TEXTO BÍBLICO BÁSICO Gênesis 3.1-7 1- Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E es...
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Gênesis 3.1-7
1- Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2- E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3- mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
4- Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5- Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6- E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
7- Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Gênesis 3.1
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
- A serpente é descrita como "astuta" (hebraico: עָרוּם, ‘arum), que significa esperta ou sagaz, mas não necessariamente no sentido negativo. Esse termo será visto de maneira negativa aqui, mostrando o início da distorção moral.
- A serpente questiona a ordem divina de Deus, iniciando o processo de tentação através da dúvida. Ela altera a ordem de Deus, que permitia comer de todas as árvores, exceto uma (Gênesis 2.16-17), insinuando uma proibição universal. Isso revela a tática de Satanás em distorcer a Palavra de Deus (cf. João 8.44; 2 Coríntios 11.3).
- "É assim que Deus disse" é um questionamento da verdade divina, uma estratégia sutil para gerar dúvida.
Gênesis 3.2
“E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,”
- Eva corrige parcialmente a serpente, afirmando que eles poderiam comer do fruto de todas as árvores do jardim. A resposta dela mostra conhecimento da ordem divina, mas um detalhe importante será distorcido no próximo versículo.
- O verbo hebraico usado aqui para "comeremos" é אָכַל (’akal), que se refere ao ato de consumo físico, mas que no contexto deste capítulo também carrega um significado espiritual – a obediência ou desobediência ao mandamento divino.
Gênesis 3.3
“mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.”
- Eva adiciona algo à ordem original de Deus: “nem nele tocareis”. Deus não havia proibido o toque, apenas o ato de comer (Gênesis 2.17). Esse acréscimo revela o início de uma confusão sobre a Palavra de Deus, que a serpente explorará.
- O verbo hebraico para "morrer" (מוּת, mût) é usado aqui, introduzindo a ideia de morte como consequência da desobediência. O termo refere-se à separação de Deus, tanto no sentido físico quanto espiritual.
Gênesis 3.4
“Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.”
- A serpente contradiz diretamente a palavra de Deus, usando a negação enfática "certamente" (לֹא מוֹת תְּמֻתוּן, lo môt temûtûn), questionando a veracidade do aviso divino sobre a morte. Aqui vemos a mentira completa e frontal contra a verdade de Deus.
- Essa é uma estratégia clássica de tentação: negar as consequências do pecado. Isso se repete em toda a Bíblia, quando o homem é tentado a desacreditar a justiça e o juízo de Deus (cf. João 8.44).
Gênesis 3.5
“Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.”
- A serpente insinua que Deus está retendo algo bom da humanidade, plantando a semente de desconfiança. A frase "sereis como Deus" (hebraico: כֵּאלֹהִים, ke’elohim) sugere a ideia de deificação, ou seja, que os seres humanos podem transcender suas limitações e serem iguais a Deus.
- "Conhecendo o bem e o mal" (hebraico: יֹדֵעַ טוֹב וָרָע, yodéa tov va’ra) refere-se à capacidade de discernir moralmente, uma prerrogativa divina. A serpente sugere que essa capacidade seria uma bênção para os humanos, embora Deus soubesse que isso traria destruição e separação espiritual.
Gênesis 3.6
“E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”
- Três aspectos da tentação são descritos aqui: 1) boa para se comer (desejo físico), 2) agradável aos olhos (desejo estético), 3) desejável para dar entendimento (orgulho intelectual). Esses três elementos lembram a tríplice tentação mencionada em 1 João 2.16: concupiscência da carne, dos olhos, e soberba da vida.
- O verbo hebraico para "tomou" (לָקַח, laqach) e "comeu" (אָכַל, ’akal) simboliza o ato de desobediência ativa. Não foi apenas um erro passivo, mas uma escolha deliberada.
- O fato de Eva compartilhar o fruto com Adão destaca a responsabilidade compartilhada e o envolvimento de ambos na queda, e a desobediência não foi isolada, mas comunitária.
Gênesis 3.7
“Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
- O "abrir dos olhos" refere-se à percepção do pecado e da vergonha, uma experiência espiritual de autoconsciência que trouxe separação de Deus. Ao contrário da promessa da serpente, a abertura dos olhos não resultou em deificação, mas em humilhação.
- A palavra para "nus" (עָרוֹם, ‘arom) também carrega um sentido de vulnerabilidade espiritual, além da nudez física. A inocência anterior foi destruída, e a culpa os fez tentar se cobrir, simbolizando a tentativa humana de resolver os efeitos do pecado por meio de seus próprios esforços.
- As "folhas de figueira" representam a tentativa humana de lidar com as consequências do pecado, mas de forma insuficiente. Isso será contrastado com a provisão divina, onde Deus fornece roupas adequadas em Gênesis 3.21, uma pré-figuração da redenção através de sacrifício.
Reflexão Teológica
Este relato sobre a queda humana revela a dinâmica da tentação: dúvida, distorção da verdade, desejo, e desobediência. Cada versículo expõe a gravidade do pecado, que é mais do que uma simples violação de regras; é uma rejeição da verdade e da bondade de Deus. Além disso, o texto introduz a necessidade de redenção, algo que o Novo Testamento cumpre plenamente em Jesus Cristo (cf. Romanos 5.12-19).
Gênesis 3.1
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
- A serpente é descrita como "astuta" (hebraico: עָרוּם, ‘arum), que significa esperta ou sagaz, mas não necessariamente no sentido negativo. Esse termo será visto de maneira negativa aqui, mostrando o início da distorção moral.
- A serpente questiona a ordem divina de Deus, iniciando o processo de tentação através da dúvida. Ela altera a ordem de Deus, que permitia comer de todas as árvores, exceto uma (Gênesis 2.16-17), insinuando uma proibição universal. Isso revela a tática de Satanás em distorcer a Palavra de Deus (cf. João 8.44; 2 Coríntios 11.3).
- "É assim que Deus disse" é um questionamento da verdade divina, uma estratégia sutil para gerar dúvida.
Gênesis 3.2
“E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,”
- Eva corrige parcialmente a serpente, afirmando que eles poderiam comer do fruto de todas as árvores do jardim. A resposta dela mostra conhecimento da ordem divina, mas um detalhe importante será distorcido no próximo versículo.
- O verbo hebraico usado aqui para "comeremos" é אָכַל (’akal), que se refere ao ato de consumo físico, mas que no contexto deste capítulo também carrega um significado espiritual – a obediência ou desobediência ao mandamento divino.
Gênesis 3.3
“mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.”
- Eva adiciona algo à ordem original de Deus: “nem nele tocareis”. Deus não havia proibido o toque, apenas o ato de comer (Gênesis 2.17). Esse acréscimo revela o início de uma confusão sobre a Palavra de Deus, que a serpente explorará.
- O verbo hebraico para "morrer" (מוּת, mût) é usado aqui, introduzindo a ideia de morte como consequência da desobediência. O termo refere-se à separação de Deus, tanto no sentido físico quanto espiritual.
Gênesis 3.4
“Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.”
- A serpente contradiz diretamente a palavra de Deus, usando a negação enfática "certamente" (לֹא מוֹת תְּמֻתוּן, lo môt temûtûn), questionando a veracidade do aviso divino sobre a morte. Aqui vemos a mentira completa e frontal contra a verdade de Deus.
- Essa é uma estratégia clássica de tentação: negar as consequências do pecado. Isso se repete em toda a Bíblia, quando o homem é tentado a desacreditar a justiça e o juízo de Deus (cf. João 8.44).
Gênesis 3.5
“Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.”
- A serpente insinua que Deus está retendo algo bom da humanidade, plantando a semente de desconfiança. A frase "sereis como Deus" (hebraico: כֵּאלֹהִים, ke’elohim) sugere a ideia de deificação, ou seja, que os seres humanos podem transcender suas limitações e serem iguais a Deus.
- "Conhecendo o bem e o mal" (hebraico: יֹדֵעַ טוֹב וָרָע, yodéa tov va’ra) refere-se à capacidade de discernir moralmente, uma prerrogativa divina. A serpente sugere que essa capacidade seria uma bênção para os humanos, embora Deus soubesse que isso traria destruição e separação espiritual.
Gênesis 3.6
“E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”
- Três aspectos da tentação são descritos aqui: 1) boa para se comer (desejo físico), 2) agradável aos olhos (desejo estético), 3) desejável para dar entendimento (orgulho intelectual). Esses três elementos lembram a tríplice tentação mencionada em 1 João 2.16: concupiscência da carne, dos olhos, e soberba da vida.
- O verbo hebraico para "tomou" (לָקַח, laqach) e "comeu" (אָכַל, ’akal) simboliza o ato de desobediência ativa. Não foi apenas um erro passivo, mas uma escolha deliberada.
- O fato de Eva compartilhar o fruto com Adão destaca a responsabilidade compartilhada e o envolvimento de ambos na queda, e a desobediência não foi isolada, mas comunitária.
Gênesis 3.7
“Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
- O "abrir dos olhos" refere-se à percepção do pecado e da vergonha, uma experiência espiritual de autoconsciência que trouxe separação de Deus. Ao contrário da promessa da serpente, a abertura dos olhos não resultou em deificação, mas em humilhação.
