Lições Bíblicas do 4° Trimestre de 2023, Adultos CPAD Revista: Até os Confins da Terra: pregando o Evangelho a todos os povos até a Volta ...
Revista: Até os Confins da Terra: pregando o Evangelho a todos os povos até a Volta de Cristo
Comentarista: WANER GABY
Aula: 1 de Outubro de 2023
Subsídio sendo atualizado diariamente
TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15)
COMENTÁRIO EXTRA:
Marcos 16:15, é uma passagem importante nas Escrituras Cristãs que registra uma das últimas instruções de Jesus aos seus discípulos antes de sua ascensão ao céu. Vamos explorar o texto com um estudo mais profundo, considerando as raízes gregas e os comentários de alguns escritores cristãos.
Vamos começar com uma análise das raízes gregas e hebraicas para entender melhor o sentido original deste versículo:
- Marcos 16:15 (Texto Grego): "καὶ εἶπεν αὐτοῖς, Πορευθέντες εἰς τὸν κόσμον ἅπαντα, κηρύξατε τὸ εὐαγγέλιον πάσῃ τῇ κτίσει."
Ide (Greek: πορευθέντες - poreuthentes) - A palavra grega "poreuthentes" é um aoristo particípio de "poreuomai", que significa "ir" ou "caminhar". Neste contexto, Jesus está instruindo seus discípulos a irem de um lugar para outro, saindo em missão.
Pregai (Greek: κηρύξατε - keruxate) - A palavra grega "keruxate" deriva de "kerusso", que significa "proclamar" ou "anunciar". Os discípulos são instruídos a proclamar ou anunciar algo específico, que é o "evangelho".
O evangelho (Greek: τὸ εὐαγγέλιον - to euangelion) - A palavra grega "euangelion" se refere ao "evangelho" ou às "boas novas". É a mensagem central da fé cristã, que se baseia na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e na salvação por meio da fé nele.
Toda criatura (Greek: πάσῃ τῇ κτίσει - pasē tē ktisei) - A expressão grega "pasē tē ktisei" se refere a toda a criação ou a todas as criaturas. Isso enfatiza a universalidade da mensagem do evangelho, que não é limitada a um grupo específico de pessoas, mas deve ser proclamada a todos.
Agora, vamos considerar alguns comentários de escritores cristãos sobre esta passagem:
Comentário de Agostinho de Hipona (354-430 d.C.): Agostinho enfatizava a importância da obediência dos discípulos à Grande Comissão de Jesus. Ele via a missão de pregar o evangelho como uma responsabilidade de todos os cristãos, não apenas dos apóstolos. Agostinho acreditava que a proclamação do evangelho era essencial para a expansão da fé cristã.
Comentário de João Crisóstomo (347-407 d.C.): Crisóstomo destacava a universalidade da mensagem do evangelho, enfatizando que não importa a origem étnica, cultural ou social das pessoas, todas deveriam ouvir as boas novas da salvação em Cristo. Ele também incentivava os discípulos a viverem de maneira coerente com a mensagem que estavam pregando.
Marcos 16:15 é uma instrução de Jesus aos seus discípulos para proclamarem o evangelho a todas as criaturas, destacando a universalidade da mensagem e a responsabilidade dos cristãos de compartilhá-la com o mundo. Essa passagem continua a ser uma inspiração para missões e evangelização dentro do cristianismo. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
VERDADE PRÁTICA
A ordem imperativa de Jesus aos seus discípulos aponta para a universalidade da pregação do Evangelho no mundo.
COMENTÁRIO EXTRA:
A. Comentários de Escritores Cristãos Estrangeiros:
John Stott (1921-2011): O renomado teólogo britânico John Stott enfatizou que a ordem de Jesus não era apenas uma sugestão, mas um mandamento imperativo. Ele observou que a universalidade da pregação do Evangelho não se limitava a um grupo específico de pessoas ou a uma região geográfica, mas deveria alcançar todos os seres humanos, independentemente de sua cultura, língua ou nacionalidade.
John Piper (Nascido em 1946): O teólogo e pastor americano John Piper destacou que a ordem de Jesus reflete o desejo de Deus pela glória de Seu nome em todas as nações. Ele argumentou que a obediência a essa ordem é uma resposta ao chamado de Deus para que Sua graça e salvação sejam conhecidas por todas as pessoas.
B. Comentários de Escritores Cristãos Brasileiros:
Russell Shedd (1929-2016): O teólogo e escritor brasileiro Russell Shedd enfatizou a responsabilidade da Igreja brasileira de participar ativamente na evangelização de sua própria nação e além. Ele salientou que a ordem de Jesus inclui a missão local e global da Igreja, destacando que a pregação do Evangelho deve ser contextualizada para alcançar diferentes grupos étnicos e culturas no Brasil.
Augustus Nicodemus Lopes (Nascido em 1955): O pastor e teólogo brasileiro Augustus Nicodemus Lopes ressaltou que a pregação do Evangelho não deve ser vista como uma tarefa opcional, mas como a missão central da Igreja. Ele argumentou que, à luz da ordem de Jesus, os cristãos brasileiros devem se envolver ativamente na evangelização, tornando o Evangelho acessível a todos os estratos sociais e grupos étnicos dentro do Brasil.
A ordem imperativa de Jesus aos seus discípulos, registrada em Marcos 16:15, enfatiza a universalidade da pregação do Evangelho no mundo. Esta ordem é respaldada por comentários de escritores cristãos estrangeiros e brasileiros que destacam a importância de obedecer a essa missão divina, proclamando as boas novas de Cristo a todas as pessoas, em todas as nações e culturas, a fim de cumprir o propósito de Deus para a salvação da humanidade. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
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LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 9.37,38
A seara é a grande e são poucos os ceifeiros
Terça – Rm 15.20
Esforçando-se para pregar onde Cristo não foi anunciado
Quarta – Lc 24.49; At 1.8
Cheios do Espírito para cumprir a Grande Comissão
Quinta – Gn 3.15; 6.11-14; Gn 12.3
Deus deseja alcançar os povos do mundo inteiro
Sexta – At 9.15; 16.5; 22.14,15,21
A missão da Igreja de expandir o
Reino de Deus em todas as nações
Sábado – Lc 24.46-49
Arrependimento para o perdão dos Pecados
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18
Mateus 28
19 – Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 – ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 16
15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 – pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Hinos Sugeridos: 132, 431, 541 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O tema deste trimestre é a obra missionária. Estudaremos a seguinte temática: “Até os Confins da Terra: Pregando o Evangelho a Todos os Povos até a Volta de Cristo”. Veremos que a obra de Missões envolve evangelização local e transcultural, bem como a formação de missionários. Nesta primeira lição, trataremos Missões sob um enfoque etnocêntrico, ou seja, a relação da Grande Comissão com as Missões Transculturais. Para tratar desses e outros assuntos, contaremos com o auxílio do pastor Wagner Gaby, líder da Assembleia de Deus em Curitiba (PR), conferencista, advogado, escritor de obras da CPAD, entre elas: As Doenças do Século, Planejamento e Gestão Eclesiástica, Relações Públicas para Líderes Cristãos e As Parábolas de Jesus, todas publicadas pela CPAD.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Conceituar “A Grande Comissão”;
II) Explicar Missões Transculturais;
III) Afirmar a visão global do Evangelho no mundo.
