SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO AO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em 2 Coríntios 4 há 18 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, 2 Coríntios 4.1-14 (2 a 3 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Saudações de paz, professor(a). Esta lição nos dá a oportunidade de tratar um tema histórico e, ao mesmo tempo, atual: a infalibilidade da Bíblia. Tanto gregos quanto judeus tentavam deturpar a autenticidade da pregação de Paulo, na verdade queriam adaptar a mensagem da cruz às suas influências culturais e filosóficas através de acréscimos e desvios doutrinários. Sejamos atentos defensores da mensagem original da cruz: Deus feito homem deixou-se humilhar até a cruz, pagou a dívida dos nossos pecados; ressuscitou vitorioso e nos libertou da morte eterna. Somos vasos de barro, feitos de matéria imperfeita, mas chamados a comunicar ao mundo essa verdade sublime. Grande é a recompensa que aguarda os que forem fiéis ao serviço para que foram chamados.
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Será que todas as pregações que circulam na internet são fiéis ao Evangelho? Parece que tem sempre alguém tentando adaptar a verdade bíblica às conveniências culturais. Somos vasos escolhidos para comunicar ao mundo a mensagem da cruz, ainda que isso nos custe muitas renúncias. Caso não tenha os vasos de barro, use caixinhas desmontáveis. Na primeira guarde um bombom; na segunda um pequeno isopor em embalagem de bombom; na terceira apenas a palavra “bombom” escrita em papel. A questão é: o que carregamos no íntimo, verdade bíblica ou aparência?
LEITURA ADICIONAL
Texto Áureo
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” 2 Co 4.7
Leitura Bíblica Com Todos
2 Coríntios 4.1-14
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico de 2 Coríntios 4:1-14
Versículo 1: “Portanto, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos.”
- Comentário: Paulo começa este capítulo reafirmando a responsabilidade do ministério que recebeu. Ele reconhece que esse ministério é um presente da misericórdia de Deus e que, por isso, não deve desanimar. O termo “desfalecemos” (ekleio) indica fraqueza ou cansaço, mas Paulo se recusa a se deixar levar por isso, enfatizando a força que vem da misericórdia divina.
- Raiz das Palavras: “Ministério” (diakonia) refere-se ao serviço ou ato de ajudar, enquanto “misericórdia” (eleos) expressa a compaixão e o amor de Deus que é concedido a nós, apesar de nossos pecados.
Versículo 2: “Mas renunciamos às coisas ocultas e vergonhosas, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todos os homens, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.”
- Comentário: Paulo destaca a integridade de seu ministério. Ele não utiliza métodos enganosos ou manipulações, mas vive de maneira transparente e fiel à verdade. A “manifestação da verdade” é essencial, pois o ministério cristão deve ser fundamentado na autenticidade.
- Raiz das Palavras: “Ocultas” (kryptos) refere-se ao que é escondido ou secreto, enquanto “vergonhosas” (aischros) tem uma conotação de algo que causa vergonha ou desonra. “Falsificando” (dolos) implica engano ou desonestidade, que Paulo rejeita em sua abordagem.
Versículo 3: “Mas, se o nosso evangelho está ainda encoberto, para os que se perdem está encoberto.”
- Comentário: Paulo reconhece que o evangelho pode ser incompreendido por alguns, especialmente aqueles que estão em caminhos de perdição. Isso reflete a natureza espiritual da mensagem, que não é acessível a todos por conta da cegueira espiritual.
- Raiz das Palavras: “Encoberto” (kalupto) significa ocultar ou cobrir, indicando que a verdade pode estar fora de vista para aqueles que não têm olhos espirituais para ver.
Versículo 4: “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”
- Comentário: Paulo atribui a cegueira espiritual ao “deus deste século”, referindo-se a Satanás. Ele impede que as pessoas vejam a beleza do evangelho, que é a revelação da glória de Cristo. A “imagem de Deus” implica que Cristo é a perfeita representação de Deus, revelando seu caráter e propósito.
- Raiz das Palavras: “Cegou” (typhloo) significa tornar cego, enquanto “entendimento” (nous) refere-se à mente ou intelecto, enfatizando a batalha espiritual que se trava na mente das pessoas.
Versículo 5: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, Senhor; e a nós mesmos como servos de Jesus, por amor de Jesus.”
- Comentário: Paulo deixa claro que seu foco não é promover a si mesmo, mas a Cristo. Ele se vê como um servo, o que indica humildade e devoção. O ministério cristão deve sempre apontar para Jesus, não para a personalidade do ministro.
- Raiz das Palavras: “Pregamos” (kerusso) significa proclamar ou anunciar. “Servos” (doulos) refere-se a escravos ou aqueles que se submeteram a outro, refletindo o compromisso total que Paulo tem com Cristo.
Versículo 6: “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo.”
- Comentário: Aqui, Paulo faz alusão à criação (Gênesis 1:3), mostrando que Deus é a fonte da luz espiritual. Ele ilumina nossos corações para que possamos conhecer Sua glória, que se revela em Jesus. Isso demonstra a transformação que ocorre quando aceitamos a mensagem do evangelho.
- Raiz das Palavras: “Resplandecesse” (lamproō) significa brilhar ou brilhar intensamente. “Iluminação” (phōtismos) refere-se ao ato de dar luz ou clareza.
Versículo 7: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não nossa.”
- Comentário: Paulo compara a grandeza do evangelho a um “tesouro” guardado em “vasos de barro”. Essa metáfora reflete a fragilidade e a vulnerabilidade do ser humano, mostrando que o poder do evangelho vem de Deus e não da força ou habilidade humana.
- Raiz das Palavras: “Tesouro” (thésauros) indica algo de grande valor. “Vasos de barro” (ostrakinos) sugere fragilidade e imperfeição, lembrando-nos de que somos dependentes da graça de Deus.
Versículo 8: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.”
- Comentário: Paulo descreve a realidade das dificuldades enfrentadas, mas sublinha que a presença de Deus o sustenta. A fé em Cristo proporciona uma perspectiva de esperança mesmo em meio ao sofrimento.
- Raiz das Palavras: “Atribulados” (thlipsis) refere-se a pressão ou aflição. “Angustiados” (stenochōreo) significa estar sufocado ou preso, enquanto “perplexos” (aporéia) indica confusão ou incerteza.
Versículo 9: “Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”
- Comentário: Paulo continua a descrever a resistência dos crentes às dificuldades. Ele afirma que, apesar das perseguições e desafios, Deus não os abandona, e a sua vida não é destruída. A resiliência é uma característica da vida cristã.
- Raiz das Palavras: “Perseguidos” (diōkō) significa ser perseguido ou atacado. “Desamparados” (anakephalaiō) refere-se a ser abandonado ou desprotegido, enquanto “abatidos” (kataballō) sugere ser derrubado ou golpeado.
Versículo 10: “Sempre levando no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo.”
- Comentário: Paulo expressa a ideia de que os sofrimentos que enfrenta são uma participação no sofrimento de Cristo. Ao fazer isso, ele permite que a vida de Jesus se manifeste em sua vida, indicando que o cristão não é chamado apenas para uma vida de triunfos, mas também de sacrifício.
- Raiz das Palavras: “Morrer” (nekrosis) refere-se à morte física ou ao ato de morrer, enquanto “manifestar” (phaneroō) significa tornar visível ou evidenciar.
Versículo 11: “Porque nós, que vivemos, somos entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.”
- Comentário: A entrega à morte aqui é uma referência ao compromisso total dos crentes em viver para Cristo, mesmo que isso signifique enfrentar a morte. A ideia de “vida de Jesus” se refere à nova vida que Cristo oferece aos que creem nele.
