VERSÍCULO DO DIA “‘Isto é. a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença”. Rm 3.2...
“‘Isto é. a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença”. Rm 3.22
VERDADE APLICADA
Somos incapazes de alcançar a justificação por nossas próprias obras ou nossos méritos .
Textos de Referência: Rm 8.33,34
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 VERSÍCULO DO DIA
Romanos 3:22
“Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.”
🔎 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
1. Contexto geral da Epístola aos Romanos
A carta aos Romanos é o tratado mais completo do apóstolo Paulo sobre a salvação pela graça mediante a fé. Nos capítulos 1–3, Paulo estabelece o princípio da culpa universal: tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado e necessitam da justificação. No capítulo 3, especialmente nos versículos 21-26, o apóstolo revela o coração do Evangelho: a “justiça de Deus” (δικαιοσύνη θεοῦ dikaiosýnē theou) manifestada em Cristo Jesus, independente das obras da Lei.
2. A expressão “justiça de Deus” – δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theou)
A palavra grega δικαιοσύνη (dikaiosýnē) vem de δίκαιος (díkaios), que significa “justo”, “reto”, “aquilo que é conforme à norma divina”. No Antigo Testamento grego (Septuaginta), esta palavra descreve o agir fiel de Deus em favor de seu povo, ou seja, a retidão de Deus expressa em suas ações salvíficas (cf. Is 46.13; 51.5,8).
No contexto paulino, a “justiça de Deus” não é apenas um atributo moral de Deus, mas a forma pela qual Ele torna o pecador justo diante d’Ele mesmo. É uma justiça concedida (imputada), não conquistada.
📜 Romanos 1:17 reforça:
“O justo viverá da fé.”
Ou seja, a justiça é revelada pela fé e recebida pela fé (ek pisteōs eis pistin).
3. “Pela fé em Jesus Cristo” – διὰ πίστεως Ἰησοῦ Χριστοῦ (dia písteōs Iēsou Christou)
A palavra πίστις (pistis) significa “fé”, “confiança”, “fidelidade”. O termo διὰ (dia) indica “por meio de”, mostrando o instrumento da justificação: a fé.
Paulo ensina que a fé não é uma obra humana meritória, mas a resposta confiante à graça de Deus.
➡️ Assim, o ser humano não é justificado por mérito pessoal, mas pela confiança na obra redentora de Cristo (cf. Ef 2.8-9).
4. “Para todos e sobre todos os que creem” – εἰς πάντας καὶ ἐπὶ πάντας τοὺς πιστεύοντας (eis pantas kai epi pantas tous pisteuontas)
Aqui Paulo ressalta a universalidade da salvação: tanto judeus como gentios têm acesso à mesma justiça, sem distinção (ou gar estin diastolē – “porque não há diferença”).
📖 Cf. Romanos 10:12:
“Porque não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos.”
A justificação, portanto, não depende de linhagem, nacionalidade ou mérito, mas unicamente da fé em Cristo.
5. Romanos 8:33-34 – A segurança da justificação
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”
Aqui Paulo mostra o resultado da justificação:
- Nenhuma acusação prevalece contra o crente justificado;
- Cristo intercede continuamente;
- A morte e ressurreição de Cristo garantem a eficácia eterna da salvação.
A palavra δικαιόω (dikaióō), “justificar”, no grego jurídico, significa “declarar justo”, “absolver”. Assim, Deus, o Juiz supremo, declara o pecador inocente com base no sacrifício vicário de Cristo.
❤️ APLICAÇÃO PESSOAL
- A justificação pela fé é o coração do Evangelho. Não podemos nos aproximar de Deus baseados em nossas obras, mas na graça concedida por meio de Cristo.
- A fé verdadeira é mais que um assentimento intelectual — é confiança total no caráter e na obra de Jesus.
- A segurança da salvação não está em nós, mas em Cristo, que intercede continuamente por nós diante do Pai.
- Quando compreendemos a justificação, somos libertos da culpa e motivados a viver em santidade, não para conquistar o favor de Deus, mas como resposta ao amor que já recebemos.
📊 TABELA EXPOSITIVA
Tema
Termo Original
Significado
Referência
Aplicação
Justiça de Deus
δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theou)
A retidão de Deus manifestada em Cristo; justiça imputada ao crente
Rm 3:22; 1:17
Deus declara o pecador justo, não por obras, mas pela fé em Jesus
Fé em Cristo
διὰ πίστεως Ἰησοῦ Χριστοῦ (dia písteōs Iēsou Christou)
Meio pelo qual a justiça é recebida
Rm 3:22
A fé é a mão que recebe a graça de Deus
Justificação
δικαιόω (dikaióō)
Declarar justo, absolver
Rm 8:33
O crente é absolvido de toda culpa por causa da obra de Cristo
Universalidade da salvação
οὐ γάρ ἐστιν διαστολή (ou gar estin diastolē)
Não há distinção entre povos
Rm 3:22; 10:12
Todos os que creem, sem exceção, são acolhidos por Deus
Intercessão de Cristo
ἐντυγχάνει (entynchanei)
Interceder, mediar
Rm 8:34
Cristo assegura continuamente nossa salvação diante do Pai
🕊️ CONCLUSÃO TEOLÓGICA
A justificação pela fé é o fundamento da vida cristã. Deus, em sua graça, imputa a justiça de Cristo ao pecador que crê. Essa verdade nos liberta do legalismo, do medo e da condenação.
Assim como Paulo ensinou, “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31) — o salvo em Cristo vive em paz, não porque é perfeito, mas porque foi declarado justo por Aquele que é perfeitamente justo.
📖 VERSÍCULO DO DIA
Romanos 3:22
“Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.”
🔎 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
1. Contexto geral da Epístola aos Romanos
A carta aos Romanos é o tratado mais completo do apóstolo Paulo sobre a salvação pela graça mediante a fé. Nos capítulos 1–3, Paulo estabelece o princípio da culpa universal: tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado e necessitam da justificação. No capítulo 3, especialmente nos versículos 21-26, o apóstolo revela o coração do Evangelho: a “justiça de Deus” (δικαιοσύνη θεοῦ dikaiosýnē theou) manifestada em Cristo Jesus, independente das obras da Lei.
2. A expressão “justiça de Deus” – δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theou)
A palavra grega δικαιοσύνη (dikaiosýnē) vem de δίκαιος (díkaios), que significa “justo”, “reto”, “aquilo que é conforme à norma divina”. No Antigo Testamento grego (Septuaginta), esta palavra descreve o agir fiel de Deus em favor de seu povo, ou seja, a retidão de Deus expressa em suas ações salvíficas (cf. Is 46.13; 51.5,8).
No contexto paulino, a “justiça de Deus” não é apenas um atributo moral de Deus, mas a forma pela qual Ele torna o pecador justo diante d’Ele mesmo. É uma justiça concedida (imputada), não conquistada.
📜 Romanos 1:17 reforça:
“O justo viverá da fé.”
Ou seja, a justiça é revelada pela fé e recebida pela fé (ek pisteōs eis pistin).
3. “Pela fé em Jesus Cristo” – διὰ πίστεως Ἰησοῦ Χριστοῦ (dia písteōs Iēsou Christou)
A palavra πίστις (pistis) significa “fé”, “confiança”, “fidelidade”. O termo διὰ (dia) indica “por meio de”, mostrando o instrumento da justificação: a fé.
Paulo ensina que a fé não é uma obra humana meritória, mas a resposta confiante à graça de Deus.
➡️ Assim, o ser humano não é justificado por mérito pessoal, mas pela confiança na obra redentora de Cristo (cf. Ef 2.8-9).
4. “Para todos e sobre todos os que creem” – εἰς πάντας καὶ ἐπὶ πάντας τοὺς πιστεύοντας (eis pantas kai epi pantas tous pisteuontas)
Aqui Paulo ressalta a universalidade da salvação: tanto judeus como gentios têm acesso à mesma justiça, sem distinção (ou gar estin diastolē – “porque não há diferença”).
📖 Cf. Romanos 10:12:
“Porque não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos.”
A justificação, portanto, não depende de linhagem, nacionalidade ou mérito, mas unicamente da fé em Cristo.
5. Romanos 8:33-34 – A segurança da justificação
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”
Aqui Paulo mostra o resultado da justificação:
- Nenhuma acusação prevalece contra o crente justificado;
- Cristo intercede continuamente;
- A morte e ressurreição de Cristo garantem a eficácia eterna da salvação.
A palavra δικαιόω (dikaióō), “justificar”, no grego jurídico, significa “declarar justo”, “absolver”. Assim, Deus, o Juiz supremo, declara o pecador inocente com base no sacrifício vicário de Cristo.
❤️ APLICAÇÃO PESSOAL
- A justificação pela fé é o coração do Evangelho. Não podemos nos aproximar de Deus baseados em nossas obras, mas na graça concedida por meio de Cristo.
- A fé verdadeira é mais que um assentimento intelectual — é confiança total no caráter e na obra de Jesus.
- A segurança da salvação não está em nós, mas em Cristo, que intercede continuamente por nós diante do Pai.
- Quando compreendemos a justificação, somos libertos da culpa e motivados a viver em santidade, não para conquistar o favor de Deus, mas como resposta ao amor que já recebemos.
📊 TABELA EXPOSITIVA
Tema | Termo Original | Significado | Referência | Aplicação |
Justiça de Deus | δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theou) | A retidão de Deus manifestada em Cristo; justiça imputada ao crente | Rm 3:22; 1:17 | Deus declara o pecador justo, não por obras, mas pela fé em Jesus |
Fé em Cristo | διὰ πίστεως Ἰησοῦ Χριστοῦ (dia písteōs Iēsou Christou) | Meio pelo qual a justiça é recebida | Rm 3:22 | A fé é a mão que recebe a graça de Deus |
Justificação | δικαιόω (dikaióō) | Declarar justo, absolver | Rm 8:33 | O crente é absolvido de toda culpa por causa da obra de Cristo |
Universalidade da salvação | οὐ γάρ ἐστιν διαστολή (ou gar estin diastolē) | Não há distinção entre povos | Rm 3:22; 10:12 | Todos os que creem, sem exceção, são acolhidos por Deus |
Intercessão de Cristo | ἐντυγχάνει (entynchanei) | Interceder, mediar | Rm 8:34 | Cristo assegura continuamente nossa salvação diante do Pai |
🕊️ CONCLUSÃO TEOLÓGICA
A justificação pela fé é o fundamento da vida cristã. Deus, em sua graça, imputa a justiça de Cristo ao pecador que crê. Essa verdade nos liberta do legalismo, do medo e da condenação.
Assim como Paulo ensinou, “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31) — o salvo em Cristo vive em paz, não porque é perfeito, mas porque foi declarado justo por Aquele que é perfeitamente justo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
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MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas sejam justificadas pela fé em Cristo.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🎯 DINÂMICA: “A FICHA LIMPA DA FÉ”
🧩 Objetivo:
Demonstrar que a justificação pela fé em Cristo apaga completamente nossa culpa diante de Deus, tornando-nos justos e aceitos, não por méritos humanos, mas pela graça divina (Rm 3.24).
