TEXTO ÁUREO “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constitu...
TEXTO ÁUREO
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto áureo em destaque está inserido no contexto do início da igreja primitiva, onde a comunidade cristã estava crescendo rapidamente e surgiam desafios administrativos. Os apóstolos reconhecem a necessidade de delegar responsabilidades para melhor servir a comunidade. Vemos neste versículo a orientação dada pelos apóstolos aos discípulos para escolherem sete homens cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para liderarem no cuidado das viúvas e nas necessidades práticas da igreja.
Aspectos Chave:
- Escolha Criteriosa:
- A seleção dos sete homens não era arbitrária, mas baseada em critérios específicos. Eles deveriam ser de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria. A boa reputação destacava a integridade moral, enquanto o enchimento do Espírito Santo enfatizava a capacitação divina para a tarefa, e a sabedoria indicava a habilidade prática na resolução de questões.
- Delegação e Serviço:
- A necessidade de escolher líderes para cuidar de questões práticas demonstra a importância da administração na vida da igreja. A delegação não é uma negação da espiritualidade, mas uma resposta sábia às demandas crescentes da comunidade, permitindo que os apóstolos se dedicassem à oração e ao ministério da Palavra.
- Modelo de Liderança Servidora:
- Ao escolherem líderes para servir nas tarefas práticas, os apóstolos modelaram uma forma de liderança que prioriza o serviço e atenção às necessidades da comunidade. Esse modelo ressoa com o ensinamento de Jesus sobre liderança como serviço (Mateus 20:25-28).
Referências Bíblicas Adicionais:
- Mateus 20:25-28: Jesus ensina sobre a natureza do serviço e liderança na comunidade, exemplificando que o maior é aquele que serve.
- 1 Timóteo 3:8-13: O apóstolo Paulo, em suas instruções a Timóteo, destaca os critérios para a escolha de diáconos, enfatizando qualidades espirituais e práticas.
Raiz das Palavras:
- Escolhei: Do grego "episkeptomai", que também pode ser traduzido como "inspecionar" ou "cuidar".
- Varões: Do grego "anēr", referindo-se a homens adultos.
- Reputação: Do grego "martureo", relacionado ao testemunho ou testificação.
- Espírito Santo: No grego, "pneuma hagion", indicando a Terceira Pessoa da Trindade.
- Sabedoria: Do grego "sophia", denotando sabedoria prática e discernimento.
Conclusão: O versículo destaca a importância de escolher líderes sábios e espiritualmente maduros para servirem na administração da igreja. A integração desses líderes demonstra a sabedoria e discernimento necessários para manter a harmonia e o serviço eficaz na comunidade cristã primitiva. Esse princípio continua relevante hoje, destacando a necessidade de liderança guiada pelo Espírito Santo e fundamentada em princípios éticos.
O texto áureo em destaque está inserido no contexto do início da igreja primitiva, onde a comunidade cristã estava crescendo rapidamente e surgiam desafios administrativos. Os apóstolos reconhecem a necessidade de delegar responsabilidades para melhor servir a comunidade. Vemos neste versículo a orientação dada pelos apóstolos aos discípulos para escolherem sete homens cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para liderarem no cuidado das viúvas e nas necessidades práticas da igreja.
Aspectos Chave:
- Escolha Criteriosa:
- A seleção dos sete homens não era arbitrária, mas baseada em critérios específicos. Eles deveriam ser de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria. A boa reputação destacava a integridade moral, enquanto o enchimento do Espírito Santo enfatizava a capacitação divina para a tarefa, e a sabedoria indicava a habilidade prática na resolução de questões.
- Delegação e Serviço:
- A necessidade de escolher líderes para cuidar de questões práticas demonstra a importância da administração na vida da igreja. A delegação não é uma negação da espiritualidade, mas uma resposta sábia às demandas crescentes da comunidade, permitindo que os apóstolos se dedicassem à oração e ao ministério da Palavra.
- Modelo de Liderança Servidora:
- Ao escolherem líderes para servir nas tarefas práticas, os apóstolos modelaram uma forma de liderança que prioriza o serviço e atenção às necessidades da comunidade. Esse modelo ressoa com o ensinamento de Jesus sobre liderança como serviço (Mateus 20:25-28).
Referências Bíblicas Adicionais:
- Mateus 20:25-28: Jesus ensina sobre a natureza do serviço e liderança na comunidade, exemplificando que o maior é aquele que serve.
- 1 Timóteo 3:8-13: O apóstolo Paulo, em suas instruções a Timóteo, destaca os critérios para a escolha de diáconos, enfatizando qualidades espirituais e práticas.
Raiz das Palavras:
- Escolhei: Do grego "episkeptomai", que também pode ser traduzido como "inspecionar" ou "cuidar".
- Varões: Do grego "anēr", referindo-se a homens adultos.
- Reputação: Do grego "martureo", relacionado ao testemunho ou testificação.
- Espírito Santo: No grego, "pneuma hagion", indicando a Terceira Pessoa da Trindade.
- Sabedoria: Do grego "sophia", denotando sabedoria prática e discernimento.
Conclusão: O versículo destaca a importância de escolher líderes sábios e espiritualmente maduros para servirem na administração da igreja. A integração desses líderes demonstra a sabedoria e discernimento necessários para manter a harmonia e o serviço eficaz na comunidade cristã primitiva. Esse princípio continua relevante hoje, destacando a necessidade de liderança guiada pelo Espírito Santo e fundamentada em princípios éticos.
VERDADE PRÁTICA
A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A afirmação de que a Igreja é um organismo vivo e, ao mesmo tempo, necessita de organização reflete a tensão bíblica entre a natureza espiritual e dinâmica da igreja e a necessidade prática de ordem e estrutura. Várias passagens bíblicas contribuem para essa compreensão.
- Organismo Vivo: A imagem da Igreja como corpo de Cristo é fundamental nas Escrituras (1 Coríntios 12:12-27). Cada membro desempenha um papel vital, e há uma interdependência que reflete a vida orgânica. Essa perspectiva destaca a necessidade de conexão espiritual, comunhão e a atuação do Espírito Santo.
- Necessidade de Organização: Em contrapartida, a Bíblia também fornece orientações para a organização e ordem na igreja. O Novo Testamento menciona a nomeação de anciãos (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) e diáconos (Atos 6:1-7; 1 Timóteo 3:8-13) para liderar e servir na comunidade. Além disso, são encontradas instruções sobre a administração dos dons espirituais (1 Coríntios 14:26-40) e sobre a celebração da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34).
- Equilíbrio: A tensão entre organismos vivos e organização não é uma contradição, mas uma necessidade para que a Igreja cumpra sua missão de forma eficaz. A ordem não deve sufocar a vida espiritual, mas permitir que ela floresça. A estrutura organizacional deve estar a serviço da comunhão espiritual e do testemunho do Evangelho.
- Modelo Trinitário: O Deus triúno, revelado na Escritura, também oferece um modelo para a vida da igreja. A Trindade é uma comunidade de amor e unidade perfeita, e a igreja é chamada a refletir essa comunhão (João 17:21-23). Assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão interconectados, a igreja é chamada a viver em unidade e amor.
Em resumo, a Igreja como organismo vivo e organização é uma tensão que reflete a complexidade da vida cristã. A organização não deve ser vista como um fim em si mesma, mas como um meio para facilitar a expressão saudável da vida espiritual, promovendo a unidade, o crescimento e o testemunho eficaz do Evangelho.
A afirmação de que a Igreja é um organismo vivo e, ao mesmo tempo, necessita de organização reflete a tensão bíblica entre a natureza espiritual e dinâmica da igreja e a necessidade prática de ordem e estrutura. Várias passagens bíblicas contribuem para essa compreensão.
- Organismo Vivo: A imagem da Igreja como corpo de Cristo é fundamental nas Escrituras (1 Coríntios 12:12-27). Cada membro desempenha um papel vital, e há uma interdependência que reflete a vida orgânica. Essa perspectiva destaca a necessidade de conexão espiritual, comunhão e a atuação do Espírito Santo.
- Necessidade de Organização: Em contrapartida, a Bíblia também fornece orientações para a organização e ordem na igreja. O Novo Testamento menciona a nomeação de anciãos (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) e diáconos (Atos 6:1-7; 1 Timóteo 3:8-13) para liderar e servir na comunidade. Além disso, são encontradas instruções sobre a administração dos dons espirituais (1 Coríntios 14:26-40) e sobre a celebração da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34).
- Equilíbrio: A tensão entre organismos vivos e organização não é uma contradição, mas uma necessidade para que a Igreja cumpra sua missão de forma eficaz. A ordem não deve sufocar a vida espiritual, mas permitir que ela floresça. A estrutura organizacional deve estar a serviço da comunhão espiritual e do testemunho do Evangelho.
- Modelo Trinitário: O Deus triúno, revelado na Escritura, também oferece um modelo para a vida da igreja. A Trindade é uma comunidade de amor e unidade perfeita, e a igreja é chamada a refletir essa comunhão (João 17:21-23). Assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão interconectados, a igreja é chamada a viver em unidade e amor.
Em resumo, a Igreja como organismo vivo e organização é uma tensão que reflete a complexidade da vida cristã. A organização não deve ser vista como um fim em si mesma, mas como um meio para facilitar a expressão saudável da vida espiritual, promovendo a unidade, o crescimento e o testemunho eficaz do Evangelho.
LEITURA DIÁRIA
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DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Corpo Vivo"
Objetivo:
Ilustrar a dualidade da igreja como organismo vivo e organização estruturada, destacando a importância de cada membro.
Materiais Necessários:
- Folhas de papel em branco.
- Canetas coloridas.
Instruções:
- Introdução:
- Apresente brevemente o conceito da igreja como organismo vivo e organização estruturada. Destaque como cada membro desempenha um papel único no corpo de Cristo.
- Representação Pessoal:
- Peça a cada participante para desenhar uma figura humana simples em sua folha de papel. Eles serão convidados a representar a si mesmos.
- Adição de Órgãos e Estrutura:
- Explique que, assim como um corpo humano, a igreja possui diferentes órgãos e uma estrutura organizacional. Incentive os participantes a adicionar órgãos (coração, pulmões, cérebro) e estruturas (espinha dorsal, ossos) ao desenho de seus corpos.
- Discussão em Grupo:
- Após a atividade, promova uma discussão em grupo. Pergunte aos participantes sobre as escolhas que fizeram ao adicionar elementos ao desenho. Destaque como cada parte é essencial para o funcionamento saudável do corpo.
- Reflexão Teológica:
- Conduza uma breve reflexão teológica sobre a igreja como o corpo de Cristo. Discuta como os diferentes dons, talentos e funções se encaixam para criar uma unidade orgânica.