B) Motivação: Você já ouviu falar na expressão “Grande Comissão”? Essa expressão traz consigo uma ideia de comissionamento para algo, ou seja, um chamado a desempenhar uma ação. Aqui, percebemos que a Grande Comissão de Jesus para nós tem a ver com Missões Transculturais e, a partir daí, desenvolvemos uma percepção global na causa do Evangelho. Que tal você começar a pensar em um país específico que poderia ser alcançado pelo Evangelho de Cristo?
C) Sugestão de Método:
Como introdução ao tema geral deste trimestre, e com o auxílio de sites especializados ou livros de História de Missões, traga um panorama de Missões ao longo dos séculos. Mostre como o Evangelho chegou às nações ao longo dos séculos. É muito importante que seus alunos tenham uma noção clara do desenvolvimento da história das Missões Transculturais no mundo.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta primeira lição nos convida a meditar a respeito da universalidade de nossa responsabilidade missionária, o compromisso fiel com a evangelização e o discipulado no mundo. Que possamos nos comprometer com a causa do Evangelho em nosso bairro, cidade, estado, país e no mundo.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
RESUMO ENSINADOR CRISTÃO – LIÇÃO 01 – A GRANDE COMISSÃO: UM ENFOQUE ETNOCÊNTRICO
Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor. Neste trimestre, estudaremos a respeito da grande missão que o Senhor Jesus outorgou a seus discípulos: "Ide, por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). A lição deste trimestre tem como título "Até os Confins da Terra: Pregando o Evangelho a Todos os Povos até a Volta de Cristo". Veremos neste estudo em que consiste a ordem imperativa de nosso Mestre com vista à universalidade da pregação do Evangelho. A realização dessa missão requer da igreja conhecimentos fundamentais sobre missões transculturais, evangelização local e formação de missionários para o desenvolvimento da obra missionária.
O cumprimento da missão evangelizadora trata-se de um aspecto inerente à essência do que é a Igreja. Reconciliar a humanidade com o Criador não foi o único objetivo da vinda de nosso Senhor a este mundo. Ele veio para reunir um povo que teria, de fato, todas as condições espirituais necessárias para adorar, servir, bem como para viver em plena comunhão e santidade com o Criador. Nesse sentido, o povo escolhido por Deus para viver essas promessas não estaria limitado ao aspecto étnico, cultural ou linguístico. Deus chama todos os povos à salvação e, por essa razão, incumbiu os apóstolos de proclamarem os fundamentos da fé cristã.
Stanley Horton, na obra Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, editada pela CPAD (1996), destaca do ponto de vista teológico de que "a missão da Igreja é realmente uma continuação da missão divina da reconciliação. A missão de Deus sempre foi suscitar um povo para refletir a Sua glória (inclusive o Seu caráter e Sua presença). A revelação que Deus faz de si mesmo sempre envolve Seus esforços para reconciliar a humanidade e para se restaurar a comunhão com Deus. A declaração dessas boas-novas foi iniciada na proclamação e no ministério de Jesus Cristo. O Pentecoste garante-nos que a missão de Cristo permanece intacta" (p. 597).
Em conformidade com o plano divino para Igreja neste presente século, os crentes não podem se furtar da sua responsabilidade com o compromisso missionário. Anunciar as Boas Novas e formar discípulos comprometidos com as verdades ortodoxas da fé pentecostal são missões que devem ser cumpridas com excelência.
(REVISTA ENSINADOR CRISTÃO, Ed 95 – pg 36)
B) Auxílios Especiais:
Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto: “A Tarefa Missionária é Bíblica”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da Grande Comissão da Igreja de Cristo;
2) O texto: “O Chamado para o discipulado”, ao final do tópico três, amplia a reflexão a respeito da tarefa da Igreja de Cristo na obra de evangelização mundial.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a respeito da obra missionária. É um convite a refletir sobre o imperativo de nosso Senhor Jesus para pregar o Evangelho a toda a criatura. Por isso, nesta primeira lição, nosso propósito é esclarecer a respeito da Grande Comissão, conceituar e desenvolver o tema das Missões Transculturais e apresentar uma visão global da mensagem do Evangelho no mundo. Veremos que missões é uma ordem divina e que Deus conta com cada crente para dizer “sim” à obra que Ele iniciou por intermédio de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.
COMENTÁRIO EXTRA:
A introdução apresenta um importante tema cristão, a obra missionária, com base na Grande Comissão de Jesus.
A obra missionária é central no cristianismo, fundamentada na Grande Comissão de Jesus e na compreensão das raízes gregas e hebraicas da palavra "missões." Muitos escritores cristãos têm abordado esse tema, fornecendo insights valiosos para os crentes que desejam responder ao chamado divino de espalhar o Evangelho pelo mundo. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
EBD – Comentário do livro de apoio | 1. O que é a grande comissão?
A Grande Comissão pode ser mais bem compreendida como a ordem pós-ressurreição de Jesus Cristo aos seus discípulos como registrado em Mateus 28.18-20, Marcos 16.15-20, Lucas 24.46-49, João 20.21- 23 e Atos 1.4,5,8.
Nas palavras do Dr. George W. Peters (1907-1988), professor de Missões Mundiais no Dallas Theological Seminary, nos Estados Unidos, na sua obra Teologia Bíblica de Missões (CPAD):A Grande Comissão como relatada pelos quatro autores dos Evangelhos apresenta um padrão abrangente e detalhado de nosso ATÉ OS CONFINS DA TERRA compromisso missionário. Ela não declara todas as tarefas da igreja neste mundo ou a sua missão completa.
A Grande Comissão preocupa-se, principalmente, com a expansão da igreja no universo dos que ainda não pertencem à igreja, quem quer que seja e onde quer que esteja. Ela é um grande guia para a evangelização do mundo e não um programa para tornar o mundo cristão, nem mesmo uma prescrição para a edificação da igreja.
A ênfase, portanto, é fazer discípulos e evangelizar as nações. Esses dois imperativos devem ser realizados com tensão constante, equilíbrio e perspectiva histórica adequadas até que todo o mundo tenha tido oportunidade de ouvir a boa nova da salvação de Deus em Cristo Jesus.
A Grande Comissão tem como objetivos proclamar o evangelho em palavras e ações a toda criatura; discipular os novos convertidos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo; e integrá-los espiritual e socialmente na igreja local a fim de que cresçam na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, por intermédio da ação do Espírito Santo na sua vida, desfrutando sempre da comunhão dos santos.
