SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Comece a aula informando que o Salmo 119 tem uma composição literária diferenciada, em fo1111a de “acróstico”. O que é isto? Trata-se de qualquer composição poética na qual certas letras, de cada verso I quando lidas em outra direção e sentido, formam uma palavra ou frase. No caso do Salmo 119, são 22 seções que representam as 22 letras do alfabeto hebraico; cada seção contém 8 versos, e cada um, em qualquer seção, começa com a mesma letra. Se possível, pesquise outros exemplos neste formato para ilustrar a sua aula.
LEITURA ADICIONAL
“Este (…) é o Salmo mais longo (…). Ele não é apenas longo; pois ele é igualmente excelente em amplitude de pensamento, profundidade de significado e altitude de fervor.(…) Muitos leitores superficiais imaginaram que ele toca em uma única corda e é abundante em repetições piedosas e redundâncias; mas isto se origina da superficialidade da mente do leitor. (…) Usando apenas algumas poucas palavras, o autor produziu trocas e combinações de significados que exibem a sua santa familiaridade com o seu assunto e a engenhosidade santificada de sua mente.(…) O salmo é alfabético. Oito estrofes começam com uma letra e a seguir oito com a letra seguinte, e assim todo o salmo prossegue passando pelas vinte e duas letras do alfabeto hebraico. (…) O Espírito Santo assim pretendia falar com os homens em formas que atraíssem a atenção e fossem úteis para a memória. (…) O tema é exclusivamente a Palavra do Senhor. O salmista apresenta o seu assunto sob diversas luzes e o trata de diversas maneiras (…). Quem escreveu este maravilhoso cântico estava saturado com os livros das Escrituras que possuía. (…) Esta ode sagrada é uma pequena Bíblia, a condensação das Escrituras, um conjunto dos Textos Sagrados reescritos em sagradas emoções e ações. (…) Uma estrela no firmamento dos salmos, de primeira magnitude”. Livro: Os Tesouros de Davi, vol. 3 (Charles Spurgeon, CPAD, 2017, págs. 166-168)
Texto Áureo
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” SI 119.105
Leitura Bíblica Com Todos
Salmo 119. 97-105
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário Bíblico e Teológico de Hubner Braz
Este Salmo é conhecido por ser um acróstico que exalta a importância da Palavra de Deus. Cada estrofe é introduzida por uma letra do alfabeto hebraico. Vamos examinar cada versículo, considerando seu contexto histórico e teológico, além das raízes hebraicas das palavras.
Salmo 119:97
"Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia."
Comentário: O Salmista expressa seu profundo amor pela Lei de Deus, que é o “Torá” em hebraico. A Torá não é apenas um conjunto de regras, mas a revelação divina que orienta a vida do crente. O uso da palavra “amo” (אַהַב, ahav) sugere um afeto profundo e pessoal. A palavra "meditação" (הִגָּיוֹן, higgayon) implica uma reflexão constante e profunda. Isso indica que a Lei de Deus não é apenas uma leitura passageira, mas um objeto de reflexão contínua.
Contexto Histórico e Teológico: Na tradição israelita, a Torá era central para a vida cotidiana e espiritual. O Salmista vive em um contexto onde a adesão à Lei é vista como essencial para a vida e o bem-estar da comunidade. O amor pela Lei reflete uma devoção e compromisso profundos, em contraste com o materialismo e distrações da vida diária.
Salmo 119:98
"Tu me fizeste mais sábio do que os meus inimigos, pois estou sempre com ela."
Comentário: Este versículo destaca a sabedoria que vem da observância da Lei. A palavra "sábio" (חָכָם, chakam) sugere alguém que possui discernimento e conhecimento prático. O Salmista reconhece que a sabedoria divina, recebida através da Lei, supera a sagacidade dos inimigos. “Estou sempre com ela” mostra uma relação constante e íntima com a Palavra de Deus, o que proporciona uma perspectiva superior e uma defesa contra a adversidade.
