TEXTO ÁUREO “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” Provérbios 3.9 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner...
TEXTO ÁUREO
“Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” Provérbios 3.9
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Provérbios 3 é um capítulo que oferece conselhos sábios sobre a vida e a conduta dos que desejam viver de acordo com os preceitos de Deus. Nos primeiros versículos, o autor, tradicionalmente identificado como Salomão, incentiva seus leitores a confiarem no Senhor de todo o coração (Pv 3.5) e a reconhecerem Deus em todos os seus caminhos (Pv 3.6). O versículo 9, em particular, segue essa linha de pensamento, sugerindo que a honra a Deus deve ser manifestada também no uso de bens materiais.
Análise Expositiva
1. "Honra ao Senhor": A palavra "honrar" no hebraico é כָּבֵד (kāḇēḏ), que literalmente significa "ser pesado" ou "dar peso a algo." Nesse contexto, honrar significa atribuir valor e respeito ao Senhor, reconhecendo Seu lugar de autoridade e supremacia em nossas vidas.
2. "com a tua fazenda": A palavra hebraica usada para "fazenda" aqui é הוֹן (hôn), que pode ser traduzida como "riqueza", "bens", ou "posses". Isso implica que o ato de honrar a Deus envolve uma dedicação das nossas posses materiais, reconhecendo que tudo o que temos é uma dádiva divina.
3. "com as primícias": A palavra hebraica para "primícias" é רֵאשִׁית (rē’šît), que se refere às "primeiras colheitas" ou à "parte principal" de algo. No contexto do Antigo Testamento, as primícias eram a primeira e melhor parte da colheita ou dos ganhos, oferecida a Deus como uma demonstração de gratidão e reconhecimento da Sua provisão.
4. "de toda a tua renda": A expressão hebraica תְּבוּאָה (tĕḇû’âh) significa "produção" ou "ganho". Refere-se aos frutos do trabalho ou das atividades comerciais de uma pessoa, sejam elas agrícolas ou de outra natureza. A instrução é que não apenas uma parte, mas "toda" a renda, deve ser representada pelas primícias oferecidas a Deus.
Análise Teológica
Este versículo sublinha um princípio espiritual profundo: o reconhecimento de Deus como a fonte de todas as bênçãos e a prioridade que Ele deve ter em todas as áreas da vida, inclusive nas finanças. No sistema de culto israelita, as primícias eram oferecidas no templo como um símbolo de gratidão e de consagração de toda a colheita ou produção subsequente a Deus (Êxodo 23.19; Deuteronômio 26.1-11). A prática de dar as primícias também prefigura o conceito neotestamentário de dar generosamente e de coração, conforme ensinado por Paulo em 2 Coríntios 9.7.
A teologia por trás deste mandamento é que, ao dar as primícias, o crente demonstra fé e dependência de Deus, acreditando que Ele continuará a prover em abundância. É um ato de adoração que transcende o simples ato de dar; é uma declaração de fé no caráter e nas promessas de Deus.
Raiz Hebraica das Palavras
כָּבֵד (kāḇēḏ): "Honrar" - Também usado para denotar glória e respeito. A ideia é dar peso e importância a algo ou alguém.
הוֹן (hôn): "Fazenda" - Pode referir-se a riqueza, bens materiais ou recursos.
רֵאשִׁית (rē’šît): "Primícias" - Refere-se às primeiras colheitas ou ao melhor e primeiro fruto da produção, oferecido a Deus.
תְּבוּאָה (tĕḇû’âh): "Renda" ou "produção" - Denota o resultado do trabalho, seja ele agrícola, comercial ou de outra natureza.
Conclusão
Provérbios 3.9 é um convite a honrar a Deus não apenas com palavras, mas com ações concretas, oferecendo a Ele o melhor do que temos. Este versículo destaca a importância de uma vida dedicada ao Senhor em todas as suas dimensões, incluindo o uso das nossas posses. Ele nos desafia a viver em gratidão, reconhecendo que tudo o que possuímos vem de Deus e, portanto, deve ser dedicado a Ele. A prática de dar as primícias é, portanto, uma expressão de fé, adoração, e submissão à soberania divina.
Provérbios 3 é um capítulo que oferece conselhos sábios sobre a vida e a conduta dos que desejam viver de acordo com os preceitos de Deus. Nos primeiros versículos, o autor, tradicionalmente identificado como Salomão, incentiva seus leitores a confiarem no Senhor de todo o coração (Pv 3.5) e a reconhecerem Deus em todos os seus caminhos (Pv 3.6). O versículo 9, em particular, segue essa linha de pensamento, sugerindo que a honra a Deus deve ser manifestada também no uso de bens materiais.
Análise Expositiva
1. "Honra ao Senhor": A palavra "honrar" no hebraico é כָּבֵד (kāḇēḏ), que literalmente significa "ser pesado" ou "dar peso a algo." Nesse contexto, honrar significa atribuir valor e respeito ao Senhor, reconhecendo Seu lugar de autoridade e supremacia em nossas vidas.
2. "com a tua fazenda": A palavra hebraica usada para "fazenda" aqui é הוֹן (hôn), que pode ser traduzida como "riqueza", "bens", ou "posses". Isso implica que o ato de honrar a Deus envolve uma dedicação das nossas posses materiais, reconhecendo que tudo o que temos é uma dádiva divina.
3. "com as primícias": A palavra hebraica para "primícias" é רֵאשִׁית (rē’šît), que se refere às "primeiras colheitas" ou à "parte principal" de algo. No contexto do Antigo Testamento, as primícias eram a primeira e melhor parte da colheita ou dos ganhos, oferecida a Deus como uma demonstração de gratidão e reconhecimento da Sua provisão.
4. "de toda a tua renda": A expressão hebraica תְּבוּאָה (tĕḇû’âh) significa "produção" ou "ganho". Refere-se aos frutos do trabalho ou das atividades comerciais de uma pessoa, sejam elas agrícolas ou de outra natureza. A instrução é que não apenas uma parte, mas "toda" a renda, deve ser representada pelas primícias oferecidas a Deus.
Análise Teológica
Este versículo sublinha um princípio espiritual profundo: o reconhecimento de Deus como a fonte de todas as bênçãos e a prioridade que Ele deve ter em todas as áreas da vida, inclusive nas finanças. No sistema de culto israelita, as primícias eram oferecidas no templo como um símbolo de gratidão e de consagração de toda a colheita ou produção subsequente a Deus (Êxodo 23.19; Deuteronômio 26.1-11). A prática de dar as primícias também prefigura o conceito neotestamentário de dar generosamente e de coração, conforme ensinado por Paulo em 2 Coríntios 9.7.
A teologia por trás deste mandamento é que, ao dar as primícias, o crente demonstra fé e dependência de Deus, acreditando que Ele continuará a prover em abundância. É um ato de adoração que transcende o simples ato de dar; é uma declaração de fé no caráter e nas promessas de Deus.
Raiz Hebraica das Palavras
כָּבֵד (kāḇēḏ): "Honrar" - Também usado para denotar glória e respeito. A ideia é dar peso e importância a algo ou alguém.
הוֹן (hôn): "Fazenda" - Pode referir-se a riqueza, bens materiais ou recursos.
רֵאשִׁית (rē’šît): "Primícias" - Refere-se às primeiras colheitas ou ao melhor e primeiro fruto da produção, oferecido a Deus.
תְּבוּאָה (tĕḇû’âh): "Renda" ou "produção" - Denota o resultado do trabalho, seja ele agrícola, comercial ou de outra natureza.
Conclusão
Provérbios 3.9 é um convite a honrar a Deus não apenas com palavras, mas com ações concretas, oferecendo a Ele o melhor do que temos. Este versículo destaca a importância de uma vida dedicada ao Senhor em todas as suas dimensões, incluindo o uso das nossas posses. Ele nos desafia a viver em gratidão, reconhecendo que tudo o que possuímos vem de Deus e, portanto, deve ser dedicado a Ele. A prática de dar as primícias é, portanto, uma expressão de fé, adoração, e submissão à soberania divina.
VERDADE APLICADA
Cada membro de uma Igreja local é responsável pelo sustento e pela manutenção do Templo e das atividades, sendo fiel nos dízimos e nas ofertas, conforme a Palavra de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A "Verdade Aplicada" que afirma que cada membro de uma igreja local é responsável pelo sustento e manutenção do templo e das atividades, sendo fiel nos dízimos e ofertas, está profundamente enraizada na teologia bíblica e prática cristã.
1. Responsabilidade Individual e Coletiva
A ideia de responsabilidade individual dentro da comunidade de fé é claramente abordada nas Escrituras. Paulo, em 1 Coríntios 12.12-27, descreve a igreja como um corpo, onde cada membro desempenha um papel vital. Assim como cada parte do corpo humano tem uma função, cada membro da igreja tem a responsabilidade de contribuir para o bem-estar e funcionamento do corpo como um todo.
2. Fidelidade nos Dízimos e Ofertas
A prática de dar dízimos e ofertas é uma expressão tangível de fé e obediência a Deus. Em Malaquias 3.10, Deus desafia Seu povo a trazer "todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa", prometendo abrir as janelas do céu em bênçãos. Este versículo não só ressalta a importância da fidelidade, mas também o propósito dos dízimos: sustentar o templo e as atividades relacionadas à adoração e serviço.
Jesus também enfatizou o espírito de generosidade e a importância de dar de coração em Mateus 6.19-21, onde Ele instrui Seus seguidores a "ajuntarem tesouros no céu", sugerindo que o uso adequado dos recursos materiais é uma forma de adoração e expressão de valores espirituais.
3. Manutenção do Templo e das Atividades
A manutenção do templo e das atividades não se refere apenas ao aspecto físico, mas também à continuação da obra ministerial. O templo no Antigo Testamento, como descrito em 1 Crônicas 29.1-9, era mantido pelas ofertas voluntárias do povo de Deus, que contribuíam generosamente para a construção e manutenção da casa do Senhor. A prática de sustentar a obra de Deus continua no Novo Testamento, onde Paulo instrui as igrejas a contribuir para os necessitados e para a propagação do Evangelho (2 Coríntios 9.6-7).
4. Referências Bíblicas Adicionais
Levítico 27.30: "Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor."
Provérbios 3.9-10: "Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares."
5. Opiniões de Livros
Charles Spurgeon, em seus sermões, frequentemente abordava a importância da generosidade e do sustento da obra de Deus. Ele acreditava que o dízimo era apenas o ponto de partida para um coração verdadeiramente generoso, que deveria buscar sempre dar mais, como uma expressão de gratidão pelo que Cristo fez.
John MacArthur, em "A Mordomia Cristã", enfatiza que o cristão deve ver seus recursos como propriedade de Deus, confiados a eles para serem usados de acordo com a vontade divina. Ele argumenta que a generosidade é uma marca de um verdadeiro discípulo de Cristo.
Conclusão
A fidelidade nos dízimos e nas ofertas é uma prática bíblica que não apenas sustenta o templo e as atividades da igreja, mas também reflete o coração doador do cristão, comprometido com a obra de Deus. Cada membro é chamado a participar ativamente, reconhecendo sua responsabilidade de sustentar a comunidade de fé e contribuir para o avanço do Reino de Deus. Ao fazer isso, não apenas cumpre-se um dever, mas também se vive uma vida de adoração plena e gratidão ao Senhor.
A "Verdade Aplicada" que afirma que cada membro de uma igreja local é responsável pelo sustento e manutenção do templo e das atividades, sendo fiel nos dízimos e ofertas, está profundamente enraizada na teologia bíblica e prática cristã.
1. Responsabilidade Individual e Coletiva
A ideia de responsabilidade individual dentro da comunidade de fé é claramente abordada nas Escrituras. Paulo, em 1 Coríntios 12.12-27, descreve a igreja como um corpo, onde cada membro desempenha um papel vital. Assim como cada parte do corpo humano tem uma função, cada membro da igreja tem a responsabilidade de contribuir para o bem-estar e funcionamento do corpo como um todo.
2. Fidelidade nos Dízimos e Ofertas
A prática de dar dízimos e ofertas é uma expressão tangível de fé e obediência a Deus. Em Malaquias 3.10, Deus desafia Seu povo a trazer "todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa", prometendo abrir as janelas do céu em bênçãos. Este versículo não só ressalta a importância da fidelidade, mas também o propósito dos dízimos: sustentar o templo e as atividades relacionadas à adoração e serviço.
Jesus também enfatizou o espírito de generosidade e a importância de dar de coração em Mateus 6.19-21, onde Ele instrui Seus seguidores a "ajuntarem tesouros no céu", sugerindo que o uso adequado dos recursos materiais é uma forma de adoração e expressão de valores espirituais.
3. Manutenção do Templo e das Atividades
A manutenção do templo e das atividades não se refere apenas ao aspecto físico, mas também à continuação da obra ministerial. O templo no Antigo Testamento, como descrito em 1 Crônicas 29.1-9, era mantido pelas ofertas voluntárias do povo de Deus, que contribuíam generosamente para a construção e manutenção da casa do Senhor. A prática de sustentar a obra de Deus continua no Novo Testamento, onde Paulo instrui as igrejas a contribuir para os necessitados e para a propagação do Evangelho (2 Coríntios 9.6-7).
4. Referências Bíblicas Adicionais
Levítico 27.30: "Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor."
Provérbios 3.9-10: "Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares."
5. Opiniões de Livros
Charles Spurgeon, em seus sermões, frequentemente abordava a importância da generosidade e do sustento da obra de Deus. Ele acreditava que o dízimo era apenas o ponto de partida para um coração verdadeiramente generoso, que deveria buscar sempre dar mais, como uma expressão de gratidão pelo que Cristo fez.
John MacArthur, em "A Mordomia Cristã", enfatiza que o cristão deve ver seus recursos como propriedade de Deus, confiados a eles para serem usados de acordo com a vontade divina. Ele argumenta que a generosidade é uma marca de um verdadeiro discípulo de Cristo.
Conclusão
A fidelidade nos dízimos e nas ofertas é uma prática bíblica que não apenas sustenta o templo e as atividades da igreja, mas também reflete o coração doador do cristão, comprometido com a obra de Deus. Cada membro é chamado a participar ativamente, reconhecendo sua responsabilidade de sustentar a comunidade de fé e contribuir para o avanço do Reino de Deus. Ao fazer isso, não apenas cumpre-se um dever, mas também se vive uma vida de adoração plena e gratidão ao Senhor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica de 2 Coríntios 8.1-5
Contexto Geral: A segunda epístola aos Coríntios, escrita por Paulo, trata de uma série de questões relacionadas à igreja de Corinto, incluindo a defesa de seu apostolado, a reconciliação com a igreja e, particularmente nos capítulos 8 e 9, a coleta para os santos necessitados em Jerusalém. Esses capítulos fornecem um exemplo de generosidade cristã demonstrada pelas igrejas da Macedônia.
Versículo 1: "Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;"
Χάρις (Charis) - "Graça" (v.1), referindo-se ao favor e capacitação divina para a generosidade.
Análise: Paulo começa exaltando a "graça de Deus" manifesta nas igrejas da Macedônia. Aqui, "graça" refere-se ao dom ou favor de Deus que capacitou os macedônios a darem generosamente, apesar das dificuldades.
Teologia: A generosidade é vista como uma expressão da graça de Deus, que opera nos corações dos crentes. Isso sublinha a ideia de que as boas obras, incluindo a doação, são fruto da graça divina, não apenas de esforços humanos.
Versículo 2: "Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade."
Δοκιμή (Dokimē) - "Prova" (v.2), relacionada à tribulação ou teste de fé.
Πτωχεία (Ptōcheia) - "Pobreza" (v.2), indicando uma condição de profunda necessidade material.
Πλούτος (Ploutos) - "Riquezas" (v.2), simbolizando a generosidade espiritual apesar da pobreza material.
Análise: Paulo destaca o contraste entre a situação dos macedônios—profunda pobreza e tribulação—e sua reação—abundância de alegria e generosidade. Mesmo em dificuldades, eles encontraram alegria em dar.
Teologia: Este versículo sugere que a verdadeira generosidade cristã não depende de condições materiais favoráveis, mas de uma atitude de coração que reflete a confiança e alegria no Senhor. A "riqueza" aqui é espiritual, mostrando que a verdadeira riqueza no Reino de Deus está na disposição de dar, não na quantidade dada.
