SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Salmos 121 há 8 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Salmo 121.1-8 (1 a 2 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia O Salmo 121, revela o maravilhoso cuidado protetor de Deus para com Israel e para conosco, pois mostra que a cada etapa de nosso caminho Ele está nos guardando dos perigos que nos cercam. O salmista nos encoraja a confiar sempre na proteção infalível de Deus. Não importam as circunstâncias adversas que poderão surgir, pois Ele pode nos socorrer sempre. Por ser o Deus eterno, também temos proteção eterna e completa de todo o nosso ser~ Outra observação é que Deus é criador e mantenedor do Universo e, para dizer tal grandiosidade divina, o salmista evoca as providências em favor dos que o obedecem, aos quais nem o sol nem a lua podem incomodar.
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Caro(a) professor(a) ilustre a sua aula com uma imagem bem conhecida de todos, a cena da criança que se atira nos braços do pai sem medo de cair. Com esse simples exemplo você vai conseguir introduzir a ideia central da lição. Precisamos ter confiança incondicional em Deus, pois sob os cuidados dele estamos seguros. Como a criança que entrega sua vida e sua segurança a um pai, assim devemos viver perante Deus.
LEITURA ADICIONAL
“O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. O que necessitamos é ajuda – ajuda poderosa, eficiente, constante; nós precisamos de um socorro bem presente, na angústia. Que misericórdia o fato de que o temos, em nosso Deus. A nossa esperança está no Senhor, pois o nosso socorro vem dele. O socorro está a caminho, e não deixará de nos alcançar no devido tempo, pois nunca se soube que aquele que o envia a nós estivesse atrasado. O Senhor, que criou todas as coisas, está à altura de cada emergência; o céu e a terra estão à disposição daquele que os criou, por isto devemos nos sentir muito exultantes no nosso infinito Ajudador: Ele destruirá os céus e a terra antes de permitir que o seu povo seja destruído, e os montes perpétuos se curvarão antes que caia aquele cujos caminhos são eternos. Nós devemos olhar além dos céus e da terra, àquele que os criou; é inútil confiar em criaturas; é sábio confiar no Criador. Livro: Os Tesouros de Davi, vol. 3 (Charles Spurgeon, CPAD, 2017, pág. 590).
Texto Áureo
“O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.” SI 121.2
Leitura Bíblica Com Todos
Salmo 121.1-8
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário Bíblico e Teológico de Hubner Braz
Análise Bíblica, Teológica e Expositiva do Salmo 121
O Salmo 121 é um cântico de confiança e segurança na proteção divina. Faz parte dos "Cânticos de Ascensão" (Salmos 120-134), que eram recitados pelos peregrinos israelitas durante suas viagens a Jerusalém para as festas religiosas. Vamos analisar cada versículo em detalhe.
Versículo 1: "Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?"
Análise Expositiva: O salmista começa olhando para os montes, que simbolizam um lugar elevado e, para muitos, a morada dos deuses ou o local de proteção. A pergunta "de onde me vem o socorro?" reflete uma busca por ajuda e segurança em meio a possíveis perigos que o viajante poderia encontrar.
Raiz Hebraica:
"Elevo" (אֶשָּׂא, "esá"): Levantar, carregar. Implica um esforço consciente de buscar algo além de si mesmo.
"Olhos" (עֵינַי, "enai"): Visão, compreensão. Refere-se à percepção, não apenas física, mas também espiritual.
"Montes" (הֶהָרִים, "heharim"): Literalmente, montanhas. Podem simbolizar desafios ou lugares elevados de adoração.
Contexto: Os montes podem representar desafios na jornada ou as colinas ao redor de Jerusalém, onde o Templo estava localizado. Para os israelitas, levantar os olhos para os montes era buscar auxílio em Deus, que habitava o Monte Sião.
Versículo 2: "O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra."
Análise Expositiva: Aqui, o salmista responde à sua própria pergunta, afirmando que o socorro vem do Senhor (YHWH), o Criador do céu e da terra. Isso enfatiza a onipotência e soberania de Deus sobre toda a criação.
