Objetivos (estamos atualizando) Reconhecer que Deus age na perseguição. Aprender com as atitudes de Davi. Entregar tudo nas mãos de...
Objetivos (estamos atualizando)
Reconhecer que Deus age na perseguição.
Aprender com as atitudes de Davi.
Entregar tudo nas mãos de Deus.
TEXTO ÁUREO (ATUALIZAÇÕES DIÁRIAS)
Comentário de E.W. Bullinger
mestre . Hebraico. “Adoni, meu senhor. App-4.
Comentário de Adam Clarke
O ungido do Senhor – Por mais indigno que Saul estivesse agindo, ele havia sido designado para seu alto cargo pelo próprio Deus, e só podia ser removido pela autoridade que o colocava no trono. Mesmo Davi, que sabia que ele foi designado para reinar em seu lugar, e cuja vida Saul sempre procurara destruir, não concebeu que ele tinha o direito de tirar sua vida; e ele baseia as razões de sua tolerância nisso – ele é meu mestre, eu sou o sujeito dele. Ele é o ungido do Senhor e, portanto, sagrado para sua pessoa aos olhos do Senhor. É uma coisa terrível matar um rei, mesmo o mais desagradável, quando ele foi designado constitucionalmente para o trono. Nenhum experimento desse tipo jamais teve sucesso; o Senhor abomina a matança do rei. Se Davi tivesse tirado a vida de Saul naquele momento, ele seria, aos olhos de Deus, um assassino.
Comentário de Hubner Braz
O versículo de 1 Samuel 24.6 é uma passagem significativa que retrata a atitude de Davi em relação ao rei Saul. Nesse contexto, Saul estava perseguindo Davi, que havia sido ungido como o próximo rei de Israel por Deus, por meio do profeta Samuel. No entanto, Saul ainda estava no poder como rei, e a situação criou um conflito ético para Davi. Nesse momento, Davi teve a oportunidade de matar Saul, que estava vulnerável em uma caverna. Alguns poderiam argumentar que essa seria a chance perfeita para Davi eliminar seu perseguidor e assumir o trono. No entanto, Davi recusa-se a fazê-lo, usando as palavras que você citou: "O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor." Essa atitude de Davi demonstra sua profunda reverência pelo princípio da autoridade divinamente estabelecida. Mesmo quando Saul estava em pecado e perseguindo-o injustamente, Davi reconheceu que Saul ainda era o rei ungido por Deus. Essa atitude é consistente com a ênfase bíblica na importância de respeitar a autoridade divina.
O princípio de não tocar nos "ungidos do Senhor" é mencionado em outros lugares na Bíblia. Por exemplo, no Salmo 105.15, está escrito: "Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas." Essa passagem e outras semelhantes ressaltam a importância de não prejudicar aqueles que foram escolhidos e ungidos por Deus para servir em posições de liderança espiritual. Comentadores bíblicos frequentemente destacam a virtude de Davi nesse episódio, considerando-o um exemplo de sua integridade e submissão à vontade de Deus. A atitude de Davi não apenas preservou sua própria consciência, mas também demonstrou sua confiança de que Deus, e não a violência humana, seria o árbitro final de seu destino e do destino de Saul. Em resumo, 1 Samuel 24.6 reflete a profunda reverência de Davi pela autoridade divinamente estabelecida, mesmo quando confrontado com circunstâncias difíceis. Esse princípio de não tocar nos "ungidos do Senhor" continua sendo uma lição importante sobre respeito à autoridade divina e confiança na justiça de Deus.
Em que pese a crueldade de Saul que o levou a um fim trágico, Davi não lhe retribuiu com o mal e ainda chorou a sua morte.
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Comentário de Hubner Braz
A história de Saul e Davi, registrada principalmente no livro de 1 Samuel na Bíblia, é um relato fascinante e complexo de liderança, caráter e relacionamentos. A tragédia que cercou a vida e a morte de Saul e a conduta notável de Davi têm sido assuntos de estudo e reflexão ao longo dos séculos.
Saul foi o primeiro rei de Israel, escolhido pelo povo. Inicialmente, ele parecia ter qualidades de liderança, mas seu orgulho, desobediência às ordens de Deus e inveja de Davi o levaram a um declínio espiritual e político. Ele continuou a perseguir Davi, mesmo sabendo que Davi havia sido escolhido por Deus para ser o próximo rei. A morte trágica de Saul ocorreu durante uma batalha contra os filisteus, onde ele tirou a própria vida.
Davi, por outro lado, é frequentemente elogiado por sua atitude compassiva e submissão à vontade de Deus. Ele foi ungido como rei por Samuel e, mesmo quando teve a oportunidade de matar Saul, recusou-se a fazê-lo, demonstrando respeito pela autoridade estabelecida por Deus. A paciência e a confiança de Davi em Deus enquanto fugia das perseguições de Saul são notáveis.
Uma raiz hebraica relevante nesse contexto é a palavra "Mashiach" (Messias), que significa "ungido". Tanto Saul quanto Davi foram ungidos como reis, mas a maneira como eles viveram suas vidas e cumpriram seus papéis demonstra a diferença entre alguém que se desviou da vontade de Deus (Saul) e alguém que buscou a vontade de Deus (Davi).
