TEXTO ÁUREO “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.” ...
TEXTO ÁUREO
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.” Atos 2.4
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise do Texto Áureo: Atos 2.4
Texto Áureo:
"E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem." — Atos 2.4
Contexto Geral
Este versículo faz parte do relato do Dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos de Jesus, cumprindo a promessa de Jesus sobre o envio do Consolador (João 14.16, 26). Este evento é um marco fundamental na história da Igreja, marcando o início do ministério da Igreja no Novo Testamento e o cumprimento da promessa de Deus para capacitar os crentes para a missão.
Análise Bíblica e Teológica
- Cheios do Espírito Santo:
- "Cheios do Espírito Santo": A expressão indica uma experiência de plenitude espiritual. O conceito de ser cheio do Espírito é um tema recorrente nas Escrituras, significando estar sob o controle e a influência do Espírito Santo (Efésios 5.18). Esta plenitude implica em uma transformação do caráter e um empoderamento para viver e testemunhar a fé cristã.
- Falar em Outras Línguas:
- "Falar em outras línguas": O dom de línguas, ou glossolalia, é descrito como uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, permitindo que os discípulos falassem em idiomas que não haviam aprendido previamente. Esta capacidade serviu como uma evidência visível do batismo no Espírito Santo e um meio de comunicar a mensagem do Evangelho para pessoas de diferentes nações e culturas presentes em Jerusalém (Atos 2.5-11).
- Conforme o Espírito lhes concedia:
- "Conforme o Espírito lhes concedia que falassem": Esta frase sublinha que o falar em línguas não era uma habilidade adquirida por esforço próprio, mas uma concessão direta e soberana do Espírito Santo. A diversidade dos idiomas falados não estava sob o controle dos discípulos, mas era uma manifestação do poder e da soberania de Deus.
Raízes das Palavras em Grego
- Cheios (πλήρης - plēres):
- Significado: Pleno, completo, cheio.
- Raiz: Deriva do verbo πληρόω (plēroō), que significa “encher” ou “cumprir”.
- Espírito Santo (πνεῦμα ἅγιον - pneuma hagion):
- πνεῦμα (pneuma): Espírito, vento, alma. Refere-se ao Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade.
- ἅγιον (hagion): Santo, separado para Deus.
- Línguas (γλῶσσα - glōssa):
- Significado: Língua, idioma. Refere-se a idiomas falados ou dialectos.
- Concedia (δίδωμι - didōmi):
- Significado: Dar, conceder, oferecer. Este verbo indica a ação de dar algo como um presente ou uma concessão.
Contexto e Aplicação Prática
- Contexto Histórico:
- O Dia de Pentecostes era uma festa judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa, celebrando a colheita e também a entrega da Lei no Sinai. Em Atos 2, esta festa foi marcada pela vinda do Espírito Santo e pelo nascimento da Igreja cristã, que se expandiu rapidamente em Jerusalém e além.
- Significado Teológico:
- A vinda do Espírito Santo e a manifestação do dom de línguas representaram o cumprimento das promessas de Jesus e o início da capacitação divina para a missão da Igreja. O Pentecostes é visto como um evento fundacional para a vida e o ministério da Igreja, demonstrando a ação direta de Deus através do Espírito Santo.
- Aplicação Prática:
- Para os Cristãos: Este versículo nos lembra da importância da plenitude do Espírito Santo em nossas vidas. A presença e o poder do Espírito são essenciais para viver uma vida cristã vibrante e eficaz.
- Para a Igreja: O dom de línguas e outras manifestações espirituais são sinais de que Deus está trabalhando ativamente no meio do Seu povo. A Igreja deve buscar a plenitude do Espírito Santo e estar aberta às manifestações de Seu poder.
Este versículo não só celebra o evento histórico do Pentecostes, mas também continua a inspirar e desafiar os cristãos a buscar uma vida cheia do Espírito Santo, vivendo com o poder e a coragem que Ele oferece.
Análise do Texto Áureo: Atos 2.4
Texto Áureo:
"E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem." — Atos 2.4
Contexto Geral
Este versículo faz parte do relato do Dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, quando o Espírito Santo desceu sobre os discípulos de Jesus, cumprindo a promessa de Jesus sobre o envio do Consolador (João 14.16, 26). Este evento é um marco fundamental na história da Igreja, marcando o início do ministério da Igreja no Novo Testamento e o cumprimento da promessa de Deus para capacitar os crentes para a missão.
Análise Bíblica e Teológica
- Cheios do Espírito Santo:
- "Cheios do Espírito Santo": A expressão indica uma experiência de plenitude espiritual. O conceito de ser cheio do Espírito é um tema recorrente nas Escrituras, significando estar sob o controle e a influência do Espírito Santo (Efésios 5.18). Esta plenitude implica em uma transformação do caráter e um empoderamento para viver e testemunhar a fé cristã.
- Falar em Outras Línguas:
- "Falar em outras línguas": O dom de línguas, ou glossolalia, é descrito como uma manifestação sobrenatural do Espírito Santo, permitindo que os discípulos falassem em idiomas que não haviam aprendido previamente. Esta capacidade serviu como uma evidência visível do batismo no Espírito Santo e um meio de comunicar a mensagem do Evangelho para pessoas de diferentes nações e culturas presentes em Jerusalém (Atos 2.5-11).
- Conforme o Espírito lhes concedia:
- "Conforme o Espírito lhes concedia que falassem": Esta frase sublinha que o falar em línguas não era uma habilidade adquirida por esforço próprio, mas uma concessão direta e soberana do Espírito Santo. A diversidade dos idiomas falados não estava sob o controle dos discípulos, mas era uma manifestação do poder e da soberania de Deus.
Raízes das Palavras em Grego
- Cheios (πλήρης - plēres):
- Significado: Pleno, completo, cheio.
- Raiz: Deriva do verbo πληρόω (plēroō), que significa “encher” ou “cumprir”.
- Espírito Santo (πνεῦμα ἅγιον - pneuma hagion):
- πνεῦμα (pneuma): Espírito, vento, alma. Refere-se ao Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade.
- ἅγιον (hagion): Santo, separado para Deus.
- Línguas (γλῶσσα - glōssa):
- Significado: Língua, idioma. Refere-se a idiomas falados ou dialectos.
- Concedia (δίδωμι - didōmi):
- Significado: Dar, conceder, oferecer. Este verbo indica a ação de dar algo como um presente ou uma concessão.
Contexto e Aplicação Prática
- Contexto Histórico:
- O Dia de Pentecostes era uma festa judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa, celebrando a colheita e também a entrega da Lei no Sinai. Em Atos 2, esta festa foi marcada pela vinda do Espírito Santo e pelo nascimento da Igreja cristã, que se expandiu rapidamente em Jerusalém e além.
- Significado Teológico:
- A vinda do Espírito Santo e a manifestação do dom de línguas representaram o cumprimento das promessas de Jesus e o início da capacitação divina para a missão da Igreja. O Pentecostes é visto como um evento fundacional para a vida e o ministério da Igreja, demonstrando a ação direta de Deus através do Espírito Santo.
- Aplicação Prática:
- Para os Cristãos: Este versículo nos lembra da importância da plenitude do Espírito Santo em nossas vidas. A presença e o poder do Espírito são essenciais para viver uma vida cristã vibrante e eficaz.
- Para a Igreja: O dom de línguas e outras manifestações espirituais são sinais de que Deus está trabalhando ativamente no meio do Seu povo. A Igreja deve buscar a plenitude do Espírito Santo e estar aberta às manifestações de Seu poder.
Este versículo não só celebra o evento histórico do Pentecostes, mas também continua a inspirar e desafiar os cristãos a buscar uma vida cheia do Espírito Santo, vivendo com o poder e a coragem que Ele oferece.
VERDADE APLICADA
Cada membro do Corpo de Cristo necessita buscar sempre ser cheio do Espírito Santo, para cumprir a missão que o Senhor nos entregou e um viver que agrada a Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise da Verdade Aplicada: "Cada membro do Corpo de Cristo necessita buscar sempre ser cheio do Espírito Santo, para cumprir a missão que o Senhor nos entregou e um viver que agrada a Deus."
Análise Teológica
- Necessidade da Plenitude do Espírito Santo:
- Cheios do Espírito Santo: A plenitude do Espírito Santo é crucial para a vida cristã. Ser cheio do Espírito Santo não é uma experiência ocasional, mas uma condição contínua que deve caracterizar a vida do crente. A plenitude do Espírito capacita o cristão a viver de acordo com os princípios de Deus, a resistir às tentações e a cumprir a missão divina com eficácia (Efésios 5.18).
- Cumprir a Missão de Deus:
- Missão: Jesus confiou à Igreja a missão de pregar o Evangelho a todas as nações e fazer discípulos (Mateus 28.19-20). Para cumprir essa missão, os crentes precisam do poder e da orientação do Espírito Santo. O Espírito Santo não apenas fortalece os crentes, mas também os guia e os equipa para o serviço eficaz, dando-lhes dons espirituais e habilidades para a obra de Deus (1 Coríntios 12.7-11).
- Viver que Agrada a Deus:
- Vida que Agrada a Deus: Viver uma vida que agrada a Deus envolve refletir o caráter de Cristo e seguir Seus mandamentos. A plenitude do Espírito Santo transforma o caráter do crente, produzindo frutos espirituais como amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.22-23). Uma vida cheia do Espírito manifesta essas qualidades e é um testemunho da presença de Deus na vida do crente.
Aplicação Prática
- Busca Contínua pela Plenitude do Espírito Santo:
- Vida Espiritual: A busca pela plenitude do Espírito Santo deve ser uma prioridade constante na vida do cristão. Isso envolve oração, leitura das Escrituras, e uma vida de adoração e devoção. A plenitude do Espírito não é uma experiência única, mas uma realidade contínua que requer uma entrega diária ao Senhor (1 Tessalonicenses 5.17).
- Capacitação para a Missão:
- Serviço e Testemunho: Cada membro do Corpo de Cristo deve buscar a capacitação do Espírito Santo para cumprir a missão que Deus lhes confiou. Isso inclui evangelizar, discipular, servir aos necessitados, e viver uma vida de integridade e amor. A missão não é apenas uma responsabilidade individual, mas um esforço coletivo do Corpo de Cristo (Atos 1.8; Romanos 12.4-8).
- Transformação Pessoal:
- Caráter Cristão: Buscar ser cheio do Espírito Santo resulta em transformação pessoal. A vida do cristão deve refletir o caráter de Cristo em todas as áreas. Isso inclui comportamentos éticos, relacionamentos saudáveis e um testemunho vibrante para aqueles ao redor (Efésios 4.1-3; Filipenses 2.14-16).
Passos Práticos para Aplicação
- Desenvolver uma Vida de Oração e Adoração:
- Dedique tempo diariamente para buscar a presença de Deus em oração e adoração, pedindo para ser cheio do Espírito Santo.
- Estudo das Escrituras:
- Mantenha-se em constante estudo das Escrituras para compreender melhor a vontade de Deus e a atuação do Espírito Santo na vida cristã.
- Participação Ativa na Comunidade Cristã:
- Envolva-se em uma comunidade cristã onde você pode servir, ser ensinado e receber encorajamento. O Corpo de Cristo é onde os dons e o poder do Espírito são manifestos e onde você pode experimentar a plenitude do Espírito de forma coletiva.
- Prática dos Frutos do Espírito:
- Permita que o Espírito Santo produza frutos em sua vida. Esforce-se para manifestar amor, alegria, paz e outras qualidades que refletem o caráter de Cristo em suas interações diárias.
- Busca de Capacitação Espiritual:
- Busque constantemente a capacitação do Espírito para desempenhar suas funções e responsabilidades na missão de Deus com eficácia e integridade.
Conclusão
A plenitude do Espírito Santo é fundamental para cada crente cumprir a missão dada por Deus e viver de maneira que O agrade. Através da busca contínua pela presença e poder do Espírito, os cristãos podem ser capacitados para servir, testemunhar e refletir o caráter de Cristo em suas vidas diárias.
Análise da Verdade Aplicada: "Cada membro do Corpo de Cristo necessita buscar sempre ser cheio do Espírito Santo, para cumprir a missão que o Senhor nos entregou e um viver que agrada a Deus."
Análise Teológica
- Necessidade da Plenitude do Espírito Santo:
- Cheios do Espírito Santo: A plenitude do Espírito Santo é crucial para a vida cristã. Ser cheio do Espírito Santo não é uma experiência ocasional, mas uma condição contínua que deve caracterizar a vida do crente. A plenitude do Espírito capacita o cristão a viver de acordo com os princípios de Deus, a resistir às tentações e a cumprir a missão divina com eficácia (Efésios 5.18).
- Cumprir a Missão de Deus:
- Missão: Jesus confiou à Igreja a missão de pregar o Evangelho a todas as nações e fazer discípulos (Mateus 28.19-20). Para cumprir essa missão, os crentes precisam do poder e da orientação do Espírito Santo. O Espírito Santo não apenas fortalece os crentes, mas também os guia e os equipa para o serviço eficaz, dando-lhes dons espirituais e habilidades para a obra de Deus (1 Coríntios 12.7-11).
- Viver que Agrada a Deus:
- Vida que Agrada a Deus: Viver uma vida que agrada a Deus envolve refletir o caráter de Cristo e seguir Seus mandamentos. A plenitude do Espírito Santo transforma o caráter do crente, produzindo frutos espirituais como amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.22-23). Uma vida cheia do Espírito manifesta essas qualidades e é um testemunho da presença de Deus na vida do crente.
Aplicação Prática
- Busca Contínua pela Plenitude do Espírito Santo:
- Vida Espiritual: A busca pela plenitude do Espírito Santo deve ser uma prioridade constante na vida do cristão. Isso envolve oração, leitura das Escrituras, e uma vida de adoração e devoção. A plenitude do Espírito não é uma experiência única, mas uma realidade contínua que requer uma entrega diária ao Senhor (1 Tessalonicenses 5.17).
- Capacitação para a Missão:
- Serviço e Testemunho: Cada membro do Corpo de Cristo deve buscar a capacitação do Espírito Santo para cumprir a missão que Deus lhes confiou. Isso inclui evangelizar, discipular, servir aos necessitados, e viver uma vida de integridade e amor. A missão não é apenas uma responsabilidade individual, mas um esforço coletivo do Corpo de Cristo (Atos 1.8; Romanos 12.4-8).
- Transformação Pessoal:
- Caráter Cristão: Buscar ser cheio do Espírito Santo resulta em transformação pessoal. A vida do cristão deve refletir o caráter de Cristo em todas as áreas. Isso inclui comportamentos éticos, relacionamentos saudáveis e um testemunho vibrante para aqueles ao redor (Efésios 4.1-3; Filipenses 2.14-16).
Passos Práticos para Aplicação
- Desenvolver uma Vida de Oração e Adoração:
- Dedique tempo diariamente para buscar a presença de Deus em oração e adoração, pedindo para ser cheio do Espírito Santo.
- Estudo das Escrituras:
- Mantenha-se em constante estudo das Escrituras para compreender melhor a vontade de Deus e a atuação do Espírito Santo na vida cristã.
- Participação Ativa na Comunidade Cristã:
- Envolva-se em uma comunidade cristã onde você pode servir, ser ensinado e receber encorajamento. O Corpo de Cristo é onde os dons e o poder do Espírito são manifestos e onde você pode experimentar a plenitude do Espírito de forma coletiva.
- Prática dos Frutos do Espírito:
- Permita que o Espírito Santo produza frutos em sua vida. Esforce-se para manifestar amor, alegria, paz e outras qualidades que refletem o caráter de Cristo em suas interações diárias.
- Busca de Capacitação Espiritual:
- Busque constantemente a capacitação do Espírito para desempenhar suas funções e responsabilidades na missão de Deus com eficácia e integridade.
Conclusão
A plenitude do Espírito Santo é fundamental para cada crente cumprir a missão dada por Deus e viver de maneira que O agrade. Através da busca contínua pela presença e poder do Espírito, os cristãos podem ser capacitados para servir, testemunhar e refletir o caráter de Cristo em suas vidas diárias.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Teológica e Bíblica dos Textos de Referência: Atos 2.1-4
Contexto Geral
O Pentecostes, também conhecido como Festa das Semanas ou Shavuot, era uma celebração judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa, marcando a colheita e a entrega da Lei no Monte Sinai. Em Atos 2, a festa do Pentecostes assume uma importância nova e profunda para a Igreja Cristã, pois é o momento em que o Espírito Santo desce sobre os discípulos, cumprindo a promessa de Jesus e inaugurando uma nova era de ação do Espírito na vida dos crentes.
Análise Versículo por Versículo
- Atos 2.1: "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;"
- Cumprindo-se o dia de Pentecostes: A expressão "cumprindo-se" indica a realização de um tempo determinado por Deus. O Pentecostes era uma festa de grande importância no calendário judaico e, neste contexto, tornou-se o cenário escolhido por Deus para o derramamento do Espírito Santo.
- Todos reunidos no mesmo lugar: A reunião dos discípulos no mesmo lugar demonstra a unidade e o preparo espiritual dos primeiros cristãos. A unidade entre eles estava em alinhamento com o propósito de Deus para o evento que estava prestes a ocorrer.
- Atos 2.2: "E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados."
- Som, como de um vento veemente e impetuoso: O som de um vento forte é uma metáfora para o poder e a presença do Espírito Santo. Em hebraico e grego, o termo para “vento” (ר֫וּחַ / pneuma) também se refere ao Espírito. O vento simboliza a ação poderosa e incontrolável do Espírito Santo.
- Encheu toda a casa: A presença do Espírito Santo era total e envolvente, indicando que o Espírito Santo não estava limitado a um espaço específico, mas preenchia o ambiente e as vidas dos discípulos.
- Atos 2.3: "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles."
- Línguas repartidas, como que de fogo: A imagem de línguas de fogo representa purificação, iluminação e a capacidade de falar em diversas línguas. O fogo simboliza a presença de Deus (como na sarça ardente de Moisés) e a purificação que o Espírito traz à vida dos crentes.
- Pousaram sobre cada um deles: Cada discípulo recebeu o Espírito Santo individualmente, evidenciando que a promessa era para todos os crentes e que o Espírito se manifestava pessoalmente na vida de cada um.
- Atos 2.4: "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."
- Cheios do Espírito Santo: Este é o momento crucial em que a promessa de Jesus se concretiza. A plenitude do Espírito Santo não era um evento ocasional, mas uma nova realidade para os crentes, capacitando-os para a missão e para viver a vida cristã com poder e autoridade.
- Falar em outras línguas: O fenômeno das línguas é uma manifestação do Espírito Santo que tem dois aspectos: é um sinal para os não-crentes e uma edificação para os crentes. Esse dom permitiu que os discípulos proclamassem as maravilhas de Deus em várias línguas conhecidas, refletindo a universalidade da mensagem cristã.
Raízes das Palavras
- Pentecostes (πεντηκοστή): Do grego "pentēkostē", que significa "quinquagésimo". Refere-se ao festival que ocorre 50 dias após a Páscoa.
- Vento (πνεῦμα): Do grego "pneuma", que pode significar "vento" ou "espírito". No contexto bíblico, é frequentemente usado para descrever o Espírito Santo.
- Fogo (πῦρ): Do grego "pur", que simboliza a presença de Deus e a purificação. O fogo é um símbolo comum na Escritura para a presença divina e a transformação.
- Línguas (γλῶσσα): Do grego "glōssa", que significa "língua" ou "idioma". Neste contexto, refere-se à capacidade sobrenatural de falar em outras línguas.
Opiniões de Livros
- "Atos dos Apóstolos" por F.F. Bruce: Bruce enfatiza que o Pentecostes representa o cumprimento da promessa de Jesus em João 14-16 e que a manifestação do Espírito Santo inaugura a Igreja Cristã. Ele vê a experiência do Pentecostes como um ponto de viragem para a expansão do cristianismo.
- "A Bíblia de Estudo Pentecostal": Este livro destaca que o evento de Pentecostes é um marco para a plenitude do Espírito Santo e a capacitação para a missão. A manifestação de línguas é vista como um sinal de que o Espírito Santo havia sido derramado sobre todos os crentes, não apenas líderes ou profetas.
- "O Livro de Atos" por N.T. Wright: Wright argumenta que o Pentecostes é fundamental para a compreensão da missão da Igreja. Ele vê o derramamento do Espírito como uma equipagem divina para a missão global, e a capacidade de falar em outras línguas como um sinal da universalidade da mensagem cristã.
Conclusão
Atos 2.1-4 é um texto central para a compreensão da ação do Espírito Santo na vida da Igreja. O Pentecostes não apenas cumpriu uma promessa de Jesus, mas também marcou o início da era da Igreja, capacitando os crentes para a missão global. A análise revela que o Espírito Santo é fundamental para a vida cristã, fornecendo poder, direção e dons necessários para cumprir o propósito divino.
