SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Comece a sua aula falando sobre Salomão, o autor dos Provérbios, Eclesiastes e Cântico. Foi um homem especialmente dotado por Deus de uma cultura ímpar na sua época. Certamente o livro é uma seleção dos três mil provérbios por ele proferidos, ditados sábios, axiomas de usos admiráveis para a conduta da vida humana. Ele era poeta e um homem de grande inteligência. Suas canções foram mil e cinco, das quais só uma é existente, pois esta foi a única divinamente inspirada, a qual é, portanto, chamada de Cântico dos Cânticos (1Rs 4.32). O período em que o livro foi escrito cobre cerca de 300 anos (25.1).
LEITURA ADICIONAL
TEXTO ÁUREO
“O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” Provérbios 1.7
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dizer que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria significa que a reverência a Deus é fundamental para que alguém tenha verdadeiramente conhecimento. Esse temor é a própria fonte da sabedoria. O ímpio até pode fazer declarações inteligentes e criar sistemas filosóficos complexos. Mas a menos que ele tenha comunhão com Deus através de um relacionamento redentor, ele jamais terá acesso ao genuíno conhecimento absoluto.
Temer ao Senhor é admirá-lo de forma amorosa, reverente e submissa. O salmista fala sobre o temor do Senhor dizendo: “Arrepia-me a carne com temor a ti, e temo os teus juízos” (Salmo 119:120). O temor é a maneira correta de alguém se aproximar de Deus com reverência e respeito. Esse temor é puro e permanece eternamente (Salmos 19:9).
O rei Davi escreve que no coração do ímpio não há temor de Deus (Salmo 36:1). O ímpio não tem a verdadeira fé que dá origem ao temor do Senhor em resposta à Sua revelação como o Deus Todo-Poderoso, Criador dos céus, da terra e do mar, e tudo que neles há; e que como tal, merece ser reconhecido e glorificado. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria porque aqueles que possuem esse temor reconhecem sua total dependência de Deus.
A frase “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” transmite a verdade de que o reconhecimento de Deus como Criador, Senhor e Redentor é o ponto de partida regulador e normativo do verdadeiro conhecimento.
Vários versículos bíblicos trazem o conceito de que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Mas são alguns versos dos livros de Salmos e Provérbios que trazem essa declaração de forma específica.
Consequências do temor do Senhor
Além de dizer que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, a Bíblia também diz que:
- O temor do Senhor é tanto o princípio da sabedoria como também o alvo da sabedoria (Provérbios 2:5). O crente está envolvido num processo contínuo e progressivo onde ele teme e conhece mais e mais o Senhor.
- O temor do Senhor, juntamente com o galardão do humilde, são riquezas, honra e vida (Provérbios 22:4).
- O pouco com o temor do Senhor é muito melhor do que um grande tesouro onde há inquietação (Provérbios 15:16).
- O temor do Senhor é fonte de vida. Através dele os laços da morte são evitados (Provérbios 14:27).
- O coração do justo jamais deve invejar os pecadores; mas deve permanecer no temor do Senhor todo dia (Provérbios 23:17).
- Quem teme a Deus odeia o mal. Essa pessoa reprova a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa (Provérbios 8:13).
- O temor do Senhor encaminha para a vida e faz o temente encontrar plena satisfação (Provérbios 19:23).
Dizer que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria significa que a reverência a Deus é fundamental para que alguém tenha verdadeiramente conhecimento. Esse temor é a própria fonte da sabedoria. O ímpio até pode fazer declarações inteligentes e criar sistemas filosóficos complexos. Mas a menos que ele tenha comunhão com Deus através de um relacionamento redentor, ele jamais terá acesso ao genuíno conhecimento absoluto.
Temer ao Senhor é admirá-lo de forma amorosa, reverente e submissa. O salmista fala sobre o temor do Senhor dizendo: “Arrepia-me a carne com temor a ti, e temo os teus juízos” (Salmo 119:120). O temor é a maneira correta de alguém se aproximar de Deus com reverência e respeito. Esse temor é puro e permanece eternamente (Salmos 19:9).
O rei Davi escreve que no coração do ímpio não há temor de Deus (Salmo 36:1). O ímpio não tem a verdadeira fé que dá origem ao temor do Senhor em resposta à Sua revelação como o Deus Todo-Poderoso, Criador dos céus, da terra e do mar, e tudo que neles há; e que como tal, merece ser reconhecido e glorificado. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria porque aqueles que possuem esse temor reconhecem sua total dependência de Deus.
A frase “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” transmite a verdade de que o reconhecimento de Deus como Criador, Senhor e Redentor é o ponto de partida regulador e normativo do verdadeiro conhecimento.
Vários versículos bíblicos trazem o conceito de que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Mas são alguns versos dos livros de Salmos e Provérbios que trazem essa declaração de forma específica.
Consequências do temor do Senhor
Além de dizer que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, a Bíblia também diz que:
- O temor do Senhor é tanto o princípio da sabedoria como também o alvo da sabedoria (Provérbios 2:5). O crente está envolvido num processo contínuo e progressivo onde ele teme e conhece mais e mais o Senhor.
- O temor do Senhor, juntamente com o galardão do humilde, são riquezas, honra e vida (Provérbios 22:4).
- O pouco com o temor do Senhor é muito melhor do que um grande tesouro onde há inquietação (Provérbios 15:16).
- O temor do Senhor é fonte de vida. Através dele os laços da morte são evitados (Provérbios 14:27).
- O coração do justo jamais deve invejar os pecadores; mas deve permanecer no temor do Senhor todo dia (Provérbios 23:17).
- Quem teme a Deus odeia o mal. Essa pessoa reprova a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa (Provérbios 8:13).
- O temor do Senhor encaminha para a vida e faz o temente encontrar plena satisfação (Provérbios 19:23).
LEITURA BÍBLICA COM TODOS
Provérbios 1.1-22
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Vou destacar alguns aspectos de cada versículo de Provérbios 1.1-22, abordando elementos bíblicos, teológicos e sistemáticos, e incluindo informações sobre a raiz hebraica de algumas palavras sempre que aplicável:
Versículos 1-6: Introdução e Propósito dos Provérbios
- Versículo 1: "Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel." - A palavra "Provérbios" deriva da raiz hebraica "mashal", que significa um ditado sábio ou uma comparação. Isso estabelece Salomão como o autor e indica que os ensinamentos contidos são instrutivos e perspicazes.
