LEITURA BÍBLICA Mateus 18.23-35 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hubner Braz Mateus 18.23-35 (NVI): 23. "Por isso, o Reino dos céus é com...
LEITURA BÍBLICA
Mateus 18.23-35
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Mateus 18.23-35 (NVI):
23. "Por isso, o Reino dos céus é como um rei que resolveu acertar contas com seus servos.
24. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata.
- Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele tinha fossem vendidos para pagar a dívida.
- "O servo prostrou-se diante dele e implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’.
- O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
- "Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem moedas de prata. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’.
- "Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’.
- "Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
- Quando os outros servos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
- "Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.
- Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?’.
- Indignado, seu senhor o entregou aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
- "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".
Comentário:
- Versículos 23-27: Este trecho apresenta a parábola do servo impiedoso. Um servo devia uma enorme quantia ao seu senhor, representando a imensa dívida que todos temos com Deus por causa do pecado. A palavra-chave aqui é "compaixão", traduzida do grego "σπλαγχνίζομαι" (splagchnizomai), que denota uma compaixão visceral, profunda. O senhor, movido por essa compaixão, perdoa a dívida do servo, o que reflete o perdão gracioso de Deus para conosco.
- Versículos 28-30: O mesmo servo que foi perdoado por uma enorme dívida não demonstra compaixão ao encontrar outro servo que lhe devia uma quantia muito menor. Ele mostra dureza de coração, não concedendo a mesma misericórdia que havia recebido. Aqui, vemos a falta de gratidão e compaixão do servo, contrastando com a atitude do seu senhor.
- Versículos 31-35: Ao tomar conhecimento da atitude do servo perdoado, o senhor o confronta e o entrega aos torturadores, indicando as consequências severas para quem não perdoa os outros. Este é um alerta sobre a importância do perdão mútuo entre os crentes, destacando que aqueles que não perdoam são submetidos à mesma dureza que mostram aos outros. A última frase do versículo 35 reforça a necessidade do perdão genuíno e de coração.
Essa parábola de Jesus ilustra vividamente a importância do perdão e da compaixão mútuos, destacando a graça divina e a expectativa de que, como receptores do perdão de Deus, também devemos estender esse perdão aos outros.
Mateus 18.23-35 (NVI):
23. "Por isso, o Reino dos céus é como um rei que resolveu acertar contas com seus servos.
24. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata.
- Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele tinha fossem vendidos para pagar a dívida.
- "O servo prostrou-se diante dele e implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’.
- O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
- "Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem moedas de prata. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’.
- "Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’.
- "Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
- Quando os outros servos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
- "Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.
- Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?’.
- Indignado, seu senhor o entregou aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
- "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".
Comentário:
- Versículos 23-27: Este trecho apresenta a parábola do servo impiedoso. Um servo devia uma enorme quantia ao seu senhor, representando a imensa dívida que todos temos com Deus por causa do pecado. A palavra-chave aqui é "compaixão", traduzida do grego "σπλαγχνίζομαι" (splagchnizomai), que denota uma compaixão visceral, profunda. O senhor, movido por essa compaixão, perdoa a dívida do servo, o que reflete o perdão gracioso de Deus para conosco.
- Versículos 28-30: O mesmo servo que foi perdoado por uma enorme dívida não demonstra compaixão ao encontrar outro servo que lhe devia uma quantia muito menor. Ele mostra dureza de coração, não concedendo a mesma misericórdia que havia recebido. Aqui, vemos a falta de gratidão e compaixão do servo, contrastando com a atitude do seu senhor.
- Versículos 31-35: Ao tomar conhecimento da atitude do servo perdoado, o senhor o confronta e o entrega aos torturadores, indicando as consequências severas para quem não perdoa os outros. Este é um alerta sobre a importância do perdão mútuo entre os crentes, destacando que aqueles que não perdoam são submetidos à mesma dureza que mostram aos outros. A última frase do versículo 35 reforça a necessidade do perdão genuíno e de coração.
Essa parábola de Jesus ilustra vividamente a importância do perdão e da compaixão mútuos, destacando a graça divina e a expectativa de que, como receptores do perdão de Deus, também devemos estender esse perdão aos outros.
A MENSAGEM
“Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros.” Colossenses 3.13
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Essa passagem de Colossenses 3:13 é uma exortação clara e direta para os crentes sobre o perdão mútuo e a reconciliação nas relações interpessoais.
- "Não fiquem irritados uns com os outros": Aqui, Paulo nos lembra da importância de controlar nossas emoções e reações diante das dificuldades e conflitos com os outros. A ira pode facilmente se apoderar de nós em situações de desentendimento, mas Paulo nos encoraja a resistir a esse impulso.
- "Perdoem uns aos outros": O perdão é o cerne da mensagem cristã. Assim como Deus nos perdoou por meio de Cristo, somos chamados a perdoar aqueles que nos ofendem. Isso implica liberar os outros da culpa e da dívida que eles têm conosco, mesmo quando eles não merecem.
- "Caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa": Paulo reconhece que as desavenças e conflitos são inevitáveis nas relações humanas. Ele não está ignorando a realidade das diferenças e desacordos, mas está nos instruindo sobre como lidar com eles de uma maneira que honre a Cristo.
- "Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros": Essa é a essência do ensinamento de Jesus sobre o perdão. Somos chamados a imitar o exemplo de perdão e graça que recebemos de Deus por meio de Cristo. Se Deus nos perdoou de maneira tão completa e generosa, como podemos nós, então, recusar-nos a perdoar os outros?
Em resumo, Colossenses 3:13 nos lembra que o perdão é uma expressão fundamental do amor cristão e da transformação que experimentamos em Cristo. Não se trata apenas de uma obrigação moral, mas também de um reflexo da graça e misericórdia que recebemos de Deus.