- Raiz das Palavras: “Entregues” (paradidōmi) significa ser entregue ou submetido. “Vida” (zōē) refere-se à vida plena e abundante que vem de Cristo.
Versículo 12: “De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.”
- Comentário: Paulo afirma que, por meio de suas provações e sofrimento, ele experimenta a morte em um sentido espiritual, mas isso resulta na vida para os outros. Há um paradoxo cristão aqui: a morte traz vida.
- Raiz das Palavras: “Opera” (energeō) refere-se à ação ou trabalho que é realizado, enquanto “morte” (thanatos) é a separação da vida.
Versículo 13: “E tendo o mesmo espírito da fé, segundo o que está escrito: Criei, por isso, falei, também nós cremos, por isso também falamos.”
- Comentário: Paulo se identifica com o Salmo 116:10, que fala sobre a fé ativa. Ele conecta a fé à ação; crer em Deus leva à proclamação de sua verdade. O espírito da fé é uma característica vital do ministério cristão.
- Raiz das Palavras: “Espírito” (pneuma) refere-se à essência ou disposição. “Falei” (laleō) significa falar ou comunicar.
Versículo 14: “Sabendo que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco.”
- Comentário: Paulo encerra esta seção com uma esperança gloriosa: a ressurreição. Ele enfatiza que, assim como Jesus foi ressuscitado, os crentes também serão. Esta é uma promessa central do evangelho e uma fonte de encorajamento.
- Raiz das Palavras: “Ressuscitou” (egeirō) significa levantar ou despertar, enquanto “apresentará” (paristēmi) implica em trazer alguém à presença de outra pessoa.
Conclusão
A passagem de 2 Coríntios 4:1-14 oferece uma rica reflexão sobre a natureza do ministério cristão, a integridade da mensagem do evangelho e a esperança que encontramos em Cristo. Através do sofrimento e da obediência, os crentes são chamados a refletir a vida de Jesus, garantindo que, mesmo nas dificuldades, a presença de Deus é uma fonte de força e renovação. A obra de Cristo não é apenas uma promessa futura, mas uma realidade que se manifesta em nossas vidas atuais.
Comentário Bíblico de 2 Coríntios 4:1-14
Versículo 1: “Portanto, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos.”
- Comentário: Paulo começa este capítulo reafirmando a responsabilidade do ministério que recebeu. Ele reconhece que esse ministério é um presente da misericórdia de Deus e que, por isso, não deve desanimar. O termo “desfalecemos” (ekleio) indica fraqueza ou cansaço, mas Paulo se recusa a se deixar levar por isso, enfatizando a força que vem da misericórdia divina.
- Raiz das Palavras: “Ministério” (diakonia) refere-se ao serviço ou ato de ajudar, enquanto “misericórdia” (eleos) expressa a compaixão e o amor de Deus que é concedido a nós, apesar de nossos pecados.
Versículo 2: “Mas renunciamos às coisas ocultas e vergonhosas, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todos os homens, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.”
- Comentário: Paulo destaca a integridade de seu ministério. Ele não utiliza métodos enganosos ou manipulações, mas vive de maneira transparente e fiel à verdade. A “manifestação da verdade” é essencial, pois o ministério cristão deve ser fundamentado na autenticidade.
- Raiz das Palavras: “Ocultas” (kryptos) refere-se ao que é escondido ou secreto, enquanto “vergonhosas” (aischros) tem uma conotação de algo que causa vergonha ou desonra. “Falsificando” (dolos) implica engano ou desonestidade, que Paulo rejeita em sua abordagem.
Versículo 3: “Mas, se o nosso evangelho está ainda encoberto, para os que se perdem está encoberto.”
- Comentário: Paulo reconhece que o evangelho pode ser incompreendido por alguns, especialmente aqueles que estão em caminhos de perdição. Isso reflete a natureza espiritual da mensagem, que não é acessível a todos por conta da cegueira espiritual.
- Raiz das Palavras: “Encoberto” (kalupto) significa ocultar ou cobrir, indicando que a verdade pode estar fora de vista para aqueles que não têm olhos espirituais para ver.
Versículo 4: “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”
- Comentário: Paulo atribui a cegueira espiritual ao “deus deste século”, referindo-se a Satanás. Ele impede que as pessoas vejam a beleza do evangelho, que é a revelação da glória de Cristo. A “imagem de Deus” implica que Cristo é a perfeita representação de Deus, revelando seu caráter e propósito.
- Raiz das Palavras: “Cegou” (typhloo) significa tornar cego, enquanto “entendimento” (nous) refere-se à mente ou intelecto, enfatizando a batalha espiritual que se trava na mente das pessoas.
Versículo 5: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, Senhor; e a nós mesmos como servos de Jesus, por amor de Jesus.”
- Comentário: Paulo deixa claro que seu foco não é promover a si mesmo, mas a Cristo. Ele se vê como um servo, o que indica humildade e devoção. O ministério cristão deve sempre apontar para Jesus, não para a personalidade do ministro.
- Raiz das Palavras: “Pregamos” (kerusso) significa proclamar ou anunciar. “Servos” (doulos) refere-se a escravos ou aqueles que se submeteram a outro, refletindo o compromisso total que Paulo tem com Cristo.
Versículo 6: “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo.”
- Comentário: Aqui, Paulo faz alusão à criação (Gênesis 1:3), mostrando que Deus é a fonte da luz espiritual. Ele ilumina nossos corações para que possamos conhecer Sua glória, que se revela em Jesus. Isso demonstra a transformação que ocorre quando aceitamos a mensagem do evangelho.
- Raiz das Palavras: “Resplandecesse” (lamproō) significa brilhar ou brilhar intensamente. “Iluminação” (phōtismos) refere-se ao ato de dar luz ou clareza.
Versículo 7: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não nossa.”
- Comentário: Paulo compara a grandeza do evangelho a um “tesouro” guardado em “vasos de barro”. Essa metáfora reflete a fragilidade e a vulnerabilidade do ser humano, mostrando que o poder do evangelho vem de Deus e não da força ou habilidade humana.
- Raiz das Palavras: “Tesouro” (thésauros) indica algo de grande valor. “Vasos de barro” (ostrakinos) sugere fragilidade e imperfeição, lembrando-nos de que somos dependentes da graça de Deus.
Versículo 8: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.”
- Comentário: Paulo descreve a realidade das dificuldades enfrentadas, mas sublinha que a presença de Deus o sustenta. A fé em Cristo proporciona uma perspectiva de esperança mesmo em meio ao sofrimento.
- Raiz das Palavras: “Atribulados” (thlipsis) refere-se a pressão ou aflição. “Angustiados” (stenochōreo) significa estar sufocado ou preso, enquanto “perplexos” (aporéia) indica confusão ou incerteza.
Versículo 9: “Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”
- Comentário: Paulo continua a descrever a resistência dos crentes às dificuldades. Ele afirma que, apesar das perseguições e desafios, Deus não os abandona, e a sua vida não é destruída. A resiliência é uma característica da vida cristã.
- Raiz das Palavras: “Perseguidos” (diōkō) significa ser perseguido ou atacado. “Desamparados” (anakephalaiō) refere-se a ser abandonado ou desprotegido, enquanto “abatidos” (kataballō) sugere ser derrubado ou golpeado.
Versículo 10: “Sempre levando no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo.”
- Comentário: Paulo expressa a ideia de que os sofrimentos que enfrenta são uma participação no sofrimento de Cristo. Ao fazer isso, ele permite que a vida de Jesus se manifeste em sua vida, indicando que o cristão não é chamado apenas para uma vida de triunfos, mas também de sacrifício.
- Raiz das Palavras: “Morrer” (nekrosis) refere-se à morte física ou ao ato de morrer, enquanto “manifestar” (phaneroō) significa tornar visível ou evidenciar.
