TEXTO BÍBLICO BÁSICO Mateus 1.18-23 18- Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se...
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Mateus 1.18-23
18- Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
19- Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
20- E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
21- E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22- Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23- Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Este trecho está no início do Evangelho de Mateus, que enfatiza a genealogia de Jesus, sua origem divina e o cumprimento das profecias messiânicas. Mateus escreve para uma audiência judaica, e aqui apresenta Jesus como o Messias esperado, nascido da linhagem de Davi e cumpridor das profecias do Antigo Testamento, como Isaías 7:14. O foco é a encarnação do Filho de Deus, destacando sua concepção sobrenatural pelo Espírito Santo e a revelação de seu propósito: salvar o povo dos pecados.
Versículo 18:
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo."
- Comentário: Este versículo introduz o nascimento de Jesus, destacando que Maria já estava desposada (prometida) a José, mas ainda não viviam juntos, conforme o costume judaico. O fato de Maria ser concebida pelo Espírito Santo revela a intervenção divina e a natureza virginal da concepção. Esse evento aponta para a singularidade do nascimento de Jesus.
- Raízes das palavras:
- "Cristo" (grego: Christos) significa "ungido", equivalente ao hebraico Messias.
- "Desposada" (grego: mnēsteuō) refere-se ao noivado, um compromisso legalmente vinculante no judaísmo.
- "Espírito Santo" (grego: pneuma hagion) refere-se ao poder divino que realiza a concepção.
- Opinião Acadêmica: Segundo The Gospel of Matthew de R.T. France, o aspecto da concepção virginal destaca a origem divina de Jesus e confirma o cumprimento de profecias, como Isaías 7:14.
- Aplicação Pessoal: A concepção milagrosa nos lembra que Deus age de maneiras que transcendem o entendimento humano, e que o plano de Deus para redenção não depende de meios comuns.
Versículo 19:
"Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente."
- Comentário: José é descrito como "justo", ou seja, obediente à Lei, mas também misericordioso. Ele busca uma solução honrosa para a situação de Maria, sem expô-la à vergonha pública, que poderia resultar em punição severa.
- Raízes das palavras:
- "Justo" (grego: dikaios) refere-se a alguém que segue a Lei, mas com compaixão.
- "Infamar" (grego: deigmatisai) significa expor publicamente à vergonha ou desgraça.
- Opinião Acadêmica: Donald A. Hagner, no Word Biblical Commentary, observa que a justiça de José é equilibrada com a misericórdia, uma qualidade que reflete o caráter divino.
- Aplicação Pessoal: José nos ensina a importância de equilibrar a justiça com a graça em nossas interações com os outros.
Versículo 20:
"E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo."
- Comentário: Deus intervém diretamente na decisão de José através de um sonho. O título "filho de Davi" é significativo, pois aponta para o cumprimento da promessa messiânica. A revelação da origem divina da concepção remove o medo de José e o encoraja a continuar com o casamento.
- Raízes das palavras:
- "Anjo" (grego: angelos) significa "mensageiro", frequentemente usado para designar seres espirituais enviados por Deus.
- "Temas" (grego: phobeo) refere-se ao medo ou receio.
- Opinião Acadêmica: Leon Morris, em seu comentário de Mateus, sugere que a revelação em sonho sublinha o caráter divino da missão de José, que assume um papel central na proteção da família de Jesus.
- Aplicação Pessoal: Assim como José, devemos confiar nos planos de Deus, mesmo quando não compreendemos totalmente a situação.
Versículo 21:
"E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados."
- Comentário: O nome "Jesus" é revelado com um propósito claro: salvar o povo dos pecados. Isso alude ao papel de Jesus como o Salvador, uma missão que será cumprida ao longo de sua vida, morte e ressurreição. O versículo destaca a centralidade da redenção e perdão.
- Raízes das palavras:
- "Jesus" (grego: Iēsous, do hebraico Yeshua) significa "Yahweh salva" ou "Jeová é salvação".
- "Salvar" (grego: sōzō) implica resgatar ou livrar de perigo, aqui relacionado ao pecado.
- Opinião Acadêmica: Craig Keener, em The Gospel of Matthew, comenta que o nome de Jesus resume sua missão, e a menção de "seu povo" reflete o caráter messiânico, inicialmente focado em Israel, mas com implicações universais.
- Aplicação Pessoal: Este versículo nos lembra da natureza salvadora de Jesus e nos desafia a buscar essa salvação em nossas vidas, confiando em sua obra redentora.
Versículo 22:
"Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:"
- Comentário: Mateus frequentemente menciona o cumprimento de profecias, estabelecendo uma conexão entre os eventos da vida de Jesus e as promessas messiânicas do Antigo Testamento. Este versículo prepara o leitor para a citação de Isaías 7:14.
- Raízes das palavras:
- "Cumprisse" (grego: plēroō) significa completar ou realizar plenamente.
- "Profeta" (grego: prophētēs) refere-se a alguém que fala sob a inspiração divina.
- Opinião Acadêmica: David Turner, em Matthew: Baker Exegetical Commentary on the New Testament, ressalta que Mateus pretende demonstrar que os eventos da vida de Jesus estavam enraizados nos planos eternos de Deus revelados nas Escrituras.
- Aplicação Pessoal: O cumprimento das Escrituras nos dá confiança na fidelidade de Deus, pois Ele cumpre Suas promessas no tempo perfeito.
Versículo 23:
"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)."
- Comentário: Citando Isaías 7:14, Mateus enfatiza a concepção virginal de Jesus e o título "Emanuel", que significa "Deus conosco". Este título é uma afirmação teológica central de que Jesus é a encarnação de Deus, habitando entre a humanidade.
- Raízes das palavras:
- "Virgem" (grego: parthenos) refere-se a uma mulher que não teve relações sexuais.
- "Emanuel" (hebraico: Immanu El) literalmente significa "Deus conosco".
- Opinião Acadêmica: Richard B. Hays, em Echoes of Scripture in the Gospels, afirma que Mateus utiliza Isaías 7:14 para mostrar que a presença de Deus em Jesus é tanto uma realização imediata quanto uma esperança escatológica.
- Aplicação Pessoal: Jesus é "Deus conosco", o que nos dá conforto e esperança em todas as circunstâncias, pois Ele está sempre presente.
Conclusão:
Esses versículos de Mateus 1:18-23 revelam o nascimento divino de Jesus e a manifestação do cumprimento das promessas messiânicas. Jesus é apresentado como Salvador, nascido de uma virgem, e sua missão redentora é central desde o início. A profundidade do plano de Deus e a presença de Cristo como "Emanuel" transformam nosso entendimento de salvação e nos convidam a viver sob essa verdade: Deus está conosco.
Este trecho está no início do Evangelho de Mateus, que enfatiza a genealogia de Jesus, sua origem divina e o cumprimento das profecias messiânicas. Mateus escreve para uma audiência judaica, e aqui apresenta Jesus como o Messias esperado, nascido da linhagem de Davi e cumpridor das profecias do Antigo Testamento, como Isaías 7:14. O foco é a encarnação do Filho de Deus, destacando sua concepção sobrenatural pelo Espírito Santo e a revelação de seu propósito: salvar o povo dos pecados.
Versículo 18:
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo."
- Comentário: Este versículo introduz o nascimento de Jesus, destacando que Maria já estava desposada (prometida) a José, mas ainda não viviam juntos, conforme o costume judaico. O fato de Maria ser concebida pelo Espírito Santo revela a intervenção divina e a natureza virginal da concepção. Esse evento aponta para a singularidade do nascimento de Jesus.
- Raízes das palavras:
- "Cristo" (grego: Christos) significa "ungido", equivalente ao hebraico Messias.
- "Desposada" (grego: mnēsteuō) refere-se ao noivado, um compromisso legalmente vinculante no judaísmo.
- "Espírito Santo" (grego: pneuma hagion) refere-se ao poder divino que realiza a concepção.
- Opinião Acadêmica: Segundo The Gospel of Matthew de R.T. France, o aspecto da concepção virginal destaca a origem divina de Jesus e confirma o cumprimento de profecias, como Isaías 7:14.
- Aplicação Pessoal: A concepção milagrosa nos lembra que Deus age de maneiras que transcendem o entendimento humano, e que o plano de Deus para redenção não depende de meios comuns.
Versículo 19:
"Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente."
- Comentário: José é descrito como "justo", ou seja, obediente à Lei, mas também misericordioso. Ele busca uma solução honrosa para a situação de Maria, sem expô-la à vergonha pública, que poderia resultar em punição severa.
- Raízes das palavras:
- "Justo" (grego: dikaios) refere-se a alguém que segue a Lei, mas com compaixão.
- "Infamar" (grego: deigmatisai) significa expor publicamente à vergonha ou desgraça.
- Opinião Acadêmica: Donald A. Hagner, no Word Biblical Commentary, observa que a justiça de José é equilibrada com a misericórdia, uma qualidade que reflete o caráter divino.
- Aplicação Pessoal: José nos ensina a importância de equilibrar a justiça com a graça em nossas interações com os outros.
Versículo 20:
"E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo."
- Comentário: Deus intervém diretamente na decisão de José através de um sonho. O título "filho de Davi" é significativo, pois aponta para o cumprimento da promessa messiânica. A revelação da origem divina da concepção remove o medo de José e o encoraja a continuar com o casamento.
- Raízes das palavras:
- "Anjo" (grego: angelos) significa "mensageiro", frequentemente usado para designar seres espirituais enviados por Deus.
- "Temas" (grego: phobeo) refere-se ao medo ou receio.
- Opinião Acadêmica: Leon Morris, em seu comentário de Mateus, sugere que a revelação em sonho sublinha o caráter divino da missão de José, que assume um papel central na proteção da família de Jesus.
- Aplicação Pessoal: Assim como José, devemos confiar nos planos de Deus, mesmo quando não compreendemos totalmente a situação.
Versículo 21:
"E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados."
- Comentário: O nome "Jesus" é revelado com um propósito claro: salvar o povo dos pecados. Isso alude ao papel de Jesus como o Salvador, uma missão que será cumprida ao longo de sua vida, morte e ressurreição. O versículo destaca a centralidade da redenção e perdão.
- Raízes das palavras:
- "Jesus" (grego: Iēsous, do hebraico Yeshua) significa "Yahweh salva" ou "Jeová é salvação".
- "Salvar" (grego: sōzō) implica resgatar ou livrar de perigo, aqui relacionado ao pecado.
- Opinião Acadêmica: Craig Keener, em The Gospel of Matthew, comenta que o nome de Jesus resume sua missão, e a menção de "seu povo" reflete o caráter messiânico, inicialmente focado em Israel, mas com implicações universais.
- Aplicação Pessoal: Este versículo nos lembra da natureza salvadora de Jesus e nos desafia a buscar essa salvação em nossas vidas, confiando em sua obra redentora.
Versículo 22:
"Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:"
- Comentário: Mateus frequentemente menciona o cumprimento de profecias, estabelecendo uma conexão entre os eventos da vida de Jesus e as promessas messiânicas do Antigo Testamento. Este versículo prepara o leitor para a citação de Isaías 7:14.
- Raízes das palavras:
- "Cumprisse" (grego: plēroō) significa completar ou realizar plenamente.
- "Profeta" (grego: prophētēs) refere-se a alguém que fala sob a inspiração divina.