Raiz Hebraica:
"Socorro" (עֶזְרִי, "ezri"): Ajuda, assistência. Vem da raiz "azar", que significa socorrer ou ajudar.
"Senhor" (יְהוָה, "YHWH"): O nome de Deus, o "Eu Sou". Refere-se ao Deus eterno, autoexistente.
"Fez" (עֹשֵׂה, "osé"): Criar, fabricar. Implica uma ação ativa e contínua de criação.
"Céu" (שָׁמַיִם, "shamayim") e "Terra" (אֶרֶץ, "eretz"): O universo criado, simbolizando toda a criação sob a autoridade de Deus.
Contexto: O reconhecimento de Deus como Criador reforça a confiança de que Ele tem poder absoluto para proteger e ajudar em qualquer situação. O salmista lembra que o socorro não vem de ídolos ou montes, mas do próprio Criador.
Versículo 3: "Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda."
Análise Expositiva: Este versículo transmite a ideia de que Deus é um guardião ativo e vigilante. "Não permitirá que os teus pés vacilem" indica que Deus sustenta os seus fiéis em segurança.
Raiz Hebraica:
"Permitir" (אַל־יִתֵּן, "al yiten"): Dar, permitir. Implica em uma ação de controle ou restrição.
"Pés vacilem" (מוֹט רַגְלֶךָ, "mot raglecha"): Vacilar, tropeçar. "Mot" sugere instabilidade ou escorregão.
"Dormitará" (יִנּוּם, "yinum"): Dormir, adormecer. Aponta para a vigilância contínua de Deus.
"Guarda" (שֹׁמְרֶךָ, "shomrecha"): Guardião, protetor. Derivado de "shamar", que significa proteger, observar.
Contexto: A imagem de um Deus que não dorme destaca Sua constante vigilância e cuidado. No contexto das jornadas a Jerusalém, onde perigos eram constantes, essa afirmação trazia grande conforto.
Versículo 4: "Eis que não dormitará nem dormirá o guarda de Israel."
Análise Expositiva: O salmista reforça a ideia do versículo anterior, enfatizando a constante vigilância de Deus. "O guarda de Israel" se refere a Deus como o protetor da nação e de cada indivíduo.
Raiz Hebraica:
"Dormitará" (יָנוּם, "yanum") e "Dormirá" (יִישָׁן, "yishan"): Ambas as palavras reforçam a vigilância contínua. "Yanum" sugere um sono leve, enquanto "yishan" indica um sono profundo.
"Guarda" (שֹׁמֵר, "shomer"): Como mencionado antes, implica em um protetor constante e vigilante.
"Israel" (יִשְׂרָאֵל, "Yisrael"): Nome que significa "aquele que luta com Deus" ou "Deus prevalece". Refere-se à nação e ao povo escolhido de Deus.
Contexto: Este versículo reforça a fé de Israel no cuidado contínuo de Deus. A ideia é que, enquanto os seres humanos precisam descansar, Deus é sempre vigilante, garantindo a proteção do seu povo.
Versículo 5: "O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita."
Análise Expositiva: O versículo apresenta Deus como uma sombra protetora, que está sempre ao lado da pessoa. "À tua direita" indica proximidade e a ideia de que Deus está sempre presente e atuando em favor do fiel.
Raiz Hebraica:
"Guarda" (שֹׁמְרֶךָ, "shomrecha"): Repetindo a ideia de proteção constante.
"Sombra" (צֵל, "tzel"): Sombra, proteção. Implica em uma cobertura ou refúgio.
"Direita" (יְמִינֶךָ, "yeminecha"): Literalmente a mão direita, simboliza poder e força.
Contexto: A sombra era crucial no clima quente do Oriente Médio, simbolizando alívio e proteção contra o calor. Assim, Deus é comparado a essa sombra refrescante e constante que acompanha o crente em todos os momentos.
Versículo 6: "O sol não te molestará de dia, nem a lua de noite."
Análise Expositiva: Este versículo fala de proteção contra os perigos representados pelo sol e pela lua, tanto visíveis quanto invisíveis.
Raiz Hebraica:
"Molestará" (יַכֶּכָּה, "yakekha"): Ferir, atacar. Refere-se a qualquer tipo de dano físico ou espiritual.