⏰ Tempo estimado: 10 a 15 minutos
👥 Público-alvo: Jovens (EBD)
📖 Base Bíblica: Romanos 3.21-26; 5.1
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5.1)
🪔 Materiais Necessários:
- Cartolina preta (representando o pecado)
- Folhas brancas (representando a nova vida em Cristo)
- Canetas ou marcadores coloridos
- Uma esponja ou pano úmido
- Uma tigela pequena com água e sabão (opcional, para simbolismo)
- Versículos impressos (Rm 3.23-24; 2Co 5.21; Ef 2.8-9)
🧠 Desenvolvimento da Atividade:
1️⃣ Introdução (2 minutos):
O professor começa dizendo:
“Todos nós nascemos marcados pelo pecado. Aos olhos de Deus, nossa ‘ficha espiritual’ estava manchada e condenada. Mas em Cristo, Deus decidiu nos perdoar e nos declarar justos. Isso é o que chamamos de justificação pela fé.”
Mostre a cartolina preta e diga:
“Isto representa o pecado que nos separava de Deus (Rm 3.23).”
2️⃣ Ação – As fichas manchadas e lavadas (8 minutos):
- Entregue uma folha preta a cada aluno.
- Peça que escrevam nela (com caneta branca ou giz) algumas falhas humanas: “mentira”, “orgulho”, “inveja”, “falta de fé”, “mágoa”, etc.
- Em seguida, o professor mostra uma folha branca e diz:
“Esta folha representa o que Deus vê quando olhamos para Cristo. Ele não vê mais o pecado, mas a justiça do Seu Filho em nós.”
- Peça para um dos alunos vir à frente e “lavar” simbolicamente a folha preta com a esponja e água, enquanto o professor lê Romanos 3.24:
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”
- Depois disso, entregue a cada jovem uma folha branca e peça que escrevam nela a frase:
🕊️ “Sou justificado pela fé em Cristo!”
3️⃣ Reflexão (3 minutos):
“Percebem? Nenhum de nós pode limpar a própria ficha. Só o sangue de Jesus tem poder para apagar completamente a culpa e nos declarar justos diante de Deus (2Co 5.21).”
Explique o termo ‘justificar’ (gr. δικαιόω – dikaióō), que significa:
“Declarar justo, absolver de toda culpa, libertar da condenação.”
Mostre que a justificação não é apenas perdão, mas uma nova identidade: agora somos filhos reconciliados e livres da condenação (Rm 8.1).
4️⃣ Conclusão (2 minutos):
“A fé em Cristo nos torna ‘ficha limpa’ diante do trono de Deus. Não é por obras, não é por mérito, mas por graça. Portanto, quem é justificado deve viver em gratidão, santidade e paz com Deus.”
💡 Aplicação Espiritual:
A justificação pela fé é um ato instantâneo de Deus, mas também nos conduz a um processo contínuo de santificação.
Quem foi declarado justo agora deve viver como justo.
📖 Versículo para Fixação:
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23–24)
🪶 Mensagem Final:
“A fé é o lápis com que Deus reescreve a nossa história — limpa, branca e cheia de graça.”
📊 TABELA EXPOSITIVA DA DINÂMICA
Etapa
Ação
Símbolo Espiritual
Base Bíblica
Aplicação
1️⃣ Introdução
Mostrar a folha preta
O pecado que mancha o ser humano
Rm 3.23
Todos estão afastados de Deus
2️⃣ Ação
Lavar a folha / entregar a branca
A Graça e o sangue de Cristo
Rm 3.24
Cristo nos purifica completamente
3️⃣ Reflexão
Explicar “δικαιόω” – Justificar
Declaração divina de justiça
Rm 5.1
Deus nos declara justos pela fé
4️⃣ Conclusão
Confissão e gratidão
Nova identidade em Cristo
Ef 2.8-9
Vivemos pela graça, não por mérito
🎯 DINÂMICA: “A FICHA LIMPA DA FÉ”
🧩 Objetivo:
Demonstrar que a justificação pela fé em Cristo apaga completamente nossa culpa diante de Deus, tornando-nos justos e aceitos, não por méritos humanos, mas pela graça divina (Rm 3.24).
⏰ Tempo estimado: 10 a 15 minutos
👥 Público-alvo: Jovens (EBD)
📖 Base Bíblica: Romanos 3.21-26; 5.1
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5.1)
🪔 Materiais Necessários:
- Cartolina preta (representando o pecado)
- Folhas brancas (representando a nova vida em Cristo)
- Canetas ou marcadores coloridos
- Uma esponja ou pano úmido
- Uma tigela pequena com água e sabão (opcional, para simbolismo)
- Versículos impressos (Rm 3.23-24; 2Co 5.21; Ef 2.8-9)
🧠 Desenvolvimento da Atividade:
1️⃣ Introdução (2 minutos):
O professor começa dizendo:
“Todos nós nascemos marcados pelo pecado. Aos olhos de Deus, nossa ‘ficha espiritual’ estava manchada e condenada. Mas em Cristo, Deus decidiu nos perdoar e nos declarar justos. Isso é o que chamamos de justificação pela fé.”
Mostre a cartolina preta e diga:
“Isto representa o pecado que nos separava de Deus (Rm 3.23).”
2️⃣ Ação – As fichas manchadas e lavadas (8 minutos):
- Entregue uma folha preta a cada aluno.
- Peça que escrevam nela (com caneta branca ou giz) algumas falhas humanas: “mentira”, “orgulho”, “inveja”, “falta de fé”, “mágoa”, etc.
- Em seguida, o professor mostra uma folha branca e diz:
“Esta folha representa o que Deus vê quando olhamos para Cristo. Ele não vê mais o pecado, mas a justiça do Seu Filho em nós.” - Peça para um dos alunos vir à frente e “lavar” simbolicamente a folha preta com a esponja e água, enquanto o professor lê Romanos 3.24:
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” - Depois disso, entregue a cada jovem uma folha branca e peça que escrevam nela a frase:
🕊️ “Sou justificado pela fé em Cristo!”
3️⃣ Reflexão (3 minutos):
“Percebem? Nenhum de nós pode limpar a própria ficha. Só o sangue de Jesus tem poder para apagar completamente a culpa e nos declarar justos diante de Deus (2Co 5.21).”
Explique o termo ‘justificar’ (gr. δικαιόω – dikaióō), que significa:
“Declarar justo, absolver de toda culpa, libertar da condenação.”
Mostre que a justificação não é apenas perdão, mas uma nova identidade: agora somos filhos reconciliados e livres da condenação (Rm 8.1).
4️⃣ Conclusão (2 minutos):
“A fé em Cristo nos torna ‘ficha limpa’ diante do trono de Deus. Não é por obras, não é por mérito, mas por graça. Portanto, quem é justificado deve viver em gratidão, santidade e paz com Deus.”
💡 Aplicação Espiritual:
A justificação pela fé é um ato instantâneo de Deus, mas também nos conduz a um processo contínuo de santificação.
Quem foi declarado justo agora deve viver como justo.
📖 Versículo para Fixação:
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23–24)
🪶 Mensagem Final:
“A fé é o lápis com que Deus reescreve a nossa história — limpa, branca e cheia de graça.”
📊 TABELA EXPOSITIVA DA DINÂMICA
Etapa | Ação | Símbolo Espiritual | Base Bíblica | Aplicação |
1️⃣ Introdução | Mostrar a folha preta | O pecado que mancha o ser humano | Rm 3.23 | Todos estão afastados de Deus |
2️⃣ Ação | Lavar a folha / entregar a branca | A Graça e o sangue de Cristo | Rm 3.24 | Cristo nos purifica completamente |
3️⃣ Reflexão | Explicar “δικαιόω” – Justificar | Declaração divina de justiça | Rm 5.1 | Deus nos declara justos pela fé |
4️⃣ Conclusão | Confissão e gratidão | Nova identidade em Cristo | Ef 2.8-9 | Vivemos pela graça, não por mérito |
LEITURA SEMANAL
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 LEITURA SEMANAL — A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
🩸 Segunda-feira – Romanos 5.9
“Logo, muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”
Comentário teológico
O apóstolo Paulo mostra que a justificação não é apenas um ato jurídico, mas também um ato redentivo, realizado “pelo seu sangue” (en tō haimati autou – ἐν τῷ αἵματι αὐτοῦ).
O sangue de Cristo é o símbolo supremo de expiação (hilasmós, cf. 1 Jo 2.2).
O verbo δικαιόω (dikaióō), “justificar”, no grego forense, significa “declarar justo”, e não “tornar moralmente justo”. Assim, a base da justificação não está em nossas obras, mas no sacrifício substitutivo de Cristo.
Aplicação pessoal
O sangue de Jesus é a prova eterna do amor de Deus. O crente não vive mais sob a ira divina, mas sob a graça reconciliadora (Rm 5.1). Nossa segurança espiritual repousa no que Cristo fez, não no que somos capazes de fazer.
✝️ Terça-feira – Romanos 8.1
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
Comentário teológico
O termo κατάκριμα (katákrima) significa “sentença condenatória”, “veredito de culpa”. Paulo declara que aqueles que estão unidos a Cristo pela fé (en Christō Iēsou) estão livres da condenação.
O verbo estar “em Cristo” é uma expressão de união espiritual, que indica a nova posição do crente diante de Deus. Essa libertação é o resultado direto da justificação pela fé.
Aplicação pessoal
A culpa do passado foi removida. O cristão não vive mais sob a acusação do inimigo, mas na certeza de que a graça triunfou sobre o juízo (Tg 2.13). Viver “em Cristo” é viver em liberdade e obediência ao Espírito.
🙏 Quarta-feira – Romanos 5.16
“Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação; mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.”
Comentário teológico
A palavra “dom gratuito” traduz o termo χάρισμα (chárisma), que vem de χάρις (cháris), “graça”.
Paulo compara Adão e Cristo: o primeiro trouxe condenação; o segundo trouxe justificação (dikaiōma – δικαίωμα).
O contraste é entre juízo merecido e graça imerecida. O dom da justificação é resultado da obra substitutiva e redentora de Cristo (Rm 5.18).
Aplicação pessoal
Deus transforma a tragédia do pecado em triunfo pela graça. Mesmo quando acumulamos “muitas ofensas”, a graça supera o pecado (Rm 5.20). A resposta humana deve ser gratidão e santificação.
🌿 Quinta-feira – Romanos 4.16
“Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade...”
Comentário teológico
Aqui Paulo usa os termos πίστις (pístis) – “fé” – e χάρις (cháris) – “graça” – para mostrar que a salvação é um dom, não um salário.
A fé é o canal que recebe a graça. Abraão foi justificado antes da Lei, o que demonstra que a justificação é pela fé e não pelas obras (Gn 15.6; Rm 4.3).
Aplicação pessoal
A fé que agrada a Deus é aquela que confia sem ver, que se apoia na promessa divina, não nas circunstâncias. Assim como Abraão, devemos caminhar crendo no impossível.
🙌 Sexta-feira – Romanos 4.5–6
“Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa justiça sem obras.”