- Versículos 2-6: "Para conhecer a sabedoria e a instrução; para entender as palavras de prudência; para receber a instrução do entendimento, justiça, juízo e equidade; para dar sagacidade aos simples, e aos jovens conhecimento e bom siso; o sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos." - Esses versículos destacam a diversidade da sabedoria que os Provérbios oferecem, envolvendo entendimento, justiça, juízo e equidade. A palavra "sábio" deriva da raiz "chakam", e "entendimento" de "binah", ambas expressando profundidade de conhecimento.
Versículos 7-9: O Temor do Senhor como Base da Sabedoria
- Versículo 7: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." - Aqui, "temor" vem da raiz "yirah", implicando não apenas medo, mas também reverência. Esse versículo destaca que a verdadeira sabedoria começa com um relacionamento reverente com Deus.
- Versículos 8-9: "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe, porque serão como diadema gracioso sobre a tua cabeça e colares ao teu pescoço." - Salomão destaca a importância da instrução dos pais usando metáforas que remetem à honra e dignidade. "Diadema" vem da raiz "atar", referindo-se a uma coroa ou adorno.
Versículos 10-19: Advertência contra o Pecado e a Tentação
- Versículo 10: "Filho meu, se os pecadores procuram te atrair, não consinta." - Salomão começa a advertir contra más companhias e o perigo da tentação. "Pecadores" provém da raiz "chata", relacionada ao desvio do caminho correto.
- Versículos 11-19: Descrevem as artimanhas dos pecadores e alertam sobre as consequências do envolvimento com más companhias. Aqui, a sabedoria de Salomão contrasta com a insensatez dos pecadores, enfatizando a importância de escolher o caminho da retidão.
Versículos 20-22: A Sabedoria que Clama nas Ruas
- Versículo 20: "A sabedoria clama lá fora; pelas praças levanta a sua voz." - A imagem de "sabedoria clamando" destaca a acessibilidade e a universalidade dessa virtude. A palavra "clama" deriva da raiz "qara", que expressa uma chamada ou convocação.
- Versículos 21-22: "Nas esquinas movimentadas clama; à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras." - A escolha de locais movimentados enfatiza a abrangência do apelo da sabedoria. "Palavras" vem da raiz "imrah", que se refere não apenas a palavras, mas também a promessas e declarações.
Esta análise destaca a riqueza teológica, prática e linguística presente nos primeiros versículos de Provérbios, mostrando a interconexão entre a sabedoria divina e a vida cotidiana.
Vou destacar alguns aspectos de cada versículo de Provérbios 1.1-22, abordando elementos bíblicos, teológicos e sistemáticos, e incluindo informações sobre a raiz hebraica de algumas palavras sempre que aplicável:
Versículos 1-6: Introdução e Propósito dos Provérbios
- Versículo 1: "Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel." - A palavra "Provérbios" deriva da raiz hebraica "mashal", que significa um ditado sábio ou uma comparação. Isso estabelece Salomão como o autor e indica que os ensinamentos contidos são instrutivos e perspicazes.
- Versículos 2-6: "Para conhecer a sabedoria e a instrução; para entender as palavras de prudência; para receber a instrução do entendimento, justiça, juízo e equidade; para dar sagacidade aos simples, e aos jovens conhecimento e bom siso; o sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos." - Esses versículos destacam a diversidade da sabedoria que os Provérbios oferecem, envolvendo entendimento, justiça, juízo e equidade. A palavra "sábio" deriva da raiz "chakam", e "entendimento" de "binah", ambas expressando profundidade de conhecimento.
Versículos 7-9: O Temor do Senhor como Base da Sabedoria
- Versículo 7: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." - Aqui, "temor" vem da raiz "yirah", implicando não apenas medo, mas também reverência. Esse versículo destaca que a verdadeira sabedoria começa com um relacionamento reverente com Deus.
- Versículos 8-9: "Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe, porque serão como diadema gracioso sobre a tua cabeça e colares ao teu pescoço." - Salomão destaca a importância da instrução dos pais usando metáforas que remetem à honra e dignidade. "Diadema" vem da raiz "atar", referindo-se a uma coroa ou adorno.
Versículos 10-19: Advertência contra o Pecado e a Tentação
- Versículo 10: "Filho meu, se os pecadores procuram te atrair, não consinta." - Salomão começa a advertir contra más companhias e o perigo da tentação. "Pecadores" provém da raiz "chata", relacionada ao desvio do caminho correto.
- Versículos 11-19: Descrevem as artimanhas dos pecadores e alertam sobre as consequências do envolvimento com más companhias. Aqui, a sabedoria de Salomão contrasta com a insensatez dos pecadores, enfatizando a importância de escolher o caminho da retidão.
Versículos 20-22: A Sabedoria que Clama nas Ruas
- Versículo 20: "A sabedoria clama lá fora; pelas praças levanta a sua voz." - A imagem de "sabedoria clamando" destaca a acessibilidade e a universalidade dessa virtude. A palavra "clama" deriva da raiz "qara", que expressa uma chamada ou convocação.
- Versículos 21-22: "Nas esquinas movimentadas clama; à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras." - A escolha de locais movimentados enfatiza a abrangência do apelo da sabedoria. "Palavras" vem da raiz "imrah", que se refere não apenas a palavras, mas também a promessas e declarações.
Esta análise destaca a riqueza teológica, prática e linguística presente nos primeiros versículos de Provérbios, mostrando a interconexão entre a sabedoria divina e a vida cotidiana.
VERDADE PRÁTICA
Uma vida sábia consiste em recusar as propostas sedutoras do mal e em deleitar-se na vivência cotidiana da Palavra de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
EM BREVE
EM BREVE
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
O Livro de Provérbios é um tesouro de sabedoria prática, oferecendo conselhos valiosos para uma vida feliz. Os primeiros nove capítulos estabelecem as bases desse conhecimento, ressaltando a importância de amar e aplicar essa sabedoria em nosso cotidiano. O estudo atento do livro de Provérbios fornecerá saudável alimento espiritual para a nossa caminhada cristã, sobretudo diante dos enormes desafios da sociedade atual, marcada por problemas éticos e sociais cada vez mais intensos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Livro de Provérbios, muitas vezes atribuído ao sábio Rei Salomão, é verdadeiramente um tesouro de sabedoria prática que transcende as eras. A introdução (Provérbios 1.1-9) estabelece o tom ao destacar a natureza valiosa da sabedoria e sua aplicação vital para uma vida bem-sucedida.
