SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
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PARA COMEÇAR A AULA
Distribua folhas em branco e peça aos alunos que desenhem um castelo enquanto mantêm o olhar fixo no teto. Depois, compare os resultados. Explique que, assim como é difícil desenhar bem olhando para cima, viver com os olhos fixos nas coisas do alto exige prática e dependência do Espírito Santo. Somos chamados a uma vida que não se molda ao mundo, mas que é transformada pela renovação da mente. Não conseguimos isso com força humana. A nova criatura que buscamos viver é fruto da ação sobrenatural de Deus em nós.
LEITURA ADICIONAL
“(…) Por serem o que são em Cristo, os cristãos são chamados a viver em santidade, integridade e generosidade. É óbvio que apenas a busca ativa destas virtudes não assegura a salvação. A salvação é uma obra de Cristo e é alcançada por meio de Cristo (…). Todavia, os crentes não estão isentos da responsabilidade pelo modo como vivem. Devem procurar viver de acordo com a grande obra de redenção realizada a seu favor. Deste modo, esta seção da carta serve como uma recordação da enigmática combinação da iniciativa divina e da responsabilidade humana, testemunhada tanto pelas cartas de Paulo quanto pelas Escrituras como um todo. Diante de tal mistério, espera-se que os crentes respondam com admiração e obediência. Sem a participação na vida de Cristo, a lista de respostas éticas incorporadas aos imperativos parece ser onerosa; por outro lado, uma experiência genuína da vida ressurreta de Cristo faz com que os cristãos demonstram grande alegria. (…) Todos são igualmente criados à imagem de Deus e merecedores de dignidade, honra e respeito. Nesta nova ordem de coisas, caracterizada pelo amor e pelo respeito mútuo, a força unificadora é Cristo, que “é tudo em todos” (v. 11b). Logo, em uma ordem resumida, Paulo mostrou como Cristo, principal agente da criação e da redenção, é também a base para todo o comportamento ético”. Livro: “Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento” (French L. Arrington; Roger Stronstad. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. p. 1353-1354).
Texto Áureo
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”. CI 3.1
Leitura Bíblica Com Todos
Colossenses 3.1-25
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊 TEXTO ÁUREO
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.”
(Colossenses 3.1)
📖 Comentário:
Neste versículo, o apóstolo Paulo convida o crente a viver uma vida centrada em Cristo, voltada para o Reino de Deus. A expressão “fostes ressuscitados juntamente com Cristo” (gr. synegérthēte) indica uma união espiritual e real com Cristo na Sua ressurreição. Assim, a vida do cristão deve refletir essa nova condição — uma existência celestial em meio ao mundo terreno, em busca das coisas espirituais, não das terrenas (Cl 3.2).
📜 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Colossenses 3.1-25
- Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
- Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra;
- Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
- Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.
- Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: prostituição, impureza, afeição desordenada, vil concupiscência e avareza, que é idolatria;
- Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;
- Nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas.
- Mas agora despojai-vos também de tudo isto: ira, cólera, malícia, blasfêmia, palavras torpes da vossa boca.
- Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos,
- E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
- Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
- Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
- Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
- E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
- E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
- A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando e admoestando-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
- E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
- Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.
- Vós, maridos, amai a vossas mulheres e não vos irriteis contra elas.
- Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
- Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.
- Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.
- E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens,
- Sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
- Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; e não há acepção de pessoas.
🕊 TEXTO ÁUREO
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.”
(Colossenses 3.1)
📖 Comentário:
Neste versículo, o apóstolo Paulo convida o crente a viver uma vida centrada em Cristo, voltada para o Reino de Deus. A expressão “fostes ressuscitados juntamente com Cristo” (gr. synegérthēte) indica uma união espiritual e real com Cristo na Sua ressurreição. Assim, a vida do cristão deve refletir essa nova condição — uma existência celestial em meio ao mundo terreno, em busca das coisas espirituais, não das terrenas (Cl 3.2).
📜 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Colossenses 3.1-25
- Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
- Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra;
- Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
- Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.
- Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: prostituição, impureza, afeição desordenada, vil concupiscência e avareza, que é idolatria;
- Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;
- Nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas.
- Mas agora despojai-vos também de tudo isto: ira, cólera, malícia, blasfêmia, palavras torpes da vossa boca.
- Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos,
- E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
- Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
- Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
- Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
- E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
- E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
- A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando e admoestando-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
- E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
- Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.
- Vós, maridos, amai a vossas mulheres e não vos irriteis contra elas.
- Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
- Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.
- Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.
- E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens,
- Sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
- Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; e não há acepção de pessoas.
Verdade Prática
Nossa identidade em Cristo nos leva a buscar o que é do alto e refletir suas virtudes na vida diária.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🌤️ DINÂMICA: “OLHANDO PARA O ALTO”
🎯 Objetivo:
Ensinar aos alunos a importância de manter o foco nas coisas espirituais, nos valores do Reino de Deus, e não se distrair com as coisas terrenas e passageiras.
📖 Texto-base:
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.”
(Colossenses 3:1)
⏱️ Tempo estimado: 10 a 15 minutos
🎲 Materiais necessários:
- Balões (de preferência azuis, representando o céu)
- Pedaços de papel com frases (metade com “coisas lá do alto” e metade com “coisas da terra”)
- Fita adesiva ou barbante
- Uma Bíblia aberta em Colossenses 3:1-3
🪞 Desenvolvimento:
- Preparação prévia:
Dentro de alguns balões, coloque papéis com frases como: - “Buscar a presença de Deus”
- “Perdoar o próximo”
- “Guardar rancor”
- “Orar e ler a Bíblia”
- “Desejar o poder e o status”
- “Servir com humildade”
- “Viver em pureza”
- “Agir com inveja”
- Misture os balões no chão da sala.
- Explicação inicial:
O professor começa dizendo:
“Na vida cristã, temos uma escolha diária: viver buscando as coisas lá do alto, ou nos apegar às coisas terrenas. Vamos descobrir o que o nosso coração tem buscado.”
- Atividade prática:
Peça que cada aluno escolha um balão, estoure e leia em voz alta o que está dentro.
O grupo deve decidir se a frase representa “coisas lá do alto” ou “coisas da terra”.
Cole os papéis em dois cartazes ou divida o quadro em duas partes com esses títulos. - Reflexão:
Após todos lerem, pergunte: - “O que tem ocupado mais os nossos pensamentos: as coisas do alto ou as da terra?”
- “Como podemos mudar o foco e buscar o que agrada a Deus?”
- Leia Colossenses 3:2-3 e destaque:
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.”
- Conclusão simbólica:
Pegue um balão azul e escreva “VIDA COM CRISTO”.
Mostre-o aos alunos e diga:
“Quando buscamos as coisas lá do alto, nossa vida se eleva espiritualmente, e o mundo perde o poder de nos prender.”
Deixe o balão subir (se estiver ao ar livre) ou amarre-o em um lugar alto da sala, simbolizando o foco celestial do crente.
💬 Aplicação espiritual:
A mente do cristão deve estar voltada para Cristo e para o Reino dos Céus. As coisas terrenas são temporárias, mas as espirituais são eternas.
Assim como o balão sobe, quem busca as coisas lá do alto cresce na fé, na graça e na comunhão com Deus.
📜 Versículo para memorização:
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens.”
(Colossenses 3:23)
🧩 Lição prática:
➡️ Buscar as coisas do alto é ter uma mente transformada e um coração focado em Cristo.
➡️ O verdadeiro cristão vive neste mundo, mas não pertence a ele.
🌤️ DINÂMICA: “OLHANDO PARA O ALTO”
🎯 Objetivo:
Ensinar aos alunos a importância de manter o foco nas coisas espirituais, nos valores do Reino de Deus, e não se distrair com as coisas terrenas e passageiras.
📖 Texto-base:
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.”
(Colossenses 3:1)
⏱️ Tempo estimado: 10 a 15 minutos
🎲 Materiais necessários:
- Balões (de preferência azuis, representando o céu)
- Pedaços de papel com frases (metade com “coisas lá do alto” e metade com “coisas da terra”)
- Fita adesiva ou barbante
- Uma Bíblia aberta em Colossenses 3:1-3
🪞 Desenvolvimento:
- Preparação prévia:
Dentro de alguns balões, coloque papéis com frases como: - “Buscar a presença de Deus”
- “Perdoar o próximo”
- “Guardar rancor”
- “Orar e ler a Bíblia”
- “Desejar o poder e o status”
- “Servir com humildade”
- “Viver em pureza”
- “Agir com inveja”
- Misture os balões no chão da sala.
- Explicação inicial:
O professor começa dizendo:
“Na vida cristã, temos uma escolha diária: viver buscando as coisas lá do alto, ou nos apegar às coisas terrenas. Vamos descobrir o que o nosso coração tem buscado.” - Atividade prática:
Peça que cada aluno escolha um balão, estoure e leia em voz alta o que está dentro.
O grupo deve decidir se a frase representa “coisas lá do alto” ou “coisas da terra”.
Cole os papéis em dois cartazes ou divida o quadro em duas partes com esses títulos. - Reflexão:
Após todos lerem, pergunte: - “O que tem ocupado mais os nossos pensamentos: as coisas do alto ou as da terra?”
- “Como podemos mudar o foco e buscar o que agrada a Deus?”
- Leia Colossenses 3:2-3 e destaque:
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” - Conclusão simbólica:
Pegue um balão azul e escreva “VIDA COM CRISTO”.
Mostre-o aos alunos e diga:
“Quando buscamos as coisas lá do alto, nossa vida se eleva espiritualmente, e o mundo perde o poder de nos prender.”
Deixe o balão subir (se estiver ao ar livre) ou amarre-o em um lugar alto da sala, simbolizando o foco celestial do crente.
💬 Aplicação espiritual:
A mente do cristão deve estar voltada para Cristo e para o Reino dos Céus. As coisas terrenas são temporárias, mas as espirituais são eternas.
Assim como o balão sobe, quem busca as coisas lá do alto cresce na fé, na graça e na comunhão com Deus.
📜 Versículo para memorização:
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens.”
(Colossenses 3:23)
🧩 Lição prática:
➡️ Buscar as coisas do alto é ter uma mente transformada e um coração focado em Cristo.
➡️ O verdadeiro cristão vive neste mundo, mas não pertence a ele.
