TEXTO ÁUREO "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.” Colossenses 3.20 COMENTÁRIO EXTRA Comentá...
TEXTO ÁUREO
"Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.” Colossenses 3.20
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Este versículo se encontra na Epístola de Paulo aos Colossenses, no capítulo 3, que é uma seção do texto que trata da vida cristã prática, após o ensino sobre a nova vida em Cristo e as implicações dessa vida na convivência diária com os outros. Colossenses 3.20 faz parte de uma exortação maior que orienta os relacionamentos dentro da casa, abrangendo as atitudes dos filhos, pais, maridos e esposas (3.18-21).
Raiz Etimológica das Palavras em Grego
- "Obedecei" (Ἀκούετε - akouete)A palavra grega utilizada aqui é akouete, que é o verbo no imperativo plural de akouó (ἀκούω), que significa "ouvir", "prestar atenção", mas com o sentido de "obedecer" ou "acatar". No contexto de Colossenses 3.20, implica mais do que apenas ouvir as palavras dos pais; trata-se de uma obediência ativa e responsável. O termo akouó sugere um tipo de escuta que leva a uma ação, ou seja, não é apenas ouvir o que foi dito, mas também atender e seguir a instrução dada.
- "Pais" (γονεῖς - goneis)A palavra grega goneis refere-se especificamente aos pais, ou seja, àqueles que geram e educam os filhos. Essa palavra traz consigo não apenas o conceito de autoridade, mas também a ideia de responsabilidade, visto que os pais devem guiar os filhos no caminho do Senhor. A obediência dos filhos aos pais é, portanto, uma obediência que reconhece a autoridade legítima dos pais, dada por Deus, dentro da ordem divina para o lar.
- "Porque isto é agradável" (ὅτι ἀρεστὸν ἐν κυρίῳ - hoti areston en kuriō)A palavra grega areston significa "agradável", "do agrado", "aceitável". O versículo afirma que a obediência aos pais é algo que agrada a Deus, ou seja, é uma ação que está em conformidade com Sua vontade. A frase en kuriō (ἐν κυρίῳ), que significa "no Senhor", implica que essa obediência deve ser motivada pela vontade divina, não meramente pela obediência humana. A expressão revela que os filhos não estão apenas obedecendo aos pais em si, mas obedecendo a Deus, que estabeleceu essa ordem.
- "Ao Senhor" (κύριῳ - kurioi)A palavra kurios é usada para se referir a Jesus Cristo, sendo o título de autoridade e domínio. Quando Paulo diz que a obediência aos pais é "agradável ao Senhor", ele está lembrando aos filhos que, ao obedecerem a seus pais, eles estão, na verdade, agradando a Deus, pois a estrutura familiar foi estabelecida por Ele. A obediência aos pais é uma forma de adoração ao Senhor.
Aspectos Teológicos e Espirituais
- A Obediência como Reflexo da Ordem DivinaO versículo está profundamente relacionado com a teologia da ordem divina na família. Em Efésios 6:1-3, Paulo diz algo similar: "Filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo." A obediência dos filhos aos pais é, portanto, mais do que um simples ato de respeito ou disciplina; ela é uma obediência a Deus, que estabelece a autoridade dos pais na vida dos filhos. Isso reflete a ideia de que a estrutura familiar é uma das principais instituições criadas por Deus para manter a ordem e harmonia na sociedade humana.
- Obediência como Caminho para a BençãoA obediência dos filhos aos pais é vista na Bíblia como uma maneira de viver de acordo com o plano divino. Em Efésios 6:2-3, Paulo continua: "Honra teu pai e tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e para que vivas longos dias sobre a terra." O cumprimento desse mandamento é associado a bênçãos tanto espirituais como materiais. Obedecer aos pais é um reflexo do respeito à autoridade estabelecida por Deus, e este respeito abre caminho para a experiência de bênçãos divinas.
- Jesus Cristo e a Obediência FilialJesus é o exemplo supremo de obediência filial. Em Lucas 2:51, após o incidente no templo, vemos que Jesus "desceu com eles e veio para Nazaré, e era-lhes sujeito". A vida de Jesus demonstrou a importância da obediência aos pais, como uma expressão de Sua submissão à vontade do Pai celestial. Essa atitude de obediência de Jesus à autoridade humana (seus pais terrenos) é um modelo para todos os filhos.
Aplicação Prática
- Obediência que Reflete Submissão a DeusPara os filhos, o ensino de Colossenses 3:20 vai além da simples obediência aos pais. Ao obedecer aos pais, os filhos estão demonstrando sua obediência a Deus. Essa obediência reflete uma vida de sujeição à vontade de Deus, reconhecendo que Ele é a autoridade suprema, que delega a autoridade aos pais. A obediência aqui não é condicional a méritos ou falhas dos pais, mas uma obediência a Deus.
- Impacto na Comunidade CristãO ensino sobre a obediência filial também é relevante para a comunidade cristã como um todo. Quando as famílias funcionam de acordo com a ordem estabelecida por Deus, elas se tornam testemunhos vivos do evangelho. Uma família que vive com obediência, respeito e amor, conforme os princípios bíblicos, serve como um reflexo da relação de Cristo com a Igreja, uma relação de submissão mútua, respeito e amor (Efésios 5:22-33).
- Para Pais e Filhos HojePara os pais, é essencial viver de maneira a dignificar a autoridade dada por Deus, sendo bons exemplos de retidão, amor e disciplina. Para os filhos, a obediência aos pais deve ser feita com reverência, lembrando que é uma obediência que honra a Deus e que traz consigo promessas de bênçãos e prosperidade.
Conclusão
A obediência dos filhos aos pais é um mandamento claro das Escrituras que reflete a ordem divina e traz bênçãos tanto para os filhos como para os pais. Obedecer aos pais não é apenas uma ação de respeito humano, mas uma maneira de agradar a Deus, que ordenou essa estrutura familiar. Ao obedecer aos pais, os filhos, na verdade, estão reconhecendo a autoridade de Deus, e essa atitude de obediência será recompensada com bênçãos espirituais e materiais.
Este versículo se encontra na Epístola de Paulo aos Colossenses, no capítulo 3, que é uma seção do texto que trata da vida cristã prática, após o ensino sobre a nova vida em Cristo e as implicações dessa vida na convivência diária com os outros. Colossenses 3.20 faz parte de uma exortação maior que orienta os relacionamentos dentro da casa, abrangendo as atitudes dos filhos, pais, maridos e esposas (3.18-21).
Raiz Etimológica das Palavras em Grego
- "Obedecei" (Ἀκούετε - akouete)A palavra grega utilizada aqui é akouete, que é o verbo no imperativo plural de akouó (ἀκούω), que significa "ouvir", "prestar atenção", mas com o sentido de "obedecer" ou "acatar". No contexto de Colossenses 3.20, implica mais do que apenas ouvir as palavras dos pais; trata-se de uma obediência ativa e responsável. O termo akouó sugere um tipo de escuta que leva a uma ação, ou seja, não é apenas ouvir o que foi dito, mas também atender e seguir a instrução dada.
- "Pais" (γονεῖς - goneis)A palavra grega goneis refere-se especificamente aos pais, ou seja, àqueles que geram e educam os filhos. Essa palavra traz consigo não apenas o conceito de autoridade, mas também a ideia de responsabilidade, visto que os pais devem guiar os filhos no caminho do Senhor. A obediência dos filhos aos pais é, portanto, uma obediência que reconhece a autoridade legítima dos pais, dada por Deus, dentro da ordem divina para o lar.
- "Porque isto é agradável" (ὅτι ἀρεστὸν ἐν κυρίῳ - hoti areston en kuriō)A palavra grega areston significa "agradável", "do agrado", "aceitável". O versículo afirma que a obediência aos pais é algo que agrada a Deus, ou seja, é uma ação que está em conformidade com Sua vontade. A frase en kuriō (ἐν κυρίῳ), que significa "no Senhor", implica que essa obediência deve ser motivada pela vontade divina, não meramente pela obediência humana. A expressão revela que os filhos não estão apenas obedecendo aos pais em si, mas obedecendo a Deus, que estabeleceu essa ordem.
- "Ao Senhor" (κύριῳ - kurioi)A palavra kurios é usada para se referir a Jesus Cristo, sendo o título de autoridade e domínio. Quando Paulo diz que a obediência aos pais é "agradável ao Senhor", ele está lembrando aos filhos que, ao obedecerem a seus pais, eles estão, na verdade, agradando a Deus, pois a estrutura familiar foi estabelecida por Ele. A obediência aos pais é uma forma de adoração ao Senhor.
Aspectos Teológicos e Espirituais
- A Obediência como Reflexo da Ordem DivinaO versículo está profundamente relacionado com a teologia da ordem divina na família. Em Efésios 6:1-3, Paulo diz algo similar: "Filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo." A obediência dos filhos aos pais é, portanto, mais do que um simples ato de respeito ou disciplina; ela é uma obediência a Deus, que estabelece a autoridade dos pais na vida dos filhos. Isso reflete a ideia de que a estrutura familiar é uma das principais instituições criadas por Deus para manter a ordem e harmonia na sociedade humana.
- Obediência como Caminho para a BençãoA obediência dos filhos aos pais é vista na Bíblia como uma maneira de viver de acordo com o plano divino. Em Efésios 6:2-3, Paulo continua: "Honra teu pai e tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e para que vivas longos dias sobre a terra." O cumprimento desse mandamento é associado a bênçãos tanto espirituais como materiais. Obedecer aos pais é um reflexo do respeito à autoridade estabelecida por Deus, e este respeito abre caminho para a experiência de bênçãos divinas.
- Jesus Cristo e a Obediência FilialJesus é o exemplo supremo de obediência filial. Em Lucas 2:51, após o incidente no templo, vemos que Jesus "desceu com eles e veio para Nazaré, e era-lhes sujeito". A vida de Jesus demonstrou a importância da obediência aos pais, como uma expressão de Sua submissão à vontade do Pai celestial. Essa atitude de obediência de Jesus à autoridade humana (seus pais terrenos) é um modelo para todos os filhos.
Aplicação Prática
- Obediência que Reflete Submissão a DeusPara os filhos, o ensino de Colossenses 3:20 vai além da simples obediência aos pais. Ao obedecer aos pais, os filhos estão demonstrando sua obediência a Deus. Essa obediência reflete uma vida de sujeição à vontade de Deus, reconhecendo que Ele é a autoridade suprema, que delega a autoridade aos pais. A obediência aqui não é condicional a méritos ou falhas dos pais, mas uma obediência a Deus.
- Impacto na Comunidade CristãO ensino sobre a obediência filial também é relevante para a comunidade cristã como um todo. Quando as famílias funcionam de acordo com a ordem estabelecida por Deus, elas se tornam testemunhos vivos do evangelho. Uma família que vive com obediência, respeito e amor, conforme os princípios bíblicos, serve como um reflexo da relação de Cristo com a Igreja, uma relação de submissão mútua, respeito e amor (Efésios 5:22-33).
- Para Pais e Filhos HojePara os pais, é essencial viver de maneira a dignificar a autoridade dada por Deus, sendo bons exemplos de retidão, amor e disciplina. Para os filhos, a obediência aos pais deve ser feita com reverência, lembrando que é uma obediência que honra a Deus e que traz consigo promessas de bênçãos e prosperidade.
Conclusão
A obediência dos filhos aos pais é um mandamento claro das Escrituras que reflete a ordem divina e traz bênçãos tanto para os filhos como para os pais. Obedecer aos pais não é apenas uma ação de respeito humano, mas uma maneira de agradar a Deus, que ordenou essa estrutura familiar. Ao obedecer aos pais, os filhos, na verdade, estão reconhecendo a autoridade de Deus, e essa atitude de obediência será recompensada com bênçãos espirituais e materiais.
VERDADE APLICADA
A obediência aos pais faz parte de um viver correto e que agrada ao Senhor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A obediência aos pais é um princípio bíblico fundamental, que se reflete não apenas no relacionamento familiar, mas também no caminhar do cristão diante de Deus. Como vimos em Colossenses 3:20, "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor." Essa obediência está diretamente ligada ao viver correto que Deus espera de Seus filhos, sendo uma das manifestações de nossa fé e submissão à autoridade divina.
Reflexões Teológicas sobre a Obediência
- Obediência como Expressão de Submissão a DeusA obediência aos pais é, em última análise, uma obediência a Deus. O Senhor é quem institui a autoridade dos pais, e a obediência dos filhos a eles é uma maneira de honrar o próprio Deus. Quando os filhos obedecem aos pais, estão, na verdade, praticando uma forma de adoração, pois estão seguindo a ordem divina estabelecida para a família.
- Obediência como Caminho para a BençãoA obediência bíblica traz consigo a promessa de bênçãos. No Antigo Testamento, encontramos o quinto mandamento, que diz: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá" (Êxodo 20:12). Em Efésios 6:2-3, Paulo faz referência a esse mandamento, afirmando que a obediência aos pais resulta em prosperidade e longevidade. Esse princípio de bênção ainda é válido para os cristãos hoje, pois Deus recompensa a obediência aos Seus mandamentos.
- Obediência e o Testemunho CristãoPara a Igreja, o comportamento das famílias cristãs deve refletir a ordem divina e ser um testemunho para o mundo. Quando filhos obedecem aos pais, a família se torna um reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja, baseado no amor, respeito e obediência. A obediência aos pais, portanto, não é apenas uma questão familiar, mas também um testemunho do viver cristão que agrada a Deus e serve de exemplo para outros.
Aplicação Prática
- Para os Filhos: A obediência aos pais não depende da perfeição ou das falhas dos pais, mas é um reflexo de sua obediência a Deus. Filhos devem reconhecer a autoridade dos pais como uma autoridade divina e obedecer com respeito, ainda que isso implique em sacrifício pessoal. Ao fazê-lo, estarão agradando ao Senhor e vivendo de maneira correta.
- Para os Pais: Pais têm a responsabilidade de guiar seus filhos com sabedoria, amor e disciplina, sendo exemplos de Cristo em seus lares. Devem também viver de maneira que honrem a autoridade que Deus lhes conferiu, para que seus filhos possam seguir o exemplo cristão e obedecer de forma saudável e bíblica.
- Na Vida Cristã: A obediência aos pais se estende ao viver diário do cristão. Cada obediência, seja no contexto familiar ou nas demais esferas da vida, é uma oportunidade para glorificar a Deus. O cristão que vive de maneira correta, em obediência à Palavra de Deus, demonstra sua fidelidade e amor a Ele em todas as áreas da sua vida.
Conclusão
A obediência aos pais é um reflexo de um viver correto e agradável ao Senhor. Não é uma obediência condicional ou baseada nas ações dos pais, mas sim uma expressão de respeito à ordem divina estabelecida por Deus. Ao obedecer aos pais, os filhos honram a Deus, e essa obediência resulta em bênçãos tanto para eles quanto para a família como um todo.
A obediência aos pais é um princípio bíblico fundamental, que se reflete não apenas no relacionamento familiar, mas também no caminhar do cristão diante de Deus. Como vimos em Colossenses 3:20, "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor." Essa obediência está diretamente ligada ao viver correto que Deus espera de Seus filhos, sendo uma das manifestações de nossa fé e submissão à autoridade divina.
Reflexões Teológicas sobre a Obediência
- Obediência como Expressão de Submissão a DeusA obediência aos pais é, em última análise, uma obediência a Deus. O Senhor é quem institui a autoridade dos pais, e a obediência dos filhos a eles é uma maneira de honrar o próprio Deus. Quando os filhos obedecem aos pais, estão, na verdade, praticando uma forma de adoração, pois estão seguindo a ordem divina estabelecida para a família.
- Obediência como Caminho para a BençãoA obediência bíblica traz consigo a promessa de bênçãos. No Antigo Testamento, encontramos o quinto mandamento, que diz: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá" (Êxodo 20:12). Em Efésios 6:2-3, Paulo faz referência a esse mandamento, afirmando que a obediência aos pais resulta em prosperidade e longevidade. Esse princípio de bênção ainda é válido para os cristãos hoje, pois Deus recompensa a obediência aos Seus mandamentos.
- Obediência e o Testemunho CristãoPara a Igreja, o comportamento das famílias cristãs deve refletir a ordem divina e ser um testemunho para o mundo. Quando filhos obedecem aos pais, a família se torna um reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja, baseado no amor, respeito e obediência. A obediência aos pais, portanto, não é apenas uma questão familiar, mas também um testemunho do viver cristão que agrada a Deus e serve de exemplo para outros.
Aplicação Prática
- Para os Filhos: A obediência aos pais não depende da perfeição ou das falhas dos pais, mas é um reflexo de sua obediência a Deus. Filhos devem reconhecer a autoridade dos pais como uma autoridade divina e obedecer com respeito, ainda que isso implique em sacrifício pessoal. Ao fazê-lo, estarão agradando ao Senhor e vivendo de maneira correta.
- Para os Pais: Pais têm a responsabilidade de guiar seus filhos com sabedoria, amor e disciplina, sendo exemplos de Cristo em seus lares. Devem também viver de maneira que honrem a autoridade que Deus lhes conferiu, para que seus filhos possam seguir o exemplo cristão e obedecer de forma saudável e bíblica.
- Na Vida Cristã: A obediência aos pais se estende ao viver diário do cristão. Cada obediência, seja no contexto familiar ou nas demais esferas da vida, é uma oportunidade para glorificar a Deus. O cristão que vive de maneira correta, em obediência à Palavra de Deus, demonstra sua fidelidade e amor a Ele em todas as áreas da sua vida.
Conclusão
A obediência aos pais é um reflexo de um viver correto e agradável ao Senhor. Não é uma obediência condicional ou baseada nas ações dos pais, mas sim uma expressão de respeito à ordem divina estabelecida por Deus. Ao obedecer aos pais, os filhos honram a Deus, e essa obediência resulta em bênçãos tanto para eles quanto para a família como um todo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTOS DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Êxodo 20:12 - "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Contexto e Teologia: Este versículo faz parte dos Dez Mandamentos dados por Deus a Moisés no Monte Sinai. O mandamento de honrar os pais é o quinto dos Dez Mandamentos e é fundamental para a estrutura moral da sociedade israelita. Honrar os pais é mais do que apenas um gesto de respeito; é um ato de obediência a Deus, que instituiu a autoridade parental. A palavra "honra" vem do hebraico kabed (כָּבֵד), que significa "dar peso", "respeitar", ou "glorificar". Isso implica em dar aos pais a devida consideração e respeito, reconhecendo a autoridade que Deus conferiu a eles.
- Raiz Hebraica - Kabed (כָּבֵד): A raiz kabed implica em tratar alguém com grande respeito, atribuindo-lhe importância. Este verbo transmite a ideia de dar honra e valorização, um respeito profundo e uma submissão reverente. A honra aos pais, portanto, é vista como um reflexo do reconhecimento da autoridade divina e de um compromisso com o bem-estar da família e da sociedade.
- Aplicação Teológica: A promessa de prolongamento dos dias é vista como uma bênção direta da obediência a esse mandamento. A "terra que o Senhor, teu Deus, te dá" é uma referência à terra prometida, que Deus havia jurado dar aos israelitas. Obedecer a este mandamento, portanto, resulta em um viver abençoado, próspero e em harmonia com a vontade divina. A honra aos pais é associada à continuidade da vida na terra prometida, o que destaca a importância desse princípio para o bem-estar da nação.
Marcos 7:10 - "Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe, morra de morte."
- Contexto e Teologia: Jesus cita este mandamento ao confrontar os fariseus e mestres da lei sobre a hipocrisia deles em relação às tradições humanas que contradiziam a Palavra de Deus. O versículo faz referência à severidade da lei de Moisés no Antigo Testamento, que estabelecia a pena de morte para quem desonrasse os pais ou maldissesse deles. Esse mandamento reforça o peso da honra aos pais no contexto social e religioso de Israel, demonstrando a seriedade com que a desobediência à autoridade familiar era tratada.
- Raiz Hebraica - qalal (קָלַל): A palavra "maldizer" no hebraico, qalal, significa tratar com desdém, desprezar ou falar mal de alguém. A violação deste mandamento, no caso de um filho desobediente ou que maldizia os pais, era vista como uma afronta à ordem divina, e a penalidade severa era uma forma de proteger a integridade da sociedade e da família.
- Aplicação Teológica: Este versículo revela a seriedade com que Deus tratava o respeito à autoridade dos pais. Jesus, ao trazer esta referência, está mostrando que a obediência e honra aos pais não são apenas regras sociais, mas mandamentos divinos com implicações espirituais profundas. Além disso, Ele denuncia a hipocrisia dos líderes religiosos, que eram rápidos em seguir suas próprias tradições, mas falhavam em aplicar corretamente os mandamentos de Deus.
Efésios 6:1-3 - "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Contexto e Teologia: Neste trecho, Paulo escreve aos cristãos de Éfeso e instrui as crianças e filhos a obedecerem aos pais como uma prática justa e que agrada ao Senhor. O apóstolo liga a obediência à promessa de uma vida longa e próspera. Ao mencionar que "é o primeiro mandamento com promessa", Paulo destaca que, além da ordem moral, este mandamento de honrar os pais também traz consigo uma recompensa divina. O foco de Paulo é que a obediência aos pais, quando feita "no Senhor", é uma expressão da obediência ao próprio Deus.
