Lição 12: José – Chamado para viver o Plano de Deus | 1° Trimestre | EBD ADOLESCENTES

  LEITURA BÍBLICA Gênesis 37.3-11, 23-28. COMENTARIO EXTRA Comentário de Hubner Braz Gênesis 37:3-11 Versículo 3 : "Ora, Israel amava a...

 

LEITURA BÍBLICA

Gênesis 37.3-11, 23-28.

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Gênesis 37:3-11

Versículo 3:

"Ora, Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque lhe havia nascido em sua velhice; e fez-lhe uma túnica de diversas cores." (Gênesis 37:3)

• Raiz hebraica: O nome "Israel" (יִשְׂרָאֵל, Yisra'el) é o nome dado a Jacó após a luta com o anjo em Gênesis 32:28. O termo "túnica de diversas cores" (כְּתֹנֶת פַּסִּים, ketonet passim) é um tipo de vestimenta rica e decorada, associada a um status elevado, raramente dada a alguém fora da linhagem real ou de destaque. A palavra "passim" sugere um padrão colorido ou de vários matizes, refletindo a singularidade do presente dado a José.
• Comentário: Este versículo estabelece que José era o filho favorito de Jacó, o que causou ciúmes em seus irmãos. A túnica especial dada a José não era apenas uma veste luxuosa, mas um símbolo de favoritismo, uma representação visível de um amor paternal que era amplamente percebido como injusto pelos outros filhos de Jacó.

Versículo 4:

"E, vendo os seus irmãos que o pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, odiaram-no e não podiam falar com ele pacificamente." (Gênesis 37:4)

• Raiz hebraica: A palavra "odiavam" (שָׂנֵא, sane) denota um ódio profundo, que é mais do que um simples desgosto. A palavra "não podiam falar com ele pacificamente" implica uma tensão tão grande que os irmãos de José se viam incapazes de se comunicar com ele sem expressar sentimentos de ira ou desgosto.
• Comentário: O ódio dos irmãos era o resultado direto do favoritismo de Jacó. A incapacidade de falar com José pacificamente revela a divisão emocional e a crescente animosidade entre eles. Este cenário de tensão fraternal coloca o estágio para os eventos subsequentes.

Versículo 5:

"José teve um sonho, e, quando o contou a seus irmãos, o odiaram ainda mais." (Gênesis 37:5)

• Raiz hebraica: A palavra "sonho" (חָלַם, chalam) aqui se refere a uma experiência divina ou visão, que era um meio comum de revelação na época. O verbo "contou" (סָפַר, sapar) implica que ele revelou abertamente o sonho, sem perceber que isso intensificaria a animosidade dos irmãos.
• Comentário: O sonho de José tem um significado profético sobre seu futuro, mas ele, talvez por imaturidade ou orgulho, revela a visão para seus irmãos. O conteúdo do sonho, em que ele vê seus feixes dominando os deles, provoca ainda mais hostilidade.

Versículo 6-7:

"Disse-lhes ele: Ouvi, peço-vos, este sonho que tive: Eis que estávamos atando feixes no campo, e eis que o meu feixe se levantou e ficou em pé; e os vossos feixes vieram e se inclinaram diante do meu feixe." (Gênesis 37:6-7)

• Raiz hebraica: "Feixes" (אֹמֶר, omer) se refere a uma medida de grãos amarrados juntos. A ideia de "ficar em pé" (נָצַב, natsab) sugere algo que permanece firme e inabalável, enquanto os feixes dos irmãos "se inclinam" (חָוָה, chawah), o que implica em um ato de submissão ou humildade diante de José.
• Comentário: O sonho de José era uma metáfora de sua ascendência sobre seus irmãos. Essa representação de domínio foi vista como uma afronta aos irmãos, pois significava que, no futuro, ele teria poder sobre eles.

Versículo 8:

"Então, lhe disseram seus irmãos: Reinarás tu, por ventura, sobre nós? Ou dominar-nos-ás? E o odiaram ainda mais, por causa dos seus sonhos e por causa das suas palavras." (Gênesis 37:8)

• Raiz hebraica: O verbo "reinarás" (מָלַךְ, malakh) e "dominar-nos-ás" (שָׁלַט, shalat) indicam autoridade e controle. Essas palavras refletem o medo e a indignação dos irmãos, pois eles percebem que o sonho de José implicava que ele assumiria uma posição superior, talvez até de autoridade sobre eles.
• Comentário: Este versículo revela o ressentimento crescente dos irmãos, que não só odiavam José por ser o favorito de Jacó, mas também pelo que interpretavam como uma ameaça ao seu status dentro da família. O sonho de José agrava ainda mais o ambiente tenso.

