TEXTO PRINCIPAL “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, podero...
TEXTO PRINCIPAL
“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.3,4)
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Na segunda epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo está defendendo seu apostolado contra as acusações de falsos mestres e opositores que minavam sua autoridade entre os coríntios. No capítulo 10, ele começa uma seção de defesa contra esses ataques, enfatizando que sua luta não é conduzida segundo métodos humanos, mas com armas espirituais poderosas em Deus.
Análise Versículo por Versículo
Versículo 3 – "Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne."
Análise das Palavras Gregas
- "Andando" (περιπατοῦντες, peripatountes) → Significa "caminhar, viver, conduzir-se". Refere-se à vida diária de Paulo e dos crentes como seres humanos limitados à existência física.
- "Carne" (σάρξ, sarx) → No contexto paulino, sarx pode significar o corpo físico ou a natureza humana caída. Aqui, parece se referir à condição humana comum, sem implicar pecado.
- "Militamos" (στρατευόμεθα, strateuometha) → Vem de strateuō, que significa "servir como soldado, guerrear". Indica uma batalha espiritual, não física.
- "Segundo a carne" (kata sarka) → Paulo nega que sua luta seja travada com métodos humanos, como retórica, política ou violência.
Comentário Teológico
Paulo reconhece que, embora viva no mundo físico (sarx), sua batalha não segue os princípios humanos. O termo strateuometha (militamos) evoca a metáfora militar usada frequentemente na Bíblia para descrever a vida cristã como uma guerra espiritual (Ef 6:12; 1 Tm 6:12). Ele combate não com armas carnais, mas com ferramentas espirituais.
Versículo 4 – "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas."
Análise das Palavras Gregas
- "Armas" (ὅπλα, hopla) → Pode se referir a armamentos militares, mas, no contexto espiritual, denota os recursos que Deus provê para a batalha espiritual.
- "Milícia" (στρατείας, strateias) → Relacionado a strateuometha (militamos), indica o contexto de guerra, aqui espiritual.
- "Não são carnais" (ou sarkika) → Reforça que não pertencem ao domínio humano, mas ao poder divino.
- "Poderosas" (δυνατὰ, dynata) → Derivado de dynamis (poder, força), indica a eficácia dessas armas quando empregadas por Deus.
- "Para destruição" (πρὸς καθαίρεσιν, pros kathairesin) → Kathairesis significa "derrubar, demolir". Indica que as armas divinas não apenas resistem ao inimigo, mas o derrotam completamente.
- "Fortalezas" (ὀχυρώματα, ochyrōmata) → Palavra rara no Novo Testamento, usada aqui metaforicamente para descrever sistemas de pensamento, argumentos e enganos que se opõem à verdade de Deus.
Comentário Teológico
As armas da batalha espiritual não são físicas, mas espirituais. Efésios 6:10-18 descreve a armadura de Deus, que inclui a verdade, a justiça, a fé e a Palavra de Deus como espada. O termo ochyrōmata (fortalezas) sugere estruturas mentais e espirituais que precisam ser derrubadas pelo evangelho. Esses sistemas podem incluir filosofias enganosas, idolatria e pensamentos contrários à vontade de Deus.
Paulo enfatiza que a eficácia dessas armas não vem do esforço humano, mas do poder de Deus (dynata). Isso reforça a total dependência do crente no Senhor para vencer as batalhas espirituais.
Aplicação Espiritual
- Nossa luta é espiritual – O crente deve reconhecer que seus desafios não são apenas naturais, mas espirituais (Ef 6:12).
- As armas de Deus são eficazes – Oração, Palavra de Deus e fé são ferramentas para vencer ataques espirituais.
- Fortalezas devem ser destruídas – Todo pensamento que se opõe a Cristo precisa ser levado cativo à obediência (2 Co 10:5).
Conclusão
2 Coríntios 10:3-4 ensina que a verdadeira batalha cristã não é travada com armas humanas, mas com armas espirituais poderosas em Deus. Paulo nos chama a depender do poder divino para derrubar fortalezas que se opõem ao conhecimento de Cristo.
Na segunda epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo está defendendo seu apostolado contra as acusações de falsos mestres e opositores que minavam sua autoridade entre os coríntios. No capítulo 10, ele começa uma seção de defesa contra esses ataques, enfatizando que sua luta não é conduzida segundo métodos humanos, mas com armas espirituais poderosas em Deus.
Análise Versículo por Versículo
Versículo 3 – "Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne."
Análise das Palavras Gregas
- "Andando" (περιπατοῦντες, peripatountes) → Significa "caminhar, viver, conduzir-se". Refere-se à vida diária de Paulo e dos crentes como seres humanos limitados à existência física.
- "Carne" (σάρξ, sarx) → No contexto paulino, sarx pode significar o corpo físico ou a natureza humana caída. Aqui, parece se referir à condição humana comum, sem implicar pecado.
- "Militamos" (στρατευόμεθα, strateuometha) → Vem de strateuō, que significa "servir como soldado, guerrear". Indica uma batalha espiritual, não física.
- "Segundo a carne" (kata sarka) → Paulo nega que sua luta seja travada com métodos humanos, como retórica, política ou violência.
Comentário Teológico
Paulo reconhece que, embora viva no mundo físico (sarx), sua batalha não segue os princípios humanos. O termo strateuometha (militamos) evoca a metáfora militar usada frequentemente na Bíblia para descrever a vida cristã como uma guerra espiritual (Ef 6:12; 1 Tm 6:12). Ele combate não com armas carnais, mas com ferramentas espirituais.
Versículo 4 – "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas."
Análise das Palavras Gregas
- "Armas" (ὅπλα, hopla) → Pode se referir a armamentos militares, mas, no contexto espiritual, denota os recursos que Deus provê para a batalha espiritual.
- "Milícia" (στρατείας, strateias) → Relacionado a strateuometha (militamos), indica o contexto de guerra, aqui espiritual.
- "Não são carnais" (ou sarkika) → Reforça que não pertencem ao domínio humano, mas ao poder divino.
- "Poderosas" (δυνατὰ, dynata) → Derivado de dynamis (poder, força), indica a eficácia dessas armas quando empregadas por Deus.
- "Para destruição" (πρὸς καθαίρεσιν, pros kathairesin) → Kathairesis significa "derrubar, demolir". Indica que as armas divinas não apenas resistem ao inimigo, mas o derrotam completamente.
- "Fortalezas" (ὀχυρώματα, ochyrōmata) → Palavra rara no Novo Testamento, usada aqui metaforicamente para descrever sistemas de pensamento, argumentos e enganos que se opõem à verdade de Deus.
Comentário Teológico
As armas da batalha espiritual não são físicas, mas espirituais. Efésios 6:10-18 descreve a armadura de Deus, que inclui a verdade, a justiça, a fé e a Palavra de Deus como espada. O termo ochyrōmata (fortalezas) sugere estruturas mentais e espirituais que precisam ser derrubadas pelo evangelho. Esses sistemas podem incluir filosofias enganosas, idolatria e pensamentos contrários à vontade de Deus.
Paulo enfatiza que a eficácia dessas armas não vem do esforço humano, mas do poder de Deus (dynata). Isso reforça a total dependência do crente no Senhor para vencer as batalhas espirituais.
Aplicação Espiritual
- Nossa luta é espiritual – O crente deve reconhecer que seus desafios não são apenas naturais, mas espirituais (Ef 6:12).
- As armas de Deus são eficazes – Oração, Palavra de Deus e fé são ferramentas para vencer ataques espirituais.
- Fortalezas devem ser destruídas – Todo pensamento que se opõe a Cristo precisa ser levado cativo à obediência (2 Co 10:5).
Conclusão
2 Coríntios 10:3-4 ensina que a verdadeira batalha cristã não é travada com armas humanas, mas com armas espirituais poderosas em Deus. Paulo nos chama a depender do poder divino para derrubar fortalezas que se opõem ao conhecimento de Cristo.
RESUMO DA LIÇÃO
A amizade com o mundo resulta em inimizade com Deus.
LEITURA SEMANAL
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico da Leitura Semanal
SEGUNDA – 1 João 2:15 – “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”
Análise das Palavras Gregas
- "Ameis" (agapate, ἀγαπᾶτε) → Do verbo agapaō, que indica um amor profundo, devotado e sacrificial.
- "Mundo" (kosmos, κόσμος) → No contexto joanino, refere-se ao sistema pecaminoso em oposição a Deus, não à criação ou às pessoas.
- "Amor do Pai" (agapē tou Patros, ἀγάπη τοῦ Πατρός) → O amor divino que deve preencher o coração do crente.
Comentário Teológico
João adverte os crentes contra o apego aos valores do mundo. Isso não significa desprezar a criação ou as pessoas, mas rejeitar um estilo de vida governado pelo pecado, prazeres carnais e ambição egoísta.
TERÇA – 2 Coríntios 6:14 – “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”
Análise das Palavras Gregas
- "Jugo desigual" (heterozygeō, ἑτεροζυγέω) → Ligação incompatível, como dois bois sob o mesmo jugo, mas de forças diferentes.
- "Comunhão" (koinonia, κοινωνία) → Parceria, intimidade, compartilhamento.
- "Luz e trevas" (phōs kai skotos, φῶς καὶ σκότος) → Simboliza santidade versus pecado.
Comentário Teológico
Paulo usa a metáfora do jugo para ensinar que o crente não deve se associar em alianças espirituais com descrentes. Isso inclui relacionamentos que podem comprometer a fé e os valores cristãos.
QUARTA – 2 Coríntios 6:15 – “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?”
Análise das Palavras Gregas
- "Concórdia" (sumphōnēsis, συμφώνησις) → Acordo harmonioso, unidade de propósito.
- "Belial" (Beliar, Βελίαρ) → Nome simbólico para Satanás, representando oposição total a Deus.
- "Parte" (meris, μερίς) → Porção, herança compartilhada.
Comentário Teológico
Este versículo reforça a incompatibilidade entre os valores de Cristo e os do mundo. O crente deve ter discernimento sobre suas associações e compromissos espirituais.
QUINTA – 2 Coríntios 7:1 – “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.”
Análise das Palavras Gregas
- "Purifiquemo-nos" (katharisōmen, καθαρίσωμεν) → Tornar puro, remover impurezas.
- "Imundícia" (molysmos, μολυσμός) → Corrupção moral e espiritual.
- "Santificação" (hagiosynē, ἁγιωσύνη) → Processo contínuo de consagração a Deus.
Comentário Teológico
O crente deve buscar uma vida de santidade, separando-se do pecado. Isso envolve não apenas ações externas, mas também pureza interior diante de Deus.
SEXTA – 2 Coríntios 6:17 – “Pelo que saí do meio deles e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.”
Análise das Palavras Gregas
- "Apartai-vos" (aphorizō, ἀφορίζω) → Separar-se completamente.
- "Imundo" (akathartos, ἀκάθαρτος) → Algo contaminado espiritualmente.
Comentário Teológico
A separação do pecado não é apenas externa, mas envolve uma mudança de mentalidade e compromisso com a santidade de Deus.
SÁBADO – Romanos 12:2 – “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Análise das Palavras Gregas
- "Conformeis" (syschēmatizō, συσχηματίζω) → Moldar-se segundo um padrão externo.
- "Transformai-vos" (metamorphoō, μεταμορφόω) → Mudança radical, como uma metamorfose.
- "Renovação" (anakainōsis, ἀνακαίνωσις) → Renovação progressiva do intelecto e da vontade.
Comentário Teológico
O cristão não deve se amoldar aos padrões do mundo, mas ser continuamente transformado pelo Espírito Santo, desenvolvendo uma mente renovada que discerne a vontade de Deus.
