TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Atos 6.1-7 1 - Ora, naqueles d...
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Atos 6.1-7 |
6 - e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. TEXTO ÁUREO - Filipenses 1.1 |
--------------------------------------------------------------
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO |
📥 ADQUIRA O SLIDE DA AULA => CLIQUE AQUI Basta clicar em qualquer ANÚNCIO e você estará colaborando para que esse blog continue trazendo conteúdo exclusivo e de edificação para a sua vida. Pode ser também uma oferta voluntária no pix: pecadorconfesso@hotmail.com -------------------------------------------------------------- OBJETIVOS |
entender as necessidades e as características do ministério diaconal; identificar as qualificações do diácono; discernir o valor do ministério diaconal. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS ESBOÇO DA LIÇÃO 1- O MINISTÉRIO DOS DIÁCONOS 1.1. Uma necessidade premente 1.2. Maturidade para delegar |
1.3. A natureza do serviço diaconal 2- JUSTIFICATIVA PARA A NOMEAÇÃO DE DIÁCONOS 2.1. A complementaridade dos ministérios 3- QUALIFICAÇÕES DOS DIÁCONOS NO NOVO TESTAMENTO 3.1. Respeitáveis e de uma só palavra |
3.2. Não inclinados a muito vinho
4- A ÉTICA NO DIACONATO COMENTÁRIO |
diáconos (Fp 1.1). É preciso observar que, na administração eclesiástica daquela época, os títulos “pastores”, “bispos” e “presbíteros” eram utilizados um pelo outro, isto é, de maneira intercambiável, sem que houvesse qualquer diferença entre um e outro. Os bispos receberam delegação de autoridade para, especificamente, dedicarem-se à oração e à pregação da Palavra (At 20.28). Os diáconos, por sua vez, foram consagrados para servirem às mesas e cuidar de questões materiais e do bom andamento dos cultos. SUBSÍDIO 1 1- O MINISTÉRIO DOS DIÁCONOS |
1.1. Uma necessidade premente |
1.2. Maturidade para delegar O crescimento espetacular do número de discípulos revelou aos líderes da igreja a necessidade de descentralizar para continuarem crescendo de maneira sustentável. Os apóstolos não podiam cuidar de tudo ao mesmo tempo, a solução foi nomear um grupo de líderes para o desempenho de certas tarefas complementares. A isso denominaram: “servir às mesas”. 1.3. A natureza do serviço diaconal |
|||||||||
Ao estudarmos o livro de Atos dos Apóstolos, verificamos que a diaconia é a prestação de um serviço específico, absolutamente necessário e amoroso a DEUS e ao Seu Reino. O diácono não deve pensar em seu ministério como algo de menor importância. O diaconato não pode ser visto apenas como um degrau para se chegar a outras posições no ministério eclesiástico. 1.4. A origem do ministério diaconal 1.5. A escolha |
|||||||||
A separação de diáconos, visando à prestação de serviços de natureza material, permitiria que os apóstolos se dedicassem, com exclusividade, à oração e à pregação do evangelho (At 6.4). Para compor o primeiro time diaconal da história da igreja, foram escolhidos: Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. A partir da escolha desses nomes, tal ministério passou a fazer parte indissociável do ministério das igrejas. 2- JUSTIFICATIVA PARA A NOMEAÇÃO DE DIÁCONOS A instauração do diaconato na Igreja primitiva serviu para sanar um problema de organização social da comunidade e para demonstrar solidariedade e compaixão por seus membros mais carentes. Assim como os diáconos poderiam oferecer um trabalho de excelência no cuidado com as pessoas e no serviço prestado ao templo, os apóstolos poderiam oferecer um serviço de excelência nas orações e na pregação da Palavra.
|
- ////////----------/////////--------------///////////
LPD nº 70 - Central Gospel : PILARES DA TEOLOGIA PRÁTICA.
Lições Da Palavra De Deus. Professor: Fundamentos da Liderança Cristã - Pilares da Teologia Prática - Pr. Gilmar Chaves
Você que ama a Palavra de Deus e deseja se aprofundar nos estudos Teológicos, não deixe de conferir essa super novidade.
São 13 lições para elevar o seu conhecimento sobre os Pilares da Teologia e o melhor de tudo, será usado como livro de apoio o Best-Seller “O Manual da Teologia Prática” que é uma ferramenta indispensável para compreender a Palavra de Deus.
Nesta revista vamos desbravar temas importantes que vão aprofundar ainda mais os estudo bíblicos.
CONFIRA OS TEMAS DESSA EDIÇÃO:
LIÇÃO 01 – O MINISTÉRIO PASTORAL
LIÇÃO 02 – O MINISTÉRIO DIACONAL
LIÇÃO 03 – HERMENÊUTICA BÍBLICA
LIÇÃO 04 – HOMILÉTICA
LIÇÃO 05 – EXEGESE BÍBLICA
LIÇÃO 06 – LIDERANÇA CRISTÃ
LIÇÃO 07 – DISCIPULADO CRISTÃO
LIÇÃO 08 – PLENITUDE FÍSICA, EMOCIONAL E ESPIRITUAL
LIÇÃO 09 – PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO
LIÇÃO 10 – PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO
LIÇÃO 11 – AS ORDENANÇAS DA IGREJA
LIÇÃO 12 – OS MINISTÉRIOS DA IGREJA
LIÇÃO 13 – OS DONS ESPIRITUAIS E DE SERVIÇO
Gostou do site? Ajude-nos a manter e melhorar ainda mais este Site: Nos abençoe e incentive está obra que demanda tempo com uma oferta voluntária pelo PiX/TEL (15)99798-4063 ou (pix/email) pecadorconfesso@hotmail.com – Seja um parceiro desta obra. “(Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lucas 6:38 )”
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS Revista – 3º Trimestre De 2023 | CLIQUE E ACESSE |
---------------------------------------------------------
Acesse nossos grupos, clique, entre e tenha mais conteúdo:
Nos abençoe Com Uma Oferta Voluntária pelo
PIX/e-mail: pecadorconfesso@hotmail.com
ou PIX/Tel: (15)99798-4063 ou PicPay: @pecadorconfesso
Seja um parceiro desta obra.
Clique também nas propagandas. Cada clique ajudará bastante.
“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. (Lucas 6:38)
---------------------------------------------------------
)))))) SUBSÍDIOS DIVERSOS PARA AJUDA DA LIÇÃO ))))) |
Lição 12- O Diaconato LIÇÕES BÍBLICAS - 2o Trimestre de 2014/2021 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário - Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
|
LEITURA DIÁRIA LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Timóteo 3.8-13. |
forem irrepreensíveis. 11 - Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. 12 - Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas. 13 - Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em CRISTO JESUS. Resumo da Lição 12- O Diaconato I - A DIACONIA DE JESUS CRISTO
1. Significado do termo. II - A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS
1. O conceito da função. III - O PERFIL E FUNÇÃO DO DIÁCONO
1. Qualificações do diácono. 3. A função dos diáconos hoje. |
Meus comentários e de livros diversos A mulher pode ser pastora ou exercer algum ministério na Igreja? |
Diaconisa é uma mulher que limpa os banheiros, lava o chão, lava roupa e cozinha para a igreja ou recebe em casa um visitante, ou também, que visita as pessoas, ora pelas pessoas, ajuda os pobres e necessitados. Pode ser tanto a mulher do diácono, como do pastor, como qualquer outra que ajuda na obra de DEUS. Não tem título e nem cargo eclesiástico, mas disposição para servir - este é o significado de diaconia. Lavar os pés aos santos quer dizer isso. Se JESUS quisesse mulheres no ministério eclesiástico colocaria sua mãe como a primeira. Foram 12 patriarcas e nenhuma mulher. Foram 12 Apóstolos e nenhuma mulher. São 5 ministérios na Igreja e nenhum feminino. Pr. Antonio Gilberto "ordenação de mulheres ao ministério pastoral é antibíblico" |
Em 2012, em entrevista ao Seara News, o pastor Antônio ao ser questionado sobre à ordenação de mulheres ao ministério, o nobre obreiro foi enfático: "Não, não e outra vez não! Não existe Ordenação!... Mulheres no SANTO Ministério, tanto venham. Inclusive muitas vezes elas fazem o trabalho melhor que os homens. Mas ordenar para o SANTO Ministério, não tem base nas Escrituras." Na sequência, o teólogo pentecostal faz sua exposição refutando a ideia de ordenação das irmãs. Usando referências bíblicas e palavras do grego, o pastor procura mostrar o quanto a prática de separação de mulheres ao ministério é antibíblica. Diaconiza em Rm 16, se referindo a Febe, está no masculino, ou seja, trabalho servil. "Quem estiver fazendo vai prestar conta a DEUS" - enfatizou Gilberto. Tem muitas igrejas com dificuldades agora porque não analisaram corretamente a palavra de DEUS antes - Elas agora querem ser pastoras-presidente de campo e estão com toda razão, pois foi-lhes dado um ministério pelos homens. |
A hierarquia gera a ideia de submissão. Esta "obediência" a que o amado se refere é fruto da burocratização. A Bíblia diz que devemos obedecer aos líderes - Hb.13:17. Não existe questão "hierárquica". Devemos obedecer, isto sim, aos que lideram, seja a igreja local, sejam os departamentos da igreja local. Devemos honrar os ministros - I Tm.5:17- 19. A igreja não é uma organização militar onde haja "patentes" e, na igreja, a liderança deve ser exercida como serviço, não como demonstração de superioridade ou de domínio - Mc.10:42-45; I Pe.5:1-3. Sobretudo, devemos obedecer ao Senhor JESUS, que é a cabeça da Igreja e, deste modo, não podemos ser meios de escândalo - Mt.18:6,7; Rm.14 - ou de divisão - Jd.19, mas jamais nos fazermos servos dos homens por causa apenas de títulos. Mais importa obedecer a DEUS do que aos homens - At.5:29. Em vez de o diácono obedecer ao presbítero, este ao pastor etc. devemos |
entender que o pastor deve servir ao presbítero, este, ao diácono e este ao membro. A obediência deve existir dentro do sentido do serviço, não do domínio ou do poder. (>>http://www.portalebd.org.br/principal/sala-dos-professores/view-postlist/forum-126- 2o-trim-2014-licao-12-o-diaconato/topic-398-hierarquia-x-submissao.html>>) Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de DEUS, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. Atos 6:1-7 |
Revista Ensinador Cristão CPAD, n°58, p.42. |
Orientados pelo ESPÍRITO SANTO, e também dotados por um profundo bom senso, juntamente com a igreja, os apóstolos não hesitaram em tomar a decisão de permitir aos novos crentes separarem sete homens descendentes de judeus (dentre vós), de fala grega. Estêvão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau - para resolverem uma questão de caráter social e urgente. Assim, a igreja de Jerusalém voltou a normalidade da sua atividade coadunando a prática proclamatória do Evangelho com o serviço de interferir socialmente na vida dos crentes, para suprir a necessidade de quem precisava de ajuda. Por isso, o caráter do ministério diaconal é profunda e biblicamente enraizado numa intensa preocupação social. O diácono de Atos não foi chamado para fazer somente trabalhos meramente litúrgicos, (como colher dízimos e |