- A palavra para "nus" (עָרוֹם, ‘arom) também carrega um sentido de vulnerabilidade espiritual, além da nudez física. A inocência anterior foi destruída, e a culpa os fez tentar se cobrir, simbolizando a tentativa humana de resolver os efeitos do pecado por meio de seus próprios esforços.
- As "folhas de figueira" representam a tentativa humana de lidar com as consequências do pecado, mas de forma insuficiente. Isso será contrastado com a provisão divina, onde Deus fornece roupas adequadas em Gênesis 3.21, uma pré-figuração da redenção através de sacrifício.
Reflexão Teológica
Este relato sobre a queda humana revela a dinâmica da tentação: dúvida, distorção da verdade, desejo, e desobediência. Cada versículo expõe a gravidade do pecado, que é mais do que uma simples violação de regras; é uma rejeição da verdade e da bondade de Deus. Além disso, o texto introduz a necessidade de redenção, algo que o Novo Testamento cumpre plenamente em Jesus Cristo (cf. Romanos 5.12-19).
TEXTO ÁUREO
E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Gênesis 3.15
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Áureo:“E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”Contexto
Este versículo está inserido no contexto da maldição pronunciada por Deus após a queda do homem e da mulher no Jardim do Éden. Gênesis 3.15 é frequentemente chamado de "protoevangelho", pois contém a primeira promessa de redenção e aponta para a luta contínua entre o bem e o mal.
Análise de Palavras e Temas
- Inimizade (hebraico: אֵיבָה, eybah):
- O termo significa hostilidade ou animosidade. A palavra "inimizade" indica uma divisão e um antagonismo que se estabelece entre a serpente (representando Satanás) e a mulher (representando a humanidade). Essa inimizade se estenderá à semente da mulher e à semente da serpente, simbolizando a luta entre os filhos de Deus e as forças malignas.
- Entre ti e a mulher:
- A expressão "entre ti e a mulher" destaca a posição da mulher como um símbolo da humanidade que, embora tenha caído, não está totalmente abandonada por Deus. A mulher aqui representa a mãe de todos os vivos (Gênesis 3.20), e sua descendência inclui todos os que são redimidos.
- A tua semente e a sua semente:
- A "semente" da mulher refere-se, em última análise, a Jesus Cristo, que nasce de uma mulher, cumprindo as profecias messiânicas. Por outro lado, a "semente" da serpente representa todos os que se opõem a Deus e seguem os caminhos do maligno. Este versículo prenuncia a luta espiritual que se estenderá por toda a história humana.
- Esta te ferirá a cabeça:
- A frase "esta te ferirá a cabeça" indica uma vitória decisiva. O ferimento da cabeça simboliza a derrota final do inimigo, indicando que a semente da mulher, Jesus, triunfará sobre o pecado e a morte através de Sua morte e ressurreição.
- E tu lhe ferirás o calcanhar:
- "Tu lhe ferirás o calcanhar" sugere uma ferida não fatal, representando as aflições e os sofrimentos que Cristo enfrentaria durante seu ministério na Terra, culminando na crucificação. Embora pareça uma vitória momentânea para Satanás, essa ferida não impede o cumprimento do plano de Deus.
Aplicação Teológica
- Esperança e Redenção: Gênesis 3.15 é uma promessa de esperança, revelando que mesmo após a queda, Deus tem um plano de redenção. Ele estabelece uma luta entre o bem e o mal, mas garante que a vitória final será de Cristo, a semente da mulher.
- Antagonismo Espiritual: Este versículo revela a natureza contínua do conflito espiritual entre a humanidade e as forças do mal. Os cristãos são chamados a estar cientes dessa batalha e a confiar na vitória de Cristo.
- Profundidade da Graça: A promessa da redenção em Gênesis 3.15 é um testemunho da graça de Deus. Mesmo quando o homem falha, Deus já planeja a restauração através de Seu Filho, que traz esperança para todos que creem.
Conclusão
Gênesis 3.15 não é apenas uma declaração de inimizade, mas uma proclamação de vitória e esperança para a humanidade. Este versículo serve como um marco na narrativa bíblica, apontando para o plano divino de redenção que se desdobra ao longo das Escrituras, culminando em Jesus Cristo, que é a resposta à inimizade e à queda da humanidade.
Contexto
Este versículo está inserido no contexto da maldição pronunciada por Deus após a queda do homem e da mulher no Jardim do Éden. Gênesis 3.15 é frequentemente chamado de "protoevangelho", pois contém a primeira promessa de redenção e aponta para a luta contínua entre o bem e o mal.
Análise de Palavras e Temas
- Inimizade (hebraico: אֵיבָה, eybah):
- O termo significa hostilidade ou animosidade. A palavra "inimizade" indica uma divisão e um antagonismo que se estabelece entre a serpente (representando Satanás) e a mulher (representando a humanidade). Essa inimizade se estenderá à semente da mulher e à semente da serpente, simbolizando a luta entre os filhos de Deus e as forças malignas.
- Entre ti e a mulher:
- A expressão "entre ti e a mulher" destaca a posição da mulher como um símbolo da humanidade que, embora tenha caído, não está totalmente abandonada por Deus. A mulher aqui representa a mãe de todos os vivos (Gênesis 3.20), e sua descendência inclui todos os que são redimidos.
- A tua semente e a sua semente:
- A "semente" da mulher refere-se, em última análise, a Jesus Cristo, que nasce de uma mulher, cumprindo as profecias messiânicas. Por outro lado, a "semente" da serpente representa todos os que se opõem a Deus e seguem os caminhos do maligno. Este versículo prenuncia a luta espiritual que se estenderá por toda a história humana.
- Esta te ferirá a cabeça:
- A frase "esta te ferirá a cabeça" indica uma vitória decisiva. O ferimento da cabeça simboliza a derrota final do inimigo, indicando que a semente da mulher, Jesus, triunfará sobre o pecado e a morte através de Sua morte e ressurreição.
- E tu lhe ferirás o calcanhar:
- "Tu lhe ferirás o calcanhar" sugere uma ferida não fatal, representando as aflições e os sofrimentos que Cristo enfrentaria durante seu ministério na Terra, culminando na crucificação. Embora pareça uma vitória momentânea para Satanás, essa ferida não impede o cumprimento do plano de Deus.
Aplicação Teológica
- Esperança e Redenção: Gênesis 3.15 é uma promessa de esperança, revelando que mesmo após a queda, Deus tem um plano de redenção. Ele estabelece uma luta entre o bem e o mal, mas garante que a vitória final será de Cristo, a semente da mulher.
- Antagonismo Espiritual: Este versículo revela a natureza contínua do conflito espiritual entre a humanidade e as forças do mal. Os cristãos são chamados a estar cientes dessa batalha e a confiar na vitória de Cristo.
- Profundidade da Graça: A promessa da redenção em Gênesis 3.15 é um testemunho da graça de Deus. Mesmo quando o homem falha, Deus já planeja a restauração através de Seu Filho, que traz esperança para todos que creem.
Conclusão
Gênesis 3.15 não é apenas uma declaração de inimizade, mas uma proclamação de vitória e esperança para a humanidade. Este versículo serve como um marco na narrativa bíblica, apontando para o plano divino de redenção que se desdobra ao longo das Escrituras, culminando em Jesus Cristo, que é a resposta à inimizade e à queda da humanidade.
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Gênesis 1.26,27 A criação do homem
3ª feira - Gênesis 2.18 A criação da mulher
4ª feira - Gênesis 3.1-13 A Queda
5ª feira - Gênesis 3.15 A promessa de um salvador
6ª feira - 1 Coríntios 15.45 O último Adão
Sábado - Isaías 9.1-7 O Messias prometido
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Subsídios para o Estudo Diário
2ª feira - Gênesis 1.26,27: A Criação do Homem
- Versículo: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.”
- Comentários:
- A criação do homem é um ato deliberado e especial, refletindo a imagem de Deus (tzelem em hebraico).
- O homem é criado com dignidade e propósito, destinado a ter domínio sobre a criação.
- A inclusão da mulher na mesma criação indica a igualdade de valor e dignidade entre os gêneros.
3ª feira - Gênesis 2.18: A Criação da Mulher
- Versículo: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que esteja como diante dele.”
- Comentários:
- O reconhecimento da solidão do homem ressalta a importância da comunidade e do relacionamento.
- A mulher é criada como “ajudadora” (ezer em hebraico), o que não diminui sua importância, mas enfatiza um papel complementar.
- Essa criação reflete o plano divino para a vida em parceria, essencial para a plenitude humana.
4ª feira - Gênesis 3.1-13: A Queda
- Versículo: (Resumo da narrativa da queda.)
- Comentários:
- A serpente, como símbolo de engano, introduz a dúvida sobre a palavra de Deus.
- A desobediência resulta na perda da inocência e na separação de Deus.
- Este relato é fundamental para entender a condição caída da humanidade e a necessidade de redenção.
5ª feira - Gênesis 3.15: A Promessa de um Salvador
- Versículo: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
- Comentários:
- A promessa de redenção após a queda.
- O versículo apresenta a batalha contínua entre a luz e as trevas.
- A semente da mulher é um prenúncio do Messias, que trará a vitória sobre o pecado e a morte.
