TEXTO PRINCIPAL “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alma havia temor, e m...
TEXTO PRINCIPAL
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.” (At 2.42,43)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto principal, extraído de Atos 2.42-43, descreve a prática dos primeiros cristãos após o Pentecostes. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. A narrativa destaca que em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais eram realizados pelos apóstolos.
Para uma análise mais profunda e teológica, podemos começar com a palavra "perseveravam". No grego, a raiz da palavra é "proskartereo", que implica uma contínua dedicação e aderência a algo. Essa persistência sugere um compromisso sólido com a doutrina dos apóstolos, o que implica não apenas aceitar, mas também aplicar e viver conforme os ensinamentos fundamentais do cristianismo primitivo.
A "doutrina dos apóstolos" refere-se ao ensino autoritativo transmitido pelos apóstolos, muitas vezes centrado nas palavras e obras de Jesus Cristo. A palavra grega aqui para "doutrina" é "didache", destacando a instrução e a pregação como elementos essenciais da fé cristã. Os primeiros crentes não apenas ouviam, mas também praticavam esses ensinamentos em sua vida cotidiana.
A "comunhão" é traduzida do termo grego "koinonia", que vai além de uma simples interação social. Ela denota uma participação profunda e compartilhamento de vida entre os crentes. Isso sugere uma comunhão que não se limita apenas à comunicação verbal, mas envolve compartilhar experiências, recursos e responsabilidades uns com os outros.
O "partir do pão" refere-se à Ceia do Senhor, onde os crentes compartilham o pão e o vinho em memória do sacrifício de Cristo. A palavra grega para "partir" é "klasis", que destaca a ideia de quebrar ou dividir algo em partes. Este ato simboliza a comunhão não apenas entre os crentes, mas também com Cristo, reforçando a importância da redenção por meio de Sua morte.
As "orações" indicam uma prática regular de buscar a Deus em comunhão. No grego, a palavra para "orações" é "proseuche", que implica uma comunicação íntima e direta com Deus. Esse aspecto destaca a vitalidade da vida espiritual dos primeiros cristãos, que buscavam a presença e a orientação divina por meio da oração.
O "temor" nas almas dos crentes indica um profundo respeito e reverência diante da presença de Deus. A palavra grega utilizada aqui é "phobos", que vai além do medo comum e abrange um temor reverencial diante da santidade divina. Esse temor não é paralisante, mas motivador, levando os crentes a viverem de maneira santa e obediente.
Finalmente, as "maravilhas e sinais" realizados pelos apóstolos enfatizam a autenticidade do movimento cristão nascente. A palavra grega para "maravilhas" é "teras", referindo-se a eventos extraordinários que causam admiração. Os "sinais" são indicadores divinos que validam a mensagem dos apóstolos. Essas manifestações divinas autenticam a autoridade apostólica e destacam a presença contínua do poder de Deus na comunidade cristã primitiva.
Em resumo, o texto destaca a vitalidade espiritual e a prática comprometida dos primeiros cristãos, enfatizando a importância da doutrina, comunhão, Ceia do Senhor, oração, reverência a Deus e autenticidade divina por meio de maravilhas e sinais. Esses elementos fundamentais continuam a ser pilares essenciais para a vida cristã e a saúde da comunidade eclesiástica.
O texto principal, extraído de Atos 2.42-43, descreve a prática dos primeiros cristãos após o Pentecostes. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. A narrativa destaca que em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais eram realizados pelos apóstolos.
Para uma análise mais profunda e teológica, podemos começar com a palavra "perseveravam". No grego, a raiz da palavra é "proskartereo", que implica uma contínua dedicação e aderência a algo. Essa persistência sugere um compromisso sólido com a doutrina dos apóstolos, o que implica não apenas aceitar, mas também aplicar e viver conforme os ensinamentos fundamentais do cristianismo primitivo.
A "doutrina dos apóstolos" refere-se ao ensino autoritativo transmitido pelos apóstolos, muitas vezes centrado nas palavras e obras de Jesus Cristo. A palavra grega aqui para "doutrina" é "didache", destacando a instrução e a pregação como elementos essenciais da fé cristã. Os primeiros crentes não apenas ouviam, mas também praticavam esses ensinamentos em sua vida cotidiana.
A "comunhão" é traduzida do termo grego "koinonia", que vai além de uma simples interação social. Ela denota uma participação profunda e compartilhamento de vida entre os crentes. Isso sugere uma comunhão que não se limita apenas à comunicação verbal, mas envolve compartilhar experiências, recursos e responsabilidades uns com os outros.
O "partir do pão" refere-se à Ceia do Senhor, onde os crentes compartilham o pão e o vinho em memória do sacrifício de Cristo. A palavra grega para "partir" é "klasis", que destaca a ideia de quebrar ou dividir algo em partes. Este ato simboliza a comunhão não apenas entre os crentes, mas também com Cristo, reforçando a importância da redenção por meio de Sua morte.
As "orações" indicam uma prática regular de buscar a Deus em comunhão. No grego, a palavra para "orações" é "proseuche", que implica uma comunicação íntima e direta com Deus. Esse aspecto destaca a vitalidade da vida espiritual dos primeiros cristãos, que buscavam a presença e a orientação divina por meio da oração.
O "temor" nas almas dos crentes indica um profundo respeito e reverência diante da presença de Deus. A palavra grega utilizada aqui é "phobos", que vai além do medo comum e abrange um temor reverencial diante da santidade divina. Esse temor não é paralisante, mas motivador, levando os crentes a viverem de maneira santa e obediente.