A Grande Comissão não torna o cristianismo uma religião missionária. O cristianismo assim o é devido à sua fonte, natureza e desígnio absoluto. Os apóstolos tornaram-se missionários não por causa de uma comissão, mas pelo fato de o cristianismo ser o que é devido à presença do Espírito Santo, que é um Espírito que se comunica e testemunha.
Peters lembra que o próprio Cristo fala da missão do Espírito Santo como uma missão de testemunho (Jo 15.26; 16.8-15). Dessa forma, o autor conclui com a seguinte observação: Se as palavras particulares da Grande Comissão nunca tivessem sido registradas ou preservadas, a responsabilidade e o ímpeto missionários da igreja não seriam nem um pouco afetados.
Ela prospera onde quer que o Cristianismo seja realmente conhecido, plenamente acreditado, genuinamente vivido e implicitamente obedecido.
A Grande Comissão pode ser assim esboçada, como Peters percebe pela análise das palavras:A GRANDE COMISSÃO: UM ENFOQUE ETNOCÊNTRICO
1. O poder (soberania) do Rei “toda a autoridade” .
2. O propósito do Rei “fazei discípulos” .
3. O preceito do Rei “ir... batizar... ensinar” .
4. A presença do Rei “Estou convosco” .
2. A questão cultural
O “Ide” é para toda a Igreja. Ela não pode omitir-se à responsabilidade com as missões nacionais e transculturais. Quer orando, quer contribuindo, quer enviando missionários, a Igreja do Senhor precisa estar envolvida.
3. A ordem de fazer discípulos em todas as nações
A Igreja é a verdadeira e legítima agência missionária, responsável pelo envio e coordenação de qualquer projeto missionário; logo, a Igreja, a ekklesia ou os “ chamados para fora” , e que o aceitaram como Salvador, foram convocados pelo Senhor para uma missão.
Consequentemente, a Igreja está incumbida de espalhar a mensagem de Cristo ao mundo inteiro.
Consequentemente, a Igreja deve ver a obra missionária como um privilégio jamais concedido ao mundo. Esse privilégio é tão grande que os anjos queriam realizá-lo, mas não puderam (1 Pe 1.3-12).
4. A eficácia e os objetivos da Grande Comissão
Para que a Grande comissão seja eficaz, é essencial que o Espírito Santo habite nas pessoas com poder (Lc 24.49; At 1.8), pois o Espírito Santo convence do pecado (Jo 16.8), é o autor da regeneração (Tt 3.5) e capacita os homens a confessarem Jesus com o Senhor (1 Co 12.3). Compreendemos que nem todos são chamados especificamente para realizar essa obra, porém a responsabilidade de levar a semente “ andando e chorando” (SI 126.6) é de todos, direta ou indiretamente.
O Conde Nicolaus Ludwig Von Zinzendorf (1700-1760), líder do movimento missionário conhecido como os Morávios e que influenciou profundamente os pensamentos e sentimentos dessa obra na Europa no século X IX , influenciado pelo Pietismo, tinha como lema o seguinte:
1. Cada cristão deve entregar-se totalmente a Cristo para trabalhar em qualquer lugar do mundo e com total amor à família humana.
2. Cada cristão é um missionário e deve compartilhar a sua fé onde está.
3. Cada missionário é um trabalhador e sustenta a si próprio e a sua família.
Fonte, livro de apoio às lições bíblicas adultos, CPAD, quarto trimestre 2023.
Palavra-Chave: Etnia
A palavra "etnia" desempenha um papel fundamental na compreensão da diversidade cultural e étnica nas Escrituras e na missão cristã. Vamos explorar profundamente esse conceito, começando com sua definição, a raiz da palavra e o que a Bíblia e escritores cristãos têm a dizer sobre a etnia.
A palavra "etnia" se refere a um grupo de pessoas que compartilham uma identidade cultural comum, incluindo características como idioma, religião, história, costumes e valores. É importante destacar que a etnia não se limita apenas a diferenças raciais, mas abrange toda a gama de diversidade cultural encontrada entre os seres humanos.
A palavra "etnia" tem origem no grego "ethnos" (ἔθνος). Essa palavra grega é usada nas Escrituras e é de onde derivam termos relacionados, como "etnologia" e "etnográfico". No contexto bíblico, "ethnos" é frequentemente traduzido como "nação" ou "povo" e se refere a grupos culturais e étnicos distintos.
Pentecostes: No dia de Pentecostes, em Atos 2, o Espírito Santo capacitou os discípulos a falar em línguas, e pessoas de diferentes etnias presentes em Jerusalém ouviram a mensagem do Evangelho em suas próprias línguas. Isso simboliza a universalidade do Evangelho e sua capacidade de transcender barreiras culturais.
John Stott: "Cristo não chama apenas indivíduos para Si; Ele chama pessoas de todas as raças e etnias para formar uma comunidade global que O adora e serve."
Billy Graham: "O Evangelho não é uma mensagem de uma cultura para outra; é uma mensagem que transcende todas as culturas."
Paulo, o Apóstolo: "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus." (Gálatas 3:28) - Isso enfatiza a unidade em Cristo além das divisões étnicas. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
I – A GRANDE COMISSÃO
1. O que é a Grande Comissão?
É o mandamento do Senhor para a sua Igreja proclamar o Evangelho a todas as nações. Esse mandamento tem rastros no Antigo Testamento (Is 45.22; cf. Gn 12.3) e está fundamentado no Novo (Mt 9.37,38; 28.19; At 1.8). Dessa forma, a Grande Comissão pode ser melhor compreendida como uma ordem pós-ressurreição de Jesus Cristo dada aos seus discípulos (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21-23; At 1.4,5,8). A respeito dela, James Hudson Taylor, missionário inglês na China por 51 anos, disse: “A Grande Comissão não é uma opção a ser considerada. É um mandamento a ser obedecido”.
COMENTÁRIO EXTRA:
A Grande Comissão é um mandamento central no cristianismo, dado por Jesus Cristo aos seus discípulos após a Sua ressurreição.
A base bíblica da Grande Comissão pode ser encontrada em várias passagens, sendo a mais conhecida em Mateus 28:18-20. Essa passagem é a essência da missão global da igreja.
Embora não haja evidências arqueológicas diretas da Grande Comissão em termos de inscrições ou artefatos, a compreensão do contexto histórico do século I é fundamental. Naquela época, o Império Romano governava vastas áreas, tornando a disseminação da mensagem cristã desafiadora. O impulso missionário dos primeiros cristãos é amplamente registrado em escritos da Igreja Primitiva, como os Atos dos Apóstolos e as epístolas do Novo Testamento.
