TEXTO ÁUREO “Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa....
TEXTO ÁUREO
“Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.” (Rt 3.11)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica, Teológica de Rute 3:11
Texto Áureo
“Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.” (Rute 3:11)
Análise Contextual
1. Contexto Histórico e Cultural
O livro de Rute é situado no período dos juízes, uma época de instabilidade política e espiritual em Israel (aproximadamente 1200 a 1020 a.C.). A narrativa de Rute ocorre no contexto das práticas agrícolas e da lei do levirato, que exigia que um parente próximo casasse com a viúva sem filhos para preservar o nome e a herança do falecido (Deuteronômio 25:5-10).
Rute, uma moabita, mostra sua lealdade e amor à sua sogra Noemi, retornando com ela a Belém e comprometendo-se com o Deus de Israel. Boaz, parente de Elimeleque (marido falecido de Noemi), desempenha o papel de goel (remidor), casando-se com Rute e assegurando a continuidade da linhagem familiar.
2. Contexto Imediato
No capítulo 3 de Rute, Noemi orienta Rute a se aproximar de Boaz durante a noite na eira, onde ele estava limpando cevada, para solicitar a proteção dele como seu redentor. Rute, seguindo as instruções de Noemi, se deita aos pés de Boaz, um gesto simbólico de pedido de proteção e casamento. Boaz responde positivamente ao pedido de Rute, reconhecendo sua virtude e declarando que fará o que ela pede.
Análise das Palavras
"Minha filha" (בִּתִּי - bitti): Um termo carinhoso e respeitoso que Boaz usa para se referir a Rute, indicando uma relação de cuidado e proteção.
"Não temas" (אַל־תִּירְאִי - al-tiri): Uma expressão de conforto e segurança, comum nas Escrituras, usada para tranquilizar alguém que está ansioso ou incerto.
"Tudo quanto disseste te farei" (כֹּל אֲשֶׁר תֹּאמְרִי אֶעֱשֶׂה־לָּךְ - kol asher to'mri e'eseh-lakh): Boaz promete cumprir o pedido de Rute, mostrando sua disposição e compromisso em agir conforme sua solicitação.
"Pois toda a cidade do meu povo" (כִּי יֹדֵעַ כָּל־שַׁעַר עַמִּי - ki yodea kol-sha'ar ammi): Indica que a reputação de Rute é bem conhecida e respeitada entre o povo de Belém.
"Mulher virtuosa" (אֵשֶׁת חַיִל - eshet chayil): A expressão hebraica "eshet chayil" é usada para descrever uma mulher de caráter nobre, forte, e virtuoso. Esta expressão também aparece em Provérbios 31:10-31, descrevendo a mulher ideal em termos de sabedoria, diligência e integridade.
Análise Teológica
1. Redenção e Graça
A história de Rute e Boaz é uma poderosa imagem de redenção e graça. Boaz, como um redentor, prefigura Cristo, que redime e acolhe gentios (não israelitas) em Seu povo. Rute, uma moabita, é aceita e honrada pela comunidade de Israel, demonstrando a inclusão dos gentios no plano redentor de Deus.
2. Lealdade e Caráter
Rute é apresentada como um exemplo de lealdade, virtude e diligência. Sua decisão de seguir Noemi e adotar o Deus de Israel reflete um compromisso profundo e sincero. Boaz reconhece essa virtude, destacando a importância do caráter no relacionamento com Deus e com os outros.
3. Providência Divina
A história também destaca a providência divina, onde Deus está ativamente trabalhando nos eventos cotidianos para realizar Seus propósitos. A presença de Deus é evidente na maneira como Rute encontra favor aos olhos de Boaz e como a linhagem messiânica é preservada através desse casamento.
Referências e Comentários Acadêmicos
1. Comentário Bíblico Moody
O Comentário Bíblico Moody observa que a história de Rute e Boaz é uma ilustração do amor leal (hesed) de Deus. Boaz age com hesed ao proteger e providenciar para Rute, assim como Deus age com hesed para com o Seu povo.
2. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento
No dicionário, "eshet chayil" é detalhado como uma expressão que denota força moral, coragem e virtude. Esta designação de Rute reflete a estima que ela ganhou por seu caráter exemplar.
3. Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento
Este comentário destaca que o gesto de Rute ao deitar-se aos pés de Boaz era uma prática cultural que simbolizava um pedido de proteção e casamento, uma ação que Boaz reconheceu e respondeu com uma promessa de agir de acordo com a lei do redentor.
Conclusão
Rute 3:11 revela não apenas a integridade e o caráter de Rute, mas também a providência e a graça de Deus operando em suas vidas. Boaz, ao prometer cumprir o pedido de Rute, reconhece e honra sua virtude, proporcionando uma poderosa imagem de redenção que se estende até a genealogia de Jesus Cristo. A análise deste versículo nos convida a refletir sobre a importância do caráter, da lealdade e da fé no plano redentor de Deus.
Análise Bíblica, Teológica de Rute 3:11
Texto Áureo
“Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.” (Rute 3:11)
Análise Contextual
1. Contexto Histórico e Cultural
O livro de Rute é situado no período dos juízes, uma época de instabilidade política e espiritual em Israel (aproximadamente 1200 a 1020 a.C.). A narrativa de Rute ocorre no contexto das práticas agrícolas e da lei do levirato, que exigia que um parente próximo casasse com a viúva sem filhos para preservar o nome e a herança do falecido (Deuteronômio 25:5-10).
Rute, uma moabita, mostra sua lealdade e amor à sua sogra Noemi, retornando com ela a Belém e comprometendo-se com o Deus de Israel. Boaz, parente de Elimeleque (marido falecido de Noemi), desempenha o papel de goel (remidor), casando-se com Rute e assegurando a continuidade da linhagem familiar.
2. Contexto Imediato
No capítulo 3 de Rute, Noemi orienta Rute a se aproximar de Boaz durante a noite na eira, onde ele estava limpando cevada, para solicitar a proteção dele como seu redentor. Rute, seguindo as instruções de Noemi, se deita aos pés de Boaz, um gesto simbólico de pedido de proteção e casamento. Boaz responde positivamente ao pedido de Rute, reconhecendo sua virtude e declarando que fará o que ela pede.
Análise das Palavras
"Minha filha" (בִּתִּי - bitti): Um termo carinhoso e respeitoso que Boaz usa para se referir a Rute, indicando uma relação de cuidado e proteção.
"Não temas" (אַל־תִּירְאִי - al-tiri): Uma expressão de conforto e segurança, comum nas Escrituras, usada para tranquilizar alguém que está ansioso ou incerto.
"Tudo quanto disseste te farei" (כֹּל אֲשֶׁר תֹּאמְרִי אֶעֱשֶׂה־לָּךְ - kol asher to'mri e'eseh-lakh): Boaz promete cumprir o pedido de Rute, mostrando sua disposição e compromisso em agir conforme sua solicitação.
"Pois toda a cidade do meu povo" (כִּי יֹדֵעַ כָּל־שַׁעַר עַמִּי - ki yodea kol-sha'ar ammi): Indica que a reputação de Rute é bem conhecida e respeitada entre o povo de Belém.
"Mulher virtuosa" (אֵשֶׁת חַיִל - eshet chayil): A expressão hebraica "eshet chayil" é usada para descrever uma mulher de caráter nobre, forte, e virtuoso. Esta expressão também aparece em Provérbios 31:10-31, descrevendo a mulher ideal em termos de sabedoria, diligência e integridade.
Análise Teológica
1. Redenção e Graça
A história de Rute e Boaz é uma poderosa imagem de redenção e graça. Boaz, como um redentor, prefigura Cristo, que redime e acolhe gentios (não israelitas) em Seu povo. Rute, uma moabita, é aceita e honrada pela comunidade de Israel, demonstrando a inclusão dos gentios no plano redentor de Deus.
2. Lealdade e Caráter
Rute é apresentada como um exemplo de lealdade, virtude e diligência. Sua decisão de seguir Noemi e adotar o Deus de Israel reflete um compromisso profundo e sincero. Boaz reconhece essa virtude, destacando a importância do caráter no relacionamento com Deus e com os outros.
3. Providência Divina
A história também destaca a providência divina, onde Deus está ativamente trabalhando nos eventos cotidianos para realizar Seus propósitos. A presença de Deus é evidente na maneira como Rute encontra favor aos olhos de Boaz e como a linhagem messiânica é preservada através desse casamento.
Referências e Comentários Acadêmicos
1. Comentário Bíblico Moody
O Comentário Bíblico Moody observa que a história de Rute e Boaz é uma ilustração do amor leal (hesed) de Deus. Boaz age com hesed ao proteger e providenciar para Rute, assim como Deus age com hesed para com o Seu povo.
2. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento
No dicionário, "eshet chayil" é detalhado como uma expressão que denota força moral, coragem e virtude. Esta designação de Rute reflete a estima que ela ganhou por seu caráter exemplar.
3. Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento
Este comentário destaca que o gesto de Rute ao deitar-se aos pés de Boaz era uma prática cultural que simbolizava um pedido de proteção e casamento, uma ação que Boaz reconheceu e respondeu com uma promessa de agir de acordo com a lei do redentor.
Conclusão
Rute 3:11 revela não apenas a integridade e o caráter de Rute, mas também a providência e a graça de Deus operando em suas vidas. Boaz, ao prometer cumprir o pedido de Rute, reconhece e honra sua virtude, proporcionando uma poderosa imagem de redenção que se estende até a genealogia de Jesus Cristo. A análise deste versículo nos convida a refletir sobre a importância do caráter, da lealdade e da fé no plano redentor de Deus.
VERDADE PRÁTICA
Uma mulher virtuosa tem um valor incalculável, por seu caráter e sua disposição de servir a Deus e à família.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica, Teológica da Verdade Prática
Verdade Prática
"Uma mulher virtuosa tem um valor incalculável, por seu caráter e sua disposição de servir a Deus e à família."
Análise Contextual
1. Contexto Bíblico e Teológico
A expressão "mulher virtuosa" (אֵשֶׁת־חַיִל, eshet chayil) é utilizada na Bíblia para descrever mulheres de caráter excepcional, destacando suas qualidades morais e espirituais. Esta expressão aparece notavelmente em Provérbios 31:10-31, onde a mulher virtuosa é elogiada por sua diligência, sabedoria, bondade e temor a Deus.
Provérbios 31:10-31 Este texto é um acróstico hebraico que exalta as muitas qualidades de uma mulher virtuosa. Ela é apresentada como trabalhadora, prudente, compassiva e temente a Deus. O valor de uma mulher virtuosa é comparado a jóias preciosas (Provérbios 31:10), sublinhando seu valor incalculável.
2. Contexto Histórico e Cultural
Na cultura israelita antiga, as mulheres desempenhavam um papel crucial na família e na sociedade. Uma mulher virtuosa era aquela que contribuía para a estabilidade e prosperidade de sua família através de seu trabalho árduo, gestão prudente dos recursos e educação dos filhos na fé em Deus.
Rute 3:11 No livro de Rute, Boaz reconhece Rute como uma mulher virtuosa, não apenas por sua lealdade a Noemi, mas também por sua disposição de servir e sua integridade moral. Esta caracterização destaca que a virtude não se limita às ações externas, mas inclui também o caráter e a disposição interior de uma pessoa.
Análise das Palavras
"Virtuosa" (חַיִל, chayil): Esta palavra hebraica tem um amplo espectro de significados, incluindo força, poder, riqueza, habilidade e virtude. No contexto de Provérbios 31 e Rute 3, "chayil" denota uma combinação de habilidades práticas e qualidades morais elevadas.
"Caráter" (יוֹשֶׁר, yosher): Em hebraico, o termo sugere integridade, honestidade e retidão. O caráter de uma pessoa é avaliado pela consistência entre suas crenças e ações.
"Disposição de servir" (עֲבוֹדָה, avodah): No hebraico, "avodah" significa trabalho ou serviço, muitas vezes usado no contexto de serviço a Deus. Uma disposição de servir implica uma atitude voluntária e dedicada ao trabalho e ao cuidado dos outros, especialmente no contexto familiar e comunitário.
Referências e Comentários Acadêmicos
1. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento
Este dicionário detalha que "chayil" quando aplicada a mulheres, especialmente em Provérbios 31, enfatiza uma combinação de força moral e capacidade prática. As qualidades de uma mulher virtuosa incluem diligência, habilidade empresarial, compaixão e temor a Deus.
2. Comentário Bíblico Moody
O Comentário Bíblico Moody observa que Provérbios 31:10-31 não apenas elogia a mulher virtuosa, mas também estabelece um ideal para todas as mulheres, realçando que a verdadeira beleza e valor vêm do caráter e da reverência a Deus.
3. Comentário Bíblico de Matthew Henry
Henry comenta que a mulher virtuosa é uma bênção tanto para a sua família quanto para a sociedade. Ele enfatiza que suas virtudes são evidentes em suas ações diárias e na maneira como ela se relaciona com Deus e com os outros.
Exemplos Bíblicos de Mulheres Virtuosas
Rute: Além de ser reconhecida por Boaz como virtuosa, Rute é um exemplo de fidelidade e coragem. Sua disposição de deixar sua terra natal e seu povo para seguir Noemi e servir ao Deus de Israel é um testemunho de seu caráter.
Abigail (1 Samuel 25): Abigail é descrita como uma mulher de bom entendimento e bela aparência. Sua sabedoria e ação decisiva salvaram sua casa da destruição, mostrando sua virtude e discernimento.
Débora (Juízes 4-5): Como profetisa e juíza, Débora exemplifica liderança e coragem, guiando Israel com sabedoria e fé em Deus.
Conclusão
A afirmação de que "uma mulher virtuosa tem um valor incalculável" é profundamente enraizada na Bíblia, onde exemplos de mulheres virtuosas demonstram que seu valor transcende as riquezas materiais. O caráter, a disposição de servir a Deus e à família, e a integridade moral são qualidades que tornam uma mulher verdadeiramente preciosa. A narrativa de Rute e a descrição em Provérbios 31 fornecem um modelo inspirador e prático de virtude que é relevante para todas as gerações.
Análise Bíblica, Teológica da Verdade Prática
Verdade Prática
"Uma mulher virtuosa tem um valor incalculável, por seu caráter e sua disposição de servir a Deus e à família."
Análise Contextual
1. Contexto Bíblico e Teológico
A expressão "mulher virtuosa" (אֵשֶׁת־חַיִל, eshet chayil) é utilizada na Bíblia para descrever mulheres de caráter excepcional, destacando suas qualidades morais e espirituais. Esta expressão aparece notavelmente em Provérbios 31:10-31, onde a mulher virtuosa é elogiada por sua diligência, sabedoria, bondade e temor a Deus.
Provérbios 31:10-31 Este texto é um acróstico hebraico que exalta as muitas qualidades de uma mulher virtuosa. Ela é apresentada como trabalhadora, prudente, compassiva e temente a Deus. O valor de uma mulher virtuosa é comparado a jóias preciosas (Provérbios 31:10), sublinhando seu valor incalculável.
2. Contexto Histórico e Cultural
Na cultura israelita antiga, as mulheres desempenhavam um papel crucial na família e na sociedade. Uma mulher virtuosa era aquela que contribuía para a estabilidade e prosperidade de sua família através de seu trabalho árduo, gestão prudente dos recursos e educação dos filhos na fé em Deus.
Rute 3:11 No livro de Rute, Boaz reconhece Rute como uma mulher virtuosa, não apenas por sua lealdade a Noemi, mas também por sua disposição de servir e sua integridade moral. Esta caracterização destaca que a virtude não se limita às ações externas, mas inclui também o caráter e a disposição interior de uma pessoa.
Análise das Palavras
"Virtuosa" (חַיִל, chayil): Esta palavra hebraica tem um amplo espectro de significados, incluindo força, poder, riqueza, habilidade e virtude. No contexto de Provérbios 31 e Rute 3, "chayil" denota uma combinação de habilidades práticas e qualidades morais elevadas.
"Caráter" (יוֹשֶׁר, yosher): Em hebraico, o termo sugere integridade, honestidade e retidão. O caráter de uma pessoa é avaliado pela consistência entre suas crenças e ações.
"Disposição de servir" (עֲבוֹדָה, avodah): No hebraico, "avodah" significa trabalho ou serviço, muitas vezes usado no contexto de serviço a Deus. Uma disposição de servir implica uma atitude voluntária e dedicada ao trabalho e ao cuidado dos outros, especialmente no contexto familiar e comunitário.
Referências e Comentários Acadêmicos
1. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento
Este dicionário detalha que "chayil" quando aplicada a mulheres, especialmente em Provérbios 31, enfatiza uma combinação de força moral e capacidade prática. As qualidades de uma mulher virtuosa incluem diligência, habilidade empresarial, compaixão e temor a Deus.