Conclusão Geral da Leitura Semanal
A série de leituras enfatiza a separação do crente do sistema mundano e sua consagração a Deus. O tema central é a santidade e a busca por uma vida alinhada com os princípios do Reino de Deus.
Comentário Bíblico e Teológico da Leitura Semanal
SEGUNDA – 1 João 2:15 – “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”
Análise das Palavras Gregas
- "Ameis" (agapate, ἀγαπᾶτε) → Do verbo agapaō, que indica um amor profundo, devotado e sacrificial.
- "Mundo" (kosmos, κόσμος) → No contexto joanino, refere-se ao sistema pecaminoso em oposição a Deus, não à criação ou às pessoas.
- "Amor do Pai" (agapē tou Patros, ἀγάπη τοῦ Πατρός) → O amor divino que deve preencher o coração do crente.
Comentário Teológico
João adverte os crentes contra o apego aos valores do mundo. Isso não significa desprezar a criação ou as pessoas, mas rejeitar um estilo de vida governado pelo pecado, prazeres carnais e ambição egoísta.
TERÇA – 2 Coríntios 6:14 – “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”
Análise das Palavras Gregas
- "Jugo desigual" (heterozygeō, ἑτεροζυγέω) → Ligação incompatível, como dois bois sob o mesmo jugo, mas de forças diferentes.
- "Comunhão" (koinonia, κοινωνία) → Parceria, intimidade, compartilhamento.
- "Luz e trevas" (phōs kai skotos, φῶς καὶ σκότος) → Simboliza santidade versus pecado.
Comentário Teológico
Paulo usa a metáfora do jugo para ensinar que o crente não deve se associar em alianças espirituais com descrentes. Isso inclui relacionamentos que podem comprometer a fé e os valores cristãos.
QUARTA – 2 Coríntios 6:15 – “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?”
Análise das Palavras Gregas
- "Concórdia" (sumphōnēsis, συμφώνησις) → Acordo harmonioso, unidade de propósito.
- "Belial" (Beliar, Βελίαρ) → Nome simbólico para Satanás, representando oposição total a Deus.
- "Parte" (meris, μερίς) → Porção, herança compartilhada.
Comentário Teológico
Este versículo reforça a incompatibilidade entre os valores de Cristo e os do mundo. O crente deve ter discernimento sobre suas associações e compromissos espirituais.
QUINTA – 2 Coríntios 7:1 – “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.”
Análise das Palavras Gregas
- "Purifiquemo-nos" (katharisōmen, καθαρίσωμεν) → Tornar puro, remover impurezas.
- "Imundícia" (molysmos, μολυσμός) → Corrupção moral e espiritual.
- "Santificação" (hagiosynē, ἁγιωσύνη) → Processo contínuo de consagração a Deus.
Comentário Teológico
O crente deve buscar uma vida de santidade, separando-se do pecado. Isso envolve não apenas ações externas, mas também pureza interior diante de Deus.
SEXTA – 2 Coríntios 6:17 – “Pelo que saí do meio deles e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.”
Análise das Palavras Gregas
- "Apartai-vos" (aphorizō, ἀφορίζω) → Separar-se completamente.
- "Imundo" (akathartos, ἀκάθαρτος) → Algo contaminado espiritualmente.
Comentário Teológico
A separação do pecado não é apenas externa, mas envolve uma mudança de mentalidade e compromisso com a santidade de Deus.
SÁBADO – Romanos 12:2 – “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Análise das Palavras Gregas
- "Conformeis" (syschēmatizō, συσχηματίζω) → Moldar-se segundo um padrão externo.
- "Transformai-vos" (metamorphoō, μεταμορφόω) → Mudança radical, como uma metamorfose.
- "Renovação" (anakainōsis, ἀνακαίνωσις) → Renovação progressiva do intelecto e da vontade.
Comentário Teológico
O cristão não deve se amoldar aos padrões do mundo, mas ser continuamente transformado pelo Espírito Santo, desenvolvendo uma mente renovada que discerne a vontade de Deus.
Conclusão Geral da Leitura Semanal
A série de leituras enfatiza a separação do crente do sistema mundano e sua consagração a Deus. O tema central é a santidade e a busca por uma vida alinhada com os princípios do Reino de Deus.
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OBJETIVOS
INTERAÇÃO
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "O que te Preenche?"
📌 Tema: Autenticidade – Um Antídoto Contra as Paixões Deste Mundo
🎯 Objetivo: Demonstrar que o coração do jovem cristão deve ser preenchido com Deus, e não com as paixões mundanas.
⏳ Duração: 15-20 minutos
👥 Material:
- Um copo transparente grande
- Água limpa
- Um pacote de terra ou corante escuro
- Uma jarra com mais água limpa
Passo a Passo:
1️⃣ Introdução:
O líder começa lendo 1 João 2:15-17 e explicando brevemente que o mundo oferece muitas distrações, mas nossa identidade e propósito estão em Deus.
2️⃣ Demonstração:
- Mostre o copo vazio e diga: “Este copo representa nosso coração.”
- Encha o copo com água limpa e explique: “Quando estamos cheios da Palavra de Deus, nossa vida é pura e autêntica.”
- Agora, vá jogando um pouco de terra ou corante na água, representando influências mundanas (pecado, vaidade, vícios, etc.).
- A água fica suja, e o líder pergunta: “O que acontece quando deixamos as paixões deste mundo entrarem em nossa vida?”
3️⃣ Solução:
- Pegue a jarra de água limpa e vá despejando lentamente no copo sujo, até que a água volte a ficar cristalina.
- Explique: “Quando buscamos a Deus, Ele nos purifica e nos preenche com o Seu Espírito.”
4️⃣ Reflexão e Aplicação:
- Pergunte: O que tem preenchido seu coração ultimamente?
- Incentive os jovens a buscarem autenticidade em Cristo, evitando influências que contaminam sua fé.
- Ore com o grupo pedindo um coração puro e autêntico diante de Deus.
🔹 Conclusão:
Ser autêntico em Cristo significa escolher diariamente ser cheio da Palavra e não das paixões do mundo. Quem deseja essa transformação hoje? 🙌🔥
Essa dinâmica é visual, interativa e impactante! 💡
Dinâmica: "O que te Preenche?"
📌 Tema: Autenticidade – Um Antídoto Contra as Paixões Deste Mundo
🎯 Objetivo: Demonstrar que o coração do jovem cristão deve ser preenchido com Deus, e não com as paixões mundanas.
⏳ Duração: 15-20 minutos
👥 Material:
- Um copo transparente grande
- Água limpa
- Um pacote de terra ou corante escuro
- Uma jarra com mais água limpa
Passo a Passo:
1️⃣ Introdução:
O líder começa lendo 1 João 2:15-17 e explicando brevemente que o mundo oferece muitas distrações, mas nossa identidade e propósito estão em Deus.
2️⃣ Demonstração:
- Mostre o copo vazio e diga: “Este copo representa nosso coração.”
- Encha o copo com água limpa e explique: “Quando estamos cheios da Palavra de Deus, nossa vida é pura e autêntica.”
- Agora, vá jogando um pouco de terra ou corante na água, representando influências mundanas (pecado, vaidade, vícios, etc.).
- A água fica suja, e o líder pergunta: “O que acontece quando deixamos as paixões deste mundo entrarem em nossa vida?”
3️⃣ Solução:
- Pegue a jarra de água limpa e vá despejando lentamente no copo sujo, até que a água volte a ficar cristalina.
- Explique: “Quando buscamos a Deus, Ele nos purifica e nos preenche com o Seu Espírito.”
4️⃣ Reflexão e Aplicação:
- Pergunte: O que tem preenchido seu coração ultimamente?
- Incentive os jovens a buscarem autenticidade em Cristo, evitando influências que contaminam sua fé.
- Ore com o grupo pedindo um coração puro e autêntico diante de Deus.
🔹 Conclusão:
Ser autêntico em Cristo significa escolher diariamente ser cheio da Palavra e não das paixões do mundo. Quem deseja essa transformação hoje? 🙌🔥
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), converse com os alunos e explique que a amizade do mundo é adultério espiritual, pois ela mostra infidelidade a Deus e à nossa promessa de devoção a Ele (1 Jo 2.15.17. Cf. Is 54.5: Jr 3.20). Ela envolve a aceitação das atitudes do mundo, dos seus valores, costumes, prazeres profanos e modos corruptos. Deus não aceitará tal amizade (Mt 6.24) porque é zeloso do nosso amor e da nossa lealdade não dividida (Êx 20.5: Dt 5.9). Um exemplo de tal amizade é o envolvimento em clubes, organizações ou ordens secretas que querem que a pessoa participe de atividades ímpias, assuma compromissos ímpios ou faça juramentos não bíblicos. Essas coisas podem forçar a pessoa à devoção integral àqueles que não seguem a Deus, o que é proibido na Palavra de Deus (Mt 5.33-37). Os cristãos não podem pertencer a tais grupos sem comprometer a fé e o ensino cristão (cf. 2 Pe 3.16) e a lealdade a Cristo (Mt 6.24)” (Bíblia de Estudo Pentecostal para a Juventude, CPAD, p. 1778).
TEXTO BÍBLICO
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto de Tiago 4:1-7 aborda os conflitos internos e externos que surgem do desejo desordenado e da falta de alinhamento com a vontade de Deus. O apóstolo Tiago exorta os cristãos a abandonarem a carnalidade e a se submeterem a Deus, resistindo às influências malignas.
Versículo 1 – A origem dos conflitos
📖 "Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?"
🔍 Análise:
- A palavra "guerras" no grego é πόλεμοι (pólemoi), que denota conflitos prolongados.
- "Pelejas" vem de μάχαι (máchai), indicando brigas e disputas verbais.
- "Deleites" é ἡδοναί (hēdonai), que significa prazeres carnais e desejos egoístas, relacionado à palavra "hedonismo".
🧐 Interpretação:
Tiago ensina que os conflitos entre os crentes surgem das paixões descontroladas dentro de seus próprios corações. A luta interna contra os desejos pecaminosos leva a disputas externas.
Versículo 2 – O problema da cobiça
📖 "Cobiçais e nada tendes, sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar: combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis."
🔍 Palavras-chave:
- "Cobiçais" vem de ἐπιθυμέω (epithymeō), indicando um desejo ardente e obsessivo.
- "Invejosos" no grego é ζηλόω (zēloō), que pode significar tanto zelo quanto inveja destrutiva.
🧐 Interpretação:
O desejo insaciável leva à frustração, pois as pessoas buscam satisfação fora da vontade de Deus. A falta de oração é um fator determinante na falta de bênçãos.
Versículo 3 – Pedir com motivações erradas
📖 "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites."
🔍 Análise:
- "Pedis mal" vem de κακῶς (kakōs), que significa pedir de maneira errada, com más intenções.
- "Gastar" vem de δαπανάω (dapanáō), que significa desperdiçar recursos com prazeres egoístas.
🧐 Interpretação:
A oração egoísta, voltada para desejos carnais, não é atendida por Deus. Ele responde às orações alinhadas com Sua vontade (1 João 5:14).
Versículo 4 – Amizade com o mundo e inimizade com Deus
📖 "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que queira ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
🔍 Palavras-chave:
- "Adúlteros e adúlteras" – No original grego, Tiago usa μοιχαλὶδες (moichalides), referindo-se espiritualmente à infidelidade a Deus, como em Oséias 2:2.
- "Mundo" vem de κόσμος (kósmos), que neste contexto representa o sistema pecaminoso que se opõe a Deus.
- "Inimizade" é ἔχθρα (échthra), que significa hostilidade e separação.