INTRODUÇÃO
Colossenses 3 apresenta uma visão transformadora da vida cristã, integrando a realidade celestial à experiência terrena. Paulo exorta os crentes a viverem de acordo com sua nova identidade em Cristo, manifestando virtudes divinas e aplicando princípios cristãos em todos os aspectos da vida cotidiana, desde relacionamentos familiares até responsabilidades profissionais.
I- CÉU NA TERRA (3.1-11)
1- Nova realidade (3.1-4) Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
Paulo inicia este capítulo com a estonteante declaração acima. O uso do “se” não indica dúvida, mas uma poderosa premissa. O apóstolo está relembrando aos colossenses uma realidade espiritual já consumada: sua ressurreição com Cristo. No original grego, o verbo “ressuscitado” indica uma ação completa realizada por Deus. Nascidos de novo, estamos agora unidos a Cristo em Sua morte e ressurreição (Rm 6.4-5; Ef 2.5-6; Cl 3.3-4). Esta gloriosa união mística com Cristo é um conceito profundo e verdadeiramente central na teologia paulina, formando a base para todo o conjunto de exortações que seguirão no restante da carta. A expressão “buscai as coisas do alto” implica uma busca ativa e perseverante. Sugere uma ação habitual; um verdadeiro estilo de vida. Para o crente pentecostal, isso aponta sobretudo para a busca contínua pela presença e poder de Deus (Sl 105.4; 1Cr 16.11), manifestos na intimidade com o Espírito Santo (At 1.8 e 2.1-4; 1 Ts 1.5). A menção de Cristo “assentado à direita de Deus” evoca imagens de Sua autoridade e vitória (Hb 1.3 e 10.12). Na cultura do Antigo Oriente, sentar-se à direita do rei era uma posição de honra e poder. Para o crente, isso reforça a realidade da vitória de Cristo sobre as forças espirituais e Sua intercessão contínua pelos santos (Ef 1.20.21; Rm 8.34).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Colossenses 3.1–4 — Comentário bíblico-teológico aprofundado
Texto (RSG/NR) — síntese
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas que são do alto e não nas que são da terra; porque já morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós juntamente com ele vos manifestareis em glória.”
Esses versos condensam o núcleo da ética paulina: a vida prática nasce de uma condição ontológica — a nossa união com Cristo na sua morte e ressurreição — e dessa condição decorre uma maneira nova de pensar, escolher e viver.
1) Estrutura teológica (síntese)
Paulo articula aqui três movimentos teológicos e existenciais, que orientam todo o capítulo:
- Identidade (já-estado): “fostes ressuscitados… já morrestes… a vossa vida está oculta” — uma realidade espiritual consumada pela ação de Deus.
- Orientação (agora-prática): “buscai as coisas do alto… pensai nas coisas que são do alto” — uma exortação à disciplina mental e volitiva.
- Esperança escatológica (ainda-por-vir): “quando Cristo se manifestar… vós também sereis manifestados em glória” — o futuro consumado que assegura a transformação final.
Esse esquema já-ainda (already / not-yet) é decisivo: a ética cristã não é autoajuda, mas expressão de uma realidade já operada por Deus e que será plenamente revelada no futuro.
2) Análise das palavras gregas — microexegese
Vou indicar a forma grega (translit.), classe verbal/gramatical e o sentido teológico-prático mais relevante.
- εἴ (ei) — “se / pois se”
Função: condicionante retórico. Aqui não expressa dúvida, mas afirmação: Paulo pressupõe a realidade já ocorrida. Em grego do NT, esse “se” frequentemente introduz uma condição real/assumida. - συνεγέρθητε (synegerthēte) — aoristo passivo, 2ª pessoa plural (συνεγείρω)
Tradução: “fostes ressuscitados (together) with Christ”
Sentido teológico: A ação é completa (aoristo) e operada por Deus (passivo). A união com Cristo na ressurreição é graciosa e objetiva — não algo a conquistar. - ζητεῖτε (zēteite) — presente imperativo ativo, 2ª pessoa plural (ζητέω)
Tradução: “buscai / persegui”
Sentido: busca contínua e deliberada. O imperativo no presente indica hábito: não apenas um esforço ocasional, mas uma orientação de vida. - τὰ ἄνω (ta anō) — “as coisas de cima / as coisas que são lá do alto”
Sentido: esfera celestial — realidades espirituais, valores do Reino, a vida em Cristo. Contrapõe-se a τὰ ἐπὶ τῆς γῆς (as coisas que são sobre a terra). - φρονεῖτε (phroneite) — presente imperativo ativo (φρονέω)
Tradução: “tenhai a mente voltada / pensai / considerai”
Sentido: refere-se ao modo de pensar, à cosmovisão. Não é apenas intelectualismo, mas orientação de vontade e sentimento. - ἀπεθάνετε (apethanete) — aoristo indicativo ativo, 2ª pessoa plural (ἀποθνῄσκω)
Tradução: “morreste / tendes morrido”
Sentido: (aoristo) expressão de fato: o crente já está morto para a velha ordem — o “velho homem”. - κέκρυπται (kekryptai) — perfeito passivo, 3ª pessoa singular (κρύπτω)
Tradução: “está oculto” / “permanece escondida”
Sentido: estado duradouro: a vida do crente está escondida “com Cristo em Deus” — segurança, proteção e mistério presente. - φανερωθῇ / φανερωθήσεσθε (phanerōthē / phanerōthēsesthe) — aoristo subjuntivo e futuro indicativo/passivo de φανερόω
Tradução: “quando Cristo se manifestar / então também vós sereis manifestados”
Sentido escatológico: há uma manifestação futura de Cristo que trará consigo a manifestação gloriosa dos seus.
3) Implicações teológicas (pontos-chave)
- União mística/ontológica com Cristo: A ética cristã é fundamentada na nova identidade: você não age para ser ressuscitado; você age porque já foi ressuscitado. Isso desloca a motivação das práticas religiosas — elas são fruto de gratidão, não de mérito.
- Pensamento orientado (metanoia prática): Paulo exige uma mudança do modo de pensar (phroneō). A renovação da mente (Rm 12.2) não é mero ajuste moral, é transformação da visão de mundo que reordena desejos e escolhas.
- Retenção e esperança: A “vida oculta com Cristo” confere segurança — o crente vive sob proteção e já participa da realidade divina. A promessa de manifestação futura dá coragem e paciência para o processo ético presente.
- Tensão ética entre desapego e presença: Buscar as coisas do alto não significa abandono irresponsável da vida terrena, mas viver com prioridades invertidas: os valores do céu governam nossas escolhas diante das obrigações terrenas.
4) Aplicação pessoal — passos práticos
A seguir, sugestões práticas e concretas para aplicar Colossenses 3.1–4 no cotidiano:
- Reafirme sua identidade diariamente. Comece o dia lembrando: “em Cristo fui ressuscitado”. Isso muda motivações e reduz ansiedade por aprovação humana.
- Prática deliberada de “buscar”: Reserve rotinas que expressem busca pelas coisas do alto — leitura devocional, adoração, oração por intimidade com o Espírito, meditação em promessas bíblicas.
- Treine o “pensar celestial”: Quando um pensamento ou decisão surgir, pergunte: “Isso está em sintonia com as coisas do alto?” Substitua prioridades imediatas (ganho, sucesso, fama) por frutos do Espírito e sabedoria bíblica.
- Desapego concreto: Identifique um apego (posição social, consumo, rancor) e adote um gesto simbólico de desapego (doação, jejum, reconciliação). O desapego terrestre protege a vida escondida.
- Viva na esperança: Enfrente crises com essa frase-âncora: “Quando Cristo se manifestar, serei manifestado em glória.” A esperança escatológica gera perseverança ética hoje.
5) Tabela expositiva (para lousa/slide/folheto)
Unidade textual
Palavra grega (forma)
Sentido literal
Significado teológico
Aplicação prática
Condicional real (v.1)
εἴ (ei)
“Se / pois se” (condição real)
Presupõe a realidade da ressurreição com Cristo
Assuma a identidade: “já fui ressuscitado”
Fostes ressuscitados
συνεγέρθητε (synegerthēte, aorist pass.)
“Fostes ressuscitados (com Cristo)”
Ação divina consumada; união com Cristo
Viva em gratidão; não busque mérito próprio
Buscai
ζητεῖτε (zēteite, imperat. pres.)
“Procurai / persegui continuamente”
Estilo de vida: busca perseverante das realidades celestes
Estabeleça disciplinas espirituais regulares
Coisas do alto
τὰ ἄνω (ta anō)
“As coisas de cima / celestes”
Valores do Reino (vida em Cristo, justiça, glória futura)
Priorize Reino sobre o ganho terreno
Pensai / orientai a mente
φρονεῖτε (phroneite, imperat. pres.)
“Tende a mente, pensai”
Renovação da visão de mundo; direção da vontade
Substitua pensamentos mundanos por verdades bíblicas
Já morrestes
ἀπεθάνετε (apethanete, aorist)
“Morreste”
Morte para o velho homem, para o regime do pecado
Rompa com hábitos que servem ao antigo eu
Vida oculta
κέκρυπται (kekryptai, perf. pass.)
“Está oculta / está escondida”
Segurança e mistério: vida protegida em Cristo
Cultive intimidade oculta: oração, silêncio, meditação
Manifestaç. futura
φανερωθῇ / φανερωθήσεσθε
“Quando Cristo se manifestar… vós sereis manifestados”
Escatologia: esperança de revelação em glória
Persevere na fé; viva com esperança e coragem
6) Pequeno esboço pedagógico (para 15–25 min em aula)
- Leitura em voz alta: Col 3.1–4 (2 min).
- Pergunta inicial: “O que significa, para você, ‘estar ressuscitado com Cristo’?” (2–3 min, troca rápida).
- Explicação exegética: apresente a análise das palavras-chave (5–7 min).
- Atividade prática: peça que cada participante escreva uma prioridade terrena que precisa ser realinhada com as ‘coisas do alto’ e compartilhe com um colega (5–7 min).
- Oração final: pedir renovação da mente e coragem para viver a esperança (3 min).
Conclusão
Colossenses 3.1–4 nos chama a viver a ética do céu a partir de uma identidade já transformada: ser ressuscitado com Cristo muda o modo de pensar (φρονεῖτε), as prioridades (ζητεῖτε) e a esperança (a manifestação futura). Não é escapismo: é viver entre tensão e triunfo, exercendo a liberdade de quem já está com Cristo, mas aguarda a plena revelação.
