SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Construindo Pontes de Sabedoria"
Objetivo: Refletir sobre a importância da sabedoria na construção de relacionamentos pessoais e familiares.
Materiais Necessários:
- Folhas em branco.
- Canetas coloridas.
Passos:
- Introdução (5 minutos):
- Apresente o tema da lição: "Sabedoria para a vida Pessoal e Familiar."
- Destaque a relevância da sabedoria na construção de relacionamentos saudáveis e na tomada de decisões pessoais e familiares.
- Instruções para a Dinâmica (10 minutos):
- Distribua folhas em branco e canetas coloridas para cada participante.
- Peça que cada pessoa desenhe uma ponte no centro da folha. A ponte representa a sabedoria.
- Em uma metade da ponte, peça que escrevam ações que demonstram sabedoria em relacionamentos pessoais.
- Na outra metade, solicite que escrevam maneiras de aplicar a sabedoria na vida familiar.
- Compartilhamento (10 minutos):
- Convide os participantes a compartilhar suas criações em pequenos grupos.
- Promova uma discussão sobre as ações e estratégias representadas nas pontes, destacando como a sabedoria é fundamental em diferentes aspectos da vida.
- Reflexão Final (5 minutos):
- Encerre a dinâmica com uma reflexão em grupo:
- Quais foram os principais insights sobre a aplicação da sabedoria na vida pessoal e familiar?
- Como podemos construir pontes sólidas de sabedoria em nossos relacionamentos?
Considerações Finais:
Essa dinâmica proporciona uma abordagem visual e interativa para explorar o tema da sabedoria em relacionamentos pessoais e familiares. Ao construir suas pontes, os participantes são incentivados a refletir sobre práticas concretas que demonstram a aplicação da sabedoria em suas vidas cotidianas.
Dinâmica: "Construindo Pontes de Sabedoria"
Objetivo: Refletir sobre a importância da sabedoria na construção de relacionamentos pessoais e familiares.
Materiais Necessários:
- Folhas em branco.
- Canetas coloridas.
Passos:
- Introdução (5 minutos):
- Apresente o tema da lição: "Sabedoria para a vida Pessoal e Familiar."
- Destaque a relevância da sabedoria na construção de relacionamentos saudáveis e na tomada de decisões pessoais e familiares.
- Instruções para a Dinâmica (10 minutos):
- Distribua folhas em branco e canetas coloridas para cada participante.
- Peça que cada pessoa desenhe uma ponte no centro da folha. A ponte representa a sabedoria.
- Em uma metade da ponte, peça que escrevam ações que demonstram sabedoria em relacionamentos pessoais.
- Na outra metade, solicite que escrevam maneiras de aplicar a sabedoria na vida familiar.
- Compartilhamento (10 minutos):
- Convide os participantes a compartilhar suas criações em pequenos grupos.
- Promova uma discussão sobre as ações e estratégias representadas nas pontes, destacando como a sabedoria é fundamental em diferentes aspectos da vida.
- Reflexão Final (5 minutos):
- Encerre a dinâmica com uma reflexão em grupo:
- Quais foram os principais insights sobre a aplicação da sabedoria na vida pessoal e familiar?
- Como podemos construir pontes sólidas de sabedoria em nossos relacionamentos?
Considerações Finais:
Essa dinâmica proporciona uma abordagem visual e interativa para explorar o tema da sabedoria em relacionamentos pessoais e familiares. Ao construir suas pontes, os participantes são incentivados a refletir sobre práticas concretas que demonstram a aplicação da sabedoria em suas vidas cotidianas.
PARA COMEÇAR A AULA
Comece a sua aula reafirmando o padrão bíblico da organização familiar. Toda família é formada, invariavelmente, por um homem, que é o marido, por uma mulher, que é a esposa, e, quando aprouver a Deus, por filhos nascidos dessa união. Em seguida, faça um paralelo da importância do conhecimento da Escritura para que estejamos firmes contra o pensamento dessa era.
LEITURA ADICIONAL
TEXTO ÁUREO
“O homem não se estabelece pela perversidade, mas a raiz dos justos não será removida Provérbios 12.3
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Texto Áureo escolhido, Provérbios 12.3, é uma afirmação profundamente teológica que destaca a diferença entre a estabilidade do justo e a falta de fundamento do ímpio. Para uma compreensão mais aprofundada, é útil explorar as palavras hebraicas chave neste versículo.
- Homem (אִישׁ - 'ish'): No hebraico, "ish" refere-se a um homem adulto. O versículo começa com a afirmação de que o homem não se estabelece pela perversidade. Isso sugere que a verdadeira estabilidade e prosperidade não são alcançadas por meio de práticas ímpias ou perversas.
- Perversidade (אָוֶן - 'aven'): A palavra "aven" denota iniqüidade, maldade ou perversidade. A mensagem aqui é que a busca por ganho injusto ou caminhos ímpios não conduz à verdadeira estabilidade.
- Raiz (שׁוֹרֶשׁ - 'shoresh'): A palavra "shoresh" significa raiz e simboliza a fundação, a base de uma árvore ou planta. Neste contexto, a raiz está associada à estabilidade e à longevidade.
- Justos (צַדִּיק - 'tsadiq'): A palavra "tsadiq" refere-se aos justos, aqueles que vivem de acordo com a vontade de Deus e buscam a retidão em suas ações.
A mensagem central do versículo é que a estabilidade do homem não está enraizada na perversidade, mas sim na justiça. A imagem da raiz implica que essa estabilidade é profunda e duradoura. Isso está alinhado com muitos outros ensinamentos bíblicos que destacam a importância da justiça, da retidão e da obediência a Deus como fundamentos para uma vida plena e abençoada.
Em termos teológicos, esse versículo pode ser conectado à doutrina da providência divina, que sustenta que Deus governa soberanamente sobre todas as coisas, recompensando a justiça e corrigindo a maldade. A promessa de que a raiz dos justos não será removida sugere a garantia da preservação daqueles que seguem os caminhos de Deus.
Este versículo ressoa com outros textos bíblicos que enfatizam a importância da sabedoria, da integridade e da fidelidade como alicerces para uma vida abençoada e estável.
O Texto Áureo escolhido, Provérbios 12.3, é uma afirmação profundamente teológica que destaca a diferença entre a estabilidade do justo e a falta de fundamento do ímpio. Para uma compreensão mais aprofundada, é útil explorar as palavras hebraicas chave neste versículo.
- Homem (אִישׁ - 'ish'): No hebraico, "ish" refere-se a um homem adulto. O versículo começa com a afirmação de que o homem não se estabelece pela perversidade. Isso sugere que a verdadeira estabilidade e prosperidade não são alcançadas por meio de práticas ímpias ou perversas.
- Perversidade (אָוֶן - 'aven'): A palavra "aven" denota iniqüidade, maldade ou perversidade. A mensagem aqui é que a busca por ganho injusto ou caminhos ímpios não conduz à verdadeira estabilidade.
- Raiz (שׁוֹרֶשׁ - 'shoresh'): A palavra "shoresh" significa raiz e simboliza a fundação, a base de uma árvore ou planta. Neste contexto, a raiz está associada à estabilidade e à longevidade.
- Justos (צַדִּיק - 'tsadiq'): A palavra "tsadiq" refere-se aos justos, aqueles que vivem de acordo com a vontade de Deus e buscam a retidão em suas ações.
A mensagem central do versículo é que a estabilidade do homem não está enraizada na perversidade, mas sim na justiça. A imagem da raiz implica que essa estabilidade é profunda e duradoura. Isso está alinhado com muitos outros ensinamentos bíblicos que destacam a importância da justiça, da retidão e da obediência a Deus como fundamentos para uma vida plena e abençoada.
