SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Isaías 53 há 12 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Isaías 53.1-12 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Paz do Senhor, professor(a)! Trataremos aqui de uma das profecias mais fortes da Bíblia, aquela que anunciou o Servo Sofredor. A força e a beleza desse texto estão no contraste: a aparência comum desse servo contrasta com a sua natureza divina incomum; a sua fragilidade física contrasta com seu poder infinito; sua disponibilidade contrasta com o desprezo que recebeu; sua inocência contrasta com seu castigo terrível; sua aparente derrota contrasta com sua vitória triunfante sobre o maligno e, por fim, sua graça e favor em nosso benefício contrastam com a baixeza do nosso pecado. Aleluia! Assim como Deus prometeu, ele veio; assim como Ele mesmo prometeu, assim Ele voltará.
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OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Você pode usar garrafas plásticas cheias de água; papel; fita adesiva e caneta. Peça a algumas pessoas que venham à frente e escrevam nos pedaços de papel os piores pecados da humanidade. Após escrever, o voluntário deve fixar o papel na garrafa usando o adesivo. Quando terminarem, alguém deve entrar em cena, colocar todas as garrafas numa mochila e levá-la às costas. A ideia é mostrar como Jesus tomou sobre si todas as nossas transgressões.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para a Lição 09 - Isaías 53: "Ele Levou Sobre Si o Nosso Pecado"
Objetivo: A dinâmica tem como objetivo ajudar os participantes a compreenderem a profundidade do sacrifício de Cristo, enfatizando a ideia de que Ele levou sobre Si os nossos pecados e nos convida a refletir sobre a importância desse ato de amor e redenção.
Material Necessário:
- Um saco ou mochila (representando o peso do pecado)
- Papéis em branco ou cartões
- Canetas ou lápis
- Uma balança (opcional, para simbolizar o peso dos pecados)
- Música suave de fundo (opcional)
Passo a Passo da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Inicie a dinâmica com uma breve explicação sobre a Lição 09, destacando a mensagem central de Isaías 53 e como Jesus levou sobre Si nossos pecados.
- Pergunte aos participantes como eles se sentem em relação ao conceito de pecado e redenção.
- Reflexão Pessoal (10 minutos):
- Distribua os papéis em branco ou cartões e peça para que cada participante escreva uma palavra ou frase que represente um peso, uma dificuldade ou um pecado que gostaria de entregar a Jesus.
- Incentive-os a serem sinceros e a escreverem algo que realmente os incomoda ou que desejam se libertar.
- Representação do Peso (10 minutos):
- Após os participantes terminarem de escrever, peça que compartilhem o que escreveram, se se sentirem à vontade.
- Em seguida, coloque todos os papéis dentro do saco ou mochila, simbolizando o peso dos pecados.
- Se tiver uma balança, coloque o saco na balança para ilustrar o peso dos pecados que Jesus levou sobre Si.
- Reflexão sobre o Sacrifício de Cristo (10 minutos):
- Reflita sobre a passagem de Isaías 53 e discuta como Jesus, através de Seu sofrimento, levou nossos pecados. Enfatize que Ele fez isso por amor e para que pudéssemos ter vida.
- Pergunte aos participantes como essa mensagem de amor e sacrifício pode impactar a maneira como vivem e se relacionam com Deus e com os outros.
- Entrega e Liberdade (10 minutos):
- Convide os participantes a orar individualmente, entregando seus “pesos” a Deus. Eles podem fazer isso em silêncio ou, se se sentirem confortáveis, orar em voz alta.
- Após a oração, incentive os participantes a simbolicamente deixarem o saco ou mochila em um canto da sala, como uma representação da entrega de seus pecados a Jesus.
- Encerramento (5 minutos):
- Finalize a dinâmica agradecendo a todos pela participação e destacando a importância de reconhecer o sacrifício de Cristo e viver em gratidão e liberdade.
- Se desejar, pode tocar uma música suave que fale sobre a redenção e o amor de Deus.
Dicas Adicionais:
- Mantenha um ambiente acolhedor e seguro, onde todos se sintam à vontade para compartilhar.
- Esteja preparado para ouvir e oferecer apoio emocional se algum participante se abrir sobre questões difíceis.
- Se houver tempo, você pode abrir para um momento de testemunhos sobre como a compreensão da obra de Cristo impactou a vida de cada um.
Essa dinâmica proporcionará um momento significativo de reflexão e aprendizado, fortalecendo a compreensão da obra redentora de Cristo conforme expresso em Isaías 53.
Dinâmica para a Lição 09 - Isaías 53: "Ele Levou Sobre Si o Nosso Pecado"
Objetivo: A dinâmica tem como objetivo ajudar os participantes a compreenderem a profundidade do sacrifício de Cristo, enfatizando a ideia de que Ele levou sobre Si os nossos pecados e nos convida a refletir sobre a importância desse ato de amor e redenção.
Material Necessário:
- Um saco ou mochila (representando o peso do pecado)
- Papéis em branco ou cartões
- Canetas ou lápis
- Uma balança (opcional, para simbolizar o peso dos pecados)
- Música suave de fundo (opcional)
Passo a Passo da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Inicie a dinâmica com uma breve explicação sobre a Lição 09, destacando a mensagem central de Isaías 53 e como Jesus levou sobre Si nossos pecados.
- Pergunte aos participantes como eles se sentem em relação ao conceito de pecado e redenção.
- Reflexão Pessoal (10 minutos):
- Distribua os papéis em branco ou cartões e peça para que cada participante escreva uma palavra ou frase que represente um peso, uma dificuldade ou um pecado que gostaria de entregar a Jesus.
- Incentive-os a serem sinceros e a escreverem algo que realmente os incomoda ou que desejam se libertar.
- Representação do Peso (10 minutos):
- Após os participantes terminarem de escrever, peça que compartilhem o que escreveram, se se sentirem à vontade.
- Em seguida, coloque todos os papéis dentro do saco ou mochila, simbolizando o peso dos pecados.
- Se tiver uma balança, coloque o saco na balança para ilustrar o peso dos pecados que Jesus levou sobre Si.
- Reflexão sobre o Sacrifício de Cristo (10 minutos):
- Reflita sobre a passagem de Isaías 53 e discuta como Jesus, através de Seu sofrimento, levou nossos pecados. Enfatize que Ele fez isso por amor e para que pudéssemos ter vida.
- Pergunte aos participantes como essa mensagem de amor e sacrifício pode impactar a maneira como vivem e se relacionam com Deus e com os outros.
- Entrega e Liberdade (10 minutos):
- Convide os participantes a orar individualmente, entregando seus “pesos” a Deus. Eles podem fazer isso em silêncio ou, se se sentirem confortáveis, orar em voz alta.
- Após a oração, incentive os participantes a simbolicamente deixarem o saco ou mochila em um canto da sala, como uma representação da entrega de seus pecados a Jesus.
- Encerramento (5 minutos):
- Finalize a dinâmica agradecendo a todos pela participação e destacando a importância de reconhecer o sacrifício de Cristo e viver em gratidão e liberdade.
- Se desejar, pode tocar uma música suave que fale sobre a redenção e o amor de Deus.
Dicas Adicionais:
- Mantenha um ambiente acolhedor e seguro, onde todos se sintam à vontade para compartilhar.
- Esteja preparado para ouvir e oferecer apoio emocional se algum participante se abrir sobre questões difíceis.
- Se houver tempo, você pode abrir para um momento de testemunhos sobre como a compreensão da obra de Cristo impactou a vida de cada um.
Essa dinâmica proporcionará um momento significativo de reflexão e aprendizado, fortalecendo a compreensão da obra redentora de Cristo conforme expresso em Isaías 53.
LEITURA ADICIONAL
Texto Áureo
“Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” Isaías 53.12
Leitura Bíblica Com Todos
Isaías 53.1-12
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Isaías 53:1-12
Introdução Isaías 53 é um dos capítulos mais impactantes da Bíblia, frequentemente considerado um dos textos mais profundos sobre a natureza do sofrimento e da redenção. Este capítulo profético fala do Servo Sofredor, uma figura que muitos identificam como o Messias, refletindo sobre Sua dor, rejeição e sacrifício em favor da humanidade.
Isaías 53:1
Versículo: "Quem creu em nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?"
Comentário: O versículo começa com uma pergunta retórica que enfatiza a incredulidade do povo em relação à mensagem divina. A expressão "braço do Senhor" (חֵזֶק, chezeq) simboliza o poder de Deus em agir e salvar. Esse versículo destaca a dificuldade de aceitar a mensagem do Servo Sofredor, apontando para o tema da fé em meio à rejeição.
Aplicação Pessoal: Muitas vezes, a mensagem do Evangelho é rejeitada pelo mundo. Este versículo nos desafia a perseverar na fé, mesmo quando não vemos resultados imediatos.
Isaías 53:2
Versículo: "Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; e, olhando nós para ele, não havia que lhe desejássemos."
Comentário: A metáfora do "renovo" (נֵצֶר, netzer) reflete o surgimento de algo novo e promissor, enquanto a "raiz de uma terra seca" indica a humildade e o sofrimento do Servo. O fato de não ter "aparência nem formosura" mostra que Ele não se destaca pelas qualidades externas, mas pela Sua missão.
Aplicação Pessoal: Deus frequentemente age de maneiras inesperadas. Não devemos julgar as pessoas ou situações pela aparência, mas olhar para o coração e para a missão de Deus.
Isaías 53:3
Versículo: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores, e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
Comentário: Este versículo destaca a rejeição que o Servo experimentou. A palavra "desprezado" (בָּזוּת, bazut) reflete um desprezo profundo e sistemático. A expressão "homem de dores" aponta para a identificação de Cristo com o sofrimento humano, sublinhando Sua empatia e compaixão.