Colossenses 3.1–4 — Comentário bíblico-teológico aprofundado
Texto (RSG/NR) — síntese
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas que são do alto e não nas que são da terra; porque já morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós juntamente com ele vos manifestareis em glória.”
Esses versos condensam o núcleo da ética paulina: a vida prática nasce de uma condição ontológica — a nossa união com Cristo na sua morte e ressurreição — e dessa condição decorre uma maneira nova de pensar, escolher e viver.
1) Estrutura teológica (síntese)
Paulo articula aqui três movimentos teológicos e existenciais, que orientam todo o capítulo:
- Identidade (já-estado): “fostes ressuscitados… já morrestes… a vossa vida está oculta” — uma realidade espiritual consumada pela ação de Deus.
- Orientação (agora-prática): “buscai as coisas do alto… pensai nas coisas que são do alto” — uma exortação à disciplina mental e volitiva.
- Esperança escatológica (ainda-por-vir): “quando Cristo se manifestar… vós também sereis manifestados em glória” — o futuro consumado que assegura a transformação final.
Esse esquema já-ainda (already / not-yet) é decisivo: a ética cristã não é autoajuda, mas expressão de uma realidade já operada por Deus e que será plenamente revelada no futuro.
2) Análise das palavras gregas — microexegese
Vou indicar a forma grega (translit.), classe verbal/gramatical e o sentido teológico-prático mais relevante.
- εἴ (ei) — “se / pois se”
Função: condicionante retórico. Aqui não expressa dúvida, mas afirmação: Paulo pressupõe a realidade já ocorrida. Em grego do NT, esse “se” frequentemente introduz uma condição real/assumida. - συνεγέρθητε (synegerthēte) — aoristo passivo, 2ª pessoa plural (συνεγείρω)
Tradução: “fostes ressuscitados (together) with Christ”
Sentido teológico: A ação é completa (aoristo) e operada por Deus (passivo). A união com Cristo na ressurreição é graciosa e objetiva — não algo a conquistar. - ζητεῖτε (zēteite) — presente imperativo ativo, 2ª pessoa plural (ζητέω)
Tradução: “buscai / persegui”
Sentido: busca contínua e deliberada. O imperativo no presente indica hábito: não apenas um esforço ocasional, mas uma orientação de vida. - τὰ ἄνω (ta anō) — “as coisas de cima / as coisas que são lá do alto”
Sentido: esfera celestial — realidades espirituais, valores do Reino, a vida em Cristo. Contrapõe-se a τὰ ἐπὶ τῆς γῆς (as coisas que são sobre a terra). - φρονεῖτε (phroneite) — presente imperativo ativo (φρονέω)
Tradução: “tenhai a mente voltada / pensai / considerai”
Sentido: refere-se ao modo de pensar, à cosmovisão. Não é apenas intelectualismo, mas orientação de vontade e sentimento. - ἀπεθάνετε (apethanete) — aoristo indicativo ativo, 2ª pessoa plural (ἀποθνῄσκω)
Tradução: “morreste / tendes morrido”
Sentido: (aoristo) expressão de fato: o crente já está morto para a velha ordem — o “velho homem”. - κέκρυπται (kekryptai) — perfeito passivo, 3ª pessoa singular (κρύπτω)
Tradução: “está oculto” / “permanece escondida”
Sentido: estado duradouro: a vida do crente está escondida “com Cristo em Deus” — segurança, proteção e mistério presente. - φανερωθῇ / φανερωθήσεσθε (phanerōthē / phanerōthēsesthe) — aoristo subjuntivo e futuro indicativo/passivo de φανερόω
Tradução: “quando Cristo se manifestar / então também vós sereis manifestados”
Sentido escatológico: há uma manifestação futura de Cristo que trará consigo a manifestação gloriosa dos seus.
3) Implicações teológicas (pontos-chave)
- União mística/ontológica com Cristo: A ética cristã é fundamentada na nova identidade: você não age para ser ressuscitado; você age porque já foi ressuscitado. Isso desloca a motivação das práticas religiosas — elas são fruto de gratidão, não de mérito.
- Pensamento orientado (metanoia prática): Paulo exige uma mudança do modo de pensar (phroneō). A renovação da mente (Rm 12.2) não é mero ajuste moral, é transformação da visão de mundo que reordena desejos e escolhas.
- Retenção e esperança: A “vida oculta com Cristo” confere segurança — o crente vive sob proteção e já participa da realidade divina. A promessa de manifestação futura dá coragem e paciência para o processo ético presente.
- Tensão ética entre desapego e presença: Buscar as coisas do alto não significa abandono irresponsável da vida terrena, mas viver com prioridades invertidas: os valores do céu governam nossas escolhas diante das obrigações terrenas.
4) Aplicação pessoal — passos práticos
A seguir, sugestões práticas e concretas para aplicar Colossenses 3.1–4 no cotidiano:
- Reafirme sua identidade diariamente. Comece o dia lembrando: “em Cristo fui ressuscitado”. Isso muda motivações e reduz ansiedade por aprovação humana.
- Prática deliberada de “buscar”: Reserve rotinas que expressem busca pelas coisas do alto — leitura devocional, adoração, oração por intimidade com o Espírito, meditação em promessas bíblicas.
- Treine o “pensar celestial”: Quando um pensamento ou decisão surgir, pergunte: “Isso está em sintonia com as coisas do alto?” Substitua prioridades imediatas (ganho, sucesso, fama) por frutos do Espírito e sabedoria bíblica.
- Desapego concreto: Identifique um apego (posição social, consumo, rancor) e adote um gesto simbólico de desapego (doação, jejum, reconciliação). O desapego terrestre protege a vida escondida.
- Viva na esperança: Enfrente crises com essa frase-âncora: “Quando Cristo se manifestar, serei manifestado em glória.” A esperança escatológica gera perseverança ética hoje.
5) Tabela expositiva (para lousa/slide/folheto)
Unidade textual | Palavra grega (forma) | Sentido literal | Significado teológico | Aplicação prática |
Condicional real (v.1) | εἴ (ei) | “Se / pois se” (condição real) | Presupõe a realidade da ressurreição com Cristo | Assuma a identidade: “já fui ressuscitado” |
Fostes ressuscitados | συνεγέρθητε (synegerthēte, aorist pass.) | “Fostes ressuscitados (com Cristo)” | Ação divina consumada; união com Cristo | Viva em gratidão; não busque mérito próprio |
Buscai | ζητεῖτε (zēteite, imperat. pres.) | “Procurai / persegui continuamente” | Estilo de vida: busca perseverante das realidades celestes | Estabeleça disciplinas espirituais regulares |
Coisas do alto | τὰ ἄνω (ta anō) | “As coisas de cima / celestes” | Valores do Reino (vida em Cristo, justiça, glória futura) | Priorize Reino sobre o ganho terreno |
Pensai / orientai a mente | φρονεῖτε (phroneite, imperat. pres.) | “Tende a mente, pensai” | Renovação da visão de mundo; direção da vontade | Substitua pensamentos mundanos por verdades bíblicas |
Já morrestes | ἀπεθάνετε (apethanete, aorist) | “Morreste” | Morte para o velho homem, para o regime do pecado | Rompa com hábitos que servem ao antigo eu |
Vida oculta | κέκρυπται (kekryptai, perf. pass.) | “Está oculta / está escondida” | Segurança e mistério: vida protegida em Cristo | Cultive intimidade oculta: oração, silêncio, meditação |
Manifestaç. futura | φανερωθῇ / φανερωθήσεσθε | “Quando Cristo se manifestar… vós sereis manifestados” | Escatologia: esperança de revelação em glória | Persevere na fé; viva com esperança e coragem |
6) Pequeno esboço pedagógico (para 15–25 min em aula)
- Leitura em voz alta: Col 3.1–4 (2 min).
- Pergunta inicial: “O que significa, para você, ‘estar ressuscitado com Cristo’?” (2–3 min, troca rápida).
- Explicação exegética: apresente a análise das palavras-chave (5–7 min).
- Atividade prática: peça que cada participante escreva uma prioridade terrena que precisa ser realinhada com as ‘coisas do alto’ e compartilhe com um colega (5–7 min).
- Oração final: pedir renovação da mente e coragem para viver a esperança (3 min).
Conclusão
Colossenses 3.1–4 nos chama a viver a ética do céu a partir de uma identidade já transformada: ser ressuscitado com Cristo muda o modo de pensar (φρονεῖτε), as prioridades (ζητεῖτε) e a esperança (a manifestação futura). Não é escapismo: é viver entre tensão e triunfo, exercendo a liberdade de quem já está com Cristo, mas aguarda a plena revelação.
2- Velho homem (3.5-9) Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena.
Paulo exorta os crentes a “morte ficarem” (v. 5) os membros da velha natureza, eliminando os pecados terrenos como imoralidade, impureza, ou cobiça, que são contrários à nova vida em Cristo. Estes atos refletem a antiga forma de viver, antes da regeneração pelo Espírito Santo (At 3.5-7; 2Co 5.17). A expressão “velho homem” (v. 9) descreve o estado de corrupção que caracterizava a vida sem Cristo, envolta em ira, malícia e palavras torpes. Em Efésios 4.22-24, Paulo reforça essa lição ao ensinar que devemos nos despojar do velho homem e nos revestir do novo homem, criado segundo Deus em justiça e santidade. A intenção de Paulo é que os cristãos reconheçam que sua identidade foi transformada pela obra de Cristo e que, agora, devem se despojar desses hábitos como quem se livra de roupas sujas (3.9). Paulo deixa evidente que, em nosso cotidiano, não devemos negociar com o pecado e a carne. Antes, contra estes devemos travar uma verdadeira guerra (“fazei morrer!”) (1Co 9.27). Abandonar o “velho homem”, em síntese, é afirmar nossa nova identidade em Cristo, vivendo em completa santidade todos os dias.
3- Novo homem (3.10-11) e vos revestistes do novo homem….
