TEXTO PRINCIPAL “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos o coração sábio.” (SI 90.12) COMENTARIO EXTRA Comentári...
TEXTO PRINCIPAL
“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos o coração sábio.” (SI 90.12)
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Salmo 90.12 expressa um clamor por sabedoria ao reconhecer a brevidade da vida. Moisés, o autor do Salmo, suplica a Deus que ensine os fiéis a contar os dias com discernimento para viver de maneira sábia.
O verbo "ensina-nos" vem do hebraico יָדַע (yada’), que significa “conhecer”, “perceber” ou “compreender profundamente”. Esse pedido sugere que a sabedoria não é algo natural ao ser humano, mas um dom concedido por Deus.
A expressão "contar os nossos dias" indica um senso de finitude e mordomia do tempo. No contexto do Salmo, Moisés enfatiza a fragilidade humana diante da eternidade divina (Sl 90.4-10), contrastando a vida passageira com a soberania de Deus.
O objetivo final é "alcançar coração sábio". O termo hebraico para coração, לֵבָב (levav), refere-se ao centro da vontade, emoções e intelecto. A verdadeira sabedoria bíblica não se limita ao conhecimento, mas envolve uma vida piedosa e submissa a Deus (Pv 9.10; Tg 1.5).
Assim, o versículo ensina que, ao reconhecermos a transitoriedade da vida, somos levados à dependência de Deus e a uma vivência marcada por propósito e temor do Senhor.
O Salmo 90.12 expressa um clamor por sabedoria ao reconhecer a brevidade da vida. Moisés, o autor do Salmo, suplica a Deus que ensine os fiéis a contar os dias com discernimento para viver de maneira sábia.
O verbo "ensina-nos" vem do hebraico יָדַע (yada’), que significa “conhecer”, “perceber” ou “compreender profundamente”. Esse pedido sugere que a sabedoria não é algo natural ao ser humano, mas um dom concedido por Deus.
A expressão "contar os nossos dias" indica um senso de finitude e mordomia do tempo. No contexto do Salmo, Moisés enfatiza a fragilidade humana diante da eternidade divina (Sl 90.4-10), contrastando a vida passageira com a soberania de Deus.
O objetivo final é "alcançar coração sábio". O termo hebraico para coração, לֵבָב (levav), refere-se ao centro da vontade, emoções e intelecto. A verdadeira sabedoria bíblica não se limita ao conhecimento, mas envolve uma vida piedosa e submissa a Deus (Pv 9.10; Tg 1.5).
Assim, o versículo ensina que, ao reconhecermos a transitoriedade da vida, somos levados à dependência de Deus e a uma vivência marcada por propósito e temor do Senhor.
RESUMO DA LIÇÃO
A nossa confiança em Deus nos proporciona segurança e orientação em meio às incertezas da vida.
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LEITURA SEMANAL
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
SEGUNDA-FEIRA – Provérbios 16.9 (Deus dirige nossos passos)
"O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos."Este versículo enfatiza a soberania divina sobre os planos humanos. A palavra hebraica para "dirige" (כּוּן, kun) sugere estabelecer firmemente, indicando que, embora possamos planejar, Deus é quem concretiza e conduz nossos caminhos.TERÇA-FEIRA – Eclesiastes 3.1 (Deus tem o controle do tempo)
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu."Salomão destaca que há um ciclo ordenado por Deus para todas as coisas. A palavra hebraica para "tempo" (זְמָן, zeman) indica uma ocasião específica, mostrando que nada acontece fora do controle divino.QUARTA-FEIRA – Mateus 6.34 (Não se inquiete com o amanhã)
"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal."Jesus ensina a confiar em Deus diariamente, pois Ele sustenta cada momento. A palavra grega para "inquietar-se" (μεριμνάω, merimnaó) significa estar ansioso ou dividido, sugerindo que a preocupação excessiva pode prejudicar nossa fé.QUINTA-FEIRA – João 15.5 (Sem Jesus nada podemos fazer)
"Eu sou a videira, vós as varas; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer."Jesus usa a metáfora da videira para ensinar que a vida espiritual e a produtividade só são possíveis em comunhão com Ele. O verbo grego μένω (menō, "permanecer") enfatiza a necessidade de uma conexão contínua com Cristo.SEXTA-FEIRA – Romanos 8.28 (Todas as coisas cooperam para o nosso bem)
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto."O termo grego συνεργέω (synergeó, "cooperar") sugere um trabalho conjunto, indicando que Deus orquestra até circunstâncias adversas para cumprir Seu propósito na vida dos que O amam.SÁBADO – 1 Pedro 1.24,25 (Toda glória humana é efêmera)
"Porque toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Seca-se a erva, e cai a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre."Pedro cita Isaías 40.6-8 para contrastar a transitoriedade da vida humana com a eternidade da Palavra de Deus. A expressão "seca-se a erva" indica a fragilidade da existência terrena, reforçando a necessidade de confiar naquilo que é eterno.Conclusão
Essa leitura semanal reforça que a vida é passageira e depende de Deus. Ele dirige nossos passos, controla os tempos, nos chama a viver sem ansiedade, em comunhão com Cristo, confiando que tudo coopera para o bem e lembrando que somente Sua Palavra permanece para sempre.
SEGUNDA-FEIRA – Provérbios 16.9 (Deus dirige nossos passos)
TERÇA-FEIRA – Eclesiastes 3.1 (Deus tem o controle do tempo)
QUARTA-FEIRA – Mateus 6.34 (Não se inquiete com o amanhã)
QUINTA-FEIRA – João 15.5 (Sem Jesus nada podemos fazer)
SEXTA-FEIRA – Romanos 8.28 (Todas as coisas cooperam para o nosso bem)
SÁBADO – 1 Pedro 1.24,25 (Toda glória humana é efêmera)
Conclusão
Essa leitura semanal reforça que a vida é passageira e depende de Deus. Ele dirige nossos passos, controla os tempos, nos chama a viver sem ansiedade, em comunhão com Cristo, confiando que tudo coopera para o bem e lembrando que somente Sua Palavra permanece para sempre.
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo veremos que a nossa confiança em Deus nos proporciona segurança e orientação em meio às incertezas da vida. O texto bíblico desta lição. Tiago 4.13-17. nos oferece uma visão clara da soberania de Deus e da nossa dependência dEle diante das incertezas da vida: Reconhecendo a fragilidade da nossa existência e a limitação do nosso conhecimento, somos chamados a confiar plenamente no Senhor, que tem um propósito para cada um de nós. No decorrer da lição, enfatize que em meio às tempestades da vida. Deus está conosco, guiando-nos e provendo para nossas necessidades. Como cristãos, devemos viver com humildade, submetendo nossos planos à vontade de Deus e confiando em sua sabedoria e provisão. Ao fazermos isso, encontramos paz e segurança, sabendo que estamos nas mãos do Deus soberano e amoroso.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: “Máscaras ou Autenticidade?”
Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre a importância de serem autênticos diante das incertezas da vida, confiando em Deus em vez de esconderem seus medos e dificuldades.
Material necessário:
- Máscaras (podem ser feitas de papel ou vendadas para cobrir o rosto).
- Papéis com diferentes situações de incerteza (exemplo: perda de emprego, dúvida sobre o futuro, crise financeira, decisões difíceis, desafios na fé).
- Um espelho pequeno.
Passo a Passo:
- Introdução (5 minutos)
- Fale sobre como as incertezas da vida nos desafiam a permanecer fiéis a Deus e a viver de forma autêntica, sem tentar esconder nossas fraquezas.
- Leia Salmo 139.23-24 ("Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração...").
- Atividade (15 minutos)
- Distribua as máscaras para os participantes e peça para que as coloquem no rosto.
- Em seguida, entregue os papéis com situações de incerteza para alguns voluntários lerem em voz alta.
- Peça para que reflitam:
- Quando enfrentamos incertezas, muitas vezes usamos “máscaras” para esconder nossos verdadeiros sentimentos?
- Que tipos de “máscaras” costumamos usar? (Exemplo: fingir que está tudo bem, buscar soluções humanas sem confiar em Deus, medo de demonstrar fraqueza).
- Reflexão e Quebra das Máscaras (10 minutos)
- Agora, peça para que os participantes removam as máscaras e olhem para um espelho (pode ser passado de mão em mão).
- Pergunte: Como podemos aprender a confiar em Deus sem medo de sermos autênticos?
- Compartilhe versículos como 2 Coríntios 12.9-10 ("Minha graça te basta...").
- Destaque que Deus nos conhece completamente e quer que sejamos sinceros diante d’Ele.