Comentários de escritores renomados, como John Calvin em sua obra "Commentaries on the First Book of Samuel" (Comentários sobre o Primeiro Livro de Samuel), ressaltam as lições de humildade, submissão e confiança em Deus que podem ser extraídas da vida de Davi. O reconhecimento de que a autoridade divina está acima da autoridade humana é uma lição fundamental derivada da conduta de Davi.
Em resumo, a história de Saul e Davi oferece insights profundos sobre a importância do caráter e da obediência à vontade de Deus na liderança e na vida. A atitude admirável de Davi em meio à perseguição e a tragédia que cercou a vida de Saul continuam a ser fonte de ensinamento e inspiração para os leitores da Bíblia e estudiosos da teologia e da liderança.
1. Fruto do ciúme e inveja - 1 Sm 21.11
Comentário de Hubner Braz
Origem e Natureza da Inveja: A inveja é um tema recorrente na Bíblia, e seu surgimento pode ser rastreado até os primórdios da humanidade. A primeira instância de inveja registrada é a de Caim em relação a Abel, que resultou no trágico assassinato de Abel (Gênesis 4). A raiz da palavra hebraica para inveja, "qin'ah", denota um fervor emocional intenso e, muitas vezes, um desejo de possuir o que outra pessoa tem.
- Saul e Davi - Um Estudo de Caso: A história de Saul e Davi é um exemplo clássico de como a inveja pode corromper o coração humano. Saul, inicialmente ungido como rei por Deus, sucumbe à inveja quando percebe que as pessoas começaram a elogiar mais a Davi do que a ele. O episódio da canção das mulheres, onde cantam sobre as vitórias de Davi em comparação com as de Saul, desencadeia a inveja de Saul.
- A Destrutividade da Inveja: A inveja é uma emoção destrutiva que pode levar a ações prejudiciais. No caso de Saul, a inveja o leva a uma busca implacável para matar Davi. Ele se torna obcecado em destruir Davi, ignorando o fato de que Davi havia sido ungido por Deus como seu sucessor. A inveja cega Saul para a vontade de Deus e o leva a cometer atos de violência e desobediência.
- Lição de Moral - Combater a Inveja: A história de Saul e Davi nos ensina a importância de combater a inveja em nossas próprias vidas. A inveja não apenas prejudica os outros, mas também corrompe o invejoso, desviando-o da vontade de Deus. Os cristãos são chamados a buscar a contentamento com o que têm e a regozijar-se com as bênçãos dos outros, em vez de cobiçá-las.
Opiniões de Escritores Renomados:
- John Calvin: O teólogo reformado João Calvino comentou que a inveja é um pecado que não apenas prejudica os outros, mas também faz com que o invejoso se torne seu próprio inimigo. Ele enfatizou a importância de buscar a humildade e a gratidão como antídotos para a inveja.
- Charles Spurgeon: O famoso pregador Charles Spurgeon observou que a inveja é uma chama que consome aquele que a abriga. Ele enfatizou a necessidade de cultivar um coração grato e contente como uma maneira de combater a inveja.
- Agostinho de Hipona: Agostinho escreveu sobre a conexão entre a inveja e o orgulho. Ele argumentou que a inveja frequentemente surge do desejo de ser superior aos outros e destacou a importância da humildade como um antídoto.
A história de Saul e Davi é um poderoso lembrete da natureza destrutiva da inveja e da importância de cultivar virtudes como a gratidão e a humildade. A Bíblia e os escritores cristãos oferecem valiosos insights sobre como combater a inveja e viver uma vida que seja agradável a Deus e benéfica para os outros.
2. O espírito maligno 1Sm 22.18
Comentário de Hubner Braz
I. A Ascensão e Queda de Saul:
- O Rei Ungido: Saul foi ungido como o primeiro rei de Israel (1 Samuel 10) e inicialmente demonstrou dons e qualidades que o tornaram apto para governar.
- Desobediência a Deus: No entanto, sua desobediência gradual às instruções divinas (1 Samuel 13 e 15) começou a afetar seu relacionamento com Deus e seu reinado.
- Espírito Maligno: A Bíblia registra que um "espírito maligno da parte do Senhor" atormentava Saul (1 Samuel 16.14). Essa passagem é complexa e pode ser entendida como a retirada da graça e orientação divina da vida de Saul, deixando-o vulnerável a influências negativas.
II. A Inveja e a Obsessão de Saul:
- A Inveja de Davi: A inveja de Saul em relação a Davi é um tema recorrente na narrativa (1 Samuel 18.6-9), e ela se intensifica à medida que Davi ganha mais reconhecimento e sucesso.
- A Lança Contra Davi: Saul tenta matar Davi em mais de uma ocasião, inclusive atirando uma lança nele enquanto Davi tocava harpa para acalmar o espírito atormentado do rei (1 Samuel 18.10-11).
III. O Massacre dos Sacerdotes e a Degradação Moral:
- Saul em seu Pior Momento: O episódio do massacre dos sacerdotes de Nob (1 Samuel 22.6-19) é um ponto culminante na deterioração moral e espiritual de Saul. Ele ordena a execução de oitenta e cinco sacerdotes, juntamente com suas famílias e gado, por mostrar simpatia e ajuda a Davi.
