TEXTO ÁUREO "Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?", Salmo 85.6 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner...
TEXTO ÁUREO
"Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?", Salmo 85.6
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Salmo 85.6, que questiona "Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?", é um clamor de restauração e renovação espiritual. O salmista, ao levantar esta interrogação, expressa a necessidade urgente da intervenção divina para que a vida e a alegria do povo sejam renovadas. A raiz dessa palavra "vivificar" (em hebraico *chayah*, que significa "dar vida", "reviver", "restaurar") aponta para a ideia de que a vida espiritual do povo de Israel estava em um estado de declínio ou morte, precisando da ação direta de Deus para ser restaurada. Isso é semelhante a outras passagens onde a vivificação é associada ao perdão e à restauração da relação do povo com Deus (cf. Isaías 57.15).
O contexto histórico e literário do Salmo 85 também é significativo. Este salmo faz parte de uma série de cânticos pós-exílicos, provavelmente escrito durante ou após o retorno do cativeiro babilônico. O povo de Israel, nesse período, experimentava a necessidade de reconciliação com Deus após o sofrimento e a disciplina. A questão levantada no versículo 6 reflete a busca por uma renovação espiritual e uma restauração das bênçãos divinas.
**O significado teológico de “vivificar” é profundo.** A palavra remete à regeneração espiritual que só Deus pode operar. Nos escritos acadêmicos sobre o tema, como em *Theological Dictionary of the Old Testament* e *The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius Hebrew-English Lexicon*, a vivificação é apresentada como um ato divino que revigora o ser humano, tanto no sentido físico quanto espiritual, especialmente quando ele está afastado de Deus. Assim, o pedido de vivificação é mais do que uma simples restauração de saúde ou prosperidade, mas um clamor por uma renovação da vida espiritual e da relação com o Criador.
**Aspectos práticos e eclesiásticos também podem ser tirados deste versículo.** A alegria mencionada no versículo ("para que o teu povo se alegre em ti") não é uma alegria superficial, mas a verdadeira alegria que vem da comunhão com Deus. Este tipo de alegria é cultivado quando a vida espiritual do crente é restaurada e fortalecida pela presença de Deus. Teologicamente, podemos dizer que a vivificação espiritual precede a verdadeira alegria em Deus, pois a restauração da vida e da alma resulta numa celebração plena de Seu poder e bondade.
Em um sentido mais amplo, os estudiosos têm argumentado que o Salmo 85 pode ser interpretado como um convite para o indivíduo e a comunidade cristã buscarem renovação e transformação espiritual. A relação íntima com Deus, quando restaurada, leva ao despertar de uma verdadeira alegria e gratidão. A vivificação de Deus é, portanto, o ponto de partida para um relacionamento renovado e uma expressão genuína de alegria e adoração.
**Aplicação pastoral:** Para as igrejas e os cristãos de hoje, o Salmo 85.6 é um lembrete de que, em tempos de dificuldades espirituais ou distanciamento, devemos clamar a Deus pela restauração de nossa vida espiritual. Essa vivificação traz não apenas revitalização, mas também a alegria profunda que advém da experiência da presença e da ação de Deus em nossas vidas.
O Salmo 85.6, que questiona "Não tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre em ti?", é um clamor de restauração e renovação espiritual. O salmista, ao levantar esta interrogação, expressa a necessidade urgente da intervenção divina para que a vida e a alegria do povo sejam renovadas. A raiz dessa palavra "vivificar" (em hebraico *chayah*, que significa "dar vida", "reviver", "restaurar") aponta para a ideia de que a vida espiritual do povo de Israel estava em um estado de declínio ou morte, precisando da ação direta de Deus para ser restaurada. Isso é semelhante a outras passagens onde a vivificação é associada ao perdão e à restauração da relação do povo com Deus (cf. Isaías 57.15).
O contexto histórico e literário do Salmo 85 também é significativo. Este salmo faz parte de uma série de cânticos pós-exílicos, provavelmente escrito durante ou após o retorno do cativeiro babilônico. O povo de Israel, nesse período, experimentava a necessidade de reconciliação com Deus após o sofrimento e a disciplina. A questão levantada no versículo 6 reflete a busca por uma renovação espiritual e uma restauração das bênçãos divinas.
**O significado teológico de “vivificar” é profundo.** A palavra remete à regeneração espiritual que só Deus pode operar. Nos escritos acadêmicos sobre o tema, como em *Theological Dictionary of the Old Testament* e *The New Brown-Driver-Briggs-Gesenius Hebrew-English Lexicon*, a vivificação é apresentada como um ato divino que revigora o ser humano, tanto no sentido físico quanto espiritual, especialmente quando ele está afastado de Deus. Assim, o pedido de vivificação é mais do que uma simples restauração de saúde ou prosperidade, mas um clamor por uma renovação da vida espiritual e da relação com o Criador.
**Aspectos práticos e eclesiásticos também podem ser tirados deste versículo.** A alegria mencionada no versículo ("para que o teu povo se alegre em ti") não é uma alegria superficial, mas a verdadeira alegria que vem da comunhão com Deus. Este tipo de alegria é cultivado quando a vida espiritual do crente é restaurada e fortalecida pela presença de Deus. Teologicamente, podemos dizer que a vivificação espiritual precede a verdadeira alegria em Deus, pois a restauração da vida e da alma resulta numa celebração plena de Seu poder e bondade.
Em um sentido mais amplo, os estudiosos têm argumentado que o Salmo 85 pode ser interpretado como um convite para o indivíduo e a comunidade cristã buscarem renovação e transformação espiritual. A relação íntima com Deus, quando restaurada, leva ao despertar de uma verdadeira alegria e gratidão. A vivificação de Deus é, portanto, o ponto de partida para um relacionamento renovado e uma expressão genuína de alegria e adoração.
**Aplicação pastoral:** Para as igrejas e os cristãos de hoje, o Salmo 85.6 é um lembrete de que, em tempos de dificuldades espirituais ou distanciamento, devemos clamar a Deus pela restauração de nossa vida espiritual. Essa vivificação traz não apenas revitalização, mas também a alegria profunda que advém da experiência da presença e da ação de Deus em nossas vidas.
VERDADE APLICADA
Na vida cristã, sempre haverá necessidade de renovação, correção e retorno a princípios bíblicos esquecidos ou pouco enfatizados.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A afirmação central dessa Verdade Aplicada ecoa o espírito do puritanismo, que buscava restaurar uma vivência cristã autêntica, fundamentada na Palavra de Deus. Esse movimento, originado no contexto da Reforma Protestante, enfatizava a pureza espiritual, a santidade prática e a obediência completa às Escrituras.
1. Necessidade de Renovação
A renovação espiritual é um princípio essencial para o cristão, uma vez que nossa caminhada com Deus exige constante crescimento. A Bíblia adverte contra o conformismo espiritual:
- Romanos 12.2: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...”
Assim como os puritanos buscaram reformar a Igreja e a sociedade, o cristão é chamado a renovar continuamente sua vida diante de Deus, permitindo que o Espírito Santo o transforme à imagem de Cristo.
2. Correção pela Palavra de Deus
A correção é necessária porque, com o passar do tempo, a tendência humana é desviar-se dos caminhos de Deus. O autor de Hebreus nos lembra que a Palavra de Deus é eficaz para corrigir:
- Hebreus 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes...”
Os puritanos insistiam que a pregação fiel da Palavra era o único meio de trazer correção à vida do indivíduo e da igreja como um todo.
3. Retorno aos Princípios Bíblicos
Ao longo da história, períodos de avivamento espiritual ocorreram quando cristãos e igrejas retornaram a princípios negligenciados das Escrituras. O apóstolo Paulo advertiu sobre o perigo de abandonar os fundamentos da fé:
- 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.”
O puritanismo promoveu uma redescoberta da suficiência das Escrituras, apontando que a verdadeira espiritualidade nasce de uma vida enraizada na Palavra.
Aplicação Prática
- Autoanálise e Arrependimento: Assim como os puritanos praticavam o exame espiritual, devemos avaliar continuamente nossa caminhada e nos corrigir à luz da Palavra.
- Prioridade às Escrituras: Retornar aos princípios bíblicos implica colocá-los no centro da nossa vida devocional e prática cristã.
- Compromisso com a Santidade: A vida cristã deve refletir uma dedicação incondicional a Deus, rejeitando o mundanismo e buscando agradá-Lo em tudo.
Esta Verdade Aplicada nos desafia a viver um cristianismo autêntico, restaurando o foco naquilo que realmente importa: uma vida renovada, corrigida pela Palavra e dedicada ao propósito de glorificar a Deus.
A afirmação central dessa Verdade Aplicada ecoa o espírito do puritanismo, que buscava restaurar uma vivência cristã autêntica, fundamentada na Palavra de Deus. Esse movimento, originado no contexto da Reforma Protestante, enfatizava a pureza espiritual, a santidade prática e a obediência completa às Escrituras.
