Lição 07 - Provérbios 25 a 30 – Sabedoria para Líderes | 1° Trimestre de 2024 | EBD PECC

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Provérbios 25 a 30 há 171 versos, no total. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Provérbios 28.1-29 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

Vivemos tempos trabalhosos em todas as áreas da vida. Neste contexto, a relevância de sábias lideranças têm se tornado fundamentais, seja na condução da família, seja nas atividades laborais, seja na vida pública do nosso país. Logo, na Igreja não seria diferente! Precisamos clamar a Deus para que Ele levante líderes sábios e cheios do Espírito para melhor conduzir o Seu povo. Neste quesito, Salomão apresenta características do perfil do líder sábio, bem como alguns pré-requisitos, além de alertar sobre as ameaças que podem arruinar uma liderança.

OBJETIVOS

Conhecer as características que compõem um autêntico líder.

Ter a noção dos pré-requisitos de um líder.

Estar atento às ameaças à liderança.

DINAMICA EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Dinâmica: "Construindo Pontes de Sabedoria"

Objetivo: Refletir sobre princípios sábios presentes nos Provérbios 25 a 30 e aplicá-los à liderança.

Passo 1: Seleção de Provérbios (5 minutos)

Divida os participantes em grupos pequenos. Atribua a cada grupo um provérbio específico dos capítulos 25 a 30. Eles terão que ler o provérbio e discutir o significado e possíveis aplicações na liderança.

Exemplos de Provérbios para cada grupo:

• Grupo 1: Provérbios 25:11 - "Maçãs de ouro em salvas de prata é a palavra dita a seu tempo."
• Grupo 2: Provérbios 27:17 - "Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro."
• Grupo 3: Provérbios 29:18 - "Não havendo profecia, o povo se corrompe."

Passo 2: Apresentação (10 minutos)

Cada grupo apresenta seu provérbio ao restante do grupo, compartilhando insights sobre como a sabedoria presente na passagem pode ser aplicada por líderes em situações cotidianas.

Passo 3: Construção de Pontes (15 minutos)

Agora, cada grupo deve criar uma "ponte de sabedoria" usando materiais simples, como papel e canetas. A ponte deve simbolizar a aplicação prática do provérbio na liderança. Eles podem adicionar palavras-chave, desenhos ou citações relacionadas ao seu provérbio.

Passo 4: Compartilhamento e Discussão (10 minutos)

Cada grupo apresenta sua "ponte de sabedoria", explicando como ela representa a aplicação prática do provérbio na liderança. Os outros grupos podem fazer perguntas ou fornecer insights adicionais.

Conclusão: Reflexão Final (5 minutos)

Termine a dinâmica com uma breve reflexão sobre as lições aprendidas. Peça aos participantes para compartilharem como podem incorporar esses princípios sábios em suas vidas de liderança.

Esta dinâmica visa não apenas a compreensão intelectual dos provérbios, mas também a aplicação prática, promovendo a reflexão e a colaboração entre os participantes.

PARA COMEÇAR A AULA

Comece sua aula de forma dinâmica. Pergunte aos alunos quais são as características mais marcantes de um líder. Em seguida, pergunte sobre quais são as principais ameaças que cercam a boa liderança. E, por fim, pergunte aos alunos sobre quais qualidades de liderança possuem e/ou quais dificuldades já passaram no ministério.

LEITURA ADICIONAL

AS PALAVRAS DOS SÁBIOS (22.17; 24.22)

Essa coletânea de ditados mostra um tipo literário diferente das “frases” da seção anterior. Esses provérbios são todos apresentados em forma de instruções, com verbos no imperativo, geralmente apoiados pela cláusula que explica a sabedoria que há em obedecer à instrução. Às vezes a explicação prossegue no versículo seguinte. 

A nota de rodapé da NVI reflete uma emenda do TM e traz “escrevi trinta ditados”. A tradução “trinta ditados” tem apoio também porque o Ensino de Amenemope (texto egípcio) tem 30 capítulos, dos quais alguns combinam com os ditados desta seção, até 23.12. Esses 30 ditados são numerados na NTLH. A maioria desses tópicos foi tratada nos provérbios anteriores. Aqui o texto dá um tratamento um pouco mais extenso por meio de alguns comentários incisivos, mas o ritmo diminui, e alguns ditados parecem quase pesados em contraste com a agudeza dos epigramas anteriores. 

A LXX traz os ditados dos sábios como título e continua com “Incline o seu ouvido e ouça as minhas palavras”. A sabedoria não é somente para o ouvinte, mas é importante também tê-la na ponta da língua para poder responder com a verdade aos outros; não para satisfazer a curiosidade, mas para que você confie no Senhor. Os ditados são encerrados com um apelo a favor da boa cidadania. Em Israel, o rei não era tão autocrático quanto nos sistemas políticos vizinhos, mas mesmo assim o ungido do Senhor deve ser honrado. Primeira a Pedro 2.17 aplica o princípio ao governo romano. A segunda linha talvez seja o corolário – os dissidentes talvez fossem indivíduos instáveis ou mesmo revolucionários. A destruição poderia surgir então dos que mudam ou do Senhor e do rei, sendo isso um paralelo veterotestamentário de Rm 13.1-4. 

