TEXTO BÍBLICO BÁSICO Êxodo 25.8,9 8- E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. 9- Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo ...
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Êxodo 25.8,9
8- E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
9- Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.
1 Crônicas 29,1
1- Disse mais o rei Davi a toda a congregação: Salomão, meu filho, o único a quem Deus escolheu, é ainda moço e tenro, e esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o Senhor Deus.
João 1.14
l4- E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Efésios 2,20-22
20- Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
21- no qual todo o edifício, bem-ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
22- no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.
TEXTO ÁUREO
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo.
1 Pedro 2.5a
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. ANÁLISE BÍBLICA E TEOLÓGICA
1.1 Êxodo 25:8-9 – O Tabernáculo como Santuário de Deus
"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles." (v.8)
O contexto desse versículo está na revelação que Deus dá a Moisés sobre a construção do Tabernáculo, um lugar de habitação da presença divina no meio do povo de Israel.
- A palavra "santuário" no hebraico é מִקְדָּשׁ (miqdāš), que significa "lugar santo, separado". Isso demonstra que Deus deseja um local santificado para se manifestar ao seu povo.
- O verbo "habitar" é traduzido do hebraico שָׁכַן (shākan), que significa "residir, permanecer". Esse termo é a raiz da palavra "Shekinah", usada para descrever a glória manifesta de Deus no meio de Seu povo.
- A construção do Tabernáculo deveria seguir um modelo divino, mostrando que a adoração a Deus deve seguir padrões estabelecidos pelo próprio Deus, e não pelos desejos humanos.
Aplicação: Deus sempre quis habitar no meio do seu povo, e esse desejo se concretizou plenamente em Cristo e na Igreja.
1.2 1 Crônicas 29:1 – O Templo de Salomão
"Esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o Senhor Deus."
Davi reconhece que a construção do Templo de Salomão era uma tarefa sagrada e não apenas uma edificação humana.
- O termo "palácio" no hebraico é הֵיכָל (hêkāl), que significa "grande casa, templo". Diferente de qualquer outra construção, o templo era exclusivamente dedicado a Deus.
- Davi enfatiza que a obra pertence a Deus, e por isso exigia dedicação, zelo e santidade.
Aplicação: O culto a Deus não pode ser tratado de forma comum, mas deve ser oferecido com reverência, temor e santidade.
1.3 João 1:14 – Deus Habita Entre Nós em Cristo
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós"
Aqui temos um cumprimento pleno do conceito do Tabernáculo no Novo Testamento.
- O verbo "habitar" no grego é σκηνόω (skēnoō), que significa "tabernacular, armar tenda". Isso indica que Jesus é o verdadeiro Tabernáculo de Deus entre os homens.
- O Verbo de Deus (λόγος, logos) se tornou humano, trazendo a glória divina de forma visível.
Aplicação: Cristo é a maior expressão da presença de Deus conosco. Quem deseja estar perto de Deus precisa estar em Cristo.
1.4 Efésios 2:20-22 – A Igreja Como Templo de Deus
"No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito."
Aqui Paulo explica que a Igreja é a verdadeira morada de Deus.
- A fundação é estabelecida pelos apóstolos e profetas, ou seja, pelo ensino da Palavra de Deus.
- Cristo é a "principal pedra da esquina" (λίθος ἀκρογωνιαῖος, lithos akrogōniaios), a base fundamental que sustenta toda a construção espiritual.
- A Igreja é descrita como um templo que cresce, pois o povo de Deus é um organismo vivo, que se expande e amadurece.
Aplicação: Como Igreja, somos chamados a ser lugar de habitação do Espírito Santo, vivendo de modo santo e comprometido com Cristo.
2. TEXTO ÁUREO – 1 Pedro 2:5
"Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo."
Pedro usa uma metáfora poderosa: os crentes são pedras vivas na construção da casa de Deus.
- A palavra "pedras vivas" no grego é λίθοι ζῶντες (lithoi zōntes), indicando que os crentes não são blocos inertes, mas elementos ativos na edificação do Reino.
- A "casa espiritual" (oikos pneumatikos) significa que a Igreja não é um prédio físico, mas um povo espiritual onde Deus habita.
- O "sacerdócio santo" remete ao fato de que todos os crentes têm acesso direto a Deus, sem necessidade de mediadores humanos.
Aplicação: Como pedras vivas, devemos participar ativamente da edificação da Igreja, servindo a Deus com fidelidade.
3. CONCLUSÃO E APLICAÇÃO FINAL
Esses textos revelam a progressão da habitação de Deus:
- No Tabernáculo (Êx 25.8-9) → A presença de Deus entre o povo no deserto.
- No Templo de Salomão (1Cr 29.1) → Um local fixo para o culto ao Senhor.
- Em Jesus Cristo (Jo 1.14) → Deus habitando fisicamente entre os homens.
- Na Igreja (Ef 2.20-22) → O Espírito Santo habitando nos crentes como templo vivo.
- Nos crentes individualmente (1Pe 2.5) → Cada cristão é uma pedra viva nessa construção espiritual.
Aplicação Pessoal
- Deus deseja habitar em nós. Precisamos cultivar um relacionamento íntimo com Ele, buscando santidade e comunhão.
- Somos parte da edificação da Igreja. Nosso compromisso com Cristo deve ser ativo, não apenas passivo.
- Jesus é a manifestação suprema da presença de Deus. Seguir a Cristo é andar na plenitude da glória divina.
- O Espírito Santo habita em nós. Devemos permitir que Ele nos transforme diariamente.
Que sejamos pedras vivas, crescendo em Cristo e edificando um templo espiritual para a glória de Deus!
1. ANÁLISE BÍBLICA E TEOLÓGICA
1.1 Êxodo 25:8-9 – O Tabernáculo como Santuário de Deus
"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles." (v.8)
O contexto desse versículo está na revelação que Deus dá a Moisés sobre a construção do Tabernáculo, um lugar de habitação da presença divina no meio do povo de Israel.
- A palavra "santuário" no hebraico é מִקְדָּשׁ (miqdāš), que significa "lugar santo, separado". Isso demonstra que Deus deseja um local santificado para se manifestar ao seu povo.
- O verbo "habitar" é traduzido do hebraico שָׁכַן (shākan), que significa "residir, permanecer". Esse termo é a raiz da palavra "Shekinah", usada para descrever a glória manifesta de Deus no meio de Seu povo.
- A construção do Tabernáculo deveria seguir um modelo divino, mostrando que a adoração a Deus deve seguir padrões estabelecidos pelo próprio Deus, e não pelos desejos humanos.
Aplicação: Deus sempre quis habitar no meio do seu povo, e esse desejo se concretizou plenamente em Cristo e na Igreja.
1.2 1 Crônicas 29:1 – O Templo de Salomão
"Esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o Senhor Deus."
Davi reconhece que a construção do Templo de Salomão era uma tarefa sagrada e não apenas uma edificação humana.
- O termo "palácio" no hebraico é הֵיכָל (hêkāl), que significa "grande casa, templo". Diferente de qualquer outra construção, o templo era exclusivamente dedicado a Deus.
- Davi enfatiza que a obra pertence a Deus, e por isso exigia dedicação, zelo e santidade.
Aplicação: O culto a Deus não pode ser tratado de forma comum, mas deve ser oferecido com reverência, temor e santidade.
1.3 João 1:14 – Deus Habita Entre Nós em Cristo
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós"
Aqui temos um cumprimento pleno do conceito do Tabernáculo no Novo Testamento.
- O verbo "habitar" no grego é σκηνόω (skēnoō), que significa "tabernacular, armar tenda". Isso indica que Jesus é o verdadeiro Tabernáculo de Deus entre os homens.
- O Verbo de Deus (λόγος, logos) se tornou humano, trazendo a glória divina de forma visível.
Aplicação: Cristo é a maior expressão da presença de Deus conosco. Quem deseja estar perto de Deus precisa estar em Cristo.
1.4 Efésios 2:20-22 – A Igreja Como Templo de Deus
"No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito."
Aqui Paulo explica que a Igreja é a verdadeira morada de Deus.
- A fundação é estabelecida pelos apóstolos e profetas, ou seja, pelo ensino da Palavra de Deus.
- Cristo é a "principal pedra da esquina" (λίθος ἀκρογωνιαῖος, lithos akrogōniaios), a base fundamental que sustenta toda a construção espiritual.
- A Igreja é descrita como um templo que cresce, pois o povo de Deus é um organismo vivo, que se expande e amadurece.
Aplicação: Como Igreja, somos chamados a ser lugar de habitação do Espírito Santo, vivendo de modo santo e comprometido com Cristo.
2. TEXTO ÁUREO – 1 Pedro 2:5
"Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo."
Pedro usa uma metáfora poderosa: os crentes são pedras vivas na construção da casa de Deus.
- A palavra "pedras vivas" no grego é λίθοι ζῶντες (lithoi zōntes), indicando que os crentes não são blocos inertes, mas elementos ativos na edificação do Reino.
- A "casa espiritual" (oikos pneumatikos) significa que a Igreja não é um prédio físico, mas um povo espiritual onde Deus habita.
- O "sacerdócio santo" remete ao fato de que todos os crentes têm acesso direto a Deus, sem necessidade de mediadores humanos.
Aplicação: Como pedras vivas, devemos participar ativamente da edificação da Igreja, servindo a Deus com fidelidade.
3. CONCLUSÃO E APLICAÇÃO FINAL
Esses textos revelam a progressão da habitação de Deus:
- No Tabernáculo (Êx 25.8-9) → A presença de Deus entre o povo no deserto.
- No Templo de Salomão (1Cr 29.1) → Um local fixo para o culto ao Senhor.
- Em Jesus Cristo (Jo 1.14) → Deus habitando fisicamente entre os homens.
- Na Igreja (Ef 2.20-22) → O Espírito Santo habitando nos crentes como templo vivo.
- Nos crentes individualmente (1Pe 2.5) → Cada cristão é uma pedra viva nessa construção espiritual.
Aplicação Pessoal
- Deus deseja habitar em nós. Precisamos cultivar um relacionamento íntimo com Ele, buscando santidade e comunhão.
- Somos parte da edificação da Igreja. Nosso compromisso com Cristo deve ser ativo, não apenas passivo.
- Jesus é a manifestação suprema da presença de Deus. Seguir a Cristo é andar na plenitude da glória divina.
- O Espírito Santo habita em nós. Devemos permitir que Ele nos transforme diariamente.
Que sejamos pedras vivas, crescendo em Cristo e edificando um templo espiritual para a glória de Deus!
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - 1 Crônicas 29.11-16
Tudo provém de Deus e a Ele pertence
3ª feira - Efésios 4.1 1-16
Edificados na fé e no conhecimento de Cristo
4ª feira - 2 Crônicas 5.11-14
A Casa do Senhor se encheu de uma nuvem
5ª feira - Efésios 3.14-21
Para que sejais cheios da plenitude de Deus
6ª feira - Marcos 9.2-9
Uma nuvem os cobriu com a Sua sombra
Sábado - 1 Pedro 2.4-6
Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2ª feira - 1 Crônicas 29.11-16
Tudo provém de Deus e a Ele pertence
Davi reconhece que Deus é o dono de tudo e que qualquer oferta feita para Ele vem do que Ele mesmo nos deu.
Pontos principais:
- Deus é soberano: "Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade" (v.11). Aqui, Davi exalta a glória absoluta de Deus.
- A riqueza vem de Deus: "Tudo vem de ti, e da tua mão to damos" (v.14). O que possuímos não é mérito humano, mas dádiva divina.
