Lição 10 - O Exemplo de Humildade – Jesus Lava os Pés dos seus Discípulos | 3° Trimestre de 2025 | BETEL

TEXTO AUREO “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”. João 13.15. VERDADE APLICADA Jesus Cristo, sendo Se...

TEXTO AUREO

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

1) Contexto (Jo 13.1–17)

Na noite anterior à cruz, Jesus realiza o gesto do lava-pés (13.4–5) e interpreta o sinal (13.12–17). Em uma cultura de honra-vergonha, lavar os pés era o serviço do escravo de menor status. Mestres não lavavam os pés de discípulos, e discípulos não eram geralmente obrigados a lavar os pés de seus mestres; logo, o ato de Jesus inverte papéis sociais e redefine liderança como serviço (cf. Mc 10.42-45; Fp 2.5-8).

2) Análise lexical e gramatical de Jo 13.15

Texto grego: ἔδωκα γὰρ ὑμῖν ὑπόδειγμα, ἵνα καθὼς ἐγὼ ἐποίησα ὑμῖν καὶ ὑμεῖς ποιῆτε.

  • ἔδωκα (édōka) – aor. at. ind. 1ª s. de δίδωμι, “dei/entreguei”. O aoristo aponta para um ato completo: o gesto do lava-pés foi dado como um dom pedagógico concluído e suficiente.
  • ὑπόδειγμα (hypódeigma) – “modelo, padrão, exemplo”. Diferente de τύπος (“molde”, “impressão”), hypódeigma enfatiza um padrão prático a ser imitado (cf. Hb 8.5; 2Pe 2.6). Não é apenas um emblema, mas um roteiro de ação.
  • ἵνα … ποιῆτε – “para que … façais”. ἵνα exprime propósito. ποιῆτε (pres. at. subj. 2ª pl. de ποιέω): aspecto contínuo/habitual — “que vocês passem a praticar continuamente”. O exemplo não é um rito isolado, mas um estilo de vida.
  • καθὼς ἐγὼ ἐποίησα ὑμῖν – “assim como eu vos fiz”. O “assim como” (kathōs) estabelece a medida e o modo: o serviço de Jesus é normativo para a comunidade.
  • (vv. 13–14) ὁ κύριος καὶ ὁ διδάσκαλος – “o Senhor e o Mestre”. A autoidentificação de Jesus realça o paradoxo: a autoridade máxima se expressa em humildade máxima.
  • (v. 5) νίπτω (“lavar”), νιπτήρ (“bacia”), λεντίον (“toalha”): vocabulário doméstico que encarna a teologia do serviço; quando “pôs de lado as vestes” (13.4), ecoa simbolicamente a kenosis (Fp 2.7), sem perder sua soberania.

3) Linhas teológicas principais

  1. Cristologia serva: O Senhorio de Cristo se manifesta como serviço sacrificial (Jo 10.11; Fp 2.5–8). Liderança, no Reino, é descendente: desce para levantar outros.
  2. Eclesiologia do exemplo: A comunidade discipular aprende por imitação (Jo 13.34–35; 1Pe 2.21). O “exemplo” não é apenas moralismo; é participação no ethos do Messias.
  3. Sacramentalidade do gesto (não sacramentalismo): Alguns veem o lava-pés como ordenança; a maioria reconhece que o princípio é vinculante (serviço humilde), ainda que o rito possa ser ocasional e pedagógico (Jo 13.17).
  4. Ética da honra invertida: Jesus redefine grandeza (Mt 20.26–28). Autoridade = responsabilidade + serviço, não privilégio.

4) Notas histórico-culturais

  • Lavar pés era tarefa tão humilde que rabinos não exigiam isso de discípulos. Jesus atravessa essa convenção para ensinar a lógica do Reino (honra por meio da humildade).
  • O gesto durante a refeição pascal reforça o êxodo que Ele está prestes a consumar (Jo 13.1; 19.30), formando um povo caracterizado pelo serviço mútuo.

5) Ecos bíblicos e intertextuais

  • AT / LXX: o paradigma do servo (עֶבֶד, ‘éved; Is 52–53); humildade (עֲנָוָה, ‘anavah; Mq 6.8).
  • NT: Fp 2.5–8 (esvaziamento), Mc 10.45 (servir e dar a vida), 1Pe 2.21 (Cristo como hypogrammos, “modelo para copiar”), Hb 8.5; 2Pe 2.6 (hypodeigma como “exemplo”).

6) Implicações pastorais e aplicação pessoal

  • Espiritualidade: Orações do tipo “Senhor, mostra-me a quem servir hoje” ancoram uma disciplina diária de disponibilidade.
  • Liderança: Pastores e líderes põem a toalha antes do microfone: proximidade, cuidado prático, mentoria, acolhimento de novos convertidos.
  • Comunidade: Ministérios de acolhimento/integração encarnam João 13 — desde recepção calorosa até acompanhamento intencional de visitantes e novos na fé.
  • Prática pedagógica: Um ato simbólico ocasional de lava-pés pode ensinar, mas o alvo é normalizar serviços simples: visitas, escuta, intercessão, apoio material.

7) Tabela expositiva (termos-chave e implicações)

Termo (grego/hebr.)

Forma / Morfologia

Sentido básico

Nuance no contexto

Paralelos/Referências

Implicação prática

ὑπόδειγμα (hypódeigma)

Acus. s. n.

Exemplo, modelo

Padrão prático a reproduzir

Hb 8.5; 2Pe 2.6

Transformar ensino em ações concretas

ποιῆτε (poiēte)

Pres. at. subj. 2pl

Fazer, praticar

Ação contínua/habitual

Tg 1.22; Jo 13.17

Hábitos de serviço, não eventos raros

καθὼς (kathōs)

Conj. comparativa

Assim como

Medida e modo do agir

Jo 15.12; 17.18

O “como” de Jesus regula nossas escolhas

ὁ κύριος / ὁ διδάσκαλος

Titulatura

Senhor/Mestre

Autoridade que serve

Jo 13.13–14

Liderar é servir primeiro

νίπτω / νιπτήρ / λεντίον

Verbo / subst.

Lavar / bacia / toalha

Serviço de baixo status

Jo 13.5

Buscar tarefas invisíveis

עֶבֶד (‘éved)

Nome heb.

Servo

Identidade do povo de Deus

Is 52–53

Assumir a vocação serva

עֲנָוָה (‘anavah)

Nome heb.

Humildade

Disposição do coração

Mq 6.8; Sl 25.9

Combater vaidade com serviço

8) Sugestões de ensino (igreja/classe)

  • Dinâmica: “A toalha e a bacia” — cada participante escreve um ato simples de serviço que praticará na semana; compartilhar na semana seguinte resultados (Jo 13.17).
  • Integração de novos convertidos: nomear “introdutores” (acolhedores) que acompanhem cada visitante por 4–6 semanas (contato, oração, discipulado básico).
  • Liturgia prática: uma vez por trimestre, um “domingo da bacia”: mutirão de serviços (cestas básicas, visitas, limpeza de espaços da comunidade).

9) Esboço homilético sugerido

  1. O Senhor que se cinge (13.4–5) — poder à disposição do amor.
  2. O exemplo dado (13.15) — padrão, não performance.
  3. A bem-aventurança de quem pratica (13.17) — alegria no chão do serviço.

10) Bibliografia acadêmica (selecionada)

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

João 13:1–7

A cena do lava-pés abre uma das passagens mais densas teologicamente do Evangelho de João: é «aula», «parábola encenada» e teofania prática — tudo antes da traição e da cruz. Vou expor o contexto narrativo, fazer análise lexical/gramatical das palavras-chave em grego, oferecer observações teológicas (com conexão a Filipenses 2 e ao Servo sofredor de Isaías), aplicações práticas pessoais/ministeriais e, por fim, uma tabela expositiva resumindo os termos centrais. Onde for importante, incluo referências acadêmicas para consulta.


1. Contexto narrativo e teológico (síntese)

João situa o episódio “antes da festa da Páscoa” e abre o perícopo com a fórmula: “Jesus, sabendo que a sua hora havia chegado para passar deste mundo para o Pai…” — a famosa temática da hora (ὥρα) em João: a presença desta hora articula toda a última parte do Evangelho (a paixão como “hora” definitiva do Filho). A narrativa enfatiza que, mesmo sabendo da traição que se aproxima e do fato de que “o Pai lhe entregara todas as coisas”, Jesus realiza um gesto de serviço absoluto: levanta-se, tira as vestes, toma uma toalha e começa a lavar os pés dos discípulos. O gesto é pedagógico (um hypódeigma), profético e sacramentalmente apontador para a cruz: o serviço de Jesus culmina na salvação que ele consumará.


2. Leitura versículo a versículo (1–7) — pontos chave + notas lexicais/gramaticais

v.1Πρὸ δὲ τῆς ἑορτῆς τοῦ πάσχα, εἰδὼς ὁ Ἰησοῦς ὅτι ἐλήλυθεν αὐτοῦ ἡ ὥρα… ἀγαπήσας τοὺς ἰδίους… εἰς τέλος ἠγάπησεν αὐτούς.

  • εἰδώς (particípio): “sabendo / tendo consciência”; forma participial que liga o conhecimento de Jesus à ação deliberada que se segue — não é surpresa passiva, é consciência atuante. A forma é registrada e analisada nas edições críticas do grego da perícopa. 
  • ἡ ὥρα: motiva a ação — “o momento fixo” do mistério pascal em João; já vem aparecendo em outras passagens (cf. Jo 12–17). 
  • εἰς τέλος ἠγάπησεν: “amou até o fim” / “amou até a consumação” — termo teleológico que aponta para amor que se completa na dádiva total (cruz).

v.2 — “o diabo já havia lançado em Judas o desejo de trair” — o texto sublinha a presença simultânea do mal. O contraste entre o amor perfeito de Jesus e a iniciativa maligna que leva à traição amplia o significado do gesto de serviço. 

v.3εἰδὼς ὁ Ἰησοῦς ὅτι πάντα δεδώκεν αὐτῷ ὁ πατήρ…

  • δεδώκεν (perf. de δίδωμι): “o Pai lhe deu (permanentemente) todas as coisas” — perfeito resultativo: o dom divino estabeleceu a autoridade/posição de Jesus; ainda assim, ele escolhe a humildade. A gramática coloca ênfase na verdade irrevogável do dom do Pai.

vv.4–5 (gesto) — “levantou-se, tirou as vestes, cingiu-se, deitou água na bacia e começou a lavar os pés” — vocabulário cotidiano (νίπτω, νιπτήρ, λεντίον/τὰ ἱμάτια) usado para um gesto com carga simbólica: num contexto de honra-vergonha o anfitrião não realiza esta tarefa; o gesto quebra expectativas e redefine liderança. A palavra νίπτειν/νίπτω refere-se ao lavar de partes do corpo (mãos/pés) — distinto de λούω (banho total). 

v.6 — Pedro reage com surpresa e incredulidade: “Senhor, tu lavas os meus pés?” — a indignação de Pedro mostra que o gesto de Jesus é radical e chocante na cultura mediterrânea da época. Keener e Köstenberger enfatizam que lavar pés era tarefa de servos de baixa posição; logo, Jesus performa o serviço que ninguém mais considerou fazer.

v.7 — Jesus: “O que eu faço, tu não o sabes agora; mas tu o saberás depois” (Ὃ ἐγὼ ποιῶ, σὺ οὐκ οἶδας ἄρτι· γνώσῃ δὲ μετὰ ταῦτα.) — o verbo ποιῶ (presente) descreve a ação enquanto ocorre; a promessa γνώσῃ (‘tu saberás depois’) aponta para compreensão futura (após a cruz/ressurreição/pentecostes). A construção capta o aspecto pedagógico do gesto: hoje o discípulo não entende; no desenrolar da obra redentora tudo fará sentido. 