1. Necessidade de Renovação
A renovação espiritual é um princípio essencial para o cristão, uma vez que nossa caminhada com Deus exige constante crescimento. A Bíblia adverte contra o conformismo espiritual:
- Romanos 12.2: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...”
Assim como os puritanos buscaram reformar a Igreja e a sociedade, o cristão é chamado a renovar continuamente sua vida diante de Deus, permitindo que o Espírito Santo o transforme à imagem de Cristo.
2. Correção pela Palavra de Deus
A correção é necessária porque, com o passar do tempo, a tendência humana é desviar-se dos caminhos de Deus. O autor de Hebreus nos lembra que a Palavra de Deus é eficaz para corrigir:
- Hebreus 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes...”
Os puritanos insistiam que a pregação fiel da Palavra era o único meio de trazer correção à vida do indivíduo e da igreja como um todo.
3. Retorno aos Princípios Bíblicos
Ao longo da história, períodos de avivamento espiritual ocorreram quando cristãos e igrejas retornaram a princípios negligenciados das Escrituras. O apóstolo Paulo advertiu sobre o perigo de abandonar os fundamentos da fé:
- 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.”
O puritanismo promoveu uma redescoberta da suficiência das Escrituras, apontando que a verdadeira espiritualidade nasce de uma vida enraizada na Palavra.
Aplicação Prática
- Autoanálise e Arrependimento: Assim como os puritanos praticavam o exame espiritual, devemos avaliar continuamente nossa caminhada e nos corrigir à luz da Palavra.
- Prioridade às Escrituras: Retornar aos princípios bíblicos implica colocá-los no centro da nossa vida devocional e prática cristã.
- Compromisso com a Santidade: A vida cristã deve refletir uma dedicação incondicional a Deus, rejeitando o mundanismo e buscando agradá-Lo em tudo.
Esta Verdade Aplicada nos desafia a viver um cristianismo autêntico, restaurando o foco naquilo que realmente importa: uma vida renovada, corrigida pela Palavra e dedicada ao propósito de glorificar a Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Compreender o surgimento do movimento puritano.
- Ressaltar a visão dos puritanos.
- Identificar as raízes do puritanismo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Hebreus 12
1. Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,
2. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto
suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
12. Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,
13. E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Hebreus 12.1-2, 12-13
Versículo 1: "Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta."
- "Grande nuvem de testemunhas" (νέφος μαρτύρων, nephos martyron)
A palavra nephos significa "nuvem", usada aqui de forma metafórica para descrever a vasta quantidade de fiéis mencionados no capítulo anterior (Hebreus 11). Eles não são meros espectadores, mas exemplos de fé que inspiram os crentes a perseverar. Martyron (testemunhas) indica aqueles que deram testemunho da fé por suas vidas, alguns até mesmo pelo martírio. - "Deixemos todo embaraço" (ὄγκον, ogkon)
Ogkon significa "peso" ou "fardo", referindo-se a tudo que atrapalha o progresso espiritual, mesmo que não seja necessariamente pecaminoso. Isso inclui preocupações e prioridades que desviam o foco do cristão. - "O pecado que tão de perto nos rodeia" (εὐπερίστατον, euperistaton)
Esse termo raro sugere algo que facilmente nos prende ou enreda, como uma armadilha. O escritor exorta os crentes a livrarem-se de tudo que possa impedir sua corrida espiritual. - "Corramos, com paciência, a carreira" (τρέχωμεν μετὰ ὑπομονῆς, trechomen meta hypomones)
A metáfora da corrida (trechomen) implica esforço contínuo e propósito. Hypomones (paciência ou perseverança) aponta para a resistência necessária para concluir a jornada cristã, mesmo em meio às dificuldades.
Versículo 2: "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus."
- "Olhando para Jesus" (ἀφορῶντες εἰς Ἰησοῦν, aphorontes eis Iesoun)
O verbo aphorontes significa "fixar os olhos", indicando foco completo e constante. O cristão deve dirigir sua atenção exclusivamente a Jesus, que é tanto o exemplo quanto o objetivo da fé. - "Autor e consumador da fé" (ἀρχηγὸν καὶ τελειωτὴν, archegon kai teleioten)
- Archegon (autor ou líder) denota aquele que inicia ou inaugura algo, enquanto teleioten (consumador) refere-se a quem completa ou aperfeiçoa. Jesus é apresentado como a origem e o clímax da fé, sendo o modelo perfeito de obediência e confiança em Deus.
- "Pelo gozo que lhe estava proposto" (τῆς χαρᾶς προκειμένης, tes charas prokeimenes)
Charas (alegria) refere-se à recompensa que Jesus vislumbrava: a reconciliação entre Deus e a humanidade, além de Sua glorificação à destra do Pai. - "Suportou a cruz" (ὑπέμεινεν σταυρὸν, hypemeinen stauron)
Hypemeinen significa "perseverar sob", descrevendo a disposição de Jesus em enfrentar o sofrimento máximo, sabendo que isso resultaria na salvação da humanidade. - "Desprezando a afronta" (καταφρονήσας τῆς αἰσχύνης, kataphronesas tes aischynes)
Kataphronesas significa "desprezar ou considerar sem valor". Aischynes (vergonha) refere-se à humilhação pública da crucificação, algo que Jesus considerou irrelevante em comparação com o propósito eterno. - "Assentou-se à destra do trono de Deus" (ἐν δεξιᾷ τοῦ θρόνου τοῦ Θεοῦ, en dexia tou thronou tou Theou)
Essa expressão reflete o lugar de honra e autoridade suprema que Jesus ocupa após Sua ressurreição, como Rei e Mediador.
Versículo 12: "Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados."
- "Tornai a levantar" (ἀνορθώσατε, anorthosate)
Esse verbo significa "endireitar" ou "restaurar", e é usado aqui como um chamado à renovação espiritual e fortalecimento dos crentes cansados. - "Mãos cansadas e joelhos desconjuntados" (τὰς παρειμένας χεῖρας καὶ τὰ παραλελυμένα γόνατα, tas pareimenas cheiras kai ta paralylymena gonata)
- Pareimenas (cansadas) descreve fraqueza ou desânimo, enquanto paralylymena (desconjuntados) refere-se à inatividade ou debilidade. A metáfora indica a necessidade de renovar a energia espiritual para continuar a corrida da fé.
Versículo 13: "E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado."
- "Fazei veredas direitas" (τροχιὰς ὀρθὰς ποιεῖτε, trochias orthas poieite)
Trochias (veredas) refere-se a trilhas ou caminhos, e orthas (direitas) significa "retas" ou "niveladas". O escritor exorta os crentes a andarem em retidão, facilitando seu próprio progresso espiritual e o de outros. - "O que manqueja" (τὸ χωλὸν, to cholon)
Refere-se àqueles que estão espiritualmente enfraquecidos ou instáveis. A instrução é para não desprezá-los, mas criar condições para sua restauração. - "Seja sarado" (ἰαθῇ, iathe)
Iathe significa "curado", sugerindo que o fortalecimento espiritual resulta em restauração completa, tanto individual quanto comunitária.
Resumo e Aplicação Teológica
Esses versículos de Hebreus 12 nos chamam a uma vida de perseverança e santidade, centrada em Jesus como o modelo perfeito de fé. Eles destacam a importância de eliminar tudo que nos impede de avançar espiritualmente, de fortalecer os desanimados e de criar um ambiente de restauração dentro da comunidade cristã. A metáfora da corrida nos lembra que a vida cristã não é um sprint, mas uma maratona que exige foco, esforço e dependência de Deus.
Hebreus 12.1-2, 12-13
Versículo 1: "Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta."
- "Grande nuvem de testemunhas" (νέφος μαρτύρων, nephos martyron)
A palavra nephos significa "nuvem", usada aqui de forma metafórica para descrever a vasta quantidade de fiéis mencionados no capítulo anterior (Hebreus 11). Eles não são meros espectadores, mas exemplos de fé que inspiram os crentes a perseverar. Martyron (testemunhas) indica aqueles que deram testemunho da fé por suas vidas, alguns até mesmo pelo martírio. - "Deixemos todo embaraço" (ὄγκον, ogkon)
Ogkon significa "peso" ou "fardo", referindo-se a tudo que atrapalha o progresso espiritual, mesmo que não seja necessariamente pecaminoso. Isso inclui preocupações e prioridades que desviam o foco do cristão. - "O pecado que tão de perto nos rodeia" (εὐπερίστατον, euperistaton)
Esse termo raro sugere algo que facilmente nos prende ou enreda, como uma armadilha. O escritor exorta os crentes a livrarem-se de tudo que possa impedir sua corrida espiritual. - "Corramos, com paciência, a carreira" (τρέχωμεν μετὰ ὑπομονῆς, trechomen meta hypomones)
A metáfora da corrida (trechomen) implica esforço contínuo e propósito. Hypomones (paciência ou perseverança) aponta para a resistência necessária para concluir a jornada cristã, mesmo em meio às dificuldades.
Versículo 2: "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus."
