TEXTO ÁUREO “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23) COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner Braz Romanos 3:23 ...
TEXTO ÁUREO
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Romanos 3:23
1. Contexto Bíblico e Histórico
Romanos 3:23 faz parte da argumentação de Paulo sobre a universalidade do pecado e a necessidade da justificação pela fé. A epístola aos Romanos foi escrita entre 56-58 d.C., provavelmente em Corinto, para uma igreja composta por judeus e gentios. O apóstolo apresenta um panorama detalhado da condição humana antes da justificação e ressalta que tanto judeus quanto gentios estão sob o pecado e carecem da glória de Deus.
Nos capítulos anteriores (Romanos 1 e 2), Paulo já havia demonstrado que os gentios estavam condenados por rejeitarem a revelação natural de Deus e que os judeus, apesar de possuírem a Lei, também eram culpados diante de Deus. No versículo 23 do capítulo 3, ele conclui sua argumentação: não há exceções; todos pecaram.
2. Análise das Palavras-Chave no Grego
- "Todos" (πάντες – pantes) → Expressa uma totalidade sem exceção. Paulo inclui tanto os judeus, que tinham a Lei de Moisés, quanto os gentios, que não tinham a Lei, mas estavam igualmente em pecado.
- "Pecaram" (ἥμαρτον – hēmarton) → Derivado do verbo hamartanō, significa "errar o alvo". A ideia aqui não é apenas a violação de regras morais, mas o afastamento do propósito divino para o homem.
- "Destituídos" (ὑστεροῦνται – hysteroûntai) → Esse verbo está no tempo presente passivo, indicando um estado contínuo de privação da glória de Deus. Significa "ficar aquém", "falhar em alcançar algo".
- "Glória de Deus" (δόξης τοῦ Θεοῦ – dóxēs tou Theou) → Refere-se ao esplendor e à santidade divina. O homem foi criado para refletir essa glória (Gn 1:26-27), mas, devido ao pecado, perdeu essa posição.
3. Implicações Teológicas
Paulo ensina que o pecado não é apenas um ato isolado, mas um estado universal da humanidade. Isso confirma a doutrina da depravação total: o pecado afeta todos os aspectos da vida humana, tornando o homem incapaz de alcançar a justiça por mérito próprio.
Esse versículo também prepara o caminho para o ensino da justificação pela fé (Rm 3:24-26), destacando que a salvação não pode ser conquistada por obras, mas somente pelo sacrifício de Cristo.
4. Aplicação Pessoal e Espiritual
- Reconhecimento da necessidade de Cristo: Como todos pecaram, ninguém pode se gloriar diante de Deus. Isso deve nos levar à humildade e à dependência total da graça de Deus.
- Evangelismo: Esse versículo é essencial na pregação do evangelho, pois demonstra que todos precisam de salvação.
- Santificação: Mesmo após a justificação, devemos buscar uma vida que reflita a glória de Deus, rejeitando o pecado e crescendo em santidade (2 Co 3:18).
Conclusão
Romanos 3:23 é um dos versículos mais fundamentais da Bíblia para entender a condição humana e a necessidade do evangelho. Paulo deixa claro que todos pecaram e estão afastados da glória de Deus, mas, na sequência, aponta a solução: a redenção em Cristo Jesus (Rm 3:24-25).
Esse texto nos ensina que a salvação é um presente de Deus e não uma conquista humana, nos chamando à fé e à gratidão pela obra redentora de Cristo.
Romanos 3:23
1. Contexto Bíblico e Histórico
Romanos 3:23 faz parte da argumentação de Paulo sobre a universalidade do pecado e a necessidade da justificação pela fé. A epístola aos Romanos foi escrita entre 56-58 d.C., provavelmente em Corinto, para uma igreja composta por judeus e gentios. O apóstolo apresenta um panorama detalhado da condição humana antes da justificação e ressalta que tanto judeus quanto gentios estão sob o pecado e carecem da glória de Deus.
Nos capítulos anteriores (Romanos 1 e 2), Paulo já havia demonstrado que os gentios estavam condenados por rejeitarem a revelação natural de Deus e que os judeus, apesar de possuírem a Lei, também eram culpados diante de Deus. No versículo 23 do capítulo 3, ele conclui sua argumentação: não há exceções; todos pecaram.
2. Análise das Palavras-Chave no Grego
- "Todos" (πάντες – pantes) → Expressa uma totalidade sem exceção. Paulo inclui tanto os judeus, que tinham a Lei de Moisés, quanto os gentios, que não tinham a Lei, mas estavam igualmente em pecado.
- "Pecaram" (ἥμαρτον – hēmarton) → Derivado do verbo hamartanō, significa "errar o alvo". A ideia aqui não é apenas a violação de regras morais, mas o afastamento do propósito divino para o homem.
- "Destituídos" (ὑστεροῦνται – hysteroûntai) → Esse verbo está no tempo presente passivo, indicando um estado contínuo de privação da glória de Deus. Significa "ficar aquém", "falhar em alcançar algo".
- "Glória de Deus" (δόξης τοῦ Θεοῦ – dóxēs tou Theou) → Refere-se ao esplendor e à santidade divina. O homem foi criado para refletir essa glória (Gn 1:26-27), mas, devido ao pecado, perdeu essa posição.
3. Implicações Teológicas
Paulo ensina que o pecado não é apenas um ato isolado, mas um estado universal da humanidade. Isso confirma a doutrina da depravação total: o pecado afeta todos os aspectos da vida humana, tornando o homem incapaz de alcançar a justiça por mérito próprio.
Esse versículo também prepara o caminho para o ensino da justificação pela fé (Rm 3:24-26), destacando que a salvação não pode ser conquistada por obras, mas somente pelo sacrifício de Cristo.
4. Aplicação Pessoal e Espiritual
- Reconhecimento da necessidade de Cristo: Como todos pecaram, ninguém pode se gloriar diante de Deus. Isso deve nos levar à humildade e à dependência total da graça de Deus.
- Evangelismo: Esse versículo é essencial na pregação do evangelho, pois demonstra que todos precisam de salvação.
- Santificação: Mesmo após a justificação, devemos buscar uma vida que reflita a glória de Deus, rejeitando o pecado e crescendo em santidade (2 Co 3:18).
Conclusão
Romanos 3:23 é um dos versículos mais fundamentais da Bíblia para entender a condição humana e a necessidade do evangelho. Paulo deixa claro que todos pecaram e estão afastados da glória de Deus, mas, na sequência, aponta a solução: a redenção em Cristo Jesus (Rm 3:24-25).
Esse texto nos ensina que a salvação é um presente de Deus e não uma conquista humana, nos chamando à fé e à gratidão pela obra redentora de Cristo.
VERDADE PRÁTICA
O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Verdade Prática: O Pecado como Elemento Real na Vida de Todas as Pessoas Desde o Ventre Materno
1. Introdução
A doutrina do pecado original tem sido um dos temas centrais da teologia cristã. A afirmação de que o pecado está presente na vida de todas as pessoas desde o ventre materno tem base nas Escrituras e é sustentada pela teologia bíblica, histórica e sistemática. A seguir, analisaremos essa verdade sob diferentes perspectivas, incluindo a etimologia das palavras hebraicas e gregas relacionadas ao pecado, o contexto histórico e cultural, bem como a visão de teólogos e estudiosos cristãos.
2. O Pecado desde o Ventre Materno na Bíblia
2.1. Salmo 51:5 – "Em iniquidade fui formado"
🔹 Texto Hebraico:
"הֵן־בְּעָווֹן חוֹלָ֑לְתִּי וּ֜בְחֵטְא יֶחֱמַתְנִי אִמִּֽי׃"
🔹 Tradução Literal:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
🔹 Análise das Palavras Hebraicas:
- "Iniquidade" (עָווֹן - ʿāwōn) → Esse termo denota um estado de corrupção, uma perversão moral profunda que afeta a humanidade desde o nascimento.
- "Fui formado" (חוֹלָלְתִּי - ḥôlaltî) → O verbo ḥûl significa "ser trazido à existência", "ser gerado". Isso indica que desde a origem da vida, o ser humano já está envolvido na corrupção do pecado.
- "Pecado" (חֵטְא - ḥēṭʾ) → O termo ḥēṭʾ é a palavra comum para pecado e pode significar "errar o alvo", indicando que desde a concepção, o ser humano está inclinado ao erro moral.
Davi, ao compor esse Salmo, não está sugerindo que sua mãe cometeu um pecado específico ao concebê-lo, mas sim que desde o nascimento, ele já estava sob os efeitos da natureza pecaminosa herdada.
2.2. Romanos 5:12 – "O pecado entrou no mundo por um homem"
🔹 Texto Grego:
"Διὰ τοῦτο ὥσπερ δι’ ἑνὸς ἀνθρώπου ἡ ἁμαρτία εἰς τὸν κόσμον εἰσῆλθεν, καὶ διὰ τῆς ἁμαρτίας ὁ θάνατος"
🔹 Tradução Literal:
"Portanto, assim como por um só homem o pecado entrou no mundo, e pelo pecado a morte..."
🔹 Análise das Palavras Gregas:
- "Pecado" (ἁμαρτία - hamartía) → Significa "errar o alvo", mas no contexto paulino, refere-se à condição pecaminosa herdada de Adão.
- "Entrou" (εἰσῆλθεν - eisēlthen) → Verbo no aoristo, indicando um evento histórico definitivo (a queda no Éden).
- "Morte" (θάνατος - thánatos) → Paulo enfatiza que o pecado trouxe não apenas a morte física, mas também a morte espiritual, separação de Deus.
Esse versículo é fundamental para entender a doutrina do pecado original, que ensina que a corrupção moral passou para toda a humanidade por meio da desobediência de Adão.
2.3. Efésios 2:3 – "Por natureza filhos da ira"
🔹 Texto Grego:
"ἐν οἷς καὶ ἡμεῖς πάντες ἀνεστράφημέν ποτε ἐν ταῖς ἐπιθυμίαις τῆς σαρκὸς ἡμῶν, ποιοῦντες τὰ θελήματα τῆς σαρκὸς καὶ τῶν διανοιῶν, καὶ ἤμεθα τέκνα φύσει ὀργῆς, ὡς καὶ οἱ λοιποί."
🔹 Tradução Literal:
"Entre os quais todos nós também andávamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais."
🔹 Análise das Palavras Gregas:
- "Por natureza" (φύσει - phýsei) → Esse termo indica algo inerente, que não é aprendido, mas que já faz parte do ser humano desde o nascimento.
- "Filhos da ira" (τέκνα ὀργῆς - tékna orgēs) → Expressão que aponta para a condenação da humanidade devido à sua natureza pecaminosa.
Paulo reforça que o pecado não é apenas um problema de atos errados, mas sim uma condição natural da humanidade.
3. Visões Teológicas Sobre o Pecado Original
3.1. Santo Agostinho (354-430 d.C.)
Agostinho desenvolveu a doutrina do pecado original em resposta a Pelágio. Ele argumentou que todos os seres humanos herdam a culpa e a corrupção moral de Adão. Segundo Agostinho, o pecado é transmitido de geração em geração, afetando até mesmo os recém-nascidos.
3.2. Martinho Lutero e João Calvino
Lutero e Calvino enfatizaram a depravação total do ser humano, afirmando que desde o ventre materno, o homem está espiritualmente morto e incapaz de buscar a Deus sem a graça divina.
3.3. Teologia Pentecostal
A tradição pentecostal, baseada na Bíblia, reconhece a natureza pecaminosa do homem, mas enfatiza a ação regeneradora do Espírito Santo, que transforma a condição caída do ser humano quando ele nasce de novo em Cristo.
4. Contexto Histórico, Religioso e Cultural
No mundo judaico do Antigo Testamento, havia uma forte noção de responsabilidade coletiva e transmissão da iniquidade (Êx 20:5; Sl 51:5). Os judeus entendiam que a humanidade era afetada pelo pecado de Adão.
No mundo greco-romano, prevalecia a ideia de que os deuses exigiam rituais para purificação, mas Paulo desafia essa visão ao mostrar que nenhuma obra humana pode purificar o pecado original; somente Cristo pode restaurar o homem.
5. Aplicação Pessoal e Espiritual
- Reconhecer a realidade do pecado → Somos pecadores não apenas por escolha, mas por natureza.
- Depender da graça de Deus → Nossa única esperança é a redenção em Cristo Jesus (Rm 5:17).
- Ensinar a necessidade da salvação → Todos precisam nascer de novo (Jo 3:3).
- Viver em santidade → Mesmo regenerados, lutamos contra a inclinação da carne (Gl 5:16-17).
6. Conclusão
O pecado está presente na vida de todas as pessoas desde o ventre materno. A Bíblia ensina que essa condição foi herdada de Adão, e apenas a obra de Cristo pode restaurar o ser humano à comunhão com Deus. Entender essa verdade nos leva a valorizar ainda mais a graça divina e a necessidade de uma vida transformada pelo Evangelho.
Verdade Prática: O Pecado como Elemento Real na Vida de Todas as Pessoas Desde o Ventre Materno
1. Introdução
A doutrina do pecado original tem sido um dos temas centrais da teologia cristã. A afirmação de que o pecado está presente na vida de todas as pessoas desde o ventre materno tem base nas Escrituras e é sustentada pela teologia bíblica, histórica e sistemática. A seguir, analisaremos essa verdade sob diferentes perspectivas, incluindo a etimologia das palavras hebraicas e gregas relacionadas ao pecado, o contexto histórico e cultural, bem como a visão de teólogos e estudiosos cristãos.
2. O Pecado desde o Ventre Materno na Bíblia
2.1. Salmo 51:5 – "Em iniquidade fui formado"
🔹 Texto Hebraico:
"הֵן־בְּעָווֹן חוֹלָ֑לְתִּי וּ֜בְחֵטְא יֶחֱמַתְנִי אִמִּֽי׃"
🔹 Tradução Literal:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
🔹 Análise das Palavras Hebraicas:
- "Iniquidade" (עָווֹן - ʿāwōn) → Esse termo denota um estado de corrupção, uma perversão moral profunda que afeta a humanidade desde o nascimento.
- "Fui formado" (חוֹלָלְתִּי - ḥôlaltî) → O verbo ḥûl significa "ser trazido à existência", "ser gerado". Isso indica que desde a origem da vida, o ser humano já está envolvido na corrupção do pecado.
- "Pecado" (חֵטְא - ḥēṭʾ) → O termo ḥēṭʾ é a palavra comum para pecado e pode significar "errar o alvo", indicando que desde a concepção, o ser humano está inclinado ao erro moral.
Davi, ao compor esse Salmo, não está sugerindo que sua mãe cometeu um pecado específico ao concebê-lo, mas sim que desde o nascimento, ele já estava sob os efeitos da natureza pecaminosa herdada.
2.2. Romanos 5:12 – "O pecado entrou no mundo por um homem"
🔹 Texto Grego:
"Διὰ τοῦτο ὥσπερ δι’ ἑνὸς ἀνθρώπου ἡ ἁμαρτία εἰς τὸν κόσμον εἰσῆλθεν, καὶ διὰ τῆς ἁμαρτίας ὁ θάνατος"
🔹 Tradução Literal:
"Portanto, assim como por um só homem o pecado entrou no mundo, e pelo pecado a morte..."
🔹 Análise das Palavras Gregas:
- "Pecado" (ἁμαρτία - hamartía) → Significa "errar o alvo", mas no contexto paulino, refere-se à condição pecaminosa herdada de Adão.
- "Entrou" (εἰσῆλθεν - eisēlthen) → Verbo no aoristo, indicando um evento histórico definitivo (a queda no Éden).
- "Morte" (θάνατος - thánatos) → Paulo enfatiza que o pecado trouxe não apenas a morte física, mas também a morte espiritual, separação de Deus.
Esse versículo é fundamental para entender a doutrina do pecado original, que ensina que a corrupção moral passou para toda a humanidade por meio da desobediência de Adão.
2.3. Efésios 2:3 – "Por natureza filhos da ira"
🔹 Texto Grego:
"ἐν οἷς καὶ ἡμεῖς πάντες ἀνεστράφημέν ποτε ἐν ταῖς ἐπιθυμίαις τῆς σαρκὸς ἡμῶν, ποιοῦντες τὰ θελήματα τῆς σαρκὸς καὶ τῶν διανοιῶν, καὶ ἤμεθα τέκνα φύσει ὀργῆς, ὡς καὶ οἱ λοιποί."
🔹 Tradução Literal:
"Entre os quais todos nós também andávamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais."
🔹 Análise das Palavras Gregas:
- "Por natureza" (φύσει - phýsei) → Esse termo indica algo inerente, que não é aprendido, mas que já faz parte do ser humano desde o nascimento.
- "Filhos da ira" (τέκνα ὀργῆς - tékna orgēs) → Expressão que aponta para a condenação da humanidade devido à sua natureza pecaminosa.
Paulo reforça que o pecado não é apenas um problema de atos errados, mas sim uma condição natural da humanidade.
3. Visões Teológicas Sobre o Pecado Original
3.1. Santo Agostinho (354-430 d.C.)
Agostinho desenvolveu a doutrina do pecado original em resposta a Pelágio. Ele argumentou que todos os seres humanos herdam a culpa e a corrupção moral de Adão. Segundo Agostinho, o pecado é transmitido de geração em geração, afetando até mesmo os recém-nascidos.
