TEXTO PRINCIPAL “Mas, vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos...
TEXTO PRINCIPAL
“Mas, vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.” (Jd 20,21)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O versículo de Judas 20-21 oferece uma orientação profunda para os crentes, destacando a importância de construir-se na fé, manter-se no amor de Deus e aguardar a misericórdia de Jesus Cristo para a vida eterna. Vamos analisar alguns aspectos teológicos e linguísticos:
- Edificando-vos sobre a vossa santíssima fé:
- A palavra "edificando" deriva do grego "oikodomeo," que implica a construção de algo sólido e duradouro. Neste contexto, sugere a construção da fé sobre uma base sólida e santificada.
- A expressão "vossa santíssima fé" destaca a natureza sagrada e pura da fé cristã. A raiz grega para "fé" é "pistis," indicando confiança e fidelidade.
- Orando no Espírito Santo:
- "Orando" vem do grego "proseuchomai," enfatizando a comunicação íntima com Deus por meio da oração.
- A menção ao "Espírito Santo" indica a necessidade de buscar a orientação e a força do Espírito na vida de oração.
- Conservai a vós mesmos no amor de Deus:
- "Conservai" provém do grego "tereo," sugerindo a ideia de preservar e proteger.
- "Amor de Deus" refere-se ao "agape," um amor incondicional e sacrificial. Manter-se neste amor implica viver em conformidade com os princípios divinos.
- Esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo:
- A palavra "esperando" tem sua origem em "apekdechomai," indicando uma espera ativa e expectante.
- "Misericórdia" deriva do termo grego "eleos," denotando compaixão e perdão.
- Para a vida eterna:
- A "vida eterna" é traduzida do grego "zoe aionios," enfatizando uma vida que transcende o tempo e é caracterizada pela comunhão contínua com Deus.
Em termos teológicos, o versículo destaca a interconexão entre a fé ativa, a oração no Espírito Santo, a preservação no amor divino e a esperança na misericórdia de Jesus para a vida eterna. A mensagem é um convite à maturidade espiritual, enfatizando a importância de uma vida centrada em Deus e na fé em Cristo. Este ensinamento ressoa com princípios cristãos fundamentais e pode ser aprofundado através do estudo de fontes teológicas, como comentários bíblicos e obras de estudiosos cristãos.
O versículo de Judas 20-21 oferece uma orientação profunda para os crentes, destacando a importância de construir-se na fé, manter-se no amor de Deus e aguardar a misericórdia de Jesus Cristo para a vida eterna. Vamos analisar alguns aspectos teológicos e linguísticos:
- Edificando-vos sobre a vossa santíssima fé:
- A palavra "edificando" deriva do grego "oikodomeo," que implica a construção de algo sólido e duradouro. Neste contexto, sugere a construção da fé sobre uma base sólida e santificada.
- A expressão "vossa santíssima fé" destaca a natureza sagrada e pura da fé cristã. A raiz grega para "fé" é "pistis," indicando confiança e fidelidade.
- Orando no Espírito Santo:
- "Orando" vem do grego "proseuchomai," enfatizando a comunicação íntima com Deus por meio da oração.
- A menção ao "Espírito Santo" indica a necessidade de buscar a orientação e a força do Espírito na vida de oração.
- Conservai a vós mesmos no amor de Deus:
- "Conservai" provém do grego "tereo," sugerindo a ideia de preservar e proteger.
- "Amor de Deus" refere-se ao "agape," um amor incondicional e sacrificial. Manter-se neste amor implica viver em conformidade com os princípios divinos.
- Esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo:
- A palavra "esperando" tem sua origem em "apekdechomai," indicando uma espera ativa e expectante.
- "Misericórdia" deriva do termo grego "eleos," denotando compaixão e perdão.
- Para a vida eterna:
- A "vida eterna" é traduzida do grego "zoe aionios," enfatizando uma vida que transcende o tempo e é caracterizada pela comunhão contínua com Deus.
Em termos teológicos, o versículo destaca a interconexão entre a fé ativa, a oração no Espírito Santo, a preservação no amor divino e a esperança na misericórdia de Jesus para a vida eterna. A mensagem é um convite à maturidade espiritual, enfatizando a importância de uma vida centrada em Deus e na fé em Cristo. Este ensinamento ressoa com princípios cristãos fundamentais e pode ser aprofundado através do estudo de fontes teológicas, como comentários bíblicos e obras de estudiosos cristãos.
RESUMO DA LIÇÃO
A sã doutrina vem de Deus e deve nortear a vida do crente.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O resumo da lição destaca que a sã doutrina, ou ensinamento saudável e verdadeiro, tem origem em Deus e deve servir como guia para a vida do crente. Isso implica que os cristãos devem basear suas crenças e práticas nos ensinamentos sólidos e autênticos provenientes de Deus, conforme revelados nas Escrituras. A sã doutrina não apenas informa a compreensão teológica, mas também orienta o comportamento e as escolhas do crente, promovendo uma vida alinhada com os princípios divinos.
O resumo da lição destaca que a sã doutrina, ou ensinamento saudável e verdadeiro, tem origem em Deus e deve servir como guia para a vida do crente. Isso implica que os cristãos devem basear suas crenças e práticas nos ensinamentos sólidos e autênticos provenientes de Deus, conforme revelados nas Escrituras. A sã doutrina não apenas informa a compreensão teológica, mas também orienta o comportamento e as escolhas do crente, promovendo uma vida alinhada com os princípios divinos.
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OBJETIVOS
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "À Procura da Luz"
Objetivo: Explorar a importância da Sã Doutrina como guia para a vida cristã.
Materiais Necessários:
- Papéis em branco
- Canetas coloridas
- Lanternas pequenas ou velas
- Cartões com perguntas relacionadas à Sã Doutrina
Procedimento:
- Introdução (5 minutos):
- Comece com uma breve explicação sobre o que é a Sã Doutrina e sua relevância na vida cristã.
- Destaque a analogia da doutrina como luz, guiando os passos dos crentes.
- Atividade "Mapa da Luz" (15 minutos):
- Distribua papéis em branco, canetas coloridas e peça aos jovens que desenhem um "Mapa da Luz". Eles devem representar visualmente como a Sã Doutrina ilumina o caminho de suas vidas.
- Incentive-os a incluir elementos simbólicos que representem a Sã Doutrina e como ela os guia.
- Discussão em Grupo (10 minutos):
- Forme pequenos grupos e peça que compartilhem seus "Mapas da Luz".
- Discuta as semelhanças e diferenças entre os desenhos, destacando como cada um percebe a influência da Sã Doutrina em sua jornada.
- Jogo "À Procura da Luz" (15 minutos):
- Espalhe lanternas ou velas pela sala.
- Distribua cartões com perguntas relacionadas à Sã Doutrina.
- Os jovens devem procurar as respostas nas Escrituras (preparadas antecipadamente) e, ao encontrá-las, acender uma vela ou lanterna.
- Conclusão e Reflexão (5 minutos):
- Reúna o grupo e compartilhe brevemente as descobertas feitas durante a atividade.
- Destaque como a busca pela verdade na Sã Doutrina é semelhante à busca pelas respostas durante a atividade.
Considerações Finais:
Esta dinâmica busca envolver os jovens de forma criativa e interativa, permitindo-lhes expressar visualmente a importância da Sã Doutrina em suas vidas. A atividade prática e o jogo estimulam a reflexão sobre como a Sã Doutrina é uma luz que guia e ilumina, tornando-se fundamental na jornada cristã.
Dinâmica: "À Procura da Luz"
Objetivo: Explorar a importância da Sã Doutrina como guia para a vida cristã.
Materiais Necessários:
- Papéis em branco
- Canetas coloridas
- Lanternas pequenas ou velas
- Cartões com perguntas relacionadas à Sã Doutrina
Procedimento:
- Introdução (5 minutos):
- Comece com uma breve explicação sobre o que é a Sã Doutrina e sua relevância na vida cristã.
- Destaque a analogia da doutrina como luz, guiando os passos dos crentes.
- Atividade "Mapa da Luz" (15 minutos):
- Distribua papéis em branco, canetas coloridas e peça aos jovens que desenhem um "Mapa da Luz". Eles devem representar visualmente como a Sã Doutrina ilumina o caminho de suas vidas.
- Incentive-os a incluir elementos simbólicos que representem a Sã Doutrina e como ela os guia.
- Discussão em Grupo (10 minutos):
- Forme pequenos grupos e peça que compartilhem seus "Mapas da Luz".
- Discuta as semelhanças e diferenças entre os desenhos, destacando como cada um percebe a influência da Sã Doutrina em sua jornada.
- Jogo "À Procura da Luz" (15 minutos):
- Espalhe lanternas ou velas pela sala.
- Distribua cartões com perguntas relacionadas à Sã Doutrina.
- Os jovens devem procurar as respostas nas Escrituras (preparadas antecipadamente) e, ao encontrá-las, acender uma vela ou lanterna.
- Conclusão e Reflexão (5 minutos):
- Reúna o grupo e compartilhe brevemente as descobertas feitas durante a atividade.
- Destaque como a busca pela verdade na Sã Doutrina é semelhante à busca pelas respostas durante a atividade.
Considerações Finais:
Esta dinâmica busca envolver os jovens de forma criativa e interativa, permitindo-lhes expressar visualmente a importância da Sã Doutrina em suas vidas. A atividade prática e o jogo estimulam a reflexão sobre como a Sã Doutrina é uma luz que guia e ilumina, tornando-se fundamental na jornada cristã.
INTERAÇÃO
Professor (a), na lição deste domingo veremos o que a Bíblia chama de “sã doutrina”. Vamos refletir a respeito da importância dela. O propósito é que os alunos compreendam que a verdadeira doutrina é aquela que procede de Deus e esta deve ser o padrão de vida de todo cristão. O termo doutrina advém do latim doctrina e indica ensino, o que implica em dizer que o ato de ensinar, em certa medida, se refere à tarefa de doutrinar, quer seja uma pessoa, ou ainda, um grupo de pessoas. Quanto ao termo “sã doutrina”, significa uma doutrina saudável, em conformidade com as Escrituras.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado (a) professor (a). inicie a lição explicando os alunos que “toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Como ela é inspirada e confiável, devemos ler a Bíblia e aplicar o seu conteúdo à nossa vida. A Bíblia é o nosso padrão para testar tudo o que afirma ser verdade. Ela é a nossa salvaguarda contra os falsos ensinamentos e a nossa fonte de orientação a respeito da maneira como devemos viver. É a nossa única fonte de conhecimento a respeito de como podemos ser salvos. Deus lhe quer mostrar o que é verdade, e o equipar para viver por Ele e para Ele. Quanto tempo você dedica à Palavra de Deus? Leia a Bíblia para descobrir a verdade de Deus, e permanecer confiante na sua vida e fé. Planeje ler a Bíblia toda, e não apenas as passagens mais conhecidas” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 273).