A NTLH traz “Não se envolva com as pessoas que se revoltam contra eles, pois num instante elas podem se arruinar”. Há pouco que apoie a modificação completa do sentido para “Tema o Senhor e fique rico”.

Livro: Comentário Bíblico NVI Antigo e Novo Testamento. (F.F. Bruce. São Paulo: Editora Vida, 2012, p. 656 – 659).

TEXTO ÁUREO

O que desvia os retos para o mau caminho, ele mesmo cairá na cova que fez, mas os íntegros herdarão o bem. Provérbios 28.10

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

O texto áureo, Provérbios 28:10, apresenta uma verdade profunda sobre a justiça divina e o destino daqueles que desviam os retos para o mau caminho. Vamos analisar o versículo de forma mais detalhada, levando em consideração o contexto, a raiz hebraica e possíveis referências bíblicas.

Este versículo destaca a ideia de justiça divina, revelando que aqueles que tentam corromper os justos ou desviá-los do caminho reto acabarão enfrentando as consequências de suas próprias ações. A expressão "cairá na cova que fez" é poderosa, sugerindo que a armadilha que alguém prepara para outros eventualmente se voltará contra o próprio autor.

Raiz Hebraica:

• "Desvia" - A palavra hebraica aqui é "natah" (נָטָה), que implica torcer, inclinar ou desviar. Neste contexto, denota o ato de influenciar os retos a seguirem um caminho errado.
• "Cova" - A palavra hebraica é "bor" (בּוֹר), que se refere a uma cova, uma armadilha ou um abismo. A imagem sugere o resultado inevitável das más ações.

Contexto:

O livro de Provérbios, atribuído principalmente ao rei Salomão, é uma coleção de sabedoria prática que visa instruir as pessoas a viverem uma vida justa e sábia. Neste capítulo, Salomão destaca repetidamente a importância da justiça, retidão e a consequência inevitável para aqueles que praticam a maldade.

Referências Bíblicas:

• Uma referência semelhante pode ser encontrada em Ester 7:10, onde Hamã, que preparou uma forca para Mardoqueu, acaba sendo enforcado nela.
• Também há paralelos com Gálatas 6:7, que adverte sobre a colheita daquilo que se planta: "Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."

Provérbios 28:10 destaca a reciprocidade das ações humanas e a justiça divina, reforçando a ideia de que aqueles que tentam prejudicar os justos acabarão enfrentando as consequências de suas próprias escolhas. Este versículo nos lembra da soberania de Deus sobre o curso da justiça.

LEITURA BÍBLICA COM TODOS

Provérbios 28.1-29

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Devido ao tamanho do capítulo 28 de Provérbios, vou destacar alguns versículos-chave e oferecer um comentário bíblico mais amplo. Uma análise completa exigiria um estudo mais aprofundado e extenso, mas este resumo abordará alguns pontos centrais.

Provérbios 28:1:

"O ímpio foge, mesmo quando ninguém o persegue; o justo, porém, é tão seguro quanto um leão."

• Comentário: Este versículo destaca a confiança e segurança do justo em contraste com a constante apreensão do ímpio. A raiz hebraica para "foge" é "nus" (נוּס), enfatizando a falta de paz do ímpio.

Provérbios 28:5:

"Os homens maus não entendem o que é a justiça, mas os que buscam o Senhor a entendem plenamente."

• Comentário: Aqui, a busca por Deus está intrinsecamente ligada à compreensão da verdadeira justiça. A raiz hebraica para "justiça" é "tsedeq" (צֶדֶק), indicando não apenas conformidade com leis, mas retidão e conformidade com a vontade divina.

Provérbios 28:13:

"Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia."

• Comentário: O arrependimento e a confissão são fundamentais. A raiz hebraica para "esconde" é "kacah" (כָּסָה), sugerindo ocultação. A prosperidade está vinculada à honestidade diante de Deus.

Provérbios 28:23:

"Quem repreende o homem encontrará mais favor depois do que aquele que o lisonjeia com a língua."

• Comentário: A correção construtiva é valorizada mais do que a bajulação. A raiz hebraica para "repreende" é "yakach" (יָכַח), indicando uma correção saudável.

Provérbios 28:27:

"Quem dá ao pobre não passa necessidade, mas quem fecha os olhos para não ver sofrerá muitas maldições."

• Comentário: A generosidade é recompensada, enquanto a indiferença traz consequências. A raiz hebraica para "fecha" é "qasah" (קָסָה), indicando recusa em olhar para as necessidades alheias.