Análise Teológica e Bíblica dos Textos de Referência: Atos 2.1-4
Contexto Geral
O Pentecostes, também conhecido como Festa das Semanas ou Shavuot, era uma celebração judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa, marcando a colheita e a entrega da Lei no Monte Sinai. Em Atos 2, a festa do Pentecostes assume uma importância nova e profunda para a Igreja Cristã, pois é o momento em que o Espírito Santo desce sobre os discípulos, cumprindo a promessa de Jesus e inaugurando uma nova era de ação do Espírito na vida dos crentes.
Análise Versículo por Versículo
- Atos 2.1: "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;"
- Cumprindo-se o dia de Pentecostes: A expressão "cumprindo-se" indica a realização de um tempo determinado por Deus. O Pentecostes era uma festa de grande importância no calendário judaico e, neste contexto, tornou-se o cenário escolhido por Deus para o derramamento do Espírito Santo.
- Todos reunidos no mesmo lugar: A reunião dos discípulos no mesmo lugar demonstra a unidade e o preparo espiritual dos primeiros cristãos. A unidade entre eles estava em alinhamento com o propósito de Deus para o evento que estava prestes a ocorrer.
- Atos 2.2: "E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados."
- Som, como de um vento veemente e impetuoso: O som de um vento forte é uma metáfora para o poder e a presença do Espírito Santo. Em hebraico e grego, o termo para “vento” (ר֫וּחַ / pneuma) também se refere ao Espírito. O vento simboliza a ação poderosa e incontrolável do Espírito Santo.
- Encheu toda a casa: A presença do Espírito Santo era total e envolvente, indicando que o Espírito Santo não estava limitado a um espaço específico, mas preenchia o ambiente e as vidas dos discípulos.
- Atos 2.3: "E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles."
- Línguas repartidas, como que de fogo: A imagem de línguas de fogo representa purificação, iluminação e a capacidade de falar em diversas línguas. O fogo simboliza a presença de Deus (como na sarça ardente de Moisés) e a purificação que o Espírito traz à vida dos crentes.
- Pousaram sobre cada um deles: Cada discípulo recebeu o Espírito Santo individualmente, evidenciando que a promessa era para todos os crentes e que o Espírito se manifestava pessoalmente na vida de cada um.
- Atos 2.4: "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."
- Cheios do Espírito Santo: Este é o momento crucial em que a promessa de Jesus se concretiza. A plenitude do Espírito Santo não era um evento ocasional, mas uma nova realidade para os crentes, capacitando-os para a missão e para viver a vida cristã com poder e autoridade.
- Falar em outras línguas: O fenômeno das línguas é uma manifestação do Espírito Santo que tem dois aspectos: é um sinal para os não-crentes e uma edificação para os crentes. Esse dom permitiu que os discípulos proclamassem as maravilhas de Deus em várias línguas conhecidas, refletindo a universalidade da mensagem cristã.
Raízes das Palavras
- Pentecostes (πεντηκοστή): Do grego "pentēkostē", que significa "quinquagésimo". Refere-se ao festival que ocorre 50 dias após a Páscoa.
- Vento (πνεῦμα): Do grego "pneuma", que pode significar "vento" ou "espírito". No contexto bíblico, é frequentemente usado para descrever o Espírito Santo.
- Fogo (πῦρ): Do grego "pur", que simboliza a presença de Deus e a purificação. O fogo é um símbolo comum na Escritura para a presença divina e a transformação.
- Línguas (γλῶσσα): Do grego "glōssa", que significa "língua" ou "idioma". Neste contexto, refere-se à capacidade sobrenatural de falar em outras línguas.
Opiniões de Livros
- "Atos dos Apóstolos" por F.F. Bruce: Bruce enfatiza que o Pentecostes representa o cumprimento da promessa de Jesus em João 14-16 e que a manifestação do Espírito Santo inaugura a Igreja Cristã. Ele vê a experiência do Pentecostes como um ponto de viragem para a expansão do cristianismo.
- "A Bíblia de Estudo Pentecostal": Este livro destaca que o evento de Pentecostes é um marco para a plenitude do Espírito Santo e a capacitação para a missão. A manifestação de línguas é vista como um sinal de que o Espírito Santo havia sido derramado sobre todos os crentes, não apenas líderes ou profetas.
- "O Livro de Atos" por N.T. Wright: Wright argumenta que o Pentecostes é fundamental para a compreensão da missão da Igreja. Ele vê o derramamento do Espírito como uma equipagem divina para a missão global, e a capacidade de falar em outras línguas como um sinal da universalidade da mensagem cristã.
Conclusão
Atos 2.1-4 é um texto central para a compreensão da ação do Espírito Santo na vida da Igreja. O Pentecostes não apenas cumpriu uma promessa de Jesus, mas também marcou o início da era da Igreja, capacitando os crentes para a missão global. A análise revela que o Espírito Santo é fundamental para a vida cristã, fornecendo poder, direção e dons necessários para cumprir o propósito divino.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise das Leituras Complementares sobre o Espírito Santo
Segunda-feira: Joel 2.28-32
Texto: "E há de ser que, depois de ter passado esse tempo, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; e vossos filhos e vossas filhas profetizarão; os vossos velhos sonharão sonhos, e os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E farei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, como o Senhor tem dito, e entre os sobreviventes, os que o Senhor chamar."
Análise:
- Efusão do Espírito: Joel profetiza sobre a vinda do Espírito Santo, um evento que se concretiza em Atos 2. O derramamento do Espírito sobre "toda a carne" indica uma democratização do acesso ao Espírito, não restrito a líderes ou profetas.
- Profecias e Visões: Os sinais proféticos e visões são um testemunho da presença ativa de Deus entre Seu povo, um tema confirmado na Nova Aliança.
- Salvação: A promessa de salvação para todos que invocarem o nome do Senhor é um tema central na mensagem do Evangelho, como evidenciado na mensagem de Pentecostes.
Terça-feira: Atos 2.1-13
Texto: "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E havia em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu. E, ouvindo aquele som, ajuntou-se a multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se admiravam, dizendo: Vede! Não são galileus todos estes que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos, medos, elamitas, e os que habitam na Mesopotâmia, na Judéia, na Capadócia, no Ponto e na Ásia, na Frígia e na Panfília, no Egito e nas regiões da Líbia, perto de Cirene, e os romanos aqui residentes, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, nós os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus. E todos se admiravam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto? E outros zombavam, dizendo: Estão cheios de vinho doce."
Análise:
- Manifestação do Espírito: A manifestação visível e auditiva do Espírito é um evento de grande impacto, marcando o início da Igreja Cristã e a capacitação dos discípulos.
- Diversidade Linguística: A capacidade de falar em diferentes línguas enfatiza a universalidade da mensagem cristã e a inclusão de todas as nações no plano de Deus.
- Reação da Multidão: As reações diversas à manifestação do Espírito refletem a profundidade e o choque desse evento, com alguns perplexos e outros zombando.
Quarta-feira: 1 Coríntios 12.1-11
Texto: "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes a respeito dos dons espirituais. Sabais que, quando éreis gentios, andáveis segundo os ídolos mudos, como éreis conduzidos. Portanto, quero que saibais que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus seja anátema; e ninguém pode dizer: Senhor Jesus, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o proveito comum. Porque a um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria; a outro, a palavra da ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo mesmo Espírito; a outro, operação de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; a outro, interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer."
Análise:
- Diversidade de Dons: Paulo ensina sobre a diversidade de dons espirituais e sua origem no mesmo Espírito. Cada dom é dado para o benefício da Igreja e para a edificação mútua.
- Unidade do Espírito: Apesar da diversidade de manifestações, o Espírito Santo é o mesmo, refletindo a unidade e a coesão na ação divina.
Quinta-feira: 1 Coríntios 14.1
Texto: "Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar."
Análise:
- Busca dos Dons Espirituais: Paulo encoraja os crentes a buscar os dons espirituais com zelo, especialmente o dom de profecia, que edifica a Igreja e é um meio poderoso de comunicação da vontade de Deus.
Sexta-feira: Efésios 5.18
Texto: "E não vos embriagueis com vinho, em que há dissolução, mas enchei-vos do Espírito."
Análise:
- Encher-se do Espírito: Paulo faz uma analogia entre a embriaguez e a plenitude do Espírito Santo. A embriaguez é um estado de perda de controle, enquanto a plenitude do Espírito é um estado de controle divino e transformação espiritual.
Sábado: 1 Tessalonicenses 5.19
Texto: "Não extingais o Espírito."
Análise:
- Não Extinguir o Espírito: Paulo adverte contra a supressão da atividade do Espírito Santo. Isso pode ocorrer através da resistência à ação do Espírito ou da negligência dos dons espirituais.
Conclusão
As leituras complementares abordam diferentes aspectos da ação e dos dons do Espírito Santo na vida do crente e na Igreja. Elas destacam a importância da plenitude do Espírito, a diversidade e o propósito dos dons espirituais, e a necessidade de buscar e não suprimir a presença do Espírito em nossas vidas. O Espírito Santo é fundamental para a vivência cristã autêntica e para o cumprimento da missão dada por Deus à Igreja.
Análise das Leituras Complementares sobre o Espírito Santo
Segunda-feira: Joel 2.28-32
Texto: "E há de ser que, depois de ter passado esse tempo, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; e vossos filhos e vossas filhas profetizarão; os vossos velhos sonharão sonhos, e os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E farei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, como o Senhor tem dito, e entre os sobreviventes, os que o Senhor chamar."
Análise:
- Efusão do Espírito: Joel profetiza sobre a vinda do Espírito Santo, um evento que se concretiza em Atos 2. O derramamento do Espírito sobre "toda a carne" indica uma democratização do acesso ao Espírito, não restrito a líderes ou profetas.
- Profecias e Visões: Os sinais proféticos e visões são um testemunho da presença ativa de Deus entre Seu povo, um tema confirmado na Nova Aliança.
- Salvação: A promessa de salvação para todos que invocarem o nome do Senhor é um tema central na mensagem do Evangelho, como evidenciado na mensagem de Pentecostes.
Terça-feira: Atos 2.1-13
Texto: "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E havia em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu. E, ouvindo aquele som, ajuntou-se a multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se admiravam, dizendo: Vede! Não são galileus todos estes que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Partos, medos, elamitas, e os que habitam na Mesopotâmia, na Judéia, na Capadócia, no Ponto e na Ásia, na Frígia e na Panfília, no Egito e nas regiões da Líbia, perto de Cirene, e os romanos aqui residentes, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, nós os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus. E todos se admiravam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto? E outros zombavam, dizendo: Estão cheios de vinho doce."
Análise:
- Manifestação do Espírito: A manifestação visível e auditiva do Espírito é um evento de grande impacto, marcando o início da Igreja Cristã e a capacitação dos discípulos.
- Diversidade Linguística: A capacidade de falar em diferentes línguas enfatiza a universalidade da mensagem cristã e a inclusão de todas as nações no plano de Deus.
- Reação da Multidão: As reações diversas à manifestação do Espírito refletem a profundidade e o choque desse evento, com alguns perplexos e outros zombando.
Quarta-feira: 1 Coríntios 12.1-11
Texto: "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes a respeito dos dons espirituais. Sabais que, quando éreis gentios, andáveis segundo os ídolos mudos, como éreis conduzidos. Portanto, quero que saibais que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus seja anátema; e ninguém pode dizer: Senhor Jesus, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o proveito comum. Porque a um é dada pelo Espírito a palavra da sabedoria; a outro, a palavra da ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo mesmo Espírito; a outro, operação de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; a outro, interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer."
Análise:
- Diversidade de Dons: Paulo ensina sobre a diversidade de dons espirituais e sua origem no mesmo Espírito. Cada dom é dado para o benefício da Igreja e para a edificação mútua.
- Unidade do Espírito: Apesar da diversidade de manifestações, o Espírito Santo é o mesmo, refletindo a unidade e a coesão na ação divina.
Quinta-feira: 1 Coríntios 14.1
Texto: "Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar."
Análise:
- Busca dos Dons Espirituais: Paulo encoraja os crentes a buscar os dons espirituais com zelo, especialmente o dom de profecia, que edifica a Igreja e é um meio poderoso de comunicação da vontade de Deus.
Sexta-feira: Efésios 5.18
Texto: "E não vos embriagueis com vinho, em que há dissolução, mas enchei-vos do Espírito."
Análise:
- Encher-se do Espírito: Paulo faz uma analogia entre a embriaguez e a plenitude do Espírito Santo. A embriaguez é um estado de perda de controle, enquanto a plenitude do Espírito é um estado de controle divino e transformação espiritual.
Sábado: 1 Tessalonicenses 5.19
Texto: "Não extingais o Espírito."
Análise:
- Não Extinguir o Espírito: Paulo adverte contra a supressão da atividade do Espírito Santo. Isso pode ocorrer através da resistência à ação do Espírito ou da negligência dos dons espirituais.
Conclusão
As leituras complementares abordam diferentes aspectos da ação e dos dons do Espírito Santo na vida do crente e na Igreja. Elas destacam a importância da plenitude do Espírito, a diversidade e o propósito dos dons espirituais, e a necessidade de buscar e não suprimir a presença do Espírito em nossas vidas. O Espírito Santo é fundamental para a vivência cristã autêntica e para o cumprimento da missão dada por Deus à Igreja.
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MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que haja mais batizados com o Espírito Santo.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Mantendo a Chama Viva: A Relevância da Doutrina Pentecostal"
Objetivo: Refletir sobre a importância da doutrina pentecostal para manter a Igreja viva e ativa, e como a aplicação dessa doutrina impacta a vida pessoal e comunitária dos crentes.
Tempo Estimado: 45-60 minutos
Material Necessário:
- Cartolinas ou papéis grandes
- Canetas coloridas
- Post-its
- Fita adesiva
- Bíblia
- Projetor (opcional)
Passos da Dinâmica:
1. Abertura e Introdução (10 minutos)
- Abertura em Oração: Inicie com uma oração pedindo a orientação do Espírito Santo para que todos possam entender a importância da doutrina pentecostal e como aplicá-la em suas vidas.
- Introdução ao Tema: Explique brevemente o tema da lição – a relevância e importância da doutrina pentecostal para manter a Igreja viva. Destaque que a dinâmica ajudará a explorar como essa doutrina pode ser vivida e aplicada.
2. Divisão em Grupos e Discussão (15 minutos)
- Divida os Participantes: Separe os participantes em pequenos grupos de 4 a 6 pessoas.
- Distribua o Material: Dê a cada grupo uma cartolina, canetas coloridas e post-its.
- Tarefa dos Grupos: Cada grupo deve discutir e listar os seguintes pontos:
- Aspectos da Doutrina Pentecostal: O que a doutrina pentecostal envolve e como ela se baseia nas Escrituras (Atos 2, 1 Coríntios 12, etc.).
- Impacto Pessoal e Comunitário: Como a doutrina pentecostal influencia a vida pessoal dos crentes e a vida da comunidade da Igreja.
- Desafios e Oportunidades: Quais são os desafios para manter essa doutrina viva e como superá-los. Quais oportunidades ela proporciona para o crescimento da Igreja.
- Registro das Ideias: Cada grupo deve registrar suas respostas em post-its e colá-los na cartolina.
3. Apresentação e Discussão em Plenário (15 minutos)
- Apresentação dos Grupos: Cada grupo apresentará suas ideias para o restante da turma. Incentive uma breve discussão após cada apresentação.
- Reflexão: Pergunte ao grupo o que aprenderam com as apresentações e como podem aplicar essas lições em suas vidas e na Igreja.
4. Aplicação Prática (10 minutos)
- Reflexão Individual: Peça aos participantes que reflitam individualmente sobre como podem aplicar os aspectos da doutrina pentecostal em suas vidas diárias.
- Compromisso: Solicite que cada pessoa escreva em um post-it um compromisso pessoal ou uma ação prática que planejam realizar para manter a chama pentecostal viva em sua vida e na Igreja.
5. Encerramento (5 minutos)
- Compartilhamento dos Compromissos: Se o grupo estiver confortável, permita que alguns participantes compartilhem seus compromissos.
- Oração de Encerramento: Encerre com uma oração pedindo a ajuda de Deus para que todos possam viver conforme os princípios da doutrina pentecostal e manter a Igreja viva e vibrante.
- Distribuição de Recursos: Se possível, distribua pequenos recursos ou materiais de leitura sobre a doutrina pentecostal para que os participantes possam continuar aprendendo e aplicando os princípios discutidos.
Dicas para Facilitação:
- Mantenha o foco nas Escrituras e nos princípios bíblicos ao discutir a doutrina pentecostal.
- Incentive a participação ativa e o compartilhamento de experiências pessoais para tornar a dinâmica mais envolvente.
- Esteja preparado para abordar questões e desafios que possam surgir durante a discussão.
Esta dinâmica visa não só entender a doutrina pentecostal, mas também encorajar os participantes a viver e aplicar esses princípios de maneira prática em suas vidas.
Dinâmica: "Mantendo a Chama Viva: A Relevância da Doutrina Pentecostal"
Objetivo: Refletir sobre a importância da doutrina pentecostal para manter a Igreja viva e ativa, e como a aplicação dessa doutrina impacta a vida pessoal e comunitária dos crentes.
Tempo Estimado: 45-60 minutos
Material Necessário:
- Cartolinas ou papéis grandes
- Canetas coloridas
- Post-its
- Fita adesiva
- Bíblia
- Projetor (opcional)
Passos da Dinâmica:
1. Abertura e Introdução (10 minutos)
- Abertura em Oração: Inicie com uma oração pedindo a orientação do Espírito Santo para que todos possam entender a importância da doutrina pentecostal e como aplicá-la em suas vidas.
- Introdução ao Tema: Explique brevemente o tema da lição – a relevância e importância da doutrina pentecostal para manter a Igreja viva. Destaque que a dinâmica ajudará a explorar como essa doutrina pode ser vivida e aplicada.
2. Divisão em Grupos e Discussão (15 minutos)
- Divida os Participantes: Separe os participantes em pequenos grupos de 4 a 6 pessoas.
- Distribua o Material: Dê a cada grupo uma cartolina, canetas coloridas e post-its.
- Tarefa dos Grupos: Cada grupo deve discutir e listar os seguintes pontos:
- Aspectos da Doutrina Pentecostal: O que a doutrina pentecostal envolve e como ela se baseia nas Escrituras (Atos 2, 1 Coríntios 12, etc.).
- Impacto Pessoal e Comunitário: Como a doutrina pentecostal influencia a vida pessoal dos crentes e a vida da comunidade da Igreja.
- Desafios e Oportunidades: Quais são os desafios para manter essa doutrina viva e como superá-los. Quais oportunidades ela proporciona para o crescimento da Igreja.
- Registro das Ideias: Cada grupo deve registrar suas respostas em post-its e colá-los na cartolina.
3. Apresentação e Discussão em Plenário (15 minutos)
- Apresentação dos Grupos: Cada grupo apresentará suas ideias para o restante da turma. Incentive uma breve discussão após cada apresentação.
- Reflexão: Pergunte ao grupo o que aprenderam com as apresentações e como podem aplicar essas lições em suas vidas e na Igreja.
4. Aplicação Prática (10 minutos)
- Reflexão Individual: Peça aos participantes que reflitam individualmente sobre como podem aplicar os aspectos da doutrina pentecostal em suas vidas diárias.
- Compromisso: Solicite que cada pessoa escreva em um post-it um compromisso pessoal ou uma ação prática que planejam realizar para manter a chama pentecostal viva em sua vida e na Igreja.
5. Encerramento (5 minutos)
- Compartilhamento dos Compromissos: Se o grupo estiver confortável, permita que alguns participantes compartilhem seus compromissos.
- Oração de Encerramento: Encerre com uma oração pedindo a ajuda de Deus para que todos possam viver conforme os princípios da doutrina pentecostal e manter a Igreja viva e vibrante.
- Distribuição de Recursos: Se possível, distribua pequenos recursos ou materiais de leitura sobre a doutrina pentecostal para que os participantes possam continuar aprendendo e aplicando os princípios discutidos.
Dicas para Facilitação:
- Mantenha o foco nas Escrituras e nos princípios bíblicos ao discutir a doutrina pentecostal.
- Incentive a participação ativa e o compartilhamento de experiências pessoais para tornar a dinâmica mais envolvente.
- Esteja preparado para abordar questões e desafios que possam surgir durante a discussão.