Versículo 11: “Porque nós, que vivemos, somos entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.”
- Comentário: A entrega à morte aqui é uma referência ao compromisso total dos crentes em viver para Cristo, mesmo que isso signifique enfrentar a morte. A ideia de “vida de Jesus” se refere à nova vida que Cristo oferece aos que creem nele.
- Raiz das Palavras: “Entregues” (paradidōmi) significa ser entregue ou submetido. “Vida” (zōē) refere-se à vida plena e abundante que vem de Cristo.
Versículo 12: “De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.”
- Comentário: Paulo afirma que, por meio de suas provações e sofrimento, ele experimenta a morte em um sentido espiritual, mas isso resulta na vida para os outros. Há um paradoxo cristão aqui: a morte traz vida.
- Raiz das Palavras: “Opera” (energeō) refere-se à ação ou trabalho que é realizado, enquanto “morte” (thanatos) é a separação da vida.
Versículo 13: “E tendo o mesmo espírito da fé, segundo o que está escrito: Criei, por isso, falei, também nós cremos, por isso também falamos.”
- Comentário: Paulo se identifica com o Salmo 116:10, que fala sobre a fé ativa. Ele conecta a fé à ação; crer em Deus leva à proclamação de sua verdade. O espírito da fé é uma característica vital do ministério cristão.
- Raiz das Palavras: “Espírito” (pneuma) refere-se à essência ou disposição. “Falei” (laleō) significa falar ou comunicar.
Versículo 14: “Sabendo que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco.”
- Comentário: Paulo encerra esta seção com uma esperança gloriosa: a ressurreição. Ele enfatiza que, assim como Jesus foi ressuscitado, os crentes também serão. Esta é uma promessa central do evangelho e uma fonte de encorajamento.
- Raiz das Palavras: “Ressuscitou” (egeirō) significa levantar ou despertar, enquanto “apresentará” (paristēmi) implica em trazer alguém à presença de outra pessoa.
Conclusão
A passagem de 2 Coríntios 4:1-14 oferece uma rica reflexão sobre a natureza do ministério cristão, a integridade da mensagem do evangelho e a esperança que encontramos em Cristo. Através do sofrimento e da obediência, os crentes são chamados a refletir a vida de Jesus, garantindo que, mesmo nas dificuldades, a presença de Deus é uma fonte de força e renovação. A obra de Cristo não é apenas uma promessa futura, mas uma realidade que se manifesta em nossas vidas atuais.
Verdade Prática
Nenhum cristão está isento de pregar a verdadeira mensagem da cruz.
DEVOCIONAL DIÁRIO
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica que pode ser realizada em um grupo, como uma escola bíblica, estudo, com o tema "Vasos de Barro e Momentânea Tribulação" baseado em 2 Coríntios 4:
Dinâmica: "Vasos de Barro"
Objetivo:
Refletir sobre a fragilidade humana, o poder de Deus em nossas vidas e a importância de suportar as tribulações com fé.
Materiais Necessários:
- Vasos de barro ou copos descartáveis (se não houver vasos de barro, pode usar papel ou cartolina para simular vasos).
- Papel e canetas ou lápis.
- Um balde com água (opcional).
- Uma mesa ou superfície plana.
Preparação:
- Se possível, tenha alguns vasos de barro para cada grupo ou participante. Se não, você pode fazer modelos de vasos com papel ou cartolina.
- Prepare uma folha de papel em branco e canetas para cada participante.
Passo a Passo:
- Abertura e Leitura da Passagem:
- Comece com uma breve oração pedindo a Deus que guie o encontro.
- Peça que alguém leia 2 Coríntios 4:1-14 para o grupo.
- Reflexão Inicial:
- Após a leitura, faça algumas perguntas reflexivas:
- O que significa ser um "vaso de barro"?
- Quais tribulações você tem enfrentado que te fazem sentir frágil ou quebrado?
- Como você percebe o poder de Deus atuando em sua vida durante esses momentos?
- Atividade de Criação dos Vasos:
- Distribua os materiais (vasos de barro ou papéis).
- Peça aos participantes que personalizem seus "vasos" escrevendo palavras ou frases que representam suas tribulações ou desafios.
- Se estiver usando vasos de barro, eles podem usar tinta ou canetinhas para desenhar ou escrever.
- Se for papel, eles podem recortar e colar pedaços de papel colorido ou desenhar.
- Quebra do Vaso (Opcional):
- Caso esteja usando vasos de barro, você pode sugerir que um ou mais vasos sejam quebrados (de forma controlada e segura, se possível) para simbolizar a fragilidade da vida e a realidade das tribulações.
- Se não for possível quebrar, você pode apenas mencionar que todos os vasos têm suas fragilidades.
- Reflexão e Compartilhamento:
- Após a atividade, crie um espaço para que os participantes compartilhem suas reflexões e experiências.
- Pergunte como eles percebem que Deus está presente em suas vidas mesmo em tempos de dificuldade.
- Encerramento:
- Para finalizar, faça uma oração agradecendo a Deus pela força e pelo consolo que Ele oferece durante as tribulações.
- Lembre-os de que, como vasos de barro, eles são moldados e sustentados pelo poder de Deus, mesmo quando enfrentam momentos difíceis.
Dicas Adicionais:
- Esta dinâmica pode ser feita em grupos pequenos para fomentar uma discussão mais íntima.
- Use a metáfora do vaso de barro como uma forma de abordar a beleza da vulnerabilidade e a importância de confiar em Deus em todas as circunstâncias.
- Considere adicionar uma música ou louvor que fale sobre o poder de Deus em meio às dificuldades.
Essa dinâmica não só promove a interação, mas também oferece uma oportunidade para que os participantes se conectem com a mensagem de 2 Coríntios 4 de maneira prática e significativa.
Aqui está uma dinâmica que pode ser realizada em um grupo, como uma escola bíblica, estudo, com o tema "Vasos de Barro e Momentânea Tribulação" baseado em 2 Coríntios 4:
Dinâmica: "Vasos de Barro"
Objetivo:
Refletir sobre a fragilidade humana, o poder de Deus em nossas vidas e a importância de suportar as tribulações com fé.
Materiais Necessários:
- Vasos de barro ou copos descartáveis (se não houver vasos de barro, pode usar papel ou cartolina para simular vasos).
- Papel e canetas ou lápis.
- Um balde com água (opcional).
- Uma mesa ou superfície plana.
Preparação:
- Se possível, tenha alguns vasos de barro para cada grupo ou participante. Se não, você pode fazer modelos de vasos com papel ou cartolina.
- Prepare uma folha de papel em branco e canetas para cada participante.
Passo a Passo:
- Abertura e Leitura da Passagem:
- Comece com uma breve oração pedindo a Deus que guie o encontro.
- Peça que alguém leia 2 Coríntios 4:1-14 para o grupo.
- Reflexão Inicial:
- Após a leitura, faça algumas perguntas reflexivas:
- O que significa ser um "vaso de barro"?
- Quais tribulações você tem enfrentado que te fazem sentir frágil ou quebrado?
- Como você percebe o poder de Deus atuando em sua vida durante esses momentos?
- Atividade de Criação dos Vasos:
- Distribua os materiais (vasos de barro ou papéis).
- Peça aos participantes que personalizem seus "vasos" escrevendo palavras ou frases que representam suas tribulações ou desafios.
- Se estiver usando vasos de barro, eles podem usar tinta ou canetinhas para desenhar ou escrever.
- Se for papel, eles podem recortar e colar pedaços de papel colorido ou desenhar.
- Quebra do Vaso (Opcional):
- Caso esteja usando vasos de barro, você pode sugerir que um ou mais vasos sejam quebrados (de forma controlada e segura, se possível) para simbolizar a fragilidade da vida e a realidade das tribulações.