Essa passagem de Colossenses 3:13 é uma exortação clara e direta para os crentes sobre o perdão mútuo e a reconciliação nas relações interpessoais.
- "Não fiquem irritados uns com os outros": Aqui, Paulo nos lembra da importância de controlar nossas emoções e reações diante das dificuldades e conflitos com os outros. A ira pode facilmente se apoderar de nós em situações de desentendimento, mas Paulo nos encoraja a resistir a esse impulso.
- "Perdoem uns aos outros": O perdão é o cerne da mensagem cristã. Assim como Deus nos perdoou por meio de Cristo, somos chamados a perdoar aqueles que nos ofendem. Isso implica liberar os outros da culpa e da dívida que eles têm conosco, mesmo quando eles não merecem.
- "Caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa": Paulo reconhece que as desavenças e conflitos são inevitáveis nas relações humanas. Ele não está ignorando a realidade das diferenças e desacordos, mas está nos instruindo sobre como lidar com eles de uma maneira que honre a Cristo.
- "Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros": Essa é a essência do ensinamento de Jesus sobre o perdão. Somos chamados a imitar o exemplo de perdão e graça que recebemos de Deus por meio de Cristo. Se Deus nos perdoou de maneira tão completa e generosa, como podemos nós, então, recusar-nos a perdoar os outros?
Em resumo, Colossenses 3:13 nos lembra que o perdão é uma expressão fundamental do amor cristão e da transformação que experimentamos em Cristo. Não se trata apenas de uma obrigação moral, mas também de um reflexo da graça e misericórdia que recebemos de Deus.
DEVOCIONAL
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Título da Dinâmica: "O Caminho da Graça"
Objetivo: Explorar os conceitos de graça e responsabilidade por meio de atividades interativas e reflexivas.
Materiais Necessários:
- Papel e canetas
- Círculos de papel coloridos
- Marcadores coloridos
- Flipchart ou quadro branco
Procedimento:
- Introdução (10 minutos):
- Inicie a dinâmica reunindo os adolescentes em círculo.
- Explique que a dinâmica de hoje se chama "O Caminho da Graça" e que eles terão a oportunidade de refletir sobre o conceito de graça e responsabilidade por meio de atividades interativas.
- Atividade 1: Jornada da Graça (20 minutos):
- Distribua papéis e canetas para todos os adolescentes.
- Peça a cada um que reflita sobre um momento em que receberam graça na vida, seja de um amigo, familiar, ou mesmo de Deus.
- Em seguida, peça que escrevam brevemente essa experiência no papel.
- Após todos escreverem, convide alguns voluntários a compartilharem suas histórias com o grupo.
- Após cada compartilhamento, cole o papel em um quadro ou mural, criando uma "Jornada da Graça" visível para todos.
- Atividade 2: Responsabilidade e Compromisso (15 minutos):
- Distribua círculos de papel coloridos e marcadores para todos os participantes.
- Peça que cada adolescente escreva uma responsabilidade ou compromisso que eles têm em suas vidas, como estudo, ajudar em casa, ou cuidar de um amigo.
- Em seguida, peça que coloquem esses círculos no chão, formando um caminho ou trilha.
- Discussão e Reflexão (15 minutos):
- Conduza uma discussão em grupo sobre a relação entre graça e responsabilidade.
- Pergunte aos adolescentes como se sentiram ao compartilhar suas histórias de graça e ao pensar sobre suas responsabilidades.
- Explore como a graça recebida influencia a forma como lidamos com nossas responsabilidades e compromissos.
- Incentive-os a compartilhar ideias sobre como podem viver de forma mais consciente da graça de Deus em suas vidas, enquanto assumem suas responsabilidades.
- Conclusão (10 minutos):
- Encerre a dinâmica ressaltando a importância de viver em um equilíbrio saudável entre graça e responsabilidade.
- Ofereça um momento para oração, onde os adolescentes possam expressar gratidão pela graça de Deus e buscar força para cumprir suas responsabilidades com amor e dedicação.
Essa dinâmica oferece uma oportunidade valiosa para os adolescentes refletirem sobre como a graça influencia suas vidas e relacionamentos, enquanto também os desafia a assumir responsabilidades de forma consciente e comprometida.
Título da Dinâmica: "O Caminho da Graça"
Objetivo: Explorar os conceitos de graça e responsabilidade por meio de atividades interativas e reflexivas.
Materiais Necessários:
- Papel e canetas
- Círculos de papel coloridos
- Marcadores coloridos
- Flipchart ou quadro branco
Procedimento:
- Introdução (10 minutos):
- Inicie a dinâmica reunindo os adolescentes em círculo.
- Explique que a dinâmica de hoje se chama "O Caminho da Graça" e que eles terão a oportunidade de refletir sobre o conceito de graça e responsabilidade por meio de atividades interativas.
- Atividade 1: Jornada da Graça (20 minutos):
- Distribua papéis e canetas para todos os adolescentes.
- Peça a cada um que reflita sobre um momento em que receberam graça na vida, seja de um amigo, familiar, ou mesmo de Deus.
- Em seguida, peça que escrevam brevemente essa experiência no papel.
- Após todos escreverem, convide alguns voluntários a compartilharem suas histórias com o grupo.
- Após cada compartilhamento, cole o papel em um quadro ou mural, criando uma "Jornada da Graça" visível para todos.
- Atividade 2: Responsabilidade e Compromisso (15 minutos):
- Distribua círculos de papel coloridos e marcadores para todos os participantes.