Finalmente, as "maravilhas e sinais" realizados pelos apóstolos enfatizam a autenticidade do movimento cristão nascente. A palavra grega para "maravilhas" é "teras", referindo-se a eventos extraordinários que causam admiração. Os "sinais" são indicadores divinos que validam a mensagem dos apóstolos. Essas manifestações divinas autenticam a autoridade apostólica e destacam a presença contínua do poder de Deus na comunidade cristã primitiva.
Em resumo, o texto destaca a vitalidade espiritual e a prática comprometida dos primeiros cristãos, enfatizando a importância da doutrina, comunhão, Ceia do Senhor, oração, reverência a Deus e autenticidade divina por meio de maravilhas e sinais. Esses elementos fundamentais continuam a ser pilares essenciais para a vida cristã e a saúde da comunidade eclesiástica.
RESUMO DA LIÇÃO
É necessário que haja doutrina e fervor espiritual para que os crentes tenham uma espiritualidade saudável.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O resumo da lição destaca sabiamente a necessidade de um equilíbrio entre a doutrina e o fervor espiritual para uma espiritualidade saudável, ecoando princípios fundamentais da Escritura. A importância da doutrina é respaldada por passagens como 2 Timóteo 3:16, que afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, repreensão, correção e instrução na justiça. Esta é a base inabalável da doutrina, proporcionando uma estrutura sólida para a compreensão da verdade divina.
Quanto ao fervor espiritual, o versículo em Apocalipse 3:16 adverte sobre a perigosa condição de ser "morno" espiritualmente, sublinhando a importância de um fervor constante. Em Romanos 12:11, somos exortados a ser fervorosos no espírito, servindo ao Senhor. Essas passagens evidenciam a necessidade não apenas de conhecimento teórico, mas também de uma paixão ardente e contínua pela busca de Deus.
Assim, a harmonia entre a doutrina sólida e o fervor espiritual apaixonado é claramente delineada nas Escrituras, formando a base de uma espiritualidade saudável que não apenas enriquece a fé individual, mas também contribui para a vitalidade e coesão da comunidade de crentes.
O resumo da lição destaca sabiamente a necessidade de um equilíbrio entre a doutrina e o fervor espiritual para uma espiritualidade saudável, ecoando princípios fundamentais da Escritura. A importância da doutrina é respaldada por passagens como 2 Timóteo 3:16, que afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, repreensão, correção e instrução na justiça. Esta é a base inabalável da doutrina, proporcionando uma estrutura sólida para a compreensão da verdade divina.
Quanto ao fervor espiritual, o versículo em Apocalipse 3:16 adverte sobre a perigosa condição de ser "morno" espiritualmente, sublinhando a importância de um fervor constante. Em Romanos 12:11, somos exortados a ser fervorosos no espírito, servindo ao Senhor. Essas passagens evidenciam a necessidade não apenas de conhecimento teórico, mas também de uma paixão ardente e contínua pela busca de Deus.
Assim, a harmonia entre a doutrina sólida e o fervor espiritual apaixonado é claramente delineada nas Escrituras, formando a base de uma espiritualidade saudável que não apenas enriquece a fé individual, mas também contribui para a vitalidade e coesão da comunidade de crentes.
LEITURA SEMANAL
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OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Professor (a), nesta lição trataremos a respeito da igreja de Éfeso, pois ela é um exemplo de como os crentes podem se distanciar do amor de Deus e de sua vontade. Este é um perigo que cerca as igrejas na atualidade. Do ponto de vista comercial, Éfeso era a cidade mais importante da Ásia Menor e nos dias de Paulo, essa cidade abrigava o suntuoso templo da deusa Diana, que atraía turistas e peregrinos. Em sua segunda viagem missionária, o apóstolo Paulo anunciou ali o Evangelho, mas não ficou muito tempo e somente em sua terceira viagem missionária é que ele pôde evangelizar efetivamente a cidade, tendo ficado três anos (At 19.1). A igreja de Éfeso foi pastoreada por Paulo que ensinou, com zelo e dedicação, “todo o conselho de Deus”. Entretanto a igreja ouviu do Senhor Jesus a seguinte sentença: ‘tenho contra ti’ (Ap 2.4). Esta parecia ser uma igreja perfeita, mas aquele que tudo sabe e tudo vê conhecia os crentes e sabia que eles abandonaram o primeiro amor (Ap 2.1-4). Seu exemplo, como igreja, serve de alerta para nós, principalmente no excesso de trabalho e zelo doutrinário, mas sem o genuíno amor.
Este blog foi feito com muito carinho 💝 para você.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
TEXTO BÍBLICO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Versículo 1:
Neste versículo, a referência ao "anjo da igreja em Éfeso" indica uma mensagem dirigida à liderança ou mensageiro da comunidade local. A imagem de Cristo com as "sete estrelas na Sua destra e no meio dos sete castiçais de ouro" enfatiza Sua autoridade e presença constante nas igrejas. A expressão "sete estrelas" é associada aos anjos das igrejas, e os "sete castiçais de ouro" representam as próprias igrejas. Isso destaca a responsabilidade divina sobre as comunidades locais e a importância de manter a luz espiritual.
Versículos 2-3:
O conhecimento profundo de Cristo sobre as obras, o trabalho e a paciência da igreja em Éfeso demonstra Sua onipresença e discernimento divino. A raiz grega de "paciência" em versículo 2 é "hypomone", que implica perseverança sob provação. A igreja foi elogiada por discernir falsos apóstolos, demonstrando discernimento espiritual. A menção de sofrimento, paciência e trabalho pelo nome de Cristo destaca a fidelidade da igreja em meio às adversidades.