🧐 Interpretação:
Tiago denuncia a infidelidade espiritual. Amar o mundo significa adotar seus valores corruptos, afastando-se de Deus.
Versículo 5 – O Espírito que habita em nós tem ciúmes
📖 "Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?"
🔍 Palavras-chave:
- "Espírito" no grego é πνεῦμα (pneuma), referindo-se ao Espírito Santo.
- "Ciúmes" vem de ζηλόω (zēloō), indicando um zelo santo de Deus por nossa fidelidade.
🧐 Interpretação:
Deus não tolera uma lealdade dividida. Ele deseja que sejamos inteiramente d'Ele, sem nos contaminarmos com o mundo.
Versículo 6 – Deus resiste ao soberbo e dá graça aos humildes
📖 "Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes."
🔍 Palavras-chave:
- "Resiste" vem de ἀντιτάσσομαι (antitássomai), que significa colocar-se em posição de batalha contra.
- "Soberbos" vem de ὑπερήφανος (hyperēphanos), que descreve alguém arrogante e independente de Deus.
- "Graça" vem de χάρις (cháris), indicando o favor imerecido de Deus.
- "Humildes" é ταπεινός (tapeinós), que significa alguém que reconhece sua dependência de Deus.
🧐 Interpretação:
Deus se opõe ao orgulhoso, mas concede graça àquele que se humilha diante d’Ele. A humildade é essencial para receber o favor divino.
Versículo 7 – Submissão a Deus e resistência ao diabo
📖 "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."
🔍 Palavras-chave:
- "Sujeitai-vos" vem de ὑποτάσσω (hypotássō), que significa alinhar-se sob a autoridade de Deus.
- "Resisti" vem de ἀνθίστημι (anthístēmi), que significa opor-se firmemente.
- "Diabo" vem de διάβολος (diábolos), significando "acusador" ou "caluniador".
🧐 Interpretação:
A verdadeira vitória espiritual começa com submissão a Deus. Resistir ao diabo não é apenas uma atitude passiva, mas uma posição firme contra suas influências.
Conclusão Teológica e Aplicação
🔹 Tiago 4:1-7 ensina que os conflitos e tentações surgem do coração humano corrompido.
🔹 O amor ao mundo nos afasta de Deus, pois Ele deseja nossa lealdade exclusiva.
🔹 A chave para vencer as paixões mundanas é buscar a graça de Deus com humildade.
🔹 A submissão a Deus e a resistência ao diabo garantem a vitória espiritual.
💡 Reflexão Pessoal:
- O que tem dominado seus desejos?
- Você está sendo influenciado pelo mundo ou pela Palavra de Deus?
- Como pode se submeter mais a Deus e resistir ao diabo?
🙏 Oremos:
Senhor, ajuda-me a abandonar os desejos mundanos e buscar a Tua graça. Quero me submeter totalmente a Ti e resistir ao diabo. Em nome de Jesus, amém! 🙌🔥
O texto de Tiago 4:1-7 aborda os conflitos internos e externos que surgem do desejo desordenado e da falta de alinhamento com a vontade de Deus. O apóstolo Tiago exorta os cristãos a abandonarem a carnalidade e a se submeterem a Deus, resistindo às influências malignas.
Versículo 1 – A origem dos conflitos
📖 "Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?"
🔍 Análise:
- A palavra "guerras" no grego é πόλεμοι (pólemoi), que denota conflitos prolongados.
- "Pelejas" vem de μάχαι (máchai), indicando brigas e disputas verbais.
- "Deleites" é ἡδοναί (hēdonai), que significa prazeres carnais e desejos egoístas, relacionado à palavra "hedonismo".
🧐 Interpretação:
Tiago ensina que os conflitos entre os crentes surgem das paixões descontroladas dentro de seus próprios corações. A luta interna contra os desejos pecaminosos leva a disputas externas.
Versículo 2 – O problema da cobiça
📖 "Cobiçais e nada tendes, sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar: combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis."
🔍 Palavras-chave:
- "Cobiçais" vem de ἐπιθυμέω (epithymeō), indicando um desejo ardente e obsessivo.
- "Invejosos" no grego é ζηλόω (zēloō), que pode significar tanto zelo quanto inveja destrutiva.
🧐 Interpretação:
O desejo insaciável leva à frustração, pois as pessoas buscam satisfação fora da vontade de Deus. A falta de oração é um fator determinante na falta de bênçãos.
Versículo 3 – Pedir com motivações erradas
📖 "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites."
🔍 Análise:
- "Pedis mal" vem de κακῶς (kakōs), que significa pedir de maneira errada, com más intenções.
- "Gastar" vem de δαπανάω (dapanáō), que significa desperdiçar recursos com prazeres egoístas.
🧐 Interpretação:
A oração egoísta, voltada para desejos carnais, não é atendida por Deus. Ele responde às orações alinhadas com Sua vontade (1 João 5:14).
Versículo 4 – Amizade com o mundo e inimizade com Deus
📖 "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que queira ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
🔍 Palavras-chave:
- "Adúlteros e adúlteras" – No original grego, Tiago usa μοιχαλὶδες (moichalides), referindo-se espiritualmente à infidelidade a Deus, como em Oséias 2:2.
- "Mundo" vem de κόσμος (kósmos), que neste contexto representa o sistema pecaminoso que se opõe a Deus.
- "Inimizade" é ἔχθρα (échthra), que significa hostilidade e separação.
🧐 Interpretação:
Tiago denuncia a infidelidade espiritual. Amar o mundo significa adotar seus valores corruptos, afastando-se de Deus.
Versículo 5 – O Espírito que habita em nós tem ciúmes
📖 "Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?"
🔍 Palavras-chave:
- "Espírito" no grego é πνεῦμα (pneuma), referindo-se ao Espírito Santo.
- "Ciúmes" vem de ζηλόω (zēloō), indicando um zelo santo de Deus por nossa fidelidade.
🧐 Interpretação:
Deus não tolera uma lealdade dividida. Ele deseja que sejamos inteiramente d'Ele, sem nos contaminarmos com o mundo.
Versículo 6 – Deus resiste ao soberbo e dá graça aos humildes
📖 "Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes."
🔍 Palavras-chave:
- "Resiste" vem de ἀντιτάσσομαι (antitássomai), que significa colocar-se em posição de batalha contra.
- "Soberbos" vem de ὑπερήφανος (hyperēphanos), que descreve alguém arrogante e independente de Deus.
- "Graça" vem de χάρις (cháris), indicando o favor imerecido de Deus.
- "Humildes" é ταπεινός (tapeinós), que significa alguém que reconhece sua dependência de Deus.
🧐 Interpretação:
Deus se opõe ao orgulhoso, mas concede graça àquele que se humilha diante d’Ele. A humildade é essencial para receber o favor divino.
Versículo 7 – Submissão a Deus e resistência ao diabo
📖 "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."
🔍 Palavras-chave:
- "Sujeitai-vos" vem de ὑποτάσσω (hypotássō), que significa alinhar-se sob a autoridade de Deus.
- "Resisti" vem de ἀνθίστημι (anthístēmi), que significa opor-se firmemente.
- "Diabo" vem de διάβολος (diábolos), significando "acusador" ou "caluniador".
🧐 Interpretação:
A verdadeira vitória espiritual começa com submissão a Deus. Resistir ao diabo não é apenas uma atitude passiva, mas uma posição firme contra suas influências.
Conclusão Teológica e Aplicação
🔹 Tiago 4:1-7 ensina que os conflitos e tentações surgem do coração humano corrompido.
🔹 O amor ao mundo nos afasta de Deus, pois Ele deseja nossa lealdade exclusiva.
🔹 A chave para vencer as paixões mundanas é buscar a graça de Deus com humildade.
🔹 A submissão a Deus e a resistência ao diabo garantem a vitória espiritual.
💡 Reflexão Pessoal:
- O que tem dominado seus desejos?
- Você está sendo influenciado pelo mundo ou pela Palavra de Deus?
- Como pode se submeter mais a Deus e resistir ao diabo?
🙏 Oremos:
Senhor, ajuda-me a abandonar os desejos mundanos e buscar a Tua graça. Quero me submeter totalmente a Ti e resistir ao diabo. Em nome de Jesus, amém! 🙌🔥
INTRODUÇÃO
Estudaremos, na lição deste domingo, o quarto capítulo da Carta de Tiago. Encontramos aqui uma advertência a respeito dos perigos de uma aliança com os valores e práticas deste mundo. O Cristianismo não permite a amizade com o sistema mundano, que jaz no Maligno. Vamos ver que Tiago 4.1-7 aborda a respeito das paixões mundanas e vamos tratar a respeito dos perigos da amizade com o mundo, suas consequências e o chamado à submissão a Deus. Veremos também a necessidade de se ter uma vida autêntica e dedicada ao Senhor.
I- RESISTINDO AS PAIXÕES DESSE MUNDO
1- Conflitos e disputas. No primeiro versículo do capítulo 4. Tiago revela a origem dos conflitos humanos: “De onde vêm as guerras e pelejas que há entre vós?” Ele mostra que tudo é resultado das paixões carnais, das obras da carne (Gl 5.19-21). Todo conflito e disputa, principalmente entre os crentes, são prejudiciais e nunca existirá um lado vencedor. Tiago explica que as disputas e discussões que os crentes estavam enfrentando eram o resultado de desejos maus, da velha natureza. O crente carnal sempre quer mais dinheiro e bens materiais, tornando-se um consumista e acumulador. Quando não consegue o que deseja, luta com as “armas” carnais para satisfazer o seu “eu”. Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a ter uma vida piedosa, simples, sem exageros, sem egoísmo, menos materialista e distante dos conflitos e disputas. É importante ressaltar que aqueles que vivem segundo a carne, não podem agradar a Deus.
2- Problemas com falta de respostas na oração. Nos versículos 2 e 3. Tiago explica por que muitos dos nossos pedidos de oração não são atendidos. Muitas vezes não recebemos a resposta do Senhor porque não buscamos a aprovação dEle. Fazemos orações egoístas, consumistas e queremos algo para somente satisfazer a nossa vontade. Temos que colocar diante de Deus, em oração, nossas necessidades reais. mas é preciso pedir com sabedoria e fé, isto é, sem duvidar da força e da bondade de Deus para suprir aquilo de que realmente necessitamos (Sl 23.1) Neste caso, ao que parece, os crentes para os quais Tiago escreve pedem e não recebem porque lhes falta fè. mas sobra orgulho, cobiça e inveja.
3- Uma vida prazerosa (3.4). É errado desejar ter uma vida prazerosa? Não! Como Pai. Deus deseja nos dar boas dádivas (Tg 1.7). O que não podemos é desejar ter amizade com o mundo, às custas da desobediência ao Senhor. No versículo 4. Tiago usa a metáfora do adultério para descrever a infidelidade espiritual, a amizade com o mundo, ou seja, com os seus valores. A busca pelos prazeres mundanos é vista como uma traição ao compromisso com Deus. Quando o crente assimila os valores deste mundo a respeito do dinheiro, fama, sucesso, reconhecimento, poder e afins, em geral, ele se torna uma pessoa invejosa, orgulhosa e ambiciosa. Tal pessoa não terá suas orações respondidas, pois está distante da presença do Senhor.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
INTRODUÇÃO
O capítulo 4 da Epístola de Tiago apresenta um alerta sobre os perigos da aliança com os valores e práticas do mundo. Tiago condena o desejo desenfreado pelos prazeres mundanos e exorta os crentes à submissão a Deus. O termo "mundo" aqui não se refere à criação material, mas ao sistema moral e espiritual que se opõe a Deus. O apóstolo João reforça essa ideia em 1 João 2:15-17, advertindo sobre o amor ao mundo e suas concupiscências.