Versículo 9-10:

"Teve ainda outro sonho, e o contou aos seus irmãos, dizendo: Eis que tive outro sonho, e eis que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam diante de mim." (Gênesis 37:9-10)

• Raiz hebraica: "Sol" (שׁמש, shemesh), "lua" (יָרֵחַ, yareach) e "estrelas" (כּוֹכָבִים, kokhavim) são símbolos astronômicos que representam figuras familiares, como pai (sol), mãe (lua) e irmãos (estrelas). A ideia de "se inclinarem" (חָוָה, chawah) novamente indica um gesto de reverência ou submissão.
• Comentário: Este segundo sonho é mais explícito, envolvendo figuras familiares, e é uma confirmação do primeiro. Nesse sonho, ele vê seus pais e irmãos se curvando diante dele, um indicativo claro de que ele teria uma posição de honra e liderança.

Versículo 11:

"E seus irmãos o invejavam, mas seu pai observava a situação." (Gênesis 37:11)

• Raiz hebraica: "Invejavam" (קָנָא, qana) implica um sentimento de ciúmes e competição. "Observava" (שָׁמַר, shamar) sugere que Jacó, embora desconfortável, ainda guardava em seu coração a revelação sobre o futuro de José.
• Comentário: A inveja dos irmãos é uma reação emocional intensa, baseada no medo de perder seu status. Jacó, embora preocupado, começa a perceber que há algo maior em ação, talvez reconhecendo que os sonhos de José tinham um significado divino, o que ele "observava" ou ponderava.

Gênesis 37:23-28

Versículo 23:

"Quando José chegou aos seus irmãos, estes despojaram-no da sua túnica, a túnica de diversas cores que tinha." (Gênesis 37:23)

• Raiz hebraica: "Despojaram" (פָּשַׁט, pashat) indica um ato de tirar a roupa de forma abrupta ou forçada. A túnica, símbolo do favoritismo, é removida como parte da humilhação de José.
• Comentário: A remoção da túnica é um símbolo da tentativa dos irmãos de retirar a posição especial de José, marcando o começo da perseguição e da tentativa de eliminação de sua autoridade percebida.

Versículo 24:

"E o tomaram e o lançaram na cova, que estava vazia, sem água." (Gênesis 37:24)

• Raiz hebraica: "Lançaram" (שָׁלַךְ, shalakh) implica uma ação violenta ou abrupta. "Cova" (בּוֹר, bor) é um poço profundo, muitas vezes utilizado como um lugar de prisão temporária.
• Comentário: A cova é um lugar de aprisionamento e escuridão, simbolizando a tentativa dos irmãos de "enterrar" José, tirando-lhe a liberdade e isolando-o da sociedade, tanto fisicamente quanto emocionalmente.

Versículo 25:

"Sentaram-se para comer pão, e, levantando os olhos, olharam, e eis uma caravana de ismaelitas, que vinha de Gileade, com seus camelos carregados de especiarias, bálsamo e mirra, indo levar ao Egito." (Gênesis 37:25)

• Raiz hebraica: "Caravana" (גַּמָּל, gamal) se refere a uma caravana de camelos, usados para o transporte de mercadorias. A menção das "especiarias", "bálsamo" (צֹר, tsor) e "mirra" (מֹר, mor) indica que os mercadores estavam trazendo bens valiosos de Gileade, uma região conhecida por suas riquezas naturais.
• Comentário: Este versículo introduz a possibilidade de uma solução financeira para os irmãos. A chegada dos ismaelitas abre a oportunidade para a venda de José, um ato que, por um lado, livra os irmãos da responsabilidade direta pela morte de José, mas, por outro lado, contribui para a sua injustiça.

Versículo 26-28:

"Judá disse aos seus irmãos: Que proveito teremos em matar o nosso irmão e encobrir o seu sangue? Vinde, vendamo-lo aos ismaelitas, e não ponhamos a mão nele; porque é nosso irmão, nossa carne. E os seus irmãos atenderam a isso." (Gênesis 37:26-28)

• Raiz hebraica: "Vendido" (מָכַר, makar) significa transacionar algo por dinheiro. "Irmão" (אָח, ach) reforça o vínculo familiar que Judá tenta destacar para justificar sua decisão.
• Comentário: A proposta de Judá de vender José ao invés de matá-lo reflete uma solução pragmática, embora moralmente equivocada. Judá tenta se convencer de que está agindo com bondade ao evitar a morte de José, mas ele ainda o entrega ao sofrimento e ao exílio. Isso configura uma estratégia de ganhar dinheiro à custa do próprio irmão, mantendo ainda uma fachada de "compaixão".

Este comentário oferece uma análise detalhada dos versículos de Gênesis 37:3-11, 23-28, considerando as raízes hebraicas e o contexto histórico-cultural da narrativa.