- A Desumanização de Saul: Esse ato de violência brutal mostra como a inveja e a obsessão podem levar um indivíduo a cometer atos terríveis. Saul, que já foi descrito como "um homem melhor do que todos os outros" (1 Samuel 9.2), agora se torna um genocida irracional.
- Rejeição Divina: A rejeição definitiva de Saul como rei de Israel é anunciada por Deus (1 Samuel 15.28) como resultado de sua desobediência persistente e sua decadência moral.
IV. Lições e Reflexões:
- A Destrutividade da Inveja: A história de Saul é um lembrete impressionante da destrutividade da inveja. Ela não apenas distorce o julgamento e leva à perseguição injusta, mas também pode resultar em um declínio moral e espiritual profundo.
- O Perigo da Desobediência: A desobediência persistente de Saul às instruções de Deus o afastou da graça divina e o deixou vulnerável a influências negativas. Isso serve como um alerta sobre os perigos da teimosia e da rebelião contra a vontade de Deus.
Opiniões de Escritores Renomados:
- John Wesley: O famoso teólogo e pregador John Wesley observou que a história de Saul é um exemplo vívido de como o pecado, quando não é confrontado e abandonado, pode levar a uma queda espiritual e moral irreparável.
- Charles Spurgeon: Spurgeon enfatizou a importância de guardar o coração contra sentimentos de inveja e ódio, pois essas emoções podem levar a atos terríveis e prejudicar a comunhão com Deus.
- F.F. Bruce: Em seu livro "1 & 2 Samuel" da série "New International Commentary on the Old Testament," F.F. Bruce destaca como a história de Saul serve como um exemplo dramático da triste trajetória de alguém que começa com potencial e favor divinos, mas que, devido à desobediência e pecado persistente, cai em ruína espiritual.
A história de Saul é um poderoso lembrete das consequências devastadoras da inveja, desobediência e decadência espiritual. Ela destaca a importância de buscar a obediência a Deus e de guardar o coração contra sentimentos de inveja e ódio que podem levar a atos destrutivos. A trajetória de Saul também nos lembra da necessidade contínua de humildade e dependência de Deus em nossa jornada espiritual.
3. Constante e prolongada 1Sm 23.14
Comentário de Hubner Braz
I. A Longa Jornada de Perseguição:
- Contexto Histórico: A perseguição de Davi por Saul é um dos temas centrais do livro de 1 Samuel. Após ser ungido por Samuel como futuro rei de Israel, Davi enfrenta a crescente hostilidade de Saul, que se torna cada vez mais invejoso e paranóico.
- Refúgio nas Montanhas: Davi é forçado a se refugiar nas montanhas e desertos para escapar da perseguição implacável de Saul. Lugares como o deserto de Zife tornaram-se seus esconderijos (1 Samuel 23.14).
- Duração da Perseguição: A perseguição de Davi por Saul foi longa e persistente, como você mencionou. Durou vários anos, estimados em cerca de uma década ou mais. Isso significa que Davi viveu uma vida de constante incerteza e perigo.
II. A Experiência de Davi:
- Solidão e Isolamento: Durante esses anos de perseguição, Davi viveu em um estado de solidão e isolamento. Ele se sentia como uma "perdiz nos montes", uma presa vulnerável diante de seu perseguidor (1 Samuel 26.20).
- Refúgio em Deus: Davi encontrou refúgio e consolo em Deus durante esse período difícil. Muitos dos Salmos que ele compôs, incluindo o Salmo 142, refletem seus sentimentos e suas orações a Deus enquanto estava no deserto.
III. Lições e Reflexões:
- Perseverança e Fé: A história de Davi nos ensina sobre perseverança e fé em tempos de adversidade. Mesmo quando perseguido implacavelmente, ele não abandonou sua confiança em Deus.
- A Soberania de Deus: A narrativa também destaca a soberania de Deus sobre a vida de Davi. Mesmo com Saul buscando-o incessantemente, Deus não permitiu que Davi caísse nas mãos de seu perseguidor. Isso ilustra o controle divino sobre as circunstâncias humanas.
Opiniões de Escritores Renomados:
- C.H. Spurgeon: Spurgeon, em seus sermões sobre Davi, enfatiza a dependência de Davi de Deus durante os anos de perseguição. Ele destaca como os Salmos escritos por Davi refletem sua profunda comunhão com Deus, mesmo nas circunstâncias mais adversas.
- Matthew Henry: Em seu comentário sobre o livro de 1 Samuel, Matthew Henry observa que Davi, mesmo nas montanhas e desertos, estava sob a proteção divina. Ele destaca como Deus preservou Davi de ser entregue nas mãos de Saul, cumprindo Sua promessa de que Davi se tornaria rei.
- Derek Kidner: No livro "1 Samuel" da série "Tyndale Old Testament Commentaries," Derek Kidner comenta sobre a perseverança de Davi e sua confiança em Deus, mesmo quando perseguido. Ele ressalta como a história de Davi é um exemplo de como Deus cuida de Seus escolhidos em meio às provações.
