TEXTO PRINCIPAL “Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta; para te guardarem da mulher alheia, da estranha que li...
TEXTO PRINCIPAL
“Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta; para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras. ” (Pv 7.4,5)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Em Provérbios 7:4-5, o escritor personifica a sabedoria e a prudência como familiares próximos, incentivando o leitor a criar uma relação íntima com essas virtudes para proteger-se do perigo moral. Esse texto é uma advertência contra o adultério, simbolizado pela "mulher alheia" e a "estranha" que tenta com palavras enganosas.
- Raiz Hebraica das Palavras:
- Sabedoria: A palavra usada no hebraico para “sabedoria” é chokmah (חָכְמָה), que não significa apenas conhecimento intelectual, mas habilidade prática em viver uma vida piedosa. Refere-se a uma compreensão profunda que guia as decisões e os comportamentos, especialmente em situações complexas.
- Prudência: A palavra para “prudência” em hebraico é binah (בִּינָה), que pode ser traduzida como discernimento, a capacidade de perceber as consequências das ações e fazer escolhas sábias.
- Mulher alheia e estranha: Os termos usados para "mulher alheia" (’ishah zarah, אִשָּׁה זָרָה) e "estranha" (nakheriyah, נָכְרִיָּה) indicam tanto o adultério físico quanto, em um nível espiritual, o afastamento de Deus por meio da sedução de falsos ensinamentos ou práticas pagãs.
- Interpretação Teológica: Este texto alerta sobre a importância de se manter espiritualmente alerta e de desenvolver um relacionamento próximo com a sabedoria e a prudência. A imagem da "mulher alheia" pode ser entendida não apenas literalmente, mas como um símbolo de tudo o que nos afasta da retidão, seja moral, emocional ou espiritualmente.O convite a dizer à sabedoria "Tu és minha irmã" sugere um vínculo de intimidade, semelhante ao laço familiar, algo inquebrável e próximo. Sabedoria e prudência não são apenas conceitos, mas companheiras na jornada da vida. Ao cultivá-las, o crente se protege das tentações que levam à ruína espiritual e moral.A aplicação para a vida cristã envolve a vigilância constante e a dependência da sabedoria de Deus, que nos preserva dos enganos e das seduções do pecado.
- Ilustração: Imagine uma pessoa caminhando por uma floresta densa e sombria. Ao seu lado estão duas guias experientes, Sabedoria e Prudência. Elas conhecem cada trilha, cada armadilha e cada atalho. Sem elas, a pessoa certamente se perderia, caindo em buracos ou sendo enredada por espinhos. No entanto, com Sabedoria e Prudência ao seu lado, ela segue em segurança, desviando-se dos perigos. A "mulher alheia", com suas palavras suaves, aparece como um atalho aparentemente fácil, mas é apenas uma ilusão que leva à destruição. Apenas quem caminha ao lado da Sabedoria e Prudência será capaz de discernir o verdadeiro caminho.
Aplicação Pessoal: Assim como Provérbios 7 nos adverte a cultivar intimidade com a sabedoria e a prudência, devemos, em nossa vida diária, estar sempre alertas, fundamentados na Palavra de Deus e vigilantes contra as sutis seduções do pecado. Isso se manifesta na busca de um relacionamento profundo com Deus, permitindo que o Espírito Santo nos guie em discernimento e sabedoria em todas as áreas de nossa vida.
Em Provérbios 7:4-5, o escritor personifica a sabedoria e a prudência como familiares próximos, incentivando o leitor a criar uma relação íntima com essas virtudes para proteger-se do perigo moral. Esse texto é uma advertência contra o adultério, simbolizado pela "mulher alheia" e a "estranha" que tenta com palavras enganosas.
- Raiz Hebraica das Palavras:
- Sabedoria: A palavra usada no hebraico para “sabedoria” é chokmah (חָכְמָה), que não significa apenas conhecimento intelectual, mas habilidade prática em viver uma vida piedosa. Refere-se a uma compreensão profunda que guia as decisões e os comportamentos, especialmente em situações complexas.
- Prudência: A palavra para “prudência” em hebraico é binah (בִּינָה), que pode ser traduzida como discernimento, a capacidade de perceber as consequências das ações e fazer escolhas sábias.
- Mulher alheia e estranha: Os termos usados para "mulher alheia" (’ishah zarah, אִשָּׁה זָרָה) e "estranha" (nakheriyah, נָכְרִיָּה) indicam tanto o adultério físico quanto, em um nível espiritual, o afastamento de Deus por meio da sedução de falsos ensinamentos ou práticas pagãs.
- Interpretação Teológica: Este texto alerta sobre a importância de se manter espiritualmente alerta e de desenvolver um relacionamento próximo com a sabedoria e a prudência. A imagem da "mulher alheia" pode ser entendida não apenas literalmente, mas como um símbolo de tudo o que nos afasta da retidão, seja moral, emocional ou espiritualmente.O convite a dizer à sabedoria "Tu és minha irmã" sugere um vínculo de intimidade, semelhante ao laço familiar, algo inquebrável e próximo. Sabedoria e prudência não são apenas conceitos, mas companheiras na jornada da vida. Ao cultivá-las, o crente se protege das tentações que levam à ruína espiritual e moral.A aplicação para a vida cristã envolve a vigilância constante e a dependência da sabedoria de Deus, que nos preserva dos enganos e das seduções do pecado.
- Ilustração: Imagine uma pessoa caminhando por uma floresta densa e sombria. Ao seu lado estão duas guias experientes, Sabedoria e Prudência. Elas conhecem cada trilha, cada armadilha e cada atalho. Sem elas, a pessoa certamente se perderia, caindo em buracos ou sendo enredada por espinhos. No entanto, com Sabedoria e Prudência ao seu lado, ela segue em segurança, desviando-se dos perigos. A "mulher alheia", com suas palavras suaves, aparece como um atalho aparentemente fácil, mas é apenas uma ilusão que leva à destruição. Apenas quem caminha ao lado da Sabedoria e Prudência será capaz de discernir o verdadeiro caminho.
Aplicação Pessoal: Assim como Provérbios 7 nos adverte a cultivar intimidade com a sabedoria e a prudência, devemos, em nossa vida diária, estar sempre alertas, fundamentados na Palavra de Deus e vigilantes contra as sutis seduções do pecado. Isso se manifesta na busca de um relacionamento profundo com Deus, permitindo que o Espírito Santo nos guie em discernimento e sabedoria em todas as áreas de nossa vida.
RESUMO DA LIÇÃO
A sabedoria divina nos protege da imoralidade sexual, concedendo-nos as virtudes do domínio próprio e da temperança.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A sabedoria divina é apresentada nas Escrituras como uma defesa poderosa contra as tentações, especialmente a imoralidade sexual, que é amplamente condenada nas Escrituras. A proteção que a sabedoria proporciona é fortalecida pelas virtudes do domínio próprio e da temperança, duas qualidades essenciais para a vida de santidade.
- Raiz Hebraica e Grega das Palavras:
- Sabedoria (chokmah, חָכְמָה em hebraico): Refere-se à habilidade prática de viver de acordo com os princípios divinos. A sabedoria na Bíblia não é apenas um conceito teórico, mas a aplicação diária do conhecimento de Deus em escolhas que levam à vida reta.
- Domínio próprio (egkrateia, ἐγκράτεια em grego): Significa autocontrole, a capacidade de controlar os desejos e impulsos, especialmente os relacionados à carne, como a imoralidade sexual. Essa virtude é listada entre os frutos do Espírito em Gálatas 5:23.
- Temperança (sōphrosynē, σωφροσύνη em grego): Refere-se a uma mente sã e equilibrada, moderada em seus desejos. Esta qualidade permite ao cristão avaliar com sobriedade as tentações e escolher o caminho da retidão.
- Interpretação Teológica: A sabedoria divina é um dom de Deus que nos capacita a viver de forma digna, evitando os perigos da imoralidade sexual. A Bíblia trata esse tema com seriedade, como vemos em Provérbios 5:3-5, onde a mulher adúltera é descrita como doce no início, mas amargosa no fim, levando à morte. O chamado à sabedoria é um chamado a discernir além das aparências e a evitar o pecado que destrói a alma.O domínio próprio e a temperança são ferramentas espirituais que nos permitem exercer controle sobre nossos desejos. A imoralidade sexual é um dos grandes perigos descritos nas Escrituras, com consequências tanto físicas quanto espirituais. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 6:18, alerta os crentes a fugir da imoralidade sexual, porque quem comete esse pecado peca contra o próprio corpo, que é templo do Espírito Santo.O crente que desenvolve uma vida de sabedoria e autocontrole está sob a proteção do discernimento divino, afastando-se das seduções que tentam o coração.
- Referências Bíblicas:
- Provérbios 7:24-27: "Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca. Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas. Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por ela foram mortos. A sua casa é caminho para a sepultura, e desce para as câmaras da morte."
- Provérbios 5:1-5: "Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha inteligência inclina o teu ouvido; para que guardes os meus conselhos, e os teus lábios observem o conhecimento."
- Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio."
- Aplicação Pessoal: A sabedoria de Deus nos chama a uma vida de santidade e pureza. Em um mundo que promove a gratificação imediata dos desejos, a sabedoria divina nos ensina a esperar e confiar nos planos de Deus. Para resistir à tentação da imoralidade sexual, é preciso desenvolver o domínio próprio, cultivado por meio de uma vida em oração e meditação na Palavra de Deus.Viver de acordo com a sabedoria de Deus significa adotar uma postura firme contra a imoralidade, reconhecendo que o pecado sexual não apenas ofende a Deus, mas também destrói nosso próprio corpo e alma. Assim, devemos buscar diariamente a ajuda do Espírito Santo, que nos concede o poder necessário para resistir às tentações e viver uma vida que glorifica a Deus.A verdadeira sabedoria nos capacita a viver uma vida equilibrada, onde o domínio próprio e a temperança moldam nossas decisões e ações. Como seguidores de Cristo, somos chamados a viver uma vida que espelha a santidade de Deus em todas as áreas, inclusive na sexualidade.
A sabedoria divina é o nosso guia e protetora contra a imoralidade sexual. Ela não apenas nos alerta sobre os perigos do pecado, mas também nos dá as ferramentas espirituais, como o domínio próprio e a temperança, para viver uma vida de pureza e retidão. Com a ajuda do Espírito Santo e uma vida dedicada à oração e à Palavra, podemos honrar a Deus com nossos corpos e nossas vidas.
A sabedoria divina é apresentada nas Escrituras como uma defesa poderosa contra as tentações, especialmente a imoralidade sexual, que é amplamente condenada nas Escrituras. A proteção que a sabedoria proporciona é fortalecida pelas virtudes do domínio próprio e da temperança, duas qualidades essenciais para a vida de santidade.
- Raiz Hebraica e Grega das Palavras:
- Sabedoria (chokmah, חָכְמָה em hebraico): Refere-se à habilidade prática de viver de acordo com os princípios divinos. A sabedoria na Bíblia não é apenas um conceito teórico, mas a aplicação diária do conhecimento de Deus em escolhas que levam à vida reta.
- Domínio próprio (egkrateia, ἐγκράτεια em grego): Significa autocontrole, a capacidade de controlar os desejos e impulsos, especialmente os relacionados à carne, como a imoralidade sexual. Essa virtude é listada entre os frutos do Espírito em Gálatas 5:23.
- Temperança (sōphrosynē, σωφροσύνη em grego): Refere-se a uma mente sã e equilibrada, moderada em seus desejos. Esta qualidade permite ao cristão avaliar com sobriedade as tentações e escolher o caminho da retidão.
- Interpretação Teológica: A sabedoria divina é um dom de Deus que nos capacita a viver de forma digna, evitando os perigos da imoralidade sexual. A Bíblia trata esse tema com seriedade, como vemos em Provérbios 5:3-5, onde a mulher adúltera é descrita como doce no início, mas amargosa no fim, levando à morte. O chamado à sabedoria é um chamado a discernir além das aparências e a evitar o pecado que destrói a alma.O domínio próprio e a temperança são ferramentas espirituais que nos permitem exercer controle sobre nossos desejos. A imoralidade sexual é um dos grandes perigos descritos nas Escrituras, com consequências tanto físicas quanto espirituais. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 6:18, alerta os crentes a fugir da imoralidade sexual, porque quem comete esse pecado peca contra o próprio corpo, que é templo do Espírito Santo.O crente que desenvolve uma vida de sabedoria e autocontrole está sob a proteção do discernimento divino, afastando-se das seduções que tentam o coração.
- Referências Bíblicas:
- Provérbios 7:24-27: "Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca. Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas. Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por ela foram mortos. A sua casa é caminho para a sepultura, e desce para as câmaras da morte."
- Provérbios 5:1-5: "Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha inteligência inclina o teu ouvido; para que guardes os meus conselhos, e os teus lábios observem o conhecimento."
- Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio."
- Aplicação Pessoal: A sabedoria de Deus nos chama a uma vida de santidade e pureza. Em um mundo que promove a gratificação imediata dos desejos, a sabedoria divina nos ensina a esperar e confiar nos planos de Deus. Para resistir à tentação da imoralidade sexual, é preciso desenvolver o domínio próprio, cultivado por meio de uma vida em oração e meditação na Palavra de Deus.Viver de acordo com a sabedoria de Deus significa adotar uma postura firme contra a imoralidade, reconhecendo que o pecado sexual não apenas ofende a Deus, mas também destrói nosso próprio corpo e alma. Assim, devemos buscar diariamente a ajuda do Espírito Santo, que nos concede o poder necessário para resistir às tentações e viver uma vida que glorifica a Deus.A verdadeira sabedoria nos capacita a viver uma vida equilibrada, onde o domínio próprio e a temperança moldam nossas decisões e ações. Como seguidores de Cristo, somos chamados a viver uma vida que espelha a santidade de Deus em todas as áreas, inclusive na sexualidade.