- Raiz Grega - Hupakouo (ὑπακούω): A palavra "obedecer" em grego é hupakouo, que significa "ouvir com submissão" ou "obedecer de boa vontade". Essa palavra implica em uma atitude voluntária e consciente de seguir a orientação ou direção de uma autoridade, que, neste caso, são os pais. A obediência no Senhor implica que os filhos devem seguir as orientações dos pais dentro dos limites da vontade de Deus, e não em qualquer circunstância.
- Raiz Grega - Timi (Τιμή): A palavra "honra" em grego, timi, significa atribuir valor, respeito ou estima. Assim, honrar os pais não se limita a palavras de respeito, mas envolve ações concretas de reconhecimento da autoridade deles e do valor de sua posição na vida do filho. Isso implica também em uma responsabilidade dos pais em conduzir seus filhos de maneira que honrem a Deus.
- Aplicação Teológica: Paulo coloca a obediência aos pais no mesmo nível de outras responsabilidades cristãs, como a fé, a moralidade e o respeito a Deus. Essa obediência é vista como parte integrante da vida cristã. A promessa ligada a esse mandamento — uma vida longa e próspera — remete ao contexto de bênção divina para aqueles que vivem de acordo com a ordem de Deus. Além disso, o princípio da obediência aos pais "no Senhor" reforça que, como em todas as outras áreas da vida cristã, a obediência deve estar alinhada com a vontade divina.
Conclusão Teológica
Esses versículos, coletivamente, nos ensinam que a obediência e honra aos pais são princípios divinamente estabelecidos que vão além de uma simples norma social ou familiar. Eles revelam o caráter de Deus e a ordem que Ele instituiu para a harmonia da sociedade humana. A obediência aos pais é um reflexo da obediência a Deus, e a honra aos pais é uma expressão de reconhecimento de sua autoridade concedida por Deus. A promessa de bênçãos associada a esse mandamento destaca sua importância no plano divino de prosperidade e bem-estar.
Esses princípios continuam a ser válidos e relevantes para os cristãos hoje, mostrando que viver de maneira que agrada a Deus inclui respeitar e honrar os pais, não apenas em palavras, mas também em atitudes e comportamentos.
Êxodo 20:12 - "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Contexto e Teologia: Este versículo faz parte dos Dez Mandamentos dados por Deus a Moisés no Monte Sinai. O mandamento de honrar os pais é o quinto dos Dez Mandamentos e é fundamental para a estrutura moral da sociedade israelita. Honrar os pais é mais do que apenas um gesto de respeito; é um ato de obediência a Deus, que instituiu a autoridade parental. A palavra "honra" vem do hebraico kabed (כָּבֵד), que significa "dar peso", "respeitar", ou "glorificar". Isso implica em dar aos pais a devida consideração e respeito, reconhecendo a autoridade que Deus conferiu a eles.
- Raiz Hebraica - Kabed (כָּבֵד): A raiz kabed implica em tratar alguém com grande respeito, atribuindo-lhe importância. Este verbo transmite a ideia de dar honra e valorização, um respeito profundo e uma submissão reverente. A honra aos pais, portanto, é vista como um reflexo do reconhecimento da autoridade divina e de um compromisso com o bem-estar da família e da sociedade.
- Aplicação Teológica: A promessa de prolongamento dos dias é vista como uma bênção direta da obediência a esse mandamento. A "terra que o Senhor, teu Deus, te dá" é uma referência à terra prometida, que Deus havia jurado dar aos israelitas. Obedecer a este mandamento, portanto, resulta em um viver abençoado, próspero e em harmonia com a vontade divina. A honra aos pais é associada à continuidade da vida na terra prometida, o que destaca a importância desse princípio para o bem-estar da nação.
Marcos 7:10 - "Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe, morra de morte."
- Contexto e Teologia: Jesus cita este mandamento ao confrontar os fariseus e mestres da lei sobre a hipocrisia deles em relação às tradições humanas que contradiziam a Palavra de Deus. O versículo faz referência à severidade da lei de Moisés no Antigo Testamento, que estabelecia a pena de morte para quem desonrasse os pais ou maldissesse deles. Esse mandamento reforça o peso da honra aos pais no contexto social e religioso de Israel, demonstrando a seriedade com que a desobediência à autoridade familiar era tratada.
- Raiz Hebraica - qalal (קָלַל): A palavra "maldizer" no hebraico, qalal, significa tratar com desdém, desprezar ou falar mal de alguém. A violação deste mandamento, no caso de um filho desobediente ou que maldizia os pais, era vista como uma afronta à ordem divina, e a penalidade severa era uma forma de proteger a integridade da sociedade e da família.
- Aplicação Teológica: Este versículo revela a seriedade com que Deus tratava o respeito à autoridade dos pais. Jesus, ao trazer esta referência, está mostrando que a obediência e honra aos pais não são apenas regras sociais, mas mandamentos divinos com implicações espirituais profundas. Além disso, Ele denuncia a hipocrisia dos líderes religiosos, que eram rápidos em seguir suas próprias tradições, mas falhavam em aplicar corretamente os mandamentos de Deus.
Efésios 6:1-3 - "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Contexto e Teologia: Neste trecho, Paulo escreve aos cristãos de Éfeso e instrui as crianças e filhos a obedecerem aos pais como uma prática justa e que agrada ao Senhor. O apóstolo liga a obediência à promessa de uma vida longa e próspera. Ao mencionar que "é o primeiro mandamento com promessa", Paulo destaca que, além da ordem moral, este mandamento de honrar os pais também traz consigo uma recompensa divina. O foco de Paulo é que a obediência aos pais, quando feita "no Senhor", é uma expressão da obediência ao próprio Deus.
- Raiz Grega - Hupakouo (ὑπακούω): A palavra "obedecer" em grego é hupakouo, que significa "ouvir com submissão" ou "obedecer de boa vontade". Essa palavra implica em uma atitude voluntária e consciente de seguir a orientação ou direção de uma autoridade, que, neste caso, são os pais. A obediência no Senhor implica que os filhos devem seguir as orientações dos pais dentro dos limites da vontade de Deus, e não em qualquer circunstância.
- Raiz Grega - Timi (Τιμή): A palavra "honra" em grego, timi, significa atribuir valor, respeito ou estima. Assim, honrar os pais não se limita a palavras de respeito, mas envolve ações concretas de reconhecimento da autoridade deles e do valor de sua posição na vida do filho. Isso implica também em uma responsabilidade dos pais em conduzir seus filhos de maneira que honrem a Deus.
- Aplicação Teológica: Paulo coloca a obediência aos pais no mesmo nível de outras responsabilidades cristãs, como a fé, a moralidade e o respeito a Deus. Essa obediência é vista como parte integrante da vida cristã. A promessa ligada a esse mandamento — uma vida longa e próspera — remete ao contexto de bênção divina para aqueles que vivem de acordo com a ordem de Deus. Além disso, o princípio da obediência aos pais "no Senhor" reforça que, como em todas as outras áreas da vida cristã, a obediência deve estar alinhada com a vontade divina.
Conclusão Teológica
Esses versículos, coletivamente, nos ensinam que a obediência e honra aos pais são princípios divinamente estabelecidos que vão além de uma simples norma social ou familiar. Eles revelam o caráter de Deus e a ordem que Ele instituiu para a harmonia da sociedade humana. A obediência aos pais é um reflexo da obediência a Deus, e a honra aos pais é uma expressão de reconhecimento de sua autoridade concedida por Deus. A promessa de bênçãos associada a esse mandamento destaca sua importância no plano divino de prosperidade e bem-estar.
Esses princípios continuam a ser válidos e relevantes para os cristãos hoje, mostrando que viver de maneira que agrada a Deus inclui respeitar e honrar os pais, não apenas em palavras, mas também em atitudes e comportamentos.
LEITURAS COMPLEMENTARES
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Essas leituras complementares exploram a importância da instrução, disciplina e submissão como princípios bíblicos fundamentais para uma vida de sabedoria e obediência. A relação entre pais e filhos, a disciplina de Deus e a submissão às autoridades refletem valores que moldam o caráter do cristão, guiando-o no caminho da retidão e honra.
Segunda-feira – Provérbios 1:8: Os Filhos Devem Ouvir a Instrução dos Pais
O livro de Provérbios começa exortando os filhos a ouvirem e guardarem a instrução dos pais. Em hebraico, “instrução” é מוּסָר (musar), que pode significar correção ou disciplina. Esse conselho revela a importância de valorizar os ensinamentos transmitidos pelos pais, que carregam sabedoria e experiência. Ouvir a instrução parental é o primeiro passo para desenvolver o temor ao Senhor e viver uma vida de sabedoria.
Terça-feira – Provérbios 19:26: O Filho que Aflige os Pais
Provérbios adverte contra o comportamento do filho que causa aflição e vergonha aos pais. Aqui, “afligir” é traduzido do hebraico שָׁדַד (shadad), que carrega a ideia de despojar ou devastar. Esse comportamento desonra os pais e traz vergonha, mostrando que a relação entre pais e filhos deve ser respeitosa e baseada em amor e honra. O filho é incentivado a honrar seus pais, pois essa atitude traz bênçãos, enquanto a rebeldia gera consequências amargas.
Quarta-feira – Provérbios 22:6: Instruir no Caminho que Deve Andar
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” A palavra “instruir” no hebraico חָנַךְ (chanak) sugere a ideia de “treinar” ou “dedicar”. Esse provérbio fala sobre a responsabilidade dos pais em guiar os filhos na direção da sabedoria e da verdade. Isso envolve mais do que palavras; inclui um exemplo de vida que ensine valores e princípios sólidos. Quando uma criança é guiada nos caminhos de Deus, essa base tem o potencial de sustentá-la ao longo de toda a sua vida.
Quinta-feira – 2 Timóteo 3:1-5: Corrupção nos Últimos Tempos
Paulo descreve os tempos difíceis em que as pessoas seriam egoístas, gananciosas, e desobedientes aos pais. Esse texto é um aviso claro sobre a deterioração dos valores na sociedade, e o termo “últimos tempos” sugere uma intensificação de comportamentos corrompidos antes do retorno de Cristo. Esse cenário nos desafia a buscar a sabedoria de Deus e nos separar dos valores do mundo, vivendo com fidelidade ao Senhor e, especialmente, como exemplo para a próxima geração.
Sexta-feira – Hebreus 12:10: A Disciplina Divina é para Nosso Proveito
Deus nos disciplina para nosso bem, a fim de que sejamos participantes de Sua santidade. A disciplina de Deus é um sinal de Seu amor, moldando-nos conforme o Seu caráter. No original grego, “disciplina” é παιδεία (paideia), que significa treinamento e correção. Assim como um pai corrige seu filho, Deus nos corrige para que cresçamos em justiça e pureza. Essa disciplina é uma expressão do cuidado divino, que nos direciona para uma vida que glorifique a Deus e nos protege dos males do pecado.
Sábado – 1 Pedro 2:13-17: Submissão às Autoridades
Pedro exorta os cristãos a submeterem-se às autoridades, pois toda autoridade é instituída por Deus. Essa submissão é um testemunho da fé e do caráter cristão, demonstrando respeito e ordem. A palavra “submissão” em grego, ὑποτάσσω (hypotassō), significa colocar-se sob uma estrutura ordenada. Este chamado nos lembra de viver de maneira pacífica e respeitosa, contribuindo para o bem-estar da sociedade e glorificando a Deus através da obediência e honra às leis e governantes.
Reflexão e Aplicação para o Cristão Hoje
Essas leituras complementares revelam o valor da obediência, disciplina e honra como virtudes que conduzem à sabedoria. Desde a instrução no lar até a submissão às autoridades, o cristão é chamado a ser exemplo de fidelidade a Deus e respeito aos valores bíblicos. Honrar os pais, aceitar a disciplina divina e respeitar as autoridades são princípios que refletem o caráter de Cristo e nos fazem brilhar como luz em um mundo necessitado de testemunho verdadeiro.
Essas leituras complementares exploram a importância da instrução, disciplina e submissão como princípios bíblicos fundamentais para uma vida de sabedoria e obediência. A relação entre pais e filhos, a disciplina de Deus e a submissão às autoridades refletem valores que moldam o caráter do cristão, guiando-o no caminho da retidão e honra.
Segunda-feira – Provérbios 1:8: Os Filhos Devem Ouvir a Instrução dos Pais
O livro de Provérbios começa exortando os filhos a ouvirem e guardarem a instrução dos pais. Em hebraico, “instrução” é מוּסָר (musar), que pode significar correção ou disciplina. Esse conselho revela a importância de valorizar os ensinamentos transmitidos pelos pais, que carregam sabedoria e experiência. Ouvir a instrução parental é o primeiro passo para desenvolver o temor ao Senhor e viver uma vida de sabedoria.
Terça-feira – Provérbios 19:26: O Filho que Aflige os Pais
Provérbios adverte contra o comportamento do filho que causa aflição e vergonha aos pais. Aqui, “afligir” é traduzido do hebraico שָׁדַד (shadad), que carrega a ideia de despojar ou devastar. Esse comportamento desonra os pais e traz vergonha, mostrando que a relação entre pais e filhos deve ser respeitosa e baseada em amor e honra. O filho é incentivado a honrar seus pais, pois essa atitude traz bênçãos, enquanto a rebeldia gera consequências amargas.
Quarta-feira – Provérbios 22:6: Instruir no Caminho que Deve Andar
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” A palavra “instruir” no hebraico חָנַךְ (chanak) sugere a ideia de “treinar” ou “dedicar”. Esse provérbio fala sobre a responsabilidade dos pais em guiar os filhos na direção da sabedoria e da verdade. Isso envolve mais do que palavras; inclui um exemplo de vida que ensine valores e princípios sólidos. Quando uma criança é guiada nos caminhos de Deus, essa base tem o potencial de sustentá-la ao longo de toda a sua vida.
Quinta-feira – 2 Timóteo 3:1-5: Corrupção nos Últimos Tempos
Paulo descreve os tempos difíceis em que as pessoas seriam egoístas, gananciosas, e desobedientes aos pais. Esse texto é um aviso claro sobre a deterioração dos valores na sociedade, e o termo “últimos tempos” sugere uma intensificação de comportamentos corrompidos antes do retorno de Cristo. Esse cenário nos desafia a buscar a sabedoria de Deus e nos separar dos valores do mundo, vivendo com fidelidade ao Senhor e, especialmente, como exemplo para a próxima geração.
Sexta-feira – Hebreus 12:10: A Disciplina Divina é para Nosso Proveito
Deus nos disciplina para nosso bem, a fim de que sejamos participantes de Sua santidade. A disciplina de Deus é um sinal de Seu amor, moldando-nos conforme o Seu caráter. No original grego, “disciplina” é παιδεία (paideia), que significa treinamento e correção. Assim como um pai corrige seu filho, Deus nos corrige para que cresçamos em justiça e pureza. Essa disciplina é uma expressão do cuidado divino, que nos direciona para uma vida que glorifique a Deus e nos protege dos males do pecado.
Sábado – 1 Pedro 2:13-17: Submissão às Autoridades
Pedro exorta os cristãos a submeterem-se às autoridades, pois toda autoridade é instituída por Deus. Essa submissão é um testemunho da fé e do caráter cristão, demonstrando respeito e ordem. A palavra “submissão” em grego, ὑποτάσσω (hypotassō), significa colocar-se sob uma estrutura ordenada. Este chamado nos lembra de viver de maneira pacífica e respeitosa, contribuindo para o bem-estar da sociedade e glorificando a Deus através da obediência e honra às leis e governantes.
Reflexão e Aplicação para o Cristão Hoje
Essas leituras complementares revelam o valor da obediência, disciplina e honra como virtudes que conduzem à sabedoria. Desde a instrução no lar até a submissão às autoridades, o cristão é chamado a ser exemplo de fidelidade a Deus e respeito aos valores bíblicos. Honrar os pais, aceitar a disciplina divina e respeitar as autoridades são princípios que refletem o caráter de Cristo e nos fazem brilhar como luz em um mundo necessitado de testemunho verdadeiro.
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a obediência aos pais seja algo constante em nossos lares.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica para explorar o tema "Honrar Pai e Mãe: Princípio Elementar para a Estrutura e Estabilidade da Família Natural", ideal para um estudo em grupo, escola dominical ou reunião familiar.
Dinâmica: "As Bases da Família"
Objetivo: Ajudar os participantes a entender a importância do respeito e da honra aos pais para uma estrutura familiar sólida, promovendo a reflexão sobre como cada um contribui para a harmonia e estabilidade do lar.
Material Necessário:
- Pedaços de papel ou cartões coloridos
- Canetas
- Tijolos de papelão, peças de construção (como blocos) ou cartas de baralho para construir uma "torre"
- Uma superfície para montar a torre (mesa ou chão)
- Cadeira para cada participante
Passo a Passo:
- Introdução:
- Comece falando sobre o papel dos pais e como a honra e o respeito são essenciais para a estabilidade da família. Explique que essa dinâmica ilustrará como a desobediência ou o desrespeito enfraquece a estrutura da família.
- Montando a Estrutura:
- Divida o grupo em duplas ou pequenos grupos e dê-lhes as peças de construção (como tijolos de papelão ou blocos). Peça que cada grupo monte uma torre com essas peças, representando a estrutura de uma família.
- Após as torres serem construídas, discuta com o grupo que cada peça representa valores como respeito, obediência, paciência, amor e cuidado.
- Reflexão em Grupo:
- Em um círculo, entregue cartões ou pedaços de papel colorido para cada participante.
- Peça que escrevam situações em que deixaram de honrar seus pais ou atitudes que podem prejudicar o relacionamento familiar (por exemplo: desobediência, impaciência, gritos, desrespeito). Explique que essas atitudes podem “retirar” uma peça da estrutura da família.
- Desafiando a Estrutura:
- Depois de escreverem, peça que cada participante, um de cada vez, retire uma peça da torre e leia a atitude que escreveu. Explique que, como cada peça é removida, a torre vai ficando instável, assim como uma família pode perder sua estabilidade com desonra e desrespeito.
- Reconstruindo com Honra:
- Em um segundo momento, entregue a cada participante um novo cartão. Agora, peça que escrevam atitudes que honram e fortalecem a família (por exemplo: obediência, gratidão, compreensão, ajuda mútua).
- Cada participante deve ler a atitude que escreveu e colocar uma nova peça na torre. À medida que novas peças são adicionadas, a torre se torna mais estável.
- Conclusão:
- Após reconstruir a torre, converse sobre como atitudes de honra, respeito e amor são a base que sustenta e fortalece a família.
- Compartilhe o versículo de Êxodo 20:12: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá", reforçando que esse princípio não apenas é um mandamento, mas traz benefícios para a vida e para a família como um todo.
- Aplicação Prática:
- Encoraje os participantes a refletirem e orarem sobre como podem melhorar suas atitudes em relação aos pais e familiares, lembrando que cada atitude de respeito e honra é uma "peça" que contribui para a estrutura firme da família.
Dicas para Reflexão:
- Pergunte ao grupo: “O que aprendi sobre o impacto de minhas atitudes na estabilidade da minha família?”
- Desafie-os a pensar em uma atitude que querem adotar para fortalecer a estrutura familiar.
Essa dinâmica ajudará o grupo a visualizar e entender como atitudes respeitosas e honrosas com os pais são fundamentais para construir uma família sólida e feliz.
Aqui está uma dinâmica para explorar o tema "Honrar Pai e Mãe: Princípio Elementar para a Estrutura e Estabilidade da Família Natural", ideal para um estudo em grupo, escola dominical ou reunião familiar.
Dinâmica: "As Bases da Família"
Objetivo: Ajudar os participantes a entender a importância do respeito e da honra aos pais para uma estrutura familiar sólida, promovendo a reflexão sobre como cada um contribui para a harmonia e estabilidade do lar.
Material Necessário:
- Pedaços de papel ou cartões coloridos
- Canetas
- Tijolos de papelão, peças de construção (como blocos) ou cartas de baralho para construir uma "torre"
- Uma superfície para montar a torre (mesa ou chão)
- Cadeira para cada participante
Passo a Passo:
- Introdução:
- Comece falando sobre o papel dos pais e como a honra e o respeito são essenciais para a estabilidade da família. Explique que essa dinâmica ilustrará como a desobediência ou o desrespeito enfraquece a estrutura da família.
- Montando a Estrutura:
- Divida o grupo em duplas ou pequenos grupos e dê-lhes as peças de construção (como tijolos de papelão ou blocos). Peça que cada grupo monte uma torre com essas peças, representando a estrutura de uma família.
- Após as torres serem construídas, discuta com o grupo que cada peça representa valores como respeito, obediência, paciência, amor e cuidado.
- Reflexão em Grupo:
- Em um círculo, entregue cartões ou pedaços de papel colorido para cada participante.
- Peça que escrevam situações em que deixaram de honrar seus pais ou atitudes que podem prejudicar o relacionamento familiar (por exemplo: desobediência, impaciência, gritos, desrespeito). Explique que essas atitudes podem “retirar” uma peça da estrutura da família.
