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SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Quem já perdeu um desconto ou uma promoção porque não aproveitou para pagar uma dívida ou comprar um produto quando teve oportunidade? O descuido com os prazos causa prejuízos. Use esse exemplo para dizer que é tempo oportuno para vivermos em união. Deus nos deu esta vida como prazo suficiente para a reconciliação e obediência. Utilize uma folha de papel em branco e diga que ela representa nossa vida. Uma folha pode receber um desenho artístico ou pode receber apenas um rascunho. Esta vida é a nossa oportunidade, não podemos desperdiçá-la.
LEITURA ADICIONAL
Texto Áureo
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” 2Co 6.14
Leitura Bíblica Com Todos
2 Coríntios 6.1-15
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2 Coríntios 6.1-15 apresenta uma exortação e defesa do ministério do apóstolo Paulo. Ele reafirma a seriedade da mensagem do evangelho, a importância da resposta adequada à graça de Deus, e a maneira como ele e seus companheiros de ministério sofreram por causa de Cristo. Essa passagem destaca a relação de Paulo com a igreja de Corinto e sua missão de reconciliação, enquanto também enfrenta desafios e adversidades.
Vamos analisar cada parte desse texto.
2 Coríntios 6:1-2 – Apelo à resposta imediata da graça de Deus
1 "E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão. 2 Pois ele diz: Ouvi-te em tempo aceitável, e socorri-te no dia da salvação; eis agora o tempo aceitável, eis agora o dia da salvação."
Aqui, Paulo faz um apelo urgente aos coríntios para que respondam positivamente à graça de Deus e não deixem passar a oportunidade de salvação. Ele faz referência ao profeta Isaías (Isaías 49:8), que falava sobre o tempo aceitável e o dia da salvação, apontando para a urgência do presente e a necessidade de uma resposta imediata à obra redentora de Cristo. Este é um convite para não adiar a resposta ao chamado de Deus, pois a salvação é algo imediato e urgente.
2 Coríntios 6:3-10 – A autenticidade do ministério de Paulo
3 "Não dando nós nenhum escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja vituperado; 4 mas em tudo recomendando-nos como ministros de Deus, na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias; 5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nas fastas; 6 na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, 7 na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça, à direita e à esquerda; 8 por honra e desonra, por boa fama e má fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; 9 como desconhecidos, e bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, mas não mortos; 10 como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo."
Nessa parte, Paulo destaca a legitimidade e autenticidade do ministério que ele e seus companheiros realizam. Eles enfrentam uma série de aflições e dificuldades (açoites, prisões, tumultos, trabalhos árduos, e até fome e privação), mas permanecem fiéis ao chamado de Deus. Através de seus sofrimentos, Paulo demonstra que o ministério cristão não é isento de dificuldades, mas é sustentado pela força de Deus e pela virtude do Espírito Santo. Em meio a todos os desafios, o apóstolo revela um ministério honesto, puro e fiel, que manifesta o poder de Deus.
2 Coríntios 6:11-13 – Apelo à resposta da igreja
11 "A nossa boca se abriu para vós, ó Coríntios; o nosso coração se dilatou. 12 Não estais estreitos em nós, mas estais estreitos em vossos próprios afetos. 13 Ora, como recompensas, falo como a filhos: alargai também vós o vosso coração."
Paulo agora apela diretamente para o relacionamento pessoal com a igreja. Ele expressa seu amor e sua abertura, dizendo que seu coração está dilatado em relação aos coríntios, mas que eles, de alguma forma, estavam limitados ou fechados para recebê-lo plenamente. Ele os exorta a alargar o coração, a se abrirem para a mensagem de Cristo e para o apóstolo, como um pai que deseja o melhor para seus filhos.
2 Coríntios 6:14-15 – A exortação à santidade
14 "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a iniqüidade? ou que comunhão tem a luz com as trevas? 15 E que concórdia entre Cristo e Belial? ou que parte tem o fiel com o infiel?"
Esses versículos são um chamado à separação e à santidade. Paulo ensina que os cristãos não devem estar em união espiritual ou moral com os incrédulos. Ele usa analogias para ilustrar a incompatibilidade entre a justiça e a iniqüidade, a luz e as trevas, Cristo e Belial (um nome para Satanás). Esta é uma exortação à pureza e à distinção dos cristãos em relação aos valores e comportamentos do mundo, que devem ser evitados para preservar a integridade da fé cristã.
Aplicações Teológicas
- Urgência da resposta ao evangelho: O versículo 2 nos lembra da urgência da salvação. O convite de Deus para a salvação não deve ser ignorado, e devemos responder rapidamente ao Seu chamado.
- Autenticidade do ministério cristão: Paulo demonstra que o ministério cristão não é um caminho de facilidade ou prosperidade material, mas é caracterizado por sacrifício, sofrimento e perseverança. O ministério é genuíno quando é feito com pureza e dedicação, mesmo em meio à adversidade.
- Relações cristãs: O apelo de Paulo para que os coríntios alarguem seu coração também fala sobre a importância das relações interpessoais no corpo de Cristo. O relacionamento entre líderes espirituais e a igreja deve ser caracterizado pela abertura e amor mútuos.
- Separação do mundo: O chamado para não se colocar em jugo desigual com os incrédulos (versículo 14) é um lembrete sobre a necessidade de viver separados do pecado e do sistema mundano. A vida cristã deve refletir a luz de Cristo e ser distinta das práticas do mundo.
Conclusão
Em 2 Coríntios 6.1-15, Paulo faz um apelo profundo e apaixonado à igreja de Corinto para que responda corretamente ao evangelho e viva uma vida cristã autêntica e santificada, apesar das dificuldades e dos sofrimentos. Ele também destaca a necessidade de santidade e separação do mundo, buscando um testemunho claro da transformação que Cristo traz àqueles que O seguem fielmente.
2 Coríntios 6.1-15 apresenta uma exortação e defesa do ministério do apóstolo Paulo. Ele reafirma a seriedade da mensagem do evangelho, a importância da resposta adequada à graça de Deus, e a maneira como ele e seus companheiros de ministério sofreram por causa de Cristo. Essa passagem destaca a relação de Paulo com a igreja de Corinto e sua missão de reconciliação, enquanto também enfrenta desafios e adversidades.
Vamos analisar cada parte desse texto.
2 Coríntios 6:1-2 – Apelo à resposta imediata da graça de Deus
1 "E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão. 2 Pois ele diz: Ouvi-te em tempo aceitável, e socorri-te no dia da salvação; eis agora o tempo aceitável, eis agora o dia da salvação."
Aqui, Paulo faz um apelo urgente aos coríntios para que respondam positivamente à graça de Deus e não deixem passar a oportunidade de salvação. Ele faz referência ao profeta Isaías (Isaías 49:8), que falava sobre o tempo aceitável e o dia da salvação, apontando para a urgência do presente e a necessidade de uma resposta imediata à obra redentora de Cristo. Este é um convite para não adiar a resposta ao chamado de Deus, pois a salvação é algo imediato e urgente.
2 Coríntios 6:3-10 – A autenticidade do ministério de Paulo
3 "Não dando nós nenhum escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja vituperado; 4 mas em tudo recomendando-nos como ministros de Deus, na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias; 5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nas fastas; 6 na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, 7 na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça, à direita e à esquerda; 8 por honra e desonra, por boa fama e má fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; 9 como desconhecidos, e bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, mas não mortos; 10 como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo."
Nessa parte, Paulo destaca a legitimidade e autenticidade do ministério que ele e seus companheiros realizam. Eles enfrentam uma série de aflições e dificuldades (açoites, prisões, tumultos, trabalhos árduos, e até fome e privação), mas permanecem fiéis ao chamado de Deus. Através de seus sofrimentos, Paulo demonstra que o ministério cristão não é isento de dificuldades, mas é sustentado pela força de Deus e pela virtude do Espírito Santo. Em meio a todos os desafios, o apóstolo revela um ministério honesto, puro e fiel, que manifesta o poder de Deus.
2 Coríntios 6:11-13 – Apelo à resposta da igreja
11 "A nossa boca se abriu para vós, ó Coríntios; o nosso coração se dilatou. 12 Não estais estreitos em nós, mas estais estreitos em vossos próprios afetos. 13 Ora, como recompensas, falo como a filhos: alargai também vós o vosso coração."
Paulo agora apela diretamente para o relacionamento pessoal com a igreja. Ele expressa seu amor e sua abertura, dizendo que seu coração está dilatado em relação aos coríntios, mas que eles, de alguma forma, estavam limitados ou fechados para recebê-lo plenamente. Ele os exorta a alargar o coração, a se abrirem para a mensagem de Cristo e para o apóstolo, como um pai que deseja o melhor para seus filhos.
