TEXTO PRINCIPAL ” Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.” (Dn 2.19) COMENTÁRIO EXTRA C...
TEXTO PRINCIPAL
” Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.” (Dn 2.19)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise do Texto Principal: Daniel 2.19
Texto: “Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.” (Dn 2.19)
1. Contexto Histórico e Cultural
- Contexto do Livro de Daniel:
- O Livro de Daniel é uma obra de sabedoria e profecia do Antigo Testamento, situada no contexto do exílio babilônico. Daniel, um jovem hebreu levado cativo para Babilônia, é destacado por sua sabedoria e integridade. A narrativa aborda como ele e seus amigos mantêm a fé em Deus enquanto servem na corte babilônica.
- Daniel 2 descreve um momento crítico onde o rei Nabucodonosor teve um sonho perturbador que seus magos e astrólogos não conseguiram interpretar. A recusa dos sábios em revelar e interpretar o sonho levou à decretação da morte de todos os magos, incluindo Daniel e seus amigos.
- Visão e Revelação:
- A revelação de Deus a Daniel ocorre em um contexto de crise. A visão noturna é um meio pelo qual Deus comunica Seus planos e verdades ao profeta. Visões noturnas são comuns na literatura profética como meios de comunicação divina (cf. Nm 12.6; Dn 7.1-2).
2. Análise do Versículo
“Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite”
- Revelado: No hebraico, o termo usado é גָּלָה (galah), que significa "revelar" ou "descobrir". Refere-se ao ato de tornar algo conhecido que estava oculto. No contexto bíblico, isso implica uma comunicação direta de Deus ao homem.
- Segredo: O termo hebraico é סוֹד (sod), que se refere a um "mistério" ou "segredo". Em contextos bíblicos, geralmente se refere ao conhecimento oculto ou aos planos de Deus, que são revelados a quem Ele escolher.
- Visão de noite: No hebraico, חָזוֹן (chazon), traduzido como "visão", é um meio pelo qual Deus transmite mensagens, muitas vezes em sonhos ou visões noturnas, que são interpretados como revelações divinas.
“E Daniel louvou o Deus do céu”
- Louvou: O termo hebraico é בָּרַךְ (barak), que significa "abençoar" ou "louvar". No contexto de louvor a Deus, implica uma expressão de gratidão e reconhecimento do poder e sabedoria divina.
- Deus do céu: Refere-se a אֵל שָׁמַיִם (El Shamayim). O uso desta expressão sublinha a soberania de Deus sobre todos os aspectos da criação, incluindo o reino celestial e terrestre.
3. Referências Bíblicas e Comentários
- Daniel 2.17-18: Daniel pede tempo ao rei para interpretar o sonho, após reunir seus amigos para orar e buscar misericórdia de Deus. Esta atitude mostra o caráter de Daniel como alguém que confia em Deus para obter respostas em momentos de crise.
- Daniel 2.20-23: Após a revelação, Daniel louvou a Deus por Sua sabedoria e poder, reconhecendo que todas as respostas e revelações pertencem a Deus. Ele destaca a importância do louvor e agradecimento por parte do crente diante das respostas divinas e da sabedoria concedida.
- Números 12.6: "Disse: Ouvi agora as minhas palavras: Se houver entre vós profeta do Senhor, eu, o Senhor, em visão a ele me faço conhecer, em sonho falo com ele." – Demonstra o padrão de revelação divina através de sonhos e visões.
- Daniel 7.1-2: As visões que Daniel tem no livro são uma continuação da forma como Deus revela Seus planos futuros e verdades profundas.
4. Aplicações Teológicas
- Revelação Divina: Deus continua a se revelar aos Seus servos em diversas formas e contextos, trazendo entendimento e orientação. A experiência de Daniel enfatiza a importância da dependência de Deus para conhecimento e direção.
- Louvor e Agradecimento: A resposta de Daniel ao receber a revelação de Deus é um modelo de como devemos responder às bênçãos e revelações divinas – com louvor e adoração ao Deus que tudo conhece e tudo controla.
Conclusão
Daniel 2.19 destaca a forma como Deus revela Seu conhecimento aos Seus servos, mesmo em tempos de crise. A revelação recebida por Daniel não só provê uma solução para um problema imediato, mas também leva a uma expressão de louvor a Deus, reconhecendo Sua soberania e sabedoria. Esta passagem ilustra o papel de Deus como revelador de mistérios e a importância da resposta adequada de louvor e gratidão.
Análise do Texto Principal: Daniel 2.19
Texto: “Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.” (Dn 2.19)
1. Contexto Histórico e Cultural
- Contexto do Livro de Daniel:
- O Livro de Daniel é uma obra de sabedoria e profecia do Antigo Testamento, situada no contexto do exílio babilônico. Daniel, um jovem hebreu levado cativo para Babilônia, é destacado por sua sabedoria e integridade. A narrativa aborda como ele e seus amigos mantêm a fé em Deus enquanto servem na corte babilônica.
- Daniel 2 descreve um momento crítico onde o rei Nabucodonosor teve um sonho perturbador que seus magos e astrólogos não conseguiram interpretar. A recusa dos sábios em revelar e interpretar o sonho levou à decretação da morte de todos os magos, incluindo Daniel e seus amigos.
- Visão e Revelação:
- A revelação de Deus a Daniel ocorre em um contexto de crise. A visão noturna é um meio pelo qual Deus comunica Seus planos e verdades ao profeta. Visões noturnas são comuns na literatura profética como meios de comunicação divina (cf. Nm 12.6; Dn 7.1-2).
2. Análise do Versículo
“Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite”
- Revelado: No hebraico, o termo usado é גָּלָה (galah), que significa "revelar" ou "descobrir". Refere-se ao ato de tornar algo conhecido que estava oculto. No contexto bíblico, isso implica uma comunicação direta de Deus ao homem.
- Segredo: O termo hebraico é סוֹד (sod), que se refere a um "mistério" ou "segredo". Em contextos bíblicos, geralmente se refere ao conhecimento oculto ou aos planos de Deus, que são revelados a quem Ele escolher.
- Visão de noite: No hebraico, חָזוֹן (chazon), traduzido como "visão", é um meio pelo qual Deus transmite mensagens, muitas vezes em sonhos ou visões noturnas, que são interpretados como revelações divinas.
“E Daniel louvou o Deus do céu”
- Louvou: O termo hebraico é בָּרַךְ (barak), que significa "abençoar" ou "louvar". No contexto de louvor a Deus, implica uma expressão de gratidão e reconhecimento do poder e sabedoria divina.
- Deus do céu: Refere-se a אֵל שָׁמַיִם (El Shamayim). O uso desta expressão sublinha a soberania de Deus sobre todos os aspectos da criação, incluindo o reino celestial e terrestre.
3. Referências Bíblicas e Comentários
- Daniel 2.17-18: Daniel pede tempo ao rei para interpretar o sonho, após reunir seus amigos para orar e buscar misericórdia de Deus. Esta atitude mostra o caráter de Daniel como alguém que confia em Deus para obter respostas em momentos de crise.
- Daniel 2.20-23: Após a revelação, Daniel louvou a Deus por Sua sabedoria e poder, reconhecendo que todas as respostas e revelações pertencem a Deus. Ele destaca a importância do louvor e agradecimento por parte do crente diante das respostas divinas e da sabedoria concedida.
- Números 12.6: "Disse: Ouvi agora as minhas palavras: Se houver entre vós profeta do Senhor, eu, o Senhor, em visão a ele me faço conhecer, em sonho falo com ele." – Demonstra o padrão de revelação divina através de sonhos e visões.
- Daniel 7.1-2: As visões que Daniel tem no livro são uma continuação da forma como Deus revela Seus planos futuros e verdades profundas.
4. Aplicações Teológicas
- Revelação Divina: Deus continua a se revelar aos Seus servos em diversas formas e contextos, trazendo entendimento e orientação. A experiência de Daniel enfatiza a importância da dependência de Deus para conhecimento e direção.
- Louvor e Agradecimento: A resposta de Daniel ao receber a revelação de Deus é um modelo de como devemos responder às bênçãos e revelações divinas – com louvor e adoração ao Deus que tudo conhece e tudo controla.
Conclusão
Daniel 2.19 destaca a forma como Deus revela Seu conhecimento aos Seus servos, mesmo em tempos de crise. A revelação recebida por Daniel não só provê uma solução para um problema imediato, mas também leva a uma expressão de louvor a Deus, reconhecendo Sua soberania e sabedoria. Esta passagem ilustra o papel de Deus como revelador de mistérios e a importância da resposta adequada de louvor e gratidão.
RESUMO DA LIÇÃO
O sonho revelado a Daniel mostra o mundo sobrenatural e que o reino de Deus não tem fim.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise do Sonho Revelado a Daniel
Resumo: O sonho revelado a Daniel mostra o mundo sobrenatural e que o reino de Deus não tem fim.
1. Contexto Geral
- Contexto Histórico:
- O Livro de Daniel, escrito durante o exílio babilônico, relata as visões e sonhos dados a Daniel, um jovem hebreu levado cativo para Babilônia. Daniel serve como conselheiro na corte do rei Nabucodonosor, e seu livro oferece uma visão tanto do presente quanto do futuro dos reinos da Terra em contraste com o reino eterno de Deus.
- Capítulo 2:
- O sonho de Nabucodonosor (Dn 2) é um elemento crucial do livro. Nabucodonosor teve um sonho perturbador que ninguém conseguia interpretar. Deus revelou o sonho e seu significado a Daniel, demonstrando a supremacia do reino divino sobre todos os reinos humanos.
2. Análise do Sonho e sua Revelação
Sonho de Nabucodonosor:
- Imagem Grande: O sonho consistia em uma grande estátua com uma cabeça de ouro, peitos e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro, e pés parcialmente de ferro e parcialmente de barro. Uma pedra não cortada por mãos humanas destrói a estátua e se torna uma montanha que enche toda a Terra.
Interpretação de Daniel:
- Daniel 2.31-35:
- Cabeça de Ouro (Nabucodonosor/Babilônia): Representa o império babilônico.
- Peitos e Braços de Prata (Império Medo-Persa): Representam o império que sucederá o babilônico.
- Ventre e Coxas de Bronze (Império Grego): Representam o império grego, iniciado por Alexandre, o Grande.
- Pernas de Ferro (Império Romano): Representam o império romano, que terá domínio forte e duradouro.
- Pés de Ferro e Barro (Reinos Divididos): Representam a fragmentação e divisão dos reinos após o império romano.
- Pedra (Reino de Deus): Representa o reino eterno de Deus que destruirá todos os reinos humanos e se estabelecerá sobre toda a Terra.
Daniel 2.44-45:
- Reino Eterno de Deus: “No dia dos reis, o Deus do céu levantará um reino que nunca será destruído, nem será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” A pedra representa o reino messiânico que, ao contrário dos reinos terrenos, não terá fim.
3. Referências Bíblicas e Comentários
- Daniel 2.19: Revela como Deus comunicou o segredo ao profeta Daniel, que demonstra a intervenção direta e soberana de Deus no entendimento dos eventos futuros.
- Daniel 2.37-38: Confirma que Nabucodonosor é o cabeça de ouro, indicando a autoridade divina na revelação dos reinos sucessivos.
- Daniel 7.13-14: Complementa a visão de Daniel sobre o reino eterno, referindo-se ao Filho do Homem (Cristo) que receberá domínio eterno sobre todos os povos.
- Isaías 2.2-4: “Nos últimos dias, o monte da casa do Senhor será estabelecido no topo dos montes e se elevará acima das colinas, e todos os povos fluirão para ele.” Esse versículo ecoa a ideia de que o reino de Deus prevalecerá sobre todas as outras potências.
4. Análise Teológica e Hermenêutica
Reino de Deus:
- Infinidade e Soberania: A imagem de uma pedra que se torna uma montanha ilustra a natureza inabalável e eterna do reino de Deus. Esse reino é descrito como um domínio universal que engloba toda a Terra, contrastando com a fragilidade e transitoriedade dos reinos humanos.
Interpretação Profética:
- Profecia de Futuro: O sonho e sua interpretação fornecem uma visão abrangente da sucessão dos impérios terrenos e do estabelecimento final do reino divino. Esse tipo de revelação é típico das profecias bíblicas que tratam do futuro e da soberania de Deus sobre a história.
Aplicações Práticas:
- Confiança na Soberania de Deus: Os crentes são encorajados a confiar na soberania e no plano de Deus, sabendo que, apesar das mudanças e instabilidades nos reinos humanos, o reino de Deus é eterno e inabalável.
- Esperança e Expectativa: A visão reforça a esperança no retorno de Cristo e na realização plena do reino de Deus, trazendo consolo e perspectiva para os fiéis.
Conclusão
O sonho revelado a Daniel não apenas demonstra a transitoriedade dos reinos terrenos, mas também revela a grandeza e a eternidade do reino de Deus. A pedra que se torna uma montanha simboliza a vitória final e a supremacia do reino divino, oferecendo aos crentes uma perspectiva eterna e um fundamento seguro para sua fé e esperança.
Análise do Sonho Revelado a Daniel
Resumo: O sonho revelado a Daniel mostra o mundo sobrenatural e que o reino de Deus não tem fim.
1. Contexto Geral
- Contexto Histórico:
- O Livro de Daniel, escrito durante o exílio babilônico, relata as visões e sonhos dados a Daniel, um jovem hebreu levado cativo para Babilônia. Daniel serve como conselheiro na corte do rei Nabucodonosor, e seu livro oferece uma visão tanto do presente quanto do futuro dos reinos da Terra em contraste com o reino eterno de Deus.
- Capítulo 2:
- O sonho de Nabucodonosor (Dn 2) é um elemento crucial do livro. Nabucodonosor teve um sonho perturbador que ninguém conseguia interpretar. Deus revelou o sonho e seu significado a Daniel, demonstrando a supremacia do reino divino sobre todos os reinos humanos.
2. Análise do Sonho e sua Revelação
Sonho de Nabucodonosor:
- Imagem Grande: O sonho consistia em uma grande estátua com uma cabeça de ouro, peitos e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro, e pés parcialmente de ferro e parcialmente de barro. Uma pedra não cortada por mãos humanas destrói a estátua e se torna uma montanha que enche toda a Terra.
Interpretação de Daniel:
- Daniel 2.31-35:
- Cabeça de Ouro (Nabucodonosor/Babilônia): Representa o império babilônico.
- Peitos e Braços de Prata (Império Medo-Persa): Representam o império que sucederá o babilônico.
- Ventre e Coxas de Bronze (Império Grego): Representam o império grego, iniciado por Alexandre, o Grande.
- Pernas de Ferro (Império Romano): Representam o império romano, que terá domínio forte e duradouro.
- Pés de Ferro e Barro (Reinos Divididos): Representam a fragmentação e divisão dos reinos após o império romano.
- Pedra (Reino de Deus): Representa o reino eterno de Deus que destruirá todos os reinos humanos e se estabelecerá sobre toda a Terra.
Daniel 2.44-45:
- Reino Eterno de Deus: “No dia dos reis, o Deus do céu levantará um reino que nunca será destruído, nem será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” A pedra representa o reino messiânico que, ao contrário dos reinos terrenos, não terá fim.
3. Referências Bíblicas e Comentários
- Daniel 2.19: Revela como Deus comunicou o segredo ao profeta Daniel, que demonstra a intervenção direta e soberana de Deus no entendimento dos eventos futuros.
- Daniel 2.37-38: Confirma que Nabucodonosor é o cabeça de ouro, indicando a autoridade divina na revelação dos reinos sucessivos.
- Daniel 7.13-14: Complementa a visão de Daniel sobre o reino eterno, referindo-se ao Filho do Homem (Cristo) que receberá domínio eterno sobre todos os povos.
- Isaías 2.2-4: “Nos últimos dias, o monte da casa do Senhor será estabelecido no topo dos montes e se elevará acima das colinas, e todos os povos fluirão para ele.” Esse versículo ecoa a ideia de que o reino de Deus prevalecerá sobre todas as outras potências.
4. Análise Teológica e Hermenêutica
Reino de Deus:
- Infinidade e Soberania: A imagem de uma pedra que se torna uma montanha ilustra a natureza inabalável e eterna do reino de Deus. Esse reino é descrito como um domínio universal que engloba toda a Terra, contrastando com a fragilidade e transitoriedade dos reinos humanos.
Interpretação Profética:
- Profecia de Futuro: O sonho e sua interpretação fornecem uma visão abrangente da sucessão dos impérios terrenos e do estabelecimento final do reino divino. Esse tipo de revelação é típico das profecias bíblicas que tratam do futuro e da soberania de Deus sobre a história.
Aplicações Práticas:
- Confiança na Soberania de Deus: Os crentes são encorajados a confiar na soberania e no plano de Deus, sabendo que, apesar das mudanças e instabilidades nos reinos humanos, o reino de Deus é eterno e inabalável.
- Esperança e Expectativa: A visão reforça a esperança no retorno de Cristo e na realização plena do reino de Deus, trazendo consolo e perspectiva para os fiéis.
Conclusão
O sonho revelado a Daniel não apenas demonstra a transitoriedade dos reinos terrenos, mas também revela a grandeza e a eternidade do reino de Deus. A pedra que se torna uma montanha simboliza a vitória final e a supremacia do reino divino, oferecendo aos crentes uma perspectiva eterna e um fundamento seguro para sua fé e esperança.
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Semanal: Análise Bíblica e Contextual
Segunda-feira: Josué 1:9
Texto: “Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares.”
- Contexto: Josué 1:9 é uma exortação de Deus a Josué, que sucedeu Moisés como líder de Israel. O povo de Israel estava prestes a entrar na Terra Prometida, e Josué enfrentava a responsabilidade de liderar a conquista e estabelecer a nação.
- Análise: Deus instrui Josué a ser forte e corajoso, assegurando-lhe que Sua presença e orientação estarão com ele. Este versículo é uma promessa de apoio divino em momentos de desafios e transições.
- Aplicação: A confiança em Deus é essencial para enfrentar as adversidades e novas etapas na vida. A presença de Deus traz segurança e encorajamento.
Terça-feira: Tiago 5:16
Texto: “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.”
- Contexto: Tiago 5:16 fala sobre a eficácia da oração e a importância da confissão e da oração intercessora. O versículo segue uma exortação para orar em todas as circunstâncias, incluindo a oração pelos doentes e a intercessão pelos outros.
- Análise: A oração feita com justiça e integridade tem grande poder e resultados. Este versículo destaca o impacto significativo que a oração pode ter na vida das pessoas e nas situações.
- Aplicação: Encoraja a prática da oração como uma ferramenta poderosa para a mudança e intervenção divina nas vidas e circunstâncias.
Quarta-feira: 1 Samuel 9:15
Texto: “No dia seguinte, havia revelado o Senhor a Samuel, dizendo: ‘Amanhã, a esta hora, te enviarei um homem da terra de Benjamim, e tu o ungirás para príncipe sobre o meu povo de Israel.’”