- Desafiando a Estrutura:
- Depois de escreverem, peça que cada participante, um de cada vez, retire uma peça da torre e leia a atitude que escreveu. Explique que, como cada peça é removida, a torre vai ficando instável, assim como uma família pode perder sua estabilidade com desonra e desrespeito.
- Reconstruindo com Honra:
- Em um segundo momento, entregue a cada participante um novo cartão. Agora, peça que escrevam atitudes que honram e fortalecem a família (por exemplo: obediência, gratidão, compreensão, ajuda mútua).
- Cada participante deve ler a atitude que escreveu e colocar uma nova peça na torre. À medida que novas peças são adicionadas, a torre se torna mais estável.
- Conclusão:
- Após reconstruir a torre, converse sobre como atitudes de honra, respeito e amor são a base que sustenta e fortalece a família.
- Compartilhe o versículo de Êxodo 20:12: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá", reforçando que esse princípio não apenas é um mandamento, mas traz benefícios para a vida e para a família como um todo.
- Aplicação Prática:
- Encoraje os participantes a refletirem e orarem sobre como podem melhorar suas atitudes em relação aos pais e familiares, lembrando que cada atitude de respeito e honra é uma "peça" que contribui para a estrutura firme da família.
Dicas para Reflexão:
- Pergunte ao grupo: “O que aprendi sobre o impacto de minhas atitudes na estabilidade da minha família?”
- Desafie-os a pensar em uma atitude que querem adotar para fortalecer a estrutura familiar.
Essa dinâmica ajudará o grupo a visualizar e entender como atitudes respeitosas e honrosas com os pais são fundamentais para construir uma família sólida e feliz.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Os primeiros mandamentos tratam da relação entre o homem e Deus e os demais apontam para o relacionamento entre os seres humanos. O quinto mandamento trata de honrar pai e mãe, com a promessa de uma vida bem-sucedida e de longevidade (Ef 6.2-3].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: Introdução sobre o Quinto Mandamento
Texto Base:
- Êxodo 20:12 – "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Efésios 6:2-3 – "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
1. O Contexto do Mandamento
O quinto mandamento (Êxodo 20:12) faz parte dos Dez Mandamentos, que são uma série de instruções dadas por Deus a Moisés no Monte Sinai, reunindo normas que regulam a relação entre o homem e Deus (os primeiros quatro mandamentos) e entre os seres humanos (os últimos seis mandamentos). A relação horizontal, ou seja, entre o ser humano e seus semelhantes, começa com a família. Portanto, o quinto mandamento aborda uma questão crucial: a honra aos pais. Essa obediência aos pais é essencial não só para a harmonia familiar, mas para a sociedade como um todo.
O apóstolo Paulo, em Efésios 6:2-3, menciona esse mandamento novamente, referindo-se à promessa de bênçãos associada a ele: longevidade e bem-estar. Paulo considera o mandamento de honrar pai e mãe como o "primeiro mandamento com promessa", destacando sua importância para a vida prática do cristão.
2. Raiz Hebraica da Palavra "Honrar" (Êxodo 20:12)
A palavra hebraica usada em Êxodo 20:12 para "honra" é כָּבֵד (kabed). Este verbo possui o significado de "dar peso", "respeitar", "glorificar", "tratar com dignidade". No contexto do mandamento, significa que o filho deve reconhecer a autoridade dos pais e tratá-los com o devido respeito e consideração. O conceito de "dar peso" implica em uma atitude interior de respeito e em uma ação externa que reflete esse respeito. Honrar os pais não é apenas uma formalidade externa, mas um dever moral e espiritual que deve ser refletido em ações cotidianas.
O verbo kabed também é utilizado em outros contextos bíblicos, como em relação a Deus. Por exemplo, em 1 Samuel 2:30, Deus diz: "Porque os que me honram, eu honrarei." Isso sugere que o conceito de honra está diretamente ligado à adoração e reverência a Deus, tornando o mandamento um reflexo da obediência a Deus.
3. Raiz Grega da Palavra "Honrar" (Efésios 6:2)
No Novo Testamento, em Efésios 6:2, a palavra grega para "honrar" é Τιμάω (timao). O significado de timao é "atribuir valor", "respeitar", ou "estimá-lo como digno". Assim como a palavra hebraica, timao também carrega a ideia de dar valor à pessoa, no caso, os pais, reconhecendo sua posição de autoridade e influência na vida do filho.
O verbo timao é comumente associado à reverência a Deus. Por exemplo, em Mateus 15:4, Jesus se refere ao mandamento de honrar pai e mãe, e usa o verbo timao para denotar a honra que se deve a Deus também. O princípio de honrar os pais, então, não está isolado de nossa relação com Deus. Honrar os pais é uma expressão prática do nosso relacionamento com Deus.
4. A Promessa Associada ao Mandamento
A promessa que acompanha o mandamento de honrar os pais é de longevidade e bem-estar. Essa promessa é enfatizada em Efésios 6:3, onde Paulo afirma que "te vá bem" e "vivas muito tempo sobre a terra". Essa promessa se origina de uma compreensão teológica profunda que a honra aos pais é uma ação que reflete o temor de Deus e a obediência a Sua Palavra.
A ideia de longa vida está associada ao cumprimento da vontade de Deus. O bem-estar aqui mencionado implica que a honra aos pais cria uma base de ordem, estabilidade e prosperidade. A saúde e a longevidade podem ser vistas como uma consequência do respeito pelas autoridades familiares, que, de acordo com o plano divino, mantêm a ordem na sociedade.
5. Aplicação Teológica e Prática
- A obediência aos pais é um reflexo da obediência a Deus: Em Efésios 6:1, Paulo instrui os filhos a serem obedientes aos pais "no Senhor", o que implica que a obediência aos pais deve estar de acordo com a vontade de Deus. Isso indica que, se os pais pedirem algo que esteja em desacordo com a Palavra de Deus, a obediência dos filhos deve ser com base no princípio superior da obediência a Deus.
- A honra não se limita à obediência externa, mas envolve uma atitude interior de respeito: O verbo hebraico kabed e o verbo grego timao apontam para a atitude interna que deve acompanhar a ação externa. Honrar os pais envolve respeitar suas decisões, tratar de forma digna suas contribuições para nossa vida e cuidar deles em suas velhices.
- A promessa de prosperidade e longevidade é uma bênção divina: A Bíblia associa a honra aos pais com a promessa de prosperidade e longevidade, que deve ser entendida como uma bênção de Deus para aqueles que vivem de acordo com Seus mandamentos.
- A base para a ordem social e familiar: A ordem na sociedade e a prosperidade das nações estão profundamente ligadas à obediência aos princípios divinos. Quando a honra aos pais é negligenciada, outras relações sociais também se deterioram.
Conclusão Teológica
O mandamento de honrar pai e mãe, como descrito em Êxodo 20:12 e reforçado por Paulo em Efésios 6:2-3, não é apenas um princípio moral, mas também uma norma espiritual que agrada a Deus. Ele reflete o princípio de que a ordem e harmonia na família são essenciais para o bem-estar individual e coletivo. O valor atribuído aos pais tem um impacto direto na vida de quem honra, trazendo bênçãos de longevidade e prosperidade. Essa obediência não é apenas uma questão de respeito humano, mas é uma maneira de honrar a Deus e sua ordem estabelecida para a sociedade.
Comentário Bíblico e Teológico: Introdução sobre o Quinto Mandamento
Texto Base:
- Êxodo 20:12 – "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Efésios 6:2-3 – "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
1. O Contexto do Mandamento
O quinto mandamento (Êxodo 20:12) faz parte dos Dez Mandamentos, que são uma série de instruções dadas por Deus a Moisés no Monte Sinai, reunindo normas que regulam a relação entre o homem e Deus (os primeiros quatro mandamentos) e entre os seres humanos (os últimos seis mandamentos). A relação horizontal, ou seja, entre o ser humano e seus semelhantes, começa com a família. Portanto, o quinto mandamento aborda uma questão crucial: a honra aos pais. Essa obediência aos pais é essencial não só para a harmonia familiar, mas para a sociedade como um todo.
O apóstolo Paulo, em Efésios 6:2-3, menciona esse mandamento novamente, referindo-se à promessa de bênçãos associada a ele: longevidade e bem-estar. Paulo considera o mandamento de honrar pai e mãe como o "primeiro mandamento com promessa", destacando sua importância para a vida prática do cristão.
2. Raiz Hebraica da Palavra "Honrar" (Êxodo 20:12)
A palavra hebraica usada em Êxodo 20:12 para "honra" é כָּבֵד (kabed). Este verbo possui o significado de "dar peso", "respeitar", "glorificar", "tratar com dignidade". No contexto do mandamento, significa que o filho deve reconhecer a autoridade dos pais e tratá-los com o devido respeito e consideração. O conceito de "dar peso" implica em uma atitude interior de respeito e em uma ação externa que reflete esse respeito. Honrar os pais não é apenas uma formalidade externa, mas um dever moral e espiritual que deve ser refletido em ações cotidianas.
O verbo kabed também é utilizado em outros contextos bíblicos, como em relação a Deus. Por exemplo, em 1 Samuel 2:30, Deus diz: "Porque os que me honram, eu honrarei." Isso sugere que o conceito de honra está diretamente ligado à adoração e reverência a Deus, tornando o mandamento um reflexo da obediência a Deus.
3. Raiz Grega da Palavra "Honrar" (Efésios 6:2)
No Novo Testamento, em Efésios 6:2, a palavra grega para "honrar" é Τιμάω (timao). O significado de timao é "atribuir valor", "respeitar", ou "estimá-lo como digno". Assim como a palavra hebraica, timao também carrega a ideia de dar valor à pessoa, no caso, os pais, reconhecendo sua posição de autoridade e influência na vida do filho.
O verbo timao é comumente associado à reverência a Deus. Por exemplo, em Mateus 15:4, Jesus se refere ao mandamento de honrar pai e mãe, e usa o verbo timao para denotar a honra que se deve a Deus também. O princípio de honrar os pais, então, não está isolado de nossa relação com Deus. Honrar os pais é uma expressão prática do nosso relacionamento com Deus.
4. A Promessa Associada ao Mandamento
A promessa que acompanha o mandamento de honrar os pais é de longevidade e bem-estar. Essa promessa é enfatizada em Efésios 6:3, onde Paulo afirma que "te vá bem" e "vivas muito tempo sobre a terra". Essa promessa se origina de uma compreensão teológica profunda que a honra aos pais é uma ação que reflete o temor de Deus e a obediência a Sua Palavra.
A ideia de longa vida está associada ao cumprimento da vontade de Deus. O bem-estar aqui mencionado implica que a honra aos pais cria uma base de ordem, estabilidade e prosperidade. A saúde e a longevidade podem ser vistas como uma consequência do respeito pelas autoridades familiares, que, de acordo com o plano divino, mantêm a ordem na sociedade.
5. Aplicação Teológica e Prática
- A obediência aos pais é um reflexo da obediência a Deus: Em Efésios 6:1, Paulo instrui os filhos a serem obedientes aos pais "no Senhor", o que implica que a obediência aos pais deve estar de acordo com a vontade de Deus. Isso indica que, se os pais pedirem algo que esteja em desacordo com a Palavra de Deus, a obediência dos filhos deve ser com base no princípio superior da obediência a Deus.
- A honra não se limita à obediência externa, mas envolve uma atitude interior de respeito: O verbo hebraico kabed e o verbo grego timao apontam para a atitude interna que deve acompanhar a ação externa. Honrar os pais envolve respeitar suas decisões, tratar de forma digna suas contribuições para nossa vida e cuidar deles em suas velhices.
- A promessa de prosperidade e longevidade é uma bênção divina: A Bíblia associa a honra aos pais com a promessa de prosperidade e longevidade, que deve ser entendida como uma bênção de Deus para aqueles que vivem de acordo com Seus mandamentos.
- A base para a ordem social e familiar: A ordem na sociedade e a prosperidade das nações estão profundamente ligadas à obediência aos princípios divinos. Quando a honra aos pais é negligenciada, outras relações sociais também se deterioram.
Conclusão Teológica
O mandamento de honrar pai e mãe, como descrito em Êxodo 20:12 e reforçado por Paulo em Efésios 6:2-3, não é apenas um princípio moral, mas também uma norma espiritual que agrada a Deus. Ele reflete o princípio de que a ordem e harmonia na família são essenciais para o bem-estar individual e coletivo. O valor atribuído aos pais tem um impacto direto na vida de quem honra, trazendo bênçãos de longevidade e prosperidade. Essa obediência não é apenas uma questão de respeito humano, mas é uma maneira de honrar a Deus e sua ordem estabelecida para a sociedade.
PONTO DE PARTIDA: Honrar pai e mãe é mandamento.
1- A importância da honra no lar
O quinto mandamento trata do princípio da honra aos pais. Nele Deus apresenta a importância da família e Seu plano em preservá-la, isso exige que cada filho contribua com sua porção de responsabilidade diante dos pais [Cl 3.20].
1.1. A família e a sociedade. O relacionamento entre pais e filhos tem sido o tema de grandes discussões em nosso tempo. O quinto mandamento trata da honra, um princípio que, praticado, pode de maneira poderosa transformar o contexto de nossa sociedade [Cl3.20]. Existe uma conexão muito poderosa entre a família e a sociedade, elas estão intrinsecamente ligadas. Sem famílias estruturadas, o resultado será nações desestruturadas. A maneira mais fácil de desintegrar uma nação é começar pela família, e a maneira com a qual os filhos podem destruir a família é desobedecendo a seus pais [Ef 6.2].
O plano de Deus para preservar a família exige a guarda do quinto mandamento. Deus começa o princípio do amor ao próximo a partir de nossas casas. Nossa casa é o ponto de partida. Da mesma forma que o nosso relacionamento com Deus é o princípio da aliança que nos proporciona uma vida diferenciada, o relacionamento entre pais e filhos é o ponto de partida para todas as relações humanas [Pv 22.6; Cl 3.20].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Honra aos Pais e Sua Relação com a Família e a Sociedade
Texto Base:
- Êxodo 20:12 – "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Efésios 6:1-2 – "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa."
- Colossenses 3:20 – "Vós, filhos, obedeced a vossos pais em tudo, porque isto é agradável ao Senhor."
- Provérbios 22:6 – "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, quando for velho, não se desviará dele."
1. A Importância da Honra no Lar
O quinto mandamento, presente em Êxodo 20:12, e reiterado no Novo Testamento em passagens como Efésios 6:1-2 e Colossenses 3:20, estabelece a honra aos pais como um dos princípios fundamentais da vida cristã e da convivência humana. Esse mandamento não apenas estabelece uma regra moral, mas é um princípio divino que toca diretamente no relacionamento familiar e social.
Em um nível profundo, o mandamento de honrar os pais é um reflexo do plano divino para a preservação da família como a célula básica da sociedade. De acordo com a Bíblia, a honra aos pais vai além de uma simples obediência. Ela implica um reconhecimento da autoridade e da responsabilidade dada por Deus aos pais, a quem Ele confiou a formação moral, espiritual e prática dos filhos.
2. Raiz Hebraica e Grega de "Honra"
A palavra hebraica usada em Êxodo 20:12 para "honra" é כָּבֵד (kabed), que significa "dar peso" ou "atribuir valor". O conceito de kabed está relacionado a tratar algo com dignidade e respeito, e é usada não apenas em relação aos pais, mas também em relação a Deus (1 Samuel 2:30). Quando aplicada à relação entre filhos e pais, essa palavra implica que os filhos devem atribuir aos pais um alto valor, reconhecendo a autoridade dada por Deus sobre a família.
No Novo Testamento, em Efésios 6:2, a palavra grega usada para "honrar" é Τιμάω (timao), que também significa "atribuir valor" e "respeitar". Essa palavra grega carrega o mesmo peso de reverência e respeito que kabed, e reflete a mesma exigência de reconhecimento da autoridade. O verbo timao é muitas vezes utilizado para expressar a honra devida a Deus, o que sugere que honrar os pais é, de certa forma, uma expressão de nossa honra a Deus.
3. A Família e a Sociedade
A família é a primeira comunidade social e espiritual em que o ser humano é inserido. O relacionamento entre pais e filhos, como estabelecido no quinto mandamento, serve de modelo para todas as outras relações humanas. Quando o relacionamento dentro da família é marcado pela honra, a sociedade como um todo se beneficia. Quando a desobediência e o desrespeito prevalecem na família, esse comportamento se reflete na sociedade, desestruturando-na.
É importante observar que, em Efésios 6:2, Paulo descreve o mandamento de honrar pai e mãe como "o primeiro mandamento com promessa", sugerindo que o cumprimento desse princípio tem implicações não apenas espirituais, mas também sociais e práticas. A promessa de bem-estar e longevidade (Efésios 6:3) está ligada à ideia de que uma sociedade bem-sucedida é aquela cujos membros praticam a honra, o respeito e a obediência às figuras de autoridade, começando pela autoridade parental.
A Conexão entre Família e Sociedade
As nações que desconsideram o valor da honra no lar acabam comprometendo sua própria estabilidade e prosperidade. A família é uma fundação sobre a qual uma sociedade sólida é construída. O princípio da honra aos pais é o alicerce de uma sociedade onde a ordem, a justiça e o respeito prevalecem.
No contexto atual, onde vemos a desintegração das famílias e o aumento da desobediência dos filhos, vemos também o impacto negativo na sociedade. Desestruturar a família é desestruturar a nação. Como a Bíblia diz em Provérbios 22:6, o ensino e a orientação dos pais moldam o caráter das crianças, e um caráter bem formado desde a infância leva a um comportamento justo e respeitoso na vida adulta, o que é essencial para a saúde da sociedade.
4. O Mandamento e o Plano de Deus para a Família
O plano divino para a preservação da família exige o cumprimento desse mandamento. Deus deseja que a família seja o ponto de partida para a transmissão do amor ao próximo, da fé cristã e da moralidade. A ordem familiar, com seus valores e princípios, deve ser um reflexo da ordem divina e da aliança com Deus.
O ensino cristão acerca do relacionamento familiar não é apenas uma questão de moralidade ou disciplina social, mas uma questão espiritual. O modo como os filhos se relacionam com seus pais é uma expressão de como eles se relacionam com Deus. Obedecer a pais é, em última instância, obedecer a Deus. Isso é reforçado em Colossenses 3:20, onde Paulo afirma que a obediência aos pais é agradável ao Senhor, significando que honrar os pais é um ato de adoração e fidelidade a Deus.
5. A Aplicação Prática
- Respeito e Submissão aos Pais: O mandamento de honrar os pais é um reflexo do princípio de que respeitar a autoridade divina e humana é essencial para a convivência harmoniosa na sociedade. Para filhos cristãos, esse respeito deve ser uma expressão de fé em Deus.
- A Influência da Família nas Relações Sociais: A integridade da família tem impacto direto na estabilidade da sociedade. Filhos que crescem em um ambiente onde o respeito e a honra são praticados têm mais chances de viver em harmonia com os outros e contribuir para a paz e prosperidade da sociedade.
- A Importância da Educação Familiar: Como Provérbios 22:6 nos ensina, a educação dos pais tem um impacto duradouro sobre a vida dos filhos. Ensinar as crianças a honrar seus pais desde cedo prepara-as para respeitar a autoridade e a ordem de Deus em todas as áreas da vida.
Conclusão Teológica
A honra aos pais não é apenas um princípio moral, mas um princípio teológico que está no coração do plano divino para a família e a sociedade. Através desse mandamento, Deus está preservando não apenas a estrutura da família, mas também o bem-estar da sociedade como um todo. A família, com seus relacionamentos saudáveis e respeitosos, serve como o alicerce para uma sociedade justa e próspera. Honrar os pais é, em última instância, honrar a Deus, e essa honra traz consigo a promessa de bênçãos duradouras para a vida dos filhos e da sociedade em geral.
A Honra aos Pais e Sua Relação com a Família e a Sociedade
Texto Base:
- Êxodo 20:12 – "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Efésios 6:1-2 – "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa."
- Colossenses 3:20 – "Vós, filhos, obedeced a vossos pais em tudo, porque isto é agradável ao Senhor."
- Provérbios 22:6 – "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, quando for velho, não se desviará dele."
1. A Importância da Honra no Lar
O quinto mandamento, presente em Êxodo 20:12, e reiterado no Novo Testamento em passagens como Efésios 6:1-2 e Colossenses 3:20, estabelece a honra aos pais como um dos princípios fundamentais da vida cristã e da convivência humana. Esse mandamento não apenas estabelece uma regra moral, mas é um princípio divino que toca diretamente no relacionamento familiar e social.
Em um nível profundo, o mandamento de honrar os pais é um reflexo do plano divino para a preservação da família como a célula básica da sociedade. De acordo com a Bíblia, a honra aos pais vai além de uma simples obediência. Ela implica um reconhecimento da autoridade e da responsabilidade dada por Deus aos pais, a quem Ele confiou a formação moral, espiritual e prática dos filhos.
