LEITURA BÍBLICA Gênesis 25.19-34. COMENTARIO EXTRA Comentário de Hubner Braz Gênesis 25.19-34 apresenta a genealogia de Isaque, o nascimento...
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 25.19-34.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Gênesis 25.19-34 apresenta a genealogia de Isaque, o nascimento de Jacó e Esaú e a venda da primogenitura. Faremos um comentário expositivo de cada versículo, incluindo análise teológica, raiz hebraica das palavras mais relevantes e aplicação prática.
Gênesis 25.19-34 - Comentário Bíblico e Teológico
O Contexto
O capítulo 25 de Gênesis marca a transição da história de Abraão para a de Isaque e seus filhos, Jacó e Esaú. Essa passagem enfatiza o cumprimento das promessas divinas e a soberania de Deus na escolha de quem herdará a bênção da aliança.
Versículo 19
"E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque;"
Comentário
O versículo apresenta a estrutura genealógica típica do livro de Gênesis, introduzindo a linhagem de Isaque. A frase "Estas são as gerações..." (em hebraico, toledot - תּוֹלְדוֹת) indica uma nova seção narrativa. O foco agora está na descendência de Isaque, destacando a fidelidade de Deus ao cumprir Sua promessa a Abraão.
Aplicação Pessoal
Deus é fiel às Suas promessas e continua Sua obra através das gerações. Devemos confiar que Ele cumpre o que promete, mesmo que não vejamos os resultados imediatamente.
Versículo 20
"E era Isaque da idade de quarenta anos quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, o sírio de Padã-Arã, irmã de Labão, o sírio, por sua mulher."
Comentário
Isaque se casou aos 40 anos, um número simbólico na Bíblia que muitas vezes representa um período de provação ou maturidade (cf. Números 14.33; Mateus 4.2). O casamento de Isaque com Rebeca reforça o propósito divino de preservar a linhagem da promessa.
- Padã-Arã (פַּדַּן אֲרָם) refere-se à região da Mesopotâmia, destacando a continuidade da linhagem de Abraão dentro de sua própria parentela.
Aplicação Pessoal
Esperar no tempo de Deus é essencial. Assim como Isaque esperou pacientemente por sua esposa, devemos confiar que Deus tem um plano perfeito para cada aspecto de nossas vidas.
Versículo 21
"E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu."
Comentário
A esterilidade era vista como uma grande aflição no mundo antigo. Isaque segue o exemplo de seu pai, Abraão, e busca a Deus em oração.
- A palavra hebraica para "orou insistentemente" é ʽātar (עָתַר), que significa suplicar com persistência.
- Deus responde à oração de Isaque, mostrando que a descendência não viria por meios naturais, mas por intervenção divina.
Aplicação Pessoal
A oração fervorosa e perseverante move a mão de Deus. Quando enfrentamos desafios, devemos buscar a Deus com persistência, crendo que Ele ouve e responde no tempo certo.
Versículo 22
"E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao Senhor."
Comentário
A luta entre os gêmeos no ventre de Rebeca prenuncia o conflito entre Jacó e Esaú.
- A palavra "lutavam" em hebraico é ratsats (רָצַץ), que significa esmagar ou lutar violentamente. Isso indica uma disputa intensa desde antes do nascimento.
- Rebeca demonstra fé ao buscar ao Senhor em oração, em vez de confiar apenas em explicações humanas.
Aplicação Pessoal
Quando enfrentamos situações difíceis e confusas, devemos seguir o exemplo de Rebeca e buscar respostas em Deus, que tem o controle sobre todas as coisas.
Versículo 23
"E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte que o outro, e o maior servirá ao menor."
Comentário
Deus revela que os dois filhos se tornarão duas nações distintas (Israel e Edom).
- "O maior servirá ao menor" destaca a soberania de Deus na escolha de Jacó para carregar a linhagem da promessa, contrariando a tradição cultural de primogenitura.
- Em Romanos 9.11-13, Paulo usa esse evento para ilustrar a eleição divina baseada na graça, não em méritos humanos.
Aplicação Pessoal
Deus tem um plano soberano e, muitas vezes, Ele escolhe os que o mundo despreza para cumprir Seus propósitos. Devemos confiar em Sua vontade, mesmo quando ela desafia nossas expectativas.
Versículo 24-26
"E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre. E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pelo; por isso, chamaram o seu nome Esaú. E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, foi chamado Jacó..."
Comentário
- Esaú significa "peludo" (ʽēsaw - עֵשָׂו), indicando sua aparência distinta.
- Jacó significa "aquele que segura pelo calcanhar" ou "suplantador" (Ya‘aqov - יַעֲקֹב). Seu nome antecipa sua futura luta pelo direito de primogenitura.
Aplicação Pessoal
Nossa identidade e futuro são moldados por Deus. Apesar dos erros e falhas, Deus pode transformar nossa história, como fez com Jacó.
Versículo 29-34 - A Venda da Primogenitura
Esaú vende seu direito de primogenitura a Jacó por um prato de lentilhas, demonstrando desprezo pelo valor espiritual dessa posição.
- "Primogenitura" (bekhorah - בְּכֹרָה) representava a bênção espiritual e a herança familiar.
- "Lentilhas" (nazid - נָזִיד) refere-se a um guisado simples, indicando que Esaú trocou algo grandioso por algo passageiro.
Aplicação Pessoal
Não devemos trocar as bênçãos espirituais por prazeres temporários. O exemplo de Esaú nos adverte sobre a necessidade de valorizar o que Deus nos dá.
Conclusão
Gênesis 25.19-34 revela a soberania de Deus na escolha de Jacó, a importância da oração perseverante e o perigo de desprezar as bênçãos espirituais. Devemos buscar a Deus, confiar em Seu plano e valorizar Suas promessas.
Referências adicionais: Romanos 9.11-13; Hebreus 12.16-17.
Gênesis 25.19-34 apresenta a genealogia de Isaque, o nascimento de Jacó e Esaú e a venda da primogenitura. Faremos um comentário expositivo de cada versículo, incluindo análise teológica, raiz hebraica das palavras mais relevantes e aplicação prática.
Gênesis 25.19-34 - Comentário Bíblico e Teológico
O Contexto
O capítulo 25 de Gênesis marca a transição da história de Abraão para a de Isaque e seus filhos, Jacó e Esaú. Essa passagem enfatiza o cumprimento das promessas divinas e a soberania de Deus na escolha de quem herdará a bênção da aliança.
Versículo 19
"E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque;"
Comentário
O versículo apresenta a estrutura genealógica típica do livro de Gênesis, introduzindo a linhagem de Isaque. A frase "Estas são as gerações..." (em hebraico, toledot - תּוֹלְדוֹת) indica uma nova seção narrativa. O foco agora está na descendência de Isaque, destacando a fidelidade de Deus ao cumprir Sua promessa a Abraão.
Aplicação Pessoal
Deus é fiel às Suas promessas e continua Sua obra através das gerações. Devemos confiar que Ele cumpre o que promete, mesmo que não vejamos os resultados imediatamente.
Versículo 20
"E era Isaque da idade de quarenta anos quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, o sírio de Padã-Arã, irmã de Labão, o sírio, por sua mulher."
Comentário
Isaque se casou aos 40 anos, um número simbólico na Bíblia que muitas vezes representa um período de provação ou maturidade (cf. Números 14.33; Mateus 4.2). O casamento de Isaque com Rebeca reforça o propósito divino de preservar a linhagem da promessa.
- Padã-Arã (פַּדַּן אֲרָם) refere-se à região da Mesopotâmia, destacando a continuidade da linhagem de Abraão dentro de sua própria parentela.
Aplicação Pessoal
Esperar no tempo de Deus é essencial. Assim como Isaque esperou pacientemente por sua esposa, devemos confiar que Deus tem um plano perfeito para cada aspecto de nossas vidas.
Versículo 21
"E Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu."
Comentário
A esterilidade era vista como uma grande aflição no mundo antigo. Isaque segue o exemplo de seu pai, Abraão, e busca a Deus em oração.
- A palavra hebraica para "orou insistentemente" é ʽātar (עָתַר), que significa suplicar com persistência.
