TEXTO PRINCIPAL “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” (Pv 21.20) COMENTÁRIO EXTRA Comentário de ...
TEXTO PRINCIPAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Versículo:“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” (Provérbios 21.20)
1. Contexto do Versículo
Este provérbio pertence à seção atribuída a Salomão (Pv 10–22), que contém ensinamentos práticos sobre como viver de forma sábia e piedosa. A sabedoria em Provérbios é frequentemente contrastada com a insensatez, demonstrando os frutos e as consequências de ambos os estilos de vida. O versículo ressalta a prudência na administração dos recursos, alinhada ao temor do Senhor como princípio de sabedoria (Pv 1.7). Aqui, a casa do sábio é apresentada como um lugar de abundância e provisão, enquanto o insensato é retratado como alguém incapaz de reter ou usar adequadamente os bens que possui.
2. Análise das Palavras no Hebraico
- "Tesouro desejável" (אוֹצָר נֶחְמָד | ʾôtsar neḥmād):
- אוֹצָר (ʾôtsar): Significa “tesouro” ou “armazenamento.” Refere-se a riquezas materiais ou espirituais acumuladas com sabedoria e diligência. Em sentido figurado, aponta para algo de valor que é preservado e guardado.
- נֶחְמָד (neḥmād): Derivado da raiz ḥmd ("desejar, estimar"), expressa algo valioso e altamente estimado, como no caso de "desejável" em Gênesis 2.9, referindo-se às árvores do jardim.
- "Azeite" (וָשֶׁמֶן | wāšemen):
- O azeite no contexto bíblico é um símbolo de bênção, abundância e prosperidade. Também era usado para ungir e simbolizava alegria e o Espírito de Deus (Sl 23.5; Is 61.3). Aqui, representa recursos preciosos e utilitários acumulados com sabedoria.
- "Sábio" (חָכָם | ḥākām):
- Derivado de ḥkm, refere-se àquele que tem discernimento e age com prudência, baseado no temor do Senhor. O sábio em Provérbios é alguém que administra seus recursos com responsabilidade e visão de longo prazo.
- "Insensato" (כְּסִיל | kesîl):
- Refere-se a um tolo ou imprudente, aquele que despreza a sabedoria e age sem consideração pelas consequências. É alguém que desperdiça recursos e vive de forma desregrada, em contraste direto com o sábio.
- "Devora" (יִבְלָעֶנּוּ | yivlaʿennu):
- Da raiz balaʿ ("engolir, destruir"), indica consumo rápido e imprudente, sem planejamento ou moderação. Sugere um comportamento irresponsável e autodestrutivo.
3. Comentário Teológico e Profundo
- Administração Sábia dos RecursosEste provérbio ensina que a sabedoria se manifesta na capacidade de administrar os bens materiais de forma prudente. O "tesouro desejável" e o "azeite" simbolizam não apenas riqueza, mas também provisão sustentável. O sábio guarda para o futuro, refletindo prudência e planejamento, qualidades espirituais que refletem o caráter de Deus como provedor (Pv 6.6-8).
- A Insensatez como DesperdícioO insensato "devora" os recursos, indicando uma falta de disciplina e visão. Esse comportamento reflete uma vida sem temor a Deus e sem consideração pelas responsabilidades familiares ou sociais. Teologicamente, isso contrasta com o chamado bíblico à mordomia fiel (Lc 16.10-12).
- Lições Espirituais e Aplicação
- Provisão e Mordomia: O versículo ensina que a verdadeira sabedoria inclui o cuidado com os recursos que Deus nos confia. Isso reflete o princípio da boa administração como parte do nosso culto a Deus (1 Co 10.31).
- Prudência vs. Desperdício: O contraste entre o sábio e o insensato ressalta a importância de viver com autocontrole, uma característica do fruto do Espírito (Gl 5.22-23).
- A Benção do Azeite: Simbolicamente, o azeite pode apontar para a presença do Espírito Santo na vida do crente. Assim como o sábio conserva e valoriza o azeite, somos chamados a valorizar a presença de Deus em nossas vidas.
4. Aplicação Pessoal
- Planejamento Financeiro: O versículo nos desafia a refletir sobre como usamos os recursos que Deus nos deu. Estamos acumulando "tesouros desejáveis" ou os "devorando"?
- Vida Espiritual: Assim como o azeite representa a unção e o Espírito Santo, somos convidados a buscar uma vida abundante na presença de Deus, evitando a negligência espiritual.
Conclusão
Provérbios 21.20 encapsula a sabedoria prática de preservar e administrar recursos materiais e espirituais. Ele aponta para um estilo de vida que reflete o temor do Senhor, o que se traduz em prudência, planejamento e bênçãos duradouras. Por outro lado, a insensatez leva ao desperdício e à falta. Este texto nos exorta a escolher a sabedoria como caminho para a verdadeira prosperidade.
1. Contexto do Versículo
Este provérbio pertence à seção atribuída a Salomão (Pv 10–22), que contém ensinamentos práticos sobre como viver de forma sábia e piedosa. A sabedoria em Provérbios é frequentemente contrastada com a insensatez, demonstrando os frutos e as consequências de ambos os estilos de vida. O versículo ressalta a prudência na administração dos recursos, alinhada ao temor do Senhor como princípio de sabedoria (Pv 1.7). Aqui, a casa do sábio é apresentada como um lugar de abundância e provisão, enquanto o insensato é retratado como alguém incapaz de reter ou usar adequadamente os bens que possui.
2. Análise das Palavras no Hebraico
- "Tesouro desejável" (אוֹצָר נֶחְמָד | ʾôtsar neḥmād):
- אוֹצָר (ʾôtsar): Significa “tesouro” ou “armazenamento.” Refere-se a riquezas materiais ou espirituais acumuladas com sabedoria e diligência. Em sentido figurado, aponta para algo de valor que é preservado e guardado.
- נֶחְמָד (neḥmād): Derivado da raiz ḥmd ("desejar, estimar"), expressa algo valioso e altamente estimado, como no caso de "desejável" em Gênesis 2.9, referindo-se às árvores do jardim.
- "Azeite" (וָשֶׁמֶן | wāšemen):
- O azeite no contexto bíblico é um símbolo de bênção, abundância e prosperidade. Também era usado para ungir e simbolizava alegria e o Espírito de Deus (Sl 23.5; Is 61.3). Aqui, representa recursos preciosos e utilitários acumulados com sabedoria.
- "Sábio" (חָכָם | ḥākām):
- Derivado de ḥkm, refere-se àquele que tem discernimento e age com prudência, baseado no temor do Senhor. O sábio em Provérbios é alguém que administra seus recursos com responsabilidade e visão de longo prazo.
- "Insensato" (כְּסִיל | kesîl):
- Refere-se a um tolo ou imprudente, aquele que despreza a sabedoria e age sem consideração pelas consequências. É alguém que desperdiça recursos e vive de forma desregrada, em contraste direto com o sábio.
- "Devora" (יִבְלָעֶנּוּ | yivlaʿennu):
- Da raiz balaʿ ("engolir, destruir"), indica consumo rápido e imprudente, sem planejamento ou moderação. Sugere um comportamento irresponsável e autodestrutivo.
3. Comentário Teológico e Profundo
- Administração Sábia dos RecursosEste provérbio ensina que a sabedoria se manifesta na capacidade de administrar os bens materiais de forma prudente. O "tesouro desejável" e o "azeite" simbolizam não apenas riqueza, mas também provisão sustentável. O sábio guarda para o futuro, refletindo prudência e planejamento, qualidades espirituais que refletem o caráter de Deus como provedor (Pv 6.6-8).
- A Insensatez como DesperdícioO insensato "devora" os recursos, indicando uma falta de disciplina e visão. Esse comportamento reflete uma vida sem temor a Deus e sem consideração pelas responsabilidades familiares ou sociais. Teologicamente, isso contrasta com o chamado bíblico à mordomia fiel (Lc 16.10-12).
- Lições Espirituais e Aplicação
- Provisão e Mordomia: O versículo ensina que a verdadeira sabedoria inclui o cuidado com os recursos que Deus nos confia. Isso reflete o princípio da boa administração como parte do nosso culto a Deus (1 Co 10.31).
- Prudência vs. Desperdício: O contraste entre o sábio e o insensato ressalta a importância de viver com autocontrole, uma característica do fruto do Espírito (Gl 5.22-23).
- A Benção do Azeite: Simbolicamente, o azeite pode apontar para a presença do Espírito Santo na vida do crente. Assim como o sábio conserva e valoriza o azeite, somos chamados a valorizar a presença de Deus em nossas vidas.
4. Aplicação Pessoal
- Planejamento Financeiro: O versículo nos desafia a refletir sobre como usamos os recursos que Deus nos deu. Estamos acumulando "tesouros desejáveis" ou os "devorando"?
- Vida Espiritual: Assim como o azeite representa a unção e o Espírito Santo, somos convidados a buscar uma vida abundante na presença de Deus, evitando a negligência espiritual.
Conclusão
Provérbios 21.20 encapsula a sabedoria prática de preservar e administrar recursos materiais e espirituais. Ele aponta para um estilo de vida que reflete o temor do Senhor, o que se traduz em prudência, planejamento e bênçãos duradouras. Por outro lado, a insensatez leva ao desperdício e à falta. Este texto nos exorta a escolher a sabedoria como caminho para a verdadeira prosperidade.
RESUMO DA LIÇÃO
Protegemos o nosso dinheiro quando praticamos as virtudes da generosidade e da prudência.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Bíblia apresenta o dinheiro como um recurso que, embora necessário, deve ser administrado com sabedoria e sob a perspectiva do Reino de Deus. A generosidade reflete o caráter divino, enquanto a prudência manifesta responsabilidade e mordomia. Juntas, essas virtudes protegem o crente de cair em armadilhas como o egoísmo, a avareza e o desperdício.
1. Fundamentos Bíblicos
A Generosidade como Reflexo do Amor de Deus
- Provérbios 11.24-25:“Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, isso lhe será em pura perda. A alma generosa prosperará; quem dá a beber será dessedentado.”
- O princípio espiritual é claro: a generosidade atrai bênçãos. Não se trata apenas de um ato moral, mas de uma manifestação da fé na provisão divina.
- Comentário: Generosidade é a prática de compartilhar, confiando que Deus é o provedor de todas as coisas. Este ato quebra o ciclo da avareza e promove a justiça social.
- 2 Coríntios 9.6-7:“E digo isto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
- Este texto ressalta que a generosidade não deve ser compulsória, mas fruto de um coração grato e alegre.
A Prudência como Virtude de Mordomia
- Provérbios 21.20:“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.”
- A prudência é apresentada como a capacidade de preservar recursos para o futuro. O sábio reconhece a importância do planejamento e da administração responsável.
- Lucas 14.28:“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular os gastos, para ver se tem com que a acabar?”
- Jesus ensina que a prudência na administração dos recursos é essencial para evitar desperdício e fracasso. Esse princípio se aplica não apenas às finanças, mas a todas as áreas da vida.
2. Comentários Teológicos
Generosidade: Uma Reflexão do Evangelho
- John Stott, em A Cruz de Cristo, afirma que o maior ato de generosidade foi Deus entregar Seu Filho como oferta por nossos pecados (Jo 3.16). Ele defende que os cristãos são chamados a imitar essa generosidade em suas vidas práticas, especialmente no cuidado com os necessitados (Mt 25.35-40).
Prudência: A Sabedoria na Administração
- Randy Alcorn, em Céu, destaca que o uso prudente do dinheiro revela onde está o coração do crente. Segundo ele, a administração cuidadosa dos recursos é uma forma de adoração e demonstração de dependência de Deus.
O Equilíbrio entre Dar e Economizar
- Charles Swindoll, em Living on the Ragged Edge, enfatiza que a prudência não é incompatível com a generosidade. Ele argumenta que a sabedoria bíblica é manter um equilíbrio entre suprir as necessidades do próximo e garantir que os recursos sejam usados de forma sustentável.
3. Ilustração Prática
Imagine um agricultor que recebe sementes para plantar. Ele decide usar parte das sementes para semear e guardar outra parte para o próximo plantio. Isso reflete prudência. Agora, esse mesmo agricultor, ao perceber que o vizinho não tem sementes, compartilha parte de suas reservas. Isso reflete generosidade.
- Moral: Generosidade sem prudência leva à escassez, e prudência sem generosidade leva ao egoísmo. Ambas as virtudes devem caminhar juntas.
4. Aplicação Pessoal
Praticando a Generosidade
- Ações Práticas:
- Contribuir regularmente na obra de Deus (Ml 3.10; 2 Co 9.7).
- Ajudar pessoas necessitadas, especialmente irmãos na fé (Gl 6.10).
- Ensinar os filhos a importância de compartilhar desde cedo.
Cultivando a Prudência
- Ações Práticas:
- Fazer um orçamento familiar com base em prioridades.
- Evitar dívidas desnecessárias (Rm 13.8).
- Economizar para emergências e investir no Reino de Deus com sabedoria.
Conclusão
A proteção do dinheiro por meio da generosidade e da prudência é um princípio espiritual que reflete o caráter de Deus. Ao praticar a generosidade, manifestamos o amor divino; ao exercer a prudência, demonstramos sabedoria e responsabilidade. Esses princípios, aplicados juntos, nos ajudam a viver uma vida financeiramente equilibrada e espiritualmente frutífera, glorificando a Deus em tudo o que fazemos.
Referências Adicionais
A Bíblia apresenta o dinheiro como um recurso que, embora necessário, deve ser administrado com sabedoria e sob a perspectiva do Reino de Deus. A generosidade reflete o caráter divino, enquanto a prudência manifesta responsabilidade e mordomia. Juntas, essas virtudes protegem o crente de cair em armadilhas como o egoísmo, a avareza e o desperdício.
1. Fundamentos Bíblicos
A Generosidade como Reflexo do Amor de Deus
- Provérbios 11.24-25:“Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, isso lhe será em pura perda. A alma generosa prosperará; quem dá a beber será dessedentado.”
- O princípio espiritual é claro: a generosidade atrai bênçãos. Não se trata apenas de um ato moral, mas de uma manifestação da fé na provisão divina.
- Comentário: Generosidade é a prática de compartilhar, confiando que Deus é o provedor de todas as coisas. Este ato quebra o ciclo da avareza e promove a justiça social.
- 2 Coríntios 9.6-7:“E digo isto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
- Este texto ressalta que a generosidade não deve ser compulsória, mas fruto de um coração grato e alegre.
A Prudência como Virtude de Mordomia
- Provérbios 21.20:“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.”
- A prudência é apresentada como a capacidade de preservar recursos para o futuro. O sábio reconhece a importância do planejamento e da administração responsável.
- Lucas 14.28:“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular os gastos, para ver se tem com que a acabar?”
- Jesus ensina que a prudência na administração dos recursos é essencial para evitar desperdício e fracasso. Esse princípio se aplica não apenas às finanças, mas a todas as áreas da vida.
2. Comentários Teológicos
Generosidade: Uma Reflexão do Evangelho
- John Stott, em A Cruz de Cristo, afirma que o maior ato de generosidade foi Deus entregar Seu Filho como oferta por nossos pecados (Jo 3.16). Ele defende que os cristãos são chamados a imitar essa generosidade em suas vidas práticas, especialmente no cuidado com os necessitados (Mt 25.35-40).
Prudência: A Sabedoria na Administração
- Randy Alcorn, em Céu, destaca que o uso prudente do dinheiro revela onde está o coração do crente. Segundo ele, a administração cuidadosa dos recursos é uma forma de adoração e demonstração de dependência de Deus.
O Equilíbrio entre Dar e Economizar
- Charles Swindoll, em Living on the Ragged Edge, enfatiza que a prudência não é incompatível com a generosidade. Ele argumenta que a sabedoria bíblica é manter um equilíbrio entre suprir as necessidades do próximo e garantir que os recursos sejam usados de forma sustentável.
3. Ilustração Prática
Imagine um agricultor que recebe sementes para plantar. Ele decide usar parte das sementes para semear e guardar outra parte para o próximo plantio. Isso reflete prudência. Agora, esse mesmo agricultor, ao perceber que o vizinho não tem sementes, compartilha parte de suas reservas. Isso reflete generosidade.
- Moral: Generosidade sem prudência leva à escassez, e prudência sem generosidade leva ao egoísmo. Ambas as virtudes devem caminhar juntas.
4. Aplicação Pessoal
Praticando a Generosidade
- Ações Práticas:
- Contribuir regularmente na obra de Deus (Ml 3.10; 2 Co 9.7).
- Ajudar pessoas necessitadas, especialmente irmãos na fé (Gl 6.10).
- Ensinar os filhos a importância de compartilhar desde cedo.
Cultivando a Prudência
- Ações Práticas:
- Fazer um orçamento familiar com base em prioridades.
- Evitar dívidas desnecessárias (Rm 13.8).
- Economizar para emergências e investir no Reino de Deus com sabedoria.
Conclusão
A proteção do dinheiro por meio da generosidade e da prudência é um princípio espiritual que reflete o caráter de Deus. Ao praticar a generosidade, manifestamos o amor divino; ao exercer a prudência, demonstramos sabedoria e responsabilidade. Esses princípios, aplicados juntos, nos ajudam a viver uma vida financeiramente equilibrada e espiritualmente frutífera, glorificando a Deus em tudo o que fazemos.