- Conclusão:
- Finalize ressaltando a importância da interdependência na igreja, onde todos desempenham um papel vital. Incentive a valorização de cada membro, reconhecendo que a igreja é tanto um organismo vivo quanto uma organização estruturada.
Essa dinâmica proporciona uma representação visual e interativa da dualidade da igreja, enfatizando a importância de cada membro como parte integrante do corpo de Cristo.
Dinâmica: "Corpo Vivo"
Objetivo:
Ilustrar a dualidade da igreja como organismo vivo e organização estruturada, destacando a importância de cada membro.
Materiais Necessários:
- Folhas de papel em branco.
- Canetas coloridas.
Instruções:
- Introdução:
- Apresente brevemente o conceito da igreja como organismo vivo e organização estruturada. Destaque como cada membro desempenha um papel único no corpo de Cristo.
- Representação Pessoal:
- Peça a cada participante para desenhar uma figura humana simples em sua folha de papel. Eles serão convidados a representar a si mesmos.
- Adição de Órgãos e Estrutura:
- Explique que, assim como um corpo humano, a igreja possui diferentes órgãos e uma estrutura organizacional. Incentive os participantes a adicionar órgãos (coração, pulmões, cérebro) e estruturas (espinha dorsal, ossos) ao desenho de seus corpos.
- Discussão em Grupo:
- Após a atividade, promova uma discussão em grupo. Pergunte aos participantes sobre as escolhas que fizeram ao adicionar elementos ao desenho. Destaque como cada parte é essencial para o funcionamento saudável do corpo.
- Reflexão Teológica:
- Conduza uma breve reflexão teológica sobre a igreja como o corpo de Cristo. Discuta como os diferentes dons, talentos e funções se encaixam para criar uma unidade orgânica.
- Conclusão:
- Finalize ressaltando a importância da interdependência na igreja, onde todos desempenham um papel vital. Incentive a valorização de cada membro, reconhecendo que a igreja é tanto um organismo vivo quanto uma organização estruturada.
Essa dinâmica proporciona uma representação visual e interativa da dualidade da igreja, enfatizando a importância de cada membro como parte integrante do corpo de Cristo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Versículo 1: "Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano."
Neste versículo, observamos a dinâmica do crescimento da igreja primitiva, mas também a emergência de um problema interno. A palavra-chave aqui é "murmuração" (γογγυσμός - gongusmos), indicando que havia descontentamento entre os discípulos. Os gregos (judeus helenistas) sentiam que suas viúvas estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimentos. Esse desafio reflete as tensões culturais e linguísticas presentes na comunidade cristã em crescimento.
Versículos 2-4: "E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra."
Os apóstolos reconhecem a necessidade de uma solução e propõem uma divisão de tarefas. A palavra-chave aqui é "ministério" (διακονία - diakonia), que se refere ao serviço prático. Os apóstolos afirmam a importância de sua dedicação à oração e ao ensino da Palavra de Deus, enquanto propõem a seleção de sete homens para liderar no serviço prático. A seleção desses líderes exigia boas reputações, plenitude do Espírito Santo e sabedoria.
Versículos 5-6: "E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos."
A proposta é aceita pela congregação, e sete homens são escolhidos, destacando-se Estêvão e Filipe. A imposição de mãos pelos apóstolos é um ato de reconhecimento e dedicação desses líderes ao serviço designado. Nota-se a diversidade étnica na escolha dos líderes, incluindo um prosélito, Nicolau.
Versículo 7: "E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé."
O resultado da resolução desse problema prático é o crescimento contínuo da igreja. A Palavra de Deus continua a se espalhar, o número de discípulos aumenta e até mesmo sacerdotes judeus se juntam à fé cristã. Isso destaca a eficácia da abordagem liderada pelo Espírito Santo na solução de desafios internos na igreja primitiva.
Conclusão: Atos 6.1-7 nos proporciona uma visão profunda do funcionamento interno da igreja primitiva, mostrando a importância da liderança sábia e espiritual na resolução de conflitos e na promoção do crescimento. A seleção de líderes baseada na sabedoria, plenitude do Espírito Santo e boa reputação demonstra a necessidade de equilibrar a espiritualidade com a prática na vida da igreja.
Versículo 1: "Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano."
Neste versículo, observamos a dinâmica do crescimento da igreja primitiva, mas também a emergência de um problema interno. A palavra-chave aqui é "murmuração" (γογγυσμός - gongusmos), indicando que havia descontentamento entre os discípulos. Os gregos (judeus helenistas) sentiam que suas viúvas estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimentos. Esse desafio reflete as tensões culturais e linguísticas presentes na comunidade cristã em crescimento.
Versículos 2-4: "E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra."
Os apóstolos reconhecem a necessidade de uma solução e propõem uma divisão de tarefas. A palavra-chave aqui é "ministério" (διακονία - diakonia), que se refere ao serviço prático. Os apóstolos afirmam a importância de sua dedicação à oração e ao ensino da Palavra de Deus, enquanto propõem a seleção de sete homens para liderar no serviço prático. A seleção desses líderes exigia boas reputações, plenitude do Espírito Santo e sabedoria.
Versículos 5-6: "E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos."
A proposta é aceita pela congregação, e sete homens são escolhidos, destacando-se Estêvão e Filipe. A imposição de mãos pelos apóstolos é um ato de reconhecimento e dedicação desses líderes ao serviço designado. Nota-se a diversidade étnica na escolha dos líderes, incluindo um prosélito, Nicolau.
Versículo 7: "E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé."
O resultado da resolução desse problema prático é o crescimento contínuo da igreja. A Palavra de Deus continua a se espalhar, o número de discípulos aumenta e até mesmo sacerdotes judeus se juntam à fé cristã. Isso destaca a eficácia da abordagem liderada pelo Espírito Santo na solução de desafios internos na igreja primitiva.
Conclusão: Atos 6.1-7 nos proporciona uma visão profunda do funcionamento interno da igreja primitiva, mostrando a importância da liderança sábia e espiritual na resolução de conflitos e na promoção do crescimento. A seleção de líderes baseada na sabedoria, plenitude do Espírito Santo e boa reputação demonstra a necessidade de equilibrar a espiritualidade com a prática na vida da igreja.
EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 04: A Igreja e o Reino de Deus
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INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos conhecer a Igreja como um organismo é uma organização. Veremos que não existe função sem forma nem organismo sem organização. Isso nos ajudará a evitar os extremos: uma igreja sem nenhum tipo de liderança visível; ou uma igreja estruturada em um institucionalismo ‘ rígido que acaba por sacrificá-la. Conheceremos também os três principais sistemas de governos adotados na tradição cristã ao longo dos anos e em qual, ou quais, deles a nossa igreja se enquadra. Sublinhamos que nenhum desses modelos de governo eclesiástico é mal em si mesmo. Porém, como tudo o que é humano, estão sujeitos a acertos e erros. Portanto, o padrão exposto no Novo Testamento deve ser buscado como parâmetro.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Natureza da Igreja e seus Modelos de Governo
A compreensão da natureza da igreja como um organismo e uma organização é essencial para seu funcionamento eficaz. É importante equilibrar a vitalidade espiritual e a estrutura organizacional, evitando extremos que possam comprometer a missão da igreja. Nesta lição, exploraremos os diferentes modelos de governo adotados ao longo da tradição cristã, reconhecendo que cada um tem suas nuances e desafios.
1. Organismo e Organização na Igreja:
- A igreja é descrita na Bíblia como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12.27), enfatizando sua natureza orgânica e interdependente.
- Ao mesmo tempo, a Bíblia apresenta líderes, ordenanças e estruturas organizacionais que proporcionam ordem e direção à comunidade de fé.
2. Evitando Extremos na Liderança Eclesiástica:
- Evitar a falta de liderança visível pode prevenir a desordem e a falta de direção na comunidade.
- Evitar um institucionalismo rígido é crucial para preservar a flexibilidade e a adaptabilidade da igreja diante das necessidades em constante mudança.
3. Três Principais Sistemas de Governo Eclesiástico:
- Episcopal: Caracterizado pela autoridade centralizada em bispos ou superintendentes, comum em igrejas históricas.
- Presbiteriano: Destaca a liderança de presbíteros eleitos para governar a igreja, típico em algumas tradições reformadas.
- Congregacional: Enfatiza a autonomia local da congregação, com decisões majoritariamente tomadas pela assembleia.
4. Buscando o Padrão do Novo Testamento:
- A análise dos modelos de governo deve ser guiada pelo padrão bíblico apresentado no Novo Testamento.
- A liderança por presbíteros, a participação congregacional e a submissão a Cristo como Cabeça são princípios fundamentais.
Conclusão:
A igreja como organismo e organização é chamada a funcionar em equilíbrio, buscando um modelo de governo que promova a unidade, a eficácia e a fidelidade aos princípios neotestamentários. Ao explorar os modelos existentes e considerar o padrão bíblico, a igreja pode discernir a melhor abordagem para seu contexto, sempre guiada pelo propósito maior de glorificar a Deus e cumprir sua missão na Terra.
A Natureza da Igreja e seus Modelos de Governo
A compreensão da natureza da igreja como um organismo e uma organização é essencial para seu funcionamento eficaz. É importante equilibrar a vitalidade espiritual e a estrutura organizacional, evitando extremos que possam comprometer a missão da igreja. Nesta lição, exploraremos os diferentes modelos de governo adotados ao longo da tradição cristã, reconhecendo que cada um tem suas nuances e desafios.
1. Organismo e Organização na Igreja:
- A igreja é descrita na Bíblia como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12.27), enfatizando sua natureza orgânica e interdependente.
- Ao mesmo tempo, a Bíblia apresenta líderes, ordenanças e estruturas organizacionais que proporcionam ordem e direção à comunidade de fé.
2. Evitando Extremos na Liderança Eclesiástica:
- Evitar a falta de liderança visível pode prevenir a desordem e a falta de direção na comunidade.
- Evitar um institucionalismo rígido é crucial para preservar a flexibilidade e a adaptabilidade da igreja diante das necessidades em constante mudança.
3. Três Principais Sistemas de Governo Eclesiástico:
- Episcopal: Caracterizado pela autoridade centralizada em bispos ou superintendentes, comum em igrejas históricas.
- Presbiteriano: Destaca a liderança de presbíteros eleitos para governar a igreja, típico em algumas tradições reformadas.
- Congregacional: Enfatiza a autonomia local da congregação, com decisões majoritariamente tomadas pela assembleia.
4. Buscando o Padrão do Novo Testamento:
- A análise dos modelos de governo deve ser guiada pelo padrão bíblico apresentado no Novo Testamento.
- A liderança por presbíteros, a participação congregacional e a submissão a Cristo como Cabeça são princípios fundamentais.