- A humildade diante de Deus: "Somos estrangeiros diante de ti, e peregrinos, como todos os nossos pais" (v.15). Isso nos lembra que nossa vida é passageira.
Raízes Hebraicas:
- "Magnificência" = הַגְּדֻלָּה (haggĕdullâ) → Grandeza, majestade.
- "Honra" = הַתִּפְאֶרֶת (hatiph'eret) → Esplendor, glória.
- "Poder" = הַגְּבוּרָה (haggĕburâ) → Força divina.
Aplicação:
- Devemos reconhecer que tudo pertence a Deus e devolver a Ele com gratidão.
- Nossa adoração não deve ser apenas com palavras, mas também com nossa vida e bens.
- Como peregrinos neste mundo, devemos focar no que é eterno.
3ª feira - Efésios 4.11-16
Edificados na fé e no conhecimento de Cristo
Paulo ensina que Cristo concedeu dons à Igreja para o crescimento espiritual do Corpo de Cristo.
Pontos principais:
- Os ministérios na Igreja: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (v.11).
- O propósito do ministério: "Para aperfeiçoamento dos santos, para obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (v.12).
- Maturidade na fé: "Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina" (v.14).
Raízes Gregas:
- "Aperfeiçoamento" = καταρτισμός (katartismós) → Equipar, capacitar.
- "Edificação" = οἰκοδομή (oikodomḗ) → Construção, crescimento espiritual.
- "Corpo de Cristo" = σῶμα τοῦ Χριστοῦ (sōma tou Christou) → A Igreja como organismo vivo.
Aplicação:
- Cada ministério na Igreja tem uma função essencial para o crescimento espiritual.
- Devemos buscar maturidade espiritual e não ser enganados por falsas doutrinas.
- Nossa vida cristã deve ser fundamentada no conhecimento e relacionamento com Cristo.
4ª feira - 2 Crônicas 5.11-14
A Casa do Senhor se encheu de uma nuvem
Aqui vemos a manifestação da glória de Deus no Templo construído por Salomão.
Pontos principais:
- O papel dos levitas e sacerdotes na adoração (v.11).
- Os músicos e cantores louvam a Deus (v.12-13).
- A presença de Deus se manifesta em forma de nuvem (v.14).
Raízes Hebraicas:
- "Glória" = כָּבוֹד (kavod) → Peso, presença manifesta de Deus.
- "Nuvem" = עָנָן (ʿānān) → Símbolo da presença divina.
- "Casa do Senhor" = בֵּית יְהוָה (bêyt YHWH) → O lugar santificado por Deus.
Aplicação:
- A adoração verdadeira atrai a presença de Deus.
- Devemos buscar uma comunhão profunda com Deus para experimentar Sua glória.
- Assim como o templo foi cheio da glória de Deus, nós somos templos do Espírito Santo (1Co 6.19).
5ª feira - Efésios 3.14-21
Para que sejais cheios da plenitude de Deus
Paulo ora para que os crentes sejam fortalecidos e cheios da presença de Deus.
Pontos principais:
- Paulo ora por fortalecimento no homem interior (v.16).
- Cristo habita nos corações pela fé (v.17).
- A grandeza do amor de Cristo é insondável (v.18-19).
- Deus pode fazer infinitamente mais (v.20).
Raízes Gregas:
- "Plenitude" = πλήρωμα (plḗrōma) → Completude, plenitude absoluta.
- "Habitar" = κατοικέω (katoikéō) → Fazer morada permanente.
- "Fortalecer" = κραταιόω (krataióō) → Tornar firme, robustecer.
Aplicação:
- Devemos buscar intimidade com Deus para experimentar Sua plenitude.
- O amor de Cristo é ilimitado e deve ser nosso alicerce.
- Deus tem poder para fazer infinitamente mais do que pedimos.
6ª feira - Marcos 9.2-9
Uma nuvem os cobriu com a Sua sombra
A Transfiguração de Jesus revela Sua glória e confirma Sua identidade divina.
Pontos principais:
- Jesus se transfigura diante de Pedro, Tiago e João (v.2-3).
- Moisés e Elias aparecem (v.4).
- Uma nuvem os cobre, e Deus fala (v.7).
Raízes Gregas:
- "Transfiguração" = μεταμορφόω (metamorphóō) → Transformação visível.
- "Nuvem" = νεφέλη (nephélē) → Sinal da presença divina.
- "Este é o meu Filho amado" → Confirmação da divindade de Jesus.
Aplicação:
- A glória de Cristo é revelada àqueles que O seguem de perto.
- Moisés representa a Lei, Elias os Profetas, e Jesus é o cumprimento de ambos.
- Devemos ouvir a voz do Pai e seguir Jesus como o Filho amado de Deus.
Sábado - 1 Pedro 2.4-6
Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo
Pedro ensina que os crentes são "pedras vivas" na construção espiritual da Igreja.
Pontos principais:
- Cristo é a Pedra angular rejeitada pelos homens (v.4).
- Os crentes são pedras vivas na construção espiritual (v.5).
- Somos chamados para um sacerdócio santo (v.6).
Raízes Gregas:
- "Pedras vivas" = λίθοι ζῶντες (lithoi zōntes) → Crentes como parte da edificação espiritual.
- "Sacerdócio santo" = ἱεράτευμα ἅγιον (hieráteuma hágion) → Um povo separado para Deus.
Aplicação:
- Somos chamados para servir como sacerdotes espirituais.
- Nossa vida deve ser um sacrifício agradável a Deus.
- Cristo é a base da nossa fé e da edificação da Igreja.
Que este estudo fortaleça sua fé e aprofunde seu conhecimento da Palavra de Deus! 🙏📖
2ª feira - 1 Crônicas 29.11-16
Tudo provém de Deus e a Ele pertence
Davi reconhece que Deus é o dono de tudo e que qualquer oferta feita para Ele vem do que Ele mesmo nos deu.
Pontos principais:
- Deus é soberano: "Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade" (v.11). Aqui, Davi exalta a glória absoluta de Deus.
- A riqueza vem de Deus: "Tudo vem de ti, e da tua mão to damos" (v.14). O que possuímos não é mérito humano, mas dádiva divina.
- A humildade diante de Deus: "Somos estrangeiros diante de ti, e peregrinos, como todos os nossos pais" (v.15). Isso nos lembra que nossa vida é passageira.
Raízes Hebraicas:
- "Magnificência" = הַגְּדֻלָּה (haggĕdullâ) → Grandeza, majestade.
- "Honra" = הַתִּפְאֶרֶת (hatiph'eret) → Esplendor, glória.
- "Poder" = הַגְּבוּרָה (haggĕburâ) → Força divina.
Aplicação:
- Devemos reconhecer que tudo pertence a Deus e devolver a Ele com gratidão.
- Nossa adoração não deve ser apenas com palavras, mas também com nossa vida e bens.
- Como peregrinos neste mundo, devemos focar no que é eterno.
3ª feira - Efésios 4.11-16
Edificados na fé e no conhecimento de Cristo
Paulo ensina que Cristo concedeu dons à Igreja para o crescimento espiritual do Corpo de Cristo.
Pontos principais:
- Os ministérios na Igreja: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (v.11).
- O propósito do ministério: "Para aperfeiçoamento dos santos, para obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (v.12).
- Maturidade na fé: "Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina" (v.14).
Raízes Gregas:
- "Aperfeiçoamento" = καταρτισμός (katartismós) → Equipar, capacitar.
- "Edificação" = οἰκοδομή (oikodomḗ) → Construção, crescimento espiritual.
- "Corpo de Cristo" = σῶμα τοῦ Χριστοῦ (sōma tou Christou) → A Igreja como organismo vivo.
Aplicação:
- Cada ministério na Igreja tem uma função essencial para o crescimento espiritual.
- Devemos buscar maturidade espiritual e não ser enganados por falsas doutrinas.
- Nossa vida cristã deve ser fundamentada no conhecimento e relacionamento com Cristo.
4ª feira - 2 Crônicas 5.11-14
A Casa do Senhor se encheu de uma nuvem
Aqui vemos a manifestação da glória de Deus no Templo construído por Salomão.
Pontos principais:
- O papel dos levitas e sacerdotes na adoração (v.11).
- Os músicos e cantores louvam a Deus (v.12-13).
- A presença de Deus se manifesta em forma de nuvem (v.14).
Raízes Hebraicas:
- "Glória" = כָּבוֹד (kavod) → Peso, presença manifesta de Deus.
- "Nuvem" = עָנָן (ʿānān) → Símbolo da presença divina.
- "Casa do Senhor" = בֵּית יְהוָה (bêyt YHWH) → O lugar santificado por Deus.
Aplicação:
- A adoração verdadeira atrai a presença de Deus.
- Devemos buscar uma comunhão profunda com Deus para experimentar Sua glória.
- Assim como o templo foi cheio da glória de Deus, nós somos templos do Espírito Santo (1Co 6.19).
5ª feira - Efésios 3.14-21
Para que sejais cheios da plenitude de Deus
Paulo ora para que os crentes sejam fortalecidos e cheios da presença de Deus.
Pontos principais:
- Paulo ora por fortalecimento no homem interior (v.16).
- Cristo habita nos corações pela fé (v.17).
- A grandeza do amor de Cristo é insondável (v.18-19).
- Deus pode fazer infinitamente mais (v.20).
Raízes Gregas:
- "Plenitude" = πλήρωμα (plḗrōma) → Completude, plenitude absoluta.
- "Habitar" = κατοικέω (katoikéō) → Fazer morada permanente.
- "Fortalecer" = κραταιόω (krataióō) → Tornar firme, robustecer.
Aplicação:
- Devemos buscar intimidade com Deus para experimentar Sua plenitude.
- O amor de Cristo é ilimitado e deve ser nosso alicerce.
- Deus tem poder para fazer infinitamente mais do que pedimos.
6ª feira - Marcos 9.2-9
Uma nuvem os cobriu com a Sua sombra
A Transfiguração de Jesus revela Sua glória e confirma Sua identidade divina.
Pontos principais:
- Jesus se transfigura diante de Pedro, Tiago e João (v.2-3).
- Moisés e Elias aparecem (v.4).
- Uma nuvem os cobre, e Deus fala (v.7).
Raízes Gregas:
- "Transfiguração" = μεταμορφόω (metamorphóō) → Transformação visível.
- "Nuvem" = νεφέλη (nephélē) → Sinal da presença divina.
- "Este é o meu Filho amado" → Confirmação da divindade de Jesus.
Aplicação:
- A glória de Cristo é revelada àqueles que O seguem de perto.
- Moisés representa a Lei, Elias os Profetas, e Jesus é o cumprimento de ambos.
- Devemos ouvir a voz do Pai e seguir Jesus como o Filho amado de Deus.
Sábado - 1 Pedro 2.4-6
Sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo
Pedro ensina que os crentes são "pedras vivas" na construção espiritual da Igreja.
Pontos principais:
- Cristo é a Pedra angular rejeitada pelos homens (v.4).
- Os crentes são pedras vivas na construção espiritual (v.5).
- Somos chamados para um sacerdócio santo (v.6).
Raízes Gregas:
- "Pedras vivas" = λίθοι ζῶντες (lithoi zōntes) → Crentes como parte da edificação espiritual.
- "Sacerdócio santo" = ἱεράτευμα ἅγιον (hieráteuma hágion) → Um povo separado para Deus.
Aplicação:
- Somos chamados para servir como sacerdotes espirituais.
- Nossa vida deve ser um sacrifício agradável a Deus.
- Cristo é a base da nossa fé e da edificação da Igreja.