2 Coríntios 6:14-15 – A exortação à santidade
14 "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a iniqüidade? ou que comunhão tem a luz com as trevas? 15 E que concórdia entre Cristo e Belial? ou que parte tem o fiel com o infiel?"
Esses versículos são um chamado à separação e à santidade. Paulo ensina que os cristãos não devem estar em união espiritual ou moral com os incrédulos. Ele usa analogias para ilustrar a incompatibilidade entre a justiça e a iniqüidade, a luz e as trevas, Cristo e Belial (um nome para Satanás). Esta é uma exortação à pureza e à distinção dos cristãos em relação aos valores e comportamentos do mundo, que devem ser evitados para preservar a integridade da fé cristã.
Aplicações Teológicas
- Urgência da resposta ao evangelho: O versículo 2 nos lembra da urgência da salvação. O convite de Deus para a salvação não deve ser ignorado, e devemos responder rapidamente ao Seu chamado.
- Autenticidade do ministério cristão: Paulo demonstra que o ministério cristão não é um caminho de facilidade ou prosperidade material, mas é caracterizado por sacrifício, sofrimento e perseverança. O ministério é genuíno quando é feito com pureza e dedicação, mesmo em meio à adversidade.
- Relações cristãs: O apelo de Paulo para que os coríntios alarguem seu coração também fala sobre a importância das relações interpessoais no corpo de Cristo. O relacionamento entre líderes espirituais e a igreja deve ser caracterizado pela abertura e amor mútuos.
- Separação do mundo: O chamado para não se colocar em jugo desigual com os incrédulos (versículo 14) é um lembrete sobre a necessidade de viver separados do pecado e do sistema mundano. A vida cristã deve refletir a luz de Cristo e ser distinta das práticas do mundo.
Conclusão
Em 2 Coríntios 6.1-15, Paulo faz um apelo profundo e apaixonado à igreja de Corinto para que responda corretamente ao evangelho e viva uma vida cristã autêntica e santificada, apesar das dificuldades e dos sofrimentos. Ele também destaca a necessidade de santidade e separação do mundo, buscando um testemunho claro da transformação que Cristo traz àqueles que O seguem fielmente.
Verdade Prática
O cristão deve testemunhar sua fidelidade ao Evangelho sob qualquer circunstância.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Verdade Prática para 2 Coríntios 6.1-15 enfatiza que o cristão deve testemunhar sua fidelidade ao Evangelho sob qualquer circunstância. Isso é claramente exemplificado na vida de Paulo, que, apesar de enfrentar imensa oposição e sofrimento, permaneceu fiel ao seu chamado e ao ministério que lhe foi confiado. Ele nunca deixou de anunciar a mensagem de salvação, mesmo em meio a açoites, prisões e humilhações.
Esse princípio se aplica à vida do cristão moderno de várias maneiras:
- Fidelidade no Sofrimento: O cristão é chamado a viver a fé de forma íntegra, não apenas nos momentos de prosperidade, mas também nos de sofrimento. Assim como Paulo, que não permitiu que as adversidades o desviassem do caminho da verdade, o cristão deve ser fiel ao evangelho, não importando as dificuldades.
- Romanos 8.18: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada."
- 1 Pedro 4.12-13: "Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós, como se alguma coisa estranha vos estivesse acontecendo; antes, alegrai-vos à medida que sois participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação da sua glória, vos alegreis e exultéis."
- Autenticidade e Perseverança: A fidelidade ao evangelho exige um testemunho autêntico. Como Paulo mencionou, seu ministério foi provado e aprovado pelo sofrimento e pelas dificuldades. O cristão não deve ser inconstante ou indiferente, mas perseverante em sua fé, permitindo que suas ações revelem sua verdadeira identidade em Cristo.
- 2 Timóteo 2.3: "Sofre, pois, comigo, como bom soldado de Cristo Jesus."
- Tiago 1.12: "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação, porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam."
- Testemunho Público: A fidelidade ao evangelho não se limita a um compromisso pessoal, mas também se reflete em um testemunho público e corajoso. Isso significa testemunhar sobre Cristo em todas as situações da vida, sejam elas de tristeza, alegria, pobreza ou riqueza, sabendo que o nosso testemunho é uma ferramenta poderosa para a expansão do Reino de Deus.
- Mateus 5.14-16: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se põe debaixo de um alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."
- Atos 1.8: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra."
Portanto, ser fiel ao evangelho em todas as circunstâncias não é apenas uma atitude de obediência, mas também um compromisso com a missão que Deus confiou a cada cristão: ser luz no mundo, mesmo diante das adversidades e desafios que possam surgir.
- Filipenses 1.27: "Somente deveis comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos, ou estando ausente, ouça a vosso respeito que estais firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho."
A Verdade Prática para 2 Coríntios 6.1-15 enfatiza que o cristão deve testemunhar sua fidelidade ao Evangelho sob qualquer circunstância. Isso é claramente exemplificado na vida de Paulo, que, apesar de enfrentar imensa oposição e sofrimento, permaneceu fiel ao seu chamado e ao ministério que lhe foi confiado. Ele nunca deixou de anunciar a mensagem de salvação, mesmo em meio a açoites, prisões e humilhações.
Esse princípio se aplica à vida do cristão moderno de várias maneiras:
- Fidelidade no Sofrimento: O cristão é chamado a viver a fé de forma íntegra, não apenas nos momentos de prosperidade, mas também nos de sofrimento. Assim como Paulo, que não permitiu que as adversidades o desviassem do caminho da verdade, o cristão deve ser fiel ao evangelho, não importando as dificuldades.
- Romanos 8.18: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada."
- 1 Pedro 4.12-13: "Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós, como se alguma coisa estranha vos estivesse acontecendo; antes, alegrai-vos à medida que sois participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação da sua glória, vos alegreis e exultéis."
- Autenticidade e Perseverança: A fidelidade ao evangelho exige um testemunho autêntico. Como Paulo mencionou, seu ministério foi provado e aprovado pelo sofrimento e pelas dificuldades. O cristão não deve ser inconstante ou indiferente, mas perseverante em sua fé, permitindo que suas ações revelem sua verdadeira identidade em Cristo.
- 2 Timóteo 2.3: "Sofre, pois, comigo, como bom soldado de Cristo Jesus."
- Tiago 1.12: "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação, porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam."
- Testemunho Público: A fidelidade ao evangelho não se limita a um compromisso pessoal, mas também se reflete em um testemunho público e corajoso. Isso significa testemunhar sobre Cristo em todas as situações da vida, sejam elas de tristeza, alegria, pobreza ou riqueza, sabendo que o nosso testemunho é uma ferramenta poderosa para a expansão do Reino de Deus.
- Mateus 5.14-16: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se põe debaixo de um alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."
- Atos 1.8: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra."
Portanto, ser fiel ao evangelho em todas as circunstâncias não é apenas uma atitude de obediência, mas também um compromisso com a missão que Deus confiou a cada cristão: ser luz no mundo, mesmo diante das adversidades e desafios que possam surgir.
- Filipenses 1.27: "Somente deveis comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos, ou estando ausente, ouça a vosso respeito que estais firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho."
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica para explorar o tema "O Dia da Salvação e o Testemunho Cristão", baseada em 2 Coríntios 6, ideal para grupos de estudo bíblico ou escola dominical.
Dinâmica: "Agora é o Tempo da Salvação"
Objetivo: Incentivar os participantes a refletirem sobre a urgência da salvação e a importância do testemunho cristão no dia a dia, conforme ensinado em 2 Coríntios 6.
Material Necessário:
- Relógio (pode ser um relógio de parede ou um cronômetro)
- Papéis ou cartões com frases de desafios e situações comuns da vida cristã (ex.: “pressão dos amigos”, “tentar ajudar alguém”, “testemunhar para um familiar”, “ser honesto no trabalho”, “mostrar paciência”)
- Canetas e papel para anotações
- Bíblia
Passo a Passo:
- Introdução ao Tema:
- Comece com uma breve explicação de 2 Coríntios 6:2: “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.”
- Explique que o apóstolo Paulo nos lembra da importância de vivermos o evangelho agora, tanto em nossa relação com Deus quanto em nosso testemunho perante o mundo.
- Preparação para a Dinâmica:
- Divida o grupo em pequenos times (2-4 pessoas cada).
- Entregue uma lista de “desafios de testemunho” para cada grupo. Esses desafios representarão situações que um cristão pode enfrentar e que exigem uma atitude ou comportamento específico que reflita o caráter de Cristo.