Versículo 3: "Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,"
Αὐθαίρετος (Authairetos) - "Voluntariamente" (v.3), expressando a liberdade e vontade própria na doação.
Análise: Os macedônios deram "segundo o seu poder" e até "acima do seu poder", o que indica que eles contribuíram de forma sacrificial e além de suas possibilidades. A doação foi feita voluntariamente, sem coação.
Teologia: Este versículo exemplifica o princípio do sacrifício na doação cristã. O dar não é apenas uma questão de capacidade, mas de disposição de coração. Quando os crentes doam com sacrifício, eles imitam Cristo, que se entregou completamente por nós.
Versículo 4: "Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos."
Λειτουργία (Leitourgia) - "Serviço" (v.4), referindo-se ao ato de contribuir para as necessidades dos santos.
Análise: Os macedônios não apenas deram, mas imploraram para participar no serviço de ajudar os santos. A palavra "graça" aqui novamente indica que a doação era vista como um privilégio concedido por Deus.
Teologia: A atitude de rogar para contribuir sugere um entendimento profundo da comunhão cristã e da unidade do corpo de Cristo. O desejo de participar no sustento dos santos reflete a compreensão de que a igreja é uma comunidade interdependente, onde as necessidades de uns são supridas pela generosidade de outros.
Versículo 5: "E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus."
Análise: Paulo expressa que os macedônios superaram as expectativas, pois primeiro se entregaram ao Senhor, e então ao serviço dos apóstolos. A entrega de si mesmos ao Senhor indica uma consagração total, que se manifestou na generosidade.
Teologia: A verdadeira generosidade nasce de uma vida totalmente entregue a Deus. Quando alguém se dá a Deus, suas posses também são vistas como pertencentes ao Senhor. A contribuição financeira é, portanto, uma extensão natural de uma vida devota, uma expressão externa de uma consagração interna.
Conclusão
2 Coríntios 8.1-5 destaca a generosidade das igrejas da Macedônia como um exemplo poderoso de como a graça de Deus pode capacitar os crentes a dar, mesmo em circunstâncias difíceis. A atitude dos macedônios—dar com alegria, sacrificialmente, e voluntariamente—serve como um modelo para todos os crentes. A teologia desses versículos sublinha que a generosidade cristã é mais do que uma prática financeira; é um ato de adoração, uma manifestação da graça de Deus, e uma expressão do compromisso total com o Senhor.
Análise Bíblica e Teológica de 2 Coríntios 8.1-5
Contexto Geral: A segunda epístola aos Coríntios, escrita por Paulo, trata de uma série de questões relacionadas à igreja de Corinto, incluindo a defesa de seu apostolado, a reconciliação com a igreja e, particularmente nos capítulos 8 e 9, a coleta para os santos necessitados em Jerusalém. Esses capítulos fornecem um exemplo de generosidade cristã demonstrada pelas igrejas da Macedônia.
Versículo 1: "Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;"
Χάρις (Charis) - "Graça" (v.1), referindo-se ao favor e capacitação divina para a generosidade.
Análise: Paulo começa exaltando a "graça de Deus" manifesta nas igrejas da Macedônia. Aqui, "graça" refere-se ao dom ou favor de Deus que capacitou os macedônios a darem generosamente, apesar das dificuldades.
Teologia: A generosidade é vista como uma expressão da graça de Deus, que opera nos corações dos crentes. Isso sublinha a ideia de que as boas obras, incluindo a doação, são fruto da graça divina, não apenas de esforços humanos.
Versículo 2: "Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade."
Δοκιμή (Dokimē) - "Prova" (v.2), relacionada à tribulação ou teste de fé.
Πτωχεία (Ptōcheia) - "Pobreza" (v.2), indicando uma condição de profunda necessidade material.
Πλούτος (Ploutos) - "Riquezas" (v.2), simbolizando a generosidade espiritual apesar da pobreza material.
Análise: Paulo destaca o contraste entre a situação dos macedônios—profunda pobreza e tribulação—e sua reação—abundância de alegria e generosidade. Mesmo em dificuldades, eles encontraram alegria em dar.
Teologia: Este versículo sugere que a verdadeira generosidade cristã não depende de condições materiais favoráveis, mas de uma atitude de coração que reflete a confiança e alegria no Senhor. A "riqueza" aqui é espiritual, mostrando que a verdadeira riqueza no Reino de Deus está na disposição de dar, não na quantidade dada.
Versículo 3: "Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,"
Αὐθαίρετος (Authairetos) - "Voluntariamente" (v.3), expressando a liberdade e vontade própria na doação.
Análise: Os macedônios deram "segundo o seu poder" e até "acima do seu poder", o que indica que eles contribuíram de forma sacrificial e além de suas possibilidades. A doação foi feita voluntariamente, sem coação.
Teologia: Este versículo exemplifica o princípio do sacrifício na doação cristã. O dar não é apenas uma questão de capacidade, mas de disposição de coração. Quando os crentes doam com sacrifício, eles imitam Cristo, que se entregou completamente por nós.
Versículo 4: "Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos."
Λειτουργία (Leitourgia) - "Serviço" (v.4), referindo-se ao ato de contribuir para as necessidades dos santos.
Análise: Os macedônios não apenas deram, mas imploraram para participar no serviço de ajudar os santos. A palavra "graça" aqui novamente indica que a doação era vista como um privilégio concedido por Deus.
Teologia: A atitude de rogar para contribuir sugere um entendimento profundo da comunhão cristã e da unidade do corpo de Cristo. O desejo de participar no sustento dos santos reflete a compreensão de que a igreja é uma comunidade interdependente, onde as necessidades de uns são supridas pela generosidade de outros.
Versículo 5: "E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus."
Análise: Paulo expressa que os macedônios superaram as expectativas, pois primeiro se entregaram ao Senhor, e então ao serviço dos apóstolos. A entrega de si mesmos ao Senhor indica uma consagração total, que se manifestou na generosidade.
Teologia: A verdadeira generosidade nasce de uma vida totalmente entregue a Deus. Quando alguém se dá a Deus, suas posses também são vistas como pertencentes ao Senhor. A contribuição financeira é, portanto, uma extensão natural de uma vida devota, uma expressão externa de uma consagração interna.
Conclusão
2 Coríntios 8.1-5 destaca a generosidade das igrejas da Macedônia como um exemplo poderoso de como a graça de Deus pode capacitar os crentes a dar, mesmo em circunstâncias difíceis. A atitude dos macedônios—dar com alegria, sacrificialmente, e voluntariamente—serve como um modelo para todos os crentes. A teologia desses versículos sublinha que a generosidade cristã é mais do que uma prática financeira; é um ato de adoração, uma manifestação da graça de Deus, e uma expressão do compromisso total com o Senhor.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
SEGUNDA | 1 Crônicas 29.14 – Tudo vem de Deus
Texto: "Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos."
Análise Bíblica e Teológica: Este versículo faz parte do discurso de Davi durante a preparação para a construção do templo. Davi reconhece que, embora o povo tenha dado generosamente, tudo o que foi oferecido já pertencia a Deus. O versículo enfatiza a soberania de Deus sobre todas as coisas e a nossa posição como administradores dos Seus recursos. A expressão "tudo vem de ti" sublinha que Deus é a fonte de todas as bênçãos, e nossas ofertas são, na verdade, uma devolução ao verdadeiro dono.
Raiz Hebraica:
כֹּל (kol) - "Tudo": Abrange totalidade, indicando que nada é deixado de fora.
מִיָּדְךָ (miyadecha) - "De tua mão": Refere-se à origem divina de tudo o que possuímos.
TERÇA | Salmos 103.1-2 – Devemos louvar a Deus por Sua graça
Texto: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios."
Análise Bíblica e Teológica: Este salmo, escrito por Davi, é uma convocação à alma para adorar a Deus. Davi começa exortando a si mesmo a reconhecer a grandeza e santidade de Deus. O termo "bendize" é um chamado à adoração e gratidão por tudo que Deus fez. Davi especifica que devemos lembrar e agradecer por todos os benefícios de Deus, que incluem tanto bênçãos materiais quanto espirituais, destacando a graça e misericórdia de Deus em nossas vidas.
Raiz Hebraica:
בָּרַךְ (barak) - "Bendize": Significa abençoar, adorar, reverenciar, indicando uma profunda atitude de respeito e reconhecimento.
חֶסֶד (chesed) - "Benefícios": Refere-se à bondade, graça e misericórdia de Deus.
QUARTA | Romanos 12.8 – Devemos contribuir com liberalidade
Texto: "Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria."
Análise Bíblica e Teológica: Neste versículo, Paulo exorta os crentes a usar seus dons com dedicação e sinceridade. Aqueles que têm o dom de contribuir devem fazê-lo com "liberalidade", o que implica uma disposição generosa e sem reservas. Este tipo de contribuição é feita de coração, com o objetivo de abençoar e edificar o corpo de Cristo. A ênfase aqui está na atitude com que se dá, não apenas no ato de dar em si.
Raiz Grega:
ἁπλότης (haplotes) - "Liberalidade": Denota sinceridade, simplicidade e generosidade, sem segundas intenções.
QUINTA | 1 Coríntios 16.2 – Devemos contribuir com regularidade
Texto: "No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam coletas quando eu chegar."
Análise Bíblica e Teológica: Paulo instrui a igreja de Corinto a separar uma quantia regularmente, conforme suas posses, para a coleta destinada aos santos necessitados em Jerusalém. Esta instrução sublinha a importância da regularidade e da organização na contribuição, refletindo a disciplina e a responsabilidade na vida cristã. A prática de contribuir "no primeiro dia da semana" também está ligada ao culto cristão, que tradicionalmente ocorre aos domingos.
Raiz Grega:
θησαυρίζειν (thesaurizein) - "Ponha de parte": Refere-se a acumular ou guardar com propósito, sugerindo planejamento e intenção.
SEXTA | 2 Coríntios 9.7 – Devemos contribuir com alegria
Texto: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
Análise Bíblica e Teológica: Paulo aqui destaca que a contribuição deve ser voluntária e alegre, não forçada ou por obrigação. O foco é a atitude do coração ao dar, refletindo uma genuína gratidão e desejo de participar da obra de Deus. A palavra "alegria" aqui é crucial, indicando que Deus valoriza a disposição de dar mais do que a quantidade dada. Esta orientação enfatiza que o ato de contribuir é uma expressão de fé e amor, não um simples cumprimento de dever.
Raiz Grega:
ἱλαρός (hilaros) - "Alegria": Denota um espírito contente e cheio de boa vontade, refletindo uma atitude positiva e entusiasta.
SÁBADO | Filipenses 4.18 – Gratidão de Paulo pelas contribuições
Texto: "Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus."
Análise Bíblica e Teológica: Paulo expressa gratidão pela ajuda financeira recebida dos filipenses, comparando suas ofertas a um sacrifício de aroma suave e aceitável a Deus. Essa metáfora sacrificial remete às ofertas do Antigo Testamento, sugerindo que as contribuições feitas em espírito de generosidade e amor são consideradas como um ato de adoração. Paulo reconhece que, ao sustentar seu ministério, os filipenses estão, na verdade, servindo a Deus.
Raiz Grega:
θυσία (thysia) - "Sacrifício": Refere-se a uma oferta ou presente dedicado a Deus, muitas vezes associado a atos de adoração.
εὐώδια (euodia) - "Cheiro de suavidade": Indica algo que é agradável e aceito por Deus, simbolizando a aceitação divina da oferta.
Conclusão
Essas leituras complementares reforçam a ideia de que a contribuição financeira na igreja é um ato de adoração, fé e responsabilidade. Seja reconhecendo que tudo vem de Deus, louvando-O por Suas bênçãos, contribuindo com liberalidade e alegria, ou expressando gratidão pelas contribuições recebidas, a Bíblia nos guia a ver a prática de dar como um reflexo do caráter de Deus em nossas vidas.
SEGUNDA | 1 Crônicas 29.14 – Tudo vem de Deus
Texto: "Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos."
Análise Bíblica e Teológica: Este versículo faz parte do discurso de Davi durante a preparação para a construção do templo. Davi reconhece que, embora o povo tenha dado generosamente, tudo o que foi oferecido já pertencia a Deus. O versículo enfatiza a soberania de Deus sobre todas as coisas e a nossa posição como administradores dos Seus recursos. A expressão "tudo vem de ti" sublinha que Deus é a fonte de todas as bênçãos, e nossas ofertas são, na verdade, uma devolução ao verdadeiro dono.
Raiz Hebraica:
כֹּל (kol) - "Tudo": Abrange totalidade, indicando que nada é deixado de fora.
מִיָּדְךָ (miyadecha) - "De tua mão": Refere-se à origem divina de tudo o que possuímos.
TERÇA | Salmos 103.1-2 – Devemos louvar a Deus por Sua graça
Texto: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios."
Análise Bíblica e Teológica: Este salmo, escrito por Davi, é uma convocação à alma para adorar a Deus. Davi começa exortando a si mesmo a reconhecer a grandeza e santidade de Deus. O termo "bendize" é um chamado à adoração e gratidão por tudo que Deus fez. Davi especifica que devemos lembrar e agradecer por todos os benefícios de Deus, que incluem tanto bênçãos materiais quanto espirituais, destacando a graça e misericórdia de Deus em nossas vidas.
Raiz Hebraica:
בָּרַךְ (barak) - "Bendize": Significa abençoar, adorar, reverenciar, indicando uma profunda atitude de respeito e reconhecimento.
חֶסֶד (chesed) - "Benefícios": Refere-se à bondade, graça e misericórdia de Deus.
QUARTA | Romanos 12.8 – Devemos contribuir com liberalidade
Texto: "Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria."
Análise Bíblica e Teológica: Neste versículo, Paulo exorta os crentes a usar seus dons com dedicação e sinceridade. Aqueles que têm o dom de contribuir devem fazê-lo com "liberalidade", o que implica uma disposição generosa e sem reservas. Este tipo de contribuição é feita de coração, com o objetivo de abençoar e edificar o corpo de Cristo. A ênfase aqui está na atitude com que se dá, não apenas no ato de dar em si.
Raiz Grega:
ἁπλότης (haplotes) - "Liberalidade": Denota sinceridade, simplicidade e generosidade, sem segundas intenções.
QUINTA | 1 Coríntios 16.2 – Devemos contribuir com regularidade
Texto: "No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam coletas quando eu chegar."
Análise Bíblica e Teológica: Paulo instrui a igreja de Corinto a separar uma quantia regularmente, conforme suas posses, para a coleta destinada aos santos necessitados em Jerusalém. Esta instrução sublinha a importância da regularidade e da organização na contribuição, refletindo a disciplina e a responsabilidade na vida cristã. A prática de contribuir "no primeiro dia da semana" também está ligada ao culto cristão, que tradicionalmente ocorre aos domingos.
Raiz Grega:
θησαυρίζειν (thesaurizein) - "Ponha de parte": Refere-se a acumular ou guardar com propósito, sugerindo planejamento e intenção.
SEXTA | 2 Coríntios 9.7 – Devemos contribuir com alegria
Texto: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
Análise Bíblica e Teológica: Paulo aqui destaca que a contribuição deve ser voluntária e alegre, não forçada ou por obrigação. O foco é a atitude do coração ao dar, refletindo uma genuína gratidão e desejo de participar da obra de Deus. A palavra "alegria" aqui é crucial, indicando que Deus valoriza a disposição de dar mais do que a quantidade dada. Esta orientação enfatiza que o ato de contribuir é uma expressão de fé e amor, não um simples cumprimento de dever.
Raiz Grega:
ἱλαρός (hilaros) - "Alegria": Denota um espírito contente e cheio de boa vontade, refletindo uma atitude positiva e entusiasta.
SÁBADO | Filipenses 4.18 – Gratidão de Paulo pelas contribuições
Texto: "Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus."
Análise Bíblica e Teológica: Paulo expressa gratidão pela ajuda financeira recebida dos filipenses, comparando suas ofertas a um sacrifício de aroma suave e aceitável a Deus. Essa metáfora sacrificial remete às ofertas do Antigo Testamento, sugerindo que as contribuições feitas em espírito de generosidade e amor são consideradas como um ato de adoração. Paulo reconhece que, ao sustentar seu ministério, os filipenses estão, na verdade, servindo a Deus.