Referências Adicionais
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Semanal
SEGUNDA – Provérbios 11.24
"Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, isso lhe será em pura perda."
Comentário Bíblico
- Este versículo ensina um princípio paradoxal: o ato de dar, em vez de diminuir os bens de alguém, pode trazer aumento. O termo hebraico para "retém" (ḥōsēk) indica retenção egoísta e não prudência. A prática da generosidade reflete confiança na provisão divina e no cuidado com os outros.
Comentário Teológico
- Deus é a fonte de todas as coisas e chama Seu povo a viver com um coração generoso. Jesus reafirma esse princípio em Lucas 6.38: “Dai, e dar-se-vos-á”. A generosidade não é apenas um ato, mas uma expressão de fé na abundância de Deus.
TERÇA – Provérbios 13.11
"Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento."
Comentário Bíblico
- O contraste aqui é entre riquezas obtidas de forma desonesta ou rápida (hābēl, literalmente "futilidade") e aquelas adquiridas pelo trabalho árduo e honesto. A ideia central é que o esforço sustentado e honesto leva à prosperidade duradoura.
Comentário Teológico
- O texto destaca que Deus abençoa o trabalho diligente (Sl 128.2). Generosidade também está ligada à honestidade, porque os recursos obtidos desonestamente não honram a Deus nem promovem justiça.
QUARTA – Provérbios 17.18
"O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo."
Comentário Bíblico
- Ser "fiador" (hebraico ʿārab) refere-se a assumir uma dívida de outro, geralmente sem garantia. Este provérbio alerta contra a imprudência financeira que pode levar à ruína. O sábio evita compromissos que não pode cumprir.
Comentário Teológico
- O versículo reflete o princípio da mordomia. Deus chama os crentes a serem responsáveis com seus recursos, evitando compromissos que possam prejudicar suas famílias ou testemunho (Lc 14.28).
QUINTA – Provérbios 21.20
"Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora."
Comentário Bíblico
- O "tesouro" e o "azeite" simbolizam abundância e provisão, fruto da prudência. O insensato (kesîl) é aquele que desperdiça o que tem, não planejando para o futuro.
Comentário Teológico
- A prudência é uma expressão de sabedoria divina. Assim como Deus provê e organiza (Sl 104.24), Ele nos ensina a usar nossos recursos com responsabilidade. A insensatez, por outro lado, reflete falta de temor ao Senhor.
SEXTA – Atos 20.35
"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurado é dar que receber."
Comentário Bíblico
- Este texto, atribuído por Paulo a Jesus, não aparece nos Evangelhos, mas reflete o ensino central de Cristo sobre a generosidade. Dar não apenas supre necessidades, mas gera alegria no doador.
Comentário Teológico
- A generosidade é um atributo divino que somos chamados a imitar (Jo 3.16). Ao dar, participamos do caráter altruísta de Deus e somos bênção para outros, mostrando que os recursos são instrumentos de amor e não de acúmulo egoísta.
SÁBADO – Provérbios 3.9-10
"Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares."
Comentário Bíblico
- A palavra "honra" (kābēd) significa atribuir peso ou valor. Oferecer as primícias é reconhecer que tudo vem de Deus e pertence a Ele. A bênção que segue não é uma troca, mas uma consequência de colocar Deus em primeiro lugar.
Comentário Teológico
- Este texto aponta para o princípio do dízimo e das ofertas como atos de adoração. Honrar a Deus com nossos bens reflete nossa dependência e gratidão. Jesus ensinou que onde está o nosso tesouro, ali estará também o nosso coração (Mt 6.21).
Aplicação Geral
- Generosidade e Prudência:
- A generosidade abençoa outros e glorifica a Deus.
- A prudência assegura que nossos recursos sejam usados com sabedoria.
- Administração Financeira Cristã:
- Somos chamados a ser mordomos fiéis, reconhecendo que tudo vem de Deus (1 Co 4.2).
- Cultivando um Coração Generoso:
- A prática de dar nos molda à imagem de Cristo, que deu tudo por nós (2 Co 8.9).
Leitura Semanal
SEGUNDA – Provérbios 11.24
"Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, isso lhe será em pura perda."
Comentário Bíblico
- Este versículo ensina um princípio paradoxal: o ato de dar, em vez de diminuir os bens de alguém, pode trazer aumento. O termo hebraico para "retém" (ḥōsēk) indica retenção egoísta e não prudência. A prática da generosidade reflete confiança na provisão divina e no cuidado com os outros.
Comentário Teológico
- Deus é a fonte de todas as coisas e chama Seu povo a viver com um coração generoso. Jesus reafirma esse princípio em Lucas 6.38: “Dai, e dar-se-vos-á”. A generosidade não é apenas um ato, mas uma expressão de fé na abundância de Deus.
TERÇA – Provérbios 13.11
"Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento."
Comentário Bíblico
- O contraste aqui é entre riquezas obtidas de forma desonesta ou rápida (hābēl, literalmente "futilidade") e aquelas adquiridas pelo trabalho árduo e honesto. A ideia central é que o esforço sustentado e honesto leva à prosperidade duradoura.
Comentário Teológico
- O texto destaca que Deus abençoa o trabalho diligente (Sl 128.2). Generosidade também está ligada à honestidade, porque os recursos obtidos desonestamente não honram a Deus nem promovem justiça.
QUARTA – Provérbios 17.18
"O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo."
Comentário Bíblico
- Ser "fiador" (hebraico ʿārab) refere-se a assumir uma dívida de outro, geralmente sem garantia. Este provérbio alerta contra a imprudência financeira que pode levar à ruína. O sábio evita compromissos que não pode cumprir.
Comentário Teológico
- O versículo reflete o princípio da mordomia. Deus chama os crentes a serem responsáveis com seus recursos, evitando compromissos que possam prejudicar suas famílias ou testemunho (Lc 14.28).
QUINTA – Provérbios 21.20
"Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora."
Comentário Bíblico
- O "tesouro" e o "azeite" simbolizam abundância e provisão, fruto da prudência. O insensato (kesîl) é aquele que desperdiça o que tem, não planejando para o futuro.
Comentário Teológico
- A prudência é uma expressão de sabedoria divina. Assim como Deus provê e organiza (Sl 104.24), Ele nos ensina a usar nossos recursos com responsabilidade. A insensatez, por outro lado, reflete falta de temor ao Senhor.
SEXTA – Atos 20.35
"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurado é dar que receber."
Comentário Bíblico
- Este texto, atribuído por Paulo a Jesus, não aparece nos Evangelhos, mas reflete o ensino central de Cristo sobre a generosidade. Dar não apenas supre necessidades, mas gera alegria no doador.
Comentário Teológico
- A generosidade é um atributo divino que somos chamados a imitar (Jo 3.16). Ao dar, participamos do caráter altruísta de Deus e somos bênção para outros, mostrando que os recursos são instrumentos de amor e não de acúmulo egoísta.
SÁBADO – Provérbios 3.9-10
"Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares."
Comentário Bíblico
- A palavra "honra" (kābēd) significa atribuir peso ou valor. Oferecer as primícias é reconhecer que tudo vem de Deus e pertence a Ele. A bênção que segue não é uma troca, mas uma consequência de colocar Deus em primeiro lugar.
Comentário Teológico
- Este texto aponta para o princípio do dízimo e das ofertas como atos de adoração. Honrar a Deus com nossos bens reflete nossa dependência e gratidão. Jesus ensinou que onde está o nosso tesouro, ali estará também o nosso coração (Mt 6.21).
Aplicação Geral
- Generosidade e Prudência:
- A generosidade abençoa outros e glorifica a Deus.
- A prudência assegura que nossos recursos sejam usados com sabedoria.
- Administração Financeira Cristã:
- Somos chamados a ser mordomos fiéis, reconhecendo que tudo vem de Deus (1 Co 4.2).
- Cultivando um Coração Generoso:
- A prática de dar nos molda à imagem de Cristo, que deu tudo por nós (2 Co 8.9).
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), você tem lidado com o seu dinheiro com sabedoria? Então, não terá dificuldades no preparo e no ensino da lição deste domingo, pois trataremos a respeito do uso que fazemos do dinheiro. Veremos também sobre a generosidade, o doar a Deus e ao próximo. Provérbios mostra que quem doa recebe mais e quem não o faz terá perdas (Pv 11.24). Enfatize aos alunos que a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios nos mostra, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7). Dissimilar com a riqueza significa aparentar ter um padrão de vida que não temos e infelizmente na atualidade, influenciados pelas redes sociais, muitos querem mostrar seus Iphones e eletrônicos de última geração e acabam contraindo muitas dívidas. Que venhamos a ter a compreensão de que precisamos gerir nossos bens com sabedoria e não esquecer da generosidade. Honre ao Senhor com a primícia dos seus bens e seja bem-sucedido(a) em todas as áreas. Seja fiel para com o Senhor e generoso(a) com o próximo.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "O Cofre da Sabedoria"
Objetivo:
Ensinar os jovens sobre os princípios bíblicos de generosidade e prudência no uso do dinheiro de forma prática e interativa.
Material Necessário:
- Um cofre ou caixa (representando "o cofre da sabedoria").
- Cartões ou pedaços de papel com perguntas e desafios.
- Notas fictícias de dinheiro (podem ser impressas ou feitas de papel).
- Duas sacolas ou recipientes (uma para "gastos" e outra para "poupança").
- Versículos bíblicos impressos sobre generosidade e prudência (ex.: Provérbios 3.9-10; Lucas 14.28).
- Uma tabela de planejamento financeiro fictícia (opcional, para ilustrar a importância de planejamento).
Preparação:
- Coloque os cartões com perguntas, desafios e versículos bíblicos dentro do cofre.
- Distribua as "notas fictícias" igualmente entre os participantes.
- Prepare o ambiente para que os jovens possam interagir em grupo.
Desenvolvimento da Dinâmica:
1. Introdução:
Explique aos jovens que vamos aprender como proteger nosso dinheiro com sabedoria, aplicando os princípios bíblicos de generosidade e prudência. Cada decisão financeira que tomamos reflete nosso compromisso com Deus e nosso futuro.
2. Parte 1: O Desafio do Cofre
- O cofre contém perguntas, desafios e versículos relacionados ao tema da lição.
- Cada participante terá a oportunidade de retirar um cartão do cofre.
Exemplos de Perguntas:
- O que significa "honrar ao Senhor com os seus bens"? (Provérbios 3.9-10).
- Qual é a diferença entre generosidade e desperdício?
- Por que é importante planejar antes de gastar? (Lucas 14.28).
Exemplos de Desafios:
- Doe duas "notas fictícias" para a sacola de "generosidade".
- Planeje como guardar 10% do dinheiro que recebeu em um fundo fictício de poupança.
- Imagine que um amigo está em necessidade. Como você usaria parte do seu dinheiro para ajudá-lo?
3. Parte 2: A Escolha Financeira
- Divida os participantes em grupos e entregue a cada grupo uma quantidade limitada de "dinheiro fictício".
- Apresente situações reais ou fictícias que demandam decisões financeiras, como:
- Pagar dívidas.
- Investir em um projeto missionário.
- Guardar para emergências.
- Comprar algo desnecessário por impulso.
- Peça que cada grupo discuta e tome uma decisão sobre como usar os recursos, justificando com base nos princípios aprendidos.
4. Parte 3: Reflexão Bíblica
- Após os desafios, leia os versículos retirados do cofre e conecte-os às decisões tomadas pelos jovens.
- Exemplo: “O rico domina sobre os pobres; o que toma emprestado é servo do que empresta” (Provérbios 22.7). Pergunte: "Como podemos evitar ser escravizados por dívidas?"
5. Conclusão e Aplicação:
- Enfatize que proteger o dinheiro envolve generosidade e prudência.
- Distribua a tabela de planejamento financeiro fictícia (se houver) como exemplo prático de organização financeira.
- Finalize com o versículo de Lucas 16.10: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito”, encorajando os jovens a serem bons mordomos dos recursos que Deus lhes dá.
Resultados Esperados:
- Compreensão prática dos princípios de generosidade e prudência.
- Reflexão sobre como aplicar os ensinamentos bíblicos no uso do dinheiro.
- Motivação para planejamento financeiro com propósito espiritual e responsabilidade.
Dinâmica: "O Cofre da Sabedoria"
Objetivo:
Ensinar os jovens sobre os princípios bíblicos de generosidade e prudência no uso do dinheiro de forma prática e interativa.
Material Necessário:
- Um cofre ou caixa (representando "o cofre da sabedoria").
- Cartões ou pedaços de papel com perguntas e desafios.
- Notas fictícias de dinheiro (podem ser impressas ou feitas de papel).
- Duas sacolas ou recipientes (uma para "gastos" e outra para "poupança").
- Versículos bíblicos impressos sobre generosidade e prudência (ex.: Provérbios 3.9-10; Lucas 14.28).
- Uma tabela de planejamento financeiro fictícia (opcional, para ilustrar a importância de planejamento).
Preparação:
- Coloque os cartões com perguntas, desafios e versículos bíblicos dentro do cofre.
- Distribua as "notas fictícias" igualmente entre os participantes.
- Prepare o ambiente para que os jovens possam interagir em grupo.
Desenvolvimento da Dinâmica:
1. Introdução:
Explique aos jovens que vamos aprender como proteger nosso dinheiro com sabedoria, aplicando os princípios bíblicos de generosidade e prudência. Cada decisão financeira que tomamos reflete nosso compromisso com Deus e nosso futuro.
2. Parte 1: O Desafio do Cofre
- O cofre contém perguntas, desafios e versículos relacionados ao tema da lição.
- Cada participante terá a oportunidade de retirar um cartão do cofre.
Exemplos de Perguntas:
- O que significa "honrar ao Senhor com os seus bens"? (Provérbios 3.9-10).
- Qual é a diferença entre generosidade e desperdício?
- Por que é importante planejar antes de gastar? (Lucas 14.28).
Exemplos de Desafios:
- Doe duas "notas fictícias" para a sacola de "generosidade".
- Planeje como guardar 10% do dinheiro que recebeu em um fundo fictício de poupança.
- Imagine que um amigo está em necessidade. Como você usaria parte do seu dinheiro para ajudá-lo?
3. Parte 2: A Escolha Financeira
- Divida os participantes em grupos e entregue a cada grupo uma quantidade limitada de "dinheiro fictício".
- Apresente situações reais ou fictícias que demandam decisões financeiras, como:
- Pagar dívidas.
- Investir em um projeto missionário.
- Guardar para emergências.
- Comprar algo desnecessário por impulso.
- Peça que cada grupo discuta e tome uma decisão sobre como usar os recursos, justificando com base nos princípios aprendidos.
4. Parte 3: Reflexão Bíblica
- Após os desafios, leia os versículos retirados do cofre e conecte-os às decisões tomadas pelos jovens.
- Exemplo: “O rico domina sobre os pobres; o que toma emprestado é servo do que empresta” (Provérbios 22.7). Pergunte: "Como podemos evitar ser escravizados por dívidas?"
5. Conclusão e Aplicação:
- Enfatize que proteger o dinheiro envolve generosidade e prudência.
- Distribua a tabela de planejamento financeiro fictícia (se houver) como exemplo prático de organização financeira.
- Finalize com o versículo de Lucas 16.10: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito”, encorajando os jovens a serem bons mordomos dos recursos que Deus lhes dá.
Resultados Esperados:
- Compreensão prática dos princípios de generosidade e prudência.
- Reflexão sobre como aplicar os ensinamentos bíblicos no uso do dinheiro.
- Motivação para planejamento financeiro com propósito espiritual e responsabilidade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza a tabela abaixo no quadro e veja, juntamente com os alunos, os conselhos de Provérbios a respeito do dinheiro. Os conselhos são:
Seja generoso em dar | 11.21425 229 |
Coloque as necessidades das pessoas à frente do lucro | 11.26 |
Tenha cautela quanto a servir como fiador. | 17.18, 22.26,27 |
Não aceite subornos | 17.23 |
Ajude aos pobres | 19.17.21.13 |
Guarde para o futuro. | 21.20 |
Seja cuidadoso ao tomar emprestado. | 22.7 |
Provérbios 11.24.25; 13.7.11; 17.18.23: 21.20; 22.7
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Bíblico e Teológico dos Textos
Provérbios 11.24-25
Versículo 24:"Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais, e outros, que retém mais do que é justo, mas é para a sua perda."- Comentário Bíblico: Este versículo apresenta um paradoxo espiritual: o ato de dar com generosidade resulta em mais abundância, enquanto reter excessivamente traz prejuízo. A palavra "espalham" (pāzar no hebraico) sugere uma distribuição ampla e sem restrições, enquanto "retém mais do que é justo" reflete a ganância e falta de fé na provisão de Deus.
- Comentário Teológico: Generosidade é uma manifestação de confiança em Deus. É um reflexo do caráter divino que abençoa quem dá. Jesus reforça este princípio em Lucas 6.38, ao ensinar que quem dá receberá em boa medida.
Versículo 25:"A alma generosa engordará, e o que regar também será regado."- Comentário Bíblico: A palavra "generosa" (nāḇā) implica disposição em compartilhar. "Engordará" é uma metáfora para prosperidade e alegria, enquanto "regar" reflete reciprocidade: quem abençoa será abençoado.