- Tempo de Reflexão – Urgência e Testemunho:
- Explique que cada grupo terá um tempo limitado para discutir e planejar como eles poderiam reagir em cada situação, de acordo com o testemunho cristão. O relógio simbolizará o tempo de nossa vida e a urgência da salvação.
- Inicie o cronômetro ou um alarme de cinco minutos e avise que eles têm esse tempo para discutir e responder. O tempo curto traz uma sensação de urgência, mostrando que o "tempo de salvação" é agora e que devemos estar prontos para agir e viver o evangelho em todas as situações.
- Compartilhamento de Respostas:
- Quando o tempo acabar, peça que cada grupo compartilhe suas respostas para um ou dois dos desafios. Discuta com o grupo se a resposta deles reflete o testemunho de Cristo e a urgência do evangelho. Outros participantes podem contribuir com suas ideias e experiências.
- Reflexão em Grupo:
- Converse com o grupo sobre o que aprenderam ao se colocarem em situações em que precisam demonstrar o testemunho cristão.
- Relembre que, em 2 Coríntios 6, Paulo exorta os cristãos a não procrastinarem a salvação e a viverem de modo que o testemunho de Cristo seja visível. Destaque que a nossa vida e atitudes podem ser um reflexo do “tempo de salvação” para aqueles ao nosso redor.
- Versículos de Encerramento:
- Leia 2 Coríntios 6:3-4: “Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo…”.
- Encoraje o grupo a lembrar que suas ações e atitudes diárias são parte de seu testemunho e que o "hoje" é o momento de viver a salvação que já receberam.
- Aplicação Prática:
- Incentive os participantes a pensar em uma situação prática em suas vidas onde podem testemunhar Cristo durante a semana e anotar um compromisso de como agirão nela.
- Desafie-os a refletirem, cada manhã, sobre o “tempo de salvação” e o chamado para serem uma luz onde quer que estejam.
Conclusão: Essa dinâmica ajuda a reforçar a importância de viver a fé cristã com urgência, entendendo que cada momento é uma oportunidade de testemunhar Cristo aos outros.
Aqui está uma dinâmica para explorar o tema "O Dia da Salvação e o Testemunho Cristão", baseada em 2 Coríntios 6, ideal para grupos de estudo bíblico ou escola dominical.
Dinâmica: "Agora é o Tempo da Salvação"
Objetivo: Incentivar os participantes a refletirem sobre a urgência da salvação e a importância do testemunho cristão no dia a dia, conforme ensinado em 2 Coríntios 6.
Material Necessário:
- Relógio (pode ser um relógio de parede ou um cronômetro)
- Papéis ou cartões com frases de desafios e situações comuns da vida cristã (ex.: “pressão dos amigos”, “tentar ajudar alguém”, “testemunhar para um familiar”, “ser honesto no trabalho”, “mostrar paciência”)
- Canetas e papel para anotações
- Bíblia
Passo a Passo:
- Introdução ao Tema:
- Comece com uma breve explicação de 2 Coríntios 6:2: “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.”
- Explique que o apóstolo Paulo nos lembra da importância de vivermos o evangelho agora, tanto em nossa relação com Deus quanto em nosso testemunho perante o mundo.
- Preparação para a Dinâmica:
- Divida o grupo em pequenos times (2-4 pessoas cada).
- Entregue uma lista de “desafios de testemunho” para cada grupo. Esses desafios representarão situações que um cristão pode enfrentar e que exigem uma atitude ou comportamento específico que reflita o caráter de Cristo.
- Tempo de Reflexão – Urgência e Testemunho:
- Explique que cada grupo terá um tempo limitado para discutir e planejar como eles poderiam reagir em cada situação, de acordo com o testemunho cristão. O relógio simbolizará o tempo de nossa vida e a urgência da salvação.
- Inicie o cronômetro ou um alarme de cinco minutos e avise que eles têm esse tempo para discutir e responder. O tempo curto traz uma sensação de urgência, mostrando que o "tempo de salvação" é agora e que devemos estar prontos para agir e viver o evangelho em todas as situações.
- Compartilhamento de Respostas:
- Quando o tempo acabar, peça que cada grupo compartilhe suas respostas para um ou dois dos desafios. Discuta com o grupo se a resposta deles reflete o testemunho de Cristo e a urgência do evangelho. Outros participantes podem contribuir com suas ideias e experiências.
- Reflexão em Grupo:
- Converse com o grupo sobre o que aprenderam ao se colocarem em situações em que precisam demonstrar o testemunho cristão.
- Relembre que, em 2 Coríntios 6, Paulo exorta os cristãos a não procrastinarem a salvação e a viverem de modo que o testemunho de Cristo seja visível. Destaque que a nossa vida e atitudes podem ser um reflexo do “tempo de salvação” para aqueles ao nosso redor.
- Versículos de Encerramento:
- Leia 2 Coríntios 6:3-4: “Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo…”.
- Encoraje o grupo a lembrar que suas ações e atitudes diárias são parte de seu testemunho e que o "hoje" é o momento de viver a salvação que já receberam.
- Aplicação Prática:
- Incentive os participantes a pensar em uma situação prática em suas vidas onde podem testemunhar Cristo durante a semana e anotar um compromisso de como agirão nela.
- Desafie-os a refletirem, cada manhã, sobre o “tempo de salvação” e o chamado para serem uma luz onde quer que estejam.
Conclusão: Essa dinâmica ajuda a reforçar a importância de viver a fé cristã com urgência, entendendo que cada momento é uma oportunidade de testemunhar Cristo aos outros.
DEVOCIONAL DIÁRIO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Esse devocional diário, centrado em 2 Coríntios 6, nos leva a refletir sobre a urgência da salvação, a necessidade de uma vida separada para Deus e o relacionamento íntimo que Ele deseja ter conosco. Cada versículo nos desafia a viver em santidade, em comunhão com Deus e a compreender nosso papel como Seu povo.
Segunda-feira – 2 Coríntios 6:2: A Urgência da Salvação
“Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” Paulo enfatiza a urgência de aceitar a oferta de salvação de Deus sem demora. A palavra “aceitável” no grego, δεκτός (dektos), significa “bem-vindo” ou “favorável”. Este versículo lembra que Deus está presente agora, estendendo Sua graça e chamando cada um a uma decisão. O cristão é encorajado a viver ciente de que a salvação é uma realidade para o presente, levando essa esperança ao mundo com urgência.
Terça-feira – 2 Coríntios 6:12: O Espaço em Nosso Coração para Deus
Paulo escreve: “Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos.” Aqui, ele destaca que o problema de distanciamento entre ele e os coríntios não vem de sua parte, mas dos próprios corações deles. No grego, “limitados” vem de στενοχωρέω (stenochoreo), que significa estar “estreito” ou “restrito”. Este versículo desafia o cristão a examinar onde os próprios afetos, temores ou interesses estão restringindo o relacionamento com Deus e com a igreja. Quando abrimos mais espaço em nosso coração para Deus, experimentamos uma comunhão mais profunda e livre.
Quarta-feira – 2 Coríntios 6:14: Não Se Colocar em Julgo Desigual
Paulo instrui: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.” A palavra grega ἑτεροζυγέω (heterozygeo) significa “juntar-se de maneira desigual”, como dois animais diferentes presos ao mesmo jugo. Esse conselho vai além dos relacionamentos românticos; refere-se a parcerias e associações que podem comprometer a fé. Paulo nos chama a ser prudentes em todas as nossas alianças e associações, buscando uma vida em comunhão com outros que compartilhem da mesma fé e valores em Cristo, para não desviarmos de nosso propósito.
Quinta-feira – 2 Coríntios 6:16: O Templo do Deus Vivo
Paulo declara: “Porque vós sois o templo do Deus vivente.” O conceito de templo em grego, ναός (naos), refere-se ao lugar mais sagrado. Deus escolheu habitar em Seu povo, fazendo de cada cristão um santuário vivo. Este versículo nos convida a refletir sobre como estamos vivendo como templos de Deus, ou seja, como nossas ações, pensamentos e atitudes honram a presença de Deus em nós. É um chamado para santidade e respeito, sabendo que carregamos a presença do Deus vivo.
Sexta-feira – 2 Coríntios 6:17: Separação e Santidade
“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo.” Paulo faz um apelo à separação do pecado e do mundo corrompido. A palavra “apartai-vos” no grego, ἀφορίζω (aphorizo), significa “separar” ou “santificar”. A santidade aqui não é isolamento, mas uma decisão de viver diferente, em retidão e fidelidade a Deus. Somos chamados a uma vida que reflete o caráter de Deus, separando-nos do que pode nos desviar de Sua vontade e de nossa identidade em Cristo.