- Conclusão (5 minutos)
- Encoraje os participantes a orarem, entregando a Deus suas incertezas e pedindo que Ele os ajude a viver com autenticidade.
- Finalize reforçando que a fé genuína não significa ausência de dúvidas, mas confiança em Deus mesmo diante das incertezas.
Lição da dinâmica:
Ser autêntico diante das incertezas da vida significa confiar em Deus, sem medo de demonstrar nossas fragilidades. Ele nos ama como somos e nos fortalece em tempos difíceis.
Dinâmica: “Máscaras ou Autenticidade?”
Objetivo:
Levar os participantes a refletirem sobre a importância de serem autênticos diante das incertezas da vida, confiando em Deus em vez de esconderem seus medos e dificuldades.
Material necessário:
- Máscaras (podem ser feitas de papel ou vendadas para cobrir o rosto).
- Papéis com diferentes situações de incerteza (exemplo: perda de emprego, dúvida sobre o futuro, crise financeira, decisões difíceis, desafios na fé).
- Um espelho pequeno.
Passo a Passo:
- Introdução (5 minutos)
- Fale sobre como as incertezas da vida nos desafiam a permanecer fiéis a Deus e a viver de forma autêntica, sem tentar esconder nossas fraquezas.
- Leia Salmo 139.23-24 ("Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração...").
- Atividade (15 minutos)
- Distribua as máscaras para os participantes e peça para que as coloquem no rosto.
- Em seguida, entregue os papéis com situações de incerteza para alguns voluntários lerem em voz alta.
- Peça para que reflitam:
- Quando enfrentamos incertezas, muitas vezes usamos “máscaras” para esconder nossos verdadeiros sentimentos?
- Que tipos de “máscaras” costumamos usar? (Exemplo: fingir que está tudo bem, buscar soluções humanas sem confiar em Deus, medo de demonstrar fraqueza).
- Reflexão e Quebra das Máscaras (10 minutos)
- Agora, peça para que os participantes removam as máscaras e olhem para um espelho (pode ser passado de mão em mão).
- Pergunte: Como podemos aprender a confiar em Deus sem medo de sermos autênticos?
- Compartilhe versículos como 2 Coríntios 12.9-10 ("Minha graça te basta...").
- Destaque que Deus nos conhece completamente e quer que sejamos sinceros diante d’Ele.
- Conclusão (5 minutos)
- Encoraje os participantes a orarem, entregando a Deus suas incertezas e pedindo que Ele os ajude a viver com autenticidade.
- Finalize reforçando que a fé genuína não significa ausência de dúvidas, mas confiança em Deus mesmo diante das incertezas.
Lição da dinâmica:
Ser autêntico diante das incertezas da vida significa confiar em Deus, sem medo de demonstrar nossas fragilidades. Ele nos ama como somos e nos fortalece em tempos difíceis.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
TEXTO BÍBLICO
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A passagem faz parte de uma exortação de Tiago sobre a humildade e a dependência de Deus. Ele confronta a arrogância daqueles que fazem planos sem reconhecer a soberania divina. O texto destaca a brevidade da vida e a necessidade de submeter nossos projetos à vontade de Deus.
Versículo 13 - O Erro da Autossuficiência
“Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.”
🔹 Comentário: Tiago se dirige a pessoas que fazem planos para o futuro com total confiança em suas próprias habilidades, sem considerar a vontade de Deus. O verbo "dizeis" sugere uma atitude recorrente, não apenas uma declaração isolada. A expressão "iremos a tal cidade" mostra uma segurança presunçosa, como se o ser humano tivesse pleno controle sobre o tempo e as circunstâncias.
🔹 Teologia: A Escritura constantemente ensina que o homem não controla o futuro (Pv 27.1; Lc 12.16-21). A soberania de Deus é um princípio central da teologia cristã (Dn 4.35).
Versículo 14 - A Brevidade da Vida
“Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.”
🔹 Comentário: Tiago ressalta a imprevisibilidade da vida. A palavra "vapor" (gr. ἀτμίς, atmís) remete à neblina ou fumaça que surge momentaneamente e desaparece rapidamente. Isso ilustra a fragilidade da existência humana.
🔹 Teologia: Moisés já havia dito que os anos da vida humana passam rapidamente como um conto ligeiro (Sl 90.9-10). Jesus também ensinou que não devemos nos preocupar com o amanhã (Mt 6.34). O conceito da transitoriedade da vida enfatiza a necessidade de buscar a vontade de Deus antes de qualquer outra coisa (Mt 6.33).
Versículo 15 - A Soberania de Deus
“Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.”
🔹 Comentário: Aqui, Tiago apresenta a atitude correta: reconhecer que todos os planos devem estar subordinados à vontade de Deus. A expressão “Se o Senhor quiser” reflete uma mentalidade teocêntrica, reconhecendo que o controle está nas mãos de Deus.
🔹 Teologia: O uso da frase “Se o Senhor quiser” (gr. ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ) não significa que devemos verbalizá-la mecanicamente, mas que devemos viver com essa consciência. Jesus mesmo orou: “Seja feita a tua vontade” (Mt 26.39). O apóstolo Paulo também usava essa expressão (At 18.21; 1Co 16.7).
Versículo 16 - A Periculosidade da Arrogância
“Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções, toda glória tal como esta é maligna.”
🔹 Comentário: A palavra "gloriais" (gr. καυχάομαι, kaucháomai) significa vangloriar-se ou exaltar-se. Tiago denuncia a arrogância de planejar sem Deus, considerando essa atitude como "maligna". Isso mostra que a autossuficiência não é apenas um erro, mas um pecado que desconsidera a soberania de Deus.
🔹 Teologia: A Bíblia ensina que o orgulho precede a queda (Pv 16.18) e que toda jactância humana é vazia diante de Deus (Jr 9.23-24; 1Co 1.31). O diabo foi expulso do céu por causa do orgulho (Is 14.12-15), e Tiago já havia advertido que Deus resiste aos soberbos (Tg 4.6).
Versículo 17 - O Pecado da Omissão
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.”
🔹 Comentário: Tiago conclui com um princípio ético fundamental: a omissão do bem é pecado. O verbo "sabe" (gr. εἰδώς, eidṓs) indica um conhecimento claro e consciente. Isso implica que aqueles que conhecem a vontade de Deus e a ignoram serão responsabilizados.
🔹 Teologia: Jesus ensinou que aquele que recebeu mais conhecimento será cobrado com maior rigor (Lc 12.47-48). A inação diante do bem é um pecado ativo, pois a fé verdadeira se manifesta por obras (Tg 2.14-26).
Aplicação Prática
- Dependa de Deus – Ao fazer planos, submeta-se à vontade do Senhor, reconhecendo que Ele tem o controle.
- Valorize o presente – Não adie decisões espirituais importantes, pois a vida é passageira.
- Evite a arrogância – A autossuficiência é um perigo espiritual que nos distancia da dependência de Deus.
- Pratique o bem – Não apenas evite o mal, mas ativamente busque fazer o bem, pois a omissão também é um pecado.
Conclusão:Tiago 4.13-17 nos ensina que devemos viver com humildade, reconhecendo a soberania de Deus sobre nossa vida. Planejar sem considerar a vontade do Senhor é orgulho e insensatez. Devemos agir com fé e responsabilidade, sabendo que a omissão do bem também é um pecado.Que esse texto nos leve a refletir: Estamos vivendo com a consciência de que Deus tem o controle de tudo?
A passagem faz parte de uma exortação de Tiago sobre a humildade e a dependência de Deus. Ele confronta a arrogância daqueles que fazem planos sem reconhecer a soberania divina. O texto destaca a brevidade da vida e a necessidade de submeter nossos projetos à vontade de Deus.
Versículo 13 - O Erro da Autossuficiência
“Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.”
🔹 Comentário: Tiago se dirige a pessoas que fazem planos para o futuro com total confiança em suas próprias habilidades, sem considerar a vontade de Deus. O verbo "dizeis" sugere uma atitude recorrente, não apenas uma declaração isolada. A expressão "iremos a tal cidade" mostra uma segurança presunçosa, como se o ser humano tivesse pleno controle sobre o tempo e as circunstâncias.
🔹 Teologia: A Escritura constantemente ensina que o homem não controla o futuro (Pv 27.1; Lc 12.16-21). A soberania de Deus é um princípio central da teologia cristã (Dn 4.35).
Versículo 14 - A Brevidade da Vida
“Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.”