- Contexto: 1 Samuel 9:15 é um momento em que Deus revela a Samuel sobre a chegada de Saul, o primeiro rei de Israel. Deus revela a Samuel o propósito de Saul e a sua escolha como rei.
- Análise: Deus comunica a Samuel uma revelação sobre o futuro e o plano divino para Israel. Essa revelação mostra a orientação divina na escolha de líderes e no cumprimento dos propósitos de Deus.
- Aplicação: Destaca a importância da revelação divina em orientar decisões e preparar para eventos futuros de acordo com o plano de Deus.
Quinta-feira: Filipenses 2:3
Texto: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo.”
- Contexto: Filipenses 2:3 é parte da exortação de Paulo à humildade e ao serviço altruísta. Paulo instrui os crentes em Filipos a adotar atitudes de humildade e consideração pelos outros.
- Análise: A humildade é enfatizada como uma virtude essencial para a vida cristã. A atitude de considerar os outros superiores promove a unidade e o amor genuíno dentro da comunidade.
- Aplicação: Encoraja a prática de humildade e serviço desinteressado, ajudando a construir relacionamentos saudáveis e uma comunidade cristã mais unida.
Sexta-feira: 1 Coríntios 2:10-12
Texto: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Mas nós não temos recebido o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para que saibamos o que nos é dado gratuitamente por Deus.”
- Contexto: 1 Coríntios 2:10-12 aborda como o Espírito Santo revela as profundezas de Deus aos crentes. Paulo está explicando a diferença entre a sabedoria mundana e a sabedoria espiritual.
- Análise: O Espírito Santo desempenha um papel crucial em revelar e compreender as verdades profundas e os dons que Deus concede aos crentes. A sabedoria espiritual é distinta da sabedoria humana.
- Aplicação: Encoraja os crentes a buscar a revelação e a compreensão divina através do Espírito Santo, reconhecendo a importância da orientação espiritual na vida cristã.
Sábado: Atos 1:7; 1 Tessalonicenses 5:1
Atos 1:7: “Respondeu-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.”
1 Tessalonicenses 5:1: “Quanto aos tempos e às estações, não necessitais, irmãos, de que vos escreva.”
- Contexto: Ambos os versículos tratam da questão dos tempos e das estações que pertencem ao plano divino e são estabelecidos por Deus. Atos 1:7 refere-se a Jesus falando sobre a vinda do Reino de Deus e os tempos futuros. 1 Tessalonicenses 5:1 se refere ao retorno de Cristo e o fim dos tempos.
- Análise: O controle e a determinação dos tempos e das estações são exclusivos de Deus. Os crentes são instruídos a confiar em Deus para o cumprimento dos Seus planos e a não se preocuparem excessivamente com a cronologia dos eventos futuros.
- Aplicação: Promove a confiança na soberania de Deus sobre os tempos e a importância de focar na vida cristã e no serviço a Deus em vez de se preocupar com o calendário dos eventos futuros.
Leitura Semanal: Análise Bíblica e Contextual
Segunda-feira: Josué 1:9
Texto: “Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares.”
- Contexto: Josué 1:9 é uma exortação de Deus a Josué, que sucedeu Moisés como líder de Israel. O povo de Israel estava prestes a entrar na Terra Prometida, e Josué enfrentava a responsabilidade de liderar a conquista e estabelecer a nação.
- Análise: Deus instrui Josué a ser forte e corajoso, assegurando-lhe que Sua presença e orientação estarão com ele. Este versículo é uma promessa de apoio divino em momentos de desafios e transições.
- Aplicação: A confiança em Deus é essencial para enfrentar as adversidades e novas etapas na vida. A presença de Deus traz segurança e encorajamento.
Terça-feira: Tiago 5:16
Texto: “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.”
- Contexto: Tiago 5:16 fala sobre a eficácia da oração e a importância da confissão e da oração intercessora. O versículo segue uma exortação para orar em todas as circunstâncias, incluindo a oração pelos doentes e a intercessão pelos outros.
- Análise: A oração feita com justiça e integridade tem grande poder e resultados. Este versículo destaca o impacto significativo que a oração pode ter na vida das pessoas e nas situações.
- Aplicação: Encoraja a prática da oração como uma ferramenta poderosa para a mudança e intervenção divina nas vidas e circunstâncias.
Quarta-feira: 1 Samuel 9:15
Texto: “No dia seguinte, havia revelado o Senhor a Samuel, dizendo: ‘Amanhã, a esta hora, te enviarei um homem da terra de Benjamim, e tu o ungirás para príncipe sobre o meu povo de Israel.’”
- Contexto: 1 Samuel 9:15 é um momento em que Deus revela a Samuel sobre a chegada de Saul, o primeiro rei de Israel. Deus revela a Samuel o propósito de Saul e a sua escolha como rei.
- Análise: Deus comunica a Samuel uma revelação sobre o futuro e o plano divino para Israel. Essa revelação mostra a orientação divina na escolha de líderes e no cumprimento dos propósitos de Deus.
- Aplicação: Destaca a importância da revelação divina em orientar decisões e preparar para eventos futuros de acordo com o plano de Deus.
Quinta-feira: Filipenses 2:3
Texto: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo.”
- Contexto: Filipenses 2:3 é parte da exortação de Paulo à humildade e ao serviço altruísta. Paulo instrui os crentes em Filipos a adotar atitudes de humildade e consideração pelos outros.
- Análise: A humildade é enfatizada como uma virtude essencial para a vida cristã. A atitude de considerar os outros superiores promove a unidade e o amor genuíno dentro da comunidade.
- Aplicação: Encoraja a prática de humildade e serviço desinteressado, ajudando a construir relacionamentos saudáveis e uma comunidade cristã mais unida.
Sexta-feira: 1 Coríntios 2:10-12
Texto: “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Mas nós não temos recebido o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para que saibamos o que nos é dado gratuitamente por Deus.”
- Contexto: 1 Coríntios 2:10-12 aborda como o Espírito Santo revela as profundezas de Deus aos crentes. Paulo está explicando a diferença entre a sabedoria mundana e a sabedoria espiritual.
- Análise: O Espírito Santo desempenha um papel crucial em revelar e compreender as verdades profundas e os dons que Deus concede aos crentes. A sabedoria espiritual é distinta da sabedoria humana.
- Aplicação: Encoraja os crentes a buscar a revelação e a compreensão divina através do Espírito Santo, reconhecendo a importância da orientação espiritual na vida cristã.
Sábado: Atos 1:7; 1 Tessalonicenses 5:1
Atos 1:7: “Respondeu-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.”
1 Tessalonicenses 5:1: “Quanto aos tempos e às estações, não necessitais, irmãos, de que vos escreva.”
- Contexto: Ambos os versículos tratam da questão dos tempos e das estações que pertencem ao plano divino e são estabelecidos por Deus. Atos 1:7 refere-se a Jesus falando sobre a vinda do Reino de Deus e os tempos futuros. 1 Tessalonicenses 5:1 se refere ao retorno de Cristo e o fim dos tempos.
- Análise: O controle e a determinação dos tempos e das estações são exclusivos de Deus. Os crentes são instruídos a confiar em Deus para o cumprimento dos Seus planos e a não se preocuparem excessivamente com a cronologia dos eventos futuros.
- Aplicação: Promove a confiança na soberania de Deus sobre os tempos e a importância de focar na vida cristã e no serviço a Deus em vez de se preocupar com o calendário dos eventos futuros.
OBJETIVOS
CONHECER as circunstâncias do sonho de Nabucodonosor: APRENDER com a conduta de Daniel e a interpretação do sonho: CONTEXTUALIZAR a revelação de Deus em tempos de secularismo.
Quem se compromete com a EBD semeia e investe para o crescimento da obra!
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INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), dando sequência ao livro de Daniel, o capítulo dois apresenta um acontecimento que colocará em risco a vida dos jovens hebreus, envolvendo a interpretação do sonho de Nabucodonosor. Nesta aula, será importante explorar o significado deste sonho profético, por meio do qual Deus revela o seu plano soberano para os governos mundiais e confirma o reino messiânico. Semelhantemente, esta passagem bíblica possibilita aprender com Daniel sobre como agir diante de um momento de crise e perigo.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para Jovens: "Revelação de Deus versus Secularismo"
Tema: A Revelação de Deus Confronta o Secularismo
Objetivo: Auxiliar os jovens a entenderem como a revelação divina se opõe ao secularismo e a importância de manter uma visão espiritual na vida cotidiana.
Material Necessário:
- Cartolinas ou folhas grandes de papel
- Canetas coloridas
- Post-its ou papéis adesivos
- Uma caixa ou saco
- Timer ou cronômetro
Duração: Aproximadamente 45 minutos
1. Introdução (5 minutos)
- Explanação do Tema: Inicie a dinâmica explicando o conceito de secularismo como a visão que separa a espiritualidade da vida cotidiana e a importância de entender a revelação de Deus como um guia essencial para todas as áreas da vida.
2. Atividade 1 - "Desafios Seculares" (15 minutos)
- Passo 1: Divida os jovens em grupos pequenos (3-4 pessoas).
- Passo 2: Distribua folhas grandes de papel e canetas coloridas para cada grupo.
- Passo 3: Peça aos grupos que discutam e escrevam situações do cotidiano onde o secularismo pode tentar influenciar a visão cristã (por exemplo: decisões de carreira, prioridades de vida, moralidade, etc.).
- Passo 4: Cada grupo deve listar pelo menos três situações e apresentá-las para a turma.
3. Atividade 2 - "Confrontando o Secularismo" (15 minutos)
- Passo 1: Após as apresentações, forneça a cada grupo post-its ou papéis adesivos.
- Passo 2: Peça aos grupos que escolham uma situação listada anteriormente e escrevam como a revelação de Deus (de acordo com a Bíblia) pode confrontar ou transformar essa situação.
- Passo 3: Cada grupo deve colar suas respostas em uma cartolina grande, criando um mural de "Respostas Espirituais" para os desafios seculares.
- Passo 4: Permita que cada grupo explique suas respostas para o resto da turma, discutindo como a Bíblia oferece soluções práticas e espirituais para cada situação.
4. Discussão e Aplicação (10 minutos)
- Perguntas para Discussão:
- Como a revelação de Deus pode influenciar nossas decisões diárias e visão de mundo?
- Qual é a importância de aplicar os princípios bíblicos em uma sociedade que muitas vezes promove o secularismo?
- De que maneira podemos ser mais conscientes da influência secular em nossa vida e tomar medidas para responder a ela com base na revelação de Deus?
- Reflexão Final: Reflita com os jovens sobre como a revelação de Deus é relevante e aplicável a todas as áreas da vida, oferecendo um fundamento sólido contra as influências do secularismo.
5. Encerramento (5 minutos)
- Oração: Faça uma oração pedindo a Deus para ajudar os jovens a aplicar Sua revelação em suas vidas e a permanecer firmes em Sua verdade diante das pressões secularistas.
- Desafio: Encoraje cada jovem a identificar uma área de sua vida onde o secularismo possa estar influenciando e a buscar ativamente a revelação de Deus para lidar com essa situação durante a semana.
Essa dinâmica ajuda os jovens a reconhecerem e confrontarem influências secularistas em suas vidas, fornecendo uma abordagem prática de como a revelação de Deus pode ser um guia poderoso e transformador.
Dinâmica para Jovens: "Revelação de Deus versus Secularismo"
Tema: A Revelação de Deus Confronta o Secularismo
Objetivo: Auxiliar os jovens a entenderem como a revelação divina se opõe ao secularismo e a importância de manter uma visão espiritual na vida cotidiana.
Material Necessário:
- Cartolinas ou folhas grandes de papel
- Canetas coloridas
- Post-its ou papéis adesivos
- Uma caixa ou saco
- Timer ou cronômetro
Duração: Aproximadamente 45 minutos
1. Introdução (5 minutos)
- Explanação do Tema: Inicie a dinâmica explicando o conceito de secularismo como a visão que separa a espiritualidade da vida cotidiana e a importância de entender a revelação de Deus como um guia essencial para todas as áreas da vida.
2. Atividade 1 - "Desafios Seculares" (15 minutos)
- Passo 1: Divida os jovens em grupos pequenos (3-4 pessoas).
- Passo 2: Distribua folhas grandes de papel e canetas coloridas para cada grupo.
- Passo 3: Peça aos grupos que discutam e escrevam situações do cotidiano onde o secularismo pode tentar influenciar a visão cristã (por exemplo: decisões de carreira, prioridades de vida, moralidade, etc.).
- Passo 4: Cada grupo deve listar pelo menos três situações e apresentá-las para a turma.
3. Atividade 2 - "Confrontando o Secularismo" (15 minutos)
- Passo 1: Após as apresentações, forneça a cada grupo post-its ou papéis adesivos.
- Passo 2: Peça aos grupos que escolham uma situação listada anteriormente e escrevam como a revelação de Deus (de acordo com a Bíblia) pode confrontar ou transformar essa situação.
- Passo 3: Cada grupo deve colar suas respostas em uma cartolina grande, criando um mural de "Respostas Espirituais" para os desafios seculares.
- Passo 4: Permita que cada grupo explique suas respostas para o resto da turma, discutindo como a Bíblia oferece soluções práticas e espirituais para cada situação.
4. Discussão e Aplicação (10 minutos)
- Perguntas para Discussão:
- Como a revelação de Deus pode influenciar nossas decisões diárias e visão de mundo?
- Qual é a importância de aplicar os princípios bíblicos em uma sociedade que muitas vezes promove o secularismo?
- De que maneira podemos ser mais conscientes da influência secular em nossa vida e tomar medidas para responder a ela com base na revelação de Deus?
- Reflexão Final: Reflita com os jovens sobre como a revelação de Deus é relevante e aplicável a todas as áreas da vida, oferecendo um fundamento sólido contra as influências do secularismo.
5. Encerramento (5 minutos)
- Oração: Faça uma oração pedindo a Deus para ajudar os jovens a aplicar Sua revelação em suas vidas e a permanecer firmes em Sua verdade diante das pressões secularistas.
- Desafio: Encoraje cada jovem a identificar uma área de sua vida onde o secularismo possa estar influenciando e a buscar ativamente a revelação de Deus para lidar com essa situação durante a semana.
Essa dinâmica ajuda os jovens a reconhecerem e confrontarem influências secularistas em suas vidas, fornecendo uma abordagem prática de como a revelação de Deus pode ser um guia poderoso e transformador.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado(a) professor(a), nesta aula, a fim de esclarecer e facilitar a compreensão dos alunos sobre o significado do sonho de Nabucodonosor, reproduza em algum recurso visual a demonstração da estátua. Destaque o cumprimento histórico do sonho, com os impérios mundiais que existiram.
TEXTO BÍBLICO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica de Daniel 2.1-5
Versículo 1:
- "No segundo ano do reinado de Nabucodonosor": O "segundo ano" de Nabucodonosor (aproximadamente 603 a.C.) é importante para situar o evento na cronologia do império babilônico. Daniel e seus companheiros foram levados para Babilônia durante o primeiro ano do reinado de Nabucodonosor (Dn 1.1), indicando que a narrativa se dá logo após esses eventos iniciais.
- "Teve Nabucodonosor uns sonhos": Nabucodonosor teve sonhos perturbadores, que são representações de visões divinas ou mensagens que o perturbam profundamente. Sonhos em muitas culturas antigas eram vistos como veículos de revelação divina.
- "O seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono": A perturbação espiritual sugere um profundo impacto emocional e psicológico. O sonho causou tanta inquietação que o rei não conseguiu dormir, o que mostra a seriedade do sonho em sua mente.
Versículo 2:
- "O rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus": Nabucodonosor recorreu aos principais especialistas em práticas ocultas da Babilônia. Esses grupos eram considerados os sábios da época, especializados em interpretação de sonhos e práticas esotéricas.
- Magos: Practicantes de magia e ciência oculta.
- Astrólogos: Observadores e intérpretes dos astros.
- Encantadores: Indivíduos que usavam encantamentos e fórmulas mágicas.
- Caldeus: Possivelmente astrólogos ou conselheiros sábios associados ao misticismo babilônico.
- "Para que declarasse ao rei que tinha sido o seu sonho": O rei não apenas queria a interpretação do sonho, mas também desejava que eles revelassem o próprio sonho, o que era um teste de suas habilidades e conhecimento oculto.
Versículo 3:
- "O rei lhes disse: Tive um sonho; e, para saber o sonho, está perturbado o meu espírito": O rei revela sua inquietação, mas não fornece detalhes do sonho. Isso aumenta a dificuldade para os magos e revela a seriedade de sua situação.
Versículo 4:
- "E os caldeus disseram ao rei em siríaco": O idioma siríaco era a língua diplomática e administrativa de Babilônia na época. A mudança para o siríaco pode indicar uma tentativa de formalizar a comunicação.
- "O rei, vive eternamente!": Uma saudação típica de reverência aos reis na antiguidade.
- "Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação": Os caldeus pedem ao rei para contar o sonho, oferecendo-se para interpretá-lo. Eles assumem que a interpretação será possível uma vez que conheçam o conteúdo do sonho.
Versículo 5:
- "Respondeu o rei e disse aos caldeus. O que foi me tem escapado": O rei revela que não lembra do sonho, o que o faz estar ainda mais perturbado. Isso demonstra um desafio adicional para os caldeus e uma situação que só pode ser resolvida por uma intervenção sobrenatural.
- "Se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo": O rei estabelece um decreto severo, evidenciando a desesperança e gravidade da situação. A ameaça de morte e destruição de propriedades indica a importância e a urgência que ele dá ao problema.
Análise Teológica e Contextual:
- Visão Profética e Autoridade Real:
- Nabucodonosor, como um rei absoluto, acreditava que seus sonhos tinham significados divinos e exigia respostas que apenas os verdadeiros detentores de conhecimento divino poderiam fornecer. Isso estabelece um contexto em que a revelação divina se manifesta através de um profeta em oposição aos métodos pagãos.
- Desafio aos Sabedores da Babilônia:
- O desafio de revelar e interpretar o sonho coloca os magos e caldeus em uma situação impossível, destacando a limitação das práticas ocultas e o contraste com a verdadeira revelação de Deus, que Daniel posteriormente traz.
- O Papel de Daniel:
- Daniel, que é um profeta e sábio hebreu, será a única pessoa capaz de satisfazer a demanda do rei, mostrando a supremacia do conhecimento e da revelação divina sobre os métodos pagãos e ocultos da época.
- Teologia da Revelação:
- A narrativa reforça a teologia de que Deus é o único capaz de revelar o conhecimento profundo e oculto, desafiando e superando a sabedoria dos sistemas seculares e ocultistas.
- Implicações para os Crentes:
- A história serve como um lembrete para os crentes de que a verdadeira sabedoria e entendimento vêm de Deus, e não das fontes mundanas. As ameaças e desafios enfrentados pelos sábios babilônicos ilustram a insuficiência das soluções humanas frente à revelação divina.
Referências e Recursos Adicionais:
- Comentário de Daniel: Referências em comentários acadêmicos como o de John Goldingay em "Daniel" (Old Testament for Everyone series) e o de Stephen R. Miller em "Daniel" (New American Commentary).