- Opinião Acadêmica: David Turner, em Matthew: Baker Exegetical Commentary on the New Testament, ressalta que Mateus pretende demonstrar que os eventos da vida de Jesus estavam enraizados nos planos eternos de Deus revelados nas Escrituras.
- Aplicação Pessoal: O cumprimento das Escrituras nos dá confiança na fidelidade de Deus, pois Ele cumpre Suas promessas no tempo perfeito.
Versículo 23:
"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)."
- Comentário: Citando Isaías 7:14, Mateus enfatiza a concepção virginal de Jesus e o título "Emanuel", que significa "Deus conosco". Este título é uma afirmação teológica central de que Jesus é a encarnação de Deus, habitando entre a humanidade.
- Raízes das palavras:
- "Virgem" (grego: parthenos) refere-se a uma mulher que não teve relações sexuais.
- "Emanuel" (hebraico: Immanu El) literalmente significa "Deus conosco".
- Opinião Acadêmica: Richard B. Hays, em Echoes of Scripture in the Gospels, afirma que Mateus utiliza Isaías 7:14 para mostrar que a presença de Deus em Jesus é tanto uma realização imediata quanto uma esperança escatológica.
- Aplicação Pessoal: Jesus é "Deus conosco", o que nos dá conforto e esperança em todas as circunstâncias, pois Ele está sempre presente.
Conclusão:
Esses versículos de Mateus 1:18-23 revelam o nascimento divino de Jesus e a manifestação do cumprimento das promessas messiânicas. Jesus é apresentado como Salvador, nascido de uma virgem, e sua missão redentora é central desde o início. A profundidade do plano de Deus e a presença de Cristo como "Emanuel" transformam nosso entendimento de salvação e nos convidam a viver sob essa verdade: Deus está conosco.
TEXTO ÁUREO
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus. 1 João 4.2
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Primeira Epístola de João foi escrita para confrontar heresias e ensinar os crentes a discernirem entre o verdadeiro e o falso ensino. No capítulo 4, João adverte os cristãos a testarem os espíritos, pois muitos falsos profetas estavam propagando doutrinas erradas sobre Jesus. O principal teste que João oferece é a confissão de que Jesus Cristo veio em carne, o que refuta as heresias gnósticas, que negavam a plena humanidade de Cristo.
1 João 4:2:
"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus."
- Comentário: Este versículo apresenta o critério para discernir entre o Espírito de Deus e espíritos falsos. A confissão de que "Jesus Cristo veio em carne" é essencial para a ortodoxia cristã. Isso aborda diretamente heresias como o docetismo, que alegava que Jesus apenas "parecia" ser humano. João afirma que o verdadeiro Espírito de Deus sempre reconhece a encarnação, a realidade de que Jesus, o Filho de Deus, assumiu plena humanidade.
- Raízes das palavras:
- "Confessa" (grego: homologeō) significa concordar, declarar publicamente ou afirmar. No contexto, refere-se à confissão doutrinária correta sobre Jesus.
- "Jesus Cristo" (grego: Iēsous Christos): O nome "Jesus" significa "Yahweh salva" e "Cristo" significa "ungido" ou "Messias". A confissão do nome completo de Jesus une sua missão salvadora com seu título messiânico.
- "Veio" (grego: erchomai) no sentido de "tornar-se presente", aqui significando a encarnação de Cristo.
- "Carne" (grego: sarx) refere-se à natureza humana física, o corpo material. João utiliza essa palavra para enfatizar a plena humanidade de Jesus.
- Opinião Acadêmica: Segundo Raymond Brown, em seu comentário sobre as epístolas de João, o apóstolo está combatendo uma forma primitiva de gnosticismo que negava a encarnação. A afirmação de que "Jesus veio em carne" era central para a defesa da verdadeira fé cristã.
- Aplicação Pessoal: Este versículo nos chama a refletir sobre a importância da encarnação de Cristo. A verdadeira fé reconhece que Jesus é plenamente Deus e plenamente humano. Essa verdade deve moldar nossa adoração e nossa compreensão da salvação, pois só um Salvador que é completamente humano pode nos representar diante de Deus e redimir nossas vidas.
Conclusão:
1 João 4:2 destaca o teste central para determinar a autenticidade do ensino espiritual: a confissão da encarnação de Jesus Cristo. Isso afirma tanto a sua plena divindade quanto sua plena humanidade, essenciais para a fé cristã. A raiz da palavra "confessa" implica uma concordância profunda e pública com essa verdade, e negar a encarnação é negar a fé verdadeira.
A Primeira Epístola de João foi escrita para confrontar heresias e ensinar os crentes a discernirem entre o verdadeiro e o falso ensino. No capítulo 4, João adverte os cristãos a testarem os espíritos, pois muitos falsos profetas estavam propagando doutrinas erradas sobre Jesus. O principal teste que João oferece é a confissão de que Jesus Cristo veio em carne, o que refuta as heresias gnósticas, que negavam a plena humanidade de Cristo.
1 João 4:2:
"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus."
- Comentário: Este versículo apresenta o critério para discernir entre o Espírito de Deus e espíritos falsos. A confissão de que "Jesus Cristo veio em carne" é essencial para a ortodoxia cristã. Isso aborda diretamente heresias como o docetismo, que alegava que Jesus apenas "parecia" ser humano. João afirma que o verdadeiro Espírito de Deus sempre reconhece a encarnação, a realidade de que Jesus, o Filho de Deus, assumiu plena humanidade.
- Raízes das palavras:
- "Confessa" (grego: homologeō) significa concordar, declarar publicamente ou afirmar. No contexto, refere-se à confissão doutrinária correta sobre Jesus.
- "Jesus Cristo" (grego: Iēsous Christos): O nome "Jesus" significa "Yahweh salva" e "Cristo" significa "ungido" ou "Messias". A confissão do nome completo de Jesus une sua missão salvadora com seu título messiânico.
- "Veio" (grego: erchomai) no sentido de "tornar-se presente", aqui significando a encarnação de Cristo.
- "Carne" (grego: sarx) refere-se à natureza humana física, o corpo material. João utiliza essa palavra para enfatizar a plena humanidade de Jesus.
- Opinião Acadêmica: Segundo Raymond Brown, em seu comentário sobre as epístolas de João, o apóstolo está combatendo uma forma primitiva de gnosticismo que negava a encarnação. A afirmação de que "Jesus veio em carne" era central para a defesa da verdadeira fé cristã.
- Aplicação Pessoal: Este versículo nos chama a refletir sobre a importância da encarnação de Cristo. A verdadeira fé reconhece que Jesus é plenamente Deus e plenamente humano. Essa verdade deve moldar nossa adoração e nossa compreensão da salvação, pois só um Salvador que é completamente humano pode nos representar diante de Deus e redimir nossas vidas.
Conclusão:
1 João 4:2 destaca o teste central para determinar a autenticidade do ensino espiritual: a confissão da encarnação de Jesus Cristo. Isso afirma tanto a sua plena divindade quanto sua plena humanidade, essenciais para a fé cristã. A raiz da palavra "confessa" implica uma concordância profunda e pública com essa verdade, e negar a encarnação é negar a fé verdadeira.
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira Filipenses 2.5-8 Cristo Jesus aniquilou-se a si mesmo
3ª feira Mateus 1.18-25 O nascimento de Cristo
4ª feira Hebreus 9.11-14 Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros
5ª feira - Gênesis 3.14-19 Ele lhe ferirá a cabeça
6ª feira - João 14.6-9 Quem me vê a mim, vê o Pai
Sábado Romanos 15.7-9 Jesus Cristo foi ministro da circuncisão
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui estão os subsídios para o estudo diário das passagens mencionadas:
2ª feira – Filipenses 2:5-8
Cristo Jesus aniquilou-se a si mesmo:
- Comentário: Neste trecho, Paulo exorta os crentes a terem a mesma atitude que Cristo teve: humildade e obediência. Jesus, sendo Deus, não se apegou à sua igualdade com Deus, mas se esvaziou, assumindo a forma de servo e se submetendo à morte na cruz.
- Aplicação Pessoal: Devemos imitar o exemplo de Cristo, escolhendo a humildade e o serviço ao próximo em vez de buscar reconhecimento ou poder.
- Versículo-chave: "Aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo" (v. 7).
3ª feira – Mateus 1:18-25
O nascimento de Cristo:
- Comentário: Este texto narra a concepção sobrenatural de Jesus e o papel de José em protegê-lo e criá-lo. A profecia de Isaías 7:14 é cumprida em Jesus, que é chamado Emanuel, “Deus conosco”.
- Aplicação Pessoal: O nascimento de Jesus nos mostra a soberania de Deus e Seu plano de redenção desde o princípio. Devemos confiar que Deus cuida dos detalhes de nossas vidas.
- Versículo-chave: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho" (v. 23).
4ª feira – Hebreus 9:11-14
Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros:
- Comentário: Cristo é apresentado como o Sumo Sacerdote perfeito, que entrou no santuário celestial com seu próprio sangue, oferecendo uma redenção eterna. Seu sacrifício purifica nossa consciência e nos liberta das obras mortas.
- Aplicação Pessoal: Jesus não apenas nos perdoa, mas também nos transforma, purificando nosso coração e nos habilitando a servir a Deus com uma nova vida.
- Versículo-chave: "Cristo... entrou uma vez no santuário, havendo obtido eterna redenção" (v. 12).
5ª feira – Gênesis 3:14-19
Ele lhe ferirá a cabeça:
- Comentário: Esta passagem contém a primeira profecia messiânica (Gênesis 3:15), onde Deus declara que a descendência da mulher ferirá a cabeça da serpente. Isso antecipa a vitória de Cristo sobre Satanás através da sua morte e ressurreição.
- Aplicação Pessoal: Mesmo em meio ao pecado e suas consequências, Deus já estabeleceu um plano de redenção. Jesus é a nossa esperança e vitória sobre o mal.
- Versículo-chave: "Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (v. 15).
6ª feira – João 14:6-9
Quem me vê a mim, vê o Pai:
- Comentário: Jesus revela que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ao responder a Filipe, Ele deixa claro que quem o conhece e o vê, conhece e vê o Pai. Jesus é a revelação perfeita de Deus.
- Aplicação Pessoal: Para conhecermos o caráter e o coração de Deus, devemos olhar para Jesus. Ele é o mediador perfeito entre Deus e os homens.
- Versículo-chave: "Quem me vê a mim vê o Pai" (v. 9).
Sábado – Romanos 15:7-9
Jesus Cristo foi ministro da circuncisão:
- Comentário: Paulo destaca que Cristo veio como ministro da circuncisão para confirmar as promessas feitas aos patriarcas, e para que os gentios glorifiquem a Deus por Sua misericórdia. Ele uniu judeus e gentios em um só povo.
- Aplicação Pessoal: Somos chamados a glorificar a Deus em unidade com os outros, reconhecendo que em Cristo, tanto judeus quanto gentios são um só povo.
- Versículo-chave: "Jesus Cristo foi ministro da circuncisão para a confirmação das promessas feitas aos pais" (v. 8).
Aqui estão os subsídios para o estudo diário das passagens mencionadas:
2ª feira – Filipenses 2:5-8
Cristo Jesus aniquilou-se a si mesmo:
- Comentário: Neste trecho, Paulo exorta os crentes a terem a mesma atitude que Cristo teve: humildade e obediência. Jesus, sendo Deus, não se apegou à sua igualdade com Deus, mas se esvaziou, assumindo a forma de servo e se submetendo à morte na cruz.
