TEXTO ÁUREO “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, fe...
TEXTO ÁUREO
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Is 53-4)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto de Isaías 53:4 é um dos trechos mais profundos e messiânicos do Antigo Testamento, apontando para o sofrimento e a missão redentora de Jesus Cristo, o Messias. Este versículo faz parte do "Cântico do Servo Sofredor" (Isaías 52:13 a 53:12), que revela como o servo de Deus seria afligido e levaria sobre si os pecados do povo. A profundidade deste versículo revela a compaixão e a substituição penal de Cristo, sendo considerado uma profecia do sacrifício de Jesus no Novo Testamento.
Análise das Palavras Hebraicas
- "Tomou sobre si" - A palavra em hebraico para "tomou" é נָשָׂא (nasá), que significa literalmente "carregar" ou "suportar". No contexto hebraico, essa palavra é usada para descrever um ato de levar um fardo ou peso que pertence a outra pessoa. Esta ação expressa a ideia de substituição e intercessão, onde alguém carrega voluntariamente a carga que não é sua, mas de outro. Aqui, vemos o caráter sacrificial de Cristo, que, por amor, escolhe tomar sobre si as nossas aflições e enfermidades.
- "Enfermidades" - A palavra חֳלִי (choli) se refere a doenças, fraquezas e enfermidades. Além de indicar enfermidades físicas, também pode se referir a males espirituais, incluindo a condição do pecado e a fragilidade humana diante de Deus. Essa palavra nos remete à ideia de que o servo de Deus não apenas carrega nossas doenças físicas, mas também os males espirituais que assolam a humanidade, pois a raiz do problema humano é espiritual e requer uma intervenção divina.
- "Dores" - O termo hebraico para "dores" é מַכְאוֹב (mak'ob), que significa sofrimento, aflição ou dor intensa. Este termo abrange tanto dores físicas quanto sofrimento emocional e espiritual. Aqui, o sofrimento do Servo é descrito em termos que envolvem empatia com a condição humana em todas as suas formas. Jesus não apenas observa a dor humana, mas sente, experimenta e carrega em si as dores e aflições da humanidade.
- "Aflito" - A expressão hebraica usada aqui, נגוע (naguá), sugere a ideia de ser ferido, atingido ou afligido. O versículo aponta que Jesus foi "ferido de Deus", uma expressão que sugere que Ele foi castigado ou atingido por causa dos nossos pecados. A ideia de aflição aqui é que Ele foi separado e humilhado, como alguém que é considerado rejeitado e fora da presença divina, o que realmente aconteceu no momento em que Jesus assumiu sobre si o pecado do mundo.
- "Ferido de Deus e oprimido" - A palavra hebraica para "ferido" é מְחֹלָל (mecholal), que indica algo profanado, atravessado ou perfurado. Já "oprimido" é traduzido do hebraico מוּכֶּה (mukhé), que significa "ferido severamente". Estes termos juntos reforçam a ideia de que o Servo de Deus não apenas sofreria fisicamente, mas também enfrentaria humilhação e dor extrema.
Contexto e Significado Teológico
O contexto de Isaías 53:4 é uma revelação do papel do Messias como o Servo Sofredor, cujo sofrimento seria redentor. Os israelitas acreditavam que as maldições e aflições vinham diretamente de Deus como punição pelos pecados. Portanto, ao verem Jesus sofrendo, o consideravam "ferido de Deus". A profecia de Isaías revela que o sofrimento do Messias não era por pecado próprio, mas para carregar o pecado dos outros.
Cristo, de fato, foi "ferido de Deus", indicando que Ele suportou a justiça e a ira de Deus, que era destinada a nós. Este ato é central para a doutrina cristã de expiação substitutiva: Cristo assumiu a punição do pecado da humanidade, oferecendo Sua própria vida como sacrifício em nosso lugar, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.
Aplicação para o Cristão Hoje
Este versículo chama os cristãos a refletirem sobre o custo do sacrifício de Cristo. A carga que Ele levou é um convite para confiarmos nEle nas nossas fraquezas e enfermidades, sabendo que Ele entende nossas dores. Mais do que isso, somos chamados a responder com gratidão e reverência, vivendo uma vida que reflita o amor sacrificial que Ele demonstrou.
Portanto, Isaías 53:4 nos lembra que Jesus não apenas simpatizou com a humanidade, mas realmente sofreu em nosso lugar. Ele tomou para si as nossas dores, proporcionando-nos cura espiritual e salvação eterna.
O texto de Isaías 53:4 é um dos trechos mais profundos e messiânicos do Antigo Testamento, apontando para o sofrimento e a missão redentora de Jesus Cristo, o Messias. Este versículo faz parte do "Cântico do Servo Sofredor" (Isaías 52:13 a 53:12), que revela como o servo de Deus seria afligido e levaria sobre si os pecados do povo. A profundidade deste versículo revela a compaixão e a substituição penal de Cristo, sendo considerado uma profecia do sacrifício de Jesus no Novo Testamento.
Análise das Palavras Hebraicas
- "Tomou sobre si" - A palavra em hebraico para "tomou" é נָשָׂא (nasá), que significa literalmente "carregar" ou "suportar". No contexto hebraico, essa palavra é usada para descrever um ato de levar um fardo ou peso que pertence a outra pessoa. Esta ação expressa a ideia de substituição e intercessão, onde alguém carrega voluntariamente a carga que não é sua, mas de outro. Aqui, vemos o caráter sacrificial de Cristo, que, por amor, escolhe tomar sobre si as nossas aflições e enfermidades.
- "Enfermidades" - A palavra חֳלִי (choli) se refere a doenças, fraquezas e enfermidades. Além de indicar enfermidades físicas, também pode se referir a males espirituais, incluindo a condição do pecado e a fragilidade humana diante de Deus. Essa palavra nos remete à ideia de que o servo de Deus não apenas carrega nossas doenças físicas, mas também os males espirituais que assolam a humanidade, pois a raiz do problema humano é espiritual e requer uma intervenção divina.
- "Dores" - O termo hebraico para "dores" é מַכְאוֹב (mak'ob), que significa sofrimento, aflição ou dor intensa. Este termo abrange tanto dores físicas quanto sofrimento emocional e espiritual. Aqui, o sofrimento do Servo é descrito em termos que envolvem empatia com a condição humana em todas as suas formas. Jesus não apenas observa a dor humana, mas sente, experimenta e carrega em si as dores e aflições da humanidade.
- "Aflito" - A expressão hebraica usada aqui, נגוע (naguá), sugere a ideia de ser ferido, atingido ou afligido. O versículo aponta que Jesus foi "ferido de Deus", uma expressão que sugere que Ele foi castigado ou atingido por causa dos nossos pecados. A ideia de aflição aqui é que Ele foi separado e humilhado, como alguém que é considerado rejeitado e fora da presença divina, o que realmente aconteceu no momento em que Jesus assumiu sobre si o pecado do mundo.
- "Ferido de Deus e oprimido" - A palavra hebraica para "ferido" é מְחֹלָל (mecholal), que indica algo profanado, atravessado ou perfurado. Já "oprimido" é traduzido do hebraico מוּכֶּה (mukhé), que significa "ferido severamente". Estes termos juntos reforçam a ideia de que o Servo de Deus não apenas sofreria fisicamente, mas também enfrentaria humilhação e dor extrema.
Contexto e Significado Teológico
O contexto de Isaías 53:4 é uma revelação do papel do Messias como o Servo Sofredor, cujo sofrimento seria redentor. Os israelitas acreditavam que as maldições e aflições vinham diretamente de Deus como punição pelos pecados. Portanto, ao verem Jesus sofrendo, o consideravam "ferido de Deus". A profecia de Isaías revela que o sofrimento do Messias não era por pecado próprio, mas para carregar o pecado dos outros.
Cristo, de fato, foi "ferido de Deus", indicando que Ele suportou a justiça e a ira de Deus, que era destinada a nós. Este ato é central para a doutrina cristã de expiação substitutiva: Cristo assumiu a punição do pecado da humanidade, oferecendo Sua própria vida como sacrifício em nosso lugar, para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.
Aplicação para o Cristão Hoje
Este versículo chama os cristãos a refletirem sobre o custo do sacrifício de Cristo. A carga que Ele levou é um convite para confiarmos nEle nas nossas fraquezas e enfermidades, sabendo que Ele entende nossas dores. Mais do que isso, somos chamados a responder com gratidão e reverência, vivendo uma vida que reflita o amor sacrificial que Ele demonstrou.
Portanto, Isaías 53:4 nos lembra que Jesus não apenas simpatizou com a humanidade, mas realmente sofreu em nosso lugar. Ele tomou para si as nossas dores, proporcionando-nos cura espiritual e salvação eterna.
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A expressão "Jesus é o Médico dos médicos" reflete uma das verdades mais poderosas do Novo Testamento sobre o ministério de cura de Cristo. Jesus não apenas curava o corpo físico, mas também oferecia cura para o espírito e a alma, uma abordagem completa à saúde humana. Esse título revela não somente Seu poder sobre todas as doenças, mas também Sua compaixão profunda e íntima pelo sofrimento humano.
O Ministério de Cura de Jesus
Ao longo dos evangelhos, vemos Jesus curando diversos tipos de enfermidades, desde doenças físicas até libertações de opressões espirituais (Mateus 4:24; Marcos 1:34; Lucas 4:40). Ele tocava os leprosos (Marcos 1:41-42), restaurava a visão dos cegos (João 9:6-7), e ressuscitava os mortos (Lucas 7:14-15). Isso revela que Ele tinha autoridade total sobre as condições físicas e espirituais que afligiam a humanidade.
Além disso, as curas de Jesus não eram apenas sinais de poder, mas também manifestações de Seu amor e compaixão. Em Marcos 2:17, Jesus declara que veio para os "doentes" e necessitados, referindo-se tanto àqueles que sofrem com enfermidades físicas quanto aos espiritualmente enfermos. Ele veio oferecer cura e restauração completa.
Análise Bíblica: A Profundidade da Cura em Cristo
A palavra “cura” é descrita no Novo Testamento com o termo grego θεραπεία (therapeía), de onde deriva a palavra "terapia". Esse termo implica um cuidado atencioso, revelando o desejo de Jesus de restaurar e nutrir a saúde em sua totalidade. Em Isaías 53:5, encontramos a profecia de que “pelas Suas pisaduras fomos sarados”, referindo-se à cura que flui da Sua morte sacrificial, uma cura que inclui tanto o corpo quanto a alma.
Em Mateus 8:17, o evangelista menciona Isaías 53 ao relatar as curas de Jesus, dizendo que Ele "tomou sobre si as nossas enfermidades". Aqui, a cura é vista como parte do propósito redentor de Jesus, onde Ele não apenas curava doenças físicas, mas também tomava sobre Si o peso do pecado e da condição humana, oferecendo perdão e restauração.
Aplicação: A Cura Completa em Cristo
Jesus como o "Médico dos médicos" nos chama a confiar nEle em todos os aspectos da vida. Ele nos ensina que as enfermidades físicas, embora sérias, não são a condição final para aqueles que estão nEle. A maior cura que Ele oferece é a da alma, trazendo salvação, perdão e uma nova vida em Deus.
Assim, esse título nos lembra que, embora Ele tenha poder para curar qualquer doença física, a promessa mais profunda de Cristo é uma restauração completa e eterna.
A expressão "Jesus é o Médico dos médicos" reflete uma das verdades mais poderosas do Novo Testamento sobre o ministério de cura de Cristo. Jesus não apenas curava o corpo físico, mas também oferecia cura para o espírito e a alma, uma abordagem completa à saúde humana. Esse título revela não somente Seu poder sobre todas as doenças, mas também Sua compaixão profunda e íntima pelo sofrimento humano.
O Ministério de Cura de Jesus
Ao longo dos evangelhos, vemos Jesus curando diversos tipos de enfermidades, desde doenças físicas até libertações de opressões espirituais (Mateus 4:24; Marcos 1:34; Lucas 4:40). Ele tocava os leprosos (Marcos 1:41-42), restaurava a visão dos cegos (João 9:6-7), e ressuscitava os mortos (Lucas 7:14-15). Isso revela que Ele tinha autoridade total sobre as condições físicas e espirituais que afligiam a humanidade.
Além disso, as curas de Jesus não eram apenas sinais de poder, mas também manifestações de Seu amor e compaixão. Em Marcos 2:17, Jesus declara que veio para os "doentes" e necessitados, referindo-se tanto àqueles que sofrem com enfermidades físicas quanto aos espiritualmente enfermos. Ele veio oferecer cura e restauração completa.
Análise Bíblica: A Profundidade da Cura em Cristo
A palavra “cura” é descrita no Novo Testamento com o termo grego θεραπεία (therapeía), de onde deriva a palavra "terapia". Esse termo implica um cuidado atencioso, revelando o desejo de Jesus de restaurar e nutrir a saúde em sua totalidade. Em Isaías 53:5, encontramos a profecia de que “pelas Suas pisaduras fomos sarados”, referindo-se à cura que flui da Sua morte sacrificial, uma cura que inclui tanto o corpo quanto a alma.
Em Mateus 8:17, o evangelista menciona Isaías 53 ao relatar as curas de Jesus, dizendo que Ele "tomou sobre si as nossas enfermidades". Aqui, a cura é vista como parte do propósito redentor de Jesus, onde Ele não apenas curava doenças físicas, mas também tomava sobre Si o peso do pecado e da condição humana, oferecendo perdão e restauração.
Aplicação: A Cura Completa em Cristo
Jesus como o "Médico dos médicos" nos chama a confiar nEle em todos os aspectos da vida. Ele nos ensina que as enfermidades físicas, embora sérias, não são a condição final para aqueles que estão nEle. A maior cura que Ele oferece é a da alma, trazendo salvação, perdão e uma nova vida em Deus.
Assim, esse título nos lembra que, embora Ele tenha poder para curar qualquer doença física, a promessa mais profunda de Cristo é uma restauração completa e eterna.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Essas leituras diárias guiam o cristão a uma compreensão profunda do impacto do pecado sobre a humanidade e a criação, e a promessa de redenção e cura em Cristo. A análise dos versículos oferece uma visão do desenvolvimento das consequências do pecado, a esperança em Cristo e o poder de cura e restauração que Ele continua a demonstrar.
Segunda-feira – Gênesis 3:1-7, 22-24: O Pecado como a Causa das Doenças
No relato de Gênesis 3, vemos o primeiro ato de desobediência humana, que trouxe consequências devastadoras para a criação. Ao pecarem, Adão e Eva se afastaram da perfeição de Deus e experimentaram a queda. A palavra hebraica para pecado, חֵטְא (chet), traz a ideia de "errar o alvo" ou "perder o caminho", indicando que o pecado desviou a humanidade da vida plena e saudável. Em Gênesis 3:22-24, Deus expulsa o homem do Jardim do Éden, e com isso, a separação de Deus introduz a mortalidade e o sofrimento, incluindo as doenças.
Terça-feira – Romanos 3:9-12: A Corrupção da Natureza Humana
O apóstolo Paulo, em Romanos 3, descreve como o pecado corrompeu a humanidade por completo, afetando mente, corpo e espírito. A palavra grega ἁμαρτία (hamartia), que significa "pecado", implica uma condição de "privação" da glória de Deus (Romanos 3:23). Essa corrupção atinge todas as partes do ser humano, o que torna inevitável o sofrimento e a degradação física, além de um distanciamento espiritual. Esse estado de queda é a raiz de todo o sofrimento humano.
Quarta-feira – Gênesis 6:3,13; 2 Pedro 2:5: O Encurtamento da Vida Humana
Em Gênesis 6, Deus estabelece que os dias do homem serão limitados a 120 anos. O contexto mostra a intensificação do pecado, com a palavra שָּׁחַת (shachat) em hebraico, que significa "corrupção" ou "destruição", descrevendo a natureza violenta da humanidade. Em 2 Pedro 2:5, vemos Noé como um pregador de justiça em meio a uma geração corrupta, destacando que, ao se afastarem de Deus, os homens perderam não apenas a saúde espiritual, mas também a física, resultando em uma vida mais curta.
Quinta-feira – Salmos 90:10: Expectativa de Vida
O salmista afirma: "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos..." Essa perspectiva demonstra a realidade da vida humana e seu encurtamento. A palavra hebraica שָׁנָה (shanah) para "ano" traz uma conotação de ciclo, representando a vida como finita e frágil. Moisés, o provável autor do Salmo 90, reconhece que a vida é breve e cheia de labuta, uma consequência da queda, e a expectativa de vida limitada aponta para a necessidade de redenção.
Sexta-feira – Romanos 8:23: Aguardamos a Redenção do Corpo
Paulo descreve a criação e a humanidade como aguardando ansiosamente a "redenção do nosso corpo". A palavra grega para redenção, ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis), significa "libertação mediante pagamento de um resgate". Essa expressão revela que, assim como Cristo redimiu nossa alma, Ele também prometeu a redenção completa do nosso corpo. Isso aponta para a ressurreição final, onde estaremos livres das consequências físicas do pecado, incluindo a mortalidade e as doenças.