Raiz Grega:
θυσία (thysia) - "Sacrifício": Refere-se a uma oferta ou presente dedicado a Deus, muitas vezes associado a atos de adoração.
εὐώδια (euodia) - "Cheiro de suavidade": Indica algo que é agradável e aceito por Deus, simbolizando a aceitação divina da oferta.
Conclusão
Essas leituras complementares reforçam a ideia de que a contribuição financeira na igreja é um ato de adoração, fé e responsabilidade. Seja reconhecendo que tudo vem de Deus, louvando-O por Suas bênçãos, contribuindo com liberalidade e alegria, ou expressando gratidão pelas contribuições recebidas, a Bíblia nos guia a ver a prática de dar como um reflexo do caráter de Deus em nossas vidas.
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que sejamos bons mordomos do que Deus nos dá.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Ao praticarmos a contribuição de acordo com a orientação bíblica, estaremos honrando o nome do Senhor e sendo um canal de bênçãos para a promoção de Seu Reino.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A prática da contribuição conforme a orientação bíblica é profundamente enraizada na teologia do Antigo e Novo Testamento. Desde o início, a Bíblia enfatiza a importância de honrar a Deus com as nossas posses, uma ação que está intrinsicamente ligada à fé e à devoção ao Senhor.
1. Honrando o Nome do Senhor: Provérbios 3:9 nos instrui: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” O termo "honra" (hebraico: כָּבוֹד, kavod) sugere dar peso ou valor, reconhecendo a soberania e dignidade de Deus em nossas vidas. Quando contribuímos, não apenas reconhecemos a Deus como a fonte de todas as bênçãos, mas também expressamos nossa reverência e adoração a Ele.
Referências Bíblicas:
Malaquias 3:10 fala da importância dos dízimos e ofertas como um meio de honrar a Deus e abrir as janelas dos céus para bênçãos sobreabundantes.
1 Coríntios 16:2 orienta a contribuição regular como uma expressão de devoção, sugerindo que o ato de contribuir seja planejado e proporcional às bênçãos recebidas.
2. Canal de Bênçãos para a Promoção do Reino: Contribuir conforme a orientação bíblica nos transforma em instrumentos de Deus para a expansão de Seu Reino. Em 2 Coríntios 9:7-8, Paulo destaca que Deus ama quem dá com alegria e é capaz de fazer abundar toda graça, para que, em tudo, sempre tenhamos ampla suficiência e abundemos em toda boa obra.
Referências Bíblicas:
Filipenses 4:18 descreve as ofertas dos crentes como "um sacrifício aceitável e aprazível a Deus," demonstrando que nossas contribuições são mais do que transações financeiras; elas são atos de culto e sacrifício espiritual que promovem o Reino de Deus.
Lucas 6:38 ensina que ao darmos, receberemos uma medida recalcada, sacudida e transbordante, reforçando a ideia de que a contribuição não só promove o Reino, mas também traz bênçãos ao doador.
3. Opiniões de Livros: John Stott, em seu livro Issues Facing Christians Today, argumenta que a mordomia cristã, incluindo a contribuição financeira, é um aspecto essencial da vida cristã. Ele afirma que o uso responsável de nossos recursos reflete nossa compreensão do senhorio de Cristo sobre todas as áreas de nossas vidas.
John MacArthur, em The MacArthur New Testament Commentary, observa que a contribuição não deve ser motivada por obrigação, mas pelo amor e gratidão a Deus, o que se alinha com o ensinamento de Paulo sobre dar com alegria (2 Coríntios 9:7).
Conclusão: Contribuir conforme a orientação bíblica é um ato que honra a Deus, refletindo nossa fé e gratidão. Além disso, ao dar, tornamo-nos canais de bênçãos, promovendo o avanço do Reino de Deus na terra. Essa prática não apenas beneficia o destinatário das ofertas, mas também enriquece espiritualmente o doador, alinhando-o mais estreitamente com a vontade de Deus.
A prática da contribuição conforme a orientação bíblica é profundamente enraizada na teologia do Antigo e Novo Testamento. Desde o início, a Bíblia enfatiza a importância de honrar a Deus com as nossas posses, uma ação que está intrinsicamente ligada à fé e à devoção ao Senhor.
1. Honrando o Nome do Senhor: Provérbios 3:9 nos instrui: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.” O termo "honra" (hebraico: כָּבוֹד, kavod) sugere dar peso ou valor, reconhecendo a soberania e dignidade de Deus em nossas vidas. Quando contribuímos, não apenas reconhecemos a Deus como a fonte de todas as bênçãos, mas também expressamos nossa reverência e adoração a Ele.
Referências Bíblicas:
Malaquias 3:10 fala da importância dos dízimos e ofertas como um meio de honrar a Deus e abrir as janelas dos céus para bênçãos sobreabundantes.
1 Coríntios 16:2 orienta a contribuição regular como uma expressão de devoção, sugerindo que o ato de contribuir seja planejado e proporcional às bênçãos recebidas.
2. Canal de Bênçãos para a Promoção do Reino: Contribuir conforme a orientação bíblica nos transforma em instrumentos de Deus para a expansão de Seu Reino. Em 2 Coríntios 9:7-8, Paulo destaca que Deus ama quem dá com alegria e é capaz de fazer abundar toda graça, para que, em tudo, sempre tenhamos ampla suficiência e abundemos em toda boa obra.
Referências Bíblicas:
Filipenses 4:18 descreve as ofertas dos crentes como "um sacrifício aceitável e aprazível a Deus," demonstrando que nossas contribuições são mais do que transações financeiras; elas são atos de culto e sacrifício espiritual que promovem o Reino de Deus.
Lucas 6:38 ensina que ao darmos, receberemos uma medida recalcada, sacudida e transbordante, reforçando a ideia de que a contribuição não só promove o Reino, mas também traz bênçãos ao doador.
3. Opiniões de Livros: John Stott, em seu livro Issues Facing Christians Today, argumenta que a mordomia cristã, incluindo a contribuição financeira, é um aspecto essencial da vida cristã. Ele afirma que o uso responsável de nossos recursos reflete nossa compreensão do senhorio de Cristo sobre todas as áreas de nossas vidas.
John MacArthur, em The MacArthur New Testament Commentary, observa que a contribuição não deve ser motivada por obrigação, mas pelo amor e gratidão a Deus, o que se alinha com o ensinamento de Paulo sobre dar com alegria (2 Coríntios 9:7).
Conclusão: Contribuir conforme a orientação bíblica é um ato que honra a Deus, refletindo nossa fé e gratidão. Além disso, ao dar, tornamo-nos canais de bênçãos, promovendo o avanço do Reino de Deus na terra. Essa prática não apenas beneficia o destinatário das ofertas, mas também enriquece espiritualmente o doador, alinhando-o mais estreitamente com a vontade de Deus.
1- Contribuição à luz da Bíblia
As Sagradas Escrituras têm muito a nos ensinar sobre a contribuição financeira. Contribuir não é uma questão meramente material, mas espiritual, pois revela nossa fé e gratidão a Deus e o compromisso com o Seu Reino.
1.1. Um ato de fé. A Bíblia diz que “andamos por fé, e não por vista” [2Co 5.7], pois o justo viverá pela fé [Hb 10.38]. A fé honra a Deus e Deus honra a fé. A oferta de Abel foi excelente porque foi feita pela fé [Hb 11.4]. Embora a viúva pobre tenha ofertado duas moedinhas de pouco valor [Mc 12.42], agradou a Cristo porque o fez com fé, entregando tudo o que tinha, por isso Cristo a elogiou, dizendo que ela havia ofertado mais do que os outros. Portanto, a contribuição não está relacionada com o valor que a pessoa oferta, mas quanto à fé que tem no coração. Cristo se agrada de nossas ofertas, quando vê nelas a semente da fé [Hb 11.6].
Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Que Pregues a Palavra; Editora Betel, 2019, p. 21-24): “Pela fé, Abel ofereceu – Por todo o capítulo onze da epístola aos Hebreus há inúmeros exemplos de pessoas que viveram e foram movidas pela fé em Deus, as quais nos servem de exemplos marcantes. E o autor da epístola inicia a lista dos heróis da fé com Abel, filho do primeiro casal, Adão e Eva. (…) Abel demonstrou que cria que tudo pertence a Deus. Fazendo-nos lembrar de que somos apenas mordomos. Uma fé que o movia a oferecer. Nosso relacionamento com Deus precisa ser baseado na fé, não simplesmente confissão, mas uma fé viva, que nos move a adorar ao Senhor, também, com os bens materiais que Deus tem permitido que estejam sob os nossos cuidados, como mordomos que somos.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A contribuição financeira, conforme ensinada nas Escrituras, é uma manifestação tangível de nossa fé em Deus e de nossa devoção ao Seu Reino. Este ato de generosidade vai além de uma simples transação material; é uma resposta espiritual que reflete nossa confiança em Deus e nossa compreensão da mordomia cristã.
1.1. Um Ato de Fé
1. Fé como Base da Contribuição: A Bíblia ensina que “andamos por fé, e não por vista” (2 Coríntios 5:7). A fé é central na vida cristã, e isso inclui nossa atitude em relação à contribuição. O autor de Hebreus ressalta que "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hebreus 11:6). Quando contribuímos, fazemos isso não porque confiamos em nossas próprias capacidades ou nos recursos que possuímos, mas porque confiamos que Deus é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
2. Abel e a Ofertar com Fé: Em Hebreus 11:4, Abel é citado como um exemplo de fé porque sua oferta foi feita com uma atitude de fé genuína. Ele ofereceu o melhor de suas primícias ao Senhor, demonstrando sua crença de que Deus é digno de tudo o que ele possuía. Este ato de fé foi aceito por Deus, enquanto a oferta de Caim foi rejeitada porque não foi feita com a mesma integridade e fé.
Opinião de Livros: Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna, em seu livro "Que Pregues a Palavra" (Editora Betel, 2019), destacam que a fé de Abel o moveu a oferecer o melhor ao Senhor, reconhecendo que tudo pertence a Deus e que somos apenas mordomos. Eles enfatizam que nossa fé deve ser viva e expressa através de nossa adoração, incluindo nossas contribuições materiais.
3. A Viúva Pobre e o Valor da Fé: No Evangelho de Marcos 12:42-44, Jesus observa a oferta de uma viúva pobre que deu duas moedinhas de pouco valor. O que chamou a atenção de Jesus não foi a quantia, mas o sacrifício e a fé envolvidos. Enquanto outros davam do que lhes sobrava, ela deu tudo o que tinha, confiando completamente em Deus para seu sustento.
Teologia: Esta passagem nos ensina que Deus valoriza a qualidade da fé mais do que a quantidade da oferta. O que é dado com fé é mais precioso aos olhos de Deus do que grandes somas dadas sem sacrifício ou devoção.
4. A Contribuição como Expressão de Mordomia: A contribuição financeira também reflete nossa compreensão de que somos mordomos dos recursos que Deus nos confiou. Tudo o que possuímos pertence a Deus, e somos chamados a administrar esses recursos de maneira que honre a Ele. Isso inclui ser generoso e disposto a contribuir para a obra do Reino.
Referências Bíblicas: Malaquias 3:10 exorta os crentes a trazerem todos os dízimos à casa do tesouro, como uma demonstração de confiança na provisão de Deus. Além disso, 1 Crônicas 29:14 reconhece que tudo vem de Deus e que, ao darmos, estamos simplesmente devolvendo ao Senhor o que já Lhe pertence.
Conclusão
A contribuição, conforme apresentada na Bíblia, é uma prática profundamente espiritual, enraizada na fé e na gratidão a Deus. Não se trata apenas de cumprir uma obrigação, mas de expressar nossa confiança em Deus e nosso compromisso com Seu Reino. Abel e a viúva pobre exemplificam como a fé genuína transforma nossas ofertas em atos de adoração que agradam a Deus. Como cristãos, somos chamados a contribuir com um coração cheio de fé, reconhecendo que tudo o que possuímos pertence a Deus e que nossa generosidade é uma forma de adorar e servir ao Senhor.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como 2 Coríntios 5:7, Hebreus 11:4, Marcos 12:42-44.
Ferreira, Abner; Sant’Anna, Marcos. "Que Pregues a Palavra" (Editora Betel, 2019). Análise sobre a fé de Abel e o conceito de mordomia cristã.
A contribuição financeira, conforme ensinada nas Escrituras, é uma manifestação tangível de nossa fé em Deus e de nossa devoção ao Seu Reino. Este ato de generosidade vai além de uma simples transação material; é uma resposta espiritual que reflete nossa confiança em Deus e nossa compreensão da mordomia cristã.
1.1. Um Ato de Fé
1. Fé como Base da Contribuição: A Bíblia ensina que “andamos por fé, e não por vista” (2 Coríntios 5:7). A fé é central na vida cristã, e isso inclui nossa atitude em relação à contribuição. O autor de Hebreus ressalta que "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hebreus 11:6). Quando contribuímos, fazemos isso não porque confiamos em nossas próprias capacidades ou nos recursos que possuímos, mas porque confiamos que Deus é fiel para suprir todas as nossas necessidades.
2. Abel e a Ofertar com Fé: Em Hebreus 11:4, Abel é citado como um exemplo de fé porque sua oferta foi feita com uma atitude de fé genuína. Ele ofereceu o melhor de suas primícias ao Senhor, demonstrando sua crença de que Deus é digno de tudo o que ele possuía. Este ato de fé foi aceito por Deus, enquanto a oferta de Caim foi rejeitada porque não foi feita com a mesma integridade e fé.
Opinião de Livros: Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna, em seu livro "Que Pregues a Palavra" (Editora Betel, 2019), destacam que a fé de Abel o moveu a oferecer o melhor ao Senhor, reconhecendo que tudo pertence a Deus e que somos apenas mordomos. Eles enfatizam que nossa fé deve ser viva e expressa através de nossa adoração, incluindo nossas contribuições materiais.
3. A Viúva Pobre e o Valor da Fé: No Evangelho de Marcos 12:42-44, Jesus observa a oferta de uma viúva pobre que deu duas moedinhas de pouco valor. O que chamou a atenção de Jesus não foi a quantia, mas o sacrifício e a fé envolvidos. Enquanto outros davam do que lhes sobrava, ela deu tudo o que tinha, confiando completamente em Deus para seu sustento.
Teologia: Esta passagem nos ensina que Deus valoriza a qualidade da fé mais do que a quantidade da oferta. O que é dado com fé é mais precioso aos olhos de Deus do que grandes somas dadas sem sacrifício ou devoção.
4. A Contribuição como Expressão de Mordomia: A contribuição financeira também reflete nossa compreensão de que somos mordomos dos recursos que Deus nos confiou. Tudo o que possuímos pertence a Deus, e somos chamados a administrar esses recursos de maneira que honre a Ele. Isso inclui ser generoso e disposto a contribuir para a obra do Reino.
Referências Bíblicas: Malaquias 3:10 exorta os crentes a trazerem todos os dízimos à casa do tesouro, como uma demonstração de confiança na provisão de Deus. Além disso, 1 Crônicas 29:14 reconhece que tudo vem de Deus e que, ao darmos, estamos simplesmente devolvendo ao Senhor o que já Lhe pertence.
Conclusão
A contribuição, conforme apresentada na Bíblia, é uma prática profundamente espiritual, enraizada na fé e na gratidão a Deus. Não se trata apenas de cumprir uma obrigação, mas de expressar nossa confiança em Deus e nosso compromisso com Seu Reino. Abel e a viúva pobre exemplificam como a fé genuína transforma nossas ofertas em atos de adoração que agradam a Deus. Como cristãos, somos chamados a contribuir com um coração cheio de fé, reconhecendo que tudo o que possuímos pertence a Deus e que nossa generosidade é uma forma de adorar e servir ao Senhor.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como 2 Coríntios 5:7, Hebreus 11:4, Marcos 12:42-44.
Ferreira, Abner; Sant’Anna, Marcos. "Que Pregues a Palavra" (Editora Betel, 2019). Análise sobre a fé de Abel e o conceito de mordomia cristã.