Contexto Histórico e Teológico: O Salmo reflete uma crença comum na antiguidade de que a sabedoria e a justiça divinas garantem uma vantagem sobre os inimigos. A Lei de Deus, portanto, é vista como uma fonte de proteção e superioridade moral.
Salmo 119:99
"Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus preceitos."
Comentário: Aqui, a expressão “entendimento” (בִּינָה, binah) implica uma compreensão profunda e perceptiva. A palavra "mestres" (סֹרֵר, sorer) refere-se a instrutores ou pessoas com autoridade educacional. O Salmista afirma que sua meditação nos preceitos de Deus lhe proporciona uma compreensão superior à dos seus instrutores humanos. A "meditação" (שִׁיחָה, shichah) sugere uma reflexão contínua sobre as leis divinas, que é mais enriquecedora do que o ensino humano convencional.
Contexto Histórico e Teológico: A sabedoria divina é vista como superior à sabedoria humana. A prática de meditar nas Escrituras é valorizada como um meio de alcançar uma compreensão mais profunda e verdadeira.
Salmo 119:100
"Tenho mais entendimento do que os antigos, porque guardo os teus preceitos."
Comentário: O Salmista fala de ter "entendimento" (בִּינָה, binah) superior aos "antigos" (זְקֵנִים, zeqenim), que eram os anciãos respeitados por sua sabedoria e experiência. A palavra “guardar” (שָׁמַר, shamar) implica um cuidado ativo e observante dos preceitos divinos. O Salmista acredita que a prática diligente da Lei proporciona um conhecimento mais profundo do que a simples experiência ou idade.
Contexto Histórico e Teológico: Na antiga Israel, a experiência dos anciãos era altamente valorizada. No entanto, o Salmo sugere que o cumprimento da Lei de Deus oferece uma forma de entendimento mais relevante e verdadeiro do que a experiência vivida sozinha.
Salmo 119:101
"Desviou os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra."
Comentário: “Desviou os meus pés” (סוֹרֵר, sorér) refere-se a ser desviado de comportamentos e caminhos errôneos. A palavra "guardar" (שָׁמַר, shamar) novamente sublinha a ideia de preservação e vigilância em relação à Palavra de Deus. O Salmista vê a Lei como uma guia moral que evita o caminho do mal, protegendo-o de escolhas erradas.
Contexto Histórico e Teológico: A Lei é vista como uma proteção contra o pecado e o caminho errado. Seguir os preceitos divinos é considerado essencial para viver uma vida reta e justa.
Salmo 119:102
"Não me aparto dos teus juízos, porque tu me ensinas."
Comentário: “Juízos” (מִשְׁפָּטִים, mishpatim) refere-se às decisões e ordens divinas que regulam a vida moral e social. A expressão “não me aparto” (סוֹרֵר, sorér) sugere uma firme adesão às regras de Deus. O ensino divino é visto como fundamental para manter essa fidelidade. A palavra “ensinas” (יָעַץ, ya'atz) sugere um processo de orientação e instrução.
Contexto Histórico e Teológico: A educação e orientação divinas são essenciais para a compreensão e prática das leis. O Salmista valoriza a instrução de Deus como a fonte de sua fidelidade e compreensão moral.
Salmo 119:103
"Quão doces são para o meu paladar as tuas palavras, mais do que o mel à minha boca!"
Comentário: O Salmista compara as palavras de Deus ao mel, um símbolo de doçura e prazer. A palavra "doces" (מָתוֹק, matok) sugere um prazer profundo e satisfatório. O “mel” (דְּבַשׁ, devash) é um alimento natural que representa a doçura e a nutrição. Este versículo expressa o prazer espiritual e a satisfação que a Palavra de Deus proporciona.
Contexto Histórico e Teológico: Na antiga Israel, o mel era considerado um alimento precioso e nutritivo. Comparar as palavras de Deus ao mel sublinha o valor e o prazer que elas trazem para a vida espiritual.
Salmo 119:104
"Pelo teu preceito eu consigo entendimento; portanto, aborreço todo caminho de mentira."