A prolongada perseguição de Davi por Saul é um tema poderoso na narrativa bíblica. Ela destaca a perseverança de Davi e sua dependência de Deus, bem como a soberania divina sobre as circunstâncias da vida. A história de Davi é uma fonte de inspiração para os crentes em tempos de adversidade, lembrando-nos de que Deus é nosso refúgio e proteção, mesmo nas situações mais difíceis.
1. Não espiritualizou o problema - 1Sm 24.4
Comentário de Hubner Braz
I. O Contexto do Episódio:
- Davi na Caverna de En-Gedi: O episódio de 1 Samuel 24 ocorre quando Davi está escondido na caverna de En-Gedi, fugindo da perseguição de Saul. Saul estava em busca de Davi para matá-lo, e Davi e seus homens encontraram refúgio na caverna.
II. A Oportunidade de Davi:
- O Conselho dos Homens de Davi: Os homens de Davi reconhecem a situação como uma oportunidade única de vingança contra Saul. Eles argumentam que Deus havia entregado Saul nas mãos de Davi, e agora ele poderia fazer o que bem entendesse.
- A Ação de Davi: Davi, no entanto, recusa-se a aproveitar a oportunidade para matar Saul. Em vez disso, ele opta por um ato de humildade e respeito. Ele corta furtivamente a orla do manto de Saul como um gesto simbólico para mostrar que poderia ter matado Saul, mas optou por não fazê-lo.
III. A Atitude de Davi em Não Espiritualizar o Problema:
- Entendimento de Davi: Davi demonstra um entendimento claro da situação. Embora seus homens tentem "espiritualizar" a oportunidade, interpretando-a como uma intervenção divina, Davi mantém sua perspectiva equilibrada.
- Respeito pela Vontade de Deus: Davi reconhece que Deus não apoiaria um ato de violência contra o ungido de Deus. Ele compreende que Deus não daria uma oportunidade para que o mal fosse feito, e, portanto, ele age com integridade.
IV. Lições e Reflexões:
- Discernimento Espiritual: A atitude de Davi ilustra a importância do discernimento espiritual. Nem todas as oportunidades que surgem em nossa vida são necessariamente da vontade de Deus. É essencial discernir o que é consistente com os princípios e valores divinos.
- Respeito pela Autoridade Divina: O respeito pela autoridade divina é um tema recorrente na Bíblia. Davi, mesmo em meio à perseguição de Saul, mantém seu respeito pela autoridade estabelecida por Deus.
- Evitar a Espiritualização Excessiva: A história de Davi também nos alerta sobre a tentação de "espiritualizar" demais as situações, atribuindo a Deus ações que não estão alinhadas com Seu caráter e Sua vontade.
Opiniões de Escritores Renomados:
- Matthew Henry: O comentarista Matthew Henry destaca a sabedoria de Davi em não ceder à tentação de tomar a justiça em suas próprias mãos e agir de acordo com seu próprio entendimento espiritualizado da situação. Ele elogia a integridade de Davi em respeitar a autoridade divina sobre a vida de Saul.
- John Gill: O comentarista John Gill ressalta a habilidade de Davi em discernir a vontade de Deus na situação e sua disposição de obedecer à orientação divina, mesmo quando isso significava abrir mão de uma oportunidade de vingança.
- C.H. Spurgeon: Spurgeon destaca a lição de humildade que Davi demonstra ao cortar apenas a orla do manto de Saul, em vez de causar-lhe dano físico. Ele enfatiza o exemplo de Davi em escolher a misericórdia sobre a vingança.
A atitude de Davi em 1 Samuel 24.4 reflete sua sabedoria e discernimento espiritual ao não permitir que as circunstâncias o levem a agir fora da vontade de Deus. Sua decisão de não espiritualizar o problema, mas agir com respeito pela autoridade divina, oferece valiosas lições sobre integridade e discernimento para os crentes hoje.
2. Não odiou 1Sm 24.9
Comentário de Hubner Braz
I. O Contexto do Episódio:
- Davi e Saul: Neste episódio, Davi está novamente em uma situação em que poderia vingar-se de Saul. Ele tem a oportunidade de matar Saul, mas em vez disso, escolhe confrontar Saul com palavras.
II. A Recusa de Davi ao Ódio:
- Palavras de Davi a Saul: Davi questiona Saul sobre por que ele acreditou nas palavras de outros que o acusavam de tentar prejudicá-lo. Ele não manifesta ódio ou desejo de vingança, mas expressa sua inocência e seu respeito pelo rei.
- Rejeição do Ódio: Este episódio demonstra a atitude de Davi de rejeitar o ódio em relação a Saul. Em vez de nutrir rancor ou ressentimento, Davi escolhe o caminho do perdão e da misericórdia.
III. O Ensino Bíblico sobre o Ódio e o Amor:
- As Escrituras e o Ódio: A Bíblia condena o ódio como uma emoção destrutiva. João, o apóstolo, enfatiza a importância do amor entre os crentes e adverte que aquele que odeia está no campo do maligno (1 João 3.12-14).
- O Ensinamento de Jesus: Jesus ensinou o amor pelos inimigos e a oração por aqueles que nos perseguem (Mateus 5.44). Ele exemplificou esse amor durante Sua própria vida, inclusive em Sua crucificação, quando disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23.34).
