TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus 20.20-28 20 - Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus fi...
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus 20.20-28
TEXTO ÁUREO
Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança. Provérbios 11.14
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2a feira – Êxodo 22.28 Reverência e gratidão para com os que lideram
3a feira – 1 Reis 6.7 O trabalho sem alardes e em silêncio
OBJETIVOS
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo declarou: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja (1 Tm 3.1). A palavra grega utilizada para definir “episcopado” é episkopos, uma junção dos termos epi (“sobre”) e skopos (“vigia, guardião”). Essa palavra transmite a ideia de alguém que está na superintendência de um determinado projeto ou missão. Diz respeito ao líder, ao supervisor, que, com uma visão panorâmica e intencionalidade, pode intervir em uma obra que está sendo executada para que seja bem-sucedida. Excelente aula!
COMENTÁRIO Palavra introdutória
Grandes realizações e conquistas são fruto de intencionalidade, planejamento e ação. Em todo o mundo, em todo lugar, em todo tempo, pessoas precisam de lideranças que saibam quem são, onde estão e onde pretendem chegar. Em geral, líderes são pessoas com rara habilidade para motivar, influenciar, estimular e inspirar, com a finalidade de alcançar certas metas, objetivos e resultados. No texto bíblico, lê-se sobre Noé, o homem que liderou uma campanha de construção de uma arca, para o enfrentamento de um dilúvio arrasador. Abraão foi o líder que, em obediência à voz de DEUS, seguiu em direção à Terra Prometida, vindo a tornar-se pai da nação de Israel. Sobre este assunto, o que se pode afirmar, com certa propriedade, é isto: liderar sempre será um grande desafio.
1. LIDERANÇA CRISTÃ
A liderança é um dom ou uma habilidade adquirida? Este é, sem dúvida, um questionamento recorrente. De fato, algumas pessoas têm maior propensão para exercer comando do que outras. No entanto, a liderança eficaz é regida por alguns princípios. Assim, mesmo aquelas que apresentam um grande potencial para o exercício da função, terão de aprender os fundamentos da autoridade para exercê-la de forma plena. Por outro lado, aquelas que não possuem capacidade inata de liderança, podem desenvolver habilidades para exercê-la de modo diligente. É importante salientar, todavia, que por ser uma aptidão adquirida, é possível que alguém seja bem- sucedido no comando de um grupo e não o ser na condução de outro. Afinal, não é o cargo que faz o líder, mas, sim, a sua maneira de atuar e lidar com as pessoas e os processos.
SUBSÍDIO 1
Um grande líder em uma grande corporação financeira privada, por exemplo, pode não ter o mesmo desempenho em uma instituição pública, ou até mesmo em seu ambiente familiar e/ou eclesiástico. É praticamente impossível ser um bom líder em toda e qualquer situação.
1.1. A liderança cristã deve ser guiada por parâmetros bíblicos
Embora, de modo geral, os princípios de liderança secular (no mundo corporativo) possam ser utilizados na liderança cristã, não se deve estabelecer uma relação de dependência entre uma e outra. A Bíblia apresenta todas as qualidades e atributos necessários para o desempenho de uma liderança assertiva, pontual e transformadora. A mãe de Tiago e João pediu a JESUS que seus filhos pudessem assentar-se junto dele em Seu Reino (Mt 20.20-28). Este fato deu ao Mestre a oportunidade de apresentar três atitudes fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o serviço.
1.1.1. O sofrimento
Em função das enormes pressões que envolvem os postos de comando, um líder deve estar preparado para sofrer — algumas vezes em segredo —, a fim de cumprir o seu chamado. Moisés recebeu uma ordem de DEUS para libertar o povo hebreu da escravidão do Egito e liderá-lo até Canaã. Moisés teve de comandar uma nação inteira durante 40 anos e encontrou dificuldades até chegar ao seu destino. Em certos momentos, o povo rebelou-se contra ele e desobedeceu às suas ordens, o que dificultou ainda mais o seu trabalho (Êx 1.1-10).
1.1.2. A igualdade
Nenhum líder deve julgar-se superior a quem quer que seja. Não raro, vê-se pessoas em postos de comando admirarem-se exageradamente de si mesmas, reivindicando melhores posições ou aclamações continuadas. Sobre este assunto, o Filho de DEUS sentenciou: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal (Mt 20.25,26).
SUBSÍDIO 1.1.2
No evangelho de Mateus, JESUS resume a filosofia que deve nortear a liderança cristã: é preciso estar sempre disposto a trabalhar e a servir; a relação com os companheiros nas lides diárias precisa estar baseada no respeito, consideração e igualdade.
1.1.3. O serviço
O foco da liderança cristã está em ajudar as pessoas, não em mandar nas pessoas. Observe o que JESUS disse, ainda em Mateus 20: (...) não será assim entre vós (v. 26a). Nosso Mestre e Senhor é a grande referência de humildade e serviço; o Filho do Homem afirmou que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos (v. 28).
1.2. A liderança cristã e o enfrentamento de opositores
Ser líder implica tomar decisões difíceis. Por essa razão, muitas vezes, os liderados rejeitam o caminho escolhido para o curso das ações. Significa dizer, portanto, que enfrentar opositores faz parte da liderança cristã. Não é incomum o líder ter de lidar com calúnias, desprezo, indiferença, solidão e abandono. Tais situações geram dúvidas e inseguranças. Entretanto, o servo fiel empenha-se em agradar a DEUS, sendo verdadeiro e sincero em sua missão de servir ao Reino.
1.3. A liderança cristã encontra inspiração no Antigo Testamento
- O relato bíblico sobre o sacerdote Eli e seus filhos (1 Sm 1–3) traz-nos uma eloquente advertência: a função ministerial de liderança não garante que quem a exerce, esteja próximo de DEUS, ou que seja sensível às necessidades do povo. Diferentemente de Eli, Samuel foi um líder piedoso, que se mostrou verdadeiro na missão que o Senhor lhe confiou.
2. QUALIDADES EXIGIDAS NA LIDERANÇA CRISTÃ
Há qualidades vitais ao líder cristão no desempenho de sua função, como pode ser visto nos subtópicos seguintes.
2.1. O líder cristão precisa saber comunicar-se
É muito comum na liderança cristã cometerem-se erros, em função de uma má comunicação ou, até mesmo, pela falta dela. A comunicação eficiente é uma obrigação do líder, não do liderado. Boa comunicação é sinônimo de boa liderança; por esse motivo, o líder precisa estar seguro de que seus liderados estão compreendendo o que ele quer dizer. A capacidade de orientar pessoas e estabelecer bons relacionamentos em todas as direções, a fim de que seus objetivos e metas sejam alcançados, é de fundamental importância.
2.2. O líder cristão precisa proteger a igreja
Os verdadeiros líderes procuram proteger a igreja de falsos ensinadores, hereges e de pessoas que causam divisões no Corpo de CRISTO (Tt 3.10,11). O líder cristão não pode permitir-se ao luxo de ceder a tais pessoas. Tal orientação pode parecer severa e isenta de misericórdia; no entanto, ele precisa ter em mente que sua compaixão deve estar dirigida, em primeiro lugar, para o rebanho que DEUS lhe confiou.
2.3. O líder cristão precisa ter maturidade
Moisés é um dos maiores líderes das Escrituras. Ele nasceu hebreu, foi educado pelos egípcios e treinado pelos midianitas. Depois de ter alcançado a idade de 80 anos e,
certamente, ter cometido vários erros, estava maduro o bastante para exercer a liderança do povo. Liderança requer maturidade. Moisés viveu os primeiros 40 anos de sua vida no palácio de Faraó; os 40 anos seguintes transcorreram-se no deserto de Midiã; e o último período de 40 anos ele dedicou à missão de levar o povo de Israel à Terra Prometida. Este foi um tempo necessário para que Moisés fosse lapidado e preparado para ser bem-sucedido na missão que recebera de Jeová. A vida de Moisés, um dos maiores personagens das Escrituras, ensina-nos que o líder precisa ter os seus problemas resolvidos — tanto os da área emocional como os de entendimento quanto às suas crenças e missão. O que se aprende pelo caminho é o que leva à maturidade. Um líder coloca-se na posição correta — de servo humilde — quando reconhece que não sabe tudo e, como as outras pessoas, tem a necessidade de aprender sempre.
2.4. O líder cristão precisa ter visão
Um líder sem visão não chega a lugar algum. Como disse o Rev. Myles Munroe: “Enxergar é uma função dos olhos, ter visão é uma função do coração. Os olhos mostram o que é, mas a visão mostra o que poderia ser. Ela gera o que não pode ser visto por todos, pois ainda está no futuro. A visão possui um grande poder transformador e gerador de vida. A visão é a capacidade de ver o invisível e crer no que é, aparentemente, impossível.”.
2.5. O líder cristão precisa ter caráter impoluto
O cultivo de um bom caráter deve ser a principal característica de quem almeja a liderança cristã. Integridade de caráter é condição sine qua non para o exercício ministerial (1 Tm 3). Da mesma forma, é absolutamente certo que DEUS está muito mais interessado na integridade pessoal dos Seus ministros do que naquilo que eles podem oferecer como trabalho, formação acadêmica, ou qualquer outra coisa.
2.6. O líder cristão precisa ser íntegro
Integridade é o estado daquele que possui inteireza, que não sofreu diminuição ou fragmentação, que pode apresentar-se de forma plena. Íntegro é o homem cuja vida é transparente, na qual não se encontra dolo, cujos passos são firmados na honra e na retidão (Jó 1.1). Esta, portanto, deve ser a marca distintiva de todo líder cristão, que assume, dentre outras coisas, a responsabilidade por aqueles que estão sob os seus cuidados e orientação.
2.7. Exigências gerais para os líderes cristãos
As qualidades listadas a seguir devem ser evidentes nos líderes cristãos:
CONCLUSÃO
O chamado de DEUS para o exercício de liderança continua ainda hoje. A igreja de CRISTO precisa selecionar e treinar servos fiéis, com visão, propósito e capacidade de influenciar outras pessoas em prol do Reino eterno.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
LPD nº 70 - Central Gospel : PILARES DA TEOLOGIA PRÁTICA.
Lições Da Palavra De Deus. Professor: Fundamentos da Liderança Cristã - Pilares da Teologia Prática - Pr. Gilmar Chaves
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O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS JESUS, o tão esperado Messias Resumo
Mateus é o primeiro de quatro livros no Novo Testamento que retratam o maior de todos os líderes, JESUS CRISTO. Mateus o descreve como o tão esperado Messias para os judeus, o cumprimento das tantas profecias do Antigo Testamento. Todo judeu sabia que, quando JESUS viesse, ele faria retas todas as coisas e que, de qualquer modo, restauraria a nação judaica ao seu lugar de direito entre as nações.
De fato, JESUS cumpriu essas expectativas, mas de um modo muito diferente daquele esperado pela maioria do povo. Ele cumpriu a profecia do Antigo Testamento, mas muitos judeus esqueceram a parte a respeito dos sofrimentos do Messias Sofredor (Is 53). Ele tornou retas as coisas, mas ele agiu na dimensão espiritual da vida do povo muito mais do que na dimensão política. JESUS preocupou-se muito mais em purificá-los e torná-los cheios de plenitude do que em ajudá-los a obter a liberdade econômica de Roma. Ele apresentou muito mais as mudanças que vêm do interior das pessoas do que das que podem vir de atos legislativos ou revoluções militares.
A liderança de JESUS é diferente de todas as demais. Ele fez mais do que reformar; ele transformou. Ele sabia que, se ele pudesse tornar reto o espírito das pessoas, o restante seria decorrência disso. JESUS foi um líder inigualável, original, um líder "que punha as coisas em ordem", a tal ponto foi capaz de reverter valores e condutas de quase quaisquer outros líderes de seus dias.
Mateus mostra JESUS praticando cada uma das 21 leis de liderança, encarnando tudo que é capaz de produz uma liderança vitoriosa, transformadora. E isso era apenas o começo!
Tente ler a história de Mateus com um olhar novo. Veja JESUS não apenas como um Salvador e Redentor maravilhoso, mas como o maior de todos os líderes que já caminhou sobre a terra. Depois que você começar a vê-lo dessa forma, tome nota de como ele guiou outros. Note o seu estilo incomum, seus métodos e estratégias nada ortodoxos, sua obediência inabalável à sua missão e a valores. Que líder!
O papel de DEUS em Mateus
Este livro assume um papel único entre os quatro Evangelhos. Mateus escreve para judeus, que precisavam ser convencidos, baseados nas Escrituras, de que JESUS era realmente quem ele dizia ser. JESUS trabalhou não apenas para assegurar que ele, de fato, cumpriu as profecias do Antigo Testamento, mas que ele também realizou suficientes milagres para demonstrar sua compaixão e credibilidade como Messias. Uma vez que DEUS confirmou suas palavras com sinais seguindo a mensagem, o escrito veio com facilidade.
DEUS conduziu Mateus a incluir citações das Escrituras do Antigo Testamento, comprovando cada uma delas por meio uma ação ou declaração de JESUS. Nós vemos DEUS agindo adiante de tudo, para delinear detalhes e cumprir declarações proféticas para o futuro.
Líderes em Mateus
JESUS, João Batista, Pilatos, Herodes, o centurião
Outras pessoas de influência em Mateus
Os zelotes, os doze discípulos, os escribas e os fariseus
Lições de liderança
• O modo mais rápido de ganhar liderança é a resolução de problemas.
• Os líderes vão aonde o povo está.
• Primeiro os líderes apresentam novos valores ao seu grupo.
• Líderes nunca distorcem seu produto ou serviço.
• Líderes não permitem a rejeição para mudar suas próprias opiniões.
• Líderes sabem que eles têm algo de que o povo necessita.
• Líderes são movidos por amor às pessoas e pelo desejo de servir.
• Líderes estão em missão e jamais a abandonam.