📖 Raiz da Palavra:
- "Mundo" em grego é κόσμος (kósmos), referindo-se não apenas ao universo físico, mas ao sistema de valores corrompido pelo pecado, que se opõe ao Reino de Deus.
- "Amizade" em grego é φιλία (philia), indicando um laço afetivo e de lealdade. Tiago adverte que aliar-se ao mundo significa colocar-se contra Deus.
📌 Aplicação Pessoal: Muitos cristãos enfrentam o dilema de querer agradar a Deus, mas ao mesmo tempo serem aceitos pelo mundo. Tiago nos desafia a viver uma fé autêntica e inegociável.
📚 Opiniões Acadêmicas:
- Douglas J. Moo enfatiza que Tiago combate uma espiritualidade superficial que busca a Deus apenas por interesses pessoais.
- John MacArthur destaca que o verdadeiro cristão é chamado a uma separação do mundo, sem, contudo, alienar-se da sociedade.
I- RESISTINDO AS PAIXÕES DESSE MUNDO
1. Conflitos e Disputas
📖 Comentário Bíblico e Teológico
Tiago inicia com uma pergunta retórica: "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós?" (Tg 4.1). A resposta está na natureza pecaminosa do homem. A palavra "guerras" em grego é πόλεμοι (pólemoi) e "pelejas" é μάχαι (machai), ambos referindo-se a conflitos violentos.
Tiago associa essas contendas às "paixões que guerreiam nos membros", termo traduzido de ἡδονή (hēdonē), origem da palavra "hedonismo", que significa a busca desenfreada pelo prazer. Isso se alinha com Gálatas 5:19-21, onde Paulo lista as obras da carne, que incluem invejas, iras e contendas.
📌 Aplicação Pessoal: Muitos conflitos nas igrejas e nos lares surgem quando os desejos carnais não são controlados pelo Espírito Santo. A solução bíblica é buscar uma vida guiada pelo Espírito (Gl 5:22-23).
📚 Opiniões Acadêmicas:
- D. A. Carson ressalta que a raiz dos conflitos humanos não está apenas nas circunstâncias externas, mas no coração pecaminoso.
- William Barclay destaca que a "guerra interior" do homem revela um coração dividido entre Deus e o mundo.
2. Problemas com Falta de Respostas na Oração
📖 Comentário Bíblico e Teológico
Tiago ensina que muitos não recebem resposta de Deus por duas razões: não pedem ou pedem mal (Tg 4:2-3). O verbo "pedir" vem do grego αἰτέω (aiteō), que significa "solicitar, suplicar". Contudo, o problema não está apenas em pedir, mas na motivação egoísta por trás do pedido.
O termo κακῶς (kakōs), traduzido como "mal", indica um pedido corrompido pelo egoísmo. Jesus ensinou que devemos buscar o Reino de Deus antes de tudo (Mt 6:33), ao invés de orações centradas apenas nos nossos desejos pessoais.
📌 Aplicação Pessoal: Devemos avaliar nossas motivações ao orar. Nossas orações devem refletir um desejo sincero de cumprir a vontade de Deus, e não apenas suprir desejos materiais.
📚 Opiniões Acadêmicas:
- John Stott afirma que "a oração não é um meio de manipular Deus, mas de alinhar nosso coração à Sua vontade".
- Matthew Henry enfatiza que "Deus não ouve orações que vêm de corações gananciosos e descontentes".
3. Uma Vida Prazerosa e o Perigo da Amizade com o Mundo
📖 Comentário Bíblico e Teológico
Tiago usa uma linguagem forte ao afirmar: "Adúlteros e adúlteras! Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?" (Tg 4:4). O adultério espiritual ocorre quando alguém, que pertence a Deus, se volta para os valores do mundo.
A palavra "adultério" em grego é μοιχαλὶς (moichalis), que no Antigo Testamento era usada para descrever Israel quando se desviava de Deus (Os 2:2-5). Tiago ecoa a advertência de Jesus: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6:24).
📌 Aplicação Pessoal: Muitos cristãos tentam conciliar os valores do mundo com os princípios do Reino de Deus, mas Tiago ensina que essa aliança é impossível. Precisamos decidir a quem servimos.
📚 Opiniões Acadêmicas:
- Martyn Lloyd-Jones destaca que a amizade com o mundo gera um cristianismo superficial e sem poder espiritual.
- Francis Schaeffer aponta que uma igreja que se molda ao mundo perde sua identidade e missão.
Conclusão
Tiago nos desafia a viver um cristianismo autêntico, longe da influência corruptora do mundo. As paixões mundanas geram conflitos, orações sem resposta e um distanciamento de Deus. A solução é submissão a Deus (Tg 4:7), resistindo ao Diabo e buscando uma vida piedosa.
🔥 Versículo-chave:
"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7)
Que possamos viver para agradar a Deus, sem nos contaminar com o sistema mundano! 🙏
INTRODUÇÃO
O capítulo 4 da Epístola de Tiago apresenta um alerta sobre os perigos da aliança com os valores e práticas do mundo. Tiago condena o desejo desenfreado pelos prazeres mundanos e exorta os crentes à submissão a Deus. O termo "mundo" aqui não se refere à criação material, mas ao sistema moral e espiritual que se opõe a Deus. O apóstolo João reforça essa ideia em 1 João 2:15-17, advertindo sobre o amor ao mundo e suas concupiscências.
📖 Raiz da Palavra:
- "Mundo" em grego é κόσμος (kósmos), referindo-se não apenas ao universo físico, mas ao sistema de valores corrompido pelo pecado, que se opõe ao Reino de Deus.
- "Amizade" em grego é φιλία (philia), indicando um laço afetivo e de lealdade. Tiago adverte que aliar-se ao mundo significa colocar-se contra Deus.
📌 Aplicação Pessoal: Muitos cristãos enfrentam o dilema de querer agradar a Deus, mas ao mesmo tempo serem aceitos pelo mundo. Tiago nos desafia a viver uma fé autêntica e inegociável.
📚 Opiniões Acadêmicas:
- Douglas J. Moo enfatiza que Tiago combate uma espiritualidade superficial que busca a Deus apenas por interesses pessoais.
- John MacArthur destaca que o verdadeiro cristão é chamado a uma separação do mundo, sem, contudo, alienar-se da sociedade.
I- RESISTINDO AS PAIXÕES DESSE MUNDO
1. Conflitos e Disputas
📖 Comentário Bíblico e Teológico
Tiago inicia com uma pergunta retórica: "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós?" (Tg 4.1). A resposta está na natureza pecaminosa do homem. A palavra "guerras" em grego é πόλεμοι (pólemoi) e "pelejas" é μάχαι (machai), ambos referindo-se a conflitos violentos.
Tiago associa essas contendas às "paixões que guerreiam nos membros", termo traduzido de ἡδονή (hēdonē), origem da palavra "hedonismo", que significa a busca desenfreada pelo prazer. Isso se alinha com Gálatas 5:19-21, onde Paulo lista as obras da carne, que incluem invejas, iras e contendas.
📌 Aplicação Pessoal: Muitos conflitos nas igrejas e nos lares surgem quando os desejos carnais não são controlados pelo Espírito Santo. A solução bíblica é buscar uma vida guiada pelo Espírito (Gl 5:22-23).
📚 Opiniões Acadêmicas:
- D. A. Carson ressalta que a raiz dos conflitos humanos não está apenas nas circunstâncias externas, mas no coração pecaminoso.
- William Barclay destaca que a "guerra interior" do homem revela um coração dividido entre Deus e o mundo.
2. Problemas com Falta de Respostas na Oração
📖 Comentário Bíblico e Teológico
Tiago ensina que muitos não recebem resposta de Deus por duas razões: não pedem ou pedem mal (Tg 4:2-3). O verbo "pedir" vem do grego αἰτέω (aiteō), que significa "solicitar, suplicar". Contudo, o problema não está apenas em pedir, mas na motivação egoísta por trás do pedido.
O termo κακῶς (kakōs), traduzido como "mal", indica um pedido corrompido pelo egoísmo. Jesus ensinou que devemos buscar o Reino de Deus antes de tudo (Mt 6:33), ao invés de orações centradas apenas nos nossos desejos pessoais.
📌 Aplicação Pessoal: Devemos avaliar nossas motivações ao orar. Nossas orações devem refletir um desejo sincero de cumprir a vontade de Deus, e não apenas suprir desejos materiais.
📚 Opiniões Acadêmicas:
- John Stott afirma que "a oração não é um meio de manipular Deus, mas de alinhar nosso coração à Sua vontade".
- Matthew Henry enfatiza que "Deus não ouve orações que vêm de corações gananciosos e descontentes".
3. Uma Vida Prazerosa e o Perigo da Amizade com o Mundo
📖 Comentário Bíblico e Teológico
Tiago usa uma linguagem forte ao afirmar: "Adúlteros e adúlteras! Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?" (Tg 4:4). O adultério espiritual ocorre quando alguém, que pertence a Deus, se volta para os valores do mundo.
A palavra "adultério" em grego é μοιχαλὶς (moichalis), que no Antigo Testamento era usada para descrever Israel quando se desviava de Deus (Os 2:2-5). Tiago ecoa a advertência de Jesus: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6:24).
📌 Aplicação Pessoal: Muitos cristãos tentam conciliar os valores do mundo com os princípios do Reino de Deus, mas Tiago ensina que essa aliança é impossível. Precisamos decidir a quem servimos.
📚 Opiniões Acadêmicas:
- Martyn Lloyd-Jones destaca que a amizade com o mundo gera um cristianismo superficial e sem poder espiritual.
- Francis Schaeffer aponta que uma igreja que se molda ao mundo perde sua identidade e missão.
Conclusão
Tiago nos desafia a viver um cristianismo autêntico, longe da influência corruptora do mundo. As paixões mundanas geram conflitos, orações sem resposta e um distanciamento de Deus. A solução é submissão a Deus (Tg 4:7), resistindo ao Diabo e buscando uma vida piedosa.