🔹 Comentário: Tiago ressalta a imprevisibilidade da vida. A palavra "vapor" (gr. ἀτμίς, atmís) remete à neblina ou fumaça que surge momentaneamente e desaparece rapidamente. Isso ilustra a fragilidade da existência humana.
🔹 Teologia: Moisés já havia dito que os anos da vida humana passam rapidamente como um conto ligeiro (Sl 90.9-10). Jesus também ensinou que não devemos nos preocupar com o amanhã (Mt 6.34). O conceito da transitoriedade da vida enfatiza a necessidade de buscar a vontade de Deus antes de qualquer outra coisa (Mt 6.33).
Versículo 15 - A Soberania de Deus
“Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.”
🔹 Comentário: Aqui, Tiago apresenta a atitude correta: reconhecer que todos os planos devem estar subordinados à vontade de Deus. A expressão “Se o Senhor quiser” reflete uma mentalidade teocêntrica, reconhecendo que o controle está nas mãos de Deus.
🔹 Teologia: O uso da frase “Se o Senhor quiser” (gr. ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ) não significa que devemos verbalizá-la mecanicamente, mas que devemos viver com essa consciência. Jesus mesmo orou: “Seja feita a tua vontade” (Mt 26.39). O apóstolo Paulo também usava essa expressão (At 18.21; 1Co 16.7).
Versículo 16 - A Periculosidade da Arrogância
“Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções, toda glória tal como esta é maligna.”
🔹 Comentário: A palavra "gloriais" (gr. καυχάομαι, kaucháomai) significa vangloriar-se ou exaltar-se. Tiago denuncia a arrogância de planejar sem Deus, considerando essa atitude como "maligna". Isso mostra que a autossuficiência não é apenas um erro, mas um pecado que desconsidera a soberania de Deus.
🔹 Teologia: A Bíblia ensina que o orgulho precede a queda (Pv 16.18) e que toda jactância humana é vazia diante de Deus (Jr 9.23-24; 1Co 1.31). O diabo foi expulso do céu por causa do orgulho (Is 14.12-15), e Tiago já havia advertido que Deus resiste aos soberbos (Tg 4.6).
Versículo 17 - O Pecado da Omissão
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.”
🔹 Comentário: Tiago conclui com um princípio ético fundamental: a omissão do bem é pecado. O verbo "sabe" (gr. εἰδώς, eidṓs) indica um conhecimento claro e consciente. Isso implica que aqueles que conhecem a vontade de Deus e a ignoram serão responsabilizados.
🔹 Teologia: Jesus ensinou que aquele que recebeu mais conhecimento será cobrado com maior rigor (Lc 12.47-48). A inação diante do bem é um pecado ativo, pois a fé verdadeira se manifesta por obras (Tg 2.14-26).
Aplicação Prática
- Dependa de Deus – Ao fazer planos, submeta-se à vontade do Senhor, reconhecendo que Ele tem o controle.
- Valorize o presente – Não adie decisões espirituais importantes, pois a vida é passageira.
- Evite a arrogância – A autossuficiência é um perigo espiritual que nos distancia da dependência de Deus.
- Pratique o bem – Não apenas evite o mal, mas ativamente busque fazer o bem, pois a omissão também é um pecado.
Que esse texto nos leve a refletir: Estamos vivendo com a consciência de que Deus tem o controle de tudo?
INTRODUÇÃO
A vida é repleta de incertezas e situações que não podemos prever ou controlar. Tal fato tem abalado a confiança de alguns crentes levando-os a questionarem o futuro. As incertezas da vida podem gerar ansiedade e preocupações fazendo adoecer o nosso corpo, alma e espírito. O texto de Tiago, que vamos estudar, na lição deste domingo, nos ensina a respeito da soberania de Deus e da importância de reconhecermos nossa dependência dEle em todas as circunstâncias. Veremos que o reconhecimento da soberania de Deus nos leva a confiar nEle em meio às tempestades.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Soberania de Deus e a Nossa Dependência
A vida é marcada por incertezas, mas a Bíblia nos ensina a confiar na soberania de Deus. O apóstolo Tiago adverte sobre a presunção humana ao planejar o futuro sem considerar a vontade do Senhor. O texto-chave para este tema encontra-se em Tiago 4.13-16, onde ele exorta:
"Eia agora vós, que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece." (Tg 4.13-14, ARA)
1. A Incerteza da Vida e a Fragilidade Humana
Tiago utiliza a metáfora do vapor (ἀτμίς, atmís), que sugere algo efêmero e passageiro. Isso se alinha ao ensino de Salmo 39.5, onde o salmista declara: "Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade". No hebraico, o termo הֶבֶל (hevel, "vaidade") significa "névoa" ou "sopro", reforçando a transitoriedade da existência humana.
O teólogo John MacArthur observa que "Tiago não condena a organização e os negócios, mas a autoconfiança que desconsidera a soberania divina" (Bíblia de Estudo MacArthur). Ele destaca que a falta de reconhecimento da vontade de Deus leva ao orgulho e à frustração.
2. A Soberania de Deus sobre o Tempo e o Futuro
Eclesiastes 3.1 afirma: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu". Aqui, a palavra hebraica para "tempo" é זְמָן (zeman), indicando que há um ciclo estabelecido por Deus. Isso implica que o homem não tem controle absoluto sobre o futuro, pois tudo está sob a ordenação divina.
Em Provérbios 16.9, lemos: "O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos." A palavra hebraica כּוּן (kun, "dirigir") transmite a ideia de estabelecer e confirmar, revelando que Deus é quem guia os eventos da história.
O comentarista Matthew Henry reforça que "o problema não está em planejar, mas em planejar sem Deus. Devemos sempre lembrar que o Senhor tem a palavra final sobre nosso futuro".
3. A Dependência de Deus e a Humildade
Tiago 4.15 ensina: "Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo." A expressão grega ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ (ean ho Kyrios thelēsē, "se o Senhor quiser") revela que tudo está subordinado à vontade divina.
O reformador João Calvino, em seu livro Institutas da Religião Cristã, enfatiza que "a submissão à vontade de Deus é um dos sinais da verdadeira fé. Os que reconhecem Sua soberania vivem de maneira prudente e piedosa, sem se angustiar pelo futuro".
4. A Ansiedade e a Confiança em Deus
Jesus ensinou: "Não vos inquieteis pelo dia de amanhã" (Mt 6.34). A palavra grega para "inquietar-se" é μεριμνάω (merimnáō), que significa "preocupar-se excessivamente". O termo indica um estado de divisão interna, um coração inquieto.
Martyn Lloyd-Jones, em Estudos no Sermão do Monte, argumenta que "a ansiedade é o resultado de tentarmos carregar os fardos da vida sem confiar em Deus. A solução é viver pela fé e entregar tudo a Ele".
Conclusão
A vida é passageira, e nossa segurança está em Deus. As Escrituras nos ensinam a confiar em Sua soberania e depender dEle em tudo. Como disse Agostinho: "Nossa alma não encontra descanso até que repouse em Ti" (Confissões).
Portanto, ao enfrentarmos incertezas, devemos lembrar: Deus tem o controle de todas as coisas e conduz nossa vida segundo Seu propósito eterno.
A Soberania de Deus e a Nossa Dependência
A vida é marcada por incertezas, mas a Bíblia nos ensina a confiar na soberania de Deus. O apóstolo Tiago adverte sobre a presunção humana ao planejar o futuro sem considerar a vontade do Senhor. O texto-chave para este tema encontra-se em Tiago 4.13-16, onde ele exorta:
"Eia agora vós, que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece." (Tg 4.13-14, ARA)
1. A Incerteza da Vida e a Fragilidade Humana
Tiago utiliza a metáfora do vapor (ἀτμίς, atmís), que sugere algo efêmero e passageiro. Isso se alinha ao ensino de Salmo 39.5, onde o salmista declara: "Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade". No hebraico, o termo הֶבֶל (hevel, "vaidade") significa "névoa" ou "sopro", reforçando a transitoriedade da existência humana.
O teólogo John MacArthur observa que "Tiago não condena a organização e os negócios, mas a autoconfiança que desconsidera a soberania divina" (Bíblia de Estudo MacArthur). Ele destaca que a falta de reconhecimento da vontade de Deus leva ao orgulho e à frustração.
2. A Soberania de Deus sobre o Tempo e o Futuro
Eclesiastes 3.1 afirma: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu". Aqui, a palavra hebraica para "tempo" é זְמָן (zeman), indicando que há um ciclo estabelecido por Deus. Isso implica que o homem não tem controle absoluto sobre o futuro, pois tudo está sob a ordenação divina.