Sábado – 2 Coríntios 6:18: Deus como Pai
“E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” A promessa de Deus é de um relacionamento íntimo e paterno. A palavra “Pai” aqui enfatiza a proximidade e o cuidado de Deus. Ele deseja que vivamos como filhos e filhas, com confiança em Seu amor e provisão. Esse versículo nos encoraja a viver na segurança e identidade de sermos filhos amados de Deus, em um relacionamento de amor, obediência e confiança no Pai celestial.
Reflexão e Aplicação para o Cristão Hoje
Esses versículos nos conduzem a uma vida de santidade, intimidade e confiança em Deus. Paulo nos chama a reconhecer a importância de uma decisão para a salvação, de viver com o coração aberto para Deus, e de buscar parcerias e amizades que edifiquem nossa fé. Somos templos de Deus e, como Seus filhos, devemos viver separados do mundo em termos de valores e práticas, mas sempre refletindo Seu amor e luz.
Esse devocional diário, centrado em 2 Coríntios 6, nos leva a refletir sobre a urgência da salvação, a necessidade de uma vida separada para Deus e o relacionamento íntimo que Ele deseja ter conosco. Cada versículo nos desafia a viver em santidade, em comunhão com Deus e a compreender nosso papel como Seu povo.
Segunda-feira – 2 Coríntios 6:2: A Urgência da Salvação
“Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” Paulo enfatiza a urgência de aceitar a oferta de salvação de Deus sem demora. A palavra “aceitável” no grego, δεκτός (dektos), significa “bem-vindo” ou “favorável”. Este versículo lembra que Deus está presente agora, estendendo Sua graça e chamando cada um a uma decisão. O cristão é encorajado a viver ciente de que a salvação é uma realidade para o presente, levando essa esperança ao mundo com urgência.
Terça-feira – 2 Coríntios 6:12: O Espaço em Nosso Coração para Deus
Paulo escreve: “Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos.” Aqui, ele destaca que o problema de distanciamento entre ele e os coríntios não vem de sua parte, mas dos próprios corações deles. No grego, “limitados” vem de στενοχωρέω (stenochoreo), que significa estar “estreito” ou “restrito”. Este versículo desafia o cristão a examinar onde os próprios afetos, temores ou interesses estão restringindo o relacionamento com Deus e com a igreja. Quando abrimos mais espaço em nosso coração para Deus, experimentamos uma comunhão mais profunda e livre.
Quarta-feira – 2 Coríntios 6:14: Não Se Colocar em Julgo Desigual
Paulo instrui: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.” A palavra grega ἑτεροζυγέω (heterozygeo) significa “juntar-se de maneira desigual”, como dois animais diferentes presos ao mesmo jugo. Esse conselho vai além dos relacionamentos românticos; refere-se a parcerias e associações que podem comprometer a fé. Paulo nos chama a ser prudentes em todas as nossas alianças e associações, buscando uma vida em comunhão com outros que compartilhem da mesma fé e valores em Cristo, para não desviarmos de nosso propósito.
Quinta-feira – 2 Coríntios 6:16: O Templo do Deus Vivo
Paulo declara: “Porque vós sois o templo do Deus vivente.” O conceito de templo em grego, ναός (naos), refere-se ao lugar mais sagrado. Deus escolheu habitar em Seu povo, fazendo de cada cristão um santuário vivo. Este versículo nos convida a refletir sobre como estamos vivendo como templos de Deus, ou seja, como nossas ações, pensamentos e atitudes honram a presença de Deus em nós. É um chamado para santidade e respeito, sabendo que carregamos a presença do Deus vivo.
Sexta-feira – 2 Coríntios 6:17: Separação e Santidade
“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo.” Paulo faz um apelo à separação do pecado e do mundo corrompido. A palavra “apartai-vos” no grego, ἀφορίζω (aphorizo), significa “separar” ou “santificar”. A santidade aqui não é isolamento, mas uma decisão de viver diferente, em retidão e fidelidade a Deus. Somos chamados a uma vida que reflete o caráter de Deus, separando-nos do que pode nos desviar de Sua vontade e de nossa identidade em Cristo.
Sábado – 2 Coríntios 6:18: Deus como Pai
“E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” A promessa de Deus é de um relacionamento íntimo e paterno. A palavra “Pai” aqui enfatiza a proximidade e o cuidado de Deus. Ele deseja que vivamos como filhos e filhas, com confiança em Seu amor e provisão. Esse versículo nos encoraja a viver na segurança e identidade de sermos filhos amados de Deus, em um relacionamento de amor, obediência e confiança no Pai celestial.
Reflexão e Aplicação para o Cristão Hoje
Esses versículos nos conduzem a uma vida de santidade, intimidade e confiança em Deus. Paulo nos chama a reconhecer a importância de uma decisão para a salvação, de viver com o coração aberto para Deus, e de buscar parcerias e amizades que edifiquem nossa fé. Somos templos de Deus e, como Seus filhos, devemos viver separados do mundo em termos de valores e práticas, mas sempre refletindo Seu amor e luz.
INTRODUÇÃO
A grande convocação de Paulo é para que os desviados da igreja em Corinto, aqueles que haviam tomado para si falsas doutrinas e passaram a criticá-lo, aproveitassem a oportunidade de reconhecerem seu erro. Numa estratégia retórica impressionante, Paulo expõe todas as dores e ofensas que padeceu para, ao final, fazer uma irrecusável proposta de reconciliação.
I- O DIA DA SALVAÇÃO (6.1-6)
Como quem faz um alerta, Paulo fala do perigo de desperdiçarmos “o dia da salvação”, ou seja, o tempo atual. Veremos como ele exorta os coríntios a retornarem ao ensino dos verdadeiros apóstolos.
1- O tempo oportuno (6.1-2) Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação (62).
Numa atitude digna e ao mesmo tempo solicita, Paulo adverte a igreja a deixar de lado todo foco de acusações, brigas e difamações. Note que o apóstolo não se afunda em mágoas ou ressentimento; em vez disso, ele chama a atenção para a necessidade de arrependimento por terem se desviado dos ensinamentos que receberam. O tempo oportuno para a reconciliação com Deus, o “dia da salvação” (6.2) concedido pela graça, é hoje, mas não sabemos até quando se estenderá. Já vimos na lição anterior que importa agradar a Deus obedecendo a Jesus enquanto aguardamos a glória que nos está reservada. Portanto, é importante aproveitar cada instante para a própria santificação (Ef 5.15- 16). Observe que Paulo alerta para o prejuízo dos que tomam a graça de Deus em vão (6.1) e os convida a aproveitar o tempo da oportunidade para arrependerem-se dos seus maus caminhos, de falsos ensinos e de desvios doutrinários.
2- Ministério não censurado (6.3-4) Não dando a nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado (6.3).
Paulo defende a dignidade do seu ministério. Nem ele nem os que o seguem, como Tito, têm culpa de alguns irmãos terem se desviado, pois não foram “motivo de escândalo em coisa alguma” (6.3). Na sequência, ele mostra as marcas do seu ministério e os motivos pelos quais ele e os seus auxiliares merecem reconhecimento como “ministros de Deus”. Segundo Paulo, o que os identifica como verdadeiros ministros de Deus é a paciência. Em algumas traduções encontramos a palavra “perseverança“. Observe como Paulo enfatiza justamente a qualidade que o distingue dos seus acusadores, pois enquanto eles abandonaram o que aprenderam e passaram a acusá-lo de mentiroso, ele, ao contrário, continua insistindo, perseverando em instruí-los. Ora, um foco de rebeldia criado por um grupo dissidente não o faria abandonar a perseverança e a paciência “nas aflições, nas privações, nas angústias” (6.4).
3- As provações dos santos (6.5-6) Na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido (6.6).
As circunstâncias que provam a perseverança de um verdadeiro apóstolo continuam sendo apresentadas por Paulo: açoites, prisões (At 16.23), tumultos, trabalhos ou cansaços, vigílias e jejuns. Essa breve sequência de palavras revela algumas das mais desafiadoras adversidades. Paulo tenta levar os seus destinatários a concluir que as acusações contra ele eram absurdas. Se o apóstolo fosse um homem mentiroso, fraco e desqualificado já teria abandonado tudo, inclusive seus próprios detratores. Quem poderia duvidar que Paulo estava realmente debaixo do poder de Deus? A paciência é sustentada “no Espírito Santo, no amor não fingido” (6.6) de onde não procedem nem a mentira, nem o engano. Mais uma vez, Paulo leva os coríntios a refletirem sobre a sinceridade do amor que dizem dedicar a Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução
A grande convocação de Paulo é para que os desviados da igreja em Corinto, aqueles que haviam tomado para si falsas doutrinas e passaram a criticá-lo, aproveitassem a oportunidade de reconhecerem seu erro. Numa estratégia retórica impressionante, Paulo expõe todas as dores e ofensas que padeceu para, ao final, fazer uma irrecusável proposta de reconciliação. O apóstolo não apenas se defende, mas aponta para a necessidade de os coríntios se reconciliarem com Deus e com a verdade, enfatizando a importância de não desperdiçarem o "dia da salvação", que é a oportunidade única de restaurar a comunhão com Deus.