TEXTO BÍBLICO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Vamos analisar cada versículo de Tito 2.1-10 de forma bíblica, teológica e profunda, destacando algumas raízes gregas e referências:
Versículo 1: "Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina."
- A ênfase aqui está na responsabilidade de Tito em comunicar ensinamentos que estejam alinhados com a "sã doutrina." A palavra "convém" vem do grego "prepo," indicando apropriado e adequado.
Versículos 2-3: "Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor e na paciência. As mulheres idosas, semelhantemente..."
- O termo "velhos" refere-se aos anciãos na fé, e a palavra "sóbrios" vem do grego "nephalios," indicando moderação.
- Para as mulheres idosas, a ênfase é na seriedade, santidade e no papel de mentoras para as mais jovens.
Versículo 4: "Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos."
- A palavra "prudentes" vem do grego "sophronizo," sugerindo moderação e sabedoria. A instrução destaca a importância do papel das mulheres mais experientes na formação e orientação das mais jovens.
Versículo 5: "A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada."
- "Moderadas" e "castas" têm raízes gregas em "sophron" e "hagnos," enfatizando a moderação e a pureza. O propósito é manter uma vida que não desonre a Palavra de Deus.
Versículo 6-8: "Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade. Linguagem sã e irrepreensível..."
- A exortação aos jovens é para a moderação e um testemunho exemplar.
- O exemplo deve ser baseado em boas obras, doutrina íntegra e uma linguagem que seja saudável e irrepreensível.
Versículo 8: "...para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós."
- O objetivo é viver de tal maneira que os opositores não encontrem motivo para acusações.
Versículo 9-10: "Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo. Não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador."
- A exortação para os servos é para submissão e integridade, refletindo a doutrina de Deus e contribuindo para a sua glória.
Referências Teológicas:
- Para uma análise mais aprofundada, pode-se consultar dicionários bíblicos como o "Vine's Expository Dictionary" e enciclopédias teológicas.
Essa passagem de Tito 2 oferece uma orientação prática para a conduta dos diferentes grupos na comunidade cristã, destacando a importância de viver em conformidade com a sã doutrina para testemunhar a verdade e a glória de Deus.
Vamos analisar cada versículo de Tito 2.1-10 de forma bíblica, teológica e profunda, destacando algumas raízes gregas e referências:
Versículo 1: "Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina."
- A ênfase aqui está na responsabilidade de Tito em comunicar ensinamentos que estejam alinhados com a "sã doutrina." A palavra "convém" vem do grego "prepo," indicando apropriado e adequado.
Versículos 2-3: "Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor e na paciência. As mulheres idosas, semelhantemente..."
- O termo "velhos" refere-se aos anciãos na fé, e a palavra "sóbrios" vem do grego "nephalios," indicando moderação.
- Para as mulheres idosas, a ênfase é na seriedade, santidade e no papel de mentoras para as mais jovens.
Versículo 4: "Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos."
- A palavra "prudentes" vem do grego "sophronizo," sugerindo moderação e sabedoria. A instrução destaca a importância do papel das mulheres mais experientes na formação e orientação das mais jovens.
Versículo 5: "A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada."
- "Moderadas" e "castas" têm raízes gregas em "sophron" e "hagnos," enfatizando a moderação e a pureza. O propósito é manter uma vida que não desonre a Palavra de Deus.
Versículo 6-8: "Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade. Linguagem sã e irrepreensível..."
- A exortação aos jovens é para a moderação e um testemunho exemplar.
- O exemplo deve ser baseado em boas obras, doutrina íntegra e uma linguagem que seja saudável e irrepreensível.
Versículo 8: "...para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós."
- O objetivo é viver de tal maneira que os opositores não encontrem motivo para acusações.
Versículo 9-10: "Exorta os servos a que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo. Não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador."
- A exortação para os servos é para submissão e integridade, refletindo a doutrina de Deus e contribuindo para a sua glória.
Referências Teológicas:
- Para uma análise mais aprofundada, pode-se consultar dicionários bíblicos como o "Vine's Expository Dictionary" e enciclopédias teológicas.
Essa passagem de Tito 2 oferece uma orientação prática para a conduta dos diferentes grupos na comunidade cristã, destacando a importância de viver em conformidade com a sã doutrina para testemunhar a verdade e a glória de Deus.
INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos que doutrina é um termo amplo e precisa ser compreendido dentro de um aspecto específico, e aqui a análise será em torno do que a Bíblia chama de “sã doutrina”. Vamos discorrer sobre o que se quer dizer com doutrina e sã doutrina, além de enfatizar que a verdadeira doutrina é aquela que procede de Deus e esta deve ser o padrão de vida de todo cristão.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução destaca a importância da compreensão do termo "doutrina", especificamente no contexto da "sã doutrina". A análise bíblica e teológica desta parte nos leva a refletir sobre a natureza e a fonte da verdadeira doutrina.
- Significado de Doutrina:
- A palavra "doutrina" tem sua raiz no termo grego "didaskalia", que se refere ao ensino, instrução ou conjunto de princípios. No contexto bíblico, a doutrina não é meramente um conjunto de ensinamentos, mas uma base sólida e fundamentada na verdade divina.
- Sã Doutrina:
- A expressão "sã doutrina" destaca a natureza saudável, íntegra e verdadeira do ensinamento. A palavra "sã" provém do grego "hugiaino", sugerindo saúde e integridade.
- Referências bíblicas como 2 Timóteo 4:3 alertam sobre a importância de se apegar à sã doutrina, indicando que há uma necessidade de discernimento diante de ensinamentos falsos.
- Padrão de Vida Cristã:
- A ideia de que a verdadeira doutrina deve ser o padrão de vida do cristão ressoa com passagens como Romanos 12:2, que exorta a não se conformar com os padrões deste mundo, mas ser transformado pela renovação da mente.
- A fonte dessa doutrina é destacada como sendo divina, alinhando-se com passagens que enfatizam a Palavra de Deus como a autoridade suprema, como 2 Timóteo 3:16.
- Aplicação Prática:
- A compreensão da sã doutrina não é meramente intelectual, mas deve refletir na vida diária do crente. O texto de Tito 2:1-10 posteriormente descreve como diferentes grupos na comunidade cristã devem viver de acordo com essa doutrina.
- A aplicação envolve a sobriedade, a seriedade no viver, a moderação, a castidade, a boa administração doméstica, a sujeição e a lealdade, conforme indicado nos versículos subsequentes.
Em resumo, a introdução destaca a necessidade de discernimento na compreensão da doutrina, a importância da sã doutrina proveniente de Deus como padrão de vida, e a aplicação prática desses princípios na conduta diária dos crentes, como posteriormente delineado no texto de Tito 2:1-10.
A introdução destaca a importância da compreensão do termo "doutrina", especificamente no contexto da "sã doutrina". A análise bíblica e teológica desta parte nos leva a refletir sobre a natureza e a fonte da verdadeira doutrina.
- Significado de Doutrina:
- A palavra "doutrina" tem sua raiz no termo grego "didaskalia", que se refere ao ensino, instrução ou conjunto de princípios. No contexto bíblico, a doutrina não é meramente um conjunto de ensinamentos, mas uma base sólida e fundamentada na verdade divina.
- Sã Doutrina:
- A expressão "sã doutrina" destaca a natureza saudável, íntegra e verdadeira do ensinamento. A palavra "sã" provém do grego "hugiaino", sugerindo saúde e integridade.
- Referências bíblicas como 2 Timóteo 4:3 alertam sobre a importância de se apegar à sã doutrina, indicando que há uma necessidade de discernimento diante de ensinamentos falsos.
- Padrão de Vida Cristã:
- A ideia de que a verdadeira doutrina deve ser o padrão de vida do cristão ressoa com passagens como Romanos 12:2, que exorta a não se conformar com os padrões deste mundo, mas ser transformado pela renovação da mente.
- A fonte dessa doutrina é destacada como sendo divina, alinhando-se com passagens que enfatizam a Palavra de Deus como a autoridade suprema, como 2 Timóteo 3:16.
- Aplicação Prática:
- A compreensão da sã doutrina não é meramente intelectual, mas deve refletir na vida diária do crente. O texto de Tito 2:1-10 posteriormente descreve como diferentes grupos na comunidade cristã devem viver de acordo com essa doutrina.
- A aplicação envolve a sobriedade, a seriedade no viver, a moderação, a castidade, a boa administração doméstica, a sujeição e a lealdade, conforme indicado nos versículos subsequentes.
Em resumo, a introdução destaca a necessidade de discernimento na compreensão da doutrina, a importância da sã doutrina proveniente de Deus como padrão de vida, e a aplicação prática desses princípios na conduta diária dos crentes, como posteriormente delineado no texto de Tito 2:1-10.
I – O QUE É DOUTRINA
1- O significado de doutrina. Na primeira lição estudamos a respeito do conceito de doutrina e, nesta, vamos ampliar a compreensão a este respeito. Em linhas gerais, doutrina é um termo que advém do Latim doctrina e indica ensino, o que implica dizer que o ato de ensinar, em certa medida, se refere à tarefa de doutrinar, quer seja uma pessoa, quer seja um grupo de pessoas. Quanto ao termo “sã doutrina”, indica para uma doutrina saudável, em conformidade com as Escrituras. Biblicamente, há três tipos de doutrinas: a doutrina de Deus; a doutrina de demônios e a doutrina de homens. A doutrina de Deus é encontrada exclusivamente na Bíblia Sagrada, e pode ser compreendida como a expressão da vontade de Deus ao seu povo por meio de sua Palavra (Tt 2.10). Quanto à doutrina de demônios, é preciso dizer que os demônios são mentirosos e enganadores e eles atuam no sentido de confundir e desviar os crentes, levando-os a apostatarem da fé (1Tm 4.1). Finalmente, a Bíblia fala também da “doutrina de homens”, tão letal como a de demônios, pois serve como instrumento de disseminação de heresias e engano (2 Co 11.14.15).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A seção explora o significado do termo "doutrina" e introduz a distinção entre a "doutrina de Deus," a "doutrina de demônios" e a "doutrina de homens." Vamos analisar isso mais profundamente:
- Significado de Doutrina:
- A definição do termo "doutrina" como ensino, derivada do Latim "doctrina", é fundamentada no ato de transmitir conhecimento e instrução.