1.2. Um ato de gratidão. A gratidão é uma das mais nobres virtudes que deve florescer no coração humano. Por reiteradas vezes somos convidados a não esquecer o que Deus fez por nós [Sl 103.1-6]. Tudo quanto temos conquistado foi com a ajuda do Senhor. Eclesiastes 5.19 diz que riquezas é um dom concedido por Deus, por isso nossa gratidão em forma de contribuição agrada ao Senhor. Uma das maiores expressões de reconhecimento de gratidão encontra-se na pessoa do rei Davi:”(…) Porque tudo vem de ti, e da tua mão te damos” [ 1 Cr 29.14] .
Pr. Fernando Viana (Livro “Levítico – instruções para vivermos em santidade e comunhão com Deus’; Editora Betel, 2017, p. 56) comenta sobre o sacrifício pacífico como uma oferta de gratidão: “Essa oferta estava ligada diretamente ao desejo do ofertante em agradecer a Deus, como reconhecimento das bênçãos recebidas e das necessidades supridas por Deus [Lv 7.29]. A gratidão deve ser constante na vida da Igreja. Deus é o provedor de todas as necessidades do homem e a gratidão é uma maneira de reconhecer esse ato do Criador. (…) O ato do ofertante trazer o sacrifício demonstra a gratidão pelo que o Senhor tinha lhe concedido para seu sustento e de sua casa, e ele traria a oferta de “suas próprias mãos” [Lv 7.30]. A gratidão é uma atitude pessoal dos que reconhecem que tudo nos é concedido pela bondade do Senhor.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1.2. Um Ato de Gratidão
1. A Gratidão como Virtude Fundamental: A gratidão é frequentemente apresentada nas Escrituras como uma resposta natural e esperada à bondade de Deus. O Salmo 103:1-6 nos exorta a bendizer ao Senhor e a não nos esquecer de nenhum de Seus benefícios. O salmista lista diversas razões pelas quais devemos ser gratos: perdão, cura, redenção, amor e misericórdia. A gratidão, portanto, não é uma reação opcional, mas uma expressão essencial da vida de fé, reconhecendo que tudo o que temos e somos vem de Deus.
Referências Bíblicas:
Em Filipenses 4:6, Paulo encoraja os crentes a apresentarem suas petições a Deus com ações de graças, enfatizando que a gratidão deve acompanhar nossas orações e súplicas.
Colossenses 3:15-17 destaca que a paz de Cristo deve dominar em nossos corações, e a gratidão deve ser uma característica dominante em todas as áreas da vida cristã.
2. Gratidão e Mordomia: Eclesiastes 5:19 reconhece que as riquezas e bens são dons de Deus, uma concessão divina que nos permite desfrutar da vida. Essa perspectiva molda a forma como enxergamos nossas posses: não como resultados exclusivos de nossos esforços, mas como bênçãos que vêm diretamente da mão de Deus. Ao entender isso, a contribuição financeira torna-se uma expressão de gratidão, uma maneira de devolver ao Senhor uma parte do que Ele nos deu, reconhecendo-O como a fonte de todas as bênçãos.
Referências Bíblicas:
1 Crônicas 29:14, onde Davi reconhece que tudo vem de Deus e que apenas devolvemos o que já é d'Ele, exemplifica como a gratidão deve ser o motor por trás de nossas ofertas e contribuições.
3. A Oferta de Gratidão no Antigo Testamento: No Antigo Testamento, a gratidão era muitas vezes expressa através de sacrifícios e ofertas. Levítico 7:29-30 descreve o sacrifício pacífico como uma oferta de gratidão, uma maneira concreta de o ofertante agradecer a Deus por Suas bênçãos. O ato de trazer a oferta "de suas próprias mãos" simbolizava a entrega voluntária e pessoal, um reconhecimento de que tudo o que se possuía vinha de Deus.
Opinião de Livros: Pr. Fernando Viana, em "Levítico – Instruções para Vivermos em Santidade e Comunhão com Deus" (Editora Betel, 2017), explica que a gratidão expressa através das ofertas era um ato essencial de culto, refletindo o reconhecimento das bênçãos recebidas. Viana observa que a gratidão deve ser uma prática constante na vida da Igreja, pois Deus é o provedor de todas as nossas necessidades, e a oferta é uma forma tangível de reconhecer essa provisão.
4. Gratidão e o Novo Testamento: No Novo Testamento, a gratidão é reiterada como uma resposta essencial à graça de Deus. O apóstolo Paulo frequentemente expressa gratidão a Deus em suas cartas e encoraja os crentes a fazerem o mesmo. Em 2 Coríntios 9:11-12, Paulo destaca que as contribuições dos crentes não só suprem as necessidades dos santos, mas também transbordam em muitas expressões de gratidão a Deus. Dessa forma, a contribuição não apenas beneficia o receptor, mas também promove a glória de Deus através da gratidão.
5. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a gratidão é uma resposta ao entendimento da soberania e bondade de Deus. Ela reconhece que Deus é o dono de tudo (Salmo 24:1) e que nossas posses são apenas um empréstimo divino. Sistematicamente, a gratidão deve permear todas as áreas da vida cristã, incluindo a adoração, o serviço, e as finanças. Como mordomos de Deus, somos chamados a administrar nossos recursos com um coração agradecido, oferecendo nossas contribuições como um ato de culto e reconhecimento da generosidade de Deus.
Conclusão
A gratidão é um elemento central na vida cristã, profundamente conectado à nossa compreensão de Deus como o provedor de todas as coisas. Ao contribuir financeiramente, não apenas obedecemos a um mandamento, mas também expressamos nossa gratidão a Deus por Suas bênçãos e provisão. Este ato de contribuição, enraizado na gratidão, agrada a Deus, pois demonstra que reconhecemos Sua soberania e bondade em nossas vidas.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como Salmo 103:1-6, Eclesiastes 5:19, 1 Crônicas 29:14, Levítico 7:29-30, 2 Coríntios 9:11-12.
Viana, Fernando. "Levítico – Instruções para Vivermos em Santidade e Comunhão com Deus" (Editora Betel, 2017). Comentário sobre o sacrifício pacífico como oferta de gratidão.
Stott, John. "The Message of Ephesians" (IVP, 1979). Discussão sobre a gratidão como parte integrante da vida cristã.
1.2. Um Ato de Gratidão
1. A Gratidão como Virtude Fundamental: A gratidão é frequentemente apresentada nas Escrituras como uma resposta natural e esperada à bondade de Deus. O Salmo 103:1-6 nos exorta a bendizer ao Senhor e a não nos esquecer de nenhum de Seus benefícios. O salmista lista diversas razões pelas quais devemos ser gratos: perdão, cura, redenção, amor e misericórdia. A gratidão, portanto, não é uma reação opcional, mas uma expressão essencial da vida de fé, reconhecendo que tudo o que temos e somos vem de Deus.
Referências Bíblicas:
Em Filipenses 4:6, Paulo encoraja os crentes a apresentarem suas petições a Deus com ações de graças, enfatizando que a gratidão deve acompanhar nossas orações e súplicas.
Colossenses 3:15-17 destaca que a paz de Cristo deve dominar em nossos corações, e a gratidão deve ser uma característica dominante em todas as áreas da vida cristã.
2. Gratidão e Mordomia: Eclesiastes 5:19 reconhece que as riquezas e bens são dons de Deus, uma concessão divina que nos permite desfrutar da vida. Essa perspectiva molda a forma como enxergamos nossas posses: não como resultados exclusivos de nossos esforços, mas como bênçãos que vêm diretamente da mão de Deus. Ao entender isso, a contribuição financeira torna-se uma expressão de gratidão, uma maneira de devolver ao Senhor uma parte do que Ele nos deu, reconhecendo-O como a fonte de todas as bênçãos.
Referências Bíblicas:
1 Crônicas 29:14, onde Davi reconhece que tudo vem de Deus e que apenas devolvemos o que já é d'Ele, exemplifica como a gratidão deve ser o motor por trás de nossas ofertas e contribuições.
3. A Oferta de Gratidão no Antigo Testamento: No Antigo Testamento, a gratidão era muitas vezes expressa através de sacrifícios e ofertas. Levítico 7:29-30 descreve o sacrifício pacífico como uma oferta de gratidão, uma maneira concreta de o ofertante agradecer a Deus por Suas bênçãos. O ato de trazer a oferta "de suas próprias mãos" simbolizava a entrega voluntária e pessoal, um reconhecimento de que tudo o que se possuía vinha de Deus.
Opinião de Livros: Pr. Fernando Viana, em "Levítico – Instruções para Vivermos em Santidade e Comunhão com Deus" (Editora Betel, 2017), explica que a gratidão expressa através das ofertas era um ato essencial de culto, refletindo o reconhecimento das bênçãos recebidas. Viana observa que a gratidão deve ser uma prática constante na vida da Igreja, pois Deus é o provedor de todas as nossas necessidades, e a oferta é uma forma tangível de reconhecer essa provisão.
4. Gratidão e o Novo Testamento: No Novo Testamento, a gratidão é reiterada como uma resposta essencial à graça de Deus. O apóstolo Paulo frequentemente expressa gratidão a Deus em suas cartas e encoraja os crentes a fazerem o mesmo. Em 2 Coríntios 9:11-12, Paulo destaca que as contribuições dos crentes não só suprem as necessidades dos santos, mas também transbordam em muitas expressões de gratidão a Deus. Dessa forma, a contribuição não apenas beneficia o receptor, mas também promove a glória de Deus através da gratidão.
5. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a gratidão é uma resposta ao entendimento da soberania e bondade de Deus. Ela reconhece que Deus é o dono de tudo (Salmo 24:1) e que nossas posses são apenas um empréstimo divino. Sistematicamente, a gratidão deve permear todas as áreas da vida cristã, incluindo a adoração, o serviço, e as finanças. Como mordomos de Deus, somos chamados a administrar nossos recursos com um coração agradecido, oferecendo nossas contribuições como um ato de culto e reconhecimento da generosidade de Deus.
Conclusão
A gratidão é um elemento central na vida cristã, profundamente conectado à nossa compreensão de Deus como o provedor de todas as coisas. Ao contribuir financeiramente, não apenas obedecemos a um mandamento, mas também expressamos nossa gratidão a Deus por Suas bênçãos e provisão. Este ato de contribuição, enraizado na gratidão, agrada a Deus, pois demonstra que reconhecemos Sua soberania e bondade em nossas vidas.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como Salmo 103:1-6, Eclesiastes 5:19, 1 Crônicas 29:14, Levítico 7:29-30, 2 Coríntios 9:11-12.
Viana, Fernando. "Levítico – Instruções para Vivermos em Santidade e Comunhão com Deus" (Editora Betel, 2017). Comentário sobre o sacrifício pacífico como oferta de gratidão.
Stott, John. "The Message of Ephesians" (IVP, 1979). Discussão sobre a gratidão como parte integrante da vida cristã.
1.3. Um ato de amor para com a obra de Deus. O rei Davi deixou isso bem claro, quando afirmou que sua contribuição para o templo era por amor à casa de Deus: “E ainda, de minha própria vontade para a casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho de mais eu dou para a casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:’ [ 1Cr 29.3]. Davi não iria usufruir daquele templo, porque morreria antes, mas ele não estava pensando em si, mas no bem-estar da obra de Deus.
Hernandes Dias Lopes: “É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as nossas justificativas. É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas joias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa família. Tudo é dEle. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não evasivas. Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1.3. Um Ato de Amor para com a Obra de Deus
1. Amor e Dedicação à Obra de Deus: A contribuição financeira para a obra de Deus, conforme exemplificado por Davi, é um reflexo de nosso amor e dedicação ao Reino de Deus. Em 1 Crônicas 29:3, Davi declara que, apesar de não usufruir do templo que estava construindo, estava disposto a dar generosamente por amor à casa de Deus. Sua contribuição não era motivada por ganho pessoal, mas por um profundo desejo de honrar a Deus e de preparar um local digno para a adoração.
Referências Bíblicas:
2 Coríntios 9:7 nos ensina que “cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” A motivação para contribuir deve vir de um coração cheio de amor e alegria pela obra de Deus, e não de obrigação ou tristeza.
2. A Motivação Pessoal de Davi: O ato de Davi foi motivado por seu amor incondicional por Deus e pela Sua obra. Ele poderia ter usado seu ouro e prata para seu próprio benefício ou para herança de sua família, mas escolheu dedicar esses recursos ao templo, mesmo sabendo que não veria o templo concluído.
Opinião de Livros: Hernandes Dias Lopes, em seus escritos, enfatiza que a verdadeira fidelidade a Deus se manifesta em nossa disposição de reconhecer que tudo o que temos é um presente d’Ele. Em seu livro, ele desafia os cristãos a serem fiéis administradores e a abandonarem desculpas e evasivas quando se trata de contribuir para a obra de Deus. Lopes argumenta que a fidelidade a Deus é medida pela nossa disposição de investir no Reino e que nossas prioridades devem refletir nosso amor por Deus e Seu trabalho.
3. Mordomia Cristã e Amor pela Obra de Deus: A contribuição generosa e amorosa é uma expressão de mordomia cristã. Jesus ensinou que “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21). Davi exemplifica essa verdade, demonstrando que seu tesouro e coração estavam voltados para a obra de Deus. A mordomia cristã envolve reconhecer que todos os nossos bens pertencem a Deus e usá-los para Sua glória e para a edificação do Seu Reino.
Referências Bíblicas:
Lucas 21:1-4 relata a história da viúva pobre, que, apesar de suas limitações financeiras, deu tudo o que tinha por amor e devoção a Deus. A ação dela foi mais significativa aos olhos de Jesus do que as grandes ofertas dos ricos, pois era um reflexo de seu amor e devoção.
4. Princípios de Contribuição no Novo Testamento: No Novo Testamento, a contribuição é vista como um ato de amor e apoio à missão da Igreja e ao bem-estar dos necessitados. Em Atos 4:32-35, vemos os primeiros cristãos compartilhando seus bens e propriedades para atender às necessidades dos irmãos e para o avanço do evangelho. Este exemplo de generosidade e amor deve ser o modelo para a vida cristã moderna.
Opinião de Livros: Em "The Acts of the Apostles" de Ellen G. White, é destacado que a generosidade dos primeiros cristãos era movida pelo amor a Deus e ao próximo, refletindo a verdadeira comunhão e unidade na Igreja primitiva.
5. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a contribuição como um ato de amor para com a obra de Deus reflete a prioridade do Reino em nossas vidas. A Bíblia nos ensina que devemos buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça (Mateus 6:33), e nossa contribuição deve ser uma expressão prática dessa prioridade. Ao amar a obra de Deus, demonstramos nossa obediência e devoção, e nossas contribuições tornam-se um meio pelo qual Deus é glorificado e Seu Reino expandido.
Conclusão
A contribuição para a obra de Deus é mais do que uma obrigação financeira; é uma expressão de amor e devoção. O exemplo de Davi, que deu generosamente por amor à casa de Deus, ilustra como nossa atitude em relação à contribuição deve ser movida por um profundo amor por Deus e por Sua obra. Hernandes Dias Lopes e outros autores enfatizam que nossa fidelidade e dedicação ao Reino de Deus se refletem na forma como usamos nossos recursos. Como mordomos de Deus, somos chamados a administrar nossos bens com um coração amoroso e generoso, reconhecendo que tudo o que temos pertence a Deus.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como 1 Crônicas 29:3, Mateus 6:21, Lucas 21:1-4, Atos 4:32-35.
Lopes, Hernandes Dias. Reflexões sobre a mordomia cristã e a contribuição.
White, Ellen G. "The Acts of the Apostles". Comentário sobre a generosidade na Igreja primitiva.
1.3. Um Ato de Amor para com a Obra de Deus
1. Amor e Dedicação à Obra de Deus: A contribuição financeira para a obra de Deus, conforme exemplificado por Davi, é um reflexo de nosso amor e dedicação ao Reino de Deus. Em 1 Crônicas 29:3, Davi declara que, apesar de não usufruir do templo que estava construindo, estava disposto a dar generosamente por amor à casa de Deus. Sua contribuição não era motivada por ganho pessoal, mas por um profundo desejo de honrar a Deus e de preparar um local digno para a adoração.
Referências Bíblicas:
2 Coríntios 9:7 nos ensina que “cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” A motivação para contribuir deve vir de um coração cheio de amor e alegria pela obra de Deus, e não de obrigação ou tristeza.