Aplicação Pessoal: Jesus entende nossas dores e sofrimentos. Podemos nos consolar em saber que Ele já enfrentou as mesmas dificuldades que nós.
Isaías 53:4
Versículo: "Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
Comentário: Aqui, é afirmado que o Servo tomou sobre si as nossas enfermidades (חֳלָי, chalaí) e dores (מַכְאוֹב, mak'ov). O conceito de substituição é forte nesse versículo, mostrando que o sofrimento de Cristo é redentor e traz cura.
Aplicação Pessoal: Devemos levar nossas enfermidades a Jesus, confiando que Ele já as levou na cruz. O sacrifício de Cristo não é apenas para a salvação espiritual, mas também para a cura emocional e física.
Isaías 53:5
Versículo: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."
Comentário: O Servo foi "ferido" (מָכוּה, makuh) por nossas transgressões. A expressão "moído" (דָּכָא, dachá) enfatiza a intensidade do sofrimento. O "castigo que nos traz a paz" reflete a obra redentora de Cristo, que nos reconcilia com Deus.
Aplicação Pessoal: O sacrifício de Cristo é a nossa fonte de paz. Em momentos de turbulência, podemos lembrar que Ele pagou o preço por nossas falhas.
Isaías 53:6
Versículo: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos; cada um se virou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
Comentário: Este versículo revela a tendência humana de se desviar do caminho de Deus. A metáfora das ovelhas simboliza vulnerabilidade e necessidade de liderança. A iniquidade (עָוֹן, avon) de todos recai sobre o Servo, enfatizando a abrangência da salvação.
Aplicação Pessoal: Reconhecer nosso desvio é o primeiro passo para o arrependimento. Devemos nos voltar para Deus, que é o verdadeiro Pastor.
Isaías 53:7
Versículo: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro; e, como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca."
Comentário: O silêncio do Servo em face da opressão é uma poderosa declaração de Sua submissão à vontade de Deus. A referência ao cordeiro (שֶׂה, seh) antecipa a imagem sacrificial de Cristo, que se oferece voluntariamente.
Aplicação Pessoal: A humildade e a paciência diante da injustiça são virtudes a serem imitadas. Aprendemos a confiar em Deus, mesmo quando a situação parece injusta.
Isaías 53:8
Versículo: "Da opressão e do juízo foi arrebatado; e, quanto a sua geração, quem a pode descrever? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; ferido por causa da transgressão do meu povo."
Comentário: Este versículo aponta para a injustiça do julgamento do Servo. A expressão "cortado da terra dos viventes" indica a morte prematura de Cristo. O foco nas transgressões do povo sublinha a razão de Sua morte.
Aplicação Pessoal: Jesus morreu por nós, um ato de amor que devemos reconhecer e valorizar em nossas vidas.
Isaías 53:9
Versículo: "E puseram a sua sepultura com os ímpios e a sua morte com o rico; ainda que nunca fez violência, nem houve engano na sua boca."
Comentário: A sepultura com os ímpios, apesar da Sua inocência, reflete o desprezo que o Servo recebeu. A referência ao "rico" se relaciona com a sepultura de José de Arimateia, um homem rico que ofereceu sua própria sepultura para Jesus.
Aplicação Pessoal: A morte de Cristo, apesar de Sua inocência, nos lembra da gravidade do pecado e do custo da redenção.
Isaías 53:10
Versículo: "Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade; viverá por longos dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos."
Comentário: A expressão "agradou ao Senhor moê-lo" destaca a soberania de Deus sobre o sacrifício de Cristo. A palavra "oferta" (אִשָּׁה, ishah) se refere a um sacrifício agradável a Deus, mostrando que a morte de Cristo é parte do plano divino.
Aplicação Pessoal: Mesmo em meio ao sofrimento, Deus tem um propósito. Podemos confiar que Ele está trabalhando em nossas vidas e que Sua vontade será realizada.
Isaías 53:11
Versículo: "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu Servo justo, justificará a muitos, pois as suas iniquidades levará sobre si."
Comentário: A satisfação do Servo após a obra redentora indica que Sua morte não foi em vão. O "fruto do trabalho" refere-se aos muitos que serão justificados pela fé. A palavra "justificará" (צָדַק, tsadaq) é central na teologia da salvação.
Aplicação Pessoal: A obra de Cristo traz liberdade e justificação. Precisamos reconhecer a importância de viver em conformidade com essa nova identidade.
Isaías 53:12
Versículo: "Por isso, lhe darei uma porção entre os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e intercedeu pelos transgressores."
Comentário: Este versículo conclui o capítulo com uma promessa de exaltação ao Servo, que, após o sofrimento, receberá uma porção entre os grandes. A intercessão é um tema significativo, enfatizando o papel de Cristo como mediador.
Aplicação Pessoal: Podemos nos alegrar sabendo que Jesus intercede por nós. Essa verdade nos encoraja a confiar Nele em nossas fraquezas e a buscar Sua ajuda em tempos de necessidade.
Conclusão
Isaías 53 é uma poderosa revelação da natureza do Servo Sofredor e de Sua obra redentora. Através do sofrimento e da rejeição, Ele cumpriu o plano de Deus para a salvação da humanidade. Cada versículo nos convida a refletir sobre a profundidade do amor de Deus e a nossa necessidade de resposta a esse amor. Que possamos viver à luz dessas verdades, confiando no Senhor e proclamando Sua graça e salvação ao mundo.
Isaías 53:1-12
Introdução Isaías 53 é um dos capítulos mais impactantes da Bíblia, frequentemente considerado um dos textos mais profundos sobre a natureza do sofrimento e da redenção. Este capítulo profético fala do Servo Sofredor, uma figura que muitos identificam como o Messias, refletindo sobre Sua dor, rejeição e sacrifício em favor da humanidade.
Isaías 53:1
Versículo: "Quem creu em nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?"
Comentário: O versículo começa com uma pergunta retórica que enfatiza a incredulidade do povo em relação à mensagem divina. A expressão "braço do Senhor" (חֵזֶק, chezeq) simboliza o poder de Deus em agir e salvar. Esse versículo destaca a dificuldade de aceitar a mensagem do Servo Sofredor, apontando para o tema da fé em meio à rejeição.
Aplicação Pessoal: Muitas vezes, a mensagem do Evangelho é rejeitada pelo mundo. Este versículo nos desafia a perseverar na fé, mesmo quando não vemos resultados imediatos.
Isaías 53:2
Versículo: "Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; e, olhando nós para ele, não havia que lhe desejássemos."
Comentário: A metáfora do "renovo" (נֵצֶר, netzer) reflete o surgimento de algo novo e promissor, enquanto a "raiz de uma terra seca" indica a humildade e o sofrimento do Servo. O fato de não ter "aparência nem formosura" mostra que Ele não se destaca pelas qualidades externas, mas pela Sua missão.
Aplicação Pessoal: Deus frequentemente age de maneiras inesperadas. Não devemos julgar as pessoas ou situações pela aparência, mas olhar para o coração e para a missão de Deus.
Isaías 53:3
Versículo: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores, e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
Comentário: Este versículo destaca a rejeição que o Servo experimentou. A palavra "desprezado" (בָּזוּת, bazut) reflete um desprezo profundo e sistemático. A expressão "homem de dores" aponta para a identificação de Cristo com o sofrimento humano, sublinhando Sua empatia e compaixão.
Aplicação Pessoal: Jesus entende nossas dores e sofrimentos. Podemos nos consolar em saber que Ele já enfrentou as mesmas dificuldades que nós.
Isaías 53:4
Versículo: "Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
Comentário: Aqui, é afirmado que o Servo tomou sobre si as nossas enfermidades (חֳלָי, chalaí) e dores (מַכְאוֹב, mak'ov). O conceito de substituição é forte nesse versículo, mostrando que o sofrimento de Cristo é redentor e traz cura.
Aplicação Pessoal: Devemos levar nossas enfermidades a Jesus, confiando que Ele já as levou na cruz. O sacrifício de Cristo não é apenas para a salvação espiritual, mas também para a cura emocional e física.
Isaías 53:5
Versículo: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."
Comentário: O Servo foi "ferido" (מָכוּה, makuh) por nossas transgressões. A expressão "moído" (דָּכָא, dachá) enfatiza a intensidade do sofrimento. O "castigo que nos traz a paz" reflete a obra redentora de Cristo, que nos reconcilia com Deus.
Aplicação Pessoal: O sacrifício de Cristo é a nossa fonte de paz. Em momentos de turbulência, podemos lembrar que Ele pagou o preço por nossas falhas.
Isaías 53:6
Versículo: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos; cada um se virou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
Comentário: Este versículo revela a tendência humana de se desviar do caminho de Deus. A metáfora das ovelhas simboliza vulnerabilidade e necessidade de liderança. A iniquidade (עָוֹן, avon) de todos recai sobre o Servo, enfatizando a abrangência da salvação.
Aplicação Pessoal: Reconhecer nosso desvio é o primeiro passo para o arrependimento. Devemos nos voltar para Deus, que é o verdadeiro Pastor.
Isaías 53:7
Versículo: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro; e, como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca."
Comentário: O silêncio do Servo em face da opressão é uma poderosa declaração de Sua submissão à vontade de Deus. A referência ao cordeiro (שֶׂה, seh) antecipa a imagem sacrificial de Cristo, que se oferece voluntariamente.
Aplicação Pessoal: A humildade e a paciência diante da injustiça são virtudes a serem imitadas. Aprendemos a confiar em Deus, mesmo quando a situação parece injusta.
Isaías 53:8
Versículo: "Da opressão e do juízo foi arrebatado; e, quanto a sua geração, quem a pode descrever? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; ferido por causa da transgressão do meu povo."
Comentário: Este versículo aponta para a injustiça do julgamento do Servo. A expressão "cortado da terra dos viventes" indica a morte prematura de Cristo. O foco nas transgressões do povo sublinha a razão de Sua morte.
