SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Isaías 7 a 12 há 124 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Isaías 7.10-16; 9.1-7 (2 a 3 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Olá, professor(a)! Nesta lição nós trataremos de um cumprimento profético, o nascimento do Messias e sua presença no meio de nós. Entre ameaças à soberania de Judá, Deus promete que um menino nasceria, um descendente de Davi que assumiria o governo definitivo do povo de Deus. Mostre aos alunos que a história segue um caminho planejado por Deus na eternidade, pois o que foi profetizado teve seu cumprimento em Jesus. Não é maravilhoso saber que Deus tem o controle de tudo e que suas promessas são infalíveis? Chegará o dia em que Jesus implantará seu governo definitivo e eterno e subjugará todas as nações que hoje se rebelam e pelejam contra o Seu povo.
Este blog foi feito com muito carinho para você. Ajude-nos
.
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Para ilustrar o tema da aula podemos voltar a uma tradicional atividade de escola. Utilize uma planta pequena ou média cultivada em vaso e solicite voluntários que digam o que fazer para que ela produza novas folhas ou flores. Caso não queira usar uma planta, você pode exibir um vídeo que mostre o desenvolvimento da semente na terra até se manifestar a flor. A ideia é mostrar que Deus nos deu o Messias como renovo e que em breve florescerá o seu reino definitivo entre nós.
LEITURA ADICIONAL
Texto Áureo
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. ” Is 9.6
Leitura Bíblica Com Todos
Isaías 7.10-16; 9.1-7
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Vamos realizar um estudo detalhado de Isaías 7.10-16 e 9.1-7, versículo por versículo, com comentários bíblicos e as raízes das palavras em hebraico.
Isaías 7:10-16
Versículo 10: "Mais uma vez falou o Senhor a Acaz, dizendo:"
Comentário Bíblico: Este versículo introduz um momento em que Deus novamente se comunica com o rei Acaz. O contexto é crucial: Acaz está enfrentando uma ameaça militar de Israel e Aram, e Deus lhe oferece um sinal de Sua presença e poder. A expressão "falou o Senhor" (דָּבַר, dabar) indica uma comunicação direta e autoritária de Deus, uma palavra de revelação que é dada para que o rei tenha fé e confie no Senhor, independentemente da ameaça visível.
Raiz Hebraica:
- דָּבַר (dabar): palavra, falar, declarar, comunicar. Este verbo está ligado à ação de transmitir a vontade de Deus de maneira clara e objetiva.
Versículo 11: "Pede ao Senhor, teu Deus, que te dê um sinal, seja em cima, nas alturas, seja embaixo, nas profundezas da terra."
Comentário Bíblico: Aqui, Deus oferece a Acaz a possibilidade de pedir um sinal divino, que poderia ser qualquer coisa, desde eventos celestiais até fenômenos no nível terrestre. Essa oferta é uma demonstração da paciência e misericórdia de Deus, tentando fortalecer a fé de Acaz em vez de deixar que ele dependa da sabedoria humana. A expressão "seja em cima, nas alturas" (בַּמַּרוֹם, bamarom) se refere ao céu ou aos aspectos divinos, enquanto "seja embaixo, nas profundezas" (בַּתַּחְתִּי, bataḥti) implica nas coisas subterrâneas ou nos mistérios ocultos.
Raiz Hebraica:
- בַּמַּרוֹם (bamarom): no alto, nas alturas.
- בַּתַּחְתִּי (bataḥti): nas profundezas, embaixo, o que está abaixo da terra, indicando profundidade.
Versículo 12: "Mas Acaz disse: Não pedirei, nem tentarei ao Senhor."
Comentário Bíblico: Acaz recusa o convite de Deus para pedir um sinal, o que pode ser visto como uma falta de fé ou um ato de teimosia. Ao dizer "não pedirei", ele está rejeitando a intervenção direta de Deus, talvez por medo de se submeter à vontade divina ou por sua confiança em alianças humanas (como com a Assíria). A frase "não tentarei ao Senhor" (לֹא אַנְסֶּה אֶת-יְהוָה, lo' anseh et-YHWH) se refere ao princípio de não testar a paciência de Deus ou forçar a ação de Deus através de sinais. Isso ecoa o mandamento de não tentar a Deus em Deuteronômio 6.16.
Raiz Hebraica:
- אֶת-יְהוָה (et-YHWH): o Senhor, usando o tetragrama (YHWH) que se refere ao nome próprio de Deus.
- נָסָה (nasa): testar, experimentar, tentar. Este verbo implica testar a fidelidade de alguém, especialmente Deus, o que é proibido na Escritura.
Versículo 13: "Então, Isaías disse: Ouvi agora, casa de Davi: Não vos basta cansar os homens, que ainda cansareis também a meu Deus?"
Comentário Bíblico: Isaías repreende Acaz, falando à casa de Davi (a dinastia real) por sua falta de fé. O verbo "cansar" (עָצַב, atsav) aqui indica a ideia de desgastar ou desafiar, mostrando que o comportamento de Acaz estava não só esgotando os homens, mas também testando a paciência de Deus. O profeta faz um alerta severo contra a incredulidade, como se o rei estivesse desafiando a autoridade divina.
Raiz Hebraica:
- עָצַב (atsav): cansar, pesar, desgastar. Este verbo é usado aqui no sentido de desafiar ou provocar a paciência de Deus.
Versículo 14: "Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel."
Comentário Bíblico: Aqui, Deus, por meio de Isaías, oferece o famoso sinal messiânico. "Eis que a virgem conceberá" se refere a um nascimento milagroso, um sinal divino. O nome Emanuel (עִמָּנוּ-אֵל, Immanuel) significa "Deus conosco", indicando que a criança seria uma manifestação da presença de Deus com Seu povo. Este versículo possui uma aplicação imediata no contexto histórico (referindo-se a um sinal para Acaz) e também uma aplicação profética mais profunda, relacionada à vinda de Jesus Cristo, como é explicado em Mateus 1.23.
Raiz Hebraica:
- עִמָּנוּ-אֵל (Immanuel): Deus conosco, um nome profético que aponta para a encarnação de Cristo em Mateus 1.23.
- עַלְמָה (alma): virgem, uma jovem mulher de modo geral, mas também usada para descrever uma mulher que ainda não teve relações sexuais, e que pode ser um indicativo de uma concepção miraculosa, como se vê na interpretação cristã deste versículo.
Versículo 15: "Manteiga e mel comerá, até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem."
Comentário Bíblico: Este versículo faz referência à fase de infância da criança. "Manteiga e mel" simbolizam uma vida simples e de abundância, uma referência à terra prometida. Comer esses alimentos era algo associado à prosperidade, mas também à vulnerabilidade de uma criança. O ato de "rejeitar o mal e escolher o bem" (לַעַזֵב רַע וּלְבָחַר-טוֹב, la'azev ra' u'le'vachar tov) implica no amadurecimento moral e espiritual, significando que essa criança será um futuro governante sábio que saberá discernir entre o certo e o errado.
Raiz Hebraica:
- לַעַזֵב (la'azev): rejeitar, deixar de lado.
- בָּחַר (bachar): escolher, selecionar, escolher aquilo que é bom. Esse verbo é usado para descrever decisões importantes, incluindo decisões morais e espirituais.
Versículo 16: "Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra cujos dois reis tu temes será deserta."
Comentário Bíblico: Este versículo estabelece o prazo em que a profecia se cumpriria. Antes que a criança atingisse a idade de discernir o bem e o mal, a ameaça de Israel e Aram seria eliminada, o que mostra que Deus cumpriria a promessa de livramento de Acaz e de Judá em breve. "Será deserta" implica uma devastação completa, que aconteceu quando as nações inimigas de Judá foram derrotadas.
Raiz Hebraica:
- שָׁמֵם (shamem): desolado, arrasado. Este verbo é usado para descrever uma devastação completa, muitas vezes associada ao juízo de Deus.
Isaías 9:1-7
Versículo 1: "Mas não haverá sempre escuridão sobre os que estão angustiados; como houve aflição no tempo passado, agora fará com que haja grande alegria."
Comentário Bíblico: O versículo começa com uma promessa de esperança, contrastando com os tempos de aflição. A "grande alegria" está relacionada à intervenção de Deus e ao restabelecimento da paz e prosperidade. A profecia aponta para um futuro onde o sofrimento será transformado em alegria.
Raiz Hebraica:
- שָׁמֵם (shamem): desolado, arrasado. Este verbo descreve as consequências do juízo de Deus, mas aqui é um contraste com a promessa de restauração e alegria.
Versículo 2: "O povo que andava em trevas viu uma grande luz; sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz."
Comentário Bíblico: Este versículo é um poderoso símbolo de redenção. A "grande luz" é uma referência à vinda do Messias, que trará a verdade e a salvação para aqueles que estavam na escuridão espiritual. A "sombra da morte" descreve a condição de cativeiro e sofrimento, mas a luz de Deus irá iluminar essa situação de desesperança.
Raiz Hebraica:
- חָשַׁךְ (chashakh): trevas, escuridão.
- אוֹר (or): luz. A luz em Isaías simboliza a presença divina, a revelação e a salvação.
Versículo 3: "Tu multiplicaste esta nação, a alegria se multiplicou; diante de ti se alegrarão como se alegra no tempo da colheita, como os que se alegram quando repartem os despojos."
Comentário Bíblico: A profecia declara que a nação será multiplicada e que a alegria será grande, como na festa da colheita, quando a abundância é celebrada. Este versículo expressa a esperança de uma restauração completa, não só espiritual, mas também material.