Sábado – Hebreus 13:8; Marcos 5:35-43: Jesus, o Curador Imutável
Hebreus 13:8 afirma: "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente." Essa verdade reforça que o poder de cura de Jesus é eterno e imutável. Em Marcos 5:35-43, Jesus ressuscita a filha de Jairo, demonstrando Seu poder sobre a morte e as enfermidades. A palavra grega σῴζω (sṓzō) é frequentemente traduzida como "salvar" ou "curar" e indica tanto a cura física quanto a salvação espiritual. Isso nos lembra que Jesus, em Sua essência divina, é nosso Salvador e Curador, mantendo Seu poder e compaixão através dos tempos.
Reflexão e Aplicação para o Cristão Hoje
Essas leituras nos conduzem da realidade da queda e de suas consequências físicas e espirituais à esperança na redenção plena em Cristo. Vemos que o pecado trouxe doenças e morte, mas Deus oferece, através de Cristo, a promessa de cura e restauração, tanto agora quanto na eternidade. O cristão é, portanto, convidado a confiar no poder de cura de Jesus, buscando nEle não apenas o alívio para as enfermidades físicas, mas também para a saúde espiritual e a esperança de um corpo redimido no futuro.
Essas leituras diárias guiam o cristão a uma compreensão profunda do impacto do pecado sobre a humanidade e a criação, e a promessa de redenção e cura em Cristo. A análise dos versículos oferece uma visão do desenvolvimento das consequências do pecado, a esperança em Cristo e o poder de cura e restauração que Ele continua a demonstrar.
Segunda-feira – Gênesis 3:1-7, 22-24: O Pecado como a Causa das Doenças
No relato de Gênesis 3, vemos o primeiro ato de desobediência humana, que trouxe consequências devastadoras para a criação. Ao pecarem, Adão e Eva se afastaram da perfeição de Deus e experimentaram a queda. A palavra hebraica para pecado, חֵטְא (chet), traz a ideia de "errar o alvo" ou "perder o caminho", indicando que o pecado desviou a humanidade da vida plena e saudável. Em Gênesis 3:22-24, Deus expulsa o homem do Jardim do Éden, e com isso, a separação de Deus introduz a mortalidade e o sofrimento, incluindo as doenças.
Terça-feira – Romanos 3:9-12: A Corrupção da Natureza Humana
O apóstolo Paulo, em Romanos 3, descreve como o pecado corrompeu a humanidade por completo, afetando mente, corpo e espírito. A palavra grega ἁμαρτία (hamartia), que significa "pecado", implica uma condição de "privação" da glória de Deus (Romanos 3:23). Essa corrupção atinge todas as partes do ser humano, o que torna inevitável o sofrimento e a degradação física, além de um distanciamento espiritual. Esse estado de queda é a raiz de todo o sofrimento humano.
Quarta-feira – Gênesis 6:3,13; 2 Pedro 2:5: O Encurtamento da Vida Humana
Em Gênesis 6, Deus estabelece que os dias do homem serão limitados a 120 anos. O contexto mostra a intensificação do pecado, com a palavra שָּׁחַת (shachat) em hebraico, que significa "corrupção" ou "destruição", descrevendo a natureza violenta da humanidade. Em 2 Pedro 2:5, vemos Noé como um pregador de justiça em meio a uma geração corrupta, destacando que, ao se afastarem de Deus, os homens perderam não apenas a saúde espiritual, mas também a física, resultando em uma vida mais curta.
Quinta-feira – Salmos 90:10: Expectativa de Vida
O salmista afirma: "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos..." Essa perspectiva demonstra a realidade da vida humana e seu encurtamento. A palavra hebraica שָׁנָה (shanah) para "ano" traz uma conotação de ciclo, representando a vida como finita e frágil. Moisés, o provável autor do Salmo 90, reconhece que a vida é breve e cheia de labuta, uma consequência da queda, e a expectativa de vida limitada aponta para a necessidade de redenção.
Sexta-feira – Romanos 8:23: Aguardamos a Redenção do Corpo
Paulo descreve a criação e a humanidade como aguardando ansiosamente a "redenção do nosso corpo". A palavra grega para redenção, ἀπολύτρωσις (apolýtrōsis), significa "libertação mediante pagamento de um resgate". Essa expressão revela que, assim como Cristo redimiu nossa alma, Ele também prometeu a redenção completa do nosso corpo. Isso aponta para a ressurreição final, onde estaremos livres das consequências físicas do pecado, incluindo a mortalidade e as doenças.
Sábado – Hebreus 13:8; Marcos 5:35-43: Jesus, o Curador Imutável
Hebreus 13:8 afirma: "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente." Essa verdade reforça que o poder de cura de Jesus é eterno e imutável. Em Marcos 5:35-43, Jesus ressuscita a filha de Jairo, demonstrando Seu poder sobre a morte e as enfermidades. A palavra grega σῴζω (sṓzō) é frequentemente traduzida como "salvar" ou "curar" e indica tanto a cura física quanto a salvação espiritual. Isso nos lembra que Jesus, em Sua essência divina, é nosso Salvador e Curador, mantendo Seu poder e compaixão através dos tempos.
Reflexão e Aplicação para o Cristão Hoje
Essas leituras nos conduzem da realidade da queda e de suas consequências físicas e espirituais à esperança na redenção plena em Cristo. Vemos que o pecado trouxe doenças e morte, mas Deus oferece, através de Cristo, a promessa de cura e restauração, tanto agora quanto na eternidade. O cristão é, portanto, convidado a confiar no poder de cura de Jesus, buscando nEle não apenas o alívio para as enfermidades físicas, mas também para a saúde espiritual e a esperança de um corpo redimido no futuro.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica para explorar o tema "A Promessa de Cura Divina", baseada em passagens bíblicas sobre cura e restauração, ideal para grupos de estudo bíblico, escola dominical ou encontros de oração.
Dinâmica: "Cura e Restauração em Cristo"
Objetivo: Encorajar os participantes a refletirem sobre a promessa de cura divina, tanto no aspecto físico quanto emocional e espiritual, e a aplicarem essa verdade em suas vidas.
Material Necessário:
- Cartões ou pedaços de papel com diferentes tipos de "feridas" (ex.: "dor emocional", "físico", "frustração", "solidão", "perdão", "tristeza", "pecado não perdoado").
- Canetas
- Caixa ou recipiente para colocar os cartões
- Bíblia
Passo a Passo:
- Introdução ao Tema:
- Comece explicando a promessa de cura de Deus conforme registrada em Isaías 53:5: “Mas ele foi ferido por nossas transgressões, moído por nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
- Fale sobre como a cura divina não se limita ao físico, mas também envolve a cura emocional e espiritual. Jesus veio para restaurar nossa saúde, nosso relacionamento com Deus e nossa paz interior.
- Preparação para a Dinâmica:
- Distribua os cartões ou pedaços de papel aos participantes com diferentes tipos de "feridas" (ex.: "dor emocional", "solidão", "pecado não perdoado", etc.).
- Explique que cada cartão representa uma área da vida onde as pessoas podem estar precisando de cura. Se alguém se sentir à vontade, pode escrever algo específico no cartão relacionado a sua própria vida, caso contrário, pode usar uma situação genérica.
- Caminhada de Cura:
- Organize o grupo em um círculo e, em seguida, peça que cada pessoa segure seu cartão ou papel.
- Diga que, em Cristo, temos a promessa de cura, e que ao orarmos, estamos confiando que Ele pode restaurar todas as áreas que nos ferem, seja fisicamente, emocionalmente ou espiritualmente.
- Comece uma oração coletiva, pedindo a cura divina sobre os participantes. Durante a oração, encoraje todos a entregarem suas "feridas" a Deus, colocando os cartões no centro do círculo como símbolo da entrega de suas dores e dificuldades.
- Reflexão e Compartilhamento:
- Após a oração, peça que os participantes compartilhem brevemente como se sentiram ao entregar suas feridas a Deus. Fale sobre o poder restaurador de Cristo, lembrando a todos que Ele não só cura as enfermidades, mas também restaura o coração e traz paz.
- Leia Mateus 11:28-30: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas."
- Conclusão e Encorajamento:
- Encoraje os participantes a manterem a fé nas promessas de cura divina. Lembre que a cura de Deus é integral: Ele pode curar a mente, o corpo e o espírito.
- Leia Tiago 5:15: “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometidos pecados, serão perdoados.”
- Desafie os participantes a continuarem orando pelas áreas que entregaram a Deus, lembrando que a cura de Deus é uma jornada e Ele está conosco em cada passo.
- Oração Final:
- Encerre a dinâmica com uma oração pedindo a cura e restauração completa para cada pessoa, com a certeza de que, em Cristo, temos acesso a essa promessa.
Aplicação Prática:
- Incentive os participantes a escreverem um versículo de cura ou uma promessa de Deus em um papel e carregá-lo com eles durante a semana como um lembrete da cura e restauração que têm em Cristo.
- Desafie-os a continuar buscando e confiando na cura de Deus, tanto nas dificuldades físicas quanto nas emocionais e espirituais.
Conclusão:Essa dinâmica não só ajuda os participantes a entenderem que a cura divina é uma promessa, mas também a aplicarem isso de forma prática, entregando suas feridas e confiando em Deus para restaurá-las.
Aqui está uma dinâmica para explorar o tema "A Promessa de Cura Divina", baseada em passagens bíblicas sobre cura e restauração, ideal para grupos de estudo bíblico, escola dominical ou encontros de oração.
Dinâmica: "Cura e Restauração em Cristo"
Objetivo: Encorajar os participantes a refletirem sobre a promessa de cura divina, tanto no aspecto físico quanto emocional e espiritual, e a aplicarem essa verdade em suas vidas.
Material Necessário:
- Cartões ou pedaços de papel com diferentes tipos de "feridas" (ex.: "dor emocional", "físico", "frustração", "solidão", "perdão", "tristeza", "pecado não perdoado").
- Canetas
- Caixa ou recipiente para colocar os cartões
- Bíblia
Passo a Passo:
- Introdução ao Tema:
- Comece explicando a promessa de cura de Deus conforme registrada em Isaías 53:5: “Mas ele foi ferido por nossas transgressões, moído por nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
- Fale sobre como a cura divina não se limita ao físico, mas também envolve a cura emocional e espiritual. Jesus veio para restaurar nossa saúde, nosso relacionamento com Deus e nossa paz interior.
- Preparação para a Dinâmica:
- Distribua os cartões ou pedaços de papel aos participantes com diferentes tipos de "feridas" (ex.: "dor emocional", "solidão", "pecado não perdoado", etc.).
- Explique que cada cartão representa uma área da vida onde as pessoas podem estar precisando de cura. Se alguém se sentir à vontade, pode escrever algo específico no cartão relacionado a sua própria vida, caso contrário, pode usar uma situação genérica.
- Caminhada de Cura:
- Organize o grupo em um círculo e, em seguida, peça que cada pessoa segure seu cartão ou papel.
- Diga que, em Cristo, temos a promessa de cura, e que ao orarmos, estamos confiando que Ele pode restaurar todas as áreas que nos ferem, seja fisicamente, emocionalmente ou espiritualmente.
- Comece uma oração coletiva, pedindo a cura divina sobre os participantes. Durante a oração, encoraje todos a entregarem suas "feridas" a Deus, colocando os cartões no centro do círculo como símbolo da entrega de suas dores e dificuldades.
- Reflexão e Compartilhamento:
- Após a oração, peça que os participantes compartilhem brevemente como se sentiram ao entregar suas feridas a Deus. Fale sobre o poder restaurador de Cristo, lembrando a todos que Ele não só cura as enfermidades, mas também restaura o coração e traz paz.
- Leia Mateus 11:28-30: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas."
- Conclusão e Encorajamento:
- Encoraje os participantes a manterem a fé nas promessas de cura divina. Lembre que a cura de Deus é integral: Ele pode curar a mente, o corpo e o espírito.
- Leia Tiago 5:15: “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometidos pecados, serão perdoados.”
- Desafie os participantes a continuarem orando pelas áreas que entregaram a Deus, lembrando que a cura de Deus é uma jornada e Ele está conosco em cada passo.
- Oração Final:
- Encerre a dinâmica com uma oração pedindo a cura e restauração completa para cada pessoa, com a certeza de que, em Cristo, temos acesso a essa promessa.
Aplicação Prática:
- Incentive os participantes a escreverem um versículo de cura ou uma promessa de Deus em um papel e carregá-lo com eles durante a semana como um lembrete da cura e restauração que têm em Cristo.
- Desafie-os a continuar buscando e confiando na cura de Deus, tanto nas dificuldades físicas quanto nas emocionais e espirituais.
Isaías 53.1-5; Mateus 8.14-17; Tiago 5.14,15
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Isaías 53:1-5
Isaías 53 é uma das passagens mais significativas do Antigo Testamento, que fala sobre o "Servo Sofredor", uma figura que é amplamente identificada com Jesus Cristo no Novo Testamento. Esse capítulo descreve de forma vívida a rejeição e o sofrimento do Messias, bem como a razão para seu sofrimento: a redenção da humanidade. A seguir, vamos analisar cada versículo com uma abordagem teológica e linguística.
Versículo 1 – "Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?"
- "Quem deu crédito" (מִי, mi): O pronome interrogativo mi é usado aqui para enfatizar o pouco número de pessoas que aceitam a mensagem do Messias. A ideia é que, apesar da clareza da revelação, poucos reconhecerão a verdade.
- "O braço do Senhor" (זְרוֹעַ, zeruah): Zeruah é o termo usado para "braço", e está associado à ação poderosa e salvífica de Deus. Em Isaías, o "braço do Senhor" frequentemente simboliza a intervenção divina na história, como em Sua ação salvadora e libertadora. O versículo questiona quem realmente vê e aceita essa poderosa obra.
Versículo 2 – "Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos."
- "Renovo" (צֶמַח, tse'mach): O termo tse'mach significa "renovo" ou "brotar", e é uma referência à figura do Messias como uma planta que surge da terra seca. Isso sugere que Ele viria de uma linhagem aparentemente sem grande destaque ou promessas visíveis, como uma planta que brota em um ambiente árido.
- "Raiz de uma terra seca" (שׁוֹרֶשׁ, shoresh): Shoresh significa "raiz". O Messias, conforme este versículo, viria de uma linhagem improvável, sem o brilho ou a aparência de grandeza. A terra seca simboliza um ambiente espiritualmente árido, sem esperança, da qual Ele surgiria como a fonte de vida.
- "Não tinha parecer nem formosura" (תֹּאַר, to'ar): A palavra to'ar indica a aparência física ou a forma externa. Este versículo enfatiza que Jesus não tinha uma aparência majestosa que atraísse a admiração humana. Ele não era "desejável" segundo os padrões humanos, mostrando que o Messias seria desprezado pela sociedade em sua aparência exterior, mas sua grandeza está em sua missão redentora.
Versículo 3 – "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
- "Desprezado" (בָּזוּי, bazu): O verbo bazu significa "desprezar" ou "menosprezar", e reflete o fato de que o Messias seria rejeitado, não só pelas autoridades religiosas, mas por toda a sociedade.
- "Homem de dores" (אִישׁ, ish; מַכְאֹב, mak'ob): Ish significa "homem" e mak'ob se refere a "dores" ou "sofrimentos". Este versículo afirma que o Messias seria familiarizado com o sofrimento humano e experimentaria dores físicas e emocionais. Ele seria uma pessoa marcada pela dor, mas essa dor teria um propósito redentor.
- "Experimentado nos trabalhos" (יָדַע, yadá): Yadá é o verbo "conhecer", sugerindo que o Messias teria uma experiência direta e profunda com o sofrimento humano, não apenas superficialmente, mas de forma íntima.
- "Como um de quem os homens escondiam o rosto" (חָרָה, charah): Essa expressão descreve a vergonha ou repulsa que as pessoas sentiriam ao olhar para o Messias. Eles evitariam olhá-lo, porque Ele seria uma figura humilhada e desprezada.
Versículo 4 – "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
- "Tomou sobre si" (נָשָׂא, nasa): Nasa significa "carregar" ou "levar". Esse verbo transmite a ideia de que o Messias tomou sobre si os pecados e as doenças da humanidade, como um sacrifício substitutivo, algo que se torna claro no Novo Testamento com a crucificação de Jesus.
- "Enfermidades" (חַלוּי, chaluy): Chaluy se refere a "doenças" ou "enfermidades". O versículo implica que o Messias se faria responsável pelos males físicos e espirituais da humanidade, o que é confirmado nos evangelhos de Jesus curando os enfermos e carregando as nossas iniquidades na cruz.
- "Aflito, ferido de Deus" (מַכּוֹת, makot; mechalal): As palavras makot (feridas) e mechalal (afligido) refletem um sofrimento profundo e espiritual, um sofrimento imposto por Deus, mas que tinha o propósito de restaurar a humanidade. O sofrimento de Cristo foi visto como parte de um plano divino de redenção.
Versículo 5 – "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados."
- "Ferido" (דַּכָּא, dakka): O verbo dakka significa "ser ferido" ou "moído", uma descrição gráfica do sofrimento físico e espiritual de Cristo. Ele sofreu violentamente para cumprir a obra de redenção.
- "Transgressões" (פֶּשַׁע, pesha): Pesha significa "rebelião" ou "transgressão", referindo-se aos pecados contra Deus que resultam em separação de Sua presença.
- "Moído" (דַּכָּא, dakka): Este termo também reflete o sofrimento físico extremo, indicando que Cristo foi esmagado sob o peso do pecado da humanidade.
- "Castigo" (מוּסַר, musar): Musar refere-se a uma disciplina ou castigo corretivo. O castigo de Cristo trouxe a paz para a humanidade, pois Ele pagou o preço pelo pecado, reconciliando-nos com Deus.