Bíblico:
A afirmação de que o livro é um "tesouro de sabedoria" ressoa com a riqueza espiritual contida nos provérbios, que são ensinamentos breves e impactantes que oferecem insights profundos para a vida diária. Salomão, conhecido por sua sabedoria divinamente concedida, é apontado como o autor, consolidando a autoridade e a origem divina desses conselhos.
Teológico:
A ênfase na importância de amar e aplicar essa sabedoria reflete o conceito bíblico de que a sabedoria não é apenas um conhecimento intelectual, mas um princípio que deve ser vivido e experimentado. A relação entre sabedoria e amor está alinhada com a visão teológica da conexão intrínseca entre o temor do Senhor e a prática do amor ao próximo.
Sistemático:
Os primeiros nove capítulos estabelecem uma estrutura sólida, introduzindo temas recorrentes, como o temor do Senhor, a instrução dos pais e a rejeição da má companhia. Esses temas formam um sistema de valores que orienta a vida do crente, proporcionando um padrão claro para tomar decisões e viver de maneira justa.
Linguístico (Raiz Hebraica):
A palavra "tesouro" pode ser relacionada à raiz hebraica "otsar", que denota algo acumulado e guardado com valor. O termo "sabedoria" tem sua raiz em "chokmah", referindo-se à habilidade de tomar decisões sábias e prudentes. O uso dessas raízes destaca a ideia de algo precioso e valioso que é guardado e aplicado com discernimento.
Aplicação Prática:
A referência aos "enormes desafios da sociedade atual, marcada por problemas éticos e sociais" ressalta a relevância perene dos Provérbios. A sabedoria bíblica não é estática; ela é atemporal e capaz de guiar os crentes através dos desafios em constante evolução. O estudo atento do livro oferece um alicerce sólido para enfrentar as complexidades éticas e sociais contemporâneas.
Em resumo, a introdução ao Livro de Provérbios estabelece uma base robusta para a exploração subsequente, destacando a importância da sabedoria prática na vida do crente e enfatizando sua aplicação em meio aos desafios do mundo. A abordagem integrada, que considera elementos bíblicos, teológicos, sistemáticos e linguísticos, oferece uma compreensão mais completa e profunda desse capítulo introdutório.
O Livro de Provérbios, muitas vezes atribuído ao sábio Rei Salomão, é verdadeiramente um tesouro de sabedoria prática que transcende as eras. A introdução (Provérbios 1.1-9) estabelece o tom ao destacar a natureza valiosa da sabedoria e sua aplicação vital para uma vida bem-sucedida.
Bíblico:
A afirmação de que o livro é um "tesouro de sabedoria" ressoa com a riqueza espiritual contida nos provérbios, que são ensinamentos breves e impactantes que oferecem insights profundos para a vida diária. Salomão, conhecido por sua sabedoria divinamente concedida, é apontado como o autor, consolidando a autoridade e a origem divina desses conselhos.
Teológico:
A ênfase na importância de amar e aplicar essa sabedoria reflete o conceito bíblico de que a sabedoria não é apenas um conhecimento intelectual, mas um princípio que deve ser vivido e experimentado. A relação entre sabedoria e amor está alinhada com a visão teológica da conexão intrínseca entre o temor do Senhor e a prática do amor ao próximo.
Sistemático:
Os primeiros nove capítulos estabelecem uma estrutura sólida, introduzindo temas recorrentes, como o temor do Senhor, a instrução dos pais e a rejeição da má companhia. Esses temas formam um sistema de valores que orienta a vida do crente, proporcionando um padrão claro para tomar decisões e viver de maneira justa.
Linguístico (Raiz Hebraica):
A palavra "tesouro" pode ser relacionada à raiz hebraica "otsar", que denota algo acumulado e guardado com valor. O termo "sabedoria" tem sua raiz em "chokmah", referindo-se à habilidade de tomar decisões sábias e prudentes. O uso dessas raízes destaca a ideia de algo precioso e valioso que é guardado e aplicado com discernimento.
Aplicação Prática:
A referência aos "enormes desafios da sociedade atual, marcada por problemas éticos e sociais" ressalta a relevância perene dos Provérbios. A sabedoria bíblica não é estática; ela é atemporal e capaz de guiar os crentes através dos desafios em constante evolução. O estudo atento do livro oferece um alicerce sólido para enfrentar as complexidades éticas e sociais contemporâneas.
Em resumo, a introdução ao Livro de Provérbios estabelece uma base robusta para a exploração subsequente, destacando a importância da sabedoria prática na vida do crente e enfatizando sua aplicação em meio aos desafios do mundo. A abordagem integrada, que considera elementos bíblicos, teológicos, sistemáticos e linguísticos, oferece uma compreensão mais completa e profunda desse capítulo introdutório.
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical |
I- O LIVRO DE PROVÉRBIOS (Pv 1.1-6)
No Antigo Oriente, eram comuns ditados sábios serem reunidos em livros, para ampla consulta. Textos antigos similares a Provérbios foram encontrados na Mesopotâmia e no Egito. Já nos dias de Salomão, era antiga a prática de compor e colecionar ditados de sabedoria. Quanto ao livro bíblico de Provérbios, aponta-se o Rei Salomão como seu autor ou compilador de conteúdo (1.1; 10.1), homem agraciado pelo Senhor com incomparável sabedoria (1Rs 3.5-14). O livro reúne ensinamentos formulados pelo próprio Salomão, em sua grande maioria, bem como por outros sábios (24.23), Agur (Pv 30), Lemuel (Pv 30.1-9), além de uma coletânea transcrita pelos homens do rei Ezequias (25.1).