- Peça que cada adolescente escreva uma responsabilidade ou compromisso que eles têm em suas vidas, como estudo, ajudar em casa, ou cuidar de um amigo.
- Em seguida, peça que coloquem esses círculos no chão, formando um caminho ou trilha.
- Discussão e Reflexão (15 minutos):
- Conduza uma discussão em grupo sobre a relação entre graça e responsabilidade.
- Pergunte aos adolescentes como se sentiram ao compartilhar suas histórias de graça e ao pensar sobre suas responsabilidades.
- Explore como a graça recebida influencia a forma como lidamos com nossas responsabilidades e compromissos.
- Incentive-os a compartilhar ideias sobre como podem viver de forma mais consciente da graça de Deus em suas vidas, enquanto assumem suas responsabilidades.
- Conclusão (10 minutos):
- Encerre a dinâmica ressaltando a importância de viver em um equilíbrio saudável entre graça e responsabilidade.
- Ofereça um momento para oração, onde os adolescentes possam expressar gratidão pela graça de Deus e buscar força para cumprir suas responsabilidades com amor e dedicação.
Essa dinâmica oferece uma oportunidade valiosa para os adolescentes refletirem sobre como a graça influencia suas vidas e relacionamentos, enquanto também os desafia a assumir responsabilidades de forma consciente e comprometida.
OBJETIVOS
EI PROFESSOR !
Pensar em uma educação cristã meramente intelectualizada, sem qualquer vínculo concreto com uma espiritualidade fervorosa e equilibrada é um equívoco que nós professores não podemos cometer. Infelizmente, há alguns professores que não oram mais, não leem a Bíblia, não jejuam e nem tem vida devocional ativa há algum tempo. Mas isso não pode acontecer com você! Por essa razão, a palavra de incentivo e despertamento para você hoje, é: ore, leia e medite nas Escrituras, jejue. Afinal de contas: “Educação cristã é pesquisar em oração, preparar a aula em oração, ensinar em oração e continuar em oração”. Deus te abençoe!
PONTO DE PARTIDA
Alguém já disse que perdão é graça encarnada. Por quê? Porque graça é favor imerecido, é o ato de dar algo a alguém que não merece receber, é Deus estendendo a mão para resgatar quem não merece e nos ensinando a tomar a mesma atitude para seguir a caminhada sem o peso do ressentimento, da mágoa e do ódio. Hoje falaremos sobre a graça de ser perdoado e a responsabilidade de oferecer perdão aos nossos ofensores. Por mais dolorosa e difícil que seja a prática dessa virtude cristã, ela é imprescindível, uma vez que Deus não mediu esforços para nos perdoar. Que o Senhor nos fortaleça em graça, trazendo consciência, arrependimento e quebrantamento a cada coração quando precisamos perdoar alguém.
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VAMOS DESCOBRIR
Você sabe o que é perdão? Você já precisou pedir perdão a alguém? O perdão nunca foi um caminho fácil de ser percorrido; caso fosse, seu preço não seria a cruz. Somente aqueles que sofreram a dor de ser traídos, decepcionados, enganados, caluniados, trapaceados ou machucados sabem o quanto é difícil lidar com esse tema. Na aula de hoje, falaremos sobre a graça de receber o perdão e a responsabilidade de compartilhá-lo com o próximo.
HORA DE APRENDER
A lição de hoje está focada na parábola do empregado mau. Jesus contou essa história em um contexto muito interessante. Foi assim: após ouvir Jesus falar sobre a importância da correção de um irmão que erra, Pedro, um discípulo de Jesus, questiona quantas vezes deveria perdoar a um irmão. Ele sugere que sete vezes era uma boa quantidade. Confiante que sua proposta era suficiente, Pedro é, de certa forma, surpreendido por Jesus ao ser ensinado que ele deveria perdoar quantas vezes fosse necessário (Mt 18.21,22).
Jesus, então, lhe conta uma história para ilustrar a importância do perdão e a gravidade em sonegá-lo a quem precisa (vv. 23-35). Certamente Jesus sabia da complexidade desse tema, mas não deixou de tratá-lo. A parábola do empregado mau nos mostra reflexões profundas sobre a nossa condição de pecadores e o ato deliberado e gracioso de Deus em nos perdoar. Além disso, ensina também a resposta que o Senhor espera que ofereçamos ao nosso próximo. Vejamos:
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Bíblico e Teológico:
- "Alguém já disse que perdão é graça encarnada": Essa afirmação ressalta a profunda conexão entre graça e perdão. A graça é o cerne do evangelho cristão, representando o favor imerecido de Deus para com a humanidade, manifestado de forma suprema na obra redentora de Cristo na cruz. O perdão é a expressão mais vívida e prática dessa graça, pois é o ato de conceder misericórdia e reconciliação a quem não merece. Assim, o perdão encarna a graça de Deus em ação, demonstrando o amor sacrificial e transformador de Cristo.
- "O perdão nunca foi um caminho fácil de ser percorrido": Essa observação reflete a realidade da experiência humana diante do perdão. Perdoar implica em abrir mão do ressentimento, da mágoa e do desejo de vingança, o que pode ser extremamente desafiador, especialmente quando fomos profundamente feridos por alguém. No entanto, a dificuldade do perdão não nega sua importância e necessidade, mas destaca a profundidade do amor e da graça de Deus, que nos capacita a perdoar assim como fomos perdoados.
- "Jesus contou essa história em um contexto muito interessante": A parábola do empregado mau é contada por Jesus em resposta à pergunta de Pedro sobre o perdão. Ela ilustra vividamente a relação entre a graça recebida e a responsabilidade de estender esse perdão aos outros. Ao descrever um servo perdoado de uma grande dívida, mas que se recusa a perdoar uma pequena dívida de seu colega, Jesus destaca a gravidade do pecado da falta de perdão e a necessidade de responder com generosidade e compaixão, refletindo o caráter de Deus.