Que este estudo fortaleça sua fé e aprofunde seu conhecimento da Palavra de Deus! 🙏📖
OBJETIVOS
- Ao término do estudo bíblico, O aluno deverá:
- entender que Deus valoriza a convivência com Seus filhos;
- aprofundar a compreensão da santidade como requisito para a habitação de Deus;
- valorizar a Igreja como o lar espiritual e o palco da glória divina.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, chegamos à última lição deste trimestre, esse é o momento ideal para reunir a turma em semicírculo e promover um debate, revisando os principais pontos discutidos ao longo das lições. Avalie se há dúvidas ou aspectos que precisem de esclarecimento.
Ao final da aula, considere organizar uma pequena confraternização para celebrar o encerramento do ciclo e o aprendizado compartilhado.
Desejamos a você uma excelente aula e um encerramento abençoado!
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Nesta lição, serão exploradas as características de quatro locais sagrados, escolhidos pelo Senhor para Sua habitação entre os homens. No Antigo Testamento, o Tabernáculo — ampla mente analisado ao longo desta revista — e o Templo de Salomão são repletos de símbolos, os quais prenunciam as moradas divinas registradas no Novo Testamento: o próprio Cristo durante Sua vida na Terra e a Igreja, como o templo vivo de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ao término deste estudo bíblico, o aluno deverá:
- Entender que Deus valoriza a convivência com Seus filhos;
- Aprofundar a compreensão da santidade como requisito para a habitação de Deus;
- Valorizar a Igreja como o lar espiritual e o palco da glória divina.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, chegamos à última lição deste trimestre. Este é o momento ideal para reunir a turma em semicírculo e promover um debate, revisando os principais pontos discutidos ao longo das lições. Avalie se há dúvidas ou aspectos que precisem de esclarecimento.
Ao final da aula, considere organizar uma pequena confraternização para celebrar o encerramento do ciclo e o aprendizado compartilhado.
Desejamos a você uma excelente aula e um encerramento abençoado!
COMENTÁRIO
Palavra Introdutória
Nesta lição, serão exploradas as características de quatro locais sagrados, escolhidos pelo Senhor para Sua habitação entre os homens. No Antigo Testamento, o Tabernáculo — amplamente analisado ao longo desta revista — e o Templo de Salomão são repletos de símbolos, os quais prenunciam as moradas divinas registradas no Novo Testamento: o próprio Cristo durante Sua vida na Terra e a Igreja, como o templo vivo de Deus.
A relação entre essas moradas demonstra que, desde a Antiga Aliança, Deus deseja estar presente no meio do Seu povo. Cada uma dessas manifestações revela um aspecto progressivo da redenção, culminando na promessa final de um novo céu e uma nova terra, onde Deus habitará eternamente com os Seus.
I. O TABERNÁCULO: A PRESENÇA DE DEUS NO DESERTO
O Tabernáculo foi a primeira morada de Deus entre os israelitas, sendo um santuário móvel construído conforme as instruções detalhadas dadas a Moisés no Monte Sinai (Êx 25:8-9). Ele simbolizava:
- A presença constante de Deus no meio do povo peregrino;
- A santidade exigida para a aproximação a Deus;
- A prefiguração de Cristo, nosso verdadeiro Mediador e Sumo Sacerdote.
O Tabernáculo aponta para a transitoriedade da habitação divina na Terra, prenunciando a vinda de Cristo, o Emanuel, Deus conosco.
II. O TEMPLO DE SALOMÃO: A GLÓRIA DE DEUS MANIFESTA
Com a entrada de Israel na Terra Prometida, o Templo de Salomão tornou-se a morada fixa da presença de Deus. Este santuário, ricamente ornamentado e preenchido pela Shekinah (2Cr 7:1-3), demonstrava:
- O estabelecimento definitivo da adoração a Deus em Israel;
- O cumprimento das promessas divinas feitas a Davi (2Sm 7:12-13);
- O anseio pelo verdadeiro templo espiritual, que seria revelado em Cristo e na Igreja.
Apesar da grandiosidade do Templo, sua destruição futura mostrou que Deus não estava limitado a um edifício humano, mas que Sua presença transcende espaços físicos.
III. JESUS CRISTO: A HABITAÇÃO PERFEITA DE DEUS ENTRE OS HOMENS
No Novo Testamento, vemos que Cristo é descrito como o verdadeiro Templo (Jo 2:19-21). Sua encarnação representa a habitação plena da divindade em forma humana (Cl 2:9). Em Cristo, temos:
- O cumprimento de todas as figuras do Antigo Testamento;
- A revelação da glória divina de forma acessível aos homens;
- O sacrifício definitivo que substitui os rituais do Templo.
Assim, a presença de Deus não estava mais restrita ao Santo dos Santos, mas manifesta plenamente em Jesus, que reconciliou a humanidade com o Pai.
IV. A IGREJA: O TEMPLO VIVO DE DEUS
Atualmente, a Igreja é chamada de o templo do Deus vivo (1Co 3:16-17). Isso significa que:
- Cada crente é habitação do Espírito Santo (Ef 2:22);
- A Igreja é o corpo de Cristo, chamado a refletir Sua glória ao mundo;
- O Reino de Deus está presente entre nós e em nós.
Essa compreensão nos leva a valorizar a Igreja como local de comunhão e santidade, preparando-nos para a morada final nos novos céus e nova terra (Ap 21:3).
CONCLUSÃO
A trajetória das moradas divinas revela o grande plano de Deus de estar sempre entre Seu povo. Desde o Tabernáculo até a promessa do Reino Celestial, vemos um progresso da revelação divina, culminando em Cristo e na Igreja.
Diante disso, somos desafiados a viver de maneira digna dessa vocação, mantendo-nos puros, santos e cheios da presença de Deus, até que finalmente habitemos eternamente com Ele.
Que essa lição fortaleça sua fé e o leve a desejar, cada vez mais, a presença do Senhor!
"Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará" (Ap 21:3).
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ao término deste estudo bíblico, o aluno deverá:
- Entender que Deus valoriza a convivência com Seus filhos;
- Aprofundar a compreensão da santidade como requisito para a habitação de Deus;
- Valorizar a Igreja como o lar espiritual e o palco da glória divina.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, chegamos à última lição deste trimestre. Este é o momento ideal para reunir a turma em semicírculo e promover um debate, revisando os principais pontos discutidos ao longo das lições. Avalie se há dúvidas ou aspectos que precisem de esclarecimento.
Ao final da aula, considere organizar uma pequena confraternização para celebrar o encerramento do ciclo e o aprendizado compartilhado.
Desejamos a você uma excelente aula e um encerramento abençoado!
COMENTÁRIO
Palavra Introdutória
Nesta lição, serão exploradas as características de quatro locais sagrados, escolhidos pelo Senhor para Sua habitação entre os homens. No Antigo Testamento, o Tabernáculo — amplamente analisado ao longo desta revista — e o Templo de Salomão são repletos de símbolos, os quais prenunciam as moradas divinas registradas no Novo Testamento: o próprio Cristo durante Sua vida na Terra e a Igreja, como o templo vivo de Deus.
A relação entre essas moradas demonstra que, desde a Antiga Aliança, Deus deseja estar presente no meio do Seu povo. Cada uma dessas manifestações revela um aspecto progressivo da redenção, culminando na promessa final de um novo céu e uma nova terra, onde Deus habitará eternamente com os Seus.
I. O TABERNÁCULO: A PRESENÇA DE DEUS NO DESERTO
O Tabernáculo foi a primeira morada de Deus entre os israelitas, sendo um santuário móvel construído conforme as instruções detalhadas dadas a Moisés no Monte Sinai (Êx 25:8-9). Ele simbolizava:
- A presença constante de Deus no meio do povo peregrino;
- A santidade exigida para a aproximação a Deus;
- A prefiguração de Cristo, nosso verdadeiro Mediador e Sumo Sacerdote.
O Tabernáculo aponta para a transitoriedade da habitação divina na Terra, prenunciando a vinda de Cristo, o Emanuel, Deus conosco.
II. O TEMPLO DE SALOMÃO: A GLÓRIA DE DEUS MANIFESTA
Com a entrada de Israel na Terra Prometida, o Templo de Salomão tornou-se a morada fixa da presença de Deus. Este santuário, ricamente ornamentado e preenchido pela Shekinah (2Cr 7:1-3), demonstrava:
- O estabelecimento definitivo da adoração a Deus em Israel;
- O cumprimento das promessas divinas feitas a Davi (2Sm 7:12-13);
- O anseio pelo verdadeiro templo espiritual, que seria revelado em Cristo e na Igreja.
Apesar da grandiosidade do Templo, sua destruição futura mostrou que Deus não estava limitado a um edifício humano, mas que Sua presença transcende espaços físicos.
III. JESUS CRISTO: A HABITAÇÃO PERFEITA DE DEUS ENTRE OS HOMENS
No Novo Testamento, vemos que Cristo é descrito como o verdadeiro Templo (Jo 2:19-21). Sua encarnação representa a habitação plena da divindade em forma humana (Cl 2:9). Em Cristo, temos:
- O cumprimento de todas as figuras do Antigo Testamento;
- A revelação da glória divina de forma acessível aos homens;
- O sacrifício definitivo que substitui os rituais do Templo.
Assim, a presença de Deus não estava mais restrita ao Santo dos Santos, mas manifesta plenamente em Jesus, que reconciliou a humanidade com o Pai.
IV. A IGREJA: O TEMPLO VIVO DE DEUS
Atualmente, a Igreja é chamada de o templo do Deus vivo (1Co 3:16-17). Isso significa que:
- Cada crente é habitação do Espírito Santo (Ef 2:22);
- A Igreja é o corpo de Cristo, chamado a refletir Sua glória ao mundo;
- O Reino de Deus está presente entre nós e em nós.
Essa compreensão nos leva a valorizar a Igreja como local de comunhão e santidade, preparando-nos para a morada final nos novos céus e nova terra (Ap 21:3).
CONCLUSÃO
A trajetória das moradas divinas revela o grande plano de Deus de estar sempre entre Seu povo. Desde o Tabernáculo até a promessa do Reino Celestial, vemos um progresso da revelação divina, culminando em Cristo e na Igreja.
Diante disso, somos desafiados a viver de maneira digna dessa vocação, mantendo-nos puros, santos e cheios da presença de Deus, até que finalmente habitemos eternamente com Ele.
Que essa lição fortaleça sua fé e o leve a desejar, cada vez mais, a presença do Senhor!
"Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará" (Ap 21:3).
1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS AS ETERNAS
O Criador fazia visitas a Adão e Eva no Éden (Gn 3.8), mas Ele não fixou residência por lá. Posteriormente, instruiu Noé a construir uma arca, que se tornou refúgio para sua família e várias espécies animais durante o Dilúvio; porém, aquele não se tornou o local da Sua habitação (Gn 7.13,14,18-20). Embora Abraão fosse conhecido como “o amigo de Deus” (Tg - 2.23), ainda não havia chegado o momento de o Eterno estabelecer um lugar fixo para Sua presença entre os homens.
1.1. O Tabernáculo
Ao relembrarmos o conteúdo da Lição 3, vemos que Deus instruiu Moisés a construir um santuário simbólico somente após a libertação dos israelitas do cativeiro egípcio (Êx 25.8).
O primeiro espaço sagrado registrado na Escritura foi chamado de Tabernáculo (Êx 25.9) — do hebraico mishkan, que significa “moradia” ou “local da morada [divina]" e do latim tabernaculum, que se traduz por “tenda, cabana ou barraca”.
O templo portátil era o lugar da habitação do Senhor entre Seu povo e servia como um centro de adoração e comunicação direta entre Ele e Moisés, a qual se manifestava por meio de Sua glória Shekhiná (hb. won = “habitação” ou “aquele que habita”) (Êx 40.34-38).