2. A Motivação Pessoal de Davi: O ato de Davi foi motivado por seu amor incondicional por Deus e pela Sua obra. Ele poderia ter usado seu ouro e prata para seu próprio benefício ou para herança de sua família, mas escolheu dedicar esses recursos ao templo, mesmo sabendo que não veria o templo concluído.
Opinião de Livros: Hernandes Dias Lopes, em seus escritos, enfatiza que a verdadeira fidelidade a Deus se manifesta em nossa disposição de reconhecer que tudo o que temos é um presente d’Ele. Em seu livro, ele desafia os cristãos a serem fiéis administradores e a abandonarem desculpas e evasivas quando se trata de contribuir para a obra de Deus. Lopes argumenta que a fidelidade a Deus é medida pela nossa disposição de investir no Reino e que nossas prioridades devem refletir nosso amor por Deus e Seu trabalho.
3. Mordomia Cristã e Amor pela Obra de Deus: A contribuição generosa e amorosa é uma expressão de mordomia cristã. Jesus ensinou que “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21). Davi exemplifica essa verdade, demonstrando que seu tesouro e coração estavam voltados para a obra de Deus. A mordomia cristã envolve reconhecer que todos os nossos bens pertencem a Deus e usá-los para Sua glória e para a edificação do Seu Reino.
Referências Bíblicas:
Lucas 21:1-4 relata a história da viúva pobre, que, apesar de suas limitações financeiras, deu tudo o que tinha por amor e devoção a Deus. A ação dela foi mais significativa aos olhos de Jesus do que as grandes ofertas dos ricos, pois era um reflexo de seu amor e devoção.
4. Princípios de Contribuição no Novo Testamento: No Novo Testamento, a contribuição é vista como um ato de amor e apoio à missão da Igreja e ao bem-estar dos necessitados. Em Atos 4:32-35, vemos os primeiros cristãos compartilhando seus bens e propriedades para atender às necessidades dos irmãos e para o avanço do evangelho. Este exemplo de generosidade e amor deve ser o modelo para a vida cristã moderna.
Opinião de Livros: Em "The Acts of the Apostles" de Ellen G. White, é destacado que a generosidade dos primeiros cristãos era movida pelo amor a Deus e ao próximo, refletindo a verdadeira comunhão e unidade na Igreja primitiva.
5. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a contribuição como um ato de amor para com a obra de Deus reflete a prioridade do Reino em nossas vidas. A Bíblia nos ensina que devemos buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça (Mateus 6:33), e nossa contribuição deve ser uma expressão prática dessa prioridade. Ao amar a obra de Deus, demonstramos nossa obediência e devoção, e nossas contribuições tornam-se um meio pelo qual Deus é glorificado e Seu Reino expandido.
Conclusão
A contribuição para a obra de Deus é mais do que uma obrigação financeira; é uma expressão de amor e devoção. O exemplo de Davi, que deu generosamente por amor à casa de Deus, ilustra como nossa atitude em relação à contribuição deve ser movida por um profundo amor por Deus e por Sua obra. Hernandes Dias Lopes e outros autores enfatizam que nossa fidelidade e dedicação ao Reino de Deus se refletem na forma como usamos nossos recursos. Como mordomos de Deus, somos chamados a administrar nossos bens com um coração amoroso e generoso, reconhecendo que tudo o que temos pertence a Deus.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como 1 Crônicas 29:3, Mateus 6:21, Lucas 21:1-4, Atos 4:32-35.
Lopes, Hernandes Dias. Reflexões sobre a mordomia cristã e a contribuição.
White, Ellen G. "The Acts of the Apostles". Comentário sobre a generosidade na Igreja primitiva.
EU ENSINEI QUE:
Contribuir revela nossa fé e gratidão a Deus e o compromisso com o Seu Reino.
2- Como se deve contribuir
Deus é quem nos concede força, inteligência e oportunidades para conquistarmos a vitória em todas as áreas da vida, portanto, a contribuição financeira é o reconhecimento por tudo que o Senhor nos tem dado. Há pelo menos três formas básicas que regem a contribuição.
2.1. Devemos contribuir com regularidade. Usando a expressão “todo primeiro dia da semana” em 1 Coríntios 16.2, Paulo enfatiza que a contribuição deve ser feita com regularidade, seguindo os preceitos bíblicos. Desta forma, ensina que a contribuição deve ser pessoal, constante e programada. Devemos ter regularidade e perseverança em tudo que fazemos e não é diferente com relação à contribuição. Agindo assim, a seu tempo ceifaremos [Gl 6.9]. A contribuição, portanto, deve ser de acordo com os rendimentos, sejam eles semanais, quinzenais ou mensais.
Pr. Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Muitos, infelizmente, pensam que recolher ofertas é uma tarefa simples e humilhante. No entanto, no momento da coleta dos dízimos e ofertas, conscientize-se de que você estará desempenhando uma função nobre, pois estará recebendo os haveres que os santos consagraram ao Senhor. Porte-se, pois, de maneira reverente e santa. Nada de brincadeiras e inconveniências.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. Como Se Deve Contribuir
2.1. Contribuição com Regularidade
1. Contribuição Regular e Consistente: A regularidade na contribuição é uma prática estabelecida nas Escrituras. Em 1 Coríntios 16:2, Paulo instrui: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme a prosperidade que Deus lhe concedeu.” Esta orientação enfatiza a importância da regularidade e da programação na contribuição. Contribuir no “primeiro dia da semana” sugere um compromisso contínuo e estruturado, refletindo um padrão de vida cristã que é ordenado e fiel.
Referências Bíblicas:
1 Coríntios 16:2: O apóstolo Paulo orienta os coríntios a contribuírem “no primeiro dia da semana”, o que implica uma prática regular e sistemática.
Gálatas 6:9: “Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” Este versículo reforça a ideia de perseverança na prática da contribuição e na vida cristã em geral.
2. Regularidade e Mordomia: A regularidade na contribuição é uma expressão de mordomia cristã, que é o princípio de administrar os recursos que Deus nos confia com fidelidade e compromisso. Ao contribuir regularmente, demonstramos nossa confiança em Deus como provedor e nossa responsabilidade como mordomos dos recursos que Ele nos concede.
Opinião de Livros: Pr. Abrahão Cipriano, em “Obreiro de Valor”, destaca a importância da contribuição regular e reverente, enfatizando que o momento de coleta dos dízimos e ofertas é um ato de adoração e devoção, e deve ser tratado com seriedade e respeito. Cipriano ressalta que muitos subestimam a importância deste ato, mas ele é uma parte essencial do culto e da vida cristã.
3. Princípios de Contribuição Regular na Bíblia: A Bíblia apresenta vários princípios que respaldam a prática da contribuição regular:
Êxodo 23:15: “Nenhuma oferta do sangue será oferecida com pão fermentado; nem gordura da festa da Páscoa permanecerá até pela manhã.” Este princípio pode ser aplicado à contribuição, que deve ser oferecida regularmente e com dedicação.
Deuteronômio 16:16: “Três vezes no ano aparecerás perante o Senhor teu Deus no lugar que escolher; na festa dos pães ázimos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos.” Essas festividades destacam a importância de encontros regulares com Deus, que pode ser comparado ao princípio de contribuições regulares.
4. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a contribuição regular é um reflexo da nossa fidelidade a Deus e da nossa compreensão de que todos os nossos bens vêm d’Ele. A prática regular de contribuir é uma forma de reconhecer a soberania de Deus sobre nossas finanças e de obedecer ao Seu mandamento de administrar nossos recursos com responsabilidade.
5. Exemplos Práticos e Histórico: Historicamente, a prática de contribuir regularmente foi observada na vida da Igreja primitiva e nas tradições judaicas. Na Igreja primitiva, a contribuição regular era parte do culto e da vida comunitária (Atos 2:44-45). Na tradição judaica, o dízimo e outras ofertas eram organizados e sistemáticos, refletindo um compromisso com a adoração e o serviço a Deus.
Conclusão: A contribuição regular é uma prática bíblica essencial que reflete nossa fé e compromisso com Deus. Ao seguir a orientação de Paulo em 1 Coríntios 16:2, e ao aplicar os princípios de mordomia e fidelidade, estamos honrando a Deus e contribuindo para o avanço do Seu Reino. A prática regular e reverente da contribuição deve ser um reflexo de nossa gratidão e dedicação a Deus.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como 1 Coríntios 16:2, Gálatas 6:9, Êxodo 23:15, Deuteronômio 16:16.
Cipriano, Abrahão. “Obreiro de Valor” – Reflexão sobre a importância da contribuição regular e reverente.
2. Como Se Deve Contribuir
2.1. Contribuição com Regularidade
1. Contribuição Regular e Consistente: A regularidade na contribuição é uma prática estabelecida nas Escrituras. Em 1 Coríntios 16:2, Paulo instrui: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme a prosperidade que Deus lhe concedeu.” Esta orientação enfatiza a importância da regularidade e da programação na contribuição. Contribuir no “primeiro dia da semana” sugere um compromisso contínuo e estruturado, refletindo um padrão de vida cristã que é ordenado e fiel.
Referências Bíblicas:
1 Coríntios 16:2: O apóstolo Paulo orienta os coríntios a contribuírem “no primeiro dia da semana”, o que implica uma prática regular e sistemática.
Gálatas 6:9: “Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” Este versículo reforça a ideia de perseverança na prática da contribuição e na vida cristã em geral.
2. Regularidade e Mordomia: A regularidade na contribuição é uma expressão de mordomia cristã, que é o princípio de administrar os recursos que Deus nos confia com fidelidade e compromisso. Ao contribuir regularmente, demonstramos nossa confiança em Deus como provedor e nossa responsabilidade como mordomos dos recursos que Ele nos concede.
Opinião de Livros: Pr. Abrahão Cipriano, em “Obreiro de Valor”, destaca a importância da contribuição regular e reverente, enfatizando que o momento de coleta dos dízimos e ofertas é um ato de adoração e devoção, e deve ser tratado com seriedade e respeito. Cipriano ressalta que muitos subestimam a importância deste ato, mas ele é uma parte essencial do culto e da vida cristã.
3. Princípios de Contribuição Regular na Bíblia: A Bíblia apresenta vários princípios que respaldam a prática da contribuição regular:
Êxodo 23:15: “Nenhuma oferta do sangue será oferecida com pão fermentado; nem gordura da festa da Páscoa permanecerá até pela manhã.” Este princípio pode ser aplicado à contribuição, que deve ser oferecida regularmente e com dedicação.
Deuteronômio 16:16: “Três vezes no ano aparecerás perante o Senhor teu Deus no lugar que escolher; na festa dos pães ázimos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos.” Essas festividades destacam a importância de encontros regulares com Deus, que pode ser comparado ao princípio de contribuições regulares.
4. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a contribuição regular é um reflexo da nossa fidelidade a Deus e da nossa compreensão de que todos os nossos bens vêm d’Ele. A prática regular de contribuir é uma forma de reconhecer a soberania de Deus sobre nossas finanças e de obedecer ao Seu mandamento de administrar nossos recursos com responsabilidade.
5. Exemplos Práticos e Histórico: Historicamente, a prática de contribuir regularmente foi observada na vida da Igreja primitiva e nas tradições judaicas. Na Igreja primitiva, a contribuição regular era parte do culto e da vida comunitária (Atos 2:44-45). Na tradição judaica, o dízimo e outras ofertas eram organizados e sistemáticos, refletindo um compromisso com a adoração e o serviço a Deus.
Conclusão: A contribuição regular é uma prática bíblica essencial que reflete nossa fé e compromisso com Deus. Ao seguir a orientação de Paulo em 1 Coríntios 16:2, e ao aplicar os princípios de mordomia e fidelidade, estamos honrando a Deus e contribuindo para o avanço do Seu Reino. A prática regular e reverente da contribuição deve ser um reflexo de nossa gratidão e dedicação a Deus.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como 1 Coríntios 16:2, Gálatas 6:9, Êxodo 23:15, Deuteronômio 16:16.
Cipriano, Abrahão. “Obreiro de Valor” – Reflexão sobre a importância da contribuição regular e reverente.
2.2. Devemos contribuir proporcional à nossa renda. Moisés, o grande legislador, ordenou: “Cada qual, conforme o dom da sua mão, conforme a bênção que o Senhor, teu Deus, te tiver dado.” [Dt 16.17]. E o apóstolo Paulo reitera esta mesma verdade: “(…) conforme sua prosperidade” [1Co 16.2]. Contribuir de acordo com nossa prosperidade permite que todos contribuam indistintamente, sem exigir que alguém contribua mais do que o outros. Deus não exige aquilo que não podemos dar. Também revela a fidelidade do cristão, quando tem que administrar o pouco [Lc 16.10-12], mas ao mesmo tempo mostra sua generosidade e liberalidade quando administra o muito: “o que reparte, faça-o com liberalidade” [Rm 12.8].
John Stott (Livro `A graça de contribuir 2018, p. 21): “A contribuição cristã é uma contribuição proporcional – 2 Coríntios 8.10-12. (…) precisava estar de acordo com os bens que possuíam [cf. v 11]. Porque a contribuição cristã é algo proporcional. A prontidão desejosa vem primeiro; em seguida, o que se dá é aceitável proporcionalmente ao que o doador possui [cf. v 12]. A expressão “de acordo com aquilo que alguém tem” lembra-nos de duas expressões semelhantes mencionadas em Atos. Em Atos 11.29, lemos que os membros da Igreja em Antioquia contribuem “segundo as suas possibilidades” aos judeus cristãos que atravessavam um período de grande fome. Em Atos 2 e 4, os membros da Igreja em Jerusalém contribuem a cada um conforme a sua necessidade”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.2. Contribuição Proporcional à Renda
1. Princípio da Proporcionalidade na Contribuição: A contribuição proporcional é um princípio estabelecido tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Em Deuteronômio 16:17, Moisés estabelece que cada pessoa deve contribuir "conforme o dom da sua mão, conforme a bênção que o Senhor, teu Deus, te tiver dado". Esse mandamento destaca a justiça e a equidade na contribuição, pois leva em consideração a capacidade individual de cada pessoa, evitando a imposição de fardos pesados sobre os menos afortunados.
Referências Bíblicas:
Deuteronômio 16:17: Estabelece que a contribuição deve ser conforme a bênção que cada um recebeu de Deus.
Deuteronômio 16:17 (Hebraico)
“Dom” (מִנְחָה - minḥâ): A palavra hebraica minḥâ se refere a uma oferta, tributo ou presente. No contexto bíblico, é algo oferecido a Deus como expressão de gratidão e reconhecimento de Suas bênçãos. A raiz dessa palavra está associada ao conceito de dar algo voluntariamente como ato de adoração.
“Bênção” (בְּרָכָה - berâkâ): Berâkâ significa bênção, prosperidade ou favor. Implica em algo concedido por Deus que traz benefícios, sendo um reflexo da bondade divina. A contribuição é feita conforme a berâkâ recebida de Deus, destacando a proporcionalidade na doação.
1 Coríntios 16:2: Paulo orienta os coríntios a contribuírem conforme a prosperidade de cada um, reforçando o princípio de que a contribuição deve ser proporcional à renda.
1 Coríntios 16:2 (Grego)
“Prosperidade” (εὐοδόω - euodóō): No grego, euodóō significa prosperar, ter sucesso, ser bem-sucedido em empreendimentos. Paulo usa essa palavra para enfatizar que a contribuição deve ser de acordo com o sucesso ou a prosperidade material que Deus tem proporcionado ao indivíduo.
“Primeiro dia da semana” (πρώτῃ σαββάτου - prṓtē sabbátou): Prṓtē sabbátou refere-se ao domingo, o primeiro dia da semana, que desde os tempos apostólicos, era o dia dedicado à adoração e à reunião dos crentes. Este detalhe sublinha a regularidade da contribuição.
2. Contribuição Proporcional e Justiça: O princípio da proporcionalidade garante que todos possam participar da obra de Deus de acordo com suas possibilidades. Isso cria uma cultura de justiça e igualdade na comunidade cristã, onde ninguém é excluído por causa de suas limitações financeiras. Este conceito é reforçado por Paulo em 2 Coríntios 8:12, onde ele afirma que "se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem, e não segundo o que ele não tem."