- Se não for possível quebrar, você pode apenas mencionar que todos os vasos têm suas fragilidades.
- Reflexão e Compartilhamento:
- Após a atividade, crie um espaço para que os participantes compartilhem suas reflexões e experiências.
- Pergunte como eles percebem que Deus está presente em suas vidas mesmo em tempos de dificuldade.
- Encerramento:
- Para finalizar, faça uma oração agradecendo a Deus pela força e pelo consolo que Ele oferece durante as tribulações.
- Lembre-os de que, como vasos de barro, eles são moldados e sustentados pelo poder de Deus, mesmo quando enfrentam momentos difíceis.
Dicas Adicionais:
- Esta dinâmica pode ser feita em grupos pequenos para fomentar uma discussão mais íntima.
- Use a metáfora do vaso de barro como uma forma de abordar a beleza da vulnerabilidade e a importância de confiar em Deus em todas as circunstâncias.
- Considere adicionar uma música ou louvor que fale sobre o poder de Deus em meio às dificuldades.
Essa dinâmica não só promove a interação, mas também oferece uma oportunidade para que os participantes se conectem com a mensagem de 2 Coríntios 4 de maneira prática e significativa.
INTRODUÇÃO
Paulo desafia seus opositores a apontar em sua pregação ou conduta qualquer falha que o torne indigno do ministério. O apóstolo denuncia a retórica filosófica grega e o legalismo judaizante como desvios que afastam as pessoas da simplicidade do Evangelho.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Na introdução da epístola, Paulo se coloca em uma posição de defesa, buscando justificar seu ministério e sua mensagem diante de críticas e oposições. Essa postura reflete a necessidade de esclarecer não apenas sua autoridade apostólica, mas também a autenticidade do evangelho que ele prega. Aqui estão alguns pontos a considerar:
- Autenticidade do Ministério:
- Paulo convida seus opositores a apresentarem qualquer falha em sua pregação ou conduta. Isso demonstra sua confiança na integridade de sua vida e ministério. A transparência e a disposição de se submeter a escrutínio são características de um líder genuíno. Em 2 Coríntios 1:12, ele menciona que sua consciência está limpa, o que reforça sua defesa de que não age com astúcia ou engano.
- Critica à Retórica Grega:
- A retórica grega era valorizada na sociedade helenística, muitas vezes priorizando a eloquência e a persuasão sobre a verdade. Paulo rejeita essa abordagem ao enfatizar que sua pregação não se baseia na sabedoria humana ou na retórica sofisticada, mas no poder do Espírito (1 Coríntios 2:1-5). O evangelho deve ser apresentado em sua simplicidade, pois é a mensagem da cruz que é eficaz para a salvação (1 Coríntios 1:18).
- Legalismo Judaizante:
- O legalismo judaizante, que buscava impor a observância rigorosa da Lei como condição para a salvação, se opõe à graça do evangelho. Paulo frequentemente combate essa ideia, defendendo que a salvação é pela fé em Cristo, não por obras (Gálatas 2:16). A simplicidade do evangelho reside no fato de que a obra redentora de Cristo é suficiente para a salvação.
- Simplicidade do Evangelho:
- A simplicidade do evangelho é um tema central na teologia paulina. Paulo acredita que, ao complicar a mensagem do evangelho com filosofias humanas ou tradições legais, os crentes perdem a essência do que Cristo fez. A mensagem do evangelho é acessível a todos, independentemente de seu contexto cultural ou religioso.
Reflexão
Essa introdução nos desafia a considerar como defendemos nossa fé em meio a pressões externas e filosofias que podem tentar distorcer a simplicidade do evangelho. Assim como Paulo, somos chamados a viver e pregar com autenticidade, resistindo às tentativas de complicar a mensagem de Cristo e mantendo o foco na verdade que traz transformação. É um lembrete poderoso de que a simplicidade do evangelho é uma força, não uma fraqueza, e que a verdadeira autoridade vem da vida transformada pelo poder de Deus.
Aplicação
- Pessoal: Pergunte-se: “Estou vivendo minha fé de forma autêntica? Minha vida reflete a simplicidade e o poder do evangelho?”
- Comunidade: Encoraje diálogos sobre a simplicidade do evangelho e como ele se aplica às complexidades do dia a dia.
- Ministério: Considere formas de apresentar o evangelho de maneira clara e acessível, evitando a tentação de embelezar ou complicar a mensagem.
Essa abordagem ajudará os crentes a reavivar sua compreensão e apreço pela pureza e simplicidade da mensagem do evangelho, tal como Paulo a defendeu.
Na introdução da epístola, Paulo se coloca em uma posição de defesa, buscando justificar seu ministério e sua mensagem diante de críticas e oposições. Essa postura reflete a necessidade de esclarecer não apenas sua autoridade apostólica, mas também a autenticidade do evangelho que ele prega. Aqui estão alguns pontos a considerar:
- Autenticidade do Ministério:
- Paulo convida seus opositores a apresentarem qualquer falha em sua pregação ou conduta. Isso demonstra sua confiança na integridade de sua vida e ministério. A transparência e a disposição de se submeter a escrutínio são características de um líder genuíno. Em 2 Coríntios 1:12, ele menciona que sua consciência está limpa, o que reforça sua defesa de que não age com astúcia ou engano.
- Critica à Retórica Grega:
- A retórica grega era valorizada na sociedade helenística, muitas vezes priorizando a eloquência e a persuasão sobre a verdade. Paulo rejeita essa abordagem ao enfatizar que sua pregação não se baseia na sabedoria humana ou na retórica sofisticada, mas no poder do Espírito (1 Coríntios 2:1-5). O evangelho deve ser apresentado em sua simplicidade, pois é a mensagem da cruz que é eficaz para a salvação (1 Coríntios 1:18).
- Legalismo Judaizante:
- O legalismo judaizante, que buscava impor a observância rigorosa da Lei como condição para a salvação, se opõe à graça do evangelho. Paulo frequentemente combate essa ideia, defendendo que a salvação é pela fé em Cristo, não por obras (Gálatas 2:16). A simplicidade do evangelho reside no fato de que a obra redentora de Cristo é suficiente para a salvação.
- Simplicidade do Evangelho:
- A simplicidade do evangelho é um tema central na teologia paulina. Paulo acredita que, ao complicar a mensagem do evangelho com filosofias humanas ou tradições legais, os crentes perdem a essência do que Cristo fez. A mensagem do evangelho é acessível a todos, independentemente de seu contexto cultural ou religioso.
Reflexão
Essa introdução nos desafia a considerar como defendemos nossa fé em meio a pressões externas e filosofias que podem tentar distorcer a simplicidade do evangelho. Assim como Paulo, somos chamados a viver e pregar com autenticidade, resistindo às tentativas de complicar a mensagem de Cristo e mantendo o foco na verdade que traz transformação. É um lembrete poderoso de que a simplicidade do evangelho é uma força, não uma fraqueza, e que a verdadeira autoridade vem da vida transformada pelo poder de Deus.
Aplicação
- Pessoal: Pergunte-se: “Estou vivendo minha fé de forma autêntica? Minha vida reflete a simplicidade e o poder do evangelho?”
- Comunidade: Encoraje diálogos sobre a simplicidade do evangelho e como ele se aplica às complexidades do dia a dia.
- Ministério: Considere formas de apresentar o evangelho de maneira clara e acessível, evitando a tentação de embelezar ou complicar a mensagem.
Essa abordagem ajudará os crentes a reavivar sua compreensão e apreço pela pureza e simplicidade da mensagem do evangelho, tal como Paulo a defendeu.