2. Raiz Hebraica e Grega de "Honra"
A palavra hebraica usada em Êxodo 20:12 para "honra" é כָּבֵד (kabed), que significa "dar peso" ou "atribuir valor". O conceito de kabed está relacionado a tratar algo com dignidade e respeito, e é usada não apenas em relação aos pais, mas também em relação a Deus (1 Samuel 2:30). Quando aplicada à relação entre filhos e pais, essa palavra implica que os filhos devem atribuir aos pais um alto valor, reconhecendo a autoridade dada por Deus sobre a família.
No Novo Testamento, em Efésios 6:2, a palavra grega usada para "honrar" é Τιμάω (timao), que também significa "atribuir valor" e "respeitar". Essa palavra grega carrega o mesmo peso de reverência e respeito que kabed, e reflete a mesma exigência de reconhecimento da autoridade. O verbo timao é muitas vezes utilizado para expressar a honra devida a Deus, o que sugere que honrar os pais é, de certa forma, uma expressão de nossa honra a Deus.
3. A Família e a Sociedade
A família é a primeira comunidade social e espiritual em que o ser humano é inserido. O relacionamento entre pais e filhos, como estabelecido no quinto mandamento, serve de modelo para todas as outras relações humanas. Quando o relacionamento dentro da família é marcado pela honra, a sociedade como um todo se beneficia. Quando a desobediência e o desrespeito prevalecem na família, esse comportamento se reflete na sociedade, desestruturando-na.
É importante observar que, em Efésios 6:2, Paulo descreve o mandamento de honrar pai e mãe como "o primeiro mandamento com promessa", sugerindo que o cumprimento desse princípio tem implicações não apenas espirituais, mas também sociais e práticas. A promessa de bem-estar e longevidade (Efésios 6:3) está ligada à ideia de que uma sociedade bem-sucedida é aquela cujos membros praticam a honra, o respeito e a obediência às figuras de autoridade, começando pela autoridade parental.
A Conexão entre Família e Sociedade
As nações que desconsideram o valor da honra no lar acabam comprometendo sua própria estabilidade e prosperidade. A família é uma fundação sobre a qual uma sociedade sólida é construída. O princípio da honra aos pais é o alicerce de uma sociedade onde a ordem, a justiça e o respeito prevalecem.
No contexto atual, onde vemos a desintegração das famílias e o aumento da desobediência dos filhos, vemos também o impacto negativo na sociedade. Desestruturar a família é desestruturar a nação. Como a Bíblia diz em Provérbios 22:6, o ensino e a orientação dos pais moldam o caráter das crianças, e um caráter bem formado desde a infância leva a um comportamento justo e respeitoso na vida adulta, o que é essencial para a saúde da sociedade.
4. O Mandamento e o Plano de Deus para a Família
O plano divino para a preservação da família exige o cumprimento desse mandamento. Deus deseja que a família seja o ponto de partida para a transmissão do amor ao próximo, da fé cristã e da moralidade. A ordem familiar, com seus valores e princípios, deve ser um reflexo da ordem divina e da aliança com Deus.
O ensino cristão acerca do relacionamento familiar não é apenas uma questão de moralidade ou disciplina social, mas uma questão espiritual. O modo como os filhos se relacionam com seus pais é uma expressão de como eles se relacionam com Deus. Obedecer a pais é, em última instância, obedecer a Deus. Isso é reforçado em Colossenses 3:20, onde Paulo afirma que a obediência aos pais é agradável ao Senhor, significando que honrar os pais é um ato de adoração e fidelidade a Deus.
5. A Aplicação Prática
- Respeito e Submissão aos Pais: O mandamento de honrar os pais é um reflexo do princípio de que respeitar a autoridade divina e humana é essencial para a convivência harmoniosa na sociedade. Para filhos cristãos, esse respeito deve ser uma expressão de fé em Deus.
- A Influência da Família nas Relações Sociais: A integridade da família tem impacto direto na estabilidade da sociedade. Filhos que crescem em um ambiente onde o respeito e a honra são praticados têm mais chances de viver em harmonia com os outros e contribuir para a paz e prosperidade da sociedade.
- A Importância da Educação Familiar: Como Provérbios 22:6 nos ensina, a educação dos pais tem um impacto duradouro sobre a vida dos filhos. Ensinar as crianças a honrar seus pais desde cedo prepara-as para respeitar a autoridade e a ordem de Deus em todas as áreas da vida.
Conclusão Teológica
A honra aos pais não é apenas um princípio moral, mas um princípio teológico que está no coração do plano divino para a família e a sociedade. Através desse mandamento, Deus está preservando não apenas a estrutura da família, mas também o bem-estar da sociedade como um todo. A família, com seus relacionamentos saudáveis e respeitosos, serve como o alicerce para uma sociedade justa e próspera. Honrar os pais é, em última instância, honrar a Deus, e essa honra traz consigo a promessa de bênçãos duradouras para a vida dos filhos e da sociedade em geral.
1.2. Os pais devem receber honra de seus filhos. Por que pais devem ser honrados? Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os pais são os representantes de Deus na família; dar honra aos pais não significa apenas uma obrigação, mas deve fazer parte da vida de todo filho que entende o valor de um pai [Ml 1.6a). Existem vários motivos pelos quais os pais devem ser honrados. Devem ser honrados porque é da vontade de Deus que assim seja; devem ser honrados porque alcançaram esse status diante de seus filhos; devem ser honrados porque antes de existirmos eles já estavam ali, preparando tudo para a nossa chegada; devem ser honrados porque é nossa responsabilidade- de reconhecer que não existe na vida alguém mais importante para o filho do que seus pais [Ef 6.2]. Honrá-los e temê-los é como fazer o mesmo em relação a Deus.
Existe uma responsabilidade grandiosa sobre a vida daquele que é pai ou mãe. Além de serem eles os geradores, pertence a eles também a responsabilidade de produzir um ambiente para os filhos, provendo a alimentação, abrigo, as vestimentas, a educação, além de preparar os filhos para alcançarem esferas maiores no curso da vida (Lc 11.11]. Bons pais estabelecem marcos poderosos na vida de seus filhos. Tais referenciais são como bússolas para guiá-los ao longo da vida nesta terra [Pv 22.28-29].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Honra Devida aos Pais
Texto Base:
- Malaquias 1:6a – "O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor; se, pois, eu sou pai, onde está a minha honra?"
- Efésios 6:2 – "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa."
- Lucas 11:11 – "Qual de vós que é pai, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?"
- Provérbios 22:28-29 – "Não removas os marcos antigos que puseram teus pais. Viste um homem diligente na sua obra? Perante os reis será posto; não ficará entre os de baixa posição."
1. Os Pais Como Representantes de Deus na Família
O mandamento de honrar os pais (Êxodo 20:12) é fundado na premissa de que os pais são representantes de Deus na vida de seus filhos. Em Malaquias 1:6a, Deus reclama da falta de honra que Ele recebe dos sacerdotes e da nação, fazendo a analogia com o relacionamento de filhos e pais: "O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor". Aqui, Deus associa a honra devida aos pais com a honra devida a Ele mesmo, revelando que honrar os pais é um reflexo da reverência a Deus.
A palavra hebraica usada para "honrar" em Malaquias 1:6 é כָּבֵד (kabed), que significa "atribuir peso", "dar valor". Isso implica que, ao honrarmos nossos pais, estamos reconhecendo o valor e a autoridade que Deus lhes conferiu como figuras de autoridade em nossas vidas. O princípio de honra aos pais está diretamente conectado ao princípio de honrar a Deus, e é essa honra que preserva a ordem familiar e espiritual.
2. Os Pais Devem Ser Honrados Porque São Autoridade Dada por Deus
A Bíblia ensina que os pais são divinamente estabelecidos como autoridade sobre seus filhos, e a honra que os filhos devem lhes atribuir é uma forma de reconhecer e respeitar essa autoridade. Efésios 6:2 destaca que honrar os pais é o "primeiro mandamento com promessa", uma promessa de bem-estar e longa vida (Ef 6:3). Esta autoridade não é meramente humana, mas é dada por Deus, o que torna a honra aos pais uma obrigação espiritual.
O verbo grego usado em Efésios 6:2 para "honrar" é Τιμάω (timao), que significa atribuir valor e respeitar. Honrar os pais, portanto, não é uma obrigação que se limita ao comportamento externo, mas envolve um reconhecimento interno do valor que os pais têm como representantes de Deus na vida dos filhos.
3. A Responsabilidade dos Pais na Formação dos Filhos
A Bíblia descreve os pais como provedores e formadores de seus filhos, responsáveis por criar um ambiente que os prepare para a vida. Em Lucas 11:11, Jesus compara a boa ação de um pai que dá boas coisas aos filhos com a bondade de Deus em dar o Espírito Santo àqueles que Lhe pedem. O exemplo dado por Jesus revela que a responsabilidade do pai vai além da mera sobrevivência física (como dar pão e peixe), mas envolve a formação moral, emocional e espiritual dos filhos.
Os pais, como líderes espirituais e materiais de suas casas, devem ser exemplos a seguir. A Bíblia ensina que os filhos devem aprender com a sabedoria dos pais, como em Provérbios 22:28-29, que adverte contra a remoção de marcos antigos que os pais estabeleceram. Esses marcos podem ser ensinamentos espirituais, valores morais e práticas que garantem a estabilidade e prosperidade da família.
O verbo hebraico para "marcos" em Provérbios 22:28 é מַסְּכֵּ֖ל (massekel), que pode ser traduzido como "padrão", "exemplo", ou "ensinamento". O versículo instrui os filhos a honrarem os ensinamentos e a sabedoria de seus pais, reconhecendo que eles estabelecem o caminho para o sucesso e a integridade na vida. Pais que seguem os princípios de Deus são como guardiões de sabedoria, estabelecendo padrões que conduzem os filhos a uma vida bem-sucedida.
4. A Responsabilidade de Honrar os Pais
De acordo com Efésios 6:2 e Malaquias 1:6, honrar os pais é uma responsabilidade moral e espiritual que transcende qualquer outra obrigação que um filho tenha. Essa responsabilidade é parte do plano de Deus para estabelecer ordem e harmonia na sociedade e na vida familiar. A obediência e a honra aos pais garantem que a estrutura familiar seja preservada, proporcionando o fundamento para relacionamentos saudáveis e para a prosperidade social.
Em termos teológicos, o mandamento de honrar os pais não é apenas uma regra ética, mas um reflexo da relação do ser humano com Deus. Assim como os filhos devem honrar a Deus em sua vida espiritual, honrar os pais é uma maneira de honrar a autoridade divina. Isso é crucial porque, ao rejeitar a honra aos pais, os filhos estão, em última instância, rejeitando a ordem divina estabelecida para a vida humana.
5. A Promessa de Bênçãos e Longa Vida
A promessa associada ao mandamento de honrar os pais está ligada diretamente a um princípio divino de bênção. Efésios 6:3 nos ensina que honrar os pais resulta em bem-estar e longevidade, ou seja, aqueles que praticam este mandamento recebem de Deus a promessa de vida próspera e abundante. A honra aos pais não é apenas uma ação ética ou cultural, mas tem consequências espirituais que afetam diretamente a vida do filho, pois a obediência a este mandamento atrai as bênçãos de Deus sobre a vida de quem o cumpre.
6. Aplicação Prática
- Pais como Representantes de Deus: Filhos devem entender que honrar os pais é uma maneira de honrar a Deus. A responsabilidade que os pais têm de criar seus filhos de acordo com os princípios bíblicos deve ser reconhecida e respeitada pelos filhos.
- Pais como Formadores e Provedores: A Bíblia ensina que os pais devem criar um ambiente no qual seus filhos possam crescer espiritualmente e emocionalmente. Isso inclui prover educação, formação moral e espiritual, e garantir que os filhos estejam preparados para a vida.
- Promessa de Bênçãos: Honrar os pais é a chave para viver uma vida de prosperidade e longevidade. O mandamento de honrar os pais é acompanhado de uma promessa divina, que assegura que a prática dessa honra resultará em bênçãos de Deus para a vida dos filhos.
Conclusão Teológica
A honra aos pais é um mandamento divino que reflete o princípio de respeito à autoridade e obediência a Deus. Através do cumprimento desse mandamento, a família é preservada e a sociedade se beneficia, pois a ordem familiar é fundamental para o bem-estar social. Além disso, os filhos que honram seus pais colhem as bênçãos divinas de uma vida próspera, enquanto os pais, como guias espirituais e materiais, têm uma responsabilidade grandiosa diante de Deus.
A Honra Devida aos Pais
Texto Base:
- Malaquias 1:6a – "O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor; se, pois, eu sou pai, onde está a minha honra?"
- Efésios 6:2 – "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa."
- Lucas 11:11 – "Qual de vós que é pai, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?"
- Provérbios 22:28-29 – "Não removas os marcos antigos que puseram teus pais. Viste um homem diligente na sua obra? Perante os reis será posto; não ficará entre os de baixa posição."
1. Os Pais Como Representantes de Deus na Família
O mandamento de honrar os pais (Êxodo 20:12) é fundado na premissa de que os pais são representantes de Deus na vida de seus filhos. Em Malaquias 1:6a, Deus reclama da falta de honra que Ele recebe dos sacerdotes e da nação, fazendo a analogia com o relacionamento de filhos e pais: "O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor". Aqui, Deus associa a honra devida aos pais com a honra devida a Ele mesmo, revelando que honrar os pais é um reflexo da reverência a Deus.
A palavra hebraica usada para "honrar" em Malaquias 1:6 é כָּבֵד (kabed), que significa "atribuir peso", "dar valor". Isso implica que, ao honrarmos nossos pais, estamos reconhecendo o valor e a autoridade que Deus lhes conferiu como figuras de autoridade em nossas vidas. O princípio de honra aos pais está diretamente conectado ao princípio de honrar a Deus, e é essa honra que preserva a ordem familiar e espiritual.
2. Os Pais Devem Ser Honrados Porque São Autoridade Dada por Deus
A Bíblia ensina que os pais são divinamente estabelecidos como autoridade sobre seus filhos, e a honra que os filhos devem lhes atribuir é uma forma de reconhecer e respeitar essa autoridade. Efésios 6:2 destaca que honrar os pais é o "primeiro mandamento com promessa", uma promessa de bem-estar e longa vida (Ef 6:3). Esta autoridade não é meramente humana, mas é dada por Deus, o que torna a honra aos pais uma obrigação espiritual.
O verbo grego usado em Efésios 6:2 para "honrar" é Τιμάω (timao), que significa atribuir valor e respeitar. Honrar os pais, portanto, não é uma obrigação que se limita ao comportamento externo, mas envolve um reconhecimento interno do valor que os pais têm como representantes de Deus na vida dos filhos.
3. A Responsabilidade dos Pais na Formação dos Filhos
A Bíblia descreve os pais como provedores e formadores de seus filhos, responsáveis por criar um ambiente que os prepare para a vida. Em Lucas 11:11, Jesus compara a boa ação de um pai que dá boas coisas aos filhos com a bondade de Deus em dar o Espírito Santo àqueles que Lhe pedem. O exemplo dado por Jesus revela que a responsabilidade do pai vai além da mera sobrevivência física (como dar pão e peixe), mas envolve a formação moral, emocional e espiritual dos filhos.
Os pais, como líderes espirituais e materiais de suas casas, devem ser exemplos a seguir. A Bíblia ensina que os filhos devem aprender com a sabedoria dos pais, como em Provérbios 22:28-29, que adverte contra a remoção de marcos antigos que os pais estabeleceram. Esses marcos podem ser ensinamentos espirituais, valores morais e práticas que garantem a estabilidade e prosperidade da família.
O verbo hebraico para "marcos" em Provérbios 22:28 é מַסְּכֵּ֖ל (massekel), que pode ser traduzido como "padrão", "exemplo", ou "ensinamento". O versículo instrui os filhos a honrarem os ensinamentos e a sabedoria de seus pais, reconhecendo que eles estabelecem o caminho para o sucesso e a integridade na vida. Pais que seguem os princípios de Deus são como guardiões de sabedoria, estabelecendo padrões que conduzem os filhos a uma vida bem-sucedida.
4. A Responsabilidade de Honrar os Pais
De acordo com Efésios 6:2 e Malaquias 1:6, honrar os pais é uma responsabilidade moral e espiritual que transcende qualquer outra obrigação que um filho tenha. Essa responsabilidade é parte do plano de Deus para estabelecer ordem e harmonia na sociedade e na vida familiar. A obediência e a honra aos pais garantem que a estrutura familiar seja preservada, proporcionando o fundamento para relacionamentos saudáveis e para a prosperidade social.
Em termos teológicos, o mandamento de honrar os pais não é apenas uma regra ética, mas um reflexo da relação do ser humano com Deus. Assim como os filhos devem honrar a Deus em sua vida espiritual, honrar os pais é uma maneira de honrar a autoridade divina. Isso é crucial porque, ao rejeitar a honra aos pais, os filhos estão, em última instância, rejeitando a ordem divina estabelecida para a vida humana.
5. A Promessa de Bênçãos e Longa Vida
A promessa associada ao mandamento de honrar os pais está ligada diretamente a um princípio divino de bênção. Efésios 6:3 nos ensina que honrar os pais resulta em bem-estar e longevidade, ou seja, aqueles que praticam este mandamento recebem de Deus a promessa de vida próspera e abundante. A honra aos pais não é apenas uma ação ética ou cultural, mas tem consequências espirituais que afetam diretamente a vida do filho, pois a obediência a este mandamento atrai as bênçãos de Deus sobre a vida de quem o cumpre.
6. Aplicação Prática
- Pais como Representantes de Deus: Filhos devem entender que honrar os pais é uma maneira de honrar a Deus. A responsabilidade que os pais têm de criar seus filhos de acordo com os princípios bíblicos deve ser reconhecida e respeitada pelos filhos.
- Pais como Formadores e Provedores: A Bíblia ensina que os pais devem criar um ambiente no qual seus filhos possam crescer espiritualmente e emocionalmente. Isso inclui prover educação, formação moral e espiritual, e garantir que os filhos estejam preparados para a vida.
- Promessa de Bênçãos: Honrar os pais é a chave para viver uma vida de prosperidade e longevidade. O mandamento de honrar os pais é acompanhado de uma promessa divina, que assegura que a prática dessa honra resultará em bênçãos de Deus para a vida dos filhos.
Conclusão Teológica
A honra aos pais é um mandamento divino que reflete o princípio de respeito à autoridade e obediência a Deus. Através do cumprimento desse mandamento, a família é preservada e a sociedade se beneficia, pois a ordem familiar é fundamental para o bem-estar social. Além disso, os filhos que honram seus pais colhem as bênçãos divinas de uma vida próspera, enquanto os pais, como guias espirituais e materiais, têm uma responsabilidade grandiosa diante de Deus.
1.3. Bons filhos são sempre presentes. Sabemos que, mesmo sendo cristãos, não existem lares sem problemas. Sabemos também que o relacionamento com os nossos pais pode afetar de maneira positiva ou negativa nossas vidas. Biblicamente, o quinto mandamento nos ensina que a melhoria na qualidade de vida necessariamente passa por nossa convivência como filhos. Nosso relacionamento com nossos pais irá afetar todos os demais relacionamentos que tivermos. Mesmo assim, devemos, como bons filhos, amar nossos pais. O amor é o alicerce da honra, do cuidado, da retribuição e principalmente do carinho que merecem receber por serem nossos pais. Não existem pais perfeitos, assim como não existem filhos que não precisem de melhores ajustes. Porém, bons filhos sempre estão atentos às necessidades de seus pais e sempre estão presentes quando exigidos [Ef 6.1-3; Cl 3.20].
O quinto mandamento nos chama atenção para a honra. Infelizmente, somos bombardeados por tristes e estarrecedoras notícias acerca de filhos que se rebelaram contra a figura paterna. O contrário à honra é a desonra e a desonra coloca os filhos fora do alcance das bênçãos de Deus. Esse mandamento porta consigo um destino profético na vida dos filhos. Os filhos que não honram seus pais são identificados na Bíblia como pessoas que estão vivendo fora da vontade de Deus [Rm 1.30b; 2Tm 3.1-5].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Bons Filhos São Sempre Presentes
Texto Base:
- Efésios 6:1-3 – "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Colossenses 3:20 – "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor."
- Romanos 1:30b – "Cheios de toda a injustiça, prostituição, malícia, avareza, maldade; estão cheios de inveja, homicídios, contendas, engano, malignidade; são murmuradores."
- 2 Timóteo 3:1-5 – "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pai e a mãe, ingratos, ímpios, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons."
1. O Papel do Amor na Honra aos Pais
O amor é a fundação essencial da honra que os filhos devem dar aos seus pais. Em Efésios 6:1-3 e Colossenses 3:20, a Bíblia nos instrui a obedecer e honrar nossos pais como um ato que agrada a Deus. Essa obediência e honra não devem ser vistas apenas como uma obrigação externa, mas como uma expressão genuína de amor e respeito que os filhos têm pelos pais, independentemente das falhas ou imperfeições dos mesmos.
A palavra honra em Efésios 6:2 e Colossenses 3:20 é a mesma palavra grega usada anteriormente em contextos relacionados ao respeito divino e a Deus, que é Τιμάω (timao), significando atribuir valor ou reconhecer o peso e a importância de algo. Portanto, honrar os pais envolve reconhecer sua autoridade e responsabilidade espiritual, mas também é uma questão de amor e respeito genuínos que envolvem cuidado, carinho e apoio contínuo.