1.2. O Templo
Depois que os filhos de Israel entraram na Terra Prometida, os utensílios do Tabernáculo foram guardados. Naquela época os hebreus instituíram a prática de construir altares para o Senhor (Js 8.30,31; 22.10,11 Jz 6.24-26; 13.20; 21.4; 1 Sm 2.28; 7.17; 14.35; 2 Sm 24.25). Porém, o rei Davi intentou construir um templo como morada permanente para o Eterno (2 Sm 7.1-17), uma tarefa completada por Salomão, seu filho (1 Cr 17.1-14; 28.2,3,6,7).
Salomão construiu o Templo no Monte Moriá, em Jerusalém, inspirado no Tabernáculo, mas com dimensões ampliadas e decorações mais elaboradas, visando criar um palácio digno para o Senhor (1 Cr 29.1).
____________________________________
O Tabernáculo prefigura Cristo, representando, por meio da sua construção e utensílios, o caráter e a missão do Messias que viria habitar entre a humanidade.
____________________________________
1.3. O Cristo
Em 587 a.C., os babilônios pilharam e incendiaram o Templo de Jerusalém, levando consigo todos os tesouros valiosos (2 Rs 25.8-17). Após o exílio, Neemias, o copeiro do rei, ficou encarregado de reconstruí-lo no mesmo local, que, mais tarde, seria visitado por Jesus (Mt 21.12; 21.23; 24.1; 26.55; Mc 13.3; Lc 19.47; Jo 2.15). Este segundo templo foi destruído pelos romanos em 70 d.C.
Posteriormente, o Altíssimo enviou Seu Filho, o cumprimento do Tabernáculo e do Templo, para viver entre os homens como o Emanuel, o “Deus conosco” (Mt 1.23). Durante trinta e três anos, o Nazareno caminhou pela terra e, após Sua ascensão, o Espírito Santo foi enviado para garantir que não ficássemos desamparados, mantendo a presença divina entre nós (Jo 14.16-18; 16.7).
1.4. A Igreja
Hoje Deus habita não apenas em cada membro individualmente, mas na Igreja, a qual é descrita como o templo do Espírito Santo (Jo 14.23; 2 Tm 1.14). Como um todo, ela forma o Corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça (1 Co 12.27; Ef 5.23,30). Esse corpo está unido pela divindade plena que Nele reside (Cl 2.9,10).
Efésios 2.19-22 e 2 Coríntios 6.16 ilustram a Igreja como a continuação tanto do Tabernáculo quanto do Templo, sendo construída para ser apresentada sem máculas ou rugas na glória final (Ef 5.27). Similar ao Templo de Salomão, construído com pedras preparadas e encaixadas (1 Rs 5.18), o Senhor também forja os crentes, extraídos do mundo para integrarem Seu Corpo (1 Pe 2.5).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS ÀS ETERNAS
Desde o Éden até a Nova Jerusalém, a presença de Deus tem sido progressivamente revelada à humanidade. O propósito divino sempre foi habitar entre Seu povo, primeiro de forma temporária e simbólica, e finalmente em plenitude em Cristo e na Igreja.
1.1. O Tabernáculo
A palavra hebraica para tabernáculo é מִשְׁכָּן (mishkān), que significa "habitação" ou "morada". Ela tem a mesma raiz da palavra שָׁכַן (shakán), usada para descrever a "Shekhiná" – a glória manifesta de Deus. O conceito central do tabernáculo era a presença de Deus entre o povo, um tema que se repetiria no templo, em Cristo e na Igreja.
Teologia do Tabernáculo
- O tabernáculo apontava para Cristo como a habitação de Deus entre os homens. João 1.14 usa o verbo grego ἐσκήνωσεν (eskēnōsen), que significa literalmente "tabernaculou" ou "armou sua tenda" entre nós.
- Ele representava o plano de redenção, pois o sacrifício no tabernáculo tipificava o sacrifício de Cristo (Hb 9.11-14).
- O Santo dos Santos, onde a presença de Deus se manifestava, simbolizava o acesso ao Pai, que foi aberto definitivamente na cruz (Mt 27.51).
📖 Referência acadêmica:Merrill C. Tenney, em The Zondervan Encyclopedia of the Bible, destaca que o tabernáculo era um "modelo provisório da presença de Deus", mas que Cristo seria a realidade plena.Aplicação pessoal:
O tabernáculo nos ensina que Deus deseja se relacionar conosco. Assim como Ele habitava entre os israelitas, hoje Ele quer habitar em nossos corações pelo Espírito Santo (Ef 3.16-17).
1.2. O Templo
A construção do templo de Salomão foi um marco na história de Israel, pois representava a presença permanente de Deus. O templo foi edificado no Monte Moriá (מוֹרִיָּה), o mesmo local onde Abraão quase sacrificou Isaque (2 Cr 3.1).
Raiz hebraica
- A palavra הֵיכָל (hêkāl) significa "templo" e também pode ser traduzida como "palácio". Isso reforça a ideia de que o templo era a morada real de Deus.
- O termo שָׁכַן (shakán) continua sendo usado para descrever a presença divina.
📖 Referência acadêmica:John H. Walton, em Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament, argumenta que os templos antigos representavam a ordem cósmica, mas o templo de Israel era único porque o próprio Deus vivia ali.Teologia do Templo
- O templo era o ponto de adoração central, mas Deus sempre deixou claro que Ele não podia ser limitado a um edifício (1 Rs 8.27).
- Ele tipificava Cristo, que seria o verdadeiro templo (Jo 2.19-21).
- Assim como o templo foi destruído e reconstruído, Cristo morreu e ressuscitou para trazer a presença plena de Deus.
Aplicação pessoal:
Hoje, Deus não habita em templos de pedra, mas em nós. Precisamos viver de maneira santa, pois somos o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
1.3. O Cristo
O Novo Testamento revela que Cristo é o cumprimento de todas as moradas divinas. Ele não apenas trouxe a presença de Deus, mas era a presença de Deus em carne.
Raiz grega
- Λόγος (Logos) – Em João 1.14, Jesus é descrito como o "Verbo" que se fez carne. Essa palavra sugere que Ele é a plena revelação de Deus.
- Ἐσκήνωσεν (eskēnōsen) – Como mencionado, esse termo indica que Jesus "tabernaculou" entre nós.
📖 Referência acadêmica:Craig Keener, em The IVP Bible Background Commentary: New Testament, destaca que João 1.14 mostra Jesus como a personificação do tabernáculo, trazendo a glória de Deus à humanidade.Teologia de Cristo como habitação de Deus
- Jesus é chamado de "Emanuel" (עִמָּנוּאֵל, Immanu'el), que significa "Deus conosco" (Mt 1.23).
- Ele é o verdadeiro Templo, pois Nele habita toda a plenitude da divindade (Cl 2.9).
- Sua morte e ressurreição substituíram os sacrifícios do templo (Hb 10.1-10).
Aplicação pessoal:
Se Jesus habita em nós, devemos refletir Sua presença ao mundo. Isso nos chama a uma vida de santidade, pois carregamos a presença do próprio Deus.
1.4. A Igreja
Com a ascensão de Cristo e o Pentecostes, a presença divina passa a habitar na Igreja. Efésios 2.20-22 descreve os crentes como um templo vivo, onde Deus habita pelo Espírito.
Raiz grega
- Ναός (naós) – Esse termo se refere ao "santuário" onde Deus habita, indicando que a Igreja não é apenas um prédio, mas a presença viva de Deus na Terra.
- Οἰκοδομέω (oikodomeō) – Significa "edificar" e é usado para descrever a construção espiritual da Igreja sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20).
📖 Referência acadêmica:Gordon Fee, em Paul, the Spirit, and the People of God, destaca que o Espírito Santo não habita em estruturas físicas, mas na comunidade dos crentes.Teologia da Igreja como habitação de Deus
- A Igreja é o Corpo de Cristo (1 Co 12.27).
- Ela é comparada a um edifício que cresce para ser um templo santo (Ef 2.21).
- Como pedras vivas, os crentes são chamados a formar uma casa espiritual (1 Pe 2.5).
Aplicação pessoal:
Se a Igreja é o templo de Deus, devemos cuidar dela. Isso envolve unidade, pureza e compromisso com a missão de proclamar o Evangelho.
Conclusão
A trajetória da presença divina mostra um movimento crescente:
- Tabernáculo – Deus habita temporariamente entre Seu povo.
- Templo – Um local fixo para Sua presença.
- Cristo – A plena manifestação de Deus na carne.
- Igreja – A morada final de Deus na Terra, até a Nova Jerusalém (Ap 21.3).
Essa progressão aponta para a restauração final, quando Deus habitará eternamente com Seu povo. Até lá, devemos viver de modo digno, pois somos a morada do Espírito Santo.
🔹 Qual desses aspectos mais impacta sua fé? Como você pode viver como um verdadeiro templo de Deus no mundo?
1. A JORNADA DA PRESENÇA DIVINA: DAS MORADAS TEMPORÁRIAS ÀS ETERNAS
Desde o Éden até a Nova Jerusalém, a presença de Deus tem sido progressivamente revelada à humanidade. O propósito divino sempre foi habitar entre Seu povo, primeiro de forma temporária e simbólica, e finalmente em plenitude em Cristo e na Igreja.
1.1. O Tabernáculo
A palavra hebraica para tabernáculo é מִשְׁכָּן (mishkān), que significa "habitação" ou "morada". Ela tem a mesma raiz da palavra שָׁכַן (shakán), usada para descrever a "Shekhiná" – a glória manifesta de Deus. O conceito central do tabernáculo era a presença de Deus entre o povo, um tema que se repetiria no templo, em Cristo e na Igreja.
Teologia do Tabernáculo
- O tabernáculo apontava para Cristo como a habitação de Deus entre os homens. João 1.14 usa o verbo grego ἐσκήνωσεν (eskēnōsen), que significa literalmente "tabernaculou" ou "armou sua tenda" entre nós.
- Ele representava o plano de redenção, pois o sacrifício no tabernáculo tipificava o sacrifício de Cristo (Hb 9.11-14).
- O Santo dos Santos, onde a presença de Deus se manifestava, simbolizava o acesso ao Pai, que foi aberto definitivamente na cruz (Mt 27.51).
Aplicação pessoal:
O tabernáculo nos ensina que Deus deseja se relacionar conosco. Assim como Ele habitava entre os israelitas, hoje Ele quer habitar em nossos corações pelo Espírito Santo (Ef 3.16-17).
1.2. O Templo
A construção do templo de Salomão foi um marco na história de Israel, pois representava a presença permanente de Deus. O templo foi edificado no Monte Moriá (מוֹרִיָּה), o mesmo local onde Abraão quase sacrificou Isaque (2 Cr 3.1).
Raiz hebraica
- A palavra הֵיכָל (hêkāl) significa "templo" e também pode ser traduzida como "palácio". Isso reforça a ideia de que o templo era a morada real de Deus.
- O termo שָׁכַן (shakán) continua sendo usado para descrever a presença divina.
Teologia do Templo
- O templo era o ponto de adoração central, mas Deus sempre deixou claro que Ele não podia ser limitado a um edifício (1 Rs 8.27).
- Ele tipificava Cristo, que seria o verdadeiro templo (Jo 2.19-21).
- Assim como o templo foi destruído e reconstruído, Cristo morreu e ressuscitou para trazer a presença plena de Deus.