- Deus responde à oração de Isaque, mostrando que a descendência não viria por meios naturais, mas por intervenção divina.
Aplicação Pessoal
A oração fervorosa e perseverante move a mão de Deus. Quando enfrentamos desafios, devemos buscar a Deus com persistência, crendo que Ele ouve e responde no tempo certo.
Versículo 22
"E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao Senhor."
Comentário
A luta entre os gêmeos no ventre de Rebeca prenuncia o conflito entre Jacó e Esaú.
- A palavra "lutavam" em hebraico é ratsats (רָצַץ), que significa esmagar ou lutar violentamente. Isso indica uma disputa intensa desde antes do nascimento.
- Rebeca demonstra fé ao buscar ao Senhor em oração, em vez de confiar apenas em explicações humanas.
Aplicação Pessoal
Quando enfrentamos situações difíceis e confusas, devemos seguir o exemplo de Rebeca e buscar respostas em Deus, que tem o controle sobre todas as coisas.
Versículo 23
"E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte que o outro, e o maior servirá ao menor."
Comentário
Deus revela que os dois filhos se tornarão duas nações distintas (Israel e Edom).
- "O maior servirá ao menor" destaca a soberania de Deus na escolha de Jacó para carregar a linhagem da promessa, contrariando a tradição cultural de primogenitura.
- Em Romanos 9.11-13, Paulo usa esse evento para ilustrar a eleição divina baseada na graça, não em méritos humanos.
Aplicação Pessoal
Deus tem um plano soberano e, muitas vezes, Ele escolhe os que o mundo despreza para cumprir Seus propósitos. Devemos confiar em Sua vontade, mesmo quando ela desafia nossas expectativas.
Versículo 24-26
"E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre. E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pelo; por isso, chamaram o seu nome Esaú. E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, foi chamado Jacó..."
Comentário
- Esaú significa "peludo" (ʽēsaw - עֵשָׂו), indicando sua aparência distinta.
- Jacó significa "aquele que segura pelo calcanhar" ou "suplantador" (Ya‘aqov - יַעֲקֹב). Seu nome antecipa sua futura luta pelo direito de primogenitura.
Aplicação Pessoal
Nossa identidade e futuro são moldados por Deus. Apesar dos erros e falhas, Deus pode transformar nossa história, como fez com Jacó.
Versículo 29-34 - A Venda da Primogenitura
Esaú vende seu direito de primogenitura a Jacó por um prato de lentilhas, demonstrando desprezo pelo valor espiritual dessa posição.
- "Primogenitura" (bekhorah - בְּכֹרָה) representava a bênção espiritual e a herança familiar.
- "Lentilhas" (nazid - נָזִיד) refere-se a um guisado simples, indicando que Esaú trocou algo grandioso por algo passageiro.
Aplicação Pessoal
Não devemos trocar as bênçãos espirituais por prazeres temporários. O exemplo de Esaú nos adverte sobre a necessidade de valorizar o que Deus nos dá.
Conclusão
Gênesis 25.19-34 revela a soberania de Deus na escolha de Jacó, a importância da oração perseverante e o perigo de desprezar as bênçãos espirituais. Devemos buscar a Deus, confiar em Seu plano e valorizar Suas promessas.
Referências adicionais: Romanos 9.11-13; Hebreus 12.16-17.
A MENSAGEM
“Os meninos cresceram. Esaú gostava de viver no campo e se tornou um bom caçador. Jacó, pelo contrário, era um homem sossegado, que gostava de ficar em casa.”
Devocional
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Devocional da Semana: O Valor da Escolha
Segunda-feira – Gênesis 25.34
"Assim desprezou Esaú a sua primogenitura."
📖 Reflexão: Esaú trocou sua primogenitura por um prato de comida, demonstrando sua falta de apreço pelo propósito espiritual de Deus. Muitas vezes, trocamos bênçãos eternas por satisfações temporárias. Devemos valorizar o que Deus nos dá e não abrir mão de nossa herança espiritual por prazeres passageiros.
🙏 Oração: Senhor, ajuda-me a valorizar Tuas bênçãos e a não trocar Tua vontade por coisas passageiras.
Terça-feira – Gênesis 27.32-33
"Então, estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça e ma trouxe? Eu comi de tudo, antes que viesses, e abençoei-o; e ele será bendito."
📖 Reflexão: Isaque percebe que foi enganado por Jacó, mas entende que a bênção já foi dada e não pode ser revogada. Isso nos lembra que as escolhas têm consequências e que Deus cumpre Seu plano soberano, independentemente das circunstâncias.
🙏 Oração: Senhor, dá-me sabedoria para fazer escolhas corretas e andar segundo Teus propósitos.
Quarta-feira – Hebreus 12.16
"E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura."
📖 Reflexão: Esaú é um exemplo de alguém que não valorizou sua herança espiritual. O autor de Hebreus nos adverte a não sermos descuidados com as coisas de Deus. Que possamos priorizar a santidade e a comunhão com Ele.
🙏 Oração: Senhor, guarda meu coração para que eu nunca troque Tua presença por coisas que não têm valor eterno.
Quinta-feira – Romanos 9.10-13
"Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú."
📖 Reflexão: Deus, em Sua soberania, escolheu Jacó para cumprir Seu plano. Isso não significa que Esaú foi rejeitado injustamente, mas que Deus age conforme Seus propósitos eternos. Devemos confiar que Ele sabe o que é melhor para nós.
🙏 Oração: Pai, ensina-me a confiar em Tua vontade soberana e a aceitar Teus planos para minha vida.
Sexta-feira – Miqueias 1.2
"Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, e tudo o que há nela; e seja o Senhor Jeová testemunha contra vós, o Senhor, desde o templo da sua santidade."
📖 Reflexão: Deus é o juiz de toda a terra e Sua justiça prevalecerá. Devemos viver com integridade e temor ao Senhor, sabendo que Ele vê todas as nossas ações.
🙏 Oração: Senhor, ajuda-me a viver de forma que Te agrade, lembrando que Tu és o justo juiz.
Sábado – Isaías 43.1
"Mas, agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu."
📖 Reflexão: Deus nos conhece pelo nome e nos chama para sermos d'Ele. Assim como transformou Jacó em Israel, Ele deseja nos moldar e nos tornar fiéis ao Seu propósito.
🙏 Oração: Senhor, obrigado por me chamar pelo nome e me tornar Teu. Ajuda-me a viver conforme Tua vontade.
Conclusão
Ao longo desta semana, refletimos sobre o valor das escolhas, a soberania de Deus e a importância de buscar a vontade d'Ele. Que possamos aprender com o erro de Esaú e valorizar a herança espiritual que o Senhor nos concede.
🙌 Desafio: Que decisão você pode tomar hoje para valorizar mais sua vida espiritual?
Devocional da Semana: O Valor da Escolha
Segunda-feira – Gênesis 25.34
"Assim desprezou Esaú a sua primogenitura."
📖 Reflexão: Esaú trocou sua primogenitura por um prato de comida, demonstrando sua falta de apreço pelo propósito espiritual de Deus. Muitas vezes, trocamos bênçãos eternas por satisfações temporárias. Devemos valorizar o que Deus nos dá e não abrir mão de nossa herança espiritual por prazeres passageiros.
🙏 Oração: Senhor, ajuda-me a valorizar Tuas bênçãos e a não trocar Tua vontade por coisas passageiras.
Terça-feira – Gênesis 27.32-33
"Então, estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça e ma trouxe? Eu comi de tudo, antes que viesses, e abençoei-o; e ele será bendito."
📖 Reflexão: Isaque percebe que foi enganado por Jacó, mas entende que a bênção já foi dada e não pode ser revogada. Isso nos lembra que as escolhas têm consequências e que Deus cumpre Seu plano soberano, independentemente das circunstâncias.
🙏 Oração: Senhor, dá-me sabedoria para fazer escolhas corretas e andar segundo Teus propósitos.
Quarta-feira – Hebreus 12.16
"E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura."