- "Olhando para Jesus" (ἀφορῶντες εἰς Ἰησοῦν, aphorontes eis Iesoun)
O verbo aphorontes significa "fixar os olhos", indicando foco completo e constante. O cristão deve dirigir sua atenção exclusivamente a Jesus, que é tanto o exemplo quanto o objetivo da fé. - "Autor e consumador da fé" (ἀρχηγὸν καὶ τελειωτὴν, archegon kai teleioten)
- Archegon (autor ou líder) denota aquele que inicia ou inaugura algo, enquanto teleioten (consumador) refere-se a quem completa ou aperfeiçoa. Jesus é apresentado como a origem e o clímax da fé, sendo o modelo perfeito de obediência e confiança em Deus.
- "Pelo gozo que lhe estava proposto" (τῆς χαρᾶς προκειμένης, tes charas prokeimenes)
Charas (alegria) refere-se à recompensa que Jesus vislumbrava: a reconciliação entre Deus e a humanidade, além de Sua glorificação à destra do Pai. - "Suportou a cruz" (ὑπέμεινεν σταυρὸν, hypemeinen stauron)
Hypemeinen significa "perseverar sob", descrevendo a disposição de Jesus em enfrentar o sofrimento máximo, sabendo que isso resultaria na salvação da humanidade. - "Desprezando a afronta" (καταφρονήσας τῆς αἰσχύνης, kataphronesas tes aischynes)
Kataphronesas significa "desprezar ou considerar sem valor". Aischynes (vergonha) refere-se à humilhação pública da crucificação, algo que Jesus considerou irrelevante em comparação com o propósito eterno. - "Assentou-se à destra do trono de Deus" (ἐν δεξιᾷ τοῦ θρόνου τοῦ Θεοῦ, en dexia tou thronou tou Theou)
Essa expressão reflete o lugar de honra e autoridade suprema que Jesus ocupa após Sua ressurreição, como Rei e Mediador.
Versículo 12: "Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados."
- "Tornai a levantar" (ἀνορθώσατε, anorthosate)
Esse verbo significa "endireitar" ou "restaurar", e é usado aqui como um chamado à renovação espiritual e fortalecimento dos crentes cansados. - "Mãos cansadas e joelhos desconjuntados" (τὰς παρειμένας χεῖρας καὶ τὰ παραλελυμένα γόνατα, tas pareimenas cheiras kai ta paralylymena gonata)
- Pareimenas (cansadas) descreve fraqueza ou desânimo, enquanto paralylymena (desconjuntados) refere-se à inatividade ou debilidade. A metáfora indica a necessidade de renovar a energia espiritual para continuar a corrida da fé.
Versículo 13: "E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado."
- "Fazei veredas direitas" (τροχιὰς ὀρθὰς ποιεῖτε, trochias orthas poieite)
Trochias (veredas) refere-se a trilhas ou caminhos, e orthas (direitas) significa "retas" ou "niveladas". O escritor exorta os crentes a andarem em retidão, facilitando seu próprio progresso espiritual e o de outros. - "O que manqueja" (τὸ χωλὸν, to cholon)
Refere-se àqueles que estão espiritualmente enfraquecidos ou instáveis. A instrução é para não desprezá-los, mas criar condições para sua restauração. - "Seja sarado" (ἰαθῇ, iathe)
Iathe significa "curado", sugerindo que o fortalecimento espiritual resulta em restauração completa, tanto individual quanto comunitária.
Resumo e Aplicação Teológica
Esses versículos de Hebreus 12 nos chamam a uma vida de perseverança e santidade, centrada em Jesus como o modelo perfeito de fé. Eles destacam a importância de eliminar tudo que nos impede de avançar espiritualmente, de fortalecer os desanimados e de criar um ambiente de restauração dentro da comunidade cristã. A metáfora da corrida nos lembra que a vida cristã não é um sprint, mas uma maratona que exige foco, esforço e dependência de Deus.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Sl 73.1 Deus é bom para os limpos de coração.
TERÇA | Mt 5.8 Bem-aventurados os limpos de coração.
QUARTA | Tg 1.27 A religião pura e imaculada para com Deus.
QUINTA | 2Pe 3.14 Imaculados e irrepreensíveis.
SEXTA | 1Jo 1.7 O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.
SÁBADO | 1Jo 1.9 Jesus nos purifica de toda injustiça.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
SEGUNDA | Salmos 73.1
"Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração."
Este versículo destaca a bondade de Deus como atributo essencial e sua ligação direta com a pureza de coração. "Limpos de coração" reflete um estado de sinceridade e integridade espiritual, alinhado ao caráter de Deus. Para os puritanos, essa pureza era uma marca da verdadeira espiritualidade, alcançada pela graça e pela submissão à vontade divina.
TERÇA | Mateus 5.8
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus."
Jesus exalta a pureza de coração como condição para a comunhão com Deus. A expressão "limpos de coração" (καθαροὶ τῇ καρδίᾳ, katharoi te kardia) implica um coração purificado de impurezas morais e espirituais. Para o cristão, essa pureza não é obtida por esforço humano, mas por meio do sangue de Cristo e do poder regenerador do Espírito Santo.
QUARTA | Tiago 1.27
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo."
Tiago define a verdadeira religião como prática da compaixão e santidade. "Pura e imaculada" enfatiza a necessidade de uma vida sem mácula, reflexo de um coração transformado. A santidade prática dos puritanos se alinha com essa visão, pois eles defendiam uma fé demonstrada em ações consistentes e moralidade irrepreensível.
QUINTA | 2 Pedro 3.14
"Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz."
Pedro exorta os crentes a viverem de forma irrepreensível enquanto aguardam a volta de Cristo. "Imaculados" (ἄσπιλοι, aspiloi) e "irrepreensíveis" (ἀμώμητοι, amometoi) indicam pureza moral e conduta íntegra. Este chamado à santidade é central no pensamento puritano, que via a vida cristã como uma preparação constante para a eternidade.
SEXTA | 1 João 1.7
"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado."
A pureza espiritual é possível por meio do sacrifício de Jesus. "Purifica" (καθαρίζει, katharizei) é um verbo no presente contínuo, indicando uma purificação constante e contínua. Os puritanos enfatizavam a necessidade de uma vida na luz, em comunhão com Deus e com os irmãos.
SÁBADO | 1 João 1.9
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
A confissão sincera é a chave para o perdão e a purificação. "Injustiça" (ἀδικίας, adikias) refere-se a toda conduta contrária à santidade de Deus. Este versículo reforça a doutrina da justificação e da santificação contínua, que eram pilares fundamentais da fé puritana.
Resumo e Aplicação Prática
As leituras complementares sublinham a importância da pureza de coração, conduta irrepreensível e dependência do sacrifício de Cristo. Reflexões práticas:
- Cultivar um coração puro: Buscar a Deus com sinceridade, permitindo que o Espírito Santo transforme os pensamentos e atitudes.
- Santidade na prática: Demonstrar a fé por meio de ações que reflitam a compaixão e a integridade.
- Confissão e restauração: Reconhecer a necessidade diária de purificação por meio da graça e do sangue de Cristo.
Essas passagens apontam para um cristianismo autêntico, onde pureza espiritual e prática da fé caminham juntas, alinhando-se ao legado puritano de vida dedicada a Deus.
SEGUNDA | Salmos 73.1
"Verdadeiramente, bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração."
Este versículo destaca a bondade de Deus como atributo essencial e sua ligação direta com a pureza de coração. "Limpos de coração" reflete um estado de sinceridade e integridade espiritual, alinhado ao caráter de Deus. Para os puritanos, essa pureza era uma marca da verdadeira espiritualidade, alcançada pela graça e pela submissão à vontade divina.
TERÇA | Mateus 5.8
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus."
Jesus exalta a pureza de coração como condição para a comunhão com Deus. A expressão "limpos de coração" (καθαροὶ τῇ καρδίᾳ, katharoi te kardia) implica um coração purificado de impurezas morais e espirituais. Para o cristão, essa pureza não é obtida por esforço humano, mas por meio do sangue de Cristo e do poder regenerador do Espírito Santo.
QUARTA | Tiago 1.27
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo."
Tiago define a verdadeira religião como prática da compaixão e santidade. "Pura e imaculada" enfatiza a necessidade de uma vida sem mácula, reflexo de um coração transformado. A santidade prática dos puritanos se alinha com essa visão, pois eles defendiam uma fé demonstrada em ações consistentes e moralidade irrepreensível.
QUINTA | 2 Pedro 3.14
"Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz."
Pedro exorta os crentes a viverem de forma irrepreensível enquanto aguardam a volta de Cristo. "Imaculados" (ἄσπιλοι, aspiloi) e "irrepreensíveis" (ἀμώμητοι, amometoi) indicam pureza moral e conduta íntegra. Este chamado à santidade é central no pensamento puritano, que via a vida cristã como uma preparação constante para a eternidade.
SEXTA | 1 João 1.7
"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado."
A pureza espiritual é possível por meio do sacrifício de Jesus. "Purifica" (καθαρίζει, katharizei) é um verbo no presente contínuo, indicando uma purificação constante e contínua. Os puritanos enfatizavam a necessidade de uma vida na luz, em comunhão com Deus e com os irmãos.