Aplicação Pessoal: Jesus morreu por nós, um ato de amor que devemos reconhecer e valorizar em nossas vidas.
Isaías 53:9
Versículo: "E puseram a sua sepultura com os ímpios e a sua morte com o rico; ainda que nunca fez violência, nem houve engano na sua boca."
Comentário: A sepultura com os ímpios, apesar da Sua inocência, reflete o desprezo que o Servo recebeu. A referência ao "rico" se relaciona com a sepultura de José de Arimateia, um homem rico que ofereceu sua própria sepultura para Jesus.
Aplicação Pessoal: A morte de Cristo, apesar de Sua inocência, nos lembra da gravidade do pecado e do custo da redenção.
Isaías 53:10
Versículo: "Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade; viverá por longos dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos."
Comentário: A expressão "agradou ao Senhor moê-lo" destaca a soberania de Deus sobre o sacrifício de Cristo. A palavra "oferta" (אִשָּׁה, ishah) se refere a um sacrifício agradável a Deus, mostrando que a morte de Cristo é parte do plano divino.
Aplicação Pessoal: Mesmo em meio ao sofrimento, Deus tem um propósito. Podemos confiar que Ele está trabalhando em nossas vidas e que Sua vontade será realizada.
Isaías 53:11
Versículo: "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu Servo justo, justificará a muitos, pois as suas iniquidades levará sobre si."
Comentário: A satisfação do Servo após a obra redentora indica que Sua morte não foi em vão. O "fruto do trabalho" refere-se aos muitos que serão justificados pela fé. A palavra "justificará" (צָדַק, tsadaq) é central na teologia da salvação.
Aplicação Pessoal: A obra de Cristo traz liberdade e justificação. Precisamos reconhecer a importância de viver em conformidade com essa nova identidade.
Isaías 53:12
Versículo: "Por isso, lhe darei uma porção entre os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e intercedeu pelos transgressores."
Comentário: Este versículo conclui o capítulo com uma promessa de exaltação ao Servo, que, após o sofrimento, receberá uma porção entre os grandes. A intercessão é um tema significativo, enfatizando o papel de Cristo como mediador.
Aplicação Pessoal: Podemos nos alegrar sabendo que Jesus intercede por nós. Essa verdade nos encoraja a confiar Nele em nossas fraquezas e a buscar Sua ajuda em tempos de necessidade.
Conclusão
Isaías 53 é uma poderosa revelação da natureza do Servo Sofredor e de Sua obra redentora. Através do sofrimento e da rejeição, Ele cumpriu o plano de Deus para a salvação da humanidade. Cada versículo nos convida a refletir sobre a profundidade do amor de Deus e a nossa necessidade de resposta a esse amor. Que possamos viver à luz dessas verdades, confiando no Senhor e proclamando Sua graça e salvação ao mundo.
Verdade Prática
Jesus veio como oferta perfeita diante de Deus, suficiente para perdoar pecado e salvar todos os que Nele creem.
DEVOCIONAL DIÁRIO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Devocional Diário: Estudo de Isaías 53
Segunda-feira: Isaías 53.3
Versículo: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores, e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
Reflexão: Este versículo descreve a rejeição e o sofrimento do Servo Sofredor. Jesus, como o Messias, enfrentou desprezo e dor, mostrando a profundidade de Sua identificação com a humanidade. Em nossa vida, muitas vezes enfrentamos rejeição e dor. É confortante saber que temos um Salvador que entende nossas lutas.
Oração: Senhor, ajuda-me a reconhecer e valorizar o sofrimento de Cristo e a confiar em Sua capacidade de me entender em meus momentos de dor.
Terça-feira: Isaías 53.4
Versículo: "Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
Reflexão: Aqui, vemos a obra redentora de Cristo, que não apenas suportou o sofrimento, mas também tomou sobre Si as nossas enfermidades. Isso nos ensina sobre a compaixão de Deus e Sua disposição em carregar nossas cargas. Ao enfrentarmos nossas próprias dificuldades, podemos lançar nossas ansiedades sobre Ele.
Oração: Pai, agradeço-Te por levar minhas dores e enfermidades. Ajuda-me a confiar em Ti e a entregar minhas preocupações.
Quarta-feira: Isaías 53.5
Versículo: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."
Reflexão: Este versículo destaca a natureza sacrificial da morte de Cristo. Ele pagou o preço por nossas transgressões para que pudéssemos ter paz e cura. Isso nos lembra da importância do sacrifício de Cristo e da nossa necessidade de arrependimento e fé.
Oração: Senhor, agradeço pelo sacrifício de Jesus. Que eu possa viver em gratidão e buscar a paz que vem de Ti.
Quinta-feira: Isaías 53.6
Versículo: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos; cada um se virou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
Reflexão: Este versículo ilustra a tendência humana de se desviar de Deus. No entanto, Deus, em Sua misericórdia, colocou nossas iniquidades sobre Cristo. Isso nos chama à reflexão sobre nossa necessidade de retornar ao caminho do Senhor e reconhecer nossa dependência Dele.
Oração: Deus, ajuda-me a não me desviar de Ti. Que eu possa sempre buscar Teu caminho e me voltar a Ti em arrependimento.
Sexta-feira: Isaías 53.7
Versículo: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro; e, como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca."
Reflexão: A submissão de Cristo à Sua missão redentora é impressionante. Mesmo em meio à opressão e humilhação, Ele permaneceu em silêncio. Isso nos ensina sobre a importância da humildade e da confiança em Deus, mesmo diante das injustiças.
Oração: Senhor, ajuda-me a ser humilde e confiante em Ti, mesmo nas dificuldades. Que eu possa seguir o exemplo de Cristo em silêncio e submissão.
Sábado: Salmos 53.10
Versículo: "Os justos se alegrarão, pois verão a vingança; lavarão os pés no sangue dos ímpios."
Reflexão: Este versículo fala sobre a justiça divina. Para os justos, há esperança e alegria em saber que Deus traz justiça. Isso nos lembra que, apesar das injustiças que enfrentamos, um dia veremos a justiça de Deus prevalecer.
Oração: Pai, agradeço-Te por Tua justiça. Ajuda-me a confiar em Ti em tempos de injustiça e a encontrar alegria em Teus planos.
Conclusão do Devocional
Neste devocional, fomos lembrados da profundidade do sofrimento e do sacrifício de Cristo por nossas vidas. Que possamos levar essas reflexões em nossos corações, buscando viver de acordo com os princípios que Ele nos ensinou e confiando sempre em Sua redentora graça.
Devocional Diário: Estudo de Isaías 53
Segunda-feira: Isaías 53.3
Versículo: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores, e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum."
Reflexão: Este versículo descreve a rejeição e o sofrimento do Servo Sofredor. Jesus, como o Messias, enfrentou desprezo e dor, mostrando a profundidade de Sua identificação com a humanidade. Em nossa vida, muitas vezes enfrentamos rejeição e dor. É confortante saber que temos um Salvador que entende nossas lutas.
Oração: Senhor, ajuda-me a reconhecer e valorizar o sofrimento de Cristo e a confiar em Sua capacidade de me entender em meus momentos de dor.
Terça-feira: Isaías 53.4
Versículo: "Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o consideramos por aflito, ferido de Deus e oprimido."
Reflexão: Aqui, vemos a obra redentora de Cristo, que não apenas suportou o sofrimento, mas também tomou sobre Si as nossas enfermidades. Isso nos ensina sobre a compaixão de Deus e Sua disposição em carregar nossas cargas. Ao enfrentarmos nossas próprias dificuldades, podemos lançar nossas ansiedades sobre Ele.
Oração: Pai, agradeço-Te por levar minhas dores e enfermidades. Ajuda-me a confiar em Ti e a entregar minhas preocupações.
Quarta-feira: Isaías 53.5
Versículo: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."
Reflexão: Este versículo destaca a natureza sacrificial da morte de Cristo. Ele pagou o preço por nossas transgressões para que pudéssemos ter paz e cura. Isso nos lembra da importância do sacrifício de Cristo e da nossa necessidade de arrependimento e fé.
Oração: Senhor, agradeço pelo sacrifício de Jesus. Que eu possa viver em gratidão e buscar a paz que vem de Ti.
Quinta-feira: Isaías 53.6
Versículo: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos; cada um se virou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
Reflexão: Este versículo ilustra a tendência humana de se desviar de Deus. No entanto, Deus, em Sua misericórdia, colocou nossas iniquidades sobre Cristo. Isso nos chama à reflexão sobre nossa necessidade de retornar ao caminho do Senhor e reconhecer nossa dependência Dele.
Oração: Deus, ajuda-me a não me desviar de Ti. Que eu possa sempre buscar Teu caminho e me voltar a Ti em arrependimento.
Sexta-feira: Isaías 53.7
Versículo: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro; e, como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca."
Reflexão: A submissão de Cristo à Sua missão redentora é impressionante. Mesmo em meio à opressão e humilhação, Ele permaneceu em silêncio. Isso nos ensina sobre a importância da humildade e da confiança em Deus, mesmo diante das injustiças.
Oração: Senhor, ajuda-me a ser humilde e confiante em Ti, mesmo nas dificuldades. Que eu possa seguir o exemplo de Cristo em silêncio e submissão.
Sábado: Salmos 53.10
Versículo: "Os justos se alegrarão, pois verão a vingança; lavarão os pés no sangue dos ímpios."
Reflexão: Este versículo fala sobre a justiça divina. Para os justos, há esperança e alegria em saber que Deus traz justiça. Isso nos lembra que, apesar das injustiças que enfrentamos, um dia veremos a justiça de Deus prevalecer.
Oração: Pai, agradeço-Te por Tua justiça. Ajuda-me a confiar em Ti em tempos de injustiça e a encontrar alegria em Teus planos.