Versículos 4-5:
O ponto de crítica surge quando Cristo aponta que a igreja abandonou o seu "primeiro amor". A raiz grega de "primeiro amor" é "protos agape", sugerindo não apenas uma ordem temporal, mas uma prioridade central. O apelo ao arrependimento e retorno às "primeiras obras" enfatiza a necessidade de restaurar a devoção inicial a Cristo. A advertência de que o castiçal pode ser removido destaca a seriedade da situação e a importância de manter o fervor espiritual inicial.
Versículo 6:
A rejeição das "obras dos nicolaítas" pela igreja em Éfeso e por Cristo ressalta a aversão divina a práticas que possivelmente envolviam uma separação hierárquica indesejada entre os líderes e os membros. A raiz grega de "nicolaítas" não é clara, mas a reprovação de Cristo destaca a importância da igualdade e integridade na comunidade cristã.
Versículo 7:
O apelo para "quem tem ouvidos, ouça" é uma chamada à atenção espiritual e à resposta à mensagem. A promessa de dar a comer da "árvore da vida" aos vencedores evoca simbolismo do Jardim do Éden. A raiz grega de "vencer" é "nikao", implicando uma vitória conquistada pela fé. Essa promessa aponta para a restauração da comunhão com Deus e a participação na vida eterna.
Em conjunto, esses versículos de Apocalipse 2:1-7 oferecem uma análise teológica profunda sobre a relação entre Cristo e a igreja em Éfeso, destacando a importância da devoção contínua, discernimento espiritual e integridade comunitária.
Versículo 1:
Neste versículo, a referência ao "anjo da igreja em Éfeso" indica uma mensagem dirigida à liderança ou mensageiro da comunidade local. A imagem de Cristo com as "sete estrelas na Sua destra e no meio dos sete castiçais de ouro" enfatiza Sua autoridade e presença constante nas igrejas. A expressão "sete estrelas" é associada aos anjos das igrejas, e os "sete castiçais de ouro" representam as próprias igrejas. Isso destaca a responsabilidade divina sobre as comunidades locais e a importância de manter a luz espiritual.
Versículos 2-3:
O conhecimento profundo de Cristo sobre as obras, o trabalho e a paciência da igreja em Éfeso demonstra Sua onipresença e discernimento divino. A raiz grega de "paciência" em versículo 2 é "hypomone", que implica perseverança sob provação. A igreja foi elogiada por discernir falsos apóstolos, demonstrando discernimento espiritual. A menção de sofrimento, paciência e trabalho pelo nome de Cristo destaca a fidelidade da igreja em meio às adversidades.
Versículos 4-5:
O ponto de crítica surge quando Cristo aponta que a igreja abandonou o seu "primeiro amor". A raiz grega de "primeiro amor" é "protos agape", sugerindo não apenas uma ordem temporal, mas uma prioridade central. O apelo ao arrependimento e retorno às "primeiras obras" enfatiza a necessidade de restaurar a devoção inicial a Cristo. A advertência de que o castiçal pode ser removido destaca a seriedade da situação e a importância de manter o fervor espiritual inicial.
Versículo 6:
A rejeição das "obras dos nicolaítas" pela igreja em Éfeso e por Cristo ressalta a aversão divina a práticas que possivelmente envolviam uma separação hierárquica indesejada entre os líderes e os membros. A raiz grega de "nicolaítas" não é clara, mas a reprovação de Cristo destaca a importância da igualdade e integridade na comunidade cristã.
Versículo 7:
O apelo para "quem tem ouvidos, ouça" é uma chamada à atenção espiritual e à resposta à mensagem. A promessa de dar a comer da "árvore da vida" aos vencedores evoca simbolismo do Jardim do Éden. A raiz grega de "vencer" é "nikao", implicando uma vitória conquistada pela fé. Essa promessa aponta para a restauração da comunhão com Deus e a participação na vida eterna.
Em conjunto, esses versículos de Apocalipse 2:1-7 oferecem uma análise teológica profunda sobre a relação entre Cristo e a igreja em Éfeso, destacando a importância da devoção contínua, discernimento espiritual e integridade comunitária.
INTRODUÇÃO
A falta de doutrina produz muitos males e um deles é a mornidão espiritual. Quando não há ensino bíblico, a missão da igreja é comprometida. Utilizando a igreja de Éfeso como exemplo, nesta lição, estudaremos a respeito de como os crentes se distanciaram do amor de Deus e de sua vontade. Veremos o perigo que cerca as igrejas na atualidade neste aspecto. Esta lição também ressaltará que é necessário que a igreja fundamente suas ações no zelo doutrinário e no amor fervoroso por Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução destaca a relação entre a falta de doutrina e a mornidão espiritual, utilizando a igreja de Éfeso como exemplo. A conexão entre doutrina e vitalidade espiritual é fundamental na compreensão bíblica, pois a doutrina não é apenas um conjunto de princípios teóricos, mas a base sólida que orienta a vida e prática da fé cristã.
A raiz grega da palavra "doutrina" é "didache", que enfatiza a instrução e o ensino autoritativo. Quando a igreja se afasta do ensino bíblico, abre espaço para a mornidão espiritual, conforme observado na mensagem à igreja de Éfeso em Apocalipse 2.1-7. Essa falta de fervor espiritual é comparada à perda do "primeiro amor", representando a devoção inicial e a paixão pela presença de Deus.
A conexão entre a doutrina e o amor fervoroso por Deus é evidente na exortação à igreja de Éfeso para lembrar-se, arrepender-se e praticar as "primeiras obras" (Apocalipse 2:4-5). A raiz grega de "primeiras obras" é "protos ergon", sugerindo não apenas ações iniciais, mas também as obras fundamentais que fluem do amor fervoroso por Deus.