Esta dinâmica visa não só entender a doutrina pentecostal, mas também encorajar os participantes a viver e aplicar esses princípios de maneira prática em suas vidas.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Veremos nessa lição alguns aspectos que compõem os fundamentos da Teologia Pentecostal Clássica: a crença na atualidade do batismo com o Espírito Santo, dos dons espirituais, perseverança no caminho da santificação e fervor no serviço cristão, enquanto aguardamos a volta de Jesus Cristo [ 1Ts 1.9-10; Tt 2.13].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução à Lição sobre Teologia Pentecostal Clássica
A Teologia Pentecostal Clássica fundamenta-se em aspectos cruciais da experiência cristã que moldam a vida e o ministério da Igreja. A introdução desta lição aborda quatro pilares essenciais dessa teologia: o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais, a santificação, e o fervor no serviço cristão, com a expectativa da volta de Cristo. Vamos explorar cada um desses aspectos à luz das Escrituras e suas implicações para a vida cristã.
1. Batismo com o Espírito Santo
Base Bíblica: Atos 2.4; Atos 1.8; 1 Coríntios 12.13
Análise:
- Atos 2.4 descreve o evento de Pentecostes, onde os discípulos foram batizados com o Espírito Santo e começaram a falar em línguas. Esse evento é visto como a inauguração do batismo com o Espírito Santo, uma experiência que capacita os crentes para o ministério e o serviço cristão.
- Atos 1.8 enfatiza que o poder do Espírito Santo é dado para que os crentes sejam testemunhas de Cristo em todo o mundo.
- 1 Coríntios 12.13 afirma que todos os crentes, independentemente de sua origem, são batizados em um só Espírito para formar um corpo, a Igreja.
O batismo com o Espírito Santo é considerado uma experiência distinta da conversão, proporcionando poder para viver a vida cristã e para o serviço.
2. Dons Espirituais
Base Bíblica: 1 Coríntios 12.1-11; Efésios 4.11-12; 1 Pedro 4.10
Análise:
- 1 Coríntios 12.1-11 descreve a diversidade de dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo para edificar a Igreja. Cada dom é uma manifestação do Espírito e é destinado ao bem comum.
- Efésios 4.11-12 mostra que os dons espirituais, como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, são dados para equipar os santos para a obra do ministério e edificar o corpo de Cristo.
- 1 Pedro 4.10 instrui os crentes a usar seus dons espirituais para servir uns aos outros, como bons administradores da graça de Deus.
Os dons espirituais são uma parte essencial da vida cristã e do ministério da Igreja, permitindo que os crentes contribuem para a edificação mútua e o avanço do Reino de Deus.
3. Perseverança na Santificação
Base Bíblica: 1 Tessalonicenses 1.9-10; Hebreus 12.14; 1 Pedro 1.15-16
Análise:
- 1 Tessalonicenses 1.9-10 destaca a transformação que os crentes experimentam ao se converterem a Deus e aguardarem a volta de Jesus, um processo que envolve a santificação e a mudança de vida.
- Hebreus 12.14 exorta os crentes a buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. A santificação é um processo contínuo de separação do pecado e dedicação a Deus.
- 1 Pedro 1.15-16 chama os crentes a serem santos em toda a sua maneira de viver, conforme a santidade de Deus.
A perseverança na santificação é uma resposta à graça de Deus, manifestando-se em uma vida de pureza e devoção contínua.
4. Fervor no Serviço Cristão
Base Bíblica: Romanos 12.11; Tito 2.13
Análise:
- Romanos 12.11 encoraja os crentes a serem zelosos no serviço do Senhor, mantendo o fervor espiritual e servindo com alegria e dedicação.
- Tito 2.13 aponta para a esperança da volta de Jesus Cristo, incentivando os crentes a viverem com expectativa e dedicação em seus serviços cristãos enquanto aguardam Sua volta.
O fervor no serviço cristão é uma expressão da paixão e da devoção à missão de Deus, alimentado pela expectativa da volta de Cristo e a certeza da Sua vinda.
Conclusão
A Teologia Pentecostal Clássica oferece uma visão robusta da vida cristã, enfatizando a necessidade do batismo com o Espírito Santo, a operação dos dons espirituais, a perseverança na santificação e o fervor no serviço cristão. Estes princípios são interligados e fundamentais para uma vida cristã vibrante e eficaz, enquanto aguardamos a volta de Jesus Cristo.
Introdução à Lição sobre Teologia Pentecostal Clássica
A Teologia Pentecostal Clássica fundamenta-se em aspectos cruciais da experiência cristã que moldam a vida e o ministério da Igreja. A introdução desta lição aborda quatro pilares essenciais dessa teologia: o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais, a santificação, e o fervor no serviço cristão, com a expectativa da volta de Cristo. Vamos explorar cada um desses aspectos à luz das Escrituras e suas implicações para a vida cristã.
1. Batismo com o Espírito Santo
Base Bíblica: Atos 2.4; Atos 1.8; 1 Coríntios 12.13
Análise:
- Atos 2.4 descreve o evento de Pentecostes, onde os discípulos foram batizados com o Espírito Santo e começaram a falar em línguas. Esse evento é visto como a inauguração do batismo com o Espírito Santo, uma experiência que capacita os crentes para o ministério e o serviço cristão.
- Atos 1.8 enfatiza que o poder do Espírito Santo é dado para que os crentes sejam testemunhas de Cristo em todo o mundo.
- 1 Coríntios 12.13 afirma que todos os crentes, independentemente de sua origem, são batizados em um só Espírito para formar um corpo, a Igreja.
O batismo com o Espírito Santo é considerado uma experiência distinta da conversão, proporcionando poder para viver a vida cristã e para o serviço.
2. Dons Espirituais
Base Bíblica: 1 Coríntios 12.1-11; Efésios 4.11-12; 1 Pedro 4.10
Análise:
- 1 Coríntios 12.1-11 descreve a diversidade de dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo para edificar a Igreja. Cada dom é uma manifestação do Espírito e é destinado ao bem comum.
- Efésios 4.11-12 mostra que os dons espirituais, como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, são dados para equipar os santos para a obra do ministério e edificar o corpo de Cristo.
- 1 Pedro 4.10 instrui os crentes a usar seus dons espirituais para servir uns aos outros, como bons administradores da graça de Deus.
Os dons espirituais são uma parte essencial da vida cristã e do ministério da Igreja, permitindo que os crentes contribuem para a edificação mútua e o avanço do Reino de Deus.
3. Perseverança na Santificação
Base Bíblica: 1 Tessalonicenses 1.9-10; Hebreus 12.14; 1 Pedro 1.15-16
Análise:
- 1 Tessalonicenses 1.9-10 destaca a transformação que os crentes experimentam ao se converterem a Deus e aguardarem a volta de Jesus, um processo que envolve a santificação e a mudança de vida.
- Hebreus 12.14 exorta os crentes a buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. A santificação é um processo contínuo de separação do pecado e dedicação a Deus.
- 1 Pedro 1.15-16 chama os crentes a serem santos em toda a sua maneira de viver, conforme a santidade de Deus.
A perseverança na santificação é uma resposta à graça de Deus, manifestando-se em uma vida de pureza e devoção contínua.
4. Fervor no Serviço Cristão
Base Bíblica: Romanos 12.11; Tito 2.13
Análise:
- Romanos 12.11 encoraja os crentes a serem zelosos no serviço do Senhor, mantendo o fervor espiritual e servindo com alegria e dedicação.
- Tito 2.13 aponta para a esperança da volta de Jesus Cristo, incentivando os crentes a viverem com expectativa e dedicação em seus serviços cristãos enquanto aguardam Sua volta.
O fervor no serviço cristão é uma expressão da paixão e da devoção à missão de Deus, alimentado pela expectativa da volta de Cristo e a certeza da Sua vinda.
Conclusão
A Teologia Pentecostal Clássica oferece uma visão robusta da vida cristã, enfatizando a necessidade do batismo com o Espírito Santo, a operação dos dons espirituais, a perseverança na santificação e o fervor no serviço cristão. Estes princípios são interligados e fundamentais para uma vida cristã vibrante e eficaz, enquanto aguardamos a volta de Jesus Cristo.
1- O Pentecostes bíblico
Desde o Antigo Testamento é possível atestamos que o derramamento do Espírito Santo é um aspecto do plano divino para o Seu povo [Is 44.3; 59.19-21; Jl 2.28- 29]. Cristo fala sobre o batismo no Espírito Santo como sendo “a promessa do Pai” [At 1.4]. O cumprimento se deu no dia de Pentecostes [At 2.1]. Desde então, a Igreja tem vivido de forma abundante a experiência pentecostal.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Pentecostes Bíblico
O Pentecostes é um evento central na história da Igreja e na teologia cristã, marcando a efusão do Espírito Santo sobre os primeiros discípulos. É importante entender suas raízes bíblicas e como esse evento cumpriu as promessas de Deus.
1. O Pentecostes no Antigo Testamento
Antes do Pentecostes descrito em Atos 2, o conceito de um derramamento do Espírito Santo já era parte do plano divino revelado nas Escrituras do Antigo Testamento.
- Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento e rios sobre a terra seca; derramarei o Meu Espírito sobre a tua posteridade e a Minha bênção sobre os teus descendentes."
- Análise: Este versículo usa a metáfora de água para descrever a abundância do Espírito Santo que Deus prometeu derramar sobre o Seu povo. O Espírito é visto como uma fonte de renovação e bênção.
- Isaías 59.19-21: "Então temerão o nome do Senhor desde o ocidente e a Sua glória desde o nascente do sol, quando o inimigo vier como uma torrente, o Espírito do Senhor levantará um estandarte contra ele... E esta é a Minha aliança com eles, diz o Senhor: O Meu Espírito que está sobre ti e as Minhas palavras que pus na tua boca não se apartarão da tua boca, nem da boca de teus filhos, nem da boca dos filhos de teus filhos, diz o Senhor, desde agora e para sempre."
- Análise: Este trecho descreve a promessa de Deus de que Seu Espírito estará com o povo e será uma força contra o inimigo. É uma garantia da presença contínua e ativa do Espírito no meio do Seu povo.
- Joel 2.28-29: "E depois derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos velhos sonharão sonhos, os vossos jovens terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias."
- Análise: Joel profetiza um tempo em que o Espírito Santo será derramado sobre todas as pessoas, sem distinção. Este é um anúncio de um período de manifestação do Espírito que alcançará todas as classes e idades, ampliando o acesso à revelação divina.
2. A Promessa de Cristo
- Atos 1.4: "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual disse: De Mim ouvistes."
- Análise: Jesus se refere ao batismo com o Espírito Santo como "a promessa do Pai", uma expectativa que Ele havia comunicado aos Seus discípulos. É uma promessa de capacitação e de poder para testemunho e serviço.
3. O Cumprimento no Dia de Pentecostes
- Atos 2.1: "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar."
- Análise: O dia de Pentecostes é o momento culminante da promessa. É quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, marcando o início da Igreja como o corpo de Cristo, com uma experiência espiritual intensa e transformadora.
Implicações e Experiência Pentecostal
O Pentecostes não é apenas um evento histórico; ele define a experiência contínua da Igreja. Desde então, a Igreja vive a plenitude do Espírito Santo, experimentando os dons espirituais e o poder necessário para cumprir a missão dada por Cristo.
- Efésios 5.18: "E não vos embriagueis com vinho, em que há dissolução, mas enchei-vos do Espírito."
- Análise: Esta exortação de Paulo encoraja os crentes a buscar uma vida cheia do Espírito Santo, o que é um reflexo contínuo da experiência de Pentecostes.
- 1 Coríntios 12.7: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil."
- Análise: Os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para a edificação da Igreja e para o serviço ao corpo de Cristo, como uma extensão do Pentecostes.
A experiência pentecostal, portanto, é uma realidade viva e ativa, que permite aos crentes vivenciar e manifestar o poder e a presença do Espírito Santo em suas vidas e ministérios.
Para aprofundar a compreensão sobre o Pentecostes e sua importância na teologia cristã, várias obras acadêmicas e teológicas oferecem insights valiosos. Aqui estão algumas opiniões de livros relevantes sobre o tema:
- Opinião: Este livro oferece uma visão abrangente das movimentações pentecostais e carismáticas ao longo da história e em diversas culturas. Vondey explora a teologia do Pentecostes, a atualidade dos dons espirituais e como esses movimentos impactam a Igreja globalmente. O autor também analisa como o Pentecostes foi entendido e vivido em diferentes contextos históricos e culturais.
- Relevância: Oferece um panorama amplo e detalhado sobre o impacto e a evolução do Pentecostes na teologia e prática cristã.
2. "Pentecostal Theology: A Theology of Encounter" – Simon K. Tsoi
- Opinião: Tsoi examina a teologia pentecostal a partir de uma perspectiva de encontro espiritual e transformação pessoal. O livro destaca a importância do Pentecostes como um evento transformador, enfatizando a experiência pessoal do Espírito Santo e os dons espirituais. A abordagem é focada na vivência prática do cristão e na sua relação direta com o Espírito Santo.
- Relevância: Fornece uma análise detalhada da teologia pentecostal e como a experiência do Pentecostes deve ser vivida e entendida no contexto atual.
3. "O Espírito Santo na Bíblia" – Stanley M. Horton
- Opinião: Horton realiza uma investigação teológica sobre o batismo no Espírito Santo, explorando suas origens bíblicas e suas implicações para a vida cristã. O autor oferece uma análise aprofundada das Escrituras, enfatizando o cumprimento das promessas de Deus e a experiência do Pentecostes como um evento vital para a Igreja.
- Relevância: É uma fonte rica para entender as bases teológicas do batismo no Espírito Santo e a importância do Pentecostes para a vida cristã.
4. "Perspectiva sobre Paulo" – James D. G. Dunn
- Opinião: Dunn explora a doutrina do Espírito Santo no Novo Testamento, com foco especial no Pentecostes e suas implicações para a Igreja primitiva. O livro é uma análise crítica das passagens bíblicas que descrevem o derramamento do Espírito e como isso moldou a experiência cristã.
- Relevância: Oferece uma análise acadêmica e exegética das Escrituras relacionadas ao Pentecostes, contribuindo para uma compreensão mais profunda da teologia do Espírito Santo.
5. "A Theology of the Holy Spirit: The Pentecostal Experience and the New Testament Witness" – James W. R. Adams
- Opinião: Adams aborda a teologia do Espírito Santo com uma ênfase na experiência pentecostal e no testemunho do Novo Testamento. O autor examina como a experiência do Pentecostes molda a prática e a crença na Igreja contemporânea.
- Relevância: Fornece uma visão detalhada da interseção entre experiência pentecostal e testemunho bíblico, ajudando a entender a relevância contínua do Pentecostes.
Esses livros oferecem uma variedade de perspectivas sobre o Pentecostes, desde a sua base bíblica até suas implicações práticas e teológicas para a Igreja moderna. Eles são recursos valiosos para qualquer estudo profundo sobre o tema.
O Pentecostes Bíblico
O Pentecostes é um evento central na história da Igreja e na teologia cristã, marcando a efusão do Espírito Santo sobre os primeiros discípulos. É importante entender suas raízes bíblicas e como esse evento cumpriu as promessas de Deus.
1. O Pentecostes no Antigo Testamento
Antes do Pentecostes descrito em Atos 2, o conceito de um derramamento do Espírito Santo já era parte do plano divino revelado nas Escrituras do Antigo Testamento.
- Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento e rios sobre a terra seca; derramarei o Meu Espírito sobre a tua posteridade e a Minha bênção sobre os teus descendentes."
- Análise: Este versículo usa a metáfora de água para descrever a abundância do Espírito Santo que Deus prometeu derramar sobre o Seu povo. O Espírito é visto como uma fonte de renovação e bênção.
- Isaías 59.19-21: "Então temerão o nome do Senhor desde o ocidente e a Sua glória desde o nascente do sol, quando o inimigo vier como uma torrente, o Espírito do Senhor levantará um estandarte contra ele... E esta é a Minha aliança com eles, diz o Senhor: O Meu Espírito que está sobre ti e as Minhas palavras que pus na tua boca não se apartarão da tua boca, nem da boca de teus filhos, nem da boca dos filhos de teus filhos, diz o Senhor, desde agora e para sempre."
- Análise: Este trecho descreve a promessa de Deus de que Seu Espírito estará com o povo e será uma força contra o inimigo. É uma garantia da presença contínua e ativa do Espírito no meio do Seu povo.
- Joel 2.28-29: "E depois derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos velhos sonharão sonhos, os vossos jovens terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias."
- Análise: Joel profetiza um tempo em que o Espírito Santo será derramado sobre todas as pessoas, sem distinção. Este é um anúncio de um período de manifestação do Espírito que alcançará todas as classes e idades, ampliando o acesso à revelação divina.
2. A Promessa de Cristo
- Atos 1.4: "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual disse: De Mim ouvistes."
- Análise: Jesus se refere ao batismo com o Espírito Santo como "a promessa do Pai", uma expectativa que Ele havia comunicado aos Seus discípulos. É uma promessa de capacitação e de poder para testemunho e serviço.
3. O Cumprimento no Dia de Pentecostes
- Atos 2.1: "E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar."
- Análise: O dia de Pentecostes é o momento culminante da promessa. É quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, marcando o início da Igreja como o corpo de Cristo, com uma experiência espiritual intensa e transformadora.
Implicações e Experiência Pentecostal
O Pentecostes não é apenas um evento histórico; ele define a experiência contínua da Igreja. Desde então, a Igreja vive a plenitude do Espírito Santo, experimentando os dons espirituais e o poder necessário para cumprir a missão dada por Cristo.
- Efésios 5.18: "E não vos embriagueis com vinho, em que há dissolução, mas enchei-vos do Espírito."
- Análise: Esta exortação de Paulo encoraja os crentes a buscar uma vida cheia do Espírito Santo, o que é um reflexo contínuo da experiência de Pentecostes.
- 1 Coríntios 12.7: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil."
- Análise: Os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para a edificação da Igreja e para o serviço ao corpo de Cristo, como uma extensão do Pentecostes.
A experiência pentecostal, portanto, é uma realidade viva e ativa, que permite aos crentes vivenciar e manifestar o poder e a presença do Espírito Santo em suas vidas e ministérios.
Para aprofundar a compreensão sobre o Pentecostes e sua importância na teologia cristã, várias obras acadêmicas e teológicas oferecem insights valiosos. Aqui estão algumas opiniões de livros relevantes sobre o tema:
- Opinião: Este livro oferece uma visão abrangente das movimentações pentecostais e carismáticas ao longo da história e em diversas culturas. Vondey explora a teologia do Pentecostes, a atualidade dos dons espirituais e como esses movimentos impactam a Igreja globalmente. O autor também analisa como o Pentecostes foi entendido e vivido em diferentes contextos históricos e culturais.
- Relevância: Oferece um panorama amplo e detalhado sobre o impacto e a evolução do Pentecostes na teologia e prática cristã.
2. "Pentecostal Theology: A Theology of Encounter" – Simon K. Tsoi
- Opinião: Tsoi examina a teologia pentecostal a partir de uma perspectiva de encontro espiritual e transformação pessoal. O livro destaca a importância do Pentecostes como um evento transformador, enfatizando a experiência pessoal do Espírito Santo e os dons espirituais. A abordagem é focada na vivência prática do cristão e na sua relação direta com o Espírito Santo.
- Relevância: Fornece uma análise detalhada da teologia pentecostal e como a experiência do Pentecostes deve ser vivida e entendida no contexto atual.
3. "O Espírito Santo na Bíblia" – Stanley M. Horton
- Opinião: Horton realiza uma investigação teológica sobre o batismo no Espírito Santo, explorando suas origens bíblicas e suas implicações para a vida cristã. O autor oferece uma análise aprofundada das Escrituras, enfatizando o cumprimento das promessas de Deus e a experiência do Pentecostes como um evento vital para a Igreja.
- Relevância: É uma fonte rica para entender as bases teológicas do batismo no Espírito Santo e a importância do Pentecostes para a vida cristã.
4. "Perspectiva sobre Paulo" – James D. G. Dunn
- Opinião: Dunn explora a doutrina do Espírito Santo no Novo Testamento, com foco especial no Pentecostes e suas implicações para a Igreja primitiva. O livro é uma análise crítica das passagens bíblicas que descrevem o derramamento do Espírito e como isso moldou a experiência cristã.
- Relevância: Oferece uma análise acadêmica e exegética das Escrituras relacionadas ao Pentecostes, contribuindo para uma compreensão mais profunda da teologia do Espírito Santo.
5. "A Theology of the Holy Spirit: The Pentecostal Experience and the New Testament Witness" – James W. R. Adams
- Opinião: Adams aborda a teologia do Espírito Santo com uma ênfase na experiência pentecostal e no testemunho do Novo Testamento. O autor examina como a experiência do Pentecostes molda a prática e a crença na Igreja contemporânea.
- Relevância: Fornece uma visão detalhada da interseção entre experiência pentecostal e testemunho bíblico, ajudando a entender a relevância contínua do Pentecostes.
Esses livros oferecem uma variedade de perspectivas sobre o Pentecostes, desde a sua base bíblica até suas implicações práticas e teológicas para a Igreja moderna. Eles são recursos valiosos para qualquer estudo profundo sobre o tema.
