Texto de Referência: Jn 1:1-11 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner Braz Jonas 1:1-11 Jonas 1:1 "Veio a palavra do Senhor a Jonas, f...
Texto de Referência: Jn 1:1-11
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Jonas 1:1-11
Jonas 1:1
"Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:"
- O nome Jonas (hb. יוֹנָה, "pomba") simboliza paz, mas sua missão se inicia com um chamado de juízo.
- “Palavra do Senhor” (hb. דְּבַר־יְהוָה, davar-Yahweh) aponta para uma revelação direta e profética. Jonas é identificado como filho de Amitai, que significa "verdade", sugerindo que ele deveria ser um mensageiro fiel.
Jonas 1:2
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim."
- Nínive era a capital do império assírio, uma cidade conhecida por sua crueldade e idolatria.
- O verbo "clamar" (hb. קָרָא, qara) indica proclamação urgente, uma mensagem de advertência e arrependimento.
- A expressão “malícia subiu até mim” mostra que Deus observa a corrupção das nações (cf. Gn 18:20).
Jonas 1:3
"Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis; desceu a Jope e, encontrando um navio que ia para Társis, pagou, pois a sua passagem e embarcou para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor."
- Társis, possivelmente situada na Espanha, era o extremo oposto da rota para Nínive, simbolizando a rebelião total de Jonas.
- "Desceu a Jope" marca um movimento físico e espiritual de afastamento da vontade divina.
- Fugir da "presença do Senhor" (hb. מִלִּפְנֵי יְהוָה) era impossível (Sl 139:7-10), mas mostra a resistência de Jonas ao chamado.
Jonas 1:4
"Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, de modo que o navio estava para se despedaçar."
- O verbo “lançar” (hb. טוּל, tul) usado aqui descreve Deus como o soberano controlador da criação.
- A tempestade reflete não apenas a natureza em convulsão, mas o julgamento e a disciplina divina sobre a desobediência.
Jonas 1:5
"Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus; e lançavam ao mar a carga que estava no navio para aliviá-lo. Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia profundamente."
- A reação dos marinheiros mostra sua crença politeísta e desespero diante da calamidade.
- “Desceu ao porão” é um símbolo teológico do afastamento de Deus e do isolamento espiritual.
- O contraste entre o pânico dos marinheiros e o sono de Jonas reflete sua indiferença à situação.
Jonas 1:6
"Chegou-se a ele o mestre do navio e disse-lhe: Que se passa contigo, agarrado ao sono? Levanta-te, e invoca o teu Deus; talvez assim esse Deus se lembre de nós para que não pereçamos."
- O capitão reconhece a necessidade de intervenção divina.
- A ordem “Levanta-te e invoca” (hb. קוּם קְרָא) ecoa o chamado inicial de Deus, agora vindo de um pagão.
Jonas 1:7
"E diziam uns aos outros: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas."
- O uso de sortes (hb. גּוֹרָל, goral) era uma prática comum para discernir a vontade divina (cf. Pv 16:33).
- Deus dirige até mesmo mecanismos aleatórios para revelar a verdade.
Jonas 1:8
"Então, lhe disseram: Declara-nos tu agora: Por causa de quem nos sobreveio este mal? Que ocupação é a tua? E de onde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?"
- A sequência de perguntas mostra a urgência em entender a causa do desastre.
- Essa busca por identidade destaca a responsabilidade pessoal de Jonas como profeta de Deus.
Jonas 1:9
"Ele lhes respondeu: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca."
- A confissão de Jonas revela o caráter universal de Deus como Criador (hb. יְהוָה, Yahweh).
- A frase “Deus do céu” reflete uma linguagem comum em ambientes politeístas para destacar o Deus supremo.
Jonas 1:10
"Então, os homens ficaram possuídos de grande temor e lhe disseram: Que é isso que fizeste? Pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado."
- A revelação de Jonas intensifica o pavor dos marinheiros.
- O verbo “temor” (hb. יָרֵא, yare') aqui passa de um medo natural para um reconhecimento reverente do poder divino.
Jonas 1:11
"E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se acalme? Porque o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso."
- Os marinheiros reconhecem a necessidade de intervenção divina para resolver a situação.
- O aumento da tempestade reflete a intensificação do juízo divino diante da desobediência.
Conclusão Teológica
Este trecho mostra a soberania de Deus sobre a criação, sua justiça em disciplinar o pecado, e seu desejo de alcançar até mesmo os não-crentes. Jonas simboliza o Israel desobediente que se recusa a proclamar a misericórdia divina aos gentios. A tempestade, os marinheiros e o sono do profeta ensinam que Deus busca restaurar a obediência e transformar até os corações mais rebeldes.
Jonas 1:1-11
Jonas 1:1
"Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:"
- O nome Jonas (hb. יוֹנָה, "pomba") simboliza paz, mas sua missão se inicia com um chamado de juízo.
- “Palavra do Senhor” (hb. דְּבַר־יְהוָה, davar-Yahweh) aponta para uma revelação direta e profética. Jonas é identificado como filho de Amitai, que significa "verdade", sugerindo que ele deveria ser um mensageiro fiel.
Jonas 1:2
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim."
- Nínive era a capital do império assírio, uma cidade conhecida por sua crueldade e idolatria.
- O verbo "clamar" (hb. קָרָא, qara) indica proclamação urgente, uma mensagem de advertência e arrependimento.
- A expressão “malícia subiu até mim” mostra que Deus observa a corrupção das nações (cf. Gn 18:20).
Jonas 1:3
"Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis; desceu a Jope e, encontrando um navio que ia para Társis, pagou, pois a sua passagem e embarcou para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor."
- Társis, possivelmente situada na Espanha, era o extremo oposto da rota para Nínive, simbolizando a rebelião total de Jonas.
- "Desceu a Jope" marca um movimento físico e espiritual de afastamento da vontade divina.
- Fugir da "presença do Senhor" (hb. מִלִּפְנֵי יְהוָה) era impossível (Sl 139:7-10), mas mostra a resistência de Jonas ao chamado.
Jonas 1:4
"Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, de modo que o navio estava para se despedaçar."
- O verbo “lançar” (hb. טוּל, tul) usado aqui descreve Deus como o soberano controlador da criação.
- A tempestade reflete não apenas a natureza em convulsão, mas o julgamento e a disciplina divina sobre a desobediência.
Jonas 1:5
"Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus; e lançavam ao mar a carga que estava no navio para aliviá-lo. Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia profundamente."
- A reação dos marinheiros mostra sua crença politeísta e desespero diante da calamidade.
- “Desceu ao porão” é um símbolo teológico do afastamento de Deus e do isolamento espiritual.
- O contraste entre o pânico dos marinheiros e o sono de Jonas reflete sua indiferença à situação.
Jonas 1:6
"Chegou-se a ele o mestre do navio e disse-lhe: Que se passa contigo, agarrado ao sono? Levanta-te, e invoca o teu Deus; talvez assim esse Deus se lembre de nós para que não pereçamos."