- Comentário Teológico: Este versículo aponta para o ciclo de bênçãos que a generosidade cria. Aquele que compartilha de seus recursos com os outros não apenas promove justiça social, mas também experimenta o favor divino.
Provérbios 13.7,11
Versículo 7:"Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza."- Comentário Bíblico: Este provérbio destaca a discrepância entre a aparência e a realidade. O "fazer-se rico" pode indicar orgulho e ostentação, enquanto o "fazer-se pobre" reflete humildade ou sabedoria no uso dos recursos.
- Comentário Teológico: A verdadeira riqueza não está em bens materiais, mas na sabedoria e contentamento. O Novo Testamento ecoa esse princípio, ensinando que a vida de um homem não consiste na abundância de bens que possui (Lc 12.15).
Versículo 11:"A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento."- Comentário Bíblico: "Vaidade" (hāḇēl) refere-se a ganhos desonestos ou sem esforço. O trabalho honesto é exaltado como o caminho para a prosperidade duradoura.
- Comentário Teológico: Deus honra o trabalho diligente e condena práticas desonestas. A ética cristã ensina que a riqueza deve ser obtida com integridade (Ef 4.28).
Provérbios 17.18,23
Versículo 18:"O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro."- Comentário Bíblico: Ser "fiador" (ʿārab) implica assumir responsabilidades financeiras de outra pessoa sem garantias. Este ato é considerado imprudente no contexto do provérbio, pois pode levar à ruína.
- Comentário Teológico: A Bíblia alerta contra compromissos financeiros irresponsáveis. A prudência é uma virtude que glorifica a Deus e evita consequências desnecessárias.
Versículo 23:"O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça."- Comentário Bíblico: Este versículo condena o suborno (šōḥaḏ), uma prática comum que corrompia os tribunais da época. O "presente" dado em segredo distorce o julgamento justo.
- Comentário Teológico: A justiça é um atributo de Deus e Ele exige que Seu povo a pratique (Mq 6.8). Subornos comprometem o testemunho cristão e quebram os princípios éticos do Reino de Deus.
Provérbios 21.20
"Tesouro desejável e azeite na casa do sábio, mas o homem insensato o devora."
- Comentário Bíblico: Este provérbio exalta a prudência e o planejamento. O "tesouro" e o "azeite" simbolizam recursos bem administrados. O insensato, por sua falta de sabedoria, consome tudo e não deixa nada para o futuro.
- Comentário Teológico: A mordomia cristã exige que administremos os recursos com sabedoria. Deus é glorificado quando usamos nossos bens de maneira responsável e prevemos as necessidades futuras.
Provérbios 22.7
"O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta."
- Comentário Bíblico: Este texto reflete a realidade social e econômica. A dívida cria dependência, colocando o devedor em posição vulnerável.
- Comentário Teológico: A Bíblia não proíbe o empréstimo, mas alerta contra os perigos do endividamento excessivo (Rm 13.8). A verdadeira liberdade está em viver dentro dos limites providos por Deus.
Conclusão Geral
Os textos de Provérbios destacam dois temas principais: generosidade e prudência.
- A generosidade enriquece, não apenas materialmente, mas espiritualmente.
- A prudência protege contra desperdício, injustiça e ruína financeira.
Esses princípios refletem o caráter de Deus, que é generoso em dar e sábio em tudo o que faz. A aplicação prática desses ensinamentos ajuda o cristão a viver uma vida equilibrada e a honrar a Deus com seus bens.
Provérbios 11.24-25
- Comentário Bíblico: Este versículo apresenta um paradoxo espiritual: o ato de dar com generosidade resulta em mais abundância, enquanto reter excessivamente traz prejuízo. A palavra "espalham" (pāzar no hebraico) sugere uma distribuição ampla e sem restrições, enquanto "retém mais do que é justo" reflete a ganância e falta de fé na provisão de Deus.
- Comentário Teológico: Generosidade é uma manifestação de confiança em Deus. É um reflexo do caráter divino que abençoa quem dá. Jesus reforça este princípio em Lucas 6.38, ao ensinar que quem dá receberá em boa medida.
- Comentário Bíblico: A palavra "generosa" (nāḇā) implica disposição em compartilhar. "Engordará" é uma metáfora para prosperidade e alegria, enquanto "regar" reflete reciprocidade: quem abençoa será abençoado.
- Comentário Teológico: Este versículo aponta para o ciclo de bênçãos que a generosidade cria. Aquele que compartilha de seus recursos com os outros não apenas promove justiça social, mas também experimenta o favor divino.
Provérbios 13.7,11
- Comentário Bíblico: Este provérbio destaca a discrepância entre a aparência e a realidade. O "fazer-se rico" pode indicar orgulho e ostentação, enquanto o "fazer-se pobre" reflete humildade ou sabedoria no uso dos recursos.
- Comentário Teológico: A verdadeira riqueza não está em bens materiais, mas na sabedoria e contentamento. O Novo Testamento ecoa esse princípio, ensinando que a vida de um homem não consiste na abundância de bens que possui (Lc 12.15).
- Comentário Bíblico: "Vaidade" (hāḇēl) refere-se a ganhos desonestos ou sem esforço. O trabalho honesto é exaltado como o caminho para a prosperidade duradoura.
- Comentário Teológico: Deus honra o trabalho diligente e condena práticas desonestas. A ética cristã ensina que a riqueza deve ser obtida com integridade (Ef 4.28).
Provérbios 17.18,23
- Comentário Bíblico: Ser "fiador" (ʿārab) implica assumir responsabilidades financeiras de outra pessoa sem garantias. Este ato é considerado imprudente no contexto do provérbio, pois pode levar à ruína.
- Comentário Teológico: A Bíblia alerta contra compromissos financeiros irresponsáveis. A prudência é uma virtude que glorifica a Deus e evita consequências desnecessárias.
- Comentário Bíblico: Este versículo condena o suborno (šōḥaḏ), uma prática comum que corrompia os tribunais da época. O "presente" dado em segredo distorce o julgamento justo.
- Comentário Teológico: A justiça é um atributo de Deus e Ele exige que Seu povo a pratique (Mq 6.8). Subornos comprometem o testemunho cristão e quebram os princípios éticos do Reino de Deus.
Provérbios 21.20
"Tesouro desejável e azeite na casa do sábio, mas o homem insensato o devora."
- Comentário Bíblico: Este provérbio exalta a prudência e o planejamento. O "tesouro" e o "azeite" simbolizam recursos bem administrados. O insensato, por sua falta de sabedoria, consome tudo e não deixa nada para o futuro.
- Comentário Teológico: A mordomia cristã exige que administremos os recursos com sabedoria. Deus é glorificado quando usamos nossos bens de maneira responsável e prevemos as necessidades futuras.
Provérbios 22.7
"O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta."
- Comentário Bíblico: Este texto reflete a realidade social e econômica. A dívida cria dependência, colocando o devedor em posição vulnerável.
- Comentário Teológico: A Bíblia não proíbe o empréstimo, mas alerta contra os perigos do endividamento excessivo (Rm 13.8). A verdadeira liberdade está em viver dentro dos limites providos por Deus.
Conclusão Geral
Os textos de Provérbios destacam dois temas principais: generosidade e prudência.
- A generosidade enriquece, não apenas materialmente, mas espiritualmente.
- A prudência protege contra desperdício, injustiça e ruína financeira.
Esses princípios refletem o caráter de Deus, que é generoso em dar e sábio em tudo o que faz. A aplicação prática desses ensinamentos ajuda o cristão a viver uma vida equilibrada e a honrar a Deus com seus bens.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos estudar a respeito de conselhos ligados às finanças. Você verá que essa é uma área também espiritual na qual o Senhor deseja que sejamos abençoados e tenhamos sabedoria para administrar tudo aquilo que recebemos de suas mãos.
I- A SABEDORIA COM O DINHEIRO
1- Uma ponderação importante. Antes de nos concentrarmos no texto e no assunto da presente lição, cabe uma nota importante. Na lição anterior, concluímos a primeira seção do Livro de Provérbios (1.19.18). Nesta lição, encontramos a segunda seção do livro (10.1-22.16). Nela, considerada pelos estudiosos a principal, não encontraremos uma ordenação lógica do discurso, mas um estilo de aforismos, isto é, versos curtos constituídos de palavras semelhantes que encerram um sentido em si mesma, sem necessidade de complementos nas próximas, ou nas anteriores, linhas do texto, como por exemplo: “Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido (Pv. 10.9). Então, na presente lição abordaremos o tema a respeito do dinheiro que, diferentemente dos capítulos anteriores, não apresenta a mesma ordenação lógica de ideias. O tema se encontra pulverizado por meio de sentenças curtas ao longo da seção 10.1-22.16.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução e o Tema de Provérbios 10.1–22.16
1. Contexto Bíblico e Histórico-Cultural
A Estrutura de Provérbios (10.1–22.16):Esta seção é marcada por uma coleção de ditados curtos atribuídos a Salomão, abordando temas práticos e espirituais. É importante reconhecer que, na cultura hebraica, a sabedoria (ḥokmâ) era mais do que conhecimento teórico; tratava-se de habilidade prática para viver de acordo com a vontade de Deus.O contexto econômico e social da época influenciava diretamente os conselhos financeiros encontrados em Provérbios. Israel era uma sociedade agrícola e comercial, na qual a administração dos recursos, a generosidade para com os pobres e a prudência no uso do dinheiro eram valores essenciais.
2. Comentário Teológico sobre o Dinheiro como Área Espiritual
Deus como a Fonte de Todas as Coisas:O tema do dinheiro é visto como espiritual porque todos os recursos pertencem ao Senhor (Sl 24.1). A administração financeira reflete o coração do crente, conforme ensinado por Jesus: "Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mt 6.21).A Mordomia Cristã:O conceito de mordomia é central à teologia bíblica. O termo oikonomia (do grego, "administração da casa") reforça que os cristãos não são donos, mas administradores dos recursos que Deus confia. Provérbios 10.22 declara: "A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não acrescenta dores a ela." Esse versículo evidencia que o uso correto dos bens está ligado à bênção divina e não à ganância.
3. Análise Hebraica de Conceitos-Chave
- Dinheiro/riqueza: A palavra hebraica frequentemente usada para riqueza em Provérbios é ḥayil, que também pode significar "força" ou "recursos". Isso destaca que a prosperidade vem da capacidade dada por Deus.
- Sabedoria: O termo ḥokmâ implica viver de forma que os recursos sejam usados para promover justiça, generosidade e ordem na vida pessoal e comunitária.
- Falta de prudência: Termos como kesîl ("insensato") e ʾāwēl ("imprudente") descrevem quem usa o dinheiro de forma irresponsável, enfatizando que a insensatez no uso dos bens pode levar à destruição.
4. Aplicação Pessoal
- Generosidade como Reflexo do Caráter de Deus:A generosidade é um antídoto para a ganância e um reflexo do amor de Deus (Pv 11.24-25). Como cristãos, devemos aprender a compartilhar nossos recursos, sabendo que Deus supre todas as necessidades (Fp 4.19).
- Planejamento e Prudência:O conselho de Provérbios 21.20, sobre poupar para o futuro, é vital na cultura contemporânea, onde o consumo excessivo é incentivado. Deus é glorificado quando cuidamos de nossos bens com sabedoria.
- Fé e Dependência de Deus:O cristão é chamado a não confiar na riqueza, mas em Deus (1 Tm 6.17). Isso nos leva a uma vida equilibrada, em que o dinheiro é visto como um meio de glorificar a Deus e servir ao próximo.
5. O que Outras Religiões Pensam Sobre o Dinheiro
- Hinduísmo:O dinheiro é visto como parte do artha (prosperidade material), um dos quatro objetivos legítimos da vida. Contudo, deve ser buscado sem avareza e em equilíbrio com os outros objetivos espirituais.
- Islamismo:O Islã ensina que a riqueza é uma bênção, mas deve ser compartilhada. O zakat (doação obrigatória) é um dos pilares da fé, promovendo justiça social.
- Budismo:A riqueza material é muitas vezes vista como um obstáculo à iluminação. Contudo, atos generosos são incentivados como parte do dana (virtude da generosidade).
Apologia Cristã:A visão cristã sobre o dinheiro se destaca ao enfatizar a relação entre mordomia e espiritualidade. Enquanto outras religiões focam no equilíbrio ou na redistribuição, o cristianismo apresenta uma abordagem completa: o dinheiro é uma bênção de Deus, que exige responsabilidade, generosidade e submissão à Sua vontade.
6. Conclusão
Os conselhos sobre dinheiro em Provérbios são atemporais. Eles ensinam que o uso adequado dos bens não apenas reflete sabedoria, mas também glorifica a Deus. A riqueza mal administrada pode levar à destruição, mas a generosidade e a prudência trazem prosperidade e bênção.
A sabedoria financeira começa com um coração que reconhece Deus como a fonte de todas as coisas. Assim, o dinheiro, longe de ser apenas um recurso material, torna-se um instrumento espiritual que revela o caráter de quem o administra.
Introdução e o Tema de Provérbios 10.1–22.16
1. Contexto Bíblico e Histórico-Cultural
O contexto econômico e social da época influenciava diretamente os conselhos financeiros encontrados em Provérbios. Israel era uma sociedade agrícola e comercial, na qual a administração dos recursos, a generosidade para com os pobres e a prudência no uso do dinheiro eram valores essenciais.
2. Comentário Teológico sobre o Dinheiro como Área Espiritual
3. Análise Hebraica de Conceitos-Chave
- Dinheiro/riqueza: A palavra hebraica frequentemente usada para riqueza em Provérbios é ḥayil, que também pode significar "força" ou "recursos". Isso destaca que a prosperidade vem da capacidade dada por Deus.
- Sabedoria: O termo ḥokmâ implica viver de forma que os recursos sejam usados para promover justiça, generosidade e ordem na vida pessoal e comunitária.
- Falta de prudência: Termos como kesîl ("insensato") e ʾāwēl ("imprudente") descrevem quem usa o dinheiro de forma irresponsável, enfatizando que a insensatez no uso dos bens pode levar à destruição.
4. Aplicação Pessoal
- Generosidade como Reflexo do Caráter de Deus:A generosidade é um antídoto para a ganância e um reflexo do amor de Deus (Pv 11.24-25). Como cristãos, devemos aprender a compartilhar nossos recursos, sabendo que Deus supre todas as necessidades (Fp 4.19).
- Planejamento e Prudência:O conselho de Provérbios 21.20, sobre poupar para o futuro, é vital na cultura contemporânea, onde o consumo excessivo é incentivado. Deus é glorificado quando cuidamos de nossos bens com sabedoria.
- Fé e Dependência de Deus:O cristão é chamado a não confiar na riqueza, mas em Deus (1 Tm 6.17). Isso nos leva a uma vida equilibrada, em que o dinheiro é visto como um meio de glorificar a Deus e servir ao próximo.
5. O que Outras Religiões Pensam Sobre o Dinheiro
- Hinduísmo:O dinheiro é visto como parte do artha (prosperidade material), um dos quatro objetivos legítimos da vida. Contudo, deve ser buscado sem avareza e em equilíbrio com os outros objetivos espirituais.
- Islamismo:O Islã ensina que a riqueza é uma bênção, mas deve ser compartilhada. O zakat (doação obrigatória) é um dos pilares da fé, promovendo justiça social.
- Budismo:A riqueza material é muitas vezes vista como um obstáculo à iluminação. Contudo, atos generosos são incentivados como parte do dana (virtude da generosidade).
6. Conclusão
Os conselhos sobre dinheiro em Provérbios são atemporais. Eles ensinam que o uso adequado dos bens não apenas reflete sabedoria, mas também glorifica a Deus. A riqueza mal administrada pode levar à destruição, mas a generosidade e a prudência trazem prosperidade e bênção.
A sabedoria financeira começa com um coração que reconhece Deus como a fonte de todas as coisas. Assim, o dinheiro, longe de ser apenas um recurso material, torna-se um instrumento espiritual que revela o caráter de quem o administra.
2- A generosidade por meio do dinheiro. Provérbios 11.24.25 trata sobre a generosidade. A expressão “espalham”, do versículo 24, tem o sentido de “doar generosamente”. Dessa forma, o texto diz que quem doa recebe mais e quem não doa terá perdas (Pv 11.24). Por isso que a alma generosa “engordará (Pv 11.25). Nesse aspecto, a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios descreve, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7), em aparentar ter um padrão de vida que não tem. Que a nossa generosidade comecem em Deus: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.9.10). Então, também seremos generosos com o próximo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Generosidade por Meio do Dinheiro
1. Generosidade no Contexto de Provérbios (Pv 11.24-25)
O conceito de generosidade, destacado nos Provérbios, está intimamente ligado à sabedoria divina. No hebraico, a palavra traduzida como "espalham" em Pv 11.24 é פּוּז (pûz), que carrega a ideia de dispersar ou distribuir generosamente. Esse ato não é um desperdício, mas uma semeadura que resulta em aumento. A generosidade é descrita como uma virtude que produz prosperidade, enquanto a retenção egoísta leva à perda.