- Na Bíblia, a palavra "doutrina" é muitas vezes traduzida a partir do termo grego "didache", que denota instrução ou ensino, destacando a importância da transmissão de verdades fundamentais.
- Sã Doutrina em Conformidade com as Escrituras:
- A expressão "sã doutrina" enfatiza a necessidade de um ensinamento saudável e alinhado com as Escrituras. A raiz grega de "sã" é "hugiaino", indicando saúde e integridade.
- Referências como Tito 2:10 apontam para a importância de uma doutrina que esteja em conformidade com os ensinamentos bíblicos, enfatizando a ligação intrínseca entre a verdadeira doutrina e as Sagradas Escrituras.
- Tipos de Doutrinas:
- Doutrina de Deus: Encontrada exclusivamente na Bíblia Sagrada, a doutrina de Deus é a expressão de Sua vontade para Seu povo por meio de Sua Palavra. Isso destaca a importância da revelação divina como a base da doutrina cristã (Tito 2:10).
- Doutrina de Demônios: Em 1 Timóteo 4:1, a Bíblia alerta para a presença da doutrina de demônios, enfatizando que os demônios são mentirosos e enganadores, buscando confundir e desviar os crentes.
- Doutrina de Homens: A "doutrina de homens," mencionada em 2 Coríntios 11:14-15, é equiparada à doutrina de demônios, destacando sua natureza enganosa e perigosa na disseminação de heresias.
- Aplicação Prática:
- A compreensão dessas categorias de doutrinas serve como um alerta para os crentes discernirem e escolherem ensinamentos que estejam alinhados com a verdade bíblica.
- A ênfase na doutrina de Deus ressalta a centralidade das Escrituras na formação da cosmovisão cristã e na compreensão da vontade divina.
- Citações Cristãs:
- Frases cristãs relevantes podem incluir "Soli Deo Gloria" (Glória Somente a Deus), enfatizando que toda doutrina deve apontar para a glória de Deus.
- "Verbum Domini Manet in Aeternum" (A Palavra do Senhor Permanece para Sempre) destaca a eternidade e a confiabilidade das Escrituras como a base da verdadeira doutrina.
Em resumo, essa parte enfoca a importância da sã doutrina em conformidade com as Escrituras, identificando as diferentes fontes de ensino e ressaltando a necessidade de discernimento e fidelidade à Palavra de Deus. O texto aponta para a centralidade da revelação divina na formação da doutrina cristã e adverte contra ensinamentos falsos que podem levar à apostasia.
A seção explora o significado do termo "doutrina" e introduz a distinção entre a "doutrina de Deus," a "doutrina de demônios" e a "doutrina de homens." Vamos analisar isso mais profundamente:
- Significado de Doutrina:
- A definição do termo "doutrina" como ensino, derivada do Latim "doctrina", é fundamentada no ato de transmitir conhecimento e instrução.
- Na Bíblia, a palavra "doutrina" é muitas vezes traduzida a partir do termo grego "didache", que denota instrução ou ensino, destacando a importância da transmissão de verdades fundamentais.
- Sã Doutrina em Conformidade com as Escrituras:
- A expressão "sã doutrina" enfatiza a necessidade de um ensinamento saudável e alinhado com as Escrituras. A raiz grega de "sã" é "hugiaino", indicando saúde e integridade.
- Referências como Tito 2:10 apontam para a importância de uma doutrina que esteja em conformidade com os ensinamentos bíblicos, enfatizando a ligação intrínseca entre a verdadeira doutrina e as Sagradas Escrituras.
- Tipos de Doutrinas:
- Doutrina de Deus: Encontrada exclusivamente na Bíblia Sagrada, a doutrina de Deus é a expressão de Sua vontade para Seu povo por meio de Sua Palavra. Isso destaca a importância da revelação divina como a base da doutrina cristã (Tito 2:10).
- Doutrina de Demônios: Em 1 Timóteo 4:1, a Bíblia alerta para a presença da doutrina de demônios, enfatizando que os demônios são mentirosos e enganadores, buscando confundir e desviar os crentes.
- Doutrina de Homens: A "doutrina de homens," mencionada em 2 Coríntios 11:14-15, é equiparada à doutrina de demônios, destacando sua natureza enganosa e perigosa na disseminação de heresias.
- Aplicação Prática:
- A compreensão dessas categorias de doutrinas serve como um alerta para os crentes discernirem e escolherem ensinamentos que estejam alinhados com a verdade bíblica.
- A ênfase na doutrina de Deus ressalta a centralidade das Escrituras na formação da cosmovisão cristã e na compreensão da vontade divina.
- Citações Cristãs:
- Frases cristãs relevantes podem incluir "Soli Deo Gloria" (Glória Somente a Deus), enfatizando que toda doutrina deve apontar para a glória de Deus.
- "Verbum Domini Manet in Aeternum" (A Palavra do Senhor Permanece para Sempre) destaca a eternidade e a confiabilidade das Escrituras como a base da verdadeira doutrina.
Em resumo, essa parte enfoca a importância da sã doutrina em conformidade com as Escrituras, identificando as diferentes fontes de ensino e ressaltando a necessidade de discernimento e fidelidade à Palavra de Deus. O texto aponta para a centralidade da revelação divina na formação da doutrina cristã e adverte contra ensinamentos falsos que podem levar à apostasia.
2- Doutrina no Antigo Testamento. Tendo em vista que o conceito de doutrina diz respeito a ensino, qual seria a compreensão disso no Antigo Testamento? A expressão “doutrina” aparece em Deuteronômio como algo que “goteja” da parte de Deus, e isso no sentido de que os ensinos divinos são recebidos – do hebraico Leqach – pelo seu povo. Outra palavra que faz alusão à “doutrina” no Antigo Testamento é torah, referindo-se em particular ao Pentateuco, isto é, os cinco primeiros livros da Bíblia, O significado de torah é corpo de ensino do qual advém a lei de Deus, indicando os padrões que o seu povo deve adotar para a sua vida, e por meio do qual vem as instruções e as direções a serem seguidas. Além de apresentar a fonte divina da doutrina e de seu papel instrutivo, o Antigo Testamento apresenta também algumas características essenciais desse conjunto de ensino, tais como: a doutrina é pura (Jó 11.4); a doutrina é boa (Pv 4.2) e a doutrina é transformadora (Is 29.24). Sendo assim, a doutrina no texto veterotestamentário assume o papel de ser uma dádiva de Deus a seu povo. É por meio dela que Ele nos guia por caminhos de pureza, de bondade e de transformação.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
- Significado de Doutrina no Antigo Testamento:
- No Antigo Testamento, a doutrina é compreendida como o ensino divino transmitido pelo próprio Deus ao seu povo. A palavra "doutrina" não é tão explicitamente utilizada, mas conceitos como "Leqach" e "torah" são empregados para descrever a natureza instrutiva e orientadora dos ensinamentos divinos.
- A palavra "Leqach" destaca a ideia de receber, indicando que os ensinamentos divinos são dados pelo Senhor para serem aceitos e assimilados pelo povo.
- "Torah", referindo-se especialmente ao Pentateuco, revela a ideia de um corpo de ensinamentos que contém a lei de Deus, estabelecendo padrões e instruções para a vida do povo.
- Características da Doutrina no Antigo Testamento:
- A doutrina é apresentada como pura, conforme Jó 11:4. Isso implica na santidade e integridade dos ensinamentos divinos, livres de impurezas e distorções.
- A doutrina é reconhecida como boa, como indicado em Provérbios 4:2. Isso ressalta a natureza benevolente e proveitosa dos ensinamentos de Deus.
- A doutrina é transformadora, como visto em Isaías 29:24. Ela não apenas instrui, mas também age como um agente de mudança, moldando as vidas daqueles que a seguem.
- Aplicação Prática:
- A doutrina, como entendida no Antigo Testamento, não é apenas um conjunto de regras, mas uma dádiva de Deus para guiar Seu povo em direção à pureza, bondade e transformação.
- Os padrões estabelecidos pela torah não são apenas leis a serem seguidas, mas princípios que moldam a identidade e o caráter do povo de Deus.
- Referências Bíblicas e Frases de Pastores:
- Passagens como Salmos 119 destacam a preciosidade da palavra de Deus e a deleite do salmista na instrução divina.
- Charles Spurgeon, renomado pregador do século XIX, afirmou: "A verdadeira doutrina é como uma âncora; se ela segura, você está seguro."
- Referências como Deuteronômio 32:2, que fala sobre a doutrina como chuva suave e a palavra como orvalho, ilustram a vitalidade e a nutrição que a doutrina traz à vida espiritual.
Concluindo essa parte, a doutrina no Antigo Testamento é apresentada como uma expressão da graça de Deus, oferecendo orientação, pureza, bondade e transformação ao Seu povo. Os termos hebraicos e as características destacadas fornecem uma base teológica rica para compreender a importância dos ensinamentos divinos na vida do crente.
- Significado de Doutrina no Antigo Testamento:
- No Antigo Testamento, a doutrina é compreendida como o ensino divino transmitido pelo próprio Deus ao seu povo. A palavra "doutrina" não é tão explicitamente utilizada, mas conceitos como "Leqach" e "torah" são empregados para descrever a natureza instrutiva e orientadora dos ensinamentos divinos.
- A palavra "Leqach" destaca a ideia de receber, indicando que os ensinamentos divinos são dados pelo Senhor para serem aceitos e assimilados pelo povo.
- "Torah", referindo-se especialmente ao Pentateuco, revela a ideia de um corpo de ensinamentos que contém a lei de Deus, estabelecendo padrões e instruções para a vida do povo.
- Características da Doutrina no Antigo Testamento:
- A doutrina é apresentada como pura, conforme Jó 11:4. Isso implica na santidade e integridade dos ensinamentos divinos, livres de impurezas e distorções.
- A doutrina é reconhecida como boa, como indicado em Provérbios 4:2. Isso ressalta a natureza benevolente e proveitosa dos ensinamentos de Deus.
- A doutrina é transformadora, como visto em Isaías 29:24. Ela não apenas instrui, mas também age como um agente de mudança, moldando as vidas daqueles que a seguem.
- Aplicação Prática:
- A doutrina, como entendida no Antigo Testamento, não é apenas um conjunto de regras, mas uma dádiva de Deus para guiar Seu povo em direção à pureza, bondade e transformação.
- Os padrões estabelecidos pela torah não são apenas leis a serem seguidas, mas princípios que moldam a identidade e o caráter do povo de Deus.
- Referências Bíblicas e Frases de Pastores:
- Passagens como Salmos 119 destacam a preciosidade da palavra de Deus e a deleite do salmista na instrução divina.
- Charles Spurgeon, renomado pregador do século XIX, afirmou: "A verdadeira doutrina é como uma âncora; se ela segura, você está seguro."