Em termos teológicos, esse versículo pode ser conectado à doutrina da providência divina, que sustenta que Deus governa soberanamente sobre todas as coisas, recompensando a justiça e corrigindo a maldade. A promessa de que a raiz dos justos não será removida sugere a garantia da preservação daqueles que seguem os caminhos de Deus.
Este versículo ressoa com outros textos bíblicos que enfatizam a importância da sabedoria, da integridade e da fidelidade como alicerces para uma vida abençoada e estável.
LEITURA BÍBLICA COM TODOS
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Para proporcionar uma análise mais aprofundada, vou fornecer um breve comentário para cada versículo de Provérbios 12.1-20, destacando elementos teológicos e fazendo referências à raiz hebraica das palavras quando relevante.
- Versículo 1:
- "Aquele que ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido."
- Comentário: O amor pela disciplina e conhecimento está conectado à sabedoria. O termo "disciplina" (מוּסָר - "musar") implica correção e treinamento para a retidão. O sábio busca aprender e se aprimorar, enquanto a aversão à repreensão indica uma resistência à instrução divina.
- Versículo 2:
- "O homem bom obtém favor do Senhor, mas o homem de intenções malignas ele condenará."
- Comentário: O termo "bom" (טוֹב - "tov") vai além da bondade superficial e se refere à retidão. Deus favorece aqueles que buscam fazer o que é justo. As intenções do coração são cruciais, pois Deus julga com base no caráter interior.
- Versículo 3:
- "Ninguém se firma pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida."
- Comentário: Já discutimos este versículo anteriormente, destacando a ideia de que a estabilidade verdadeira vem da justiça, e a raiz dos justos é firme e duradoura.
- Versículo 4:
- "A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a de comportamento vergonhoso é como podridão nos seus ossos."
- Comentário: A "mulher virtuosa" é comparada a uma coroa, denotando honra e valor. Sua virtude é uma bênção para seu marido. Por outro lado, a mulher de comportamento vergonhoso traz destruição semelhante à podridão aos ossos.
- Versículo 5:
- "Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, enganosos."
- Comentário: A retidão do justo se manifesta em seus pensamentos, enquanto os conselhos enganosos do ímpio revelam a corrupção de seu coração. Isso destaca a importância da integridade interna.
- Versículo 6:
- "As palavras dos ímpios são emboscadas para derramar sangue, mas a boca dos retos os livrará."
- Comentário: A linguagem usada aqui sugere a gravidade das palavras ímpias, associando-as a uma armadilha mortal. Em contraste, a boca dos justos é um meio de livramento, destacando o poder do discurso virtuoso.
- Versículo 7:
- "Os ímpios são derrubados e já não existem, mas a casa dos justos permanecerá."
- Comentário: A ideia de que os ímpios "não existem" pode se referir não apenas à sua aniquilação, mas também à falta de impacto duradouro. Em contraste, a casa dos justos é duradoura, alinhando-se com a promessa de estabilidade e bênção divina.
- Versículo 8:
- "O homem é louvado conforme a sua sabedoria, mas o perverso é desprezado no seu coração."
- Comentário: A sabedoria é um critério para louvor, enquanto a perversidade é desprezada internamente. A conexão entre sabedoria e reputação destaca a importância de buscar conhecimento divino.
- Versículo 9:
- "Melhor é o homem que não se apega ao conhecimento do que aquele que não tem juízo e faz má uso do entendimento."
- Comentário: O conhecimento, quando mal utilizado, pode ser prejudicial. Isso ressalta a necessidade não apenas de buscar sabedoria, mas também de aplicá-la corretamente.
- Versículo 10:
- "O justo cuida da vida dos seus animais, mas as entranhas dos ímpios são cruéis."
- Comentário: A compaixão do justo até para com os animais reflete a integridade do seu caráter. A crueldade dos ímpios é indicativa de uma falta fundamental de compaixão.
- Versículo 11:
- "Quem cultiva a sua terra terá fartura de alimento, mas quem persegue fantasias é carente de juízo."
- Comentário: A analogia agrícola destaca a importância do trabalho diligente e prático. A busca de fantasias, em contraste, é vista como falta de juízo e discernimento.
- Versículo 12:
- "O ímpio deseja a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o fruto."
- Comentário: O desejo do ímpio pela ruína dos justos contrasta com a imagem da raiz que produz fruto. Isso reforça a ideia da estabilidade e prosperidade que vem da justiça.
- Versículo 13:
- "O ímpio se enreda nas transgressões dos lábios, mas o justo sai ileso da angústia."
- Comentário: A transgressão dos lábios do ímpio cria laços que o prendem, enquanto a justiça protege o justo da aflição. Isso ressalta a importância das palavras e da retidão na vida do crente.
- Versículo 14:
- "Cada um se farta de bem com o fruto da sua boca, e o homem recebe o pagamento das suas mãos."
- Comentário: As palavras e ações têm consequências. O fruto da boca e o trabalho manual são associados à recompensa ou ao prejuízo, incentivando uma vida de retidão e responsabilidade.
- Versículo 15:
- "O caminho do tolo parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos."
- Comentário: A autojustificação do tolo contrasta com a disposição do sábio em ouvir conselhos. Isso destaca a importância da humildade e da busca por orientação em decisões importantes.
- Versículo 16:
- "O tolo logo mostra a sua irritação, mas o prudente ignora o insulto."
- Comentário: A prudência do sábio é evidenciada na sua capacidade de ignorar insultos. Isso reflete a paciência e a moderação como virtudes importantes.
- Versículo 17:
- "Quem fala a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa produz engano."
- Comentário: A conexão entre falar a verdade e manifestar justiça destaca a integridade como fundamento. A falsidade, por outro lado, é contraproducente e enganosa.
- Versículo 18:
- "Há quem fale como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é medicina."
- Comentário: A potência das palavras é comparada a uma espada ou a um medicamento. O sábio utiliza sua língua para curar e edificar, enquanto o imprudente causa feridas com suas palavras.
- Versículo 19:
- "O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa dura apenas um instante."
- Comentário: A verdade é duradoura, enquanto a mentira é efêmera. Isso destaca a importância da honestidade e da confiabilidade.
- Versículo 20:
- "Engano há no coração dos que maquinam o mal, mas a alegria está para os que aconselham a paz."
- Comentário: A conexão entre maquinar o mal e o engano destaca a natureza autodestrutiva do mal. Em contraste, a promoção da paz traz alegria e bênção.
Esses versículos abordam diversas facetas da vida, da comunicação à conduta ética e à sabedoria prática. Cada um contribui para a compreensão do caminho justo e sábio, destacando a importância da integridade, sabedoria e busca por Deus em todas as áreas da vida.
Para proporcionar uma análise mais aprofundada, vou fornecer um breve comentário para cada versículo de Provérbios 12.1-20, destacando elementos teológicos e fazendo referências à raiz hebraica das palavras quando relevante.
- Versículo 1:
- "Aquele que ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido."
- Comentário: O amor pela disciplina e conhecimento está conectado à sabedoria. O termo "disciplina" (מוּסָר - "musar") implica correção e treinamento para a retidão. O sábio busca aprender e se aprimorar, enquanto a aversão à repreensão indica uma resistência à instrução divina.
- Versículo 2:
- "O homem bom obtém favor do Senhor, mas o homem de intenções malignas ele condenará."
- Comentário: O termo "bom" (טוֹב - "tov") vai além da bondade superficial e se refere à retidão. Deus favorece aqueles que buscam fazer o que é justo. As intenções do coração são cruciais, pois Deus julga com base no caráter interior.
- Versículo 3:
- "Ninguém se firma pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida."