- Aplicação Pessoal: Devemos imitar o exemplo de Cristo, escolhendo a humildade e o serviço ao próximo em vez de buscar reconhecimento ou poder.
- Versículo-chave: "Aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo" (v. 7).
3ª feira – Mateus 1:18-25
O nascimento de Cristo:
- Comentário: Este texto narra a concepção sobrenatural de Jesus e o papel de José em protegê-lo e criá-lo. A profecia de Isaías 7:14 é cumprida em Jesus, que é chamado Emanuel, “Deus conosco”.
- Aplicação Pessoal: O nascimento de Jesus nos mostra a soberania de Deus e Seu plano de redenção desde o princípio. Devemos confiar que Deus cuida dos detalhes de nossas vidas.
- Versículo-chave: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho" (v. 23).
4ª feira – Hebreus 9:11-14
Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros:
- Comentário: Cristo é apresentado como o Sumo Sacerdote perfeito, que entrou no santuário celestial com seu próprio sangue, oferecendo uma redenção eterna. Seu sacrifício purifica nossa consciência e nos liberta das obras mortas.
- Aplicação Pessoal: Jesus não apenas nos perdoa, mas também nos transforma, purificando nosso coração e nos habilitando a servir a Deus com uma nova vida.
- Versículo-chave: "Cristo... entrou uma vez no santuário, havendo obtido eterna redenção" (v. 12).
5ª feira – Gênesis 3:14-19
Ele lhe ferirá a cabeça:
- Comentário: Esta passagem contém a primeira profecia messiânica (Gênesis 3:15), onde Deus declara que a descendência da mulher ferirá a cabeça da serpente. Isso antecipa a vitória de Cristo sobre Satanás através da sua morte e ressurreição.
- Aplicação Pessoal: Mesmo em meio ao pecado e suas consequências, Deus já estabeleceu um plano de redenção. Jesus é a nossa esperança e vitória sobre o mal.
- Versículo-chave: "Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (v. 15).
6ª feira – João 14:6-9
Quem me vê a mim, vê o Pai:
- Comentário: Jesus revela que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ao responder a Filipe, Ele deixa claro que quem o conhece e o vê, conhece e vê o Pai. Jesus é a revelação perfeita de Deus.
- Aplicação Pessoal: Para conhecermos o caráter e o coração de Deus, devemos olhar para Jesus. Ele é o mediador perfeito entre Deus e os homens.
- Versículo-chave: "Quem me vê a mim vê o Pai" (v. 9).
Sábado – Romanos 15:7-9
Jesus Cristo foi ministro da circuncisão:
- Comentário: Paulo destaca que Cristo veio como ministro da circuncisão para confirmar as promessas feitas aos patriarcas, e para que os gentios glorifiquem a Deus por Sua misericórdia. Ele uniu judeus e gentios em um só povo.
- Aplicação Pessoal: Somos chamados a glorificar a Deus em unidade com os outros, reconhecendo que em Cristo, tanto judeus quanto gentios são um só povo.
- Versículo-chave: "Jesus Cristo foi ministro da circuncisão para a confirmação das promessas feitas aos pais" (v. 8).
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• entender de forma clara o significado da expressão "e o verbo se fez carne";
• desenvolver argumentação consistente no combate às linhas de pensamento contrárias à encarnação do Verbo de Deus;
• identificar os motivos para o auto esvaziamento e consequente humanização do Filho de Deus.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma sugestão de dinâmica para a Lição 04 - O Mistério da Encarnação de Cristo. O objetivo da dinâmica é ajudar os participantes a refletirem sobre o significado profundo da encarnação de Cristo, destacando como Ele abriu mão de Sua glória e se fez homem por amor à humanidade.
Dinâmica: O Presente de Deus para a Humanidade
Objetivo: Refletir sobre o mistério da encarnação de Cristo e a importância desse evento para a redenção da humanidade.
Material necessário:
- Uma caixa de presente grande e bem decorada.
- Dentro da caixa, coloque um espelho (ou uma impressão de um espelho) no fundo.
- Versículos bíblicos impressos em papéis pequenos (ex.: João 1:14, Filipenses 2:5-8, Isaías 7:14, Gálatas 4:4-5).
- Algumas frases sobre o significado da encarnação (ex.: “Deus se fez homem por amor a nós”, “Cristo abriu mão de Sua glória por nossa salvação”).
- Música de fundo tranquila (opcional).
Passos da dinâmica:
- Introdução:
- Explique brevemente o tema da lição, destacando o mistério da encarnação de Cristo, quando Ele se esvaziou de Sua glória para viver como homem e redimir a humanidade.
- Enfatize que esse é um dos eventos mais profundos da fé cristã, pois Deus se fez carne para nos salvar.
- A Apresentação do Presente:
- Mostre a caixa de presente para o grupo e pergunte: “O que poderia ser o maior presente de Deus para a humanidade?”
- Incentive algumas respostas rápidas dos participantes, como "amor", "vida eterna", "perdão", etc.
- Abertura do Presente:
- Escolha um participante para abrir a caixa. Quando ele abrir, verá o espelho dentro. A ideia é que ele se veja no reflexo.
- Diga ao grupo: “O maior presente de Deus foi enviar Seu Filho para que nós pudéssemos ser restaurados e reconciliados com Ele. O presente de Deus é você, porque Cristo veio para salvar a todos nós."
- Discussão:
- Pergunte ao participante o que ele sentiu ao abrir o presente e se ver no espelho.
- Em seguida, peça para cada participante tirar um dos versículos ou frases sobre a encarnação da caixa. Após a leitura, peça que compartilhem como esses textos se conectam ao presente que Cristo deu a todos por meio de Sua encarnação.
- Reflexão Final:
- Conclua a dinâmica destacando que a encarnação de Cristo foi o maior ato de amor. Cristo não apenas se fez homem, mas assumiu todas as fraquezas humanas para redimir a criação.
- Reforce a importância de entender esse mistério como algo que toca pessoalmente cada um, pois todos somos beneficiários do sacrifício de Cristo.
- Oração:
- Finalize a dinâmica com uma oração, agradecendo a Deus pelo presente da encarnação de Cristo e pedindo que todos possam viver em gratidão por esse ato redentor.
Aplicação da Dinâmica:
Essa dinâmica ajuda a conectar o mistério da encarnação com o amor pessoal de Deus por cada um dos participantes. Ao se verem no espelho e perceberem que o presente de Deus foi dado por amor a eles, o conceito da encarnação se torna mais real e significativo.
Aqui está uma sugestão de dinâmica para a Lição 04 - O Mistério da Encarnação de Cristo. O objetivo da dinâmica é ajudar os participantes a refletirem sobre o significado profundo da encarnação de Cristo, destacando como Ele abriu mão de Sua glória e se fez homem por amor à humanidade.
Dinâmica: O Presente de Deus para a Humanidade
Objetivo: Refletir sobre o mistério da encarnação de Cristo e a importância desse evento para a redenção da humanidade.
Material necessário:
- Uma caixa de presente grande e bem decorada.
- Dentro da caixa, coloque um espelho (ou uma impressão de um espelho) no fundo.
- Versículos bíblicos impressos em papéis pequenos (ex.: João 1:14, Filipenses 2:5-8, Isaías 7:14, Gálatas 4:4-5).
- Algumas frases sobre o significado da encarnação (ex.: “Deus se fez homem por amor a nós”, “Cristo abriu mão de Sua glória por nossa salvação”).
- Música de fundo tranquila (opcional).
Passos da dinâmica:
- Introdução:
- Explique brevemente o tema da lição, destacando o mistério da encarnação de Cristo, quando Ele se esvaziou de Sua glória para viver como homem e redimir a humanidade.
- Enfatize que esse é um dos eventos mais profundos da fé cristã, pois Deus se fez carne para nos salvar.
- A Apresentação do Presente:
- Mostre a caixa de presente para o grupo e pergunte: “O que poderia ser o maior presente de Deus para a humanidade?”
- Incentive algumas respostas rápidas dos participantes, como "amor", "vida eterna", "perdão", etc.
- Abertura do Presente:
- Escolha um participante para abrir a caixa. Quando ele abrir, verá o espelho dentro. A ideia é que ele se veja no reflexo.
- Diga ao grupo: “O maior presente de Deus foi enviar Seu Filho para que nós pudéssemos ser restaurados e reconciliados com Ele. O presente de Deus é você, porque Cristo veio para salvar a todos nós."
- Discussão:
- Pergunte ao participante o que ele sentiu ao abrir o presente e se ver no espelho.
- Em seguida, peça para cada participante tirar um dos versículos ou frases sobre a encarnação da caixa. Após a leitura, peça que compartilhem como esses textos se conectam ao presente que Cristo deu a todos por meio de Sua encarnação.
- Reflexão Final:
- Conclua a dinâmica destacando que a encarnação de Cristo foi o maior ato de amor. Cristo não apenas se fez homem, mas assumiu todas as fraquezas humanas para redimir a criação.
- Reforce a importância de entender esse mistério como algo que toca pessoalmente cada um, pois todos somos beneficiários do sacrifício de Cristo.
- Oração:
- Finalize a dinâmica com uma oração, agradecendo a Deus pelo presente da encarnação de Cristo e pedindo que todos possam viver em gratidão por esse ato redentor.
Aplicação da Dinâmica:
Essa dinâmica ajuda a conectar o mistério da encarnação com o amor pessoal de Deus por cada um dos participantes. Ao se verem no espelho e perceberem que o presente de Deus foi dado por amor a eles, o conceito da encarnação se torna mais real e significativo.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, o ponto central da história bíblica é a revelação de Deus na pessoa de Jesus de Nazaré. O Verbo de Deus, Cristo, encarnou, ou seja, fez-se carne e sangue (encarnação), e, assim, revelou-se de modo mais pleno à humanidade. Além do texto de João (1.14), muitas outras passagens bíblicas atestam que Deus enviou Seu Filho para concretizar, como homem, a singular obra redentora (Jo 1.14; CI 1.22; Rm 1.3; 1 Tm 3.16).
Portanto, ao ensinar sobre a encarnação de Cristo, enfatize a importância desse acontecimento como o ponto culminante da revelação divina e da obra redentora. Ajude os alunos a compreenderem que, através de Jesus, Deus se aproximou da humanidade de maneira única e pessoal, oferecendo-lhe salvação e reconciliação.
Que esta lição inspire um maior entendimento do singular amor de Deus manifestado em Cristo Jesus e motive o cultivo de uma vida de fé e devoção.
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COMENTÁRIO
Palavra introdutória A encarnação de Cristo é o acontecimento central na narrativa bíblica a respeito da redenção do ser humano em seu essencial estado de queda e prática do pecado. O Filho de Deus esvaziou-se (ekenösen) de Sua glória e tomou a forma de homem em uma inigualável operação de resgate (Mt 18.11; Lc 19.10). Expressando-se sobre a encarnação de Cristo, o apóstolo João declarou: O Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14).
Apesar de estar tão solidamente fundamentada nas Escrituras, não faltaram concepções equivocadas a respeito da encarnação de Jesus ao longo da História. O docetismo, por exemplo, negava justamente a Sua natureza humana. Mas, a verdade é que a encarnação foi real e absolutamente necessária. O que o Eterno realizou em favor da humanidade, por intermédio de Seu Filho unigênito, jamais poderá ser comparado a qualquer feito humano.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A encarnação de Cristo é o evento central da história da redenção, conforme ensinado nas Escrituras. A doutrina da encarnação afirma que o Filho de Deus, o Logos (Verbo), tomou forma humana para realizar a obra de salvação, uma necessidade urgente devido à queda e ao pecado da humanidade (Gênesis 3). João expressa isso de forma poderosa em João 1:14: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Esta verdade estabelece a base para entender a natureza dupla de Jesus: plenamente Deus e plenamente homem.