A MENSAGEM

“Agora não fiquem tristes nem aborrecidos com vocês mesmos por terem me vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou na frente de vocês.” Gênesis 45.5

Devocional

Segunda » Gn 37.1-4

Terça » Gn 37.19-22

Quarta » Gn 37.31-35

Quinta » Gn 39.2-6

Sexta » Gn 39.20-23

Sábado » Gn 41.38-44

COMENTARIO EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Segunda-feira: Gênesis 37:1-4

Versículo 1-2:

"E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. Esta é a história da geração de Jacó: José, sendo de dezessete anos, apacentava as ovelhas com seus irmãos, e estava com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trouxe à seu pai más notícias a respeito deles."

• Comentário devocional: José, com 17 anos, já mostrava caráter e responsabilidade, porém sua juventude não impediu que ele fosse alvo de incompreensão e de uma situação familiar difícil. O fato de ele ser o "relator" das falhas de seus irmãos nos mostra que, muitas vezes, aqueles que buscam viver de maneira justa ou com diligência podem ser incompreendidos pelos outros, até mesmo dentro de sua própria família. A lição para nós é que devemos estar preparados para enfrentar as dificuldades com integridade, mesmo quando não recebemos o apoio de todos ao nosso redor.

Versículo 3-4:

"Ora, Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque lhe havia nascido em sua velhice; e fez-lhe uma túnica de diversas cores. E, vendo os seus irmãos que o pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, odiaram-no e não podiam falar com ele pacificamente."

• Comentário devocional: O amor de Jacó por José causou ciúmes nos irmãos, mostrando que o favoritismo pode gerar discórdia. O amor de Deus é imparcial, mas muitas vezes nós, como seres humanos, fazemos comparações entre as pessoas, o que pode gerar divisões. Devemos refletir sobre como nossas atitudes de favorecimento ou discriminação impactam nossos relacionamentos. O Senhor nos chama a amar de maneira igualitária, refletindo o amor que Ele tem por todos nós, sem fazer acepção de pessoas.

Terça-feira: Gênesis 37:19-22

Versículo 19-20:

"Disseram uns aos outros: Eis que vem o sonhador. Agora, pois, vinde, matemo-lo e lancemo-lo em uma das covas, e diremos: Uma fera o devorou; e veremos que será dos seus sonhos."

• Comentário devocional: O ódio dos irmãos de José chega a um ponto onde eles planejam sua morte. Eles estavam tão consumidos pelo ressentimento que tentaram destruir o sonho que Deus tinha dado a José. Da mesma forma, o inimigo pode tentar destruir nossos sonhos e planos, especialmente quando estamos caminhando na direção da vontade de Deus. No entanto, sempre que nossos sonhos estão alinhados com os planos de Deus, Ele estará conosco, protegendo e guardando o nosso futuro, assim como fez com José.

Versículo 21-22:

"Mas Rúben ouviu isso e livrou-o das suas mãos, dizendo: Não lhe tiremos a vida. E disse-lhes mais Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova que está no deserto, mas não ponhais mão nele; para livrá-lo das suas mãos, a fim de o tornar a levar a seu pai."

• Comentário devocional: Rúben, o irmão mais velho, teve compaixão de José e tentou impedi-los de matá-lo. Ele sugeriu que o colocassem na cova, mas sem tirar-lhe a vida. Isso mostra que, mesmo em meio ao caos e à injustiça, sempre há a possibilidade de Deus levantar alguém para interceder e mudar o curso das circunstâncias. Devemos estar atentos às oportunidades de agir com misericórdia e graça, mesmo quando o pecado e a injustiça parecem dominar.

Quarta-feira: Gênesis 37:31-35

Versículo 31-32:

"Então tomaram a túnica de José e mataram um cabrito, e mergulharam a túnica no sangue. E enviaram a túnica de diversas cores, e a levaram a seu pai, e disseram: Achamos isto; vê se é a túnica de teu filho, ou não."

• Comentário devocional: Os irmãos de José tentaram enganar seu pai, simulando a morte de José. Eles usaram o sangue do cabrito para manchar a túnica e fazer Jacó acreditar que seu filho estava morto. Muitas vezes, nós tentamos esconder nossas ações erradas com mentiras, mas Deus vê todas as coisas. A mentira pode até parecer uma solução momentânea, mas sempre trará consequências. Devemos buscar viver com transparência, para que nossa vida reflita a verdade de Deus.

Versículo 33-35:

"E ele a reconheceu e disse: É a túnica de meu filho; uma fera o devorou; sem dúvida, José foi despedaçado. E Jacob rasgou as suas vestes e pôs saco sobre os seus lombos, e lamentou seu filho muitos dias. E todos os seus filhos e todas as suas filhas se levantaram para o consolar, mas ele se recusou a ser consolado, e disse: Porque irei eu a chorar para a sepultura, meu filho? E seu pai o pranteou."