Os filhos que demonstram amor constante aos pais, mesmo diante de suas falhas e dificuldades, são capazes de honrar as figuras materna e paterna de uma forma que glorifica a Deus. O amor se torna, então, o alicerce para toda a ação de cuidar, respeitar e apoiar os pais ao longo da vida.
2. A Relação entre a Honra aos Pais e as Bênçãos de Deus
A obediência e honra aos pais não são apenas uma responsabilidade ética, mas têm uma promessa divina associada a elas. Em Efésios 6:2-3, Paulo fala que honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa: "Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra". Essa promessa não é apenas sobre longevidade física, mas também sobre a qualidade de vida. Honrar os pais cria as condições para que o filho experimente bênçãos divinas, tais como paz, prosperidade e harmonia familiar.
O verbo "viver muito tempo" em Efésios 6:3 é traduzido do grego προμηθεύομαι (prometheuomai), que implica em ter um destino próspero e pleno, ou seja, uma vida não apenas longa em anos, mas também rica em bênçãos e favor divino. Ao honrar os pais, os filhos estão, de forma implícita, aberto para viver em harmonia com a vontade de Deus para suas vidas.
3. A Desonra e Seus Efeitos
Infelizmente, muitas histórias de desonra dos pais são evidentes nas Escrituras, com consequências espirituais e sociais graves. Em Romanos 1:30b e 2 Timóteo 3:1-5, vemos que a desobediência aos pais é uma das características que indicam o afastamento de Deus e o declínio moral de uma pessoa ou nação. Esses textos indicam que a desonra aos pais não é simplesmente um ato de rebeldia familiar, mas também um reflexo de uma sociedade caída que se afasta dos princípios de Deus.
A desonra é o oposto de honra e resulta em desestruturação tanto da família quanto da sociedade. A desonra pode ser vista como falta de respeito, indiferença ou rejeição das responsabilidades dos pais, o que cria um ambiente de conflito, instabilidade e desordem. Essa atitude é associada, nos textos bíblicos, a uma série de pecados sociais, como injustiça, malícia, avareza, e outros vícios que afetam diretamente a convivência humana e a prosperidade espiritual.
4. O Destino Profético dos Filhos que Desonram os Pais
A Bíblia associa a desonra aos pais com uma vida fora da vontade de Deus, como em Romanos 1:30b e 2 Timóteo 3:2. Os filhos que não honram seus pais vivem em rebeldia contra a ordem divina, e essa rebeldia gera consequências destrutivas. Esses filhos são identificados como "cheios de toda injustiça", e sua vida será marcada por falta de paz, incapacidade de respeitar outras autoridades e dificuldades em seus relacionamentos.
A rebeldia contra os pais é vista como uma rejeição da autoridade de Deus e resulta em uma vida de aflição e sofrimento. Em contraste, a obediência e honra aos pais são vistas como um caminho de bênçãos espirituais, pois são atitudes que refletem a reconciliação com Deus e Seu plano para a vida humana.
5. A Responsabilidade Espiritual de Ser Bons Filhos
Ser um bom filho vai além de simplesmente seguir regras ou cumprir com as obrigações externas. A verdadeira honra envolve um compromisso interno, baseado no amor, respeito e cuidado contínuos. Em Efésios 6:1-3, o apóstolo Paulo destaca que a obediência aos pais é “no Senhor”, ou seja, ela deve ser realizada com uma postura cristã, que visa agradar a Deus. Ser um bom filho é, portanto, um ato de adoração a Deus e um testemunho de fé.
Conclusão
A honra aos pais é uma virtude central na vida cristã, com bênçãos profundas que afetam não só o relacionamento familiar, mas também o destino espiritual e social. A desonra resulta em consequências espirituais graves, afastando os filhos de vivenciarem as bênçãos de Deus em sua vida. Ao honrar e amar os pais, os filhos cumprindo a vontade de Deus para suas vidas e se preparando para viver uma vida plena e próspera. A atitude de honra e amor é a base de uma sociedade saudável e uma igreja forte, refletindo a ordem divina nas relações humanas.
Bons Filhos São Sempre Presentes
Texto Base:
- Efésios 6:1-3 – "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Colossenses 3:20 – "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor."
- Romanos 1:30b – "Cheios de toda a injustiça, prostituição, malícia, avareza, maldade; estão cheios de inveja, homicídios, contendas, engano, malignidade; são murmuradores."
- 2 Timóteo 3:1-5 – "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pai e a mãe, ingratos, ímpios, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons."
1. O Papel do Amor na Honra aos Pais
O amor é a fundação essencial da honra que os filhos devem dar aos seus pais. Em Efésios 6:1-3 e Colossenses 3:20, a Bíblia nos instrui a obedecer e honrar nossos pais como um ato que agrada a Deus. Essa obediência e honra não devem ser vistas apenas como uma obrigação externa, mas como uma expressão genuína de amor e respeito que os filhos têm pelos pais, independentemente das falhas ou imperfeições dos mesmos.
A palavra honra em Efésios 6:2 e Colossenses 3:20 é a mesma palavra grega usada anteriormente em contextos relacionados ao respeito divino e a Deus, que é Τιμάω (timao), significando atribuir valor ou reconhecer o peso e a importância de algo. Portanto, honrar os pais envolve reconhecer sua autoridade e responsabilidade espiritual, mas também é uma questão de amor e respeito genuínos que envolvem cuidado, carinho e apoio contínuo.
Os filhos que demonstram amor constante aos pais, mesmo diante de suas falhas e dificuldades, são capazes de honrar as figuras materna e paterna de uma forma que glorifica a Deus. O amor se torna, então, o alicerce para toda a ação de cuidar, respeitar e apoiar os pais ao longo da vida.
2. A Relação entre a Honra aos Pais e as Bênçãos de Deus
A obediência e honra aos pais não são apenas uma responsabilidade ética, mas têm uma promessa divina associada a elas. Em Efésios 6:2-3, Paulo fala que honrar os pais é o primeiro mandamento com promessa: "Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra". Essa promessa não é apenas sobre longevidade física, mas também sobre a qualidade de vida. Honrar os pais cria as condições para que o filho experimente bênçãos divinas, tais como paz, prosperidade e harmonia familiar.
O verbo "viver muito tempo" em Efésios 6:3 é traduzido do grego προμηθεύομαι (prometheuomai), que implica em ter um destino próspero e pleno, ou seja, uma vida não apenas longa em anos, mas também rica em bênçãos e favor divino. Ao honrar os pais, os filhos estão, de forma implícita, aberto para viver em harmonia com a vontade de Deus para suas vidas.
3. A Desonra e Seus Efeitos
Infelizmente, muitas histórias de desonra dos pais são evidentes nas Escrituras, com consequências espirituais e sociais graves. Em Romanos 1:30b e 2 Timóteo 3:1-5, vemos que a desobediência aos pais é uma das características que indicam o afastamento de Deus e o declínio moral de uma pessoa ou nação. Esses textos indicam que a desonra aos pais não é simplesmente um ato de rebeldia familiar, mas também um reflexo de uma sociedade caída que se afasta dos princípios de Deus.
A desonra é o oposto de honra e resulta em desestruturação tanto da família quanto da sociedade. A desonra pode ser vista como falta de respeito, indiferença ou rejeição das responsabilidades dos pais, o que cria um ambiente de conflito, instabilidade e desordem. Essa atitude é associada, nos textos bíblicos, a uma série de pecados sociais, como injustiça, malícia, avareza, e outros vícios que afetam diretamente a convivência humana e a prosperidade espiritual.
4. O Destino Profético dos Filhos que Desonram os Pais
A Bíblia associa a desonra aos pais com uma vida fora da vontade de Deus, como em Romanos 1:30b e 2 Timóteo 3:2. Os filhos que não honram seus pais vivem em rebeldia contra a ordem divina, e essa rebeldia gera consequências destrutivas. Esses filhos são identificados como "cheios de toda injustiça", e sua vida será marcada por falta de paz, incapacidade de respeitar outras autoridades e dificuldades em seus relacionamentos.
A rebeldia contra os pais é vista como uma rejeição da autoridade de Deus e resulta em uma vida de aflição e sofrimento. Em contraste, a obediência e honra aos pais são vistas como um caminho de bênçãos espirituais, pois são atitudes que refletem a reconciliação com Deus e Seu plano para a vida humana.
5. A Responsabilidade Espiritual de Ser Bons Filhos
Ser um bom filho vai além de simplesmente seguir regras ou cumprir com as obrigações externas. A verdadeira honra envolve um compromisso interno, baseado no amor, respeito e cuidado contínuos. Em Efésios 6:1-3, o apóstolo Paulo destaca que a obediência aos pais é “no Senhor”, ou seja, ela deve ser realizada com uma postura cristã, que visa agradar a Deus. Ser um bom filho é, portanto, um ato de adoração a Deus e um testemunho de fé.
Conclusão
A honra aos pais é uma virtude central na vida cristã, com bênçãos profundas que afetam não só o relacionamento familiar, mas também o destino espiritual e social. A desonra resulta em consequências espirituais graves, afastando os filhos de vivenciarem as bênçãos de Deus em sua vida. Ao honrar e amar os pais, os filhos cumprindo a vontade de Deus para suas vidas e se preparando para viver uma vida plena e próspera. A atitude de honra e amor é a base de uma sociedade saudável e uma igreja forte, refletindo a ordem divina nas relações humanas.
EU ENSINEI QUE:
O quinto mandamento trata do princípio da honra aos pais.
2- A honra está acima de tudo
A palavra hebraica para “honra” é “kaved”, que significa reconhecer o peso de uma pessoa e sua autoridade. Honrar os pais é dar a eles o devido peso de suas autoridades.
2.1. A honra é uma atitude do coração. Não podemos mudar a realidade da situação em que nascemos. Não tivemos influência na escolha de nossos pais, nem podemos alterá-los para que atendam aos nossos critérios de como devem agir [Hb 12.10]. Eles podem ter realizado essa tarefa com grande habilidade ou com muitos erros; o que eles fizeram ou deixaram de fazer inevitavelmente nos afeta; mas nunca pode ser exagerado dizer que somos mais profunda e permanentemente afetados por nossa atitude em relação aos esforços deles do que pelo método específico que eles usaram. É precisamente por isso que o quinto mandamento coloca a responsabilidade pelo sucesso da relação entre pais e filhos onde realmente pertence. Refere-se ao aspecto do relacionamento que nos afeta primeiro e mais; um aspecto que depende de nós. Embora não possamos escolher nossos pais, nem os mudar, a atitude que assumimos em relação a eles depende definitivamente de nós [Ef 6.1-3].
Honrar nossos pais significa fazê-los ficar bem, sendo bons e colaborando com eles em seus esforços para nos ajudar a sermos bem-sucedidos na vida. O quinto mandamento nos diz que devemos tirar nossas luvas de boxe e parar de nos opor a eles; que devemos ouvir seus conselhos, falar bem deles para os outros e encontrar maneiras de mostrar-lhes apreço e respeito [Pv 23.25].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Honra Está Acima de Tudo
Texto Base:
- Efésios 6:1-3 – "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Hebreus 12:10 – "Porque os nossos pais, segundo a carne, nos corrigem por pouco tempo, como bem lhes parecia; mas Deus, para nosso proveito, para que sejamos participantes da sua santidade."
- Provérbios 23:25 – "Dá alegria ao pai e à mãe, e ela será como uma coroa para a cabeça deles."
1. A Honra Como Reconhecimento do Peso e da Autoridade dos Pais
A palavra hebraica כָּבֵד (kaved) traduzida como "honra" significa literalmente "dar peso" ou "atribuir valor". No contexto do quinto mandamento, isso implica reconhecer a autoridade divina representada pelos pais na vida dos filhos. A honra aqui não é apenas um gesto externo de respeito, mas uma atitude interna de reconhecimento da importância e da responsabilidade que os pais possuem na vida dos filhos.
Em Êxodo 20:12, onde encontramos o mandamento para honrar pai e mãe, o conceito de "honrar" está diretamente relacionado a reconhecer a importância espiritual e prática dos pais. Eles são, em muitos aspectos, os representantes de Deus na família, e a honra devida a eles reflete a honra devida a Deus, que os colocou como autoridades sobre os filhos. Assim, a honra envolve não apenas respeito, mas também submissão e colaboração, permitindo que os pais guiem seus filhos de acordo com o plano divino.
2. A Honra é uma Atitude do Coração
Em Efésios 6:1-3, o apóstolo Paulo instrui os filhos a serem obedientes aos pais no Senhor, pois isso é justo. A obediência, neste contexto, está profundamente ligada ao ato de honrar, e isso não se limita ao simples cumprimento de regras externas. A honra verdadeira é uma questão do coração, refletindo um compromisso interior de respeito e de apreço pela autoridade dos pais. Isso significa que, mesmo quando os pais falham ou cometem erros, a atitude de honra permanece, pois o valor deles não depende de sua perfeição, mas do cargo que ocupam diante de Deus.
A atitude do coração é essencial para que a honra seja genuína. Honrar não é apenas uma obediência externa, mas uma disposição interna que reconhece o papel essencial dos pais na vida dos filhos, seja qual for a situação. Mesmo que as circunstâncias sejam desafiadoras ou que os pais falhem, o filho ainda pode escolher honrar seus pais por meio de sua atitude, buscando, assim, o melhor para a relação, e principalmente honrando a Deus ao honrar os pais.
Hebreus 12:10 – “Porque os nossos pais, segundo a carne, nos corrigem por pouco tempo, como bem lhes parecia; mas Deus, para nosso proveito, para que sejamos participantes da sua santidade.”
Aqui, o escritor de Hebreus compara a correção dos pais com a correção de Deus. A correção e a instrução dos pais, mesmo quando falhas, têm um propósito divino para moldar o caráter dos filhos e os preparar para viver de acordo com os princípios divinos. A honra a Deus por meio da honra aos pais implica um compromisso com a santificação, pois as lições de vida e os momentos de correção proporcionados pelos pais nos ensinam a viver em harmonia com os valores de Deus.
3. Honrar os Pais Mesmo Sem Poder Mudar a Situação
Como destacado na introdução do ponto, não podemos escolher nossos pais nem mudar a realidade da nossa situação familiar. Porém, a Bíblia nos ensina que a responsabilidade pela honra está em nossas mãos. Efésios 6:1-3 e Provérbios 23:25 nos exortam a honrar nossos pais com atitudes práticas, como ouvir seus conselhos, falar bem deles e demonstrar respeito e apreço.
Esta é uma responsabilidade ativa e não passiva. Mesmo que os pais falhem, os filhos não devem reagir com rebeldia ou amargura, mas devem procurar formas de honrar seus pais em espírito de amor e com atitudes que contribuam para o bem-estar da família. Honrar é, então, um ato de cooperação, onde os filhos se comprometem a ajudar seus pais a alcançarem o melhor para a vida de seus filhos, mesmo quando eles próprios possam não ser perfeitos.
4. A Recompensa da Honra: A Bênção de Deus e a Paz Familiar
Quando os filhos honram seus pais, o mandamento de Efésios 6:3 nos assegura que isso resultará em bênçãos práticas: "Para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra." A honra aos pais não só abre o caminho para bênçãos espirituais, mas também garante prosperidade e estabilidade no plano familiar. A promessa de Deus para aqueles que honram seus pais é uma vida de paz e prosperidade, onde as bênçãos de Deus se tornam evidentes nas relações familiares e na vida cotidiana.
5. A Honra e Seus Efeitos no Relacionamento Familiar e Social
Por fim, a honra aos pais não se limita ao contexto familiar. Quando a honra é cultivada na família, ela se reflete na sociedade. Filhos que aprenderam a honrar seus pais têm mais chances de desenvolver relacionamentos saudáveis e respeitosos com os outros, criando uma sociedade baseada no respeito mútuo e na colaboração. Isso está em conformidade com os princípios bíblicos que conectam família e sociedade (ver Colossenses 3:20 e Efésios 6:1-3).
Conclusão
A honra aos pais é mais do que um dever moral; é uma atitude interna de respeito, amor e reconhecimento da autoridade que Deus designou para os pais. Esta honra não depende da perfeição dos pais, mas sim do valor que Deus atribui a esse relacionamento. Quando honramos nossos pais, honramos a Deus, e isso resulta em bênçãos duradouras, tanto espirituais quanto práticas, para nós e para nossa sociedade.
A Honra Está Acima de Tudo
Texto Base:
- Efésios 6:1-3 – "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."
- Hebreus 12:10 – "Porque os nossos pais, segundo a carne, nos corrigem por pouco tempo, como bem lhes parecia; mas Deus, para nosso proveito, para que sejamos participantes da sua santidade."
- Provérbios 23:25 – "Dá alegria ao pai e à mãe, e ela será como uma coroa para a cabeça deles."
1. A Honra Como Reconhecimento do Peso e da Autoridade dos Pais
A palavra hebraica כָּבֵד (kaved) traduzida como "honra" significa literalmente "dar peso" ou "atribuir valor". No contexto do quinto mandamento, isso implica reconhecer a autoridade divina representada pelos pais na vida dos filhos. A honra aqui não é apenas um gesto externo de respeito, mas uma atitude interna de reconhecimento da importância e da responsabilidade que os pais possuem na vida dos filhos.
Em Êxodo 20:12, onde encontramos o mandamento para honrar pai e mãe, o conceito de "honrar" está diretamente relacionado a reconhecer a importância espiritual e prática dos pais. Eles são, em muitos aspectos, os representantes de Deus na família, e a honra devida a eles reflete a honra devida a Deus, que os colocou como autoridades sobre os filhos. Assim, a honra envolve não apenas respeito, mas também submissão e colaboração, permitindo que os pais guiem seus filhos de acordo com o plano divino.
2. A Honra é uma Atitude do Coração
Em Efésios 6:1-3, o apóstolo Paulo instrui os filhos a serem obedientes aos pais no Senhor, pois isso é justo. A obediência, neste contexto, está profundamente ligada ao ato de honrar, e isso não se limita ao simples cumprimento de regras externas. A honra verdadeira é uma questão do coração, refletindo um compromisso interior de respeito e de apreço pela autoridade dos pais. Isso significa que, mesmo quando os pais falham ou cometem erros, a atitude de honra permanece, pois o valor deles não depende de sua perfeição, mas do cargo que ocupam diante de Deus.
A atitude do coração é essencial para que a honra seja genuína. Honrar não é apenas uma obediência externa, mas uma disposição interna que reconhece o papel essencial dos pais na vida dos filhos, seja qual for a situação. Mesmo que as circunstâncias sejam desafiadoras ou que os pais falhem, o filho ainda pode escolher honrar seus pais por meio de sua atitude, buscando, assim, o melhor para a relação, e principalmente honrando a Deus ao honrar os pais.
Hebreus 12:10 – “Porque os nossos pais, segundo a carne, nos corrigem por pouco tempo, como bem lhes parecia; mas Deus, para nosso proveito, para que sejamos participantes da sua santidade.”
Aqui, o escritor de Hebreus compara a correção dos pais com a correção de Deus. A correção e a instrução dos pais, mesmo quando falhas, têm um propósito divino para moldar o caráter dos filhos e os preparar para viver de acordo com os princípios divinos. A honra a Deus por meio da honra aos pais implica um compromisso com a santificação, pois as lições de vida e os momentos de correção proporcionados pelos pais nos ensinam a viver em harmonia com os valores de Deus.
3. Honrar os Pais Mesmo Sem Poder Mudar a Situação
Como destacado na introdução do ponto, não podemos escolher nossos pais nem mudar a realidade da nossa situação familiar. Porém, a Bíblia nos ensina que a responsabilidade pela honra está em nossas mãos. Efésios 6:1-3 e Provérbios 23:25 nos exortam a honrar nossos pais com atitudes práticas, como ouvir seus conselhos, falar bem deles e demonstrar respeito e apreço.
Esta é uma responsabilidade ativa e não passiva. Mesmo que os pais falhem, os filhos não devem reagir com rebeldia ou amargura, mas devem procurar formas de honrar seus pais em espírito de amor e com atitudes que contribuam para o bem-estar da família. Honrar é, então, um ato de cooperação, onde os filhos se comprometem a ajudar seus pais a alcançarem o melhor para a vida de seus filhos, mesmo quando eles próprios possam não ser perfeitos.
4. A Recompensa da Honra: A Bênção de Deus e a Paz Familiar
Quando os filhos honram seus pais, o mandamento de Efésios 6:3 nos assegura que isso resultará em bênçãos práticas: "Para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra." A honra aos pais não só abre o caminho para bênçãos espirituais, mas também garante prosperidade e estabilidade no plano familiar. A promessa de Deus para aqueles que honram seus pais é uma vida de paz e prosperidade, onde as bênçãos de Deus se tornam evidentes nas relações familiares e na vida cotidiana.
5. A Honra e Seus Efeitos no Relacionamento Familiar e Social
Por fim, a honra aos pais não se limita ao contexto familiar. Quando a honra é cultivada na família, ela se reflete na sociedade. Filhos que aprenderam a honrar seus pais têm mais chances de desenvolver relacionamentos saudáveis e respeitosos com os outros, criando uma sociedade baseada no respeito mútuo e na colaboração. Isso está em conformidade com os princípios bíblicos que conectam família e sociedade (ver Colossenses 3:20 e Efésios 6:1-3).