Provérbios constitui uma riquíssima coleção de instruções e advertências para a vida humana, inspiradas pelo Espírito Santo. São preciosos conselhos que ajudam a dar realidade concreta à religião oficial de Israel. É um livro de sabedoria prática para aplicação nos mais variados contextos, objetivando garantir uma vida santa, útil e, por isso, verdadeiramente feliz. De fato, Provérbios traz sérios alertas contra o largo caminho do pecado, prove instrução prática para o exercício de liderança justa e administração eficaz, além de encorajar o cultivo de relacionamentos saudáveis e harmoniosos nas mais variadas dimensões da vida, incluindo família, casamento, amizade e trabalho. Portanto, suas múltiplas e sólidas instruções devem ser conhecidas, refletidas e aplicadas por todo aquele que deseja viver no presente século de maneira sensata, justa e piedosa (Tt 2.12).
Este blog foi feito com muito carinho 💝 para você.
Em outras culturas do Oriente Médio, o ensino da sabedoria era promovido pela corte real objetivando treinar integrantes da nobreza para desempenho satisfatório em assuntos gerais do reino. Todavia, o que se vê em Provérbios é uma rica coletânea sapiencial associada à vida do povo em geral. De fato, para além de temas relacionados à vida em sociedade, Provérbios também oferece conselhos sábios para a vida pessoal e familiar. Por isso, Provérbios, destinando-se a todo o povo de Israel, em verdade, busca alcançar toda a humanidade (Gn 12.3). Sua sabedoria é, pois, universalmente aplicável.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Contexto e Autoria (Pv 1.1):
O versículo 1 destaca Salomão como o principal autor ou compilador dos Provérbios. A palavra "Provérbios" em hebraico é "Mishlei" (מִשְׁלֵי), derivada da raiz "mashal" (מָשַׁל), que denota um ditado ou parábola. A menção à autoria de Salomão, filho de Davi e rei de Israel, adiciona credibilidade e autoridade à coletânea, pois Salomão foi agraciado com sabedoria divina (1 Reis 3.5-14).
2- Conteúdo e Propósitos (Pv 1.2-6):
Os versículos 2 a 6 revelam a natureza e os objetivos dos Provérbios. A palavra-chave é "sabedoria" (חָכְמָה - chokmah), indicando a habilidade de tomar decisões sábias e discernir o caminho correto na vida. Esses provérbios não são apenas conselhos humanos, mas inspirados pelo Espírito Santo para aplicação prática na vida cotidiana. O propósito é instruir em "bom proceder, justiça, juízo e equidade", buscando uma vida que reflita a piedade e santidade.
3- Destinatários (Pv 1.20-21):
Os versículos 20 e 21 personificam a sabedoria como uma voz que clama publicamente. A raiz hebraica de "gritar" é "tsa'aq" (צָעַק), denotando uma chamada vigorosa e audível. A sabedoria não se limita à realeza, mas proclama nas ruas e praças, indicando sua acessibilidade a todos. Essa universalidade é ressaltada na menção das cidades, portas e muros, sugerindo que a sabedoria é aplicável em todos os aspectos da vida.
Comentário Bíblico, Teológico, Sistemático e Profundo:
A introdução ao livro de Provérbios revela sua origem divinamente inspirada e prática. Salomão, conhecido por sua sabedoria concedida por Deus, assume um papel central na composição, juntamente com outros sábios. A coletânea não é apenas para a elite, mas para toda a humanidade, refletindo a promessa a Abraão em Gênesis 12.3.
Teologicamente, a sabedoria é vista como uma dádiva de Deus, e os Provérbios servem como uma bússola para uma vida justa e piedosa. Sistematicamente, o livro estabelece uma base sólida para a ética e o comportamento, abordando diversos aspectos da vida, desde relacionamentos pessoais até administração justa.
O uso da raiz hebraica destaca a riqueza linguística, ressaltando a intensidade do chamado da sabedoria e a universalidade de sua aplicação. A sabedoria não é uma teoria abstrata, mas uma voz ativa que busca transformar a vida daqueles que a ouvem.
Essa introdução oferece um convite para a busca da sabedoria divina, que transcende a mera sapiência humana, e orienta para uma vida plena de significado e propósito, alinhada com os princípios divinos.
1- Contexto e Autoria (Pv 1.1):
O versículo 1 destaca Salomão como o principal autor ou compilador dos Provérbios. A palavra "Provérbios" em hebraico é "Mishlei" (מִשְׁלֵי), derivada da raiz "mashal" (מָשַׁל), que denota um ditado ou parábola. A menção à autoria de Salomão, filho de Davi e rei de Israel, adiciona credibilidade e autoridade à coletânea, pois Salomão foi agraciado com sabedoria divina (1 Reis 3.5-14).
2- Conteúdo e Propósitos (Pv 1.2-6):
Os versículos 2 a 6 revelam a natureza e os objetivos dos Provérbios. A palavra-chave é "sabedoria" (חָכְמָה - chokmah), indicando a habilidade de tomar decisões sábias e discernir o caminho correto na vida. Esses provérbios não são apenas conselhos humanos, mas inspirados pelo Espírito Santo para aplicação prática na vida cotidiana. O propósito é instruir em "bom proceder, justiça, juízo e equidade", buscando uma vida que reflita a piedade e santidade.
3- Destinatários (Pv 1.20-21):
Os versículos 20 e 21 personificam a sabedoria como uma voz que clama publicamente. A raiz hebraica de "gritar" é "tsa'aq" (צָעַק), denotando uma chamada vigorosa e audível. A sabedoria não se limita à realeza, mas proclama nas ruas e praças, indicando sua acessibilidade a todos. Essa universalidade é ressaltada na menção das cidades, portas e muros, sugerindo que a sabedoria é aplicável em todos os aspectos da vida.
Comentário Bíblico, Teológico, Sistemático e Profundo:
A introdução ao livro de Provérbios revela sua origem divinamente inspirada e prática. Salomão, conhecido por sua sabedoria concedida por Deus, assume um papel central na composição, juntamente com outros sábios. A coletânea não é apenas para a elite, mas para toda a humanidade, refletindo a promessa a Abraão em Gênesis 12.3.
Teologicamente, a sabedoria é vista como uma dádiva de Deus, e os Provérbios servem como uma bússola para uma vida justa e piedosa. Sistematicamente, o livro estabelece uma base sólida para a ética e o comportamento, abordando diversos aspectos da vida, desde relacionamentos pessoais até administração justa.
O uso da raiz hebraica destaca a riqueza linguística, ressaltando a intensidade do chamado da sabedoria e a universalidade de sua aplicação. A sabedoria não é uma teoria abstrata, mas uma voz ativa que busca transformar a vida daqueles que a ouvem.