📖 Reflexão: Esaú é um exemplo de alguém que não valorizou sua herança espiritual. O autor de Hebreus nos adverte a não sermos descuidados com as coisas de Deus. Que possamos priorizar a santidade e a comunhão com Ele.
🙏 Oração: Senhor, guarda meu coração para que eu nunca troque Tua presença por coisas que não têm valor eterno.
Quinta-feira – Romanos 9.10-13
"Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú."
📖 Reflexão: Deus, em Sua soberania, escolheu Jacó para cumprir Seu plano. Isso não significa que Esaú foi rejeitado injustamente, mas que Deus age conforme Seus propósitos eternos. Devemos confiar que Ele sabe o que é melhor para nós.
🙏 Oração: Pai, ensina-me a confiar em Tua vontade soberana e a aceitar Teus planos para minha vida.
Sexta-feira – Miqueias 1.2
"Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, e tudo o que há nela; e seja o Senhor Jeová testemunha contra vós, o Senhor, desde o templo da sua santidade."
📖 Reflexão: Deus é o juiz de toda a terra e Sua justiça prevalecerá. Devemos viver com integridade e temor ao Senhor, sabendo que Ele vê todas as nossas ações.
🙏 Oração: Senhor, ajuda-me a viver de forma que Te agrade, lembrando que Tu és o justo juiz.
Sábado – Isaías 43.1
"Mas, agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu."
📖 Reflexão: Deus nos conhece pelo nome e nos chama para sermos d'Ele. Assim como transformou Jacó em Israel, Ele deseja nos moldar e nos tornar fiéis ao Seu propósito.
🙏 Oração: Senhor, obrigado por me chamar pelo nome e me tornar Teu. Ajuda-me a viver conforme Tua vontade.
Conclusão
Ao longo desta semana, refletimos sobre o valor das escolhas, a soberania de Deus e a importância de buscar a vontade d'Ele. Que possamos aprender com o erro de Esaú e valorizar a herança espiritual que o Senhor nos concede.
🙌 Desafio: Que decisão você pode tomar hoje para valorizar mais sua vida espiritual?
Objetivos
Ei Professor!
A narrativa que faz parte da presente lição é de um lar com conflitos. Isaque e Rebeca tinham seus filhos preferidos. Por certo, isto era visível no lar. Os problemas dessas preferências cresceram, ao ponto de fazer a mãe criar um plano engenhoso para enganar o pai e prejudicar o filho mais velho. Se Rebeca recebeu como resposta de Deus a promessa de que o filho maior serviria ao menor (Gn 25.23), então, deveria aguardar o Senhor cumpri-la. Rebeca e Jacó cometeram um erro semelhante ao de Abraão e Sara, quando estes tentaram adiantar o tempo de Deus. Nós, por outro lado, precisamos aprender a confiar em Deus e descansar em suas promessas.
Ponto de Partida
Pergunte aos alunos quais deles têm irmãos e quantos são. Questione se em algum momento da vida houve desentendimentos, ou até mesmo brigas com eles. Peça que destaquem também momentos engraçados. Ouça-os com atenção. Em seguida, afirme que ter irmãos é uma bênção, pois a vida é um dom de Deus e os filhos são presentes do Senhor (Sl 127.3). Destaque também que os irmãos nunca devem ser vistos como adversários. Aproveite a ocasião para apresentar o tema da aula, pontuando que a lição tem como assunto principal a vida de dois irmãos, sendo que um deles ficou conhecido como “enganador”. Pergunte para a classe quem era este irmão. Ao aluno que acertar a resposta, peça que leia a introdução da lição.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Escolhas e Consequências
Objetivo: Demonstrar como as escolhas de Esaú e Jacó influenciaram suas vidas e refletir sobre as decisões que tomamos diariamente.
Material necessário:
- Dois cartazes ou folhas de papel com as palavras: "Esaú" e "Jacó"
- Cartões com diferentes escolhas (boas e ruins) escritas
- Um saco com pequenos prêmios (balas, chocolates ou versículos bíblicos)
Passo a passo:
- Introdução: Explique que Esaú e Jacó tiveram atitudes diferentes diante da promessa de Deus e que cada escolha traz consequências.
- Distribuição dos cartões: Cada aluno pega um cartão e lê em voz alta. O grupo decide se a escolha se parece mais com a atitude de Esaú ou de Jacó e coloca o cartão no cartaz correspondente.
- Reflexão: Após classificar os cartões, pergunte:
- Esaú valorizou as bênçãos de Deus?
- Jacó agiu corretamente ao enganar seu irmão?
- Como nossas escolhas afetam nosso futuro?
- Lição prática: Cada aluno escolhe um cartão com uma boa escolha e recebe um pequeno prêmio, reforçando que escolhas sábias trazem recompensas.
Versículo-chave: “Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmo 1:6)
Dinâmica: Escolhas e Consequências
Objetivo: Demonstrar como as escolhas de Esaú e Jacó influenciaram suas vidas e refletir sobre as decisões que tomamos diariamente.
Material necessário:
- Dois cartazes ou folhas de papel com as palavras: "Esaú" e "Jacó"
- Cartões com diferentes escolhas (boas e ruins) escritas
- Um saco com pequenos prêmios (balas, chocolates ou versículos bíblicos)
Passo a passo:
- Introdução: Explique que Esaú e Jacó tiveram atitudes diferentes diante da promessa de Deus e que cada escolha traz consequências.
- Distribuição dos cartões: Cada aluno pega um cartão e lê em voz alta. O grupo decide se a escolha se parece mais com a atitude de Esaú ou de Jacó e coloca o cartão no cartaz correspondente.
- Reflexão: Após classificar os cartões, pergunte:
- Esaú valorizou as bênçãos de Deus?
- Jacó agiu corretamente ao enganar seu irmão?
- Como nossas escolhas afetam nosso futuro?
- Lição prática: Cada aluno escolhe um cartão com uma boa escolha e recebe um pequeno prêmio, reforçando que escolhas sábias trazem recompensas.
Versículo-chave: “Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmo 1:6)
Vamos Descobrir
Sara teve um filho, Isaque. Já Rebeca teve dois, Esaú e Jacó. Apesar de gêmeos, os filhos de Isaque e Rebeca eram bem diferentes. As diferenças não eram apenas físicas; elas eram notórias também em suas escolhas. Além disso, havia preferência por parte dos pais. A mãe preferia Jacó, já o pai, preferia Esaú. Essa família com quatro pessoas e muitas histórias é o tema da presente lição. Você conhece essa história?
Hora de AprenderI – A HISTÓRIA DE ESAÚ E JACÓ
1- Os gêmeos que lutavam no ventre. Rebeca, curada da esterilidade, depois da oração insistente de seu esposo, Isaque, estava grávida de gêmeos (Gn 25.21). Na barriga dela, os filhos lutavam um com o outro (Gn 25.22). Ela não sabia, mas a Luta do ventre já era um indicativo do que aconteceria com os irmãos.
2- O nascimento dos filhos de Isaque. Deus falou a Rebeca que do seu ventre saíram duas nações, dois povos. O filho primogênito foi chamado Esaú e o outro, Jacó (Gn 25.23,25,26). O nascimento deles era motivo de alegria para Isaque, pois o nascimento de gêmeos era fruto da cura maravilhosa de Rebeca.
3- Gêmeos, porém diferentes. Esaú e Jacó eram gêmeos. Ainda assim, eram muito diferentes. Esaú gostava do campo (Gn 25.27), tinha prazer em ter contato com a natureza, tornou-se um habilidoso caçador. Ele tinha armas de caça e certamente sabia fazer armadilhas para capturar suas presas. Era o mais amado por Isaque. Jacó, por outro lado, gostava do sossego do lar (Gn 25.27), ficava em casa, perto da mãe e dos empregados. Ele era o preferido de Rebeca (Gn 25.28).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A narrativa de Esaú e Jacó nos ensina verdades espirituais profundas sobre a soberania de Deus, as consequências das escolhas humanas e o cumprimento dos Seus propósitos. Vamos analisar cada ponto com base no texto bíblico, nas raízes hebraicas e na aplicação pessoal.