I- O MINISTÉRIO CRISTÃO (4.1-6)
O capítulo 4 inicia ainda com o desenrolar de uma ideia anterior. Paulo afirma que, por causa do governo do Espírito sobre ele e seus discípulos, ninguém desiste de pregar o Evangelho: “Pelo que (por serem feitos semelhança de Jesus), tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos” (4.1).
1- A defesa da verdade (4.1-2) Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; (4.2).
É bem evidente que Paulo está decidido a não desistir da pregação verdadeira, apesar das acusações injustas. Ele menciona menciona o que havia de vergonhoso nos falsos ensinos, intenções ocultas e maliciosas que levavam seus opositores a adulterar a verdade. Eis a marca evidente de um ensino falso, a habilidade de distorcer a Palavra de Deus ensinando ao povo o que Deus não disse. Se alguns agem assim por desconhecimento, deveriam antes procurar conhecer. Quanto a Paulo, ele se coloca diante de Deus e dos homens para que avaliem se há alguma mentira nos seus ensinamentos. Sejamos atentos à pregação dos que querem voltar aos ritos judaicos e ao ensino dos que querem “atualizar” a Bíblia segundo suas próprias convicções.
2- A cegueira deste século (4.3-4) Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos (4.3).
Ao recomendar-se “à consciência de todo homem” (4.2) Paulo se mostra disponível à crítica, caso alguém encontrasse nos seus ensinos alguma leviandade ou mentira. Note que ele desafia os que o acusavam de fazer uma pregação incoerente. Tanto os de cultura grega muito influenciados pelo platonismo quanto os que vinham da tradição judaica, resistiam à mensagem de um Deus feito homem que entregou-se à morte a fim de vencê-la. Mas não era uma mensagem sem sentido, ou um “evangelho encoberto” para todos, pois muitos, os que haviam acreditado, passavam a entender todo o sentido da nova aliança e a divindade de Jesus. Porém, alguns buscavam julgar os atos de Deus segundo sua compreensão limitada. A esses, sim, o Evangelho não fazia sentido. Satanás – “deus deste século” envaidece os astutos e confunde os soberbos em suas próprias teses (Cl 2.8), para que não sejam transformados e neles não se veja a semelhança com Jesus. Somente o dom da fé ministrado pelo Espírito Santo pode romper esse ciclo (Ef 2.8).
3- À luz de Cristo (4.5-6) Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. (4.6).
Segundo Paulo, o que os incrédulos não entendiam era a centralidade da mensagem da cruz. Deus provê a justiça através de uma reparação executada contra um inocente e de uma morte que resultou em vida eterna. A mensagem clara, direta e sem suposições filosóficas redundantes, estava sendo substituída pela sofisticada retórica grega ou pela austeridade judaica que fazia com que alguns se sentissem mais inteligentes através de raciocínios tortuosos ou mais santificados por obediência a preceitos. Assim, os opositores de Paulo certamente pareciam mais “santos” ou mais “ungidos” para pregar o Evangelho. Na verdade, a igreja estava cultuando aqueles homens e deixando Jesus. Por isso o apóstolo afirma: “não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor” (4.5). Pois os que nele creem são retirados das trevas da ignorância para o conhecimento da verdade.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Neste trecho, Paulo reflete sobre seu ministério e a mensagem que prega, sublinhando a autenticidade da sua chamada e a verdade do Evangelho. Ele se defende de críticas e ressalta a importância da sinceridade e da clareza na pregação da palavra de Deus.
1. A defesa da verdade (4.1-2)
Versículo: “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos. Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, diante de Deus, naquilo que dizemos.”
Comentário:
- Ministério: A palavra “ministério” (em grego, diakonia) refere-se ao serviço prestado. Paulo enfatiza que seu ministério é uma responsabilidade dada por Deus, não uma escolha pessoal.
- Misericórdia: A raiz da palavra “misericórdia” (em grego, eleos) implica compaixão e bondade, ressaltando que Paulo não está em seu ministério por méritos próprios, mas pela graça divina.
- Rejeitamos as coisas vergonhosas: Paulo rejeita práticas desonestas e enganosas que eram comuns em algumas pregações, indicando que a integridade é essencial no ministério. A “astúcia” e a “adulteração” da palavra de Deus são formas de manipulação que ele repudia.
Aplicação: O compromisso com a verdade é fundamental no ministério cristão. A transparência e a honestidade em ensinar a Palavra de Deus são essenciais para preservar a integridade do Evangelho.
2. A cegueira deste século (4.3-4)
Versículo: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto; nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos.”
Comentário:
- Encoberto: A palavra “encoberto” (em grego, kryptó) indica algo que não é revelado ou que permanece oculto. Paulo reconhece que a mensagem do Evangelho pode ser incompreendida por aqueles que estão perdidos.
- Deus deste século: Esta expressão refere-se a Satanás, que Paulo considera um agente ativo em cegar as mentes dos incrédulos. A “cegueira” é uma metáfora para a falta de percepção espiritual e entendimento da verdade.
Aplicação: O mundo está cheio de filosofias e distrações que podem dificultar a compreensão da verdade do Evangelho. É essencial orar e buscar a iluminação do Espírito Santo para discernir a verdade.
3. À luz de Cristo (4.5-6)
Versículo: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos, como vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.”
Comentário:
- Pregamos a Cristo Jesus: Paulo afirma que o foco de sua pregação não é ele mesmo, mas Cristo. Ele destaca a importância de colocar Jesus como o centro da mensagem.
- Servos: A palavra “servos” (em grego, doulos) sugere um compromisso total e uma disposição para servir aos outros em nome de Cristo.
- Resplandecer: O termo “resplandecer” (em grego, lampero) implica a ideia de iluminar ou brilhar. Paulo compara a obra de Deus que traz luz à escuridão espiritual que existia antes da conversão.
Aplicação: O ministério cristão deve sempre apontar para Cristo e não para si mesmo. Nossa identidade como servos de Cristo nos chama a viver de maneira que reflita sua luz no mundo.
Conclusão
Paulo, em 2 Coríntios 4:1-6, nos ensina que o ministério cristão é fundamentado na sinceridade, na revelação da verdade e na centralidade de Cristo. A defesa da verdade e a resistência à cegueira espiritual são essenciais para a propagação do Evangelho. Ao pregarmos a mensagem de Cristo, devemos fazê-lo com humildade e compromisso de servir, reconhecendo que somente a luz de Cristo pode iluminar os corações e mentes das pessoas.
Neste trecho, Paulo reflete sobre seu ministério e a mensagem que prega, sublinhando a autenticidade da sua chamada e a verdade do Evangelho. Ele se defende de críticas e ressalta a importância da sinceridade e da clareza na pregação da palavra de Deus.
1. A defesa da verdade (4.1-2)
Versículo: “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos. Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, diante de Deus, naquilo que dizemos.”
Comentário:
- Ministério: A palavra “ministério” (em grego, diakonia) refere-se ao serviço prestado. Paulo enfatiza que seu ministério é uma responsabilidade dada por Deus, não uma escolha pessoal.
- Misericórdia: A raiz da palavra “misericórdia” (em grego, eleos) implica compaixão e bondade, ressaltando que Paulo não está em seu ministério por méritos próprios, mas pela graça divina.
- Rejeitamos as coisas vergonhosas: Paulo rejeita práticas desonestas e enganosas que eram comuns em algumas pregações, indicando que a integridade é essencial no ministério. A “astúcia” e a “adulteração” da palavra de Deus são formas de manipulação que ele repudia.
Aplicação: O compromisso com a verdade é fundamental no ministério cristão. A transparência e a honestidade em ensinar a Palavra de Deus são essenciais para preservar a integridade do Evangelho.
2. A cegueira deste século (4.3-4)
Versículo: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto; nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos.”