- Referências como Deuteronômio 32:2, que fala sobre a doutrina como chuva suave e a palavra como orvalho, ilustram a vitalidade e a nutrição que a doutrina traz à vida espiritual.
Concluindo essa parte, a doutrina no Antigo Testamento é apresentada como uma expressão da graça de Deus, oferecendo orientação, pureza, bondade e transformação ao Seu povo. Os termos hebraicos e as características destacadas fornecem uma base teológica rica para compreender a importância dos ensinamentos divinos na vida do crente.
3- Doutrina no Novo Testamento. A presença da doutrina no Novo Testamento é ainda mais forte, e assim como no Antigo Testamento, há dois termos que são usados a seu respeito. A primeira expressão é didaskalía cujo significado é duplo, podendo indicar o ato de ensinar ou o conteúdo a ser ensinado, como também a referência a quem se propõe a ensinar e àquilo que se deve ensinar. A respeito dos que ensinam, Paulo advertiu sobre a necessidade de que haja dedicação nesse ofício como demonstração da elevada importância da transmissão da sã doutrina (Rm 12.7). O mesmo apóstolo aborda ainda sobre o conteúdo doutrinário a ser transmitido e ensinado à igreja de Deus (1 Tm 4.6; 2 Tm 3.10; Tt 1.9). A segunda palavra é didaquê, cujo significado é o mesmo da anterior, com a diferença de que essa se aplica exclusivamente aos ensinos de Jesus. É importante destacar que a Bíblia fala sobre a “doutrina de Jesus” (Jo 716,17), afinal de contas, Ele é o Verbo de Deus (Jo 1.1-14). Jesus foi Mestre por excelência e ensinou como nenhum outro (Mc 4.2) e o conteúdo do que ensinou causou admiração e atraiu multidões (Mc 1.27).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
- Significado de Doutrina no Novo Testamento:
- No Novo Testamento, a doutrina é abordada por meio dos termos gregos "didaskalía" e "didachê". Ambos os termos estão relacionados ao ato de ensinar e ao conteúdo a ser ensinado. "Didaskalía" refere-se tanto ao ato de ensinar quanto ao conteúdo ensinado, enquanto "didachê" está mais voltado para os ensinamentos de Jesus.
- Paulo, em suas epístolas pastorais, destaca a importância da dedicação no ofício de ensinar (Rm 12.7) e enfatiza o conteúdo doutrinário a ser transmitido à igreja (1 Tm 4.6; 2 Tm 3.10; Tt 1.9).
- A Doutrina de Jesus:
- A expressão "doutrina de Jesus" evidencia a singularidade dos ensinamentos do Salvador. Ele é o Verbo de Deus encarnado (Jo 1.1-14), e Suas palavras têm uma autoridade única.
- "Didaquê" é utilizada para se referir aos ensinamentos de Jesus, destacando a centralidade de Sua doutrina na compreensão cristã.
- O ensino de Jesus é caracterizado pela profundidade, autoridade e pela capacidade de atrair multidões, como visto em Marcos 4:2 e Marcos 1:27.
- Aplicação Prática:
- A dedicação ao ensino, conforme enfatizado por Paulo, destaca a responsabilidade e seriedade do ministério da doutrina na igreja.
- O conteúdo doutrinário apresentado nas epístolas pastorais ressalta a importância de manter a sã doutrina, rejeitando ensinos falsos que poderiam se infiltrar na comunidade cristã.
- A ênfase nos ensinamentos de Jesus ressalta a necessidade de os cristãos fundamentarem sua fé nas palavras do Mestre, reconhecendo Sua autoridade como o Verbo encarnado.
- Referências Bíblicas e Frases de Pastores:
- Referências como João 7:16-17 enfatizam a origem divina dos ensinamentos de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou."
- Charles Spurgeon disse: "A doutrina que não começa com Cristo termina com o diabo."
- A importância dos ensinamentos de Jesus é resumida por Paulo em Colossenses 2:8, alertando contra qualquer filosofia vã que possa desviar os crentes da simplicidade e plenitude encontradas em Cristo.
Em resumo, a doutrina no Novo Testamento é abordada com ênfase nos ensinamentos de Jesus, destacando Sua autoridade única e a necessidade de manter uma dedicação séria ao ensino nas comunidades cristãs. A aplicação prática envolve a rejeição de ensinamentos falsos e a fundamentação da fé nas palavras do Mestre.
- Significado de Doutrina no Novo Testamento:
- No Novo Testamento, a doutrina é abordada por meio dos termos gregos "didaskalía" e "didachê". Ambos os termos estão relacionados ao ato de ensinar e ao conteúdo a ser ensinado. "Didaskalía" refere-se tanto ao ato de ensinar quanto ao conteúdo ensinado, enquanto "didachê" está mais voltado para os ensinamentos de Jesus.
- Paulo, em suas epístolas pastorais, destaca a importância da dedicação no ofício de ensinar (Rm 12.7) e enfatiza o conteúdo doutrinário a ser transmitido à igreja (1 Tm 4.6; 2 Tm 3.10; Tt 1.9).
- A Doutrina de Jesus:
- A expressão "doutrina de Jesus" evidencia a singularidade dos ensinamentos do Salvador. Ele é o Verbo de Deus encarnado (Jo 1.1-14), e Suas palavras têm uma autoridade única.
- "Didaquê" é utilizada para se referir aos ensinamentos de Jesus, destacando a centralidade de Sua doutrina na compreensão cristã.
- O ensino de Jesus é caracterizado pela profundidade, autoridade e pela capacidade de atrair multidões, como visto em Marcos 4:2 e Marcos 1:27.
- Aplicação Prática:
- A dedicação ao ensino, conforme enfatizado por Paulo, destaca a responsabilidade e seriedade do ministério da doutrina na igreja.
- O conteúdo doutrinário apresentado nas epístolas pastorais ressalta a importância de manter a sã doutrina, rejeitando ensinos falsos que poderiam se infiltrar na comunidade cristã.
- A ênfase nos ensinamentos de Jesus ressalta a necessidade de os cristãos fundamentarem sua fé nas palavras do Mestre, reconhecendo Sua autoridade como o Verbo encarnado.
- Referências Bíblicas e Frases de Pastores:
- Referências como João 7:16-17 enfatizam a origem divina dos ensinamentos de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou."
- Charles Spurgeon disse: "A doutrina que não começa com Cristo termina com o diabo."
- A importância dos ensinamentos de Jesus é resumida por Paulo em Colossenses 2:8, alertando contra qualquer filosofia vã que possa desviar os crentes da simplicidade e plenitude encontradas em Cristo.
Em resumo, a doutrina no Novo Testamento é abordada com ênfase nos ensinamentos de Jesus, destacando Sua autoridade única e a necessidade de manter uma dedicação séria ao ensino nas comunidades cristãs. A aplicação prática envolve a rejeição de ensinamentos falsos e a fundamentação da fé nas palavras do Mestre.
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical | Lição 08: A Sã doutrina
SUBSÍDIO 1
“Professor (a) , inicie o tópico pedindo que um aluno (a) leia Tito 2.1. Depois da leitura, chame a atenção dos alunos para a “ênfase que Paulo dá a expressão ‘sã doutrina’ ou ‘sãos na fé’ nas instruções a Tito. Este é o conteúdo de nossa fé. Os crentes devem estar fundamentados nas verdades da Bíblia, para que não sejam influenciados pela poderosa oratória dos falsos ensinadores, com possíveis devastação de trágicas consequência, ou seja levados pela emoção. Aprenda com a Bíblia, estude teologia, aplique os princípios bíblicos e coloque em prática aquilo que você aprender.”
II – A DOUTRINA VEM DE DEUS PARA OS CRENTES
1- A doutrina vem de Deus. A doutrina tem as Escrituras Sagradas como a sua fonte, mesmo porque a Bíblia é a Palavra de Deus, que cumpre o papel de testificar a respeito de tudo aquilo que o homem precisa e é capaz de saber a respeito do Criador (2 Tm 3.16). Diante dessa afirmativa, surge a pergunta: “A doutrina vem de quem?” Há doutrina de homens, doutrina de demônios e a doutrina de Deus. Quanto à doutrina de Deus, ela também tem sido chamada de doutrina bíblica, pois conforme o termo indica, todo o seu conteúdo é apresentado pela Bíblia Sagrada, que, além de ser a Palavra de Deus, toda ela é aplicável para o ensino dos homens em todas as áreas de sua vida, além de atuar na preservação da perseverança e da esperança no Senhor (Rm 15.4). Portanto, a doutrina cristã tem Deus como a sua fonte.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A afirmação de que a doutrina vem de Deus e tem as Escrituras Sagradas como sua fonte está alinhada com a perspectiva cristã tradicional sobre a autoridade e inspiração divina da Bíblia. Vamos analisar essa declaração em alguns aspectos mais detalhadamente:
- Fonte Divina da Doutrina:
- A referência a 2 Timóteo 3.16 destaca a natureza divinamente inspirada das Escrituras. O versículo afirma: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça." Aqui, a palavra "inspirada" traduz o termo grego "theopneustos", que significa "soprada por Deus".
- A raiz grega "theopneustos" ressalta que as Escrituras não são simplesmente produtos humanos, mas foram sopradas ou inspiradas pelo próprio Deus. Isso implica na inerrância e infalibilidade das Escrituras, visto que Deus, sendo perfeito, não pode errar em sua revelação.
- Doutrina Bíblica e seu Papel:
- A doutrina, conforme mencionada, é fundamentada na Bíblia, sendo denominada de "doutrina bíblica". Essa ênfase destaca a importância de se basear em princípios revelados por Deus para orientação na vida e na fé.
- O conceito de que a Bíblia é aplicável para o ensino em todas as áreas da vida encontra apoio em passagens como Provérbios 3.5-6, que instrui a confiar no Senhor em todos os caminhos, e Colossenses 3.16, que encoraja a palavra de Cristo a habitar ricamente nos crentes.
- Preservação da Perseverança e Esperança:
- A referência a Romanos 15.4 destaca o papel da Bíblia na preservação da perseverança e esperança no Senhor. O versículo afirma: "Pois tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança."
- Isso sugere que as Escrituras não apenas oferecem instrução, mas também fortalecem os crentes em sua caminhada espiritual, sustentando-os nas dificuldades e renovando sua esperança.
- Contra Doutrinas Humanas e Demoníacas:
- A menção às doutrinas de homens e demônios destaca a necessidade de discernimento espiritual e a rejeição de ensinamentos que não estejam alinhados com as Escrituras (1 Timóteo 4.1).