Comentário teológico
O verbo λογίζομαι (logízomai), “imputar”, significa atribuir algo à conta de alguém.
Deus imputa a justiça de Cristo ao pecador que crê.
A expressão “justifica o ímpio” é profundamente teológica: Deus não espera o homem se tornar justo, mas o declara justo por causa de Cristo (cf. 2 Co 5.21).
Paulo cita o Salmo 32:1-2, reforçando que a bem-aventurança está em ser perdoado.
Aplicação pessoal
Fomos justificados quando ainda éramos ímpios. Isso revela a magnitude do amor de Deus. A verdadeira fé reconhece que a salvação é obra exclusiva da graça.
💎 Sábado – Romanos 3.24
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”
Comentário teológico
O termo “gratuitamente” traduz δωρεάν (doreán), “sem causa, sem preço”.
A justificação é “pela graça” (tē autou chariti) e “pela redenção” (dia tēs apolytrōseōs).
A palavra ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) significa “libertação mediante o pagamento de um resgate” — termo usado para a libertação de escravos.
Cristo, com seu sangue, pagou o preço da nossa liberdade.
Aplicação pessoal
Nada podemos oferecer em troca da salvação; ela é dádiva graciosa. O crente deve viver em gratidão, servindo a Deus não por medo, mas por amor e reconhecimento.
📊 TABELA EXPOSITIVA DA LEITURA SEMANAL
Dia
Texto
Palavra-chave (grego)
Significado
Ênfase Teológica
Aplicação Pessoal
Seg
Rm 5.9
δικαιόω (dikaióō)
Declarar justo
Justificação pelo sangue de Cristo
Cristo nos libertou da ira divina
Ter
Rm 8.1
κατάκριμα (katákrima)
Condenação, sentença
Nenhuma condenação para os que estão em Cristo
Vivemos livres da culpa e do medo
Qua
Rm 5.16
χάρισμα (chárisma)
Dom gratuito
Contraste entre juízo e graça
A graça triunfa sobre o pecado
Qui
Rm 4.16
πίστις (pístis) / χάρις (cháris)
Fé e Graça
A promessa é pela fé, não por mérito
A fé confia no caráter de Deus
Sex
Rm 4.5–6
λογίζομαι (logízomai)
Imputar, atribuir
Deus imputa a justiça de Cristo ao crente
A salvação é dom, não conquista
Sáb
Rm 3.24
ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis)
Redenção, libertação
Justificação gratuita pela redenção em Cristo
Somos libertos para viver em gratidão
🕊️ CONCLUSÃO GERAL
A justificação pela fé é a base da vida cristã e o centro da mensagem paulina.
Ela é um ato jurídico e gracioso de Deus, que declara justo o pecador arrependido, não por mérito próprio, mas pela fé em Cristo.
O sangue de Jesus garante nossa libertação da culpa, nossa paz com Deus e nossa segurança eterna.
“Portanto, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5.1)
📖 LEITURA SEMANAL — A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
🩸 Segunda-feira – Romanos 5.9
“Logo, muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”
Comentário teológico
O apóstolo Paulo mostra que a justificação não é apenas um ato jurídico, mas também um ato redentivo, realizado “pelo seu sangue” (en tō haimati autou – ἐν τῷ αἵματι αὐτοῦ).
O sangue de Cristo é o símbolo supremo de expiação (hilasmós, cf. 1 Jo 2.2).
O verbo δικαιόω (dikaióō), “justificar”, no grego forense, significa “declarar justo”, e não “tornar moralmente justo”. Assim, a base da justificação não está em nossas obras, mas no sacrifício substitutivo de Cristo.
Aplicação pessoal
O sangue de Jesus é a prova eterna do amor de Deus. O crente não vive mais sob a ira divina, mas sob a graça reconciliadora (Rm 5.1). Nossa segurança espiritual repousa no que Cristo fez, não no que somos capazes de fazer.
✝️ Terça-feira – Romanos 8.1
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
Comentário teológico
O termo κατάκριμα (katákrima) significa “sentença condenatória”, “veredito de culpa”. Paulo declara que aqueles que estão unidos a Cristo pela fé (en Christō Iēsou) estão livres da condenação.
O verbo estar “em Cristo” é uma expressão de união espiritual, que indica a nova posição do crente diante de Deus. Essa libertação é o resultado direto da justificação pela fé.
Aplicação pessoal
A culpa do passado foi removida. O cristão não vive mais sob a acusação do inimigo, mas na certeza de que a graça triunfou sobre o juízo (Tg 2.13). Viver “em Cristo” é viver em liberdade e obediência ao Espírito.
🙏 Quarta-feira – Romanos 5.16
“Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação; mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.”
Comentário teológico
A palavra “dom gratuito” traduz o termo χάρισμα (chárisma), que vem de χάρις (cháris), “graça”.
Paulo compara Adão e Cristo: o primeiro trouxe condenação; o segundo trouxe justificação (dikaiōma – δικαίωμα).
O contraste é entre juízo merecido e graça imerecida. O dom da justificação é resultado da obra substitutiva e redentora de Cristo (Rm 5.18).
Aplicação pessoal
Deus transforma a tragédia do pecado em triunfo pela graça. Mesmo quando acumulamos “muitas ofensas”, a graça supera o pecado (Rm 5.20). A resposta humana deve ser gratidão e santificação.
🌿 Quinta-feira – Romanos 4.16
“Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade...”
Comentário teológico
Aqui Paulo usa os termos πίστις (pístis) – “fé” – e χάρις (cháris) – “graça” – para mostrar que a salvação é um dom, não um salário.
A fé é o canal que recebe a graça. Abraão foi justificado antes da Lei, o que demonstra que a justificação é pela fé e não pelas obras (Gn 15.6; Rm 4.3).
Aplicação pessoal
A fé que agrada a Deus é aquela que confia sem ver, que se apoia na promessa divina, não nas circunstâncias. Assim como Abraão, devemos caminhar crendo no impossível.
🙌 Sexta-feira – Romanos 4.5–6
“Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa justiça sem obras.”
Comentário teológico
O verbo λογίζομαι (logízomai), “imputar”, significa atribuir algo à conta de alguém.
Deus imputa a justiça de Cristo ao pecador que crê.
A expressão “justifica o ímpio” é profundamente teológica: Deus não espera o homem se tornar justo, mas o declara justo por causa de Cristo (cf. 2 Co 5.21).
Paulo cita o Salmo 32:1-2, reforçando que a bem-aventurança está em ser perdoado.
Aplicação pessoal
Fomos justificados quando ainda éramos ímpios. Isso revela a magnitude do amor de Deus. A verdadeira fé reconhece que a salvação é obra exclusiva da graça.
💎 Sábado – Romanos 3.24
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”
Comentário teológico
O termo “gratuitamente” traduz δωρεάν (doreán), “sem causa, sem preço”.
A justificação é “pela graça” (tē autou chariti) e “pela redenção” (dia tēs apolytrōseōs).
A palavra ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) significa “libertação mediante o pagamento de um resgate” — termo usado para a libertação de escravos.
Cristo, com seu sangue, pagou o preço da nossa liberdade.
Aplicação pessoal
Nada podemos oferecer em troca da salvação; ela é dádiva graciosa. O crente deve viver em gratidão, servindo a Deus não por medo, mas por amor e reconhecimento.
📊 TABELA EXPOSITIVA DA LEITURA SEMANAL
Dia | Texto | Palavra-chave (grego) | Significado | Ênfase Teológica | Aplicação Pessoal |
Seg | Rm 5.9 | δικαιόω (dikaióō) | Declarar justo | Justificação pelo sangue de Cristo | Cristo nos libertou da ira divina |
Ter | Rm 8.1 | κατάκριμα (katákrima) | Condenação, sentença | Nenhuma condenação para os que estão em Cristo | Vivemos livres da culpa e do medo |
Qua | Rm 5.16 | χάρισμα (chárisma) | Dom gratuito | Contraste entre juízo e graça | A graça triunfa sobre o pecado |
Qui | Rm 4.16 | πίστις (pístis) / χάρις (cháris) | Fé e Graça | A promessa é pela fé, não por mérito | A fé confia no caráter de Deus |
Sex | Rm 4.5–6 | λογίζομαι (logízomai) | Imputar, atribuir | Deus imputa a justiça de Cristo ao crente | A salvação é dom, não conquista |
Sáb | Rm 3.24 | ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) | Redenção, libertação | Justificação gratuita pela redenção em Cristo | Somos libertos para viver em gratidão |
🕊️ CONCLUSÃO GERAL
A justificação pela fé é a base da vida cristã e o centro da mensagem paulina.
Ela é um ato jurídico e gracioso de Deus, que declara justo o pecador arrependido, não por mérito próprio, mas pela fé em Cristo.
O sangue de Jesus garante nossa libertação da culpa, nossa paz com Deus e nossa segurança eterna.
“Portanto, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5.1)
INTRODUÇÃO
No Livro de Romanos, aprendemos que somos justificados pela Graça de Deus, que nos concedeu a Obra Redentora de Cristo. Devido ao pecado, todos fomos separados do Pai; mas o sacrifício do Filho na cruz nos justificou (Rm 3.23,24). A justificação pela fé reafirma que a Salvação é acessível a todos que creem, independentemente de suas obras, porque o sacrifício de Cristo foi suficiente para nos redimir.
Ponto-Chave
“A Justificação do pecador vem unicamente da Graça (Rm 3.24), sendo garantida pelo sangue de Jesus, que nos salva da ira de Deus (Rm 5.9).”
1- CONCEITUANDO A JUSTIFICAÇÃO
“A justificação, segundo alguns biblistas, é um ato judicial de Deus, por meio do qual, pela Sua Graça, Ele perdoa os seres humanos da culpa.” (Dicionário da Bíblia de Almeida, 2023, p.97). Isso significa que passamos a ser vistos por Deus como pessoas em quem não há condenação, livres de toda culpa e dignas de serem justificadas, gratuitamente, pela fé em Cristo (Rm 8.1).
1.1. Cristo, fonte de justificação. Agora, unidos a Cristo em Sua morte e ressurreição, estamos mortos para o reino do pecado, mas vivos para Deus (Rm 6.10,11). É fundamental ter em mente que a justificação vai além do perdão. O perdão remove a culpa pelo pecado, enquanto a justificação nos faz justos, como se nunca tivéssemos cometido pecado. Deus é Justo e justificador de quem tem fé em Jesus. Ele declara o pecador justo no momento que o pecador coloca a sua confiança em Jesus Cristo (Rm 3.21-26).
1.2. Os pecadores são justificados pela fé. A justificação pela fé é a ação pela qual Deus declara pessoas injustas corno justas, devido à fé que elas depositam em Cristo Jesus (Rm 5.21). Assim, a justificação pela fé não se apoia em obras humanas, mas na Obra Redentora de Cristo (Rm 4.5). Ao sermos justificados pela fé, nos reconciliamos com Deus e alcançamos paz com Ele (Rm 5.1). Cabe ressaltar, porém, que a fé que nos justifica não brota em nossos corações naturalmente; ela é Dom de Deus (Ef 2.8).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
📖 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO: “A JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA E PELA FÉ”
🕊️ INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos de Roma — uma comunidade formada por judeus e gentios —, apresenta a doutrina da justificação pela fé como o centro da salvação cristã. Diante da universalidade do pecado (Rm 3.9,23), Deus revela sua graça redentora por meio do sacrifício vicário de Cristo.