Comentário: “Preceito” (פִּקּוּדִים, piqqudim) refere-se às ordens e mandamentos divinos. O Salmista afirma que a aderência a estes preceitos lhe dá “entendimento” (בִּינָה, binah), e como resultado, ele “aborrece” (שָׂנֵא, sane) o “caminho de mentira” (דָּרֶךְ שֶׁקֶר, derekh sheker). Isso indica uma clara distinção entre a verdade divina e as falsas doutrinas ou práticas.
Contexto Histórico e Teológico: A compreensão verdadeira vem da observância dos preceitos divinos, enquanto as mentiras e enganos são rejeitados. O Salmista demonstra uma clara preferência pela verdade revelada por Deus.
Salmo 119:105
"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho."
Comentário: A “lâmpada” (מֵאֵר, me'ir) e a “luz” (אוֹר, or) são metáforas para a orientação e clareza proporcionadas pela Palavra de Deus. A imagem sugere que a Lei divina ilumina o caminho do crente, fornecendo direção e segurança em sua jornada. A expressão “para os meus pés” e “para o meu caminho” sublinha a aplicação prática da Palavra na vida diária.
Contexto Histórico e Teológico: A Palavra de Deus é vista como uma orientação essencial para a vida. Assim como uma lâmpada ilumina o caminho físico, a Lei divina ilumina a vida espiritual e moral, guiando o crente para a retidão.
Conclusão
Esses versículos do Salmo 119 enfatizam a importância da Palavra de Deus como fonte de sabedoria, proteção, e orientação. O Salmista demonstra um amor profundo pela Torá e uma compreensão de que a observância das leis divinas traz benefícios espirituais e morais significativos. Cada versículo reflete uma perspectiva teológica de que a Lei de Deus é essencial para uma vida justa e cheia de entendimento.
Este Salmo é conhecido por ser um acróstico que exalta a importância da Palavra de Deus. Cada estrofe é introduzida por uma letra do alfabeto hebraico. Vamos examinar cada versículo, considerando seu contexto histórico e teológico, além das raízes hebraicas das palavras.
Salmo 119:97
"Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia."
Comentário: O Salmista expressa seu profundo amor pela Lei de Deus, que é o “Torá” em hebraico. A Torá não é apenas um conjunto de regras, mas a revelação divina que orienta a vida do crente. O uso da palavra “amo” (אַהַב, ahav) sugere um afeto profundo e pessoal. A palavra "meditação" (הִגָּיוֹן, higgayon) implica uma reflexão constante e profunda. Isso indica que a Lei de Deus não é apenas uma leitura passageira, mas um objeto de reflexão contínua.
Contexto Histórico e Teológico: Na tradição israelita, a Torá era central para a vida cotidiana e espiritual. O Salmista vive em um contexto onde a adesão à Lei é vista como essencial para a vida e o bem-estar da comunidade. O amor pela Lei reflete uma devoção e compromisso profundos, em contraste com o materialismo e distrações da vida diária.
Salmo 119:98
"Tu me fizeste mais sábio do que os meus inimigos, pois estou sempre com ela."
Comentário: Este versículo destaca a sabedoria que vem da observância da Lei. A palavra "sábio" (חָכָם, chakam) sugere alguém que possui discernimento e conhecimento prático. O Salmista reconhece que a sabedoria divina, recebida através da Lei, supera a sagacidade dos inimigos. “Estou sempre com ela” mostra uma relação constante e íntima com a Palavra de Deus, o que proporciona uma perspectiva superior e uma defesa contra a adversidade.
Contexto Histórico e Teológico: O Salmo reflete uma crença comum na antiguidade de que a sabedoria e a justiça divinas garantem uma vantagem sobre os inimigos. A Lei de Deus, portanto, é vista como uma fonte de proteção e superioridade moral.
Salmo 119:99
"Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus preceitos."