- Dicionários Bíblicos:
- Strong’s Concordance: para termos hebraicos e aramaicos.
- Theological Dictionary of the Old Testament: para contexto e significado profundo das palavras.
- Enciclopédias Bíblicas:
- International Standard Bible Encyclopedia (ISBE): Para informações contextuais sobre Babilônia e suas práticas.
- Anchor Yale Bible Dictionary: Para uma análise detalhada das figuras e práticas babilônicas.
Esses recursos ajudarão a aprofundar a compreensão do contexto histórico e teológico do texto.
Análise Bíblica e Teológica de Daniel 2.1-5
Versículo 1:
- "No segundo ano do reinado de Nabucodonosor": O "segundo ano" de Nabucodonosor (aproximadamente 603 a.C.) é importante para situar o evento na cronologia do império babilônico. Daniel e seus companheiros foram levados para Babilônia durante o primeiro ano do reinado de Nabucodonosor (Dn 1.1), indicando que a narrativa se dá logo após esses eventos iniciais.
- "Teve Nabucodonosor uns sonhos": Nabucodonosor teve sonhos perturbadores, que são representações de visões divinas ou mensagens que o perturbam profundamente. Sonhos em muitas culturas antigas eram vistos como veículos de revelação divina.
- "O seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono": A perturbação espiritual sugere um profundo impacto emocional e psicológico. O sonho causou tanta inquietação que o rei não conseguiu dormir, o que mostra a seriedade do sonho em sua mente.
Versículo 2:
- "O rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus": Nabucodonosor recorreu aos principais especialistas em práticas ocultas da Babilônia. Esses grupos eram considerados os sábios da época, especializados em interpretação de sonhos e práticas esotéricas.
- Magos: Practicantes de magia e ciência oculta.
- Astrólogos: Observadores e intérpretes dos astros.
- Encantadores: Indivíduos que usavam encantamentos e fórmulas mágicas.
- Caldeus: Possivelmente astrólogos ou conselheiros sábios associados ao misticismo babilônico.
- "Para que declarasse ao rei que tinha sido o seu sonho": O rei não apenas queria a interpretação do sonho, mas também desejava que eles revelassem o próprio sonho, o que era um teste de suas habilidades e conhecimento oculto.
Versículo 3:
- "O rei lhes disse: Tive um sonho; e, para saber o sonho, está perturbado o meu espírito": O rei revela sua inquietação, mas não fornece detalhes do sonho. Isso aumenta a dificuldade para os magos e revela a seriedade de sua situação.
Versículo 4:
- "E os caldeus disseram ao rei em siríaco": O idioma siríaco era a língua diplomática e administrativa de Babilônia na época. A mudança para o siríaco pode indicar uma tentativa de formalizar a comunicação.
- "O rei, vive eternamente!": Uma saudação típica de reverência aos reis na antiguidade.
- "Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação": Os caldeus pedem ao rei para contar o sonho, oferecendo-se para interpretá-lo. Eles assumem que a interpretação será possível uma vez que conheçam o conteúdo do sonho.
Versículo 5:
- "Respondeu o rei e disse aos caldeus. O que foi me tem escapado": O rei revela que não lembra do sonho, o que o faz estar ainda mais perturbado. Isso demonstra um desafio adicional para os caldeus e uma situação que só pode ser resolvida por uma intervenção sobrenatural.
- "Se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo": O rei estabelece um decreto severo, evidenciando a desesperança e gravidade da situação. A ameaça de morte e destruição de propriedades indica a importância e a urgência que ele dá ao problema.
Análise Teológica e Contextual:
- Visão Profética e Autoridade Real:
- Nabucodonosor, como um rei absoluto, acreditava que seus sonhos tinham significados divinos e exigia respostas que apenas os verdadeiros detentores de conhecimento divino poderiam fornecer. Isso estabelece um contexto em que a revelação divina se manifesta através de um profeta em oposição aos métodos pagãos.
- Desafio aos Sabedores da Babilônia:
- O desafio de revelar e interpretar o sonho coloca os magos e caldeus em uma situação impossível, destacando a limitação das práticas ocultas e o contraste com a verdadeira revelação de Deus, que Daniel posteriormente traz.
- O Papel de Daniel:
- Daniel, que é um profeta e sábio hebreu, será a única pessoa capaz de satisfazer a demanda do rei, mostrando a supremacia do conhecimento e da revelação divina sobre os métodos pagãos e ocultos da época.
- Teologia da Revelação:
- A narrativa reforça a teologia de que Deus é o único capaz de revelar o conhecimento profundo e oculto, desafiando e superando a sabedoria dos sistemas seculares e ocultistas.
- Implicações para os Crentes:
- A história serve como um lembrete para os crentes de que a verdadeira sabedoria e entendimento vêm de Deus, e não das fontes mundanas. As ameaças e desafios enfrentados pelos sábios babilônicos ilustram a insuficiência das soluções humanas frente à revelação divina.
Referências e Recursos Adicionais:
- Comentário de Daniel: Referências em comentários acadêmicos como o de John Goldingay em "Daniel" (Old Testament for Everyone series) e o de Stephen R. Miller em "Daniel" (New American Commentary).
- Dicionários Bíblicos:
- Strong’s Concordance: para termos hebraicos e aramaicos.
- Theological Dictionary of the Old Testament: para contexto e significado profundo das palavras.
- Enciclopédias Bíblicas:
- International Standard Bible Encyclopedia (ISBE): Para informações contextuais sobre Babilônia e suas práticas.
- Anchor Yale Bible Dictionary: Para uma análise detalhada das figuras e práticas babilônicas.
Esses recursos ajudarão a aprofundar a compreensão do contexto histórico e teológico do texto.
INTRODUÇÃO
Você já teve a experiência de ter um sonho e, na manhã seguinte, não conseguir se lembrar dele? O capítulo dois do livro de Daniel narra o episódio no qual, algo semelhante ocorreu com Nabucodonosor, deixando-o atormentado. Porém, como veremos, não se tratava de um sonho comum. O jovem Daniel foi convocado e, por revelação divina, deu tanto a descrição quanto a interpretação do sonho, mostrando o plano de Deus para os governos mundiais. Neste estudo também aprenderemos com as atitudes de Daniel diante de uma situação de crise.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O capítulo 2 do livro de Daniel é um relato impressionante de uma experiência com sonhos e revelações divinas. O rei Nabucodonosor teve um sonho que o deixou profundamente perturbado, mas ele não conseguia se lembrar dos detalhes. A crise desencadeada por esse sonho levou à convocação do jovem Daniel, que, por meio de revelação divina, conseguiu tanto descrever quanto interpretar o sonho. Este evento não só revelou o plano de Deus para os governos mundiais, mas também destacou a fé, a sabedoria e a coragem de Daniel em tempos de crise.
Contexto Histórico
O livro de Daniel foi escrito durante o período do cativeiro babilônico, quando muitos judeus foram exilados de Judá. Nabucodonosor, rei da Babilônia, é uma figura central nos primeiros capítulos do livro. Sua ascensão ao poder marcou um período de dominação e expansão para o império babilônico.
- Daniel 1:1-7: Descreve a captura de Jerusalém e o início do exílio de Daniel e seus amigos.
- Daniel 1:17-20: Relata como Deus concedeu a Daniel e seus amigos conhecimento e inteligência em toda cultura e sabedoria, e a Daniel, a capacidade de interpretar visões e sonhos.
O Sonho de Nabucodonosor
No capítulo 2, Nabucodonosor teve um sonho que o perturbou profundamente, mas ele não conseguia lembrar-se dos detalhes. Ele convocou seus magos, encantadores, feiticeiros e astrólogos, exigindo que não só interpretassem o sonho, mas também o descrevessem, uma tarefa humanamente impossível.
- Daniel 2:1-13: Nabucodonosor ameaça executar todos os sábios da Babilônia se não conseguirem revelar e interpretar seu sonho.
- Daniel 2:14-16: Daniel, ao saber do decreto, aborda o comandante do rei com sabedoria e tato, pedindo tempo para buscar a revelação de Deus.
A Revelação Divina
Daniel e seus companheiros buscaram a Deus em oração, e a resposta veio durante a noite. Deus revelou a Daniel tanto o conteúdo quanto a interpretação do sonho de Nabucodonosor.
- Daniel 2:17-23: Daniel louva a Deus pela revelação, reconhecendo que a sabedoria e o poder pertencem ao Senhor.
- Daniel 2:24-30: Daniel é levado à presença do rei e, humildemente, dá crédito a Deus pela revelação.
Descrição e Interpretação do Sonho
O sonho envolvia uma grande estátua composta de diferentes materiais, cada um representando um reino que surgiria após o outro.
- Daniel 2:31-35: Daniel descreve a estátua: cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro, e pés em parte de ferro e em parte de barro.
- Daniel 2:36-45: Daniel interpreta o sonho, explicando que cada parte da estátua representa um reino sucessivo. O reino final, uma pedra que destrói a estátua, é o reino eterno que Deus estabelecerá.
Aplicações Temáticas
- Soberania de Deus: O sonho e sua interpretação demonstram que Deus está no controle da história. Ele levanta e derruba reinos conforme Sua vontade.
- Daniel 2:21: "Ele muda os tempos e as estações; ele remove reis e estabelece reis."
- Romanos 13:1: "Não há autoridade que não venha de Deus."
- Revelação Divina: Daniel recebeu a revelação divina por meio da oração e da dependência de Deus, evidenciando que Deus comunica Sua vontade aos Seus servos.
- Amós 3:7: "Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas."
- João 15:15: "Já não vos chamo servos... mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."
- Fé em Tempos de Crise: A atitude de Daniel diante da ameaça de morte mostra a importância da fé, sabedoria e coragem em tempos de crise.
- Efésios 6:13: "Tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau."
- Mateus 10:19-20: "Não vos preocupeis com o que haveis de falar... porque o Espírito de vosso Pai é que fala em vós."
Referências e Opiniões de Comentários Bíblicos
- "The Expositor's Bible Commentary": Este comentário destaca a precisão da revelação de Daniel e a humildade com a qual ele se apresenta ao rei, atribuindo toda a glória a Deus.
- "Daniel: The Key to Prophetic Revelation" de John F. Walvoord: Walvoord discute a importância profética do sonho de Nabucodonosor, relacionando os reinos descritos com eventos históricos e futuros.
- "The NIV Application Commentary: Daniel" de Tremper Longman III: Longman enfatiza a soberania de Deus e a forma como o livro de Daniel encoraja os crentes a confiar em Deus em meio à adversidade.
Conclusão
O episódio do sonho de Nabucodonosor e a revelação dada a Daniel são um poderoso testemunho da soberania de Deus, da importância da fé em tempos de crise, e da maneira como Deus comunica Seu plano a Seus servos. A história nos desafia a buscar a Deus em oração, confiar em Sua sabedoria e ser corajosos em nossa fé, mesmo diante das circunstâncias mais difíceis.
O capítulo 2 do livro de Daniel é um relato impressionante de uma experiência com sonhos e revelações divinas. O rei Nabucodonosor teve um sonho que o deixou profundamente perturbado, mas ele não conseguia se lembrar dos detalhes. A crise desencadeada por esse sonho levou à convocação do jovem Daniel, que, por meio de revelação divina, conseguiu tanto descrever quanto interpretar o sonho. Este evento não só revelou o plano de Deus para os governos mundiais, mas também destacou a fé, a sabedoria e a coragem de Daniel em tempos de crise.
Contexto Histórico
O livro de Daniel foi escrito durante o período do cativeiro babilônico, quando muitos judeus foram exilados de Judá. Nabucodonosor, rei da Babilônia, é uma figura central nos primeiros capítulos do livro. Sua ascensão ao poder marcou um período de dominação e expansão para o império babilônico.
- Daniel 1:1-7: Descreve a captura de Jerusalém e o início do exílio de Daniel e seus amigos.
- Daniel 1:17-20: Relata como Deus concedeu a Daniel e seus amigos conhecimento e inteligência em toda cultura e sabedoria, e a Daniel, a capacidade de interpretar visões e sonhos.
O Sonho de Nabucodonosor
No capítulo 2, Nabucodonosor teve um sonho que o perturbou profundamente, mas ele não conseguia lembrar-se dos detalhes. Ele convocou seus magos, encantadores, feiticeiros e astrólogos, exigindo que não só interpretassem o sonho, mas também o descrevessem, uma tarefa humanamente impossível.
- Daniel 2:1-13: Nabucodonosor ameaça executar todos os sábios da Babilônia se não conseguirem revelar e interpretar seu sonho.
- Daniel 2:14-16: Daniel, ao saber do decreto, aborda o comandante do rei com sabedoria e tato, pedindo tempo para buscar a revelação de Deus.
A Revelação Divina
Daniel e seus companheiros buscaram a Deus em oração, e a resposta veio durante a noite. Deus revelou a Daniel tanto o conteúdo quanto a interpretação do sonho de Nabucodonosor.
- Daniel 2:17-23: Daniel louva a Deus pela revelação, reconhecendo que a sabedoria e o poder pertencem ao Senhor.
- Daniel 2:24-30: Daniel é levado à presença do rei e, humildemente, dá crédito a Deus pela revelação.
Descrição e Interpretação do Sonho
O sonho envolvia uma grande estátua composta de diferentes materiais, cada um representando um reino que surgiria após o outro.
- Daniel 2:31-35: Daniel descreve a estátua: cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro, e pés em parte de ferro e em parte de barro.
- Daniel 2:36-45: Daniel interpreta o sonho, explicando que cada parte da estátua representa um reino sucessivo. O reino final, uma pedra que destrói a estátua, é o reino eterno que Deus estabelecerá.
Aplicações Temáticas
- Soberania de Deus: O sonho e sua interpretação demonstram que Deus está no controle da história. Ele levanta e derruba reinos conforme Sua vontade.
- Daniel 2:21: "Ele muda os tempos e as estações; ele remove reis e estabelece reis."
- Romanos 13:1: "Não há autoridade que não venha de Deus."
- Revelação Divina: Daniel recebeu a revelação divina por meio da oração e da dependência de Deus, evidenciando que Deus comunica Sua vontade aos Seus servos.
- Amós 3:7: "Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas."
- João 15:15: "Já não vos chamo servos... mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."
- Fé em Tempos de Crise: A atitude de Daniel diante da ameaça de morte mostra a importância da fé, sabedoria e coragem em tempos de crise.
- Efésios 6:13: "Tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau."
- Mateus 10:19-20: "Não vos preocupeis com o que haveis de falar... porque o Espírito de vosso Pai é que fala em vós."
Referências e Opiniões de Comentários Bíblicos
- "The Expositor's Bible Commentary": Este comentário destaca a precisão da revelação de Daniel e a humildade com a qual ele se apresenta ao rei, atribuindo toda a glória a Deus.
- "Daniel: The Key to Prophetic Revelation" de John F. Walvoord: Walvoord discute a importância profética do sonho de Nabucodonosor, relacionando os reinos descritos com eventos históricos e futuros.
- "The NIV Application Commentary: Daniel" de Tremper Longman III: Longman enfatiza a soberania de Deus e a forma como o livro de Daniel encoraja os crentes a confiar em Deus em meio à adversidade.
Conclusão
O episódio do sonho de Nabucodonosor e a revelação dada a Daniel são um poderoso testemunho da soberania de Deus, da importância da fé em tempos de crise, e da maneira como Deus comunica Seu plano a Seus servos. A história nos desafia a buscar a Deus em oração, confiar em Sua sabedoria e ser corajosos em nossa fé, mesmo diante das circunstâncias mais difíceis.
I- O SONHO PERTURBADOR DO REI
1- Um sonho esquecido (2.1-5). No capítulo dois do livro em estudo, somos apresentados a primeira crise enfrentada por Daniel, que colocou ele e seus companheiros em perigo, Tudo começou com um sonho perturbador que assolou Nabucodonosor e o deixou sem dormir. Para agravar, no dia seguinte o rei não conseguia se lembrar do conteúdo do sonho. Para nossa cultura, esse tipo de esquecimento é comum, mas na superstição oriental da época, era considerado um mau presságio, indicando a ira das divindades. Por essa razão, o rei ficou profundamente angustiado. A primeira ação do rei foi convocar um grupo diversificado de conselheiros reais, que incluía magos, astrólogos, feiticeiros, encantadores e caldeus. Esses indivíduos eram especialistas em varias áreas do conhecimento e da ciência da época, incluindo previsões políticas, econômicas e sociais. No entanto, para realizar a tarefa que lhes foi incumbida, eles precisavam de informações mais detalhadas, pedindo ao rei a descrição do sonho, Para surpresa e temor desses conselheiros, eles ficaram sabendo que a tarefa não se limitava apenas a interpretar o significado do sonho, mas também a relatar o próprio sonho. Essa exigência era incomum e parecia absurda, quase como uma brincadeira cruel, pois, se não fossem capazes de atendê-la, seriam condenados à morte. Diante dessa situação, foram forçados a pedir novamente: ‘Conte-nos o sonho e daremos a sua interpretação” (2.7).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Um sonho esquecido (Daniel 2:1-5)
Texto Bíblico: "No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve Nabucodonosor um sonho; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; e eles vieram e se apresentaram diante do rei. E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho está perturbado o meu espírito. E os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação. Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O negócio me tem escapado; se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo." (Daniel 2:1-5)
Contexto Histórico e Cultural
Nabucodonosor, o poderoso rei da Babilônia, teve um sonho perturbador no segundo ano de seu reinado. Na cultura babilônica e em muitas outras culturas antigas, os sonhos eram frequentemente vistos como mensagens divinas ou presságios que precisavam ser interpretados para entender o futuro ou a vontade dos deuses. A incapacidade de lembrar do sonho era vista como um sinal de má sorte e um possível indicativo de desagrado divino. Este medo era exacerbado pela crença de que a perda da memória do sonho poderia ter consequências desastrosas.
A Crise
O sonho de Nabucodonosor não só o deixou perturbado, mas também lhe causou insônia, mostrando a profundidade de sua ansiedade. A resposta imediata do rei foi convocar seus conselheiros reais – magos, encantadores, feiticeiros e caldeus. Estes especialistas eram versados em diversas artes e ciências ocultas, e tinham a responsabilidade de fornecer conselhos baseados em seus conhecimentos esotéricos. No entanto, a demanda do rei ia além do normal: ele queria que não apenas interpretassem o sonho, mas também que revelassem o próprio sonho, que ele não conseguia lembrar.
Exigência Incomum
A exigência de Nabucodonosor era única e sem precedentes. Na prática normal, os conselheiros pediam ao rei para relatar o sonho, após o qual eles ofereciam sua interpretação. No entanto, Nabucodonosor, suspeitando de uma possível fraude ou incapacidade dos conselheiros, insistiu que eles primeiro revelassem o sonho. A falta de detalhes colocou os conselheiros em uma situação impossível. Eles reconheceram que nenhuma pessoa poderia cumprir tal demanda, pois esta tarefa estava além da capacidade humana e só poderia ser realizada por deuses, que, segundo a crença deles, não habitavam entre os homens (Daniel 2:10-11).
