TEXTO ÁUREO E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmai...
TEXTO ÁUREO
E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido. (Hb 12.5)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Texto Áureo, retirado de Hebreus 12:5, revela a exortação paterna de Deus aos seus filhos. A mensagem inicia com um apelo à memória dos destinatários, indicando que eles parecem ter esquecido a instrução anteriormente dada. Este versículo é uma citação direta do Antigo Testamento, especificamente de Provérbios 3:11-12, onde a sabedoria é personificada como uma figura feminina que corrige e instrui.
Análise Linguística:
- Desprezar (griego: ἐλανθάνειν - elanthanein): Este termo implica negligência ou descuido. Aqui, o autor adverte contra subestimar ou ignorar a disciplina divina.
- Repreendido (griego: ἐλεγχόμενος - elenchomenos): Refere-se ao ato de ser corrigido ou repreendido. A raiz grega sugere uma exposição ou evidência, indicando a natureza reveladora da correção divina.
Contexto e Aplicação:
- O autor de Hebreus escreve para uma comunidade cristã que enfrenta perseguições e desafios. Ao citar Provérbios, ele ressalta a continuidade da sabedoria divina no Novo Testamento.
- O contexto geral de Hebreus 12 é uma exortação à perseverança na fé, mesmo diante das dificuldades. A disciplina do Senhor é apresentada como um sinal de amor paternal, visando à formação espiritual dos crentes.
- A aplicação direta é a exortação para que os crentes vejam na disciplina divina não uma punição arbitrária, mas uma expressão do amor cuidadoso do Pai. Desmaiar diante da repreensão é desconsiderar a oportunidade de crescimento espiritual.
Citações e Fontes:
- A citação do Texto Áureo de Provérbios 3:11-12 enfatiza a continuidade do ensinamento bíblico. O livro de Provérbios, atribuído principalmente ao rei Salomão, é uma fonte rica de sabedoria prática.
- A passagem reflete a compreensão judaica da correção divina como um sinal de amor e cuidado, e essa tradição é levada adiante na exortação do autor de Hebreus.
Considerações Teológicas:
- A disciplina divina, conforme expressa neste texto, é fundamentada na relação paternal de Deus com Seus filhos. A ideia é que a repreensão não é para destruição, mas para edificação.
- A correção divina é um tema recorrente na teologia bíblica, mostrando a preocupação de Deus com a santificação e maturidade espiritual de Seu povo.
Em síntese, Hebreus 12:5 oferece uma profunda reflexão sobre a correção divina, destacando seu propósito pedagógico e seu fundamento no amor paternal de Deus.
O Texto Áureo, retirado de Hebreus 12:5, revela a exortação paterna de Deus aos seus filhos. A mensagem inicia com um apelo à memória dos destinatários, indicando que eles parecem ter esquecido a instrução anteriormente dada. Este versículo é uma citação direta do Antigo Testamento, especificamente de Provérbios 3:11-12, onde a sabedoria é personificada como uma figura feminina que corrige e instrui.
Análise Linguística:
- Desprezar (griego: ἐλανθάνειν - elanthanein): Este termo implica negligência ou descuido. Aqui, o autor adverte contra subestimar ou ignorar a disciplina divina.
- Repreendido (griego: ἐλεγχόμενος - elenchomenos): Refere-se ao ato de ser corrigido ou repreendido. A raiz grega sugere uma exposição ou evidência, indicando a natureza reveladora da correção divina.
Contexto e Aplicação:
- O autor de Hebreus escreve para uma comunidade cristã que enfrenta perseguições e desafios. Ao citar Provérbios, ele ressalta a continuidade da sabedoria divina no Novo Testamento.
- O contexto geral de Hebreus 12 é uma exortação à perseverança na fé, mesmo diante das dificuldades. A disciplina do Senhor é apresentada como um sinal de amor paternal, visando à formação espiritual dos crentes.
- A aplicação direta é a exortação para que os crentes vejam na disciplina divina não uma punição arbitrária, mas uma expressão do amor cuidadoso do Pai. Desmaiar diante da repreensão é desconsiderar a oportunidade de crescimento espiritual.
Citações e Fontes:
- A citação do Texto Áureo de Provérbios 3:11-12 enfatiza a continuidade do ensinamento bíblico. O livro de Provérbios, atribuído principalmente ao rei Salomão, é uma fonte rica de sabedoria prática.
- A passagem reflete a compreensão judaica da correção divina como um sinal de amor e cuidado, e essa tradição é levada adiante na exortação do autor de Hebreus.
Considerações Teológicas:
- A disciplina divina, conforme expressa neste texto, é fundamentada na relação paternal de Deus com Seus filhos. A ideia é que a repreensão não é para destruição, mas para edificação.
- A correção divina é um tema recorrente na teologia bíblica, mostrando a preocupação de Deus com a santificação e maturidade espiritual de Seu povo.
Em síntese, Hebreus 12:5 oferece uma profunda reflexão sobre a correção divina, destacando seu propósito pedagógico e seu fundamento no amor paternal de Deus.
VERDADE PRÁTICA
A disciplina cristã é uma doutrina bíblica necessária, pois permite ao crente refletir o caráter de Cristo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Verdade Prática destaca a disciplina cristã como uma doutrina bíblica necessária, proporcionando ao crente a oportunidade de refletir o caráter de Cristo. Vamos explorar essa verdade à luz das Escrituras:
1. Fundamentação Bíblica:
- A disciplina cristã encontra base nas Sagradas Escrituras. Provérbios 3:11-12, citado no Texto Áureo, afirma que a correção do Senhor é um sinal de Seu amor. Além disso, Hebreus 12:6 reforça que o Senhor disciplina aqueles a quem Ele ama.
2. Reflexo do Caráter de Cristo:
- A disciplina não é meramente punitiva; é redentora. Ao enfrentar a disciplina com humildade e submissão, o crente reflete o caráter de Cristo, que suportou a cruz pelos pecados da humanidade (1 Pedro 2:21-24).
3. Processo de Santificação:
- A disciplina cristã está intrinsecamente ligada ao processo de santificação. Hebreus 12:10-11 compara a disciplina de Deus à correção de pais terrenos e destaca que ela produz um fruto de paz e justiça para aqueles que são exercitados por ela.
4. Compreensão da Correção Divina:
- A disciplina cristã não deve ser vista como castigo arbitrário, mas como um meio de ensino e crescimento espiritual. Deus corrige Seus filhos para afastá-los do mal e capacitá-los a viver de acordo com Seus padrões justos.
5. Lição de Humildade e Dependência:
- Aceitar a disciplina requer humildade e reconhecimento da necessidade contínua da graça divina. Isso leva o crente a depender mais do Senhor e a cultivar uma vida de obediência voluntária.
6. Correção na Comunidade Cristã:
- A disciplina não se limita à relação individual com Deus. Em Mateus 18:15-17, Jesus apresenta um processo de correção na comunidade cristã, destacando a importância da responsabilidade mútua e do cuidado pelos irmãos na fé.
7. Promessa de Restauração:
- A disciplina, quando recebida de maneira adequada, resulta em restauração e renovação espiritual. Deus promete restaurar aqueles que respondem corretamente à Sua disciplina, como visto em Jeremias 29:11-14.
Conclusão:
- A disciplina cristã é, portanto, uma expressão do amor de Deus, visando moldar os crentes à imagem de Cristo. Aceitar e compreender essa disciplina é essencial para o crescimento espiritual e a manifestação do caráter divino na vida do crente.
A Verdade Prática destaca a disciplina cristã como uma doutrina bíblica necessária, proporcionando ao crente a oportunidade de refletir o caráter de Cristo. Vamos explorar essa verdade à luz das Escrituras:
1. Fundamentação Bíblica:
- A disciplina cristã encontra base nas Sagradas Escrituras. Provérbios 3:11-12, citado no Texto Áureo, afirma que a correção do Senhor é um sinal de Seu amor. Além disso, Hebreus 12:6 reforça que o Senhor disciplina aqueles a quem Ele ama.
2. Reflexo do Caráter de Cristo:
- A disciplina não é meramente punitiva; é redentora. Ao enfrentar a disciplina com humildade e submissão, o crente reflete o caráter de Cristo, que suportou a cruz pelos pecados da humanidade (1 Pedro 2:21-24).
3. Processo de Santificação:
- A disciplina cristã está intrinsecamente ligada ao processo de santificação. Hebreus 12:10-11 compara a disciplina de Deus à correção de pais terrenos e destaca que ela produz um fruto de paz e justiça para aqueles que são exercitados por ela.
4. Compreensão da Correção Divina:
- A disciplina cristã não deve ser vista como castigo arbitrário, mas como um meio de ensino e crescimento espiritual. Deus corrige Seus filhos para afastá-los do mal e capacitá-los a viver de acordo com Seus padrões justos.
5. Lição de Humildade e Dependência:
- Aceitar a disciplina requer humildade e reconhecimento da necessidade contínua da graça divina. Isso leva o crente a depender mais do Senhor e a cultivar uma vida de obediência voluntária.
6. Correção na Comunidade Cristã:
- A disciplina não se limita à relação individual com Deus. Em Mateus 18:15-17, Jesus apresenta um processo de correção na comunidade cristã, destacando a importância da responsabilidade mútua e do cuidado pelos irmãos na fé.
7. Promessa de Restauração:
- A disciplina, quando recebida de maneira adequada, resulta em restauração e renovação espiritual. Deus promete restaurar aqueles que respondem corretamente à Sua disciplina, como visto em Jeremias 29:11-14.
Conclusão:
- A disciplina cristã é, portanto, uma expressão do amor de Deus, visando moldar os crentes à imagem de Cristo. Aceitar e compreender essa disciplina é essencial para o crescimento espiritual e a manifestação do caráter divino na vida do crente.
LEITURA DIÁRIA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Versículos 5-6:
O autor de Hebreus recorda aos leitores a exortação que argumenta como filhos, citando Provérbios 3:11-12. A exortação inicial destaca a correção do Senhor como um ato paternal de amor. Na teologia sistemática, isso reflete a doutrina da paternidade de Deus. A palavra grega para "correção" (paideia) implica em disciplina, educação e treinamento. O Senhor corrige aqueles a quem Ele ama, refletindo uma relação paternal (Hebreus 12:5-6; Provérbios 3:11-12). A raiz grega da palavra "amor" (agapaō) destaca um amor incondicional e sacrificial, indicando que a disciplina de Deus é motivada por Seu profundo amor pelos crentes.