I - O DIA DA SALVAÇÃO (6.1-6)
Como quem faz um alerta, Paulo fala do perigo de desperdiçarmos “o dia da salvação”, ou seja, o tempo atual. Ele exorta os coríntios a retornarem ao ensino dos verdadeiros apóstolos e a aproveitarem o tempo que ainda têm para se arrependerem de seus desvios.
1 - O Tempo Oportuno (6.1-2)
"Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação" (6.2)
Paulo adverte a igreja a deixar de lado todo foco de acusações, brigas e difamações. Ele não se afunda em mágoas ou ressentimento; ao contrário, ele chama a atenção para a necessidade urgente de arrependimento, destacando que o tempo da reconciliação com Deus é agora. O "dia da salvação" é uma oportunidade concedida pela graça divina, mas não sabemos até quando ela se estenderá.
Este momento é urgente e não deve ser desperdiçado, pois a salvação e a santificação são processos contínuos enquanto aguardamos a glória que nos está reservada. A própria Escritura enfatiza a importância de aproveitar cada momento para nossa transformação pessoal:
- Efésios 5.15-16: "Vede, pois, como andais circunspectamente, não como nécios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus."
- 2 Coríntios 5.20: "Em nome de Cristo, suplicamos: reconciliem-se com Deus!"
Paulo também alerta sobre o perigo de tomar a graça de Deus em vão, convidando os coríntios a se arrependerem de seus erros e desvios doutrinários para que não percam essa oportunidade.
2 - Ministério Não Censurado (6.3-4)
"Não dando a nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado" (6.3)
Paulo defende a dignidade do seu ministério, destacando que ele e os que o acompanham, como Tito, não são responsáveis pelos desvios dos coríntios. Eles não têm culpa de as acusações e críticas virem de um grupo dissidente. Paulo não se dá ao luxo de se perder em polêmicas, mas reitera sua missão como "ministro de Deus", e afirma que as marcas de seu ministério são a paciência e a perseverança diante das dificuldades.
Ele também esclarece que o verdadeiro ministério cristão é reconhecido pela perseverança nas adversidades. Paulo destaca que os ministérios verdadeiros são sustentados por uma fé inabalável, mesmo quando as aflições, privações, e angústias surgem.
- Romanos 5.3-4: "E não somente isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança."
- Tiago 1.12: "Bem-aventurado o homem que sofre a tentação, porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam."
3 - As Provações dos Santos (6.5-6)
"Na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido" (6.6)
Paulo apresenta uma lista das provas que testam a perseverança do verdadeiro apóstolo, e destaca os desafios que enfrentou: açoites, prisões, tumultos, cansaços, vigílias e jejuns. Ele usa essas adversidades para mostrar que sua fidelidade ao ministério é inquestionável. Se ele fosse realmente um falso apóstolo, já teria desistido diante dos sofrimentos.
Essas provações, que provam a verdadeira fé e a sinceridade do ministério, são sustentadas pelo Espírito Santo e pela pureza de coração, destacando a integridade da missão cristã. O apóstolo, ao contrário dos que o acusavam falsamente, persevera em seu amor genuíno por Cristo e pelos coríntios, apesar das dificuldades.
Em sua defesa, Paulo chama atenção para as virtudes que são evidências de um ministério aprovado por Deus:
- Gálatas 5.22-23: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio."
- 2 Coríntios 11.23-28: Paulo descreve as várias adversidades que enfrentou em seu ministério e como elas servem para provar a autenticidade de sua chamada.
Ao expor a sinceridade de seu amor, Paulo convida os coríntios a refletirem sobre a pureza do ministério que receberam e a se arrependerem de qualquer caminho que os tenha levado a se desviar dos ensinamentos verdadeiros. Eles são desafiados a avaliar sua própria fidelidade e compromisso com a fé.
Este comentário pode ser usado para destacar a necessidade urgente de aproveitar o "tempo da salvação" enquanto há oportunidade. Ele também sublinha o testemunho cristão autêntico, que é marcado pela perseverança, amor genuíno e compromisso com a verdade.
Introdução
A grande convocação de Paulo é para que os desviados da igreja em Corinto, aqueles que haviam tomado para si falsas doutrinas e passaram a criticá-lo, aproveitassem a oportunidade de reconhecerem seu erro. Numa estratégia retórica impressionante, Paulo expõe todas as dores e ofensas que padeceu para, ao final, fazer uma irrecusável proposta de reconciliação. O apóstolo não apenas se defende, mas aponta para a necessidade de os coríntios se reconciliarem com Deus e com a verdade, enfatizando a importância de não desperdiçarem o "dia da salvação", que é a oportunidade única de restaurar a comunhão com Deus.
I - O DIA DA SALVAÇÃO (6.1-6)
Como quem faz um alerta, Paulo fala do perigo de desperdiçarmos “o dia da salvação”, ou seja, o tempo atual. Ele exorta os coríntios a retornarem ao ensino dos verdadeiros apóstolos e a aproveitarem o tempo que ainda têm para se arrependerem de seus desvios.
1 - O Tempo Oportuno (6.1-2)
"Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação" (6.2)
Paulo adverte a igreja a deixar de lado todo foco de acusações, brigas e difamações. Ele não se afunda em mágoas ou ressentimento; ao contrário, ele chama a atenção para a necessidade urgente de arrependimento, destacando que o tempo da reconciliação com Deus é agora. O "dia da salvação" é uma oportunidade concedida pela graça divina, mas não sabemos até quando ela se estenderá.
Este momento é urgente e não deve ser desperdiçado, pois a salvação e a santificação são processos contínuos enquanto aguardamos a glória que nos está reservada. A própria Escritura enfatiza a importância de aproveitar cada momento para nossa transformação pessoal:
- Efésios 5.15-16: "Vede, pois, como andais circunspectamente, não como nécios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus."
- 2 Coríntios 5.20: "Em nome de Cristo, suplicamos: reconciliem-se com Deus!"
Paulo também alerta sobre o perigo de tomar a graça de Deus em vão, convidando os coríntios a se arrependerem de seus erros e desvios doutrinários para que não percam essa oportunidade.
2 - Ministério Não Censurado (6.3-4)
"Não dando a nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado" (6.3)
Paulo defende a dignidade do seu ministério, destacando que ele e os que o acompanham, como Tito, não são responsáveis pelos desvios dos coríntios. Eles não têm culpa de as acusações e críticas virem de um grupo dissidente. Paulo não se dá ao luxo de se perder em polêmicas, mas reitera sua missão como "ministro de Deus", e afirma que as marcas de seu ministério são a paciência e a perseverança diante das dificuldades.
Ele também esclarece que o verdadeiro ministério cristão é reconhecido pela perseverança nas adversidades. Paulo destaca que os ministérios verdadeiros são sustentados por uma fé inabalável, mesmo quando as aflições, privações, e angústias surgem.
- Romanos 5.3-4: "E não somente isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança."
- Tiago 1.12: "Bem-aventurado o homem que sofre a tentação, porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam."
3 - As Provações dos Santos (6.5-6)
"Na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido" (6.6)
Paulo apresenta uma lista das provas que testam a perseverança do verdadeiro apóstolo, e destaca os desafios que enfrentou: açoites, prisões, tumultos, cansaços, vigílias e jejuns. Ele usa essas adversidades para mostrar que sua fidelidade ao ministério é inquestionável. Se ele fosse realmente um falso apóstolo, já teria desistido diante dos sofrimentos.
Essas provações, que provam a verdadeira fé e a sinceridade do ministério, são sustentadas pelo Espírito Santo e pela pureza de coração, destacando a integridade da missão cristã. O apóstolo, ao contrário dos que o acusavam falsamente, persevera em seu amor genuíno por Cristo e pelos coríntios, apesar das dificuldades.
Em sua defesa, Paulo chama atenção para as virtudes que são evidências de um ministério aprovado por Deus:
- Gálatas 5.22-23: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio."