Aspectos Teológicos
- Soberania de Deus: Este episódio sublinha a soberania de Deus sobre todas as coisas, inclusive sobre os reinos e seus governantes. Deus permitiu que Nabucodonosor tivesse um sonho perturbador para revelar Seu plano.
- Limitações Humanas: A incapacidade dos conselheiros de responder ao pedido do rei mostra as limitações humanas e a futilidade de confiar em sabedoria e práticas ocultas humanas.
- Revelação Divina: O desenrolar dos eventos prepara o terreno para a intervenção divina por meio de Daniel, destacando a superioridade da revelação de Deus sobre os métodos humanos de discernimento e interpretação.
Referências Temáticas e Bíblicas
- Revelação e Interpretação Divina: Assim como Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel, Ele continua a revelar Seus mistérios aos Seus servos (Amós 3:7; João 15:15).
- Dependência de Deus: Daniel e seus amigos buscaram a Deus em oração, um exemplo de como devemos reagir diante de crises e desafios (Daniel 2:17-19; Filipenses 4:6).
- Soberania Divina: Deus tem o controle sobre os reinos da Terra e Seus planos são cumpridos através de eventos históricos (Daniel 2:21; Romanos 13:1).
Opiniões de Comentários Bíblicos
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord destaca a impossibilidade da tarefa imposta pelo rei, ressaltando a necessidade de uma intervenção divina para resolver a crise. Ele observa como esta situação é um precursor para a revelação do poder e da sabedoria de Deus através de Daniel.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman enfatiza a soberania de Deus e a futilidade dos métodos humanos. Ele destaca que a crise de Nabucodonosor é uma oportunidade para mostrar a superioridade da sabedoria divina.
- Joyce G. Baldwin: Em seu comentário "Daniel," Baldwin discute a importância da revelação divina em tempos de crise e como Deus usou Daniel para demonstrar Seu poder e sabedoria, superando os limites da sabedoria humana.
Conclusão
O sonho perturbador de Nabucodonosor e a subsequente crise que ele criou entre os conselheiros reais destacam a soberania de Deus, a limitação da sabedoria humana e a necessidade de revelação divina. A resposta de Daniel à crise, buscando a Deus em oração e recebendo a revelação, nos ensina sobre a dependência de Deus e a eficácia da Sua intervenção. Este evento também prepara o palco para a revelação dos planos divinos para os reinos mundiais, confirmando que Deus está no controle da história.
Um sonho esquecido (Daniel 2:1-5)
Texto Bíblico: "No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve Nabucodonosor um sonho; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; e eles vieram e se apresentaram diante do rei. E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho está perturbado o meu espírito. E os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação. Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O negócio me tem escapado; se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo." (Daniel 2:1-5)
Contexto Histórico e Cultural
Nabucodonosor, o poderoso rei da Babilônia, teve um sonho perturbador no segundo ano de seu reinado. Na cultura babilônica e em muitas outras culturas antigas, os sonhos eram frequentemente vistos como mensagens divinas ou presságios que precisavam ser interpretados para entender o futuro ou a vontade dos deuses. A incapacidade de lembrar do sonho era vista como um sinal de má sorte e um possível indicativo de desagrado divino. Este medo era exacerbado pela crença de que a perda da memória do sonho poderia ter consequências desastrosas.
A Crise
O sonho de Nabucodonosor não só o deixou perturbado, mas também lhe causou insônia, mostrando a profundidade de sua ansiedade. A resposta imediata do rei foi convocar seus conselheiros reais – magos, encantadores, feiticeiros e caldeus. Estes especialistas eram versados em diversas artes e ciências ocultas, e tinham a responsabilidade de fornecer conselhos baseados em seus conhecimentos esotéricos. No entanto, a demanda do rei ia além do normal: ele queria que não apenas interpretassem o sonho, mas também que revelassem o próprio sonho, que ele não conseguia lembrar.
Exigência Incomum
A exigência de Nabucodonosor era única e sem precedentes. Na prática normal, os conselheiros pediam ao rei para relatar o sonho, após o qual eles ofereciam sua interpretação. No entanto, Nabucodonosor, suspeitando de uma possível fraude ou incapacidade dos conselheiros, insistiu que eles primeiro revelassem o sonho. A falta de detalhes colocou os conselheiros em uma situação impossível. Eles reconheceram que nenhuma pessoa poderia cumprir tal demanda, pois esta tarefa estava além da capacidade humana e só poderia ser realizada por deuses, que, segundo a crença deles, não habitavam entre os homens (Daniel 2:10-11).
Aspectos Teológicos
- Soberania de Deus: Este episódio sublinha a soberania de Deus sobre todas as coisas, inclusive sobre os reinos e seus governantes. Deus permitiu que Nabucodonosor tivesse um sonho perturbador para revelar Seu plano.
- Limitações Humanas: A incapacidade dos conselheiros de responder ao pedido do rei mostra as limitações humanas e a futilidade de confiar em sabedoria e práticas ocultas humanas.
- Revelação Divina: O desenrolar dos eventos prepara o terreno para a intervenção divina por meio de Daniel, destacando a superioridade da revelação de Deus sobre os métodos humanos de discernimento e interpretação.
Referências Temáticas e Bíblicas
- Revelação e Interpretação Divina: Assim como Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel, Ele continua a revelar Seus mistérios aos Seus servos (Amós 3:7; João 15:15).
- Dependência de Deus: Daniel e seus amigos buscaram a Deus em oração, um exemplo de como devemos reagir diante de crises e desafios (Daniel 2:17-19; Filipenses 4:6).
- Soberania Divina: Deus tem o controle sobre os reinos da Terra e Seus planos são cumpridos através de eventos históricos (Daniel 2:21; Romanos 13:1).
Opiniões de Comentários Bíblicos
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord destaca a impossibilidade da tarefa imposta pelo rei, ressaltando a necessidade de uma intervenção divina para resolver a crise. Ele observa como esta situação é um precursor para a revelação do poder e da sabedoria de Deus através de Daniel.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman enfatiza a soberania de Deus e a futilidade dos métodos humanos. Ele destaca que a crise de Nabucodonosor é uma oportunidade para mostrar a superioridade da sabedoria divina.
- Joyce G. Baldwin: Em seu comentário "Daniel," Baldwin discute a importância da revelação divina em tempos de crise e como Deus usou Daniel para demonstrar Seu poder e sabedoria, superando os limites da sabedoria humana.
Conclusão
O sonho perturbador de Nabucodonosor e a subsequente crise que ele criou entre os conselheiros reais destacam a soberania de Deus, a limitação da sabedoria humana e a necessidade de revelação divina. A resposta de Daniel à crise, buscando a Deus em oração e recebendo a revelação, nos ensina sobre a dependência de Deus e a eficácia da Sua intervenção. Este evento também prepara o palco para a revelação dos planos divinos para os reinos mundiais, confirmando que Deus está no controle da história.
2- A impotência humana. Ao perceber que os peritos estavam tentando ganhar tempo, Nabucodonosor reafirma sua sentença, ameaçando-os com a pena de morte. Os caldeus, líderes da classe sacerdotal, reconhecem sua própria incapacidade de atender ao pedido, pois se tratava de algo extremamente difícil, senão impossível. Eles afirmam que nenhum ser humano comum seria capaz de realizar tal feito, e que nenhum rei, por mais poderoso que fosse, havia feito uma exigência tão extraordinária. Eles não acreditavam naquele tipo de revelação. Embora fossem peritos em diversas áreas do conhecimento, possuíam uma visão eminentemente naturalista. Precisavam de dados compreensíveis à mente humana, para que pudessem interpretar o sonho. Apesar de acreditarem que os seus deuses tinham esse poder, não achavam que eles pudessem comunicá-lo aos homens (2.11).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A impotência humana (Daniel 2:7-11)
Texto Bíblico: "Eles tornaram a responder: Dize o sonho a teus servos, e daremos a sua interpretação. Respondeu o rei: Bem percebo eu que vós quereis ganhar tempo, porquanto vedes que o negócio me tem escapado. Se me não fizerdes saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo; portanto, dizei-me o sonho, para que eu saiba que me podeis dar a sua interpretação. Os caldeus responderam na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra do rei; porquanto nenhum rei, senhor ou dominador há que tenha pedido semelhante coisa a algum mago, encantador ou caldeu. Porque o negócio que o rei exige é difícil, e ninguém há que o possa declarar na presença do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne." (Daniel 2:7-11)
Contexto Expositivo
Nabucodonosor, ao perceber que os conselheiros estavam tentando ganhar tempo, reafirma sua exigência e ameaça com uma severa pena de morte. A resposta dos caldeus revela a impotência humana diante de situações que exigem revelação sobrenatural. Eles afirmam que nenhum ser humano pode cumprir tal exigência e que nenhum rei jamais fez um pedido tão extraordinário.
A Incapacidade Humana
Os caldeus, como representantes da classe sacerdotal e especialistas em diversas áreas do conhecimento esotérico, reconhecem que a tarefa imposta por Nabucodonosor está além das capacidades humanas. Eles afirmam que apenas os deuses poderiam realizar tal feito, mas também deixam claro que, segundo sua crença, os deuses não se comunicam diretamente com os homens.
- Impotência Humana: A declaração dos caldeus evidencia a limitação das capacidades humanas em face de mistérios divinos. Apesar de seu vasto conhecimento e habilidades, eles se veem impotentes para atender ao pedido do rei.
- Dependência Divina: A afirmação dos caldeus de que apenas os deuses poderiam revelar o sonho, mas que esses deuses não habitam entre os homens, contrasta fortemente com a visão bíblica de um Deus que se revela e interage com a humanidade (Isaías 45:21; Amós 3:7).
Aspectos Teológicos
- Natureza Limitada da Sabedoria Humana: A incapacidade dos conselheiros em interpretar o sonho sem antes saber do seu conteúdo revela a limitação da sabedoria humana. Apesar de toda a sua erudição e práticas esotéricas, eles não podem acessar o conhecimento que está fora do domínio humano natural (1 Coríntios 1:20-25).
- Soberania e Revelação Divina: Este episódio destaca a soberania de Deus e Sua capacidade de revelar mistérios. Diferente dos deuses pagãos, o Deus de Israel se comunica com os Seus servos e revela-lhes o que é necessário (Deuteronômio 29:29; Daniel 2:28).
- Futilidade da Sabedoria Pagã: A falha dos conselheiros pagãos em revelar e interpretar o sonho de Nabucodonosor sublinha a futilidade de confiar em sabedoria e práticas ocultas humanas, mostrando a superioridade da sabedoria divina.
Referências Temáticas e Bíblicas
- Soberania de Deus sobre os Mistérios: Deus revela mistérios aos Seus servos, demonstrando Sua soberania sobre todas as coisas (Daniel 2:22; Jó 12:22; Colossenses 1:26).
- Limitações Humanas: A Bíblia frequentemente ressalta a limitação da sabedoria humana e a necessidade de buscar a revelação divina (Salmos 94:11; 1 Coríntios 3:19).
- Dependência da Revelação Divina: Os servos de Deus dependem da revelação divina para entender os propósitos e planos de Deus (Efésios 3:3-5; 2 Pedro 1:20-21).
Opiniões de Comentários Bíblicos
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord enfatiza a fraqueza da sabedoria humana e a necessidade de revelação divina. Ele observa como a incapacidade dos caldeus prepara o terreno para a manifestação da sabedoria e do poder de Deus através de Daniel.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman destaca que a impotência dos conselheiros pagãos sublinha a necessidade da intervenção divina. Ele argumenta que este evento serve para mostrar a supremacia da revelação divina sobre a sabedoria humana.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin discute a ironia da situação, onde os sábios da Babilônia, considerados mestres do conhecimento, se mostram impotentes diante do pedido do rei. Ela ressalta que isso abre caminho para que a verdadeira sabedoria, que vem de Deus, seja revelada através de Daniel.
Conclusão
A impotência humana diante do pedido de Nabucodonosor sublinha a limitação da sabedoria e do conhecimento humanos em face dos mistérios divinos. A resposta dos caldeus evidencia a necessidade de revelação divina, preparando o cenário para a intervenção de Daniel, que através da sabedoria e revelação dadas por Deus, resolve a crise. Este episódio nos ensina sobre a soberania de Deus, a futilidade de confiar na sabedoria humana, e a necessidade de depender da revelação divina para entender os mistérios de Deus.
A impotência humana (Daniel 2:7-11)
Texto Bíblico: "Eles tornaram a responder: Dize o sonho a teus servos, e daremos a sua interpretação. Respondeu o rei: Bem percebo eu que vós quereis ganhar tempo, porquanto vedes que o negócio me tem escapado. Se me não fizerdes saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo; portanto, dizei-me o sonho, para que eu saiba que me podeis dar a sua interpretação. Os caldeus responderam na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra do rei; porquanto nenhum rei, senhor ou dominador há que tenha pedido semelhante coisa a algum mago, encantador ou caldeu. Porque o negócio que o rei exige é difícil, e ninguém há que o possa declarar na presença do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne." (Daniel 2:7-11)
Contexto Expositivo
Nabucodonosor, ao perceber que os conselheiros estavam tentando ganhar tempo, reafirma sua exigência e ameaça com uma severa pena de morte. A resposta dos caldeus revela a impotência humana diante de situações que exigem revelação sobrenatural. Eles afirmam que nenhum ser humano pode cumprir tal exigência e que nenhum rei jamais fez um pedido tão extraordinário.
A Incapacidade Humana
Os caldeus, como representantes da classe sacerdotal e especialistas em diversas áreas do conhecimento esotérico, reconhecem que a tarefa imposta por Nabucodonosor está além das capacidades humanas. Eles afirmam que apenas os deuses poderiam realizar tal feito, mas também deixam claro que, segundo sua crença, os deuses não se comunicam diretamente com os homens.
- Impotência Humana: A declaração dos caldeus evidencia a limitação das capacidades humanas em face de mistérios divinos. Apesar de seu vasto conhecimento e habilidades, eles se veem impotentes para atender ao pedido do rei.
- Dependência Divina: A afirmação dos caldeus de que apenas os deuses poderiam revelar o sonho, mas que esses deuses não habitam entre os homens, contrasta fortemente com a visão bíblica de um Deus que se revela e interage com a humanidade (Isaías 45:21; Amós 3:7).
Aspectos Teológicos
- Natureza Limitada da Sabedoria Humana: A incapacidade dos conselheiros em interpretar o sonho sem antes saber do seu conteúdo revela a limitação da sabedoria humana. Apesar de toda a sua erudição e práticas esotéricas, eles não podem acessar o conhecimento que está fora do domínio humano natural (1 Coríntios 1:20-25).
- Soberania e Revelação Divina: Este episódio destaca a soberania de Deus e Sua capacidade de revelar mistérios. Diferente dos deuses pagãos, o Deus de Israel se comunica com os Seus servos e revela-lhes o que é necessário (Deuteronômio 29:29; Daniel 2:28).
- Futilidade da Sabedoria Pagã: A falha dos conselheiros pagãos em revelar e interpretar o sonho de Nabucodonosor sublinha a futilidade de confiar em sabedoria e práticas ocultas humanas, mostrando a superioridade da sabedoria divina.
Referências Temáticas e Bíblicas
- Soberania de Deus sobre os Mistérios: Deus revela mistérios aos Seus servos, demonstrando Sua soberania sobre todas as coisas (Daniel 2:22; Jó 12:22; Colossenses 1:26).
- Limitações Humanas: A Bíblia frequentemente ressalta a limitação da sabedoria humana e a necessidade de buscar a revelação divina (Salmos 94:11; 1 Coríntios 3:19).
- Dependência da Revelação Divina: Os servos de Deus dependem da revelação divina para entender os propósitos e planos de Deus (Efésios 3:3-5; 2 Pedro 1:20-21).
Opiniões de Comentários Bíblicos
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord enfatiza a fraqueza da sabedoria humana e a necessidade de revelação divina. Ele observa como a incapacidade dos caldeus prepara o terreno para a manifestação da sabedoria e do poder de Deus através de Daniel.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman destaca que a impotência dos conselheiros pagãos sublinha a necessidade da intervenção divina. Ele argumenta que este evento serve para mostrar a supremacia da revelação divina sobre a sabedoria humana.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin discute a ironia da situação, onde os sábios da Babilônia, considerados mestres do conhecimento, se mostram impotentes diante do pedido do rei. Ela ressalta que isso abre caminho para que a verdadeira sabedoria, que vem de Deus, seja revelada através de Daniel.
Conclusão
A impotência humana diante do pedido de Nabucodonosor sublinha a limitação da sabedoria e do conhecimento humanos em face dos mistérios divinos. A resposta dos caldeus evidencia a necessidade de revelação divina, preparando o cenário para a intervenção de Daniel, que através da sabedoria e revelação dadas por Deus, resolve a crise. Este episódio nos ensina sobre a soberania de Deus, a futilidade de confiar na sabedoria humana, e a necessidade de depender da revelação divina para entender os mistérios de Deus.
3- Daniel, é chamado. inflamado de raiva, Nabucodonosor dá ordens para executar todos os sábios do reino. Nesse momento, Daniel e seus companheiros, embora não ocupassem posições de destaque, estão entre aqueles que podem ser condenados à morte (2.13). Imagine-se na situação desses jovens. Diante de uma crise iminente em que suas vidas estão em perigo, o que passaria por suas mentes? Uma coisa é certa: eles não entraram em pânico! Mesmo cientes do risco, eles não permitiram que o medo exagerado e paralisante os dominassem.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Daniel é chamado (Daniel 2:13-16)
Texto Bíblico: “Então o decreto foi promulgado, e os sábios foram levados à presença do rei; e procuraram a Daniel e a seus companheiros para que fossem mortos. Então Daniel, usando de prudência e discreção, falou a Arioque, o chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia. Daniel respondeu e disse a Arioque, o rei, por que é tão severo o decreto? Então Arioque fez saber a Daniel o que havia ocorrido. Então Daniel entrou e pediu ao rei que lhe desse um tempo, e ele daria a interpretação.” (Daniel 2:13-16)
Contexto Expositivo
Após a ameaça de execução dos sábios babilônios, Daniel, que ainda não tinha sido chamado à presença do rei, se vê em uma situação de vida ou morte. Ele e seus amigos, embora não tivessem posições proeminentes, foram incluídos na ordem de execução. Ao saber da situação, Daniel usa sua sabedoria e coragem para abordar Arioque, o chefe da guarda, e solicitar um prazo para oferecer uma interpretação do sonho. Esse ato de bravura e confiança em Deus é crucial para a sequência dos eventos.
Atitudes de Daniel em Meio à Crise
- Presença de Espírito e Confiança: Daniel não se entregou ao pânico ou desespero. Sua atitude calma e confiante, mesmo diante de uma situação de vida ou morte, reflete uma profunda fé e dependência em Deus. Em vez de ceder ao medo, ele se dirige ao chefe da guarda com prudência e respeito.