A sabedoria divina é o nosso guia e protetora contra a imoralidade sexual. Ela não apenas nos alerta sobre os perigos do pecado, mas também nos dá as ferramentas espirituais, como o domínio próprio e a temperança, para viver uma vida de pureza e retidão. Com a ajuda do Espírito Santo e uma vida dedicada à oração e à Palavra, podemos honrar a Deus com nossos corpos e nossas vidas.
LEITURA SEMANAL
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
SEGUNDA – Provérbios 7.1-5: Sabedoria para escapar da sedução da mulher estranha
Texto: “Filho meu, guarda as minhas palavras, e entesoura contigo os meus mandamentos. Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos. Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração. Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta, para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.” (Pv 7.1-5)
Descrição: Em Provérbios 7, Salomão adverte seus ouvintes a abraçar a sabedoria e a prudência como parentes íntimos, descrevendo a importância de internalizar os ensinamentos divinos. As palavras “Sabedoria” (חָכְמָה, chokmah) e “Prudência” (בִּינָה, binah) têm raízes hebraicas que enfatizam discernimento e compreensão prática. A mulher estranha (נָכְרִיָּה, nakriyyah) simboliza o perigo espiritual e moral da imoralidade, um tema recorrente em Provérbios. A sedução personificada é uma advertência para evitar o caminho da tentação sexual, que distorce os valores espirituais e afasta do caminho da santidade.
Aplicação: A verdadeira sabedoria, que vem de Deus, é a maior proteção contra o apelo tentador da imoralidade sexual. Quando internalizamos os princípios divinos, eles nos conduzem ao domínio próprio e nos afastam dos enganos que o mundo oferece.
TERÇA – Romanos 1.24: A distorção da natureza sexual
Texto: “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si.” (Rm 1.24)
Descrição: Em Romanos 1.24, Paulo descreve como Deus entregou as pessoas a "paixões vergonhosas", resultado da rejeição à verdade divina. O verbo grego "entregar" (παραδίδωμι, paradidomi) sugere um ato judicial de Deus permitindo que aqueles que O rejeitaram colhessem as consequências de suas escolhas. A distorção sexual é vista como uma quebra da ordem natural criada por Deus, um sintoma de uma humanidade que substituiu a verdade divina pela mentira (Rm 1.25).
Aplicação: O abandono da verdade de Deus resulta em uma inversão dos padrões morais, onde a distorção da sexualidade surge como uma manifestação de rebelião contra a criação divina. O chamado para o cristão é resistir à conformidade com esses padrões corrompidos e viver conforme a pureza divina.
QUARTA – 1 Coríntios 6.18: O pecado contra o próprio corpo
Texto: “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” (1 Co 6.18)
Descrição: O apóstolo Paulo alerta os coríntios a “fugir” (φευγὼ, pheugo) da imoralidade sexual, descrevendo-a como um pecado "contra o próprio corpo". Na cultura grega, o corpo era frequentemente desvalorizado, mas Paulo corrige essa visão, afirmando que o corpo é o “templo do Espírito Santo” (1 Co 6.19). A palavra grega para “corpo” (σῶμα, soma) é usada para destacar que o pecado sexual corrompe o templo de Deus, algo profundamente sagrado.
Aplicação: O cristão é chamado a entender a dignidade do corpo como templo do Espírito Santo. A imoralidade sexual é uma ofensa direta ao corpo, que pertence a Deus, exigindo uma vigilância constante em nossas escolhas.
QUINTA – 2 Timóteo 2.22: Fugindo das paixões
Texto: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Tm 2.22)
Descrição: Paulo exorta Timóteo a "fugir das paixões da juventude" (νεωτερικάς ἐπιθυμίας, neoterikas epithymias). O verbo grego "fugir" implica uma ação deliberada e contínua, destacando que o combate às tentações sexuais exige proatividade. O apelo é para que o cristão não apenas fuja das tentações, mas também busque a justiça, a fé, o amor e a paz.
Aplicação: A fuga das paixões juvenis deve ser acompanhada pela busca intencional das virtudes cristãs. É através dessa busca por justiça e paz que o cristão fortalece sua capacidade de resistir às tentações sexuais e morais.
SEXTA – 1 Coríntios 10.31,32: Visando a glória de Deus
Texto: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.” (1 Co 10.31-32)
Descrição: Paulo instrui os coríntios que "tudo" o que fazem, seja comer, beber ou qualquer outra coisa, deve ser feito para a glória de Deus. A palavra “glória” (δόξα, doxa) carrega a ideia de manifestar o caráter de Deus. A vida do cristão não é compartimentada; cada ação, incluindo o comportamento sexual, deve refletir o desejo de honrar a Deus.
Aplicação: O princípio central aqui é que cada aspecto da vida do cristão, até os detalhes mais comuns, deve refletir a santidade e a honra de Deus. A busca por integridade sexual faz parte desse testemunho.
SÁBADO – 1 Coríntios 7.8,9: O marco delimitador do relacionamento sexual
Texto: “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.” (1 Co 7.8-9)
Descrição: Paulo, ao discutir o celibato e o casamento, recomenda que os solteiros e viúvos permaneçam como ele, se possível. No entanto, reconhece que, se não conseguem conter seus desejos, devem casar-se. O verbo "queimar-se" (πυροῦσθαι, puroústhai) sugere uma paixão ardente que, sem controle, pode levar ao pecado.
Aplicação: O casamento é apresentado como a forma ordenada por Deus para a expressão sexual, destacando a importância de uma vida de pureza até o casamento. O autocontrole e a fidelidade aos padrões divinos são marcas de uma vida que visa glorificar a Deus.
Reflexão Final:Essas passagens nos desafiam a viver uma vida de santidade, especialmente em relação à nossa sexualidade. A sabedoria divina, internalizada em nossos corações, nos equipa para resistir às tentações e viver para a glória de Deus em todas as áreas da nossa vida.
SEGUNDA – Provérbios 7.1-5: Sabedoria para escapar da sedução da mulher estranha
Texto: “Filho meu, guarda as minhas palavras, e entesoura contigo os meus mandamentos. Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos. Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração. Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama tua parenta, para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.” (Pv 7.1-5)
Descrição: Em Provérbios 7, Salomão adverte seus ouvintes a abraçar a sabedoria e a prudência como parentes íntimos, descrevendo a importância de internalizar os ensinamentos divinos. As palavras “Sabedoria” (חָכְמָה, chokmah) e “Prudência” (בִּינָה, binah) têm raízes hebraicas que enfatizam discernimento e compreensão prática. A mulher estranha (נָכְרִיָּה, nakriyyah) simboliza o perigo espiritual e moral da imoralidade, um tema recorrente em Provérbios. A sedução personificada é uma advertência para evitar o caminho da tentação sexual, que distorce os valores espirituais e afasta do caminho da santidade.
Aplicação: A verdadeira sabedoria, que vem de Deus, é a maior proteção contra o apelo tentador da imoralidade sexual. Quando internalizamos os princípios divinos, eles nos conduzem ao domínio próprio e nos afastam dos enganos que o mundo oferece.
TERÇA – Romanos 1.24: A distorção da natureza sexual
Texto: “Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si.” (Rm 1.24)
Descrição: Em Romanos 1.24, Paulo descreve como Deus entregou as pessoas a "paixões vergonhosas", resultado da rejeição à verdade divina. O verbo grego "entregar" (παραδίδωμι, paradidomi) sugere um ato judicial de Deus permitindo que aqueles que O rejeitaram colhessem as consequências de suas escolhas. A distorção sexual é vista como uma quebra da ordem natural criada por Deus, um sintoma de uma humanidade que substituiu a verdade divina pela mentira (Rm 1.25).
Aplicação: O abandono da verdade de Deus resulta em uma inversão dos padrões morais, onde a distorção da sexualidade surge como uma manifestação de rebelião contra a criação divina. O chamado para o cristão é resistir à conformidade com esses padrões corrompidos e viver conforme a pureza divina.
QUARTA – 1 Coríntios 6.18: O pecado contra o próprio corpo
Texto: “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” (1 Co 6.18)
Descrição: O apóstolo Paulo alerta os coríntios a “fugir” (φευγὼ, pheugo) da imoralidade sexual, descrevendo-a como um pecado "contra o próprio corpo". Na cultura grega, o corpo era frequentemente desvalorizado, mas Paulo corrige essa visão, afirmando que o corpo é o “templo do Espírito Santo” (1 Co 6.19). A palavra grega para “corpo” (σῶμα, soma) é usada para destacar que o pecado sexual corrompe o templo de Deus, algo profundamente sagrado.
Aplicação: O cristão é chamado a entender a dignidade do corpo como templo do Espírito Santo. A imoralidade sexual é uma ofensa direta ao corpo, que pertence a Deus, exigindo uma vigilância constante em nossas escolhas.
QUINTA – 2 Timóteo 2.22: Fugindo das paixões
Texto: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Tm 2.22)
Descrição: Paulo exorta Timóteo a "fugir das paixões da juventude" (νεωτερικάς ἐπιθυμίας, neoterikas epithymias). O verbo grego "fugir" implica uma ação deliberada e contínua, destacando que o combate às tentações sexuais exige proatividade. O apelo é para que o cristão não apenas fuja das tentações, mas também busque a justiça, a fé, o amor e a paz.
Aplicação: A fuga das paixões juvenis deve ser acompanhada pela busca intencional das virtudes cristãs. É através dessa busca por justiça e paz que o cristão fortalece sua capacidade de resistir às tentações sexuais e morais.
SEXTA – 1 Coríntios 10.31,32: Visando a glória de Deus
Texto: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.” (1 Co 10.31-32)
Descrição: Paulo instrui os coríntios que "tudo" o que fazem, seja comer, beber ou qualquer outra coisa, deve ser feito para a glória de Deus. A palavra “glória” (δόξα, doxa) carrega a ideia de manifestar o caráter de Deus. A vida do cristão não é compartimentada; cada ação, incluindo o comportamento sexual, deve refletir o desejo de honrar a Deus.
Aplicação: O princípio central aqui é que cada aspecto da vida do cristão, até os detalhes mais comuns, deve refletir a santidade e a honra de Deus. A busca por integridade sexual faz parte desse testemunho.
SÁBADO – 1 Coríntios 7.8,9: O marco delimitador do relacionamento sexual
Texto: “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.” (1 Co 7.8-9)
Descrição: Paulo, ao discutir o celibato e o casamento, recomenda que os solteiros e viúvos permaneçam como ele, se possível. No entanto, reconhece que, se não conseguem conter seus desejos, devem casar-se. O verbo "queimar-se" (πυροῦσθαι, puroústhai) sugere uma paixão ardente que, sem controle, pode levar ao pecado.
Aplicação: O casamento é apresentado como a forma ordenada por Deus para a expressão sexual, destacando a importância de uma vida de pureza até o casamento. O autocontrole e a fidelidade aos padrões divinos são marcas de uma vida que visa glorificar a Deus.
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Professor(a), na Lição deste domingo estudaremos o capítulo 5 do Livro de Provérbios. Este capítulo tem importantes lições a nos ensinar a respeito da moralidade cristã. No decorrer da lição, enfatize que na Bíblia, e não somente no livro de Provérbios, há uma moralidade objetiva e específica que passa pela concepção de santidade. Quando falamos a respeito de moralidade, estamos tratando de uma consciência de santidade como resultado da salvação em Cristo,. Veremos que, segundo o capítulo 5 de Provérbios, é quase inevitável encontrar-se com a mulher imoral no caminho da vida. No texto bíblico é feita uma referência a uma mulher, mas a advertência bíblica também e para as jovens, as irmãs. O autor nos mostra que é possível não cair em sua sedução, embora não seja nada fácil” pois a mulher sedutora, ou o homem sedutor, tem as seguintes características: teus lábios “destilam favos de mel ” e seu paladar “e mais macio que o azeite” (v.3). Ou seja, é alguém que tem grande poder de atração, porém logo esse “doce prazer” momentâneo dá lugar a “um fim amargoso como absinto”, “agudo como a espada de dois fios”; ele faz descer para a morte (vv. 4,5). Mostre aos jovens que a santidade e um dos ensinos mais presentes nas Escrituras Sagradas e segundo o autor da Carta aos Hebreus, sem ela ninguém verá ao Senhor (Hb 12.14). Viver de modo santo, não é algo retrógrado ou só para alguns, mas é algo exigido de todos os salvos.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica para a Classe de Jovens: "Proteção Contra a Imoralidade"
Objetivo: Refletir sobre a importância da moralidade sexual e discutir maneiras práticas de resistir à imoralidade, utilizando a Palavra de Deus como guia.
Tempo Estimado: 45-60 minutos
Materiais Necessários:
- Papéis em branco ou cartões
- Canetas ou lápis
- Um recipiente (caixa ou cesto)
- Um quadro branco ou flip chart (opcional)
Preparação:
- Antes da aula, prepare alguns cenários relacionados à imoralidade sexual e à pressão social que os jovens enfrentam. Escreva cada cenário em um papel ou cartão.
- Coloque os papéis ou cartões em um recipiente.
Passo a Passo:
1. Introdução (10 minutos):
- Comece a aula com uma breve oração, pedindo a orientação de Deus sobre o tema.