Paulo descreve o “novo homem” como alguém que se reveste da nova natureza, sendo continuamente renovado para alcançar a imagem do Criador. Essa renovação implica um processo contínuo de santificação, no qual o crente é moldado à semelhança de Cristo, crescendo em conhecimento e graça, de maneira prática, refletindo atitudes e comportamentos que glorificam a Deus (Rm 12.2; 2Pe 3.18). Nossa nova realidade em Cristo deve afetar profundamente a forma como nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor. Paulo destaca que no novo homem não há distinções entre judeu e grego, escravo e livre. Todas as barreiras sociais, culturais e étnicas são dissolvidas em Cristo, que é “tudo em todos” (3.11). Sem dúvida, este é um glorioso chamado à unidade no corpo de Cristo (Jo 17.21), onde cada membro é igualmente valioso e participante do mesmo amor e graça divina. O Evangelho destrói preconceitos e une todos os crentes em uma nova e santa identidade coletiva, firmada em Jesus (1Co 12.13).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊️ COLossenses 3.5–11 — O VELHO E O NOVO HOMEM
Texto-base
“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão, desejo maligno e avareza, que é idolatria; por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também, em outro tempo, andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora despojai-vos também de tudo: ira, cólera, malícia, blasfêmia, palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos revestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.”
(Cl 3.5–11)
I. “FAZEI, POIS, MORRER...” (v.5) — UMA ORDEM RADICAL
O verbo “fazei morrer” vem do grego νεκρώσατε (nekrósate, aoristo imperativo ativo de nekroō), que significa “matar completamente, levar à morte, tornar inativo”.
Não se trata de reprimir ou controlar a carne, mas declarar guerra espiritual contra ela, levando-a à morte pela cruz (Gl 5.24).
A expressão “vossa natureza terrena” (τὰ μέλη τὰ ἐπὶ τῆς γῆς — ta melē ta epi tēs gēs) é literal: “os membros que estão sobre a terra”. Paulo usa a metáfora do corpo para indicar os impulsos carnais que agem por meio do ser humano natural (Rm 6.13).
A “terra” aqui simboliza a esfera do velho homem, em contraste com o “alto” (3.1).
⚙️ Pecados citados (v.5)
Termo Grego
Transliteração
Significado
Implicação espiritual
πορνεία
porneía
imoralidade sexual
qualquer relação fora do padrão de santidade (1Ts 4.3)
ἀκαθαρσία
akatharsía
impureza moral/mental
poluição interior; pensamentos sensuais e intenções desonestas
πάθος
páthos
paixão desordenada
emoções carnais que dominam a vontade
ἐπιθυμία κακή
epithymía kakē
desejo maligno
cobiça, vontade pecaminosa e incontrolável
πλεονεξία
pleonexía
avareza / ganância
idolatria do “ter” (Ef 5.5), substituindo Deus pelo dinheiro ou prazer
Paulo encerra dizendo: “que é idolatria” — pois a cobiça transforma o desejo em um deus, isto é, adoração do “eu”.
🩸 “Por causa destas coisas vem a ira de Deus” (v.6)
A ira de Deus (ὀργὴ τοῦ Θεοῦ — orgē tou Theou) é a justa reação divina contra o pecado.
Na teologia paulina, a ira não é explosiva, mas punitiva e santa — expressão da justiça divina (Rm 1.18; Ef 5.6).
O apóstolo recorda que “em outro tempo andastes nelas” (v.7), apontando à antiga forma de vida — antes da regeneração (cf. Ef 2.1–3).
II. “DESPOJAI-VOS” (v.8–9) — O PROCESSO DE DESVESTIR-SE
O verbo ἀποτίθεσθε (apotíthesthe, presente médio de apotíthēmi) significa “tirar de si mesmo, como quem tira uma roupa”.
Paulo está dizendo: “tirem essas vestes sujas” — ou seja, atitudes que não condizem com a nova vida.
Esses pecados são sociais e relacionais, contrastando com os pecados sexuais anteriores. Eles corrompem a comunhão e o testemunho.
Termo Grego
Tradução
Sentido moral
ὀργή (orgē)
ira
irritação constante, ressentimento interno
θυμός (thymós)
cólera
explosões violentas de fúria
κακία (kakía)
malícia
disposição maldosa, desejo de causar dano
βλασφημία (blasphēmía)
blasfêmia
insulto, calúnia, ofensa contra Deus e o próximo
αἰσχρολογία (aischrología)
palavra torpe
linguagem obscena, degradante
A sequência é intencional: o que começa com ressentimento termina em destruição verbal e espiritual.
No v.9, Paulo acrescenta:
“Não mintais uns aos outros, pois já vos despistes (ἀπεκδυσάμενοι) do velho homem (τὸν παλαιὸν ἄνθρωπον) com os seus feitos”.
“Velho homem” — τὸν παλαιὸν ἄνθρωπον (ton palaion ánthrōpon)
- Palaios = “antigo, envelhecido, gasto”
- Anthrōpos = “ser humano”
O “velho homem” é o eu dominado pelo pecado, conforme a antiga natureza adâmica (Rm 6.6).
Esse homem não é reformado, mas crucificado com Cristo — morto para que o novo viva.
III. “E VOS REVESTISTES DO NOVO HOMEM” (v.10–11)
O verbo ἐνδυσάμενοι (endysámenoi, aoristo médio de endýō) significa “vestir-se com”, como quem assume uma nova identidade.
A metáfora da vestimenta representa mudança de caráter — não aparência, mas essência.
O “novo homem” (νέος ἄνθρωπος — néos ánthrōpos) é a nova criação (2Co 5.17), moldada segundo Deus.
“Que se renova” — ἀνακαινούμενον (anakainoumenon)
- Presente passivo participial → “está sendo continuamente renovado”.
- Indica processo de santificação, não um evento único.
- Anakainóō = “tornar novo de novo” → uma renovação constante em conhecimento e caráter.
“Segundo a imagem daquele que o criou” — κατ’ εἰκόνα τοῦ κτίσαντος
Paulo faz eco a Gênesis 1.26 — o propósito original de Deus era formar o homem à sua imagem.
Em Cristo, essa imagem é restaurada (Rm 8.29; 2Co 3.18).
IV. “CRISTO É TUDO EM TODOS” (v.11)
A nova humanidade em Cristo rompe todas as barreiras:
“onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre”.
O Evangelho destrói distinções étnicas, religiosas, culturais e sociais.
Cristo é tudo (supremacia)
em todos (universalidade da graça).
Essa frase é o clímax da seção: a unidade em Cristo é o selo da nova criação (Gl 3.28; Ef 2.14-16).
🔥 Aplicação pessoal — “Matando o velho, vestindo o novo”
- Mate o pecado na raiz.
Não negocie com os desejos carnais — confesse, abandone e substitua pelo fruto do Espírito (Gl 5.22–23). - Desvista-se das atitudes antigas.
Como roupas velhas, elas não servem mais ao seu novo propósito.
Pratique perdão, pureza e domínio próprio. - Revista-se diariamente de Cristo.
O novo homem é Cristo formado em você (Gl 4.19). Ore: “Senhor, renova-me hoje à tua imagem.” - Promova unidade e igualdade.
Valorize todos em Cristo. Quebre preconceitos e seja agente de reconciliação no corpo. - Viva em constante renovação.
A santificação é diária. Leia, ore, confesse e permita ao Espírito te moldar.
📘 TABELA EXPOSITIVA — Colossenses 3.5–11
Etapa
Termo grego
Significado
Ensinamento teológico
Aplicação prática
1. Matar o pecado (v.5)
νεκρώσατε (nekrósate)
Fazer morrer, eliminar completamente
O pecado deve ser morto, não controlado
Confissão, jejum e renúncia diária
2. Natureza terrena
τὰ μέλη τὰ ἐπὶ τῆς γῆς
Membros que agem conforme a carne
Os impulsos carnais devem ser subordinados ao Espírito
Busque pureza interior
3. Despojar-se (v.8–9)
ἀποτίθεσθε (apotíthesthe)
Tirar, despir-se
Retirar atitudes e hábitos que pertencem ao velho homem
Deixe ressentimentos e maus hábitos
4. Velho homem
παλαιὸς ἄνθρωπος (palaios ánthrōpos)
Ser humano corrompido pelo pecado
A natureza adâmica crucificada com Cristo
Rejeite a velha identidade
5. Revestir-se (v.10)
ἐνδυσάμενοι (endysámenoi)
Vestir-se, assumir
A nova natureza é recebida em Cristo
Assuma a identidade de Cristo em atitudes
6. Renovação
ἀνακαινούμενον (anakainoumenon)
Ser continuamente renovado
Santificação progressiva pela Palavra e Espírito
Cresça em conhecimento e graça
7. Unidade em Cristo (v.11)
Χριστὸς τὰ πάντα καὶ ἐν πᾶσιν
“Cristo é tudo em todos”
Supremacia e universalidade de Cristo
Ame, respeite e una-se ao Corpo de Cristo
🪔 Conclusão teológica
Paulo mostra que a santidade não é passiva.
O crente é chamado a agir — matar, despir-se, revestir-se — sempre em cooperação com o Espírito Santo.
O “velho homem” pertence à velha criação; o “novo homem” é a imagem do próprio Cristo, renovado dia após dia.
“A verdadeira maturidade espiritual não é ausência de luta, mas vitória constante sobre o velho homem pelo poder do novo.”
— Comentário Pentecostal, CPAD.
🕊️ COLossenses 3.5–11 — O VELHO E O NOVO HOMEM
Texto-base
“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão, desejo maligno e avareza, que é idolatria; por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também, em outro tempo, andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora despojai-vos também de tudo: ira, cólera, malícia, blasfêmia, palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos revestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.”
(Cl 3.5–11)
I. “FAZEI, POIS, MORRER...” (v.5) — UMA ORDEM RADICAL
O verbo “fazei morrer” vem do grego νεκρώσατε (nekrósate, aoristo imperativo ativo de nekroō), que significa “matar completamente, levar à morte, tornar inativo”.
Não se trata de reprimir ou controlar a carne, mas declarar guerra espiritual contra ela, levando-a à morte pela cruz (Gl 5.24).
A expressão “vossa natureza terrena” (τὰ μέλη τὰ ἐπὶ τῆς γῆς — ta melē ta epi tēs gēs) é literal: “os membros que estão sobre a terra”. Paulo usa a metáfora do corpo para indicar os impulsos carnais que agem por meio do ser humano natural (Rm 6.13).
A “terra” aqui simboliza a esfera do velho homem, em contraste com o “alto” (3.1).
⚙️ Pecados citados (v.5)
Termo Grego | Transliteração | Significado | Implicação espiritual |
πορνεία | porneía | imoralidade sexual | qualquer relação fora do padrão de santidade (1Ts 4.3) |
ἀκαθαρσία | akatharsía | impureza moral/mental | poluição interior; pensamentos sensuais e intenções desonestas |
πάθος | páthos | paixão desordenada | emoções carnais que dominam a vontade |
ἐπιθυμία κακή | epithymía kakē | desejo maligno | cobiça, vontade pecaminosa e incontrolável |
πλεονεξία | pleonexía | avareza / ganância | idolatria do “ter” (Ef 5.5), substituindo Deus pelo dinheiro ou prazer |
Paulo encerra dizendo: “que é idolatria” — pois a cobiça transforma o desejo em um deus, isto é, adoração do “eu”.