A justificação não é o resultado de méritos humanos, mas um ato judicial e gracioso de Deus, que declara o pecador “justo” com base na obra expiatória de Jesus.
Assim, a justificação não apenas remove a culpa, mas nos coloca em um novo estado de comunhão com Deus.
✝️ “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3.24)
1️⃣ CONCEITUANDO A JUSTIFICAÇÃO
📘 1.1. Cristo, fonte de justificação
A justificação é um ato de Deus, e Cristo é sua única base. O termo grego usado por Paulo é δικαίωσις (dikaíōsis), derivado de δικαιόω (dikaióō), que significa “declarar justo”, “absolver judicialmente” (Rm 4.25; 5.18).
No contexto jurídico romano, era o veredito de absolvição dado por um juiz a alguém inocentado. Paulo aplica esse termo para descrever o ato divino pelo qual Deus declara o pecador justo, não por inocência, mas pela imputação da justiça de Cristo (2 Co 5.21).
🔍 δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theou) – “justiça de Deus” (Rm 1.17; 3.21-22)
Significa a justiça que vem de Deus, não uma qualidade moral humana, mas um dom gratuito, concedido ao crente.
Cristo, portanto, é o fundamento da justificação (Rm 3.25-26). Sua morte foi a propiciação (hilastḗrion – ἱλαστήριον), ou seja, o sacrifício que apaziguou a ira de Deus, restaurando o relacionamento quebrado pelo pecado.
🔹 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus.” (Rm 6.23)
🪔 Aplicação pessoal
A verdadeira fé reconhece que não há mérito humano diante de Deus. Cristo é o único capaz de nos justificar. A vida cristã deve ser marcada pela gratidão e pela rendição total Àquele que nos tornou justos diante do Pai.
📖 1.2. Os pecadores são justificados pela fé
A expressão “pela fé” traduz o grego ἐκ πίστεως (ek písteōs), que indica o meio pelo qual a justificação é recebida — “a partir da fé” (Rm 1.17; 5.1).
A fé não é a causa da justificação, mas o canal pelo qual recebemos a graça (Ef 2.8). Ela é um dom divino, e não um esforço humano.
🩸 “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.” (Rm 4.5)
O verbo λογίζομαι (logízomai), “imputar”, é central na doutrina paulina.
Significa “atribuir algo à conta de alguém”. Assim, a justiça de Cristo é creditada ao pecador que crê, e sua culpa é cancelada.
Esse conceito aparece no Antigo Testamento, quando Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça (Gn 15.6).
A fé, portanto, é confiança total na suficiência da obra de Cristo, e não mera crença intelectual. Ela envolve o coração (Rm 10.10), a entrega (Hb 11.1), e a obediência (Tg 2.17-22).
🕊️ Aplicação pessoal
A fé que justifica não é passiva. Ela transforma a vida. O crente justificado passa a viver em paz com Deus (Rm 5.1), livre da condenação (Rm 8.1) e com esperança de glória (Rm 5.2).
Devemos viver diariamente com a consciência de que nossa justiça vem da cruz — e não de nossa performance espiritual.
🧠 ANÁLISE TEOLÓGICA E LINGUÍSTICA
Conceito
Palavra (grego)
Significado teológico
Referência
Aplicação espiritual
Justificação
δικαίωσις (dikaíōsis)
Ato judicial de Deus declarando o pecador justo
Rm 4.25; 5.18
Deus nos vê como inocentes por causa de Cristo
Justo / Justiça
δικαιοσύνη (dikaiosýnē)
Justiça imputada de Cristo ao crente
Rm 1.17; 3.21
Somos aceitos diante de Deus pela graça
Fé
πίστις (pístis)
Confiança, lealdade e entrega total a Deus
Rm 4.5; Ef 2.8
A fé é o meio de receber a salvação
Graça
χάρις (cháris)
Favor imerecido, bondade divina
Rm 3.24; 5.15
Somos salvos pela graça, não por mérito
Imputar
λογίζομαι (logízomai)
Creditar, atribuir justiça à conta de alguém
Rm 4.3-8
A justiça de Cristo foi colocada em nossa conta
Redenção
ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis)
Libertação mediante o pagamento do resgate
Rm 3.24; Ef 1.7
Cristo nos libertou da escravidão do pecado
Propiciação
ἱλαστήριον (hilastḗrion)
Sacrifício que apazigua a ira de Deus
Rm 3.25
O sangue de Cristo satisfaz a justiça divina
💡 CONCLUSÃO TEOLÓGICA
A justificação pela fé é a pedra angular da teologia paulina e da fé cristã.
Ela revela o caráter de Deus como justo e misericordioso (Rm 3.26) e fundamenta a certeza da salvação:
“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8.1)
O crente, agora justificado, vive em reconciliação com Deus, guiado pelo Espírito Santo e com acesso livre ao trono da graça.
A justificação não é apenas um status legal — é também o início de uma vida transformada pela presença contínua de Cristo.
✨ APLICAÇÃO PESSOAL
- Gratidão: viva com o coração rendido à graça — você foi declarado justo sem merecer.
- Segurança: a justificação é definitiva; Deus não volta atrás em sua declaração de absolvição.
- Santificação: quem foi justificado é chamado a viver de modo coerente com a nova posição que recebeu.
- Humildade: toda glória pertence a Cristo; nossa salvação é totalmente obra Dele.
🙏 “A fé não é a causa da salvação, mas a mão que a recebe.” — Martinho Lutero
📊 TABELA EXPOSITIVA RESUMIDA
Tópico
Texto
Palavra-chave (grego)
Ênfase Doutrinária
Aplicação
1. Cristo, fonte de justificação
Rm 3.21–26
δικαίωσις (dikaíōsis)
Deus declara justo o pecador por meio de Cristo
Confie totalmente na cruz
2. Justificação pela fé
Rm 4.5; 5.1
πίστις (pístis)
A fé é o meio de receber a justiça de Deus
Viver pela fé e não por obras
3. A graça divina
Rm 3.24
χάρις (cháris)
A salvação é dom gratuito de Deus
Louve pela graça que o alcançou
4. A imputação da justiça
Rm 4.3–8
λογίζομαι (logízomai)
A justiça de Cristo é creditada ao crente
Ande em gratidão e santidade
5. A redenção em Cristo
Rm 3.24
ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis)
Cristo pagou o preço da nossa libertação
Viva como livre do pecado
📖 COMENTÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO: “A JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA E PELA FÉ”
🕊️ INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos de Roma — uma comunidade formada por judeus e gentios —, apresenta a doutrina da justificação pela fé como o centro da salvação cristã. Diante da universalidade do pecado (Rm 3.9,23), Deus revela sua graça redentora por meio do sacrifício vicário de Cristo.
A justificação não é o resultado de méritos humanos, mas um ato judicial e gracioso de Deus, que declara o pecador “justo” com base na obra expiatória de Jesus.
Assim, a justificação não apenas remove a culpa, mas nos coloca em um novo estado de comunhão com Deus.
✝️ “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3.24)
1️⃣ CONCEITUANDO A JUSTIFICAÇÃO
📘 1.1. Cristo, fonte de justificação
A justificação é um ato de Deus, e Cristo é sua única base. O termo grego usado por Paulo é δικαίωσις (dikaíōsis), derivado de δικαιόω (dikaióō), que significa “declarar justo”, “absolver judicialmente” (Rm 4.25; 5.18).
No contexto jurídico romano, era o veredito de absolvição dado por um juiz a alguém inocentado. Paulo aplica esse termo para descrever o ato divino pelo qual Deus declara o pecador justo, não por inocência, mas pela imputação da justiça de Cristo (2 Co 5.21).
🔍 δικαιοσύνη θεοῦ (dikaiosýnē theou) – “justiça de Deus” (Rm 1.17; 3.21-22)
Significa a justiça que vem de Deus, não uma qualidade moral humana, mas um dom gratuito, concedido ao crente.
Cristo, portanto, é o fundamento da justificação (Rm 3.25-26). Sua morte foi a propiciação (hilastḗrion – ἱλαστήριον), ou seja, o sacrifício que apaziguou a ira de Deus, restaurando o relacionamento quebrado pelo pecado.
🔹 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus.” (Rm 6.23)
🪔 Aplicação pessoal
A verdadeira fé reconhece que não há mérito humano diante de Deus. Cristo é o único capaz de nos justificar. A vida cristã deve ser marcada pela gratidão e pela rendição total Àquele que nos tornou justos diante do Pai.
📖 1.2. Os pecadores são justificados pela fé
A expressão “pela fé” traduz o grego ἐκ πίστεως (ek písteōs), que indica o meio pelo qual a justificação é recebida — “a partir da fé” (Rm 1.17; 5.1).
A fé não é a causa da justificação, mas o canal pelo qual recebemos a graça (Ef 2.8). Ela é um dom divino, e não um esforço humano.
🩸 “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.” (Rm 4.5)
O verbo λογίζομαι (logízomai), “imputar”, é central na doutrina paulina.
Significa “atribuir algo à conta de alguém”. Assim, a justiça de Cristo é creditada ao pecador que crê, e sua culpa é cancelada.
Esse conceito aparece no Antigo Testamento, quando Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça (Gn 15.6).
A fé, portanto, é confiança total na suficiência da obra de Cristo, e não mera crença intelectual. Ela envolve o coração (Rm 10.10), a entrega (Hb 11.1), e a obediência (Tg 2.17-22).
🕊️ Aplicação pessoal
A fé que justifica não é passiva. Ela transforma a vida. O crente justificado passa a viver em paz com Deus (Rm 5.1), livre da condenação (Rm 8.1) e com esperança de glória (Rm 5.2).
Devemos viver diariamente com a consciência de que nossa justiça vem da cruz — e não de nossa performance espiritual.
🧠 ANÁLISE TEOLÓGICA E LINGUÍSTICA
Conceito | Palavra (grego) | Significado teológico | Referência | Aplicação espiritual |
Justificação | δικαίωσις (dikaíōsis) | Ato judicial de Deus declarando o pecador justo | Rm 4.25; 5.18 | Deus nos vê como inocentes por causa de Cristo |
Justo / Justiça | δικαιοσύνη (dikaiosýnē) | Justiça imputada de Cristo ao crente | Rm 1.17; 3.21 | Somos aceitos diante de Deus pela graça |
Fé | πίστις (pístis) | Confiança, lealdade e entrega total a Deus | Rm 4.5; Ef 2.8 | A fé é o meio de receber a salvação |
Graça | χάρις (cháris) | Favor imerecido, bondade divina | Rm 3.24; 5.15 | Somos salvos pela graça, não por mérito |
Imputar | λογίζομαι (logízomai) | Creditar, atribuir justiça à conta de alguém | Rm 4.3-8 | A justiça de Cristo foi colocada em nossa conta |
Redenção | ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) | Libertação mediante o pagamento do resgate | Rm 3.24; Ef 1.7 | Cristo nos libertou da escravidão do pecado |
Propiciação | ἱλαστήριον (hilastḗrion) | Sacrifício que apazigua a ira de Deus | Rm 3.25 | O sangue de Cristo satisfaz a justiça divina |
💡 CONCLUSÃO TEOLÓGICA
A justificação pela fé é a pedra angular da teologia paulina e da fé cristã.