A aplicação pessoal desse ensino é crucial para os crentes modernos. A mornidão espiritual pode se infiltrar sutilmente em comunidades cristãs que negligenciam o ensino bíblico sólido. A exortação à lembrança e arrependimento pessoais ressoa ainda hoje, chamando os crentes a avaliarem a profundidade de sua devoção a Deus. A busca diligente pela doutrina bíblica e a renovação do fervor espiritual são imperativas para evitar a complacência espiritual.
O perigo mencionado na introdução destaca a relevância atemporal deste tema. É vital para as igrejas contemporâneas reconhecerem a importância de fundamentar suas ações no zelo doutrinário e no amor fervoroso por Deus.
A lição da igreja de Éfeso serve como um alerta, incentivando os crentes a cultivarem uma devoção constante e aprofundada, baseada em uma compreensão sólida das Escrituras e no amor apaixonado por Deus. A literatura teológica e comentários sobre o livro de Apocalipse podem ampliar ainda mais essa compreensão, destacando a riqueza e a aplicação prática desses princípios atemporais.
A introdução destaca a relação entre a falta de doutrina e a mornidão espiritual, utilizando a igreja de Éfeso como exemplo. A conexão entre doutrina e vitalidade espiritual é fundamental na compreensão bíblica, pois a doutrina não é apenas um conjunto de princípios teóricos, mas a base sólida que orienta a vida e prática da fé cristã.
A raiz grega da palavra "doutrina" é "didache", que enfatiza a instrução e o ensino autoritativo. Quando a igreja se afasta do ensino bíblico, abre espaço para a mornidão espiritual, conforme observado na mensagem à igreja de Éfeso em Apocalipse 2.1-7. Essa falta de fervor espiritual é comparada à perda do "primeiro amor", representando a devoção inicial e a paixão pela presença de Deus.
A conexão entre a doutrina e o amor fervoroso por Deus é evidente na exortação à igreja de Éfeso para lembrar-se, arrepender-se e praticar as "primeiras obras" (Apocalipse 2:4-5). A raiz grega de "primeiras obras" é "protos ergon", sugerindo não apenas ações iniciais, mas também as obras fundamentais que fluem do amor fervoroso por Deus.
A aplicação pessoal desse ensino é crucial para os crentes modernos. A mornidão espiritual pode se infiltrar sutilmente em comunidades cristãs que negligenciam o ensino bíblico sólido. A exortação à lembrança e arrependimento pessoais ressoa ainda hoje, chamando os crentes a avaliarem a profundidade de sua devoção a Deus. A busca diligente pela doutrina bíblica e a renovação do fervor espiritual são imperativas para evitar a complacência espiritual.
O perigo mencionado na introdução destaca a relevância atemporal deste tema. É vital para as igrejas contemporâneas reconhecerem a importância de fundamentar suas ações no zelo doutrinário e no amor fervoroso por Deus.
A lição da igreja de Éfeso serve como um alerta, incentivando os crentes a cultivarem uma devoção constante e aprofundada, baseada em uma compreensão sólida das Escrituras e no amor apaixonado por Deus. A literatura teológica e comentários sobre o livro de Apocalipse podem ampliar ainda mais essa compreensão, destacando a riqueza e a aplicação prática desses princípios atemporais.
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical |
I – A IGREJA DE ÉFESO ERA FIRME NA DOUTRINA
1- A igreja de Éfeso. Do ponto de vista comercial, Éfeso era a cidade mais importante da Ásia Menor. Nos dias de Paulo, essa cidade tinha cerca de 250 mil habitantes e abrigava o suntuoso templo da deusa Diana, o que atraia turistas e peregrinos, aquecendo assim a economia. Em sua segunda viagem missionária, o apóstolo Paulo anunciou o Evangelho ali, mas não ficou muito tempo (At 18.19-21). Somente em sua terceira viagem missionária é que o apóstolo pôde evangelizar efetivamente a cidade, tendo ficado três anos ali (At 19.1). Provavelmente, Priscila e Áquila desempenharam importante papel na implantação dessa igreja e cederam a própria casa onde ela foi estabelecida (At 18.18,19; 1 Co 16.19). O casal também contribuiu com o desenvolvimento da vida cristã e do ministério de Apoio (At 18.24-28).
2- A igreja de Éfeso e os seus principais desafios. A Carta aos Efésios indica os desafios que a igreja enfrentou no início. A deusa Diana era o centro da estrutura religiosa e econômica de Éfeso, que de acordo com a mitologia grega, era virgem, e contrária ao casamento, razão pela qual a estrutura familiar da sociedade efésia era fragilizada, tornando o divórcio algo comum e banalizado. Por isso, Paulo exortou os irmãos efésios a confiar na graça salvadora de Cristo, se preparar espiritualmente para a batalha, manter-se unidos na fé doutrinária, conservar a vida em santidade e a nutrirem uma família sadia.
3- A firmeza doutrinária da igreja de Éfeso. Historicamente, a igreja de Éfeso era uma das mais importantes e conhecidas da igreja do primeiro século. Isso não é mera casualidade, mas é fruto de seu vigor espiritual, de seu comprometimento doutrinário e de sua relação com alguns dos principais líderes, que fizeram dela um referencial. A igreja de Éfeso foi pastoreada por Paulo que, além de ter ensinado “todo o conselho de Deus” (At 20.27), foi usado como instrumento para a realização de grandes milagres (At 19.11,12). Foi pastoreada também por Timóteo, tão elogiado por Paulo (Fp 2.19-23) e deixado em Éfeso justamente para “advertires a alguns que não ensinem outra doutrina” (1 Tm 1.3). Finalmente, essa igreja pôde desfrutar do pastoreio do apóstolo João que, de Éfeso, liderou as igrejas daquela região e de onde escreveu o Evangelho que leva o seu nome, além de suas Epístolas. Certamente a igreja de Éfeso foi bem instruída e teve seus alicerces doutrinários bem estabelecidos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- A Igreja de Éfeso:
A contextualização histórica da cidade de Éfeso oferece uma compreensão profunda do ambiente em que a igreja foi estabelecida. A presença do templo da deusa Diana, com sua influência econômica e cultural, criava um contexto desafiador para a proclamação do Evangelho. A raiz grega de "Evangelho" é "euangelion", destacando a natureza da mensagem como uma boa notícia. A breve estadia de Paulo na cidade durante sua segunda viagem missionária e seu retorno mais prolongado na terceira evidenciam a importância da persistência na pregação do Evangelho, mesmo em ambientes desafiadores.