- "Sarados" (רָפָא, rapha): Rapha significa "curar" ou "restaurar". A cura que Cristo trouxe foi tanto física quanto espiritual. Seu sacrifício nos trouxe a verdadeira restauração.
Mateus 8:14-17
Aqui, o evangelho de Mateus cita diretamente Isaías 53:4, aplicando-o à obra de cura de Jesus.
- Versículo 14: Jesus cura a sogra de Pedro da febre, mostrando o cumprimento das profecias de cura física e libertação.
- Versículo 16: Jesus expulsa demônios e cura os enfermos, cumprindo o que Isaías havia profetizado: Ele tomou sobre si nossas enfermidades e dores.
- Versículo 17: Este versículo esclarece que a cura física realizada por Jesus é uma manifestação do cumprimento da profecia de Isaías, mostrando o caráter redentor e curador de Jesus.
Tiago 5:14-15
Tiago, aplicando a realidade da cura divina à vida da igreja, faz referência à oração de fé e ao uso do azeite, simbolizando a ação de Deus para restaurar os enfermos. A oração da fé traz cura física e perdão dos pecados, enfatizando a conexão entre o pecado e a doença, e como a cura espiritual e física estão interligadas no plano de Deus.
Conclusão
Isaías 53 revela a figura do Servo Sofredor, cuja dor e sofrimento eram necessários para a salvação de todos. Ele tomou sobre si os pecados e as doenças da humanidade para trazer cura, perdão e paz. No Novo Testamento, vemos essas promessas cumpridas em Jesus Cristo, que não apenas curou os enfermos fisicamente, mas também ofereceu o perdão dos pecados, sendo Ele o sacrifício expiatório perfeito.
Isaías 53:1-5
Isaías 53 é uma das passagens mais significativas do Antigo Testamento, que fala sobre o "Servo Sofredor", uma figura que é amplamente identificada com Jesus Cristo no Novo Testamento. Esse capítulo descreve de forma vívida a rejeição e o sofrimento do Messias, bem como a razão para seu sofrimento: a redenção da humanidade. A seguir, vamos analisar cada versículo com uma abordagem teológica e linguística.
Versículo 1 – "Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?"
- "Quem deu crédito" (מִי, mi): O pronome interrogativo mi é usado aqui para enfatizar o pouco número de pessoas que aceitam a mensagem do Messias. A ideia é que, apesar da clareza da revelação, poucos reconhecerão a verdade.
- "O braço do Senhor" (זְרוֹעַ, zeruah): Zeruah é o termo usado para "braço", e está associado à ação poderosa e salvífica de Deus. Em Isaías, o "braço do Senhor" frequentemente simboliza a intervenção divina na história, como em Sua ação salvadora e libertadora. O versículo questiona quem realmente vê e aceita essa poderosa obra.
Versículo 2 – "Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos."
- "Renovo" (צֶמַח, tse'mach): O termo tse'mach significa "renovo" ou "brotar", e é uma referência à figura do Messias como uma planta que surge da terra seca. Isso sugere que Ele viria de uma linhagem aparentemente sem grande destaque ou promessas visíveis, como uma planta que brota em um ambiente árido.
- "Raiz de uma terra seca" (שׁוֹרֶשׁ, shoresh): Shoresh significa "raiz". O Messias, conforme este versículo, viria de uma linhagem improvável, sem o brilho ou a aparência de grandeza. A terra seca simboliza um ambiente espiritualmente árido, sem esperança, da qual Ele surgiria como a fonte de vida.
- "Não tinha parecer nem formosura" (תֹּאַר, to'ar): A palavra to'ar indica a aparência física ou a forma externa. Este versículo enfatiza que Jesus não tinha uma aparência majestosa que atraísse a admiração humana. Ele não era "desejável" segundo os padrões humanos, mostrando que o Messias seria desprezado pela sociedade em sua aparência exterior, mas sua grandeza está em sua missão redentora.
Versículo 3 – "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
- "Desprezado" (בָּזוּי, bazu): O verbo bazu significa "desprezar" ou "menosprezar", e reflete o fato de que o Messias seria rejeitado, não só pelas autoridades religiosas, mas por toda a sociedade.
- "Homem de dores" (אִישׁ, ish; מַכְאֹב, mak'ob): Ish significa "homem" e mak'ob se refere a "dores" ou "sofrimentos". Este versículo afirma que o Messias seria familiarizado com o sofrimento humano e experimentaria dores físicas e emocionais. Ele seria uma pessoa marcada pela dor, mas essa dor teria um propósito redentor.
- "Experimentado nos trabalhos" (יָדַע, yadá): Yadá é o verbo "conhecer", sugerindo que o Messias teria uma experiência direta e profunda com o sofrimento humano, não apenas superficialmente, mas de forma íntima.
- "Como um de quem os homens escondiam o rosto" (חָרָה, charah): Essa expressão descreve a vergonha ou repulsa que as pessoas sentiriam ao olhar para o Messias. Eles evitariam olhá-lo, porque Ele seria uma figura humilhada e desprezada.
Versículo 4 – "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
- "Tomou sobre si" (נָשָׂא, nasa): Nasa significa "carregar" ou "levar". Esse verbo transmite a ideia de que o Messias tomou sobre si os pecados e as doenças da humanidade, como um sacrifício substitutivo, algo que se torna claro no Novo Testamento com a crucificação de Jesus.
- "Enfermidades" (חַלוּי, chaluy): Chaluy se refere a "doenças" ou "enfermidades". O versículo implica que o Messias se faria responsável pelos males físicos e espirituais da humanidade, o que é confirmado nos evangelhos de Jesus curando os enfermos e carregando as nossas iniquidades na cruz.
- "Aflito, ferido de Deus" (מַכּוֹת, makot; mechalal): As palavras makot (feridas) e mechalal (afligido) refletem um sofrimento profundo e espiritual, um sofrimento imposto por Deus, mas que tinha o propósito de restaurar a humanidade. O sofrimento de Cristo foi visto como parte de um plano divino de redenção.
Versículo 5 – "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados."
- "Ferido" (דַּכָּא, dakka): O verbo dakka significa "ser ferido" ou "moído", uma descrição gráfica do sofrimento físico e espiritual de Cristo. Ele sofreu violentamente para cumprir a obra de redenção.
- "Transgressões" (פֶּשַׁע, pesha): Pesha significa "rebelião" ou "transgressão", referindo-se aos pecados contra Deus que resultam em separação de Sua presença.
- "Moído" (דַּכָּא, dakka): Este termo também reflete o sofrimento físico extremo, indicando que Cristo foi esmagado sob o peso do pecado da humanidade.
- "Castigo" (מוּסַר, musar): Musar refere-se a uma disciplina ou castigo corretivo. O castigo de Cristo trouxe a paz para a humanidade, pois Ele pagou o preço pelo pecado, reconciliando-nos com Deus.
- "Sarados" (רָפָא, rapha): Rapha significa "curar" ou "restaurar". A cura que Cristo trouxe foi tanto física quanto espiritual. Seu sacrifício nos trouxe a verdadeira restauração.
Mateus 8:14-17
Aqui, o evangelho de Mateus cita diretamente Isaías 53:4, aplicando-o à obra de cura de Jesus.
- Versículo 14: Jesus cura a sogra de Pedro da febre, mostrando o cumprimento das profecias de cura física e libertação.
- Versículo 16: Jesus expulsa demônios e cura os enfermos, cumprindo o que Isaías havia profetizado: Ele tomou sobre si nossas enfermidades e dores.
- Versículo 17: Este versículo esclarece que a cura física realizada por Jesus é uma manifestação do cumprimento da profecia de Isaías, mostrando o caráter redentor e curador de Jesus.
Tiago 5:14-15
Tiago, aplicando a realidade da cura divina à vida da igreja, faz referência à oração de fé e ao uso do azeite, simbolizando a ação de Deus para restaurar os enfermos. A oração da fé traz cura física e perdão dos pecados, enfatizando a conexão entre o pecado e a doença, e como a cura espiritual e física estão interligadas no plano de Deus.
Conclusão
Isaías 53 revela a figura do Servo Sofredor, cuja dor e sofrimento eram necessários para a salvação de todos. Ele tomou sobre si os pecados e as doenças da humanidade para trazer cura, perdão e paz. No Novo Testamento, vemos essas promessas cumpridas em Jesus Cristo, que não apenas curou os enfermos fisicamente, mas também ofereceu o perdão dos pecados, sendo Ele o sacrifício expiatório perfeito.
PLANO DE AULA
INTRODUÇÃO
Na Cruz do Calvário, o Senhor Jesus realizou uma obra completa de salvação. Essa obra, efetivada por Ele, nos autoriza a clamar pela Cura Divina. Nesta lição, veremos que, no plano divino, o Senhor nosso Deus desejou curar o seu povo para o alívio do sofrimento. Esse plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de Jesus, sendo consumado no poder da obra do Calvário. Jesus Cristo cura sim!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A obra de salvação realizada por Jesus na cruz não apenas redime a humanidade do pecado, mas também abrange o poder de cura para os que crêem. Este conceito está enraizado nas Escrituras, onde o desejo de Deus em aliviar o sofrimento de Seu povo é reiterado.
Em Mateus 8:17, por exemplo, é mencionado que Jesus "tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças", remetendo à profecia de Isaías 53:4-5. Este versículo usa o termo hebraico "חלינו" (ḥalênu, "nossas enfermidades") e "מכאובינו" (mak'ovênu, "nossas dores"), indicando não apenas a cura física, mas também um alívio abrangente do sofrimento humano.
O termo grego "σῴζω" (sōzō), muitas vezes traduzido como "salvar", também é usado nos Evangelhos para descrever a cura física. Em Lucas 8:48, quando Jesus diz à mulher que sofria de hemorragia "a tua fé te salvou" (ἐσώθης), a palavra não significa apenas salvação espiritual, mas inclui a restauração física completa. Este é um reflexo do desejo divino de curar, e destaca-se no Novo Testamento como uma extensão da obra redentora de Cristo.
Referências Teológicas e Livros Acadêmicos Cristãos: Livros acadêmicos, como Teologia Sistemática de Wayne Grudem, apontam que a redenção inclui aspectos físicos e espirituais da restauração do ser humano. Grudem explora a relação entre a expiação de Cristo e a cura, argumentando que a cruz garante o alívio final de toda dor e doença, ainda que a plena realização ocorra no estado eterno.
O entendimento da cura como parte do plano redentor de Deus também é analisado por Anthony Hoekema em Criados à Imagem de Deus, onde ele expande a visão de que o sofrimento físico é uma consequência da queda e que Cristo, na sua obra completa de redenção, abre a possibilidade de cura e libertação desse sofrimento.
A obra de salvação realizada por Jesus na cruz não apenas redime a humanidade do pecado, mas também abrange o poder de cura para os que crêem. Este conceito está enraizado nas Escrituras, onde o desejo de Deus em aliviar o sofrimento de Seu povo é reiterado.
Em Mateus 8:17, por exemplo, é mencionado que Jesus "tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças", remetendo à profecia de Isaías 53:4-5. Este versículo usa o termo hebraico "חלינו" (ḥalênu, "nossas enfermidades") e "מכאובינו" (mak'ovênu, "nossas dores"), indicando não apenas a cura física, mas também um alívio abrangente do sofrimento humano.
O termo grego "σῴζω" (sōzō), muitas vezes traduzido como "salvar", também é usado nos Evangelhos para descrever a cura física. Em Lucas 8:48, quando Jesus diz à mulher que sofria de hemorragia "a tua fé te salvou" (ἐσώθης), a palavra não significa apenas salvação espiritual, mas inclui a restauração física completa. Este é um reflexo do desejo divino de curar, e destaca-se no Novo Testamento como uma extensão da obra redentora de Cristo.
Referências Teológicas e Livros Acadêmicos Cristãos: Livros acadêmicos, como Teologia Sistemática de Wayne Grudem, apontam que a redenção inclui aspectos físicos e espirituais da restauração do ser humano. Grudem explora a relação entre a expiação de Cristo e a cura, argumentando que a cruz garante o alívio final de toda dor e doença, ainda que a plena realização ocorra no estado eterno.
O entendimento da cura como parte do plano redentor de Deus também é analisado por Anthony Hoekema em Criados à Imagem de Deus, onde ele expande a visão de que o sofrimento físico é uma consequência da queda e que Cristo, na sua obra completa de redenção, abre a possibilidade de cura e libertação desse sofrimento.
PALAVRA CHAVE: Cura Divina
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A expressão "Cura Divina" é central na teologia cristã, representando a crença de que Deus atua para restaurar a saúde física e emocional das pessoas, em resposta à fé e oração. Nas Escrituras, a cura é vista como um sinal do amor de Deus, manifestando-se na compaixão e no poder de Cristo e dos apóstolos.
Etimologia e Raiz da Palavra
No Antigo Testamento, a palavra hebraica para "cura" é "רפא" (rapha), que significa "curar", "restaurar" ou "consertar". Esse termo é usado em várias passagens, como em Êxodo 15:26, onde Deus se revela a Israel como "YHWH-Rapha" (O Senhor que cura). No Novo Testamento, o termo grego é "θεραπεύω" (therapeuo), que significa "curar" ou "servir", e é amplamente usado nos Evangelhos para descrever as ações de cura de Jesus. O termo "σῴζω" (sōzō), traduzido como "salvar", também implica cura em alguns contextos, enfatizando a visão integral da redenção que inclui o bem-estar físico e espiritual.
Exemplos Bíblicos de Cura Divina
- Antigo Testamento:
- Em Êxodo 15:26, Deus declara: "Eu sou o Senhor que te sara", oferecendo cura ao povo obediente.
- Isaías 53:4-5 descreve o "Servo Sofredor", sobre o qual "as nossas enfermidades ele tomou sobre si" — uma profecia entendida no Novo Testamento como referente a Jesus e interpretada como cura espiritual e física.
- Novo Testamento:
- Em Mateus 8:16-17, Jesus cura muitos enfermos, cumprindo as palavras de Isaías 53. Jesus cura cegos (Marcos 10:46-52), leprosos (Mateus 8:1-4) e paralíticos (Lucas 5:17-26).
- Em Atos 3:6-8, Pedro, em nome de Jesus, cura um homem aleijado. A cura no nome de Jesus simboliza o poder de Cristo ainda presente na igreja para restaurar.
A Cura Divina no Contexto Cristão
No cristianismo, a cura divina é frequentemente associada à fé em Deus e à obra redentora de Jesus na cruz. Segundo Isaías 53:5, "pelas suas pisaduras fomos sarados", o que é interpretado por muitos cristãos como uma promessa de cura física e espiritual, não apenas para o tempo presente, mas como parte do futuro completo e glorioso do crente.
O Novo Testamento destaca a cura como parte integral do ministério de Jesus e dos apóstolos, e esse conceito é fundamental na prática de oração pela cura entre cristãos. A visão cristã vê a cura como um sinal da presença de Deus e uma antecipação do Reino, onde não haverá mais dor nem doença (Apocalipse 21:4).
A Cura em Outras Religiões e Culturas
- Judaísmo: No judaísmo, Deus é o único que cura, e a oração por cura, como o "Refuah Shlema" (cura completa), é uma parte importante das tradições litúrgicas. O conceito é semelhante ao cristianismo, onde a cura vem de Deus, mas sem a mediação de Cristo como o Messias.
- Islamismo: No Alcorão, Alá é visto como o "Curador" (Al-Shafi), e a cura é buscada através da oração e confiança em Alá. Embora o Islã aceite intervenções médicas, muitos muçulmanos acreditam que a verdadeira cura depende da vontade de Deus.
- Culturas e religiões orientais: No hinduísmo e budismo, a cura é entendida como uma questão de equilíbrio interno e karma. Práticas de cura muitas vezes incluem meditação e ioga, com um enfoque mais espiritual e menos pessoal em relação ao conceito de divindade.
- Xamanismo e religiões tribais: Essas culturas acreditam em "curandeiros" ou xamãs, que têm o papel de mediar entre o mundo espiritual e físico. A cura é vista como uma questão de equilíbrio entre o corpo e o espírito, e a intervenção divina pode incluir espíritos ancestrais ou deuses.
A Luz da Bíblia
Para o cristão, a cura divina não é apenas uma questão de bem-estar físico, mas um reflexo do plano redentor de Deus. Os cristãos creem que Deus não apenas é capaz de curar, mas também que ele deseja curar como parte do seu relacionamento com a humanidade. Contudo, essa cura ocorre segundo a vontade soberana de Deus, nem sempre sendo concedida de forma imediata ou visível.
A cura divina, conforme a Bíblia, é mais do que uma resposta física — é uma manifestação do poder de Deus que nos aproxima de sua promessa eterna. A cruz de Cristo é o ponto central dessa crença, e a esperança cristã aponta para uma cura total na eternidade, quando todas as enfermidades serão definitivamente eliminadas (Apocalipse 21:4).
A expressão "Cura Divina" é central na teologia cristã, representando a crença de que Deus atua para restaurar a saúde física e emocional das pessoas, em resposta à fé e oração. Nas Escrituras, a cura é vista como um sinal do amor de Deus, manifestando-se na compaixão e no poder de Cristo e dos apóstolos.