2. Comentário Bíblico Moody
O Comentário Bíblico Moody observa que Provérbios 31:10-31 não apenas elogia a mulher virtuosa, mas também estabelece um ideal para todas as mulheres, realçando que a verdadeira beleza e valor vêm do caráter e da reverência a Deus.
3. Comentário Bíblico de Matthew Henry
Henry comenta que a mulher virtuosa é uma bênção tanto para a sua família quanto para a sociedade. Ele enfatiza que suas virtudes são evidentes em suas ações diárias e na maneira como ela se relaciona com Deus e com os outros.
Exemplos Bíblicos de Mulheres Virtuosas
Rute: Além de ser reconhecida por Boaz como virtuosa, Rute é um exemplo de fidelidade e coragem. Sua disposição de deixar sua terra natal e seu povo para seguir Noemi e servir ao Deus de Israel é um testemunho de seu caráter.
Abigail (1 Samuel 25): Abigail é descrita como uma mulher de bom entendimento e bela aparência. Sua sabedoria e ação decisiva salvaram sua casa da destruição, mostrando sua virtude e discernimento.
Débora (Juízes 4-5): Como profetisa e juíza, Débora exemplifica liderança e coragem, guiando Israel com sabedoria e fé em Deus.
Conclusão
A afirmação de que "uma mulher virtuosa tem um valor incalculável" é profundamente enraizada na Bíblia, onde exemplos de mulheres virtuosas demonstram que seu valor transcende as riquezas materiais. O caráter, a disposição de servir a Deus e à família, e a integridade moral são qualidades que tornam uma mulher verdadeiramente preciosa. A narrativa de Rute e a descrição em Provérbios 31 fornecem um modelo inspirador e prático de virtude que é relevante para todas as gerações.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Diária com Comentários e Reflexões
Segunda – O casamento como instituição divina fundamental
Gn 2.18; Ec 4.9-12; Hb 13.4
Gênesis 2.18: "Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea."
Eclesiastes 4.9-12: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade."
Hebreus 13.4: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros."
Comentário: O casamento é visto como uma instituição divina, estabelecida por Deus para a companhia, suporte mútuo e integridade moral. Em Gênesis, Deus reconhece a necessidade humana de parceria, em Eclesiastes destaca-se a força e o suporte mútuo do casal, e em Hebreus, o matrimônio é exaltado como digno de honra.
Terça – Esperando o tempo certo e o desfecho do devido processo
Sl 27.14; Pv 20.21
Salmos 27.14: "Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor."
Provérbios 20.21: "A herança que no princípio é adquirida às pressas, no fim não será abençoada."
Comentário: A importância da paciência e do tempo certo é enfatizada. O salmista encoraja a esperar no Senhor com coragem, enquanto Provérbios adverte contra a impaciência, mostrando que as bênçãos apressadas podem não ser duradouras.
Quarta – A liderança masculina na família pressupõe atitude, amor e honra
Gn 2.24; Ef 5.25-28; 1 Pe 3.7
Gênesis 2.24: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne."
Efésios 5.25-28: "Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim devem os maridos amar a suas mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, ama-se a si mesmo."
1 Pedro 3.7: "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento, e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil; tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações."
Comentário: A liderança masculina no contexto bíblico é marcada pelo amor sacrificial, respeito e honra. Efésios compara o amor do marido pela esposa ao amor de Cristo pela Igreja, e 1 Pedro destaca a importância do respeito e consideração mútua, essencial para uma vida de oração eficaz.
Quinta – Netos como recompensas aos avós é sinônimo de renovação de vida
Sl 128.6
Salmos 128.6: "E verás os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel."
Comentário: Ver os filhos dos filhos é uma bênção que traz renovação e alegria. É um sinal de continuidade da vida e das promessas de Deus, trazendo paz e satisfação aos avós.
Sexta – O compromisso de Deus com o povo de Israel
Ez 16.8
Ezequiel 16.8: "Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti a orla do meu manto, e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus, e passaste a ser minha."
Comentário: O compromisso de Deus com Israel é simbolizado pelo ato de estender o manto, que representa proteção e aliança. Este versículo enfatiza o amor e a fidelidade de Deus ao Seu povo, mesmo quando eles estavam desprotegidos e vulneráveis.
Sábado – Jesus Cristo, nosso Senhor, como Redentor eterno
Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19
João 3.16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
1 Pedro 1.18,19: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo."
Comentário: Jesus Cristo é apresentado como o Redentor eterno. O sacrifício de Jesus, motivado pelo amor de Deus, proporciona vida eterna e redenção aos que creem. Este sacrifício é descrito como um ato de valor incalculável, não comprado com riquezas terrenas, mas com o precioso sangue de Cristo.
Reflexão Final
Cada uma dessas leituras diárias destaca aspectos fundamentais da fé cristã e da vida devocional. Elas abordam desde a importância do casamento, paciência, liderança familiar, bênçãos intergeracionais, compromisso divino, até a redenção eterna em Cristo. Esses temas são cruciais para a edificação espiritual e para a compreensão mais profunda das Escrituras e da vida cristã prática.
Leitura Diária com Comentários e Reflexões
Segunda – O casamento como instituição divina fundamental
Gn 2.18; Ec 4.9-12; Hb 13.4
Gênesis 2.18: "Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea."
Eclesiastes 4.9-12: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade."
Hebreus 13.4: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros."
Comentário: O casamento é visto como uma instituição divina, estabelecida por Deus para a companhia, suporte mútuo e integridade moral. Em Gênesis, Deus reconhece a necessidade humana de parceria, em Eclesiastes destaca-se a força e o suporte mútuo do casal, e em Hebreus, o matrimônio é exaltado como digno de honra.
Terça – Esperando o tempo certo e o desfecho do devido processo
Sl 27.14; Pv 20.21
Salmos 27.14: "Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor."
Provérbios 20.21: "A herança que no princípio é adquirida às pressas, no fim não será abençoada."
Comentário: A importância da paciência e do tempo certo é enfatizada. O salmista encoraja a esperar no Senhor com coragem, enquanto Provérbios adverte contra a impaciência, mostrando que as bênçãos apressadas podem não ser duradouras.
Quarta – A liderança masculina na família pressupõe atitude, amor e honra
Gn 2.24; Ef 5.25-28; 1 Pe 3.7
Gênesis 2.24: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne."
Efésios 5.25-28: "Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim devem os maridos amar a suas mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, ama-se a si mesmo."
1 Pedro 3.7: "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento, e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil; tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações."
Comentário: A liderança masculina no contexto bíblico é marcada pelo amor sacrificial, respeito e honra. Efésios compara o amor do marido pela esposa ao amor de Cristo pela Igreja, e 1 Pedro destaca a importância do respeito e consideração mútua, essencial para uma vida de oração eficaz.
Quinta – Netos como recompensas aos avós é sinônimo de renovação de vida
Sl 128.6
Salmos 128.6: "E verás os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel."
Comentário: Ver os filhos dos filhos é uma bênção que traz renovação e alegria. É um sinal de continuidade da vida e das promessas de Deus, trazendo paz e satisfação aos avós.
Sexta – O compromisso de Deus com o povo de Israel
Ez 16.8
Ezequiel 16.8: "Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti a orla do meu manto, e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus, e passaste a ser minha."
Comentário: O compromisso de Deus com Israel é simbolizado pelo ato de estender o manto, que representa proteção e aliança. Este versículo enfatiza o amor e a fidelidade de Deus ao Seu povo, mesmo quando eles estavam desprotegidos e vulneráveis.
Sábado – Jesus Cristo, nosso Senhor, como Redentor eterno
Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19
João 3.16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
1 Pedro 1.18,19: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo."
Comentário: Jesus Cristo é apresentado como o Redentor eterno. O sacrifício de Jesus, motivado pelo amor de Deus, proporciona vida eterna e redenção aos que creem. Este sacrifício é descrito como um ato de valor incalculável, não comprado com riquezas terrenas, mas com o precioso sangue de Cristo.
Reflexão Final
Cada uma dessas leituras diárias destaca aspectos fundamentais da fé cristã e da vida devocional. Elas abordam desde a importância do casamento, paciência, liderança familiar, bênçãos intergeracionais, compromisso divino, até a redenção eterna em Cristo. Esses temas são cruciais para a edificação espiritual e para a compreensão mais profunda das Escrituras e da vida cristã prática.
Rute 3.8-10; 4.11
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica em Classe
Rute 3.8-10; 4.11
Rute 3:8
Versículo: "E sucedeu que, pela meia-noite, o homem estremeceu e se voltou; e eis que uma mulher jazia a seus pés."
Análise:
- Contexto: Rute segue o conselho de sua sogra Noemi para buscar a proteção de Boaz como um parente remidor (go'el), uma prática de resgate familiar prevista na Lei Mosaica (Levítico 25.25-28; Deuteronômio 25.5-10).
- Raiz das Palavras:
- "Estremeceu" (חָרַד, charad): Significa "tremer" ou "ficar assustado", indicando a surpresa de Boaz ao descobrir alguém aos seus pés.
- "Meia-noite" (חֲצוֹת הַלַּיְלָה, chatsot ha-lailah): Refere-se ao meio da noite, um tempo de escuridão e tranquilidade, mas também um momento em que a vulnerabilidade é acentuada.
- Contexto Cultural: Dormir aos pés de alguém era um ato simbólico de submissão e pedido de proteção. Não era um comportamento comum, o que explica a reação surpresa de Boaz.
Rute 3:9
Versículo: "E disse ele: Quem és tu? E ela disse: Sou Rute, tua serva; estende, pois, fita aba sobre a tua serva, porque tu és o remidor."
Análise:
- Contexto: Rute identifica-se e faz um pedido explícito de proteção e redenção, utilizando a imagem do "manto" ou "asa".
- Raiz das Palavras:
- "Fita aba" (כָּנָף, kanaph): Literalmente "asa" ou "manto", simbolizando proteção. O mesmo termo é usado em Ezequiel 16:8 para descrever Deus cobrindo Israel como um ato de aliança e proteção.
- "Remidor" (גֹּאֵל, go'el): Referente ao parente que tem o dever de resgatar a propriedade ou a pessoa da família, cumprindo a obrigação de manter a linhagem e herança.
- Contexto Cultural: O pedido de Rute não é apenas de casamento, mas de cumprimento de uma responsabilidade familiar e social.
Rute 3:10
Versículo: "E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última beneficência do que a primeira, pois após nenhum jovem foste, quer pobres quer ricos."
Análise:
- Contexto: Boaz abençoa Rute pela sua lealdade e bondade contínuas, destacando sua disposição em seguir as tradições e cuidar de sua família.
- Raiz das Palavras:
- "Bendita" (בָּרוּךְ, baruch): Significa abençoada ou agraciada, denotando a aprovação divina.
- "Beneficência" (חֶסֶד, chesed): Refere-se a lealdade amorosa, bondade ou misericórdia. Rute demonstra uma lealdade excepcional para com Noemi e a linhagem de seu falecido marido.
- Contexto Cultural: A escolha de Rute de buscar Boaz, um homem mais velho e parente, ao invés de seguir jovens de sua própria idade, revela seu compromisso com as leis e costumes de Israel.
Rute 4:11
Versículo: "E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram: Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Léia, que ambas edificaram a casa de Israel; e há-te já valorosamente em Efrata e faze-te nome afamado em Belém."
Análise:
- Contexto: Esta bênção é pronunciada por testemunhas públicas no portão da cidade, local de decisões legais e sociais. O povo e os anciãos reconhecem a importância do evento e abençoam Rute e Boaz.
- Raiz das Palavras:
- "Raquel e Léia" (רָחֵל וְלֵאָה): As esposas de Jacó, que deram origem às doze tribos de Israel, simbolizando fecundidade e prosperidade.
- "Valorosamente" (חַיִל, chayil): Pode ser traduzido como virtuosamente, valentemente ou com caráter nobre.
- "Afamado" (שֵׁם, shem): Significa nome ou reputação, indicando o desejo de que Boaz e sua descendência sejam reconhecidos e honrados.
- Contexto Cultural: A bênção pública e a comparação com Raquel e Léia elevam Rute e Boaz, destacando seu papel crucial na história de Israel e na linhagem messiânica.
Conclusão Geral
O livro de Rute, especialmente os versículos analisados, enfatiza temas de lealdade, redenção, e a importância da comunidade e do cumprimento das responsabilidades familiares e sociais. A raiz das palavras e o contexto cultural e histórico enriquecem a compreensão do texto, revelando a profundidade do compromisso e da providência divina. A história de Rute e Boaz é um exemplo inspirador de como a fé e a ação corajosa podem transformar vidas e cumprir os propósitos de Deus.
Análise Bíblica em Classe
Rute 3.8-10; 4.11
Rute 3:8
Versículo: "E sucedeu que, pela meia-noite, o homem estremeceu e se voltou; e eis que uma mulher jazia a seus pés."
Análise:
- Contexto: Rute segue o conselho de sua sogra Noemi para buscar a proteção de Boaz como um parente remidor (go'el), uma prática de resgate familiar prevista na Lei Mosaica (Levítico 25.25-28; Deuteronômio 25.5-10).
- Raiz das Palavras:
- "Estremeceu" (חָרַד, charad): Significa "tremer" ou "ficar assustado", indicando a surpresa de Boaz ao descobrir alguém aos seus pés.
- "Meia-noite" (חֲצוֹת הַלַּיְלָה, chatsot ha-lailah): Refere-se ao meio da noite, um tempo de escuridão e tranquilidade, mas também um momento em que a vulnerabilidade é acentuada.
- Contexto Cultural: Dormir aos pés de alguém era um ato simbólico de submissão e pedido de proteção. Não era um comportamento comum, o que explica a reação surpresa de Boaz.
Rute 3:9
Versículo: "E disse ele: Quem és tu? E ela disse: Sou Rute, tua serva; estende, pois, fita aba sobre a tua serva, porque tu és o remidor."
Análise:
- Contexto: Rute identifica-se e faz um pedido explícito de proteção e redenção, utilizando a imagem do "manto" ou "asa".
- Raiz das Palavras:
- "Fita aba" (כָּנָף, kanaph): Literalmente "asa" ou "manto", simbolizando proteção. O mesmo termo é usado em Ezequiel 16:8 para descrever Deus cobrindo Israel como um ato de aliança e proteção.
- "Remidor" (גֹּאֵל, go'el): Referente ao parente que tem o dever de resgatar a propriedade ou a pessoa da família, cumprindo a obrigação de manter a linhagem e herança.
- Contexto Cultural: O pedido de Rute não é apenas de casamento, mas de cumprimento de uma responsabilidade familiar e social.
Rute 3:10
Versículo: "E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última beneficência do que a primeira, pois após nenhum jovem foste, quer pobres quer ricos."
Análise:
- Contexto: Boaz abençoa Rute pela sua lealdade e bondade contínuas, destacando sua disposição em seguir as tradições e cuidar de sua família.
- Raiz das Palavras:
- "Bendita" (בָּרוּךְ, baruch): Significa abençoada ou agraciada, denotando a aprovação divina.
- "Beneficência" (חֶסֶד, chesed): Refere-se a lealdade amorosa, bondade ou misericórdia. Rute demonstra uma lealdade excepcional para com Noemi e a linhagem de seu falecido marido.
- Contexto Cultural: A escolha de Rute de buscar Boaz, um homem mais velho e parente, ao invés de seguir jovens de sua própria idade, revela seu compromisso com as leis e costumes de Israel.
Rute 4:11
Versículo: "E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram: Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Léia, que ambas edificaram a casa de Israel; e há-te já valorosamente em Efrata e faze-te nome afamado em Belém."
Análise:
- Contexto: Esta bênção é pronunciada por testemunhas públicas no portão da cidade, local de decisões legais e sociais. O povo e os anciãos reconhecem a importância do evento e abençoam Rute e Boaz.
- Raiz das Palavras:
- "Raquel e Léia" (רָחֵל וְלֵאָה): As esposas de Jacó, que deram origem às doze tribos de Israel, simbolizando fecundidade e prosperidade.
- "Valorosamente" (חַיִל, chayil): Pode ser traduzido como virtuosamente, valentemente ou com caráter nobre.
- "Afamado" (שֵׁם, shem): Significa nome ou reputação, indicando o desejo de que Boaz e sua descendência sejam reconhecidos e honrados.
- Contexto Cultural: A bênção pública e a comparação com Raquel e Léia elevam Rute e Boaz, destacando seu papel crucial na história de Israel e na linhagem messiânica.