1.1. O Espírito prometido. A Bíblia registra várias promessas do próprio Deus quanto ao envio do Espírito Santo [Zc 12.10; Jl 2.28-32]. Deus é aquele que fala e cumpre [Hb 6.18; It 1.2]. O derramamento do Espírito Santo, descrito em Atos 2, não significa que Ele somente passou a agir a partir daquele dia. É nítido no Antigo Testamento não somente a promessa do derramamento do Espírito Santo, mas também Sua presença e ação desde a criação e ao longo dos acontecimentos antes da chegada do Messias [Gn 1.2; Êx 31.3; Ez 2.2]. Portanto, podemos afirmar que a promessa se referia a outras ações do Espírito Santo, além de serem mais intensas e abrangentes. O apóstolo Paulo fala do “ministério do Espírito” como sendo de maior glória em relação ao passado [2Co 3.8].
Pr. Antonio Paulo Antunes (Betel Dominical 3 Tri. 2023 – p. 20-21): “A segunda parte do livro do profeta Joel é uma mensagem de esperança: o derramamento do Espírito Santo. Depois de toda aquela desolação, a consolação do Senhor chegará. O Novo Testamento ratifica estes versículos ao se referir ao Pentecostes [At 2.16-21].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A seção sobre o Espírito prometido destaca o cumprimento das promessas de Deus quanto ao derramamento do Espírito Santo, uma ação crucial que é descrita no Novo Testamento em Atos 2. Aqui está uma análise detalhada com base bíblica e teológica sobre este aspecto:
Análise Bíblica e Teológica
1. Promessas no Antigo Testamento
- Zacarias 12.10:
- Texto: “Então, derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim a quem traspassaram, e prantearão sobre ele, como quem pranteia sobre o filho unigênito, e chorarão amargamente sobre ele, como se chora amargamente sobre o primogênito.”
- Análise: Esta promessa refere-se ao derramamento do Espírito de graça e súplicas, o que sugere uma transformação espiritual e um arrependimento genuíno que viria sobre o povo de Deus. Este verso se conecta com a expectativa do Pentecostes, onde o Espírito Santo viria para criar um novo relacionamento entre Deus e o Seu povo.
- Joel 2.28-32:
- Texto: “E depois disso derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão sonhos, e vossos jovens terão visões. Também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.”
- Análise: Joel profetiza um futuro em que o Espírito Santo será derramado sobre toda a humanidade, não mais restrito a indivíduos específicos como no Antigo Testamento. Essa promessa é citada por Pedro em Atos 2, confirmando que o Pentecostes marca o início dessa era de ampliação do derramamento do Espírito.
2. Presença e Ação do Espírito no Antigo Testamento
- Gênesis 1.2:
- Texto: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”
- Análise: Aqui vemos a presença ativa do Espírito de Deus desde a criação, sinalizando Sua importância e papel fundamental na formação e manutenção do cosmos.
- Êxodo 31.3:
- Texto: “E eu o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de entendimento, de ciência e de todo trabalho.”
- Análise: O Espírito Santo capacita Bezalel para a construção do tabernáculo, indicando a presença ativa e a ação do Espírito na capacitação para tarefas específicas e na realização da vontade divina.
- Ezequiel 2.2:
- Texto: “E, logo que falou comigo, entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé; e eu ouvi aquele que falava comigo.”
- Análise: Ezequiel experimenta o Espírito entrando nele e o colocando em pé para ouvir a mensagem divina, evidenciando a presença contínua e ativa do Espírito nas comunicações proféticas.
3. Comparação com o Novo Testamento
- 2 Coríntios 3.8:
- Texto: “quanto mais a ministração do Espírito será ela em glória.”
- Análise: Paulo contrasta o ministério do Espírito no Novo Testamento com o ministério da Lei do Antigo Testamento. Ele afirma que o ministério do Espírito é de maior glória, indicando que o derramamento do Espírito no Pentecostes trouxe um novo nível de intensidade e abrangência no relacionamento de Deus com Seu povo.
4. Opinião de Pr. Antonio Paulo Antunes
- Comentário: Pr. Antonio Paulo Antunes destaca que o livro de Joel, especificamente a segunda parte, é uma mensagem de esperança que se cumpre com o derramamento do Espírito Santo. O Novo Testamento confirma a realização dessa promessa durante o Pentecostes, um evento que marca a consolação e a transformação prometidas por Deus.
Conclusão
A promessa do Espírito Santo, conforme descrito em Zacarias, Joel e outros textos do Antigo Testamento, é central para o plano de Deus para Seu povo. O derramamento do Espírito no Pentecostes não foi um início repentino da ação do Espírito, mas uma intensificação e ampliação do Seu papel na vida dos crentes. A continuidade entre as promessas antigas e a realização do Pentecostes mostra a fidelidade de Deus e a profundidade do Seu plano redentor. A experiência do Pentecostes marca um novo capítulo na vida da Igreja, onde o Espírito Santo habita em todos os crentes, capacitando-os para viver de acordo com a vontade divina e cumprir a missão que Deus lhes confiou.
A seção sobre o Espírito prometido destaca o cumprimento das promessas de Deus quanto ao derramamento do Espírito Santo, uma ação crucial que é descrita no Novo Testamento em Atos 2. Aqui está uma análise detalhada com base bíblica e teológica sobre este aspecto:
Análise Bíblica e Teológica
1. Promessas no Antigo Testamento
- Zacarias 12.10:
- Texto: “Então, derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim a quem traspassaram, e prantearão sobre ele, como quem pranteia sobre o filho unigênito, e chorarão amargamente sobre ele, como se chora amargamente sobre o primogênito.”
- Análise: Esta promessa refere-se ao derramamento do Espírito de graça e súplicas, o que sugere uma transformação espiritual e um arrependimento genuíno que viria sobre o povo de Deus. Este verso se conecta com a expectativa do Pentecostes, onde o Espírito Santo viria para criar um novo relacionamento entre Deus e o Seu povo.
- Joel 2.28-32:
- Texto: “E depois disso derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão sonhos, e vossos jovens terão visões. Também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.”
- Análise: Joel profetiza um futuro em que o Espírito Santo será derramado sobre toda a humanidade, não mais restrito a indivíduos específicos como no Antigo Testamento. Essa promessa é citada por Pedro em Atos 2, confirmando que o Pentecostes marca o início dessa era de ampliação do derramamento do Espírito.
2. Presença e Ação do Espírito no Antigo Testamento
- Gênesis 1.2:
- Texto: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”
- Análise: Aqui vemos a presença ativa do Espírito de Deus desde a criação, sinalizando Sua importância e papel fundamental na formação e manutenção do cosmos.
- Êxodo 31.3:
- Texto: “E eu o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de entendimento, de ciência e de todo trabalho.”
- Análise: O Espírito Santo capacita Bezalel para a construção do tabernáculo, indicando a presença ativa e a ação do Espírito na capacitação para tarefas específicas e na realização da vontade divina.
- Ezequiel 2.2:
- Texto: “E, logo que falou comigo, entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé; e eu ouvi aquele que falava comigo.”
- Análise: Ezequiel experimenta o Espírito entrando nele e o colocando em pé para ouvir a mensagem divina, evidenciando a presença contínua e ativa do Espírito nas comunicações proféticas.
3. Comparação com o Novo Testamento
- 2 Coríntios 3.8:
- Texto: “quanto mais a ministração do Espírito será ela em glória.”
- Análise: Paulo contrasta o ministério do Espírito no Novo Testamento com o ministério da Lei do Antigo Testamento. Ele afirma que o ministério do Espírito é de maior glória, indicando que o derramamento do Espírito no Pentecostes trouxe um novo nível de intensidade e abrangência no relacionamento de Deus com Seu povo.
4. Opinião de Pr. Antonio Paulo Antunes
- Comentário: Pr. Antonio Paulo Antunes destaca que o livro de Joel, especificamente a segunda parte, é uma mensagem de esperança que se cumpre com o derramamento do Espírito Santo. O Novo Testamento confirma a realização dessa promessa durante o Pentecostes, um evento que marca a consolação e a transformação prometidas por Deus.
Conclusão
A promessa do Espírito Santo, conforme descrito em Zacarias, Joel e outros textos do Antigo Testamento, é central para o plano de Deus para Seu povo. O derramamento do Espírito no Pentecostes não foi um início repentino da ação do Espírito, mas uma intensificação e ampliação do Seu papel na vida dos crentes. A continuidade entre as promessas antigas e a realização do Pentecostes mostra a fidelidade de Deus e a profundidade do Seu plano redentor. A experiência do Pentecostes marca um novo capítulo na vida da Igreja, onde o Espírito Santo habita em todos os crentes, capacitando-os para viver de acordo com a vontade divina e cumprir a missão que Deus lhes confiou.
1.2. O Espirito derramado. O dia histórico do Pentecostes foi o primeiro evento do derramamento do Espírito, também conhecido como a primeira evidência do batismo no Espírito Santo [At 2.1] e o cumprimento das profecias e da promessa de Jesus, recebida do Pai [At 2.16, 33]. O Senhor Jesus, antes da ascensão, ordenou aos Seus discípulos que ficassem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder para pregar o “arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações” [Lc 24.47-49; At 2.1] . O próprio Senhor informou que a promessa seria cumprida “não muito depois” [At 1.5]. Assim, quando Lucas informa que o derramamento se deu no dia de Pentecostes [At 2.1], então os discípulos não precisaram esperar muito. Vemos em Atos que a Igreja inicia com oração, perseverança, unidade e revestimento de poder [At 1.14; 2.1-4], pois os discípulos estavam firmados na Palavra do Senhor.
Bispo Oídes José do Carmo (Livro “A Igreja e o Espírito Santo” – Editora Betel, 2022): “A promessa da vinda do Espírito Santo vem desde o Antigo Testamento. Há muito tempo, Deus já anunciava através dos profetas a chegada de um tempo do derramamento do Espírito Santo. Sobre o tema, John Stott diz: “Mesmo assim, alguns dos profetas predisseram que, nos dias do Messias, Deus concederia uma difusão liberal do Espírito Santo, nova e diferente, bem como acessível a todos” (STOTT, 1986, p. 17).”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica sobre o Derramamento do Espírito Santo
1. O Dia de Pentecostes e o Derramamento do Espírito Santo
- Atos 2.1-4:
- Texto: “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
- Análise: O evento de Pentecostes marca o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e de Jesus sobre o derramamento do Espírito Santo. O “som” e as “línguas de fogo” são sinais visíveis e audíveis da presença do Espírito. Este evento não apenas cumpre profecias, mas também inaugura uma nova era no relacionamento entre Deus e Seu povo, onde o Espírito Santo habita em cada crente e capacita-os para a missão.
- Lucas 24.47-49:
- Texto: “E em seu nome será pregado arrependimento e remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. E vós sois testemunhas destas coisas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; mas ficaie na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder.”
- Análise: Jesus ordena aos discípulos que esperem o “revestimento de poder” que seria o Espírito Santo. Este revestimento é essencial para a missão de proclamar arrependimento e remissão de pecados. A promessa do Espírito Santo está intrinsecamente ligada à capacitação para o serviço e à realização da missão de Deus.
- Atos 1.5:
- Texto: “Pois João na verdade batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muitos dias depois destes.”
- Análise: Jesus antecipa o batismo no Espírito Santo como um evento iminente e crucial. A expressão “não muitos dias depois” sublinha a proximidade do cumprimento da promessa.
2. Contexto Histórico e Teológico
- Pentecostes:
- Significado: Pentecostes é uma festa judaica celebrada cinquenta dias após a Páscoa, conhecida também como a Festa das Semanas. Ela comemorava a colheita e a entrega da Lei no Monte Sinai. No contexto cristão, o Pentecostes se torna o marco da chegada do Espírito Santo, que cumpre as promessas feitas por Deus e por Jesus.
- Cumprimento das Promessas:
- Antigo Testamento: As promessas do derramamento do Espírito Santo são evidentes nas profecias de Joel e outros profetas. Essas promessas falavam de um futuro em que o Espírito Santo seria derramado sobre toda a carne, não apenas sobre indivíduos selecionados, mas sobre o povo de Deus como um todo.
- Novo Testamento: A realização da promessa é destacada em Atos 2. A Igreja primitiva inicia sua jornada com a experiência do Pentecostes, um evento que marca a inauguração da era do Espírito Santo.
3. Opiniões de Livros
- Bispo Oídes José do Carmo:
- Comentário: O Bispo destaca que a promessa do Espírito Santo está presente desde o Antigo Testamento e é confirmada pelo Novo Testamento. A citação de John Stott enfatiza a ideia de que os profetas anunciaram uma difusão liberal do Espírito Santo, algo novo e diferente, acessível a todos. A observação de Carmo e Stott sugere que o Pentecostes representa um cumprimento abrangente da promessa divina, onde o Espírito Santo está disponível para todos os crentes e não apenas para uma elite espiritual.
- John Stott:
Conclusão
O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes é um evento de grande significado teológico e histórico. Ele não apenas cumpre as promessas feitas por Deus e Jesus, mas também inaugura uma nova era na relação entre Deus e a humanidade. O Espírito Santo, que já estava ativo no Antigo Testamento, é derramado de uma forma nova e abrangente, capacitando os crentes para a missão e o serviço. Este evento é o marco inicial da era da Igreja, onde todos os crentes são equipados pelo Espírito para viver de acordo com a vontade de Deus e cumprir a missão de proclamar o evangelho a todas as nações.
Análise Bíblica e Teológica sobre o Derramamento do Espírito Santo
1. O Dia de Pentecostes e o Derramamento do Espírito Santo
- Atos 2.1-4:
- Texto: “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
- Análise: O evento de Pentecostes marca o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e de Jesus sobre o derramamento do Espírito Santo. O “som” e as “línguas de fogo” são sinais visíveis e audíveis da presença do Espírito. Este evento não apenas cumpre profecias, mas também inaugura uma nova era no relacionamento entre Deus e Seu povo, onde o Espírito Santo habita em cada crente e capacita-os para a missão.
- Lucas 24.47-49:
- Texto: “E em seu nome será pregado arrependimento e remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. E vós sois testemunhas destas coisas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; mas ficaie na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder.”
- Análise: Jesus ordena aos discípulos que esperem o “revestimento de poder” que seria o Espírito Santo. Este revestimento é essencial para a missão de proclamar arrependimento e remissão de pecados. A promessa do Espírito Santo está intrinsecamente ligada à capacitação para o serviço e à realização da missão de Deus.
- Atos 1.5:
- Texto: “Pois João na verdade batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muitos dias depois destes.”
- Análise: Jesus antecipa o batismo no Espírito Santo como um evento iminente e crucial. A expressão “não muitos dias depois” sublinha a proximidade do cumprimento da promessa.
2. Contexto Histórico e Teológico
- Pentecostes:
- Significado: Pentecostes é uma festa judaica celebrada cinquenta dias após a Páscoa, conhecida também como a Festa das Semanas. Ela comemorava a colheita e a entrega da Lei no Monte Sinai. No contexto cristão, o Pentecostes se torna o marco da chegada do Espírito Santo, que cumpre as promessas feitas por Deus e por Jesus.
- Cumprimento das Promessas:
- Antigo Testamento: As promessas do derramamento do Espírito Santo são evidentes nas profecias de Joel e outros profetas. Essas promessas falavam de um futuro em que o Espírito Santo seria derramado sobre toda a carne, não apenas sobre indivíduos selecionados, mas sobre o povo de Deus como um todo.
- Novo Testamento: A realização da promessa é destacada em Atos 2. A Igreja primitiva inicia sua jornada com a experiência do Pentecostes, um evento que marca a inauguração da era do Espírito Santo.
3. Opiniões de Livros
- Bispo Oídes José do Carmo:
- Comentário: O Bispo destaca que a promessa do Espírito Santo está presente desde o Antigo Testamento e é confirmada pelo Novo Testamento. A citação de John Stott enfatiza a ideia de que os profetas anunciaram uma difusão liberal do Espírito Santo, algo novo e diferente, acessível a todos. A observação de Carmo e Stott sugere que o Pentecostes representa um cumprimento abrangente da promessa divina, onde o Espírito Santo está disponível para todos os crentes e não apenas para uma elite espiritual.
- John Stott:
Conclusão
O derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes é um evento de grande significado teológico e histórico. Ele não apenas cumpre as promessas feitas por Deus e Jesus, mas também inaugura uma nova era na relação entre Deus e a humanidade. O Espírito Santo, que já estava ativo no Antigo Testamento, é derramado de uma forma nova e abrangente, capacitando os crentes para a missão e o serviço. Este evento é o marco inicial da era da Igreja, onde todos os crentes são equipados pelo Espírito para viver de acordo com a vontade de Deus e cumprir a missão de proclamar o evangelho a todas as nações.
1.3. O resultado do derramamento do Espírito. Quando lemos sobre resultado, precisamos estar atentos para não nos determos apenas ao falar em outras línguas. Pois, biblicamente, o derramamento do Espírito não resulta somente ao que acontece em um determinado momento, mas, como lemos nos registros de Lucas e nas epístolas, acarreta outras consequências, além do falar em outras línguas. Maior dinamismo, ousadia e intrepidez no anúncio da Palavra de Deus, edificação espiritual na vida do discípulo de Cristo, maior dedicação a oração e intercessão, poder no combate contra as forças do mal, capacitação para ajudarmos uns aos outros no Corpo de Cristo.
Bispo Oídes José do Carmo (Livro “A Igreja e o Espírito Santo” – Editora Betel, 2022): “A mais importante informação que devemos ter, como crentes em Jesus, é que o Espírito Santo está disponível para nós e que precisamos totalmente dEle em nosso ministério! Não conviver com o Espírito Santo nos torna órfãos de Pai vivo!”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica sobre o Resultado do Derramamento do Espírito Santo
1.3. O Resultado do Derramamento do Espírito Santo
- Contexto Bíblico:
- Atos 2.4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
- Análise: O versículo de Atos 2.4 é frequentemente interpretado como o principal sinal do derramamento do Espírito Santo – o falar em outras línguas. No entanto, os efeitos do derramamento do Espírito vão além desse sinal inicial. A capacitação pelo Espírito Santo inclui uma transformação profunda na vida dos crentes, resultando em ousadia, poder e eficácia no ministério.
- Atos 4.31: “E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
- Análise: Este versículo demonstra que o enchimento do Espírito Santo capacita os crentes a proclamar a Palavra de Deus com ousadia. A ação do Espírito não é um evento isolado, mas algo que se manifesta repetidamente na vida dos crentes, levando-os a testemunhar com poder.
- Efésios 6.18: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.”
- Análise: O apóstolo Paulo enfatiza a importância da oração no Espírito, um dos resultados do derramamento do Espírito Santo. A oração se torna uma prática constante, dinâmica e eficaz na vida do crente, envolvendo intercessão e vigilância.
Resultados do Derramamento do Espírito Santo
- Capacitação para o Ministério:
- O derramamento do Espírito Santo resulta em uma capacitação sobrenatural para o ministério. Isso inclui a ousadia para proclamar o evangelho (At 4.31), a capacidade de operar nos dons espirituais (1 Co 12.1-11), e a força para enfrentar e vencer as forças do mal (Ef 6.10-18). O Espírito Santo é essencial para que os crentes realizem a obra de Deus com eficácia e poder.
- Vida de Oração e Intercessão:
- O Espírito Santo transforma a vida de oração dos crentes, levando-os a uma intercessão profunda e contínua. Essa vida de oração é um resultado direto da presença do Espírito, que não apenas inspira, mas também guia as orações dos crentes, conforme a vontade de Deus (Rm 8.26-27).
- Edificação Espiritual:
- Além de capacitar os crentes para o ministério, o Espírito Santo também edifica a vida espiritual dos indivíduos. Isso inclui uma maior intimidade com Deus, crescimento na santificação, e uma vida caracterizada pelos frutos do Espírito (Gl 5.22-23).
- Unidade no Corpo de Cristo:
- O Espírito Santo também promove a unidade dentro do Corpo de Cristo, ajudando os crentes a trabalharem juntos em harmonia, edificando uns aos outros (Ef 4.3-4). Essa unidade é vital para a saúde espiritual da Igreja e para o cumprimento de sua missão no mundo.
Opinião de Livros
- Bispo Oídes José do Carmo:
- Comentário: O Bispo Oídes José do Carmo destaca que o Espírito Santo é absolutamente essencial para a vida e o ministério dos crentes. Ele enfatiza que a falta de relacionamento com o Espírito Santo é comparável a ser órfão, mesmo tendo um Pai vivo. Essa analogia sublinha a importância de uma dependência contínua e total do Espírito para a eficácia no ministério e na vida cristã.