Etimologia e Raiz da Palavra
No Antigo Testamento, a palavra hebraica para "cura" é "רפא" (rapha), que significa "curar", "restaurar" ou "consertar". Esse termo é usado em várias passagens, como em Êxodo 15:26, onde Deus se revela a Israel como "YHWH-Rapha" (O Senhor que cura). No Novo Testamento, o termo grego é "θεραπεύω" (therapeuo), que significa "curar" ou "servir", e é amplamente usado nos Evangelhos para descrever as ações de cura de Jesus. O termo "σῴζω" (sōzō), traduzido como "salvar", também implica cura em alguns contextos, enfatizando a visão integral da redenção que inclui o bem-estar físico e espiritual.
Exemplos Bíblicos de Cura Divina
- Antigo Testamento:
- Em Êxodo 15:26, Deus declara: "Eu sou o Senhor que te sara", oferecendo cura ao povo obediente.
- Isaías 53:4-5 descreve o "Servo Sofredor", sobre o qual "as nossas enfermidades ele tomou sobre si" — uma profecia entendida no Novo Testamento como referente a Jesus e interpretada como cura espiritual e física.
- Novo Testamento:
- Em Mateus 8:16-17, Jesus cura muitos enfermos, cumprindo as palavras de Isaías 53. Jesus cura cegos (Marcos 10:46-52), leprosos (Mateus 8:1-4) e paralíticos (Lucas 5:17-26).
- Em Atos 3:6-8, Pedro, em nome de Jesus, cura um homem aleijado. A cura no nome de Jesus simboliza o poder de Cristo ainda presente na igreja para restaurar.
A Cura Divina no Contexto Cristão
No cristianismo, a cura divina é frequentemente associada à fé em Deus e à obra redentora de Jesus na cruz. Segundo Isaías 53:5, "pelas suas pisaduras fomos sarados", o que é interpretado por muitos cristãos como uma promessa de cura física e espiritual, não apenas para o tempo presente, mas como parte do futuro completo e glorioso do crente.
O Novo Testamento destaca a cura como parte integral do ministério de Jesus e dos apóstolos, e esse conceito é fundamental na prática de oração pela cura entre cristãos. A visão cristã vê a cura como um sinal da presença de Deus e uma antecipação do Reino, onde não haverá mais dor nem doença (Apocalipse 21:4).
A Cura em Outras Religiões e Culturas
- Judaísmo: No judaísmo, Deus é o único que cura, e a oração por cura, como o "Refuah Shlema" (cura completa), é uma parte importante das tradições litúrgicas. O conceito é semelhante ao cristianismo, onde a cura vem de Deus, mas sem a mediação de Cristo como o Messias.
- Islamismo: No Alcorão, Alá é visto como o "Curador" (Al-Shafi), e a cura é buscada através da oração e confiança em Alá. Embora o Islã aceite intervenções médicas, muitos muçulmanos acreditam que a verdadeira cura depende da vontade de Deus.
- Culturas e religiões orientais: No hinduísmo e budismo, a cura é entendida como uma questão de equilíbrio interno e karma. Práticas de cura muitas vezes incluem meditação e ioga, com um enfoque mais espiritual e menos pessoal em relação ao conceito de divindade.
- Xamanismo e religiões tribais: Essas culturas acreditam em "curandeiros" ou xamãs, que têm o papel de mediar entre o mundo espiritual e físico. A cura é vista como uma questão de equilíbrio entre o corpo e o espírito, e a intervenção divina pode incluir espíritos ancestrais ou deuses.
A Luz da Bíblia
Para o cristão, a cura divina não é apenas uma questão de bem-estar físico, mas um reflexo do plano redentor de Deus. Os cristãos creem que Deus não apenas é capaz de curar, mas também que ele deseja curar como parte do seu relacionamento com a humanidade. Contudo, essa cura ocorre segundo a vontade soberana de Deus, nem sempre sendo concedida de forma imediata ou visível.
A cura divina, conforme a Bíblia, é mais do que uma resposta física — é uma manifestação do poder de Deus que nos aproxima de sua promessa eterna. A cruz de Cristo é o ponto central dessa crença, e a esperança cristã aponta para uma cura total na eternidade, quando todas as enfermidades serão definitivamente eliminadas (Apocalipse 21:4).
I – A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA
1- A profecia messiânica de Isaías 53. A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3). Dessa forma, a obra do Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe cura das doenças por causa da obra do Calvário (Is 53.4,5). Sim, o nosso Senhor Jesus sofreu em nosso lugar tanto o sofrimento físico quanto espiritual e, por isso, a obra de Salvação é completa. Além disso, o evangelista confirma o cumprimento da profecia de Isaías no ministério de Jesus (Mt 8.17). Por isso, podemos afirmar que Jesus salva e cura.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A promessa da cura divina, como apresentada em Isaías 53, é fundamental para a fé cristã, pois aponta para a obra redentora e completa de Cristo. Esse capítulo é uma das profecias messiânicas mais detalhadas do Antigo Testamento, mostrando o Messias não apenas como um Salvador espiritual, mas também como um portador de cura para a humanidade.
1. A Profecia Messiânica de Isaías 53
O profeta Isaías, em Isaías 53, descreve o "Servo Sofredor" que carregaria as nossas dores e doenças. Isaías 53:4-5 diz: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores... Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Essas palavras indicam uma obra de redenção que abrange não só a salvação espiritual, mas também a cura física e emocional. A expressão "ele tomou sobre si" no hebraico, nasaʾ, sugere um ato de carregar algo que pertencia a outros. Assim, Jesus, de acordo com essa profecia, levou sobre si tanto o peso do pecado quanto das enfermidades da humanidade.
A frase "pelas suas pisaduras fomos sarados" reforça essa ideia. A palavra "sarados" aqui, no hebraico רפא (rapha), é usada no sentido de "curar" ou "restaurar". Esse termo é muitas vezes usado nas Escrituras para descrever a cura física (como em Jeremias 17:14) e para a restauração espiritual (Salmos 103:3), apontando para uma cura completa e abrangente.
2. O Cumprimento da Profecia no Ministério de Jesus
No Novo Testamento, o evangelista Mateus confirma que essa profecia se cumpriu em Jesus. Em Mateus 8:17, depois que Jesus cura muitos enfermos, Mateus cita Isaías 53:4: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças". A cura no ministério de Jesus demonstra que Ele, como o Messias, veio para libertar o ser humano do sofrimento causado pelo pecado e pelas enfermidades.
Ao curar pessoas, Jesus demonstrava o poder do Reino de Deus presente entre os homens. Em João 10:10, Ele afirma que veio para que tenhamos "vida em abundância", o que inclui libertação espiritual e também restauração física. Assim, o ministério de cura de Jesus confirma que a promessa de Isaías era mais do que uma esperança distante; era uma realidade sendo realizada na presença de Cristo.
3. A Cura na Obra Completa do Calvário
A cruz é o ponto culminante onde a obra redentora de Cristo se completa. Ali, Jesus não apenas venceu o pecado, mas também o sofrimento e a morte (Colossenses 2:14-15). Essa obra é completa e perfeita, pois inclui tanto a nossa libertação espiritual quanto o direito à cura e ao consolo que vem de Deus.
A teologia cristã interpreta a obra da cruz como algo que traz benefícios plenos para os crentes, incluindo cura, libertação e restauração, embora os efeitos plenos dessa redenção muitas vezes sejam experienciados de maneira completa apenas na vida eterna. No entanto, a cura física é vista como uma antecipação desse Reino, um sinal da obra consumada de Cristo.
A promessa bíblica da cura divina é fundamentada em Isaías 53 e confirmada no Novo Testamento como um componente da obra salvadora de Cristo. A obra do Calvário não é apenas para nos livrar do pecado, mas também para trazer restauração à nossa vida em todos os sentidos. Jesus, o Messias, tomou sobre si nossas enfermidades, e é por sua obra na cruz que temos acesso à cura. A salvação é completa, trazendo redenção e esperança de uma vida plena, tanto espiritual quanto fisicamente.
A promessa da cura divina, como apresentada em Isaías 53, é fundamental para a fé cristã, pois aponta para a obra redentora e completa de Cristo. Esse capítulo é uma das profecias messiânicas mais detalhadas do Antigo Testamento, mostrando o Messias não apenas como um Salvador espiritual, mas também como um portador de cura para a humanidade.
1. A Profecia Messiânica de Isaías 53
O profeta Isaías, em Isaías 53, descreve o "Servo Sofredor" que carregaria as nossas dores e doenças. Isaías 53:4-5 diz: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores... Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Essas palavras indicam uma obra de redenção que abrange não só a salvação espiritual, mas também a cura física e emocional. A expressão "ele tomou sobre si" no hebraico, nasaʾ, sugere um ato de carregar algo que pertencia a outros. Assim, Jesus, de acordo com essa profecia, levou sobre si tanto o peso do pecado quanto das enfermidades da humanidade.
A frase "pelas suas pisaduras fomos sarados" reforça essa ideia. A palavra "sarados" aqui, no hebraico רפא (rapha), é usada no sentido de "curar" ou "restaurar". Esse termo é muitas vezes usado nas Escrituras para descrever a cura física (como em Jeremias 17:14) e para a restauração espiritual (Salmos 103:3), apontando para uma cura completa e abrangente.
2. O Cumprimento da Profecia no Ministério de Jesus
No Novo Testamento, o evangelista Mateus confirma que essa profecia se cumpriu em Jesus. Em Mateus 8:17, depois que Jesus cura muitos enfermos, Mateus cita Isaías 53:4: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças". A cura no ministério de Jesus demonstra que Ele, como o Messias, veio para libertar o ser humano do sofrimento causado pelo pecado e pelas enfermidades.
Ao curar pessoas, Jesus demonstrava o poder do Reino de Deus presente entre os homens. Em João 10:10, Ele afirma que veio para que tenhamos "vida em abundância", o que inclui libertação espiritual e também restauração física. Assim, o ministério de cura de Jesus confirma que a promessa de Isaías era mais do que uma esperança distante; era uma realidade sendo realizada na presença de Cristo.
3. A Cura na Obra Completa do Calvário
A cruz é o ponto culminante onde a obra redentora de Cristo se completa. Ali, Jesus não apenas venceu o pecado, mas também o sofrimento e a morte (Colossenses 2:14-15). Essa obra é completa e perfeita, pois inclui tanto a nossa libertação espiritual quanto o direito à cura e ao consolo que vem de Deus.
A teologia cristã interpreta a obra da cruz como algo que traz benefícios plenos para os crentes, incluindo cura, libertação e restauração, embora os efeitos plenos dessa redenção muitas vezes sejam experienciados de maneira completa apenas na vida eterna. No entanto, a cura física é vista como uma antecipação desse Reino, um sinal da obra consumada de Cristo.
A promessa bíblica da cura divina é fundamentada em Isaías 53 e confirmada no Novo Testamento como um componente da obra salvadora de Cristo. A obra do Calvário não é apenas para nos livrar do pecado, mas também para trazer restauração à nossa vida em todos os sentidos. Jesus, o Messias, tomou sobre si nossas enfermidades, e é por sua obra na cruz que temos acesso à cura. A salvação é completa, trazendo redenção e esperança de uma vida plena, tanto espiritual quanto fisicamente.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O relato de Mateus 8:14-17 destaca o ministério de cura de Jesus e confirma que a obra messiânica inclui libertação espiritual e cura física. Ao citar Isaías 53:4, Mateus revela que o ministério de cura de Jesus é um cumprimento direto da profecia messiânica, consolidando a visão de que o plano de salvação de Deus abrange não apenas a redenção espiritual, mas também a restauração física.
1. Cura da Sogra de Pedro (Mateus 8:14-15)
Neste episódio, Jesus cura a sogra de Pedro que estava com febre. A palavra grega usada para "curar" aqui é "ἰάομαι" (iaomai), que implica a cura física e completa. O toque de Jesus restaura a mulher imediatamente, e ela começa a servi-los, indicando que sua cura foi total. Esta ação demonstra o poder de Jesus sobre a doença e destaca sua compaixão e disposição para atender às necessidades físicas dos que O cercavam.
2. Libertação e Cura dos Enfermos (Mateus 8:16)
Após a cura da sogra de Pedro, Jesus continua a ministrar ao povo, libertando endemoninhados e curando enfermos. O termo usado para "endemoninhados" é "δαιμονιζομένους" (daimonizomenous), que descreve pessoas sob o controle de espíritos impuros. A ação de Jesus ao expulsar demônios evidencia o domínio que Ele possui sobre as forças espirituais malignas, revelando-se como aquele que traz libertação completa, tanto física quanto espiritual.
Para "enfermos", o termo grego é "κακῶς ἔχοντας" (kakōs echontas), que significa literalmente "os que estavam em mau estado". Esse termo abrange uma série de condições físicas debilitantes. A cura desses enfermos mostra o poder e a autoridade de Jesus sobre a enfermidade, reafirmando a promessa de Isaías de que o Messias viria para aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas.
3. O Cumprimento de Isaías 53:4 (Mateus 8:17)
Ao citar Isaías 53:4, Mateus confirma que as ações de cura e libertação de Jesus eram o cumprimento da promessa messiânica de alívio do sofrimento. O termo hebraico em Isaías para "enfermidades" é "חלינו" (ḥalênu), que se refere a doenças físicas, enquanto "doenças" ou "dores" é "מכאובינו" (mak'ovênu), indicando sofrimento emocional e físico. A citação de Mateus demonstra que o ministério de Jesus abrange uma obra de salvação que toca tanto o corpo quanto a alma.
No grego de Mateus 8:17, o evangelista usa "ἀσθενείας" (astheneias, "fraquezas" ou "enfermidades") e "νόσους" (nosous, "doenças"). Essas palavras referem-se a estados de fragilidade e doença, e Mateus indica que Jesus “tomou sobre si” (ἔλαβεν ἐπὶ ἑαυτὸν, elaben epi heauton) essas condições, uma frase que indica um ato substitutivo e compassivo do Messias.
4. A Cura no Contexto do Plano de Salvação
A cura física no ministério de Jesus é um sinal visível do poder do Reino de Deus e de seu plano redentor, que visa restaurar a criação. Jesus, ao curar e libertar, estava revelando antecipadamente o propósito de sua obra na cruz — restaurar o ser humano ao estado pleno, livre do pecado e do sofrimento.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
Segundo Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, o ministério de cura de Jesus é uma evidência de que o Reino de Deus estava rompendo com o poder do pecado e das enfermidades no mundo. Grudem destaca que o sofrimento e a doença são uma consequência da queda, mas o ministério de Jesus, especialmente na cura, sinaliza a restauração e o alívio que fazem parte do Reino vindouro.
Anthony Hoekema, em A Bíblia e o Futuro, explica que as curas realizadas por Jesus apontam para o estado final do Reino de Deus, onde não haverá mais doença nem sofrimento. Para Hoekema, cada cura era um sinal profético da redenção completa que Cristo traria por meio de sua morte e ressurreição.
Conclusão
O cumprimento profético da cura em Mateus 8:14-17 confirma que o ministério de Jesus não era apenas para libertação espiritual, mas também para cura física e restauração. As ações de Jesus são o cumprimento direto de Isaías 53, e revelam que a salvação que Ele oferece é abrangente, tocando tanto o corpo quanto a alma. A obra redentora de Cristo é completa, e a cura que Ele proporciona é um vislumbre do futuro glorioso do Reino de Deus, onde a redenção e a restauração serão plenas e perfeitas.
O relato de Mateus 8:14-17 destaca o ministério de cura de Jesus e confirma que a obra messiânica inclui libertação espiritual e cura física. Ao citar Isaías 53:4, Mateus revela que o ministério de cura de Jesus é um cumprimento direto da profecia messiânica, consolidando a visão de que o plano de salvação de Deus abrange não apenas a redenção espiritual, mas também a restauração física.
1. Cura da Sogra de Pedro (Mateus 8:14-15)
Neste episódio, Jesus cura a sogra de Pedro que estava com febre. A palavra grega usada para "curar" aqui é "ἰάομαι" (iaomai), que implica a cura física e completa. O toque de Jesus restaura a mulher imediatamente, e ela começa a servi-los, indicando que sua cura foi total. Esta ação demonstra o poder de Jesus sobre a doença e destaca sua compaixão e disposição para atender às necessidades físicas dos que O cercavam.
2. Libertação e Cura dos Enfermos (Mateus 8:16)
Após a cura da sogra de Pedro, Jesus continua a ministrar ao povo, libertando endemoninhados e curando enfermos. O termo usado para "endemoninhados" é "δαιμονιζομένους" (daimonizomenous), que descreve pessoas sob o controle de espíritos impuros. A ação de Jesus ao expulsar demônios evidencia o domínio que Ele possui sobre as forças espirituais malignas, revelando-se como aquele que traz libertação completa, tanto física quanto espiritual.
Para "enfermos", o termo grego é "κακῶς ἔχοντας" (kakōs echontas), que significa literalmente "os que estavam em mau estado". Esse termo abrange uma série de condições físicas debilitantes. A cura desses enfermos mostra o poder e a autoridade de Jesus sobre a enfermidade, reafirmando a promessa de Isaías de que o Messias viria para aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas.
3. O Cumprimento de Isaías 53:4 (Mateus 8:17)
Ao citar Isaías 53:4, Mateus confirma que as ações de cura e libertação de Jesus eram o cumprimento da promessa messiânica de alívio do sofrimento. O termo hebraico em Isaías para "enfermidades" é "חלינו" (ḥalênu), que se refere a doenças físicas, enquanto "doenças" ou "dores" é "מכאובינו" (mak'ovênu), indicando sofrimento emocional e físico. A citação de Mateus demonstra que o ministério de Jesus abrange uma obra de salvação que toca tanto o corpo quanto a alma.