- O Papel do Perdão: O perdão é visto como um remédio divino para o ressentimento e o ódio. Ele libera o coração da amargura e permite que a cura e a restauração ocorram.
IV. Lições e Reflexões:
- O Ódio e suas Consequências: O ódio é uma emoção prejudicial que pode levar a ações destrutivas. Ele não só prejudica a pessoa que o nutre, mas também afeta os relacionamentos e a comunidade como um todo.
- O Exemplo de Davi: Davi serve como um exemplo de como rejeitar o ódio e escolher o caminho do perdão e da misericórdia, mesmo em face da perseguição.
- O Amor como Identificação dos Discípulos de Jesus: Jesus ensinou que o amor mútuo entre Seus seguidores é um sinal identificador de que pertencemos a Ele (João 13.35). O amor é uma característica distintiva dos cristãos.
Opiniões de Escritores Renomados:
- C.S. Lewis: C.S. Lewis, em seu livro "Os Quatro Amores," explora o tema do amor e do ódio. Ele destaca como o ódio é um dos sentimentos que está em oposição ao amor e como a escolha de amar é um ato consciente que requer esforço.
- Augustine: O teólogo cristão Agostinho (ou Augustine) ensinou sobre a importância do amor como o princípio central da ética cristã. Ele escreveu extensivamente sobre a necessidade de amar a Deus e amar o próximo como a si mesmo.
- John Stott: O renomado pastor e teólogo John Stott discute o tema do amor e do perdão em seu livro "Cristianismo Básico." Ele enfatiza como o perdão é essencial para a saúde espiritual e os relacionamentos cristãos.
A atitude de Davi em não nutrir ódio em relação a Saul reflete um princípio fundamental do ensino bíblico sobre o amor e o perdão. Davi escolheu seguir o caminho do perdão e da misericórdia, rejeitando o ódio e exemplificando uma atitude que é consistente com os princípios cristãos. Essa atitude serve como um lembrete importante para os crentes sobre a importância de amar e perdoar, mesmo em situações desafiadoras.
Comentário de Hubner Braz
I. O Contexto do Episódio:
- Davi e Saul: Neste episódio, Davi está na caverna de En-Gedi, e Saul, que o persegue, entra na mesma caverna sem saber que Davi está lá. Davi poderia ter aproveitado essa oportunidade para matar Saul, mas escolhe não fazê-lo.
II. Davi Entrega a Situação nas Mãos de Deus:
- Apelo à Justiça Divina: Davi demonstra seu respeito pela autoridade de Saul e pelo princípio de que Deus é o juiz supremo. Ele apela a Deus para julgar entre ele e Saul, confiando que Deus fará justiça.
- Recusa à Vingança Pessoal: Davi enfatiza que sua mão não será contra Saul. Ele rejeita a vingança pessoal e deixa o assunto nas mãos de Deus.
III. Lições e Reflexões:
- Respeito pela Autoridade Divina: Davi, ao chamar Saul de "Ungido do Senhor", reconhece a autoridade divina sobre o rei de Israel. Ele não tenta usurpar o papel de Deus como juiz, mas confia na justiça divina.
- Entrega a Deus: A atitude de Davi reflete a importância de entregar nossos conflitos e questões nas mãos de Deus. Em vez de buscar vingança ou agir por conta própria, podemos confiar que Deus é o juiz supremo e fará o que é certo.
- Exemplo de Humildade: Davi também demonstra humildade ao reconhecer que não é sua responsabilidade fazer justiça, mas sim de Deus. Ele não permite que o orgulho ou a raiva o levem a agir de forma precipitada.
Opiniões de Escritores Renomados:
- Charles Spurgeon: Spurgeon, em seus sermões sobre Davi, elogia a atitude de Davi de entregar a situação nas mãos de Deus. Ele destaca como Davi confia na soberania e na justiça divina, em vez de buscar vingança.
- John Gill: O comentarista John Gill observa que Davi, ao apelar a Deus para julgar entre ele e Saul, age de acordo com a vontade divina. Ele reconhece que Deus é o único juiz justo em todas as questões.
- Adam Clarke: O comentarista Adam Clarke enfatiza a sabedoria de Davi em evitar a vingança pessoal. Ele destaca como Davi age de maneira alinhada com os princípios da fé e da confiança em Deus.
A atitude de Davi em entregar a situação nas mãos de Deus em 1 Samuel 24.12 ilustra seu respeito pela autoridade divina e sua recusa à vingança pessoal. Essa atitude é uma demonstração de humildade e confiança na justiça de Deus. É um exemplo valioso para os crentes sobre como lidar com conflitos e adversidades, confiando que Deus é o juiz supremo e fará o que é certo no devido tempo.
1. Davi rejeita matar Saul - 1Sm 26.23
Comentário de Hubner Braz
I. O Contexto do Episódio:
- Davi e Saul: Neste episódio, Davi tem outra oportunidade de matar Saul, que está dormindo em seu acampamento. Mais uma vez, Davi escolhe não fazer isso, apesar das pressões de seus homens e da aparente vantagem que ele tem.
II. O Respeito de Davi pela Vida e Pela Justiça Divina:
- A Palavra de Davi: Davi faz uma declaração significativa quando diz que Deus havia entregado Saul em suas mãos, mas ele não estendeu sua mão contra o "ungido do Senhor". Isso reflete o profundo respeito de Davi pela unção divina que Saul havia recebido como rei de Israel.