3.2. Martinho Lutero e João Calvino
Lutero e Calvino enfatizaram a depravação total do ser humano, afirmando que desde o ventre materno, o homem está espiritualmente morto e incapaz de buscar a Deus sem a graça divina.
3.3. Teologia Pentecostal
A tradição pentecostal, baseada na Bíblia, reconhece a natureza pecaminosa do homem, mas enfatiza a ação regeneradora do Espírito Santo, que transforma a condição caída do ser humano quando ele nasce de novo em Cristo.
4. Contexto Histórico, Religioso e Cultural
No mundo judaico do Antigo Testamento, havia uma forte noção de responsabilidade coletiva e transmissão da iniquidade (Êx 20:5; Sl 51:5). Os judeus entendiam que a humanidade era afetada pelo pecado de Adão.
No mundo greco-romano, prevalecia a ideia de que os deuses exigiam rituais para purificação, mas Paulo desafia essa visão ao mostrar que nenhuma obra humana pode purificar o pecado original; somente Cristo pode restaurar o homem.
5. Aplicação Pessoal e Espiritual
- Reconhecer a realidade do pecado → Somos pecadores não apenas por escolha, mas por natureza.
- Depender da graça de Deus → Nossa única esperança é a redenção em Cristo Jesus (Rm 5:17).
- Ensinar a necessidade da salvação → Todos precisam nascer de novo (Jo 3:3).
- Viver em santidade → Mesmo regenerados, lutamos contra a inclinação da carne (Gl 5:16-17).
6. Conclusão
O pecado está presente na vida de todas as pessoas desde o ventre materno. A Bíblia ensina que essa condição foi herdada de Adão, e apenas a obra de Cristo pode restaurar o ser humano à comunhão com Deus. Entender essa verdade nos leva a valorizar ainda mais a graça divina e a necessidade de uma vida transformada pelo Evangelho.
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LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Leitura Diária
📖 Segunda-feira – Salmo 51:5
🔹 Texto:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
🔹 Análise Teológica:
Davi reconhece sua natureza pecaminosa desde a concepção. A palavra hebraica "עָוֹן" (ʿāwōn) para "iniquidade" denota perversidade ou culpa herdada. Esse versículo apoia a doutrina do pecado original, mostrando que o ser humano nasce com uma disposição corrompida.
🔹 Aplicação:
Esse texto ensina a total dependência da graça divina para a regeneração. O novo nascimento em Cristo é essencial para transformar essa natureza caída (Jo 3:3).
📖 Terça-feira – Salmo 58:3
🔹 Texto:
"Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras."
🔹 Análise Teológica:
O Salmo afirma que a corrupção do pecado começa cedo na vida. O verbo "alienam-se" (hebraico: זָרוּ - zāru) significa desviar-se ou afastar-se. Isso reforça a tendência pecaminosa inata da humanidade.
🔹 Aplicação:
Esse versículo enfatiza a necessidade de ensinar a Palavra de Deus desde a infância (Pv 22:6) para combater essa inclinação natural ao erro.
📖 Quarta-feira – Isaías 1:6
🔹 Texto:
"Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo."
🔹 Análise Teológica:
Isaías usa a imagem de um corpo enfermo para descrever a condição espiritual de Israel. A corrupção do pecado é total, afetando todas as áreas da vida humana.
🔹 Aplicação:
A cura espiritual vem apenas pela redenção em Cristo, que nos purifica e nos restaura (1 Pe 2:24).
📖 Quinta-feira – Eclesiastes 7:20
🔹 Texto:
"Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque."
🔹 Análise Teológica:
Salomão reconhece que ninguém é perfeitamente justo diante de Deus. Isso ecoa a doutrina paulina da universalidade do pecado (Rm 3:23).
🔹 Aplicação:
Precisamos diariamente da misericórdia de Deus, pois sem Ele somos incapazes de praticar a verdadeira justiça (Tt 3:5).
📖 Sexta-feira – Romanos 3:10-12
🔹 Texto:
"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus."
🔹 Análise Teológica:
Paulo cita o Antigo Testamento (Sl 14:1-3) para provar que todos os homens estão debaixo do pecado. O verbo "buscar" (ζητέω - zēteō) no grego significa "desejar intensamente", mas Paulo afirma que nenhum ser humano busca a Deus por si só.
🔹 Aplicação:
A salvação não é resultado do esforço humano, mas da graça soberana de Deus que nos atrai a Ele (Jo 6:44).
📖 Sábado – 1 João 3:4
🔹 Texto:
"Todo aquele que comete pecado, transgride também a lei, porque o pecado é a transgressão da lei."
🔹 Análise Teológica:
A palavra grega para pecado "ἁμαρτία" (hamartía) significa "errar o alvo". A ideia de transgressão da lei (anomia - ἀνομία) indica rebeldia contra Deus.
🔹 Aplicação:
Devemos viver segundo a justiça de Deus e rejeitar qualquer prática de pecado, buscando a santificação (1 Pe 1:16).
📌 Conclusão
A leitura diária confirma a realidade universal do pecado e a necessidade da graça de Deus. A solução para essa corrupção está somente em Cristo, que nos concede justificação, regeneração e santificação.
Leitura Diária
📖 Segunda-feira – Salmo 51:5
🔹 Texto:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
🔹 Análise Teológica:
Davi reconhece sua natureza pecaminosa desde a concepção. A palavra hebraica "עָוֹן" (ʿāwōn) para "iniquidade" denota perversidade ou culpa herdada. Esse versículo apoia a doutrina do pecado original, mostrando que o ser humano nasce com uma disposição corrompida.
🔹 Aplicação:
Esse texto ensina a total dependência da graça divina para a regeneração. O novo nascimento em Cristo é essencial para transformar essa natureza caída (Jo 3:3).
📖 Terça-feira – Salmo 58:3
🔹 Texto:
"Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras."
🔹 Análise Teológica:
O Salmo afirma que a corrupção do pecado começa cedo na vida. O verbo "alienam-se" (hebraico: זָרוּ - zāru) significa desviar-se ou afastar-se. Isso reforça a tendência pecaminosa inata da humanidade.
🔹 Aplicação:
Esse versículo enfatiza a necessidade de ensinar a Palavra de Deus desde a infância (Pv 22:6) para combater essa inclinação natural ao erro.
📖 Quarta-feira – Isaías 1:6
🔹 Texto:
"Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo."
🔹 Análise Teológica:
Isaías usa a imagem de um corpo enfermo para descrever a condição espiritual de Israel. A corrupção do pecado é total, afetando todas as áreas da vida humana.
🔹 Aplicação:
A cura espiritual vem apenas pela redenção em Cristo, que nos purifica e nos restaura (1 Pe 2:24).
📖 Quinta-feira – Eclesiastes 7:20
🔹 Texto:
"Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque."
🔹 Análise Teológica:
Salomão reconhece que ninguém é perfeitamente justo diante de Deus. Isso ecoa a doutrina paulina da universalidade do pecado (Rm 3:23).
🔹 Aplicação:
Precisamos diariamente da misericórdia de Deus, pois sem Ele somos incapazes de praticar a verdadeira justiça (Tt 3:5).
📖 Sexta-feira – Romanos 3:10-12
🔹 Texto:
"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus."
🔹 Análise Teológica:
Paulo cita o Antigo Testamento (Sl 14:1-3) para provar que todos os homens estão debaixo do pecado. O verbo "buscar" (ζητέω - zēteō) no grego significa "desejar intensamente", mas Paulo afirma que nenhum ser humano busca a Deus por si só.
🔹 Aplicação:
A salvação não é resultado do esforço humano, mas da graça soberana de Deus que nos atrai a Ele (Jo 6:44).
📖 Sábado – 1 João 3:4
🔹 Texto:
"Todo aquele que comete pecado, transgride também a lei, porque o pecado é a transgressão da lei."
🔹 Análise Teológica:
A palavra grega para pecado "ἁμαρτία" (hamartía) significa "errar o alvo". A ideia de transgressão da lei (anomia - ἀνομία) indica rebeldia contra Deus.
🔹 Aplicação:
Devemos viver segundo a justiça de Deus e rejeitar qualquer prática de pecado, buscando a santificação (1 Pe 1:16).
📌 Conclusão
A leitura diária confirma a realidade universal do pecado e a necessidade da graça de Deus. A solução para essa corrupção está somente em Cristo, que nos concede justificação, regeneração e santificação.
Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Gênesis 3:1, 6, 7 e Romanos 5:12-14
📖 Gênesis 3:1
"Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?"
🔹 Análise Teológica:
A serpente é descrita como "astuta" (hebraico: עָרוּם (ʿārûm)), que pode significar tanto prudência quanto engano. Essa astúcia não era apenas inteligência natural, mas uma influência do diabo (Ap 12:9).
A estratégia do inimigo foi distorcer a Palavra de Deus e semear dúvida na mente de Eva. Satanás frequentemente exagera ou omite verdades para enganar (Mt 4:6).
🔹 Aplicação:
O diabo usa o mesmo método hoje, distorcendo a Bíblia para enganar (2 Co 11:3). Devemos conhecer bem a Palavra para não cairmos nos seus enganos (Ef 6:17).
📖 Gênesis 3:6
"E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela."
🔹 Análise Teológica:
O pecado começou na cobiça. Três fatores influenciaram Eva:
- "Boa para se comer" → Desejo da carne (epithymia sarkos – ἐπιθυμία σαρκός, cf. 1 Jo 2:16).
- "Agradável aos olhos" → Desejo dos olhos (epithymia ophthalmōn – ἐπιθυμία ὀφθαλμῶν).
- "Desejável para dar entendimento" → Soberba da vida (alazoneia tou biou – ἀλαζονεία τοῦ βίου).
O verbo "tomou" (lāqaḥ - לָקַח) no hebraico significa "pegar para si", indicando apropriação ilícita.
🔹 Aplicação:
Muitos pecam porque dão lugar à cobiça. Devemos lembrar que nem tudo que parece bom aos olhos é bom para a alma (Pv 14:12).
📖 Gênesis 3:7
"Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais."
🔹 Análise Teológica:
A frase "foram abertos os olhos" não significa iluminação espiritual, mas percepção da culpa. A palavra hebraica para "nu" (ʿêrôm - עֵירֹם) indica vergonha e vulnerabilidade.
As folhas de figueira simbolizam tentativas humanas de cobrir o pecado, o que falha completamente (Is 64:6).
🔹 Aplicação:
Muitos tentam justificar ou esconder seus pecados em vez de confessá-los. Deus quer que sejamos cobertos pelo sangue de Cristo, e não por nossas próprias obras (1 Jo 1:9).
📖 Romanos 5:12
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
🔹 Análise Teológica:
O termo "pecado" (grego: ἁμαρτία – hamartía) significa "errar o alvo", referindo-se à natureza pecaminosa herdada de Adão.
A palavra "morte" (thanatos – θάνατος) inclui morte física e espiritual. Paulo ensina que o pecado de Adão afetou toda a humanidade (doutrina do pecado original).
🔹 Aplicação:
O pecado afeta todas as áreas da vida, levando à morte espiritual e à separação de Deus. Mas Cristo veio restaurar o que foi perdido (Rm 6:23).
📖 Romanos 5:13
"Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei."
🔹 Análise Teológica:
Paulo explica que o pecado existia antes da Lei mosaica, mas não era imputado da mesma forma. A palavra "imputado" (grego: ellogéō - ἐλλογέω) significa "lançar na conta".
Isso não significa que as pessoas antes de Moisés não pecavam, mas que não tinham uma revelação completa da Lei.
🔹 Aplicação:
Mesmo sem conhecer a Lei de Moisés, o homem é responsável pelo pecado diante de Deus (Rm 2:14-15).
📖 Romanos 5:14
"No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir."
🔹 Análise Teológica:
A "morte reinou" (ebasileusen ho thanatos - ἐβασίλευσεν ὁ θάνατος) mostra que o pecado trouxe domínio sobre a humanidade.
Paulo chama Adão de "figura" (grego: τύπος – týpos) de Cristo, pois ambos influenciaram toda a humanidade: Adão trouxe condenação, Cristo trouxe redenção.
🔹 Aplicação:
Mesmo que o pecado tenha entrado por um homem, a salvação veio por outro: Jesus Cristo (1 Co 15:45).
📌 Conclusão
🔹 O pecado de Adão trouxe maldição para toda a humanidade, mas Deus providenciou Cristo como o segundo Adão, que trouxe redenção e vida eterna.
🔹 Não podemos cobrir nossos pecados com folhas de figueira (boas obras), mas devemos nos revestir da justiça de Cristo (Ef 4:24).
🔹 O pecado tem consequências universais, mas a graça de Deus é maior (Rm 5:20).
Gênesis 3:1, 6, 7 e Romanos 5:12-14
📖 Gênesis 3:1
"Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?"
🔹 Análise Teológica:
A serpente é descrita como "astuta" (hebraico: עָרוּם (ʿārûm)), que pode significar tanto prudência quanto engano. Essa astúcia não era apenas inteligência natural, mas uma influência do diabo (Ap 12:9).
A estratégia do inimigo foi distorcer a Palavra de Deus e semear dúvida na mente de Eva. Satanás frequentemente exagera ou omite verdades para enganar (Mt 4:6).
🔹 Aplicação:
O diabo usa o mesmo método hoje, distorcendo a Bíblia para enganar (2 Co 11:3). Devemos conhecer bem a Palavra para não cairmos nos seus enganos (Ef 6:17).
📖 Gênesis 3:6
"E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela."
🔹 Análise Teológica:
O pecado começou na cobiça. Três fatores influenciaram Eva:
- "Boa para se comer" → Desejo da carne (epithymia sarkos – ἐπιθυμία σαρκός, cf. 1 Jo 2:16).
- "Agradável aos olhos" → Desejo dos olhos (epithymia ophthalmōn – ἐπιθυμία ὀφθαλμῶν).
- "Desejável para dar entendimento" → Soberba da vida (alazoneia tou biou – ἀλαζονεία τοῦ βίου).
O verbo "tomou" (lāqaḥ - לָקַח) no hebraico significa "pegar para si", indicando apropriação ilícita.
🔹 Aplicação:
Muitos pecam porque dão lugar à cobiça. Devemos lembrar que nem tudo que parece bom aos olhos é bom para a alma (Pv 14:12).
📖 Gênesis 3:7
"Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais."
🔹 Análise Teológica:
A frase "foram abertos os olhos" não significa iluminação espiritual, mas percepção da culpa. A palavra hebraica para "nu" (ʿêrôm - עֵירֹם) indica vergonha e vulnerabilidade.
As folhas de figueira simbolizam tentativas humanas de cobrir o pecado, o que falha completamente (Is 64:6).
🔹 Aplicação:
Muitos tentam justificar ou esconder seus pecados em vez de confessá-los. Deus quer que sejamos cobertos pelo sangue de Cristo, e não por nossas próprias obras (1 Jo 1:9).
📖 Romanos 5:12
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
🔹 Análise Teológica:
O termo "pecado" (grego: ἁμαρτία – hamartía) significa "errar o alvo", referindo-se à natureza pecaminosa herdada de Adão.
A palavra "morte" (thanatos – θάνατος) inclui morte física e espiritual. Paulo ensina que o pecado de Adão afetou toda a humanidade (doutrina do pecado original).
🔹 Aplicação:
O pecado afeta todas as áreas da vida, levando à morte espiritual e à separação de Deus. Mas Cristo veio restaurar o que foi perdido (Rm 6:23).
📖 Romanos 5:13
"Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei."
🔹 Análise Teológica:
Paulo explica que o pecado existia antes da Lei mosaica, mas não era imputado da mesma forma. A palavra "imputado" (grego: ellogéō - ἐλλογέω) significa "lançar na conta".
Isso não significa que as pessoas antes de Moisés não pecavam, mas que não tinham uma revelação completa da Lei.
🔹 Aplicação:
Mesmo sem conhecer a Lei de Moisés, o homem é responsável pelo pecado diante de Deus (Rm 2:14-15).
📖 Romanos 5:14
"No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir."
🔹 Análise Teológica:
A "morte reinou" (ebasileusen ho thanatos - ἐβασίλευσεν ὁ θάνατος) mostra que o pecado trouxe domínio sobre a humanidade.
Paulo chama Adão de "figura" (grego: τύπος – týpos) de Cristo, pois ambos influenciaram toda a humanidade: Adão trouxe condenação, Cristo trouxe redenção.
🔹 Aplicação:
Mesmo que o pecado tenha entrado por um homem, a salvação veio por outro: Jesus Cristo (1 Co 15:45).
📌 Conclusão
🔹 O pecado de Adão trouxe maldição para toda a humanidade, mas Deus providenciou Cristo como o segundo Adão, que trouxe redenção e vida eterna.
🔹 Não podemos cobrir nossos pecados com folhas de figueira (boas obras), mas devemos nos revestir da justiça de Cristo (Ef 4:24).
🔹 O pecado tem consequências universais, mas a graça de Deus é maior (Rm 5:20).
PLANO DE AULA
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "O Reflexo do Pecado"
Objetivo:
Demonstrar como o pecado corrompeu a natureza humana e como somente Cristo pode restaurar a imagem de Deus em nós.
Material Necessário:
- Um espelho limpo
- Um pincel atômico ou tinta lavável
- Um pano úmido
- Versículos impressos sobre o pecado e a redenção
Passo a Passo:
- Introdução:
- Mostre o espelho limpo para a classe e pergunte: "O que vocês veem?"
- Explique que o espelho representa a humanidade criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26-27).