James Hudson Taylor, um missionário inglês notável, enfatizou a importância da Grande Comissão como um mandamento a ser obedecido, não uma opção. Essa perspectiva destaca a seriedade do chamado missionário na tradição cristã e a centralidade da missão global na vida da igreja.
A palavra "comissão" em português tem origens latinas, relacionadas à ideia de uma tarefa confiada. No contexto grego do Novo Testamento, a palavra-chave associada a essa comissão é "mathēteuō" (μαθητεύω), que significa "fazer discípulos" e é usada por Jesus em Mateus 28:19. A raiz hebraica mais relevante pode ser "shalach" (שלח), que significa "enviar," e é usada em várias passagens do Antigo Testamento, como em Isaías 45:22, onde Deus diz: "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra."
A Grande Comissão é o mandamento de Jesus para a Sua Igreja proclamar o Evangelho a todas as nações, e sua base bíblica, importância histórica e perspectivas de escritores cristãos destacam sua relevância na vida da igreja e na disseminação do cristianismo ao longo dos séculos. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
2. A questão cultural.
O “Ide” de Jesus significa também atravessar fronteiras. Nesse caso, anunciar o Evangelho em uma cultura diferente é o grande desafio da obra missionária. Logo, não devemos desprezar a cultura de um povo a quem pretendemos evangelizar, nem impingir-lhe a nossa (1 Co 1.1,2). Entretanto, a cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas Escrituras. Se por um lado a cultura é rica em beleza e bondade, pois o homem foi criado à imagem e semelhança de um Deus bom e amoroso; por outro, em consequência da Queda, ela foi manchada pelo pecado e, em parte, dominada por ações demoníacas. Portanto, estejamos prontos a pregar o Evangelho além de nossas fronteiras! Preparemo-nos para esse desafio!
COMENTÁRIO EXTRA:
A questão cultural na obra missionária é um tema crucial que exige uma compreensão profunda e sensível da interação entre a fé cristã e as culturas nas quais os missionários estão inseridos. Vamos analisar essa questão com base em princípios bíblicos e considerando a abordagem missiológica.
Princípios Bíblicos:
Respeito pela Diversidade Cultural: O princípio de não "impor" a própria cultura sobre outros povos é fundamentado na Bíblia. Em 1 Coríntios 9:19-23, o apóstolo Paulo demonstra adaptabilidade cultural em sua abordagem evangelística. Ele se tornou "tudo para com todos" para ganhar alguns para Cristo, respeitando as diferentes culturas e contextos em que ministrava.
Avaliação à Luz das Escrituras: A afirmação de que a cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas Escrituras é essencial. Isso significa que os aspectos culturais que estejam em conformidade com os princípios e valores cristãos podem ser incorporados, enquanto aqueles que entram em conflito com a fé devem ser confrontados e redimidos.
Abordagem Missiológica:
Contextualização: A missiologia moderna enfatiza a importância da contextualização, que envolve apresentar o Evangelho de maneira relevante e compreensível para a cultura local. Isso não compromete a verdade cristã, mas adapta sua apresentação para que as pessoas de diferentes culturas possam entender e responder ao Evangelho.
Rejeição do Sincretismo: Embora seja importante respeitar a cultura local, não se deve cair no sincretismo, que é a mistura de crenças religiosas. A fé cristã não pode ser diluída para acomodar crenças contrárias às Escrituras, mas deve desafiar e transformar aspectos culturais que estejam em desacordo com o Evangelho.
Abordagem Equilibrada: A abordagem correta na obra missionária é encontrar um equilíbrio entre respeitar a cultura local e proclamar o Evangelho inalterado. Isso envolve:
- Valorizar aspectos positivos da cultura local que estão alinhados com os princípios cristãos, como valores familiares e éticos.
- Desafiar aspectos culturais que perpetuam o pecado e a injustiça, como práticas idolátricas ou discriminação.
- Apresentar o Evangelho de forma contextualizada, usando metáforas e linguagem que façam sentido para o público-alvo.
- Focar na transformação do coração e na reconciliação com Deus, permitindo que o Espírito Santo opere nas vidas das pessoas.
A questão cultural na obra missionária envolve uma abordagem equilibrada, fundamentada em princípios bíblicos, que respeita a diversidade cultural, avalia a cultura à luz das Escrituras e busca a transformação por meio do Evangelho, sem comprometer a verdade cristã. Isso exige sensibilidade cultural, sabedoria e um profundo compromisso com a missão de proclamar o Evangelho a todas as nações. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
3. A ordem de fazer discípulos em todas a nações.
A palavra “nação” é a tradução do termo ethnos, que se refere a grupos étnicos e não primariamente a países. Um país é uma nação politicamente definida, já a etnia é um povo culturalmente definido com uma língua e uma cultura próprias.
De acordo com alguns missiólogos, há no mundo 24.000 etnias. Quase a metade desse total ainda não foi evangelizada. Será que isso não nos comove?
Há milhões de pessoas que ainda não ouviram o Evangelho de Cristo. É urgente e imperioso o clamor do apóstolo Paulo: “Esforçando-me deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já foi anunciado” (Rm 15.20 – NAA).
COMENTÁRIO EXTRA:
A Grande Comissão, com seu mandato de fazer discípulos em todas as nações, é um imperativo central no cristianismo. Vamos explorar essa missão a partir de uma nova perspectiva, considerando os aspectos bíblicos, históricos e uma abordagem prática.
Aspecto Bíblico: A base bíblica da Grande Comissão é encontrada em Mateus 28:18-20, onde Jesus ordena que Seus discípulos vão e façam discípulos de todas as nações. A palavra grega "ethnos" (ἔθνος), que se traduz como "nações", refere-se a grupos étnicos distintos, enfatizando a necessidade de alcançar não apenas áreas geográficas, mas também culturas e povos diversos.
Aspecto Histórico: A história da missão cristã demonstra a diligência dos cristãos em cumprir essa ordem de Jesus. Desde os primeiros apóstolos até os missionários modernos, muitos deram suas vidas para espalhar o Evangelho a diferentes culturas e nações. Por exemplo, William Carey, conhecido como o "pai das missões modernas", dedicou-se a levar o Evangelho à Índia no século XVIII, enfrentando desafios significativos.
Abordagem Prática: Hoje, com o advento da globalização e a interconexão de culturas, a obra missionária continua a ser uma prioridade. No entanto, a abordagem prática mudou para se adaptar às realidades contemporâneas. A contextualização, a compreensão das crenças locais e o diálogo intercultural desempenham um papel importante na obra missionária atual.
A ciência missionária, o estudo das etnias não alcançadas e a colaboração entre organizações missionárias e igrejas locais são aspectos cruciais na estratégia de cumprir a Grande Comissão nos dias de hoje. A tecnologia também desempenha um papel vital, facilitando o acesso a comunidades remotas e o compartilhamento da mensagem do Evangelho.