3. Estudo lexical e sintático (seleção de termos decisivos)

  • ὑπόδειγμα (hypódeigma) — “exemplo, modelo, padrão para imitação”. Em João 13:15 Jesus declara que o que fez é um hypódeigma; o termo enfatiza um padrão prático a ser reproduzido (não apenas uma imagem abstrata). Lexicografia e comentários corroboram essa leitura. 
  • ἔδωκα / δέδωκεν / δίδωμι — formas de “dar”: a presença de perfeito (δεδώκεν) em 13:3 e aoristo/indicativo (ἔδωκα em 13:15, conforme certas leituras) marcam nuances: o Pai deu (ato com resultado presente), e Jesus “deu”/“entregou” o modelo. Compare perf./aor. para capturar nuance aspectual (perfeito = resultado contínuo; aoristo = ato pontual). Gramáticos (Wallace, etc.) explicam essa sensibilidade aspectual do grego bíblico.
  • νίπτω / νιπτήρ — lavar (partes do corpo); aqui o verbo indica um ato corporal concreto (lavar pés), com conotação simbólica: purificação, serviço e cuidado. A distinção νίπτω vs. λούω (lavar parte vs. lavar todo o corpo) é relevante.
  • ἵνα + subjuntivo (ἵνα μεταβῇ / ἵνα ποιῆτε) — ἵνα introduz cláusula final/propósito: Jesus age “para que” os discípulos reproduzam o padrão. O verbo no subjuntivo (ou no caso de Jo 13:15 ποιῆτε — presente subjuntivo) traz nuance de propósito e também de caráter durativo/habitual (no caso do presente subjuntivo: “que continuem a fazer”). Gramáticas do grego novo testamento explicam o uso ἵνα + subjuntivo para finalidade. 

4. Principais linhas teológicas (síntese e conexões)

  1. Cristologia do serviço/kenosis — o Senhor que tem todas as coisas nas mãos (13:3) escolhe a humildade servil; o gesto é expressão práctica do “esvaziamento” em Filipenses 2:5–8 (a auto-esvaziamento do Filho que se faz servo). João não discute a kenosis teórica, mas exemplifica cristologicamente o paradoxo: autoridade e serviço não são mutuamente exclusivos.
  2. Eclesiologia por imitação — João quer formar uma comunidade que se reconheça pelo amor e pelo serviço mútuo (Jo 13:34–35; 13:15 funciona como preceito prático). O “exemplo” de Jesus torna-se norma de vida e de liderança na igreja. 
  3. Tipologia pascal — o gesto, colocado “antes da Páscoa”, é simbólico: o Senhor que é o Cordeiro pascal serve aos seus (e os purifica para o novo povo). O ato prefigura a obra inocente que acontece na cruz e inaugura o “novo povo” por meio do serviço redentor. 
  4. Moralidade comunitária prática — João desloca a ética da esfera do meramente privado para práticas concretas: comportamento comunitário (lavar pés) = fidelidade à identidade cristã.

5. Aplicação pessoal e pastoral (prática concreta)

  • Disciplina pessoal: praticar atos semanais/regulares de humildade concreta (visita ao enfermo, serviço em ministérios de acolhida, participação em mutirões). O objetivo é internalizar o hypódeigma de Jesus — que o serviço se torne estilo de vida, não espetáculo ocasional.
  • Formação de líderes: treinar líderes para “pôr a toalha” — priorizar cuidado pastoral, acompanhamento de novos convertidos, presença nos lugares de necessidade (e não apenas aparatos públicos).
  • Integração de novos convertidos: criar equipes de “introdutores” — prática mencionada por você em estudos anteriores — que façam acompanhamento por 4–6 semanas, orando, visitando e ensinando pelas obras.
  • Liturgia e memória: ocasionalmente celebrar o gesto (ex.: culto de serviço) para ensinar o povo; mas lembrar que o objetivo não é ritualismo, e sim formar hábitos de serviço.
  • Aplicação pessoal imediata: pergunte-se: “Quem hoje precisa que eu lave simbolicamente os pés — com tempo, escuta ou ação prática?” e faça um plano concreto (nome, ação, prazo).

6. Tabela expositiva (resumo para ensino / handout)

Termo (grego)

Forma / morfologia

Sentido lexical

Nuance no contexto

Implicação prática

εἰδώς

part. perf. (οἶδα)

“sabendo / tendo consciência”

ação voluntária, Jesus age com plena consciência da sua hora.

A liderança cristã age desde a responsabilidade informada. 

ἡ ὥρα

substantivo

“a hora, o momento decisivo”

marca a consumação do plano redentor (tema joanino).

Viver com sentido de missão; agir com propósito. 

δεδώκεν

perf. act. de δίδωμι

“tem dado, deu (com efeito presente)”

o Pai já conferiu autoridade; realidade estabelecida.

Autoridade é dom; não excusa para não servir. 

νίπτω / νιπτήρ

verbo / substantivo

“lavar (membros do corpo) / bacia”

ato humilde de hospitalidade/serviço.

Priorizar tarefas concretas de cuidado. 

ὑπόδειγμα

acus. s. (hypódeigma)

“exemplo, padrão”

modelo prático a ser imitado; não mera figura.

Fazer do serviço cristão rotina formativa. 

ἵνα + ποιῆτε

ἵνα + pres. subj. 2pl

“para que façais (continuamente)”

propósito + aspecto durativo: hábito.

Disciplina comunitária para prática contínua. 

7. Bibliografia acadêmica (selecionada para consulta)

8. Conclusão

João 13:1–7 apresenta um “rito pedagógico” no qual o Filho, pleno da autoridade dada pelo Pai, escolhe a “via do serviço” como essência de sua missão e padrão para a comunidade. A palavra que ele usa — hypódeigma — nos convoca a imitar esse estilo de vida. Linguisticamente, o evangelista usa tempos verbais e modos (perfeto, ἵνα + subjuntivo, pres. subj.) para mostrar que o gesto tem resultado permanente (o Pai deu tudo) e objetivo duradouro (vocação para hábitos de serviço). Teologicamente, o lava-pés aponta para a cruz (kenosis) e para a comunidade marcada pelo amor servidor.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

SEGUNDA | Provérbios 15.33

“A humildade antecede a honra.”
O sábio lembra que a verdadeira grandeza começa com a disposição de se curvar diante de Deus e dos homens. A honra, no plano divino, não é conquista pela força, mas resultado da submissão e temor do Senhor.


TERÇA | Mateus 5.5

“Bem-aventurados os humildes, pois eles herdarão a terra.”
Jesus, no Sermão do Monte, mostra que a bem-aventurança está ligada à mansidão. Os humildes não buscam dominar pela violência, mas confiam na justiça de Deus. O futuro lhes pertence.


QUARTA | Filipenses 2.3

“Considerem os outros superiores a si mesmos.”
Paulo aponta para o exemplo de Cristo, que se esvaziou de sua glória. A humildade não é apenas sentimento interior, mas atitude prática de valorizar o próximo.


QUINTA | Gálatas 5.13

“Servindo uns aos outros em amor.”
A liberdade cristã não é pretexto para egoísmo, mas para serviço. A humildade se manifesta na disposição de colocar-se como servo, imitando a Cristo que lavou os pés dos discípulos.


SEXTA | Colossenses 3.12

“Revistam-se de humildade.”
Assim como se veste uma roupa, o cristão deve diariamente escolher viver com mansidão, bondade e compaixão. A humildade é um traço visível do caráter cristão.


SÁBADO | Lucas 14.11

“Quem se humilhar será exaltado.”
Jesus mostra o princípio do Reino: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. A exaltação verdadeira vem do Senhor, não da autopromoção.

DINAMICA EXTRA

Comentário de Hubner Braz

🎯 Dinâmica: “Servindo uns aos outros”

Objetivo:

Ensinar aos alunos, de forma prática, que a humildade e o serviço cristão devem ser exercidos uns para com os outros, como exemplo deixado por Jesus em João 13.


🛠 Materiais necessários:

  • Bacias pequenas ou recipientes com água (pode ser apenas simbólico).
  • Toalhas ou lenços de papel.
  • Papéis com pequenas tarefas escritas (ex.: entregar água, arrumar as cadeiras, recolher papéis, abraçar alguém, dar uma palavra de encorajamento).

📖 Passo a Passo:

  1. Leitura bíblica inicial: Leia João 13.12-15.
    Explique que Jesus, mesmo sendo Senhor, se colocou na posição de servo.
  2. Divisão da turma: Forme duplas ou pequenos grupos.
  3. Atividade prática:
    • Cada dupla recebe uma tarefa simples de serviço (previamente escrita em papel).
    • Um deve realizar a tarefa para o outro, mostrando espírito de humildade.
    • Opcionalmente, se o ambiente permitir, pode-se fazer um ato simbólico de lavar as mãos de um colega (em vez dos pés, para praticidade e conforto).
  4. Reflexão em grupo:
    • Pergunte: “Como você se sentiu ao servir?” e “Como se sentiu ao ser servido?”
    • Reforce que a vida cristã é marcada pela disposição de servir, mesmo em coisas simples.
  5. Aplicação final:
    Destaque que Jesus ensinou: “Como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). O serviço é o reflexo da verdadeira grandeza no Reino de Deus.

📝 Aplicação pessoal:

Cada aluno deve escrever em um papel uma atitude prática de serviço que realizará durante a semana (em casa, na igreja ou na escola). O professor pode recolher e, no próximo encontro, perguntar quem conseguiu colocar em prática.


📊 Tabela expositiva da dinâmica

Etapa

Descrição

Propósito Espiritual

Leitura Bíblica

João 13.12-15

Basear a atividade na Palavra

Atividade prática

Servir uns aos outros com tarefas simples

Vivenciar a humildade cristã

Reflexão em grupo

Compartilhar sentimentos da experiência

Entender o valor de servir

Aplicação pessoal

Assumir compromisso semanal de serviço

Transformar ensino em prática diária

👉 Essa dinâmica é de fácil aplicação e gera grande impacto nos alunos, pois os faz sentir na prática o que é humildade e serviço, ao invés de apenas ouvir o conceito.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Introdução ao texto (Jo 13.1–17)

No limiar da Paixão, João destaca o amor consciente de Cristo: “tendo amado os seus… amou-os εἰς τέλος (eis télos)” (13.1).** O lava-pés não é apenas gesto de etiqueta; é parábola encarnada do evangelho: o Senhor e Mestre (κύριος, διδάσκαλος) se abaixa como servo e antecipa, em miniatura, a cruz, onde o serviço chega ao “máximo”/“fim” (εἰς τέλος = até o limite/à consumação).


Contexto literário e teológico

  • Hora (ὥρα): Em João, a “hora” marca o plano do Pai (2.4; 12.23). Em 13.1, a hora “de passar deste mundo para o Pai” orienta todo o gesto.
  • Saber de Jesus (εἰδώς): 13.3 sublinha a consciência messiânica: de onde vem, para onde vai, e a autoridade que possui — exatamente por isso serve.
  • Conflito com o Mal: 13.2, 27 lembram a ação satânica na traição de Judas; o ato de serviço brilha em contraste com a treva (cf. 13.30).