Versículos 7-8:
O autor continua enfatizando que a correção é um sinal de filiação. A teologia da filiação é evidente nestes versículos. A paciência em suportar a correção é um sinal de pertencimento à família de Deus. A palavra "disciplina" (paideia) aqui se refere a um processo educacional abrangente (Hebreus 12:7-8). A referência à condição de "bastardos" destaca a importância da disciplina como um distintivo de filiação genuína.
Versículos 9-10:
Comparando a disciplina humana com a disciplina divina, o autor destaca a superioridade desta última. A disciplina dos pais terrenos é limitada, enquanto a de Deus visa nosso benefício e santidade (Hebreus 12:9-10). O termo "Pai dos espíritos" sublinha a autoridade divina sobre as esferas espirituais. A ênfase na santidade reflete a doutrina da santificação, indicando que a disciplina é um meio de conformar os crentes à imagem de Cristo.
Versículos 11-12:
A teologia da santificação é aprofundada aqui. O autor reconhece que, inicialmente, a correção pode causar tristeza. No entanto, a disciplina divina visa produzir um "fruto pacífico de justiça" naqueles que a recebem com humildade (Hebreus 12:11-12). A imagem de mãos cansadas e joelhos desconjuntados sugere desânimo espiritual, e o autor encoraja a comunidade a se reerguer, endireitar seus caminhos e serem curados pela disciplina.
Versículo 13:
O autor conclui a leitura instruindo os crentes a fazerem "veredas direitas" para seus pés, conecta-se à teologia da ética cristã. Os crentes são chamados a viver vidas retas e éticas, guiados pela disciplina e instrução divinas. Uma metáfora para viverem uma vida de retidão moral. Isso evita que aqueles que estão espiritualmente fracos se desviem completamente do caminho correto, promovendo a cura espiritual (Hebreus 12:13).
Aplicação e Contexto:
Esses versículos ressaltam a importância da disciplina divina na vida dos crentes. A disciplina não deve ser vista como um castigo cruel, mas como um meio amoroso de conduzir os filhos de Deus à santidade. O contexto desta passagem em Hebreus é encorajar os crentes a perseverarem na fé, apesar das dificuldades. A disciplina, quando recebida com fé e humildade, é um instrumento nas mãos do Pai celestial para moldar Seus filhos à imagem de Cristo.
Versículos 5-6:
O autor de Hebreus recorda aos leitores a exortação que argumenta como filhos, citando Provérbios 3:11-12. A exortação inicial destaca a correção do Senhor como um ato paternal de amor. Na teologia sistemática, isso reflete a doutrina da paternidade de Deus. A palavra grega para "correção" (paideia) implica em disciplina, educação e treinamento. O Senhor corrige aqueles a quem Ele ama, refletindo uma relação paternal (Hebreus 12:5-6; Provérbios 3:11-12). A raiz grega da palavra "amor" (agapaō) destaca um amor incondicional e sacrificial, indicando que a disciplina de Deus é motivada por Seu profundo amor pelos crentes.
Versículos 7-8:
O autor continua enfatizando que a correção é um sinal de filiação. A teologia da filiação é evidente nestes versículos. A paciência em suportar a correção é um sinal de pertencimento à família de Deus. A palavra "disciplina" (paideia) aqui se refere a um processo educacional abrangente (Hebreus 12:7-8). A referência à condição de "bastardos" destaca a importância da disciplina como um distintivo de filiação genuína.
Versículos 9-10:
Comparando a disciplina humana com a disciplina divina, o autor destaca a superioridade desta última. A disciplina dos pais terrenos é limitada, enquanto a de Deus visa nosso benefício e santidade (Hebreus 12:9-10). O termo "Pai dos espíritos" sublinha a autoridade divina sobre as esferas espirituais. A ênfase na santidade reflete a doutrina da santificação, indicando que a disciplina é um meio de conformar os crentes à imagem de Cristo.
Versículos 11-12:
A teologia da santificação é aprofundada aqui. O autor reconhece que, inicialmente, a correção pode causar tristeza. No entanto, a disciplina divina visa produzir um "fruto pacífico de justiça" naqueles que a recebem com humildade (Hebreus 12:11-12). A imagem de mãos cansadas e joelhos desconjuntados sugere desânimo espiritual, e o autor encoraja a comunidade a se reerguer, endireitar seus caminhos e serem curados pela disciplina.
Versículo 13:
O autor conclui a leitura instruindo os crentes a fazerem "veredas direitas" para seus pés, conecta-se à teologia da ética cristã. Os crentes são chamados a viver vidas retas e éticas, guiados pela disciplina e instrução divinas. Uma metáfora para viverem uma vida de retidão moral. Isso evita que aqueles que estão espiritualmente fracos se desviem completamente do caminho correto, promovendo a cura espiritual (Hebreus 12:13).
Aplicação e Contexto:
Esses versículos ressaltam a importância da disciplina divina na vida dos crentes. A disciplina não deve ser vista como um castigo cruel, mas como um meio amoroso de conduzir os filhos de Deus à santidade. O contexto desta passagem em Hebreus é encorajar os crentes a perseverarem na fé, apesar das dificuldades. A disciplina, quando recebida com fé e humildade, é um instrumento nas mãos do Pai celestial para moldar Seus filhos à imagem de Cristo.
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EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 08: A Disciplina na Igreja
DINÂMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Nome da Dinâmica: "Refletindo em Comunidade"
Objetivo: Explorar a importância da disciplina na igreja e promover discussões construtivas sobre o tema.
Passos:
- Introdução (15 minutos):
- Apresente brevemente o tema "A Disciplina na Igreja" e a importância de manter um ambiente saudável e centrado nos princípios cristãos.
- Explique que a dinâmica envolverá discussões em grupo para compartilhar perspectivas e experiências.
- Formação de Grupos (10 minutos):
- Divida os participantes em grupos pequenos, assegurando uma mistura de membros da igreja para diferentes pontos de vista.
- Cenários Hipotéticos (20 minutos):
- Distribua cartões com cenários hipotéticos relacionados à disciplina na igreja.
- Exemplos: "Um membro da igreja agiu de maneira não ética, como lidar com isso?" ou "Como abordar situações que possam prejudicar a harmonia na comunidade?"
- Discussões em Grupo (25 minutos):
- Peça aos grupos que discutam os cenários, considerando a aplicação de princípios bíblicos e éticos na abordagem da disciplina.
- Incentive a elaboração de planos práticos para enfrentar essas situações.
- Apresentação e Reflexão (15 minutos):
- Cada grupo apresenta suas conclusões e estratégias para a igreja como um todo.
- Abra espaço para perguntas e reflexões gerais sobre as abordagens propostas.
- Conclusão (10 minutos):
- Resuma as principais ideias discutidas durante a dinâmica.
- Destaque a importância da disciplina guiada pelos princípios cristãos para fortalecer a comunidade da igreja.
Essa dinâmica visa envolver os participantes em discussões construtivas e práticas sobre a disciplina na igreja, proporcionando insights valiosos para a aplicação dos ensinamentos da lição 08.
Nome da Dinâmica: "Refletindo em Comunidade"
Objetivo: Explorar a importância da disciplina na igreja e promover discussões construtivas sobre o tema.
Passos:
- Introdução (15 minutos):
- Apresente brevemente o tema "A Disciplina na Igreja" e a importância de manter um ambiente saudável e centrado nos princípios cristãos.
- Explique que a dinâmica envolverá discussões em grupo para compartilhar perspectivas e experiências.
- Formação de Grupos (10 minutos):
- Divida os participantes em grupos pequenos, assegurando uma mistura de membros da igreja para diferentes pontos de vista.
- Cenários Hipotéticos (20 minutos):
- Distribua cartões com cenários hipotéticos relacionados à disciplina na igreja.
- Exemplos: "Um membro da igreja agiu de maneira não ética, como lidar com isso?" ou "Como abordar situações que possam prejudicar a harmonia na comunidade?"
- Discussões em Grupo (25 minutos):
- Peça aos grupos que discutam os cenários, considerando a aplicação de princípios bíblicos e éticos na abordagem da disciplina.
- Incentive a elaboração de planos práticos para enfrentar essas situações.
- Apresentação e Reflexão (15 minutos):
- Cada grupo apresenta suas conclusões e estratégias para a igreja como um todo.
- Abra espaço para perguntas e reflexões gerais sobre as abordagens propostas.
- Conclusão (10 minutos):
- Resuma as principais ideias discutidas durante a dinâmica.
- Destaque a importância da disciplina guiada pelos princípios cristãos para fortalecer a comunidade da igreja.
Essa dinâmica visa envolver os participantes em discussões construtivas e práticas sobre a disciplina na igreja, proporcionando insights valiosos para a aplicação dos ensinamentos da lição 08.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre a prática da disciplina na igreja. Embora seja muito necessária, a disciplina como prática da Igreja Cristã vem sendo esquecida e negligenciada por muitos. Ora, uma igreja que não corrige seus membros perdeu a sua identidade, não passando de um mero grupo social. O resultado disso são igrejas fracas, anêmicas e sem testemunho cristão. Por isso, o nosso assunto da disciplina cristã como um processo formativo do caráter cristão nas modalidades corretiva e formativa.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A disciplina na igreja é um tema de grande importância no contexto cristão, pois reflete a responsabilidade da comunidade de fé em buscar a santidade e o crescimento espiritual de seus membros. A Bíblia, fonte primordial para compreendermos a disciplina na igreja, apresenta diversos princípios que embasam essa prática.
No Antigo Testamento, a raiz hebraica associada à disciplina é "mucar", que significa instruir, educar e corrigir. Provérbios 3:12 destaca a ideia de que Deus disciplina aqueles a quem ama, evidenciando a natureza formativa da disciplina. No Novo Testamento, a palavra grega "paideia" é utilizada em Hebreus 12:6, indicando a correção paternal de Deus sobre Seus filhos, visando à conformidade com Sua vontade.