- "A parábola do empregado mau nos mostra reflexões profundas sobre a nossa condição de pecadores": Essa parábola nos confronta com a realidade de nossa própria necessidade de perdão e reconciliação com Deus. Assim como o servo na parábola, todos nós temos uma grande dívida de pecado diante de Deus, que só pode ser cancelada pela graça de Cristo. Ao mesmo tempo, somos desafiados a reconhecer a gravidade do pecado da falta de perdão em nossas próprias vidas e a responder com gratidão e generosidade ao perdão que recebemos.
Aplicação Pessoal:
A reflexão sobre a parábola do empregado mau nos leva a considerar profundamente nossa própria experiência de perdão e nossa resposta a esse perdão. Somos chamados a reconhecer humildemente nossa necessidade contínua do perdão de Deus e a responder com gratidão, amor e compaixão em relação aos outros. Isso significa estar disposto a perdoar aqueles que nos ofenderam, mesmo quando é difícil, pois reconhecemos que o perdão que recebemos de Deus é muito maior do que qualquer mágoa que possamos sofrer dos outros. Que possamos viver em constante dependência da graça de Deus, permitindo que ela transforme nossos corações e nos capacite a perdoar assim como fomos perdoados.
Bíblico e Teológico:
- "Alguém já disse que perdão é graça encarnada": Essa afirmação ressalta a profunda conexão entre graça e perdão. A graça é o cerne do evangelho cristão, representando o favor imerecido de Deus para com a humanidade, manifestado de forma suprema na obra redentora de Cristo na cruz. O perdão é a expressão mais vívida e prática dessa graça, pois é o ato de conceder misericórdia e reconciliação a quem não merece. Assim, o perdão encarna a graça de Deus em ação, demonstrando o amor sacrificial e transformador de Cristo.
- "O perdão nunca foi um caminho fácil de ser percorrido": Essa observação reflete a realidade da experiência humana diante do perdão. Perdoar implica em abrir mão do ressentimento, da mágoa e do desejo de vingança, o que pode ser extremamente desafiador, especialmente quando fomos profundamente feridos por alguém. No entanto, a dificuldade do perdão não nega sua importância e necessidade, mas destaca a profundidade do amor e da graça de Deus, que nos capacita a perdoar assim como fomos perdoados.
- "Jesus contou essa história em um contexto muito interessante": A parábola do empregado mau é contada por Jesus em resposta à pergunta de Pedro sobre o perdão. Ela ilustra vividamente a relação entre a graça recebida e a responsabilidade de estender esse perdão aos outros. Ao descrever um servo perdoado de uma grande dívida, mas que se recusa a perdoar uma pequena dívida de seu colega, Jesus destaca a gravidade do pecado da falta de perdão e a necessidade de responder com generosidade e compaixão, refletindo o caráter de Deus.
- "A parábola do empregado mau nos mostra reflexões profundas sobre a nossa condição de pecadores": Essa parábola nos confronta com a realidade de nossa própria necessidade de perdão e reconciliação com Deus. Assim como o servo na parábola, todos nós temos uma grande dívida de pecado diante de Deus, que só pode ser cancelada pela graça de Cristo. Ao mesmo tempo, somos desafiados a reconhecer a gravidade do pecado da falta de perdão em nossas próprias vidas e a responder com gratidão e generosidade ao perdão que recebemos.
Aplicação Pessoal:
A reflexão sobre a parábola do empregado mau nos leva a considerar profundamente nossa própria experiência de perdão e nossa resposta a esse perdão. Somos chamados a reconhecer humildemente nossa necessidade contínua do perdão de Deus e a responder com gratidão, amor e compaixão em relação aos outros. Isso significa estar disposto a perdoar aqueles que nos ofenderam, mesmo quando é difícil, pois reconhecemos que o perdão que recebemos de Deus é muito maior do que qualquer mágoa que possamos sofrer dos outros. Que possamos viver em constante dependência da graça de Deus, permitindo que ela transforme nossos corações e nos capacite a perdoar assim como fomos perdoados.
EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2024 | Tema: As Parábolas de Jesus são Vivas | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 04: Uma História sobre Graça e Responsabilidade
I- O REI PERDOA A DÍVIDA COM UM ATO DE GRAÇA
Um rei resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Ao analisar sua “listagem de devedores”, observa que no topo da lista tem um que deve milhões de moedas de prata. Em função do tamanho de sua dívida, sabendo que não teria condições de pagá-lo, o rei, ao invés de sentenciá-lo à morte, ordena que o servo, sua esposa e seus filhos sejam vendidos como escravos. O servo, então, suplica desesperadamente por tempo para pagar o que deve. Entretanto, o rei move-se de compaixão e resolve, deliberadamente, perdoar a dívida e deixar o servo ir embora. Essa primeira parte da história nos ensina duas importantes lições:
1- Todos temos uma dívida impagável. Segundo Jesus, a dívida do servo era de “milhões de moedas de prata” (v.24). Além do rei, pouquíssimas pessoas seriam capazes de possuir uma quantia como essa. Tal valor era impossível de ser quitado, ainda que esse servo trabalhasse durante toda sua vida. Jesus usa esse valor exorbitante para ilustrar o tamanho da nossa dívida com Deus. Afinal de contas, nossos pecados são tão imensos aos olhos do Senhor quanto a dívida do servo com o rei da parábola. Como diz a Escritura “todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus” (Rm 3.23)
2- Todos carecemos de uma atitude graciosa. O rei, movido de compaixão, perdoa a dívida contraída e libera o servo para viver em paz o resto dos seus dias com sua família. Assim como o rei, o nosso Deus, por graça, bondade e generosidade, resolveu perdoar nossa dívida enviando o seu Filho para morrer pelos nossos pecados (Jo 3.16; Rm 4.25) e, com base na sua justiça, nos reconciliar consigo mesmo (2 Co 5.19); e agora “[…] Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz” (Cl 2.13,14)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Bíblico e Teológico:
- "Todos temos uma dívida impagável": A parábola ilustra a realidade universal do pecado e da incapacidade humana de saldar a dívida espiritual diante de Deus. Assim como o servo na parábola, todos nós acumulamos uma dívida imensa de pecados que nos separa da santidade de Deus. A referência à dívida como "milhões de moedas de prata" enfatiza a enormidade e a impossibilidade de quitar essa dívida por meios próprios. Isso nos leva a confrontar a nossa própria condição de pecadores e a reconhecer a necessidade desesperada do perdão e da graça de Deus.