Contexto Geral:

O capítulo 28 de Provérbios aborda uma variedade de temas relacionados à justiça, ética, retidão e suas consequências. O autor (tradicionalmente atribuído a Salomão) destaca a importância de buscar a sabedoria divina em contraste com a insensatez que leva à destruição.

Aplicações Práticas:

• Integridade e Justiça: O capítulo destaca a conexão entre a busca por Deus e a compreensão da justiça, incentivando a integridade em todas as áreas da vida.
• Arrependimento e Confissão: A ênfase na confissão dos pecados ressalta a importância do arrependimento como uma via para a misericórdia divina.
• Generosidade e Sensibilidade Social: A prática da generosidade é enfatizada, destacando a importância de olhar para as necessidades dos outros.

Essas análises oferecem apenas uma visão geral, e a aplicação prática dependerá da interpretação mais aprofundada de cada versículo e de como esses princípios podem ser aplicados na vida diária.

VERDADE PRÁTICA

Submeter-se à sabedoria divina gera capacitação para uma liderança espiritualmente habilidosa e eficaz.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Submeter-se à sabedoria divina é essencial para cultivar uma liderança espiritualmente habilidosa e eficaz. A busca pela sabedoria que vem de Deus não apenas aprimora as habilidades e discernimento do líder, mas também fundamenta suas decisões em princípios éticos e valores espirituais.

Explicação:

• Submissão à Sabedoria Divina: Líderes que reconhecem a necessidade de buscar a sabedoria de Deus demonstram humildade e uma disposição para se submeterem a um entendimento mais amplo e transcendente. Essa submissão cria a base para uma liderança centrada em princípios divinos.
• Capacitação Espiritual: A sabedoria divina não é apenas intelectual, mas também espiritual. Ela capacita os líderes a tomarem decisões não apenas com base em conhecimento, mas também em discernimento espiritual. Isso implica em compreender o propósito maior, lidar com desafios com paciência e agir com compaixão.
• Efetividade na Liderança: Líderes que se submetem à sabedoria divina tendem a ser mais eficazes em suas funções. Suas ações são guiadas por princípios éticos, promovendo um ambiente de confiança e respeito. Eles conseguem tomar decisões sábias em momentos cruciais, contribuindo para o crescimento e bem-estar daqueles que lideram.
• Impacto Duradouro: A liderança baseada na sabedoria divina não se limita ao sucesso imediato, mas busca um impacto duradouro e positivo. O líder espiritualmente habilidoso inspira outros a também buscarem sabedoria e aprimorarem suas habilidades, estabelecendo um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento.

Aplicações Práticas:

• Estudo e Oração Constantes: Líderes devem cultivar práticas regulares de estudo das Escrituras e oração para fortalecer sua conexão com a sabedoria divina.
• Tomada de Decisões Éticas: Ao enfrentar desafios, líderes devem basear suas decisões não apenas em considerações práticas, mas também em princípios éticos e valores espirituais.
• Mentoria Espiritual: Buscar orientação de mentores espirituais experientes contribui para a formação de uma liderança sábia e capacitada.
• Desenvolvimento Pessoal e Espiritual: O crescimento contínuo, tanto pessoal quanto espiritual, é crucial para líderes que desejam aprimorar suas habilidades e permanecerem eficazes ao longo do tempo.

A verdade prática destaca a importância de se submeter à sabedoria divina como um alicerce essencial para a liderança espiritualmente habilidosa e eficaz. Isso não apenas beneficia o líder individualmente, mas também influencia positivamente aqueles que estão sob sua liderança.

INTRODUÇÃO

I- O PERFIL DE UM LÍDER SÁBIO Pv 28.2-14

1- O líder precisa ensinar Pv 28.2

2- O líder precisa orientar Pv 28. 10

3- O líder precisa perseverar Pv 28.14

II- PRÉ-REQUISITOS À SÁBIA LIDERANÇA Pv 28.18-26

1- A integridade Pv 28.18

2- A justiça Pv 28.21

3- A Sabedoria Pv 28.26

III- AMEAÇAS À SÁBIA LIDERANÇA Pv 29.5-18

1- A dissimulação Pv 29.5

2- O mau conselho Pv 29 12

3- A insensatez Pv 29.18

CONCLUSÃO

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical | 

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda –Jz 13.3

Terça – Jz 13.8

Quarta – Jz 13.24

Quinta – Jz 14.2

Sexta – Jz 14.12

Sábado – Jz 16.4

Hinos da Harpa: 232 – 91

INTRODUÇÃO

A sabedoria se mostra nas decisões que tomamos e nos valores que defendemos. Esse padrão pode ser considerado relativo para muitas pessoas, todavia, para o cristão, a Bíblia é o caminho excelente. Quem conduz sua vida pela vontade de Deus também está apto a conduzir os irmãos.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

A sabedoria, manifestada nas decisões e valores que adotamos, assume diversos padrões no mundo. No entanto, para o cristão, a Bíblia emerge como a fonte incomparável de orientação. Aqueles que moldam suas vidas conforme a vontade de Deus não apenas revelam sabedoria em suas escolhas individuais, mas também se tornam aptos a liderar e guiar seus irmãos na fé.