A disciplina na igreja, portanto, não deve ser percebida apenas como um ato corretivo, mas como um processo formativo do caráter cristão. O apóstolo Paulo, em suas epístolas, frequentemente aborda a necessidade de corrigir e instruir os membros da comunidade de fé. Em Gálatas 6:1, ele encoraja a restauração com "espírito de mansidão", destacando a importância da abordagem amorosa na disciplina.
Academicamente, estudiosos como John Calvino contribuíram com uma teologia da disciplina eclesiástica onde encontramos nos 4 volumes das Institutas, ressaltando a autoridade das Escrituras na orientação da igreja. Calvino enfatiza a necessidade de uma disciplina consistente e equitativa, baseada nas Escrituras e exercida com amor e discernimento.
A disciplina cristã, quando aplicada corretamente, fortalece a comunidade de fé e preserva sua identidade como corpo de Cristo. A negligência desse aspecto pode resultar em uma igreja fraca, incapaz de testemunhar efetivamente o Evangelho. Portanto, é imperativo que a disciplina seja entendida e praticada dentro dos parâmetros bíblicos, promovendo o amadurecimento espiritual e a unidade na comunidade cristã.
Escritores pentecostais também têm contribuído com perspectivas valiosas sobre a disciplina na igreja. Muitos deles enfatizam a importância do Espírito Santo na condução desse processo e destacam a necessidade de uma abordagem sensível à dinâmica espiritual dos indivíduos.
Um autor pentecostal influente, como T.L. Osborn, por exemplo, aborda a disciplina como um meio de promover o crescimento espiritual e a maturidade no corpo de Cristo. Ele destaca a obra transformadora do Espírito Santo na vida dos crentes, ressaltando que a disciplina deve ser guiada pela compaixão e pela busca pela restauração, em consonância com a atuação do Espírito na vida do cristão.
Além disso, escritores pentecostais muitas vezes enfatizam a importância da oração e do discernimento espiritual na administração da disciplina. Para eles, a sensibilidade ao mover do Espírito é crucial para identificar as necessidades individuais e conduzir a disciplina de maneira eficaz, promovendo a cura e o crescimento espiritual.
Também costumam sublinhar a dimensão sobrenatural da disciplina, enfatizando que o Espírito Santo capacita a igreja a lidar com situações difíceis e desafiadoras. Ao integrar a dimensão espiritual na prática disciplinar, eles buscam preservar a unidade do corpo de Cristo enquanto buscam a santidade e o amadurecimento espiritual dos membros.
Em suma, essas opiniões oferecem uma abordagem vibrante e espiritualizada à disciplina na igreja, destacando a importância do Espírito Santo, da oração fervorosa e da sensibilidade espiritual na condução desse processo formativo. Essas perspectivas adicionam uma camada valiosa ao entendimento geral da disciplina na igreja, integrando elementos carismáticos e enfatizando a obra transformadora do Espírito Santo.
A disciplina na igreja é um tema de grande importância no contexto cristão, pois reflete a responsabilidade da comunidade de fé em buscar a santidade e o crescimento espiritual de seus membros. A Bíblia, fonte primordial para compreendermos a disciplina na igreja, apresenta diversos princípios que embasam essa prática.
No Antigo Testamento, a raiz hebraica associada à disciplina é "mucar", que significa instruir, educar e corrigir. Provérbios 3:12 destaca a ideia de que Deus disciplina aqueles a quem ama, evidenciando a natureza formativa da disciplina. No Novo Testamento, a palavra grega "paideia" é utilizada em Hebreus 12:6, indicando a correção paternal de Deus sobre Seus filhos, visando à conformidade com Sua vontade.
A disciplina na igreja, portanto, não deve ser percebida apenas como um ato corretivo, mas como um processo formativo do caráter cristão. O apóstolo Paulo, em suas epístolas, frequentemente aborda a necessidade de corrigir e instruir os membros da comunidade de fé. Em Gálatas 6:1, ele encoraja a restauração com "espírito de mansidão", destacando a importância da abordagem amorosa na disciplina.
Academicamente, estudiosos como John Calvino contribuíram com uma teologia da disciplina eclesiástica onde encontramos nos 4 volumes das Institutas, ressaltando a autoridade das Escrituras na orientação da igreja. Calvino enfatiza a necessidade de uma disciplina consistente e equitativa, baseada nas Escrituras e exercida com amor e discernimento.
A disciplina cristã, quando aplicada corretamente, fortalece a comunidade de fé e preserva sua identidade como corpo de Cristo. A negligência desse aspecto pode resultar em uma igreja fraca, incapaz de testemunhar efetivamente o Evangelho. Portanto, é imperativo que a disciplina seja entendida e praticada dentro dos parâmetros bíblicos, promovendo o amadurecimento espiritual e a unidade na comunidade cristã.
Escritores pentecostais também têm contribuído com perspectivas valiosas sobre a disciplina na igreja. Muitos deles enfatizam a importância do Espírito Santo na condução desse processo e destacam a necessidade de uma abordagem sensível à dinâmica espiritual dos indivíduos.
Um autor pentecostal influente, como T.L. Osborn, por exemplo, aborda a disciplina como um meio de promover o crescimento espiritual e a maturidade no corpo de Cristo. Ele destaca a obra transformadora do Espírito Santo na vida dos crentes, ressaltando que a disciplina deve ser guiada pela compaixão e pela busca pela restauração, em consonância com a atuação do Espírito na vida do cristão.
Além disso, escritores pentecostais muitas vezes enfatizam a importância da oração e do discernimento espiritual na administração da disciplina. Para eles, a sensibilidade ao mover do Espírito é crucial para identificar as necessidades individuais e conduzir a disciplina de maneira eficaz, promovendo a cura e o crescimento espiritual.
Também costumam sublinhar a dimensão sobrenatural da disciplina, enfatizando que o Espírito Santo capacita a igreja a lidar com situações difíceis e desafiadoras. Ao integrar a dimensão espiritual na prática disciplinar, eles buscam preservar a unidade do corpo de Cristo enquanto buscam a santidade e o amadurecimento espiritual dos membros.
Em suma, essas opiniões oferecem uma abordagem vibrante e espiritualizada à disciplina na igreja, destacando a importância do Espírito Santo, da oração fervorosa e da sensibilidade espiritual na condução desse processo formativo. Essas perspectivas adicionam uma camada valiosa ao entendimento geral da disciplina na igreja, integrando elementos carismáticos e enfatizando a obra transformadora do Espírito Santo.
Palavra Chave: Disciplina
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Teológica:
A palavra "disciplina" na teologia cristã abrange tanto a ideia de correção quanto a de instrução. O termo é frequentemente utilizado nas Escrituras para descrever a ação de Deus em moldar o caráter de Seu povo. Isso reflete a visão teológica de que a disciplina divina é um ato de amor e cuidado de Deus para com Seus filhos, visando à conformidade com Sua vontade.
Raiz Hebraica e Grega:
- Hebraico: A raiz hebraica associada à disciplina é "mucar" (מוּסַר), que implica correção, instrução e educação. Provérbios 3:12 ilustra essa raiz ao afirmar que o Senhor disciplina aqueles a quem ama.
- Grego: A palavra grega "paideia" (παιδεία) é usada em passagens como Hebreus 12:6, enfatizando a educação, treinamento e correção paternal de Deus sobre Seus filhos.
Contexto Bíblico:
- Antigo Testamento: No Antigo Testamento, a disciplina é frequentemente associada à instrução divina. Em Deuteronômio 8:5, vemos a ideia de que Deus disciplina Seu povo como um pai disciplina seu filho.
- Novo Testamento: O Novo Testamento expande essa compreensão, destacando a disciplina como um processo formativo. Em 2 Timóteo 3:16, Paulo destaca que toda a Escritura é útil para a "educação" ou "disciplina" na justiça.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- A disciplina, segundo fontes como o "Dicionário Bíblico Strong," é descrita como um treinamento moral, correção, instrução e educação. Ela visa desenvolver a obediência e a conformidade com os princípios divinos.
Opiniões de Escritores Pentecostais:
- David Wilkerson: Um líder pentecostal conhecido, expressou a importância da disciplina na igreja como uma expressão do amor de Deus. Ele enfatizava que a correção não deve ser vista como punição, mas como um meio de restauração e crescimento espiritual.
- Jack Hayford: Outro líder pentecostal, compartilhou perspectivas sobre a disciplina como parte do discipulado cristão. Ele destacou a necessidade de uma abordagem equilibrada, baseada na Palavra de Deus, para guiar os crentes no caminho da maturidade espiritual.
Em suma, a disciplina, dentro do contexto teológico e bíblico, é uma expressão do amor de Deus, buscando a formação e correção para a santidade do Seu povo. A compreensão da raiz hebraica e grega, além das contribuições de escritores pentecostais, enriquece essa perspectiva, destacando a importância desse conceito na vida da comunidade de fé.
Análise Teológica:
A palavra "disciplina" na teologia cristã abrange tanto a ideia de correção quanto a de instrução. O termo é frequentemente utilizado nas Escrituras para descrever a ação de Deus em moldar o caráter de Seu povo. Isso reflete a visão teológica de que a disciplina divina é um ato de amor e cuidado de Deus para com Seus filhos, visando à conformidade com Sua vontade.
Raiz Hebraica e Grega:
- Hebraico: A raiz hebraica associada à disciplina é "mucar" (מוּסַר), que implica correção, instrução e educação. Provérbios 3:12 ilustra essa raiz ao afirmar que o Senhor disciplina aqueles a quem ama.
- Grego: A palavra grega "paideia" (παιδεία) é usada em passagens como Hebreus 12:6, enfatizando a educação, treinamento e correção paternal de Deus sobre Seus filhos.
Contexto Bíblico:
- Antigo Testamento: No Antigo Testamento, a disciplina é frequentemente associada à instrução divina. Em Deuteronômio 8:5, vemos a ideia de que Deus disciplina Seu povo como um pai disciplina seu filho.
- Novo Testamento: O Novo Testamento expande essa compreensão, destacando a disciplina como um processo formativo. Em 2 Timóteo 3:16, Paulo destaca que toda a Escritura é útil para a "educação" ou "disciplina" na justiça.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- A disciplina, segundo fontes como o "Dicionário Bíblico Strong," é descrita como um treinamento moral, correção, instrução e educação. Ela visa desenvolver a obediência e a conformidade com os princípios divinos.