- A ênfase na doutrina de Deus implica em submissão à autoridade divina e ao discernimento do Espírito Santo ao interpretar e aplicar as Escrituras.
Em síntese, essa perspectiva destaca a centralidade das Escrituras como a revelação divina e a importância da doutrina bíblica na formação da fé e conduta cristãs. Essa abordagem, com base em referências bíblicas e conceitos teológicos, enfatiza a confiança na Palavra de Deus como a fundação da doutrina cristã.
A afirmação de que a doutrina vem de Deus e tem as Escrituras Sagradas como sua fonte está alinhada com a perspectiva cristã tradicional sobre a autoridade e inspiração divina da Bíblia. Vamos analisar essa declaração em alguns aspectos mais detalhadamente:
- Fonte Divina da Doutrina:
- A referência a 2 Timóteo 3.16 destaca a natureza divinamente inspirada das Escrituras. O versículo afirma: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça." Aqui, a palavra "inspirada" traduz o termo grego "theopneustos", que significa "soprada por Deus".
- A raiz grega "theopneustos" ressalta que as Escrituras não são simplesmente produtos humanos, mas foram sopradas ou inspiradas pelo próprio Deus. Isso implica na inerrância e infalibilidade das Escrituras, visto que Deus, sendo perfeito, não pode errar em sua revelação.
- Doutrina Bíblica e seu Papel:
- A doutrina, conforme mencionada, é fundamentada na Bíblia, sendo denominada de "doutrina bíblica". Essa ênfase destaca a importância de se basear em princípios revelados por Deus para orientação na vida e na fé.
- O conceito de que a Bíblia é aplicável para o ensino em todas as áreas da vida encontra apoio em passagens como Provérbios 3.5-6, que instrui a confiar no Senhor em todos os caminhos, e Colossenses 3.16, que encoraja a palavra de Cristo a habitar ricamente nos crentes.
- Preservação da Perseverança e Esperança:
- A referência a Romanos 15.4 destaca o papel da Bíblia na preservação da perseverança e esperança no Senhor. O versículo afirma: "Pois tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança."
- Isso sugere que as Escrituras não apenas oferecem instrução, mas também fortalecem os crentes em sua caminhada espiritual, sustentando-os nas dificuldades e renovando sua esperança.
- Contra Doutrinas Humanas e Demoníacas:
- A menção às doutrinas de homens e demônios destaca a necessidade de discernimento espiritual e a rejeição de ensinamentos que não estejam alinhados com as Escrituras (1 Timóteo 4.1).
- A ênfase na doutrina de Deus implica em submissão à autoridade divina e ao discernimento do Espírito Santo ao interpretar e aplicar as Escrituras.
Em síntese, essa perspectiva destaca a centralidade das Escrituras como a revelação divina e a importância da doutrina bíblica na formação da fé e conduta cristãs. Essa abordagem, com base em referências bíblicas e conceitos teológicos, enfatiza a confiança na Palavra de Deus como a fundação da doutrina cristã.
2- A doutrina é para os crentes. O apóstolo Paulo afirma que “o Senhor conhece os que são seus” (2 Tm 2.19). O que faz de uma pessoa ser considerada propriedade de Deus e outra não? Jesus garantiu aos seus discípulos que eles seriam os seus amigos à medida que obedecessem aos seus ensinos (Jo 15.14.15). A verdade eterna desses ensinos não foi revelada a todas as pessoas, mas àquelas que, na condição de discípulos de Jesus, se interessaram em conhecê-lo (Mt 13.1- 23). A distinção entre os que amam a lei de Deus e os que não amam está presente também no Antigo Testamento (Sl 1.1-6). Se considerar apenas o tema da santidade, que é parte da doutrina bíblica, é possível perceber que ela é uma exigência apenas ao povo de Deus (1 Ts 5.23; Hb 12.14). ao passo que dos pecadores é exigido que se arrependam de seus pecados (Mt 3.2; At 3.19). Portanto, a doutrina bíblica é um conjunto de ensinos divinos, destinados, exclusivamente, aos que amam a Deus e pertencem ao seu povo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A afirmação de que a doutrina é destinada aos crentes é fundamentada em uma compreensão bíblica da eleição divina e da relação especial entre Deus e Seu povo. Vamos examinar isso mais a fundo:
- Eleição e Conhecimento de Deus:
- A referência a 2 Timóteo 2.19, onde Paulo afirma que "o Senhor conhece os que são seus", está relacionada à ideia de eleição divina. A palavra "conhece" aqui não se limita a um conhecimento intelectual, mas implica em um relacionamento íntimo e especial.
- A raiz grega para "conhece" é "ginosko", que sugere um conhecimento profundo e pessoal. Isso ressalta a soberania de Deus na escolha daqueles que pertencem a Ele.
- Amizade e Obediência:
- A referência a João 15.14-15 destaca a relação entre amizade e obediência a Cristo. Jesus enfatiza que seus discípulos são Seus amigos se obedecerem aos Seus ensinos. A palavra grega para "amigo" aqui é "philos", indicando uma amizade íntima e leal.
- A ideia é que a revelação profunda dos ensinamentos de Jesus é reservada aos Seus discípulos, àqueles que escolheram segui-Lo e dedicar-se a conhecer Sua vontade.
- Parábola do Semeador:
- A referência a Mateus 13.1-23, a parábola do semeador, ilustra como a verdade eterna dos ensinamentos de Jesus é recebida de maneiras diferentes por diferentes tipos de corações. Aqueles que se interessam em conhecer a Deus, como discípulos, são os que recebem e frutificam na Palavra.
- Distinção no Antigo Testamento:
- O Salmo 1.1-6 destaca a distinção entre os que amam a lei de Deus e os que não amam. A palavra hebraica para "lei" é "torah", que não se limita a uma lista de regras, mas engloba a totalidade do ensinamento divino.
- O contexto do Antigo Testamento mostra que a revelação de Deus e Sua vontade era para o Seu povo escolhido, Israel.
- Exigências Diferenciadas:
- A referência a 1 Tessalonicenses 5.23 e Hebreus 12.14 destaca a santidade como uma exigência para o povo de Deus. Isso ressalta a distinção entre os crentes, que são chamados à santidade, e os pecadores, aos quais é exigido arrependimento.
- A palavra grega para "santidade" é "hagiasmos", que denota separação e consagração a Deus.
A doutrina bíblica é apresentada como um conjunto de ensinamentos divinos destinados aos que foram escolhidos por Deus, aos discípulos que O seguem e amam Sua Palavra. Essa distinção reflete a ideia da eleição divina e do relacionamento especial entre Deus e Seu povo.
O chamado à santidade e arrependimento evidencia as diferentes responsabilidades para aqueles que pertencem a Deus e para os pecadores que necessitam de conversão.
A afirmação de que a doutrina é destinada aos crentes é fundamentada em uma compreensão bíblica da eleição divina e da relação especial entre Deus e Seu povo. Vamos examinar isso mais a fundo:
- Eleição e Conhecimento de Deus:
- A referência a 2 Timóteo 2.19, onde Paulo afirma que "o Senhor conhece os que são seus", está relacionada à ideia de eleição divina. A palavra "conhece" aqui não se limita a um conhecimento intelectual, mas implica em um relacionamento íntimo e especial.
- A raiz grega para "conhece" é "ginosko", que sugere um conhecimento profundo e pessoal. Isso ressalta a soberania de Deus na escolha daqueles que pertencem a Ele.
- Amizade e Obediência:
- A referência a João 15.14-15 destaca a relação entre amizade e obediência a Cristo. Jesus enfatiza que seus discípulos são Seus amigos se obedecerem aos Seus ensinos. A palavra grega para "amigo" aqui é "philos", indicando uma amizade íntima e leal.
- A ideia é que a revelação profunda dos ensinamentos de Jesus é reservada aos Seus discípulos, àqueles que escolheram segui-Lo e dedicar-se a conhecer Sua vontade.
- Parábola do Semeador:
- A referência a Mateus 13.1-23, a parábola do semeador, ilustra como a verdade eterna dos ensinamentos de Jesus é recebida de maneiras diferentes por diferentes tipos de corações. Aqueles que se interessam em conhecer a Deus, como discípulos, são os que recebem e frutificam na Palavra.
- Distinção no Antigo Testamento:
- O Salmo 1.1-6 destaca a distinção entre os que amam a lei de Deus e os que não amam. A palavra hebraica para "lei" é "torah", que não se limita a uma lista de regras, mas engloba a totalidade do ensinamento divino.
- O contexto do Antigo Testamento mostra que a revelação de Deus e Sua vontade era para o Seu povo escolhido, Israel.
- Exigências Diferenciadas:
- A referência a 1 Tessalonicenses 5.23 e Hebreus 12.14 destaca a santidade como uma exigência para o povo de Deus. Isso ressalta a distinção entre os crentes, que são chamados à santidade, e os pecadores, aos quais é exigido arrependimento.
- A palavra grega para "santidade" é "hagiasmos", que denota separação e consagração a Deus.
A doutrina bíblica é apresentada como um conjunto de ensinamentos divinos destinados aos que foram escolhidos por Deus, aos discípulos que O seguem e amam Sua Palavra. Essa distinção reflete a ideia da eleição divina e do relacionamento especial entre Deus e Seu povo.
O chamado à santidade e arrependimento evidencia as diferentes responsabilidades para aqueles que pertencem a Deus e para os pecadores que necessitam de conversão.
3- A entrega da doutrina. Aqui é importante pensar sobre os meios usados por Deus para que a sua doutrina fosse entregue ao seu povo ao longo da história, tanto no Antigo como no Novo Testamento. No Antigo Testamento é possível encontrar os seguintes instrumentos pelos quais Deus difundiu os princípios doutrinários a seu povo: os sacerdotes com a responsabilidade de ensinar os princípios de Deus a Israel a fim de preservar a santidade do povo (Lv 10.8-11); os Levitas também tinham a função de ensinar a lei de Deus (2 Cr 35.3); os profetas que receberam a mensagem de Deus e as transmitiram ao povo (Hb 1.1) e os pais que receberam a responsabilidade de transmitir os ensinos da lei aos filhos (Dt 6.5-9). O Novo Testamento apresenta alguns instrumentos por meio dos quais a doutrina foi difundida, como por exemplo: os apóstolos (2 Pe 3.2), os obreiros chamados por Deus e reconhecidos pela igreja (2 Tm 2.1,2) e os discípulos de Cristo, em geral (At 8.4). Portanto, uma vez que a doutrina pertence a Deus, ela vem dEle por meio de instrumentos escolhidos pelo Senhor para que seja entregue aos crentes.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A entrega da doutrina ao longo da história, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, revela a providência de Deus ao usar instrumentos específicos para transmitir Seus ensinamentos ao Seu povo. Vamos explorar isso em detalhes:
Antigo Testamento:
- Sacerdotes e Levitas:
- Em Levítico 10.8-11, Deus designa aos sacerdotes a responsabilidade de ensinar os princípios divinos a Israel. A palavra hebraica para "ensinar" é "yarah", que significa instruir e direcionar.