No versículo 25, a "alma generosa" (נֶפֶשׁ בְּרָכָה, néfesh berakháh, literalmente "alma abençoada") é descrita como aquela que será "engordada" (דָּשֵׁן, dashen), ou seja, enriquecida e plenamente satisfeita. Esse enriquecimento não é apenas material, mas espiritual, envolvendo contentamento, paz e a bênção de Deus.
2. A Generosidade como Antídoto Contra a Ostentação (Pv 13.7)
Provérbios 13.7 alerta contra a dissimulação com a riqueza, descrevendo dois tipos de comportamento opostos:
- Há quem "se faça rico, não tendo coisa nenhuma": refere-se à ostentação vazia, ao esforço de aparentar um padrão de vida que não corresponde à realidade, algo que conduz à insensatez e endividamento.
- Há quem "se faça pobre, tendo grande riqueza": isso aponta para a modéstia, prudência e generosidade de quem compreende que a verdadeira riqueza está na sabedoria e no temor do Senhor.
A generosidade nos protege dessa tentação, ao desviar o foco da acumulação pessoal para o benefício do próximo e o serviço a Deus.
3. A Generosidade como Expressão de Adoração (Pv 3.9-10)
O versículo "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda" é um chamado à adoração prática por meio dos recursos financeiros. A palavra hebraica para "honrar" é כָּבֵד (kavêd), que também significa "atribuir peso" ou "dar importância". A generosidade ao Senhor demonstra a prioridade que damos a Ele em nossas vidas.
As "primícias" (רֵאשִׁית, reshít) referem-se ao melhor e ao primeiro dos ganhos, que no contexto da agricultura israelita eram entregues como forma de reconhecimento de que tudo vem de Deus (Êx 23.19). A promessa de celeiros cheios e lagares transbordando enfatiza a bênção divina que acompanha o coração generoso.
4. A Generosidade no Relacionamento com o Próximo
A generosidade começa em Deus, mas transborda para o próximo. Em Deuteronômio 15.7-11, vemos a instrução para abrir a mão ao necessitado e não endurecer o coração. Jesus reforça essa ideia em Mateus 5.42: "Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes."
Além disso, a prática generosa reflete a compaixão e a justiça de Deus. O cristão generoso vive os valores do Reino de Deus, sendo um canal de bênção em um mundo egoísta.
5. Aplicação Pessoal
- Examine Suas Motivações: A generosidade deve partir de um coração transformado e não da busca de status ou reconhecimento humano (Mt 6.1-4).
- Pratique a Mordomia Cristã: Tudo o que temos pertence a Deus, e a maneira como administramos nossos bens reflete nossa fé (1 Co 4.2).
- Combata a Ostentação: Em vez de acumular ou aparentar, escolha investir no que tem valor eterno, como ajudar os necessitados e contribuir para a obra de Deus (Mt 6.19-20).
6. Uma Ilustração Sobre Generosidade
Certa vez, um agricultor humilde entregava o melhor de sua colheita como oferta a Deus, mesmo em tempos difíceis. Questionado sobre por que dava tanto, ele respondeu: "Eu jogo na terra de Deus, e Ele joga na minha. Mas a pá d’Ele é muito maior."
Essa ilustração reflete a promessa de Provérbios 11.25: a alma generosa será abençoada porque confia no cuidado de Deus.
7. Conclusão: A Generosidade Como Reflexo da Graça de Deus
A generosidade financeira não é apenas um dever; é uma expressão da graça de Deus operando em nossas vidas. Ela nos afasta da ganância e nos aproxima de Deus e do próximo. Ao honrar a Deus com nossos bens, experimentamos a plenitude de Suas bênçãos, tanto materiais quanto espirituais.
A Generosidade por Meio do Dinheiro
1. Generosidade no Contexto de Provérbios (Pv 11.24-25)
O conceito de generosidade, destacado nos Provérbios, está intimamente ligado à sabedoria divina. No hebraico, a palavra traduzida como "espalham" em Pv 11.24 é פּוּז (pûz), que carrega a ideia de dispersar ou distribuir generosamente. Esse ato não é um desperdício, mas uma semeadura que resulta em aumento. A generosidade é descrita como uma virtude que produz prosperidade, enquanto a retenção egoísta leva à perda.
No versículo 25, a "alma generosa" (נֶפֶשׁ בְּרָכָה, néfesh berakháh, literalmente "alma abençoada") é descrita como aquela que será "engordada" (דָּשֵׁן, dashen), ou seja, enriquecida e plenamente satisfeita. Esse enriquecimento não é apenas material, mas espiritual, envolvendo contentamento, paz e a bênção de Deus.
2. A Generosidade como Antídoto Contra a Ostentação (Pv 13.7)
Provérbios 13.7 alerta contra a dissimulação com a riqueza, descrevendo dois tipos de comportamento opostos:
- Há quem "se faça rico, não tendo coisa nenhuma": refere-se à ostentação vazia, ao esforço de aparentar um padrão de vida que não corresponde à realidade, algo que conduz à insensatez e endividamento.
- Há quem "se faça pobre, tendo grande riqueza": isso aponta para a modéstia, prudência e generosidade de quem compreende que a verdadeira riqueza está na sabedoria e no temor do Senhor.
A generosidade nos protege dessa tentação, ao desviar o foco da acumulação pessoal para o benefício do próximo e o serviço a Deus.
3. A Generosidade como Expressão de Adoração (Pv 3.9-10)
O versículo "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda" é um chamado à adoração prática por meio dos recursos financeiros. A palavra hebraica para "honrar" é כָּבֵד (kavêd), que também significa "atribuir peso" ou "dar importância". A generosidade ao Senhor demonstra a prioridade que damos a Ele em nossas vidas.
As "primícias" (רֵאשִׁית, reshít) referem-se ao melhor e ao primeiro dos ganhos, que no contexto da agricultura israelita eram entregues como forma de reconhecimento de que tudo vem de Deus (Êx 23.19). A promessa de celeiros cheios e lagares transbordando enfatiza a bênção divina que acompanha o coração generoso.
4. A Generosidade no Relacionamento com o Próximo
A generosidade começa em Deus, mas transborda para o próximo. Em Deuteronômio 15.7-11, vemos a instrução para abrir a mão ao necessitado e não endurecer o coração. Jesus reforça essa ideia em Mateus 5.42: "Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes."
Além disso, a prática generosa reflete a compaixão e a justiça de Deus. O cristão generoso vive os valores do Reino de Deus, sendo um canal de bênção em um mundo egoísta.
5. Aplicação Pessoal
- Examine Suas Motivações: A generosidade deve partir de um coração transformado e não da busca de status ou reconhecimento humano (Mt 6.1-4).
- Pratique a Mordomia Cristã: Tudo o que temos pertence a Deus, e a maneira como administramos nossos bens reflete nossa fé (1 Co 4.2).
- Combata a Ostentação: Em vez de acumular ou aparentar, escolha investir no que tem valor eterno, como ajudar os necessitados e contribuir para a obra de Deus (Mt 6.19-20).
6. Uma Ilustração Sobre Generosidade
Certa vez, um agricultor humilde entregava o melhor de sua colheita como oferta a Deus, mesmo em tempos difíceis. Questionado sobre por que dava tanto, ele respondeu: "Eu jogo na terra de Deus, e Ele joga na minha. Mas a pá d’Ele é muito maior."
Essa ilustração reflete a promessa de Provérbios 11.25: a alma generosa será abençoada porque confia no cuidado de Deus.
7. Conclusão: A Generosidade Como Reflexo da Graça de Deus
A generosidade financeira não é apenas um dever; é uma expressão da graça de Deus operando em nossas vidas. Ela nos afasta da ganância e nos aproxima de Deus e do próximo. Ao honrar a Deus com nossos bens, experimentamos a plenitude de Suas bênçãos, tanto materiais quanto espirituais.
3- A prudência com o dinheiro. Se por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro. Em primeiro lugar, evitando assumir uma dívida que não é nossa, impedindo a prática de ser fiador de outra pessoa (Pv 17.18). Em segundo, jamais perverter o caminho da retidão por causa de suborno (Pv 17.23). A palavra que aparece como “presente”, no versículo 23, tem o sentido de “suborno” no hebraico. Em terceiro, o cuidado de poupar o dinheiro pensando no futuro. pois uma característica do sábio é ter o “tesouro e o azeite de maneira permanente e de acordo com a porção diária, já o insensato devora tudo agora e não pensa no futuro (Pv 21.20). E, finalmente, o cuidado para não ficar nas mãos de quem empresta (Pv 22.7). Portanto, o ensino de Provérbios nos aconselha a não ser fiadores, a não ser agentes de suborno, a poupar o dinheiro que recebemos e a ser cuidadosos com o empréstimo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Prudência com o Dinheiro
1. Evitando Ser Fiador de Outros (Pv 17.18)
O texto de Provérbios 17.18 adverte contra a falta de discernimento ao assumir a responsabilidade financeira de outra pessoa. A expressão “dá a mão” no hebraico é תָּקַע כַּף (taqa kaph), que descreve o ato de apertar a mão como um sinal de compromisso ou garantia, equivalente a ser fiador. Na cultura israelita, ser fiador era perigoso, pois implicava assumir uma dívida que, em caso de inadimplência, recaía sobre o fiador.
Essa prudência reflete o princípio bíblico da responsabilidade individual (Ez 18.20) e ensina a evitar compromissos financeiros precipitados, que podem trazer prejuízos irreparáveis.
Aplicação pessoal: Antes de assumir compromissos financeiros por outros, é importante avaliar se há capacidade de arcar com possíveis consequências, agindo com sabedoria e responsabilidade.
2. Rejeitando o Suborno (Pv 17.23)
No hebraico, a palavra traduzida como “presente” é שֹׁחַד (shochad), que significa "suborno". Esse termo é usado em contexto jurídico para descrever algo oferecido com a intenção de perverter a justiça. O texto condena essa prática como uma forma de corrupção moral que destrói a sociedade, uma ideia corroborada em Deuteronômio 16.19: “Não torcerás o juízo, nem respeitarás pessoas, nem tomarás suborno.”
O suborno viola a justiça e a santidade, princípios fundamentais da Lei de Deus. Aceitar ou oferecer suborno compromete o caráter e desonra ao Senhor, que é justo em todas as Suas obras (Sl 145.17).
Aplicação pessoal: Como cristãos, devemos manter uma integridade inabalável, recusando práticas corruptas e buscando a retidão em todas as áreas da vida.
3. O Hábito de Poupar para o Futuro (Pv 21.20)
Provérbios 21.20 elogia a prudência financeira: “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” A palavra hebraica para “tesouro” é אוֹצָר (otsar), que remete a recursos armazenados ou reservados, enquanto “azeite” (שֶׁמֶן, shemen) representa bens valiosos e essenciais. O sábio não apenas administra bem seus recursos, mas também pensa no futuro, enquanto o insensato consome tudo sem planejamento.
Essa ideia ressoa em outras passagens bíblicas, como a parábola de José no Egito (Gn 41.47-49), que destaca a importância de poupar em tempos de fartura para enfrentar períodos de escassez.
Aplicação pessoal: A sabedoria financeira inclui viver dentro das possibilidades, reservar para emergências e planejar para o futuro, confiando em Deus como nosso provedor.
4. Evitando o Endividamento (Pv 22.7)
Provérbios 22.7 alerta: “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.” Aqui, a palavra hebraica para "servo" é עֶבֶד (eved), que significa literalmente "escravo". O endividamento excessivo transforma o tomador de empréstimos em dependente financeiro, limitando sua liberdade.
Essa realidade ainda é evidente nos dias atuais, onde dívidas acumuladas criam um ciclo de escravidão econômica. O conselho bíblico não é contra o uso responsável do crédito, mas contra o endividamento irresponsável que pode trazer opressão.
Aplicação pessoal: Devemos ser cautelosos ao contrair dívidas, evitando viver além dos nossos meios e buscando a sabedoria divina para gerenciar nossos recursos.
5. Uma Visão Bíblica-Histórico-Cultural
Nos tempos bíblicos, os recursos financeiros eram muitas vezes representados por bens agrícolas, como azeite, trigo e vinho. Ser fiador ou aceitar suborno poderia levar a desastres econômicos e sociais, uma vez que essas práticas frequentemente desestabilizavam famílias inteiras. O conceito de poupança, presente em Provérbios, reflete a sabedoria prática para lidar com a imprevisibilidade da vida e os ciclos econômicos naturais.
6. Visões de Outras Religiões
- Hinduísmo e Budismo: Essas tradições enfatizam o equilíbrio e a renúncia ao materialismo, mas frequentemente desprezam a poupança em favor de um desapego total aos bens.
- Islamismo: Proíbe a usura (cobrança de juros), mas permite o empréstimo sem juros como um ato de generosidade. A poupança é incentivada, desde que não seja motivada pela ganância.
- Cristianismo: Enfatiza a administração responsável dos bens, reconhecendo Deus como a fonte de todas as coisas (Mt 25.14-30).
7. Apologia Cristã: A Prudência e a Generosidade como Virtudes Equilibradas
O cristianismo se diferencia ao destacar o equilíbrio entre generosidade e prudência. Enquanto outras tradições podem adotar extremos, a fé cristã ensina que ambos os princípios são partes de uma mordomia fiel. Devemos ser generosos com Deus e com o próximo, mas também responsáveis com nossos recursos, refletindo a sabedoria divina.
8. Conclusão: Um Chamado à Prudência e Integridade
Provérbios apresenta a prudência financeira como um reflexo da sabedoria divina. Ao evitar fiar-se por outros, rejeitar o suborno, poupar para o futuro e evitar o endividamento, mostramos obediência aos princípios de Deus e vivemos com liberdade e paz. Esses conselhos são aplicáveis hoje e nos ajudam a honrar a Deus em todas as áreas de nossas vidas.
A Prudência com o Dinheiro
1. Evitando Ser Fiador de Outros (Pv 17.18)
O texto de Provérbios 17.18 adverte contra a falta de discernimento ao assumir a responsabilidade financeira de outra pessoa. A expressão “dá a mão” no hebraico é תָּקַע כַּף (taqa kaph), que descreve o ato de apertar a mão como um sinal de compromisso ou garantia, equivalente a ser fiador. Na cultura israelita, ser fiador era perigoso, pois implicava assumir uma dívida que, em caso de inadimplência, recaía sobre o fiador.
Essa prudência reflete o princípio bíblico da responsabilidade individual (Ez 18.20) e ensina a evitar compromissos financeiros precipitados, que podem trazer prejuízos irreparáveis.
Aplicação pessoal: Antes de assumir compromissos financeiros por outros, é importante avaliar se há capacidade de arcar com possíveis consequências, agindo com sabedoria e responsabilidade.
2. Rejeitando o Suborno (Pv 17.23)
No hebraico, a palavra traduzida como “presente” é שֹׁחַד (shochad), que significa "suborno". Esse termo é usado em contexto jurídico para descrever algo oferecido com a intenção de perverter a justiça. O texto condena essa prática como uma forma de corrupção moral que destrói a sociedade, uma ideia corroborada em Deuteronômio 16.19: “Não torcerás o juízo, nem respeitarás pessoas, nem tomarás suborno.”
O suborno viola a justiça e a santidade, princípios fundamentais da Lei de Deus. Aceitar ou oferecer suborno compromete o caráter e desonra ao Senhor, que é justo em todas as Suas obras (Sl 145.17).
Aplicação pessoal: Como cristãos, devemos manter uma integridade inabalável, recusando práticas corruptas e buscando a retidão em todas as áreas da vida.
3. O Hábito de Poupar para o Futuro (Pv 21.20)
Provérbios 21.20 elogia a prudência financeira: “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” A palavra hebraica para “tesouro” é אוֹצָר (otsar), que remete a recursos armazenados ou reservados, enquanto “azeite” (שֶׁמֶן, shemen) representa bens valiosos e essenciais. O sábio não apenas administra bem seus recursos, mas também pensa no futuro, enquanto o insensato consome tudo sem planejamento.
Essa ideia ressoa em outras passagens bíblicas, como a parábola de José no Egito (Gn 41.47-49), que destaca a importância de poupar em tempos de fartura para enfrentar períodos de escassez.
Aplicação pessoal: A sabedoria financeira inclui viver dentro das possibilidades, reservar para emergências e planejar para o futuro, confiando em Deus como nosso provedor.
4. Evitando o Endividamento (Pv 22.7)
Provérbios 22.7 alerta: “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.” Aqui, a palavra hebraica para "servo" é עֶבֶד (eved), que significa literalmente "escravo". O endividamento excessivo transforma o tomador de empréstimos em dependente financeiro, limitando sua liberdade.
Essa realidade ainda é evidente nos dias atuais, onde dívidas acumuladas criam um ciclo de escravidão econômica. O conselho bíblico não é contra o uso responsável do crédito, mas contra o endividamento irresponsável que pode trazer opressão.
Aplicação pessoal: Devemos ser cautelosos ao contrair dívidas, evitando viver além dos nossos meios e buscando a sabedoria divina para gerenciar nossos recursos.