- Comentário: Já discutimos este versículo anteriormente, destacando a ideia de que a estabilidade verdadeira vem da justiça, e a raiz dos justos é firme e duradoura.
- Versículo 4:
- "A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a de comportamento vergonhoso é como podridão nos seus ossos."
- Comentário: A "mulher virtuosa" é comparada a uma coroa, denotando honra e valor. Sua virtude é uma bênção para seu marido. Por outro lado, a mulher de comportamento vergonhoso traz destruição semelhante à podridão aos ossos.
- Versículo 5:
- "Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, enganosos."
- Comentário: A retidão do justo se manifesta em seus pensamentos, enquanto os conselhos enganosos do ímpio revelam a corrupção de seu coração. Isso destaca a importância da integridade interna.
- Versículo 6:
- "As palavras dos ímpios são emboscadas para derramar sangue, mas a boca dos retos os livrará."
- Comentário: A linguagem usada aqui sugere a gravidade das palavras ímpias, associando-as a uma armadilha mortal. Em contraste, a boca dos justos é um meio de livramento, destacando o poder do discurso virtuoso.
- Versículo 7:
- "Os ímpios são derrubados e já não existem, mas a casa dos justos permanecerá."
- Comentário: A ideia de que os ímpios "não existem" pode se referir não apenas à sua aniquilação, mas também à falta de impacto duradouro. Em contraste, a casa dos justos é duradoura, alinhando-se com a promessa de estabilidade e bênção divina.
- Versículo 8:
- "O homem é louvado conforme a sua sabedoria, mas o perverso é desprezado no seu coração."
- Comentário: A sabedoria é um critério para louvor, enquanto a perversidade é desprezada internamente. A conexão entre sabedoria e reputação destaca a importância de buscar conhecimento divino.
- Versículo 9:
- "Melhor é o homem que não se apega ao conhecimento do que aquele que não tem juízo e faz má uso do entendimento."
- Comentário: O conhecimento, quando mal utilizado, pode ser prejudicial. Isso ressalta a necessidade não apenas de buscar sabedoria, mas também de aplicá-la corretamente.
- Versículo 10:
- "O justo cuida da vida dos seus animais, mas as entranhas dos ímpios são cruéis."
- Comentário: A compaixão do justo até para com os animais reflete a integridade do seu caráter. A crueldade dos ímpios é indicativa de uma falta fundamental de compaixão.
- Versículo 11:
- "Quem cultiva a sua terra terá fartura de alimento, mas quem persegue fantasias é carente de juízo."
- Comentário: A analogia agrícola destaca a importância do trabalho diligente e prático. A busca de fantasias, em contraste, é vista como falta de juízo e discernimento.
- Versículo 12:
- "O ímpio deseja a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o fruto."
- Comentário: O desejo do ímpio pela ruína dos justos contrasta com a imagem da raiz que produz fruto. Isso reforça a ideia da estabilidade e prosperidade que vem da justiça.
- Versículo 13:
- "O ímpio se enreda nas transgressões dos lábios, mas o justo sai ileso da angústia."
- Comentário: A transgressão dos lábios do ímpio cria laços que o prendem, enquanto a justiça protege o justo da aflição. Isso ressalta a importância das palavras e da retidão na vida do crente.
- Versículo 14:
- "Cada um se farta de bem com o fruto da sua boca, e o homem recebe o pagamento das suas mãos."
- Comentário: As palavras e ações têm consequências. O fruto da boca e o trabalho manual são associados à recompensa ou ao prejuízo, incentivando uma vida de retidão e responsabilidade.
- Versículo 15:
- "O caminho do tolo parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos."
- Comentário: A autojustificação do tolo contrasta com a disposição do sábio em ouvir conselhos. Isso destaca a importância da humildade e da busca por orientação em decisões importantes.
- Versículo 16:
- "O tolo logo mostra a sua irritação, mas o prudente ignora o insulto."
- Comentário: A prudência do sábio é evidenciada na sua capacidade de ignorar insultos. Isso reflete a paciência e a moderação como virtudes importantes.
- Versículo 17:
- "Quem fala a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa produz engano."
- Comentário: A conexão entre falar a verdade e manifestar justiça destaca a integridade como fundamento. A falsidade, por outro lado, é contraproducente e enganosa.
- Versículo 18:
- "Há quem fale como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é medicina."
- Comentário: A potência das palavras é comparada a uma espada ou a um medicamento. O sábio utiliza sua língua para curar e edificar, enquanto o imprudente causa feridas com suas palavras.
- Versículo 19:
- "O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa dura apenas um instante."
- Comentário: A verdade é duradoura, enquanto a mentira é efêmera. Isso destaca a importância da honestidade e da confiabilidade.
- Versículo 20:
- "Engano há no coração dos que maquinam o mal, mas a alegria está para os que aconselham a paz."
- Comentário: A conexão entre maquinar o mal e o engano destaca a natureza autodestrutiva do mal. Em contraste, a promoção da paz traz alegria e bênção.
Esses versículos abordam diversas facetas da vida, da comunicação à conduta ética e à sabedoria prática. Cada um contribui para a compreensão do caminho justo e sábio, destacando a importância da integridade, sabedoria e busca por Deus em todas as áreas da vida.
VERDADE PRÁTICA
O sábio ordena sua casa, dignifica seu trabalho e edifica o seu próximo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A verdade prática expressa a importância da sabedoria na condução de diferentes aspectos da vida cotidiana. Vamos analisar cada parte dessa afirmação:
- O sábio ordena sua casa:
- Aqui, "ordenar sua casa" vai além da organização física do lar. Refere-se à habilidade do sábio em estabelecer uma base sólida para sua família, proporcionando liderança, amor e ensino. Isso envolve tomar decisões sábias que promovam a harmonia e o bem-estar dentro do ambiente familiar.
- Dignifica seu trabalho:
- Dignificar o trabalho implica não apenas na busca de uma carreira honrada, mas também na realização das tarefas diárias com integridade, excelência e ética. O sábio reconhece o valor intrínseco do trabalho e entende que suas ações no ambiente profissional devem refletir os princípios bíblicos.
- Edifica o seu próximo:
- Edificar o próximo envolve contribuir positivamente para a vida dos outros. O sábio não apenas busca seu próprio benefício, mas também se preocupa com o bem-estar da comunidade ao seu redor. Isso pode incluir atos de bondade, serviço e a partilha do conhecimento para o crescimento mútuo.
Essa verdade prática reflete princípios bíblicos encontrados em várias passagens, como Provérbios 24.3-4, que destaca a importância da sabedoria na construção da casa, e Colossenses 3.23, que incentiva a realização do trabalho como para o Senhor. A ideia central é que a sabedoria não é apenas teórica; ela se manifesta na maneira como vivemos nossas vidas diárias, em casa, no trabalho e nas relações com os outros.
Dessa forma, a verdade prática destaca a integração da sabedoria bíblica em todas as esferas da existência, promovendo não apenas o bem pessoal, mas também o bem comum e o testemunho cristão no mundo.
A verdade prática expressa a importância da sabedoria na condução de diferentes aspectos da vida cotidiana. Vamos analisar cada parte dessa afirmação:
- O sábio ordena sua casa:
- Aqui, "ordenar sua casa" vai além da organização física do lar. Refere-se à habilidade do sábio em estabelecer uma base sólida para sua família, proporcionando liderança, amor e ensino. Isso envolve tomar decisões sábias que promovam a harmonia e o bem-estar dentro do ambiente familiar.
- Dignifica seu trabalho:
- Dignificar o trabalho implica não apenas na busca de uma carreira honrada, mas também na realização das tarefas diárias com integridade, excelência e ética. O sábio reconhece o valor intrínseco do trabalho e entende que suas ações no ambiente profissional devem refletir os princípios bíblicos.