Comentário:
- Encoberto: A palavra “encoberto” (em grego, kryptó) indica algo que não é revelado ou que permanece oculto. Paulo reconhece que a mensagem do Evangelho pode ser incompreendida por aqueles que estão perdidos.
- Deus deste século: Esta expressão refere-se a Satanás, que Paulo considera um agente ativo em cegar as mentes dos incrédulos. A “cegueira” é uma metáfora para a falta de percepção espiritual e entendimento da verdade.
Aplicação: O mundo está cheio de filosofias e distrações que podem dificultar a compreensão da verdade do Evangelho. É essencial orar e buscar a iluminação do Espírito Santo para discernir a verdade.
3. À luz de Cristo (4.5-6)
Versículo: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos, como vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.”
Comentário:
- Pregamos a Cristo Jesus: Paulo afirma que o foco de sua pregação não é ele mesmo, mas Cristo. Ele destaca a importância de colocar Jesus como o centro da mensagem.
- Servos: A palavra “servos” (em grego, doulos) sugere um compromisso total e uma disposição para servir aos outros em nome de Cristo.
- Resplandecer: O termo “resplandecer” (em grego, lampero) implica a ideia de iluminar ou brilhar. Paulo compara a obra de Deus que traz luz à escuridão espiritual que existia antes da conversão.
Aplicação: O ministério cristão deve sempre apontar para Cristo e não para si mesmo. Nossa identidade como servos de Cristo nos chama a viver de maneira que reflita sua luz no mundo.
Conclusão
Paulo, em 2 Coríntios 4:1-6, nos ensina que o ministério cristão é fundamentado na sinceridade, na revelação da verdade e na centralidade de Cristo. A defesa da verdade e a resistência à cegueira espiritual são essenciais para a propagação do Evangelho. Ao pregarmos a mensagem de Cristo, devemos fazê-lo com humildade e compromisso de servir, reconhecendo que somente a luz de Cristo pode iluminar os corações e mentes das pessoas.
II- VASOS DE BARRO (4.7-12)
A convincente imagem do vaso de barro submetido à vontade de Deus é usada por Paulo para mostrar o quanto ele estava disponível para servir.
1- Tesouro em vaso de barro (4.7-8) Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (4.7).
A misericórdia de Deus concedeu a “vasos de barro” a possibilidade de manifestar em si a presença do Espírito que os transforma a ponto de se tornarem “nova criatura em Cristo Jesus” (2 Co 5.17). Mas, parece que em Corinto alguns não reconheciam sua própria pequenez diante desse favor imerecido. Entrelinhas, o alerta de Paulo é para que os coríntios percebam que, de diferentes modos, estavam creditando valor mais aos falsos mestres do que aos verdadeiros. Como é frequente em sua argumentação, Paulo induz os coríntios a fazer a comparação entre ele e seus acusadores. Por isso ele usa a expressão “quanto a nós”, como se dissesse: “eles agem assim, mas nós agimos diferente”. Perceba, a imagem do vaso de barro é uma alusão ao profeta Jeremias (Jr 18.4-6) e funciona na argumentação de Paulo para mostrar que os verdadeiros seguidores de Jesus reconhecem sua total dependência do Espírito que os enche, nada atribuindo a si mesmos e tudo a Deus que, por misericórdia, decidiu enchê-los do Seu Espírito.
2- Livres do temor da morte (4.9-10) Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. (4.10).
Na sequência, o apóstolo usa uma série de pares opositivos que mostram o quanto os verdadeiros discípulos são atacados inclusive pelos próprios coríntios mas vencem, mesmo sendo de barro, em nome de Jesus: “atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos” (4.8-9). O valor do vaso não está em si, mas no seu conteúdo. A sabedoria de Deus está em manter a fragilidade dos nossos corpos, permanecemos incapazes de salvar a nós mesmos, “para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (4.7), que nos submetemos ao seu poder. Todos os que são fiéis à mensagem do Evangelho sentem no corpo “o morrer de Jesus” (4.10) quando somos submetidos a privações físicas, financeiras, profissionais, familiares e outras tantas, sempre pelo avanço do Evangelho. Tudo isso levava Paulo e seus discípulos a experimentar a rejeição, a perseguição e o abandono. Isso é que alguns em Corinto não entendiam: o que parece ao mundo uma derrota para o crente é um privilégio (Fl 1.21).
3- Avivados pela fé (4.11-12) De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida (4.12).
Paulo afirma explicitamente que o ministério os sujeitava ao risco de perseguição e morte. Possivelmente, ele está tomando por experiência a grande perseguição sofrida em Éfeso, mas há também a possibilidade de ele ter sido ameaçado de morte em Corinto. Porém, nada disso o surpreendeu nem deve nos surpreender. Quebrando-se o vaso, revela-se o conteúdo; morrendo o discípulo, revela-se assim o Senhor que o transformou de dentro para fora. Aleluia! O crente em Jesus já não teme a morte, “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8). Note que o apóstolo busca conciliação ao declarar que valia morrer para que naqueles irmãos de Corinto operasse a vida espiritual.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Paulo utiliza a poderosa imagem do vaso de barro para ilustrar a fragilidade humana e o poder divino que opera em nós. Ele explica como, apesar de nossa fraqueza, Deus opera com poder para mostrar que a excelência e a glória pertencem exclusivamente a Ele.
1. Tesouro em vaso de barro (4:7-8)
Versículo: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós."
Comentário:
- Tesouro: Refere-se ao Evangelho e à presença do Espírito Santo dentro dos crentes. Este “tesouro” simboliza o valor inestimável da mensagem de salvação e da obra de Cristo em nós.
- Vasos de barro: O termo no grego ostrakinos descreve recipientes frágeis e comuns, ressaltando a fragilidade humana e o contraste com o poder de Deus. Paulo usa essa metáfora para nos lembrar de nossa condição humilde e da grandeza de Deus que opera em nós.
- Excelência do poder: A palavra “excelência” (hyperbolē) aponta para algo superior ou extraordinário, sublinhando que o poder que sustenta o ministério e a vida cristã não vem da habilidade humana, mas da força divina.
Aplicação: Somos frágeis, mas Deus opera poderosamente através de nossa fraqueza, demonstrando que Ele é a fonte de toda a vitória e realização no ministério.
2. Livres do temor da morte (4:9-10)
Versículo: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."
Comentário:
- Levando no corpo o morrer de Jesus: A expressão enfatiza que os discípulos de Cristo participam de seus sofrimentos. Paulo, como seguidor de Cristo, passava por aflições físicas e emocionais, refletindo a crucificação de Jesus em sua própria vida.
- Vida manifesta no corpo: A vida de Cristo, em contraste com o morrer, se manifesta na perseverança e ressurreição. Mesmo em meio às dificuldades, Paulo afirma que a vida de Jesus é vista em seus atos e em sua resiliência.
Os contrastes que Paulo faz em 4:8-9 (“atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”) revelam a tensão entre as adversidades que enfrentamos e a vitória que Deus nos dá.
Aplicação: Participar do sofrimento de Cristo é uma honra para os crentes, pois nos conduz à manifestação da sua vida em nós. Mesmo diante das dificuldades e perseguições, Deus nos sustenta com poder.
3. Avivados pela fé (4:11-12)
Versículo: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida."
Comentário:
- Opera a morte: Paulo se refere às constantes ameaças de morte e sofrimentos físicos que ele e seus colaboradores enfrentavam por causa do ministério. As adversidades que enfrentavam serviam como meio de manifestar a vida de Cristo nas comunidades que eles serviam.
- A vida opera em vós: Apesar das aflições, Paulo demonstra que esses sofrimentos redundavam em benefícios espirituais para os coríntios, proporcionando-lhes vida espiritual. Paulo estava disposto a sacrificar-se para que outros pudessem experimentar a plenitude da vida em Cristo.