"Sol" (שֶׁמֶשׁ, "shemesh") e "Lua" (יָרֵחַ, "yareach"): Elementos celestiais que, no contexto antigo, eram associados tanto a bênçãos quanto a perigos.
Contexto: Os perigos do sol, como a insolação, eram temidos no deserto, e a lua estava associada a certas superstições e perigos noturnos. A proteção de Deus é garantida em todos os momentos.
Versículo 7: "O Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma."
Análise Expositiva: Deus é apresentado como o protetor contra todo tipo de mal, com ênfase na "alma", a essência do ser humano.
Raiz Hebraica:
"Mal" (רָע, "ra"): Mal, adversidade. Representa qualquer tipo de perigo ou maldade.
"Alma" (נֶפֶשׁ, "nefesh"): Vida, alma. Refere-se à totalidade da vida e do ser.
Contexto: A promessa é abrangente, cobrindo todos os aspectos da vida do crente, especialmente sua alma, que é vista como o centro da existência humana.
Versículo 8: "O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
Análise Expositiva: Este versículo finaliza o salmo com a promessa de proteção contínua, em todas as atividades do fiel, "entrada" e "saída" simbolizando todos os aspectos da vida.
Raiz Hebraica:
"Entrada" (בּוֹאֶךָ, "bo'echa") e "Saída" (צֵאתֶךָ, "tzetcha"): Atos de entrar e sair, simbolizando a totalidade da vida diária.
"Para sempre" (עַד־עוֹלָם, "ad olam"): Eternamente, para sempre.
Contexto: A "entrada" e "saída" abrangem todas as ações do dia a dia. Esta promessa finaliza o Salmo com uma afirmação da presença constante de Deus em todas as fases da vida.
Conclusão
O Salmo 121 é um poderoso testemunho da proteção constante de Deus, que vigia dia e noite sobre o Seu povo. Com raízes profundas na confiança em um Deus Criador e Sustentador, cada versículo reflete uma dimensão da segurança que os fiéis encontram em Deus.
Análise Bíblica, Teológica e Expositiva do Salmo 121
O Salmo 121 é um cântico de confiança e segurança na proteção divina. Faz parte dos "Cânticos de Ascensão" (Salmos 120-134), que eram recitados pelos peregrinos israelitas durante suas viagens a Jerusalém para as festas religiosas. Vamos analisar cada versículo em detalhe.
Versículo 1: "Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?"
Análise Expositiva: O salmista começa olhando para os montes, que simbolizam um lugar elevado e, para muitos, a morada dos deuses ou o local de proteção. A pergunta "de onde me vem o socorro?" reflete uma busca por ajuda e segurança em meio a possíveis perigos que o viajante poderia encontrar.
Raiz Hebraica:
"Elevo" (אֶשָּׂא, "esá"): Levantar, carregar. Implica um esforço consciente de buscar algo além de si mesmo.
"Olhos" (עֵינַי, "enai"): Visão, compreensão. Refere-se à percepção, não apenas física, mas também espiritual.
"Montes" (הֶהָרִים, "heharim"): Literalmente, montanhas. Podem simbolizar desafios ou lugares elevados de adoração.
Contexto: Os montes podem representar desafios na jornada ou as colinas ao redor de Jerusalém, onde o Templo estava localizado. Para os israelitas, levantar os olhos para os montes era buscar auxílio em Deus, que habitava o Monte Sião.
Versículo 2: "O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra."
Análise Expositiva: Aqui, o salmista responde à sua própria pergunta, afirmando que o socorro vem do Senhor (YHWH), o Criador do céu e da terra. Isso enfatiza a onipotência e soberania de Deus sobre toda a criação.
Raiz Hebraica:
"Socorro" (עֶזְרִי, "ezri"): Ajuda, assistência. Vem da raiz "azar", que significa socorrer ou ajudar.
"Senhor" (יְהוָה, "YHWH"): O nome de Deus, o "Eu Sou". Refere-se ao Deus eterno, autoexistente.