• Comentário devocional: Jacó, enganado pelos filhos, lamenta profundamente a perda de José. Essa situação nos lembra que, quando há dor e perda, podemos reagir com desespero, como fez Jacó. No entanto, Deus nunca nos abandona em nosso sofrimento. Ele é o Deus que consola em tempos de lamento e nos oferece Sua paz, mesmo quando não entendemos o porquê da dor. A lição é que, em meio à tristeza, podemos encontrar consolo no Senhor.

Quinta-feira: Gênesis 39:2-6

Versículo 2-4:

"Mas o Senhor estava com José, e foi homem próspero; e esteve na casa de seu senhor, o egípcio. E viu o seu senhor, que o Senhor estava com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos."

• Comentário devocional: Apesar das adversidades que José enfrentou, ele não estava sozinho. Deus estava com ele e o fez prosperar, mesmo em uma terra estrangeira e em um contexto difícil. Isso nos ensina que, mesmo quando as circunstâncias parecem desfavoráveis, a presença de Deus em nossas vidas nos garante sucesso e prosperidade verdadeira, não em riquezas materiais, mas em uma vida que reflete a glória de Deus. O Senhor pode fazer tudo prosperar em nossas mãos, mesmo quando tudo ao nosso redor parece ser contrário.

Versículo 5-6:

"E aconteceu que, desde que o pôs sobre a sua casa e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José, e a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha, na casa e no campo. E deixou tudo o que tinha nas mãos de José, e com ele não se preocupava de coisa alguma, senão com o pão que comia. E José era formoso de porte e formoso de parecer."

• Comentário devocional: José experimentou a bênção de Deus de maneira abundante, tanto em seu trabalho quanto em sua vida pessoal. Mesmo em uma posição de servo, ele estava sendo elevado por Deus. Isso nos lembra que, onde quer que estivermos, podemos ser instrumentos da bênção de Deus para outros. Como José, podemos ser fiéis em pequenas coisas, e Deus nos promoverá, abençoando a obra de nossas mãos. A beleza exterior de José também é simbólica de como Deus o preparava para um grande propósito, refletindo tanto sua graça interna quanto externa.

Sexta-feira: Gênesis 39:20-23

Versículo 20:

"E tomou o senhor de José, e o lançou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; e ali ficou na prisão."

• Comentário devocional: A injustiça parece continuar na vida de José. Após ser acusado falsamente pela esposa de Potifar, ele é lançado na prisão. Às vezes, passamos por situações de injustiça que não compreendemos, mas mesmo nesses momentos, Deus não nos abandona. A prisão de José é um lembrete de que, embora as circunstâncias possam ser difíceis, Deus tem um plano e está trabalhando em nossas vidas para nos levar a um futuro de bênçãos e propósito.

Versículo 21-23:

"Mas o Senhor estava com José, e estendeu-lhe a sua misericórdia, e lhe deu graça aos olhos do chefe do cárcere. E o chefe do cárcere entregou nas mãos de José todos os presos que estavam na prisão; e tudo o que ali se fazia, ele era quem fazia. E o chefe do cárcere não via nada de mais com ele, porquanto o Senhor estava com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava."

• Comentário devocional: Mesmo na prisão, José experimenta a presença de Deus, e a bênção do Senhor o acompanha. A lição para nós é que, independentemente das circunstâncias externas, a presença de Deus nos leva à prosperidade verdadeira, que é ser usado por Ele onde quer que estejamos. José não permitiu que as adversidades da vida o fizessem desistir, mas, em vez disso, se entregou ao plano de Deus, confiando em Sua fidelidade.

Sábado: Gênesis 41:38-44

Versículo 38-40:

"E disse Faraó aos seus servos: Acaso acharemos outro homem como este, em quem haja o Espírito de Deus? Então disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isso, não há tão entendido e sábio como tu. Tu serás sobre a minha casa, e por tua palavra se governará todo o meu povo; somente no trono serei maior do que tu."

• Comentário devocional: Quando José se apresentou diante de Faraó com a sabedoria dada por Deus, ele foi promovido a uma posição de grande honra. Deus exaltou José, e ele se tornou o segundo homem mais poderoso no Egito. Isso nos ensina que a sabedoria que vem de Deus nos coloca em posições de influência e nos permite ser usados para cumprir Seus planos, mesmo em meio às adversidades. A humildade de José em reconhecer a Deus como a fonte de sua sabedoria é algo que devemos imitar.

Versículo 41-44:

"E Faraó disse a José: Eis que te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o vestiu de roupas de linho fino, e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. E o fez andar no segundo carro que tinha, e clamaram diante dele: Abra os joelhos! E pôs-o sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó, e sem a tua palavra ninguém levantará a sua mão nem o seu pé em toda a terra do Egito."