5. Uma Visão Bíblica-Histórico-Cultural
Nos tempos bíblicos, os recursos financeiros eram muitas vezes representados por bens agrícolas, como azeite, trigo e vinho. Ser fiador ou aceitar suborno poderia levar a desastres econômicos e sociais, uma vez que essas práticas frequentemente desestabilizavam famílias inteiras. O conceito de poupança, presente em Provérbios, reflete a sabedoria prática para lidar com a imprevisibilidade da vida e os ciclos econômicos naturais.
6. Visões de Outras Religiões
- Hinduísmo e Budismo: Essas tradições enfatizam o equilíbrio e a renúncia ao materialismo, mas frequentemente desprezam a poupança em favor de um desapego total aos bens.
- Islamismo: Proíbe a usura (cobrança de juros), mas permite o empréstimo sem juros como um ato de generosidade. A poupança é incentivada, desde que não seja motivada pela ganância.
- Cristianismo: Enfatiza a administração responsável dos bens, reconhecendo Deus como a fonte de todas as coisas (Mt 25.14-30).
7. Apologia Cristã: A Prudência e a Generosidade como Virtudes Equilibradas
O cristianismo se diferencia ao destacar o equilíbrio entre generosidade e prudência. Enquanto outras tradições podem adotar extremos, a fé cristã ensina que ambos os princípios são partes de uma mordomia fiel. Devemos ser generosos com Deus e com o próximo, mas também responsáveis com nossos recursos, refletindo a sabedoria divina.
8. Conclusão: Um Chamado à Prudência e Integridade
Provérbios apresenta a prudência financeira como um reflexo da sabedoria divina. Ao evitar fiar-se por outros, rejeitar o suborno, poupar para o futuro e evitar o endividamento, mostramos obediência aos princípios de Deus e vivemos com liberdade e paz. Esses conselhos são aplicáveis hoje e nos ajudam a honrar a Deus em todas as áreas de nossas vidas.
SUBSÍDIO 1
Professor(a), explique aos alunos que há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois, para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. A nossa mordomia será cobrada com base no que recebemos de Deus para administrar, e isso deve nos motivar a entender que o dinheiro precisa ser bem cuidado. Em muitas passagens das Escrituras. Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8). Os metais preciosos de que o planeta dispõe pertencem a Deus Jesus, em seu ministério terreno, mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4). quando pagou o imposto com Pedro (Mt 17.24-27). quando falou a parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e falou da dracma perdida (Lc 158- 10). encontrada depois. Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, se valia dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, tratar de finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras, Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 110.)
II – AGENEROSIDADECOMO PROTEÇÃO PARA O DTNHETRO
1- Generosidade como virtude. Ao longo das Escrituras aprendemos que o pecado da “avareza“, isto e, o apego ao dinheiro, e um vício e uma forma de vida que não agrada a Deus. A virtude da generosidade e o oposto do vício da avareza e, por isso, tanto em Provérbios quanto no Novo Testamento, ela e estimulada e ensinada: ‘Mais bem-aventurada coisa e dar do que receber” (At 2o.35). Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nos. Logo, quando somos generosos nos parecemos com Jesus que, ao se esvaziar de si mesmo (Fp 21), foi generoso para conosco, em meio a nossa carência de salvação (Ef 2.1,2)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Generosidade como Virtude
1. Generosidade: Oposto à Avareza
A generosidade é destacada nas Escrituras como uma virtude fundamental que reflete o caráter de Deus, enquanto a avareza é condenada como um pecado grave. No texto grego do Novo Testamento, a palavra usada para avareza é πλεονεξία (pleonexía), que significa "desejo insaciável de possuir mais", frequentemente associada à idolatria (Cl 3.5).
Por outro lado, a generosidade em Atos 20.35 é enaltecida com a expressão: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Esse princípio ecoa os ensinos de Jesus, que continuamente demonstrou amor sacrificial e altruísmo, dando-nos um modelo perfeito a seguir.
2. A Generosidade nos Torna Semelhantes a Cristo
A generosidade nos aproxima do exemplo de Cristo. Em Filipenses 2.1-11, vemos a descrição do kenosis (esvaziamento) de Jesus, onde Ele voluntariamente abriu mão de Sua glória para salvar a humanidade. A palavra grega κενόω (kenóo) significa "esvaziar" ou "despojar", enfatizando o ato de renúncia de Jesus para beneficiar outros.
Efésios 2.1-2 reforça a generosidade de Deus ao nos tirar de uma condição de morte espiritual para a vida, movido por Seu amor incondicional. Assim, ser generoso não é apenas uma ação moral, mas uma expressão do Evangelho em nossa vida cotidiana.
3. A Generosidade no Contexto de Provérbios e do Novo Testamento
Provérbios frequentemente associa a generosidade à bênção divina. Por exemplo:
- “A alma generosa engordará, e o que regar também será regado” (Pv 11.25).No hebraico, a palavra para “generoso” é נֶפֶשׁ (nefesh), que aqui carrega a ideia de alguém que compartilha abundantemente com os outros. Essa atitude é contrastada com a avareza, que conduz à perda (Pv 11.24).
No Novo Testamento, Paulo exorta a Igreja em 2 Coríntios 9.6-7: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e quem semeia com fartura, com abundância também ceifará.” Essa passagem reforça que a generosidade deve ser praticada de coração, com alegria e gratidão.
4. A Generosidade na Prática
A prática da generosidade é um meio de sair do egoísmo e das preocupações materiais para abraçar os valores do Reino de Deus. Isso inclui:
- Ajudar os necessitados: Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39).
- Apoiar a obra de Deus: Contribuir para o avanço do Reino reflete nossa obediência e gratidão (Ml 3.10).
- Demonstrar o caráter de Cristo: Ser generoso é imitar o exemplo de Jesus, que deu tudo por nós.
5. Análise Bíblico-Histórico-Cultural
Na cultura judaica, a generosidade era vista como um dever espiritual e social. A Lei mosaica incluía provisões específicas para ajudar os necessitados, como o dízimo para os levitas, órfãos e viúvas (Dt 14.28-29) e o mandamento de deixar as sobras das colheitas para os pobres (Lv 19.9-10). No Novo Testamento, esse princípio foi ampliado para incluir a comunidade cristã, enfatizando o amor sacrificial e a partilha.
6. Outras Religiões e a Generosidade
- Islamismo: A caridade (zakat) é um dos cinco pilares do Islã, considerado um dever religioso.
- Hinduísmo e Budismo: Enfatizam o altruísmo como meio de alcançar méritos espirituais e melhorar o carma.
- Cristianismo: Difere por motivar a generosidade não por obrigação ou ganho espiritual, mas como expressão de amor e gratidão a Deus, que nos deu tudo gratuitamente.
Apologia Cristã: O cristianismo apresenta a generosidade como reflexo do caráter de Deus, não como meio de alcançar mérito ou salvação. A salvação é pela graça, e a generosidade é uma resposta de gratidão, não um requisito para aceitação divina.
7. Aplicação Pessoal
- Imitar Cristo: A verdadeira generosidade não busca retorno, mas reflete o amor altruísta de Jesus.
- Viver com Propósito: Administrar os recursos com sabedoria, compartilhando com os outros, é uma maneira de honrar a Deus e impactar vidas.
- Exercitar a Fé: Ser generoso demonstra confiança em Deus como provedor, liberando-nos do apego ao dinheiro.
Conclusão
A generosidade é uma virtude divina que protege nosso coração contra a avareza e nos torna instrumentos de bênção na vida dos outros. Ao sermos generosos, refletimos o caráter de Cristo e demonstramos que nosso coração está no Reino de Deus, não nas riquezas terrenas. Assim, podemos viver plenamente o ensino de Atos 20.35: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”
A Generosidade como Virtude
1. Generosidade: Oposto à Avareza
A generosidade é destacada nas Escrituras como uma virtude fundamental que reflete o caráter de Deus, enquanto a avareza é condenada como um pecado grave. No texto grego do Novo Testamento, a palavra usada para avareza é πλεονεξία (pleonexía), que significa "desejo insaciável de possuir mais", frequentemente associada à idolatria (Cl 3.5).
Por outro lado, a generosidade em Atos 20.35 é enaltecida com a expressão: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” Esse princípio ecoa os ensinos de Jesus, que continuamente demonstrou amor sacrificial e altruísmo, dando-nos um modelo perfeito a seguir.
2. A Generosidade nos Torna Semelhantes a Cristo
A generosidade nos aproxima do exemplo de Cristo. Em Filipenses 2.1-11, vemos a descrição do kenosis (esvaziamento) de Jesus, onde Ele voluntariamente abriu mão de Sua glória para salvar a humanidade. A palavra grega κενόω (kenóo) significa "esvaziar" ou "despojar", enfatizando o ato de renúncia de Jesus para beneficiar outros.
Efésios 2.1-2 reforça a generosidade de Deus ao nos tirar de uma condição de morte espiritual para a vida, movido por Seu amor incondicional. Assim, ser generoso não é apenas uma ação moral, mas uma expressão do Evangelho em nossa vida cotidiana.
3. A Generosidade no Contexto de Provérbios e do Novo Testamento
Provérbios frequentemente associa a generosidade à bênção divina. Por exemplo:
- “A alma generosa engordará, e o que regar também será regado” (Pv 11.25).No hebraico, a palavra para “generoso” é נֶפֶשׁ (nefesh), que aqui carrega a ideia de alguém que compartilha abundantemente com os outros. Essa atitude é contrastada com a avareza, que conduz à perda (Pv 11.24).
No Novo Testamento, Paulo exorta a Igreja em 2 Coríntios 9.6-7: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e quem semeia com fartura, com abundância também ceifará.” Essa passagem reforça que a generosidade deve ser praticada de coração, com alegria e gratidão.
4. A Generosidade na Prática
A prática da generosidade é um meio de sair do egoísmo e das preocupações materiais para abraçar os valores do Reino de Deus. Isso inclui:
- Ajudar os necessitados: Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39).
- Apoiar a obra de Deus: Contribuir para o avanço do Reino reflete nossa obediência e gratidão (Ml 3.10).
- Demonstrar o caráter de Cristo: Ser generoso é imitar o exemplo de Jesus, que deu tudo por nós.
5. Análise Bíblico-Histórico-Cultural
Na cultura judaica, a generosidade era vista como um dever espiritual e social. A Lei mosaica incluía provisões específicas para ajudar os necessitados, como o dízimo para os levitas, órfãos e viúvas (Dt 14.28-29) e o mandamento de deixar as sobras das colheitas para os pobres (Lv 19.9-10). No Novo Testamento, esse princípio foi ampliado para incluir a comunidade cristã, enfatizando o amor sacrificial e a partilha.
6. Outras Religiões e a Generosidade
- Islamismo: A caridade (zakat) é um dos cinco pilares do Islã, considerado um dever religioso.
- Hinduísmo e Budismo: Enfatizam o altruísmo como meio de alcançar méritos espirituais e melhorar o carma.
- Cristianismo: Difere por motivar a generosidade não por obrigação ou ganho espiritual, mas como expressão de amor e gratidão a Deus, que nos deu tudo gratuitamente.
Apologia Cristã: O cristianismo apresenta a generosidade como reflexo do caráter de Deus, não como meio de alcançar mérito ou salvação. A salvação é pela graça, e a generosidade é uma resposta de gratidão, não um requisito para aceitação divina.
7. Aplicação Pessoal
- Imitar Cristo: A verdadeira generosidade não busca retorno, mas reflete o amor altruísta de Jesus.
- Viver com Propósito: Administrar os recursos com sabedoria, compartilhando com os outros, é uma maneira de honrar a Deus e impactar vidas.
- Exercitar a Fé: Ser generoso demonstra confiança em Deus como provedor, liberando-nos do apego ao dinheiro.
Conclusão
A generosidade é uma virtude divina que protege nosso coração contra a avareza e nos torna instrumentos de bênção na vida dos outros. Ao sermos generosos, refletimos o caráter de Cristo e demonstramos que nosso coração está no Reino de Deus, não nas riquezas terrenas. Assim, podemos viver plenamente o ensino de Atos 20.35: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.”
2- Generosidade com a obra de Deus. O livro de Provérbios nos ensina a ser generosos com as coisas de Deus (Pv 3.9,10). Podemos colocar em prática a virtude da generosidade com as diversas atividades que a igreja local tem sob sua responsabilidade. Primeiramente, sendo disciplinados e generosos em entregar os dízimos e as ofertas para o sustento da obra do Senhor: ter generosidade com os projetos de Missões que dispomos em múltiplas frentes em que há missionários que vivem integralmente do ministério: generosidade com diversas frentes de trabalhos de caráter social.. As cartas do apóstolo Paulo nos ensinam muito a respeito da verdadeira generosidade com a obra de Deus (1 Co 8.1-5; Fp 4.18). Fazendo assim, honraremos a Deus com a nossa renda (Pv 3.9).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Generosidade com a Obra de Deus
1. Generosidade e Honra ao Senhor: Provérbios 3.9-10
O texto de Provérbios 3.9-10 enfatiza a generosidade com a obra de Deus como uma demonstração de honra e gratidão ao Senhor:"Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda. E se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares."- Raiz Hebraica:A palavra hebraica para "honra" é כָּבֵד (kabed), que significa "tornar pesado" ou "dar peso", simbolizando a atribuição de valor e respeito. Honrar a Deus com os bens implica reconhecer Sua soberania sobre tudo o que possuímos.A expressão "primícias" deriva de רֵאשִׁית (reshit), que significa "primeiro" ou "melhor parte", indicando que Deus merece a prioridade absoluta em nossas finanças.
- Contexto:No contexto agrícola de Israel, honrar a Deus com as primícias significava oferecer a primeira colheita como sinal de gratidão e dependência. Essa prática apontava para a confiança no Senhor como provedor de todas as necessidades.
2. A Generosidade como Sinal de Comunhão e Serviço: 1 Coríntios 8.1-5
O apóstolo Paulo elogia a generosidade das igrejas da Macedônia, que, apesar de sua profunda pobreza, abundaram em liberalidade. Esse ato de generosidade foi descrito como um exemplo de graça divina."E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus." (1 Co 8.5).- Raiz Grega:A palavra grega para "graça" é χάρις (charis), que implica um favor imerecido. A generosidade das igrejas da Macedônia é vista como uma manifestação da graça de Deus em suas vidas, um reflexo do caráter divino.
- Aplicação Espiritual:Paulo destaca que a generosidade começa com a entrega total ao Senhor. Quando nossas vidas estão completamente rendidas a Deus, nossas finanças naturalmente seguem esse princípio de dedicação.
3. Generosidade como Fruto de Gratidão: Filipenses 4.18
Paulo descreve as ofertas recebidas dos filipenses como um "sacrifício de aroma agradável, aceitável e aprazível a Deus."
- Raiz Grega:O termo "sacrifício" (θυσία, thysía) carrega conotações de adoração e rendição, conectando a prática da generosidade com a devoção espiritual.
- Contexto:Os filipenses enviaram ajuda financeira para sustentar o ministério de Paulo, mesmo enfrentando dificuldades econômicas. Esse ato demonstrou seu amor pela obra de Deus e sua compreensão de que as finanças também são uma expressão de adoração.
4. Generosidade e Missões
A prática da generosidade é essencial para sustentar missões e trabalhos sociais, pois esses esforços refletem o coração de Deus pelo mundo. Romanos 10.14-15 nos lembra:"Como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?"- Aplicação Prática:Contribuir para missões significa participar do avanço do Reino de Deus, possibilitando que vidas sejam transformadas pelo Evangelho.
5. Generosidade e o Trabalho Social
O cuidado com os necessitados também é uma responsabilidade cristã. Tiago 1.27 afirma:"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações."- Exemplos Bíblicos:O ministério social estava presente na igreja primitiva, como visto em Atos 6, onde diáconos foram designados para cuidar das viúvas.
- Implicações Teológicas:A generosidade para com os necessitados reflete o coração compassivo de Deus e demonstra a autenticidade da nossa fé.
6. Aplicação Pessoal
- Honrar a Deus com os bens: Comece dedicando as primícias do que você recebe ao Senhor, demonstrando gratidão e confiança.
- Contribuir fielmente: Seja generoso nos dízimos e ofertas, lembrando que tudo vem de Deus (1 Cr 29.14).
- Apoiar missões e causas sociais: Envolva-se com projetos que reflitam o amor de Cristo pelo próximo, impactando vidas de maneira prática.
7. Referências em Livros Cristãos
- "O Homem, o Dinheiro e Deus" (L. D. Cowman): O autor aborda como as finanças podem ser usadas para glorificar a Deus, destacando o impacto eterno da generosidade.
- "Uma Vida com Propósitos" (Rick Warren): Enfatiza que o uso dos recursos financeiros deve estar alinhado com a missão de vida dada por Deus.
- "Cristianismo Prático" (William Wilberforce): Explora como a generosidade reflete a transformação interior de uma vida verdadeiramente cristã.
Conclusão
A generosidade com a obra de Deus é uma demonstração de fé, gratidão e obediência. Honrar ao Senhor com nossas finanças reflete uma compreensão de que tudo vem dEle e deve ser usado para Sua glória. Além disso, a prática da generosidade nos permite participar da expansão do Reino e do cuidado com os necessitados, seguindo o exemplo de Cristo e vivendo de acordo com os princípios bíblicos.