A Raiz Grega da Palavra "Encarnação"
No grego, a palavra usada para “se esvaziou” é ἐκένωσεν (ekenōsen), que vem de kenoō, significando "esvaziar". Em Filipenses 2:7, Paulo usa essa palavra para descrever como Jesus voluntariamente se esvaziou de seus direitos divinos, assumindo a forma de servo. Isso não significa que Ele deixou de ser Deus, mas que renunciou temporariamente ao uso de sua glória divina em favor de sua missão redentora.
Contexto Cultural e Histórico
A encarnação ocorreu em um momento específico da história humana, durante o domínio do Império Romano, e dentro do contexto da cultura judaica. Jesus nasceu sob a Lei (Gálatas 4:4) e cumpriu todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. O título de “Messias” ou “Cristo” (grego: Χριστός, Christós) refere-se ao "Ungido", uma figura esperada pelos judeus como aquele que libertaria Israel.
A arqueologia bíblica, por meio de descobertas em Nazaré, Belém e Cafarnaum, corrobora a historicidade do local e do tempo de Jesus, fortalecendo o argumento da realidade histórica da encarnação. Esses achados mostram como Jesus interagiu com um mundo profundamente influenciado por Roma, mas também pelas tradições hebraicas.
O Docetismo e a Resposta Cristã
O docetismo foi uma das primeiras heresias combatidas pelos cristãos. Esta crença afirmava que Jesus apenas "parecia" ter um corpo humano e não possuía uma verdadeira natureza física. Isso contradiz diretamente a doutrina da incarnação e do sacrifício real de Cristo. A Igreja primitiva rejeitou fortemente essa ideia, afirmando a plena humanidade e divindade de Cristo. Passagens como 1 João 4:2, que afirma que "Jesus veio em carne", são cruciais na defesa contra tais heresias.
Pesquisas Arqueológicas, Históricas e Culturais
A importância da encarnação não pode ser superestimada no contexto das expectativas messiânicas do Antigo Testamento. A genealogia de Jesus, traçada em Mateus 1 e Lucas 3, conecta Jesus diretamente ao rei Davi, cumprindo profecias como as de Isaías 7:14: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel.”
Pesquisas sobre os manuscritos do Mar Morto revelam que, no século I, havia uma grande expectativa pela vinda de um Messias, e os evangelhos afirmam que Jesus cumpriu essas esperanças. A encarnação como "Deus conosco" (Emanuel) confirma a profecia de que o próprio Deus habitaria com o seu povo, um conceito revolucionário na tradição judaica, onde a santidade de Deus era vista como separada da criação.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
Teólogos como Karl Barth e Tom Wright enfatizam que a encarnação de Cristo é o ponto culminante da revelação de Deus. Barth escreve que a encarnação não é apenas a vinda de Deus à humanidade, mas o ato em que Deus se identifica plenamente com a humanidade. Wright complementa, afirmando que o nascimento de Cristo é o momento em que o reino de Deus começou a invadir a história humana, sendo o cumprimento de promessas antigas.
O renomado teólogo J.I. Packer, em seu livro O Conhecimento de Deus, chama a encarnação de “o maior mistério da fé cristã”, pois envolve o eterno Filho de Deus entrando no tempo e espaço, vivendo como um homem entre homens, sofrendo e morrendo pelos pecados do mundo. Isso destaca a absoluta necessidade da encarnação: somente através de um Salvador plenamente humano e plenamente divino poderia haver verdadeira redenção.
Aplicação Pessoal
A doutrina da encarnação nos desafia a viver com humildade e gratidão. Assim como Cristo esvaziou-se de sua glória, somos chamados a esvaziar-nos de nosso orgulho e egoísmo, servindo aos outros com amor. A encarnação de Cristo também nos garante que Deus não está distante, mas presente conosco em nossas lutas diárias. Ele entende nossas fraquezas porque Ele mesmo as experimentou.
Conclusão
A encarnação de Jesus é a essência do evangelho. É através dela que a salvação se torna possível, e é nela que vemos a plenitude da glória de Deus manifestada em humildade. Como disse o apóstolo João: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1:14). A encarnação não é apenas uma doutrina teológica; é o evento que transformou a história e oferece a cada ser humano a oportunidade de reconciliação com Deus.
A encarnação de Cristo é o evento central da história da redenção, conforme ensinado nas Escrituras. A doutrina da encarnação afirma que o Filho de Deus, o Logos (Verbo), tomou forma humana para realizar a obra de salvação, uma necessidade urgente devido à queda e ao pecado da humanidade (Gênesis 3). João expressa isso de forma poderosa em João 1:14: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Esta verdade estabelece a base para entender a natureza dupla de Jesus: plenamente Deus e plenamente homem.
A Raiz Grega da Palavra "Encarnação"
No grego, a palavra usada para “se esvaziou” é ἐκένωσεν (ekenōsen), que vem de kenoō, significando "esvaziar". Em Filipenses 2:7, Paulo usa essa palavra para descrever como Jesus voluntariamente se esvaziou de seus direitos divinos, assumindo a forma de servo. Isso não significa que Ele deixou de ser Deus, mas que renunciou temporariamente ao uso de sua glória divina em favor de sua missão redentora.
Contexto Cultural e Histórico
A encarnação ocorreu em um momento específico da história humana, durante o domínio do Império Romano, e dentro do contexto da cultura judaica. Jesus nasceu sob a Lei (Gálatas 4:4) e cumpriu todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. O título de “Messias” ou “Cristo” (grego: Χριστός, Christós) refere-se ao "Ungido", uma figura esperada pelos judeus como aquele que libertaria Israel.
A arqueologia bíblica, por meio de descobertas em Nazaré, Belém e Cafarnaum, corrobora a historicidade do local e do tempo de Jesus, fortalecendo o argumento da realidade histórica da encarnação. Esses achados mostram como Jesus interagiu com um mundo profundamente influenciado por Roma, mas também pelas tradições hebraicas.
O Docetismo e a Resposta Cristã
O docetismo foi uma das primeiras heresias combatidas pelos cristãos. Esta crença afirmava que Jesus apenas "parecia" ter um corpo humano e não possuía uma verdadeira natureza física. Isso contradiz diretamente a doutrina da incarnação e do sacrifício real de Cristo. A Igreja primitiva rejeitou fortemente essa ideia, afirmando a plena humanidade e divindade de Cristo. Passagens como 1 João 4:2, que afirma que "Jesus veio em carne", são cruciais na defesa contra tais heresias.
Pesquisas Arqueológicas, Históricas e Culturais
A importância da encarnação não pode ser superestimada no contexto das expectativas messiânicas do Antigo Testamento. A genealogia de Jesus, traçada em Mateus 1 e Lucas 3, conecta Jesus diretamente ao rei Davi, cumprindo profecias como as de Isaías 7:14: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel.”
Pesquisas sobre os manuscritos do Mar Morto revelam que, no século I, havia uma grande expectativa pela vinda de um Messias, e os evangelhos afirmam que Jesus cumpriu essas esperanças. A encarnação como "Deus conosco" (Emanuel) confirma a profecia de que o próprio Deus habitaria com o seu povo, um conceito revolucionário na tradição judaica, onde a santidade de Deus era vista como separada da criação.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos
Teólogos como Karl Barth e Tom Wright enfatizam que a encarnação de Cristo é o ponto culminante da revelação de Deus. Barth escreve que a encarnação não é apenas a vinda de Deus à humanidade, mas o ato em que Deus se identifica plenamente com a humanidade. Wright complementa, afirmando que o nascimento de Cristo é o momento em que o reino de Deus começou a invadir a história humana, sendo o cumprimento de promessas antigas.
O renomado teólogo J.I. Packer, em seu livro O Conhecimento de Deus, chama a encarnação de “o maior mistério da fé cristã”, pois envolve o eterno Filho de Deus entrando no tempo e espaço, vivendo como um homem entre homens, sofrendo e morrendo pelos pecados do mundo. Isso destaca a absoluta necessidade da encarnação: somente através de um Salvador plenamente humano e plenamente divino poderia haver verdadeira redenção.
Aplicação Pessoal
A doutrina da encarnação nos desafia a viver com humildade e gratidão. Assim como Cristo esvaziou-se de sua glória, somos chamados a esvaziar-nos de nosso orgulho e egoísmo, servindo aos outros com amor. A encarnação de Cristo também nos garante que Deus não está distante, mas presente conosco em nossas lutas diárias. Ele entende nossas fraquezas porque Ele mesmo as experimentou.
Conclusão
A encarnação de Jesus é a essência do evangelho. É através dela que a salvação se torna possível, e é nela que vemos a plenitude da glória de Deus manifestada em humildade. Como disse o apóstolo João: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1:14). A encarnação não é apenas uma doutrina teológica; é o evento que transformou a história e oferece a cada ser humano a oportunidade de reconciliação com Deus.
1. A DOUTRINA DA ENCARNAÇÃO
O mistério da encarnação repousa sobre dois mistérios: Seu auto esvaziamento e autolimitação e Seu nascimento virginal. Esses dois acontecimentos, por sua vez, resultaram em mais um enigma: o da união plena de duas naturezas - a divina e a humana - em uma só pessoa. As duas naturezas de Cristo são, na verdade, os temas desta e da próxima lição.
1.1. Definição e significado
A palavra encarnação não é encontrada na Bíblia, por se tratar de um termo teológico criado com o passar dos anos, da mesma forma que trindade e arrebatamento - outras duas doutrinas basilares do cristianismo não - são conhecidas por esses nomes no texto bíblico.
A encarnação é o ato mediante o qual o Filho eterno de Deus, o Senhor Jesus Cristo, sem deixar de ser divino, aceitou tomar a forma humana para cumprir o propósito redentor do Pai. Ao fazer isso, Ele assumiu todas as fraquezas e limitações da carne para assegurar a salvação de todos aqueles que nele creem.
______________________________
A doutrina da encarnação ocupa um lugar central nas Escrituras, pois afirma a realidade de Deus ter enviado Seu único Filho ao mundo para nascer, viver e morrer como homem e pelo homem. Jesus não apenas veio em carne, mas também morreu em carne (Rm 8.3; CI 1.22).
______________________________
1.2. Ekenösen
O verbo grego ekenösen, que tem o sentido de "esvaziar-se", é encontrado em uma carta paulina, na qual o apóstolo declara que Cristo aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte (Fp 2.7,8).
Isso significa que Jesus despiu-se voluntariamente da glória que desfrutava junto ao Pai, desde a eternidade, para tornar-se um ser humano como os demais e, por Sua obra expiatória na cruz, redimir a humanidade caída.
1.3. O nascimento virginal de Cristo
O profeta Isaías declarou: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel (Is 7.14). A palavra hebraica 'almah, aqui traduzida por virgem, indica também que devia ser uma jovem solteira.