- Edifica o seu próximo:
- Edificar o próximo envolve contribuir positivamente para a vida dos outros. O sábio não apenas busca seu próprio benefício, mas também se preocupa com o bem-estar da comunidade ao seu redor. Isso pode incluir atos de bondade, serviço e a partilha do conhecimento para o crescimento mútuo.
Essa verdade prática reflete princípios bíblicos encontrados em várias passagens, como Provérbios 24.3-4, que destaca a importância da sabedoria na construção da casa, e Colossenses 3.23, que incentiva a realização do trabalho como para o Senhor. A ideia central é que a sabedoria não é apenas teórica; ela se manifesta na maneira como vivemos nossas vidas diárias, em casa, no trabalho e nas relações com os outros.
Dessa forma, a verdade prática destaca a integração da sabedoria bíblica em todas as esferas da existência, promovendo não apenas o bem pessoal, mas também o bem comum e o testemunho cristão no mundo.
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
A sabedoria que nos compete é aquela que nos mostra nossos modos de pensar e de agir. No propósito de assumir uma conduta idônea, a Palavra de Deus nos orienta a avaliar com prudência, agir com diligência, acolher com generosidade e falar com moderação. Por Sua graça, o Senhor nos deixou sábios conselhos para a nossa vida pessoal e familiar.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução destaca a importância da sabedoria em nossos padrões de pensamento e ações, delineando a responsabilidade de adotar uma conduta íntegra. A base para essa conduta é encontrada na Palavra de Deus, que oferece orientações específicas para a avaliação prudente, a ação diligente, a generosidade acolhedora e a comunicação moderada. A introdução enfatiza a graça divina, indicando que é por meio dessa graça que o Senhor nos presenteia com conselhos sábios, fundamentais para nossa vida pessoal e familiar.
A sabedoria que nos compete é aquela que nos mostra nossos modos de pensar e de agir. No propósito de assumir uma conduta idônea, a Palavra de Deus nos orienta a avaliar com prudência, agir com diligência, acolher com generosidade e falar com moderação. Provérbios 3.5-6 nos lembra que devemos confiar no Senhor de todo o nosso coração e não depender do nosso próprio entendimento, enquanto Provérbios 4.7 nos incentiva a buscar a sabedoria como o principal tesouro da vida.
Por Sua graça, o Senhor nos deixou sábios conselhos para a nossa vida pessoal e familiar. Provérbios 2.6 destaca que é o Senhor quem concede sabedoria, e Tiago 1.5 nos encoraja a pedir a Deus que nos dê sabedoria sem hesitar, pois Ele é generoso em conceder sabedoria a todos que pedem com fé.
Essa abordagem inicial ressalta a ligação intrínseca entre a sabedoria divina e a conduta humana, destacando que a aplicação prática dos princípios bíblicos é crucial para uma vida alinhada com os propósitos de Deus. Ao reconhecer a importância da sabedoria na esfera pessoal e familiar, a introdução cria uma base sólida para a exploração subsequente dos conselhos bíblicos que moldam nossas atitudes e comportamentos.
A introdução destaca a importância da sabedoria em nossos padrões de pensamento e ações, delineando a responsabilidade de adotar uma conduta íntegra. A base para essa conduta é encontrada na Palavra de Deus, que oferece orientações específicas para a avaliação prudente, a ação diligente, a generosidade acolhedora e a comunicação moderada. A introdução enfatiza a graça divina, indicando que é por meio dessa graça que o Senhor nos presenteia com conselhos sábios, fundamentais para nossa vida pessoal e familiar.
A sabedoria que nos compete é aquela que nos mostra nossos modos de pensar e de agir. No propósito de assumir uma conduta idônea, a Palavra de Deus nos orienta a avaliar com prudência, agir com diligência, acolher com generosidade e falar com moderação. Provérbios 3.5-6 nos lembra que devemos confiar no Senhor de todo o nosso coração e não depender do nosso próprio entendimento, enquanto Provérbios 4.7 nos incentiva a buscar a sabedoria como o principal tesouro da vida.
Por Sua graça, o Senhor nos deixou sábios conselhos para a nossa vida pessoal e familiar. Provérbios 2.6 destaca que é o Senhor quem concede sabedoria, e Tiago 1.5 nos encoraja a pedir a Deus que nos dê sabedoria sem hesitar, pois Ele é generoso em conceder sabedoria a todos que pedem com fé.
Essa abordagem inicial ressalta a ligação intrínseca entre a sabedoria divina e a conduta humana, destacando que a aplicação prática dos princípios bíblicos é crucial para uma vida alinhada com os propósitos de Deus. Ao reconhecer a importância da sabedoria na esfera pessoal e familiar, a introdução cria uma base sólida para a exploração subsequente dos conselhos bíblicos que moldam nossas atitudes e comportamentos.
I- FAMÍLIA E RESPONSABILIDADE (Pv 12.1-15)
Os provérbios dedicam especial atenção à responsabilidade que devemos praticar uns com os outros no ambiente familiar. Quando todos agem com sabedoria não há discórdias.
Por causa do esvaziamento da identidade paterna na sociedade pós-moderna, poucos usam a “vara da disciplina” (22.15) quando se trata de corrigir os filhos. Usar a vara significa administrar a punição na proporção da falta cometida. Quando a falta exigir a correção física, a motivação do pai deve ser a prevenção de males maiores “enquanto há esperança” (19.18), pois o justo castigo não matará a criança, antes a livrará do inferno (23.13). Quando se trata de uma divergência entre marido e esposa é bom lembrar que a ruptura de uma barragem sempre começa com uma pequena rachadura, por isso, evite discussões, “desiste, pois, antes que haja rixas” (17.14). É fundamental reconhecer os gestos de cuidado e carinho, pois “palavras agradáveis” são “doces para a alma e medicina para o corpo” (16.24). A fidelidade e o respeito são o zelo do homem pela esposa, por isso o adultério é citado como um poço ou cova onde são jogados os que se deixam espreitar por outras mulheres (23.27-28), inclusive através de redes sociais.
Ironias, acusações e reclamações podem infiltrar o ressentimento na estrutura do casamento. Palavras brandas ao invés das respostas duras (15.1) fazem da língua uma fonte de vida que renova o espírito dos filhos e do esposo (15.4). Esposas sábias aprendem a contornar as resistências com amor e paciência, tornam-se mestras em sugerir, em vez de exigir; aperfeiçoar uma ideia em vez de rejeitá-la e ser solidárias nas perdas em vez de apontar o fracasso. É desse modo que a mulher sábia edifica a sua casa (14.1). As sábias não são “colegas” dos filhos, são mães conselheiras; não são adversárias de seus maridos, são esposas fiéis e inquebrantáveis. A discrição é uma virtude cada vez mais esquecida em tempos de tanta exposição nas redes sociais, mas sem ela a beleza é como joia de ouro em focinho de porco (11.22), ou seja, é um atributo inútil. O corpo da mulher é berço para os filhos e alegria reservada aos olhos do marido. Esposas virtuosas são motivo de orgulho e não de vergonha (12.4); mulheres sábias geram nos maridos o desejo de estar ao seu lado (21.9 e 19).