Essa introdução oferece um convite para a busca da sabedoria divina, que transcende a mera sapiência humana, e orienta para uma vida plena de significado e propósito, alinhada com os princípios divinos.
II- OS FUNDAMENTOS DA SABEDORIA (Pv 1.7-4.23)
O livro de Provérbios proclama que a verdadeira sabedoria floresce em um coração temente a Deus, regado em um contexto de amor e profundo comprometimento espiritual. Vejamos, portanto, com mais detalhes, quais os fundamentos centrais da sabedoria divina, de modo a distingui-la de qualquer outra espécie de sabedoria (Tg 3.15).
Provérbios registra, desde o início, a condição básica para alcançar a sabedoria: “O temor do Senhor é o princípio do saber” (1.7a). Ora, Deus é a fonte da sabedoria (Tg 1.5). Por isso, o fundamento da sabedoria está em cultivar um relacionamento correto com Deus. Logo, antes de tudo, sábio é aquele que tem compreensão correta do mundo e de si mesmo como criatura de Deus. Sábio é aquele que reconhece o lugar central de Deus em tudo, sempre agindo de maneira a glorificá-lo. Quem deseja ser sábio deve se relacionar com aquele em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (CI 2.2-3).
É significativo que o livro de Provérbios, também em sua abertura, estabeleça o contexto da intimidade familiar como o espaço adequado para a transmissão e o cultivo da sabedoria. O tratamento carinhoso (“filho meu”) revela que o pai considera seu filho como herdeiro espiritual, não simples descendente biológico. A menção à mãe aponta para a responsabilidade de ambos os pais pela educação feita no lar (1.8). De fato, o contexto amoroso da família temente a Deus é o cenário mais favorável para o eficaz ensino da Palavra de Deus (Dt 6.4-9; 2Tm 1.5 e 3.15).
A verdadeira sabedoria não tem a ver apenas com crer em Deus e assimilar conhecimento bíblico. É preciso algo mais: um compromisso da pessoa como um todo. Pensar retamente, falar retamente e agir retamente (1Ts 5.23). Não é uma questão de inteligência humana, mas de firme comprometimento espiritual. Daí a orientação bíblica de que as instruções de sabedoria devam ser guardadas no coração, debaixo de constante e forte vigilância, pois dele provêm nossos pensamentos, sentimentos e escolhas (Pv 4.23). Alimentar nosso coгаção com a Palavra de Deus é vital para uma vida cristã sábia e saudável (SI 119.11).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Temor do Senhor (Pv 1.7):
O versículo 7 destaca o temor do Senhor como o princípio do conhecimento. A raiz hebraica de "temor" é "yirah" (יִרְאָה), que vai além do medo e envolve reverência e respeito. A sabedoria começa com uma compreensão correta da relação entre a criatura e o Criador. A referência ao Senhor como a fonte da sabedoria está em sintonia com a ideia bíblica de que a verdadeira sabedoria vem de Deus.
2- Contexto Familiar (Pv 1.8):
O versículo 8 destaca a importância do ensino dos pais. A palavra "ensino" deriva da raiz hebraica "torah" (תּוֹרָה), que se refere não apenas à instrução, mas à orientação e direção. O tratamento carinhoso "filho meu" sublinha o relacionamento especial entre pais e filhos. Este versículo ressalta que a transmissão da sabedoria acontece de forma eficaz no ambiente familiar, onde há amor, confiança e uma fundação espiritual sólida.
3- Guardar o Coração (Pv 4.23):
O versículo 23 destaca a necessidade de guardar o coração, pois dele fluem as fontes da vida. A raiz hebraica de "guardar" é "natsar" (נָצַר), indicando ação de preservar, proteger e vigiar com cuidado. O coração, neste contexto, não se refere apenas ao órgão físico, mas à sede das emoções, pensamentos e decisões. A ideia é que a verdadeira sabedoria não é apenas uma questão de conhecimento intelectual, mas de cultivar uma vida íntegra e comprometida espiritualmente.
Comentário Bíblico, Teológico, Sistemático e Profundo:
A centralidade do temor do Senhor como o princípio da sabedoria estabelece a fundação teológica, destacando que a verdadeira sabedoria é inseparável de um relacionamento saudável com Deus. A raiz hebraica "yirah" ressalta a reverência e respeito que caracterizam esse temor.
O contexto familiar como ambiente propício para a transmissão da sabedoria destaca a importância de valores e princípios sendo transmitidos de geração em geração. A raiz "torah" amplia o significado, mostrando que esse ensino vai além de meras palavras, abrangendo orientação prática para a vida.
A instrução de guardar o coração (raiz "natsar") destaca a responsabilidade pessoal na busca pela sabedoria. Não é apenas absorver conhecimento, mas cultivar uma atitude constante de proteção e vigilância sobre a mente e as emoções. O coração, sendo o centro das fontes da vida, é o epicentro das decisões e atitudes humanas.
Essa abordagem abrangente mostra que a sabedoria bíblica não é apenas um conjunto de princípios éticos, mas uma transformação profunda do coração, moldando a maneira como pensamos, falamos e agimos. A raiz hebraica em cada caso enfatiza a riqueza semântica desses conceitos-chave na busca pela verdadeira sabedoria.
1- Temor do Senhor (Pv 1.7):
O versículo 7 destaca o temor do Senhor como o princípio do conhecimento. A raiz hebraica de "temor" é "yirah" (יִרְאָה), que vai além do medo e envolve reverência e respeito. A sabedoria começa com uma compreensão correta da relação entre a criatura e o Criador. A referência ao Senhor como a fonte da sabedoria está em sintonia com a ideia bíblica de que a verdadeira sabedoria vem de Deus.
2- Contexto Familiar (Pv 1.8):
O versículo 8 destaca a importância do ensino dos pais. A palavra "ensino" deriva da raiz hebraica "torah" (תּוֹרָה), que se refere não apenas à instrução, mas à orientação e direção. O tratamento carinhoso "filho meu" sublinha o relacionamento especial entre pais e filhos. Este versículo ressalta que a transmissão da sabedoria acontece de forma eficaz no ambiente familiar, onde há amor, confiança e uma fundação espiritual sólida.