- Introduza o tema da lição: "Proteção Contra a Imoralidade". Explique que a dinâmica ajudará a explorar como a sabedoria divina pode nos proteger contra as tentações da imoralidade.
2. Apresentação dos Cenários (10 minutos):
- Explique que você tem alguns cenários que refletem situações que os jovens podem enfrentar em suas vidas diárias relacionadas à imoralidade.
- Convide os participantes a escolherem um papel do recipiente, um por vez.
- Peça para que cada jovem leia o cenário em voz alta e, se necessário, ofereça uma breve explicação.
3. Discussão em Grupo (15 minutos):
- Divida os jovens em grupos pequenos (4-5 pessoas).
- Peça que cada grupo discuta as seguintes perguntas:
- Como você reagiria a essa situação?
- Quais são as consequências de se ceder à tentação apresentada no cenário?
- Que versículos da Bíblia poderiam ser usados para resistir à imoralidade nesse contexto?
- Dê cerca de 10 minutos para que eles discutam e preparem suas respostas.
4. Compartilhamento (15 minutos):
- Reúna os grupos e convide-os a compartilhar suas reflexões.
- Anote os versículos que eles mencionam em um quadro branco ou flip chart, formando uma lista de "Armas Espirituais" que podem ser usadas contra a imoralidade.
5. Aplicação Pessoal (5 minutos):
- Peça a cada jovem que escreva em um papel ou cartão uma área de sua vida em que eles desejam se comprometer a buscar a sabedoria de Deus e resistir à imoralidade.
- Ofereça um momento de oração em que os jovens possam apresentar esses compromissos a Deus.
6. Conclusão (5 minutos):
- Reforce a ideia de que a proteção contra a imoralidade começa com a sabedoria divina e o comprometimento pessoal.
- Encerre com uma oração pedindo a Deus que fortaleça cada um em sua caminhada para viver de acordo com Seus princípios.
Cenários Sugeridos:
- Um amigo te oferece um aplicativo de relacionamento que promove encontros casuais.
- Você está em uma festa onde as pessoas estão se comportando de maneira inapropriada e incentivando você a participar.
- Um colega de classe faz comentários sugestivos para você, tentando flertar.
- Você vê um filme ou série que contém conteúdo sexual explícito e seus amigos insistem que você assista.
- Você está conversando com alguém que parece interessado em um relacionamento, mas está claro que não é um compromisso sério.
Essa dinâmica não apenas envolve os jovens, mas também os ajuda a pensar criticamente sobre as situações que podem enfrentar e a encontrar suporte na Palavra de Deus para resistir à imoralidade.
Dinâmica para a Classe de Jovens: "Proteção Contra a Imoralidade"
Objetivo: Refletir sobre a importância da moralidade sexual e discutir maneiras práticas de resistir à imoralidade, utilizando a Palavra de Deus como guia.
Tempo Estimado: 45-60 minutos
Materiais Necessários:
- Papéis em branco ou cartões
- Canetas ou lápis
- Um recipiente (caixa ou cesto)
- Um quadro branco ou flip chart (opcional)
Preparação:
- Antes da aula, prepare alguns cenários relacionados à imoralidade sexual e à pressão social que os jovens enfrentam. Escreva cada cenário em um papel ou cartão.
- Coloque os papéis ou cartões em um recipiente.
Passo a Passo:
1. Introdução (10 minutos):
- Comece a aula com uma breve oração, pedindo a orientação de Deus sobre o tema.
- Introduza o tema da lição: "Proteção Contra a Imoralidade". Explique que a dinâmica ajudará a explorar como a sabedoria divina pode nos proteger contra as tentações da imoralidade.
2. Apresentação dos Cenários (10 minutos):
- Explique que você tem alguns cenários que refletem situações que os jovens podem enfrentar em suas vidas diárias relacionadas à imoralidade.
- Convide os participantes a escolherem um papel do recipiente, um por vez.
- Peça para que cada jovem leia o cenário em voz alta e, se necessário, ofereça uma breve explicação.
3. Discussão em Grupo (15 minutos):
- Divida os jovens em grupos pequenos (4-5 pessoas).
- Peça que cada grupo discuta as seguintes perguntas:
- Como você reagiria a essa situação?
- Quais são as consequências de se ceder à tentação apresentada no cenário?
- Que versículos da Bíblia poderiam ser usados para resistir à imoralidade nesse contexto?
- Dê cerca de 10 minutos para que eles discutam e preparem suas respostas.
4. Compartilhamento (15 minutos):
- Reúna os grupos e convide-os a compartilhar suas reflexões.
- Anote os versículos que eles mencionam em um quadro branco ou flip chart, formando uma lista de "Armas Espirituais" que podem ser usadas contra a imoralidade.
5. Aplicação Pessoal (5 minutos):
- Peça a cada jovem que escreva em um papel ou cartão uma área de sua vida em que eles desejam se comprometer a buscar a sabedoria de Deus e resistir à imoralidade.
- Ofereça um momento de oração em que os jovens possam apresentar esses compromissos a Deus.
6. Conclusão (5 minutos):
- Reforce a ideia de que a proteção contra a imoralidade começa com a sabedoria divina e o comprometimento pessoal.
- Encerre com uma oração pedindo a Deus que fortaleça cada um em sua caminhada para viver de acordo com Seus princípios.
Cenários Sugeridos:
- Um amigo te oferece um aplicativo de relacionamento que promove encontros casuais.
- Você está em uma festa onde as pessoas estão se comportando de maneira inapropriada e incentivando você a participar.
- Um colega de classe faz comentários sugestivos para você, tentando flertar.
- Você vê um filme ou série que contém conteúdo sexual explícito e seus amigos insistem que você assista.
- Você está conversando com alguém que parece interessado em um relacionamento, mas está claro que não é um compromisso sério.
Essa dinâmica não apenas envolve os jovens, mas também os ajuda a pensar criticamente sobre as situações que podem enfrentar e a encontrar suporte na Palavra de Deus para resistir à imoralidade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), inicie a lição pedindo que os alunos leiam o Texto Principal da lição. Em seguida, faça a seguinte pergunta: “Como um jovem pode ter uma vida longe da imoralidade?” incentive a participação dos alunos e ouça as respostas com atenção. Em seguida, coloque no quadro o esquema abaixo. Explique que estes são os resultados para aqueles que se guardam da imoralidade. Discuta com os alunos os resultados de se ter uma vida de santidade, longe da imoralidade. Explique que na Bíblia encontramos estratégias para uma vida de santidade.
ESTRATÉGIA PARA UMA VIDA DE PUREZA
Começa com… | Sabedoria de Deus | Reverência e temor ao reconhecer o Todo-Poderoso |
Exige | Aplicação moral | Para confiar em Deus e em sua Palavra; permitir que esta fale conosco. |
Exige | Aplicação prática | Para agir conforme a direção de Deus em devoções diárias |
Resulta em… | Vida eficaz | Para experimentar o que Deus faz quando Lhe obedecemos. |
TEXTO Bíblico
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Provérbios 5 faz parte de uma série de advertências e ensinamentos de Salomão ao seu "filho", simbolizando o jovem ou qualquer ouvinte disposto a aprender a sabedoria. O capítulo é um apelo à integridade e à pureza sexual, contrastando a sabedoria com os perigos e seduções da imoralidade. No contexto mais amplo do livro de Provérbios, Salomão exorta seus leitores a seguirem o caminho da sabedoria, que traz vida, e a evitarem o caminho da insensatez, que leva à destruição. O tema específico dessa passagem é o alerta contra a "mulher estranha", uma figura que representa a sedução, o adultério e o afastamento da moralidade, que culminam em amargura e destruição.
Comentário Versículo por Versículo
Versículo 1: "Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido"
Comentário: O termo hebraico para "sabedoria" aqui é חָכְמָה (chokhmah), que denota não apenas inteligência prática, mas uma compreensão moral que provém do temor do Senhor (Pv 9.10). "Razão" no hebraico é תְּבוּנָה (tevunah), indicando discernimento ou entendimento. Salomão apela ao filho para que preste atenção e se incline para aprender, o que reflete uma atitude de humildade e abertura para a instrução divina. O versículo destaca a importância de se submeter ao ensino sábio, uma ação necessária para evitar o caminho da destruição.
Aplicação pessoal: O ouvinte é chamado a não ser apenas passivo, mas a "inclinarem o ouvido", isto é, a se dedicarem ativamente à busca pela sabedoria divina.
Versículo 2: "Para que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento"
Comentário: A palavra "avisos" aqui no hebraico é מְזִמָּה (mezimah), significando planos ou prudência, enfatizando a ideia de viver com discernimento. Guardar o conhecimento nos lábios implica uma internalização da sabedoria, de modo que o que falamos seja reflexo do que aprendemos. A sabedoria não deve ser apenas intelectual, mas prática, influenciando as palavras e ações do dia a dia.
Aplicação pessoal: Nosso modo de falar e agir deve ser um reflexo do conhecimento de Deus. Assim, o que sai dos nossos lábios deve ser moldado pela prudência e pelo discernimento moral.
Versículo 3: "Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite"
Comentário: A "mulher estranha" (אִשָּׁה זָרָה, ishah zarah) refere-se a uma mulher que não é parte do pacto, que simboliza o perigo da sedução imoral. "Favos de mel" e "paladar mais macio que o azeite" são figuras de linguagem para descrever a doçura e suavidade enganadoras das palavras sedutoras. No entanto, essas promessas agradáveis escondem as consequências amargas e destrutivas que virão.
Aplicação pessoal: A sedução do pecado, especialmente a imoralidade sexual, frequentemente parece atraente e suave à primeira vista, mas leva a consequências amargas.
Versículo 4: "Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios"
Comentário: O "absinto" (לַעֲנָה, laanah) era uma erva extremamente amarga, simbolizando a natureza devastadora das consequências do pecado. A "espada de dois fios" indica um perigo mortal e inescapável. Embora a sedução da imoralidade pareça atraente no início, seu fim é devastador e destrutivo.
Aplicação pessoal: Este versículo ensina que, embora o pecado possa parecer atraente, suas consequências são inevitavelmente dolorosas e mortais.
Versículo 5: "Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno"
Comentário: A palavra hebraica para "inferno" aqui é שְׁאוֹל (Sheol), referindo-se ao lugar dos mortos, e metaforicamente, ao afastamento da vida com Deus. O caminho da mulher imoral leva à destruição espiritual e física. Seus passos são fixos no caminho da morte, enfatizando a seriedade do afastamento dos caminhos de Deus.
Aplicação pessoal: Seguir os caminhos da imoralidade é caminhar diretamente para a destruição, tanto física quanto espiritual.
Versículo 6: "Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece"
Comentário: A mulher sedutora não reflete sobre o "caminho da vida" (אֹרַח חַיִּים, orach chayim), que em Provérbios simboliza a vida abençoada e justa. Seu comportamento é errático, e ela é inconsciente da gravidade de suas ações. Este versículo alerta que a imoralidade sexual não segue a lógica ou o discernimento moral.
Aplicação pessoal: O pecado frequentemente confunde e desorienta a pessoa, afastando-a da clareza do caminho da vida em Deus.
Versículo 7: "Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos e não vos desvieis das palavras da minha boca"
Comentário: Salomão reafirma a importância de ouvir atentamente seus conselhos. "Não vos desvieis" é um chamado para permanecer no caminho da sabedoria e não se desviar para o caminho da insensatez, que leva à destruição.
Aplicação pessoal: Devemos ser diligentes em ouvir e aplicar a sabedoria de Deus, permanecendo fiéis ao Seu ensino.
Versículo 8: "Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa"
Comentário: A advertência é clara: manter distância do pecado. Aproximar-se da casa da mulher imoral é arriscar cair em tentação. Esse conselho é preventivo, enfatizando que a melhor maneira de evitar o pecado é ficar longe dele.
Aplicação pessoal: A melhor forma de evitar a queda moral é evitar situações que levem à tentação. O distanciamento físico e emocional do pecado é essencial para a integridade espiritual.
Versículo 9: "Para que não dês a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis"
Comentário: Este versículo fala das consequências sociais e pessoais da imoralidade. Perder a honra é perder o respeito, a dignidade e o valor diante da sociedade e de si mesmo. O envolvimento com a imoralidade pode arruinar a vida e abrir portas para que outros se aproveitem de nossas fraquezas.
Aplicação pessoal: O pecado sexual pode trazer consequências graves, destruindo a reputação e a honra de uma pessoa.
Versículo 10: "Para que não se fartem os estranhos do teu poder, e todos os teus trabalhos entrem na casa do estrangeiro"
Comentário: Este versículo indica a perda material e a ruína financeira que podem ocorrer quando alguém se entrega ao pecado da imoralidade. O que foi conquistado com trabalho árduo pode ser desperdiçado, caindo nas mãos de outros.
Aplicação pessoal: A imoralidade sexual pode resultar em perdas financeiras e materiais, além de destruição espiritual.
Versículo 11: "E gemas no teu fim, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo"
Comentário: Este versículo expressa a dor física e emocional resultante de uma vida de imoralidade. A palavra "gemas" aqui evoca uma imagem de angústia e sofrimento no final da vida, quando a pessoa percebe que suas escolhas erradas trouxeram consequências destrutivas para seu corpo e alma. Isso pode se referir tanto a doenças físicas quanto à degradação moral e emocional.
Aplicação pessoal: O pecado sexual pode deixar cicatrizes profundas, tanto físicas quanto emocionais. O arrependimento tardio muitas vezes vem acompanhado de um grande peso de dor e sofrimento.