🩸 “Por causa destas coisas vem a ira de Deus” (v.6)
A ira de Deus (ὀργὴ τοῦ Θεοῦ — orgē tou Theou) é a justa reação divina contra o pecado.
Na teologia paulina, a ira não é explosiva, mas punitiva e santa — expressão da justiça divina (Rm 1.18; Ef 5.6).
O apóstolo recorda que “em outro tempo andastes nelas” (v.7), apontando à antiga forma de vida — antes da regeneração (cf. Ef 2.1–3).
II. “DESPOJAI-VOS” (v.8–9) — O PROCESSO DE DESVESTIR-SE
O verbo ἀποτίθεσθε (apotíthesthe, presente médio de apotíthēmi) significa “tirar de si mesmo, como quem tira uma roupa”.
Paulo está dizendo: “tirem essas vestes sujas” — ou seja, atitudes que não condizem com a nova vida.
Esses pecados são sociais e relacionais, contrastando com os pecados sexuais anteriores. Eles corrompem a comunhão e o testemunho.
Termo Grego | Tradução | Sentido moral |
ὀργή (orgē) | ira | irritação constante, ressentimento interno |
θυμός (thymós) | cólera | explosões violentas de fúria |
κακία (kakía) | malícia | disposição maldosa, desejo de causar dano |
βλασφημία (blasphēmía) | blasfêmia | insulto, calúnia, ofensa contra Deus e o próximo |
αἰσχρολογία (aischrología) | palavra torpe | linguagem obscena, degradante |
A sequência é intencional: o que começa com ressentimento termina em destruição verbal e espiritual.
No v.9, Paulo acrescenta:
“Não mintais uns aos outros, pois já vos despistes (ἀπεκδυσάμενοι) do velho homem (τὸν παλαιὸν ἄνθρωπον) com os seus feitos”.
“Velho homem” — τὸν παλαιὸν ἄνθρωπον (ton palaion ánthrōpon)
- Palaios = “antigo, envelhecido, gasto”
- Anthrōpos = “ser humano”
O “velho homem” é o eu dominado pelo pecado, conforme a antiga natureza adâmica (Rm 6.6).
Esse homem não é reformado, mas crucificado com Cristo — morto para que o novo viva.
III. “E VOS REVESTISTES DO NOVO HOMEM” (v.10–11)
O verbo ἐνδυσάμενοι (endysámenoi, aoristo médio de endýō) significa “vestir-se com”, como quem assume uma nova identidade.
A metáfora da vestimenta representa mudança de caráter — não aparência, mas essência.
O “novo homem” (νέος ἄνθρωπος — néos ánthrōpos) é a nova criação (2Co 5.17), moldada segundo Deus.
“Que se renova” — ἀνακαινούμενον (anakainoumenon)
- Presente passivo participial → “está sendo continuamente renovado”.
- Indica processo de santificação, não um evento único.
- Anakainóō = “tornar novo de novo” → uma renovação constante em conhecimento e caráter.
“Segundo a imagem daquele que o criou” — κατ’ εἰκόνα τοῦ κτίσαντος
Paulo faz eco a Gênesis 1.26 — o propósito original de Deus era formar o homem à sua imagem.
Em Cristo, essa imagem é restaurada (Rm 8.29; 2Co 3.18).
IV. “CRISTO É TUDO EM TODOS” (v.11)
A nova humanidade em Cristo rompe todas as barreiras:
“onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre”.
O Evangelho destrói distinções étnicas, religiosas, culturais e sociais.
Cristo é tudo (supremacia)
em todos (universalidade da graça).
Essa frase é o clímax da seção: a unidade em Cristo é o selo da nova criação (Gl 3.28; Ef 2.14-16).
🔥 Aplicação pessoal — “Matando o velho, vestindo o novo”
- Mate o pecado na raiz.
Não negocie com os desejos carnais — confesse, abandone e substitua pelo fruto do Espírito (Gl 5.22–23). - Desvista-se das atitudes antigas.
Como roupas velhas, elas não servem mais ao seu novo propósito.
Pratique perdão, pureza e domínio próprio. - Revista-se diariamente de Cristo.
O novo homem é Cristo formado em você (Gl 4.19). Ore: “Senhor, renova-me hoje à tua imagem.” - Promova unidade e igualdade.
Valorize todos em Cristo. Quebre preconceitos e seja agente de reconciliação no corpo. - Viva em constante renovação.
A santificação é diária. Leia, ore, confesse e permita ao Espírito te moldar.
📘 TABELA EXPOSITIVA — Colossenses 3.5–11
Etapa | Termo grego | Significado | Ensinamento teológico | Aplicação prática |
1. Matar o pecado (v.5) | νεκρώσατε (nekrósate) | Fazer morrer, eliminar completamente | O pecado deve ser morto, não controlado | Confissão, jejum e renúncia diária |
2. Natureza terrena | τὰ μέλη τὰ ἐπὶ τῆς γῆς | Membros que agem conforme a carne | Os impulsos carnais devem ser subordinados ao Espírito | Busque pureza interior |
3. Despojar-se (v.8–9) | ἀποτίθεσθε (apotíthesthe) | Tirar, despir-se | Retirar atitudes e hábitos que pertencem ao velho homem | Deixe ressentimentos e maus hábitos |
4. Velho homem | παλαιὸς ἄνθρωπος (palaios ánthrōpos) | Ser humano corrompido pelo pecado | A natureza adâmica crucificada com Cristo | Rejeite a velha identidade |
5. Revestir-se (v.10) | ἐνδυσάμενοι (endysámenoi) | Vestir-se, assumir | A nova natureza é recebida em Cristo | Assuma a identidade de Cristo em atitudes |
6. Renovação | ἀνακαινούμενον (anakainoumenon) | Ser continuamente renovado | Santificação progressiva pela Palavra e Espírito | Cresça em conhecimento e graça |
7. Unidade em Cristo (v.11) | Χριστὸς τὰ πάντα καὶ ἐν πᾶσιν | “Cristo é tudo em todos” | Supremacia e universalidade de Cristo | Ame, respeite e una-se ao Corpo de Cristo |
🪔 Conclusão teológica
Paulo mostra que a santidade não é passiva.
O crente é chamado a agir — matar, despir-se, revestir-se — sempre em cooperação com o Espírito Santo.
O “velho homem” pertence à velha criação; o “novo homem” é a imagem do próprio Cristo, renovado dia após dia.
“A verdadeira maturidade espiritual não é ausência de luta, mas vitória constante sobre o velho homem pelo poder do novo.”
— Comentário Pentecostal, CPAD.
II- VESTIDOS À CARÁTER (CL 3.12-17)
1- O amor de Cristo (3.12-14) …Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente…
Mas como viver essa realidade de uma nova vida que agrada a Deus? Paulo já deu a resposta: valendo-nos dos recursos do céu. Ele mesmo já disse: buscai as coisas do alto (Cl 3.1). Agora, Paulo revela o segredo para vivermos de modo digno, ou seja, revestidos de “ternos afetos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e longanimidade” (Cl 3.12), suportando e perdoando-nos mutuamente (Cl 3.13). Este segredo é o amor de Cristo, aqui revelado como “vínculo da perfeição” (Cl 3.14). Logo, o amor é mais que o ápice das virtudes cristãs; trata-se de uma potente força espiritual que unifica e dirige para um propósito genuíno todas as virtudes e qualidades que devem governar a vida do crente. Em resumo: essa vida gloriosa só é possível porque o amor de Cristo é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Logo, se permitirmos, o bendito Espírito regará nosso coração com esse poderoso amor, capacitando-nos a viver uma vida que glorifique a Deus (2Co 5.14-15), porque abundante de frutos espirituais (Gl 5.22-23).
2- A paz de Cristo (3.15) Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração…
A vida abundante prometida por Cristo (Jo 10.10b) supõe permitir que a “paz de Cristo seja o árbitro” em nossos corações. Essa paz não é uma simples ausência de conflitos, mas uma condição espiritual profunda que orienta nosso viver, ou seja, um dom celestial, fruto da reconciliação com Deus operada por Cristo na cruz (Rm 5.1). Portanto, vem do alto, assim como a vida a que fomos chamados (Cl 3.1), e deve governar nossas decisões e atitudes. Paulo também destaca que fomos chamados a essa paz “em um só corpo” (Cl 3.15), enfatizando, uma vez mais, a importância da comunhão e da unidade na Igreja. A paz de Cristo não é apenas individual, mas coletiva. Somos chamados a ser promotores da paz, refletindo a unidade que há no corpo de Cristo. Por fim, essa paz celestial nos conduz a sermos agradecidos, indicando que um coração grato é essencial para mantermos essa paz divina em nossos relacionamentos e em nossa vida diária (Fp 4.4-7).
3- A palavra de Cristo (3.16-17) Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo….
Esses versículos nos desafiam a viver uma fé prática e constante. Primeiramente, ao deixar a “palavra de Cristo habitar ricamente” em nós, somos levados a ler, meditar e aplicar a Bíblia em nossas decisões diárias. Isso fortalece e transforma o nosso caráter, moldando-nos segundo os valores de Cristo e nos afastando dos padrões do mundo (Gl 5.16-17). Além disso, o incentivo a ensinar e aconselhar uns aos outros mostra a importância de uma vida comunitária verdadeira (3.16b). Cada cristão é chamado a compartilhar sua jornada e a incentivar o crescimento espiritual dos outros (Pv 27.17; Hb 10.24-25). Podemos aplicar isso investindo em amizades que nos aproximem de Deus e participando ativamente da Igreja, onde aprendemos e nos educamos mutuamente. Por fim, “fazer tudo em nome do Senhor” (3.17) nos chama a dar nosso melhor em cada tarefa e responsabilidade, seja no trabalho, na escola, na família ou na nossa comunidade de fé. Como expressão de louvor e gratidão a Deus. Viver dessa forma transforma nossas menores ações em poderosos gestos de adoração genuína.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊️ II – VESTIDOS À CARÁTER (Cl 3:12-17)
🔹 1. O AMOR DE CRISTO (Cl 3:12-14)
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão, longanimidade...” (Cl 3:12)
🧩 Análise Exegética:
O verbo “revesti-vos” vem do grego ἐνδύω (endýō) — literalmente “vestir uma roupa, colocar sobre si”. Paulo usa a metáfora de trocar as vestes antigas (a velha natureza, v.9) por novas vestes (a nova natureza em Cristo). Assim, o cristão deve “vestir-se” das virtudes do caráter de Cristo.