Opiniões de Escritores Pentecostais:
- David Wilkerson: Um líder pentecostal conhecido, expressou a importância da disciplina na igreja como uma expressão do amor de Deus. Ele enfatizava que a correção não deve ser vista como punição, mas como um meio de restauração e crescimento espiritual.
- Jack Hayford: Outro líder pentecostal, compartilhou perspectivas sobre a disciplina como parte do discipulado cristão. Ele destacou a necessidade de uma abordagem equilibrada, baseada na Palavra de Deus, para guiar os crentes no caminho da maturidade espiritual.
Em suma, a disciplina, dentro do contexto teológico e bíblico, é uma expressão do amor de Deus, buscando a formação e correção para a santidade do Seu povo. A compreensão da raiz hebraica e grega, além das contribuições de escritores pentecostais, enriquece essa perspectiva, destacando a importância desse conceito na vida da comunidade de fé.
I – A NECESSIDADE DA DISCIPLINA BÍBLICA
1- Deus é santo. Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja: “Eu sou santo” (Lv 11.45). Deus é santo e como tal deve ser reconhecido. Jesus mostrou na oração do Pai Nosso a necessidade de reconhecermos a santidade de Deus: “santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). Quando Deus se faz presente, a nossa pecaminosidade se evidencia: “E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador” (Lc 5.8). Assim, quando o comportamento pecaminoso na vida do crente não é corrigido, a santidade de Deus deixa de ser reconhecida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Deus é Santo:
Análise Teológica:
O reconhecimento da santidade de Deus é fundamental na teologia cristã. A santidade divina, como mencionada em Levítico 11:45, é um dos atributos intrínsecos de Deus. A palavra hebraica para "santo" é "qadosh" (קָדוֹשׁ), significando separado, puro e transcendente. Essa separação de Deus em Sua pureza destaca Sua natureza única e perfeita.
Raiz Hebraica:
- A raiz hebraica "q-d-sh" é a base para a palavra "santo." Essa raiz implica a ideia de separação para um propósito sagrado. Quando Deus chama Seu povo à santidade, Ele os separa do pecado e os consagra para Si mesmo.
Contexto Bíblico:
- Em Mateus 6:9, na oração do Pai Nosso, Jesus ensina a importância de santificar o nome de Deus. Reconhecer a santidade de Deus é essencial para a adoração e a vida cristã.
- A narrativa em Lucas 5:8, onde Pedro se prostra diante de Jesus, destaca a consciência da própria pecaminosidade na presença da santidade divina. Isso evidencia a necessidade da disciplina para lidar com o pecado e manter a santidade de Deus no centro da vida cristã.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- Segundo o "Dicionário Bíblico Strong," a santidade de Deus é descrita como Sua separação absoluta do pecado e Sua excelência moral. A disciplina na igreja visa preservar essa santidade, corrigindo desvios e promovendo a consagração do povo de Deus.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como A.W. Tozer enfatizaram a transcendência de Deus em Sua santidade, argumentando que o conhecimento adequado de Deus leva a uma vida de consagração e submissão.
- Em obras como "The Holiness of God" de R.C. Sproul, é explorada a centralidade da santidade divina na Escritura, destacando a importância de refletir essa santidade na conduta cristã.
A necessidade da disciplina na igreja, à luz da santidade de Deus, é crucial para manter a pureza e a consagração do povo de Deus. O reconhecimento da santidade divina é o alicerce teológico que fundamenta a urgência da disciplina na correção do comportamento pecaminoso e na preservação da identidade santa da comunidade cristã.
1- Deus é Santo:
Análise Teológica:
O reconhecimento da santidade de Deus é fundamental na teologia cristã. A santidade divina, como mencionada em Levítico 11:45, é um dos atributos intrínsecos de Deus. A palavra hebraica para "santo" é "qadosh" (קָדוֹשׁ), significando separado, puro e transcendente. Essa separação de Deus em Sua pureza destaca Sua natureza única e perfeita.
Raiz Hebraica:
- A raiz hebraica "q-d-sh" é a base para a palavra "santo." Essa raiz implica a ideia de separação para um propósito sagrado. Quando Deus chama Seu povo à santidade, Ele os separa do pecado e os consagra para Si mesmo.
Contexto Bíblico:
- Em Mateus 6:9, na oração do Pai Nosso, Jesus ensina a importância de santificar o nome de Deus. Reconhecer a santidade de Deus é essencial para a adoração e a vida cristã.
- A narrativa em Lucas 5:8, onde Pedro se prostra diante de Jesus, destaca a consciência da própria pecaminosidade na presença da santidade divina. Isso evidencia a necessidade da disciplina para lidar com o pecado e manter a santidade de Deus no centro da vida cristã.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- Segundo o "Dicionário Bíblico Strong," a santidade de Deus é descrita como Sua separação absoluta do pecado e Sua excelência moral. A disciplina na igreja visa preservar essa santidade, corrigindo desvios e promovendo a consagração do povo de Deus.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como A.W. Tozer enfatizaram a transcendência de Deus em Sua santidade, argumentando que o conhecimento adequado de Deus leva a uma vida de consagração e submissão.
- Em obras como "The Holiness of God" de R.C. Sproul, é explorada a centralidade da santidade divina na Escritura, destacando a importância de refletir essa santidade na conduta cristã.
A necessidade da disciplina na igreja, à luz da santidade de Deus, é crucial para manter a pureza e a consagração do povo de Deus. O reconhecimento da santidade divina é o alicerce teológico que fundamenta a urgência da disciplina na correção do comportamento pecaminoso e na preservação da identidade santa da comunidade cristã.
2- A Igreja é santa. Deus é santo e a igreja também deve ser: “Sede santos porque eu sou santo” (1 Pe 1.16). Ao formar seu povo, tanto na Antiga como na Nova Aliança, o desejo do Senhor é que ele fosse um povo separado. Na verdade, a palavra grega hagios, traduzida como “santo”, possui o sentido de “separado” ou “consagrado”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2- A Igreja é Santa:
Análise Teológica:
A santidade da igreja é um princípio fundamental na teologia cristã, derivado do caráter santo de Deus. O chamado à santidade, citado em 1 Pedro 1:16, destaca a responsabilidade da igreja de refletir a natureza de Deus em sua conduta e caráter. A palavra grega "hagios" (ἅγιος), traduzida como "santo," está intrinsecamente ligada à ideia de ser separado ou consagrado para um propósito divino.
Raiz Grega:
- A raiz grega "hag-" é a base para palavras relacionadas à santidade. Ela expressa a ideia de separação para algo sagrado. Essa raiz é crucial para entender a chamada à santidade da igreja.
Contexto Bíblico:
- A citação de 1 Pedro 1:16, onde Deus exorta Seu povo a ser santo porque Ele é santo, reflete a continuidade do chamado à separação e consagração desde o Antigo Testamento até o Novo. Isso destaca a importância da santidade como uma característica essencial da comunidade cristã.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- Segundo o "Vine's Expository Dictionary of New Testament Words," a palavra grega "hagios" não apenas denota santidade moral, mas também a separação do mundo e a consagração a Deus. Isso enfatiza que a santidade da igreja envolve não apenas a pureza moral, mas também a separação para o serviço divino.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Wesley enfatizaram a busca pela santidade pessoal e coletiva na vida da igreja. Wesley defendia a santificação progressiva como uma obra contínua do Espírito Santo na vida do crente.
- Em "The Holiness of the Church in the New Testament" de Thomas B. Slater, a santidade da igreja é examinada à luz do Novo Testamento, destacando seu chamado distintivo em meio ao mundo.
A santidade da igreja, expressa na separação e consagração para Deus, é uma extensão natural da santidade divina. A compreensão da raiz grega, o contexto bíblico e as opiniões teológicas destacam a profundidade desse chamado à santidade, enfatizando que a igreja, como o povo de Deus, é chamada a refletir Sua santidade no mundo. Essa santidade não é apenas moral, mas também envolve a separação para o propósito divino e a consagração ao serviço de Deus.
2- A Igreja é Santa:
Análise Teológica:
A santidade da igreja é um princípio fundamental na teologia cristã, derivado do caráter santo de Deus. O chamado à santidade, citado em 1 Pedro 1:16, destaca a responsabilidade da igreja de refletir a natureza de Deus em sua conduta e caráter. A palavra grega "hagios" (ἅγιος), traduzida como "santo," está intrinsecamente ligada à ideia de ser separado ou consagrado para um propósito divino.
Raiz Grega:
- A raiz grega "hag-" é a base para palavras relacionadas à santidade. Ela expressa a ideia de separação para algo sagrado. Essa raiz é crucial para entender a chamada à santidade da igreja.
Contexto Bíblico:
- A citação de 1 Pedro 1:16, onde Deus exorta Seu povo a ser santo porque Ele é santo, reflete a continuidade do chamado à separação e consagração desde o Antigo Testamento até o Novo. Isso destaca a importância da santidade como uma característica essencial da comunidade cristã.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- Segundo o "Vine's Expository Dictionary of New Testament Words," a palavra grega "hagios" não apenas denota santidade moral, mas também a separação do mundo e a consagração a Deus. Isso enfatiza que a santidade da igreja envolve não apenas a pureza moral, mas também a separação para o serviço divino.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Wesley enfatizaram a busca pela santidade pessoal e coletiva na vida da igreja. Wesley defendia a santificação progressiva como uma obra contínua do Espírito Santo na vida do crente.
- Em "The Holiness of the Church in the New Testament" de Thomas B. Slater, a santidade da igreja é examinada à luz do Novo Testamento, destacando seu chamado distintivo em meio ao mundo.
A santidade da igreja, expressa na separação e consagração para Deus, é uma extensão natural da santidade divina. A compreensão da raiz grega, o contexto bíblico e as opiniões teológicas destacam a profundidade desse chamado à santidade, enfatizando que a igreja, como o povo de Deus, é chamada a refletir Sua santidade no mundo. Essa santidade não é apenas moral, mas também envolve a separação para o propósito divino e a consagração ao serviço de Deus.