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical | Lição 06 - Provérbios 10 a 24 – Sabedoria para a vida Pessoal e Familiar
Os provérbios são exortações para a vida prática, vários deles sendo dedicados a manter o bom relacionamento entre filhos e pais. Para tanto, os provérbios utilizam verbos de sentido similar: ouvir, guardar; atender. O filho que ouve (13.1) e atende à repreensão (15.5), molda a si mesmo segundo os ensinamentos de quem o ama. Isso significa que ele respondeu ao que ouviu e promoveu uma mudança de atitude. O passo seguinte é guardar o conselho e assumir na sua própria vida o modo de proceder que lhe foi ensinado. “O filho sábio alegra seu pai” (15.20), pois “atende à repreensão e adquire entendimento” (15.32). Em uma sociedade em que a cada dia surge uma nova verdade, “recebe a instrução para que sejas sábio nos teus dias” (19.20) e não te deixes levar pela rebeldia. Diante do pai e da mãe, cabe aos filhos serem submissos e não soberbos (1Pe 5.5) nunca desejando mais do que realmente precisam, pois “melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa cheia de contendas” (17.1).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Pai justo e esposo fiel (Pv 12.1-2):
- Versículo 1: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."
- A palavra-chave aqui é "disciplina" (מוּסָר - 'musar'), que implica correção e treinamento. A raiz hebraica sugere um sentido de instrução e educação que visa moldar o caráter. Amar a disciplina é buscar crescimento através da correção e instrução, enquanto o ódio à repreensão é caracterizado como falta de discernimento.
- Versículo 2: "O homem de bem alcançará o favor do Senhor, mas ao homem de intenções perversas ele condenará."
- Destaca-se a busca pela retidão e favor divino. A palavra-chave é "intenções perversas" (תַּחֲבֻלוֹת - 'tachbulot'), que aponta para maquinações malignas. Aqui, a sabedoria é associada à busca do favor de Deus e à condenação da maldade.
- Comentário Geral (Pv 12.1-2):
- Estes versículos sublinham a importância da disciplina e da busca pela retidão tanto na relação pai-filho quanto na relação conjugal. A aplicação da vara da disciplina, quando necessária, é vista como um ato de amor e prevenção contra males maiores. A fidelidade, o respeito e a busca pela retidão são apresentados como fundamentais para uma vida familiar saudável.
2. Esposa e mãe (Pv 12.4-5):
- Versículo 4: "A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos."
- A ênfase recai sobre a "mulher virtuosa" (אֵשֶׁת־חַיִל - 'eshet chayil'), associada a força, valor e virtude. A comparação com uma coroa destaca sua importância e contribuição positiva para o marido. Em contraste, a mulher que age vergonhosamente é descrita como algo corrosivo e danoso.
- Versículo 5: "Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, enganosos."
- Aqui, a ênfase recai sobre a retidão dos pensamentos do justo e a má orientação do ímpio. A raiz hebraica para "retos" (יָשָׁר - 'yashar') sugere uma direção correta e justa.
- Comentário Geral (Pv 12.4-5):
- Estes versículos destacam a importância da esposa como uma força positiva na vida do marido, sendo comparada a uma coroa que o enaltece. A virtude é valorizada, enquanto a vergonha é vista como prejudicial. Os pensamentos retos do justo contrastam com os conselhos enganosos do ímpio, enfatizando a necessidade de uma base ética sólida na vida familiar.
3. Filhos sábios e obedientes (Pv 12.14-15):
- Versículo 14: "Do fruto da boca o homem se farta do bem, e o que as mãos do homem fizerem, isso lhe será retribuído."
- Aqui, a ênfase recai sobre as palavras e ações, sugerindo que elas têm consequências diretas na vida do indivíduo. O "fruto da boca" está relacionado à comunicação e a maneira como falamos impacta diretamente nossa experiência.
- Versículo 15: "O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio."
- A autojustificação do tolo é contrastada com a sabedoria de ouvir conselhos. A raiz hebraica para "dá ouvidos" (יִשְׁמַע - 'yishma') sugere uma escuta ativa e receptiva.
- Comentário Geral (Pv 12.14-15):
- Estes versículos ressaltam a importância das palavras e ações na vida do indivíduo. A comunicação sábia e a disposição para ouvir conselhos são destacadas como elementos-chave para a sabedoria. A autoavaliação realista, reconhecendo a necessidade de conselho e correção, é ressaltada como uma marca da verdadeira sabedoria.
Considerações Finais:
Este trecho de Provérbios 12.1-15 enfatiza a aplicação prática da sabedoria na dinâmica familiar. Aborda temas cruciais como a disciplina e a instrução no relacionamento pai-filho, a importância da virtude e contribuição positiva da esposa, e destaca a necessidade de comunicação sábia e disposição para ouvir conselhos na vida dos filhos. Esses princípios fundamentais são apresentados como essenciais para uma família saudável e equilibrada, alinhada com os padrões bíblicos de conduta.
1. Pai justo e esposo fiel (Pv 12.1-2):
- Versículo 1: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."
- A palavra-chave aqui é "disciplina" (מוּסָר - 'musar'), que implica correção e treinamento. A raiz hebraica sugere um sentido de instrução e educação que visa moldar o caráter. Amar a disciplina é buscar crescimento através da correção e instrução, enquanto o ódio à repreensão é caracterizado como falta de discernimento.
- Versículo 2: "O homem de bem alcançará o favor do Senhor, mas ao homem de intenções perversas ele condenará."
- Destaca-se a busca pela retidão e favor divino. A palavra-chave é "intenções perversas" (תַּחֲבֻלוֹת - 'tachbulot'), que aponta para maquinações malignas. Aqui, a sabedoria é associada à busca do favor de Deus e à condenação da maldade.
- Comentário Geral (Pv 12.1-2):
- Estes versículos sublinham a importância da disciplina e da busca pela retidão tanto na relação pai-filho quanto na relação conjugal. A aplicação da vara da disciplina, quando necessária, é vista como um ato de amor e prevenção contra males maiores. A fidelidade, o respeito e a busca pela retidão são apresentados como fundamentais para uma vida familiar saudável.
2. Esposa e mãe (Pv 12.4-5):
- Versículo 4: "A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos."
- A ênfase recai sobre a "mulher virtuosa" (אֵשֶׁת־חַיִל - 'eshet chayil'), associada a força, valor e virtude. A comparação com uma coroa destaca sua importância e contribuição positiva para o marido. Em contraste, a mulher que age vergonhosamente é descrita como algo corrosivo e danoso.
- Versículo 5: "Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, enganosos."
- Aqui, a ênfase recai sobre a retidão dos pensamentos do justo e a má orientação do ímpio. A raiz hebraica para "retos" (יָשָׁר - 'yashar') sugere uma direção correta e justa.
- Comentário Geral (Pv 12.4-5):
- Estes versículos destacam a importância da esposa como uma força positiva na vida do marido, sendo comparada a uma coroa que o enaltece. A virtude é valorizada, enquanto a vergonha é vista como prejudicial. Os pensamentos retos do justo contrastam com os conselhos enganosos do ímpio, enfatizando a necessidade de uma base ética sólida na vida familiar.
3. Filhos sábios e obedientes (Pv 12.14-15):
- Versículo 14: "Do fruto da boca o homem se farta do bem, e o que as mãos do homem fizerem, isso lhe será retribuído."
- Aqui, a ênfase recai sobre as palavras e ações, sugerindo que elas têm consequências diretas na vida do indivíduo. O "fruto da boca" está relacionado à comunicação e a maneira como falamos impacta diretamente nossa experiência.
- Versículo 15: "O caminho do tolo é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio."
- A autojustificação do tolo é contrastada com a sabedoria de ouvir conselhos. A raiz hebraica para "dá ouvidos" (יִשְׁמַע - 'yishma') sugere uma escuta ativa e receptiva.
- Comentário Geral (Pv 12.14-15):
- Estes versículos ressaltam a importância das palavras e ações na vida do indivíduo. A comunicação sábia e a disposição para ouvir conselhos são destacadas como elementos-chave para a sabedoria. A autoavaliação realista, reconhecendo a necessidade de conselho e correção, é ressaltada como uma marca da verdadeira sabedoria.