- "Todos carecemos de uma atitude graciosa": O perdão concedido pelo rei na parábola é um ato de pura graça e misericórdia, não baseado em mérito ou capacidade do servo. Da mesma forma, o perdão de Deus para conosco é totalmente gracioso e desprovido de qualquer mérito humano. A morte sacrificial de Cristo na cruz é o supremo ato de amor e graça de Deus, onde nossa dívida foi cancelada e fomos reconciliados com Ele. Essa graça transformadora não apenas nos liberta da condenação do pecado, mas também nos capacita a viver uma vida de gratidão e serviço a Deus e aos outros.
Aplicação Pessoal:
Essa parte da parábola nos convida a refletir sobre a magnitude do perdão que recebemos de Deus e a respondê-lo com gratidão e humildade. Ao reconhecer a nossa dívida impagável e a graciosa oferta de perdão de Deus, somos levados a uma profunda gratidão e adoração por Sua misericórdia. Além disso, somos desafiados a viver em resposta a essa graça, estendendo o mesmo perdão e compaixão aos outros que Deus nos mostrou. Que possamos viver em constante lembrança da graça que recebemos e buscar refleti-la em nossas vidas diárias, mostrando ao mundo o amor transformador de Cristo.
Bíblico e Teológico:
- "Todos temos uma dívida impagável": A parábola ilustra a realidade universal do pecado e da incapacidade humana de saldar a dívida espiritual diante de Deus. Assim como o servo na parábola, todos nós acumulamos uma dívida imensa de pecados que nos separa da santidade de Deus. A referência à dívida como "milhões de moedas de prata" enfatiza a enormidade e a impossibilidade de quitar essa dívida por meios próprios. Isso nos leva a confrontar a nossa própria condição de pecadores e a reconhecer a necessidade desesperada do perdão e da graça de Deus.
- "Todos carecemos de uma atitude graciosa": O perdão concedido pelo rei na parábola é um ato de pura graça e misericórdia, não baseado em mérito ou capacidade do servo. Da mesma forma, o perdão de Deus para conosco é totalmente gracioso e desprovido de qualquer mérito humano. A morte sacrificial de Cristo na cruz é o supremo ato de amor e graça de Deus, onde nossa dívida foi cancelada e fomos reconciliados com Ele. Essa graça transformadora não apenas nos liberta da condenação do pecado, mas também nos capacita a viver uma vida de gratidão e serviço a Deus e aos outros.
Aplicação Pessoal:
Essa parte da parábola nos convida a refletir sobre a magnitude do perdão que recebemos de Deus e a respondê-lo com gratidão e humildade. Ao reconhecer a nossa dívida impagável e a graciosa oferta de perdão de Deus, somos levados a uma profunda gratidão e adoração por Sua misericórdia. Além disso, somos desafiados a viver em resposta a essa graça, estendendo o mesmo perdão e compaixão aos outros que Deus nos mostrou. Que possamos viver em constante lembrança da graça que recebemos e buscar refleti-la em nossas vidas diárias, mostrando ao mundo o amor transformador de Cristo.
I- AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Sugerimos a “dinâmica da pedra” para você aplicar na introdução desta lição. É bem simples. Faça assim: entregue uma pedra pequena para cada aluno da classe. Em seguida, peça para eles realizarem diferentes atividades, como bater palma, dar um pulo ou arrumar as cadeiras, sempre com a pedra na mão. Depois que eles realizarem as atividades, pergunte se eles se sentiram incomodados com a pedra na mão. Provavelmente a resposta será, sim. Diga então que ela representa uma ofensa que não foi perdoada e que por alguma razão está promovendo algum desconforto na vida. Em seguida, faça uma reflexão sobre a importância do perdão e sobre como a não liberação do perdão pode ser prejudicial em nossa vida.
EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2024 | Tema: As Parábolas de Jesus são Vivas | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 04: Uma História sobre Graça e Responsabilidade
II- O SERVO PERDOADO NEGA PERDÃO AO SEU PRÓXIMO
Seguindo a história, ao sair feliz e vitorioso da audiência com o Rei, algo inacreditável aconteceu com o servo perdoado. Ele encontrou um companheiro de trabalho, servo como ele, que lhe devia, em comparação com a sua dívida, um insignificante valor de “cem moedas de prata” (Mt 18.28). Para a surpresa de todos que testemunhavam o encontro, o servo agraciado pelo rei se mostrou insensível, indiferente e intolerante à súplica do companheiro devedor. Infelizmente ele decidiu negar ao outro aquilo que havia recebido: o perdão.