Versículo 12: "E digas: Como aborreci a correção! E desprezou o meu coração a repreensão!"
Comentário: Aqui vemos o arrependimento amargo daquele que desprezou os avisos e correções. O verbo hebraico para "aborrecer" (שָׂנֵא, sane) indica uma rejeição ativa. O arrependimento tardio surge quando a pessoa percebe que desprezou o caminho da sabedoria, recusando-se a ouvir os conselhos que poderiam ter evitado a destruição.
Aplicação pessoal: Ignorar a sabedoria de Deus e a correção dos outros pode levar a um arrependimento doloroso e tardio. Devemos valorizar as advertências de Deus enquanto ainda há tempo para mudança.
Versículo 13: "E não escutei a voz dos meus ensinadores, nem a meus mestres inclinei o meu ouvido!"
Comentário: O verbo "não escutei" enfatiza a atitude obstinada de quem se recusa a aprender com aqueles que foram colocados para ensinar e corrigir. A palavra "ensinadores" (hebraico מוֹרִים, morim) se refere a guias espirituais ou mentores. Este versículo destaca o lamento daquele que reconhece, tarde demais, que ignorou o conselho sábio.
Aplicação pessoal: Muitas vezes, a desobediência consciente às instruções de Deus ou daqueles que Ele colocou para nos orientar pode resultar em graves consequências. Devemos ser sempre receptivos à sabedoria e à correção.
Versículo 14: "Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação e do ajuntamento"
Comentário: Este versículo revela a humilhação pública de quem caiu em pecado. "Congregação" (קָהָל, qahal) refere-se à assembleia, ou seja, a pessoa que pecou é envergonhada perante a comunidade. O pecado sexual pode resultar em exposição pública, levando à perda de respeito e dignidade.
Aplicação pessoal: O pecado não afeta apenas a pessoa que peca, mas também a comunidade ao redor. O arrependimento e a humilhação pública podem ser parte das consequências de uma vida de imoralidade.
Reflexão Teológica e Aplicação Pessoal
A passagem de Provérbios 5.1-14 destaca o profundo perigo da imoralidade sexual, que pode parecer atraente à primeira vista, mas inevitavelmente leva à destruição. A sabedoria de Salomão ensina que, ao buscar os prazeres imediatos oferecidos pelo pecado, perdemos o que é realmente valioso: nossa honra, saúde, paz e até nossa alma.
A advertência de manter distância da "mulher estranha" simboliza a necessidade de evitar o pecado de todas as formas, especialmente aquelas tentações que podem parecer inofensivas no início. O caminho da sabedoria é o caminho da vida, enquanto o caminho do pecado leva à morte espiritual, emocional e física.
A raiz das palavras hebraicas ao longo da passagem reforça a seriedade do alerta. "Absinto" é uma figura de linguagem que transmite a amarga consequência do prazer momentâneo. "Morte" e "inferno" referem-se a realidades espirituais de separação de Deus, que é o destino de quem segue os caminhos da insensatez.
Em termos de aplicação pessoal, esta passagem nos ensina a valorizar a sabedoria divina, a resistir à sedução do pecado e a cultivar uma vida de pureza e integridade. Além disso, ela nos alerta sobre as consequências desastrosas que podem vir com o desprezo à correção e aos conselhos sábios.
Este trecho é um poderoso lembrete de que, enquanto as tentações podem parecer suaves e atraentes, seus resultados são amargos e dolorosos. Isso aponta para a necessidade de cultivar a santidade e a disciplina em nossa vida, fugindo daquilo que pode nos levar à destruição.
Provérbios 5 faz parte de uma série de advertências e ensinamentos de Salomão ao seu "filho", simbolizando o jovem ou qualquer ouvinte disposto a aprender a sabedoria. O capítulo é um apelo à integridade e à pureza sexual, contrastando a sabedoria com os perigos e seduções da imoralidade. No contexto mais amplo do livro de Provérbios, Salomão exorta seus leitores a seguirem o caminho da sabedoria, que traz vida, e a evitarem o caminho da insensatez, que leva à destruição. O tema específico dessa passagem é o alerta contra a "mulher estranha", uma figura que representa a sedução, o adultério e o afastamento da moralidade, que culminam em amargura e destruição.
Comentário Versículo por Versículo
Versículo 1: "Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido"
Comentário: O termo hebraico para "sabedoria" aqui é חָכְמָה (chokhmah), que denota não apenas inteligência prática, mas uma compreensão moral que provém do temor do Senhor (Pv 9.10). "Razão" no hebraico é תְּבוּנָה (tevunah), indicando discernimento ou entendimento. Salomão apela ao filho para que preste atenção e se incline para aprender, o que reflete uma atitude de humildade e abertura para a instrução divina. O versículo destaca a importância de se submeter ao ensino sábio, uma ação necessária para evitar o caminho da destruição.
Aplicação pessoal: O ouvinte é chamado a não ser apenas passivo, mas a "inclinarem o ouvido", isto é, a se dedicarem ativamente à busca pela sabedoria divina.
Versículo 2: "Para que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento"
Comentário: A palavra "avisos" aqui no hebraico é מְזִמָּה (mezimah), significando planos ou prudência, enfatizando a ideia de viver com discernimento. Guardar o conhecimento nos lábios implica uma internalização da sabedoria, de modo que o que falamos seja reflexo do que aprendemos. A sabedoria não deve ser apenas intelectual, mas prática, influenciando as palavras e ações do dia a dia.
Aplicação pessoal: Nosso modo de falar e agir deve ser um reflexo do conhecimento de Deus. Assim, o que sai dos nossos lábios deve ser moldado pela prudência e pelo discernimento moral.
Versículo 3: "Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite"
Comentário: A "mulher estranha" (אִשָּׁה זָרָה, ishah zarah) refere-se a uma mulher que não é parte do pacto, que simboliza o perigo da sedução imoral. "Favos de mel" e "paladar mais macio que o azeite" são figuras de linguagem para descrever a doçura e suavidade enganadoras das palavras sedutoras. No entanto, essas promessas agradáveis escondem as consequências amargas e destrutivas que virão.
Aplicação pessoal: A sedução do pecado, especialmente a imoralidade sexual, frequentemente parece atraente e suave à primeira vista, mas leva a consequências amargas.
Versículo 4: "Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios"
Comentário: O "absinto" (לַעֲנָה, laanah) era uma erva extremamente amarga, simbolizando a natureza devastadora das consequências do pecado. A "espada de dois fios" indica um perigo mortal e inescapável. Embora a sedução da imoralidade pareça atraente no início, seu fim é devastador e destrutivo.
Aplicação pessoal: Este versículo ensina que, embora o pecado possa parecer atraente, suas consequências são inevitavelmente dolorosas e mortais.
Versículo 5: "Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno"
Comentário: A palavra hebraica para "inferno" aqui é שְׁאוֹל (Sheol), referindo-se ao lugar dos mortos, e metaforicamente, ao afastamento da vida com Deus. O caminho da mulher imoral leva à destruição espiritual e física. Seus passos são fixos no caminho da morte, enfatizando a seriedade do afastamento dos caminhos de Deus.
Aplicação pessoal: Seguir os caminhos da imoralidade é caminhar diretamente para a destruição, tanto física quanto espiritual.
Versículo 6: "Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece"
Comentário: A mulher sedutora não reflete sobre o "caminho da vida" (אֹרַח חַיִּים, orach chayim), que em Provérbios simboliza a vida abençoada e justa. Seu comportamento é errático, e ela é inconsciente da gravidade de suas ações. Este versículo alerta que a imoralidade sexual não segue a lógica ou o discernimento moral.
Aplicação pessoal: O pecado frequentemente confunde e desorienta a pessoa, afastando-a da clareza do caminho da vida em Deus.
Versículo 7: "Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos e não vos desvieis das palavras da minha boca"
Comentário: Salomão reafirma a importância de ouvir atentamente seus conselhos. "Não vos desvieis" é um chamado para permanecer no caminho da sabedoria e não se desviar para o caminho da insensatez, que leva à destruição.
Aplicação pessoal: Devemos ser diligentes em ouvir e aplicar a sabedoria de Deus, permanecendo fiéis ao Seu ensino.
Versículo 8: "Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa"
Comentário: A advertência é clara: manter distância do pecado. Aproximar-se da casa da mulher imoral é arriscar cair em tentação. Esse conselho é preventivo, enfatizando que a melhor maneira de evitar o pecado é ficar longe dele.
Aplicação pessoal: A melhor forma de evitar a queda moral é evitar situações que levem à tentação. O distanciamento físico e emocional do pecado é essencial para a integridade espiritual.
Versículo 9: "Para que não dês a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis"
Comentário: Este versículo fala das consequências sociais e pessoais da imoralidade. Perder a honra é perder o respeito, a dignidade e o valor diante da sociedade e de si mesmo. O envolvimento com a imoralidade pode arruinar a vida e abrir portas para que outros se aproveitem de nossas fraquezas.
Aplicação pessoal: O pecado sexual pode trazer consequências graves, destruindo a reputação e a honra de uma pessoa.
Versículo 10: "Para que não se fartem os estranhos do teu poder, e todos os teus trabalhos entrem na casa do estrangeiro"
Comentário: Este versículo indica a perda material e a ruína financeira que podem ocorrer quando alguém se entrega ao pecado da imoralidade. O que foi conquistado com trabalho árduo pode ser desperdiçado, caindo nas mãos de outros.
Aplicação pessoal: A imoralidade sexual pode resultar em perdas financeiras e materiais, além de destruição espiritual.
Versículo 11: "E gemas no teu fim, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo"
Comentário: Este versículo expressa a dor física e emocional resultante de uma vida de imoralidade. A palavra "gemas" aqui evoca uma imagem de angústia e sofrimento no final da vida, quando a pessoa percebe que suas escolhas erradas trouxeram consequências destrutivas para seu corpo e alma. Isso pode se referir tanto a doenças físicas quanto à degradação moral e emocional.
Aplicação pessoal: O pecado sexual pode deixar cicatrizes profundas, tanto físicas quanto emocionais. O arrependimento tardio muitas vezes vem acompanhado de um grande peso de dor e sofrimento.
Versículo 12: "E digas: Como aborreci a correção! E desprezou o meu coração a repreensão!"
Comentário: Aqui vemos o arrependimento amargo daquele que desprezou os avisos e correções. O verbo hebraico para "aborrecer" (שָׂנֵא, sane) indica uma rejeição ativa. O arrependimento tardio surge quando a pessoa percebe que desprezou o caminho da sabedoria, recusando-se a ouvir os conselhos que poderiam ter evitado a destruição.
Aplicação pessoal: Ignorar a sabedoria de Deus e a correção dos outros pode levar a um arrependimento doloroso e tardio. Devemos valorizar as advertências de Deus enquanto ainda há tempo para mudança.
Versículo 13: "E não escutei a voz dos meus ensinadores, nem a meus mestres inclinei o meu ouvido!"
Comentário: O verbo "não escutei" enfatiza a atitude obstinada de quem se recusa a aprender com aqueles que foram colocados para ensinar e corrigir. A palavra "ensinadores" (hebraico מוֹרִים, morim) se refere a guias espirituais ou mentores. Este versículo destaca o lamento daquele que reconhece, tarde demais, que ignorou o conselho sábio.
Aplicação pessoal: Muitas vezes, a desobediência consciente às instruções de Deus ou daqueles que Ele colocou para nos orientar pode resultar em graves consequências. Devemos ser sempre receptivos à sabedoria e à correção.
Versículo 14: "Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação e do ajuntamento"
Comentário: Este versículo revela a humilhação pública de quem caiu em pecado. "Congregação" (קָהָל, qahal) refere-se à assembleia, ou seja, a pessoa que pecou é envergonhada perante a comunidade. O pecado sexual pode resultar em exposição pública, levando à perda de respeito e dignidade.
Aplicação pessoal: O pecado não afeta apenas a pessoa que peca, mas também a comunidade ao redor. O arrependimento e a humilhação pública podem ser parte das consequências de uma vida de imoralidade.
Reflexão Teológica e Aplicação Pessoal
A passagem de Provérbios 5.1-14 destaca o profundo perigo da imoralidade sexual, que pode parecer atraente à primeira vista, mas inevitavelmente leva à destruição. A sabedoria de Salomão ensina que, ao buscar os prazeres imediatos oferecidos pelo pecado, perdemos o que é realmente valioso: nossa honra, saúde, paz e até nossa alma.
A advertência de manter distância da "mulher estranha" simboliza a necessidade de evitar o pecado de todas as formas, especialmente aquelas tentações que podem parecer inofensivas no início. O caminho da sabedoria é o caminho da vida, enquanto o caminho do pecado leva à morte espiritual, emocional e física.
A raiz das palavras hebraicas ao longo da passagem reforça a seriedade do alerta. "Absinto" é uma figura de linguagem que transmite a amarga consequência do prazer momentâneo. "Morte" e "inferno" referem-se a realidades espirituais de separação de Deus, que é o destino de quem segue os caminhos da insensatez.
Em termos de aplicação pessoal, esta passagem nos ensina a valorizar a sabedoria divina, a resistir à sedução do pecado e a cultivar uma vida de pureza e integridade. Além disso, ela nos alerta sobre as consequências desastrosas que podem vir com o desprezo à correção e aos conselhos sábios.