Conclusão do Devocional
Neste devocional, fomos lembrados da profundidade do sofrimento e do sacrifício de Cristo por nossas vidas. Que possamos levar essas reflexões em nossos corações, buscando viver de acordo com os princípios que Ele nos ensinou e confiando sempre em Sua redentora graça.
INTRODUÇÃO
Isaías 53 é uma das passagens mais impressionantes da Bíblia. Trata-se de uma profecia de 700 anos antes de Cristo que descreve detalhadamente a crucificação e o estado físico de Cristo, como se o autor tivesse presenciado cada cena. É como se o texto tivesse sido escrito após a crucificação de Jesus.
I- A REJEIÇÃO DO MESSIAS
1- Quem crê na pregação? (53.1) Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?
O que se vê na descrição textual, é que o Servo Sofredor seria rejeitado e desprezado. O termo pregação (shêmuw lah), no texto, enfatiza categoricamente essa rejeição. “Quem creu em nossa pregação?” (v. 1). Α interferência divina, expressa pelo braço do Senhor estendido, é uma frase sempre usada quando se trata de intervenção divina nas prestezas humanas, sobretudo quando Deus livra seu povo e pune seus inimigos. Aqui se vislumbram a pessoa, os sofrimentos, a humilhação e a exaltação detalhadas na descrição da morte do Servo Sofredor pela humanidade. Não encontraremos em nenhuma outra parte do Antigo Testamento profecia tão clara que descreva o sofrimento do Servo Sofredor e, em seguida, a entrada Dele na sua glória. Trata-se do protoevangelho (ainda em formação), isto é, a preexistência da mensagem salvífica. Em relação a isto, os verdadeiros pecadores são os que desprezam a notícia da salvação vinda através do Filho de Deus.
2- Sem aparência e formosura (53.2) Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.
Isaías está dizendo que as características do Messias seriam iguais a de um judeu comum, não havendo nada de espetacular em sua aparência física. Esta formosura (do hebraico hadar), literalmente majestade ou resplendor, fala que o Servo Sofredor não resplandecerá a figura física de sua majestade. O profeta ainda acrescenta que o Messias seria experimentado nos trabalhos (v. 3). Jesus, de fato, executou serviços profissionais quando esteve neste mundo. Pois era carpinteiro, profissão herdada de José, seu pai (Mc 6.3). Jesus tinha todas as característi-cas de um judeu comum. Tanto que, para distingui-lo dos demais apóstolos, Judas teve que beijá-lo para identificá-lo perante seus opositores (Mt 26.48). O texto é claro quando nada indica que este Servo fosse realmente deformado, feio, antipático. Incisivamente, o que o texto narra é que os espectadores humanos estavam cegos para sua beleza. “Olhando nós para Ele, não foi vista beleza alguma” (ν. 2).
3- Era desprezado (55.3) Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e Dele não fizemos caso.
A rejeição humana surgiria de um confronto entre o ideal de Messias que eles tinham e o verdadeiro Cristo. Bem mais oportuno seria um Cristo nobre assentado num trono do que a ideia perturbadora da cruz. Por isso mesmo a expressão “e, como um de quem os homens escondiam o rosto” (v. 3) O único espetáculo que o Servo teria a oferecer seria de sua peregrinação, sofrimento e morte, pois o seu parecer estava desfigurado. Mesmo assim, caminha em direção da consumação do propósito de Deus para sua porção reservada desde a eternidade (Ef 1.4). A esperança de um Messias político, manifestado com toda pompa, não se harmonizava com a ideia daquela manifestação messiânica. Ao invés de tudo isso, Ele cresce como uma planta silenciosa. Nada e glória nenhuma se poderia encontrar Nele, pois resplandece aí uma figura humilde e penosa. Feito pecado por nós, Ele abraçou a sentença denunciando o pecado e vencendo a morte (v. 1-3).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Isaías 53 é, sem dúvida, uma das passagens mais poderosas e proféticas da Bíblia, oferecendo uma descrição vívida do sofrimento e da rejeição do Messias. Escrita cerca de 700 anos antes de Cristo, a passagem antecipa a crucificação de Jesus com detalhes impressionantes. Através dessa profecia, o autor revela não apenas o sofrimento do Servo Sofredor, mas também o propósito redentor por trás de sua morte.
I. A Rejeição do Messias
1. Quem crê na pregação? (Isaías 53:1)
Comentário:
"Quem creu em nossa pregação?" Este versículo destaca a incredulidade e a rejeição que o Messias enfrentaria. O termo hebraico shêmuw lah implica um desprezo profundo pela mensagem da salvação. O “braço do SENHOR” simboliza a intervenção divina e o poder de Deus, que muitas vezes se manifesta para salvar seu povo (Salmo 98:1). A revelação do braço do Senhor está relacionada ao conceito de que a salvação é uma ação divina, e não humana.
Raiz Hebraica: A palavra "pregação" em hebraico (shêmuw - שְׁמוּעַ) sugere uma mensagem de boa nova, algo que deve ser anunciado com entusiasmo e fé.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Muitos teólogos, como John Stott, em "A Cruz de Cristo", enfatizam que a rejeição de Cristo é um tema recorrente nas Escrituras, onde a mensagem da cruz é considerada uma "loucura" para os que se perdem (1 Coríntios 1:18).
Comentário Cultural/Religioso: A rejeição de Jesus por seu próprio povo se alinha à tradição de rejeição dos profetas, que muitas vezes eram desprezados e perseguidos (Mateus 23:37).
Aplicação Pessoal: Este versículo nos desafia a refletir sobre nossa própria disposição em crer e aceitar as verdades de Deus, mesmo quando elas desafiam nossas expectativas ou compreensões.
2. Sem aparência e formosura (Isaías 53:2)
Comentário:
O versículo revela que o Messias não teria uma aparência impressionante. A palavra hadar (הָדָר), que se traduz como "formosura" ou "majestade", indica que não haveria nada de glamouroso em seu aspecto. Isso se opõe à expectativa de um líder poderoso e majestoso.
Raiz Hebraica: Hadár implica uma beleza que atrai, mas o Messias não apresentaria essa atratividade superficial. O foco deve estar em suas qualidades espirituais e não em características externas.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Tim Chester, em "You Can Change", ressalta que a verdadeira beleza de Cristo é revelada em seus sofrimentos e humildade, desafiando padrões de beleza mundanos.
Comentário Cultural/Religioso: A ideia de um Messias comum e sem beleza era difícil de aceitar para muitos judeus que esperavam um rei glorioso. Essa expectativa contrasta com o conceito de um "Servo Sofredor".
Aplicação Pessoal: Isso nos lembra que a verdadeira beleza e valor não estão nas aparências, mas nas ações e no caráter. Precisamos valorizar o que é interno e eterno.
3. Era desprezado (Isaías 53:3)
Comentário:
O versículo destaca a rejeição e desprezo que o Messias experimentaria. O termo "desprezado" (bazah - בָּזָה) reflete a profunda aversão e descaso que as pessoas teriam por Ele. A imagem de esconder o rosto revela um repúdio ao sofrimento e à dor.
Raiz Hebraica: Bazah sugere uma aversão ativa, onde as pessoas escolhem não ver ou reconhecer o valor de Cristo.
Opiniões de Livros Acadêmicos: O teólogo N.T. Wright, em "Jesus and the Victory of God", discute como a rejeição de Jesus estava enraizada em uma compreensão equivocada do que significava ser o Messias.
Comentário Cultural/Religioso: A rejeição é uma parte fundamental da narrativa da redenção; ao contrário das expectativas de um Messias político, Ele vem como um Servo que sofre, cumprindo assim as profecias.
Aplicação Pessoal: O desprezo enfrentado por Jesus nos convida a examinar nossas próprias atitudes em relação ao sofrimento e à dor. Devemos estar dispostos a ver o valor no sofrimento dos outros e a responder com compaixão.
Conclusão
Isaías 53 não apenas profetiza o sofrimento do Messias, mas também revela o coração de Deus em seu plano de redenção. A rejeição, a falta de beleza exterior e o desprezo que Jesus enfrentou nos ensinam sobre a verdadeira natureza do amor e da salvação. A mensagem de Isaías é um convite à reflexão sobre nossa própria fé e a maneira como nos relacionamos com o Servo Sofredor. Em um mundo que valoriza o superficial, somos chamados a buscar a profundidade da beleza espiritual que se encontra em Cristo.
Isaías 53 é, sem dúvida, uma das passagens mais poderosas e proféticas da Bíblia, oferecendo uma descrição vívida do sofrimento e da rejeição do Messias. Escrita cerca de 700 anos antes de Cristo, a passagem antecipa a crucificação de Jesus com detalhes impressionantes. Através dessa profecia, o autor revela não apenas o sofrimento do Servo Sofredor, mas também o propósito redentor por trás de sua morte.
I. A Rejeição do Messias
1. Quem crê na pregação? (Isaías 53:1)
Comentário:
"Quem creu em nossa pregação?" Este versículo destaca a incredulidade e a rejeição que o Messias enfrentaria. O termo hebraico shêmuw lah implica um desprezo profundo pela mensagem da salvação. O “braço do SENHOR” simboliza a intervenção divina e o poder de Deus, que muitas vezes se manifesta para salvar seu povo (Salmo 98:1). A revelação do braço do Senhor está relacionada ao conceito de que a salvação é uma ação divina, e não humana.
Raiz Hebraica: A palavra "pregação" em hebraico (shêmuw - שְׁמוּעַ) sugere uma mensagem de boa nova, algo que deve ser anunciado com entusiasmo e fé.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Muitos teólogos, como John Stott, em "A Cruz de Cristo", enfatizam que a rejeição de Cristo é um tema recorrente nas Escrituras, onde a mensagem da cruz é considerada uma "loucura" para os que se perdem (1 Coríntios 1:18).