Destaque de liderança em MATEUS
SEGURANÇA: Herodes sentiu medo da concorrência (2.1-18)
A LEI DO SACRIFÍCIO: Líderes de primeira são preparados no deserto (4.1-11)
OS SEGUIDORES DE DEUS: devem ser líderes de outras pessoas e devem viver em um nível mais elevado (5.1 –48)
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: JESUS delegou poder... e multiplicou sua influência (10.1-15)
JESUS: Um comprometimento inabalável para falar a verdade (12.22—13.53)
SER PRESTATIVO: JESUS ensinou que nós lideramos pelo servir e servimos ao liderar (20.25-28)
RESPONSABILIDADE: Pôncio Pilatos falhou em liderar (Mt 27.11-31)
JESUS E A LEI DO LEGADO: O valor final de um líder é medido pela sua sucessão (28.16-20)
PLANEJANDO: DEUS FEZ PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO PARA PREPARAR O MUNDO (Mt 1.1-17)
Mateus provê uma lista exaustiva dos antepassados de JESUS, iniciando com Abraão. Esta genealogia revela o quanto DEUS planejou a longo prazo para salvar a raça humana. Ele assegurou-se de incluir cada passo e de preparar cada pessoa para fazer parte da linhagem de CRISTO. Definitivamente, os líderes traçam planos tendo seu final em mente
21 Qualidades Segurança
Herodes sentiu medo da concorrência (Mt 2.1-18)
A tremenda insegurança que Herodes sentiu tornou-se evidente quando estranhos anunciaram o nascimento de JESUS. Ao ouvir as novas, Herodes tomou-se de raiva, de impaciência, de auto consumição e de perturbação, todos os sinais de um líder inseguro. Líderes inseguros compartilham alguns traços comuns:
1. Eles não passam segurança aos demais;
2. Eles querem para si mais do que oferecem aos outros;
3. Eles, continuamente, limitam seus auxiliares mais capazes;
4. Eles, seguidamente, limitam ou sabotam o sucesso de sua própria organização;
5. Eles gastam mais tempo tentando manter seu cargo do que fazendo seu trabalho.
Liderança efetiva se inicia com um líder que esteja emocional e espiritualmente saudável. Por que isso é verdade? Por que devemos manter o foco em nossa confiança pessoal? Considere alguns fatos:
1. A liderança deve deixar fluir o "ser" e não apenas o "fazer";
2. E necessário uma personalidade forte para poder sustentar uma conduta forte;
3. Líderes inseguros causam a queda de suas organizações;
4. A estabilidade pessoal dá a infraestrutura necessária aos demais líderes na
adversidade;
5. Líderes inseguros nunca serão capazes de capacitar e desenvolver seguidores
seguros;
6. A força interior provê a única esperança de que tudo termine bem.
Muitos de nós lutam com sentimento de insegurança. Papéis de liderança, contudo, recaem sobre nós como lentes de aumento para nossa insegurança pessoal, expondo-nos em proporções maiores, pois sabemos que todos estão a nos olhar. Nós tendemos a reagir de maneira a tentar ocultar nossos defeitos, ao invés de sermos honestos. Essa é mais um razão pela qual líderes devem submeter-se a desenvolver bases para uma segurança pessoal forte. Nenhum de nós cresce sem levar em conta quatro necessidades humanas fundamentais:
1. Sentimento de valor: se ignorado, nós nos sentimos inferiores;
2. Sentimento de pertença: se ignorado, nos sentimos inseguros;
3. Sentimento de propósito: se ignorado, nós nos sentimos sem legitimidade;
4. Sentimento de competência: se ignorado, nós nos sentimos inadequados.
Como nós devemos, então, responder a essas questões cruciais?
1. Líderes deveriam conversar com DEUS a respeito antes de assumirem posição de
influência;
2. Nosso valor e confiança pessoal devem advir de nossa "história secreta" com
DEUS;
3. Nós nunca deveríamos pôr nossa saúde emocional nas mãos de outros;
4. Nós devemos desobrigar as pessoas da expectativa de que elas devam suprir
nossas necessidades básicas.
Nós somente nos tornamos líderes saudáveis quando nós não esperamos que outras pessoas venham suprir necessidades que somente DEUS será capaz de suprir para nós.
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: HERODES ABUSOU DO PODER AO INVÉS DE DIVIDI-LO (Mt 2.3-18)
Orei Herodes falhou em delegar autoridade a outros. Na verdade, ele sugou o poder do povo em uma contínua busca pelo poder: verifique os péssimos sintomas que podemos ver em sua liderança, os quais cada um de nós deveria evitar:
1. Ele sentiu-se perturbado e ameaçado quando ouviu falar sobre o rei que viria (v. 3);
2. Ele alavancou seu poder contra qualquer possível competidor (v. 4);
3. Ele usou pessoas para servi-lo em projetos pessoais (vs. 7-8);
4. Ele mentiu a fim de projetar uma imagem correta (v. 8);
5. Ele reagiu com fúria quando viu que seus planos não tiveram sucesso (v. 16);
6. Ele preocupou-se apenas com seu benefício próprio (v. 16);
7. Ele procurou destruir qualquer ameaça potencial à sua liderança (vs. 16-18).
CORAGEM: JOÃO DEMONSTROU LIDERANÇA CORAJOSA (Mt 3.1-10)
João Batista, primo de JESUS, abriu o caminho para CRISTO. Ele preparou o povo para o ministério de JESUS com a singularidade de seu próprio ministério, corajosamente, chamando o povo para se arrepender e para vivenciar aquilo a que tinha sido chamado a crer.
João confrontou pessoas comuns que viviam de modo hipócrita, os fariseus, e até mesmo o rei Herodes em pessoa. Veja o que sua liderança corajosa demonstra por si mesma:
1. João pregou uma mensagem clara; os fariseus, uma mensagem prolixa (vs. 1-3);
2. João tinha mais preocupação com sua integridade do que com sua imagem (vs. 4-
6);
3. João tinha convicções mais contundentes do que as de seus críticos (vs. 7-10).
Como João pôde ser tão corajoso? O que o ajudou a construir sua coragem?
1. Sua missão era preestabelecida: sua tarefa era preparar o caminho para a vinda do
Senhor;
2. Sua mensagem era decisiva; ele disse: "Arrependei-vos, porque está próximo o
reino dos céus" (Mt 3.2);
3. Seu motivo era direto: ele tinha a voz de Elias gritando no deserto;
4. Seu jeito era diferente: ele se vestia de pêlos de camelo e comia gafanhotos;
5. Seus princípios eram profundos: ele acreditava que o povo deveria manifestar os
frutos de arrependimento;
6. Seu método era audacioso: ele direcionava as pessoas a se arrependerem de seus
pecados e a se deixarem batizar;
7. Sua mente era lúcida: ele percebia as pretensões dos fariseus;
8. Seu ministério foi desenvolvido: ele atraiu pessoas de toda a Judeia.
A LEI DO RESPEITO: JOÃO SUBMETEU-SE À LIDERANÇA DE JESUS (Mt 3.11-14)
Mesmo quando João estivesse de posse da mais poderosa voz de seus tempos, quando JESUS entrou em cena, ele, voluntariamente, submeteu-se à sua autoridade. Ele próprio havia predito a vinda de CRISTO. Ele sabia que seu papel era preparar todos para o Messias. Ele abandonou seu ego e, humildemente, cumpriu seu chamado. Ele reconheceu que aquele outro era muito maior do que ele e, publicamente, declarou: "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?" (Mt 3.14)
Líderes saudáveis permanecem no domínio de sua própria influência e exercem domínio sobre isso sem restrições. Com certeza, eles não permitem que o ego os conduza. Eles cedem sua posição para líderes mais fortes, pois a causa é mais importante do que sua popularidade pessoal.
A LEI DO SACRIFÍCIO: LÍDERES DE PRIMEIRA SÃO PREPARADOS NO DESERTO (Mt 4.1-11)
O ESPÍRITO SANTO levou JESUS até o deserto, logo após ter sido batizado por João, recordando-nos de que ao menos uma parte de nossa preparação para o ministério vem de uma experiência no deserto, na solidão.
Isso lhe soa familiar? Líderes de primeira podem quase sempre ser reportados a uma experiência de solidão como parte de sua preparação. Durante esse tempo, nossos motivos são purificados, nossa determinação, solidificada, e nosso chamado, clarificado.
Satanás tentou JESUS por quarenta dias e quarenta noites no deserto, um processo de peneiramento para ver o que JESUS valorizava e o quanto confiava na providência divina. Em seu livro Em Nome de JESUS, Henry Nouwen lembra-nos que as três tentações de JESUS correspondem às três tentações que os líderes enfrentam também hoje:
1. A tentação de ser autossuficiente (vs. 2-4). JESUS não teria sido capaz de
controlar-se, mesmo diante de suas necessidades legítimas. Ele confiou em DEUS;
2. A tentação de tornar-se estrela (vs. 5-7). JESUS rejeitou a ideia de ser um astro. Ele
não agiu no sentido de tornar-se uma celebridade;
3. A tentação de tornar-se poderoso (vs. 8-10). JESUS não procurou atalhos para
obter poder e adoração.
Como é que você lida com as tentações na liderança? Estude o método de JESUS para combater essas tentações tão comuns diante de necessidades legítimas, diante de fama e poder. JESUS nos exemplificou o básico para vencermos as tentações. Ele nunca perdeu.
OS SEGUIDORES DE DEUS DEVEM SER LÍDERES DE OUTRAS PESSOAS E DEVEM VIVER EM UM NÍVEL MAIS ELEVADO (Mt 5.1-48)
Entre a semeadura da liderança, plantada no primeiro estágio, e o seu fruto, que vem com a maturidade, cada líder passa por duas fases principais: o chamamento e a preparação.
Durante a temporada da preparação, todos os líderes são testados a viver em um nível superior ao das demais pessoas. Ninguém evidenciou isso melhor do que JESUS.
JESUS chamou seu povo a viver em um nível superior ao do resto do mundo. Seu chamado traz consigo muitos outros testes ao longo da jornada, pois as tentações sempre seguem o chamado, no intuito de preparar líderes para os papéis que devem desempenhar.
Durante os estágios intermediários, líderes que estão começando a aparecer vão experimentar e descobrir suas forças e suas fraquezas. Para alcançarem seu potencial, contudo, os líderes devem passar por muitas tentações. Pergunte a si mesmo: Será que estou à altura daqueles que vivem em um nível superior ao mundo?
O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA PRINCIPIA COM O AJUSTAMENTO DA ATITUDE (Mt 5.1—7.29)
A mensagem mais famosa de JESUS, o Sermão do Monte, tinha em vista o coração de seus ouvintes. Ele focou seus discípulos como sua plateia (Mt 5.1 -2) e passou a lhes pregar aquilo que hoje conhecemos como "as bem-aventuranças". Ele pediu aos seus discípulos que fossem diferentes, para olharem o mundo na perspectiva de DEUS, para falarem ao povo de uma forma sobrenatural.
JESUS demonstrou que o desenvolvimento da liderança inicia quando se consegue modelar o modo de ver de seus ouvintes. JESUS propôs desafios à perspectiva humana natural ao apontar novas possibilidades, tais como:
• pobreza espiritual e sucesso;
• tristeza e lamento;
• mansidão e gentileza;
• sofrimento e fome;
• misericórdia e compaixão;
• pureza e integridade;
• pacificação e vingança;
• perseguição e adversidade.
VERIFICAÇÃO DO MOTIVO: LÍDERES DEVEM FAZER A COISA CERTA PELO MOTIVO CERTO (Mt 6.1-34)
Líderes podem, facilmente, ser criticados por fazerem coisas em função de sua imagem; afinal, há tantas pessoas olhando.
JESUS tem nos alertado acerca da hipocrisia e da fachada. Ele imaginou este texto para qualquer um, mas ele tem aplicações cruciais para os líderes. Nosso Senhor falou sobre fazer coisas que fazemos para sermos vistos antes diante dos homens do que de DEUS (Mt 6.1).JESUS pretende construir convicções fortes em seus seguidores. Ele quer que as pessoas sejam pessoas que agradem a DEUS (1Ts 4.1) e não a homens (Cl 3.22). Nesse texto de Mateus 6, JESUS pretende dar-nos suporte para:
• fazermos o bem (v. I);
• ajudarmos por caridade (vs. 2-4);
• oração (vs. 5-15);
• jejum (vs. 16-18);
• prioridades e valores (vs. 19-24);
• trabalho e preocupações (vs. 25-34).
A PRIMEIRA TAREFA DE UM LÍDER É DEFINIR QUAIS SÃO SEUS VALORES ESSENCIAIS (Mt 6.1—7.27)
No primeiro sermão lembrado neste Evangelho, Mateus joga as luzes sobre a principal ênfase de JESUS: os valores. JESUS sabia que sua primeira tarefa seria providenciar um conjunto de valores essenciais para seus homens. Veja a lista de valores essenciais apontados por JESUS:
1. Faça as coisas certas pelos motivos certos (Mt 6.1-8; 16-18);
2. Ore de acordo com os compromissos de DEUS e não com os seus (Mt 6.9-13);
3. Os relacionamentos vão erguê-lo ou quebrá-lo (Mt 6.14-15);
4. Priorize as coisas eternas e não as temporais (Mt 6.19-24);
5. Não gaste esforço com coisas materiais (Mt 6.25-31,34);
6. Procure em primeiro lugar o reino de DEUS (Mt 6.32-33);
7. Julgue-se primeiro a si mesmo e, só depois, aos outros (Mt 7.1-6);
8. Se você necessita de algo, peça; se você tem algo, dê (Mt 7.7-12);
9. Esteja certo de suas convicções; não tema os vales de morte (Mt 7.13-20);
10. A obediência a DEUS é a única garantia na vida (Mt 7.21-27).
Se você não se convenceu de que JESUS apresenta uma lista de valores essenciais, verifique em Mt 7.12, onde ele resume a lei em um único preceito.
O CENTURIÃO ENSINOU UMA LIÇÃO DE AUTORIDADE (Mt 8.5-13)
O centurião que pediu que JESUS curasse seu servo entendia claramente o significado de autoridade. Ele compreendia que, da mesma forma como tinha autoridade sobre soldados, que lhe eram subalternos, JESUS tinha autoridade sobre as doenças. Quando o líder tem autoridade, suas palavras têm muito peso. Qual é o peso que suas palavras têm? Quem dá ouvidos às suas palavras?
COMPROMETIMENTO: QUE COISAS TODOS OS LÍDERES PRECISAM DEMONSTRAR (Mt 8.18-34)
JESUS propôs duros desafios aos seus seguidores potenciais aos lhes mostrar as consequências para quem o segue. Ele questionou a fé vacilante de seus discípulos quando tiveram medo de uma tormenta. E como se ele estivesse fazendo uma triagem em sua plateia e testando o grau de comprometimento para consigo e o Reino de DEUS.
JESUS nunca implorou a ninguém que o seguisse. Na verdade, ele pôs à prova seus seguidores, para ver de que eles eram feitos e onde eles estavam. Nenhum bom líder pode ter receio de fazer tal coisa. Veja como foi que JESUS procedeu:
1. O esclarecimento de JESUS acerca de nosso comprometimento (vs. 18-22).
Quando viu a multidão, ele soube que era tempo de deixar bem claro qual seria o
preço para segui-lo;
2. A credibilidade de JESUS para nosso comprometimento (vs. 23-27). Depois dos
esclarecimentos, ele apresentou bons motivos para segui-lo, através de seus
milagres;
3. O desafio de JESUS para nosso comprometimento (vs. 28-34). Em Gadara, ele fez separação entre os prudentes, os curiosos e os comprometidos.
A LEI DA INTUIÇÃO: O DIAGNÓSTICO E A RECEITA DE JESUS (Mt 9.35-38)
O Líder Supremo ensinou-nos acerca da ordem de DEUS para aprendermos a termos sonhos e a meditarmos sobre eles. Por quê? Porque os líderes, seguidamente, falham por não tomarem o tempo necessário para sentirem em si mesmos a responsabilidade por uma necessidade em especial. A assimilação dessa necessidade sempre vem em primeiro, só depois a visão. Preste atenção na ordem que vemos na liderança de JESUS:
1. Ele procurou necessidades: enquanto JESUS viajava pelas vilas, ele viu suas
necessidades (vs. 35-36);
2. Ele assumiu a responsabilidade: ele diagnosticou seu problema: "Eu preciso de
mais trabalhadores" (v- 37);
3. Ele teve uma visão: ele passou receita para resolver a necessidade (v. 38).
Líderes só são necessários enquanto encontram necessidades reais. Consequentemente, nós temos de parar o tempo necessário, o quanto for, para observarmos as necessidades; daí, então, sentirmos o peso de uma responsabilidade. Por fim, nós devemos ter a visão que irá nos remeter para a solução daquilo que pesa sobre nós: nossa responsabilidade.