- Prudência e Discrição: Daniel usou sua sabedoria ao lidar com Arioque. Em vez de reagir impulsivamente, ele fez perguntas sobre a severidade do decreto e buscou entender o contexto antes de agir (Daniel 2:14). A prudência é uma característica valiosa em tempos de crise, permitindo uma resposta mais eficaz e ponderada.
- Proatividade e Coragem: Daniel tomou a iniciativa de buscar um prazo para dar a interpretação do sonho. Esse ato demonstra coragem e uma disposição para enfrentar a situação de maneira ativa, em vez de esperar passivamente pela execução. Ele demonstra uma fé prática, confiando que Deus daria a solução necessária (Tiago 1:5).
Aspectos Teológicos
- Fé em Meio à Adversidade: A atitude de Daniel exemplifica como a fé pode sustentar um indivíduo em tempos de crise. Em vez de ser consumido pelo medo, ele se volta para Deus em busca de sabedoria e solução (Filipenses 4:6-7; Hebreus 11:33-34).
- Soberania de Deus: A confiança de Daniel na resposta divina sublinha a crença de que Deus está no controle, mesmo em situações extremas. Daniel reconhece que é Deus quem pode revelar mistérios e proporcionar a resposta necessária (Daniel 2:28-29).
- Coragem e Prudência: A forma como Daniel lida com a situação reflete um equilíbrio entre coragem e prudência. Ele demonstra que é possível enfrentar situações desafiadoras com uma atitude calma e estratégica, confiando na intervenção divina (Provérbios 15:22).
Referências Temáticas e Bíblicas
- Confiança em Deus em Crises: O comportamento de Daniel se alinha com o ensinamento bíblico de confiar em Deus durante tempos difíceis (Salmos 56:3; 2 Coríntios 1:10).
- Sabedoria e Prudência: Daniel exemplifica a importância da sabedoria e prudência ao enfrentar situações complexas (Provérbios 2:6; Eclesiastes 7:12).
- Coragem em Face da Adversidade: A coragem de Daniel pode ser comparada à coragem demonstrada por outros personagens bíblicos em momentos críticos (Josué 1:9; Atos 4:29-31).
Opiniões de Comentários Bíblicos
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord observa que a reação de Daniel à crise é um exemplo notável de fé e coragem, destacando como ele confia na revelação divina em meio ao perigo iminente.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman enfatiza que a resposta calma e prudente de Daniel reflete a sabedoria divina que ele possui e a confiança na capacidade de Deus de revelar o que é necessário.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin comenta sobre a importância da abordagem de Daniel para entender o contexto e agir com coragem. Ela destaca que a maneira como Daniel enfrenta a crise serve como um modelo de como lidar com desafios com fé e integridade.
Conclusão
A resposta de Daniel diante da crise evidencia a importância de manter a calma, usar a sabedoria e confiar em Deus, mesmo quando confrontado com situações de extremo perigo. Sua atitude de prudência e coragem, aliada à fé na intervenção divina, demonstra um modelo de como enfrentar crises com uma perspectiva cristã. A história de Daniel nos inspira a buscar a sabedoria de Deus e agir com confiança, mesmo em tempos de grande adversidade.
Daniel é chamado (Daniel 2:13-16)
Texto Bíblico: “Então o decreto foi promulgado, e os sábios foram levados à presença do rei; e procuraram a Daniel e a seus companheiros para que fossem mortos. Então Daniel, usando de prudência e discreção, falou a Arioque, o chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia. Daniel respondeu e disse a Arioque, o rei, por que é tão severo o decreto? Então Arioque fez saber a Daniel o que havia ocorrido. Então Daniel entrou e pediu ao rei que lhe desse um tempo, e ele daria a interpretação.” (Daniel 2:13-16)
Contexto Expositivo
Após a ameaça de execução dos sábios babilônios, Daniel, que ainda não tinha sido chamado à presença do rei, se vê em uma situação de vida ou morte. Ele e seus amigos, embora não tivessem posições proeminentes, foram incluídos na ordem de execução. Ao saber da situação, Daniel usa sua sabedoria e coragem para abordar Arioque, o chefe da guarda, e solicitar um prazo para oferecer uma interpretação do sonho. Esse ato de bravura e confiança em Deus é crucial para a sequência dos eventos.
Atitudes de Daniel em Meio à Crise
- Presença de Espírito e Confiança: Daniel não se entregou ao pânico ou desespero. Sua atitude calma e confiante, mesmo diante de uma situação de vida ou morte, reflete uma profunda fé e dependência em Deus. Em vez de ceder ao medo, ele se dirige ao chefe da guarda com prudência e respeito.
- Prudência e Discrição: Daniel usou sua sabedoria ao lidar com Arioque. Em vez de reagir impulsivamente, ele fez perguntas sobre a severidade do decreto e buscou entender o contexto antes de agir (Daniel 2:14). A prudência é uma característica valiosa em tempos de crise, permitindo uma resposta mais eficaz e ponderada.
- Proatividade e Coragem: Daniel tomou a iniciativa de buscar um prazo para dar a interpretação do sonho. Esse ato demonstra coragem e uma disposição para enfrentar a situação de maneira ativa, em vez de esperar passivamente pela execução. Ele demonstra uma fé prática, confiando que Deus daria a solução necessária (Tiago 1:5).
Aspectos Teológicos
- Fé em Meio à Adversidade: A atitude de Daniel exemplifica como a fé pode sustentar um indivíduo em tempos de crise. Em vez de ser consumido pelo medo, ele se volta para Deus em busca de sabedoria e solução (Filipenses 4:6-7; Hebreus 11:33-34).
- Soberania de Deus: A confiança de Daniel na resposta divina sublinha a crença de que Deus está no controle, mesmo em situações extremas. Daniel reconhece que é Deus quem pode revelar mistérios e proporcionar a resposta necessária (Daniel 2:28-29).
- Coragem e Prudência: A forma como Daniel lida com a situação reflete um equilíbrio entre coragem e prudência. Ele demonstra que é possível enfrentar situações desafiadoras com uma atitude calma e estratégica, confiando na intervenção divina (Provérbios 15:22).
Referências Temáticas e Bíblicas
- Confiança em Deus em Crises: O comportamento de Daniel se alinha com o ensinamento bíblico de confiar em Deus durante tempos difíceis (Salmos 56:3; 2 Coríntios 1:10).
- Sabedoria e Prudência: Daniel exemplifica a importância da sabedoria e prudência ao enfrentar situações complexas (Provérbios 2:6; Eclesiastes 7:12).
- Coragem em Face da Adversidade: A coragem de Daniel pode ser comparada à coragem demonstrada por outros personagens bíblicos em momentos críticos (Josué 1:9; Atos 4:29-31).
Opiniões de Comentários Bíblicos
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord observa que a reação de Daniel à crise é um exemplo notável de fé e coragem, destacando como ele confia na revelação divina em meio ao perigo iminente.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman enfatiza que a resposta calma e prudente de Daniel reflete a sabedoria divina que ele possui e a confiança na capacidade de Deus de revelar o que é necessário.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin comenta sobre a importância da abordagem de Daniel para entender o contexto e agir com coragem. Ela destaca que a maneira como Daniel enfrenta a crise serve como um modelo de como lidar com desafios com fé e integridade.
Conclusão
A resposta de Daniel diante da crise evidencia a importância de manter a calma, usar a sabedoria e confiar em Deus, mesmo quando confrontado com situações de extremo perigo. Sua atitude de prudência e coragem, aliada à fé na intervenção divina, demonstra um modelo de como enfrentar crises com uma perspectiva cristã. A história de Daniel nos inspira a buscar a sabedoria de Deus e agir com confiança, mesmo em tempos de grande adversidade.
SUBSÍDIO 1
‘Os consultores babilônios de Nabucodonosor não acreditavam que houvesse algo corno revelação, Seus deuses não se comunicavam com os seres humanos, sua epistemologia era naturalista, Seus pontos de vista não eram diferentes em essência dos pontos de vista dos estudiosos que pensam que Daniel não poderia ter escrito seu livro no século VI a.C., porque ele não poderia ter tido acesso a informações sobre acontecimentos que ainda não haviam ocorrido, Esses estudiosos não acreditavam na categoria da revelação, O seu universo é o universo dos naturalistas ou possivelmente até dos materialistas: um sistema fechado de causa e efeito não perturbado pelo sobrenatural, Sua epistemologia é a epistemologia do iluminismo,’ (LENNOX John, Contra a Correnteza: A inspiração de Daniel para uma Época de Relativismo, Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p, 111).
II- A CONDUTA DE DANIEL E A INTERPRETAÇÃO DO SONHO
1- As atitudes de Daniel. Ao tomar conhecimento da sentença, Daniel adota algumas medidas para lidar com a situação. Em primeiro lugar, ele busca compreender melhor o que estava acontecendo, usando sabedoria e bom senso ao conversar com Arioque, o oficial do rei (2.14,15). Em segundo lugar, ele vai ao rei e solicita mais tempo (2.16). Nem sempre as questões se resolvem rapidamente, e nem sempre Deus age de imediato. Além disso, o fato de o pedido ter sido aceito demonstra que Daniel era uma pessoa de palavra e não estava simplesmente adiando o problema. Em terceiro lugar, ele compartilha a situação com seus amigos (2.17,18). Isso destaca a importância de termos amigos não apenas para momentos de diversão, mas também para intercessão e apoio mútuo. Em quarto lugar, eles oram pedindo misericórdia. Os jovens estudantes pedem a intervenção divina. Você pode entender a importância desse ato? Em vez de desespero, eles se voltam para o Senhor, reconhecendo que somente Ele é capaz de salvá-los. A oração do justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
As Atitudes de Daniel
Texto Bíblico: “Então Daniel, usando de prudência e discrição, falou a Arioque, o chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia. Daniel respondeu e disse a Arioque, o rei, por que é tão severo o decreto? Então Arioque fez saber a Daniel o que havia ocorrido. Então Daniel entrou e pediu ao rei que lhe desse um tempo, e ele daria a interpretação. Então Daniel voltou para sua casa e fez saber o assunto a seus companheiros Hananias, Misael e Azarias; e os incentivou a implorar misericórdia ao Deus do céu acerca deste mistério, para que Daniel e seus companheiros não perecessem com os demais sábios da Babilônia.” (Daniel 2:14-18)
Contexto Expositivo
Diante do decreto do rei Nabucodonosor para a execução dos sábios da Babilônia, Daniel demonstra uma abordagem estratégica e espiritual para lidar com a crise iminente. Sua conduta revela um modelo de fé prática e liderança em tempos de adversidade.
1. Compreensão e Sabedoria
Daniel inicia sua abordagem com prudência e sabedoria, conversando com Arioque para entender melhor a situação (Daniel 2:14-15). Este passo é crucial, pois demonstra a importância de buscar clareza e compreender o contexto antes de agir. A habilidade de Daniel em fazer perguntas e obter informações essenciais reflete uma gestão inteligente da crise, que não se baseia em suposições ou ações impulsivas.
- Referências Bíblicas: O uso da sabedoria e da prudência é consistente com os princípios encontrados em Provérbios (Provérbios 15:22; Provérbios 18:13).
2. Pedido de Tempo
Em seguida, Daniel vai ao rei e solicita um prazo adicional para interpretar o sonho (Daniel 2:16). Esse pedido é um exemplo de coragem e confiança em Deus. A concessão do prazo demonstra que Daniel havia estabelecido uma reputação de confiança e integridade, essencial para receber uma segunda chance.
- Aspecto Teológico: Daniel exemplifica o princípio de que nem todas as respostas vêm imediatamente e que a paciência pode ser necessária em momentos de crise (Tiago 1:5).
3. Compartilhamento com Amigos
Daniel compartilha a situação com seus amigos Hananias, Misael e Azarias, destacando a importância de solidariedade e intercessão (Daniel 2:17-18). Em momentos de crise, a comunhão e o apoio mútuo são vitais. A união em oração e a busca conjunta pela intervenção divina refletem o valor da comunidade de fé e do suporte mútuo.
- Referências Bíblicas: A importância da oração comunitária e do apoio mútuo é enfatizada em Atos 12:5 e Tiago 5:16.
4. Oração por Misericórdia
Por fim, os amigos de Daniel oram a Deus pedindo misericórdia e intervenção divina (Daniel 2:18). A oração é a resposta mais importante diante da crise, pois reconhece a dependência de Deus para resolver situações impossíveis. A oração não só expressa fé, mas também busca a intervenção sobrenatural.
- Aspecto Teológico: A oração é fundamental em momentos de crise, e a Bíblia afirma que a oração do justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5:16). A oração também é um meio pelo qual Deus nos concede sabedoria e direção (Filipenses 4:6-7).
Comentários de Especialistas
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord destaca a importância da abordagem de Daniel para resolver crises com sabedoria e oração, destacando que sua atitude reflete a confiança em Deus e a prática da fé diante de desafios.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman observa que a estratégia de Daniel para lidar com a crise demonstra um modelo de liderança e fé que envolve sabedoria prática e confiança na intervenção divina.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin enfatiza que a conduta de Daniel é um exemplo de como a sabedoria prática e a dependência de Deus são essenciais para enfrentar situações difíceis, e que a oração comunitária desempenha um papel crucial na busca de soluções divinas.
Conclusão
A conduta de Daniel diante da crise reflete um equilíbrio entre sabedoria prática e fé profunda. Ao buscar compreender a situação, solicitar um prazo, compartilhar o problema com amigos e orar a Deus, Daniel demonstra um modelo de liderança e fé que é relevante para enfrentar crises em nossas vidas. Sua abordagem não só leva à solução do problema, mas também destaca a importância de manter a fé e a comunidade em tempos de dificuldade.
As Atitudes de Daniel
Texto Bíblico: “Então Daniel, usando de prudência e discrição, falou a Arioque, o chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia. Daniel respondeu e disse a Arioque, o rei, por que é tão severo o decreto? Então Arioque fez saber a Daniel o que havia ocorrido. Então Daniel entrou e pediu ao rei que lhe desse um tempo, e ele daria a interpretação. Então Daniel voltou para sua casa e fez saber o assunto a seus companheiros Hananias, Misael e Azarias; e os incentivou a implorar misericórdia ao Deus do céu acerca deste mistério, para que Daniel e seus companheiros não perecessem com os demais sábios da Babilônia.” (Daniel 2:14-18)
Contexto Expositivo
Diante do decreto do rei Nabucodonosor para a execução dos sábios da Babilônia, Daniel demonstra uma abordagem estratégica e espiritual para lidar com a crise iminente. Sua conduta revela um modelo de fé prática e liderança em tempos de adversidade.
1. Compreensão e Sabedoria
Daniel inicia sua abordagem com prudência e sabedoria, conversando com Arioque para entender melhor a situação (Daniel 2:14-15). Este passo é crucial, pois demonstra a importância de buscar clareza e compreender o contexto antes de agir. A habilidade de Daniel em fazer perguntas e obter informações essenciais reflete uma gestão inteligente da crise, que não se baseia em suposições ou ações impulsivas.
- Referências Bíblicas: O uso da sabedoria e da prudência é consistente com os princípios encontrados em Provérbios (Provérbios 15:22; Provérbios 18:13).
2. Pedido de Tempo
Em seguida, Daniel vai ao rei e solicita um prazo adicional para interpretar o sonho (Daniel 2:16). Esse pedido é um exemplo de coragem e confiança em Deus. A concessão do prazo demonstra que Daniel havia estabelecido uma reputação de confiança e integridade, essencial para receber uma segunda chance.
- Aspecto Teológico: Daniel exemplifica o princípio de que nem todas as respostas vêm imediatamente e que a paciência pode ser necessária em momentos de crise (Tiago 1:5).
3. Compartilhamento com Amigos
Daniel compartilha a situação com seus amigos Hananias, Misael e Azarias, destacando a importância de solidariedade e intercessão (Daniel 2:17-18). Em momentos de crise, a comunhão e o apoio mútuo são vitais. A união em oração e a busca conjunta pela intervenção divina refletem o valor da comunidade de fé e do suporte mútuo.
- Referências Bíblicas: A importância da oração comunitária e do apoio mútuo é enfatizada em Atos 12:5 e Tiago 5:16.
4. Oração por Misericórdia
Por fim, os amigos de Daniel oram a Deus pedindo misericórdia e intervenção divina (Daniel 2:18). A oração é a resposta mais importante diante da crise, pois reconhece a dependência de Deus para resolver situações impossíveis. A oração não só expressa fé, mas também busca a intervenção sobrenatural.
- Aspecto Teológico: A oração é fundamental em momentos de crise, e a Bíblia afirma que a oração do justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5:16). A oração também é um meio pelo qual Deus nos concede sabedoria e direção (Filipenses 4:6-7).
Comentários de Especialistas
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord destaca a importância da abordagem de Daniel para resolver crises com sabedoria e oração, destacando que sua atitude reflete a confiança em Deus e a prática da fé diante de desafios.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman observa que a estratégia de Daniel para lidar com a crise demonstra um modelo de liderança e fé que envolve sabedoria prática e confiança na intervenção divina.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin enfatiza que a conduta de Daniel é um exemplo de como a sabedoria prática e a dependência de Deus são essenciais para enfrentar situações difíceis, e que a oração comunitária desempenha um papel crucial na busca de soluções divinas.
Conclusão
A conduta de Daniel diante da crise reflete um equilíbrio entre sabedoria prática e fé profunda. Ao buscar compreender a situação, solicitar um prazo, compartilhar o problema com amigos e orar a Deus, Daniel demonstra um modelo de liderança e fé que é relevante para enfrentar crises em nossas vidas. Sua abordagem não só leva à solução do problema, mas também destaca a importância de manter a fé e a comunidade em tempos de dificuldade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Deus Atende à Oração
Texto Bíblico: “Então Daniel louvou ao Deus do céu, dizendo: Seja bendito o nome de Deus, de século em século, porque dele são a sabedoria e o poder. Ele muda os tempos e as estações; remove os reis e estabelece os reis; dá a sabedoria aos sábios e o conhecimento aos que sabem entendimento. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. A ti, ó Deus de meus pais, dou louvores e graças, que me deste sabedoria e poder, e agora me fizeste saber o que te pedimos, pois nos fizeste saber a interpretação do assunto do rei.” (Daniel 2:20-23)
Texto Bíblico: “Então Daniel entrou a Arioque, a quem o rei tinha constituído para destruir os sábios da Babilônia; e disse assim a Arioque: Não destruas os sábios da Babilônia; leva-me perante o rei, e eu declararei ao rei a interpretação.” (Daniel 2:24)
Texto Bíblico: “Daniel respondeu na presença do rei e disse: O mistério que o rei demanda nem os sábios, nem os astrólogos, nem os magos, nem os adivinhos o podem revelar ao rei. Mas há um Deus no céu que revela os mistérios, e ele fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer no fim dos dias. O teu sonho e as visões que tiveram a tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estes: [...]” (Daniel 2:27-30)
Análise Bíblica e Teológica
a) Gratidão
Após receber a revelação divina, a primeira atitude de Daniel é expressar sua gratidão a Deus (Daniel 2:20-23). Daniel reconhece a soberania de Deus e Sua capacidade de revelar mistérios. Sua gratidão é um reflexo de sua compreensão de que toda sabedoria e poder vêm de Deus. A oração de louvor de Daniel é um exemplo de como devemos responder às bênçãos e intervenções divinas: com reconhecimento e adoração.