As palavras de Maria ante o anúncio de que daria à luz o Salvador não deixam dúvidas quanto ao seu estado virginal: (...) Como se fará isso, visto que não conheço varão? (Lc 1.34). Ela estava comprometida com José à época, porém o casamento ainda não havia sido consumado. Tanto Mateus (1.23) como Lucas (1.27) empregam a palavra grega parthenos para descrever Maria como uma jovem solteira e sexualmente pura.
1.4. A natureza humana de Jesus
Apesar dos mistérios em torno da encarnação, a natureza humana de Cristo é apresentada com muitas evidências nas páginas do Novo Testamento (Mt 1.18-25; Lc 2 40.52: Jo 4.6; 11.35; Mt 4.2, 27.50; Lc 24.39).
Essa parte das Escrituras evidencia que o Emanuel realmente habitou entre nós e vivenciou todas as experiências e limitações do ser humano, excetuando-se apenas o fato de que Ele em tudo foi tentado, mas não pecou (Hb 4.15).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A DOUTRINA DA ENCARNAÇÃO
1.1. Definição e Significado
A encarnação é o ato pelo qual o Filho eterno de Deus, Jesus Cristo, tomou forma humana sem deixar de ser divino, cumprindo assim o propósito redentor do Pai. Embora o termo “encarnação” não apareça na Bíblia, ele sintetiza a verdade bíblica de que Jesus assumiu a condição humana para salvar a humanidade (Jo 1:14). Assim como os termos "trindade" e "arrebatamento", é uma palavra teológica que resume uma doutrina fundamental do cristianismo.
Comentário Teológico:
A encarnação é central na narrativa da salvação, pois é o ponto em que Deus se aproxima de seu povo, não apenas como um legislador ou profeta, mas como “Emanuel, Deus conosco” (Mt 1:23). O apóstolo Paulo define essa doutrina claramente em Romanos 8:3, afirmando que Deus enviou Seu Filho "em semelhança de carne pecaminosa" para condenar o pecado na carne.
Aplicação Pessoal:
A encarnação nos revela a profundidade do amor de Deus, que não poupou esforços para se identificar com a humanidade. Isso nos encoraja a confiar em Cristo como Salvador e Redentor, sabendo que Ele entende nossas fraquezas e lutas, pois experimentou a vida humana em sua totalidade.
1.2. Ekenösen
O verbo grego ἐκένωσεν (ekenōsen), encontrado em Filipenses 2:7, significa "esvaziar-se". Paulo descreve como Jesus Cristo "se aniquilou a si mesmo" ao tomar a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens. Esse ato de esvaziamento refere-se ao fato de Cristo, sendo Deus, abdicar de seus direitos divinos para viver em completa obediência ao Pai e, finalmente, morrer em uma cruz (Fp 2:8).
Raiz Grega:
A palavra ekenōsen deriva de kenós, que significa "vazio", e o verbo sugere que Cristo renunciou a algo, não à sua divindade, mas à glória e aos privilégios que Ele possuía no céu. Ele não usou sua divindade como vantagem durante sua vida terrena.
Contexto Histórico e Cultural:
Nos tempos greco-romanos, a ideia de divindade era geralmente associada ao poder, supremacia e controle. A visão cristã, no entanto, reverteu esse conceito: Cristo, o próprio Deus, esvaziou-se de seu status celestial e assumiu a posição mais baixa possível — a de um servo. Esse "autoesvaziamento" reflete o inverso da cultura de poder dominante, que valorizava a supremacia e a conquista.
Aplicação Pessoal:
A autolimitação de Cristo nos ensina a viver com humildade. Mesmo quando temos poder ou influência, somos chamados a nos esvaziar, servindo aos outros com o mesmo amor e sacrifício com que Cristo nos serviu.
1.3. O Nascimento Virginal de Cristo
A profecia de Isaías 7:14 sobre o nascimento virginal de Cristo é central para a doutrina da encarnação. A palavra hebraica 'almah significa "jovem mulher" e, em seu contexto, implica uma jovem virgem. No grego, o termo παρθένος (parthenos), usado por Mateus e Lucas, é ainda mais claro, indicando explicitamente que Maria era uma virgem no momento da concepção de Jesus.
Contexto Histórico:
Na cultura judaica, o nascimento virginal era extraordinário e milagroso, rompendo com as expectativas normais de concepção. No entanto, isso também cumpre a promessa divina de um Salvador especial, nascido de forma sobrenatural, que seria tanto Deus quanto homem.
Comentário Teológico:
O nascimento virginal é vital para a doutrina da encarnação porque garante que Jesus não herdou o pecado original transmitido pela linhagem humana. Ele nasceu de uma virgem por obra do Espírito Santo, permanecendo assim sem pecado e apto para ser o sacrifício perfeito pela humanidade (Lc 1:35).
Aplicação Pessoal:
O nascimento virginal nos ensina sobre a intervenção divina na história humana. Ele nos desafia a crer no sobrenatural, confiando que Deus pode fazer o impossível em nossas vidas, assim como fez no nascimento de Seu Filho.
1.4. A Natureza Humana de Jesus
Jesus Cristo possuía uma natureza humana completa. Ele nasceu como qualquer ser humano, cresceu, experimentou fome, sede, cansaço, dor e até mesmo a morte (Jo 11:35; Mt 4:2). As Escrituras deixam claro que, embora fosse plenamente Deus, Ele também foi plenamente homem, compartilhando de nossas experiências humanas (Hb 2:17).
Raiz Hebraica e Grega:
A palavra ἐνανθρώπησεν (enanthrōpēsen), que significa "tornou-se homem", captura a essência da encarnação. Jesus, embora sendo o Verbo eterno, tornou-se carne (Jo 1:14) e experimentou plenamente a condição humana, sem pecar.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos:
Teólogos como Wayne Grudem e Millard Erickson apontam que a união das duas naturezas — divina e humana — em Cristo é um mistério fundamental da fé cristã, conhecido como a união hipostática. Isso significa que Jesus era uma só pessoa com duas naturezas, sem confusão ou separação, sendo capaz de representar perfeitamente tanto Deus quanto o homem.
Aplicação Pessoal:
A humanidade de Jesus nos encoraja a levar nossas fraquezas, dores e tentações a Ele, sabendo que Ele as entende profundamente. Como nosso Sumo Sacerdote (Hb 4:15), Ele intercede por nós com pleno conhecimento das dificuldades que enfrentamos.
Conclusão:
A doutrina da encarnação não é apenas uma verdade teológica, mas uma realidade que transforma a vida. Jesus, sendo Deus, desceu até nós, viveu como nós, e morreu por nós. Ele é o mediador perfeito entre Deus e os homens, e através de sua encarnação e sacrifício, temos acesso à salvação e à vida eterna. Que esta doutrina nos inspire a viver em humildade, serviço e fé, seguindo o exemplo de Cristo que, mesmo sendo Deus, esvaziou-se por amor a nós.
A DOUTRINA DA ENCARNAÇÃO
1.1. Definição e Significado
A encarnação é o ato pelo qual o Filho eterno de Deus, Jesus Cristo, tomou forma humana sem deixar de ser divino, cumprindo assim o propósito redentor do Pai. Embora o termo “encarnação” não apareça na Bíblia, ele sintetiza a verdade bíblica de que Jesus assumiu a condição humana para salvar a humanidade (Jo 1:14). Assim como os termos "trindade" e "arrebatamento", é uma palavra teológica que resume uma doutrina fundamental do cristianismo.
Comentário Teológico:
A encarnação é central na narrativa da salvação, pois é o ponto em que Deus se aproxima de seu povo, não apenas como um legislador ou profeta, mas como “Emanuel, Deus conosco” (Mt 1:23). O apóstolo Paulo define essa doutrina claramente em Romanos 8:3, afirmando que Deus enviou Seu Filho "em semelhança de carne pecaminosa" para condenar o pecado na carne.
Aplicação Pessoal:
A encarnação nos revela a profundidade do amor de Deus, que não poupou esforços para se identificar com a humanidade. Isso nos encoraja a confiar em Cristo como Salvador e Redentor, sabendo que Ele entende nossas fraquezas e lutas, pois experimentou a vida humana em sua totalidade.
1.2. Ekenösen
O verbo grego ἐκένωσεν (ekenōsen), encontrado em Filipenses 2:7, significa "esvaziar-se". Paulo descreve como Jesus Cristo "se aniquilou a si mesmo" ao tomar a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens. Esse ato de esvaziamento refere-se ao fato de Cristo, sendo Deus, abdicar de seus direitos divinos para viver em completa obediência ao Pai e, finalmente, morrer em uma cruz (Fp 2:8).
Raiz Grega:
A palavra ekenōsen deriva de kenós, que significa "vazio", e o verbo sugere que Cristo renunciou a algo, não à sua divindade, mas à glória e aos privilégios que Ele possuía no céu. Ele não usou sua divindade como vantagem durante sua vida terrena.
Contexto Histórico e Cultural:
Nos tempos greco-romanos, a ideia de divindade era geralmente associada ao poder, supremacia e controle. A visão cristã, no entanto, reverteu esse conceito: Cristo, o próprio Deus, esvaziou-se de seu status celestial e assumiu a posição mais baixa possível — a de um servo. Esse "autoesvaziamento" reflete o inverso da cultura de poder dominante, que valorizava a supremacia e a conquista.
Aplicação Pessoal:
A autolimitação de Cristo nos ensina a viver com humildade. Mesmo quando temos poder ou influência, somos chamados a nos esvaziar, servindo aos outros com o mesmo amor e sacrifício com que Cristo nos serviu.
1.3. O Nascimento Virginal de Cristo
A profecia de Isaías 7:14 sobre o nascimento virginal de Cristo é central para a doutrina da encarnação. A palavra hebraica 'almah significa "jovem mulher" e, em seu contexto, implica uma jovem virgem. No grego, o termo παρθένος (parthenos), usado por Mateus e Lucas, é ainda mais claro, indicando explicitamente que Maria era uma virgem no momento da concepção de Jesus.
Contexto Histórico:
Na cultura judaica, o nascimento virginal era extraordinário e milagroso, rompendo com as expectativas normais de concepção. No entanto, isso também cumpre a promessa divina de um Salvador especial, nascido de forma sobrenatural, que seria tanto Deus quanto homem.
Comentário Teológico:
O nascimento virginal é vital para a doutrina da encarnação porque garante que Jesus não herdou o pecado original transmitido pela linhagem humana. Ele nasceu de uma virgem por obra do Espírito Santo, permanecendo assim sem pecado e apto para ser o sacrifício perfeito pela humanidade (Lc 1:35).
Aplicação Pessoal:
O nascimento virginal nos ensina sobre a intervenção divina na história humana. Ele nos desafia a crer no sobrenatural, confiando que Deus pode fazer o impossível em nossas vidas, assim como fez no nascimento de Seu Filho.
1.4. A Natureza Humana de Jesus
Jesus Cristo possuía uma natureza humana completa. Ele nasceu como qualquer ser humano, cresceu, experimentou fome, sede, cansaço, dor e até mesmo a morte (Jo 11:35; Mt 4:2). As Escrituras deixam claro que, embora fosse plenamente Deus, Ele também foi plenamente homem, compartilhando de nossas experiências humanas (Hb 2:17).
Raiz Hebraica e Grega:
A palavra ἐνανθρώπησεν (enanthrōpēsen), que significa "tornou-se homem", captura a essência da encarnação. Jesus, embora sendo o Verbo eterno, tornou-se carne (Jo 1:14) e experimentou plenamente a condição humana, sem pecar.