Conclusão:
A igreja como organismo e organização é chamada a funcionar em equilíbrio, buscando um modelo de governo que promova a unidade, a eficácia e a fidelidade aos princípios neotestamentários. Ao explorar os modelos existentes e considerar o padrão bíblico, a igreja pode discernir a melhor abordagem para seu contexto, sempre guiada pelo propósito maior de glorificar a Deus e cumprir sua missão na Terra.
Palavras-Chave: Organização e Organismo
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto em Atos 6.1-7 oferece uma visão valiosa sobre a interação entre a organização e o organismo na igreja primitiva. A palavra-chave "organização" enfatiza a estrutura e a execução de tarefas específicas, enquanto "organismo" se refere à vitalidade e à interdependência da comunidade de crentes. A compreensão equilibrada desses elementos é crucial para o florescimento saudável da igreja.
Raiz Grega e Hebraica:
- Organização:
- Grego: A palavra "diakonia" (διακονία) é associada à organização, destacando o serviço prático. Essa raiz ressalta a ação diligente em prol do corpo de Cristo (Efésios 4.12).
- Hebraico: A palavra "melakah" (מְלָאכָה), relacionada à organização, é vista em Êxodo 35.21, referindo-se à obra ou serviço no tabernáculo.
- Organismo:
- Grego: A palavra "soma" (σῶμα) expressa a ideia de organismo e é frequentemente usada nas epístolas para descrever a igreja como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12.27).
- Hebraico: A palavra "guf" (גוּף) pode ser conectada à ideia de organismo, sendo utilizada em Salmos 139.15 para descrever a formação do corpo humano.
Aplicação Cristã:
Na aplicação cristã, uma igreja bem organizada e orgânica busca alinhar suas estruturas aos princípios bíblicos, promovendo tanto o ensino da Palavra quanto o serviço prático. A referência à busca por líderes cheios do Espírito Santo e sabedoria em Atos 6.3 destaca a necessidade de discernimento e capacitação divina na liderança.
Contrastando com a organização divinamente orientada da igreja, os demônios frequentemente buscam semear desordem e divisão. A aplicação cristã exorta a igreja a permanecer vigilante contra estratégias demoníacas, promovendo a unidade e a colaboração (1 Pedro 5.8-9). A integração saudável entre organização e organismo não apenas fortalece a comunidade cristã, mas também testemunha eficazmente o poder transformador de Cristo.
O texto em Atos 6.1-7 oferece uma visão valiosa sobre a interação entre a organização e o organismo na igreja primitiva. A palavra-chave "organização" enfatiza a estrutura e a execução de tarefas específicas, enquanto "organismo" se refere à vitalidade e à interdependência da comunidade de crentes. A compreensão equilibrada desses elementos é crucial para o florescimento saudável da igreja.
Raiz Grega e Hebraica:
- Organização:
- Grego: A palavra "diakonia" (διακονία) é associada à organização, destacando o serviço prático. Essa raiz ressalta a ação diligente em prol do corpo de Cristo (Efésios 4.12).
- Hebraico: A palavra "melakah" (מְלָאכָה), relacionada à organização, é vista em Êxodo 35.21, referindo-se à obra ou serviço no tabernáculo.
- Organismo:
- Grego: A palavra "soma" (σῶμα) expressa a ideia de organismo e é frequentemente usada nas epístolas para descrever a igreja como o corpo de Cristo (1 Coríntios 12.27).
- Hebraico: A palavra "guf" (גוּף) pode ser conectada à ideia de organismo, sendo utilizada em Salmos 139.15 para descrever a formação do corpo humano.
Aplicação Cristã:
Na aplicação cristã, uma igreja bem organizada e orgânica busca alinhar suas estruturas aos princípios bíblicos, promovendo tanto o ensino da Palavra quanto o serviço prático. A referência à busca por líderes cheios do Espírito Santo e sabedoria em Atos 6.3 destaca a necessidade de discernimento e capacitação divina na liderança.
Contrastando com a organização divinamente orientada da igreja, os demônios frequentemente buscam semear desordem e divisão. A aplicação cristã exorta a igreja a permanecer vigilante contra estratégias demoníacas, promovendo a unidade e a colaboração (1 Pedro 5.8-9). A integração saudável entre organização e organismo não apenas fortalece a comunidade cristã, mas também testemunha eficazmente o poder transformador de Cristo.
I – A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTÃ
1- A Igreja como organismo. Um organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo. Nesse aspecto, um corpo com as diferentes funções de seus órgãos e membros é entendido como estrutura física de um organismo vivo. Metaforicamente, a Igreja é definida como “o corpo de Cristo” (1 Co 12.27), um organismo vivo, cuja cabeça é Cristo (Ef 5.23). Assim como um corpo funciona pela harmonia de seus membros, da mesma forma também a Igreja (1 Co 12.12). Os membros não existem independentemente um dos outros (1 Co 12.21). Portanto, como Corpo Místico de Cristo, a Igreja existe organicamente.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A compreensão da Igreja como um organismo vivo, expressa metaforicamente como o "corpo de Cristo", possui raízes teológicas profundas na Escritura e na tradição cristã. A linguagem orgânica empregada nas epístolas do apóstolo Paulo, especialmente em 1 Coríntios 12, Efésios 5 e Colossenses 1, fornece um quadro teológico significativo.
- Corpo de Cristo como Metáfora Teológica:
- 1 Coríntios 12: Paulo destaca a diversidade de dons espirituais entre os membros da igreja, comparando essa diversidade à variedade de funções em um corpo humano. Assim como os membros do corpo têm funções distintas, os membros da igreja têm diferentes dons e papéis, mas todos são interdependentes e essenciais para o funcionamento saudável do corpo.
- Efésios 5: Neste contexto, a relação entre Cristo e a igreja é comparada à relação entre marido e esposa. A ênfase recai na intimidade, na submissão amorosa e na unidade, reforçando a ideia de que a igreja é uma entidade orgânica profundamente conectada a Cristo.
- Organicidade e Unidade:
- 1 Coríntios 12:12: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo". Essa passagem destaca a unidade intrínseca da Igreja como o corpo de Cristo. Assim como um corpo não pode ser saudável se os membros não estiverem em harmonia, a Igreja precisa operar em unidade para cumprir seu propósito.
- Efésios 4:16: "de quem todo o corpo bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor". Aqui, a organicidade da igreja é ressaltada, mostrando que cada parte contribui para o crescimento e a edificação do todo.
- Cabeça da Igreja - Cristo:
- Efésios 5:23: "porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo". A cabeça é a fonte de direção e vitalidade. Cristo, como cabeça da igreja, fornece direção, propósito e vida espiritual à comunidade.
- Raízes na Tradição Teológica e na Palavra Grega:
- A palavra grega usada para "corpo" em 1 Coríntios 12 é "soma". Esta palavra, na tradição teológica, destaca não apenas a parte física do corpo, mas também sua totalidade, enfatizando a integridade e a interconexão dos membros da igreja.
- A noção de "organismo" é crucial para destacar que a igreja não é uma mera instituição ou organização, mas uma comunidade viva e dinâmica, nutrida pela relação vital com Cristo.
Em síntese, a metáfora do "corpo de Cristo" transcende uma simples analogia; ela comunica a profunda interconexão, dependência mútua e a necessidade de unidade na diversidade dentro da comunidade cristã. A organicidade da Igreja destaca não apenas sua estrutura, mas a vitalidade espiritual que emana da relação íntima com Cristo, a cabeça do corpo.
A compreensão da Igreja como um organismo vivo, expressa metaforicamente como o "corpo de Cristo", possui raízes teológicas profundas na Escritura e na tradição cristã. A linguagem orgânica empregada nas epístolas do apóstolo Paulo, especialmente em 1 Coríntios 12, Efésios 5 e Colossenses 1, fornece um quadro teológico significativo.
- Corpo de Cristo como Metáfora Teológica:
- 1 Coríntios 12: Paulo destaca a diversidade de dons espirituais entre os membros da igreja, comparando essa diversidade à variedade de funções em um corpo humano. Assim como os membros do corpo têm funções distintas, os membros da igreja têm diferentes dons e papéis, mas todos são interdependentes e essenciais para o funcionamento saudável do corpo.
- Efésios 5: Neste contexto, a relação entre Cristo e a igreja é comparada à relação entre marido e esposa. A ênfase recai na intimidade, na submissão amorosa e na unidade, reforçando a ideia de que a igreja é uma entidade orgânica profundamente conectada a Cristo.
- Organicidade e Unidade:
- 1 Coríntios 12:12: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo". Essa passagem destaca a unidade intrínseca da Igreja como o corpo de Cristo. Assim como um corpo não pode ser saudável se os membros não estiverem em harmonia, a Igreja precisa operar em unidade para cumprir seu propósito.
- Efésios 4:16: "de quem todo o corpo bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor". Aqui, a organicidade da igreja é ressaltada, mostrando que cada parte contribui para o crescimento e a edificação do todo.
- Cabeça da Igreja - Cristo:
- Efésios 5:23: "porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo". A cabeça é a fonte de direção e vitalidade. Cristo, como cabeça da igreja, fornece direção, propósito e vida espiritual à comunidade.
- Raízes na Tradição Teológica e na Palavra Grega:
- A palavra grega usada para "corpo" em 1 Coríntios 12 é "soma". Esta palavra, na tradição teológica, destaca não apenas a parte física do corpo, mas também sua totalidade, enfatizando a integridade e a interconexão dos membros da igreja.
- A noção de "organismo" é crucial para destacar que a igreja não é uma mera instituição ou organização, mas uma comunidade viva e dinâmica, nutrida pela relação vital com Cristo.
Em síntese, a metáfora do "corpo de Cristo" transcende uma simples analogia; ela comunica a profunda interconexão, dependência mútua e a necessidade de unidade na diversidade dentro da comunidade cristã. A organicidade da Igreja destaca não apenas sua estrutura, mas a vitalidade espiritual que emana da relação íntima com Cristo, a cabeça do corpo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A distinção entre a Igreja como organismo vivo e sua organização é uma perspectiva significativa e pode ser analisada à luz de princípios bíblicos e teológicos, especialmente com base nas práticas da Igreja Primitiva.
- Organização na Igreja Primitiva:
- Liderança Centralizada dos Apóstolos: Na Igreja Primitiva, os apóstolos desempenhavam um papel central na liderança e na orientação da comunidade cristã. Eles estabeleceram doutrinas (Atos 2:42), cuidaram de questões administrativas (Atos 4:37), instituíram lideranças locais (Atos 6:6; 14:23) e participaram de decisões conciliares (Atos 15:1-6).
- Conselho e Tomada de Decisões Coletivas: A prática de reunir-se em concílios (como visto em Atos 15) destaca a importância da comunidade cristã na tomada de decisões. Isso reflete uma organização deliberada e participativa na qual as lideranças e membros colaboravam para resolver questões importantes.