Em Provérbios 16.9, lemos: "O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos." A palavra hebraica כּוּן (kun, "dirigir") transmite a ideia de estabelecer e confirmar, revelando que Deus é quem guia os eventos da história.
O comentarista Matthew Henry reforça que "o problema não está em planejar, mas em planejar sem Deus. Devemos sempre lembrar que o Senhor tem a palavra final sobre nosso futuro".
3. A Dependência de Deus e a Humildade
Tiago 4.15 ensina: "Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo." A expressão grega ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ (ean ho Kyrios thelēsē, "se o Senhor quiser") revela que tudo está subordinado à vontade divina.
O reformador João Calvino, em seu livro Institutas da Religião Cristã, enfatiza que "a submissão à vontade de Deus é um dos sinais da verdadeira fé. Os que reconhecem Sua soberania vivem de maneira prudente e piedosa, sem se angustiar pelo futuro".
4. A Ansiedade e a Confiança em Deus
Jesus ensinou: "Não vos inquieteis pelo dia de amanhã" (Mt 6.34). A palavra grega para "inquietar-se" é μεριμνάω (merimnáō), que significa "preocupar-se excessivamente". O termo indica um estado de divisão interna, um coração inquieto.
Martyn Lloyd-Jones, em Estudos no Sermão do Monte, argumenta que "a ansiedade é o resultado de tentarmos carregar os fardos da vida sem confiar em Deus. A solução é viver pela fé e entregar tudo a Ele".
Conclusão
A vida é passageira, e nossa segurança está em Deus. As Escrituras nos ensinam a confiar em Sua soberania e depender dEle em tudo. Como disse Agostinho: "Nossa alma não encontra descanso até que repouse em Ti" (Confissões).
Portanto, ao enfrentarmos incertezas, devemos lembrar: Deus tem o controle de todas as coisas e conduz nossa vida segundo Seu propósito eterno.
I- RECONHECENDO A SOBERANIA DE DEUS
1- Fazer planos (v.13). O termo utilizado por Tiago no versículo 13 traz a ideia de comércio, viajar a negócios e importar para venda. Ele não está culpando um comerciante pelo seu trabalho, mas está mostrando a necessidade de que venhamos compreender que Deus deve permear nossas ações e todas as áreas das nossas vidas. Tiago nos alerta a respeito da presunção de se fazer planos sem considerar a vontade de Deus. O Senhor não condena o planejamento, seja em qualquer área da nossa vida, o que Tiago deseja ensinar aos crentes é que a palavra final é do Eterno.
2- A provisão divina. Reconhecer a dependemos de Deus podemos viver com tranquilidade, sabendo que Ele está no controle e proverá para nós conforme sua vontade. Tiago sugere uma postura de submissão à vontade soberania de Deus também significa confiar em sua provisão (Sl 23.1). Ele conhece nossas necessidades e tem um propósito para cada um de nós. Quando Deus: “Se o Senhor quiser, viveremos, faremos isto ou aquilo” (v.15). Essa dá forças para enfrentar as tempestades do nosso bem, conforme Romanos 8.28. Tal verdade nos dá esperança e perspectiva, permitindo-nos enfrentar desafios com a confiança de que Ele está ao nosso lado.
3- Humildade diante de Deus. No texto bíblico que estamos estudando, há uma crítica ao orgulho: “Mas, agora, vos vanglorieis em vossas presunções, toda glória tal como essa é maligna (v.16). Precisamos viver com humildade, reconhecendo nossas limitações e nossa dependência do Eterno. A humildade nos leva a glorificar a Deus, reconhecendo que somos limitados e que somente Ele tem todo poder. O orgulho e a autossuficiência nos afastam de Deus, levando a uma falsa sensação de controle sobre a vida. “Vossas presunções no grego é alazonela, cujo significado é “muito forte “. Trata-se de uma certeza insolente, arrogante, típica de quem confia em seus próprios recursos e habilidades.
SUBSÍDIO 1
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Reconhecendo a Soberania de Deus em Nossos Planos (Tiago 4.13-16)
A passagem de Tiago 4.13-16 adverte contra a arrogância humana ao planejar o futuro sem considerar a soberania de Deus. O contexto indica que Tiago estava se dirigindo a comerciantes e pessoas que confiavam em suas próprias capacidades financeiras e estratégicas, esquecendo-se de sua dependência do Senhor.
1. Fazer Planos (Tiago 4.13) – A Necessidade de Submeter Nossos Planos a Deus
O versículo 13 diz:
"Eia agora vós, que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos."
Aqui, o verbo grego πορεύομαι (poreúomai, "ir, viajar") indica um deslocamento intencional, especialmente para fins comerciais. O termo sugere alguém que tem controle sobre sua jornada e seus negócios. O termo ἐμπορεύομαι (emporeúomai, "negociar, lucrar") reforça essa ideia de planejamento estratégico, pois era comumente usado no comércio da época.
No entanto, Tiago alerta contra a presunção de fazer planos sem consultar Deus. Isso não significa que planejar seja errado. O próprio livro de Provérbios incentiva o planejamento sábio:
"Os planos bem elaborados levam à fartura; mas o apressado sempre acaba na miséria." (Pv 21.5)
O problema ocorre quando se confia exclusivamente na própria inteligência e não na vontade de Deus. O teólogo D. A. Carson destaca que "Tiago ecoa Provérbios ao mostrar que a sabedoria humana é falha sem a direção do Senhor" (New Bible Commentary).
2. A Provisão Divina – Confiando no Cuidado de Deus (Tiago 4.15)
Tiago ensina que, ao invés de confiar na própria força, os crentes deveriam dizer:
"Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo."
A expressão grega ἐὰν ὁ Κύριος θελήσῃ (ean ho Kyrios thelēsē, "se o Senhor quiser") enfatiza a soberania divina sobre o tempo e os eventos futuros. Isso se relaciona com Salmo 23.1:
"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará."
A palavra hebraica חָסֵר (chasēr, "faltar") sugere uma ausência de necessidade. Isso significa que Deus sempre provê o necessário para Seus filhos.
A Bíblia de Estudo Pentecostal destaca que "confiar na provisão de Deus não significa passividade, mas reconhecimento de que Ele controla todas as circunstâncias e dirige aqueles que O buscam em oração".
Além disso, Romanos 8.28 nos assegura que Deus age em favor dos que O amam:
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
A palavra grega συνεργέω (synergeō, "cooperar, trabalhar junto") enfatiza que Deus orquestra até mesmo as dificuldades para o bem daqueles que confiam nEle. John Piper ressalta que "a soberania de Deus não apenas governa, mas redime cada situação para cumprir Seus propósitos eternos" (Desiring God).
3. Humildade Diante de Deus – O Perigo da Presunção (Tiago 4.16)
No versículo 16, Tiago critica aqueles que se vangloriam de seus próprios planos:
"Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como essa é maligna."
A palavra grega ἀλαζονεία (alazoneía, "presunção") descreve uma atitude arrogante, de autossuficiência pecaminosa. Esse termo também aparece em 1 João 2.16, onde João descreve "a soberba da vida" como um dos males do mundo.
O orgulho humano é condenado repetidamente na Escritura:
- Provérbios 16.18: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda."
- 1 Pedro 5.5: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."
O teólogo Wayne Grudem comenta que "Tiago ataca a arrogância dos que confiam em seus próprios recursos, pois essa atitude nega, na prática, a dependência de Deus" (Teologia Sistemática).
Conclusão
A soberania de Deus nos ensina que nossos planos devem estar subordinados à vontade divina. Planejar é necessário, mas devemos lembrar que somos limitados e que tudo acontece sob a direção do Senhor. Como disse João Calvino:
"O verdadeiro conhecimento de Deus leva ao reconhecimento de nossa completa dependência dEle." (Institutas da Religião Cristã).
Que possamos viver com humildade, confiando que Deus está no controle de todas as coisas e submetendo nossos planos à Sua vontade soberana.
Reconhecendo a Soberania de Deus em Nossos Planos (Tiago 4.13-16)
A passagem de Tiago 4.13-16 adverte contra a arrogância humana ao planejar o futuro sem considerar a soberania de Deus. O contexto indica que Tiago estava se dirigindo a comerciantes e pessoas que confiavam em suas próprias capacidades financeiras e estratégicas, esquecendo-se de sua dependência do Senhor.
1. Fazer Planos (Tiago 4.13) – A Necessidade de Submeter Nossos Planos a Deus
O versículo 13 diz:
"Eia agora vós, que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos."