Raiz Hebraica:
- רָבָה (rabah): multiplicar, aumentar.
- גִּיל (gil): alegrar-se, exultar. A palavra transmite um sentido de alegria exuberante, especialmente em tempos de grande prosperidade ou vitória.
Versículo 4: "Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros, e o cetro do seu opressor, como no dia de Midiã."
Comentário Bíblico: Este versículo fala sobre a libertação da opressão. A referência ao "dia de Midiã" remete à vitória de Gideão sobre os midianitas (Juízes 7), quando Deus libertou Israel de um opressor militar. O "jugo" e a "vara" são símbolos de opressão e sofrimento, que serão quebrados pela ação de Deus.
Raiz Hebraica:
- מַטֵּה (mateh): vara, cetro, símbolo de autoridade.
- שִׁבְיוֹן (shivyon): jugo, cinto. Um símbolo de submissão e opressão.
Versículo 5: "Porque toda a bota que pisa com o tumulto, e a capa que se empapa de sangue, serão queimadas, serão para pasto do fogo."
Comentário Bíblico: Este versículo descreve a destruição dos inimigos de Israel. A "bota que pisa com o tumulto" faz referência ao calçado usado pelos soldados durante a guerra, e a "capa que se empapa de sangue" simboliza as vestes manchadas pela violência. Essas imagens representam o sofrimento e a destruição causados pela guerra, que serão eliminados completamente no tempo de restauração. O fogo aqui simboliza o juízo divino que purifica e destrói a violência.
Raiz Hebraica:
- בָּעַר (ba'ar): queimar, consumir com fogo.
- מַעְלֵב (ma'lev): capa, vestuário. Este termo é muitas vezes associado ao vestuário de guerra, geralmente manchado de sangue.
Versículo 6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."
Comentário Bíblico: Este versículo é uma das mais famosas profecias messiânicas de Isaías, referindo-se ao nascimento de uma criança que será o Messias. Os quatro títulos dados ao Messias aqui são ricos em significado:
- "Maravilhoso Conselheiro": Refere-se à sabedoria sobrenatural que o Messias demonstrará.
- "Deus Forte": Afirma a divindade do Messias, indicando que Ele é Deus em toda a Sua força e poder.
- "Pai da Eternidade": Este título destaca a natureza eterna de Cristo, como o Criador e sustentador do tempo e da criação.
- "Príncipe da Paz": Refere-se ao papel do Messias de trazer verdadeira paz entre Deus e a humanidade, e também entre as nações.
Este versículo é claramente aplicado à pessoa de Jesus Cristo, como é mencionado no Novo Testamento (Mateus 1.23). A ideia de "o principado está sobre os seus ombros" denota a autoridade régia e governamental que o Messias terá, estabelecendo Seu reino eterno.
Raiz Hebraica:
- פֶּלֶא (pele): maravilhoso, algo fora do comum, que desperta admiração.
- עֵצָה (etza): conselho, plano, sabedoria. Este termo está relacionado à habilidade de dar direção sábia e firme.
- גִּבּוֹר (gibor): forte, poderoso, guerreiro. Refere-se à força e autoridade de um líder, muitas vezes com conotação militar ou de autoridade soberana.
- אָב (av): pai, mas aqui usado de forma figurativa, indicando a natureza eterna e soberana de Cristo.
- שָׁלוֹם (shalom): paz, bem-estar. É a ideia de um estado de total harmonia, saúde e prosperidade, tanto espiritualmente quanto fisicamente.
Versículo 7: "Da ampliação do seu governo e da paz não haverá fim; sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto."
Comentário Bíblico: Este versículo descreve o governo eterno do Messias. Ele governará com justiça e retidão, restaurando a paz e a ordem divina. O "trono de Davi" é uma referência à promessa feita por Deus a Davi de que seu descendente se sentaria no trono para sempre (2 Samuel 7:12-16). A paz do Messias será eterna e, ao contrário dos governantes humanos, será baseada na justiça perfeita. O zelo de Deus garantirá que essa promessa seja cumprida, mostrando Sua fidelidade para com o Seu povo.
Raiz Hebraica:
- רִבְרֵת (ribbath): ampliação, crescimento. Este termo se refere ao aumento e expansão de um reino ou influência.
- מִשְׁפָּט (mishpat): juízo, julgamento. Este é um termo legal e moral, indicando que o Messias governará com justiça e equidade.
- צֶדֶק (tzedek): justiça, retidão. A justiça aqui refere-se à moralidade perfeita e à equidade do governo de Cristo.
- קִנְאָה (qina): zelo, ardente paixão. Refere-se ao fervor de Deus para cumprir Suas promessas e estabelecer o Seu reino.
Aplicação Pessoal:
- Confiança no poder de Deus: Mesmo quando enfrentamos desafios e opressões, devemos confiar que o Senhor intervirá em nosso favor, como prometido em Isaías 7:10-16. A confiança em Suas promessas de libertação e restauração é uma garantia para todos que aguardam Sua ação.
- A vinda de Jesus como fonte de esperança: Isaías 9:6-7 revela o caráter e a missão de Cristo como o Messias. Ele é a verdadeira "luz" que ilumina nossas trevas espirituais, trazendo sabedoria, poder, paz e justiça. Ao refletirmos sobre Sua vinda, somos chamados a viver em obediência ao Seu governo eterno.
- O governo justo e eterno de Cristo: Isaías 9:7 nos lembra que a paz e a justiça do governo de Cristo são para sempre. Mesmo em um mundo cheio de injustiças e incertezas, podemos ter esperança no reinado de Cristo que se estabelecerá em perfeição. Devemos viver com a expectativa de Seu retorno e nos submeter à Sua autoridade agora, em nossas vidas diárias.
A profecia de Isaías aponta para a realidade de Cristo como o Messias e Sua obra redentora. Ela nos chama a uma vida de fé, esperança e compromisso com o Seu governo justo e eterno.
Vamos realizar um estudo detalhado de Isaías 7.10-16 e 9.1-7, versículo por versículo, com comentários bíblicos e as raízes das palavras em hebraico.
Isaías 7:10-16
Versículo 10: "Mais uma vez falou o Senhor a Acaz, dizendo:"
Comentário Bíblico: Este versículo introduz um momento em que Deus novamente se comunica com o rei Acaz. O contexto é crucial: Acaz está enfrentando uma ameaça militar de Israel e Aram, e Deus lhe oferece um sinal de Sua presença e poder. A expressão "falou o Senhor" (דָּבַר, dabar) indica uma comunicação direta e autoritária de Deus, uma palavra de revelação que é dada para que o rei tenha fé e confie no Senhor, independentemente da ameaça visível.
Raiz Hebraica:
- דָּבַר (dabar): palavra, falar, declarar, comunicar. Este verbo está ligado à ação de transmitir a vontade de Deus de maneira clara e objetiva.
Versículo 11: "Pede ao Senhor, teu Deus, que te dê um sinal, seja em cima, nas alturas, seja embaixo, nas profundezas da terra."
Comentário Bíblico: Aqui, Deus oferece a Acaz a possibilidade de pedir um sinal divino, que poderia ser qualquer coisa, desde eventos celestiais até fenômenos no nível terrestre. Essa oferta é uma demonstração da paciência e misericórdia de Deus, tentando fortalecer a fé de Acaz em vez de deixar que ele dependa da sabedoria humana. A expressão "seja em cima, nas alturas" (בַּמַּרוֹם, bamarom) se refere ao céu ou aos aspectos divinos, enquanto "seja embaixo, nas profundezas" (בַּתַּחְתִּי, bataḥti) implica nas coisas subterrâneas ou nos mistérios ocultos.
Raiz Hebraica:
- בַּמַּרוֹם (bamarom): no alto, nas alturas.
- בַּתַּחְתִּי (bataḥti): nas profundezas, embaixo, o que está abaixo da terra, indicando profundidade.
Versículo 12: "Mas Acaz disse: Não pedirei, nem tentarei ao Senhor."
Comentário Bíblico: Acaz recusa o convite de Deus para pedir um sinal, o que pode ser visto como uma falta de fé ou um ato de teimosia. Ao dizer "não pedirei", ele está rejeitando a intervenção direta de Deus, talvez por medo de se submeter à vontade divina ou por sua confiança em alianças humanas (como com a Assíria). A frase "não tentarei ao Senhor" (לֹא אַנְסֶּה אֶת-יְהוָה, lo' anseh et-YHWH) se refere ao princípio de não testar a paciência de Deus ou forçar a ação de Deus através de sinais. Isso ecoa o mandamento de não tentar a Deus em Deuteronômio 6.16.
Raiz Hebraica:
- אֶת-יְהוָה (et-YHWH): o Senhor, usando o tetragrama (YHWH) que se refere ao nome próprio de Deus.
- נָסָה (nasa): testar, experimentar, tentar. Este verbo implica testar a fidelidade de alguém, especialmente Deus, o que é proibido na Escritura.
Versículo 13: "Então, Isaías disse: Ouvi agora, casa de Davi: Não vos basta cansar os homens, que ainda cansareis também a meu Deus?"
Comentário Bíblico: Isaías repreende Acaz, falando à casa de Davi (a dinastia real) por sua falta de fé. O verbo "cansar" (עָצַב, atsav) aqui indica a ideia de desgastar ou desafiar, mostrando que o comportamento de Acaz estava não só esgotando os homens, mas também testando a paciência de Deus. O profeta faz um alerta severo contra a incredulidade, como se o rei estivesse desafiando a autoridade divina.