6ª feira - 1 Coríntios 15.45: O Último Adão
- Versículo: “Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.”
- Comentários:
- Paulo contrasta Adão, que trouxe a morte, com Cristo, que oferece vida.
- A identidade de Cristo como "o último Adão" revela que Ele cumpre o que Adão falhou em fazer.
- A salvação é oferecida através de Jesus, revertendo os efeitos da queda.
Sábado - Isaías 9.1-7: O Messias Prometido
- Versículo: “Mas não haverá sempre escuridão sobre a terra que está angustiada; como a primeira vez tratou com desprezo a terra de Zebulom e a terra de Naftali, assim tratará outra vez a terra da costa, e o além-jordão, a Galileia das nações. O povo que andava em trevas viu grande luz; aos que habitavam na região e sombra da morte, a luz raiou.”
- Comentários:
- A profecia de Isaías aponta para a vinda do Messias como uma luz para aqueles que estão em trevas.
- A passagem descreve o governo e a natureza do Messias, que traz justiça e paz.
- A expectativa messiânica é central para a compreensão do Novo Testamento e a missão de Jesus.
Reflexão Final
Esses estudos diários oferecem uma progressão temática que ajuda a entender a criação, a queda, a promessa de redenção e o cumprimento dessa promessa em Cristo. Eles proporcionam uma base sólida para refletir sobre a relação de Deus com a humanidade e o plano divino de salvação.
Subsídios para o Estudo Diário
2ª feira - Gênesis 1.26,27: A Criação do Homem
- Versículo: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.”
- Comentários:
- A criação do homem é um ato deliberado e especial, refletindo a imagem de Deus (tzelem em hebraico).
- O homem é criado com dignidade e propósito, destinado a ter domínio sobre a criação.
- A inclusão da mulher na mesma criação indica a igualdade de valor e dignidade entre os gêneros.
3ª feira - Gênesis 2.18: A Criação da Mulher
- Versículo: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que esteja como diante dele.”
- Comentários:
- O reconhecimento da solidão do homem ressalta a importância da comunidade e do relacionamento.
- A mulher é criada como “ajudadora” (ezer em hebraico), o que não diminui sua importância, mas enfatiza um papel complementar.
- Essa criação reflete o plano divino para a vida em parceria, essencial para a plenitude humana.
4ª feira - Gênesis 3.1-13: A Queda
- Versículo: (Resumo da narrativa da queda.)
- Comentários:
- A serpente, como símbolo de engano, introduz a dúvida sobre a palavra de Deus.
- A desobediência resulta na perda da inocência e na separação de Deus.
- Este relato é fundamental para entender a condição caída da humanidade e a necessidade de redenção.
5ª feira - Gênesis 3.15: A Promessa de um Salvador
- Versículo: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
- Comentários:
- A promessa de redenção após a queda.
- O versículo apresenta a batalha contínua entre a luz e as trevas.
- A semente da mulher é um prenúncio do Messias, que trará a vitória sobre o pecado e a morte.
6ª feira - 1 Coríntios 15.45: O Último Adão
- Versículo: “Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.”
- Comentários:
- Paulo contrasta Adão, que trouxe a morte, com Cristo, que oferece vida.
- A identidade de Cristo como "o último Adão" revela que Ele cumpre o que Adão falhou em fazer.
- A salvação é oferecida através de Jesus, revertendo os efeitos da queda.
Sábado - Isaías 9.1-7: O Messias Prometido
- Versículo: “Mas não haverá sempre escuridão sobre a terra que está angustiada; como a primeira vez tratou com desprezo a terra de Zebulom e a terra de Naftali, assim tratará outra vez a terra da costa, e o além-jordão, a Galileia das nações. O povo que andava em trevas viu grande luz; aos que habitavam na região e sombra da morte, a luz raiou.”
- Comentários:
- A profecia de Isaías aponta para a vinda do Messias como uma luz para aqueles que estão em trevas.
- A passagem descreve o governo e a natureza do Messias, que traz justiça e paz.
- A expectativa messiânica é central para a compreensão do Novo Testamento e a missão de Jesus.
Reflexão Final
Esses estudos diários oferecem uma progressão temática que ajuda a entender a criação, a queda, a promessa de redenção e o cumprimento dessa promessa em Cristo. Eles proporcionam uma base sólida para refletir sobre a relação de Deus com a humanidade e o plano divino de salvação.
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• entender a doutrina da Queda como pré-requisito ao entendimento das demais doutrinas bíblicas;
• traçar a história da redenção desde os tempos eternos,
• identificar a natureza humana e divina de Cristo como características do Messias.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, até chegarmos ao prometido de Israel, o Messias, o libertador da humanidade, foi uma longa trajetória, que remete aos tempos eternos. Começa pela gênese do universo, passa pela queda do homem no pecado e culmina na encarnação daquele que, no princípio, era o Verbo (Gn 3.15; Jo 1.1-3; Gl 4.4).
No decorrer da lição, procure explicitar como a vinda de Jesus, na plenitude dos tempos, cumpre as profecias e promessas feitas desde os tempos antigos, marcando o início da nova aliança entre Deus e a humanidade.
Excelente aula!
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "O Plano da Redenção desde a Eternidade"
Tema: Lição 02 - A Redenção da Humanidade nos Tempos Eternos
Objetivo: Demonstrar de forma prática como o plano de redenção de Deus foi estabelecido desde os tempos eternos, e como esse plano envolve cada um de nós.
Material Necessário:
- Fita adesiva colorida ou barbante (para criar uma linha no chão)
- Cartões ou pedaços de papel com as seguintes palavras escritas: Criação, Queda, Promessa de Redenção, Encarnação de Cristo, Cruz, Ressurreição, Segunda Vinda, Eternidade com Deus
- Uma bola ou objeto para ser passado entre os participantes (representando o "plano de Deus")
- Uma vela ou lanterna (opcional, para efeito simbólico)
Duração: 20-30 minutos
Desenvolvimento da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos)
- Explique brevemente o tema da lição: "A Redenção da Humanidade nos Tempos Eternos". Diga que vamos entender como o plano de Deus para a redenção não foi algo improvisado, mas algo planejado desde antes da criação do mundo.
- Preparação (5 minutos)
- Coloque a fita adesiva ou o barbante no chão formando uma linha reta. Essa linha representará a "linha do tempo" de Deus, desde a criação até a eternidade.
- Coloque os cartões com as palavras Criação, Queda, Promessa de Redenção, Encarnação de Cristo, Cruz, Ressurreição, Segunda Vinda, Eternidade com Deus distribuídos ao longo dessa linha, na ordem correta.
- Explicação da Dinâmica (2-3 minutos)
- Peça aos participantes para formarem um círculo ao redor da linha do tempo.
- Explique que o plano de Deus é como um fio que conecta todos os eventos da história da humanidade, desde a criação até a redenção final. Cada parte dessa história é essencial para o cumprimento do propósito divino.
- Atividade (10-15 minutos)
- Comece com o cartão da Criação. Passe a bola ou o objeto (representando o "plano de Deus") para o primeiro participante e peça para que ele caminhe sobre a linha do tempo até o próximo cartão (Queda).
- Ao chegar no cartão, peça para o participante ler o que está escrito (ou você pode ler) e comentar brevemente sobre o que aquele evento representa no plano de redenção.
- Por exemplo: "A criação foi o início de tudo, quando Deus fez o homem e a mulher à Sua imagem. No entanto, com a Queda, o pecado entrou no mundo, mas Deus já tinha um plano de redenção."
- O objeto (plano de Deus) é então passado para o próximo participante, que segue para o próximo evento na linha do tempo, e assim sucessivamente. Cada participante representa uma etapa do plano de Deus, até chegarem à Eternidade com Deus.
- Em cada etapa, destaque que Deus estava no controle e tinha um plano de redenção já estabelecido, mesmo quando parecia que tudo estava perdido (como na Queda ou na crucificação de Cristo).
- Conclusão (5 minutos)
- Ao chegar no final da linha do tempo (Eternidade com Deus), pergunte aos participantes o que aprenderam sobre o plano de redenção e como ele se aplica às suas vidas hoje.
- Para finalizar, você pode acender uma vela ou lanterna e colocá-la no final da linha (em Eternidade com Deus), simbolizando que, em Cristo, temos a luz da vida eterna.
Aplicação Espiritual:Destaque que a redenção foi algo planejado por Deus desde antes da criação e que, assim como o plano de Deus foi cumprido através de Cristo, Ele continua a trabalhar em nossas vidas, conduzindo-nos à comunhão eterna com Ele. Cada um de nós faz parte desse plano.Versículo-chave: Efésios 1:4"Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença."
Essa dinâmica não só ajuda os participantes a compreenderem o tema da lição, mas também reforça a ideia de que o plano de redenção de Deus envolve cada um de nós, desde o início da criação até a eternidade.
Dinâmica: "O Plano da Redenção desde a Eternidade"
Tema: Lição 02 - A Redenção da Humanidade nos Tempos Eternos
Objetivo: Demonstrar de forma prática como o plano de redenção de Deus foi estabelecido desde os tempos eternos, e como esse plano envolve cada um de nós.