Aqui, o verbo grego πορεύομαι (poreúomai, "ir, viajar") indica um deslocamento intencional, especialmente para fins comerciais. O termo sugere alguém que tem controle sobre sua jornada e seus negócios. O termo ἐμπορεύομαι (emporeúomai, "negociar, lucrar") reforça essa ideia de planejamento estratégico, pois era comumente usado no comércio da época.
No entanto, Tiago alerta contra a presunção de fazer planos sem consultar Deus. Isso não significa que planejar seja errado. O próprio livro de Provérbios incentiva o planejamento sábio:
"Os planos bem elaborados levam à fartura; mas o apressado sempre acaba na miséria." (Pv 21.5)
O problema ocorre quando se confia exclusivamente na própria inteligência e não na vontade de Deus. O teólogo D. A. Carson destaca que "Tiago ecoa Provérbios ao mostrar que a sabedoria humana é falha sem a direção do Senhor" (New Bible Commentary).
2. A Provisão Divina – Confiando no Cuidado de Deus (Tiago 4.15)
Tiago ensina que, ao invés de confiar na própria força, os crentes deveriam dizer:
"Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo."
A expressão grega ἐὰν ὁ Κύριος θελήσῃ (ean ho Kyrios thelēsē, "se o Senhor quiser") enfatiza a soberania divina sobre o tempo e os eventos futuros. Isso se relaciona com Salmo 23.1:
"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará."
A palavra hebraica חָסֵר (chasēr, "faltar") sugere uma ausência de necessidade. Isso significa que Deus sempre provê o necessário para Seus filhos.
A Bíblia de Estudo Pentecostal destaca que "confiar na provisão de Deus não significa passividade, mas reconhecimento de que Ele controla todas as circunstâncias e dirige aqueles que O buscam em oração".
Além disso, Romanos 8.28 nos assegura que Deus age em favor dos que O amam:
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
A palavra grega συνεργέω (synergeō, "cooperar, trabalhar junto") enfatiza que Deus orquestra até mesmo as dificuldades para o bem daqueles que confiam nEle. John Piper ressalta que "a soberania de Deus não apenas governa, mas redime cada situação para cumprir Seus propósitos eternos" (Desiring God).
3. Humildade Diante de Deus – O Perigo da Presunção (Tiago 4.16)
No versículo 16, Tiago critica aqueles que se vangloriam de seus próprios planos:
"Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como essa é maligna."
A palavra grega ἀλαζονεία (alazoneía, "presunção") descreve uma atitude arrogante, de autossuficiência pecaminosa. Esse termo também aparece em 1 João 2.16, onde João descreve "a soberba da vida" como um dos males do mundo.
O orgulho humano é condenado repetidamente na Escritura:
- Provérbios 16.18: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda."
- 1 Pedro 5.5: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."
O teólogo Wayne Grudem comenta que "Tiago ataca a arrogância dos que confiam em seus próprios recursos, pois essa atitude nega, na prática, a dependência de Deus" (Teologia Sistemática).
Conclusão
A soberania de Deus nos ensina que nossos planos devem estar subordinados à vontade divina. Planejar é necessário, mas devemos lembrar que somos limitados e que tudo acontece sob a direção do Senhor. Como disse João Calvino:
"O verdadeiro conhecimento de Deus leva ao reconhecimento de nossa completa dependência dEle." (Institutas da Religião Cristã).
Que possamos viver com humildade, confiando que Deus está no controle de todas as coisas e submetendo nossos planos à Sua vontade soberana.
II- A LIMITAÇÃO DO CONHECIMENTO HUMANO
1- A brevidade da vida. Tiago 4.14 destaca a fragilidade e a transitoriedade da vida humana. Ao utilizar a analogia do vapor, da neblina, ele nos lembra de que nossa existência é temporária e efêmera. Essa realidade deve nos levar a uma reflexão profunda a respeito de como estamos vivendo e quais são nossas prioridades. Diante da certeza de que nossa vida é passageira, é fundamental que coloquemos nossa confiança em Deus, que é eterno, imutável e soberano. Reconhecer a brevidade da vida também nos encoraja a viver com propósito e intencionalidade, aproveitando cada momento para fazer o bem e cumprir a vontade de Deus. Nossas limitações e incertezas sobre o futuro devem nos levar a buscar a sabedoria de Deus em todas as nossas decisões. Tiago 1.5 nos encoraja a pedir sabedoria a Deus, que da liberalmente a todos. A verdadeira sabedoria não se baseia apenas em conhecimento humano ou experiências, mas em reconhecer nossa dependência de Deus e submeter nossos planos à sua vontade. Orar por sabedoria é essencial para alinhar nossos pensamentos e ações com os propósitos divinos. Quando buscamos a sabedoria, somos capacitados a tomar decisões que honram ao Senhor e refletem seu caráter em nossa vida. Esta prática contínua de buscar a sabedoria divina nos ajuda a viver de acordo com os princípios bíblicos, mesmo em meio às incertezas da vida.
2- A imprevisibilidade do futuro. O futuro está fora do nosso controle, por isso, devemos viver a cada dia com a consciência de que precisamos confiar em Deus, que conhece todas as coisas. Tiago nos ensina a evitar a arrogância de fazer planos como se tivéssemos o controle absoluto sobre o que está por vir. Em vez disso, devemos submeter nossos planos à vontade de Deus, reconhecendo que Ele é soberano e tem o controle do futuro. Esta atitude de humildade nos ajuda a viver confiando que Ele nos guiará em cada passo do caminho. A incerteza do futuro não deve nos paralisar mas, sim, nos levar a uma vida de fé e confiança na providência divina. A consciência da imprevisibilidade deve nos levar a viver com um senso de urgência e propósito. Cada dia é uma oportunidade dada por Deus para o homem viver de maneira que o honre e sirva aos outros. Quando reconhecemos que não sabemos o que o amanhã nos reserva, somos incentivados a valorizar o presente e a fazer melhor uso do tempo e dos recursos que o Senhor nos concede. Essa perspectiva nos ajuda a focar no que realmente importa, cultivando relacionamentos saudáveis, servindo aos necessitados e compartilhando o amor de Cristo. Viver com a consciência de nossa limitação e dependência de Deus nos prepara para enfrentar qualquer circunstância com fé e esperança.
3- Dependência da sabedoria divina. Nossa limitação de conhecimento nos leva a buscar a sabedoria de Deus em nossas decisões. A verdadeira sabedoria vem de reconhecer nossa dependência dEle e de submeter nossos planos à sua vontade. Tiago nos lembra de que, em vez de confiarmos em nosso próprio entendimento, devemos buscar a orientação divina em todas as áreas da vida. A sabedoria de Deus é pura, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e bons frutos, imparcial e sincera (Tg 3.17). Quando buscamos essa sabedoria, somos capacitados a tomar decisões que refletem o caráter de Deus e promovem a paz e a justiça. Submeter nossos planos à vontade de Deus requer confiança. Em vez de insistirmos em nossos próprios caminhos, devemos estar abertos à direção e correção divina. Isso envolve um compromisso contínuo de oração, estudo da Palavra de Deus e busca de conselho piedoso. A dependência do Todo-Poderoso nos liberta da pressão de ter todas as respostas e nos coloca em uma posição de receptividade ao agir dEle em nossas vidas. Essa dependência transforma nossa maneira de viver, permitindo-nos experimentar paz e segurança.
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que a aceitação do direito absoluto e inquestionável de Deus de governar nossas vidas, em última análise, é uma questão de confiança. Você confia em Deus? Quando a vontade e o caminho dEle entram em conflito com os seus próprios desejos, você confia nEle? Diga que Tiago destaca a fragilidade e a transitoriedade da vida humana. Explique que essa realidade deve nos levar a uma reflexão profunda a respeito de como estamos vivendo e quais são nossas prioridades. Diante da certeza de que nossa vida é passageira, é fundamental que coloquemos nossa confiança em Deus, que é eterno e imutável Reconhecer a brevidade da vida também nos encoraja a viver com propósito e intencionalidade, aproveitando cada momento para fazer o bem e cumprir a vontade de Deus.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II – A LIMITAÇÃO DO CONHECIMENTO HUMANO
1. A brevidade da vida (Tg 4.14)
"Porque é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece."
Análise linguística
A palavra "vapor" em grego é ἀτμίς (atmís), que significa névoa, fumaça ou exalação, algo que surge e desaparece rapidamente. Esse termo enfatiza a efemeridade da vida humana, como vemos em Jó 7.7 – "Lembra-te de que a minha vida é um sopro".
A frase "por um pouco" vem do grego πρὸς ὀλίγον (pròs olígon), que significa por um breve momento, ressaltando a curta duração da existência terrena.