- O capitão reconhece a necessidade de intervenção divina.
- A ordem “Levanta-te e invoca” (hb. קוּם קְרָא) ecoa o chamado inicial de Deus, agora vindo de um pagão.
Jonas 1:7
"E diziam uns aos outros: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por causa de quem nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas."
- O uso de sortes (hb. גּוֹרָל, goral) era uma prática comum para discernir a vontade divina (cf. Pv 16:33).
- Deus dirige até mesmo mecanismos aleatórios para revelar a verdade.
Jonas 1:8
"Então, lhe disseram: Declara-nos tu agora: Por causa de quem nos sobreveio este mal? Que ocupação é a tua? E de onde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?"
- A sequência de perguntas mostra a urgência em entender a causa do desastre.
- Essa busca por identidade destaca a responsabilidade pessoal de Jonas como profeta de Deus.
Jonas 1:9
"Ele lhes respondeu: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca."
- A confissão de Jonas revela o caráter universal de Deus como Criador (hb. יְהוָה, Yahweh).
- A frase “Deus do céu” reflete uma linguagem comum em ambientes politeístas para destacar o Deus supremo.
Jonas 1:10
"Então, os homens ficaram possuídos de grande temor e lhe disseram: Que é isso que fizeste? Pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado."
- A revelação de Jonas intensifica o pavor dos marinheiros.
- O verbo “temor” (hb. יָרֵא, yare') aqui passa de um medo natural para um reconhecimento reverente do poder divino.
Jonas 1:11
"E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se acalme? Porque o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso."
- Os marinheiros reconhecem a necessidade de intervenção divina para resolver a situação.
- O aumento da tempestade reflete a intensificação do juízo divino diante da desobediência.
Conclusão Teológica
Este trecho mostra a soberania de Deus sobre a criação, sua justiça em disciplinar o pecado, e seu desejo de alcançar até mesmo os não-crentes. Jonas simboliza o Israel desobediente que se recusa a proclamar a misericórdia divina aos gentios. A tempestade, os marinheiros e o sono do profeta ensinam que Deus busca restaurar a obediência e transformar até os corações mais rebeldes.
VERSÍCULO DO DIA
“Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim”, Jn 1.2.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
e Aplicação Pessoal — Jonas 1:2
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim."
Comentário Bíblico:
- A ordem “Levanta-te” (hb. קוּם, qum) implica urgência e ação imediata. Deus convoca Jonas a abandonar qualquer inércia ou hesitação.
- “Grande cidade” (hb. עִיר הַגְּדוֹלָה, ir ha-gedolah) não se refere apenas ao tamanho físico, mas à importância política, econômica e cultural de Nínive, capital do império assírio, uma potência temida por sua crueldade.
- A frase “clama contra ela” (hb. קְרָא עָלֶיהָ, qera aleha) mostra que a mensagem de Jonas não era de conforto, mas de advertência profética, expondo o pecado da cidade.
- O termo “malícia” (hb. רָעָה, ra'ah) refere-se à corrupção moral, violência e injustiça que haviam alcançado um nível intolerável perante Deus.
Comentário Teológico:
- Este versículo reflete o caráter justo de Deus, que não ignora a maldade humana. Contudo, seu julgamento está sempre associado ao desejo de arrependimento (Ez 33:11).
- A ordem a Jonas já antecipa o alcance universal da graça divina, demonstrando que o amor de Deus não estava restrito a Israel.
- Nínive representa simbolicamente qualquer sociedade em rebeldia contra os princípios divinos, mostrando que Deus oferece oportunidade para arrependimento antes do juízo.
Aplicação Pessoal:
- Deus nos chama ao movimento: Assim como Jonas foi desafiado a levantar-se, muitas vezes somos chamados a agir em obediência, mesmo diante de tarefas difíceis.
- A mensagem divina precisa ser proclamada: Nem sempre a palavra de Deus será agradável, mas é necessária para promover transformação.
- O pecado tem consequências: Quando a maldade sobe até Deus, Ele age em justiça. No entanto, seu desejo é sempre oferecer graça e restauração.
Que possamos estar atentos ao chamado de Deus em nossa vida, prontos para obedecer, mesmo quando o desafio parece grande. A Nínive de hoje pode ser um lugar, uma situação ou até uma pessoa necessitando ouvir a mensagem transformadora do Senhor.
e Aplicação Pessoal — Jonas 1:2
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim."
Comentário Bíblico:
- A ordem “Levanta-te” (hb. קוּם, qum) implica urgência e ação imediata. Deus convoca Jonas a abandonar qualquer inércia ou hesitação.
- “Grande cidade” (hb. עִיר הַגְּדוֹלָה, ir ha-gedolah) não se refere apenas ao tamanho físico, mas à importância política, econômica e cultural de Nínive, capital do império assírio, uma potência temida por sua crueldade.
- A frase “clama contra ela” (hb. קְרָא עָלֶיהָ, qera aleha) mostra que a mensagem de Jonas não era de conforto, mas de advertência profética, expondo o pecado da cidade.
- O termo “malícia” (hb. רָעָה, ra'ah) refere-se à corrupção moral, violência e injustiça que haviam alcançado um nível intolerável perante Deus.
Comentário Teológico:
- Este versículo reflete o caráter justo de Deus, que não ignora a maldade humana. Contudo, seu julgamento está sempre associado ao desejo de arrependimento (Ez 33:11).
- A ordem a Jonas já antecipa o alcance universal da graça divina, demonstrando que o amor de Deus não estava restrito a Israel.
- Nínive representa simbolicamente qualquer sociedade em rebeldia contra os princípios divinos, mostrando que Deus oferece oportunidade para arrependimento antes do juízo.
Aplicação Pessoal:
- Deus nos chama ao movimento: Assim como Jonas foi desafiado a levantar-se, muitas vezes somos chamados a agir em obediência, mesmo diante de tarefas difíceis.
- A mensagem divina precisa ser proclamada: Nem sempre a palavra de Deus será agradável, mas é necessária para promover transformação.
- O pecado tem consequências: Quando a maldade sobe até Deus, Ele age em justiça. No entanto, seu desejo é sempre oferecer graça e restauração.
Que possamos estar atentos ao chamado de Deus em nossa vida, prontos para obedecer, mesmo quando o desafio parece grande. A Nínive de hoje pode ser um lugar, uma situação ou até uma pessoa necessitando ouvir a mensagem transformadora do Senhor.
VERDADE APLICADA
O amor de Deus se amplia para além de Israel, abrangendo até mesmo nações pagãs, desde que se arrependam.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
✔ Apresentar que Deus é rico em misericórdia;
✔ Revelar o quanto é deplorável o preço da desobediência;
✔ Lembrar que não devemos fugir do nosso chamado.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "A Missão Que Não Pode Ser Negada"
Objetivo:
Refletir sobre a importância da obediência ao chamado de Deus e combater a resistência em cumprir a missão que Ele nos dá, abordando as lições da história de Jonas.