Conclusão Geral
O livro de Rute, especialmente os versículos analisados, enfatiza temas de lealdade, redenção, e a importância da comunidade e do cumprimento das responsabilidades familiares e sociais. A raiz das palavras e o contexto cultural e histórico enriquecem a compreensão do texto, revelando a profundidade do compromisso e da providência divina. A história de Rute e Boaz é um exemplo inspirador de como a fé e a ação corajosa podem transformar vidas e cumprir os propósitos de Deus.
PLANO DE AULA
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DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Dinâmica para Classe de Adultos: “O Casamento de Rute e Boaz – A Remição da Família”
Objetivo
Explorar a importância do compromisso, lealdade e redenção na vida familiar e nas relações interpessoais, à luz do casamento de Rute e Boaz.
Materiais Necessários
- Cartões ou folhas de papel
- Canetas
- Quadro branco ou flip chart
- Marcadores
Introdução
Inicie a dinâmica com uma breve reflexão sobre o tema da lição: o casamento de Rute e Boaz como um exemplo de remição e compromisso familiar. Explique que a história ilustra princípios de lealdade, obediência e redenção que são aplicáveis às nossas vidas hoje.
Atividade 1: Reflexão em Grupo
- Divida a Classe em Grupos:
- Separe a turma em grupos pequenos (4-5 pessoas por grupo).
- Distribua Materiais:
- Dê a cada grupo cartões ou folhas de papel e canetas.
- Distribua Tarefas:
- Cada grupo deve refletir sobre um dos seguintes tópicos e escrever suas respostas:
- Tópico 1: A lealdade de Rute a Noemi e a Boaz. O que isso nos ensina sobre compromisso familiar e a importância de apoiar uns aos outros?
- Tópico 2: O papel de Boaz como redentor. Como isso se relaciona com a ideia de redenção na nossa vida familiar e comunitária?
- Tópico 3: A importância do casamento na Bíblia e como a história de Rute e Boaz reflete o plano de Deus para as famílias.
- Discussão em Grupo:
- Após 15-20 minutos, peça que cada grupo compartilhe suas respostas com a classe.
- Discussão em Classe:
- Facilite uma discussão sobre as respostas dos grupos. Pergunte aos participantes como esses princípios podem ser aplicados em suas próprias vidas e situações familiares.
Atividade 2: Encenando a História
- Preparação:
- Prepare uma breve cena para ser encenada. As cenas podem incluir momentos chave da história de Rute e Boaz, como a reunião no campo de Boaz, a abordagem de Rute à noite, ou a declaração de Boaz como redentor.
- Distribua Papéis:
- Atribua papéis aos participantes (Rute, Boaz, Noemi, e outros membros da comunidade).
- Encenação:
- Deixe os participantes ensaiarem e encenarem a cena. Encoraje-os a refletir sobre o que cada personagem sente e pensa em cada momento.
- Reflexão Pós-Encenação:
- Após a encenação, conduza uma reflexão sobre o que a dinâmica revelou sobre o compromisso e a remição familiar. Pergunte aos participantes como as ações dos personagens refletem princípios de lealdade e redenção.
Atividade 3: Aplicação Pessoal
- Reflexão Individual:
- Peça aos participantes que pensem em um aspecto de suas vidas pessoais ou familiares onde podem aplicar os princípios aprendidos com a história de Rute e Boaz.
- Escrita Pessoal:
- Distribua folhas de papel e canetas e peça que escrevam um compromisso pessoal para aplicar esses princípios. Pode ser algo relacionado a fortalecer suas relações familiares, praticar lealdade ou buscar a redenção em suas próprias situações.
- Compartilhamento Opcional:
- Se os participantes se sentirem confortáveis, incentive-os a compartilhar suas reflexões e compromissos com o grupo.
Conclusão
Finalize a dinâmica revisando os principais pontos discutidos:
- A importância da lealdade e do compromisso, como demonstrado por Rute e Boaz.
- O papel da redenção e como isso se reflete na vida familiar.
- Como podemos aplicar esses princípios na nossa vida cotidiana.
Encoraje os participantes a continuar refletindo sobre o compromisso e a redenção em suas próprias vidas e a buscar maneiras de aplicar esses princípios para fortalecer suas famílias e comunidades
Objetivo
Explorar a importância do compromisso, lealdade e redenção na vida familiar e nas relações interpessoais, à luz do casamento de Rute e Boaz.
Materiais Necessários
- Cartões ou folhas de papel
- Canetas
- Quadro branco ou flip chart
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Introdução
Inicie a dinâmica com uma breve reflexão sobre o tema da lição: o casamento de Rute e Boaz como um exemplo de remição e compromisso familiar. Explique que a história ilustra princípios de lealdade, obediência e redenção que são aplicáveis às nossas vidas hoje.
Atividade 1: Reflexão em Grupo
- Divida a Classe em Grupos:
- Separe a turma em grupos pequenos (4-5 pessoas por grupo).
- Distribua Materiais:
- Dê a cada grupo cartões ou folhas de papel e canetas.
- Distribua Tarefas:
- Cada grupo deve refletir sobre um dos seguintes tópicos e escrever suas respostas:
- Tópico 1: A lealdade de Rute a Noemi e a Boaz. O que isso nos ensina sobre compromisso familiar e a importância de apoiar uns aos outros?
- Tópico 2: O papel de Boaz como redentor. Como isso se relaciona com a ideia de redenção na nossa vida familiar e comunitária?
- Tópico 3: A importância do casamento na Bíblia e como a história de Rute e Boaz reflete o plano de Deus para as famílias.
- Discussão em Grupo:
- Após 15-20 minutos, peça que cada grupo compartilhe suas respostas com a classe.
- Discussão em Classe:
- Facilite uma discussão sobre as respostas dos grupos. Pergunte aos participantes como esses princípios podem ser aplicados em suas próprias vidas e situações familiares.
Atividade 2: Encenando a História
- Preparação:
- Prepare uma breve cena para ser encenada. As cenas podem incluir momentos chave da história de Rute e Boaz, como a reunião no campo de Boaz, a abordagem de Rute à noite, ou a declaração de Boaz como redentor.
- Distribua Papéis:
- Atribua papéis aos participantes (Rute, Boaz, Noemi, e outros membros da comunidade).
- Encenação:
- Deixe os participantes ensaiarem e encenarem a cena. Encoraje-os a refletir sobre o que cada personagem sente e pensa em cada momento.
- Reflexão Pós-Encenação:
- Após a encenação, conduza uma reflexão sobre o que a dinâmica revelou sobre o compromisso e a remição familiar. Pergunte aos participantes como as ações dos personagens refletem princípios de lealdade e redenção.
Atividade 3: Aplicação Pessoal
- Reflexão Individual:
- Peça aos participantes que pensem em um aspecto de suas vidas pessoais ou familiares onde podem aplicar os princípios aprendidos com a história de Rute e Boaz.
- Escrita Pessoal:
- Distribua folhas de papel e canetas e peça que escrevam um compromisso pessoal para aplicar esses princípios. Pode ser algo relacionado a fortalecer suas relações familiares, praticar lealdade ou buscar a redenção em suas próprias situações.
- Compartilhamento Opcional:
- Se os participantes se sentirem confortáveis, incentive-os a compartilhar suas reflexões e compromissos com o grupo.
Conclusão
Finalize a dinâmica revisando os principais pontos discutidos:
- A importância da lealdade e do compromisso, como demonstrado por Rute e Boaz.
- O papel da redenção e como isso se reflete na vida familiar.
- Como podemos aplicar esses princípios na nossa vida cotidiana.
Encoraje os participantes a continuar refletindo sobre o compromisso e a redenção em suas próprias vidas e a buscar maneiras de aplicar esses princípios para fortalecer suas famílias e comunidades
INTRODUÇÃO
O livro de Rute começa com fome e mortes, mas termina com duas grandes celebrações: o casamento de Boaz e Rute e o nascimento de Obede, o avô de Davi. Nosso Deus é poderoso para reverter tragédias em bênçãos. Além de um redentor humano, a história nos apresenta parte da genealogia de Jesus Cristo, nosso Redentor divino-humano.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O livro de Rute é uma narrativa poética que, embora breve, carrega profundos significados teológicos e culturais. Ele destaca temas de lealdade, redenção e a soberania de Deus na história humana. A história começa em um contexto de adversidade, com fome e morte, mas culmina em celebrações e bênçãos, ilustrando a capacidade de Deus de transformar tragédias em alegrias.
Análise Bíblica e Contexto
Contexto Histórico e Cultural:
- Período dos Juízes: O livro de Rute ocorre "nos dias em que os juízes governavam" (Rt 1:1), um período marcado pela instabilidade política e moral em Israel (Juízes 21:25).
- Fome em Belém: A história começa em Belém, que ironicamente significa "Casa do Pão", mas enfrenta uma fome severa. Isso leva Elimeleque e sua família a se mudarem para Moabe, uma terra estrangeira e frequentemente hostil a Israel (Rt 1:1-2).
Personagens Principais:
- Rute: Uma moabita, viúva de Malom, que demonstra notável lealdade ao seguir sua sogra, Noemi, de volta a Belém (Rt 1:16-17).
- Noemi: Viúva de Elimeleque, que retorna a Belém após a morte de seu marido e filhos, amargurada e sem esperança (Rt 1:20-21).
- Boaz: Um parente de Elimeleque, que age como redentor de Rute e Noemi, exemplificando a bondade e a justiça de Deus (Rt 2:1, 3:9-12).
Estrutura e Temas
- Fome e Tragédia (Rt 1:1-5): O livro começa com a migração de Elimeleque e sua família para Moabe devido à fome, seguida pela morte de Elimeleque e seus dois filhos.
- Retorno a Belém e Esperança Renascida (Rt 1:6-22): Noemi retorna a Belém com Rute, sua nora moabita, que faz um compromisso significativo de lealdade a Noemi e ao Deus de Israel.
- Providência Divina e Redenção (Rt 2-4): Rute encontra favor nos campos de Boaz, um parente redentor, que eventualmente se casa com ela, preservando a linhagem de Elimeleque e Noemi.
Referências Bíblicas e Raiz das Palavras
- Redentor (גֹּאֵל, go'el): Noemi instrui Rute a buscar proteção e redenção em Boaz, que tem o papel de go'el, ou "redentor", uma figura importante nas leis de resgate familiar em Israel (Levítico 25:25-28; Deuteronômio 25:5-10).
- Lealdade (חֶסֶד, chesed): O termo chesed é fundamental no livro, referindo-se à lealdade amorosa e misericórdia demonstradas por Rute e Boaz. Esse tipo de amor é central no relacionamento entre Deus e Seu povo (Rt 1:8, 3:10).
- Genealogia de Jesus: A inclusão de Rute, uma moabita, na genealogia de Jesus (Mateus 1:5) destaca a natureza inclusiva do plano de salvação de Deus, que abrange todas as nações.
Opiniões de Livros e Enciclopédias
- Comentário Bíblico de Matthew Henry: Henry destaca a providência divina na história de Rute, vendo a mão de Deus guiando os eventos para trazer bênçãos a Noemi e Rute.
- Enciclopédia Bíblica: A enciclopédia sublinha a importância de Rute na linhagem davídica e, por extensão, na linhagem messiânica, mostrando como Deus usa pessoas comuns e eventos cotidianos para cumprir Seus propósitos soberanos.
- Dicionário Bíblico de Easton: Este dicionário enfatiza a significância do papel de Boaz como redentor, representando o cumprimento das leis mosaicas de resgate e o papel de Cristo como nosso Redentor supremo.
Conclusão
O livro de Rute é uma narrativa rica e multifacetada que demonstra como Deus pode transformar situações de desespero em fontes de bênção e redenção. Ele destaca a importância da lealdade, da fé e da providência divina. A história de Rute e Boaz não só preserva uma linhagem, mas também prefigura a obra redentora de Jesus Cristo, mostrando que, independentemente das circunstâncias, Deus está no controle, trabalhando para o bem daqueles que O amam.
O livro de Rute é uma narrativa poética que, embora breve, carrega profundos significados teológicos e culturais. Ele destaca temas de lealdade, redenção e a soberania de Deus na história humana. A história começa em um contexto de adversidade, com fome e morte, mas culmina em celebrações e bênçãos, ilustrando a capacidade de Deus de transformar tragédias em alegrias.
Análise Bíblica e Contexto
Contexto Histórico e Cultural:
- Período dos Juízes: O livro de Rute ocorre "nos dias em que os juízes governavam" (Rt 1:1), um período marcado pela instabilidade política e moral em Israel (Juízes 21:25).
- Fome em Belém: A história começa em Belém, que ironicamente significa "Casa do Pão", mas enfrenta uma fome severa. Isso leva Elimeleque e sua família a se mudarem para Moabe, uma terra estrangeira e frequentemente hostil a Israel (Rt 1:1-2).
Personagens Principais:
- Rute: Uma moabita, viúva de Malom, que demonstra notável lealdade ao seguir sua sogra, Noemi, de volta a Belém (Rt 1:16-17).
- Noemi: Viúva de Elimeleque, que retorna a Belém após a morte de seu marido e filhos, amargurada e sem esperança (Rt 1:20-21).
- Boaz: Um parente de Elimeleque, que age como redentor de Rute e Noemi, exemplificando a bondade e a justiça de Deus (Rt 2:1, 3:9-12).
Estrutura e Temas
- Fome e Tragédia (Rt 1:1-5): O livro começa com a migração de Elimeleque e sua família para Moabe devido à fome, seguida pela morte de Elimeleque e seus dois filhos.
- Retorno a Belém e Esperança Renascida (Rt 1:6-22): Noemi retorna a Belém com Rute, sua nora moabita, que faz um compromisso significativo de lealdade a Noemi e ao Deus de Israel.
- Providência Divina e Redenção (Rt 2-4): Rute encontra favor nos campos de Boaz, um parente redentor, que eventualmente se casa com ela, preservando a linhagem de Elimeleque e Noemi.
Referências Bíblicas e Raiz das Palavras
- Redentor (גֹּאֵל, go'el): Noemi instrui Rute a buscar proteção e redenção em Boaz, que tem o papel de go'el, ou "redentor", uma figura importante nas leis de resgate familiar em Israel (Levítico 25:25-28; Deuteronômio 25:5-10).
- Lealdade (חֶסֶד, chesed): O termo chesed é fundamental no livro, referindo-se à lealdade amorosa e misericórdia demonstradas por Rute e Boaz. Esse tipo de amor é central no relacionamento entre Deus e Seu povo (Rt 1:8, 3:10).
- Genealogia de Jesus: A inclusão de Rute, uma moabita, na genealogia de Jesus (Mateus 1:5) destaca a natureza inclusiva do plano de salvação de Deus, que abrange todas as nações.
Opiniões de Livros e Enciclopédias
- Comentário Bíblico de Matthew Henry: Henry destaca a providência divina na história de Rute, vendo a mão de Deus guiando os eventos para trazer bênçãos a Noemi e Rute.
- Enciclopédia Bíblica: A enciclopédia sublinha a importância de Rute na linhagem davídica e, por extensão, na linhagem messiânica, mostrando como Deus usa pessoas comuns e eventos cotidianos para cumprir Seus propósitos soberanos.
- Dicionário Bíblico de Easton: Este dicionário enfatiza a significância do papel de Boaz como redentor, representando o cumprimento das leis mosaicas de resgate e o papel de Cristo como nosso Redentor supremo.
Conclusão
O livro de Rute é uma narrativa rica e multifacetada que demonstra como Deus pode transformar situações de desespero em fontes de bênção e redenção. Ele destaca a importância da lealdade, da fé e da providência divina. A história de Rute e Boaz não só preserva uma linhagem, mas também prefigura a obra redentora de Jesus Cristo, mostrando que, independentemente das circunstâncias, Deus está no controle, trabalhando para o bem daqueles que O amam.
Palavra-Chave: Remição
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Profunda da Palavra-Chave: Remição
1. Definição e Etimologia
Remição deriva do latim redemptio, que significa "compra de volta", "resgate". No contexto bíblico, a palavra frequentemente traduz termos hebraicos e gregos que têm conotações legais e financeiras, aplicadas metaforicamente para descrever a ação de Deus ao salvar Seu povo.
2. Termos Originais e Significados
- Hebraico: גְּאֻלָּה (ge'ullah)
- Significa resgate ou redenção, referindo-se frequentemente ao ato de resgatar um parente próximo de dificuldades, dívidas ou da escravidão. Este termo é usado no contexto das leis de resgate do Antigo Testamento (Levítico 25:25-28).
- Grego: ἀπολύτρωσις (apolytrōsis)
- Significa redenção, libertação pelo pagamento de um preço, usado no Novo Testamento para descrever a obra redentora de Cristo (Efésios 1:7; Colossenses 1:14).