3- Quando a igreja não disciplina. Se a igreja, como Corpo de Cristo deve ser santa (1 Co 3.16), da mesma forma o cristão, como membro desse Corpo, o deve ser também (1 Co 6.19). A santidade faz parte da identidade do cristão (Ef 1.1). Logo, a falta de disciplina acaba embotando essa identidade. Surge, então, a imagem do crente “mundano” ou “carnal”. Na verdade, esses adjetivos revelam de fato um crente indisciplinado. Alguém que não tratou, ou não foi tratado, aquilo que acabou se tornando um hábito pecaminoso. Nesse sentido, a falta de disciplina acaba destruindo o limite entre o sagrado e o profano. Portanto, uma igreja que não disciplina seus membros torna-se mundana (Ap 3.19).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3- Quando a Igreja não Disciplina:
Análise Teológica:
A ausência de disciplina na igreja é abordada como uma questão crucial que afeta a identidade do cristão e a santidade da comunidade. A base teológica para essa perspectiva pode ser encontrada em passagens como 1 Coríntios 3:16 e 1 Coríntios 6:19, que destacam a santidade do Corpo de Cristo e dos membros individuais.
Contexto Bíblico:
- 1 Coríntios 3:16 refere-se ao corpo dos crentes como o templo de Deus, ressaltando a santidade inerente que deve ser preservada.
- 1 Coríntios 6:19 destaca a ideia de que os corpos dos crentes são templos do Espírito Santo, enfatizando a responsabilidade individual pela santidade.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- O termo "mundano" refere-se a algo relacionado ao mundo secular ou profano. No contexto cristão, ser "mundano" muitas vezes implica uma falta de separação do padrão de vida do mundo em relação aos padrões divinos.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Stott enfatizaram a importância da disciplina na igreja para manter sua pureza e identidade distintiva no mundo.
- Em "A Disciplina da Graça" de Jerry Bridges, a falta de disciplina é abordada como uma ameaça à vivência da graça transformadora na vida do crente.
Raiz Grega:
- A palavra grega "kosmikos" (κοσμικός) pode ser associada ao conceito de "mundano". Essa palavra denota algo relacionado ao mundo, em oposição ao divino.
Contexto Bíblico e Profético:
- A referência a uma igreja que não disciplina em Apocalipse 3:19 enfatiza a exortação de Jesus à igreja em Laodiceia para que se arrependa e seja disciplinada. Isso sugere que a falta de disciplina pode levar a uma condição espiritual morna e complacente.
A análise teológica, a consulta a fontes bíblicas e a exploração das raízes gregas revelam a importância crucial da disciplina na preservação da identidade e santidade da igreja. A falta de disciplina é apresentada como uma ameaça à distinção entre o sagrado e o profano, resultando na perda da singularidade da comunidade cristã. O contexto bíblico, juntamente com a visão profética de Apocalipse, destaca a necessidade de uma igreja disciplinada para permanecer fiel à sua identidade e testemunhar de maneira eficaz no mundo.
3- Quando a Igreja não Disciplina:
Análise Teológica:
A ausência de disciplina na igreja é abordada como uma questão crucial que afeta a identidade do cristão e a santidade da comunidade. A base teológica para essa perspectiva pode ser encontrada em passagens como 1 Coríntios 3:16 e 1 Coríntios 6:19, que destacam a santidade do Corpo de Cristo e dos membros individuais.
Contexto Bíblico:
- 1 Coríntios 3:16 refere-se ao corpo dos crentes como o templo de Deus, ressaltando a santidade inerente que deve ser preservada.
- 1 Coríntios 6:19 destaca a ideia de que os corpos dos crentes são templos do Espírito Santo, enfatizando a responsabilidade individual pela santidade.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- O termo "mundano" refere-se a algo relacionado ao mundo secular ou profano. No contexto cristão, ser "mundano" muitas vezes implica uma falta de separação do padrão de vida do mundo em relação aos padrões divinos.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Stott enfatizaram a importância da disciplina na igreja para manter sua pureza e identidade distintiva no mundo.
- Em "A Disciplina da Graça" de Jerry Bridges, a falta de disciplina é abordada como uma ameaça à vivência da graça transformadora na vida do crente.
Raiz Grega:
- A palavra grega "kosmikos" (κοσμικός) pode ser associada ao conceito de "mundano". Essa palavra denota algo relacionado ao mundo, em oposição ao divino.
Contexto Bíblico e Profético:
- A referência a uma igreja que não disciplina em Apocalipse 3:19 enfatiza a exortação de Jesus à igreja em Laodiceia para que se arrependa e seja disciplinada. Isso sugere que a falta de disciplina pode levar a uma condição espiritual morna e complacente.
A análise teológica, a consulta a fontes bíblicas e a exploração das raízes gregas revelam a importância crucial da disciplina na preservação da identidade e santidade da igreja. A falta de disciplina é apresentada como uma ameaça à distinção entre o sagrado e o profano, resultando na perda da singularidade da comunidade cristã. O contexto bíblico, juntamente com a visão profética de Apocalipse, destaca a necessidade de uma igreja disciplinada para permanecer fiel à sua identidade e testemunhar de maneira eficaz no mundo.
SINOPSE I
Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.
II – O PROPÓSITO DA DISCIPLINA BÍBLICA
1- Manter a honra de Cristo. Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Rm 2.24). Se não corrigido, o comportamento pecaminoso compromete o testemunho cristão. No caso da igreja de Corinto, onde um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja, condenando essa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1 Co 5.2). Não é possível alguém adotar um comportamento pecaminoso sem que com isso incorra em julgamento divino (1 Co 11.27-34; Ap 2.14,15).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Manter a Honra de Cristo:
Análise Teológica:
O propósito da disciplina bíblica é manter a honra de Cristo na vida dos crentes e na comunidade da igreja. O pecado não tratado não apenas afeta individualmente o crente, mas também compromete o testemunho cristão diante do mundo.
Contexto Bíblico:
- A referência em Romanos 2:24 destaca que a falta de disciplina pode resultar na blasfêmia do nome de Deus entre os gentios. Isso sublinha a responsabilidade dos crentes em preservar a reputação de Cristo por meio de uma conduta santa.
- O exemplo da igreja de Corinto em 1 Coríntios 5:2 ilustra como a falta de resposta enérgica diante do pecado pode prejudicar a reputação da igreja e comprometer seu testemunho.
- A blasfêmia, mencionada em Romanos 2:24, refere-se a uma profanação do nome de Deus. Isso ocorre quando a conduta dos crentes não está alinhada com os padrões divinos, resultando em uma má representação de Cristo e Sua obra.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John MacArthur enfatizam que a disciplina é vital para preservar a integridade da igreja e sua capacidade de glorificar a Cristo diante do mundo.
- Em "The Discipline of Spiritual Discernment" de Tim Challies, a falta de disciplina é vista como uma ameaça à capacidade da igreja de discernir a verdade e apresentar um testemunho claro do Evangelho.
Raiz Grega:
- O termo grego "krisis" (κρίσις), frequentemente traduzido como julgamento, está presente em 1 Coríntios 11:27-34. Aqui, destaca-se a ideia de que a falta de disciplina pode levar a um julgamento divino sobre a comunidade.
Contexto Bíblico e Profético:
- A alusão a Apocalipse 2:14,15 reforça a ideia de que comportamentos pecaminosos não corrigidos dentro da igreja podem resultar em juízo divino. A disciplina é vista como uma medida preventiva para evitar o julgamento sobre a comunidade.
A análise teológica e o exame das raízes gregas destacam que a disciplina bíblica não é apenas uma questão de ordem interna na igreja, mas tem implicações profundas na representação de Cristo diante do mundo. A falta de disciplina compromete o testemunho cristão, podendo levar à blasfêmia do nome de Deus. A perspectiva bíblica e profética enfatiza que a disciplina é uma salvaguarda necessária para manter a integridade da igreja e preservar a honra de Cristo em meio a um mundo observador.
1- Manter a Honra de Cristo:
Análise Teológica:
O propósito da disciplina bíblica é manter a honra de Cristo na vida dos crentes e na comunidade da igreja. O pecado não tratado não apenas afeta individualmente o crente, mas também compromete o testemunho cristão diante do mundo.
Contexto Bíblico:
- A referência em Romanos 2:24 destaca que a falta de disciplina pode resultar na blasfêmia do nome de Deus entre os gentios. Isso sublinha a responsabilidade dos crentes em preservar a reputação de Cristo por meio de uma conduta santa.
- O exemplo da igreja de Corinto em 1 Coríntios 5:2 ilustra como a falta de resposta enérgica diante do pecado pode prejudicar a reputação da igreja e comprometer seu testemunho.
- A blasfêmia, mencionada em Romanos 2:24, refere-se a uma profanação do nome de Deus. Isso ocorre quando a conduta dos crentes não está alinhada com os padrões divinos, resultando em uma má representação de Cristo e Sua obra.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John MacArthur enfatizam que a disciplina é vital para preservar a integridade da igreja e sua capacidade de glorificar a Cristo diante do mundo.
- Em "The Discipline of Spiritual Discernment" de Tim Challies, a falta de disciplina é vista como uma ameaça à capacidade da igreja de discernir a verdade e apresentar um testemunho claro do Evangelho.
Raiz Grega:
- O termo grego "krisis" (κρίσις), frequentemente traduzido como julgamento, está presente em 1 Coríntios 11:27-34. Aqui, destaca-se a ideia de que a falta de disciplina pode levar a um julgamento divino sobre a comunidade.
Contexto Bíblico e Profético:
- A alusão a Apocalipse 2:14,15 reforça a ideia de que comportamentos pecaminosos não corrigidos dentro da igreja podem resultar em juízo divino. A disciplina é vista como uma medida preventiva para evitar o julgamento sobre a comunidade.
A análise teológica e o exame das raízes gregas destacam que a disciplina bíblica não é apenas uma questão de ordem interna na igreja, mas tem implicações profundas na representação de Cristo diante do mundo. A falta de disciplina compromete o testemunho cristão, podendo levar à blasfêmia do nome de Deus. A perspectiva bíblica e profética enfatiza que a disciplina é uma salvaguarda necessária para manter a integridade da igreja e preservar a honra de Cristo em meio a um mundo observador.