Raiz Hebraica:
- עָצַב (atsav): cansar, pesar, desgastar. Este verbo é usado aqui no sentido de desafiar ou provocar a paciência de Deus.
Versículo 14: "Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel."
Comentário Bíblico: Aqui, Deus, por meio de Isaías, oferece o famoso sinal messiânico. "Eis que a virgem conceberá" se refere a um nascimento milagroso, um sinal divino. O nome Emanuel (עִמָּנוּ-אֵל, Immanuel) significa "Deus conosco", indicando que a criança seria uma manifestação da presença de Deus com Seu povo. Este versículo possui uma aplicação imediata no contexto histórico (referindo-se a um sinal para Acaz) e também uma aplicação profética mais profunda, relacionada à vinda de Jesus Cristo, como é explicado em Mateus 1.23.
Raiz Hebraica:
- עִמָּנוּ-אֵל (Immanuel): Deus conosco, um nome profético que aponta para a encarnação de Cristo em Mateus 1.23.
- עַלְמָה (alma): virgem, uma jovem mulher de modo geral, mas também usada para descrever uma mulher que ainda não teve relações sexuais, e que pode ser um indicativo de uma concepção miraculosa, como se vê na interpretação cristã deste versículo.
Versículo 15: "Manteiga e mel comerá, até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem."
Comentário Bíblico: Este versículo faz referência à fase de infância da criança. "Manteiga e mel" simbolizam uma vida simples e de abundância, uma referência à terra prometida. Comer esses alimentos era algo associado à prosperidade, mas também à vulnerabilidade de uma criança. O ato de "rejeitar o mal e escolher o bem" (לַעַזֵב רַע וּלְבָחַר-טוֹב, la'azev ra' u'le'vachar tov) implica no amadurecimento moral e espiritual, significando que essa criança será um futuro governante sábio que saberá discernir entre o certo e o errado.
Raiz Hebraica:
- לַעַזֵב (la'azev): rejeitar, deixar de lado.
- בָּחַר (bachar): escolher, selecionar, escolher aquilo que é bom. Esse verbo é usado para descrever decisões importantes, incluindo decisões morais e espirituais.
Versículo 16: "Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra cujos dois reis tu temes será deserta."
Comentário Bíblico: Este versículo estabelece o prazo em que a profecia se cumpriria. Antes que a criança atingisse a idade de discernir o bem e o mal, a ameaça de Israel e Aram seria eliminada, o que mostra que Deus cumpriria a promessa de livramento de Acaz e de Judá em breve. "Será deserta" implica uma devastação completa, que aconteceu quando as nações inimigas de Judá foram derrotadas.
Raiz Hebraica:
- שָׁמֵם (shamem): desolado, arrasado. Este verbo é usado para descrever uma devastação completa, muitas vezes associada ao juízo de Deus.
Isaías 9:1-7
Versículo 1: "Mas não haverá sempre escuridão sobre os que estão angustiados; como houve aflição no tempo passado, agora fará com que haja grande alegria."
Comentário Bíblico: O versículo começa com uma promessa de esperança, contrastando com os tempos de aflição. A "grande alegria" está relacionada à intervenção de Deus e ao restabelecimento da paz e prosperidade. A profecia aponta para um futuro onde o sofrimento será transformado em alegria.
Raiz Hebraica:
- שָׁמֵם (shamem): desolado, arrasado. Este verbo descreve as consequências do juízo de Deus, mas aqui é um contraste com a promessa de restauração e alegria.
Versículo 2: "O povo que andava em trevas viu uma grande luz; sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz."
Comentário Bíblico: Este versículo é um poderoso símbolo de redenção. A "grande luz" é uma referência à vinda do Messias, que trará a verdade e a salvação para aqueles que estavam na escuridão espiritual. A "sombra da morte" descreve a condição de cativeiro e sofrimento, mas a luz de Deus irá iluminar essa situação de desesperança.
Raiz Hebraica:
- חָשַׁךְ (chashakh): trevas, escuridão.
- אוֹר (or): luz. A luz em Isaías simboliza a presença divina, a revelação e a salvação.
Versículo 3: "Tu multiplicaste esta nação, a alegria se multiplicou; diante de ti se alegrarão como se alegra no tempo da colheita, como os que se alegram quando repartem os despojos."
Comentário Bíblico: A profecia declara que a nação será multiplicada e que a alegria será grande, como na festa da colheita, quando a abundância é celebrada. Este versículo expressa a esperança de uma restauração completa, não só espiritual, mas também material.
Raiz Hebraica:
- רָבָה (rabah): multiplicar, aumentar.
- גִּיל (gil): alegrar-se, exultar. A palavra transmite um sentido de alegria exuberante, especialmente em tempos de grande prosperidade ou vitória.
Versículo 4: "Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros, e o cetro do seu opressor, como no dia de Midiã."
Comentário Bíblico: Este versículo fala sobre a libertação da opressão. A referência ao "dia de Midiã" remete à vitória de Gideão sobre os midianitas (Juízes 7), quando Deus libertou Israel de um opressor militar. O "jugo" e a "vara" são símbolos de opressão e sofrimento, que serão quebrados pela ação de Deus.
Raiz Hebraica:
- מַטֵּה (mateh): vara, cetro, símbolo de autoridade.
- שִׁבְיוֹן (shivyon): jugo, cinto. Um símbolo de submissão e opressão.
Versículo 5: "Porque toda a bota que pisa com o tumulto, e a capa que se empapa de sangue, serão queimadas, serão para pasto do fogo."
Comentário Bíblico: Este versículo descreve a destruição dos inimigos de Israel. A "bota que pisa com o tumulto" faz referência ao calçado usado pelos soldados durante a guerra, e a "capa que se empapa de sangue" simboliza as vestes manchadas pela violência. Essas imagens representam o sofrimento e a destruição causados pela guerra, que serão eliminados completamente no tempo de restauração. O fogo aqui simboliza o juízo divino que purifica e destrói a violência.
Raiz Hebraica:
- בָּעַר (ba'ar): queimar, consumir com fogo.
- מַעְלֵב (ma'lev): capa, vestuário. Este termo é muitas vezes associado ao vestuário de guerra, geralmente manchado de sangue.
Versículo 6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."
Comentário Bíblico: Este versículo é uma das mais famosas profecias messiânicas de Isaías, referindo-se ao nascimento de uma criança que será o Messias. Os quatro títulos dados ao Messias aqui são ricos em significado:
- "Maravilhoso Conselheiro": Refere-se à sabedoria sobrenatural que o Messias demonstrará.
- "Deus Forte": Afirma a divindade do Messias, indicando que Ele é Deus em toda a Sua força e poder.
- "Pai da Eternidade": Este título destaca a natureza eterna de Cristo, como o Criador e sustentador do tempo e da criação.
- "Príncipe da Paz": Refere-se ao papel do Messias de trazer verdadeira paz entre Deus e a humanidade, e também entre as nações.
Este versículo é claramente aplicado à pessoa de Jesus Cristo, como é mencionado no Novo Testamento (Mateus 1.23). A ideia de "o principado está sobre os seus ombros" denota a autoridade régia e governamental que o Messias terá, estabelecendo Seu reino eterno.
Raiz Hebraica:
- פֶּלֶא (pele): maravilhoso, algo fora do comum, que desperta admiração.
- עֵצָה (etza): conselho, plano, sabedoria. Este termo está relacionado à habilidade de dar direção sábia e firme.
- גִּבּוֹר (gibor): forte, poderoso, guerreiro. Refere-se à força e autoridade de um líder, muitas vezes com conotação militar ou de autoridade soberana.
- אָב (av): pai, mas aqui usado de forma figurativa, indicando a natureza eterna e soberana de Cristo.
- שָׁלוֹם (shalom): paz, bem-estar. É a ideia de um estado de total harmonia, saúde e prosperidade, tanto espiritualmente quanto fisicamente.
Versículo 7: "Da ampliação do seu governo e da paz não haverá fim; sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto."
Comentário Bíblico: Este versículo descreve o governo eterno do Messias. Ele governará com justiça e retidão, restaurando a paz e a ordem divina. O "trono de Davi" é uma referência à promessa feita por Deus a Davi de que seu descendente se sentaria no trono para sempre (2 Samuel 7:12-16). A paz do Messias será eterna e, ao contrário dos governantes humanos, será baseada na justiça perfeita. O zelo de Deus garantirá que essa promessa seja cumprida, mostrando Sua fidelidade para com o Seu povo.
Raiz Hebraica:
- רִבְרֵת (ribbath): ampliação, crescimento. Este termo se refere ao aumento e expansão de um reino ou influência.
- מִשְׁפָּט (mishpat): juízo, julgamento. Este é um termo legal e moral, indicando que o Messias governará com justiça e equidade.
- צֶדֶק (tzedek): justiça, retidão. A justiça aqui refere-se à moralidade perfeita e à equidade do governo de Cristo.
- קִנְאָה (qina): zelo, ardente paixão. Refere-se ao fervor de Deus para cumprir Suas promessas e estabelecer o Seu reino.
Aplicação Pessoal:
- Confiança no poder de Deus: Mesmo quando enfrentamos desafios e opressões, devemos confiar que o Senhor intervirá em nosso favor, como prometido em Isaías 7:10-16. A confiança em Suas promessas de libertação e restauração é uma garantia para todos que aguardam Sua ação.