3- Guardar o Coração (Pv 4.23):
O versículo 23 destaca a necessidade de guardar o coração, pois dele fluem as fontes da vida. A raiz hebraica de "guardar" é "natsar" (נָצַר), indicando ação de preservar, proteger e vigiar com cuidado. O coração, neste contexto, não se refere apenas ao órgão físico, mas à sede das emoções, pensamentos e decisões. A ideia é que a verdadeira sabedoria não é apenas uma questão de conhecimento intelectual, mas de cultivar uma vida íntegra e comprometida espiritualmente.
Comentário Bíblico, Teológico, Sistemático e Profundo:
A centralidade do temor do Senhor como o princípio da sabedoria estabelece a fundação teológica, destacando que a verdadeira sabedoria é inseparável de um relacionamento saudável com Deus. A raiz hebraica "yirah" ressalta a reverência e respeito que caracterizam esse temor.
O contexto familiar como ambiente propício para a transmissão da sabedoria destaca a importância de valores e princípios sendo transmitidos de geração em geração. A raiz "torah" amplia o significado, mostrando que esse ensino vai além de meras palavras, abrangendo orientação prática para a vida.
A instrução de guardar o coração (raiz "natsar") destaca a responsabilidade pessoal na busca pela sabedoria. Não é apenas absorver conhecimento, mas cultivar uma atitude constante de proteção e vigilância sobre a mente e as emoções. O coração, sendo o centro das fontes da vida, é o epicentro das decisões e atitudes humanas.
Essa abordagem abrangente mostra que a sabedoria bíblica não é apenas um conjunto de princípios éticos, mas uma transformação profunda do coração, moldando a maneira como pensamos, falamos e agimos. A raiz hebraica em cada caso enfatiza a riqueza semântica desses conceitos-chave na busca pela verdadeira sabedoria.
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 1° Trimestre De 2024 | TEMA: Jó, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos | Escola Biblica Dominical |
III- A PERSONIFICAÇÃO DA SABEDORIA (Pv 8.1-9.18)
O capítulo 8 é um hino de louvor à maravilhosa condição de portar sabedoria. Pode-se confiar nas palavras da sabedoria; seus conselhos são gratuitos e benignos. O capítulo 9 mostra o contraste definitivo entre loucura e sabedoria: a primeira, oferece um banquete para a morte; a segunda, um banquete para a vida
O termo sabedoria (hokmah no hebraico) aparece repetidamente no livro de Provérbios. No Antigo Testamento, esta palavra é usada para descrever a habilidade de artesãos, artistas e conselheiros. No âmbito espiritual, uma pessoa sábia vive de acordo com os mandamentos de Deus, aplicando com eficácia o seu conhecimento acerca de Deus. A sabedoria, ainda no capítulo 9, não é uma atitude; é uma pessoa. Não é uma pessoa humana, mas divina.
Por isso, é apontada como envolvida com Deus desde a fundação do mundo (8.22-23). “Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo” (8.27-28). O paralelo com Gênesis 1 é natural, revelando que a sabedoria desempenhou papel crucial na criação do mundo, participando ativamente no planejamento e na execução da criação ordenada por Deus.
Essa conexão entre a sabedoria e a criação demonstra que a sabedoria é própria à natureza divina e, ao mesmo tempo, um dom que Deus oferece aos seres humanos para que vivam felizes (8.32-36). No Novo Testamento, essa revelação se tornou ainda mais nítida: Jesus é a sabedoria preexistente à criação, que estava no princípio com Deus e por intermédio de quem foram criadas todas as coisas (Jo 1.1-3; CI 1.16-17).
A Sabedoria é uma personificação de Jesus, aquele que é a vida e concede vida aos homens. Aborrecer a Sabedoria é amar a morte. É cavar a própria sepultura. É caminhar com os próprios pés para a condenação eterna. A Sabedoria propõe diante de nós a vida e a morte e nos exorta a escolher a vida, para que vivamos agora e para todo o sempre!
Aqui, a sabedoria se personifica como uma mulher que construiu sua casa, preparou um banquete e enviou convites a todos, oferecendo discernimento e entendimento como banquete espiritual para aqueles que desejam crescer em sabedoria. Essa ênfase na busca da sabedoria remete-nos aos ensinamentos do Novo Testamento, especialmente às palavras de Jesus, que frequentemente instigava seus seguidores a conhecer e aplicar as verdades divinas. Em Mateus 7.24-27, por exemplo, Jesus compara aqueles que ouvem e praticam seus ensinamentos a alguém que construiu sua casa sobre uma base sólida e, por isso, inabalável. Aceitar o convite de caminhar pela sabedoria divina significa desfrutar de uma vida plena de significado (Pv 3.1- 10; Pv 9.9-11).
Mas a Bíblia também registra a figura da loucura, personificada como uma mulher sedutora que convida incautos para se juntarem a ela em sua casa, conduzindo-os pelo espaçoso caminho da perdição (Mt 7.13). Essa passagem nos alerta sobre os perigos da escolha do caminho errado e da influência de pessoas e ideias insensatas em nossas vidas. Jesus frequentemente advertia contra a influência corruptora de líderes religiosos hipócritas, chamando seus seguidores a discernir entre o certo e o errado (Mt 23.27- 28). Paulo também escreveu sobre a importância de escolhermos a sabedoria divina ao invés da tolice do mundo (Co 1.18-25).
Esse contraste de convites bem espelha a intensa batalha espiritual que marca a caminhada humana, sobretudo a dos cristãos, continuamente assediados pelo pecado, pelo mundo e por satanás (Ef 2.2-3 e 6.10-11; Hb 12.1). sabedoria, pois ela conduz à vida plena e feliz, enquanto a insensatez leva à destruição (Dt 30.19). Conforme Tiago, uma vida nutrida pela sabedoria do alto conduz à pureza, à harmonia, à cordialidade, à misericórdia, rendendo ainda muitos outros bons frutos (Tg 3.17). Por outro lado, representa também a graciosa provisão divina de orientação, enfatizando a importância de escolhermos a sabedoria divina ao invés da tolice do mundo (Co 1.18-25).