"Fez" (עֹשֵׂה, "osé"): Criar, fabricar. Implica uma ação ativa e contínua de criação.
"Céu" (שָׁמַיִם, "shamayim") e "Terra" (אֶרֶץ, "eretz"): O universo criado, simbolizando toda a criação sob a autoridade de Deus.
Contexto: O reconhecimento de Deus como Criador reforça a confiança de que Ele tem poder absoluto para proteger e ajudar em qualquer situação. O salmista lembra que o socorro não vem de ídolos ou montes, mas do próprio Criador.
Versículo 3: "Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda."
Análise Expositiva: Este versículo transmite a ideia de que Deus é um guardião ativo e vigilante. "Não permitirá que os teus pés vacilem" indica que Deus sustenta os seus fiéis em segurança.
Raiz Hebraica:
"Permitir" (אַל־יִתֵּן, "al yiten"): Dar, permitir. Implica em uma ação de controle ou restrição.
"Pés vacilem" (מוֹט רַגְלֶךָ, "mot raglecha"): Vacilar, tropeçar. "Mot" sugere instabilidade ou escorregão.
"Dormitará" (יִנּוּם, "yinum"): Dormir, adormecer. Aponta para a vigilância contínua de Deus.
"Guarda" (שֹׁמְרֶךָ, "shomrecha"): Guardião, protetor. Derivado de "shamar", que significa proteger, observar.
Contexto: A imagem de um Deus que não dorme destaca Sua constante vigilância e cuidado. No contexto das jornadas a Jerusalém, onde perigos eram constantes, essa afirmação trazia grande conforto.
Versículo 4: "Eis que não dormitará nem dormirá o guarda de Israel."
Análise Expositiva: O salmista reforça a ideia do versículo anterior, enfatizando a constante vigilância de Deus. "O guarda de Israel" se refere a Deus como o protetor da nação e de cada indivíduo.
Raiz Hebraica:
"Dormitará" (יָנוּם, "yanum") e "Dormirá" (יִישָׁן, "yishan"): Ambas as palavras reforçam a vigilância contínua. "Yanum" sugere um sono leve, enquanto "yishan" indica um sono profundo.
"Guarda" (שֹׁמֵר, "shomer"): Como mencionado antes, implica em um protetor constante e vigilante.
"Israel" (יִשְׂרָאֵל, "Yisrael"): Nome que significa "aquele que luta com Deus" ou "Deus prevalece". Refere-se à nação e ao povo escolhido de Deus.
Contexto: Este versículo reforça a fé de Israel no cuidado contínuo de Deus. A ideia é que, enquanto os seres humanos precisam descansar, Deus é sempre vigilante, garantindo a proteção do seu povo.
Versículo 5: "O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita."
Análise Expositiva: O versículo apresenta Deus como uma sombra protetora, que está sempre ao lado da pessoa. "À tua direita" indica proximidade e a ideia de que Deus está sempre presente e atuando em favor do fiel.
Raiz Hebraica:
"Guarda" (שֹׁמְרֶךָ, "shomrecha"): Repetindo a ideia de proteção constante.
"Sombra" (צֵל, "tzel"): Sombra, proteção. Implica em uma cobertura ou refúgio.
"Direita" (יְמִינֶךָ, "yeminecha"): Literalmente a mão direita, simboliza poder e força.
Contexto: A sombra era crucial no clima quente do Oriente Médio, simbolizando alívio e proteção contra o calor. Assim, Deus é comparado a essa sombra refrescante e constante que acompanha o crente em todos os momentos.
Versículo 6: "O sol não te molestará de dia, nem a lua de noite."
Análise Expositiva: Este versículo fala de proteção contra os perigos representados pelo sol e pela lua, tanto visíveis quanto invisíveis.
Raiz Hebraica:
"Molestará" (יַכֶּכָּה, "yakekha"): Ferir, atacar. Refere-se a qualquer tipo de dano físico ou espiritual.
"Sol" (שֶׁמֶשׁ, "shemesh") e "Lua" (יָרֵחַ, "yareach"): Elementos celestiais que, no contexto antigo, eram associados tanto a bênçãos quanto a perigos.