VISÃO: O PROCESSO EM DIREÇÃO Ã EXECUÇÃO DE UMA VISÃO DADA POR DEUS (Mt 9.35—10.5)
JESUS ensinou-nos o processo da execução de uma visão dada por DEUS. Estude essa passagem e procure estas etapas:
1. Tome iniciativa para obedecer. Seja ativo no serviço. "Percorreu JESUS todas as
cidades e povoados..." (Mt 9.35);
2. Comunique a verdade que você já possui."... ensinado nas sinagogas, pregando o
evangelho do reino..." (Mt 9.35);
3. Observe e entenda a realidade das condições humanas. "Vendo ele as multidões..."
(Mt 9.36);
4. Permita que DEUS lhe atribua a responsabilidade sobre uma necessidade
específica. "... compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas
que não têm pastor" (Mt 9.36);
5. Veja um diagnóstico divino. Qual é o problema a ser resolvido ? "A seara, na
verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos" (Mt 9.37);
6. Ore para determinar qual ação irá suprir a necessidade. "Rogai, pois, ao Senhor da
seara que mande trabalhadores para sua seara" (Mt 9.38);
7. Escolha uma equipe e os capacite para trabalharem juntos. "Tendo chamado os
doze discípulos, deu-lhes autoridade..." (Mt 10.1);
8. Aja imediatamente no sentido de dar cumprimento à visão. "A estes doze enviou
JESUS, dando-lhes as seguintes instruções..." (Mt 10.5).
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: JESUS DELEGOU PODER...
E MULTIPLICOU SUA INFLUÊNCIA
(Mt 10.1-15)
Liderança efetiva atrai para junto de si o talento de outros e os assessora. Líderes devem treinar outros para que alcancem seu potencial. Ninguém fez isso melhor do que JESUS.
Em Mateus 10, nós vemos os resultados da visão que JESUS teve por mais trabalhadores (Mt 9.37-38). Embora ele ainda não tivesse concluído o treinamento de seus discípulos, ele os enviou para praticarem seus talentos.
Assim também se dá com nosso povo. Em um determinado momento, nós devemos parar a leitura e enviá-los para experimentarem tudo quanto estudaram. Veja como JESUS delegou poder ao seu grupo de doze apóstolos:
1. O chamado foi pessoal (vs. 1-4). JESUS os escolheu e chamou pelos seus nomes;
2. O comissionamento foi direto (v. 5). Após dar-lhes as instruções, ele os enviou;
3. Um objetivo delimitado (vs. 5-6). Ele lhes ordenou que fossem às ovelhas perdidas
da casa de Israel e não aos gentios;
4. Uma mensagem clara (v. 7). Ele lhes deu uma mensagem específica;
5. Credenciais práticas (v. 8). Ele os equipou com ferramentas capazes de lhes darem
o crédito necessário para confirmar sua mensagem;
6. Confiança para seu sustento (vs. 9-10). Ele inspirou confiança e deu-lhes um plano
para obterem os recursos de que necessitariam;
7. Convicções sólidas (vs. 11 -15). Ele lhes proporcionou convicções de como
deveriam agir tanto com os amigos quanto com os críticos.
A LEI DA REPRODUÇÃO: JESUS PREPAROU LÍDERES PARA O FUTURO (Mt 10.16-33)
JESUS, além de enviar seus doze discípulos para servirem, também os alertou de que JESUS queria reproduzir neles a sua liderança. Como parte desse processo de preparação, ele os instruiu a respeito do que ainda aconteceria:
1. Ele os desafiou a serem espertos, mas inocentes (v. 16);
2. Ele os preveniu de dificuldades que o futuro traria (vs. 17-18);
3. Ele os instruiu em como lidar com essas dificuldades (vs. 19-20);
4. Ele predisse os sofrimentos pelos quais ele passaria (vs. 21-22);
5. Ele lhes deu esperança e garantia da vitória final (v. 23).
JESUS, igualmente, esclareceu o significado do discipulado. Ele continua a preparar seus discípulos em qualquer situação. Da perspectiva de um capacitador considere que JESUS está ensinando treinadores para serem treinadores sobre desenvolvimento em liderança.
1. O aprendiz deveria submeter-se à autoridade do treinador (v. 24);
2. Os aprendizes devem estar cientes de que os treinadores só conseguem ensinar
aquilo que eles são (v. 25);
3. O aprendiz deve imitar o treinador (v. 25);
4. O aprendiz deve confiar na providência divina para suprir suas necessidades (vs.
26-31);
5. O aprendiz deve ser leal (vs. 32-33).
A LEI DO CÍRCULO ÍNTIMO: JOÃO SENTIU O VAZIO DA SOLIDÃO (Mt 11.2-3)
Quando João abandonou o círculo íntimo dos discípulos, seu tanque emocional vazio logo o levou a pedir a identidade e as credenciais de JESUS. Líderes precisam de um grupo de pessoas próximas que lhe permitam respirar e que ofereçam suporte por meio de palavras de confiança. Você possui um círculo íntimo.
A LEI DA DELEGAÇÃO DO PODER: PRIMEIRO JESUS TOCOU O CORAÇÃO (Mt 11.28-30)
Embora JESUS tenha posto cedo seus discípulos a trabalharem, ele sabia que deveria tocar o coração deles antes de pedir suas mãos. Assim ele prometeu dar-lhes descanso.
A palavra "descanso" diz respeito a um dia santo interior; não a um dia de feriado em que não se trabalha, mas novos e plenos motivos e razão. Muitos são, dentre nós, mais ativos nas férias que trabalhando; a mudança que ocorre está naquilo que nos move a agirmos. Nós nos sentimos renovados quando estamos de férias, porque queremos fazer coisas específicas. JESUS descreve um novo relacionamento que provoca mudanças interiores em nós. Veja o que ele prometeu nos dar:
1.Descanso: um descanso interior, livre de ansiedades (v. 28);
2. Estrutura: uma canga, por meio da qual seremos guiados por um parceiro mais forte
do que nós (v.29);
3. Liderança suave e humilde: um líder compreensivo que satisfará nossas
necessidades (v. 29);
4. Um fardo leve: forma de trabalho e responsabilidades que se ajustem ao que nós somos (v. 30);
COMUNICAÇÃO: PALAVRAS CARREGAM UM PENSAMENTO E MOLDAM UM DESTINO (Mt 12.33-37)
JESUS ensina-nos a centralidade da comunicação.
Como um eco de Pv 18.21, o líder supremo ajuda-nos a ver que as palavras carregam o poder da vida e da morte:
1. As palavras transmitem poder (vs. 33-37);
2. As palavras revelam nosso caráter (vs. 33-35);
3. As palavras determinam nossa recompensa ou castigo (vs. 36-37);
4. As palavras produzem frutos (vs. 33,35-37);
5. As palavras decidirão nosso destino (v. 37).
Os líderes não devem esquecer jamais do poder que suas palavras têm. DEUS criou o universo com suas palavras (Gn 1.2). Ele sustenta sua criação por meio de suas palavras (Hb 1.3). Ele ainda opera milagres por meio do uso de palavras (Rm 4.17). Além disso, DEUS designou-nos para realizarmos coisas por meio do uso sábio de nossas palavras.
COMUNICANDO A VISÃO: JESUS DEFINIU UMA MISSÃO MAIS AMPLA QUE A VIDA (Mt 13.3-58)
Mateus 13 contém algumas das parábolas mais simples de JESUS, mas também as mais profundas de toda a Bíblia. JESUS é o Mestre da comunicação da visão. Suas histórias simples ilustram o Reino dos céus. Nelas, JESUS nos ensina alguns fundamentos na comunicação da visão:
1. Simplifique a mensagem (vs. 3,10-13). Torne-a clara, repita-a seguidamente, use
coisas com quais os ouvintes tenham familiaridade;
2. Veja as pessoas (vs. 1-2,9). Conheça seu público e suas necessidades; não tente
impressionar;
3. Aproveite oportunidades (vs. 2,14-17). Reconheça momentos próprios para o
ensino que sejam de boa receptividade;
4. Mostre a verdade (v. 54). Assegure-se de que sua conduta ofereça credibilidade às
suas palavras;
5. Procure saber a resposta (v. 51). Avalie se seus ouvintes o estão entendendo e se
podem lhe dar alguma resposta.
Perfil de Liderança
JESUS
Um comprometimento inabalável para falar a verdade (Mt 12.22—13.53)
O apóstolo Mateus conheceu JESUS; afinal, ele tinha aceitado o convite de CRISTO para abandonar sua vida de coletor de impostos para segui-lo. Mas o comprometimento do Salvador em dizer a verdade deve ter causado espanto até em Mateus.
Em um certo dia, JESUS repreendeu aos líderes religiosos por sua insistência em querer que JESUS mostrasse milagres: ele falou para a sua própria mãe que sua família verdadeira é composta daqueles que obedecem a DEUS; então, ele falou a uma grande multidão palavras revolucionárias acerca do Reino de DEUS.
Este "coletor-de-impostos-tornado-discípulo" reconheceu JESUS como sendo o rei dos líderes que fala a palavra de DEUS com tamanha convicção e autoridade, mas que também falou de tal maneira que somente aqueles que desejavam conhecer realmente a verdade poderiam discernir seu significado. Ele reconheceu a CRISTO como o rei dos líderes, que não dizia, necessariamente, o que o povo desejava ouvir, mas alguém que sempre dizia o que o povo precisava ouvir.
Nem todos que ouviram as palavras de JESUS a entenderam e praticaram. Alguns a receberam ansiosamente sua verdade, enquanto o coração de outros era um solo muito duro para ouvi-lo.
Como foi então ainda é hoje. Convém lembrar que o trabalho de um líder não é preparar o coração das pessoas para receber a verdade de DEUS. Por outro lado, é sua responsabilidade falar tais verdades com toda a autoridade que ele concedeu aos seus servos.
A LEI DA ADIÇAO: JESUS ENFRENTOU DIFICULDADES POR TER COLOCADO OS OUTROS EM PRIMEIRO LUGAR (Mt 14.1-14)
Quando JESUS ouviu falar que João tinha morrido, retirou-se para ficar só. João era seu primo e o único que parecia compreender a sua missão. Agora, ele não estava mais aqui. JESUS desejou ter alguns momentos de quietude para chorar a sua dor e avaliar a situação. Mas será que ele conseguiu esse momento? Sem chances! Quando a multidão soube de sua presença naquele lugar, foram atrás dele, pensando apenas em seus próprios problemas.
Essa é, frequentemente, o pagamento que o líder tem. JESUS estaria totalmente justificado se dissesse naquele momento: "Será que vocês não percebem que eu preciso de um tempo sem a presença de nenhum de vocês!" Mas ele não fez. Pelo contrário, ele reagiu demonstrando sua preocupação com a necessidade dos outros. Ele sentiu compaixão da multidão e passou a curar suas enfermidades.
Um dos maiores remédios para nossos próprios sofrimentos é ajudarmos os outros nos seus. O serviço na liderança torna-se uma solução para ambos, ao que serve e aos que são servidos.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: O CAMINHO MAIS RÁPIDO DE GANHAR LIDERANÇA (Mt 15.29-39)
JESUS aprofundou sua credibilidade ao resolver o problema da multidão faminta:
1. Ele identificou o problema e informou sua equipe sobre isso (v. 32);
2. Ele os informou para que procurassem uma solução (vs. 33-34);
3. Ele os convidou para que participassem do processo de solução do problema (vs.
35-36);
4. Ele os incluiu na solução do problema (vs. 35-38).
O CARISMA DE PEDRO COMPELIU OS OUTROS A AFIRMAREM A LIDERANÇA DE JESUS (Mt 16.13-20)
Em uma conversa decisiva, JESUS perguntou a Pedro sobre sua identidade: "Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?" (Mt 16.15) Pedro não hesitou. Ele confessou que CRISTO é o Senhor. JESUS, então, confirma a sua confissão e declara que sobre a rocha daquela confissão ele construiria a sua Igreja (Mt 16.18). JESUS prometeu autoridade divina a Pedro (Mt 16.19); e, de fato, durante os primeiros anos da Igreja cristã, Pedro a liderou em Jerusalém.
Pedro foi abençoado com carisma e atraiu a outros a fim de segui-lo. Como discípulo, ele tornou-se um líder entre outros líderes. O que deu a Pedro esse carisma que despertou outros para aceitarem sua liderança? A partir dos quatro Evangelhos, nós podemos concluir uma resposta:
1. Sua personalidade
Pedro parecia possuir um temperamento sanguíneo. Ele era, normalmente, o primeiro
a falar;
2. Seu propósito
Pedro abraçou sua missão mais rapidamente que qualquer outro discípulo. Ele foi o
primeiro a agir;
3. Sua facilidade em lidar com as pessoas
Pedro era atraído pelo povo. Ele agia qual um ímã, que tanto atraía como repelia
pessoas;
4. Sua paixão
Pedro tinha uma chama interior. Ele queria ser agradável para ser e fazer diferença.
MENTORIA: JESUS AVALIOU A ATUAÇÃO DE SEUS DISCÍPULOS E OS CHAMOU À RESPONSABILIDADE (Mt 17.14-21)
Logo em seguida à sua transfiguração, JESUS desceu do monte para nove de seus discípulos tentando expelir um demônio de um menino. Ele havia se comprometido a treinar pessoalmente os doze, acreditando que, cada vez que eles ficassem expostos, seria uma oportunidade para aprender. Releia a história e veja o que podemos aprender de JESUS, o Mentor da liderança:
1. Ele ficou furioso pelo fato de seus discípulos não conseguirem fazer o trabalho (v.
17);
2. Ele assumiu a responsabilidade para demonstrar-lhes o que deveriam ter feito (v.
18);
3. Ele avaliou sua atuação e notificou-os por quais razões eles falharam (vs. 19-21); 4. Ele afirmou a verdade e os manteve responsáveis para abraçá-la (vs. 20-21).
O método de JESUS incluiu quatro elementos: instrução, demonstração, experimentação e avaliação. Ele os ensinou, lhes mostrou como fazer, lhes permitiu que fizessem por si próprios e, então, submeteu sua atuação à avaliação. JESUS é o Mestre dos mentores em desenvolver lideranças.
SOLUCIONANDO CONFLITOS: JESUS ENSINOU COMO LIDAR COM CONFLITOS (Mt 18.15-20)
Talvez não haja em o todo Novo Testamento uma passagem tão clara a respeito de resolução de conflitos do que Mateus 18. Embora JESUS fale sobre pecados diretos contra alguém cometidos na Igreja, suas palavras sugerem princípios mais amplos. De acordo com as palavras de JESUS, pecados cometidos diretamente contra alguém e ofensas que podem ser remediadas deveriam ser uma prioridade para nós. Ele, inclusive, nos recomenda que posterguemos ofertas e culto a DEUS se lembrarmos que temos alguma falta não-resolvida com alguém (Mt 5.23-24).