2- Frear o comportamento pecaminoso. Outro propósito da disciplina cristã está no fato de que ela põe um freio no comportamento pecaminoso. Isso porque o pecado é algo extraordinariamente contagioso que tem poder de se alastrar com grande facilidade. “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (1 Co 5.6).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2- Frear o Comportamento Pecaminoso:
Análise Teológica:
A disciplina cristã tem como propósito conter e frear o comportamento pecaminoso dentro da comunidade de fé. O pecado é comparado a um fermento que pode se espalhar rapidamente, e a disciplina é apresentada como um meio de impedir essa propagação.
Contexto Bíblico:
- A referência em 1 Coríntios 5:6, onde Paulo utiliza a analogia do fermento, destaca a natureza contagiosa do pecado. Um pouco de pecado não tratado pode afetar toda a comunidade, enfatizando a necessidade de uma ação disciplinar.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- O termo "fermento" simboliza o pecado e sua influência negativa. O "Dicionário Bíblico Strong" destaca que, assim como o fermento faz levedar toda a massa, o pecado não tratado pode se espalhar e afetar a integridade da comunidade.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Piper enfatizam que a disciplina é uma expressão do amor de Deus, visando não apenas à restauração do pecador, mas também à proteção da comunidade contra a contaminação do pecado.
- Em "Nine Marks of a Healthy Church" de Mark Dever, a disciplina é vista como um dos sinais de uma igreja saudável, demonstrando a seriedade na preservação da pureza e santidade da comunidade.
Raiz Grega:
- A palavra grega "zymoo" (ζύμωο), relacionada ao fermento, é usada em 1 Coríntios 5:6. Essa raiz denota o processo de fermentação e destaca a influência dinâmica e propagadora do pecado.
Contexto Bíblico e Profético:
- A alusão à massa em 1 Coríntios 5:6 é uma metáfora que ressalta a importância da disciplina para conter a expansão do pecado. O contexto profético destaca que, se não controlado, o pecado pode comprometer a pureza da comunidade.
A análise teológica e a exploração das raízes gregas evidenciam que a disciplina não é apenas reativa ao pecado, mas também proativa na prevenção de sua propagação. O pecado, comparado ao fermento, destaca sua natureza contagiosa e a necessidade de uma ação disciplinar para impedir seu impacto generalizado na comunidade cristã. Essa abordagem não apenas busca a restauração do pecador, mas também visa à proteção e pureza da igreja como um todo.
2- Frear o Comportamento Pecaminoso:
Análise Teológica:
A disciplina cristã tem como propósito conter e frear o comportamento pecaminoso dentro da comunidade de fé. O pecado é comparado a um fermento que pode se espalhar rapidamente, e a disciplina é apresentada como um meio de impedir essa propagação.
Contexto Bíblico:
- A referência em 1 Coríntios 5:6, onde Paulo utiliza a analogia do fermento, destaca a natureza contagiosa do pecado. Um pouco de pecado não tratado pode afetar toda a comunidade, enfatizando a necessidade de uma ação disciplinar.
Dicionário e Enciclopédia Bíblica:
- O termo "fermento" simboliza o pecado e sua influência negativa. O "Dicionário Bíblico Strong" destaca que, assim como o fermento faz levedar toda a massa, o pecado não tratado pode se espalhar e afetar a integridade da comunidade.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Piper enfatizam que a disciplina é uma expressão do amor de Deus, visando não apenas à restauração do pecador, mas também à proteção da comunidade contra a contaminação do pecado.
- Em "Nine Marks of a Healthy Church" de Mark Dever, a disciplina é vista como um dos sinais de uma igreja saudável, demonstrando a seriedade na preservação da pureza e santidade da comunidade.
Raiz Grega:
- A palavra grega "zymoo" (ζύμωο), relacionada ao fermento, é usada em 1 Coríntios 5:6. Essa raiz denota o processo de fermentação e destaca a influência dinâmica e propagadora do pecado.
Contexto Bíblico e Profético:
- A alusão à massa em 1 Coríntios 5:6 é uma metáfora que ressalta a importância da disciplina para conter a expansão do pecado. O contexto profético destaca que, se não controlado, o pecado pode comprometer a pureza da comunidade.
A análise teológica e a exploração das raízes gregas evidenciam que a disciplina não é apenas reativa ao pecado, mas também proativa na prevenção de sua propagação. O pecado, comparado ao fermento, destaca sua natureza contagiosa e a necessidade de uma ação disciplinar para impedir seu impacto generalizado na comunidade cristã. Essa abordagem não apenas busca a restauração do pecador, mas também visa à proteção e pureza da igreja como um todo.
3- Não tolerar a prática do pecado. Em 1 Coríntios 5, o apóstolo Paulo censura os coríntios porque não estavam adotando medida alguma contra a prática do pecado por parte de um de seus membros (1 Co 5.1,2). A consequência disso é que esse pecado acabaria enfraquecendo a igreja, pois uma igreja que não pratica a disciplina bíblica fatalmente fracassará. Nesse sentido, não se pode tolerar a prática do pecado, ou o comportamento pecaminoso, na igreja nem fora dela: “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3- Não Tolerar a Prática do Pecado:
Análise Teológica:
A disciplina bíblica é apresentada como uma necessidade vital para a igreja, visando evitar a tolerância à prática do pecado. A tolerância ao pecado, tanto dentro quanto fora da igreja, é condenada, pois compromete a integridade espiritual da comunidade cristã.
Contexto Bíblico:
- A censura de Paulo aos coríntios em 1 Coríntios 5:1,2 destaca a importância de adotar medidas contra a prática do pecado dentro da igreja. A negligência nesse aspecto poderia enfraquecer a comunidade.
- A referência em Apocalipse 2:20 menciona a crítica de Jesus à igreja em Tiatira por tolerar a falsa profetisa Jezabel, que induzia os servos de Deus ao pecado e idolatria.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- A palavra "tolerar" implica permitir ou aceitar algo, mesmo que seja prejudicial. No contexto bíblico, a tolerância ao pecado é condenada, pois compromete os padrões divinos de justiça e santidade.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como D.A. Carson ressaltam a importância de confrontar o pecado na igreja, argumentando que a tolerância ao pecado mina a credibilidade do testemunho cristão no mundo.
- Em "The Practice of Godliness" de Jerry Bridges, a tolerância ao pecado é vista como uma ameaça à busca da santidade e da semelhança com Cristo.
Raiz Grega:
- A palavra grega "anechomai" (ἀνέχομαι), traduzida como "tolerar" em Apocalipse 2:20, denota a ideia de suportar ou permitir algo. Nesse contexto, destaca-se a negatividade associada à tolerância ao pecado.
Contexto Bíblico e Profético:
- A referência em Apocalipse 2:20 ressalta que a tolerância ao pecado não apenas compromete a pureza da igreja, mas também leva os servos de Deus à prostituição espiritual e à idolatria.
A análise teológica e a exploração das raízes gregas evidenciam a clareza da condenação à tolerância ao pecado na Bíblia. A prática da disciplina é crucial para manter a integridade da igreja, preservar a pureza espiritual e não comprometer a fidelidade aos padrões divinos. A mensagem profética em Apocalipse reforça a urgência de evitar a tolerância ao pecado, tanto dentro quanto fora da comunidade cristã, para manter a identidade e a missão da igreja.
3- Não Tolerar a Prática do Pecado:
Análise Teológica:
A disciplina bíblica é apresentada como uma necessidade vital para a igreja, visando evitar a tolerância à prática do pecado. A tolerância ao pecado, tanto dentro quanto fora da igreja, é condenada, pois compromete a integridade espiritual da comunidade cristã.
Contexto Bíblico:
- A censura de Paulo aos coríntios em 1 Coríntios 5:1,2 destaca a importância de adotar medidas contra a prática do pecado dentro da igreja. A negligência nesse aspecto poderia enfraquecer a comunidade.
- A referência em Apocalipse 2:20 menciona a crítica de Jesus à igreja em Tiatira por tolerar a falsa profetisa Jezabel, que induzia os servos de Deus ao pecado e idolatria.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- A palavra "tolerar" implica permitir ou aceitar algo, mesmo que seja prejudicial. No contexto bíblico, a tolerância ao pecado é condenada, pois compromete os padrões divinos de justiça e santidade.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como D.A. Carson ressaltam a importância de confrontar o pecado na igreja, argumentando que a tolerância ao pecado mina a credibilidade do testemunho cristão no mundo.
- Em "The Practice of Godliness" de Jerry Bridges, a tolerância ao pecado é vista como uma ameaça à busca da santidade e da semelhança com Cristo.
Raiz Grega:
- A palavra grega "anechomai" (ἀνέχομαι), traduzida como "tolerar" em Apocalipse 2:20, denota a ideia de suportar ou permitir algo. Nesse contexto, destaca-se a negatividade associada à tolerância ao pecado.
Contexto Bíblico e Profético:
- A referência em Apocalipse 2:20 ressalta que a tolerância ao pecado não apenas compromete a pureza da igreja, mas também leva os servos de Deus à prostituição espiritual e à idolatria.
A análise teológica e a exploração das raízes gregas evidenciam a clareza da condenação à tolerância ao pecado na Bíblia. A prática da disciplina é crucial para manter a integridade da igreja, preservar a pureza espiritual e não comprometer a fidelidade aos padrões divinos. A mensagem profética em Apocalipse reforça a urgência de evitar a tolerância ao pecado, tanto dentro quanto fora da comunidade cristã, para manter a identidade e a missão da igreja.
EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 08: A Disciplina na Igreja
SINOPSE II
O propósito da disciplina cristã está no fato de que ela mantém a honra de Cristo na conduta do crente e põe um freio no comportamento pecaminoso.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
CORREÇÃO – Esta palavra é usada para regenerar, emendar, restaurar, disciplinar. A correção é uma função e uma responsabilidade do pai para com os seus filhos (Pv 23.13; 29.17; Jr 2.30; Hb 12.9) é de Deus para com o seu povo (Jó 5.17; Pv 3-12; Hb 12.7, 9). Tanto os termos em hebraico como em grego sugerem um significado duplo; instruir, guiar, argumentar; e, também, punir, castigar, reprovar. A correção é visível em todo o processo de criação dos filhos, como sugere o termo grego mais comum paideuo, ‘educar um filho’, envolvendo tanto a orientação positiva, como a disciplina negativa, no caso de má conduta. A expressão que mostra que a Palavra de Deus é útil para a correção (2 Tm 3.16), ressalta o seu valor na melhoria de vida e do caráter do crente. O termo grego aqui significa ‘restauração a um estado de retidão”‘ (PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.466).