- A Corrupção pelo Pecado:
- Comece a desenhar manchas no espelho com o pincel atômico ou tinta, simbolizando a corrupção do pecado.
- Para cada mancha, leia um versículo sobre o pecado, como:
- Romanos 3:23 – "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus."
- Salmo 51:5 – "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
- O Reflexo Distorcido:
- Peça a um voluntário para tentar se ver no espelho e pergunte: "O que mudou?"
- Explique que, devido ao pecado, a imagem de Deus no ser humano foi desfigurada (Tg 3:9), mas não apagada.
- A Restauração em Cristo:
- Pegue o pano úmido e comece a limpar as manchas enquanto lê versículos sobre a salvação, como:
- Efésios 2:5 – "Nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)."
- 1 João 1:9 – "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
- Mostre o espelho limpo novamente e explique que somente Jesus pode restaurar a nossa verdadeira identidade em Deus.
Conclusão:
- Reforce que o pecado corrompeu a natureza humana, mas Cristo oferece restauração e nova vida.
- Faça um apelo para que os alunos reflitam sobre a necessidade do arrependimento e da graça de Deus em suas vidas.
Essa dinâmica visual e interativa ajudará os alunos a compreenderem de forma prática a extensão da corrupção do pecado e o poder da redenção em Cristo. 🎭✨
Dinâmica: "O Reflexo do Pecado"
Objetivo:
Demonstrar como o pecado corrompeu a natureza humana e como somente Cristo pode restaurar a imagem de Deus em nós.
Material Necessário:
- Um espelho limpo
- Um pincel atômico ou tinta lavável
- Um pano úmido
- Versículos impressos sobre o pecado e a redenção
Passo a Passo:
- Introdução:
- Mostre o espelho limpo para a classe e pergunte: "O que vocês veem?"
- Explique que o espelho representa a humanidade criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26-27).
- A Corrupção pelo Pecado:
- Comece a desenhar manchas no espelho com o pincel atômico ou tinta, simbolizando a corrupção do pecado.
- Para cada mancha, leia um versículo sobre o pecado, como:
- Romanos 3:23 – "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus."
- Salmo 51:5 – "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
- O Reflexo Distorcido:
- Peça a um voluntário para tentar se ver no espelho e pergunte: "O que mudou?"
- Explique que, devido ao pecado, a imagem de Deus no ser humano foi desfigurada (Tg 3:9), mas não apagada.
- A Restauração em Cristo:
- Pegue o pano úmido e comece a limpar as manchas enquanto lê versículos sobre a salvação, como:
- Efésios 2:5 – "Nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)."
- 1 João 1:9 – "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."
- Mostre o espelho limpo novamente e explique que somente Jesus pode restaurar a nossa verdadeira identidade em Deus.
Conclusão:
- Reforce que o pecado corrompeu a natureza humana, mas Cristo oferece restauração e nova vida.
- Faça um apelo para que os alunos reflitam sobre a necessidade do arrependimento e da graça de Deus em suas vidas.
Essa dinâmica visual e interativa ajudará os alunos a compreenderem de forma prática a extensão da corrupção do pecado e o poder da redenção em Cristo. 🎭✨
INTRODUÇÃO
O ser humano criado em santidade à imagem de Deus, foi corrompido pelo pecado de tal modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus. O capítulo 3 de Gênesis relata como o pecado entrou na humanidade e, em Romanos 5, o apóstolo Paulo mostra a extensão dessa corrupção em todos os seres humanos. A presente lição pretende mostrar a origem e a dimensão do pecado na humanidade e refutar, à luz da Bíblia, as principais crenças inadequadas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Introdução: O Pecado e Sua Dimensão na Humanidade.
I. O Homem Criado em Santidade e a Queda no Pecado
1. O Estado Original do Homem
O relato da criação em Gênesis 1:26-27 afirma que Deus criou o homem "à sua imagem e semelhança". No hebraico, os termos "imagem" (צֶלֶם, tselem) e "semelhança" (דְּמוּת, demût) indicam que o ser humano foi criado para refletir os atributos divinos, como santidade e justiça (Ef 4:24).
O teólogo Wayne Grudem explica que essa imagem não se refere à aparência física, mas à capacidade do homem de se relacionar com Deus, exercer domínio e refletir Sua santidade. John MacArthur destaca que a queda não destruiu completamente a imagem de Deus no homem, mas a corrompeu profundamente.
2. O Pecado e a Corrupção da Natureza Humana
A entrada do pecado na humanidade está descrita em Gênesis 3. A serpente, símbolo de Satanás (Ap 12:9), questiona a Palavra de Deus (Gn 3:1) e leva Eva a pecar. A astúcia da serpente (עָרוּם, ʿārûm) contrasta com a inocência de Adão e Eva antes da queda.
O pecado entrou na humanidade por meio da desobediência (Rm 5:19), corrompendo a natureza humana de forma total. O teólogo Louis Berkhof afirma que o pecado afetou todas as faculdades do homem: sua mente, emoções e vontade.
🔹 Textos Chave:
- Salmo 51:5 – "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." (Mostra que o pecado afeta desde a concepção)
- Romanos 3:10-12 – "Não há quem faça o bem, não há nenhum sequer." (Mostra a depravação total da humanidade)
II. A Extensão do Pecado na Humanidade
1. A Depravação Total e a Doutrina do Pecado Original
Romanos 5:12 afirma que "por um só homem entrou o pecado no mundo". A palavra "pecado" (ἁμαρτία, hamartía) significa "errar o alvo" e descreve tanto um ato quanto um estado de separação de Deus.
Agostinho de Hipona desenvolveu a doutrina do pecado original, explicando que todos os homens nascem com uma natureza pecaminosa. João Calvino reforça essa ideia ao dizer que "o pecado é uma inclinação inata do coração humano".
🔹 Conceitos Chave:
- "Morte" (θάνατος, thánatos) – Inclui morte física e espiritual.
- "Imputação do pecado" – O pecado de Adão é contado a toda a humanidade (Rm 5:19).
🔹 Opiniões Acadêmicas:
- Millard Erickson (Teologia Sistemática) – O pecado original não é apenas imitação, mas uma herança espiritual.
- John Stott (A Mensagem de Romanos) – Romanos 5 mostra que Cristo é o segundo Adão, trazendo redenção.
2. O Impacto do Pecado nas Culturas e Religiões
Histórico-culturalmente, várias tradições reconhecem a realidade do pecado:
- Judaísmo – Enfatiza a Yetzer HaRa (inclinação para o mal), mas crê que o homem pode vencê-lo.
- Islamismo – Vê o pecado como um erro individual, mas não crê na queda herdada.
- Hinduísmo – Interpreta o pecado como resultado de Karma, onde as ações determinam reencarnações futuras.
O Cristianismo ensina que somente a graça de Deus pode restaurar o homem (Ef 2:8-9).
III. Refutação de Crenças Inadequadas à Luz da Bíblia
1. O Homem Não Nasce Pecador? (Refutação do Pelagianismo)
Pelágio (séc. IV) ensinava que o homem nasce moralmente neutro e escolhe pecar. A Bíblia, no entanto, ensina que todos nascem sob o pecado (Sl 58:3).
🔹 Refutação:
- Romanos 5:12 – "A morte passou a todos os homens, porque todos pecaram."
- Efésios 2:3 – "Éramos por natureza filhos da ira."
2. O Pecado É Apenas Uma Condição Social?
Alguns argumentam que o pecado é apenas um problema social ou estrutural. Porém, a Bíblia ensina que ele é espiritual e herdado de Adão (1 Co 15:22).
🔹 Refutação:
- Eclesiastes 7:20 – "Não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e nunca peque."
- 1 João 3:4 – "O pecado é a transgressão da lei."
IV. A Solução de Deus Para o Pecado
1. Cristo Como O Segundo Adão
Romanos 5:14 afirma que Adão era uma figura (τύπος, týpos) de Cristo, pois ambos influenciaram toda a humanidade:
- Adão trouxe condenação
- Cristo trouxe redenção
🔹 Textos Chave:
- Romanos 5:18 – "Assim como por um só pecado veio juízo, por um só ato de justiça veio a justificação."
- 2 Coríntios 5:21 – "Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós."
2. O Novo Nascimento e a Regeneração
A única solução para o pecado é o novo nascimento em Cristo (Jo 3:3).
🔹 Textos Importantes:
- Ezequiel 36:26 – "Dar-vos-ei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo."
- Tito 3:5 – "Ele nos salvou pela regeneração e renovação do Espírito Santo."
📌 Conclusão
📖 O pecado corrompeu toda a humanidade, mas Cristo veio restaurar o que foi perdido.
📖 Todas as religiões reconhecem o problema do pecado, mas apenas o Cristianismo apresenta a graça como solução definitiva.
📖 A única esperança para a humanidade está na justificação pela fé em Cristo (Rm 3:24).
Introdução: O Pecado e Sua Dimensão na Humanidade.
I. O Homem Criado em Santidade e a Queda no Pecado
1. O Estado Original do Homem
O relato da criação em Gênesis 1:26-27 afirma que Deus criou o homem "à sua imagem e semelhança". No hebraico, os termos "imagem" (צֶלֶם, tselem) e "semelhança" (דְּמוּת, demût) indicam que o ser humano foi criado para refletir os atributos divinos, como santidade e justiça (Ef 4:24).
O teólogo Wayne Grudem explica que essa imagem não se refere à aparência física, mas à capacidade do homem de se relacionar com Deus, exercer domínio e refletir Sua santidade. John MacArthur destaca que a queda não destruiu completamente a imagem de Deus no homem, mas a corrompeu profundamente.
2. O Pecado e a Corrupção da Natureza Humana
A entrada do pecado na humanidade está descrita em Gênesis 3. A serpente, símbolo de Satanás (Ap 12:9), questiona a Palavra de Deus (Gn 3:1) e leva Eva a pecar. A astúcia da serpente (עָרוּם, ʿārûm) contrasta com a inocência de Adão e Eva antes da queda.
O pecado entrou na humanidade por meio da desobediência (Rm 5:19), corrompendo a natureza humana de forma total. O teólogo Louis Berkhof afirma que o pecado afetou todas as faculdades do homem: sua mente, emoções e vontade.
🔹 Textos Chave:
- Salmo 51:5 – "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." (Mostra que o pecado afeta desde a concepção)
- Romanos 3:10-12 – "Não há quem faça o bem, não há nenhum sequer." (Mostra a depravação total da humanidade)
II. A Extensão do Pecado na Humanidade
1. A Depravação Total e a Doutrina do Pecado Original
Romanos 5:12 afirma que "por um só homem entrou o pecado no mundo". A palavra "pecado" (ἁμαρτία, hamartía) significa "errar o alvo" e descreve tanto um ato quanto um estado de separação de Deus.
Agostinho de Hipona desenvolveu a doutrina do pecado original, explicando que todos os homens nascem com uma natureza pecaminosa. João Calvino reforça essa ideia ao dizer que "o pecado é uma inclinação inata do coração humano".
🔹 Conceitos Chave:
- "Morte" (θάνατος, thánatos) – Inclui morte física e espiritual.
- "Imputação do pecado" – O pecado de Adão é contado a toda a humanidade (Rm 5:19).
🔹 Opiniões Acadêmicas:
- Millard Erickson (Teologia Sistemática) – O pecado original não é apenas imitação, mas uma herança espiritual.
- John Stott (A Mensagem de Romanos) – Romanos 5 mostra que Cristo é o segundo Adão, trazendo redenção.
2. O Impacto do Pecado nas Culturas e Religiões
Histórico-culturalmente, várias tradições reconhecem a realidade do pecado:
- Judaísmo – Enfatiza a Yetzer HaRa (inclinação para o mal), mas crê que o homem pode vencê-lo.
- Islamismo – Vê o pecado como um erro individual, mas não crê na queda herdada.
- Hinduísmo – Interpreta o pecado como resultado de Karma, onde as ações determinam reencarnações futuras.
O Cristianismo ensina que somente a graça de Deus pode restaurar o homem (Ef 2:8-9).
III. Refutação de Crenças Inadequadas à Luz da Bíblia
1. O Homem Não Nasce Pecador? (Refutação do Pelagianismo)
Pelágio (séc. IV) ensinava que o homem nasce moralmente neutro e escolhe pecar. A Bíblia, no entanto, ensina que todos nascem sob o pecado (Sl 58:3).
🔹 Refutação:
- Romanos 5:12 – "A morte passou a todos os homens, porque todos pecaram."
- Efésios 2:3 – "Éramos por natureza filhos da ira."
2. O Pecado É Apenas Uma Condição Social?
Alguns argumentam que o pecado é apenas um problema social ou estrutural. Porém, a Bíblia ensina que ele é espiritual e herdado de Adão (1 Co 15:22).
🔹 Refutação:
- Eclesiastes 7:20 – "Não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e nunca peque."
- 1 João 3:4 – "O pecado é a transgressão da lei."
IV. A Solução de Deus Para o Pecado
1. Cristo Como O Segundo Adão
Romanos 5:14 afirma que Adão era uma figura (τύπος, týpos) de Cristo, pois ambos influenciaram toda a humanidade:
- Adão trouxe condenação
- Cristo trouxe redenção
🔹 Textos Chave:
- Romanos 5:18 – "Assim como por um só pecado veio juízo, por um só ato de justiça veio a justificação."
- 2 Coríntios 5:21 – "Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós."
2. O Novo Nascimento e a Regeneração
A única solução para o pecado é o novo nascimento em Cristo (Jo 3:3).
🔹 Textos Importantes:
- Ezequiel 36:26 – "Dar-vos-ei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo."
- Tito 3:5 – "Ele nos salvou pela regeneração e renovação do Espírito Santo."
📌 Conclusão
📖 O pecado corrompeu toda a humanidade, mas Cristo veio restaurar o que foi perdido.
📖 Todas as religiões reconhecem o problema do pecado, mas apenas o Cristianismo apresenta a graça como solução definitiva.
📖 A única esperança para a humanidade está na justificação pela fé em Cristo (Rm 3:24).
Palavra-Chave: Pecado
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Estudo Etimológico da Palavra "Pecado"
1.1. No Antigo Testamento (Hebraico)
No hebraico, a palavra mais comum para "pecado" é חַטָּאת (ḥaṭṭāʾṯ), derivada do verbo חָטָא (ḥāṭāʾ), que significa "errar o alvo". Essa palavra é usada para descrever tanto o pecado moral quanto o pecado ritual no sistema sacrificial.
📖 Exemplo bíblico:
- Levítico 4:27-28 – “Se qualquer pessoa do povo da terra pecar (ḥāṭāʾ) por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, coisas que não se devem fazer, tornando-se culpada...”
Além de ḥaṭṭāʾṯ, outras palavras hebraicas relacionadas ao pecado são:
- עָוֹן (ʿāwōn) – Significa "iniquidade" ou "perversidade", indicando um estado de corrupção moral. (Ex.: Isaías 53:6)
- פֶּשַׁע (pešaʿ) – Enfatiza a ideia de "transgressão" ou rebelião contra Deus (Ex.: Salmo 32:1).
1.2. No Novo Testamento (Grego)
No grego, a palavra mais comum para pecado é ἁμαρτία (hamartía), que também significa "errar o alvo". Esse termo é usado mais de 170 vezes no Novo Testamento, descrevendo o afastamento do padrão divino.
📖 Exemplo bíblico:
- Romanos 3:23 – "Porque todos pecaram (hamartánō) e destituídos estão da glória de Deus."
Outros termos gregos relacionados ao pecado incluem:
- παράβασις (parábasis) – "Transgressão", enfatizando a quebra da lei (Rm 4:15).
- ἀνομία (anomía) – "Iniquidade", referindo-se à ausência da lei de Deus (1 Jo 3:4).
- ἀποστασία (apostasia) – "Apostasia", descrevendo um afastamento deliberado da fé (2 Ts 2:3).
2. O Conceito de Pecado na Teologia Bíblica
2.1. O Pecado no Antigo Testamento
No Antigo Testamento, o pecado é visto como uma ofensa contra Deus e uma violação da aliança. O conceito é expresso em três níveis:
- Pecado como transgressão da lei moral (Ex.: Êxodo 20:1-17).
- Pecado como corrupção interna da natureza humana (Salmo 51:5).
- Pecado como infidelidade à aliança de Deus (Oséias 6:7).
A solução para o pecado no Antigo Testamento estava nos sacrifícios expiatórios (Levítico 16:30), que prefiguravam a obra de Cristo.
2.2. O Pecado no Novo Testamento
No Novo Testamento, o pecado é apresentado como um estado de separação de Deus e uma condição universal da humanidade (Romanos 5:12).
Cristo é a única solução para o pecado:
- João 1:29 – "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."
- Romanos 6:23 – "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna."
A Bíblia ensina que o pecado pode ser:
🔹 Pecado original – Herdado de Adão (Rm 5:12).
🔹 Pecado pessoal – Atos cometidos contra Deus (Rm 3:23).
🔹 Pecado de omissão – Deixar de fazer o bem (Tg 4:17).
3. O Pecado no Contexto Histórico, Cultural e Religioso
3.1. Pecado nas Culturas Antigas
🔹 Sumérios e Babilônios – Acreditavam que o pecado era uma ofensa contra os deuses, exigindo sacrifícios para apaziguá-los.
🔹 Egípcios – Acreditavam que as ações seriam pesadas no julgamento de Osíris.
🔹 Gregos e Romanos – Viam o pecado como desonra aos deuses, mas sem a noção de culpa herdada.