1. Os gêmeos que lutavam no ventre
📖 Texto bíblico:"E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao Senhor." (Gênesis 25:22)📜 Análise teológica:O verbo "lutavam" no hebraico é "רָצַץ" (râtsats), que significa "esmagar, pressionar, brigar violentamente". Isso mostra que a luta entre Jacó e Esaú não era algo simples, mas um conflito intenso e profético.A luta no ventre simbolizava a futura rivalidade entre os irmãos e, além disso, apontava para o conflito espiritual entre dois povos distintos: Israel (Jacó) e Edom (Esaú). Isso mostra que Deus já estava direcionando a história, pois havia um propósito divino para cada um deles.
🔎 Aplicação pessoal:Desde o ventre, já existia uma batalha entre os irmãos, refletindo como, espiritualmente, há uma luta dentro de nós entre a carne e o espírito (Gálatas 5:17). Devemos nos render ao Espírito Santo para que o propósito de Deus prevaleça em nossa vida.
2. O nascimento dos filhos de Isaque
📖 Texto bíblico:"E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro, e o maior servirá ao menor." (Gênesis 25:23)📜 Análise teológica:A palavra "גּוֹי" (gôy) usada para "nações" destaca que esses filhos não seriam apenas indivíduos, mas representariam dois grandes povos. Esaú daria origem aos edomitas, enquanto Jacó seria o pai das doze tribos de Israel.A profecia de que "o maior servirá ao menor" revela um princípio divino: Deus escolhe conforme Sua soberania, não com base em méritos humanos. Paulo, em Romanos 9:10-13, cita esse episódio para mostrar que a eleição divina não depende da vontade humana, mas da graça soberana de Deus.
🔎 Aplicação pessoal:Nem sempre os caminhos de Deus seguem a lógica humana. Ele escolhe aqueles que parecem fracos para confundir os fortes (1 Coríntios 1:27). Devemos confiar em Seus planos, mesmo quando não os entendemos completamente.
3. Gêmeos, porém diferentes
📖 Texto bíblico:"E cresceram os meninos, e Esaú foi varão perito na caça, homem do campo; mas Jacó era varão simples, habitando em tendas." (Gênesis 25:27)📜 Análise teológica:A palavra hebraica usada para descrever Esaú como "perito na caça" é "יֹדֵעַ צַיִד" (yôdêaʿ tsayid), que significa "habilidoso caçador". Ele era um homem aventureiro, ligado à força e à vida selvagem.Jacó, por outro lado, é descrito como "אִישׁ תָּם" (ish tam), que significa "homem íntegro, pacato". Essa palavra pode indicar alguém tranquilo, mas também alguém que não age de maneira impulsiva, como Esaú. Jacó era um estrategista.
A diferença entre os irmãos reflete dois tipos de vida espiritual:
- Esaú representa aqueles que vivem para os prazeres terrenos e imediatos, sem pensar nas consequências espirituais (Hebreus 12:16).
- Jacó representa aqueles que, mesmo falhos, buscam a Deus e valorizam as promessas espirituais.
🔎 Aplicação pessoal:Cada pessoa tem um chamado e características diferentes. A questão não é ser caçador ou morar em tendas, mas sim priorizar as coisas eternas. A pergunta para nós é: estamos vivendo como Esaú, valorizando apenas o presente, ou como Jacó, buscando a bênção e o propósito de Deus?
4. A preferência dos pais e suas consequências
📖 Texto bíblico:"E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó." (Gênesis 25:28)📜 Análise teológica:O favoritismo dos pais causou grande divisão na família. Isaque, ligado ao sabor da carne e ao instinto do caçador, preferia Esaú. Rebeca, percebendo o chamado divino para Jacó, deu mais atenção ao filho mais novo.Esse favoritismo resultou em conflitos e enganos. Mais tarde, Rebeca incentivaria Jacó a enganar Isaque para obter a bênção (Gênesis 27).
🔎 Aplicação pessoal:Os pais devem amar seus filhos igualmente e ensiná-los no caminho do Senhor (Provérbios 22:6). O favoritismo pode gerar rivalidades e feridas profundas. Assim como Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34), devemos tratar todos com justiça e amor.
Conclusão
A história de Esaú e Jacó nos ensina que:✅ Deus tem um plano soberano, mesmo antes do nascimento.✅ As escolhas revelam o que realmente valorizamos.✅ Devemos buscar as bênçãos espirituais acima das temporais.✅ O favoritismo na família pode causar divisões e conflitos.📖 Versículo-chave para reflexão:"Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)🙌 Desafio: Hoje, tome uma decisão para buscar mais as coisas espirituais do que as passageiras. Como você pode priorizar o Reino de Deus na sua vida?
A narrativa de Esaú e Jacó nos ensina verdades espirituais profundas sobre a soberania de Deus, as consequências das escolhas humanas e o cumprimento dos Seus propósitos. Vamos analisar cada ponto com base no texto bíblico, nas raízes hebraicas e na aplicação pessoal.
1. Os gêmeos que lutavam no ventre
A luta no ventre simbolizava a futura rivalidade entre os irmãos e, além disso, apontava para o conflito espiritual entre dois povos distintos: Israel (Jacó) e Edom (Esaú). Isso mostra que Deus já estava direcionando a história, pois havia um propósito divino para cada um deles.
2. O nascimento dos filhos de Isaque
A profecia de que "o maior servirá ao menor" revela um princípio divino: Deus escolhe conforme Sua soberania, não com base em méritos humanos. Paulo, em Romanos 9:10-13, cita esse episódio para mostrar que a eleição divina não depende da vontade humana, mas da graça soberana de Deus.
3. Gêmeos, porém diferentes
Jacó, por outro lado, é descrito como "אִישׁ תָּם" (ish tam), que significa "homem íntegro, pacato". Essa palavra pode indicar alguém tranquilo, mas também alguém que não age de maneira impulsiva, como Esaú. Jacó era um estrategista.
A diferença entre os irmãos reflete dois tipos de vida espiritual:
- Esaú representa aqueles que vivem para os prazeres terrenos e imediatos, sem pensar nas consequências espirituais (Hebreus 12:16).
- Jacó representa aqueles que, mesmo falhos, buscam a Deus e valorizam as promessas espirituais.
4. A preferência dos pais e suas consequências
Esse favoritismo resultou em conflitos e enganos. Mais tarde, Rebeca incentivaria Jacó a enganar Isaque para obter a bênção (Gênesis 27).
Conclusão
🙌 Desafio: Hoje, tome uma decisão para buscar mais as coisas espirituais do que as passageiras. Como você pode priorizar o Reino de Deus na sua vida?
I – AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Leia o texto abaixo e compreenda a importância do direito de primogenitura nos tempos bíblicos, isto é, os direitos e responsabilidades do filho mais velho. Explique, com suas palavras, este conceito para sua classe. “O filho primogênito herdava com uma porção dobrada de todas as posses de seu pai (Dt 21.17), sendo que o restante era dividido igualmente entre os outros filhos.
O pai, às vezes, transferia a sua propriedade ainda em vida (Gn 24.35,36; 25.5,6), e a benção patriarcal parecia funcionar de forma muito semelhante aos testamentos dos tempos modernos. Embora o pai fosse proibido de privar arbitrariamente seu primogênito do direito de nascimento (Dt 21.17), este poderia ser tirado dele por causa de alguma transgressão contra o pai (1 Cr 5.1).
Os casos de transferência dos direitos de nascimento aparecem como exceções que exemplificam a eleição divina (Ismael e Isaac, Gn 21.10; cf. 21.12; Esaú e Jacó, Gn 27.37; cf Ml 1.2,3; Rm 9.13; Rubem e José, 1 Cr 5.1; cf. Gn 49.22-26; Adonias e Salomão, 1 Rs 1.5 ss.; cf. 1 Cr 22.9,10)” (PFEIFFER, Charles F; VOS, Hward F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p. 914).