Comentário Cultural/Religioso: A rejeição de Jesus por seu próprio povo se alinha à tradição de rejeição dos profetas, que muitas vezes eram desprezados e perseguidos (Mateus 23:37).
Aplicação Pessoal: Este versículo nos desafia a refletir sobre nossa própria disposição em crer e aceitar as verdades de Deus, mesmo quando elas desafiam nossas expectativas ou compreensões.
2. Sem aparência e formosura (Isaías 53:2)
Comentário:
O versículo revela que o Messias não teria uma aparência impressionante. A palavra hadar (הָדָר), que se traduz como "formosura" ou "majestade", indica que não haveria nada de glamouroso em seu aspecto. Isso se opõe à expectativa de um líder poderoso e majestoso.
Raiz Hebraica: Hadár implica uma beleza que atrai, mas o Messias não apresentaria essa atratividade superficial. O foco deve estar em suas qualidades espirituais e não em características externas.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Tim Chester, em "You Can Change", ressalta que a verdadeira beleza de Cristo é revelada em seus sofrimentos e humildade, desafiando padrões de beleza mundanos.
Comentário Cultural/Religioso: A ideia de um Messias comum e sem beleza era difícil de aceitar para muitos judeus que esperavam um rei glorioso. Essa expectativa contrasta com o conceito de um "Servo Sofredor".
Aplicação Pessoal: Isso nos lembra que a verdadeira beleza e valor não estão nas aparências, mas nas ações e no caráter. Precisamos valorizar o que é interno e eterno.
3. Era desprezado (Isaías 53:3)
Comentário:
O versículo destaca a rejeição e desprezo que o Messias experimentaria. O termo "desprezado" (bazah - בָּזָה) reflete a profunda aversão e descaso que as pessoas teriam por Ele. A imagem de esconder o rosto revela um repúdio ao sofrimento e à dor.
Raiz Hebraica: Bazah sugere uma aversão ativa, onde as pessoas escolhem não ver ou reconhecer o valor de Cristo.
Opiniões de Livros Acadêmicos: O teólogo N.T. Wright, em "Jesus and the Victory of God", discute como a rejeição de Jesus estava enraizada em uma compreensão equivocada do que significava ser o Messias.
Comentário Cultural/Religioso: A rejeição é uma parte fundamental da narrativa da redenção; ao contrário das expectativas de um Messias político, Ele vem como um Servo que sofre, cumprindo assim as profecias.
Aplicação Pessoal: O desprezo enfrentado por Jesus nos convida a examinar nossas próprias atitudes em relação ao sofrimento e à dor. Devemos estar dispostos a ver o valor no sofrimento dos outros e a responder com compaixão.
Conclusão
Isaías 53 não apenas profetiza o sofrimento do Messias, mas também revela o coração de Deus em seu plano de redenção. A rejeição, a falta de beleza exterior e o desprezo que Jesus enfrentou nos ensinam sobre a verdadeira natureza do amor e da salvação. A mensagem de Isaías é um convite à reflexão sobre nossa própria fé e a maneira como nos relacionamos com o Servo Sofredor. Em um mundo que valoriza o superficial, somos chamados a buscar a profundidade da beleza espiritual que se encontra em Cristo.
II- O SOFRIMENTO E MORTE DO MESSIAS (55.4-10)
Vale ressaltar que todos os sofrimentos recaídos sobre o Servo não o tornam próprio do mesmo. Pois, claramente, o texto corrige: “Certamente, Ele levou sobre si…” (v. 4) Com isto, desponta-se a consciência no reconhecimento de que os espectadores estão implicados no fato. Foi a nossa vil condição que o submeteu manifestamente ao mundo, sob tal sentença (v. 2). Ele sofreu em nosso lugar e assumiu a culpa de nossas deformidades.
1-Tomou sobre si nossos pecados (55.4) Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Foi por nossos pecados e em nosso lugar que Jesus sofreu (comparar com 1Co 15.3-4) Pois todos nós havíamos caído da glória de Deus, sendo necessária uma reconciliação (Rm 3.23). E, agora, por meio de seus passos, temos um caminho livre sem impedimento algum, dando-nos acesso à salvação de Deus. Seu sofrimento injusto, por nossos pecados caídos sobre Ele, culmina numa morte sacrificial, haja vista sua inocência diante do plano divino. Esse Redentor vicário possui feridas. Pois o texto enfatiza: e “pelas feridas…” (v. 4) As feridas eram Dele, estavam Nele, porém as transgressões eram nossas e estavam em nós. Essas enfermidades simbolizam o dom do sacrifício. Aqui se considera que a nossa enfermidade é uma epidemia da alma e não do corpo. Ele é tido como “o ferido de Deus”. O profeta mostra que este Servo Sofredor traz características humanas ímpares: aflito, ferido e oprimido (v. 4) Na verdade, essas características são do nosso julgo humano (Mt 11.28-30). A expressão traspassado ou furado casa com o sentido da crucificação (Jo 19.17). Assim, por nossas transgressões – palavra esta que possui derivação da raiz rebelar-se expõe a ideia de um resistir em série ou resistência exponencial à soberania divina.
2- O castigo que traz paz (53.5) Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Desprezado, ferido, aflito, oprimido e, enfim, moído. Todas estas palavras vaticinam que Cristo cumpriu plenamente o sacrifício das nossas transgressões. A expressão bíblica “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele” diz que ninguém o colocou em nosso lugar. Ele mesmo se prontificou submetendo-se à morte, e morte de cruz (Fp 2.8). A crueldade do seu sofrimento e sacrifício expressa o tamanho descomunal dos nossos pecados. Isaías nos apresenta Cristo como Servo humilde e sofredor, sem deixar de exaltá-lo como o Senhor Servo. Ele nos substituiu sacrificialmente: primeiro, como rejeitado (vv. 1-3); depois, como sofredor substituto (vv. 4-6); e, por fim, como cordeiro expiatório (vv. 7-9). Assim, Seu sacrifício é completo e indubitavelmente em favor dos outros.
3- A situação humana (55.6) Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
A situação humana era tal como de ovelhas andando desgarradas, totalmente incapazes de se proteger, e inertes quanto ao perigo do pecado quando atacadas. Enfim, perdidas sem pastor. Cada um de nós seguia seu próprio caminho [e razão], e não o de Deus. De todas as denúncias feitas pelo profeta Isaías, a que mais se mantém em todo o decorrer do livro é a de que a situação humana era de total cegueira, sendo possível o acesso à visão unicamente por meio divino (6.1-6). Desta forma, andávamos desgarrados, presos em obstinações. Porém, Deus lançou nossas iniquidades sobre Ele, fazendo-o substituto sem pecado. De uma vez por todas, Ele assumiu nossas dolorosas culpas, tirando-nos do lugar de escravidão e colocando-nos em estado de libertação. Em suma, acabou sendo contado com os transgressores, sendo abandonado por Deus, cumprindo toda a lei. Como Servo Sofredor, Cristo não abriu a boca em sua própria defesa, nem diante de Caifás, nem de Herodes e nem de Pilatos. Foi sentenciado judicialmente, resultando em um juízo opressor (v. 8) “Designaram-lhe a sepultura” (v. 9). A morte era o produto final de sua sentença. Ainda que de forma impessoal, desta maneira, podemos lembrar-nos de nossa imensurável lista de transgressões, considerando que Ele assumiu nossa culpa. Este é o firme fundamento em que o pecador pode encontrar descanso para a sua alma (Mt 11.29). Por ser cortado de sua existência, o profeta indaga: “Quem contará o tempo da sua vida?” (v. 8). Estes questionamentos casam diretamente com a pergunta introdutória de Isaías: Quem deu crédito à nossa pregação? (v. 1).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Isaías 53 continua a apresentar a figura do Servo Sofredor, ressaltando a profundidade do seu sofrimento e o significado espiritual por trás de suas dores. Aprofundemos cada um dos tópicos, trazendo insights bíblicos, teológicos e culturais.
1. Tomou sobre si nossos pecados (Isaías 53:4)
Comentário Bíblico e Teológico: O versículo 4 começa com a afirmação de que "certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si." Aqui, a palavra hebraica para "enfermidades" (חֹלִי, choli) e "dores" (מַכְאוֹב, mak'ov) expressam não apenas condições físicas, mas também o peso emocional e espiritual do sofrimento humano. O texto destaca a inocência do Servo, que, embora fosse "ferido de Deus e oprimido", não merecia tais padecimentos.
A ideia de substituição é central aqui, reforçando a doutrina da expiação. Em 1 Coríntios 15:3-4, Paulo explica que Cristo morreu pelos nossos pecados, enfatizando que Jesus tomou sobre si a pena que merecíamos, cumprindo assim a profecia de Isaías. A referência ao "ferido de Deus" é uma antecipação do reconhecimento da crucificação como um ato divino de redenção.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Livros como "The Servant Songs" de John N. Oswalt discutem a importância do Servo Sofredor no contexto do Antigo Testamento e sua relação direta com a teologia cristã da salvação. Oswalt aponta que a descrição de Isaías provoca uma reflexão sobre a natureza do sofrimento e a função redentora do Messias.
Aplicação Pessoal: Reconhecer que Jesus tomou sobre si nossas dores e enfermidades nos convida a entregar nossas dificuldades a Ele. Em momentos de aflição, podemos encontrar conforto sabendo que não estamos sozinhos, pois Ele compreende nossa dor e já a levou sobre si.
2. O castigo que traz paz (Isaías 53:5)
Comentário Bíblico e Teológico: O versículo 5 revela que "ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades." A palavra "traspassado" (דָּקָר, daqar) refere-se à crucificação, um método brutal que simboliza o peso do pecado que Ele suportou. O "castigo que nos traz a paz" (שָׁלוֹם, shalom) implica que sua morte não é apenas um sacrifício, mas uma oferta que nos reconcilia com Deus. A paz aqui é shalom, que denota não apenas ausência de conflito, mas plenitude e restauração.