ofertas e servir a Santa Ceia), mas principalmente o de cuidar dos mais necessitados, visitar as viúvas e os enfermos, amparando quem realmente precisa de cuidados na comunidade cristã local que é um trabalho pastoral e precisa dos diáconos como auxiliares. Por conseguinte, o serviço de diácono não é simplesmente uma função eclesiástica, mas um estilo de vida ensinado e promovido por JESUS de Nazaré. Quando um crente olha para o verdadeiro diácono ele deve sentir-se impulsionado para viver um estilo de vida diaconal, como o de CRISTO em seu ministério terreno. Pois o diaconato é um estilo de vida centralizado em JESUS de Nazaré, jamais em si mesmo. Servir é a ordem para todo crente. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 139-140. |
COMENTÁRIOS DIVERSOS COM ALTERAÇÕES EXTRAS INTRODUÇÃO O crescimento vertiginoso trouxe diversos problemas. Entre os conversos, havia judeus de outros lugares que falavam grego. Quando a comunidade cristã cresceu grandemente surgiram diversos problemas, inclusive de ordem social (cf. At 6.1-7). Os líderes da Igreja resolveram reunir a assembleia e buscar a solução para o atendimento social aos irmãos carentes. A tarefa era um grande desafio. Ou eles cuidavam da oração e do estudo da palavra de DEUS, ou cuidavam da parte social. Por decisão sábia e unânime dos irmãos de fala grega, escolheram sete homens dentre eles, com qualidades exemplares, para cuidarem daquele “importante negócio”, que era dar assistência aos novos convertidos nas suas necessidades básicas. Muitos que aceitavam a CRISTO ficavam em situação difícil, rejeitados por suas famílias, expulsos de casa e desprezados da sociedade. Assim, ante uma crise de caráter humano, os apóstolos tiveram que tomar medidas que serviram de base para a criação do cargo ou da função de diácono que faz parte, até hoje, do ministério ordenado, nas igrejas cristãs. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 139-140. Com comentários extras do Pr. Henrique. |
A diaconia outra coisa não é senão um serviço incondicional e amoroso a DEUS e à sua Igreja. O diácono que não vive para servir a igreja de DEUS, não servirá, no futuro, para viver como ministro de CRISTO. A essência do diaconato é o serviço; do diaconato, o serviço também é o amoroso fundamento. Sem serviço também a diaconia é impossível. Nesse sentido, quão excelso e perfeito diácono foi o Senhor JESUS! Para o crente se tornar ministro algum dia, primeiro deve se tornar diácono. Por isto mesmo o diácono deve ser provado para ser aceito como servo na igreja - E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. 1 Timóteo 3:10; |
Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita
confiança na fé que há em CRISTO JESUS. 1 Timóteo 3:13). I - A DIACONIA DE JESUS CRISTO Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de DEUS, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. Atos 6:1-7 |
1. Significado do termo. A palavra diaconia é originaria do vocábulo grego diákonos e significa, etimologicamente, ajudante, servidor, prestador de serviço. Em seu Dicionário do Novo Testamento Grego, oferece-nos W.C. Taylor a seguinte definição de diácono: garçom, servo e administrador. Na Grécia clássica, diácono era o encarregado de levar as iguarias à mesa, e manter sempre satisfeitos os convivas. Na septuaginta, eram os servos chamados de diáconos, porém não desfrutavam da dignidade de que usufruíram seus homônimos do NT, nem eram incumbidos de exercer a tarefa básica destes: socorrer os pobres e necessitados. Não passavam de meros serviçais. Aos olhos judaicos, era esse um cargo nada honroso. A palavra diácono aparece cerca de trinta vezes no NT. É uma sublime função que passou a existir na Igreja Primitiva a partir de |
Atos, capítulo seis. DIÁCONO - (Strong português) διακονος diakonos
1) alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente,
ministro |
DIÁCONO = Do grego diakonos. Os escritores clássicos empregam esta palavra para designar servo, camareiro, portador, servente. Neste sentido encontra-se no evangelho segundo S. Mateus 20:26, diferindo da palavra doulos, escravos (comp. Mt 23:11; Mc 9:35; 10:43; Jo 2:5, 9). Emprega-se esta palavra para designar um oficial da Igreja cristã, cujos qualificativos são descritos na 1 Tm 3:8. Os sete discípulos eleitos para auxiliarem os apóstolos, encarregaram-se de todos os negócios seculares da comunidade, cuidando das viúvas e dos pobres da igreja primitiva, tiveram o nome de diáconos, At 6:1-6. Este ofício não os privava dos privilégios de pregar em público o evangelho de CRISTO, porque dois deles, Estevão e Filipe, foram pregadores e Filipe, depois, foi evangelista (Atos 21.8). Fizeram isto, impulsionados por um dom pessoal. Havia na igreja de Filipos, uma pluralidade de diáconos, que partilhavam com os bispos as obrigações da comunidade, Fp 1:1. |
2. Serviço de escravo. Mas JESUS, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas; mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 10:42-45 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até
à morte e morte de cruz. Filipenses 2:7,8 |
Diaconia significa “ministério, serviço”. JESUS CRISTO foi exemplo para a Igreja em todos os aspectos. Em sua Diaconia, Ele foi “apóstolo... da nossa confissão” (Hb 13.1). Foi profeta (Lc 24.19); foi evangelista (Lc 4.18-19); foi Pastor (Jo 10.11) e também foi diácono. Ele demonstrou seu caráter e sua personalidade, dando exemplo de humildade. Para cumprir sua missão sacrificial em favor dos homens, JESUS despojou- se temporariamente de sua glória plena (Jo 17.14). Paulo diz que Ele assumiu a forma de servo, mais que isso, a forma de “escravo”. JESUS, “... sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo- se semelhante aos homens-, e, achado na forma de homem, |
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.6-8). A
expressão “tomando a forma de servo”, “significa aparecer em uma condição humilde e
desprezível”. JESUS COMO DIÁCONO (SERVO) |
O Senhor JESUS serviu continuamente visando este fim, negando a si até mesmo o alimento e o descanso para cumprir essa tarefa. |
[2] Nunca houve um exemplo de beneficência e utilidade como houve na morte de CRISTO, que “deu a sua vida em resgate de muitos”. Ele viveu como um servo, e fez o bem; mas morreu como um sacrifício, e com isso Ele fez o maior bem de todos. Ele entrou no mundo com o propósito de dar a sua vida em resgate; isto estava primeiro em sua intenção. Os aspirantes a príncipes dos gentios fizeram da vida de muitos um resgate para a sua própria honra, e talvez um sacrifício para a sua própria diversão. CRISTO não age assim; o sangue daqueles que lhe são sujeitos é precioso para Ele, e Ele não é pródigo nisso (SI 72.14); mas, ao contrário, Ele dá a sua honra e a sua vida como resgate pelos seus súditos. Note, em primeiro lugar, que JESUS CRISTO sacrificou a sua vida como um resgate. A nossa vida perdeu o direito nas mãos da justiça divina por causa do pecado. CRISTO, entregando a sua vida, fez a expiação pelo |
pecado, e assim nos resgatou. Ele foi feito “pecado” e uma “maldição” por nós, e morreu, não só para o nosso bem, mas “em nosso lugar” (At 20.28; 1 Pe 1.18,19). Em segundo lugar, foi um resgate por muitos. Ele foi suficiente para todos, mas eficaz para muitos; e se foi eficaz para muitos, então diz a pobre alma duvidosa: “Por que não por mim?” Foi por muitos, para que por ele muitos pudessem ser feitos justos. Esses muitos eram a sua semente, pela qual a sua alma sofreu (Is 53.10,11). “De muitos”, assim eles serão quando forem reunidos, embora parecessem então um pequeno rebanho. Então esse é um bom motivo para não disputarmos a precedência, porque a cruz é a nossa bandeira, e a morte do nosso Senhor é a nossa vida. Esse é um bom motivo para pensarmos em fazer o bem, e, em consideração ao amor de CRISTO ao morrer por nós, não hesitarmos em “sacrificar as nossas vidas pelos irmãos” (1 Jo 3.16). Os ministros devem estar mais ansiosos do que os outros para servir e sofrer pelo bem das almas, como o bendito apóstolo Paulo estava (At 20.24; Fp 2.17). Quanto mais |
interessados, favorecidos e próximos estivermos da humildade e da humilhação de
CRISTO, mais prontos e cuidadosos estaremos para imitá-las. JESUS, o Diácono dos diáconos Foi o Senhor um diácono em tudo perfeito. Na declaração que faz Ele em Marcos 10.45, encontramos a variante da palavra diakonia duas vezes: “O Filho do Homem também não veio para ser servido [diakonêthênai], mas para servir [diakonêsai] e dar a sua vida em resgate de muitos”. Ele era Senhor, e servia a todos. Era Rei prometido, mas se dizia servo dos servos de DEUS. Deveria estar à mesa, mas ei-lo a lavar os pés dos discípulos. Embora o apocalipse mostre-o na plenitude de sua glória, vemo-lo em Isaias, como o servo sofredor (Is 53). A fim de assumir a sua diaconia, despojou-se de suas prerrogativas, assumiu a nossa forma e pôs-se a servir indistintamente a todos (Filipenses 2:7,8). Este é o nosso Senhor; Diácono dos diáconos! Valdemir P. Moreira. Manual do Diácono. |
A AUTO HUMILHAÇÃO DE JESUS (13.4-20) E, acabada a ceia (o texto grego diz “durante a ceia”), e então continua com a primeira oração no versículo 4: levantou-se da ceia. Ao fazê-lo, o Senhor tirou as vestes (4, cf. 10.17; Fp 2.5-8); i.e., a túnica externa. Então, tomando uma toalha, cingiu-se, o que “marca a ação de um escravo”. Assim preparado, Ele pôs água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxuga-los com a toalha com que estava cingido (5). Evidentemente havia ocorrido alguma “busca de posição” entre os doze (Lc 22.24). JESUS era o único naquela sala que poderia executar até mesmo o simbolismo da purificação — pois só Ele estava limpo no sentido teológico e moral da palavra (cf. 17.19; Hb 13.12). |
Quando JESUS foi lavar os pés de Pedro, este lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? (6) A resposta de JESUS, não o sabes tu, agora, não só afirmavas a ignorância de Pedro em relação às coisas espirituais (e.g., a vinda do ESPÍRITO), como também incluía uma promessa: tu o saberás depois (7). O que eu faço era a humilhação do Senhor, simbolizada no ato de levar-lhes os pés; na verdade, porém, Ele estava proporcionando toda a obra redentora de DEUS para o homem. Hoskyns comenta que a reação de Pedro não é um contraste entre o orgulho de Pedro e a humildade de JESUS, mas, antes, “entre o conhecimento de JESUS, o qual é a base da ação, e a ignorância de Pedro, que ainda não percebe que a humilhação do Messias é a causa efetiva da salvação cristã” (cf. 2.22; 7.39; 12.16; 14.25-26; 15.26; 16.13; 20.9). Mas o entendimento do futuro estava longe demais para Pedro. Ele só via a incongruência imediata da situação — JESUS lavando os seus pés. Impulsivamente, ele declarou: “Nunca em nenhum momento lavarás os meus pés — para sempre” (tradução literal). |