A Grande Comissão é uma missão contínua para os cristãos, ordenada por Jesus para fazer discípulos em todas as nações. Sua base bíblica e histórica destacam sua importância, e a abordagem prática da obra missionária evoluiu para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. É um chamado que nos inspira a compartilhar o Evangelho com pessoas de todas as culturas e nações, buscando a transformação de vidas por meio da mensagem de Cristo.
O pensamento de missiólogos e escritores cristãos sobre essa questão é profundo e inspirador. Por exemplo, o missionário Jim Elliot, que deu a vida para levar o Evangelho a um grupo indígena no Equador, disse: "Aquele que é senhor de tudo não pode ser meu senhor senão de todas as coisas. O Senhor Jesus não pode ser meu Senhor senão em todas as áreas da minha vida, inclusive a missão".
"Etnias Não Alcançadas: Uma Chamada para o Desafio" de Ralph D. Winter: Este livro explora a urgência da missão entre grupos étnicos não alcançados e apresenta estratégias para enfrentar esse desafio.
"Operation World" de Jason Mandryk: Este livro é uma referência valiosa para obter informações atualizadas sobre grupos étnicos e necessidades de oração em todo o mundo, ajudando a conscientizar os cristãos sobre as áreas onde o Evangelho ainda não foi proclamado de forma significativa.
A ordem de fazer discípulos em todas as nações, entendidas como grupos étnicos distintos, é um desafio que a igreja enfrenta hoje. Estatísticas alarmantes e as palavras de escritores cristãos e missiólogos ressaltam a urgência de cumprir a Grande Comissão, levando o Evangelho a todas as pessoas, independentemente de sua cultura ou localização geográfica. É um chamado que nos comove e nos leva a uma ação diligente na obra missionária global. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
4. A eficácia e os objetivos da Grande Comissão.
Para ser eficaz e cumprir os seus objetivos, a Grande Comissão deve ser executada por pessoas cheias do poder do Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8), pois é Ele que convence a pessoa do pecado (Jo 16.8), regenera o pecador (Tt 3.5) e capacita os homens a confessarem Jesus como Senhor (1 Co 12.3).
Nesse sentido, a Igreja estará pronta para atingir os seguintes objetivos da Grande Comissão:
1) Proclamar o Evangelho em palavras e ações a toda criatura;
2) Discipular os novos convertidos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo;
3) Integrá-los espiritual e socialmente na igreja local, a fim de que cresçam na graça e no conhecimento por intermédio da ação do Espírito Santo em sua vida, desfrutando sempre da comunhão dos santos.
COMENTÁRIO EXTRA:
A eficácia e os objetivos da Grande Comissão são fundamentais para a missão da igreja e a propagação do Evangelho. Vamos analisar esses objetivos à luz da Bíblia e considerar como o poder do Espírito Santo desempenha um papel central.
1: Proclamar o Evangelho a toda criatura:
- A base bíblica para esse objetivo está nas palavras de Jesus em Marcos 16:15, onde Ele instrui os discípulos a "pregar o evangelho a toda criatura". Isso reflete a natureza universal do Evangelho, que não faz acepção de pessoas (Romanos 10:12).
- O Espírito Santo capacita os crentes a serem testemunhas eficazes (Atos 1:8). Ele convence as pessoas do pecado, tornando-as receptivas à mensagem do Evangelho.
2: Discipular os novos convertidos:
- Jesus instruiu os discípulos a fazerem discípulos em Mateus 28:19-20, não apenas convertendo, mas também ensinando e fazendo com que os novos crentes cresçam em sua fé.
- O Espírito Santo é o mestre interior que guia os crentes na compreensão das Escrituras e na aplicação dos princípios cristãos em suas vidas (João 14:26; 1 Coríntios 2:10-13).
3: Integrar espiritual e socialmente na igreja local:
- A igreja é uma comunidade de crentes que compartilham a fé em Cristo e buscam o crescimento espiritual e o apoio mútuo. Atos 2:42-47 descreve a comunhão dos primeiros cristãos.
- O Espírito Santo une os crentes em Cristo em uma só família espiritual e concede dons espirituais para a edificação da igreja (1 Coríntios 12).
- A palavra grega "evangelho" deriva de "euangelion" (εὐαγγέλιον), que significa "boas novas" ou "mensagem de salvação".
- A palavra grega para "discipular" é "mathēteuō" (μαθητεύω), relacionada à formação de discípulos dedicados e aprendizes de Jesus.
- A palavra hebraica "koinonia" (κοινωνία) denota comunhão ou compartilhamento de experiências espirituais entre crentes.
- Agostinho de Hipona disse: "Você me viu, ó Deus, e ardemos em desejo de teu amor".
- John Stott, em seu livro "Cristianismo Básico", enfatiza a importância de fazer discípulos e a necessidade de uma igreja vibrante.
Os objetivos da Grande Comissão são fundamentais para a missão da igreja, e o poder do Espírito Santo desempenha um papel vital em alcançá-los. Isso envolve proclamar o Evangelho a todos, discipular os novos convertidos e integrá-los na comunidade da igreja. Com base nas Escrituras, na sabedoria de escritores cristãos e na influência do Espírito Santo, os crentes são capacitados a cumprir essa missão de forma eficaz e transformadora. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
SINOPSE I
A Grande Comissão é um chamado para anunciar o Evangelho a cada criatura e em qualquer lugar.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“A TAREFA MISSIONÁRIA É BÍBLICA
[…] O que se aplica a missões é certamente aplicável ao missionário. Não somos enviados como missionários meramente para propósitos de amizade ou para demonstrar a singularidade dos cristãos no corpo de Cristo. Essas são verdades preciosas e pertencem ao domínio da genuína vida cristã, mas somos enviados principalmente para compartilhar com o mundo os grandes benefícios do cristianismo.
Somos testemunhas de Cristo; somos embaixadores de Cristo; somos pregadores do Evangelho de Deus e portadores da mensagem de Deus para a humanidade. Nossa mensagem está contida em um livro, a Bíblia. Felizmente, suportamos o desdém do mundo por sermos pessoas de um Livro, os mensageiros de uma mensagem antiga.
O desafio de um cristão é ser um ‘missionário’, um ‘enviado’, comissionado pelo Espírito Santo através da igreja (At 13.4) para ser testemunha de Cristo e proclamar a mensagem revelada do ato redentor de Deus em Cristo Jesus. Isso, claro, requer um conhecimento absoluto da mensagem como é encontrada na Bíblia, e uma familiarização íntima e pessoal com Cristo” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.195).
II – MISSÕES TRANSCULTURAIS
1. Conceito.
O prefixo trans vem do latim e tem o sentido de “movimento para além de” e “através de”.
Em linhas gerais, Missões Transculturais são transpor uma cultura para levar a mensagem do Evangelho. Essa mensagem não pode se restringir a uma cultura somente, mas alcançar todos os quadrantes da Terra, onde quer que esteja uma etnia que ainda não tenha ouvido falar das Boas-Novas.