Cristo é apresentado como o Cordeiro de Deus, cuja morte traz reconciliação e paz. O conceito de substituição é uma pedra angular na teologia da salvação; Ele levou sobre si as consequências do pecado para que pudéssemos ser restaurados.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Referências como "The Death of Jesus: Understanding the Last Seven Words from the Cross" de Fleming Rutledge exploram como o sofrimento e morte de Cristo são centrais na teologia cristã, trazendo uma nova dimensão à compreensão do sacrifício vicário.
Aplicação Pessoal: A compreensão do sacrifício de Cristo nos leva a refletir sobre a paz que recebemos através da Sua obra. Ao vivermos em um mundo conturbado, podemos encontrar consolo e segurança na certeza de que nossa paz está fundamentada no que Ele fez por nós.
3. A situação humana (Isaías 53:6)
Comentário Bíblico e Teológico: O versículo 6 descreve a condição da humanidade: "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas." A imagem das ovelhas perdidas destaca a fragilidade e a necessidade de liderança espiritual. A palavra hebraica "desgarrados" (תָּעוּ, ta'oo) sugere um desvio do caminho correto, refletindo a natureza pecaminosa da humanidade.
A declaração de que "o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" revela a profundidade da graça divina. A transferência da culpa do povo para o Servo enfatiza a justiça de Deus e sua misericórdia em prover um meio de redenção.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Estudos como "Isaiah: The Prophet and His Message" de Andrew T. Abernethy analisam a relação entre a queda humana e a necessidade da intervenção divina através do Servo Sofredor. O autor argumenta que a compreensão do sofrimento do Servo nos ajuda a entender a gravidade do pecado.
Aplicação Pessoal: Reconhecer nossa condição como "ovelhas desgarradas" nos convida a voltar para Cristo, nosso Pastor. Em momentos de desvio e confusão, podemos nos lembrar de que Ele tomou sobre si nossa culpa, nos oferecendo uma nova direção e esperança.
Conclusão
Isaías 53 é uma passagem rica e profunda que revela não apenas a dor e o sofrimento do Messias, mas também a magnitude da graça de Deus em nossa salvação. A compreensão dessas verdades transforma nossa perspectiva sobre a dor, a culpa e a paz, convidando-nos a um relacionamento mais profundo com Cristo, nosso Servo Sofredor. Através de sua rejeição, sofrimento e morte, encontramos não apenas redenção, mas também a esperança de uma vida transformada em comunhão com Deus.
Isaías 53 continua a apresentar a figura do Servo Sofredor, ressaltando a profundidade do seu sofrimento e o significado espiritual por trás de suas dores. Aprofundemos cada um dos tópicos, trazendo insights bíblicos, teológicos e culturais.
1. Tomou sobre si nossos pecados (Isaías 53:4)
Comentário Bíblico e Teológico: O versículo 4 começa com a afirmação de que "certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si." Aqui, a palavra hebraica para "enfermidades" (חֹלִי, choli) e "dores" (מַכְאוֹב, mak'ov) expressam não apenas condições físicas, mas também o peso emocional e espiritual do sofrimento humano. O texto destaca a inocência do Servo, que, embora fosse "ferido de Deus e oprimido", não merecia tais padecimentos.
A ideia de substituição é central aqui, reforçando a doutrina da expiação. Em 1 Coríntios 15:3-4, Paulo explica que Cristo morreu pelos nossos pecados, enfatizando que Jesus tomou sobre si a pena que merecíamos, cumprindo assim a profecia de Isaías. A referência ao "ferido de Deus" é uma antecipação do reconhecimento da crucificação como um ato divino de redenção.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Livros como "The Servant Songs" de John N. Oswalt discutem a importância do Servo Sofredor no contexto do Antigo Testamento e sua relação direta com a teologia cristã da salvação. Oswalt aponta que a descrição de Isaías provoca uma reflexão sobre a natureza do sofrimento e a função redentora do Messias.
Aplicação Pessoal: Reconhecer que Jesus tomou sobre si nossas dores e enfermidades nos convida a entregar nossas dificuldades a Ele. Em momentos de aflição, podemos encontrar conforto sabendo que não estamos sozinhos, pois Ele compreende nossa dor e já a levou sobre si.
2. O castigo que traz paz (Isaías 53:5)
Comentário Bíblico e Teológico: O versículo 5 revela que "ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades." A palavra "traspassado" (דָּקָר, daqar) refere-se à crucificação, um método brutal que simboliza o peso do pecado que Ele suportou. O "castigo que nos traz a paz" (שָׁלוֹם, shalom) implica que sua morte não é apenas um sacrifício, mas uma oferta que nos reconcilia com Deus. A paz aqui é shalom, que denota não apenas ausência de conflito, mas plenitude e restauração.
Cristo é apresentado como o Cordeiro de Deus, cuja morte traz reconciliação e paz. O conceito de substituição é uma pedra angular na teologia da salvação; Ele levou sobre si as consequências do pecado para que pudéssemos ser restaurados.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Referências como "The Death of Jesus: Understanding the Last Seven Words from the Cross" de Fleming Rutledge exploram como o sofrimento e morte de Cristo são centrais na teologia cristã, trazendo uma nova dimensão à compreensão do sacrifício vicário.
Aplicação Pessoal: A compreensão do sacrifício de Cristo nos leva a refletir sobre a paz que recebemos através da Sua obra. Ao vivermos em um mundo conturbado, podemos encontrar consolo e segurança na certeza de que nossa paz está fundamentada no que Ele fez por nós.
3. A situação humana (Isaías 53:6)
Comentário Bíblico e Teológico: O versículo 6 descreve a condição da humanidade: "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas." A imagem das ovelhas perdidas destaca a fragilidade e a necessidade de liderança espiritual. A palavra hebraica "desgarrados" (תָּעוּ, ta'oo) sugere um desvio do caminho correto, refletindo a natureza pecaminosa da humanidade.
A declaração de que "o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" revela a profundidade da graça divina. A transferência da culpa do povo para o Servo enfatiza a justiça de Deus e sua misericórdia em prover um meio de redenção.
Opiniões de Livros Acadêmicos: Estudos como "Isaiah: The Prophet and His Message" de Andrew T. Abernethy analisam a relação entre a queda humana e a necessidade da intervenção divina através do Servo Sofredor. O autor argumenta que a compreensão do sofrimento do Servo nos ajuda a entender a gravidade do pecado.
Aplicação Pessoal: Reconhecer nossa condição como "ovelhas desgarradas" nos convida a voltar para Cristo, nosso Pastor. Em momentos de desvio e confusão, podemos nos lembrar de que Ele tomou sobre si nossa culpa, nos oferecendo uma nova direção e esperança.
Conclusão
Isaías 53 é uma passagem rica e profunda que revela não apenas a dor e o sofrimento do Messias, mas também a magnitude da graça de Deus em nossa salvação. A compreensão dessas verdades transforma nossa perspectiva sobre a dor, a culpa e a paz, convidando-nos a um relacionamento mais profundo com Cristo, nosso Servo Sofredor. Através de sua rejeição, sofrimento e morte, encontramos não apenas redenção, mas também a esperança de uma vida transformada em comunhão com Deus.
III- A ALEGRIA DO MESSIAS (55.10-12)
Deus via todos aqueles sofrimentos como meio de redenção dos pecadores, pois Ele sabia do triunfo do seu Filho sobre a morte.
1- Propósito cumprido (53.10) Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos.
Aqui, vemos que o sofrimento é um ato voluntário de submissão à vontade de Deus. Através dessa dor, Deus revela o preço da redenção, mostrando que a salvação não seria alcançada sem um sacrifício. A escolha do Servo de sofrer agradou ao Senhor, indicando que o sofrimento, embora difícil, tinha um propósito eterno: a salvação da humanidade. Essa oferta é eficaz e suficiente para remir todos aqueles que creem, e por meio dela, a justiça de Deus é satisfeita, permitindo a reconciliação entre Deus e os seres humanos.
2- Verá o fruto e ficará satisfeito (55.11) Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Este versículo destaca a vitória final do Servo sofredor, que verá o resultado de seu sacrifício. A alma do Servo, que passou por intenso sofrimento, terá um fruto, indicando que o sofrimento não foi em vão, mas gerou uma colheita abundante. O fruto refere-se à salvação dos pecadores. A expressão “ficará satisfeito” mostra que o Servo, após o sofrimento, encontrará realização e alegria ao ver que sua morte trouxe reconciliação e perdão para muitos. Isso também implica que, no plano divino, o sofrimento tem um propósito redentor e culmina em uma vitória gloriosa.
3- Vitoria Final (53.12) Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
A obra do Servo culmina em vitória. A promessa de Deus é que o sofrimento do Servo não será em vão; ao contrário, Ele verá a redenção de muitos, a semente que brotará do Seu sacrifício. A recompensa de Sua obediência garante que, por meio de Sua morte, a salvação será oferecida àqueles que, pela fé, reconhecem Seu sacrifício. A posse de uma grande vitória – uma herança que inclui os muitos que serão salvos – é uma honra concedida em reconhecimento ao sofrimento e à fidelidade do Servo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Esta seção do texto aborda a transição do sofrimento do Messias para a alegria e triunfo que resultam desse sofrimento. A ideia central é que o sofrimento do Servo, embora intenso, tem um propósito divino que culmina na redenção e salvação dos pecadores.
1. Propósito Cumprido (53.10)
Comentário Teológico e Bíblico: O versículo começa com a declaração de que "ao SENHOR agradou moê-lo". A palavra hebraica usada aqui para "moê-lo" é מָעַס (maas), que pode ser entendida como "desprezar" ou "rejeitar". Isso sugere que Deus não apenas permite, mas encontra prazer em submeter o Servo ao sofrimento, com um propósito maior em mente. O sofrimento do Servo não é um ato de punibilidade, mas de escolha e de amor, cumprindo a vontade do Senhor.