A contribuição de Priscila e Áquila, mencionada em Atos, destaca a importância do apoio mútuo na implantação de igrejas. A raiz grega de "ministério de Apoio" destaca a colaboração e o papel essencial que membros dedicados desempenham na expansão do Reino de Deus.
2- Desafios e Exortações em Éfeso:
A confrontação com a cultura de Diana, que desencorajava o casamento, oferece uma perspectiva teológica sobre a influência do ambiente na vida familiar e na moral. Paulo, ao exortar os efésios a confiarem na graça salvadora de Cristo, destaca a importância de fundamentar a vida espiritual na obra redentora de Jesus. A raiz grega de "graça" é "charis", sublinhando o conceito de favor não merecido.
A menção do divórcio como algo comum e banalizado destaca a urgência de manter a santidade na vida familiar. A raiz grega de "santidade" é "hagiosune", indicando separação para um propósito sagrado. A aplicação pessoal aqui envolve uma reflexão profunda sobre como os crentes contemporâneos enfrentam desafios culturais semelhantes e a necessidade de manter padrões bíblicos em meio a pressões sociais.
3- Firmeza Doutrinária de Éfeso:
A historicidade da igreja de Éfeso, pastoreada por líderes renomados como Paulo, Timóteo e João, destaca a importância da liderança sólida na transmissão da doutrina. A raiz grega de "doutrina" é "didache", enfatizando a instrução autoritativa. A ênfase no ensino de todo o conselho de Deus por Paulo ressalta a importância de uma compreensão abrangente das Escrituras.
A aplicação pessoal desse contexto histórico e doutrinário inclui o desafio para os crentes contemporâneos de buscarem uma compreensão profunda da Palavra de Deus, fundamentando suas crenças e práticas na doutrina bíblica.
O exemplo de Éfeso inspira uma busca constante pela firmeza doutrinária, alicerçada no ensino fiel das Escrituras e na liderança comprometida.
1- A Igreja de Éfeso:
A contextualização histórica da cidade de Éfeso oferece uma compreensão profunda do ambiente em que a igreja foi estabelecida. A presença do templo da deusa Diana, com sua influência econômica e cultural, criava um contexto desafiador para a proclamação do Evangelho. A raiz grega de "Evangelho" é "euangelion", destacando a natureza da mensagem como uma boa notícia. A breve estadia de Paulo na cidade durante sua segunda viagem missionária e seu retorno mais prolongado na terceira evidenciam a importância da persistência na pregação do Evangelho, mesmo em ambientes desafiadores.
A contribuição de Priscila e Áquila, mencionada em Atos, destaca a importância do apoio mútuo na implantação de igrejas. A raiz grega de "ministério de Apoio" destaca a colaboração e o papel essencial que membros dedicados desempenham na expansão do Reino de Deus.
2- Desafios e Exortações em Éfeso:
A confrontação com a cultura de Diana, que desencorajava o casamento, oferece uma perspectiva teológica sobre a influência do ambiente na vida familiar e na moral. Paulo, ao exortar os efésios a confiarem na graça salvadora de Cristo, destaca a importância de fundamentar a vida espiritual na obra redentora de Jesus. A raiz grega de "graça" é "charis", sublinhando o conceito de favor não merecido.
A menção do divórcio como algo comum e banalizado destaca a urgência de manter a santidade na vida familiar. A raiz grega de "santidade" é "hagiosune", indicando separação para um propósito sagrado. A aplicação pessoal aqui envolve uma reflexão profunda sobre como os crentes contemporâneos enfrentam desafios culturais semelhantes e a necessidade de manter padrões bíblicos em meio a pressões sociais.
3- Firmeza Doutrinária de Éfeso:
A historicidade da igreja de Éfeso, pastoreada por líderes renomados como Paulo, Timóteo e João, destaca a importância da liderança sólida na transmissão da doutrina. A raiz grega de "doutrina" é "didache", enfatizando a instrução autoritativa. A ênfase no ensino de todo o conselho de Deus por Paulo ressalta a importância de uma compreensão abrangente das Escrituras.
A aplicação pessoal desse contexto histórico e doutrinário inclui o desafio para os crentes contemporâneos de buscarem uma compreensão profunda da Palavra de Deus, fundamentando suas crenças e práticas na doutrina bíblica.
O exemplo de Éfeso inspira uma busca constante pela firmeza doutrinária, alicerçada no ensino fiel das Escrituras e na liderança comprometida.