Assim como era inimaginável a possibilidade do perdão do rei ao primeiro servo, seria impossível pensar que ele reagiria dessa maneira com o companheiro. Ele havia sido grandemente perdoado e agora, na primeira oportunidade de compartilhar o perdão, ele resolve viver como se nada tivesse acontecido em sua vida e lança na prisão alguém por lhe dever “migalhas”. Infelizmente, esta segunda parte da história nos mostra que é possível fazermos pouco caso do perdão recebido graciosamente.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O trecho que você compartilhou é uma passagem bíblica poderosa e rica em significado moral e espiritual. Vamos analisá-la mais profundamente:
Contexto Bíblico:
Este relato é parte de uma parábola contada por Jesus Cristo aos seus discípulos, registrada no Evangelho de Mateus, capítulo 18, versículos 21-35. Jesus está respondendo a uma pergunta de Pedro sobre quantas vezes devemos perdoar alguém que nos ofende. Ele responde com a parábola do servo impiedoso para ilustrar a importância do perdão.
Comentário Bíblico:
O servo perdoado pelo rei representa cada um de nós, que recebeu o perdão abundante e gracioso de Deus. A dívida que ele tinha com o rei era impagável, assim como a nossa dívida para com Deus por causa do pecado é infinita. No entanto, ao negar perdão ao seu companheiro, ele revela a verdadeira condição do seu coração. Apesar de ter sido perdoado de uma dívida enorme, ele não demonstrou compaixão ou misericórdia com o seu próximo, que lhe devia uma quantia comparativamente insignificante.
Aplicação Pessoal:
Esta parábola nos desafia a refletir sobre como tratamos aqueles que nos ofendem ou nos devem alguma coisa. Assim como o servo perdoado, nós também fomos perdoados por Deus de uma maneira que transcende nossa compreensão. No entanto, muitas vezes somos relutantes em estender esse mesmo perdão aos outros. Devemos lembrar que o perdão que recebemos de Deus não é apenas para nosso benefício, mas também para compartilharmos com os outros. Negar perdão é rejeitar a graça de Deus em nossas vidas.
Ilustração:
Imagine um recipiente que é preenchido com água em constante fluxo. Enquanto recebemos o perdão de Deus, somos como esse recipiente, transbordando de graça e misericórdia. No entanto, se nos recusamos a perdoar os outros, estamos colocando uma tampa sobre esse recipiente, impedindo que a água flua livremente. O perdão é o canal através do qual a graça de Deus flui para nós e através de nós para os outros. Negar perdão é interromper esse fluxo, prejudicando não apenas o nosso relacionamento com os outros, mas também com Deus.
Em resumo, a parábola do servo impiedoso nos lembra da importância do perdão e da responsabilidade que temos de estender a mesma graça que recebemos. Que possamos ser diligentes em perdoar, assim como fomos perdoados por Deus.
O trecho que você compartilhou é uma passagem bíblica poderosa e rica em significado moral e espiritual. Vamos analisá-la mais profundamente:
Contexto Bíblico:
Este relato é parte de uma parábola contada por Jesus Cristo aos seus discípulos, registrada no Evangelho de Mateus, capítulo 18, versículos 21-35. Jesus está respondendo a uma pergunta de Pedro sobre quantas vezes devemos perdoar alguém que nos ofende. Ele responde com a parábola do servo impiedoso para ilustrar a importância do perdão.
Comentário Bíblico:
O servo perdoado pelo rei representa cada um de nós, que recebeu o perdão abundante e gracioso de Deus. A dívida que ele tinha com o rei era impagável, assim como a nossa dívida para com Deus por causa do pecado é infinita. No entanto, ao negar perdão ao seu companheiro, ele revela a verdadeira condição do seu coração. Apesar de ter sido perdoado de uma dívida enorme, ele não demonstrou compaixão ou misericórdia com o seu próximo, que lhe devia uma quantia comparativamente insignificante.
Aplicação Pessoal:
Esta parábola nos desafia a refletir sobre como tratamos aqueles que nos ofendem ou nos devem alguma coisa. Assim como o servo perdoado, nós também fomos perdoados por Deus de uma maneira que transcende nossa compreensão. No entanto, muitas vezes somos relutantes em estender esse mesmo perdão aos outros. Devemos lembrar que o perdão que recebemos de Deus não é apenas para nosso benefício, mas também para compartilharmos com os outros. Negar perdão é rejeitar a graça de Deus em nossas vidas.
Ilustração:
Imagine um recipiente que é preenchido com água em constante fluxo. Enquanto recebemos o perdão de Deus, somos como esse recipiente, transbordando de graça e misericórdia. No entanto, se nos recusamos a perdoar os outros, estamos colocando uma tampa sobre esse recipiente, impedindo que a água flua livremente. O perdão é o canal através do qual a graça de Deus flui para nós e através de nós para os outros. Negar perdão é interromper esse fluxo, prejudicando não apenas o nosso relacionamento com os outros, mas também com Deus.
Em resumo, a parábola do servo impiedoso nos lembra da importância do perdão e da responsabilidade que temos de estender a mesma graça que recebemos. Que possamos ser diligentes em perdoar, assim como fomos perdoados por Deus.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
As palavras do teólogo Snodgrass podem nos auxiliar no aprofundamento deste tópico. Vejamos: “A parábola ilustra o perdão de Deus, a necessidade de os homens perdoarem em função de Deus nos perdoar e a advertência do juízo divino sobre aqueles que se negarem a perdoar. […] A importância desta parábola não deve ser subestimada, pois a sua posição de destaque no final do discurso eclesiástico a coloca como uma chave hermenêutica para o capítulo (Mt 18) como um todo. Jesus se dirigiu aos seus seguidores que já haviam experimentado o Reino, e não aos judeus em geral, e Mateus estruturou esta seção (Mt 18.15-22) de forma a enfatizar o que significa seguir a Jesus e a forma como isso se relaciona ao pecado e ao perdão.