Pedro esperava colocar um ponto final em tudo aquilo. Mas JESUS conhecia o caminho para o coração de Pedro — a ameaça de ser excluído da presença de JESUS, a quem Pedro amava. Se eu te não lavar, não tens parte comigo (8; cf. Hb 12.14). “Não há lugar na sociedade dos cristãos para aqueles que não forem purificados pelo próprio Senhor JESUS”. Se a comunhão só poderia ser adquirida pela purificação (cf. 1 Jo 1.7), então Pedro queria tudo o que pudesse ter — pés, mãos e cabeça (9). Não parece haver qualquer evidência de que JESUS quisesse que a lavagem dos pés fosse instituída como um sacramento. Mas fica claro que Ele estava ensinando, pelo exemplo básico e axiomático, embora paradoxal, que a única maneira de ser “o maior” (Lc 22.24) ou de ser bem-aventurado (17) é tomar a estrada do serviço amoroso (13.34) e do sacrifício (10.15), baseado no conhecimento da vontade de DEUS para nós. A palavra traduzida como bem-aventurado no texto das Beatitudes é makarioi (Mt 5.3-12). Embora seja verdade que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou (16), JESUS assegura aos seus discípulos o relacionamento com Ele e com o Pai. Pois se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim recebe aquele que me enviou (20). Joseph H. Mayfield. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 116-118. JESUS era o exemplo de servo, e Ele mostrou a sua atitude de servo aos seus |
discípulos. Lavar os pés era um ato comum nos tempos bíblicos. A maioria das pessoas viajava a pé (calçando sandálias) pelas estradas empoeiradas da Judéia. Quando entravam em casa, era costume lavar os pés. Não se oferecer para lavar os pés de um convidado era considerado uma falta de hospitalidade (veja Lucas 7.44). Lavar os pés dos convidados era o trabalho de um dos servos mais simples da casa, e deveria ser realizado quando os convidados chegassem (1 Samuel 25.41). Esta era uma tarefa subserviente. Uma viúva só deveria receber ajuda da igreja se lavasse os pés aos santos (crentes - 1 Tm 5.10). O incomum sobre este ato era que JESUS, o Mestre e Instrutor, estava fazendo isto para os seus discípulos, como o escravo mais inferior faria. Jo 13.12-16. |
O ato de JESUS de lavar os pés dos discípulos demonstrava amor e humildade em ação. JESUS ensinou a estes, que logo seriam líderes, que quando eles trabalhassem para divulgar o Evangelho, deveriam antes de tudo ser servos daqueles a quem ensinassem. Os discípulos devem ter se lembrado desta lição todas as vezes que enfrentaram problemas, lutas, e alegrias junto aos primeiros crentes. Quantas vezes eles devem ter se lembrado de que foram chamados para servir. E que diferença isto fez! Imagine como teria sido difícil o crescimento (até mesmo a existência) da igreja primitiva, se estes discípulos tivessem continuado a competir por lugares de grandeza e importância! Felizmente para nós, eles mantiveram a lição de JESUS em seus corações. Jo 13.17 Somos abençoados (felizes, alegres, realizados), não por causa do que sabemos, mas por causa do que fazemos com aquilo que sabemos. A graça de DEUS a nós encontra a sua perfeição no serviço que nós, como vasos de sua graça, prestamos aos outros. Encontraremos a nossa maior bênção ao obedecermos a CRISTO, servindo aos outros. Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 1. pag. 565-566. |
Sem dúvida, os discípulos ficariam felizes em lavar os pés dele; eles não podiam conceber a ideia de lavar os pés uns dos outros, visto que essa era uma tarefa normalmente reservada para os servos mais inferiores. Pares não lavavam os pés uns dos outros, exceto muito raramente e como sinal de grande amor. Alguns judeus insistiam que não se devia exigir de escravos judeus que lavassem os pés de outros; esse trabalho devia ser reservado para escravos gentios, ou para mulheres, crianças e discípulos (Mekhilta 1 sobre Ex 21.2). Aqui, JESUS inverte as funções normais. Seu ato de humildade é tão desnecessário
quanto atordoante e é, ao mesmo tempo, uma demonstração de amor (v. 1), um símbolo
de purificação salvadora (w. 6-9), e um modelo de conduta cristã (w. 12-17). |
DEUS [...] esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo” (Fp 2.6,7). De fato, ele “foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2.8). O inigualável auto esvaziamento do Filho eterno, da Palavra eterna, alcança seu ápice na cruz. Isso não significa que a Palavra mude da forma de DEUS para a forma de um servo; significa, ao contrário, que ele de tal forma veste nossa carne e vai de olhos bem abertos para a cruz que sua divindade é revelada em nossa carne, supremamente, no momento da maior fraqueza, do maior serviço (cf.1.14). O reverenciado e exaltado Messias assume a função do servo desprezado para o bem de outros. Isto, junto com a noção de purificação, explica por que o episódio do lava- |
pés pode apontar tão efetivamente para a cruz. Mas o serviço prestado a outros não pode se restringir a esse ato único. Se o evento do lava-pés e da cruz são propiciados pelo incrível amor de JESUS (v. 1), a comunidade dos purificados que ele está criando deve ser caracterizada pelo mesmo amor (w. 34,35) e, portanto, pela mesma abnegação no esforço de servir a outros. E isto significa que o ato do lava-pés é quase obrigado a ter um significado exemplar, assim como a morte de CRISTO, embora única, tem o sentido de exemplo (e.g. Mc 10.35-45; Jo 12.24-26; IPe 2). JESUS já havia condenado aqueles que ouvem suas palavras mas deixam de guardá- las (12.47,48; c f 8.31). Agora, ele enfatiza a verdade novamente, conforme uma ênfase repetida nos evangelhos (e.g. Mt 7.21-27; Mc 3-35; Lc 6.47,48) e em outras passagens {e.g. Hb 12.14; Tg 1.22-25). D. A. CARSON. O Comentário De João. Editora Shedd Publicações. pag. 462-469. |
3. O discípulo é um serviçal. Mc 10.35-42. A repreensão que Ele fez a dois de seus discípulos, pelo ambicioso pedido que lhe fizeram. Essa história é muito semelhante à que lemos em Mateus 20.20. Mas ali está escrito que a mãe deles fez o pedido, aqui eles mesmos o fazem. Ela os apresentou e fez o pedido, e então eles a apoiaram, e concordaram com o pedido. Observe: 1. Assim como, por um lado, existem alguns que não usam os grandes incentivos que JESUS nos deu em oração, por outro lado, também existem alguns que abusam deles. Ele tinha dito: “Pedi, e dar-se-vos-á”. E pedir as grandes coisas que Ele prometeu significa uma fé elogiável, mas era uma presunção condenável a desses discípulos, de fazer uma exigência tão ilimitada ao seu Mestre: “Queremos que nos faças o que pedirmos”. Seria melhor que o deixássemos fazer por nós o que Ele julgar adequado, pois Ele “é
poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou
pensamos” (Ef 3.20). |
seu pedido, para que pudessem se envergonhar de tê-lo feito. |
5. A nossa fraqueza e falta de perspectiva aparecem tanto nas nossas orações quanto
em qualquer outra coisa. 6. É a vontade de CRISTO que nós nos preparemos para os sofrimentos, e deixemos que Ele cuide de nos recompensar por eles. Ele não precisa ser lembrado, como precisou Assuero, dos serviços do seu povo, nem consegue esquecer a obra da sua fé e de seu trabalho de caridade. A nossa preocupação deve ser a de termos sabedoria e graça para sabermos como sofrer com Ele, e então confiarmos que Ele possibilitará a melhor maneira de reinarmos com Ele. O Senhor também definirá quando, e onde, e quais serão os graus da nossa glória. |
A repreensão de JESUS aos demais discípulos, pelo desconforto deles com o pedido de Tiago e João. Eles começaram a ficar muito descontentes, a indignarem-se contra Tiago e João (v. 41). Eles ficaram irritados com os dois por pedirem preferência, não porque isto não fosse conveniente aos discípulos de CRISTO, mas porque cada um deles esperava tê-la. Assim eles descobriram a sua própria ambição, através do seu desagrado pela ambição de Tiago e João; e JESUS aproveitou essa ocasião para adverti-los quanto a isso, e a todos os seus sucessores, no ministério do Evangelho (w. 42-44). Ele os chamou a si de uma maneira familiar, para dar-lhes o exemplo de condescendência, mesmo quando estava reprovando a sua ambição, e para ensiná-los a nunca manter os seus discípulos à distância. Ele lhes mostra: 1. Que o mundo geralmente abusa ou usa mal o domínio (v. 42): Que eles pareciam dominar os gentios, que têm o nome e o direito de governar; eles exercem soberania sobre outros, e este é o objetivo do seu estudo, não tanto para protegê-los e cuidar do seu bem-estar quanto para exercer autoridade sobre eles. Eles serão obedecidos, desejando ser arbitrários e ter a sua vontade realizada em todos os aspectos. Sic volo, sic jubeo, stat pro ratione voluntas - Assim eu desejo, assim eu ordeno; o meu prazer é a minha lei. A sua preocupação é o que os seus súditos farão para sustentar a sua própria pompa e grandeza, não o que eles farão pelos súditos. 2. Que, portanto, isso não deve ser aceito na igreja: “Entre vós não será assim”; aqueles que estiverem aos seus cuidados deverão ser como ovelhas sob os cuidados do pastor, |
que deve guiá-las e alimentá-las, e deve ser um serviçal para elas, não como cavalos sob o comando do cocheiro, que os faz trabalhar e os espanca, e obtém os seus pagamentos com eles. Aquele que pretende ser grande e poderoso, ao invés de se lançar a uma dignidade e a uma dominação secular, deverá ser “servo de todos”. Ele será humilde e desprezível aos olhos de todos os que são sábios e bons: “o que a si mesmo se exaltar será humilhado”. Ou, em outras palavras, aquele que desejar ser verdadeiramente grande e importante, deverá se entregar integralmente a fazer o bem a todos, deverá se curvar aos serviços mais humildes, e trabalhar nos serviços mais duros. Não somente serão mais honrados no futuro, como também são mais honrados agora, aqueles que são mais úteis. Para convencê-los disso, JESUS apresenta o seu próprio exemplo diante deles (v. 45). “O Filho do Homem se submete primeiro às |
maiores dificuldades e aos maiores perigos, e depois entra na sua glória, e vocês podem esperar conseguir algo tão elevado de outra maneira, ou tendo mais facilidade ou honra do que Ele?”. (1) Ele assume “a forma de servo”. Ele “não veio para ser servido”, e atendido, “mas para servir”, e conceder a sua graça. (2) Ele se apresenta de modo obediente à morte, e ao seu domínio, pois Ele dá “a sua vida em resgate de muitos”. Pois Ele morreu para o benefício de todas as pessoas que o aceitarem como Senhor e Salvador; e será que nós não deveremos nos esforçar para viver de um modo que beneficie os salvos? HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 463-464. |
JESUS estava pensando no que iria enfrentar em Jerusalém, e na morte que Ele sabia que lhe aguardava ali. Os discípulos, como a maioria dos judeus daquela época, tinham uma ideia errada do Reino do Messias, da maneira que este foi predito pelos profetas do Antigo Testamento. Eles pensavam que JESUS iria estabelecer um reino terreno que libertaria Israel da opressão de Roma. Tiago e João não entenderam que o Reino de JESUS não é deste mundo; ele não está
centralizado em palácios e tronos, mas no coração e na vida de seus seguidores.