SÁBADO | 1 João 1.9
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
A confissão sincera é a chave para o perdão e a purificação. "Injustiça" (ἀδικίας, adikias) refere-se a toda conduta contrária à santidade de Deus. Este versículo reforça a doutrina da justificação e da santificação contínua, que eram pilares fundamentais da fé puritana.
Resumo e Aplicação Prática
As leituras complementares sublinham a importância da pureza de coração, conduta irrepreensível e dependência do sacrifício de Cristo. Reflexões práticas:
- Cultivar um coração puro: Buscar a Deus com sinceridade, permitindo que o Espírito Santo transforme os pensamentos e atitudes.
- Santidade na prática: Demonstrar a fé por meio de ações que reflitam a compaixão e a integridade.
- Confissão e restauração: Reconhecer a necessidade diária de purificação por meio da graça e do sangue de Cristo.
Essas passagens apontam para um cristianismo autêntico, onde pureza espiritual e prática da fé caminham juntas, alinhando-se ao legado puritano de vida dedicada a Deus.
HINOS SUGERIDOS: 90, 91, 93
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja de Cristo permaneça firmada nas Sagradas Escrituras.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Caminho de Pureza e Dedicação a Deus
Objetivo: Refletir sobre os valores do puritanismo, como pureza espiritual, dependência do Espírito Santo e uma vida dedicada a Deus, aplicando-os à vida cristã prática.
Materiais Necessários:
- Um rolo de fita adesiva colorida ou cordão para criar um "caminho" no chão.
- Cartões com palavras ou frases (como “Santidade”, “Obediência”, “Fidelidade às Escrituras”, “Oração”, “Evangelização”, “Amor ao próximo” e “Discernimento Espiritual”).
- Outros cartões com obstáculos simbólicos (como “Pecado”, “Falta de Oração”, “Desânimo”, “Desobediência” e “Conformismo”).
- Uma vela acesa (ou uma luz, para simbolizar o Espírito Santo).
Preparação:
- Monte o Caminho: Use a fita ou o cordão para criar um caminho no chão, com curvas e desvios.
- Posicione os Cartões: Coloque os cartões positivos ao longo do caminho. Nos desvios ou ao lado, posicione os cartões com obstáculos.
- Coloque a Vela no Final: No final do caminho, posicione a vela ou luz, simbolizando a plenitude de uma vida dedicada a Deus.
Execução:
- Introdução:Explique à classe que o caminho representa a vida cristã, inspirada nos valores do puritanismo. A vela no final simboliza o objetivo de uma vida pura e dedicada a Deus.
- A Caminhada:
- Escolha um voluntário para começar.
- O voluntário deve caminhar pelo caminho sem tocar ou pegar os cartões negativos (obstáculos). Ao passar pelos cartões positivos, deve ler a palavra ou frase em voz alta e dizer como ela pode ser aplicada na vida prática.
- Desafios Adicionais:
- Para dificultar, dê uma Bíblia ou outro objeto para a pessoa carregar, simbolizando que a Palavra de Deus deve ser prioridade mesmo diante de desafios.
- Inclua perguntas rápidas sobre o tema para reforçar o aprendizado, como: "O que os puritanos acreditavam sobre a Bíblia?" ou "Qual era o papel do Espírito Santo no movimento puritano?"
- Discussão Final:Após alguns participantes completarem o caminho, peça que a classe reflita:
- Quais são os maiores obstáculos que enfrentamos na busca pela pureza espiritual hoje?
- Como podemos aplicar os valores puritanos de dedicação e dependência do Espírito Santo em nossa vida diária?
Encerramento:
Leve todos a um momento de oração ao redor da vela/luz, pedindo a Deus que ajude a classe a viver uma vida de pureza espiritual e dedicação, como os puritanos buscaram.
Mensagem Final: Leia Hebreus 12:14 ("Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor") e incentive a classe a seguir em busca de uma vida dedicada a Deus.
Dinâmica: Caminho de Pureza e Dedicação a Deus
Objetivo: Refletir sobre os valores do puritanismo, como pureza espiritual, dependência do Espírito Santo e uma vida dedicada a Deus, aplicando-os à vida cristã prática.
Materiais Necessários:
- Um rolo de fita adesiva colorida ou cordão para criar um "caminho" no chão.
- Cartões com palavras ou frases (como “Santidade”, “Obediência”, “Fidelidade às Escrituras”, “Oração”, “Evangelização”, “Amor ao próximo” e “Discernimento Espiritual”).
- Outros cartões com obstáculos simbólicos (como “Pecado”, “Falta de Oração”, “Desânimo”, “Desobediência” e “Conformismo”).
- Uma vela acesa (ou uma luz, para simbolizar o Espírito Santo).
Preparação:
- Monte o Caminho: Use a fita ou o cordão para criar um caminho no chão, com curvas e desvios.
- Posicione os Cartões: Coloque os cartões positivos ao longo do caminho. Nos desvios ou ao lado, posicione os cartões com obstáculos.
- Coloque a Vela no Final: No final do caminho, posicione a vela ou luz, simbolizando a plenitude de uma vida dedicada a Deus.
Execução:
- Introdução:Explique à classe que o caminho representa a vida cristã, inspirada nos valores do puritanismo. A vela no final simboliza o objetivo de uma vida pura e dedicada a Deus.
- A Caminhada:
- Escolha um voluntário para começar.
- O voluntário deve caminhar pelo caminho sem tocar ou pegar os cartões negativos (obstáculos). Ao passar pelos cartões positivos, deve ler a palavra ou frase em voz alta e dizer como ela pode ser aplicada na vida prática.
- Desafios Adicionais:
- Para dificultar, dê uma Bíblia ou outro objeto para a pessoa carregar, simbolizando que a Palavra de Deus deve ser prioridade mesmo diante de desafios.
- Inclua perguntas rápidas sobre o tema para reforçar o aprendizado, como: "O que os puritanos acreditavam sobre a Bíblia?" ou "Qual era o papel do Espírito Santo no movimento puritano?"
- Discussão Final:Após alguns participantes completarem o caminho, peça que a classe reflita:
- Quais são os maiores obstáculos que enfrentamos na busca pela pureza espiritual hoje?
- Como podemos aplicar os valores puritanos de dedicação e dependência do Espírito Santo em nossa vida diária?
Encerramento:
Leve todos a um momento de oração ao redor da vela/luz, pedindo a Deus que ajude a classe a viver uma vida de pureza espiritual e dedicação, como os puritanos buscaram.
Mensagem Final: Leia Hebreus 12:14 ("Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor") e incentive a classe a seguir em busca de uma vida dedicada a Deus.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o movimento puritano e suas heranças teológicas, extraindo lições relevantes para o necessário e contínuo aperfeiçoamento do povo de Deus.
PONTO DE PARTIDA: Jesus nos purifica de todo pecado.
1- O movimento puritano
O puritanismo foi um movimento religioso muito importante na Inglaterra. Posteriormente, tornou-se a principal tradição religiosa nos Estados Unidos. Seus ensinamentos sedimentam a necessidade da pureza e retidão do indivíduo, da igreja e da sociedade.
1.1. O início do movimento.
O puritanismo nasceu na Inglaterra, em meados do século 16, durante o reinado da Rainha Elizabeth 1. Os puritanos achavam que a Igreja tinha adotado práticas não bíblicas, daí a necessidade de lutar pela purificação da Igreja (Tg 4.8). Para isso, era necessário renunciar a elementos arquitetônicos e litúrgicos e a formalidades contraditórias com a singeleza e pureza da Bíblia (Pv 30.5). Era preciso reparar os alicerces éticos, espirituais, litúrgicos e cerimoniais da Igreja Anglicana, para aproximá-la dos ensinos da Reforma Protestante e, assim, livrá-la das impurezas, da mistura de cultos e de outras doutrinas religiosas, num claro retorno à Palavra de Deus.
Erroll Hulse (2004, P. 35): "Foi durante o período elisabetano (1558-1603) que os puritanos cresceram intensamente como fraternidade distinta de pastores que enfatizavam as grandes verdades centrais do cristianismo: fidelidade às Escrituras, pregação expositiva, cuidado pastoral, santidade pessoal e piedade prática associada a cada área da vida. A palavra `puritano' começou a ser utilizada para referir-se àquelas pessoas que eram escrupulosas em relação ao seu modo de vida. Os `piedosos; ou aqueles que não eram somente crentes nominais, foram apelidados `puritanos".
1.2. O descontentamento com a igreja.
O movimento puritano foi uma reação à Igreja institucionalizada da Inglaterra. Podemos dizer que se tratava de um movimento em busca da defesa da reforma da Igreja, para que houvesse uma renovação pura. Isso incluía rejeitar os vestígios de práticas católicas romanas ainda existentes na Igreja da Inglaterra. Somente assim a Igreja seria genuinamente reformada, tendo como única regra de fé a doutrina das Sagradas Escrituras (Tg 1.22).