Este trecho é um poderoso lembrete de que, enquanto as tentações podem parecer suaves e atraentes, seus resultados são amargos e dolorosos. Isso aponta para a necessidade de cultivar a santidade e a disciplina em nossa vida, fugindo daquilo que pode nos levar à destruição.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito da imoralidade sexual. Meditaremos no capítulo 5 de Provérbios e, a partir desse texto, veremos o quanto ele é relevante atualmente, pois vivemos em uma sociedade marcada pela sensualidade em tudo quanto é produzido do ponto de vista cultural. Finalmente, nos conscientizarmos a respeito da moralidade sexual ensinada pela Bíblia como instrumento protetor contra a imoralidade sexual na vida do jovem cristão, Assim, veremos que quem pratica a moralidade sexual bíblica age com sabedoria.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O capítulo 5 de Provérbios adverte contra os perigos da imoralidade sexual, utilizando a figura da "mulher estranha" como metáfora para a sedução do pecado sexual. No contexto bíblico, a sabedoria é apresentada como o principal antídoto para essa tentação, destacando a importância de viver de acordo com os preceitos de Deus.
A palavra hebraica para "sabedoria" (חָכְמָה, chokmah) no versículo 1 se refere a um entendimento profundo e prático que vai além do conhecimento teórico. A sabedoria aqui não é apenas saber o que é certo, mas aplicá-lo diariamente em todas as áreas da vida, incluindo o comportamento moral e sexual. A moralidade sexual não é apenas uma série de regras externas, mas parte integrante da identidade daquele que teme ao Senhor. O jovem é chamado a inclinar seus ouvidos (v. 1) à sabedoria de Deus para que seu coração seja guardado contra as armadilhas do pecado sexual.
A Sedução da Imoralidade
Nos versículos 3 e 4, os "lábios da mulher estranha" são descritos como "favorecendo mel" e "mais macios que azeite". A palavra hebraica para "estranha" (זָרָה, zarah) aponta para aquilo que é estrangeiro ou fora dos parâmetros do relacionamento legítimo, seja matrimonial ou moral. A sedução sexual parece, à primeira vista, atraente e doce, mas seu fim é amargo como absinto, uma erva extremamente amarga, e "agudo como espada de dois gumes". Esta metáfora destaca o contraste entre a aparência e a realidade do pecado sexual — o prazer inicial é enganoso e leva à destruição espiritual e emocional.
No versículo 5, a imagem dos "pés que descem à morte" reforça o destino final daqueles que caem na imoralidade. A morte aqui não é apenas física, mas espiritual, simbolizando o afastamento de Deus. A raiz hebraica da palavra "morte" (מָוֶת, mavet) carrega a ideia de separação de Deus, uma consequência do pecado não apenas no sentido temporal, mas eterno.
A Sabedoria Como Proteção
Provérbios 5 também ensina a importância de evitar as circunstâncias que podem levar à queda. O versículo 8 exorta a não se aproximar da porta da casa da mulher estranha, ou seja, evitar o ambiente onde o pecado sexual pode ser cometido. O princípio aqui é claro: o jovem não deve apenas resistir à tentação quando ela surge, mas também deve tomar medidas proativas para evitar colocá-lo em situações comprometedoras. A sabedoria de Deus atua como uma muralha de proteção, ajudando o cristão a discernir o caminho correto.
O Valor da Moralidade Sexual
A moralidade sexual bíblica não é apenas um conjunto de regras; é uma expressão de sabedoria e reverência a Deus. Como Paulo escreve em 1 Coríntios 6:18, o pecado sexual é um pecado contra o próprio corpo. O corpo do crente é o templo do Espírito Santo, e a santidade sexual é uma maneira de honrar a presença de Deus em nós. A palavra grega para "fugir" (φεύγω, pheugó) usada em 1 Coríntios 6:18 e 2 Timóteo 2:22 significa literalmente "fugir apressadamente", indicando que o crente deve evitar qualquer oportunidade de cair em tentação sexual.
A moralidade sexual é parte da glória de Deus sendo manifestada em nós. Em 1 Coríntios 10:31, Paulo lembra que tudo o que fazemos, incluindo nossa conduta sexual, deve ser feito para a glória de Deus. O verbo grego "glorificar" (δοξάζω, doxazó) significa "honrar, engrandecer". Portanto, viver uma vida de pureza sexual é uma forma de engrandecer a Deus com nosso corpo e nossa alma.
Aplicação Pessoal
O texto de Provérbios 5 é extremamente relevante para os dias atuais, onde a imoralidade sexual é amplamente normalizada pela cultura popular. Para o jovem cristão, viver de acordo com os preceitos de Deus em relação à pureza sexual é um ato de contracultura e obediência a Deus. A sociedade moderna pode celebrar a liberdade sexual, mas as Escrituras revelam que essa "liberdade" muitas vezes resulta em escravidão ao pecado e à morte espiritual. Ao cultivar uma vida de sabedoria, domínio próprio e temor ao Senhor, o cristão se torna capaz de resistir às tentações e viver uma vida que glorifique a Deus.
O combate à imoralidade sexual começa com uma decisão consciente de seguir a sabedoria divina. Isso envolve não apenas evitar a tentação, mas também praticar disciplinas espirituais como o estudo da Palavra, a oração e a vigilância. O cristão, ao se fortalecer nessas áreas, pode resistir aos ataques e seduções da cultura e permanecer fiel aos princípios de Deus, que resultam em uma vida de paz, satisfação e verdadeiro gozo espiritual.
Como Kevin DeYoung comenta em seu livro "Os Dez Mandamentos": “A sabedoria não é apenas uma virtude; ela é uma arma de proteção contra a destruição do pecado. Se queremos evitar a amargura e o fim trágico do pecado, devemos abraçar a sabedoria e a moralidade que vêm de Deus”. A sabedoria bíblica ensina que a pureza sexual não é uma mera proibição, mas sim um caminho para a verdadeira liberdade e plenitude em Cristo.
O capítulo 5 de Provérbios adverte contra os perigos da imoralidade sexual, utilizando a figura da "mulher estranha" como metáfora para a sedução do pecado sexual. No contexto bíblico, a sabedoria é apresentada como o principal antídoto para essa tentação, destacando a importância de viver de acordo com os preceitos de Deus.
A palavra hebraica para "sabedoria" (חָכְמָה, chokmah) no versículo 1 se refere a um entendimento profundo e prático que vai além do conhecimento teórico. A sabedoria aqui não é apenas saber o que é certo, mas aplicá-lo diariamente em todas as áreas da vida, incluindo o comportamento moral e sexual. A moralidade sexual não é apenas uma série de regras externas, mas parte integrante da identidade daquele que teme ao Senhor. O jovem é chamado a inclinar seus ouvidos (v. 1) à sabedoria de Deus para que seu coração seja guardado contra as armadilhas do pecado sexual.
A Sedução da Imoralidade
Nos versículos 3 e 4, os "lábios da mulher estranha" são descritos como "favorecendo mel" e "mais macios que azeite". A palavra hebraica para "estranha" (זָרָה, zarah) aponta para aquilo que é estrangeiro ou fora dos parâmetros do relacionamento legítimo, seja matrimonial ou moral. A sedução sexual parece, à primeira vista, atraente e doce, mas seu fim é amargo como absinto, uma erva extremamente amarga, e "agudo como espada de dois gumes". Esta metáfora destaca o contraste entre a aparência e a realidade do pecado sexual — o prazer inicial é enganoso e leva à destruição espiritual e emocional.
No versículo 5, a imagem dos "pés que descem à morte" reforça o destino final daqueles que caem na imoralidade. A morte aqui não é apenas física, mas espiritual, simbolizando o afastamento de Deus. A raiz hebraica da palavra "morte" (מָוֶת, mavet) carrega a ideia de separação de Deus, uma consequência do pecado não apenas no sentido temporal, mas eterno.
A Sabedoria Como Proteção
Provérbios 5 também ensina a importância de evitar as circunstâncias que podem levar à queda. O versículo 8 exorta a não se aproximar da porta da casa da mulher estranha, ou seja, evitar o ambiente onde o pecado sexual pode ser cometido. O princípio aqui é claro: o jovem não deve apenas resistir à tentação quando ela surge, mas também deve tomar medidas proativas para evitar colocá-lo em situações comprometedoras. A sabedoria de Deus atua como uma muralha de proteção, ajudando o cristão a discernir o caminho correto.
O Valor da Moralidade Sexual
A moralidade sexual bíblica não é apenas um conjunto de regras; é uma expressão de sabedoria e reverência a Deus. Como Paulo escreve em 1 Coríntios 6:18, o pecado sexual é um pecado contra o próprio corpo. O corpo do crente é o templo do Espírito Santo, e a santidade sexual é uma maneira de honrar a presença de Deus em nós. A palavra grega para "fugir" (φεύγω, pheugó) usada em 1 Coríntios 6:18 e 2 Timóteo 2:22 significa literalmente "fugir apressadamente", indicando que o crente deve evitar qualquer oportunidade de cair em tentação sexual.
A moralidade sexual é parte da glória de Deus sendo manifestada em nós. Em 1 Coríntios 10:31, Paulo lembra que tudo o que fazemos, incluindo nossa conduta sexual, deve ser feito para a glória de Deus. O verbo grego "glorificar" (δοξάζω, doxazó) significa "honrar, engrandecer". Portanto, viver uma vida de pureza sexual é uma forma de engrandecer a Deus com nosso corpo e nossa alma.
Aplicação Pessoal
O texto de Provérbios 5 é extremamente relevante para os dias atuais, onde a imoralidade sexual é amplamente normalizada pela cultura popular. Para o jovem cristão, viver de acordo com os preceitos de Deus em relação à pureza sexual é um ato de contracultura e obediência a Deus. A sociedade moderna pode celebrar a liberdade sexual, mas as Escrituras revelam que essa "liberdade" muitas vezes resulta em escravidão ao pecado e à morte espiritual. Ao cultivar uma vida de sabedoria, domínio próprio e temor ao Senhor, o cristão se torna capaz de resistir às tentações e viver uma vida que glorifique a Deus.
O combate à imoralidade sexual começa com uma decisão consciente de seguir a sabedoria divina. Isso envolve não apenas evitar a tentação, mas também praticar disciplinas espirituais como o estudo da Palavra, a oração e a vigilância. O cristão, ao se fortalecer nessas áreas, pode resistir aos ataques e seduções da cultura e permanecer fiel aos princípios de Deus, que resultam em uma vida de paz, satisfação e verdadeiro gozo espiritual.
Como Kevin DeYoung comenta em seu livro "Os Dez Mandamentos": “A sabedoria não é apenas uma virtude; ela é uma arma de proteção contra a destruição do pecado. Se queremos evitar a amargura e o fim trágico do pecado, devemos abraçar a sabedoria e a moralidade que vêm de Deus”. A sabedoria bíblica ensina que a pureza sexual não é uma mera proibição, mas sim um caminho para a verdadeira liberdade e plenitude em Cristo.
I – ADVERTÊNCIA CONTRA A IMORALIDADE
1- Compreendendo o capítulo 5. O quinto capítulo do Livro de Provérbios inicia com o apelo a prática da sabedoria O capítulo 4 desenvolveu a ideia da proteção do coração a partir da prática da sabedoria, onde o pensamento, o sentimento e a vontade são dominados por Deus para as saídas da vida, o capítulo 5 inicia como uma repetição da importância de “atender”, “inclinar” e “guardar” a sabedoria (Pv 5.1,2), Essa e a sabedoria aplicada ao relacionamento entre homem e mulher. O leitor e convidado a adquirir a sabedoria divina com o proposito de aplica-la no relacionamento com o outro sexo. Assim, os versículos 3 a 6 apresentam a mulher estranha, aquela que seduz o jovem no caminho da vida (cf, Pv 7.6-23). Os versículos 7 a 14 expõem a consequência destruidora da relação com essa mulher imoral E, finalmente, nos versículos 15 a 23, o autor sagrado faz um apelo à fidelidade no matrimônio como antídoto contra a imoralidade sexual.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
I – ADVERTÊNCIA CONTRA A IMORALIDADE
1. Compreendendo o capítulo 5 de Provérbios
O capítulo 5 de Provérbios é uma profunda advertência sobre os perigos da imoralidade sexual, especialmente no que diz respeito à fidelidade e pureza sexual. O autor inicia com uma exortação à prática da sabedoria (Pv 5.1-2), estabelecendo uma continuação do tema do capítulo anterior, onde a sabedoria é vista como o caminho para proteger o coração e a vida. A sabedoria em Provérbios, muitas vezes representada como feminina, é o meio pelo qual se evita o pecado e as consequências destrutivas da imoralidade.
No contexto hebraico, a palavra para "sabedoria" (חָכְמָה, chokmah) é mais do que conhecimento ou entendimento teórico. É uma habilidade prática para viver de acordo com a vontade de Deus. O uso contínuo dos verbos "atender", "inclinar" e "guardar" (Pv 5.1-2) reflete a necessidade de não apenas ouvir a instrução, mas também aplicá-la com diligência. O foco neste capítulo é a aplicação da sabedoria na área dos relacionamentos, particularmente no relacionamento sexual entre homem e mulher.
2. A Sedução da Mulher Estranha (Provérbios 5.3-6)
Nos versículos 3 a 6, vemos a advertência contra a "mulher estranha", que simboliza a imoralidade e a tentação sexual. O termo "estranha" (זָרָה, zarah) pode ser entendido como algo fora dos parâmetros estabelecidos por Deus, seja por ser uma mulher casada que busca um relacionamento adúltero ou por representar o pecado sexual de maneira geral. Esta mulher é descrita de forma sedutora, com lábios que "destilam favos de mel" e palavras suaves como o azeite, uma metáfora para a atração inicial e enganosa do pecado sexual.