- Referências Bíblicas: A gratidão é uma prática fundamental na vida cristã (1 Tessalonicenses 5:18; Filipenses 4:6). O Salmo 136 é um exemplo clássico de louvor e gratidão a Deus por Suas obras maravilhosas.
b) Bondade
Daniel demonstra bondade e generosidade ao interceder pela vida dos sábios da Babilônia, mesmo sabendo que eles tinham falhado em sua tarefa (Daniel 2:24). Ele evita agir de forma egoísta ou traiçoeira e, em vez disso, busca preservar a vida dos outros. Esta atitude reflete o princípio cristão de não retribuir o mal com mal e de agir com misericórdia, mesmo para com aqueles que não compartilham da mesma fé.
- Referências Bíblicas: A bondade e a misericórdia são características esperadas dos cristãos (Mateus 5:44; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:9). O exemplo de Daniel é um reflexo da orientação bíblica para amar os inimigos e praticar o bem.
c) Humildade
Diante do rei Nabucodonosor, Daniel demonstra humildade ao enfatizar que a revelação do sonho e sua interpretação vêm de Deus, e não de sua própria capacidade (Daniel 2:30). Ele evita a autoexaltação e atribui todo o crédito a Deus, permitindo que o rei compreenda a verdadeira fonte da sabedoria. Essa humildade é essencial para que o reconhecimento da soberania e poder de Deus seja claramente comunicado.
- Referências Bíblicas: A humildade é uma virtude importante na vida cristã (Tiago 4:6; Filipenses 2:3-4). Jesus também destacou a importância da humildade (Mateus 5:3; Lucas 18:14). Daniel exemplifica como a humildade deve caracterizar o comportamento dos servos de Deus.
Comentários de Especialistas
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord elogia a atitude de Daniel como um exemplo de gratidão, bondade e humildade, destacando que essas características são essenciais para uma vida de fé eficaz e para o testemunho de Deus no mundo.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman observa que a resposta de Daniel à revelação divina é um modelo de como a gratidão e a humildade devem caracterizar a nossa relação com Deus, e como a bondade deve ser manifestada nas nossas interações com os outros.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin ressalta que a atitude de Daniel diante da revelação é um exemplo claro de como os crentes devem se comportar quando recebem respostas às suas orações, demonstrando a importância de atribuir a Deus toda a glória e agir com integridade.
Conclusão
A conduta de Daniel após a resposta divina destaca três características nobres: gratidão, bondade e humildade. Sua resposta ao mistério revelado é um modelo de como devemos responder a Deus e interagir com os outros, refletindo um caráter que honra a Deus e promove a integridade e a generosidade. A atitude de Daniel não apenas resolve a crise, mas também demonstra um compromisso profundo com os princípios de fé e moral cristãos.
Deus Atende à Oração
Texto Bíblico: “Então Daniel louvou ao Deus do céu, dizendo: Seja bendito o nome de Deus, de século em século, porque dele são a sabedoria e o poder. Ele muda os tempos e as estações; remove os reis e estabelece os reis; dá a sabedoria aos sábios e o conhecimento aos que sabem entendimento. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. A ti, ó Deus de meus pais, dou louvores e graças, que me deste sabedoria e poder, e agora me fizeste saber o que te pedimos, pois nos fizeste saber a interpretação do assunto do rei.” (Daniel 2:20-23)
Texto Bíblico: “Então Daniel entrou a Arioque, a quem o rei tinha constituído para destruir os sábios da Babilônia; e disse assim a Arioque: Não destruas os sábios da Babilônia; leva-me perante o rei, e eu declararei ao rei a interpretação.” (Daniel 2:24)
Texto Bíblico: “Daniel respondeu na presença do rei e disse: O mistério que o rei demanda nem os sábios, nem os astrólogos, nem os magos, nem os adivinhos o podem revelar ao rei. Mas há um Deus no céu que revela os mistérios, e ele fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer no fim dos dias. O teu sonho e as visões que tiveram a tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estes: [...]” (Daniel 2:27-30)
Análise Bíblica e Teológica
a) Gratidão
Após receber a revelação divina, a primeira atitude de Daniel é expressar sua gratidão a Deus (Daniel 2:20-23). Daniel reconhece a soberania de Deus e Sua capacidade de revelar mistérios. Sua gratidão é um reflexo de sua compreensão de que toda sabedoria e poder vêm de Deus. A oração de louvor de Daniel é um exemplo de como devemos responder às bênçãos e intervenções divinas: com reconhecimento e adoração.
- Referências Bíblicas: A gratidão é uma prática fundamental na vida cristã (1 Tessalonicenses 5:18; Filipenses 4:6). O Salmo 136 é um exemplo clássico de louvor e gratidão a Deus por Suas obras maravilhosas.
b) Bondade
Daniel demonstra bondade e generosidade ao interceder pela vida dos sábios da Babilônia, mesmo sabendo que eles tinham falhado em sua tarefa (Daniel 2:24). Ele evita agir de forma egoísta ou traiçoeira e, em vez disso, busca preservar a vida dos outros. Esta atitude reflete o princípio cristão de não retribuir o mal com mal e de agir com misericórdia, mesmo para com aqueles que não compartilham da mesma fé.
- Referências Bíblicas: A bondade e a misericórdia são características esperadas dos cristãos (Mateus 5:44; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:9). O exemplo de Daniel é um reflexo da orientação bíblica para amar os inimigos e praticar o bem.
c) Humildade
Diante do rei Nabucodonosor, Daniel demonstra humildade ao enfatizar que a revelação do sonho e sua interpretação vêm de Deus, e não de sua própria capacidade (Daniel 2:30). Ele evita a autoexaltação e atribui todo o crédito a Deus, permitindo que o rei compreenda a verdadeira fonte da sabedoria. Essa humildade é essencial para que o reconhecimento da soberania e poder de Deus seja claramente comunicado.
- Referências Bíblicas: A humildade é uma virtude importante na vida cristã (Tiago 4:6; Filipenses 2:3-4). Jesus também destacou a importância da humildade (Mateus 5:3; Lucas 18:14). Daniel exemplifica como a humildade deve caracterizar o comportamento dos servos de Deus.
Comentários de Especialistas
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord elogia a atitude de Daniel como um exemplo de gratidão, bondade e humildade, destacando que essas características são essenciais para uma vida de fé eficaz e para o testemunho de Deus no mundo.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman observa que a resposta de Daniel à revelação divina é um modelo de como a gratidão e a humildade devem caracterizar a nossa relação com Deus, e como a bondade deve ser manifestada nas nossas interações com os outros.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin ressalta que a atitude de Daniel diante da revelação é um exemplo claro de como os crentes devem se comportar quando recebem respostas às suas orações, demonstrando a importância de atribuir a Deus toda a glória e agir com integridade.
Conclusão
A conduta de Daniel após a resposta divina destaca três características nobres: gratidão, bondade e humildade. Sua resposta ao mistério revelado é um modelo de como devemos responder a Deus e interagir com os outros, refletindo um caráter que honra a Deus e promove a integridade e a generosidade. A atitude de Daniel não apenas resolve a crise, mas também demonstra um compromisso profundo com os princípios de fé e moral cristãos.
3- A interpretação e a recompensa. Daniel compartilha a descrição do sonho do rei, que envolvia uma estátua assustadora, A estátua tinha uma cabeça de ouro puro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e pés feitos de uma mistura de ferro e barro, Subitamente, uma pedra aparece, sem a ajuda de mãos humanas, e atinge os pés da estátua, fazendo com que ela se despedace completamente. A pedra se transforma em uma grande montanha que preenche toda a terra. Cada parte da estátua representa um reino diferente, revelando o plano de Deus na história. O reino de Nabucodonosor, representado pela cabeça de ouro, será sucedido por três outros reinos mundiais. Por fim, a pedra que destrói a estátua simboliza o reino de Deus, que é eterno e jamais terá fim (2.44), Após a explicação, o rei reconhece a veracidade da revelação. Diz que o Deus dos jovens hebreus e o Deus dos deuses e o Senhor dos reis (2.47). Além de presentear Daniel, o pôs como governador de toda a província da Babilônia e chefe de todos os sábios da Babilônia. Os servos de Deus podem alcançar posições de destaque na sociedade pela excelência de seus trabalhos e obediência à vontade do Senhor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Interpretação e a Recompensa
Texto Bíblico: “Tu, ó rei, foste rei dos reis; porque o Deus dos céus te deu o reino, o poder, e a força, e a glória. E onde quer que habitam filhos dos homens, bestas do campo, e aves do céu, ele os deu na tua mão, e fez de ti senhor de todos eles. Tu és a cabeça de ouro. E depois de ti se levantará outro reino inferior ao teu, e depois um terceiro reino de bronze, o qual dominará sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro, e assim como o ferro quebra e põe em pedacinhos todas as coisas, assim como o ferro que quebra todas estas coisas, ele quebrará e esmigalhará. E quanto aos pés e aos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, o reino será dividido; mas haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, assim como viste o ferro misturado com barro de oleiro. E assim como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim o reino será em parte forte e em parte frágil. E como viste o ferro misturado com barro de oleiro, misturar-se-ão com a semente dos homens; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. E, na época desses reis, o Deus dos céus levantará um reino que nunca será destruído; e o reino não será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo durará para sempre.” (Daniel 2:37-44)
Texto Bíblico: “Então o rei Nabucodonosor se inclinou, e adorou a Daniel, e ofereceu uma presente e um incenso em honra ao Deus de Daniel. O rei falou a Daniel, dizendo: Verdadeiramente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e Senhor dos reis, e o revelador dos mistérios, visto que pudeste revelar este mistério.” (Daniel 2:46-47)
Texto Bíblico: “Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e lhe deu o governo de toda a província da Babilônia, e chefe dos governadores sobre todos os sábios da Babilônia. E Daniel fez uma petição ao rei, e constituiu sobre os negócios da província da Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.” (Daniel 2:48-49)
A Interpretação do Sonho
A interpretação do sonho revelada a Daniel é profundamente significativa e possui uma carga teológica que nos dá insights sobre o plano divino para a história mundial:
- Descrição da Estátua: A estátua do sonho tem uma cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e pés de ferro misturado com barro. Cada parte da estátua representa um reino sucessivo na história mundial:
- Cabeça de Ouro: Representa o reino de Nabucodonosor e a Babilônia.
- Peito e Braços de Prata: Refere-se ao império Medo-Persa que sucedeu a Babilônia.
- Ventre e Quadris de Bronze: Representa o império grego de Alexandre, o Grande.
- Pernas de Ferro: Simboliza o império romano.
- Pés de Ferro Misturado com Barro: Representa um reino dividido e instável que sucederá o império romano.
- A Pedra que Se Torna uma Montanha: A pedra que destrói a estátua e se transforma em uma montanha que preenche toda a terra simboliza o reino de Deus, que será eterno e substituirá todos os reinos humanos (Daniel 2:44). Essa pedra é um símbolo do Messias e de Seu reino eterno, que prevalecerá sobre todos os reinos da terra.
- Referências Bíblicas: A visão da pedra que se torna uma montanha é uma antecipação do reino messiânico de Cristo, que é profetizado em Daniel 7:13-14 e confirmado por Jesus em Mateus 21:42.
Recompensa e Reconhecimento
- Reconhecimento do Rei: Nabucodonosor reconhece a verdade da revelação divina e a supremacia do Deus de Daniel. Ele proclama que o Deus de Daniel é o Deus dos deuses e o Senhor dos reis (Daniel 2:47). Este reconhecimento é significativo porque demonstra que mesmo os líderes pagãos podem reconhecer o poder e a autoridade do Deus verdadeiro.
- Referências Bíblicas: O reconhecimento da supremacia de Deus por um governante pagão é um tema recorrente na Bíblia, como em Daniel 4:34-37, onde Nabucodonosor também louva a Deus após sua própria experiência de humilhação.
- Recompensas de Daniel: O rei concede a Daniel grandes honras, incluindo o governo sobre a província da Babilônia e a liderança sobre todos os sábios (Daniel 2:48). Além disso, Daniel usa sua posição para promover seus amigos Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, mostrando a importância da colaboração e apoio mútuo entre os servos de Deus.
- Referências Bíblicas: A promoção de Daniel e seus amigos é um reflexo do princípio de que Deus recompensa a fidelidade e a obediência (Salmo 75:6-7; Mateus 25:21).
Comentários de Especialistas
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord explica que a visão da estátua e da pedra é fundamental para entender o plano de Deus para a história mundial e o estabelecimento de Seu reino eterno. A interpretação de Daniel fornece uma perspectiva profética crucial sobre os reinos sucessivos e o triunfo final de Deus.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman destaca que a revelação de Daniel não apenas salvou sua vida, mas também demonstrou a soberania de Deus sobre a história mundial e a importância de confiar na providência divina.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin enfatiza a importância da recompensa de Daniel como um exemplo de como Deus honra aqueles que permanecem fiéis e comprometidos com Ele, e como a fidelidade pode levar a oportunidades de liderança e influência.
Conclusão
A interpretação do sonho por Daniel revela a soberania de Deus sobre a história e a certeza de que Seu reino eterno triunfará sobre todos os reinos humanos. A resposta de Nabucodonosor e a promoção de Daniel e seus amigos demonstram que Deus recompensa a fidelidade e a integridade. O relato de Daniel é um poderoso testemunho da forma como Deus age na história e na vida de Seus servos, proporcionando um exemplo de como devemos confiar em Sua providência e buscar Sua glória em todas as situações.
A Interpretação e a Recompensa
Texto Bíblico: “Tu, ó rei, foste rei dos reis; porque o Deus dos céus te deu o reino, o poder, e a força, e a glória. E onde quer que habitam filhos dos homens, bestas do campo, e aves do céu, ele os deu na tua mão, e fez de ti senhor de todos eles. Tu és a cabeça de ouro. E depois de ti se levantará outro reino inferior ao teu, e depois um terceiro reino de bronze, o qual dominará sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro, e assim como o ferro quebra e põe em pedacinhos todas as coisas, assim como o ferro que quebra todas estas coisas, ele quebrará e esmigalhará. E quanto aos pés e aos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, o reino será dividido; mas haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, assim como viste o ferro misturado com barro de oleiro. E assim como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim o reino será em parte forte e em parte frágil. E como viste o ferro misturado com barro de oleiro, misturar-se-ão com a semente dos homens; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. E, na época desses reis, o Deus dos céus levantará um reino que nunca será destruído; e o reino não será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo durará para sempre.” (Daniel 2:37-44)
Texto Bíblico: “Então o rei Nabucodonosor se inclinou, e adorou a Daniel, e ofereceu uma presente e um incenso em honra ao Deus de Daniel. O rei falou a Daniel, dizendo: Verdadeiramente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e Senhor dos reis, e o revelador dos mistérios, visto que pudeste revelar este mistério.” (Daniel 2:46-47)
Texto Bíblico: “Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e lhe deu o governo de toda a província da Babilônia, e chefe dos governadores sobre todos os sábios da Babilônia. E Daniel fez uma petição ao rei, e constituiu sobre os negócios da província da Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.” (Daniel 2:48-49)
A Interpretação do Sonho
A interpretação do sonho revelada a Daniel é profundamente significativa e possui uma carga teológica que nos dá insights sobre o plano divino para a história mundial:
- Descrição da Estátua: A estátua do sonho tem uma cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e pés de ferro misturado com barro. Cada parte da estátua representa um reino sucessivo na história mundial:
- Cabeça de Ouro: Representa o reino de Nabucodonosor e a Babilônia.
- Peito e Braços de Prata: Refere-se ao império Medo-Persa que sucedeu a Babilônia.
- Ventre e Quadris de Bronze: Representa o império grego de Alexandre, o Grande.
- Pernas de Ferro: Simboliza o império romano.
- Pés de Ferro Misturado com Barro: Representa um reino dividido e instável que sucederá o império romano.
- A Pedra que Se Torna uma Montanha: A pedra que destrói a estátua e se transforma em uma montanha que preenche toda a terra simboliza o reino de Deus, que será eterno e substituirá todos os reinos humanos (Daniel 2:44). Essa pedra é um símbolo do Messias e de Seu reino eterno, que prevalecerá sobre todos os reinos da terra.
- Referências Bíblicas: A visão da pedra que se torna uma montanha é uma antecipação do reino messiânico de Cristo, que é profetizado em Daniel 7:13-14 e confirmado por Jesus em Mateus 21:42.
Recompensa e Reconhecimento
- Reconhecimento do Rei: Nabucodonosor reconhece a verdade da revelação divina e a supremacia do Deus de Daniel. Ele proclama que o Deus de Daniel é o Deus dos deuses e o Senhor dos reis (Daniel 2:47). Este reconhecimento é significativo porque demonstra que mesmo os líderes pagãos podem reconhecer o poder e a autoridade do Deus verdadeiro.
- Referências Bíblicas: O reconhecimento da supremacia de Deus por um governante pagão é um tema recorrente na Bíblia, como em Daniel 4:34-37, onde Nabucodonosor também louva a Deus após sua própria experiência de humilhação.
- Recompensas de Daniel: O rei concede a Daniel grandes honras, incluindo o governo sobre a província da Babilônia e a liderança sobre todos os sábios (Daniel 2:48). Além disso, Daniel usa sua posição para promover seus amigos Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, mostrando a importância da colaboração e apoio mútuo entre os servos de Deus.
- Referências Bíblicas: A promoção de Daniel e seus amigos é um reflexo do princípio de que Deus recompensa a fidelidade e a obediência (Salmo 75:6-7; Mateus 25:21).
Comentários de Especialistas
- John F. Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord explica que a visão da estátua e da pedra é fundamental para entender o plano de Deus para a história mundial e o estabelecimento de Seu reino eterno. A interpretação de Daniel fornece uma perspectiva profética crucial sobre os reinos sucessivos e o triunfo final de Deus.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman destaca que a revelação de Daniel não apenas salvou sua vida, mas também demonstrou a soberania de Deus sobre a história mundial e a importância de confiar na providência divina.
- Joyce G. Baldwin: Em "Daniel," Baldwin enfatiza a importância da recompensa de Daniel como um exemplo de como Deus honra aqueles que permanecem fiéis e comprometidos com Ele, e como a fidelidade pode levar a oportunidades de liderança e influência.
Conclusão
A interpretação do sonho por Daniel revela a soberania de Deus sobre a história e a certeza de que Seu reino eterno triunfará sobre todos os reinos humanos. A resposta de Nabucodonosor e a promoção de Daniel e seus amigos demonstram que Deus recompensa a fidelidade e a integridade. O relato de Daniel é um poderoso testemunho da forma como Deus age na história e na vida de Seus servos, proporcionando um exemplo de como devemos confiar em Sua providência e buscar Sua glória em todas as situações.