Leland Ryken (2017, P. 36): "O puritanismo começou como um movimento especificamente eclesiástico. Na sua perspectiva, a Igreja da Inglaterra permanecia `reformada apenas pela metade: Eles desejavam `purificar' a igreja dos vestígios restantes de cerimônia, ritual e hierarquia católicos. Essa luta, de início com a igreja do Estado, rapidamente se ampliou para incluir outras áreas da vida pessoal e nacional. O puritanismo foi, então, em parte, um fenômeno distintamente inglês, consistindo no descontentamento com a Igreja da Inglaterra".
1.3. O cuidado com o indivíduo.
Os puritanos, além de se preocupar com a reforma da Igreja, também se preocupavam com a integração do indivíduo na família e na sociedade. Em busca de uma reforma consistente, a teologia puritana era composta por quatro visões fundamentais: (1) a salvação pessoal pela graça de Deus (Ef 2.8,9); (2) a doutrina da suficiência das Escrituras deve repousar no centro do que significa ser protestante (2Tm 3.15-17); (3) a Igreja aponta para o que está posto nas Escrituras, amortizando o conceito da tradição (Jo 17.17); (4) a sociedade é um todo agregado para que o Senhor seja glorificado em todas as áreas da vida humana (1Co 10.31).
Leland Ryken (2017, p. 41): "O puritanismo também se caracterizava por uma forte consciência moral. Para os puritanos, a questão do certo ou errado era mais importante do que qualquer outra. Eles viam a vida como um contínuo conflito entre o bem e o mal. O mundo foi reivindicado por Deus e requerido por Satanás. Não havia campo neutro. Os crentes poderiam, com a ajuda de Deus, alcançar a vitória por meios como vigilância, vida correta e mortificação. (...) No coração do puritanismo estava a convicção de que as coisas precisavam mudar e que as `atividades normais' não eram opção. (...) de todos os termos-chaves usados pelos puritanos, os principais eram reforma, reformação e o adjetivo reformado".
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Bíblico, Teológico e Cultural sobre o Texto da Lição
Introdução
“Na vida cristã, sempre haverá necessidade de renovação, correção e retorno a princípios bíblicos esquecidos ou pouco enfatizados.”
A introdução aponta para a dinâmica contínua de reforma e renovação na caminhada cristã, ecoando a máxima da Reforma Protestante, Ecclesia Reformata, Semper Reformanda (A Igreja Reformada está sempre se reformando). Isso reflete a luta puritana por retornar à centralidade das Escrituras e rejeitar práticas que desviavam o foco da pureza do Evangelho (2Tm 3.16-17). Como aponta Michael Reeves em The Unquenchable Flame, a busca pela pureza espiritual não é apenas um princípio histórico, mas uma necessidade contínua para todas as gerações de crentes.
1. O Movimento Puritano
1.1 O início do movimento
Os puritanos, influenciados pela Reforma Protestante, buscavam alinhar a Igreja Anglicana aos padrões bíblicos. Em Tg 4.8 ("Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós; limpai as mãos, pecadores, e vós, de duplo ânimo, purificai os corações"), o chamado à pureza moral e espiritual reflete o cerne do movimento puritano. Eles rejeitavam práticas que consideravam comprometer a simplicidade e santidade do culto a Deus, baseando-se no princípio da suficiência das Escrituras (Pv 30.5: "Toda palavra de Deus é pura").
Culturalmente, esse movimento emergiu em um contexto de transição religiosa na Inglaterra, em que o catolicismo romano ainda influenciava práticas eclesiásticas. Conforme The Cambridge Companion to Puritanism, os puritanos viam a pureza como a base da vida cristã, tanto pessoal quanto corporativa.
1.2 O descontentamento com a igreja
A insatisfação puritana com a Igreja da Inglaterra derivava da percepção de que ela mantinha resquícios de práticas católicas. O versículo Tg 1.22 ("E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos") reforça a visão puritana de que a prática cristã devia refletir a verdade bíblica, sem misturas.
A crítica à hierarquia e aos rituais litúrgicos romanos era uma tentativa de destacar a simplicidade do Evangelho e a centralidade de Cristo. Leland Ryken, em Worldly Saints, observa que o puritanismo não era apenas uma reforma religiosa, mas uma visão de mundo que envolvia todos os aspectos da vida humana, rejeitando qualquer dicotomia entre o sagrado e o secular.
1.3 O cuidado com o indivíduo
A visão puritana transcendia a Igreja institucional, abordando também a vida do indivíduo na família e na sociedade. Ef 2.8-9 ("Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie") destaca a ênfase na salvação pessoal pela graça, um princípio central na teologia puritana.
Os quatro pilares citados refletem uma cosmovisão integrada:
- Salvação pela graça: Foco na obra redentora de Cristo.
- Suficiência das Escrituras: Rejeição de tradições humanas como regra de fé.
- Igreja centrada na Palavra: A Palavra como guia da adoração e conduta cristã.
- Sociedade para a glória de Deus: Um chamado para que toda a vida glorifique ao Criador (1Co 10.31).
Culturalmente, os puritanos influenciaram profundamente as estruturas sociais, enfatizando a educação e a moralidade como meios de promover a glória de Deus em todas as esferas da vida.
Conclusão
O puritanismo, enquanto movimento histórico e teológico, oferece lições valiosas para a Igreja contemporânea:
- Centralidade das Escrituras: A Palavra de Deus permanece o único fundamento seguro para fé e prática (2Tm 3.15-17).
- Santidade prática: Uma vida de pureza e integridade é a resposta adequada ao chamado de Deus (Hb 12.14).
- Cosmovisão cristã integrada: Cada área da vida deve refletir a glória de Deus, sem compartimentalização.
As contribuições puritanas ainda ecoam em discussões modernas sobre espiritualidade, moralidade e a relação entre a Igreja e a sociedade, destacando a relevância de retornar constantemente aos princípios bíblicos.
Introdução
“Na vida cristã, sempre haverá necessidade de renovação, correção e retorno a princípios bíblicos esquecidos ou pouco enfatizados.”
A introdução aponta para a dinâmica contínua de reforma e renovação na caminhada cristã, ecoando a máxima da Reforma Protestante, Ecclesia Reformata, Semper Reformanda (A Igreja Reformada está sempre se reformando). Isso reflete a luta puritana por retornar à centralidade das Escrituras e rejeitar práticas que desviavam o foco da pureza do Evangelho (2Tm 3.16-17). Como aponta Michael Reeves em The Unquenchable Flame, a busca pela pureza espiritual não é apenas um princípio histórico, mas uma necessidade contínua para todas as gerações de crentes.
1. O Movimento Puritano
1.1 O início do movimento
Os puritanos, influenciados pela Reforma Protestante, buscavam alinhar a Igreja Anglicana aos padrões bíblicos. Em Tg 4.8 ("Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós; limpai as mãos, pecadores, e vós, de duplo ânimo, purificai os corações"), o chamado à pureza moral e espiritual reflete o cerne do movimento puritano. Eles rejeitavam práticas que consideravam comprometer a simplicidade e santidade do culto a Deus, baseando-se no princípio da suficiência das Escrituras (Pv 30.5: "Toda palavra de Deus é pura").
Culturalmente, esse movimento emergiu em um contexto de transição religiosa na Inglaterra, em que o catolicismo romano ainda influenciava práticas eclesiásticas. Conforme The Cambridge Companion to Puritanism, os puritanos viam a pureza como a base da vida cristã, tanto pessoal quanto corporativa.
1.2 O descontentamento com a igreja
A insatisfação puritana com a Igreja da Inglaterra derivava da percepção de que ela mantinha resquícios de práticas católicas. O versículo Tg 1.22 ("E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos") reforça a visão puritana de que a prática cristã devia refletir a verdade bíblica, sem misturas.
A crítica à hierarquia e aos rituais litúrgicos romanos era uma tentativa de destacar a simplicidade do Evangelho e a centralidade de Cristo. Leland Ryken, em Worldly Saints, observa que o puritanismo não era apenas uma reforma religiosa, mas uma visão de mundo que envolvia todos os aspectos da vida humana, rejeitando qualquer dicotomia entre o sagrado e o secular.
1.3 O cuidado com o indivíduo
A visão puritana transcendia a Igreja institucional, abordando também a vida do indivíduo na família e na sociedade. Ef 2.8-9 ("Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie") destaca a ênfase na salvação pessoal pela graça, um princípio central na teologia puritana.
Os quatro pilares citados refletem uma cosmovisão integrada:
- Salvação pela graça: Foco na obra redentora de Cristo.
- Suficiência das Escrituras: Rejeição de tradições humanas como regra de fé.
- Igreja centrada na Palavra: A Palavra como guia da adoração e conduta cristã.
- Sociedade para a glória de Deus: Um chamado para que toda a vida glorifique ao Criador (1Co 10.31).
Culturalmente, os puritanos influenciaram profundamente as estruturas sociais, enfatizando a educação e a moralidade como meios de promover a glória de Deus em todas as esferas da vida.