- A vinda de Jesus como fonte de esperança: Isaías 9:6-7 revela o caráter e a missão de Cristo como o Messias. Ele é a verdadeira "luz" que ilumina nossas trevas espirituais, trazendo sabedoria, poder, paz e justiça. Ao refletirmos sobre Sua vinda, somos chamados a viver em obediência ao Seu governo eterno.
- O governo justo e eterno de Cristo: Isaías 9:7 nos lembra que a paz e a justiça do governo de Cristo são para sempre. Mesmo em um mundo cheio de injustiças e incertezas, podemos ter esperança no reinado de Cristo que se estabelecerá em perfeição. Devemos viver com a expectativa de Seu retorno e nos submeter à Sua autoridade agora, em nossas vidas diárias.
A profecia de Isaías aponta para a realidade de Cristo como o Messias e Sua obra redentora. Ela nos chama a uma vida de fé, esperança e compromisso com o Seu governo justo e eterno.
Verdade Prática
Emanuel “Deus conosco” – se cumpre diariamente na vida de cada um de nós e da igreja, pois aquele que nasceu entre os homens permanece conosco.
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Conhecido como “o livro do Emanuel”, este trecho de Isaías destaca a profecia sobre o Filho prometido (7.14 e 8.8), além de descrever a natureza e a excelência de Seu governo, trazendo esperança ao povo de Deus (9.1-7 e 11.11-16).
I- EMANUEL (7.10-14)
Importa lembrar que esta profecia tem como pano de fundo fatos históricos, pois Isaías manifesta a fala de Deus ao rei Acaz (7.10), fazendo-o saber que a segurança de Judá está em Deus e não em alianças políticas com os assírios. Acaz, entretanto, não dá ouvidos à voz do Senhor. Ele estava tão incrédulo que recusou a orientação divina para pedir qualquer sinal de Deus para que Este o protegesse dos reis da Síria e de Israel (7.11-12). Cansado disso, Deus promete um sinal: uma virgem conceberá um filho, e seu nome será Emanuel (7.14).
1- A Virgem conceberá (7.14) Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel
O profeta relata que o Messias nasceria de uma virgem. Este fato milagroso, segundo Isaías, era um sinal de Deus para os homens. Em todos os sentidos, tratava-se de uma jovem virgem e solteira. Importante esclarecer que o fato de este sinal ter um cumprimento para a época do profeta não invalida a certeza de que essa profecia teria cumprimento cabal no nascimento de Jesus. É possível pensar que os contemporâneos de Cristo tiveram seus sentidos embotados por essas aplicações, pois não reconheceram Jesus como Emanuel. Mas nós, que temos a revelação completa da Escritura, não podemos cometer tal erro. O cumprimento desta profecia foi confirmado pelo nascimento de Jesus Cristo – o Emanuel: “Deus conosco e pelas condições inusitadas em que Ele foi concebido” (Mt 1.18-23).
2- Dará à luz um filho (7.14b) …e dará à luz um filho…
Assim, a profecia revela a intervenção do Senhor no mundo com seu reino messiânico. De imediato, como parte do sentido profético, nasce o filho de Acaz (Ezequiel). Ultrapassando o sentido imediato, é anunciado o nascimento de Jesus, o Cristo, narrado nos evangelhos (Mt 1.23). Os estudiosos têm se debruçado sobre o modo como este sinal remediaria a crise enfrentada por Israel. De fato, a mensagem não é direcionada exclusivamente ao rei vigente, e sim à “casa de Davi” (7.13), que estava sob grave ameaça de extinção pelos inimigos, o que leva alguns a afirmarem que o nascimento de um menino seria um alento e garantia de posteridade; outros apontam que o nome “Emanuel” (Deus conosco) promoveria a esperança de que o Senhor não desamparará o Seu povo.
3- Emanuel (7.14c) …e lhe chamará Emanuel.
Emanuel significa “Deus conosco” (v. 14). O nome fala sobre a proximidade de Deus para com seu povo através do nascimento de Jesus. É Deus manifestado ao homem, identificado com o homem, associado com o homem. O Antigo Testamento registra cerca de 300 passagens proféticas descrevendo quem seria o Messias e o que Ele faria. Isso prova que, por meio da palavra profética, o “Deus conosco” é uma esperança real.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução:
O livro de Isaías, muitas vezes chamado de "livro do Emanuel", é recheado de profecias sobre o Messias, como vemos no trecho que abrange Isaías 7.10-16, 9.1-7 e 11.11-16. O tema central é a promessa da vinda do Filho de Deus, Emanuel, cujo governo trará esperança e transformação para o povo de Deus. Isaías descreve a natureza do governo messiânico, enfatizando Sua justiça, paz e soberania eterna. Este texto é uma das passagens messiânicas mais importantes e revela o caráter e a missão de Cristo, prometendo que, através d'Ele, Deus estaria verdadeiramente conosco.
I- Emanuel (Isaías 7.10-14)
A história que Isaías relata no capítulo 7 tem um contexto histórico de grande tensão para o reino de Judá. O rei Acaz enfrenta uma ameaça crescente de uma aliança entre Israel e a Síria. Nesse cenário, Deus envia o profeta Isaías para garantir a Acaz que sua segurança não está nas alianças políticas, mas em Deus. No entanto, Acaz não aceita o convite divino para pedir um sinal (7.10-12), o que leva Deus a dar um sinal profético significativo que transcende a situação imediata. Esse sinal é a promessa de que uma virgem conceberá um filho, e Seu nome será Emanuel (7.14).
1- A Virgem Conceberá (Isaías 7.14)
Texto: "Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel."
Comentário Bíblico: Neste versículo, a profecia de Isaías revela a intervenção sobrenatural de Deus no mundo. A palavra "virgem" (הַעַלְמָה - ha'almah) se refere a uma jovem mulher, mas é importante ressaltar que, além do sentido imediato, essa passagem aponta para um evento único e sobrenatural, que seria cumprido de maneira definitiva com o nascimento de Jesus Cristo, conforme registrado no evangelho de Mateus (Mt 1.18-23). A virgindade da mãe de Jesus é essencial para o cumprimento desta profecia, pois destaca a natureza milagrosa e divina do nascimento do Messias, afastando qualquer tentativa de explicação meramente naturalista.
Raiz Hebraica:
- הַעַלְמָה (ha'almah): Jovem mulher, mas com ênfase no fato de ser virgem, o que simboliza pureza e a intervenção sobrenatural.
- אָמֵן (amen): Um termo usado frequentemente para expressar certeza e confirmação. No contexto da profecia, Deus afirma com total certeza que este sinal se cumprirá, tanto no contexto imediato (um filho nascendo em Judá) quanto no sentido messiânico, com o nascimento de Cristo.
2- Dará à Luz um Filho (Isaías 7.14b)
Texto: "…e dará à luz um filho…"
Comentário Bíblico: O nascimento de um filho é visto como um sinal de esperança, especialmente em tempos de crise. No contexto imediato de Isaías, isso era um sinal de que a linhagem de Davi não seria extinta e que Judá ainda teria um futuro. Porém, no sentido pleno da profecia, o nascimento do Messias é o maior sinal de esperança para a humanidade. Jesus, o Filho prometido, vem para estabelecer um governo eterno de paz e justiça. O versículo também reflete a ideia de que a vinda de Cristo trará não apenas salvação espiritual, mas também restaurará a relação entre Deus e a humanidade.
Raiz Hebraica:
- הָיָה (hayah): Nascer, existir. Reflete o momento de origem de algo novo e o início de uma nova realidade.
3- Emanuel (Isaías 7.14c)
Texto: "…e lhe chamará Emanuel."
Comentário Bíblico: Emanuel, que significa "Deus conosco", é o nome dado à criança prometida. Esse nome é profundamente teológico, pois fala da encarnação de Deus em Jesus Cristo. Deus não está distante, mas se aproxima de Seu povo de maneira única e pessoal. A encarnação de Jesus é a manifestação de Deus no meio da humanidade, mostrando que Ele não apenas observa de longe, mas compartilha da experiência humana, com todos os seus desafios e sofrimentos, para trazer salvação.
Raiz Hebraica:
- עִמָּנוּ (Immanuel): Significa "Deus conosco". Esse nome expressa o desejo de Deus de habitar com Seu povo, algo que é completamente realizado na vinda de Cristo.
Conclusão:
A profecia de Isaías 7.14 não apenas se cumpre no contexto imediato de Judá e Acaz, mas aponta diretamente para o cumprimento messiânico em Jesus Cristo. A promessa de que "Deus conosco" se concretiza na pessoa de Jesus, que nasceu de uma virgem, cumprindo a profecia de forma miraculosa. A certeza de que Deus está conosco nos dá esperança, força e a convicção de que Seu governo de paz e justiça se estabelecerá de maneira eterna. O convite é para que, assim como o povo de Israel foi chamado a confiar em Deus, nós também devemos colocar nossa confiança no Messias, Emmanuel, o Senhor que está conosco em todos os momentos.
Aplicação Pessoal: Assim como o povo de Judá enfrentava uma crise de confiança, nós também enfrentamos desafios que podem nos levar a duvidar das promessas de Deus. No entanto, a profecia de Isaías nos lembra que Deus sempre está conosco, cumprindo Suas promessas de forma perfeita e completa em Cristo. Que possamos viver com a confiança de que Emanuel está presente em nossa vida, guiando-nos com Sua sabedoria, trazendo-nos paz e justiça, e assegurando-nos de Sua constante presença.