SUBSÍDIO 1
“Éfeso, conhecida hoje como Selçuk, a antiga Éfeso está localizada na costa do mar Egeu da Ásia Menor, na foz do rio Castro. Paulo parou brevemente em Éfeso na sua segunda viagem missionária, deixando Priscila e Áquila. Mais tarde, encontraram e orientaram Apoio em Éfeso (At 18.19-26). Na sua terceira viagem. Paulo permaneceu em Éfeso por três anos, ensinando, realizando milagres e curando enfermos (At 19.1-22) até o tumulto incitado pelo ouvinte Demétrio (At 20.1). Ele escreveu 1 Coríntios em Éfeso (1 Co 16.8) e mais tarde, escreveu aos efésios da sua cela na prisão romana (Ef 3.1). bem como a Timóteo em Éfeso (1Tm 3.1). Em apocalipse 2.1-7, a igreja de Éfeso é elogiada pela sua presença, porém castigada por ter perdido o seu primeiro amor.
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II – O PERIGO DE SE PERDER O PRIMEIRO AMOR PELO SENHOR
1- Boas obras, porém sem amor. É trágico uma igreja ter de ouvir a seguinte sentença: “tenho contra ti”. Foi o que a igreja em Éfeso ouviu do Senhor Jesus (Ap 2.4). Antes disso, essa igreja foi elogiada, pois era dedicada no trabalho, no combate à maldade, no zelo pela doutrina e na perseverança nas tribulações. Parecia ser uma igreja perfeita, mas havia abandonado o primeiro amor (Ap 2.1-4). Além dos bons exemplos oferecidos por essa igreja, ela também nos serve de alerta para o excesso de trabalho e o zelo doutrinário, mas sem o genuíno amor. A igreja de Éfeso é uma prova de que é possível realizar grandes e boas obras sem amor. Por isso Jesus diz: “Lembra-te, pois de onde caístes, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu Lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5).
2- O valor das boas lembranças. A igreja de Éfeso foi orientada por Jesus a se Lembrar de onde caiu, a fim de que se arrependesse (Ap 2.5). A recomendação é: lembrar-se, arrepender-se e praticar. A igreja deveria se lembrar de onde havia caído, ou seja, deveria considerar o que havia perdido, advindo o arrependimento como demonstração de tristeza e voltar às primeiras obras, confirmando o arrependimento e a consciência transformada. A igreja de Éfeso recebeu a oportunidade de recomeçar e resgatar a sua saúde espiritual.
3- De volta ao primeiro amor. O que Jesus quis dizer com “primeiro amor”? Deus é a fonte de todo amor, Ele é o próprio amor (1 Jo 4.8). Portanto, deixar o primeiro amor é o mesmo que se afastar de Deus, e isso implica que a igreja de Éfeso praticava boas obras, mas ao mesmo tempo, estava distante de Deus. O convite para que voltasse ao primeiro amor indica o interesse do Senhor de que a sua Igreja permaneça em sua presença. Paciência e trabalho não faltavam a igreja de Éfeso, mas ela foi orientada a voltar “às primeiras obras”, pois estas foram praticadas com o amor genuíno. Sendo assim, ela foi convidada a restaurar a sua comunhão com Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Boas obras, porém sem amor:
O alerta dado à igreja de Éfeso destaca a trágica possibilidade de realizar boas obras sem o fundamento do amor. A palavra grega para "amor" aqui é "agape", o amor sacrificial e incondicional. Apesar dos elogios iniciais à dedicação, combate à maldade, zelo pela doutrina e perseverança, o Senhor destaca a ausência do "primeiro amor". A raiz grega de "primeiro amor" é "protos agape", indicando não apenas a ordem temporal, mas a prioridade central de um amor genuíno por Deus.
A aplicação pessoal desse alerta ressoa nos corações dos crentes contemporâneos. É um chamado para uma autoavaliação profunda, questionando se as boas obras realizadas estão enraizadas em um amor verdadeiro por Deus e pelos outros. A busca pela excelência nas obras não pode substituir a essência do amor que deve motivar cada ação.
2- O valor das boas lembranças:
A recomendação para lembrar-se de onde caíram destaca a importância de reconhecer as perdas espirituais e buscar o arrependimento. A raiz grega de "arrependimento" é "metanoia", que implica uma mudança de mente e uma transformação interna. O ato de lembrar-se serve como um meio de despertar a consciência para a necessidade de retorno às "primeiras obras". O "castiçal" sendo retirado do seu lugar é uma imagem poderosa, indicando a possibilidade de perder a luz e a presença divina.
A aplicação pessoal envolve a prática regular de lembrar-se de onde se encontrava espiritualmente antes de qualquer queda, reconhecendo as áreas em que houve afastamento de Deus. Esse processo de recordação e arrependimento é vital para uma jornada de restauração espiritual.
3- De volta ao primeiro amor:
A definição do "primeiro amor" como a comunhão profunda com Deus ressalta a centralidade da relação vertical na vida cristã. A raiz grega de "comunhão" é "koinonia", indicando uma participação profunda e compartilhamento de vida. Voltar ao primeiro amor implica em restabelecer essa comunhão íntima e sincera com Deus.
A aplicação pessoal desse convite envolve uma reflexão sobre a qualidade da relação pessoal com Deus. Isso implica em avaliar se as atividades cristãs e boas obras não substituíram o relacionamento vital e amoroso com o Senhor. A restauração da comunhão com Deus é uma jornada contínua que requer humildade, arrependimento e um retorno às atitudes e práticas fundamentais do amor genuíno.
1- Boas obras, porém sem amor:
O alerta dado à igreja de Éfeso destaca a trágica possibilidade de realizar boas obras sem o fundamento do amor. A palavra grega para "amor" aqui é "agape", o amor sacrificial e incondicional. Apesar dos elogios iniciais à dedicação, combate à maldade, zelo pela doutrina e perseverança, o Senhor destaca a ausência do "primeiro amor". A raiz grega de "primeiro amor" é "protos agape", indicando não apenas a ordem temporal, mas a prioridade central de um amor genuíno por Deus.