Opiniões de Livros Acadêmicos Cristãos:
Teólogos como Wayne Grudem e Millard Erickson apontam que a união das duas naturezas — divina e humana — em Cristo é um mistério fundamental da fé cristã, conhecido como a união hipostática. Isso significa que Jesus era uma só pessoa com duas naturezas, sem confusão ou separação, sendo capaz de representar perfeitamente tanto Deus quanto o homem.
Aplicação Pessoal:
A humanidade de Jesus nos encoraja a levar nossas fraquezas, dores e tentações a Ele, sabendo que Ele as entende profundamente. Como nosso Sumo Sacerdote (Hb 4:15), Ele intercede por nós com pleno conhecimento das dificuldades que enfrentamos.
Conclusão:
A doutrina da encarnação não é apenas uma verdade teológica, mas uma realidade que transforma a vida. Jesus, sendo Deus, desceu até nós, viveu como nós, e morreu por nós. Ele é o mediador perfeito entre Deus e os homens, e através de sua encarnação e sacrifício, temos acesso à salvação e à vida eterna. Que esta doutrina nos inspire a viver em humildade, serviço e fé, seguindo o exemplo de Cristo que, mesmo sendo Deus, esvaziou-se por amor a nós.
2. CRISTO VIVEU ENTRE OS HOMENS
O apóstolo João declarou que o Verbo habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14).
2.1. O Verbo se fez carne
O Filho de Deus assumiu a forma humana, autolimitando-se em Sua glória e atributos divinos (Rm 8.3). Ele também habitou entre os homens em clara demonstração do grande amor do Pai, que deu o Seu Filho unigênito para revelar-se e salvar o pecador.
2.2. O conceito de "a morada de Deus entre os homens"
A ideia da habitação de Deus entre os homens geralmente nos remete ao Tabernáculo no deserto, o lugar onde a presença de Deus se manifestava (Éx 25.8,9; 40.34). O verbo habitou (gr. eskēnōsen), utilizado por João (1.14), significa "tabernaculou".
2.2.1. A terminologia do Tabernáculo
O escritor aos hebreus apresenta uma explicação detalhada do Tabernáculo, referindo-se ao lugar terreno da habitação de Deus como um exemplar e sombra das coisas celestiais (Hb 8.5a). Em seguida, ele diz que as mobílias e os rituais do Tabernáculo refletiam o fato de o caminho do Santuário - ou seja, o caminho da presença de Deus - não ter se manifestado ainda (Hb 9.8).
No entanto, Cristo, o sumo sacerdote eterno, pelo sacrifício de si mesmo, entrou de uma vez por todas no Santuário, obtendo a eterna redenção para a humanidade. Seu sacrifício purifica a consciência das obras mortas, capacitando-nos a servir ao Deus vivo (Hb 9.11-14).
2.3. Cristo, revelação da glória divina
Pelo fato de Cristo ter feito morada entre os homens, o povo da Sua época - e de todas as épocas - pôde testemunhar a Sua glória. O Altíssimo, ao revelar-se ao pecador, desprovido de méritos, demonstra a extensão do Seu amor e a força do Seu poder.
A glória do Unigênito é a mesma glória do Pai, pois ambos são iguais, compartilhando a mesma natureza, poder e majestade (Jo 10.30). Quando o homem se encontra face a face com Cristo, ele também se encontra com a glória de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
CRISTO VIVEU ENTRE OS HOMENS
2.1. O Verbo se fez carne
João 1:14 afirma que o Verbo (gr. Λόγος, Logos) se fez carne, ou seja, o Filho eterno de Deus se encarnou, assumindo uma natureza humana. Isso não significa que Ele deixou de ser divino, mas que Ele autolimitou sua glória e atributos divinos para se manifestar entre os homens de maneira compreensível e acessível. Paulo confirma isso em Romanos 8:3, quando diz que Deus enviou seu Filho "em semelhança de carne pecaminosa", sem, contudo, ser pecador.
Raiz Grega:
O verbo "fez-se" vem do grego ἐγένετο (egeneto), que significa "tornou-se". Isso sublinha que o Verbo eterno entrou na história humana e assumiu um corpo físico real, não como uma aparência ou uma ilusão (contra as heresias docéticas).
Comentário Teológico:
A encarnação de Cristo é uma demonstração clara do amor do Pai. João 3:16 confirma que Deus deu Seu Filho unigênito para a salvação do pecador. O Filho se torna a revelação máxima de Deus, trazendo ao mundo a graça e a verdade que antes estavam obscurecidas pelo pecado. O fato de Cristo se encarnar é a prova de que Deus não é distante, mas presente e acessível.
Aplicação Pessoal:
A encarnação de Jesus nos ensina sobre o amor sacrificial de Deus. Assim como Cristo desceu para estar entre nós, devemos também descer do nosso orgulho e preconceito, estando dispostos a servir e amar o próximo, assim como Ele fez.
2.2. O conceito de "a morada de Deus entre os homens"
No Antigo Testamento, a habitação de Deus entre os homens era simbolizada pelo Tabernáculo, onde Sua presença se manifestava de forma visível no meio do povo (Êxodo 25:8-9). Essa presença indicava que Deus estava "tabernaculando" entre eles, uma conexão explícita com o termo grego σκηνόω (eskēnōsen), que João utiliza em João 1:14 para descrever a encarnação. Esse verbo significa literalmente "armar tenda" ou "habitar temporariamente", sugerindo que a presença de Deus, outrora associada ao Tabernáculo, agora estava entre os homens em forma humana através de Cristo.
Contexto Histórico e Cultural:
No deserto, o Tabernáculo era o centro da vida religiosa de Israel. Era o lugar onde os israelitas podiam se aproximar da presença de Deus, mas apenas através de sacrifícios e rituais específicos. A encarnação de Cristo, ao contrário, rompe essa barreira: Deus, em Cristo, se torna acessível a todos, sem necessidade de rituais intermediários.
Comentário Teológico:
O fato de Jesus "tabernacular" entre nós significa que Ele é o novo Tabernáculo, o ponto de encontro entre Deus e a humanidade. Ele substitui o sistema antigo de sacrifícios e se torna o verdadeiro caminho para o Pai (Jo 14:6). O autor de Hebreus explica que o Tabernáculo terreno era apenas uma sombra das realidades celestiais (Hb 8:5), mas Cristo, o verdadeiro Sumo Sacerdote, entrou no Santuário celestial uma vez por todas, obtendo a eterna redenção (Hb 9:11-12).
Aplicação Pessoal:
Cristo é o novo Tabernáculo de Deus conosco. Hoje, não precisamos de rituais complicados para nos achegar a Deus. Ele nos convida a uma relação direta e pessoal através de Jesus. Isso nos motiva a viver conscientes da presença de Deus em nossas vidas diárias e a buscá-lo em oração e comunhão constantes.
2.2.1. A Terminologia do Tabernáculo
A descrição detalhada do Tabernáculo no livro de Hebreus (Hb 8-9) enfatiza que ele era uma sombra ou um modelo das realidades celestiais. Os rituais realizados ali eram imperfeitos e temporários, não sendo capazes de purificar permanentemente a consciência dos adoradores. No entanto, Cristo, como o Sumo Sacerdote, ofereceu um sacrifício perfeito que purifica a consciência e garante acesso pleno ao Deus vivo.
Raiz Hebraica:
A palavra hebraica para Tabernáculo é מִשְׁכָּן (Mishkan), que significa "morada". No contexto bíblico, sempre se refere ao lugar onde a presença de Deus habita. Em Cristo, a presença de Deus não está mais confinada a um edifício ou estrutura, mas é manifesta diretamente na pessoa de Jesus.
Aplicação Pessoal:
Cristo substituiu o antigo Tabernáculo e agora somos chamados a ser o templo do Espírito Santo (1 Co 6:19). Isso nos leva a refletir sobre a nossa responsabilidade em manter uma vida santa e consagrada, sabendo que a presença de Deus habita em nós.
2.3. Cristo, revelação da glória divina
Ao "habitar" entre os homens, Cristo trouxe consigo a revelação da glória divina. Essa glória é descrita como a mesma glória do Unigênito do Pai (Jo 1:14), cheia de graça e verdade. João declara que aqueles que viram a Cristo, viram a glória de Deus, pois Ele é a plena expressão da divindade. Em João 10:30, Jesus afirma: "Eu e o Pai somos um", indicando a unidade de natureza entre Ele e Deus.
Raiz Grega:
A palavra δόξα (doxa), traduzida como "glória", no grego clássico significa "opinião, reputação", mas no contexto bíblico refere-se à majestade ou esplendor divino. Cristo revelou essa doxa ao mundo de maneira tangível, tanto por meio de seus milagres quanto por sua própria presença.
Comentário Teológico:
Ver a Cristo é ver a glória de Deus, pois Ele é a revelação visível do Pai (Cl 1:15). A glória que Jesus demonstrou em sua vida e obra foi uma extensão da presença e majestade divinas, demonstrando ao mundo a essência do caráter de Deus — amor, graça e verdade.
Aplicação Pessoal:
Ao contemplar a glória de Cristo, somos chamados a refletir essa glória em nossas próprias vidas (2 Co 3:18). Isso significa que devemos buscar a santidade e a verdade em nossas ações, para que outros também possam ver a glória de Deus refletida em nós.
Conclusão:
Cristo, ao se encarnar, revelou a glória de Deus de uma maneira que o mundo nunca tinha visto antes. Sua presença entre os homens foi a maior manifestação do amor divino, e Ele se tornou o novo Tabernáculo de Deus conosco. Agora, somos chamados a viver na presença de Deus diariamente, sabendo que Ele habita em nós e que temos acesso direto ao Pai por meio de Cristo.
CRISTO VIVEU ENTRE OS HOMENS
2.1. O Verbo se fez carne
João 1:14 afirma que o Verbo (gr. Λόγος, Logos) se fez carne, ou seja, o Filho eterno de Deus se encarnou, assumindo uma natureza humana. Isso não significa que Ele deixou de ser divino, mas que Ele autolimitou sua glória e atributos divinos para se manifestar entre os homens de maneira compreensível e acessível. Paulo confirma isso em Romanos 8:3, quando diz que Deus enviou seu Filho "em semelhança de carne pecaminosa", sem, contudo, ser pecador.
Raiz Grega:
O verbo "fez-se" vem do grego ἐγένετο (egeneto), que significa "tornou-se". Isso sublinha que o Verbo eterno entrou na história humana e assumiu um corpo físico real, não como uma aparência ou uma ilusão (contra as heresias docéticas).
Comentário Teológico:
A encarnação de Cristo é uma demonstração clara do amor do Pai. João 3:16 confirma que Deus deu Seu Filho unigênito para a salvação do pecador. O Filho se torna a revelação máxima de Deus, trazendo ao mundo a graça e a verdade que antes estavam obscurecidas pelo pecado. O fato de Cristo se encarnar é a prova de que Deus não é distante, mas presente e acessível.
Aplicação Pessoal:
A encarnação de Jesus nos ensina sobre o amor sacrificial de Deus. Assim como Cristo desceu para estar entre nós, devemos também descer do nosso orgulho e preconceito, estando dispostos a servir e amar o próximo, assim como Ele fez.