SUBSÍDIO 2
“O secularismo Segundo o Dicionário Teológico (CPAD) o secularismo é a doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos. Para o secularista, o homem, e somente o homem, é a medida de todas as coisas. Quando a família se seculariza, os valores espirituais, bíblicos são desprezados e os valores humanos e materiais são exaltados. Como cristãos não podemos nos conformar com o pecado, a iniquidade e a corrupção que destrói a vida familiar. Precisamos ser santos em toda a nossa maneira de viver (1 Pe 1.15,16). Muitas famílias estão sendo influenciadas, pela mídia, a viverem um estilo de vida materialista e hedonista. Não podemos jamais nos esquecer que precisamos ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5,13,14). Como sal precisamos ter uma vida familiar de tal forma, que os que nos veem, ou nos ouvem, sintam a nossa família fazer diferença marcante no ambiente em que nos situamos. Como luz, precisamos, com nosso testemunho, contribuir para dissipar as trevas do pecado em nossa volta.’ RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã no Século XXI; Protegendo seu Lar dos Ataques do inimigo. Lições Bíblicas Adultos. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.)
III- A REVELAÇÃO DE DEUS EM TEMPOS DE SECULARISMO
1- A infalibilidade da Palavra de Deus. Um dos ensinamentos deste episódio é que a Palavra de Deus não falha. Estamos diante de uma das mais notáveis profecias que se cumpriu na história, numa referência aos impérios que vieram logo depois do império Babilônico, império Medo-Persa, império Grego e império Romano. Muitos anos depois (cap, 7), o próprio Daniel terá uma visão que irá retratar as mesmas realidades históricas desta revelação, conforme estudaremos detalhadamente na décima lição. Até mesmo os críticos da Bíblia têm dificuldades para explicar como isso ocorreu, afinal, é algo sobrenatural. Daniel não fez previsão e calculou probabilidades a partir de dados conhecidos, E[e ouviu a voz de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Infalibilidade da Palavra de Deus
Texto Bíblico: “E na época desses reis, o Deus dos céus levantará um reino que nunca será destruído; e o reino não será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo durará para sempre.” (Daniel 2:44)
A Profecia e Seu Cumprimento:
- A Precisão Profética: A profecia contida no sonho de Nabucodonosor, revelada a Daniel, destaca a precisão infalível da Palavra de Deus. A descrição dos quatro reinos sucessivos — Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma — seguidos pelo reino eterno de Deus, não é uma mera especulação, mas um anúncio claro e detalhado da sequência histórica que se cumpriu com notável precisão. Daniel 2 é uma das profecias mais antigas e detalhadas que têm seu cumprimento verificável na história, confirmando a natureza sobrenatural da revelação divina.
- Referências Bíblicas: A sequência profética é reiterada em Daniel 7, onde Daniel tem outra visão semelhante que confirma a sucessão dos impérios (Daniel 7:1-7). Além disso, em Daniel 8, a visão do carneiro e do bode fornece mais detalhes sobre os impérios Medo-Persa e Grego.
- A Palavra de Deus como Inerrante: A Bíblia se afirma como a Palavra de Deus, infalível e inerrante. As profecias cumpridas são uma prova da confiança que podemos ter nas Escrituras. Em 2 Timóteo 3:16, Paulo afirma que “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,” evidenciando a autoridade e precisão das Escrituras.
- Referências Bíblicas: 2 Pedro 1:21 declara que “nunca jamais qualquer profecia foi trazida por vontade humana, mas os santos homens de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo,” enfatizando a origem divina da profecia e a certeza de seu cumprimento.
Desafios para os Críticos da Bíblia:
- Explicações Críticas: Críticos da Bíblia frequentemente enfrentam desafios ao tentar explicar o cumprimento preciso das profecias descritas em Daniel. Muitos tentam minimizar a precisão profética, sugerindo edições posteriores ou interpretações forçadas. No entanto, a evidência histórica e a correspondência entre a profecia e o evento histórico confirmam a autenticidade da revelação.
- Referências Críticas: Alguns críticos tentam explicar a precisão profética como uma forma de retrointerpretação, onde eventos históricos são moldados para se ajustarem às profecias. No entanto, o fato de as profecias terem sido registradas antes dos eventos é uma evidência substancial da origem divina das revelações.
- A Natureza Sobrenatural: A profecia de Daniel desafia explicações naturais, pois revela eventos futuros com grande detalhe. Isso sublinha a natureza sobrenatural da revelação divina, algo que transcende a compreensão humana e confirma a autoridade da Palavra de Deus.
- Referências Bíblicas: Isaías 46:10 afirma que Deus declara o fim desde o princípio e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam, “dizendo: O meu propósito será firme, e farei toda a minha vontade,” destacando a capacidade de Deus de revelar o futuro com precisão.
O Papel da Revelação em Tempos de Secularismo:
- Reafirmação da Fé: Em um mundo secular que muitas vezes duvida da verdade das Escrituras, a revelação de Daniel serve como um testemunho da fidelidade e precisão de Deus. Ela reforça a confiança dos crentes na Palavra de Deus e na certeza de Seus planos e propósitos.
- Referências Bíblicas: Em Hebreus 13:8, é afirmado que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente,” indicando que a fidelidade de Deus não muda, mesmo diante da secularização e do ceticismo contemporâneo.
- Inspirar Confiança: A precisão e o cumprimento das profecias de Daniel inspiram confiança na Bíblia como uma fonte divina de verdade. Elas encorajam os crentes a manterem sua fé e esperança nas promessas de Deus, mesmo em um ambiente secular que muitas vezes rejeita a verdade absoluta.
- Referências Bíblicas: Romanos 15:4 afirma que “tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, para que, por meio da perseverança e do consolo das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.”
Comentários de Especialistas
- John Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord destaca que o cumprimento das profecias de Daniel é uma prova irrefutável da inspiração divina das Escrituras e da certeza de que Deus controla a história mundial.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman afirma que a precisão das profecias em Daniel não é apenas uma confirmação da veracidade bíblica, mas também um encorajamento para os crentes em tempos de dúvida e secularismo.
- Gleason Archer: Em "A Survey of Old Testament Introduction," Archer observa que a precisão profética encontrada em Daniel desafia as explicações naturalistas e confirma a revelação sobrenatural de Deus.
Conclusão
O episódio do sonho de Nabucodonosor e sua interpretação por Daniel reafirma a infalibilidade e a precisão da Palavra de Deus. Em tempos de secularismo e ceticismo, a veracidade das profecias bíblicas serve como um poderoso testemunho da soberania e da verdade divina. A revelação de Daniel não apenas confirma o controle de Deus sobre a história, mas também inspira os crentes a confiarem plenamente em Sua Palavra e a reconhecerem Sua autoridade em todas as esferas da vida.
A Infalibilidade da Palavra de Deus
Texto Bíblico: “E na época desses reis, o Deus dos céus levantará um reino que nunca será destruído; e o reino não será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo durará para sempre.” (Daniel 2:44)
A Profecia e Seu Cumprimento:
- A Precisão Profética: A profecia contida no sonho de Nabucodonosor, revelada a Daniel, destaca a precisão infalível da Palavra de Deus. A descrição dos quatro reinos sucessivos — Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma — seguidos pelo reino eterno de Deus, não é uma mera especulação, mas um anúncio claro e detalhado da sequência histórica que se cumpriu com notável precisão. Daniel 2 é uma das profecias mais antigas e detalhadas que têm seu cumprimento verificável na história, confirmando a natureza sobrenatural da revelação divina.
- Referências Bíblicas: A sequência profética é reiterada em Daniel 7, onde Daniel tem outra visão semelhante que confirma a sucessão dos impérios (Daniel 7:1-7). Além disso, em Daniel 8, a visão do carneiro e do bode fornece mais detalhes sobre os impérios Medo-Persa e Grego.
- A Palavra de Deus como Inerrante: A Bíblia se afirma como a Palavra de Deus, infalível e inerrante. As profecias cumpridas são uma prova da confiança que podemos ter nas Escrituras. Em 2 Timóteo 3:16, Paulo afirma que “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,” evidenciando a autoridade e precisão das Escrituras.
- Referências Bíblicas: 2 Pedro 1:21 declara que “nunca jamais qualquer profecia foi trazida por vontade humana, mas os santos homens de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo,” enfatizando a origem divina da profecia e a certeza de seu cumprimento.
Desafios para os Críticos da Bíblia:
- Explicações Críticas: Críticos da Bíblia frequentemente enfrentam desafios ao tentar explicar o cumprimento preciso das profecias descritas em Daniel. Muitos tentam minimizar a precisão profética, sugerindo edições posteriores ou interpretações forçadas. No entanto, a evidência histórica e a correspondência entre a profecia e o evento histórico confirmam a autenticidade da revelação.
- Referências Críticas: Alguns críticos tentam explicar a precisão profética como uma forma de retrointerpretação, onde eventos históricos são moldados para se ajustarem às profecias. No entanto, o fato de as profecias terem sido registradas antes dos eventos é uma evidência substancial da origem divina das revelações.
- A Natureza Sobrenatural: A profecia de Daniel desafia explicações naturais, pois revela eventos futuros com grande detalhe. Isso sublinha a natureza sobrenatural da revelação divina, algo que transcende a compreensão humana e confirma a autoridade da Palavra de Deus.
- Referências Bíblicas: Isaías 46:10 afirma que Deus declara o fim desde o princípio e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam, “dizendo: O meu propósito será firme, e farei toda a minha vontade,” destacando a capacidade de Deus de revelar o futuro com precisão.
O Papel da Revelação em Tempos de Secularismo:
- Reafirmação da Fé: Em um mundo secular que muitas vezes duvida da verdade das Escrituras, a revelação de Daniel serve como um testemunho da fidelidade e precisão de Deus. Ela reforça a confiança dos crentes na Palavra de Deus e na certeza de Seus planos e propósitos.
- Referências Bíblicas: Em Hebreus 13:8, é afirmado que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente,” indicando que a fidelidade de Deus não muda, mesmo diante da secularização e do ceticismo contemporâneo.
- Inspirar Confiança: A precisão e o cumprimento das profecias de Daniel inspiram confiança na Bíblia como uma fonte divina de verdade. Elas encorajam os crentes a manterem sua fé e esperança nas promessas de Deus, mesmo em um ambiente secular que muitas vezes rejeita a verdade absoluta.
- Referências Bíblicas: Romanos 15:4 afirma que “tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, para que, por meio da perseverança e do consolo das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.”
Comentários de Especialistas
- John Walvoord: Em "Daniel: The Key to Prophetic Revelation," Walvoord destaca que o cumprimento das profecias de Daniel é uma prova irrefutável da inspiração divina das Escrituras e da certeza de que Deus controla a história mundial.
- Tremper Longman III: No "NIV Application Commentary: Daniel," Longman afirma que a precisão das profecias em Daniel não é apenas uma confirmação da veracidade bíblica, mas também um encorajamento para os crentes em tempos de dúvida e secularismo.
- Gleason Archer: Em "A Survey of Old Testament Introduction," Archer observa que a precisão profética encontrada em Daniel desafia as explicações naturalistas e confirma a revelação sobrenatural de Deus.
Conclusão
O episódio do sonho de Nabucodonosor e sua interpretação por Daniel reafirma a infalibilidade e a precisão da Palavra de Deus. Em tempos de secularismo e ceticismo, a veracidade das profecias bíblicas serve como um poderoso testemunho da soberania e da verdade divina. A revelação de Daniel não apenas confirma o controle de Deus sobre a história, mas também inspira os crentes a confiarem plenamente em Sua Palavra e a reconhecerem Sua autoridade em todas as esferas da vida.
2- O secularismo racionalista. Este episódio coloca em discussão, no mundo atual, a existência de um tipo de revelação além da razão humana. O processo de secularização iniciado a partir do iluminismo procurou afastar a religião da esfera publica, No seu cerne esta o secularismo, uma ideologia que parte da descrença na revelação divina de verdades aos seres humanos, restando somente os elementos fornecidos pela razão. Essa é a perspectiva adotada por ateus e céticos que insistem em desprezar a fé, sob o entendimento de que o universo e um sistema fechado de causa e efeito, sem espaço para o sobrenatural, Somos levados a entender que os consultores do rei tinham essa mesma linha de pensamento, Apesar de religiosos, não acreditavam em uma revelação divina plena. Suas divindades não se comunicavam com os seres humanos. Nossa época parece presenciar algo semelhante.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Secularismo e a Descrença na Revelação Divina
Texto Bíblico: “Os caldeus responderam diante do rei: Não há homem na terra que possa declarar o que o rei pede; porque nem mesmo o grande e poderoso rei pede coisa alguma que seja difícil, e ninguém pode declarar isso ao rei, senão os deuses, cujas moradas não são com os homens.” (Daniel 2:10-11)
Secularismo e Racionalismo:
- Origem e Ideologia do Secularismo: O secularismo, originado a partir do iluminismo e do racionalismo do século XVII e XVIII, procurou separar a religião da esfera pública, enfatizando a razão e a ciência como fontes principais de conhecimento. Essa ideologia rejeita a ideia de revelação divina e propõe que todas as verdades devem ser baseadas na evidência empírica e na lógica racional.
- Referências Históricas: O iluminismo promoveu uma visão de mundo em que a razão e a ciência eram vistas como as únicas fontes válidas de conhecimento, em contraste com as crenças religiosas que não podiam ser empiricamente verificadas.
- O Limite da Razão Humana: O secularismo tende a negar a possibilidade de revelações sobrenaturais, argumentando que o universo é um sistema fechado de causa e efeito, onde o sobrenatural não tem lugar. Essa visão exclui qualquer possibilidade de intervenção divina que vá além das explicações racionais e científicas.
- Referências Bíblicas: Em Daniel 2:10-11, os caldeus expressam a crença de que suas divindades não se comunicam com os seres humanos, refletindo uma visão semelhante ao secularismo racionalista que nega a possibilidade de revelações divinas.
Secularismo e a Perspectiva dos Consultores do Rei:
- Incapacidade de Reconhecer o Sobrenatural: Os sábios da Babilônia, incluindo os caldeus, eram especialistas em diversas práticas religiosas e científicas, mas tinham uma visão limitada sobre a possibilidade de uma revelação direta e sobrenatural. Eles acreditavam que tal revelação estava além das capacidades humanas e não estava ao alcance de seus deuses.
- Referências Bíblicas: Daniel 2:10-11 revela a impotência dos caldeus diante do pedido impossível do rei, destacando sua visão limitada e naturalista, que não considerava a possibilidade de um Deus verdadeiro comunicar-se diretamente com os homens.
- A Rejeição do Sobrenatural: A visão secularista é refletida na incapacidade dos caldeus de reconhecerem que o Deus de Daniel poderia revelar o sonho e sua interpretação. Esta visão secularista continua a ser relevante hoje, à medida que muitos ainda rejeitam a ideia de revelações divinas como irracionais ou impossíveis.
- Referências Bíblicas: Em 1 Coríntios 2:14, Paulo fala sobre como “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura,” enfatizando a dificuldade que os não-crentes têm em compreender a revelação divina.
Desafios Contemporâneos e Implicações para os Cristãos:
- O Desafio do Secularismo: Em um ambiente secular que muitas vezes rejeita o sobrenatural e a revelação divina, os cristãos enfrentam o desafio de afirmar a validade e a importância da fé. O secularismo procura explicar o universo e a experiência humana sem recorrer a Deus ou a qualquer intervenção divina.
- Referências Bíblicas: Hebreus 11:6 afirma que “sem fé é impossível agradar a Deus,” e a fé em uma revelação divina desafia a visão secular que se baseia apenas na razão e na ciência.
- Manter a Fé e a Confiança na Revelação: Os cristãos são chamados a manter sua fé na revelação divina, apesar do ceticismo secular. A experiência de Daniel serve como um exemplo de como a confiança em Deus e na Sua capacidade de revelar verdades sobrenaturais pode sustentar os crentes em tempos de dúvida e descrença.
- Referências Bíblicas: Em Romanos 1:20, Paulo diz que “as suas qualidades invisíveis, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se entendem pelas coisas que foram criadas, de maneira que eles são inescusáveis,” sugerindo que a revelação divina é evidenciada na criação e na experiência humana.
Comentários de Especialistas:
- J.P. Moreland: Em "The Soul: How We Know It's Real and Why It Matters," Moreland discute como a visão secular limita a compreensão da realidade ao que é empiricamente verificável, negligenciando o sobrenatural que é evidenciado na experiência cristã.
- Alister McGrath: Em "The Twilight of Atheism," McGrath explora como o secularismo racionalista falha em explicar completamente a realidade espiritual e a experiência humana, e como a fé oferece uma visão mais completa da realidade.
- N.T. Wright: Em "Simply Jesus," Wright argumenta que a visão secular que rejeita o sobrenatural ignora a evidência histórica e a experiência de uma revelação divina, como demonstrado em eventos bíblicos.
Conclusão
O secularismo racionalista, com sua ênfase na razão e na ciência como únicas fontes de conhecimento, representa um desafio para a fé em revelações divinas. O episódio do sonho de Nabucodonosor e sua interpretação por Daniel serve como um lembrete de que a revelação de Deus transcende os limites da razão humana e confirma a presença do sobrenatural na história e na vida dos crentes. A experiência de Daniel oferece uma perspectiva valiosa sobre como os cristãos podem enfrentar e afirmar sua fé em um mundo secular que muitas vezes rejeita a possibilidade de intervenções divinas.
O Secularismo e a Descrença na Revelação Divina
Texto Bíblico: “Os caldeus responderam diante do rei: Não há homem na terra que possa declarar o que o rei pede; porque nem mesmo o grande e poderoso rei pede coisa alguma que seja difícil, e ninguém pode declarar isso ao rei, senão os deuses, cujas moradas não são com os homens.” (Daniel 2:10-11)
Secularismo e Racionalismo:
- Origem e Ideologia do Secularismo: O secularismo, originado a partir do iluminismo e do racionalismo do século XVII e XVIII, procurou separar a religião da esfera pública, enfatizando a razão e a ciência como fontes principais de conhecimento. Essa ideologia rejeita a ideia de revelação divina e propõe que todas as verdades devem ser baseadas na evidência empírica e na lógica racional.
- Referências Históricas: O iluminismo promoveu uma visão de mundo em que a razão e a ciência eram vistas como as únicas fontes válidas de conhecimento, em contraste com as crenças religiosas que não podiam ser empiricamente verificadas.
- O Limite da Razão Humana: O secularismo tende a negar a possibilidade de revelações sobrenaturais, argumentando que o universo é um sistema fechado de causa e efeito, onde o sobrenatural não tem lugar. Essa visão exclui qualquer possibilidade de intervenção divina que vá além das explicações racionais e científicas.