3.2. Pecado nas Religiões
🔹 Judaísmo – O pecado é a quebra da Torá, podendo ser expiado por arrependimento e sacrifícios.
🔹 Islamismo – O pecado é um erro moral, mas não há pecado original; o arrependimento e boas ações podem anulá-lo.
🔹 Hinduísmo/Budismo – O pecado é um erro kármico que afeta vidas futuras.
O Cristianismo ensina que somente Cristo pode remover o pecado e restaurar a comunhão com Deus (1 João 1:7).
4. Opiniões Acadêmicas Cristãs sobre o Pecado
🔹 Agostinho de Hipona – Desenvolveu a doutrina do pecado original, explicando que todos os humanos herdam a culpa de Adão (Salmo 51:5).
🔹 João Calvino – Ensinou que a natureza humana está totalmente corrompida pelo pecado (Doutrina da Depravação Total).
🔹 Karl Barth – Viu o pecado como uma "negação do chamado divino", um afastamento de Deus.
🔹 Millard Erickson – Explica que o pecado não é apenas uma ação, mas uma "condição espiritual de alienação de Deus".
5. Conclusão e Aplicação Pessoal
📖 O pecado afeta toda a humanidade, mas Deus providenciou um meio de redenção através de Cristo (João 3:16).
📖 Não há solução humana para o pecado – boas obras não podem anulá-lo (Efésios 2:8-9).
📖 O arrependimento e a fé em Cristo são a única saída (Atos 2:38).
✍ Pergunta Reflexiva:
Você já reconheceu sua necessidade de perdão e redenção em Cristo?
1. Estudo Etimológico da Palavra "Pecado"
1.1. No Antigo Testamento (Hebraico)
No hebraico, a palavra mais comum para "pecado" é חַטָּאת (ḥaṭṭāʾṯ), derivada do verbo חָטָא (ḥāṭāʾ), que significa "errar o alvo". Essa palavra é usada para descrever tanto o pecado moral quanto o pecado ritual no sistema sacrificial.
📖 Exemplo bíblico:
- Levítico 4:27-28 – “Se qualquer pessoa do povo da terra pecar (ḥāṭāʾ) por ignorância, fazendo contra algum dos mandamentos do Senhor, coisas que não se devem fazer, tornando-se culpada...”
Além de ḥaṭṭāʾṯ, outras palavras hebraicas relacionadas ao pecado são:
- עָוֹן (ʿāwōn) – Significa "iniquidade" ou "perversidade", indicando um estado de corrupção moral. (Ex.: Isaías 53:6)
- פֶּשַׁע (pešaʿ) – Enfatiza a ideia de "transgressão" ou rebelião contra Deus (Ex.: Salmo 32:1).
1.2. No Novo Testamento (Grego)
No grego, a palavra mais comum para pecado é ἁμαρτία (hamartía), que também significa "errar o alvo". Esse termo é usado mais de 170 vezes no Novo Testamento, descrevendo o afastamento do padrão divino.
📖 Exemplo bíblico:
- Romanos 3:23 – "Porque todos pecaram (hamartánō) e destituídos estão da glória de Deus."
Outros termos gregos relacionados ao pecado incluem:
- παράβασις (parábasis) – "Transgressão", enfatizando a quebra da lei (Rm 4:15).
- ἀνομία (anomía) – "Iniquidade", referindo-se à ausência da lei de Deus (1 Jo 3:4).
- ἀποστασία (apostasia) – "Apostasia", descrevendo um afastamento deliberado da fé (2 Ts 2:3).
2. O Conceito de Pecado na Teologia Bíblica
2.1. O Pecado no Antigo Testamento
No Antigo Testamento, o pecado é visto como uma ofensa contra Deus e uma violação da aliança. O conceito é expresso em três níveis:
- Pecado como transgressão da lei moral (Ex.: Êxodo 20:1-17).
- Pecado como corrupção interna da natureza humana (Salmo 51:5).
- Pecado como infidelidade à aliança de Deus (Oséias 6:7).
A solução para o pecado no Antigo Testamento estava nos sacrifícios expiatórios (Levítico 16:30), que prefiguravam a obra de Cristo.
2.2. O Pecado no Novo Testamento
No Novo Testamento, o pecado é apresentado como um estado de separação de Deus e uma condição universal da humanidade (Romanos 5:12).
Cristo é a única solução para o pecado:
- João 1:29 – "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."
- Romanos 6:23 – "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna."
A Bíblia ensina que o pecado pode ser:
🔹 Pecado original – Herdado de Adão (Rm 5:12).
🔹 Pecado pessoal – Atos cometidos contra Deus (Rm 3:23).
🔹 Pecado de omissão – Deixar de fazer o bem (Tg 4:17).
3. O Pecado no Contexto Histórico, Cultural e Religioso
3.1. Pecado nas Culturas Antigas
🔹 Sumérios e Babilônios – Acreditavam que o pecado era uma ofensa contra os deuses, exigindo sacrifícios para apaziguá-los.
🔹 Egípcios – Acreditavam que as ações seriam pesadas no julgamento de Osíris.
🔹 Gregos e Romanos – Viam o pecado como desonra aos deuses, mas sem a noção de culpa herdada.
3.2. Pecado nas Religiões
🔹 Judaísmo – O pecado é a quebra da Torá, podendo ser expiado por arrependimento e sacrifícios.
🔹 Islamismo – O pecado é um erro moral, mas não há pecado original; o arrependimento e boas ações podem anulá-lo.
🔹 Hinduísmo/Budismo – O pecado é um erro kármico que afeta vidas futuras.
O Cristianismo ensina que somente Cristo pode remover o pecado e restaurar a comunhão com Deus (1 João 1:7).
4. Opiniões Acadêmicas Cristãs sobre o Pecado
🔹 Agostinho de Hipona – Desenvolveu a doutrina do pecado original, explicando que todos os humanos herdam a culpa de Adão (Salmo 51:5).
🔹 João Calvino – Ensinou que a natureza humana está totalmente corrompida pelo pecado (Doutrina da Depravação Total).
🔹 Karl Barth – Viu o pecado como uma "negação do chamado divino", um afastamento de Deus.
🔹 Millard Erickson – Explica que o pecado não é apenas uma ação, mas uma "condição espiritual de alienação de Deus".
5. Conclusão e Aplicação Pessoal
📖 O pecado afeta toda a humanidade, mas Deus providenciou um meio de redenção através de Cristo (João 3:16).
📖 Não há solução humana para o pecado – boas obras não podem anulá-lo (Efésios 2:8-9).
📖 O arrependimento e a fé em Cristo são a única saída (Atos 2:38).
✍ Pergunta Reflexiva:
Você já reconheceu sua necessidade de perdão e redenção em Cristo?
I-A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO
1- O autor do pecado (Gn 3.1,2). Adão podia comer livremente de toda árvore no jardim, mas foi advertido para não comer da árvore “da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2. 17). A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio diabo e Satanás, a antiga serpente” (Ap 12.9); o maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41). Era originalmente o querubim ungido, perfeito em sabedoria e formosura (Ez 28.12-15) que se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14.12-15). Com sua queda, vieram com ele os anjos que aderiram à rebelião, e uma parte deles continua em prisão (2 Pe 2.4; Jd 6). Essa é uma possível explicação para a origem dos demônios. A intromissão da serpente no jardim já era o querubim expulso agindo por meio dela. Assim, o pecado não teve a sua origem no Éden.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Doutrina Bíblica do Pecado e sua Extensão
1. O Autor do Pecado (Gênesis 3:1-2)
A doutrina bíblica ensina que o pecado não teve sua origem no Éden, mas antes da criação da humanidade, na rebelião de Satanás contra Deus. O relato da queda em Gênesis 3 demonstra como o pecado entrou na raça humana, mas o autor do pecado já existia antes.
1.1. Estudo Etimológico: "Serpente" e "Satanás"
No Antigo Testamento (Hebraico)
A palavra usada para serpente em Gênesis 3:1 é נָחָשׁ (nāḥāš), que significa "serpente" ou "cobra". No entanto, essa palavra pode ter um significado mais profundo:
- Em Números 21:9, a serpente de bronze levantada por Moisés é chamada de nāḥāš.
- O termo nāḥāš também pode ter relação com a ideia de "encantamento" ou "adivinhação", como em Gênesis 44:5, sugerindo um ser maligno e astuto.
O Novo Testamento confirma que essa serpente era uma manifestação de Satanás:
📖 Apocalipse 12:9 – "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo."
A palavra Satanás vem do hebraico שָׂטָן (śāṭān), que significa "adversário" ou "acusador" (Jó 1:6-7). No Novo Testamento, a palavra grega correspondente é Σατανᾶς (Satanás), indicando o mesmo ser maligno.
📖 Mateus 12:24 – Satanás é chamado de "maioral dos demônios".
1.2. O Estado Original de Satanás e sua Queda
Ezequiel 28:12-15 – O Querubim Ungido
Ezequiel descreve um ser exaltado que era "perfeito em formosura" e que habitava no santo monte de Deus. A tradição cristã identifica essa figura com Satanás antes de sua queda:
- "Estavas no Éden, jardim de Deus" (Ez 28:13).
- "Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti" (Ez 28:15).
A palavra hebraica para "querubim" em Ezequiel 28:14 é כְּרוּב (kerûḇ), que indica um ser angelical protetor da presença divina (Gênesis 3:24).
Isaías 14:12-15 – Lúcifer e a Rebelião
📖 Isaías 14:12 – "Como caíste do céu, ó estrela da manhã (הֵילֵל בֶּן שָׁחַר – hêlēl ben šāḥar), filho da alva!"
- A palavra hêlēl significa "brilhante" e foi traduzida como Lúcifer na Vulgata Latina.
- O contexto sugere a arrogância de um ser que desejava se igualar a Deus (Is 14:13-14).
1.3. A Queda de Satanás e os Anjos Rebeldes
Quando Satanás caiu, arrastou consigo uma parte dos anjos. Algumas referências bíblicas indicam essa queda:
📖 Apocalipse 12:4 – "A sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra."
📖 2 Pedro 2:4 – "Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno."
📖 Judas 6 – "Os anjos que não guardaram seu estado original, ele os entregou às trevas, reservados para o juízo."
Essas passagens sugerem que uma parte dos anjos caiu com Satanás e se tornou demônios. Alguns estão aprisionados, enquanto outros ainda atuam no mundo (Efésios 6:12).
2. A Intromissão da Serpente no Éden e o Engano de Eva
A serpente aparece como agente de Satanás para enganar Eva. Seu método foi a distorção da Palavra de Deus:
📖 Gênesis 3:1 – "É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?"
📖 Gênesis 3:4 – "Certamente não morrereis."
Essa estratégia de questionar e distorcer a Palavra de Deus é uma das principais armas de Satanás, como visto também na tentação de Jesus (Mateus 4:1-11).
3. A Origem do Pecado no Universo
A Bíblia ensina que o pecado não começou com Adão e Eva, mas com a rebelião de Satanás:
📖 1 João 3:8 – "Quem comete pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio."
Essa rebelião foi o primeiro ato de pecado no universo. Depois, Satanás introduziu o pecado na humanidade através da tentação no Éden.
📖 Romanos 5:12 – "Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte."
Embora o pecado tenha sido introduzido no mundo por Adão, ele já existia antes, no reino espiritual, através de Satanás.
4. O Pecado na Perspectiva Teológica
A teologia cristã aborda a origem do pecado de três formas principais:
1️⃣ Teoria do Pecado como Rebelião Angélica
- Satanás foi o primeiro a pecar, e sua rebelião levou à queda de outros anjos.
- O pecado não teve origem na humanidade, mas foi introduzido nela (1 João 3:8).
2️⃣ Teoria da Permissão Divina
- Deus permitiu a existência do mal, mas não o criou.
- O livre-arbítrio dos anjos e dos homens foi essencial para que o pecado surgisse.
3️⃣ Teoria da Contaminação Progressiva
- O pecado se iniciou no céu, passou para a terra e se espalhou pela humanidade (Romanos 5:12).
5. Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
🔹 Wayne Grudem ("Teologia Sistemática") – Afirma que Deus permitiu o pecado, mas não o criou, e que Satanás é o verdadeiro autor do pecado.
🔹 Millard Erickson ("Introdução à Teologia Sistemática") – Explica que a origem do pecado está na rebelião contra Deus e que Satanás foi o primeiro pecador.
🔹 Louis Berkhof ("Teologia Sistemática") – Define o pecado como um ato voluntário de afastamento de Deus, iniciado por Satanás e introduzido na humanidade por Adão.
Conclusão e Aplicação
📖 O pecado não começou com Adão e Eva, mas com a rebelião de Satanás no céu.
📖 A serpente no Éden era Satanás, que usou o engano para levar Eva a pecar.
📖 O pecado foi introduzido na humanidade através da desobediência de Adão.
📖 A única solução para o pecado é Jesus Cristo, que venceu Satanás e nos trouxe redenção (1 João 3:8).
🙌 Pergunta Reflexiva: Você reconhece o perigo do pecado e a necessidade de Cristo como Salvador?
A Doutrina Bíblica do Pecado e sua Extensão
1. O Autor do Pecado (Gênesis 3:1-2)
A doutrina bíblica ensina que o pecado não teve sua origem no Éden, mas antes da criação da humanidade, na rebelião de Satanás contra Deus. O relato da queda em Gênesis 3 demonstra como o pecado entrou na raça humana, mas o autor do pecado já existia antes.
1.1. Estudo Etimológico: "Serpente" e "Satanás"
No Antigo Testamento (Hebraico)
A palavra usada para serpente em Gênesis 3:1 é נָחָשׁ (nāḥāš), que significa "serpente" ou "cobra". No entanto, essa palavra pode ter um significado mais profundo:
- Em Números 21:9, a serpente de bronze levantada por Moisés é chamada de nāḥāš.
- O termo nāḥāš também pode ter relação com a ideia de "encantamento" ou "adivinhação", como em Gênesis 44:5, sugerindo um ser maligno e astuto.
O Novo Testamento confirma que essa serpente era uma manifestação de Satanás:
📖 Apocalipse 12:9 – "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo."
A palavra Satanás vem do hebraico שָׂטָן (śāṭān), que significa "adversário" ou "acusador" (Jó 1:6-7). No Novo Testamento, a palavra grega correspondente é Σατανᾶς (Satanás), indicando o mesmo ser maligno.
📖 Mateus 12:24 – Satanás é chamado de "maioral dos demônios".
1.2. O Estado Original de Satanás e sua Queda
Ezequiel 28:12-15 – O Querubim Ungido
Ezequiel descreve um ser exaltado que era "perfeito em formosura" e que habitava no santo monte de Deus. A tradição cristã identifica essa figura com Satanás antes de sua queda:
- "Estavas no Éden, jardim de Deus" (Ez 28:13).
- "Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti" (Ez 28:15).
A palavra hebraica para "querubim" em Ezequiel 28:14 é כְּרוּב (kerûḇ), que indica um ser angelical protetor da presença divina (Gênesis 3:24).
Isaías 14:12-15 – Lúcifer e a Rebelião
📖 Isaías 14:12 – "Como caíste do céu, ó estrela da manhã (הֵילֵל בֶּן שָׁחַר – hêlēl ben šāḥar), filho da alva!"
- A palavra hêlēl significa "brilhante" e foi traduzida como Lúcifer na Vulgata Latina.
- O contexto sugere a arrogância de um ser que desejava se igualar a Deus (Is 14:13-14).
1.3. A Queda de Satanás e os Anjos Rebeldes
Quando Satanás caiu, arrastou consigo uma parte dos anjos. Algumas referências bíblicas indicam essa queda:
📖 Apocalipse 12:4 – "A sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra."
📖 2 Pedro 2:4 – "Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno."
📖 Judas 6 – "Os anjos que não guardaram seu estado original, ele os entregou às trevas, reservados para o juízo."
Essas passagens sugerem que uma parte dos anjos caiu com Satanás e se tornou demônios. Alguns estão aprisionados, enquanto outros ainda atuam no mundo (Efésios 6:12).
2. A Intromissão da Serpente no Éden e o Engano de Eva
A serpente aparece como agente de Satanás para enganar Eva. Seu método foi a distorção da Palavra de Deus:
📖 Gênesis 3:1 – "É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?"
📖 Gênesis 3:4 – "Certamente não morrereis."
Essa estratégia de questionar e distorcer a Palavra de Deus é uma das principais armas de Satanás, como visto também na tentação de Jesus (Mateus 4:1-11).
3. A Origem do Pecado no Universo
A Bíblia ensina que o pecado não começou com Adão e Eva, mas com a rebelião de Satanás:
📖 1 João 3:8 – "Quem comete pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio."
Essa rebelião foi o primeiro ato de pecado no universo. Depois, Satanás introduziu o pecado na humanidade através da tentação no Éden.
📖 Romanos 5:12 – "Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte."
Embora o pecado tenha sido introduzido no mundo por Adão, ele já existia antes, no reino espiritual, através de Satanás.
4. O Pecado na Perspectiva Teológica
A teologia cristã aborda a origem do pecado de três formas principais:
1️⃣ Teoria do Pecado como Rebelião Angélica
- Satanás foi o primeiro a pecar, e sua rebelião levou à queda de outros anjos.
- O pecado não teve origem na humanidade, mas foi introduzido nela (1 João 3:8).
2️⃣ Teoria da Permissão Divina
- Deus permitiu a existência do mal, mas não o criou.
- O livre-arbítrio dos anjos e dos homens foi essencial para que o pecado surgisse.