Ela revela o caráter de Deus como justo e misericordioso (Rm 3.26) e fundamenta a certeza da salvação:
“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8.1)
O crente, agora justificado, vive em reconciliação com Deus, guiado pelo Espírito Santo e com acesso livre ao trono da graça.
A justificação não é apenas um status legal — é também o início de uma vida transformada pela presença contínua de Cristo.
✨ APLICAÇÃO PESSOAL
- Gratidão: viva com o coração rendido à graça — você foi declarado justo sem merecer.
- Segurança: a justificação é definitiva; Deus não volta atrás em sua declaração de absolvição.
- Santificação: quem foi justificado é chamado a viver de modo coerente com a nova posição que recebeu.
- Humildade: toda glória pertence a Cristo; nossa salvação é totalmente obra Dele.
🙏 “A fé não é a causa da salvação, mas a mão que a recebe.” — Martinho Lutero
📊 TABELA EXPOSITIVA RESUMIDA
Tópico | Texto | Palavra-chave (grego) | Ênfase Doutrinária | Aplicação |
1. Cristo, fonte de justificação | Rm 3.21–26 | δικαίωσις (dikaíōsis) | Deus declara justo o pecador por meio de Cristo | Confie totalmente na cruz |
2. Justificação pela fé | Rm 4.5; 5.1 | πίστις (pístis) | A fé é o meio de receber a justiça de Deus | Viver pela fé e não por obras |
3. A graça divina | Rm 3.24 | χάρις (cháris) | A salvação é dom gratuito de Deus | Louve pela graça que o alcançou |
4. A imputação da justiça | Rm 4.3–8 | λογίζομαι (logízomai) | A justiça de Cristo é creditada ao crente | Ande em gratidão e santidade |
5. A redenção em Cristo | Rm 3.24 | ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) | Cristo pagou o preço da nossa libertação | Viva como livre do pecado |
Refletindo
“Quem Justifica é Deus, que coloca o pecador na posição de justo por um ato espontâneo da Sua Graça.” Pastor Reginaldo S. Xavier
2- JUSTIFICADOS PELA FÉ
A desobediência de Adão levou a humanidade para a maldição da morte, entretanto, a Obra Redentora de Jesus nos conferiu a Salvação. Deus declara justo aquele que crê (Rm 5), aquele que deposita a sua fé na Obra Redentora de Cristo na cruz. Assim, a justificação pela fé em Jesus nos traz paz com Deus e segurança eterna.
2.1. A justificação não vem de méritos humanos. A essência da justificação vem do fato de sermos justificados por Deus mediante a fé em Cristo. Mesmo que o pecado nos deixe manchados, o Senhor nos lava e nos faz brancos como a neve e a branca lā (Is 1.18). Embora nossa inclinação seja para estabelecer a própria justiça, rejeitando a justiça de Deus, a fé em Cristo nos justifica e reconcilia com Deus (Rm 10.3,4).
2.2. Justificados gratuitamente mediante a Graça. Na Carta aos Romanos, Paulo nos ensina que ninguém pode salvar a si mesmo sem a ação da Graça de Deus, por meio da qual os que creem recebem a justificação (Rm 6.14-18). Na Segunda Carta aos Coríntios, o Apóstolo Paulo apresenta a justificação como um ato de Deus para perdoar pecadores, aceitando os injustos como justos mediante a fé no sacrifício de Cristo no Calvário (2Co 5.21).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2 — JUSTIFICADOS PELA FÉ (Comentário bíblico-teológico aprofundado)
1. Enquadramento teológico
A contrapartida de Adão e Cristo é o quadro interpretativo clássico do ensino paulino: por um só homem veio o pecado e a morte; por um só homem veio a graça que traz vida (Rm 5.12–21). Adão como cabeça federal representou a humanidade na sua queda; Cristo como “segundo Adão” representou a humanidade na redenção. A justificação é o ato divino em que, por causa da obra redentora de Cristo, Deus declara justos aqueles que creem — não porque se tornaram moralmente perfeitos no ato, mas porque a justiça de Cristo lhes é imputada (logizomai) e eles são perdoados.
2. Elementos centrais no texto paulino
a) Pecado e consequência (Adão)
Paulo apresenta Adão como causa federal do estado perdido: a desobediência de Adão trouxe a “maldição da morte” (Rm 5.12). A condição humana é universalmente marcada pelo pecado, por isso todos precisam de justificação.
b) Obra redentora de Cristo
Cristo, por sua morte e ressurreição, realiza uma obra substitutiva e suficiente: expiação, redenção e propiciação. A expressão “justificados pelo seu sangue” (Rm 5.9) resume a base objetiva da justificação: o sacrifício vicário e eficaz de Jesus.
c) Fé como meio (não mérito)
A justificação é recebida pela fé (πίστις — pistis). Fé aqui não é um “algo” que merece a justificação, mas o instrumento pelo qual se recebe a dádiva da graça. A fé confia no que Cristo realizou; ela não cria a justiça, só a recebe.
d) Imputação / transferência (doutrina central)
Termos como λογίζομαι (logízomai) (imputar, “considerar/contabilizar”) aparecem em Rm 4:3–5: a justiça é creditada ao crente pela fé, assim como a culpa foi creditada por meio de Adão. Em paralelo: a culpa humanamente acumulada é imputada por Adão; a justiça divina é imputada por Cristo. Esse é o eixo do ensino paulino sobre justificação.
3. Análise das palavras gregas principais
- πίστις (pístis) — fé.
Significa confiança, firme convicção, fidelidade. Em Romanos, fé é receptividade pessoal e obediente à obra de Cristo (Rm 1.17; 3.22; 4.5). - δικαιόω (dikaióō) / δικαίωσις (dikaíōsis) — justificar / justificação.
No léxico forense romano-grego, significa “declarar justo; absolver”. Deus declara; não é redefinição moral instantânea, mas uma alteração do status jurídico perante Deus. - λογίζομαι (logízomai) — imputar, contar à conta.
Usado para descrever como a justiça (ou o pecado) é atribuída a alguém: “Foi-lhe imputado como justiça” (Rm 4). - χάρις (cháris) — graça.
Favor imerecido de Deus; a base da justificação gratuita (Rm 3.24). - ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) — redenção.
Liberdade mediante resgate; Cristo paga o preço da libertação do pecado (Rm 3.24). - ἱλαστήριον (hilastḗrion) — propiciação / expiação (cf. Rm 3.25).
Lugar/meio de expiação; indica que a morte de Cristo satisfa z a justiça de Deus e remove a ira.
4. Algumas observações teológicas e hermenêuticas
- Justificação é primariamente declarativa (forense), não apenas transformativa. Isso não exclui a santificação subsequente, mas a ênfase inicial de Paulo é na mudança de status perante Deus.
- Federal headship — Adão e Cristo funcionam como “cabeças” representativas. Em Adão todos pecaram; em Cristo todos (os seus) recebem vida. Paulo constrói assim um paralelo que mostra a simetria do julgamento e da graça (Rm 5.12–21).
- Universalidade e particularidade. O diagnóstico do pecado é universal; a aplicação da justificação é por meio da fé e alcança todos os que creem — sem distinção étnica (Rm 3.22). A oferta é geral; a aplicação é através da fé.
- Implicações soteriológicas: Justificação gera paz com Deus (Rm 5.1), esperança (Rm 5.2), e segurança (Rm 8.1,33–34). Mas também motiva santificação (Rm 6): ser justificado implica viver como já justificados — morrer para o pecado e viver para Deus.
5. Aplicação pessoal e pastoral
- Segurança e consolo: Quem está justificado não vive mais dominado pela culpa condenatória. A certeza da justificação produz paz com Deus e coragem para servir.
- Gratidão que transforma: A justificação é dom grátis; a resposta natural é adoração, serviço e esforço por santificação (não para ganhar a salvação, mas porque já se tem).
- Evitar duas tentações:
a) O legalismo — tentar conquistar a justificação por obras;
b) O antinomianismo — usar a graça como licença para pecar. Paulo responde a ambos: graça justifica e também capacita à nova vida (Rm 6). - Evangelismo e inclusão: A doutrina fortalece o anúncio universal: justiça oferecida a todos sem parcialidade; a igreja deve proclamar o Evangelho sem barreiras étnicas ou sociais.
- Vida prática: Quando a ansiedade moral ou a acusação surgir, traga o coração à cruz: “Fui declarado justo por Cristo; agora vivo n’Ele.” Confissão, arrependimento e renovação de fé são exercícios práticos.
6. Tabela expositiva (pronta para slides/folheto)
Enunciado
Texto-base / Referência
Termo grego chave
Sentido teológico
Aplicação prática
Pecado e consequên-cia
Rm 5.12
—
Adão trouxe culpa federal; morte é consequência
Reconhecer dependência da graça
Justificação pela fé
Rm 3.22; 4.5
πίστις (pístis)
Fé = meio de receber a justiça de Deus
Confie em Cristo, não em obras
Base objetiva: sangue / redenção
Rm 5.9; 3.24
ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis); αἷμα
Redenção e sacrifício vicário de Cristo
Segurança: salvação garantida por Cristo
Imputação da justiça
Rm 4.3–8
λογίζομαι (logízomai)
Justiça de Cristo creditada ao crente
Viva em gratidão; evite confianças próprias
Ato forense de Deus
Rm 3.24; δικαιόω
δικαιόω (dikaióō)
Deus declara o pecador justo (status legal)
Paz com Deus; liberdade da condenação
Resultado prático
Rm 5.1; 8.1
—
Paz, esperança, ausência de condenação
Viver na segurança e na santificação
Santificação consequente
Rm 6.1–14
—
Justificação leva à santidade prática
Mortificação do pecado; nova vida em Cristo
7. Pequeno roteiro de ensino (5–10 minutos) para EBD
- Leia Rm 3.21–26 e Rm 5.1–2.
- Explique “justificar” como ato forense: Deus declara justo.
- Mostre o contraste Adão ⇄ Cristo (Rm 5.12–21): pecado imputado vs justiça imputada.
- Pergunta para grupos: “Como a certeza da justificação altera sua oração, ética e relacionamento com irmãos?” (3 min discussão).
- Conclusão: reafirme o chamado à santificação motivada pela gratidão.
8. Conclusão teológica sucinta
A justificação é o primeiro movimento da reconciliação de Deus com o homem: um ato soberano e gracioso, realizado em Cristo, recebido pela fé, que muda nosso status diante de Deus e nos impulsiona a viver a nova realidade. Adão nos trouxe condenação; Cristo nos trouxe justificação e vida — isso é o núcleo do Evangelho.