Contexto: Os perigos do sol, como a insolação, eram temidos no deserto, e a lua estava associada a certas superstições e perigos noturnos. A proteção de Deus é garantida em todos os momentos.
Versículo 7: "O Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma."
Análise Expositiva: Deus é apresentado como o protetor contra todo tipo de mal, com ênfase na "alma", a essência do ser humano.
Raiz Hebraica:
"Mal" (רָע, "ra"): Mal, adversidade. Representa qualquer tipo de perigo ou maldade.
"Alma" (נֶפֶשׁ, "nefesh"): Vida, alma. Refere-se à totalidade da vida e do ser.
Contexto: A promessa é abrangente, cobrindo todos os aspectos da vida do crente, especialmente sua alma, que é vista como o centro da existência humana.
Versículo 8: "O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
Análise Expositiva: Este versículo finaliza o salmo com a promessa de proteção contínua, em todas as atividades do fiel, "entrada" e "saída" simbolizando todos os aspectos da vida.
Raiz Hebraica:
"Entrada" (בּוֹאֶךָ, "bo'echa") e "Saída" (צֵאתֶךָ, "tzetcha"): Atos de entrar e sair, simbolizando a totalidade da vida diária.
"Para sempre" (עַד־עוֹלָם, "ad olam"): Eternamente, para sempre.
Contexto: A "entrada" e "saída" abrangem todas as ações do dia a dia. Esta promessa finaliza o Salmo com uma afirmação da presença constante de Deus em todas as fases da vida.
Conclusão
O Salmo 121 é um poderoso testemunho da proteção constante de Deus, que vigia dia e noite sobre o Seu povo. Com raízes profundas na confiança em um Deus Criador e Sustentador, cada versículo reflete uma dimensão da segurança que os fiéis encontram em Deus.
Verdade Prática
O crente peregrina neste mundo confiante na providência e no cuidado divino.
Devocional Diário
INTRODUÇÃO
Hoje, vamos estudar o Salmo do Viajante. O Salmo 121 fala do nosso cotidiano, ensinando como devemos viver dignamente diante de Deus e, assim, recebermos dele proteção e descanso. Aprenderemos que, andando com Deus, sairemos e voltaremos em segurança.
I- ASPECTOS GERAIS
1- Autor, título e data. Desconhecemos o autor do Salmo 121, muito embora haja quem afirme que Davi escreveu este hino no deserto de Parã, logo após a morte do profeta Samuel (1Sm 25.1). O título em itálico “Cântico de romagem”, “Cântico dos degraus” ou “Canção gradual”, diz respeito ao grupo dos Salmos 120-134, que os peregrinos cantavam durante a viagem para Jerusalém nas três festas anuais, pois viajavam em grupos (Lc 2.44). Jerusalém, situada cerca de 750 metros acima do nível do mar, é uma cidade naturalmente fortificada pelos montes. Israel tem um relevo interessante. A região central do país, onde está Jerusalém, encontra-se elevada em relação ao norte. Por isso, precisamos ler literalmente os verbos subir e descer em textos como os grifados a seguir: “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém.” (Jo 2.13, grifado); “Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores” (Lc 10.30a, grifado). Não temos a data precisa deste salmo.
2- Classificação. O Salmo 121 é, como vimos, um salmo de romagem ou “dos degraus”: salmo do viajante, sendo esta sua principal classificação.
3- Cântico dos degraus. Esses salmos eram cantados pela multidão em peregrinação. Não sabemos exatamente a razão de serem denominados “salmos de degraus”. No grupo dos salmos 120-134, temos uma sequência vitoriosa. Enquanto n o Salmo 120, Israel confessa a opressão de viver entre ímpios, o Salmo 121 retrata a alegria da aproximação dos peregrinos a Jerusalém, sendo o Salmo 122 a expressão da contemplação do Templo e a chegada dos viajantes. “Pararam os nossos pés junto às tuas portas, ó Jerusalém!” (Sl 122.2) é um maravilhoso cântico de adoração pela alegria e oportunidade de estar na Casa de Deus. Que o templo seja reconhecido como “casa de oração”. Que jamais percamos a alegria de caminhar para o templo do Senhor. Haja louvor a caminho da igreja!