3️⃣ Teoria da Contaminação Progressiva
- O pecado se iniciou no céu, passou para a terra e se espalhou pela humanidade (Romanos 5:12).
5. Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
🔹 Wayne Grudem ("Teologia Sistemática") – Afirma que Deus permitiu o pecado, mas não o criou, e que Satanás é o verdadeiro autor do pecado.
🔹 Millard Erickson ("Introdução à Teologia Sistemática") – Explica que a origem do pecado está na rebelião contra Deus e que Satanás foi o primeiro pecador.
🔹 Louis Berkhof ("Teologia Sistemática") – Define o pecado como um ato voluntário de afastamento de Deus, iniciado por Satanás e introduzido na humanidade por Adão.
Conclusão e Aplicação
📖 O pecado não começou com Adão e Eva, mas com a rebelião de Satanás no céu.
📖 A serpente no Éden era Satanás, que usou o engano para levar Eva a pecar.
📖 O pecado foi introduzido na humanidade através da desobediência de Adão.
📖 A única solução para o pecado é Jesus Cristo, que venceu Satanás e nos trouxe redenção (1 João 3:8).
🙌 Pergunta Reflexiva: Você reconhece o perigo do pecado e a necessidade de Cristo como Salvador?
2- “Foram abertos os olhos de ambos” (Gn 3.7). Quando o casal comeu o fruto proibido, ambos perceberam que estavam nus, envergonharam-se e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com o Criador, é a morte espiritual, pois morte significa separação (Is 59.2). O pecado separa o ser humano de Deus. Nessa ocasião, ainda no Éden, Deus anunciou a vinda do Redentor (Gn 3.15) e, em seguida, pronunciou a sentença do casal (Gn 3.16-19) e à sua posteridade. Foi por causa dessa desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte (Rm 5.12). Esse desastre é conhecido como a Queda da humanidade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Doutrina Bíblica do Pecado e Sua Extensão.
1. O Autor do Pecado (Gn 3.1-2)
A narrativa do pecado no Éden levanta a questão fundamental: de onde veio o pecado? O relato bíblico afirma que a serpente foi o agente do engano, mas a origem do pecado remonta à rebelião de Satanás.
1.1 A Serpente no Jardim e Sua Identificação
A serpente que enganou Eva é identificada em Apocalipse 12.9 como “a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo.” O termo hebraico para serpente em Gênesis 3.1 é נָחָשׁ (náḥāš), que pode significar literalmente “serpente” ou estar relacionado a um brilho ou algo encantador. Algumas interpretações judaicas ligam esse termo à ideia de uma entidade espiritual atuando através do animal.
1.2 A Origem do Pecado no Céu
Antes de sua queda, Satanás era o querubim ungido (Ez 28.12-15). O termo hebraico כְּרוּב (kerūb) refere-se a um ser celestial de alta posição. Isaías 14.12-15 descreve sua tentativa de usurpar o trono divino, utilizando o termo הֵילֵל (heylel), traduzido como “Lúcifer” na Vulgata, significando “brilhante” ou “estrela da manhã”.
Sua queda levou à queda de outros anjos (2 Pe 2.4; Jd 6), dando origem aos demônios. Autores como Wayne Grudem (Teologia Sistemática) sugerem que esses anjos caídos passaram a operar no mundo após sua expulsão, tornando-se adversários da humanidade.
1.3 O Pecado Não Teve Sua Origem no Éden
O pecado já existia antes da tentação de Eva. O Éden foi o palco onde o pecado entrou na humanidade, mas sua raiz está na rebelião de Satanás. O apóstolo João confirma essa ideia em 1 João 3.8, afirmando que “o diabo peca desde o princípio.”
2. “Foram Abertos os Olhos de Ambos” (Gn 3.7)
2.1 O Impacto do Pecado: A Morte Espiritual
Após comerem do fruto proibido, Adão e Eva perceberam sua nudez. O verbo hebraico פָּקַח (pāqaḥ), traduzido como “abriram-se” (Gn 3.7), implica não apenas visão física, mas uma nova consciência moral—agora distorcida. O que antes era inocência se tornou vergonha.
A separação de Deus é chamada de morte espiritual. O conceito de morte na Bíblia não significa aniquilação, mas separação. Em Isaías 59.2, está escrito:
"As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus."
Paulo reforça essa doutrina em Romanos 5.12, afirmando que, através de Adão, o pecado e a morte entraram no mundo. O termo grego para pecado em Rm 5.12 é ἁμαρτία (hamartía), que significa “errar o alvo”, indicando um afastamento do propósito divino.
2.2 A Queda e Suas Consequências
A Queda trouxe:
- Vergonha e medo (Gn 3.7-8)
- Condenação divina (Gn 3.16-19)
- A necessidade de um Redentor (Gn 3.15)
A promessa de redenção em Gênesis 3.15 é chamada de Protoevangelho, a primeira profecia messiânica. O termo hebraico זֶרַע (zera‘), traduzido como “descendência”, aponta para Cristo, que esmagaria a cabeça da serpente.
Conclusão
A origem do pecado está na rebelião de Satanás, mas sua entrada na humanidade ocorreu no Éden. O pecado trouxe separação de Deus, mas a promessa do Redentor foi dada imediatamente. O impacto da Queda se estende a toda a humanidade, mas Cristo trouxe a restauração (Rm 5.18-19).
Autores como Millard Erickson (Introdução à Teologia Sistemática) destacam que a doutrina do pecado é central para entender a necessidade da salvação. Compreender o pecado nos leva a compreender melhor a graça de Deus manifestada em Cristo.
A Doutrina Bíblica do Pecado e Sua Extensão.
1. O Autor do Pecado (Gn 3.1-2)
A narrativa do pecado no Éden levanta a questão fundamental: de onde veio o pecado? O relato bíblico afirma que a serpente foi o agente do engano, mas a origem do pecado remonta à rebelião de Satanás.
1.1 A Serpente no Jardim e Sua Identificação
A serpente que enganou Eva é identificada em Apocalipse 12.9 como “a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo.” O termo hebraico para serpente em Gênesis 3.1 é נָחָשׁ (náḥāš), que pode significar literalmente “serpente” ou estar relacionado a um brilho ou algo encantador. Algumas interpretações judaicas ligam esse termo à ideia de uma entidade espiritual atuando através do animal.
1.2 A Origem do Pecado no Céu
Antes de sua queda, Satanás era o querubim ungido (Ez 28.12-15). O termo hebraico כְּרוּב (kerūb) refere-se a um ser celestial de alta posição. Isaías 14.12-15 descreve sua tentativa de usurpar o trono divino, utilizando o termo הֵילֵל (heylel), traduzido como “Lúcifer” na Vulgata, significando “brilhante” ou “estrela da manhã”.
Sua queda levou à queda de outros anjos (2 Pe 2.4; Jd 6), dando origem aos demônios. Autores como Wayne Grudem (Teologia Sistemática) sugerem que esses anjos caídos passaram a operar no mundo após sua expulsão, tornando-se adversários da humanidade.
1.3 O Pecado Não Teve Sua Origem no Éden
O pecado já existia antes da tentação de Eva. O Éden foi o palco onde o pecado entrou na humanidade, mas sua raiz está na rebelião de Satanás. O apóstolo João confirma essa ideia em 1 João 3.8, afirmando que “o diabo peca desde o princípio.”
2. “Foram Abertos os Olhos de Ambos” (Gn 3.7)
2.1 O Impacto do Pecado: A Morte Espiritual
Após comerem do fruto proibido, Adão e Eva perceberam sua nudez. O verbo hebraico פָּקַח (pāqaḥ), traduzido como “abriram-se” (Gn 3.7), implica não apenas visão física, mas uma nova consciência moral—agora distorcida. O que antes era inocência se tornou vergonha.
A separação de Deus é chamada de morte espiritual. O conceito de morte na Bíblia não significa aniquilação, mas separação. Em Isaías 59.2, está escrito:
"As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus."
Paulo reforça essa doutrina em Romanos 5.12, afirmando que, através de Adão, o pecado e a morte entraram no mundo. O termo grego para pecado em Rm 5.12 é ἁμαρτία (hamartía), que significa “errar o alvo”, indicando um afastamento do propósito divino.
2.2 A Queda e Suas Consequências
A Queda trouxe:
- Vergonha e medo (Gn 3.7-8)
- Condenação divina (Gn 3.16-19)
- A necessidade de um Redentor (Gn 3.15)
A promessa de redenção em Gênesis 3.15 é chamada de Protoevangelho, a primeira profecia messiânica. O termo hebraico זֶרַע (zera‘), traduzido como “descendência”, aponta para Cristo, que esmagaria a cabeça da serpente.
Conclusão
A origem do pecado está na rebelião de Satanás, mas sua entrada na humanidade ocorreu no Éden. O pecado trouxe separação de Deus, mas a promessa do Redentor foi dada imediatamente. O impacto da Queda se estende a toda a humanidade, mas Cristo trouxe a restauração (Rm 5.18-19).
Autores como Millard Erickson (Introdução à Teologia Sistemática) destacam que a doutrina do pecado é central para entender a necessidade da salvação. Compreender o pecado nos leva a compreender melhor a graça de Deus manifestada em Cristo.
3- A consequência da Queda no Éden. A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, mas afirma sua realidade: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a revelação mais contundente sobre como a transgressão passou para toda a humanidade. Esse pensamento é reiterado mais adiante (v.19; 1 Co 15.49).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Consequência da Queda no Éden.
A Queda da humanidade, registrada em Gênesis 3, teve consequências universais. Embora a Bíblia não explique detalhadamente como o pecado de Adão se transmitiu a todos os seres humanos, afirma claramente que essa transmissão ocorreu. Romanos 5.12 declara que o pecado entrou no mundo através de um só homem, e com ele veio a morte. A doutrina da transmissão do pecado é essencial para a compreensão da necessidade da redenção em Cristo.
1. A Transmissão do Pecado: Aspectos Linguísticos e Teológicos
O apóstolo Paulo, em Romanos 5.12, usa termos gregos significativos para descrever essa realidade:
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado" no grego, com o sentido de "errar o alvo" (um afastamento do propósito divino).
- θάνατος (thánatos) – "morte", indicando separação, tanto física (morte corporal) quanto espiritual (separação de Deus).
- διῆλθεν (diēlthen) – "passou", no sentido de "se espalhou" ou "se propagou", indicando que a morte se disseminou a todos.
O versículo termina com a frase "ἐφ’ ᾧ πάντες ἥμαρτον" (eph’ hōi pantes hēmarton), traduzida como "por isso que todos pecaram". A expressão pode ser interpretada de diferentes formas:
- Todos pecaram individualmente (teoria do pecado pessoal).
- Todos participaram do pecado de Adão (teoria do pecado herdado).
A segunda interpretação é a mais aceita na teologia reformada e arminiana, pois Paulo reforça essa ideia em Romanos 5.19:
"Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores..."
Essa visão é conhecida como doutrina do pecado original, desenvolvida por Agostinho de Hipona. Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, afirma que "todos os seres humanos nasceram com uma natureza pecaminosa e sob a culpa do pecado de Adão".
2. O Efeito da Queda Sobre a Humanidade
2.1 A Morte Espiritual e Física
A consequência direta do pecado foi a morte. O conceito de morte na Bíblia não significa aniquilação, mas separação:
- Morte espiritual (Is 59.2) – Separação de Deus.
- Morte física (Gn 3.19) – A degeneração do corpo.
- Morte eterna (Ap 20.14) – A separação final no lago de fogo.
Em 1 Coríntios 15.49, Paulo contrasta a herança de Adão com a herança em Cristo:
"Assim como trouxemos a imagem do terreno, assim também traremos a imagem do celestial."
Isso mostra que o pecado não é apenas uma escolha, mas uma condição herdada, que só pode ser revertida por Cristo.
2.2 A Natureza Corrompida
Além da morte, a Queda resultou na corrupção da natureza humana. O termo hebraico עָוֹן (avon), traduzido como “iniquidade”, significa uma perversão moral e espiritual. Em Salmo 51.5, Davi declara:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Isso reforça a ideia de que a inclinação ao pecado é transmitida desde a concepção.
3. A Queda e as Diferentes Interpretações Teológicas
3.1 O Pecado Original (Agostinho e Calvino)
Agostinho defendeu que toda a humanidade estava em Adão e participou de sua transgressão. João Calvino, em sua Instituição da Religião Cristã, argumentou que "o pecado de Adão não afetou apenas sua pessoa, mas foi transmitido a toda a raça humana".
3.2 O Pecado Herdado (Arminianismo e Wesleyanismo)
O arminianismo enfatiza que o pecado é herdado, mas cada indivíduo é responsável diante de Deus. John Wesley ensinava que "o pecado original é real, mas a graça preveniente de Deus capacita o homem a responder ao chamado da salvação".
3.3 A Perspectiva Judaica
O judaísmo rabínico não ensina a doutrina do pecado original. Para os rabinos, cada pessoa nasce com o Yetzer ha-Tov (inclinação para o bem) e o Yetzer ha-Ra (inclinação para o mal), sendo responsável por suas próprias escolhas.
4. Cristo: O Segundo Adão e a Solução para a Queda
A solução para a corrupção da humanidade veio por meio de Cristo, o segundo Adão:
"Pois assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados." (1 Co 15.22)
Em Romanos 5.18-19, Paulo explica que a justificação veio pelo ato de obediência de Cristo. Enquanto Adão trouxe condenação, Cristo trouxe a redenção.
Conclusão
A transmissão do pecado de Adão a toda a humanidade é uma realidade bíblica e teológica. Embora as Escrituras não expliquem exatamente o "mecanismo" dessa transmissão, deixam claro que todos nascem com uma natureza pecaminosa e estão separados de Deus.
A boa notícia é que Cristo veio como o novo Adão, oferecendo a restauração. Através de sua obra na cruz, somos libertos da condenação do pecado e restaurados à comunhão com Deus (Rm 8.1-2).
A Consequência da Queda no Éden.
A Queda da humanidade, registrada em Gênesis 3, teve consequências universais. Embora a Bíblia não explique detalhadamente como o pecado de Adão se transmitiu a todos os seres humanos, afirma claramente que essa transmissão ocorreu. Romanos 5.12 declara que o pecado entrou no mundo através de um só homem, e com ele veio a morte. A doutrina da transmissão do pecado é essencial para a compreensão da necessidade da redenção em Cristo.
1. A Transmissão do Pecado: Aspectos Linguísticos e Teológicos
O apóstolo Paulo, em Romanos 5.12, usa termos gregos significativos para descrever essa realidade:
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado" no grego, com o sentido de "errar o alvo" (um afastamento do propósito divino).
- θάνατος (thánatos) – "morte", indicando separação, tanto física (morte corporal) quanto espiritual (separação de Deus).
- διῆλθεν (diēlthen) – "passou", no sentido de "se espalhou" ou "se propagou", indicando que a morte se disseminou a todos.
O versículo termina com a frase "ἐφ’ ᾧ πάντες ἥμαρτον" (eph’ hōi pantes hēmarton), traduzida como "por isso que todos pecaram". A expressão pode ser interpretada de diferentes formas:
- Todos pecaram individualmente (teoria do pecado pessoal).
- Todos participaram do pecado de Adão (teoria do pecado herdado).
A segunda interpretação é a mais aceita na teologia reformada e arminiana, pois Paulo reforça essa ideia em Romanos 5.19:
"Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores..."
Essa visão é conhecida como doutrina do pecado original, desenvolvida por Agostinho de Hipona. Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, afirma que "todos os seres humanos nasceram com uma natureza pecaminosa e sob a culpa do pecado de Adão".
2. O Efeito da Queda Sobre a Humanidade
2.1 A Morte Espiritual e Física
A consequência direta do pecado foi a morte. O conceito de morte na Bíblia não significa aniquilação, mas separação:
- Morte espiritual (Is 59.2) – Separação de Deus.
- Morte física (Gn 3.19) – A degeneração do corpo.
- Morte eterna (Ap 20.14) – A separação final no lago de fogo.
Em 1 Coríntios 15.49, Paulo contrasta a herança de Adão com a herança em Cristo:
"Assim como trouxemos a imagem do terreno, assim também traremos a imagem do celestial."
Isso mostra que o pecado não é apenas uma escolha, mas uma condição herdada, que só pode ser revertida por Cristo.
2.2 A Natureza Corrompida
Além da morte, a Queda resultou na corrupção da natureza humana. O termo hebraico עָוֹן (avon), traduzido como “iniquidade”, significa uma perversão moral e espiritual. Em Salmo 51.5, Davi declara:
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Isso reforça a ideia de que a inclinação ao pecado é transmitida desde a concepção.
3. A Queda e as Diferentes Interpretações Teológicas
3.1 O Pecado Original (Agostinho e Calvino)
Agostinho defendeu que toda a humanidade estava em Adão e participou de sua transgressão. João Calvino, em sua Instituição da Religião Cristã, argumentou que "o pecado de Adão não afetou apenas sua pessoa, mas foi transmitido a toda a raça humana".
3.2 O Pecado Herdado (Arminianismo e Wesleyanismo)
O arminianismo enfatiza que o pecado é herdado, mas cada indivíduo é responsável diante de Deus. John Wesley ensinava que "o pecado original é real, mas a graça preveniente de Deus capacita o homem a responder ao chamado da salvação".
3.3 A Perspectiva Judaica
O judaísmo rabínico não ensina a doutrina do pecado original. Para os rabinos, cada pessoa nasce com o Yetzer ha-Tov (inclinação para o bem) e o Yetzer ha-Ra (inclinação para o mal), sendo responsável por suas próprias escolhas.