3. Contexto Histórico e Cultural
No contexto da sociedade israelita antiga, a remição estava associada com as leis de propriedade e família. As terras e as pessoas podiam ser redimidas por um parente próximo (go'el) para preservar a herança e a continuidade da família. Esse papel de resgatador era não só um ato de misericórdia, mas uma obrigação legal e social (Rute 4:1-10).
4. Referências Bíblicas
- Antigo Testamento:
- Levítico 25:25-28: A lei da remição das terras. Se um israelita vendesse parte de sua propriedade, um parente próximo tinha o direito de resgatá-la.
- Rute 4:1-10: Boaz age como o go'el (redentor) para Rute, comprando as terras de Elimeleque e casando-se com Rute para preservar o nome da família.
- Novo Testamento:
- Efésios 1:7: "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça."
- Colossenses 1:14: "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados."
5. Análise Teológica
A teologia da remição é central na narrativa bíblica, exemplificando a graça e a misericórdia de Deus. No Antigo Testamento, a remição está ligada ao sistema de leis que protegem a família e a herança. Deus é frequentemente descrito como o Redentor de Israel, resgatando Seu povo da escravidão no Egito (Êxodo 6:6), da opressão e das dificuldades.
No Novo Testamento, a remição ganha um significado mais profundo e espiritual com a obra de Jesus Cristo. A remição pelo sangue de Cristo é um tema recorrente, indicando que Jesus pagou o preço para libertar a humanidade do pecado e da morte. Esta remição é tanto uma transação legal quanto um ato de amor sacrificial (Romanos 3:24-25).
6. Hermenêutica e Aplicação Contemporânea
Na interpretação contemporânea, a remição pode ser vista como a base da relação entre Deus e a humanidade. A remição não é apenas um conceito teológico abstrato, mas tem implicações práticas para a vida dos crentes. É um lembrete da graça de Deus, da seriedade do pecado e do custo da nossa salvação. O ato de Jesus como nosso Redentor deve inspirar os crentes a viverem em gratidão, obediência e serviço aos outros.
7. Conclusão
A remição é um tema que atravessa toda a Escritura, unindo o Antigo e o Novo Testamentos em uma visão coesa da salvação de Deus. Desde as leis mosaicas até a obra redentora de Cristo, a Bíblia nos mostra que Deus está empenhado em redimir Seu povo, pagando o preço necessário para nos trazer de volta à comunhão com Ele. A compreensão da remição nos ajuda a apreciar a profundidade do amor e da graça de Deus, motivando-nos a viver vidas que refletem essa verdade.
Referências
- Bíblia Sagrada: Levítico 25:25-28, Rute 4:1-10, Efésios 1:7, Colossenses 1:14, Romanos 3:24-25.
- Dicionário Bíblico de Easton: Termos "Redenção" e "Go'el".
- Comentário Bíblico de Matthew Henry: Análise de Levítico e Rute.
- Enciclopédia Bíblica: Entrada sobre "Redenção".
Análise Profunda da Palavra-Chave: Remição
1. Definição e Etimologia
Remição deriva do latim redemptio, que significa "compra de volta", "resgate". No contexto bíblico, a palavra frequentemente traduz termos hebraicos e gregos que têm conotações legais e financeiras, aplicadas metaforicamente para descrever a ação de Deus ao salvar Seu povo.
2. Termos Originais e Significados
- Hebraico: גְּאֻלָּה (ge'ullah)
- Significa resgate ou redenção, referindo-se frequentemente ao ato de resgatar um parente próximo de dificuldades, dívidas ou da escravidão. Este termo é usado no contexto das leis de resgate do Antigo Testamento (Levítico 25:25-28).
- Grego: ἀπολύτρωσις (apolytrōsis)
- Significa redenção, libertação pelo pagamento de um preço, usado no Novo Testamento para descrever a obra redentora de Cristo (Efésios 1:7; Colossenses 1:14).
3. Contexto Histórico e Cultural
No contexto da sociedade israelita antiga, a remição estava associada com as leis de propriedade e família. As terras e as pessoas podiam ser redimidas por um parente próximo (go'el) para preservar a herança e a continuidade da família. Esse papel de resgatador era não só um ato de misericórdia, mas uma obrigação legal e social (Rute 4:1-10).
4. Referências Bíblicas
- Antigo Testamento:
- Levítico 25:25-28: A lei da remição das terras. Se um israelita vendesse parte de sua propriedade, um parente próximo tinha o direito de resgatá-la.
- Rute 4:1-10: Boaz age como o go'el (redentor) para Rute, comprando as terras de Elimeleque e casando-se com Rute para preservar o nome da família.
- Novo Testamento:
- Efésios 1:7: "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça."
- Colossenses 1:14: "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados."
5. Análise Teológica
A teologia da remição é central na narrativa bíblica, exemplificando a graça e a misericórdia de Deus. No Antigo Testamento, a remição está ligada ao sistema de leis que protegem a família e a herança. Deus é frequentemente descrito como o Redentor de Israel, resgatando Seu povo da escravidão no Egito (Êxodo 6:6), da opressão e das dificuldades.
No Novo Testamento, a remição ganha um significado mais profundo e espiritual com a obra de Jesus Cristo. A remição pelo sangue de Cristo é um tema recorrente, indicando que Jesus pagou o preço para libertar a humanidade do pecado e da morte. Esta remição é tanto uma transação legal quanto um ato de amor sacrificial (Romanos 3:24-25).
6. Hermenêutica e Aplicação Contemporânea
Na interpretação contemporânea, a remição pode ser vista como a base da relação entre Deus e a humanidade. A remição não é apenas um conceito teológico abstrato, mas tem implicações práticas para a vida dos crentes. É um lembrete da graça de Deus, da seriedade do pecado e do custo da nossa salvação. O ato de Jesus como nosso Redentor deve inspirar os crentes a viverem em gratidão, obediência e serviço aos outros.
7. Conclusão
A remição é um tema que atravessa toda a Escritura, unindo o Antigo e o Novo Testamentos em uma visão coesa da salvação de Deus. Desde as leis mosaicas até a obra redentora de Cristo, a Bíblia nos mostra que Deus está empenhado em redimir Seu povo, pagando o preço necessário para nos trazer de volta à comunhão com Ele. A compreensão da remição nos ajuda a apreciar a profundidade do amor e da graça de Deus, motivando-nos a viver vidas que refletem essa verdade.
Referências
- Bíblia Sagrada: Levítico 25:25-28, Rute 4:1-10, Efésios 1:7, Colossenses 1:14, Romanos 3:24-25.
- Dicionário Bíblico de Easton: Termos "Redenção" e "Go'el".
- Comentário Bíblico de Matthew Henry: Análise de Levítico e Rute.
- Enciclopédia Bíblica: Entrada sobre "Redenção".
I- O COMPROMISSO DE BOAZ COM RUTE
1- No lugar da bênção. A colheita da cevada e do trigo havia terminado e Rute permanecia servindo a Noemi e lhe obedecendo em tudo (Rt 2.23). Seu lema era: “Tudo quando me disseres farei” (Rt 3.5). Rute teve oportunidades fora de casa, mas não se aventurou por parte alguma, como se fosse autônoma e independente (Rt 3.10). Não buscou falsas liberdades, como as que são pregadas hoje pela ideologia feminista. Sua lealdade e sujeição fortaleceram o desejo de Noemi de vê-la casada novamente. Ter um novo lar era fundamental para a felicidade e segurança de Rute. O casamento é uma instituição divina fundamental para a solidez da família, da igreja e de toda a sociedade (Gn 2.18; Ec 4.9-12; Hb 13.4). A bênção de Rute estava chegando e ela permanecia no lugar certo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Base: Rute 2:23, Rute 3:5, Rute 3:10, Gênesis 2:18, Eclesiastes 4:9-12, Hebreus 13:4
Rute 2:23: “Assim, esteve ela pegando com os segadores até que a ceifa da cevada e a do trigo se acabaram; e habitou com a sua sogra.”
Rute 3:5: “E ela lhe disse: Tudo quanto me disseres farei.”
Rute 3:10: “E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última beneficência do que a primeira, pois após nenhum jovem foste, quer pobres quer ricos.”
Análise Bíblica
Contexto Histórico e Cultural
Rute no Campo de Boaz: No período dos juízes em Israel, a sociedade estava marcada pela anarquia e falta de liderança central (Juízes 21:25). A história de Rute ocorre neste contexto e revela o cuidado providencial de Deus sobre indivíduos fiéis, mesmo em tempos de crise nacional.
Gênesis 2:18: "E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." Este versículo estabelece o princípio da necessidade de companheirismo e parceria no casamento, fundamentando a instituição do matrimônio como parte do designio divino para a humanidade.
Eclesiastes 4:9-12: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa."
Hebreus 13:4: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará." Este versículo reafirma a santidade do casamento e a importância de manter a pureza dentro desta instituição.
Análise dos Versículos
Rute 2:23: O versículo destaca a lealdade e o comprometimento de Rute, permanecendo com Noemi e trabalhando diligentemente nos campos de Boaz. Sua permanência simboliza sua fidelidade e submissão às instruções de Noemi, contrastando com a tendência de buscar independência autônoma.
Rute 3:5: A resposta de Rute a Noemi, "Tudo quanto me disseres farei", reflete sua obediência e confiança. Este compromisso em seguir a orientação de sua sogra demonstra sua humildade e disposição em cumprir os costumes e leis de Israel.
Rute 3:10: Boaz elogia Rute por sua lealdade e decisão de não buscar um casamento vantajoso entre os jovens ricos, mas de cumprir sua responsabilidade familiar. Isto destaca a virtude de Rute e seu compromisso com os princípios de lealdade familiar e obediência às leis de resgate e redenção em Israel.
Aplicação Teológica e Prática
Lealdade e Submissão: A história de Rute nos ensina sobre a importância da lealdade e da submissão dentro do plano de Deus. A obediência de Rute a Noemi e sua disposição em seguir a orientação de Boaz são exemplos de uma vida vivida sob a orientação divina, resultando em bênçãos e provisão.
Instituição do Casamento: A narrativa também enfatiza o valor do casamento como uma instituição divina. A união de Rute e Boaz não apenas providencia para Rute, mas também assegura a continuidade da linhagem que eventualmente levará ao nascimento de Davi e, finalmente, de Jesus Cristo.
Providência Divina: A providência de Deus é um tema central. Deus trabalha através das ações e decisões de indivíduos fiéis para realizar Seus propósitos maiores, demonstrando que a fidelidade em pequenas coisas pode levar a grandes bênçãos.
Contraste com Ideologias Modernas: A obediência e a submissão de Rute contrastam com algumas ideologias modernas que promovem uma independência autônoma e desvalorizam os papéis tradicionais no casamento. A narrativa bíblica apresenta um modelo onde a verdadeira liberdade e realização são encontradas na conformidade com os princípios divinos de lealdade, compromisso e submissão.
Conclusão
O compromisso de Boaz com Rute exemplifica a importância da fidelidade às responsabilidades familiares e aos princípios divinos. A narrativa de Rute nos ensina que a verdadeira bênção vem quando permanecemos no lugar certo, obedecendo a Deus e servindo fielmente uns aos outros. A história de Rute e Boaz não é apenas um relato de amor e lealdade, mas também uma demonstração da providência divina que trabalha através de nossa fidelidade para realizar Seus propósitos eternos.
Texto Base: Rute 2:23, Rute 3:5, Rute 3:10, Gênesis 2:18, Eclesiastes 4:9-12, Hebreus 13:4
Rute 2:23: “Assim, esteve ela pegando com os segadores até que a ceifa da cevada e a do trigo se acabaram; e habitou com a sua sogra.”
Rute 3:5: “E ela lhe disse: Tudo quanto me disseres farei.”
Rute 3:10: “E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última beneficência do que a primeira, pois após nenhum jovem foste, quer pobres quer ricos.”
Análise Bíblica
Contexto Histórico e Cultural
Rute no Campo de Boaz: No período dos juízes em Israel, a sociedade estava marcada pela anarquia e falta de liderança central (Juízes 21:25). A história de Rute ocorre neste contexto e revela o cuidado providencial de Deus sobre indivíduos fiéis, mesmo em tempos de crise nacional.
Gênesis 2:18: "E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." Este versículo estabelece o princípio da necessidade de companheirismo e parceria no casamento, fundamentando a instituição do matrimônio como parte do designio divino para a humanidade.
Eclesiastes 4:9-12: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa."
Hebreus 13:4: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará." Este versículo reafirma a santidade do casamento e a importância de manter a pureza dentro desta instituição.
Análise dos Versículos
Rute 2:23: O versículo destaca a lealdade e o comprometimento de Rute, permanecendo com Noemi e trabalhando diligentemente nos campos de Boaz. Sua permanência simboliza sua fidelidade e submissão às instruções de Noemi, contrastando com a tendência de buscar independência autônoma.
Rute 3:5: A resposta de Rute a Noemi, "Tudo quanto me disseres farei", reflete sua obediência e confiança. Este compromisso em seguir a orientação de sua sogra demonstra sua humildade e disposição em cumprir os costumes e leis de Israel.
Rute 3:10: Boaz elogia Rute por sua lealdade e decisão de não buscar um casamento vantajoso entre os jovens ricos, mas de cumprir sua responsabilidade familiar. Isto destaca a virtude de Rute e seu compromisso com os princípios de lealdade familiar e obediência às leis de resgate e redenção em Israel.
Aplicação Teológica e Prática
Lealdade e Submissão: A história de Rute nos ensina sobre a importância da lealdade e da submissão dentro do plano de Deus. A obediência de Rute a Noemi e sua disposição em seguir a orientação de Boaz são exemplos de uma vida vivida sob a orientação divina, resultando em bênçãos e provisão.
Instituição do Casamento: A narrativa também enfatiza o valor do casamento como uma instituição divina. A união de Rute e Boaz não apenas providencia para Rute, mas também assegura a continuidade da linhagem que eventualmente levará ao nascimento de Davi e, finalmente, de Jesus Cristo.
Providência Divina: A providência de Deus é um tema central. Deus trabalha através das ações e decisões de indivíduos fiéis para realizar Seus propósitos maiores, demonstrando que a fidelidade em pequenas coisas pode levar a grandes bênçãos.
Contraste com Ideologias Modernas: A obediência e a submissão de Rute contrastam com algumas ideologias modernas que promovem uma independência autônoma e desvalorizam os papéis tradicionais no casamento. A narrativa bíblica apresenta um modelo onde a verdadeira liberdade e realização são encontradas na conformidade com os princípios divinos de lealdade, compromisso e submissão.
Conclusão
O compromisso de Boaz com Rute exemplifica a importância da fidelidade às responsabilidades familiares e aos princípios divinos. A narrativa de Rute nos ensina que a verdadeira bênção vem quando permanecemos no lugar certo, obedecendo a Deus e servindo fielmente uns aos outros. A história de Rute e Boaz não é apenas um relato de amor e lealdade, mas também uma demonstração da providência divina que trabalha através de nossa fidelidade para realizar Seus propósitos eternos.
2- A iniciativa de Noemi. Os cereais colhidos eram levados para a eira, um terreno plano preparado para a debulha das espigas. Noemi soube que naquela noite Boaz faria aquele trabalho. Era uma grande oportunidade para Rute se aproximar dele e demonstrar seu interesse em ser remida. Sem que fosse notada, Rute deveria esperar que Boaz se deitasse, lhe descobrisse os pés e deitar-se discretamente. Boaz saberia o que fazer quando notasse sua presença (Rt 3.4-7), o que demonstra tratar-se de um costume conhecido na época. Estender a capa era sinal de compromisso de casamento (Rt 3.9). Em Ezequiel 16.8 essa prática é mencionada como metáfora, representando o compromisso de Deus com Israel.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise sobre a Iniciativa de Noemi e o Compromisso de Casamento em Rute 3.4-7
1. Contexto Histórico e Cultural
Eira e Debulha:
- Eira: Era um
Análise Profunda sobre a Iniciativa de Noemi e o Compromisso de Casamento em Rute 3.4-7
1. Contexto Histórico e Cultural
Eira e Debulha:
- Eira: Era um espaço plano e preparado para a debulha dos cereais. A debulha envolvia a separação dos grãos da palha, um processo crucial após a colheita. Em Israel, as eiras estavam frequentemente situadas ao ar livre, em locais altos e arejados para facilitar o trabalho. Durante o período da colheita, essas áreas eram também locais de reunião e festividade, o que fazia delas um ponto focal na vida comunitária agrícola [Harper's Bible Dictionary].
Costume de Remição e Compromisso:
- Rute 3.4-7 descreve um costume de remição e compromisso que envolvia o ato de deitar-se aos pés de um possível redentor. Esta prática tinha conotações culturais e jurídicas significativas, associadas a um sinal de solicitação de proteção e compromisso. Este ato era uma forma de demonstrar intenção de ser redimido e de que o redentor tinha a responsabilidade de assumir a mulher e sua família, conforme as leis do levirato ou do resgate [Miller, C. B., "The Book of Ruth", New International Commentary on the Old Testament].