- 2 Coríntios 11.23-28: Paulo descreve as várias adversidades que enfrentou em seu ministério e como elas servem para provar a autenticidade de sua chamada.
Ao expor a sinceridade de seu amor, Paulo convida os coríntios a refletirem sobre a pureza do ministério que receberam e a se arrependerem de qualquer caminho que os tenha levado a se desviar dos ensinamentos verdadeiros. Eles são desafiados a avaliar sua própria fidelidade e compromisso com a fé.
Este comentário pode ser usado para destacar a necessidade urgente de aproveitar o "tempo da salvação" enquanto há oportunidade. Ele também sublinha o testemunho cristão autêntico, que é marcado pela perseverança, amor genuíno e compromisso com a verdade.
II- APROVADOS NOS CONTRASTES (6.7-12)
Nesta importante seção da carta, Paulo mostra que os apóstolos verdadeiros são os que renunciam a tudo pelo bem da igreja e pela fidelidade da mensagem.
1- A variedade dos desafios (6.7-8) Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros (6.8).
Aos poucos, a carta expõe a injustiça que alguns cometeram contra ele ao considerá-lo como um homem de índole fraca e corajoso apenas por cartas. A palavra “infâmia“, que significa calúnia ou ofensa, menciona a gravidade dos males causados ao apóstolo. Os coríntios haviam se esquecido do longo período em que Paulo esteve com eles, anunciando-lhes a salvação, sendo-lhes disponível em tudo. Antes, honrado entre eles, depois desrespeitado sem motivos; antes, gozan- do de boa reputação, mas depois desprezado por muitos. O estilo de escrita agora recorre às oposições honra/desonra; infâmia/boa fama para acentuar a diferença entre o comportamento justo que tinham e a malícia a que se entregaram depois. Aos poucos, mas de modo muito eficiente, a carta vai expondo a culpa e o fracasso espiritual dos que se deixaram enganar. É uma oportunidade para pensarmos na severidade e rapidez com que condenamos pessoas que não mereciam ser descartadas. O ministério de Paulo estava firmado “na palavra da verdade, no poder de Deus” e por isso ele precisava pelejar pelo Evangelho como quem maneja “armas ofensivas”, tais como seus discursos (At 22), e ao mesmo tempo reagir aos ataques com “armas defensivas” (6.7), como as suas cartas.
2- As perdas vitoriosas (6.9-10) Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos, nada tendo, mas possuindo tudo (6.10).
A próxima etapa da argumentação de Paulo é tão inteligente quanto as anteriores. Ele continua utilizando oposições para mostrar como as experiências e sentimentos opostos coexistem na vida do verdadeiro discípulo. Na nossa vida social, quanto mais nos rejeitamos por causa da nossa fé, mais somos reconhecidos por Jesus. Paulo mostra aos coríntios que ter sido desprezado por eles rendeu-lhe reconhecimento no céu. Tristes quando maltratados, mas felizes por causa da promessa sobre nossas vidas (Cl 3.23-24). Como despenseiros que servem aos homens a mensagem da salvação, “enriquecemos a muitos” (6.10). Aleluia! Nada temos em nós mesmos, mas ao mesmo tempo temos tudo (Fl 2.7-8).
3- Amor sem limite (6. 11-13) Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos (6.12).
Depois de ter conduzido seus leitores e ouvintes a uma comoção de arrependimento, Paulo dispara uma declaração inesperada, talvez: “Para vós outros, ó coríntios, abrem- se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração” (6.11). A expectativa do apóstolo era levar a igreja à autocrítica. Tudo que ele expôs antes foi uma preparação para essa proposta de reconciliação e de perdão incondicional. Paulo está oferecendo a outra face aos que o ofenderam (Lc 6.29). Salomão ensinou que o amor e o perdão geram um arrependimento como brasa viva (Pv 25.21-22; Rm 12.20). Vale observar, sobretudo, o zelo de Paulo pela salvação daquelas pessoas, pois sabia que estavam sendo arrastadas à tentação de moldar o Evangelho às suas conveniências. Ele chega a alertá-los: “Estais limitados em vossos próprios afetos” (6.12) e por isso não conseguem superar divergências e desentendimentos. Caso ainda duvidassem de que os perdoaria, ele deixa claro que está disposto a esquecer tudo: “Não tendes limites em nós”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Nesta importante seção da carta, Paulo mostra que os apóstolos verdadeiros são aqueles que renunciam a tudo pelo bem da igreja e pela fidelidade da mensagem, enfrentando desafios e adversidades em nome da verdade do Evangelho.
1 - A Variedade dos Desafios (6.7-8)
"Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros" (6.8)
Paulo revela as injustiças que lhe foram cometidas, mostrando como a sua reputação foi distorcida. Aqueles que antes o viam como um mensageiro fiel e honrado, agora o criticavam injustamente, acusando-o de ser falso e desonesto. O apóstolo usa o contraste entre honra/desonra e infâmia/boa fama para ilustrar a injustiça sofrida por ele. A palavra "infâmia" (que significa calúnia) é utilizada para descrever a gravidade das acusações e mal-entendidos. Isso destaca a maneira como ele foi tratado sem motivo algum, enquanto pregava com pureza, dedicação e amor.
Paulo estava ciente de que sua missão não dependia da aprovação ou da aceitação humana, mas da verdade que ele pregava. Ele não buscava reconhecimento humano, mas sabia que o ministério verdadeiro é firmado "na palavra da verdade, no poder de Deus". Isso o sustentava para continuar seu trabalho, sem se deixar abalar pelos ataques pessoais.
Este contraste serve como um alerta para que não julguemos apressadamente aqueles que são verdadeiros servos de Deus, pois, muitas vezes, a aparência pode enganar e levar a julgamentos injustos.
- João 15.18-19: "Se o mundo vos odeia, sabei que, antes de vós, me odiou a mim. Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, como não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia."
- 2 Timóteo 4.3-4: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres segundo as suas próprias cobiças."
2 - As Perdas Vitoriosas (6.9-10)
"Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (6.10)
Nesta parte, Paulo faz uso de contrastes para mostrar como as adversidades enfrentadas no ministério não são motivo de desânimo, mas, sim, de uma vitória espiritual que transcende as circunstâncias. Ele usa as oposições para ilustrar a realidade paradoxal da vida cristã. "Entristecidos, mas sempre alegres" expressa a tensão entre os sofrimentos que os apóstolos enfrentavam e a alegria que experimentavam por causa da sua missão e da certeza da salvação. "Pobres, mas enriquecendo a muitos" revela como, embora os apóstolos não tivessem riquezas materiais, estavam enriquecendo espiritualmente as vidas daqueles a quem pregavam, levando-os à salvação e à verdadeira prosperidade em Cristo.
Este contraste também enfatiza que, no Reino de Deus, a verdadeira riqueza não é medida por posses terrenas, mas pela capacidade de transformar vidas através do Evangelho. Mesmo sem recursos materiais, Paulo e os outros apóstolos eram verdadeiramente ricos espiritualmente e alcançavam uma riqueza eterna para os outros. A fidelidade ao Evangelho, mesmo diante das dificuldades, resulta em uma vitória eterna que nenhum sofrimento terreno pode apagar.
- Mateus 5.3: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus."
- 2 Coríntios 8.9: "Porque já conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza enriquecêsseis."
3 - Amor Sem Limite (6.11-13)
"Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos" (6.12)
Paulo finaliza essa seção com um convite ao arrependimento e à reconciliação. Depois de ter exposto a grandeza de seu ministério e os desafios que enfrentou, ele oferece aos coríntios uma proposta de perdão e restauração. Ele abre seu coração, expressando que não há limites no seu amor por eles, mas que, por causa de seus próprios corações endurecidos, os coríntios estavam limitados em seus afetos.
Essa declaração de Paulo é um apelo à igreja para que eles reconsiderem suas atitudes e se reconciliem com ele e com Deus. Ele não estava querendo justiça ou vingança, mas sim o restabelecimento da comunhão. Ele estava disposto a perdoá-los e a esquecer os erros cometidos, assim como Cristo perdoa e esquece as nossas falhas. Paulo segue o exemplo de Cristo, que nos chama a oferecer a outra face (Lucas 6.29), e nos exorta a deixar de lado os rancores e divisões para vivermos em unidade e paz.
A declaração de Paulo também é um convite ao autoconhecimento, pois ele os desafia a refletirem sobre seus próprios afetos, que estavam limitados por ressentimentos e divisões internas. O apóstolo chama os coríntios a abrir seus corações para uma reconciliação genuína, sem reservas.
- Mateus 18.21-22: "Então Pedro, aproximando-se dele, perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete."