🔥 Versículo-chave:
"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7)
Que possamos viver para agradar a Deus, sem nos contaminar com o sistema mundano! 🙏
SUBSÍDIO 1
Professor(a)l, inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas. “Como podemos resistir às paixões desse mundo?” “Aqueles que vivem na carne podem agradar a Deus?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que o termo “mundo” (gr. kosmos), usado por todo o Novo Testamento, se refere frequentemente ao vasto sistema mundial que existe independentemente de Deus (isto é, seguir o seu próprio caminho sem olhar para Ele) e essencialmente oposto a Ele. E desta forma que as coisas no mundo têm tendido a operar desde que os primeiros seres humanos cederam à tentação de Satanás, desobedeceram a Deus e trouxeram a maldição do pecado ao mundo. Como resultado da atitude de desafiar a Deus, a humanidade perdeu a autoridade sobre a criação, que Deus lhe havia originalmente delegado (Gn 1.26-30 2.15.19-20). Satanás então tomou o controle (Jo 12.31: 14.30, 16.11) e passou a dominar o mundo com seus propósitos malignos (1 Jo 5.19). Isto significa que o “mundo” em sua condição presente è caracterizado não apenas pelos estilos de vida iníquos, imorais e egoístas, mas também por um espírito de rebelião ou indiferença isto é, apatia, indiferença, falta de preocupação) em relação a Deus e à sua revelação. Esta atitude caracteriza todas as pessoas e esforços humanos que não estão submetidos à liderança e a autoridade de Cristo. Consequentemente, Satanás usa as ideias, a moralidade, as filosofñas, a psicologia, os desejos, os governos, a cultura, a educação ciência, a arte a medicina, a música, os sistemas econômicos, o entretenimento, a moda, a mídia, as religiões, os esportes, a agricultura, e todos os outros recursos do mundo para se opor a Deus. a seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões (Mt 16.26: 100 2.12: 3.19: Tt 2:12: 1.Jo 2.15-16). Obviamente, a maioria destas questões e aspectos da vida não são maus em si mesmos, mas Satanás trabalha através de muitas dessas áreas para promover os seus propósitos e causar o engano espiritual. Por exemplo, Satanás usa profissionais da área médica para promover a matança de bebés em gestação. Ele utiliza a agricultura para produzir drogas que destroem a vida, como o álcool e os narcóticos. Ele usa os sistemas educacionais para promover a filosofia ímpia e humanista (veja Cl 2.8. nota). Ele usa a indústria da moda para quebrar os padrões de modéstia, e usa a mídia do entretenimento para minar os princípios piedosos da moralidade. Os cristãos devem estar conscientes de que por trás de todos os empreendimentos humanos, separados de Deus, há um espírito ou um poder que se move contra Deus e contra a sua Palavra – às vezes em menor grau, às vezes em maior grau. Finalmente, o ‘mundo’ também inclui todos os sistemas religiosos criados pelo homem e todas as organizações e igrejas ‘cristãs’ que são antibíblicas, mundanas ou espiritualmente complacentes e comprometidas com a iniquidade. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 1812)
II- AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESSE MUNDO
1- Ignorar o zelo de Deus (v. 5). Tiago afirma que o espírito humano, que foi dado originalmente por Deus (Gn 2.7), se encontra em uma situação de rebeldia por causa da Queda. Herdamos de Adão e Eva uma natureza caída e pecaminosa que é naturalmente contrária a Deus que é Santo. A nossa velha natureza é odiosa, ciumenta e ávida pelos prazeres deste mundo (v. 4). No entanto, a graça de Deus, o seu favor imerecido em nós, quando nos rendemos pela fé a Jesus Cristo nos torna novas criaturas (2 Co 5.17). Somente o amor divino é capaz de transformar a vida daqueles que humildemente aceitam o perdão de Deus e iniciam um relacionamento pessoal com Ele pela fé em Cristo (v.6).
2- Orgulho. No versículo 6. Tiago afirma aos seus leitores que mesmo que a nossa velha natureza possua inclinação à inveja e ao ciúme. Deus nos dá graça para resistir ao orgulho. O Eterno reprova o orgulho e a soberba, que são resultados de uma vida carnal O Senhor rejeita a todos os arrogantes e que acreditam ser autossuficientes. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos, deixam claro que a soberba é pecado (Pv 11.2: 29.23; Mc 7.2023: 1Jo 2.16). Se a soberba nos afasta de Deus, por sua vez, a humildade abre as portas da graça, do favor e da presença dEle.
3- Distanciamento de Deus. As paixões carnais resultam em um distanciamento espiritual do Pai Celestial Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Eterno e se tornam presa fácil para o Inimigo. Distantes do Senhor, somos tomados por sentimentos negativos, como por exemplo, a vontade de contender e nos vingar, abrindo a porta para tudo que é deste mundo. Quando somos cheios do Espírito Santo, ignoramos totalmente as paixões carnais e desejamos nos voltar totalmente para Deus a fim de agradá-lo.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
I - RESISTINDO AS PAIXÕES DESSE MUNDO
1. Conflitos e disputas
Comentário bíblico e teológico
Tiago inicia o capítulo 4 com uma pergunta retórica: "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós?". A palavra grega para "guerras" (πόλεμοι, pólemoi) refere-se a conflitos constantes, enquanto "pelejas" (μάχαι, machai) aponta para brigas e disputas pontuais. Esses conflitos não têm origem apenas externa, mas vêm das paixões internas (hēdonai), um termo que denota desejos egoístas e prazeres desordenados (cf. 1 João 2.16).
Paulo, em Gálatas 5.19-21, descreve as obras da carne e destaca a inimizade, dissensão e inveja como frutos de um coração não regenerado. Tiago faz eco dessa mesma verdade ao afirmar que tais disputas nascem do desejo carnal e não há vencedores reais nesses conflitos, pois eles distanciam o crente da comunhão com Deus.
Raiz das palavras
- Guerras (pólemoi, πόλεμοι) – Conflitos contínuos e inimizades prolongadas.
- Pelejas (machai, μάχαι) – Brigas pontuais e discussões agressivas.
- Paixões (hēdonai, ἡδοναί) – Desejos egoístas que buscam satisfação própria, não necessariamente pecaminosos, mas perigosos quando descontrolados.
Aplicação pessoal
O crente deve vigiar sua vida interior, pois os conflitos externos são apenas reflexos das batalhas internas. Se não formos guiados pelo Espírito Santo (Gl 5.16), seremos dominados pela carne e nossos relacionamentos serão destruídos pela inveja, orgulho e cobiça.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Douglas J. Moo (Comentário de Tiago) ressalta que Tiago não condena todo desejo, mas sim aqueles que colocam o eu no centro, em vez de Deus.
- John MacArthur enfatiza que "os conflitos entre os crentes são sintomas de um coração dividido, que não está plenamente submisso a Deus".
2. Problemas com falta de respostas na oração
Comentário bíblico e teológico
Tiago 4.2-3 enfatiza duas razões principais para a falta de respostas nas orações:
- Não pedimos – Muitas bênçãos não são recebidas simplesmente porque não as buscamos em oração (Mt 7.7).
- Pedimos mal – Quando pedimos com motivações egoístas (kakōs, κακῶς, "de maneira errada"), Deus não responde.
Jesus ensinou que devemos pedir com fé (Mc 11.24) e de acordo com a vontade de Deus (1 Jo 5.14). Quando a oração é movida por cobiça e orgulho, ela se torna um meio de satisfazer a carne, não um instrumento de comunhão com Deus.
Raiz das palavras
- Pedir mal (kakōs, κακῶς) – Pedir de forma inadequada, sem a intenção correta.
- Gastar (dapanēsēte, δαπανήσητε) – Dissipar ou desperdiçar algo em prazeres egoístas.
Aplicação pessoal
O verdadeiro cristão deve alinhar sua vontade à de Deus e buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). Se o nosso coração estiver centrado apenas em nós mesmos, nossas orações se tornarão vazias.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Craig Blomberg (Comentário do Novo Testamento) enfatiza que a oração não é um meio de manipular Deus, mas uma expressão de submissão à Sua vontade.
- John Stott ressalta que “orar corretamente é submeter nossos desejos ao governo soberano de Deus”.
3. Uma vida prazerosa (Tg 4.4)
Comentário bíblico e teológico
O termo “adúlteros e adúlteras” (moichalides, μοιχαλίδες) é uma metáfora comum no Antigo Testamento para descrever a infidelidade espiritual de Israel (Os 2.2-5; Ez 16). Tiago usa essa imagem para ilustrar a traição do crente que se alinha aos valores do mundo.
A amizade com o mundo significa compartilhar de seus valores e ambições (1 Jo 2.15-17). Paulo adverte que não podemos servir a dois senhores (Mt 6.24), e Tiago reforça que o mundanismo espiritual é adultério contra Deus.
Raiz das palavras
- Amizade (philia, φιλία) – Laço íntimo e afetivo, indicando uma relação profunda.
- Mundo (kosmos, κόσμος) – Sistema de valores contrário a Deus, dominado pelo maligno (1 Jo 5.19).
Aplicação pessoal
Viver para Deus significa renunciar aos padrões do mundo. Nossa lealdade a Cristo deve ser inegociável, pois um coração dividido leva à frieza espiritual.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Leon Morris destaca que “amizade com o mundo significa colocar-se sob sua influência, em vez de sob a influência de Deus”.
- D. A. Carson alerta que "a sedução do mundo pode parecer inofensiva no início, mas sempre leva ao afastamento de Deus".
II - AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESSE MUNDO
1. Ignorar o zelo de Deus (v. 5)
Comentário bíblico e teológico
Tiago 4.5 menciona que Deus anseia por nosso espírito com zelo. Isso ecoa Êxodo 20.5, onde Deus é descrito como "Deus zeloso". Nossa natureza pecaminosa inclina-se à rebeldia, mas Deus nos chama para um relacionamento santo.
Raiz das palavras
- Zelo (zēlos, ζῆλος) – Um desejo intenso e ciumento de exclusividade.
- Espírito (pneuma, πνεῦμα) – Pode se referir ao Espírito Santo ou ao espírito humano.
Aplicação pessoal
Se Deus nos ama com zelo, devemos responder com fidelidade. Nossa vida espiritual não pode ser dividida entre Deus e o mundo.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- William Barclay diz que "o ciúme divino não é possessividade destrutiva, mas um anseio pelo nosso bem supremo".
2. Orgulho (v. 6)
Comentário bíblico e teológico
Deus resiste aos soberbos (hyperēphanos, ὑπερήφανος), mas dá graça aos humildes (tapeinos, ταπεινός). A soberba sempre foi o pecado que afastou os homens de Deus, desde Satanás (Is 14.12-14) até os fariseus (Lc 18.9-14).
Aplicação pessoal
A humildade nos aproxima de Deus e nos faz dependentes dEle. Somente os humildes recebem a graça divina.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Matthew Henry ensina que “a humildade nos prepara para receber as bênçãos divinas”.
3. Distanciamento de Deus
Comentário bíblico e teológico
Aqueles que seguem as paixões do mundo acabam se distanciando de Deus. Somente uma vida cheia do Espírito pode nos livrar da influência carnal.
Aplicação pessoal
Quanto mais próximos de Deus estivermos, mais distantes estaremos do pecado.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- R. C. Sproul enfatiza que “o distanciamento de Deus começa com pequenas concessões ao pecado”.
I - RESISTINDO AS PAIXÕES DESSE MUNDO
1. Conflitos e disputas
Comentário bíblico e teológico
Tiago inicia o capítulo 4 com uma pergunta retórica: "De onde vêm as guerras e pelejas entre vós?". A palavra grega para "guerras" (πόλεμοι, pólemoi) refere-se a conflitos constantes, enquanto "pelejas" (μάχαι, machai) aponta para brigas e disputas pontuais. Esses conflitos não têm origem apenas externa, mas vêm das paixões internas (hēdonai), um termo que denota desejos egoístas e prazeres desordenados (cf. 1 João 2.16).
Paulo, em Gálatas 5.19-21, descreve as obras da carne e destaca a inimizade, dissensão e inveja como frutos de um coração não regenerado. Tiago faz eco dessa mesma verdade ao afirmar que tais disputas nascem do desejo carnal e não há vencedores reais nesses conflitos, pois eles distanciam o crente da comunhão com Deus.
Raiz das palavras
- Guerras (pólemoi, πόλεμοι) – Conflitos contínuos e inimizades prolongadas.
- Pelejas (machai, μάχαι) – Brigas pontuais e discussões agressivas.
- Paixões (hēdonai, ἡδοναί) – Desejos egoístas que buscam satisfação própria, não necessariamente pecaminosos, mas perigosos quando descontrolados.
Aplicação pessoal
O crente deve vigiar sua vida interior, pois os conflitos externos são apenas reflexos das batalhas internas. Se não formos guiados pelo Espírito Santo (Gl 5.16), seremos dominados pela carne e nossos relacionamentos serão destruídos pela inveja, orgulho e cobiça.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Douglas J. Moo (Comentário de Tiago) ressalta que Tiago não condena todo desejo, mas sim aqueles que colocam o eu no centro, em vez de Deus.
- John MacArthur enfatiza que "os conflitos entre os crentes são sintomas de um coração dividido, que não está plenamente submisso a Deus".