Comentário verso a verso com notas de grego

13.1 — “Amou-os eis télos”

  • εἰς τέλος: pode significar “até o fim” (dimensão temporal) e/ou “ao máximo/à plenitude” (dimensão qualitativa). João gosta de duplos sentidos. Teologicamente, indica amor perseverante e consumado na cruz.
  • ἠγάπησεν (aor. de ἀγαπάω): amor decidido, volitivo; não mero afeto.

13.2 — “Durante a ceia… o diabo já pusera no coração (ἔβαλεν εἰς τὴν καρδίαν) de Judas…”

  • Realça a drama espiritual: mesmo cercado de trevas, Jesus age em amor.

13.3 — “Jesus, sabendo (εἰδώς) que o Pai tudo pusera em suas mãos…”

  • A auto-consciência régia de Jesus não o afasta do serviço; ela o impulsiona a servir. Autoridade verdadeira se expressa em diaconia.

13.4–5 — “Levantou-se… pôs de lado (τίθησιν) as vestes… cingiu-se (διεζώσατο)… começou a lavar (νίπτειν) os pés…”

  • τίθησιν τὰ ἱμάτια (“pôs de lado as roupas”) ecoa o verbo joanino para “dar/depôr a vida” (τιθέναι, 10.11, 15, 17–18). O gesto simboliza sua auto-entrega.
  • λέντιον (“toalha”), νίπτω (“lavar [partes]”), contrastará com λούω (“banhar [o corpo todo]”) em 13.10.
  • Condição social: lavar pés era tarefa de escravo; raramente um discípulo a um rabino. O choque pedagógico é intencional.

13.6–8 — Diálogo com Pedro

  • “Nunca (οὐ μὴ) lavarás os meus pés, εἰς τὸν αἰῶνα (para sempre)!”: dupla negação + expressão enfática — rejeição categórica.
  • “Se eu não te lavar, não tens parte (μέρος) comigo.”
    “Parte” = comunhão/herança. Sem o serviço purificador de Cristo, não há participação em Cristo (cf. Sl 16.5 LXX; Cl 1.12).

13.9–10 — “Quem já se banhou (λελουμένος, perf. de λούω) não necessita lavar (νίπτω) senão os pés…”

  • Distinção metafórica:
    • λούω = banho completo (salvação/justificação, “limpeza” fundamental).
    • νίπτω = lavagem parcial e contínua (santificação diária; confissão e restauração da comunhão; cf. 1Jo 1.7–9).
  • “Estais limpos, mas não todos”: aponta Judas; “limpeza” não é meramente ritual, mas pertencer de fato a Cristo.

13.12–15 — “Exemplo” (ὑπόδειγμα)

  • ὑπόδειγμα: modelo paradigmático, não simples sugestão. A ética do Reino flui da cristologia: “sendo eu o Senhor e Mestre… lavei-vos os pés”.
  • Não é rito frio, mas padrão de vida: serviço humilde, concreto, custoso.

13.16 — “O servo (δοῦλος) não é maior que o senhor…”

  • Axioma do discipulado em João (cf. 15.20): se Cristo serve e sofre, seus discípulos servem e suportam.

13.17 — “Makárioi (μακάριοι) se o souberdes e o fizerdes”

  • Felicidade/bem-aventurança = obediência praticada. Conhecimento sem prática não traz bem-aventurança.

13.34–35 — “Mandamento novo… que vos ameis” (ἐντολὴν καινήν)

  • καινός = novo em qualidade (não apenas recente). Medida do amor: “como eu vos amei” (καθὼς ἠγάπησα ὑμᾶς) → eis télos aplicado à comunidade.
  • Sinal público: “Nisto conhecerão…” A apologética joanina é ética: amor visível.

Síntese teológica

  1. Cristologia do serviço: O que depõe as vestes (13.4) depõe a vida (10.11). O Rei serve.
  2. Soteriologia: Uma limpeza definitiva (λούω) fundamenta a purificação contínua (νίπτω). Não é perfeccionismo, mas vida de arrependimento e confissão.
  3. Eclesiologia: A comunidade é identificada por amor servil (13.34–35), que quebra hierarquias de prestígio.
  4. Espiritualidade prática: Felicidade = obediência (μακάριοι… ποιῆτε). O conhecimento teológico se mede no ato de servir.

Aplicações pessoais (objetivas e praticáveis)

  • Coloque uma toalha no seu “ofício”: identifique uma tarefa humilde (sem visibilidade) e faça-a por amor esta semana (ex.: limpar, ouvir em silêncio, ceder seu “direito”).
  • Ritmo de “banho” e “lavagem”: reafirme a segurança da salvação (λούω) e estabeleça hábitos de confissão (νίπτω): diário de exame + oração de 1Jo 1.9.
  • Autoridade que serve: se você lidera, sirva primeiro (resolva o que ninguém quer), elogie em público, corrija em particular (13.12–15).
  • Amor “eis télos”: pratique uma renúncia concreta por alguém difícil; defina um custo (tempo, recursos, prestígio).

Tabela expositiva (quadro para aula)

Texto

Palavra-chave (grego)

Sentido/nuance

Doutrina/teologia

Aplicação prática

13.1

εἰς τέλος (eis télos)

Até o fim/ao máximo

Amor de Cristo é perseverante e consumado

Ame sem “data de validade”; mantenha a fidelidade mesmo no custo

13.3–5

τίθημι (depôr), νίπτω (lavar)

Depor as vestes/vida; serviço humilde

Cristologia do serviço; cruz prefigurada

Use sua autoridade para servir em tarefas baixas

13.6–8

μέρος (meros)

Parte, porção, comunhão

Salvação como participação em Cristo

Não recuse ser servido por Cristo (graça) e pelos irmãos

13.9–10

λελουμένος / λούω vs νίπτω

Banho completo vs lavagem parcial

Justificação e santificação contínua

Viva em confissão e reconciliação frequente

13.12–15

ὑπόδειγμα (hypódeigma)

Exemplo normativo

Ética fundada na cristologia

Faça do serviço um hábito, não um evento

13.16

δοῦλος / κύριος

Servo não é maior que o senhor

Discipulado sob a cruz

Espere servir e sofrer; não busque privilégios

13.17

μακάριοι… ποιῆτε

Felizes se praticarem

Bem-aventurança na obediência

Converta saber em ação semanal

13.34–35

ἐντολὴ καινή

Mandamento novo (qualidade)

Comunidade identitária do amor

Demonstre amor visível, mensurável e público

Notas léxicas essenciais

  • εἰς τέλος: “até o fim/ao máximo; completamente”. Em João, aponta para consumação (cf. τετέλεσται em 19.30).
  • νίπτω / λούω: distinção comum no grego koiné: lavar parte vs banhar todo. João explora a diferença para o simbolismo soteriológico.
  • ὑπόδειγμα: “modelo, paradigma” que obriga o discípulo (não mera ilustração).
  • μακάριος: bem-aventurança ligada à prática fiel (cf. Tg 1.25).

Sugestão de esboço homilético (3 movimentos)

  1. O amor que sabe e serve (13.1–5) — Consciência + Kenose + Toalha.
  2. Limpos para sempre, lavados todo dia (13.6–11) — Justificação e santificação.
  3. O exemplo que nos identifica (13.12–17; 34–35) — Paradigma, bem-aventurança e sinal público.

Bibliografia seletiva (acadêmica)

Observação: Estes títulos oferecem, em graus diferentes, análise exegética, léxica e histórico-cultural do texto, e são amplamente reconhecidos no meio acadêmico.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

João 13.1–5

Tema: Jesus amou os seus até o fim; o amor na prática (o lavar dos pés como ensino encarnado).

1 — Visão geral e premissa

João 13 inaugura o chamado “ministério do cenáculo” (F. F. Bruce) — os capítulos 13–17 formam o conjunto das últimas instruções de Jesus aos seus discípulos antes da paixão. O primeiro destaque do evangelista é teológico e existencial: o amor de Cristo é completo, consciente e culminante. A expressão joanina “amou… εἰς τέλος” comunica tanto a intensidade quanto a extensão temporal desse amor: amor que persiste até o fim e o realiza plenamente (cf. 19.30). O ato histórico — Jesus levantar-se, cingir-se e lavar os pés — é a parábola mestra: a doutrina de redenção é apresentada em forma de serviço concreto.


2 — Exegese e notas léxicas (foco em 13.1–5)

João 13.1 — “Amou-os εἰς τέλος

  • Verbo: ἀγαπάω (aor. ἠγάπησεν) — amor volitivo, deliberado, não mero sentimento.
  • Locução: εἰς τέλος — literal “até o fim / até a consumação”; em João também remete a ideia de consumação redentora (cf. τὸ τετέλεσται em 19.30). Aqui indica amor perseverante e culminante (amor que se dirige ao seu objetivo/consumo: a cruz e a glorificação).
  • Implicação teológica: o amor de Jesus é finalizante — move-se para a cruz como meta redentora.

João 13.2–3 (contexto imediato)

  • “οἶδεν / εἰδώς” (saber, consciente): Jesus age com plena consciência da sua procedência e destino (o Pai, a hora). Sua humildade não é ignorância; é ação deliberada.
  • “ὥρα”: marca em João a concretização do plano do Pai; aqui, o serviço de lavar os pés situa-se dentro da hora-salvífica.

João 13.4–5 — O gesto do lavar

  • Verbos-chave (lemmas): τίθημι (pôr/depor), ζώννυμαι (cingir-se), νίπτω (lavar [pés]), λούω (banhar/ lavar todo o corpo — contraste teológico em 13.10).
  • Objeto cultural: λεντίον / λεντίδιον (toalha) — instrumento do servo. Na cultura do 1º séc., lavar pés era tarefa do escravo/servo, raramente executada por anfitriões ou discípulos.
  • Sinal de paradoxal autoridade: Jesus, “κύριος” e “διδάσκαλος”, encarna o padrão inverso do poder — autoridade que se manifesta como serviço.
  • Nota antropológica: o gesto corrige a disputa pelo “maior” (12.1 etc.) substituindo rivalidade por kenosis (esvaziamento).

3 — Principais implicações teológicas

  1. Cristologia do serviço (kenosis): O ato prefigura a cruz: “depôr as vestes” (= assumir a forma de servo) é simbólico da auto-entrega. A verdadeira grandeza messiânica é servil (cf. Fl 2.5–11 como paralelo teológico).
  2. Autoridade perversa x autoridade cristã: Jesus transforma o critério de poder — não domínio, mas doação. A autoridade cristã legitima-se se traduz em cuidado humilde pelos outros.
  3. Soteriologia prática: O contraste λούω (banho total) vs νίπτω (lavar parcial) em João aponta para salvação como obra consumada de Cristo e a prática contínua de purificação na vida da comunidade (santificação, reconciliação, confissão).
  4. Eclesiologia ético-visível: O amor que “chega ao fim” se manifesta em gestos concretos; a identidade da comunidade cristã será reconhecida publicamente pelo amor servil (13.34–35).