- Os Levitas, conforme mencionado em 2 Crônicas 35.3, também eram encarregados de ensinar a lei de Deus. Isso ressalta a importância da transmissão fiel dos preceitos divinos para preservar a santidade do povo.
- Profetas:
- A função dos profetas, destacada em Hebreus 1.1, era receber a mensagem de Deus e transmiti-la ao povo. A palavra grega para "profetas" é "prophetes", significando alguém que fala em nome de Deus.
- Os profetas eram instrumentos divinamente escolhidos para comunicar a vontade de Deus, frequentemente confrontando o povo com chamados ao arrependimento e advertências.
- Pais:
- Em Deuteronômio 6.5-9, Deus instrui os pais a transmitirem os ensinamentos da lei aos filhos. A palavra hebraica para "ensinar" aqui é "shanan", indicando a ideia de repetição e incutir na mente.
- A responsabilidade dos pais na transmissão da doutrina destaca a importância da educação religiosa dentro do lar.
Novo Testamento:
- Apóstolos:
- Em 2 Pedro 3.2, os apóstolos são reconhecidos como instrumentos pelos quais a doutrina é transmitida. A palavra grega para "doutrina" é "didache", denotando ensinamento e instrução.
- Os apóstolos, escolhidos por Cristo, foram testemunhas oculares e mensageiros autorizados a proclamar os ensinamentos de Jesus.
- Obreiros Reconhecidos pela Igreja:
- 2 Timóteo 2.1,2 destaca a importância de obreiros chamados por Deus e reconhecidos pela igreja na disseminação da doutrina. A palavra grega para "obreiro" é "ergates", referindo-se a alguém que trabalha diligentemente.
- Isso ressalta a necessidade de líderes capacitados e reconhecidos para liderar e ensinar na comunidade cristã.
- Discípulos:
- Em Atos 8.4, vemos que todos os discípulos de Cristo, em geral, foram instrumentos na propagação da doutrina. A palavra grega para "discípulos" é "mathetes", indicando aprendizes e seguidores.
- A expansão do Evangelho através dos discípulos destaca a responsabilidade coletiva de todos os crentes na transmissão da doutrina.
Comentário Teológico:
A entrega da doutrina por meio desses instrumentos revela a providência divina e a diversidade de papéis dentro do plano de Deus para ensinar Seu povo. Isso destaca a importância da liderança, da instrução sistemática e do testemunho pessoal na transmissão eficaz da doutrina.
O contexto cultural e histórico desses instrumentos mostra a adaptação da revelação divina para alcançar as necessidades específicas de cada período. Essa continuidade na transmissão da doutrina reflete o compromisso de Deus em guiar Seu povo ao longo da história. Como afirmou Agostinho de Hipona: "Ensina para que te ensinem." Esse princípio ressoa na ideia de que a doutrina é entregue por Deus, mas requer a cooperação ativa de Seu povo na sua transmissão e entendimento.
A entrega da doutrina ao longo da história, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, revela a providência de Deus ao usar instrumentos específicos para transmitir Seus ensinamentos ao Seu povo. Vamos explorar isso em detalhes:
Antigo Testamento:
- Sacerdotes e Levitas:
- Em Levítico 10.8-11, Deus designa aos sacerdotes a responsabilidade de ensinar os princípios divinos a Israel. A palavra hebraica para "ensinar" é "yarah", que significa instruir e direcionar.
- Os Levitas, conforme mencionado em 2 Crônicas 35.3, também eram encarregados de ensinar a lei de Deus. Isso ressalta a importância da transmissão fiel dos preceitos divinos para preservar a santidade do povo.
- Profetas:
- A função dos profetas, destacada em Hebreus 1.1, era receber a mensagem de Deus e transmiti-la ao povo. A palavra grega para "profetas" é "prophetes", significando alguém que fala em nome de Deus.
- Os profetas eram instrumentos divinamente escolhidos para comunicar a vontade de Deus, frequentemente confrontando o povo com chamados ao arrependimento e advertências.
- Pais:
- Em Deuteronômio 6.5-9, Deus instrui os pais a transmitirem os ensinamentos da lei aos filhos. A palavra hebraica para "ensinar" aqui é "shanan", indicando a ideia de repetição e incutir na mente.
- A responsabilidade dos pais na transmissão da doutrina destaca a importância da educação religiosa dentro do lar.
Novo Testamento:
- Apóstolos:
- Em 2 Pedro 3.2, os apóstolos são reconhecidos como instrumentos pelos quais a doutrina é transmitida. A palavra grega para "doutrina" é "didache", denotando ensinamento e instrução.
- Os apóstolos, escolhidos por Cristo, foram testemunhas oculares e mensageiros autorizados a proclamar os ensinamentos de Jesus.
- Obreiros Reconhecidos pela Igreja:
- 2 Timóteo 2.1,2 destaca a importância de obreiros chamados por Deus e reconhecidos pela igreja na disseminação da doutrina. A palavra grega para "obreiro" é "ergates", referindo-se a alguém que trabalha diligentemente.
- Isso ressalta a necessidade de líderes capacitados e reconhecidos para liderar e ensinar na comunidade cristã.
- Discípulos:
- Em Atos 8.4, vemos que todos os discípulos de Cristo, em geral, foram instrumentos na propagação da doutrina. A palavra grega para "discípulos" é "mathetes", indicando aprendizes e seguidores.
- A expansão do Evangelho através dos discípulos destaca a responsabilidade coletiva de todos os crentes na transmissão da doutrina.
Comentário Teológico:
A entrega da doutrina por meio desses instrumentos revela a providência divina e a diversidade de papéis dentro do plano de Deus para ensinar Seu povo. Isso destaca a importância da liderança, da instrução sistemática e do testemunho pessoal na transmissão eficaz da doutrina.
O contexto cultural e histórico desses instrumentos mostra a adaptação da revelação divina para alcançar as necessidades específicas de cada período. Essa continuidade na transmissão da doutrina reflete o compromisso de Deus em guiar Seu povo ao longo da história. Como afirmou Agostinho de Hipona: "Ensina para que te ensinem." Esse princípio ressoa na ideia de que a doutrina é entregue por Deus, mas requer a cooperação ativa de Seu povo na sua transmissão e entendimento.
SUBSÍDIO 2
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical | Lição 08: A Sã doutrina
III – A DOUTRINA É A BASE DA CONDUTA DO CRENTE
1- A doutrina como referência para o crente. O ser humano sempre vai buscar uma referência, quer seja no exemplo de alguma pessoa, quer seja um conjunto de princípios pelo qual ele possa ser guiado. Este é um dos motivos por que o escritor da Carta aos Hebreus orientou os seus leitores a olharem para Jesus Cristo (Hb 12.2). Nesse caso, qual deve ser o ponto de referência do crente no que se refere ao conjunto de princípios pelo qual ele deve nortear os seus pensamentos, as suas decisões e as suas ações? O salmista testemunhou que a Palavra de Deus é Luz para o caminho dos que se submetem a Deus (Sl 119.105). Sendo assim, uma vez que doutrina é o conjunto de ensinamentos bíblicos e que deve ser obedecido pelo crente, ela serve como um referencial e cumpre um papel semelhante ao da luz que ilumina o caminho, evitando acidentes, erros e permitindo correções quando necessário. Deste modo, a doutrina bíblica serve de referência ao crente diante da escuridão do pecado que marca este tempo, assim como é a fonte preservadora de sua fé no enfrentamento de seus mais variados conflitos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A ênfase na doutrina como referência para o crente, com a analogia da luz que ilumina o caminho, reflete a importância da Palavra de Deus como guia seguro para a conduta cristã. Vamos examinar essa perspectiva mais profundamente:
- Referência em Jesus Cristo:
- A exortação em Hebreus 12.2 para os crentes olharem para Jesus Cristo como referência destaca a centralidade de Cristo na vida cristã. A palavra grega usada aqui é "aphorao", que significa fixar os olhos, observar atentamente.
- Isso sugere que Jesus não apenas serve como um exemplo, mas como a referência definitiva para a conduta cristã, inspirando e guiando os crentes em sua jornada espiritual.
- A Palavra de Deus como Luz:
- O Salmo 119.105 testifica que a Palavra de Deus é luz para o caminho dos que se submetem a Ele. A palavra hebraica para "luz" é "or," denotando clareza e orientação.
- O contexto do Salmo 119 ressalta a devoção à Palavra de Deus como um meio de direção em meio às circunstâncias da vida.
- Doutrina Bíblica como Referencial:
- A correlação entre a doutrina bíblica e a luz que ilumina o caminho destaca a função da doutrina como um conjunto de ensinamentos fundamentados nas Escrituras.
- A palavra grega para "doutrina" é "didaskalia", relacionada ao ensino e instrução, destacando a natureza educativa da doutrina.
- Evitar Acidentes e Erros:
- A analogia com a luz também implica que a doutrina serve como guia para evitar acidentes espirituais e erros teológicos. Assim como a luz revela obstáculos no caminho, a doutrina esclarece a verdade e corrige equívocos.
- A aplicação prática envolve a busca constante pela compreensão e obediência aos princípios ensinados nas Escrituras, a fim de evitar desvios e armadilhas espirituais.
- Preservação da Fé e Enfrentamento de Conflitos:
- A doutrina não apenas ilumina o caminho, mas também atua como fonte preservadora da fé. Em meio aos conflitos espirituais e desafios, a solidez doutrinária fortalece a base da fé do crente.
- O enfrentamento de variados conflitos é facilitado pela confiança na verdade revelada nas Escrituras, fornecendo segurança e direção.
Comentário Teológico:
A analogia da doutrina como luz ressalta a necessidade de os crentes se ancorarem nos princípios revelados por Deus para orientação em suas vidas. A luz não apenas revela a escuridão do pecado, mas também guia e protege os passos do crente.
A relação intrínseca entre a doutrina, a Palavra de Deus e Jesus Cristo como a Luz do mundo destaca a unidade e a coerência do ensinamento divino ao longo das Escrituras. Como disse Charles Spurgeon: "A Palavra de Deus é a espada do Espírito, tornando-se a melhor defesa contra os ataques do inimigo e um guia seguro para o peregrino em sua jornada espiritual." Portanto, a doutrina não é apenas um conjunto de ensinamentos, mas um farol divino que direciona, protege e fortalece a caminhada do crente.