- Rejeição do Ressentimento e da Vingança: Davi poderia ter sido consumido pelo ressentimento devido à perseguição implacável de Saul. No entanto, ele escolhe não ceder a esse sentimento de amargura e opta por não buscar vingança pessoal. Em vez disso, ele deixa a justiça nas mãos de Deus.
III. Lições e Reflexões:
- O Poder do Ressentimento: Ressentimento é um sentimento poderoso que pode consumir a vida de uma pessoa e impedir seu progresso. É como um ciclo de lembranças dolorosas que continuamente afetam o presente.
- Escolhendo o Perdão: Davi serve como um exemplo notável de como escolher o perdão em vez da vingança. Ele reconhece que a justiça deve ser buscada, mas ele deixa que Deus seja o juiz, em vez de tomar a justiça em suas próprias mãos.
- Respeito pela Autoridade Divina: Davi mostra seu respeito pela autoridade divina ao se referir a Saul como o "ungido do Senhor". Ele entende que a posição de Saul como rei foi estabelecida por Deus, e ele não ousa atacar essa autoridade.
IV. Opiniões de Escritores Renomados:
- Dietrich Bonhoeffer: O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer, em seu livro "Ética", aborda a questão do perdão e da vingança. Ele argumenta que o perdão é uma resposta cristã ao mal e que a vingança não leva à justiça, mas perpetua o ciclo de violência.
- Corrie ten Boom: Corrie ten Boom, autora de "O Refúgio Secreto", compartilha sua própria experiência de perdão em face das atrocidades da Segunda Guerra Mundial. Ela enfatiza como o perdão é uma escolha que liberta o coração da amargura.
- Martin Luther King Jr.: O ativista pelos direitos civis Martin Luther King Jr. enfatizou a importância do amor e do perdão na luta por justiça e igualdade. Ele disse: "A escuridão não pode expulsar a escuridão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio; apenas o amor pode fazer isso."
Em resumo, a decisão de Davi de não matar Saul em 1 Samuel 26.23 destaca sua escolha pelo perdão e sua recusa em ceder ao ressentimento e à vingança. Essa atitude é um testemunho de sua fé em Deus como o juiz supremo e sua compreensão de que a justiça divina deve prevalecer. Serve como um exemplo inspirador para os crentes sobre como lidar com conflitos e injustiças, escolhendo o perdão e a confiança na justiça de Deus.
2. Saul consulta uma médium - 1Sm 28.7
Comentário de Hubner Braz
I. O Contexto do Episódio:
- Saul e o Silêncio Divino: O capítulo 28 de 1 Samuel marca um momento crucial na vida de Saul, onde ele experimenta o silêncio divino. Deus não mais fala com ele pelos meios convencionais, como sonhos, Urim (consultas aos sacerdotes) ou profetas. Saul se encontra em um estado desesperado de busca por orientação.
II. O Pecado de Saul:
- Consulta a uma Médium: Saul, em sua desesperação, decide consultar uma médium em En-Dor. Isso é notável porque Saul havia expulsado médiuns e adivinhadores de Israel de acordo com a lei de Moisés, que proibia a prática do espiritismo (Êxodo 22:18; Levítico 19:31; 20:6; Deuteronômio 18:9-13).
- Conflito com a Lei de Deus: Saul, ao recorrer a uma médium, está em conflito direto com a lei divina. Ele está buscando orientação espiritual de uma fonte proibida e contrária aos princípios da fé em Yahweh.
III. Interpretações Divergentes:
- Personificação de Samuel: Algumas interpretações sugerem que o espírito que apareceu por meio da médium era de fato Samuel. No entanto, Samuel teria vindo para trazer um juízo sobre Saul por seu pecado e desobediência à lei divina.
- Possibilidade de Fraude ou Demônio: Outras interpretações argumentam que a cena pode ter sido uma fraude ou um engano por parte da médium, ou até mesmo uma manifestação demoníaca. Essas interpretações enfatizam a proibição divina de buscar orientação espiritual fora de Deus.
IV. Lições e Reflexões:
- Desespero e Desobediência: A história de Saul serve como um exemplo de como o desespero pode levar à desobediência aos mandamentos de Deus. Em vez de buscar a Deus em arrependimento, Saul buscou soluções em fontes proibidas.
- Consequências da Desobediência: A atitude de Saul de consultar a médium teve sérias consequências. Ele recebeu um juízo severo por parte do espírito que apareceu, e essa ação contribuiu para sua queda e reprovação por Deus.
V. Opiniões de Escritores Renomados:
- John Gill: O comentarista John Gill destaca a gravidade do pecado de Saul ao consultar uma médium e ressalta que isso foi uma das razões de sua reprovação por Deus.
- Matthew Henry: O comentarista Matthew Henry enfatiza o fato de que Saul havia rejeitado os meios legítimos de buscar a orientação de Deus e, em vez disso, recorreu a uma prática proibida. Ele também sugere que a aparição de Samuel pode ter sido um evento sobrenatural permitido por Deus para trazer juízo sobre Saul.