Material Necessário:
- Fita adesiva colorida ou barbante (para criar uma linha no chão)
- Cartões ou pedaços de papel com as seguintes palavras escritas: Criação, Queda, Promessa de Redenção, Encarnação de Cristo, Cruz, Ressurreição, Segunda Vinda, Eternidade com Deus
- Uma bola ou objeto para ser passado entre os participantes (representando o "plano de Deus")
- Uma vela ou lanterna (opcional, para efeito simbólico)
Duração: 20-30 minutos
Desenvolvimento da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos)
- Explique brevemente o tema da lição: "A Redenção da Humanidade nos Tempos Eternos". Diga que vamos entender como o plano de Deus para a redenção não foi algo improvisado, mas algo planejado desde antes da criação do mundo.
- Preparação (5 minutos)
- Coloque a fita adesiva ou o barbante no chão formando uma linha reta. Essa linha representará a "linha do tempo" de Deus, desde a criação até a eternidade.
- Coloque os cartões com as palavras Criação, Queda, Promessa de Redenção, Encarnação de Cristo, Cruz, Ressurreição, Segunda Vinda, Eternidade com Deus distribuídos ao longo dessa linha, na ordem correta.
- Explicação da Dinâmica (2-3 minutos)
- Peça aos participantes para formarem um círculo ao redor da linha do tempo.
- Explique que o plano de Deus é como um fio que conecta todos os eventos da história da humanidade, desde a criação até a redenção final. Cada parte dessa história é essencial para o cumprimento do propósito divino.
- Atividade (10-15 minutos)
- Comece com o cartão da Criação. Passe a bola ou o objeto (representando o "plano de Deus") para o primeiro participante e peça para que ele caminhe sobre a linha do tempo até o próximo cartão (Queda).
- Ao chegar no cartão, peça para o participante ler o que está escrito (ou você pode ler) e comentar brevemente sobre o que aquele evento representa no plano de redenção.
- Por exemplo: "A criação foi o início de tudo, quando Deus fez o homem e a mulher à Sua imagem. No entanto, com a Queda, o pecado entrou no mundo, mas Deus já tinha um plano de redenção."
- O objeto (plano de Deus) é então passado para o próximo participante, que segue para o próximo evento na linha do tempo, e assim sucessivamente. Cada participante representa uma etapa do plano de Deus, até chegarem à Eternidade com Deus.
- Em cada etapa, destaque que Deus estava no controle e tinha um plano de redenção já estabelecido, mesmo quando parecia que tudo estava perdido (como na Queda ou na crucificação de Cristo).
- Conclusão (5 minutos)
- Ao chegar no final da linha do tempo (Eternidade com Deus), pergunte aos participantes o que aprenderam sobre o plano de redenção e como ele se aplica às suas vidas hoje.
- Para finalizar, você pode acender uma vela ou lanterna e colocá-la no final da linha (em Eternidade com Deus), simbolizando que, em Cristo, temos a luz da vida eterna.
Essa dinâmica não só ajuda os participantes a compreenderem o tema da lição, mas também reforça a ideia de que o plano de redenção de Deus envolve cada um de nós, desde o início da criação até a eternidade.
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Assim como a pessoa de Cristo não pode ser limitada ao tempo cronológico, a obra de redenção da humanidade não pode ser limitada a um tempo específico. O apóstolo Paulo é taxativo ao afirmar que Deus nos elegeu nele antes da criação do mundo (...) (Ef 1.4). Desta forma, é necessário saber o que houve na eternidade, tanto para compreender a pessoa de Cristo como para entender a história da redenção humana.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A afirmação de que a pessoa de Cristo não pode ser limitada ao tempo cronológico é essencial para a compreensão da sua natureza divina e da sua obra redentora. Cristo, sendo eterno, transcende a nossa compreensão linear de tempo. Ele não apenas entra na história em um ponto específico, mas sua existência e missão têm raízes que se estendem à eternidade.
A citação de Efésios 1.4, onde Paulo afirma que Deus nos elegeu "nele antes da criação do mundo", enfatiza a soberania de Deus e o seu plano redentor que se inicia antes da fundação do mundo. Essa visão panorâmica da salvação revela que a redenção não é uma resposta reativa a um problema que surgiu, mas uma parte intencional do plano divino que foi estabelecido desde o princípio.
Reflexões sobre a Eternidade
- A Eterna Existência de Cristo: A preexistência de Cristo é fundamental para entender sua divindade. João 1.1-3 afirma que "no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Esta verdade não apenas valida a pessoa de Cristo como Deus, mas também estabelece sua autoridade e poder na criação e na redenção.
- A História da Redenção: Compreender a história da redenção implica reconhecer que os eventos do Antigo Testamento não são meras histórias, mas sim tipos e sombras que apontam para a obra redentora de Cristo. O sacrifício de Isaque, a Páscoa, e as leis do sacrifício no templo têm seu pleno significado na pessoa de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
- O Tempo de Deus: A ideia de que a redenção não pode ser limitada a um tempo específico nos ajuda a ver a obra de Deus na história. Deus opera em diferentes épocas, mas sempre com um propósito unificado. A promessa da redenção, que começou na queda (Gn 3.15), é cumprida em Cristo e será consumada na sua segunda vinda.
- A Eleição e a Graça: A eleição mencionada em Efésios é um tema que provoca tanto conforto quanto reflexão. Ela afirma que a salvação é uma obra de graça, não baseada em obras humanas, mas na escolha soberana de Deus. Essa verdade nos leva a adorar e a agradecer pela imensa graça que recebemos.
- Implicações para a Vida Cristã: Saber que estamos incluídos no plano eterno de Deus nos dá segurança e esperança. Isso transforma nossa compreensão da vida, do sofrimento e da missão. Vivemos em um tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, e nossa vida deve refletir a luz e a verdade do evangelho, enquanto aguardamos a consumação da nossa esperança.
Portanto, ao estudar a pessoa de Cristo e a obra de redenção, somos chamados a transcender as limitações do tempo e a mergulhar na eternidade do plano de Deus. Essa perspectiva não só nos ajuda a compreender melhor a nossa salvação, mas também nos incentiva a viver com um senso de propósito e missão, sabendo que somos parte de um plano que começou antes da fundação do mundo e que culminará na gloriosa volta de nosso Senhor.
A afirmação de que a pessoa de Cristo não pode ser limitada ao tempo cronológico é essencial para a compreensão da sua natureza divina e da sua obra redentora. Cristo, sendo eterno, transcende a nossa compreensão linear de tempo. Ele não apenas entra na história em um ponto específico, mas sua existência e missão têm raízes que se estendem à eternidade.
A citação de Efésios 1.4, onde Paulo afirma que Deus nos elegeu "nele antes da criação do mundo", enfatiza a soberania de Deus e o seu plano redentor que se inicia antes da fundação do mundo. Essa visão panorâmica da salvação revela que a redenção não é uma resposta reativa a um problema que surgiu, mas uma parte intencional do plano divino que foi estabelecido desde o princípio.
Reflexões sobre a Eternidade
- A Eterna Existência de Cristo: A preexistência de Cristo é fundamental para entender sua divindade. João 1.1-3 afirma que "no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Esta verdade não apenas valida a pessoa de Cristo como Deus, mas também estabelece sua autoridade e poder na criação e na redenção.
- A História da Redenção: Compreender a história da redenção implica reconhecer que os eventos do Antigo Testamento não são meras histórias, mas sim tipos e sombras que apontam para a obra redentora de Cristo. O sacrifício de Isaque, a Páscoa, e as leis do sacrifício no templo têm seu pleno significado na pessoa de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
- O Tempo de Deus: A ideia de que a redenção não pode ser limitada a um tempo específico nos ajuda a ver a obra de Deus na história. Deus opera em diferentes épocas, mas sempre com um propósito unificado. A promessa da redenção, que começou na queda (Gn 3.15), é cumprida em Cristo e será consumada na sua segunda vinda.
- A Eleição e a Graça: A eleição mencionada em Efésios é um tema que provoca tanto conforto quanto reflexão. Ela afirma que a salvação é uma obra de graça, não baseada em obras humanas, mas na escolha soberana de Deus. Essa verdade nos leva a adorar e a agradecer pela imensa graça que recebemos.
- Implicações para a Vida Cristã: Saber que estamos incluídos no plano eterno de Deus nos dá segurança e esperança. Isso transforma nossa compreensão da vida, do sofrimento e da missão. Vivemos em um tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, e nossa vida deve refletir a luz e a verdade do evangelho, enquanto aguardamos a consumação da nossa esperança.
Portanto, ao estudar a pessoa de Cristo e a obra de redenção, somos chamados a transcender as limitações do tempo e a mergulhar na eternidade do plano de Deus. Essa perspectiva não só nos ajuda a compreender melhor a nossa salvação, mas também nos incentiva a viver com um senso de propósito e missão, sabendo que somos parte de um plano que começou antes da fundação do mundo e que culminará na gloriosa volta de nosso Senhor.
1. A REDENÇÃO NOS TEMPOS ETERNOS
Deus não existe desde a eternidade; Ele é. Assim Jeová se revelou a Moisés no Sinai: EU SOU O QUE SOU (Ex 3.14). Deus é antes de qualquer coisa existir, como exclama o salmista: De eternidade a eternidade, tu és Deus (Sl 90.2). Ele é incriado, o que existe é a Criação. Os elementos da natureza surgiram a partir dele, o grande EU SOU, aquele que incorpora o início e o fim de toda a existência (Ap 22.13).