Material Necessário:
- Cartões com diferentes "missões" para cada participante (exemplos abaixo)
- Uma caixa ou envelope com a inscrição: "Desafio de Deus"
- Fita adesiva
- Um prêmio simbólico (opcional)
Exemplos de Missões:
- Cumprimente cinco pessoas que você nunca conversou.
- Faça uma oração curta por alguém do grupo.
- Conte uma bênção recente que você recebeu.
- Compartilhe um versículo que te inspira.
- Cante uma música gospel com alguém.
Desenvolvimento:
- Introdução:
Explique brevemente a história de Jonas, destacando sua insatisfação com a missão divina, sua tentativa de fuga e o resultado da obediência final. Pergunte aos jovens: - “Vocês já resistiram a fazer algo que sabiam ser a vontade de Deus?”
- “Quais foram as consequências dessa escolha?”
- Entrega das Missões:
Distribua um cartão com uma “missão” para cada participante. Instrua-os a não trocar os cartões. - O Momento de Decisão:
Diga: “Assim como Jonas, vocês têm uma escolha: cumprir a missão ou tentar fugir dela. Quem cumprir sua missão receberá uma bênção especial no final.” - A Resistência:
Coloque a caixa com a inscrição "Desafio de Deus" no centro. Explique que os que não quiserem cumprir suas missões podem colar o cartão na caixa para “desistir” da missão. - Reflexão:
Após a realização (ou desistência) das missões, reúna o grupo e pergunte: - “Como se sentiram ao cumprir suas missões?”
- “O que motivou alguns a desistirem?”
- “Qual lição podemos aprender sobre a importância de obedecer ao chamado de Deus, mesmo quando parece desconfortável?”
- Conclusão:
Enfatize que Deus não nos chama apenas para tarefas fáceis. Assim como Jonas foi enviado a Nínive, muitas vezes enfrentamos desafios, mas a obediência sempre traz frutos.
Versículo Final:
📖 “Se quiserdes e ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1.19)
Dica:
Pode oferecer o prêmio simbólico (como um chocolate ou adesivo) para quem cumpriu suas missões, simbolizando a bênção que acompanha a obediência.
Dinâmica: "A Missão Que Não Pode Ser Negada"
Objetivo:
Refletir sobre a importância da obediência ao chamado de Deus e combater a resistência em cumprir a missão que Ele nos dá, abordando as lições da história de Jonas.
Material Necessário:
- Cartões com diferentes "missões" para cada participante (exemplos abaixo)
- Uma caixa ou envelope com a inscrição: "Desafio de Deus"
- Fita adesiva
- Um prêmio simbólico (opcional)
Exemplos de Missões:
- Cumprimente cinco pessoas que você nunca conversou.
- Faça uma oração curta por alguém do grupo.
- Conte uma bênção recente que você recebeu.
- Compartilhe um versículo que te inspira.
- Cante uma música gospel com alguém.
Desenvolvimento:
- Introdução:
Explique brevemente a história de Jonas, destacando sua insatisfação com a missão divina, sua tentativa de fuga e o resultado da obediência final. Pergunte aos jovens: - “Vocês já resistiram a fazer algo que sabiam ser a vontade de Deus?”
- “Quais foram as consequências dessa escolha?”
- Entrega das Missões:
Distribua um cartão com uma “missão” para cada participante. Instrua-os a não trocar os cartões. - O Momento de Decisão:
Diga: “Assim como Jonas, vocês têm uma escolha: cumprir a missão ou tentar fugir dela. Quem cumprir sua missão receberá uma bênção especial no final.” - A Resistência:
Coloque a caixa com a inscrição "Desafio de Deus" no centro. Explique que os que não quiserem cumprir suas missões podem colar o cartão na caixa para “desistir” da missão. - Reflexão:
Após a realização (ou desistência) das missões, reúna o grupo e pergunte: - “Como se sentiram ao cumprir suas missões?”
- “O que motivou alguns a desistirem?”
- “Qual lição podemos aprender sobre a importância de obedecer ao chamado de Deus, mesmo quando parece desconfortável?”
- Conclusão:
Enfatize que Deus não nos chama apenas para tarefas fáceis. Assim como Jonas foi enviado a Nínive, muitas vezes enfrentamos desafios, mas a obediência sempre traz frutos.
Versículo Final:
📖 “Se quiserdes e ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1.19)
Dica:
Pode oferecer o prêmio simbólico (como um chocolate ou adesivo) para quem cumpriu suas missões, simbolizando a bênção que acompanha a obediência.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que a salvação de Deus continue sendo estendida a todos os povos.
LEITURA SEMANAL
Seg Jn1.2 Deus envia o Juízo sobre os perversos.
Ter Jn 3.5 O poder da Palavra.
Qua Jn 1.4 Deus controla a natureza.
Qui Jn 3.10 A misericórdia de Deus é admirável.
Sex Jn 4.1 O descontentamento de Jonas.
Sáb Jn 2.1 Devemos clamar ao Senhor na hora de angústia.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Semanal
Segunda-feira — Jonas 1:2: Deus envia o Juízo sobre os perversos
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim."
- Deus é justo e não ignora a perversidade. A expressão “malícia subiu até mim” mostra que o pecado tem consequências que requerem julgamento divino (Gn 18:20).
- Contudo, o envio de Jonas revela que o juízo de Deus é precedido por uma oportunidade de arrependimento.
- Aplicação: Mesmo quando Deus confronta o pecado, sua intenção é restaurar e salvar.
Terça-feira — Jonas 3:5: O poder da Palavra
"E os homens de Nínive creram em Deus; proclamaram um jejum e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor."
- A pregação de Jonas, simples mas direta, trouxe arrependimento coletivo.
- O verbo "creram" (heb. אָמַן, aman) mostra que a fé genuína leva à ação: jejum, arrependimento e humilhação.
- Aplicação: A Palavra de Deus é poderosa para transformar vidas e quebrantar corações endurecidos (Hb 4:12).
Quarta-feira — Jonas 1:4: Deus controla a natureza
"Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava para se quebrar."
- O verbo hebraico "lançou" (טוּל, tul) indica uma ação deliberada e soberana de Deus.
- Deus não apenas controla os eventos naturais, mas usa a criação para corrigir e redirecionar seus servos.
- Aplicação: Quando Deus permite tempestades em nossa vida, frequentemente é para nos alinhar à Sua vontade soberana.
Quinta-feira — Jonas 3:10: A misericórdia de Deus é admirável
"E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito que lhes faria, e não o fez."
- O termo “se arrependeu” (hb. נָחַם, nacham) não implica mudança no caráter divino, mas reflete sua disposição de perdoar diante do arrependimento humano.
- Deus sempre prefere a redenção ao juízo (2 Pe 3:9).
- Aplicação: A graça de Deus é ilimitada e está disponível a todos que se voltam para Ele.