Comentário: Aqui, a expressão “entendimento” (בִּינָה, binah) implica uma compreensão profunda e perceptiva. A palavra "mestres" (סֹרֵר, sorer) refere-se a instrutores ou pessoas com autoridade educacional. O Salmista afirma que sua meditação nos preceitos de Deus lhe proporciona uma compreensão superior à dos seus instrutores humanos. A "meditação" (שִׁיחָה, shichah) sugere uma reflexão contínua sobre as leis divinas, que é mais enriquecedora do que o ensino humano convencional.
Contexto Histórico e Teológico: A sabedoria divina é vista como superior à sabedoria humana. A prática de meditar nas Escrituras é valorizada como um meio de alcançar uma compreensão mais profunda e verdadeira.
Salmo 119:100
"Tenho mais entendimento do que os antigos, porque guardo os teus preceitos."
Comentário: O Salmista fala de ter "entendimento" (בִּינָה, binah) superior aos "antigos" (זְקֵנִים, zeqenim), que eram os anciãos respeitados por sua sabedoria e experiência. A palavra “guardar” (שָׁמַר, shamar) implica um cuidado ativo e observante dos preceitos divinos. O Salmista acredita que a prática diligente da Lei proporciona um conhecimento mais profundo do que a simples experiência ou idade.
Contexto Histórico e Teológico: Na antiga Israel, a experiência dos anciãos era altamente valorizada. No entanto, o Salmo sugere que o cumprimento da Lei de Deus oferece uma forma de entendimento mais relevante e verdadeiro do que a experiência vivida sozinha.
Salmo 119:101
"Desviou os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra."
Comentário: “Desviou os meus pés” (סוֹרֵר, sorér) refere-se a ser desviado de comportamentos e caminhos errôneos. A palavra "guardar" (שָׁמַר, shamar) novamente sublinha a ideia de preservação e vigilância em relação à Palavra de Deus. O Salmista vê a Lei como uma guia moral que evita o caminho do mal, protegendo-o de escolhas erradas.
Contexto Histórico e Teológico: A Lei é vista como uma proteção contra o pecado e o caminho errado. Seguir os preceitos divinos é considerado essencial para viver uma vida reta e justa.
Salmo 119:102
"Não me aparto dos teus juízos, porque tu me ensinas."
Comentário: “Juízos” (מִשְׁפָּטִים, mishpatim) refere-se às decisões e ordens divinas que regulam a vida moral e social. A expressão “não me aparto” (סוֹרֵר, sorér) sugere uma firme adesão às regras de Deus. O ensino divino é visto como fundamental para manter essa fidelidade. A palavra “ensinas” (יָעַץ, ya'atz) sugere um processo de orientação e instrução.
Contexto Histórico e Teológico: A educação e orientação divinas são essenciais para a compreensão e prática das leis. O Salmista valoriza a instrução de Deus como a fonte de sua fidelidade e compreensão moral.
Salmo 119:103
"Quão doces são para o meu paladar as tuas palavras, mais do que o mel à minha boca!"
Comentário: O Salmista compara as palavras de Deus ao mel, um símbolo de doçura e prazer. A palavra "doces" (מָתוֹק, matok) sugere um prazer profundo e satisfatório. O “mel” (דְּבַשׁ, devash) é um alimento natural que representa a doçura e a nutrição. Este versículo expressa o prazer espiritual e a satisfação que a Palavra de Deus proporciona.
Contexto Histórico e Teológico: Na antiga Israel, o mel era considerado um alimento precioso e nutritivo. Comparar as palavras de Deus ao mel sublinha o valor e o prazer que elas trazem para a vida espiritual.
Salmo 119:104
"Pelo teu preceito eu consigo entendimento; portanto, aborreço todo caminho de mentira."
Comentário: “Preceito” (פִּקּוּדִים, piqqudim) refere-se às ordens e mandamentos divinos. O Salmista afirma que a aderência a estes preceitos lhe dá “entendimento” (בִּינָה, binah), e como resultado, ele “aborrece” (שָׂנֵא, sane) o “caminho de mentira” (דָּרֶךְ שֶׁקֶר, derekh sheker). Isso indica uma clara distinção entre a verdade divina e as falsas doutrinas ou práticas.