2. Análise Bíblica dos Versículos
Rute 3.4-7:
- Rute 3.4: "E há de ser que, quando ele se deitar, tu observarás o lugar onde ele se deitar; e, entrando, te descobrirás os pés e te deitarás ali; e ele te mostrará o que hás de fazer."
- Análise: Este versículo descreve a estratégia de Rute para se aproximar de Boaz. A prática de se deitar aos pés de alguém era uma forma de solicitar proteção e comprometer-se a um relacionamento mais formal. É uma ação cheia de significados culturais e espirituais, onde Rute demonstra sua disposição em cumprir as normas e tradições do tempo [Jewish Encyclopedia].
- Rute 3.5: "E ela lhe respondeu: Tudo quanto me disseres farei."
- Análise: A disposição de Rute em seguir as instruções de Noemi é um sinal de obediência e comprometimento. Seu comportamento reflete a lealdade não apenas a Noemi, mas também o desejo de cumprir os processos culturais e legais para assegurar a redenção de sua família.
- Rute 3.6-7: "Então desceu ao eira e fez conforme tudo o que a sua sogra lhe ordenara. E, tendo Boaz comido e bebido e o coração alegre, foi-se deitar ao pé do montão de cereais. E ela entrou, lhe descobriu os pés e se deitou."
- Análise: Rute segue a instrução com precisão, indicando que o costume era bem conhecido e aceito na comunidade. O ato de descobrir os pés simbolizava a vulnerabilidade e a abertura para uma proposta de redempção. Boaz, ao perceber Rute aos seus pés, compreenderia que ela estava solicitando o cumprimento do papel de redentor, um gesto de grande significado e compromisso [The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius Hebrew-English Lexicon].
3. Significado do Ato de Estender a Capa
Rute 3.9: "Estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor."
- Estender a Capa: Este ato era um sinal de proteção e compromisso. Na cultura israelita, estender a capa simbolizava a aceitação de uma responsabilidade ou a oferta de proteção e cobertura. Em Ezequiel 16.8, Deus usa essa imagem para descrever Seu compromisso com Israel, indicando uma aliança ou compromisso solene [Theological Dictionary of the Old Testament].
Ezequiel 16.8: "Quando passei por ti, olhei para ti, e eis que era tempo de amor; e estendi a minha capa sobre ti, e cobri a tua nudez; e te dei juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus, e foste minha."
- Análise: Este versículo usa a metáfora da capa para expressar a aliança e o compromisso de Deus com Israel. A capa simboliza a proteção divina e o compromisso de Deus em cuidar e redimir Seu povo. A mesma imagem é usada em Rute para representar o compromisso de Boaz como redentor, mostrando a continuidade e profundidade do conceito de remição e aliança [NIDOTTE].
4. Referências Bíblicas e Comentários
- Comentário Bíblico de Wiersbe: Wiersbe, W. W., "Be Committed" – Explica que a prática de deitar aos pés era um costume antigo que expressava a submissão e o desejo de proteção, e não uma prática de sedução ou engano.
- Comentário de F. B. Meyer: Meyer, F. B., "Ruth: The Kinsman Redeemer" – Destaca que a história de Rute e Boaz é uma ilustração rica do conceito de redentor e do compromisso solene que é feito por meio de símbolos e ações em conformidade com as tradições culturais e legais.
Através da análise destes versículos e contextos, podemos entender melhor a profundidade do compromisso e da redenção demonstrados na história de Rute e Boaz, e como essas práticas se conectam com a representação de Deus como redentor e protetor.
Análise sobre a Iniciativa de Noemi e o Compromisso de Casamento em Rute 3.4-7
1. Contexto Histórico e Cultural
Eira e Debulha:
- Eira: Era um
Análise Profunda sobre a Iniciativa de Noemi e o Compromisso de Casamento em Rute 3.4-7
1. Contexto Histórico e Cultural
Eira e Debulha:
- Eira: Era um espaço plano e preparado para a debulha dos cereais. A debulha envolvia a separação dos grãos da palha, um processo crucial após a colheita. Em Israel, as eiras estavam frequentemente situadas ao ar livre, em locais altos e arejados para facilitar o trabalho. Durante o período da colheita, essas áreas eram também locais de reunião e festividade, o que fazia delas um ponto focal na vida comunitária agrícola [Harper's Bible Dictionary].
Costume de Remição e Compromisso:
- Rute 3.4-7 descreve um costume de remição e compromisso que envolvia o ato de deitar-se aos pés de um possível redentor. Esta prática tinha conotações culturais e jurídicas significativas, associadas a um sinal de solicitação de proteção e compromisso. Este ato era uma forma de demonstrar intenção de ser redimido e de que o redentor tinha a responsabilidade de assumir a mulher e sua família, conforme as leis do levirato ou do resgate [Miller, C. B., "The Book of Ruth", New International Commentary on the Old Testament].
2. Análise Bíblica dos Versículos
Rute 3.4-7:
- Rute 3.4: "E há de ser que, quando ele se deitar, tu observarás o lugar onde ele se deitar; e, entrando, te descobrirás os pés e te deitarás ali; e ele te mostrará o que hás de fazer."
- Análise: Este versículo descreve a estratégia de Rute para se aproximar de Boaz. A prática de se deitar aos pés de alguém era uma forma de solicitar proteção e comprometer-se a um relacionamento mais formal. É uma ação cheia de significados culturais e espirituais, onde Rute demonstra sua disposição em cumprir as normas e tradições do tempo [Jewish Encyclopedia].
- Rute 3.5: "E ela lhe respondeu: Tudo quanto me disseres farei."
- Análise: A disposição de Rute em seguir as instruções de Noemi é um sinal de obediência e comprometimento. Seu comportamento reflete a lealdade não apenas a Noemi, mas também o desejo de cumprir os processos culturais e legais para assegurar a redenção de sua família.
- Rute 3.6-7: "Então desceu ao eira e fez conforme tudo o que a sua sogra lhe ordenara. E, tendo Boaz comido e bebido e o coração alegre, foi-se deitar ao pé do montão de cereais. E ela entrou, lhe descobriu os pés e se deitou."
- Análise: Rute segue a instrução com precisão, indicando que o costume era bem conhecido e aceito na comunidade. O ato de descobrir os pés simbolizava a vulnerabilidade e a abertura para uma proposta de redempção. Boaz, ao perceber Rute aos seus pés, compreenderia que ela estava solicitando o cumprimento do papel de redentor, um gesto de grande significado e compromisso [The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius Hebrew-English Lexicon].
3. Significado do Ato de Estender a Capa
Rute 3.9: "Estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor."
- Estender a Capa: Este ato era um sinal de proteção e compromisso. Na cultura israelita, estender a capa simbolizava a aceitação de uma responsabilidade ou a oferta de proteção e cobertura. Em Ezequiel 16.8, Deus usa essa imagem para descrever Seu compromisso com Israel, indicando uma aliança ou compromisso solene [Theological Dictionary of the Old Testament].
Ezequiel 16.8: "Quando passei por ti, olhei para ti, e eis que era tempo de amor; e estendi a minha capa sobre ti, e cobri a tua nudez; e te dei juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus, e foste minha."
- Análise: Este versículo usa a metáfora da capa para expressar a aliança e o compromisso de Deus com Israel. A capa simboliza a proteção divina e o compromisso de Deus em cuidar e redimir Seu povo. A mesma imagem é usada em Rute para representar o compromisso de Boaz como redentor, mostrando a continuidade e profundidade do conceito de remição e aliança [NIDOTTE].
4. Referências Bíblicas e Comentários
- Comentário Bíblico de Wiersbe: Wiersbe, W. W., "Be Committed" – Explica que a prática de deitar aos pés era um costume antigo que expressava a submissão e o desejo de proteção, e não uma prática de sedução ou engano.
- Comentário de F. B. Meyer: Meyer, F. B., "Ruth: The Kinsman Redeemer" – Destaca que a história de Rute e Boaz é uma ilustração rica do conceito de redentor e do compromisso solene que é feito por meio de símbolos e ações em conformidade com as tradições culturais e legais.
Através da análise destes versículos e contextos, podemos entender melhor a profundidade do compromisso e da redenção demonstrados na história de Rute e Boaz, e como essas práticas se conectam com a representação de Deus como redentor e protetor.
3- Respeitando o processo. Para encontrar-se com Boaz, Rute deveria banhar-se, se perfumar e vestir sua melhor roupa (Rt 3.3). Assim como não exclui a ternura, a santidade não despreza a beleza, desde que com simplicidade, em pureza e moderação (Gn 24.16; Is 39.2; 1 Tm 2.9,10). Por volta da meia noite, Boaz acorda, assustado, com uma mulher deitada a seus pés, e pergunta: “Quem és tu?” (Rt 3.9 ). Orientada por Noemi, Rute se identifica, lembra-lhe a condição de remidor e pede que estenda sobre ela a sua capa. Como Noemi dissera , Boaz realmente entendeu! Ele era, de fato, um parente remidor, mas havia outro mais chegado, que tinha prioridade na remição. Era preciso aguardar, respeitando o processo: “[…] se te não quiser redimir, vive o Senhor, que eu te redimirei”. O caráter santo de Boaz e Rute novamente se manifestam. Sem qualquer contato íntimo, ela passou o restante da noite deitada aos pés dele e saiu bem cedo, para não ser percebida (Rt 3.9-14). Mesmo estando perto, uma bênção pode ser perdida se não soubermos esperar o tempo certo e respeitar o devido processo (Sl 27.14; Pv 20.21).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise sobre Respeitar o Processo em Rute 3.3-14
1. Contexto Histórico e Cultural
Preparação e Vestuário:
- Rute 3.3: "Lava-te, pois, e unge-te, e põe as tuas melhores roupas, e desce à eira; porém não te deixes reconhecer pelo homem até que ele tenha acabado de comer e beber."
- Preparação: A prática de se lavar e usar a melhor roupa para ocasiões especiais reflete o respeito e a seriedade com que Rute abordava o momento. No contexto cultural, o uso de roupas especiais e a aplicação de perfumes ou unguentos eram sinais de respeito e preparação para eventos significativos [Harper's Bible Dictionary].
Pureza e Moderação:
- Beleza e Santidade: O equilíbrio entre beleza e santidade é mencionado na Bíblia. A pureza e a moderação na aparência são enfatizadas em vários textos, como em 1 Timóteo 2.9-10 e em Gênesis 24.16, que falam sobre a importância de manter a simplicidade e a dignidade na apresentação pessoal, evitando excessos ou ostentação [The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius Hebrew-English Lexicon].
2. Análise dos Versículos
Rute 3.3:
- Análise: A orientação de Noemi para que Rute se prepare adequadamente para encontrar Boaz reflete a importância do preparo pessoal e da consideração em questões de grande relevância pessoal e social. O ato de se lavar, perfumar e vestir-se bem mostra o desejo de Rute em fazer uma boa impressão e respeitar a seriedade da situação.
Rute 3.9:
- Análise: Boaz acorda e encontra Rute aos seus pés, o que causa um susto inicial. A pergunta "Quem és tu?" não é apenas um questionamento sobre a identidade, mas também uma abertura para entender o pedido implícito de Rute. O fato de Rute se identificar e lembrar Boaz de sua função de remidor é um ato de solicitação formal e respeitosa [Theological Dictionary of the Old Testament].
Rute 3.10:
- Análise: Boaz elogia Rute por sua virtude e pela forma como abordou a situação. O elogio de Boaz não só valida a ação de Rute, mas também sublinha a importância da integridade e da observância das normas sociais e legais.
Rute 3.13:
- Análise: Boaz revela que há outro parente mais próximo que tem o direito de primeiro redimir a propriedade e a família de Noemi. Sua disposição para respeitar o processo legal demonstra integridade e honra, além de um caráter justo. Este respeito pelas normas e procedimentos é crucial para garantir que tudo seja feito corretamente e para evitar qualquer injustiça.
Rute 3.14:
- Análise: O fato de Rute permanecer aos pés de Boaz e sair cedo, para não ser notada, demonstra respeito pela situação e um desejo de evitar qualquer escândalo ou mal-entendido. Isso reforça a ideia de que, mesmo em situações de expectativa e desejo, a paciência e o respeito pelos processos são essenciais para a integridade e o sucesso [The New International Commentary on the Old Testament].
3. Referências Bíblicas e Comentários
- Gênesis 24.16: "E a moça era muito formosa à vista, virgem, a qual homem algum tinha conhecido; e desceu à fonte, encheu o seu cântaro e subiu."
- Análise: A descrição de Rebeca, que foi escolhida como esposa para Isaque, também envolve uma preparação e apresentação adequada, refletindo a importância da dignidade e da preparação nas interações sociais e nos compromissos matrimoniais.
- Salmos 27.14: "Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor."
- Análise: Este versículo enfatiza a importância da paciência e da confiança em Deus, reforçando a ideia de que, mesmo em situações de expectativa e desejo, a espera correta e a confiança no tempo de Deus são essenciais para a realização dos propósitos divinos.
- Provérbios 20.21: "A herança precipitada no princípio não será abençoada no fim."
- Análise: Este versículo alerta para o perigo de buscar ganhos rápidos e precipitados, destacando a importância de respeitar os processos e esperar pelo tempo certo para que as bênçãos sejam completas e duradouras.
Conclusão
Rute e Boaz exemplificam a importância de respeitar os processos legais e culturais, de manter a integridade e a paciência. A preparação e a postura de Rute, aliadas ao caráter justo de Boaz, demonstram que a observância dos procedimentos e o respeito mútuo são fundamentais para a realização dos propósitos divinos e para a manutenção da justiça e da dignidade em questões de grande importância pessoal e social.
Análise sobre Respeitar o Processo em Rute 3.3-14
1. Contexto Histórico e Cultural
Preparação e Vestuário:
- Rute 3.3: "Lava-te, pois, e unge-te, e põe as tuas melhores roupas, e desce à eira; porém não te deixes reconhecer pelo homem até que ele tenha acabado de comer e beber."
- Preparação: A prática de se lavar e usar a melhor roupa para ocasiões especiais reflete o respeito e a seriedade com que Rute abordava o momento. No contexto cultural, o uso de roupas especiais e a aplicação de perfumes ou unguentos eram sinais de respeito e preparação para eventos significativos [Harper's Bible Dictionary].
Pureza e Moderação:
- Beleza e Santidade: O equilíbrio entre beleza e santidade é mencionado na Bíblia. A pureza e a moderação na aparência são enfatizadas em vários textos, como em 1 Timóteo 2.9-10 e em Gênesis 24.16, que falam sobre a importância de manter a simplicidade e a dignidade na apresentação pessoal, evitando excessos ou ostentação [The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius Hebrew-English Lexicon].
2. Análise dos Versículos
Rute 3.3:
- Análise: A orientação de Noemi para que Rute se prepare adequadamente para encontrar Boaz reflete a importância do preparo pessoal e da consideração em questões de grande relevância pessoal e social. O ato de se lavar, perfumar e vestir-se bem mostra o desejo de Rute em fazer uma boa impressão e respeitar a seriedade da situação.
Rute 3.9:
- Análise: Boaz acorda e encontra Rute aos seus pés, o que causa um susto inicial. A pergunta "Quem és tu?" não é apenas um questionamento sobre a identidade, mas também uma abertura para entender o pedido implícito de Rute. O fato de Rute se identificar e lembrar Boaz de sua função de remidor é um ato de solicitação formal e respeitosa [Theological Dictionary of the Old Testament].
Rute 3.10:
- Análise: Boaz elogia Rute por sua virtude e pela forma como abordou a situação. O elogio de Boaz não só valida a ação de Rute, mas também sublinha a importância da integridade e da observância das normas sociais e legais.
Rute 3.13:
- Análise: Boaz revela que há outro parente mais próximo que tem o direito de primeiro redimir a propriedade e a família de Noemi. Sua disposição para respeitar o processo legal demonstra integridade e honra, além de um caráter justo. Este respeito pelas normas e procedimentos é crucial para garantir que tudo seja feito corretamente e para evitar qualquer injustiça.
Rute 3.14:
- Análise: O fato de Rute permanecer aos pés de Boaz e sair cedo, para não ser notada, demonstra respeito pela situação e um desejo de evitar qualquer escândalo ou mal-entendido. Isso reforça a ideia de que, mesmo em situações de expectativa e desejo, a paciência e o respeito pelos processos são essenciais para a integridade e o sucesso [The New International Commentary on the Old Testament].