Aplicação pessoal:
Hoje, Deus não habita em templos de pedra, mas em nós. Precisamos viver de maneira santa, pois somos o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
1.3. O Cristo
O Novo Testamento revela que Cristo é o cumprimento de todas as moradas divinas. Ele não apenas trouxe a presença de Deus, mas era a presença de Deus em carne.
Raiz grega
- Λόγος (Logos) – Em João 1.14, Jesus é descrito como o "Verbo" que se fez carne. Essa palavra sugere que Ele é a plena revelação de Deus.
- Ἐσκήνωσεν (eskēnōsen) – Como mencionado, esse termo indica que Jesus "tabernaculou" entre nós.
Teologia de Cristo como habitação de Deus
- Jesus é chamado de "Emanuel" (עִמָּנוּאֵל, Immanu'el), que significa "Deus conosco" (Mt 1.23).
- Ele é o verdadeiro Templo, pois Nele habita toda a plenitude da divindade (Cl 2.9).
- Sua morte e ressurreição substituíram os sacrifícios do templo (Hb 10.1-10).
Aplicação pessoal:
Se Jesus habita em nós, devemos refletir Sua presença ao mundo. Isso nos chama a uma vida de santidade, pois carregamos a presença do próprio Deus.
1.4. A Igreja
Com a ascensão de Cristo e o Pentecostes, a presença divina passa a habitar na Igreja. Efésios 2.20-22 descreve os crentes como um templo vivo, onde Deus habita pelo Espírito.
Raiz grega
- Ναός (naós) – Esse termo se refere ao "santuário" onde Deus habita, indicando que a Igreja não é apenas um prédio, mas a presença viva de Deus na Terra.
- Οἰκοδομέω (oikodomeō) – Significa "edificar" e é usado para descrever a construção espiritual da Igreja sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20).
Teologia da Igreja como habitação de Deus
- A Igreja é o Corpo de Cristo (1 Co 12.27).
- Ela é comparada a um edifício que cresce para ser um templo santo (Ef 2.21).
- Como pedras vivas, os crentes são chamados a formar uma casa espiritual (1 Pe 2.5).
Aplicação pessoal:
Se a Igreja é o templo de Deus, devemos cuidar dela. Isso envolve unidade, pureza e compromisso com a missão de proclamar o Evangelho.
Conclusão
A trajetória da presença divina mostra um movimento crescente:
- Tabernáculo – Deus habita temporariamente entre Seu povo.
- Templo – Um local fixo para Sua presença.
- Cristo – A plena manifestação de Deus na carne.
- Igreja – A morada final de Deus na Terra, até a Nova Jerusalém (Ap 21.3).
Essa progressão aponta para a restauração final, quando Deus habitará eternamente com Seu povo. Até lá, devemos viver de modo digno, pois somos a morada do Espírito Santo.
🔹 Qual desses aspectos mais impacta sua fé? Como você pode viver como um verdadeiro templo de Deus no mundo?
2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU
Deus é perfeito em todas as Suas obras (Sl 18.30; Mt 2.48) e planejou meticulosamente cada forma de Sua habitação entre nós.
2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra
Como estudado anteriormente, Moisés construiu o Tabernáculo e seus utensílios seguindo o modelo revelado por Jeová no Monte Sinai (Êx 25.9,40). O Senhor nomeou Bezalel, como o principal artesão, e Aoliabe, como seu assistente; ambos dotados com o Espírito de sabedoria, entendimento e habilidade em todas as formas de artesanato (Êx 31.1-6). Essa capacitação os habilitou a executar fielmente o projeto, coordenando recursos e mão de obra para cumprir exatamente os requisitos estabelecidos pelo Eterno.
2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza
O rei Davi, inspirado a criar um santuário permanente, propôs a construção de um templo ao Senhor, marcando o fim da era do Tabernáculo portátil, porquanto Israel já se havia estabelecido firmemente como nação (2 Sm 7; 1 Rs 8.17-21). Esse projeto não apenas recebeu a bênção do Altíssimo, mas foi também uma ordem direta Dele. Davi, ao confiar a execução a Salomão, entregou-lhe instruções precisas: desde a estrutura arquitetônica até o minucioso detalhamento da construção e a disposição dos utensílios sagrados. Cada elemento foi cuidadosamente planejado para refletir a glória de Deus, conforme as especificações registradas em 1 Crônicas 28.11-21.
2.3. O plano divino para o Cristo: o Templo Vivo
Jesus, ao tornar-se o Templo Vivo, simboliza a culminação e a realização dos propósitos que o Tabernáculo e o Templo físico buscavam atingir no Antigo Testamento (Êx 25-27).
Com o advento do Messias, o conceito de templo é transformado. Ele próprio se torna o ponto de encontro definitivo entre Deus e a humanidade, fazendo com que a necessidade de um espaço físico específico para adoração e comunhão seja transcendida.
_______________________________________
Enquanto o Tabernáculo e o Templo foram fundamentais para o relacionamento de Deus com Israel, servindo como símbolos temporários da presença do Altíssimo, Jesus estabelece um novo paradigma como o Templo Vivo, no qual Ele habita não em pedras e cedro, mas no coração dos fiéis.
_______________________________________
2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual
A Igreja é descrita nas Escrituras como um templo espiritual composto de pedras vivas (1 Pe 2.5), onde cada crente é parte integrante dessa edificação (Ef 2.19-22). Esse conceito reflete o cumprimento do propósito de Cristo, que, ao concluir Sua missão terrena, não apenas instituiu uma nova aliança de comunhão direta entre Deus e a humanidade, mas também transformou cada seguidor em um santuário móvel do Espírito Santo.
Assim, enquanto o Tabernáculo e o Templo serviram a seus propósitos temporais no Antigo Testamento, Cristo estabeleceu um novo modelo de habitação divina, que é perpétuo e não restrito a um local físico, marcando a transição para um culto que é tanto individual quanto coletivo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU
Deus é perfeito em todas as Suas obras (Sl 18.30; Mt 5.48) e planejou meticulosamente cada forma de Sua habitação entre nós.
2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra
O Tabernáculo (מִשְׁכָּן - mishkān, "habitação") foi erigido sob as direções específicas de Deus, conforme Êxodo 25.9,40, sendo um reflexo de uma realidade celestial (Hb 8.5). Moisés seguiu esse modelo ao construir o santuário, e Deus capacitou Bezalel e Aoliabe (Êx 31.1-6), concedendo-lhes sabedoria (חָכְמָה - chokhmáh), entendimento (בִּינָה - bináh) e habilidade (דַּעַת - da'át), expressões que ressaltam a capacitação divina para executar obras sagradas.
Comentário Teológico
O Tabernáculo era o centro da adoração israelita e simbolizava a presença divina guiando Seu povo no deserto. Além disso, ele apontava para a obra de Cristo. João 1.14 declara que "o Verbo se fez carne e habitou (ἐσκήνωσεν - eskēnōsen) entre nós", uma referência direta ao conceito do Tabernáculo, mostrando que Jesus veio para ser a presença manifesta de Deus entre os homens.
📖 Referência Acadêmica: Merrill C. Tenney (em The Zondervan Encyclopedia of the Bible) destaca que o Tabernáculo era uma antecipação da comunhão plena entre Deus e os homens, realidade consumada na obra de Cristo.
✅ Aplicação Pessoal: Assim como o Tabernáculo foi projetado por Deus, nossa vida deve seguir o modelo celestial. Somos chamados a viver segundo o padrão divino, refletindo Sua presença no mundo.
2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza
Davi desejou construir um templo, mas Deus designou Salomão para essa missão (2 Sm 7; 1 Rs 8.17-21). O termo hebraico para templo, הֵיכָל - hêkāl, também significa "palácio", ressaltando que Deus habitava como Rei entre Seu povo. A estrutura foi meticulosamente planejada (1 Cr 28.11-21) e construída com os materiais mais nobres, refletindo a santidade divina.
Comentário Teológico
O templo simbolizava a centralidade da presença de Deus em Israel, mas também prenunciava algo maior. Em Mateus 12.6, Jesus declara: "Aqui está quem é maior que o templo", indicando que Ele era a verdadeira morada de Deus.
📖 Referência Acadêmica: John H. Walton (em Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament) observa que, enquanto os templos pagãos serviam para acomodar deuses falsos, o templo de Israel era singular porque abrigava a presença real de Yahweh.
✅ Aplicação Pessoal: Se Deus projetou Seu templo com tamanha glória e santidade, quanto mais devemos cuidar da nossa vida espiritual, visto que somos chamados a ser morada do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
2.3. O plano divino para o Cristo: o Templo Vivo
Jesus se apresenta como o verdadeiro Templo (Jo 2.19-21). Em Colossenses 2.9, Paulo afirma que "nele habita (κατοικέω - katoikeó) corporalmente toda a plenitude da divindade". Esse termo implica residência permanente, ao contrário do templo de Jerusalém, que era apenas uma sombra temporária.
Comentário Teológico
Cristo é a culminação do plano divino. Ele substitui as estruturas físicas e oferece um novo e vivo caminho de acesso a Deus (Hb 10.19-20). Diferente dos sacrifícios temporários do templo, Seu sacrifício foi único e eterno.
📖 Referência Acadêmica: Craig Keener (em The IVP Bible Background Commentary: New Testament) argumenta que João 1.14 demonstra a encarnação como o cumprimento do Tabernáculo, tornando Cristo o local definitivo de adoração.
✅ Aplicação Pessoal: Se Cristo é o Templo Vivo, devemos adorá-Lo em espírito e em verdade (Jo 4.23-24), reconhecendo que Ele é o único meio de acesso ao Pai.
2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual
Pedro descreve os crentes como "pedras vivas" (λίθοι ζῶντες - lithoi zōntes) que formam um templo espiritual (1 Pe 2.5). Paulo reforça essa ideia ao afirmar que a Igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Cristo como pedra angular (Ef 2.19-22).
Comentário Teológico
A transição do templo físico para o templo espiritual reflete a mudança do Antigo para o Novo Pacto. Em 1 Coríntios 3.16-17, Paulo declara que os crentes são o verdadeiro santuário de Deus (ναός - naós, "santuário interior"), indicando que Sua presença agora habita em cada cristão.
📖 Referência Acadêmica: Gordon Fee (em Paul, the Spirit, and the People of God) argumenta que a Igreja, como templo, não é uma mera metáfora, mas uma realidade espiritual onde Deus habita e opera ativamente.
✅ Aplicação Pessoal: Se somos o templo do Espírito, devemos cultivar uma vida santa, vivendo em unidade e refletindo a glória de Deus ao mundo. Cada crente tem um papel fundamental na edificação desse santuário vivo.
Conclusão
A jornada da habitação divina segue uma progressão:
- Tabernáculo – Um modelo celestial temporário.
- Templo – Um local fixo de adoração.
- Cristo – A plenitude da habitação divina.
- Igreja – O templo vivo e eterno de Deus.
O propósito de Deus sempre foi habitar entre Seu povo. Agora, Ele vive em nós pelo Espírito, e um dia, habitaremos eternamente com Ele na Nova Jerusalém (Ap 21.3).
🔹 Desafio: Como você pode refletir a presença de Deus no mundo hoje? Está vivendo como um templo santo?
2. A ARQUITETURA DIVINA: DA TERRA AO CÉU
Deus é perfeito em todas as Suas obras (Sl 18.30; Mt 5.48) e planejou meticulosamente cada forma de Sua habitação entre nós.