Sexta-feira — Jonas 4:1: O descontentamento de Jonas
"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado."
- A palavra hebraica para "desagradou" (רַע, ra’) reflete uma profunda angústia e frustração de Jonas com a misericórdia de Deus.
- Isso revela o conflito entre a justiça divina e o desejo humano de vingança.
- Aplicação: Devemos nos alegrar com a graça que Deus estende aos outros, assim como Ele nos perdoou.
Sábado — Jonas 2:1: Devemos clamar ao Senhor na hora de angústia
"E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe."
- No hebraico, o verbo "orou" (תְּפִלָּה, tefillah) implica um clamor sincero.
- Mesmo em uma situação aparentemente sem esperança, Jonas buscou a Deus, mostrando que Ele está presente em todos os lugares (Sl 139:7-10).
- Aplicação: Nas profundezas da angústia, nossa resposta deve ser clamar ao Senhor, confiando em sua fidelidade para nos resgatar.
Leitura Semanal
Segunda-feira — Jonas 1:2: Deus envia o Juízo sobre os perversos
"Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim."
- Deus é justo e não ignora a perversidade. A expressão “malícia subiu até mim” mostra que o pecado tem consequências que requerem julgamento divino (Gn 18:20).
- Contudo, o envio de Jonas revela que o juízo de Deus é precedido por uma oportunidade de arrependimento.
- Aplicação: Mesmo quando Deus confronta o pecado, sua intenção é restaurar e salvar.
Terça-feira — Jonas 3:5: O poder da Palavra
"E os homens de Nínive creram em Deus; proclamaram um jejum e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor."
- A pregação de Jonas, simples mas direta, trouxe arrependimento coletivo.
- O verbo "creram" (heb. אָמַן, aman) mostra que a fé genuína leva à ação: jejum, arrependimento e humilhação.
- Aplicação: A Palavra de Deus é poderosa para transformar vidas e quebrantar corações endurecidos (Hb 4:12).
Quarta-feira — Jonas 1:4: Deus controla a natureza
"Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava para se quebrar."
- O verbo hebraico "lançou" (טוּל, tul) indica uma ação deliberada e soberana de Deus.
- Deus não apenas controla os eventos naturais, mas usa a criação para corrigir e redirecionar seus servos.
- Aplicação: Quando Deus permite tempestades em nossa vida, frequentemente é para nos alinhar à Sua vontade soberana.
Quinta-feira — Jonas 3:10: A misericórdia de Deus é admirável
"E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito que lhes faria, e não o fez."
- O termo “se arrependeu” (hb. נָחַם, nacham) não implica mudança no caráter divino, mas reflete sua disposição de perdoar diante do arrependimento humano.
- Deus sempre prefere a redenção ao juízo (2 Pe 3:9).
- Aplicação: A graça de Deus é ilimitada e está disponível a todos que se voltam para Ele.
Sexta-feira — Jonas 4:1: O descontentamento de Jonas
"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado."
- A palavra hebraica para "desagradou" (רַע, ra’) reflete uma profunda angústia e frustração de Jonas com a misericórdia de Deus.
- Isso revela o conflito entre a justiça divina e o desejo humano de vingança.
- Aplicação: Devemos nos alegrar com a graça que Deus estende aos outros, assim como Ele nos perdoou.
Sábado — Jonas 2:1: Devemos clamar ao Senhor na hora de angústia
"E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe."
- No hebraico, o verbo "orou" (תְּפִלָּה, tefillah) implica um clamor sincero.
- Mesmo em uma situação aparentemente sem esperança, Jonas buscou a Deus, mostrando que Ele está presente em todos os lugares (Sl 139:7-10).
- Aplicação: Nas profundezas da angústia, nossa resposta deve ser clamar ao Senhor, confiando em sua fidelidade para nos resgatar.
INTRODUÇÃO
No livro de Jonas, temos uma narrativa didática de um Deus misericordioso capaz de perdoar até nossos inimigos. A trama da História se desenvolve ao redor da fuga desse personagem da presença de Deus para não concretizar sua missão.
Ponto-Chave
"Entre tantos ensinamentos básicos do livro do profeta Jonas, podemos destacar que Deus se preocupa com os gentios e pede a Seus servos que os avisem sobre o Dia do Juízo, em que nos colocaremos na presença de Deus e seremos julgados".
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução de Jonas revela o pano de fundo de uma narrativa que ultrapassa os limites de uma simples história profética. Embora Israel fosse o povo escolhido, Deus demonstra que Sua misericórdia não tem fronteiras. Ele deseja salvar os gentios, representados pela cidade de Nínive, capital da Assíria — uma nação temida e odiada pelos israelitas.
Reflexão Bíblica e Teológica
- A Fuga de Jonas:Jonas não foge apenas por desobediência, mas por uma profunda resistência ao desejo divino de perdoar os assírios (Jn 4:1-2). Isso mostra a dificuldade humana em aceitar a graça de Deus quando ela é direcionada a "inimigos".
- A Misericórdia Divina:O livro enfatiza que Deus não é apenas justo, mas abundantemente misericordioso (Êx 34:6). Ele deseja que todos se arrependam, como Paulo destaca em 1 Timóteo 2:4: "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade."
- O Aviso do Juízo:O chamado divino a Jonas para proclamar o arrependimento em Nínive aponta para a responsabilidade dos servos de Deus em anunciar a mensagem de salvação e advertência (Mt 28:19-20).
Aplicação Pessoal
- Obediência ao Chamado de Deus: Muitas vezes, somos tentados a fugir de missões desconfortáveis. Deus nos desafia a sair de nossa zona de conforto para alcançar até aqueles que consideramos distantes ou indignos.
- Graça Sem Limites: Devemos refletir o caráter misericordioso de Deus, amando e estendendo o perdão até aos que nos ferem.
- Urgência da Missão: Assim como Jonas foi enviado para advertir Nínive, somos chamados a proclamar o evangelho e lembrar que haverá um Dia do Juízo.
A história de Jonas nos convida a nos alinharmos à vontade soberana de Deus, reconhecendo que Seu amor é ilimitado e Sua justiça, perfeita.
A introdução de Jonas revela o pano de fundo de uma narrativa que ultrapassa os limites de uma simples história profética. Embora Israel fosse o povo escolhido, Deus demonstra que Sua misericórdia não tem fronteiras. Ele deseja salvar os gentios, representados pela cidade de Nínive, capital da Assíria — uma nação temida e odiada pelos israelitas.
Reflexão Bíblica e Teológica
- A Fuga de Jonas:Jonas não foge apenas por desobediência, mas por uma profunda resistência ao desejo divino de perdoar os assírios (Jn 4:1-2). Isso mostra a dificuldade humana em aceitar a graça de Deus quando ela é direcionada a "inimigos".
- A Misericórdia Divina:O livro enfatiza que Deus não é apenas justo, mas abundantemente misericordioso (Êx 34:6). Ele deseja que todos se arrependam, como Paulo destaca em 1 Timóteo 2:4: "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade."