Conflitos sempre vão surgir em uma organização. As pessoas discordam porque têm circuitos diferentes e têm agendas diferentes. Perceba o que JESUS ensinou a
respeito dos conflitos nas organizações quando alguém, claramente, fez algo de errado:
1. Inicie um contato (v. 15);
2. Aborde a pessoa em particular (v. 15);
3. Se não houver entendimento, encontre com ela novamente na presença de uma ou
mais pessoas (v. 16);
4. Reafirme os fatos no encontro e aja no sentido de encontrar uma solução (v. 16);
5. Se não houver entendimento, leve a questão para a organização Igreja (v. 17);
6. Concorde com as opções apropriadas e verdadeiras para quem ofendeu (v. 17);
7. Se não houver resolução, exclua aquele que ofendeu da Igreja ou organização (v.
17).
Atrás desse processo está a autoridade que JESUS deu aos líderes da Igreja (vs. 18- 20). Nós devemos agir com sabedoria, porque nós temos uma autoridade dada por DEUS (v. 18), e porque DEUS confirmará a apoiar as decisões tomadas em harmonia (v. 19), e porque ele está presente quando nos reunimos em seu nome (v.20).
DISCERNIMENTO: JESUS E O JOVEM RICO (Mt 19.16-26)
JESUS abordou o assunto em questões periféricas para chegar à questão central. Ao perceber que aquele jovem havia falhado em ter outros deuses diante de DEUS (Êx 20.3),JESUS pediu-lhe que vendesse tudo quanto possuía e distribuísse entre os pobres e o seguisse. O jovem rapaz afastou-se de JESUS, incapaz de dar o passo que o tornaria livre de sua escravidão.
ATITUDE: LÍDERES DEVEM PÔR O FOCO NA HABILIDADE DE DEUS E NÃO NA SUA PRÓPRIA (Mt 20.1-16)
Líderes deveriam ler muitas vezes esta história.
Ela descreve a graça de DEUS, ilustrada por meio do proprietário de uma terra e os trabalhadores de sua vinha. Os trabalhadores nos ensinam como os líderes deixam de olhar para DEUS e passam a olhar para si mesmos. Através desta parábola JESUS quer corrigir atitudes erradas. Ele está procurando abordar questões como:
1. Interesse próprio -nós nos queixamos e lamentamos pelas inquietações que nos
afligem. Nós prestamos mais atenção no que nós estamos fazendo do que no que
DEUS faz;
2. Comparação - nós ignoramos a graça de DEUS, permanecendo preocupados com
a posição que os outros alcançaram;
3. Presunção - nós damos muito valor àquilo que tem recompensas materiais,
ignorando que cada benefício é dádiva de DEUS;
4. Distorção - quando somos injustos ao julgarmos os outros, estamos deixando de
compreender que todo o Reino de DEUS é edificado na sua graça.
A LEI DA ADIÇAO: JESUS ENSINOU QUE NÓS LIDERAMOS PELO SERVIR E SERVIMOS AO LIDERAR (Mt 20.25-28)
Quando JESUS estava indo de caminho a Jerusalém par ser executado, a mãe de Tiago e João pediu a JESUS que seus dois filhos tivessem um assento preferencial, próximo a JESUS, no Reino dos céus. Tanto os discípulos quanto suas famílias ficaram muito preocupados com o status mais do que com o serviço. Eles ignoraram o principal da liderança de JESUS.
JESUS lhes falou abertamente que seu estilo de liderança está em completo contraste com o do mundo. Ele ensino^ que o maior deve ser o que serve. A responsabilidade cresce, e os direitos diminuem. Observe "as pirâmides de liderança" baseadas nesse princípio:
COMUNICAÇÃO: O TESTE DO GRUPO HOSTIL (Mt 21.23-27)
Os líderes religiosos desafiaram a autoridade de JESUS quando ele entrou no templo. Para responder ao questionamento, ele usou a melhor ferramenta que um líder pode usar quando é confrontado com tamanha animosidade: ele respondeu ao seu questionamento com outra pergunta. Pessoas que gostam de manipular, que não querem se juntar a você em sua caminhada constituem um teste muito ácido para a estabilidade de um líder.
A LEI DA BASE SÓLIDA: O CARÁTER DE JESUS (Mt 22.15-46)
Toda vez que JESUS enfrentou algum teste para sua liderança, ele provou sua integridade ao lidar com a situação de modo magistral.
1. Os fariseus tentaram fazê-lo cair em suas ciladas com a questão do tributo a César
(vs. 15-22).
Os judeus deveriam pagar impostos a César? Qualquer que fosse a resposta de
JESUS, ele entraria em conflito ou com os judeus ou com os romanos. Assim, JESUS
respondeu à pergunta com outra pergunta. Ele pediu uma moeda e disse: "De quem é
esta efígie e inscrição?" (v. 20) A moeda possuía a imagem de César, de maneira que
ela deveria ser entregue a ele. O povo de DEUS, no entanto, é feito à imagem de
DEUS, de maneira que deveria entregar-se a DEUS.
2. Os saduceus tentaram fazer JESUS cair em armadilha com a questão do
casamento (vs. 23-33).
Se uma mulher fosse viúva de vários maridos, pois tiveram morte prematura, de quem
ela seria esposa quando estivesse no céu? JESUS explicou que não existe
casamento no céu, de modo que esse é um assunto complicado. Em seguida, ele
apresentou aos saduceus a sua pergunta, para provar-lhes, a partir de seus próprios
livros, a existência de ambos, do céu e da ressurreição.
3. Os fariseus tentaram fazê-lo responder uma questão sem resposta (vs. 34-40). Qual era o maior de todos os mandamentos? Com certeza, JESUS não poderia deixar nenhum deles de lado. JESUS, então, resumiu todos os mandamentos em um único: ama a teu DEUS e ao teu próximo. Em seguida, ele lhes propôs também uma questão sem resposta, provando que ele conhecia as Escrituras melhor do que eles (vs. 41- 46).
A LEI DA BASE SÓLIDA: O CONTRASTE DOS FARISEUS (Mt 23.13-32)
JESUS instruiu os outros a seguirem aos ensinamentos dos fariseus, mas não as coisas que faziam. Suas prioridades confusas, seu duplo comportamento, seus motivos impuros e sua liderança nociva os fizeram perder a confiança de muitas pessoas simples do povo. Os líderes não devem esquecer jamais: se o povo não confia em você, ele jamais iniciará uma jornada com você.
A LEI DA NAVEGAÇÃO: JESUS SABIA QUAIS PASSOS DAR EM DIREÇÃO AO FUTURO (Mt 24.1-44)
JESUS instruiu seus discípulos em como se prepararem para o futuro e em o que eles poderiam esperar de dificuldades. O Mestre ganhou credibilidade ao dar-lhes orientações para o futuro quanto o caminho que iriam percorrer. Poucas coisas ajudam tanto quanto um líder que pode mentalmente conduzir seu povo nas coisas futuras, dando-lhes direção e esperança.
PREPARAÇÃO: UMA PESSOA QUE TEM UM PLANO É UMA PESSOA COM O PODER
(Mt 25.1-30)
Charles de Gaulle disse certa vez: "A história não ensina o fatalismo... as pessoas têm a história que merecem." JESUS ensinou duas parábolas que ilustram essa verdade, ambas sobre pessoas que, diligentemente, perseguiam um objetivo. Líderes preparados estão sempre a postos para se encontrarem com o futuro. Eles não
reagem e dificilmente são pegos de surpresa. Isso lhes dá muito poder quando chega a hora de entrar em ação.
A LEI DO LEGADO: JESUS DEIXOU MEMORIAL AOS SEUS SEGUIDORES (Mt 26.17-30)
Os líderes solidificam seu legado quando eles acrescentam os seguintes componentes:
1. Elementos tangíveis
JESUS deixou o pão e o cálice como símbolos de seu corpo e seu sangue;
2. Palavras memoráveis
JESUS usou palavras e frases simples, para serem reafirmadas ano após ano;
3. Acontecimentos regulares
JESUS institui um acontecimento para ser celebrado periodicamente.
21 Qualidades - Responsabilidade
Pôncio Pilatos falhou em liderar (Mt 27.11-31)
O presidente Harry Truman estava certo quando disse: "O problema pára aqui!" Líderes não podem passar por cima de um problema. Nós não podemos liderar sem assumir responsabilidades. Ele vem com a área que se assume.
Pôncio Pilatos, o Governador romano de Israel, deu-nos um péssimo exemplo de um líder que falhou em assumir responsabilidades. Quando JESUS lhe foi apresentado para julgamento, ele não pôde achar nada de errado com ele. Contudo, apesar de o julgar inocente, ele sucumbiu diante da pressão da multidão. Percebendo que eles queriam condenar um inocente, ele lhes ofereceu uma escolha: Barrabás ou JESUS? Quando eles, erradamente, escolheram JESUS como o mais cruel dos homens, Pilatos caminhou até uma pia com água e tentou lavar as mãos de qualquer responsabilidade para a sua decisão. Ele imaginou que poderia evitar as consequências que lhe recairiam. Pilatos cometeu o pecado de omissão e tentou evadir-se da responsabilidade por meio de um artifício legal.
Nada disso surpreendeu os judeus, uma vez que Pilatos tinha toda uma história com atitudes semelhantes. Ele tendia a "tirar o corpo fora" quando as coisas esquentavam. Certa vez, quando ele resolveu colocar a águia romana dentro do templo, prontamente 5.000 judeus marcharam rumo à sua casa de férias para exigir que ele a retirasse de lá. Ele, então, reuniu seu exército e exigiu que os judeus se retirassem. Como os judeus se recusaram, ele ameaçou cortar-lhe a cabeça. Os judeus caíram de joelhos e disseram: "Vá em frente!" Chocado com sua convicção moral, ele voltou atrás. Dessa ocasião em diante, os judeus dobraram a espinha desse homem e sabiam que ele correria de sua responsabilidade. Ele evidenciou compromisso político e moral.
Mas o que levou Pilatos a lavar as mãos de sua responsabilidade:
1. Ele tinha problemas de base (v. 22).
Pilatos nunca forjou seu caráter para opor-se a adversidades. Os conflitos o
paralisavam.
2. Ele tinha problemas com a futilidade (vs. 23-24).
Ele tinha percebido que não haveria nenhuma decisão que fosse a correta; assim, por
que perder tempo? A apatia cresce quando nós percebemos que a ação parece ser
inútil.
3. Ele tinha problemas com o medo (v. 24).
Pilatos sentiu-se preocupado com a própria sobrevivência. Se ele contrariasse os
judeus, ele temia perder o controlo, a imagem pública ou sua posição. A advertência
de sua esposa pôs ainda mais combustível em seu medo.
4. Ele tinha problemas com o fracasso (v. 24).
Ele sabia que um tumulto estava fermentando. Da última vez que isso havia
acontecido, ele falhou em impor-se na ocasião, e os judeus sabiam que ele blefava.
Eles sabiam que Pilatos tinha muito mais medo do fracasso do que eles.
5. Ele tinha problemas com o foco (v. 24).
Os líderes não podem ser neutros ou inertes diante de decisões cruciais. Pilatos foi
até um lavatório e tentou lavar as mãos de toda a confusão.
21 LEIS
JESUS E A LEI DO LEGADO
O valor final de um líder é medido pela sua sucessão (Mt 28.16-20)
Quase todo mundo pode iniciar uma organização que pareça estar bem por algum tempo, ao lançar um novo produto ou programa relâmpago, ao reunir pessoas para um grande evento ou ao cortar gastos para sair do vermelho. Contudo, líderes que têm um legado têm uma proposta diferente. Eles lidam com o amanhã como se fosse hoje.
Depois que tudo tiver sido dito e feito, sua habilidade como líder será julgada em como seus sucessores e sua organização fizeram, depois que ele não estiver mais lá. Seu valor final como líder será medido pelos que o sucederem.
Para criar um legado, você precisa ser estratégico e agir propositadamente neste sentido. As seguintes instruções poderão ajudá-lo a dar início à criação de seu legado:
1. Decida antecipadamente o que você está querendo entregar como legado.
Ser líder tem um preço. Ser um líder que quer deixar um legado tem um preço ainda
maior. Quando você trabalha para deixar um legado, sua vida não lhe pertence mais.
Essa é a razão do porquê é tão importante você saber o que você está querendo entregar aos outros, de maneira que eles possam crescer.
O que você está querendo entregar como legado? Quanto de seu tempo, dinheiro, oportunidades ou sonhos você está disposto a pôr de lado, de maneira que o seu legado sobreviva na vida de outras pessoas?
2. Tome a iniciativa de começar este processo.
Se você quer criar um legado, você deve iniciar o processo; e haverá ocasiões em que
você deverá lutar por isso. Os seguidores de JESUS tinham vários projetos em suas
agendas. Alguns, como Simão, o Zelote, queriam dar início a uma revolução contra
Roma. Outros, como Tiago e João, queriam posição de poder (Mc 10.37). Até mesmo
Pedro tentou dissuadir JESUS de seu verdadeiro ato, que iria libertar os outros
discípulos de seguirem suas pegadas (Mt 16.22).
3. Conheça suas metas para cada pessoa.
O processo de criação de um legado deve estar centrado nas pessoas a quem ele
será entregue. Isso requer a escolha das pessoas certas e um projeto de
desenvolvimento para cada uma delas individualmente. JESUS escolheu,
cuidadosamente aqueles que deveriam carregar seu legado. Ele não chamou os
primeiros "caras" que apareceram à sua frente. Nem tão pouco tratou os doze da
mesma forma. Ele tinha um processo de desenvolvimento individualizado para cada
um deles
4. Prepare-se para passar os bastão adiante.
Uma vez que você preparou seus escolhidos, você precisa preparar-se a si mesmo
para a transição. Preparar um sucessor é realmente uma arte e isso não acontece
sempre de maneira muito agradável. JESUS teve aborrecimentos ao passar o bastão
para seus seguidores. Ele apareceu para eles depois de sua ressurreição e deu-lhes o
grande comissionamento. porque alguns deles ainda não o tinham assumido. Pedro,
Tiago e João voltaram a ser pescadores, depois que eles viram JESUS ressuscitado!
Quando você estiver se preparando para abrir mão em favor de seu sucessor, faça
tudo que puder fazer para que a transição seja tranquila. E, ainda assim, planeje para
que possa oferecer ajuda adicional sem interferir
A ideia de JESUS para deixar um legado
JESUS anteviu a tarefa de modificar a vida das pessoas milhares de anos depois dele;
e ele obteve sucesso. Ele conseguiu fazê-lo sem escrever um único livro, sem
construir uma única escola e sem fundar qualquer instituição. Dessa maneira JESUS
escolheu entregar seu legado a pessoas. Nós devemos aprender com ele o seu
método e pô-lo em prática tão bem quanto nós conseguirmos. Vamos ver a IDÉIA de
JESUS para trabalhar na vida das pessoas:
Iniciativa
JESUS escolheu um grupo de pessoas que deveriam continuar a sua obra. Ele não
esperou que as pessoas viessem a ele, mas foi atrás delas e buscou as pessoas
certas.
Demonstração
As filosofias da educação atuais estão muitas baseadas na instrução teóricas. Se
JESUS houvesse apenas dado aos seus discípulos uma teoria sem prática, eles
jamais teriam assumido o seu legado. Mas JESUS partilhou sua vida com eles.