2.1. O plano divino para o Tabernáculo: um modelo celestial na terra
O Tabernáculo (מִשְׁכָּן - mishkān, "habitação") foi erigido sob as direções específicas de Deus, conforme Êxodo 25.9,40, sendo um reflexo de uma realidade celestial (Hb 8.5). Moisés seguiu esse modelo ao construir o santuário, e Deus capacitou Bezalel e Aoliabe (Êx 31.1-6), concedendo-lhes sabedoria (חָכְמָה - chokhmáh), entendimento (בִּינָה - bináh) e habilidade (דַּעַת - da'át), expressões que ressaltam a capacitação divina para executar obras sagradas.
Comentário Teológico
O Tabernáculo era o centro da adoração israelita e simbolizava a presença divina guiando Seu povo no deserto. Além disso, ele apontava para a obra de Cristo. João 1.14 declara que "o Verbo se fez carne e habitou (ἐσκήνωσεν - eskēnōsen) entre nós", uma referência direta ao conceito do Tabernáculo, mostrando que Jesus veio para ser a presença manifesta de Deus entre os homens.
📖 Referência Acadêmica: Merrill C. Tenney (em The Zondervan Encyclopedia of the Bible) destaca que o Tabernáculo era uma antecipação da comunhão plena entre Deus e os homens, realidade consumada na obra de Cristo.
✅ Aplicação Pessoal: Assim como o Tabernáculo foi projetado por Deus, nossa vida deve seguir o modelo celestial. Somos chamados a viver segundo o padrão divino, refletindo Sua presença no mundo.
2.2. O plano divino para o Templo: um alicerce de santidade e beleza
Davi desejou construir um templo, mas Deus designou Salomão para essa missão (2 Sm 7; 1 Rs 8.17-21). O termo hebraico para templo, הֵיכָל - hêkāl, também significa "palácio", ressaltando que Deus habitava como Rei entre Seu povo. A estrutura foi meticulosamente planejada (1 Cr 28.11-21) e construída com os materiais mais nobres, refletindo a santidade divina.
Comentário Teológico
O templo simbolizava a centralidade da presença de Deus em Israel, mas também prenunciava algo maior. Em Mateus 12.6, Jesus declara: "Aqui está quem é maior que o templo", indicando que Ele era a verdadeira morada de Deus.
📖 Referência Acadêmica: John H. Walton (em Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament) observa que, enquanto os templos pagãos serviam para acomodar deuses falsos, o templo de Israel era singular porque abrigava a presença real de Yahweh.
✅ Aplicação Pessoal: Se Deus projetou Seu templo com tamanha glória e santidade, quanto mais devemos cuidar da nossa vida espiritual, visto que somos chamados a ser morada do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
2.3. O plano divino para o Cristo: o Templo Vivo
Jesus se apresenta como o verdadeiro Templo (Jo 2.19-21). Em Colossenses 2.9, Paulo afirma que "nele habita (κατοικέω - katoikeó) corporalmente toda a plenitude da divindade". Esse termo implica residência permanente, ao contrário do templo de Jerusalém, que era apenas uma sombra temporária.
Comentário Teológico
Cristo é a culminação do plano divino. Ele substitui as estruturas físicas e oferece um novo e vivo caminho de acesso a Deus (Hb 10.19-20). Diferente dos sacrifícios temporários do templo, Seu sacrifício foi único e eterno.
📖 Referência Acadêmica: Craig Keener (em The IVP Bible Background Commentary: New Testament) argumenta que João 1.14 demonstra a encarnação como o cumprimento do Tabernáculo, tornando Cristo o local definitivo de adoração.
✅ Aplicação Pessoal: Se Cristo é o Templo Vivo, devemos adorá-Lo em espírito e em verdade (Jo 4.23-24), reconhecendo que Ele é o único meio de acesso ao Pai.
2.4. O plano divino para a Igreja: pedras vivas para um templo espiritual
Pedro descreve os crentes como "pedras vivas" (λίθοι ζῶντες - lithoi zōntes) que formam um templo espiritual (1 Pe 2.5). Paulo reforça essa ideia ao afirmar que a Igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Cristo como pedra angular (Ef 2.19-22).
Comentário Teológico
A transição do templo físico para o templo espiritual reflete a mudança do Antigo para o Novo Pacto. Em 1 Coríntios 3.16-17, Paulo declara que os crentes são o verdadeiro santuário de Deus (ναός - naós, "santuário interior"), indicando que Sua presença agora habita em cada cristão.
📖 Referência Acadêmica: Gordon Fee (em Paul, the Spirit, and the People of God) argumenta que a Igreja, como templo, não é uma mera metáfora, mas uma realidade espiritual onde Deus habita e opera ativamente.
✅ Aplicação Pessoal: Se somos o templo do Espírito, devemos cultivar uma vida santa, vivendo em unidade e refletindo a glória de Deus ao mundo. Cada crente tem um papel fundamental na edificação desse santuário vivo.
Conclusão
A jornada da habitação divina segue uma progressão:
- Tabernáculo – Um modelo celestial temporário.
- Templo – Um local fixo de adoração.
- Cristo – A plenitude da habitação divina.
- Igreja – O templo vivo e eterno de Deus.
O propósito de Deus sempre foi habitar entre Seu povo. Agora, Ele vive em nós pelo Espírito, e um dia, habitaremos eternamente com Ele na Nova Jerusalém (Ap 21.3).
🔹 Desafio: Como você pode refletir a presença de Deus no mundo hoje? Está vivendo como um templo santo?
3. A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO A PLENITUDE
Deus meticulosamente delineou e estabeleceu as condições necessárias para os eventos futuros.
3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo
Pode-se inferir que Jeová planejou a construção do Tabernáculo muito antes de instruir os israelitas a coletarem ofertas preciosas dos egípcios (Êx 25.1-9). Esse preparativo possivelmente estava implícito na revelação que Deus fez a Abraão (Gn 15.14), o que garantiu ao povo da aliança ter recursos suficientes ao deixar o Egito (Êx 12.35,36). Assim, quando chegou a hora de construir o Tabernáculo no deserto, os israelitas já estavam bem equipados, demonstrando que Deus provê as necessidades antes mesmo de solicitar nossa contribuição.
3.2. À preparação para a construção do Templo
O rei Davi, ao reconhecer a juventude (e inexperiência) de Salomão, preparou meticulosamente a construção de um templo magnífico que glorificaria a Deus em todas as terras, acumulando materiais valiosos antes de sua morte, conforme detalhado em 1 Crônicas 22.5 e repetidamente mencionado em 1 Crônicas 29. Essa preparação simboliza a consagração bíblica, onde os recursos, vistos como provisões divinas, são coletados e ofertados em gratidão ao Senhor (1 Cr 29.1-9).
Além disso, Salomão organizou expedições ao rei Hirão de Tiro e ao Líbano para adquirir especialistas em todo o tipo de obra e materiais necessários para a construção do majestoso santuário (1 Rs 5; 2 Cr 2), destacando o esforço contínuo e à dependência da providência divina na realização do projeto.
3.3. A preparação para a vinda do Messias
Deus orquestrou cuidadosamente as circunstâncias mundiais para o advento do Messias. Na plenitude dos tempos, conforme descrito em Gálatas 4.4, o Império Romano proporcionou a infraestrutura necessária — estradas, a língua grega comum e uma governança estável — que facilitou a propagação do evangelho.
Além disso, a expectativa messiânica entre os judeus fora intensificada pelos profetas. Isaías (7.14; 9.6,7) e Malaquias (3.1), por exemplo, haviam predito a vinda do Messias. Simeão, movido pelo Espírito Santo, reconheceu jesus como a culminação dessas profecias, celebrando a visão da salvação divina prometida (Lc 2.29-31).
3.4. À preparação da Igreja
Deus tem adornado a Sua noiva, para o arrebatamento € as bodas do Cordeiro, conforme descrito em Apocalipse 19.7. A parábola das dez virgens (Mt 25.7-10) ilustra a importância de estarmos preparados para esse encontro. Como vasos de misericórdia (Rm 9.22,23), somos moldados e chamados para glorificar o Seu santo nome.
Assim como o Espírito Santo capacitou os construtores do Tabernáculo, Ele também nos prepara e guia para cumprir as obras destinadas à Igreja, conforme evidenciado em 1 Coríntios 12.9-11 e 2 Coríntios 5.5.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO À PLENITUDE
Deus meticulosamente delineou e estabeleceu as condições necessárias para os eventos futuros.
3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo
A construção do Tabernáculo não foi um evento espontâneo, mas uma manifestação do plano divino cuidadosamente elaborado. A ordem para a coleta de materiais valiosos no Egito (Êx 12.35,36) demonstra a provisão antecipada de Deus, que preparou os recursos antes mesmo de instruir Moisés sobre o Tabernáculo (Êx 25.1-9). Esse princípio destaca a soberania divina, que antecipa as necessidades dos seus servos.
A palavra hebraica para "tabernáculo" (מְשָׁכִן*, mishkān) significa "habitação", evidenciando que Deus sempre desejou estar presente entre Seu povo. Segundo Teologia do Antigo Testamento (Walter Kaiser), o Tabernáculo prefigurava a encarnação de Cristo (Jo 1.14, eskēnōsen — "habitou entre nós").
Aplicação pessoal: Assim como Deus proveu os materiais para a construção do Tabernáculo, Ele também nos equipa com dons espirituais para a Sua obra (Ef 4.11-12). O crente deve confiar na providência divina e estar disposto a ofertar o que Deus coloca em suas mãos.
3.2. A preparação para a construção do Templo
Davi, mesmo impedido de construir o Templo, preparou materiais valiosos (1 Cr 22.5). A palavra hebraica para "templo" (הַיכִל, hēykāl) remete a um palácio real, enfatizando a majestade de Deus. O planejamento do templo reflete o princípio de consagração, onde a riqueza não era para ostentação, mas para honrar a Deus.
Autores como John Goldingay (Old Testament Theology) destacam que o templo servia como um lembrete constante da presença de Deus. Salomão reconheceu que Deus não pode ser contido em edifícios (1 Rs 8.27), apontando para a vinda de Cristo como o verdadeiro templo (Jo 2.19-21).
Aplicação pessoal: O planejamento de Davi ensina a necessidade de preparar a próxima geração espiritualmente, fornecendo recursos e direção para sua caminhada com Deus (Pv 22.6).
3.3. A preparação para a vinda do Messias
A expressão "plenitude dos tempos" (Gl 4.4, plērōma tou chronou) indica que Deus coordenou eventos políticos, culturais e religiosos para a chegada de Cristo. O Império Romano forneceu infraestrutura para a propagação do evangelho, enquanto a difusão do grego facilitou a comunicação da mensagem cristã.
Isaías 7.14 e 9.6-7 anteciparam a vinda do Messias, descrevendo-O como "Emanuel" (עִמָּנוּאֵל, 'immānû-'ēl — "Deus conosco"). Em Lucas 2.29-31, Simeão reconhece em Jesus a concretização dessas profecias.
Craig Keener (The IVP Bible Background Commentary) ressalta que o ambiente religioso judaico estava carregado de expectativas messiânicas, preparando o coração das pessoas para receberem a mensagem de Cristo.
Aplicação pessoal: Deus continua preparando circunstâncias para o cumprimento de Seus propósitos em nossa vida. Devemos discernir os tempos e confiar que Ele age soberanamente.
3.4. A preparação da Igreja
A Igreja é descrita como a noiva de Cristo (Ef 5.25-27), sendo adornada para o arrebatamento (Ap 19.7). A parábola das dez virgens (Mt 25.7-10) reforça a necessidade de vigilância e preparação espiritual.
A palavra grega para "Igreja" (ekklesia) significa "chamados para fora", enfatizando a identidade distinta dos crentes. A Igreja não é apenas uma instituição, mas um organismo vivo, edificado sobre Cristo como fundamento (1 Co 3.11).