Aplicação: A vida cristã envolve sacrifícios, mas esses sacrifícios trazem vida a outros. O crente se fortalece e serve como canal de bênção para os outros, mesmo em meio ao sofrimento.
Conclusão
A metáfora do vaso de barro destaca nossa fragilidade, mas também enfatiza o poder divino que opera em nós. A glória de Deus se revela na nossa fraqueza, mostrando que é Ele quem age e transforma. A disposição de Paulo em sofrer pelo Evangelho reflete a profundidade do chamado cristão, em que a obediência e o serviço a Cristo superam o medo da morte e da adversidade, conduzindo à manifestação da vida de Cristo em nós e naqueles a quem ministramos.
Paulo utiliza a poderosa imagem do vaso de barro para ilustrar a fragilidade humana e o poder divino que opera em nós. Ele explica como, apesar de nossa fraqueza, Deus opera com poder para mostrar que a excelência e a glória pertencem exclusivamente a Ele.
1. Tesouro em vaso de barro (4:7-8)
Versículo: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós."
Comentário:
- Tesouro: Refere-se ao Evangelho e à presença do Espírito Santo dentro dos crentes. Este “tesouro” simboliza o valor inestimável da mensagem de salvação e da obra de Cristo em nós.
- Vasos de barro: O termo no grego ostrakinos descreve recipientes frágeis e comuns, ressaltando a fragilidade humana e o contraste com o poder de Deus. Paulo usa essa metáfora para nos lembrar de nossa condição humilde e da grandeza de Deus que opera em nós.
- Excelência do poder: A palavra “excelência” (hyperbolē) aponta para algo superior ou extraordinário, sublinhando que o poder que sustenta o ministério e a vida cristã não vem da habilidade humana, mas da força divina.
Aplicação: Somos frágeis, mas Deus opera poderosamente através de nossa fraqueza, demonstrando que Ele é a fonte de toda a vitória e realização no ministério.
2. Livres do temor da morte (4:9-10)
Versículo: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."
Comentário:
- Levando no corpo o morrer de Jesus: A expressão enfatiza que os discípulos de Cristo participam de seus sofrimentos. Paulo, como seguidor de Cristo, passava por aflições físicas e emocionais, refletindo a crucificação de Jesus em sua própria vida.
- Vida manifesta no corpo: A vida de Cristo, em contraste com o morrer, se manifesta na perseverança e ressurreição. Mesmo em meio às dificuldades, Paulo afirma que a vida de Jesus é vista em seus atos e em sua resiliência.
Os contrastes que Paulo faz em 4:8-9 (“atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”) revelam a tensão entre as adversidades que enfrentamos e a vitória que Deus nos dá.
Aplicação: Participar do sofrimento de Cristo é uma honra para os crentes, pois nos conduz à manifestação da sua vida em nós. Mesmo diante das dificuldades e perseguições, Deus nos sustenta com poder.
3. Avivados pela fé (4:11-12)
Versículo: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida."
Comentário:
- Opera a morte: Paulo se refere às constantes ameaças de morte e sofrimentos físicos que ele e seus colaboradores enfrentavam por causa do ministério. As adversidades que enfrentavam serviam como meio de manifestar a vida de Cristo nas comunidades que eles serviam.
- A vida opera em vós: Apesar das aflições, Paulo demonstra que esses sofrimentos redundavam em benefícios espirituais para os coríntios, proporcionando-lhes vida espiritual. Paulo estava disposto a sacrificar-se para que outros pudessem experimentar a plenitude da vida em Cristo.
Aplicação: A vida cristã envolve sacrifícios, mas esses sacrifícios trazem vida a outros. O crente se fortalece e serve como canal de bênção para os outros, mesmo em meio ao sofrimento.
Conclusão
A metáfora do vaso de barro destaca nossa fragilidade, mas também enfatiza o poder divino que opera em nós. A glória de Deus se revela na nossa fraqueza, mostrando que é Ele quem age e transforma. A disposição de Paulo em sofrer pelo Evangelho reflete a profundidade do chamado cristão, em que a obediência e o serviço a Cristo superam o medo da morte e da adversidade, conduzindo à manifestação da vida de Cristo em nós e naqueles a quem ministramos.
III- LEVE TRIBULAÇÃO E PESO DE GLÓRIA (4.13-18)
A seguir, veremos que Paulo está consciente de que foi chamado para uma tarefa árdua: servir à igreja sob qualquer circunstância. Embora isso exigisse dores e sofrimento, a certeza da ressurreição o conforta e encoraja.
1- Tudo por amor à igreja (4.13-14) Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará conosco (4.14).
Ainda demonstrando clareza e segurança acerca dos riscos que o ameaçavam por causa da pregação do Evangelho, Paulo evoca o salmo 116, o verso 10 daquele salmo e diz que anuncia a mensagem de Cristo porque creu nela: “eu cri, por isso é que falei” (4.13). Contudo, ele reitera que somente é possível manifestar tamanha ousadia por ação do “mesmo Espírito da fé”, pois nós nada somos além de barro. Podemos agora nos perguntar se estamos manifestando, através da pregação do Evangelho, a fé que vem do Espírito. Aliás, no verso seguinte, Paulo afirma que todos os que falam da mensagem da cruz, apesar dos perigos que sofrem, sabem que o mesmo Deus que ressuscitou o Seu Filho também os ressuscitará e os apresentará todos a Jesus (4.14).
2- Renovados diariamente (4. 15-16) Mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia (4.16).
Ora, para que a igreja prospere em conhecer a Deus (Os 6.3) até o momento do encontro com Jesus, é necessário que muitos sofrimentos sejam suportados. Paulo diz que “todas as coisas (ele se refere às perseguições e acusações falsas) existem por amor de vós”. Essa afirmação remonta a um princípio básico do cristianismo: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Paulo está despertando os coríntios para a consciência de que um sacrifício foi feito por eles; então, também por eles valia a pena ser perseguido. Mesmo que fisicamente exista o cansaço e “o nosso homem exterior se corrompa” (4.16) por causa dos sofrimentos, assim não desanimamos, pois é o Espírito quem nos renova.
3- O peso da glória (4.17-18) Todavia, como homens, morrereis e, como qualquer dos príncipes, haveis de sucumbir. Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois a ti compete a herança de todas as nações.
Que todos vivam segundo o Evangelho, isso é mais importante que os sofrimentos. Todos nós, muitas vezes perseguidos também por causa da opção pelo Evangelho, precisamos perceber a superioridade do “eterno peso de glória” em relação à “nossa leve e momentânea tribulação”. Em outras palavras, Paulo está dizendo: eu olho para a glória que me espera, não para as dores do caminho, pois embora a tribulação seja enorme, tudo isso é leve diante do “peso de glória” que nos está reservado servado. Nós também precisamos parar de dar atenção às “coisas que se veem”, pois ainda que seja difícil passar por lutas, “as (coisas) que se vêem são temporais”, passageiras, e não se comparam às “que não se veem” (4.18), pois essas são eternas. Note que Paulo não deixa de pregar a perseverança também aos que o criticam.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Nesta seção, Paulo nos dá uma poderosa perspectiva de como o sofrimento temporário se compara à glória eterna que nos aguarda. Ele reconhece a dureza da missão de pregar o Evangelho, mas mantém o foco na ressurreição e na recompensa eterna.
1. Tudo por amor à igreja (4:13-14)
Versículo: "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco."
Comentário:
- "Eu cri, por isso falei": Paulo cita o Salmo 116:10 para expressar que sua ousadia em proclamar o Evangelho vem da fé. Assim como o salmista, ele fala porque crê. Essa confiança na ressurreição e nas promessas de Deus é o que o impulsiona a seguir com o ministério, mesmo sob perseguição.