A eternidade foi o primeiro cenário da História em que se arquitetou o plano de redenção da humanidade. Esse plano não pode ser entendido completamente pela mente humana como declarou o apóstolo Paulo: (...) Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos (Rm 11.33).
1.1. O surgimento do homem
O fato de Deus bastar a si mesmo e não depender de existência alguma não faz dele um Ser inativo, estagnado, perpetuamente acomodado à Sua suficiência: pelo contrário, Sua essência é, sobretudo, criativa. O Eterno é a fonte de toda a vida. A Criação, portanto, faz parte de Seu perene e contínuo ato criador (SI 19.1; Rm 1.20, Jo 1.1-3).
Só Deus detém o título de Criador; a nenhum outro pode ser concedida tal distinção. O Deus que chama à existência coisas que não existem, como se existissem (Rm 4.17 NVI), fez do pó da terra um ser à Sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27; 2.7), o homem, cuja criação estava, de forma inequívoca, incluída no propósito das eras.
1.2. O lugar de habitação do homem
O Eterno criou o homem à Sua imagem e semelhança e o estabeleceu no Éden, sua primeira morada. Naquela época, Deus entregou a Adão um planeta exuberantemente verde e sustentável: a Terra produzia árvores e ervas, que por sua vez produziam sementes, e assim foi criado um ciclo perfeito de autossustentação (Gn 1.11,12).
É difícil para nós, nos dias de hoje, imaginar a fartura e a exuberância do mundo vegetal daqueles dias, pois convivemos com uma natureza que geme até agora, como em dores de parto (Rm 8.22 NVI) em consequência da Queda (Gn 3.18).
1.3. O homem, coroa da Criação
Ao homem foi dada a incumbência de administrar o Jardim e dominar a terra. Deus o investiu de autoridade acima das demais criaturas (Sl 8.6-8; cf. Gn 1.28).
Pela forma como as Escrituras o retratam, desde o modo da sua criação, temos razões para afirmar que o homem é a coroa da Criação.
O subtópico seguinte apresenta algumas razões que fundamentam esse postulado.
1.3.1. Feito do pó da terra pelas mãos do próprio Deus
O Eterno fez questão de deixar registrado que toda a Trindade se ocupou da criação do homem. Segundo o relato de Gênesis 1, os demais elementos foram criados pelo poder de Sua palavra, por meio de simples ordens haja luz (v. 3; cf. v. 6,14); ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar (v. 9); produza a terra erva verde (v. 11; cf. v. 20,24). Mas, ao chegar o momento da criação de Adão, as Pessoas divinas se reuniram como em um conselho: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (v. 26).
Foi do pó da terra, com as próprias mãos, que Deus formou o primeiro homem, utilizando a si mesmo como protótipo, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida (Gn 2.7,27).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A Redenção nos Tempos Eternos
Deus, em sua essência, não é apenas um Ser que existe desde a eternidade; Ele é a própria definição de existência. A revelação de Deus a Moisés em Êxodo 3.14, “EU SOU O QUE SOU”, enfatiza Sua autossuficiência e eternidade. Ele é o criador de tudo, como afirmado em Salmos 90.2, que declara que “de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Este entendimento nos leva a reconhecer que a criação e tudo que nela existe emergem do Ser eterno, que é ao mesmo tempo o começo e o fim de todas as coisas, conforme Apocalipse 22.13.
A eternidade serve como o cenário primordial onde o plano de redenção foi arquitetado. Esse plano é tão profundo e abrangente que, conforme Paulo nos lembra em Romanos 11.33, seus juízos são insondáveis e seus caminhos, inescrutáveis. A mente humana, limitada em sua capacidade de compreender a totalidade do propósito divino, deve submeter-se ao reconhecimento da grandeza de Deus.
1.1. O Surgimento do Homem
A autossuficiência de Deus não implica em um estado de inatividade. Pelo contrário, Sua essência é criativa e dinâmica. Ele é a fonte de toda vida e a criação é uma expressão contínua de Seu ato criador, como evidenciado em Salmos 19.1 e Romanos 1.20. Deus, que cria a partir do nada, demonstrou Seu poder criador ao formar o homem do pó da terra (Gênesis 1.26,27; 2.7), dotando-o de um propósito específico dentro do plano eterno.
A criação do homem reflete a dignidade e o valor que Deus lhe conferiu, estabelecendo-o à Sua imagem e semelhança. Isso indica que, desde o início, o ser humano foi projetado para refletir as qualidades divinas e participar do relacionamento com o Criador, estabelecendo assim um vínculo especial.
1.2. O Lugar de Habitação do Homem
O homem, criado à imagem de Deus, foi colocado no Éden, um ambiente perfeito e abundante. O relato em Gênesis 1.11-12 descreve um mundo vibrante, repleto de vida, onde a terra produzia abundantemente. Essa criação perfeita simboliza não apenas a generosidade de Deus, mas também a responsabilidade que Adão recebeu de cuidar e administrar o Jardim. Hoje, a dificuldade em imaginar tal fartura reflete a deterioração da criação, que, conforme Romanos 8.22, ainda geme devido à Queda (Gênesis 3.18).
1.3. O Homem, Coroa da Criação
A designação do homem como a coroa da criação é corroborada pela autoridade que lhe foi concedida para dominar sobre a terra e todas as criaturas. Salmos 8.6-8 ressalta essa dignidade, indicando que Deus fez do homem uma entidade superior em relação ao restante da criação. O cuidado divino na criação do homem é um testemunho da intenção de Deus em criar uma criatura que pudesse refletir Sua imagem e governar com responsabilidade.
1.3.1. Feito do Pó da Terra pelas Mãos do Próprio Deus
A criação do homem se destaca entre os atos criativos de Deus. Ao contrário de outros elementos, que foram chamados à existência por Sua palavra, a criação do homem foi um ato pessoal e deliberado. Gênesis 1.26 menciona que “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança,” enfatizando a participação da Trindade. O uso do pó da terra e a infusão do fôlego de vida (Gênesis 2.7) sublinham a conexão íntima entre o Criador e Sua criação, mostrando que o homem não é apenas uma entidade criada, mas uma extensão da própria divindade, destinada a um relacionamento próximo e pessoal com Deus.
Conclusão
Esses princípios fundamentais sobre a criação do homem, sua morada e sua posição como a coroa da criação são cruciais para a compreensão da redenção nos tempos eternos. A criação não é apenas um ato inicial de Deus, mas um passo essencial no cumprimento de Seu plano redentor, que se desenrola ao longo da história e culmina em Cristo. Reconhecer a dignidade do ser humano à luz da criação divina nos convida a valorizar a vida e a entender o nosso papel no grande plano de Deus.
1. A Redenção nos Tempos Eternos
Deus, em sua essência, não é apenas um Ser que existe desde a eternidade; Ele é a própria definição de existência. A revelação de Deus a Moisés em Êxodo 3.14, “EU SOU O QUE SOU”, enfatiza Sua autossuficiência e eternidade. Ele é o criador de tudo, como afirmado em Salmos 90.2, que declara que “de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Este entendimento nos leva a reconhecer que a criação e tudo que nela existe emergem do Ser eterno, que é ao mesmo tempo o começo e o fim de todas as coisas, conforme Apocalipse 22.13.
A eternidade serve como o cenário primordial onde o plano de redenção foi arquitetado. Esse plano é tão profundo e abrangente que, conforme Paulo nos lembra em Romanos 11.33, seus juízos são insondáveis e seus caminhos, inescrutáveis. A mente humana, limitada em sua capacidade de compreender a totalidade do propósito divino, deve submeter-se ao reconhecimento da grandeza de Deus.
1.1. O Surgimento do Homem
A autossuficiência de Deus não implica em um estado de inatividade. Pelo contrário, Sua essência é criativa e dinâmica. Ele é a fonte de toda vida e a criação é uma expressão contínua de Seu ato criador, como evidenciado em Salmos 19.1 e Romanos 1.20. Deus, que cria a partir do nada, demonstrou Seu poder criador ao formar o homem do pó da terra (Gênesis 1.26,27; 2.7), dotando-o de um propósito específico dentro do plano eterno.
A criação do homem reflete a dignidade e o valor que Deus lhe conferiu, estabelecendo-o à Sua imagem e semelhança. Isso indica que, desde o início, o ser humano foi projetado para refletir as qualidades divinas e participar do relacionamento com o Criador, estabelecendo assim um vínculo especial.
1.2. O Lugar de Habitação do Homem
O homem, criado à imagem de Deus, foi colocado no Éden, um ambiente perfeito e abundante. O relato em Gênesis 1.11-12 descreve um mundo vibrante, repleto de vida, onde a terra produzia abundantemente. Essa criação perfeita simboliza não apenas a generosidade de Deus, mas também a responsabilidade que Adão recebeu de cuidar e administrar o Jardim. Hoje, a dificuldade em imaginar tal fartura reflete a deterioração da criação, que, conforme Romanos 8.22, ainda geme devido à Queda (Gênesis 3.18).