- Diferenciação entre Organização e Institucionalismo:
- Organização Saudável: A organização, quando guiada pelo propósito de servir e edificar a comunidade, é uma expressão saudável da ordem na igreja. Isso permite que a igreja funcione efetivamente, cumprindo sua missão e mantendo a integridade doutrinária.
- Risco do Institucionalismo: O perigo reside no institucionalismo quando a organização se torna um fim em si mesma, levando a uma rigidez burocrática que pode sufocar a vitalidade espiritual. Quando a estrutura se torna mais importante do que a missão e a vida espiritual da igreja, há o risco de perda de dinamismo.
- Perspectiva Teológica:
- Corpo e Organização Complementares: A metáfora do corpo de Cristo, como discutido anteriormente, destaca a organicidade e a vitalidade espiritual da igreja. A organização, quando alinhada ao propósito de facilitar o funcionamento do corpo, torna-se um meio para a realização da missão.
- Liberdade no Espírito: A liberdade no Espírito, conforme ensinada por Paulo (2 Coríntios 3:17), sugere que a organização deve permitir espaço para o movimento do Espírito Santo na igreja. Uma organização rígida demais pode limitar a liberdade e a espontaneidade do agir de Deus na comunidade.
- Raiz Grega:
- Organização (Greek: "Oikonomia"): A palavra grega "oikonomia" está relacionada à administração, gestão ou ordem. Na Bíblia, é frequentemente usada para se referir à administração divina do plano de salvação. A aplicação desse termo à igreja destaca a importância da administração e ordem na realização do propósito divino na comunidade cristã.
Em conclusão, a organização na igreja é uma necessidade prática, refletindo princípios bíblicos de liderança, tomada de decisões coletivas e ordem. Contudo, é crucial que essa organização esteja sempre a serviço da missão e da vitalidade espiritual da igreja, evitando que se torne um fim em si mesma e, assim, garantindo a saúde e o dinamismo do corpo de Cristo.
A distinção entre a Igreja como organismo vivo e sua organização é uma perspectiva significativa e pode ser analisada à luz de princípios bíblicos e teológicos, especialmente com base nas práticas da Igreja Primitiva.
- Organização na Igreja Primitiva:
- Liderança Centralizada dos Apóstolos: Na Igreja Primitiva, os apóstolos desempenhavam um papel central na liderança e na orientação da comunidade cristã. Eles estabeleceram doutrinas (Atos 2:42), cuidaram de questões administrativas (Atos 4:37), instituíram lideranças locais (Atos 6:6; 14:23) e participaram de decisões conciliares (Atos 15:1-6).
- Conselho e Tomada de Decisões Coletivas: A prática de reunir-se em concílios (como visto em Atos 15) destaca a importância da comunidade cristã na tomada de decisões. Isso reflete uma organização deliberada e participativa na qual as lideranças e membros colaboravam para resolver questões importantes.
- Diferenciação entre Organização e Institucionalismo:
- Organização Saudável: A organização, quando guiada pelo propósito de servir e edificar a comunidade, é uma expressão saudável da ordem na igreja. Isso permite que a igreja funcione efetivamente, cumprindo sua missão e mantendo a integridade doutrinária.
- Risco do Institucionalismo: O perigo reside no institucionalismo quando a organização se torna um fim em si mesma, levando a uma rigidez burocrática que pode sufocar a vitalidade espiritual. Quando a estrutura se torna mais importante do que a missão e a vida espiritual da igreja, há o risco de perda de dinamismo.
- Perspectiva Teológica:
- Corpo e Organização Complementares: A metáfora do corpo de Cristo, como discutido anteriormente, destaca a organicidade e a vitalidade espiritual da igreja. A organização, quando alinhada ao propósito de facilitar o funcionamento do corpo, torna-se um meio para a realização da missão.
- Liberdade no Espírito: A liberdade no Espírito, conforme ensinada por Paulo (2 Coríntios 3:17), sugere que a organização deve permitir espaço para o movimento do Espírito Santo na igreja. Uma organização rígida demais pode limitar a liberdade e a espontaneidade do agir de Deus na comunidade.
- Raiz Grega:
- Organização (Greek: "Oikonomia"): A palavra grega "oikonomia" está relacionada à administração, gestão ou ordem. Na Bíblia, é frequentemente usada para se referir à administração divina do plano de salvação. A aplicação desse termo à igreja destaca a importância da administração e ordem na realização do propósito divino na comunidade cristã.
Em conclusão, a organização na igreja é uma necessidade prática, refletindo princípios bíblicos de liderança, tomada de decisões coletivas e ordem. Contudo, é crucial que essa organização esteja sempre a serviço da missão e da vitalidade espiritual da igreja, evitando que se torne um fim em si mesma e, assim, garantindo a saúde e o dinamismo do corpo de Cristo.
3- Organismo e organização. Vimos que a Igreja como o Corpo de Cristo é um organismo vivo e uma organização. Ela existe como organismo e como organização. Nesse aspecto, podemos dizer que não há organismo sem organização. Todo organismo precisa de organização, mesmo as estruturas mais simples. Alguns acreditam que a Igreja existe somente na forma de organismo e rejeitam toda forma de organização para ela. Então, por exemplo, para essas pessoas, não deve haver liderança ou estrutura alguma. Entretanto, de acordo com a Bíblia, encontramos a Igreja como forma de organismo e de Organização.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A compreensão da Igreja como organismo e organização é crucial para uma visão equilibrada e bíblica da natureza da comunidade cristã. A discussão sobre essa dualidade remete à tensão entre a vitalidade espiritual e a necessidade prática de ordem, liderança e estrutura.
- Organismo e Organização na Bíblia:
- Organismo Vivo (Corpo de Cristo): A metáfora do corpo de Cristo, como discutida anteriormente, destaca a interconexão vital dos membros da igreja e a dependência de todos em Cristo, a cabeça. Essa perspectiva ressalta a natureza espiritual e orgânica da igreja.
- Organização Bíblica: Ao mesmo tempo, a Bíblia fornece princípios organizacionais que incluem a nomeação de líderes (1 Timóteo 3; Tito 1), instruções sobre a adoração coletiva (1 Coríntios 14), a prática da disciplina na comunidade (Mateus 18:15-20) e a celebração da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34).
- Necessidade de Organização:
- Raiz Grega ("Oikonomia"): A palavra grega "oikonomia", mencionada anteriormente, destaca a administração e gestão, ressaltando a necessidade de uma ordem organizacional que permita a eficácia na realização do propósito divino na igreja.
- Ordem nas Igrejas Primitivas: A Igreja Primitiva, conforme observamos nos relatos do Novo Testamento, tinha uma forma de organização que incluía liderança apostólica, presbíteros, diáconos e conselhos deliberativos para tomar decisões importantes.
- Equilíbrio e Tensão Teológica:
- Coríntios 14:40: "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem". Este versículo destaca a importância da ordem na igreja, indicando que a organização é um elemento necessário para o funcionamento saudável da comunidade.
- Efésios 4:11-13: Paulo fala sobre os dons dados à igreja para equipar os santos para o serviço, promovendo o crescimento e a unidade. Esse processo implica uma estrutura organizacional que facilita a edificação e o amadurecimento dos crentes.
- Rejeição Radical da Organização:
- Riscos da Extremidade Orgânica: A rejeição total da organização pode levar a uma falta de ordem, falta de responsabilidade mútua e uma dificuldade na tomada de decisões práticas.
- Base Bíblica para Organização: O fato de a Bíblia fornecer orientações organizacionais, como a nomeação de líderes e práticas regulares, sugere que a organização não é uma invenção humana, mas parte do desígnio divino para a comunidade cristã.
- Síntese Teológica:
- A Igreja, portanto, não deve ser vista como exclusivamente um organismo sem organização ou uma organização sem vitalidade espiritual. Ambos os aspectos são intrinsecamente conectados na narrativa bíblica.
- O desafio é buscar um equilíbrio sábio, reconhecendo que a organização deve ser um meio para facilitar e aprimorar a vida espiritual da igreja, não um fim em si mesma.
Em suma, a dualidade entre organismo e organização na igreja reflete a complexidade da visão bíblica sobre a comunidade cristã. Uma abordagem equilibrada, fundamentada nos princípios bíblicos, reconhece a importância de ambos os aspectos para uma igreja saudável e eficaz em seu testemunho e missão no mundo.
A compreensão da Igreja como organismo e organização é crucial para uma visão equilibrada e bíblica da natureza da comunidade cristã. A discussão sobre essa dualidade remete à tensão entre a vitalidade espiritual e a necessidade prática de ordem, liderança e estrutura.
- Organismo e Organização na Bíblia:
- Organismo Vivo (Corpo de Cristo): A metáfora do corpo de Cristo, como discutida anteriormente, destaca a interconexão vital dos membros da igreja e a dependência de todos em Cristo, a cabeça. Essa perspectiva ressalta a natureza espiritual e orgânica da igreja.
- Organização Bíblica: Ao mesmo tempo, a Bíblia fornece princípios organizacionais que incluem a nomeação de líderes (1 Timóteo 3; Tito 1), instruções sobre a adoração coletiva (1 Coríntios 14), a prática da disciplina na comunidade (Mateus 18:15-20) e a celebração da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34).
- Necessidade de Organização:
- Raiz Grega ("Oikonomia"): A palavra grega "oikonomia", mencionada anteriormente, destaca a administração e gestão, ressaltando a necessidade de uma ordem organizacional que permita a eficácia na realização do propósito divino na igreja.
- Ordem nas Igrejas Primitivas: A Igreja Primitiva, conforme observamos nos relatos do Novo Testamento, tinha uma forma de organização que incluía liderança apostólica, presbíteros, diáconos e conselhos deliberativos para tomar decisões importantes.
- Equilíbrio e Tensão Teológica:
- Coríntios 14:40: "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem". Este versículo destaca a importância da ordem na igreja, indicando que a organização é um elemento necessário para o funcionamento saudável da comunidade.
- Efésios 4:11-13: Paulo fala sobre os dons dados à igreja para equipar os santos para o serviço, promovendo o crescimento e a unidade. Esse processo implica uma estrutura organizacional que facilita a edificação e o amadurecimento dos crentes.
- Rejeição Radical da Organização:
- Riscos da Extremidade Orgânica: A rejeição total da organização pode levar a uma falta de ordem, falta de responsabilidade mútua e uma dificuldade na tomada de decisões práticas.
- Base Bíblica para Organização: O fato de a Bíblia fornecer orientações organizacionais, como a nomeação de líderes e práticas regulares, sugere que a organização não é uma invenção humana, mas parte do desígnio divino para a comunidade cristã.
- Síntese Teológica:
- A Igreja, portanto, não deve ser vista como exclusivamente um organismo sem organização ou uma organização sem vitalidade espiritual. Ambos os aspectos são intrinsecamente conectados na narrativa bíblica.