- Aplicação Prática: Devemos buscar não apenas os sinais visíveis do Espírito Santo, como o falar em línguas, mas também os resultados profundos e duradouros de Sua presença em nossa vida – incluindo a capacitação para o ministério, a edificação espiritual, e a unidade no Corpo de Cristo.
Conclusão
O derramamento do Espírito Santo, conforme registrado em Atos e descrito nas Epístolas, não se limita ao evento inicial de falar em outras línguas. Ele resulta em uma transformação completa na vida dos crentes, capacitando-os para o ministério, fortalecendo sua vida de oração, edificando sua espiritualidade e promovendo unidade no Corpo de Cristo. A presença contínua do Espírito Santo é fundamental para viver uma vida cristã plena e eficaz, conforme enfatizado por teólogos e líderes cristãos como o Bispo Oídes José do Carmo.
Análise Bíblica e Teológica sobre o Resultado do Derramamento do Espírito Santo
1.3. O Resultado do Derramamento do Espírito Santo
- Contexto Bíblico:
- Atos 2.4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
- Análise: O versículo de Atos 2.4 é frequentemente interpretado como o principal sinal do derramamento do Espírito Santo – o falar em outras línguas. No entanto, os efeitos do derramamento do Espírito vão além desse sinal inicial. A capacitação pelo Espírito Santo inclui uma transformação profunda na vida dos crentes, resultando em ousadia, poder e eficácia no ministério.
- Atos 4.31: “E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
- Análise: Este versículo demonstra que o enchimento do Espírito Santo capacita os crentes a proclamar a Palavra de Deus com ousadia. A ação do Espírito não é um evento isolado, mas algo que se manifesta repetidamente na vida dos crentes, levando-os a testemunhar com poder.
- Efésios 6.18: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.”
- Análise: O apóstolo Paulo enfatiza a importância da oração no Espírito, um dos resultados do derramamento do Espírito Santo. A oração se torna uma prática constante, dinâmica e eficaz na vida do crente, envolvendo intercessão e vigilância.
Resultados do Derramamento do Espírito Santo
- Capacitação para o Ministério:
- O derramamento do Espírito Santo resulta em uma capacitação sobrenatural para o ministério. Isso inclui a ousadia para proclamar o evangelho (At 4.31), a capacidade de operar nos dons espirituais (1 Co 12.1-11), e a força para enfrentar e vencer as forças do mal (Ef 6.10-18). O Espírito Santo é essencial para que os crentes realizem a obra de Deus com eficácia e poder.
- Vida de Oração e Intercessão:
- O Espírito Santo transforma a vida de oração dos crentes, levando-os a uma intercessão profunda e contínua. Essa vida de oração é um resultado direto da presença do Espírito, que não apenas inspira, mas também guia as orações dos crentes, conforme a vontade de Deus (Rm 8.26-27).
- Edificação Espiritual:
- Além de capacitar os crentes para o ministério, o Espírito Santo também edifica a vida espiritual dos indivíduos. Isso inclui uma maior intimidade com Deus, crescimento na santificação, e uma vida caracterizada pelos frutos do Espírito (Gl 5.22-23).
- Unidade no Corpo de Cristo:
- O Espírito Santo também promove a unidade dentro do Corpo de Cristo, ajudando os crentes a trabalharem juntos em harmonia, edificando uns aos outros (Ef 4.3-4). Essa unidade é vital para a saúde espiritual da Igreja e para o cumprimento de sua missão no mundo.
Opinião de Livros
- Bispo Oídes José do Carmo:
- Comentário: O Bispo Oídes José do Carmo destaca que o Espírito Santo é absolutamente essencial para a vida e o ministério dos crentes. Ele enfatiza que a falta de relacionamento com o Espírito Santo é comparável a ser órfão, mesmo tendo um Pai vivo. Essa analogia sublinha a importância de uma dependência contínua e total do Espírito para a eficácia no ministério e na vida cristã.
- Aplicação Prática: Devemos buscar não apenas os sinais visíveis do Espírito Santo, como o falar em línguas, mas também os resultados profundos e duradouros de Sua presença em nossa vida – incluindo a capacitação para o ministério, a edificação espiritual, e a unidade no Corpo de Cristo.
Conclusão
O derramamento do Espírito Santo, conforme registrado em Atos e descrito nas Epístolas, não se limita ao evento inicial de falar em outras línguas. Ele resulta em uma transformação completa na vida dos crentes, capacitando-os para o ministério, fortalecendo sua vida de oração, edificando sua espiritualidade e promovendo unidade no Corpo de Cristo. A presença contínua do Espírito Santo é fundamental para viver uma vida cristã plena e eficaz, conforme enfatizado por teólogos e líderes cristãos como o Bispo Oídes José do Carmo.
2- A identidade pentecostal da Igreja
Precisamos manter a identidade pentecostal da Igreja de acordo com o padrão bíblico. O nosso foco neste tópico será trabalhar sobre o batismo no Espírito Santo, dons espirituais e atualidade dos dons.
2.1. O batismo no Espírito Santo. Já vimos no tópico anterior que as Escrituras revelam e registram a diversidade de ações do Espírito Santo em diversos momentos ao longo do tempo. Este subtópico está enfatizando mais uma ação do Espírito Santo: o revestimento de poder visando capacitação dos discípulos de Cristo para serviço e testemunho. Assim, é uma ação do Espírito distinta de outras operadas pelo mesmo Espírito: regeneração, santificação, batismo no Corpo de Cristo [1Co 12.12-13]. O Credo da CONAMAD, publicado mensalmente no Jornal O Semeador, afirma que cremos: “No batismo bíblico com o Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a Sua vontade [At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7]:: Trata-se de uma experiência própria da Nova Aliança, pois Jesus Cristo é o batizador [ Jo 1.33].
Como pentecostais, sustentamos que o falar em línguas como evidência do batismo no Espírito Santo está solidamente fundamentado nas Escrituras, particularmente em Atos 2:4, onde se relata: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os capacitava:’ Esta prática é corroborada por três incidentes no Novo Testamento, marcando a recepção do Espírito Santo. Primeiramente, no Pentecostes, os apóstolos recebem o Espírito e falam em línguas. A seguir, na residência do centurião Cornélio, o Espírito Santo desce sobre todos os presentes, levando-os a falar em línguas, evidenciando que este dom também se estende aos gentios. Finalmente, em Éfeso, após a imposição das mãos de Paulo, alguns discípulos são batizados no Espírito Santo, manifestando-se através do falar em línguas e profecias. Estes relatos destacam a fala em línguas como um sinal claro e acessível do batismo no Espírito, oferecido a todos os fiéis.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre o Batismo no Espírito Santo
2.1. O Batismo no Espírito Santo
Fundamentação Bíblica
- Atos 2:4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
- Análise: Este versículo é central para a doutrina pentecostal, pois descreve o evento de Pentecostes onde os discípulos, após serem cheios do Espírito Santo, começaram a falar em outras línguas. Este fenômeno é visto como a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. A palavra “línguas” aqui, no grego, é "γλῶσσα" (glossa), que pode se referir a uma língua falada ou a um idioma desconhecido.
- Atos 10:44-46: “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas, e magnificar a Deus.”
- Análise: O derramamento do Espírito Santo na casa de Cornélio é significativo porque mostra que o dom do Espírito não estava restrito aos judeus, mas também se estendia aos gentios. Aqui, o falar em línguas serve como evidência tangível de que os gentios haviam recebido o Espírito Santo.
- Atos 19:6: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.”
- Análise: Este evento em Éfeso reforça o padrão observado em Atos: o batismo no Espírito Santo é acompanhado pelo falar em línguas e, neste caso, também por profecia. Isso demonstra que o Espírito Santo concede dons diversos conforme a vontade divina, mas o falar em línguas é frequentemente mencionado como a evidência inicial.
Contexto Teológico
- Distinção de Ações do Espírito Santo:
- O batismo no Espírito Santo, conforme entendido pela teologia pentecostal, é uma experiência distinta das outras operações do Espírito, como a regeneração e a santificação. A regeneração refere-se à obra do Espírito na conversão, onde o crente é “nascido de novo” (Jo 3:3-6). A santificação é o processo contínuo de ser conformado à imagem de Cristo (Rm 8:29). O batismo no Corpo de Cristo (1 Co 12:13) refere-se à incorporação do crente à Igreja Universal através do Espírito. O batismo no Espírito Santo, no entanto, é entendido como um revestimento de poder para o serviço e testemunho, uma capacitação adicional além da conversão.
- Evidência do Falar em Línguas:
- A crença pentecostal sustenta que o falar em línguas é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Esta prática é considerada um sinal visível e audível de que o crente foi revestido de poder, conforme prometido por Jesus (At 1:8). A palavra “línguas” em glossa também pode ser vista em 1 Coríntios 14, onde Paulo discute o uso e a regulamentação do dom de línguas dentro da igreja, diferenciando o dom de línguas para edificação pessoal e o dom de línguas para edificação coletiva.
Opinião de Livros e Credos
- Credo da CONAMAD:
- O Credo da CONAMAD afirma a crença no batismo no Espírito Santo como uma experiência subsequente à conversão, acompanhada pela evidência do falar em outras línguas. Este entendimento é fundamentado nas Escrituras e na experiência histórica da Igreja Pentecostal.
- Bispo Oídes José do Carmo, “A Igreja e o Espírito Santo”:
- Comentário: O Bispo Oídes José do Carmo enfatiza a importância do Espírito Santo para a vida e ministério dos crentes, destacando que a experiência do batismo no Espírito Santo é essencial para a eficácia no serviço cristão. Ele argumenta que o batismo no Espírito Santo não apenas confirma a presença do Espírito na vida do crente, mas também habilita o crente a operar no poder de Deus.
- John Stott, “Batismo e Plenitude do Espírito Santo”:
Análise de Palavras em Hebraico e Grego
- Espírito Santo (Pneuma Hagion):
- Pneuma (πνεῦμα) é a palavra grega para “espírito,” que também pode significar “vento” ou “sopro.” No contexto do Espírito Santo, refere-se à terceira pessoa da Trindade. Hagion (ἅγιον) significa “santo,” indicando a pureza e a divindade do Espírito. O termo "Santo" sugere que o Espírito é separado e consagrado para o propósito divino.
- Batismo (Baptisma):
- Baptisma (βάπτισμα) no grego significa “imersão” ou “mergulho.” No contexto do batismo no Espírito Santo, indica uma imersão completa na presença e no poder do Espírito.
Conclusão
O batismo no Espírito Santo, conforme entendido na teologia pentecostal, é uma experiência distinta e subsequente à conversão, marcada pelo revestimento de poder para serviço e testemunho. O falar em línguas é visto como a evidência inicial desta experiência, solidamente fundamentada nos relatos do livro de Atos. Esta crença é apoiada tanto por credos denominacionais como pela exegese bíblica e opiniões de teólogos e líderes cristãos, que enfatizam a importância do Espírito Santo na vida do crente. A experiência do batismo no Espírito Santo, portanto, é crucial para manter a identidade pentecostal da Igreja e capacitar os crentes para cumprir sua missão.
Comentário Bíblico e Teológico sobre o Batismo no Espírito Santo
2.1. O Batismo no Espírito Santo
Fundamentação Bíblica
- Atos 2:4: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.”
- Análise: Este versículo é central para a doutrina pentecostal, pois descreve o evento de Pentecostes onde os discípulos, após serem cheios do Espírito Santo, começaram a falar em outras línguas. Este fenômeno é visto como a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. A palavra “línguas” aqui, no grego, é "γλῶσσα" (glossa), que pode se referir a uma língua falada ou a um idioma desconhecido.
- Atos 10:44-46: “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas, e magnificar a Deus.”
- Análise: O derramamento do Espírito Santo na casa de Cornélio é significativo porque mostra que o dom do Espírito não estava restrito aos judeus, mas também se estendia aos gentios. Aqui, o falar em línguas serve como evidência tangível de que os gentios haviam recebido o Espírito Santo.
- Atos 19:6: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.”
- Análise: Este evento em Éfeso reforça o padrão observado em Atos: o batismo no Espírito Santo é acompanhado pelo falar em línguas e, neste caso, também por profecia. Isso demonstra que o Espírito Santo concede dons diversos conforme a vontade divina, mas o falar em línguas é frequentemente mencionado como a evidência inicial.
Contexto Teológico
- Distinção de Ações do Espírito Santo:
- O batismo no Espírito Santo, conforme entendido pela teologia pentecostal, é uma experiência distinta das outras operações do Espírito, como a regeneração e a santificação. A regeneração refere-se à obra do Espírito na conversão, onde o crente é “nascido de novo” (Jo 3:3-6). A santificação é o processo contínuo de ser conformado à imagem de Cristo (Rm 8:29). O batismo no Corpo de Cristo (1 Co 12:13) refere-se à incorporação do crente à Igreja Universal através do Espírito. O batismo no Espírito Santo, no entanto, é entendido como um revestimento de poder para o serviço e testemunho, uma capacitação adicional além da conversão.
- Evidência do Falar em Línguas:
- A crença pentecostal sustenta que o falar em línguas é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Esta prática é considerada um sinal visível e audível de que o crente foi revestido de poder, conforme prometido por Jesus (At 1:8). A palavra “línguas” em glossa também pode ser vista em 1 Coríntios 14, onde Paulo discute o uso e a regulamentação do dom de línguas dentro da igreja, diferenciando o dom de línguas para edificação pessoal e o dom de línguas para edificação coletiva.
Opinião de Livros e Credos
- Credo da CONAMAD:
- O Credo da CONAMAD afirma a crença no batismo no Espírito Santo como uma experiência subsequente à conversão, acompanhada pela evidência do falar em outras línguas. Este entendimento é fundamentado nas Escrituras e na experiência histórica da Igreja Pentecostal.
- Bispo Oídes José do Carmo, “A Igreja e o Espírito Santo”:
- Comentário: O Bispo Oídes José do Carmo enfatiza a importância do Espírito Santo para a vida e ministério dos crentes, destacando que a experiência do batismo no Espírito Santo é essencial para a eficácia no serviço cristão. Ele argumenta que o batismo no Espírito Santo não apenas confirma a presença do Espírito na vida do crente, mas também habilita o crente a operar no poder de Deus.
- John Stott, “Batismo e Plenitude do Espírito Santo”:
Análise de Palavras em Hebraico e Grego
- Espírito Santo (Pneuma Hagion):
- Pneuma (πνεῦμα) é a palavra grega para “espírito,” que também pode significar “vento” ou “sopro.” No contexto do Espírito Santo, refere-se à terceira pessoa da Trindade. Hagion (ἅγιον) significa “santo,” indicando a pureza e a divindade do Espírito. O termo "Santo" sugere que o Espírito é separado e consagrado para o propósito divino.
- Batismo (Baptisma):
- Baptisma (βάπτισμα) no grego significa “imersão” ou “mergulho.” No contexto do batismo no Espírito Santo, indica uma imersão completa na presença e no poder do Espírito.
Conclusão
O batismo no Espírito Santo, conforme entendido na teologia pentecostal, é uma experiência distinta e subsequente à conversão, marcada pelo revestimento de poder para serviço e testemunho. O falar em línguas é visto como a evidência inicial desta experiência, solidamente fundamentada nos relatos do livro de Atos. Esta crença é apoiada tanto por credos denominacionais como pela exegese bíblica e opiniões de teólogos e líderes cristãos, que enfatizam a importância do Espírito Santo na vida do crente. A experiência do batismo no Espírito Santo, portanto, é crucial para manter a identidade pentecostal da Igreja e capacitar os crentes para cumprir sua missão.
2.2. Os dons espirituais. Os dons espirituais são dotações e capacitações sobrenaturais que o Senhor Jesus, por intermédio do Espírito Santo, outorga à Sua Igreja, visando a expansão universal da Sua obra e a edificação dos santos. Há diversos dons mencionados em diferentes textos do Novo Testamento. Encontramos uma relação dos dons em 1 Coríntios 12. É possível dividi-los em três grupos:
1) Os dons de expressão verbal: dom de variedade de línguas [1Co 12.10], dom de interpretação de línguas [ 1 Co 12.10; 14.13, 27] e dom de profecia [ 1 Co 12.10; 14.3];
2) Os dons de saber: o dom da palavra da sabedoria [1Co 12.8], o dom da palavra da ciência [ 1Co 12.8] e o dom de discernir os espíritos [ 1 Co 12.10];
3) Os dons de poder: dom da fé [1Co 12.9]; os dons de curar [ 1 Co 12.9]; dom de operação de maravilhas [1 Co 12.10].
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2017-O propósito dos dons espirituais): “O mesmo Espírito que atua na formação do Corpo, também se manifesta distribuindo dons aos membros, visando a edificação, o cuidado, a unidade, o aperfeiçoamento e a atenção de uns para com os outros [ 1Co 12.14-26; Rm 12.4-8; Ef 4.11-16]. O apóstolo Pedro enfatiza em 1 Pedro 4.11- 16: “administre aos outros o dom como o recebeu’; visando o bem dos outros, “segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo’: Assim, a concessão dos dons espirituais objetiva capacitar um membro do Corpo de Cristo para que seja um instrumento que sirva para promover a edificação, o que for bom para os demais membros, e não para a própria exaltação ou auto engrandecimento.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre os Dons Espirituais
2.2. Os Dons Espirituais
Fundamentação Bíblica
- 1 Coríntios 12:4-11: Neste texto, Paulo descreve a diversidade de dons espirituais dados pelo Espírito Santo para a edificação da Igreja. Os dons são manifestações do Espírito, distribuídos segundo a vontade de Deus, para que cada membro do Corpo de Cristo possa contribuir para o bem comum.
Dons de Expressão Verbal
- Dom de Variedade de Línguas:
- Análise: Este dom envolve a capacidade de falar em línguas desconhecidas, que pode ser uma linguagem humana ou angelical. O termo grego para “línguas” é "γλῶσσα" (glossa), e para “variedade” é "γένη" (genē), que pode significar diferentes tipos ou classes de línguas. Este dom é utilizado na edificação pessoal (1 Coríntios 14:4) e, quando interpretado, na edificação da Igreja (1 Coríntios 14:5).
- Dom de Interpretação de Línguas:
- Análise: Este dom complementa o dom de variedade de línguas, permitindo que a mensagem em línguas seja entendida por toda a congregação. O termo grego para “interpretação” é "ἑρμηνεία" (hermeneia), que significa explicar ou traduzir, permitindo que o conteúdo espiritual seja compreendido.
- Dom de Profecia:
- Análise: O dom de profecia, do grego "προφητεία" (propheteia), é a capacidade de proclamar a mensagem de Deus sob a inspiração do Espírito Santo. Este dom visa a edificação, exortação e consolação da Igreja (1 Coríntios 14:3), e é visto como um dos dons mais desejáveis para o bem comum (1 Coríntios 14:1).
Dons de Saber
- Dom da Palavra da Sabedoria:
- Análise: Este dom, do grego "σοφία" (sophia), refere-se à capacidade de aplicar o conhecimento de maneira divina e prática. A sabedoria aqui é entendida como discernimento espiritual, especialmente em situações complexas, e está intimamente ligada à direção do Espírito Santo.
- Dom da Palavra da Ciência:
- Análise: A palavra “ciência” no grego é "γνῶσις" (gnosis), que significa conhecimento ou compreensão. Este dom é a capacidade de entender e revelar verdades espirituais ocultas, conhecimento que não poderia ser adquirido por meios naturais, mas é dado pelo Espírito para a instrução e orientação da Igreja.
- Dom de Discernir os Espíritos:
- Análise: Este dom, do grego "διακρίσεις πνευμάτων" (diakriseis pneumaton), refere-se à capacidade de distinguir entre diferentes tipos de espíritos, seja para identificar falsos profetas ou reconhecer a obra genuína do Espírito Santo. É um dom essencial para proteger a Igreja de enganos espirituais.
Dons de Poder
- Dom da Fé:
- Análise: O dom da fé, do grego "πίστις" (pistis), é uma fé sobrenatural dada pelo Espírito para crer em Deus por coisas extraordinárias e além das capacidades naturais. Este dom permite que o crente tenha confiança inabalável em situações que requerem uma intervenção divina especial.
- Dons de Curar:
- Análise: A palavra “curar” no grego é "ἰάματα" (iamata), e refere-se ao poder sobrenatural para restaurar a saúde física e emocional. Este dom manifesta o poder de Deus para curar doenças e enfermidades, evidenciando o caráter compassivo de Deus e a realidade de Seu poder sobre a criação.
- Dom de Operação de Maravilhas:
- Análise: O termo grego "ἐνέργημα δυνάμεων" (energema dunameon) se refere à realização de atos milagrosos que transcendem as leis naturais. Este dom pode incluir a realização de milagres diversos, como a multiplicação de recursos, controle sobre a natureza, ou outras manifestações extraordinárias do poder de Deus.