No entanto, o fim dessa sedução é amargura e destruição. O "absinto" (Pv 5.4), uma erva amarga usada na antiguidade, simboliza o gosto amargo que o pecado sexual traz no final. A palavra "absinto" (לַעֲנָה, la'anah) sugere dor e sofrimento. Assim, o pecado sexual, que inicialmente parece doce e prazeroso, termina em amargura e arrependimento. A imagem da "espada de dois gumes" ressalta a natureza mortal desse pecado, que atinge o coração e destrói a vida tanto espiritual quanto emocional.
3. As Consequências da Imoralidade (Provérbios 5.7-14)
Os versículos 7 a 14 focam nas consequências devastadoras de cair no pecado sexual. A sabedoria exorta o jovem a se afastar completamente da porta da casa da mulher imoral (Pv 5.8). Este conselho é um chamado à prudência e à fuga da tentação, conforme reforçado por Paulo em 2 Timóteo 2.22, onde ele exorta os cristãos a "fugirem das paixões da juventude". A ideia é que, ao evitar o ambiente onde o pecado pode ocorrer, a tentação é neutralizada antes de se tornar um problema.
As consequências da imoralidade sexual são profundas. O versículo 9 adverte que a honra e os anos do jovem serão entregues "a outros" e "a cruéis". Essa imagem simboliza a perda de vitalidade, recursos e dignidade que acompanham aqueles que se entregam ao pecado sexual. A expressão "gemas no teu fim" (Pv 5.11) refere-se ao remorso e ao sofrimento que surgem quando as consequências do pecado se tornam evidentes, como o desgaste físico e emocional.
4. A Fidelidade como Antídoto (Provérbios 5.15-23)
Nos versículos 15 a 23, o autor de Provérbios faz um apelo à fidelidade conjugal. A metáfora da "água" usada nesses versículos representa o relacionamento sexual dentro do matrimônio, visto como puro e abençoado por Deus. A fidelidade no casamento é o antídoto contra a imoralidade. O uso da metáfora da água corrente, ou "cisterna", sugere que o relacionamento conjugal deve ser renovado e apreciado continuamente, como uma fonte de satisfação e segurança.
Essa exortação ecoa o ensino de Paulo em 1 Coríntios 7.8-9, onde ele aborda a importância da pureza sexual dentro e fora do casamento, recomendando o casamento para aqueles que não conseguem controlar seus desejos. A sabedoria bíblica valoriza o casamento como um espaço sagrado para a expressão sexual, protegendo os indivíduos dos perigos e sofrimentos que acompanham a imoralidade.
Aplicação Pessoal
O capítulo 5 de Provérbios não é apenas uma advertência moral; ele oferece uma visão abrangente da maneira como Deus enxerga a sexualidade humana. Em uma sociedade moderna marcada por uma cultura que normaliza a promiscuidade e a imoralidade, este capítulo chama os cristãos a adotarem uma postura contrária, valorizando a pureza e a fidelidade como expressões da sabedoria divina.
A imoralidade sexual não afeta apenas o corpo, mas também a alma, resultando em danos emocionais e espirituais que podem ser devastadores. O cristão é chamado a buscar a sabedoria de Deus para guiar seus relacionamentos e seu comportamento sexual, vivendo de acordo com os padrões que glorificam o Criador.
Kevin DeYoung, em sua obra sobre os Dez Mandamentos, afirma que “a sabedoria em relação ao sexo é tanto uma proteção quanto uma bênção". Seguir os preceitos divinos sobre sexualidade traz segurança e bem-estar, enquanto a desobediência traz consequências amargas. A sabedoria bíblica nos convida a abraçar a santidade sexual como uma expressão de nosso compromisso com Deus, refletindo sua glória em nossas vidas.
I – ADVERTÊNCIA CONTRA A IMORALIDADE
1. Compreendendo o capítulo 5 de Provérbios
O capítulo 5 de Provérbios é uma profunda advertência sobre os perigos da imoralidade sexual, especialmente no que diz respeito à fidelidade e pureza sexual. O autor inicia com uma exortação à prática da sabedoria (Pv 5.1-2), estabelecendo uma continuação do tema do capítulo anterior, onde a sabedoria é vista como o caminho para proteger o coração e a vida. A sabedoria em Provérbios, muitas vezes representada como feminina, é o meio pelo qual se evita o pecado e as consequências destrutivas da imoralidade.
No contexto hebraico, a palavra para "sabedoria" (חָכְמָה, chokmah) é mais do que conhecimento ou entendimento teórico. É uma habilidade prática para viver de acordo com a vontade de Deus. O uso contínuo dos verbos "atender", "inclinar" e "guardar" (Pv 5.1-2) reflete a necessidade de não apenas ouvir a instrução, mas também aplicá-la com diligência. O foco neste capítulo é a aplicação da sabedoria na área dos relacionamentos, particularmente no relacionamento sexual entre homem e mulher.
2. A Sedução da Mulher Estranha (Provérbios 5.3-6)
Nos versículos 3 a 6, vemos a advertência contra a "mulher estranha", que simboliza a imoralidade e a tentação sexual. O termo "estranha" (זָרָה, zarah) pode ser entendido como algo fora dos parâmetros estabelecidos por Deus, seja por ser uma mulher casada que busca um relacionamento adúltero ou por representar o pecado sexual de maneira geral. Esta mulher é descrita de forma sedutora, com lábios que "destilam favos de mel" e palavras suaves como o azeite, uma metáfora para a atração inicial e enganosa do pecado sexual.
No entanto, o fim dessa sedução é amargura e destruição. O "absinto" (Pv 5.4), uma erva amarga usada na antiguidade, simboliza o gosto amargo que o pecado sexual traz no final. A palavra "absinto" (לַעֲנָה, la'anah) sugere dor e sofrimento. Assim, o pecado sexual, que inicialmente parece doce e prazeroso, termina em amargura e arrependimento. A imagem da "espada de dois gumes" ressalta a natureza mortal desse pecado, que atinge o coração e destrói a vida tanto espiritual quanto emocional.
3. As Consequências da Imoralidade (Provérbios 5.7-14)
Os versículos 7 a 14 focam nas consequências devastadoras de cair no pecado sexual. A sabedoria exorta o jovem a se afastar completamente da porta da casa da mulher imoral (Pv 5.8). Este conselho é um chamado à prudência e à fuga da tentação, conforme reforçado por Paulo em 2 Timóteo 2.22, onde ele exorta os cristãos a "fugirem das paixões da juventude". A ideia é que, ao evitar o ambiente onde o pecado pode ocorrer, a tentação é neutralizada antes de se tornar um problema.
As consequências da imoralidade sexual são profundas. O versículo 9 adverte que a honra e os anos do jovem serão entregues "a outros" e "a cruéis". Essa imagem simboliza a perda de vitalidade, recursos e dignidade que acompanham aqueles que se entregam ao pecado sexual. A expressão "gemas no teu fim" (Pv 5.11) refere-se ao remorso e ao sofrimento que surgem quando as consequências do pecado se tornam evidentes, como o desgaste físico e emocional.
4. A Fidelidade como Antídoto (Provérbios 5.15-23)
Nos versículos 15 a 23, o autor de Provérbios faz um apelo à fidelidade conjugal. A metáfora da "água" usada nesses versículos representa o relacionamento sexual dentro do matrimônio, visto como puro e abençoado por Deus. A fidelidade no casamento é o antídoto contra a imoralidade. O uso da metáfora da água corrente, ou "cisterna", sugere que o relacionamento conjugal deve ser renovado e apreciado continuamente, como uma fonte de satisfação e segurança.
Essa exortação ecoa o ensino de Paulo em 1 Coríntios 7.8-9, onde ele aborda a importância da pureza sexual dentro e fora do casamento, recomendando o casamento para aqueles que não conseguem controlar seus desejos. A sabedoria bíblica valoriza o casamento como um espaço sagrado para a expressão sexual, protegendo os indivíduos dos perigos e sofrimentos que acompanham a imoralidade.
Aplicação Pessoal
O capítulo 5 de Provérbios não é apenas uma advertência moral; ele oferece uma visão abrangente da maneira como Deus enxerga a sexualidade humana. Em uma sociedade moderna marcada por uma cultura que normaliza a promiscuidade e a imoralidade, este capítulo chama os cristãos a adotarem uma postura contrária, valorizando a pureza e a fidelidade como expressões da sabedoria divina.
A imoralidade sexual não afeta apenas o corpo, mas também a alma, resultando em danos emocionais e espirituais que podem ser devastadores. O cristão é chamado a buscar a sabedoria de Deus para guiar seus relacionamentos e seu comportamento sexual, vivendo de acordo com os padrões que glorificam o Criador.
Kevin DeYoung, em sua obra sobre os Dez Mandamentos, afirma que “a sabedoria em relação ao sexo é tanto uma proteção quanto uma bênção". Seguir os preceitos divinos sobre sexualidade traz segurança e bem-estar, enquanto a desobediência traz consequências amargas. A sabedoria bíblica nos convida a abraçar a santidade sexual como uma expressão de nosso compromisso com Deus, refletindo sua glória em nossas vidas.
2- A mulher estranha. E inevitável encontrar-se com a mulher imoral no caminho da vida, mas não é inevitável cair em sua sedução, Sua característica principal é a arte de seduzir Seus Lábios “destilam favos de mel”; seu paladar, “é mais macio que o azeite” (v.3). Contudo, embora a sedução da mulher imoral tenha grande poder de atração, Logo esse “doce prazer” momentâneo dá lugar a “um fim amargoso como absinto”, “agudo como a espada de dois fios”; ele faz descer para a morte (vv. 4,5). Essa mulher imoral não tem compromisso com a retidão nem com o conhecimento (v.6) e, por isso, torna-se uma parábola alusiva à vida de imoralidade que o jovem não deve e nem precisa trilhar. No início, esse estilo de vida e atrativo, mas logo não tarda mostrar que e uma verdadeira escravidão que leva a morte (cf. Pv 7.21-23).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Sedução e o Poder de Atração
A "mulher estranha" em Provérbios 5 é uma representação poderosa e simbólica da imoralidade sexual. No contexto hebraico, essa figura não se limita a uma mulher em particular, mas serve como um arquétipo de todas as tentações que desviam os jovens do caminho da sabedoria e da retidão. A descrição de seus lábios "destilando favos de mel" e seu paladar "mais macio que o azeite" (Pv 5.3) revela sua capacidade sedutora. As expressões usadas aqui enfatizam a natureza enganosa de sua atratividade. A palavra hebraica para "destilar" (חָלָב, chalav) implica uma suavidade e um apelo sensual que a tornam irresistível.
No entanto, o contraste entre a sedução inicial e as consequências devastadoras é um tema recorrente em Provérbios. O "doce prazer" momentâneo da sedução é rapidamente seguido por um "fim amargoso como absinto" (Pv 5.4). O absinto (לַעֲנָה, la'anah) é uma erva amarga, e sua menção sugere que, embora a tentação possa parecer doce, o resultado final é sempre amargo. O adjetivo "agudo" associado à "espada de dois fios" (Pv 5.4) destaca a natureza cortante e destrutiva do pecado, que não apenas fere, mas pode levar à morte espiritual e emocional (Pv 5.5).
A Natureza da Mulher Estranha
A mulher imoral não é descrita como alguém que busca a verdade ou a retidão; em vez disso, ela "não pondera a vereda da vida" (Pv 5.6). A palavra "vereda" (מוֹשָׁב, môshāb) se refere ao caminho da vida, a senda que leva à sabedoria e à integridade. A falta de reflexão da mulher estranha sobre seu caminho simboliza a ignorância espiritual que a caracteriza, bem como a falta de compromisso com valores morais e éticos. Essa descrição serve como um alerta para os jovens sobre os perigos de se deixarem levar por seduções que não têm base na sabedoria divina.
Em Provérbios 7, a mulher estranha é novamente abordada, onde a descrição da sua sedução é ainda mais gráfica. A relação entre os dois textos revela a persistência dessa tentação na vida do jovem e a necessidade de vigilância constante. A sedução pode parecer atraente no início, mas leva a uma verdadeira escravidão que resulta em morte (Pv 7.21-23). Isso ecoa a advertência de Paulo em Romanos 6.16, onde ele afirma que "não sabeis que, a quem vos ofereceis como servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis?".
A Escravidão da Imoralidade
O apelo da mulher estranha representa uma escolha que muitos jovens enfrentam. O estilo de vida imoral pode parecer sedutor e cheio de promessas, mas, em última análise, é uma escravidão que priva o indivíduo de sua liberdade. Em João 8.34, Jesus diz que "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado". A ideia de que a imoralidade é uma prisão é uma mensagem central que ressoa através das Escrituras.
A sabedoria de Deus nos ensina a evitar as seduções do mundo, oferecendo uma vida plena e abundante (Jo 10.10). Essa vida, de acordo com a Bíblia, é encontrada na obediência aos mandamentos de Deus, que servem como um guia e uma proteção contra os perigos da tentação.
Aplicação Pessoal
Na sociedade atual, onde a imoralidade sexual é amplamente normalizada e até glorificada, é crucial que os jovens cristãos estejam cientes das armadilhas que a "mulher estranha" representa. A sabedoria bíblica é um recurso poderoso para resistir à tentação e encontrar satisfação e alegria nos relacionamentos saudáveis e dentro dos limites do matrimônio.