4 — Aplicação prática / pastoral (ações concretas)

  • “Toalha” proposital: Escolha esta semana uma tarefa humilde e não visível (ex.: varrer, lavar, ouvir alguém por 30 minutos sem interromper) e a realize deliberadamente como ato de amor cristão.
  • Liderança serva: Se você lidera, peça para fazer algo que normalmente seria delegado — limpar sala, entregar materiais, atender uma reclamação — para modelar serviço.
  • Ritual de reconciliação: Considere, na igreja/pequeno grupo, um momento simbólico de “lavar os pés” (ou alternativa simbólica) como exercício de humildade e perdão — sempre com sensibilidade cultural.
  • Disciplina espiritual: Combine a certeza do “banho” (segurança em Cristo) com um hábito diário de autoexame e confissão (1 João 1.9; prática de accountability).
  • Exame de motivações: Antes de agir em “serviço”, pergunte: faço isto por honra/visibilidade ou por amor sacrificial?

5 — Tabela expositiva (uso em aula / slide)

Texto (v.)

Palavra/lemma grego

Nuance léxica

Dogmática / Teológica

Aplicação prática

Jo 13.1

ἀγαπάω ; εἰς τέλος

Amor volitivo; até a consumação

Amor de Cristo é perseverante e teleológico (aponta à cruz)

Viver perseverança no amor — compromisso que não desiste

Jo 13.3

εἰδώς ; ὥρα

Consciência, conhecimento; “hora” salvífica

Jesus age com plena consciência do plano do Pai

Liderar servindo com intenção e propósito (não por acaso)

Jo 13.4

τίθημι ; ζώννυμαι

“Depor/retirar roupas”; “cingir-se”

Kenosis: o Rei assume forma de servo

Renunciar privilégios para servir (gestos tangíveis)

Jo 13.5

νίπτω ; λεντίον

Lavar (pés); toalha de servo

O serviço humilde encarna a salvação; imagem da cruz

Praticar serviço humilde e rotineiro no convívio cristão

(contexto Jo 13.10)

λούω vs νίπτω

Banho total vs lavagem parcial

Justificação (obra consumada) vs santificação contínua

Confissão regular e restauração comunitária

6 — Esboço para ensino (3 pontos, 10–12 min cada)

  1. O amor que sabe (Jo 13.1–3) — Amor informado: Jesus age sabendo o seu destino; amor consciente sempre olha para a redenção.
  2. O amor que se faz serventia (Jo 13.4–5) — Enactment: o ensino transformador é feito em gesto; autoridade que serve.
  3. O amor que forma comunidade (Jo 13.12–17; 34–35) — Identidade: o amor servil será o sinal do discípulo.

7 — Perguntas para reflexão / discussão

  1. Qual tarefa “humilde” tenho evitado que poderia realizar esta semana como sinal de amor cristão?
  2. Como o conhecimento da “hora” de Jesus (sua consciência do propósito) transforma a minha relação com o serviço?
  3. Em que áreas eu confundo prestígio com serviço? Que renúncias concretas isso exige?

8 — Bibliografia recomendada (acadêmica e acessível)

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

1.2 Um amor sem limites — comentário bíblico-teológico

Texto e foco

João 13.1: “Tendo amado os seus, que estavam no mundo, amou-os εἰς τέλος.”
João 15.13: “Maior amor não há do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (ver também Jo 3.16; Rm 8.35–39; 1 Jo 4.19)

Exegese e sentido teológico

  1. “Amou… εἰς τέλος” (Jo 13.1)
    • εἰς τέλος: locução joanina de duas camadas — temporal (até o fim, perseverante) e teleológica (até o seu objetivo/consumação). Em João, a mesma raiz aparece em contextos de consumação/redenção (cf. τετέλεσται, Jo 19.30). Assim, o amor de Jesus é um amor que caminha para a consumação salvífica: a cruz e a glorificação.
    • ἠγάπησεν (aor. de ἀγαπάω): denota amor deliberado e volitivo, não mero sentimento efêmero. João enfatiza que o amor de Cristo é uma decisão histórica e sacrificial.
  2. A relação entre Jo 13.1 e Jo 15.13
    • João 13 apresenta o ato pedagógico (lava-pés) que manifesta o padrão do amor; João 15 anuncia a lógica última desse amor: dar a vida. O gesto do lavar é antecipação simbólica da doação da própria vida.
    • “Maior amor…” (μείζων οὐκ ἔστιν) — o padrão de amor é sempre sacrificial e relacional: não abstrato, mas entregue “pelos seus” (τοῖς φίλοις/τοῖς ἐμοῖς).
  3. Alcance teológico: amor que rompe barreiras
    • Romanos 8:35–39 e João 3:16 indicam que o amor divino atravessa hostilidade, morte, e exclama inclusive a extensão universal (οὕτως γὰρ ἠγάπησεν ὁ θεός τὸν κόσμον). O amor de Cristo é ao mesmo tempo particular (pelos discípulos) e universal (pelo κόσμος). A tensão está na maneira como o amor particular inaugura a missão universal.
  4. Resposta humana (1 Jo 4.19)
    • “Nós amamos porque ele nos amou.” A iniciativa é divina; a resposta humana é gratidão e conformação à forma desse amor (obedecer aos seus mandamentos, amar irmãos).

1.3 A extensão do amor de Cristo — comentário bíblico-teológico

Texto e foco

João 1.11–12; João 4.26–30, 53; João 15.9–13; Provérbios 23.26; Romanos 8; 1 João 3.16.

Exegese e implicações

  1. Abertura inclusiva (Jo 1.11–12; Jo 4.26–30,53)
    • Em João, “o Logos veio aos seus, e os seus não o receberam” (1.11), mas a resposta pessoal (crer, aproximar-se) abre a participação nas bênçãos (1.12). O amor de Cristo, portanto, oferece alcance universal, mas exige adesão de fé.
    • O encontro com o Samaritano (Jo 4) ilustra que o amor de Jesus transcende barreiras étnicas e religiosas: quem crê experimenta transformação e testemunho.
  2. Conhecimento e preenchimento do vazio (Pv 23.26)
    • A antropologia bíblica reconhece um “vazio” (coração, ψυχή) que só Deus pode preencher; o amor de Cristo oferece restauração de identidade e valor (cf. Jo 15.9–10: permanecer no amor).
  3. Perseverança e segurança (Rm 8.38–39)
    • O amor de Cristo não é vulnerável às forças cósmicas: nem morte, nem vida, nem poderes separam do amor. Teologicamente, isto sustenta a doutrina da perseverança e garantia da salvação em Cristo (no sentido de segurança em seu amor).
  4. Transformação ética (1 Jo 3.16; Jo 15.9–13)
    • O amor de Cristo não permanece abstrato: ele modela o amor cristão (imitatio Christi). Amar como Ele ama resulta em sacrifício, renúncia e serviço.

Análise de palavras gregas (seleção relevante)

Termo grego

Forma/contexto

Sentido léxico

Observação teológica

ἀγαπάω / ἠγάπησεν

Jo 13.1; Jo 3.16

Amor deliberado, comprometido

Amor volitivo de Cristo, não só afetivo

εἰς τέλος

Jo 13.1

Até o fim / à consumação

Indica amplitude temporal e objetivo teleológico (cruz/glorificação)

θῆ (τίθημι)

Jo 13.4 (depôr vestes)

Pôr/retirar/depôr

Simboliza kenosis — Jesus “depõe” status para servir

νίπτω / λούω

Jo 13.5; 13.10

Lavar (pés) / banhar (todo o corpo)

Distinção: santificação contínua vs obra consumada

φίλος / φίλοι

Jo 15.13

Amigo(s)

Relação íntima que justifica o sacrifício redentor

κόσμος

Jo 3.16; Jo 1.11

Mundo (humanidade, ordem caída)

Amor que alcança o mundo, embora receba respostas divergentes

μένω (περιπατεῖν, μένω)

Jo 15.9–10

Permanecer

Permanência no amor como condição de frutificação

Aplicações pessoais e pastorais (práticas e concretas)

  1. Gratidão que transforma vida
    • Em vez de apenas cantar gratidão, trace uma ação concreta: uma renúncia pública (pequena) por alguém que precisa da sua presença ou recurso. Ex.: dedicar 4 horas semanais para discipulado ou visita a um doente.
  2. Amor inclusivo
    • Intencionalmente alcance um “fora” (cultura, etnia, pessoa marginalizada) esta semana — convide-o(a) para uma refeição, ouça sem julgar, compartilhe palavra e oração.
  3. Prática de imitação (imitatio Christi)
    • Institua um hábito em seu grupo: “mês da toalha” — cada membro faz, em anonimato, um ato de serviço humilde por outro.
  4. Conforto na segurança do amor
    • Quando enfrentar ansiedade existencial, repita e medite em Romanos 8:38–39 e João 3:16; registre em diário como o amor sustenta decisões difíceis.
  5. Disciplina de confissão e restauração
    • Combine a certeza do “banho” (a salvação segura) com práticas regulares de confissão e pedidos de perdão dentro da comunidade (ex.: tempo mensal de reconciliação).

Tabela expositiva (para slide/handout)

Ponto

Texto-chave

Termo grego

Significado teológico

Aplicação prática

Amor sem limites — perseverante

Jo 13.1 — εἰς τέλος

εἰς τέλος

Amor que persiste e visa a consumação (cruz/glorificação)

Perseverar no amor mesmo quando custa

Amor sacrificial — dar a vida

Jo 15.13

φίλος / θυσία

Padrão do amor: entrega da vida pelos amigos

Ato concreto de sacrifício (tempo/recursos)

Amor inclusivo — alcance universal

Jo 1.11–12; Jo 4

κόσμος / δεί (crer)

Oferta universal de salvação; resposta pessoal

Projetos eclesiais que alcancem “fora”

Amor que transforma — preenchimento

Pv 23.26; Jo 15.9

μένω (permanecer)

Permanecer no amor gera transformação moral

Discipulado intencional: exercícios espirituais

Amor que garante — segurança

Rm 8.38–39

Nada separa do amor de Cristo

Pastoral de consolo e esperança

Amor que responde — gratidão

1 Jo 4.19

ἀγαπῶμεν

“Amamos porque ele nos amou”

Práticas de adoração e serviço como resposta

Pequeno esboço homilético (uso prático)

  1. Cristo amou εἰς τέλος — O amor de Cristo não é volátil; é objetivo e culminante. (Leitura: Jo 13.1; 19.30).
  2. O amor se manifesta em ação — lavar pés → dar vida. (Leitura: Jo 13.4–5; 15.13).
  3. Nosso chamado: imitar e estender — permanecer no amor e levar esse amor onde há vazio. (Leitura: Jo 15.9; Pv 23.26; Rm 8).

Bibliografia e leituras recomendadas (acadêmica)

Conclusão

O que João quer que retenhamos em 13.1–15 e em todo o corpus joanino é simples e profundo: o amor de Cristo é ao mesmo tempo necessariamente sacrificial, praticado em gestos humildes e estendido a todo o mundo. Esse amor nos transforma — primeiro como receptor (segurança, perdão) e depois como agentes (serviço, renúncia, missão). O chamado é prático: aprender a “calar a soberba” e a “levantar a toalha”.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

2 — Jesus, o Servo Humilde (comentário teológico)

O gesto de Jesus ao lavar os pés (Jo 13.4–5) não foi apenas uma ação circunstancial: trata-se de um ensinamento cristológico e ético. Jesus, o Filho encarnado, assume deliberadamente a posição do servo para ensinar a natureza do poder no Reino de Deus: poder que se revela em serviço e não em dominação. Esse gesto conecta-se à tradição profética do Servo do Senhor (Is 42; 49; 52–53) e ao movimento cristológico da kenosis (Phil 2.5–8): o Rei que se esvazia para servir e redimir.