Conclusão
A honra aos pais é mais do que um dever moral; é uma atitude interna de respeito, amor e reconhecimento da autoridade que Deus designou para os pais. Esta honra não depende da perfeição dos pais, mas sim do valor que Deus atribui a esse relacionamento. Quando honramos nossos pais, honramos a Deus, e isso resulta em bênçãos duradouras, tanto espirituais quanto práticas, para nós e para nossa sociedade.
2.2. A honra é a base das boas relações. A maneira como nos relacionamos com os nossos pais afetará profundamente nossos relacionamentos com as pessoas e com Deus. O princípio declarado no quinto mandamento é uma base sólida para um convívio saudável, harmonioso, na escola, no trabalho e, inclusive, em nosso matrimônio. De fato, a primeira vez que o casamento é mencionado na Bíblia, é descrito como a condição de um homem que deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa [Gn 2.24]. Assim, o casamento é uma transferência e, em certo sentido, uma continuação do relacionamento que começou com nossos pais. Qualquer pessoa que tenha problemas não resolvidos em seu relacionamento com seus pais entrará no relacionamento conjugal com um sério revés e provavelmente terá problemas em outras áreas de sua vida também [Pv 1.8; 26.2].
Por ser um mandamento do Senhor, honrar nossos pais faz parte do processo para um viver com sabedoria e, assim, desfrutar das bênçãos que Nosso Pai Celestial tem reservado aos Seus [Sl 90.12]. Um relacionamento saudável com nossos pais é a base para bons relacionamentos, paz de espírito e sermos bem-sucedidos em nosso viver. Os filhos precisam obedecer aos pais e nunca os desprezar para não atrair maldição para suas vidas [Pv 1.8].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Honra é a Base das Boas Relações
Texto Base:
- Gênesis 2:24 – "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão uma só carne."
- Provérbios 1:8 – "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não desprezes o ensino de tua mãe."
- Provérbios 26:2 – "Como o passarinho, ao escapar da laço, como a andorinha, ao voar para o seu ninho, assim a maldição sem causa não virá."
- Salmo 90:12 – "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio."
1. A Relação com os Pais e Seus Efeitos nos Outros Relacionamentos
A honra aos pais tem um impacto profundo e duradouro não apenas na dinâmica familiar, mas também em todos os relacionamentos humanos. O relacionamento inicial de um indivíduo com seus pais estabelece o fundamento emocional, psicológico e espiritual para todas as suas futuras interações, incluindo amizades, relações profissionais e, especialmente, o relacionamento conjugal.
Gênesis 2:24 – "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher..."
Este versículo descreve o fundamento bíblico do casamento. O casamento é uma continuidade do relacionamento familiar, onde o vínculo inicial com os pais serve de base para a nova unidade familiar. O deixar pai e mãe não significa desprezo ou desonra, mas implica em estabelecer uma nova prioridade de compromisso, ainda que o respeito e a honra continuem essenciais. Os problemas não resolvidos com os pais podem prejudicar essa transição e afetar o relacionamento conjugal de maneira substancial, pois o casamento será influenciado pelos padrões de relacionamento aprendidos na infância. Um filho que não aprendeu a honrar seus pais poderá ter dificuldades em honrar seu cônjuge e resolver conflitos de forma madura e respeitosa.
Provérbios 1:8 – "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não desprezes o ensino de tua mãe."
Os pais têm o papel de transmitir sabedoria e princípios de vida aos filhos, e a honra que os filhos lhes devem inclui ouvir e valorizar essa sabedoria. Quando os filhos honram seus pais ouvindo seus conselhos, isso não só estabelece uma boa dinâmica familiar, mas também proporciona uma base sólida para futuras relações fora do lar. As crianças que são ensinadas a honrar seus pais têm mais chances de cultivar boas relações sociais e profissionais, porque aprenderam a valorizar a autoridade e a sabedoria dos outros, o que se reflete no respeito pelas autoridades em outros contextos.
2. A Honra Como Base para a Sabedoria e o Sucesso na Vida
A Bíblia ensina que honrar aos pais é um princípio que conduz à sabedoria e prosperidade. No Salmo 90:12, vemos o pedido de Deus para que nos ensine a contar nossos dias, para que alcancemos um coração sábio. A sabedoria é uma característica fundamental de uma vida bem-sucedida, e honrar aos pais é uma das primeiras lições de sabedoria que aprendemos. A obediência e honra aos pais são, portanto, a chave para desfrutar das bênçãos de Deus e alcançar o sucesso em vários aspectos da vida.
Provérbios 1:8 e Provérbios 26:2 – Ambos os versículos destacam que desprezar a instrução dos pais resulta em consequências negativas. A desonra atrai a maldicência e a falta de sabedoria para a vida de quem a pratica. Isso implica que, quando não honramos nossos pais, estamos nos colocando fora da ordem divina e, portanto, fora da bênção que acompanha aqueles que seguem o plano de Deus para a família e as relações humanas.
3. O Desprezo aos Pais e Suas Consequências Espirituais e Sociais
Em Provérbios 26:2, é ensinado que a maldição sem causa não virá, o que implica que a desonra traz consigo consequências espirituais e sociais inevitáveis. Desprezar os pais, seja em palavras ou atitudes, traz distorções nos relacionamentos e pode resultar em dificuldades significativas na vida pessoal e social. A Bíblia apresenta esses efeitos negativos como parte de uma consequência espiritual, pois o princípio de honrar aos pais é diretamente relacionado ao cumprimento da vontade de Deus. Quem desonra os pais desconsidera um dos princípios fundamentais do reino de Deus, e, como tal, se coloca em uma posição onde não pode experimentar as bênçãos que Deus tem reservado para aqueles que obedecem à Sua palavra.
4. A Base da Paz e Harmonia nas Relações
De maneira geral, a honra aos pais é a base de uma vida bem-sucedida e harmoniosa. O filho que aprende a honrar seus pais será mais capaz de lidar com outros relacionamentos de forma sábia, respeitosa e amorosa. Isso inclui o casamento, onde a habilidade de honrar o cônjuge está diretamente ligada ao aprendizado de honrar os pais. Um relacionamento saudável com os pais funda-se em uma base de amor, respeito e submissão, que é a chave para o sucesso de todas as outras relações.
Conclusão
A honra aos pais é um princípio divino essencial para a formação de um caráter saudável e de bons relacionamentos. Honrar os pais não apenas garante uma família sólida e amorosa, mas também prepara os filhos para as demandas da vida adulta, especialmente no que diz respeito ao casamento e à sociedade em geral. A sabedoria e a prosperidade que Deus promete aos que honram seus pais refletem o impacto profundo desse princípio em todas as áreas da vida. Portanto, a honra aos pais é, de fato, a base de todas as boas relações e é vital para aqueles que desejam viver de acordo com os propósitos de Deus.
A Honra é a Base das Boas Relações
Texto Base:
- Gênesis 2:24 – "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão uma só carne."
- Provérbios 1:8 – "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não desprezes o ensino de tua mãe."
- Provérbios 26:2 – "Como o passarinho, ao escapar da laço, como a andorinha, ao voar para o seu ninho, assim a maldição sem causa não virá."
- Salmo 90:12 – "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio."
1. A Relação com os Pais e Seus Efeitos nos Outros Relacionamentos
A honra aos pais tem um impacto profundo e duradouro não apenas na dinâmica familiar, mas também em todos os relacionamentos humanos. O relacionamento inicial de um indivíduo com seus pais estabelece o fundamento emocional, psicológico e espiritual para todas as suas futuras interações, incluindo amizades, relações profissionais e, especialmente, o relacionamento conjugal.
Gênesis 2:24 – "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher..."
Este versículo descreve o fundamento bíblico do casamento. O casamento é uma continuidade do relacionamento familiar, onde o vínculo inicial com os pais serve de base para a nova unidade familiar. O deixar pai e mãe não significa desprezo ou desonra, mas implica em estabelecer uma nova prioridade de compromisso, ainda que o respeito e a honra continuem essenciais. Os problemas não resolvidos com os pais podem prejudicar essa transição e afetar o relacionamento conjugal de maneira substancial, pois o casamento será influenciado pelos padrões de relacionamento aprendidos na infância. Um filho que não aprendeu a honrar seus pais poderá ter dificuldades em honrar seu cônjuge e resolver conflitos de forma madura e respeitosa.
Provérbios 1:8 – "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não desprezes o ensino de tua mãe."
Os pais têm o papel de transmitir sabedoria e princípios de vida aos filhos, e a honra que os filhos lhes devem inclui ouvir e valorizar essa sabedoria. Quando os filhos honram seus pais ouvindo seus conselhos, isso não só estabelece uma boa dinâmica familiar, mas também proporciona uma base sólida para futuras relações fora do lar. As crianças que são ensinadas a honrar seus pais têm mais chances de cultivar boas relações sociais e profissionais, porque aprenderam a valorizar a autoridade e a sabedoria dos outros, o que se reflete no respeito pelas autoridades em outros contextos.
2. A Honra Como Base para a Sabedoria e o Sucesso na Vida
A Bíblia ensina que honrar aos pais é um princípio que conduz à sabedoria e prosperidade. No Salmo 90:12, vemos o pedido de Deus para que nos ensine a contar nossos dias, para que alcancemos um coração sábio. A sabedoria é uma característica fundamental de uma vida bem-sucedida, e honrar aos pais é uma das primeiras lições de sabedoria que aprendemos. A obediência e honra aos pais são, portanto, a chave para desfrutar das bênçãos de Deus e alcançar o sucesso em vários aspectos da vida.
Provérbios 1:8 e Provérbios 26:2 – Ambos os versículos destacam que desprezar a instrução dos pais resulta em consequências negativas. A desonra atrai a maldicência e a falta de sabedoria para a vida de quem a pratica. Isso implica que, quando não honramos nossos pais, estamos nos colocando fora da ordem divina e, portanto, fora da bênção que acompanha aqueles que seguem o plano de Deus para a família e as relações humanas.
3. O Desprezo aos Pais e Suas Consequências Espirituais e Sociais
Em Provérbios 26:2, é ensinado que a maldição sem causa não virá, o que implica que a desonra traz consigo consequências espirituais e sociais inevitáveis. Desprezar os pais, seja em palavras ou atitudes, traz distorções nos relacionamentos e pode resultar em dificuldades significativas na vida pessoal e social. A Bíblia apresenta esses efeitos negativos como parte de uma consequência espiritual, pois o princípio de honrar aos pais é diretamente relacionado ao cumprimento da vontade de Deus. Quem desonra os pais desconsidera um dos princípios fundamentais do reino de Deus, e, como tal, se coloca em uma posição onde não pode experimentar as bênçãos que Deus tem reservado para aqueles que obedecem à Sua palavra.
4. A Base da Paz e Harmonia nas Relações
De maneira geral, a honra aos pais é a base de uma vida bem-sucedida e harmoniosa. O filho que aprende a honrar seus pais será mais capaz de lidar com outros relacionamentos de forma sábia, respeitosa e amorosa. Isso inclui o casamento, onde a habilidade de honrar o cônjuge está diretamente ligada ao aprendizado de honrar os pais. Um relacionamento saudável com os pais funda-se em uma base de amor, respeito e submissão, que é a chave para o sucesso de todas as outras relações.
Conclusão
A honra aos pais é um princípio divino essencial para a formação de um caráter saudável e de bons relacionamentos. Honrar os pais não apenas garante uma família sólida e amorosa, mas também prepara os filhos para as demandas da vida adulta, especialmente no que diz respeito ao casamento e à sociedade em geral. A sabedoria e a prosperidade que Deus promete aos que honram seus pais refletem o impacto profundo desse princípio em todas as áreas da vida. Portanto, a honra aos pais é, de fato, a base de todas as boas relações e é vital para aqueles que desejam viver de acordo com os propósitos de Deus.
2.3. O peso da honra. Se honrar produz bênção sobre a vida dos filhos, a desonra certamente trará muitos males [Pv 19.26; Ef 6.1-3]. Rebelar-se contra a autoridade dos pais tem sido algo muito comum em muitos lares em nossos dias. A Bíblia traz um forte alerta para as últimas gerações, onde os filhos se tornariam problemáticos demais [2Tm 3.1-4]. Está claro que Deus considera a desonra aos pais como um dos piores pecados que se possa cometer. Algumas das mais assustadoras maldições do Antigo Testamento são reservadas para os filhos que se rebelam contra seus pais [Lv 20.9; Dt 21.18-19, 21]. Evidente que tais castigos não se aplicam hoje. O apóstolo Paulo ao tratar em suas epístolas sobre o trato dos filhos para com seus pais, o faz no contexto de que tal conduta resulta da nova vida em Cristo (Efésios 6 e Colossenses 3). E, quando menciona os filhos desobedientes, relaciona junto com as demais características de pessoas que estão vivendo em desacordo com os mandamentos de Deus [Rm 1; 2Tm 3].
Os deveres dos filhos passam pela obediência, pela honra, pela proteção aos pais, principalmente quando estes chegam a uma idade mais avançada. Neste contexto, o filho tem o dever de cuidar de seus pais. Os filhos também devem ser estudiosos, trabalhadores, respeitadores, humildes e disciplinados. O filho inteligente não espera sofrer consequências para saber que não obedeceu aos seus pais, que, possivelmente, estavam certos [Pv 1.8].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Peso da Honra
Texto Base:
- Provérbios 19:26 – "O que rouba a seu pai e afasta a sua mãe é filho que causa vergonha e desonra."
- Efésios 6:1-3 – "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e para que vivas longos dias sobre a terra."
- 2 Timóteo 3:1-4 – "Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis, porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios."
- Levítico 20:9 – "Qualquer que furtar a seu pai ou a sua mãe, e for achado, certamente morrerá; o tal furtou a vida de seu pai ou a vida de sua mãe, e o tal será morto."
- Deuteronômio 21:18-19, 21 – "Se alguém tiver um filho teimoso e rebelde, que não obedece à voz de seu pai nem à voz de sua mãe, e, tendo sido castigado, não lhes der ouvidos, então o seu pai e a sua mãe o prenderão e o trarão aos anciãos da sua cidade, à porta do seu lugar. Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra."
1. A Gravidade da Desonra aos Pais
A Bíblia é clara sobre o impacto negativo da desonra aos pais e descreve-o como um grave pecado com consequências severas. A desobediência aos pais é considerada, em muitos momentos, como uma violação não apenas da autoridade parental, mas também da ordem divina estabelecida por Deus para a vida familiar.
Provérbios 19:26 – "O que rouba a seu pai e afasta a sua mãe é filho que causa vergonha e desonra."
A gravidade da desonra aos pais é refletida nesta passagem, onde o ato de roubar e afastar-se dos pais é associado à vergonha e desonra. O versículo indica que um filho que desonra seus pais está agindo de maneira a violentar a confiança e a integridade familiar, trazendo consequências ruins tanto para ele quanto para a família. A desonra quebra a confiança e o relacionamento saudável entre pais e filhos, afetando negativamente a vida de todos.
Levítico 20:9 e Deuteronômio 21:18-19, 21 – Estes versículos mostram as severas punições que a desonra aos pais recebia no Antigo Testamento. O castigo físico extremo — até a morte — era reservado para filhos rebeldes, e isso evidencia a seriedade com que Deus tratava a questão da honra familiar.
Embora tais castigos não sejam aplicáveis na Nova Aliança, a desonra aos pais ainda é uma ação desagradável a Deus, e a Bíblia continua a associar a falta de honra a um viver em desacordo com a vontade divina.
2. A Desonra nos Últimos Dias
Em 2 Timóteo 3:1-4, Paulo descreve os últimos tempos, nos quais as pessoas se tornarão cada vez mais egoístas, desobedientes aos pais, ingratas e ímpias. A desobediência aos pais é evidentemente um sinal de decadência moral e espiritual, indicando uma sociedade em rejeição aos princípios de Deus. Neste contexto, a desonra aos pais é identificada como uma das características de uma sociedade em colapso moral.
Efésios 6:1-3 – Aqui, Paulo instrui os filhos a obedecerem e honrarem seus pais como uma das demandas mais importantes da vida cristã, pois essa atitude é a base de viver de maneira justa diante de Deus. Além disso, ele destaca a promessa de bênçãos para os filhos que honram seus pais: "para que te vá bem, e para que vivas longos dias sobre a terra". A honra aos pais é uma das maneiras de seguir os mandamentos de Deus e, portanto, obter Suas bênçãos.
3. Os Deveres dos Filhos: Obediência e Cuidado
O ensino bíblico sobre os deveres dos filhos é claro e abrange mais do que simplesmente obedecer. O filho deve honrar, proteger e cuidar de seus pais, especialmente quando eles chegam a uma idade avançada. A Bíblia enfatiza que os filhos não devem esperar por punições para aprender a obedecer. O filho sábio deve proteger e cuidar de seus pais como uma expressão de amor e respeito, especialmente quando estes estão vulneráveis devido à idade avançada.
Provérbios 1:8 – "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não desprezes o ensino de tua mãe."
O dever de honrar inclui ouvir a instrução dos pais e não desprezar o ensino deles. A desonra se manifesta quando os filhos ignorando ou rejeitando a sabedoria e a orientação de seus pais, o que pode ter consequências espirituais e práticas. Ouvir e obedecer aos pais é uma forma de respeitar a autoridade que Deus colocou sobre a vida dos filhos.
4. As Consequências da Desonra
A desonra aos pais não traz apenas consequências temporais, mas também consequências espirituais e eternas. Em várias passagens da Bíblia, vemos que a rebelião contra os pais é associada à rebelião contra Deus. O exemplo de Israel no Antigo Testamento mostra que o desrespeito pelos pais e pela autoridade estabelecida por Deus resultou em grandes consequências para a nação.
Quando os filhos desonram seus pais, eles se colocam fora da vontade de Deus, o que pode impedir o recebimento das bênçãos de Deus e afastá-los de uma vida de paz e harmonia com os outros.
Conclusão
O peso da honra aos pais é imensurável. Honrar os pais é uma das primeiras expressões de obediência e sabedoria que aprendemos ao longo da vida. Embora o castigo severo da desonra não se aplique mais diretamente, o princípio de honrar os pais continua a ser um mandamento central em nossa vida cristã. A falta de honra resulta em consequências tanto espirituais quanto sociais, enquanto a obediência e a honra trazem bênçãos, prosperidade e paz para os filhos, assim como harmonia na sociedade e nas famílias.
O Peso da Honra
Texto Base:
- Provérbios 19:26 – "O que rouba a seu pai e afasta a sua mãe é filho que causa vergonha e desonra."
- Efésios 6:1-3 – "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e para que vivas longos dias sobre a terra."
- 2 Timóteo 3:1-4 – "Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis, porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios."
- Levítico 20:9 – "Qualquer que furtar a seu pai ou a sua mãe, e for achado, certamente morrerá; o tal furtou a vida de seu pai ou a vida de sua mãe, e o tal será morto."
- Deuteronômio 21:18-19, 21 – "Se alguém tiver um filho teimoso e rebelde, que não obedece à voz de seu pai nem à voz de sua mãe, e, tendo sido castigado, não lhes der ouvidos, então o seu pai e a sua mãe o prenderão e o trarão aos anciãos da sua cidade, à porta do seu lugar. Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra."
1. A Gravidade da Desonra aos Pais
A Bíblia é clara sobre o impacto negativo da desonra aos pais e descreve-o como um grave pecado com consequências severas. A desobediência aos pais é considerada, em muitos momentos, como uma violação não apenas da autoridade parental, mas também da ordem divina estabelecida por Deus para a vida familiar.
Provérbios 19:26 – "O que rouba a seu pai e afasta a sua mãe é filho que causa vergonha e desonra."
A gravidade da desonra aos pais é refletida nesta passagem, onde o ato de roubar e afastar-se dos pais é associado à vergonha e desonra. O versículo indica que um filho que desonra seus pais está agindo de maneira a violentar a confiança e a integridade familiar, trazendo consequências ruins tanto para ele quanto para a família. A desonra quebra a confiança e o relacionamento saudável entre pais e filhos, afetando negativamente a vida de todos.
Levítico 20:9 e Deuteronômio 21:18-19, 21 – Estes versículos mostram as severas punições que a desonra aos pais recebia no Antigo Testamento. O castigo físico extremo — até a morte — era reservado para filhos rebeldes, e isso evidencia a seriedade com que Deus tratava a questão da honra familiar.
Embora tais castigos não sejam aplicáveis na Nova Aliança, a desonra aos pais ainda é uma ação desagradável a Deus, e a Bíblia continua a associar a falta de honra a um viver em desacordo com a vontade divina.
2. A Desonra nos Últimos Dias
Em 2 Timóteo 3:1-4, Paulo descreve os últimos tempos, nos quais as pessoas se tornarão cada vez mais egoístas, desobedientes aos pais, ingratas e ímpias. A desobediência aos pais é evidentemente um sinal de decadência moral e espiritual, indicando uma sociedade em rejeição aos princípios de Deus. Neste contexto, a desonra aos pais é identificada como uma das características de uma sociedade em colapso moral.