Contexto Histórico e Teológico: A compreensão verdadeira vem da observância dos preceitos divinos, enquanto as mentiras e enganos são rejeitados. O Salmista demonstra uma clara preferência pela verdade revelada por Deus.
Salmo 119:105
"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho."
Comentário: A “lâmpada” (מֵאֵר, me'ir) e a “luz” (אוֹר, or) são metáforas para a orientação e clareza proporcionadas pela Palavra de Deus. A imagem sugere que a Lei divina ilumina o caminho do crente, fornecendo direção e segurança em sua jornada. A expressão “para os meus pés” e “para o meu caminho” sublinha a aplicação prática da Palavra na vida diária.
Contexto Histórico e Teológico: A Palavra de Deus é vista como uma orientação essencial para a vida. Assim como uma lâmpada ilumina o caminho físico, a Lei divina ilumina a vida espiritual e moral, guiando o crente para a retidão.
Conclusão
Esses versículos do Salmo 119 enfatizam a importância da Palavra de Deus como fonte de sabedoria, proteção, e orientação. O Salmista demonstra um amor profundo pela Torá e uma compreensão de que a observância das leis divinas traz benefícios espirituais e morais significativos. Cada versículo reflete uma perspectiva teológica de que a Lei de Deus é essencial para uma vida justa e cheia de entendimento.
Verdade Prática
Trilhar os caminhos da vida segundo a Palavra de Deus nos ensina a confiar no Senhor a cada passo e a cada decisão.
Devocional Diário
INTRODUÇÃO
O Salmo 119 é o capítulo mais longo da Bíblia e apresenta a alegria daquele que adota a Palavra de Deus como conselheira e guia para a jornada da vida. Em cada um de seus cento e setenta e seis versos, está presente o termo “Lei” ou equivalente como: a Palavra, os mandamentos; as declarações; os juízos; os estatutos; as ordenanças; as instruções; os preceitos; as injunções; os testemunhos; a promessa; o caminho e a vereda. O Salmo 119 não tem um autor e data definidos, embora muitos o atribuam ao rei Davi. É escrito em forma de acróstico, seguindo as 22 letras do alfabeto hebraico; e cada seção contém oito versículos, e todos os oito versículos em qualquer seção começam com a mesma letra do alfabeto. O salmista inicia o poema de maneira confiante, regozijando-se com o fato de que as pessoas que obedecem à Palavra de Deus de todo o coração desfrutam de Sua bênção.
I- BÊNÇÃO DA PALAVRA DE DEUS (Sl 119.1-56)
1- Purifica o jovem (Sl 119.9) De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.
Uma questão importante surge no texto: como uma pessoa pode purificar sua conduta? A resposta é simples e direta: obedecendo à Palavra de Deus. Qualquer pessoa, mesmo que seja jovem, arruinará a si mesma se escolher viver sem lei alguma ou segundo falsas doutrinas. Para que estejam seguras, as pessoas deverão andar conforme as regras das Escrituras. A resposta dos problemas da mocidade em qualquer período da história é dar atenção à Palavra de Deus, meditando nela (v. 15), memorizando-a (v. 11) e dando o seu testemunho aos outros (v. 13). Os preceitos de Deus funcionam em oposição ao domínio do pecado, as promessas de Deus em oposição à sedução do pecado e as suas ameaças em oposição à violência do pecado. Que a nossa oração seja para Ele nos ensinar os seus estatutos a fim de que, participando de sua santidade, possamos igualmente ser integrantes de sua bem-aventurança.
2- Protege do pecado (119.11) Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.
A Palavra de Deus é um tesouro digno de ser guardado, e não há onde guardá-lo com segurança senão em nossos corações. O compositor testifica que ele mesmo havia se internalizado e se fascinado pela Palavra de Deus, guardando-a em seu coração, para manter a sua pureza moral. Assim, pensar e agir, conforme os preceitos do Senhor tornou para ele uma prática feliz, vívida e contínua. Portanto, é necessário que cada um de nós encontre prazer nos mandamentos do Senhor, desejando continuamente conhecê-los e praticá-los todos os dias.