A aplicação pessoal desse alerta ressoa nos corações dos crentes contemporâneos. É um chamado para uma autoavaliação profunda, questionando se as boas obras realizadas estão enraizadas em um amor verdadeiro por Deus e pelos outros. A busca pela excelência nas obras não pode substituir a essência do amor que deve motivar cada ação.
2- O valor das boas lembranças:
A recomendação para lembrar-se de onde caíram destaca a importância de reconhecer as perdas espirituais e buscar o arrependimento. A raiz grega de "arrependimento" é "metanoia", que implica uma mudança de mente e uma transformação interna. O ato de lembrar-se serve como um meio de despertar a consciência para a necessidade de retorno às "primeiras obras". O "castiçal" sendo retirado do seu lugar é uma imagem poderosa, indicando a possibilidade de perder a luz e a presença divina.
A aplicação pessoal envolve a prática regular de lembrar-se de onde se encontrava espiritualmente antes de qualquer queda, reconhecendo as áreas em que houve afastamento de Deus. Esse processo de recordação e arrependimento é vital para uma jornada de restauração espiritual.
3- De volta ao primeiro amor:
A definição do "primeiro amor" como a comunhão profunda com Deus ressalta a centralidade da relação vertical na vida cristã. A raiz grega de "comunhão" é "koinonia", indicando uma participação profunda e compartilhamento de vida. Voltar ao primeiro amor implica em restabelecer essa comunhão íntima e sincera com Deus.
A aplicação pessoal desse convite envolve uma reflexão sobre a qualidade da relação pessoal com Deus. Isso implica em avaliar se as atividades cristãs e boas obras não substituíram o relacionamento vital e amoroso com o Senhor. A restauração da comunhão com Deus é uma jornada contínua que requer humildade, arrependimento e um retorno às atitudes e práticas fundamentais do amor genuíno.
SUBSÍDIO 2
III – NÃO HÁ CONTRADIÇÃO ENTRE DOUTRINA E FERVOR ESPIRITUAL
1- O problema dos extremos. A igreja de Éfeso valorizou a doutrina, mas não permaneceu no amor a Deus. A igreja de Corinto, que tinha vários dons espirituais (1 Co 1.7), negligenciou os ensinos bíblicos e Paulo afirmou que os crentes dali eram carnais (1 Co 3.1-3). Os extremos impedem o desenvolvimento saudável da vida espiritual da igreja.
2- A importância do equilíbrio. Ao criar o homem, Deus o constituiu de espírito, alma e corpo. Não por acaso, Paulo rogou aos irmãos da igreja em Roma que apresentassem a Deus os seus “corpos” (externo e visível) e renovassem o “entendimento” (interno e invisível), e isso é evidência de que o ser humano integral tem valor para Deus. Equilíbrio, e não os extremos, reflete o caráter de Deus e é o que Ele espera de seus filhos (Dt 5.32; Js 1.7; Pv 4.27). O Senhor não disse à igreja de Éfeso que o “primeiro amor” é mais importante que o zelo doutrinário, mas que o problema consistia no fato de ter deixado o primeiro em função do segundo. O desejo de Jesus é o equilíbrio.
3- Doutrina e fervor espiritual, a combinação perfeita. Uma vida cristã genuína se define pelo equilíbrio entre a compreensão do significado das Escrituras e a sua prática. A compreensão da doutrina bíblica e a sua prática permite ao crente desfrutar de uma relação real e pessoal com o Senhor, que é o que faltou à igreja de Éfeso, embora ela tenha sido bem instruída pelos seus Líderes. Uma igreja que valoriza, busca e trabalha pelo equilíbrio entre a doutrina e o fervor espiritual se protege de uma falsa religiosidade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- O Problema dos Extremos:
A observação sobre Éfeso e Corinto destaca os perigos dos extremos na vida da igreja. A igreja de Éfeso enfatizou a doutrina, enquanto Corinto negligenciou os ensinamentos bíblicos em favor de dons espirituais. A palavra grega para "carnais" em 1 Coríntios 3:1 é "sarkikos", indicando uma mentalidade centrada na carne, marcada pela falta de maturidade espiritual.
A aplicação pessoal desse princípio envolve uma autoavaliação crítica quanto à tendência de se inclinar para extremos na vida cristã. O equilíbrio entre a busca pela compreensão profunda da doutrina e o exercício dos dons espirituais é vital para o desenvolvimento saudável da vida espiritual.
2- A Importância do Equilíbrio:
O apelo ao equilíbrio reflete a totalidade da constituição humana, abrangendo espírito, alma e corpo. A exortação de Paulo em Romanos 12:1 destaca a necessidade de apresentar não apenas os corpos, mas também renovar a mente, reconhecendo a importância de ambas as dimensões na vida cristã. A raiz grega de "equilíbrio" é "metron", denotando a moderação e a medida correta.
A aplicação pessoal envolve a busca por equilíbrio em todas as áreas da vida cristã, evitando extremos que possam comprometer a saúde espiritual. A citação de versículos como Deuteronômio 5:32, Josué 1:7 e Provérbios 4:27 destaca a consistência do princípio bíblico do equilíbrio em diferentes contextos.
3- Doutrina e Fervor Espiritual, a Combinação Perfeita:
A ênfase na combinação equilibrada entre a compreensão da doutrina e a prática espiritual é crucial. A vida cristã não é apenas sobre conhecimento teórico, mas sobre a aplicação prática dos ensinamentos bíblicos. A palavra grega para "vida cristã genuína" pode ser traduzida como "zoe", indicando uma vida plena e vibrante.
A aplicação pessoal destaca a importância de buscar essa combinação perfeita na própria jornada espiritual. Frases de pastores e líderes cristãos podem reforçar a relevância desse equilíbrio.