3. Referências Bíblicas e Comentários
- Gênesis 24.16: "E a moça era muito formosa à vista, virgem, a qual homem algum tinha conhecido; e desceu à fonte, encheu o seu cântaro e subiu."
- Análise: A descrição de Rebeca, que foi escolhida como esposa para Isaque, também envolve uma preparação e apresentação adequada, refletindo a importância da dignidade e da preparação nas interações sociais e nos compromissos matrimoniais.
- Salmos 27.14: "Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor."
- Análise: Este versículo enfatiza a importância da paciência e da confiança em Deus, reforçando a ideia de que, mesmo em situações de expectativa e desejo, a espera correta e a confiança no tempo de Deus são essenciais para a realização dos propósitos divinos.
- Provérbios 20.21: "A herança precipitada no princípio não será abençoada no fim."
- Análise: Este versículo alerta para o perigo de buscar ganhos rápidos e precipitados, destacando a importância de respeitar os processos e esperar pelo tempo certo para que as bênçãos sejam completas e duradouras.
Conclusão
Rute e Boaz exemplificam a importância de respeitar os processos legais e culturais, de manter a integridade e a paciência. A preparação e a postura de Rute, aliadas ao caráter justo de Boaz, demonstram que a observância dos procedimentos e o respeito mútuo são fundamentais para a realização dos propósitos divinos e para a manutenção da justiça e da dignidade em questões de grande importância pessoal e social.
SINOPSE I
O compromisso de Boaz com Rute nos ensina a esperar o tempo certo e aguardar o devido processo para alcançar uma bênção.
II- O CASAMENTO ENTRE BOAZ E RUTE
1- Concluindo o negócio. Rute teve a iniciativa de sugerir a Boaz que exercesse o papel de remidor, conforme o costume da época. Mas era fundamental que ele superasse o obstáculo que havia: a preferência do parente mais próximo. Boaz agiu rapidamente, como Noemi havia dito: “Sossega, minha filha, […] aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio” (Rt 3.18). Todo homem deve ser preparado para tomar iniciativas na vida, principalmente quando o assunto for casamento e vida conjugal. A liderança masculina pressupõe atitude, amor responsável e honra à mulher como vaso mais fraco (Gn 2.24; Ef 5.25-28; 1 Pe 3.7).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Rute teve a coragem e a iniciativa de sugerir a Boaz que ele exercesse o papel de remidor, seguindo o costume da época de redenção familiar e levirato (Dt 25:5-10). Este ato corajoso de Rute não só demonstrou sua integridade e comprometimento com a família de Noemi, mas também confiou plenamente na retidão e no caráter de Boaz. Boaz, por sua vez, mostrou-se disposto e determinado a resolver a situação imediatamente, tal como Noemi havia previsto: “Sossega, minha filha, […] aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio” (Rt 3.18).
Iniciativa e Liderança
A resposta de Boaz destaca a importância da liderança masculina responsável e proativa, especialmente em assuntos de grande importância como o casamento e a vida conjugal. Boaz não procrastinou; ele imediatamente tomou medidas para resolver a questão do remidor mais próximo, demonstrando diligência e um senso de dever que é exemplar para todos os homens.
O Obstáculo do Parente Mais Próximo
Um elemento crucial na narrativa foi a existência de um parente mais próximo que tinha a prioridade de exercer o direito de redenção antes de Boaz. Este parente, no entanto, renunciou ao direito quando soube que a redenção incluía também casar-se com Rute e perpetuar o nome do falecido marido dela. A decisão do parente abriu o caminho para Boaz agir como o redentor.
Exemplos de Liderança na Bíblia
A liderança masculina, conforme retratada na Bíblia, envolve atitude, amor responsável e honra à mulher. Em Gênesis 2:24, a união matrimonial é descrita como um homem deixando seu pai e sua mãe e unindo-se à sua esposa, tornando-se uma só carne com ela. Este versículo sublinha a importância da decisão consciente e do compromisso na união matrimonial.
Em Efésios 5:25-28, Paulo exorta os maridos a amarem suas esposas assim como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, enfatizando um amor sacrificial e abnegado. Pedro, em 1 Pedro 3:7, aconselha os maridos a viverem com suas esposas com entendimento e a honrarem-nas como vaso mais fraco, reconhecendo-as como coerdeiras da graça da vida, para que as orações deles não sejam interrompidas.
Aplicação Prática
Boaz é um modelo de liderança e responsabilidade. Ele agiu rapidamente, demonstrando amor, compromisso e um profundo senso de dever. Sua prontidão em assumir a responsabilidade e sua consideração cuidadosa pelos sentimentos e pela honra de Rute são lições valiosas para todos os homens. A história de Boaz e Rute nos lembra que liderança não é apenas sobre poder e controle, mas sobre servir com amor e compromisso, protegendo e honrando aqueles que amamos.
Conclusão
O casamento de Boaz e Rute é uma ilustração poderosa da liderança masculina responsável e do amor sacrificial. Boaz mostrou-se um verdadeiro redentor, não apenas no sentido legal, mas também no moral e espiritual. Sua história inspira todos a buscar um amor e uma liderança que sejam refletidos na diligência, no compromisso e no respeito mútuo, conforme ordenado nas Escrituras.
Rute teve a coragem e a iniciativa de sugerir a Boaz que ele exercesse o papel de remidor, seguindo o costume da época de redenção familiar e levirato (Dt 25:5-10). Este ato corajoso de Rute não só demonstrou sua integridade e comprometimento com a família de Noemi, mas também confiou plenamente na retidão e no caráter de Boaz. Boaz, por sua vez, mostrou-se disposto e determinado a resolver a situação imediatamente, tal como Noemi havia previsto: “Sossega, minha filha, […] aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio” (Rt 3.18).
Iniciativa e Liderança
A resposta de Boaz destaca a importância da liderança masculina responsável e proativa, especialmente em assuntos de grande importância como o casamento e a vida conjugal. Boaz não procrastinou; ele imediatamente tomou medidas para resolver a questão do remidor mais próximo, demonstrando diligência e um senso de dever que é exemplar para todos os homens.
O Obstáculo do Parente Mais Próximo
Um elemento crucial na narrativa foi a existência de um parente mais próximo que tinha a prioridade de exercer o direito de redenção antes de Boaz. Este parente, no entanto, renunciou ao direito quando soube que a redenção incluía também casar-se com Rute e perpetuar o nome do falecido marido dela. A decisão do parente abriu o caminho para Boaz agir como o redentor.
Exemplos de Liderança na Bíblia
A liderança masculina, conforme retratada na Bíblia, envolve atitude, amor responsável e honra à mulher. Em Gênesis 2:24, a união matrimonial é descrita como um homem deixando seu pai e sua mãe e unindo-se à sua esposa, tornando-se uma só carne com ela. Este versículo sublinha a importância da decisão consciente e do compromisso na união matrimonial.
Em Efésios 5:25-28, Paulo exorta os maridos a amarem suas esposas assim como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, enfatizando um amor sacrificial e abnegado. Pedro, em 1 Pedro 3:7, aconselha os maridos a viverem com suas esposas com entendimento e a honrarem-nas como vaso mais fraco, reconhecendo-as como coerdeiras da graça da vida, para que as orações deles não sejam interrompidas.
Aplicação Prática
Boaz é um modelo de liderança e responsabilidade. Ele agiu rapidamente, demonstrando amor, compromisso e um profundo senso de dever. Sua prontidão em assumir a responsabilidade e sua consideração cuidadosa pelos sentimentos e pela honra de Rute são lições valiosas para todos os homens. A história de Boaz e Rute nos lembra que liderança não é apenas sobre poder e controle, mas sobre servir com amor e compromisso, protegendo e honrando aqueles que amamos.
Conclusão
O casamento de Boaz e Rute é uma ilustração poderosa da liderança masculina responsável e do amor sacrificial. Boaz mostrou-se um verdadeiro redentor, não apenas no sentido legal, mas também no moral e espiritual. Sua história inspira todos a buscar um amor e uma liderança que sejam refletidos na diligência, no compromisso e no respeito mútuo, conforme ordenado nas Escrituras.
2- Resgate e lei do levirato. Boaz foi para a porta da cidade e logo viu o remidor, que ia passando (Rt 4.1). Não seria este mais um ato da providência divina? Boaz o convidou para tratar do assunto que lhe inquietava, e chamou 10 homens importantes da cidade para testemunharem o ato. Em princípio, o remidor aceitou adquirir as terras que haviam sido de Elimeleque, mas desistiu quando Boaz o informou que o resgate incluía o dever de se casar com Rute, a moabita, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade” (Rt 4.5). A aplicação das duas leis nesse caso – a do resgatador e a do casamento por levirato – certamente se deu porque apenas a aquisição das terras não faria que ficassem na família de Elimeleque. Assim, o resgate deveria ser acompanhado do casamento sob a lei do levirato. O remidor alegou motivos econômicos para a sua desistência: ele não aplicaria recursos em terras que não seriam de sua própria família, e sim dos sucessores de Elimeleque (Rt 4.6,10).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O ato de Boaz indo à porta da cidade para resolver a questão do resgate é um exemplo da prática legal e comunitária na antiga Israel. As portas das cidades eram locais onde se tratavam de assuntos judiciais e legais (Dt 21:19; Dt 22:15; Amós 5:10,12,15). A presença do parente remidor naquele momento pode ser visto como um exemplo da providência divina, um tema recorrente no Livro de Rute.
A Lei do Levirato
A lei do levirato, estabelecida em Deuteronômio 25:5-10, exigia que o irmão de um homem falecido sem filhos tomasse a viúva como esposa para gerar descendência em nome do falecido, garantindo assim a continuidade do nome e da herança dentro da família. A lei do resgatador (goel), por outro lado, permitia que um parente próximo comprasse de volta a propriedade de um familiar que a tivesse vendido devido à pobreza, para que a terra permanecesse na família (Lv 25:25-28).
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "resgatador" (goel) refere-se a alguém que redime ou recupera a propriedade ou o status de um parente. Esse termo é usado frequentemente para descrever o papel de Deus como Redentor de Israel (Ex 6:6; Is 43:14).
O Encontro na Porta da Cidade
Boaz, mostrando sua integridade e compromisso com a lei, chamou dez homens importantes da cidade como testemunhas. O número dez é significativo, representando um quórum necessário para decisões legais e comunitárias importantes, o que mais tarde evoluiria para a prática do minyan no judaísmo rabínico.
O parente mais próximo inicialmente aceitou o papel de resgatador ao ser informado apenas sobre a terra. No entanto, ao saber que o resgate incluía casar-se com Rute, ele desistiu. O motivo econômico mencionado pelo remidor reflete a complexidade da lei do levirato e do resgate. Ao tomar Rute como esposa, ele comprometeria sua própria herança, já que os filhos dessa união seriam considerados descendentes de Elimeleque, o que transferiria a propriedade adquirida para essa linhagem.
Comentário de Livros
Bruce K. Waltke, em "An Old Testament Theology," enfatiza que a narrativa de Rute demonstra como a fidelidade a Deus e às leis mosaicas resultam em bênçãos e continuidade da linhagem. Waltke observa que o cumprimento dessas leis por Boaz e Rute não apenas preservou a família de Elimeleque, mas também preparou o caminho para a linhagem de Davi e, eventualmente, para Jesus Cristo.
John H. Walton, em "Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament," destaca que a história de Boaz e Rute ilustra a importância da lealdade familiar e da responsabilidade social na cultura israelita. Ele argumenta que essas leis refletem uma teologia da redenção que permeia a narrativa bíblica, onde os atos de indivíduos justos resultam em redenção e restauração para a comunidade.
Reflexão Teológica
A decisão do parente remidor de não assumir o papel de resgatador pode ser vista como uma falta de compromisso com a responsabilidade familiar e comunitária. Em contraste, a disposição de Boaz em casar-se com Rute e resgatar a propriedade demonstra uma fé e lealdade profundas a Deus e às Suas leis. Este ato de Boaz é uma antecipação do papel redentor de Cristo, que, como o nosso goel, tomou sobre Si a responsabilidade de redimir a humanidade, garantindo nossa herança espiritual (Ef 1:7).
Conclusão
A história de Boaz e Rute é um poderoso testemunho de como a fidelidade às leis divinas e a responsabilidade social podem resultar em bênçãos e redenção. O papel de Boaz como resgatador e esposo levirato é um exemplo de liderança, integridade e compromisso com a comunidade e a família. Ele nos lembra da importância de agir com justiça e misericórdia, confiando na providência divina para trazer redenção e restauração.
O ato de Boaz indo à porta da cidade para resolver a questão do resgate é um exemplo da prática legal e comunitária na antiga Israel. As portas das cidades eram locais onde se tratavam de assuntos judiciais e legais (Dt 21:19; Dt 22:15; Amós 5:10,12,15). A presença do parente remidor naquele momento pode ser visto como um exemplo da providência divina, um tema recorrente no Livro de Rute.
A Lei do Levirato
A lei do levirato, estabelecida em Deuteronômio 25:5-10, exigia que o irmão de um homem falecido sem filhos tomasse a viúva como esposa para gerar descendência em nome do falecido, garantindo assim a continuidade do nome e da herança dentro da família. A lei do resgatador (goel), por outro lado, permitia que um parente próximo comprasse de volta a propriedade de um familiar que a tivesse vendido devido à pobreza, para que a terra permanecesse na família (Lv 25:25-28).
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "resgatador" (goel) refere-se a alguém que redime ou recupera a propriedade ou o status de um parente. Esse termo é usado frequentemente para descrever o papel de Deus como Redentor de Israel (Ex 6:6; Is 43:14).
O Encontro na Porta da Cidade
Boaz, mostrando sua integridade e compromisso com a lei, chamou dez homens importantes da cidade como testemunhas. O número dez é significativo, representando um quórum necessário para decisões legais e comunitárias importantes, o que mais tarde evoluiria para a prática do minyan no judaísmo rabínico.
O parente mais próximo inicialmente aceitou o papel de resgatador ao ser informado apenas sobre a terra. No entanto, ao saber que o resgate incluía casar-se com Rute, ele desistiu. O motivo econômico mencionado pelo remidor reflete a complexidade da lei do levirato e do resgate. Ao tomar Rute como esposa, ele comprometeria sua própria herança, já que os filhos dessa união seriam considerados descendentes de Elimeleque, o que transferiria a propriedade adquirida para essa linhagem.
Comentário de Livros
Bruce K. Waltke, em "An Old Testament Theology," enfatiza que a narrativa de Rute demonstra como a fidelidade a Deus e às leis mosaicas resultam em bênçãos e continuidade da linhagem. Waltke observa que o cumprimento dessas leis por Boaz e Rute não apenas preservou a família de Elimeleque, mas também preparou o caminho para a linhagem de Davi e, eventualmente, para Jesus Cristo.
John H. Walton, em "Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament," destaca que a história de Boaz e Rute ilustra a importância da lealdade familiar e da responsabilidade social na cultura israelita. Ele argumenta que essas leis refletem uma teologia da redenção que permeia a narrativa bíblica, onde os atos de indivíduos justos resultam em redenção e restauração para a comunidade.
Reflexão Teológica
A decisão do parente remidor de não assumir o papel de resgatador pode ser vista como uma falta de compromisso com a responsabilidade familiar e comunitária. Em contraste, a disposição de Boaz em casar-se com Rute e resgatar a propriedade demonstra uma fé e lealdade profundas a Deus e às Suas leis. Este ato de Boaz é uma antecipação do papel redentor de Cristo, que, como o nosso goel, tomou sobre Si a responsabilidade de redimir a humanidade, garantindo nossa herança espiritual (Ef 1:7).
Conclusão
A história de Boaz e Rute é um poderoso testemunho de como a fidelidade às leis divinas e a responsabilidade social podem resultar em bênçãos e redenção. O papel de Boaz como resgatador e esposo levirato é um exemplo de liderança, integridade e compromisso com a comunidade e a família. Ele nos lembra da importância de agir com justiça e misericórdia, confiando na providência divina para trazer redenção e restauração.
3- O registro público. Seguindo mais um dos costumes da época, a transferência do direito de resgate foi selada com o remidor descalçando o sapato e entregando-o a Boaz (Rt 4.7,8). O testemunho público para a remição e o casamento com Rute foi invocado por Boaz e recebeu uma confirmação uníssona: “E todo o povo que estava na porta e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Léia, que ambas edificaram a casa de Israel […]” (Rt 4.9-11). Rute foi acolhida na comunidade de Israel com as mais elevadas honras.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O ato de descalçar o sapato e entregá-lo a outra pessoa como sinal de transferência de um direito era uma prática comum no antigo Israel, como descrito em Rute 4:7-8. Este costume simbolizava a cessão de direitos de propriedade ou de reivindicações legais sobre a terra ou outra propriedade.