Introdução:
O livro de Isaías, muitas vezes chamado de "livro do Emanuel", é recheado de profecias sobre o Messias, como vemos no trecho que abrange Isaías 7.10-16, 9.1-7 e 11.11-16. O tema central é a promessa da vinda do Filho de Deus, Emanuel, cujo governo trará esperança e transformação para o povo de Deus. Isaías descreve a natureza do governo messiânico, enfatizando Sua justiça, paz e soberania eterna. Este texto é uma das passagens messiânicas mais importantes e revela o caráter e a missão de Cristo, prometendo que, através d'Ele, Deus estaria verdadeiramente conosco.
I- Emanuel (Isaías 7.10-14)
A história que Isaías relata no capítulo 7 tem um contexto histórico de grande tensão para o reino de Judá. O rei Acaz enfrenta uma ameaça crescente de uma aliança entre Israel e a Síria. Nesse cenário, Deus envia o profeta Isaías para garantir a Acaz que sua segurança não está nas alianças políticas, mas em Deus. No entanto, Acaz não aceita o convite divino para pedir um sinal (7.10-12), o que leva Deus a dar um sinal profético significativo que transcende a situação imediata. Esse sinal é a promessa de que uma virgem conceberá um filho, e Seu nome será Emanuel (7.14).
1- A Virgem Conceberá (Isaías 7.14)
Texto: "Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel."
Comentário Bíblico: Neste versículo, a profecia de Isaías revela a intervenção sobrenatural de Deus no mundo. A palavra "virgem" (הַעַלְמָה - ha'almah) se refere a uma jovem mulher, mas é importante ressaltar que, além do sentido imediato, essa passagem aponta para um evento único e sobrenatural, que seria cumprido de maneira definitiva com o nascimento de Jesus Cristo, conforme registrado no evangelho de Mateus (Mt 1.18-23). A virgindade da mãe de Jesus é essencial para o cumprimento desta profecia, pois destaca a natureza milagrosa e divina do nascimento do Messias, afastando qualquer tentativa de explicação meramente naturalista.
Raiz Hebraica:
- הַעַלְמָה (ha'almah): Jovem mulher, mas com ênfase no fato de ser virgem, o que simboliza pureza e a intervenção sobrenatural.
- אָמֵן (amen): Um termo usado frequentemente para expressar certeza e confirmação. No contexto da profecia, Deus afirma com total certeza que este sinal se cumprirá, tanto no contexto imediato (um filho nascendo em Judá) quanto no sentido messiânico, com o nascimento de Cristo.
2- Dará à Luz um Filho (Isaías 7.14b)
Texto: "…e dará à luz um filho…"
Comentário Bíblico: O nascimento de um filho é visto como um sinal de esperança, especialmente em tempos de crise. No contexto imediato de Isaías, isso era um sinal de que a linhagem de Davi não seria extinta e que Judá ainda teria um futuro. Porém, no sentido pleno da profecia, o nascimento do Messias é o maior sinal de esperança para a humanidade. Jesus, o Filho prometido, vem para estabelecer um governo eterno de paz e justiça. O versículo também reflete a ideia de que a vinda de Cristo trará não apenas salvação espiritual, mas também restaurará a relação entre Deus e a humanidade.
Raiz Hebraica:
- הָיָה (hayah): Nascer, existir. Reflete o momento de origem de algo novo e o início de uma nova realidade.
3- Emanuel (Isaías 7.14c)
Texto: "…e lhe chamará Emanuel."
Comentário Bíblico: Emanuel, que significa "Deus conosco", é o nome dado à criança prometida. Esse nome é profundamente teológico, pois fala da encarnação de Deus em Jesus Cristo. Deus não está distante, mas se aproxima de Seu povo de maneira única e pessoal. A encarnação de Jesus é a manifestação de Deus no meio da humanidade, mostrando que Ele não apenas observa de longe, mas compartilha da experiência humana, com todos os seus desafios e sofrimentos, para trazer salvação.
Raiz Hebraica:
- עִמָּנוּ (Immanuel): Significa "Deus conosco". Esse nome expressa o desejo de Deus de habitar com Seu povo, algo que é completamente realizado na vinda de Cristo.
Conclusão:
A profecia de Isaías 7.14 não apenas se cumpre no contexto imediato de Judá e Acaz, mas aponta diretamente para o cumprimento messiânico em Jesus Cristo. A promessa de que "Deus conosco" se concretiza na pessoa de Jesus, que nasceu de uma virgem, cumprindo a profecia de forma miraculosa. A certeza de que Deus está conosco nos dá esperança, força e a convicção de que Seu governo de paz e justiça se estabelecerá de maneira eterna. O convite é para que, assim como o povo de Israel foi chamado a confiar em Deus, nós também devemos colocar nossa confiança no Messias, Emmanuel, o Senhor que está conosco em todos os momentos.
Aplicação Pessoal: Assim como o povo de Judá enfrentava uma crise de confiança, nós também enfrentamos desafios que podem nos levar a duvidar das promessas de Deus. No entanto, a profecia de Isaías nos lembra que Deus sempre está conosco, cumprindo Suas promessas de forma perfeita e completa em Cristo. Que possamos viver com a confiança de que Emanuel está presente em nossa vida, guiando-nos com Sua sabedoria, trazendo-nos paz e justiça, e assegurando-nos de Sua constante presença.
II- UM MENINO NOS NASCEU (9.6)
Isaías 9.6 é uma profecia messiânica que aponta para o nascimento de um governante ideal e eterno. Esse versículo é parte de uma mensagem de esperança e libertação para o povo de Israel, que vivia sob opressão.
1- Um Filho se nos deu (9.6a) Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; (9.6).
A primeira parte de Isaías 9.6 enfatiza o aspecto humano do Messias ao afirmar que “um menino nos nasceu”. Isso indica que o governante profetizado seria, também, um ser humano, nascido de mulher, e não um ser celestial que simplesmente desceria do céu. O nascimento do Messias como um menino é uma declaração direta da sua humanização a vinda de Deus em forma humana. A frase “um filho se nos deu” também destaca que esse governante é um presente divino, dado por Deus para a salvação do seu povo. O uso da palavra “filho” pode ser visto tanto em termos de descendência de Davi, já que o Messias seria da linhagem de Davi, quanto em um sentido mais profundo, sugerindo uma relação especial entre o Messias e Deus, reforçada na teologia cristã pelo conceito de Jesus como o Filho de Deus.
2- O governo está sobre os seus ombros (9.6b) …o governo está sobre os seus ombros….
A segunda parte do versículo destaca a autoridade e o papel do Messias como governante. Esse trecho evoca a imagem de um líder que carrega a responsabilidade de governar com justiça, sabedoria e poder. A expressão “sobre os seus ombros” também transmite a ideia de um fardo que ele carrega, simbolizando o peso da responsabilidade e da autoridade, algo que ele conduz de maneira soberana e eficaz. Isso contrasta fortemente com os governantes humanos da época, que muitas vezes governavam com tirania, egoísmo e opressão. Na interpretação cristã, essa autoridade é vista em Cristo, que é apresentado como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Seu governo não é apenas terrestre, mas eterno, pois abrangerá a totalidade das nações por toda a eternidade. O governo messiânico é perfeito, não sujeito às falhas e limitações dos governantes humanos, pois trará justiça e paz definitivas.
3- O seu nome será (9.6c) E o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;
O versículo culmina com a atribuição de quatro títulos que descrevem a natureza e o caráter do Messias. Cada um desses títulos é rico em significado e revela diferentes aspectos de quem o Messias seria e como ele se relacionaria com o povo:
Maravilhoso Conselheiro: Esse título destaca a sabedoria incomparável do Messias. Ele é “maravilhoso” não apenas em suas ações, mas em sua própria essência, transcendendo a sabedoria humana. Como “Conselheiro”, ele é aquele que oferece orientação perfeita e sempre sabe o que é melhor para seu povo. Jesus é quem dá conselhos divinos, oferecendo ensinamentos que transformam vidas e orientam a humanidade no caminho da verdade e da vida.
Deus Forte: Esse título fala da divindade do Messias. Ele não é apenas um líder humano sábio, mas possui a força e o poder do próprio Deus. “Deus Forte” sugere que o Messias é mais do que um simples rei, mas sim uma manifestação divina que age com poder soberano. Jesus é Deus encarnado, capaz de realizar milagres e de derrotar os poderes do pecado e da morte.
Pai da Eternidade: Esse título revela o caráter paternal do Messias e sua relação com o tempo. Ele não é apenas um governante temporário, mas um “Pai” eterno, que cuida e provê para seu povo por toda a eternidade. Reflete sua imortalidade e seu domínio eterno. Jesus oferece vida eterna e está presente desde o início dos tempos, sendo coeterno com o Pai.
Príncipe da Paz: Por fim, o título “Príncipe da Paz” sintetiza a missão do Messias. Ele não trará apenas a paz em termos de ausência de guerra, mas uma paz completa e total, que envolve reconciliação do homem com Deus, consigo mesmo e com os outros. A paz que o Messias oferece não é apenas política ou social, mas espiritual, abrangendo todas as dimensões da existência humana. Jesus, como Príncipe da Paz, é visto na teologia cristã como aquele que trouxe paz entre Deus e a humanidade por meio de sua morte e ressurreição. Jesus é a própria paz.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O capítulo 11 de Isaías descreve um governante messiânico perfeito que trará justiça, sabedoria e paz duradoura. O profeta, ao olhar para o futuro, revela uma era de restauração que transcende os limites do que Israel vivenciava em seu contexto histórico. Aqui, o Messias é apresentado como o rei ideal, que não só libertará o povo de Israel, mas estenderá sua influência para todas as nações.