Por exemplo, citando Charles Spurgeon: "O fervor espiritual sem conhecimento bíblico pode nos levar ao fanatismo, enquanto o conhecimento bíblico sem fervor espiritual pode resultar em ortodoxia fria". Essa citação ressalta a necessidade de unir profundidade doutrinária com uma vida espiritual apaixonada.
1- O Problema dos Extremos:
A observação sobre Éfeso e Corinto destaca os perigos dos extremos na vida da igreja. A igreja de Éfeso enfatizou a doutrina, enquanto Corinto negligenciou os ensinamentos bíblicos em favor de dons espirituais. A palavra grega para "carnais" em 1 Coríntios 3:1 é "sarkikos", indicando uma mentalidade centrada na carne, marcada pela falta de maturidade espiritual.
A aplicação pessoal desse princípio envolve uma autoavaliação crítica quanto à tendência de se inclinar para extremos na vida cristã. O equilíbrio entre a busca pela compreensão profunda da doutrina e o exercício dos dons espirituais é vital para o desenvolvimento saudável da vida espiritual.
2- A Importância do Equilíbrio:
O apelo ao equilíbrio reflete a totalidade da constituição humana, abrangendo espírito, alma e corpo. A exortação de Paulo em Romanos 12:1 destaca a necessidade de apresentar não apenas os corpos, mas também renovar a mente, reconhecendo a importância de ambas as dimensões na vida cristã. A raiz grega de "equilíbrio" é "metron", denotando a moderação e a medida correta.
A aplicação pessoal envolve a busca por equilíbrio em todas as áreas da vida cristã, evitando extremos que possam comprometer a saúde espiritual. A citação de versículos como Deuteronômio 5:32, Josué 1:7 e Provérbios 4:27 destaca a consistência do princípio bíblico do equilíbrio em diferentes contextos.
3- Doutrina e Fervor Espiritual, a Combinação Perfeita:
A ênfase na combinação equilibrada entre a compreensão da doutrina e a prática espiritual é crucial. A vida cristã não é apenas sobre conhecimento teórico, mas sobre a aplicação prática dos ensinamentos bíblicos. A palavra grega para "vida cristã genuína" pode ser traduzida como "zoe", indicando uma vida plena e vibrante.
A aplicação pessoal destaca a importância de buscar essa combinação perfeita na própria jornada espiritual. Frases de pastores e líderes cristãos podem reforçar a relevância desse equilíbrio.
Por exemplo, citando Charles Spurgeon: "O fervor espiritual sem conhecimento bíblico pode nos levar ao fanatismo, enquanto o conhecimento bíblico sem fervor espiritual pode resultar em ortodoxia fria". Essa citação ressalta a necessidade de unir profundidade doutrinária com uma vida espiritual apaixonada.
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical |
CONCLUSÃO
O exemplo da igreja de Éfeso reafirma que, por mais bem estruturada que possa ser, a igreja sempre terá problemas e pendências a serem corrigidos. Essa igreja incorreu no erro da falta de equilíbrio entre o compromisso com a doutrina e o fervor espiritual, causado pelo abandono do “primeiro amor” e o afastamento de Deus. Sendo assim, vimos os perigos que a igreja corre quando lhe falta equilíbrio entre o preparo intelectual e o fervor espiritual.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conclusão ressalta uma verdade crucial sobre a natureza da igreja: sua constante necessidade de autoavaliação e correção. O exemplo de Éfeso destaca que mesmo uma igreja bem estruturada e com um histórico de excelência pode enfrentar desafios e pendências. A palavra grega para "equilíbrio" em 1 Coríntios 14:40 é "akribeia", denotando precisão e atenção aos detalhes.
A aplicação pessoal dessa conclusão é a contínua busca pelo equilíbrio entre o compromisso com a doutrina e o fervor espiritual. Reconhecer os perigos da falta desse equilíbrio é o primeiro passo para evitar os erros cometidos pela igreja de Éfeso. A reflexão sobre a importância do "primeiro amor" e a proximidade com Deus é vital para manter uma igreja vibrante e saudável.
Essa lição não apenas adverte sobre os perigos, mas também oferece uma visão esperançosa. O convite ao arrependimento e retorno ao "primeiro amor" demonstra a misericórdia de Deus e a oportunidade de restauração espiritual. A conclusão destaca que a busca contínua pelo equilíbrio é essencial para a saúde espiritual da igreja, permitindo-lhe permanecer fiel à sua missão e ao chamado de Deus.
A conclusão ressalta uma verdade crucial sobre a natureza da igreja: sua constante necessidade de autoavaliação e correção. O exemplo de Éfeso destaca que mesmo uma igreja bem estruturada e com um histórico de excelência pode enfrentar desafios e pendências. A palavra grega para "equilíbrio" em 1 Coríntios 14:40 é "akribeia", denotando precisão e atenção aos detalhes.
A aplicação pessoal dessa conclusão é a contínua busca pelo equilíbrio entre o compromisso com a doutrina e o fervor espiritual. Reconhecer os perigos da falta desse equilíbrio é o primeiro passo para evitar os erros cometidos pela igreja de Éfeso. A reflexão sobre a importância do "primeiro amor" e a proximidade com Deus é vital para manter uma igreja vibrante e saudável.
Essa lição não apenas adverte sobre os perigos, mas também oferece uma visão esperançosa. O convite ao arrependimento e retorno ao "primeiro amor" demonstra a misericórdia de Deus e a oportunidade de restauração espiritual. A conclusão destaca que a busca contínua pelo equilíbrio é essencial para a saúde espiritual da igreja, permitindo-lhe permanecer fiel à sua missão e ao chamado de Deus.
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