Os discípulos de JESUS passaram por três etapas em seu treinamento:
• Venha e veja. JESUS convidou-os a observá-lo nas coisas que eram sua prioridade. Ele os convidou para que o avaliassem (e a si mesmos, à luz do que JESUS ia fazendo);
• Venha e siga-me. JESUS pediu-lhes que tivessem muito comprometimento. Os discípulos deveriam fazer mais do que apenas observar. Eles deveriam associar-se a ele;
• Venha e fique comigo. Esta fase é a maior parte dos três anos do ministério de JESUS. Ele requereu o comprometimento e a companhia de seus discípulos. Os doze estavam ao seu lado quando ele ensinava, viajava, orava, comia com "os pecadores", curava os enfermos e ressuscitava os mortos. Eles viram que havia consistência e coerência entre seus ensinamentos e suas ações e eles aprenderam o como e o porquê de tudo que ele fazia.
Experiência
Depois que JESUS tinha exposto a boa liderança e ensinado as verdades espirituais,
ele não poderia tê-los deixado livres e ir-se embora. Ele os trabalhou gradualmente
para posições de independência na liderança ao dar-lhes a valiosa experiência.
JESUS deu aos seus seguidores uma oportunidade de porém prática tudo quanto lhes
ensinou e a liderança.
Instrução
JESUS constantemente ensinava, na maioria das vezes por meio de parábolas. Mais
da metade do conteúdo dos Evangelhos apresenta ensinamentos de JESUS. A
Parábola do Semeador nos dá uma compreensão de como JESUS trabalhava.
Quando os discípulos lhe questionavam a respeito do significado das parábolas, ele
as explicava, revelando o ensinamento das verdades que estavam escondidas nas
histórias.
Avaliação
JESUS, repetidamente, avaliava o progresso de seus discípulos. Depois do retorno dos setenta, ele os interrogou, deu-lhes instrução a respeito das prioridades e celebrou com eles (Lc 10.17-24). JESUS também fez avaliações individuais dos discípulos, falando-lhes especificamente sobre o caráter deles e sobre suas capacidades.
A LEI DO SACRIFÍCIO: JESUS ENTREGOU SUA VIDA (Mt 26.47—27.54)
JESUS entregou a sua vida de maneira que possamos ter a nossa de volta. Ele
morreu como nós, e assim nós podemos viver como ele. Ele não somente agradou a
seu Pai mas também nos recebeu como presente generoso. Essa é a marca de um
verdadeiro líder. O líder paga qualquer preço para ver sua obra feita.
A LEI DA VITÓRIA: JESUS DERROTOU NOSSO MAIOR INIMIGO (Mt 28.1-20)
JESUS ressuscitou diversas pessoas da morte, mas todos os casos são diferentes do acontecimento de sua própria ressurreição. Aquelas outras pessoas vieram a morrer novamente. JESUS, no entanto, ressuscitou para nunca mais tornar a sofrê-la. Ele venceu o maior inimigo da humanidade: a morte. Todos os outros problemas são problemas por que eles nos matam. Uma vez que JESUS venceu a morte, seus seguidores poderiam agir em total segurança.
Nenhuma tarefa é grande demais para DEUS. Nenhuma dúvida fica sem resposta. Nenhum problema é difícil demais. A vitória de CRISTO soou como trombeta de dentro das sepulturas. A despeito da perspectivas difíceis, a despeito dos maiores problemas que possam vir, a despeito de todas as previsões negativas, JESUS praticou a lei da vitória, decisivamente, derrotando a própria morte.
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LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
Lições Bíblicas do 4o Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
NEEMIAS - Integridade e Coragem em Tempos de Crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de
Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
TEXTO ÁUREO
"Então, lhes respondi e disse: O DEUS dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém" (Ne 2.20).
VERDADE PRÁTICA
Na expansão e consolidação do Reino de DEUS, é imprescindível que ajamos com sabedoria, coragem, entusiasmo e fé.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Tm 2.15 - Homens aprovados por DEUS Terça - Pv 6.16,19 - DEUS abomina os contenciosos Quarta - Pv 24.10 - E preciso ter coragem nas tribulações Quinta - Rm 8.37 - Mais que vencedores por CRISTO Sexta - 2 Cr 15.7 - Não desfalecer as mãos no trabalho Sábado - 1 Co 15.57 - DEUS nos dá a vitória
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 2.11-18
11 - E cheguei a Jerusalém e estive ali três dias. 12 - e, de noite, me levantei, eu e poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que o meu DEUS me pôs no coração para fazer em Jerusalém; e não havia comigo animal algum, senão aquele em que estava montado. 1 - E, de noite, sai pela Porta do Vale, para a banda da Fonte do Dragão e para a Porta do Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam fendidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo. 14 -
E passei à Porta da Fonte e ao viveiro do rei; e não havia lugar por onde pudesse
passar a cavalgadura que estava debaixo de mim. 15- Então, de noite, subi pelo
ribeiro e contemplei o muro; e voltei, e entrei pela Porta do Vale, e assim voltei. 16
- e não souberam os magistrados aonde eu fui nem o que eu fazia; porque ainda até
então nem aos Judeus, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que
faziam a obra tinha declarado coisa alguma. 17- Então, lhes disse: Bem vedes vós a
miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada e que as suas portas têm sido
queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém e não estejamos mais
em opróbrio. 18- Então, lhes declarei como a mão do meu DEUS me fora favorável,
como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-
nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.
2.12 NÃO DECLAREI A NINGUÉM O QUE O MEU DEUS ME PÔS NO CORAÇÃO
PARA FAZER.
Embora Neemias tivesse chegado como governador, com plena autoridade do Império
Persa, não fez nada durante três dias e nem contou a ninguém os planos que DEUS
lhe confiara. Sem dúvida, ele estava esperando em DEUS, ao invés de precipitar-se,
confiando na sua própria capacidade (ver Is 40.29-31). Passou, então, a fazer uma
inspeção cautelosa e cuidadosa nos danos causados nos muros pelos samaritanos
(ver Esdras 4.23,24) e, por certo, calcular as despesas (Lc 14.28-30). É muito
importante observar que, em vez de criticar os judeus pelos seus problemas e
tristezas, ele queria ver esses problemas como eles os viam. Daí, ele nada falar,
enquanto não compreendesse a situação segundo a sua perspectiva, sentindo o que eles sentiam.
Assuero (hb. ?Ahashwerosh), reinou na Pérsia em 485-465 a.C. Inscrições antigas revelam que os gregos o chamavam de Xerxes. Os eventos do livro de Ester ocorreram no período acima, do seu reinado.
Josefo - História dos Hebreus - CPAD
Neemias 2. O príncipe, que estava de bom humor, tendo notado ao sair da mesa que
Neemias estava muito triste, perguntou-lhe o motivo. Ele respondeu, depois de rogar a
DEUS em seu coração que tornasse as suas palavras bem persuasivas: "Como
poderia, majestade, não estar triste pela aflição de saber a que estado se acha
reduzida a cidade de Jerusalém, minha querida pátria, onde estão os sepulcros de
meus antepassados? Os seus muros estão completamente em ruínas, e as suas
portas, reduzidas a cinzas. Fazei-me, Senhor, o favor de permitir que eu vá reerguê-
las e de fornecer o que falta para completar a restauração do Templo!"
O soberano recebeu tão bem esse pedido que não somente concedeu o que ele
desejava, como também prometeu escrever aos seus governadores para que o tra-
tassem com muita honra e o ajudassem em tudo o que ele desejasse. Acrescentou o
príncipe: "Esquecei então a vossa aflição e continuai a servir-me, com alegria".
Neemias adorou a DEUS e deu ao rei os seus humildes e sinceros agradecimentos
por tão grande favor. O seu rosto tornou-se tão alegre quanto antes estava triste.
No dia seguinte, o rei entregou-lhe as cartas endereçadas a Sadé, governador da
Síria, da Fenícia e de Samaria, pelas quais ordenava tudo o que dissemos há pouco.
Neemias partiu com essas cartas para a Babilônia, de onde levou várias pessoas de
sua nação, e chegou a Jerusalém no vigésimo quinto ano do reinado de Xerxes.
Depois de entregar as cartas a Sadé e as que eram endereçadas aos outros, mandou
reunir todo o povo e falou: "Não ignorais o cuidado que o DEUS Todo-poderoso teve
de Abraão, de Isaque e de Jacó, nossos antepassados, por causa da piedade deles e
de seu amor pela justiça. E hoje ainda Ele nos faz ver que não nos abandonou, pois
obtive do rei, por auxílio dEle, permissão para reedificar as nossas muralhas e ultimar
a construção do Templo. No entanto, como não posso duvidar do ódio que nos têm as
nações vizinhas, as quais, quando virem o entusiasmo com que trabalhamos nestas
obras, tudo farão para nos atrapalhar, creio que temos duas coisas a fazer. A primeira
é pormos toda a nossa confiança no auxílio de DEUS, que pode sem dificuldade
confundir os desígnios de nossos inimigos. A segunda é trabalhar dia e noite com
ardor infatigável, para terminarmos a nossa empresa sem perda de tempo, pois este
nos é favorável e deve ser para nós muito precioso".
Depois dessas palavras, Neemias ordenou aos magistrados que mandassem medir o
perímetro das muralhas. Dividiu o trabalho entre o povo, fixou a cada porção um
número de aldeias e de vilas, para também trabalharem com eles, e prometeu ajudá-
los o quanto possível. Todos animaram-se com essas palavras e puseram mãos à
obra. Foi então que se começou a chamar de judeus os que de nossa nação
regressaram da Babilônia e da Judéia ao país, porque fora outrora propriedade da
tribo de Judá.
Crise no meio
pentecostal (
Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que DEUS deu à humanidade. É a cartilha
e a bússola que conduz o homem ao encontro do próprio DEUS, usar ela para favor
próprio é caso de polícia, que DEUS se encarregue de exorcizar esses delinquentes
da fé, Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através deste Livro
mas alguns estão extrapolando da verdade contida nele.”
http://www.avozdomediosertao.com.br/exibirNoticia.php?id=45)
Parece que todos são iguais, o mercantilismo está tão explicito que a igreja mais
antiga do país e considerada a mais ética, desencadeou essa semana uma crise de
poder, e ganhou de presente uma guerra que esta espalhando fragmentos para todos
os lados, a questão é quem vai administrar o maior rebanho pentecostal do pais, um
faturamento que ganha de muitas redes de lojas de eletro domésticos, está bem claro
o porquê dessa briga.
Ás vésperas de completar 100 anos de existência a Igreja Evangélica Assembleia de
DEUS no Brasil vive um momento de crise que já chegou até à justiça. O Pastor Silas
Malafaia eleito ano passado vice-presidente da Convenção Geral das Assembleias de
DEUS no Brasil, renúncia ao cargo em rede nacional em seu programa de TV, á um
motivo bem claro, cuidar do rebanho herdado de seu sogro, logo após o primeiro-
tesoureiro, Antônio Silva Santana, também renúncia, afirmando muitas irregularidades
nas contas da organização. Agora, sete pastores da Igreja Assembleia de DEUS
entraram com uma ação judicial, no dia 30 de junho, pedindo a prestação de contas
da Convenção Geral das Assembleias de DEUS (CGADB). (Tivemos que ver para
crer) Sete pastores assinam o documento,
Entre os questionamentos estão contratos, valores pagos e cheques devolvidos da
entidade não por crise, porque a igreja é uma das mais bem sucedidas. A prestação
de contas da CPAD, que não foi apresentada na última AGO, durante a eleição da
CGADB em Serra (ES), será feita por via judicial. A notícia está sendo comentada em
inúmeros blogs de pastores e os relatos são mais surpreendentes e já extrapolou para
a mídia secular, não tem mais como esconder a realidade nua e crua da igreja que era
considerada a mais ética do país.
Na ceara dos evangélicos modernos eles se privilegiam de serem homens e líderes
como poder de liderança daqueles que tocam o seu rebanho sem medo de serem
devorados pelos lobos.
O oportunismo no cristianismo atual é algo assustador e exibe variedades e tipos de
corrupção espiritual para todos os gostos específicos: intelectuais, filósofos,
humanistas, teólogos do liberalismo-cristão, ecumênicos, carismáticos, pacifistas,
curandeiros e exorcistas e amantes da ideologia da prosperidade, a onda do
momento, o fermento para o crescimento do bolo.
Neemias primou por ter um bom relacionamento com seus liderados:
(http://www.monergismo.com/textos/livros/lideranca-crista_smalling.pdf )
Relacionamentos
1) Com os irmãos :
Confissão: TIAGO 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos
outros, para que sareis.
Transparência: I JOAO 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica
de todo o pecado.
Sujeição: Ef 5:21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
Dependência: PROV 13:10 Da soberba só provém a contenda, mas com os que se
aconselham se acha a sabedoria. PROV 18:1 Busca o seu próprio interesse aquele
que se separa. Ele luta contra a verdadeira sabedoria. Fl 2:2 ... tendo o mesmo amor,
o mesmo ânimo, sentindo a mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória,
mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Intercessão: Cl 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de CRISTO,
combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e
consumados em toda a vontade de DEUS.
Serviço: I JOAO 3:16 Conhecemos o amor nisto: que JESUS deu a sua vida por nós,
e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Ardente e verdadeiro amor: I Pe 1:22 Purificando as vossas almas pelo ESPÍRITO
na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente
uns aos outros com um coração puro;
Exortação e edificação: HEB 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias,
durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo
engano do pecado.
Perder nossos direitos: I Co 6:7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós,
terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que
não sofreis antes o dano?
2) Com todos os homens:
TITO 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem as autoridades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra; 2 Que de ninguém falem mal, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. 3 Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias desejos maus e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas quando apareceu a benignidade e amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos
feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6 Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador; 7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em DEUS procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens 9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o. II Co 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
Simplicidade da Liderança Cristã
Boas notícias! A liderança cristã é simples! Isto não significa que seja fácil. Mesmo que sigamos todos os princípios corretos, as coisas podem sair mal e podem desenvolver situações tensas. A liderança cristã pode ser um duro trabalho. Por simples quero dizer que os princípios essenciais são fáceis de compreender e simples de aplicar se temos a coragem moral para fazê-lo. A liderança cristã não é algo misterioso para uns poucos escolhidos com um
dom especial de sabedoria. Os princípios estão disponíveis para todos, inclusive para os que não têm o chamado para um ofício bíblico. Estes princípios influem nos dons das pessoas, com ou sem títulos. Aos que DEUS escolheu para a liderança, Paulo lhes disse: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm. 3:16-17).
Em suma: Tudo o que você precisa para ser um líder cristão efetivo está na Bíblia.
Note o que Paulo diz inteiramente preparado. Você talvez não saiba onde achar os
princípios na Bíblia ou reconhecer um quando o vê, mas está
lá. Procure, com a ajuda do ESPÍRITO SANTO, encontrá-los.
A Bíblia ensina a ÚNICA filosofia de liderança cristã, a que CRISTO resumiu e moldou em Mateus 20. Os princípios de serviço e sofrimento são a base da relação do líder com seus subordinados, desde que o líder mostre respeito para com seus colegas de ministério, considerando-os como iguais.
1. A liderança cristã é fundamentalmente simples.
2. A Bíblia reconhece um conceito de liderança cristã, ensinado e modelado por
CRISTO.
3. A Palavra de DEUS é suficiente para preparar líderes cristãos efetivos.
4. As técnicas de administração podem ser úteis se se aplicam dentro do conceito
cristão de liderança.