II- QUAL A SAÍDA? (SI 121. 1-2)
1- Dê ordens às “montanhas” (SI 212.1) Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?
O Salmo 121 começa com uma indagação contemplativa. “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (v.1), não retrata propriamente uma visão que os peregrinos tinham com a aproximação de Jerusalém. Israel não possui montanhas, no sentido estrito, apenas montes, sendo o Tabor, com 562 metros e o Gerizim, com 868. Esses “montes” contemplados pelo salmista também podem significar os “lugares altos” referidos na Bíblia, espaços de cultos idólatras (Lv 26.30; Is 16.12). Qual a saída para o salmista, rodeado de povos idólatras, que serviam a deuses de pedra? Qual a saída para nós nesta geração conturbada, que clama contra os valores morais e espirituais instituídos por Deus? Existem momentos em que olhamos o mundo ao nosso redor, e perquirimos: “Qual a saída? De onde me virá o socorro contra doenças, vícios, desemprego, injustiça?” Estamos cercados de montes. Precisamos exercer a fé em Deus, o único capaz de remover esses obstáculos (Mt 17.20).
2- Primeiro, Deus (Sl 121.2) O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.
A moderna tecnologia pode nos oferecer uma ajuda rápida. No Brasil, o SAMU é um grande auxílio, certamente. Boas condições financeiras permitem acesso a bons médicos e hospitais de ponta. Apesar de tudo, carentes ou não, devemos considerar que o nosso socorro infalível e presente vem do Senhor. Não é pecado um cristão ser rico. Assim disse Jesus ao censurar a avareza de um homem: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão atua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” (Lc 12.20-21, grifado). Por isso, Deus deve ser a prioridade da nossa vida. Ele está acima de todos os nossos recursos e interesses, na fartura ou na necessidade.
3- Seja um seguidor de Jesus (Sl 121.3) Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Não pensemos que o simples fato de sermos membros de igreja nos confere a prerrogativa para dar ordens aos mundos espiritual e natural. Sobre isto, a Palavra cita uma triste experiência em Atos 19.15-16. Todo o sucesso de nossa jornada neste mundo pressupõe a presença de Jesus diariamente conosco, portanto trata-se de um relacionamento com Ele que excede a participação na congregação. Ser seguidor(a) de Jesus é “curtir” o que ele fez e ensinou. Não podemos “bloqueá-lo” em alguns momentos para que Ele não saiba nada do que fazemos de errado. Precisamos lembrar que, mesmo “bloqueado”, Jesus continua online. Do topo de Sua habitação, Deus, o Altíssimo, a tudo assiste. Hoje, existem muitos “ídolos” no meio cristão. Curtimos e seguimos artistas, jornalistas e políticos. Defendemos ideias humanas com uma garra que muitas vezes não percebemos quanto ao Evangelho, à Igreja e à pessoa de Jesus Cristo. O segredo da nossa vitória consiste em sermos seguidores de Jesus, pessoas que “curtem” e compartilham tudo o que Ele fez e que ficou escrito para a nossa edificação. Não existe discípulo verdadeiro que não seja “fã” de Jesus. Lendo as mídias sociais, não percebemos em muitos a mesma empolgação pelo Salvador, como a que manifestam por seus ídolos. Alguns cristãos parecem caminhar a sós, sem o Cristo. Seguem muita gente, menos o Mestre, que ensinou o amor, o perdão e a misericórdia. Cristãos autossuficientes, que se governam, e que querem apenas a bênção de Deus sobre seus próprios caminhos humanos e carnais. Eis uma terrível contradição! Precisamos ler o Salmo 121 debaixo desta luz.
III- SEGURANÇA EM NOSSOS DIAS (Sl 121.3-8)
1- Segurança para andar (Sl 121.3-4) Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormirá aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel..