Comentário teológico
John MacArthur destaca que essa metáfora do vapor está conectada à perspectiva bíblica da transitoriedade da vida: “A Escritura constantemente reforça a ideia de que a vida é curta e incerta, exortando o crente a viver com sabedoria e temor a Deus” (MACARTHUR, 2007, p. 182).
Craig Blomberg e Mariam Kamell apontam que a limitação da vida não é apenas um fato biológico, mas um chamado espiritual para viver com propósito e alinhado com a vontade de Deus (BLOMBERG; KAMELL, 2008, p. 208).
Aplicação teológica
- A fragilidade da vida deve nos levar a depender de Deus (Sl 39.4-5).
- Devemos viver com sabedoria, aproveitando bem o tempo (Ef 5.15-16).
- A verdadeira segurança está na eternidade com Deus (2Co 4.18).
2. A imprevisibilidade do futuro (Tg 4.15-16)
"Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções, toda glória tal como esta é maligna."
Análise linguística
A expressão "Se o Senhor quiser" no grego é ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ (eán ho kýrios thelésēi), destacando a condicionalidade da vontade de Deus sobre os planos humanos.
A palavra "gloriais" vem do grego καυχάομαι (kaucháomai), que significa vangloriar-se ou exaltar-se de maneira arrogante. Já "presunções" é ἀλαζονεία (alazoneía), um termo que implica em um orgulho vazio e ostentação sem fundamento (1Jo 2.16).
Comentário teológico
Douglas Moo ressalta que Tiago condena não o planejamento em si, mas a atitude arrogante de fazer planos sem reconhecer a soberania divina (MOO, 2015, p. 194).
John Stott enfatiza que a independência de Deus nos planos humanos é um erro teológico, pois desconsidera a providência e o governo divino sobre todas as coisas (STOTT, 1994, p. 147).
Aplicação teológica
- Planejamos, mas Deus determina os passos (Pv 16.9).
- Devemos evitar a arrogância e reconhecer nossa dependência de Deus (Pv 27.1).
- A submissão à vontade de Deus nos dá verdadeira segurança (Rm 12.2).
3. Dependência da sabedoria divina (Tg 3.17 e 4.17)
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.”
Análise linguística
A palavra "sabe" no grego é εἰδώς (eidṓs), que indica um conhecimento consciente e claro. Isso significa que Tiago não está falando de ignorância, mas de uma escolha deliberada de não agir corretamente.
A palavra "pecado" vem do grego ἁμαρτία (hamartía), que significa errar o alvo, falhar em cumprir a vontade de Deus. Esse termo reforça a responsabilidade moral diante da omissão do bem.
Comentário teológico
D.A. Carson aponta que Tiago expande a definição de pecado para incluir não apenas atos errados, mas também a ausência de ações corretas (CARSON, 2010, p. 233).
John Frame observa que o pecado da omissão é frequentemente negligenciado, mas Tiago deixa claro que negligenciar o bem também é uma falha moral grave (FRAME, 2013, p. 278).
Aplicação teológica
- A fé verdadeira se manifesta em ações (Tg 2.17).
- Não fazer o bem quando temos oportunidade é pecado (Lc 10.31-32).
- Buscar a sabedoria divina nos capacita a agir corretamente (Tg 1.5).
Conclusão
Tiago 4.13-17 nos ensina sobre a limitação do conhecimento humano e a necessidade de dependermos de Deus.
- A vida é breve, como um vapor passageiro, e deve ser vivida com propósito.
- O futuro é incerto, e precisamos confiar na soberania de Deus.
- A omissão do bem é pecado, e devemos buscar a sabedoria divina para agir corretamente.
📖 "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Pv 9.10).
II – A LIMITAÇÃO DO CONHECIMENTO HUMANO
1. A brevidade da vida (Tg 4.14)
"Porque é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece."
Análise linguística
A palavra "vapor" em grego é ἀτμίς (atmís), que significa névoa, fumaça ou exalação, algo que surge e desaparece rapidamente. Esse termo enfatiza a efemeridade da vida humana, como vemos em Jó 7.7 – "Lembra-te de que a minha vida é um sopro".
A frase "por um pouco" vem do grego πρὸς ὀλίγον (pròs olígon), que significa por um breve momento, ressaltando a curta duração da existência terrena.
Comentário teológico
John MacArthur destaca que essa metáfora do vapor está conectada à perspectiva bíblica da transitoriedade da vida: “A Escritura constantemente reforça a ideia de que a vida é curta e incerta, exortando o crente a viver com sabedoria e temor a Deus” (MACARTHUR, 2007, p. 182).
Craig Blomberg e Mariam Kamell apontam que a limitação da vida não é apenas um fato biológico, mas um chamado espiritual para viver com propósito e alinhado com a vontade de Deus (BLOMBERG; KAMELL, 2008, p. 208).
Aplicação teológica
- A fragilidade da vida deve nos levar a depender de Deus (Sl 39.4-5).
- Devemos viver com sabedoria, aproveitando bem o tempo (Ef 5.15-16).
- A verdadeira segurança está na eternidade com Deus (2Co 4.18).
2. A imprevisibilidade do futuro (Tg 4.15-16)
"Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções, toda glória tal como esta é maligna."
Análise linguística
A expressão "Se o Senhor quiser" no grego é ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ (eán ho kýrios thelésēi), destacando a condicionalidade da vontade de Deus sobre os planos humanos.
A palavra "gloriais" vem do grego καυχάομαι (kaucháomai), que significa vangloriar-se ou exaltar-se de maneira arrogante. Já "presunções" é ἀλαζονεία (alazoneía), um termo que implica em um orgulho vazio e ostentação sem fundamento (1Jo 2.16).
Comentário teológico
Douglas Moo ressalta que Tiago condena não o planejamento em si, mas a atitude arrogante de fazer planos sem reconhecer a soberania divina (MOO, 2015, p. 194).
John Stott enfatiza que a independência de Deus nos planos humanos é um erro teológico, pois desconsidera a providência e o governo divino sobre todas as coisas (STOTT, 1994, p. 147).
Aplicação teológica
- Planejamos, mas Deus determina os passos (Pv 16.9).
- Devemos evitar a arrogância e reconhecer nossa dependência de Deus (Pv 27.1).
- A submissão à vontade de Deus nos dá verdadeira segurança (Rm 12.2).
3. Dependência da sabedoria divina (Tg 3.17 e 4.17)
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.”
Análise linguística
A palavra "sabe" no grego é εἰδώς (eidṓs), que indica um conhecimento consciente e claro. Isso significa que Tiago não está falando de ignorância, mas de uma escolha deliberada de não agir corretamente.
A palavra "pecado" vem do grego ἁμαρτία (hamartía), que significa errar o alvo, falhar em cumprir a vontade de Deus. Esse termo reforça a responsabilidade moral diante da omissão do bem.
Comentário teológico
D.A. Carson aponta que Tiago expande a definição de pecado para incluir não apenas atos errados, mas também a ausência de ações corretas (CARSON, 2010, p. 233).
John Frame observa que o pecado da omissão é frequentemente negligenciado, mas Tiago deixa claro que negligenciar o bem também é uma falha moral grave (FRAME, 2013, p. 278).
Aplicação teológica
- A fé verdadeira se manifesta em ações (Tg 2.17).
- Não fazer o bem quando temos oportunidade é pecado (Lc 10.31-32).
- Buscar a sabedoria divina nos capacita a agir corretamente (Tg 1.5).
Conclusão
Tiago 4.13-17 nos ensina sobre a limitação do conhecimento humano e a necessidade de dependermos de Deus.
- A vida é breve, como um vapor passageiro, e deve ser vivida com propósito.
- O futuro é incerto, e precisamos confiar na soberania de Deus.
- A omissão do bem é pecado, e devemos buscar a sabedoria divina para agir corretamente.
📖 "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Pv 9.10).
III- CONFIAR EM DEUS EM MEIO ÅS TEMPESTADES
1- Deus está conosco nas dificuldades. Tiago 4.15 nos lembra de que, independentemente das circunstâncias, Deus está conosco: “Se o Senhor quiser, viveremos.” Este versículo nos dá uma profunda confiança na presença constante de Deus em nossas vidas, mesmo nos momentos mais difíceis. A expressão “Se o Senhor quiser” não é uma resignação fatalista, mas um reconhecimento humilde da soberania e do cuidado do Pai Celeste. Saber que Ele está conosco nos fortalece para enfrentar as tempestades da vida, com a certeza de que nunca estamos sozinhos. Essa confiança transforma a maneira como lidamos com as adversidades, permitindo-nos encarar os desafios com uma atitude de esperança e resiliência, confiando que Deus está ao nosso lado e que Ele é capaz de nos sustentar em todas as situações.