1.3. O Homem, Coroa da Criação
A designação do homem como a coroa da criação é corroborada pela autoridade que lhe foi concedida para dominar sobre a terra e todas as criaturas. Salmos 8.6-8 ressalta essa dignidade, indicando que Deus fez do homem uma entidade superior em relação ao restante da criação. O cuidado divino na criação do homem é um testemunho da intenção de Deus em criar uma criatura que pudesse refletir Sua imagem e governar com responsabilidade.
1.3.1. Feito do Pó da Terra pelas Mãos do Próprio Deus
A criação do homem se destaca entre os atos criativos de Deus. Ao contrário de outros elementos, que foram chamados à existência por Sua palavra, a criação do homem foi um ato pessoal e deliberado. Gênesis 1.26 menciona que “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança,” enfatizando a participação da Trindade. O uso do pó da terra e a infusão do fôlego de vida (Gênesis 2.7) sublinham a conexão íntima entre o Criador e Sua criação, mostrando que o homem não é apenas uma entidade criada, mas uma extensão da própria divindade, destinada a um relacionamento próximo e pessoal com Deus.
Conclusão
Esses princípios fundamentais sobre a criação do homem, sua morada e sua posição como a coroa da criação são cruciais para a compreensão da redenção nos tempos eternos. A criação não é apenas um ato inicial de Deus, mas um passo essencial no cumprimento de Seu plano redentor, que se desenrola ao longo da história e culmina em Cristo. Reconhecer a dignidade do ser humano à luz da criação divina nos convida a valorizar a vida e a entender o nosso papel no grande plano de Deus.
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A ocorrência do verbo "criou" (Gn 1.27) e do pronome "nossa" (Gn 1.26) parece destacar também o envolvimento das três pessoas da Trindade na criação do homem.
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2. A QUEDA
Homem e mulher foram criados absolutamente puros e inocentes, sem ligação alguma com o pecado. No entanto, alguns fatores ligados à natureza humana permitiram que o pecado entrasse na vida deles e contaminasse a humanidade como um todo e em todos os tempos (Gn 3.6,7; Rm 5.12.19).
A queda do homem no pecado pode ser definida como o momento em que Adão e Eva, os primeiros seres humanos, desobedeceram a uma ordem expressa de Deus (Gn 2.16,17; 3.6) e, com isso, introduziram o pecado e a morte no mundo (Rm 5.17).
O ser humano foi dotado de livre-arbítrio, e essa capacidade de escolha foi posta à prova no Éden. Assim, foi por livre decisão que o primeiro casal pecou. A mulher escolheu acreditar em uma mentira sedutora, que veio a se constituir na porta de entrada da iniquidade (Gn 3.13: 2 Co 11.3; 1 Tm 2.14). O homem, por sua vez, optou por ignorar a ordem divina (Gn 3.17). Essas duas escolhas enganar a si mesmo e permitir que a vontade própria prevaleça são, portanto, dois lados de uma mesma moeda. Essa falha moral criou raízes na natureza humana e produz, até hoje, os seus frutos mortais em nós (Rm 5.12,19).
O relato da Queda registra dois momentos distintos: a tentação e o pecado em si - além de suas consequências.
2.1. A tentação
Fomos criados para o louvor da glória de Deus (Ef 1.5,6,12); no entanto, o Criador não nos fez autômatos programados para executar a Sua vontade. Ao contrário, Ele concedeu-nos a capacidade de escolher livremente o que queremos ser e fazer, pois tanto o amor quanto a obediência, para serem va- lidados em sua plenitude, precisam ser postos à prova.
Como exemplo desta realidade, destaca-se o episódio em que Deus manda Abraão sacrificar seu filho Isaque. Nesse texto (Gn 22.1 ARA), o escritor sagrado utiliza o vocábulo nissäh (hb. = "pôr à prova"): Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova. Este evento ressalta que amor e obediência são autenticados quando testados.
2.1.1. A natureza da tentação
Entende-se por tentação (gr. peirasthēnai) o apelo feito aos sentidos e desejos humanos pelos meios mais diversos (1 Co 7.5; 10.13).
Observa-se no texto bíblico que a tentação é, em regra, uma tática que o inimigo, o diabo, utiliza para iludir e promover rebeldia contra Deus, produzindo uma espécie de cegueira no homem. Foi o que Eva constatou: A serpente me enganou, e eu comi [o fruto proibido] (Gn 3.13).
______________________________
Satanás tentou a mulher no ponto de maior vulnerabilidade humana: o anseio de conhecer o bem e o mal. Muitos enganos são cometidos em nome do primitivo anseio que instiga a humanidade: conhecer aquilo que o Eterno reservou para si.
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2.2. O pecado e suas consequências
Se é possível colocar a verdade em xeque, também é possível tentar alterá-la e até mesmo negá-la. Satanás semeou a dúvida no coração do primeiro casal e fez promessas que não podiam ser cumpridas: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes [do fruto proibido], se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal (Gn 3.4,5).
Com a desobediência do primeiro casal e a queda no pecado, toda a humanidade e o seu ambiente foram precipitados às mais catastróficas consequências, como as lidas a seguir:
• o ser humano foi apartado do Criador (Is 59.1-3); a mulher e o homem foram castigados (Gn 3.16,17,19);
• a serpente foi amaldiçoada (3.14,15);
• a natureza foi alterada (Gn 3.18);
• o pecado passou à humanidade como um todo (Rm 3.23;5.12);
• um estado de morte foi instaurado (Gn 3.19; Rm 3.9; 5.12; 1 Co 15.21,22; Ap 20.14).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2. A Queda
A Queda do homem representa um marco fundamental na narrativa bíblica, onde a desobediência de Adão e Eva resulta na introdução do pecado e da morte no mundo. Criados sem pecado e em perfeita inocência, homem e mulher estavam livres para escolher, mas a natureza humana, repleta de anseios e desejos, foi explorada, permitindo que a tentação levasse à desobediência (Gênesis 3.6-7; Romanos 5.12, 19).
2.1. A Tentação
Deus criou o ser humano com um propósito glorioso: “Fomos criados para o louvor da glória de Deus” (Efésios 1.5, 6, 12). No entanto, essa criação não foi feita para ser automatizada; o ser humano possui livre-arbítrio, o que significa que a obediência e o amor devem ser genuínos e, portanto, devem passar por provas.
O teste de Abraão, em que Deus pede que ele sacrifique seu filho Isaque (Gênesis 22.1), exemplifica como o amor e a obediência são validados quando enfrentam desafios. O termo hebraico nissäh, que significa "pôr à prova," revela que a prova de fé é uma parte essencial do relacionamento com Deus.
2.1.1. A Natureza da Tentação
A tentação, representada pelo termo grego peirasthēnai, é o apelo aos sentidos e desejos humanos, que pode ocorrer de várias formas (1 Coríntios 7.5; 10.13). Neste caso, a serpente, como agente do diabo, utiliza a tentação para incitar a dúvida e rebelar contra Deus. Eva, em sua vulnerabilidade, reconhece isso ao afirmar: “A serpente me enganou, e eu comi” (Gênesis 3.13).
Satanás explorou a busca humana por conhecimento, instigando o desejo de compreender o bem e o mal, algo que Deus, em Sua sabedoria, reservou para Si. Esse anseio, mal direcionado, se torna uma porta de entrada para a iniquidade, levando à Queda.
2.2. O Pecado e Suas Consequências
O papel de Satanás é crucial, pois ele semeia a dúvida e manipula a verdade. Ao afirmar que “certamente não morrereis” (Gênesis 3.4), ele distorce a ordem divina e promete o que não pode cumprir. As promessas vazias levam à desobediência, e as consequências são devastadoras:
- Separação do Criador: A desobediência resultou na alienação do homem em relação a Deus (Isaías 59.1-3). O pecado quebra a comunhão original entre o Criador e a criação.
- Castigo ao Casal: Adão e Eva enfrentaram consequências diretas de suas ações (Gênesis 3.16-19), estabelecendo um padrão de sofrimento e labor.
- Maldição da Serpente: A serpente foi amaldiçoada, simbolizando a derrota do mal e a eterna inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente (Gênesis 3.14-15).
- Alteração da Natureza: A natureza, que antes era perfeita, foi afetada pelo pecado, levando ao sofrimento e à morte (Gênesis 3.18).
- Transmissão do Pecado: O pecado se espalhou por toda a humanidade (Romanos 3.23; 5.12), tornando-se uma condição universal.
- Instaurando o Estado de Morte: A consequência final da Queda foi a morte (Gênesis 3.19; Romanos 5.12; 1 Coríntios 15.21-22), estabelecendo a morte física e espiritual como a nova realidade da humanidade.
Conclusão
A narrativa da Queda não é apenas um relato histórico; ela revela a condição da humanidade e a necessidade de redenção. Através da escolha do livre-arbítrio, Adão e Eva introduziram o pecado no mundo, impactando não apenas a si mesmos, mas toda a criação. Essa compreensão nos leva a refletir sobre a importância da escolha e das consequências que elas trazem, ressaltando a necessidade de um salvador que poderia restaurar o que foi perdido.