2.1 A verdadeira humildade — principais observações teológicas

  1. Humildade como forma de ser messiânica. O messias de Deus não chega impondo-se; ele cumpre a vocação do Servo sofrente. Jesus redefine “grandeza” como disposição para servir (cf. Lc 22.24–27; Mt 20.25–28).
  2. Serviço voluntário e consciente. O evangelho joanino registra que Jesus “sabia” (εἰδώς) e, ainda assim, desceu ao serviço. Sua humildade não é ingenuidade, mas ação livre e intencional a serviço da vontade do Pai.
  3. Humildade ética e exemplo normativo. João chama o ato de “ὑπόδειγμα” (modelo) — portanto não é opcional: o discipulado cristão é medido pela disposição ao serviço humilde.
  4. Servir como participação na obra redentora. O lavar-pés antecipa a entrega da vida (Jo 15.13) e o significado soteriológico da cruz: serviço que culmina na doação sacrificial.

Análise léxica — termos gregos essenciais (curta explicação)

  • διακονέω / διακονός (diakoneó / diakonos) — “servir”, “servo/diácono”. Indica serviço prático; usado por Jesus e nos textos apostólicos para descrever atividade ministerial.
  • δοῦλος (doulos) — “servo/escravo”. Denota vínculo, submissão; em alguns contextos enfatiza serviço voluntário; em outros, a condição servil.
  • ταπεινότης / ταπεινοφροσύνη (tapeinotēs / tapeinoprosunē) — “humildade/baixa opinião de si”; no NT, a humildade é postura moral e espiritual (cf. Phil 2:3).
  • κένωσις / κενόω (kenōsis / kenoó) — “esvaziamento” (teológica), ligado à ideia de Cristo que “se esvaziou” (Phil 2:7) — fundamento cristológico para o serviço humilde.
  • νίπτω (niptō) vs λούω (louō) — “lavar os pés” vs “banhar todo o corpo”; João usa a distinção simbolizando arrependimento/justificação (banho) e práticas cotidianas de purificação/comunhão (lavagem).
  • ὑπόδειγμα (hypodeigma) — “exemplo/modelo” — o ato de Jesus é paradigma de conduta.

Intertextualidade e respaldo bíblico

  • Isaías 42; 49; 52–53 — o Servo do Senhor: vocação humilde, sofrimento redentor.
  • Filipenses 2.5–8 — a kenosis cristológica: Cristo “se esvaziou” e tomou forma de servo.
  • Lucas 22.24–27 — disputa pelo maior; Jesus define maior como aquele que serve.
  • Mateus 20.25–28 / Marcos 10.42–45 — “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir”.
  • João 13.1–17 — o ato e o comando novo (13.34–35) que liga serviço e amor comunitário.

Referências acadêmicas (seleção)

Aplicações pessoais e ministeriais (práticas, mensuráveis)

  1. Prática da “toalha” — escolha uma ação humilde e repetível por 4 semanas (ex.: visitar um idoso, limpar um ambiente da igreja, telefonar a quem está sozinho). Documente o impacto.
  2. Autoavaliação de liderança: todo líder apresenta trimestralmente uma lista de 3 tarefas “não-glamurosas” que fará pessoalmente (não delega).
  3. Ritual de reconciliação e serviço: em pequenos grupos, praticar um gesto simbólico (não necessariamente literal lavar pés) que represente perdão e serviço — acompanhar com diálogo de confissão e compromisso prático.
  4. Formação de servos: implantar no ministério um “treinamento prático” onde membros aprendem tarefas de serviço (logística, acolhimento, hospitalidade) para reduzir hierarquias de prestígio.
  5. Disciplina devocional da humildade: meditar Phil 2:5–11 uma vez por semana e escrever uma atitude que será renunciada naquela semana (ex.: orgulho na opinião, busca de reconhecimento).

Tabela expositiva (para slide / handout)

Texto / Referência

Palavra-chave (grego)

Nuance

Significado teológico

Aplicação prática

Jo 13.4–5

νίπτω ; λεντίον

Lavar pés; toalha

O Filho de Deus assume a condição de servo; serviço como paradigma messiânico

Escolher uma tarefa humilde e cumpri-la sacrificialmente

Lc 22.24–27

διακονέω / διακονός

Servir / servidor

Maior = quem serve; liderança servil

Líderes executam “tarefas de chão” periodicamente

Mt 20.25–28

δοῦλος ; διακονέω

Servo / servir

Jesús: serviço é essência do ministério messiânico

Planejar ministério para favorecer os servos invisíveis

Phil 2.5–8

κένωσις (kenosis)

Esvaziamento

Cristologia do esvaziamento: poder que se revela em humilhação

Prática de renúncia (reconhecimento público de falhas)

Is 52–53

Servo sofredor

Prefiguração do serviço redentor

Preach & teach: serviço como participação na cruz

Jo 13.10 (contexto)

λούω vs νίπτω

Banho completo vs lavagem

Salvação/justificação vs santificação cotidiana

Estabelecer hábitos de confissão e restauração comunitária

Esboço homilético curto (3 pontos)

  1. O Rei que desceu (Cristologia do Serviço) — Jesus não abdica da realeza; redefine-a (Jo 13.1–5; Phil 2).
  2. O modelo obrigatório (ὑπόδειγμα) — o exemplo de Jesus transforma a ética do discípulo (Jo 13.12–17).
  3. Do gesto à comunidade (mandamento novo) — serviço como sinal de identidade cristã (Jo 13.34–35).

Perguntas práticas para reflexão (usar em pequeno grupo)

  • Qual “toalha” Deus está chamando você a vestir esta semana?
  • Onde, em minha igreja/ministério, existe trabalho essencial, mas pouco visível? Como posso participar?
  • Que posto ou privilégio eu deveria “depôr” para demonstrar humildade cristã?

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz



2.2. O amor que se expressa no servir ao próximo (Jo 13.5, 13.15–17; Sl 133.1)

Comentário bíblico-teológico

Jo 13.5 descreve o gesto: Jesus “começou a lavar (νίπτειν, níptein) os pés dos discípulos” usando uma toalha (λέντιον, léntion) com que se cingiu (διεζώσατο, de διαζώννυμι). Em uma cultura de honra e vergonha, o serviço de lavar pés era tarefa de escravo (muitas vezes, estrangeiro). Jesus quebra o protocolo e redefine grandeza como serviço ativo.

Em 13.15, ele chama seu gesto de ὑπόδειγμα (hypódeigma)modelo vinculante, não um rito meramente opcional. Em 13.17, reforça a ética da obediência: “μακάριοι (makárioi) sereis se o souberdes e o fizerdes (ποιῆτε, poiēte)”. Em João, conhecimento verdadeiro é sempre performativo.

O efeito comunitário desse serviço aparece em Sl 133.1: “Oh! quão bom (טוֹב, tov) e quão agradável (נָעִים, na‘im) é que os irmãos vivam em união (יַחַד, yáḥad)!” A imagem do óleo e do orvalho (vv. 2–3) aponta para vida, consagração e refrigério; o serviço mútuo é meio ordinário pelo qual Deus abençoa e fortalece sua igreja (cf. At 6).

Nota pastoral com Pearlman (Lc 22.24; Mc 10.45): a disputa por “quem era o maior” ajuda a entender o choque pedagógico do lava-pés. Jesus assume a posição que ninguém queria assumir e revela o caminho do Reino: “o Filho do Homem… para servir (διακονῆσαι, diakonēsai)” (Mc 10.45).

Análise lexical essencial

  • νίπτω (níptō) = lavar partes (pés/mãos); em Jo, símbolo do serviço humilde e da purificação relacional.
  • λέντιον (lention) = “toalha”; marca visual do papel servil assumido por Jesus.
  • ὑπόδειγμα (hypódeigma) = paradigma que obriga o discípulo a imitar.
  • μακάριος / ποιέω (makários / poiéō) = bem-aventurança condicionada à prática.
  • יַחַד (yáḥad, Sl 133.1) = “juntos/em unidade”; não uniformidade, mas co-pertencimento operante.

Implicações teológicas

  1. Cristologia do poder invertido: O Senhor (κύριος) ensina como servo; autoridade no Reino = capacidade de se abaixar.
  2. Eclesiologia visível: A unidade não é abstrata; cresce quando cada membro assume tarefas reais em favor do outro.
  3. Discipulado prático: Felicidade (μακάριος) está associada à obediência que serve.


2.3. O Senhor Jesus: exemplo de humildade (Jo 8.54; Mt 11.29)

Comentário bíblico-teológico

Em Jo 8.54, Jesus afirma: “Se eu me glorifico (δοξάζω, doxázō) a mim mesmo, a minha glória (δόξα, dóxa) nada é; quem me glorifica é o Pai.” A humildade de Jesus é teocêntrica: ele não auto-promove; o Pai é o alvo da glória (cf. Jo 17.1).

Em Mt 11.29, Jesus se apresenta: “manso (πραΰς, praÿs) e humilde (ταπεινός, tapeinós) de coração.” Praÿs ecoa a tradição dos ‘anawim (עֲנָוִים, anawim) — os humildes de Israel (cf. Nm 12.3 LXX = πραΰς). Humildade no NT não é baixa autoestima, mas força sob controle e submissão à vontade do Pai (Fl 2.6–8).

Logo, seguir o exemplo (Jo 13.15) é assumir uma regra de vida em que:

  • glória é deferida ao Pai;
  • mansidão governa relações (aprendizado contínuo: “μάθετε ἀπ’ ἐμοῦ”, máth­ete ap’ emoû);
  • serviço sacrificial substitui a busca de status.

Análise lexical essencial

  • δοξάζω / δόξα (doxázō / dóxa) = glorificar/glória; em João, a glória do Filho é derivada e recíproca com o Pai.
  • πραΰς / ταπεινός (praÿs / tapeinós) = manso/humilde; virtudes centradas no coração (καρδία, kardía), orientadas à obediência.
  • μανθάνω (manthánō) / μάθετε = aprender; discipulado é aprendizado contínuo do caráter de Cristo.

Implicações teológicas

  1. Humildade cristológica: Jesus honra o Pai; sua humildade revela (não oculta) sua identidade.
  2. Formação espiritual: Humildade e mansidão são aprendidas na escola do Messias; exigem yoke (jugo) compartilhado com Cristo (Mt 11.30).
  3. Ética do Reino: O resgate “por muitos” (Mt 20.28) é matriz para nossa prática de serviço.

Aplicações pessoais e comunitárias (concretas)

  • Regra da toalha (4 semanas): escolha uma tarefa humilde, recorrente e invisível (limpar, acolher, visitar, ouvir sem interromper). Avalie semanalmente o efeito no seu coração e na unidade do grupo.
  • Plano de honra ao Pai: antes de decisões públicas, pergunte: “isto glorifica a mim ou ao Pai?”; se for auto-glória, renuncie ou reformule.
  • Liturgia do serviço: em cada reunião ministerial, liste tarefas “que ninguém quer” e distribua por voluntariado — líderes entram primeiro.
  • Ritmo ‘saber-fazer’: para cada ensino recebido, anote uma prática a realizar em 72 horas (Jo 13.17).
  • Pacificação mansa: substitua “ganhar a discussão” por métodos mansos (Ti 3.2): ouvir 2x mais, perguntar antes de afirmar, procurar reconciliação.