II- OS CONFLITOS ENTRE OS IRMÃOS
1- A venda da primogenitura. Certo dia, Esaú saiu para o campo. Demorou muito em suas atividades e voltou cansado e com muita fome (Gn 25.29,30). Jacó estava cozinhando algo. O irmão faminto pediu comida. Jacó concordou em dar o alimento, mas propôs um acordo: ele daria um prato de comida e Esaú deveria ceder seus direitos de filho primogênito (Gn 25.31). A proposta foi aceita. O filho primogênito de Isaque priorizou seu desejo imediato e, sem pensar duas vezes, fez um compromisso e entregou seus direitos a Jacó (Gn 25.32-34).
2- Desprezando as coisas do Senhor. Naqueles dias, os direitos do filho mais velho eram maiores em relação aos outros filhos. Esaú, porém, desprezou essa benção divina simplesmente porque estava com fome. — Não haveria em sua casa outro item para comer? Sua mãe ou qualquer outra pessoa não preparariam um prato para evitar sua suposta morte por fome? Esaú caiu em tentação. Os filhos de Deus são igualmente tentados a desprezar as coisas divinas em troca de coisas passageiras todos os dias. Não desprezemos as coisas de Deus, assim como fez Esaú (Hb 12.16,17).
3- A bênção tomada. Tempos depois, sendo Isaque já velho, chamou Esaú e fez um pedido e uma promessa. O patriarca queria comer um delicioso prato preparado pelo caçador Esaú, para em seguida abençoar seu filho mais velho (Gn 27.1-4). Esaú foi caçar. Rebeca, escutou a conversa. Imediatamente, chamou Jacó e explicou o plano para enganar Isaque, que estava cego, e, assim, tomar a benção de Esaú (Gn 27.5-13).
Rebeca fez a refeição. Depois pegou a melhor roupa de Esaú para vestir Jacó. Para ficar perfeito o disfarce, cobriu as mãos e o pescoço de Jacó com pelo de animais, pois Esaú era peludo e o filho mais novo não (Gn 27.15,16). Disfarçado, com o coração cheio de mentiras e apoiado pela mãe, Jacó enganou o pai e recebeu a benção no lugar de Esaú (Gn 27.18-29).
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os Conflitos entre Esaú e Jacó
1. A Venda da Primogenitura
Em Gênesis 25:29-34, vemos o episódio em que Esaú vende sua primogenitura a Jacó por um prato de lentilhas. O texto enfatiza a impulsividade de Esaú e a astúcia de Jacó. A palavra hebraica para "primogenitura" é bekorah (בְּכֹרָה), que designa não apenas a posição do filho mais velho, mas os direitos e privilégios espirituais que lhe eram concedidos, incluindo uma bênção especial e a liderança da família.
Esaú, ao negociar sua primogenitura, demonstra desprezo pelo que era sagrado. A palavra hebraica usada para descrever sua atitude é bazah (בָּזָה), que significa "desprezar, tratar com desprezo". No contexto bíblico, esse verbo é frequentemente associado à rejeição da aliança com Deus. A Bíblia reforça essa ideia em Hebreus 12:16, onde Esaú é chamado de "profano" (βέβηλος, bébelos em grego), indicando alguém que não valoriza o que é santo.
Aplicação Pessoal:
Muitas vezes, somos tentados a trocar bênçãos espirituais por prazeres momentâneos. Esaú não pensou nas consequências futuras e agiu por impulso, assim como muitos cristãos podem trocar sua comunhão com Deus por ganhos imediatos. A Bíblia nos alerta a não cairmos nesse erro: “Buscai primeiro o Reino de Deus” (Mt 6:33).
2. Desprezando as Coisas do Senhor
O desprezo de Esaú pela primogenitura não era apenas uma falha pessoal, mas revelava um coração afastado dos propósitos divinos. No contexto do Antigo Testamento, a primogenitura não apenas garantia direitos materiais, mas também uma posição espiritual significativa. Em Hebreus 12:16-17, o autor sagrado destaca Esaú como exemplo de alguém que, ao se arrepender, já não podia reverter sua escolha.
A palavra grega para "arrependimento" em Hebreus 12:17 é μετάνοια (metanoia), que significa uma mudança de mente e de atitude. No entanto, Esaú não encontrou espaço para um verdadeiro arrependimento, pois seu pesar era meramente emocional e não espiritual.
Aplicação Pessoal:
Assim como Esaú, podemos perder oportunidades divinas por más escolhas. O pecado pode nos levar a desprezar o que Deus tem para nós. O apóstolo Paulo nos ensina a viver como quem valoriza a vocação celestial: “Prossigo para o alvo” (Fp 3:14).
3. A Bênção Tomada
O engano de Jacó, incentivado por sua mãe Rebeca, mostra que a rivalidade entre os irmãos era alimentada dentro da própria família. Em Gênesis 27:1-29, Jacó se disfarça para receber a bênção de seu pai Isaque.
A palavra hebraica para "enganar" usada no texto é ramah (רָמָה), que significa "trair, ludibriar, enganar". Esse verbo destaca a astúcia com que Jacó agiu. No entanto, o texto mostra que, mesmo através de métodos errados, Deus cumpriu Seu propósito, pois a bênção patriarcal já havia sido decretada para Jacó desde o ventre (Gn 25:23).
A bênção que Jacó recebeu está registrada em Gênesis 27:28-29 e inclui promessas de prosperidade, domínio e proteção divina. A palavra hebraica para "abençoar" é barak (בָּרַךְ), que significa "conceder favor divino". Embora Jacó tenha conseguido a bênção por meio do engano, Deus trabalhou para transformá-lo ao longo de sua vida, levando-o a um verdadeiro encontro com Ele em Peniel (Gn 32:30).
Aplicação Pessoal:
Muitos tentam alcançar as bênçãos de Deus por caminhos tortuosos, mas Deus deseja que confiemos em Seus planos e tempos. Jacó sofreu as consequências de seu engano, mas Deus o moldou até que se tornasse Israel. Devemos aprender que a bênção verdadeira vem por meio da obediência e do caráter transformado por Deus.
Conclusão
A história de Esaú e Jacó nos ensina sobre as consequências de decisões impensadas e sobre a soberania de Deus em cumprir Seus planos, mesmo quando os seres humanos falham. Esaú nos alerta contra o desprezo das coisas espirituais, enquanto Jacó nos mostra que, embora Deus tenha um plano para nós, precisamos ser transformados para vivê-lo plenamente.
Os Conflitos entre Esaú e Jacó
1. A Venda da Primogenitura
Em Gênesis 25:29-34, vemos o episódio em que Esaú vende sua primogenitura a Jacó por um prato de lentilhas. O texto enfatiza a impulsividade de Esaú e a astúcia de Jacó. A palavra hebraica para "primogenitura" é bekorah (בְּכֹרָה), que designa não apenas a posição do filho mais velho, mas os direitos e privilégios espirituais que lhe eram concedidos, incluindo uma bênção especial e a liderança da família.
Esaú, ao negociar sua primogenitura, demonstra desprezo pelo que era sagrado. A palavra hebraica usada para descrever sua atitude é bazah (בָּזָה), que significa "desprezar, tratar com desprezo". No contexto bíblico, esse verbo é frequentemente associado à rejeição da aliança com Deus. A Bíblia reforça essa ideia em Hebreus 12:16, onde Esaú é chamado de "profano" (βέβηλος, bébelos em grego), indicando alguém que não valoriza o que é santo.
Aplicação Pessoal:
Muitas vezes, somos tentados a trocar bênçãos espirituais por prazeres momentâneos. Esaú não pensou nas consequências futuras e agiu por impulso, assim como muitos cristãos podem trocar sua comunhão com Deus por ganhos imediatos. A Bíblia nos alerta a não cairmos nesse erro: “Buscai primeiro o Reino de Deus” (Mt 6:33).
2. Desprezando as Coisas do Senhor
O desprezo de Esaú pela primogenitura não era apenas uma falha pessoal, mas revelava um coração afastado dos propósitos divinos. No contexto do Antigo Testamento, a primogenitura não apenas garantia direitos materiais, mas também uma posição espiritual significativa. Em Hebreus 12:16-17, o autor sagrado destaca Esaú como exemplo de alguém que, ao se arrepender, já não podia reverter sua escolha.