[…] O Ensino desta parábola é […] a expressão mais contundente da forma como os cristãos deveriam levar suas vidas. No seu viver — em vez de ficar insistindo nos seus direitos — os cristãos deveriam ser distribuidores permanentes da misericórdia e do perdão, ou seja, um reflexo tanto do caráter, quanto do tratamento que Deus dispensa ao seu povo” (SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as parábolas de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 112,113,126).
EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2024 | Tema: As Parábolas de Jesus são Vivas | Escola Biblica Dominical | CPAD | Lição 04: Uma História sobre Graça e Responsabilidade
III- AS CONSEQUÊNCIAS DE SONEGAR PERDÃO
Jesus termina a história falando sobre a indignação do rei ao ficar sabendo da atitude indesculpável do primeiro servo. O rei que anteriormente agiu graciosamente, agora, aplica a lei com todo rigor e envia o servo ingrato à “cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida” (v.34). Um Deus de misericórdia e compaixão não pode aceitar, como seus filhos, homens e mulheres desprovidos de misericórdia e compaixão. Como vimos, aquele que não perdoa é castigado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conclusão da parábola do servo impiedoso é uma poderosa advertência sobre as consequências de sonegar perdão:
1. Indignação Divina: Assim como o rei na parábola se indignou com a atitude do servo ingrato, Deus também se entristece quando Seus filhos não refletem Sua misericórdia e compaixão através do perdão. Deus deseja que Seus filhos vivam em harmonia, amor e perdão mútuo.
2. Consequências do Aprisionamento Espiritual: O servo ingrato foi lançado na prisão até que pagasse toda a sua dívida. Esse é um retrato das consequências espirituais da falta de perdão. Quando nos recusamos a perdoar, nos aprisionamos em ressentimento, amargura e ódio, impedindo nosso próprio crescimento espiritual e bem-estar emocional.
3. Castigo Proporcional: O castigo do servo foi proporcional à sua dívida. Da mesma forma, quando não perdoamos, experimentamos um peso espiritual que nos oprime e nos afasta da paz e da alegria que Deus deseja para nós.
4. Lição de Justiça e Misericórdia: A parábola destaca a justiça e a misericórdia de Deus. Enquanto Ele é gracioso e misericordioso ao perdoar nossos pecados, Ele também é justo e aplica consequências quando escolhemos viver em desobediência e falta de perdão.
Aplicação Pessoal:
Aprendemos que, assim como o servo ingrato, somos responsáveis pelas nossas escolhas e ações. Negar perdão não apenas prejudica nossos relacionamentos com os outros, mas também nossa comunhão com Deus. É uma carga que não vale a pena carregar, pois nos afasta da graça e da paz que Deus deseja para nós.
Ilustração:
Imagine alguém carregando pesados grilhões enquanto tenta caminhar. Esses grilhões representam a falta de perdão e a amargura que a pessoa carrega em seu coração. Enquanto ela se agarra a esses sentimentos, sua jornada se torna mais difícil e cansativa. No entanto, quando essa pessoa escolhe liberar o perdão, os grilhões são quebrados e ela é capaz de caminhar livremente, desfrutando da paz e da alegria que vêm da reconciliação e do amor.
Em suma, a parábola do servo impiedoso nos lembra da importância de perdoar e das consequências de não fazê-lo. Que possamos escolher viver em harmonia, amor e perdão, refletindo assim a natureza graciosa e compassiva de Deus.
A conclusão da parábola do servo impiedoso é uma poderosa advertência sobre as consequências de sonegar perdão:
1. Indignação Divina: Assim como o rei na parábola se indignou com a atitude do servo ingrato, Deus também se entristece quando Seus filhos não refletem Sua misericórdia e compaixão através do perdão. Deus deseja que Seus filhos vivam em harmonia, amor e perdão mútuo.
2. Consequências do Aprisionamento Espiritual: O servo ingrato foi lançado na prisão até que pagasse toda a sua dívida. Esse é um retrato das consequências espirituais da falta de perdão. Quando nos recusamos a perdoar, nos aprisionamos em ressentimento, amargura e ódio, impedindo nosso próprio crescimento espiritual e bem-estar emocional.
3. Castigo Proporcional: O castigo do servo foi proporcional à sua dívida. Da mesma forma, quando não perdoamos, experimentamos um peso espiritual que nos oprime e nos afasta da paz e da alegria que Deus deseja para nós.
4. Lição de Justiça e Misericórdia: A parábola destaca a justiça e a misericórdia de Deus. Enquanto Ele é gracioso e misericordioso ao perdoar nossos pecados, Ele também é justo e aplica consequências quando escolhemos viver em desobediência e falta de perdão.
Aplicação Pessoal:
Aprendemos que, assim como o servo ingrato, somos responsáveis pelas nossas escolhas e ações. Negar perdão não apenas prejudica nossos relacionamentos com os outros, mas também nossa comunhão com Deus. É uma carga que não vale a pena carregar, pois nos afasta da graça e da paz que Deus deseja para nós.
Ilustração:
Imagine alguém carregando pesados grilhões enquanto tenta caminhar. Esses grilhões representam a falta de perdão e a amargura que a pessoa carrega em seu coração. Enquanto ela se agarra a esses sentimentos, sua jornada se torna mais difícil e cansativa. No entanto, quando essa pessoa escolhe liberar o perdão, os grilhões são quebrados e ela é capaz de caminhar livremente, desfrutando da paz e da alegria que vêm da reconciliação e do amor.