Contexto Teológico e Finalidade dos Dons
Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo com o propósito específico de edificar a Igreja, manter a unidade do Corpo de Cristo, e preparar os crentes para o serviço e a missão. Conforme 1 Pedro 4:10-11, cada dom é uma responsabilidade para ser administrado com diligência, visando o bem comum e a glória de Deus. Não devem ser usados para exaltação pessoal, mas para servir aos outros e manifestar a presença ativa de Deus na vida da Igreja.
Opinião de Livros
- Bispo Abner Ferreira, Revista Betel Dominical:
- Comentário: O Bispo Abner Ferreira destaca que os dons espirituais são essenciais para a edificação do Corpo de Cristo. Ele enfatiza que os dons não são para benefício próprio, mas para o bem coletivo da Igreja, promovendo a unidade e o cuidado mútuo.
- John Stott, “Batismo e Plenitude do Espírito Santo”:
Análise de Palavras em Hebraico e Grego
- Dom (Charisma):
- O termo grego "χάρισμα" (charisma) vem de "χάρις" (charis), que significa “graça.” Portanto, um dom espiritual é literalmente uma “dádiva da graça,” dada pelo Espírito Santo sem mérito humano, para a edificação da Igreja.
Conclusão
Os dons espirituais são manifestações do Espírito Santo, distribuídos entre os membros do Corpo de Cristo para o crescimento, edificação e unidade da Igreja. Eles são essenciais para o cumprimento da missão da Igreja, capacitando cada crente para servir de maneira eficaz e para manifestar a presença viva de Deus no mundo. Cada dom, seja de expressão verbal, saber ou poder, deve ser administrado com humildade, amor e dedicação ao propósito maior de glorificar a Deus e edificar os santos.
Comentário Bíblico e Teológico sobre os Dons Espirituais
2.2. Os Dons Espirituais
Fundamentação Bíblica
- 1 Coríntios 12:4-11: Neste texto, Paulo descreve a diversidade de dons espirituais dados pelo Espírito Santo para a edificação da Igreja. Os dons são manifestações do Espírito, distribuídos segundo a vontade de Deus, para que cada membro do Corpo de Cristo possa contribuir para o bem comum.
Dons de Expressão Verbal
- Dom de Variedade de Línguas:
- Análise: Este dom envolve a capacidade de falar em línguas desconhecidas, que pode ser uma linguagem humana ou angelical. O termo grego para “línguas” é "γλῶσσα" (glossa), e para “variedade” é "γένη" (genē), que pode significar diferentes tipos ou classes de línguas. Este dom é utilizado na edificação pessoal (1 Coríntios 14:4) e, quando interpretado, na edificação da Igreja (1 Coríntios 14:5).
- Dom de Interpretação de Línguas:
- Análise: Este dom complementa o dom de variedade de línguas, permitindo que a mensagem em línguas seja entendida por toda a congregação. O termo grego para “interpretação” é "ἑρμηνεία" (hermeneia), que significa explicar ou traduzir, permitindo que o conteúdo espiritual seja compreendido.
- Dom de Profecia:
- Análise: O dom de profecia, do grego "προφητεία" (propheteia), é a capacidade de proclamar a mensagem de Deus sob a inspiração do Espírito Santo. Este dom visa a edificação, exortação e consolação da Igreja (1 Coríntios 14:3), e é visto como um dos dons mais desejáveis para o bem comum (1 Coríntios 14:1).
Dons de Saber
- Dom da Palavra da Sabedoria:
- Análise: Este dom, do grego "σοφία" (sophia), refere-se à capacidade de aplicar o conhecimento de maneira divina e prática. A sabedoria aqui é entendida como discernimento espiritual, especialmente em situações complexas, e está intimamente ligada à direção do Espírito Santo.
- Dom da Palavra da Ciência:
- Análise: A palavra “ciência” no grego é "γνῶσις" (gnosis), que significa conhecimento ou compreensão. Este dom é a capacidade de entender e revelar verdades espirituais ocultas, conhecimento que não poderia ser adquirido por meios naturais, mas é dado pelo Espírito para a instrução e orientação da Igreja.
- Dom de Discernir os Espíritos:
- Análise: Este dom, do grego "διακρίσεις πνευμάτων" (diakriseis pneumaton), refere-se à capacidade de distinguir entre diferentes tipos de espíritos, seja para identificar falsos profetas ou reconhecer a obra genuína do Espírito Santo. É um dom essencial para proteger a Igreja de enganos espirituais.
Dons de Poder
- Dom da Fé:
- Análise: O dom da fé, do grego "πίστις" (pistis), é uma fé sobrenatural dada pelo Espírito para crer em Deus por coisas extraordinárias e além das capacidades naturais. Este dom permite que o crente tenha confiança inabalável em situações que requerem uma intervenção divina especial.
- Dons de Curar:
- Análise: A palavra “curar” no grego é "ἰάματα" (iamata), e refere-se ao poder sobrenatural para restaurar a saúde física e emocional. Este dom manifesta o poder de Deus para curar doenças e enfermidades, evidenciando o caráter compassivo de Deus e a realidade de Seu poder sobre a criação.
- Dom de Operação de Maravilhas:
- Análise: O termo grego "ἐνέργημα δυνάμεων" (energema dunameon) se refere à realização de atos milagrosos que transcendem as leis naturais. Este dom pode incluir a realização de milagres diversos, como a multiplicação de recursos, controle sobre a natureza, ou outras manifestações extraordinárias do poder de Deus.
Contexto Teológico e Finalidade dos Dons
Os dons espirituais são dados pelo Espírito Santo com o propósito específico de edificar a Igreja, manter a unidade do Corpo de Cristo, e preparar os crentes para o serviço e a missão. Conforme 1 Pedro 4:10-11, cada dom é uma responsabilidade para ser administrado com diligência, visando o bem comum e a glória de Deus. Não devem ser usados para exaltação pessoal, mas para servir aos outros e manifestar a presença ativa de Deus na vida da Igreja.
Opinião de Livros
- Bispo Abner Ferreira, Revista Betel Dominical:
- Comentário: O Bispo Abner Ferreira destaca que os dons espirituais são essenciais para a edificação do Corpo de Cristo. Ele enfatiza que os dons não são para benefício próprio, mas para o bem coletivo da Igreja, promovendo a unidade e o cuidado mútuo.
- John Stott, “Batismo e Plenitude do Espírito Santo”:
Análise de Palavras em Hebraico e Grego
- Dom (Charisma):
- O termo grego "χάρισμα" (charisma) vem de "χάρις" (charis), que significa “graça.” Portanto, um dom espiritual é literalmente uma “dádiva da graça,” dada pelo Espírito Santo sem mérito humano, para a edificação da Igreja.
Conclusão
Os dons espirituais são manifestações do Espírito Santo, distribuídos entre os membros do Corpo de Cristo para o crescimento, edificação e unidade da Igreja. Eles são essenciais para o cumprimento da missão da Igreja, capacitando cada crente para servir de maneira eficaz e para manifestar a presença viva de Deus no mundo. Cada dom, seja de expressão verbal, saber ou poder, deve ser administrado com humildade, amor e dedicação ao propósito maior de glorificar a Deus e edificar os santos.
2.3. A atualidade dos dons espirituais. Ainda há os que acreditam que as manifestações dos dons espirituais, principalmente os relacionados em 1 Coríntios 12, cessaram após a conclusão do cânon do Novo Testamento e do fim da era apostólica. Contudo, não há base bíblica para a defesa desta linha de pensamento. Afinal, a Igreja, enquanto estiver nesta terra, continua precisando de edificação, exortação, consolação, curas, revestimento de poder para pregar o Evangelho. O apóstolo Pedro, logo após o derramamento do Espírito Santo, afirmou: “a promessa diz respeito a vós (…): a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” [At 2.39]. Ora, Deus continua chamando ao arrependimento, à conversão e concedendo revestimento de poder. Além de não encontrarmos nas Escrituras apoio para o cessacionismo, ainda temos o testemunho da história da Igreja que registra os muitos avivamentos ao longo dos anos.
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2017 – A atualidade dos dons espirituais): “Talvez o único texto bíblico que menciona a cessação seja 1 Coríntios 13.8-10. Contudo, usar este texto para afirmar que os dons cessaram é fazer uma interpretação tendenciosa. A ciência cessou? O que é perfeito já veio? Paulo diz: “Até que todos cheguemos…a varão perfeito..:’ [Ef 4.13]. E E Bruce escreveu: “A literatura do período que segue a era apostólica deixa claro que os dons não cessaram totalmente com a conclusão do cânon do Novo Testamento.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Atualidade dos Dons Espirituais
Fundamentação Bíblica
A atualidade dos dons espirituais é um tema que continua sendo relevante e debatido dentro da teologia cristã. A perspectiva pentecostal afirma que os dons espirituais, como descritos em 1 Coríntios 12, continuam operando na Igreja até os dias atuais. Essa crença é fundamentada na convicção de que o Espírito Santo, o doador dos dons, não mudou em seu propósito de capacitar a Igreja para a missão até o retorno de Cristo.
1. Cessacionismo vs. Continuacionismo
- Cessacionismo: Esta é a posição de que os dons espirituais, especialmente aqueles de natureza mais sobrenatural (como línguas, curas e profecia), cessaram após a era apostólica ou a conclusão do cânon do Novo Testamento. Os cessacionistas frequentemente citam 1 Coríntios 13:8-10, onde Paulo menciona que “as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará”, interpretando que isso se refere ao fim dos dons após a era apostólica.
- Continuacionismo: Em contraste, o continuacionismo, defendido pelos pentecostais e carismáticos, argumenta que não há evidência bíblica convincente de que os dons espirituais tenham cessado. Pelo contrário, eles acreditam que os dons são necessários e continuam operando até que o “perfeito” (que se refere à segunda vinda de Cristo ou à plenitude do Reino de Deus) venha.
2. Exegese de 1 Coríntios 13:8-10
- Texto: “O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será extinto.”
- Análise: O termo grego para "perfeito" é "τέλειον" (teleion), que pode ser interpretado como "completo" ou "maduro". Muitos teólogos concordam que o "perfeito" se refere à plenitude do Reino de Deus que será estabelecido na segunda vinda de Cristo, e não à conclusão do cânon bíblico. Portanto, argumentar que os dons cessaram com o fechamento do cânon é interpretado como uma leitura forçada e tendenciosa do texto.
3. Contexto Histórico e Teológico
- História da Igreja: Ao longo da história, há múltiplos registros de avivamentos e manifestações dos dons espirituais, mesmo após a era apostólica. Desde os pais da igreja até os movimentos de avivamento modernos, como o Grande Avivamento, o Movimento de Santidade e o próprio movimento pentecostal, há evidências de que os dons continuaram a ser uma realidade viva na vida da Igreja.
- Testemunho de Pedro: Em Atos 2:39, Pedro, ao pregar no dia de Pentecostes, afirma que “a promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar”. Esta declaração é vista como uma garantia de que o derramamento do Espírito e, consequentemente, os dons espirituais, são para todos os tempos e lugares, enquanto houver pessoas sendo chamadas à salvação.
Opiniões de Livros
- Bispo Abner Ferreira, Revista Betel Dominical:
- Comentário: O Bispo Abner Ferreira aponta que o único texto que poderia sugerir a cessação dos dons espirituais, 1 Coríntios 13:8-10, não deve ser usado como base para a doutrina do cessacionismo. Ele ressalta que Paulo se refere ao que é perfeito como algo futuro e ainda não realizado, enfatizando que a Igreja continua a necessitar dos dons até que alcance a plena maturidade em Cristo.
- F.F. Bruce, “The Canon of Scripture”:
Conclusão
A crença na atualidade dos dons espirituais está profundamente enraizada tanto na Escritura quanto no testemunho histórico da Igreja. A promessa do Espírito Santo e dos dons não foi limitada à era apostólica, mas continua sendo uma realidade para a Igreja enquanto esta cumpre sua missão no mundo. Os dons espirituais são essenciais para a edificação, consolação e capacitação da Igreja, até o retorno de Cristo. Portanto, a posição continuacionista é sustentada por uma interpretação sólida das Escrituras e pela história da Igreja.
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Atualidade dos Dons Espirituais
Fundamentação Bíblica
A atualidade dos dons espirituais é um tema que continua sendo relevante e debatido dentro da teologia cristã. A perspectiva pentecostal afirma que os dons espirituais, como descritos em 1 Coríntios 12, continuam operando na Igreja até os dias atuais. Essa crença é fundamentada na convicção de que o Espírito Santo, o doador dos dons, não mudou em seu propósito de capacitar a Igreja para a missão até o retorno de Cristo.
1. Cessacionismo vs. Continuacionismo
- Cessacionismo: Esta é a posição de que os dons espirituais, especialmente aqueles de natureza mais sobrenatural (como línguas, curas e profecia), cessaram após a era apostólica ou a conclusão do cânon do Novo Testamento. Os cessacionistas frequentemente citam 1 Coríntios 13:8-10, onde Paulo menciona que “as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará”, interpretando que isso se refere ao fim dos dons após a era apostólica.
- Continuacionismo: Em contraste, o continuacionismo, defendido pelos pentecostais e carismáticos, argumenta que não há evidência bíblica convincente de que os dons espirituais tenham cessado. Pelo contrário, eles acreditam que os dons são necessários e continuam operando até que o “perfeito” (que se refere à segunda vinda de Cristo ou à plenitude do Reino de Deus) venha.
2. Exegese de 1 Coríntios 13:8-10
- Texto: “O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será extinto.”
- Análise: O termo grego para "perfeito" é "τέλειον" (teleion), que pode ser interpretado como "completo" ou "maduro". Muitos teólogos concordam que o "perfeito" se refere à plenitude do Reino de Deus que será estabelecido na segunda vinda de Cristo, e não à conclusão do cânon bíblico. Portanto, argumentar que os dons cessaram com o fechamento do cânon é interpretado como uma leitura forçada e tendenciosa do texto.
3. Contexto Histórico e Teológico
- História da Igreja: Ao longo da história, há múltiplos registros de avivamentos e manifestações dos dons espirituais, mesmo após a era apostólica. Desde os pais da igreja até os movimentos de avivamento modernos, como o Grande Avivamento, o Movimento de Santidade e o próprio movimento pentecostal, há evidências de que os dons continuaram a ser uma realidade viva na vida da Igreja.
- Testemunho de Pedro: Em Atos 2:39, Pedro, ao pregar no dia de Pentecostes, afirma que “a promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar”. Esta declaração é vista como uma garantia de que o derramamento do Espírito e, consequentemente, os dons espirituais, são para todos os tempos e lugares, enquanto houver pessoas sendo chamadas à salvação.
Opiniões de Livros
- Bispo Abner Ferreira, Revista Betel Dominical:
- Comentário: O Bispo Abner Ferreira aponta que o único texto que poderia sugerir a cessação dos dons espirituais, 1 Coríntios 13:8-10, não deve ser usado como base para a doutrina do cessacionismo. Ele ressalta que Paulo se refere ao que é perfeito como algo futuro e ainda não realizado, enfatizando que a Igreja continua a necessitar dos dons até que alcance a plena maturidade em Cristo.
- F.F. Bruce, “The Canon of Scripture”:
Conclusão
A crença na atualidade dos dons espirituais está profundamente enraizada tanto na Escritura quanto no testemunho histórico da Igreja. A promessa do Espírito Santo e dos dons não foi limitada à era apostólica, mas continua sendo uma realidade para a Igreja enquanto esta cumpre sua missão no mundo. Os dons espirituais são essenciais para a edificação, consolação e capacitação da Igreja, até o retorno de Cristo. Portanto, a posição continuacionista é sustentada por uma interpretação sólida das Escrituras e pela história da Igreja.
EU ENSINEI QUE:
Precisamos manter a identidade pentecostal da Igreja de acordo com o padrão bíblico.
3- Mantendo a chama pentecostal
Refletir sobre manter a chama pentecostal é continuamente ocupar nossa mente sobre a relevância de sermos perseverantes no cultivo de diversos aspectos que resultam da ação do Espírito Santo na Igreja após o Pentecoste. Neste tópico será ressaltado o viver em santidade, o andar em Espírito e o foco no cumprimento da missão da Igreja.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário sobre o Tema: Mantendo a Chama Pentecostal
Refletir sobre a manutenção da "chama pentecostal" envolve mais do que apenas recordar o evento histórico de Pentecostes. É um chamado contínuo para a Igreja permanecer ativa e vigilante em sua devoção e missão. A ação do Espírito Santo, iniciada no Pentecostes, deve ser mantida viva através de um compromisso constante com a santidade, uma vida conduzida pelo Espírito e um foco inabalável na missão dada por Cristo.
1. Viver em Santidade
- Santidade como Fruto do Espírito: A santidade é uma marca distintiva de quem é conduzido pelo Espírito. Em Gálatas 5:22-23, Paulo descreve o fruto do Espírito, que inclui características como amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Esses atributos são a expressão visível de uma vida em santidade, que reflete o caráter de Cristo.
- Santidade no Contexto Pentecostal: Para os pentecostais, santidade não é apenas uma posição teológica, mas uma prática diária. A experiência pentecostal, marcada pelo batismo no Espírito Santo, é vista como um chamado a viver uma vida separada do pecado e dedicada ao serviço de Deus. Essa separação é evidenciada em uma vida que busca conformar-se cada vez mais à imagem de Cristo (Romanos 12:1-2).
2. Andar em Espírito
- Conduzidos pelo Espírito: "Andar em Espírito" significa viver sob a direção e capacitação do Espírito Santo em todas as áreas da vida. Em Gálatas 5:16, Paulo exorta os crentes a "andar em Espírito", garantindo que, ao fazê-lo, não satisfarão os desejos da carne. Isso implica uma vida de contínua dependência e obediência ao Espírito, permitindo que Ele guie nossos pensamentos, palavras e ações.
- Prática Pentecostal: No contexto pentecostal, "andar em Espírito" é frequentemente associado a uma vida de oração fervorosa, leitura e meditação da Palavra de Deus, e sensibilidade à direção do Espírito em situações cotidianas. O movimento pentecostal sempre enfatizou a necessidade de uma vida espiritual ativa, onde o crente busca continuamente ser cheio do Espírito (Efésios 5:18).
3. Foco no Cumprimento da Missão da Igreja
- A Grande Comissão: A missão principal da Igreja é o cumprimento da Grande Comissão, dada por Jesus em Mateus 28:19-20, de fazer discípulos de todas as nações. O Pentecostes é visto como o ponto de partida desta missão, onde os discípulos foram revestidos de poder para testemunhar "até os confins da terra" (Atos 1:8).
- Relevância Pentecostal: Para manter a chama pentecostal, a Igreja deve estar constantemente engajada em sua missão evangelística. Isso não se limita apenas à pregação, mas inclui a demonstração do poder do Espírito através de sinais, maravilhas e transformação de vidas. A visão pentecostal entende que o Espírito Santo equipa a Igreja com os dons espirituais necessários para cumprir essa missão com eficácia.
Conclusão
Manter a chama pentecostal acesa envolve uma dedicação contínua à vida em santidade, uma caminhada diária no Espírito, e um compromisso fervoroso com a missão da Igreja. Esses elementos são essenciais para que a Igreja continue a viver e a propagar a experiência transformadora do Pentecostes, sendo um testemunho vivo do poder de Deus no mundo. O movimento pentecostal, com seu foco na vivência e na prática desses princípios, oferece uma perspectiva vibrante e dinâmica de como a Igreja pode ser uma força eficaz para o Reino de Deus na Terra.
Comentário sobre o Tema: Mantendo a Chama Pentecostal
Refletir sobre a manutenção da "chama pentecostal" envolve mais do que apenas recordar o evento histórico de Pentecostes. É um chamado contínuo para a Igreja permanecer ativa e vigilante em sua devoção e missão. A ação do Espírito Santo, iniciada no Pentecostes, deve ser mantida viva através de um compromisso constante com a santidade, uma vida conduzida pelo Espírito e um foco inabalável na missão dada por Cristo.
1. Viver em Santidade
- Santidade como Fruto do Espírito: A santidade é uma marca distintiva de quem é conduzido pelo Espírito. Em Gálatas 5:22-23, Paulo descreve o fruto do Espírito, que inclui características como amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Esses atributos são a expressão visível de uma vida em santidade, que reflete o caráter de Cristo.
- Santidade no Contexto Pentecostal: Para os pentecostais, santidade não é apenas uma posição teológica, mas uma prática diária. A experiência pentecostal, marcada pelo batismo no Espírito Santo, é vista como um chamado a viver uma vida separada do pecado e dedicada ao serviço de Deus. Essa separação é evidenciada em uma vida que busca conformar-se cada vez mais à imagem de Cristo (Romanos 12:1-2).