Tabela expositiva (2.2–2.3)

Seção

Texto-chave

Termos (originais)

Enfoque teológico

Aplicação

2.2 Servir ao próximo

Jo 13.5

νίπτω, λέντιον, διεζώσατο

Serviço humilde como paradigma cristológico

Praticar “tarefa invisível” semanal


Jo 13.15–17

ὑπόδειγμα, μακάριοι, ποιέω

Bem-aventurança ligada à obediência prática

Converter cada ensino em 1 ato concreto


Sl 133.1

יַחַד (yáḥad), טוֹב (tov), נָעִים (na‘im)

Unidade como meio de bênção e fortalecimento

Mapear e reduzir “lacunas de serviço” na igreja

2.3 Exemplo de humildade

Jo 8.54

δοξάζω / δόξα

Humildade teocêntrica: o Pai glorifica o Filho

“Teste da glória”: rever intenção antes de agir


Mt 11.29

πραΰς, ταπεινός, μάθετε

Mansidão e humildade aprendidas em Cristo

Disciplina semanal de mansidão (ouvir, ceder, reconciliar)

Bibliografia (seleção acadêmica e pastoral)

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

3 – Jesus praticava humildade

O ato de Jesus lavar os pés dos discípulos (Jo 13.14-16) não foi apenas um gesto de serviço, mas a demonstração mais clara de como a verdadeira grandeza se manifesta na humildade. O evangelista João destaca que esse ato é paradigma para os discípulos de Cristo em todas as épocas.


3.1. Jesus serviu com humildade

A humildade (gr. tapeinophrosýnē, ταπεινοφροσύνη) significa “pensar com modéstia, ter uma mente baixa, colocar-se em posição inferior” (cf. Fp 2.3). Essa palavra não era considerada virtude no mundo greco-romano, pois estava associada à fraqueza, submissão forçada ou desprezo social. No entanto, no evangelho, Cristo a resignifica como virtude suprema do Reino.

O verbo “esvaziar-se” (kenóō, κενόω) em Filipenses 2.7 indica que Jesus renunciou voluntariamente às prerrogativas de Sua glória celestial, assumindo a forma (morphḗ, μορφή) de servo (doúlos, δοῦλος). Esse autoesvaziamento não significou perda de divindade, mas a disposição de viver em plena obediência e serviço.

Em João 13.16, Jesus afirma:

“Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo (doúlos) maior do que o seu senhor (kýrios), nem o enviado (apóstolos) maior do que aquele que o enviou (pempō).”

Aqui, Cristo estabelece o padrão de autoridade no Reino: grandeza não está em posição hierárquica, mas em serviço humilde.

A visão acadêmica

  • Leon Morris (1995, p. 615) observa que “a humildade de Cristo em lavar os pés aponta para a humilhação ainda maior da cruz, onde o Senhor do universo se entrega por amor”.
  • Craig Keener (2010, v.2, p. 910) destaca que “o ato de lavar os pés confronta diretamente a busca por status entre os discípulos e redefine a liderança como serviço abnegado”.
  • Matthew Henry complementa que a ambição clerical, presente desde os apóstolos, é combatida por Cristo nesse gesto pedagógico, que desarma a soberba e fortalece a comunhão.

Aplicação pessoal

  • O cristão é chamado a viver contra a cultura do orgulho e da busca por status.
  • Humildade não é ausência de valor próprio, mas reconhecer que todo valor vem de Deus e deve ser posto a serviço dos outros.
  • Assim como Jesus lavou os pés de discípulos que O abandonariam (Pedro) e trairiam (Judas), nós também somos chamados a servir mesmo quando não há reciprocidade.
  • A Igreja precisa ser o espaço onde a grandeza se manifesta no servir, não na exaltação pessoal.

Tabela Expositiva – João 13.14-16 e Filipenses 2.7

Tema

Texto Bíblico

Palavra-Chave (grego)

Sentido Teológico

Aplicação

Humildade de Cristo

Jo 13.14

tapeinophrosýnē

Modéstia, renúncia do orgulho

Servir ao próximo sem buscar reconhecimento

Autoesvaziamento

Fp 2.7

kenóō

Cristo renunciou privilégios da glória

Entregar privilégios em favor dos outros

Servidão

Jo 13.16

doúlos

Servo voluntário, exemplo de obediência

Colocar-se à disposição para servir com amor

Autoridade no Reino

Jo 13.16

kýrios / apóstolos

Liderança é definida pelo serviço

O maior é o que mais serve

Exemplo supremo

Mt 11.29

praÿtēs (mansidão)

Jesus é modelo de humildade e mansidão

Aprender de Cristo para viver o Reino

👉 Em resumo: Jesus praticava humildade não apenas como atitude, mas como essência de Seu ministério. O lavar dos pés aponta para a cruz, onde o serviço e o amor encontram sua expressão máxima. O discípulo, ao seguir esse exemplo, vence o orgulho, fortalece a comunhão e manifesta a verdadeira glória do Reino.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

3.2. Jesus liderava mesmo sob pressão

Em João 13, Jesus inicia a noite mais difícil de sua vida terrena: a véspera da crucificação. Mesmo “sabendo que a sua hora havia chegado” (Jo 13.1), Ele não se deixa dominar pelo medo ou pelo desespero, mas lidera servindo.

Análise lexical

  • O texto diz que Jesus “sabia” (eidō, οἶδα) quem era e para onde ia (Jo 13.3). O verbo denota conhecimento pleno, não meramente intelectual, mas consciente, absoluto e inabalável.
  • Essa segurança em sua identidade como Filho do Pai fundamenta sua liderança. O ato de lavar pés (niptō, νίπτω – “lavar, limpar”) era culturalmente atribuído a escravos, mas Jesus o transforma em símbolo de liderança servil.

Comentário teológico

  • Craig Keener (2010, v.2, p. 912) destaca que “a liderança de Jesus não é definida pela hierarquia, mas pelo serviço. Ele demonstra que a verdadeira autoridade floresce na vulnerabilidade e no amor prático”.
  • F.F. Bruce observa que o ministério no cenáculo mostra que “o Cristo que governa é o Cristo que serve” (1983, p. 237).
  • A Bíblia da Liderança Cristã ressalta que um líder se prova nas adversidades — exatamente o que vemos em Jesus, que sob pressão máxima, não abandonou seus discípulos, mas os fortaleceu.

Aplicação pessoal

  • Um líder cristão não mede sua autoridade por aplausos ou posições, mas por sua capacidade de servir quando tudo conspira contra.
  • Sob pressão, Cristo não buscou ser servido, mas continuou servindo (Mc 10.45). Nós, como discípulos, somos chamados a refletir essa mesma postura em momentos de crise.

3.3. O Senhor Jesus: obediente até a morte

Paulo resume a obediência de Cristo em Filipenses 2.8:

“E, sendo encontrado em forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente (hupēkoos, ὑπήκοος) até à morte, e morte de cruz”.

Análise lexical

  • Hupēkoos significa “aquele que ouve sob autoridade, obediente de forma submissa”. Indica que Jesus se colocou voluntariamente em total submissão ao Pai.
  • O verbo tapeinoō (ταπεινόω – “humilhar, tornar-se pequeno”) aparece em conexão com essa obediência. Sua humilhação não foi apenas circunstancial, mas uma escolha consciente.
  • O termo staurós (σταυρός – “cruz”) designava o mais vergonhoso e cruel instrumento de execução, reservado para escravos e criminosos.

Comentário teológico

  • John Stott (A Cruz de Cristo, 2006, p. 58) afirma: “O que para o mundo era escândalo e loucura (1Co 1.23), para a fé cristã é o supremo ato de obediência e amor redentor”.
  • N. T. Wright ressalta que Jesus transformou o estigma da cruz em símbolo da vitória de Deus sobre o pecado e a morte (1996, p. 612).
  • O testemunho de Lucas (Lc 23.34) mostra que até no auge da dor, Jesus revelou sua essência: amor perdoador.

Aplicação pessoal

  • A obediência de Cristo até a morte nos ensina que humildade não é fraqueza, mas força espiritual.
  • O cristão deve estar disposto a carregar sua cruz (Lc 9.23), entendendo que seguir a Cristo implica renúncia e serviço sacrificial.
  • A cruz nos lembra que o caminho da exaltação passa pela obediência humilde (Fp 2.9).

Tabela Expositiva – Liderança e Obediência de Jesus

Tema

Texto

Palavra grega

Sentido teológico

Aplicação prática

Liderança sob pressão

Jo 13.1-3

eidō (saber com certeza)

Jesus tinha plena consciência de sua missão

Líderes seguros em Deus não vacilam sob pressão

Serviço humilde

Jo 13.5

niptō (lavar pés)

Transformação do gesto servil em símbolo de liderança

Liderar é servir, não dominar

Obediência até a morte

Fp 2.8

hupēkoos (obediente)

Submissão voluntária de Cristo ao Pai

Obediência é maior que conveniência

Humilhação voluntária

Fp 2.8

tapeinoō (humilhar-se)

Cristo escolheu descer para salvar

Descer em humildade é o caminho para subir em glória

Cruz redentora

Jo 19.17-30

staurós (cruz)

Símbolo de vergonha transformado em vitória

A cruz nos chama a viver em amor e sacrifício

👉 Em resumo: Jesus liderou mesmo sob pressão porque estava seguro de sua identidade em Deus, e foi obediente até a morte, transformando a cruz em vitória. O cristão é chamado a viver essa mesma obediência humilde e liderança servil, mesmo em tempos de crise.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Conclusão – O Exemplo de Humildade de Cristo

O encerramento do ensino de Jesus no cenáculo ecoa como um chamado atemporal:

“Porque eu vos dei o exemplo (hypódeigma, ὑπόδειγμα), para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15).

Análise lexical

  • Hypódeigma (ὑπόδειγμα) – traduzido por “exemplo”, significa literalmente “modelo a ser imitado”, um padrão visível que guia a conduta. João usa esse termo para indicar que o gesto de Jesus não era simbólico apenas, mas um paradigma prático de vida cristã.
  • O verbo poiéō (ποιέω – “fazer, agir”) em “façais vós também” indica ação contínua e prática, não um ato isolado. Jesus não instituiu apenas um ritual, mas um estilo de vida fundamentado no amor-serviço.
  • A humildade cristã também se relaciona com a palavra hebraica ‘anav (עָנָו – humilde, manso), usada no AT para descrever Moisés (Nm 12.3) e o Servo do Senhor (Is 53). Cristo encarna plenamente esse ideal veterotestamentário.

Comentário teológico

  • Andreas Köstenberger (2013, p. 407) afirma que “o ato de lavar os pés não apenas prefigura a cruz, mas estabelece o princípio de que a comunidade cristã deve ser caracterizada por serviço mútuo, e não por competição por status”.
  • Hendriksen (1981, p. 237) observa que o termo hypódeigma indica que Jesus não pede apenas repetição do gesto, mas imitação de sua atitude interior: serviço humilde, sacrificial e amoroso.
  • John Stott lembra que “a cruz e a toalha pertencem ao mesmo evangelho” (O Discípulo Radical, 2010, p. 74). Ou seja, humildade e sacrifício são inseparáveis no discipulado cristão.