- Referências Bíblicas: Em Daniel 2:10-11, os caldeus expressam a crença de que suas divindades não se comunicam com os seres humanos, refletindo uma visão semelhante ao secularismo racionalista que nega a possibilidade de revelações divinas.
Secularismo e a Perspectiva dos Consultores do Rei:
- Incapacidade de Reconhecer o Sobrenatural: Os sábios da Babilônia, incluindo os caldeus, eram especialistas em diversas práticas religiosas e científicas, mas tinham uma visão limitada sobre a possibilidade de uma revelação direta e sobrenatural. Eles acreditavam que tal revelação estava além das capacidades humanas e não estava ao alcance de seus deuses.
- Referências Bíblicas: Daniel 2:10-11 revela a impotência dos caldeus diante do pedido impossível do rei, destacando sua visão limitada e naturalista, que não considerava a possibilidade de um Deus verdadeiro comunicar-se diretamente com os homens.
- A Rejeição do Sobrenatural: A visão secularista é refletida na incapacidade dos caldeus de reconhecerem que o Deus de Daniel poderia revelar o sonho e sua interpretação. Esta visão secularista continua a ser relevante hoje, à medida que muitos ainda rejeitam a ideia de revelações divinas como irracionais ou impossíveis.
- Referências Bíblicas: Em 1 Coríntios 2:14, Paulo fala sobre como “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura,” enfatizando a dificuldade que os não-crentes têm em compreender a revelação divina.
Desafios Contemporâneos e Implicações para os Cristãos:
- O Desafio do Secularismo: Em um ambiente secular que muitas vezes rejeita o sobrenatural e a revelação divina, os cristãos enfrentam o desafio de afirmar a validade e a importância da fé. O secularismo procura explicar o universo e a experiência humana sem recorrer a Deus ou a qualquer intervenção divina.
- Referências Bíblicas: Hebreus 11:6 afirma que “sem fé é impossível agradar a Deus,” e a fé em uma revelação divina desafia a visão secular que se baseia apenas na razão e na ciência.
- Manter a Fé e a Confiança na Revelação: Os cristãos são chamados a manter sua fé na revelação divina, apesar do ceticismo secular. A experiência de Daniel serve como um exemplo de como a confiança em Deus e na Sua capacidade de revelar verdades sobrenaturais pode sustentar os crentes em tempos de dúvida e descrença.
- Referências Bíblicas: Em Romanos 1:20, Paulo diz que “as suas qualidades invisíveis, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se entendem pelas coisas que foram criadas, de maneira que eles são inescusáveis,” sugerindo que a revelação divina é evidenciada na criação e na experiência humana.
Comentários de Especialistas:
- J.P. Moreland: Em "The Soul: How We Know It's Real and Why It Matters," Moreland discute como a visão secular limita a compreensão da realidade ao que é empiricamente verificável, negligenciando o sobrenatural que é evidenciado na experiência cristã.
- Alister McGrath: Em "The Twilight of Atheism," McGrath explora como o secularismo racionalista falha em explicar completamente a realidade espiritual e a experiência humana, e como a fé oferece uma visão mais completa da realidade.
- N.T. Wright: Em "Simply Jesus," Wright argumenta que a visão secular que rejeita o sobrenatural ignora a evidência histórica e a experiência de uma revelação divina, como demonstrado em eventos bíblicos.
Conclusão
O secularismo racionalista, com sua ênfase na razão e na ciência como únicas fontes de conhecimento, representa um desafio para a fé em revelações divinas. O episódio do sonho de Nabucodonosor e sua interpretação por Daniel serve como um lembrete de que a revelação de Deus transcende os limites da razão humana e confirma a presença do sobrenatural na história e na vida dos crentes. A experiência de Daniel oferece uma perspectiva valiosa sobre como os cristãos podem enfrentar e afirmar sua fé em um mundo secular que muitas vezes rejeita a possibilidade de intervenções divinas.
3- A revelação e o sobrenatural. Antes de tudo, acreditamos em um Deus que se revela, e revela seus planos ao homem, seja de forma geral (Sl 19 ) ou especial (Hb 1.1-3), incluindo sonhos e visões (ls 1.1; 6,7; Ez 1.23; Ap 1.1). O favor de Deus sobre a vida do profeta mostra que a fé bíblica sabe conciliar a revelação sobrenatural com a razão, Como observou John Lennox, “Quando Deus revelou o assunto a Daniel, não suspendeu o uso da razão por parte do jovem. Daniel teve de usar a razão para entender as palavras que Deus lhe disse e formular a sua resposta a Nabucodonosor”, que por sua vez precisou usar a razão para ver que a interpretação fazia sentido, Sem abrir mão da revelação, o crente faz uso de uma racionalidade concedida por Deus (Rm 12.1; 1 Pe 2.2), que opera em um nível além da compreensão humana, E uma racionalidade que não negligencia o sobrenatural, pois tem a certeza de que Deus está agindo no seu próprio mundo criado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Revelação Divina e a Razão
Texto Bíblico: “Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; porque dele são a sabedoria e o poder.” (Daniel 2:20)
Revelação Geral e Especial:
- Revelação Geral: A revelação geral refere-se ao conhecimento de Deus que é acessível a todas as pessoas através da criação e da ordem natural. Este tipo de revelação é manifestado na criação, que revela a existência e a majestade de Deus de forma ampla e acessível (Salmo 19:1-4). Através das obras criadas, a criação declara a glória de Deus e revela aspectos de Seu caráter e poder.
- Referências Bíblicas: Romanos 1:20 afirma que “as coisas invisíveis de Deus, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se entendem pelas coisas que foram criadas, de maneira que eles são inescusáveis.”
- Revelação Especial: A revelação especial é a comunicação direta de Deus ao homem, que inclui a Sua Palavra escrita (as Escrituras) e formas específicas de revelação, como sonhos e visões, onde Deus revela planos e propósitos mais profundos e específicos (Hebreus 1:1-2).
- Referências Bíblicas: Daniel 1:17 menciona que “a Daniel, Deus deu conhecimento e inteligência em toda a visão e sonhos,” indicando que Deus revelou informações específicas através de sonhos e visões. Outros exemplos incluem Isaías 6 e Ezequiel 1.
O Uso da Razão na Revelação:
- Revelação e Razão: A revelação divina não está em conflito com a razão, mas a transcende e a utiliza. Daniel, ao receber a revelação de Deus, não apenas recebeu a visão e a interpretação, mas também usou a razão para compreender e comunicar o que foi revelado.
- Comentário de John Lennox: John Lennox observa que, apesar de Deus ter revelado o sonho e a interpretação a Daniel, o profeta precisou usar a razão para entender a revelação e formular uma resposta adequada a Nabucodonosor. Isto demonstra que a fé bíblica não exclui a razão, mas a integra como parte do processo de entendimento e comunicação da revelação divina.
- Referências Bíblicas: Em Romanos 12:1, Paulo exorta os crentes a oferecerem seus corpos como um sacrifício vivo, “santo e agradável a Deus,” e a não se conformarem com este mundo, mas a serem transformados pela renovação da mente. Em 1 Pedro 2:2, Pedro encoraja os crentes a “desejarem ardentemente, como meninos novamente nascidos, o leite espiritual puro,” que implica em uma mente racional e receptiva à verdade divina.
- A Racionalidade e o Sobrenatural: A fé bíblica reconhece e valoriza a racionalidade como um dom de Deus que deve ser usado em harmonia com a revelação sobrenatural. Deus não abandona a razão quando se revela, mas opera através dela, mostrando que a razão e a fé podem coexistir e se complementar.
- Referências Bíblicas: Em 1 Coríntios 2:14, Paulo discute como “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus,” mas em 1 Coríntios 2:16, ele afirma que “temos a mente de Cristo,” indicando uma integração da revelação divina com a capacidade racional.
Comentários de Especialistas:
- John Lennox: Em seu trabalho “Gunning for God,” Lennox argumenta que a racionalidade e a revelação divina não são antagônicas, mas sim complementares. Ele destaca que a razão é uma ferramenta dada por Deus que deve ser usada para entender e aplicar a revelação divina.
- C.S. Lewis: Em “Mere Christianity,” Lewis discute como a fé e a razão são compatíveis. Ele vê a razão como uma parte do plano divino, usada para compreender e aplicar as verdades reveladas por Deus.
- N.T. Wright: Em “Simply Jesus,” Wright sugere que a revelação de Deus é compreendida através da interação entre fé e razão, e que a racionalidade humana é uma expressão da criação divina que pode reconhecer e responder ao sobrenatural.
Conclusão
A revelação divina, conforme ilustrada na experiência de Daniel, não é apenas um evento sobrenatural, mas também envolve o uso da razão humana. A fé bíblica entende que Deus se revela de formas que transcendem, mas não excluem, a razão. A racionalidade, concedida por Deus, opera em conjunto com a revelação divina, permitindo aos crentes entender e aplicar a verdade sobrenatural de forma coerente. A experiência de Daniel oferece um exemplo de como a revelação e a razão podem trabalhar juntas, destacando a integração da fé com a racionalidade na vida do crente.
A Revelação Divina e a Razão
Texto Bíblico: “Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre; porque dele são a sabedoria e o poder.” (Daniel 2:20)
Revelação Geral e Especial:
- Revelação Geral: A revelação geral refere-se ao conhecimento de Deus que é acessível a todas as pessoas através da criação e da ordem natural. Este tipo de revelação é manifestado na criação, que revela a existência e a majestade de Deus de forma ampla e acessível (Salmo 19:1-4). Através das obras criadas, a criação declara a glória de Deus e revela aspectos de Seu caráter e poder.
- Referências Bíblicas: Romanos 1:20 afirma que “as coisas invisíveis de Deus, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se entendem pelas coisas que foram criadas, de maneira que eles são inescusáveis.”
- Revelação Especial: A revelação especial é a comunicação direta de Deus ao homem, que inclui a Sua Palavra escrita (as Escrituras) e formas específicas de revelação, como sonhos e visões, onde Deus revela planos e propósitos mais profundos e específicos (Hebreus 1:1-2).
- Referências Bíblicas: Daniel 1:17 menciona que “a Daniel, Deus deu conhecimento e inteligência em toda a visão e sonhos,” indicando que Deus revelou informações específicas através de sonhos e visões. Outros exemplos incluem Isaías 6 e Ezequiel 1.
O Uso da Razão na Revelação:
- Revelação e Razão: A revelação divina não está em conflito com a razão, mas a transcende e a utiliza. Daniel, ao receber a revelação de Deus, não apenas recebeu a visão e a interpretação, mas também usou a razão para compreender e comunicar o que foi revelado.
- Comentário de John Lennox: John Lennox observa que, apesar de Deus ter revelado o sonho e a interpretação a Daniel, o profeta precisou usar a razão para entender a revelação e formular uma resposta adequada a Nabucodonosor. Isto demonstra que a fé bíblica não exclui a razão, mas a integra como parte do processo de entendimento e comunicação da revelação divina.
- Referências Bíblicas: Em Romanos 12:1, Paulo exorta os crentes a oferecerem seus corpos como um sacrifício vivo, “santo e agradável a Deus,” e a não se conformarem com este mundo, mas a serem transformados pela renovação da mente. Em 1 Pedro 2:2, Pedro encoraja os crentes a “desejarem ardentemente, como meninos novamente nascidos, o leite espiritual puro,” que implica em uma mente racional e receptiva à verdade divina.
- A Racionalidade e o Sobrenatural: A fé bíblica reconhece e valoriza a racionalidade como um dom de Deus que deve ser usado em harmonia com a revelação sobrenatural. Deus não abandona a razão quando se revela, mas opera através dela, mostrando que a razão e a fé podem coexistir e se complementar.
- Referências Bíblicas: Em 1 Coríntios 2:14, Paulo discute como “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus,” mas em 1 Coríntios 2:16, ele afirma que “temos a mente de Cristo,” indicando uma integração da revelação divina com a capacidade racional.
Comentários de Especialistas:
- John Lennox: Em seu trabalho “Gunning for God,” Lennox argumenta que a racionalidade e a revelação divina não são antagônicas, mas sim complementares. Ele destaca que a razão é uma ferramenta dada por Deus que deve ser usada para entender e aplicar a revelação divina.
- C.S. Lewis: Em “Mere Christianity,” Lewis discute como a fé e a razão são compatíveis. Ele vê a razão como uma parte do plano divino, usada para compreender e aplicar as verdades reveladas por Deus.
- N.T. Wright: Em “Simply Jesus,” Wright sugere que a revelação de Deus é compreendida através da interação entre fé e razão, e que a racionalidade humana é uma expressão da criação divina que pode reconhecer e responder ao sobrenatural.
Conclusão
A revelação divina, conforme ilustrada na experiência de Daniel, não é apenas um evento sobrenatural, mas também envolve o uso da razão humana. A fé bíblica entende que Deus se revela de formas que transcendem, mas não excluem, a razão. A racionalidade, concedida por Deus, opera em conjunto com a revelação divina, permitindo aos crentes entender e aplicar a verdade sobrenatural de forma coerente. A experiência de Daniel oferece um exemplo de como a revelação e a razão podem trabalhar juntas, destacando a integração da fé com a racionalidade na vida do crente.
CONCLUSÃO
O mesmo Deus que graciosamente revelou a Daniel o sonho do rei e a sua interpretação, e o mesmo Deus que continua a revelar-se em nossos dias. Assim como Ele mostrou sua sabedoria e poder na vida de Daniel e ainda hoje demonstra sua presença e cuidado por meio de suas revelações. Podemos buscar a Deus em oração, meditar em sua Palavra e estar atentos à sua voz sussurrada em nosso coração.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Deus que revelou o sonho e a interpretação a Daniel é o mesmo Deus que continua a se revelar aos seus filhos hoje. A história de Daniel demonstra a sabedoria e o poder de Deus em situações de crise e serve como um testemunho da Sua capacidade de guiar e sustentar os Seus servos. A revelação divina em tempos antigos não é um fenômeno isolado; é um reflexo da maneira como Deus ainda se comunica conosco e atua em nossas vidas.
Aspectos Importantes:
- Continuidade da Revelação Divina:
- O mesmo Deus que fez revelações sobrenaturais no passado continua a falar e a se manifestar hoje. Sua presença e cuidado não são restritos ao passado, mas se estendem ao presente, oferecendo orientação e conforto.
- Referências Bíblicas: Hebreus 1:1-2 afirma que Deus, “falando muitas vezes e de muitas maneiras, antigamente aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho.” Isso demonstra que a revelação de Deus continua a se desdobrar de forma completa e contínua em Cristo.
- A Importância da Oração e da Meditação na Palavra:
- Assim como Daniel buscou a Deus em oração e meditou sobre o significado das revelações, nós também somos chamados a buscar a Deus através da oração e da meditação na Sua Palavra. Isso nos permite estar em sintonia com a Sua vontade e receber orientação divina em nossas vidas.
- Referências Bíblicas: Filipenses 4:6-7 nos encoraja a “não andarmos ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica com ação de graças, sejam conhecidas diante de Deus as nossas petições.” Além disso, em Salmos 1:2-3, é ressaltado que “o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”
- Estar Atento à Voz de Deus:
- Devemos estar atentos à voz de Deus, que pode se manifestar de diversas formas: através da Palavra, da oração, das circunstâncias e do discernimento espiritual. Deus pode nos falar de maneiras sutis, como um sussurro em nossos corações, e é fundamental estarmos sensíveis a essas comunicações.
- Referências Bíblicas: 1 Reis 19:12 descreve como Deus se revelou a Elias não no vento forte, no terremoto ou no fogo, mas em um “sussurro suave e delicado.” Esse relato nos ensina a importância de estarmos atentos à presença de Deus em meio à quietude e ao silêncio.
Conclusão Final:
A revelação de Deus a Daniel não só mostrou Sua soberania sobre os reinos humanos, mas também ofereceu uma visão da eternidade e da permanência do reino divino. Da mesma forma, Deus continua a se revelar a nós hoje, fornecendo direção, sabedoria e conforto. Devemos buscar a Deus com um coração aberto, confiando que Ele se manifestará em nossas vidas, guiando-nos através da oração, meditação na Sua Palavra e sensibilidade à Sua voz. Em um mundo cheio de incertezas e desafios, o Deus de Daniel é também o Deus que está conosco, guiando-nos e sustentando-nos em cada passo do caminho.
O Deus que revelou o sonho e a interpretação a Daniel é o mesmo Deus que continua a se revelar aos seus filhos hoje. A história de Daniel demonstra a sabedoria e o poder de Deus em situações de crise e serve como um testemunho da Sua capacidade de guiar e sustentar os Seus servos. A revelação divina em tempos antigos não é um fenômeno isolado; é um reflexo da maneira como Deus ainda se comunica conosco e atua em nossas vidas.
Aspectos Importantes:
- Continuidade da Revelação Divina:
- O mesmo Deus que fez revelações sobrenaturais no passado continua a falar e a se manifestar hoje. Sua presença e cuidado não são restritos ao passado, mas se estendem ao presente, oferecendo orientação e conforto.
- Referências Bíblicas: Hebreus 1:1-2 afirma que Deus, “falando muitas vezes e de muitas maneiras, antigamente aos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho.” Isso demonstra que a revelação de Deus continua a se desdobrar de forma completa e contínua em Cristo.
- A Importância da Oração e da Meditação na Palavra:
- Assim como Daniel buscou a Deus em oração e meditou sobre o significado das revelações, nós também somos chamados a buscar a Deus através da oração e da meditação na Sua Palavra. Isso nos permite estar em sintonia com a Sua vontade e receber orientação divina em nossas vidas.
- Referências Bíblicas: Filipenses 4:6-7 nos encoraja a “não andarmos ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica com ação de graças, sejam conhecidas diante de Deus as nossas petições.” Além disso, em Salmos 1:2-3, é ressaltado que “o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”
- Estar Atento à Voz de Deus:
- Devemos estar atentos à voz de Deus, que pode se manifestar de diversas formas: através da Palavra, da oração, das circunstâncias e do discernimento espiritual. Deus pode nos falar de maneiras sutis, como um sussurro em nossos corações, e é fundamental estarmos sensíveis a essas comunicações.
- Referências Bíblicas: 1 Reis 19:12 descreve como Deus se revelou a Elias não no vento forte, no terremoto ou no fogo, mas em um “sussurro suave e delicado.” Esse relato nos ensina a importância de estarmos atentos à presença de Deus em meio à quietude e ao silêncio.
Conclusão Final:
A revelação de Deus a Daniel não só mostrou Sua soberania sobre os reinos humanos, mas também ofereceu uma visão da eternidade e da permanência do reino divino. Da mesma forma, Deus continua a se revelar a nós hoje, fornecendo direção, sabedoria e conforto. Devemos buscar a Deus com um coração aberto, confiando que Ele se manifestará em nossas vidas, guiando-nos através da oração, meditação na Sua Palavra e sensibilidade à Sua voz. Em um mundo cheio de incertezas e desafios, o Deus de Daniel é também o Deus que está conosco, guiando-nos e sustentando-nos em cada passo do caminho.
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