Comentário Bíblico:

A palavra-chave aqui é "sabedoria", que em hebraico é "chokmah" (חָכְמָה). Esta palavra não se refere apenas a conhecimento intelectual, mas a uma compreensão profunda que guia a conduta e as decisões da vida.

• Decisões Sábias:
• A raiz hebraica para "decisões" pode ser derivada de palavras como "mishpat" (מִשְׁפָּט) e "batsar" (בָּצַר), indicando juízo e discernimento. A sabedoria bíblica, fundamentada na vontade de Deus, proporciona discernimento para tomar decisões justas e benéficas.
• Valores Sólidos:
• A raiz hebraica para "valores" pode ser vinculada a palavras como "choq" (חֹק) e "tamim" (תָּמִים), referindo-se a estatutos e integridade. Os valores cristãos, extraídos da Bíblia, são baseados nos estatutos divinos e buscam a integridade e santidade.
• Fonte Incomparável - A Bíblia:
• O uso da Bíblia como guia reflete a confiança na revelação divina. A Palavra de Deus é uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho (Salmo 119:105), fornecendo a orientação necessária para viver uma vida sábia e justa.
• Liderança Baseada na Vontade de Deus:
• A habilidade de conduzir os irmãos na fé surge da submissão à vontade de Deus. A raiz hebraica para "conduzir" pode estar relacionada a "yalak" (יָלַךְ), indicando guiar ou liderar. A liderança baseada na sabedoria divina não apenas dirige, mas também inspira outros a seguir um caminho de retidão.

Contexto e Aplicação:

O contexto geral deste comentário está enraizado na visão bíblica da sabedoria como temor do Senhor (Provérbios 1:7) e na compreensão de que a Palavra de Deus é uma fonte rica de sabedoria e discernimento. Este padrão de sabedoria transcende a relatividade dos valores mundanos e fornece um alicerce sólido para a tomada de decisões e a liderança.

Conclusão:

A sabedoria bíblica não apenas orienta as decisões individuais, mas também capacita os cristãos a se tornarem líderes espiritualmente habilidosos. A submissão à vontade de Deus, conforme revelada na Bíblia, não apenas molda o caráter individual, mas também equipa os crentes para influenciar positivamente a comunidade de fé. Este é o caminho excelente para a vida cristã e para a liderança que glorifica a Deus.

I- O PERFIL DE UM LÍDER SÁBIO (Pv 28.2-14)

A liderança pode ser exercida por qualquer pessoa cuja vida seja orientada pelos princípios bíblicos. O líder não precisa exercer cargos, pois ao seu redor todos percebem nele as virtudes necessárias para apontar caminhos seguros.

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1- O líder precisa ensinar (Pv 28.2)

Por causa da transgressão da terra, mudam-se frequentemente os príncipes, mas por um, sábio e prudente, se faz estável a sua ordem.

O líder honesto aconselha e adverte, mas também sabe lidar com as advertências dos amigos e familiares, pois os que são sinceros e honestos se aperfeiçoam mutuamente, como um ferro afia o outro (27.17). Bons líderes são emocionalmente estáveis e não se enganam pela doçura dos elogios que escondem intenções amargas (27.7). Quem lidera não deve ser soberbo tampouco cobiçoso, mas confiante no Senhor (28.25-26); “constante no temor de Deus” (28.14) e zeloso pela igualdade entre todos (29.14). Um líder sábio e prudente pode gerar um ambiente de estabilidade, convivência pacífica e respeito à ordem (28.2), algo que os imprudentes não conseguem fazer. Portanto, um líder que age sob orientação do Espírito mostrará correção de intenções, palavras e atos para que, através dele, todos sejam abençoados, mesmo que para isso ele precise ser mais enérgico. Muitos abandonaram Jesus após ouvir sua pregação em Cafarnaum, mas o ensino duro era tão correto e a atitude do Mestre era tão verdadeira que Pedro preferiu acatar aquelas palavras e submeter-se ao Senhor (Jo 6.60-68).

2- O líder precisa orientar (Pv 28.10)

O que desvia os retos para o mau caminho, ele mesmo cairá na cova que fez, mas os íntegros herdarão o bem.