- O Aviso do Juízo:O chamado divino a Jonas para proclamar o arrependimento em Nínive aponta para a responsabilidade dos servos de Deus em anunciar a mensagem de salvação e advertência (Mt 28:19-20).
Aplicação Pessoal
- Obediência ao Chamado de Deus: Muitas vezes, somos tentados a fugir de missões desconfortáveis. Deus nos desafia a sair de nossa zona de conforto para alcançar até aqueles que consideramos distantes ou indignos.
- Graça Sem Limites: Devemos refletir o caráter misericordioso de Deus, amando e estendendo o perdão até aos que nos ferem.
- Urgência da Missão: Assim como Jonas foi enviado para advertir Nínive, somos chamados a proclamar o evangelho e lembrar que haverá um Dia do Juízo.
A história de Jonas nos convida a nos alinharmos à vontade soberana de Deus, reconhecendo que Seu amor é ilimitado e Sua justiça, perfeita.
1. CONJUNÇÃO HISTÓRICA
Jonas, filho de Amitai, cujo nome significa "pomba" foi um profeta do reino do Norte. Lemos que, neste momento, Jeroboão II, filho de Joás, reinava em Samaria, sobre as dez tribos do Norte (2Rs 14.23-25).
1.1. Jonas tenta resistir a sua missão
Quando olhamos para a história do profeta Jonas, logo nos vem à memória que ele não queria ir pregar em Nínive porque compreendia que Deus era misericordioso. Diante disso, ele tentou fugir dos propósitos divinos. No entanto, por sua indisciplina, ele foi engolido por um grande peixe. Após ficar três dias e três noites nas entranhas de um grande peixe (Jn 1.17), Jonas orou ao Senhor (Jn 2.1), e o peixe o vomitou em terra (Jn 2.10). Após esse fato, Jonas cumpriu sua missão e proclamou o aniquilamento que Deus mandaria àquela cidade por tamanha crueldade (Jn 3.3-5).
1.2. Uma mensagem a um povo cruel
Segundo o livro de Jonas, Deus deu uma ordem ao profeta para que ele fosse à cidade de Nínive para clamar contra da (Jn 1.1,2). Assistimos que Jonas foi convocado para pregar aos oponentes do povo de Deus, o povo assírio que tinha um histórico de atrocidades para com os povos que eles sobrepujavam. Esse povo caracterizou-se na antiguidade por sua brutalidade e requinte de crueldade com que tratavam suas vítimas. O profeta Naum se referiu à Nínive como "cidade ensanguentada" (Na 3.1 ). Julgando as crueldades que os Assírios exerciam, conseguimos perceber porque o rei Ezequias ficou com tanto receio após ouvir as palas de agravo e indignação de Senaqueribe, rei da Assíria lidas por Rabsaqué contra o reino de Judá (Is 36.1-22).
Refletindo
"O assunto principal do livro de Jonas destaca que a compaixão e o amor de Deus se estendem para além de Israel".
Bispo Abner Ferreira
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Conjunção Histórica: O Contexto de Jonas
O nome Jonas (do hebraico יונה, Yonah), que significa "pomba", simboliza paz e reconciliação, uma ironia diante da missão para a qual Deus o destinou — um profeta enviado para pregar ao povo brutal de Nínive. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II, como mencionado em 2 Reis 14:25. Esse foi um período de prosperidade política e expansão territorial para o Reino do Norte, mas também de grande decadência espiritual.
1.1 Jonas Tenta Resistir à Sua Missão
A tentativa de Jonas de fugir para Társis (oposto a Nínive) reflete não apenas desobediência, mas uma rejeição clara ao propósito divino de estender graça aos gentios. Ele compreendia que Deus, em Sua misericórdia (hesed — חֶסֶד, amor leal), poderia perdoar os ninivitas, algo que ele não queria.
Jonas é engolido por um grande peixe, um evento que simboliza o confinamento e o renascimento espiritual. Após três dias e três noites, um paralelo tipológico significativo é estabelecido com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo (Mt 12:39-41). Assim como Jonas foi um sinal para Nínive, Cristo é o sinal definitivo para o mundo.
1.2 Uma Mensagem a um Povo Cruel
A ordem divina para Jonas (qûm lêḵ, "Levanta-te e vai") mostra a urgência da missão profética. Nínive, capital do império Assírio, era notória por sua violência e crueldade. Os assírios não apenas conquistavam territórios, mas torturavam seus prisioneiros de maneira sádica. Essa brutalidade justificava, do ponto de vista humano, a relutância de Jonas em levar uma mensagem de misericórdia àquela nação.
Naum, em seu oráculo contra Nínive (Na 3:1), chama-a de "cidade ensanguentada". No entanto, Deus não ignora a maldade, mas dá ao pecador uma oportunidade de arrependimento (Ez 18:23).
Aspectos Teológicos Importantes
- A Universalidade da Graça: O livro de Jonas ensina que o amor de Deus não se restringe a Israel. Ele deseja salvar todas as nações, como confirmado em passagens do Novo Testamento (Jo 3:16; 1Tm 2:4).
- A Soberania de Deus: A tempestade (Jn 1:4), o peixe (Jn 1:17) e até a planta (Jn 4:6) mostram que Deus controla todos os elementos da criação para cumprir Seus propósitos.
- A Transformação pelo Arrependimento: O povo de Nínive, embora cruel, foi capaz de reconhecer seus erros e buscar a misericórdia de Deus, servindo como exemplo de que o arrependimento genuíno traz perdão (Jn 3:5-10).
Aplicação Pessoal
- Obediência Incondicional: Mesmo que não compreendamos o propósito de Deus, somos chamados a obedecer fielmente, confiando em Sua soberania.
- Estender Graça ao Próximo: Devemos refletir o coração de Deus, que deseja que todos, inclusive nossos inimigos, se arrependam e sejam salvos.
- A Importância do Arrependimento: Assim como Nínive foi poupada por sua resposta ao chamado de Deus, somos desafiados a viver em constante arrependimento e busca pela santificação.
A mensagem central do livro de Jonas ecoa o fato de que a misericórdia de Deus transcende barreiras culturais, históricas e pessoais. É um convite para sermos portadores dessa mesma graça ao mundo que nos cerca.
1. Conjunção Histórica: O Contexto de Jonas
O nome Jonas (do hebraico יונה, Yonah), que significa "pomba", simboliza paz e reconciliação, uma ironia diante da missão para a qual Deus o destinou — um profeta enviado para pregar ao povo brutal de Nínive. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II, como mencionado em 2 Reis 14:25. Esse foi um período de prosperidade política e expansão territorial para o Reino do Norte, mas também de grande decadência espiritual.