Efésios 6:1-3 – Aqui, Paulo instrui os filhos a obedecerem e honrarem seus pais como uma das demandas mais importantes da vida cristã, pois essa atitude é a base de viver de maneira justa diante de Deus. Além disso, ele destaca a promessa de bênçãos para os filhos que honram seus pais: "para que te vá bem, e para que vivas longos dias sobre a terra". A honra aos pais é uma das maneiras de seguir os mandamentos de Deus e, portanto, obter Suas bênçãos.
3. Os Deveres dos Filhos: Obediência e Cuidado
O ensino bíblico sobre os deveres dos filhos é claro e abrange mais do que simplesmente obedecer. O filho deve honrar, proteger e cuidar de seus pais, especialmente quando eles chegam a uma idade avançada. A Bíblia enfatiza que os filhos não devem esperar por punições para aprender a obedecer. O filho sábio deve proteger e cuidar de seus pais como uma expressão de amor e respeito, especialmente quando estes estão vulneráveis devido à idade avançada.
Provérbios 1:8 – "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não desprezes o ensino de tua mãe."
O dever de honrar inclui ouvir a instrução dos pais e não desprezar o ensino deles. A desonra se manifesta quando os filhos ignorando ou rejeitando a sabedoria e a orientação de seus pais, o que pode ter consequências espirituais e práticas. Ouvir e obedecer aos pais é uma forma de respeitar a autoridade que Deus colocou sobre a vida dos filhos.
4. As Consequências da Desonra
A desonra aos pais não traz apenas consequências temporais, mas também consequências espirituais e eternas. Em várias passagens da Bíblia, vemos que a rebelião contra os pais é associada à rebelião contra Deus. O exemplo de Israel no Antigo Testamento mostra que o desrespeito pelos pais e pela autoridade estabelecida por Deus resultou em grandes consequências para a nação.
Quando os filhos desonram seus pais, eles se colocam fora da vontade de Deus, o que pode impedir o recebimento das bênçãos de Deus e afastá-los de uma vida de paz e harmonia com os outros.
Conclusão
O peso da honra aos pais é imensurável. Honrar os pais é uma das primeiras expressões de obediência e sabedoria que aprendemos ao longo da vida. Embora o castigo severo da desonra não se aplique mais diretamente, o princípio de honrar os pais continua a ser um mandamento central em nossa vida cristã. A falta de honra resulta em consequências tanto espirituais quanto sociais, enquanto a obediência e a honra trazem bênçãos, prosperidade e paz para os filhos, assim como harmonia na sociedade e nas famílias.
EU ENSINEI QUE:
Honrar os pais é dar a eles o devido peso de suas autoridades.
3- Lições relevantes acerca da honra aos pais
Deus honra e abençoa os crentes que guardam este preceito de maneira especial. A promessa tem a ver com as bênçãos de Deus e Seu cuidado por nós nesta vida. Afinal, as Escrituras pontuam que obedecer aos pais é a vontade de Deus, é o certo, é agradável ao Senhor [Êx 20.12; Ef 6.1; Cl 3.20].
3.1. A obediência aos pais tende a preservar a vida dos filhos. As crianças que honram e respeitam seus pais aprendem com seus ensinos, experiência e maturidade. Isso resulta em evitar muitos dos erros e falhas mais comuns em vida. A melhor maneira de evitar os erros da infância e da juventude é obedecer a esse mandamento [Pv 4.10-13; 6.20-23] A obediência a este mandamento preserva a vida da família, da sociedade e das nações em geral. A rebelião e a desobediência por parte dos filhos produzem efeitos desastrosos na família, na sociedade e no país em geral. Produz filhos irresponsáveis, negligentes ou desobedientes a todo tipo de autoridade. A obediência a este mandamento preserva também a vida das igrejas. Os crentes que não ensinam seus filhos a obedecerem têm muita pouca chance de seus filhos serem convertidos. Se os filhos não aprendem a obedecer aos pais, pode-se dizer que eles também não aprendem a obedecer a Deus [1 Pe 2.13-17].
Kevin DeYoung (Os Dez Mandamentos, Vida Nova, 2020, p. 97): “Qualquer pessoa do campo das ciências sociais, seja progressista, seja conservadora, tem de reconhecer que estudo após estudo demonstrou o seguinte: o melhor indicador para a saúde na condição de adulto, para passar na escola, ficar fora da prisão, manter-se longe das drogas e evitar a promiscuidade, bem como para qualquer outro padrão benéfico à sociedade, é o que acontece em casa.”. Que o Espírito Santo ajude cada família que tem tido uma experiência de salvação em Jesus Cristo, a ser um agente ativo na formação de uma geração que valoriza a obediência, honra, gratidão, o amor e serviço a Deus e à família. Pois fará a diferença na sociedade e na igreja.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Lições Relevantes Acerca da Honra aos Pais
Texto Base:
- Êxodo 20:12 – "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra, que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Efésios 6:1 – "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, porque isto é justo."
- Colossenses 3:20 – "Filhos, obedecei a vossos pais em tudo, porque isso é agradável ao Senhor."
- Provérbios 4:10-13 – "Ouça, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão para ti os anos de vida. Eu te ensino o caminho da sabedoria; eu te faço andar pelas veredas da retidão."
- Provérbios 6:20-23 – "Guarda, filho meu, o mandamento de teu pai, e não deixes a doutrina de tua mãe; ata-os sempre no teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando andares, te guiarão; quando te deitares, te guardarão; e, quando acordares, falarão contigo."
- 1 Pedro 2:13-17 – "Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por causa do Senhor; quer ao rei, como superior, quer aos governadores, como por ele enviados."
1. A Obediência aos Pais Como Vontade de Deus
A obediência aos pais é uma direção divina claramente expressa nas Escrituras. Deus, ao ordenar que honremos nossos pais, não está apenas estabelecendo uma regra moral, mas apontando um princípio fundamental para a saúde da sociedade, da família e do cristão individual. A promessa que acompanha este mandamento é clara: bênçãos de Deus e um viver longo e próspero para aqueles que obedecem e honram seus pais. Isso não se aplica apenas ao aspecto físico da vida, mas também à paz interior e harmonia com Deus.
- Êxodo 20:12 e Efésios 6:1 falam sobre honrar os pais como um ato que é "agradável ao Senhor" e que leva a prolongamento da vida. Este é um dos mandamentos que é acompanhado de uma promessa direta de bênçãos, algo incomum no Antigo e Novo Testamento.
2. A Obediência aos Pais Preserva a Vida dos Filhos
A obediência aos pais não apenas resulta em uma relação mais harmoniosa e abençoada dentro de casa, mas também serve como um escudo de proteção contra os perigos da vida. Crianças que obedecem a seus pais, aprendendo com sua experiência, amadurecimento e sabedoria, evitam muitos dos erros e falhas típicas de uma vida sem direção.
- Provérbios 4:10-13 e 6:20-23 ensinam que a sabedoria transmitida pelos pais deve ser guardada com zelo, pois preserva a vida e leva a uma caminhada de prosperidade e segurança. Obedecer aos pais, portanto, preserva a vida, pois ensina os filhos a caminharem pelo caminho da sabedoria, evitando armadilhas e dificuldades.
A obediência aos pais, ao ser praticada desde cedo, se estende à obediência a Deus, formando uma base sólida para o caráter do filho e sua conduta moral e espiritual ao longo da vida.
3. O Efeito da Obediência no Contexto Familiar e Social
Além dos efeitos espirituais e pessoais, a obediência aos pais tem um impacto profundo nas relações familiares e sociais. Quando os filhos aprendem a obedecer e honrar seus pais, isso resulta em filhos responsáveis, respeitosos e bem ajustados à sociedade. Por outro lado, a rebelião e desobediência podem criar um ciclo de desestruturação familiar e social, levando a uma geração que rejeita a autoridade, seja de pais, professores ou autoridades governamentais.
Kevin DeYoung, no livro "Os Dez Mandamentos", observa que os estudos sociais demonstram que um bom lar e uma educação familiar pautada pela obediência e respeito são os maiores indicadores de sucesso na vida adulta, prevenindo uma série de problemas sociais, como a prisão, o abuso de substâncias e o fracasso escolar.
Este princípio de obediência se reflete não apenas na vida pessoal do filho, mas tem impacto na saúde da sociedade como um todo. Filhos obedientes são cidadãos responsáveis e, portanto, beneficiam a nação. A educação de filhos obedientes contribui para estabilidade social e moral.
4. A Obediência e a Formação Espiritual das Gerações Futuras
A obediência aos pais é também fundamental para o desenvolvimento espiritual dos filhos. A Bíblia ensina que a educação cristã dentro de casa é o alicerce para o crescimento espiritual dos filhos. Se os pais ensinam e modelam obediência, os filhos estarão mais inclinados a aprender a obedecer a Deus.
- 1 Pedro 2:13-17 nos exorta a nos sujeitarmos a toda autoridade, como expressão de nossa submissão a Deus. Assim, a obediência aos pais é uma preparação para a obediência a Deus.
A família cristã, ao cultivar valores de honra, obediência, gratidão e amor, se torna um agente ativo na formação de uma geração que serve a Deus e à família. A obediência e a honra nos lares cristãos criam a base para uma sociedade mais justa e uma igreja mais forte, pois, ao ensinar a obediência em casa, os pais estão preparando seus filhos para se submeterem a Deus e às autoridades que Ele estabeleceu.
Conclusão
A obediência e a honra aos pais são principais alicerces para uma vida abençoada e bem-sucedida tanto individualmente quanto em sociedade. Deus, ao ordenar que honremos nossos pais, nos oferece uma promessa de prosperidade e proteção para aqueles que seguem esse mandamento. A obediência preserva a vida, cria uma base sólida para um caráter cristão e beneficia a família, a sociedade e a igreja. Portanto, é essencial que as famílias cristãs continuem a cultivar esses valores de honra e obediência, pois, ao fazer isso, estarão formando uma geração que não só respeita seus pais, mas também a Deus e Suas autoridades.
Lições Relevantes Acerca da Honra aos Pais
Texto Base:
- Êxodo 20:12 – "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra, que o Senhor, teu Deus, te dá."
- Efésios 6:1 – "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, porque isto é justo."
- Colossenses 3:20 – "Filhos, obedecei a vossos pais em tudo, porque isso é agradável ao Senhor."
- Provérbios 4:10-13 – "Ouça, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão para ti os anos de vida. Eu te ensino o caminho da sabedoria; eu te faço andar pelas veredas da retidão."
- Provérbios 6:20-23 – "Guarda, filho meu, o mandamento de teu pai, e não deixes a doutrina de tua mãe; ata-os sempre no teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando andares, te guiarão; quando te deitares, te guardarão; e, quando acordares, falarão contigo."
- 1 Pedro 2:13-17 – "Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por causa do Senhor; quer ao rei, como superior, quer aos governadores, como por ele enviados."
1. A Obediência aos Pais Como Vontade de Deus
A obediência aos pais é uma direção divina claramente expressa nas Escrituras. Deus, ao ordenar que honremos nossos pais, não está apenas estabelecendo uma regra moral, mas apontando um princípio fundamental para a saúde da sociedade, da família e do cristão individual. A promessa que acompanha este mandamento é clara: bênçãos de Deus e um viver longo e próspero para aqueles que obedecem e honram seus pais. Isso não se aplica apenas ao aspecto físico da vida, mas também à paz interior e harmonia com Deus.
- Êxodo 20:12 e Efésios 6:1 falam sobre honrar os pais como um ato que é "agradável ao Senhor" e que leva a prolongamento da vida. Este é um dos mandamentos que é acompanhado de uma promessa direta de bênçãos, algo incomum no Antigo e Novo Testamento.
2. A Obediência aos Pais Preserva a Vida dos Filhos
A obediência aos pais não apenas resulta em uma relação mais harmoniosa e abençoada dentro de casa, mas também serve como um escudo de proteção contra os perigos da vida. Crianças que obedecem a seus pais, aprendendo com sua experiência, amadurecimento e sabedoria, evitam muitos dos erros e falhas típicas de uma vida sem direção.
- Provérbios 4:10-13 e 6:20-23 ensinam que a sabedoria transmitida pelos pais deve ser guardada com zelo, pois preserva a vida e leva a uma caminhada de prosperidade e segurança. Obedecer aos pais, portanto, preserva a vida, pois ensina os filhos a caminharem pelo caminho da sabedoria, evitando armadilhas e dificuldades.
A obediência aos pais, ao ser praticada desde cedo, se estende à obediência a Deus, formando uma base sólida para o caráter do filho e sua conduta moral e espiritual ao longo da vida.
3. O Efeito da Obediência no Contexto Familiar e Social
Além dos efeitos espirituais e pessoais, a obediência aos pais tem um impacto profundo nas relações familiares e sociais. Quando os filhos aprendem a obedecer e honrar seus pais, isso resulta em filhos responsáveis, respeitosos e bem ajustados à sociedade. Por outro lado, a rebelião e desobediência podem criar um ciclo de desestruturação familiar e social, levando a uma geração que rejeita a autoridade, seja de pais, professores ou autoridades governamentais.
Kevin DeYoung, no livro "Os Dez Mandamentos", observa que os estudos sociais demonstram que um bom lar e uma educação familiar pautada pela obediência e respeito são os maiores indicadores de sucesso na vida adulta, prevenindo uma série de problemas sociais, como a prisão, o abuso de substâncias e o fracasso escolar.
Este princípio de obediência se reflete não apenas na vida pessoal do filho, mas tem impacto na saúde da sociedade como um todo. Filhos obedientes são cidadãos responsáveis e, portanto, beneficiam a nação. A educação de filhos obedientes contribui para estabilidade social e moral.
4. A Obediência e a Formação Espiritual das Gerações Futuras
A obediência aos pais é também fundamental para o desenvolvimento espiritual dos filhos. A Bíblia ensina que a educação cristã dentro de casa é o alicerce para o crescimento espiritual dos filhos. Se os pais ensinam e modelam obediência, os filhos estarão mais inclinados a aprender a obedecer a Deus.
- 1 Pedro 2:13-17 nos exorta a nos sujeitarmos a toda autoridade, como expressão de nossa submissão a Deus. Assim, a obediência aos pais é uma preparação para a obediência a Deus.
A família cristã, ao cultivar valores de honra, obediência, gratidão e amor, se torna um agente ativo na formação de uma geração que serve a Deus e à família. A obediência e a honra nos lares cristãos criam a base para uma sociedade mais justa e uma igreja mais forte, pois, ao ensinar a obediência em casa, os pais estão preparando seus filhos para se submeterem a Deus e às autoridades que Ele estabeleceu.
Conclusão
A obediência e a honra aos pais são principais alicerces para uma vida abençoada e bem-sucedida tanto individualmente quanto em sociedade. Deus, ao ordenar que honremos nossos pais, nos oferece uma promessa de prosperidade e proteção para aqueles que seguem esse mandamento. A obediência preserva a vida, cria uma base sólida para um caráter cristão e beneficia a família, a sociedade e a igreja. Portanto, é essencial que as famílias cristãs continuem a cultivar esses valores de honra e obediência, pois, ao fazer isso, estarão formando uma geração que não só respeita seus pais, mas também a Deus e Suas autoridades.
3.2. A autoridade divina é a base de toda autoridade humana. As Escrituras revelam que o Senhor Deus, em Sua soberania, de acordo com o Seu plano para a humanidade, estabeleceu a família, o governo civil e a Igreja. Essas instituições foram ordenadas por Deus e colocadas em posição de autoridade para cumprir propósitos específicos, isto é, para a proteção, bem-estar e bênção dos seres humanos [Rm 13.1-7]. As pessoas que não aprendem a obedecer aos pais, mais tarde têm problemas com todo tipo de autoridade; ou seja, tanto com o governo, quanto com a igreja e especialmente com Deus. Vivemos em um mundo cheio de anarquia e rebelião a nível governamental, eclesiástico e familiar, vemos o caos e a falta de submissão às autoridades estabelecidas por Deus. Por trás desse caos está a falta de submissão a Deus.
Na descrição dos tempos trabalhosos, Paulo destaca a falta de submissão a qualquer tipo de autoridade. Paulo descreve os tais como: “desobedientes aos pais” e como ingratos. Eles têm uma dívida de gratidão para com seus pais, mas não reconhecem. Eles não agradecem a seus pais pelos anos de sacrifício que receberam deles. São pessoas “sem afeto natural”, filhos que não se submetem a nada nem a ninguém. São “amantes de si mesmos, gananciosos e vaidosos”, ou seja, pessoas controladas pelo seu egoísmo e orgulho (2Tm 3.1-4].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Autoridade Divina e a Base da Autoridade Humana
Texto Base:
- Romanos 13:1-7 – "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores, porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que existem foram estabelecidas por Deus."
- 2 Timóteo 3:1-4 – "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem..."
1. A Autoridade Divina Como Fundamento de Toda Autoridade Humana
As Escrituras revelam que toda autoridade humana tem origem em Deus e é permitida e estabelecida por Sua soberania. Deus, em Sua sabedoria e amor, ordenou as instituições da família, governo civil e Igreja, colocando-as como agentes de autoridade para garantir o bem-estar e a proteção da humanidade. Essas instituições não existem por acaso; elas cumprem um propósito divino: garantir que o caos seja evitado e que o ser humano tenha um espaço onde a ordem, o respeito e o cuidado possam prevalecer.
- Romanos 13:1-7 ensina que toda autoridade (seja no governo, na igreja ou na família) é instituída por Deus. Paulo, ao tratar da obediência às autoridades, deixa claro que desobedecer à autoridade humana é desobedecer a Deus, pois Ele é a fonte de toda autoridade. Os governantes, pais e líderes eclesiásticos têm um papel dado por Deus para promover a ordem, justiça e bem-estar. Isso não significa que toda autoridade humana age perfeitamente, mas a obediência à autoridade deve ser dada respeito por ser, na essência, uma expressão da vontade de Deus para a humanidade.
2. O Impacto da Falta de Submissão às Autoridades Estabelecidas por Deus
A falta de submissão a qualquer tipo de autoridade leva ao caos e à desordem tanto no nível individual quanto social. Quando os filhos não aprendem a obedecer aos pais, eles tendem a desenvolver uma atitude de rebelião que se estende a outros tipos de autoridade — governamental, eclesiástica e, especialmente, divina. A falta de respeito pelas autoridades estabelecidas por Deus é uma das causas fundamentais do colapso social e da perda de valores que afeta a sociedade em geral.
Paulo descreve, em 2 Timóteo 3:1-4, os últimos dias como uma era de desobediência e rebelião. Ele aponta que nos tempos finais, os homens se tornarão egoístas, desobedientes aos pais e irreconhecedores de suas dívidas de gratidão, vivendo de forma egocêntrica e sem afeto natural. O resultado dessa falta de submissão é a explosão de egoísmo, orgulho e ganância, onde a pessoa é controlada por seu próprio desejo e não pelo bem coletivo ou pela vontade de Deus.
- A desobediência aos pais, mencionada como um sintoma de tempos difíceis, é apenas uma das muitas manifestações de uma sociedade que rejeita o princípio da submissão à autoridade divina.
3. A Conexão Entre Submissão aos Pais e Submissão a Deus
A submissão aos pais serve como fundamento para a obediência a outros tipos de autoridade. Ensinar os filhos a honrar e obedecer aos pais é uma forma de prepará-los para respeitar a autoridade divina e as instituições que Deus colocou sobre eles, como a Igreja e o governo. Isso se reflete em 1 Pedro 2:13-17, onde os cristãos são chamados a se submeter às autoridades por causa de sua obediência a Deus.
- Provérbios 1:8-9 ensina que os filhos que obedecem aos pais colherão benefícios em sua vida espiritual e moral. A base da submissão é ensinada desde cedo, o que ajuda a criança a aprender a se submeter a Deus de maneira mais eficaz à medida que cresce.
A rejeição à autoridade de Deus é muitas vezes refletida na rebelião contra as autoridades humanas, começando com a autoridade parental. A falta de respeito pela autoridade é uma questão profundamente espiritual que, se não for corrigida, pode gerar desordem em todas as áreas da vida, desde a vida pessoal até a vida na sociedade.
4. O Caos Social e a Rebelião Contra as Autoridades
O mundo moderno está repleto de anarquia e rebelião contra qualquer tipo de autoridade. Em muitos lugares, vemos movimentos de resistência ao governo, à Igreja e, especialmente, à família tradicional. O pecado de desobediência, especificamente contra os pais, tem raízes profundas na falta de reverência a Deus.
- 2 Timóteo 3:1-4 descreve uma geração egoísta que rejeita a autoridade, resultando em caos moral e social. A falta de submissão a Deus como autoridade suprema leva ao colapso da moralidade e da justiça em todos os níveis da sociedade.
Quando a obediência a Deus é negligenciada, outras formas de autoridade tornam-se contestadas, e o resultado é um mundo desordenado, onde os valores divinos são substituídos pelos valores humanos.