III – AS FORMAS DE DISCIPLINA BÍBLICA
1-. A disciplina como modo de correção. As Escrituras mostram a necessidade de sermos corrigidos. A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão: “Porque que filho há a quem o pai não corrija?” (Hb 12.7). Todos os crentes, de alguma forma, tiveram a necessidade de ser corrigidos em algum momento. Se alguém não é corrigido quando erra, então, segundo a Bíblia, trata-se de um bastardo e não de filho (Hb 12.8). Pedro, por exemplo, teve que ser corrigido por Paulo quando adotou uma atitude visivelmente errada em relação aos gentios (Gl 2.11-14). Quando o crente comete alguma falta e não é corrigido, a tendência é que isso acabe se tornando um comportamento. O comportamento errado é reforçado. Dessa forma, o alvo da disciplina é levar aquele que pecou, ou vive na prática do pecado, à restauração e reconciliação (Gl 6.1).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- A Disciplina como Modo de Correção:
Análise Teológica:
A disciplina como correção é apresentada nas Escrituras como um meio pelo qual Deus, como Pai amoroso, guia e molda Seus filhos para o crescimento e a formação do caráter cristão. A correção é vista como uma expressão do amor paterno de Deus.
Contexto Bíblico:
- Hebreus 12:7 destaca a analogia paterna, enfatizando que a correção é uma prova do relacionamento filial entre o crente e Deus. O versículo seguinte, Hebreus 12:8, ressalta que a ausência de correção poderia indicar uma falta de filiação espiritual genuína.
- O exemplo de correção entre os apóstolos é evidenciado em Gálatas 2:11-14, onde Paulo corrige Pedro por seu comportamento equivocado. Isso ilustra a necessidade de correção mútua entre os crentes para manter a fidelidade aos princípios do Evangelho.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- O termo "correção" implica em ajustar, endireitar ou emendar. No contexto da disciplina bíblica, a correção visa redirecionar o crente para o caminho correto e promover a transformação de caráter.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como J.C. Ryle destacam a correção como uma manifestação do amor divino que visa a santificação do crente.
- Em "Holiness" de John Owen, a correção é abordada como parte do processo pelo qual Deus molda os crentes à Sua imagem.
Raiz Grega:
- A palavra grega "paideia" (παιδεία), usada em Gálatas 6:1, é traduzida como "disciplina" e sugere a ideia de treinamento, educação e correção, visando ao crescimento e desenvolvimento do caráter.
Contexto Bíblico e Profético:
- Gálatas 6:1 destaca que a disciplina visa à restauração e reconciliação, mostrando que o propósito da correção não é apenas corrigir o erro, mas também trazer o pecador de volta ao relacionamento correto com Deus e com a comunidade.
A análise teológica, a exploração das raízes gregas e o contexto bíblico ressaltam a importância da correção na disciplina. A correção é vista como um aspecto essencial do cuidado amoroso de Deus, visando ao crescimento espiritual, à formação do caráter cristão e à restauração do relacionamento com Ele.
1- A Disciplina como Modo de Correção:
Análise Teológica:
A disciplina como correção é apresentada nas Escrituras como um meio pelo qual Deus, como Pai amoroso, guia e molda Seus filhos para o crescimento e a formação do caráter cristão. A correção é vista como uma expressão do amor paterno de Deus.
Contexto Bíblico:
- Hebreus 12:7 destaca a analogia paterna, enfatizando que a correção é uma prova do relacionamento filial entre o crente e Deus. O versículo seguinte, Hebreus 12:8, ressalta que a ausência de correção poderia indicar uma falta de filiação espiritual genuína.
- O exemplo de correção entre os apóstolos é evidenciado em Gálatas 2:11-14, onde Paulo corrige Pedro por seu comportamento equivocado. Isso ilustra a necessidade de correção mútua entre os crentes para manter a fidelidade aos princípios do Evangelho.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- O termo "correção" implica em ajustar, endireitar ou emendar. No contexto da disciplina bíblica, a correção visa redirecionar o crente para o caminho correto e promover a transformação de caráter.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como J.C. Ryle destacam a correção como uma manifestação do amor divino que visa a santificação do crente.
- Em "Holiness" de John Owen, a correção é abordada como parte do processo pelo qual Deus molda os crentes à Sua imagem.
Raiz Grega:
- A palavra grega "paideia" (παιδεία), usada em Gálatas 6:1, é traduzida como "disciplina" e sugere a ideia de treinamento, educação e correção, visando ao crescimento e desenvolvimento do caráter.
Contexto Bíblico e Profético:
- Gálatas 6:1 destaca que a disciplina visa à restauração e reconciliação, mostrando que o propósito da correção não é apenas corrigir o erro, mas também trazer o pecador de volta ao relacionamento correto com Deus e com a comunidade.
A análise teológica, a exploração das raízes gregas e o contexto bíblico ressaltam a importância da correção na disciplina. A correção é vista como um aspecto essencial do cuidado amoroso de Deus, visando ao crescimento espiritual, à formação do caráter cristão e à restauração do relacionamento com Ele.
2- A disciplina como forma de restauração. A palavra grega katartizo, traduzida aqui como “encaminhai o tal” significa na verdade “restaurar”. É usada em Mateus 4.21 para se referir aos “reparos” (remendos) das redes de pescas. O sentido, portanto, é fazer com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus, da mesma forma que uma rede de pesca volta à sua utilidade após ser consertada. Nesse aspecto, dizemos que a disciplina cumpre o importante papel de restaurar o ferido, conforme a instrução do apóstolo Paulo à igreja de Corinto para que restaurasse o faltoso à comunhão (2 Co 2.5-8).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2- A Disciplina como Forma de Restauração:
Análise Teológica:
A disciplina bíblica, especificamente descrita como "restauração", tem como propósito não apenas corrigir o erro, mas também trazer a pessoa ferida pelo pecado de volta a um estado de bem-estar espiritual e comunhão com Deus. A palavra grega "katartizo" destaca o processo de restauração, semelhante ao conserto de redes de pesca.
Contexto Bíblico:
- A palavra grega "katartizo" é usada em Mateus 4:21 para se referir ao reparo ou conserto das redes de pesca. Essa escolha vocabular destaca a ideia de restaurar algo à sua funcionalidade original.
- A instrução de Paulo à igreja de Corinto em 2 Coríntios 2:5-8 destaca o papel da disciplina na restauração do faltoso à comunhão. Aqui, a ênfase recai sobre a reconciliação e a cura espiritual.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- A palavra grega "katartizo" implica em ajustar, consertar ou restaurar. No contexto de Mateus 4:21 e 2 Coríntios 2:5-8, a restauração implica em trazer a pessoa de volta a um estado de plenitude espiritual.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John MacArthur ressaltam que a disciplina na igreja não é meramente punitiva, mas busca a restauração do pecador, visando à sua cura espiritual e à renovação do relacionamento com Deus.
- Em "A Disciplina da Graça" de Jerry Bridges, a ênfase é colocada na graça que permeia a disciplina, que visa restaurar e conduzir o crente a uma maior semelhança com Cristo.
Raiz Grega:
- A palavra grega "katartizo" provém de "kata" (para) e "artios" (ajustar), indicando a ação de ajustar ou restaurar completamente algo. Essa raiz destaca a ideia de trazer algo de volta à sua condição original.
Contexto Bíblico e Profético:
- O contexto em 2 Coríntios 2:5-8 sublinha a importância da disciplina na restauração do faltoso à comunhão, refletindo o coração redentor de Deus e Seu desejo de reconciliação.
A análise teológica e a exploração da raiz grega indicam que a disciplina como restauração vai além de corrigir o erro; ela busca trazer a pessoa de volta a um estado de bem-estar espiritual e comunhão com Deus. O uso específico da palavra "katartizo" destaca o processo de ajuste e reparo, semelhante ao conserto de redes de pesca. A disciplina é apresentada como um meio amoroso de restaurar aquele que pecou, refletindo a graça redentora de Deus e Sua busca pela plenitude espiritual do crente.
2- A Disciplina como Forma de Restauração:
Análise Teológica:
A disciplina bíblica, especificamente descrita como "restauração", tem como propósito não apenas corrigir o erro, mas também trazer a pessoa ferida pelo pecado de volta a um estado de bem-estar espiritual e comunhão com Deus. A palavra grega "katartizo" destaca o processo de restauração, semelhante ao conserto de redes de pesca.
Contexto Bíblico:
- A palavra grega "katartizo" é usada em Mateus 4:21 para se referir ao reparo ou conserto das redes de pesca. Essa escolha vocabular destaca a ideia de restaurar algo à sua funcionalidade original.
- A instrução de Paulo à igreja de Corinto em 2 Coríntios 2:5-8 destaca o papel da disciplina na restauração do faltoso à comunhão. Aqui, a ênfase recai sobre a reconciliação e a cura espiritual.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- A palavra grega "katartizo" implica em ajustar, consertar ou restaurar. No contexto de Mateus 4:21 e 2 Coríntios 2:5-8, a restauração implica em trazer a pessoa de volta a um estado de plenitude espiritual.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John MacArthur ressaltam que a disciplina na igreja não é meramente punitiva, mas busca a restauração do pecador, visando à sua cura espiritual e à renovação do relacionamento com Deus.
- Em "A Disciplina da Graça" de Jerry Bridges, a ênfase é colocada na graça que permeia a disciplina, que visa restaurar e conduzir o crente a uma maior semelhança com Cristo.
Raiz Grega:
- A palavra grega "katartizo" provém de "kata" (para) e "artios" (ajustar), indicando a ação de ajustar ou restaurar completamente algo. Essa raiz destaca a ideia de trazer algo de volta à sua condição original.
Contexto Bíblico e Profético:
- O contexto em 2 Coríntios 2:5-8 sublinha a importância da disciplina na restauração do faltoso à comunhão, refletindo o coração redentor de Deus e Seu desejo de reconciliação.