Generosidade com a Obra de Deus
1. Generosidade e Honra ao Senhor: Provérbios 3.9-10
- Raiz Hebraica:A palavra hebraica para "honra" é כָּבֵד (kabed), que significa "tornar pesado" ou "dar peso", simbolizando a atribuição de valor e respeito. Honrar a Deus com os bens implica reconhecer Sua soberania sobre tudo o que possuímos.A expressão "primícias" deriva de רֵאשִׁית (reshit), que significa "primeiro" ou "melhor parte", indicando que Deus merece a prioridade absoluta em nossas finanças.
- Contexto:No contexto agrícola de Israel, honrar a Deus com as primícias significava oferecer a primeira colheita como sinal de gratidão e dependência. Essa prática apontava para a confiança no Senhor como provedor de todas as necessidades.
2. A Generosidade como Sinal de Comunhão e Serviço: 1 Coríntios 8.1-5
- Raiz Grega:A palavra grega para "graça" é χάρις (charis), que implica um favor imerecido. A generosidade das igrejas da Macedônia é vista como uma manifestação da graça de Deus em suas vidas, um reflexo do caráter divino.
- Aplicação Espiritual:Paulo destaca que a generosidade começa com a entrega total ao Senhor. Quando nossas vidas estão completamente rendidas a Deus, nossas finanças naturalmente seguem esse princípio de dedicação.
3. Generosidade como Fruto de Gratidão: Filipenses 4.18
Paulo descreve as ofertas recebidas dos filipenses como um "sacrifício de aroma agradável, aceitável e aprazível a Deus."
- Raiz Grega:O termo "sacrifício" (θυσία, thysía) carrega conotações de adoração e rendição, conectando a prática da generosidade com a devoção espiritual.
- Contexto:Os filipenses enviaram ajuda financeira para sustentar o ministério de Paulo, mesmo enfrentando dificuldades econômicas. Esse ato demonstrou seu amor pela obra de Deus e sua compreensão de que as finanças também são uma expressão de adoração.
4. Generosidade e Missões
- Aplicação Prática:Contribuir para missões significa participar do avanço do Reino de Deus, possibilitando que vidas sejam transformadas pelo Evangelho.
5. Generosidade e o Trabalho Social
- Exemplos Bíblicos:O ministério social estava presente na igreja primitiva, como visto em Atos 6, onde diáconos foram designados para cuidar das viúvas.
- Implicações Teológicas:A generosidade para com os necessitados reflete o coração compassivo de Deus e demonstra a autenticidade da nossa fé.
6. Aplicação Pessoal
- Honrar a Deus com os bens: Comece dedicando as primícias do que você recebe ao Senhor, demonstrando gratidão e confiança.
- Contribuir fielmente: Seja generoso nos dízimos e ofertas, lembrando que tudo vem de Deus (1 Cr 29.14).
- Apoiar missões e causas sociais: Envolva-se com projetos que reflitam o amor de Cristo pelo próximo, impactando vidas de maneira prática.
7. Referências em Livros Cristãos
- "O Homem, o Dinheiro e Deus" (L. D. Cowman): O autor aborda como as finanças podem ser usadas para glorificar a Deus, destacando o impacto eterno da generosidade.
- "Uma Vida com Propósitos" (Rick Warren): Enfatiza que o uso dos recursos financeiros deve estar alinhado com a missão de vida dada por Deus.
- "Cristianismo Prático" (William Wilberforce): Explora como a generosidade reflete a transformação interior de uma vida verdadeiramente cristã.
Conclusão
A generosidade com a obra de Deus é uma demonstração de fé, gratidão e obediência. Honrar ao Senhor com nossas finanças reflete uma compreensão de que tudo vem dEle e deve ser usado para Sua glória. Além disso, a prática da generosidade nos permite participar da expansão do Reino e do cuidado com os necessitados, seguindo o exemplo de Cristo e vivendo de acordo com os princípios bíblicos.
3- Generosidade com o próximo. A Palavra de Deus também fala a respeito da nossa generosidade individual para com o próximo necessitado (Lc 6.37,39; At 10.4). Quando temos a disposição de doar para quem precisa, ao mesmo tempo, protegemos o nosso coração da cobiça, da avareza e do egoísmo, Num contexto em que se fala muito na obrigação de instituições em suprir a necessidade do outro, (é importante que instituições tenham essa disposição), não podemos nos esquecer de que há um imperativo bíblico para que olhemos e atendamos diretamente quem precisa, aquela pessoa de “carne e osso” (Tg 1.27; 2.14-17). Esse necessitado pode estar em nossa família, em nossa vizinhança, escola, trabalho, nas ruas. Portanto, a nossa relação com o dinheiro deve se dar sob a virtude da generosidade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Generosidade com o Próximo
1. Generosidade e Proteção Contra a Cobiça
A generosidade é um antídoto contra vícios como cobiça, avareza e egoísmo. No contexto de Lucas 6.37-39, Jesus ensina a postura de não julgamento e a prática da misericórdia, que está diretamente ligada à generosidade.
- Lucas 6.38:"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no vosso regaço; porque, com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."
- Raiz Grega:O verbo δίδωμι (didōmi), traduzido como "dai", implica uma ação contínua e deliberada de entregar algo de forma voluntária. A ênfase está em uma atitude de coração que reflete a generosidade divina.
- Aplicação Pessoal:A generosidade é um reflexo do caráter de Deus. Quando doamos de maneira altruísta, imitamos o exemplo de Cristo e confiamos no cuidado providencial do Senhor.
2. Generosidade e a Resposta a Deus: Atos 10.4
O relato de Cornélio, em Atos 10, exemplifica como a generosidade é vista como uma oferta agradável a Deus."E ele, olhando para ele atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus."- Raiz Grega:A palavra para "esmolas" é ἐλεημοσύνη (eleēmosýnē), que significa "ato de misericórdia" ou "ajuda aos necessitados". Isso mostra que a generosidade não é apenas uma ação externa, mas uma expressão da compaixão interior.
- Implicação Espiritual:Cornélio é um exemplo de como a generosidade, quando motivada pelo temor a Deus e pelo amor ao próximo, agrada ao Senhor. Esse princípio permanece como um convite para que os cristãos invistam no cuidado dos necessitados como parte de sua adoração.
3. O Imperativo Bíblico: Tiago 1.27 e 2.14-17
Tiago enfatiza a importância de uma fé prática que se manifesta em atos concretos de cuidado com os necessitados.
- Tiago 1.27:"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo."
- Raiz Grega:A palavra para "religião" é θρησκεία (thrēskeía), que refere-se a práticas externas de devoção. Tiago redireciona esse conceito, mostrando que a verdadeira prática religiosa está no cuidado com os marginalizados.
- Tiago 2.14-17:"Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma."Tiago critica uma fé que não se traduz em ações práticas de generosidade e cuidado. Esse texto reforça que a generosidade é a evidência de uma fé viva e verdadeira.
4. Generosidade no Contexto Pessoal
A Bíblia destaca que a generosidade deve começar em nossa esfera de influência imediata:
- Família: 1 Timóteo 5.8 exorta que cuidar da família é um ato fundamental de fé.
- Comunidade: Gálatas 6.10 orienta a fazer o bem a todos, mas especialmente aos da família da fé.
- Necessitados: O exemplo do bom samaritano (Lucas 10.30-37) ilustra que a generosidade não deve ser limitada por preconceitos ou conveniências.
5. Aplicação Prática
- Generosidade individual: Em um mundo que muitas vezes delega o cuidado aos necessitados exclusivamente às instituições, os cristãos são chamados a agir pessoalmente.
- Identificação de necessidades: Esteja atento às pessoas ao seu redor – colegas de trabalho, vizinhos ou até desconhecidos nas ruas.
- Motivação correta: A generosidade cristã não busca reconhecimento humano, mas glorifica a Deus e reflete Seu amor. Mateus 6.3-4 instrui que a prática da esmola deve ser feita em segredo, para que Deus, que vê em oculto, recompense.
6. Visão de Outras Religiões
- Islamismo: A prática de zakat (caridade obrigatória) é um dos pilares do Islã, enfatizando a generosidade como obrigação.
- Hinduísmo e Budismo: Essas religiões promovem a caridade como meio de acumular karma positivo.
- Apologia Cristã:O Cristianismo destaca a generosidade como expressão de amor e graça, não como meio de autopromoção ou mérito espiritual. É uma resposta ao amor de Deus, que nos deu tudo gratuitamente em Cristo (2 Coríntios 8.9).
7. Conclusão
A generosidade com o próximo é um mandamento bíblico que reflete a natureza compassiva de Deus e a autenticidade da nossa fé. Ao praticá-la, somos protegidos contra os vícios do egoísmo e avareza, participamos do cuidado divino com o mundo e apontamos para Cristo como o maior exemplo de amor sacrificial. Que sejamos instrumentos de generosidade, tanto na obra de Deus quanto no cuidado direto com os necessitados.
Generosidade com o Próximo
1. Generosidade e Proteção Contra a Cobiça
A generosidade é um antídoto contra vícios como cobiça, avareza e egoísmo. No contexto de Lucas 6.37-39, Jesus ensina a postura de não julgamento e a prática da misericórdia, que está diretamente ligada à generosidade.
- Lucas 6.38:"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no vosso regaço; porque, com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."
- Raiz Grega:O verbo δίδωμι (didōmi), traduzido como "dai", implica uma ação contínua e deliberada de entregar algo de forma voluntária. A ênfase está em uma atitude de coração que reflete a generosidade divina.
- Aplicação Pessoal:A generosidade é um reflexo do caráter de Deus. Quando doamos de maneira altruísta, imitamos o exemplo de Cristo e confiamos no cuidado providencial do Senhor.
2. Generosidade e a Resposta a Deus: Atos 10.4
- Raiz Grega:A palavra para "esmolas" é ἐλεημοσύνη (eleēmosýnē), que significa "ato de misericórdia" ou "ajuda aos necessitados". Isso mostra que a generosidade não é apenas uma ação externa, mas uma expressão da compaixão interior.
- Implicação Espiritual:Cornélio é um exemplo de como a generosidade, quando motivada pelo temor a Deus e pelo amor ao próximo, agrada ao Senhor. Esse princípio permanece como um convite para que os cristãos invistam no cuidado dos necessitados como parte de sua adoração.
3. O Imperativo Bíblico: Tiago 1.27 e 2.14-17
Tiago enfatiza a importância de uma fé prática que se manifesta em atos concretos de cuidado com os necessitados.
- Tiago 1.27:"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo."
- Raiz Grega:A palavra para "religião" é θρησκεία (thrēskeía), que refere-se a práticas externas de devoção. Tiago redireciona esse conceito, mostrando que a verdadeira prática religiosa está no cuidado com os marginalizados.
- Tiago 2.14-17:"Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma."Tiago critica uma fé que não se traduz em ações práticas de generosidade e cuidado. Esse texto reforça que a generosidade é a evidência de uma fé viva e verdadeira.
4. Generosidade no Contexto Pessoal
A Bíblia destaca que a generosidade deve começar em nossa esfera de influência imediata:
- Família: 1 Timóteo 5.8 exorta que cuidar da família é um ato fundamental de fé.
- Comunidade: Gálatas 6.10 orienta a fazer o bem a todos, mas especialmente aos da família da fé.
- Necessitados: O exemplo do bom samaritano (Lucas 10.30-37) ilustra que a generosidade não deve ser limitada por preconceitos ou conveniências.
5. Aplicação Prática
- Generosidade individual: Em um mundo que muitas vezes delega o cuidado aos necessitados exclusivamente às instituições, os cristãos são chamados a agir pessoalmente.
- Identificação de necessidades: Esteja atento às pessoas ao seu redor – colegas de trabalho, vizinhos ou até desconhecidos nas ruas.
- Motivação correta: A generosidade cristã não busca reconhecimento humano, mas glorifica a Deus e reflete Seu amor. Mateus 6.3-4 instrui que a prática da esmola deve ser feita em segredo, para que Deus, que vê em oculto, recompense.
6. Visão de Outras Religiões
- Islamismo: A prática de zakat (caridade obrigatória) é um dos pilares do Islã, enfatizando a generosidade como obrigação.
- Hinduísmo e Budismo: Essas religiões promovem a caridade como meio de acumular karma positivo.
- Apologia Cristã:O Cristianismo destaca a generosidade como expressão de amor e graça, não como meio de autopromoção ou mérito espiritual. É uma resposta ao amor de Deus, que nos deu tudo gratuitamente em Cristo (2 Coríntios 8.9).
7. Conclusão
A generosidade com o próximo é um mandamento bíblico que reflete a natureza compassiva de Deus e a autenticidade da nossa fé. Ao praticá-la, somos protegidos contra os vícios do egoísmo e avareza, participamos do cuidado divino com o mundo e apontamos para Cristo como o maior exemplo de amor sacrificial. Que sejamos instrumentos de generosidade, tanto na obra de Deus quanto no cuidado direto com os necessitados.
SUBSÍDIO 2
III- A PRUDÊNCIA COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO
1- A prudência como virtude. Se por um lado devemos lidar com o dinheiro sob a égide da generosidade: por outro, devemos lidar com ele sob a égide da prudência. Com prudência os antigos entendiam o “agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolher sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus. Por isso, o Livro de Provérbios (Pv 21.20; 22.7), bem como a Bíblia, nos estimula a não tomar decisões de maneira irrefletida. Podemos observar a virtude da prudência de maneira muito clara na forma de Jesus agir (Lc 10.1: Jo 8.6-9). Assim, não vale se deixar levar pela emoção quando o assunto é dinheiro.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Prudência como Virtude no Uso do Dinheiro
1. Prudência: Uma Virtude Bíblica
A prudência é exaltada em toda a Escritura como uma virtude essencial para a vida cristã. A palavra prudência frequentemente se relaciona à sabedoria prática, à habilidade de discernir o que é correto e agir de acordo. A prudência, no contexto do uso do dinheiro, implica planejar e gerir recursos de forma sábia, evitando a impulsividade e as decisões emocionalmente carregadas.
2. Raiz Hebraica e Contexto Bíblico
- Prudência no Antigo Testamento:A palavra hebraica para prudência em Provérbios é עָרוּם (arum), que significa "astuto", "sábio" ou "prudente".
- Provérbios 21.20:"Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os dissipa."Aqui, חָכָם (chakam), traduzido como "sábio", está associado a práticas financeiras disciplinadas e ao armazenamento de recursos para o futuro, enquanto o tolo é aquele que consome tudo de forma imprudente.
- Prudência no Novo Testamento:No grego, a palavra para prudência é φρόνησις (phronēsis), usada para descrever sabedoria prática ou entendimento sensato.
- Lucas 10.1:Jesus demonstra prudência ao enviar os discípulos de dois em dois, preparando-os para a missão com instruções claras e práticas.
- João 8.6-9:Jesus, ao lidar com os fariseus que tentavam apanhá-lo em contradição, age com prudência. Ele escreve no chão e responde de forma que desarma a situação sem comprometê-lo.
3. O Livro de Provérbios e a Prudência Financeira
- Pv 22.7:"O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta."Este versículo ensina a prudência no endividamento, alertando que a dívida coloca o devedor em posição de servidão.
- Raiz Hebraica:A palavra para "servo" é עֶבֶד (eved), indicando alguém que está em sujeição ou dependência. Isso reflete a realidade de que a falta de prudência financeira pode levar a uma perda de liberdade.
- Pv 21.20:A prudência também se manifesta no planejamento financeiro, na poupança e na administração cuidadosa dos bens. O texto contrasta o sábio, que acumula recursos, com o tolo, que os gasta de forma impulsiva.
4. Jesus como Modelo de Prudência
Jesus é o exemplo perfeito de prudência em todas as áreas da vida, incluindo o uso de recursos materiais:
- Multiplicação dos Pães (Jo 6.12): Após alimentar a multidão, Jesus instrui os discípulos a recolherem as sobras, demonstrando cuidado e uso responsável dos recursos.
- Respostas Prudentes (Mt 22.15-22): Quando perguntado sobre os tributos a César, Jesus responde com sabedoria, evitando armadilhas políticas e teológicas.
Esses exemplos reforçam a importância de refletir antes de agir, especialmente em decisões financeiras.
5. Lições Práticas de Prudência no Uso do Dinheiro
- Evitar Dívidas Impulsivas:
- Decisões financeiras precipitadas, como compras emocionais ou empréstimos desnecessários, devem ser evitadas. O sábio administra os recursos com responsabilidade e disciplina.
- Referência Bíblica: Romanos 13.8: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros."
- Planejamento e Poupança:
- Armazenar recursos para o futuro é uma prática incentivada na Escritura, como vemos na vida de José no Egito, que salvou muitas vidas por meio do planejamento (Gênesis 41.34-36).
- Aplicação Pessoal: Estabeleça um orçamento para suas finanças e separe uma parte para emergências e necessidades futuras.
- Evitar o Suborno e a Corrupção:
- Provérbios 17.23:"O ímpio toma presente em secreto, para perverter as veredas da justiça."No hebraico, "presente" é שֹׁחַד (shochad), significando suborno ou presente corrupto. A Bíblia condena a prática de aceitar ou oferecer suborno, enfatizando a integridade em todas as transações.
- Tomar Decisões com Reflexão e Conselho:
- Provérbios 15.22: "Onde não há conselho, os projetos saem frustrados, mas com a multidão de conselheiros se estabelecem."A prudência implica buscar orientação divina e conselhos sábios antes de tomar decisões importantes.