- O desafio é buscar um equilíbrio sábio, reconhecendo que a organização deve ser um meio para facilitar e aprimorar a vida espiritual da igreja, não um fim em si mesma.
Em suma, a dualidade entre organismo e organização na igreja reflete a complexidade da visão bíblica sobre a comunidade cristã. Uma abordagem equilibrada, fundamentada nos princípios bíblicos, reconhece a importância de ambos os aspectos para uma igreja saudável e eficaz em seu testemunho e missão no mundo.
EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 04: A Igreja e o Reino de Deus
SINOPSE I
Assim como o corpo humano funciona ordenadamente pela harmonia de seus membros, da mesma forma é o Corpo de Cristo.
II – IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO
1- No seu aspecto local. No contexto do Novo Testamento, a Igreja existe localmente como comunidade organizada. Dessa forma, havia a igreja que estava em Roma, Corinto, Éfeso etc. Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4.35): instituiu o diaconato (At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At 13.1-4). Todos esses fatos mostram um organismo vivo agindo de forma organizada.
2- No seu aspecto litúrgico e ritual. Toda igreja organizada possui sua liturgia e rituais. A organização, portanto, é necessária para uma igreja viva. Uma igreja organizada, por exemplo, mantém a decência e a ordem no culto (1 Co 14.40). Estabelece costumes que devem ser observados (1 Co 11.16). Da mesma forma, em relação ao aspecto ritual. Nesse sentido, vemos a Igreja Primitiva batizando os primeiros crentes em águas (At 8.38,39) e realizando a Ceia do Senhor (1 Co 11.23).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aspecto Local: Organismo Vivo e Organizado:
A representação da Igreja como um organismo vivo e organizado, especialmente em seu aspecto local, reflete a rica dinâmica da comunidade cristã no contexto do Novo Testamento. A análise teológica dessa dualidade evidencia a interconexão essencial entre a vitalidade espiritual e a necessidade prática de ordem e organização.
- Organismo Vivo na Comunidade Local:
- Atos 2.42: A igreja primitiva, mesmo em seu aspecto local, é descrita como um organismo vivo. O texto destaca a dedicação ao ensino dos apóstolos, à comunhão, à partilha do pão e às orações. Esses elementos apontam para a vitalidade espiritual da comunidade.
- Atos 4.35: A resposta às demandas sociais é indicativa de uma igreja viva e sensível às necessidades ao seu redor. A partilha de bens mostra não apenas a dimensão espiritual, mas também a ação organizada para cuidar dos membros necessitados.
- Atos 6.2-6; 14.23: A instituição do diaconato e a eleição de lideranças locais evidenciam a organização dentro da igreja local. A necessidade de líderes para supervisionar questões práticas demonstra a sabedoria organizacional aplicada no contexto da comunidade.
- Atos 13.1-4: O envio dos primeiros missionários revela a dinâmica orgânica e organizacional da igreja. A seleção e envio são frutos da interação vital entre a igreja local e a liderança apostólica.
- Aspecto Litúrgico e Ritual: Necessidade de Organização:
- 1 Coríntios 14.40: A exortação de Paulo sobre "decência e ordem" destaca a importância da organização, mesmo no contexto litúrgico. A adoração deve ser realizada com uma estrutura que promova edificação e reverência.
- 1 Coríntios 11.16: A defesa de costumes estabelecidos mostra que a organização na adoração não é arbitrária, mas visa preservar a identidade e a unidade na comunidade.
- Atos 8.38,39: A prática do batismo evidencia um ritual organizado na igreja primitiva. A aplicação dessa ordenança destaca a importância da ordem na expressão pública da fé.
- 1 Coríntios 11.23: A celebração da Ceia do Senhor é um exemplo significativo de ritual organizado. Paulo instrui a igreja sobre a maneira correta de participar desse ato simbólico, indicando uma estrutura litúrgica estabelecida.
Teologia e Reflexão:
- A dualidade entre organismo e organização na igreja local destaca que a vitalidade espiritual não exclui a necessidade de ordem e estrutura. Pelo contrário, a ordem organizada serve como meio para cultivar e proteger a vitalidade espiritual.
- A base bíblica para a organização na adoração, na administração de necessidades sociais e na celebração de rituais enfatiza que a organização não é uma inovação humana, mas parte do plano divino para a comunidade cristã.
- Livros teológicos, como "Eclesiologia: a Doutrina da Igreja" de Louis Berkhof, fornecem insights sobre a relação entre a igreja como organismo e organização, destacando a importância teológica dessa dualidade.
Em resumo, a igreja local, como organismo vivo e organizado, é uma expressão da rica tapeçaria teológica e prática delineada nas Escrituras. O desafio reside na busca de equilíbrio, reconhecendo a interdependência entre a vitalidade espiritual e a organização para cumprir a missão da igreja no mundo.
Aspecto Local: Organismo Vivo e Organizado:
A representação da Igreja como um organismo vivo e organizado, especialmente em seu aspecto local, reflete a rica dinâmica da comunidade cristã no contexto do Novo Testamento. A análise teológica dessa dualidade evidencia a interconexão essencial entre a vitalidade espiritual e a necessidade prática de ordem e organização.
- Organismo Vivo na Comunidade Local:
- Atos 2.42: A igreja primitiva, mesmo em seu aspecto local, é descrita como um organismo vivo. O texto destaca a dedicação ao ensino dos apóstolos, à comunhão, à partilha do pão e às orações. Esses elementos apontam para a vitalidade espiritual da comunidade.
- Atos 4.35: A resposta às demandas sociais é indicativa de uma igreja viva e sensível às necessidades ao seu redor. A partilha de bens mostra não apenas a dimensão espiritual, mas também a ação organizada para cuidar dos membros necessitados.
- Atos 6.2-6; 14.23: A instituição do diaconato e a eleição de lideranças locais evidenciam a organização dentro da igreja local. A necessidade de líderes para supervisionar questões práticas demonstra a sabedoria organizacional aplicada no contexto da comunidade.
- Atos 13.1-4: O envio dos primeiros missionários revela a dinâmica orgânica e organizacional da igreja. A seleção e envio são frutos da interação vital entre a igreja local e a liderança apostólica.
- Aspecto Litúrgico e Ritual: Necessidade de Organização:
- 1 Coríntios 14.40: A exortação de Paulo sobre "decência e ordem" destaca a importância da organização, mesmo no contexto litúrgico. A adoração deve ser realizada com uma estrutura que promova edificação e reverência.
- 1 Coríntios 11.16: A defesa de costumes estabelecidos mostra que a organização na adoração não é arbitrária, mas visa preservar a identidade e a unidade na comunidade.
- Atos 8.38,39: A prática do batismo evidencia um ritual organizado na igreja primitiva. A aplicação dessa ordenança destaca a importância da ordem na expressão pública da fé.
- 1 Coríntios 11.23: A celebração da Ceia do Senhor é um exemplo significativo de ritual organizado. Paulo instrui a igreja sobre a maneira correta de participar desse ato simbólico, indicando uma estrutura litúrgica estabelecida.
Teologia e Reflexão:
- A dualidade entre organismo e organização na igreja local destaca que a vitalidade espiritual não exclui a necessidade de ordem e estrutura. Pelo contrário, a ordem organizada serve como meio para cultivar e proteger a vitalidade espiritual.
- A base bíblica para a organização na adoração, na administração de necessidades sociais e na celebração de rituais enfatiza que a organização não é uma inovação humana, mas parte do plano divino para a comunidade cristã.
- Livros teológicos, como "Eclesiologia: a Doutrina da Igreja" de Louis Berkhof, fornecem insights sobre a relação entre a igreja como organismo e organização, destacando a importância teológica dessa dualidade.
Em resumo, a igreja local, como organismo vivo e organizado, é uma expressão da rica tapeçaria teológica e prática delineada nas Escrituras. O desafio reside na busca de equilíbrio, reconhecendo a interdependência entre a vitalidade espiritual e a organização para cumprir a missão da igreja no mundo.
SINOPSE II
Organização é diferente de institucionalismo. A Igreja Primitiva nos exemplifica como a ordem é importante para uma comunidade de fé sadia e eficaz.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
III – O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES TRADIÇÕES CRISTÃS
1- Episcopal. Essa palavra traduz o grego “episkopos” e aparece algumas vezes no Novo Testamento (At 20.28; 1 Tm 3.2; Tt 1.7). No contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”. Com o tempo, esse sistema passou a defender a primazia de um bispo sobre o outro e terminou culminando no papado romano. Esse modelo é seguido pelo Catolicismo, por algumas denominações protestantes e pentecostais.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Governo Episcopal: Visão Teológica e Bíblica
O sistema episcopal, fundamentado na ideia de episkopos, busca estabelecer a liderança eclesiástica através de bispos ou supervisores. Essa tradição, que encontra sua raiz etimológica na palavra grega "episkopos," está presente no Novo Testamento e tem implicações profundas nas práticas eclesiásticas de diversas tradições cristãs.
- Raiz Bíblica:
- Atos 20.28: Paulo, em sua despedida aos anciãos de Éfeso, usa a palavra "episkopos" ao exortá-los a cuidar do rebanho que o Espírito Santo os designou como supervisores. Essa passagem sugere a existência de uma função de supervisão e cuidado nas igrejas primitivas.
- 1 Timóteo 3.2; Tito 1.7: Nestes textos, Paulo estabelece qualificações para líderes na igreja, referindo-se àqueles que exercem a função de episkopos. Esses líderes devem ser irrepreensíveis, indicando a seriedade e a importância dessa posição.
- Desenvolvimento Histórico:
- Ao longo da história, o sistema episcopal evoluiu para incluir uma estrutura hierárquica com um bispo exercendo autoridade sobre outras igrejas e líderes. Essa tendência culminou na formação do papado romano na Igreja Católica.
- O modelo episcopal também é adotado por algumas denominações protestantes e pentecostais, embora com variações na ênfase e na estrutura hierárquica.
- Abordagem Teológica:
- O governo episcopal destaca a importância da continuidade apostólica e vê a autoridade apostólica transmitida através da ordenação episcopal. Essa continuidade é vista como garantia da autenticidade e ortodoxia na fé cristã.
- A ênfase na liderança singular do bispo, particularmente no Catolicismo, reflete a ideia de uma autoridade centralizada para preservar a unidade e a coesão da igreja.
- Comentários Teológicos:
- Louis Berkhof, em seu livro "Teologia Sistemática," aborda o governo da igreja e destaca a importância das funções de supervisão e liderança na tradição episcopal. Ele explora a natureza do episcopado e seu papel na administração e orientação da igreja.
- John Henry Newman, um dos mais influentes convertidos ao Catolicismo do Anglicanismo, no seu trabalho "Ensaio sobre o Desenvolvimento da Doutrina Cristã," explora a evolução histórica da hierarquia na igreja e a transição para a compreensão católica da primazia papal.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A tradição episcopal destaca a continuidade histórica e teológica na transmissão da autoridade apostólica. A compreensão de que a liderança eclesiástica é confiada a uma linhagem de bispos busca preservar a ortodoxia e a unidade na fé.