Nenhum dos discípulos entendeu esta verdade antes da ressurreição de JESUS. O “cálice” e o “batismo” se referem àquilo que JESUS iria enfrentar na cruz. Nas duas
perguntas, JESUS estava perguntando a Tiago e a João se eles estavam prontos para
sofrer por amor ao Reino. |
Observação minha - JESUS sabia que dois homens estariam a seu lado em breve, mas na cruz e isso estava reservado ao PAI quem seriam eles. JESUS |
não desejava que fosse algum de seus discípulos. Foram dois ladrões que ficaram um a direita e outro a esquerda de JESUS, na cruz. Ambição de Tiago e João (10.35-45) Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 6. pag. 288-289. |
SERVO |
(3) o pecado (Jo 8.34; Rm 6.17.20): |
5. huperetes (tirripérTiç), é encontrado em Mt 26.58 ("criados” ); Mc 14.65 (‘'criadas"); Jo 18.36 ("servos”). 6. therapõn ((tepáT rov), cognato de therapeuõ, “servir, curar, assistente, criado, servo” , é termo de dignidade e liberdade, usado acerca de Moisés em Hb 3.5.1 7. sundoulos (aúvôouXoç), “servo companheiro”, é usado acerca de: (a) condições naturais (Mt 18.28.29,31,33; 24.49); (b) os “servos” do mesmo Senhor divino (Cl 1.7 (“conservo”); Cl 4.7; Ap 6.11); os anjos (Ap 19.10; 22.9).! B) douloõ (ôouXóto), “escravizar, trazer em escravidão” (cognato de A, n° 1), ocorre, por
exemplo, em 1 Co 9.19, “fiz-me servo (de tudo)”, denota, na voz passiva, “ser trazido
em escravidão, tomar-se escravo ou criado” (Rm 6.18). |
II - A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS A função de diácono está associada ao ministério da igreja local (gr. diakonos). Este termo relaciona-se com diakonia, a palavra mais usada no Novo Testamento para descrever o serviço cristão normal. Tendo amplo uso nas Escrituras, descreve o ministério do povo de DEUS em geral (Ef 4.12), bem como o ministério dos apóstolos (At 1.17,25). Até mesmo o próprio JESUS o utiliza, para descrever seu propósito primário "O Filho do Homem também não veio para ser servido [diakonêthênai], mas para servir [diakonêsai] e dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10.45). Em termos simples: os diáconos são servos, ou "ministros", no sentido mais fiel da palavra. Esse fato é acentuado por Paulo ao listar as qualificações para o diaconato, em 1 Timóteo 3.8-13. Muitas das especificações nesse texto são as mesmas do cargo de bispo (ou pastor), mencionadas nos versículos anteriores (1 Tm 3.1-7). No texto referente aos diáconos, em 1 Timóteo 3, a declaração de Paulo, no verso 11, que diz respeito às mulheres (literalmente: "Da mesma sorte as mulheres sejam honestas" - gunaikas hõsautõs semnas), tem despertado diferentes interpretações. |
Algumas versões (como a NVI e a KJV) preferem traduzir a expressão como uma referência à esposa do diácono» o que pode ser uma tradução aceitável. Outras (como a NASB e a RSV), porém, preferem traduzir gunaikas simplesmente como "mulheres", deixando em aberto a possibilidade de as mulheres serem diaconisas. Como sempre, a tradução de um termo depende do seu uso contextual. Neste caso, infelizmente, o contexto não é suficientemente claro para permitir uma solução dogmática. Muitos associam o texto de 1 Timóteo à referência de Paulo a Febe "a qual serve [gr. diakonon]' na igreja" (Rm 16.1). Também neste caso o contexto de Romanos 16 não oferece evidências suficientes para determinar se Febe era diaconisa, ou se Paulo simplesmente estava dizendo que ela detinha um ministério valioso na igreja, qualitativamente semelhante aos serviços desempenhados por outros cristãos. |
Quanto aos versículos de Romanos 16 e 1 Timóteo 3, os estudiosos ficam um pouco divididos entre si a respeito da tradução correta. TEOLOGIA SISTEMÁTICA STANLEY M. HORTON.
1. O conceito da função.
DIÁCONO - Sua forma verbal (diakonein) significa “servir”, particularmente “servir às mesas” (cf. Arndt, p. 183). Tem a conotação de um serviço muito pessoal, intimamente relacionado com servir por amor. Para os gregos, o serviço era raramente dignificado; o desenvolvimento próprio deveria ser a meta de uma pessoa ao invés da humilhação própria. Enquanto a LXX não usa a palavra diakonein (“servir”), o judaísmo conserva
uma visão diferente sobre o serviço. Isso está exemplificado no segundo mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19.18; cf. Mc 12.31). Foi isso que o nosso Senhor ensinou quando lavou os pés de seus discípulos, acrescentando: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). O uso generalizado da palavra “diácono” no NT foi classificado por H. W. Beyer (“Diakoneo, etc.״, TDNT, II. 81-93) e foram sugeridas as seguintes formas adaptadas: (1) “o servente em uma refeição” (Jo 2.5,9);
Quando
“servo” do sábio. Josefo, o historiador da nação judaica, caracterizou Eliseu como “discípulo e servo” de Elias”. a palavra diaconato apareceu pela primeira vez na igreja primitiva? Foi em Atos 6.1-6? Na passagem que trata da escolha e nomeação dos sete, a palavra “diácono” não aparece, E enquanto os termos diakonia (“ministério” ou “serviço”) e diakonein (“servir a uma mesa”) realmente aparecem (At 6.1,2,4) eles são usados, segundo parece, em um sentido não técnico, isto é, eles se referem a trabalhadores e não aos ocupantes de um posto. Isso está indicado pela expressão “servir às mesas” e pela referência ao ministério da Palavra, onde o mesmo termo aplica-se a ambos os tipos de serviço. Filipe é citado como um dos sete diáconos em Atos 21.8, sendo agora
evangelista.
Lightfoot (na obra Philippians, pp. 188ss.) considera os sete como os primeiros diáconos, pois (1) seus deveres eram semelhantes àqueles que desde essa época haviam caracterizado o “diaconato”; por exemplo, o cuidado para com as viúvas e os órfãos, e a prática de atos de caridade. (2) Era uma função recém-criada sem se igualar ao ministério levítico, nem ao ministro da Sinagoga (o Chazan). Era um incidente do ofício introduzido apenas pela necessidade das circunstâncias. Rackam (na obra Acts, pp. 82-86) conclui que o “ofício” em Atos 6 era “único, isto é, único no mesmo sentido do apostolado”. Os sete diáconos correspondem aos 12 discípulos, e a lista completa de seus nomes mostra essa relação. Portanto, nesses dois grupos estão os ancestrais dos presbíteros e dos diáconos. Em Romanos 16.1, Paulo refere-se a Febe como diakonon (“diaconisa” q.v.) da igreja de Cencréia. Seria ela uma ocupante do cargo ou a palavra simplesmente descreve seus serviços na comunidade? É impossível dizer. Por exemplo, no caso da referência às mulheres em 1 Timóteo 3.11 seriam elas esposas dos diáconos ou seriam “diaconisas”? Com referência a uma pessoa que ocupa um cargo específico na igreja, a palavra diakonos (“diácono”) ocorre em apenas duas passagens do NT. Filipenses 1.1 e 1 Timóteo 3.8,12. O texto em Filipenses 1.1 contém a saudação de Paulo aos “bispos e diáconos”. Embora nenhuma atividade esteja especificada aqui, elas representam duas funções existentes e relacionadas, consideradas como distintas no corpo dos santos em geral. Em 1 Timóteo 3.13, podemos observar a mesma relação: o “bispo” (w. 1-7) e o “diácono” (vv. 8-13). Os diáconos deviam ser homens de caráter disciplinado e de elevada reputação moral (w. 8,9), deviam estar qualificados para o cargo por se mostrarem “irrepreensíveis” (v. 10) e ter o controle de seus próprios lares (v. 12). O fato de em seus ministérios de caridade e de auxílio entrarem em contato com o povo e com posses materiais, exigia qualidades especiais de caráter. Não deviam ser de “língua dobre” nem “cobiçosos de torpe ganância” (v. 8). Paulo não especifica como os diáconos deveriam ser escolhidos, no entanto eles deviam ser primeiramente “provados” e Timóteo esperava, certamente, estar capacitado a aprová-los. O desenvolvimento histórico do cargo do diácono está ligado ao do bispo. Em outras passagens do NT, Paulo usa o termo ministro para indicar a presença de seus companheiros no ministério do Evangelho - Timóteo (1 Ts 3.2), Tíquico (Cl 4,7), Epafras (Cl 1.7). O ministério do próprio Paulo (1 Co 3.5; 2 Co 3.6; 6.4; 11.15) assim como o ministério de CRISTO (Rm 15.8) também são designados dessa maneira. Essas últimas referências indicam que esse termo não era, de forma alguma, aplicado a serviços inferiores. W.M.D.eA. F. J. - Dicionário Bíblico Wycliffe |
|
DIÁCONO |
Testamento em alusão aos criados domésticos (Jo 2.5.9); ao governante civil (Rm 13.4); a CRISTO (Rm 15.8; Gl 2.17); aos seguidores de JESUS em sua relação com o Senhor (Jo 12.26: Ef 6.21; Cl 1.7; 4.7); aos seguidores de JESUS em relação uns com os outros (Mt 20.26: 23.11: Mc 9.35; 10.43); aos servos de CRISTO no trabalho de orar e ensinar (1 Co 3.5: 2 Co 3.6: 6.4; 11.23: Ef 3.7; Cl 1.23.25: 1 Ts 3.2; I Tm 4.6); àqueles que servem nas igrejas (Rm 16.1 [usado acerca de uma mulher só aqui no Novo Testamento]; Fp 1.1; 1 Tm 3.8.12); aos falsos apóstolos, servos de Satanás (2 Co 11.15). O termo diakonos é usado uma vez onde. aparentemente, a referência é aos anjos (Mt
22.13); em Mt 22.3. onde a referência é aos homens, o termo doulos é usado** (extraído
de Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine. p. 91). |
|
2. Origem do diaconato.
O ministério ou serviço dos diáconos, no Novo Testamento, surgiu a partir de uma bênção, de um problema e de uma murmuração. A bênção foi o crescimento extraordinário dos que criam em JESUS e o aceitavam como Salvador, deixando o judaísmo e tornavam-se cristãos. O problema foi causado pela situação social de muitos que aceitavam a fé, especialmente envolvendo viúvas dos judeus gregos que aceitavam o evangelho. A murmuração foi a reclamação desses, que se julgavam discriminados pelos líderes da Igreja, em relação ao atendimento de suas necessidades básicas, eles falavam grego. (E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. Atos 2:5 ) Diz o texto: “Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável |
que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de DEUS, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé” (At 6.1-7). Mas os líderes da Igreja foram sábios. Não procuraram resolver tamanha questão sozinhos. Reuniram a multidão, em assembleia, a Eclésia (igreja), e eles elegeram sete homens, judeus convertidos ao cristianismo que eram nascidos gregos e com qualidades exemplares sobre aquele “importante negócio”, para que os líderes pudessem perseverar “na oração e no ministério da palavra”. |
A instituição do diaconato
a) O crescimento da Igreja |
b) O descontentamento social |
social, e aprofundando a fissura entre os dois principais segmentos culturais da igreja
em Jerusalém: os hebreus (crentes judeus) e os helenistas (crentes gregos,
descendentes de judeus). c) O comprometimento do ministério apostólico |
d) A organização ministerial da Igreja |
1. Nosso coração se sente bem ao descobrir que cresceu o número dos discípulos (v. 1), à proporção inversa que, sem dúvida, irritou o coração dos sacerdotes e saduceus (cap. 4.1; 5.17) pelo mesmo motivo. A oposição que a pregação do evangelho enfrentou, em vez de deter seu progresso, contribuiu para o seu sucesso. 2. Causa-nos desalento descobrir que o crescimento do número dos discípulos (v. 1) dá oportunidade para discórdias. Até agora, todos eles eram unânimes em uma mesma opinião. Esta observação frequente significava uma honra para eles. Mas agora que cresciam em número, começaram a murmurar, semelhantemente ao que ocorreu no |
velho mundo. Quando os homens começaram a multiplicar-se, eles se corromperam
(Gn 6.1,12). |
Contudo, houve queixa deles, que diziam estarem as viúvas gregas sendo desprezadas. Embora elas fossem aptas a receber esse tipo de assistência social, os apóstolos não lhes deram o suficiente, ou não contemplaram todas, ou não deram exatamente a mesma soma oferecida às viúvas hebreias. [1] Aqueles que, por qualquer razão, se encontram em situação desfavorável (como estavam os judeus gregos em comparação com os que eram hebreus de hebreus), são susceptíveis a, por ciúme. É erro comum de pessoas pobres que, em vez de serem gratas pelo que recebem, se queixem e reclamem. Há inveja e cobiça, raízes de amargura que se encontram tanto entre os pobres quanto entre os ricos, apesar das situações humilhantes em que estão e às quais devem se adaptar. |
[2] Partamos do pressuposto de que havia motivo para a murmuração. Em primeiro lugar, certos estudiosos sugerem que os outros pobres no grupo dos gregos tinham a subsistência provida, embora as suas viúvas fossem desprezadas (v. 1). Essa falha acontecia porque os gerentes administravam de acordo com uma regra antiga observada entre os hebreus: a viúva deve ser sustentada pelos filhos do seu marido (veja 1 Tm 5.4). Em segundo lugar, as viúvas, a meu ver, são citadas no lugar de todos os pobres, porque muitos desses que estavam nos registros da igreja e recebiam esmolas, eram viúvas que tinham sido fartamente sustentadas pelas atividades dos seus maridos enquanto estavam vivos, mas que caíram em grandes dificuldades financeiras quando faleceram. Os que administram a justiça pública devem de uma maneira particular proteger as viúvas de injustiças (Is 1.17; Lc 18.3), assim os que administram os fundos da caridade pública devem de uma maneira particular sustentar as viúvas no que for necessário (veja 1 Tm 5.3). Perceba que estas viúvas e os outros pobres recebiam uma ajuda diária (v. 1). Talvez, após um cálculo prévio, sabiam que não podiam acumular sua porção para o futuro. Então os administradores dos fundos, num gesto de bondade, davam-lhes dia a dia o pão necessário. Eles dependiam do quinhão do dia para viver. Pelo visto, as viúvas gregas foram, comparativamente, desprezadas. |
Embora houvesse certa dose de tolerância, tratava-se de procedimento cruel e injusto. Veja que mesmo na igreja mais bem organizada do mundo sempre haverá algo impróprio, administração incompetente, queixas ou, pelo menos, algumas reclamações. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 59-60. |
A palavra grega para ministério é traduzida como “socorro” em 11.29. Esta é, evidentemente, a ideia aqui. Com os fundos que os cristãos tornavam disponíveis (cf. 2.44- 45; 4.32-37), os pobres e os necessitados eram cuidados no cotidiano com uma doação de alimentos. Knowling faz esta sugestão significativa: “É bem possível que as viúvas helénicas tivessem sido ajudadas anteriormente com o tesouro do Templo, e que essa ajuda tenha cessado, visto que elas se uniram à comunidade cristã”. Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 247-248. Os grupos de língua grega passavam por dificuldades nos encontros cristãos, nos quais se falava – inclusive por parte dos apóstolos – o aramaico. Deve ter surgido rapidamente uma tendência para realizar reuniões próprias no idioma familiar grego. Por outro lado, a beneficência da igreja, que de acordo com At 4.35 não podia mais ser um empreendimento meramente pessoal em vista do crescente número de cristãos, mas acontecia pela mediação dos apóstolos, não alcançou de maneira plena esses grupos “helenistas”. As viúvas “estavam sendo esquecidas na distribuição diária”. Mais uma vez notamos como toda a narrativa de Lucas é sucinta. “E se distribuía a cada um segundo a necessidade da pessoa” (At 4.35). Assim ele escrevera, sintetizando brevemente o essencial. Para ele deve ter sido evidente que entre os “necessitados” estavam em primeiro lugar as “viúvas”. De 1Tm 5.3-16 depreendemos que a previdência para as viúvas continuou sendo uma área central do serviço da igreja. Na Antiguidade simplesmente não havia uma possibilidade de ganho próprio para mulheres. Se uma viúva não tinha filhos que providenciassem seu sustento, ela se encontrava em grande aflição. Nessa situação, porém, estavam sobretudo as viúvas dos “helenistas”. |
Depois de velhos, casais haviam se mudado do exterior para a Terra Santa, sobretudo para Jerusalém. Estando morto o marido, e vivendo os filhos numa terra longínqua, o que seria da esposa agora? Começou o serviço beneficente da igreja, inicialmente da judaica, e agora também da cristã. Consequentemente, as diferenças linguísticas e a grande extensão da igreja transformaram-se em empecilhos. Naquele tempo as viúvas viviam uma vida sossegada e recatada. Provavelmente os apóstolos conheciam melhor as viúvas do grupo aramaico e viam-nas com mais frequência. As viúvas helenistas eram “esquecidas”. Tampouco Lucas relatou que essa “distribuição para cada um de acordo com sua necessidade” já levara a uma forma de ajuda regular. Uma atividade dessas se consolida inesperadamente numa instituição. |
Ao que parece, portanto, desenvolveu-se a prática de alimentar regularmente os necessitados, de realizar refeições diárias para as quais as viúvas helenistas não eram convidadas. Porém, a circunstância de que determinadas pessoas não apenas se viam excluídas de uma doação livre e eventual, mas de uma assistência regular, que parecia conceder também a elas um “direito” a determinados benefícios, gera especial tristeza e amargura. Todos sabemos com que rapidez nos sentimos magoados, com que facilidade suspeitamos de “intenções” por trás de esquecimentos que na realidade se explicam por razões bem inofensivas. Rapidamente generalizamos casos isolados, e o egoísmo coletivo acaba exacerbando tudo. “Houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.” Werner de Boor. Comentário Esperança Atos. Editora Evangélica Esperança. |
3. A escolha dos diáconos. “Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de DEUS, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé” (At 6.1-7). |
O diaconato não é um ministério como em Efésios 11.4 (podemos colocá-los como
auxiliares do ministério congregacional) A instituição do diaconato não foi inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, pois foi uma decisão tomada pelos apóstolos para resolverem uma questão estrutural da igreja, quem os escolheu foi o povo de fala grega e confirmada depois pelos apóstolos. |
Até aqui, os apóstolos dirigiam a atividade assistencial. As pessoas lhes faziam pedidos
e apelavam em casos de rixas e injustiças. |
homens valesse mais que dez de nós e orassem mais do que todos nós. Se fossem servir às mesas, deveriam, em certa medida, diminuir muito o estudo da palavra de DEUS e a oração. Não haveria como atender a obra do ensino e da pregação com o zelo e atenção devidas. Além disso havia as chicotadas recebidas nas costas que recebiam por fazer tal obra. Enquanto o número dos discípulos era pequeno, os apóstolos conseguiam administrar sem fazer interrupções importantes em sua atividade principal. Mas agora que o número dos discípulos estava aumentando muito, não mais seria possível proceder dessa forma. Não é razoável, ouk areston estin, não é conveniente, ou não é recomendável (v. 2).Veja que a oração, o estudo da bíblia, o ensino e a pregação do evangelho é a melhor obra, a mais apropriada e necessária com a qual o ministro pode se envolver e com a qual deve se ocupar inteiramente (1 Tm 4.15). Para realizá-la, ele não deve se embaraçar com negócio desta vida (2 Tm 2.4). (2) Os apóstolos pediram aos irmãos que fossem escolhidos sete varões (v. 3), bem qualificados para o objetivo em vista, cujo negócio seria servir às mesas, diakonein trapezais - ser diáconos às mesas (v. 2). O negócio tinha de ser bem cuidado, mais bem administrado do que fora até o momento pelos apóstolos. Logo, pessoas apropriadas eram inseridas ocasionalmente no ministério da palavra e da oração, mas não tão dedicadas a essas funções como eram os apóstolos. Elas deviam cuidar das provisões da igreja, ou seja, inspecionar, pagar e manter as contas. Tinham de comprar o que fosse necessário para a festa ágape (Jo 13.29) e atender tudo que fosse necessário in |
ordine ad spiritualia - para os exercícios espirituais, a fim de que tudo fosse feito com decência e ordem, e ninguém fosse negligenciado. [1] Os candidatos tinham de ser devidamente qualificados. Os irmãos da congregação de fala grega deviam escolher, e os apóstolos, ordenar. Mas os irmãos da congregação não tinham autoridade para escolher, nem os apóstolos para ordenar homens totalmente impróprios para o ofício. Eles deveriam ter qualificações: Escolhei [...] sete varões (v. 3), tantos quantos julgarem que bastariam por ora; mas depois o número poderia ser maior caso houvesse necessidade. Estes deviam ser, em primeiro lugar, homens de boa reputação (v. 3), livres de escândalo, considerados pelos vizinhos como homens íntegros e fiéis, de bom testemunho, em quem se pode confiar, sem a marca de vícios e maus hábitos, mas, ao contrário, reputados por tudo que seja virtuoso e louvável, martyroumenoics - homens |
que produzam bons testemunhos em seu convívio social. Veja que os que são postos em qualquer ofício na igreja devem ser homens de boa reputação, irrepreensíveis. E não só isso, mas de caráter admirável, requisito indispensável ao ofício e sua execução. Em segundo lugar, eles deviam ser homens cheios do ESPÍRITO SANTO (v. 3), cheios significa estar em em comunhão íntima e ser em usados em dons do ESPÍRITO SANTO, que são necessários para a administração correta deste cargo. Veja que Estêvão e Filipe se destacaram também na pregação e ministração de dons do ESPÍRITO SANTO (E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8 - E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, Atos 8:6). Tinham de ser honestos, hábeis e ousados: Homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a avareza (Ex 18.21). Deveriam estar cheios do ESPÍRITO SANTO. Em terceiro lugar, eles deviam ser homens cheios [...] de sabedoria |