A palavra grega para "arrependimento" em Hebreus 12:17 é μετάνοια (metanoia), que significa uma mudança de mente e de atitude. No entanto, Esaú não encontrou espaço para um verdadeiro arrependimento, pois seu pesar era meramente emocional e não espiritual.
Aplicação Pessoal:
Assim como Esaú, podemos perder oportunidades divinas por más escolhas. O pecado pode nos levar a desprezar o que Deus tem para nós. O apóstolo Paulo nos ensina a viver como quem valoriza a vocação celestial: “Prossigo para o alvo” (Fp 3:14).
3. A Bênção Tomada
O engano de Jacó, incentivado por sua mãe Rebeca, mostra que a rivalidade entre os irmãos era alimentada dentro da própria família. Em Gênesis 27:1-29, Jacó se disfarça para receber a bênção de seu pai Isaque.
A palavra hebraica para "enganar" usada no texto é ramah (רָמָה), que significa "trair, ludibriar, enganar". Esse verbo destaca a astúcia com que Jacó agiu. No entanto, o texto mostra que, mesmo através de métodos errados, Deus cumpriu Seu propósito, pois a bênção patriarcal já havia sido decretada para Jacó desde o ventre (Gn 25:23).
A bênção que Jacó recebeu está registrada em Gênesis 27:28-29 e inclui promessas de prosperidade, domínio e proteção divina. A palavra hebraica para "abençoar" é barak (בָּרַךְ), que significa "conceder favor divino". Embora Jacó tenha conseguido a bênção por meio do engano, Deus trabalhou para transformá-lo ao longo de sua vida, levando-o a um verdadeiro encontro com Ele em Peniel (Gn 32:30).
Aplicação Pessoal:
Muitos tentam alcançar as bênçãos de Deus por caminhos tortuosos, mas Deus deseja que confiemos em Seus planos e tempos. Jacó sofreu as consequências de seu engano, mas Deus o moldou até que se tornasse Israel. Devemos aprender que a bênção verdadeira vem por meio da obediência e do caráter transformado por Deus.
Conclusão
A história de Esaú e Jacó nos ensina sobre as consequências de decisões impensadas e sobre a soberania de Deus em cumprir Seus planos, mesmo quando os seres humanos falham. Esaú nos alerta contra o desprezo das coisas espirituais, enquanto Jacó nos mostra que, embora Deus tenha um plano para nós, precisamos ser transformados para vivê-lo plenamente.
II- Auxílio devocional
“A forma como reagimos a um dilema moral costuma revelar nossos verdadeiros motivos. Em geral, ficamos mais preocupados em ser pegos do que em fazer o que é certo. Jacó não pareceu preocupado quanto ao plano enganoso de sua mãe; sua única preocupação era apenas a de ser pego enquanto o executava. Se você tem a preocupação de ser apanhado, está provavelmente em posição não muito honesta.
Faça deste medo um alerta e aja de forma íntegra. Jacó pagou um alto preço por executar um plano desonesto. Jacó hesitou ao ouvir o plano enganoso de Rebeca. Embora o houvesse questionado pelo motivo errado (medo de ser pego), ele protestou e ainda lhe deu uma chance para reconsiderar. Rebeca, porém, estava tão envolvida no plano que não conseguia mais ver com clareza o que fazia […]. [Por fim], embora Jacó tivesse recebido a bênção desejada, o fato de ter enganado seu pai custou-lhe muito caro. Eis algumas consequências daquele engano:
(1) Jacó nunca mais viu sua mãe; (2) seu irmão quis matá-lo; (3) ele foi enganado por seu tio, Labão; (4) sua família dividiu-se devido a conflitos; (5) Esaú tornou-se o fundador de uma nação inimiga; (6) Jacó ficou exilado de sua família durante anos” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 48).
III – DEUS ESCOLHEU JACÓ
1- A fuga do lar. Esaú, quando viu que perdeu sua benção, planejou matar seu irmão (Gn 27.36,41). Jacó, o irmão enganador, ao ficar sabendo da fúria Esaú, não teve outra opção, e fugiu de casa. Assim, seus pais enviaram o filho mais jovem para as terras de Labão, irmão de Rebeca (Gn 27.42-44). Jacó partiu sozinho e sem bens (Gn 28.5). No caminho, passou a noite em um lugar sagrado. Ali, sonhou e Deus falou com ele, prometendo-lhe uma grande descendência e aquela terra (Gn 28.13-17).
2- O enganador é enganado. Jacó chegou à terra de Labão. Lá, Deus o guiou até a casa de seus parentes. Ele viu sua prima Raquel, contou sua história e foi guiado até a casa da moça. Raquel era filha de Labão, irmão de Rebeca (Gn 29.5,6,12). O fugitivo ficou ali e começou a trabalhar para o tio. Também se apaixonou por sua prima Raquel (Gn 29.15,18). Para casar-se com Raquel, Isaque trabalhou sete anos para Labão; mas ao final desse período foi enganado.
Ao invés de entregar Raquel, Labão fez Isaque se casar com Léia, sua filha mais velha (Gn 29.20-23). Ao perceber que foi enganado por Labão, Jacó ficou indignado. Ele fez um novo acordo com seu tio e se casou com Raquel, (após uma semana), mas precisou trabalhar mais sete anos por ela (Gn 29.25-28). Jacó morou por muitos anos junto de Labão. Ao longo do tempo, ele foi enganado várias vezes por seu tio (Gn 31.7, 38-41).
3- Deus manda Jacó voltar. Jacó teve muitos filhos com suas esposas. Sua família cresceu. Depois de vinte anos, Deus disse a Jacó que deveria voltar para a terra de seus pais (Gn 31.3). E, assim, ele organizou sua família para seguir a rota que Deus estava estabelecendo. Sem saber o que aconteceria, Jacó creu e obedeceu.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III – DEUS ESCOLHEU JACÓ
1. A fuga do lar
O conflito entre Esaú e Jacó atingiu seu clímax quando Esaú percebeu que havia perdido a bênção de seu pai (Gn 27:36,41). A palavra hebraica para "bênção" é berakhah (ברכה), que carrega a ideia de favor divino, prosperidade e continuidade da linhagem. Esaú, tomado pela raiva, planejou matar Jacó, e esse verbo "planejou" em hebraico é amar (אמר), que também significa "dizer, intencionar", sugerindo uma decisão interna, refletida em sua amargura.
Diante disso, Jacó fugiu para Harã, a terra de Labão, sem posses e sozinho (Gn 28:5). No caminho, ao dormir, teve um sonho no qual Deus reafirma Sua promessa. A palavra hebraica para "sonho" é chalom (חלום), que também pode ter conotações proféticas. Em seu sonho, viu uma escada que ligava a terra ao céu (Gn 28:12), representando a comunicação entre Deus e os homens. O Senhor reiterou a promessa dada a Abraão e Isaque, garantindo-lhe descendência e posse da terra (Gn 28:13-17).
Aplicação Pessoal: Muitas vezes, somos forçados a fugir de situações difíceis, mas Deus nunca nos abandona. Assim como Ele renovou Sua promessa a Jacó, também tem um plano para nossas vidas, mesmo quando enfrentamos momentos de incerteza.
2. O enganador é enganado
Ao chegar em Harã, Jacó encontrou Raquel junto ao poço (Gn 29:5-6,12). Ele se apaixonou por ela e trabalhou sete anos para desposá-la (Gn 29:18-20). O verbo hebraico para "trabalhar" é avad (עבד), que também significa "servir", mostrando a devoção de Jacó.
Porém, Labão o enganou, dando-lhe Léia em vez de Raquel (Gn 29:21-23). A palavra "enganado" no hebraico é ramah (רמה), que também significa "trair, iludir". Essa experiência refletiu a própria atitude de Jacó no passado, quando enganou seu pai e seu irmão.
Ao perceber a fraude, Jacó reclamou, e Labão propôs um novo acordo: ele poderia casar-se com Raquel, mas deveria trabalhar mais sete anos (Gn 29:25-28). Esse episódio revela a retribuição divina pelo comportamento passado de Jacó, ensinando-lhe a dureza de ser enganado.