- No entanto, desafios teológicos podem surgir em relação à interpretação bíblica desses termos, bem como na prática da liderança singular em contraste com o modelo de liderança colegiada visto em algumas tradições reformadas.
Em síntese, a tradição episcopal oferece uma perspectiva específica sobre o governo da igreja, enfatizando a continuidade apostólica e a autoridade episcopal. A interpretação desses princípios na prática varia entre as diferentes denominações que adotam essa tradição, mas a busca pela preservação da autenticidade da fé é uma constante.
Governo Episcopal: Visão Teológica e Bíblica
O sistema episcopal, fundamentado na ideia de episkopos, busca estabelecer a liderança eclesiástica através de bispos ou supervisores. Essa tradição, que encontra sua raiz etimológica na palavra grega "episkopos," está presente no Novo Testamento e tem implicações profundas nas práticas eclesiásticas de diversas tradições cristãs.
- Raiz Bíblica:
- Atos 20.28: Paulo, em sua despedida aos anciãos de Éfeso, usa a palavra "episkopos" ao exortá-los a cuidar do rebanho que o Espírito Santo os designou como supervisores. Essa passagem sugere a existência de uma função de supervisão e cuidado nas igrejas primitivas.
- 1 Timóteo 3.2; Tito 1.7: Nestes textos, Paulo estabelece qualificações para líderes na igreja, referindo-se àqueles que exercem a função de episkopos. Esses líderes devem ser irrepreensíveis, indicando a seriedade e a importância dessa posição.
- Desenvolvimento Histórico:
- Ao longo da história, o sistema episcopal evoluiu para incluir uma estrutura hierárquica com um bispo exercendo autoridade sobre outras igrejas e líderes. Essa tendência culminou na formação do papado romano na Igreja Católica.
- O modelo episcopal também é adotado por algumas denominações protestantes e pentecostais, embora com variações na ênfase e na estrutura hierárquica.
- Abordagem Teológica:
- O governo episcopal destaca a importância da continuidade apostólica e vê a autoridade apostólica transmitida através da ordenação episcopal. Essa continuidade é vista como garantia da autenticidade e ortodoxia na fé cristã.
- A ênfase na liderança singular do bispo, particularmente no Catolicismo, reflete a ideia de uma autoridade centralizada para preservar a unidade e a coesão da igreja.
- Comentários Teológicos:
- Louis Berkhof, em seu livro "Teologia Sistemática," aborda o governo da igreja e destaca a importância das funções de supervisão e liderança na tradição episcopal. Ele explora a natureza do episcopado e seu papel na administração e orientação da igreja.
- John Henry Newman, um dos mais influentes convertidos ao Catolicismo do Anglicanismo, no seu trabalho "Ensaio sobre o Desenvolvimento da Doutrina Cristã," explora a evolução histórica da hierarquia na igreja e a transição para a compreensão católica da primazia papal.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A tradição episcopal destaca a continuidade histórica e teológica na transmissão da autoridade apostólica. A compreensão de que a liderança eclesiástica é confiada a uma linhagem de bispos busca preservar a ortodoxia e a unidade na fé.
- No entanto, desafios teológicos podem surgir em relação à interpretação bíblica desses termos, bem como na prática da liderança singular em contraste com o modelo de liderança colegiada visto em algumas tradições reformadas.
Em síntese, a tradição episcopal oferece uma perspectiva específica sobre o governo da igreja, enfatizando a continuidade apostólica e a autoridade episcopal. A interpretação desses princípios na prática varia entre as diferentes denominações que adotam essa tradição, mas a busca pela preservação da autenticidade da fé é uma constante.
2- Presbiteral. O ofício de presbítero (gr. presbyteros) é encontrado no Novo Testamento (At 11.30; At 15.2). Contudo, no atual sistema presbiteral a igreja elege os presbíteros para um Conselho. Dessa forma, o Conselho possui autoridade para conduzir a igreja local. Há um supremo Concílio ou Assembleia Geral que exerce autoridade sobre as igrejas de uma determinada região ou país. É o sistema seguido pelas igrejas reformadas e algumas igrejas pentecostais na América do Norte.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Governo Presbiteral: Perspectiva Teológica e Bíblica
O sistema presbiteral, fundamentado na figura do presbítero (presbyteros) no Novo Testamento, estabelece um governo eclesiástico baseado na eleição de presbíteros para formar um Conselho. Essa tradição, presente em várias denominações, incluindo igrejas reformadas e algumas pentecostais na América do Norte, destaca a importância do governo colegiado para a orientação e tomada de decisões na igreja local e além.
- Raiz Bíblica do Ofício de Presbítero:
- Atos 11.30; 15.2: As referências aos presbíteros nas Escrituras indicam a presença e a função desses líderes na igreja primitiva. No contexto do Novo Testamento, os presbíteros eram responsáveis pela liderança, ensino e orientação das comunidades locais.
- A palavra grega "presbyteros" refere-se a anciãos ou líderes mais velhos na comunidade, e sua presença nas Escrituras destaca a continuidade desse ofício na igreja primitiva.
- Desenvolvimento Histórico e Estrutura Presbiteral:
- O modelo presbiteral evoluiu para um sistema em que a igreja elege presbíteros para formar um Conselho, também conhecido como presbitério. Este Conselho assume responsabilidades significativas na orientação e tomada de decisões na igreja local.
- Além do nível local, existem instâncias superiores, como o Supremo Concílio ou Assembleia Geral, que exercem autoridade sobre várias igrejas em uma região ou país. Essa estrutura hierárquica reflete a abordagem colegiada e representativa do governo presbiteral.
- Abordagem Teológica:
- O sistema presbiteral enfatiza a ideia de governo colegiado e representativo na igreja. Os presbíteros são eleitos pela comunidade para liderar, ensinar e tomar decisões em conjunto.
- A tradição presbiteral também destaca a importância da responsabilidade mútua e da prestação de contas entre os presbíteros, garantindo uma liderança equilibrada e sabedoria coletiva.
- Comentários Teológicos:
- No livro "Manual da Doutrina Cristã" de Louis Berkhof, a tradição presbiteral é discutida em relação à sua base bíblica e desenvolvimento histórico. Berkhof explora as implicações teológicas dessa forma de governo na vida e missão da igreja.
- O teólogo reformado João Calvino, em suas obras sobre a igreja e a eclesiologia, influenciou significativamente a tradição presbiteral. Seus comentários e escritos continuam a ser referências importantes para a compreensão dessa forma de governo.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A tradição presbiteral destaca a importância da liderança coletiva e representativa na igreja. A eleição de presbíteros pela comunidade reflete a busca por uma liderança que compreenda e represente as necessidades e aspirações do corpo de crentes.
- A ênfase na colegialidade e na tomada de decisões através do conselho presbiteral visa a sabedoria coletiva, evitando concentrações excessivas de poder e promovendo uma governança equilibrada.
Em síntese, o sistema presbiteral oferece uma abordagem teológica e prática para o governo da igreja, destacando a eleição de presbíteros, a liderança colegiada e a responsabilidade mútua. Essa tradição busca equilibrar a autoridade e a participação da comunidade, refletindo na prática a compreensão bíblica do ofício de presbítero.
Governo Presbiteral: Perspectiva Teológica e Bíblica
O sistema presbiteral, fundamentado na figura do presbítero (presbyteros) no Novo Testamento, estabelece um governo eclesiástico baseado na eleição de presbíteros para formar um Conselho. Essa tradição, presente em várias denominações, incluindo igrejas reformadas e algumas pentecostais na América do Norte, destaca a importância do governo colegiado para a orientação e tomada de decisões na igreja local e além.
- Raiz Bíblica do Ofício de Presbítero:
- Atos 11.30; 15.2: As referências aos presbíteros nas Escrituras indicam a presença e a função desses líderes na igreja primitiva. No contexto do Novo Testamento, os presbíteros eram responsáveis pela liderança, ensino e orientação das comunidades locais.
- A palavra grega "presbyteros" refere-se a anciãos ou líderes mais velhos na comunidade, e sua presença nas Escrituras destaca a continuidade desse ofício na igreja primitiva.
- Desenvolvimento Histórico e Estrutura Presbiteral:
- O modelo presbiteral evoluiu para um sistema em que a igreja elege presbíteros para formar um Conselho, também conhecido como presbitério. Este Conselho assume responsabilidades significativas na orientação e tomada de decisões na igreja local.
- Além do nível local, existem instâncias superiores, como o Supremo Concílio ou Assembleia Geral, que exercem autoridade sobre várias igrejas em uma região ou país. Essa estrutura hierárquica reflete a abordagem colegiada e representativa do governo presbiteral.
- Abordagem Teológica:
- O sistema presbiteral enfatiza a ideia de governo colegiado e representativo na igreja. Os presbíteros são eleitos pela comunidade para liderar, ensinar e tomar decisões em conjunto.
- A tradição presbiteral também destaca a importância da responsabilidade mútua e da prestação de contas entre os presbíteros, garantindo uma liderança equilibrada e sabedoria coletiva.
- Comentários Teológicos:
- No livro "Manual da Doutrina Cristã" de Louis Berkhof, a tradição presbiteral é discutida em relação à sua base bíblica e desenvolvimento histórico. Berkhof explora as implicações teológicas dessa forma de governo na vida e missão da igreja.
- O teólogo reformado João Calvino, em suas obras sobre a igreja e a eclesiologia, influenciou significativamente a tradição presbiteral. Seus comentários e escritos continuam a ser referências importantes para a compreensão dessa forma de governo.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A tradição presbiteral destaca a importância da liderança coletiva e representativa na igreja. A eleição de presbíteros pela comunidade reflete a busca por uma liderança que compreenda e represente as necessidades e aspirações do corpo de crentes.
- A ênfase na colegialidade e na tomada de decisões através do conselho presbiteral visa a sabedoria coletiva, evitando concentrações excessivas de poder e promovendo uma governança equilibrada.
Em síntese, o sistema presbiteral oferece uma abordagem teológica e prática para o governo da igreja, destacando a eleição de presbíteros, a liderança colegiada e a responsabilidade mútua. Essa tradição busca equilibrar a autoridade e a participação da comunidade, refletindo na prática a compreensão bíblica do ofício de presbítero.
3- Congregacional. A prática de eleger os dirigentes da igreja local no contexto do Novo Testamento é vista em Atos 14.23. Nesse atual sistema, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora. É o modelo seguido pelos batistas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Governo Congregacional: Fundamentos Teológicos e Bíblicos
O sistema congregacional, baseado na autonomia das igrejas locais em suas decisões, é uma tradição que enfatiza a responsabilidade da congregação na eleição de líderes e na tomada de decisões. Essa perspectiva, adotada por denominações como os batistas, está fundamentada na prática bíblica de eleição de líderes, como evidenciado em Atos 14.23, e na convicção da autonomia da igreja local.