2. Problemas com falta de respostas na oração
Comentário bíblico e teológico
Tiago 4.2-3 enfatiza duas razões principais para a falta de respostas nas orações:
- Não pedimos – Muitas bênçãos não são recebidas simplesmente porque não as buscamos em oração (Mt 7.7).
- Pedimos mal – Quando pedimos com motivações egoístas (kakōs, κακῶς, "de maneira errada"), Deus não responde.
Jesus ensinou que devemos pedir com fé (Mc 11.24) e de acordo com a vontade de Deus (1 Jo 5.14). Quando a oração é movida por cobiça e orgulho, ela se torna um meio de satisfazer a carne, não um instrumento de comunhão com Deus.
Raiz das palavras
- Pedir mal (kakōs, κακῶς) – Pedir de forma inadequada, sem a intenção correta.
- Gastar (dapanēsēte, δαπανήσητε) – Dissipar ou desperdiçar algo em prazeres egoístas.
Aplicação pessoal
O verdadeiro cristão deve alinhar sua vontade à de Deus e buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). Se o nosso coração estiver centrado apenas em nós mesmos, nossas orações se tornarão vazias.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Craig Blomberg (Comentário do Novo Testamento) enfatiza que a oração não é um meio de manipular Deus, mas uma expressão de submissão à Sua vontade.
- John Stott ressalta que “orar corretamente é submeter nossos desejos ao governo soberano de Deus”.
3. Uma vida prazerosa (Tg 4.4)
Comentário bíblico e teológico
O termo “adúlteros e adúlteras” (moichalides, μοιχαλίδες) é uma metáfora comum no Antigo Testamento para descrever a infidelidade espiritual de Israel (Os 2.2-5; Ez 16). Tiago usa essa imagem para ilustrar a traição do crente que se alinha aos valores do mundo.
A amizade com o mundo significa compartilhar de seus valores e ambições (1 Jo 2.15-17). Paulo adverte que não podemos servir a dois senhores (Mt 6.24), e Tiago reforça que o mundanismo espiritual é adultério contra Deus.
Raiz das palavras
- Amizade (philia, φιλία) – Laço íntimo e afetivo, indicando uma relação profunda.
- Mundo (kosmos, κόσμος) – Sistema de valores contrário a Deus, dominado pelo maligno (1 Jo 5.19).
Aplicação pessoal
Viver para Deus significa renunciar aos padrões do mundo. Nossa lealdade a Cristo deve ser inegociável, pois um coração dividido leva à frieza espiritual.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Leon Morris destaca que “amizade com o mundo significa colocar-se sob sua influência, em vez de sob a influência de Deus”.
- D. A. Carson alerta que "a sedução do mundo pode parecer inofensiva no início, mas sempre leva ao afastamento de Deus".
II - AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESSE MUNDO
1. Ignorar o zelo de Deus (v. 5)
Comentário bíblico e teológico
Tiago 4.5 menciona que Deus anseia por nosso espírito com zelo. Isso ecoa Êxodo 20.5, onde Deus é descrito como "Deus zeloso". Nossa natureza pecaminosa inclina-se à rebeldia, mas Deus nos chama para um relacionamento santo.
Raiz das palavras
- Zelo (zēlos, ζῆλος) – Um desejo intenso e ciumento de exclusividade.
- Espírito (pneuma, πνεῦμα) – Pode se referir ao Espírito Santo ou ao espírito humano.
Aplicação pessoal
Se Deus nos ama com zelo, devemos responder com fidelidade. Nossa vida espiritual não pode ser dividida entre Deus e o mundo.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- William Barclay diz que "o ciúme divino não é possessividade destrutiva, mas um anseio pelo nosso bem supremo".
2. Orgulho (v. 6)
Comentário bíblico e teológico
Deus resiste aos soberbos (hyperēphanos, ὑπερήφανος), mas dá graça aos humildes (tapeinos, ταπεινός). A soberba sempre foi o pecado que afastou os homens de Deus, desde Satanás (Is 14.12-14) até os fariseus (Lc 18.9-14).
Aplicação pessoal
A humildade nos aproxima de Deus e nos faz dependentes dEle. Somente os humildes recebem a graça divina.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- Matthew Henry ensina que “a humildade nos prepara para receber as bênçãos divinas”.
3. Distanciamento de Deus
Comentário bíblico e teológico
Aqueles que seguem as paixões do mundo acabam se distanciando de Deus. Somente uma vida cheia do Espírito pode nos livrar da influência carnal.
Aplicação pessoal
Quanto mais próximos de Deus estivermos, mais distantes estaremos do pecado.
Opiniões de livros acadêmicos cristãos
- R. C. Sproul enfatiza que “o distanciamento de Deus começa com pequenas concessões ao pecado”.
SUBSÍDIO 2
Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Quais são as consequências das paixões deste mundo de acordo com a lição?” Incentive a participação dos alunos e diga que as consequências são: “Ignorar o zelo de Deus, orgulho e distanciamento de Deus. Enfatiza que a amizade com este mundo resulta em um distanciamento de Deus. Quando os crentes se envolvem em práticas mundanas, eles se afastam da presença do Senhor e comprometem sua caminhada espiritual. Enfatize a diferença entre a amizade com o mundo, reprovada no versículo 4, e amor para com o mundo que Cristo revelou (Jo 3.16).” (Adaptado de Bíblia de Estudo Explicada Dicionário. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1529.)
III- A SUBMISSÃO A DEUS E A RESISTÊNCIA ÀS PAIXÕES DESSE MUNDO
1- Submissão a Deus e resistência ao Diabo. Como vencer as tentações? Como vencer os desejos desenfreados da natureza humana? Tiago nos mostra que só existe uma maneira: submeter-se a Deus e resistir ao Diabo (v. 7). No grego, a palavra resistir é uma atitude voluntária de não ceder e não cooperar. É o mesmo termo que Lucas utiliza quando descreve que Jesus, aos 12 anos, era submisso a Maria e José (Lc 2.51). A submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo é apresentado como a fonte das tentações, mas fique claro que todos os crentes têm poder para resisti-lo, assim como Jesus o fez em Mateus 4.
2- Submissão e humildade. Tiago 4.6-10 destaca a necessidade da humildade como parte integrante da submissão a Deus. Isso sugere que a humildade é essencial para receber a ajuda e a graça de Deus na luta contra o Inimigo. Humilhar-se diante do Senhor implica reconhecer a própria insuficiência e a total dependência dEle. A humildade nos leva a receber o poder e a autoridade para resistir ao Diabo. O crente deve reconhecer que a autoridade que temos para lutar contra o Inimigo vem de Deus (Lc 10.19).A oração é uma ferramenta poderosa e essencial na submissão a Deus e na resistência ao Diabo. A oração é uma ferramenta poderosa e essencial na submissão a Deus e na resistência ao Diabo. Por meio dela, não só nos conectamos com Deus, mas também recebemos forças e direção para resistir às tentações. A prática contínua da oração é fundamental para desenvolver um coração humilde e submisso, reconhecendo constantemente a necessidade da intervenção divina. A oração, portanto, não é somente um ato de falar com Deus, mas um ato de submissão e dependência total dEle, essencial para vencer as batalhas espirituais.
3- Submissão e renovação da mente. Nós não podemos nos conformar com este mundo, mas ser transformados pela renovação da nossa mente. Esse processo de renovação é parte integral da submissão a Deus, pois nos permite alinhar nossos pensamentos, desejos e ações com a vontade dEle. Ao permitir que a Palavra de Deus transforme nossa mente, fica mais fácil resistirmos ao Diabo e às suas tentações, pois estamos fundamentados na verdade de Deus. A renovação da mente é um processo contínuo que requer fidelidade a Deus, disciplina e dedicação, mas é crucial para viver uma vida submissa ao Senhor e vitoriosa contra as forças do mal. Tiago destaca que uma fé genuína exige um coração puro e arrependido, comprometido com a santidade.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Esse trecho de Tiago 4.5-10 trata de um contraste entre a natureza humana corrompida e a necessidade de submissão a Deus para resistir às paixões mundanas e ao Diabo. Vamos fazer uma análise bíblica, teológica e profunda de cada tópico, incluindo raízes das palavras, aplicações pessoais e referências acadêmicas cristãs.
II - AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESTE MUNDO
1. Ignorar o zelo de Deus (v. 5)
Tiago 4.5 menciona que "o Espírito que ele fez habitar em nós tem ciúmes", indicando o zelo de Deus por seu povo. O verbo grego "φθονεῖ" (phthonei), traduzido como "ciúmes" ou "inveja", aponta para um amor intenso de Deus que não tolera a infidelidade espiritual. Esse zelo divino é visto no Antigo Testamento em textos como Êxodo 20.5 e Deuteronômio 4.24.
A natureza humana caída, herdada de Adão (Gn 3; Rm 5.12), leva o ser humano a ignorar esse zelo e buscar os prazeres do mundo. Tiago 4.4 já havia dito que "a amizade do mundo é inimizade contra Deus", revelando que a inclinação da carne é oposta à vontade divina (Rm 8.7). No entanto, a graça divina (χαρις, charis) tem o poder de transformar o pecador, tornando-o uma nova criatura em Cristo (2 Co 5.17).
Aplicação pessoal: Muitos ignoram o zelo de Deus e vivem sem considerar sua santidade. Devemos, porém, reconhecer sua graça e buscar um relacionamento sincero com Ele.
Opiniões acadêmicas: Craig Blomberg (em James: Exegetical Commentary on the New Testament) destaca que Tiago 4.5 enfatiza a seriedade da nossa relação com Deus, comparando a infidelidade espiritual a um adultério contra Ele.
2. Orgulho (v. 6)
O orgulho é um dos pecados mais condenados nas Escrituras (Pv 11.2; 16.18). Tiago 4.6 cita Provérbios 3.34, que diz: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes". A palavra grega para "resistir" (ἀντιτάσσεται, antitassetai) sugere um posicionamento firme contra os arrogantes.
No Novo Testamento, Jesus ensina que "todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado; e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado" (Mt 23.12). João descreve a soberba da vida como parte do sistema mundano que não procede do Pai (1 Jo 2.16). O orgulho afasta o ser humano de Deus, mas a humildade atrai sua graça.
Aplicação pessoal: Devemos examinar nossos corações para eliminar qualquer forma de arrogância e nos humilhar diante de Deus para receber sua graça.
Opiniões acadêmicas: Douglas Moo, em seu comentário sobre Tiago, ressalta que o orgulho é um obstáculo ao crescimento espiritual e que a humildade é um requisito para a maturidade cristã.
3. Distanciamento de Deus
As paixões carnais afastam os crentes da presença de Deus. A expressão "distanciar-se de Deus" está ligada ao conceito bíblico de apostasia (Hb 3.12). Quando alguém se entrega ao pecado, endurece seu coração e se afasta da comunhão com o Senhor.
O Apóstolo Paulo descreve esse processo em Gálatas 5.16-21, contrastando as obras da carne com o fruto do Espírito. Afastando-se de Deus, a pessoa se torna vulnerável às influências malignas, mas quando está cheia do Espírito, vence os desejos da carne (Gl 5.22-25).
Aplicação pessoal: É essencial manter a comunhão com Deus por meio da oração, leitura da Palavra e busca pela santidade.
Opiniões acadêmicas: John MacArthur destaca que "nenhum crente pode prosperar espiritualmente enquanto estiver comprometido com o mundo" (MacArthur New Testament Commentary).