4. Cristo: O Segundo Adão e a Solução para a Queda
A solução para a corrupção da humanidade veio por meio de Cristo, o segundo Adão:
"Pois assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados." (1 Co 15.22)
Em Romanos 5.18-19, Paulo explica que a justificação veio pelo ato de obediência de Cristo. Enquanto Adão trouxe condenação, Cristo trouxe a redenção.
Conclusão
A transmissão do pecado de Adão a toda a humanidade é uma realidade bíblica e teológica. Embora as Escrituras não expliquem exatamente o "mecanismo" dessa transmissão, deixam claro que todos nascem com uma natureza pecaminosa e estão separados de Deus.
A boa notícia é que Cristo veio como o novo Adão, oferecendo a restauração. Através de sua obra na cruz, somos libertos da condenação do pecado e restaurados à comunhão com Deus (Rm 8.1-2).
4- Extensão do pecado. O pecado se estende a todas as pessoas e corrompeu na sua totalidade, corpo, alma, espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15). Tudo isso diz respeito à extensão dos pés à cabeça (Is 1.5,6) e não se refere à intensidade. O ser humano está incapacitado de conhecer a Deus por seus próprios esforços. Mas a imagem de Deus, no ser humano caído, não foi erradicada, está desfigurada, mas não aniquilada (Gn 9.6; Tg 3.9). Isso inclui também o livre-arbítrio, pois os pecadores têm liberdade de escolha (Js 24.15; Jo 7.17; 2 Pe 3.5; Ap 22.17).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O pecado afeta todas as áreas da existência humana: corpo, alma e espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15). Ele se estende "da cabeça aos pés" (Is 1.5-6), evidenciando que nenhum aspecto do ser humano ficou isento da corrupção. No entanto, a imagem de Deus não foi erradicada do homem caído (Gn 9.6; Tg 3.9), e ele ainda retém o livre-arbítrio (Js 24.15; Jo 7.17; 2 Pe 3.5; Ap 22.17).
1. A Extensão do Pecado e Suas Implicações Teológicas
A doutrina da depravação total ensina que o pecado afetou todas as faculdades humanas, mas isso não significa que o homem seja o pior possível. O conceito de "total" refere-se à extensão, e não à intensidade.
1.1 Aspectos Linguísticos: O Pecado no Hebraico e Grego
- חֵטְא (chêt) – "pecado" no hebraico, tem a ideia de "errar o alvo".
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado" no grego, com o mesmo sentido de "falhar no propósito divino".
- ἀνομία (anomía) – "iniquidade", ou seja, rebelião contra a lei de Deus.
O pecado não é apenas uma ação errada, mas um estado de separação de Deus (Is 59.2).
2. A Corrupção do Ser Humano em Sua Totalidade
2.1 Corpo, Alma e Espírito Corrompidos
O pecado afeta o corpo físico (Rm 8.10), trazendo enfermidade e morte. A alma e o espírito também são corrompidos, tornando o homem espiritualmente morto e incapaz de buscar a Deus por si mesmo.
2.2 Intelecto e Vontade Corrompidos
"O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende." (Is 1.3)
O intelecto humano foi obscurecido, tornando-se incapaz de compreender a verdade espiritual sem a revelação divina. Jeremias 17.9 afirma que o coração é enganoso, indicando a corrupção da vontade.
2.3 Consciência e Razão Corrompidas
"Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência." (1 Tm 4.2)
O pecado também afeta a consciência, tornando-a insensível à verdade. Tito 1.15 declara que "todas as coisas são impuras para os impuros", evidenciando que até a percepção moral foi corrompida.
3. A Imagem de Deus no Homem Caído
Apesar da corrupção, o homem ainda retém a imagem de Deus (Gn 9.6). Isso significa que ele mantém aspectos como racionalidade, moralidade e capacidade de relacionamento. No entanto, essa imagem foi desfigurada pelo pecado.
"Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus." (Tg 3.9)
A teologia reformada ensina que a imagem de Deus foi "manchada, mas não destruída". Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, afirma que "o homem caído ainda reflete Deus, mas de forma distorcida".
4. Livre-Arbítrio e a Escolha do Homem
A Bíblia ensina que, apesar da depravação, o homem ainda possui liberdade de escolha:
- Josué 24.15 – "Escolhei hoje a quem sirvais..."
- João 7.17 – "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus..."
- Apocalipse 22.17 – "Quem quiser, tome de graça da água da vida."
O livre-arbítrio do homem, porém, está limitado pelo pecado. Ele pode escolher dentro de sua natureza caída, mas não pode buscar a Deus sem a ação do Espírito Santo (Jo 6.44).
4.1 Perspectivas Teológicas
- Calvinismo – O homem está totalmente depravado e não pode escolher Deus sem a graça irresistível.
- Arminianismo – O homem é depravado, mas a graça preveniente capacita-o a responder ao chamado divino.
John Wesley enfatizava que a graça de Deus "não anula a liberdade humana, mas a restaura".
Conclusão
O pecado afetou todas as áreas do ser humano, tornando-o incapaz de se aproximar de Deus sem auxílio divino. No entanto, a imagem de Deus não foi destruída, e o livre-arbítrio ainda existe, embora limitado. A única solução para essa condição é a redenção em Cristo, que restaura plenamente o homem (2 Co 5.17).
O pecado afeta todas as áreas da existência humana: corpo, alma e espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15). Ele se estende "da cabeça aos pés" (Is 1.5-6), evidenciando que nenhum aspecto do ser humano ficou isento da corrupção. No entanto, a imagem de Deus não foi erradicada do homem caído (Gn 9.6; Tg 3.9), e ele ainda retém o livre-arbítrio (Js 24.15; Jo 7.17; 2 Pe 3.5; Ap 22.17).
1. A Extensão do Pecado e Suas Implicações Teológicas
A doutrina da depravação total ensina que o pecado afetou todas as faculdades humanas, mas isso não significa que o homem seja o pior possível. O conceito de "total" refere-se à extensão, e não à intensidade.
1.1 Aspectos Linguísticos: O Pecado no Hebraico e Grego
- חֵטְא (chêt) – "pecado" no hebraico, tem a ideia de "errar o alvo".
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado" no grego, com o mesmo sentido de "falhar no propósito divino".
- ἀνομία (anomía) – "iniquidade", ou seja, rebelião contra a lei de Deus.
O pecado não é apenas uma ação errada, mas um estado de separação de Deus (Is 59.2).
2. A Corrupção do Ser Humano em Sua Totalidade
2.1 Corpo, Alma e Espírito Corrompidos
O pecado afeta o corpo físico (Rm 8.10), trazendo enfermidade e morte. A alma e o espírito também são corrompidos, tornando o homem espiritualmente morto e incapaz de buscar a Deus por si mesmo.
2.2 Intelecto e Vontade Corrompidos
"O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende." (Is 1.3)
O intelecto humano foi obscurecido, tornando-se incapaz de compreender a verdade espiritual sem a revelação divina. Jeremias 17.9 afirma que o coração é enganoso, indicando a corrupção da vontade.
2.3 Consciência e Razão Corrompidas
"Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência." (1 Tm 4.2)
O pecado também afeta a consciência, tornando-a insensível à verdade. Tito 1.15 declara que "todas as coisas são impuras para os impuros", evidenciando que até a percepção moral foi corrompida.
3. A Imagem de Deus no Homem Caído
Apesar da corrupção, o homem ainda retém a imagem de Deus (Gn 9.6). Isso significa que ele mantém aspectos como racionalidade, moralidade e capacidade de relacionamento. No entanto, essa imagem foi desfigurada pelo pecado.
"Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus." (Tg 3.9)
A teologia reformada ensina que a imagem de Deus foi "manchada, mas não destruída". Wayne Grudem, em sua Teologia Sistemática, afirma que "o homem caído ainda reflete Deus, mas de forma distorcida".
4. Livre-Arbítrio e a Escolha do Homem
A Bíblia ensina que, apesar da depravação, o homem ainda possui liberdade de escolha:
- Josué 24.15 – "Escolhei hoje a quem sirvais..."
- João 7.17 – "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus..."
- Apocalipse 22.17 – "Quem quiser, tome de graça da água da vida."
O livre-arbítrio do homem, porém, está limitado pelo pecado. Ele pode escolher dentro de sua natureza caída, mas não pode buscar a Deus sem a ação do Espírito Santo (Jo 6.44).
4.1 Perspectivas Teológicas
- Calvinismo – O homem está totalmente depravado e não pode escolher Deus sem a graça irresistível.
- Arminianismo – O homem é depravado, mas a graça preveniente capacita-o a responder ao chamado divino.
John Wesley enfatizava que a graça de Deus "não anula a liberdade humana, mas a restaura".
Conclusão
O pecado afetou todas as áreas do ser humano, tornando-o incapaz de se aproximar de Deus sem auxílio divino. No entanto, a imagem de Deus não foi destruída, e o livre-arbítrio ainda existe, embora limitado. A única solução para essa condição é a redenção em Cristo, que restaura plenamente o homem (2 Co 5.17).
SINOPSE I
O pecado não teve sua origem no Éden, mas em Satanás, a antiga serpente.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
II- A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO
1- O Pelagianismo. O Pelagianismo é a heresia mais antiga na história da igreja no tocante à pecaminosidade no gênero humano. O nome vem de Pelágio, monge erudito britânico (360-420) que se transferiu para Roma em 409. Foi contemporâneo de Agostinho de Hipona (354-430).
a) Conteúdo doutrinário. A princípio, a sua doutrina teve acolhida popular e não era considerada herética porque parecia se tratar de um assunto meramente ético e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio Pelágio, mas com Celéstio, jurista romano de origem britânica, um dos principais porta-vozes das ideias pelagianas. A fonte da doutrina pelagiana são os escritos dos seus oponentes, não existe nada da lavra do próprio Pelágio. O que se sabe, com certeza, sobre a sua teologia se resume nisto: o ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano. Esses são alguns pontos do pensamento deles. O Pelagianismo foi condenado no Concílio de Éfeso em 431.
b) Resposta bíblica. O Pecado Original é aquele que veio da Queda de Adão, a Bíblia afirma que a transgressão de Adão levou toda a humanidade ao pecado e isso é uma verdade bíblica (Rm 5.12). Esse homem pelo qual o pecado se estendeu à toda humanidade é Adão (Rm 5.14). A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b). A corrupção do gênero humano é um fato incontestável revelado nas Escrituras (Sl 51.5; Is 1.5,6; Rm 3.10-12) e confirmado na própria experiência humana.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Pelagianismo é uma das primeiras heresias cristológicas sobre a natureza do pecado e da graça. Negando o pecado original, a doutrina atribuída a Pelágio (c. 360-420) gerou grande controvérsia na Igreja Antiga, sendo condenada como heresia no Concílio de Éfeso (431 d.C.). A resposta bíblica e teológica a essa heresia encontra-se principalmente em Romanos 5.12-19 e em diversos textos que demonstram a depravação da humanidade (Sl 51.5; Rm 3.10-12; Is 1.5-6).
1. Origens e Doutrina do Pelagianismo
1.1 O Contexto Histórico e Cultural
Pelágio era um monge britânico erudito que chegou a Roma por volta de 409 d.C. Em meio à crescente decadência moral da sociedade romana, ele enfatizava a responsabilidade moral do indivíduo. Seu pensamento teve grande aceitação entre os cristãos, pois promovia a autoaperfeiçoamento ético, em oposição ao fatalismo do pecado original.
A controvérsia começou com Celéstio, discípulo de Pelágio, que sistematizou suas ideias e começou a ensiná-las com maior veemência. As ideias pelagianas foram combatidas principalmente por Agostinho de Hipona (354-430 d.C.), que desenvolveu uma teologia da graça e do pecado original como resposta.
1.2 Os Principais Pontos do Pelagianismo
Os ensinamentos de Pelágio podem ser resumidos nos seguintes pontos:
- Negação do pecado original – Adão pecou, mas sua transgressão não afetou seus descendentes.
- Cada ser humano nasce moralmente neutro – O pecado é adquirido pelo hábito, não por natureza.
- A graça de Deus não é essencial para a salvação – O homem pode alcançar a retidão por suas próprias forças.
- O livre-arbítrio é absoluto – O homem pode escolher o bem sem necessidade de ajuda divina.
A negação do pecado original representava um ataque à doutrina da justificação pela fé e da necessidade da graça divina.
2. A Resposta Bíblica ao Pelagianismo
A Bíblia ensina claramente que o pecado de Adão afetou toda a humanidade, trazendo corrupção moral e espiritual.
2.1 O Pecado Original e a Corrupção Humana
Romanos 5.12 – A transmissão do pecado
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
- "ἐφ’ ᾧ πάντες ἥμαρτον" (eph’ hōi pantes hēmarton) – "por isso que todos pecaram" pode ser entendido como "todos pecaram em Adão", indicando uma solidariedade representativa entre Adão e sua descendência.
- "ἁμαρτία" (hamartía) – "pecado", no grego, carrega a ideia de falha moral e alienação de Deus.
- "θάνατος" (thánatos) – "morte", refere-se tanto à morte física quanto à separação espiritual de Deus.
Romanos 5.14 – Adão como cabeça federal da humanidade
"No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não haviam pecado à semelhança da transgressão de Adão..."
Aqui, Paulo reforça que a morte atingiu todos, independentemente de seus pecados pessoais, provando que o pecado original é uma realidade.
Salmo 51.5 – O pecado desde a concepção
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Davi reconhece que sua natureza pecaminosa é inata, e não fruto apenas de escolhas erradas.
Isaías 1.5-6 – A corrupção total do homem
"Toda a cabeça está doente, e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã..."
Isso indica a universalidade e profundidade do pecado na humanidade.
2.2 A Necessidade da Graça de Deus
A teologia paulina enfatiza que ninguém pode ser salvo sem a graça divina:
- Efésios 2.8-9 – "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus..."
- João 6.44 – "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer..."
O Pelagianismo contradiz esses ensinamentos ao sugerir que o homem pode alcançar a justiça sem a ação da graça.
3. A Condenação do Pelagianismo na Tradição Cristã
3.1 O Combate de Agostinho de Hipona
Agostinho, um dos maiores teólogos da Igreja, argumentou que:
- O pecado original afeta toda a humanidade.
- A salvação depende exclusivamente da graça de Deus.
- O livre-arbítrio do homem está escravizado ao pecado, sendo necessária a graça preveniente para que ele busque a Deus.
Agostinho desenvolveu sua doutrina da graça soberana, que influenciou Lutero e Calvino posteriormente.
3.2 O Concílio de Éfeso (431 d.C.)
O Pelagianismo foi formalmente condenado como heresia no Concílio de Éfeso. A Igreja reafirmou a necessidade da graça divina para a salvação e a realidade do pecado original.
4. Aplicação e Relevância Atual
O Pelagianismo não desapareceu totalmente. Muitas ideologias modernas ecoam suas ideias, como:
- O humanismo secular, que nega a pecaminosidade do homem e exalta sua capacidade moral.
- O moralismo religioso, que enfatiza boas obras em detrimento da graça.
- O liberalismo teológico, que rejeita a doutrina do pecado original e da necessidade da redenção em Cristo.
A resposta bíblica continua sendo essencial: todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23), e somente pela graça de Cristo podemos ser justificados (Rm 5.1).
Conclusão
O Pelagianismo nega a doutrina do pecado original e a necessidade absoluta da graça de Deus. Entretanto, as Escrituras ensinam que o pecado de Adão afetou toda a humanidade, e que a única solução para essa condição é a obra redentora de Cristo.
A Igreja combateu essa heresia e reafirmou que a salvação vem somente pela graça, por meio da fé (Ef 2.8-9). Em um mundo que continua exaltando a autonomia humana, a mensagem bíblica permanece clara: sem Cristo, estamos perdidos; mas n'Ele, temos vida eterna.
O Pelagianismo é uma das primeiras heresias cristológicas sobre a natureza do pecado e da graça. Negando o pecado original, a doutrina atribuída a Pelágio (c. 360-420) gerou grande controvérsia na Igreja Antiga, sendo condenada como heresia no Concílio de Éfeso (431 d.C.). A resposta bíblica e teológica a essa heresia encontra-se principalmente em Romanos 5.12-19 e em diversos textos que demonstram a depravação da humanidade (Sl 51.5; Rm 3.10-12; Is 1.5-6).
1. Origens e Doutrina do Pelagianismo
1.1 O Contexto Histórico e Cultural
Pelágio era um monge britânico erudito que chegou a Roma por volta de 409 d.C. Em meio à crescente decadência moral da sociedade romana, ele enfatizava a responsabilidade moral do indivíduo. Seu pensamento teve grande aceitação entre os cristãos, pois promovia a autoaperfeiçoamento ético, em oposição ao fatalismo do pecado original.
A controvérsia começou com Celéstio, discípulo de Pelágio, que sistematizou suas ideias e começou a ensiná-las com maior veemência. As ideias pelagianas foram combatidas principalmente por Agostinho de Hipona (354-430 d.C.), que desenvolveu uma teologia da graça e do pecado original como resposta.
1.2 Os Principais Pontos do Pelagianismo
Os ensinamentos de Pelágio podem ser resumidos nos seguintes pontos:
- Negação do pecado original – Adão pecou, mas sua transgressão não afetou seus descendentes.