Aplicação Pessoal: Deus usa nossas próprias experiências para nos moldar. Jacó aprendeu, por meio da dor, que o engano traz consequências. Precisamos confiar que Deus trabalha em nosso caráter para que sejamos aperfeiçoados em Cristo (Rm 8:28-29).
3. Deus manda Jacó voltar
Jacó permaneceu em Harã por vinte anos e foi enganado diversas vezes por Labão (Gn 31:7,38-41). No entanto, Deus abençoou seu trabalho, e ele prosperou. Quando chegou o tempo certo, Deus ordenou que Jacó voltasse para a terra de seus pais (Gn 31:3). O verbo "voltar" em hebraico é shuv (שוב), que também significa "arrepender-se, retornar ao caminho correto". Esse retorno não era apenas físico, mas espiritual: Jacó precisava reconciliar-se com Deus e sua família.
Mesmo sem saber o que aconteceria, Jacó creu e obedeceu. Essa obediência culminaria em um encontro transformador com Deus em Peniel (Gn 32:30), onde ele receberia um novo nome: Israel (Yisra'el - ישראל), que significa "aquele que luta com Deus".
Aplicação Pessoal: Deus nos chama a um relacionamento mais profundo com Ele, muitas vezes exigindo que deixemos nossa zona de conforto. A obediência de Jacó nos ensina que, mesmo diante da incerteza, devemos confiar na direção divina, pois Ele guia aqueles que se submetem a Ele (Pv 3:5-6).
Conclusão
A história de Jacó revela o agir soberano de Deus, que escolheu um homem falho para cumprir Sua promessa. Ele moldou Jacó por meio de experiências difíceis, ensinando-lhe lições sobre engano, humildade e dependência divina. Deus também nos chama a confiar em Seu plano e a permitir que Ele transforme nosso caráter para que possamos viver plenamente Suas promessas.
III – DEUS ESCOLHEU JACÓ
1. A fuga do lar
O conflito entre Esaú e Jacó atingiu seu clímax quando Esaú percebeu que havia perdido a bênção de seu pai (Gn 27:36,41). A palavra hebraica para "bênção" é berakhah (ברכה), que carrega a ideia de favor divino, prosperidade e continuidade da linhagem. Esaú, tomado pela raiva, planejou matar Jacó, e esse verbo "planejou" em hebraico é amar (אמר), que também significa "dizer, intencionar", sugerindo uma decisão interna, refletida em sua amargura.
Diante disso, Jacó fugiu para Harã, a terra de Labão, sem posses e sozinho (Gn 28:5). No caminho, ao dormir, teve um sonho no qual Deus reafirma Sua promessa. A palavra hebraica para "sonho" é chalom (חלום), que também pode ter conotações proféticas. Em seu sonho, viu uma escada que ligava a terra ao céu (Gn 28:12), representando a comunicação entre Deus e os homens. O Senhor reiterou a promessa dada a Abraão e Isaque, garantindo-lhe descendência e posse da terra (Gn 28:13-17).
Aplicação Pessoal: Muitas vezes, somos forçados a fugir de situações difíceis, mas Deus nunca nos abandona. Assim como Ele renovou Sua promessa a Jacó, também tem um plano para nossas vidas, mesmo quando enfrentamos momentos de incerteza.
2. O enganador é enganado
Ao chegar em Harã, Jacó encontrou Raquel junto ao poço (Gn 29:5-6,12). Ele se apaixonou por ela e trabalhou sete anos para desposá-la (Gn 29:18-20). O verbo hebraico para "trabalhar" é avad (עבד), que também significa "servir", mostrando a devoção de Jacó.
Porém, Labão o enganou, dando-lhe Léia em vez de Raquel (Gn 29:21-23). A palavra "enganado" no hebraico é ramah (רמה), que também significa "trair, iludir". Essa experiência refletiu a própria atitude de Jacó no passado, quando enganou seu pai e seu irmão.
Ao perceber a fraude, Jacó reclamou, e Labão propôs um novo acordo: ele poderia casar-se com Raquel, mas deveria trabalhar mais sete anos (Gn 29:25-28). Esse episódio revela a retribuição divina pelo comportamento passado de Jacó, ensinando-lhe a dureza de ser enganado.
Aplicação Pessoal: Deus usa nossas próprias experiências para nos moldar. Jacó aprendeu, por meio da dor, que o engano traz consequências. Precisamos confiar que Deus trabalha em nosso caráter para que sejamos aperfeiçoados em Cristo (Rm 8:28-29).
3. Deus manda Jacó voltar
Jacó permaneceu em Harã por vinte anos e foi enganado diversas vezes por Labão (Gn 31:7,38-41). No entanto, Deus abençoou seu trabalho, e ele prosperou. Quando chegou o tempo certo, Deus ordenou que Jacó voltasse para a terra de seus pais (Gn 31:3). O verbo "voltar" em hebraico é shuv (שוב), que também significa "arrepender-se, retornar ao caminho correto". Esse retorno não era apenas físico, mas espiritual: Jacó precisava reconciliar-se com Deus e sua família.
Mesmo sem saber o que aconteceria, Jacó creu e obedeceu. Essa obediência culminaria em um encontro transformador com Deus em Peniel (Gn 32:30), onde ele receberia um novo nome: Israel (Yisra'el - ישראל), que significa "aquele que luta com Deus".
Aplicação Pessoal: Deus nos chama a um relacionamento mais profundo com Ele, muitas vezes exigindo que deixemos nossa zona de conforto. A obediência de Jacó nos ensina que, mesmo diante da incerteza, devemos confiar na direção divina, pois Ele guia aqueles que se submetem a Ele (Pv 3:5-6).
Conclusão
A história de Jacó revela o agir soberano de Deus, que escolheu um homem falho para cumprir Sua promessa. Ele moldou Jacó por meio de experiências difíceis, ensinando-lhe lições sobre engano, humildade e dependência divina. Deus também nos chama a confiar em Seu plano e a permitir que Ele transforme nosso caráter para que possamos viver plenamente Suas promessas.
III- AUXÍLIO TEOLÓGICO
CONCLUSÃO
Apesar das tribulações no lar de Isaque e Rebeca, Deus preservou a família. Jacó colheu os frutos de seus enganos, ao sofrer vinte anos debaixo do domínio de Labão. Apesar disso, o Senhor abençoou a Jacó e o escolheu para dar continuidade à promessa feita a Abraão.
1- Relacione os nomes da primeira coluna aos respectivos acontecimentos na segunda coluna:
Pense Nisso
Já observou quantas coisas lhe são oferecidas para que você despreze as dádivas de Deus? Esaú agiu de forma imoral ao desprezar algo que era sagrado. Não faça como Esaú, não despreze o que vem do Senhor. Por outro lado, não aja como Jacó, que aproveitou a fraqueza de seu irmão para tomar algo que desejava.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A história de Jacó e Esaú é um dos relatos mais emblemáticos das Escrituras sobre soberania divina, responsabilidade humana e as consequências das escolhas individuais. O texto de Gênesis 25 a 35 narra o desenvolvimento desses irmãos gêmeos, que, embora compartilhassem o mesmo ventre, trilhariam caminhos opostos, refletindo a temática da eleição divina e da responsabilidade pessoal.
I – A História de Esaú e Jacó
- Os gêmeos que lutavam no ventre A luta entre Jacó e Esaú no ventre de Rebeca (Gn 25.22) simboliza a batalha espiritual entre duas nações e dois propósitos divinos distintos. A palavra hebraica usada para "lutar" (תָּרֵצ, tarots) sugere um embate intenso, indicando que essa disputa transcendia o natural. Deus revela a Rebeca que "o maior servirá ao menor" (Gn 25.23), contrariando as normas culturais da primogenitura.
- O nascimento dos filhos de Isaque Esaú nasce primeiro e é descrito como "ruivo e coberto de pêlos" (Gn 25.25), enquanto Jacó vem segurando o calcanhar do irmão (Gn 25.26). O nome "Jacó" (יַעֲקֹב, Ya'aqov) está relacionado à raiz aqab (עקב), que significa "enganar" ou "suplantar", já indicando seu papel futuro.