- Efésios 4.32: "Sede, antes, uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
Esses versículos, juntamente com a explicação de Paulo sobre os contrastes em sua vida e ministério, nos ensinam a viver no Evangelho com uma perspectiva de eternidade, onde as adversidades e desafios são superados pela graça de Deus e pelo poder da reconciliação. Além disso, nos desafiam a refletir sobre nossas atitudes e a viver em paz e unidade, com corações abertos para o perdão e para o amor sem limites.
Nesta importante seção da carta, Paulo mostra que os apóstolos verdadeiros são aqueles que renunciam a tudo pelo bem da igreja e pela fidelidade da mensagem, enfrentando desafios e adversidades em nome da verdade do Evangelho.
1 - A Variedade dos Desafios (6.7-8)
"Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros" (6.8)
Paulo revela as injustiças que lhe foram cometidas, mostrando como a sua reputação foi distorcida. Aqueles que antes o viam como um mensageiro fiel e honrado, agora o criticavam injustamente, acusando-o de ser falso e desonesto. O apóstolo usa o contraste entre honra/desonra e infâmia/boa fama para ilustrar a injustiça sofrida por ele. A palavra "infâmia" (que significa calúnia) é utilizada para descrever a gravidade das acusações e mal-entendidos. Isso destaca a maneira como ele foi tratado sem motivo algum, enquanto pregava com pureza, dedicação e amor.
Paulo estava ciente de que sua missão não dependia da aprovação ou da aceitação humana, mas da verdade que ele pregava. Ele não buscava reconhecimento humano, mas sabia que o ministério verdadeiro é firmado "na palavra da verdade, no poder de Deus". Isso o sustentava para continuar seu trabalho, sem se deixar abalar pelos ataques pessoais.
Este contraste serve como um alerta para que não julguemos apressadamente aqueles que são verdadeiros servos de Deus, pois, muitas vezes, a aparência pode enganar e levar a julgamentos injustos.
- João 15.18-19: "Se o mundo vos odeia, sabei que, antes de vós, me odiou a mim. Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, como não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia."
- 2 Timóteo 4.3-4: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres segundo as suas próprias cobiças."
2 - As Perdas Vitoriosas (6.9-10)
"Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (6.10)
Nesta parte, Paulo faz uso de contrastes para mostrar como as adversidades enfrentadas no ministério não são motivo de desânimo, mas, sim, de uma vitória espiritual que transcende as circunstâncias. Ele usa as oposições para ilustrar a realidade paradoxal da vida cristã. "Entristecidos, mas sempre alegres" expressa a tensão entre os sofrimentos que os apóstolos enfrentavam e a alegria que experimentavam por causa da sua missão e da certeza da salvação. "Pobres, mas enriquecendo a muitos" revela como, embora os apóstolos não tivessem riquezas materiais, estavam enriquecendo espiritualmente as vidas daqueles a quem pregavam, levando-os à salvação e à verdadeira prosperidade em Cristo.
Este contraste também enfatiza que, no Reino de Deus, a verdadeira riqueza não é medida por posses terrenas, mas pela capacidade de transformar vidas através do Evangelho. Mesmo sem recursos materiais, Paulo e os outros apóstolos eram verdadeiramente ricos espiritualmente e alcançavam uma riqueza eterna para os outros. A fidelidade ao Evangelho, mesmo diante das dificuldades, resulta em uma vitória eterna que nenhum sofrimento terreno pode apagar.
- Mateus 5.3: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus."
- 2 Coríntios 8.9: "Porque já conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza enriquecêsseis."
3 - Amor Sem Limite (6.11-13)
"Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos" (6.12)
Paulo finaliza essa seção com um convite ao arrependimento e à reconciliação. Depois de ter exposto a grandeza de seu ministério e os desafios que enfrentou, ele oferece aos coríntios uma proposta de perdão e restauração. Ele abre seu coração, expressando que não há limites no seu amor por eles, mas que, por causa de seus próprios corações endurecidos, os coríntios estavam limitados em seus afetos.
Essa declaração de Paulo é um apelo à igreja para que eles reconsiderem suas atitudes e se reconciliem com ele e com Deus. Ele não estava querendo justiça ou vingança, mas sim o restabelecimento da comunhão. Ele estava disposto a perdoá-los e a esquecer os erros cometidos, assim como Cristo perdoa e esquece as nossas falhas. Paulo segue o exemplo de Cristo, que nos chama a oferecer a outra face (Lucas 6.29), e nos exorta a deixar de lado os rancores e divisões para vivermos em unidade e paz.
A declaração de Paulo também é um convite ao autoconhecimento, pois ele os desafia a refletirem sobre seus próprios afetos, que estavam limitados por ressentimentos e divisões internas. O apóstolo chama os coríntios a abrir seus corações para uma reconciliação genuína, sem reservas.
- Mateus 18.21-22: "Então Pedro, aproximando-se dele, perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete."
- Efésios 4.32: "Sede, antes, uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
Esses versículos, juntamente com a explicação de Paulo sobre os contrastes em sua vida e ministério, nos ensinam a viver no Evangelho com uma perspectiva de eternidade, onde as adversidades e desafios são superados pela graça de Deus e pelo poder da reconciliação. Além disso, nos desafiam a refletir sobre nossas atitudes e a viver em paz e unidade, com corações abertos para o perdão e para o amor sem limites.
III- TEMPO DE POSICIONAMENTO (6.14-18)
Como costuma ocorrer nas cartas, depois de ter manifestado sua disponibilidade para o perdão, o apóstolo ataca o relativismo que prega a liberdade do indivíduo para submeter valores absolutos às conveniências culturais.
1- Jugo desigual (6.14) Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?
Desse verso em diante, até o início do capítulo 7, o texto de Paulo demonstra um tom mais exortativo. No verso 14 ele denuncia um dos grandes problemas da igreja em Corinto: o relativismo. Alguns dos que vieram do paganismo grego queriam adaptar o Evangelho aos seus sistemas conceituais e filosóficos, mas sobretudo ao culto pagão. Ora, o relativismo defende o fim das verdades e referências morais absolutas, de modo que cada pessoa possa viver sob suas próprias opiniões. Alguns relativistas subverteram as verdades ensinadas por Paulo em Corinto, talvez porque os ídolos lhes parecessem mais fortes do que um Messias crucificado. Paulo alerta para o perigo do “jugo desigual”, expressão usada para dar a ideia de uma “parelha” de credos e valores morais opostos. Não há como relativizar a Luz para que ela seja parcialmente trevas. Temos aqui um dos pontos altos para a nossa aplicação, pois o nosso século é marcadamente relativista. Muitos fazem um esforço para conciliar a fé cristã com práticas e comportamentos que tentam banalizar a verdade bíblica e normalizar o pecado. Ocorre que, como disse Paulo, não podemos viver uma fé de conveniências.
2- As oposições inconciliáveis (6.15-16) Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (6.15).
A exortação a respeito da proximidade com os incrédulos mostra a preocupação com a corrupção das mentes. Quando o cristão não tem maturidade espiritual e suficiente compreensão da Palavra de Deus, o contato com falsas doutrinas, com filosofias ateias ou religiões opostas ao Evangelho o coloca em perigo. Alguns abandonam a fé, mas outros – essa era a situação dos coríntios procuram fazer implantes e ajustes entre as falsas doutrinas e a verdade bíblica. O resultado disso é desastroso. A soberba leva muitos a acreditar que seu padrão moral é superior e mais atual do que as verdades divinas, além disso há a inclinação a um estilo de vida que atenda aos prazeres corruptos e recuse o confronto consigo mesmo. Infelizmente, os coríntios ainda acreditavam que seu paganismo poderia acrescentar algo ao Evangelho. Lembre-se: incrédulo não é apenas aquele que não crê, mas também o que faz acréscimos (Ap. 22.18)
3- Santificação (6.17-18) Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor (6.17).
Para dizer aos coríntios a expressão e a gravidade do erro que estavam cometendo, Paulo cita a ordem de Deus para que o seu povo saísse do exílio sem tocar em nada que fosse impuro (Is 52.11). A ideia não é só ficar longe ou sair de perto, mas de não guardar em si nenhum resquício do que não estivesse em conformidade com Deus. No contexto da epístola paulina os coríntios não precisariam deixar a cidade, mas separarem- -se de antigos costumes, credos e sistemas filosóficos. A ordem para que os coríntios se separassem de tais práticas evoca o sentido hebraico da palavra “separado”: “puro”; “santo”. A exortação de Paulo não diz respeito apenas ao costume de frequentar refeições oferecidas aos ídolos, tema que ele já abordou na primeira carta (1Co 8.7-12), agora ele aprofunda a ideia de santidade e toca no problema das contaminações doutrinárias que levam ao liberalismo de costumes dentro da igreja (1Co 5.9-12). Não precisamos nos excluir do convívio social, mas devemos conservar em nós “a mente de Cristo” (1Co 2.16).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III - TEMPO DE POSICIONAMENTO (6.14-18)
Neste trecho, Paulo exorta os coríntios a se posicionarem firmemente contra o relativismo e a se manterem fiéis aos princípios absolutos do Evangelho, que não podem ser distorcidos ou adaptados conforme as conveniências culturais ou práticas de outras filosofias.