Raiz Grega e Hebraica: A expressão "fazer enfermar" traduz-se do hebraico חָלָה (halá), que significa "enfermar" ou "ser debilitado". O sofrimento é, portanto, um estado deliberado que leva à redenção. A frase "quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado" revela a natureza sacrificial do ministério do Messias, e a palavra "oferta" (אִשֶּׁה, 'ishah) indica um sacrifício que é agradável a Deus.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Autores como John Stott em "A Cruz de Cristo" enfatizam que o sofrimento do Servo é um reflexo do amor de Deus pela humanidade. O sofrimento é o meio pelo qual a justiça de Deus é satisfeita, e por meio dele, a humanidade é reconduzida à comunhão com Deus.
Aplicação Pessoal: Esse versículo nos ensina que o sofrimento não é sem propósito em nossas vidas. Às vezes, podemos nos sentir desamparados ou rejeitados, mas é crucial lembrar que Deus pode usar essas experiências difíceis para um propósito maior. A entrega do Servo nos encoraja a oferecer nossas vidas e sofrimentos a Deus, na certeza de que Ele está operando um bem maior.
2. Verá o Fruto e Ficará Satisfeito (53.11)
Comentário Teológico e Bíblico: A expressão "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma" indica que o Messias, após o sofrimento, verá os resultados de sua obra redentora. O termo "fruto" (פְּרִי, peri) implica uma colheita, sugerindo que o sacrifício não é em vão. A "satisfação" é uma recompensa pela dor suportada.
Raiz Grega e Hebraica: A palavra "satisfeito" (יָשַׁב, yashav) implica uma noção de descanso e contentamento, revelando que o Servo encontrará alegria ao ver o resultado de sua obra: a salvação dos pecadores. Isso conecta-se com o conceito de "justificação" (צַדִּיק, tzaddik) e "conhecimento", que refere-se à revelação do caráter e propósito de Deus através do Servo.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: No livro "The Suffering Servant", Christopher Wright aponta que o sofrimento do Servo resulta em uma obra frutífera que glorifica a Deus. O reconhecimento da salvação que se estende a muitos é uma demonstração do poder da graça divina.
Aplicação Pessoal: Essa passagem nos encoraja a olhar para além do sofrimento imediato e a confiar que Deus está trabalhando em nossas vidas. Mesmo nas situações mais difíceis, podemos encontrar esperança e expectativa de um fruto abundante que Deus trará através de nossas lutas.
3. Vitória Final (53.12)
Comentário Teológico e Bíblico: A afirmação "por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte" é uma declaração de recompensa e triunfo. O Servo, que se entregou até a morte, será exaltado e receberá uma grande herança de almas salvas. Essa herança não é apenas uma recompensa, mas uma extensão do seu ministério redentor.
Raiz Grega e Hebraica: O termo "despojo" (שָׁלָל, shalal) refere-se a bens adquiridos após uma vitória. Isso implica que, apesar do sofrimento, o Servo desfrutará de uma vitória gloriosa, compartilhando os frutos de sua obra redentora. A expressão "intercedeu" (פָּגַע, pagá) aponta para a mediação do Servo em favor dos transgressores, refletindo seu papel como nosso advogado diante de Deus.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Tim Chester, em "You Can Change", discute a importância da intercessão de Cristo como um aspecto vital da sua obra redentora. A ideia de que Cristo leva os pecados sobre si mesmo, em intercessão, revela a profundidade do amor e da graça que se manifestam em sua morte.
Aplicação Pessoal: Essa passagem nos lembra da certeza da vitória que temos em Cristo. Mesmo quando enfrentamos adversidades, podemos confiar que a obra de Jesus na cruz não foi em vão. A intercessão contínua de Cristo nos dá acesso à graça de Deus, e devemos ser gratos por Sua obra em nossas vidas, sabendo que Ele está ativamente trabalhando por nós.
Considerações Finais
O sofrimento e a alegria do Messias, conforme descrito em Isaías 53, revelam um paradoxo que é fundamental para a compreensão da redenção cristã. O sofrimento, longe de ser um sinal de derrota, é o meio pelo qual a salvação é alcançada e a alegria é restaurada. Ao meditar sobre essas verdades, somos chamados a viver em resposta ao sacrifício de Cristo, buscando também a alegria na submissão à vontade de Deus em nossas vidas.
Esta seção do texto aborda a transição do sofrimento do Messias para a alegria e triunfo que resultam desse sofrimento. A ideia central é que o sofrimento do Servo, embora intenso, tem um propósito divino que culmina na redenção e salvação dos pecadores.
1. Propósito Cumprido (53.10)
Comentário Teológico e Bíblico: O versículo começa com a declaração de que "ao SENHOR agradou moê-lo". A palavra hebraica usada aqui para "moê-lo" é מָעַס (maas), que pode ser entendida como "desprezar" ou "rejeitar". Isso sugere que Deus não apenas permite, mas encontra prazer em submeter o Servo ao sofrimento, com um propósito maior em mente. O sofrimento do Servo não é um ato de punibilidade, mas de escolha e de amor, cumprindo a vontade do Senhor.
Raiz Grega e Hebraica: A expressão "fazer enfermar" traduz-se do hebraico חָלָה (halá), que significa "enfermar" ou "ser debilitado". O sofrimento é, portanto, um estado deliberado que leva à redenção. A frase "quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado" revela a natureza sacrificial do ministério do Messias, e a palavra "oferta" (אִשֶּׁה, 'ishah) indica um sacrifício que é agradável a Deus.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Autores como John Stott em "A Cruz de Cristo" enfatizam que o sofrimento do Servo é um reflexo do amor de Deus pela humanidade. O sofrimento é o meio pelo qual a justiça de Deus é satisfeita, e por meio dele, a humanidade é reconduzida à comunhão com Deus.
Aplicação Pessoal: Esse versículo nos ensina que o sofrimento não é sem propósito em nossas vidas. Às vezes, podemos nos sentir desamparados ou rejeitados, mas é crucial lembrar que Deus pode usar essas experiências difíceis para um propósito maior. A entrega do Servo nos encoraja a oferecer nossas vidas e sofrimentos a Deus, na certeza de que Ele está operando um bem maior.
2. Verá o Fruto e Ficará Satisfeito (53.11)
Comentário Teológico e Bíblico: A expressão "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma" indica que o Messias, após o sofrimento, verá os resultados de sua obra redentora. O termo "fruto" (פְּרִי, peri) implica uma colheita, sugerindo que o sacrifício não é em vão. A "satisfação" é uma recompensa pela dor suportada.
Raiz Grega e Hebraica: A palavra "satisfeito" (יָשַׁב, yashav) implica uma noção de descanso e contentamento, revelando que o Servo encontrará alegria ao ver o resultado de sua obra: a salvação dos pecadores. Isso conecta-se com o conceito de "justificação" (צַדִּיק, tzaddik) e "conhecimento", que refere-se à revelação do caráter e propósito de Deus através do Servo.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: No livro "The Suffering Servant", Christopher Wright aponta que o sofrimento do Servo resulta em uma obra frutífera que glorifica a Deus. O reconhecimento da salvação que se estende a muitos é uma demonstração do poder da graça divina.
Aplicação Pessoal: Essa passagem nos encoraja a olhar para além do sofrimento imediato e a confiar que Deus está trabalhando em nossas vidas. Mesmo nas situações mais difíceis, podemos encontrar esperança e expectativa de um fruto abundante que Deus trará através de nossas lutas.
3. Vitória Final (53.12)
Comentário Teológico e Bíblico: A afirmação "por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte" é uma declaração de recompensa e triunfo. O Servo, que se entregou até a morte, será exaltado e receberá uma grande herança de almas salvas. Essa herança não é apenas uma recompensa, mas uma extensão do seu ministério redentor.
Raiz Grega e Hebraica: O termo "despojo" (שָׁלָל, shalal) refere-se a bens adquiridos após uma vitória. Isso implica que, apesar do sofrimento, o Servo desfrutará de uma vitória gloriosa, compartilhando os frutos de sua obra redentora. A expressão "intercedeu" (פָּגַע, pagá) aponta para a mediação do Servo em favor dos transgressores, refletindo seu papel como nosso advogado diante de Deus.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Tim Chester, em "You Can Change", discute a importância da intercessão de Cristo como um aspecto vital da sua obra redentora. A ideia de que Cristo leva os pecados sobre si mesmo, em intercessão, revela a profundidade do amor e da graça que se manifestam em sua morte.
Aplicação Pessoal: Essa passagem nos lembra da certeza da vitória que temos em Cristo. Mesmo quando enfrentamos adversidades, podemos confiar que a obra de Jesus na cruz não foi em vão. A intercessão contínua de Cristo nos dá acesso à graça de Deus, e devemos ser gratos por Sua obra em nossas vidas, sabendo que Ele está ativamente trabalhando por nós.
Considerações Finais
O sofrimento e a alegria do Messias, conforme descrito em Isaías 53, revelam um paradoxo que é fundamental para a compreensão da redenção cristã. O sofrimento, longe de ser um sinal de derrota, é o meio pelo qual a salvação é alcançada e a alegria é restaurada. Ao meditar sobre essas verdades, somos chamados a viver em resposta ao sacrifício de Cristo, buscando também a alegria na submissão à vontade de Deus em nossas vidas.
APLICAÇÃO PESSOAL
Isaías 53 nos chama a refletir sobre o custo da nossa salvação e a profundidade do amor de Deus por nós. Isso nos desafia a viver em gratidão, buscando a santidade em resposta a esse amor imenso.