2 — JUSTIFICADOS PELA FÉ (Comentário bíblico-teológico aprofundado)
1. Enquadramento teológico
A contrapartida de Adão e Cristo é o quadro interpretativo clássico do ensino paulino: por um só homem veio o pecado e a morte; por um só homem veio a graça que traz vida (Rm 5.12–21). Adão como cabeça federal representou a humanidade na sua queda; Cristo como “segundo Adão” representou a humanidade na redenção. A justificação é o ato divino em que, por causa da obra redentora de Cristo, Deus declara justos aqueles que creem — não porque se tornaram moralmente perfeitos no ato, mas porque a justiça de Cristo lhes é imputada (logizomai) e eles são perdoados.
2. Elementos centrais no texto paulino
a) Pecado e consequência (Adão)
Paulo apresenta Adão como causa federal do estado perdido: a desobediência de Adão trouxe a “maldição da morte” (Rm 5.12). A condição humana é universalmente marcada pelo pecado, por isso todos precisam de justificação.
b) Obra redentora de Cristo
Cristo, por sua morte e ressurreição, realiza uma obra substitutiva e suficiente: expiação, redenção e propiciação. A expressão “justificados pelo seu sangue” (Rm 5.9) resume a base objetiva da justificação: o sacrifício vicário e eficaz de Jesus.
c) Fé como meio (não mérito)
A justificação é recebida pela fé (πίστις — pistis). Fé aqui não é um “algo” que merece a justificação, mas o instrumento pelo qual se recebe a dádiva da graça. A fé confia no que Cristo realizou; ela não cria a justiça, só a recebe.
d) Imputação / transferência (doutrina central)
Termos como λογίζομαι (logízomai) (imputar, “considerar/contabilizar”) aparecem em Rm 4:3–5: a justiça é creditada ao crente pela fé, assim como a culpa foi creditada por meio de Adão. Em paralelo: a culpa humanamente acumulada é imputada por Adão; a justiça divina é imputada por Cristo. Esse é o eixo do ensino paulino sobre justificação.
3. Análise das palavras gregas principais
- πίστις (pístis) — fé.
Significa confiança, firme convicção, fidelidade. Em Romanos, fé é receptividade pessoal e obediente à obra de Cristo (Rm 1.17; 3.22; 4.5). - δικαιόω (dikaióō) / δικαίωσις (dikaíōsis) — justificar / justificação.
No léxico forense romano-grego, significa “declarar justo; absolver”. Deus declara; não é redefinição moral instantânea, mas uma alteração do status jurídico perante Deus. - λογίζομαι (logízomai) — imputar, contar à conta.
Usado para descrever como a justiça (ou o pecado) é atribuída a alguém: “Foi-lhe imputado como justiça” (Rm 4). - χάρις (cháris) — graça.
Favor imerecido de Deus; a base da justificação gratuita (Rm 3.24). - ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis) — redenção.
Liberdade mediante resgate; Cristo paga o preço da libertação do pecado (Rm 3.24). - ἱλαστήριον (hilastḗrion) — propiciação / expiação (cf. Rm 3.25).
Lugar/meio de expiação; indica que a morte de Cristo satisfa z a justiça de Deus e remove a ira.
4. Algumas observações teológicas e hermenêuticas
- Justificação é primariamente declarativa (forense), não apenas transformativa. Isso não exclui a santificação subsequente, mas a ênfase inicial de Paulo é na mudança de status perante Deus.
- Federal headship — Adão e Cristo funcionam como “cabeças” representativas. Em Adão todos pecaram; em Cristo todos (os seus) recebem vida. Paulo constrói assim um paralelo que mostra a simetria do julgamento e da graça (Rm 5.12–21).
- Universalidade e particularidade. O diagnóstico do pecado é universal; a aplicação da justificação é por meio da fé e alcança todos os que creem — sem distinção étnica (Rm 3.22). A oferta é geral; a aplicação é através da fé.
- Implicações soteriológicas: Justificação gera paz com Deus (Rm 5.1), esperança (Rm 5.2), e segurança (Rm 8.1,33–34). Mas também motiva santificação (Rm 6): ser justificado implica viver como já justificados — morrer para o pecado e viver para Deus.
5. Aplicação pessoal e pastoral
- Segurança e consolo: Quem está justificado não vive mais dominado pela culpa condenatória. A certeza da justificação produz paz com Deus e coragem para servir.
- Gratidão que transforma: A justificação é dom grátis; a resposta natural é adoração, serviço e esforço por santificação (não para ganhar a salvação, mas porque já se tem).
- Evitar duas tentações:
a) O legalismo — tentar conquistar a justificação por obras;
b) O antinomianismo — usar a graça como licença para pecar. Paulo responde a ambos: graça justifica e também capacita à nova vida (Rm 6). - Evangelismo e inclusão: A doutrina fortalece o anúncio universal: justiça oferecida a todos sem parcialidade; a igreja deve proclamar o Evangelho sem barreiras étnicas ou sociais.
- Vida prática: Quando a ansiedade moral ou a acusação surgir, traga o coração à cruz: “Fui declarado justo por Cristo; agora vivo n’Ele.” Confissão, arrependimento e renovação de fé são exercícios práticos.
6. Tabela expositiva (pronta para slides/folheto)
Enunciado | Texto-base / Referência | Termo grego chave | Sentido teológico | Aplicação prática |
Pecado e consequên-cia | Rm 5.12 | — | Adão trouxe culpa federal; morte é consequência | Reconhecer dependência da graça |
Justificação pela fé | Rm 3.22; 4.5 | πίστις (pístis) | Fé = meio de receber a justiça de Deus | Confie em Cristo, não em obras |
Base objetiva: sangue / redenção | Rm 5.9; 3.24 | ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis); αἷμα | Redenção e sacrifício vicário de Cristo | Segurança: salvação garantida por Cristo |
Imputação da justiça | Rm 4.3–8 | λογίζομαι (logízomai) | Justiça de Cristo creditada ao crente | Viva em gratidão; evite confianças próprias |
Ato forense de Deus | Rm 3.24; δικαιόω | δικαιόω (dikaióō) | Deus declara o pecador justo (status legal) | Paz com Deus; liberdade da condenação |
Resultado prático | Rm 5.1; 8.1 | — | Paz, esperança, ausência de condenação | Viver na segurança e na santificação |
Santificação consequente | Rm 6.1–14 | — | Justificação leva à santidade prática | Mortificação do pecado; nova vida em Cristo |
7. Pequeno roteiro de ensino (5–10 minutos) para EBD
- Leia Rm 3.21–26 e Rm 5.1–2.
- Explique “justificar” como ato forense: Deus declara justo.
- Mostre o contraste Adão ⇄ Cristo (Rm 5.12–21): pecado imputado vs justiça imputada.
- Pergunta para grupos: “Como a certeza da justificação altera sua oração, ética e relacionamento com irmãos?” (3 min discussão).
- Conclusão: reafirme o chamado à santificação motivada pela gratidão.
8. Conclusão teológica sucinta
A justificação é o primeiro movimento da reconciliação de Deus com o homem: um ato soberano e gracioso, realizado em Cristo, recebido pela fé, que muda nosso status diante de Deus e nos impulsiona a viver a nova realidade. Adão nos trouxe condenação; Cristo nos trouxe justificação e vida — isso é o núcleo do Evangelho.
3- A JUSTIFICAÇÃO VAI ALÉM DO PERDÃO
Enquanto o perdão torna o crente livre da penalidade do pecado, a justificação faz com que o crente seja declarado justo, como se nunca tivesse cometido pecado. Dessa maneira, todos que creem recebem a Justiça de Cristo, a qual nos é imputada pela ação da Graça, nos torna aceitáveis e dignos aos olhos de Deus (Rm 5.1,2), e nos assegura a promessa de Vida Eterna.
3.1. A paz da justificação pela fé. Como um pecador atormentado pela culpa de suas iniquidades pode ter paz com Deus? O Livro de Romanos tem a resposta: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm 5.1. Segundo o Pr. Israel Maia (2008, p.15): “Quem obedece à lei é justo, mas aquele que a desobedece é culpado. O juiz justifica o inocente e condena o injusto. Assim, justificação é o pronunciamento favorável de um juiz, declarando que o acusado é ‘justo e inocente’ e, dessa forma, o livra de toda a punição”.
3.2. A justificação nos leva a morrer para o pecado. A justificação nos dá vitória sobre a penalidade do pecado e nos livra da condenação eterna (Rm 8.1). A Palavra de Deus nos garante que, ao morrer para o mundo, viveremos para Deus: “Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos”, Rm 6.7-8. Ao receber a justificação divina, morremos para o pecado e passamos a viver para Deus (Rm 6.11). Isso implica mudança de vida e transformação de mente em gratidão à Graça alcançada.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊️ 3 – A JUSTIFICAÇÃO VAI ALÉM DO PERDÃO
Comentário bíblico-teológico aprofundado
A justificação (do grego δικαίωσις – dikaiōsis) é o ato judicial de Deus que não apenas perdoa o pecador, mas declara-o justo com base na obra redentora de Cristo. O perdão remove a culpa, mas a justificação confere aceitação legal e espiritual diante de Deus, como se o pecador jamais tivesse cometido pecado (Rm 5.1–2). É mais do que absolvição: é a imputação da justiça de Cristo (δικαιοσύνη θεοῦ – dikaiosýnē theou, Rm 3.21–22).
Paulo enfatiza que essa justiça não é conquistada, mas recebida pela fé (πίστις – pístis). O ato de Deus é unilateral: o pecador nada pode oferecer em troca; tudo é dom da graça (χάρις – cháris, Rm 3.24). Assim, a justificação é simultaneamente um ato forense, uma realidade relacional (reconciliação) e uma promessa escatológica (vida eterna).
🔹 3.1 A paz da justificação pela fé
Em Romanos 5.1, Paulo afirma:
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Aqui, paz traduz o termo grego εἰρήνη – eirēnē, que denota mais do que ausência de conflito; significa harmonia, reconciliação e restauração da comunhão. Antes da justificação, o homem estava “em inimizade” com Deus (Rm 8.7), mas agora vive em relacionamento de paz e graça.
O verbo δικαιόω – dikaióō (justificar) é jurídico: “declarar justo, absolver, pronunciar inocente”. O pecador, antes condenado, agora é aceito no tribunal divino com o selo da justiça de Cristo.
O Pr. Israel Maia (2008) explica com precisão:
“Justificação é o pronunciamento favorável de um juiz, declarando que o acusado é justo e inocente, e, dessa forma, o livra de toda punição.”
Essa paz é interior e relacional: interior porque cessa a culpa, e relacional porque restaura a comunhão com Deus. Como resultado, o crente experimenta liberdade da condenação (Rm 8.1) e segurança eterna na presença divina.
🔹 3.2 A justificação nos leva a morrer para o pecado
A justificação é o ponto inicial da santificação. Em Romanos 6.7–8, Paulo declara:
“Porque aquele que está morto está justificado (δεδικαίωται – dedikaiōtai) do pecado.”