Considerações Finais:
Este trecho de Provérbios 12.1-15 enfatiza a aplicação prática da sabedoria na dinâmica familiar. Aborda temas cruciais como a disciplina e a instrução no relacionamento pai-filho, a importância da virtude e contribuição positiva da esposa, e destaca a necessidade de comunicação sábia e disposição para ouvir conselhos na vida dos filhos. Esses princípios fundamentais são apresentados como essenciais para uma família saudável e equilibrada, alinhada com os padrões bíblicos de conduta.
II- TRABALHO E VIDA FRATERNA (Pv 16.7-26)
O padrão bíblico de justiça vai além das obrigações legais, pois nos propõe a justa partilha e o proceder com dedicação para que possamos andar bem aos olhos de Deus.
Nas nossas relações comerciais vale lembrar que o fruto da injustiça será ilusão (11.18) e “melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça” (16.8). Quem nega ao irmão o que lhe é justo causa-lhe dano e pobreza (10.4). A justiça bíblica extrapola as obrigações e recomenda a generosidade, pois quem “dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais” (11.24). O homem generoso entende que também recebeu além do que merecia e, ao partilhar, “faz bem a si mesmo (11.17), pois as riquezas de nada aproveitam no dia da ira do Senhor (11.4). Não há amor que não se compadeça, aliás o desprezo pelo pobre é um pecado (14. 20-21) que “insulta aquele que o criou” (14.31). Sejamos justos com o trabalhador e generosos com os necessitados. Quando partilhar, faça-o com discrição (Mt 6.1-2) e disponibilidade (21.13), sem interesse em promover sua imagem pessoal (19.22). O justo não retém o que não lhe é devido, mas o cobiçoso desperdiça seus dias desejando lucrar mais do que lhe cabe (21.26).
Quem promove a justiça sabe que o temor de Deus é mais valioso do que qualquer tesouro (15.16). O lucro ou proveito ilícito ameaça também a tranquilidade familiar (15.27), por isso o sábio prefere aguardar as recompensas de Deus (Is 33.15-17). Assim age o justo, cuja sabedoria vale mais que o dinheiro (16.16), pois não se afasta de Deus em nome de um negócio ou um convite lucrativo. Riquezas e poder são perigosos sem a sabedoria para usá-los conforme a vontade de Deus (17.16), pois esse é o caminho para a soberba. Soberbo é quem se sente protegido por seus altos cargos; por seu nível de escolaridade; por seu patrimônio, como se fossem sua cidade forte (18.11), a ponto de praticar fraudes e subornos (18.16; 21.14) e de rejeitar os pobres (19.4), esquecendo-se que Deus defenderá os necessitados, “tirará a vida aos que os despojam” (22.23) e jamais se esquecerá dos desamparados (25.25).
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O sábio é diligente zeloso; dedicado e bem disposto, pois a Bíblia diz que um preguiçoso se torna um problema para o seu superior, algo semelhante aos danos da fumaça nos olhos (10.26). Em qualquer atividade, o cristão deve ser zeloso, pois “o que lavra sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs” (12.11) é como o sonolento; o que está desperto come seu próprio pão (20.13) e se esforça todos os dias com dedicação (12.12), pois sabe que “o bem precioso do homem é ser diligente” (12.27). Ο preguiçoso tem sempre uma estratégia para conseguir sucesso fácil, mas o sábio espera em Deus os frutos do seu trabalho (16.26). Às vezes, algumas decisões parecem favorecer o perverso (18.5), mas Deus julgará tal injustiça, pois ele abomina a balança com pesos desiguais (20.23). Sejamos empenhados e nunca fraudulentos nos estudos ou no trabalho, no controle do orçamento doméstico ou da folha de pagamento, no cumprimento da jornada de trabalho e no pagamento de impostos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Justiça e generosidade (Pv 16.8):
- Versículo 8: "Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça."
- A ênfase aqui recai sobre a relação entre justiça e prosperidade material. A raiz hebraica para "justiça" (צְדָקָה - 'tsedakah') sugere uma retidão que vai além do cumprimento legal, incluindo ações generosas e caritativas. O princípio destacado é que a retidão na busca do ganho é mais valiosa do que grandes rendimentos alcançados de maneira injusta.
- Comentário Geral (Pv 16.8):
- Este versículo destaca a importância da justiça na busca por prosperidade. A generosidade é apresentada como um componente essencial da justiça, contrapondo a ideia de ganhos alcançados por meio da injustiça. A mensagem central é que o pouco obtido de maneira justa é mais valioso do que grandes ganhos adquiridos de forma injusta.
2. Honestidade e temor a Deus (Pv 16.11):
- Versículo 11: "Peso e balança justos pertencem ao SENHOR; obras suas são todos os pesos da bolsa."
- O foco está na justiça e integridade nas transações comerciais. A referência à "balança justa" destaca a importância de agir com honestidade em todas as interações econômicas. A raiz hebraica para "justos" (צֶדֶק - 'tsedeq') reforça a ideia de retidão e equidade.
- Comentário Geral (Pv 16.11):
- Este versículo ressalta a soberania de Deus sobre as transações comerciais e destaca a importância de agir com integridade. A justiça nas transações é apresentada como um ato que reflete o temor a Deus, enfatizando que Deus é quem estabelece os padrões de retidão nas relações humanas.
3. Dedicação e amor ao trabalho (Pv 16.26):
- Versículo 26: "A fome do trabalhador o faz trabalhar, porque a sua boca a isso o incita."
- O foco está na dedicação e no trabalho árduo como resposta à necessidade básica de alimentação. A raiz hebraica para "trabalhador" (פֹּעֵל - 'poel') sugere um esforço constante e diligente. A relação entre a fome e o trabalho destaca a motivação intrínseca para o esforço laboral.
- Comentário Geral (Pv 16.26):
- Este versículo destaca a relação direta entre as necessidades básicas, como a fome, e o esforço dedicado no trabalho. A mensagem é que a motivação para trabalhar vem das necessidades fundamentais, e o esforço constante é uma resposta à busca por sustento. A conexão entre trabalho e provisão é apresentada como um princípio essencial na vida prática.
Considerações Finais:
Este trecho de Provérbios 16.7-26 ressalta a importância de princípios éticos no âmbito do trabalho e das relações econômicas. Destaca a justiça, generosidade e honestidade como fundamentais na busca por prosperidade. Além disso, enfatiza a dedicação e o amor ao trabalho como respostas às necessidades básicas, indicando que o esforço constante é uma expressão prática de responsabilidade e dependência de Deus. Esses princípios são fundamentais para uma vida laboral equilibrada e alinhada aos padrões bíblicos.
1. Justiça e generosidade (Pv 16.8):
- Versículo 8: "Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça."
- A ênfase aqui recai sobre a relação entre justiça e prosperidade material. A raiz hebraica para "justiça" (צְדָקָה - 'tsedakah') sugere uma retidão que vai além do cumprimento legal, incluindo ações generosas e caritativas. O princípio destacado é que a retidão na busca do ganho é mais valiosa do que grandes rendimentos alcançados de maneira injusta.
- Comentário Geral (Pv 16.8):
- Este versículo destaca a importância da justiça na busca por prosperidade. A generosidade é apresentada como um componente essencial da justiça, contrapondo a ideia de ganhos alcançados por meio da injustiça. A mensagem central é que o pouco obtido de maneira justa é mais valioso do que grandes ganhos adquiridos de forma injusta.
2. Honestidade e temor a Deus (Pv 16.11):
- Versículo 11: "Peso e balança justos pertencem ao SENHOR; obras suas são todos os pesos da bolsa."