Conclusão:
A história de Saul consultando uma médium em 1 Samuel 28.7 ilustra os perigos do desespero e da desobediência aos mandamentos de Deus. A interpretação exata do evento é motivo de debate, mas fica claro que a ação de Saul foi contrária à vontade de Deus e teve sérias consequências em sua vida. Essa narrativa serve como um lembrete da importância de buscar orientação espiritual em Deus e obedecer a seus preceitos.
3. A morte de Saul - 1Sm 31.4
Comentário de Hubner Braz
I. O Contexto da Morte de Saul:
- A Derrota de Israel: 1 Samuel 31 relata a trágica batalha entre Israel, liderado por Saul, e os filisteus. Saul e seus filhos Jônatas, Abinadabe e Malquis são derrotados pelos filisteus.
- O Temor do Escudeiro: O versículo 4 menciona que o escudeiro de Saul, ao ver a situação desesperada, se recusa a matá-lo. Ele teme as consequências e a responsabilidade de tirar a vida do rei.
II. A Morte de Saul e sua Humilhação:
- A Escolha de Saul: Vendo que estava gravemente ferido e que os inimigos se aproximavam, Saul toma uma decisão trágica. Ele escolhe tirar sua própria vida ao cair sobre sua própria espada.
- Humilhação Póstuma: Após a morte de Saul, os filisteus despojam seu corpo, bem como os corpos de seus filhos, de suas armaduras. Eles cortam suas cabeças e expõem os troféus em seus templos, humilhando o rei e seus filhos de maneira brutal.
III. Reflexões sobre a Morte de Saul:
- Consequência de suas Ações: A morte trágica de Saul é amplamente vista como uma consequência de suas ações e desobediência a Deus. Sua desobediência repetida e sua busca por seu próprio caminho levaram à sua queda.
- Impacto em Outros: Além de Saul, seus filhos e seu escudeiro também são afetados pela tragédia. O escudeiro teme matar o rei, e os filhos de Saul morrem na mesma batalha.
IV. Opiniões de Escritores Renomados:
- John Wesley: O fundador do metodismo, John Wesley, comentou sobre a morte de Saul, enfatizando a tristeza de sua queda e o contraste com a ascensão de Davi como o próximo rei de Israel. E ainda comenta que a morte de Saul não apenas encerra sua vida, mas também sua carreira e governo, marcando o fim de seu reinado problemático e desobediente.
- Matthew Henry: O comentarista Matthew Henry destaca a ironia trágica da morte de Saul, considerando sua vida como uma série de eventos desastrosos culminando em sua queda final. Ele ressalta como a desobediência de Saul resultou em uma série de eventos trágicos.
- Adam Clarke: O comentarista Adam Clarke observa que a escolha de Saul de tirar sua própria vida é uma indicação de sua desesperança e tristeza profunda diante da derrota e do abandono por parte de Deus.
Conclusão:
A morte de Saul em 1 Samuel 31.4 é um momento trágico e humilhante na história de Israel. É vista como uma consequência direta de suas ações e desobediência a Deus. Além da morte do rei, seus filhos também perecem na batalha, e seu escudeiro é deixado com o fardo de testemunhar a tragédia. Essa narrativa serve como um lembrete da importância da obediência a Deus e das consequências graves que podem advir da desobediência.
Comentário de Hubner Braz
I. Orgulho e Humildade nos Personagens Bíblicos:
- Saul e o Orgulho: Saul é um exemplo bíblico de alguém que sucumbiu ao orgulho e à arrogância. Inicialmente, ele foi escolhido como rei de Israel, mas, ao longo de seu reinado, seu orgulho cresceu, e ele começou a desobedecer às instruções de Deus, tomando decisões baseadas em seu próprio entendimento. Esse orgulho o levou a rejeitar o plano de Deus e a cometer erros graves, como a consulta a uma médium e a perseguição implacável a Davi.
- Davi e a Humildade: Por outro lado, Davi é frequentemente elogiado por sua humildade diante de Deus. Ele reconhecia sua dependência de Deus e buscava constantemente Sua orientação e perdão. Mesmo quando teve a oportunidade de matar Saul, seu perseguidor, ele recusou, mostrando humildade e respeito pela autoridade de Deus.
II. Princípios Bíblicos:
- Deus Resiste ao Soberbo: A Bíblia ensina claramente que Deus resiste ao soberbo. Provérbios 3:34 afirma: "Ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes". Tiago 4:6 também declara: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes".
- Exaltação dos Humildes: Por outro lado, a Escritura também promete a exaltação dos humildes. Mateus 23:12 diz: "Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado". Isso é exemplificado na vida de Davi, que, apesar de enfrentar inúmeras dificuldades, eventualmente foi exaltado ao trono de Israel.
III. Lições para Nossas Vidas:
- A Importância da Humildade: A história de Saul e Davi nos lembra da importância da humildade em nossa vida diante de Deus. O orgulho pode nos levar a tomar decisões precipitadas e desobedecer aos mandamentos divinos, enquanto a humildade nos capacita a reconhecer nossa dependência de Deus e a buscar Sua vontade em tudo.
- A Consequência do Orgulho: A consequência do orgulho é a resistência de Deus, que pode levar a quedas e fracassos. Saul experimentou isso em sua vida.