Conclusão
O puritanismo, enquanto movimento histórico e teológico, oferece lições valiosas para a Igreja contemporânea:
- Centralidade das Escrituras: A Palavra de Deus permanece o único fundamento seguro para fé e prática (2Tm 3.15-17).
- Santidade prática: Uma vida de pureza e integridade é a resposta adequada ao chamado de Deus (Hb 12.14).
- Cosmovisão cristã integrada: Cada área da vida deve refletir a glória de Deus, sem compartimentalização.
As contribuições puritanas ainda ecoam em discussões modernas sobre espiritualidade, moralidade e a relação entre a Igreja e a sociedade, destacando a relevância de retornar constantemente aos princípios bíblicos.
EU ENSINEI QUE:
Os ensinamentos do puritanismo sedimentavam a necessidade de pureza e retidão do indivíduo, da igreja e da sociedade.
2. Um movimento visionário
Os puritanos desejavam transformar o indivíduo numa ferramenta que servisse à vontade divina; sendo, posteriormente, empregada para transformar toda a sociedade.
2.1. A evangelização.
Os puritanos eram apaixonados pelo conhecimento de Deus. Eles achavam necessário romper com os princípios dogmáticos da igreja inglesa para levar a outros povos o conhecimento de Deus (Cl 2.2,3). Para isso, foi um movimento de pessoas aplicadas à educação, que não se furtavam a estudar todos os escritos a que tivessem acesso, porque entendiam que a pessoa que deseja ser salva deve conhecer a Deus (Jr 29.13). Essa fervorosa dedicação às Escrituras e a firme convicção de que todas as áreas da sociedade devem focar a glória de Deus impulsionaram as ações evangelísticas do movimento.
Glauco Pereira (2017): "O puritanismo não conhecia os conceitos de missão como desenvolvidos no protestantismo do século 20 e 21. Para os puritanos, a supremacia da soberania de Deus e a obediência ao mandamento eram os elementos que impulsionavam a evangelização. E...] O Senhor tem propósito de propagar o evangelho e faz isso por meio da igreja. Por essa razão, o puritanismo se concentra na pregação para um verdadeiro conhecimento de Deus".
2.2. A pregação expositiva.
Os puritanos priorizavam a aplicação da Palavra de Deus (Sl 119.11). Eles tinham como meta principal concluir a Reforma, e a melhor maneira de fazer isso era por meio da pregação expositiva. Isso significa que todas as partes da Escritura Sagrada devem ser compreendidas e exibidas numa pregação que atinja, de forma direta, o coração dos indivíduos (Hb 4.12). Para os puritanos, a pregação deveria ser o principal papel do pastor, ocupando o lugar principal em seus cultos. Eles consideravam os sessenta e seis livros da Bíblia a biblioteca do Espírito Santo, graciosamente deixada por Deus para os crentes.
Packer, J. I. (1996, p. 25): "O alvo dos puritanos era completar aquilo que fora iniciado pela Reforma Inglesa: terminar de reformar a adoração anglicana, introduzir uma disciplina eclesiástica eficaz nas paróquias anglicanas, estabelecer a retidão nos campos político, doméstico e socioeconômico, e converter todos os cidadãos ingleses a uma vigorosa fé evangélica. Por meio da pregação e do ensino do evangelho, bem como da santificação de todas as artes, ciências e habilidades, a Inglaterra teria de tornar-se uma terra de santos, um modelo e protótipo de piedade coletiva, e, como tal, um meio para toda a humanidade ser abençoada"
2.3. A paixão por Cristo.
Os puritanos tinham uma ardente paixão por Cristo. O inglês Thomas Goodwin, teólogo e pregador puritano (1600-1680), disse sobre o Céu: "Se tivesse que ir ao céu e descobrisse que Cristo não estava lá, eu sairia correndo imediatamente, pois o céu seria o inferno sem Cristo". Goodwin era cristocêntrico, um traço que moldou seu coração pastoral.
Joel Beeke e Nicholas Thompson (p. 35, 2021): "Por ser um teólogo sempre cuidadoso, Goodwin procurou deixar claro que Cristo não continua sofrendo no céu. A sua humilhação foi concluída na cruz e no túmulo. Na Sua ascensão, Sua natureza humana é glorificada e livre de toda dor. (...) Ele é `capaz e poderoso para carregar nossas misérias em Seu coração, mesmo glorificado e, assim, senti-las como se tivesse sofrido conosco".
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Bíblico e Teológico sobre "2. Um Movimento Visionário"
2.1. A Evangelização
Os puritanos viam a evangelização como uma extensão da soberania de Deus e um dever da Igreja, motivados pela obediência ao mandamento divino. O texto de Cl 2.2-3 ("Para que os seus corações sejam consolados e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento, para conhecimento do mistério de Deus, Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência") enfatiza que conhecer a Deus é central para a salvação. Essa visão, fundamentada na suficiência das Escrituras, direcionava suas práticas evangelísticas e sua paixão pelo estudo.
A conexão com Jr 29.13 ("Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração") reflete o ardor puritano pelo conhecimento de Deus e pela disseminação dessa verdade. Glauco Pereira (2017) argumenta que, embora os puritanos não tivessem a visão missionária moderna, sua paixão pela soberania de Deus os movia a cumprir sua missão evangelística com zelo. Eles entendiam que a transformação do indivíduo impactaria a sociedade como um todo.
Culturalmente, o puritanismo inspirou a construção de instituições de ensino e seminários, como Harvard, nos Estados Unidos, com o propósito de preparar evangelistas e líderes fundamentados nas Escrituras.
2.2. A Pregação Expositiva
A pregação expositiva era a principal forma de ensino puritano, pois eles acreditavam que a Palavra de Deus era viva e poderosa (Hb 4.12: "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes"). Para eles, pregar expositivamente significava apresentar a Escritura de forma clara e aplicável, alcançando o coração e a mente dos ouvintes.
Packer (1996) destaca que o propósito dos puritanos era concluir a Reforma por meio da transformação do culto, enfatizando a centralidade da pregação e da santidade em todas as esferas da vida. Eles consideravam os sessenta e seis livros da Bíblia como uma biblioteca dada pelo Espírito Santo para guiar o cristão na vida diária.
A conexão com Sl 119.11 ("Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti") reforça a ideia de que a exposição da Palavra ajuda a moldar o caráter e a prática cristã. A pregação expositiva, para os puritanos, era a forma mais eficaz de conduzir a congregação à maturidade espiritual.
2.3. A Paixão por Cristo
Os puritanos tinham uma devoção singular a Cristo, como evidenciado pela citação de Thomas Goodwin: "O céu seria o inferno sem Cristo." Essa declaração resume o cristocentrismo puritano, onde todas as ações, pensamentos e emoções eram direcionados para glorificar a Cristo.
Joel Beeke e Nicholas Thompson (2021) destacam que Goodwin compreendia profundamente a glória da natureza humana exaltada de Cristo, que, embora livre de sofrimento, permanece compassiva com as misérias humanas. A devoção puritana a Cristo era mais do que uma admiração; era um relacionamento profundo que moldava seu caráter e prática.
Culturalmente, esse cristocentrismo se refletia na ênfase puritana em viver uma vida de santidade pessoal, servindo como testemunho do evangelho e atraindo outros para Cristo.
Conclusão
Os puritanos não apenas desejavam uma reforma eclesiástica, mas também a transformação do indivíduo e da sociedade por meio da Palavra de Deus. A evangelização, a pregação expositiva e a paixão por Cristo eram pilares desse movimento visionário. Suas práticas não apenas moldaram o cristianismo em sua época, mas deixaram um legado duradouro de comprometimento com a santidade e a centralidade de Cristo em todas as áreas da vida cristã.
A visão puritana, conforme destacada em 1Co 10.31 ("Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus"), continua sendo um modelo relevante para a Igreja contemporânea. O foco na soberania divina, na pregação fiel e no amor apaixonado por Cristo é um chamado constante para todo crente.
2.1. A Evangelização
Os puritanos viam a evangelização como uma extensão da soberania de Deus e um dever da Igreja, motivados pela obediência ao mandamento divino. O texto de Cl 2.2-3 ("Para que os seus corações sejam consolados e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento, para conhecimento do mistério de Deus, Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência") enfatiza que conhecer a Deus é central para a salvação. Essa visão, fundamentada na suficiência das Escrituras, direcionava suas práticas evangelísticas e sua paixão pelo estudo.
A conexão com Jr 29.13 ("Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração") reflete o ardor puritano pelo conhecimento de Deus e pela disseminação dessa verdade. Glauco Pereira (2017) argumenta que, embora os puritanos não tivessem a visão missionária moderna, sua paixão pela soberania de Deus os movia a cumprir sua missão evangelística com zelo. Eles entendiam que a transformação do indivíduo impactaria a sociedade como um todo.
Culturalmente, o puritanismo inspirou a construção de instituições de ensino e seminários, como Harvard, nos Estados Unidos, com o propósito de preparar evangelistas e líderes fundamentados nas Escrituras.