5. A liderança cristã não é hierárquica.
Humildade ou Integridade da Liderança Cristã
1. A integridade, algumas vezes chamada humildade, é essencial para a liderança
cristã.
2. Esta virtude inclui:
a. Tomar a responsabilidade pelas ações dos seus subordinados.
b. Manter-se no correto ainda quando o custo seja alto, sabendo que ao longo DEUS nos recompensará.
A Filosofia Cristã da Liderança - Mat.20:20-28
No cenário descrito em Mateus 20, a mãe de Tiago e João, se aproxima de JESUS
para pedir-lhe que faça sentar os seus filhos junto a Ele em Seu reino. Este episódio
deu a JESUS a oportunidade de apresentar três atitudes
fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o serviço.
O sofrimento: As pressões da liderança são enormes. Um líder deve estar preparado
para sofrer, algumas vezes em segredo, para cumprir com seu chamado.
A igualdade: Os ministros são iguais em autoridade no corpo de CRISTO. Eles se
relacionam como cavalheiros ao redor de uma mesa redonda e não como soldados de
um exército com um sem-fim de cargos. O governo bíblico é
uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam
mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de DEUS
porque são carnais em sua concepção e nos levam às
mesmas coisas, pelas quais CRISTO repreendeu aos dois discípulos, em Mateus 20.
O serviço: Os líderes têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe.
Para os líderes, as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que
podem usar para conseguir seus próprios fins.
1. Somente existe uma filosofia de liderança na Bíblia: a que CRISTO ensinou.
2. Abraçar o sofrimento e o serviço, juntamente com uma atitude de igualdade para
com os ministros colegas, são atitudes essenciais que formam a filosofia de CRISTO
da liderança.
3. A ambição é boa, sempre que seja para glorificar a DEUS.
4. A autoconfiança é boa sempre que se fundamente em uma confiança em DEUS.
5. Somente DEUS Pai está a cargo das promoções em Seu Reino. Nem a politicagem
nem a “influência” servem para obtê-las.
6. JESUS proíbe os seus discípulos de chamar ao ofício pessoas com atitudes
autoritárias.
7. Nem os temperamentos, nem os perfis psicológicos, nem a experiência nas
hierarquias do mundo qualificam a uma pessoa para a liderança no Reino de DEUS.
A Hierarquia na igreja
1. A hierarquia autoritária é uma forma mundana de estrutura organizacional, oposta
aos princípios de liderança que CRISTO encarnou.
2. A hierarquia autoritária estimula o pior da natureza humana e leva à arrogância,
ambição e egoísta, politicagem, culpar a outros, e mais.
3. Os líderes cristãos envolvidos em tais estruturas podem mitigar o dano se eles têm
a coragem de fazê-lo assim, estabelecendo recursos administrativos para fazer a si
mesmos sensível e responsável ante aqueles
a quem lideram.
Aspectos da Liderança
1. Para escolher líderes DEUS se baseia na Sua graça, e não em alguma sabedoria
especial que possua um candidato.
2. A função do líder é pastorear o povo de DEUS.
3. A estratégia do líder é preparar pessoas para fazer a obra do ministério.
4. O produto principal do líder é outros líderes.
A Visão do Líder
Uma “visão” é um sonho possível que envolve dois aspectos:
• Um sonho
• Um plano realizável
Isto significa uma meta de grande valor, difícil de realizar, que requer uma inversão
pessoal e de tempo, a longo prazo.
1. Uma visão é um sonho acessível de grande valor perdurável, difícil de conseguir e
que requer um grande desembolso de recursos.
2. Uma visão deve estar acompanhada de um plano ou será simplesmente um sonho
visionário que não conduz a nenhuma parte.
3. A visão deve ser o suficientemente simples para que as pessoas a entendam e se envolvam nela.
Planificação e Metas
1. É muito útil por sua visão no papel. Um parágrafo breve que explique a visão ajuda
às pessoas a compreender rapidamente a ideia principal.
2. Um bom plano incorpora metas intermediárias. Desta forma você mede os
progressos. Isto incluem planos para obter os recursos necessários.
3. Revise os progressos com seus subordinados regularmente para continuar na
meta.
4. Não permita que os problemas ou os opositores o desviem da meta.
O Pensamento Criativo
1. DEUS deseja que nós nos entreguemos ao pensamento criativo porque Ele nos deu
a faculdade da imaginação para fazê-lo.
2. Existem numerosas barreiras para o pensamento criativo. Necessitamos estar
conscientes delas.
3. A chuva de idéias é uma boa forma de praticar nossas faculdades criativas.
Relações Entre Líderes Cristãos
1. Aqueles a quem DEUS designa para liderança têm certos direitos e privilégios bíblicos. Não é ético ignorá-los.
2. A autoridade espiritual e o ofício dos líderes devem ser respeitados, mesmo se eles
não estão sempre corretos.
3. Eles têm direito de voz e voto em todos os assuntos que afetam seu ministério.
4. Outro direito importante inclui a liberdade de acusações sem o devido processo
jurídico.
5. É recomendável para todo líder ter alguém a quem render contas.
A PRÁTICA
A Comunicação com os Subordinados
1. A boa comunicação com os subordinados é essencial para a liderança.
2. Alguns líderes estão seguros de que seus subordinados compreendem o que se
espera deles, quando é possível que não seja assim.
3. Alguns líderes sufocam seus subordinados com uma excessiva supervisão.
4. As decisões unilaterais sem consultar os envolvidos podem causar ressentimento e
falta de respeito.
5. Comunicar-se somente quando algo está equivocado faz com que o subordinado
deseje estar mais longe do líder.
Comunicação, a Afirmação Positiva
1. Nunca suponha que as pessoas compreendem o que você espera delas. Verifique.
2. Use afirmação positiva para animar as pessoas e criar um ambiente positivo.
3. Seja sincero e honesto nas suas comunicações, sem adular.
4. A boa comunicação é responsabilidade do líder, não dos subordinados.
Comunicação: Correções e Repreensões
1. Corrigir as pessoas é parte da obrigação de um líder cristão.
2. Um bom procedimento para corrigir, ajuda a aliviar o natural estresse que se sente
ao confrontar pessoas.
3. Necessitamos corrigir imediatamente depois da ofensa.
4. Necessitamos ser específicos e claros, ao mostrar como a ofensa nos afeta e que
somos sensíveis.
5. Evite misturar a afirmação positiva com a negativa.
6. Se é necessário, faça um acordo verbal.
Os Três Martelos
...Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé. -Tito 1:13
1. O martelo de borracha
A borracha é um material relativamente suave. Este representa a repreensão firme
porém gentil. Sempre que corrigirmos devemos ter em mente que nosso propósito é
tornar fortes os cristãos. As correções não são
vingativas.
2. O martelo de madeira
Esta repreensão é mais dura e pode estar acompanhada com uma advertência de
possível disciplina.
3. O martelo de aço
Depois das advertências, pode ser necessário recorrer à disciplina da igreja.
1. O efeito noético torna difícil tratar com pecados graves. Tratar com pecados graves
não é fácil. A disciplina pode provocar reações daqueles não familiarizados com todos
os fatos
2. As correções necessitam ser progressivamente mais firmes.
3. Os membros em pecado poderiam fingir arrependimento, ou o arrependimento
poderia ser superficial. Um líder deve estar consciente dos sinais indicadores do não
arrependimento.
4. A liderança da igreja tem direito ao aconselhamento exclusivo com o ofensor e tem
também direito de impedir interferência de outros.
5. Os líderes poderiam suportar uma crítica injusta pela forma em que eles tratam com
os transgressores
Tratando Com Lobos
1. Uma importante função de um presbítero ou líder, de acordo com a Bíblia, é a de
proteger a grei de pessoas divisoras e hereges. A Bíblia denomina “lobos” a este tipo
de gente.
2. Dois tipos de lobos assediam a grei: os internos que são membros do grupo e, os
externos de cultos falsos. Os mais perigosos são os de dentro.
3. Se deve preparar os membros maduros da congregação para que estejam prontos a impedir intentos de lobos de fora.
Pessoas que Causam Divisões:
1.As pessoas que causam divisões apresentam certas características. Os líderes
sábios são os que estão atentos a elas.
2.O líder necessita saber os princípios gerais para tratar com antagonistas. Isto inclui,
não mais de duas advertências, não dar autoridade e controle, e mostrar sempre que
você, não eles, está no controle.
3.A igreja necessita aprender como cooperar com a liderança quando a pessoa
antagonista ataca.
Resoluções de Conflitos Menores e Diplomacia
Um líder necessita estar atento aos sinais de um potencial conflito na igreja.
Os sinais podem incluir as panelinhas, a ausência, o silêncio, o sarcasmo, e o
fracasso dos projetos de trabalho.
Quando se detecta o conflito, um líder deve analisar se ele é a pessoa correta para
resolvê-lo.
Algumas vezes as técnicas de negociação ajudam a produzir uma situação “ganhar-
ganhar”.
A Tomada de Decisões
1. Tomar decisões como líder pode parecer arriscado porque algumas vezes nos enfrentamos com várias opções viáveis.
2. O líder sábio junta toda a evidência possível sobre o assunto antes de tomar
decisões e assim evita as idéias preconcebidas.
3. Para o líder, a tomada de decisões está intimamente conectada com seu caminhar
pessoal com DEUS.
4. A tomada de decisões, muitas vezes se baseia em uma combinação do espiritual
com o material, o subjetivo com o objetivo. Nós usamos lógica para tomar decisões
porém dependemos da orientação divina.
5. Se o tempo permite, podemos deixar que nossa mente processe tranquilamente os
fatos do caso. Algumas vezes isto nos permite ver opções que antes havíamos
passado por alto.
Defendendo-se Verbalmente
1. A defesa verbal é algumas vezes justificada.
2. Algumas vezes podemos desviar as críticas infundadas com um pouco de tato e
técnica.
O MENTOR
O Coração do Mentor
1. A preparação de líderes é principalmente relacional, por meio do trabalho de
mentores.
2. O trabalho de mentores é um processo de discipulado, que envolve a existência de
uma relação entre o mentor e o estudante.
3. O trabalho do mentor é holístico, abrange a pessoa na sua totalidade.
4. O trabalho do mentor é inseparável do acadêmico.
5. Os meios deste trabalho são o modelo e a instrução.
a. O mentor mostra com exemplos como fazer o ministério
b. O mentor explica por que realiza as coisas de certa maneira.
6. O conceito ocidental de preparação enfoca primordialmente no acadêmico.
7. A tradição ocidental coloca a teoria antes da prática, diferente do procedimento
bíblico, aonde ambas vão simultaneamente, por meio do trabalho do mentor.
8. Algumas instituições afirmam estar preparando líderes, quando mais correto seria
dizer que dão preparação acadêmica.
Quem É Competente para Ser Mentor?
1. Todos os chamados a um cargo de liderança bíblica, como o de pastor
ou presbítero, são também chamados a ser mentores.
2. Necessitamos da graça de DEUS para fazer o trabalho dum mentor, tal como a
necessitamos em todas as outras áreas.
3. A pessoa que se sente competente para ser mentor, provavelmente não deveria sê-
lo.
4. Os tipos de personalidades não têm nada a ver com o êxito como mentor ou com a
direção ou a liderança em geral.
5. Nossos defeitos não são um obstáculo para este labor de mentores, porque DEUS
os emprega como parte do processo.
6. Assumimos que possuímos a unção do ESPÍRITO SANTO para ser mentores,
porque DEUS sempre outorga unção juntamente com o chamado.
7. DEUS se encarregará de fazer que os discípulos se submetam à liderança do
mentor.
O Pacto com o Mentor
1. O convênio dos mentores é um acordo entre o mentor e um candidato, em tudo que
tem a ver com procedimentos no processo de preparação.
2. Este convênio requer abertura mútua.
3. Ao selecionar candidatos para a liderança, devemos selecioná-los por:
a. Sua fidelidade
b. Sua abertura e franqueza
c. Sua iniciativa
d. Seus dons
4. Devemos cuidar-nos das seguintes travas perigosas no labor de mentores:
a. Tratar de que o candidato seja uma cópia do mentor.
b. Supervisar muito de perto.
c. Designar o candidato para outros ministérios fracassados.
d. Enfocar nas fraquezas e não nas fortalezas.
PALAVRA-CHAVE - Liderança - Função de líder; capacidade de liderar; espírito de chefia.
Neemias era exemplo de integridade - de ética
ÉTICA DO COMPORTAMENTO CRISTÃO
Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Uma a abordagem pastoral
Introdução
O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer as coisas certas, diante de DEUS,
da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe
é confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente
desgastado com escândalos, por falta de zelo ministerial, pela nobre missão de
ministro do evangelho de CRISTO. É indispensável adotar princípios éticos,
emanados da Palavra de DEUS, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo,
abordaremos a Ética Pastoral, como parte de Ética Cristã, em alguns dos seus
aspectos, não tendo a intenção de esgotar o assunto, que é amplo e complexo.
1. Conceitos
1.1 Origem da palavra ética: vem do grego, ethos, que significa costume, disposição,
hábito. No latim, vem de mos, com o significado de costume, uso, regra.
1.2 Definição: “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra
o que é bom, mau, certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito.
Em resumo: “A Ética é a conduta ideal do indivíduo”.
1.3 Ética Cristã: podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta, aceitas pelos
cristão, tendo por fundamento a Palavra de DEUS.
1.4 Ética Pastoral: é a parte da Ética Cristã, aplicada à conduta do ministro
evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial.
2. ABORDAGENS ÉTICAS
2.1 Antinomismo. É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das
circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um
ponto de vista (ver Jz 17.6; 21.25).
2.2 Generalismo. Aceita normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no
utilitarismo. As normas só têm valor, dependendo do resultado de sua aplicação.
“Os fins justificam os meios”.
2.3 Situacionismo. É um meio-termo entre o Antinomismo e o Generalismo. O
primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra para tudo, mas não são
universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se
em CRISTO, que resumiu a Lei (normas) numa palavra: amar a DEUS e ao próximo
(Mt 22.34-40). Mas admitem certas condutas discutíveis à luz da Bíblia. Ex. O
adultério para salvar a família da fome.
3. Ética Cristã.
3.1 Sua Base. As diversas visões filosóficas da ética podem confundir. Entretanto, o
cristão deve basear-se na Palavra de DEUS para fazer o que é certo e deixar o que é
errado. É a nossa regra de fé e prática. É o código de regra do Cristão, especialmente
do pastor ou ministro do evangelho. A ética cristã não depende da situação, dos meios
ou dos fins (ler Sl 119.105).
3.2 A Ética nos Evangelhos. No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS
BÁSICAS do Reino de DEUS, trazidas por JESUS CRISTO. A Ética do Sermão do
Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria
dos cristãos a têm levado à prática.
Exemplos:
- A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20);
- Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou
(Mt 5.28).
- Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo não tem
respaldo nas normas de CRISTO (Mt 5.32;19.9);
- O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt
5.37);
- O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos
odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
- CRISTO manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt
5.48);
- Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
- Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12);
- Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt 18.22);
- É para dar a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS (Mt 22.21);
- Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos etc.) não deve
convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas “os pobres, os
mancos e cegos”(Lc 14.12-13).