2 Coríntios 8:12 (Grego)
“Boa vontade” (προθυμία - prothymía): Prothymía significa prontidão, disposição ou vontade ardente. Paulo destaca que a contribuição é aceita com base na disposição e desejo sincero de contribuir, não na quantia.
“Aceitável” (εὐπρόσδεκτος - euprosdektos): Euprosdektos significa algo que é bem aceito ou agradável. No contexto da contribuição, Paulo ensina que Deus aceita a oferta quando é feita de acordo com o que alguém possui, não exigindo mais do que a pessoa é capaz de dar.
Opinião de Livros: John Stott, em “A Graça de Contribuir”, enfatiza que a contribuição cristã deve ser proporcional. Ele menciona que a disposição para contribuir deve ser seguida por uma contribuição que seja aceitável de acordo com o que o doador possui. Stott também destaca que essa proporcionalidade é uma expressão da graça de Deus na vida do crente, permitindo que cada um contribua de acordo com suas possibilidades, conforme ilustrado em Atos 11:29 e Atos 2 e 4.
3. Fidelidade na Administração dos Recursos: Lucas 16:10-12 ensina sobre a importância de ser fiel nas pequenas coisas para ser confiado nas grandes. Esse princípio se aplica à contribuição proporcional, onde a fidelidade no pouco é testada antes que se possa ser generoso com muito. A administração fiel dos recursos, seja em abundância ou escassez, reflete um coração generoso e uma compreensão correta da mordomia cristã.
Referências Bíblicas:
Lucas 16:10-12: Ensina sobre a fidelidade nas pequenas coisas como uma preparação para responsabilidades maiores. Isso se aplica diretamente à maneira como administramos nossas finanças e contribuímos para a obra de Deus.
Lucas 16:10-12 (Grego)
“Fidelidade” (πιστός - pistós): Pistós significa fiel, digno de confiança, leal. Jesus usa essa palavra para enfatizar a importância de ser confiável em pequenas coisas para demonstrar fidelidade em coisas maiores. Na administração dos recursos, a pistós é essencial, tanto no pouco quanto no muito.
“Administração” (οἰκονομία - oikonomía): Oikonomía refere-se à gestão ou administração dos recursos de uma casa ou propriedade. No contexto cristão, implica em como os crentes gerenciam o que Deus lhes confiou.
Romanos 12:8: Exorta aqueles que repartem seus bens a fazê-lo com liberalidade, enfatizando a generosidade como um ato de adoração.
Romanos 12:8 (Grego)
“Liberalidade” (ἁπλότης - haplótēs): Haplótēs significa simplicidade, generosidade ou sinceridade. Paulo exorta aqueles que contribuem a fazê-lo com uma disposição generosa, sem reservas ou segundas intenções. É um chamado à doação com coração puro.
4. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a contribuição proporcional reflete a graça de Deus em nossas vidas. Não somos chamados a dar mais do que podemos, mas a dar conforme Deus nos abençoou. Este ato de generosidade proporcional é uma expressão de gratidão e de reconhecimento de que tudo o que possuímos vem de Deus. A proporcionalidade também nos ensina a confiar em Deus, reconhecendo que Ele é o provedor e sustentador de todas as coisas.
5. Exemplos Práticos e Histórico: Na Igreja primitiva, o princípio da proporcionalidade era evidente. Os cristãos de Antioquia contribuíram "segundo as suas possibilidades" (Atos 11:29) para ajudar os irmãos necessitados em Jerusalém. Esse exemplo histórico demonstra a prática da justiça e do amor fraternal na contribuição, onde cada um dá conforme suas possibilidades, promovendo a unidade e o cuidado mútuo dentro do corpo de Cristo.
Conclusão: A contribuição proporcional é uma prática bíblica que promove justiça, equidade e generosidade no corpo de Cristo. Ao contribuir de acordo com nossas possibilidades, estamos obedecendo a Deus, honrando-O com nossos recursos e demonstrando nossa confiança n’Ele como nosso provedor. Este princípio de proporcionalidade não apenas sustenta a obra de Deus, mas também fortalece a comunhão e o amor entre os irmãos na fé.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como Deuteronômio 16:17, 1 Coríntios 16:2, Lucas 16:10-12, 2 Coríntios 8:12, Romanos 12:8.
Stott, John. “A Graça de Contribuir” – Reflexões sobre a proporcionalidade na contribuição e o princípio da graça de Deus na vida do crente.
2.2. Contribuição Proporcional à Renda
1. Princípio da Proporcionalidade na Contribuição: A contribuição proporcional é um princípio estabelecido tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Em Deuteronômio 16:17, Moisés estabelece que cada pessoa deve contribuir "conforme o dom da sua mão, conforme a bênção que o Senhor, teu Deus, te tiver dado". Esse mandamento destaca a justiça e a equidade na contribuição, pois leva em consideração a capacidade individual de cada pessoa, evitando a imposição de fardos pesados sobre os menos afortunados.
Referências Bíblicas:
Deuteronômio 16:17: Estabelece que a contribuição deve ser conforme a bênção que cada um recebeu de Deus.
Deuteronômio 16:17 (Hebraico)
“Dom” (מִנְחָה - minḥâ): A palavra hebraica minḥâ se refere a uma oferta, tributo ou presente. No contexto bíblico, é algo oferecido a Deus como expressão de gratidão e reconhecimento de Suas bênçãos. A raiz dessa palavra está associada ao conceito de dar algo voluntariamente como ato de adoração.
“Bênção” (בְּרָכָה - berâkâ): Berâkâ significa bênção, prosperidade ou favor. Implica em algo concedido por Deus que traz benefícios, sendo um reflexo da bondade divina. A contribuição é feita conforme a berâkâ recebida de Deus, destacando a proporcionalidade na doação.
1 Coríntios 16:2: Paulo orienta os coríntios a contribuírem conforme a prosperidade de cada um, reforçando o princípio de que a contribuição deve ser proporcional à renda.
1 Coríntios 16:2 (Grego)
“Prosperidade” (εὐοδόω - euodóō): No grego, euodóō significa prosperar, ter sucesso, ser bem-sucedido em empreendimentos. Paulo usa essa palavra para enfatizar que a contribuição deve ser de acordo com o sucesso ou a prosperidade material que Deus tem proporcionado ao indivíduo.
“Primeiro dia da semana” (πρώτῃ σαββάτου - prṓtē sabbátou): Prṓtē sabbátou refere-se ao domingo, o primeiro dia da semana, que desde os tempos apostólicos, era o dia dedicado à adoração e à reunião dos crentes. Este detalhe sublinha a regularidade da contribuição.
2. Contribuição Proporcional e Justiça: O princípio da proporcionalidade garante que todos possam participar da obra de Deus de acordo com suas possibilidades. Isso cria uma cultura de justiça e igualdade na comunidade cristã, onde ninguém é excluído por causa de suas limitações financeiras. Este conceito é reforçado por Paulo em 2 Coríntios 8:12, onde ele afirma que "se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem, e não segundo o que ele não tem."
2 Coríntios 8:12 (Grego)
“Boa vontade” (προθυμία - prothymía): Prothymía significa prontidão, disposição ou vontade ardente. Paulo destaca que a contribuição é aceita com base na disposição e desejo sincero de contribuir, não na quantia.
“Aceitável” (εὐπρόσδεκτος - euprosdektos): Euprosdektos significa algo que é bem aceito ou agradável. No contexto da contribuição, Paulo ensina que Deus aceita a oferta quando é feita de acordo com o que alguém possui, não exigindo mais do que a pessoa é capaz de dar.
Opinião de Livros: John Stott, em “A Graça de Contribuir”, enfatiza que a contribuição cristã deve ser proporcional. Ele menciona que a disposição para contribuir deve ser seguida por uma contribuição que seja aceitável de acordo com o que o doador possui. Stott também destaca que essa proporcionalidade é uma expressão da graça de Deus na vida do crente, permitindo que cada um contribua de acordo com suas possibilidades, conforme ilustrado em Atos 11:29 e Atos 2 e 4.
3. Fidelidade na Administração dos Recursos: Lucas 16:10-12 ensina sobre a importância de ser fiel nas pequenas coisas para ser confiado nas grandes. Esse princípio se aplica à contribuição proporcional, onde a fidelidade no pouco é testada antes que se possa ser generoso com muito. A administração fiel dos recursos, seja em abundância ou escassez, reflete um coração generoso e uma compreensão correta da mordomia cristã.
Referências Bíblicas:
Lucas 16:10-12: Ensina sobre a fidelidade nas pequenas coisas como uma preparação para responsabilidades maiores. Isso se aplica diretamente à maneira como administramos nossas finanças e contribuímos para a obra de Deus.
Lucas 16:10-12 (Grego)
“Fidelidade” (πιστός - pistós): Pistós significa fiel, digno de confiança, leal. Jesus usa essa palavra para enfatizar a importância de ser confiável em pequenas coisas para demonstrar fidelidade em coisas maiores. Na administração dos recursos, a pistós é essencial, tanto no pouco quanto no muito.
“Administração” (οἰκονομία - oikonomía): Oikonomía refere-se à gestão ou administração dos recursos de uma casa ou propriedade. No contexto cristão, implica em como os crentes gerenciam o que Deus lhes confiou.
Romanos 12:8: Exorta aqueles que repartem seus bens a fazê-lo com liberalidade, enfatizando a generosidade como um ato de adoração.
Romanos 12:8 (Grego)
“Liberalidade” (ἁπλότης - haplótēs): Haplótēs significa simplicidade, generosidade ou sinceridade. Paulo exorta aqueles que contribuem a fazê-lo com uma disposição generosa, sem reservas ou segundas intenções. É um chamado à doação com coração puro.
4. Aplicação Teológica e Sistemática: Teologicamente, a contribuição proporcional reflete a graça de Deus em nossas vidas. Não somos chamados a dar mais do que podemos, mas a dar conforme Deus nos abençoou. Este ato de generosidade proporcional é uma expressão de gratidão e de reconhecimento de que tudo o que possuímos vem de Deus. A proporcionalidade também nos ensina a confiar em Deus, reconhecendo que Ele é o provedor e sustentador de todas as coisas.
5. Exemplos Práticos e Histórico: Na Igreja primitiva, o princípio da proporcionalidade era evidente. Os cristãos de Antioquia contribuíram "segundo as suas possibilidades" (Atos 11:29) para ajudar os irmãos necessitados em Jerusalém. Esse exemplo histórico demonstra a prática da justiça e do amor fraternal na contribuição, onde cada um dá conforme suas possibilidades, promovendo a unidade e o cuidado mútuo dentro do corpo de Cristo.
Conclusão: A contribuição proporcional é uma prática bíblica que promove justiça, equidade e generosidade no corpo de Cristo. Ao contribuir de acordo com nossas possibilidades, estamos obedecendo a Deus, honrando-O com nossos recursos e demonstrando nossa confiança n’Ele como nosso provedor. Este princípio de proporcionalidade não apenas sustenta a obra de Deus, mas também fortalece a comunhão e o amor entre os irmãos na fé.
Fontes Utilizadas:
Bíblia Sagrada - Análise de passagens como Deuteronômio 16:17, 1 Coríntios 16:2, Lucas 16:10-12, 2 Coríntios 8:12, Romanos 12:8.
Stott, John. “A Graça de Contribuir” – Reflexões sobre a proporcionalidade na contribuição e o princípio da graça de Deus na vida do crente.
2.3. Devemos contribuir com alegria. “Deus ama ao que dá com alegria” [2Co 9.7]. O referido texto é bem conhecido de todos os leitores da Bíblia, cuja ordenança sobre a contribuição exige que a mesma seja sem tristeza ou constrangimento, porque esse tipo de contribuição não agrada a Deus. Contribuir com alegria é contribuir de coração: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração” Uma motivação interna e consciente é a ação de compartilhar com alegria o que temos, sabendo que isto concorrerá para bênçãos de outros e trará glória ao nome do Senhor. Na verdade, todas as ações da vida cristã devem ser feitas com alegria: ir à casa do Senhor com alegria [Sl 122.1], ler a Bíblia com alegria [Sl 1.2], servir ao Senhor com alegria [Sl 100.2], exercer misericórdia com alegria [Rm 12.8] e contribuir com alegria, que é agradável a Deus.
Colin Kruse (II Coríntios – introdução e comentário, 1994, p. 176): “A oferta deve ser voluntária. Para enfatizar isso, Paulo acrescenta: Deus ama a quem dá com alegria. Paulo parafraseia uma tradução de Provérbios 22.9 encontrada na LXX (não, porém, no texto hebraico em que se baseiam nossas traduções): “Deus abençoa a quem dá com alegria” (lit., “Deus ama a quem é alegre e generoso”). A necessidade da generosidade na contribuição é enfatizada em várias outras passagens bíblicas [Dt 15.10-11; Mt 5.43-48; Rm 12.8]. Não é difícil explicar por que Deus se deleita em quem dá com alegria. O próprio Deus dá com alegria, e quer ver esta característica divina restaurada entre os que foram criados à Sua imagem. Cristo ensinou segundo padrões semelhantes [Mt 5.43-48].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A contribuição com alegria é um princípio bíblico central que enfatiza a atitude do coração ao oferecer algo a Deus e à Sua obra. Vamos explorar mais profundamente esse conceito, incluindo a análise das palavras-chave em grego e referências bíblicas complementares.
1. 2 Coríntios 9:7 (Grego)
“Alegria” (ἱλαρός - hilarós): A palavra grega hilarós significa alegre, contente ou disposto. É a raiz da palavra em português "hilariante". No contexto de 2 Coríntios 9:7, essa palavra sugere uma atitude de genuína alegria e prazer ao contribuir, contrastando com uma contribuição feita por obrigação ou sob pressão.
“Propôs” (προαιρέω - proairéō): Proairéō significa escolher ou decidir previamente. Paulo usa essa palavra para enfatizar que a contribuição deve ser uma decisão consciente e voluntária, algo decidido no coração da pessoa antes de ser dado. Isso realça a natureza intencional e deliberada da contribuição cristã.
“Coração” (καρδία - kardía): Kardía é a palavra grega para coração, frequentemente usada na Bíblia para descrever o centro das emoções, desejos e intenções. Contribuir de coração significa que a oferta deve ser sincera e refletir os verdadeiros sentimentos e devoção da pessoa a Deus.
2. Análise Teológica e Expositiva
A contribuição com alegria reflete uma compreensão profunda da graça e da generosidade de Deus. O apóstolo Paulo ensina que Deus ama aquele que dá com alegria porque essa atitude espelha a própria natureza de Deus, que é generoso e se deleita em abençoar Seus filhos. A palavra hilarós revela que a contribuição não deve ser um fardo, mas uma expressão de liberdade e prazer espiritual.
Colin Kruse, em seu comentário, destaca que o ato de dar com alegria é uma expressão da imagem de Deus em nós. Assim como Deus é generoso e dá com alegria, espera-se que Seus filhos façam o mesmo, demonstrando a transformação que o Espírito Santo opera em seus corações. Isso está em harmonia com passagens como Deuteronômio 15:10-11, onde a generosidade é incentivada para ajudar os necessitados, e Romanos 12:8, que exorta os crentes a exercerem misericórdia com alegria.
3. Outras Referências Bíblicas
Salmo 122:1: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor." Aqui, o salmista expressa a alegria em participar da adoração coletiva, o que está em paralelo com a alegria de contribuir para a obra de Deus.
Salmo 100:2: "Servi ao Senhor com alegria; apresentai-vos diante dele com cântico." Este versículo reforça que todas as ações, incluindo a contribuição, devem ser feitas com alegria.
Provérbios 22:9 (LXX): "Deus ama a quem dá com alegria." Embora a versão hebraica seja diferente, a Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, reforça a ideia de que a generosidade alegre é algo que agrada a Deus.
Conclusão
Contribuir com alegria não é apenas um ato financeiro, mas um reflexo do caráter de Deus em nós. A contribuição voluntária, alegre e consciente é uma expressão de amor, gratidão e fé, reconhecendo que tudo o que temos vem de Deus. Deus se agrada daqueles que dão com um coração disposto e alegre, pois tal atitude demonstra uma compreensão profunda da generosidade divina e um desejo sincero de participar na obra de Deus. Assim, a contribuição torna-se não apenas um dever, mas uma alegria e um privilégio para o crente.