1 - Jugo Desigual (6.14)
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?"
Neste versículo, Paulo alerta contra o relativismo e a tentativa de conciliar a fé cristã com práticas pagãs e valores imorais. O termo "jugo desigual" faz referência a um relacionamento forçado entre duas coisas incompatíveis, como dois animais de diferentes forças ou capacidades sendo unidos para puxar o mesmo arado. Paulo avisa que não há como unir a justiça de Cristo com a iniquidade do pecado ou a luz do Evangelho com as trevas do paganismo.
A aplicação dessa exortação é muito pertinente aos dias atuais, onde muitos tentam ajustar a mensagem do Evangelho aos padrões do mundo moderno, relativizando a verdade e a moralidade cristãs. A ideia central é que não podemos viver uma fé que se acomode às conveniências e ao relativismo das filosofias contemporâneas. A verdadeira fé cristã é exclusiva, e as verdades de Deus não podem ser misturadas com ensinamentos ou comportamentos contrários ao Evangelho.
- Mateus 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois ou há de odiar um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro."
- Tiago 4.4: "Adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
2 - As Oposições Inconciliáveis (6.15-16)
"Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?" (6.15)
Paulo continua sua exortação mostrando que não há qualquer harmonia ou possibilidade de união entre Cristo e o Maligno, entre a verdade cristã e o erro. Ele destaca que, ao buscar conciliar a fé cristã com práticas pagãs ou crenças falsas, os coríntios estavam colocando em risco sua própria fé. O cristão não deve fazer "ajustes" entre a verdade do Evangelho e as mentiras do mundo, porque essa mistura resulta em apostasia ou, no mínimo, em uma fé distorcida.
A ideia é clara: Cristo é absoluto, e a verdade bíblica não pode ser adaptada ou diluída para se alinhar com as filosofias ou costumes de uma cultura corrompida. A tentativa de fazer isso enfraquece o poder do Evangelho e compromete a pureza da mensagem. Aqueles que procuram se ajustar às conveniências culturais, diluindo a verdade do Evangelho, estão colocando em risco sua própria salvação.
- 2 Coríntios 11.14-15: "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, se também os seus ministros se transfiguram em ministros de justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras."
- Gálatas 1.6-7: "Estou maravilhado de que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro; mas há alguns que vos inquietam e querem perverter o evangelho de Cristo."
3 - Santificação (6.17-18)
*"Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor" (6.17)
Paulo intensifica sua exortação chamando os coríntios a se separarem das práticas pagãs e das influências externas que estavam comprometendo sua pureza espiritual. Ele cita o exemplo de Isaías 52.11, onde Deus ordena ao Seu povo que se retire da impureza e se mantenha separado, indicando que a santidade exige mais do que apenas afastamento físico; exige uma separação interna, uma mudança de mentalidade e comportamento.
A santificação aqui é vista não apenas como um afastamento de práticas externas, mas também como um afastamento das influências corruptoras que poderiam comprometer o caráter cristão. Paulo exorta os coríntios a não se conformarem com o mundo ao seu redor, mas a se separarem para Deus, vivendo em pureza e fidelidade aos Seus princípios. A ideia de "separar-se" tem um forte sentido de consagração a Deus e de proteção espiritual.
- Romanos 12.2: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
- 1 Pedro 1.15-16: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo."
Esses versículos, portanto, destacam a necessidade de um posicionamento claro e firme em relação à santidade e à pureza da fé cristã. Paulo desafia os crentes a não se deixarem corromper por filosofias, crenças ou práticas que possam distorcer a mensagem do Evangelho. A exortação de Paulo continua sendo relevante para os cristãos de hoje, que vivem em um mundo cada vez mais relativista, onde a tentação de misturar a fé com práticas e ideias contrárias ao Evangelho é constante. A verdadeira fé requer separação do erro, pureza e fidelidade a Deus.
III - TEMPO DE POSICIONAMENTO (6.14-18)
Neste trecho, Paulo exorta os coríntios a se posicionarem firmemente contra o relativismo e a se manterem fiéis aos princípios absolutos do Evangelho, que não podem ser distorcidos ou adaptados conforme as conveniências culturais ou práticas de outras filosofias.
1 - Jugo Desigual (6.14)
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?"
Neste versículo, Paulo alerta contra o relativismo e a tentativa de conciliar a fé cristã com práticas pagãs e valores imorais. O termo "jugo desigual" faz referência a um relacionamento forçado entre duas coisas incompatíveis, como dois animais de diferentes forças ou capacidades sendo unidos para puxar o mesmo arado. Paulo avisa que não há como unir a justiça de Cristo com a iniquidade do pecado ou a luz do Evangelho com as trevas do paganismo.
A aplicação dessa exortação é muito pertinente aos dias atuais, onde muitos tentam ajustar a mensagem do Evangelho aos padrões do mundo moderno, relativizando a verdade e a moralidade cristãs. A ideia central é que não podemos viver uma fé que se acomode às conveniências e ao relativismo das filosofias contemporâneas. A verdadeira fé cristã é exclusiva, e as verdades de Deus não podem ser misturadas com ensinamentos ou comportamentos contrários ao Evangelho.
- Mateus 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois ou há de odiar um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro."
- Tiago 4.4: "Adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus."
2 - As Oposições Inconciliáveis (6.15-16)
"Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?" (6.15)
Paulo continua sua exortação mostrando que não há qualquer harmonia ou possibilidade de união entre Cristo e o Maligno, entre a verdade cristã e o erro. Ele destaca que, ao buscar conciliar a fé cristã com práticas pagãs ou crenças falsas, os coríntios estavam colocando em risco sua própria fé. O cristão não deve fazer "ajustes" entre a verdade do Evangelho e as mentiras do mundo, porque essa mistura resulta em apostasia ou, no mínimo, em uma fé distorcida.
A ideia é clara: Cristo é absoluto, e a verdade bíblica não pode ser adaptada ou diluída para se alinhar com as filosofias ou costumes de uma cultura corrompida. A tentativa de fazer isso enfraquece o poder do Evangelho e compromete a pureza da mensagem. Aqueles que procuram se ajustar às conveniências culturais, diluindo a verdade do Evangelho, estão colocando em risco sua própria salvação.
- 2 Coríntios 11.14-15: "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, se também os seus ministros se transfiguram em ministros de justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras."
- Gálatas 1.6-7: "Estou maravilhado de que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro; mas há alguns que vos inquietam e querem perverter o evangelho de Cristo."
3 - Santificação (6.17-18)
*"Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor" (6.17)
Paulo intensifica sua exortação chamando os coríntios a se separarem das práticas pagãs e das influências externas que estavam comprometendo sua pureza espiritual. Ele cita o exemplo de Isaías 52.11, onde Deus ordena ao Seu povo que se retire da impureza e se mantenha separado, indicando que a santidade exige mais do que apenas afastamento físico; exige uma separação interna, uma mudança de mentalidade e comportamento.
A santificação aqui é vista não apenas como um afastamento de práticas externas, mas também como um afastamento das influências corruptoras que poderiam comprometer o caráter cristão. Paulo exorta os coríntios a não se conformarem com o mundo ao seu redor, mas a se separarem para Deus, vivendo em pureza e fidelidade aos Seus princípios. A ideia de "separar-se" tem um forte sentido de consagração a Deus e de proteção espiritual.
- Romanos 12.2: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
- 1 Pedro 1.15-16: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo."
Esses versículos, portanto, destacam a necessidade de um posicionamento claro e firme em relação à santidade e à pureza da fé cristã. Paulo desafia os crentes a não se deixarem corromper por filosofias, crenças ou práticas que possam distorcer a mensagem do Evangelho. A exortação de Paulo continua sendo relevante para os cristãos de hoje, que vivem em um mundo cada vez mais relativista, onde a tentação de misturar a fé com práticas e ideias contrárias ao Evangelho é constante. A verdadeira fé requer separação do erro, pureza e fidelidade a Deus.
APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos manter firme a convicção das verdades bíblicas e suportar as tribulações até que estejamos diante do Senhor.
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Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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