3.3 A Ética nas Epistolas
1) Fazer tudo para a glória de DEUS (1 Co 10.31);
2) Fazer tudo em nome de JESUS, dando graças a DEUS (Cl 3.17);
3) Fazer de todo o coração, como ao Senhor (Cl 3.23);
4) Fazer o que é lícito e conveniente diante de DEUS (1 Co 10.23);
5) Não dar escândalo ao mais fraco (1 Co 8.9-13);
6) Não fazer nada em caso de dúvida (Rm 14.23);
7) Lembrar que vamos dar contas a DEUS de todas as nossas obras (Rm 14.11,12;
Ec 11.9).
8) Evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22).
4. Questões éticas à luz da Bíblia
Daremos, aqui, uma síntese de algumas questões éticas, com algumas respostas
indicadas por certas correntes de pensamento.
4.1 O Cristão e a Guerra.
É certo um crente, militar, ir à guerra e, ali, tirar a vida de seus semelhantes, por
ordem do governo de seu país? Ou, na guerra do dia a dia, um policial crente atirar
num bandido que lhe ameaça a vida?
1) O Ativismo diz que sim. Usam o argumento bíblico de que o governo é ordenado
por DEUS. No VT, DEUS usou a guerra para destruir povos ímpios. No Novo
Testamento, JESUS manda dar a “César o que é de César, e a DEUS o que é de
DEUS” (Mt 22.21); Paulo diz que as autoridades são dadas por DEUS e devem ser
obedecidas (Rm 13.1-7).
2) O Pacifismo diz que não. Também usam a Bíblia que diz: “não matarás (Êx 20.13).
A guerra, dizem, é um assassinato em massa. JESUS mandou amar os inimigos, e
não os matar (Mt 5.44). JESUS mandou Pedro guardar a espada (Mt 26.52).
3) O seletivismo diz que é certo participar de algumas guerras. Resume os
argumentos anteriores, usando, também, a Bíblia. Para eles, nem sempre se deve
obedecer ao governo. Ex. Os três hebreus (Dn 3), Daniel (Dn 6), que não obedeceram
ao rei. Os apóstolos desobedeceram a ordem de não pregar (At 4 e 5). Assim, se uma
guerra não é justificada, não se deve aceitá-la; entretanto, há guerras justificáveis.
DEUS mandou destruir nações ímpias (Js 10.40; 20.16,17). Nações más devem ser
destruídas por ordem de DEUS.
4) O hierarquismo: reconhece que o governo é dado por DEUS, mas não está acima
de DEUS (1 Pe 2.13). Entre “César” e DEUS, o cristão fica com DEUS. Assim, se a
razão maior para a punição de um ditador, de um governante assassino, a guerra é
justificável. Ex. O caso de Hitler, que foi combatido na segunda guerra mundial.
4.2 O cristão e a responsabilidade social.
Biblicamente, todo cristão tem responsabilidade social. Caim não cuidou disso. A lei
áurea indica isso (Mt 7.12). O Bom Samaritano (Lc 10.30) demonstra essa
responsabilidade. O cristão deve atender:
a) as suas necessidades (Ef 5.29);
b) as de sua família (1 Tm 5.8,16);
c) as dos outros irmãos (Gl 6.10; Tg 2.15,16). É preciso provar o amor (1 Jo 4.20; At
6.1).
d) responsabilidade por todos os homens: pelos pobres (Mt 26.11; 25.40); pelos oprimidos (Ez 18.5-9); perante os governos (Rm 13.7). Diante disso, o cristão deve fazer o bem sem que prejudique a si mesmo. Ex. emprestar dinheiro e prejudicar sua família; ajudar os outros deixando sua família em dificuldade. Isso não é certo, (1Tm 5.8); ganhar outros e perder sua família, como tem acontecido com muitos obreiros (1 Tm 5.8).
4.3 O cristão e o sexo.
Foi DEUS quem criou o sexo. Tudo que Ele fez é bom (Gn 1.31). O sexo em si não é
mal.
1) O sexo no casamento. DEUS fez o sexo (o ato sexual) para ser desfrutado no
âmbito exclusivo do matrimônio (Gn 2.18,24). O matrimônio deve ser venerado e a
prostituição condenada (Hb 13.4).
2) O sexo fora do casamento. A prática sexual é sempre pecaminosa: fornicação, entre solteiros (Ef 5.5a; 1 Tm 1.10a; Ap 21.8a); adultério envolvendo pessoa casada (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.9); é prostituição (Dt 23.17; 1 Co 6.16); homossexualismo masculino e feminino: é abominação ao Senhor (Lv 20.13; Dt 23.17,18; 1 Co 6.9,10; Rm 1. 24-27).
3) A poligamia. Não fez nem faz parte do plano de DEUS. No Velho Testamento Ele permitiu ou tolerou, mas nunca aprovou. A monogamia é que é certo. A poligamia é errada. Como DEUS permitiu no Velho Testamento, hoje, também, cremos que Ele permite no caso dos países em que a mulher ficando solteira tende a ser prostituída, como em alguns lugares da África e da Ásia, onde as meninas já são dadas em casamentos a homens desde pequenas. Ali, elas são esposas e não prostitutas. Não é norma, mas exceção. O cristão não se guia por exceções. Cabe a DEUS julgá-las. 4) A masturbação. Há ensinadores que dizem que não é pecado de forma alguma. Outros, dizem que é totalmente pecado. Outros, ainda, dizem, se não for por vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer forma, é pecado, por contrariar os planos de DEUS, pois o sexo não deve ser egoísta mas compartilhado com outra pessoa no âmbito do casamento; contudo, não podemos dizer que é o mesmo que adultério, prostituição etc.
4.4 O cristão e o controle da natalidade (o planejamento familiar)
DEUS disse: “crescei e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 1.28). Mas DEUS não deu
um multiplicador. Logo, ter um filho ou dois já é multiplicação. No VT não ter filhos era
constrangedor (1 Sm 20).
No Novo Testamento não há referência expressa a ter ou não ter muitos filhos. Mas os
filhos são galardão do Senhor (Sl 127.3). Para ter filhos, cremos que o casal deve orar
muito, para que nasçam debaixo da bênção de DEUS. E, para não os ter, deve orar
muito mais, para não contrariar a vontade de DEUS. Devem ser considerados os
fatores saúde, alimentação, educação (espiritual e secular), pois não é justo que se
tragam filhos ao mundo para vê-los subnutridos, mal-educados. Isso não é amor. A
limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de
doença da mãe, que lhe cause risco de vida cremos ser moralmente justificável; mas
isso depende da consciência de cada um diante de DEUS, pois o que não é de fé é
pecado (Rm 14.23).
4.5 O cristão e o aborto
A vida foi criada por DEUS (Gn 1.27,28). A vida foi dada por DEUS (At 17.26). Por isso, somente DEUS pode tirá-la. A concepção de um ser humano é algo “terrível e maravilhoso” (Sl 139.14). DEUS escolhe pessoas desde o ventre (Ex. Is 49.1; Jr 1.5; Lc 1.15; 1.31-35). Se uma mãe comete aborto, como fica o plano de DEUS? Há abortos que não são pecados: natural, quando por doença, morte do feto; acidental, resultante de fatores como susto, queda, acidente etc.; aborto terapêutico: para salvar a vida da mãe. Mas há abortos pecaminosos: por razões egoístas; por razões eugênicas (para evitar nascer um filho com defeito); o aborto provocado é um crime, é covardia (a vítima não pode defender-se).
4.6 O cristão e a eutanásia
Eutanásia quer dizer “boa morte”. Refere-se a tirar a vida de um doente terminal, que sofre muito, não tendo mais solução evitando prolongar sua dor, desligando aparelhos, aplicando injeção letal etc. é certo para o cristão? A Bíblia diz: “não matarás”. Há quem diga que deixar “morrer misericordiosamente” (Geisler) não é o mesmo que “matar misericordiosamente”. É um dilema para o cristão, pois cremos que sempre há possibilidade de que faça um milagre, mesmo no instante final e, até mesmo ressuscitar um morto. Cremos não é correto tirar a vida de ninguém que está doente, mas deve-se envidar todo esforço na tentativa de sua cura, seja por medicamentos, seja pela oração da fé (Tg 5.15,16).
4.7 O cristão e o suicídio
Há suicídio por si mesmo (egoísta) e o suicídio pelos outros (altruísta). De qualquer forma, é a destruição da vida. Só DEUS pode tirá-la, pois só Ele a deu. A pessoa que deve amar a si mesmo como os outros (Mt 22.39; cf. Ef 5.29). Há quem cite o caso de Sansão (Jz 16.30) como exemplo e suicídio aprovado por DEUS. Não vemos assim. Há casos em que uma pessoa morre, sacrificando-se por outra ou por outras. Um bombeiro entra no fogo e salva várias pessoas, mas ele morre; um soldado lança-se sobre uma granada, impedindo que muitos companheiros pereçam. Isso não é suicídio. É sacrifício.
4.8 O cristão e a doação de órgãos humanos
A lei do país diz que, se a pessoa não declarar em documento, seus órgãos podem
ser retirados para salvar vidas de pessoas doentes. Como o cristão deve ver isso? Há
quem diga que não deve aceitar. Há quem diga que não há problema. O problema é
que o cristão crê em milagre. Se um parente sofre acidente, entra em “morte cerebral”,
e o enfermeiro tirar seus órgãos, não impedirá a possibilidade do milagre? E na
ressurreição, como ficam os órgãos?
Entendemos que doar órgão é um ato de amor. E deve ser voluntário. A lei é de certa
forma autoritária. Se o cristão doar seus órgãos não peca. Se não quiser doar,
também não peca. Na ressurreição, não há problema, pois ressuscitaremos em “corpo
glorioso”(Fp 3.21), “corpo espiritual” (1 Co 15.42,43), que não precisará de órgãos
“físicos”, ainda que for o corpo sepultado que vai ressuscitar, transformado, em corpo
glorioso.
4.9 O cristão e a pena de morte
No Antigo Testamento, a pena de morte era determinada por DEUS (Gn 9.6; Êx 21.25; Lv 20.10). No Novo Testamento, vemos Ananias e Safira passando pela pena de morte (At 5.3). Vemos em Rm 13.1-2, que a autoridade tem o direito de trazer “a espada”, mas tudo sob a égide da autoridade dada por DEUS e não por leis humanas, que são falhas. A justiça humana é falha. Há os “erros judiciários”, em que um inocente foi morto em lugar do culpado. Há as perseguições políticas, os abusos da autoridade. Assim, cremos que o cristão não deve ser favorável à pena capital, mas à prisão perpétua, em casos de crimes hediondos.
4.10 O cristão e a mentira
Geisler conta o caso do capitão Bucher, que, tendo seu navio atacado por piratas, estes o obrigaram a fazer certas confissões que não eram verdadeiras, sob pena de matar toda a tripulação. O capitão aceitou e a tripulação foi salva. Ele mentiu? Errou? Ou não?
As parteiras hebréias mentiram a Faraó, quando este mandou que elas matassem todo o varão hebreu, e DEUS as abençoou por isso (Êx 1.15-21). Elas erraram? Raabe contou uma mentira para salvar os espias de Israel (Js 2.1-6). E DEUS a abençoou. Nesse casos, cremos que não houve a mentira no sentido comum, de prejudicar alguém, mas “omissão da verdade” em prol de uma causa maior.
5. Ética Pastoral
5.1 Ética pastoral na família
A família, a igreja e o ministério sãos as bases de apoio do pastor. Entretanto, tudo
começa na família. Com base na Bíblia, vemos a ética do pastor para com a família.
1) Governar bem a sua casa (1 Tm 3.4,5);
2) Marido de uma só mulher (1 Tm 3.2; Tt 1.6); dar tempo, amor, intimidade,
companheirismo e afeto à esposa para fechar a porta às armadilhas do adultério, da
infidelidade;
3) Instrutor e exemplo para os filhos (1 Tm 3.4; Tt 1.16);
4) A mulher do pastor deve ser: honesta, não maldizente, sóbria, fiel em tudo (1 Tm
3.11). O pastor é o líder. Deve orientar a esposa nesse sentido.
5.2 A ética pastoral nas finanças
1) Fidelidade na entrega do dízimo. O pastor deve dar o exemplo (Ml 3.10; Tg 2.12);
2) Fidelidade na administração dos dízimos e ofertas da igreja (3 Jo 5; At 20.33; 1 Tm
6.10; 2 Pe 2.3);
3) O obreiro é digno do seu salário e não do tesouro da igreja (Lc 10.7; 1 Tm 5.18);
4) Ter cuidado com as dívidas. Não gastar além de sua renda. Ser pontual nos
pagamentos dos compromissos financeiros;
5) Não ter amor ao dinheiro, e jamais admitindo que o fator financeiro seja mais
importante na aceitação de um trabalho ministerial;
5.3 Ética pastoral geral
Não há pastor perfeito. Um planta, outro rega, e outro colhe, mas DEUS é que dá o
crescimento à obra (Cf 1 Co 6.3,7).
5.3.1 O relacionamento com antecessor
1) Mostrar cortesia e respeito ao seu antecessor;
2) Não ter ciúme do seu antecessor, ao saber que a igreja tem por ele amor e
consideração;
3) Só se referir ao ministério do antecessor, no púlpito, se for em relação a coisas
positivas;
4) Não criticar o antigo pastor, mesmo que ele tenha falhado;
5) Dar honra e consideração ao obreiro que o antecedeu; quando oportuno, convidá-lo
para estar presente à igreja, para orar ou para pregar;
5.3.2 Relacionamento com o sucessor
1) Não criticar o sucessor; se possível, fazer elogios ao mesmo, se não, evitar
comentários desabonadores a seu respeito; (logo ele vai saber);
2) Não criticar os métodos de trabalho do sucessor;
3) Preparar a igreja para receber o novo pastor, orando por ele;
4) Ao deixar o pastorado, não interferir na administração do sucessor;
5) Só aceitar pregar ou realizar qualquer cerimônia a seu convite, ou com sua
aprovação;
6) Subestimar o sucessor por não ter os conhecimentos ou cursos que possui;
7) Não deixar dívidas para o sucessor pagar, exceto se lhe der conhecimento, por
compromissos aprovados pela igreja.
5.3.3 Relacionamento com os colegas de ministério
1) Não criticar os colegas, sem amor e sem conhecimento de fatos a seu respeito;
2) Ter respeito e consideração aos colegas idosos, doentes ou jubilados;
3) Não desconsiderar colegas por motivos sociais, econômicos ou raciais;
4) Só discordar dos colegas com elegância, respeito e amor;
5) Cooperar com os colegas sempre que possível;
6) Não fazer proselitismo na igreja dirigida por outro colega;
7) Não dar apoio a membros disciplinados por um colega, a menos que seja resolvida
sua situação disciplinar;
8) Só pregar ou realizar cerimônia em igreja dirigida por outro colega, a seu convite ou
com sua aprovação;
9) Receber de bom grado o conselho de um colega, quando isso for necessário;
10)Não passar adiante notícia desabonadora a um colega sem estar certo da
veracidade do fato. Se a notícia for verdadeira, não agir como mexeriqueiro;
11)Não ter inveja do ministério fecundo do colega; orar por ele que DEUS o continue
abençoando;
12)Ser leal e cooperar com a convenção de ministros a que estiver vinculado.