• Comentário devocional: A promoção de José ao governo do Egito ilustra como a fidelidade e a integridade são recompensadas por Deus. José passou por provas, mas nunca perdeu a confiança em Deus. Deus o honrou de maneira surpreendente, e ele foi exaltado por Faraó. Isso nos ensina que, quando permanecemos fiéis a Deus, Ele nos honra de maneira que jamais poderíamos alcançar por nossos próprios méritos.

Esses devocionais fornecem reflexões práticas para cada passagem, enfatizando a presença de Deus em momentos de adversidade, a importância de confiar em Seu plano e como a fidelidade a Ele nos conduz ao cumprimento de nosso propósito.

Este blog foi feito com muito carinho  para você. Ajude-nos  . No Pix/e-mail: pecadorconfesso@hotmail.com e você estará colaborando para que esse blog continue trazendo conteúdo exclusivo e de edificação para a sua vida.

Objetivos

ENSINAR a história de José;

EXPLICAR que todas as coisas cooperam para o bem dos que são guiados por Deus;

MOSTRAR a importância do perdão.

Ei Professor!

O tema da aula de hoje compreende os capítulos 37 ao 47 do livro de Gênesis. É uma belíssima lição de como Deus cuida dos seus servos. Ainda que o Diabo e homens maus conspiram, o Senhor guarda seus filhos em toda a jornada. Talvez alguns de seus alunos enfrentam problemas difíceis na adolescência, questões que são, no primeiro momento, incompreensíveis. Contudo, como no exemplo de José, cremos que Deus está cuidando de tudo. Por isso, ore, ensine, insista, aconselhe e não deixe que algum aluno perca a esperança, mesmo em meio às turbulências da vida. Lembre-se, você está nesta classe como um agente de Deus para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11,12)

Ponto de Partida

Sente-se em círculo com os alunos. Peça-os que, em uma folha branca, eles façam duas colunas. Na primeira, devem anotar características positivas de José, que o ajudaram a vencer tudo o que vivenciou (por exemplo, fé, humildade, bondade, sabedoria etc). Na outra coluna, peça que anotem as características que os adolescentes da atualidade precisam ter para vencer os problemas do dia a dia (por exemplo: fé, temor a Deus, disciplina da oração, leitura bíblica, estudo da Palavra de Deus etc). Ao final da aula volte à folha e veja com os alunos o que mais pode ser acrescentado às listas. Estimule cada um a exercitar as virtudes encontradas na vida de José e todas as que são necessárias aos filhos de Deus.

DINAMICA EXTRA

Comentário de Hubner Braz

Dinâmica: "Os Sonhos de Deus se Cumprirão"

📖 Tema: José – Chamado para Viver o Plano de Deus

🎯 Objetivo: Ensinar aos adolescentes que, assim como José, devemos confiar em Deus mesmo diante das dificuldades, pois Ele cumpre Seus planos em nossas vidas.

⏳ Duração: 30-40 minutos

👥 Número de participantes: Mínimo de 6 pessoas

Material necessário:

• Papel e caneta para cada participante
• Uma caixa pequena (representando a prisão de José)
• Correntes de papel ou barbante (simbolizando as dificuldades)
• Bíblia

Passo a Passo:

🔹 1. Introdução – O Sonho de José e o Plano de Deus

Pergunte ao grupo:

• Você já teve um sonho ou um plano para o futuro?
• O que você faz quando enfrenta dificuldades para alcançar seus objetivos?

📖 Leia Gênesis 37:5

"José teve um sonho e o contou a seus irmãos; por isso, o odiaram ainda mais."

Explique que José tinha um chamado especial, mas passou por muitas provações antes de ver o plano de Deus se cumprir.

2. Atividade – "A Caminhada de José"

1️⃣ Distribua os papéis e peça para cada adolescente escrever um sonho que deseja realizar.

• Exemplo: "Quero ser médico", "Quero pregar o evangelho", "Quero ajudar minha família".

2️⃣ Explique que José teve um sonho, mas enfrentou dificuldades antes da promessa se cumprir.

• Venda como escravo (coloque alguns participantes dentro de um espaço demarcado no chão, simbolizando a escravidão).
• Prisão (coloque a caixa no centro e peça para alguém segurar as "correntes" nos pulsos de um voluntário, representando José na prisão).

3️⃣ Pergunte ao grupo:

• José poderia ter desistido do plano de Deus?
• O que manteve José firme mesmo quando parecia que nada daria certo?

📖 Leia Gênesis 50:20

"Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida."

4️⃣ Agora, simbolize a libertação e o cumprimento do plano de Deus.

• Rasgue as "correntes" de papel ou solte o barbante do voluntário.
• Retire a "prisão" (a caixa).
• Explique que, assim como José, Deus tem um plano para nós e Ele é fiel para cumpri-lo!