3- Desvenda os olhos (Sl 119.18) Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei.
O salmista compreende que uma vida repleta de propósito e de significado aguarda aquele que deseja ser guiado pela Palavra de Deus. Por esta razão súplica para que o Senhor o permita contemplar as suas maravilhas. Dessa forma, a Palavra de Deus o fortalece e lhe confere confiança no agir sobrenatural de Deus em meio aos perigos e desafios da vida. O salmista roga ao Senhor por um maior entendimento de Seus estatutos para saber rejeitar o que é mau e escolher o que é bom, para agradar ao Senhor. Sua vida é construída em torno da devoção à Palavra de Deus. Ele almeja uma vida segundo as veredas dos mandamentos do Senhor. A Palavra de Deus lhe confere segurança de salvação, coragem para responder a todos aqueles que o zombam, além de confiança e ousadia para testemunhar a Palavra de Deus aos governantes da nação.
II- AMOR À PALAVRA DE DEUS (Sl 119.57-104)
1- Companheiro dos que amam a Palavra (Sl 119.63) Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos.
A devoção aos mandamentos de Deus nos faz ser odiados pelo mundo; porém, o cristão sempre encontra companheiros entre aqueles que temem e guardam os preceitos do Senhor e compartilham do Seu amor. Neste mundo corrompido pelo pecado, a compreensão da Palavra de Deus é essencial para guiar os piedosos no caminho de retidão. As aflições às quais o salmista se refere são as mentiras com as quais os ímpios o caluniam. Mas o Deus que o criou está forjando o seu caráter por meio dessas aflições. Assim, as aflições da vida nos ensinam a melhor contemplar os estatutos de Deus. O salmista destaca que, ao enfrentar a sua provação com uma fé ainda mais firme em Deus, ele se tornou um exemplo de coragem para os outros. Assim, ele ora para que, caso seja novamente atacado, os seus inimigos sejam derrotados. E, como resultado de sua vitória, os piedosos serão ainda mais encorajados.
2- Para sempre a Palavra (Sl 119.89) Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu.
O autor compreende que Deus, a Sua palavra e a Sua fidelidade são de geração em geração. Este versículo expressa louvor por causa do imutável Senhor e por Sua Palavra que permanecem no céu; isto é, imutáveis, totalmente independentes das alterações terrenas. Em realidade, a terra, bem como o céu, passa, mas a Sua Palavra permanece para sempre. A estabilidade da Palavra de Deus n o céu contrasta com as transformações e revoluções na terra. E os compromissos do pacto de Deus estão mais firmemente estabelecidos do que a própria terra. Tal firmeza é o que faz da Bíblia – a Palavra de Deus – a expressão da perfeição absoluta e superior a tudo que, neste mundo, tem apenas aparência de perfeição. Nenhuma perfeição há nas obras condenadas ao fim ou nas palavras humanas, que em nada são seguras. O salmista viu a plenitude da Palavra de Deus e a sua suficiência. A Palavra de Deus é sufi ciente para todas as circunstâncias e para todas as épocas.
3- Quanto amo a tua lei (119.9 7) Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!
Sem os pedidos costumeiros, o salmista descreve como o es50 tudo da divina lei o tornou mais sábio e mais entendido do que os seus inimigos, seus mestres e os mais idosos. Aqui a ênfase está sobre a Palavra de Deus, sobre a fonte do conhecimento e não sobre a inteligência nata. Gostamos de pensar no que amamos: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca” (119.103). Toda verdadeira sabedoria pertence a Deus. O homem bom leva a sua Bíblia consigo, em suas mãos, e com toda a certeza, em sua mente e em seu coração. A Palavra escrita é um guia seguro para que possamos vencer na vida e ir ao céu. A alma tem os seus prazeres, assim como o corpo possui os seus. O nosso deleite pela Palavra de Deus será maior quando menor for o nosso deleite pelo mundo.