“Ele não permitirá que os teus pés vacilem” (v.3a) é uma promessa divina inspirada na confiança do salmista. Subindo e descendo os degraus íngremes de Israel, os peregrinos precisavam de proteção para os p és. Lesões e fraturas poderiam complicar muito a marcha do grupo. Além disto, o caminho entre a Galileia (norte) e Judeia (sul) era muito perigoso. Havia feras. Ladrões estavam sempre à espreita em alguns trechos, a exemplo do caminho entre Jerusalém e Jericó (Lc 10.30), cerca de 30 km. Assim, vivemos neste mundo. Corrupção, drogas, trânsito caótico e crimes diversos deixam-nos sem a segurança necessária para andar no Brasil. Caminhamos driblando a morte. Caminhando entre lobos devoradores na política e até no segmento religioso brasileiro, com uma explosão de igrejas, onde, infelizmente, o verdadeiro Evangelho nem sempre é anunciado. Vivamos de forma justa, sábia e piedosa (Tt 2.12). O Senhor é quem nos guarda. Ele não dorme nem cochila ou dormita (v. 3). Temos conosco o Guarda de Israel.
2- Segurança para descansar (Sl 121.5-6) O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.
A caminhada para Jerusalém podia levar vários dias, como no episódio da família de Jesus (Lc 2.44). O Sol causticante era um complicador; a sombra, um refrigério. Era preciso descansar em breves intervalos do dia e encontrar abrigo seguro durante a noite. Sob a sombra do Onipotente, o rigor do Sol era atenuado. Sob a direção divina, a lua não serviria para atrair feras a peregrinos devidamente abrigados (v. 5-6). Mormente na hora do sono pesado, era importante saber que Deus não cochila nem dorme (v. 4). Assim vivemos neste mundo: precisamos de segurança em Deus para descansar. Assaltos, incêndios, mortes. Uma nação de ímpios está de pé enquanto dormimos. Precisamos de Deus. Entreguemos nosso caminho ao Senhor e, assim, poderemos cantar como o salmista em Salmos 3.5-6.
3- Segurança contra o Maligno (Sl 121.7-8) O Senhor te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.
Eis a nossa maior necessidade. Pedro estava entre os apóstolos, era um dos que se destacavam, sempre interagindo com Jesus. Ele foi o único a andar sobre as águas por algum tempo (Mt 14.29). Entretanto, apesar de toda a aparente segurança, Satanás tramava contra o apóstolo Senhor. Jesus revelou que o Adversário o pedira para cirandar como trigo (Lc 22.31), isto é, por à prova, talvez de forma semelhante ao que aconteceu com o patriarca Jó (Jó 1.11), porém, o Mestre intercedeu por Pedro e o Pai o livrou (Lc 22.32). Aqui, temos uma segurança que o mundo não pode nos dar, pois não está disponível ao homem natural. Somente o Senhor, com o seu exército de anjos, pode nos garantir esta paz. Mas, para que isto aconteça, temos de tomar sobre nós “toda a armadura de Deus” (Ef 6. 11). Será que vivemos assim? “O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre” (v. 8). Quando sairmos pela manhã, para trabalhar, e voltarmos para casa ao entardecer, para descansar, o Senhor nos guardará. Quando sairmos, quando jovens, para começar a vida, e voltarmos, no seu final, para partir, vivenciaremos a mesma proteção. As nossas saídas e as nossas entradas estão sob a mesma proteção. Três vezes, lemos a expressão, “o Senhor guardará”, como se a santa Trindade assim selasse a promessa, para assegurá-la; não devem, todos os nossos temores, ser eliminados? Que ansiedade poderá superar esta tripla promessa? Este guardar é eterno; a partir de agora, continuamente, para todo o sempre. Toda a Igreja é assim assegurada de proteção eterna: a perseverança final dos santos é assim assegurada e a imortalidade gloriosa dos crentes é garantida. Sob a proteção de tal promessa, podemos seguir na peregrinação sem temer e nos aventurar na batalha sem tremer. Ninguém está tão protegido como aqueles a quem Deus guarda.
APLICAÇÃO PESSOAL
Em meio ao caos e à insegurança, sejamos confiantes de que Deus zela pela nossa segurança e nos livra de todo o mal.
RESPONDA
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REVISTA: O LIVRO DOS SALMOS
ALELUIA! LOUVAI AO SENHOR!
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