2. A Queda
A Queda do homem representa um marco fundamental na narrativa bíblica, onde a desobediência de Adão e Eva resulta na introdução do pecado e da morte no mundo. Criados sem pecado e em perfeita inocência, homem e mulher estavam livres para escolher, mas a natureza humana, repleta de anseios e desejos, foi explorada, permitindo que a tentação levasse à desobediência (Gênesis 3.6-7; Romanos 5.12, 19).
2.1. A Tentação
Deus criou o ser humano com um propósito glorioso: “Fomos criados para o louvor da glória de Deus” (Efésios 1.5, 6, 12). No entanto, essa criação não foi feita para ser automatizada; o ser humano possui livre-arbítrio, o que significa que a obediência e o amor devem ser genuínos e, portanto, devem passar por provas.
O teste de Abraão, em que Deus pede que ele sacrifique seu filho Isaque (Gênesis 22.1), exemplifica como o amor e a obediência são validados quando enfrentam desafios. O termo hebraico nissäh, que significa "pôr à prova," revela que a prova de fé é uma parte essencial do relacionamento com Deus.
2.1.1. A Natureza da Tentação
A tentação, representada pelo termo grego peirasthēnai, é o apelo aos sentidos e desejos humanos, que pode ocorrer de várias formas (1 Coríntios 7.5; 10.13). Neste caso, a serpente, como agente do diabo, utiliza a tentação para incitar a dúvida e rebelar contra Deus. Eva, em sua vulnerabilidade, reconhece isso ao afirmar: “A serpente me enganou, e eu comi” (Gênesis 3.13).
Satanás explorou a busca humana por conhecimento, instigando o desejo de compreender o bem e o mal, algo que Deus, em Sua sabedoria, reservou para Si. Esse anseio, mal direcionado, se torna uma porta de entrada para a iniquidade, levando à Queda.
2.2. O Pecado e Suas Consequências
O papel de Satanás é crucial, pois ele semeia a dúvida e manipula a verdade. Ao afirmar que “certamente não morrereis” (Gênesis 3.4), ele distorce a ordem divina e promete o que não pode cumprir. As promessas vazias levam à desobediência, e as consequências são devastadoras:
- Separação do Criador: A desobediência resultou na alienação do homem em relação a Deus (Isaías 59.1-3). O pecado quebra a comunhão original entre o Criador e a criação.
- Castigo ao Casal: Adão e Eva enfrentaram consequências diretas de suas ações (Gênesis 3.16-19), estabelecendo um padrão de sofrimento e labor.
- Maldição da Serpente: A serpente foi amaldiçoada, simbolizando a derrota do mal e a eterna inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente (Gênesis 3.14-15).
- Alteração da Natureza: A natureza, que antes era perfeita, foi afetada pelo pecado, levando ao sofrimento e à morte (Gênesis 3.18).
- Transmissão do Pecado: O pecado se espalhou por toda a humanidade (Romanos 3.23; 5.12), tornando-se uma condição universal.
- Instaurando o Estado de Morte: A consequência final da Queda foi a morte (Gênesis 3.19; Romanos 5.12; 1 Coríntios 15.21-22), estabelecendo a morte física e espiritual como a nova realidade da humanidade.
Conclusão
A narrativa da Queda não é apenas um relato histórico; ela revela a condição da humanidade e a necessidade de redenção. Através da escolha do livre-arbítrio, Adão e Eva introduziram o pecado no mundo, impactando não apenas a si mesmos, mas toda a criação. Essa compreensão nos leva a refletir sobre a importância da escolha e das consequências que elas trazem, ressaltando a necessidade de um salvador que poderia restaurar o que foi perdido.
3. O LIBERTADOR PROMETIDO
Ao fracassar no Éden, o ser humano afastou-se completamente do supremo objetivo para o qual fora criado. Agora, como ser caído e destituído da glória de Deus, necessitava da provisão divina, ou seja, de um segundo Adão, um salvador que o conduzisse de volta ao Pai (1 Co 15.45). Para realizar uma obra dessa envergadura, seria necessário alguém que tivesse os seguintes pré-requisitos:
3.1. Ser descendente da mulher
Ao pronunciar o arbítrio que recairia sobre a serpente após a Queda, Deus fez a seguinte declaração: Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3.15). Este versículo é conhecido entre os estudiosos das Escrituras como protoevangelho, isto é, o primeiro evangelho.
Tal vaticínio é um prenúncio da inimizade perpétua que se estabeleceria entre Satanás e a mulher (uma representação de toda a humanidade) e entre a descendência de Satanás e o descendente da mulher (o Messias). O descendente da mulher esmagaria a cabeça de Satanás, significando derrota completa. Esta ferida foi infligida no Calvário, quando Cristo triunfou sobre o diabo, o pecado e a morte.
A personalidade do Libertador anunciado em Gênesis 3.15 é definida pelos pré-requisitos necessários à missão de redimir a humanidade do pecado e pelo que fora anunciado pelos profetas da antiga aliança.
O Libertador teria de ser um descendente de mulher (= semente; Gn 3.15). Como não havia uma única pessoa capaz de tornar-se o caminho por meio do qual a humanidade seria restaurada, Deus decidiu enviar Seu próprio Filho para assumir a forma de homem (Mq 5.2-4; Fp 2.6,7).
O Libertador teria de ser tentado, da mesma forma que Adão, até os limites de Sua capacidade de resistência. E deveria, ao final de Seu ministério terreno, ser preso, julgado e condenado injustamente e, assim, consumar Sua obra expiatória, morrendo na cruz pelos pecados de todos (Lc 9.22; Jo 3.14).
3.2. Possuir a natureza divina
Tendo em vista a natureza e abrangência do pecado, nenhum ser vivo seria capaz de efetuar tão grandiosa obra de salvação. O Libertador teria de anular a força do pecado, destruir o poder de Satanás, libertar os homens da morte (da condenação eterna), reconciliá-los com Deus e santificá-los para a vida eterna. Só um Ser - que além de humano - também fosse divino poderia assumir tal tarefa e efetuá-la de maneira eficaz.
3.3. Estar alinhado com o perfil do Messias traçado pelos profetas
Mesmo permanecendo oculto no seio do Pai, o Verbo encarnado, o Messias, não deixou de anunciar gradativamente a Sua vinda ao mundo durante um longo período de preparação, que transcorreu desde a Queda até o momento da encarnação.
Uma sucessão de vaticínios proféticos, que denominamos profecias messiânicas, foi traçando, no decorrer dos séculos, um perfil inconfundível do Messias aguardado por Israel, que seria também o salvador da humanidade (Is 9.1-7; 35.5,6; 53.2-12; Jr 23.5; Dn 9.25; Mq 5.2-4; Zc 9.9; 11.13).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3. O Libertador Prometido
Com a Queda, o ser humano foi separado da glória de Deus e perdeu o propósito para o qual foi criado. Essa condição de queda trouxe a necessidade urgente de um libertador, um segundo Adão, que pudesse restaurar o relacionamento da humanidade com o Pai (1 Coríntios 15.45). Para essa missão, era imprescindível que o Libertador tivesse alguns pré-requisitos essenciais.
3.1. Ser Descendente da Mulher
Deus anunciou o primeiro evangelho em Gênesis 3.15, quando declarou: "Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Este versículo é conhecido como o protoevangelho, que antecipa a eterna inimizade entre Satanás e a humanidade, representada pela mulher, e entre a descendência de Satanás e o Messias.
A declaração de que o descendente da mulher "te ferirá a cabeça" simboliza uma derrota definitiva do mal, que se consumou no Calvário, onde Cristo triunfou sobre Satanás, o pecado e a morte. O Libertador deveria ser um verdadeiro humano, um descendente de Eva, capaz de cumprir a missão de redimir a humanidade, como anunciado pelos profetas.
- Referências Proféticas: O Messias seria um descendente da mulher e também do povo hebreu, como prefigurado nas profecias messiânicas (Miquéias 5.2-4; Filipenses 2.6,7).
- Tentação e Sacrifício: O Libertador também precisaria ser tentado da mesma forma que Adão, suportando as provações e, ao final de Seu ministério, ser preso, julgado e condenado injustamente (Lucas 9.22; João 3.14).
3.2. Possuir a Natureza Divina
Dada a magnitude do pecado e suas consequências, nenhum ser humano poderia realizar a obra de salvação por conta própria. Para que o Libertador pudesse:
- Anular a Força do Pecado: Ele precisaria ter poder suficiente para vencer a força do pecado e a morte (Romanos 6.9).
- Libertar da Condenação: O Libertador deveria reconciliar a humanidade com Deus e prepará-la para a vida eterna. Para tal, seria necessário que Ele fosse mais do que apenas humano; Ele precisaria ter uma natureza divina. Somente um ser divino, que também fosse humano, poderia efetuar a salvação de maneira plena e eficaz.
3.3. Estar Alinhado com o Perfil do Messias Traçado pelos Profetas
O plano de Deus para a vinda do Messias foi gradualmente revelado por meio de profecias, que formaram um perfil claro do Salvador aguardado por Israel. Estas profecias messiânicas destacam as características e o papel do Libertador, que viriam a ser cumpridos em Jesus Cristo. Entre elas, podemos destacar:
- Isaías 9.1-7: Anuncia um menino que será chamado de Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
- Isaías 53.2-12: Descreve o Servo Sofredor, que levaria sobre si as nossas dores e as nossas iniquidades.