- Raiz Bíblica da Eleição de Líderes:
- Atos 14.23: A prática de eleger anciãos nas igrejas locais, como descrito por Lucas em Atos, é uma base bíblica para o governo congregacional. A eleição pelos membros da igreja reflete a participação ativa da congregação na escolha de seus líderes.
- A palavra grega usada para "ancião" é "presbyteros," destacando a similaridade com o sistema presbiteral, mas o foco no governo congregacional destaca a autonomia da igreja local na tomada de decisões.
- Autonomia das Igrejas Locais:
- O sistema congregacional enfatiza a autonomia das igrejas locais, o que significa que cada congregação é independente e não está sujeita a uma autoridade externa. As decisões são tomadas pela congregação como um todo, frequentemente durante assembleias ou reuniões gerais.
- Essa autonomia é considerada uma expressão da liberdade da igreja local para buscar a orientação do Espírito Santo em seus assuntos internos e para responder às necessidades específicas de sua comunidade.
- Abordagem Teológica:
- O governo congregacional reflete a compreensão de que cada igreja local é uma expressão autônoma do corpo de Cristo, com a capacidade de discernir e decidir sobre assuntos referentes à sua vida e missão.
- A ênfase na eleição de líderes pela congregação destaca a importância da participação ativa dos membros na liderança da igreja, promovendo uma maior responsabilidade e engajamento.
- Comentários Teológicos:
- A obra "A Igreja e Seu Governo" de John Owen, um teólogo puritano, oferece uma abordagem congregacional à eclesiologia. Owen defende a autonomia da igreja local e a responsabilidade da congregação na eleição de seus líderes.
- "Polity: Biblical Arguments on How to Conduct Church Life" de Mark Dever é um livro contemporâneo que explora o governo congregacional à luz das Escrituras, apresentando argumentos bíblicos para a autonomia da igreja local.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- O sistema congregacional destaca a importância da comunidade de fé na tomada de decisões e na eleição de líderes. Essa abordagem reflete a visão de que a voz e a vontade da congregação são cruciais para a direção da igreja.
- A autonomia da igreja local é vista como uma expressão da liberdade cristã e da responsabilidade da comunidade para com Deus. Essa visão ressalta a confiança na direção do Espírito Santo na comunidade de crentes.
Em resumo, o governo congregacional, fundamentado na participação ativa da congregação na eleição de líderes e na autonomia da igreja local, reflete a visão bíblica da igreja como uma comunidade autônoma e responsável diante de Deus. Essa tradição destaca a importância da liberdade e responsabilidade da comunidade de fé na condução de seus assuntos internos.
Governo Congregacional: Fundamentos Teológicos e Bíblicos
O sistema congregacional, baseado na autonomia das igrejas locais em suas decisões, é uma tradição que enfatiza a responsabilidade da congregação na eleição de líderes e na tomada de decisões. Essa perspectiva, adotada por denominações como os batistas, está fundamentada na prática bíblica de eleição de líderes, como evidenciado em Atos 14.23, e na convicção da autonomia da igreja local.
- Raiz Bíblica da Eleição de Líderes:
- Atos 14.23: A prática de eleger anciãos nas igrejas locais, como descrito por Lucas em Atos, é uma base bíblica para o governo congregacional. A eleição pelos membros da igreja reflete a participação ativa da congregação na escolha de seus líderes.
- A palavra grega usada para "ancião" é "presbyteros," destacando a similaridade com o sistema presbiteral, mas o foco no governo congregacional destaca a autonomia da igreja local na tomada de decisões.
- Autonomia das Igrejas Locais:
- O sistema congregacional enfatiza a autonomia das igrejas locais, o que significa que cada congregação é independente e não está sujeita a uma autoridade externa. As decisões são tomadas pela congregação como um todo, frequentemente durante assembleias ou reuniões gerais.
- Essa autonomia é considerada uma expressão da liberdade da igreja local para buscar a orientação do Espírito Santo em seus assuntos internos e para responder às necessidades específicas de sua comunidade.
- Abordagem Teológica:
- O governo congregacional reflete a compreensão de que cada igreja local é uma expressão autônoma do corpo de Cristo, com a capacidade de discernir e decidir sobre assuntos referentes à sua vida e missão.
- A ênfase na eleição de líderes pela congregação destaca a importância da participação ativa dos membros na liderança da igreja, promovendo uma maior responsabilidade e engajamento.
- Comentários Teológicos:
- A obra "A Igreja e Seu Governo" de John Owen, um teólogo puritano, oferece uma abordagem congregacional à eclesiologia. Owen defende a autonomia da igreja local e a responsabilidade da congregação na eleição de seus líderes.
- "Polity: Biblical Arguments on How to Conduct Church Life" de Mark Dever é um livro contemporâneo que explora o governo congregacional à luz das Escrituras, apresentando argumentos bíblicos para a autonomia da igreja local.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- O sistema congregacional destaca a importância da comunidade de fé na tomada de decisões e na eleição de líderes. Essa abordagem reflete a visão de que a voz e a vontade da congregação são cruciais para a direção da igreja.
- A autonomia da igreja local é vista como uma expressão da liberdade cristã e da responsabilidade da comunidade para com Deus. Essa visão ressalta a confiança na direção do Espírito Santo na comunidade de crentes.
Em resumo, o governo congregacional, fundamentado na participação ativa da congregação na eleição de líderes e na autonomia da igreja local, reflete a visão bíblica da igreja como uma comunidade autônoma e responsável diante de Deus. Essa tradição destaca a importância da liberdade e responsabilidade da comunidade de fé na condução de seus assuntos internos.
4- O sistema de governo de nossa igreja. No contexto norte-americano, as Assembleias de Deus se aproximam mais do modelo de governo presbiteral. Por outro lado, no contexto brasileiro, nossa igreja reúne elementos dos sistemas episcopal e congregacional. É, portanto, um modelo híbrido. Isso porque até o início dos anos 1930, a Assembleia de Deus, por haver sido fundada por batistas, seguia o modelo congregacional. Contudo, esse sistema de governo sofreu modificações a partir da criação da Convenção Geral de 1930, quando elementos do modelo episcopal foram somados a sua estrutura de governo.
Assim, no atual modelo de governo, em sua grande maioria, embora mantenham certa autonomia administrativa em relação às convenções Geral e Estadual, a quem são filiadas, as igrejas possuem um modelo de liderança regional e local centralizado. Por exemplo, a autoridade de estabelecer lideranças pastorais nas igrejas locais pertence às Convenções Estaduais. Em alguns casos, essa função cabe a uma igreja-sede que preside sobre um conjunto de congregações locais a ela filiadas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Modelo Híbrido de Governo nas Assembleias de Deus: Uma Perspectiva Teológica e Histórica
A descrição do modelo de governo nas Assembleias de Deus, que combina elementos presbiterianos, episcopais e congregacionais, ilustra a complexidade e a evolução histórica das estruturas eclesiásticas. Essa abordagem híbrida reflete a dinâmica do desenvolvimento da denominação, sendo influenciada por sua origem batista e as mudanças ocorridas após a criação da Convenção Geral em 1930.
- Raízes Históricas e Evolução:
- A mudança do modelo congregacional para um híbrido de presbiteral e episcopal nas Assembleias de Deus no Brasil está ligada à sua fundação por batistas. O modelo inicial seguia a tradição congregacional, refletindo a autonomia da igreja local na tomada de decisões.
- Com a criação da Convenção Geral em 1930, ocorreu uma transição para elementos do modelo episcopal, introduzindo uma autoridade regional e centralizada. Esse processo de mudança evidencia a adaptabilidade da denominação diante de seu crescimento e necessidades organizacionais.
- Aspectos Bíblicos e Teológicos:
- O modelo híbrido reflete a flexibilidade e a adaptabilidade da igreja diante de diferentes contextos culturais e organizacionais. A Bíblia fornece princípios gerais de governo, mas não prescreve um modelo específico, permitindo variações que atendam às necessidades locais e históricas.
- O exemplo do Novo Testamento, com suas diversas estruturas de liderança nas igrejas primitivas, oferece espaço para uma variedade de modelos de governo, desde que esses modelos estejam alinhados com os princípios bíblicos de responsabilidade, integridade e cuidado pastoral.
- Teologia da Liderança e Autoridade:
- A liderança regional e centralizada nas Convenções Estaduais e Geral destaca a busca por uma cooperação eficiente e uma direção unificada. No entanto, a retenção de certa autonomia pelas igrejas locais sugere um equilíbrio entre a necessidade de cooperação e a preservação da identidade local.
- A autoridade na nomeação de lideranças pastorais sendo atribuída às Convenções Estaduais ou a uma igreja-sede reflete uma estrutura presbiteral ou episcopal, onde a liderança é designada de uma posição central para as igrejas locais.
- Comentários Teológicos:
- A teologia subjacente a esse modelo híbrido destaca a importância da unidade na diversidade. A diversidade de estruturas reflete a compreensão de que não há um único modelo de governo que se encaixe em todas as circunstâncias, mas a unidade na fé e na missão é essencial.
- A obra "Manual da Doutrina Cristã" de Louis Berkhof e "A Igreja do Século 20" de Everett Harrison podem oferecer insights teológicos sobre os modelos de governo eclesiástico e sua evolução ao longo da história.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A abordagem híbrida reflete a busca pela fidelidade à Escritura em um contexto em constante mudança. A ênfase na liderança colegiada e centralizada sugere a compreensão de que a cooperação e a sinergia são cruciais para o avanço da obra do Reino.
- A autonomia local preservada nas igrejas reflete a valorização da singularidade e da contextualização, reconhecendo que diferentes realidades locais podem exigir diferentes abordagens organizacionais.
Em resumo, o modelo híbrido de governo nas Assembleias de Deus no Brasil ilustra a complexidade da eclesiologia e a adaptabilidade da igreja diante de desafios e mudanças históricas. A busca por uma estrutura que promova unidade, eficiência e fidelidade aos princípios bíblicos é uma constante, refletindo a maturidade e a reflexão teológica da denominação ao longo de sua jornada histórica.
Modelo Híbrido de Governo nas Assembleias de Deus: Uma Perspectiva Teológica e Histórica
A descrição do modelo de governo nas Assembleias de Deus, que combina elementos presbiterianos, episcopais e congregacionais, ilustra a complexidade e a evolução histórica das estruturas eclesiásticas. Essa abordagem híbrida reflete a dinâmica do desenvolvimento da denominação, sendo influenciada por sua origem batista e as mudanças ocorridas após a criação da Convenção Geral em 1930.