1.1 Jonas Tenta Resistir à Sua Missão
A tentativa de Jonas de fugir para Társis (oposto a Nínive) reflete não apenas desobediência, mas uma rejeição clara ao propósito divino de estender graça aos gentios. Ele compreendia que Deus, em Sua misericórdia (hesed — חֶסֶד, amor leal), poderia perdoar os ninivitas, algo que ele não queria.
Jonas é engolido por um grande peixe, um evento que simboliza o confinamento e o renascimento espiritual. Após três dias e três noites, um paralelo tipológico significativo é estabelecido com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo (Mt 12:39-41). Assim como Jonas foi um sinal para Nínive, Cristo é o sinal definitivo para o mundo.
1.2 Uma Mensagem a um Povo Cruel
A ordem divina para Jonas (qûm lêḵ, "Levanta-te e vai") mostra a urgência da missão profética. Nínive, capital do império Assírio, era notória por sua violência e crueldade. Os assírios não apenas conquistavam territórios, mas torturavam seus prisioneiros de maneira sádica. Essa brutalidade justificava, do ponto de vista humano, a relutância de Jonas em levar uma mensagem de misericórdia àquela nação.
Naum, em seu oráculo contra Nínive (Na 3:1), chama-a de "cidade ensanguentada". No entanto, Deus não ignora a maldade, mas dá ao pecador uma oportunidade de arrependimento (Ez 18:23).
Aspectos Teológicos Importantes
- A Universalidade da Graça: O livro de Jonas ensina que o amor de Deus não se restringe a Israel. Ele deseja salvar todas as nações, como confirmado em passagens do Novo Testamento (Jo 3:16; 1Tm 2:4).
- A Soberania de Deus: A tempestade (Jn 1:4), o peixe (Jn 1:17) e até a planta (Jn 4:6) mostram que Deus controla todos os elementos da criação para cumprir Seus propósitos.
- A Transformação pelo Arrependimento: O povo de Nínive, embora cruel, foi capaz de reconhecer seus erros e buscar a misericórdia de Deus, servindo como exemplo de que o arrependimento genuíno traz perdão (Jn 3:5-10).
Aplicação Pessoal
- Obediência Incondicional: Mesmo que não compreendamos o propósito de Deus, somos chamados a obedecer fielmente, confiando em Sua soberania.
- Estender Graça ao Próximo: Devemos refletir o coração de Deus, que deseja que todos, inclusive nossos inimigos, se arrependam e sejam salvos.
- A Importância do Arrependimento: Assim como Nínive foi poupada por sua resposta ao chamado de Deus, somos desafiados a viver em constante arrependimento e busca pela santificação.
A mensagem central do livro de Jonas ecoa o fato de que a misericórdia de Deus transcende barreiras culturais, históricas e pessoais. É um convite para sermos portadores dessa mesma graça ao mundo que nos cerca.
2. NA CONTRAMÃO DA ORDEM DIVINA
A Bíblia narra que Jonas recebeu uma missão da parte de Deus: ir até a cidade de Nínive para alertá-los sobre suas '\idas impuras. Entretanto, Jonas tentou fugir de sua responsabilidade e comprou uma passagem em um navio que iria em direção a Társis (Jn 1.3).
2.1 Deus sempre Cumpre os Seus propósitos
Após a tentativa de fuga de sua missão, embarcando em um navio em direção oposta ao que Deus havia estabelecido (Jn 1.3), o Senhor, a fim de cumprir o Seu propósito, enviou uma grande tempestade que causou espanto a todos na embarcação em que Jonas estava. Após lançarem sorte para descobrirem a causa daquela tempestade e ela cair sobre Jonas (Jn 1.7), ele confessou ser hebreu (Jn 1.9) e, em seguida, contou que estava fugindo de Deus, o Senhor (Jn 1.10). Sua confissão causou espanto aos marinheiros, que ficaram aterrorizados (Jn 1.11). Jonas então lhes disse que a tempestade terminaria se o arremessassem ao mar (Jn 1.12).
2.2. Não queira pagar o preço por sua desobediência
Vemos que, no primeiro momento, os marinheiros ainda tentaram opor-se à ideia de Jonas de lançá-lo ao mar (Jn 1.13), mas, ao compreenderem que não tinham alternativas, então os marinheiros pegaram Jonas e o jogaram ao mar e logo o mar se acalmou (Jn l.14,15). Eles ficaram com tanto medo do Senhor, que lhe ofereceram um sacrifício e lhe fizeram votos (Jn 1.16). Por sua desobediência, o Senhor ordenou que um grande peixe engolisse Jonas. E ele ficou dentro de um grande peixe por três dias e três noites (Jn 1.17). Jonas pode aprender com esse acontecimento que a desobediência é o caminho da dor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. Na Contramão da Ordem Divina
A tentativa de Jonas de fugir da missão divina representa um conflito típico entre a vontade soberana de Deus e a liberdade humana. Em vez de dirigir-se a Nínive, ele tenta escapar para Társis, uma cidade distante no extremo oeste do mundo conhecido, simbolizando a rebeldia consciente diante de uma ordem direta de Deus.
A narrativa tipifica o dilema humano ao evitar responsabilidades espirituais, mostrando que, ainda assim, Deus persiste em Seus propósitos, conduzindo a um desfecho redentor.
2.1 Deus Sempre Cumpre Seus Propósitos
O versículo de Jonas 1.3 deixa claro que Deus não abandona Seu plano por causa da rebeldia humana. Ele provoca uma tempestade sobrenatural (Jn 1.4), revelando Sua soberania sobre a natureza e a vida dos homens.
O uso do sorteio (Jn 1.7) reflete uma prática comum na antiguidade para descobrir a vontade divina. Deus, em Sua providência, permite que a sorte recaia sobre Jonas, tornando claro quem era o causador da situação.
A confissão de Jonas (Jn 1.9) traz um significado importante: ele reconhece a identidade de Deus como o criador do céu, do mar e da terra — uma declaração teológica poderosa diante de marinheiros pagãos. Sua desobediência não apenas trouxe tempestade, mas também uma oportunidade de testemunho sobre o verdadeiro Deus.
2.2 Não Queira Pagar o Preço por Sua Desobediência
A resistência inicial dos marinheiros em lançar Jonas ao mar (Jn 1.13) contrasta com a postura negligente do profeta. Esse detalhe ilustra que, muitas vezes, incrédulos demonstram mais compaixão do que os próprios servos de Deus.
Quando finalmente o lançam ao mar, a tempestade cessa imediatamente (Jn 1.15), levando os marinheiros ao temor do Senhor e à adoração (Jn 1.16). Esse evento ilustra como Deus pode transformar até situações de desobediência em momentos de revelação divina.
O peixe preparado por Deus (Jn 1.17) simboliza tanto julgamento quanto graça. Embora Jonas merecesse a morte pelo seu pecado, Deus preserva sua vida, proporcionando um momento de reflexão e arrependimento nas profundezas do mar. Esse episódio aponta para o conceito de hesed (graça e misericórdia), característica constante do agir divino.