- Ressurreição: Paulo reafirma que, assim como Deus ressuscitou a Jesus, Ele também ressuscitará os crentes com Cristo. Esse pensamento não apenas encoraja Paulo, mas também os coríntios, lembrando-os de que todos compartilham da mesma esperança da ressurreição e da glória futura.
Aplicação: A fé nos dá a coragem de proclamar a mensagem de Cristo, mesmo quando enfrentamos perigos. A certeza da ressurreição nos sustenta em meio ao sofrimento.
2. Renovados diariamente (4:15-16)
Versículo: "Mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia."
Comentário:
- "Tudo existe por amor de vós": Paulo sacrifica-se e sofre por amor à igreja, reconhecendo que tudo o que enfrenta é para o bem dos crentes. Ele coloca em prática o princípio de que o Evangelho e o bem-estar espiritual da igreja valem qualquer sacrifício.
- Homem exterior e interior: O "homem exterior" se refere ao corpo físico, sujeito ao desgaste, às aflições e à morte. No entanto, o "homem interior" se refere ao espírito, que é continuamente renovado pelo poder do Espírito Santo. Mesmo que o corpo se desgaste com o tempo e as tribulações, o espírito dos crentes é revigorado e fortalecido diariamente.
Aplicação: Embora o corpo sofra com as dificuldades da vida, o crente é renovado espiritualmente a cada dia. A presença do Espírito Santo proporciona nova força e esperança.
3. O peso da glória (4:17-18)
Versículo: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação."
Comentário:
- Leve e momentânea tribulação: Paulo descreve as tribulações que enfrentamos na vida presente como “leves” e “momentâneas” quando comparadas com a glória eterna que nos espera. Ele reconhece que as dificuldades terrenas, embora intensas, são passageiras.
- Eterno peso de glória: A expressão "peso de glória" no grego (baros doxēs) reflete a magnitude da recompensa celestial que os crentes receberão. Essa glória é duradoura e imensurável, em contraste com as aflições temporárias que experimentamos.
- O que não se vê é eterno: Paulo desafia os crentes a fixarem seus olhos nas coisas que não se veem — as promessas e realidades espirituais e eternas — em vez de se concentrarem nas circunstâncias passageiras da vida terrena.
Aplicação: Precisamos manter nosso foco na glória eterna, lembrando que nossas tribulações aqui são pequenas em comparação com a grandeza da glória que nos aguarda no céu. A perspectiva eterna nos fortalece a perseverar em meio às dificuldades.
Conclusão
Paulo nos ensina que o sofrimento faz parte da vida cristã, mas ele é apenas temporário. A certeza da ressurreição e da glória futura deve nos encorajar a perseverar. Embora enfrentemos desafios, nosso "homem interior" é continuamente renovado, e nossas tribulações, leves em comparação à "glória eterna", são oportunidades para nos aproximarmos de Deus e confiar em suas promessas eternas.
Nesta seção, Paulo nos dá uma poderosa perspectiva de como o sofrimento temporário se compara à glória eterna que nos aguarda. Ele reconhece a dureza da missão de pregar o Evangelho, mas mantém o foco na ressurreição e na recompensa eterna.
1. Tudo por amor à igreja (4:13-14)
Versículo: "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco."
Comentário:
- "Eu cri, por isso falei": Paulo cita o Salmo 116:10 para expressar que sua ousadia em proclamar o Evangelho vem da fé. Assim como o salmista, ele fala porque crê. Essa confiança na ressurreição e nas promessas de Deus é o que o impulsiona a seguir com o ministério, mesmo sob perseguição.
- Ressurreição: Paulo reafirma que, assim como Deus ressuscitou a Jesus, Ele também ressuscitará os crentes com Cristo. Esse pensamento não apenas encoraja Paulo, mas também os coríntios, lembrando-os de que todos compartilham da mesma esperança da ressurreição e da glória futura.
Aplicação: A fé nos dá a coragem de proclamar a mensagem de Cristo, mesmo quando enfrentamos perigos. A certeza da ressurreição nos sustenta em meio ao sofrimento.
2. Renovados diariamente (4:15-16)
Versículo: "Mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia."
Comentário:
- "Tudo existe por amor de vós": Paulo sacrifica-se e sofre por amor à igreja, reconhecendo que tudo o que enfrenta é para o bem dos crentes. Ele coloca em prática o princípio de que o Evangelho e o bem-estar espiritual da igreja valem qualquer sacrifício.
- Homem exterior e interior: O "homem exterior" se refere ao corpo físico, sujeito ao desgaste, às aflições e à morte. No entanto, o "homem interior" se refere ao espírito, que é continuamente renovado pelo poder do Espírito Santo. Mesmo que o corpo se desgaste com o tempo e as tribulações, o espírito dos crentes é revigorado e fortalecido diariamente.
Aplicação: Embora o corpo sofra com as dificuldades da vida, o crente é renovado espiritualmente a cada dia. A presença do Espírito Santo proporciona nova força e esperança.
3. O peso da glória (4:17-18)
Versículo: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação."
Comentário:
- Leve e momentânea tribulação: Paulo descreve as tribulações que enfrentamos na vida presente como “leves” e “momentâneas” quando comparadas com a glória eterna que nos espera. Ele reconhece que as dificuldades terrenas, embora intensas, são passageiras.
- Eterno peso de glória: A expressão "peso de glória" no grego (baros doxēs) reflete a magnitude da recompensa celestial que os crentes receberão. Essa glória é duradoura e imensurável, em contraste com as aflições temporárias que experimentamos.
- O que não se vê é eterno: Paulo desafia os crentes a fixarem seus olhos nas coisas que não se veem — as promessas e realidades espirituais e eternas — em vez de se concentrarem nas circunstâncias passageiras da vida terrena.
Aplicação: Precisamos manter nosso foco na glória eterna, lembrando que nossas tribulações aqui são pequenas em comparação com a grandeza da glória que nos aguarda no céu. A perspectiva eterna nos fortalece a perseverar em meio às dificuldades.
Conclusão
Paulo nos ensina que o sofrimento faz parte da vida cristã, mas ele é apenas temporário. A certeza da ressurreição e da glória futura deve nos encorajar a perseverar. Embora enfrentemos desafios, nosso "homem interior" é continuamente renovado, e nossas tribulações, leves em comparação à "glória eterna", são oportunidades para nos aproximarmos de Deus e confiar em suas promessas eternas.
APLICAÇÃO PESSOAL
Apesar das nossas fragilidades, devemos defender com fidelidade o tesouro da Palavra de Deus que nos foi revelado.
RESPONDA
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2024 | TEMA: 2 CORINTIOS – Nova Criatura | Escola Biblica Dominical | Lição 01: 2 Coríntios 1 – Consolo na Tribulação
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2024 | TEMA: 2 CORINTIOS – Nova Criatura | Escola Biblica Dominical | Lição 01: 2 Coríntios 1 – Consolo na Tribulação
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
📩 Adquira o acesso Vip ou o conteúdo individual de qualquer ano | Saiba mais pelo Zap.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias. Saiba qual as opções, e adquira! Entre em contato.
- O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios de todas as classes e faixas etárias. Saiba qual as opções, e adquira! Entre em contato.
ADQUIRA O ACESSO VIP ou os conteúdos em pdf 👆👆👆👆👆👆 Entre em contato.
Os conteúdos tem lhe abençoado? Nos abençoe também com Uma Oferta Voluntária de qualquer valor pelo PIX: E-MAIL pecadorconfesso@hotmail.com – ou, PIX:TEL (15)99798-4063 Seja Um Parceiro Desta Obra. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Lucas 6:38
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
- ////////----------/////////--------------//////////
COMMENTS