Os termos-chave são profundamente espirituais:
- “Entranhas de misericórdia” (σπλάγχνα οἰκτιρμοῦ, splágchna oiktirmoû) – refere-se a uma compaixão sentida nas profundezas do ser, uma empatia genuína que move à ação.
- “Bondade” (χρηστότης, chrēstótēs) – benignidade, disposição em agir com benevolência; a mesma palavra usada para descrever o caráter de Deus em Romanos 2:4.
- “Humildade” (ταπεινοφροσύνη, tapeinophrosýnē) – mente humilde; o oposto da arrogância que predominava no mundo greco-romano.
- “Mansidão” (πραΰτης, praýtēs) – força sob controle; a virtude de Cristo (Mt 11:29).
- “Longanimidade” (μακροθυμία, makrothymía) – paciência prolongada, resistência diante de provocações sem perder o amor.
“Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente...” (v.13)
O verbo ἀνεχόμενοι (anechómenoi) = “aguentar com paciência, tolerar” — implica maturidade espiritual.
E o perdão é expresso pelo termo χαριζόμενοι (charizómenoi), derivado de χάρις (cháris) — “graça”; ou seja, perdoar é um ato de graça.
Finalmente, o amor é o “vínculo da perfeição” (σύνδεσμος τῆς τελειότητος, sýndesmos tēs teleiótētos).
- “Vínculo” (σύνδεσμος, sýndesmos) significa liga, elo de união, como os ligamentos que unem o corpo.
- “Perfeição” (τελειότης, teleiótēs) vem de telos — “fim, propósito, maturidade”.
Logo, o amor é o elo que conduz todas as virtudes à sua maturidade plena. Sem ele, todas as demais qualidades se desarticulam (1Co 13:1-3).
💡 Aplicação Pessoal:
Revestir-se de Cristo é mais do que um comportamento externo — é uma transformação interna produzida pelo Espírito Santo (Rm 5:5). Devemos perguntar: Minhas atitudes revelam o amor que une e edifica, ou a dureza que separa e fere?
Quando o amor de Cristo nos domina (2Co 5:14), o perdão, a empatia e a humildade fluem naturalmente.
🔹 2. A PAZ DE CRISTO (Cl 3:15)
“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração...”
🧩 Análise Exegética:
O termo “árbitro” traduz o grego βραβεύω (brabeúō) — usado em competições atléticas, significando agir como juiz ou regulador.
Assim, Paulo ensina que a paz de Cristo deve governar (julgar, decidir) nossos pensamentos e reações — ou seja, ela atua como um “juiz interior” que indica se estamos andando conforme o Espírito.
A expressão “em um só corpo” reforça que essa paz não é apenas interior, mas comunitária — é a harmonia espiritual que mantém a Igreja unida (Ef 4:3).
“E sede agradecidos” — o verbo εὐχάριστοι (eucharistoi) indica um estado contínuo de gratidão. A gratidão é o termômetro da paz interior.
💡 Aplicação Pessoal:
A verdadeira paz não vem da ausência de problemas, mas da presença de Cristo (Jo 14:27).
Quando a paz governa o coração, ela molda decisões, evita conflitos e preserva a unidade do corpo.
O crente maduro deixa a paz de Cristo decidir suas respostas — não o ego, não o impulso, mas o Espírito.
🔹 3. A PALAVRA DE CRISTO (Cl 3:16-17)
“Habite ricamente em vós a palavra de Cristo, instruindo-vos e aconselhando-vos uns aos outros...”
🧩 Análise Exegética:
“Habite” vem de ἐνοικείτω (enoikeítō) — residir permanentemente, fazer morada.
Paulo deseja que a Palavra não seja visita ocasional, mas moradora constante no coração do crente.
“Ricamente” (πλουσίως, plousíōs) significa com abundância, em plenitude — não apenas como conhecimento, mas como princípio vital.
A instrução e o aconselhamento mútuos (διδάσκοντες καὶ νουθετοῦντες) destacam a vida comunitária do discipulado. A Igreja é o ambiente onde o ensino e a exortação ocorrem reciprocamente, com salmos, hinos e cânticos espirituais (v.16).
“E tudo quanto fizerdes... fazei-o em nome do Senhor Jesus” (v.17)
A expressão ἐν ὀνόματι (en onómati) indica agir sob autoridade e caráter de Cristo. Tudo — palavras, ações, trabalho, relacionamentos — deve refletir quem Ele é.
💡 Aplicação Pessoal:
A Palavra deve ser a “morada” onde nossos pensamentos vivem, e não um “hóspede” que visitamos aos domingos.
Quando a Palavra habita, nossas reações mudam, nossa fala é purificada e nossas atitudes se tornam louvor constante (Sl 119:11; Mt 12:34).
📊 TABELA EXPOSITIVA – Colossenses 3:12–17
Elemento Espiritual
Palavra Grega
Significado Literal
Aplicação Cristã
Referências Cruzadas
Revesti-vos
ἐνδύω (endýō)
Vestir-se, colocar roupa
Viver o caráter de Cristo diariamente
Rm 13:14; Ef 4:24
Misericórdia
σπλάγχνα οἰκτιρμοῦ (splágchna oiktirmoû)
Compaixão profunda
Amar com empatia e agir com ternura
Mt 9:36
Bondade
χρηστότης (chrēstótēs)
Benevolência ativa
Fazer o bem sem buscar retorno
Gl 5:22
Humildade
ταπεινοφροσύνη (tapeinophrosýnē)
Mente submissa
Reconhecer a dependência de Deus
Fp 2:3-8
Mansidão
πραΰτης (praýtēs)
Força sob controle
Tratar os outros com gentileza
Mt 11:29
Longanimidade
μακροθυμία (makrothymía)
Paciência prolongada
Suportar sem murmurar
Ef 4:2
Amor (vínculo)
ἀγάπη (agápē)
Amor sacrificial
Ligação que une todas as virtudes
1Co 13:13
Paz (árbitro)
εἰρήνη (eirēnē)
Harmonia interior e relacional
Deixar a paz decidir nossas ações
Jo 14:27; Fp 4:7
Palavra (habite)
ἐνοικέω (enoikeó)
Fazer morada
Ter a Palavra como guia de vida
Sl 119:11
Agradecimento
εὐχάριστος (eucharistos)
Coração grato
Viver com louvor constante
1Ts 5:18
🎯 CONCLUSÃO TEOLÓGICA
Ser “vestido à caráter” é assumir o novo homem em Cristo — aquele que reflete o caráter de Deus na Terra.
O amor é o tecido que une todas as virtudes; a paz é o árbitro que regula o coração; e a Palavra é o alimento que sustenta essa nova vida.
Quando vivemos sob essas três dimensões (amor, paz e Palavra), o mundo vê em nós a imagem viva de Cristo.
✝️ “E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Cl 3:17)
🕊️ II – VESTIDOS À CARÁTER (Cl 3:12-17)
🔹 1. O AMOR DE CRISTO (Cl 3:12-14)
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão, longanimidade...” (Cl 3:12)
🧩 Análise Exegética:
O verbo “revesti-vos” vem do grego ἐνδύω (endýō) — literalmente “vestir uma roupa, colocar sobre si”. Paulo usa a metáfora de trocar as vestes antigas (a velha natureza, v.9) por novas vestes (a nova natureza em Cristo). Assim, o cristão deve “vestir-se” das virtudes do caráter de Cristo.
Os termos-chave são profundamente espirituais:
- “Entranhas de misericórdia” (σπλάγχνα οἰκτιρμοῦ, splágchna oiktirmoû) – refere-se a uma compaixão sentida nas profundezas do ser, uma empatia genuína que move à ação.
- “Bondade” (χρηστότης, chrēstótēs) – benignidade, disposição em agir com benevolência; a mesma palavra usada para descrever o caráter de Deus em Romanos 2:4.
- “Humildade” (ταπεινοφροσύνη, tapeinophrosýnē) – mente humilde; o oposto da arrogância que predominava no mundo greco-romano.
- “Mansidão” (πραΰτης, praýtēs) – força sob controle; a virtude de Cristo (Mt 11:29).
- “Longanimidade” (μακροθυμία, makrothymía) – paciência prolongada, resistência diante de provocações sem perder o amor.
“Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente...” (v.13)
O verbo ἀνεχόμενοι (anechómenoi) = “aguentar com paciência, tolerar” — implica maturidade espiritual.
E o perdão é expresso pelo termo χαριζόμενοι (charizómenoi), derivado de χάρις (cháris) — “graça”; ou seja, perdoar é um ato de graça.
Finalmente, o amor é o “vínculo da perfeição” (σύνδεσμος τῆς τελειότητος, sýndesmos tēs teleiótētos).
- “Vínculo” (σύνδεσμος, sýndesmos) significa liga, elo de união, como os ligamentos que unem o corpo.
- “Perfeição” (τελειότης, teleiótēs) vem de telos — “fim, propósito, maturidade”.
Logo, o amor é o elo que conduz todas as virtudes à sua maturidade plena. Sem ele, todas as demais qualidades se desarticulam (1Co 13:1-3).
💡 Aplicação Pessoal:
Revestir-se de Cristo é mais do que um comportamento externo — é uma transformação interna produzida pelo Espírito Santo (Rm 5:5). Devemos perguntar: Minhas atitudes revelam o amor que une e edifica, ou a dureza que separa e fere?
Quando o amor de Cristo nos domina (2Co 5:14), o perdão, a empatia e a humildade fluem naturalmente.
🔹 2. A PAZ DE CRISTO (Cl 3:15)
“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração...”
🧩 Análise Exegética:
O termo “árbitro” traduz o grego βραβεύω (brabeúō) — usado em competições atléticas, significando agir como juiz ou regulador.
Assim, Paulo ensina que a paz de Cristo deve governar (julgar, decidir) nossos pensamentos e reações — ou seja, ela atua como um “juiz interior” que indica se estamos andando conforme o Espírito.