2. Andar em Espírito
- Conduzidos pelo Espírito: "Andar em Espírito" significa viver sob a direção e capacitação do Espírito Santo em todas as áreas da vida. Em Gálatas 5:16, Paulo exorta os crentes a "andar em Espírito", garantindo que, ao fazê-lo, não satisfarão os desejos da carne. Isso implica uma vida de contínua dependência e obediência ao Espírito, permitindo que Ele guie nossos pensamentos, palavras e ações.
- Prática Pentecostal: No contexto pentecostal, "andar em Espírito" é frequentemente associado a uma vida de oração fervorosa, leitura e meditação da Palavra de Deus, e sensibilidade à direção do Espírito em situações cotidianas. O movimento pentecostal sempre enfatizou a necessidade de uma vida espiritual ativa, onde o crente busca continuamente ser cheio do Espírito (Efésios 5:18).
3. Foco no Cumprimento da Missão da Igreja
- A Grande Comissão: A missão principal da Igreja é o cumprimento da Grande Comissão, dada por Jesus em Mateus 28:19-20, de fazer discípulos de todas as nações. O Pentecostes é visto como o ponto de partida desta missão, onde os discípulos foram revestidos de poder para testemunhar "até os confins da terra" (Atos 1:8).
- Relevância Pentecostal: Para manter a chama pentecostal, a Igreja deve estar constantemente engajada em sua missão evangelística. Isso não se limita apenas à pregação, mas inclui a demonstração do poder do Espírito através de sinais, maravilhas e transformação de vidas. A visão pentecostal entende que o Espírito Santo equipa a Igreja com os dons espirituais necessários para cumprir essa missão com eficácia.
Conclusão
Manter a chama pentecostal acesa envolve uma dedicação contínua à vida em santidade, uma caminhada diária no Espírito, e um compromisso fervoroso com a missão da Igreja. Esses elementos são essenciais para que a Igreja continue a viver e a propagar a experiência transformadora do Pentecostes, sendo um testemunho vivo do poder de Deus no mundo. O movimento pentecostal, com seu foco na vivência e na prática desses princípios, oferece uma perspectiva vibrante e dinâmica de como a Igreja pode ser uma força eficaz para o Reino de Deus na Terra.
3.1. Viver em santidade. O Pr. Paulo Leivas Macalão, por ocasião do cinquentenário de fundação do Ministério de Madureira (1979), afirmou que enquanto o mundo “evolui” para o pecado, a Igreja deve evoluir para a santidade. A razão para o crescimento da Igreja neste século (o então século XX) está na ação do Espírito Santo e na vida de santidade. Não pode haver uma coisa sem a outra. Santificação é um das doutrinas que compõem o fundamento teológico das AD no seu nascedouro. Portanto, não apenas revestimento de poder, mas, também, santificação para um viver ético que resulta em ser luz e sal em um mundo corrompido e perverso [Ef 1.3-4; Fp 2.15; 1Pe 1.2, 15-16].
Coleção Betel Dominical – Volume IV, p. 491: “O crente, verdadeiramente separado para Deus, além de experimentar uma nova vida, deve viver uma vida de total santificação [1Ts 5.23]. A experiência da santificação leva os nossos membros a serem oferecidos a Deus, e não mais ao pecado [Rm 6.13]. O controle de nossa vida agora não é mais pela simples emoção, mas, sim, pelo Espírito Santo de Deus [ 1 Ts 4.7]. Vivendo dessa forma, o pecado não tem mais domínio sobre nós [Rm 6.14-16].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário sobre o Tema: Viver em Santidade
A santidade, como princípio central da vida cristã, é fundamental para a identidade e missão da Igreja Pentecostal. A afirmação do Pr. Paulo Leivas Macalão sublinha a importância de a Igreja "evoluir para a santidade" em um mundo que se afasta cada vez mais dos padrões divinos. A vida de santidade é inseparável da ação do Espírito Santo, e juntos, eles formam a base do crescimento e impacto da Igreja no mundo.
1. Santidade e Ação do Espírito Santo
- Doutrina Fundamental: A santidade não é apenas uma questão de moralidade ou ética cristã, mas um chamado divino para viver de maneira que reflita a natureza de Deus. Em 1 Pedro 1:15-16, Pedro ecoa o chamado de Deus ao seu povo: "Sede santos, porque eu sou santo." Este chamado à santidade é intrínseco à vida cristã e é capacitado pelo Espírito Santo.
- Interligação entre Santidade e Poder: No contexto pentecostal, a santidade está intrinsecamente ligada ao revestimento de poder do Espírito Santo. Como o Pr. Paulo Leivas Macalão destacou, não pode haver crescimento genuíno e ação eficaz da Igreja sem uma vida de santidade. O poder do Espírito Santo se manifesta de maneira mais completa e autêntica em vidas consagradas e separadas para Deus.
2. Santificação como Processo Contínuo
- Santificação Posicional e Progressiva: A Bíblia fala da santificação de duas formas: uma santificação posicional, onde os crentes são declarados santos por estarem em Cristo (1 Coríntios 1:2), e uma santificação progressiva, que é o processo contínuo de ser moldado à imagem de Cristo (Romanos 12:1-2). Este processo envolve um esforço contínuo para viver em conformidade com os padrões de Deus, capacitado pelo Espírito Santo.
- Santidade no Mundo Moderno: Vivemos em uma sociedade que, como mencionado, "evolui para o pecado." Neste contexto, a santidade não é apenas uma questão de abstinência do mal, mas também de ser uma luz ativa em um mundo corrupto. Filipenses 2:15 chama os crentes a serem "irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo."
3. Santidade e Testemunho
- Impacto da Santidade no Testemunho Cristão: Ser sal e luz (Mateus 5:13-16) em um mundo corrompido é o resultado direto de uma vida de santidade. A santidade não é apenas um estado interior, mas é visível na conduta e nas ações do crente. A vida santificada do crente serve como um testemunho poderoso da transformação operada por Cristo e como um reflexo do caráter de Deus.
- Santificação e Comunhão com Deus: A santificação nos aproxima de Deus e nos mantém em comunhão constante com Ele. Em 1 Tessalonicenses 5:23, Paulo ora para que Deus santifique completamente os crentes, destacando que essa santificação afeta todas as áreas da vida—espírito, alma e corpo. Esta comunhão contínua com Deus através de uma vida santa nos protege e nos capacita a resistir ao pecado.
Conclusão
Manter a chama pentecostal inclui viver uma vida de santidade que reflete a ação do Espírito Santo em nós. Esta santidade não é apenas um requisito, mas é também um poderoso testemunho da presença de Deus em um mundo que se afasta cada vez mais de Seus padrões. Como pentecostais, somos chamados não apenas a experimentar o poder do Espírito Santo, mas também a viver de forma que este poder seja evidente em nossa santidade, nossa conduta ética e nosso testemunho. A santidade, portanto, não é apenas um objetivo, mas um estilo de vida contínuo, sustentado pelo Espírito Santo e demonstrado através de nossas ações diárias.
Comentário sobre o Tema: Viver em Santidade
A santidade, como princípio central da vida cristã, é fundamental para a identidade e missão da Igreja Pentecostal. A afirmação do Pr. Paulo Leivas Macalão sublinha a importância de a Igreja "evoluir para a santidade" em um mundo que se afasta cada vez mais dos padrões divinos. A vida de santidade é inseparável da ação do Espírito Santo, e juntos, eles formam a base do crescimento e impacto da Igreja no mundo.
1. Santidade e Ação do Espírito Santo
- Doutrina Fundamental: A santidade não é apenas uma questão de moralidade ou ética cristã, mas um chamado divino para viver de maneira que reflita a natureza de Deus. Em 1 Pedro 1:15-16, Pedro ecoa o chamado de Deus ao seu povo: "Sede santos, porque eu sou santo." Este chamado à santidade é intrínseco à vida cristã e é capacitado pelo Espírito Santo.
- Interligação entre Santidade e Poder: No contexto pentecostal, a santidade está intrinsecamente ligada ao revestimento de poder do Espírito Santo. Como o Pr. Paulo Leivas Macalão destacou, não pode haver crescimento genuíno e ação eficaz da Igreja sem uma vida de santidade. O poder do Espírito Santo se manifesta de maneira mais completa e autêntica em vidas consagradas e separadas para Deus.
2. Santificação como Processo Contínuo
- Santificação Posicional e Progressiva: A Bíblia fala da santificação de duas formas: uma santificação posicional, onde os crentes são declarados santos por estarem em Cristo (1 Coríntios 1:2), e uma santificação progressiva, que é o processo contínuo de ser moldado à imagem de Cristo (Romanos 12:1-2). Este processo envolve um esforço contínuo para viver em conformidade com os padrões de Deus, capacitado pelo Espírito Santo.
- Santidade no Mundo Moderno: Vivemos em uma sociedade que, como mencionado, "evolui para o pecado." Neste contexto, a santidade não é apenas uma questão de abstinência do mal, mas também de ser uma luz ativa em um mundo corrupto. Filipenses 2:15 chama os crentes a serem "irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo."
3. Santidade e Testemunho
- Impacto da Santidade no Testemunho Cristão: Ser sal e luz (Mateus 5:13-16) em um mundo corrompido é o resultado direto de uma vida de santidade. A santidade não é apenas um estado interior, mas é visível na conduta e nas ações do crente. A vida santificada do crente serve como um testemunho poderoso da transformação operada por Cristo e como um reflexo do caráter de Deus.
- Santificação e Comunhão com Deus: A santificação nos aproxima de Deus e nos mantém em comunhão constante com Ele. Em 1 Tessalonicenses 5:23, Paulo ora para que Deus santifique completamente os crentes, destacando que essa santificação afeta todas as áreas da vida—espírito, alma e corpo. Esta comunhão contínua com Deus através de uma vida santa nos protege e nos capacita a resistir ao pecado.
Conclusão
Manter a chama pentecostal inclui viver uma vida de santidade que reflete a ação do Espírito Santo em nós. Esta santidade não é apenas um requisito, mas é também um poderoso testemunho da presença de Deus em um mundo que se afasta cada vez mais de Seus padrões. Como pentecostais, somos chamados não apenas a experimentar o poder do Espírito Santo, mas também a viver de forma que este poder seja evidente em nossa santidade, nossa conduta ética e nosso testemunho. A santidade, portanto, não é apenas um objetivo, mas um estilo de vida contínuo, sustentado pelo Espírito Santo e demonstrado através de nossas ações diárias.
3.2. Viver no Espírito. Viver no Espírito é o maior desafio para o crente. A natureza carnal herdada de nossos primeiros pais faz com que busquemos as coisas que não agradam a Deus. Quando as pessoas aceitam a Cristo como Salvador, tornam-se novas criaturas pelo processo salvífico da redenção [Jo 3.3; 2Co 5.17]. Entretanto, elas precisam viver no Espírito para ter um relacionamento espiritual e perseverante com Deus. Portanto, para viver no Espírito é preciso ter o Espírito Santo dentro de si [Jo 14.17]; ser guiado pelo Espírito [Rm 8.14]; ser cheio do Santo Espírito [Ef 5.18].
Bispo Abner Ferreira (Efésios – A Igreja gloriosa e o eterno propósito de Deus, Editora Betel, 2021, p. 94) escreveu sobre uma vida cheia do Espírito Santo: “O efeito da embriaguez e o efeito da plenitude são opostos: quem fica bêbado altera sua consciência, perde o controle de suas ações, de sua vontade, e está propenso a cometer qualquer ato imoral, abominável ou vergonhoso. Ao contrário, o preenchimento do Espírito produz controle e domínio próprio, força espiritual, alegria racional, sanidade, prudência, temperança, mansidão, desejos limpos e ordeiros, repúdio ao mal, consciência do que é certo e puro e uma inclinação acentuada para fazer a vontade de Deus. Como Paulo diz em Gálatas 5.23: “Contra essas coisas não há lei”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário sobre o Tema: Viver no Espírito
Viver no Espírito é um chamado fundamental para o crente e está intimamente ligado à santificação e à vida vitoriosa em Cristo. Essa vida é um desafio constante devido à natureza carnal herdada, que está em constante oposição à vontade de Deus. O apóstolo Paulo, especialmente em suas epístolas, oferece uma visão profunda sobre como o crente pode viver no Espírito, superando a carne e manifestando o fruto do Espírito.
1. Viver no Espírito: Um Chamado à Nova Vida
- Nova Criação em Cristo: A vida no Espírito começa com o novo nascimento. Em João 3:3, Jesus declara: "Quem não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." Essa nova criação é também descrita em 2 Coríntios 5:17: "Se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" Este é o ponto de partida para uma vida no Espírito, onde o crente é regenerado e capacitado pelo Espírito Santo.
- Transformação Interna: Viver no Espírito implica uma transformação interna contínua. Romanos 12:2 instrui os crentes a não se conformarem com este mundo, mas a serem transformados pela renovação da mente. Essa renovação é obra do Espírito Santo, que muda nossa maneira de pensar e agir, conformando-nos à imagem de Cristo.
2. Viver no Espírito: Dependência e Obediência
- Habitação do Espírito Santo: Para viver no Espírito, é essencial ter o Espírito Santo habitando em nós. Em João 14:17, Jesus promete que o Espírito da verdade "vive com vocês e estará em vocês." A presença do Espírito Santo é a marca distintiva do crente e a fonte de poder para viver uma vida que agrada a Deus.
- Ser Guiado pelo Espírito: Romanos 8:14 diz: "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." Ser guiado pelo Espírito significa submeter-se à Sua liderança, permitindo que Ele direcione nossas decisões e ações. Este é um ato contínuo de obediência e confiança, onde o crente aprende a discernir a vontade de Deus e a seguir o Seu caminho.
- Plenitude do Espírito Santo: Efésios 5:18 instrui os crentes a serem cheios do Espírito. A comparação de Paulo entre a embriaguez e a plenitude do Espírito sublinha os efeitos contrastantes: enquanto a embriaguez leva à perda de controle e à imoralidade, a plenitude do Espírito resulta em autocontrole, sabedoria, e uma vida marcada pela santidade e pelo desejo de fazer a vontade de Deus. O termo grego usado para "cheios" (πληροῦσθε, plērousthe) implica uma ação contínua, sugerindo que os crentes devem buscar constantemente ser cheios do Espírito.
3. Fruto do Espírito: Evidência de Viver no Espírito
- Fruto como Evidência: Gálatas 5:22-23 descreve o fruto do Espírito como amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Estes são os resultados tangíveis de uma vida vivida no Espírito. O fruto do Espírito é um contraste direto com as obras da carne mencionadas em Gálatas 5:19-21. Viver no Espírito significa que nossas vidas exibirão estas virtudes, evidenciando a obra transformadora do Espírito Santo em nós.
- Combate à Carne: Viver no Espírito também significa lutar contra os desejos da carne. Em Gálatas 5:16, Paulo exorta: "Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne." A palavra grega para "desejos" (ἐπιθυμία, epithymia) refere-se a desejos intensos e desordenados, que são contrários à vontade de Deus. O viver no Espírito é, portanto, um viver em vitória sobre a carne, não pela força humana, mas pelo poder do Espírito Santo.
4. Perspectivas Teológicas e Históricas
- Santidade e Plenitude do Espírito: A tradição teológica pentecostal enfatiza a importância de viver uma vida cheia do Espírito Santo como parte integral da santificação. O teólogo John Wesley, precursor do movimento de santidade, ensinava sobre a "perfeição cristã," que é o amor perfeito e a santidade que podem ser alcançados através da obra do Espírito Santo. Este conceito foi expandido no movimento pentecostal, onde a plenitude do Espírito é vista como necessária para uma vida santa e poderosa.
- Vida no Espírito na História da Igreja: A história da Igreja está repleta de exemplos de homens e mulheres que viveram no Espírito, manifestando o poder de Deus em suas vidas e ministérios. Desde os primeiros mártires cristãos até os avivamentos pentecostais do século XX, o viver no Espírito tem sido caracterizado por uma vida de entrega, poder, e uma profunda comunhão com Deus.
Conclusão
Viver no Espírito é um chamado contínuo para todos os crentes. É um viver que exige dependência constante do Espírito Santo, obediência à Sua liderança, e uma busca incessante pela plenitude de Sua presença. O fruto do Espírito é a evidência tangível deste viver, manifestando-se em virtudes que contrastam com as obras da carne. Teologicamente, este chamado está enraizado na tradição cristã de santidade e tem sido exemplificado ao longo da história da Igreja. A vida no Espírito não é apenas um ideal, mas uma realidade possível e necessária para todos os que desejam viver uma vida que glorifique a Deus e que tenha impacto eterno.
Comentário sobre o Tema: Viver no Espírito
Viver no Espírito é um chamado fundamental para o crente e está intimamente ligado à santificação e à vida vitoriosa em Cristo. Essa vida é um desafio constante devido à natureza carnal herdada, que está em constante oposição à vontade de Deus. O apóstolo Paulo, especialmente em suas epístolas, oferece uma visão profunda sobre como o crente pode viver no Espírito, superando a carne e manifestando o fruto do Espírito.
1. Viver no Espírito: Um Chamado à Nova Vida
- Nova Criação em Cristo: A vida no Espírito começa com o novo nascimento. Em João 3:3, Jesus declara: "Quem não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." Essa nova criação é também descrita em 2 Coríntios 5:17: "Se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!" Este é o ponto de partida para uma vida no Espírito, onde o crente é regenerado e capacitado pelo Espírito Santo.
- Transformação Interna: Viver no Espírito implica uma transformação interna contínua. Romanos 12:2 instrui os crentes a não se conformarem com este mundo, mas a serem transformados pela renovação da mente. Essa renovação é obra do Espírito Santo, que muda nossa maneira de pensar e agir, conformando-nos à imagem de Cristo.
2. Viver no Espírito: Dependência e Obediência
- Habitação do Espírito Santo: Para viver no Espírito, é essencial ter o Espírito Santo habitando em nós. Em João 14:17, Jesus promete que o Espírito da verdade "vive com vocês e estará em vocês." A presença do Espírito Santo é a marca distintiva do crente e a fonte de poder para viver uma vida que agrada a Deus.
- Ser Guiado pelo Espírito: Romanos 8:14 diz: "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." Ser guiado pelo Espírito significa submeter-se à Sua liderança, permitindo que Ele direcione nossas decisões e ações. Este é um ato contínuo de obediência e confiança, onde o crente aprende a discernir a vontade de Deus e a seguir o Seu caminho.
- Plenitude do Espírito Santo: Efésios 5:18 instrui os crentes a serem cheios do Espírito. A comparação de Paulo entre a embriaguez e a plenitude do Espírito sublinha os efeitos contrastantes: enquanto a embriaguez leva à perda de controle e à imoralidade, a plenitude do Espírito resulta em autocontrole, sabedoria, e uma vida marcada pela santidade e pelo desejo de fazer a vontade de Deus. O termo grego usado para "cheios" (πληροῦσθε, plērousthe) implica uma ação contínua, sugerindo que os crentes devem buscar constantemente ser cheios do Espírito.
3. Fruto do Espírito: Evidência de Viver no Espírito
- Fruto como Evidência: Gálatas 5:22-23 descreve o fruto do Espírito como amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Estes são os resultados tangíveis de uma vida vivida no Espírito. O fruto do Espírito é um contraste direto com as obras da carne mencionadas em Gálatas 5:19-21. Viver no Espírito significa que nossas vidas exibirão estas virtudes, evidenciando a obra transformadora do Espírito Santo em nós.
- Combate à Carne: Viver no Espírito também significa lutar contra os desejos da carne. Em Gálatas 5:16, Paulo exorta: "Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne." A palavra grega para "desejos" (ἐπιθυμία, epithymia) refere-se a desejos intensos e desordenados, que são contrários à vontade de Deus. O viver no Espírito é, portanto, um viver em vitória sobre a carne, não pela força humana, mas pelo poder do Espírito Santo.
4. Perspectivas Teológicas e Históricas
- Santidade e Plenitude do Espírito: A tradição teológica pentecostal enfatiza a importância de viver uma vida cheia do Espírito Santo como parte integral da santificação. O teólogo John Wesley, precursor do movimento de santidade, ensinava sobre a "perfeição cristã," que é o amor perfeito e a santidade que podem ser alcançados através da obra do Espírito Santo. Este conceito foi expandido no movimento pentecostal, onde a plenitude do Espírito é vista como necessária para uma vida santa e poderosa.
- Vida no Espírito na História da Igreja: A história da Igreja está repleta de exemplos de homens e mulheres que viveram no Espírito, manifestando o poder de Deus em suas vidas e ministérios. Desde os primeiros mártires cristãos até os avivamentos pentecostais do século XX, o viver no Espírito tem sido caracterizado por uma vida de entrega, poder, e uma profunda comunhão com Deus.