No grego de Mateus 8:17, o evangelista usa "ἀσθενείας" (astheneias, "fraquezas" ou "enfermidades") e "νόσους" (nosous, "doenças"). Essas palavras referem-se a estados de fragilidade e doença, e Mateus indica que Jesus “tomou sobre si” (ἔλαβεν ἐπὶ ἑαυτὸν, elaben epi heauton) essas condições, uma frase que indica um ato substitutivo e compassivo do Messias.
4. A Cura no Contexto do Plano de Salvação
A cura física no ministério de Jesus é um sinal visível do poder do Reino de Deus e de seu plano redentor, que visa restaurar a criação. Jesus, ao curar e libertar, estava revelando antecipadamente o propósito de sua obra na cruz — restaurar o ser humano ao estado pleno, livre do pecado e do sofrimento.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
Segundo Wayne Grudem, em Teologia Sistemática, o ministério de cura de Jesus é uma evidência de que o Reino de Deus estava rompendo com o poder do pecado e das enfermidades no mundo. Grudem destaca que o sofrimento e a doença são uma consequência da queda, mas o ministério de Jesus, especialmente na cura, sinaliza a restauração e o alívio que fazem parte do Reino vindouro.
Anthony Hoekema, em A Bíblia e o Futuro, explica que as curas realizadas por Jesus apontam para o estado final do Reino de Deus, onde não haverá mais doença nem sofrimento. Para Hoekema, cada cura era um sinal profético da redenção completa que Cristo traria por meio de sua morte e ressurreição.
Conclusão
O cumprimento profético da cura em Mateus 8:14-17 confirma que o ministério de Jesus não era apenas para libertação espiritual, mas também para cura física e restauração. As ações de Jesus são o cumprimento direto de Isaías 53, e revelam que a salvação que Ele oferece é abrangente, tocando tanto o corpo quanto a alma. A obra redentora de Cristo é completa, e a cura que Ele proporciona é um vislumbre do futuro glorioso do Reino de Deus, onde a redenção e a restauração serão plenas e perfeitas.
3- Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos. Ao longo do Novo Testamento, os apóstolos, os demais líderes e a Igreja Primitiva criam no poder curador do Senhor Jesus, de modo que o povo de Deus esperava receber a cura por meio da oração, acompanhada de unção com o azeite por parte dos ministros da igreja e, se fosse o caso, também acompanhada de confissão de pecados (Tg 5.14,15). Assim, cabe como responsabilidade dos ministros de Deus ungir os enfermos com azeite e orar com fé por eles. Quantos testemunhos mostram que o Senhor Jesus ainda cura, pois se trata de uma obra consumada no Calvário!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A prática de orar e ungir os enfermos com azeite, como descrita em Tiago 5:14-15, é uma expressão de fé na obra curadora de Cristo, que ainda hoje é operante na Igreja. A orientação de Tiago demonstra a confiança da Igreja Primitiva na cura divina e no poder da oração de intercessão realizada pelos líderes espirituais.
1. A Instrução de Tiago: Oração e Unção com Azeite (Tiago 5:14-15)
Tiago 5:14-15 orienta: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados." Esse texto é significativo, pois conecta a oração da fé, a unção com azeite e a confissão de pecados, enfatizando que a cura não envolve apenas o aspecto físico, mas também o espiritual.
O termo grego para "ungir" é "ἀλείφω" (aleipho), que significa esfregar ou aplicar óleo. O uso do azeite, um símbolo do Espírito Santo e da consagração, é uma prática que remete à tradição judaica de unção para purificação e consagração (Êxodo 30:25-29). Aqui, a unção simboliza a presença e o poder de Deus, enquanto a oração é um ato de fé em que os líderes espirituais intercedem em nome do Senhor, esperando que o poder de Cristo traga cura e restauração.
2. A Oração da Fé e a Confissão de Pecados
Tiago associa a cura física à oração "da fé" (προσευχὴ τῆς πίστεως, proseuche tēs pisteōs), indicando que a fé é um elemento essencial na cura divina. A fé no poder curador de Jesus e no Seu desejo de restaurar é a base sobre a qual essa prática é fundamentada. Ao dizer que a oração da fé "salvará o doente" (sosei ton kamnonta), Tiago usa a palavra "salvar" (sosei), que também é usada para redenção espiritual, indicando que a cura traz não apenas restauração física, mas também benefícios espirituais.
Tiago menciona a confissão de pecados como parte do processo de cura. A palavra para “confissão” é "ἐξομολόγησις" (exomologesis), que significa um reconhecimento público de falhas. A confissão sugere que a cura divina, no entendimento da Igreja Primitiva, não envolve apenas a restauração do corpo, mas também uma purificação da alma, o que fortalece a comunhão com Deus.
3. A Prática na Igreja Primitiva
A Igreja Primitiva seguia com zelo essas instruções. Os apóstolos e líderes da igreja primitiva entendiam que, pela obra consumada de Cristo no Calvário, eles tinham autoridade para orar pela cura, e o azeite simbolizava essa entrega ao poder do Espírito Santo (Marcos 6:13, Atos 9:17-18). A prática de ungir com óleo e orar com fé é vista como um meio pelo qual a graça de Deus age, trazendo cura e demonstrando a compaixão e o poder de Cristo.
4. Testemunhos de Cura: A Continuidade da Obra de Cristo
Muitos testemunhos ao longo dos séculos demonstram que a cura divina continua presente na vida da Igreja. Vários estudiosos e líderes cristãos, como A.B. Simpson e Andrew Murray, afirmam que o poder curador de Jesus não se limitou ao período do Novo Testamento, mas é uma promessa ativa para a igreja em todos os tempos. Em Divine Healing, Simpson defende que a cura é um benefício da redenção, disponível para aqueles que oram com fé.
John Wimber, teólogo e fundador do movimento Vineyard, enfatiza que os dons de cura são parte integrante do ministério da igreja e que a fé na cura está fundamentada na obra consumada de Cristo. Em Power Healing, Wimber argumenta que o poder de cura de Jesus é uma extensão de Sua obra redentora, pois Ele tomou sobre si não apenas nossos pecados, mas também as nossas doenças, conforme Isaías 53:4.
Conclusão
A prática de ungir e orar pelos enfermos é uma expressão da fé na obra redentora de Cristo, que ainda hoje alcança o ser humano. Jesus Cristo continua a curar porque Sua obra na cruz foi completa, abrangendo tanto o perdão dos pecados quanto a restauração do corpo e da alma. A cura divina, assim, é mais que um simples alívio físico; é uma manifestação da compaixão e do poder de Deus, que alcança aqueles que, com fé, buscam a presença e a intervenção do Senhor.
A prática de orar e ungir os enfermos com azeite, como descrita em Tiago 5:14-15, é uma expressão de fé na obra curadora de Cristo, que ainda hoje é operante na Igreja. A orientação de Tiago demonstra a confiança da Igreja Primitiva na cura divina e no poder da oração de intercessão realizada pelos líderes espirituais.
1. A Instrução de Tiago: Oração e Unção com Azeite (Tiago 5:14-15)
Tiago 5:14-15 orienta: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados." Esse texto é significativo, pois conecta a oração da fé, a unção com azeite e a confissão de pecados, enfatizando que a cura não envolve apenas o aspecto físico, mas também o espiritual.
O termo grego para "ungir" é "ἀλείφω" (aleipho), que significa esfregar ou aplicar óleo. O uso do azeite, um símbolo do Espírito Santo e da consagração, é uma prática que remete à tradição judaica de unção para purificação e consagração (Êxodo 30:25-29). Aqui, a unção simboliza a presença e o poder de Deus, enquanto a oração é um ato de fé em que os líderes espirituais intercedem em nome do Senhor, esperando que o poder de Cristo traga cura e restauração.
2. A Oração da Fé e a Confissão de Pecados
Tiago associa a cura física à oração "da fé" (προσευχὴ τῆς πίστεως, proseuche tēs pisteōs), indicando que a fé é um elemento essencial na cura divina. A fé no poder curador de Jesus e no Seu desejo de restaurar é a base sobre a qual essa prática é fundamentada. Ao dizer que a oração da fé "salvará o doente" (sosei ton kamnonta), Tiago usa a palavra "salvar" (sosei), que também é usada para redenção espiritual, indicando que a cura traz não apenas restauração física, mas também benefícios espirituais.
Tiago menciona a confissão de pecados como parte do processo de cura. A palavra para “confissão” é "ἐξομολόγησις" (exomologesis), que significa um reconhecimento público de falhas. A confissão sugere que a cura divina, no entendimento da Igreja Primitiva, não envolve apenas a restauração do corpo, mas também uma purificação da alma, o que fortalece a comunhão com Deus.
3. A Prática na Igreja Primitiva
A Igreja Primitiva seguia com zelo essas instruções. Os apóstolos e líderes da igreja primitiva entendiam que, pela obra consumada de Cristo no Calvário, eles tinham autoridade para orar pela cura, e o azeite simbolizava essa entrega ao poder do Espírito Santo (Marcos 6:13, Atos 9:17-18). A prática de ungir com óleo e orar com fé é vista como um meio pelo qual a graça de Deus age, trazendo cura e demonstrando a compaixão e o poder de Cristo.
4. Testemunhos de Cura: A Continuidade da Obra de Cristo
Muitos testemunhos ao longo dos séculos demonstram que a cura divina continua presente na vida da Igreja. Vários estudiosos e líderes cristãos, como A.B. Simpson e Andrew Murray, afirmam que o poder curador de Jesus não se limitou ao período do Novo Testamento, mas é uma promessa ativa para a igreja em todos os tempos. Em Divine Healing, Simpson defende que a cura é um benefício da redenção, disponível para aqueles que oram com fé.
John Wimber, teólogo e fundador do movimento Vineyard, enfatiza que os dons de cura são parte integrante do ministério da igreja e que a fé na cura está fundamentada na obra consumada de Cristo. Em Power Healing, Wimber argumenta que o poder de cura de Jesus é uma extensão de Sua obra redentora, pois Ele tomou sobre si não apenas nossos pecados, mas também as nossas doenças, conforme Isaías 53:4.
Conclusão
A prática de ungir e orar pelos enfermos é uma expressão da fé na obra redentora de Cristo, que ainda hoje alcança o ser humano. Jesus Cristo continua a curar porque Sua obra na cruz foi completa, abrangendo tanto o perdão dos pecados quanto a restauração do corpo e da alma. A cura divina, assim, é mais que um simples alívio físico; é uma manifestação da compaixão e do poder de Deus, que alcança aqueles que, com fé, buscam a presença e a intervenção do Senhor.
SINOPSE I
A obra de Cristo no Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe a promessa da cura divina.
II – ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO
1- A origem das doenças no Éden. A origem das doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de desobediência dos nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor, sofrimento e morte. Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a doutrina bíblica da Cura Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de acordo com a Bíblia, a verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn 3.1-7,22-24).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A origem das doenças, segundo a narrativa bíblica, está diretamente ligada ao evento da queda da humanidade no Éden. A partir do pecado original, conforme descrito em Gênesis 3, a condição humana foi afetada pela entrada do pecado, trazendo consigo a corrupção da natureza, o sofrimento e a morte. Essa perspectiva fornece uma base para a doutrina cristã da Cura Divina, que busca restaurar a criação e redimir o ser humano dos efeitos do pecado, incluindo as doenças.
1. A Origem das Doenças e o Pecado Original
Gênesis 3 descreve a tentação e a queda de Adão e Eva. O ato de desobediência contra Deus introduziu o pecado no mundo. Em Romanos 5:12, o apóstolo Paulo resume essa ideia ao afirmar que "por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens". Assim, a desobediência trouxe uma mudança radical na ordem criada, afetando a relação do ser humano com Deus, consigo mesmo e com a criação.
A palavra "pecado" no Antigo Testamento é “חַטָּאָה” (ḥaṭṭāʾāh), que significa "errar o alvo" ou "transgressão". Essa transgressão quebrou a harmonia original e trouxe as consequências da mortalidade e do sofrimento. Com a entrada do pecado, os seres humanos perderam a imortalidade e passaram a experimentar as consequências da fragilidade física, incluindo doenças e a morte.
2. Exemplos Bíblicos e Consequências das Doenças como Resultado do Pecado
A Bíblia registra várias instâncias onde o pecado ou a desobediência resultam diretamente em enfermidades ou em aflições. Em Números 12, por exemplo, Miriam é punida com lepra após criticar Moisés (Números 12:10). De maneira similar, o rei Uzias é atingido pela lepra ao tentar exercer funções sacerdotais que não lhe cabiam (2 Crônicas 26:19-20). Esses exemplos revelam que, em certas situações, as doenças podem estar relacionadas à desobediência direta contra Deus. Contudo, nem todas as doenças são resultado de pecados pessoais, como vemos em João 9:1-3, onde Jesus explica que o cego de nascença não estava nessa condição devido ao pecado.
3. A Cura Divina e a Obra do Calvário
A doutrina da Cura Divina se fundamenta na obra redentora de Jesus Cristo no Calvário, como mencionado em Isaías 53:4-5, onde o profeta descreve o Messias como aquele que “levou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores”. No hebraico, “enfermidades” é “חֳלִי” (ḥoli), que indica doenças físicas, enquanto “dores” é “מַכְאוֹב” (mak'ov), referindo-se a sofrimentos tanto físicos quanto emocionais.
O Novo Testamento confirma essa visão em Mateus 8:17, onde a cura operada por Jesus é apresentada como cumprimento de Isaías 53:4. Através de Sua morte e ressurreição, Jesus não apenas oferece salvação espiritual, mas também a promessa de cura e restauração para aqueles que creem.
4. A Visão da Doença em Outras Religiões e Culturas
Nas religiões antigas e em muitas culturas, a doença era frequentemente vista como resultado da ira dos deuses ou de espíritos malignos. No Egito antigo, doenças eram consideradas punições divinas, e práticas de cura incluíam tanto remédios quanto rituais de purificação. No hinduísmo, a doença é vista como um resultado de ações (karma) passadas, sendo uma forma de purificação ou aprendizado. Já no islamismo, as doenças são consideradas testes de fé permitidos por Deus, e a cura é vista como algo que depende da vontade divina.
A visão bíblica se distingue dessas outras crenças ao atribuir a origem da doença não a uma punição individual, mas a uma consequência do pecado original que afetou toda a criação. Esse entendimento aponta para um Redentor que veio para restaurar a plenitude da vida, oferecendo uma cura que é tanto física quanto espiritual, cumprindo a promessa de que Deus traria restauração para seu povo (Jeremias 33:6).
Conclusão
A origem das doenças é entendida, à luz da Bíblia, como consequência do pecado no Éden. Essa condição faz parte do sofrimento humano, mas, por meio da obra de Jesus Cristo no Calvário, há uma promessa de cura e restauração completa. A Cura Divina é, portanto, um ato redentor que faz parte do plano de Deus de restaurar a criação, uma antecipação do Reino futuro onde não haverá mais morte, sofrimento ou dor (Apocalipse 21:4). Assim, ao orar por cura, os cristãos clamam por uma manifestação do Reino de Deus e confiam que Jesus, o Salvador, também é o Médico que restaura o corpo e a alma.
A origem das doenças, segundo a narrativa bíblica, está diretamente ligada ao evento da queda da humanidade no Éden. A partir do pecado original, conforme descrito em Gênesis 3, a condição humana foi afetada pela entrada do pecado, trazendo consigo a corrupção da natureza, o sofrimento e a morte. Essa perspectiva fornece uma base para a doutrina cristã da Cura Divina, que busca restaurar a criação e redimir o ser humano dos efeitos do pecado, incluindo as doenças.
1. A Origem das Doenças e o Pecado Original
Gênesis 3 descreve a tentação e a queda de Adão e Eva. O ato de desobediência contra Deus introduziu o pecado no mundo. Em Romanos 5:12, o apóstolo Paulo resume essa ideia ao afirmar que "por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens". Assim, a desobediência trouxe uma mudança radical na ordem criada, afetando a relação do ser humano com Deus, consigo mesmo e com a criação.
A palavra "pecado" no Antigo Testamento é “חַטָּאָה” (ḥaṭṭāʾāh), que significa "errar o alvo" ou "transgressão". Essa transgressão quebrou a harmonia original e trouxe as consequências da mortalidade e do sofrimento. Com a entrada do pecado, os seres humanos perderam a imortalidade e passaram a experimentar as consequências da fragilidade física, incluindo doenças e a morte.
2. Exemplos Bíblicos e Consequências das Doenças como Resultado do Pecado
A Bíblia registra várias instâncias onde o pecado ou a desobediência resultam diretamente em enfermidades ou em aflições. Em Números 12, por exemplo, Miriam é punida com lepra após criticar Moisés (Números 12:10). De maneira similar, o rei Uzias é atingido pela lepra ao tentar exercer funções sacerdotais que não lhe cabiam (2 Crônicas 26:19-20). Esses exemplos revelam que, em certas situações, as doenças podem estar relacionadas à desobediência direta contra Deus. Contudo, nem todas as doenças são resultado de pecados pessoais, como vemos em João 9:1-3, onde Jesus explica que o cego de nascença não estava nessa condição devido ao pecado.