A expressão “em um só corpo” reforça que essa paz não é apenas interior, mas comunitária — é a harmonia espiritual que mantém a Igreja unida (Ef 4:3).
“E sede agradecidos” — o verbo εὐχάριστοι (eucharistoi) indica um estado contínuo de gratidão. A gratidão é o termômetro da paz interior.
💡 Aplicação Pessoal:
A verdadeira paz não vem da ausência de problemas, mas da presença de Cristo (Jo 14:27).
Quando a paz governa o coração, ela molda decisões, evita conflitos e preserva a unidade do corpo.
O crente maduro deixa a paz de Cristo decidir suas respostas — não o ego, não o impulso, mas o Espírito.
🔹 3. A PALAVRA DE CRISTO (Cl 3:16-17)
“Habite ricamente em vós a palavra de Cristo, instruindo-vos e aconselhando-vos uns aos outros...”
🧩 Análise Exegética:
“Habite” vem de ἐνοικείτω (enoikeítō) — residir permanentemente, fazer morada.
Paulo deseja que a Palavra não seja visita ocasional, mas moradora constante no coração do crente.
“Ricamente” (πλουσίως, plousíōs) significa com abundância, em plenitude — não apenas como conhecimento, mas como princípio vital.
A instrução e o aconselhamento mútuos (διδάσκοντες καὶ νουθετοῦντες) destacam a vida comunitária do discipulado. A Igreja é o ambiente onde o ensino e a exortação ocorrem reciprocamente, com salmos, hinos e cânticos espirituais (v.16).
“E tudo quanto fizerdes... fazei-o em nome do Senhor Jesus” (v.17)
A expressão ἐν ὀνόματι (en onómati) indica agir sob autoridade e caráter de Cristo. Tudo — palavras, ações, trabalho, relacionamentos — deve refletir quem Ele é.
💡 Aplicação Pessoal:
A Palavra deve ser a “morada” onde nossos pensamentos vivem, e não um “hóspede” que visitamos aos domingos.
Quando a Palavra habita, nossas reações mudam, nossa fala é purificada e nossas atitudes se tornam louvor constante (Sl 119:11; Mt 12:34).
📊 TABELA EXPOSITIVA – Colossenses 3:12–17
Elemento Espiritual | Palavra Grega | Significado Literal | Aplicação Cristã | Referências Cruzadas |
Revesti-vos | ἐνδύω (endýō) | Vestir-se, colocar roupa | Viver o caráter de Cristo diariamente | Rm 13:14; Ef 4:24 |
Misericórdia | σπλάγχνα οἰκτιρμοῦ (splágchna oiktirmoû) | Compaixão profunda | Amar com empatia e agir com ternura | Mt 9:36 |
Bondade | χρηστότης (chrēstótēs) | Benevolência ativa | Fazer o bem sem buscar retorno | Gl 5:22 |
Humildade | ταπεινοφροσύνη (tapeinophrosýnē) | Mente submissa | Reconhecer a dependência de Deus | Fp 2:3-8 |
Mansidão | πραΰτης (praýtēs) | Força sob controle | Tratar os outros com gentileza | Mt 11:29 |
Longanimidade | μακροθυμία (makrothymía) | Paciência prolongada | Suportar sem murmurar | Ef 4:2 |
Amor (vínculo) | ἀγάπη (agápē) | Amor sacrificial | Ligação que une todas as virtudes | 1Co 13:13 |
Paz (árbitro) | εἰρήνη (eirēnē) | Harmonia interior e relacional | Deixar a paz decidir nossas ações | Jo 14:27; Fp 4:7 |
Palavra (habite) | ἐνοικέω (enoikeó) | Fazer morada | Ter a Palavra como guia de vida | Sl 119:11 |
Agradecimento | εὐχάριστος (eucharistos) | Coração grato | Viver com louvor constante | 1Ts 5:18 |
🎯 CONCLUSÃO TEOLÓGICA
Ser “vestido à caráter” é assumir o novo homem em Cristo — aquele que reflete o caráter de Deus na Terra.
O amor é o tecido que une todas as virtudes; a paz é o árbitro que regula o coração; e a Palavra é o alimento que sustenta essa nova vida.
Quando vivemos sob essas três dimensões (amor, paz e Palavra), o mundo vê em nós a imagem viva de Cristo.
✝️ “E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Cl 3:17)
III- VIDA COTIDIANA (3.18-25)
1- Maridos e esposas (3.18-19) Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém ao Senhor…
No final do capítulo 3 de Colossenses, Paulo vai ainda mais fundo, revelando de forma prática o que significa viver a “vida abundante” em Cristo no âmbito mais próximo: a família. Após falar sobre uma vida saturada pela Palavra e vivida para a glória de Deus, Paulo agora traduz essa espiritualidade para os relacionamentos mais cotidianos, começando pelo casamento.
Primeiro, ele instrui as esposas a serem submissas aos maridos “como convém no Senhor”. Isso não é submissão cega, mas, sim, respeito baseado na harmonia que Deus desenhou para o casamento, no qual ambos cumprem papéis distintos e complementares. A submissão, portanto, é um ato de amor e honra, refletindo a confiança e o respeito mútuo que o Senhor deseja entre os cônjuges (Ef 5.22-24; 1Pe 3.1-2). Já os maridos são exortados a amar suas esposas e a não agir com amargura. Esse amor não é superficial, mas profundo e sacrificial, inspirado no amor de Cristo pela Igreja (Ef 5.25). Paulo convida os maridos a liderarem com gentileza, construindo um lar no qual o amor elimina o orgulho e a dureza (Ef 5.25 e 28-29). Em suma, Paulo apresenta o casamento como um reflexo da abundância da vida em Cristo: uma relação marcada pelo respeito e amor, no qual ambos, unidos, manifestam a graça de Deus ao mundo (Hb 13.4).
2- Pais e filhos (3.20-21) Filhos, em tudo obedecei a vossos pais….
3- Senhores e servos (3.22-25) Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens
Paulo continua mergulhando profundo na vida prática com o propósito de demonstrar até quando a vida abundante em Cristo deve nos influenciar, alcançando agora até as relações de trabalho e autoridade. Desta feita, ele instrui os servos a obedecerem a seus senhores, “não servindo apenas sob vigilância, visando tão-somente agradar pessoas, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor” (3.22). Isso significa trabalhar com integridade e dedicação, independente de supervisão, porque nosso serviço é, acima de tudo, para Deus. No versículo 23, Paulo reforça: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor”. Essa instrução aplica-se a qualquer atividade, chamando-nos a buscar excelência e honestidade em tudo, sabendo que o próprio Deus é quem observa nossas atitudes (1Co 10.31). Por fim, Paulo nos lembra que nossa recompensa vem do Senhor, prometendo uma herança eterna para quem age com retidão. Esse foco no galardão divino nos fortalece a servir corretamente, confiando na justiça de Deus e resistindo ao desânimo, mesmo quando a justiça humana falha (1Co 15.58).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊️ III – VIDA COTIDIANA (Cl 3:18-25)
🔹 1. MARIDOS E ESPOSAS (Cl 3:18-19)
“Esposas, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.
Maridos, amai vossas esposas e não as trateis com amargura.” (Cl 3:18–19)
🧩 Análise Exegética:
A palavra “submissas” vem do grego ὑποτάσσω (hypotássō), que significa literalmente “colocar-se sob ordem”, usada em contextos de harmonia, não de inferioridade. No grego militar, indicava organização hierárquica; no contexto familiar, indica ordem divina e cooperação.
A expressão “como convém no Senhor” (καθὼς ἀνῆκεν ἐν Κυρίῳ, kathōs anēken en Kyriō) estabelece o limite: a submissão é no Senhor, ou seja, dentro dos princípios de Cristo — nunca servidão abusiva ou passiva. É uma atitude de amor, respeito e parceria, refletindo o modelo espiritual da Igreja em relação a Cristo (Ef 5:22-24).
Por outro lado, os maridos são chamados a amar — verbo ἀγαπάω (agapáō), o amor sacrificial e incondicional que busca o bem do outro. Paulo rejeita o autoritarismo e propõe um amor que espelha o de Cristo pela Igreja (Ef 5:25), um amor que serve, protege e edifica.
A expressão “não as trateis com amargura” vem do grego πικραίνω (pikrainō), que significa “tornar-se áspero, amargo, irado”. O apóstolo exorta os maridos a evitar a dureza verbal, emocional e espiritual — o oposto do amor compassivo e terno.
💡 Aplicação Pessoal:
O lar cristão é um espelho do Reino de Deus.
A esposa demonstra submissão em amor, e o marido lidera com humildade.
Quando ambos vivem “no Senhor”, o casamento se torna um ministério de graça.
— O marido ama para santificar; a esposa respeita para edificar.
Assim, o casamento reflete o mistério de Cristo e da Igreja (Ef 5:32).
🔹 2. PAIS E FILHOS (Cl 3:20-21)
“Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, porque isso é agradável ao Senhor.
Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados.” (Cl 3:20–21)
🧩 Análise Exegética:
A palavra “obedecei” vem do grego ὑπακούω (hypakoúō), literalmente “ouvir sob, atender, responder a uma voz”.
A obediência dos filhos não é mera conformidade externa, mas escuta atenta e resposta de amor e fé.
A razão dada — “porque isso é agradável ao Senhor” — vem do termo εὐάρεστος (euárestos), “algo que dá prazer, agrada, é aceitável a Deus”.
Logo, obedecer aos pais é um ato de adoração.
A advertência aos pais — “não irriteis” — usa o verbo ἐρεθίζω (erethízō), que significa provocar à ira, provocar ressentimento, exasperar.
O risco é que a autoridade paterna, quando exercida com dureza, gere desânimo (ἀθυμέω, athyméō — “perder o ânimo, ficar sem esperança”).
Paulo ensina que disciplina sem amor mata o espírito do filho, mas amor sem disciplina o corrompe (Pv 13:24; Ef 6:4).
💡 Aplicação Pessoal:
O lar deve ser o primeiro discipulado cristão.
Os pais ensinam e corrigem com graça; os filhos obedecem com reverência.
Um lar onde há amor, disciplina e fé é um santuário doméstico, onde Cristo é o centro e a paz é o juiz.
Obedecer aos pais é o primeiro mandamento com promessa (Ef 6:2) — uma promessa de vida longa e próspera.