Autores como Gordon Fee (Paul, the Spirit, and the People of God) destacam que o Espírito Santo é quem capacita e santifica a Igreja para o seu papel no mundo. Como em Êxodo 31, onde Bezalel e Aoliabe foram capacitados para construir o Tabernáculo, Deus equipa Seus servos hoje para edificar Sua Igreja.
Aplicação pessoal: Assim como a noiva se prepara para o noivo, devemos viver em santidade e prontidão para encontrar o Senhor (1 Ts 5.23). A Igreja precisa estar alerta e ativa na obra do Reino, pois a qualquer momento o Noivo virá.
Conclusão
Deus sempre prepara os meios e os tempos para a realização de Seus propósitos. Desde a construção do Tabernáculo até a preparação da Igreja, vemos Sua mão soberana guiando a história. Nossa responsabilidade é nos mantermos fiéis e prontos para fazer parte do cumprimento de Seus planos.
A PREPARAÇÃO DAS MORADAS DIVINAS: DA FUNDAÇÃO À PLENITUDE
Deus meticulosamente delineou e estabeleceu as condições necessárias para os eventos futuros.
3.1. A preparação para a construção do Tabernáculo
A construção do Tabernáculo não foi um evento espontâneo, mas uma manifestação do plano divino cuidadosamente elaborado. A ordem para a coleta de materiais valiosos no Egito (Êx 12.35,36) demonstra a provisão antecipada de Deus, que preparou os recursos antes mesmo de instruir Moisés sobre o Tabernáculo (Êx 25.1-9). Esse princípio destaca a soberania divina, que antecipa as necessidades dos seus servos.
A palavra hebraica para "tabernáculo" (מְשָׁכִן*, mishkān) significa "habitação", evidenciando que Deus sempre desejou estar presente entre Seu povo. Segundo Teologia do Antigo Testamento (Walter Kaiser), o Tabernáculo prefigurava a encarnação de Cristo (Jo 1.14, eskēnōsen — "habitou entre nós").
Aplicação pessoal: Assim como Deus proveu os materiais para a construção do Tabernáculo, Ele também nos equipa com dons espirituais para a Sua obra (Ef 4.11-12). O crente deve confiar na providência divina e estar disposto a ofertar o que Deus coloca em suas mãos.
3.2. A preparação para a construção do Templo
Davi, mesmo impedido de construir o Templo, preparou materiais valiosos (1 Cr 22.5). A palavra hebraica para "templo" (הַיכִל, hēykāl) remete a um palácio real, enfatizando a majestade de Deus. O planejamento do templo reflete o princípio de consagração, onde a riqueza não era para ostentação, mas para honrar a Deus.
Autores como John Goldingay (Old Testament Theology) destacam que o templo servia como um lembrete constante da presença de Deus. Salomão reconheceu que Deus não pode ser contido em edifícios (1 Rs 8.27), apontando para a vinda de Cristo como o verdadeiro templo (Jo 2.19-21).
Aplicação pessoal: O planejamento de Davi ensina a necessidade de preparar a próxima geração espiritualmente, fornecendo recursos e direção para sua caminhada com Deus (Pv 22.6).
3.3. A preparação para a vinda do Messias
A expressão "plenitude dos tempos" (Gl 4.4, plērōma tou chronou) indica que Deus coordenou eventos políticos, culturais e religiosos para a chegada de Cristo. O Império Romano forneceu infraestrutura para a propagação do evangelho, enquanto a difusão do grego facilitou a comunicação da mensagem cristã.
Isaías 7.14 e 9.6-7 anteciparam a vinda do Messias, descrevendo-O como "Emanuel" (עִמָּנוּאֵל, 'immānû-'ēl — "Deus conosco"). Em Lucas 2.29-31, Simeão reconhece em Jesus a concretização dessas profecias.
Craig Keener (The IVP Bible Background Commentary) ressalta que o ambiente religioso judaico estava carregado de expectativas messiânicas, preparando o coração das pessoas para receberem a mensagem de Cristo.
Aplicação pessoal: Deus continua preparando circunstâncias para o cumprimento de Seus propósitos em nossa vida. Devemos discernir os tempos e confiar que Ele age soberanamente.
3.4. A preparação da Igreja
A Igreja é descrita como a noiva de Cristo (Ef 5.25-27), sendo adornada para o arrebatamento (Ap 19.7). A parábola das dez virgens (Mt 25.7-10) reforça a necessidade de vigilância e preparação espiritual.
A palavra grega para "Igreja" (ekklesia) significa "chamados para fora", enfatizando a identidade distinta dos crentes. A Igreja não é apenas uma instituição, mas um organismo vivo, edificado sobre Cristo como fundamento (1 Co 3.11).
Autores como Gordon Fee (Paul, the Spirit, and the People of God) destacam que o Espírito Santo é quem capacita e santifica a Igreja para o seu papel no mundo. Como em Êxodo 31, onde Bezalel e Aoliabe foram capacitados para construir o Tabernáculo, Deus equipa Seus servos hoje para edificar Sua Igreja.
Aplicação pessoal: Assim como a noiva se prepara para o noivo, devemos viver em santidade e prontidão para encontrar o Senhor (1 Ts 5.23). A Igreja precisa estar alerta e ativa na obra do Reino, pois a qualquer momento o Noivo virá.
Conclusão
Deus sempre prepara os meios e os tempos para a realização de Seus propósitos. Desde a construção do Tabernáculo até a preparação da Igreja, vemos Sua mão soberana guiando a história. Nossa responsabilidade é nos mantermos fiéis e prontos para fazer parte do cumprimento de Seus planos.
4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA
A glória de Deus manifesta-se onde Ele habita, como visto quando Moisés o encontrou na sarça ardente e durante a liderança de Israel pelo deserto (Êx 3.2-5; 13.21,22).
O Senhor também respondeu ao pedido deste filho de Anrão para mostrar a Sua glória, ao permitir-lhe um vislumbre protegido por uma fenda na rocha (Êx 33.18-23), simbolizando a proteção e revelação divinas por intermédio de Cristo (1 Co 10.4).
NO TABERNÁCULO
A GLÓRIA DE DEUS, OU SHEKHINÁ, ERA VISÍVEL PELA NUVEM QUE ENCHIA O LOCAL IMPEDINDO MOISÉS DE ENTRAR NA TENDA DA CONGREGAÇÃO (ÊX 40.34,35).
NO TEMPLO DE SALOMÃO
A GLÓRIA DE DEUS MANIFESTOU-SE APÓS A CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO. A CASA DO SENHOR SE ENCHEU DE UMA NUVEM, DE MODO QUE OS SACERDOTES NÃO PODIAM PERMANECER DE PÉ PARA MINISTRAR (2 CR 5.193,14).
EM CRISTO
A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS FOI SIMBOLIZADA NOS PRESENTES DOS MAGOS (MT 2.11); EVIDENCIADA DURANTE A TRANSFIGURAÇÃO (MT 17.1-6); E TESTEMUNHADA PELOS DISCÍPULOS EM SUA ASCENSÃO (AT 1.9).
NA IGREJA
A GLÓRIA DE DEUS EVIDENCIA-SE NOS FIÉIS QUE, TRANSFORMADOS PELO ESPÍRITO SANTO, EXIBEM A NATUREZA DIVINA. COMO NOVA MORADA DO ALTÍSSIMO NA TERRA, ELES ENFATIZAM SUA CONSTANTE PRESENÇA ENTRE O POVO DA NOVA ALIANÇA (1 PE 2.4,5; EF 2.21,22).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA
A glória de Deus manifesta-se onde Ele habita, como visto quando Moisés o encontrou na sarça ardente e durante a liderança de Israel pelo deserto (Êx 3.2-5; 13.21,22). O Senhor também respondeu ao pedido deste filho de Anrão para mostrar a Sua glória, ao permitir-lhe um vislumbre protegido por uma fenda na rocha (Êx 33.18-23), simbolizando a proteção e revelação divinas por intermédio de Cristo (1 Co 10.4).
NO TABERNÁCULO
A glória de Deus, ou Shekhiná (שכינה), era visível pela nuvem que enchia o local, impedindo Moisés de entrar na Tenda da Congregação (Êx 40.34,35). A palavra Shekhiná vem da raiz hebraica שכן (shakan), que significa "habitar" ou "residir", enfatizando a presença manifesta de Deus.
Comentários teológicos sugerem que essa manifestação da glória divina simboliza a comunhão e direção de Deus sobre Seu povo. Segundo Merrill C. Tenney, "a glória visível de Deus no Tabernáculo era um prenúncio da revelação definitiva em Cristo". Assim, a nuvem da presença no Tabernáculo aponta para a plenitude da revelação divina em Jesus (Jo 1.14).
Aplicação pessoal: Hoje, Deus continua habitando entre os Seus fiéis, guiando e revelando Sua glória por meio do Espírito Santo. Como templos vivos, devemos buscar uma vida de santidade para refletir essa presença.
NO TEMPLO DE SALOMÃO
A glória de Deus manifestou-se após a conclusão da construção do Templo. A casa do Senhor se encheu de uma nuvem, de modo que os sacerdotes não podiam permanecer de pé para ministrar (2 Cr 5.13,14).
No hebraico, a palavra para "glória" é Kābôd (כָּבוֹד), que significa "peso" ou "honra". Esse termo expressa a magnificência e santidade absoluta de Deus. Assim, a incapacidade dos sacerdotes de permanecerem de pé reflete a reverência e a santidade requeridas para estar diante do Senhor.
John D. Currid, em "Ancient Egypt and the Old Testament", observa que "o Templo de Salomão representava a materialização do governo divino na Terra, e sua dedicação marcou a descida da própria presença de Deus para guiar Israel".
Aplicação pessoal: Hoje, essa mesma glória deve nos levar a uma adoração sincera e a uma vida consagrada ao Senhor, reconhecendo Seu senhorio absoluto.
EM CRISTO
A manifestação da glória de Deus foi simbolizada nos presentes dos magos (Mt 2.11); evidenciada durante a transfiguração (Mt 17.1-6); e testemunhada pelos discípulos em Sua ascensão (At 1.9).
João 1.14 declara: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória". O termo "habitou" no grego é σκηνόω (skēnoō), que significa "armar uma tenda", aludindo ao Tabernáculo do Antigo Testamento. Isso confirma que Jesus é a plena revelação da presença divina.
Segundo F. F. Bruce, "Cristo personifica a glória de Deus de forma mais plena e acessível do que qualquer estrutura física jamais poderia".
Aplicação pessoal: Como seguidores de Cristo, somos chamados a refletir essa glória ao mundo, vivendo em conformidade com Seus ensinamentos.
NA IGREJA
A glória de Deus evidencia-se nos fiéis que, transformados pelo Espírito Santo, exibem a natureza divina. Como nova morada do Altíssimo na Terra, eles enfatizam Sua constante presença entre o povo da Nova Aliança (1 Pe 2.4,5; Ef 2.21,22).
A palavra "Igreja" no grego é ἄκκλησία (ekklesia), que significa "chamados para fora", indicando um povo separado para Deus. Em 1 Pedro 2.5, os crentes são chamados "pedras vivas", construídas sobre Cristo, a Pedra Angular (ακρογωνια - akrogōniaios).
Segundo Wayne Grudem, "a Igreja não é um edifício físico, mas uma comunidade espiritual onde Deus habita, manifestando Sua glória por meio da vida e obra de Seus filhos".
Aplicação pessoal: Como templo do Espírito, devemos viver de maneira que reflita a glória de Deus, promovendo unidade, santidade e testemunho eficaz ao mundo.