2- Propósito em todas as coisas. Deus tem um propósito para cada situação que enfrentamos. Mesmo nas dificuldades, podemos confiar que Ele está trabalhando para o nosso bem (Rm 8.28). Esta verdade nos oferece uma perspectiva renovada sobre os desafios e sofrimentos que encontramos. Em vez de ver as dificuldades como obstáculos, podemos percebê-las como parte do plano divino para nos moldar, fortalecer nossa fé e nos aproximar de Deus. Essa compreensão nos ajuda a suportar as provações com paciência e fé, sabendo que há um propósito maior em ação, mesmo quando não conseguimos ver a totalidade do plano divino. Confiar em Deus em meio às tempestades envolve reconhecer sua presença constante, entender que Ele tem um propósito em todas as coisas e viver em obediência e fé. Esses princípios nos capacitam a enfrentar os desafios da vida com uma perspectiva renovada, sabendo que Deus está no controle e que Ele é fiel para cumprir suas promessas. Através da confiança em Deus, encontramos a força e a esperança necessárias para navegar pelas tempestades da vida, mantendo a fé firme e a esperança viva.
3- Viver em obediência e fé. A fé autêntica se manifesta em ações de obediência a Deus, mesmo em meio às incertezas. Somos desafiados a agir conforme o conhecimento do bem. A obediência a Deus é uma expressão poderosa de nossa fé. Devemos praticar a humildade, confiar na provisão divina, buscar sabedoria em nossas decisões e viver com a consciência de nossa dependência de Deus. Estes princípios nos guiarão a uma vida alinhada com a vontade divina, reconhecendo a sua soberania em todas as áreas de nossa vida. O texto da Carta de Tiago que estamos estudando nos ensina algumas lições preciosas, como por exemplo:
a) Ser humilde. Tal sentimento nos permite reconhecer que não temos o controle total sobre nossas vidas e que precisamos da orientação e do poder de Deus.
b) Confiança. A fé gera em nós a certeza de que Deus tem para nós a provisão. Essa confiança nos libera da ansiedade (Fp 4.19),
c) Buscar a sabedoria. Deus concede generosamente sabedoria a todos os que pedem.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III – CONFIAR EM DEUS EM MEIO ÀS TEMPESTADES
1. Deus está conosco nas dificuldades (Tg 4.15)
"Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo."
Análise linguística
A expressão "Se o Senhor quiser" no grego é ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ (eán ho kýrios thelésēi), que enfatiza a condicionalidade dos eventos em relação à vontade de Deus. O verbo "querer" (θελήσῃ, thelésēi) deriva de θέλω (thélō), que significa desejar ou ter intenção de algo. No contexto bíblico, essa palavra é usada para indicar o propósito divino soberano, não apenas um desejo passivo (cf. Ef 1.5).
O verbo "viveremos" (ζήσομεν, zēsomen) vem de ζάω (zaō), que significa existir ou ter vida. Ele reforça a dependência humana em relação a Deus, pois somente por Sua vontade a vida continua (cf. At 17.28).
Comentário teológico
Douglas Moo destaca que Tiago combate a presunção de independência humana, chamando os crentes a reconhecerem a soberania de Deus sobre suas vidas (MOO, 2015, p. 193).
Craig Blomberg e Mariam Kamell apontam que o cristão deve substituir a autossuficiência pelo reconhecimento humilde da dependência divina. Para eles, a frase “Se o Senhor quiser” não deve ser uma mera expressão verbal, mas uma postura de vida que reflete confiança na providência de Deus (BLOMBERG; KAMELL, 2008, p. 210).
Aplicação teológica
- A presença de Deus em meio às dificuldades é garantida (Sl 46.1-2).
- Jesus nos ensina a confiar na vontade do Pai (Mt 6.10).
- Depender de Deus nos fortalece para enfrentar as tempestades (Is 41.10).
2. Propósito em todas as coisas (Rm 8.28)
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
Análise linguística
A palavra "cooperam" no grego é συνεργέω (synergéō), que significa trabalhar junto, agir em harmonia. Esse verbo sugere que Deus não apenas permite as circunstâncias, mas as orquestra soberanamente para cumprir Seus propósitos.
O termo "propósito" vem de πρόθεσις (próthesis), que denota um plano pré-estabelecido. Esse conceito aparece em Efésios 1.11, enfatizando que Deus tem um propósito soberano que não pode ser frustrado.
Comentário teológico
D.A. Carson ressalta que Rm 8.28 não promete que todas as circunstâncias serão boas, mas que Deus usa todas elas para cumprir Seu propósito maior (CARSON, 2010, p. 236).
John Piper enfatiza que Deus usa até mesmo o sofrimento e as dificuldades para moldar Seus filhos e fortalecer sua fé (PIPER, 2020, p. 185).
Aplicação teológica
- As dificuldades fazem parte do plano de Deus para nos transformar (2Co 4.17).
- Mesmo em meio às tempestades, Deus tem um propósito maior (Gn 50.20).
- Nossa confiança deve estar na fidelidade de Deus, não nas circunstâncias (Sl 37.5).
3. Viver em obediência e fé (Tg 3.17; 4.17)
"A sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera." (Tg 3.17)"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado." (Tg 4.17)Análise linguística
A palavra "sabedoria" no grego é σοφία (sophía), que indica um conhecimento aplicado à vida prática. No contexto bíblico, não é apenas uma compreensão intelectual, mas um discernimento divino para viver corretamente (cf. Pv 2.6).
O termo "pecado" (ἁμαρτία, hamartía) significa errar o alvo, ou seja, falhar em cumprir a vontade de Deus. Tiago enfatiza que não basta evitar o mal; omitir-se do bem também é pecado.
Comentário teológico
John Stott ressalta que a obediência é um reflexo da fé verdadeira, e a verdadeira sabedoria se manifesta em ações práticas de justiça e bondade (STOTT, 1994, p. 149).
John Frame enfatiza que Tiago desafia os cristãos a não apenas professarem fé, mas a demonstrá-la em ações concretas de obediência e justiça (FRAME, 2013, p. 281).
Aplicação teológica
- A obediência é uma prova de fé genuína (Jo 14.15).
- A sabedoria divina nos guia a viver de forma justa (Pv 3.5-6).
- A omissão do bem também é pecado (Mt 25.45).
Conclusão
Tiago 4.15 nos ensina a confiar na soberania de Deus em todas as circunstâncias.
- Deus está conosco nas dificuldades, e confiar Nele nos fortalece.
- Todas as coisas têm um propósito divino, mesmo aquelas que não compreendemos.
- A fé verdadeira se manifesta em obediência e busca pela sabedoria divina.
📖 "O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia; Ele protege os que Nele confiam." (Na 1.7)
III – CONFIAR EM DEUS EM MEIO ÀS TEMPESTADES
1. Deus está conosco nas dificuldades (Tg 4.15)
"Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo."
Análise linguística
A expressão "Se o Senhor quiser" no grego é ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ (eán ho kýrios thelésēi), que enfatiza a condicionalidade dos eventos em relação à vontade de Deus. O verbo "querer" (θελήσῃ, thelésēi) deriva de θέλω (thélō), que significa desejar ou ter intenção de algo. No contexto bíblico, essa palavra é usada para indicar o propósito divino soberano, não apenas um desejo passivo (cf. Ef 1.5).
O verbo "viveremos" (ζήσομεν, zēsomen) vem de ζάω (zaō), que significa existir ou ter vida. Ele reforça a dependência humana em relação a Deus, pois somente por Sua vontade a vida continua (cf. At 17.28).
Comentário teológico
Douglas Moo destaca que Tiago combate a presunção de independência humana, chamando os crentes a reconhecerem a soberania de Deus sobre suas vidas (MOO, 2015, p. 193).
Craig Blomberg e Mariam Kamell apontam que o cristão deve substituir a autossuficiência pelo reconhecimento humilde da dependência divina. Para eles, a frase “Se o Senhor quiser” não deve ser uma mera expressão verbal, mas uma postura de vida que reflete confiança na providência de Deus (BLOMBERG; KAMELL, 2008, p. 210).
Aplicação teológica
- A presença de Deus em meio às dificuldades é garantida (Sl 46.1-2).
- Jesus nos ensina a confiar na vontade do Pai (Mt 6.10).
- Depender de Deus nos fortalece para enfrentar as tempestades (Is 41.10).