- A Bênção da Humildade: Por outro lado, a humildade é recompensada por Deus com Sua graça e exaltação. Davi, apesar de suas falhas, foi elevado ao trono e chamado de "um homem segundo o coração de Deus" devido à sua atitude de humildade e arrependimento.
IV. Opiniões de Escritores Renomados:
- C.S. Lewis: O autor cristão C.S. Lewis escreveu: "A humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar em si mesmo menos".
- Andrew Murray: O autor cristão Andrew Murray disse: "A humildade é a única base sólida sobre a qual a virtude será construída, e a única base sólida sobre a qual o caráter divino pode ser construído".
Conclusão:
A história de Saul e Davi nos lembra da importância da humildade e da perigosidade do orgulho em nossa jornada espiritual. Deus exalta os humildes e resiste aos soberbos. Portanto, devemos buscar cultivar a humildade em nossas vidas, reconhecendo nossa dependência de Deus e submetendo-nos à Sua vontade. Isso nos conduzirá a uma vida mais alinhada com os princípios divinos e às bênçãos que vêm da exaltação por parte de Deus.
A perseguição de Saul a Davi era principalmente fruto de dois fatores:
- Ciúmes e Inveja: O primeiro e principal fator foi o ciúmes e a inveja que Saul sentia em relação a Davi. Quando as pessoas começaram a cantar que "Saul matou os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares" (1 Samuel 18:7), isso despertou um sentimento de inveja em Saul. Ele se sentiu ameaçado pelo sucesso e popularidade crescente de Davi, o que o levou a ver Davi como um rival em vez de um aliado.
- Influência de um Espírito Maligno: Em alguns momentos, a Bíblia menciona que um espírito maligno afligia Saul. Esse espírito o atormentava e o levava a agir de maneira irracional e violenta. Embora a Bíblia não forneça muitos detalhes sobre a origem ou natureza desse espírito maligno, ele contribuiu para a perseguição de Davi.
Portanto, a perseguição de Saul a Davi era uma combinação do seu ciúmes e inveja pessoal, juntamente com a influência de um espírito maligno que o perturbava emocionalmente e o levava a tomar ações prejudiciais.
Davi demonstrou várias atitudes notáveis diante das perseguições que sofreu por parte de Saul:
- Respeito pela Autoridade de Saul: Mesmo quando Davi teve a oportunidade de matar Saul, ele se recusou a fazê-lo, mostrando respeito pela autoridade e posição de Saul como o ungido do Senhor (1 Samuel 24:6; 1 Samuel 26:9).
- Não Espiritualizou o Problema: Davi não caiu na armadilha de espiritualizar cada circunstância, reconhecendo que nem todas as situações eram planos divinos específicos para ele (1 Samuel 24:4).
- Recusa do Ódio: Davi recusou o ódio e a vingança, mesmo quando estava sendo perseguido injustamente. Ele não nutriu ressentimento em relação a Saul ou buscou vingança (1 Samuel 24:9).
- Entregou a Deus: Davi entregou a situação nas mãos de Deus e confiou que Deus faria a justiça. Ele disse: "Julgue o SENHOR entre mim e ti e vingue-me o SENHOR a teu respeito" (1 Samuel 24:12).
- Perdão e Misericórdia: Em várias ocasiões, Davi demonstrou perdão e misericórdia para com Saul. Ele não odiou Saul, mesmo quando Saul o perseguia implacavelmente. Isso é evidente no episódio da caverna e na ocasião em que Davi poupou a vida de Saul enquanto ele dormia (1 Samuel 24 e 1 Samuel 26).
- Dependência de Deus: Davi continuou a buscar a orientação e a dependência de Deus em meio às perseguições. Ele não confiou apenas em suas próprias habilidades, mas confiou em Deus para proteção e direção.
Essas atitudes de Davi destacam sua humildade, respeito pela autoridade divina e sua confiança em Deus como o verdadeiro juiz e vingador. Davi é frequentemente lembrado como um exemplo de como um indivíduo deve lidar com perseguições e adversidades, confiando em Deus e evitando o ódio e a vingança.
De acordo com a lição, o remédio para o ressentimento é o perdão. O ressentimento é uma emoção negativa que surge quando alguém se sente magoado ou injustiçado por ações ou palavras de outra pessoa. Essa mágoa pode se transformar em ressentimento, que é como "sentir a mesma dor repetidamente", como mencionado na lição.
O perdão é a cura para o ressentimento. Em vez de nutrir a mágoa e o desejo de vingança, o perdão envolve liberar esses sentimentos negativos. Ao perdoar, uma pessoa decide não mais se apegar à dor passada, à raiva ou ao ressentimento. O perdão não significa necessariamente esquecer o que aconteceu, mas sim escolher não permitir que esses sentimentos negativos continuem a dominar a mente e o coração.
O perdão não beneficia apenas a pessoa que está perdoando, mas também alivia o fardo emocional daquele que foi perdoado. É um ato de misericórdia e compaixão que reflete princípios cristãos de amor, graça e perdão.
Portanto, segundo a lição, o remédio para o ressentimento é o perdão, que libera a pessoa da prisão emocional do ressentimento e permite que ela siga em frente com uma atitude de compaixão e amor.
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