Conclusão
A autoridade divina é a base de toda autoridade humana. Deus é a fonte de toda autoridade na Terra, e as instituições que Ele estabeleceu — família, governo e Igreja — devem ser respeitadas e obedecidas, pois são instrumentos de Sua vontade. A falta de submissão a essas autoridades resulta em caos social, moral e espiritual, refletindo uma rebelião contra Deus. Ensinar as crianças a obedecer aos pais é uma preparação para obedecer a Deus e às autoridades que Ele colocou sobre nós. A desobediência aos pais é, portanto, uma das raízes da rebelião contra Deus e contribui para a degradação moral de toda a sociedade.
A Autoridade Divina e a Base da Autoridade Humana
Texto Base:
- Romanos 13:1-7 – "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores, porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que existem foram estabelecidas por Deus."
- 2 Timóteo 3:1-4 – "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem..."
1. A Autoridade Divina Como Fundamento de Toda Autoridade Humana
As Escrituras revelam que toda autoridade humana tem origem em Deus e é permitida e estabelecida por Sua soberania. Deus, em Sua sabedoria e amor, ordenou as instituições da família, governo civil e Igreja, colocando-as como agentes de autoridade para garantir o bem-estar e a proteção da humanidade. Essas instituições não existem por acaso; elas cumprem um propósito divino: garantir que o caos seja evitado e que o ser humano tenha um espaço onde a ordem, o respeito e o cuidado possam prevalecer.
- Romanos 13:1-7 ensina que toda autoridade (seja no governo, na igreja ou na família) é instituída por Deus. Paulo, ao tratar da obediência às autoridades, deixa claro que desobedecer à autoridade humana é desobedecer a Deus, pois Ele é a fonte de toda autoridade. Os governantes, pais e líderes eclesiásticos têm um papel dado por Deus para promover a ordem, justiça e bem-estar. Isso não significa que toda autoridade humana age perfeitamente, mas a obediência à autoridade deve ser dada respeito por ser, na essência, uma expressão da vontade de Deus para a humanidade.
2. O Impacto da Falta de Submissão às Autoridades Estabelecidas por Deus
A falta de submissão a qualquer tipo de autoridade leva ao caos e à desordem tanto no nível individual quanto social. Quando os filhos não aprendem a obedecer aos pais, eles tendem a desenvolver uma atitude de rebelião que se estende a outros tipos de autoridade — governamental, eclesiástica e, especialmente, divina. A falta de respeito pelas autoridades estabelecidas por Deus é uma das causas fundamentais do colapso social e da perda de valores que afeta a sociedade em geral.
Paulo descreve, em 2 Timóteo 3:1-4, os últimos dias como uma era de desobediência e rebelião. Ele aponta que nos tempos finais, os homens se tornarão egoístas, desobedientes aos pais e irreconhecedores de suas dívidas de gratidão, vivendo de forma egocêntrica e sem afeto natural. O resultado dessa falta de submissão é a explosão de egoísmo, orgulho e ganância, onde a pessoa é controlada por seu próprio desejo e não pelo bem coletivo ou pela vontade de Deus.
- A desobediência aos pais, mencionada como um sintoma de tempos difíceis, é apenas uma das muitas manifestações de uma sociedade que rejeita o princípio da submissão à autoridade divina.
3. A Conexão Entre Submissão aos Pais e Submissão a Deus
A submissão aos pais serve como fundamento para a obediência a outros tipos de autoridade. Ensinar os filhos a honrar e obedecer aos pais é uma forma de prepará-los para respeitar a autoridade divina e as instituições que Deus colocou sobre eles, como a Igreja e o governo. Isso se reflete em 1 Pedro 2:13-17, onde os cristãos são chamados a se submeter às autoridades por causa de sua obediência a Deus.
- Provérbios 1:8-9 ensina que os filhos que obedecem aos pais colherão benefícios em sua vida espiritual e moral. A base da submissão é ensinada desde cedo, o que ajuda a criança a aprender a se submeter a Deus de maneira mais eficaz à medida que cresce.
A rejeição à autoridade de Deus é muitas vezes refletida na rebelião contra as autoridades humanas, começando com a autoridade parental. A falta de respeito pela autoridade é uma questão profundamente espiritual que, se não for corrigida, pode gerar desordem em todas as áreas da vida, desde a vida pessoal até a vida na sociedade.
4. O Caos Social e a Rebelião Contra as Autoridades
O mundo moderno está repleto de anarquia e rebelião contra qualquer tipo de autoridade. Em muitos lugares, vemos movimentos de resistência ao governo, à Igreja e, especialmente, à família tradicional. O pecado de desobediência, especificamente contra os pais, tem raízes profundas na falta de reverência a Deus.
- 2 Timóteo 3:1-4 descreve uma geração egoísta que rejeita a autoridade, resultando em caos moral e social. A falta de submissão a Deus como autoridade suprema leva ao colapso da moralidade e da justiça em todos os níveis da sociedade.
Quando a obediência a Deus é negligenciada, outras formas de autoridade tornam-se contestadas, e o resultado é um mundo desordenado, onde os valores divinos são substituídos pelos valores humanos.
Conclusão
A autoridade divina é a base de toda autoridade humana. Deus é a fonte de toda autoridade na Terra, e as instituições que Ele estabeleceu — família, governo e Igreja — devem ser respeitadas e obedecidas, pois são instrumentos de Sua vontade. A falta de submissão a essas autoridades resulta em caos social, moral e espiritual, refletindo uma rebelião contra Deus. Ensinar as crianças a obedecer aos pais é uma preparação para obedecer a Deus e às autoridades que Ele colocou sobre nós. A desobediência aos pais é, portanto, uma das raízes da rebelião contra Deus e contribui para a degradação moral de toda a sociedade.
3.3. Jesus Cristo: maior exemplo de sujeição e obediência. O título deste subtópico pode causar surpresa. Afinal, Jesus Cristo é Senhor! Contudo, antes de iniciar o Seu ministério na terra, a Bíblia revela que Jesus era submisso a José e Maria, como um filho consciente e cumpridor dos Seus deveres [Lc 2.51]. “Fazendo-se semelhante aos homens” [Fp 2.7] e sendo um judeu, Jesus foi identificado como carpinteiro e filho de carpinteiro [Mt 13.55; Mc 6.3]. Assim, podemos afirmar que Ele passou por várias fases em Seu crescimento e desenvolvimento como outros de Seu tempo. Quando na cruz, sofrendo como o Cordeiro de Deus, não estava indiferente a sua mãe, pois a Bíblia diz: “vendo ali sua mãe” [Jo 19.26]. Ele vê, sabe que ela precisa de cuidados e provê, falando ao discípulo amado para que a recebesse. O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, ressalta que Jesus, “na forma de homem” [Fp 2.8), humilhou-se e foi obediente até a morte.
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2020, Lição 13) escreveu sobre Jesus, durante Seu ministério terreno, ter vivenciado diferentes níveis de relacionamento, inclusive o familiar, “deixando exemplo e instruções aos Seus discípulos sobre tão relevante aspecto da natureza humana nesta terra: o aspecto relacional. De acordo com o plano divino de salvação, o Filho de Deus “se fez carne e habitou entre nós” [Jo 1.14]. Tal acontecimento se deu dentro de um contexto familiar, que incluía uma mulher (Maria), cujo útero abrigou Jesus, um homem (José), esposo de Maria, que atuou como pai após o nascimento de Jesus [Mt 13.55; Lc 4.22], bem como irmãos, que nasceram de Maria e José. Portanto, Jesus experimentou, também, em Sua passagem na terra na “forma de homem” [Fp 2.8], o relacionamento familiar. Assim, Jesus é o nosso maior exemplo também neste nível de relacionamento.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Jesus Cristo como o Maior Exemplo de Submissão e Obediência
Texto Base:
- Lucas 2:51 – "E desceu com eles e veio a Nazaré, e estava sujeito a eles; e sua mãe guardava todas essas coisas no coração."
- Filipenses 2:7-8 – "Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, encontrado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz."
- João 19:26 – "Quando Jesus, pois, viu sua mãe e perto dela o discípulo a quem amava, disse à mãe: Mulher, eis aí o teu filho."
1. Jesus como Exemplo de Submissão e Obediência
A submissão e a obediência de Jesus Cristo, embora surpreendentes para alguns, são fundamentais para o entendimento da Sua missão na Terra. Jesus, sendo o Filho de Deus, é descrito nas Escrituras como submisso à autoridade humana, incluindo os Seus pais terrenais, José e Maria, quando ainda era criança. O evangelista Lucas nos relata que, após o episódio no templo, onde Jesus, aos 12 anos, conversava com os doutores da lei, Ele voltou para Nazaré e estava sujeito aos Seus pais (Lucas 2:51). Esta atitude de submissão à autoridade dos Seus pais é exemplar para todos os cristãos, demonstrando que a obediência aos pais é parte do plano de Deus, até mesmo para o Filho de Deus.
Jesus, sendo sem pecado, não precisava aprender obediência como uma necessidade de caráter, mas escolheu se submeter como parte de Seu exemplo para a humanidade. Isso destaca que a submissão a autoridade é uma virtude que agrada a Deus e que Jesus, embora sendo Senhor de tudo, estava disposto a viver de acordo com as normas familiares e sociais estabelecidas por Deus. Sua vida na Terra foi marcada pela humildade e pela aceitação do plano divino, cumprindo o papel de Filho obediente.
2. A Humilhação de Cristo para Cumprir a Vontade do Pai
Em Filipenses 2:7-8, Paulo faz uma reflexão profunda sobre a humildade de Cristo, descrevendo-o como aquele que, embora fosse igual a Deus, escolheu esvaziar-se de Sua glória e tomar a forma de servo. Ele não apenas se submeteu à autoridade de Seus pais terrenos, mas também se submeteu completamente à vontade do Pai celestial, aceitando Sua missão de morrer na cruz pela redenção da humanidade. A morte de Cristo foi o ápice de Sua obediência e submissão à vontade de Deus, tornando-se obediente "até à morte, e morte de cruz."
A decisão de Jesus de se humilhar, tomando forma de homem e vivendo de acordo com os planos divinos, foi um exemplo radical de como os cristãos devem se submeter à vontade de Deus, mesmo quando isso envolve sacrifícios. Jesus não apenas ensinou a obediência, mas também a praticou de maneira total, dando Sua própria vida em obediência à vontade de Deus.
3. A Relação Familiar de Jesus e Seu Exemplo para Nós
O Bispo Abner Ferreira, na revista Betel Dominical, destaca que durante Seu ministério terreno, Jesus experimentou os relacionamentos familiares, como qualquer ser humano, e isso inclui a relação com Sua mãe Maria, Seu pai José e Seus irmãos. Essa experiência relacional foi parte do plano divino, pois Jesus, como Filho de Deus, também foi Filho de Maria e José.
- Em João 19:26, Jesus, ao estar na cruz, não se esquece de Sua mãe. Ele a vê e, em um gesto de cuidado e obediência filial, confia sua mãe aos cuidados do discípulo João. Mesmo no momento de Sua maior dor, Ele mostra que a responsabilidade com a família e com os cuidados para com os pais é algo que Jesus valoriza profundamente, estabelecendo um modelo de amor e respeito familiar para Seus seguidores.
4. O Exemplo Relacional de Jesus
Jesus, como o maior exemplo de humildade e obediência, nos ensina a importância das relações familiares como parte do plano divino para a humanidade. Ele honrou a Seus pais terrenos e, ao mesmo tempo, honrou o Pai celestial, cumprindo o plano de salvação. Esse modelo de obediência, que Jesus vivenciou tanto nas pequenas questões cotidianas da vida familiar quanto na grande questão da salvação, é referência para todos os cristãos.
O relacionamento de Jesus com Sua família demonstra que, mesmo sendo Deus, Ele não negligenciou Sua responsabilidade como filho. Isso implica que, como seguidores de Cristo, devemos também ser obedientes, respeitosos e responsáveis nas nossas próprias famílias, refletindo o amor de Deus.
Conclusão: O Modelo Supremo de Obediência e Submissão
Jesus Cristo é o modelo supremo de submissão e obediência. Ele nos ensina que, mesmo em Sua posição de Senhor e Salvador, submeteu-se a autoridades humanas e obedecia ao Pai celestial em todos os aspectos da Sua vida. Sua humildade e obediência até a morte, na cruz, são o padrão para todos os cristãos. Ao seguir Seu exemplo, aprendemos que honrar e obedecer aos pais e submeter-se à autoridade divina são atitudes que refletem nossa obediência a Deus e que resultam em bênçãos para nossas vidas e para o mundo ao nosso redor. Jesus não apenas falou sobre esses princípios, mas os viveu com intensidade e perfeição, sendo o maior exemplo de como devemos agir em nossos relacionamentos familiares e espirituais.
Jesus Cristo como o Maior Exemplo de Submissão e Obediência
Texto Base:
- Lucas 2:51 – "E desceu com eles e veio a Nazaré, e estava sujeito a eles; e sua mãe guardava todas essas coisas no coração."
- Filipenses 2:7-8 – "Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, encontrado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz."
- João 19:26 – "Quando Jesus, pois, viu sua mãe e perto dela o discípulo a quem amava, disse à mãe: Mulher, eis aí o teu filho."
1. Jesus como Exemplo de Submissão e Obediência
A submissão e a obediência de Jesus Cristo, embora surpreendentes para alguns, são fundamentais para o entendimento da Sua missão na Terra. Jesus, sendo o Filho de Deus, é descrito nas Escrituras como submisso à autoridade humana, incluindo os Seus pais terrenais, José e Maria, quando ainda era criança. O evangelista Lucas nos relata que, após o episódio no templo, onde Jesus, aos 12 anos, conversava com os doutores da lei, Ele voltou para Nazaré e estava sujeito aos Seus pais (Lucas 2:51). Esta atitude de submissão à autoridade dos Seus pais é exemplar para todos os cristãos, demonstrando que a obediência aos pais é parte do plano de Deus, até mesmo para o Filho de Deus.
Jesus, sendo sem pecado, não precisava aprender obediência como uma necessidade de caráter, mas escolheu se submeter como parte de Seu exemplo para a humanidade. Isso destaca que a submissão a autoridade é uma virtude que agrada a Deus e que Jesus, embora sendo Senhor de tudo, estava disposto a viver de acordo com as normas familiares e sociais estabelecidas por Deus. Sua vida na Terra foi marcada pela humildade e pela aceitação do plano divino, cumprindo o papel de Filho obediente.
2. A Humilhação de Cristo para Cumprir a Vontade do Pai
Em Filipenses 2:7-8, Paulo faz uma reflexão profunda sobre a humildade de Cristo, descrevendo-o como aquele que, embora fosse igual a Deus, escolheu esvaziar-se de Sua glória e tomar a forma de servo. Ele não apenas se submeteu à autoridade de Seus pais terrenos, mas também se submeteu completamente à vontade do Pai celestial, aceitando Sua missão de morrer na cruz pela redenção da humanidade. A morte de Cristo foi o ápice de Sua obediência e submissão à vontade de Deus, tornando-se obediente "até à morte, e morte de cruz."
A decisão de Jesus de se humilhar, tomando forma de homem e vivendo de acordo com os planos divinos, foi um exemplo radical de como os cristãos devem se submeter à vontade de Deus, mesmo quando isso envolve sacrifícios. Jesus não apenas ensinou a obediência, mas também a praticou de maneira total, dando Sua própria vida em obediência à vontade de Deus.
3. A Relação Familiar de Jesus e Seu Exemplo para Nós
O Bispo Abner Ferreira, na revista Betel Dominical, destaca que durante Seu ministério terreno, Jesus experimentou os relacionamentos familiares, como qualquer ser humano, e isso inclui a relação com Sua mãe Maria, Seu pai José e Seus irmãos. Essa experiência relacional foi parte do plano divino, pois Jesus, como Filho de Deus, também foi Filho de Maria e José.
- Em João 19:26, Jesus, ao estar na cruz, não se esquece de Sua mãe. Ele a vê e, em um gesto de cuidado e obediência filial, confia sua mãe aos cuidados do discípulo João. Mesmo no momento de Sua maior dor, Ele mostra que a responsabilidade com a família e com os cuidados para com os pais é algo que Jesus valoriza profundamente, estabelecendo um modelo de amor e respeito familiar para Seus seguidores.
4. O Exemplo Relacional de Jesus
Jesus, como o maior exemplo de humildade e obediência, nos ensina a importância das relações familiares como parte do plano divino para a humanidade. Ele honrou a Seus pais terrenos e, ao mesmo tempo, honrou o Pai celestial, cumprindo o plano de salvação. Esse modelo de obediência, que Jesus vivenciou tanto nas pequenas questões cotidianas da vida familiar quanto na grande questão da salvação, é referência para todos os cristãos.
O relacionamento de Jesus com Sua família demonstra que, mesmo sendo Deus, Ele não negligenciou Sua responsabilidade como filho. Isso implica que, como seguidores de Cristo, devemos também ser obedientes, respeitosos e responsáveis nas nossas próprias famílias, refletindo o amor de Deus.
Conclusão: O Modelo Supremo de Obediência e Submissão
Jesus Cristo é o modelo supremo de submissão e obediência. Ele nos ensina que, mesmo em Sua posição de Senhor e Salvador, submeteu-se a autoridades humanas e obedecia ao Pai celestial em todos os aspectos da Sua vida. Sua humildade e obediência até a morte, na cruz, são o padrão para todos os cristãos. Ao seguir Seu exemplo, aprendemos que honrar e obedecer aos pais e submeter-se à autoridade divina são atitudes que refletem nossa obediência a Deus e que resultam em bênçãos para nossas vidas e para o mundo ao nosso redor. Jesus não apenas falou sobre esses princípios, mas os viveu com intensidade e perfeição, sendo o maior exemplo de como devemos agir em nossos relacionamentos familiares e espirituais.
EU ENSINEI QUE:
As Escrituras pontuam que obedecer aos pais é a vontade de Deus, é o certo e é agradável ao Senhor.
CONCLUSÃO
Considerando que somos discípulos de Jesus e, consequentemente, povo de Deus, que o Espírito Santo ajude a cada filho a obedecer e honrar seus pais, convicto de que são atitudes e condutas corretas e que agradam ao Senhor, como revelado nas Escrituras. E, assim, nossas famílias sejam autênticas agências de promoção de valores que contribuam para uma sociedade mais justa, o bom testemunho cristão e no contínuo processo de edificação da Igreja, para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Como discípulos de Jesus e parte do povo de Deus, somos chamados a viver de acordo com os princípios estabelecidos nas Escrituras, que nos orientam a honrar e obedecer aos nossos pais. Este mandamento não é apenas uma exigência moral, mas uma atitude que agrada ao Senhor e traz bênçãos tanto para a vida individual quanto para o bem-estar da família e da sociedade. O Espírito Santo nos capacita a vivermos conforme esse princípio, com um coração disposto a praticar a obediência e o respeito que são agradáveis a Deus.
Quando os filhos honram seus pais, eles não apenas fortalecem o vínculo familiar, mas também contribuem para a formação de uma sociedade mais justa, onde os valores de respeito, amor e responsabilidade são promovidos. Ao seguir o exemplo de Jesus, que demonstrou em Sua vida a importância da submissão e obediência, somos chamados a viver os valores do Reino de Deus, refletindo o bom testemunho cristão em todas as nossas atitudes, especialmente no ambiente familiar.
Portanto, que nossas famílias sejam autênticas agências de promoção de valores cristãos, servindo como testemunhos vivos de como o amor, a honra e a obediência, pautados pela fé, podem transformar a sociedade e edificar a Igreja, para a glória de Deus. Que o exemplo de Jesus, que se submeteu a Seus pais e ao Pai Celestial, nos inspire a seguir o Seu modelo de humildade, obediência e amor, para que nossas vidas e famílias sejam instrumentos eficazes nas mãos de Deus, para cumprir o Seu plano de salvação e edificação.
Como discípulos de Jesus e parte do povo de Deus, somos chamados a viver de acordo com os princípios estabelecidos nas Escrituras, que nos orientam a honrar e obedecer aos nossos pais. Este mandamento não é apenas uma exigência moral, mas uma atitude que agrada ao Senhor e traz bênçãos tanto para a vida individual quanto para o bem-estar da família e da sociedade. O Espírito Santo nos capacita a vivermos conforme esse princípio, com um coração disposto a praticar a obediência e o respeito que são agradáveis a Deus.
Quando os filhos honram seus pais, eles não apenas fortalecem o vínculo familiar, mas também contribuem para a formação de uma sociedade mais justa, onde os valores de respeito, amor e responsabilidade são promovidos. Ao seguir o exemplo de Jesus, que demonstrou em Sua vida a importância da submissão e obediência, somos chamados a viver os valores do Reino de Deus, refletindo o bom testemunho cristão em todas as nossas atitudes, especialmente no ambiente familiar.
Portanto, que nossas famílias sejam autênticas agências de promoção de valores cristãos, servindo como testemunhos vivos de como o amor, a honra e a obediência, pautados pela fé, podem transformar a sociedade e edificar a Igreja, para a glória de Deus. Que o exemplo de Jesus, que se submeteu a Seus pais e ao Pai Celestial, nos inspire a seguir o Seu modelo de humildade, obediência e amor, para que nossas vidas e famílias sejam instrumentos eficazes nas mãos de Deus, para cumprir o Seu plano de salvação e edificação.
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