(v. 3). Não bastava que fiassem homens honestos e bons, deviam também ser homens discretos e de bom siso, que não pudessem ser enganados e que organizassem as tarefas com disciplina. Deviam ser homens cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria, quer dizer, do ESPÍRITO SANTO como ESPÍRITO de sabedoria. Sabedoria aqui pode significar serem entendidos nas escrituras sagradas. Os que recebem a incumbência de tratar não só do dinheiro público como de distribuir meios de sobrevivência aos pobres devem ser cheios [...] de sabedoria para que o distribuam não só com fidelidade, mas com comedimento. [2] Os candidatos tinham de ser nomeados pelos irmãos da congregação de fala grega: Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões (v. 3). Considerai entre vós quem são os mais adequados para tal função e em quem podeis confiar de modo mais satisfatório”. Presumia-se que os irmãos de fala grega da congregação soubessem melhor que os apóstolos, ou pelo menos fossem mais aptos para se informar do caráter desses homens. Por conseguinte, cabia-lhes o privilégio da escolha, pois era a eles que estes serviriam. [3] Os apóstolos ordenariam os escolhidos ao serviço e lhes dariam o cargo para que soubessem o que fazer e tivessem consciência de fazê-lo. Os apóstolos lhes dariam autoridade para que as pessoas interessadas soubessem a quem fazer solicitações e se submeter em assuntos dessa natureza: Homens aos quais constituamos sobre este importante negócio (v. 3 - a distribuição de alimentos era um importante negócio) para assumir essa responsabilidade e cuidar para que não haja desperdício ou falta. |
|
2. Como esta proposta foi aceita e posta em execução pelos discípulos. Os apóstolos não impuseram a proposta por poder absoluto, embora tivessem o direito de exigir o que se deveria fazer (Fm 8). Mas propuseram como algo altamente conveniente, e este parecer contentou a toda, a multidão (v. 5) dos discípulos (v. 2). A multidão [...] dos discípulos se agradou em saber que eles se dedicariam à palavra e à oração. Eles não contestaram a proposta, nem adiaram sua implementação. (1) A multidão de fala grega [...] dos discípulos elegeu as pessoas (v. 5). Não é provável que todos tivessem escolhido os mesmos homens. Todo o mundo tinha o amigo de quem pensava bem. Mas a maioria dos votos caiu nas pessoas aqui nomeadas, tendo o consentimento tanto dos candidatos quanto dos eleitores. |
Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO. Ele tinha muita fé na doutrina de CRISTO. “Cheio de fidelidade, cheio de coragem” (conforme traduzem alguns), porque estava cheio [...1 do ESPÍRITO SANTO e de seus dons. Ele era homem extraordinário e de destaque em tudo o que era bom. Seu nome significa “coroa”. E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8 |
Filipe é o segundo nomeado, porque ele, tendo servido bem como diácono, adquiriu para si boa posição (1 Tm 3.13), e depois foi ordenado ao ofício de evangelista. Ele era companheiro e cooperador dos apóstolos (cap. 21.8; compare com Ef 4.11). É óbvio que a pregação e o batismo, serviços que ele desempenhava (lemos no capítulo 8.12), não eram funções de diácono, mas de evangelista. Foi promovido a evangelista, pois fazia a obra de um evangelista, principalmente em Samaria, onde o povo se convertia vendo e ouvindo os sinais que Filipe fazia. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, Atos 8:6. Quanto aos outros 5, não sabemos sobre eles. (2) Os apóstolos designaram estes sete varões para o trabalho de servir às mesas por ora (v. 6). A multidão [...] dos discípulos os apresentou aos apóstolos (v. 6), que aprovaram os candidatos e os ordenaram. [1] Os apóstolos oraram (v. 6) com os sete varões e por eles, para que DEUS lhes desse cada vez mais do ESPÍRITO SANTO e sabedoria e para que os qualificasse para o serviço ao qual foram chamados. |
Oraram ainda a fim de que DEUS fizesse deles uma bênção para a igreja e, particularmente, para os pobres do rebanho. Todos que são envolvidos no serviço da igreja devem ser entregues à direção da graça divina por suas orações. [2] Os apóstolos impuseram as mãos (v. 6) sobre os sete varões, quer dizer, eles os abençoaram em nome do Senhor (SI 129.8), pois a imposição de mãos era usada para esse fim. Dessa maneira, eles estavam autorizando os sete varões a exercerem seu ofício e colocando sobre os membros da congregação a obrigação de observarem os diáconos nesse particular. O avanço da igreja depois disto. |
1.A palavra de DEUS [...] crescia, (v. 7). Agora que os apóstolos resolveram manter-se mais do que nunca restritos à oração e à pregação, o evangelho espalhou-se mais e devido à demonstração de mais poder. Os ministros que se desembaraçam de empregos seculares e se dedicam completa e vigorosamente à obra, contribuem muito mais para o sucesso do evangelho. 2. Os cristãos cresceram a cântaros: Em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos (v. 7). Quando JESUS estava na terra, o seu ministério teve pouco sucesso em Jerusalém. Agora essa cidade proporciona a maioria dos convertidos. DEUS tem seus remanescentes até nos piores lugares. 3. Grande parte dos sacerdotes obedecia, à fé (v. 7). A palavra e a graça de DEUS são grandemente glorificadas, quando as pessoas menos prováveis são influenciadas pelo evangelho, como ocorre aqui com os sacerdotes, que ou se opuseram ou pelo menos se uniram com os que se opunham à mensagem evangelística de JESUS. Os sacerdotes estavam propensos a serem conduzidos pelo evangelho de CRISTO. Pelo visto, eles vieram em massa. Muitos deles concordaram em unir-se e entregar, de uma só vez, seus nomes a JESUS CRISTO para continuarem tendo o crédito uns dos outros e para fortalecerem as mãos uns dos outros: uma grande multidão de sacerdotes foi, pela graça de DEUS, ajudada a vencer seus preconceitos e a obedecer à fé, assim é descrita conversão dos sacerdotes. (1) Os sacerdotes adotaram a doutrina do evangelho. Seus entendimentos foram levados cativos ao poder da verdade de CRISTO, e todo pensamento contestador e oponente foi conduzido à obediência de CRISTO (2 Co 10.4,5). HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 60-63. |
“Servir” é o verbo diakoneo. O substantivo cognato diakonia é traduzido como “ministério” no versículo 1. Como “diácono” vem de diakonos, os homens aqui escolhidos são frequentemente mencionados como “os sete diáconos”, mas esta |
designação não lhes é dada no texto. Provavelmente, não havia um cargo técnico como
o dos diáconos neste estágio primitivo da igreja. |
As qualificações destes homens deviam ser três: 1. Boa reputação; 2. Cheios do ESPÍRITO SANTO; 3. Cheios... de sabedoria — “sabedoria prática” ou tato, ou, quem sabe, sabedoria no entendimento da Bíblia. Essas ainda são as três qualificações principais para os trabalhadores cristãos. Aqui temos alguma ajuda sobre “como solucionar problemas”: 1. Reconhecer o
problema (1-2a); 2. Recusar-se a subordinar o que é essencial (26); 3. Remover as
causas de reclamações (3-6); 4. Colher os resultados de uma solução sensata (7). |
Nas comunidades judaicas a diretoria local geralmente era formada por sete homens, os quais eram chamados “os sete da cidade”. Por isso os apóstolos podem ter pensado involuntariamente nesse número. Seja como for, esses homens depois são denominados “os Sete” (At 21.8). Lucas não está descrevendo como um cargo “inferior”, o da “diaconia”, é criado ao lado do cargo mais alto de “apóstolo”. Não contribui para o “surgimento da constituição eclesiástica”. Pelo contrário, está mostrando como uma igreja viva sabe tomar |
providências práticas quando aparecem dificuldades e carências, vendo também em
atividades dessa natureza repercussões do ESPÍRITO de DEUS que nela habita. Deveríamos ouvir de forma nova o que os apóstolos expressam com tanta clareza e determinação. Em primeiro lugar citam a necessidade da oração! Será que a flagrante impotência de nossa igreja não tem como raiz o fato de que nossos ministros não conseguem mais “perseverar na oração” por causa de tantas sobrecargas? Mais uma vez admiramos a força de formulação do ESPÍRITO SANTO quando Pedro acrescenta à oração o “serviço da palavra”. O “serviço da palavra” simplesmente não deixa sobrar tempo e força para outro ministério. Será que isso realmente seria diferente nos dias de hoje? |
No caso desses homens ocorre algo semelhante como no caso dos apóstolos. Na sequência ouviremos mais somente sobre Estêvão e Filipe; os demais não são mais citados em Atos dos Apóstolos. Assim também ouvimos mais acerca de Pedro e João do que dos outros apóstolos. Já imaginou sobre o que seria a igreja se entre cada grupo de doze ou de sete surgissem
dois como Pedro e João ou como Estêvão e Filipe? Werner de Boor. Comentário Esperança Atos. Editora Evangélica Esperança. III - O PERFIL E FUNÇÃO DO DIÁCONO 1. Qualificações do diácono. |
Os diáconos tiveram papel muito honroso nos primórdios da Igreja. Os bispos e os diáconos trabalhavam para a igreja. Paulo usou o termo diáconos como favorito para si e para seus cooperadores, muitas vezes significando servos ou servas que lhe prestavam algum tipo de serviço (cf. Rm 16.1). As qualidades são exigidas em Atos 6.1- 7. Paulo indica outros importantes requisitos para o diaconato. Após enumerar as qualificações para bispo ou presbítero, Paulo aproveita o ensino para discorrer sobre as qualificações dos diáconos ou ministros que serviam nas igrejas. E o faz de modo imediato, sem lacuna ou pausa em sua ministração, dizendo que os diáconos, “da mesma sorte” que os bispos ou presbíteros, deveriam ter as seguintes qualificações (1 Tm 3.8-10, 11-13): |
1) “Sejam honestos”. Isso significa que devem ser “honrados, dignos, corretos, íntegros”. Corresponde à “boa reputação”, indispensável ao indicado para diácono, quando houve sua instituição (At 6.3); nas igrejas, hoje, os diáconos recolhem dízimos e ofertas; alguns são tesoureiros, em congregações ou igrejas. Se forem desonestos, podem cair no laço do Diabo de roubarem até os dízimos, como já aconteceu em várias ocasiões. Para sua maldição (Zc 5.3,4). 2) “Não de língua dobre”. Isto é, que não sejam homens de duas palavras, ou de “duas caras”; que diz uma coisa sobre um assunto, e diz outra coisa sobre o mesmo problema. JESUS disse: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna (Mt 5.37). Um animal que tem língua dobre (dupla) é a serpente. 3) “Não dados a muito vinho”. No tempo de Paulo, a exemplo do que ocorria no tempo de JESUS, o vinho ou suco de uva era uma bebida familiar. Havia o vinho fermentado |
e o não fermentado, o suco da uva (gr. guenematos tês ampèlou), que JESUS tomou na instituição da Ceia. Não fica bem para o diácono (ministro, servo), ser habituado a tomar vinho ou qualquer bebida alcoólica e se sabe que mesmo o suco emgrande quantidade embebeda. O álcool tira o juízo. A maioria das pessoas ficam alteradas com meio copo de vinho. 4) “Não cobiçosos de torpe ganância”. Um diácono não deve ser ganancioso, ou seja, cobiçoso, ávido por dinheiro, ou qualquer outro tipo de vantagem ou lucro pessoal, na obra do Senhor, ou em sua vida pessoal. Muitos têm afundado moralmente, por causa da desonestidade, que resulta da ganância por riquezas materiais (1 Tm 6.10). 5) “Guardando o mistério da fé em uma pura consciência”. Esse “mistério” é a revelação de DEUS, através de CRISTO (cf. Rm 16.25). E “a sabedoria de DEUS oculta em mistério”, “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. “Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas de DEUS” (1 Co 2.9,10). O diácono deve ter consciência de que não é um serviçal qualquer, mas um “servo de DEUS” a serviço da sua Igreja. 6) “Que sejam primeiro provados”. Só deve ser indicado para ser diácono pessoa que seja avaliada pelo ministério, ou pela liderança. “Depois sirvam, se forem irrepreensíveis”. Tal recomendação demonstra a responsabilidade de quem indica um crente para o diaconato. Ele não vai fazer um trabalho qualquer, mas um “importante |
negócio” (At 6.3). Deve ser “irrepreensível” (íntegro, fiel). |
forem confiadas na casa de DEUS. Se não governa sua casa, não saberá ordenar a
igreja. Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 142-144. AS QUALIFICAÇÕES DO DIÁCONO |
Tais qualificações acham-se compreendidas em Atos 6.3 e na primeira Epístola de Paulo a Timóteo 3.8-13. Em ambas as passagens, há um elenco de virtudes e requisitos, que só encontraremos em homens de valor. Por que tais qualificações fazem-se tão necessárias? A resposta é óbvia. Diferentemente do escravo do AT, de quem era requerida apenas uma cega subserviência, o diácono do NT viria a ocupar um lugar de honrado destaque na Igreja de CRISTO. Não seria ele um servo comum; erguer-se-ia como ministro. Eis a seguir os requisitos exigidos: 1. De boa reputação |
Reputar, pois, é julgar repetidamente a uma pessoa ante o fórum da moral pública”.