6. Apologia Cristã e Comparação com Outras Religiões
- Visão Cristã: A prudência no uso do dinheiro é uma questão de mordomia espiritual. Deus é o dono de tudo (Salmos 24.1), e somos responsáveis por administrar os recursos com sabedoria e para a glória de Deus.
- Comparação:
- Islamismo: Encoraja a prudência financeira, especialmente evitando juros exorbitantes (riba), mas o foco muitas vezes é legalista.
- Hinduísmo e Budismo: Estas tradições geralmente consideram o dinheiro como algo que deve ser tratado com desapego para evitar o ciclo de desejos e sofrimentos.
- Apologia Cristã: Diferente de outras religiões, o Cristianismo não considera o dinheiro em si como algo maligno, mas sim o amor ao dinheiro (1 Timóteo 6.10). A Bíblia ensina que os recursos devem ser usados com prudência para promover a justiça, a compaixão e a glória de Deus.
7. Conclusão e Aplicação
A prudência no uso do dinheiro é um reflexo do temor do Senhor e do entendimento de que os recursos materiais são uma bênção confiada a nós para administrar com sabedoria. Ao evitar dívidas desnecessárias, planejar o futuro e agir com integridade, seguimos os princípios bíblicos que nos protegem de erros financeiros e glorificam a Deus. Que possamos aplicar a prudência em nossas decisões financeiras e, assim, viver de forma sábia e responsável.
A Prudência como Virtude no Uso do Dinheiro
1. Prudência: Uma Virtude Bíblica
A prudência é exaltada em toda a Escritura como uma virtude essencial para a vida cristã. A palavra prudência frequentemente se relaciona à sabedoria prática, à habilidade de discernir o que é correto e agir de acordo. A prudência, no contexto do uso do dinheiro, implica planejar e gerir recursos de forma sábia, evitando a impulsividade e as decisões emocionalmente carregadas.
2. Raiz Hebraica e Contexto Bíblico
- Prudência no Antigo Testamento:A palavra hebraica para prudência em Provérbios é עָרוּם (arum), que significa "astuto", "sábio" ou "prudente".
- Provérbios 21.20:"Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os dissipa."Aqui, חָכָם (chakam), traduzido como "sábio", está associado a práticas financeiras disciplinadas e ao armazenamento de recursos para o futuro, enquanto o tolo é aquele que consome tudo de forma imprudente.
- Prudência no Novo Testamento:No grego, a palavra para prudência é φρόνησις (phronēsis), usada para descrever sabedoria prática ou entendimento sensato.
- Lucas 10.1:Jesus demonstra prudência ao enviar os discípulos de dois em dois, preparando-os para a missão com instruções claras e práticas.
- João 8.6-9:Jesus, ao lidar com os fariseus que tentavam apanhá-lo em contradição, age com prudência. Ele escreve no chão e responde de forma que desarma a situação sem comprometê-lo.
3. O Livro de Provérbios e a Prudência Financeira
- Pv 22.7:"O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta."Este versículo ensina a prudência no endividamento, alertando que a dívida coloca o devedor em posição de servidão.
- Raiz Hebraica:A palavra para "servo" é עֶבֶד (eved), indicando alguém que está em sujeição ou dependência. Isso reflete a realidade de que a falta de prudência financeira pode levar a uma perda de liberdade.
- Pv 21.20:A prudência também se manifesta no planejamento financeiro, na poupança e na administração cuidadosa dos bens. O texto contrasta o sábio, que acumula recursos, com o tolo, que os gasta de forma impulsiva.
4. Jesus como Modelo de Prudência
Jesus é o exemplo perfeito de prudência em todas as áreas da vida, incluindo o uso de recursos materiais:
- Multiplicação dos Pães (Jo 6.12): Após alimentar a multidão, Jesus instrui os discípulos a recolherem as sobras, demonstrando cuidado e uso responsável dos recursos.
- Respostas Prudentes (Mt 22.15-22): Quando perguntado sobre os tributos a César, Jesus responde com sabedoria, evitando armadilhas políticas e teológicas.
Esses exemplos reforçam a importância de refletir antes de agir, especialmente em decisões financeiras.
5. Lições Práticas de Prudência no Uso do Dinheiro
- Evitar Dívidas Impulsivas:
- Decisões financeiras precipitadas, como compras emocionais ou empréstimos desnecessários, devem ser evitadas. O sábio administra os recursos com responsabilidade e disciplina.
- Referência Bíblica: Romanos 13.8: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros."
- Planejamento e Poupança:
- Armazenar recursos para o futuro é uma prática incentivada na Escritura, como vemos na vida de José no Egito, que salvou muitas vidas por meio do planejamento (Gênesis 41.34-36).
- Aplicação Pessoal: Estabeleça um orçamento para suas finanças e separe uma parte para emergências e necessidades futuras.
- Evitar o Suborno e a Corrupção:
- Provérbios 17.23:"O ímpio toma presente em secreto, para perverter as veredas da justiça."No hebraico, "presente" é שֹׁחַד (shochad), significando suborno ou presente corrupto. A Bíblia condena a prática de aceitar ou oferecer suborno, enfatizando a integridade em todas as transações.
- Tomar Decisões com Reflexão e Conselho:
- Provérbios 15.22: "Onde não há conselho, os projetos saem frustrados, mas com a multidão de conselheiros se estabelecem."A prudência implica buscar orientação divina e conselhos sábios antes de tomar decisões importantes.
6. Apologia Cristã e Comparação com Outras Religiões
- Visão Cristã: A prudência no uso do dinheiro é uma questão de mordomia espiritual. Deus é o dono de tudo (Salmos 24.1), e somos responsáveis por administrar os recursos com sabedoria e para a glória de Deus.
- Comparação:
- Islamismo: Encoraja a prudência financeira, especialmente evitando juros exorbitantes (riba), mas o foco muitas vezes é legalista.
- Hinduísmo e Budismo: Estas tradições geralmente consideram o dinheiro como algo que deve ser tratado com desapego para evitar o ciclo de desejos e sofrimentos.
- Apologia Cristã: Diferente de outras religiões, o Cristianismo não considera o dinheiro em si como algo maligno, mas sim o amor ao dinheiro (1 Timóteo 6.10). A Bíblia ensina que os recursos devem ser usados com prudência para promover a justiça, a compaixão e a glória de Deus.
7. Conclusão e Aplicação
A prudência no uso do dinheiro é um reflexo do temor do Senhor e do entendimento de que os recursos materiais são uma bênção confiada a nós para administrar com sabedoria. Ao evitar dívidas desnecessárias, planejar o futuro e agir com integridade, seguimos os princípios bíblicos que nos protegem de erros financeiros e glorificam a Deus. Que possamos aplicar a prudência em nossas decisões financeiras e, assim, viver de forma sábia e responsável.
2- Não faça negócios ilegais nem perigosos. Em Provérbios 17 vimos que a Palavra de Deus nos instrui a não ser fiador nem a subornar ninguém. O Novo Testamento apresenta um caso de mentira com o dinheiro cujo desfecho foi a morte de um casal (At 5.1-11). Além disso, não é prudente ser fiador de alguém, principalmente se não temos recursos para colocar no lugar se o favorecido não puder pagar. Não é prudente subverter ou subornar alguém por meio de recursos financeiros para obter vantagens. Quem entra por esse caminho das vantagens ilícitas e desmedidas poderá se ver com a Justiça.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Evitar Negócios Ilegais e Perigosos
1. Fundamento Bíblico: Prudência e Integridade
A Bíblia é clara em seus ensinos sobre honestidade e responsabilidade financeira. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, vemos advertências contra práticas financeiras que desonram a Deus e colocam o ser humano em situações de pecado e juízo.
2. Provérbios 17: Fiador e Suborno
- Fiador (Provérbios 17.18):"O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro."A palavra hebraica para "fiador" aqui é תָּקַע (taqa‘), que significa "comprometer-se" ou "firmar algo com aperto de mãos." Esse gesto simboliza uma promessa financeira que, se mal pensada, pode levar à ruína.A Bíblia aconselha fortemente a evitar a prática de ser fiador, especialmente sem os recursos necessários, pois isso pode colocar a pessoa em dificuldades financeiras. Além disso, demonstra falta de prudência, uma virtude valorizada nas Escrituras.
- Provérbios 22.26-27: "Não estejas entre os que se comprometem e ficam por fiadores de dívidas. Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?"
- Suborno (Provérbios 17.23):"O ímpio toma presente em secreto, para perverter as veredas da justiça."A palavra hebraica para "presente" é שֹׁחַד (shochad), que significa "suborno" ou "propina." Esse ato é condenado por sua capacidade de corromper o julgamento justo e causar injustiças, algo que vai contra o caráter de Deus e os princípios da lei mosaica (Deuteronômio 16.19).
3. Novo Testamento: O Caso de Ananias e Safira (Atos 5.1-11)
- O Contexto:Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo ao reterem parte do valor da venda de uma propriedade enquanto alegavam ter doado tudo. A gravidade de sua ação não estava na retenção do dinheiro, mas na tentativa de enganar a Deus e à comunidade cristã.
- Conexão com o Dinheiro:Este episódio destaca como práticas desonestas com recursos financeiros, especialmente em contextos espirituais, podem levar ao juízo divino.
- Raiz Grega: A palavra usada para "reter" em Atos 5.2 é νοσφίζομαι (nosphizomai), que significa "desviar para si mesmo" ou "embeber-se em fraude." Esse termo enfatiza a natureza intencional e pecaminosa do ato.
- Advertência Espiritual:Este relato nos alerta sobre o perigo de mentir em relação a dinheiro e as consequências que isso pode trazer, tanto espirituais quanto práticas.
4. Aplicação Prática: Evitando Negócios Ilegais e Perigosos
- Fiador:Antes de assumir uma responsabilidade financeira, devemos avaliar nossos recursos e consultar a Deus em oração. Lembre-se de que a prudência é essencial (Provérbios 3.5-6).
- Suborno:A corrupção por meio de subornos para obter vantagens financeiras ou legais é uma prática condenada pela Palavra de Deus.
- Isaías 1.23: "Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás de recompensas."Agir com integridade não apenas honra a Deus, mas também protege de consequências legais e morais.
- Cuidado com Mentiras Financeiras:Assim como Ananias e Safira sofreram juízo, a mentira envolvendo recursos pode trazer sérias consequências. É fundamental agir com transparência em todas as transações.
5. Conselhos Práticos
- Busque Sabedoria Divina: Ore por discernimento antes de tomar decisões financeiras (Tiago 1.5).
- Evite Ganância: A busca por vantagens ilícitas ou desmedidas reflete um coração voltado para o materialismo e não para Deus (1 Timóteo 6.10).
- Seja Um Exemplo de Honestidade: Sua conduta financeira deve ser um testemunho para os outros de sua fé e valores cristãos (Mateus 5.16).
6. Reflexão Final
Evitar negócios ilegais e perigosos é uma expressão de nossa obediência a Deus e nossa responsabilidade como cristãos. Isso demonstra nossa confiança no Senhor como provedor e nossa dedicação a viver de acordo com os princípios da Palavra. Que possamos aplicar esses ensinamentos em nossas vidas, honrando a Deus em todas as áreas, inclusive na financeira.
Evitar Negócios Ilegais e Perigosos
1. Fundamento Bíblico: Prudência e Integridade
A Bíblia é clara em seus ensinos sobre honestidade e responsabilidade financeira. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, vemos advertências contra práticas financeiras que desonram a Deus e colocam o ser humano em situações de pecado e juízo.
2. Provérbios 17: Fiador e Suborno
- Fiador (Provérbios 17.18):"O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro."A palavra hebraica para "fiador" aqui é תָּקַע (taqa‘), que significa "comprometer-se" ou "firmar algo com aperto de mãos." Esse gesto simboliza uma promessa financeira que, se mal pensada, pode levar à ruína.A Bíblia aconselha fortemente a evitar a prática de ser fiador, especialmente sem os recursos necessários, pois isso pode colocar a pessoa em dificuldades financeiras. Além disso, demonstra falta de prudência, uma virtude valorizada nas Escrituras.
- Provérbios 22.26-27: "Não estejas entre os que se comprometem e ficam por fiadores de dívidas. Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?"
- Suborno (Provérbios 17.23):"O ímpio toma presente em secreto, para perverter as veredas da justiça."A palavra hebraica para "presente" é שֹׁחַד (shochad), que significa "suborno" ou "propina." Esse ato é condenado por sua capacidade de corromper o julgamento justo e causar injustiças, algo que vai contra o caráter de Deus e os princípios da lei mosaica (Deuteronômio 16.19).
3. Novo Testamento: O Caso de Ananias e Safira (Atos 5.1-11)
- O Contexto:Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo ao reterem parte do valor da venda de uma propriedade enquanto alegavam ter doado tudo. A gravidade de sua ação não estava na retenção do dinheiro, mas na tentativa de enganar a Deus e à comunidade cristã.
- Conexão com o Dinheiro:Este episódio destaca como práticas desonestas com recursos financeiros, especialmente em contextos espirituais, podem levar ao juízo divino.
- Raiz Grega: A palavra usada para "reter" em Atos 5.2 é νοσφίζομαι (nosphizomai), que significa "desviar para si mesmo" ou "embeber-se em fraude." Esse termo enfatiza a natureza intencional e pecaminosa do ato.
- Advertência Espiritual:Este relato nos alerta sobre o perigo de mentir em relação a dinheiro e as consequências que isso pode trazer, tanto espirituais quanto práticas.
4. Aplicação Prática: Evitando Negócios Ilegais e Perigosos
- Fiador:Antes de assumir uma responsabilidade financeira, devemos avaliar nossos recursos e consultar a Deus em oração. Lembre-se de que a prudência é essencial (Provérbios 3.5-6).
- Suborno:A corrupção por meio de subornos para obter vantagens financeiras ou legais é uma prática condenada pela Palavra de Deus.
- Isaías 1.23: "Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás de recompensas."Agir com integridade não apenas honra a Deus, mas também protege de consequências legais e morais.
- Cuidado com Mentiras Financeiras:Assim como Ananias e Safira sofreram juízo, a mentira envolvendo recursos pode trazer sérias consequências. É fundamental agir com transparência em todas as transações.
5. Conselhos Práticos
- Busque Sabedoria Divina: Ore por discernimento antes de tomar decisões financeiras (Tiago 1.5).
- Evite Ganância: A busca por vantagens ilícitas ou desmedidas reflete um coração voltado para o materialismo e não para Deus (1 Timóteo 6.10).
- Seja Um Exemplo de Honestidade: Sua conduta financeira deve ser um testemunho para os outros de sua fé e valores cristãos (Mateus 5.16).
6. Reflexão Final
Evitar negócios ilegais e perigosos é uma expressão de nossa obediência a Deus e nossa responsabilidade como cristãos. Isso demonstra nossa confiança no Senhor como provedor e nossa dedicação a viver de acordo com os princípios da Palavra. Que possamos aplicar esses ensinamentos em nossas vidas, honrando a Deus em todas as áreas, inclusive na financeira.
3- Não pense apenas no agora. Com o dinheiro não é prudente gastar tudo de uma vez. É preciso pensar no depois. Aqui é o senso de responsabilidade que deve ser considerado. Você é jovem, tem planos pela frente, e todo plano tem que ter os recursos financeiros calculados e pensados. Então, tenha como meta tirar pelo menos dez por cento de tudo o que vier à sua mão, seja por trabalho formal ou não, de modo que você guarde para construir uma renda de emergência e comprar algo a médio e longo prazo. Outrossim, muito cuidado com empréstimo de qualquer natureza. Não que seja proibido usá-lo, pois se bem planejado e pensado, pode ser um grande auxílio. Contudo, empréstimo não é renda: aquele dinheiro não é nosso. Certa feita, nosso Senhor deu o seguinte exemplo: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” (Lc 14.28). Portanto, tenha prudência no trato com o dinheiro, poupando para criar um fundo de emergência, poupando também para comprar a médio e longo prazo, e, finalmente, fuja de empréstimos. Jamais gaste mais do que você ganha ou ganhara.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Não Pensar Apenas no Agora
1. Princípios Bíblicos de Prudência e Planejamento Financeiro
A Bíblia ensina que a administração sábia dos recursos financeiros requer planejamento, responsabilidade e prudência, evitando gastos impulsivos e negligência com o futuro.
**2. Lucas 14.28: Planejamento e Contagem de Custos
- Texto Bíblico:“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a calcular os gastos, para ver se tem com que a acabar?”
- Contexto:Jesus usa a metáfora de construir uma torre para ensinar sobre o custo do discipulado. No entanto, o princípio subjacente é universal: planejamento responsável é necessário para alcançar metas, seja na vida espiritual ou financeira.
- Raiz Grega:
- “Contar os gastos” traduz o grego λογίζομαι (logizomai), que significa “calcular, raciocinar ou avaliar criteriosamente.” Esse termo destaca a importância de uma abordagem racional e ponderada diante de decisões financeiras.