3. A Cura Divina e a Obra do Calvário
A doutrina da Cura Divina se fundamenta na obra redentora de Jesus Cristo no Calvário, como mencionado em Isaías 53:4-5, onde o profeta descreve o Messias como aquele que “levou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas dores”. No hebraico, “enfermidades” é “חֳלִי” (ḥoli), que indica doenças físicas, enquanto “dores” é “מַכְאוֹב” (mak'ov), referindo-se a sofrimentos tanto físicos quanto emocionais.
O Novo Testamento confirma essa visão em Mateus 8:17, onde a cura operada por Jesus é apresentada como cumprimento de Isaías 53:4. Através de Sua morte e ressurreição, Jesus não apenas oferece salvação espiritual, mas também a promessa de cura e restauração para aqueles que creem.
4. A Visão da Doença em Outras Religiões e Culturas
Nas religiões antigas e em muitas culturas, a doença era frequentemente vista como resultado da ira dos deuses ou de espíritos malignos. No Egito antigo, doenças eram consideradas punições divinas, e práticas de cura incluíam tanto remédios quanto rituais de purificação. No hinduísmo, a doença é vista como um resultado de ações (karma) passadas, sendo uma forma de purificação ou aprendizado. Já no islamismo, as doenças são consideradas testes de fé permitidos por Deus, e a cura é vista como algo que depende da vontade divina.
A visão bíblica se distingue dessas outras crenças ao atribuir a origem da doença não a uma punição individual, mas a uma consequência do pecado original que afetou toda a criação. Esse entendimento aponta para um Redentor que veio para restaurar a plenitude da vida, oferecendo uma cura que é tanto física quanto espiritual, cumprindo a promessa de que Deus traria restauração para seu povo (Jeremias 33:6).
Conclusão
A origem das doenças é entendida, à luz da Bíblia, como consequência do pecado no Éden. Essa condição faz parte do sofrimento humano, mas, por meio da obra de Jesus Cristo no Calvário, há uma promessa de cura e restauração completa. A Cura Divina é, portanto, um ato redentor que faz parte do plano de Deus de restaurar a criação, uma antecipação do Reino futuro onde não haverá mais morte, sofrimento ou dor (Apocalipse 21:4). Assim, ao orar por cura, os cristãos clamam por uma manifestação do Reino de Deus e confiam que Jesus, o Salvador, também é o Médico que restaura o corpo e a alma.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A entrada do pecado no mundo não apenas afetou a relação espiritual do ser humano com Deus, mas trouxe também consequências físicas e existenciais, incluindo a deterioração da saúde e a redução da expectativa de vida. A Bíblia fornece uma visão clara de que o pecado corrompeu todas as dimensões da existência humana, resultando no advento das doenças e na progressiva diminuição da longevidade ao longo das gerações.
1. A Corrupção Completa da Natureza Humana
Romanos 3:9-12 destaca a corrupção que o pecado causou em todas as áreas da natureza humana: "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23). Paulo descreve a condição universal de pecado com a expressão “πάντες ἥμαρτον” (pantes hēmarton), que indica que todos, sem exceção, caíram. Isso implica uma decadência abrangente, afetando tanto o corpo quanto o espírito.
A palavra hebraica para “pecado” é “חַטָּאָה” (ḥaṭṭāʾāh), que significa "transgressão" ou "erro", refletindo uma ruptura com Deus que afetou a ordem e o equilíbrio de toda a criação. Com o pecado, a condição humana foi marcada pela fragilidade, pela morte e pela introdução das doenças como consequência direta da separação de Deus.
2. A Redução da Longevidade Humana
A redução do tempo de vida é uma consequência evidente do pecado e do advento das doenças. No relato de Gênesis 5, vemos que Adão viveu 930 anos, enquanto outros descendentes também alcançaram longevidades notáveis. No entanto, com o passar das gerações, observa-se uma diminuição progressiva na longevidade humana. No hebraico, o termo “dias” ou “anos” é “יָמִים” (yamim), indicando uma duração específica de tempo que Deus estabeleceu para a vida humana em seu estado decaído.
Em Gênesis 6:3, Deus estabelece um limite de 120 anos para a vida humana: “Não contenderá o meu espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos”. Esse limite reflete a degradação da natureza humana devido ao pecado, além de ser uma medida protetiva para restringir o alcance do mal que a humanidade poderia causar em sua condição decaída.
No Salmo 90:10, Moisés observa que a vida humana, reduzida a cerca de “setenta ou oitenta anos”, é marcada por “canseira e enfado”. O termo hebraico para “enfado” é “עָמָל” (ʿamal), que significa “sofrimento” ou “fadiga”, ressaltando que, mesmo na vida, o ser humano enfrenta limitações físicas e o desgaste inevitável.
3. Perspectivas Acadêmicas e Reflexões Teológicas
Diversos estudiosos apontam que a progressiva redução da vida humana, conforme registrada na Bíblia, reflete não apenas uma mudança fisiológica, mas uma deterioração espiritual que afeta a própria criação. A teologia cristã ensina que o pecado original trouxe corrupção não apenas moral, mas também física. Nas palavras de teólogos reformados, o ser humano, ao ser banido da comunhão perfeita com Deus, perdeu a integridade física, que era mantida pelo relacionamento direto com o Criador.
A tradição cristã interpreta a redução da longevidade como uma forma de disciplina divina, limitando o sofrimento humano em um estado caído e preparando o caminho para a redenção por meio de Jesus Cristo. A obra redentora de Cristo, que restaura a esperança de uma vida eterna e incorruptível, contrasta com a fragilidade da condição humana pós-queda, onde a longevidade foi comprometida.
4. Aplicação e Esperança Cristã
A realidade do pecado e a diminuição da vida humana apontam para a necessidade de redenção. Enquanto a doença e a morte são consequências do pecado, a Bíblia oferece esperança ao apresentar Jesus Cristo como aquele que venceu o pecado e a morte. Em Romanos 6:23, Paulo declara que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”.
Portanto, a narrativa bíblica sobre a redução da vida não apenas reflete as consequências do pecado, mas também prepara o cenário para a redenção em Cristo, que promete restaurar a vida à plenitude, além de oferecer a vida eterna aos que crerem nEle. Esse ensinamento enfatiza que, embora o ser humano viva uma existência limitada e marcada pelo sofrimento, Deus preparou um caminho de restauração e uma vida eterna, livre das consequências do pecado, para aqueles que buscam a redenção em Cristo.
A entrada do pecado no mundo não apenas afetou a relação espiritual do ser humano com Deus, mas trouxe também consequências físicas e existenciais, incluindo a deterioração da saúde e a redução da expectativa de vida. A Bíblia fornece uma visão clara de que o pecado corrompeu todas as dimensões da existência humana, resultando no advento das doenças e na progressiva diminuição da longevidade ao longo das gerações.
1. A Corrupção Completa da Natureza Humana
Romanos 3:9-12 destaca a corrupção que o pecado causou em todas as áreas da natureza humana: "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23). Paulo descreve a condição universal de pecado com a expressão “πάντες ἥμαρτον” (pantes hēmarton), que indica que todos, sem exceção, caíram. Isso implica uma decadência abrangente, afetando tanto o corpo quanto o espírito.
A palavra hebraica para “pecado” é “חַטָּאָה” (ḥaṭṭāʾāh), que significa "transgressão" ou "erro", refletindo uma ruptura com Deus que afetou a ordem e o equilíbrio de toda a criação. Com o pecado, a condição humana foi marcada pela fragilidade, pela morte e pela introdução das doenças como consequência direta da separação de Deus.
2. A Redução da Longevidade Humana
A redução do tempo de vida é uma consequência evidente do pecado e do advento das doenças. No relato de Gênesis 5, vemos que Adão viveu 930 anos, enquanto outros descendentes também alcançaram longevidades notáveis. No entanto, com o passar das gerações, observa-se uma diminuição progressiva na longevidade humana. No hebraico, o termo “dias” ou “anos” é “יָמִים” (yamim), indicando uma duração específica de tempo que Deus estabeleceu para a vida humana em seu estado decaído.
Em Gênesis 6:3, Deus estabelece um limite de 120 anos para a vida humana: “Não contenderá o meu espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos”. Esse limite reflete a degradação da natureza humana devido ao pecado, além de ser uma medida protetiva para restringir o alcance do mal que a humanidade poderia causar em sua condição decaída.
No Salmo 90:10, Moisés observa que a vida humana, reduzida a cerca de “setenta ou oitenta anos”, é marcada por “canseira e enfado”. O termo hebraico para “enfado” é “עָמָל” (ʿamal), que significa “sofrimento” ou “fadiga”, ressaltando que, mesmo na vida, o ser humano enfrenta limitações físicas e o desgaste inevitável.
3. Perspectivas Acadêmicas e Reflexões Teológicas
Diversos estudiosos apontam que a progressiva redução da vida humana, conforme registrada na Bíblia, reflete não apenas uma mudança fisiológica, mas uma deterioração espiritual que afeta a própria criação. A teologia cristã ensina que o pecado original trouxe corrupção não apenas moral, mas também física. Nas palavras de teólogos reformados, o ser humano, ao ser banido da comunhão perfeita com Deus, perdeu a integridade física, que era mantida pelo relacionamento direto com o Criador.
A tradição cristã interpreta a redução da longevidade como uma forma de disciplina divina, limitando o sofrimento humano em um estado caído e preparando o caminho para a redenção por meio de Jesus Cristo. A obra redentora de Cristo, que restaura a esperança de uma vida eterna e incorruptível, contrasta com a fragilidade da condição humana pós-queda, onde a longevidade foi comprometida.
4. Aplicação e Esperança Cristã
A realidade do pecado e a diminuição da vida humana apontam para a necessidade de redenção. Enquanto a doença e a morte são consequências do pecado, a Bíblia oferece esperança ao apresentar Jesus Cristo como aquele que venceu o pecado e a morte. Em Romanos 6:23, Paulo declara que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”.
Portanto, a narrativa bíblica sobre a redução da vida não apenas reflete as consequências do pecado, mas também prepara o cenário para a redenção em Cristo, que promete restaurar a vida à plenitude, além de oferecer a vida eterna aos que crerem nEle. Esse ensinamento enfatiza que, embora o ser humano viva uma existência limitada e marcada pelo sofrimento, Deus preparou um caminho de restauração e uma vida eterna, livre das consequências do pecado, para aqueles que buscam a redenção em Cristo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A proliferação de doenças ao longo da história revela uma realidade dura, mas que também aponta para as limitações da condição humana em um mundo afetado pelo pecado. A Bíblia não promete imunidade às enfermidades para os crentes, mas enfatiza o cuidado com o corpo como templo do Espírito Santo e a importância da sabedoria ao lidar com a saúde.
1. Classificação e Natureza das Doenças
As doenças físicas e mentais afetam indistintamente a humanidade. A palavra hebraica “תַּחֲלוּאִים” (taḥălu’îm) para “doença” ou “enfermidade” abrange tanto os males físicos quanto os mentais, ressaltando que o sofrimento pode se manifestar de diversas formas e afetar várias áreas da vida. Doenças como câncer, problemas cardíacos e diabetes são desafios constantes e, frequentemente, requerem intervenções médicas e tratamentos prolongados. Já doenças de ordem mental, como Alzheimer e depressão, afetam a mente e a psique, muitas vezes exigindo acompanhamento especializado.
Biblicamente, vemos que tanto as doenças físicas quanto mentais são tratadas com seriedade. Em Mateus 4:24, o ministério de Jesus alcança pessoas de diferentes tipos de enfermidades, incluindo aquelas que hoje podemos considerar transtornos mentais ou espirituais. O evangelho relata: “e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos, acometidos de várias enfermidades e tormentos, endemoninhados, lunáticos e paralíticos; e ele os curou”.
2. A Vulnerabilidade dos Crentes
Romanos 8:23 enfatiza que, enquanto aguardamos a plena redenção, nosso corpo ainda está sujeito à “corrupção” e à “vaidade” do pecado. A palavra grega “φθορά” (phthora), traduzida como “corrupção” ou “degradação”, mostra a condição temporária do corpo humano até a redenção final. Portanto, a Bíblia é clara ao afirmar que mesmo os crentes enfrentam doenças e limitações físicas e mentais, sendo isso uma consequência da queda e do estado atual do mundo.
A Palavra de Deus também nos incentiva a buscar a sabedoria, e isso inclui o discernimento para buscar ajuda médica. O próprio apóstolo Paulo, em sua epístola a Timóteo, recomenda um remédio natural: “Não bebas só água, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1 Tm 5:23). Esta orientação demonstra a importância da sabedoria e do cuidado médico na vida do crente.
3. Falsas Promessas e o Equilíbrio Entre Fé e Medicina
Infelizmente, alguns são enganados por promessas de cura instantânea e deixam de procurar tratamento adequado, o que pode agravar suas condições. A Bíblia nos ensina que a fé e o cuidado médico podem coexistir. Orar pela cura não se opõe à busca por ajuda médica; ao contrário, é um reconhecimento de que Deus opera tanto por meio da medicina quanto pelo poder da oração. O próprio Jesus afirmou: “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes” (Mt 9:12), reconhecendo o papel dos médicos no cuidado dos enfermos.
Cuidar do corpo é uma expressão de respeito a Deus, que fez do corpo do crente um templo do Espírito Santo, conforme 1 Coríntios 6:19. A palavra grega “ναός” (naos), que significa “templo” ou “santuário”, enfatiza que o corpo é uma habitação sagrada, digna de zelo e cuidado. Negligenciar a saúde, portanto, não é um sinal de fé, mas uma falta de responsabilidade para com o corpo que Deus nos deu.
4. A Esperança da Plena Redenção
O crente vive com a esperança da redenção final, quando todas as doenças, dores e limitações serão abolidas. Romanos 8:23 promete que “aguardamos a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. O termo “ἀπολύτρωσις” (apolytrōsis), traduzido como “redenção”, refere-se à libertação final do corpo da corrupção e do pecado. Esse momento será marcado pela ressurreição dos mortos e pela transformação de nosso corpo em um corpo incorruptível, onde não haverá mais dor nem sofrimento (1 Co 15:42-44).
Portanto, enquanto aguardamos a redenção final, a responsabilidade do crente é cuidar do seu corpo, buscar sabedoria em todas as áreas, inclusive na medicina, e ter fé que Deus, em Sua soberania, pode intervir em qualquer situação. A proliferação das doenças não é um indicativo de falta de fé, mas uma consequência do estado do mundo, e, ao cuidar de nosso corpo, testemunhamos nosso respeito pelo templo de Deus e nossa confiança na restauração prometida em Cristo.
A proliferação de doenças ao longo da história revela uma realidade dura, mas que também aponta para as limitações da condição humana em um mundo afetado pelo pecado. A Bíblia não promete imunidade às enfermidades para os crentes, mas enfatiza o cuidado com o corpo como templo do Espírito Santo e a importância da sabedoria ao lidar com a saúde.
1. Classificação e Natureza das Doenças
As doenças físicas e mentais afetam indistintamente a humanidade. A palavra hebraica “תַּחֲלוּאִים” (taḥălu’îm) para “doença” ou “enfermidade” abrange tanto os males físicos quanto os mentais, ressaltando que o sofrimento pode se manifestar de diversas formas e afetar várias áreas da vida. Doenças como câncer, problemas cardíacos e diabetes são desafios constantes e, frequentemente, requerem intervenções médicas e tratamentos prolongados. Já doenças de ordem mental, como Alzheimer e depressão, afetam a mente e a psique, muitas vezes exigindo acompanhamento especializado.
Biblicamente, vemos que tanto as doenças físicas quanto mentais são tratadas com seriedade. Em Mateus 4:24, o ministério de Jesus alcança pessoas de diferentes tipos de enfermidades, incluindo aquelas que hoje podemos considerar transtornos mentais ou espirituais. O evangelho relata: “e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos, acometidos de várias enfermidades e tormentos, endemoninhados, lunáticos e paralíticos; e ele os curou”.
2. A Vulnerabilidade dos Crentes
Romanos 8:23 enfatiza que, enquanto aguardamos a plena redenção, nosso corpo ainda está sujeito à “corrupção” e à “vaidade” do pecado. A palavra grega “φθορά” (phthora), traduzida como “corrupção” ou “degradação”, mostra a condição temporária do corpo humano até a redenção final. Portanto, a Bíblia é clara ao afirmar que mesmo os crentes enfrentam doenças e limitações físicas e mentais, sendo isso uma consequência da queda e do estado atual do mundo.
A Palavra de Deus também nos incentiva a buscar a sabedoria, e isso inclui o discernimento para buscar ajuda médica. O próprio apóstolo Paulo, em sua epístola a Timóteo, recomenda um remédio natural: “Não bebas só água, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1 Tm 5:23). Esta orientação demonstra a importância da sabedoria e do cuidado médico na vida do crente.
3. Falsas Promessas e o Equilíbrio Entre Fé e Medicina
Infelizmente, alguns são enganados por promessas de cura instantânea e deixam de procurar tratamento adequado, o que pode agravar suas condições. A Bíblia nos ensina que a fé e o cuidado médico podem coexistir. Orar pela cura não se opõe à busca por ajuda médica; ao contrário, é um reconhecimento de que Deus opera tanto por meio da medicina quanto pelo poder da oração. O próprio Jesus afirmou: “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes” (Mt 9:12), reconhecendo o papel dos médicos no cuidado dos enfermos.