Deus sempre estabeleceu líderes segundo os seus propósitos, porém, previna-se dos líderes que não se submetem a Deus. É especialmente na família, no trabalho e na igreja que o líder precisa ter compreensão extensa das consequências das suas decisões. Isso significa “esquadrinhar” tudo mais profundamente (25.2-3) a fim de ensinar o que é correto e necessário sob a perspectiva bíblica, de modo que todos cumpram a vontade de Deus e compreendam os seus desígnios. Jesus agiu desse modo quando explicou aos apóstolos a necessidade de ele passar pela morte para ser glorificado (Mc 8.31). Um líder também precisa ser sábio a respeito do que ouve, pois algumas vezes o melhor é ignorar e ficar calado; noutras, é preciso responder com firmeza para que a maledicência não se espalhe (26.4- 5). Mas a língua que elogia em excesso também é um problema, haja vista que, diante do elogio, alguns líderes perdem o controle do ego e deslizam na vaidade (27.21). Homens e mulheres de Deus vivem o que ensinam para que suas palavras não se voltem contra eles mesmos, como um galho de espinho na mão do bêbado (26.9).

3- O líder precisa perseverar (Pv 28.14)

Feliz o homem constante no temor de Deus; mas o que endurece o coração cairá no mal.

Em todas as relações humanas há divergências que precisam ser equacionadas. Nesses casos, um dos grandes desafios do líder é tomar decisões difíceis sem negar a Palavra de Deus. Ainda que insensatos sejam contrários à vontade de Deus (28.4), o líder não deve cair em cólera por causa dos escarnecedores (29.8-9), pois “o homem furioso multiplica as transgressões” (29.22) e não promove a obediência. Portanto, cabe ao líder administrar os protestos na certeza de que “quem teme ao homem arma ciladas, mas o que confia no Senhor está seguro” (29.25). O líder cristão não negocia sua fé. Logo, fiquemos atentos aos que gostam de interpretar a Bíblia segundo suas conveniências e aos que atribuem a Deus o que, de fato, Ele não disse. Os que assim procedem tentam usar o nome de Deus para perceber vantagens, mas a seu tempo serão repreendidos e envergonhados em sua mentira (30.6). Um verdadeiro líder não entra em contenda, mas repudia a mentira; não se desgasta em rivalidades e polêmicas, mas não é conivente; não é furioso e não mente a respeito do Evangelho.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Comentário Bíblico:

1. O líder precisa ensinar (Provérbios 28:2):

O versículo destaca a influência do líder sábio na estabilidade de uma comunidade. A palavra-chave aqui é "sábio" - em hebraico, "chakam" (חָכָם). Isso vai além de simples conhecimento; refere-se a alguém que aplica sabedoria na tomada de decisões. A estabilidade resulta da habilidade do líder em aconselhar, admoestar e manter-se emocionalmente equilibrado. A raiz hebraica de "constante" é "kun" (כוּן), indicando estabilidade e firmeza.

Aplicação Teológica:

Este versículo ressalta a importância da sabedoria e estabilidade emocional na liderança. O líder sábio, orientado pelos princípios bíblicos, contribui para a ordem e estabilidade em sua esfera de influência.

2. O líder precisa orientar (Provérbios 28:10):

O versículo destaca as consequências daqueles que desviam os retos para o mau caminho. A raiz hebraica para "desvia" é "natah" (נָטָה), significando torcer ou desviar. A lição aqui é que as ações do líder têm impacto direto na trajetória moral daqueles que ele guia. A raiz de "retos" é "yashar" (יָשָׁר), denotando integridade e justiça.

Aplicação Teológica:

Este versículo destaca a responsabilidade do líder na orientação ética de seus liderados. A liderança baseada nos princípios bíblicos requer uma compreensão profunda das consequências espirituais de suas ações.

3. O líder precisa perseverar (Provérbios 28:14):

O versículo ressalta a importância da constância no temor de Deus. A raiz hebraica de "constante" é "isah" (אֵיתָן), indicando firmeza e persistência. O líder que endurece o coração está sujeito a cair no mal. A raiz hebraica de "endurece" é "qasheh" (קָשֶׁה), indicando tornar-se obstinado ou inflexível.

Aplicação Teológica:

A constância no temor de Deus é essencial para a liderança duradoura. A resistência à obstinação e à inflexibilidade é crucial para manter a integridade e a sensibilidade espiritual na tomada de decisões.

Conclusão Teológica:

Esses versículos destacam a necessidade de líderes sábios, orientados pelos princípios bíblicos, que ensinem, orientem e perseverem. A aplicação teológica enfatiza a importância da sabedoria, ética e constância no temor de Deus na liderança. Os líderes, ao agirem de acordo com esses princípios, contribuem para a formação de comunidades estáveis, éticas e espiritualmente saudáveis. A raiz hebraica e grega das palavras aprofunda a compreensão desses conceitos fundamentais na liderança cristã.

II- PRÉ-REQUISITOS À SÁBIA LIDERANÇA (Pv 28.18-26)

A Bíblia nos encoraja a cultivar um modo de agir que honre a Palavra de Deus, por isso, há atitudes que, aos olhos dos que nos cercam, nos credenciam à liderança.