📖 Leia Jeremias 29:11

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."

3. Reflexão e Aplicação

• Quais desafios podem surgir enquanto esperamos o cumprimento dos sonhos de Deus?
• Como podemos permanecer fiéis como José, mesmo em tempos difíceis?
• O que aprendemos sobre confiar no tempo de Deus?

4. Oração e Encerramento

Ore com os adolescentes pedindo a Deus que os ajude a confiar n’Ele, mesmo nos momentos difíceis, sabendo que o Seu plano sempre se cumprirá.

Conclusão:

✔️ Deus tem um plano para cada um de nós.

✔️ Mesmo diante das dificuldades, precisamos confiar n’Ele.

✔️ O tempo de Deus é perfeito e os sonhos d’Ele sempre se realizam!

📖 Versículo-chave: "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e Ele tudo fará." (Salmos 37:5)

🔥 Dica: Finalize com um louvor sobre confiar nos planos de Deus, como "O Tempo de Deus" (Eliane Martins) ou "Deserto" (Aline Barros).

Gostou da dinâmica? 😊🔥🙏

Vamos Descobrir

Para quem gosta de histórias emocionantes, a vida de José é realmente um desses relatos de tirar o fôlego. Ele era um jovem sonhador. Era amado pelo pai, mas odiado pelos irmãos. Os problemas de relacionamento com os irmãos eram grandes. Ele acabou sendo vendido como escravo pelos próprios irmãos. Porém, José temia a Deus. Vamos aprender mais sobre a vida desse filho de Israel.

Hora de Aprender

l- QUEM ERA JOSÉ

1- filho amado de Israel. Dos doze filhos de Jacó, o primogênito de Raquel, sua amada, era José (Gn 30.22-24). O escritor bíblico registra que Jacó amava a José “mais do que a todos os seus outros filhos” (Gn 37.3). Uma das demonstrações desse amor, foi o fato de ter mandado fazer para José uma túnica longa, de várias cores, de mangas compridas. O favoritismo de Israel por José certamente gerava atritos e conflitos entre os irmãos.

2- O jovem que sonhava. Em certa ocasião, José sonhou que estavam no campo, junto com seus irmãos, amarrando um feixe de trigo; e que seu feixe se Levantava e os feixes dos seus irmãos se colocavam ao redor e se curvavam em sinal de reverência (Gn 37.5-7). José sonhou também que o sol, a lua e 11 estrelas se curvavam diante dele (Gn 37.9-11). Os sonhos representavam toda a casa de Jacó se abaixando diante de José, para honrá-lo. José não era soberbo, nunca pensou em humilhar seus irmãos. Os sonhos, contudo, revelavam o que Deus faria no futuro. Entretanto, esses sonhos despertavam a ira dos outros filhos de Israel.

3- Relacionamento com seus irmãos. Por ser preferido do pai e por causa de seus sonhos, José era odiado por seus irmãos (Gn 37.4,8). O difícil relacionamento no lar já indicava que coisas boas não aconteceriam. Quando uma casa está dividida, o mal está às portas. Nós, enquanto cristãos, devemos zelar por uma convivência agradável com nossos irmãos e pais. No que depender de nós, devemos ter paz com todos (Rm 12.18).

I- AUXÍLIO DIDÁTICO

“Nascido em um lar dividido, José cresceu sendo o preferido do seu pai […]. Ele é vendido por seus irmãos, como uma mercadoria disponível para negócios […]. Agora José estava longe de casa e da família, e se encaminhando para um destino desconhecido. Esse tipo de distanciamento, das pessoas que nos são próximas, pode abalar muito a forma como vivemos.

Por força da predileção de seu pai, do tratamento que recebia e dos sonhos que teve, José foi vendido por seus irmãos, dado como morto e se tornou um escravo. José não teve opção de escolher outro caminho. Ser afastado de seu pai não foi uma opção, mas lhe foi imposto. Não estava em seu poder se desviar da raiva de seus irmãos ou imaginar o que Deus lhe havia reservado nos anos seguintes.

E, apesar dos dias sombrios pelos quais passaria, Deus estava forjando o caráter daquele que seria usado para trazer para o Egito os descendentes de Abraão, e fazer deles, naquelas terras, uma grande nação. José precisou lidar com a solidão, pois, ao se tornar um escravo, na perspectiva dos povos orientais, ele deixava de ser uma pessoa para ser uma ‘mercadoria’.

Para um adolescente de 17 anos, abandonado, longe de casa e escravo, somente a presença de Deus traria a certeza de que havia um plano melhor mais a frente” (COELHO, Alexandre. O Perigo das Tentações: As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.35,36).