Aplicação pessoal

  1. Contra a cultura do estrelismo – Em tempos em que muitos buscam plataformas e holofotes, o cristão é chamado a servir de forma discreta e autêntica.
  2. Serviço movido pelo Espírito – Só com a ajuda do Espírito Santo (Gl 5.22-23) podemos superar o egoísmo e viver em humildade genuína.
  3. Imitação de Cristo – O discipulado verdadeiro não consiste apenas em ouvir seus ensinos, mas em reproduzir seu caráter (Ef 5.1-2).
  4. Igreja como comunidade servidora – A glória da Igreja não está em estruturas ou títulos, mas em ser corpo que serve e ama como seu Senhor (Jo 13.35).


Tabela Expositiva – O Exemplo de Jesus (Jo 13.15)

Conceito

Palavra original

Significado teológico

Implicação prática

Exemplo de Cristo

hypódeigma (ὑπόδειγμα)

Modelo, paradigma de vida cristã

Viver de modo imitativo, reproduzindo o caráter de Jesus

Ação contínua

poiéō (ποιέω)

Fazer, praticar de forma constante

A humildade deve ser estilo de vida, não ato isolado

Humildade no AT

‘anav (עָנָו)

Manso, submisso, servo de Deus

Cristo encarna a mansidão prometida e nos chama a segui-la

Servir como Cristo

Jo 13.15

Serviço como essência do discipulado

Colocar os interesses do próximo acima dos próprios

Espírito Santo e serviço

Gl 5.22-23

Fruto do Espírito sustenta a humildade

O Espírito nos capacita a servir com amor genuíno

👉 Em resumo: O ensino final de Jesus no cenáculo não é apenas uma lembrança histórica, mas um padrão de vida para todo cristão. Seu exemplo de humildade e serviço só pode ser reproduzido com a ajuda do Espírito Santo. Assim, a Igreja de Cristo se torna um reflexo vivo da glória de Deus no mundo.