2. Propósito em todas as coisas (Rm 8.28)
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
Análise linguística
A palavra "cooperam" no grego é συνεργέω (synergéō), que significa trabalhar junto, agir em harmonia. Esse verbo sugere que Deus não apenas permite as circunstâncias, mas as orquestra soberanamente para cumprir Seus propósitos.
O termo "propósito" vem de πρόθεσις (próthesis), que denota um plano pré-estabelecido. Esse conceito aparece em Efésios 1.11, enfatizando que Deus tem um propósito soberano que não pode ser frustrado.
Comentário teológico
D.A. Carson ressalta que Rm 8.28 não promete que todas as circunstâncias serão boas, mas que Deus usa todas elas para cumprir Seu propósito maior (CARSON, 2010, p. 236).
John Piper enfatiza que Deus usa até mesmo o sofrimento e as dificuldades para moldar Seus filhos e fortalecer sua fé (PIPER, 2020, p. 185).
Aplicação teológica
- As dificuldades fazem parte do plano de Deus para nos transformar (2Co 4.17).
- Mesmo em meio às tempestades, Deus tem um propósito maior (Gn 50.20).
- Nossa confiança deve estar na fidelidade de Deus, não nas circunstâncias (Sl 37.5).
3. Viver em obediência e fé (Tg 3.17; 4.17)
Análise linguística
A palavra "sabedoria" no grego é σοφία (sophía), que indica um conhecimento aplicado à vida prática. No contexto bíblico, não é apenas uma compreensão intelectual, mas um discernimento divino para viver corretamente (cf. Pv 2.6).
O termo "pecado" (ἁμαρτία, hamartía) significa errar o alvo, ou seja, falhar em cumprir a vontade de Deus. Tiago enfatiza que não basta evitar o mal; omitir-se do bem também é pecado.
Comentário teológico
John Stott ressalta que a obediência é um reflexo da fé verdadeira, e a verdadeira sabedoria se manifesta em ações práticas de justiça e bondade (STOTT, 1994, p. 149).
John Frame enfatiza que Tiago desafia os cristãos a não apenas professarem fé, mas a demonstrá-la em ações concretas de obediência e justiça (FRAME, 2013, p. 281).
Aplicação teológica
- A obediência é uma prova de fé genuína (Jo 14.15).
- A sabedoria divina nos guia a viver de forma justa (Pv 3.5-6).
- A omissão do bem também é pecado (Mt 25.45).
Conclusão
Tiago 4.15 nos ensina a confiar na soberania de Deus em todas as circunstâncias.
- Deus está conosco nas dificuldades, e confiar Nele nos fortalece.
- Todas as coisas têm um propósito divino, mesmo aquelas que não compreendemos.
- A fé verdadeira se manifesta em obediência e busca pela sabedoria divina.
📖 "O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia; Ele protege os que Nele confiam." (Na 1.7)
CONCLUSÃO
Tiago 4.13-17 nos oferece uma visão clara da soberania de Deus e da nossa dependência dEle diante das incertezas da vida. Reconhecendo a fragilidade da nossa existência e a limitação do nosso conhecimento, somos chamados a confiar plenamente no Senhor, que tem um propósito para cada um de nós. Em meio às tempestades da vida, Deus está conosco, guiando-nos e provendo para nossas necessidades. Como cristãos, devemos viver com humildade, submetendo nossos planos à vontade de Deus e confiando em sua sabedoria e provisão. Ao fazermos isso. encontramos paz e segurança, sabendo que estamos nas mãos daquele que é soberano e amoroso.
COMENTARIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Soberania de Deus e a Dependência Humana
Análise Linguística
Tiago 4.13-17 desafia a mentalidade humana autossuficiente, enfatizando a soberania de Deus sobre o futuro. A frase “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade” (v. 13) expõe uma atitude presunçosa, que se contrasta com a dependência da vontade de Deus.
O termo “querer” no grego é θέλω (thélō), significando um desejo ou intenção firme. No entanto, Tiago mostra que a vontade de Deus (θέλημα, thélēma) é superior aos planos humanos. A ideia de que a vida é como um vapor (ἀτμίς, atmís, v. 14) reforça a transitoriedade da existência, comparando-a à neblina que se dissipa rapidamente.
No versículo 15, a expressão “Se o Senhor quiser” (**ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ, eán ho kýrios thelésēi **) destaca a submissão à providência divina, uma ideia presente em toda a Escritura (Pv 16.9; Mt 6.10).
A palavra “arrogância” no versículo 16 vem do grego ἀλαζονεία (alazoneía), referindo-se a uma ostentação vazia e confiança exagerada em si mesmo. Tiago adverte que tal atitude é má e pecaminosa, pois ignora a soberania de Deus.
O versículo 17 reforça a responsabilidade moral: “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. O termo pecado (ἁμαρτία, hamartía) significa errar o alvo, demonstrando que não apenas as ações erradas são pecaminosas, mas também a omissão do bem.
Comentário Teológico
Douglas Moo observa que Tiago confronta a independência humana e chama os cristãos a submeterem seus planos a Deus. Segundo ele, a presunção de controle sobre o futuro é um reflexo da fragilidade espiritual humana (MOO, 2015, p. 194).
Craig Blomberg destaca que Tiago não condena o planejamento, mas a arrogância de agir sem reconhecer a soberania divina. Ele afirma que o verdadeiro cristão planeja suas ações em submissão a Deus, sabendo que Ele governa todas as coisas (BLOMBERG; KAMELL, 2008, p. 212).
John Piper enfatiza que a vida do crente deve ser vivida com a consciência de que cada momento está nas mãos de Deus. Ele afirma que a soberania divina não anula a responsabilidade humana, mas nos chama a viver com fé e dependência do Senhor (PIPER, 2020, p. 189).
Aplicação Teológica
- A soberania de Deus nos ensina a confiar Nele (Pv 3.5-6).
- Nossa vida é breve, e por isso devemos vivê-la com propósito (Sl 90.12).
- A presunção humana é um erro que nos afasta de Deus (Lc 12.16-21).
- A omissão do bem também é pecado; devemos agir conforme a vontade de Deus (Mt 25.45).
📖 “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor.” (Pv 16.1)
A Soberania de Deus e a Dependência Humana
Análise Linguística
Tiago 4.13-17 desafia a mentalidade humana autossuficiente, enfatizando a soberania de Deus sobre o futuro. A frase “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade” (v. 13) expõe uma atitude presunçosa, que se contrasta com a dependência da vontade de Deus.
O termo “querer” no grego é θέλω (thélō), significando um desejo ou intenção firme. No entanto, Tiago mostra que a vontade de Deus (θέλημα, thélēma) é superior aos planos humanos. A ideia de que a vida é como um vapor (ἀτμίς, atmís, v. 14) reforça a transitoriedade da existência, comparando-a à neblina que se dissipa rapidamente.
No versículo 15, a expressão “Se o Senhor quiser” (**ἐὰν ὁ κύριος θελήσῃ, eán ho kýrios thelésēi **) destaca a submissão à providência divina, uma ideia presente em toda a Escritura (Pv 16.9; Mt 6.10).
A palavra “arrogância” no versículo 16 vem do grego ἀλαζονεία (alazoneía), referindo-se a uma ostentação vazia e confiança exagerada em si mesmo. Tiago adverte que tal atitude é má e pecaminosa, pois ignora a soberania de Deus.
O versículo 17 reforça a responsabilidade moral: “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. O termo pecado (ἁμαρτία, hamartía) significa errar o alvo, demonstrando que não apenas as ações erradas são pecaminosas, mas também a omissão do bem.
Comentário Teológico
Douglas Moo observa que Tiago confronta a independência humana e chama os cristãos a submeterem seus planos a Deus. Segundo ele, a presunção de controle sobre o futuro é um reflexo da fragilidade espiritual humana (MOO, 2015, p. 194).
Craig Blomberg destaca que Tiago não condena o planejamento, mas a arrogância de agir sem reconhecer a soberania divina. Ele afirma que o verdadeiro cristão planeja suas ações em submissão a Deus, sabendo que Ele governa todas as coisas (BLOMBERG; KAMELL, 2008, p. 212).
John Piper enfatiza que a vida do crente deve ser vivida com a consciência de que cada momento está nas mãos de Deus. Ele afirma que a soberania divina não anula a responsabilidade humana, mas nos chama a viver com fé e dependência do Senhor (PIPER, 2020, p. 189).
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- Nossa vida é breve, e por isso devemos vivê-la com propósito (Sl 90.12).
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