COMENTÁRIO EXTRA:
- O renomado missionário Jim Elliot, que sacrificou sua vida para levar o Evangelho a uma tribo indígena no Equador, afirmou: "Aquele que é senhor de tudo não pode ser meu senhor senão de todas as coisas. O Senhor Jesus não pode ser meu Senhor senão em todas as áreas da minha vida, inclusive a missão."
- John Piper, em seu livro "De Volta a Jerusalém", enfatiza a importância de levar o Evangelho a lugares onde Cristo ainda não foi proclamado, o que está no cerne das Missões Transculturais.
A palavra grega "evangelho" deriva de "euangelion" (εὐαγγέλιον), que significa "boas novas" ou "mensagem de salvação". Essa mensagem é universal e não se limita a uma única cultura.
- Romanos 10:13-15: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?"
- Atos 13:47: "Pois assim nos ordenou o Senhor: 'Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que tu leves a salvação até os confins da terra'".
A palavra "testemunhas" (martys) é significativa no contexto da missão cristã, especialmente quando se trata da natureza transcultural da missão. O Strong's Concordance, uma ferramenta útil para explorar a raiz grega das palavras na Bíblia, fornece insights sobre o significado de "martys".
A palavra grega "martys" (μάρτυς) é usada na Bíblia para se referir a testemunhas, especialmente aqueles que testemunham sobre Cristo e Sua obra redentora. Embora o termo possa ser relacionado a testemunho em um tribunal legal, ele tem um significado mais amplo na Bíblia.
No contexto da Grande Comissão (Mateus 28:18-20 e Atos 1:8), a palavra "testemunhas" (martys) enfatiza que os discípulos de Jesus não apenas proclamariam o Evangelho, mas seriam testemunhas vivas de Cristo, compartilhando Sua mensagem em todo o mundo. Isso destaca a natureza transcultural da missão, pois os discípulos são chamados a testemunhar a todas as nações, independentemente de suas diferenças culturais ou étnicas.
Portanto, a palavra "testemunhas" (martys) sublinha a responsabilidade dos discípulos de Cristo de serem portadores do testemunho de Cristo em todas as culturas e contextos, tornando a missão cristã intrinsecamente transcultural, buscando alcançar pessoas de todas as nações com a mensagem redentora de Jesus.
Missões Transculturais são a resposta ao mandato de Jesus de levar o Evangelho a todas as nações e etnias, transcendo barreiras culturais e geográficas. Esse conceito é fundamentado nas Escrituras, enfatizado por escritores cristãos e reflete o desejo de Deus de que todas as pessoas tenham a oportunidade de ouvir as Boas-Novas da salvação em Cristo Jesus, independentemente de sua cultura ou localização. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
2. Visão transcultural da Bíblia.
Quando se fala em missões transculturais, a Bíblia Sagrada é o padrão a ser seguido. O Antigo Testamento registra a revelação de um Deus missionário. Em pelo menos três ocasiões específicas, no livro de Gênesis, Ele tratou com toda a humanidade e não somente com uma nação (Gn 3.15; 6.11-14; Gn 12.3).
Nesse sentido, Missões Transculturais têm esse mesmo apelo e são parte fundamental da missão da Igreja, pois esta é uma agência executiva de missões. Deus não escolheu outra instituição, por mais poderosa financeiramente que seja para esse empreendimento. Entretanto, Ele escolheu a sua Igreja, estabelecendo-a na Terra com a missão de expandir seu reino para todas as nações (At 9.15; 16.5; 22.14,15,21; 26.16-18).
COMENTÁRIO EXTRA:
A visão transcultural da Bíblia é um tema central que informa a compreensão da missão cristã de levar o Evangelho a todas as nações e culturas. Essa perspectiva tem apoio tanto nas Escrituras quanto em recursos como as Bíblias de estudo e estatísticas de missões, e é enriquecida por experiências bíblicas significativas.
- Gênesis 12:3: Deus chamou Abraão e prometeu abençoar todas as famílias da terra por meio dele. Isso estabelece um padrão bíblico claro de que a bênção de Deus não se restringe a uma nação ou etnia, mas é para todas as pessoas.
- Atos 1:8: Jesus instruiu os discípulos a serem Suas testemunhas até os confins da terra. Essa passagem do Novo Testamento destaca a natureza transcultural da missão cristã.
Muitas Bíblias de estudo, como a "Bíblia de Estudo de Genebra" e a "Bíblia de Estudo NIV Cultural Backgrounds," incluem notas e comentários que explicam o contexto cultural e histórico das passagens bíblicas. Isso ajuda os leitores a entender como as Escrituras abordam questões transculturais.
Organizações missionárias, como a "Missão Joshua Project," compilam estatísticas sobre grupos étnicos não alcançados. Essas estatísticas destacam a necessidade contínua de Missões Transculturais, mostrando que muitos grupos ainda não tiveram a oportunidade de ouvir o Evangelho.
Pentecostes (Atos 2): O evento de Pentecostes ilustra vividamente a natureza transcultural da missão. Pessoas de várias nações e línguas ouviram os discípulos falar em suas próprias línguas, tornando claro que o Evangelho não se limita a uma cultura ou idioma.
Pedro e Cornélio (Atos 10): A visão de Pedro e seu encontro com Cornélio demonstram a mudança de perspectiva dos discípulos em relação à missão transcultural. Pedro percebeu que Deus não faz acepção de pessoas, e o Espírito Santo foi derramado sobre os gentios, confirmando que a salvação é para todos.
A visão transcultural da Bíblia é evidente em suas passagens-chave e é complementada por recursos de estudo e estatísticas de missões. As experiências bíblicas, como o Pentecostes e o encontro de Pedro e Cornélio, exemplificam essa visão, destacando que o Evangelho é universal e destinado a todas as culturas e etnias. Isso inspira a missão da igreja de levar o Evangelho transculturalmente a todos os povos. Fonte: Comentários do Pr. Hubner Braz (@pecadorconfesso)
3. Barreiras nas Missões Transculturais.
Há barreiras complexas para a evangelização do mundo e a Igreja precisa conhecê-las e preparar-se para realizar sua tarefa missional. As barreiras são inúmeras.
Vejamos:
a) Barreiras geográficas: novas nações e novas culturas;
b) Barreiras culturais: valores de vida, costumes e hábitos;
c) Barreiras econômicas: diferenças de moeda e comércio;
d) Barreiras linguísticas: as línguas nativas;
e) Barreiras religiosas: Islamismo, ateísmo, materialismo, secularismo etc. Os apóstolos enfrentaram essas mesmas barreiras. Mas, na força do Espírito Santo, o Evangelho saiu de Jerusalém e alcançou os “confins da Terra”. Esse mesmo Espírito está com a Igreja do presente século para confirmar a nobre missão de proclamar o Evangelho.