- Cada ser humano nasce moralmente neutro – O pecado é adquirido pelo hábito, não por natureza.
- A graça de Deus não é essencial para a salvação – O homem pode alcançar a retidão por suas próprias forças.
- O livre-arbítrio é absoluto – O homem pode escolher o bem sem necessidade de ajuda divina.
A negação do pecado original representava um ataque à doutrina da justificação pela fé e da necessidade da graça divina.
2. A Resposta Bíblica ao Pelagianismo
A Bíblia ensina claramente que o pecado de Adão afetou toda a humanidade, trazendo corrupção moral e espiritual.
2.1 O Pecado Original e a Corrupção Humana
Romanos 5.12 – A transmissão do pecado
"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
- "ἐφ’ ᾧ πάντες ἥμαρτον" (eph’ hōi pantes hēmarton) – "por isso que todos pecaram" pode ser entendido como "todos pecaram em Adão", indicando uma solidariedade representativa entre Adão e sua descendência.
- "ἁμαρτία" (hamartía) – "pecado", no grego, carrega a ideia de falha moral e alienação de Deus.
- "θάνατος" (thánatos) – "morte", refere-se tanto à morte física quanto à separação espiritual de Deus.
Romanos 5.14 – Adão como cabeça federal da humanidade
"No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não haviam pecado à semelhança da transgressão de Adão..."
Aqui, Paulo reforça que a morte atingiu todos, independentemente de seus pecados pessoais, provando que o pecado original é uma realidade.
Salmo 51.5 – O pecado desde a concepção
"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Davi reconhece que sua natureza pecaminosa é inata, e não fruto apenas de escolhas erradas.
Isaías 1.5-6 – A corrupção total do homem
"Toda a cabeça está doente, e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã..."
Isso indica a universalidade e profundidade do pecado na humanidade.
2.2 A Necessidade da Graça de Deus
A teologia paulina enfatiza que ninguém pode ser salvo sem a graça divina:
- Efésios 2.8-9 – "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus..."
- João 6.44 – "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer..."
O Pelagianismo contradiz esses ensinamentos ao sugerir que o homem pode alcançar a justiça sem a ação da graça.
3. A Condenação do Pelagianismo na Tradição Cristã
3.1 O Combate de Agostinho de Hipona
Agostinho, um dos maiores teólogos da Igreja, argumentou que:
- O pecado original afeta toda a humanidade.
- A salvação depende exclusivamente da graça de Deus.
- O livre-arbítrio do homem está escravizado ao pecado, sendo necessária a graça preveniente para que ele busque a Deus.
Agostinho desenvolveu sua doutrina da graça soberana, que influenciou Lutero e Calvino posteriormente.
3.2 O Concílio de Éfeso (431 d.C.)
O Pelagianismo foi formalmente condenado como heresia no Concílio de Éfeso. A Igreja reafirmou a necessidade da graça divina para a salvação e a realidade do pecado original.
4. Aplicação e Relevância Atual
O Pelagianismo não desapareceu totalmente. Muitas ideologias modernas ecoam suas ideias, como:
- O humanismo secular, que nega a pecaminosidade do homem e exalta sua capacidade moral.
- O moralismo religioso, que enfatiza boas obras em detrimento da graça.
- O liberalismo teológico, que rejeita a doutrina do pecado original e da necessidade da redenção em Cristo.
A resposta bíblica continua sendo essencial: todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23), e somente pela graça de Cristo podemos ser justificados (Rm 5.1).
Conclusão
O Pelagianismo nega a doutrina do pecado original e a necessidade absoluta da graça de Deus. Entretanto, as Escrituras ensinam que o pecado de Adão afetou toda a humanidade, e que a única solução para essa condição é a obra redentora de Cristo.
A Igreja combateu essa heresia e reafirmou que a salvação vem somente pela graça, por meio da fé (Ef 2.8-9). Em um mundo que continua exaltando a autonomia humana, a mensagem bíblica permanece clara: sem Cristo, estamos perdidos; mas n'Ele, temos vida eterna.
2- A morte de Jesus em favor dos pecadores. Por essa razão, o Alcorão nega a crucificação e a morte de Jesus. Com esse argumento, conclui que não havia necessidade de Jesus morrer pelos pecados da humanidade, por isso o Alcorão rejeita o sacrifício de Jesus. A cruz de Cristo sempre foi um escândalo para o mundo, uma ofensa para os que estão nas trevas (1 Co 1.23).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
I – A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO
1. O Pelagianismo
O Pelagianismo é uma das primeiras grandes heresias cristãs relacionadas ao pecado original e à depravação humana. Essa doutrina surgiu no século IV e foi combatida principalmente por Agostinho de Hipona.
a) Conteúdo Doutrinário
Pelágio (360-420 d.C.), um monge britânico, ensinava que o ser humano nasce moralmente neutro e pode escolher entre o bem e o mal sem necessidade da graça divina. Celéstio, um de seus discípulos, sistematizou essas ideias, negando a transmissão do pecado original e afirmando que a humanidade não herdou a corrupção de Adão.
Os principais pontos do pensamento pelagiano são:
- Negação do pecado original – O pecado de Adão afetou apenas ele, não sua descendência.
- Afirmação da neutralidade moral humana – O ser humano nasce sem pecado e pode escolher viver uma vida santa por suas próprias forças.
- Rejeição da necessidade da graça para a salvação – A graça divina seria apenas um auxílio, mas não essencial.
O Concílio de Éfeso (431 d.C.) condenou o Pelagianismo como heresia.
b) Resposta Bíblica e Teológica
A Bíblia ensina claramente que o pecado de Adão afetou toda a humanidade, e que todos nascem com uma natureza pecaminosa:
- Romanos 5:12 – "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
- Romanos 3:23 – "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus."
- Salmo 51:5 – "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Análise da Raiz Grega e Hebraica
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado" – A palavra grega para "pecado" significa literalmente "errar o alvo", destacando a ideia de desvio do propósito divino.
- ἀνομία (anomía) – "iniquidade" – Significa "sem lei", denotando uma rebelião contra Deus.
- פֶּשַׁע (pésha) – "transgressão" – No hebraico, significa uma violação da aliança divina.
Contexto Histórico e Cultural
No contexto judaico, a ideia de pecado original era implícita, mas tornou-se mais clara no cristianismo paulino. O pensamento judaico via a transgressão de Adão como um evento trágico, mas enfatizava a responsabilidade individual (Ez 18:20). O cristianismo, sob a teologia paulina e agostiniana, enfatizou que o pecado de Adão afetou toda a humanidade.
Conclusão
O Pelagianismo é uma doutrina herética porque nega a necessidade da graça divina. A Bíblia ensina que todos nascem sob a maldição do pecado e necessitam da redenção em Cristo.
II – A MORTE DE JESUS EM FAVOR DOS PECADORES
1. A Crucificação no Cristianismo e no Islã
O Novo Testamento ensina que a morte de Cristo na cruz é essencial para a redenção da humanidade (1 Pe 2:24). No entanto, o Alcorão nega a crucificação de Jesus (Isa), afirmando que ele não morreu, mas foi elevado aos céus por Deus (Surata 4:157-158).
a) A Cruz como Escândalo e Ofensa
1 Coríntios 1:23 – "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos."
- Para os judeus, o Messias deveria ser um rei vitorioso, e não um crucificado.
- Para os gregos, a ideia de um Deus que morre era absurda.
- Para os muçulmanos, a crucificação é negada porque contraria a ideia de que Deus permitiria que um profeta fosse humilhado dessa forma.
b) Análise da Raiz Grega e Hebraica
- σταυρός (staurós) – "cruz" – No grego clássico, significava um poste vertical, mas no contexto romano, referia-se ao instrumento de execução.
- ἐξαγοράζω (exagorázō) – "remir" – Significa "comprar de volta", destacando a obra redentora de Cristo.
- כָּפַר (kaphar) – "expiação" – No hebraico, significa "cobrir", apontando para o sacrifício que cobre o pecado.
c) Evidências Históricas da Crucificação
A crucificação de Jesus é amplamente aceita por historiadores, incluindo fontes não cristãs:
- Flávio Josefo (37-100 d.C.) – No Antiguidades Judaicas, menciona a crucificação de Jesus.
- Tácito (55-120 d.C.) – No Anais, descreve a execução de Jesus sob Pôncio Pilatos.
- Luciano de Samósata (125-180 d.C.) – Menciona que os cristãos adoram um "homem crucificado".
d) Teologia da Cruz
A cruz é o centro do Evangelho. A morte de Cristo foi:
- Vicária – Ele morreu em nosso lugar (Is 53:4-5).
- Expiatória – Ele pagou pelos pecados da humanidade (1 Jo 2:2).
- Redentora – Comprou a salvação para todos os que creem (Gl 3:13).
e) A Visão do Islã e a Resposta Cristã
O Islã rejeita a cruz, mas o Cristianismo responde com evidências bíblicas, históricas e proféticas que confirmam a morte de Cristo. Sem a cruz, não há redenção.
Conclusão
A cruz de Cristo continua sendo um "escândalo" para o mundo, mas é o poder de Deus para a salvação. A rejeição islâmica da cruz não se sustenta à luz das evidências bíblicas e históricas.
I – A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO
1. O Pelagianismo
O Pelagianismo é uma das primeiras grandes heresias cristãs relacionadas ao pecado original e à depravação humana. Essa doutrina surgiu no século IV e foi combatida principalmente por Agostinho de Hipona.
a) Conteúdo Doutrinário
Pelágio (360-420 d.C.), um monge britânico, ensinava que o ser humano nasce moralmente neutro e pode escolher entre o bem e o mal sem necessidade da graça divina. Celéstio, um de seus discípulos, sistematizou essas ideias, negando a transmissão do pecado original e afirmando que a humanidade não herdou a corrupção de Adão.
Os principais pontos do pensamento pelagiano são:
- Negação do pecado original – O pecado de Adão afetou apenas ele, não sua descendência.
- Afirmação da neutralidade moral humana – O ser humano nasce sem pecado e pode escolher viver uma vida santa por suas próprias forças.
- Rejeição da necessidade da graça para a salvação – A graça divina seria apenas um auxílio, mas não essencial.
O Concílio de Éfeso (431 d.C.) condenou o Pelagianismo como heresia.
b) Resposta Bíblica e Teológica
A Bíblia ensina claramente que o pecado de Adão afetou toda a humanidade, e que todos nascem com uma natureza pecaminosa:
- Romanos 5:12 – "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
- Romanos 3:23 – "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus."
- Salmo 51:5 – "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Análise da Raiz Grega e Hebraica
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado" – A palavra grega para "pecado" significa literalmente "errar o alvo", destacando a ideia de desvio do propósito divino.
- ἀνομία (anomía) – "iniquidade" – Significa "sem lei", denotando uma rebelião contra Deus.
- פֶּשַׁע (pésha) – "transgressão" – No hebraico, significa uma violação da aliança divina.
Contexto Histórico e Cultural
No contexto judaico, a ideia de pecado original era implícita, mas tornou-se mais clara no cristianismo paulino. O pensamento judaico via a transgressão de Adão como um evento trágico, mas enfatizava a responsabilidade individual (Ez 18:20). O cristianismo, sob a teologia paulina e agostiniana, enfatizou que o pecado de Adão afetou toda a humanidade.
Conclusão
O Pelagianismo é uma doutrina herética porque nega a necessidade da graça divina. A Bíblia ensina que todos nascem sob a maldição do pecado e necessitam da redenção em Cristo.
II – A MORTE DE JESUS EM FAVOR DOS PECADORES
1. A Crucificação no Cristianismo e no Islã
O Novo Testamento ensina que a morte de Cristo na cruz é essencial para a redenção da humanidade (1 Pe 2:24). No entanto, o Alcorão nega a crucificação de Jesus (Isa), afirmando que ele não morreu, mas foi elevado aos céus por Deus (Surata 4:157-158).
a) A Cruz como Escândalo e Ofensa
1 Coríntios 1:23 – "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos."
- Para os judeus, o Messias deveria ser um rei vitorioso, e não um crucificado.
- Para os gregos, a ideia de um Deus que morre era absurda.
- Para os muçulmanos, a crucificação é negada porque contraria a ideia de que Deus permitiria que um profeta fosse humilhado dessa forma.
b) Análise da Raiz Grega e Hebraica
- σταυρός (staurós) – "cruz" – No grego clássico, significava um poste vertical, mas no contexto romano, referia-se ao instrumento de execução.
- ἐξαγοράζω (exagorázō) – "remir" – Significa "comprar de volta", destacando a obra redentora de Cristo.
- כָּפַר (kaphar) – "expiação" – No hebraico, significa "cobrir", apontando para o sacrifício que cobre o pecado.
c) Evidências Históricas da Crucificação
A crucificação de Jesus é amplamente aceita por historiadores, incluindo fontes não cristãs:
- Flávio Josefo (37-100 d.C.) – No Antiguidades Judaicas, menciona a crucificação de Jesus.
- Tácito (55-120 d.C.) – No Anais, descreve a execução de Jesus sob Pôncio Pilatos.
- Luciano de Samósata (125-180 d.C.) – Menciona que os cristãos adoram um "homem crucificado".
d) Teologia da Cruz
A cruz é o centro do Evangelho. A morte de Cristo foi:
- Vicária – Ele morreu em nosso lugar (Is 53:4-5).
- Expiatória – Ele pagou pelos pecados da humanidade (1 Jo 2:2).
- Redentora – Comprou a salvação para todos os que creem (Gl 3:13).
e) A Visão do Islã e a Resposta Cristã
O Islã rejeita a cruz, mas o Cristianismo responde com evidências bíblicas, históricas e proféticas que confirmam a morte de Cristo. Sem a cruz, não há redenção.
Conclusão
A cruz de Cristo continua sendo um "escândalo" para o mundo, mas é o poder de Deus para a salvação. A rejeição islâmica da cruz não se sustenta à luz das evidências bíblicas e históricas.
SINOPSE II
O Pelagianismo é a heresia que nega a realidade do advento do Pecado
AUXÍLIO TEOLÓGICO
III- O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA
1- Pensamentos pelagianistas em nossos dias. Essas ideias estão ainda hoje nas religiões reencarnacionistas que negam a Queda do Éden. O movimento religioso denominado Ciência Cristã nega a existência do pecado; no Mormonismo, a transgressão de Adão não passou para a raça humana, cada pessoa é responsável somente pelos seus próprios pecados. Devemos conhecer bem aquilo em que nós cremos e também o ponto de vista do outro para sabermos conversar. Essas pessoas estão entre nós no dia a dia, e importa saber como identificar a teologia antibíblica delas como também apresentar o Evangelho que as conduza à salvação porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.16; 1 Co 15.3; 1 Tm 1.15). E nessa missão, temos a ajuda do Espírito Santo (Lc 12.12).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III – O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA
1. Pensamentos Pelagianistas em Nossos Dias
O Pelagianismo não desapareceu após sua condenação nos primeiros séculos do Cristianismo. Hoje, suas ideias ainda influenciam diversas religiões e filosofias, como o espiritismo reencarnacionista, a Ciência Cristã e o Mormonismo.
a) O Pelagianismo e as Religiões Contemporâneas
- Reencarnacionismo e a Negação da Queda
- O Espiritismo Kardecista e religiões orientais negam a Queda de Adão e ensinam que cada alma evolui por meio de múltiplas vidas.
- O conceito de "karma" substitui a doutrina do pecado original.
- Resposta Bíblica: Romanos 6:23 – "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor."
- Ciência Cristã e a Negação do Pecado
- Fundada por Mary Baker Eddy (século XIX), ensina que o pecado e a doença são ilusões da mente.
- Alega que Jesus veio apenas revelar a verdade espiritual, e não para expiar pecados.
- Resposta Bíblica: 1 João 1:8 – "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós."
- Mormonismo e a Transgressão de Adão
- O Livro de Mórmon ensina que a transgressão de Adão foi necessária para o progresso da humanidade.
- Os mórmons rejeitam a transmissão do pecado original, afirmando que cada pessoa é responsável apenas por seus próprios pecados.
- Resposta Bíblica: Romanos 5:12 – "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
b) Análise da Raiz Grega e Hebraica
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado"
- Significa "errar o alvo" e representa a condição humana afastada de Deus.
- פֶּשַׁע (pésha) – "transgressão"
- No hebraico, significa um ato de rebelião contra Deus.
- ἀνομία (anomía) – "iniquidade"
- Denota a ideia de estar sem lei, vivendo de maneira independente de Deus.
Esses conceitos reforçam a necessidade da redenção em Cristo, em oposição ao pensamento pelagiano e reencarnacionista.
c) Como Identificar e Refutar a Teologia Antibíblica
A Bíblia ensina que o pecado é real, a humanidade está caída e necessita da graça de Deus para a salvação.
- Conhecer o que cremos
- 1 Pedro 3:15 – "Antes, santificai a Cristo como Senhor em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós."
- Devemos estudar a doutrina bíblica da salvação para identificar erros teológicos.
- Entender o ponto de vista do outro
- Paulo usou essa estratégia em Atos 17:22-23 ao pregar no Areópago.
- Em vez de atacar diretamente os erros, ele começou com um ponto em comum e depois apresentou a verdade do Evangelho.
- Evangelizar com sabedoria e poder do Espírito Santo
- Lucas 12:12 – "Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar."