3. Economia e Poupança: Um Ensino Bíblico
- Provérbios 21.20:“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os dissipa.”A palavra hebraica para "dissipa" é בָּלַע (bala‘), que significa “desperdiçar ou consumir sem propósito.” A sabedoria é contrastada com a insensatez, mostrando que guardar e economizar é um traço do sábio.
- Gênesis 41.34-36:José, ao interpretar o sonho do Faraó, implementa um plano de poupança para os sete anos de fartura, preparando-se para os sete anos de escassez. Esse exemplo clássico ressalta a importância de economizar recursos para tempos difíceis.
- 1 Coríntios 16.2:“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade.”O ensino de Paulo aos coríntios sobre a coleta para os necessitados reflete disciplina financeira e planejamento periódico.
4. Evitando Empréstimos Desnecessários
- Provérbios 22.7:“O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.”Este versículo adverte sobre os perigos da dependência financeira e do endividamento. A palavra hebraica para "servo" é עֶבֶד (eved), que implica uma subordinação quase total ao credor.
- Embora empréstimos possam ser necessários em certos contextos, a Bíblia enfatiza cautela e planejamento, pois dívidas podem se tornar um peso que limita a liberdade financeira e espiritual.
5. Aplicação Prática: Como Administrar o Dinheiro com Prudência
- Economize Consistentemente:Reserve uma parte de sua renda para emergências e projetos futuros. A prática de poupar é uma expressão de responsabilidade e sabedoria bíblica (Provérbios 6.6-8).
- Evite Gastos Impulsivos:Antes de gastar, avalie se o item ou serviço é uma necessidade ou um desejo. Isso reflete o princípio de moderação e contentamento (Filipenses 4.11-12).
- Planeje Seus Recursos:Faça orçamentos claros para projetos de médio e longo prazo. Use ferramentas como planilhas ou aplicativos financeiros para acompanhar suas finanças.
- Cuidado com Empréstimos:Só recorra a empréstimos após uma análise detalhada da sua capacidade de pagamento. O ideal é evitar dívidas que comprometam sua estabilidade financeira.
- Pratique a Disciplina:Estabeleça metas financeiras e siga-as com determinação, lembrando que a fidelidade nas pequenas coisas é um princípio do Reino de Deus (Lucas 16.10).
6. Reflexão Final
A administração financeira prudente é mais do que um ato de responsabilidade; é também um ato de adoração. Quando somos sábios no uso do dinheiro, refletimos a mordomia fiel que Deus nos chama a exercer. Planeje, economize e viva com contentamento, lembrando-se sempre de que tudo o que possuímos pertence ao Senhor.
Versículo-chave: “Sejam sábios no proceder, aproveitando ao máximo todas as oportunidades.” (Colossenses 4.5)
Não Pensar Apenas no Agora
1. Princípios Bíblicos de Prudência e Planejamento Financeiro
A Bíblia ensina que a administração sábia dos recursos financeiros requer planejamento, responsabilidade e prudência, evitando gastos impulsivos e negligência com o futuro.
**2. Lucas 14.28: Planejamento e Contagem de Custos
- Texto Bíblico:“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a calcular os gastos, para ver se tem com que a acabar?”
- Contexto:Jesus usa a metáfora de construir uma torre para ensinar sobre o custo do discipulado. No entanto, o princípio subjacente é universal: planejamento responsável é necessário para alcançar metas, seja na vida espiritual ou financeira.
- Raiz Grega:
- “Contar os gastos” traduz o grego λογίζομαι (logizomai), que significa “calcular, raciocinar ou avaliar criteriosamente.” Esse termo destaca a importância de uma abordagem racional e ponderada diante de decisões financeiras.
3. Economia e Poupança: Um Ensino Bíblico
- Provérbios 21.20:“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os dissipa.”A palavra hebraica para "dissipa" é בָּלַע (bala‘), que significa “desperdiçar ou consumir sem propósito.” A sabedoria é contrastada com a insensatez, mostrando que guardar e economizar é um traço do sábio.
- Gênesis 41.34-36:José, ao interpretar o sonho do Faraó, implementa um plano de poupança para os sete anos de fartura, preparando-se para os sete anos de escassez. Esse exemplo clássico ressalta a importância de economizar recursos para tempos difíceis.
- 1 Coríntios 16.2:“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade.”O ensino de Paulo aos coríntios sobre a coleta para os necessitados reflete disciplina financeira e planejamento periódico.
4. Evitando Empréstimos Desnecessários
- Provérbios 22.7:“O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.”Este versículo adverte sobre os perigos da dependência financeira e do endividamento. A palavra hebraica para "servo" é עֶבֶד (eved), que implica uma subordinação quase total ao credor.
- Embora empréstimos possam ser necessários em certos contextos, a Bíblia enfatiza cautela e planejamento, pois dívidas podem se tornar um peso que limita a liberdade financeira e espiritual.
5. Aplicação Prática: Como Administrar o Dinheiro com Prudência
- Economize Consistentemente:Reserve uma parte de sua renda para emergências e projetos futuros. A prática de poupar é uma expressão de responsabilidade e sabedoria bíblica (Provérbios 6.6-8).
- Evite Gastos Impulsivos:Antes de gastar, avalie se o item ou serviço é uma necessidade ou um desejo. Isso reflete o princípio de moderação e contentamento (Filipenses 4.11-12).
- Planeje Seus Recursos:Faça orçamentos claros para projetos de médio e longo prazo. Use ferramentas como planilhas ou aplicativos financeiros para acompanhar suas finanças.
- Cuidado com Empréstimos:Só recorra a empréstimos após uma análise detalhada da sua capacidade de pagamento. O ideal é evitar dívidas que comprometam sua estabilidade financeira.
- Pratique a Disciplina:Estabeleça metas financeiras e siga-as com determinação, lembrando que a fidelidade nas pequenas coisas é um princípio do Reino de Deus (Lucas 16.10).
6. Reflexão Final
A administração financeira prudente é mais do que um ato de responsabilidade; é também um ato de adoração. Quando somos sábios no uso do dinheiro, refletimos a mordomia fiel que Deus nos chama a exercer. Planeje, economize e viva com contentamento, lembrando-se sempre de que tudo o que possuímos pertence ao Senhor.
Versículo-chave: “Sejam sábios no proceder, aproveitando ao máximo todas as oportunidades.” (Colossenses 4.5)
SUBSÍDIO 3
“O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de uma pessoa, e quando tal pessoa substitui Deus pelo dinheiro, esquecendo-se de que o amor do dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Tm 6.10), ela em breve se perderá. Muitos irmãos se complicam na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele vira. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19:13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas. mas Deus rejeitou tais costumes: “Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus: por- que uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus” (Dt 23.18. NAA). O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável. Para Ele, a forma como ganhamos nossos recursos faz a diferença. Portanto, se um homem ou mulher tem um negócio ou atividade que venham a envergonhar o nome do Senhor, Deus não receberá essa oferta, por maior que ela seja e por mais que ela possa ser usada para que o santuário seja beneficiado ( COELHO. Alexandre. O Padrão Bíblico ( Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024. p. 110)
PROFESSOR(A), “um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. E o que o cristianismo ensina sobre o dinheiro e o seu uso, e de que forma esses ensinos podem ser aplicados às nossas vidas? Deus, em sua Palavra, nos mostra a importância que o dinheiro tem na nossa vida pessoal e familiar, a forma como adquiri-lo e os cuidados necessários para que ele não se torne um deus em nossas vidas” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p. 105).
CONCLUSÃO
Ao longo desta lição, vimos que a sabedoria bíblica com relação ao dinheiro tem duas perspectivas: a da generosidade e a da prudência. Nossa relação com o dinheiro não pode ser egoísta nem indisciplinada. Precisamos doar aos que precisam a fim de suprir a necessidade e não sermos dominados pelo dinheiro; mas também precisamos ser prudentes no uso do dinheiro, poupando e não se colocando em confusão por empréstimos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão sobre Generosidade e Prudência no Uso do Dinheiro
1. As Duas Perspectivas Bíblicas do Dinheiro
A relação bíblica com o dinheiro é delineada pela generosidade e pela prudência, ambas virtudes fundamentais que refletem a sabedoria divina para lidar com os bens materiais.
2. Generosidade: Um Chamado à Liberalidade
- Base Bíblica:
- “A alma generosa prosperará, e aquele que atende também será atendido.” (Provérbios 11.25).
- “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares.” (Provérbios 3.9-10).
- A palavra hebraica para "generosidade" em Provérbios 11.25 é נֶפֶשׁ רַחֲבָה (nefesh rachavah), que significa "alma ampla ou liberal". Esse termo aponta para a atitude interior de desprendimento e liberalidade no cuidado com o próximo.
- Exemplo no Novo Testamento:
- “Mais bem-aventurado é dar do que receber.” (Atos 20.35).Aqui, o verbo grego διδόναι (didónai), “dar”, implica uma ação contínua e intencional, mostrando que a generosidade é mais do que uma ação isolada, mas um estilo de vida.
- Aplicação Teológica:Generosidade reflete a imagem de Deus, que é o doador supremo (João 3.16). Ao doar, rompemos com o egoísmo e a avareza, virtudes contrárias ao Reino de Deus (Lucas 12.15).
3. Prudência: Sabedoria na Administração
- Base Bíblica:
- “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o insensato os dissipa.” (Provérbios 21.20).A palavra hebraica para "sábio" aqui é חָכָם (chakam), que indica alguém que aplica conhecimento com discernimento. O contraste é com o "insensato" (כְּסִיל, kesil), que gasta tudo sem pensar no futuro.
- “O rico domina sobre os pobres; o que toma emprestado é servo do que empresta.” (Provérbios 22.7).Este versículo enfatiza a prudência na questão de evitar dívidas excessivas. O hebraico עֶבֶד (eved), “servo”, mostra a perda de liberdade que o endividamento pode causar.
- Exemplo no Novo Testamento:
- “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular as despesas?” (Lucas 14.28).O verbo grego λογίζομαι (logizomai), traduzido como "calcular", implica um planejamento cuidadoso e racional antes de tomar qualquer decisão.
- Aplicação Teológica:Prudência com os recursos reflete a mordomia cristã, reconhecendo que somos administradores dos bens que Deus nos confiou (Salmos 24.1). Poupar e planejar são atos de obediência e preparação para o futuro.
4. Os Perigos de uma Relação Desordenada com o Dinheiro
- Egoísmo e Avareza:A avareza é descrita como idolatria (Colossenses 3.5), pois coloca o dinheiro acima de Deus. O egoísmo, por sua vez, impede que as bênçãos fluam para outros, indo contra o princípio da interdependência no corpo de Cristo (Atos 4.32-35).
- Indisciplina Financeira:Gastos impulsivos e falta de planejamento levam à instabilidade. Jesus ensina a evitar o amor desordenado ao dinheiro, lembrando que não podemos servir a dois senhores (Mateus 6.24).
5. Reflexão Teológica sobre Generosidade e Prudência
- Generosidade e Prudência como Virtudes Complementares:Generosidade sem prudência pode levar à ruína; prudência sem generosidade pode levar à avareza. Ambas devem ser equilibradas para refletir o caráter de Cristo.
- Exemplo de Cristo:Jesus demonstrou generosidade ao dar sua vida (João 10.11) e prudência ao planejar seus atos e ensinos (João 7.6). Ele é o modelo perfeito de como lidar com recursos materiais e espirituais.
6. Aplicação Prática
- Doe Generosamente:Doe com sabedoria e intencionalidade, ajudando a igreja local, missões e pessoas necessitadas. A generosidade é uma semente que produz frutos eternos (2 Coríntios 9.6-7).
- Planeje Seus Gastos:Crie um orçamento pessoal ou familiar. Evite dívidas desnecessárias e guarde para emergências e planos futuros (Provérbios 6.6-8).
- Evite o Amor ao Dinheiro:Reflita sobre sua relação com os bens materiais. O dinheiro deve ser um instrumento para glorificar a Deus, não um ídolo em sua vida (1 Timóteo 6.10).
- Busque a Direção de Deus:Peça sabedoria ao Senhor para tomar decisões financeiras corretas. Deus promete dar sabedoria àqueles que pedem com fé (Tiago 1.5).
7. Conclusão
A sabedoria bíblica nos ensina a lidar com o dinheiro sob a perspectiva de generosidade e prudência. Generosidade nos ajuda a evitar a idolatria do dinheiro e nos aproxima do caráter de Cristo. Prudência, por outro lado, nos protege de decisões impulsivas e prepara para o futuro. Assim, nossa relação com os bens materiais glorifica a Deus e abençoa nossa vida e a vida do próximo.
Versículo-chave:"Sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas." (Mateus 10.16)
Conclusão sobre Generosidade e Prudência no Uso do Dinheiro
1. As Duas Perspectivas Bíblicas do Dinheiro
A relação bíblica com o dinheiro é delineada pela generosidade e pela prudência, ambas virtudes fundamentais que refletem a sabedoria divina para lidar com os bens materiais.
2. Generosidade: Um Chamado à Liberalidade
- Base Bíblica:
- “A alma generosa prosperará, e aquele que atende também será atendido.” (Provérbios 11.25).
- “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares.” (Provérbios 3.9-10).
- A palavra hebraica para "generosidade" em Provérbios 11.25 é נֶפֶשׁ רַחֲבָה (nefesh rachavah), que significa "alma ampla ou liberal". Esse termo aponta para a atitude interior de desprendimento e liberalidade no cuidado com o próximo.
- Exemplo no Novo Testamento:
- “Mais bem-aventurado é dar do que receber.” (Atos 20.35).Aqui, o verbo grego διδόναι (didónai), “dar”, implica uma ação contínua e intencional, mostrando que a generosidade é mais do que uma ação isolada, mas um estilo de vida.
- Aplicação Teológica:Generosidade reflete a imagem de Deus, que é o doador supremo (João 3.16). Ao doar, rompemos com o egoísmo e a avareza, virtudes contrárias ao Reino de Deus (Lucas 12.15).
3. Prudência: Sabedoria na Administração
- Base Bíblica:
- “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o insensato os dissipa.” (Provérbios 21.20).A palavra hebraica para "sábio" aqui é חָכָם (chakam), que indica alguém que aplica conhecimento com discernimento. O contraste é com o "insensato" (כְּסִיל, kesil), que gasta tudo sem pensar no futuro.
- “O rico domina sobre os pobres; o que toma emprestado é servo do que empresta.” (Provérbios 22.7).Este versículo enfatiza a prudência na questão de evitar dívidas excessivas. O hebraico עֶבֶד (eved), “servo”, mostra a perda de liberdade que o endividamento pode causar.
- Exemplo no Novo Testamento:
- “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular as despesas?” (Lucas 14.28).O verbo grego λογίζομαι (logizomai), traduzido como "calcular", implica um planejamento cuidadoso e racional antes de tomar qualquer decisão.
- Aplicação Teológica:Prudência com os recursos reflete a mordomia cristã, reconhecendo que somos administradores dos bens que Deus nos confiou (Salmos 24.1). Poupar e planejar são atos de obediência e preparação para o futuro.
4. Os Perigos de uma Relação Desordenada com o Dinheiro
- Egoísmo e Avareza:A avareza é descrita como idolatria (Colossenses 3.5), pois coloca o dinheiro acima de Deus. O egoísmo, por sua vez, impede que as bênçãos fluam para outros, indo contra o princípio da interdependência no corpo de Cristo (Atos 4.32-35).
- Indisciplina Financeira:Gastos impulsivos e falta de planejamento levam à instabilidade. Jesus ensina a evitar o amor desordenado ao dinheiro, lembrando que não podemos servir a dois senhores (Mateus 6.24).
5. Reflexão Teológica sobre Generosidade e Prudência
- Generosidade e Prudência como Virtudes Complementares:Generosidade sem prudência pode levar à ruína; prudência sem generosidade pode levar à avareza. Ambas devem ser equilibradas para refletir o caráter de Cristo.
- Exemplo de Cristo:Jesus demonstrou generosidade ao dar sua vida (João 10.11) e prudência ao planejar seus atos e ensinos (João 7.6). Ele é o modelo perfeito de como lidar com recursos materiais e espirituais.
6. Aplicação Prática
- Doe Generosamente:Doe com sabedoria e intencionalidade, ajudando a igreja local, missões e pessoas necessitadas. A generosidade é uma semente que produz frutos eternos (2 Coríntios 9.6-7).
- Planeje Seus Gastos:Crie um orçamento pessoal ou familiar. Evite dívidas desnecessárias e guarde para emergências e planos futuros (Provérbios 6.6-8).
- Evite o Amor ao Dinheiro:Reflita sobre sua relação com os bens materiais. O dinheiro deve ser um instrumento para glorificar a Deus, não um ídolo em sua vida (1 Timóteo 6.10).
- Busque a Direção de Deus:Peça sabedoria ao Senhor para tomar decisões financeiras corretas. Deus promete dar sabedoria àqueles que pedem com fé (Tiago 1.5).
7. Conclusão
A sabedoria bíblica nos ensina a lidar com o dinheiro sob a perspectiva de generosidade e prudência. Generosidade nos ajuda a evitar a idolatria do dinheiro e nos aproxima do caráter de Cristo. Prudência, por outro lado, nos protege de decisões impulsivas e prepara para o futuro. Assim, nossa relação com os bens materiais glorifica a Deus e abençoa nossa vida e a vida do próximo.
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