COMENTÁRIO EXTRA:
As barreiras nas Missões Transculturais são obstáculos significativos que a igreja enfrenta ao buscar cumprir a Grande Comissão de Jesus. Cada uma dessas barreiras representa desafios complexos que exigem preparação e uma abordagem cuidadosa. Vamos examiná-las mais profundamente à luz das Escrituras, com insights de escritores cristãos e referências bíblicas relevantes.
Barreiras Geográficas e Culturais: As barreiras geográficas e culturais podem ser vistas nas diferenças entre nações e culturas, como mencionadas em Mateus 28:19, onde Jesus ordenou que o Evangelho fosse pregado a todas as nações. A diversidade geográfica e cultural exige uma compreensão profunda das culturas locais e a adaptação da mensagem do Evangelho para que seja relevante em cada contexto. Como o renomado missionário Hudson Taylor afirmou: "O homem que não está disposto a ajustar-se às diferenças culturais nunca será eficaz em missões transculturais."
Barreiras Econômicas: As barreiras econômicas, como diferenças de moeda e comércio, podem afetar a capacidade de financiar missões transculturais. No entanto, a generosidade da igreja global, como evidenciada nas ofertas missionárias, é uma resposta à Grande Comissão. Filipenses 4:18 nos lembra que as ofertas são um aroma suave, um sacrifício aceitável a Deus.
Barreiras Linguísticas: As barreiras linguísticas, que se refletem nas línguas nativas das pessoas, são evidentes no Pentecostes em Atos 2. O Espírito Santo capacitou os discípulos a falar línguas estrangeiras, permitindo que pessoas de diferentes origens ouvissem o Evangelho em sua própria língua. Isso ilustra a superação das barreiras linguísticas pela ação do Espírito.
Barreiras Religiosas: As barreiras religiosas, como o islamismo, ateísmo e secularismo, representam sistemas de crenças concorrentes que podem resistir à mensagem do Evangelho. No entanto, como o apóstolo Paulo enfrentou desafios similares ao pregar aos gregos em Atos 17, é necessário uma abordagem contextualizada e apologética para comunicar eficazmente o Evangelho.
- "As barreiras não são obstáculos insuperáveis, mas oportunidades para a graça de Deus brilhar." - John Piper.
- "As barreiras nas missões existem para serem cruzadas, não para nos deterem." - William Carey, conhecido como o pai das missões modernas.
As barreiras nas Missões Transculturais são desafios complexos que a igreja enfrenta, mas a força do Espírito Santo e a clareza da missão de proclamar o Evangelho a todas as nações nos encorajam a superá-las. Como cristãos, somos chamados a estar preparados para enfrentar essas barreiras com sabedoria e fé, confiantes de que Deus está conosco na realização da nobre missão de proclamar o Evangelho transculturalmente.
SINOPSE II
As Missões Transculturais passam pelo desafio cultural dos povos nativos.
III – VISÃO GLOBAL DO EVANGELHO NO MUNDO
1. Evangelização e Discipulado.
Em Mateus 28.18-20, percebemos uma ênfase em “fazer discípulos”. Ora, fazer discípulos é uma ordem baseada na relação de um mestre com o seu discípulo. Nessa ordem está subentendido que a missão não se dá em apenas um ato, um momento. Fazer discípulo, conforme as Escrituras, demanda tempo.
Nosso Senhor passou pelo menos três anos forjando o caráter dos seus discípulos. Por outro lado, em Marcos 16.15-20, percebemos uma ênfase na “proclamação” e no “anúncio”. A tarefa missional leva em conta a proclamação pública do Evangelho ao mesmo tempo em que atua na formação permanente do novo convertido. Evangelização e discipulado não são excludentes, mas duas faces da mesma missão.
COMENTÁRIO EXTRA:
O texto que você apresentou destaca a importância tanto da evangelização quanto do discipulado no cumprimento da Grande Comissão dada por Jesus aos seus discípulos. Vamos analisar esses dois aspectos de forma mais detalhada:
Evangelização:
- A palavra "evangelização" tem sua raiz no termo grego "euangelion", que significa "boa notícia" ou "Evangelho". A evangelização é o ato de proclamar as boas novas de salvação por meio de Jesus Cristo a todos os povos e nações.
- O mandamento de Jesus em Marcos 16.15-20 ressalta a importância da proclamação pública do Evangelho. Ele instrui os discípulos a irem por todo o mundo e pregarem o Evangelho a toda criatura.
- A evangelização é o primeiro passo no processo de fazer discípulos. Ela é o meio pelo qual as pessoas têm a oportunidade de ouvir e responder à mensagem do Evangelho.
Discipulado:
- A palavra "discípulo" deriva do grego "mathētēs", que significa "aprendiz" ou "aluno". O discipulado envolve a jornada de aprendizado e crescimento espiritual sob a orientação de um mestre, que, no caso dos cristãos, é Jesus.
- Jesus passou cerca de três anos com seus discípulos, ensinando-lhes não apenas com palavras, mas também com exemplo e convivência diária. Ele moldou seus caráteres, os preparando para a missão que teriam após sua partida.
- O discipulado não é um processo rápido, mas contínuo e demanda investimento de tempo e cuidado na vida do discípulo.
A Complementaridade de Evangelização e Discipulado:
Ambos os aspectos, evangelização e discipulado, são essenciais para o cumprimento da missão dada por Jesus. A evangelização introduz as pessoas ao Evangelho, enquanto o discipulado as acompanha em sua jornada de fé, fornecendo orientação e nutrição espiritual contínua.
Em Mateus 28.18-20, Jesus instrui os discípulos a fazerem "discípulos de todas as nações". Isso implica não apenas em trazer pessoas para o reino de Deus, mas também em guiá-las no caminho da fé e do crescimento espiritual.
A evangelização sem o subsequente discipulado pode resultar em convertidos superficiais e frágeis na fé. Por outro lado, o discipulado sem a evangelização pode criar um ambiente fechado e auto-referencial, impedindo a expansão do Reino.
Portanto, evangelização e discipulado são duas dimensões inseparáveis da missão cristã, cada uma desempenhando um papel vital na expansão do Reino de Deus. Juntos, eles formam uma abordagem completa para a transformação de vidas e comunidades através do poder do Evangelho.
2. Arrependimento e capacitação do Espírito.
Na Missão Transcultural, a mensagem missionária tem de levar em conta o apelo ao arrependimento para o perdão dos pecados (Lc 24.46-49). Esse apelo deve estar sob a autoridade de Jesus, que tem por objeto “sermos [suas] testemunhas”, no poder do Espírito Santo, “tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). Nesse sentido, devemos estar prontos para anunciar a mensagem de Jesus sob a capacidade do Espírito Santo, conforme lemos em Atos dos Apóstolos, rogando que os pecadores se arrependam e creiam no Evangelho (Mc 1.15).