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "resgatador" (goel) e "remidor" envolve a ideia de redenção e resgate, que inclui tanto a propriedade quanto pessoas. Este ato de descalçar o sapato (em hebraico, shalaph na`al), significa literalmente "tirar o sapato", é um símbolo de transferência de autoridade e propriedade.
Comentários de Livros
Bruce K. Waltke, em "An Old Testament Theology", observa que a cerimônia do sapato representa a legalidade e a formalidade da transferência de direitos, garantindo que a transação fosse reconhecida publicamente. Ele argumenta que essa prática sublinha a importância da integridade e da responsabilidade na comunidade israelita.
Victor P. Hamilton, em "Handbook on the Historical Books", destaca que a entrega do sapato não só transferia o direito de resgate, mas também servia como uma confirmação pública de que todas as partes estavam de acordo com a transação. Hamilton enfatiza que a presença dos anciãos e do povo da cidade era crucial para validar a legitimidade e a justiça da ação.
Análise Teológica e Cultural
Este episódio é teologicamente rico, pois não só trata de questões de propriedade e casamento, mas também revela a importância da comunidade e da testemunha pública na manutenção da justiça e da ordem. A inclusão dos anciãos e do povo na transação mostra a interdependência e a responsabilidade coletiva da sociedade israelita.
A bênção pronunciada pelo povo e pelos anciãos, comparando Rute a Raquel e Léia, as matriarcas de Israel, é teologicamente significativa. Raquel e Léia, esposas de Jacó, são reconhecidas como as mulheres que deram origem às doze tribos de Israel (Gênesis 29-30). Assim, ao comparar Rute com elas, a comunidade está não só aceitando Rute, uma moabita, mas também exaltando seu papel potencial na continuidade e no fortalecimento do povo de Israel.
Referências Bíblicas e Aplicação
A referência a Raquel e Léia (Rt 4.11) enfatiza o impacto duradouro que Rute teria na história de Israel. Como Raquel e Léia edificaram a casa de Israel, Rute, através de seu casamento com Boaz, torna-se a bisavó do rei Davi (Rt 4.17), estabelecendo uma linhagem que culminaria com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1:5-16).
Este evento também destaca a providência divina e o papel da fé e da obediência às leis de Deus. Boaz e Rute seguiram fielmente as leis e costumes de sua época, resultando em bênçãos não só para eles, mas para toda a nação de Israel.
Comentário Expositivo e Temático
O registro público do resgate e do casamento de Rute é uma demonstração clara de como Deus trabalha através das circunstâncias da vida cotidiana para realizar Seus propósitos. Boaz, como um tipo de Cristo, age como redentor, mostrando graça e fidelidade. A cerimônia do sapato e a bênção pública refletem a integridade e a justiça da comunidade israelita, bem como a aceitação de Rute na comunidade de fé.
John H. Walton, em "Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament", argumenta que esses rituais e cerimônias públicas eram essenciais para manter a ordem social e a coesão comunitária. Ele observa que, em muitas culturas do antigo Oriente Próximo, tais práticas legais e sociais eram fundamentais para a identidade e a sobrevivência comunitária.
Conclusão
O registro público do resgate e do casamento de Rute demonstra a importância da justiça, da integridade e da comunidade na vida de Israel. A transferência de direitos através da entrega do sapato e a aceitação pública de Rute refletem uma sociedade que valoriza a responsabilidade coletiva e a fidelidade às leis divinas. Este episódio, ricamente teológico, aponta para a providência de Deus e a importância de ações justas e públicas na realização dos Seus propósitos.
O ato de descalçar o sapato e entregá-lo a outra pessoa como sinal de transferência de um direito era uma prática comum no antigo Israel, como descrito em Rute 4:7-8. Este costume simbolizava a cessão de direitos de propriedade ou de reivindicações legais sobre a terra ou outra propriedade.
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "resgatador" (goel) e "remidor" envolve a ideia de redenção e resgate, que inclui tanto a propriedade quanto pessoas. Este ato de descalçar o sapato (em hebraico, shalaph na`al), significa literalmente "tirar o sapato", é um símbolo de transferência de autoridade e propriedade.
Comentários de Livros
Bruce K. Waltke, em "An Old Testament Theology", observa que a cerimônia do sapato representa a legalidade e a formalidade da transferência de direitos, garantindo que a transação fosse reconhecida publicamente. Ele argumenta que essa prática sublinha a importância da integridade e da responsabilidade na comunidade israelita.
Victor P. Hamilton, em "Handbook on the Historical Books", destaca que a entrega do sapato não só transferia o direito de resgate, mas também servia como uma confirmação pública de que todas as partes estavam de acordo com a transação. Hamilton enfatiza que a presença dos anciãos e do povo da cidade era crucial para validar a legitimidade e a justiça da ação.
Análise Teológica e Cultural
Este episódio é teologicamente rico, pois não só trata de questões de propriedade e casamento, mas também revela a importância da comunidade e da testemunha pública na manutenção da justiça e da ordem. A inclusão dos anciãos e do povo na transação mostra a interdependência e a responsabilidade coletiva da sociedade israelita.
A bênção pronunciada pelo povo e pelos anciãos, comparando Rute a Raquel e Léia, as matriarcas de Israel, é teologicamente significativa. Raquel e Léia, esposas de Jacó, são reconhecidas como as mulheres que deram origem às doze tribos de Israel (Gênesis 29-30). Assim, ao comparar Rute com elas, a comunidade está não só aceitando Rute, uma moabita, mas também exaltando seu papel potencial na continuidade e no fortalecimento do povo de Israel.
Referências Bíblicas e Aplicação
A referência a Raquel e Léia (Rt 4.11) enfatiza o impacto duradouro que Rute teria na história de Israel. Como Raquel e Léia edificaram a casa de Israel, Rute, através de seu casamento com Boaz, torna-se a bisavó do rei Davi (Rt 4.17), estabelecendo uma linhagem que culminaria com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1:5-16).
Este evento também destaca a providência divina e o papel da fé e da obediência às leis de Deus. Boaz e Rute seguiram fielmente as leis e costumes de sua época, resultando em bênçãos não só para eles, mas para toda a nação de Israel.
Comentário Expositivo e Temático
O registro público do resgate e do casamento de Rute é uma demonstração clara de como Deus trabalha através das circunstâncias da vida cotidiana para realizar Seus propósitos. Boaz, como um tipo de Cristo, age como redentor, mostrando graça e fidelidade. A cerimônia do sapato e a bênção pública refletem a integridade e a justiça da comunidade israelita, bem como a aceitação de Rute na comunidade de fé.
John H. Walton, em "Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament", argumenta que esses rituais e cerimônias públicas eram essenciais para manter a ordem social e a coesão comunitária. Ele observa que, em muitas culturas do antigo Oriente Próximo, tais práticas legais e sociais eram fundamentais para a identidade e a sobrevivência comunitária.
Conclusão
O registro público do resgate e do casamento de Rute demonstra a importância da justiça, da integridade e da comunidade na vida de Israel. A transferência de direitos através da entrega do sapato e a aceitação pública de Rute refletem uma sociedade que valoriza a responsabilidade coletiva e a fidelidade às leis divinas. Este episódio, ricamente teológico, aponta para a providência de Deus e a importância de ações justas e públicas na realização dos Seus propósitos.
SINOPSE II
O casamento de Boaz com Rute ressalta que a liderança masculina pressupõe atitude, amor responsável e honra à mulher como vaso mais frágil.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“ O CONTEXTO HISTÓRICO DO CASAMENTO ENTRE BOAZ E RUTE – Noemi provavelmente pensou que Boaz era seu parente mais próximo. Ele possivelmente desejou casar-se com Rute porque sua resposta demonstra que pensava algo sobre isto. Com certeza, não intentou desposar Noemi porque era muito velha para gerar filhos (1.11,12). Outro membro da família era o parente mais próximo; portanto, tinha o direito de tomar Rute como sua esposa. Caso sua resposta fosse negativa, Boaz estaria livre para casar-se com ela (3.13). Boaz marcou o encontro com seu parente no portão da cidade. Este era o centro das atividades locais. Ninguém podia entrar ou sair daquela localidade sem passar por lá. Os ambulantes instalavam seus negócios naquele local, que também servia como câmara municipal. Oficiais da cidade juntavam- – se para realizar suas transações comerciais. Por existirem tantas atividades, este era um bom lugar para o encontro das testemunhas (4.2) e um local apropriado para Boaz fazer sua proposta. Boaz habilmente apresentou seu caso ao primo. Primeiro, transmitiu novas informações ainda não mencionadas na história – Elimeleque, o falecido marido de Noemi, ainda possuía uma propriedade que estava à venda. Como parente mais próximo, este tinha a prioridade para comprar a terra, o que ele concordou (Lv 25.25). Entretanto, Boaz disse que, de acordo com a lei, se ele adquirisse a propriedade também teria que casar-se com a viúva […]” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.360).
III- A REMIÇÃO DA LINHAGEM DE DAVI ATRAVÉS DE RUTE E BOAZ
1- O nascimento de Obede. Consumado o casamento, Boaz podia tomar a Rute por mulher: “[…] e o Senhor lhe deu conceição, e ela teve um filho” (Rt 4.13). Foi grande a celebração das mulheres de Belém, pois entendiam como Deus estava agindo em favor de Noemi (Rt 4.14). Antes amargurada e acreditando estar sob castigo divino (Rt 1.13,20,21), a viúva de Elimeleque recebeu uma “renovação da vida” (Rt 4.15 – NAA), e teria, agora, alguém que cuidaria dela em sua velhice. Era mesmo o começo de uma nova fase na vida de Noemi. Os netos enchem os avós de orgulho e alegria (Pv 17.6).Neles, os idosos projetam o prolongamento da vida, recebem novo ânimo e encorajamento. É uma recompensa por terem tido filhos e se dedicado a eles (Sl 128.6).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Após o casamento entre Boaz e Rute, o Senhor concedeu-lhes um filho, chamado Obede (Rt 4.13). Este evento é celebrado pela comunidade de Belém e marca um ponto de virada significativo na vida de Noemi, que anteriormente estava cheia de amargura devido às suas perdas (Rt 1.13, 20-21). As mulheres de Belém reconhecem a intervenção divina e celebram a renovação da vida de Noemi (Rt 4.14-15).
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "conceição" em Rt 4.13 é הֵרָיוֹן (herayon), que significa "gravidez" ou "gestação". Este termo sublinha a ação direta de Deus no conceder a Rute a capacidade de conceber, destacando a providência divina.
No versículo 15, a palavra traduzida como "renovação" na NAA é מְשִׁיב (meshib), que pode ser traduzida como "restaurador" ou "renovador". Isso enfatiza a transformação na vida de Noemi, de uma mulher amargurada para uma avó rejuvenescida e cheia de esperança.
Comentários de Livros e Enciclopédias
Bruce K. Waltke, em "An Old Testament Theology", discute como o nascimento de Obede é uma manifestação da providência divina. Ele observa que Deus frequentemente trabalha através de eventos aparentemente comuns para cumprir Seus propósitos redentores. O nascimento de Obede, portanto, é visto como um ato de restauração não só para Noemi, mas para toda a linhagem que levaria ao rei Davi e, eventualmente, a Jesus Cristo.
Victor P. Hamilton, em "Handbook on the Historical Books", argumenta que o nascimento de Obede serve como uma ligação crítica entre os tempos dos juízes e a monarquia israelita. Ele ressalta que a inclusão de uma moabita, Rute, na genealogia de Davi, destaca a graça inclusiva de Deus e Seu plano soberano.
Análise Teológica e Cultural
O nascimento de Obede é teologicamente significativo porque ele se torna o avô de Davi, estabelecendo assim a linhagem davídica. Este evento sublinha a fidelidade de Deus às Suas promessas e a maneira como Ele usa indivíduos fiéis, como Rute e Boaz, para cumprir Seus propósitos redentores.
A celebração das mulheres de Belém (Rt 4.14-15) também destaca a importância da comunidade na vida do povo de Deus. Elas reconhecem a mão de Deus na restauração da vida de Noemi, o que reforça a noção de que a providência divina muitas vezes se manifesta através do apoio e reconhecimento da comunidade de fé.
Referências Bíblicas e Aplicação
A alegria das mulheres de Belém é ecoada em passagens como Salmo 126:3, que fala da grande coisa que o Senhor fez, trazendo alegria ao Seu povo. A renovação da vida de Noemi é um exemplo da promessa de Deus em Isaías 61:3, de dar "um diadema em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, vestes de louvor em vez de espírito angustiado".
John H. Walton, em "Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament", observa que os eventos familiares e comunitários, como nascimentos e casamentos, eram frequentemente vistos como sinais de favor divino. Ele argumenta que essas ocasiões eram oportunidades para a comunidade afirmar sua identidade coletiva e sua dependência da graça de Deus.
Comentário Expositivo e Temático
O nascimento de Obede é mais do que um evento familiar; é uma peça-chave na narrativa redentora de Deus. Ele é o ponto de conexão entre a história pessoal de Noemi, Rute e Boaz, e o plano maior de Deus para Israel e, eventualmente, para toda a humanidade através de Jesus Cristo.
John H. Sailhamer, em "The Pentateuch as Narrative", observa que a inclusão de Rute, uma moabita, na genealogia de Davi, e posteriormente de Jesus, ilustra a natureza inclusiva da aliança de Deus. Ele argumenta que isso serve para mostrar que a graça de Deus transcende barreiras étnicas e culturais.
Conclusão
O nascimento de Obede marca um momento de renovação e esperança, não só para Noemi, mas para toda a linhagem que culminaria em Davi e, eventualmente, em Jesus Cristo. Este evento sublinha a fidelidade de Deus e Sua capacidade de trazer redenção e restauração através de eventos ordinários e pessoas fiéis. A celebração das mulheres de Belém é um testemunho da importância da comunidade na obra redentora de Deus, e a inclusão de Rute na genealogia de Davi destaca a graça inclusiva e soberana de Deus.
Após o casamento entre Boaz e Rute, o Senhor concedeu-lhes um filho, chamado Obede (Rt 4.13). Este evento é celebrado pela comunidade de Belém e marca um ponto de virada significativo na vida de Noemi, que anteriormente estava cheia de amargura devido às suas perdas (Rt 1.13, 20-21). As mulheres de Belém reconhecem a intervenção divina e celebram a renovação da vida de Noemi (Rt 4.14-15).
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "conceição" em Rt 4.13 é הֵרָיוֹן (herayon), que significa "gravidez" ou "gestação". Este termo sublinha a ação direta de Deus no conceder a Rute a capacidade de conceber, destacando a providência divina.
No versículo 15, a palavra traduzida como "renovação" na NAA é מְשִׁיב (meshib), que pode ser traduzida como "restaurador" ou "renovador". Isso enfatiza a transformação na vida de Noemi, de uma mulher amargurada para uma avó rejuvenescida e cheia de esperança.
Comentários de Livros e Enciclopédias
Bruce K. Waltke, em "An Old Testament Theology", discute como o nascimento de Obede é uma manifestação da providência divina. Ele observa que Deus frequentemente trabalha através de eventos aparentemente comuns para cumprir Seus propósitos redentores. O nascimento de Obede, portanto, é visto como um ato de restauração não só para Noemi, mas para toda a linhagem que levaria ao rei Davi e, eventualmente, a Jesus Cristo.
Victor P. Hamilton, em "Handbook on the Historical Books", argumenta que o nascimento de Obede serve como uma ligação crítica entre os tempos dos juízes e a monarquia israelita. Ele ressalta que a inclusão de uma moabita, Rute, na genealogia de Davi, destaca a graça inclusiva de Deus e Seu plano soberano.
Análise Teológica e Cultural
O nascimento de Obede é teologicamente significativo porque ele se torna o avô de Davi, estabelecendo assim a linhagem davídica. Este evento sublinha a fidelidade de Deus às Suas promessas e a maneira como Ele usa indivíduos fiéis, como Rute e Boaz, para cumprir Seus propósitos redentores.
A celebração das mulheres de Belém (Rt 4.14-15) também destaca a importância da comunidade na vida do povo de Deus. Elas reconhecem a mão de Deus na restauração da vida de Noemi, o que reforça a noção de que a providência divina muitas vezes se manifesta através do apoio e reconhecimento da comunidade de fé.
Referências Bíblicas e Aplicação
A alegria das mulheres de Belém é ecoada em passagens como Salmo 126:3, que fala da grande coisa que o Senhor fez, trazendo alegria ao Seu povo. A renovação da vida de Noemi é um exemplo da promessa de Deus em Isaías 61:3, de dar "um diadema em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, vestes de louvor em vez de espírito angustiado".