- Raízes Históricas e Evolução:
- A mudança do modelo congregacional para um híbrido de presbiteral e episcopal nas Assembleias de Deus no Brasil está ligada à sua fundação por batistas. O modelo inicial seguia a tradição congregacional, refletindo a autonomia da igreja local na tomada de decisões.
- Com a criação da Convenção Geral em 1930, ocorreu uma transição para elementos do modelo episcopal, introduzindo uma autoridade regional e centralizada. Esse processo de mudança evidencia a adaptabilidade da denominação diante de seu crescimento e necessidades organizacionais.
- Aspectos Bíblicos e Teológicos:
- O modelo híbrido reflete a flexibilidade e a adaptabilidade da igreja diante de diferentes contextos culturais e organizacionais. A Bíblia fornece princípios gerais de governo, mas não prescreve um modelo específico, permitindo variações que atendam às necessidades locais e históricas.
- O exemplo do Novo Testamento, com suas diversas estruturas de liderança nas igrejas primitivas, oferece espaço para uma variedade de modelos de governo, desde que esses modelos estejam alinhados com os princípios bíblicos de responsabilidade, integridade e cuidado pastoral.
- Teologia da Liderança e Autoridade:
- A liderança regional e centralizada nas Convenções Estaduais e Geral destaca a busca por uma cooperação eficiente e uma direção unificada. No entanto, a retenção de certa autonomia pelas igrejas locais sugere um equilíbrio entre a necessidade de cooperação e a preservação da identidade local.
- A autoridade na nomeação de lideranças pastorais sendo atribuída às Convenções Estaduais ou a uma igreja-sede reflete uma estrutura presbiteral ou episcopal, onde a liderança é designada de uma posição central para as igrejas locais.
- Comentários Teológicos:
- A teologia subjacente a esse modelo híbrido destaca a importância da unidade na diversidade. A diversidade de estruturas reflete a compreensão de que não há um único modelo de governo que se encaixe em todas as circunstâncias, mas a unidade na fé e na missão é essencial.
- A obra "Manual da Doutrina Cristã" de Louis Berkhof e "A Igreja do Século 20" de Everett Harrison podem oferecer insights teológicos sobre os modelos de governo eclesiástico e sua evolução ao longo da história.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A abordagem híbrida reflete a busca pela fidelidade à Escritura em um contexto em constante mudança. A ênfase na liderança colegiada e centralizada sugere a compreensão de que a cooperação e a sinergia são cruciais para o avanço da obra do Reino.
- A autonomia local preservada nas igrejas reflete a valorização da singularidade e da contextualização, reconhecendo que diferentes realidades locais podem exigir diferentes abordagens organizacionais.
Em resumo, o modelo híbrido de governo nas Assembleias de Deus no Brasil ilustra a complexidade da eclesiologia e a adaptabilidade da igreja diante de desafios e mudanças históricas. A busca por uma estrutura que promova unidade, eficiência e fidelidade aos princípios bíblicos é uma constante, refletindo a maturidade e a reflexão teológica da denominação ao longo de sua jornada histórica.
EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 04: A Igreja e o Reino de Deus
SINOPSE III
O modelo de estrutura organizacional no Novo Testamento inspira a tradição cristã ao longo dos anos a regulamentar seus ministérios.
AUXÍLIO HISTÓRICO
[…] Porém, na Convenção Geral de 1937, na AD de São Paulo (SP), foi debatida a questão sobre se os anciãos (presbíteros) não poderiam ser considerados pastores. Os convencionais compreenderam, citando textos como 1 Pedro 5.1, Atos 20.28 e 1 Timóteo 5.17, que, em alguns casos, parece haver uma diferença entre anciãos e anciãos com chamada ao ministério, e estabeleceram, assim, a hierarquia eclesiástica que até hoje existe nas Assembleias de Deus: diáconos, presbíteros e ministros do evangelho (pastores e evangelistas).
CONCLUSÃO
Nesta lição, fizemos uma análise da Igreja como organismo e organização. O que ficou claro é que as Escrituras destacam a Igreja como um organismo vivo e organizado. Nesse aspecto, juntamente com os presbíteros e diáconos, o colégio apostólico dava corpo e forma ao ministério local da igreja neotestamentária. Embora essa igreja possuísse uma estrutura organizacional muito simples, contudo, ela existia. Por outro lado, embora não haja nenhuma norma específica de como deve ser o governo da igreja no Novo Testamento, ao longo dos anos os cristãos têm procurado se inspirar no texto bíblico para regulamentar seus ministros e ministérios.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão: A Igreja como Organismo Vivo e Organizado
A análise da Igreja como organismo e organização revela uma riqueza de princípios bíblicos e uma busca constante pela fidelidade às Escrituras na estrutura e governo eclesiástico. A dualidade entre organismo vivo e organização reflete a tensão saudável entre a vida espiritual dinâmica da comunidade cristã e a necessidade de estrutura para eficácia e ordem.
- Organismo Vivo e Estrutura Organizada:
- A metáfora da Igreja como "o corpo de Cristo" ressalta a natureza orgânica da comunidade cristã. O Novo Testamento destaca a importância dos dons espirituais, da unidade na diversidade e da dependência do Espírito Santo para a vitalidade da igreja.
- Ao mesmo tempo, a presença de presbíteros, diáconos e o colégio apostólico na igreja primitiva evidencia uma estrutura organizada para a administração e cuidado pastoral. Essa organização não visa sufocar a vida espiritual, mas a promover ordem e edificação.
- Simplicidade da Estrutura Primitiva:
- A igreja neotestamentária, embora possuísse uma estrutura organizacional simples, não deixava de ser organizada. A atuação dos presbíteros, diáconos e a liderança apostólica demonstram uma ordem que permitia o crescimento e a expansão da fé cristã.
- A simplicidade da estrutura não implica na ausência de organização, mas realça a prioridade dada à comunhão, ao ensino dos apóstolos e à adoração em espírito e em verdade.
- Governança Inspirada nas Escrituras:
- Embora não exista uma norma específica para o governo da igreja no Novo Testamento, ao longo dos séculos, os cristãos têm buscado inspiração nas Escrituras para modelar suas práticas eclesiásticas.
- A reflexão sobre os princípios bíblicos relacionados à liderança, responsabilidade mútua e cuidado pastoral tem guiado a formulação de diferentes modelos de governo, adaptados às necessidades e contextos das comunidades cristãs ao redor do mundo.
- Busca pela Fidelidade e Relevância:
- A diversidade de modelos de governo reflete a busca contínua pela fidelidade às Escrituras e a relevância no contexto cultural e histórico. A adaptabilidade é uma característica valiosa, desde que os princípios fundamentais da fé e da autoridade das Escrituras sejam preservados.
- Os cristãos, ao buscar inspiração no texto bíblico, reconhecem a necessidade de contextualização sem comprometer a essência da mensagem cristã, mantendo a centralidade de Cristo e a missão do Reino.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A Igreja, como organismo vivo e organizado, reflete a sabedoria divina na construção de uma comunidade que busca viver em unidade, amadurecimento espiritual e missão no mundo.
- A riqueza teológica desse entendimento ressalta que a igreja não é uma instituição meramente humana, mas uma obra do Espírito Santo, onde a graça divina se manifesta na comunhão dos santos e na proclamação do Evangelho.
Em síntese, a análise da Igreja como organismo e organização destaca a riqueza da experiência cristã, buscando equilibrar a vida espiritual vibrante com uma estrutura que promova ordem e edificação. A jornada da igreja continua, e a oração é que, guiada pelo Espírito Santo, ela permaneça fiel ao seu chamado, impactando o mundo com a mensagem transformadora do Evangelho.
Conclusão: A Igreja como Organismo Vivo e Organizado
A análise da Igreja como organismo e organização revela uma riqueza de princípios bíblicos e uma busca constante pela fidelidade às Escrituras na estrutura e governo eclesiástico. A dualidade entre organismo vivo e organização reflete a tensão saudável entre a vida espiritual dinâmica da comunidade cristã e a necessidade de estrutura para eficácia e ordem.
- Organismo Vivo e Estrutura Organizada:
- A metáfora da Igreja como "o corpo de Cristo" ressalta a natureza orgânica da comunidade cristã. O Novo Testamento destaca a importância dos dons espirituais, da unidade na diversidade e da dependência do Espírito Santo para a vitalidade da igreja.
- Ao mesmo tempo, a presença de presbíteros, diáconos e o colégio apostólico na igreja primitiva evidencia uma estrutura organizada para a administração e cuidado pastoral. Essa organização não visa sufocar a vida espiritual, mas a promover ordem e edificação.
- Simplicidade da Estrutura Primitiva:
- A igreja neotestamentária, embora possuísse uma estrutura organizacional simples, não deixava de ser organizada. A atuação dos presbíteros, diáconos e a liderança apostólica demonstram uma ordem que permitia o crescimento e a expansão da fé cristã.
- A simplicidade da estrutura não implica na ausência de organização, mas realça a prioridade dada à comunhão, ao ensino dos apóstolos e à adoração em espírito e em verdade.
- Governança Inspirada nas Escrituras:
- Embora não exista uma norma específica para o governo da igreja no Novo Testamento, ao longo dos séculos, os cristãos têm buscado inspiração nas Escrituras para modelar suas práticas eclesiásticas.
- A reflexão sobre os princípios bíblicos relacionados à liderança, responsabilidade mútua e cuidado pastoral tem guiado a formulação de diferentes modelos de governo, adaptados às necessidades e contextos das comunidades cristãs ao redor do mundo.
- Busca pela Fidelidade e Relevância:
- A diversidade de modelos de governo reflete a busca contínua pela fidelidade às Escrituras e a relevância no contexto cultural e histórico. A adaptabilidade é uma característica valiosa, desde que os princípios fundamentais da fé e da autoridade das Escrituras sejam preservados.
- Os cristãos, ao buscar inspiração no texto bíblico, reconhecem a necessidade de contextualização sem comprometer a essência da mensagem cristã, mantendo a centralidade de Cristo e a missão do Reino.
- Perspectiva Teológica Profunda:
- A Igreja, como organismo vivo e organizado, reflete a sabedoria divina na construção de uma comunidade que busca viver em unidade, amadurecimento espiritual e missão no mundo.
- A riqueza teológica desse entendimento ressalta que a igreja não é uma instituição meramente humana, mas uma obra do Espírito Santo, onde a graça divina se manifesta na comunhão dos santos e na proclamação do Evangelho.
Em síntese, a análise da Igreja como organismo e organização destaca a riqueza da experiência cristã, buscando equilibrar a vida espiritual vibrante com uma estrutura que promova ordem e edificação. A jornada da igreja continua, e a oração é que, guiada pelo Espírito Santo, ela permaneça fiel ao seu chamado, impactando o mundo com a mensagem transformadora do Evangelho.
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