2.2. O conceito de "a morada de Deus entre os homens"
No Antigo Testamento, a habitação de Deus entre os homens era simbolizada pelo Tabernáculo, onde Sua presença se manifestava de forma visível no meio do povo (Êxodo 25:8-9). Essa presença indicava que Deus estava "tabernaculando" entre eles, uma conexão explícita com o termo grego σκηνόω (eskēnōsen), que João utiliza em João 1:14 para descrever a encarnação. Esse verbo significa literalmente "armar tenda" ou "habitar temporariamente", sugerindo que a presença de Deus, outrora associada ao Tabernáculo, agora estava entre os homens em forma humana através de Cristo.
Contexto Histórico e Cultural:
No deserto, o Tabernáculo era o centro da vida religiosa de Israel. Era o lugar onde os israelitas podiam se aproximar da presença de Deus, mas apenas através de sacrifícios e rituais específicos. A encarnação de Cristo, ao contrário, rompe essa barreira: Deus, em Cristo, se torna acessível a todos, sem necessidade de rituais intermediários.
Comentário Teológico:
O fato de Jesus "tabernacular" entre nós significa que Ele é o novo Tabernáculo, o ponto de encontro entre Deus e a humanidade. Ele substitui o sistema antigo de sacrifícios e se torna o verdadeiro caminho para o Pai (Jo 14:6). O autor de Hebreus explica que o Tabernáculo terreno era apenas uma sombra das realidades celestiais (Hb 8:5), mas Cristo, o verdadeiro Sumo Sacerdote, entrou no Santuário celestial uma vez por todas, obtendo a eterna redenção (Hb 9:11-12).
Aplicação Pessoal:
Cristo é o novo Tabernáculo de Deus conosco. Hoje, não precisamos de rituais complicados para nos achegar a Deus. Ele nos convida a uma relação direta e pessoal através de Jesus. Isso nos motiva a viver conscientes da presença de Deus em nossas vidas diárias e a buscá-lo em oração e comunhão constantes.
2.2.1. A Terminologia do Tabernáculo
A descrição detalhada do Tabernáculo no livro de Hebreus (Hb 8-9) enfatiza que ele era uma sombra ou um modelo das realidades celestiais. Os rituais realizados ali eram imperfeitos e temporários, não sendo capazes de purificar permanentemente a consciência dos adoradores. No entanto, Cristo, como o Sumo Sacerdote, ofereceu um sacrifício perfeito que purifica a consciência e garante acesso pleno ao Deus vivo.
Raiz Hebraica:
A palavra hebraica para Tabernáculo é מִשְׁכָּן (Mishkan), que significa "morada". No contexto bíblico, sempre se refere ao lugar onde a presença de Deus habita. Em Cristo, a presença de Deus não está mais confinada a um edifício ou estrutura, mas é manifesta diretamente na pessoa de Jesus.
Aplicação Pessoal:
Cristo substituiu o antigo Tabernáculo e agora somos chamados a ser o templo do Espírito Santo (1 Co 6:19). Isso nos leva a refletir sobre a nossa responsabilidade em manter uma vida santa e consagrada, sabendo que a presença de Deus habita em nós.
2.3. Cristo, revelação da glória divina
Ao "habitar" entre os homens, Cristo trouxe consigo a revelação da glória divina. Essa glória é descrita como a mesma glória do Unigênito do Pai (Jo 1:14), cheia de graça e verdade. João declara que aqueles que viram a Cristo, viram a glória de Deus, pois Ele é a plena expressão da divindade. Em João 10:30, Jesus afirma: "Eu e o Pai somos um", indicando a unidade de natureza entre Ele e Deus.
Raiz Grega:
A palavra δόξα (doxa), traduzida como "glória", no grego clássico significa "opinião, reputação", mas no contexto bíblico refere-se à majestade ou esplendor divino. Cristo revelou essa doxa ao mundo de maneira tangível, tanto por meio de seus milagres quanto por sua própria presença.
Comentário Teológico:
Ver a Cristo é ver a glória de Deus, pois Ele é a revelação visível do Pai (Cl 1:15). A glória que Jesus demonstrou em sua vida e obra foi uma extensão da presença e majestade divinas, demonstrando ao mundo a essência do caráter de Deus — amor, graça e verdade.
Aplicação Pessoal:
Ao contemplar a glória de Cristo, somos chamados a refletir essa glória em nossas próprias vidas (2 Co 3:18). Isso significa que devemos buscar a santidade e a verdade em nossas ações, para que outros também possam ver a glória de Deus refletida em nós.
Conclusão:
Cristo, ao se encarnar, revelou a glória de Deus de uma maneira que o mundo nunca tinha visto antes. Sua presença entre os homens foi a maior manifestação do amor divino, e Ele se tornou o novo Tabernáculo de Deus conosco. Agora, somos chamados a viver na presença de Deus diariamente, sabendo que Ele habita em nós e que temos acesso direto ao Pai por meio de Cristo.
3. OS MOTIVOS DA ENCARNAÇÃO
O pecado de desobediência, praticado pelo primeiro casal no Éden, precipitou toda a Criação no mais absoluto caos. Tudo o que há de mal neste mundo, como doenças, misérias e males, têm suas raízes na rebelião do Éden e dela procedem (Gn 3.14-19. Rm 5.12,19).
A encarnação de Cristo revela o amor e a preocupação de Deus pela humanidade, mostrando que Ele não a abandonou à sua condição decaída.
Após a Queda, em vez de adquirir o conhecimento do bem e do mal, como prometido pela serpente, o homem percebeu sua nudez e tentou cobrir-se com folhas, demonstrando sua própria inadequação (Gn 3.7). Em resposta, Deus proveu vestimentas de peles de animais para Adão e Eva, simbolizando tanto a cobertura física quanto o início de um plano redentor para a humanidade (Gn 3.21).
Entre outras, veja a seguir algumas razões para a encarnação de Cristo:
______________________________
Em Gênesis 3.21, encontra-se o primeiro sinal nas Escrituras sobre a exigência da morte de um animal inocente e puro para a oferta de cobertura, livramento e reconciliação.
______________________________
3.1. Demonstrar o grande amor de Deus
Aqueles que estão mortos no pecado e, portanto, separa- dos de Deus, podem obter a vida eterna por meio do ministério de Cristo, iniciado em Sua encarnação (Jo 3.16). O incomparável amor de Deus estende-se da encarnação ao sacrifício de Cristo, indicando o único modo pelo qual o homem pode ser salvo.
O fato de Jesus ter-se feito homem é uma das provas mais evidentes de que o Altíssimo nos ama. Sobre este tema, o apóstolo Paulo declarou que Cristo [nos) amou e se entregou a si mesmo por nós (Ef 5.2). A plena compreensão desse fato é inalcançável ao entendimento humano; no entanto, o cristão arraigado em Cristo, em cuja vida o Senhor habita, poderá experimentar, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade [do] amor de Cristo, que excede todo entendimento (Ef 3.18.19).
3.2. Revelar o Pai à humanidade
O evangelista João destaca que Deus jamais foi visto diretamente por ser humano algum; Sua revelação mais plena se deu na encarnação de Seu Filho (Jo 1.18; 1 Jo 4.12). Esses versículos enfatizam a divindade de Cristo, evidenciando Sua igualdade e íntima comunhão com o Pai.
A melhor maneira de conhecer o Pai é por intermédio do Filho, que O revela de forma completa. Jesus Cristo reflete-O perfeitamente, de modo que contemplar o Filho é também contemplar o Pai (Jo 14.9).
3.3. Cumprir as promessas de Sua vinda como homem
Os profetas da antiga aliança vaticinaram abundantemente sobre o ato sobrenatural da encarnação, isto é, sobre o nascimento, vida e obra do Cristo (Is 7.14; 9.6; Mq 5.2). Paulo, em sua Carta aos Romanos (15.8,9) confirma a realização dessas profecias na vida de Jesus.
3.4. Salvar o pecador
Na verdade, o objetivo da encarnação está intrinsecamente ligado à missão do Cristo, qual seja: tomar a forma de homem para morrer (Fp 2.8) e, por Seu sacrifício vicário, salvar o pecador.
O próprio Cristo declarou: O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45).
Na casa de Zaqueu, o Messias da Galileia afirmou: O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10).
3.5. Vencer o diabo e destruir o pecado
A resposta de Deus ao ocorrido no Éden deu-se por meio da encarnação, morte e ressurreição de Cristo. Pela encarnação, a obra do diabo foi desfeita, como declarou o apóstolo João: Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8b). Cristo triunfou sobre o diabo na cruz quando exclamou: Está consumado (Jo 19.30)!
O apóstolo Paulo também autentica essa afirmação quando anuncia: E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo (CI 2.15).
O escritor aos hebreus, por sua vez, afirma: Agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo (Hb 9.26b).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
OS MOTIVOS DA ENCARNAÇÃO
A encarnação de Cristo foi necessária para lidar com a tragédia do pecado e suas consequências na criação. Desde o pecado de Adão e Eva no Éden (Gênesis 3), a humanidade e o mundo caíram sob a maldição, com doenças, misérias e a própria morte resultando dessa rebelião (Romanos 5:12, 19). No entanto, Deus, em Seu grande amor, providenciou um plano redentor, que culmina na encarnação de Seu Filho.
Gênesis 3:21 e a Expiação
Em Gênesis 3:21, vemos o primeiro vislumbre do plano redentor de Deus: a morte de um animal inocente para prover vestimentas de pele para Adão e Eva. Isso prefigura o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus, cuja morte cobriria os pecados da humanidade. Aqui, Deus revela o princípio de que a morte e o derramamento de sangue são necessários para expiação e reconciliação, algo que seria plenamente realizado na cruz.
3.1. Demonstrar o grande amor de Deus
O maior motivo para a encarnação é a demonstração do amor de Deus para com a humanidade. João 3:16 é uma das passagens mais conhecidas sobre o amor de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”. O amor de Deus se revela de forma tangível quando Cristo, o Verbo eterno, se fez carne e habitou entre nós.
Contexto Teológico:
A encarnação de Cristo é o ponto inicial da Sua missão redentora. Ele não apenas veio ao mundo, mas se entregou em sacrifício (Efésios 5:2), e esse amor excede qualquer compreensão humana (Efésios 3:18-19). A encarnação é uma prova clara de que o amor de Deus não é abstrato, mas prático e sacrificial.
Aplicação Pessoal:
Assim como Cristo demonstrou Seu amor ao descer dos céus e viver entre os homens, somos chamados a refletir esse amor em nossos relacionamentos, buscando viver em sacrificial amor ao próximo.
3.2. Revelar o Pai à humanidade
João 1:18 e 1 João 4:12 destacam que ninguém jamais viu a Deus em Sua totalidade. No entanto, o Filho encarnado, Jesus Cristo, revela plenamente quem Deus é. Ele é a manifestação visível do Pai invisível, sendo um com o Pai em natureza e essência.
Comentário Teológico:
Jesus é descrito como a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15), e ver o Filho é o mesmo que ver o Pai (João 14:9). Por meio da encarnação, o caráter de Deus — Seu amor, justiça, e misericórdia — são demonstrados de forma plena. Ao estudar a vida de Cristo, aprendemos quem Deus é e como Ele interage com a humanidade.
Aplicação Pessoal:
Conhecer a Deus é possível por meio de Jesus. Por isso, devemos buscar um relacionamento pessoal com Cristo, lendo e meditando em Sua vida e ensinos para conhecer mais profundamente o caráter do Pai.