Em suma, a parábola do servo impiedoso nos lembra da importância de perdoar e das consequências de não fazê-lo. Que possamos escolher viver em harmonia, amor e perdão, refletindo assim a natureza graciosa e compassiva de Deus.
III – AUXÍLIO TEOLÓGICO
O que acontece quando uma pessoa perdoada nega-se a perdoar o próximo? “O rei chama o servo de “malvado”, rescinde o perdão que ele havia dado e o entrega aos torturadores da prisão até que ele lhe pagasse a dívida. É óbvio que isso se refere ao castigo eterno – item importante na agenda de Mateus. Note também que as palavras ‘dívida’ (opheiletes) e ‘devia’ (opheilomenon, vv. 32-34) são derivadas da mesma família de palavras que se refere a pecado ou ofensa na Oração do Senhor (opheilema; Mt 6.12-15) […] 0 perdão de Deus é de graça e, portanto, trata-se de ato de graça não merecida; o que a pessoa faz em resposta à graça, determina onde ela passará a eternidade. O perdão aceito muda o coração de quem o recebe, se for verdadeiramente eficaz. A Frase “se do coração não perdoares, cada um a seu irmão” (v.35) frustra o pretexto de Legalismo e salvação própria; não obstante, a exigência de Deus para obter um perdão duradouro obsta um programa de graça barata que não transforma aquele que a recebe” (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger (Ed). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. 4a Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.109).
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CONCLUSÃO
Cada cristão deve se identificar com o servo que devia grande valor ao rei e ver as pessoas que, de alguma forma lhe prejudicam, como o segundo servo. De maneira que a nossa dívida perdoada por Deus é tão grande que qualquer tentativa de recusar o perdão a outras pessoas é tão triste quanto o comportamento do servo incompassível da parábola. Todo aquele que recebeu perdão deve estar pronto a perdoar quem quer que esteja em débito, e deve fazê-lo de todo o coração. Você foi perdoado para ser um perdoador!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conclusão que você trouxe é poderosa e ressalta a essência do ensinamento da parábola do servo impiedoso:
1. Identificação com o Servo: Como cristãos, é crucial que nos identifiquemos com o servo que recebeu perdão do rei. Reconhecemos que nossa dívida para com Deus é infinitamente maior do que qualquer ofensa que outros possam cometer contra nós.
2. Atitude para com os Outros: Devemos ver aqueles que nos prejudicam como o segundo servo na parábola. Assim como recebemos perdão, devemos estar prontos para perdoar de coração aqueles que nos ofendem, independentemente da magnitude da ofensa.
3. Responsabilidade do Perdão: Como você destacou, o perdão que recebemos de Deus traz consigo a responsabilidade de sermos perdoadores. Devemos refletir o caráter gracioso e compassivo de Deus ao estender perdão aos outros.
Aplicação Pessoal:
Cada um de nós precisa refletir sobre como vivemos essa verdade em nossas vidas diárias. Somos chamados a ser agentes de reconciliação e amor, não retendo o perdão, mas estendendo-o livremente, assim como Deus fez conosco.
Imagine um farol brilhando na escuridão da noite. Assim como o farol guia os navios para longe dos perigos das rochas, nosso perdão pode ser uma luz que guia os outros para longe do abismo da amargura e do ressentimento. Ao perdoar, iluminamos o caminho da reconciliação e da paz.
Em suma, o perdão que recebemos de Deus é uma dádiva preciosa que devemos compartilhar com os outros. Que possamos ser perdoadores generosos, refletindo assim a graça e o amor de Deus em nossas vidas.
A conclusão que você trouxe é poderosa e ressalta a essência do ensinamento da parábola do servo impiedoso:
1. Identificação com o Servo: Como cristãos, é crucial que nos identifiquemos com o servo que recebeu perdão do rei. Reconhecemos que nossa dívida para com Deus é infinitamente maior do que qualquer ofensa que outros possam cometer contra nós.
2. Atitude para com os Outros: Devemos ver aqueles que nos prejudicam como o segundo servo na parábola. Assim como recebemos perdão, devemos estar prontos para perdoar de coração aqueles que nos ofendem, independentemente da magnitude da ofensa.
3. Responsabilidade do Perdão: Como você destacou, o perdão que recebemos de Deus traz consigo a responsabilidade de sermos perdoadores. Devemos refletir o caráter gracioso e compassivo de Deus ao estender perdão aos outros.
Aplicação Pessoal:
Cada um de nós precisa refletir sobre como vivemos essa verdade em nossas vidas diárias. Somos chamados a ser agentes de reconciliação e amor, não retendo o perdão, mas estendendo-o livremente, assim como Deus fez conosco.
Imagine um farol brilhando na escuridão da noite. Assim como o farol guia os navios para longe dos perigos das rochas, nosso perdão pode ser uma luz que guia os outros para longe do abismo da amargura e do ressentimento. Ao perdoar, iluminamos o caminho da reconciliação e da paz.
Em suma, o perdão que recebemos de Deus é uma dádiva preciosa que devemos compartilhar com os outros. Que possamos ser perdoadores generosos, refletindo assim a graça e o amor de Deus em nossas vidas.
VAMOS PRATICAR
1- Segundo a lição, o que acontece com aquele que não perdoa ao próximo? Aquele que não perdoa é castigado.
PENSE NISSO
Hoje, o Espírito Santo está nos dando a oportunidade de confessar os nossos pecados, nos arrepender e nos dirigir o quanto antes àqueles que nos ofenderam para lhes oferecer aquilo que de Deus temos recebido: o perdão. Não se esqueça: O perdão é o caminho pavimentado pelo próprio Cristo para nos conduzir da dor à paz.
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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