1- O Renovo de Jessé (11.1-2)“E sairá uma vara do tronco de Jessé, e um renovo de suas raízes brotará. E repousará sobre ele o espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e entendimento, o espírito de conselho e fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” (11.1-2)A imagem do "tronco de Jessé" faz referência à linhagem de Davi, que descendia de Jessé, seu pai. Este versículo aponta para o Messias que surgirá da casa de Davi, mas como um "renovo", algo novo, fresco e renovador que vem para restaurar o que foi perdido. A figura do "renovo" é uma metáfora que simboliza a restauração e o novo começo para Israel e para o mundo. O Messias será ungido com o Espírito de Deus, capacitando-O com sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor de Deus. Esses atributos representam o caráter divino que o Messias manifestará em Sua liderança, sendo um governante perfeito, justo e cheio de graça.
2- A Justiça e Paz do Messias (11.3-5)“E deleitar-se-á no temor do Senhor; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem reprenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o espírito dos seus lábios matará o ímpio.” (11.3-4)Esses versículos retratam a justiça perfeita do Messias. Ao contrário dos governantes humanos, o Messias não tomará decisões baseadas em aparência ou rumores, mas julgará com justiça e equidade. Ele será um defensor dos pobres e mansos, aqueles que muitas vezes são oprimidos e negligenciados. Sua autoridade será tão poderosa que, com palavras de Sua boca, Ele destruirá o ímpio e trará justiça. O Messias trará uma transformação moral e espiritual no mundo, impondo uma ordem divina que garantirá a paz e a prosperidade.
3- O Reino de Paz (11.6-9)“E o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; o bezerro e o leão novo e a ovelha andarão juntos, e um pequenino os guiará.” (11.6)Isaías descreve uma era de paz incomparável, onde a natureza e todos os seres viventes serão transformados pela presença do Messias. As feras e presas serão reconciliadas, e até os animais selvagens viverão em harmonia com os mansos. Esta imagem é um símbolo da paz e reconciliação que o Messias trará, não apenas para os seres humanos, mas para toda a criação. Esse reino de paz é uma das promessas centrais da profecia messiânica de Isaías, uma paz que será duradoura e abrangente, que se estenderá por todo o cosmos.
4- A Salvação para as Nações (11.10)“Naquele dia a raiz de Jessé, que estará posta por estandarte dos povos, a ele as nações buscarão, e o seu lugar será glorioso.” (11.10)O Messias será a esperança não apenas para Israel, mas para todas as nações. A raiz de Jessé, que é o Messias, será erguida como um estandarte, um símbolo de esperança, unidade e salvação para os povos. Isaías antecipa que o reino messiânico não será restrito a Israel, mas se estenderá a todas as nações. O Messias será glorificado, e todas as nações virão até Ele em busca de salvação e paz.
Conclusão
Isaías, com suas profecias messiânicas, nos apresenta um retrato de um governante perfeito, o Messias, que é humano e divino, justo e sábio, poderoso e pacífico. Ele trará salvação, restauração e justiça, estabelecendo um reino eterno de paz. A profecia de Isaías aponta diretamente para o cumprimento em Jesus Cristo, que é o Emanuel, o governante que nasceu para salvar o mundo, oferecendo a verdadeira paz entre Deus e a humanidade. Essa esperança messiânica não é apenas para os tempos antigos, mas continua sendo uma promessa viva para a Igreja de Cristo e para todos os povos da Terra, que aguardam a volta desse governante perfeito, que trará plena restauração e paz.
O capítulo 11 de Isaías descreve um governante messiânico perfeito que trará justiça, sabedoria e paz duradoura. O profeta, ao olhar para o futuro, revela uma era de restauração que transcende os limites do que Israel vivenciava em seu contexto histórico. Aqui, o Messias é apresentado como o rei ideal, que não só libertará o povo de Israel, mas estenderá sua influência para todas as nações.
A imagem do "tronco de Jessé" faz referência à linhagem de Davi, que descendia de Jessé, seu pai. Este versículo aponta para o Messias que surgirá da casa de Davi, mas como um "renovo", algo novo, fresco e renovador que vem para restaurar o que foi perdido. A figura do "renovo" é uma metáfora que simboliza a restauração e o novo começo para Israel e para o mundo. O Messias será ungido com o Espírito de Deus, capacitando-O com sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor de Deus. Esses atributos representam o caráter divino que o Messias manifestará em Sua liderança, sendo um governante perfeito, justo e cheio de graça.
Esses versículos retratam a justiça perfeita do Messias. Ao contrário dos governantes humanos, o Messias não tomará decisões baseadas em aparência ou rumores, mas julgará com justiça e equidade. Ele será um defensor dos pobres e mansos, aqueles que muitas vezes são oprimidos e negligenciados. Sua autoridade será tão poderosa que, com palavras de Sua boca, Ele destruirá o ímpio e trará justiça. O Messias trará uma transformação moral e espiritual no mundo, impondo uma ordem divina que garantirá a paz e a prosperidade.
Isaías descreve uma era de paz incomparável, onde a natureza e todos os seres viventes serão transformados pela presença do Messias. As feras e presas serão reconciliadas, e até os animais selvagens viverão em harmonia com os mansos. Esta imagem é um símbolo da paz e reconciliação que o Messias trará, não apenas para os seres humanos, mas para toda a criação. Esse reino de paz é uma das promessas centrais da profecia messiânica de Isaías, uma paz que será duradoura e abrangente, que se estenderá por todo o cosmos.
O Messias será a esperança não apenas para Israel, mas para todas as nações. A raiz de Jessé, que é o Messias, será erguida como um estandarte, um símbolo de esperança, unidade e salvação para os povos. Isaías antecipa que o reino messiânico não será restrito a Israel, mas se estenderá a todas as nações. O Messias será glorificado, e todas as nações virão até Ele em busca de salvação e paz.
Conclusão
Isaías, com suas profecias messiânicas, nos apresenta um retrato de um governante perfeito, o Messias, que é humano e divino, justo e sábio, poderoso e pacífico. Ele trará salvação, restauração e justiça, estabelecendo um reino eterno de paz. A profecia de Isaías aponta diretamente para o cumprimento em Jesus Cristo, que é o Emanuel, o governante que nasceu para salvar o mundo, oferecendo a verdadeira paz entre Deus e a humanidade. Essa esperança messiânica não é apenas para os tempos antigos, mas continua sendo uma promessa viva para a Igreja de Cristo e para todos os povos da Terra, que aguardam a volta desse governante perfeito, que trará plena restauração e paz.
III- O TRONCO, UM REBENTO, UM RENOVO (11.1-9)
Isaías 11 é um dos capítulos mais significativos do livro de Isaías, pois apresenta uma visão profética do futuro messiânico e do reino de paz que será estabelecido sob o governo de um descendente de Davi.
1- O Tronco de Jessé (11.1-2) Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo.(11.1)
O capítulo começa com a imagem de um tronco, usada para mostrar que da linhagem de Jessé sairá um renovo. Essa figura do “renovo” é amplamente interpretada como uma referência ao Messias, o futuro rei que virá da linhagem de Davi, filho de Jessé. O “tronco” de Jessé representa uma linhagem que parecia estar cortada, especialmente considerando a destruição do reino de Israel, mas que, de forma milagrosa, volta a dar fruto. O versículo 2 destaca a presença do Espírito do Senhor sobre este governante. Ele será dotado com os dons do Espírito: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor de Deus. Esses atributos destacam o caráter justo e piedoso do governante messiânico.
2- Justiça e Equidade (11.3-5) Deleitar-se-á no temor do Senhor; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos
Nos versículos seguintes, Isaías descreve a natureza justa do governo desse descendente de Jessé: “Ele não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra. Ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará os ímpios.” Aqui, o texto realça que esse rei não será influenciado pelas aparências ou pelo que outros dizem, mas julgará de acordo com a verdade e a justiça. Ele defenderá os pobres e os mansos, em uma inversão das injustiças comuns da época. A “vara de sua boca” e o “sopro dos seus lábios” indicam que sua palavra será poderosa e eficaz, trazendo julgamento para os ímpios e proteção para os justos. Esse trecho também antecipa o papel do Messias como juiz, algo que se concretiza na visão cristã acerca de Jesus Cristo, segundo a qual Ele julga com justiça e retidão. É a contraposição aos legisladores, juízes e reis da terra conforme Isaías 10.1-2. Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!
3- Paz e conhecimento plenos (11.6,9) O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará… Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Uma das partes mais conhecidas e comoventes desse capítulo é a descrição da harmonia entre os animais e os seres humanos no reino messiânico. Essa visão de paz inclui predadores e presas vivendo em harmonia, algo que seria inconcebível no mundo natural. Essa imagem simboliza o fim da violência e da opressão, não apenas entre os seres humanos, mas em toda a criação. A liderança desse rei trará reconciliação e renovação tão abrangente que até mesmo a natureza será transformada. É um símbolo da paz profunda e abrangente que o Messias trará uma paz que não se limita à ausência de guerra, mas envolve a cura de toda a criação. Isaías vislumbra um tempo em que o conhecimento de Deus será pleno e geral. Todos terão um entendimento pleno de Deus. A metáfora das águas cobrindo o mar transmite a ideia de plenitude e abrangência. O governo messiânico não será apenas para Israel, mas terá alcance global, trazendo todas as nações para o conhecimento e a adoração de Deus. Esta visão de esperança tem sido uma fonte de consolo e inspiração para gerações de crentes e continua a moldar a expectativa de um futuro de paz sob o governo divino.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Isaías 11 descreve a visão profética do futuro Messias e de seu reinado de paz e justiça. A mensagem central é de esperança e restauração, e o texto se desvia das realidades de opressão e injustiça para descrever um governante ideal que trará harmonia, sabedoria, e verdadeira paz.