3.3. Cumprir as promessas de Sua vinda como homem
Os profetas do Antigo Testamento predisseram a vinda do Messias em várias ocasiões, como em Isaías 7:14 e Miquéias 5:2. A encarnação de Cristo cumpre essas profecias de maneira precisa, mostrando que Deus é fiel em Suas promessas.
Comentário Teológico:
Paulo, em Romanos 15:8-9, destaca que Jesus veio para cumprir as promessas feitas aos patriarcas e profetas. A encarnação não foi um evento inesperado, mas parte do plano eterno de Deus, predito por séculos. Cristo, ao vir ao mundo, mostra que Deus é fiel em todos os Seus compromissos.
Aplicação Pessoal:
A fidelidade de Deus demonstrada na encarnação nos dá confiança de que Suas promessas continuam válidas para nós hoje. Ele é fiel e cumpre tudo o que promete.
3.4. Salvar o pecador
O objetivo central da encarnação foi a salvação do pecador. Filipenses 2:8 nos lembra que Cristo, ao se tornar homem, se humilhou até a morte na cruz. Sua missão era clara: morrer para resgatar muitos (Marcos 10:45) e buscar o que estava perdido (Lucas 19:10).
Comentário Teológico:
A salvação oferecida por Cristo é fruto de Seu sacrifício vicário (substituto). Ele tomou sobre Si o peso do pecado da humanidade e pagou o preço que nenhum outro poderia pagar. A encarnação foi o início dessa missão redentora que culminaria no Calvário.
Aplicação Pessoal:
Jesus nos chama a receber a salvação que Ele oferece. Devemos nos arrepender de nossos pecados e confiar plenamente no sacrifício que Ele realizou por nós.
3.5. Vencer o diabo e destruir o pecado
A encarnação de Cristo também foi necessária para derrotar as obras do diabo e destruir o poder do pecado. O apóstolo João declara que o Filho de Deus foi manifestado para desfazer as obras do diabo (1 João 3:8). A cruz foi o momento decisivo onde Cristo desarmou as forças espirituais do mal (Colossenses 2:15) e triunfou sobre elas.
Comentário Teológico:
Através da encarnação, morte e ressurreição de Cristo, a maldição do pecado e o poder do diabo foram quebrados. Hebreus 9:26b ressalta que, por meio do sacrifício de Si mesmo, Cristo aniquilou o pecado, estabelecendo o fundamento da nossa vitória sobre o mal.
Aplicação Pessoal:
Como seguidores de Cristo, devemos viver na vitória que Ele já conquistou sobre o pecado e o diabo. Somos chamados a resistir ao inimigo e viver em santidade, confiando no poder de Cristo que nos liberta do domínio do pecado.
Conclusão:
A encarnação de Cristo não foi apenas um evento histórico, mas a maior expressão do amor e da fidelidade de Deus. Jesus veio ao mundo para salvar o pecador, revelar o Pai, cumprir promessas e derrotar o diabo. Através da encarnação, Deus se aproximou da humanidade, oferecendo vida eterna a todos que crerem.
OS MOTIVOS DA ENCARNAÇÃO
A encarnação de Cristo foi necessária para lidar com a tragédia do pecado e suas consequências na criação. Desde o pecado de Adão e Eva no Éden (Gênesis 3), a humanidade e o mundo caíram sob a maldição, com doenças, misérias e a própria morte resultando dessa rebelião (Romanos 5:12, 19). No entanto, Deus, em Seu grande amor, providenciou um plano redentor, que culmina na encarnação de Seu Filho.
Gênesis 3:21 e a Expiação
Em Gênesis 3:21, vemos o primeiro vislumbre do plano redentor de Deus: a morte de um animal inocente para prover vestimentas de pele para Adão e Eva. Isso prefigura o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus, cuja morte cobriria os pecados da humanidade. Aqui, Deus revela o princípio de que a morte e o derramamento de sangue são necessários para expiação e reconciliação, algo que seria plenamente realizado na cruz.
3.1. Demonstrar o grande amor de Deus
O maior motivo para a encarnação é a demonstração do amor de Deus para com a humanidade. João 3:16 é uma das passagens mais conhecidas sobre o amor de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”. O amor de Deus se revela de forma tangível quando Cristo, o Verbo eterno, se fez carne e habitou entre nós.
Contexto Teológico:
A encarnação de Cristo é o ponto inicial da Sua missão redentora. Ele não apenas veio ao mundo, mas se entregou em sacrifício (Efésios 5:2), e esse amor excede qualquer compreensão humana (Efésios 3:18-19). A encarnação é uma prova clara de que o amor de Deus não é abstrato, mas prático e sacrificial.
Aplicação Pessoal:
Assim como Cristo demonstrou Seu amor ao descer dos céus e viver entre os homens, somos chamados a refletir esse amor em nossos relacionamentos, buscando viver em sacrificial amor ao próximo.
3.2. Revelar o Pai à humanidade
João 1:18 e 1 João 4:12 destacam que ninguém jamais viu a Deus em Sua totalidade. No entanto, o Filho encarnado, Jesus Cristo, revela plenamente quem Deus é. Ele é a manifestação visível do Pai invisível, sendo um com o Pai em natureza e essência.
Comentário Teológico:
Jesus é descrito como a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15), e ver o Filho é o mesmo que ver o Pai (João 14:9). Por meio da encarnação, o caráter de Deus — Seu amor, justiça, e misericórdia — são demonstrados de forma plena. Ao estudar a vida de Cristo, aprendemos quem Deus é e como Ele interage com a humanidade.
Aplicação Pessoal:
Conhecer a Deus é possível por meio de Jesus. Por isso, devemos buscar um relacionamento pessoal com Cristo, lendo e meditando em Sua vida e ensinos para conhecer mais profundamente o caráter do Pai.
3.3. Cumprir as promessas de Sua vinda como homem
Os profetas do Antigo Testamento predisseram a vinda do Messias em várias ocasiões, como em Isaías 7:14 e Miquéias 5:2. A encarnação de Cristo cumpre essas profecias de maneira precisa, mostrando que Deus é fiel em Suas promessas.
Comentário Teológico:
Paulo, em Romanos 15:8-9, destaca que Jesus veio para cumprir as promessas feitas aos patriarcas e profetas. A encarnação não foi um evento inesperado, mas parte do plano eterno de Deus, predito por séculos. Cristo, ao vir ao mundo, mostra que Deus é fiel em todos os Seus compromissos.
Aplicação Pessoal:
A fidelidade de Deus demonstrada na encarnação nos dá confiança de que Suas promessas continuam válidas para nós hoje. Ele é fiel e cumpre tudo o que promete.
3.4. Salvar o pecador
O objetivo central da encarnação foi a salvação do pecador. Filipenses 2:8 nos lembra que Cristo, ao se tornar homem, se humilhou até a morte na cruz. Sua missão era clara: morrer para resgatar muitos (Marcos 10:45) e buscar o que estava perdido (Lucas 19:10).
Comentário Teológico:
A salvação oferecida por Cristo é fruto de Seu sacrifício vicário (substituto). Ele tomou sobre Si o peso do pecado da humanidade e pagou o preço que nenhum outro poderia pagar. A encarnação foi o início dessa missão redentora que culminaria no Calvário.
Aplicação Pessoal:
Jesus nos chama a receber a salvação que Ele oferece. Devemos nos arrepender de nossos pecados e confiar plenamente no sacrifício que Ele realizou por nós.
3.5. Vencer o diabo e destruir o pecado
A encarnação de Cristo também foi necessária para derrotar as obras do diabo e destruir o poder do pecado. O apóstolo João declara que o Filho de Deus foi manifestado para desfazer as obras do diabo (1 João 3:8). A cruz foi o momento decisivo onde Cristo desarmou as forças espirituais do mal (Colossenses 2:15) e triunfou sobre elas.
Comentário Teológico:
Através da encarnação, morte e ressurreição de Cristo, a maldição do pecado e o poder do diabo foram quebrados. Hebreus 9:26b ressalta que, por meio do sacrifício de Si mesmo, Cristo aniquilou o pecado, estabelecendo o fundamento da nossa vitória sobre o mal.
Aplicação Pessoal:
Como seguidores de Cristo, devemos viver na vitória que Ele já conquistou sobre o pecado e o diabo. Somos chamados a resistir ao inimigo e viver em santidade, confiando no poder de Cristo que nos liberta do domínio do pecado.
Conclusão:
A encarnação de Cristo não foi apenas um evento histórico, mas a maior expressão do amor e da fidelidade de Deus. Jesus veio ao mundo para salvar o pecador, revelar o Pai, cumprir promessas e derrotar o diabo. Através da encarnação, Deus se aproximou da humanidade, oferecendo vida eterna a todos que crerem.
CONCLUSÃO
Sem a encarnação, o plano divino de redenção seria in- compreensível e inatingível.
A vinda de Cristo ao mundo, como homem, permitiu que Ele experimentasse plenamente nossa humanidade e, assim, compreendesse nossas lutas e tentações.
Ao encarnar, o Filho revelou a glória do Pai, demonstrando Seu amor perene e providência para com todos. Sua morte e ressurreição, como homem, possibilitaram a reconciliação entre o Criador e a criatura, abrindo caminho para a salvação eterna.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A encarnação de Cristo é a chave que torna o plano divino de redenção compreensível e acessível. Sem esse ato de Deus se fazendo carne, a salvação e o propósito redentor de Deus seriam inatingíveis para a humanidade. A encarnação permitiu que Cristo experimentasse plenamente a nossa humanidade, vivendo em meio às nossas lutas e tentações (Hebreus 4:15), o que O qualifica como um sumo sacerdote compassivo e capaz de interceder por nós.
Ao se encarnar, Cristo também revelou a glória do Pai (João 1:14), mostrando Seu amor, Sua providência e Seu cuidado constante com a criação. Sua vida, morte e ressurreição abriram o caminho para a reconciliação entre Deus e a humanidade, permitindo que todos que crerem Nele possam experimentar a salvação eterna. Esse ato de redenção supremo manifesta o coração amoroso de Deus, que não abandonou a humanidade em seu estado de queda, mas providenciou um meio para restaurar a relação quebrada pelo pecado.
A encarnação de Cristo é a chave que torna o plano divino de redenção compreensível e acessível. Sem esse ato de Deus se fazendo carne, a salvação e o propósito redentor de Deus seriam inatingíveis para a humanidade. A encarnação permitiu que Cristo experimentasse plenamente a nossa humanidade, vivendo em meio às nossas lutas e tentações (Hebreus 4:15), o que O qualifica como um sumo sacerdote compassivo e capaz de interceder por nós.
Ao se encarnar, Cristo também revelou a glória do Pai (João 1:14), mostrando Seu amor, Sua providência e Seu cuidado constante com a criação. Sua vida, morte e ressurreição abriram o caminho para a reconciliação entre Deus e a humanidade, permitindo que todos que crerem Nele possam experimentar a salvação eterna. Esse ato de redenção supremo manifesta o coração amoroso de Deus, que não abandonou a humanidade em seu estado de queda, mas providenciou um meio para restaurar a relação quebrada pelo pecado.
ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO
1. Qual é a melhor definição para o termo encarnação?
R.: A encarnação é o ato mediante o qual o Filho eterno de Deus, o Senhor Jesus Cristo, sem deixar de ser divino, aceitou tomar a forma humana para cumprir o propósito redentor do Pai.
2. Qual é o significado do verbo grego ekenösen (Fp 2.7,8)?
Fonte: Central Gospel
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 1 / ANO 1- N° 3
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