De conformidade com o étimo da palavra, os sete primeiros diáconos já vinham sendo
observados e rigorosamente julgados tanto pelo colégio apostólico quanto pela igreja.
E, nesse julgamento, foram todos eles aprovados com o máximo louvor. Por
conseguinte, antes de separarmos um obreiro ao diaconato, exijamos tenha ele uma
boa reputação. Se não for bem-conceituado diante da igreja e do ministério, que não
seja aceito. E que sua reputação seja também comprovada pela família e pela
sociedade. |
tais limites, reprovemo-lo. Doutra forma, trará somente aborrecimentos à igreja, e
transtornos à obra de DEUS. 2. Cheios do ESPÍRITO SANTO |
discípulos só eram considerados cheios do ESPÍRITO SANTO somente depois de haverem passado pela experiência pentecostal (At 2.4; 10.47; 19.6). Sobre a controvérsia, pronuncia-se o Dr. George E. Ladd: “Quando o ESPÍRITO SANTO foi dado aos homens, os discípulos foram batizados e ao mesmo tempo cheios do ESPÍRITO SANTO”. Stanley M. Horton também é bastante taxativo; não admite réplicas: “Todos os 120 presentes foram cheios, todos falaram em novas línguas, e o som das línguas foi publicamente notório” . Sem estar falando em línguas diariamente não existe "cheio", pois cheio significa transbordante, como é a medida de DEUS (Ef 3.20). Dai, e ser-vos- á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão... Lucas 6:38 “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO”. Como harmonizar essa recomendação de Paulo com a reivindicação feita aos sete diáconos? Em primeiro lugar, há que se entender que, em todos os episódios de Atos dos Apóstolos, onde se menciona o “enche do ESPÍRITO SANTO”, temos um ato soberano e instantâneo de DEUS. De cima para baixo na primeira experiência - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4). À medida que vamos nos enchendo, vamos também transbordando no falar em línguas. A ordem é enchei-vos do ESPÍRITO SANTO - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO, Efésios 5:18. Temos, aqui, pois, a efusão ou derramamento do ESPÍRITO SANTO. Ao passo que, em |
Efésios, deparamo-nos não com um ato, mas com um processo de enchimento que se dá de dentro para fora. E este processo, ao contrário daquele, depende da vontade do crente. Se este não seguir a recomendação bíblica, e desprezar o exercício da oração, não poderá conservar o enchimento do ESPÍRITO SANTO. Vejamos como, no original, o verbo grego é usado em Efésios 5.18: allá plerousthe em pneúmati. “Mais enchei-vos do ESPÍRITO SANTO”. O verbo plerousthe acha-se no presente do imperativo passivo da segunda pessoa do plural. Neste caso, o tempo presente exige uma ação habitual continuada. É como se o apóstolo Paulo estivesse recomendando aos irmãos de Éfeso: “Deveis, constante e permanentemente, permitir que o ESPÍRITO SANTO domine vossas vidas”. Deve o diácono, por conseguinte, não apenas ser batizado no ESPÍRITO SANTO como também manter a plenitude do |
ESPÍRITO através do cultivo da piedade e do fruto do ESPÍRITO SANTO. É uma ordem
a ser cumprida hoje e por todo o crente, seja este obreiro ou não. Conclui-se, pois, que os diáconos têm de ser não somente batizados no ESPÍRITO
SANTO como se manter na plenitude do ESPÍRITO. |
quem o exerce um poder sobrenatural. Já pensou se Estevão ou Felipe não
desfrutassem de semelhante virtude? Como se haveria naqueles dias tão difíceis? De acordo com a ótica Bíblica, a sabedoria é a forma como vivemos, agimos e reagimos às circunstâncias; é o reflexo da natureza divina em nossa existência. Traduz-se a sabedoria num viver irrepreensível e santo. Esse era o tipo de sabedoria que os apóstolos esperavam encontrar nos diáconos. Não buscavam necessariamente homens ilustrados e cultos. Mesmo porque, como diria Chaucer, nem sempre são os mais eruditos igualmente os mais sábios. Os diáconos, porém, não deveriam eles de ser plenos. A expressão grega não deixa dúvidas: pléreis sphías. Cheios de sabedoria! É o que se impunha a cada um dos diáconos. a) O que é sabedoria. |
direção de afazeres; prudência nas relações com homens incrédulos; discrição e aptidão em ensinar a verdade; o conhecimento e a prática dos requisitos de uma vida reta e piedosa; conhecimento do plano divino. Por conseguinte, a sabedoria que as Sagradas Escrituras estão a exigir dos diáconos não é a cultura livresca e acadêmica. É a experiência que nos advém de uma vida de intima comunhão com o Senhor. b) Como adquirir semelhante sabedoria |
- Orando e chorando: faz bem o diácono que se dedica diariamente a oração. É um exercício que requer perseverança e Constância. Quanto mais buscar a DEUS, mais municiado sentir-se-á. E, com o passar dos tempos, haverá você de constatar que o seu ministério será de tal forma honrado, que, naturalmente (ou sobrenaturalmente?), estará a realizar outras tarefas ao seu Senhor? Haja vista o que aconteceu a Estevão e a Felipe. - Cultivando o temor do Senhor: a Bíblia é muito clara: o princípio da sabedoria é o temor a DEUS (Pv 1.7). Esse temor, que pode ser interpretado como a mais profunda e singular reverência ao Todo-Poderoso, força-nos a cultivar uma vida de intensa piedade. A partir daí, tudo faremos para jamais desagradar ao Único e Verdadeiro DEUS (Ap 14.7). 4. Sejam honestos |
exige o apóstolo promovidas qualificações: “Da mesma sorte os diáconos” (1 Tm 3.8).
No original, tal expressão é mui significativa: Diakónous hosaútos. Devem os diáconos,
portanto, ser tão qualificados quanto os bispos. Probidade, decência, decoro. É a qualidade de quem é íntegro e digno. A palavra grega
para honestidade é semnótes: seriedade, honradez, respeito. A honestidade também é sinônima de seriedade. Como estará o diácono a tratar como povo, é imperativo inspire ele respeito. Como seria lamentável se as senhoras o evitassem por causa de sua postura lasciva! Na casa de DEUS, tem o diácono um elevado papel a representar. Honestidade é um de nossos maiores legados. 5. Não de língua dobre |
No original, a Expressão língua dobre é mui significativa. Dialógous significa língua- dupla. O que detém semelhante deformidade moral dá a um mesmo fato as mais variadas versões. O bom diácono é discreto; sabe guardar segredo. Possui ele o suficiente despacho para resolver as mais embaraçosas situações sem comprometer o caráter de seus conservos. Ele tem uma só palavra; não se preocupa em ser politicamente correto conquanto seja justo, fiel e leal. Quem tem língua dobre é a serpente (língua dividida em duas). A mudança de ideia da noite para o dia pode indicar falta de caráter. 6. Não dados a muito vinho |
e a conveniência, optemos por esta; aquela acarreta-nos, não raro, dificuldades e amargores. O suco de uva em grandes quantidades também embriaga. Já o vinho alcoólico ou fermentado pode causar danos irreparáveis em qualquer quantidade. (açúcares que, quando fermentados, resultam no teor alcoólico do vinho. Como diria Salomão, o vinho é escarnecedor (Pv 20.1). Escarnece o vinho de tudo; jamais se farta de escarnecer. Conscientizemo-nos de que o Senhor JESUS nos chamou para sermos uma sociedade de temperança. Tanto a sociedade grega quanto a hebreia encaravam com naturalidade o vinho; tinham-nos como benção dos céus. Até que, em Efésios, recomenda o apóstolo: “E não vos embriagues com vinho em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO” (Ef 5.18). A ideia, no original, retrata alguém com a mente voltada para o vinho; não pode livrar- se dessa obsessão. Como pode ser um ministro se não ministra o próprio ser? Willbur |
B. Wallis é categórico: “O testemunho da Bíblia é consistentemente contra o uso da bebida forte. A aplicação prática do princípio na sociedade moderna é de total abstinência”. Se não beberem, estarão livres de cometer aqueles pequenos desatinos e lapsos que tanto mancham o homem de DEUS. Sejamos mais explícitos: que jamais se deem ao vinho; o exercício de seu ofício exige em tudo sobriedade. Estejam sempre atentos às reivindicações de seu ministério; não se deixem levar pela alegria fútil e irresponsável das bebidas fortes. Muitos são os que por meio copo de vinho falaram ou fizeram coisas das quais se envergonharam a vida toda. 7. Não cobiçosos de torpe ganância |
Em primeiro lugar, exige-se tenha o homem de DEUS uma postura íntegra e santa. Ele
tem de ser, no mínimo, incorruptível. Pois estará a lidar com os bens econômicos e
financeiros da Igreja. Se incorrupto e reto, jamais cairá em torpes ganâncias. 8. Guardando o ministério da fé em uma pura consciência |
Além das qualidades morais e sociais, exige-se seja o diácono são na fé. Que esteja de conformidade com as Sagradas Escrituras, e as tenha como única regra de fé e prática. Que sustente a sã doutrina, e não evidencie quaisquer desvios no que tange à ortodoxia. Estejamos atentos a recomendação de Paulo: “Guardando o ministério da fé em uma pura consciência” (1 Tm 3.9). Requer-se, pois, do diácono obediência ativa e reverente. Doutra forma, cairá na tentação do diabo; e não demora muito, eis mais um heresiarca egresso das fileiras diaconais. Somente uma consciência purificada pelo sangue de JESUS pode debelar a virulência da heresia. Por conseguinte, é inadmissível um diácono que, embora social e moralmente correto, ostente aleijões doutrinais. Tem de ser ele um expoente incorruptível da Palavra de DEUS. Haja vista Estevão. Diante do sinédrio, expôs este com muita mestria a história da salvação (At 7). Seu discurso é o pronunciamento de uma autoridade incontestável das Sagradas |
Escrituras. E Filipe? Não se revelaria ele um abalizado evangelista? O plano da
salvação que expôs ao eunuco de Candace foi tão eficaz, que levou o etíope a converte-
se radicalmente ao Senhor JESUS (At 8.26-40). a) Leitura diária da Bíblia |
fiel à esposa. E que jamais se dê aos namoricos e flertes! Mesmo que traído ou viúvo o
mesmo deve se manter consagrado a DEUS e não se casar novamente (1 Co 7.32 -
Observação do Pr. Henrique). A advertência de Paulo não admite evasivas: “e governem bem seus filhos” (1 Tm 3.12). Busquemos a expressão no grego: téknõn kalõs proistámenoi. O verbo proístemi, aqui na primeira pessoa do indicativo singular, é riquíssimo em acepções. Etimologicamente, significa: tomo posição em frente, assumo a direção, a liderança e o governo. Significa também: sou cuidadoso, sou atencioso, e aplico-me aos meus deveres. Da expressão paulina, somos instados a concluir: o pai cristão não é um mero educador; é antes de |
tudo o administrador de seus filhos. Nessa condição, tudo fará a fim de que estes sejam
bem-sucedidos tanto diante de DEUS quanto diante dos homens. Se por um lado, não podemos violentar a pueril natureza de nossos filhos; por outro, não devemos deixá-los entregues à própria vontade. Em seus provérbios, exorta-nos Salomão a educar a criança no caminho em que deve andar porque, mesmo grande, jamais apartar-se-á dele (Pv 22.6). Faça culto doméstico todos os dias. Ore com os seus |
filhos; leia a Bíblia com eles. Ouça-os em seus dilemas. Admoeste-os na Palavra. Leve-
os à Escola Bíblica Dominical. Procure saber quem são os seus amigos e colegas.