Conclusão
Viver no Espírito é um chamado contínuo para todos os crentes. É um viver que exige dependência constante do Espírito Santo, obediência à Sua liderança, e uma busca incessante pela plenitude de Sua presença. O fruto do Espírito é a evidência tangível deste viver, manifestando-se em virtudes que contrastam com as obras da carne. Teologicamente, este chamado está enraizado na tradição cristã de santidade e tem sido exemplificado ao longo da história da Igreja. A vida no Espírito não é apenas um ideal, mas uma realidade possível e necessária para todos os que desejam viver uma vida que glorifique a Deus e que tenha impacto eterno.
3.3. Viver em ação. São inúmeros os textos bíblicos que apontam para uma vida de serviço por parte do povo de Deus, como resultado da ação transformadora do Senhor na vida das pessoas. Fomos libertados pelo Senhor para sermos dEle e O servirmos [Lc 1.74]. Mulheres que foram curadas e libertadas, seguiam a Cristo e O serviam [Lc 8.2-3]. Paulo diz que os membros da Igreja em Tessalônica se converteram a Deus “para servir ao Deus vivo e verdadeiro” [1Ts 1.9]. Importante destacarmos neste tópico que o serviço a Deus também é demonstrado enquanto servimos aos nossos irmãos em Cristo [Hb 6.10]. Todos os nascidos de novo são vocacionados para uma vida de serviço, para edificação da Igreja e a glória de Deus [Ef 4.1, 16].
Pr. Marcos Sant’Anna (Livro Aperfeiçoamento Cristão, Editora Betel, 2018, p. 120): ” O serviço cristão é oportunidade para o discípulo de Cristo expressar gratidão a Deus por ter sido alcançado pela obra divina da redenção [Sl 116.12]. Não é pagamento ou compensação, mas atitude de amor, reconhecimento, consagração e gratidão por tudo que Deus tem feito e concedido aos Seus. Que cada discípulo de Cristo seja como o servo vigilante: lombos cingidos e candeias acesas (desembaraço, prontidão e diligência) no serviço cristão [Lc 12.35-38]. Estejamos vigilantes em todo o tempo, para que a rotina intensa desses dias agitados não nos impeça de servirmos ao nosso Senhor Jesus.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário sobre o Tema: Viver em Ação
Viver em ação é um aspecto central da vida cristã e é uma resposta direta ao chamado de Deus para Seu povo. A transformação operada pelo Espírito Santo na vida do crente não se limita à santificação pessoal ou ao crescimento espiritual, mas também se manifesta em uma vida de serviço dedicada ao Reino de Deus. Este serviço é uma expressão prática da fé e um meio de glorificar a Deus e edificar a Igreja.
1. O Chamado ao Serviço: Um Resultado da Redenção
- Libertados para Servir: Em Lucas 1:74, Zacarias, cheio do Espírito Santo, profetiza que Deus nos libertou "para O servirmos sem medo, em santidade e justiça perante Ele, todos os nossos dias." Este versículo sublinha que a libertação que recebemos em Cristo não é apenas para nossa própria salvação, mas para que possamos viver uma vida de serviço ao Senhor. O verbo grego utilizado para "servir" (λατρεύω, latreuō) implica um serviço reverente e dedicado, muitas vezes associado ao culto e à adoração. Isso demonstra que nosso serviço a Deus é uma forma de adoração contínua.
- Exemplo das Mulheres que Serviram a Jesus: Em Lucas 8:2-3, mulheres que foram curadas e libertadas por Jesus responderam a essa graça com serviço. Elas usaram seus recursos para sustentar o ministério de Jesus, demonstrando que o serviço a Deus pode assumir várias formas, desde o ministério direto até o suporte material. Este exemplo reflete a verdade de que todos os crentes, independentemente de sua posição ou recursos, têm um papel a desempenhar no serviço ao Reino de Deus.
2. Serviço como Expressão da Conversão
- O Testemunho dos Tessalonicenses: Em 1 Tessalonicenses 1:9, Paulo elogia os crentes de Tessalônica por se converterem "para servir ao Deus vivo e verdadeiro." Esta conversão não foi apenas uma mudança de crença, mas resultou em uma vida de serviço ativo. Aqui, o termo grego para "servir" (δουλεύω, douleuō) está relacionado à ideia de servidão ou escravidão, indicando um compromisso total e inabalável com Deus. Isso ressalta que a verdadeira conversão sempre se manifesta em ações que refletem a nova vida em Cristo.
- Serviço aos Irmãos em Cristo: Hebreus 6:10 enfatiza que Deus não se esquece "do vosso trabalho e do amor que mostrastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos." Este versículo ressalta que o serviço a Deus é demonstrado no cuidado e na ajuda que oferecemos aos nossos irmãos em Cristo. Isso mostra que o serviço cristão não é isolado, mas comunitário, edificando a Igreja e fortalecendo os laços de amor entre os membros do Corpo de Cristo.
3. Serviço Cristão: Um Chamado Universal e Permanente
- Vocacionados para Edificação e Glória de Deus: Efésios 4:1, 16 descreve o chamado de todos os crentes para uma vida digna do Evangelho, contribuindo para a edificação do Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo ensina que cada membro do Corpo tem um papel a desempenhar, e quando cada parte funciona corretamente, todo o Corpo cresce e é edificado em amor. Isso reforça a ideia de que o serviço cristão é tanto um dever quanto um privilégio para todos os crentes, independentemente de seu dom ou função específica.
- Serviço como Gratidão e Adoração: O serviço cristão é uma forma de expressar gratidão a Deus pela salvação e por Suas bênçãos. O Salmo 116:12 pergunta: "Que darei eu ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?" A resposta está no serviço dedicado e amoroso, não como uma forma de retribuição, mas como uma expressão de amor e reconhecimento pelo que Deus fez por nós.
4. A Vida de Serviço em Contexto Teológico e Histórico
- Serviço na Teologia Cristã: Historicamente, o serviço tem sido central na teologia cristã. A doutrina da imago Dei (imagem de Deus) sugere que, como portadores da imagem de Deus, somos chamados a refletir Seu caráter, que inclui servir aos outros com amor e humildade. O teólogo Dietrich Bonhoeffer destacou que "a Igreja é a Igreja somente quando existe para os outros." Isso significa que a Igreja deve ser ativa no serviço, tanto internamente quanto na sociedade em geral.
- Serviço na História da Igreja: Ao longo da história, a Igreja tem sido um farol de serviço, desde os primeiros mártires que deram suas vidas em testemunho, até as missões que levaram o Evangelho e ajuda humanitária ao redor do mundo. Movimentos como o metodismo, fundado por John Wesley, enfatizaram a importância do serviço social como uma manifestação prática da fé cristã.
Conclusão
Viver em ação é um chamado que permeia toda a vida cristã. O serviço não é apenas uma obrigação, mas uma resposta amorosa à obra redentora de Deus em nossas vidas. Este serviço deve ser feito com gratidão, dedicação e vigilância, refletindo a transformação que o Espírito Santo opera em nós. Historicamente e teologicamente, o serviço cristão tem sido um dos pilares da fé, destacando a importância de uma vida que glorifica a Deus através de ações concretas de amor e serviço aos outros. Portanto, que todos os crentes sejam motivados a viver em ação, servindo ao Senhor com fervor e aos seus irmãos com amor, para a edificação da Igreja e a glória de Deus.
Comentário sobre o Tema: Viver em Ação
Viver em ação é um aspecto central da vida cristã e é uma resposta direta ao chamado de Deus para Seu povo. A transformação operada pelo Espírito Santo na vida do crente não se limita à santificação pessoal ou ao crescimento espiritual, mas também se manifesta em uma vida de serviço dedicada ao Reino de Deus. Este serviço é uma expressão prática da fé e um meio de glorificar a Deus e edificar a Igreja.
1. O Chamado ao Serviço: Um Resultado da Redenção
- Libertados para Servir: Em Lucas 1:74, Zacarias, cheio do Espírito Santo, profetiza que Deus nos libertou "para O servirmos sem medo, em santidade e justiça perante Ele, todos os nossos dias." Este versículo sublinha que a libertação que recebemos em Cristo não é apenas para nossa própria salvação, mas para que possamos viver uma vida de serviço ao Senhor. O verbo grego utilizado para "servir" (λατρεύω, latreuō) implica um serviço reverente e dedicado, muitas vezes associado ao culto e à adoração. Isso demonstra que nosso serviço a Deus é uma forma de adoração contínua.
- Exemplo das Mulheres que Serviram a Jesus: Em Lucas 8:2-3, mulheres que foram curadas e libertadas por Jesus responderam a essa graça com serviço. Elas usaram seus recursos para sustentar o ministério de Jesus, demonstrando que o serviço a Deus pode assumir várias formas, desde o ministério direto até o suporte material. Este exemplo reflete a verdade de que todos os crentes, independentemente de sua posição ou recursos, têm um papel a desempenhar no serviço ao Reino de Deus.
2. Serviço como Expressão da Conversão
- O Testemunho dos Tessalonicenses: Em 1 Tessalonicenses 1:9, Paulo elogia os crentes de Tessalônica por se converterem "para servir ao Deus vivo e verdadeiro." Esta conversão não foi apenas uma mudança de crença, mas resultou em uma vida de serviço ativo. Aqui, o termo grego para "servir" (δουλεύω, douleuō) está relacionado à ideia de servidão ou escravidão, indicando um compromisso total e inabalável com Deus. Isso ressalta que a verdadeira conversão sempre se manifesta em ações que refletem a nova vida em Cristo.
- Serviço aos Irmãos em Cristo: Hebreus 6:10 enfatiza que Deus não se esquece "do vosso trabalho e do amor que mostrastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos." Este versículo ressalta que o serviço a Deus é demonstrado no cuidado e na ajuda que oferecemos aos nossos irmãos em Cristo. Isso mostra que o serviço cristão não é isolado, mas comunitário, edificando a Igreja e fortalecendo os laços de amor entre os membros do Corpo de Cristo.
3. Serviço Cristão: Um Chamado Universal e Permanente
- Vocacionados para Edificação e Glória de Deus: Efésios 4:1, 16 descreve o chamado de todos os crentes para uma vida digna do Evangelho, contribuindo para a edificação do Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo ensina que cada membro do Corpo tem um papel a desempenhar, e quando cada parte funciona corretamente, todo o Corpo cresce e é edificado em amor. Isso reforça a ideia de que o serviço cristão é tanto um dever quanto um privilégio para todos os crentes, independentemente de seu dom ou função específica.
- Serviço como Gratidão e Adoração: O serviço cristão é uma forma de expressar gratidão a Deus pela salvação e por Suas bênçãos. O Salmo 116:12 pergunta: "Que darei eu ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?" A resposta está no serviço dedicado e amoroso, não como uma forma de retribuição, mas como uma expressão de amor e reconhecimento pelo que Deus fez por nós.
4. A Vida de Serviço em Contexto Teológico e Histórico
- Serviço na Teologia Cristã: Historicamente, o serviço tem sido central na teologia cristã. A doutrina da imago Dei (imagem de Deus) sugere que, como portadores da imagem de Deus, somos chamados a refletir Seu caráter, que inclui servir aos outros com amor e humildade. O teólogo Dietrich Bonhoeffer destacou que "a Igreja é a Igreja somente quando existe para os outros." Isso significa que a Igreja deve ser ativa no serviço, tanto internamente quanto na sociedade em geral.
- Serviço na História da Igreja: Ao longo da história, a Igreja tem sido um farol de serviço, desde os primeiros mártires que deram suas vidas em testemunho, até as missões que levaram o Evangelho e ajuda humanitária ao redor do mundo. Movimentos como o metodismo, fundado por John Wesley, enfatizaram a importância do serviço social como uma manifestação prática da fé cristã.
Conclusão
Viver em ação é um chamado que permeia toda a vida cristã. O serviço não é apenas uma obrigação, mas uma resposta amorosa à obra redentora de Deus em nossas vidas. Este serviço deve ser feito com gratidão, dedicação e vigilância, refletindo a transformação que o Espírito Santo opera em nós. Historicamente e teologicamente, o serviço cristão tem sido um dos pilares da fé, destacando a importância de uma vida que glorifica a Deus através de ações concretas de amor e serviço aos outros. Portanto, que todos os crentes sejam motivados a viver em ação, servindo ao Senhor com fervor e aos seus irmãos com amor, para a edificação da Igreja e a glória de Deus.
EU ENSINEI QUE:
Viver em santidade, viver no Espírito e em ação contínua na expansão do Reino de Deus é de fundamental importância.
CONCLUSÃO
Precisamos manter essa chama pentecostal, nossa identidade construída ao longo dos anos; devemos primar pela ortodoxia e ortopraxia bíblica, não permitindo que os modismos baseados em experiências pessoais sejam colocados acima dos princípios das Sagradas Escrituras.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Análise Bíblica, Teológica e Profunda da Conclusão
1. A Chama Pentecostal e a Identidade da Igreja:
Manter a chama pentecostal viva é essencial para a identidade da igreja, especialmente em um contexto onde modismos e práticas não bíblicas podem tentar desviar a essência da fé. A ideia de "chama" representa o fervor espiritual e o movimento contínuo do Espírito Santo, que deve ser cuidadosamente preservado. A identidade pentecostal está enraizada na experiência do batismo no Espírito Santo e na manifestação dos dons espirituais, como descrito em Atos 2:1-4 e 1 Coríntios 12.
2. Ortodoxia e Ortropraxia Bíblica:
- Ortodoxia: Refere-se à correta doutrina e crença. A palavra grega "ὀρθοδοξία" (orthodoxía) significa literalmente "correta opinião". Na tradição cristã, isso implica manter a pureza doutrinária conforme revelada nas Escrituras. Em 2 Timóteo 1:13, Paulo exorta Timóteo a manter o "padrão das sãs palavras" que ouviu dele, sugerindo que a fidelidade à doutrina é crucial para a saúde espiritual da igreja.
- Ortopraxia: Relaciona-se à prática correta ou à conduta de vida conforme os ensinamentos bíblicos. A raiz da palavra é "πράξις" (práxis), que se refere à ação ou prática. Tiago 1:22 diz: "Sede cumpridores da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos". Esse verso sublinha que a prática correta deve acompanhar a crença correta, de modo que a fé genuína se manifeste em ações coerentes.
3. Contra os Modismos e Experiências Pessoais:
A advertência contra modismos e a elevação de experiências pessoais acima das Escrituras é uma preocupação legítima. Na história da igreja, desvios doutrinários frequentemente surgiram quando as experiências pessoais ou novas revelações foram colocadas acima da revelação já estabelecida na Bíblia. Em 1 Coríntios 14:37, Paulo afirma que os verdadeiros profetas devem reconhecer que seus escritos são mandamentos do Senhor, enfatizando a autoridade suprema das Escrituras.
4. Raízes Hebraicas e Gregas:
- Espírito Santo (Pneuma/רוּחַ - Ruach): Em hebraico, "Ruach" denota o sopro ou vento, mas também o Espírito de Deus que traz vida e poder (Gênesis 1:2). No Novo Testamento, "Pneuma" é o termo grego usado, indicando o Espírito como o agente da nova criação em Cristo (João 3:5-8).
- Santidade (Hagios/קָדוֹשׁ - Kadosh): A palavra hebraica "Kadosh" significa separado ou santo, enquanto o grego "Hagios" é usado para referir-se ao que é consagrado a Deus. 1 Pedro 1:15-16 chama os cristãos a serem santos em toda a sua conduta, ecoando o chamado de Deus em Levítico 19:2.
5. Contexto Histórico e Teológico:
Historicamente, o movimento pentecostal surgiu no início do século XX com uma ênfase renovada na experiência do Espírito Santo, especialmente no avivamento de Azusa Street em 1906. Esse movimento resgatou práticas do cristianismo primitivo, como o falar em línguas e os dons espirituais. No entanto, sempre houve a necessidade de equilibrar essas experiências com a doutrina bíblica sólida.
6. Opiniões de Livros:
- "A Igreja e o Espírito Santo" (Bispo Oídes José do Carmo): Este livro enfatiza a continuidade dos dons espirituais e a necessidade de vivermos em santidade e sob a orientação do Espírito, refletindo o equilíbrio entre experiência e doutrina.
- "Efésios – A Igreja Gloriosa e o Eterno Propósito de Deus" (Bispo Abner Ferreira): Aqui se destaca a importância de uma vida cheia do Espírito, onde a prática cristã deve refletir a ortopraxia bíblica, evitando desvios e mantendo o foco no propósito eterno de Deus para a Igreja.
Conclusão: Manter a chama pentecostal viva exige uma adesão firme tanto à ortodoxia quanto à ortopraxia bíblica. Devemos rejeitar qualquer prática ou ensino que eleve experiências pessoais acima das Escrituras, e assegurar que nossas crenças e ações estejam sempre alinhadas com a Palavra de Deus, assim como enfatizado pelos teólogos pentecostais contemporâneos.
1. A Chama Pentecostal e a Identidade da Igreja:
Manter a chama pentecostal viva é essencial para a identidade da igreja, especialmente em um contexto onde modismos e práticas não bíblicas podem tentar desviar a essência da fé. A ideia de "chama" representa o fervor espiritual e o movimento contínuo do Espírito Santo, que deve ser cuidadosamente preservado. A identidade pentecostal está enraizada na experiência do batismo no Espírito Santo e na manifestação dos dons espirituais, como descrito em Atos 2:1-4 e 1 Coríntios 12.
2. Ortodoxia e Ortropraxia Bíblica:
- Ortodoxia: Refere-se à correta doutrina e crença. A palavra grega "ὀρθοδοξία" (orthodoxía) significa literalmente "correta opinião". Na tradição cristã, isso implica manter a pureza doutrinária conforme revelada nas Escrituras. Em 2 Timóteo 1:13, Paulo exorta Timóteo a manter o "padrão das sãs palavras" que ouviu dele, sugerindo que a fidelidade à doutrina é crucial para a saúde espiritual da igreja.
- Ortopraxia: Relaciona-se à prática correta ou à conduta de vida conforme os ensinamentos bíblicos. A raiz da palavra é "πράξις" (práxis), que se refere à ação ou prática. Tiago 1:22 diz: "Sede cumpridores da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos". Esse verso sublinha que a prática correta deve acompanhar a crença correta, de modo que a fé genuína se manifeste em ações coerentes.
3. Contra os Modismos e Experiências Pessoais:
A advertência contra modismos e a elevação de experiências pessoais acima das Escrituras é uma preocupação legítima. Na história da igreja, desvios doutrinários frequentemente surgiram quando as experiências pessoais ou novas revelações foram colocadas acima da revelação já estabelecida na Bíblia. Em 1 Coríntios 14:37, Paulo afirma que os verdadeiros profetas devem reconhecer que seus escritos são mandamentos do Senhor, enfatizando a autoridade suprema das Escrituras.
4. Raízes Hebraicas e Gregas:
- Espírito Santo (Pneuma/רוּחַ - Ruach): Em hebraico, "Ruach" denota o sopro ou vento, mas também o Espírito de Deus que traz vida e poder (Gênesis 1:2). No Novo Testamento, "Pneuma" é o termo grego usado, indicando o Espírito como o agente da nova criação em Cristo (João 3:5-8).
- Santidade (Hagios/קָדוֹשׁ - Kadosh): A palavra hebraica "Kadosh" significa separado ou santo, enquanto o grego "Hagios" é usado para referir-se ao que é consagrado a Deus. 1 Pedro 1:15-16 chama os cristãos a serem santos em toda a sua conduta, ecoando o chamado de Deus em Levítico 19:2.
5. Contexto Histórico e Teológico:
Historicamente, o movimento pentecostal surgiu no início do século XX com uma ênfase renovada na experiência do Espírito Santo, especialmente no avivamento de Azusa Street em 1906. Esse movimento resgatou práticas do cristianismo primitivo, como o falar em línguas e os dons espirituais. No entanto, sempre houve a necessidade de equilibrar essas experiências com a doutrina bíblica sólida.
6. Opiniões de Livros:
- "A Igreja e o Espírito Santo" (Bispo Oídes José do Carmo): Este livro enfatiza a continuidade dos dons espirituais e a necessidade de vivermos em santidade e sob a orientação do Espírito, refletindo o equilíbrio entre experiência e doutrina.
- "Efésios – A Igreja Gloriosa e o Eterno Propósito de Deus" (Bispo Abner Ferreira): Aqui se destaca a importância de uma vida cheia do Espírito, onde a prática cristã deve refletir a ortopraxia bíblica, evitando desvios e mantendo o foco no propósito eterno de Deus para a Igreja.
Conclusão: Manter a chama pentecostal viva exige uma adesão firme tanto à ortodoxia quanto à ortopraxia bíblica. Devemos rejeitar qualquer prática ou ensino que eleve experiências pessoais acima das Escrituras, e assegurar que nossas crenças e ações estejam sempre alinhadas com a Palavra de Deus, assim como enfatizado pelos teólogos pentecostais contemporâneos.
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