É fundamental cultivar uma vida de oração e meditação nas Escrituras, que fortalecerá a fé e proporcionará discernimento. A leitura e reflexão sobre textos bíblicos, como Provérbios 5, ajudam a formar uma base moral sólida, permitindo que os jovens reconheçam e resistam às tentações que surgem em seu caminho.
A obra de Kevin DeYoung, "Os Dez Mandamentos", ressalta que a moralidade sexual não é apenas uma questão de regras, mas de relacionamento — tanto com Deus quanto com os outros. Quando um jovem se compromete a viver em santidade, ele não apenas protege a si mesmo, mas também honra a Deus, refletindo Sua glória em um mundo que frequentemente ignora a Sua verdade.
A Sedução e o Poder de Atração
A "mulher estranha" em Provérbios 5 é uma representação poderosa e simbólica da imoralidade sexual. No contexto hebraico, essa figura não se limita a uma mulher em particular, mas serve como um arquétipo de todas as tentações que desviam os jovens do caminho da sabedoria e da retidão. A descrição de seus lábios "destilando favos de mel" e seu paladar "mais macio que o azeite" (Pv 5.3) revela sua capacidade sedutora. As expressões usadas aqui enfatizam a natureza enganosa de sua atratividade. A palavra hebraica para "destilar" (חָלָב, chalav) implica uma suavidade e um apelo sensual que a tornam irresistível.
No entanto, o contraste entre a sedução inicial e as consequências devastadoras é um tema recorrente em Provérbios. O "doce prazer" momentâneo da sedução é rapidamente seguido por um "fim amargoso como absinto" (Pv 5.4). O absinto (לַעֲנָה, la'anah) é uma erva amarga, e sua menção sugere que, embora a tentação possa parecer doce, o resultado final é sempre amargo. O adjetivo "agudo" associado à "espada de dois fios" (Pv 5.4) destaca a natureza cortante e destrutiva do pecado, que não apenas fere, mas pode levar à morte espiritual e emocional (Pv 5.5).
A Natureza da Mulher Estranha
A mulher imoral não é descrita como alguém que busca a verdade ou a retidão; em vez disso, ela "não pondera a vereda da vida" (Pv 5.6). A palavra "vereda" (מוֹשָׁב, môshāb) se refere ao caminho da vida, a senda que leva à sabedoria e à integridade. A falta de reflexão da mulher estranha sobre seu caminho simboliza a ignorância espiritual que a caracteriza, bem como a falta de compromisso com valores morais e éticos. Essa descrição serve como um alerta para os jovens sobre os perigos de se deixarem levar por seduções que não têm base na sabedoria divina.
Em Provérbios 7, a mulher estranha é novamente abordada, onde a descrição da sua sedução é ainda mais gráfica. A relação entre os dois textos revela a persistência dessa tentação na vida do jovem e a necessidade de vigilância constante. A sedução pode parecer atraente no início, mas leva a uma verdadeira escravidão que resulta em morte (Pv 7.21-23). Isso ecoa a advertência de Paulo em Romanos 6.16, onde ele afirma que "não sabeis que, a quem vos ofereceis como servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis?".
A Escravidão da Imoralidade
O apelo da mulher estranha representa uma escolha que muitos jovens enfrentam. O estilo de vida imoral pode parecer sedutor e cheio de promessas, mas, em última análise, é uma escravidão que priva o indivíduo de sua liberdade. Em João 8.34, Jesus diz que "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado". A ideia de que a imoralidade é uma prisão é uma mensagem central que ressoa através das Escrituras.
A sabedoria de Deus nos ensina a evitar as seduções do mundo, oferecendo uma vida plena e abundante (Jo 10.10). Essa vida, de acordo com a Bíblia, é encontrada na obediência aos mandamentos de Deus, que servem como um guia e uma proteção contra os perigos da tentação.
Aplicação Pessoal
Na sociedade atual, onde a imoralidade sexual é amplamente normalizada e até glorificada, é crucial que os jovens cristãos estejam cientes das armadilhas que a "mulher estranha" representa. A sabedoria bíblica é um recurso poderoso para resistir à tentação e encontrar satisfação e alegria nos relacionamentos saudáveis e dentro dos limites do matrimônio.
É fundamental cultivar uma vida de oração e meditação nas Escrituras, que fortalecerá a fé e proporcionará discernimento. A leitura e reflexão sobre textos bíblicos, como Provérbios 5, ajudam a formar uma base moral sólida, permitindo que os jovens reconheçam e resistam às tentações que surgem em seu caminho.
A obra de Kevin DeYoung, "Os Dez Mandamentos", ressalta que a moralidade sexual não é apenas uma questão de regras, mas de relacionamento — tanto com Deus quanto com os outros. Quando um jovem se compromete a viver em santidade, ele não apenas protege a si mesmo, mas também honra a Deus, refletindo Sua glória em um mundo que frequentemente ignora a Sua verdade.
3- As consequências da imoralidade. Os versículos 7 a 14 iniciam com o apelo do sábio: ‘Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa” (Pv 5.8). Ora, se o(a) jovem não se afastar da(do) mulher (homem) imoral, esta(e) o tragará, O tempo passará, e o remorso consumirá a vida desse(a)jovem. Ele(a) falará no seu coração: “Como aborreci a correção” (Pv 5.12). Por isso, o caminho do bom senso está em ouvir a voz dos mestres e dos ensinadores (Pv 5.13), pois a vontade de Deus e que não sejamos condenados dentro da congregação dos santos (Pv 5.14), Por isso, seguir o caminho da mulher imoral e percorrer o caminho da perdição, da insensatez e do desequilíbrio moral. Naturalmente, os jovens cristãos são convidados pelo texto sagrado a não trilhar a marcha da insensatez imoral.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Os versículos 7 a 14 de Provérbios 5 oferecem um profundo alerta sobre as consequências devastadoras da imoralidade sexual. A abordagem do sábio é direta e pragmática: "Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa" (Pv 5.8). Essa advertência destaca a necessidade de evitar qualquer proximidade com a tentação, enfatizando que o primeiro passo para a proteção é a distância. Em um mundo repleto de tentações, a sabedoria bíblica nos convida a ser proativos na preservação de nossa integridade moral.
A Trilha da Sedução
Se o jovem não se afastar da mulher (ou homem) imoral, ele corre o risco de ser tragado por sua sedução. O termo "tragará" implica uma ação rápida e irresistível, que remete à ideia de uma armadilha ou de um predador que consome sua presa. A sedução pode parecer inofensiva no início, mas suas consequências são profundas e duradouras. A palavra hebraica para "tragá-la" (בָּלַע, bālaʿ) denota uma ação que elimina o espaço de escape, sugerindo que, uma vez que a pessoa se entrega à imoralidade, a liberdade se torna uma ilusão.
O Remorso e a Perda da Integridade
O versículo 12 expressa o lamento do jovem que, ao olhar para trás, se vê consumido pelo remorso: "Como aborreci a correção!" (Pv 5.12). A palavra "aborrecer" (שָׁנֵא, šānēʾ) reflete um sentimento de repulsa, indicando que a pessoa pode chegar a um ponto de desdém por aqueles que tentaram adverti-la. Essa reflexão sobre o passado revela a dor e a perda que surgem da desobediência e da falta de sabedoria. O jovem, então, percebe que ignorou a instrução e o aconselhamento de seus mestres e ensinadores, resultando em uma vida cheia de arrependimento.
O sábio também adverte que é essencial ouvir a voz dos ensinadores (Pv 5.13). Aqui, a palavra "ouvir" (שָׁמַע, šāmaʿ) sugere uma escuta ativa, que vai além da mera audição. Implica um envolvimento consciente e uma disposição para aplicar o conhecimento recebido. A obediência às instruções divinas e o acolhimento das correções é fundamental para evitar as consequências da insensatez.
A Perdição e a Insensatez
O versículo 14 é uma declaração impactante: "Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação e do ajuntamento" (Pv 5.14). O jovem se dá conta de que, ao seguir o caminho da imoralidade, acabou se tornando parte do erro e da insensatez que permeiam o ambiente em que vive. A congregação, que deveria ser um espaço de apoio e santidade, se torna um local de condenação e vergonha quando os princípios de Deus são ignorados.
A insensatez é um tema recorrente no Livro de Provérbios. A palavra hebraica para "insensatez" (אֱוִיל, ’ewil) denota alguém que é tolo ou sem entendimento. O caminho da insensatez leva a consequências inevitáveis, resultando em sofrimento, degradação moral e afastamento da comunidade de fé. O sábio nos lembra que seguir o caminho da imoralidade é um convite à destruição, e que é nosso dever, como cristãos, evitar essa marcha da insensatez.
Aplicação Pessoal
A advertência contra a imoralidade em Provérbios 5 é especialmente relevante para os jovens cristãos em um mundo que cada vez mais banaliza e normaliza comportamentos imorais. A sabedoria bíblica nos desafia a manter a vigilância e a consciência de que nossas escolhas têm consequências.
Os jovens devem buscar ativamente a sabedoria divina, cultivando uma vida de oração e estudo da Palavra de Deus. Além disso, é vital estar cercado por mentores e amigos que compartilham valores cristãos e que podem oferecer orientação e correção quando necessário. O respeito por essas vozes de sabedoria é um escudo contra as tentações que permeiam a cultura contemporânea.
Finalmente, a vida de um cristão é chamada a refletir a glória de Deus em todas as áreas, incluindo a moralidade sexual. Ser fiel à Palavra e seguir os princípios divinos é não apenas uma proteção pessoal, mas um testemunho poderoso para os outros sobre o valor de viver de acordo com a vontade de Deus.
Os versículos 7 a 14 de Provérbios 5 oferecem um profundo alerta sobre as consequências devastadoras da imoralidade sexual. A abordagem do sábio é direta e pragmática: "Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa" (Pv 5.8). Essa advertência destaca a necessidade de evitar qualquer proximidade com a tentação, enfatizando que o primeiro passo para a proteção é a distância. Em um mundo repleto de tentações, a sabedoria bíblica nos convida a ser proativos na preservação de nossa integridade moral.
A Trilha da Sedução
Se o jovem não se afastar da mulher (ou homem) imoral, ele corre o risco de ser tragado por sua sedução. O termo "tragará" implica uma ação rápida e irresistível, que remete à ideia de uma armadilha ou de um predador que consome sua presa. A sedução pode parecer inofensiva no início, mas suas consequências são profundas e duradouras. A palavra hebraica para "tragá-la" (בָּלַע, bālaʿ) denota uma ação que elimina o espaço de escape, sugerindo que, uma vez que a pessoa se entrega à imoralidade, a liberdade se torna uma ilusão.
O Remorso e a Perda da Integridade
O versículo 12 expressa o lamento do jovem que, ao olhar para trás, se vê consumido pelo remorso: "Como aborreci a correção!" (Pv 5.12). A palavra "aborrecer" (שָׁנֵא, šānēʾ) reflete um sentimento de repulsa, indicando que a pessoa pode chegar a um ponto de desdém por aqueles que tentaram adverti-la. Essa reflexão sobre o passado revela a dor e a perda que surgem da desobediência e da falta de sabedoria. O jovem, então, percebe que ignorou a instrução e o aconselhamento de seus mestres e ensinadores, resultando em uma vida cheia de arrependimento.
O sábio também adverte que é essencial ouvir a voz dos ensinadores (Pv 5.13). Aqui, a palavra "ouvir" (שָׁמַע, šāmaʿ) sugere uma escuta ativa, que vai além da mera audição. Implica um envolvimento consciente e uma disposição para aplicar o conhecimento recebido. A obediência às instruções divinas e o acolhimento das correções é fundamental para evitar as consequências da insensatez.
A Perdição e a Insensatez
O versículo 14 é uma declaração impactante: "Quase que em todo o mal me achei no meio da congregação e do ajuntamento" (Pv 5.14). O jovem se dá conta de que, ao seguir o caminho da imoralidade, acabou se tornando parte do erro e da insensatez que permeiam o ambiente em que vive. A congregação, que deveria ser um espaço de apoio e santidade, se torna um local de condenação e vergonha quando os princípios de Deus são ignorados.
A insensatez é um tema recorrente no Livro de Provérbios. A palavra hebraica para "insensatez" (אֱוִיל, ’ewil) denota alguém que é tolo ou sem entendimento. O caminho da insensatez leva a consequências inevitáveis, resultando em sofrimento, degradação moral e afastamento da comunidade de fé. O sábio nos lembra que seguir o caminho da imoralidade é um convite à destruição, e que é nosso dever, como cristãos, evitar essa marcha da insensatez.
Aplicação Pessoal
A advertência contra a imoralidade em Provérbios 5 é especialmente relevante para os jovens cristãos em um mundo que cada vez mais banaliza e normaliza comportamentos imorais. A sabedoria bíblica nos desafia a manter a vigilância e a consciência de que nossas escolhas têm consequências.
Os jovens devem buscar ativamente a sabedoria divina, cultivando uma vida de oração e estudo da Palavra de Deus. Além disso, é vital estar cercado por mentores e amigos que compartilham valores cristãos e que podem oferecer orientação e correção quando necessário. O respeito por essas vozes de sabedoria é um escudo contra as tentações que permeiam a cultura contemporânea.
Finalmente, a vida de um cristão é chamada a refletir a glória de Deus em todas as áreas, incluindo a moralidade sexual. Ser fiel à Palavra e seguir os princípios divinos é não apenas uma proteção pessoal, mas um testemunho poderoso para os outros sobre o valor de viver de acordo com a vontade de Deus.