- O foco está na justiça e integridade nas transações comerciais. A referência à "balança justa" destaca a importância de agir com honestidade em todas as interações econômicas. A raiz hebraica para "justos" (צֶדֶק - 'tsedeq') reforça a ideia de retidão e equidade.
- Comentário Geral (Pv 16.11):
- Este versículo ressalta a soberania de Deus sobre as transações comerciais e destaca a importância de agir com integridade. A justiça nas transações é apresentada como um ato que reflete o temor a Deus, enfatizando que Deus é quem estabelece os padrões de retidão nas relações humanas.
3. Dedicação e amor ao trabalho (Pv 16.26):
- Versículo 26: "A fome do trabalhador o faz trabalhar, porque a sua boca a isso o incita."
- O foco está na dedicação e no trabalho árduo como resposta à necessidade básica de alimentação. A raiz hebraica para "trabalhador" (פֹּעֵל - 'poel') sugere um esforço constante e diligente. A relação entre a fome e o trabalho destaca a motivação intrínseca para o esforço laboral.
- Comentário Geral (Pv 16.26):
- Este versículo destaca a relação direta entre as necessidades básicas, como a fome, e o esforço dedicado no trabalho. A mensagem é que a motivação para trabalhar vem das necessidades fundamentais, e o esforço constante é uma resposta à busca por sustento. A conexão entre trabalho e provisão é apresentada como um princípio essencial na vida prática.
Considerações Finais:
Este trecho de Provérbios 16.7-26 ressalta a importância de princípios éticos no âmbito do trabalho e das relações econômicas. Destaca a justiça, generosidade e honestidade como fundamentais na busca por prosperidade. Além disso, enfatiza a dedicação e o amor ao trabalho como respostas às necessidades básicas, indicando que o esforço constante é uma expressão prática de responsabilidade e dependência de Deus. Esses princípios são fundamentais para uma vida laboral equilibrada e alinhada aos padrões bíblicos.
III- PRUDÊNCIA E CUIDADO NO FALAR (Pv 18.4-13)
Nossas palavras devem exprimir a verdade. Tenhamos cuidado em proceder bem, para que em nós não se ache mentira, nem difamações ou qualquer malícia contra outras pessoas.
Amados, a palavra reta está na boca do justo e a maligna na boca do perverso para levá-lo à vergonha e à desonra (13.5). O sábio não se presta a ouvir mentiras, heresias nem insultos à Palavra de Deus, pois tem responsabilidade a respeito do que ouve, mas o mentiroso gosta de ouvi-las para aprender a enganar (17.4). Sejamos retos e justos em cada palavra, pois a indireta e o duplo sentido não devem estar na nossa boca. Esse tipo de palavra que espalha fofoca, contendas e calúnias provém do maligno e destrói muitas vidas. As palavras retas libertam os Irmãos, mas “as palavras dos perversos são emboscadas para derramar sangue (12.6). Quando não convém falar, melhor calar; quando não houver certeza, não opine; reflita antes de se pronunciar, pois estará agindo com sabedoria e o seu conselho se tornará remédio para os irmãos (12.18). Não procure contendas para si nem ruína para os outros, pois “o que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” (21.23)
Jesus disse que as palavras manifestam o íntimo (Mt 15.18; Lc 10.11-13), embora muitos tentem esconder a verdade com elogios. Há quem, enganosamente, na hora da compra, queixa-se do valor do produto ou serviço, pedindo redução de preço, todavia, ao adquiri-lo ou consumi-lo, gaba-se da pechincha obtida (20.14). Não desejava preço justo, mas apenas dar vazão à sua avareza, valendo-se de palavras enganosas para ludibriar o vendedor. Portanto, “trabalhar por adquirir tesouro com língua falsa é vaidade e laço mortal” (21.06). Cada palavra gera um efeito no interlocutor: uma palavra de testemunho fortalece a fé; confessar um erro pode restaurar a confiança e uma advertência amigável pode levar alguém a uma escolha correta. Segundo os provérbios, as palavras que promovem o mal (24.1-2), a mentira e a fofoca não devem nos influenciar (24.7). Nossa obrigação é dizer a verdade para livrar os que são acusados injustamente (24.11), entregar uma boa palavra que alegre o coração dos ansiosos (12.25) e advertir os que erram, pois “os que o repreenderam se acharão bem, e sobre eles virão grandes bênçãos” (24.25).
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical | Lição 06 - Provérbios 10 a 24 – Sabedoria para a vida Pessoal e Familiar
Cuidado com as discussões em casa, no trabalho ou na igreja, pois “o ímpio, com a boca, destrói o próximo (11.9) e só a palavra do justo tem poder para edificar: “Pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derribada” (11.11). Nossas palavras devem fortalecer a fé do fraco e corrigir com generosidade o caído. Amados, “pela transgressão das palavras o [homem] mau se enlaça” (12.13) em grande angústia, mas aquele que profere bom conselho, esse “se farta de bem pelo fruto da sua boca” (12.14). Cada vez que repetimos frases como “e sabia!”; “bem feito!” ou “eu ainda acho pouco”, estamos dando lugar soberba e à contenda. Em vez disso busquemos sabedoria para ensinar afinal entre “os que se aconselham se acha a sabedoria” (13.10). Evite críticas, pois “está na boca do insensato a vara para a sua própria soberba” (14.3). Não faça piadas que humilham as pessoas, pois a contenda a vergonha pública acompanham o escarnecedor (22.10).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A palavra reta agrada a Deus (Pv 18.4):
- Versículo 4: "Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes."
- A metáfora das "águas profundas" e da "fonte da sabedoria" destaca a profundidade e a abundância das palavras do homem sábio. A raiz hebraica para "sabedoria" (חָכְמָה - 'chokhmah') sugere discernimento e habilidade prática.
- Comentário Geral (Pv 18.4):
- Este versículo ilustra a riqueza e a profundidade das palavras do homem sábio. As palavras não são superficiais, mas fluem como ribeiros transbordantes, sugerindo uma fonte inesgotável de sabedoria. A mensagem central é que as palavras retas e sábias têm um impacto duradouro e são uma fonte de bênção.
2. A palavra tem seus efeitos (Pv 18.6):
- Versículo 6: "Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca."
- A imagem dos "lábios do insensato entrando na contenda" destaca a propensão para discussões desnecessárias e prejudiciais. A expressão "por açoites brada a sua boca" enfatiza a agressividade e os efeitos negativos das palavras imprudentes.
- Comentário Geral (Pv 18.6):
- Este versículo alerta sobre os efeitos prejudiciais das palavras do insensato. A entrada na contenda e a expressão agressiva são apresentadas como características que levam a consequências negativas. A mensagem é que a imprudência verbal pode resultar em conflitos e danos.
3. A palavra do justo edifica (Pv 18.13):
- Versículo 13: "Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha."
- Este versículo destaca a importância de ouvir antes de responder, condenando a precipitação em emitir juízo sem uma compreensão completa da situação. A raiz hebraica para "estultícia" (תָּפֶל - 'tafel') sugere uma falta de discernimento.
- Comentário Geral (Pv 18.13):
- O versículo enfatiza a necessidade de paciência e discernimento ao responder. Responder sem ouvir é caracterizado como tolice e vergonha. A mensagem central é que a sabedoria está em ouvir antes de julgar, evitando assim respostas precipitadas que podem levar a equívocos.
Considerações Finais:
Este trecho de Provérbios 18.4-13 destaca a importância da palavra e do cuidado no falar. As palavras do sábio são comparadas a águas profundas e fontes de sabedoria, enfatizando sua profundidade e riqueza. Por outro lado, o texto alerta sobre os efeitos prejudiciais das palavras do insensato, especialmente quando envolvidas em contendas e discussões. A necessidade de ouvir antes de responder é enfatizada como um princípio essencial de sabedoria. Esses ensinamentos sublinham a responsabilidade que temos em expressar palavras que edificam, evitando aquelas que geram conflitos e prejudicam os outros.