- A apologética cristã deve ser conduzida com amor, paciência e clareza, guiada pelo Espírito Santo.
d) Contexto Histórico, Religioso e Cultural
- Influências Gnósticas e Humanistas
- O Pelagianismo tem raízes no pensamento grego e gnóstico, que enfatizava o conhecimento e a autodisciplina moral como meios de salvação.
- No século XVIII, o Iluminismo reforçou a ideia de que o ser humano pode alcançar a perfeição sem Deus.
- Impacto na Teologia Moderna
- Muitas igrejas liberais adotam um cristianismo sem cruz, focado apenas na moralidade humana.
- Movimentos como a "Teologia do Processo" negam a pecaminosidade humana e a necessidade de redenção.
Conclusão
O pensamento pelagiano continua influenciando diversas religiões e ideologias contemporâneas. Para combatê-lo, a Igreja precisa estar fundamentada na doutrina bíblica da graça e da salvação. Nossa missão é proclamar a verdade do Evangelho com amor e sabedoria, sabendo que Jesus morreu também por aqueles que estão presos a essas falsas crenças.
III – O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA
1. Pensamentos Pelagianistas em Nossos Dias
O Pelagianismo não desapareceu após sua condenação nos primeiros séculos do Cristianismo. Hoje, suas ideias ainda influenciam diversas religiões e filosofias, como o espiritismo reencarnacionista, a Ciência Cristã e o Mormonismo.
a) O Pelagianismo e as Religiões Contemporâneas
- Reencarnacionismo e a Negação da Queda
- O Espiritismo Kardecista e religiões orientais negam a Queda de Adão e ensinam que cada alma evolui por meio de múltiplas vidas.
- O conceito de "karma" substitui a doutrina do pecado original.
- Resposta Bíblica: Romanos 6:23 – "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor."
- Ciência Cristã e a Negação do Pecado
- Fundada por Mary Baker Eddy (século XIX), ensina que o pecado e a doença são ilusões da mente.
- Alega que Jesus veio apenas revelar a verdade espiritual, e não para expiar pecados.
- Resposta Bíblica: 1 João 1:8 – "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós."
- Mormonismo e a Transgressão de Adão
- O Livro de Mórmon ensina que a transgressão de Adão foi necessária para o progresso da humanidade.
- Os mórmons rejeitam a transmissão do pecado original, afirmando que cada pessoa é responsável apenas por seus próprios pecados.
- Resposta Bíblica: Romanos 5:12 – "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram."
b) Análise da Raiz Grega e Hebraica
- ἁμαρτία (hamartía) – "pecado"
- Significa "errar o alvo" e representa a condição humana afastada de Deus.
- פֶּשַׁע (pésha) – "transgressão"
- No hebraico, significa um ato de rebelião contra Deus.
- ἀνομία (anomía) – "iniquidade"
- Denota a ideia de estar sem lei, vivendo de maneira independente de Deus.
Esses conceitos reforçam a necessidade da redenção em Cristo, em oposição ao pensamento pelagiano e reencarnacionista.
c) Como Identificar e Refutar a Teologia Antibíblica
A Bíblia ensina que o pecado é real, a humanidade está caída e necessita da graça de Deus para a salvação.
- Conhecer o que cremos
- 1 Pedro 3:15 – "Antes, santificai a Cristo como Senhor em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós."
- Devemos estudar a doutrina bíblica da salvação para identificar erros teológicos.
- Entender o ponto de vista do outro
- Paulo usou essa estratégia em Atos 17:22-23 ao pregar no Areópago.
- Em vez de atacar diretamente os erros, ele começou com um ponto em comum e depois apresentou a verdade do Evangelho.
- Evangelizar com sabedoria e poder do Espírito Santo
- Lucas 12:12 – "Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar."
- A apologética cristã deve ser conduzida com amor, paciência e clareza, guiada pelo Espírito Santo.
d) Contexto Histórico, Religioso e Cultural
- Influências Gnósticas e Humanistas
- O Pelagianismo tem raízes no pensamento grego e gnóstico, que enfatizava o conhecimento e a autodisciplina moral como meios de salvação.
- No século XVIII, o Iluminismo reforçou a ideia de que o ser humano pode alcançar a perfeição sem Deus.
- Impacto na Teologia Moderna
- Muitas igrejas liberais adotam um cristianismo sem cruz, focado apenas na moralidade humana.
- Movimentos como a "Teologia do Processo" negam a pecaminosidade humana e a necessidade de redenção.
Conclusão
O pensamento pelagiano continua influenciando diversas religiões e ideologias contemporâneas. Para combatê-lo, a Igreja precisa estar fundamentada na doutrina bíblica da graça e da salvação. Nossa missão é proclamar a verdade do Evangelho com amor e sabedoria, sabendo que Jesus morreu também por aqueles que estão presos a essas falsas crenças.
2- O perigo. Quando as pessoas não conhecem bem as crenças e as práticas de sua igreja, terminam atraídas facilmente por ensinos diferentes, que às vezes lhes parece correto, e por isso nem examinam seus fundamentos (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1). O analfabetismo bíblico é o drama do século que tem levado essas pessoas para o erro doutrinário.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2 – O PERIGO DO ANALFABETISMO BÍBLICO
I. A Falta de Conhecimento e o Perigo da Apostasia
A ignorância das Escrituras sempre foi um problema sério na história do povo de Deus. No Antigo Testamento, o Senhor advertiu:
- "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Os 4.6).
- A falta de entendimento da Lei levou Israel à idolatria e ao juízo divino.
No Novo Testamento, Jesus repreendeu os fariseus:
- "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" (Mt 22.29).
A apostasia e a absorção de heresias acontecem quando o povo de Deus deixa de examinar as Escrituras e se torna vulnerável a falsos ensinamentos.
II. A Necessidade de Examinar os Fundamentos da Fé
A Bíblia adverte sobre a importância do discernimento:
- 1 Tessalonicenses 5:21 – "Examinai tudo. Retende o bem."
- 1 João 4:1 – "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo."
Muitos são levados pelo erro por aceitarem ensinos sem questionamento crítico. A Igreja de Bereia foi elogiada porque examinava diariamente as Escrituras para conferir se o que Paulo pregava era verdadeiro (At 17.11).
O problema do analfabetismo bíblico é que as pessoas não sabem julgar entre doutrina verdadeira e heresia, tornando-se presas fáceis para o engano.
III. Raiz das Palavras em Grego e Hebraico
- γινώσκω (ginóskō) – "conhecer"
- Indica um conhecimento profundo, não superficial.
- Usado em João 8:32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
- דַּעַת (da‘at) – "conhecimento"
- Aparece em Oséias 4:6: "Meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento."
- Significa discernimento espiritual e sabedoria adquirida por meio da revelação de Deus.
- ἀλήθεια (alḗtheia) – "verdade"
- Representa a realidade divina, contrastando com a falsidade das heresias.
- Usado em João 17:17: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade."
IV. O Drama do Século: O Analfabetismo Bíblico
A ignorância da Bíblia é um dos maiores problemas espirituais da atualidade. Muitos cristãos:
- Não leem a Bíblia regularmente – Vivem de mensagens curtas e devocionais rasos.
- Não sabem defender sua fé – Ficam confusos diante de seitas e falsas doutrinas.
- São influenciados por teologias erradas – Absorvem ensinos antibíblicos sem perceber.
O secularismo moderno e a relativização da verdade contribuem para essa crise.
V. Contexto Histórico e Cultural
1. O Perigo da Falta de Ensino na História
- Durante a Idade Média, a Igreja Católica manteve as Escrituras longe do povo, resultando em séculos de ignorância teológica.
- A Reforma Protestante enfatizou o Sola Scriptura, restaurando o acesso à Bíblia.
- No mundo moderno, apesar da abundância de Bíblias, há uma negligência no estudo profundo das Escrituras.
2. Influência do Pós-Modernismo
- O relativismo atual rejeita a verdade absoluta da Bíblia.
- Muitas igrejas focam mais em "autoajuda" do que na exposição bíblica.
- O cristianismo cultural prevalece sobre a fé genuína.
VI. Como Evitar o Engano?
- Estudo Regular das Escrituras
- Josué 1:8 – "Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes, medita nele dia e noite."
- O estudo bíblico sistemático fortalece a fé e traz discernimento.
- Discipulado e Ensino Teológico
- 2 Timóteo 2:15 – "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."
- A Igreja precisa ensinar doutrina com profundidade.
- Vida de Oração e Dependência do Espírito Santo
- João 16:13 – "Quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade."
- O Espírito Santo ilumina a compreensão da Palavra.
Conclusão
O analfabetismo bíblico é um dos maiores perigos espirituais do nosso tempo. Sem o verdadeiro conhecimento da Palavra, muitos cristãos se tornam vulneráveis a heresias e enganos. A Igreja precisa voltar a priorizar o ensino sólido das Escrituras, capacitando os crentes a defenderem sua fé e a viverem de acordo com a verdade de Deus.
2 – O PERIGO DO ANALFABETISMO BÍBLICO
I. A Falta de Conhecimento e o Perigo da Apostasia
A ignorância das Escrituras sempre foi um problema sério na história do povo de Deus. No Antigo Testamento, o Senhor advertiu:
- "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento" (Os 4.6).
- A falta de entendimento da Lei levou Israel à idolatria e ao juízo divino.
No Novo Testamento, Jesus repreendeu os fariseus:
- "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus" (Mt 22.29).
A apostasia e a absorção de heresias acontecem quando o povo de Deus deixa de examinar as Escrituras e se torna vulnerável a falsos ensinamentos.
II. A Necessidade de Examinar os Fundamentos da Fé
A Bíblia adverte sobre a importância do discernimento:
- 1 Tessalonicenses 5:21 – "Examinai tudo. Retende o bem."
- 1 João 4:1 – "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo."
Muitos são levados pelo erro por aceitarem ensinos sem questionamento crítico. A Igreja de Bereia foi elogiada porque examinava diariamente as Escrituras para conferir se o que Paulo pregava era verdadeiro (At 17.11).
O problema do analfabetismo bíblico é que as pessoas não sabem julgar entre doutrina verdadeira e heresia, tornando-se presas fáceis para o engano.
III. Raiz das Palavras em Grego e Hebraico
- γινώσκω (ginóskō) – "conhecer"
- Indica um conhecimento profundo, não superficial.
- Usado em João 8:32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
- דַּעַת (da‘at) – "conhecimento"
- Aparece em Oséias 4:6: "Meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento."
- Significa discernimento espiritual e sabedoria adquirida por meio da revelação de Deus.
- ἀλήθεια (alḗtheia) – "verdade"
- Representa a realidade divina, contrastando com a falsidade das heresias.
- Usado em João 17:17: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade."
IV. O Drama do Século: O Analfabetismo Bíblico
A ignorância da Bíblia é um dos maiores problemas espirituais da atualidade. Muitos cristãos:
- Não leem a Bíblia regularmente – Vivem de mensagens curtas e devocionais rasos.
- Não sabem defender sua fé – Ficam confusos diante de seitas e falsas doutrinas.
- São influenciados por teologias erradas – Absorvem ensinos antibíblicos sem perceber.
O secularismo moderno e a relativização da verdade contribuem para essa crise.
V. Contexto Histórico e Cultural
1. O Perigo da Falta de Ensino na História
- Durante a Idade Média, a Igreja Católica manteve as Escrituras longe do povo, resultando em séculos de ignorância teológica.
- A Reforma Protestante enfatizou o Sola Scriptura, restaurando o acesso à Bíblia.
- No mundo moderno, apesar da abundância de Bíblias, há uma negligência no estudo profundo das Escrituras.
2. Influência do Pós-Modernismo
- O relativismo atual rejeita a verdade absoluta da Bíblia.
- Muitas igrejas focam mais em "autoajuda" do que na exposição bíblica.
- O cristianismo cultural prevalece sobre a fé genuína.
VI. Como Evitar o Engano?
- Estudo Regular das Escrituras
- Josué 1:8 – "Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes, medita nele dia e noite."
- O estudo bíblico sistemático fortalece a fé e traz discernimento.
- Discipulado e Ensino Teológico
- 2 Timóteo 2:15 – "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."
- A Igreja precisa ensinar doutrina com profundidade.
- Vida de Oração e Dependência do Espírito Santo
- João 16:13 – "Quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade."
- O Espírito Santo ilumina a compreensão da Palavra.
Conclusão
O analfabetismo bíblico é um dos maiores perigos espirituais do nosso tempo. Sem o verdadeiro conhecimento da Palavra, muitos cristãos se tornam vulneráveis a heresias e enganos. A Igreja precisa voltar a priorizar o ensino sólido das Escrituras, capacitando os crentes a defenderem sua fé e a viverem de acordo com a verdade de Deus.
SINOPSE III
Os pensamentos pelagianistas podem ser percebidos por meio das religiões reencarnacionistas, da Ciência Cristã, do mormonismo.
CONCLUSÃO
Mesmo nesse estado de corrupção total, nem tudo está perdido, há esperança. Desde a Queda de Adão no Éden, Deus tem demonstrado seu amor e cuidado com a posteridade do primeiro casal. Deus não nos abandonou. Em seu amor e misericórdia, “nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão: A Esperança da Redenção em Cristo
Embora a humanidade tenha sido corrompida pelo pecado desde a Queda de Adão, Deus, em sua infinita misericórdia, não nos deixou sem esperança. A história da redenção começa no Éden e culmina na obra salvadora de Cristo, reafirmando que a graça divina é maior que a depravação humana.
1. A Graça Redentora de Deus
O apóstolo Paulo, ao escrever aos efésios, enfatiza que a salvação não é mérito humano, mas um dom de Deus:
- Efésios 2:5 – "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)."
O verbo grego συζωοποιέω (syzōopoieó), traduzido como "vivificou juntamente", significa "dar vida junto com", indicando que somente a união com Cristo nos tira do estado de morte espiritual.
2. A Esperança Desde o Éden
Mesmo após a transgressão de Adão, Deus revelou seu plano de redenção:
- Gênesis 3:15 – "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."
Essa profecia, conhecida como Protoevangelho, anuncia a vinda do Messias, que esmagaria o domínio de Satanás.
3. A Salvação é Pela Graça e Não Pelas Obras
Paulo reforça que a salvação não depende de esforços humanos, mas é fruto da graça divina:
- Efésios 2:8-9 – "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."
O termo grego χάρις (charis), "graça", denota um favor imerecido, evidenciando que a redenção é uma iniciativa exclusiva de Deus.
4. A Fidelidade de Deus à Sua Promessa
Desde a queda da humanidade, Deus não cessou de manifestar seu amor e fidelidade:
- Lamentações 3:22-23 – "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade."
Essa fidelidade se concretiza plenamente na obra redentora de Cristo, garantindo a todos os que creem a restauração da comunhão com Deus.
Conclusão Final
O estado de corrupção total da humanidade não significa que tudo está perdido. A história bíblica revela que, desde o princípio, Deus traçou um plano de redenção, culminando na obra salvífica de Cristo. Em meio à escuridão do pecado, há uma luz: a graça de Deus.
A promessa da salvação permanece aberta a todos os que crerem em Cristo, pois Deus não nos abandonou. Seu amor e misericórdia continuam a nos chamar à vida eterna, reafirmando que somente pela graça somos vivificados em Cristo.
Conclusão: A Esperança da Redenção em Cristo
Embora a humanidade tenha sido corrompida pelo pecado desde a Queda de Adão, Deus, em sua infinita misericórdia, não nos deixou sem esperança. A história da redenção começa no Éden e culmina na obra salvadora de Cristo, reafirmando que a graça divina é maior que a depravação humana.
1. A Graça Redentora de Deus
O apóstolo Paulo, ao escrever aos efésios, enfatiza que a salvação não é mérito humano, mas um dom de Deus:
- Efésios 2:5 – "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)."
O verbo grego συζωοποιέω (syzōopoieó), traduzido como "vivificou juntamente", significa "dar vida junto com", indicando que somente a união com Cristo nos tira do estado de morte espiritual.
2. A Esperança Desde o Éden
Mesmo após a transgressão de Adão, Deus revelou seu plano de redenção:
- Gênesis 3:15 – "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."
Essa profecia, conhecida como Protoevangelho, anuncia a vinda do Messias, que esmagaria o domínio de Satanás.
3. A Salvação é Pela Graça e Não Pelas Obras
Paulo reforça que a salvação não depende de esforços humanos, mas é fruto da graça divina:
- Efésios 2:8-9 – "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."
O termo grego χάρις (charis), "graça", denota um favor imerecido, evidenciando que a redenção é uma iniciativa exclusiva de Deus.
4. A Fidelidade de Deus à Sua Promessa
Desde a queda da humanidade, Deus não cessou de manifestar seu amor e fidelidade:
- Lamentações 3:22-23 – "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade."
Essa fidelidade se concretiza plenamente na obra redentora de Cristo, garantindo a todos os que creem a restauração da comunhão com Deus.
Conclusão Final
O estado de corrupção total da humanidade não significa que tudo está perdido. A história bíblica revela que, desde o princípio, Deus traçou um plano de redenção, culminando na obra salvífica de Cristo. Em meio à escuridão do pecado, há uma luz: a graça de Deus.
A promessa da salvação permanece aberta a todos os que crerem em Cristo, pois Deus não nos abandonou. Seu amor e misericórdia continuam a nos chamar à vida eterna, reafirmando que somente pela graça somos vivificados em Cristo.
REVISANDO O CONTEÚDO
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COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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Conteúdo enriquecedor. Mas, o tamanho da fonte... só com zoom...
ResponderExcluirmuito obrigado
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