1. O Tronco de Jessé (11.1-2)
- "Do tronco de Jessé sairá um rebento" (Isaías 11:1). O tronco de Jessé faz referência à linhagem real de Davi. Jessé era o pai do rei Davi, e o "rebento" é um símbolo do Messias que surgirá dessa linhagem. O uso da palavra "tronco" indica que a linhagem estava aparentemente cortada ou em declínio, principalmente após o exílio babilônico, mas de maneira miraculosa, o Messias surgirá dessa descendência.
- Raiz Hebraica:
- "Tronco" (Heb. gezer) e "rebento" (Heb. netser) apontam para uma restauração divina. A palavra netser é frequentemente associada à figura messiânica (veja Isaías 53:2), e tem uma conexão profunda com a palavra nazaret (o local de Jesus). O "renovo" é uma imagem de renovação e vida, um símbolo do novo que virá de algo aparentemente destruído.
- "E sobre ele repousará o Espírito do Senhor" (Isaías 11:2). Esta parte destaca a presença do Espírito em plenitude sobre o Messias. Ele será capacitado com sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor do Senhor. Esses sete atributos do Espírito, listados em Isaías, são a base da sabedoria divina do Messias.
- Raiz Hebraica: A palavra ruach (Espírito) é usada aqui, que implica a presença e o poder de Deus. O Messias não atuará com sabedoria humana, mas com uma sabedoria divina que vem diretamente do Espírito de Deus.
2. Justiça e Equidade (11.3-5)
- "Não julgará segundo a vista dos seus olhos" (Isaías 11:3). A imparcialidade do Messias é enfatizada aqui. Ele não se baseará no julgamento superficial, como os governantes humanos, que frequentemente se deixam influenciar pelas aparências ou pelo que ouvem. Sua justiça será fundamentada na verdade de Deus.
- "Com a vara de sua boca" (Isaías 11:4). A palavra de Cristo, que será poderosa e eficaz, será usada para julgar os ímpios e para proteger os justos. Essa expressão remete à ideia de um rei que governa com autoridade absoluta, mas de maneira justa e reta. Na teologia cristã, isso é refletido na maneira como Jesus usou Sua palavra para ensinar, curar e, eventualmente, para fazer o julgamento final (cf. Apocalipse 19:15).
- "Ferirá a terra com a vara de sua boca" também antecipa a vitória final de Cristo sobre o mal, em um julgamento que trará paz duradoura.
3. Paz e Conhecimento Plenos (11.6-9)
- A visão de Isaías de uma paz universal é uma das mais poderosas do Antigo Testamento. "O lobo habitará com o cordeiro" (Isaías 11:6) descreve uma era de reconciliação entre a criação e seus habitantes. A relação predador/presa será invertida, simbolizando a eliminação da violência e da injustiça. Esse reino messiânico trará uma restauração total, não apenas das relações humanas, mas também do equilíbrio ecológico e da harmonia com a natureza.
- Raiz Hebraica: A palavra shalom (paz) é central na descrição dessa era. Não se trata apenas de ausência de guerra, mas de um estado completo de bem-estar e harmonia. Essa paz será abrangente, envolvendo a natureza, a sociedade e a espiritualidade.
- "Porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor" (Isaías 11:9). O Messias trará um conhecimento profundo e universal de Deus, e todos viverão em harmonia com Sua vontade. A "terra se encherá" é uma expressão de universalidade: a salvação e a paz oferecidas pelo Messias não se limitarão a Israel, mas se estenderão a todas as nações. O conhecimento do Senhor será algo global e acessível a todos, algo que é vislumbrado em passagens como Apocalipse 21:24-26, onde as nações andarão na luz de Deus.
Aplicação Pessoal e Teológica:
- Governo perfeito e justiça divina: Isaías 11 descreve um governo ideal que muitos cristãos aguardam no retorno de Cristo. Para o cristão, isso se traduz na expectativa de que Jesus voltará para restaurar a paz e a justiça. A aplicação pessoal aqui é um convite para vivermos em alinhamento com os princípios do reino de Deus, buscando justiça, paz e amor ao próximo, mesmo em um mundo imperfeito.
- O Espírito e os dons messiânicos: O Espírito de Deus que repousa sobre o Messias também é acessível aos cristãos. Em nossa caminhada, somos chamados a buscar os mesmos dons que capacitaram Cristo para Sua missão: sabedoria, entendimento, conhecimento e temor de Deus. Esses atributos não são apenas para líderes, mas para todos os membros do corpo de Cristo, à medida que buscamos viver de maneira que reflita o caráter de Cristo.
- Transformação da criação: O reino de paz não é apenas uma promessa de harmonia social, mas de restauração completa. Isaías 11 nos lembra que a vinda do Messias trará não apenas justiça entre os homens, mas também uma renovação da criação. Isso nos desafia a cuidar do mundo que Deus criou e a viver em harmonia com ele, refletindo Seu caráter redentor.
- O conhecimento de Deus: O conhecimento pleno de Deus é um tema central, tanto em Isaías quanto no Novo Testamento. Em Cristo, esse conhecimento é revelado de maneira plena (João 14:9-11), e todos que o seguem podem ter acesso a esse conhecimento por meio do Espírito Santo. A busca por um relacionamento mais profundo com Deus deve ser uma prioridade para os cristãos, pois essa é a base para a paz e justiça que o reino de Deus promete.
Referências Bíblicas e Aplicações na Teologia Cristã:
- A visão messiânica de Isaías é amplamente citada no Novo Testamento, especialmente em passagens que falam de Jesus como o descendente de Davi e como o governante perfeito (Mateus 1:1, 12:18-21; Lucas 1:32-33).
- No livro de Apocalipse, o reinado de Cristo sobre todas as nações e Sua autoridade como juiz justo é anunciado (Apocalipse 19:15).
- A promessa de paz universal e de um novo céu e uma nova terra é também exposta em Apocalipse 21:1-4.
Esse texto de Isaías se reflete em uma teologia cristã de esperança e transformação, apontando para a restauração total do que foi perdido no Éden e o cumprimento da promessa de Deus para o Seu povo.
Isaías 11 descreve a visão profética do futuro Messias e de seu reinado de paz e justiça. A mensagem central é de esperança e restauração, e o texto se desvia das realidades de opressão e injustiça para descrever um governante ideal que trará harmonia, sabedoria, e verdadeira paz.
1. O Tronco de Jessé (11.1-2)
- "Do tronco de Jessé sairá um rebento" (Isaías 11:1). O tronco de Jessé faz referência à linhagem real de Davi. Jessé era o pai do rei Davi, e o "rebento" é um símbolo do Messias que surgirá dessa linhagem. O uso da palavra "tronco" indica que a linhagem estava aparentemente cortada ou em declínio, principalmente após o exílio babilônico, mas de maneira miraculosa, o Messias surgirá dessa descendência.
- Raiz Hebraica:
- "Tronco" (Heb. gezer) e "rebento" (Heb. netser) apontam para uma restauração divina. A palavra netser é frequentemente associada à figura messiânica (veja Isaías 53:2), e tem uma conexão profunda com a palavra nazaret (o local de Jesus). O "renovo" é uma imagem de renovação e vida, um símbolo do novo que virá de algo aparentemente destruído.
- "E sobre ele repousará o Espírito do Senhor" (Isaías 11:2). Esta parte destaca a presença do Espírito em plenitude sobre o Messias. Ele será capacitado com sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento e temor do Senhor. Esses sete atributos do Espírito, listados em Isaías, são a base da sabedoria divina do Messias.
- Raiz Hebraica: A palavra ruach (Espírito) é usada aqui, que implica a presença e o poder de Deus. O Messias não atuará com sabedoria humana, mas com uma sabedoria divina que vem diretamente do Espírito de Deus.
2. Justiça e Equidade (11.3-5)
- "Não julgará segundo a vista dos seus olhos" (Isaías 11:3). A imparcialidade do Messias é enfatizada aqui. Ele não se baseará no julgamento superficial, como os governantes humanos, que frequentemente se deixam influenciar pelas aparências ou pelo que ouvem. Sua justiça será fundamentada na verdade de Deus.
- "Com a vara de sua boca" (Isaías 11:4). A palavra de Cristo, que será poderosa e eficaz, será usada para julgar os ímpios e para proteger os justos. Essa expressão remete à ideia de um rei que governa com autoridade absoluta, mas de maneira justa e reta. Na teologia cristã, isso é refletido na maneira como Jesus usou Sua palavra para ensinar, curar e, eventualmente, para fazer o julgamento final (cf. Apocalipse 19:15).
- "Ferirá a terra com a vara de sua boca" também antecipa a vitória final de Cristo sobre o mal, em um julgamento que trará paz duradoura.