A contribuição com alegria é um princípio bíblico central que enfatiza a atitude do coração ao oferecer algo a Deus e à Sua obra. Vamos explorar mais profundamente esse conceito, incluindo a análise das palavras-chave em grego e referências bíblicas complementares.
1. 2 Coríntios 9:7 (Grego)
“Alegria” (ἱλαρός - hilarós): A palavra grega hilarós significa alegre, contente ou disposto. É a raiz da palavra em português "hilariante". No contexto de 2 Coríntios 9:7, essa palavra sugere uma atitude de genuína alegria e prazer ao contribuir, contrastando com uma contribuição feita por obrigação ou sob pressão.
“Propôs” (προαιρέω - proairéō): Proairéō significa escolher ou decidir previamente. Paulo usa essa palavra para enfatizar que a contribuição deve ser uma decisão consciente e voluntária, algo decidido no coração da pessoa antes de ser dado. Isso realça a natureza intencional e deliberada da contribuição cristã.
“Coração” (καρδία - kardía): Kardía é a palavra grega para coração, frequentemente usada na Bíblia para descrever o centro das emoções, desejos e intenções. Contribuir de coração significa que a oferta deve ser sincera e refletir os verdadeiros sentimentos e devoção da pessoa a Deus.
2. Análise Teológica e Expositiva
A contribuição com alegria reflete uma compreensão profunda da graça e da generosidade de Deus. O apóstolo Paulo ensina que Deus ama aquele que dá com alegria porque essa atitude espelha a própria natureza de Deus, que é generoso e se deleita em abençoar Seus filhos. A palavra hilarós revela que a contribuição não deve ser um fardo, mas uma expressão de liberdade e prazer espiritual.
Colin Kruse, em seu comentário, destaca que o ato de dar com alegria é uma expressão da imagem de Deus em nós. Assim como Deus é generoso e dá com alegria, espera-se que Seus filhos façam o mesmo, demonstrando a transformação que o Espírito Santo opera em seus corações. Isso está em harmonia com passagens como Deuteronômio 15:10-11, onde a generosidade é incentivada para ajudar os necessitados, e Romanos 12:8, que exorta os crentes a exercerem misericórdia com alegria.
3. Outras Referências Bíblicas
Salmo 122:1: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor." Aqui, o salmista expressa a alegria em participar da adoração coletiva, o que está em paralelo com a alegria de contribuir para a obra de Deus.
Salmo 100:2: "Servi ao Senhor com alegria; apresentai-vos diante dele com cântico." Este versículo reforça que todas as ações, incluindo a contribuição, devem ser feitas com alegria.
Provérbios 22:9 (LXX): "Deus ama a quem dá com alegria." Embora a versão hebraica seja diferente, a Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, reforça a ideia de que a generosidade alegre é algo que agrada a Deus.
Conclusão
Contribuir com alegria não é apenas um ato financeiro, mas um reflexo do caráter de Deus em nós. A contribuição voluntária, alegre e consciente é uma expressão de amor, gratidão e fé, reconhecendo que tudo o que temos vem de Deus. Deus se agrada daqueles que dão com um coração disposto e alegre, pois tal atitude demonstra uma compreensão profunda da generosidade divina e um desejo sincero de participar na obra de Deus. Assim, a contribuição torna-se não apenas um dever, mas uma alegria e um privilégio para o crente.
EU ENSINEI QUE:
A contribuição financeira é o reconhecimento por tudo que o Senhor nos tem dado.
3- Resultados da contribuição
A contribuição financeira produz resultados maravilhosos, vejamos alguns deles:
3.1. A contribuição é para a manutenção da Casa de Deus. Em Malaquias 3.10, o alvo primeiro da contribuição era para que houvesse mantimento na Casa do Senhor. Mantimento refere-se a tudo que era usado no santuário. No Antigo Testamento usava-se óleos especiais para as candeias, pão da proposição, lenha para o altar, ingredientes para o altar do incenso, animais para sacrifícios diários e isso só era possível com a contribuição do povo. O templo de adoração, a casa do Senhor precisa da contribuição financeira, tanto para ser construída, quanto para ser mantida. A contribuição é o recurso que Deus estabeleceu para sustento de pastores, missionários, obreiros, aquisição de terrenos, construção de templos, assistência social, bem como toda manutenção e expansão da obra de Deus [2Co 9.6-12]. “
Pr. Adalberto Alves (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2018) ao comentar sobre o Livro de Neemias, na Lição 10, o tema foi: Atitudes coerentes com o pacto firmado. Vemos em Neemias 10 que os filhos de Israel estavam convictos que tinham que viver de acordo com os mandamentos, juízos e estatutos do Senhor. Tratando deste aspecto, o Pr. Adalberto escreveu sobre “As responsabilidades do pacto’; sendo uma delas: ” 2.3. Dispostos a contribuir – Na nossa vida de adoração, não podemos nos esquecer das ofertas e dos dízimos. Em Neemias 10.32-34, vemos a intenção do povo em contribuir. As contribuições são para a manutenção da Casa de Deus, bem corno das atividades dela derivadas. Outra vez, Paulo nos orienta que aqueles que pregam o Evangelho devem viver do Evangelho [ 1Co 9.11,14]. É bem verdade que não são todas as igrejas que podem manter integralmente o dirigente. Ou poderiam, se todos ofertassem? Depois, vem a questão do dízimo. É mister deixar claro que o dízimo deve ser trazido à Igreja e não, como muitos equivocadamente estão fazendo, administrado pelo próprio ofertante [Ne 10.35].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A contribuição financeira desempenha um papel crucial na manutenção da Casa de Deus, uma verdade enfatizada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Malaquias 3:10 é frequentemente citado como um dos textos-chave que sublinham a importância da contribuição: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal que dela vos advenha a maior abastança."
Análise de Palavras em Hebraico
"Mantimento" (טֶּרֶף - teref): A palavra hebraica teref refere-se a comida ou provisão, e neste contexto, simboliza tudo o que era necessário para o funcionamento do templo, incluindo os itens essenciais para as ofertas e sacrifícios. O mantimento não era apenas físico, mas também representava a provisão espiritual que o povo de Deus encontrava no templo.
"Casa do tesouro" (בֵּית הָאוֹצָר - beit ha'otzar): Esta expressão refere-se ao local onde os recursos eram armazenados para o sustento do templo. No contexto do Antigo Testamento, isso incluía dízimos e ofertas que garantiam o funcionamento contínuo do templo e os serviços religiosos.
Contexto Bíblico e Teológico
No Antigo Testamento, a manutenção do templo e o sustento dos levitas e sacerdotes dependiam diretamente das contribuições do povo. Óleos, pães, lenha, incenso, e animais para sacrifício eram todos providos através dessas contribuições, e a falha em contribuir comprometia o culto e a adoração no templo. O profeta Malaquias, ao exortar o povo a trazer os dízimos, revela a importância de manter a Casa de Deus como um lugar de provisão espiritual e física para a comunidade.
No Novo Testamento, essa ideia é expandida. 2 Coríntios 9:6-12 fala sobre a importância da contribuição voluntária e generosa, não apenas para sustentar os ministros do evangelho, mas também para expandir a obra de Deus, incluindo o cuidado com os pobres e a disseminação do evangelho. Paulo reforça que quem semeia com generosidade colherá abundantemente, mostrando que a contribuição é tanto uma responsabilidade quanto uma fonte de bênçãos.
Referências Teológicas e Comentários
O Pr. Adalberto Alves, comentando sobre Neemias 10, ressalta que a responsabilidade de contribuir é parte integrante do pacto com Deus. Em Neemias 10:32-34, vemos que o povo estava consciente de suas obrigações em sustentar a Casa de Deus e suas atividades. A contribuição era uma forma de expressar sua fidelidade ao pacto, garantindo que as necessidades do templo e do ministério fossem atendidas.
Além disso, a exortação de Paulo em 1 Coríntios 9:11,14 lembra que aqueles que servem no evangelho devem ser sustentados pelo evangelho. Isso não é apenas uma questão de justiça, mas também de garantir que os obreiros possam se dedicar plenamente ao ministério. Quando a igreja falha em contribuir adequadamente, não só o ministério sofre, mas também a obra de Deus é limitada em sua eficácia e alcance.
Conclusão
A contribuição para a manutenção da Casa de Deus é uma responsabilidade que remonta ao Antigo Testamento e continua relevante no Novo Testamento. É através da contribuição que a obra de Deus se sustenta e expande, proporcionando tanto os recursos físicos necessários quanto a provisão espiritual para a comunidade. Como tal, a contribuição não é apenas um ato de obediência, mas também uma expressão de amor, gratidão e comprometimento com a obra de Deus.
A contribuição financeira desempenha um papel crucial na manutenção da Casa de Deus, uma verdade enfatizada tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Malaquias 3:10 é frequentemente citado como um dos textos-chave que sublinham a importância da contribuição: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal que dela vos advenha a maior abastança."
Análise de Palavras em Hebraico
"Mantimento" (טֶּרֶף - teref): A palavra hebraica teref refere-se a comida ou provisão, e neste contexto, simboliza tudo o que era necessário para o funcionamento do templo, incluindo os itens essenciais para as ofertas e sacrifícios. O mantimento não era apenas físico, mas também representava a provisão espiritual que o povo de Deus encontrava no templo.
"Casa do tesouro" (בֵּית הָאוֹצָר - beit ha'otzar): Esta expressão refere-se ao local onde os recursos eram armazenados para o sustento do templo. No contexto do Antigo Testamento, isso incluía dízimos e ofertas que garantiam o funcionamento contínuo do templo e os serviços religiosos.
Contexto Bíblico e Teológico
No Antigo Testamento, a manutenção do templo e o sustento dos levitas e sacerdotes dependiam diretamente das contribuições do povo. Óleos, pães, lenha, incenso, e animais para sacrifício eram todos providos através dessas contribuições, e a falha em contribuir comprometia o culto e a adoração no templo. O profeta Malaquias, ao exortar o povo a trazer os dízimos, revela a importância de manter a Casa de Deus como um lugar de provisão espiritual e física para a comunidade.
No Novo Testamento, essa ideia é expandida. 2 Coríntios 9:6-12 fala sobre a importância da contribuição voluntária e generosa, não apenas para sustentar os ministros do evangelho, mas também para expandir a obra de Deus, incluindo o cuidado com os pobres e a disseminação do evangelho. Paulo reforça que quem semeia com generosidade colherá abundantemente, mostrando que a contribuição é tanto uma responsabilidade quanto uma fonte de bênçãos.
Referências Teológicas e Comentários
O Pr. Adalberto Alves, comentando sobre Neemias 10, ressalta que a responsabilidade de contribuir é parte integrante do pacto com Deus. Em Neemias 10:32-34, vemos que o povo estava consciente de suas obrigações em sustentar a Casa de Deus e suas atividades. A contribuição era uma forma de expressar sua fidelidade ao pacto, garantindo que as necessidades do templo e do ministério fossem atendidas.
Além disso, a exortação de Paulo em 1 Coríntios 9:11,14 lembra que aqueles que servem no evangelho devem ser sustentados pelo evangelho. Isso não é apenas uma questão de justiça, mas também de garantir que os obreiros possam se dedicar plenamente ao ministério. Quando a igreja falha em contribuir adequadamente, não só o ministério sofre, mas também a obra de Deus é limitada em sua eficácia e alcance.
Conclusão
A contribuição para a manutenção da Casa de Deus é uma responsabilidade que remonta ao Antigo Testamento e continua relevante no Novo Testamento. É através da contribuição que a obra de Deus se sustenta e expande, proporcionando tanto os recursos físicos necessários quanto a provisão espiritual para a comunidade. Como tal, a contribuição não é apenas um ato de obediência, mas também uma expressão de amor, gratidão e comprometimento com a obra de Deus.
3.2. A Contribuição financeira honra a Deus. No contexto de Provérbios 3.9 fica bem claro que um dos aspectos primordiais de contribuir é honrar ao Senhor: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda : O Senhor disse a Moisés: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta” [Êx 25.1-2]. A ordenança para ofertar foi dada para a glória do Senhor e não para o benefício pessoal de Moisés. Outro exemplo dessa verdade encontra-se em Filipenses 4.18, assegurando que Paulo recebeu uma generosa oferta dos filipenses, e isso foi interpretado como uma oferta de aroma suave, como sacrifício aceitável a Deus. Ao contribuir com Paulo, eles estavam honrando a Deus. Fica evidente esse princípio: quando contribuímos com a obra de Deus, com alguém que está necessitado, missões etc., estamos fazendo para o próprio Deus e foi isso que Jesus ensinou [Mt 25.40].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Contribuir financeiramente não é apenas um ato de generosidade, mas um ato que honra a Deus. Provérbios 3:9 destaca essa verdade: "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda." O versículo estabelece o princípio de que o ato de ofertar deve ser uma maneira de honrar a Deus, reconhecendo que tudo o que possuímos vem Dele.
Análise de Palavras em Hebraico
"Honra" (כָּבוֹד - kavod): A palavra kavod significa "glória" ou "honra". No contexto de Provérbios 3:9, o termo sugere atribuir peso ou importância ao Senhor com aquilo que possuímos, reconhecendo Sua soberania e provisão.
"Primícias" (רֵאשִׁית - reshit): Esta palavra, reshit, refere-se às primeiras partes, ou os primeiros frutos, da colheita ou renda. No Antigo Testamento, as primícias eram as melhores e mais novas porções que eram separadas e oferecidas ao Senhor, simbolizando a prioridade de Deus em nossas vidas e recursos.
Contexto Bíblico e Teológico
No Êxodo 25:1-2, vemos a instrução de Deus para que Moisés peça ao povo uma oferta, "de todo aquele cujo coração o mover a isso". Esta oferta não era para benefício pessoal de Moisés, mas para a construção do tabernáculo, a morada de Deus entre o povo de Israel. Ao dar, os israelitas estavam, portanto, honrando a Deus e participando da Sua obra.
Filipenses 4:18 reflete esse mesmo princípio, quando Paulo agradece aos filipenses por sua oferta generosa, descrevendo-a como "um aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus". Esta linguagem sacrificial reforça a ideia de que contribuir é uma forma de adoração e honra a Deus. A oferta, portanto, é uma expressão de gratidão e reconhecimento da bondade de Deus.
Comentários Teológicos
John Stott, em seu livro A graça de contribuir, reforça a ideia de que a contribuição cristã autenticamente leva ao agradecimento a Deus. 2 Coríntios 9:11-15 mostra como Paulo entende a contribuição como um ato que glorifica a Deus, pois os recursos dados não apenas suprem as necessidades dos santos, mas também resultam em muitas ações de graças a Deus.
"se deem graças a Deus" (v. 11): A generosidade dos crentes leva outros a agradecerem a Deus, reconhecendo que a provisão veio de Sua mão.
"glorificam a Deus" (v. 13): A submissão ao evangelho, demonstrada pela liberalidade na contribuição, faz com que outros glorifiquem a Deus.
"dom inefável" (v. 15): Paulo conclui com uma expressão de gratidão pela dádiva suprema de Deus, que é Jesus Cristo. A contribuição, portanto, é uma resposta à generosidade divina, refletindo o caráter de Deus.
Conclusão
Contribuir financeiramente para a obra de Deus é mais do que uma obrigação; é uma forma de honrar a Deus, reconhecendo Sua soberania e provisão em nossas vidas. As Escrituras deixam claro que quando contribuímos com alegria e generosidade, estamos participando da obra de Deus de maneira que resulta em louvor e glória a Ele. Cada oferta, seja grande ou pequena, quando dada de coração, se torna um ato de adoração que exalta o nome do Senhor e promove a expansão de Seu reino.
Contribuir financeiramente não é apenas um ato de generosidade, mas um ato que honra a Deus. Provérbios 3:9 destaca essa verdade: "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda." O versículo estabelece o princípio de que o ato de ofertar deve ser uma maneira de honrar a Deus, reconhecendo que tudo o que possuímos vem Dele.
Análise de Palavras em Hebraico
"Honra" (כָּבוֹד - kavod): A palavra kavod significa "glória" ou "honra". No contexto de Provérbios 3:9, o termo sugere atribuir peso ou importância ao Senhor com aquilo que possuímos, reconhecendo Sua soberania e provisão.