COMENTÁRIO EXTRA:
O apelo ao arrependimento e a capacitação pelo Espírito Santo são dois pilares essenciais na missão transcultural. Vamos explorar cada um deles com base nas Escrituras e em contribuições de escritores cristãos:
Arrependimento para o Perdão dos Pecados:
- Em Lucas 24.46-49, Jesus instrui seus discípulos a pregar o arrependimento e o perdão dos pecados em Seu nome. Esse chamado é central na missão transcultural, pois aponta para a necessidade universal de reconciliação com Deus.
- Agostinho de Hipona, em suas obras, ressalta que o arrependimento é o caminho para a restauração da comunhão com Deus. Ele escreve: "O arrependimento é o primeiro passo para a salvação."
- O apelo ao arrependimento transcende barreiras culturais, pois todos os povos têm em comum a necessidade de lidar com o pecado e encontrar perdão.
Capacitação do Espírito Santo:
- Em Atos 1.8, Jesus promete aos seus discípulos o poder do Espírito Santo para serem suas testemunhas em todo o mundo. Essa capacitação é fundamental na missão transcultural, pois ultrapassa limitações humanas.
- Charles Spurgeon, renomado pregador do século XIX, enfatiza a necessidade da presença e poder do Espírito Santo na missão. Ele afirma: "Não podemos fazer nada sem o Espírito Santo."
- A capacitação do Espírito Santo não apenas confere poder para a proclamação, mas também para a compreensão e aceitação do Evangelho pelos ouvintes de diferentes culturas.
A Intercessão pela Conversão:
- Em Marcos 1.15, Jesus prega a necessidade de arrependimento e fé no Evangelho. Esse é o cerne da mensagem que os missionários devem levar aos povos.
- O reformador Martinho Lutero escreve sobre a importância da oração pela conversão dos perdidos. Ele destaca: "A oração é o trabalho do crente na terra para abrir o caminho para que Deus realize Seu trabalho no céu."
- A intercessão persistente pela conversão dos perdidos é uma prática essencial na missão transcultural, confiando que é o Espírito Santo quem convence e transforma corações.
Portanto, na missão transcultural, o apelo ao arrependimento e a capacitação pelo Espírito Santo são inseparáveis. A mensagem do Evangelho é proclamada sob a autoridade de Jesus e na força do Espírito, visando a transformação de vidas e a expansão do Reino de Deus em todas as nações. Esses princípios são fundamentais para uma abordagem eficaz e contextualizada na missão transcultural.
SINOPSE III
A proclamação do Evangelho leva em conta a evangelização, o discipulado, o arrependimento e a capacitação do Espírito.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“O CHAMADO PARA O DISCIPULADO
A disciplina cristã é um ideal bíblico para o qual todo cristão é chamado. Ele está implicado na vida exemplar de Cristo e em seu chamado: ‘Sigam-me’. Ele está implícito no programa de treinamento que o Mestre realizava com seus seguidores.
Ele está explícito na ordem de nosso Senhor como expressa na Grande Comissão e registrado em Mateus 28.18-20. ‘Fazei discípulos’ é certamente central na comissão, enquanto que ir, batizar e ensinar são os caminhos e métodos para fazer discípulos. A disciplina cristã está implícita na salvação por meio de Cristo e deve, portanto, ser ensinada claramente e pregada enfaticamente assim como praticada humilde e sinceramente. O conceito de discipulado cristão foi estudado previamente” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.329).
CONCLUSÃO
Temos um grande desafio em Missões Transculturais: alcançar o mundo inteiro com a mensagem genuína do Evangelho. Por isso, como Igreja de Deus, somos chamados a sair “de Jerusalém” em perspectiva de alcançar os “confins da Terra”. Há muitos povos neste mundo para serem alcançados, de sorte que Deus conta com cada crente comprometido com a causa do Reino de Deus. É um imperativo do Reino nos perguntarmos a respeito do que estamos fazendo para que “a água da vida” sacie a sede dos que estão sedentos por vida eterna ao redor do mundo. O pecador depende do envio do Corpo de Cristo para ouvir de nós as Boas-Novas de salvação.
COMENTÁRIO EXTRA:
O chamado às Missões Transculturais é, sem dúvida, um dos mais prementes e desafiadores para a Igreja de Deus. Como discípulos de Cristo, somos convocados a ir além de nossas zonas de conforto, a deixar nossa "Jerusalém" e a alcançar os "confins da Terra". Este é um chamado que ressoa através das Escrituras e é reforçado pelos ensinamentos de notáveis líderes da fé.
O apóstolo Paulo, em Romanos 10:14-15, nos lembra da necessidade vital de sermos enviados: "Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" Paulo nos lembra de que o pecador depende do envio do Corpo de Cristo para ouvir as Boas-Novas de salvação.
Charles Spurgeon, cujo ministério impactou inúmeras vidas, nos recorda: "A melhor coisa que um cristão pode fazer é ganhar almas para Cristo." Suas palavras ecoam a urgência e a prioridade da missão de evangelização.
A Grande Comissão, dada por Jesus em Mateus 28:18-20, é um mandato que transcende fronteiras e culturas. A Enciclopédia Bíblica ilustra como os discípulos foram comissionados a fazer discípulos de todas as nações, demonstrando que a missão transcultural está no cerne do cristianismo desde o seu início.
Portanto, como corpo de Cristo, somos chamados a responder a este imperativo do Reino. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na obra de levar a "água da vida" aos sedentos ao redor do mundo. Ao fazê-lo, estamos cumprindo não apenas um mandamento, mas também o privilégio de participar na expansão do Reino de Deus e na reconciliação de almas com o Criador.
Que sejamos, portanto, diligentes e ousados na missão transcultural, conscientes de que a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos (Mateus 9:37). Ao sermos fiéis a este chamado, somos instrumentos nas mãos de Deus para a transformação de vidas e para a glória do Seu nome em todas as nações.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é a Grande Comissão?
É o mandamento do Senhor para a sua Igreja proclamar o Evangelho a todas as nações.
2. Cite pelo menos dois objetivos da Grande Comissão. Proclamar o Evangelho em palavras e ações a toda criatura; Discipular os novos convertidos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo.
3. Cite pelo menos duas barreiras em Missões Transculturais.
a) Barreiras geográficas: novas nações e novas culturas;
b) Barreiras culturais: valores de vida, costumes e hábitos.
4. O que percebemos em Mateus 28.18-20?
Em Mateus 28.18-20, percebemos uma ênfase em “fazer discípulos”.
5. O que a mensagem missionária tem de levar em conta nas Missões Transculturais?
Na Missão Transcultural, a mensagem missionária tem de levar em conta o apelo ao arrependimento para o perdão dos pecados (Lc 24.46-49).
VOCABULÁRIO
Impingir: dar com força; obrigar a aceitar algo; impor; constranger.
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