3. Paz e Conhecimento Plenos (11.6-9)
- A visão de Isaías de uma paz universal é uma das mais poderosas do Antigo Testamento. "O lobo habitará com o cordeiro" (Isaías 11:6) descreve uma era de reconciliação entre a criação e seus habitantes. A relação predador/presa será invertida, simbolizando a eliminação da violência e da injustiça. Esse reino messiânico trará uma restauração total, não apenas das relações humanas, mas também do equilíbrio ecológico e da harmonia com a natureza.
- Raiz Hebraica: A palavra shalom (paz) é central na descrição dessa era. Não se trata apenas de ausência de guerra, mas de um estado completo de bem-estar e harmonia. Essa paz será abrangente, envolvendo a natureza, a sociedade e a espiritualidade.
- "Porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor" (Isaías 11:9). O Messias trará um conhecimento profundo e universal de Deus, e todos viverão em harmonia com Sua vontade. A "terra se encherá" é uma expressão de universalidade: a salvação e a paz oferecidas pelo Messias não se limitarão a Israel, mas se estenderão a todas as nações. O conhecimento do Senhor será algo global e acessível a todos, algo que é vislumbrado em passagens como Apocalipse 21:24-26, onde as nações andarão na luz de Deus.
Aplicação Pessoal e Teológica:
- Governo perfeito e justiça divina: Isaías 11 descreve um governo ideal que muitos cristãos aguardam no retorno de Cristo. Para o cristão, isso se traduz na expectativa de que Jesus voltará para restaurar a paz e a justiça. A aplicação pessoal aqui é um convite para vivermos em alinhamento com os princípios do reino de Deus, buscando justiça, paz e amor ao próximo, mesmo em um mundo imperfeito.
- O Espírito e os dons messiânicos: O Espírito de Deus que repousa sobre o Messias também é acessível aos cristãos. Em nossa caminhada, somos chamados a buscar os mesmos dons que capacitaram Cristo para Sua missão: sabedoria, entendimento, conhecimento e temor de Deus. Esses atributos não são apenas para líderes, mas para todos os membros do corpo de Cristo, à medida que buscamos viver de maneira que reflita o caráter de Cristo.
- Transformação da criação: O reino de paz não é apenas uma promessa de harmonia social, mas de restauração completa. Isaías 11 nos lembra que a vinda do Messias trará não apenas justiça entre os homens, mas também uma renovação da criação. Isso nos desafia a cuidar do mundo que Deus criou e a viver em harmonia com ele, refletindo Seu caráter redentor.
- O conhecimento de Deus: O conhecimento pleno de Deus é um tema central, tanto em Isaías quanto no Novo Testamento. Em Cristo, esse conhecimento é revelado de maneira plena (João 14:9-11), e todos que o seguem podem ter acesso a esse conhecimento por meio do Espírito Santo. A busca por um relacionamento mais profundo com Deus deve ser uma prioridade para os cristãos, pois essa é a base para a paz e justiça que o reino de Deus promete.
Referências Bíblicas e Aplicações na Teologia Cristã:
- A visão messiânica de Isaías é amplamente citada no Novo Testamento, especialmente em passagens que falam de Jesus como o descendente de Davi e como o governante perfeito (Mateus 1:1, 12:18-21; Lucas 1:32-33).
- No livro de Apocalipse, o reinado de Cristo sobre todas as nações e Sua autoridade como juiz justo é anunciado (Apocalipse 19:15).
- A promessa de paz universal e de um novo céu e uma nova terra é também exposta em Apocalipse 21:1-4.
Esse texto de Isaías se reflete em uma teologia cristã de esperança e transformação, apontando para a restauração total do que foi perdido no Éden e o cumprimento da promessa de Deus para o Seu povo.
APLICAÇÃO PESSOAL
Deus está conosco! Viva com confiança na salvação e paz que Deus oferece. Viva com esperança e reflita a justiça de Cristo em suas ações.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A mensagem de Isaías 11 nos convida a viver com confiança, esperança e justiça, lembrando-nos de que Deus está conosco e que Ele cumpre Suas promessas de salvação e paz.
- Confiança na Salvação: O Messias prometido em Isaías 11 traz a salvação não apenas para Israel, mas para todas as nações. Isso é um lembrete de que a salvação de Deus não é limitada a um grupo específico, mas é universal e acessível a todos que crêem em Cristo. Como cristãos, somos chamados a viver com confiança na obra consumada de Cristo na cruz, sabendo que Ele trouxe a reconciliação com Deus e a verdadeira paz. Essa confiança deve nos levar a uma vida sem medo, convictos de que a vitória final de Deus sobre o mal está garantida.
- Esperança no Futuro: A descrição do reino de paz e justiça, onde a terra se encherá do conhecimento de Deus e a criação será restaurada, é uma fonte de grande esperança. Mesmo em um mundo cheio de injustiças, violência e sofrimento, podemos olhar para o futuro com confiança, pois sabemos que o Messias retornará para restaurar todas as coisas. Vivemos com a certeza de que Deus tem um plano perfeito para o Seu povo e para a criação como um todo. Essa esperança deve nos impulsionar a perseverar em tempos de dificuldades e a viver com um senso de propósito, sabendo que o futuro nos promete a perfeita paz de Cristo.
- Reflexão da Justiça de Cristo: Isaías 11 descreve um governante justo, que julga com equidade, defende os pobres e os mansos e traz justiça aos ímpios. Como seguidores de Cristo, somos chamados a refletir essa justiça em nossas ações diárias. Isso significa ser imparciais, buscar a verdade em nossas decisões e tratar os outros com dignidade e respeito, especialmente os mais vulneráveis. A justiça de Cristo deve ser nossa referência, e somos desafiados a viver de acordo com os padrões do Seu reino, trazendo cura e reconciliação ao nosso redor. Vivemos para ser instrumentos de justiça em um mundo que carece da verdadeira paz de Deus.
Em suma, Isaías 11 nos desafia a viver com confiança, esperança e justiça. Deus está conosco, e Ele nos capacita a viver como representantes do Seu reino de paz e retidão. Que nossas vidas sejam um reflexo da justiça de Cristo, e que nossa esperança no futuro nos mantenha firmes em nossa caminhada de fé.
A mensagem de Isaías 11 nos convida a viver com confiança, esperança e justiça, lembrando-nos de que Deus está conosco e que Ele cumpre Suas promessas de salvação e paz.
- Confiança na Salvação: O Messias prometido em Isaías 11 traz a salvação não apenas para Israel, mas para todas as nações. Isso é um lembrete de que a salvação de Deus não é limitada a um grupo específico, mas é universal e acessível a todos que crêem em Cristo. Como cristãos, somos chamados a viver com confiança na obra consumada de Cristo na cruz, sabendo que Ele trouxe a reconciliação com Deus e a verdadeira paz. Essa confiança deve nos levar a uma vida sem medo, convictos de que a vitória final de Deus sobre o mal está garantida.
- Esperança no Futuro: A descrição do reino de paz e justiça, onde a terra se encherá do conhecimento de Deus e a criação será restaurada, é uma fonte de grande esperança. Mesmo em um mundo cheio de injustiças, violência e sofrimento, podemos olhar para o futuro com confiança, pois sabemos que o Messias retornará para restaurar todas as coisas. Vivemos com a certeza de que Deus tem um plano perfeito para o Seu povo e para a criação como um todo. Essa esperança deve nos impulsionar a perseverar em tempos de dificuldades e a viver com um senso de propósito, sabendo que o futuro nos promete a perfeita paz de Cristo.
- Reflexão da Justiça de Cristo: Isaías 11 descreve um governante justo, que julga com equidade, defende os pobres e os mansos e traz justiça aos ímpios. Como seguidores de Cristo, somos chamados a refletir essa justiça em nossas ações diárias. Isso significa ser imparciais, buscar a verdade em nossas decisões e tratar os outros com dignidade e respeito, especialmente os mais vulneráveis. A justiça de Cristo deve ser nossa referência, e somos desafiados a viver de acordo com os padrões do Seu reino, trazendo cura e reconciliação ao nosso redor. Vivemos para ser instrumentos de justiça em um mundo que carece da verdadeira paz de Deus.
Em suma, Isaías 11 nos desafia a viver com confiança, esperança e justiça. Deus está conosco, e Ele nos capacita a viver como representantes do Seu reino de paz e retidão. Que nossas vidas sejam um reflexo da justiça de Cristo, e que nossa esperança no futuro nos mantenha firmes em nossa caminhada de fé.
RESPONDA
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
EBD | Revista Editora Central Gospel | 1° Trimestre De 2025 | TEMA: Tipologia Bíblica – A obra de Cristo prefigurada no Antigo Testamento. | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
EBD | Revista Editora Central Gospel | 1° Trimestre De 2025 | TEMA: Tipologia Bíblica – A obra de Cristo prefigurada no Antigo Testamento. | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
📩 Adquira UM DOS PACOTES do acesso Vip ou arquivo avulso de qualquer ano | Saiba mais pelo Zap.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias. Saiba qual as opções, e adquira! Entre em contato.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias. Saiba qual as opções, e adquira! Entre em contato.
ADQUIRA O ACESSO VIP ou os conteúdos em pdf 👆👆👆👆👆👆 Entre em contato.
Os conteúdos tem lhe abençoado? Nos abençoe também com Uma Oferta Voluntária de qualquer valor pelo PIX:TEL (15)99798-4063 Seja Um Parceiro Desta Obra. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Lucas 6:38
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS CPAD
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS BETEL
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS PECC
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS CENTRAL GOSPEL
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
- ////////----------/////////--------------///////////
COMMENTS