Aplicações Pessoais
- A Soberania de Deus: Mesmo quando tentamos fugir de Suas ordens, Deus não apenas nos persegue com amor, mas também usa todas as situações para cumprir Seus propósitos em nós e através de nós.
- O Valor da Obediência: A desobediência sempre traz dor e consequências indesejadas, mas o arrependimento sincero nos reconduz ao caminho certo.
- Testemunho em Meio ao Fracasso: Mesmo quando falhamos, Deus pode usar nossa história para revelar Sua glória a outros, assim como os marinheiros foram levados a temer e adorar o Senhor.
- Graça em Meio ao Juízo: O "grande peixe" simboliza que, em meio ao julgamento, Deus também providencia salvação e restauração para aqueles que se arrependem.
2. Na Contramão da Ordem Divina
A tentativa de Jonas de fugir da missão divina representa um conflito típico entre a vontade soberana de Deus e a liberdade humana. Em vez de dirigir-se a Nínive, ele tenta escapar para Társis, uma cidade distante no extremo oeste do mundo conhecido, simbolizando a rebeldia consciente diante de uma ordem direta de Deus.
A narrativa tipifica o dilema humano ao evitar responsabilidades espirituais, mostrando que, ainda assim, Deus persiste em Seus propósitos, conduzindo a um desfecho redentor.
2.1 Deus Sempre Cumpre Seus Propósitos
O versículo de Jonas 1.3 deixa claro que Deus não abandona Seu plano por causa da rebeldia humana. Ele provoca uma tempestade sobrenatural (Jn 1.4), revelando Sua soberania sobre a natureza e a vida dos homens.
O uso do sorteio (Jn 1.7) reflete uma prática comum na antiguidade para descobrir a vontade divina. Deus, em Sua providência, permite que a sorte recaia sobre Jonas, tornando claro quem era o causador da situação.
A confissão de Jonas (Jn 1.9) traz um significado importante: ele reconhece a identidade de Deus como o criador do céu, do mar e da terra — uma declaração teológica poderosa diante de marinheiros pagãos. Sua desobediência não apenas trouxe tempestade, mas também uma oportunidade de testemunho sobre o verdadeiro Deus.
2.2 Não Queira Pagar o Preço por Sua Desobediência
A resistência inicial dos marinheiros em lançar Jonas ao mar (Jn 1.13) contrasta com a postura negligente do profeta. Esse detalhe ilustra que, muitas vezes, incrédulos demonstram mais compaixão do que os próprios servos de Deus.
Quando finalmente o lançam ao mar, a tempestade cessa imediatamente (Jn 1.15), levando os marinheiros ao temor do Senhor e à adoração (Jn 1.16). Esse evento ilustra como Deus pode transformar até situações de desobediência em momentos de revelação divina.
O peixe preparado por Deus (Jn 1.17) simboliza tanto julgamento quanto graça. Embora Jonas merecesse a morte pelo seu pecado, Deus preserva sua vida, proporcionando um momento de reflexão e arrependimento nas profundezas do mar. Esse episódio aponta para o conceito de hesed (graça e misericórdia), característica constante do agir divino.
Aplicações Pessoais
- A Soberania de Deus: Mesmo quando tentamos fugir de Suas ordens, Deus não apenas nos persegue com amor, mas também usa todas as situações para cumprir Seus propósitos em nós e através de nós.
- O Valor da Obediência: A desobediência sempre traz dor e consequências indesejadas, mas o arrependimento sincero nos reconduz ao caminho certo.
- Testemunho em Meio ao Fracasso: Mesmo quando falhamos, Deus pode usar nossa história para revelar Sua glória a outros, assim como os marinheiros foram levados a temer e adorar o Senhor.
- Graça em Meio ao Juízo: O "grande peixe" simboliza que, em meio ao julgamento, Deus também providencia salvação e restauração para aqueles que se arrependem.
3 JONAS CUMPRE SUA MISSÃO
Posteriormente, depois de ter pagado 0 preço por sua desobediência, Jonas foi agraciado com uma nova oportunidade de servir a Deus. Em Sua grande misericórdia, Deus ouviu o clamor de Jonas e lhe mandou, pela segunda vez, desempenhar a sua missão que foi muito bem executada (Jn 3.2-5).
3.1. Uma mensagem Impactante
Jonas, arrependido, após aventurar-se em escapar da presença do Senhor, orou ao Deus de Israel do ventre do grande peixe, e este determinou que a criatura do mar vomitasse o profeta em terra (Jn 2.10). Após se ver livre das entranhas do grande peixe, Jonas partiu em direção à cidade de Nínive para cumprir a missão. Chama a atenção que a mensagem de Jonas obteve um grande êxito, os moradores de Nínive creram em Deus e se arrependeram de seus pecados. Todos, desde os mais importantes, como o próprio rei até os mais humildes, proclamaram um jejum e vestiram-se de panos de saco a fim de mostrar que estavam arrependidos (Jn 3.5,6).
3.2. Devemos nos alegrar com a salvação do próximo
No livro de Jonas, assistimos um Deus piedoso, misericordioso, longânimo e grande em benignidade que está sempre pronto a reconciliar-se com o homem mediante seu arrependimento (Jn 4.2). Quando Deus mostrou compaixão pelos ninivitas, Jonas ficou confuso e aborrecido ao ponto de desejar a própria morte (Jn 43). Chama a atenção que, na conversa de Deus com Jonas, vemos que a salvação pertence ao Senhor (Jn 4.10,11). A tentativa de escapar da presença de Deus é inútil, sendo o Senhor poderoso para cumprir toda a Sua vontade da maneira que lhe for mais deleitosa.
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Não há nenhuma inscrição assíria declarando que um reavivamento como descrito neste livro tivesse ocorrido ali, mas, durante o período em que a Rainha Semíramis foi corregente de seu filho Adade-Nirari IlI (810·782), houve um pequeno impulso na direção do monoteísmo. Se os frutos do ministério de Jonas e esta purificação do culto assírio devem ser identificados um com o outro é difícil de dizer. Houve duas pragas severas na Assíria em 765 e 759 a.C., como também um eclipse total em 763 a.C., os quais eram considerados pelos antigos como evidências de juízo divino e deveriam ter preparado os corações do povo para a pregação de Jonas. Fonte: CPFEIFFER. f. Charles. Comentário Bíblico Moody. vl 1, 2017, pp.1401.1402).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3. Jonas Cumpre Sua Missão
A narrativa do capítulo 3 de Jonas revela uma das mais impressionantes demonstrações da misericórdia de Deus e do poder transformador do arrependimento. Após a restauração do profeta, Jonas agora se apresenta como instrumento obediente, levando a mensagem de juízo divino à grande e pecaminosa cidade de Nínive.
3.1 Uma Mensagem Impactante
Jonas 3.2-5 descreve a eficácia da pregação de Jonas. A palavra hebraica utilizada para “clamar” (qara’, קָרָא) traz a ideia de proclamar com autoridade e urgência. Sua mensagem era direta: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (Jn 3.4).