🔹 3. SENHORES E SERVOS (Cl 3:22-25)
“Servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência... mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor.” (v.22)
🧩 Análise Exegética:
Paulo agora trata da relação trabalhador–patrão (no contexto do século I, escravo–senhor).
O princípio é o mesmo: serviço com sinceridade e reverência.
A expressão “singeleza de coração” vem do grego ἁπλότης (haplótēs), significando sinceridade, pureza de intenção, integridade.
Trabalhar com singeleza é trabalhar com motivação pura, sem hipocrisia ou interesses duplos.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor” (v.23)
O termo ἐκ ψυχῆς (ek psychēs) — “de toda a alma” — mostra que o trabalho é um ato espiritual, um serviço prestado a Deus e não aos homens.
Paulo eleva o trabalho comum à categoria de culto: lavar, ensinar, vender, construir — tudo pode ser adoração quando feito “no Senhor”.
“Recebereis do Senhor a recompensa da herança” (v.24)
A palavra κληρονομία (klēronomía) — “herança” — aponta para o galardão eterno (cf. 2Co 5:10).
Mesmo que o mundo não reconheça, Deus recompensará o serviço fiel.
Já o v.25 adverte: “Quem faz injustiça, receberá a paga da injustiça; e não há acepção de pessoas.”
Ou seja, tanto senhores quanto servos estão sob o mesmo Juiz — Cristo.
💡 Aplicação Pessoal:
O cristão deve trabalhar com excelência e fidelidade, mesmo quando ninguém observa.
Todo trabalho honesto, quando feito com amor e temor de Deus, se torna adoração.
O discípulo de Cristo vive cada tarefa como missão e cada esforço como oferta.
Nosso “chefe supremo” é o Senhor — e Ele recompensa com herança eterna.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Colossenses 3:18–25
Relacionamento
Termo Grego-Chave
Significado Literal
Princípio Espiritual
Aplicação Cristã
Referências
Esposas → Maridos
ὑποτάσσω (hypotássō)
Submeter-se voluntariamente
Submissão por amor e respeito
A esposa honra o marido “no Senhor”
Ef 5:22–24; 1Pe 3:1–2
Maridos → Esposas
ἀγαπάω (agapáō)
Amar sacrificialmente
Amor que protege e edifica
O marido lidera com ternura e fé
Ef 5:25–29
Filhos → Pais
ὑπακούω (hypakoúō)
Ouvir e obedecer
Obediência como culto a Deus
O filho agrada ao Senhor honrando os pais
Ef 6:1–3
Pais → Filhos
ἐρεθίζω (erethízō)
Provocar, irritar
Disciplina equilibrada
Corrigir com amor e sabedoria
Ef 6:4; Pv 22:6
Servos → Senhores
ἁπλότης (haplótēs)
Singeleza, sinceridade
Trabalho feito para Deus
Servir com integridade e zelo
1Co 10:31
Senhores → Servos
κληρονομία (klēronomía)
Herança
Justiça e recompensa divina
Deus julga com imparcialidade
Cl 4:1; 2Co 5:10
🎯 CONCLUSÃO TEOLÓGICA
O evangelho não apenas transforma o coração, mas redefine os relacionamentos.
Em Cristo, o lar se torna um templo, o trabalho se torna culto, e a convivência se torna expressão de amor redentor.
Quando esposas respeitam, maridos amam, filhos obedecem, pais educam com ternura, e trabalhadores servem com sinceridade — Cristo reina no cotidiano.
✝️ “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3:23).
🕊️ III – VIDA COTIDIANA (Cl 3:18-25)
🔹 1. MARIDOS E ESPOSAS (Cl 3:18-19)
“Esposas, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.
Maridos, amai vossas esposas e não as trateis com amargura.” (Cl 3:18–19)
🧩 Análise Exegética:
A palavra “submissas” vem do grego ὑποτάσσω (hypotássō), que significa literalmente “colocar-se sob ordem”, usada em contextos de harmonia, não de inferioridade. No grego militar, indicava organização hierárquica; no contexto familiar, indica ordem divina e cooperação.
A expressão “como convém no Senhor” (καθὼς ἀνῆκεν ἐν Κυρίῳ, kathōs anēken en Kyriō) estabelece o limite: a submissão é no Senhor, ou seja, dentro dos princípios de Cristo — nunca servidão abusiva ou passiva. É uma atitude de amor, respeito e parceria, refletindo o modelo espiritual da Igreja em relação a Cristo (Ef 5:22-24).
Por outro lado, os maridos são chamados a amar — verbo ἀγαπάω (agapáō), o amor sacrificial e incondicional que busca o bem do outro. Paulo rejeita o autoritarismo e propõe um amor que espelha o de Cristo pela Igreja (Ef 5:25), um amor que serve, protege e edifica.
A expressão “não as trateis com amargura” vem do grego πικραίνω (pikrainō), que significa “tornar-se áspero, amargo, irado”. O apóstolo exorta os maridos a evitar a dureza verbal, emocional e espiritual — o oposto do amor compassivo e terno.
💡 Aplicação Pessoal:
O lar cristão é um espelho do Reino de Deus.
A esposa demonstra submissão em amor, e o marido lidera com humildade.
Quando ambos vivem “no Senhor”, o casamento se torna um ministério de graça.
— O marido ama para santificar; a esposa respeita para edificar.
Assim, o casamento reflete o mistério de Cristo e da Igreja (Ef 5:32).
🔹 2. PAIS E FILHOS (Cl 3:20-21)
“Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, porque isso é agradável ao Senhor.
Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados.” (Cl 3:20–21)
🧩 Análise Exegética:
A palavra “obedecei” vem do grego ὑπακούω (hypakoúō), literalmente “ouvir sob, atender, responder a uma voz”.
A obediência dos filhos não é mera conformidade externa, mas escuta atenta e resposta de amor e fé.
A razão dada — “porque isso é agradável ao Senhor” — vem do termo εὐάρεστος (euárestos), “algo que dá prazer, agrada, é aceitável a Deus”.
Logo, obedecer aos pais é um ato de adoração.
A advertência aos pais — “não irriteis” — usa o verbo ἐρεθίζω (erethízō), que significa provocar à ira, provocar ressentimento, exasperar.
O risco é que a autoridade paterna, quando exercida com dureza, gere desânimo (ἀθυμέω, athyméō — “perder o ânimo, ficar sem esperança”).
Paulo ensina que disciplina sem amor mata o espírito do filho, mas amor sem disciplina o corrompe (Pv 13:24; Ef 6:4).
💡 Aplicação Pessoal:
O lar deve ser o primeiro discipulado cristão.
Os pais ensinam e corrigem com graça; os filhos obedecem com reverência.
Um lar onde há amor, disciplina e fé é um santuário doméstico, onde Cristo é o centro e a paz é o juiz.
Obedecer aos pais é o primeiro mandamento com promessa (Ef 6:2) — uma promessa de vida longa e próspera.
🔹 3. SENHORES E SERVOS (Cl 3:22-25)
“Servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência... mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor.” (v.22)
🧩 Análise Exegética:
Paulo agora trata da relação trabalhador–patrão (no contexto do século I, escravo–senhor).
O princípio é o mesmo: serviço com sinceridade e reverência.
A expressão “singeleza de coração” vem do grego ἁπλότης (haplótēs), significando sinceridade, pureza de intenção, integridade.
Trabalhar com singeleza é trabalhar com motivação pura, sem hipocrisia ou interesses duplos.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor” (v.23)
O termo ἐκ ψυχῆς (ek psychēs) — “de toda a alma” — mostra que o trabalho é um ato espiritual, um serviço prestado a Deus e não aos homens.
Paulo eleva o trabalho comum à categoria de culto: lavar, ensinar, vender, construir — tudo pode ser adoração quando feito “no Senhor”.
“Recebereis do Senhor a recompensa da herança” (v.24)
A palavra κληρονομία (klēronomía) — “herança” — aponta para o galardão eterno (cf. 2Co 5:10).
Mesmo que o mundo não reconheça, Deus recompensará o serviço fiel.
Já o v.25 adverte: “Quem faz injustiça, receberá a paga da injustiça; e não há acepção de pessoas.”
Ou seja, tanto senhores quanto servos estão sob o mesmo Juiz — Cristo.
💡 Aplicação Pessoal:
O cristão deve trabalhar com excelência e fidelidade, mesmo quando ninguém observa.
Todo trabalho honesto, quando feito com amor e temor de Deus, se torna adoração.
O discípulo de Cristo vive cada tarefa como missão e cada esforço como oferta.
Nosso “chefe supremo” é o Senhor — e Ele recompensa com herança eterna.
📊 TABELA EXPOSITIVA – Colossenses 3:18–25
Relacionamento | Termo Grego-Chave | Significado Literal | Princípio Espiritual | Aplicação Cristã | Referências |
Esposas → Maridos | ὑποτάσσω (hypotássō) | Submeter-se voluntariamente | Submissão por amor e respeito | A esposa honra o marido “no Senhor” | Ef 5:22–24; 1Pe 3:1–2 |
Maridos → Esposas | ἀγαπάω (agapáō) | Amar sacrificialmente | Amor que protege e edifica | O marido lidera com ternura e fé | Ef 5:25–29 |
Filhos → Pais | ὑπακούω (hypakoúō) | Ouvir e obedecer | Obediência como culto a Deus | O filho agrada ao Senhor honrando os pais | Ef 6:1–3 |
Pais → Filhos | ἐρεθίζω (erethízō) | Provocar, irritar | Disciplina equilibrada | Corrigir com amor e sabedoria | Ef 6:4; Pv 22:6 |
Servos → Senhores | ἁπλότης (haplótēs) | Singeleza, sinceridade | Trabalho feito para Deus | Servir com integridade e zelo | 1Co 10:31 |
Senhores → Servos | κληρονομία (klēronomía) | Herança | Justiça e recompensa divina | Deus julga com imparcialidade | Cl 4:1; 2Co 5:10 |
🎯 CONCLUSÃO TEOLÓGICA
O evangelho não apenas transforma o coração, mas redefine os relacionamentos.
Em Cristo, o lar se torna um templo, o trabalho se torna culto, e a convivência se torna expressão de amor redentor.
Quando esposas respeitam, maridos amam, filhos obedecem, pais educam com ternura, e trabalhadores servem com sinceridade — Cristo reina no cotidiano.
✝️ “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3:23).
APLICAÇÃO PESSOAL
Vivamos nossa identidade em Cristo, permitindo que sua vida abundante transforme cada aspecto do nosso cotidiano.
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