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Amor,2,Frases Sobre Deus.,1,Free The Nipple,1,Friedrich Engels,1,Frutifica,6,Fundamentalismo,1,Fundamentos,1,Fúnebre,1,funk,1,futuro,1,G-JJHNKFDSCM,7,gadareno,1,Gálatas,27,Galaxy,1,Galileu,1,Galo,1,Game Of Crentes,7,Ganhe Um Livro,30,gastando pouco,1,Gay,8,Gênesis,20,Gênesis.,8,genro,1,Gentios,1,Geografia,1,Geográfica,1,Geração,2,Gestos,1,Getsemani,1,Gideões,17,Gideões Missionários da Última Hora,21,Gigante,3,Gilberto Carvalho,1,Gileade,1,Gilgal,1,Giom,1,GLBS,2,global,1,Globalismo,1,Globo,1,Glória,7,Gloriosa,2,GLOSSÁRIO,2,Glossolalia,1,Glutonaria,1,GMUH,13,Gogue,2,Goleiro,1,Golpe,1,Gômer,1,Gospel,6,Governo,4,Graça,17,Grande,5,Grande Tribulação,6,Grátis,19,Greta,1,Greve,1,grevista,1,grupos religiosos,2,Guardar,1,Guarde o Coração,3,guerra,6,Guia,2,Habacuque,5,Halloween,5,Haxixe,1,Hebraica,3,Hebreus,8,Hedonismo,4,Helena Tannure,1,Hematidrose,1,Herdeiros,7,Heresia,34,Hermenêutica,4,Hernandes,3,Hilquias,1,Hinduísmo,1,hipócrita,1,Hissopo,1,História,22,Historia Real,2,Holística,1,Holocausto,1,Homem,11,Homenagem,1,Homens,3,Homilética,4,Homofobia,15,homosexualismo,12,Homossexual,9,Honestas,1,Hóquei no Gelo,1,Hora,1,Horebe,1,Hubner Braz,23,Hulda,3,Humana,11,Humanas,1,Humanidade,2,Humano,12,Humanos,2,Humildade,3,Humor,11,I.E.Q,1,I.M.P.D.,1,Icabô,1,Identidade,3,Ideologia,3,idioma,1,Ídolos,3,Igreja,78,Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias,1,Igreja Bola de Neve,1,Igreja Local,15,Igreja Mundial do Poder de Deus,3,Igreja Universal Do Reino de Deus,3,Ilha de Patmos,1,Iluminação,1,ilustração bíblica,9,Imanência,1,imersos,1,Imoral,1,Imoralidade,1,ímpio,1,Importa,1,Impostor,1,Impresso Normal,1,Impressora,1,Imutabilidade,2,Incas.,1,indenização,1,Individual,1,indústria,1,Inerrancia,1,Infantil,79,Inferno,7,infiéis,1,inglês,1,Inicio,1,Início,1,inimigo,2,injustiça,1,Insano,2,Insegurança,1,Inspiração,1,Instituição,1,Instrução,3,Integral,1,inteligência 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Assista ao vídeo,1,Levítico,1,Liberdade,16,Libertação,1,Libertador,5,Libertinagem,1,Libertos,2,Lição,25,Lição 5,1,Lições,1,Lições Bíblicas,28,Lições Bíblicas da BETEL,495,Lições Bíblicas da CPAD,664,Lições de Vida,28,Líder,8,Líder Adolescente,29,Líder Jovem,30,Liderança,16,Líderes,3,Lídia,1,LinkedIn,1,Lino,1,Lista,2,Litoral,1,Liverpool,1,livre,5,Livre Arbítrio,7,Livres,2,Livro,77,Livro do Trono,5,Livro em Audio,7,Livro Selado,2,Livros - Comentarios,100,Livros Evangelicos,50,livros poéticos,13,Localização,1,Logos,1,Loide,3,Loira,1,Longanimidade,1,Lopes,1,Louco,1,Louvor,10,LSD,1,Lua Nova,1,Lucas,15,Lucifer,1,Lutando,1,Lutas Marciais Mistas,1,Luto,7,Luz,1,Luz do mundo,2,Lya Luft,1,MacBook Air,1,machine learning,1,Maçonaria,1,Maconha,1,Madame de Stael,1,Mãe de Moises,9,‪Magia,1,Magogue,2,Maias,1,Mal,4,Malala,1,Malaquias,4,Manancial,1,Mandamento,8,Manifestação,4,Manifestação em Cristo,2,Manual de missões,23,Mãos,2,Maquiagem,2,Marcador de Páginas,1,Marcas,3,Marcha Para Jesus,2,Marco Pereira,1,Marcos Pereira,2,Mardoqueu,7,Maria Madalena,2,Mário Quintana,2,Martinho Lutero,14,Mártir,2,Mártires Cristãos,4,Massacre,1,Masturbação,7,Materialismo,1,maternal,23,Mateus,2,Matityáhu,1,Matrimonio,7,maturidade cristã,8,Max Lucado,2,Meditação,1,Mega Sena da Virada com Fé,1,Melhor Bíblia de Estudo,11,Melhores Blogs,3,Melhores Sites,4,Meninos de Rua,1,Menor,1,Mensagem,5,MENSAGENS,2,Mensagens para SMS,12,Mensagens SMS,2,Mensal,2,Messias,3,Mestre,4,Mesulão,1,metaverso,1,Meteoro,1,Metusalém,1,Michelle Bolsonaro,1,Mídias Sociais,2,Milagres,17,Milênio,3,Milionário,1,Millôr Fernandes,1,Milton,1,Minas,1,Ministério,25,Ministério Público Federal,2,Miqueias,3,Miriã,2,Misericórdia,6,Missão,45,Missiologia,31,Missionário,29,Missões,25,Mistério,1,Mitologia,1,Mitos,1,MMA,1,Mobilização,2,Moda Bíblica,2,Moda Cristã,2,Moda Evangélica,2,Modelo,3,Modelos,1,Moisés,24,Monarquia,3,Monte,4,Monte Tabor,1,Moralismo,1,Mordomia,9,Mordomo,1,Morrer,2,morte,14,Mortos,3,Motim,6,Motivos,1,Movimento,1,Muda,1,Mulçumano,1,Mulher,19,Mulher de Potifar,13,Mulheres,20,multiplicação,1,Mundo,9,Muro,1,Muros,1,Musica,8,Naama,1,Nacional,3,Namorado,18,Namorar,34,Namoro,115,Não,1,Não Prometeu,2,Nascença,2,Nascimento,4,Natureza,13,Naum,2,Necessidade,2,Neemias,4,Negar,2,Neimar de Barros,5,nem Cristo a Derrotaria,1,Neopentecostal,4,NetFlix,1,Nicodemus,10,Nigéria,1,Nínive,1,Ninrode,1,No Fundo Do Poço,1,Noadia,1,Noé,1,Nome,2,Nome de Bebê,1,Nomes,2,Nora,2,Normalização,3,Norte,1,Noruega,1,Nota,2,Notícia gospel,105,Notícias Gospel,249,Nova,17,Novas Lições,2,Novela,2,Novo,5,Novo Testamento,6,Novos Céus e Nova Terra,12,Novos Convertidos,15,Novos Valores,2,nutricionista,1,Nuvem,1,NX Zero,1,O adeus,1,O beijo de Vancouver,1,O Bom Samaritano,3,O Bom Travesti,1,O casamento negro,2,O Exército de Cleycianne,1,O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA,6,O MINISTÉRIO DE PASTOR,18,O Quarto da Porta Vermelha,1,O que é visível e apenas o avesso da Realidade,1,Obadias,2,Obede-Edom,2,Obediência,24,Obesidade,1,Obra,4,Obras,14,obreiro,2,Obstáculos,1,Odio,1,Ofertada,9,Ofertas,10,Oficial,1,Olhando para direção errada,1,Olhar,3,Onde Estiver,1,ônibus,1,Onipotente,1,Onipresente,7,Onisciente,1,Online,1,Onri,1,ONU,1,Opinião,1,Opinião dos Outros,2,Oposição,1,Opressão,1,Oração,30,Orando,1,Orar,4,Orfanato,1,Organização,2,Origem,6,Os Melhores Livros,31,Os Valores do Reino de Deus,3,Oséias,6,Oséias e Gomer,6,Osiel Gomes,5,Outra Chance,3,Ovelha,9,Padrões,1,Paganismo,1,Pagãos,1,Pai,6,Paixão,3,Paixão e Cura,1,Palavra,6,Palavra de Deus,8,Palavras,1,Pandemia,5,Pânico,1,pão,2,Papa,1,Papa Francisco I,1,Papai,6,Papo,1,Paquera,2,Paquistanesa,1,Paquistão,1,Para Sempre,1,Parábolas,33,Paradoxo,2,Paródia Gospel,2,Paródia Gospel da música Kuduro com Jonathan Nemer #RiLitros,1,Participe,1,Partido Trabalhista PT,1,Páscoa,5,Pastor,28,Pastor Paul Mackenzie Nthenge,1,Pastor Presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular,1,Pastor que cheirou a Bíblia como droga diz que essa foi a menor loucura que já fez por ela: “Eu já comi a minha Bíblia”. Assista ao vídeo,1,Pastora,2,Pastores,4,Paternidade,2,Patrick Greene,1,patristicas,2,Paulo,32,Pb. Renan Pierini,1,PDF,130,Pecado,48,Pecador Confesso,16,PECC,137,Pedindo,1,Pedofilia,2,Pedofilo,1,Pedra,1,Pedras,1,Pedro,19,peixe,2,Pelos,1,Pensamento,3,Pentateuco,6,Pentecostal,29,Pentecostes,31,Perda,3,Perdão,14,Perdidos,6,Perfeito,2,Perigo,9,Perigos,7,Perlla,1,Permanecer,1,Permitir,1,Perseguição Religiosa,12,Perseguidor,10,Personalizadas,1,Personalizar Foto,1,Perspectiva,1,Pesquisa,2,Pessoa,2,pessoas,5,Peter Moosleitner,1,Philip Yancey,8,Piada,1,Piercing,2,Pinguins,1,pintar unhas,1,Pira,1,Pirataria,1,Pirralha,1,Pison,1,Planeta Terra,2,Plano de Aula,8,PLANO DE LEITURA BÍBLICA,15,Planos,6,Plantador de Igrejas,2,Play Back,1,playboy,1,Plenitude,13,Poder,4,Poema,3,Poesia,4,Polêmica,4,Poligamia,2,Politica,1,Política,1,Pop Gospel,1,Porção,1,pornô,1,Porque caímos sempre nos mesmos pecados?,12,Portões,1,Posse,1,Possível,1,Posto,1,Povos,15,Pr Gilmar Santos,1,Pr Napoleão Falcão,3,Pr. Alexandre Marinho,1,Pr. Caio Fábio,2,Pr. Carvalho Junior,1,Pr. Ciro Sanches Zibordi,3,Pr. Claudionor de Andrade,1,Pr. Jaime Rosa,1,Pr. Jeremias Albuquerque Rocha,1,Pr. Marcelo Cintra,5,Pr. Marco Feliciano,8,Pr. Mário de Oliveira,1,Pr. Silas Malafaia,12,Pr. Yossef Akiva,1,Pragas,3,Praia,1,Prática,2,Praticar,3,Pré-Adolescentes,24,Preço,1,Predestinação,4,PrefiroBeijarABíblia,1,Pregação,24,Pregadores,6,Premier,1,Premium,1,Preocupar,1,Preparado,8,Preparativos,1,Presbíteros,1,presidente,4,Presídio,1,Prevenção,2,previdência,1,Primário,37,Primeira,2,primeiro,4,Primeiro Amor,18,Primeiro Beijo,5,Primícias,2,Primogênitos,1,Princípios,1,Prioridades,2,Prisão,4,Prisioneiro da Paixão,4,privada,1,Problemas,9,Profecia,22,Professor,22,Profeta,66,Profeta Jeremias,18,Profetas,26,Profetas Menores,36,Profética,4,Profético,9,Programa de Educação Cristã Continuada,1,Programa Na Moral,1,Programa Superpop,1,Progressista,1,Projeto,2,Projeto Cura Gay,2,Promessa,30,Prometida,3,Promoção,5,Promoção Blogosfera Apaixonada,2,Propósito,4,Prosperidade,1,Prostituta,2,Proteção,13,Protesto,1,Provai,1,Provê,1,Proverbios,28,PSDB,1,Pura,1,Purifica,12,Puro,1,Pv 4.23,1,Qualidades,1,Quando Deus diz não,9,Queda,10,Quem segue a Cristo,3,Quem Sou?,1,Querer,2,Querite,1,Raça,1,Racismo,1,Rainha de Sabá,4,Rainha Ester,17,Raptare,1,Raquel,2,Realidade,8,Rebeldia,3,Rebelião,1,Receber,2,Reconciliação,2,Reconstrução,1,Recuperação,1,Rede Globo,2,Rede Insana,2,Redenção,3,Redentora,1,redes neurais,1,reflexão,21,reformado,14,regime,1,Regininha,1,Registro Módico,1,regras,1,Rei,3,Rei Xerxes,1,Reinado,16,Reino,20,Reino de Deus,22,Reino dividido,8,Reino do Messias,7,Reis,3,Rejeição,1,Relacionamento,74,Relativismo,3,Relatos,5,Relógio da Oração,5,Remida,1,Renato Aragão esclarece polêmica sobre seu próximo filme sobre o “segundo filho de Deus” que gerou polêmica nas redes sociais.,1,Renuncia,1,Renúncia,1,Reportagem,2,Resenha,78,Reservado,2,Resguardar,1,Resistir,1,Resplandecer,1,Responde,1,Responsabilidade,2,Resposta,1,resposta bíblica,1,Ressurreição,13,Restauração,7,Restauracionismo,1,Resumo,9,Retorno de Cristo,3,Retribua,1,Reuel Bernardino,1,Rev. Augustus Nicodemus,3,Revelação,5,Revelado,1,Revista,256,revolução industrial,1,Rezar e Amar,1,Richard Baxter,1,Rico,5,Rio Tigre,1,Riqueza,3,Riscos,1,Roboão,1,Rock Gospel,1,Rodolfo Abrantes,1,Romanos,2,Roupas,3,Rubem Alves,1,Ruins,1,Russel Shedd,1,Rute,24,Sá de Barros,3,Sábado,1,Sabatina,3,Sabedoria,31,SABER+,4,Sacerdócio,14,Sacerdotal,13,Sacrifício,4,Sadhu Sundar Singh,1,Safira,2,Safra,1,Sal da Terra,1,Salmos,46,Salomão,12,Salvação,42,Salvador,23,Sambalate,1,Samuel,18,Samuel Mariano,1,Sangue,3,Sangue no Nariz,1,Sansão,3,Santa Ceia,6,Santidade,17,Santificação,27,Santo,5,sapienciais,1,sapiências,1,Sara,2,Sarah Sheva,1,Satanás,7,Saudações,2,Saudades,5,Saul,19,Saulo,2,Savífica,1,Secrets by OneRepublic,1,Segredo,1,Seguidor,1,Seguir,1,Segunda,3,Segundo,1,Segundos,1,Segurança,1,Seita,2,Seja um empreendedor Polishop e ganhe dinheiro sem sair de casa,1,Selada,1,Seleção Brasileira,1,Sem,1,Sem Garantia,1,Semeador,11,Semente,4,Sementes,2,Seminário,1,Senhor,4,Senhorio. Jesus,1,Sensibilidade,1,Sentido da Vida,6,Sentimento,2,Sentimentos,4,Separação,2,Separar,2,Ser,3,será que é pago?,2,Serenata de Amor,1,Série Chá Com Professores,4,Série Dicas de Como Liderar,24,Série Mensagem Subliminar,1,Série Versículos Mal Interpretados,5,Sermão,4,Sermão do Monte,4,Sex,2,Sexo,6,Sexual,4,Sexualidade,11,Sidney Sinai,1,SIFRÁ e PUÁ,1,Significados,4,Silas Malafaia,5,Silêncio no Céu,10,Silk,1,Silk Digital,1,Símbolos,1,Simples,1,Sinal,1,Sincero,1,Sistema,2,Sites,3,Slide PC,2,Slider,462,slides,11,Smartphone começa a ser vendido por operadoras nesta quarta-feira (6). Galaxy S3 é o principal rival do iPhone 4S. Compare os dois modelos,1,SMS Gratuito com WhatsApp para seu Smartphone,1,Soberania,1,SOCEP,3,Sofonias,7,Sofrimento,4,Sogra,3,Soldados,5,Solidão,2,Solidariedade,1,Solução,1,Sonhos,5,Sonhos de Valsa,1,Sono,1,Sono da Alma,10,Sorrir,3,Sorteio,2,Sou,1,Subjugação,1,Sublimação,1,Sublimidade,1,Submissão,5,Subsídio,140,Sucessor,1,Sueca,1,Sujeição,1,Sul,1,Sulamita,5,suprema,2,Surface Pro 2,1,Suspenção,1,Sutiã,1,Sutileza,11,Sutilezas,1,tabela,1,Tabernáculo,4,Tabita,1,Tablet,1,Talentos Cristãos,4,Tarado,1,Tarso,1,Tatuagem,3,TCC,1,Teatro,1,Tecido,1,Tecnologia,2,Tela Cinza,1,Telegram,1,Temas,2,Temática,2,Temor,9,Temperamento,1,Tempestade,2,Templo,3,Tempo,5,Tempo de Viver Coisas Novas,3,Tempos,8,tensorflow,1,Tentação,10,Teologia,32,Teologia da Libertação,3,Termino de Namoro,7,Término do Namoro,2,Termos,1,Terra,4,Terra Prometida,8,Terremoto,1,Testamento,1,Testemunho,22,Thalles Roberto,3,Thalles Roberto comenta da repercussão de música cantada por Ivete Sangalo,1,The Best,1,The Noite,1,Theotônio Freire,1,Tiago,19,Tigres,1,Tim Keller,1,timidez,2,Timna,1,Timóteo,13,Timothy Keller,1,Tipos,14,Tiras,1,Tirinha,4,Tirinhas Gospel,13,Tiro,1,tisbita,1,Títulos,1,Tomas de Aquino,1,Top,2,Top Blogs,4,TOP Canais,1,Top Sites Fotos,3,Top5,2,Torá,1,Tozer,1,TPM,1,Trabalho,4,Tragedias no Rio de Janeiro,1,Traição,2,Transcendência,2,Transfer,1,Transforma,2,Tratando de uma leucemia,1,treinamento,1,Trevas,1,Tribunal de Cristo,2,Tribunal de Justiça,1,Tricotomia,3,Trimestre,2,Trindade,19,Trino,2,Triunfal,1,Trono Branco,5,Tudo vê,1,Túnica,1,Tutelar,1,TV,1,TV Band,2,TV Record,3,Twitter,5,UFC,1,Ultimos Dias,1,Últimos Dias,1,um trono e um segredo,3,Uma crente,1,Uma História de Ficção,79,Unção,3,Ungido,2,Unidade,12,Universo,2,Uno,1,Urias,1,Utensilios,1,Uzá,1,Vagabundo Confesso,29,Valdemiro Santiago,4,Valores,1,Vanilda Bordieri,1,Velhice,3,Velho Testamento,1,Velório,1,Vem,2,Vencendo,2,Vencer,2,Vendedor de Droga,1,Vento,5,Ver Deus,1,Veracidade,13,Verdade,15,Verdadeira,8,Verdadeira História,1,Verdadeiro,4,verdades,1,Versículos,4,Viagem,5,Vício,1,Vida,34,VIDA CRISTÃ,6,Vida depois da morte,14,Vida Pessoal,3,Vidas,1,Vídeo,24,Vigilância,2,vinda,5,Vindouro,3,Vinho,1,Violência,2,Virá,2,Virgem,3,Virgindade,3,Virtude,1,Visão,2,Vitor Hugo,1,Vitória em Cristo,1,Vivendo,1,Viver,8,Voca,1,vocacionados,1,Volta,2,Volta de Cristo,5,Votação,1,Wanda Freire da Costa,1,webdevelops,2,Yehoshua,1,Yeshua,1,YOSHÍA,1,You Tube,2,youtuber,2,Zacarias,4,Zaqueu,1,Zelo,5,
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Pecador Confesso: Lição 10 - O Exemplo de Humildade – Jesus Lava os Pés dos seus Discípulos | 3° Trimestre de 2025 | BETEL
Lição 10 - O Exemplo de Humildade – Jesus Lava os Pés dos seus Discípulos | 3° Trimestre de 2025 | BETEL
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