Cuidar do corpo é uma expressão de respeito a Deus, que fez do corpo do crente um templo do Espírito Santo, conforme 1 Coríntios 6:19. A palavra grega “ναός” (naos), que significa “templo” ou “santuário”, enfatiza que o corpo é uma habitação sagrada, digna de zelo e cuidado. Negligenciar a saúde, portanto, não é um sinal de fé, mas uma falta de responsabilidade para com o corpo que Deus nos deu.
4. A Esperança da Plena Redenção
O crente vive com a esperança da redenção final, quando todas as doenças, dores e limitações serão abolidas. Romanos 8:23 promete que “aguardamos a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. O termo “ἀπολύτρωσις” (apolytrōsis), traduzido como “redenção”, refere-se à libertação final do corpo da corrupção e do pecado. Esse momento será marcado pela ressurreição dos mortos e pela transformação de nosso corpo em um corpo incorruptível, onde não haverá mais dor nem sofrimento (1 Co 15:42-44).
Portanto, enquanto aguardamos a redenção final, a responsabilidade do crente é cuidar do seu corpo, buscar sabedoria em todas as áreas, inclusive na medicina, e ter fé que Deus, em Sua soberania, pode intervir em qualquer situação. A proliferação das doenças não é um indicativo de falta de fé, mas uma consequência do estado do mundo, e, ao cuidar de nosso corpo, testemunhamos nosso respeito pelo templo de Deus e nossa confiança na restauração prometida em Cristo.
SINOPSE II
As doenças tiveram sua origem na Queda. Elas são uma consequência direta do pecado.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
Professor(a), dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação ativa de todos. Em seguida explique que as enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda enfermidade é consequência de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó. Explique que “os críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem todo o alcance e significado da obra expiatória de Cristo. O sofrimento de Cristo foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías 53, o Servo de Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência de sua própria desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele leva a efeito a cura do povo de Deus mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação de que os sofrimentos de Jesus trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida sobre um sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 519).
III – JESUS CRISTO CURA SIM
1- A Cura Divina faz parte do Plano de Deus. Desde Êxodo 15, podemos perceber Deus se revelando com poder curador. No deserto com Israel, Ele atuou como o Médico do seu povo. A declaração divina “eu sou o Senhor, que te sara” (Êx 15.26) deixa patente o plano de Deus em curar pessoas, trazer alívio em suas doenças e sofrimentos. Esse plano divino fica muito claro no ministério de Jesus que, depois de curar pessoas, “teve grande compaixão” delas” (Mt 935,36).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Desde os tempos do Antigo Testamento, a cura divina é apresentada como uma parte integrante do cuidado de Deus para com Seu povo. Em Êxodo 15:26, Deus se revela aos israelitas no deserto como “o Senhor, que te sara” (יהוה רפאך, Yahweh Rofecha), indicando Seu papel como o médico supremo, Aquele que cura e restaura. Essa expressão se torna uma promessa condicional, onde Deus liga a saúde e o bem-estar do Seu povo à sua obediência aos Seus mandamentos. Nesse contexto, a cura não é apenas um ato isolado, mas faz parte do relacionamento de aliança entre Deus e Israel, em que Ele promete sustento e proteção em troca de fidelidade e confiança.
No ministério de Jesus, essa dimensão da cura é ampliada, e Ele se mostra profundamente compassivo para com os enfermos e sofredores. Mateus 9:35-36 descreve como Jesus “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. A palavra grega usada para “curar” é therapeuó (θεραπεύω), que significa não apenas curar, mas também “servir” ou “cuidar”. Esse termo sublinha que o ato de cura de Jesus era um serviço compassivo aos necessitados, não apenas uma manifestação de poder.
A compaixão de Jesus (do grego splagchnizomai - σπλαγχνίζομαι), que se traduz como “ser movido nas entranhas”, revela um sentimento profundo e visceral, indicando que Ele não apenas via o sofrimento, mas sentia-o intensamente. Jesus, como cumprimento do plano divino de cura, demonstra que a cura não era apenas uma provisão física, mas também um toque de restauração espiritual e emocional.
O plano de cura de Deus também aponta para uma cura final e completa na redenção final, mas, enquanto isso, Ele se revela disposto a curar e a consolar Seu povo neste mundo. Como o médico de Israel no deserto, Ele também continua sendo o médico dos que creem, oferecendo não apenas cura física, mas alívio para as aflições da alma, fortalecendo os que enfrentam tribulações. A Cura Divina, portanto, integra-se ao amor compassivo de Deus e à obra de Cristo, que revelou esse cuidado de forma plena, abrindo caminho para o consolo e a restauração dos Seus filhos.
Desde os tempos do Antigo Testamento, a cura divina é apresentada como uma parte integrante do cuidado de Deus para com Seu povo. Em Êxodo 15:26, Deus se revela aos israelitas no deserto como “o Senhor, que te sara” (יהוה רפאך, Yahweh Rofecha), indicando Seu papel como o médico supremo, Aquele que cura e restaura. Essa expressão se torna uma promessa condicional, onde Deus liga a saúde e o bem-estar do Seu povo à sua obediência aos Seus mandamentos. Nesse contexto, a cura não é apenas um ato isolado, mas faz parte do relacionamento de aliança entre Deus e Israel, em que Ele promete sustento e proteção em troca de fidelidade e confiança.
No ministério de Jesus, essa dimensão da cura é ampliada, e Ele se mostra profundamente compassivo para com os enfermos e sofredores. Mateus 9:35-36 descreve como Jesus “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. A palavra grega usada para “curar” é therapeuó (θεραπεύω), que significa não apenas curar, mas também “servir” ou “cuidar”. Esse termo sublinha que o ato de cura de Jesus era um serviço compassivo aos necessitados, não apenas uma manifestação de poder.
A compaixão de Jesus (do grego splagchnizomai - σπλαγχνίζομαι), que se traduz como “ser movido nas entranhas”, revela um sentimento profundo e visceral, indicando que Ele não apenas via o sofrimento, mas sentia-o intensamente. Jesus, como cumprimento do plano divino de cura, demonstra que a cura não era apenas uma provisão física, mas também um toque de restauração espiritual e emocional.
O plano de cura de Deus também aponta para uma cura final e completa na redenção final, mas, enquanto isso, Ele se revela disposto a curar e a consolar Seu povo neste mundo. Como o médico de Israel no deserto, Ele também continua sendo o médico dos que creem, oferecendo não apenas cura física, mas alívio para as aflições da alma, fortalecendo os que enfrentam tribulações. A Cura Divina, portanto, integra-se ao amor compassivo de Deus e à obra de Cristo, que revelou esse cuidado de forma plena, abrindo caminho para o consolo e a restauração dos Seus filhos.
2- Jesus cura. O mesmo Senhor Jesus que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o poder curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8). O Jesus que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; o Jesus que curou o cego de Jericó (Mc 14.46-52), cura sim; o Jesus que levantou a filha de Jairo (Mc 535-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. O poder de Jesus por intermédio do Espírito Santo, está presente na vida da Igreja de Cristo para curar toda e qualquer enfermidade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A convicção de que Jesus é o mesmo “ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8) fundamenta a esperança da Igreja no poder de cura de Cristo, disponível em todos os tempos. Esse versículo ecoa o conceito de imutabilidade de Deus, um atributo que destaca Sua fidelidade e constância (do grego ho autos - ὁ αὐτός, “o mesmo”). Ao afirmar que Jesus permanece imutável, a passagem declara que as obras de misericórdia e o poder manifestado por Ele durante Seu ministério terreno continuam acessíveis aos que creem.
Nos Evangelhos, a cura da mulher com o fluxo de sangue (Mt 9.19-22) revela a sensibilidade de Jesus ao sofrimento individual e Sua disposição de restaurar aqueles que buscam Nele um toque de fé. A palavra grega para “salvou” ou “curou” usada em Mateus 9:22 é sozó (σῴζω), que significa tanto “curar” quanto “salvar” no sentido espiritual. Esse termo indica que o ato de cura de Jesus transcendia o físico, apontando para uma restauração completa e espiritual. Essa mesma cura total é prometida à Igreja, demonstrando que Jesus não apenas cura fisicamente, mas também liberta do poder do pecado e da separação espiritual de Deus.
Outro exemplo é o cego de Jericó (Mc 10.46-52), em que Bartimeu clama por Jesus, chamando-O de “Filho de Davi”. Essa invocação reconhece Jesus como o Messias prometido, o portador do poder divino. Jesus responde ao pedido sincero de Bartimeu com a palavra anablepo (ἀναβλέπω), que significa “recuperar a visão” ou “olhar para cima”. Isso simboliza a restauração não apenas da visão física, mas também uma renovação da esperança e fé.
No caso da filha de Jairo (Mc 5.35-43), vemos um exemplo extraordinário do poder de Jesus sobre a morte. Ao declarar "Talitha cumi" (ταλιθα κουμ), que significa “menina, eu te ordeno, levanta-te”, Jesus demonstra Sua autoridade sobre a vida e a morte, tornando a cura e até a ressurreição acessíveis a qualquer que Nele confie. Essa passagem é um lembrete da autoridade completa de Cristo sobre as forças da mortalidade e da enfermidade.
A continuidade desse poder de cura na Igreja é afirmada pela presença do Espírito Santo, que atua entre os crentes para manifestar os dons de cura (1 Co 12.9-10). O Espírito Santo, enviado após a ascensão de Jesus, capacita a Igreja a proclamar e viver o evangelho com sinais e maravilhas. Este mesmo poder é manifesto onde há fé e submissão a Deus, confirmando que Cristo age hoje assim como agiu nos Evangelhos.
Assim, a cura divina não é uma ação esporádica ou casual, mas parte do plano redentor que Jesus instaurou e continua através de Sua Igreja, prometendo cura e restauração enquanto aguardamos a redenção completa em Seu retorno.
A convicção de que Jesus é o mesmo “ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8) fundamenta a esperança da Igreja no poder de cura de Cristo, disponível em todos os tempos. Esse versículo ecoa o conceito de imutabilidade de Deus, um atributo que destaca Sua fidelidade e constância (do grego ho autos - ὁ αὐτός, “o mesmo”). Ao afirmar que Jesus permanece imutável, a passagem declara que as obras de misericórdia e o poder manifestado por Ele durante Seu ministério terreno continuam acessíveis aos que creem.
Nos Evangelhos, a cura da mulher com o fluxo de sangue (Mt 9.19-22) revela a sensibilidade de Jesus ao sofrimento individual e Sua disposição de restaurar aqueles que buscam Nele um toque de fé. A palavra grega para “salvou” ou “curou” usada em Mateus 9:22 é sozó (σῴζω), que significa tanto “curar” quanto “salvar” no sentido espiritual. Esse termo indica que o ato de cura de Jesus transcendia o físico, apontando para uma restauração completa e espiritual. Essa mesma cura total é prometida à Igreja, demonstrando que Jesus não apenas cura fisicamente, mas também liberta do poder do pecado e da separação espiritual de Deus.
Outro exemplo é o cego de Jericó (Mc 10.46-52), em que Bartimeu clama por Jesus, chamando-O de “Filho de Davi”. Essa invocação reconhece Jesus como o Messias prometido, o portador do poder divino. Jesus responde ao pedido sincero de Bartimeu com a palavra anablepo (ἀναβλέπω), que significa “recuperar a visão” ou “olhar para cima”. Isso simboliza a restauração não apenas da visão física, mas também uma renovação da esperança e fé.
No caso da filha de Jairo (Mc 5.35-43), vemos um exemplo extraordinário do poder de Jesus sobre a morte. Ao declarar "Talitha cumi" (ταλιθα κουμ), que significa “menina, eu te ordeno, levanta-te”, Jesus demonstra Sua autoridade sobre a vida e a morte, tornando a cura e até a ressurreição acessíveis a qualquer que Nele confie. Essa passagem é um lembrete da autoridade completa de Cristo sobre as forças da mortalidade e da enfermidade.
A continuidade desse poder de cura na Igreja é afirmada pela presença do Espírito Santo, que atua entre os crentes para manifestar os dons de cura (1 Co 12.9-10). O Espírito Santo, enviado após a ascensão de Jesus, capacita a Igreja a proclamar e viver o evangelho com sinais e maravilhas. Este mesmo poder é manifesto onde há fé e submissão a Deus, confirmando que Cristo age hoje assim como agiu nos Evangelhos.
Assim, a cura divina não é uma ação esporádica ou casual, mas parte do plano redentor que Jesus instaurou e continua através de Sua Igreja, prometendo cura e restauração enquanto aguardamos a redenção completa em Seu retorno.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Para receber a cura divina, a Bíblia nos oferece princípios claros que devem ser seguidos com fé, persistência e obediência. Cada um desses princípios está ancorado em textos que não apenas ensinam a respeito da cura, mas também enfatizam a relação íntima entre fé, oração e a ação de Deus, incluindo o uso de meios naturais, como a medicina, como parte do plano divino.
1. Crer que Jesus pode curar
A fé é o fundamento para receber a cura divina. O Evangelho de Mateus 7:7-12, onde Jesus ensina sobre o pedido, a busca e o bater, aponta para a confiança em Deus e Sua disposição para atender aos nossos pedidos. A palavra grega para "pedir" em Mateus 7:7 é aiteo (αἰτέω), que significa "pedir com expectativa de receber", evidenciando a importância de pedir com a certeza de que Deus ouve e responde. A fé não é apenas acreditar que Deus pode curar, mas confiar que Ele o fará no tempo certo e da maneira que for mais benéfica.
Além disso, o exemplo da mulher com o fluxo de sangue (Mt 9.19-22) reforça a necessidade de uma fé ativa. Ela acreditava que tocando as vestes de Jesus seria curada. O termo grego usado para "curou" é sozó (σῴζω), que, como mencionado anteriormente, envolve salvação completa, que inclui a cura física e espiritual. A fé dessa mulher foi acompanhada pela ação, demonstrando que Deus responde à fé genuína.
2. Pedir aos líderes da igreja para orar e ungir com azeite
O ato de orar e ungir os enfermos é uma prática estabelecida nas Escrituras. Em Tiago 5:14-16, a instrução é clara: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungi-lo com azeite, em nome do Senhor”. O verbo grego para "ungir" aqui é aleipho (ἀλείφω), que significa literalmente “esfregar ou aplicar óleo”, um símbolo de consagração e cura. O azeite, embora simbolicamente representando o Espírito Santo, também é uma prática terapêutica reconhecida desde os tempos antigos. A combinação da oração dos líderes e a unção com azeite simboliza tanto a fé na intervenção divina quanto o reconhecimento do cuidado prático de Deus.
3. Perseverar na fé e na oração
O exemplo da viúva persistente (Lc 18.1-8) ensina que devemos ser persistentes na oração, sem desanimar. Jesus, ao contar a parábola, ensina que a oração deve ser constante e perseverante, confiando no justo juiz (Deus) que atende ao clamor do Seu povo. A raiz grega da palavra "perseverar" usada em Lucas 18:1 é proskartereo (προσκαρτερέω), que significa "continuar firme, persistir, manter-se dedicado". A perseverança em oração é essencial para o cristão, pois não devemos nos desesperar, mas confiar que Deus atenderá no momento certo, segundo Sua vontade.
4. Procurar auxílio médico
A cura divina pode ser instantânea e sobrenatural, mas isso não exclui a busca por tratamento médico. Em Lucas 5:31, Jesus disse: "Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes", o que indica que, embora o Senhor tenha o poder de curar, Ele também reconhece e usa os meios naturais, como a medicina, como parte do Seu plano. O médico é visto na Bíblia não como antítese da cura divina, mas como um colaborador do plano de Deus. O termo grego para "médico" é iatros (ἰατρός), usado por Lucas, o evangelista, que era ele mesmo médico (Cl 4.14). Isso indica que a medicina tem seu lugar no cuidado da saúde humana, sendo também uma ferramenta nas mãos de Deus para a restauração do corpo.
5. A visão bíblica da Cura Divina e as práticas religiosas de outros povos
Em outras religiões e culturas, a cura divina também é uma crença fundamental, mas é frequentemente vista de forma distinta. No Hinduísmo, por exemplo, a cura pode ser ligada a práticas de meditação, mantras e rituais espirituais. No Budismo, acredita-se que o sofrimento, incluindo as doenças, é uma consequência do apego e da ignorância, e a cura vem através da busca pela iluminação. No Islamismo, há um reconhecimento de que Deus (Alá) pode curar através de Sua vontade, muitas vezes associando orações específicas e rituais de purificação como meios de restaurar a saúde.
No entanto, a Bíblia ensina que a verdadeira cura vem de Deus e que a cura física é frequentemente ligada à cura espiritual. A diferença fundamental é que, para o cristão, a cura não é apenas uma prática ritualística, mas uma obra realizada por Jesus Cristo, como parte de Sua obra redentora, que abrange tanto a libertação do pecado quanto o alívio das enfermidades.
Conclusão
Receber a cura divina envolve uma fé genuína, a oração intercessora da Igreja, perseverança e também a utilização dos meios que Deus nos fornece, como os cuidados médicos. A cura de Jesus é uma promessa que vai além da cura física, abrangendo a restauração espiritual e emocional, e devemos confiar que Ele continua a curar hoje, assim como o fez durante Seu ministério terrenal.