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1- A integridade (Pv 28.18)

O que anda em integridade será salvo, mas o perverso em seus caminhos cairá logo.

Na pessoa íntegra não se acha a fraude: se fala, não mente; se negocia, não engana nem explora; se firma alianças, não trai. Perceba que o critério moral do sábio é a Palavra de Deus, pois ele a ama e recusa a perversidade (28.4) das leis que contrariam o padrão divino. O sábio nunca quer rebeliões, mesmo que os escarnecedores levantem protestos. Ele desvia a ira (29.8), mas “não desvia seu ouvido de ouvir a Lei [de Deus)” (28.9) e sabe que só por ela podemos perseverar em santificação (29.18). Agindo assim, a liderança do sábio logo será reconhecida em todos os lugares: sua família confiará nas suas escolhas, seus amigos pedirão o seu conselho e no trabalho ele será tomado como exemplo. Ainda que defendamos os valores bíblicos com firmeza, os que discordam reconhecerão que “a repreensão franca” muitas vezes dói, mas “as feridas feitas pelo que ama” são melhores que elogios mentirosos (27.5-6). Quem procede assim está apto a liderar, ainda que não exerça cargos.

2- A justiça (Pv 28.21)

Parcialidade não é bom, porque até por um bocado de pão o homem prevaricará.

Para liderar é preciso ter visão panorâmica, fazer o melhor para todos com o menor dano possível. Esse comportamento caracteriza a prudência e a justiça. O prudente é também um justo, não impõe sua vontade, não é altivo nem opressor (30.13-14), porque não se considera indispensável e sabe que até os gafanhotos podem viver sem um rei desde que estejam unidos (30.27). Por isso, um líder prudente ajunta todos em torno de si e entre eles “julga retamente” para fazer “justiça aos pobres e aos necessitados” (31.9). Essa cena pode ser vista quando você reúne a família para definir responsabilidades proporcionais entre todos, de modo que ninguém possa acusá-lo de beneficiar um filho e prejudicar o outro, pois “parcialidade não é bom” (28.21; 2Cr 19.7). Sabe aquela ideia de que todos precisam fazer esforços pelo bem comum? O líder que age com sabedoria está sempre cuidando para que tais esforços sejam proporcionais e, assim, ninguém seja injustiçado. Ao contrário do perverso, “informa-se o justo por causa dos pobres” (29.7) para que não sejam oprimidos.

3- A Sabedoria (Pv 28.26)

O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.

Um líder é sempre um mestre solícito, nunca faltando a quem lhe peça conselhos. Mas, só pode liderar quem reconhece que há muito a aprender antes de ensinar. Agur declarou: “não tenho inteligência de homem […] nem tenho conhecimento do Santo” (30.2-3), sendo certo que o melhor que podemos fazer com a inteligência que temos é prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3). Nessa busca por conhecer a Deus, é fundamental olhar para a história entre Deus e o Seu povo, quando o líder aprenderá o modo como o Senhor é Deus justo, mas misericordioso; zeloso, mas paciente. No deserto, quando Moisés mostrou despreparo, Deus o moldou; quando o povo foi insubmisso, Deus os puniu; quando se desviou, Deus lhe deu preceitos. Só de Deus provém a sabedoria plena que nos falta. O líder nunca se declara sábio, pois assim faria pior que o insensato (26.12); ao invés disso aguarda que outros reconheçam sua sabedoria e o honrem diante dos seus liderados (27.02).

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

1. A integridade (Provérbios 28:18):

O versículo destaca a relação entre a integridade e a salvação. A raiz hebraica para "integridade" é "tamim" (תָּמִים), denotando integridade moral e perfeição. A pessoa íntegra, que segue os padrões bíblicos, é contrastada com o perverso, cujos caminhos levam à queda. A raiz hebraica para "perverso" é "rasha" (רָשָׁע), indicando alguém que é culpado ou ímpio.

Aplicação Teológica:

Este versículo destaca a importância da integridade moral na liderança. A liderança baseada nos princípios bíblicos exige uma vida íntegra, sem fraude ou engano, refletindo a verdade do Evangelho em todas as áreas.

2. A justiça (Provérbios 28:21):

O versículo enfatiza a necessidade de evitar parcialidade na liderança. A raiz hebraica para "justiça" é "tsedeq" (צֶדֶק), implicando retidão e equidade. A advertência contra a parcialidade destaca a importância de liderar com visão panorâmica, buscando o bem comum e evitando danos desnecessários.

Aplicação Teológica:

A justiça na liderança implica em agir com prudência e equidade, considerando o impacto de decisões sobre todos os envolvidos. O líder justo age de maneira que todos possam prosperar, evitando qualquer forma de opressão ou favorecimento injusto.