2.2. A Pregação Expositiva
A pregação expositiva era a principal forma de ensino puritano, pois eles acreditavam que a Palavra de Deus era viva e poderosa (Hb 4.12: "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes"). Para eles, pregar expositivamente significava apresentar a Escritura de forma clara e aplicável, alcançando o coração e a mente dos ouvintes.
Packer (1996) destaca que o propósito dos puritanos era concluir a Reforma por meio da transformação do culto, enfatizando a centralidade da pregação e da santidade em todas as esferas da vida. Eles consideravam os sessenta e seis livros da Bíblia como uma biblioteca dada pelo Espírito Santo para guiar o cristão na vida diária.
A conexão com Sl 119.11 ("Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti") reforça a ideia de que a exposição da Palavra ajuda a moldar o caráter e a prática cristã. A pregação expositiva, para os puritanos, era a forma mais eficaz de conduzir a congregação à maturidade espiritual.
2.3. A Paixão por Cristo
Os puritanos tinham uma devoção singular a Cristo, como evidenciado pela citação de Thomas Goodwin: "O céu seria o inferno sem Cristo." Essa declaração resume o cristocentrismo puritano, onde todas as ações, pensamentos e emoções eram direcionados para glorificar a Cristo.
Joel Beeke e Nicholas Thompson (2021) destacam que Goodwin compreendia profundamente a glória da natureza humana exaltada de Cristo, que, embora livre de sofrimento, permanece compassiva com as misérias humanas. A devoção puritana a Cristo era mais do que uma admiração; era um relacionamento profundo que moldava seu caráter e prática.
Culturalmente, esse cristocentrismo se refletia na ênfase puritana em viver uma vida de santidade pessoal, servindo como testemunho do evangelho e atraindo outros para Cristo.
Conclusão
Os puritanos não apenas desejavam uma reforma eclesiástica, mas também a transformação do indivíduo e da sociedade por meio da Palavra de Deus. A evangelização, a pregação expositiva e a paixão por Cristo eram pilares desse movimento visionário. Suas práticas não apenas moldaram o cristianismo em sua época, mas deixaram um legado duradouro de comprometimento com a santidade e a centralidade de Cristo em todas as áreas da vida cristã.
A visão puritana, conforme destacada em 1Co 10.31 ("Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus"), continua sendo um modelo relevante para a Igreja contemporânea. O foco na soberania divina, na pregação fiel e no amor apaixonado por Cristo é um chamado constante para todo crente.
EU ENSINEI QUE:
Os puritanos desejavam transformar o indivíduo numa ferramenta que pudesse servir à vontade divina para, posteriormente, transformar a sociedade.
3. Alguns aspectos do puritanismo e do pentecostalismo
Conhecer o movimento puritano nos leva a uma oportuna conexão entre alguns aspectos deste movimento e as raízes do movimento pentecostal do início do século 20. Certamente, isso contribui para o exame contínuo de aspectos que, como pentecostais, precisamos conservar e/ou resgatar. Por não conhecer a História, muitos que se dizem pentecostais têm enfatizado, equivocadamente, a busca por novidades para vivenciar um renovo espiritual.
3.1.A doutrina puritana do Espírito Santo.
O pentecostalismo é resultante de uma série de movimentos religiosos que surgiram ao longo da história da Igreja, entre eles o puritanismo. Embora os puritanos não sejam vistos como pregadores do avivamento, eles buscaram e experimentaram o avivamento. Para Joel Beeke e Nicholas Thompson (p. 218, 2021), embora escrevessem pouco sobre avivamento, os puritanos conheciam a graça reavivadora de Deus em sua experiência pessoal e em seus ministérios, pois suas igrejas conheciam as "notáveis efusões" do Espírito Santo.
Donald Dayton (2021, p. 70-71): "Outros intérpretes têm buscado as raízes do pentecostalismo no puritanismo, considerando que `uma linha de influência pode ser traçada a partir do ensino puritano sobre o Espírito Santo: Garth Wilson tem elaborado esta proposta no estudo `Doutrina Puritana do Espírito Santo: Ele afirma que insinuações de doutrinas pentecostais podem ser encontradas, por exemplo, nos textos de Richard Sibbes, John Owen, Thomas Goodwin, Richard Baxter e outros autores puritanos, cujos ensinos indicam uma `obra do Espírito' posterior à regeneração e à santificação".
3.2. A missão do povo de Deus.
O estudo da visão integral que os puritanos tinham da vida cristã e da missão do povo de Deus aponta para a relevância da ação do Espírito Santo na capacitação da Igreja para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo até os confins da terra (At 1.8). Isso é também importante para que o cristão seja consciente da sua responsabilidade no processo de renovação e transformação da sociedade, sendo luz e sal (Rm 13.1-7; 1Tm 6.17,18; Tg 2.15-17).
Ducan Alexander Reily (2003), ao escrever sobre a história das características da Igreja protestante nos Estados Unidos, menciona a grande influência dos puritanos na formação da sociedade americana; mesmo que, após a Revolução, as treze colônias tenham se recusado a estabelecer uma Igreja oficial. Isso porque os puritanos, ao atravessar o Atlântico para escapar da opressão religiosa dos soberanos ingleses, "antes de pôr os pés em terra seca na América, firmaram o Mayflower Compact. Explicitaram que haviam encetado sua viagem de colonização "para a glória de Deus, o avanço da fé cristã e a honra do nosso rei e país... solene e mutuamente, na presença de Deus, e cada um na presença dos demais, compactuamos e nos combinamos em um corpo político civil".
3.3. A Bíblia: regra infalível de fé e prática.
A história dos puritanos nos ensina que devemos amar a Bíblia como nossa única regra de fé e conduta (S1 119.105). Em tempos de tantos desvios doutrinários, é preciso reforçar sempre nosso amor pelas Escrituras, analisando o que fazemos e pensamos à luz da Palavra de Deus (2Tm 3.16,17). Os puritanos foram inspirados pelo ministério de William Tyndale, cujo objetivo principal era completar o que a Reforma Protestante não havia conseguido. O exemplo e o amor de Tyndale pela Bíblia Sagrada nos guiam a amar e apregoar as verdades contidas nas Sagradas Escrituras.
Roger Olson (2001) considera Jonathan Edwards, identificado como "o príncipe dos puritanos'; um dos teólogos puritanos mais influentes: "Era um homem de grande devoção e piedade, que concordava com os pietistas alemães (quer os tenha lido ou não) ao acreditar que o cristianismo verdadeiro está mais no coração do que no intelecto. Sua pregação era avivadora e visava apelar ao coração dos ouvintes, a fim de levá-los ao despertar religioso" Um exemplo de que é possível ser um profundo estudioso das Sagradas Escrituras, porém tendo o intelecto usado como instrumento pelo Espírito Santo para alcançar vidas e também para a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz - Bíblico e Teológico sobre
"3. Alguns Aspectos do Puritanismo e do Pentecostalismo"
3.1. A Doutrina Puritana do Espírito Santo
O puritanismo contribuiu significativamente para a compreensão da obra do Espírito Santo, enfatizando Sua ação na regeneração, santificação e capacitação dos crentes. Embora os puritanos não utilizassem a terminologia pentecostal moderna, eles vivenciavam e ensinavam sobre experiências espirituais profundas. Joel Beeke e Nicholas Thompson (2021) destacam que, mesmo sem uma produção literária extensa sobre avivamento, os puritanos experimentaram notáveis manifestações do Espírito em suas igrejas.
A relação do Espírito com o avivamento está implícita em textos como Joel 2.28-29, que prenunciam o derramamento do Espírito sobre toda a carne, e em Atos 2.17-18, que confirma esse cumprimento no Pentecostes. Richard Sibbes e John Owen, frequentemente citados, afirmavam a possibilidade de experiências espirituais posteriores à regeneração, alinhadas com a ideia pentecostal de batismo no Espírito Santo (Atos 1.8).
Culturalmente, a doutrina puritana influenciou a ênfase na santidade pessoal e coletiva, que encontrou eco no movimento pentecostal, ao priorizar a capacitação espiritual para testemunho e transformação do mundo.
3.2. A Missão do Povo de Deus
A visão puritana de missão não se limitava à evangelização, mas englobava toda a vida cristã como um testemunho público da glória de Deus. Atos 1.8 reforça a capacitação do Espírito Santo para que o cristão seja testemunha de Cristo em todos os contextos. Essa visão holística inclui a transformação social, como indicado por Rm 13.1-7 e 1Tm 6.17-18, que chamam os crentes a um comportamento responsável e generoso na sociedade.
Ducan Alexander Reily (2003) destaca que o Mayflower Compact foi um marco na conexão entre a fé cristã e a construção de uma sociedade justa. Os puritanos entendiam que a missão da Igreja ia além das paredes do templo, abrangendo a política, a educação e a cultura. Este compromisso integral com o evangelho é algo que o movimento pentecostal precisa resgatar, especialmente em tempos de fragmentação entre espiritualidade e ação social.