A reação do povo foi notável. Desde o rei até os servos, todos demonstraram um profundo arrependimento, simbolizado pelo uso de pano de saco e jejum (Jn 3.5-6). O pano de saco (śaq, שַׂק) e o jejum eram sinais externos de um coração quebrantado e contrito.
Este evento mostra que não são as habilidades humanas que produzem a transformação espiritual, mas o poder da Palavra de Deus (Hb 4.12). O Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
3.2 Devemos nos Alegrar com a Salvação do Próximo
A misericórdia divina destacada em Jonas 4.2-3 ressalta o caráter compassivo de Deus. Jonas, porém, demonstra ressentimento com a compaixão divina para com os ninivitas, desejando que fossem destruídos.
O termo hebraico para "grande compaixão" (ḥesed, חֶסֶד) denota amor leal e misericordioso. Deus ensina a Jonas que Sua graça não é limitada a Israel, mas se estende a todas as nações (Gn 12.3).
A pergunta de Deus em Jonas 4.11 (“Não hei de eu ter compaixão de Nínive?”) convida os leitores a compreenderem que a vontade de Deus é que todos venham ao arrependimento (2 Pe 3.9).
Reflexão Teológica e Tipológica
- Misericórdia Redentora: Jonas aponta tipologicamente para Cristo, que oferece salvação não apenas a Israel, mas a todas as nações. Assim como Jonas pregou aos gentios em Nínive, Jesus comissionou Seus discípulos para pregar a todos os povos (Mt 28.19).
- O Arrependimento Coletivo: A resposta dos ninivitas evidencia que até mesmo os povos mais distantes podem ser tocados pelo evangelho quando há verdadeira pregação e atuação divina.
- A Graça Infinita: Deus ensina que Seu amor transcende a justiça retributiva, sendo uma manifestação de graça e bondade a todos os que se arrependem.
Aplicação Pessoal
- Obediência ao Chamado: Muitas vezes resistimos ao chamado de Deus por medo ou preconceito. No entanto, obedecer resulta em bênçãos tanto para nós quanto para outros.
- Alegria pela Salvação: Precisamos aprender com Jonas a valorizar a misericórdia divina, celebrando a salvação daqueles que antes estavam distantes de Deus.
- Evangelismo sem Fronteiras: Assim como Jonas foi enviado a uma cultura hostil, os cristãos hoje são chamados a anunciar a mensagem do evangelho em um mundo que precisa desesperadamente de redenção.
- Arrependimento Verdadeiro: A atitude dos ninivitas é um exemplo claro de que o arrependimento genuíno gera transformação e reconciliação com Deus.
3. Jonas Cumpre Sua Missão
A narrativa do capítulo 3 de Jonas revela uma das mais impressionantes demonstrações da misericórdia de Deus e do poder transformador do arrependimento. Após a restauração do profeta, Jonas agora se apresenta como instrumento obediente, levando a mensagem de juízo divino à grande e pecaminosa cidade de Nínive.
3.1 Uma Mensagem Impactante
Jonas 3.2-5 descreve a eficácia da pregação de Jonas. A palavra hebraica utilizada para “clamar” (qara’, קָרָא) traz a ideia de proclamar com autoridade e urgência. Sua mensagem era direta: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (Jn 3.4).
A reação do povo foi notável. Desde o rei até os servos, todos demonstraram um profundo arrependimento, simbolizado pelo uso de pano de saco e jejum (Jn 3.5-6). O pano de saco (śaq, שַׂק) e o jejum eram sinais externos de um coração quebrantado e contrito.
Este evento mostra que não são as habilidades humanas que produzem a transformação espiritual, mas o poder da Palavra de Deus (Hb 4.12). O Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).
3.2 Devemos nos Alegrar com a Salvação do Próximo
A misericórdia divina destacada em Jonas 4.2-3 ressalta o caráter compassivo de Deus. Jonas, porém, demonstra ressentimento com a compaixão divina para com os ninivitas, desejando que fossem destruídos.
O termo hebraico para "grande compaixão" (ḥesed, חֶסֶד) denota amor leal e misericordioso. Deus ensina a Jonas que Sua graça não é limitada a Israel, mas se estende a todas as nações (Gn 12.3).
A pergunta de Deus em Jonas 4.11 (“Não hei de eu ter compaixão de Nínive?”) convida os leitores a compreenderem que a vontade de Deus é que todos venham ao arrependimento (2 Pe 3.9).
Reflexão Teológica e Tipológica
- Misericórdia Redentora: Jonas aponta tipologicamente para Cristo, que oferece salvação não apenas a Israel, mas a todas as nações. Assim como Jonas pregou aos gentios em Nínive, Jesus comissionou Seus discípulos para pregar a todos os povos (Mt 28.19).
- O Arrependimento Coletivo: A resposta dos ninivitas evidencia que até mesmo os povos mais distantes podem ser tocados pelo evangelho quando há verdadeira pregação e atuação divina.
- A Graça Infinita: Deus ensina que Seu amor transcende a justiça retributiva, sendo uma manifestação de graça e bondade a todos os que se arrependem.
Aplicação Pessoal
- Obediência ao Chamado: Muitas vezes resistimos ao chamado de Deus por medo ou preconceito. No entanto, obedecer resulta em bênçãos tanto para nós quanto para outros.
- Alegria pela Salvação: Precisamos aprender com Jonas a valorizar a misericórdia divina, celebrando a salvação daqueles que antes estavam distantes de Deus.
- Evangelismo sem Fronteiras: Assim como Jonas foi enviado a uma cultura hostil, os cristãos hoje são chamados a anunciar a mensagem do evangelho em um mundo que precisa desesperadamente de redenção.
- Arrependimento Verdadeiro: A atitude dos ninivitas é um exemplo claro de que o arrependimento genuíno gera transformação e reconciliação com Deus.
CONCLUSÃO
Jonas foi convocado, mas tentou fugir da sua missão, o que lhe trouxe amargas experiências. Esse é um fato que deve ser levado em conta por todos nós. Devemos viver para cumprir o nosso chamado.
Complementando
A cidade de Nínive, localizada nas proximidades do rio tigre, pertencia ao Império Assírio, sendo capital da nação no reinado de Senaqueribe. Os ninivitas citados nos livros de Jonas, Naum e Sofonias, eram idólatras, e ficaram conhecidos na História pela brutalidade e requinte de crueldade com suas vítimas.
Eu ensinei que:
A Bíblia nos mostra que quem convence o homem de seus pecados é o Espírito Santo (Jo 16.8), mas Ele faz isso utilizando pessoas falhas como Jonas, assim como nós.
Fonte: Revista Betel Conectar
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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EBD | Revista Editora JOVENS BETEL | 1° Trimestre De 2025 | TEMA: Tipologia Bíblica – A obra de Cristo prefigurada no Antigo Testamento. | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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