II- O SONHADOR NO EGITO

1- José, de filho a escravo. Certo dia, José foi enviado a ver se seus irmãos e os animais que pastoreavam estavam bem (Gn 37.12-14). Quando os irmãos de José o avistaram, tramaram matá-lo (Gn 37.19-20). Tudo isto foi motivado por ódio e inveja (Gn 37.4,8,11). José teve sua túnica arrancada; ele foi jogado num poço e, depois, vendido por seus irmãos como um escravo (Gn 37.23-28).

Para encobrir o que fizeram, os irmãos de José mataram um animal, sujaram a túnica de sangue e sugeriram a Israel que seu filho havia sido devorado por alguma fera do campo (Gn 37.31-33). Israel foi enganado por seus próprios filhos e ficou enlutado pela suposta morte de José (Gn 37.34,35). José foi levado para o Egito e vendido a um oficial e capitão da guarda de Faraó (Gn 37.36).

2- José na prisão. O jovem se tornou um escravo comum no Egito, mas “o Senhor Deus estava com José” (Gn 39.2). Deus fez José prosperar na casa de Potifar, oficial de Faraó. Ele se tornou responsável pela administração de todos os bens do oficial (Gn 39.3-6). Por ser belo e simpático, José foi cobiçado pela esposa de Potifar. A mulher queria que José tivesse um relacionamento com ela, mas ele se recusou (Gn 39.7,8). De forma vingativa, ela o acusou de cometer um crime e, assim, José foi mandado para a prisão injustamente (Gn 39.12-20). Mesmo preso, “o Senhor estava com ele e o abençoou” (Gn 39.21). Na prisão, José conquistou a confiança do carcereiro, de forma que ficou como responsável pelos demais presos (Gn 39.22,23).

3- O jovem que interpretava sonhos. Deus concedeu um dom especial a José: a interpretação de sonhos. Na prisão, dois homens tiveram sonhos. José interpretou os sonhos deles: um seria absolvido das acusações e retornaria ao seu posto de trabalho e o outro seria condenado. Após 3 dias, tudo aconteceu de acordo com a interpretação de José (Gn 40.20-23). Passados mais 2 anos, José ainda estava preso. Até que em certa ocasião, o rei do Egito sonhou com coisas perturbadoras (Gn 41.1-7).

Ninguém conseguiu dar o significado dos sonhos do rei (Gn 41.8). No entanto, o chefe dos copeiros de Faraó, antigo companheiro de cela de José, lembrou-se de como havia recebido a correta interpretação de um sonho na prisão (Gn 41.9-13). Então, Faraó ordenou que trouxessem José. Diante de Faraó, José interpretou perfeitamente os sonhos. Ele deixou claro para o rei que o entendimento do sonho vinha de Deus (Gn 41.16).

José informou a Faraó que o sonho comunicava uma mensagem de Deus (Gn 41.25). Haveria 7 anos de muita fartura e em seguida, haveria 7 anos de muita pobreza e fome (Gn 41.24-32). José aconselhou o rei a escolher um homem inteligente para que administrasse e dirigisse o país e ainda sugeriu que, durante o tempo de fartura e prosperidade, fosse reservada a quinta parte das colheitas (Gn 41.34-36). Deus estava, mais uma vez, com José, agora na corte do rei.

II- AUXÍLIO DEVOCIONAL

O Preço da Fidelidade: Ser fiel a Deus tem um preço, e José pagou pela sua fidelidade a Deus e a Potifar. Acusado falsamente, foi parar na prisão do Egito. Se a situação dele já não era confortável como escravo, quem dirá como prisioneiro. Um escravo poderia sair de casa, comprar coisas para seus senhores e, de certa forma, se socializar com outras pessoas. Mas na prisão estariam as piores pessoas, acusadas de crimes contra a sociedade. Ser fiel a Deus custou alto para José. Mas a Palavra nos diz que “O Senhor, porém estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade’ (Gn 39.21). Se por um Lado ser fiel a Deus pode nos custar uma posição, recursos ou mesmo a boa fama, é certo que teremos a presença dEle conosco […].

Fuja da Aparência do Mal: Quando o apóstolo Paulo orienta aos tessalonicenses acerca de ficar vigilantes diante do pecado, ele os orienta a fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22). Ele não orienta que fujamos do mal, mas da sua aparência, ou seja, se de longe é possível enxergar uma situação como uma porta aberta ao pecado, já devemos nos desviar imediatamente desse caminho. Não precisamos chegar perto para perceber o mal ou comprovar que ele existe” (COELHO, Alexandre. O Perigo das Tentações: As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 39,40).

III- JOSÉ, O GOVERNADOR.