Aqui, o verbo está no perfeito passivo em grego, indicando uma ação concluída com efeitos permanentes: o crente foi justificado e permanece em estado de justificação.
A morte com Cristo é simbólica e espiritual — uma morte para o domínio do pecado e um novo nascimento para a vida em Deus. A justificação, portanto, liberta da pena do pecado, enquanto a santificação liberta do poder do pecado.
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6.11)
O termo λογίζεσθε – logízesthe (“considerai-vos”) significa “reconhecer, contabilizar como verdadeiro”. Paulo usa uma linguagem contábil para indicar que o crente deve se ver à luz da nova realidade espiritual: morto para o pecado, vivo para a justiça.
Essa consciência espiritual gera transformação de mente e conduta (Rm 12.2), e o cristão passa a viver em gratidão à graça recebida — não por medo da lei, mas por amor a Cristo (2Co 5.14–15).
🪞 Aplicação pessoal
- Perdão liberta da culpa, mas justificação confere nova identidade.
O cristão não é apenas “um pecador perdoado”, mas “um justo declarado por Deus”. - A paz com Deus é a base da paz interior.
Muitos vivem angustiados porque tentam justificar-se a si mesmos; porém, a verdadeira paz vem de saber que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo” (Rm 8.1). - A fé que justifica também transforma.
A justificação não é licença para pecar, mas capacitação para viver em santidade. O crente que foi declarado justo deve agir como tal, com mente renovada e coração grato. - A certeza da justificação gera segurança eterna.
Nossa salvação não depende de nossos méritos, mas da fidelidade de Cristo — aquele que nos justificou também nos glorificará (Rm 8.30).
📊 Tabela Expositiva – “A Justificação Vai Além do Perdão”
Aspecto
Texto Base
Palavra Grega
Significado Teológico
Aplicação Pessoal
Perdão
Sl 32.1–2; 1Jo 1.9
ἄφεσις (áphesis)
Remissão da culpa e cancelamento da dívida
Somos libertos da condenação do pecado
Justificação
Rm 3.24; 5.1
δικαίωσις (dikaiōsis)
Ato judicial de Deus que declara o crente justo
Somos vistos por Deus como se nunca tivéssemos pecado
Imputação
Rm 4.3–5
λογίζομαι (logízomai)
Atribuir ou creditar justiça a alguém
A justiça de Cristo é creditada à nossa conta
Graça
Rm 3.24; Ef 2.8
χάρις (cháris)
Favor imerecido de Deus
A salvação não depende de obras, mas da graça divina
Fé
Rm 5.1
πίστις (pístis)
Confiança, entrega total a Cristo
Fé é o meio de receber a justificação
Paz com Deus
Rm 5.1
εἰρήνη (eirēnē)
Reintegração e harmonia com Deus
O crente justificado vive livre da culpa e do medo
Morte para o pecado
Rm 6.7–8
δεδικαίωται (dedikaiōtai)
Justificado de forma definitiva, liberto do domínio do pecado
O crente vive para Deus, não mais para o mundo
✝️ Conclusão teológica
A justificação é a obra graciosa e completa de Deus pela qual o pecador arrependido é declarado justo e reconciliado com Ele. Ela vai além do perdão, pois não apenas remove a culpa, mas imputa a justiça de Cristo ao crente. Essa nova condição resulta em paz, segurança e transformação de vida.
O cristão justificado vive com o coração grato e a consciência limpa, servindo a Deus com alegria e santidade, sabendo que a justiça que o sustenta vem do próprio Deus e não de suas obras (Rm 1.17).
🕊️ 3 – A JUSTIFICAÇÃO VAI ALÉM DO PERDÃO
Comentário bíblico-teológico aprofundado
A justificação (do grego δικαίωσις – dikaiōsis) é o ato judicial de Deus que não apenas perdoa o pecador, mas declara-o justo com base na obra redentora de Cristo. O perdão remove a culpa, mas a justificação confere aceitação legal e espiritual diante de Deus, como se o pecador jamais tivesse cometido pecado (Rm 5.1–2). É mais do que absolvição: é a imputação da justiça de Cristo (δικαιοσύνη θεοῦ – dikaiosýnē theou, Rm 3.21–22).
Paulo enfatiza que essa justiça não é conquistada, mas recebida pela fé (πίστις – pístis). O ato de Deus é unilateral: o pecador nada pode oferecer em troca; tudo é dom da graça (χάρις – cháris, Rm 3.24). Assim, a justificação é simultaneamente um ato forense, uma realidade relacional (reconciliação) e uma promessa escatológica (vida eterna).
🔹 3.1 A paz da justificação pela fé
Em Romanos 5.1, Paulo afirma:
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Aqui, paz traduz o termo grego εἰρήνη – eirēnē, que denota mais do que ausência de conflito; significa harmonia, reconciliação e restauração da comunhão. Antes da justificação, o homem estava “em inimizade” com Deus (Rm 8.7), mas agora vive em relacionamento de paz e graça.
O verbo δικαιόω – dikaióō (justificar) é jurídico: “declarar justo, absolver, pronunciar inocente”. O pecador, antes condenado, agora é aceito no tribunal divino com o selo da justiça de Cristo.
O Pr. Israel Maia (2008) explica com precisão:
“Justificação é o pronunciamento favorável de um juiz, declarando que o acusado é justo e inocente, e, dessa forma, o livra de toda punição.”
Essa paz é interior e relacional: interior porque cessa a culpa, e relacional porque restaura a comunhão com Deus. Como resultado, o crente experimenta liberdade da condenação (Rm 8.1) e segurança eterna na presença divina.
🔹 3.2 A justificação nos leva a morrer para o pecado
A justificação é o ponto inicial da santificação. Em Romanos 6.7–8, Paulo declara:
“Porque aquele que está morto está justificado (δεδικαίωται – dedikaiōtai) do pecado.”
Aqui, o verbo está no perfeito passivo em grego, indicando uma ação concluída com efeitos permanentes: o crente foi justificado e permanece em estado de justificação.
A morte com Cristo é simbólica e espiritual — uma morte para o domínio do pecado e um novo nascimento para a vida em Deus. A justificação, portanto, liberta da pena do pecado, enquanto a santificação liberta do poder do pecado.
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 6.11)
O termo λογίζεσθε – logízesthe (“considerai-vos”) significa “reconhecer, contabilizar como verdadeiro”. Paulo usa uma linguagem contábil para indicar que o crente deve se ver à luz da nova realidade espiritual: morto para o pecado, vivo para a justiça.
Essa consciência espiritual gera transformação de mente e conduta (Rm 12.2), e o cristão passa a viver em gratidão à graça recebida — não por medo da lei, mas por amor a Cristo (2Co 5.14–15).
🪞 Aplicação pessoal
- Perdão liberta da culpa, mas justificação confere nova identidade.
O cristão não é apenas “um pecador perdoado”, mas “um justo declarado por Deus”. - A paz com Deus é a base da paz interior.
Muitos vivem angustiados porque tentam justificar-se a si mesmos; porém, a verdadeira paz vem de saber que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo” (Rm 8.1). - A fé que justifica também transforma.
A justificação não é licença para pecar, mas capacitação para viver em santidade. O crente que foi declarado justo deve agir como tal, com mente renovada e coração grato. - A certeza da justificação gera segurança eterna.
Nossa salvação não depende de nossos méritos, mas da fidelidade de Cristo — aquele que nos justificou também nos glorificará (Rm 8.30).
📊 Tabela Expositiva – “A Justificação Vai Além do Perdão”
Aspecto | Texto Base | Palavra Grega | Significado Teológico | Aplicação Pessoal |
Perdão | Sl 32.1–2; 1Jo 1.9 | ἄφεσις (áphesis) | Remissão da culpa e cancelamento da dívida | Somos libertos da condenação do pecado |
Justificação | Rm 3.24; 5.1 | δικαίωσις (dikaiōsis) | Ato judicial de Deus que declara o crente justo | Somos vistos por Deus como se nunca tivéssemos pecado |
Imputação | Rm 4.3–5 | λογίζομαι (logízomai) | Atribuir ou creditar justiça a alguém | A justiça de Cristo é creditada à nossa conta |
Graça | Rm 3.24; Ef 2.8 | χάρις (cháris) | Favor imerecido de Deus | A salvação não depende de obras, mas da graça divina |
Fé | Rm 5.1 | πίστις (pístis) | Confiança, entrega total a Cristo | Fé é o meio de receber a justificação |
Paz com Deus | Rm 5.1 | εἰρήνη (eirēnē) | Reintegração e harmonia com Deus | O crente justificado vive livre da culpa e do medo |
Morte para o pecado | Rm 6.7–8 | δεδικαίωται (dedikaiōtai) | Justificado de forma definitiva, liberto do domínio do pecado | O crente vive para Deus, não mais para o mundo |
✝️ Conclusão teológica
A justificação é a obra graciosa e completa de Deus pela qual o pecador arrependido é declarado justo e reconciliado com Ele. Ela vai além do perdão, pois não apenas remove a culpa, mas imputa a justiça de Cristo ao crente. Essa nova condição resulta em paz, segurança e transformação de vida.
O cristão justificado vive com o coração grato e a consciência limpa, servindo a Deus com alegria e santidade, sabendo que a justiça que o sustenta vem do próprio Deus e não de suas obras (Rm 1.17).
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
O padrão de Deus de estabelecer um relacionamento pessoal com as pessoas agora fica manifesto à parte da Lei, no ministério e na morte de Cristo, que Deus envia como agente reparador (Rm 3.21-26). O pecado é tratado diretamente na morte de alguém sem pecado, que se tornou pecado por nós, de modo que possamos nele nos tornar justiça de Deus (2Co 5.21). Nessa morte substitutiva, ele carrega a culpa de toda a humanidade, de modo que, ao responder em confiança, a humanidade possa conhecer Deus em um relacionamento verdadeiro. Para Paulo, então, a justificação em vista da pecaminosidade humana está enraizada na natureza de Deus somente, que é capaz de tomar a iniciativa da cura e redenção da humanidade. A justificação é apenas pela Graça. Enraizada na natureza de Deus, ela também é disponibilizada por meio da obra de Cristo como Dom de Deus. Desse modo, temos a frequente repetição da confissão de que Cristo morreu “por nós” (Rm 5.8, TTs 5.10) ου “por nossos pecados” (1 Co 15.3). O significado da apropriação é pela fé e pela fé somente (Rm 3.22,50. (DICIONÁRIO BÍBLICO TYNDALE Editora Geográfica: 2015, pp.10-40, 10413
CONCLUSÃO
O Pai justificou a humanidade mediante a morte de Seu Filho Jesus na Cruz do Calvário, quando a dívida foi paga, e nós fomos reconciliados com Ele. Portanto, qualquer pessoa que invocar o nome do Senhor, crer no coração que Jesus é o Único Salvador e permanecer firme em Seus Mandamentos é justificada pelo Pai.