"Primícias" (רֵאשִׁית - reshit): Esta palavra, reshit, refere-se às primeiras partes, ou os primeiros frutos, da colheita ou renda. No Antigo Testamento, as primícias eram as melhores e mais novas porções que eram separadas e oferecidas ao Senhor, simbolizando a prioridade de Deus em nossas vidas e recursos.
Contexto Bíblico e Teológico
No Êxodo 25:1-2, vemos a instrução de Deus para que Moisés peça ao povo uma oferta, "de todo aquele cujo coração o mover a isso". Esta oferta não era para benefício pessoal de Moisés, mas para a construção do tabernáculo, a morada de Deus entre o povo de Israel. Ao dar, os israelitas estavam, portanto, honrando a Deus e participando da Sua obra.
Filipenses 4:18 reflete esse mesmo princípio, quando Paulo agradece aos filipenses por sua oferta generosa, descrevendo-a como "um aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus". Esta linguagem sacrificial reforça a ideia de que contribuir é uma forma de adoração e honra a Deus. A oferta, portanto, é uma expressão de gratidão e reconhecimento da bondade de Deus.
Comentários Teológicos
John Stott, em seu livro A graça de contribuir, reforça a ideia de que a contribuição cristã autenticamente leva ao agradecimento a Deus. 2 Coríntios 9:11-15 mostra como Paulo entende a contribuição como um ato que glorifica a Deus, pois os recursos dados não apenas suprem as necessidades dos santos, mas também resultam em muitas ações de graças a Deus.
"se deem graças a Deus" (v. 11): A generosidade dos crentes leva outros a agradecerem a Deus, reconhecendo que a provisão veio de Sua mão.
"glorificam a Deus" (v. 13): A submissão ao evangelho, demonstrada pela liberalidade na contribuição, faz com que outros glorifiquem a Deus.
"dom inefável" (v. 15): Paulo conclui com uma expressão de gratidão pela dádiva suprema de Deus, que é Jesus Cristo. A contribuição, portanto, é uma resposta à generosidade divina, refletindo o caráter de Deus.
Conclusão
Contribuir financeiramente para a obra de Deus é mais do que uma obrigação; é uma forma de honrar a Deus, reconhecendo Sua soberania e provisão em nossas vidas. As Escrituras deixam claro que quando contribuímos com alegria e generosidade, estamos participando da obra de Deus de maneira que resulta em louvor e glória a Ele. Cada oferta, seja grande ou pequena, quando dada de coração, se torna um ato de adoração que exalta o nome do Senhor e promove a expansão de Seu reino.
3.3. A contribuição resulta em abundantes bênçãos. O texto de Malaquias 3.10-12 nos fala de janelas abertas no céu, que se referem não apenas às bênçãos materiais, mas a toda sorte de bênçãos espirituais. Quando o crente contribui, a casa de Deus é suprida, a obra de Deus cresce, o testemunho da Igreja resplandece, os povos conhecem o Senhor e a glória de Deus resplandece entre as nações. Somos reconhecidos como uma nação bem- -aventurada, isso é promessa de Deus. Compreende-se assim que a contribuição financeira é doutrina bíblica, e quando é realizada de acordo com os princípios bíblicos, vindo de um coração grato, cheio de fé e com alegria, terá a aprovação divina e redundará em bênçãos abundantes para o reino e, sobretudo, glória ao nome do Senhor Jesus [2Co 9.6-12].
Pr. Fernando Viana (Livro “Levítico – instruções para vivermos em santidade e comunhão com Deus’; Editora Betel, 2017, p. 186-187): “Conforme o homem se ocupa com as coisas de Deus, Deus cuida em abençoar a sua vida [Sl 37.4]. Sabemos que a prosperidade espiritual é a bênção que Deus deseja para a Sua Igreja e essa prosperidade é acompanhada com o prazer de servi-Lo, ter saúde, ter a bênção sobre a sua família, desfrutar da comunhão com o Senhor e de contentamento, conforme o apóstolo Paulo escreve a Timóteo [ 1 Tm 6.8] . Como servimos a um Deus abençoador, temos sido agraciados com bem mais do que merecemos. (…) Ser abençoado por Deus é um bem que não tem preço, como gratidão devemos ser liberais na nossa contribuição ao Senhor [Fp 4.19]. A lei da semeadura é simples: quem planta muito colhe muito e quem planta pouco colhe pouco [2Co 9.6]”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto de Malaquias 3:10-12 é frequentemente citado para enfatizar as bênçãos que resultam da fidelidade na contribuição financeira. O profeta Malaquias fala de "janelas abertas no céu", que não se referem apenas a bênçãos materiais, mas também a todas as sortes de bênçãos espirituais. Quando o crente contribui de acordo com os princípios bíblicos, a Casa de Deus é suprida, a obra de Deus cresce, e a glória do Senhor resplandece entre as nações.
Análise de Palavras em Hebraico
"Janelas" (אֲרֻבָּה - arubbah): A palavra arubbah no hebraico significa literalmente "abertura" ou "janela", e é usada metaforicamente em Malaquias para descrever a maneira como Deus derrama Suas bênçãos sobre o povo.
"Bênçãos" (בְּרָכָה - berakhah): Berakhah é a palavra hebraica para "bênção", que no contexto de Malaquias 3:10 abrange tanto as bênçãos materiais quanto as espirituais. A ideia central é que Deus derrama bênçãos em abundância sobre aqueles que são fiéis em sua contribuição.
Contexto Bíblico e Teológico
O princípio da semeadura e colheita é central para o ensino de Malaquias. Ao exortar o povo a trazer todos os dízimos à casa do tesouro, o profeta faz uma promessa: Deus abrirá as janelas do céu e derramará uma bênção tão grande que não haverá espaço suficiente para contê-la. Isso reflete a generosidade divina, que é amplamente proporcional à nossa fidelidade e obediência.
2 Coríntios 9:6-12 reforça essa ideia ao ensinar que "quem semeia com fartura, com fartura colherá". A contribuição não é apenas um dever, mas uma oportunidade de participar do plano divino de abençoar o mundo. Quando o crente contribui, ele não apenas supre as necessidades da Igreja e da obra de Deus, mas também atrai bênçãos para sua própria vida, tanto no sentido material quanto espiritual.
Comentários Teológicos
O Pr. Fernando Viana, em seu livro Levítico – Instruções para Vivermos em Santidade e Comunhão com Deus, discute como Deus cuida daqueles que se ocupam das coisas Dele. Ele aponta para Salmos 37:4 e 1 Timóteo 6:8, mostrando que a prosperidade espiritual, que inclui contentamento, saúde, bênçãos sobre a família e comunhão com Deus, é o verdadeiro alvo das bênçãos divinas.
A lei da semeadura, conforme descrita em 2 Coríntios 9:6, é clara: "Quem planta muito, colhe muito; quem planta pouco, colhe pouco." Essa lei reflete a justiça e generosidade de Deus, que recompensa os que investem no Seu reino.
Filipenses 4:19 também reforça que Deus suprirá todas as necessidades daqueles que são generosos em suas contribuições, conforme as Suas riquezas em glória por Cristo Jesus.
Conclusão
A contribuição financeira, quando feita com um coração grato e cheio de fé, resulta em abundantes bênçãos tanto para o doador quanto para o reino de Deus. Essas bênçãos não são apenas materiais, mas espirituais, abrangendo a provisão divina, a expansão da obra de Deus, e o testemunho resplandecente da Igreja. A promessa de Malaquias e a instrução paulina em 2 Coríntios mostram que a generosidade no dar é uma chave para experimentar a abundância das bênçãos de Deus em nossas vidas e comunidades.
O texto de Malaquias 3:10-12 é frequentemente citado para enfatizar as bênçãos que resultam da fidelidade na contribuição financeira. O profeta Malaquias fala de "janelas abertas no céu", que não se referem apenas a bênçãos materiais, mas também a todas as sortes de bênçãos espirituais. Quando o crente contribui de acordo com os princípios bíblicos, a Casa de Deus é suprida, a obra de Deus cresce, e a glória do Senhor resplandece entre as nações.
Análise de Palavras em Hebraico
"Janelas" (אֲרֻבָּה - arubbah): A palavra arubbah no hebraico significa literalmente "abertura" ou "janela", e é usada metaforicamente em Malaquias para descrever a maneira como Deus derrama Suas bênçãos sobre o povo.
"Bênçãos" (בְּרָכָה - berakhah): Berakhah é a palavra hebraica para "bênção", que no contexto de Malaquias 3:10 abrange tanto as bênçãos materiais quanto as espirituais. A ideia central é que Deus derrama bênçãos em abundância sobre aqueles que são fiéis em sua contribuição.
Contexto Bíblico e Teológico
O princípio da semeadura e colheita é central para o ensino de Malaquias. Ao exortar o povo a trazer todos os dízimos à casa do tesouro, o profeta faz uma promessa: Deus abrirá as janelas do céu e derramará uma bênção tão grande que não haverá espaço suficiente para contê-la. Isso reflete a generosidade divina, que é amplamente proporcional à nossa fidelidade e obediência.
2 Coríntios 9:6-12 reforça essa ideia ao ensinar que "quem semeia com fartura, com fartura colherá". A contribuição não é apenas um dever, mas uma oportunidade de participar do plano divino de abençoar o mundo. Quando o crente contribui, ele não apenas supre as necessidades da Igreja e da obra de Deus, mas também atrai bênçãos para sua própria vida, tanto no sentido material quanto espiritual.
Comentários Teológicos
O Pr. Fernando Viana, em seu livro Levítico – Instruções para Vivermos em Santidade e Comunhão com Deus, discute como Deus cuida daqueles que se ocupam das coisas Dele. Ele aponta para Salmos 37:4 e 1 Timóteo 6:8, mostrando que a prosperidade espiritual, que inclui contentamento, saúde, bênçãos sobre a família e comunhão com Deus, é o verdadeiro alvo das bênçãos divinas.
A lei da semeadura, conforme descrita em 2 Coríntios 9:6, é clara: "Quem planta muito, colhe muito; quem planta pouco, colhe pouco." Essa lei reflete a justiça e generosidade de Deus, que recompensa os que investem no Seu reino.
Filipenses 4:19 também reforça que Deus suprirá todas as necessidades daqueles que são generosos em suas contribuições, conforme as Suas riquezas em glória por Cristo Jesus.
Conclusão
A contribuição financeira, quando feita com um coração grato e cheio de fé, resulta em abundantes bênçãos tanto para o doador quanto para o reino de Deus. Essas bênçãos não são apenas materiais, mas espirituais, abrangendo a provisão divina, a expansão da obra de Deus, e o testemunho resplandecente da Igreja. A promessa de Malaquias e a instrução paulina em 2 Coríntios mostram que a generosidade no dar é uma chave para experimentar a abundância das bênçãos de Deus em nossas vidas e comunidades.
EU ENSINEI QUE:
A contribuição financeira produz resultados maravilhosos.
CONCLUSÃO
A contribuição financeira é bíblica, pois é ensinada nas Escrituras. Além disso, é também uma necessidade premente da Igreja, a fim de levar avante sua missão evangelizadora, além de revelar a fé, o amor e a gratidão do cristão tanto pela obra de Deus, bem como pela Sua Santíssima Pessoa.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A contribuição financeira é uma prática profundamente enraizada na tradição bíblica, refletindo princípios teológicos que abarcam a mordomia, a adoração, e a comunhão dos santos. No contexto bíblico, a contribuição não é meramente uma transação financeira, mas um ato de fé que reconhece a soberania de Deus sobre todas as coisas. A Escritura ensina que tudo o que possuímos provém de Deus (1Cr 29.14), e, portanto, nossa disposição em contribuir revela nosso reconhecimento da Sua providência e nossa confiança em Sua provisão contínua.
Teologicamente, a contribuição é uma expressão de koinonia (comunhão), que reflete a interdependência dos membros do Corpo de Cristo (2Co 9.13). Este ato voluntário é visto como uma forma de adoração que honra a Deus (Pv 3.9) e é uma resposta concreta ao mandamento de amar ao próximo (Mt 22.39). Ao contribuir, o cristão participa ativamente na missão da Igreja, sustentando não apenas as necessidades materiais, mas também promovendo a expansão do Reino de Deus através da evangelização e do cuidado com os necessitados.
A contribuição também é um meio pelo qual o cristão exerce sua fidelidade e obediência a Deus. Em Malaquias 3.10, vemos que a contribuição é um teste de fé, onde Deus convida Seu povo a confiar em Sua capacidade de prover abundantemente. Esta prática, quando realizada com regularidade, proporcionalidade, e alegria, manifesta o fruto do Espírito em ação, demonstrando que a verdadeira generosidade é motivada por um coração transformado pelo Evangelho (2Co 9.7).
A doutrina da semeadura e colheita (2Co 9.6) reforça o princípio de que Deus abençoa aqueles que dão com liberalidade, não apenas em termos materiais, mas com toda sorte de bênçãos espirituais (Ef 1.3). Portanto, a contribuição financeira é bíblica, teologicamente fundamentada, e essencial para a vida da Igreja. Ela não apenas sustenta a missão evangelizadora da Igreja, mas também revela a profundidade da fé, do amor e da gratidão do cristão para com Deus, refletindo o caráter de Cristo em nós e glorificando Seu santo nome.
A contribuição financeira é uma prática profundamente enraizada na tradição bíblica, refletindo princípios teológicos que abarcam a mordomia, a adoração, e a comunhão dos santos. No contexto bíblico, a contribuição não é meramente uma transação financeira, mas um ato de fé que reconhece a soberania de Deus sobre todas as coisas. A Escritura ensina que tudo o que possuímos provém de Deus (1Cr 29.14), e, portanto, nossa disposição em contribuir revela nosso reconhecimento da Sua providência e nossa confiança em Sua provisão contínua.
Teologicamente, a contribuição é uma expressão de koinonia (comunhão), que reflete a interdependência dos membros do Corpo de Cristo (2Co 9.13). Este ato voluntário é visto como uma forma de adoração que honra a Deus (Pv 3.9) e é uma resposta concreta ao mandamento de amar ao próximo (Mt 22.39). Ao contribuir, o cristão participa ativamente na missão da Igreja, sustentando não apenas as necessidades materiais, mas também promovendo a expansão do Reino de Deus através da evangelização e do cuidado com os necessitados.
A contribuição também é um meio pelo qual o cristão exerce sua fidelidade e obediência a Deus. Em Malaquias 3.10, vemos que a contribuição é um teste de fé, onde Deus convida Seu povo a confiar em Sua capacidade de prover abundantemente. Esta prática, quando realizada com regularidade, proporcionalidade, e alegria, manifesta o fruto do Espírito em ação, demonstrando que a verdadeira generosidade é motivada por um coração transformado pelo Evangelho (2Co 9.7).
A doutrina da semeadura e colheita (2Co 9.6) reforça o princípio de que Deus abençoa aqueles que dão com liberalidade, não apenas em termos materiais, mas com toda sorte de bênçãos espirituais (Ef 1.3). Portanto, a contribuição financeira é bíblica, teologicamente fundamentada, e essencial para a vida da Igreja. Ela não apenas sustenta a missão evangelizadora da Igreja, mas também revela a profundidade da fé, do amor e da gratidão do cristão para com Deus, refletindo o caráter de Cristo em nós e glorificando Seu santo nome.
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
EBD Revista Editora Betel | 3° Trimestre De 2024 | TEMA: A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de Deus, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de Jesus Cristo | Escola Bíblica Dominical | Lição 06: A Relevância da Igreja cumprir o seu papel na integração e discipulado agregador
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
EBD 3° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
EBD 3° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
📩 Receba rápido o acesso Vip | Saiba mais pelo Zap.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias - entre outros. Adquira! Entre em contato.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias - entre outros. Adquira! Entre em contato.
ADQUIRA O ACESSO VIP 👆👆👆👆👆👆 Entre em contato.
Os conteúdos tem lhe abençoado? Nos abençoe também com Uma Oferta Voluntária de qualquer valor pelo PIX: E-MAIL pecadorconfesso@hotmail.com – ou, PIX:TEL (15)99798-4063 Seja Um Parceiro Desta Obra. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Lucas 6:38
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
- ////////----------/////////--------------///////////
COMMENTS