- Miquéias 5.2-4: Profetiza o nascimento do Messias em Belém.
- Daniel 9.25: Fornece um cronograma para a vinda do Messias.
- Zacarias 9.9: Aponta para a entrada triunfal do Messias em Jerusalém.
Essa sucessão de profecias não apenas anunciava a vinda do Salvador, mas também delineava Sua missão redentora, preparando o caminho para a encarnação do Verbo, que se tornaria o Libertador da humanidade.
Conclusão
O conceito do Libertador prometido é central na teologia cristã, pois reafirma a esperança da redenção e restauração. Através do protoevangelho, vemos que a promessa de Deus de um Salvador estava enraizada na Sua graça e na necessidade humana, revelando um plano divino que culminaria na obra redentora de Cristo.
3. O Libertador Prometido
Com a Queda, o ser humano foi separado da glória de Deus e perdeu o propósito para o qual foi criado. Essa condição de queda trouxe a necessidade urgente de um libertador, um segundo Adão, que pudesse restaurar o relacionamento da humanidade com o Pai (1 Coríntios 15.45). Para essa missão, era imprescindível que o Libertador tivesse alguns pré-requisitos essenciais.
3.1. Ser Descendente da Mulher
Deus anunciou o primeiro evangelho em Gênesis 3.15, quando declarou: "Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Este versículo é conhecido como o protoevangelho, que antecipa a eterna inimizade entre Satanás e a humanidade, representada pela mulher, e entre a descendência de Satanás e o Messias.
A declaração de que o descendente da mulher "te ferirá a cabeça" simboliza uma derrota definitiva do mal, que se consumou no Calvário, onde Cristo triunfou sobre Satanás, o pecado e a morte. O Libertador deveria ser um verdadeiro humano, um descendente de Eva, capaz de cumprir a missão de redimir a humanidade, como anunciado pelos profetas.
- Referências Proféticas: O Messias seria um descendente da mulher e também do povo hebreu, como prefigurado nas profecias messiânicas (Miquéias 5.2-4; Filipenses 2.6,7).
- Tentação e Sacrifício: O Libertador também precisaria ser tentado da mesma forma que Adão, suportando as provações e, ao final de Seu ministério, ser preso, julgado e condenado injustamente (Lucas 9.22; João 3.14).
3.2. Possuir a Natureza Divina
Dada a magnitude do pecado e suas consequências, nenhum ser humano poderia realizar a obra de salvação por conta própria. Para que o Libertador pudesse:
- Anular a Força do Pecado: Ele precisaria ter poder suficiente para vencer a força do pecado e a morte (Romanos 6.9).
- Libertar da Condenação: O Libertador deveria reconciliar a humanidade com Deus e prepará-la para a vida eterna. Para tal, seria necessário que Ele fosse mais do que apenas humano; Ele precisaria ter uma natureza divina. Somente um ser divino, que também fosse humano, poderia efetuar a salvação de maneira plena e eficaz.
3.3. Estar Alinhado com o Perfil do Messias Traçado pelos Profetas
O plano de Deus para a vinda do Messias foi gradualmente revelado por meio de profecias, que formaram um perfil claro do Salvador aguardado por Israel. Estas profecias messiânicas destacam as características e o papel do Libertador, que viriam a ser cumpridos em Jesus Cristo. Entre elas, podemos destacar:
- Isaías 9.1-7: Anuncia um menino que será chamado de Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
- Isaías 53.2-12: Descreve o Servo Sofredor, que levaria sobre si as nossas dores e as nossas iniquidades.
- Miquéias 5.2-4: Profetiza o nascimento do Messias em Belém.
- Daniel 9.25: Fornece um cronograma para a vinda do Messias.
- Zacarias 9.9: Aponta para a entrada triunfal do Messias em Jerusalém.
Essa sucessão de profecias não apenas anunciava a vinda do Salvador, mas também delineava Sua missão redentora, preparando o caminho para a encarnação do Verbo, que se tornaria o Libertador da humanidade.
Conclusão
O conceito do Libertador prometido é central na teologia cristã, pois reafirma a esperança da redenção e restauração. Através do protoevangelho, vemos que a promessa de Deus de um Salvador estava enraizada na Sua graça e na necessidade humana, revelando um plano divino que culminaria na obra redentora de Cristo.
CONCLUSÃO
A redenção do ser humano foi planejada ainda nos tempos eternos, quando o mundo material sequer existia.
Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, para que este vivesse em plena comunhão com Ele e desfrutasse de Sua presença sem reservas (Gn 1.27-29; 2.15-17; 3.8). No entanto, o pecado ergueu-se como uma muralha e se interpôs entre a criatura e o Criador.
O Eterno, em Seu infinito amor, imediatamente após a Queda, prometeu enviar um libertador, aquele que nos levaria de volta à Sua comunhão (Gn 3.15). O pecado precisava ser banido, o que não poderia ser feito por um descendente de Adão, uma vez que a iniquidade havia entrado no mundo por intermédio dele.
Assim, no tempo determinado por Deus, Jesus, o bendito Salvador, que é desde a eternidade, despiu-se de Sua glória e veio ao mundo cumprir a promessa feita no Éden: resgatar a humanidade perdida.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A obra de redenção humana foi planejada por Deus antes mesmo da criação do mundo. Desde a eternidade, o propósito do Criador era ter um relacionamento íntimo e pleno com o ser humano, criado à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1.27-29). No entanto, com a entrada do pecado, essa comunhão foi rompida, e o homem se afastou de Deus. O pecado ergueu-se como uma muralha intransponível entre a criatura e o Criador, introduzindo a morte e a condenação (Romanos 5.12).
Apesar dessa queda, o amor e a graça de Deus se manifestaram de imediato. Ainda no Éden, após o primeiro pecado, o Senhor prometeu o envio de um libertador que esmagaria a cabeça da serpente e restauraria a humanidade à sua vocação original: viver em comunhão com o Criador (Gênesis 3.15). Essa promessa, conhecida como o protoevangelho, apontava para a obra de Cristo, que viria como o segundo Adão (1 Coríntios 15.45), sem pecado e capacitado a redimir o que o primeiro homem havia perdido.
No tempo determinado, Jesus, o Filho de Deus, esvaziou-se de Sua glória eterna e assumiu a forma humana, para cumprir o plano redentor traçado por Deus desde os tempos eternos (Filipenses 2.6-8). Ao morrer na cruz, Cristo satisfez a justiça divina e venceu o poder do pecado, da morte e de Satanás. Ele trouxe não apenas o perdão, mas também a reconciliação definitiva entre Deus e o homem (Colossenses 1.19-20).
A redenção é, portanto, o grande tema da história humana e divina, iniciado nos tempos eternos e consumado na cruz do Calvário. A promessa feita no Éden encontra seu cumprimento em Cristo, o Salvador que nos reconduz à plena comunhão com o Pai. Ele é o libertador prometido, a esperança viva para todos os que Nele creem, e a certeza de que, no final, a criação será restaurada e a comunhão com Deus será eternamente desfrutada.
A obra de redenção humana foi planejada por Deus antes mesmo da criação do mundo. Desde a eternidade, o propósito do Criador era ter um relacionamento íntimo e pleno com o ser humano, criado à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1.27-29). No entanto, com a entrada do pecado, essa comunhão foi rompida, e o homem se afastou de Deus. O pecado ergueu-se como uma muralha intransponível entre a criatura e o Criador, introduzindo a morte e a condenação (Romanos 5.12).
Apesar dessa queda, o amor e a graça de Deus se manifestaram de imediato. Ainda no Éden, após o primeiro pecado, o Senhor prometeu o envio de um libertador que esmagaria a cabeça da serpente e restauraria a humanidade à sua vocação original: viver em comunhão com o Criador (Gênesis 3.15). Essa promessa, conhecida como o protoevangelho, apontava para a obra de Cristo, que viria como o segundo Adão (1 Coríntios 15.45), sem pecado e capacitado a redimir o que o primeiro homem havia perdido.
No tempo determinado, Jesus, o Filho de Deus, esvaziou-se de Sua glória eterna e assumiu a forma humana, para cumprir o plano redentor traçado por Deus desde os tempos eternos (Filipenses 2.6-8). Ao morrer na cruz, Cristo satisfez a justiça divina e venceu o poder do pecado, da morte e de Satanás. Ele trouxe não apenas o perdão, mas também a reconciliação definitiva entre Deus e o homem (Colossenses 1.19-20).
A redenção é, portanto, o grande tema da história humana e divina, iniciado nos tempos eternos e consumado na cruz do Calvário. A promessa feita no Éden encontra seu cumprimento em Cristo, o Salvador que nos reconduz à plena comunhão com o Pai. Ele é o libertador prometido, a esperança viva para todos os que Nele creem, e a certeza de que, no final, a criação será restaurada e a comunhão com Deus será eternamente desfrutada.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Como a passagem de Gênesis 3.15 pode ser descrita?
R.: Os estudiosos da Bíblia a chamam de protoevangelho, porque nela está implícita a promessa da par parte de Deus quanto ao envio do Messias salvador para destruir toda a obra do inimigo.
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 1 / ANO 1- N° 3
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