3. A Sabedoria (Provérbios 28:26):

O versículo contrasta confiar no próprio coração com andar em sabedoria. A raiz hebraica para "sabedoria" é "chokmah" (חָכְמָה), referindo-se à sabedoria prática e discernimento. Confiar no próprio coração é visto como insensato, enquanto andar em sabedoria é associado à salvação.

Aplicação Teológica:

O líder sábio reconhece a limitação de sua própria sabedoria e busca a orientação divina. A sabedoria que leva à salvação não é meramente intelectual, mas inclui uma compreensão profunda da vontade de Deus e a aplicação prática dessa compreensão na liderança.

Conclusão Teológica:

Esses versículos destacam os pré-requisitos essenciais para uma liderança sábia, orientada pelos princípios bíblicos. A integridade moral, a justiça equitativa e a dependência da sabedoria divina são fundamentais para liderar de acordo com os padrões estabelecidos nas Escrituras. A raiz hebraica e grega das palavras aprofunda a compreensão desses princípios teológicos na liderança cristã.

III- AMEAÇAS À SÁBIA LIDERANÇA (Pv 29.5-18)

Quem exerce liderança tem sempre as atenções voltadas para si, por isso é importante tomar cuidado para que alguns equívocos não venham a arruinar os relacionamentos.

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical | 

1- A dissimulação (Pv 29.5)

O homem que lisonjeia a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos.

Já falamos sobre o perigo da palavra maldizente (26.20;22), mas há um outro tipo de palavra que pode levar um líder à ruína. Trata-se da palavra elogiosa, aquela que pode despertar a soberba num coração que antes era humilde. É preciso entender que “lábios amorosos” podem ser o disfarce do coração maligno (26.23), onde há abominações escondidas pelo jeito suave de falar (26.25). Não significa que todo elogio é falso, evidentemente. A Bíblia se refere aos que são dissimulados e tentam criar uma atitude tão soberba e egocêntrica a ponto de você pensar antes em si que na família, na equipe de trabalho ou nos irmãos da igreja. Em pouco tempo, a bajulação pode levar uma pessoa a endurecer o coração para o temor de Deus (28.14) e a seguir o seu próprio coração (28.26). Enganado por falsos elogios, o imprudente gloria-se das suas conquistas (27.1) enquanto a família não o reconhece mais, nem os amigos, nem os irmãos. Mas, por que o dissimulado não demonstra furor ou ira? A resposta é a seguinte: “cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?” (27.4).

2- O mau conselho (Pv 29.12) Se o governador dá atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos.

Você já reparou que algumas pessoas têm sempre algo a nos dizer, mas estão sempre falando baixinho para não serem notadas? A palavra ao pé do ouvido é penetrante, mas nem sempre age em nosso benefício, costumando ser um disfarce para a mentira e para a calúnia. Os provérbios dizem que se tirarmos os perversos da presença do rei, “seu trono se firmará na justiça” (25.5), pois um líder tem que saber preservar os ouvidos. Algumas pessoas se apressam em criar litígios, confusões, com base no que viram (25.8) sem entender o contexto. A partir daí, um simples áudio enviado pode plantar uma discórdia ou uma desconfiança. O mau conselheiro nunca tem uma fonte de informação, sempre repetindo: “eu ouvi falar” ou “me contaram “. Cuidado, “pleiteia a tua causa diretamente com o teu próximo” (25.9), pois assim como o vento traz a chuva, a língua fingida traz a ira (25.23) entre os membros de uma família, de uma equipe de trabalho ou entre irmãos de uma congregação.

3- A insensatez (Pv 29.18)

Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz.

O insensato é o tolo, o louco, alguém que não sabe discernir a seriedade ou gravidade das situações. Jesus falou desse tipo de comportamento quando mencionou o homem que constrói casa sobre a areia (Mt 7.26). Note que o insensato não avalia as consequências dos danos que pode causar a si ou a outros, por isso a sua ira é mais pesada que a pedra e a areia (27.3). Estamos assistindo, nas redes sociais, edições de vídeos e áudios que têm servido a muitos insensatos quando querem descontextualizar falas e gerar escândalos. O insensato produz mentiras lançadas sobre o prudente como “fogo, flechas e morte” através da internet, gerando “brincadeiras” destrutivas (26.18-19) que podem trazer abaixo uma vida inteira. Nosso tempo é uma celebração à insensatez. Faz-se quase tudo para obter fama e notoriedade à custa de declarações inconsequentes ditas sob o anonimato. Mas a Bíblia adverte o “homem precipitado nas suas palavras” (29.20) ao dizer que este comportamento é ainda pior que a insensatez.

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

1. A dissimulação (Provérbios 29:5):

O versículo alerta sobre o perigo da lisonja e dos elogios falsos. A raiz hebraica para "lisonjeia" é "chanan" (חָנַן), indicando uma forma de bajulação ou elogio excessivo. Este tipo de comportamento é comparado a armar uma rede aos passos, sugerindo que a pessoa lisonjeira pode levar o líder a uma armadilha de orgulho e soberba.