Interrogue-os acerca de seus lazeres. 11. Governem bem suas próprias casas |
e suprir-lhes todas as carências e demandas; saldar-lhe os compromissos; fazer com que as rendas da família sejam bem empregadas. Governar bem a casa implica em equilibrar-lhe as receitas e as despesas. Afinal, terá o diácono de, em algumas igrejas, administrar os bens materiais destas. Se não tem ele o governo de sua casa, como haverá de agir a casa de DEUS? Se não sabe lidar com o próprio dinheiro, como lidará com o dinheiro dos santos? Que esta pergunta seja respondida com sinceridade por todos os diáconos. Valdemir P. Moreira. Manual do Diácono. Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em CRISTO JESUS. 1 Timóteo 3:13 |
Aqui vemos que os diáconos que se mantivessem dentro de todas as exigências para seu ministério seriam aproveitados pelo SENHOR em ministério superior, como Filipe que teve seu ministério iniciado como diácono e passou a evangelista (Atos 21.8).
2. A função dos diáconos em Atos 6.
“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de DEUS e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria,
aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de DEUS, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé” (At 6.1-7).
A função primordial dos primeiros diáconos foi servir às mesas das viúvas de fala grega.
O diaconato é o único ministério cristão que surgiu de um fator social, de uma
necessidade da igreja primitiva: o socorro às viúvas
3. A função dos diáconos hoje.
Se antes os seus deveres circunscreviam-se à congregação, suas obrigações, agora, vão mais além. Manter-se-á ele atento, desde já às necessidades de seu pastor, às exigências do ministério e aos reclamos do credo e dos estatutos de sua igreja e
denominação.
A- RESPONSABILIDADES DO DIÁCONO EM RELAÇÃO AO SEU PASTOR
É o diácono o auxiliar mais direto de que dispõe o pastor. Ou pelo menos deveria sê-lo. Na Igreja Primitiva, foram os diáconos constituídos justamente para que os apóstolos se mantivessem afeitos aos ofícios de seu ministério: a oração e a palavra. Disso ciente, estará o diácono sempre vigilante quanto aos reclamos de seu pastor. Jamais permitirá venha este a negligenciar o espiritual a fim de envolver-se com o material. Pois quem deve lidar com o material é o diácono; pelo espiritual consumir-se-á o pastor. Como seria lamentável se viesse o pastor a deixar de lado o sermão de domingo por causa da
bancada do templo que não foi alinhada, ou porque os elementos de Santa Ceia não foram ainda preparados! Que os diáconos se encarreguem dessas providências. E, que no momento da adoração, esteja o santuário devidamente arrumado. Infelizmente, estão os diáconos tão absolvidos em pregar, acham-se tão entretidos em disputar os primeiros lugares, que acabam por se esquecer de seu pastor. Não estou insinuando deva o diácono privar-se do púlpito. Se houver oportunidade, aproveite-a. Eu também fui diácono, e jamais deixei de ocupar a sagrada tribuna. Pregava e ministrava estudos bíblicos. Escola Bíblica Dominical. Todavia, não me lembro de haver descurado uma vez sequer de minhas responsabilidades. Felipe e Estevão eram diáconos a serviço dos santos. Diácono seja cuidadoso com o seu pastor. Propicie-lhe as necessárias condições a fim de que possa ele dedicar-se às lides: orar pelo rebanho e alimentar os santos com a Palavra de DEUS. Por que abandoná-lo às preocupações materiais do redil? Você foi separado para auxiliá-lo a conduzir o rebanho de DEUS através dos |
campos sempre verdejantes. Esse trabalho é glorioso. B- RESPONSABILIDADE DO DIÁCONO EM RELAÇÃO AO MINISTÉRIO |
A ÉTICA DIACONAL |
Aquelas frases – meio toscanas, meio portuguesas – soavam como se fossem broncas, ecoavam corretivas e disciplinadoras. Francamente, as crianças não gostávamos do velho Olinto. Mas ali, na lateral esquerda daquele templo querido e sempre benfazejo, onde presenciei, ainda em minha peraltice, tantas manifestações da glória de DEUS, achava-se um diácono ético e santo. Um homem que gozava da inteira confiança de seu pastor. Um dia o Senhor JESUS achou por bem recolher o velho Olinto. Ele foi-se embora! Mas a sua imagem, guardo-a no coração. Hoje, fosse escrever-lhe o epitáfio, escolheria esta inscrição: “Aqui jaz um diácono que soube ser ético”. O velho Olinto sabia que, além das qualificações que a Palavra de DEUS demanda de cada candidato ao diaconato, todos precisam observar um código de ética. Sem ética, nenhum ministério cristão é possível. |
O QUE É A ÉTICA DIACONAL FONTES DA ÉTICA DIACONAL |
Do que já vimos até ao presente instante, não nos é difícil inferir quais as fontes da ética
diaconal. São estas a Bíblia, os regulamentos da igreja local e a consciência do próprio
diácono. Os evangélicos temos a Bíblia como a infalível e inspirada Palavra de DEUS. É a nossa
inapelável regra de norma e conduta. Quaisquer estatutos ou regulamento eclesiásticos
têm de emanar da Bíblia, e não pode, sob hipótese alguma, contrariar a esta. |
2. Regulamento da igreja local |
(porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmo são lei, pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os)” (Rm 2.13-15). Por conseguinte, mantenha sempre a consciência em absoluta consonância com a Palavra De DEUS. Não a deixe cauterizar-se. Permita que o ESPÍRITO SANTO a domine por completo. E, todas as vezes que, quer em sua vida particular, quer no exercício do ministério, sentir que ela o acusa, dobre os joelhos, e ore como o rei Davi: “Sonda-me, ó DEUS, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23,24). O Senhor, então, mostrar-lhe- á como agir e corrigir-se se for necessário. Lembre-se: a sua consciência, posto que necessária, não é autoridade última de sua vida. Ela somente será válida se estiver em conformidade com os reclamos e demandas da Palavra de DEUS. SÍNTESE DA CONDUTA ÉTICA DO DIÁCONO |
estes são os procedimentos éticos que deve o diácono observar no exercício de seu
ministério. Caso tenha você outra chamada específica, não se exaspere; no devido tempo ela acontecerá. Até lá, cumpra rigorosamente o seu diaconato. Se houver oportunidade |
para pregar, pregue. Mas não se esqueça, por enquanto, sua obrigação é servir à mesa.
Não se ausente para pregar; esteja presente para servir. Se o seu pastor se equivocar em alguma coisa, converse com ele, mostrando-lhe, humildemente, porque acha você estar ele errado. Não se esqueça de que ele pode estar certo. Por isso, saiba como falar-lhe. E que ninguém mais saiba do teor dessa conversa. 3. Quanto às críticas |
ocupem-se em orar pelo anjo da igreja e pela expansão do Reino de DEUS. |
pois o segredo quando compartilhado com pessoas erradas deixa de ser segredo para
tornar-se notícia. Leia o Livro de Provérbios diariamente, e certifique-se de quão valiosa
é a discrição. Exerça o seu ministério no poder do ESPÍRITO SANTO. Deixe de lado as ameaças e
arbitrariedades. Você não precisa lembrar a ninguém de que é diácono, mas todos
precisam saber que você é, de fato, um homem de DEUS. Chegue no horário do culto; não se apresse a sair. O seu pastor está sempre a precisar de sua ajuda. 9. Quanto à obediência |
Não discuta as ordens do seu pastor. Se não estiver de acordo com elas, indague sobre
as razões destas. Se não puder cumpri-las, justifique-se. Mas não saia resmungando
nem murmurando. 10. Quanto ao amor |
Valdemir P. Moreira. Manual do Diácono. SINOPSE DO TÓPICO (1) - A diaconia de JESUS CRISTO está centralizada na
disponibilidade em servir o próximo. SINOPSE DO TÓPICO (3) - Para o perfil e a função do diácono deve-se levar em conta o caráter moral, o caráter espiritual e o caráter familiar do candidato. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA |
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar o estilo de vida diaconal de JESUS. |
PALAVRA-CHAVE - Diácono: Aquele que serve por amor. Referências Bibliográficas
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. |
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CHAMPLIN, R.N.O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo. (CPAD) CONDE, Emílio. Pentecoste para todos. 6a ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1985. |
APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585. |
COMMENTS