John H. Walton, em "Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament", observa que os eventos familiares e comunitários, como nascimentos e casamentos, eram frequentemente vistos como sinais de favor divino. Ele argumenta que essas ocasiões eram oportunidades para a comunidade afirmar sua identidade coletiva e sua dependência da graça de Deus.
Comentário Expositivo e Temático
O nascimento de Obede é mais do que um evento familiar; é uma peça-chave na narrativa redentora de Deus. Ele é o ponto de conexão entre a história pessoal de Noemi, Rute e Boaz, e o plano maior de Deus para Israel e, eventualmente, para toda a humanidade através de Jesus Cristo.
John H. Sailhamer, em "The Pentateuch as Narrative", observa que a inclusão de Rute, uma moabita, na genealogia de Davi, e posteriormente de Jesus, ilustra a natureza inclusiva da aliança de Deus. Ele argumenta que isso serve para mostrar que a graça de Deus transcende barreiras étnicas e culturais.
Conclusão
O nascimento de Obede marca um momento de renovação e esperança, não só para Noemi, mas para toda a linhagem que culminaria em Davi e, eventualmente, em Jesus Cristo. Este evento sublinha a fidelidade de Deus e Sua capacidade de trazer redenção e restauração através de eventos ordinários e pessoas fiéis. A celebração das mulheres de Belém é um testemunho da importância da comunidade na obra redentora de Deus, e a inclusão de Rute na genealogia de Davi destaca a graça inclusiva e soberana de Deus.
2- Boaz, um tipo de Cristo. Se Noemi, Rute ou Orfa não se casassem com alguém da família de Elimeleque, a linhagem ancestral de Davi teria sido profundamente alterada. Noemi já não tinha idade para gerar filhos (Rt 1.12). Orfa voltou para os moabitas (Rt 1.14). O Deus de Israel encontrou Rute, cuja vida foi guiada por um caminho de renúncia, amor, pureza e muita submissão. Ela, como um tipo da Igreja, encontrou-se com Boaz, um tipo de Cristo, nosso Redentor eterno (Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A história de Boaz e Rute é uma narrativa de redenção que prefigura a obra de Cristo. Noemi, Rute e Orfa representam diferentes respostas à providência de Deus. Noemi, apesar de sua amargura, retorna a Belém e participa do plano redentor de Deus. Orfa decide voltar ao seu povo e aos seus deuses, abandonando a possibilidade de integrar-se ao povo de Deus. Rute, por outro lado, demonstra fé, lealdade e submissão ao Deus de Israel, tornando-se uma figura central na linhagem que levaria a Davi e, finalmente, a Jesus Cristo.
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "resgatador" é גֹּאֵל (go'el), que significa "redentor" ou "parente próximo que resgata". Esta palavra aparece repetidamente em Rute 4 e destaca o papel de Boaz como aquele que resgata e redime a linhagem familiar de Elimeleque. No Novo Testamento, Jesus é referido como o nosso redentor, que nos resgatou do pecado e da morte (1 Pe 1.18-19).
Comentários de Livros e Enciclopédias
John H. Walton, em "The NIV Application Commentary: Genesis", observa que o papel de Boaz como redentor é uma poderosa metáfora da obra de Cristo. Assim como Boaz resgatou Rute e Noemi da sua situação desesperadora, Jesus resgata a humanidade do pecado e da morte. Walton destaca que a figura do resgatador era vital na cultura israelita, representando tanto responsabilidade familiar quanto provisão divina.
F.F. Bruce, em "The New Testament Development of Old Testament Themes", argumenta que a história de Rute e Boaz é uma antecipação da obra redentora de Cristo. Ele sugere que a maneira como Boaz incorpora tanto a justiça quanto a misericórdia reflete a perfeição de Cristo, que cumpre a lei e, ao mesmo tempo, oferece graça.
Análise Teológica e Cultural
Boaz, como um tipo de Cristo, é um exemplo de como a providência divina opera através da fidelidade e obediência. A história de Rute e Boaz ocorre durante a época dos Juízes, um período marcado pela desobediência e caos em Israel. No entanto, mesmo em tempos de desordem, Deus está trabalhando para trazer redenção e restauração. A decisão de Boaz de redimir Rute e Noemi não é apenas um ato de bondade, mas também uma demonstração de sua obediência às leis de Deus e sua disposição de assumir responsabilidades familiares.
Referências Bíblicas e Aplicação
João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Este versículo destaca o amor sacrificial de Deus, que é refletido no amor e sacrifício de Boaz ao redimir Rute e Noemi.
1 Pedro 1:18-19: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado." Assim como Boaz pagou um preço para redimir Rute e Noemi, Jesus pagou o preço máximo para redimir a humanidade.
David Atkinson, em "The Message of Ruth", comenta que a história de Rute é uma história de amor redentor que aponta para a obra de Cristo. Ele destaca que a lealdade e o amor de Boaz por Rute são paralelos ao amor de Cristo pela Igreja, Sua noiva.
Comentário Expositivo e Temático
Boaz representa um tipo de Cristo através de suas ações de resgate e redenção. Ele não apenas cumpre as obrigações legais, mas também demonstra um amor sacrificial que transcende as normas culturais e sociais. Boaz vê em Rute mais do que uma moabita; ele vê uma mulher de fé e virtude. Este reconhecimento de valor e dignidade em Rute é um reflexo do olhar de Cristo sobre a humanidade, vendo-nos não apenas como pecadores, mas como filhos amados que Ele veio redimir.
A história de Boaz e Rute nos ensina que a verdadeira redenção envolve sacrifício, amor e obediência. Assim como Boaz estava disposto a pagar o preço para resgatar Rute e Noemi, Jesus pagou o preço supremo para nos resgatar da escravidão do pecado. Este tema de redenção é central na narrativa bíblica e é um lembrete constante da graça e misericórdia de Deus em nossas vidas.
Conclusão
Boaz, como um tipo de Cristo, é um exemplo poderoso de como Deus usa a fidelidade e a obediência para trazer redenção e restauração. A história de Rute e Boaz não é apenas uma narrativa de amor e lealdade, mas também uma antecipação da obra redentora de Cristo. Ao reconhecer o papel de Boaz como redentor, somos levados a refletir sobre a profundidade do amor e do sacrifício de Cristo por nós. Esta história nos chama a uma vida de fidelidade, obediência e amor sacrificial, refletindo a graça redentora de Deus em nossas próprias vidas.
A história de Boaz e Rute é uma narrativa de redenção que prefigura a obra de Cristo. Noemi, Rute e Orfa representam diferentes respostas à providência de Deus. Noemi, apesar de sua amargura, retorna a Belém e participa do plano redentor de Deus. Orfa decide voltar ao seu povo e aos seus deuses, abandonando a possibilidade de integrar-se ao povo de Deus. Rute, por outro lado, demonstra fé, lealdade e submissão ao Deus de Israel, tornando-se uma figura central na linhagem que levaria a Davi e, finalmente, a Jesus Cristo.
Análise das Palavras
A palavra hebraica para "resgatador" é גֹּאֵל (go'el), que significa "redentor" ou "parente próximo que resgata". Esta palavra aparece repetidamente em Rute 4 e destaca o papel de Boaz como aquele que resgata e redime a linhagem familiar de Elimeleque. No Novo Testamento, Jesus é referido como o nosso redentor, que nos resgatou do pecado e da morte (1 Pe 1.18-19).
Comentários de Livros e Enciclopédias
John H. Walton, em "The NIV Application Commentary: Genesis", observa que o papel de Boaz como redentor é uma poderosa metáfora da obra de Cristo. Assim como Boaz resgatou Rute e Noemi da sua situação desesperadora, Jesus resgata a humanidade do pecado e da morte. Walton destaca que a figura do resgatador era vital na cultura israelita, representando tanto responsabilidade familiar quanto provisão divina.
F.F. Bruce, em "The New Testament Development of Old Testament Themes", argumenta que a história de Rute e Boaz é uma antecipação da obra redentora de Cristo. Ele sugere que a maneira como Boaz incorpora tanto a justiça quanto a misericórdia reflete a perfeição de Cristo, que cumpre a lei e, ao mesmo tempo, oferece graça.
Análise Teológica e Cultural
Boaz, como um tipo de Cristo, é um exemplo de como a providência divina opera através da fidelidade e obediência. A história de Rute e Boaz ocorre durante a época dos Juízes, um período marcado pela desobediência e caos em Israel. No entanto, mesmo em tempos de desordem, Deus está trabalhando para trazer redenção e restauração. A decisão de Boaz de redimir Rute e Noemi não é apenas um ato de bondade, mas também uma demonstração de sua obediência às leis de Deus e sua disposição de assumir responsabilidades familiares.
Referências Bíblicas e Aplicação
João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Este versículo destaca o amor sacrificial de Deus, que é refletido no amor e sacrifício de Boaz ao redimir Rute e Noemi.
1 Pedro 1:18-19: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado." Assim como Boaz pagou um preço para redimir Rute e Noemi, Jesus pagou o preço máximo para redimir a humanidade.
David Atkinson, em "The Message of Ruth", comenta que a história de Rute é uma história de amor redentor que aponta para a obra de Cristo. Ele destaca que a lealdade e o amor de Boaz por Rute são paralelos ao amor de Cristo pela Igreja, Sua noiva.
Comentário Expositivo e Temático
Boaz representa um tipo de Cristo através de suas ações de resgate e redenção. Ele não apenas cumpre as obrigações legais, mas também demonstra um amor sacrificial que transcende as normas culturais e sociais. Boaz vê em Rute mais do que uma moabita; ele vê uma mulher de fé e virtude. Este reconhecimento de valor e dignidade em Rute é um reflexo do olhar de Cristo sobre a humanidade, vendo-nos não apenas como pecadores, mas como filhos amados que Ele veio redimir.
A história de Boaz e Rute nos ensina que a verdadeira redenção envolve sacrifício, amor e obediência. Assim como Boaz estava disposto a pagar o preço para resgatar Rute e Noemi, Jesus pagou o preço supremo para nos resgatar da escravidão do pecado. Este tema de redenção é central na narrativa bíblica e é um lembrete constante da graça e misericórdia de Deus em nossas vidas.
Conclusão
Boaz, como um tipo de Cristo, é um exemplo poderoso de como Deus usa a fidelidade e a obediência para trazer redenção e restauração. A história de Rute e Boaz não é apenas uma narrativa de amor e lealdade, mas também uma antecipação da obra redentora de Cristo. Ao reconhecer o papel de Boaz como redentor, somos levados a refletir sobre a profundidade do amor e do sacrifício de Cristo por nós. Esta história nos chama a uma vida de fidelidade, obediência e amor sacrificial, refletindo a graça redentora de Deus em nossas próprias vidas.
SINOPSE III
O casamento de Boaz e Rute tornou-se um tipo de relacionamento espiritual de Cristo com a Igreja.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
CONCLUSÃO
A história de Rute é uma história de redenção. Uma moabita foi não somente remida, mas entrou para a genealogia do Redentor da humanidade, Jesus, o filho de Davi. Ao lado de Tamar e Raabe, Rute proclama a graça de Deus, que se manifesta a todos, judeus e gentios (Tt 2.11). Que proclamemos com poder a vida e a obra de nosso Redentor divino-humano, Jesus Cristo, o Salvador dos homens (1 Tm 4.10; At 4.12).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A história de Rute é uma história de redenção. Uma moabita foi não somente remida, mas entrou para a genealogia do Redentor da humanidade, Jesus, o filho de Davi. Ao lado de Tamar e Raabe, Rute proclama a graça de Deus, que se manifesta a todos, judeus e gentios (Tito 2.11). Esta inclusão de gentios na linhagem de Jesus sublinha a universalidade do plano de salvação de Deus, demonstrando que a graça e a redenção estão disponíveis para todos, independentemente de sua origem ou passado.
A narrativa de Rute e Boaz é mais do que uma história de amor e fidelidade; é uma prefiguração da obra redentora de Cristo. Boaz, como um tipo de Cristo, desempenha o papel de redentor, resgatando Rute e Noemi de sua situação desesperadora, assim como Jesus nos resgata do pecado e da morte. Este ato de redenção não só restaurou a vida de Rute e Noemi, mas também assegurou a continuidade da linhagem que levaria ao nascimento de Jesus.
As figuras de Tamar, Raabe e Rute na genealogia de Jesus (Mateus 1.3-5) nos lembram que Deus, em Sua soberania, usa pessoas e circunstâncias improváveis para realizar Seu propósito redentor. Tamar, Raabe e Rute representam diferentes culturas e passados, mas todas se tornam parte do plano divino de salvação, ressaltando que a graça de Deus transcende barreiras étnicas e culturais.
Que proclamemos com poder a vida e a obra de nosso Redentor divino-humano, Jesus Cristo, o Salvador dos homens (1 Timóteo 4.10; Atos 4.12). A história de Rute nos chama a reconhecer e celebrar a graça de Deus que está disponível para todos. Ela nos desafia a viver vidas de fidelidade e obediência, confiando na providência de Deus e proclamando a mensagem de redenção e esperança que encontramos em Jesus Cristo. Que possamos ser testemunhas desta graça transformadora, levando a mensagem de salvação a todos os cantos do mundo, assim como Boaz e Rute exemplificaram em sua própria história de fé e redenção.
A história de Rute é uma história de redenção. Uma moabita foi não somente remida, mas entrou para a genealogia do Redentor da humanidade, Jesus, o filho de Davi. Ao lado de Tamar e Raabe, Rute proclama a graça de Deus, que se manifesta a todos, judeus e gentios (Tito 2.11). Esta inclusão de gentios na linhagem de Jesus sublinha a universalidade do plano de salvação de Deus, demonstrando que a graça e a redenção estão disponíveis para todos, independentemente de sua origem ou passado.
A narrativa de Rute e Boaz é mais do que uma história de amor e fidelidade; é uma prefiguração da obra redentora de Cristo. Boaz, como um tipo de Cristo, desempenha o papel de redentor, resgatando Rute e Noemi de sua situação desesperadora, assim como Jesus nos resgata do pecado e da morte. Este ato de redenção não só restaurou a vida de Rute e Noemi, mas também assegurou a continuidade da linhagem que levaria ao nascimento de Jesus.
As figuras de Tamar, Raabe e Rute na genealogia de Jesus (Mateus 1.3-5) nos lembram que Deus, em Sua soberania, usa pessoas e circunstâncias improváveis para realizar Seu propósito redentor. Tamar, Raabe e Rute representam diferentes culturas e passados, mas todas se tornam parte do plano divino de salvação, ressaltando que a graça de Deus transcende barreiras étnicas e culturais.
Que proclamemos com poder a vida e a obra de nosso Redentor divino-humano, Jesus Cristo, o Salvador dos homens (1 Timóteo 4.10; Atos 4.12). A história de Rute nos chama a reconhecer e celebrar a graça de Deus que está disponível para todos. Ela nos desafia a viver vidas de fidelidade e obediência, confiando na providência de Deus e proclamando a mensagem de redenção e esperança que encontramos em Jesus Cristo. Que possamos ser testemunhas desta graça transformadora, levando a mensagem de salvação a todos os cantos do mundo, assim como Boaz e Rute exemplificaram em sua própria história de fé e redenção.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual era o lema de Rute e como isso foi importante em sua vida? Seu lema era: “Tudo quando me disseres farei” (Rt 3.5). Rute teve oportunidades fora de casa, mas não se aventurou por parte alguma, como se fosse autônoma e independente (Rt 3.to).
2- Qual foi a iniciativa de Noemi que levou ao compromisso de Boaz com Rute? Os cereais colhidos eram levados para a eira, um terreno plano preparado para a debulha das espigas. Noemi soube que naquela noite Boaz faria aquele trabalho. Era uma grande oportunidade para Rute se aproximar dele e demonstrar seu interesse em ser remida.
3- Que processo deveria ser aguardado por Rute e Boaz? Ele era, de fato, um parente remidor, mas havia outro mais chegado, que tinha prioridade na remição. Era preciso aguardar, respeitando o processo: “[…] se te não quiser redimir, vive o Senhor, que eu te redimirei”.
4- Por que houve a necessidade da aplicação das leis do resgate e do casamento por levirato? A aplicação das duas leis nesse caso – a do resgatador e a do casamento por levirato – certamente se deu porque apenas a aquisição das terras não faria que ficassem na família de Elimeleque. Assim, o resgate deveria ser acompanhado do casamento sob a lei do levirato.
5- O que o nascimento de Obede representa no plano de redenção? O Deus de Israel encontrou Rute, cuja vida dirigiu por um caminho de renúncia, amor, pureza e muita submissão. Ela, como um tipo da igreja, encontrou-se com Boaz, um tipo de Cristo, nosso Redentor eterno (Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19).
VOCABULÁRIO
Remição: Ato ou efeito de remir; resgatar, quitar, liberar da pena ou dívida
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