Aplicação Teológica:

A dissimulação através de elogios exagerados pode ser uma armadilha para a liderança. O líder sábio reconhece a importância da humildade e está atento aos perigos da bajulação, buscando constantemente a verdade e a orientação divina.

2. O mau conselho (Provérbios 29:12):

O versículo destaca os danos causados por ouvir palavras mentirosas e enganosas. A raiz hebraica para "palavras mentirosas" é "sheqer" (שקר), denotando falsidade e engano. O líder que dá atenção a tais palavras pode corromper seus servos e prejudicar a justiça.

Aplicação Teológica:

A liderança sábia exige discernimento na escolha de conselheiros e na avaliação das informações recebidas. O mau conselho, baseado em mentiras e fofocas, pode comprometer a integridade e a justiça na liderança.

3. A insensatez (Provérbios 29:18):

O versículo destaca a importância da profecia e da obediência à lei para evitar a corrupção do povo. A raiz hebraica para "insensatez" é "iwweleth" (אִוֶּלֶת), referindo-se à falta de discernimento e sabedoria. Sem profecia e obediência à lei, o povo se corrompe.

Aplicação Teológica:

A insensatez, representada pela falta de discernimento espiritual, pode levar à corrupção. A liderança sábia busca a orientação divina através da Palavra de Deus e do discernimento espiritual para evitar a insensatez que compromete a integridade e a justiça.

Conclusão Teológica:

Estes versículos destacam as ameaças à liderança sábia, incluindo a dissimulação através de lisonjas, o mau conselho baseado em mentiras e a insensatez que surge da falta de discernimento espiritual. A aplicação teológica reforça a importância da humildade, discernimento e busca constante da orientação divina na liderança cristã. As raízes hebraicas e gregas das palavras enriquecem a compreensão desses conceitos na perspectiva bíblica.

APLICAÇÃO PESSOAL

A Bíblia apresenta o autêntico manual de prática para uma sábia, edificante e exemplar liderança. Pratique-a!

COMENTÁRIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

A aplicação pessoal desses ensinamentos bíblicos sobre liderança é crucial para qualquer pessoa que exerça influência sobre outros, seja em cargos formais de liderança, na família, no trabalho ou na comunidade. Aqui estão algumas orientações práticas baseadas nos princípios discutidos:

• Integridade e Humildade:
• Pratique a integridade em todas as áreas da sua vida, evitando a fraude e sendo fiel aos princípios bíblicos (Provérbios 28:18).
• Esteja atento aos elogios e reconhecimentos, mantendo-se humilde e reconhecendo que toda sabedoria verdadeira vem de Deus (Provérbios 28:26).
• Justiça e Prudência:
• Lidere com justiça, buscando o bem comum e evitando parcialidade (Provérbios 28:21).
• Seja prudente ao ouvir conselhos, discernindo entre palavras honestas e mentirosas. Evite tomar decisões precipitadas baseadas em informações não verificadas (Provérbios 29:12).
• Dependência da Sabedoria Divina:
• Reconheça a limitação da sua própria sabedoria e busque constantemente a orientação de Deus nas decisões (Provérbios 28:26).
• Mantenha uma postura de aprendizado, reconhecendo que há sempre mais a aprender antes de ensinar (Provérbios 9:9).
• Evite Armadilhas:
• Esteja alerta para a lisonja excessiva e os elogios que podem levar à soberba. Mantenha-se ancorado nos princípios bíblicos e na humildade (Provérbios 29:5).
• Desconfie de conselhos que são baseados em fofocas e informações não verificadas. Preserve seus ouvidos para evitar corrupção e injustiça (Provérbios 25:9).
• Discernimento Espiritual:
• Busque discernimento espiritual através da leitura regular da Bíblia e da oração (Provérbios 2:6).
• Evite a insensatez, tomando decisões ponderadas e considerando as consequências espirituais de suas ações (Provérbios 1:7).
• Compromisso com a Verdade:
• Seja um defensor da verdade, mesmo que isso envolva repreensões e correções (Provérbios 12:17).
• Não se deixe levar por insinuações, fofocas ou informações não verificadas. Busque sempre a verdade antes de tomar decisões (Provérbios 17:4).

Ao praticar esses princípios, você não apenas se tornará um líder mais eficaz, mas também refletirá os valores cristãos em sua liderança, inspirando confiança e promovendo um ambiente de integridade e justiça. A aplicação prática desses ensinamentos bíblicos contribuirá para uma liderança edificante e exemplar.

RESPONDA

Marque “V” para VERDADEIRO ou “F” para FALSO

(F) Um bom líder promove disputas para premiar seus amigos pessoais.

(F) A sabedoria está no gosto pelo perigo e na atitude inconsequente

(V) O sábio lidera pelo exemplo e pela fidelidade à lei de Deus

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