O conceito de ser "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5.13-16) continua sendo relevante para os pentecostais, que são chamados a impactar sua geração com a transformação promovida pelo Espírito Santo.
3.3. A Bíblia: Regra Infalível de Fé e Prática
Os puritanos tinham na Bíblia sua única regra de fé e prática, conforme 2Tm 3.16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça." O exemplo de William Tyndale, que dedicou sua vida a traduzir a Bíblia para o inglês, é um testemunho de que a centralidade das Escrituras é essencial para a saúde espiritual da Igreja.
Roger Olson (2001) aponta Jonathan Edwards como um modelo de devoção à Bíblia, unindo profundidade intelectual e zelo espiritual. Sua ênfase na centralidade da Palavra de Deus é um chamado para que o movimento pentecostal evite desvios doutrinários, permanecendo fiel às Escrituras.
Culturalmente, o puritanismo influenciou a educação e a formação teológica em suas comunidades. No contexto pentecostal, há a necessidade de um compromisso renovado com a exegese bíblica e o ensino fiel, combatendo o superficialismo e as inovações não fundamentadas.
A metáfora do Sl 119.105 ("Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho") reflete o papel orientador das Escrituras, tanto para os puritanos quanto para os pentecostais, como base para todas as decisões e práticas da vida cristã.
Conclusão
Os paralelos entre o puritanismo e o pentecostalismo são evidentes em sua valorização da obra do Espírito Santo, na visão integral da missão da Igreja e no amor pela Bíblia como regra de fé e prática. Ambos os movimentos destacam a importância de uma espiritualidade que transforme tanto o indivíduo quanto a sociedade, ancorada na soberania de Deus e na autoridade das Escrituras.
Como pentecostais, é essencial resgatar o zelo puritano pela santidade, pela pregação expositiva e pela missão integral, mantendo-se firmes na centralidade de Cristo e na ação contínua do Espírito Santo (Jo 16.13). A história nos ensina que avivamentos genuínos nascem de um retorno às Escrituras e de uma dependência total de Deus, resultando em impacto duradouro na Igreja e no mundo.
3.1. A Doutrina Puritana do Espírito Santo
O puritanismo contribuiu significativamente para a compreensão da obra do Espírito Santo, enfatizando Sua ação na regeneração, santificação e capacitação dos crentes. Embora os puritanos não utilizassem a terminologia pentecostal moderna, eles vivenciavam e ensinavam sobre experiências espirituais profundas. Joel Beeke e Nicholas Thompson (2021) destacam que, mesmo sem uma produção literária extensa sobre avivamento, os puritanos experimentaram notáveis manifestações do Espírito em suas igrejas.
A relação do Espírito com o avivamento está implícita em textos como Joel 2.28-29, que prenunciam o derramamento do Espírito sobre toda a carne, e em Atos 2.17-18, que confirma esse cumprimento no Pentecostes. Richard Sibbes e John Owen, frequentemente citados, afirmavam a possibilidade de experiências espirituais posteriores à regeneração, alinhadas com a ideia pentecostal de batismo no Espírito Santo (Atos 1.8).
Culturalmente, a doutrina puritana influenciou a ênfase na santidade pessoal e coletiva, que encontrou eco no movimento pentecostal, ao priorizar a capacitação espiritual para testemunho e transformação do mundo.
3.2. A Missão do Povo de Deus
A visão puritana de missão não se limitava à evangelização, mas englobava toda a vida cristã como um testemunho público da glória de Deus. Atos 1.8 reforça a capacitação do Espírito Santo para que o cristão seja testemunha de Cristo em todos os contextos. Essa visão holística inclui a transformação social, como indicado por Rm 13.1-7 e 1Tm 6.17-18, que chamam os crentes a um comportamento responsável e generoso na sociedade.
Ducan Alexander Reily (2003) destaca que o Mayflower Compact foi um marco na conexão entre a fé cristã e a construção de uma sociedade justa. Os puritanos entendiam que a missão da Igreja ia além das paredes do templo, abrangendo a política, a educação e a cultura. Este compromisso integral com o evangelho é algo que o movimento pentecostal precisa resgatar, especialmente em tempos de fragmentação entre espiritualidade e ação social.
O conceito de ser "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5.13-16) continua sendo relevante para os pentecostais, que são chamados a impactar sua geração com a transformação promovida pelo Espírito Santo.
3.3. A Bíblia: Regra Infalível de Fé e Prática
Os puritanos tinham na Bíblia sua única regra de fé e prática, conforme 2Tm 3.16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça." O exemplo de William Tyndale, que dedicou sua vida a traduzir a Bíblia para o inglês, é um testemunho de que a centralidade das Escrituras é essencial para a saúde espiritual da Igreja.
Roger Olson (2001) aponta Jonathan Edwards como um modelo de devoção à Bíblia, unindo profundidade intelectual e zelo espiritual. Sua ênfase na centralidade da Palavra de Deus é um chamado para que o movimento pentecostal evite desvios doutrinários, permanecendo fiel às Escrituras.
Culturalmente, o puritanismo influenciou a educação e a formação teológica em suas comunidades. No contexto pentecostal, há a necessidade de um compromisso renovado com a exegese bíblica e o ensino fiel, combatendo o superficialismo e as inovações não fundamentadas.
A metáfora do Sl 119.105 ("Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho") reflete o papel orientador das Escrituras, tanto para os puritanos quanto para os pentecostais, como base para todas as decisões e práticas da vida cristã.
Conclusão
Os paralelos entre o puritanismo e o pentecostalismo são evidentes em sua valorização da obra do Espírito Santo, na visão integral da missão da Igreja e no amor pela Bíblia como regra de fé e prática. Ambos os movimentos destacam a importância de uma espiritualidade que transforme tanto o indivíduo quanto a sociedade, ancorada na soberania de Deus e na autoridade das Escrituras.
Como pentecostais, é essencial resgatar o zelo puritano pela santidade, pela pregação expositiva e pela missão integral, mantendo-se firmes na centralidade de Cristo e na ação contínua do Espírito Santo (Jo 16.13). A história nos ensina que avivamentos genuínos nascem de um retorno às Escrituras e de uma dependência total de Deus, resultando em impacto duradouro na Igreja e no mundo.
EU ENSINEI QUE:
A história dos puritanos nos ensina a amar a Bíblia como nossa única regra de fé e conduta.
CONCLUSÃO
O movimento puritano nos mostra que somente a dependência do Espírito Santo nos faz voltar aos princípios bíblicos porventura esquecidos; reforça os aspectos cristãos que vivenciamos; nos dá discernimento espiritual para não sermos confundidos; e preserva em nós o fervor no serviço ao Senhor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O movimento puritano é um marco na história da Igreja que nos ensina a valorizar a centralidade das Escrituras, a dependência total do Espírito Santo e a relevância de uma vida cristã íntegra que transforme tanto o indivíduo quanto a sociedade. Seus exemplos reforçam que é possível combinar fervor espiritual, profundidade teológica e impacto cultural.
Somente por meio da atuação do Espírito Santo podemos ser conduzidos de volta aos princípios bíblicos que, porventura, foram negligenciados. Ele nos capacita a viver o evangelho de forma genuína, nos dá discernimento para identificar e rejeitar ensinos equivocados (1Co 2.14-15), e preserva em nós o fervor para servir ao Senhor com paixão e propósito.
O legado puritano nos desafia, como pentecostais, a resgatar a ênfase na santidade, na pregação expositiva e no compromisso com a missão integral da Igreja. Ao aprendermos com sua história, somos chamados a viver como "sal da terra" e "luz do mundo" (Mt 5.13-16), guiados pela Palavra de Deus e impulsionados pelo Espírito, para impactar nossa geração e glorificar ao Senhor em todas as áreas da vida.
O movimento puritano é um marco na história da Igreja que nos ensina a valorizar a centralidade das Escrituras, a dependência total do Espírito Santo e a relevância de uma vida cristã íntegra que transforme tanto o indivíduo quanto a sociedade. Seus exemplos reforçam que é possível combinar fervor espiritual, profundidade teológica e impacto cultural.
Somente por meio da atuação do Espírito Santo podemos ser conduzidos de volta aos princípios bíblicos que, porventura, foram negligenciados. Ele nos capacita a viver o evangelho de forma genuína, nos dá discernimento para identificar e rejeitar ensinos equivocados (1Co 2.14-15), e preserva em nós o fervor para servir ao Senhor com paixão e propósito.
O legado puritano nos desafia, como pentecostais, a resgatar a ênfase na santidade, na pregação expositiva e no compromisso com a missão integral da Igreja. Ao aprendermos com sua história, somos chamados a viver como "sal da terra" e "luz do mundo" (Mt 5.13-16), guiados pela Palavra de Deus e impulsionados pelo Espírito, para impactar nossa geração e glorificar ao Senhor em todas as áreas da vida.
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EBD | Revista Editora Betel | 1° Trimestre De 2025 | TEMA: MOVIMENTO PENTECOSTAL – A Chama do Espirito que Continua a incendiar o mundo. | Escola Biblica Dominical |
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