1. A palavra reta agrada a Deus (Pv 18.4):
- Versículo 4: "Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes."
- A metáfora das "águas profundas" e da "fonte da sabedoria" destaca a profundidade e a abundância das palavras do homem sábio. A raiz hebraica para "sabedoria" (חָכְמָה - 'chokhmah') sugere discernimento e habilidade prática.
- Comentário Geral (Pv 18.4):
- Este versículo ilustra a riqueza e a profundidade das palavras do homem sábio. As palavras não são superficiais, mas fluem como ribeiros transbordantes, sugerindo uma fonte inesgotável de sabedoria. A mensagem central é que as palavras retas e sábias têm um impacto duradouro e são uma fonte de bênção.
2. A palavra tem seus efeitos (Pv 18.6):
- Versículo 6: "Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca."
- A imagem dos "lábios do insensato entrando na contenda" destaca a propensão para discussões desnecessárias e prejudiciais. A expressão "por açoites brada a sua boca" enfatiza a agressividade e os efeitos negativos das palavras imprudentes.
- Comentário Geral (Pv 18.6):
- Este versículo alerta sobre os efeitos prejudiciais das palavras do insensato. A entrada na contenda e a expressão agressiva são apresentadas como características que levam a consequências negativas. A mensagem é que a imprudência verbal pode resultar em conflitos e danos.
3. A palavra do justo edifica (Pv 18.13):
- Versículo 13: "Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha."
- Este versículo destaca a importância de ouvir antes de responder, condenando a precipitação em emitir juízo sem uma compreensão completa da situação. A raiz hebraica para "estultícia" (תָּפֶל - 'tafel') sugere uma falta de discernimento.
- Comentário Geral (Pv 18.13):
- O versículo enfatiza a necessidade de paciência e discernimento ao responder. Responder sem ouvir é caracterizado como tolice e vergonha. A mensagem central é que a sabedoria está em ouvir antes de julgar, evitando assim respostas precipitadas que podem levar a equívocos.
Considerações Finais:
Este trecho de Provérbios 18.4-13 destaca a importância da palavra e do cuidado no falar. As palavras do sábio são comparadas a águas profundas e fontes de sabedoria, enfatizando sua profundidade e riqueza. Por outro lado, o texto alerta sobre os efeitos prejudiciais das palavras do insensato, especialmente quando envolvidas em contendas e discussões. A necessidade de ouvir antes de responder é enfatizada como um princípio essencial de sabedoria. Esses ensinamentos sublinham a responsabilidade que temos em expressar palavras que edificam, evitando aquelas que geram conflitos e prejudicam os outros.
APLICAÇÃO PESSOAL
Seja cumpridor(a) da justiça e das suas responsabilidades; proceda com generosidade e prudência na vida familiar e social. Assim, em você o Senhor enxergará sabedoria.
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical | Lição 06 - Provérbios 10 a 24 – Sabedoria para a vida Pessoal e Familiar
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Seja Cumpridor(a) da Justiça e das Suas Responsabilidades:
- Versículos Envolvidos (Pv 16.8, 16.11):
- Pv 16.8: "Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça."
- Pv 16.11: "Peso e balança justos pertencem ao SENHOR; obras suas são todos os pesos da bolsa."
- Comentário Geral:
- A raiz hebraica para "justiça" ('tsedeq') implica não apenas em conformidade com a lei, mas em agir de maneira reta e equitativa. Cumprir com justiça nas transações e responsabilidades é mais valioso do que grandes ganhos adquiridos de maneira injusta. Deus é soberano sobre a justiça, e nossas ações devem refletir integridade e equidade.
2. Proceda com Generosidade e Prudência na Vida Familiar e Social:
- Versículos Envolvidos (Pv 16.8, 16.26, 18.4-13):
- Pv 16.8: "Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça."
- Pv 16.26: "A fome do trabalhador o faz trabalhar, porque a sua boca a isso o incita."
- Pv 18.4: "Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes."
- Pv 18.13: "Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha."
- Comentário Geral:
- A generosidade é apresentada como uma extensão da justiça, e a prudência nas palavras é crucial para relacionamentos saudáveis. O trabalhador diligente é motivado por necessidades básicas, e nossas palavras devem ser como fontes de sabedoria que transbordam para abençoar os outros. A prudência inclui ouvir antes de responder, evitando respostas precipitadas que levam a conflitos.
3. Assim, em Você o Senhor Enxergará Sabedoria:
- Versículos Envolvidos (Pv 18.4):
- Pv 18.4: "Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes."
- Comentário Geral:
- A metáfora das "águas profundas" destaca a sabedoria como uma fonte abundante. Quando cumprimos a justiça, agimos com generosidade e prudência em nossas palavras, demonstramos sabedoria. A verdadeira sabedoria é um dom de Deus, e nossa vida reflete essa sabedoria quando nossas ações e palavras estão alinhadas com os princípios bíblicos.
Considerações Finais:
A aplicação pessoal destes ensinamentos de Provérbios envolve agir com justiça, generosidade e prudência em todas as áreas da vida. Cumprir com responsabilidades de maneira justa, proceder com generosidade no trabalho e na vida social, e usar palavras sábias são expressões práticas da sabedoria bíblica. A busca pela sabedoria não é apenas uma jornada intelectual, mas uma transformação de caráter que se reflete em ações concretas. Essa transformação é percebida por Deus, que vê não apenas as ações externas, mas também o coração e a motivação por trás delas.
1. Seja Cumpridor(a) da Justiça e das Suas Responsabilidades:
- Versículos Envolvidos (Pv 16.8, 16.11):
- Pv 16.8: "Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça."
- Pv 16.11: "Peso e balança justos pertencem ao SENHOR; obras suas são todos os pesos da bolsa."
- Comentário Geral:
- A raiz hebraica para "justiça" ('tsedeq') implica não apenas em conformidade com a lei, mas em agir de maneira reta e equitativa. Cumprir com justiça nas transações e responsabilidades é mais valioso do que grandes ganhos adquiridos de maneira injusta. Deus é soberano sobre a justiça, e nossas ações devem refletir integridade e equidade.
2. Proceda com Generosidade e Prudência na Vida Familiar e Social:
- Versículos Envolvidos (Pv 16.8, 16.26, 18.4-13):
- Pv 16.8: "Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça."
- Pv 16.26: "A fome do trabalhador o faz trabalhar, porque a sua boca a isso o incita."
- Pv 18.4: "Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes."
- Pv 18.13: "Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha."
- Comentário Geral:
- A generosidade é apresentada como uma extensão da justiça, e a prudência nas palavras é crucial para relacionamentos saudáveis. O trabalhador diligente é motivado por necessidades básicas, e nossas palavras devem ser como fontes de sabedoria que transbordam para abençoar os outros. A prudência inclui ouvir antes de responder, evitando respostas precipitadas que levam a conflitos.
3. Assim, em Você o Senhor Enxergará Sabedoria:
- Versículos Envolvidos (Pv 18.4):
- Pv 18.4: "Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes."
- Comentário Geral:
- A metáfora das "águas profundas" destaca a sabedoria como uma fonte abundante. Quando cumprimos a justiça, agimos com generosidade e prudência em nossas palavras, demonstramos sabedoria. A verdadeira sabedoria é um dom de Deus, e nossa vida reflete essa sabedoria quando nossas ações e palavras estão alinhadas com os princípios bíblicos.
Considerações Finais:
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