A ênfase na doutrina como referência para o crente, com a analogia da luz que ilumina o caminho, reflete a importância da Palavra de Deus como guia seguro para a conduta cristã. Vamos examinar essa perspectiva mais profundamente:
- Referência em Jesus Cristo:
- A exortação em Hebreus 12.2 para os crentes olharem para Jesus Cristo como referência destaca a centralidade de Cristo na vida cristã. A palavra grega usada aqui é "aphorao", que significa fixar os olhos, observar atentamente.
- Isso sugere que Jesus não apenas serve como um exemplo, mas como a referência definitiva para a conduta cristã, inspirando e guiando os crentes em sua jornada espiritual.
- A Palavra de Deus como Luz:
- O Salmo 119.105 testifica que a Palavra de Deus é luz para o caminho dos que se submetem a Ele. A palavra hebraica para "luz" é "or," denotando clareza e orientação.
- O contexto do Salmo 119 ressalta a devoção à Palavra de Deus como um meio de direção em meio às circunstâncias da vida.
- Doutrina Bíblica como Referencial:
- A correlação entre a doutrina bíblica e a luz que ilumina o caminho destaca a função da doutrina como um conjunto de ensinamentos fundamentados nas Escrituras.
- A palavra grega para "doutrina" é "didaskalia", relacionada ao ensino e instrução, destacando a natureza educativa da doutrina.
- Evitar Acidentes e Erros:
- A analogia com a luz também implica que a doutrina serve como guia para evitar acidentes espirituais e erros teológicos. Assim como a luz revela obstáculos no caminho, a doutrina esclarece a verdade e corrige equívocos.
- A aplicação prática envolve a busca constante pela compreensão e obediência aos princípios ensinados nas Escrituras, a fim de evitar desvios e armadilhas espirituais.
- Preservação da Fé e Enfrentamento de Conflitos:
- A doutrina não apenas ilumina o caminho, mas também atua como fonte preservadora da fé. Em meio aos conflitos espirituais e desafios, a solidez doutrinária fortalece a base da fé do crente.
- O enfrentamento de variados conflitos é facilitado pela confiança na verdade revelada nas Escrituras, fornecendo segurança e direção.
Comentário Teológico:
A analogia da doutrina como luz ressalta a necessidade de os crentes se ancorarem nos princípios revelados por Deus para orientação em suas vidas. A luz não apenas revela a escuridão do pecado, mas também guia e protege os passos do crente.
A relação intrínseca entre a doutrina, a Palavra de Deus e Jesus Cristo como a Luz do mundo destaca a unidade e a coerência do ensinamento divino ao longo das Escrituras. Como disse Charles Spurgeon: "A Palavra de Deus é a espada do Espírito, tornando-se a melhor defesa contra os ataques do inimigo e um guia seguro para o peregrino em sua jornada espiritual." Portanto, a doutrina não é apenas um conjunto de ensinamentos, mas um farol divino que direciona, protege e fortalece a caminhada do crente.
2- A vida cristã e suas responsabilidades. A vida cristã pode ser analisada sob diferentes aspectos, inclusive sobre a expectativa que há em relação à vida de um cristão, que o toma responsável diante de Deus, de si mesmo e da sociedade. O cristão tem que refletir o caráter de Cristo, principalmente por meio de sua forma de viver como demonstração de verdadeira transformação (2 Co 5.17). Essa responsabilidade é bem compreendida se considerar o fato de que os cristãos são denominados de “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13-16). Assim como o sal e a luz. o crente deve buscar beneficiar outras pessoas em detrimento de si mesmo. Se o crente deixar de cumprir o seu propósito ele perde a razão de sua própria existência. O cristão deve ter uma vida vivida na luz para que as suas obras sejam vistas e conhecidas dos homens com a finalidade de que Deus seja glorificado (Mt 5.16), e isso só será alcançado mediante a preservação da “palavra da vida” (Fp 2.13-16).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A abordagem sobre a vida cristã e suas responsabilidades destaca a expectativa de que os cristãos reflitam o caráter de Cristo, sendo agentes de transformação na sociedade. Vamos explorar essa perspectiva mais aprofundadamente:
- Transformação em Cristo:
- A referência a 2 Coríntios 5.17 enfatiza a ideia de que, em Cristo, o crente é uma nova criação. A palavra grega para "nova criação" é "kaine ktisis," indicando uma criação completamente nova e diferente.
- Isso implica que a vida cristã deve refletir uma transformação genuína, evidenciada por um novo caráter, atitudes e comportamento.
- Sal da Terra e Luz do Mundo:
- A metáfora em Mateus 5.13-16 destaca a responsabilidade do cristão como "sal da terra" e "luz do mundo". O sal preserva e dá sabor, enquanto a luz dissipa a escuridão.
- O chamado é para que os cristãos, assim como o sal e a luz, influenciem positivamente a sociedade, beneficiando outros em detrimento de si mesmos.
- Propósito da Existência:
- A ideia de que o crente perde a razão de sua própria existência se deixar de cumprir seu propósito destaca a importância de viver uma vida que glorifique a Deus.
- O crente, ao refletir o caráter de Cristo, contribui para a expansão do Reino de Deus na terra, cumprindo assim sua missão e propósito.
- Vida Vivida na Luz e Preservação da Palavra:
- A exortação em Mateus 5.16 para ter uma vida vivida na luz conecta-se com a preservação da "palavra da vida" mencionada em Filipenses 2.13-16.
- A raiz grega para "palavra" é "logos," que vai além de meras palavras escritas, incluindo a mensagem e o propósito divinos.
- Obras Vistas e Conhecidas dos Homens:
- A expressão em Mateus 5.16 sobre as obras sendo vistas e conhecidas dos homens destaca a natureza pública da vida cristã.
- Isso não implica em buscar reconhecimento, mas em viver de tal forma que as ações testemunhem do poder transformador de Cristo.
Comentário Teológico:
A vida cristã, conforme descrita nesse contexto, é caracterizada por uma transformação radical e visível, demonstrando o caráter de Cristo. A responsabilidade do crente como "sal" e "luz" implica em impactar o mundo ao seu redor de maneira positiva. A alusão à "palavra da vida" destaca a importância da Palavra de Deus na formação e preservação do caráter cristão.
O equilíbrio entre a vida vivida na luz, a preservação da Palavra e o testemunho público destaca a coerência e autenticidade da fé cristã. Como afirmou Charles Spurgeon: "O verdadeiro cristão vive tal que todos os seus dias são dias de testemunho, e cada ato é um ato de adoração." A vida cristã, portanto, não é apenas uma questão de crença, mas de viver de maneira que a glória de Deus seja manifesta na terra.
A abordagem sobre a vida cristã e suas responsabilidades destaca a expectativa de que os cristãos reflitam o caráter de Cristo, sendo agentes de transformação na sociedade. Vamos explorar essa perspectiva mais aprofundadamente:
- Transformação em Cristo:
- A referência a 2 Coríntios 5.17 enfatiza a ideia de que, em Cristo, o crente é uma nova criação. A palavra grega para "nova criação" é "kaine ktisis," indicando uma criação completamente nova e diferente.
- Isso implica que a vida cristã deve refletir uma transformação genuína, evidenciada por um novo caráter, atitudes e comportamento.
- Sal da Terra e Luz do Mundo:
- A metáfora em Mateus 5.13-16 destaca a responsabilidade do cristão como "sal da terra" e "luz do mundo". O sal preserva e dá sabor, enquanto a luz dissipa a escuridão.
- O chamado é para que os cristãos, assim como o sal e a luz, influenciem positivamente a sociedade, beneficiando outros em detrimento de si mesmos.
- Propósito da Existência:
- A ideia de que o crente perde a razão de sua própria existência se deixar de cumprir seu propósito destaca a importância de viver uma vida que glorifique a Deus.
- O crente, ao refletir o caráter de Cristo, contribui para a expansão do Reino de Deus na terra, cumprindo assim sua missão e propósito.
- Vida Vivida na Luz e Preservação da Palavra:
- A exortação em Mateus 5.16 para ter uma vida vivida na luz conecta-se com a preservação da "palavra da vida" mencionada em Filipenses 2.13-16.
- A raiz grega para "palavra" é "logos," que vai além de meras palavras escritas, incluindo a mensagem e o propósito divinos.
- Obras Vistas e Conhecidas dos Homens:
- A expressão em Mateus 5.16 sobre as obras sendo vistas e conhecidas dos homens destaca a natureza pública da vida cristã.
- Isso não implica em buscar reconhecimento, mas em viver de tal forma que as ações testemunhem do poder transformador de Cristo.
Comentário Teológico:
A vida cristã, conforme descrita nesse contexto, é caracterizada por uma transformação radical e visível, demonstrando o caráter de Cristo. A responsabilidade do crente como "sal" e "luz" implica em impactar o mundo ao seu redor de maneira positiva. A alusão à "palavra da vida" destaca a importância da Palavra de Deus na formação e preservação do caráter cristão.
O equilíbrio entre a vida vivida na luz, a preservação da Palavra e o testemunho público destaca a coerência e autenticidade da fé cristã. Como afirmou Charles Spurgeon: "O verdadeiro cristão vive tal que todos os seus dias são dias de testemunho, e cada ato é um ato de adoração." A vida cristã, portanto, não é apenas uma questão de crença, mas de viver de maneira que a glória de Deus seja manifesta na terra.
3- A conduta do crente em seus relacionamentos. A sã doutrina indica o caminho ao crente quanto à sua conduta, mas não é só isso, ela também dá as condições necessárias para que isso seja possível, principalmente no que se refere aos relacionamentos. É importante destacar que a qualidade de vida cristã é medida pelas ações e reações diante dos obstáculos e dificuldades da vida. Os principais testes que podem revelar a qualidade da vida espiritual de um crente ocorrem em seus relacionamentos interpessoais, nas mais variadas áreas da vida. Seguindo nessa mesma linha, ao escrever a Tito, o apóstolo Paulo demonstra que a sã doutrina orienta e capacita o crente a desenvolver bons relacionamentos, fazendo com que os mais jovens tenham os mais velhos como ponto de boa referência e fonte de ensino, no bom uso das palavras para com as pessoas, na relação amistosa que deve haver entre Líderes e liderados, visando, sobretudo, que o Diabo não encontre o que possa usar como arma contra o crente.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conduta do crente em seus relacionamentos é um aspecto crucial da vida cristã, e a sã doutrina desempenha um papel fundamental nesse contexto. Vamos explorar essa perspectiva com profundidade:
- A Importância da Sã Doutrina nos Relacionamentos:
- A conexão entre a sã doutrina e a qualidade dos relacionamentos é fundamental. A palavra grega para "sã doutrina" é "hygiaino didaskalia," que denota ensinamentos saudáveis e sólidos.