RESPONDA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Isaías 53 é um dos capítulos mais profundos e significativos das Escrituras, descrevendo o sofrimento do Servo e seu papel redentor. Aqui estão os comentários bíblicos e teológicos sobre as suas perguntas:
1) O que Isaías destaca sobre a rejeição ao Servo Sofredor?
Resposta: Que poucos creriam em sua mensagem.
Comentário Teológico e Bíblico: Isaías 53.1 questiona: "Quem creu em nossa pregação?" Esta pergunta retórica destaca a incredulidade que cercou o Servo Sofredor. O verbo "crer" é traduzido do hebraico אָמַן (aman), que significa "ter fé" ou "confiar". Isso revela que, mesmo diante da manifestação do amor e da graça de Deus, a maioria não aceitaria a mensagem do Servo.
Raiz Grega e Hebraica: A palavra "pregação" (שְׁמוּעָה, shemuah) se refere à boa nova ou à mensagem de salvação. O contraste entre a rejeição da mensagem e a verdade da obra redentora é central para o entendimento do sacrifício de Cristo, que muitos ainda ignoram.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Em "The Suffering Servant", Christopher Wright observa que a rejeição do Servo não é apenas um evento histórico, mas uma realidade contínua na experiência da Igreja, que frequentemente enfrenta a incredulidade e a resistência ao evangelho.
Aplicação Pessoal: Esta rejeição nos desafia a refletir sobre a nossa própria resposta ao evangelho. Vivemos em um mundo que muitas vezes ignora ou despreza a mensagem de Cristo. Isso nos convoca a ser mais ousados na nossa fé, proclamando a verdade do evangelho e vivendo de maneira que atraia outros à salvação.
2) Como Isaías descreve a aparência do Servo Sofredor?
Resposta: Não tinha aparência nem formosura.
Comentário Teológico e Bíblico: Isaías 53.2 menciona que "não havia nele beleza nem formosura". A expressão "beleza" (יָפֶה, yafeh) e "formosura" (הָדָר, hadar) sugere que a aparência externa do Servo não atraía, em um sentido humano, admiração ou reverência. Isso simboliza que a verdadeira essência do Servo não reside em suas qualidades físicas, mas em seu caráter e missão.
Raiz Grega e Hebraica: O uso de "formosura" (הָדָר) destaca a ideia de glória e esplendor. O Servo Sofredor, portanto, é uma figura que contrasta com as expectativas humanas sobre o que é atraente ou admirável. A falta de beleza externa pode ser vista como uma reflexão da realidade de que o Messias não viria como um rei conquistador, mas como um Servo humilde e sofredor.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: O teólogo N.T. Wright, em suas obras, destaca que a escolha de Deus em enviar um Salvador sem aparência gloriosa nos lembra que o valor do servo é encontrado em sua obediência e sacrifício, não na aparência. Isso também reflete o tema da humildade em toda a narrativa bíblica.
Aplicação Pessoal: A descrição da aparência do Servo nos convida a refletir sobre como avaliamos as pessoas ao nosso redor. Somos atraídos por características superficiais? O evangelho nos chama a olhar além das aparências e valorizar o caráter e a obra de Deus nas vidas das pessoas, reconhecendo que cada indivíduo tem um valor intrínseco diante de Deus.
3) O que o Servo Sofredor veria após Seu penoso trabalho?
Resposta: O fruto de sua obra: a salvação de muitos.
Comentário Teológico e Bíblico: Isaías 53.11 afirma que o Servo "verá o fruto do penoso trabalho de sua alma". Este "fruto" (פְּרִי, peri) refere-se à colheita espiritual resultante do sacrifício do Servo. A salvação é apresentada como um resultado direto da dor e do sofrimento que Ele suportou, demonstrando que seu sacrifício teve um impacto profundo e duradouro.
Raiz Grega e Hebraica: A palavra "fruto" implica um resultado positivo e abundante, simbolizando a geração de novas vidas em Cristo. A noção de "justificar" (צָדַק, tsadaq) indica que o Servo não apenas oferece salvação, mas também restauração e aceitação diante de Deus.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Em "The Cross of Christ", John Stott enfatiza que a morte de Cristo é o meio pelo qual somos justificados e reconciliados com Deus. A esperança da salvação para muitos é uma declaração do amor de Deus, que deseja que todos cheguem ao arrependimento.
Aplicação Pessoal: Reconhecer que o trabalho do Servo resulta na salvação de muitos nos inspira a viver com gratidão e responsabilidade. Devemos nos esforçar para compartilhar a mensagem de Cristo e ser agentes de transformação, lembrando que o sofrimento de Jesus trouxe vida e esperança a todos nós. A responsabilidade de ser testemunhas do Seu amor é uma chamada à ação em nossa vida cotidiana.
Considerações Finais
Isaías 53 não é apenas um relato do sofrimento do Servo, mas um convite à reflexão sobre o amor, a rejeição e a redenção. Através dessa passagem, somos lembrados de que, mesmo em meio ao sofrimento e à rejeição, Deus está trabalhando para nossa salvação, e devemos responder com gratidão, obediência e um compromisso de compartilhar essa mensagem com os outros.
Isaías 53 é um dos capítulos mais profundos e significativos das Escrituras, descrevendo o sofrimento do Servo e seu papel redentor. Aqui estão os comentários bíblicos e teológicos sobre as suas perguntas:
1) O que Isaías destaca sobre a rejeição ao Servo Sofredor?
Resposta: Que poucos creriam em sua mensagem.
Comentário Teológico e Bíblico: Isaías 53.1 questiona: "Quem creu em nossa pregação?" Esta pergunta retórica destaca a incredulidade que cercou o Servo Sofredor. O verbo "crer" é traduzido do hebraico אָמַן (aman), que significa "ter fé" ou "confiar". Isso revela que, mesmo diante da manifestação do amor e da graça de Deus, a maioria não aceitaria a mensagem do Servo.
Raiz Grega e Hebraica: A palavra "pregação" (שְׁמוּעָה, shemuah) se refere à boa nova ou à mensagem de salvação. O contraste entre a rejeição da mensagem e a verdade da obra redentora é central para o entendimento do sacrifício de Cristo, que muitos ainda ignoram.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Em "The Suffering Servant", Christopher Wright observa que a rejeição do Servo não é apenas um evento histórico, mas uma realidade contínua na experiência da Igreja, que frequentemente enfrenta a incredulidade e a resistência ao evangelho.
Aplicação Pessoal: Esta rejeição nos desafia a refletir sobre a nossa própria resposta ao evangelho. Vivemos em um mundo que muitas vezes ignora ou despreza a mensagem de Cristo. Isso nos convoca a ser mais ousados na nossa fé, proclamando a verdade do evangelho e vivendo de maneira que atraia outros à salvação.
2) Como Isaías descreve a aparência do Servo Sofredor?
Resposta: Não tinha aparência nem formosura.
Comentário Teológico e Bíblico: Isaías 53.2 menciona que "não havia nele beleza nem formosura". A expressão "beleza" (יָפֶה, yafeh) e "formosura" (הָדָר, hadar) sugere que a aparência externa do Servo não atraía, em um sentido humano, admiração ou reverência. Isso simboliza que a verdadeira essência do Servo não reside em suas qualidades físicas, mas em seu caráter e missão.
Raiz Grega e Hebraica: O uso de "formosura" (הָדָר) destaca a ideia de glória e esplendor. O Servo Sofredor, portanto, é uma figura que contrasta com as expectativas humanas sobre o que é atraente ou admirável. A falta de beleza externa pode ser vista como uma reflexão da realidade de que o Messias não viria como um rei conquistador, mas como um Servo humilde e sofredor.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: O teólogo N.T. Wright, em suas obras, destaca que a escolha de Deus em enviar um Salvador sem aparência gloriosa nos lembra que o valor do servo é encontrado em sua obediência e sacrifício, não na aparência. Isso também reflete o tema da humildade em toda a narrativa bíblica.
Aplicação Pessoal: A descrição da aparência do Servo nos convida a refletir sobre como avaliamos as pessoas ao nosso redor. Somos atraídos por características superficiais? O evangelho nos chama a olhar além das aparências e valorizar o caráter e a obra de Deus nas vidas das pessoas, reconhecendo que cada indivíduo tem um valor intrínseco diante de Deus.
3) O que o Servo Sofredor veria após Seu penoso trabalho?
Resposta: O fruto de sua obra: a salvação de muitos.
Comentário Teológico e Bíblico: Isaías 53.11 afirma que o Servo "verá o fruto do penoso trabalho de sua alma". Este "fruto" (פְּרִי, peri) refere-se à colheita espiritual resultante do sacrifício do Servo. A salvação é apresentada como um resultado direto da dor e do sofrimento que Ele suportou, demonstrando que seu sacrifício teve um impacto profundo e duradouro.
Raiz Grega e Hebraica: A palavra "fruto" implica um resultado positivo e abundante, simbolizando a geração de novas vidas em Cristo. A noção de "justificar" (צָדַק, tsadaq) indica que o Servo não apenas oferece salvação, mas também restauração e aceitação diante de Deus.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos: Em "The Cross of Christ", John Stott enfatiza que a morte de Cristo é o meio pelo qual somos justificados e reconciliados com Deus. A esperança da salvação para muitos é uma declaração do amor de Deus, que deseja que todos cheguem ao arrependimento.
Aplicação Pessoal: Reconhecer que o trabalho do Servo resulta na salvação de muitos nos inspira a viver com gratidão e responsabilidade. Devemos nos esforçar para compartilhar a mensagem de Cristo e ser agentes de transformação, lembrando que o sofrimento de Jesus trouxe vida e esperança a todos nós. A responsabilidade de ser testemunhas do Seu amor é uma chamada à ação em nossa vida cotidiana.
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SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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EBD | Revista Editora PECC | 1° Trimestre De 2025 | TEMA: ISAÍAS – O Profeta Messiânico. | Escola Biblica Dominical |
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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