Para receber a cura divina, a Bíblia nos oferece princípios claros que devem ser seguidos com fé, persistência e obediência. Cada um desses princípios está ancorado em textos que não apenas ensinam a respeito da cura, mas também enfatizam a relação íntima entre fé, oração e a ação de Deus, incluindo o uso de meios naturais, como a medicina, como parte do plano divino.
1. Crer que Jesus pode curar
A fé é o fundamento para receber a cura divina. O Evangelho de Mateus 7:7-12, onde Jesus ensina sobre o pedido, a busca e o bater, aponta para a confiança em Deus e Sua disposição para atender aos nossos pedidos. A palavra grega para "pedir" em Mateus 7:7 é aiteo (αἰτέω), que significa "pedir com expectativa de receber", evidenciando a importância de pedir com a certeza de que Deus ouve e responde. A fé não é apenas acreditar que Deus pode curar, mas confiar que Ele o fará no tempo certo e da maneira que for mais benéfica.
Além disso, o exemplo da mulher com o fluxo de sangue (Mt 9.19-22) reforça a necessidade de uma fé ativa. Ela acreditava que tocando as vestes de Jesus seria curada. O termo grego usado para "curou" é sozó (σῴζω), que, como mencionado anteriormente, envolve salvação completa, que inclui a cura física e espiritual. A fé dessa mulher foi acompanhada pela ação, demonstrando que Deus responde à fé genuína.
2. Pedir aos líderes da igreja para orar e ungir com azeite
O ato de orar e ungir os enfermos é uma prática estabelecida nas Escrituras. Em Tiago 5:14-16, a instrução é clara: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungi-lo com azeite, em nome do Senhor”. O verbo grego para "ungir" aqui é aleipho (ἀλείφω), que significa literalmente “esfregar ou aplicar óleo”, um símbolo de consagração e cura. O azeite, embora simbolicamente representando o Espírito Santo, também é uma prática terapêutica reconhecida desde os tempos antigos. A combinação da oração dos líderes e a unção com azeite simboliza tanto a fé na intervenção divina quanto o reconhecimento do cuidado prático de Deus.
3. Perseverar na fé e na oração
O exemplo da viúva persistente (Lc 18.1-8) ensina que devemos ser persistentes na oração, sem desanimar. Jesus, ao contar a parábola, ensina que a oração deve ser constante e perseverante, confiando no justo juiz (Deus) que atende ao clamor do Seu povo. A raiz grega da palavra "perseverar" usada em Lucas 18:1 é proskartereo (προσκαρτερέω), que significa "continuar firme, persistir, manter-se dedicado". A perseverança em oração é essencial para o cristão, pois não devemos nos desesperar, mas confiar que Deus atenderá no momento certo, segundo Sua vontade.
4. Procurar auxílio médico
A cura divina pode ser instantânea e sobrenatural, mas isso não exclui a busca por tratamento médico. Em Lucas 5:31, Jesus disse: "Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes", o que indica que, embora o Senhor tenha o poder de curar, Ele também reconhece e usa os meios naturais, como a medicina, como parte do Seu plano. O médico é visto na Bíblia não como antítese da cura divina, mas como um colaborador do plano de Deus. O termo grego para "médico" é iatros (ἰατρός), usado por Lucas, o evangelista, que era ele mesmo médico (Cl 4.14). Isso indica que a medicina tem seu lugar no cuidado da saúde humana, sendo também uma ferramenta nas mãos de Deus para a restauração do corpo.
5. A visão bíblica da Cura Divina e as práticas religiosas de outros povos
Em outras religiões e culturas, a cura divina também é uma crença fundamental, mas é frequentemente vista de forma distinta. No Hinduísmo, por exemplo, a cura pode ser ligada a práticas de meditação, mantras e rituais espirituais. No Budismo, acredita-se que o sofrimento, incluindo as doenças, é uma consequência do apego e da ignorância, e a cura vem através da busca pela iluminação. No Islamismo, há um reconhecimento de que Deus (Alá) pode curar através de Sua vontade, muitas vezes associando orações específicas e rituais de purificação como meios de restaurar a saúde.
No entanto, a Bíblia ensina que a verdadeira cura vem de Deus e que a cura física é frequentemente ligada à cura espiritual. A diferença fundamental é que, para o cristão, a cura não é apenas uma prática ritualística, mas uma obra realizada por Jesus Cristo, como parte de Sua obra redentora, que abrange tanto a libertação do pecado quanto o alívio das enfermidades.
Conclusão
Receber a cura divina envolve uma fé genuína, a oração intercessora da Igreja, perseverança e também a utilização dos meios que Deus nos fornece, como os cuidados médicos. A cura de Jesus é uma promessa que vai além da cura física, abrangendo a restauração espiritual e emocional, e devemos confiar que Ele continua a curar hoje, assim como o fez durante Seu ministério terrenal.
SINOPSE III
A Cura Divina faz parte do Plano Redentor de Deus. O Senhor Jesus ainda cura.
AUXÍLIO BÍBLICO
Professor(a), explique que Cristo continua curando na atualidade, mas “um dos grandes perigos da ênfase excessiva na cura é que ela pode eclipsar o Evangelho no evangelismo. Esse perigo também pode ter influenciado a ordem de Jesus para que as pessoas curadas mantivessem segredo. Como Stephen Short coloca: ‘Jesus não queria que as pessoas viessem a Ele apenas para receber benefícios físicos’. Muitos não cristãos vão às reuniões cristãs principalmente a fim de satisfazer alguma necessidade física ou material. Uma vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho com eles. Mas descobri que é muito difícil eles fazerem, em seu pensamento, a transição das necessidades sentidas para o Evangelho. Ouvem nossa explicação do Evangelho e talvez até mesmo a aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no Cristianismo e nós cristãos, imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual minhas necessidades físicas e materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm dificuldade em realmente ouvir o Evangelho, embora ele seja transmitido claramente a eles” (FERNANDO, Ajith. Ministério Dirigido por Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 212,213).
CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos que a Obra de Cristo no Calvário nos garante a Salvação e a Cura Divina. Pelo nome de Jesus, podemos orar uns pelos outros para que haja a experiência de cura divina. O nosso Senhor não mudou. Ele continua o mesmo. Por isso, devemos nos dirigir a Ele com humildade e fé perseverante, confiando que Ele é poderoso para sarar as enfermidades do seu povo. Jesus Cristo cura sim!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão: Estudo Bíblico sobre a Cura Divina no Calvário
A cura divina é uma promessa poderosa que acompanha a obra redentora de Cristo no Calvário. Como vimos, a Bíblia nos ensina que a cura física, emocional e espiritual faz parte do pacote completo da salvação que Cristo conquistou para nós. Essa verdade está profundamente enraizada na Palavra de Deus, e é essencial compreender a etimologia das palavras-chave relacionadas à cura, os exemplos bíblicos e a maneira como outras religiões veem a cura, à luz da Escritura.
Raiz Etimológica da Palavra "Cura"
A palavra "cura" no contexto bíblico tem uma carga semântica rica, com forte ligação à saúde física, mas também à restauração espiritual e emocional. A raiz hebraica mais comumente associada à cura é rāphā (רָפָא), que significa "curar", "restaurar" ou "medicar". É usada no Antigo Testamento para descrever tanto a cura física de doenças como a cura emocional e espiritual (Êx 15.26; Jr 30.17). Em grego, o termo mais comum é iáomai (ἰάομαι), que também significa "curar" ou "restaurar", e é frequentemente usado nos Evangelhos para descrever os milagres de Jesus, como em Mateus 9.35, onde Jesus "curava" todos os tipos de enfermidades.
No Novo Testamento, a palavra sozó (σῴζω), que significa "salvar", também é associada à cura, revelando que a cura não é apenas uma restauração física, mas também uma ação de salvação completa (Mt 9.22; Lc 17.19). A cura, portanto, não se limita a uma melhoria física, mas está ligada ao propósito redentor de Cristo, que veio para curar o ser humano de suas enfermidades, tanto físicas quanto espirituais.
Exemplos Bíblicos de Cura Divina
- A Cura de Naaman (2 Rs 5.1-14)Naaman, o comandante do exército da Síria, procurou o profeta Eliseu para ser curado de sua lepra. Embora inicialmente relutante em seguir as instruções dadas por Eliseu, Naaman obedeceu e foi curado após se banhar sete vezes no rio Jordão. Esse exemplo ilustra a importância da obediência e da fé nas instruções de Deus para alcançar a cura. A obediência, mesmo quando parece simples ou difícil, pode resultar em cura sobrenatural.
- A Cura da Mulher com Fluxo de Sangue (Mt 9.20-22)Uma mulher que sofria de um fluxo de sangue há 12 anos tocou a orla das vestes de Jesus, acreditando que seria curada. Jesus, sentindo poder sair de si, disse a ela: "A tua fé te salvou" (Mt 9.22). A palavra grega usada aqui, sozó, significa que a mulher foi salva e curada, indicando que a cura física também envolveu uma restauração espiritual. Sua fé foi a chave para sua cura.
- A Cura do Cego de Jericó (Mc 10.46-52)Bartimeu, um cego, clamou a Jesus, dizendo: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Jesus respondeu que a fé dele o curou, e ele imediatamente recuperou a visão. Este exemplo ilustra como a fé em Jesus como o Messias tem o poder de curar, não apenas fisicamente, mas espiritualmente.
A Cura Divina nas Outras Religiões
- HinduísmoNo hinduísmo, a cura muitas vezes está associada à prática de rituais e orações dedicadas aos deuses hindus, especialmente a deusa Saraswati, que é invocada para trazer saúde. Além disso, a cura espiritual está ligada ao equilíbrio entre o corpo, mente e espírito, com a crença de que a doença surge de desequilíbrios espirituais ou carma negativo.
- BudismoO Budismo vê a cura como um processo de libertação do sofrimento, que é causado pelo apego e ignorância. A prática de meditação e o caminho óctuplo (retidão no pensamento, fala, ação, etc.) são vistos como meios de alcançar a cura do sofrimento físico e mental. Para os budistas, a cura não é apenas física, mas uma transformação espiritual.
- IslamismoNo Islamismo, Alá (Deus) é visto como a fonte de toda cura. A cura está ligada à submissão à vontade de Deus e ao seguimento dos ensinamentos do Profeta Maomé, que incluíam o uso de oração e também remédios naturais como meios para obter cura. A oração (dú'a) a Alá é fundamental na busca pela cura, e os muçulmanos acreditam que Alá pode curar todas as doenças, físicas ou espirituais.
A Cura Divina à Luz da Bíblia
A Bíblia é clara ao afirmar que a cura divina não está apenas ligada a um evento físico, mas a uma restauração completa. A morte de Cristo na cruz foi o ponto culminante do plano de salvação de Deus, que não apenas perdoa os pecados, mas também oferece cura para o corpo, alma e espírito. Como vimos em Isaías 53, a obra redentora de Cristo abrange tanto a libertação do pecado quanto a cura das nossas enfermidades: "Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si" (Is 53.4).
No Novo Testamento, a cura de Jesus é um reflexo do poder do Reino de Deus já manifestado na terra, e as curas realizadas por Jesus durante Seu ministério foram um sinal da vinda do Reino e da restauração completa que Ele trouxe.
Conclusão
A cura divina faz parte da obra redentora de Cristo e é um sinal do poder e da misericórdia de Deus. A cura que Cristo oferece é ampla, abrangendo não apenas a cura física, mas também a libertação espiritual e emocional. Devemos abordar a cura com fé, obedecendo aos princípios bíblicos, como a oração, a perseverança e a confiança no poder de Jesus. A Bíblia ensina que Jesus Cristo continua a curar hoje, assim como o fez durante Seu ministério terreno. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb 13.8). Assim, ao buscarmos a cura divina, devemos fazer isso com humildade, fé e confiança no poder de Deus, sabendo que Ele é fiel para completar Sua obra de restauração em nossas vidas.
Conclusão: Estudo Bíblico sobre a Cura Divina no Calvário
A cura divina é uma promessa poderosa que acompanha a obra redentora de Cristo no Calvário. Como vimos, a Bíblia nos ensina que a cura física, emocional e espiritual faz parte do pacote completo da salvação que Cristo conquistou para nós. Essa verdade está profundamente enraizada na Palavra de Deus, e é essencial compreender a etimologia das palavras-chave relacionadas à cura, os exemplos bíblicos e a maneira como outras religiões veem a cura, à luz da Escritura.
Raiz Etimológica da Palavra "Cura"
A palavra "cura" no contexto bíblico tem uma carga semântica rica, com forte ligação à saúde física, mas também à restauração espiritual e emocional. A raiz hebraica mais comumente associada à cura é rāphā (רָפָא), que significa "curar", "restaurar" ou "medicar". É usada no Antigo Testamento para descrever tanto a cura física de doenças como a cura emocional e espiritual (Êx 15.26; Jr 30.17). Em grego, o termo mais comum é iáomai (ἰάομαι), que também significa "curar" ou "restaurar", e é frequentemente usado nos Evangelhos para descrever os milagres de Jesus, como em Mateus 9.35, onde Jesus "curava" todos os tipos de enfermidades.
No Novo Testamento, a palavra sozó (σῴζω), que significa "salvar", também é associada à cura, revelando que a cura não é apenas uma restauração física, mas também uma ação de salvação completa (Mt 9.22; Lc 17.19). A cura, portanto, não se limita a uma melhoria física, mas está ligada ao propósito redentor de Cristo, que veio para curar o ser humano de suas enfermidades, tanto físicas quanto espirituais.
Exemplos Bíblicos de Cura Divina
- A Cura de Naaman (2 Rs 5.1-14)Naaman, o comandante do exército da Síria, procurou o profeta Eliseu para ser curado de sua lepra. Embora inicialmente relutante em seguir as instruções dadas por Eliseu, Naaman obedeceu e foi curado após se banhar sete vezes no rio Jordão. Esse exemplo ilustra a importância da obediência e da fé nas instruções de Deus para alcançar a cura. A obediência, mesmo quando parece simples ou difícil, pode resultar em cura sobrenatural.
- A Cura da Mulher com Fluxo de Sangue (Mt 9.20-22)Uma mulher que sofria de um fluxo de sangue há 12 anos tocou a orla das vestes de Jesus, acreditando que seria curada. Jesus, sentindo poder sair de si, disse a ela: "A tua fé te salvou" (Mt 9.22). A palavra grega usada aqui, sozó, significa que a mulher foi salva e curada, indicando que a cura física também envolveu uma restauração espiritual. Sua fé foi a chave para sua cura.
- A Cura do Cego de Jericó (Mc 10.46-52)Bartimeu, um cego, clamou a Jesus, dizendo: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Jesus respondeu que a fé dele o curou, e ele imediatamente recuperou a visão. Este exemplo ilustra como a fé em Jesus como o Messias tem o poder de curar, não apenas fisicamente, mas espiritualmente.
A Cura Divina nas Outras Religiões
- HinduísmoNo hinduísmo, a cura muitas vezes está associada à prática de rituais e orações dedicadas aos deuses hindus, especialmente a deusa Saraswati, que é invocada para trazer saúde. Além disso, a cura espiritual está ligada ao equilíbrio entre o corpo, mente e espírito, com a crença de que a doença surge de desequilíbrios espirituais ou carma negativo.
- BudismoO Budismo vê a cura como um processo de libertação do sofrimento, que é causado pelo apego e ignorância. A prática de meditação e o caminho óctuplo (retidão no pensamento, fala, ação, etc.) são vistos como meios de alcançar a cura do sofrimento físico e mental. Para os budistas, a cura não é apenas física, mas uma transformação espiritual.
- IslamismoNo Islamismo, Alá (Deus) é visto como a fonte de toda cura. A cura está ligada à submissão à vontade de Deus e ao seguimento dos ensinamentos do Profeta Maomé, que incluíam o uso de oração e também remédios naturais como meios para obter cura. A oração (dú'a) a Alá é fundamental na busca pela cura, e os muçulmanos acreditam que Alá pode curar todas as doenças, físicas ou espirituais.
A Cura Divina à Luz da Bíblia
A Bíblia é clara ao afirmar que a cura divina não está apenas ligada a um evento físico, mas a uma restauração completa. A morte de Cristo na cruz foi o ponto culminante do plano de salvação de Deus, que não apenas perdoa os pecados, mas também oferece cura para o corpo, alma e espírito. Como vimos em Isaías 53, a obra redentora de Cristo abrange tanto a libertação do pecado quanto a cura das nossas enfermidades: "Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si" (Is 53.4).
No Novo Testamento, a cura de Jesus é um reflexo do poder do Reino de Deus já manifestado na terra, e as curas realizadas por Jesus durante Seu ministério foram um sinal da vinda do Reino e da restauração completa que Ele trouxe.
Conclusão
A cura divina faz parte da obra redentora de Cristo e é um sinal do poder e da misericórdia de Deus. A cura que Cristo oferece é ampla, abrangendo não apenas a cura física, mas também a libertação espiritual e emocional. Devemos abordar a cura com fé, obedecendo aos princípios bíblicos, como a oração, a perseverança e a confiança no poder de Jesus. A Bíblia ensina que Jesus Cristo continua a curar hoje, assim como o fez durante Seu ministério terreno. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb 13.8). Assim, ao buscarmos a cura divina, devemos fazer isso com humildade, fé e confiança no poder de Deus, sabendo que Ele é fiel para completar Sua obra de restauração em nossas vidas.
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Excelente comentário. Muito obrigado, tem me ajudado muito nas aulas.
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