5.3.4 Relacionamento com a igreja a que serve
1) Usar conscientemente o tempo do seu pastorado; não se ausentar excessivamente
para atender compromissos ou viagens; a igreja o mantém para que a sirva com amor
e dedicação;
2) Esforçar-se para dar à igreja o melhor alimento espiritual de que ela necessita,
tomando tempo para orar e preparar mensagens edificantes;
3) Zelar pela doutrina, pelos usos e costumes e normas, defendidos pela igreja;
4) Ao exortar, fazê-lo sempre com “longanimidade e doutrina”;
5) Zelar pela evangelização, buscando o crescimento da igreja, sem faltar com o
respeito a outros grupos denominacionais;
6) Dar atenção especial aos novos convertidos, propiciando-lhes a necessária
assistência de que necessitem em seu discipulado;
7) Zelar pela vida espiritual das crianças, dos adolescentes e jovens, dos adultos, não
fazendo discriminação por causa de faixa etária;
8) Respeitar todos os lares em que entrar;
9) Só visitar uma pessoa do sexo feminino, se estiver acompanhado de sua esposa;
ou se for senhora casada, se o esposo desta estiver em casa;
10) Sob nenhuma circunstância, revelar segredos que lhe forem confiados;
11) No aconselhamento, ter o cuidado para não se envolver emocional, sentimental ou
sexualmente com a pessoa aconselhada;
12) Ser equânime no tratamento com os membros da igreja, jamais fazendo acepção
de pessoas, seja por receber presentes delas, seja por entregarem dízimos ou ofertas
generosas;
13) Não se afastar para viagem ou outro motivo, sem dar conhecimento prévio à
igreja;
14) Não assumir compromissos financeiros pela igreja sem sua autorização;
15) Não utilizar o dinheiro da igreja em benefícios pessoais, sem a autorização da
mesma, mesmo que seja para repô-lo depois;
16) Não se envolver nem envolver a igreja com candidatos ou partidos políticos.
BIBLIOGRAFIA
- Bíblia Sagrada, ERC. Editora Vida, ed.1982
- Carlson, Raymond e outros. O Pastor Pentecostal. Casa Publicadora das
Assembleias de DEUS, Rio, 1999
- Champlins e Bentes, Enciclopédia da Bíblia, Teologia e Filosofia. Candeia, São
Paulo, 1995
- Ferreira, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Juerp, Rio, 1982.
- Geisler, Norman. Ética Cristã. Vida Nova, São Paulo, 1988
- Mac Arthur Jr, John. Ministério Pastoral. Casa Publicadora das Assembleias de
DEUS, Rio, 1999.
INTERAÇÃO - A liderança eficaz em tempos de crise - exemplificada na vida de Neemias - revela a prudência, a sabedoria e a coragem como elementos essenciais na vida de um líder. Podemos, de acordo com as palavras de Harris W. Lee, dizer que a "liderança é o que move as pessoas e as organizações para que cumpram seus alvos". Tal padrão de liderança é indispensável para que a igreja local faça o seu caminho e cumpra o seu propósito dirigida pelo Espirito SANTO. Portanto, precisamos de lideres que reflitam o caráter íntegro da liderança de CRISTO JESUS, o nosso Senhor!
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descreveras principais características da liderança de Neemias.
Compreender os aspectos gerais da liderança de Neemias.
Saber que Neemias possuía um plano bem elaborado para reconstruir Jerusalém.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, vivemos em um tempo em que o relacionamento interpessoal está em extinção. No entanto, a relação entre a liderança cristã e os membros da igreja local não pode se dar numa perspectiva medieval, ou seja, de clero e laicato. Pelo contrário, ò espírito do Novo Testamento demonstra que o modelo bíblico e cristão de uma liderança eficaz é o do "líder servidor". Por isso, para introduzir a aula de hoje, reproduza o quadro abaixo (na lousa, data show ou tire cópias para os alunos) e mostre a eles a importância dos três elementos básicos para uma liderança eficaz. Boa aula!
RESUMO DA LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
I - AS CARACTERÍSTICAS DO LÍDER NEEMIAS
1. Um líder corajoso.
2. Um líder prudente.
3. Um líder que sabia lidar com a oposição.
II - ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS
1. Neemias motiva seus liderados.
2. Neemias estabelece parcerias.
3. Neemias prima pela organização.
Ill - É HORA DE RECONSTRUIR
1. Uma cidade destruída.
2. Dedicação total ao trabalho.
3. A divisão do trabalho.
SINOPSE DO TÓPICO (1) - Na retorno a Jerusalém, a liderança de Neemias destacou-se pelas seguintes características: coragem, prudência e sabedoria. SINOPSE DO TÓPICO (2) - Neemias motivou seus liderados a reconstruir o muro de Jerusalém estabelecendo boas parcerias e um rigorpso sistema de organização. SINOPSE DO TÓPICO (3) - Neemias possuía um plano bem elaborado para reconstruir a Cidade Santa: Dividir precisamente as tarefas de modo que todos soubessem o que cabia a cada um.
VOCABULÁRIO
Interpessoal: Que existe ou se efetua entre duas ou mais pessoas.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. MACARTHUR, JR. John. Ministério Pastoral. Alcançando a excelência no ministério cristão. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2004. TRASK, Thomas, et alii, eds. Manual Pastor Pentecostal. Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico "Uma Nobre Missão".
Paulo considerava a posição de 'ancião' ou 'presbítero' como um papel muito importante, e qualquer que desejasse servir desta maneira deveria almejar um ministério valoroso, justo e responsável. No entanto, Paulo apresenta de maneira clara e inequívoca que todo aquele que servir nesta posição deve demonstrarem seu caráter qualidades que reflitam uma maturidade semelhante à de CRISTO. Aparentemente, alguns desses homens que já eram 'anciãos' ou 'presbíteros' - talvez alguns dos que Paulo exortou em Mileto - estavam distorcendo a verdade 'para atraírem os discípulos após si' (At 20.30). Também havia, obviamente, outros homens em Éfeso que queriam ser líderes espirituais, mas que definitivamente não demonstravam uma 'nobreza de caráter', o que os desqualificava e não permita que estivessem envolvidos nesta 'excelente obra' (ITm 3.1). [...] Aqui vão duas importantes observações. Primeira-Paulo acreditava que qualquer cristão poderia assumir esta tarefa. Não havia nenhum chamado especial ou divino associado a esta função. Segunda - o principal critério para a seleção e aprovação era a maturidade em JESUS CRISTO" (GETZ, Gene A. Pastores e Líderes - O Plano de DEUS para a Liderança da Igreja. A liderança da Igreja em uma perspectiva bíblica, histórica e cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.l 10).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio de Ética Cristã "Caráter e Ação
O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É
demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e
decisões. Caráter é a virtude vivida.
O caráter ruim ou o comportamento pouco ético tem sido comparado ao odor do
corpo: ficamos ofendidos quando o detectamos nos outros, mas raramente o
detectamos em nós mesmos. Os líderes espirituais sempre devem ser sensíveis ao
fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito.
Visto que as ações que praticamos raramente são percebidas como provas
de caráter defeituoso, fazem-se essenciais à introspecção e à auto-avaliação, não
porque desejamos agradar ou evitar ofender os outros, mas porque a reputação e
o caráter do ministro devem estar acima da repreensão (1 Tm 3.2,7). Nossas palavras
e pensamentos devem ser agradáveis perante a face de DEUS (SI 19.14), mas
nossas ações revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido
por DEUS daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um
estado passivo do ser. 'Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no
teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala
verazmente segundo o seu coração; aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado;
mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não
muda. Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe subornos
contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado' (SI 1 5).
Reflexão Ética:
"Quando um irmão leva muito tempo para fazer algo, é lento. Quando eu levo muito
tempo, sou cuidadoso.
Quando um irmão não faz o que deve ser feito, é preguiçoso. Quando eu não faço,
estou muito ocupado.
Quando um irmão sustenta com firmeza seu ponto de vista, é estúpido. Quando eu
sustento com vigor, estou sendo firme.
Quando um irmão ignora algumas normas de etiqueta, é mal-educado. Quando eu
negligencio algumas normas, sou original e independente.
Quando um irmão realiza bem uma tarefa e agrada o chefe, está bajulando. Quando
eu ajo assim, faço parte da equipe.
Quando um irmão tem sucesso, certamente foi um golpe de sorte. Quando eu consigo
prosperar, foi porque trabalhei com afinco"
(TRASK, Thomas, et alii, eds. Manual Pastor Pentecostal. Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4o TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F"
as falsas.
TEXTO ÁUREO
1-Complete:
"Então, lhes respondi e disse: O DEUS dos céus é o que nos fará
_______________________________; e nós, seus servos, nos levantaremos
e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem _________________________, nem
____________________________ em Jerusalém" (Ne 2.20).
VERDADE PRÁTICA
2-Complete:
Na expansão e ______________________________ do Reino de DEUS, é
imprescindível que ajamos com __________________________, coragem,
__________________________ e fé.
INTRODUÇÃO
3- Cite algumas características da liderança de Neemias:
-
( ) Abnegado e fiel servo de DEUS
-
( ) Senso de organização, humildade e coragem.
-
( ) Severo e autoritário.
-
( ) Exemplo para a liderança da igreja atual.
-
( ) Agia com muita prudência e cuidado
-
( ) Neemias sabia exatamente em quem confiar.
-
( ) Presunçoso e egoísta.
-
( ) Neemias era um líder completo.
-
( ) A ninguém revelou o que DEUS lhe havia posto no coração (Ne 2.12,16).
-
( ) Em nenhum momento prevaleceu pelo fato de estar em Jerusalém sob a autoridade do rei.
I - AS CARACTERÍSTICAS DO LÍDER NEEMIAS
Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, conforme as características de líder Neemias:
1. Um líder corajoso. |
2. Um líder prudente. |
Ao chegar a Jerusalém, Neemias agiu com muita discrição e _______________. Como não queria chamar a atenção dos inimigos, observou, durante vários dias, sempre à noite, o estado em que se encontravam os muros e as portas da cidade. A ninguém contou a respeito dos seus planos (Ne 2.1 6). Ele só veio a revelar o que DEUS lhe havia posto no coração, no momento oportuno (Ne 2.1 8). O verdadeiro líder age e fala na hora certa e o faz sábia e discretamente. |
Sambalate, Tobias e Gesém, não queriam o bem dos filhos de Israel (Ne 2.10). Por isso, tentaram várias vezes paralisar a reconstrução dos muros de Jerusalém. Primeiro, buscaram desanimar os judeus, ridicularizando-os e lançando-lhes impropérios (Ne 2.19). Depois, os acusaram de traição e, por fim, tudo fizeram por ganhar a amizade de Neemias, oferecendo-lhe, inclusive, ajuda na restauração da cidade. Ele, porém, sempre prudente e sábio, respondeu-lhes: "O DEUS dos céus é o que nos fará prosperar" (Ne 2.20). Neemias não perdeu tempo discutindo com seus opositores, pois a missão que recebera do Senhor exigia muito |
3. Um líder que sabia lidar com a oposição. |
trabalho, esforço e |
Neemias entristeceu-se profundamente ao tomar conhecimento do lamentável estado em que se achava Jerusalém. E Artaxerxes logo percebeu que
havia algo de errado com o |
II - ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS
5- Quais os principais aspectos da liderança de Neemias?
-
( ) Motiva seus liderados, estabelece hierarquias e prima pela autoridade.
-
( ) Motiva seus liderados, estabelece parcerias e prima pela organização.
-
( ) Motiva seus liderados, estabelece amizades e prima pela posição social.
6- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, conforme os aspectos da liderança de Neemias:
1. Neemias motiva seus liderados.
Neemias tinha um grande senso de __________________. Observe como ele fez a
2. Neemias estabelece parcerias. |
3. Neemias prima pela organização. |
escalação dos construtores |
Segundo J. Packer "todo líder verdadeiro é um mestre da _______________". Arrancar o povo da apatia não era tarefa fácil. Entretanto, Neemias soube como _______________ seus liderados, levando-os a se comprometerem de tal forma com a obra, que "o coração do povo se inclinava a trabalhar" (Ne 4.6). Ele fez com que todos se sentissem importantes na realização de suas tarefas. Você tem _____________ seus auxiliares? Neemias
também demonstrou possuir um
elevado senso de justiça. Ele
não usou de sua posição |
Neemias tinha consciência de que, sozinho, não poderia cumprir a sua missão. Por isso, estabeleceu ________________. Ele não disse "vão", "façam", "que eu ficarei olhando e orando", mas participou ativamente dos |
trabalhos: "Levantemo-nos e edifiquemos" (Ne 2.18). Líder não é o que manda, mas o que comanda; líder não é o que ordena: "façam", mas o que _______________: "façamos". O pseudolíder esbraveja: "Aqui, quem manda sou eu!" Quem assim age, jamais será um líder, mas um capataz. Sozinho, não temos como completar a nossa missão. Precisamos de cooperadores.
Ill - É HORA DE RECONSTRUIR
7- Qual era a situação de Jerusalém, quando lá chegou Neemias?
-
( ) A situação de Jerusalém era caótica.
-
( ) A cidade estava sendo povoada pelos Assírios e Gregos.
-
( ) A cidade havia sido tomada pela miséria espiritual, moral, social e econômica.
8- Por onde passa o caminho da reconstrução?
( ) Passa, necessariamente, pelo arrependimento, confissão de pecados e o
imediato abandono destes.
( ) Passa, pelo reconhecimento da auto-santidade, confissão de pecados e o
imediato abandono destes.
( ) Passa, necessariamente, pelo arrependimento, confissão de pecados e remorço por causa destes.
9- Por que os judeus se renderam à liderança de Neemias?
-
( ) Somente porque ele possuía ordens expressas do rei da Pérsia para isso.
-
( ) Porque liderança se faz com exemplo e Neemias era um grande e admirável exemplo para o seu povo.
( ) Como a reconstrução dos muros requeria dedicação total, ele jamais deixou de
labutar junto ao povo.
( ) Neemias, que jamais temera o trabalho, tinha uma incomum disposição para
realizar a obra de DEUS.
10- Complete segundo a dedicação total de Neemias:
"E nem eu, nem meus irmãos, nem meus ______________________, nem os homens da ______________________ que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um ia com suas ___________________________ à água" (Ne 4.23).
11- Como foi a divisão do trabalho feita por Neemias? Complete:
Neemias tinha um _________________________ de trabalho muito bem elaborado. No capítulo terceiro de seu livro, há uma lista detalhada dos ______________________. Em seu planejamento, Neemias ____________________ as tarefas de tal modo que todos sabiam, com precisão, o que deveriam fazer. Assim, cada israelita deu o seu melhor para a reconstrução dos __________________________ da cidade, pois sabia estar empenhado na obra de DEUS.
CONCLUSÃO
12- Complete:
Não é fácil ser líder em tempo de _______________________, principalmente quando
se tem de enfrentar _______________________ com o espírito de Sambalate, Tobias
ou Gesém. No entanto, quando o homem de DEUS está no
__________________________ de sua vontade, o Senhor permanece ao seu lado,
assegurando-lhe plena ________________________.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO lendo a Lição na íntegra abaixo
AJUDA
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia
Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo:
Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra
completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2003.
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