Esse contraste de convites bem espelha a intensa batalha espiritual que marca a caminhada humana, sobretudo a dos cristãos, continuamente assediados pelo pecado, pelo mundo e por satanás (Ef 2.2-3 e 6.10-11; Hb 12.1)
Por outro lado, representa também a graciosa provisão divina de orientação, enfatizando a importância de escolhermos a sabedoria, pois ela conduz à vida plena e feliz, enquanto a insensatez leva à destruição (Dt 30.19).
Conforme Tiago, uma vida nutrida pela sabedoria do alto conduz à pureza, à harminia, à cordialidade, à misericórdia, rendendo ainda muitos outros bons frutos (Tg 3.17).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- A Preexistência da Sabedoria (Pv 8.22-26):
O capítulo 8 de Provérbios apresenta uma personificação da sabedoria, revelando sua preexistência antes da criação do mundo. A raiz hebraica para "sabedoria" é "chokmah" (חָכְמָה), referindo-se à habilidade de agir de maneira sábia e prudente. A ênfase está na sabedoria como algo intrínseco à natureza divina.
O versículo 23 destaca a participação ativa da sabedoria na criação, estando presente desde a eternidade. A raiz "kun" (כּוּן) indica a preparação e estabelecimento da sabedoria antes da fundação do mundo. A ligação com Gênesis 1 realça o papel crucial da sabedoria na ordenação da criação divina.
A revelação neotestamentária esclarece que Jesus é a personificação da sabedoria divina, preexistente à criação (João 1.1-3; Colossenses 1.16-17). A raiz "chokmah" destaca que a sabedoria é uma característica essencial de Deus e, por meio de Cristo, é oferecida aos seres humanos como uma dádiva divina.
2- O Convite da Sabedoria (Pv 9.1-6):
Neste trecho, a sabedoria é personificada como uma mulher que construiu sua casa, preparou um banquete e convida as pessoas a se deleitarem em seu entendimento. A raiz hebraica para "entendimento" é "biynah" (בִּינָה), relacionada à capacidade de discernimento e compreensão profunda.
O convite para deixar a insensatez e andar pelo caminho do entendimento ressalta a escolha consciente que os seres humanos podem fazer. A raiz "halak" (הָלַךְ) indica caminhar ou andar, sugerindo uma jornada contínua em direção à sabedoria. Esse convite está alinhado com os ensinamentos de Jesus, que frequentemente chamava as pessoas a seguir o caminho da verdade e do entendimento.
3- O Banquete da Loucura (Pv 9.13-18):
A loucura é personificada como uma mulher tola que também oferece um banquete, mas com consequências destrutivas. A raiz hebraica para "loucura" é "kesiyl" (כְּסִיל), indicando falta de discernimento e tolice.
O contraste entre o banquete da sabedoria e o banquete da loucura destaca as escolhas fundamentais na vida. A raiz "nabal" (נָבָל), traduzida como "simples" ou "insensato", indica alguém que carece de discernimento e age de maneira tola. A advertência aqui está em escolher sabiamente e recusar-se a seguir caminhos que levam à destruição.
Comentário Bíblico, Teológico, Sistemático e Profundo:
A personificação da sabedoria em Provérbios 8 destaca não apenas sua importância, mas sua centralidade na ordem divina. A raiz "biynah" realça a profundidade do entendimento oferecido pela sabedoria, enquanto a raiz "kusiyl" destaca a tolice daqueles que rejeitam esse entendimento em favor da loucura.
A ligação com Jesus como a personificação da sabedoria destaca a relevância e a continuidade desses ensinamentos ao longo da Escritura. O convite para andar no caminho da sabedoria é uma exortação constante nas Escrituras, ecoando as palavras de Jesus sobre seguir o caminho estreito.
O contraste entre os banquetes simboliza as escolhas fundamentais que os seres humanos enfrentam. A raiz "halak" destaca que a jornada na busca da sabedoria é contínua e exige uma decisão consciente. A advertência contra a tolice e a loucura enfatiza a seriedade das escolhas feitas ao longo da vida.
Essa passagem é rica em profundidade teológica, destacando a natureza intrínseca da sabedoria divina e sua oferta graciosa aos seres humanos. A raiz hebraica em cada caso amplia o significado, revelando nuances e nuances que enriquecem a compreensão desses temas fundamentais na busca pela verdadeira sabedoria
1- A Preexistência da Sabedoria (Pv 8.22-26):
O capítulo 8 de Provérbios apresenta uma personificação da sabedoria, revelando sua preexistência antes da criação do mundo. A raiz hebraica para "sabedoria" é "chokmah" (חָכְמָה), referindo-se à habilidade de agir de maneira sábia e prudente. A ênfase está na sabedoria como algo intrínseco à natureza divina.
O versículo 23 destaca a participação ativa da sabedoria na criação, estando presente desde a eternidade. A raiz "kun" (כּוּן) indica a preparação e estabelecimento da sabedoria antes da fundação do mundo. A ligação com Gênesis 1 realça o papel crucial da sabedoria na ordenação da criação divina.
A revelação neotestamentária esclarece que Jesus é a personificação da sabedoria divina, preexistente à criação (João 1.1-3; Colossenses 1.16-17). A raiz "chokmah" destaca que a sabedoria é uma característica essencial de Deus e, por meio de Cristo, é oferecida aos seres humanos como uma dádiva divina.
2- O Convite da Sabedoria (Pv 9.1-6):
Neste trecho, a sabedoria é personificada como uma mulher que construiu sua casa, preparou um banquete e convida as pessoas a se deleitarem em seu entendimento. A raiz hebraica para "entendimento" é "biynah" (בִּינָה), relacionada à capacidade de discernimento e compreensão profunda.
O convite para deixar a insensatez e andar pelo caminho do entendimento ressalta a escolha consciente que os seres humanos podem fazer. A raiz "halak" (הָלַךְ) indica caminhar ou andar, sugerindo uma jornada contínua em direção à sabedoria. Esse convite está alinhado com os ensinamentos de Jesus, que frequentemente chamava as pessoas a seguir o caminho da verdade e do entendimento.
3- O Banquete da Loucura (Pv 9.13-18):
A loucura é personificada como uma mulher tola que também oferece um banquete, mas com consequências destrutivas. A raiz hebraica para "loucura" é "kesiyl" (כְּסִיל), indicando falta de discernimento e tolice.