III - A SUBMISSÃO A DEUS E A RESISTÊNCIA ÀS PAIXÕES DESTE MUNDO
1. Submissão a Deus e resistência ao Diabo (v. 7)
Tiago 4.7 apresenta uma ordem dupla: "Sujeitai-vos a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós." O verbo grego ὑποτάγητε (hypotagēte, "sujeitar-se") significa "colocar-se sob autoridade", enquanto ἀντίστητε (antistēte, "resistir") transmite a ideia de uma postura firme contra o inimigo.
A resistência ao Diabo é vista no exemplo de Jesus ao ser tentado no deserto (Mt 4.1-11). Ele utilizou a Palavra de Deus como arma contra as investidas de Satanás, reforçando a importância do conhecimento bíblico.
Aplicação pessoal: A verdadeira vitória contra o mal começa com a submissão total a Deus. Somente estando debaixo de sua autoridade podemos resistir ao Diabo.
Opiniões acadêmicas: Walter Kaiser ressalta que a resistência ao Diabo não deve ser feita na força humana, mas no poder de Deus (Theological Wordbook of the Old Testament).
2. Submissão e humildade
Tiago 4.6-10 destaca a humildade como chave para receber a graça de Deus. A humildade implica reconhecer a própria insuficiência e depender totalmente do Senhor. Lucas 10.19 ensina que a autoridade para resistir ao Diabo vem de Deus, não de nossa própria força.
A oração é mencionada como essencial na luta espiritual. Efésios 6.18 exorta os crentes a orar "em todo tempo, com toda oração e súplica no Espírito", mostrando que a comunhão com Deus fortalece a resistência ao mal.
Aplicação pessoal: Devemos cultivar a humildade, confiando no poder de Deus para vencer as tentações e ataques espirituais.
Opiniões acadêmicas: Andrew Murray, em Humility: The Beauty of Holiness, argumenta que a verdadeira grandeza espiritual só pode ser alcançada através da humildade diante de Deus.
3. Submissão e renovação da mente
Tiago 4.8-10 exorta os crentes a purificarem o coração e se arrependerem. Esse conceito está alinhado com Romanos 12.2, onde Paulo ensina que devemos ser "transformados pela renovação da mente". O verbo grego μεταμορφόω (metamorphoó, "transformar") indica uma mudança completa na forma de pensar e agir.
A renovação da mente ocorre pelo estudo das Escrituras (Sl 119.11) e pela comunhão com Deus. Jesus ensinou que "a boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6.45), enfatizando que uma mente renovada reflete a pureza de Deus.
Aplicação pessoal: Devemos encher nossa mente com a Palavra e rejeitar influências contrárias à santidade.
Opiniões acadêmicas: J.I. Packer, em Knowing God, afirma que "a mente renovada é um reflexo da presença contínua de Deus no coração do crente".
CONCLUSÃO
Tiago nos ensina que as paixões deste mundo afastam os crentes de Deus, enquanto a submissão a Ele os fortalece espiritualmente. O orgulho, as tentações e o afastamento de Deus são consequências da natureza caída, mas a humildade, a oração e a renovação da mente são chaves para uma vida de vitória. Aplicar esses princípios fortalece nossa caminhada cristã e nos aproxima do Senhor.
Esse trecho de Tiago 4.5-10 trata de um contraste entre a natureza humana corrompida e a necessidade de submissão a Deus para resistir às paixões mundanas e ao Diabo. Vamos fazer uma análise bíblica, teológica e profunda de cada tópico, incluindo raízes das palavras, aplicações pessoais e referências acadêmicas cristãs.
II - AS CONSEQUÊNCIAS DAS PAIXÕES DESTE MUNDO
1. Ignorar o zelo de Deus (v. 5)
Tiago 4.5 menciona que "o Espírito que ele fez habitar em nós tem ciúmes", indicando o zelo de Deus por seu povo. O verbo grego "φθονεῖ" (phthonei), traduzido como "ciúmes" ou "inveja", aponta para um amor intenso de Deus que não tolera a infidelidade espiritual. Esse zelo divino é visto no Antigo Testamento em textos como Êxodo 20.5 e Deuteronômio 4.24.
A natureza humana caída, herdada de Adão (Gn 3; Rm 5.12), leva o ser humano a ignorar esse zelo e buscar os prazeres do mundo. Tiago 4.4 já havia dito que "a amizade do mundo é inimizade contra Deus", revelando que a inclinação da carne é oposta à vontade divina (Rm 8.7). No entanto, a graça divina (χαρις, charis) tem o poder de transformar o pecador, tornando-o uma nova criatura em Cristo (2 Co 5.17).
Aplicação pessoal: Muitos ignoram o zelo de Deus e vivem sem considerar sua santidade. Devemos, porém, reconhecer sua graça e buscar um relacionamento sincero com Ele.
Opiniões acadêmicas: Craig Blomberg (em James: Exegetical Commentary on the New Testament) destaca que Tiago 4.5 enfatiza a seriedade da nossa relação com Deus, comparando a infidelidade espiritual a um adultério contra Ele.
2. Orgulho (v. 6)
O orgulho é um dos pecados mais condenados nas Escrituras (Pv 11.2; 16.18). Tiago 4.6 cita Provérbios 3.34, que diz: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes". A palavra grega para "resistir" (ἀντιτάσσεται, antitassetai) sugere um posicionamento firme contra os arrogantes.
No Novo Testamento, Jesus ensina que "todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado; e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado" (Mt 23.12). João descreve a soberba da vida como parte do sistema mundano que não procede do Pai (1 Jo 2.16). O orgulho afasta o ser humano de Deus, mas a humildade atrai sua graça.
Aplicação pessoal: Devemos examinar nossos corações para eliminar qualquer forma de arrogância e nos humilhar diante de Deus para receber sua graça.
Opiniões acadêmicas: Douglas Moo, em seu comentário sobre Tiago, ressalta que o orgulho é um obstáculo ao crescimento espiritual e que a humildade é um requisito para a maturidade cristã.
3. Distanciamento de Deus
As paixões carnais afastam os crentes da presença de Deus. A expressão "distanciar-se de Deus" está ligada ao conceito bíblico de apostasia (Hb 3.12). Quando alguém se entrega ao pecado, endurece seu coração e se afasta da comunhão com o Senhor.
O Apóstolo Paulo descreve esse processo em Gálatas 5.16-21, contrastando as obras da carne com o fruto do Espírito. Afastando-se de Deus, a pessoa se torna vulnerável às influências malignas, mas quando está cheia do Espírito, vence os desejos da carne (Gl 5.22-25).
Aplicação pessoal: É essencial manter a comunhão com Deus por meio da oração, leitura da Palavra e busca pela santidade.
Opiniões acadêmicas: John MacArthur destaca que "nenhum crente pode prosperar espiritualmente enquanto estiver comprometido com o mundo" (MacArthur New Testament Commentary).
III - A SUBMISSÃO A DEUS E A RESISTÊNCIA ÀS PAIXÕES DESTE MUNDO
1. Submissão a Deus e resistência ao Diabo (v. 7)
Tiago 4.7 apresenta uma ordem dupla: "Sujeitai-vos a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós." O verbo grego ὑποτάγητε (hypotagēte, "sujeitar-se") significa "colocar-se sob autoridade", enquanto ἀντίστητε (antistēte, "resistir") transmite a ideia de uma postura firme contra o inimigo.
A resistência ao Diabo é vista no exemplo de Jesus ao ser tentado no deserto (Mt 4.1-11). Ele utilizou a Palavra de Deus como arma contra as investidas de Satanás, reforçando a importância do conhecimento bíblico.
Aplicação pessoal: A verdadeira vitória contra o mal começa com a submissão total a Deus. Somente estando debaixo de sua autoridade podemos resistir ao Diabo.
Opiniões acadêmicas: Walter Kaiser ressalta que a resistência ao Diabo não deve ser feita na força humana, mas no poder de Deus (Theological Wordbook of the Old Testament).
2. Submissão e humildade
Tiago 4.6-10 destaca a humildade como chave para receber a graça de Deus. A humildade implica reconhecer a própria insuficiência e depender totalmente do Senhor. Lucas 10.19 ensina que a autoridade para resistir ao Diabo vem de Deus, não de nossa própria força.
A oração é mencionada como essencial na luta espiritual. Efésios 6.18 exorta os crentes a orar "em todo tempo, com toda oração e súplica no Espírito", mostrando que a comunhão com Deus fortalece a resistência ao mal.
Aplicação pessoal: Devemos cultivar a humildade, confiando no poder de Deus para vencer as tentações e ataques espirituais.
Opiniões acadêmicas: Andrew Murray, em Humility: The Beauty of Holiness, argumenta que a verdadeira grandeza espiritual só pode ser alcançada através da humildade diante de Deus.
3. Submissão e renovação da mente
Tiago 4.8-10 exorta os crentes a purificarem o coração e se arrependerem. Esse conceito está alinhado com Romanos 12.2, onde Paulo ensina que devemos ser "transformados pela renovação da mente". O verbo grego μεταμορφόω (metamorphoó, "transformar") indica uma mudança completa na forma de pensar e agir.
A renovação da mente ocorre pelo estudo das Escrituras (Sl 119.11) e pela comunhão com Deus. Jesus ensinou que "a boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6.45), enfatizando que uma mente renovada reflete a pureza de Deus.
Aplicação pessoal: Devemos encher nossa mente com a Palavra e rejeitar influências contrárias à santidade.
Opiniões acadêmicas: J.I. Packer, em Knowing God, afirma que "a mente renovada é um reflexo da presença contínua de Deus no coração do crente".
CONCLUSÃO
Tiago nos ensina que as paixões deste mundo afastam os crentes de Deus, enquanto a submissão a Ele os fortalece espiritualmente. O orgulho, as tentações e o afastamento de Deus são consequências da natureza caída, mas a humildade, a oração e a renovação da mente são chaves para uma vida de vitória. Aplicar esses princípios fortalece nossa caminhada cristã e nos aproxima do Senhor.
SUBSÍDIO 3
Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Como podemos vencer as tentações? Ouça os alunos com atenção e incentive a participação tornando a aula mais interativa. Explique que Tiago fornece aos crentes instruções importantes e necessárias para vencer as tentações deste mundo, entrar no Céu e receber a coroa da vida que está reservada para aqueles que são fiéis ao Senhor. Ele convida os seus leitores e a nós a nos submetermos a Deus e resistirmos ao Diabo (v. 7). Enfatiza que no grego, a palavra resistir, é uma atitude voluntária de não ceder, não cooperar. Jamais devemos nos esquecer de que a submissão a Deus é o primeiro passo para vencer as tentações e os ataques do Inimigo. O Diabo está por trás de cada tentação, mas os crentes têm poder para resisti-lo.
CONCLUSÃO
Nesta lição estudamos a respeito dos perigos da amizade com o mundo e as consequências de se tornar inimigo de Deus. A natureza dos desejos carnais leva a conflitos e distanciamento de Deus, enquanto a verdadeira submissão a Ele resulta em uma vida de pureza e devoção. Como crentes, somos chamados a viver uma fé autêntica, rejeitando as paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com Deus. A submissão ao Senhor e a purificação do coração são essenciais para uma vida que glorifica a Deus e reflete seu amor e santidade no mundo. Ao nos afastarmos das influências mundanas encontramos a verdadeira paz e a satisfação espiritual
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Submissão a Deus e resistência ao Diabo
O texto de Tiago 4:7 apresenta duas ações interligadas: "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós". A palavra grega traduzida como "sujeitai-vos" é hypotássō (ὑποτάσσω), que significa "submeter-se sob", "obedecer voluntariamente a uma autoridade". Este termo é usado no Novo Testamento para descrever a obediência de Jesus ao Pai (1Co 15:28) e a relação de humildade entre os crentes (Ef 5:21).