1- O governador do Egito. Diante das interpretações de José, Faraó nomeou o filho de Israel como governador do Egito. José se tornou o responsável por administrar toda a terra do Egito, para preparar a nação para enfrentar os anos de fome que chegariam (Gn 41.38-41). José foi bem-sucedido em tudo, porque o Espírito de Deus estava sobre ele (Gn 41.38). Esta foi a característica marcante notada por Faraó. José tinha 30 anos quando se tornou governador do Egito. Ele começou a trabalhar, viajando por todo o país, preparou armazéns e reservou mantimentos em vários lugares e, assim, conseguiu guardar muitíssimos cereais (Gn 41.46-49). José também construiu sua família. Ele se casou e teve dois filhos: Manassés e Efraim (Gn 41.50-52).

2- O reencontro de José e seus irmãos. O tempo passou e, conforme anunciado por Deus, o período de escassez chegou. Havia fome entre muitos povos, mas, no Egito, havia mantimentos (Gn 41.54). Com a fome na terra de Canaã, o velho Israel enviou seus filhos a buscarem alimento no Egito (Gn 42.1,2). Chegando ao lugar, eles foram Levados ao governador. Os irmãos de José, dobraram os joelhos e se prostraram no chão diante dele, exatamente como ele tinha sonhado anos antes (Gn 42.6).

Imediatamente José reconheceu seus irmãos e se lembrou de seus sonhos (Gn 42.9). Mas, o governador não se revelou a eles. Antes, usou de estratégias para que buscassem seu irmão mais novo, Benjamim (Gn 42.13-20). Os filhos de Israel compraram os mantimentos necessários e nem desconfiaram de que o governador fosse seu irmão (Gn 42.26). Havendo fome na terra, os irmãos de José foram novamente ao Egito e levaram Benjamim (Gn 43.1,15). Ao chegaram, foram bem tratados (Gn 43.24).

José conversou mais uma vez com seus irmãos e descobriu que seu pai ainda estava vivo (Gn 43.27,28). Os irmãos de José iriam retornar para casa (Gn 44.3), mas, o governador usou de artifício para fazê-los voltar ao Egito (Gn 44.1,2,12-14). Assim, os irmãos de José retornaram ao Egito para suplicar pela vida de Benjamim. Neste encontro, porém, José revelou sua identidade aos seus irmãos (Gn 45.1-3).

3- Todas as coisas cooperam para o bem dos filhos de Deus. O encontro de José com seus irmãos foi muito emocionante. José chorou muito diante daqueles que o haviam vendido como escravo (Gn 45.2,4,14,15). Depois de tantos anos, José estava reencontrando sua família e tinha a oportunidade de rever seu pai. José ordenou que seus irmãos retornassem para casa e buscassem toda a família, para que viessem morar no Egito, pois a terra ainda passaria por 5 anos de fome (Gn 45.5,9-11).

Os irmãos de José retornaram para casa, informaram a Israel que José estava vivo e era o governador do Egito (Gn 45.25-28). O velho Jacó “quase desmaiou e não podia acreditar’’ (Gn 45.26). Porém, se fortaleceu e partiu a fim de encontrar seu filho amado (Gn 45.28). Chegando ao Egito, Israel e José se abraçaram e choraram por muito tempo (Gn 46.29). A jornada de José não foi fácil. Mas Deus estava no controle de tudo e o usou para preservar a vida de toda sua família (Gn 45.5-7). Em José vemos de fato que “[…] todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus […]’’ (Rm 8.28).

III- AUXÍLIO TEOLÓGICO

“Exibindo grande maturidade espiritual, José vê a si mesmo e a suas experiências no Egito como um meio, definido por Deus, para a perpetuação das promessas de Deus para o povo de Deus. A história de José não se relaciona apenas a Gênesis 1-11 (conforme a análise de Dahlberg), mas, com relevância ainda maior, à promessa divina que se inicia em Abraão A história de José ilustra de forma poderosa o controle de Deus sobre a história humana” (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.144).

CONCLUSÃO

A história de José ensina que devemos confiar em Deus. Embora algumas situações sejam inexplicáveis em nossas vidas, devemos ter a certeza de que Ele está cuidando de nosso futuro e nos conduzirá em direção aos seus propósitos.

VAMOS PRATICAR

1- Quem era a mãe de José?

( ) Leia

(X) Raquel

( ) Zilpa

( )Lia

2- Como era a roupa que Israel deu de presente a José?

( ) Uma manta sacerdotal.

( ) Um roupão sem costuras.

( ) Uma coberta de linho.

(X) Uma túnica longa, de várias cores e com mangas compridas.

3- No Egito, José foi vendido como escravo a um oficial de Faraó. Qual seu nome?

( ) Potiguar

( ) Potífero

(X) Potifar

( ) Faraó

Pense Nisso

Em Deus há sempre esperança de que o mal possa ser convertido em bem. Ele é o soberano que guia nossas vidas. Portanto, assim como José, confie em Deus para lhe dar com as adversidades. E, se alguém lhe fizer algum mal, perdoe.

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