- Gêmeos, porém diferentes Esaú se torna caçador (yodea tsayid, יֹדֵע צָיִד), um homem impulsivo e terreno, enquanto Jacó era um homem "simples" (tam, תָּם), ou seja, íntegro e mais reflexivo. A preferência de Isaque por Esaú e de Rebeca por Jacó reflete dinâmicas familiares problemáticas que influenciam os acontecimentos futuros.
II – Os Conflitos entre os Irmãos
- A venda da primogenitura Esaú, dominado pela fome, despreza sua primogenitura por um prato de lentilhas (Gn 25.30-34). A expressão hebraica "desprezou" (וְיַבֶז, vayyivez) indica um ato de desonra deliberada. O Novo Testamento, em Hebreus 12.16, compara Esaú a um homem "profano" (bebelos, βεβήλος), que trocou o sagrado pelo momentâneo, um alerta para aqueles que negligenciam os valores espirituais.
- A bênção tomada Jacó, com a ajuda de Rebeca, engana seu pai Isaque e recebe a bênção (Gn 27.18-29). Embora o plano tenha sido baseado no engano, Deus já havia determinado que Jacó seria o herdeiro da promessa. O fato de Jacó usar pêlos para imitar Esaú simboliza a ideia de "tomar a identidade do primogênito", refletindo a pré-figuração de Cristo, que se tornou "pecado por nós" (2 Co 5.21) para que recebássemos a herança espiritual.
III – Deus Escolheu Jacó
- A fuga do lar Ao perceber que Esaú planejava matá-lo (Gn 27.41), Jacó foge para Harã. Durante sua jornada, Deus lhe aparece em Betel e reafirma as promessas feitas a Abraão (Gn 28.13-15). A visão da escada ligando o céu à terra prefigura a mediação de Cristo (Jo 1.51).
- O enganador é enganado Jacó é enganado por Labão ao receber Léia no lugar de Raquel (Gn 29.23). Aqui, ele experimenta a retribuição divina (lex talionis), colhendo o que plantou. Esse episódio ensina sobre a justiça de Deus e como Ele molda o caráter dos escolhidos.
- Deus manda Jacó voltar Depois de vinte anos de serviço e transformação, Deus ordena que Jacó retorne (Gn 31.3). Ao voltar, Jacó luta com o anjo e tem seu nome mudado para Israel (יִשְׁרַאָל, Yisra'el), significando "aquele que luta com Deus" (Gn 32.28), indicando sua nova identidade espiritual.
Conclusão e Aplicação Pessoal
A história de Jacó e Esaú ensina que Deus chama, molda e transforma aqueles que escolhe. Esaú representa aqueles que priorizam o material e descartam as bênçãos espirituais, enquanto Jacó simboliza os que, apesar de falhas, são alcançados pela graça divina. Assim como Deus trabalhou na vida de Jacó, Ele deseja moldar nossa identidade espiritual, levando-nos da enganação à redenção e nos preparando para cumprir Seu propósito eterno.
"Pense Nisso"
- Quais "pratos de lentilhas" o mundo oferece para que você negligencie os propósitos de Deus?
- Você está disposto a ser transformado como Jacó e a buscar uma relação mais profunda com Deus?
- Como você pode viver uma vida que valoriza as bênçãos espirituais sobre as temporais?
Que possamos aprender com esses personagens e permitir que Deus trabalhe em nós, moldando-nos para Seu plano soberano.
A história de Jacó e Esaú é um dos relatos mais emblemáticos das Escrituras sobre soberania divina, responsabilidade humana e as consequências das escolhas individuais. O texto de Gênesis 25 a 35 narra o desenvolvimento desses irmãos gêmeos, que, embora compartilhassem o mesmo ventre, trilhariam caminhos opostos, refletindo a temática da eleição divina e da responsabilidade pessoal.
I – A História de Esaú e Jacó
- Os gêmeos que lutavam no ventre A luta entre Jacó e Esaú no ventre de Rebeca (Gn 25.22) simboliza a batalha espiritual entre duas nações e dois propósitos divinos distintos. A palavra hebraica usada para "lutar" (תָּרֵצ, tarots) sugere um embate intenso, indicando que essa disputa transcendia o natural. Deus revela a Rebeca que "o maior servirá ao menor" (Gn 25.23), contrariando as normas culturais da primogenitura.
- O nascimento dos filhos de Isaque Esaú nasce primeiro e é descrito como "ruivo e coberto de pêlos" (Gn 25.25), enquanto Jacó vem segurando o calcanhar do irmão (Gn 25.26). O nome "Jacó" (יַעֲקֹב, Ya'aqov) está relacionado à raiz aqab (עקב), que significa "enganar" ou "suplantar", já indicando seu papel futuro.
- Gêmeos, porém diferentes Esaú se torna caçador (yodea tsayid, יֹדֵע צָיִד), um homem impulsivo e terreno, enquanto Jacó era um homem "simples" (tam, תָּם), ou seja, íntegro e mais reflexivo. A preferência de Isaque por Esaú e de Rebeca por Jacó reflete dinâmicas familiares problemáticas que influenciam os acontecimentos futuros.
II – Os Conflitos entre os Irmãos
- A venda da primogenitura Esaú, dominado pela fome, despreza sua primogenitura por um prato de lentilhas (Gn 25.30-34). A expressão hebraica "desprezou" (וְיַבֶז, vayyivez) indica um ato de desonra deliberada. O Novo Testamento, em Hebreus 12.16, compara Esaú a um homem "profano" (bebelos, βεβήλος), que trocou o sagrado pelo momentâneo, um alerta para aqueles que negligenciam os valores espirituais.
- A bênção tomada Jacó, com a ajuda de Rebeca, engana seu pai Isaque e recebe a bênção (Gn 27.18-29). Embora o plano tenha sido baseado no engano, Deus já havia determinado que Jacó seria o herdeiro da promessa. O fato de Jacó usar pêlos para imitar Esaú simboliza a ideia de "tomar a identidade do primogênito", refletindo a pré-figuração de Cristo, que se tornou "pecado por nós" (2 Co 5.21) para que recebássemos a herança espiritual.
III – Deus Escolheu Jacó
- A fuga do lar Ao perceber que Esaú planejava matá-lo (Gn 27.41), Jacó foge para Harã. Durante sua jornada, Deus lhe aparece em Betel e reafirma as promessas feitas a Abraão (Gn 28.13-15). A visão da escada ligando o céu à terra prefigura a mediação de Cristo (Jo 1.51).
- O enganador é enganado Jacó é enganado por Labão ao receber Léia no lugar de Raquel (Gn 29.23). Aqui, ele experimenta a retribuição divina (lex talionis), colhendo o que plantou. Esse episódio ensina sobre a justiça de Deus e como Ele molda o caráter dos escolhidos.
- Deus manda Jacó voltar Depois de vinte anos de serviço e transformação, Deus ordena que Jacó retorne (Gn 31.3). Ao voltar, Jacó luta com o anjo e tem seu nome mudado para Israel (יִשְׁרַאָל, Yisra'el), significando "aquele que luta com Deus" (Gn 32.28), indicando sua nova identidade espiritual.
Conclusão e Aplicação Pessoal
A história de Jacó e Esaú ensina que Deus chama, molda e transforma aqueles que escolhe. Esaú representa aqueles que priorizam o material e descartam as bênçãos espirituais, enquanto Jacó simboliza os que, apesar de falhas, são alcançados pela graça divina. Assim como Deus trabalhou na vida de Jacó, Ele deseja moldar nossa identidade espiritual, levando-nos da enganação à redenção e nos preparando para cumprir Seu propósito eterno.
"Pense Nisso"
- Quais "pratos de lentilhas" o mundo oferece para que você negligencie os propósitos de Deus?
- Você está disposto a ser transformado como Jacó e a buscar uma relação mais profunda com Deus?
- Como você pode viver uma vida que valoriza as bênçãos espirituais sobre as temporais?
Que possamos aprender com esses personagens e permitir que Deus trabalhe em nós, moldando-nos para Seu plano soberano.
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