A submissão a Deus envolve uma entrega total à Sua vontade, reconhecendo Sua soberania. Somente quando nos colocamos debaixo da autoridade divina é que podemos resistir eficazmente ao Diabo. O verbo grego para "resistir" é anthistēmi (ἀνθίστημι), que significa "opor-se firmemente", "permanecer inabalável". Esse termo também aparece em Efésios 6:13, onde Paulo exorta os crentes a resistirem no "dia mau" através da armadura de Deus.
Aplicação pessoal: Vencer as tentações e os desejos desenfreados requer um coração submisso a Deus e uma resistência ativa ao Diabo. Isso nos lembra de Mateus 4, onde Jesus, ao ser tentado, usou a Palavra de Deus como arma contra Satanás. Precisamos estar enraizados nas Escrituras e em comunhão constante com Deus para não sermos enganados pelo Inimigo.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- Douglas Moo (Comentário de Tiago, CPAD) enfatiza que a submissão a Deus é a base para qualquer resistência espiritual. Segundo ele, o Diabo foge não porque o crente tem força própria, mas porque está em obediência a Deus.
- Craig Keener (Comentário Cultural do Novo Testamento) destaca que a resistência ao Diabo implica não ceder ao sistema mundano e seus valores corrompidos.
2- Submissão e humildade
Tiago 4:6-10 fala da necessidade de humilhar-se diante do Senhor. A palavra grega para "humilhar-se" é tapeinoō (ταπεινόω), que significa "tornar-se pequeno", "curvar-se diante de alguém maior". Esse termo é frequentemente usado no Antigo Testamento grego (Septuaginta) para descrever aqueles que reconhecem sua dependência de Deus (Sl 147:6).
A humildade é essencial porque Deus "resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tg 4:6). O verbo antitassō (ἀντιτάσσω), traduzido como "resiste", significa "opor-se como em batalha". Isso indica que o orgulho coloca o homem em um conflito direto com Deus. Por outro lado, os humildes recebem graça (charis, χάρις), que é o favor imerecido de Deus.
A oração é mencionada como essencial na resistência ao Diabo. Jesus ensina a importância da oração para evitar cair em tentação (Mt 26:41). Lucas 10:19 também nos lembra que a autoridade para resistir ao inimigo vem de Deus.
Aplicação pessoal: Devemos cultivar um coração humilde e dependente de Deus. Isso significa reconhecer nossas fraquezas e confiar na força do Senhor. A oração deve ser uma prática diária, pois nos fortalece contra as investidas malignas e nos mantém firmes na fé.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- John MacArthur (Comentário Bíblico) destaca que a humildade precede a exaltação de Deus, e que a verdadeira submissão é evidenciada por uma vida de oração e dependência.
- Warren Wiersbe (Comentário Expositivo do Novo Testamento) observa que a humildade não é passividade, mas um reconhecimento ativo de que só em Deus podemos vencer.
3- Submissão e renovação da mente
A transformação do crente ocorre por meio da renovação da mente (Rm 12:2). A palavra grega para "transformar" é metamorphoō (μεταμορφόω), que indica uma mudança completa de forma e natureza. Esse mesmo termo é usado para descrever a transfiguração de Jesus (Mt 17:2), evidenciando uma transformação radical.
Tiago enfatiza que a pureza do coração é fundamental (Tg 4:8). O verbo katharizō (καθαρίζω), traduzido como "purificar", significa "tornar limpo", "livrar de impurezas". Esse conceito tem raízes na tradição judaica, onde a pureza era essencial para se aproximar de Deus no templo (Sl 24:3-4).
A renovação da mente ocorre através do estudo das Escrituras, da oração e da obediência contínua. Tiago ensina que uma fé genuína se manifesta em um coração arrependido e comprometido com a santidade.
Aplicação pessoal: Precisamos buscar uma transformação contínua, alinhando nossos pensamentos e desejos com a Palavra de Deus. Isso requer disciplina espiritual e vigilância contra as influências mundanas.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- N.T. Wright (Comentário sobre Tiago) explica que a renovação da mente significa pensar como Cristo e rejeitar os padrões do mundo.
- R.C. Sproul (Santidade de Deus) destaca que a santidade não é apenas uma mudança de comportamento, mas uma transformação interna operada pelo Espírito Santo.
Conclusão
A amizade com o mundo traz consequências espirituais sérias, levando à inimizade com Deus. Tiago nos chama a uma vida de pureza e devoção, resistindo às paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com o Senhor. A submissão a Deus e a purificação do coração são elementos fundamentais para uma vida que glorifica a Deus.
A palavra grega para "inimizade" (Tg 4:4) é echthra (ἔχθρα), que significa "hostilidade ativa". Isso indica que o envolvimento com o mundo não é apenas uma fraqueza, mas um ato de rebelião contra Deus. Por outro lado, a verdadeira paz (eirēnē, εἰρήνη) é encontrada quando nos afastamos do pecado e nos aproximamos do Senhor.
Aplicação pessoal: Como cristãos, devemos avaliar constantemente nossas prioridades e nosso comprometimento com Deus. Isso significa abandonar práticas que desagradam ao Senhor e buscar um coração totalmente voltado para Ele.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- D.A. Carson (A Teologia do Novo Testamento) enfatiza que a amizade com o mundo é incompatível com a lealdade a Deus.
- J.I. Packer (O Conhecimento de Deus) ressalta que a verdadeira satisfação e paz espiritual só podem ser encontradas em um relacionamento íntimo com o Senhor.
Essa análise mostra como Tiago nos chama a uma fé prática e transformadora, baseada na submissão a Deus, na resistência ao mal e na renovação da mente.
1- Submissão a Deus e resistência ao Diabo
O texto de Tiago 4:7 apresenta duas ações interligadas: "Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós". A palavra grega traduzida como "sujeitai-vos" é hypotássō (ὑποτάσσω), que significa "submeter-se sob", "obedecer voluntariamente a uma autoridade". Este termo é usado no Novo Testamento para descrever a obediência de Jesus ao Pai (1Co 15:28) e a relação de humildade entre os crentes (Ef 5:21).
A submissão a Deus envolve uma entrega total à Sua vontade, reconhecendo Sua soberania. Somente quando nos colocamos debaixo da autoridade divina é que podemos resistir eficazmente ao Diabo. O verbo grego para "resistir" é anthistēmi (ἀνθίστημι), que significa "opor-se firmemente", "permanecer inabalável". Esse termo também aparece em Efésios 6:13, onde Paulo exorta os crentes a resistirem no "dia mau" através da armadura de Deus.
Aplicação pessoal: Vencer as tentações e os desejos desenfreados requer um coração submisso a Deus e uma resistência ativa ao Diabo. Isso nos lembra de Mateus 4, onde Jesus, ao ser tentado, usou a Palavra de Deus como arma contra Satanás. Precisamos estar enraizados nas Escrituras e em comunhão constante com Deus para não sermos enganados pelo Inimigo.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- Douglas Moo (Comentário de Tiago, CPAD) enfatiza que a submissão a Deus é a base para qualquer resistência espiritual. Segundo ele, o Diabo foge não porque o crente tem força própria, mas porque está em obediência a Deus.
- Craig Keener (Comentário Cultural do Novo Testamento) destaca que a resistência ao Diabo implica não ceder ao sistema mundano e seus valores corrompidos.
2- Submissão e humildade
Tiago 4:6-10 fala da necessidade de humilhar-se diante do Senhor. A palavra grega para "humilhar-se" é tapeinoō (ταπεινόω), que significa "tornar-se pequeno", "curvar-se diante de alguém maior". Esse termo é frequentemente usado no Antigo Testamento grego (Septuaginta) para descrever aqueles que reconhecem sua dependência de Deus (Sl 147:6).
A humildade é essencial porque Deus "resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tg 4:6). O verbo antitassō (ἀντιτάσσω), traduzido como "resiste", significa "opor-se como em batalha". Isso indica que o orgulho coloca o homem em um conflito direto com Deus. Por outro lado, os humildes recebem graça (charis, χάρις), que é o favor imerecido de Deus.
A oração é mencionada como essencial na resistência ao Diabo. Jesus ensina a importância da oração para evitar cair em tentação (Mt 26:41). Lucas 10:19 também nos lembra que a autoridade para resistir ao inimigo vem de Deus.
Aplicação pessoal: Devemos cultivar um coração humilde e dependente de Deus. Isso significa reconhecer nossas fraquezas e confiar na força do Senhor. A oração deve ser uma prática diária, pois nos fortalece contra as investidas malignas e nos mantém firmes na fé.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- John MacArthur (Comentário Bíblico) destaca que a humildade precede a exaltação de Deus, e que a verdadeira submissão é evidenciada por uma vida de oração e dependência.
- Warren Wiersbe (Comentário Expositivo do Novo Testamento) observa que a humildade não é passividade, mas um reconhecimento ativo de que só em Deus podemos vencer.
3- Submissão e renovação da mente
A transformação do crente ocorre por meio da renovação da mente (Rm 12:2). A palavra grega para "transformar" é metamorphoō (μεταμορφόω), que indica uma mudança completa de forma e natureza. Esse mesmo termo é usado para descrever a transfiguração de Jesus (Mt 17:2), evidenciando uma transformação radical.
Tiago enfatiza que a pureza do coração é fundamental (Tg 4:8). O verbo katharizō (καθαρίζω), traduzido como "purificar", significa "tornar limpo", "livrar de impurezas". Esse conceito tem raízes na tradição judaica, onde a pureza era essencial para se aproximar de Deus no templo (Sl 24:3-4).
A renovação da mente ocorre através do estudo das Escrituras, da oração e da obediência contínua. Tiago ensina que uma fé genuína se manifesta em um coração arrependido e comprometido com a santidade.
Aplicação pessoal: Precisamos buscar uma transformação contínua, alinhando nossos pensamentos e desejos com a Palavra de Deus. Isso requer disciplina espiritual e vigilância contra as influências mundanas.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- N.T. Wright (Comentário sobre Tiago) explica que a renovação da mente significa pensar como Cristo e rejeitar os padrões do mundo.
- R.C. Sproul (Santidade de Deus) destaca que a santidade não é apenas uma mudança de comportamento, mas uma transformação interna operada pelo Espírito Santo.
Conclusão
A amizade com o mundo traz consequências espirituais sérias, levando à inimizade com Deus. Tiago nos chama a uma vida de pureza e devoção, resistindo às paixões mundanas e buscando um relacionamento íntimo com o Senhor. A submissão a Deus e a purificação do coração são elementos fundamentais para uma vida que glorifica a Deus.
A palavra grega para "inimizade" (Tg 4:4) é echthra (ἔχθρα), que significa "hostilidade ativa". Isso indica que o envolvimento com o mundo não é apenas uma fraqueza, mas um ato de rebelião contra Deus. Por outro lado, a verdadeira paz (eirēnē, εἰρήνη) é encontrada quando nos afastamos do pecado e nos aproximamos do Senhor.
Aplicação pessoal: Como cristãos, devemos avaliar constantemente nossas prioridades e nosso comprometimento com Deus. Isso significa abandonar práticas que desagradam ao Senhor e buscar um coração totalmente voltado para Ele.
Opinião de livros acadêmicos cristãos:
- D.A. Carson (A Teologia do Novo Testamento) enfatiza que a amizade com o mundo é incompatível com a lealdade a Deus.
- J.I. Packer (O Conhecimento de Deus) ressalta que a verdadeira satisfação e paz espiritual só podem ser encontradas em um relacionamento íntimo com o Senhor.
Essa análise mostra como Tiago nos chama a uma fé prática e transformadora, baseada na submissão a Deus, na resistência ao mal e na renovação da mente.
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