O contraste entre o banquete da sabedoria e o banquete da loucura destaca as escolhas fundamentais na vida. A raiz "nabal" (נָבָל), traduzida como "simples" ou "insensato", indica alguém que carece de discernimento e age de maneira tola. A advertência aqui está em escolher sabiamente e recusar-se a seguir caminhos que levam à destruição.
Comentário Bíblico, Teológico, Sistemático e Profundo:
A personificação da sabedoria em Provérbios 8 destaca não apenas sua importância, mas sua centralidade na ordem divina. A raiz "biynah" realça a profundidade do entendimento oferecido pela sabedoria, enquanto a raiz "kusiyl" destaca a tolice daqueles que rejeitam esse entendimento em favor da loucura.
A ligação com Jesus como a personificação da sabedoria destaca a relevância e a continuidade desses ensinamentos ao longo da Escritura. O convite para andar no caminho da sabedoria é uma exortação constante nas Escrituras, ecoando as palavras de Jesus sobre seguir o caminho estreito.
O contraste entre os banquetes simboliza as escolhas fundamentais que os seres humanos enfrentam. A raiz "halak" destaca que a jornada na busca da sabedoria é contínua e exige uma decisão consciente. A advertência contra a tolice e a loucura enfatiza a seriedade das escolhas feitas ao longo da vida.
Essa passagem é rica em profundidade teológica, destacando a natureza intrínseca da sabedoria divina e sua oferta graciosa aos seres humanos. A raiz hebraica em cada caso amplia o significado, revelando nuances e nuances que enriquecem a compreensão desses temas fundamentais na busca pela verdadeira sabedoria
APLICAÇÃO PESSOAL
A prática cotidiana da Palavra de Deus nos habilita a rejeitar caminhos de destruição e a desfrutar da vida abundante que Jesus prometeu uma vida sábia, cheia de significado, propósito e plenitude espiritual, em harmonia com Seus ensinamentos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A aplicação pessoal da sabedoria apresentada no livro de Provérbios é crucial para vivenciar os benefícios prometidos por Deus. Aqui estão algumas reflexões e aplicações práticas:
- Compromisso com o Temor do Senhor:
- Desenvolva um relacionamento íntimo com Deus, cultivando o temor do Senhor em todas as áreas da vida.
- Busque compreender constantemente o papel de Deus como fonte de toda sabedoria e permita que essa compreensão influencie suas escolhas diárias.
- Envolvimento Familiar na Busca da Sabedoria:
- Reconheça a importância do ensino dos pais e da comunicação aberta no ambiente familiar.
- Esteja atento às oportunidades de transmitir princípios bíblicos aos seus filhos, familiares e amigos, promovendo uma cultura de aprendizado e crescimento espiritual.
- Guarda do Coração e Compromisso Espiritual:
- Mantenha um coração vigilante, filtrando pensamentos, emoções e decisões à luz da Palavra de Deus.
- Cultive uma disciplina espiritual consistente, incluindo leitura bíblica, oração e meditação, para fortalecer o compromisso com a sabedoria divina.
- Aceitação do Convite da Sabedoria:
- Esteja disposto a abandonar atitudes insensatas e a seguir o caminho do entendimento.
- Busque constantemente o crescimento espiritual, aceitando o convite de Deus para uma vida de sabedoria e discernimento.
- Rejeição do Banquete da Loucura:
- Esteja alerta para as seduções da loucura e da tolice, evitando caminhos que levam à destruição.
- Tome decisões conscientes que estejam alinhadas com os princípios bíblicos, mesmo que isso signifique resistir às tentações e pressões do mundo ao seu redor.
- Busca Contínua por Entendimento:
- Mantenha uma postura de aprendizado contínuo, buscando entendimento e discernimento em todas as áreas da vida.
- Valorize a sabedoria como uma dádiva de Deus, reconhecendo que a jornada na busca do entendimento é um processo constante.
Ao aplicar esses princípios, você estará construindo uma base sólida para uma vida sábia, alinhada com os propósitos divinos. Lembre-se de que a sabedoria não é apenas um conceito teórico, mas uma prática diária que transforma a maneira como você vive e interage com o mundo ao seu redor.
A aplicação pessoal da sabedoria apresentada no livro de Provérbios é crucial para vivenciar os benefícios prometidos por Deus. Aqui estão algumas reflexões e aplicações práticas:
- Compromisso com o Temor do Senhor:
- Desenvolva um relacionamento íntimo com Deus, cultivando o temor do Senhor em todas as áreas da vida.
- Busque compreender constantemente o papel de Deus como fonte de toda sabedoria e permita que essa compreensão influencie suas escolhas diárias.
- Envolvimento Familiar na Busca da Sabedoria:
- Reconheça a importância do ensino dos pais e da comunicação aberta no ambiente familiar.
- Esteja atento às oportunidades de transmitir princípios bíblicos aos seus filhos, familiares e amigos, promovendo uma cultura de aprendizado e crescimento espiritual.
- Guarda do Coração e Compromisso Espiritual:
- Mantenha um coração vigilante, filtrando pensamentos, emoções e decisões à luz da Palavra de Deus.
- Cultive uma disciplina espiritual consistente, incluindo leitura bíblica, oração e meditação, para fortalecer o compromisso com a sabedoria divina.
- Aceitação do Convite da Sabedoria:
- Esteja disposto a abandonar atitudes insensatas e a seguir o caminho do entendimento.
- Busque constantemente o crescimento espiritual, aceitando o convite de Deus para uma vida de sabedoria e discernimento.
- Rejeição do Banquete da Loucura:
- Esteja alerta para as seduções da loucura e da tolice, evitando caminhos que levam à destruição.
- Tome decisões conscientes que estejam alinhadas com os princípios bíblicos, mesmo que isso signifique resistir às tentações e pressões do mundo ao seu redor.
- Busca Contínua por Entendimento:
- Mantenha uma postura de aprendizado contínuo, buscando entendimento e discernimento em todas as áreas da vida.
- Valorize a sabedoria como uma dádiva de Deus, reconhecendo que a jornada na busca do entendimento é um processo constante.
Ao aplicar esses princípios, você estará construindo uma base sólida para uma vida sábia, alinhada com os propósitos divinos. Lembre-se de que a sabedoria não é apenas um conceito teórico, mas uma prática diária que transforma a maneira como você vive e interage com o mundo ao seu redor.
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