CONCLUSÃO
A glória de Deus sempre acompanhou Seu povo, desde o Tabernáculo até a Igreja. Hoje, essa glória não reside em construções humanas, mas nos corações dos fiéis. Somos chamados a refletir essa glória por meio de uma vida santa e dedicada ao Senhor.
Como está nossa vida? Reflitimos essa glória em nosso caminhar? Busquemos ser verdadeiros templos vivos, onde a presença de Deus seja manifesta em tudo o que fazemos.
4. ONDE DEUS HABITA, REPOUSA A SUA GLÓRIA
A glória de Deus manifesta-se onde Ele habita, como visto quando Moisés o encontrou na sarça ardente e durante a liderança de Israel pelo deserto (Êx 3.2-5; 13.21,22). O Senhor também respondeu ao pedido deste filho de Anrão para mostrar a Sua glória, ao permitir-lhe um vislumbre protegido por uma fenda na rocha (Êx 33.18-23), simbolizando a proteção e revelação divinas por intermédio de Cristo (1 Co 10.4).
NO TABERNÁCULO
A glória de Deus, ou Shekhiná (שכינה), era visível pela nuvem que enchia o local, impedindo Moisés de entrar na Tenda da Congregação (Êx 40.34,35). A palavra Shekhiná vem da raiz hebraica שכן (shakan), que significa "habitar" ou "residir", enfatizando a presença manifesta de Deus.
Comentários teológicos sugerem que essa manifestação da glória divina simboliza a comunhão e direção de Deus sobre Seu povo. Segundo Merrill C. Tenney, "a glória visível de Deus no Tabernáculo era um prenúncio da revelação definitiva em Cristo". Assim, a nuvem da presença no Tabernáculo aponta para a plenitude da revelação divina em Jesus (Jo 1.14).
Aplicação pessoal: Hoje, Deus continua habitando entre os Seus fiéis, guiando e revelando Sua glória por meio do Espírito Santo. Como templos vivos, devemos buscar uma vida de santidade para refletir essa presença.
NO TEMPLO DE SALOMÃO
A glória de Deus manifestou-se após a conclusão da construção do Templo. A casa do Senhor se encheu de uma nuvem, de modo que os sacerdotes não podiam permanecer de pé para ministrar (2 Cr 5.13,14).
No hebraico, a palavra para "glória" é Kābôd (כָּבוֹד), que significa "peso" ou "honra". Esse termo expressa a magnificência e santidade absoluta de Deus. Assim, a incapacidade dos sacerdotes de permanecerem de pé reflete a reverência e a santidade requeridas para estar diante do Senhor.
John D. Currid, em "Ancient Egypt and the Old Testament", observa que "o Templo de Salomão representava a materialização do governo divino na Terra, e sua dedicação marcou a descida da própria presença de Deus para guiar Israel".
Aplicação pessoal: Hoje, essa mesma glória deve nos levar a uma adoração sincera e a uma vida consagrada ao Senhor, reconhecendo Seu senhorio absoluto.
EM CRISTO
A manifestação da glória de Deus foi simbolizada nos presentes dos magos (Mt 2.11); evidenciada durante a transfiguração (Mt 17.1-6); e testemunhada pelos discípulos em Sua ascensão (At 1.9).
João 1.14 declara: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória". O termo "habitou" no grego é σκηνόω (skēnoō), que significa "armar uma tenda", aludindo ao Tabernáculo do Antigo Testamento. Isso confirma que Jesus é a plena revelação da presença divina.
Segundo F. F. Bruce, "Cristo personifica a glória de Deus de forma mais plena e acessível do que qualquer estrutura física jamais poderia".
Aplicação pessoal: Como seguidores de Cristo, somos chamados a refletir essa glória ao mundo, vivendo em conformidade com Seus ensinamentos.
NA IGREJA
A glória de Deus evidencia-se nos fiéis que, transformados pelo Espírito Santo, exibem a natureza divina. Como nova morada do Altíssimo na Terra, eles enfatizam Sua constante presença entre o povo da Nova Aliança (1 Pe 2.4,5; Ef 2.21,22).
A palavra "Igreja" no grego é ἄκκλησία (ekklesia), que significa "chamados para fora", indicando um povo separado para Deus. Em 1 Pedro 2.5, os crentes são chamados "pedras vivas", construídas sobre Cristo, a Pedra Angular (ακρογωνια - akrogōniaios).
Segundo Wayne Grudem, "a Igreja não é um edifício físico, mas uma comunidade espiritual onde Deus habita, manifestando Sua glória por meio da vida e obra de Seus filhos".
Aplicação pessoal: Como templo do Espírito, devemos viver de maneira que reflita a glória de Deus, promovendo unidade, santidade e testemunho eficaz ao mundo.
CONCLUSÃO
A glória de Deus sempre acompanhou Seu povo, desde o Tabernáculo até a Igreja. Hoje, essa glória não reside em construções humanas, mas nos corações dos fiéis. Somos chamados a refletir essa glória por meio de uma vida santa e dedicada ao Senhor.
Como está nossa vida? Reflitimos essa glória em nosso caminhar? Busquemos ser verdadeiros templos vivos, onde a presença de Deus seja manifesta em tudo o que fazemos.
CONCLUSÃO
Embora Deus resida em moradas sublimes e eternas, Ele sempre desejou habitar entre os homens. A Igreja transcende a uma mera organização humana; ela é um espaço espiritualmente planejado e preparado onde o Divino revela a Sua glória.
Continuemos, portanto, a servir ao Senhor, e não aos homens, cientes de Sua perene presença entre nós.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Qual o significado do termo hebraico Shekhiná?
R.: Shekhiná significa “habitação” ou “aquele que habita” (Êx 40.34-38).
Fonte: Revista Central Gospel
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "A Jornada das Moradas de Deus"
📖 Tema: As Moradas Divinas – De Tendas a Reinos Celestiais🎯 Objetivo: Mostrar a progressão das moradas de Deus, desde o tabernáculo até a Nova Jerusalém, e sua relação com a presença de Deus na vida do crente.⏳ Duração: 30-40 minutos👥 Número de participantes: Mínimo de 6 pessoas
Material necessário:
- Cartazes ou folhas com palavras representando as moradas divinas (Tabernáculo, Templo, Jesus, Igreja, Céu)
- Bíblias para consulta
- Pequenos objetos ou figuras representando cada etapa (Exemplo: maquete de tenda, miniatura de templo, cruz para Jesus, igreja, imagem do céu)
- Fita adesiva para marcar o chão
Passo a Passo:
🔹 1. Introdução – Deus Habitando com o Homem📖 Leia Apocalipse 21:3"E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus."Explique que Deus sempre desejou habitar com Seu povo, e que a forma como Ele se manifestou foi evoluindo ao longo do tempo, até chegar à habitação eterna no Céu.
2. Atividade – "A Jornada das Moradas"
1️⃣ Marque no chão cinco estações (pontos) que representem as moradas divinas, na seguinte ordem:
- Tabernáculo
- Templo
- Jesus (Deus conosco)
- Igreja (morada do Espírito Santo)
- Nova Jerusalém (habitação final no Céu)
2️⃣ Escolha cinco participantes e peça que cada um fique em um dos pontos.
3️⃣ Dê a cada um um cartaz correspondente e peça que leiam versículos que expliquem seu significado:
- Tabernáculo 🏕️ – Êxodo 25:8 ("E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.")
- Templo 🏛️ – 1 Reis 8:13 ("Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.")
- Jesus (Deus Conosco) ✝️ – João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.")
- Igreja (morada do Espírito Santo) ⛪ – 1 Coríntios 3:16 ("Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?")
- Nova Jerusalém (Morada Eterna) 🌟 – Apocalipse 21:2 ("E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu.")
4️⃣ Os participantes devem caminhar de uma estação para outra, refletindo sobre a evolução da habitação de Deus com os homens.
3. Reflexão e Aplicação
- Como podemos valorizar a presença de Deus hoje, sabendo que somos Seu templo?
- De que forma nossa vida deve refletir essa realidade?
- Como a esperança da Nova Jerusalém nos motiva a perseverar na fé?
📖 Leia Mateus 28:20"E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos."
4. Oração e Encerramento
Ore agradecendo a Deus por sempre desejar estar perto do Seu povo e peça que Ele nos ajude a viver de forma digna como Sua morada.
Conclusão:
✔️ Deus sempre quis habitar com o homem, e Sua presença foi se manifestando de diferentes formas ao longo da história.✔️ Hoje, nós somos o templo do Espírito Santo e devemos viver como casa de Deus.✔️ Nossa esperança final é morar com Deus na Nova Jerusalém, onde não haverá mais dor ou sofrimento!📖 Versículo-chave: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar." (João 14:2)
🔥 Dica: Finalize com um louvor sobre a habitação de Deus, como "Habita em Mim" (Aline Barros) ou "Lugar Secreto" (Gabriela Rocha).
Gostou da dinâmica? 😊🏕️🏛️🔥
Dinâmica: "A Jornada das Moradas de Deus"
Material necessário:
- Cartazes ou folhas com palavras representando as moradas divinas (Tabernáculo, Templo, Jesus, Igreja, Céu)
- Bíblias para consulta
- Pequenos objetos ou figuras representando cada etapa (Exemplo: maquete de tenda, miniatura de templo, cruz para Jesus, igreja, imagem do céu)
- Fita adesiva para marcar o chão
Passo a Passo:
Explique que Deus sempre desejou habitar com Seu povo, e que a forma como Ele se manifestou foi evoluindo ao longo do tempo, até chegar à habitação eterna no Céu.
2. Atividade – "A Jornada das Moradas"
1️⃣ Marque no chão cinco estações (pontos) que representem as moradas divinas, na seguinte ordem:
- Tabernáculo
- Templo
- Jesus (Deus conosco)
- Igreja (morada do Espírito Santo)
- Nova Jerusalém (habitação final no Céu)
2️⃣ Escolha cinco participantes e peça que cada um fique em um dos pontos.
3️⃣ Dê a cada um um cartaz correspondente e peça que leiam versículos que expliquem seu significado:
- Tabernáculo 🏕️ – Êxodo 25:8 ("E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.")
- Templo 🏛️ – 1 Reis 8:13 ("Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação.")
- Jesus (Deus Conosco) ✝️ – João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.")
- Igreja (morada do Espírito Santo) ⛪ – 1 Coríntios 3:16 ("Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?")
- Nova Jerusalém (Morada Eterna) 🌟 – Apocalipse 21:2 ("E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu.")
4️⃣ Os participantes devem caminhar de uma estação para outra, refletindo sobre a evolução da habitação de Deus com os homens.
3. Reflexão e Aplicação
- Como podemos valorizar a presença de Deus hoje, sabendo que somos Seu templo?
- De que forma nossa vida deve refletir essa realidade?
- Como a esperança da Nova Jerusalém nos motiva a perseverar na fé?
4. Oração e Encerramento
Ore agradecendo a Deus por sempre desejar estar perto do Seu povo e peça que Ele nos ajude a viver de forma digna como Sua morada.
Conclusão:
📖 Versículo-chave: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar." (João 14:2)
🔥 Dica: Finalize com um louvor sobre a habitação de Deus, como "Habita em Mim" (Aline Barros) ou "Lugar Secreto" (Gabriela Rocha).
Gostou da dinâmica? 😊🏕️🏛️🔥
Fonte: Revista Central Gospel
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
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EBD | Revista Editora Central Gospel | 1° Trimestre De 2025 | TEMA: Tipologia Bíblica – A obra de Cristo prefigurada no Antigo Testamento. | Escola Biblica Dominical |
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