- A sã doutrina não apenas fornece princípios morais, mas também capacita o crente a viver de maneira que honre a Deus nos relacionamentos diários.
- Relacionamentos Interpessoais como Teste Espiritual:
- A ideia de que a qualidade da vida cristã é medida pelos relacionamentos destaca que a fé se manifesta de maneira prática nas interações diárias.
- Os relacionamentos interpessoais servem como testes reveladores da verdadeira espiritualidade, pois evidenciam a aplicação dos princípios bíblicos na prática.
- Orientações de Paulo a Tito:
- A referência a Tito destaca a aplicação prática da sã doutrina nos relacionamentos. Em Tito 2, Paulo instrui sobre a conduta de diferentes grupos na igreja, enfatizando a importância de viver de maneira que seja um testemunho positivo.
- A palavra grega para "relacionamentos" pode ser traduzida como "comportamento" ou "conduta" (σχῆμα - schema), indicando a maneira de viver visível aos outros.
- Jovens e Velhos como Boa Referência:
- A instrução para que os mais jovens tenham os mais velhos como boa referência destaca a importância da mentoria e exemplo na comunidade cristã.
- Isso ressalta que os relacionamentos intergeracionais são essenciais para o crescimento e fortalecimento da fé na comunidade cristã.
- Evitar Armas para o Inimigo:
- A preocupação de Paulo com que o Diabo não encontre armas para usar contra o crente enfatiza a natureza espiritual da batalha que ocorre nos relacionamentos.
- O diabo frequentemente procura explorar divisões e conflitos dentro da comunidade cristã, e a sã doutrina serve como uma proteção contra essas táticas malignas.
Comentário Teológico:
A sã doutrina, quando aplicada nos relacionamentos, não apenas guia a conduta, mas também promove a unidade e a saúde espiritual da comunidade cristã.
A ênfase na relação entre líderes e liderados, a importância dos mais velhos como modelos para os mais jovens, e a prevenção contra estratégias malignas do inimigo destaca que a sã doutrina não é meramente teórica, mas prática e relevante para a vida cotidiana do crente.
Como disse John Wesley: "A santidade não é um luxo opcional para alguns cristãos; ela é a obrigação de todos os seguidores de Cristo". Portanto, a sã doutrina não é apenas uma questão de conhecimento, mas de viver de maneira que testemunhe o poder transformador do Evangelho nos relacionamentos diários.
A conduta do crente em seus relacionamentos é um aspecto crucial da vida cristã, e a sã doutrina desempenha um papel fundamental nesse contexto. Vamos explorar essa perspectiva com profundidade:
- A Importância da Sã Doutrina nos Relacionamentos:
- A conexão entre a sã doutrina e a qualidade dos relacionamentos é fundamental. A palavra grega para "sã doutrina" é "hygiaino didaskalia," que denota ensinamentos saudáveis e sólidos.
- A sã doutrina não apenas fornece princípios morais, mas também capacita o crente a viver de maneira que honre a Deus nos relacionamentos diários.
- Relacionamentos Interpessoais como Teste Espiritual:
- A ideia de que a qualidade da vida cristã é medida pelos relacionamentos destaca que a fé se manifesta de maneira prática nas interações diárias.
- Os relacionamentos interpessoais servem como testes reveladores da verdadeira espiritualidade, pois evidenciam a aplicação dos princípios bíblicos na prática.
- Orientações de Paulo a Tito:
- A referência a Tito destaca a aplicação prática da sã doutrina nos relacionamentos. Em Tito 2, Paulo instrui sobre a conduta de diferentes grupos na igreja, enfatizando a importância de viver de maneira que seja um testemunho positivo.
- A palavra grega para "relacionamentos" pode ser traduzida como "comportamento" ou "conduta" (σχῆμα - schema), indicando a maneira de viver visível aos outros.
- Jovens e Velhos como Boa Referência:
- A instrução para que os mais jovens tenham os mais velhos como boa referência destaca a importância da mentoria e exemplo na comunidade cristã.
- Isso ressalta que os relacionamentos intergeracionais são essenciais para o crescimento e fortalecimento da fé na comunidade cristã.
- Evitar Armas para o Inimigo:
- A preocupação de Paulo com que o Diabo não encontre armas para usar contra o crente enfatiza a natureza espiritual da batalha que ocorre nos relacionamentos.
- O diabo frequentemente procura explorar divisões e conflitos dentro da comunidade cristã, e a sã doutrina serve como uma proteção contra essas táticas malignas.
Comentário Teológico:
A sã doutrina, quando aplicada nos relacionamentos, não apenas guia a conduta, mas também promove a unidade e a saúde espiritual da comunidade cristã.
A ênfase na relação entre líderes e liderados, a importância dos mais velhos como modelos para os mais jovens, e a prevenção contra estratégias malignas do inimigo destaca que a sã doutrina não é meramente teórica, mas prática e relevante para a vida cotidiana do crente.
Como disse John Wesley: "A santidade não é um luxo opcional para alguns cristãos; ela é a obrigação de todos os seguidores de Cristo". Portanto, a sã doutrina não é apenas uma questão de conhecimento, mas de viver de maneira que testemunhe o poder transformador do Evangelho nos relacionamentos diários.
CONCLUSÃO
A sã doutrina serve ao crente como “Luz” para o seu caminho e escudo de proteção contra os ataques do Inimigo. Por isso, aprendemos a respeito da importância da sã doutrina, pois ela vem de Deus, cujos princípios são destinados aos que pertencem ao Senhor e que visam oferecer-lhes direção e condições para o honrarem em tudo o que faz e em todas as áreas de sua vida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conclusão destaca a sã doutrina como uma fonte de luz para o caminho do crente e um escudo de proteção contra os ataques do inimigo. Vamos explorar essa afirmação mais profundamente:
- Sã Doutrina como Luz e Proteção:
- A analogia da sã doutrina como "Luz" ressalta seu papel orientador na vida do crente. Isso reflete a ideia de que a doutrina bíblica, ao ser aplicada, ilumina o caminho, revelando a vontade de Deus.
- O conceito de "escudo de proteção" destaca que a sã doutrina não é apenas informativa, mas também serve como uma defesa contra as artimanhas do inimigo espiritual.
- Origem Divina da Sã Doutrina:
- A ênfase de que a sã doutrina vem de Deus destaca sua autenticidade e autoridade. Isso é congruente com a visão bíblica de que as Escrituras são inspiradas por Deus e úteis para o ensino (2 Timóteo 3.16).
- A raiz grega para "doutrina" é "didache," relacionada ao ensino, indicando que a sã doutrina é um conjunto de princípios divinamente revelados para a instrução dos crentes.
- Princípios Destinados aos que Pertencem ao Senhor:
- A ideia de que os princípios da sã doutrina são destinados aos que pertencem ao Senhor destaca a natureza específica da instrução divina para a comunidade de crentes.
- O conceito de pertencer ao Senhor ressalta a responsabilidade e a conexão íntima dos crentes com Deus.
- Oferecendo Direção e Condições para Honrar a Deus:
- A conclusão aponta que a sã doutrina visa oferecer direção e condições para honrar a Deus em todas as áreas da vida. Isso reflete a aplicação prática dos princípios doutrinários na vida cotidiana.
- A raiz hebraica para "honrar" é "kabad," que significa dar peso ou valor. A sã doutrina capacita o crente a dar o devido valor à vontade de Deus em sua conduta.
Comentário Teológico:
A conclusão ressalta a sã doutrina como um presente divino que ilumina, guia e protege a jornada do crente. Ela é mais do que um conjunto de regras; é a expressão da vontade de Deus para a vida do Seu povo.
Como disse John Stott: "A doutrina é indispensável. A verdade é vital. As palavras são importantes. Mas a vida é suprema."
Portanto, a aplicação prática da sã doutrina na vida diária é crucial para a verdadeira transformação espiritual e para a honra contínua a Deus. A sã doutrina não apenas informa a mente, mas transforma o coração, moldando a conduta do crente para refletir a luz de Cristo no mundo.
A conclusão destaca a sã doutrina como uma fonte de luz para o caminho do crente e um escudo de proteção contra os ataques do inimigo. Vamos explorar essa afirmação mais profundamente:
- Sã Doutrina como Luz e Proteção:
- A analogia da sã doutrina como "Luz" ressalta seu papel orientador na vida do crente. Isso reflete a ideia de que a doutrina bíblica, ao ser aplicada, ilumina o caminho, revelando a vontade de Deus.
- O conceito de "escudo de proteção" destaca que a sã doutrina não é apenas informativa, mas também serve como uma defesa contra as artimanhas do inimigo espiritual.
- Origem Divina da Sã Doutrina:
- A ênfase de que a sã doutrina vem de Deus destaca sua autenticidade e autoridade. Isso é congruente com a visão bíblica de que as Escrituras são inspiradas por Deus e úteis para o ensino (2 Timóteo 3.16).
- A raiz grega para "doutrina" é "didache," relacionada ao ensino, indicando que a sã doutrina é um conjunto de princípios divinamente revelados para a instrução dos crentes.
- Princípios Destinados aos que Pertencem ao Senhor:
- A ideia de que os princípios da sã doutrina são destinados aos que pertencem ao Senhor destaca a natureza específica da instrução divina para a comunidade de crentes.
- O conceito de pertencer ao Senhor ressalta a responsabilidade e a conexão íntima dos crentes com Deus.
- Oferecendo Direção e Condições para Honrar a Deus:
- A conclusão aponta que a sã doutrina visa oferecer direção e condições para honrar a Deus em todas as áreas da vida. Isso reflete a aplicação prática dos princípios doutrinários na vida cotidiana.
- A raiz hebraica para "honrar" é "kabad," que significa dar peso ou valor. A sã doutrina capacita o crente a dar o devido valor à vontade de Deus em sua conduta.
Comentário Teológico:
A conclusão ressalta a sã doutrina como um presente divino que ilumina, guia e protege a jornada do crente. Ela é mais do que um conjunto de regras; é a expressão da vontade de Deus para a vida do Seu povo.
Como disse John Stott: "A doutrina é indispensável. A verdade é vital. As palavras são importantes. Mas a vida é suprema."
Portanto, a aplicação prática da sã doutrina na vida diária é crucial para a verdadeira transformação espiritual e para a honra contínua a Deus. A sã doutrina não apenas informa a mente, mas transforma o coração, moldando a conduta do crente para refletir a luz de Cristo no mundo.
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