A análise teológica e a exploração da raiz grega indicam que a disciplina como restauração vai além de corrigir o erro; ela busca trazer a pessoa de volta a um estado de bem-estar espiritual e comunhão com Deus. O uso específico da palavra "katartizo" destaca o processo de ajuste e reparo, semelhante ao conserto de redes de pesca. A disciplina é apresentada como um meio amoroso de restaurar aquele que pecou, refletindo a graça redentora de Deus e Sua busca pela plenitude espiritual do crente.
3- A disciplina como modo de exclusão. Esse tipo de disciplina é também conhecido como “cirúrgica”. Isto porque o membro é cortado do Corpo de Cristo: “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo” (1 Co 5.13). Nesse caso, há um desligamento e não apenas um afastamento da comunhão: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18.18). Assim, o indivíduo perde a condição de membro pelo desligamento, já que o Senhor disse que ele passa a ser considerado “gentio” e “publicano” (Mt 18.17). Esse desligamento corta o vínculo da comunhão entre o membro e a igreja. Não há, portanto, mais vínculo entre o crente excluído por esse processo disciplinar e a igreja da qual fazia parte.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3- A Disciplina como Modo de Exclusão:
Análise Teológica:
A disciplina de exclusão, também conhecida como "cirúrgica", envolve a remoção de um membro do Corpo de Cristo como uma medida extrema. Isso é fundamentado nas instruções bíblicas que falam sobre desligamento e exclusão de indivíduos que persistem em pecados graves.
Contexto Bíblico:
- Em 1 Coríntios 5:13, a ordem é clara para tirar o iníquo do meio da comunidade. Essa disciplina visa à purificação da igreja e à proteção da santidade do Corpo de Cristo.
- A referência em Mateus 18:18 destaca o poder de ligar e desligar conferido à igreja, indicando que as decisões disciplinares têm implicações tanto terrenas quanto celestiais.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- O termo "cirúrgico" é usado para descrever a disciplina de exclusão, destacando a natureza precisa e deliberada desse processo. A exclusão não é apenas um afastamento, mas uma remoção deliberada do membro do Corpo.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Piper enfatizam que a disciplina de exclusão, embora dolorosa, é uma expressão do amor da igreja para com o pecador, buscando sua restauração por meio da consciência do afastamento da comunhão.
- Em "Church Discipline" de Jonathan Leeman, a exclusão é vista como um meio de preservar a pureza da igreja e manter a integridade do testemunho cristão.
Raiz Grega:
- A palavra grega "ekklino" (ἐκκλίνω), que significa "afastar-se" ou "desviar-se", é usada em Mateus 18:17. Essa raiz destaca a ideia de um desligamento deliberado e uma separação clara.
Contexto Bíblico e Profético:
- O contexto em Mateus 18:17-18 enfatiza a seriedade da disciplina de exclusão, indicando que as decisões da igreja têm implicações nos céus. Isso ressalta a importância e a autoridade dadas à igreja nesse processo.
A análise teológica e a exploração das raízes gregas destacam que a disciplina de exclusão é uma medida extrema, realizada com precisão e cuidado. As Escrituras enfatizam que essa disciplina visa à pureza da igreja e à restauração do pecador. O uso da palavra "ekklino" destaca a natureza deliberada do desligamento, indicando que o indivíduo perde seu status de membro do Corpo de Cristo. Essa disciplina é uma expressão da responsabilidade e autoridade dadas à igreja para preservar a santidade e o testemunho cristão.
3- A Disciplina como Modo de Exclusão:
Análise Teológica:
A disciplina de exclusão, também conhecida como "cirúrgica", envolve a remoção de um membro do Corpo de Cristo como uma medida extrema. Isso é fundamentado nas instruções bíblicas que falam sobre desligamento e exclusão de indivíduos que persistem em pecados graves.
Contexto Bíblico:
- Em 1 Coríntios 5:13, a ordem é clara para tirar o iníquo do meio da comunidade. Essa disciplina visa à purificação da igreja e à proteção da santidade do Corpo de Cristo.
- A referência em Mateus 18:18 destaca o poder de ligar e desligar conferido à igreja, indicando que as decisões disciplinares têm implicações tanto terrenas quanto celestiais.
Novo dicionário Bíblico Champlin: Completo, prático, exegético e Indispensável:
- O termo "cirúrgico" é usado para descrever a disciplina de exclusão, destacando a natureza precisa e deliberada desse processo. A exclusão não é apenas um afastamento, mas uma remoção deliberada do membro do Corpo.
Opiniões Teológicas:
- Teólogos como John Piper enfatizam que a disciplina de exclusão, embora dolorosa, é uma expressão do amor da igreja para com o pecador, buscando sua restauração por meio da consciência do afastamento da comunhão.
- Em "Church Discipline" de Jonathan Leeman, a exclusão é vista como um meio de preservar a pureza da igreja e manter a integridade do testemunho cristão.
Raiz Grega:
- A palavra grega "ekklino" (ἐκκλίνω), que significa "afastar-se" ou "desviar-se", é usada em Mateus 18:17. Essa raiz destaca a ideia de um desligamento deliberado e uma separação clara.
Contexto Bíblico e Profético:
- O contexto em Mateus 18:17-18 enfatiza a seriedade da disciplina de exclusão, indicando que as decisões da igreja têm implicações nos céus. Isso ressalta a importância e a autoridade dadas à igreja nesse processo.
A análise teológica e a exploração das raízes gregas destacam que a disciplina de exclusão é uma medida extrema, realizada com precisão e cuidado. As Escrituras enfatizam que essa disciplina visa à pureza da igreja e à restauração do pecador. O uso da palavra "ekklino" destaca a natureza deliberada do desligamento, indicando que o indivíduo perde seu status de membro do Corpo de Cristo. Essa disciplina é uma expressão da responsabilidade e autoridade dadas à igreja para preservar a santidade e o testemunho cristão.
EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 08: A Disciplina na Igreja
SINOPSE III
A disciplina faz com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos o valor da disciplina cristã sob diferentes aspectos. A disciplina se mostra necessária quando sabemos que Deus é santo e exige que seu povo seja santo. Por outro lado, a disciplina também cumpre os propósitos de Deus quando ela conduz o cristão a se conformar com o caráter de Cristo. Uma igreja indisciplinada, portanto, perdeu o bom cheiro de Cristo (2 Co 2.14).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Na jornada desta lição, exploramos a significativa importância da disciplina cristã em diversas dimensões. A disciplina revela-se essencial quando consideramos a santidade intrínseca de Deus e Sua expectativa de santidade para Seu povo. Além disso, ela desempenha um papel fundamental ao moldar o caráter do cristão à semelhança de Cristo.
A compreensão da santidade divina, evidenciada pelo lema "Eu sou santo" (Lv 11.45), ressalta a necessidade da disciplina na vida da igreja. A santificação, como processo formativo, é central para a identidade cristã, sendo uma resposta à presença santa de Deus em nossas vidas.
Por meio da disciplina, a igreja busca manter a honra de Cristo, preservando seu testemunho diante do mundo. A disciplina atua como um freio contra o comportamento pecaminoso, visando não apenas corrigir erros, mas também prevenir a propagação do pecado. Quando a disciplina é negligenciada, a igreja corre o risco de perder sua fragrância cristã, como nos alerta o apóstolo Paulo (2 Co 2.14).
Exploramos também as diversas formas de disciplina, desde a correção até a restauração e, em casos extremos, a exclusão. Cada uma dessas facetas visa à edificação do indivíduo e à preservação da pureza da comunidade de fé.
Assim, concluímos que a disciplina cristã não é apenas uma imposição autoritária, mas um reflexo do amor de Deus que deseja moldar Seu povo à imagem de Cristo. Uma igreja que entende e pratica a disciplina está comprometida não apenas com a correção dos erros, mas com a formação de discípulos que refletem a santidade de seu Senhor. Que, através da disciplina, a igreja seja fortalecida, a santidade seja preservada, e o testemunho cristão brilhe como luz em meio às trevas do mundo.
Na jornada desta lição, exploramos a significativa importância da disciplina cristã em diversas dimensões. A disciplina revela-se essencial quando consideramos a santidade intrínseca de Deus e Sua expectativa de santidade para Seu povo. Além disso, ela desempenha um papel fundamental ao moldar o caráter do cristão à semelhança de Cristo.
A compreensão da santidade divina, evidenciada pelo lema "Eu sou santo" (Lv 11.45), ressalta a necessidade da disciplina na vida da igreja. A santificação, como processo formativo, é central para a identidade cristã, sendo uma resposta à presença santa de Deus em nossas vidas.
Por meio da disciplina, a igreja busca manter a honra de Cristo, preservando seu testemunho diante do mundo. A disciplina atua como um freio contra o comportamento pecaminoso, visando não apenas corrigir erros, mas também prevenir a propagação do pecado. Quando a disciplina é negligenciada, a igreja corre o risco de perder sua fragrância cristã, como nos alerta o apóstolo Paulo (2 Co 2.14).
Exploramos também as diversas formas de disciplina, desde a correção até a restauração e, em casos extremos, a exclusão. Cada uma dessas facetas visa à edificação do indivíduo e à preservação da pureza da comunidade de fé.
Assim, concluímos que a disciplina cristã não é apenas uma imposição autoritária, mas um reflexo do amor de Deus que deseja moldar Seu povo à imagem de Cristo. Uma igreja que entende e pratica a disciplina está comprometida não apenas com a correção dos erros, mas com a formação de discípulos que refletem a santidade de seu Senhor. Que, através da disciplina, a igreja seja fortalecida, a santidade seja preservada, e o testemunho cristão brilhe como luz em meio às trevas do mundo.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja? Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.
2- O que acontece quando o pecado não é tratado na vida do crente? Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado.
3- Por que o apóstolo Paulo censura os crentes em 1 Coríntios 5? Um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja. A condenação dessa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1 Co 5.2).
4- Cite três formas de disciplina bíblica de acordo com a lição. As formas de disciplina são: a disciplina como modo de correção; a disciplina como forma de restauração; e a disciplina como modo de exclusão.
5- Com o que a correção contribui? A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão.
VOCABULÁRIO
Incorrer: Ficar sujeito; incidir; comprometido; envolvido em.
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