III- PROTEÇÃO E ALEGRIA DA PALAVRA (Sl 119.81-176)
1- Lâmpada para os meus pés (119.105) Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos.
A Palavra de Deus nos dirige em nossa obra e caminho; sem ela, o mundo seria lugar tenebroso. O mandamento é a lâmpada que se mantém acesa com o óleo do Espírito, como a luz que nos dirige a escolher o nosso caminho, e os passos que damos neste percurso Aqui faz-se alusão à obediência aos mandamentos de Deus, por parte do pecador submetido a uma dispensação de misericórdia, e à obediência do crente participante do pacto da graça. Sua peregrinação através da vida é sob a orientação dos ensinamentos divinos. Ele assim faz o voto de seguir a luz onde quer que ela o leve e sejam quais forem os perigos envolvidos. As armadilhas colocadas pelos ímpios são inumeráveis; feliz é o servo de Deus a quem estas não fizeram errar em relação aos preceitos do Senhor seu Deus. Os tesouros celestiais são uma herança eterna; todos os santos os aceitam como tais; portanto, podem contentar-se com pouco neste mundo.
2- A Palavra de Deus é justa (Sl 119.137) Justo és, Senhor, e retos, os teus JUÍZOS.
Deus jamais fez nem fará mal a alguém. As promessas são fielmente cumpridas por Aquele que as fez. O zelo contra o pecado deve constranger-nos a fazer todo o possível para evitá-lo. O nosso amor pela Palavra de Deus é prova de nosso amor para com Ele, porque ela está escrita de tal maneira que nos torna participantes de sua santidade. A lei de Deus é a verdade, a norma de santidade e regra moral de conduta, pois somente a obediência a Cristo é capaz de justificar o crente. Existem na Palavra de Deus delícias que os santos desfrutam com frequência e com doçura quando estão em problemas e angústias. Enquanto os indivíduos desprezam a Lei de Deus, o salmista exalta e estima a pureza da Palavra de Deus, ama os ensinamentos do Senhor mais que o ouro puro; ele afirma que os testemunhos de Deus são esplendidamente admiráveis e, por esta razão, a sua alma os observa e a sua boca suspira por eles: ”Amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado” (119.127). O autor nos ensina que é somente através do discernimento da Palavra de Deus que cada um de nós pode desenvolver uma verdadeira compreensão da justiça, da retidão e da fidelidade do Senhor.
3- Paz e louvor pela Palavra de Deus (Sl 119.165) Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço.
Esses versículos finais são um grito de louvor e como um transbordamento de paz. O intenso amor do salmista é para com o próprio Senhor e, por conseguinte, para com a Palavra que expressa Sua vontade. Até mesmo na presença de potentes inimigos, o salmista tem uma paz interior que brota do seu amor pelos caminhos divinos. O autor ama a Lei do Senhor e encontra nela grande paz. Os que amam o mundo andam confusos, deixaram-se confundir, pois não têm respostas para os seus anseios; os que amam a Palavra de Deus têm grande paz porque esta supera todas as suas expectativas. Aqueles em quem este santo amor reina, não serão confundidos pois para eles não há tropeço. Precisamos louvar a Deus até pelos momentos difíceis e de aflição que enfrentamos, porque através de sua graça alcançaremos a paz. O salmista resume a sua mensagem rogando auxílio espiritual da Palavra para louvar a Deus, enquanto declara a sua intenção de permanecer firme sobre os fundamentos dos ensinamentos divinos. Suspiro, Senhor, por tua salvação; a tua lei é todo o meu prazer. Viva a minha alma para louvar-te; ajudem-me os teus juízos. (SI 119. 174, 175).
APLICAÇÃO PESSOAL
Nosso testemunho de vida deve refletir o amor que temos por Deus e pela Sua Palavra, de modo que outras pessoas desejem conhecê-lo através de Jesus.
RESPONDA
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REVISTA: O LIVRO DOS SALMOS
ALELUIA! LOUVAI AO SENHOR!
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Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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