Complementando
A justificação pela fé em Cristo não se limita a um ato isolado de absolvição, mas inaugura uma nova condição existencial para o crente, marcada pela paz com Deus e pela certeza da Vida Eterna. Esse processo, enraizado na Graça divina, transcende as tentativas humanas de auto salvação, evidenciando que a Obra de Cristo na cruz é completa e suficiente para satisfazer as exigências da Justiça de Deus.
Eu ensinei que:
A absolvição do poder do pecado só é possível pela Justiça que vem da Graça de Deus e pela fé no Filho como nosso Suficiente Salvador.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
🕊️ 1. A NATUREZA DIVINA DA JUSTIFICAÇÃO
A justificação é um ato judicial e gracioso de Deus, mediante o qual Ele declara justo o pecador que crê em Jesus Cristo. O termo grego usado por Paulo é δικαιόω (dikaióō), que significa “declarar justo”, “absolver”, “pronunciar inocente”.
Não é um processo de tornar-se justo por méritos próprios, mas uma declaração legal de Deus baseada na obra perfeita de Cristo.
📖 Romanos 3:24: “Sendo justificados gratuitamente (δωρεάν, dōreán – ‘sem custo’, ‘por pura graça’) pela sua graça (χάρις, cháris), pela redenção (ἀπολύτρωσις, apolýtrōsis – libertação mediante preço pago) que há em Cristo Jesus.”
Aqui, Paulo evidencia a iniciativa divina. A justificação é gratuita porque o ser humano é incapaz de gerar justiça diante de Deus.
2. O FUNDAMENTO: O SACRIFÍCIO SUBSTITUTIVO DE CRISTO
A base da justificação está na morte substitutiva de Cristo, conforme 2 Coríntios 5:21:
“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”
O verbo ποιέω (poiéō), “fazer”, implica uma ação deliberada de Deus — Ele “fez” o Cristo inocente carregar a culpa do pecador. A expressão “justiça de Deus” (δικαιοσύνη θεοῦ, dikaiosýnē theoû) não é apenas uma qualidade moral de Deus, mas sua ação salvadora, pela qual Ele restaura o relacionamento rompido entre Ele e o ser humano.
Essa justiça não é adquirida; é imputada (λογίζομαι, logízomai – “atribuir”, “creditar”). Assim, a justiça de Cristo é creditada à conta do crente, como no caso de Abraão (Rm 4:3).
3. A JUSTIFICAÇÃO VAI ALÉM DO PERDÃO
O perdão remove a culpa; a justificação confere posição.
O pecador não é apenas “perdoado”, mas considerado justo diante de Deus — como se nunca tivesse pecado.
Romanos 5:1 afirma:
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz (εἰρήνη, eirēnē – harmonia, reconciliação) com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
A paz aqui não é apenas emocional, mas relacional — é a reconciliação entre o homem e Deus.
4. A JUSTIFICAÇÃO PRODUZ SANTIFICAÇÃO
Romanos 6:7–8 explica que “aquele que está morto está justificado do pecado”.
O verbo δικαιόω, novamente, indica que aquele que morreu com Cristo (espiritualmente, no batismo e fé) foi libertado da autoridade do pecado.
Assim, a justificação não apenas declara o crente justo, mas o capacita a viver em novidade de vida.
A fé genuína não é passiva — ela gera transformação.
Aquele que foi declarado justo vive agora de modo justo, por gratidão e obediência (Rm 6:11).
5. O PROPÓSITO: VIDA ETERNA E RELACIONAMENTO
A justificação inaugura uma nova condição existencial: a paz com Deus, a filiação espiritual e a vida eterna (Rm 5:18–21).
Paulo ensina que, “assim como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um, muitos se tornarão justos” (Rm 5:19).
A obediência de Cristo é o modelo e fundamento da nossa reconciliação.
Logo, viver justificado é viver reconciliado, desfrutando da comunhão restaurada com o Pai.
💡 APLICAÇÃO PESSOAL
- Aceite a graça de Deus: não tente ser aceito por mérito, mas confie na justiça de Cristo.
- Viva em paz com Deus: a justificação remove o peso da culpa e traz descanso à alma.
- Produza frutos de justiça: quem foi declarado justo manifesta a justiça em ações diárias.
- Celebre a reconciliação: você não é mais réu, mas filho amado (Rm 8:15–17).
📊 TABELA EXPOSITIVA – A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Aspecto
Termo Bíblico
Significado
Referência
Implicação Espiritual
Natureza
Dikaióō (δικαιόω)
Declarar justo, absolver
Rm 3:24
Ato judicial de Deus que absolve o pecador
Base
Apolýtrōsis (ἀπολύτρωσις)
Redenção por preço pago
Rm 3:24
Cristo pagou o preço da nossa liberdade
Meio
Pistis (πίστις)
Fé, confiança, entrega total
Rm 5:1
A fé é o meio pelo qual recebemos a justificação
Agente
Cháris (χάρις)
Graça, favor imerecido
Ef 2:8–9
A iniciativa é totalmente de Deus
Resultado
Eirēnē (εἰρήνη)
Paz, reconciliação, harmonia
Rm 5:1
O relacionamento com Deus é restaurado
Fruto
Zōē aiōnios (ζωὴ αἰώνιος)
Vida eterna
Rm 5:21
A justificação garante segurança eterna
Evidência
Logízomai (λογίζομαι)
Imputar, atribuir
Rm 4:3–5
A justiça de Cristo é creditada ao crente
✝️ CONCLUSÃO TEOLÓGICA
A justificação pela fé é o centro do Evangelho.
Ela revela a justiça salvadora de Deus, que se manifesta não em castigo, mas em graça redentora.
Pela cruz, Cristo satisfez a justiça divina e abriu o caminho da reconciliação.
Assim, o crente não apenas é perdoado, mas é aceito como justo — vive em paz com Deus e tem a esperança segura da vida eterna.
🕊️ 1. A NATUREZA DIVINA DA JUSTIFICAÇÃO
A justificação é um ato judicial e gracioso de Deus, mediante o qual Ele declara justo o pecador que crê em Jesus Cristo. O termo grego usado por Paulo é δικαιόω (dikaióō), que significa “declarar justo”, “absolver”, “pronunciar inocente”.
Não é um processo de tornar-se justo por méritos próprios, mas uma declaração legal de Deus baseada na obra perfeita de Cristo.
📖 Romanos 3:24: “Sendo justificados gratuitamente (δωρεάν, dōreán – ‘sem custo’, ‘por pura graça’) pela sua graça (χάρις, cháris), pela redenção (ἀπολύτρωσις, apolýtrōsis – libertação mediante preço pago) que há em Cristo Jesus.”
Aqui, Paulo evidencia a iniciativa divina. A justificação é gratuita porque o ser humano é incapaz de gerar justiça diante de Deus.
2. O FUNDAMENTO: O SACRIFÍCIO SUBSTITUTIVO DE CRISTO
A base da justificação está na morte substitutiva de Cristo, conforme 2 Coríntios 5:21:
“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”
O verbo ποιέω (poiéō), “fazer”, implica uma ação deliberada de Deus — Ele “fez” o Cristo inocente carregar a culpa do pecador. A expressão “justiça de Deus” (δικαιοσύνη θεοῦ, dikaiosýnē theoû) não é apenas uma qualidade moral de Deus, mas sua ação salvadora, pela qual Ele restaura o relacionamento rompido entre Ele e o ser humano.
Essa justiça não é adquirida; é imputada (λογίζομαι, logízomai – “atribuir”, “creditar”). Assim, a justiça de Cristo é creditada à conta do crente, como no caso de Abraão (Rm 4:3).
3. A JUSTIFICAÇÃO VAI ALÉM DO PERDÃO
O perdão remove a culpa; a justificação confere posição.
O pecador não é apenas “perdoado”, mas considerado justo diante de Deus — como se nunca tivesse pecado.
Romanos 5:1 afirma:
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz (εἰρήνη, eirēnē – harmonia, reconciliação) com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
A paz aqui não é apenas emocional, mas relacional — é a reconciliação entre o homem e Deus.
4. A JUSTIFICAÇÃO PRODUZ SANTIFICAÇÃO
Romanos 6:7–8 explica que “aquele que está morto está justificado do pecado”.
O verbo δικαιόω, novamente, indica que aquele que morreu com Cristo (espiritualmente, no batismo e fé) foi libertado da autoridade do pecado.
Assim, a justificação não apenas declara o crente justo, mas o capacita a viver em novidade de vida.
A fé genuína não é passiva — ela gera transformação.
Aquele que foi declarado justo vive agora de modo justo, por gratidão e obediência (Rm 6:11).
5. O PROPÓSITO: VIDA ETERNA E RELACIONAMENTO
A justificação inaugura uma nova condição existencial: a paz com Deus, a filiação espiritual e a vida eterna (Rm 5:18–21).
Paulo ensina que, “assim como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um, muitos se tornarão justos” (Rm 5:19).
A obediência de Cristo é o modelo e fundamento da nossa reconciliação.
Logo, viver justificado é viver reconciliado, desfrutando da comunhão restaurada com o Pai.
💡 APLICAÇÃO PESSOAL
- Aceite a graça de Deus: não tente ser aceito por mérito, mas confie na justiça de Cristo.
- Viva em paz com Deus: a justificação remove o peso da culpa e traz descanso à alma.
- Produza frutos de justiça: quem foi declarado justo manifesta a justiça em ações diárias.
- Celebre a reconciliação: você não é mais réu, mas filho amado (Rm 8:15–17).
📊 TABELA EXPOSITIVA – A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Aspecto | Termo Bíblico | Significado | Referência | Implicação Espiritual |
Natureza | Dikaióō (δικαιόω) | Declarar justo, absolver | Rm 3:24 | Ato judicial de Deus que absolve o pecador |
Base | Apolýtrōsis (ἀπολύτρωσις) | Redenção por preço pago | Rm 3:24 | Cristo pagou o preço da nossa liberdade |
Meio | Pistis (πίστις) | Fé, confiança, entrega total | Rm 5:1 | A fé é o meio pelo qual recebemos a justificação |
Agente | Cháris (χάρις) | Graça, favor imerecido | Ef 2:8–9 | A iniciativa é totalmente de Deus |
Resultado | Eirēnē (εἰρήνη) | Paz, reconciliação, harmonia | Rm 5:1 | O relacionamento com Deus é restaurado |
Fruto | Zōē aiōnios (ζωὴ αἰώνιος) | Vida eterna | Rm 5:21 | A justificação garante segurança eterna |
Evidência | Logízomai (λογίζομαι) | Imputar, atribuir | Rm 4:3–5 | A justiça de Cristo é creditada ao crente |
✝️ CONCLUSÃO TEOLÓGICA
A justificação pela fé é o centro do Evangelho.
Ela revela a justiça salvadora de Deus, que se manifesta não em castigo, mas em graça redentora.
Pela cruz, Cristo satisfez a justiça divina e abriu o caminho da reconciliação.
Assim, o crente não apenas é perdoado, mas é aceito como justo — vive em paz com Deus e tem a esperança segura da vida eterna.
VERDADE APLICADA
Ao sermos libertos do domínio do pecado por meio de Cristo, devemos viver como servos de Deus, em santificação, para alcançar a Vida Eterna.
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