SUBSÍDIO 1
“Quando praticamente cada meio de comunicação nos bombardeia com material relacionado a sexo – um fenômeno que as gerações anteriores não viveram – também enfrentamos outro perigo. as oportunidades para cometer o adultério nunca estiveram mais presentes. Além disso, vivemos em uma sociedade que é mais acomodada do que nunca. Além das tentações que ocorrem na vida cotidiana, é possível acessar, pela internet, um serviço de encontros para pessoas que buscam casos amorosos! Assim, o que podemos aprender com as palavras de Salomão, quando esteve diante da sedução de um modo de vida luxurioso? Como podemos viver além da engrenagem deste tipo de tentação? O sábio ofereceu quatro decisões específicas para evitar o tropeço moral. Originalmente, Salomão escreveu isso para seu filho, pois a tentação é citada no feminino. Naturalmente, a tentação não discrimina, mas aflige os dois sexos, igualmente. Salomão incentivou seu filho a encher a sua mente com a Palavra de Deus, como uma maneira de se distanciar da mulher sensual que ele considera tentadora.” Adaptado de SWINDOLL, Charles R, Vivendo Provérbios. Rio de Janeiro; CPAD, 2013, p. 113)
II – A RELEVÂNCIA DE PROVÉRBIOS 5 CONTRA A IMORALIDADE
1- Uma sociedade sexualizada. Por que Provérbios 5 é tão relevante para nós? Ora, a nossa geração é herdeira dos movimentos sociais de contestação sexual. Mais especificamente, a partir do que foi denominado Protestos de Maio de 1968, em que um movimento de jovens franceses universitários protestou contra os valores do Ocidente na universidade de Paris. Movimentos parecidos também estavam em andamento na América do Norte e Inglaterra. Esse período histórico marca o início da ideia da normalização da contestação de qualquer perspectiva de moderação na questão sexual. O sexo passou a ser tratado como um fim em si mesmo, onde a recreação individual, fosse seu maior objetivo. Por isso, toda forma de relacionamento sexual entre adultos passou a ser normalizada. O slogan “É proibido proibir” resume bem os valores seculares que a nossa geração herdou a partir de maio de 1968.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II – A Relevância de Provérbios 5 Contra a Imoralidade
1. Uma Sociedade Sexualizada
A relevância de Provérbios 5 no contexto atual não pode ser subestimada. Este capítulo oferece conselhos atemporais que se opõem à crescente sexualização da sociedade moderna. Desde o fim da década de 1960, com os Protestos de Maio de 1968, assistimos a uma transformação radical na maneira como a sexualidade é entendida e praticada. Este movimento, que começou como uma contestação dos valores estabelecidos na universidade de Paris, rapidamente se espalhou pelo Ocidente, influenciando a cultura e as normas sociais em todo o mundo.
A Normalização da Imoralidade
A partir desse momento, a sexualidade passou a ser vista como uma expressão de liberdade individual, e o sexo foi progressivamente tratado como um fim em si mesmo, desvinculado de quaisquer responsabilidades ou compromissos emocionais. A ideia de que "tudo é permitido", encapsulada no slogan "É proibido proibir", se tornou um princípio orientador que moldou o comportamento sexual contemporâneo. Esse ethos contrasta fortemente com os ensinamentos bíblicos, que enfatizam a santidade e a responsabilidade nas relações.
O Efeito na Juventude
Essa revolução cultural teve um impacto profundo na juventude, que frequentemente se vê pressionada a conformar-se a normas que valorizam a liberdade sexual sem considerar as implicações emocionais e espirituais. Em muitos casos, as consequências dessa nova liberdade incluem relacionamentos superficiais, solidão emocional e a busca incessante por validação através da sexualidade. Provérbios 5 serve como um farol de sabedoria em meio a essa confusão, oferecendo uma visão alternativa que destaca a importância da fidelidade, da integridade e do respeito nas relações.
A Sabedoria como Protetora
A sabedoria, conforme apresentada em Provérbios 5, é um antídoto contra os perigos da sedução e da imoralidade. O apelo inicial do sábio para "atender à minha sabedoria" (Pv 5.1) ressalta a necessidade de um compromisso ativo com a verdade de Deus. Essa sabedoria não é meramente uma questão de conhecimento teórico, mas uma aplicação prática que se manifesta na vida cotidiana. Ao inclinar nossos ouvidos para os conselhos de Deus, somos capacitados a fazer escolhas que honrem o nosso corpo, nossos relacionamentos e, mais importante, a Deus.
Reflexão Pessoal
Como podemos aplicar os ensinamentos de Provérbios 5 em nossas vidas, especialmente em uma cultura que promove a sexualidade como um bem supremo? Aqui estão algumas reflexões:
- Exame Pessoal: Devemos avaliar nossas próprias atitudes e comportamentos em relação à sexualidade. Estamos permitindo que as normas culturais moldem nosso entendimento, ou buscamos a sabedoria divina para guiar nossas decisões?
- Cuidado com as Influências: É crucial estar ciente das influências que consumimos, seja através de mídias sociais, filmes, ou até mesmo de relacionamentos. A mensagem de Provérbios 5 é um lembrete para manter distância das influências que promovem a imoralidade.
- Cultivar Relacionamentos Saudáveis: Devemos nos esforçar para cultivar relacionamentos que reflitam os valores de Deus. Isso inclui a escolha de parceiros que compartilhem princípios semelhantes e a promoção de um ambiente onde a pureza e a fidelidade sejam celebradas.
- Educação e Diálogo: Em uma sociedade que normaliza a imoralidade, é fundamental educar os jovens sobre os princípios bíblicos relacionados à sexualidade. O diálogo aberto e honesto pode proporcionar um espaço seguro para discutir questões e dúvidas, permitindo que os jovens façam escolhas informadas e sábias.
Conclusão
Provérbios 5 permanece altamente relevante em um mundo sexualizado, oferecendo sabedoria prática e orientação para enfrentar os desafios da imoralidade. Ao buscar e aplicar essa sabedoria em nossas vidas, podemos viver de maneira que não apenas glorifique a Deus, mas também proteja nosso bem-estar e o daqueles ao nosso redor. O chamado à santidade e à integridade nas relações é um convite para que todos nós nos afastemos do caminho da sedução e abracemos uma vida que honra a Deus.
II – A Relevância de Provérbios 5 Contra a Imoralidade
1. Uma Sociedade Sexualizada
A relevância de Provérbios 5 no contexto atual não pode ser subestimada. Este capítulo oferece conselhos atemporais que se opõem à crescente sexualização da sociedade moderna. Desde o fim da década de 1960, com os Protestos de Maio de 1968, assistimos a uma transformação radical na maneira como a sexualidade é entendida e praticada. Este movimento, que começou como uma contestação dos valores estabelecidos na universidade de Paris, rapidamente se espalhou pelo Ocidente, influenciando a cultura e as normas sociais em todo o mundo.
A Normalização da Imoralidade
A partir desse momento, a sexualidade passou a ser vista como uma expressão de liberdade individual, e o sexo foi progressivamente tratado como um fim em si mesmo, desvinculado de quaisquer responsabilidades ou compromissos emocionais. A ideia de que "tudo é permitido", encapsulada no slogan "É proibido proibir", se tornou um princípio orientador que moldou o comportamento sexual contemporâneo. Esse ethos contrasta fortemente com os ensinamentos bíblicos, que enfatizam a santidade e a responsabilidade nas relações.
O Efeito na Juventude
Essa revolução cultural teve um impacto profundo na juventude, que frequentemente se vê pressionada a conformar-se a normas que valorizam a liberdade sexual sem considerar as implicações emocionais e espirituais. Em muitos casos, as consequências dessa nova liberdade incluem relacionamentos superficiais, solidão emocional e a busca incessante por validação através da sexualidade. Provérbios 5 serve como um farol de sabedoria em meio a essa confusão, oferecendo uma visão alternativa que destaca a importância da fidelidade, da integridade e do respeito nas relações.
A Sabedoria como Protetora
A sabedoria, conforme apresentada em Provérbios 5, é um antídoto contra os perigos da sedução e da imoralidade. O apelo inicial do sábio para "atender à minha sabedoria" (Pv 5.1) ressalta a necessidade de um compromisso ativo com a verdade de Deus. Essa sabedoria não é meramente uma questão de conhecimento teórico, mas uma aplicação prática que se manifesta na vida cotidiana. Ao inclinar nossos ouvidos para os conselhos de Deus, somos capacitados a fazer escolhas que honrem o nosso corpo, nossos relacionamentos e, mais importante, a Deus.
Reflexão Pessoal
Como podemos aplicar os ensinamentos de Provérbios 5 em nossas vidas, especialmente em uma cultura que promove a sexualidade como um bem supremo? Aqui estão algumas reflexões:
- Exame Pessoal: Devemos avaliar nossas próprias atitudes e comportamentos em relação à sexualidade. Estamos permitindo que as normas culturais moldem nosso entendimento, ou buscamos a sabedoria divina para guiar nossas decisões?
- Cuidado com as Influências: É crucial estar ciente das influências que consumimos, seja através de mídias sociais, filmes, ou até mesmo de relacionamentos. A mensagem de Provérbios 5 é um lembrete para manter distância das influências que promovem a imoralidade.
- Cultivar Relacionamentos Saudáveis: Devemos nos esforçar para cultivar relacionamentos que reflitam os valores de Deus. Isso inclui a escolha de parceiros que compartilhem princípios semelhantes e a promoção de um ambiente onde a pureza e a fidelidade sejam celebradas.
- Educação e Diálogo: Em uma sociedade que normaliza a imoralidade, é fundamental educar os jovens sobre os princípios bíblicos relacionados à sexualidade. O diálogo aberto e honesto pode proporcionar um espaço seguro para discutir questões e dúvidas, permitindo que os jovens façam escolhas informadas e sábias.
Conclusão
Provérbios 5 permanece altamente relevante em um mundo sexualizado, oferecendo sabedoria prática e orientação para enfrentar os desafios da imoralidade. Ao buscar e aplicar essa sabedoria em nossas vidas, podemos viver de maneira que não apenas glorifique a Deus, mas também proteja nosso bem-estar e o daqueles ao nosso redor. O chamado à santidade e à integridade nas relações é um convite para que todos nós nos afastemos do caminho da sedução e abracemos uma vida que honra a Deus.
2- Não se pode dominar o desejo sexual? Essa era a consequência das ideias gestadas por trás do Movimento de 1968. A tese da vida sexual moderada nos Limites do matrimônio, como ensina a Fé Cristã, como repressão sexual é uma consequência natural do que já estava gestado por intelectuais antes do movimento de 1968. Hoje, o jovem está inserido numa cultura secularizada e sexualidade em que o Movimento Cultural. Pop com suas músicas, filmes e literatura estimula a sexualização dos corpos, de modo que leva a pessoa a pensar de fato ser impossível moderar os instintos sexuais. Logo, as consequências naturais dessas ideias são gravidez precoce, multiplicação dos abortos propositais, vícios em pornografia, transição de gêneros etc.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Ideologia Sexual do Movimento de 1968
O Movimento de 1968 trouxe à tona uma revolução cultural que influenciou profundamente a maneira como a sexualidade é percebida e vivenciada. As ideias promulgadas nesse período se basearam na liberdade sexual como um direito fundamental, uma noção que se espalhou rapidamente pela sociedade e influenciou gerações subsequentes. Essa nova visão propõe que os desejos sexuais não devem ser reprimidos, mas sim explorados e expressos livremente, mesmo fora dos limites do matrimônio.
O Impacto na Juventude
Os jovens, especialmente, são impactados por essa ideologia, que é reforçada por músicas, filmes e a cultura pop em geral. Essa exposição constante à sexualidade como algo banal e sem restrições tem levado a uma normalização de comportamentos que, sob a luz da fé cristã, são vistos como prejudiciais e pecaminosos. A crença de que é impossível moderar os instintos sexuais se torna uma armadilha que priva muitos de entenderem a sabedoria e a proteção que vêm de uma vida sexual dentro dos parâmetros divinos.
As Consequências da Imoralidade
As consequências dessa mentalidade incluem:
- Gravidez Precoce: A falta de educação sexual adequada, combinada com a promoção de um comportamento sexual irresponsável, resulta em muitas gravidezes indesejadas entre os jovens.
- Abortos Propositais: A gravidez não planejada frequentemente leva à escolha do aborto, uma prática que tem aumentado, refletindo a desconexão entre a sexualidade e a responsabilidade.
- Vícios em Pornografia: A facilidade de acesso a conteúdo sexualizado pela internet tem contribuído para um aumento significativo de vícios em pornografia, que não apenas distorcem a visão do sexo, mas também prejudicam relacionamentos e a saúde mental dos jovens.
- Transição de Gêneros: A fluidez na compreensão de gênero, exacerbada por uma cultura que enfatiza a liberdade de escolha, tem levado a uma confusão em relação à identidade sexual, resultando em transições que, em muitos casos, são impulsivas e mal compreendidas.
A Visão Bíblica da Sexualidade
A Bíblia apresenta uma visão diferente sobre a sexualidade. Em 1 Coríntios 6:18-20, Paulo exorta os crentes a fugir da imoralidade sexual, enfatizando que o corpo é templo do Espírito Santo e deve ser honrado. A raiz grega para “imoralidade” (porneia) abrange toda forma de atividade sexual que se desvia dos padrões divinos estabelecidos no casamento. A perspectiva cristã enfatiza a importância do autocontrole e da moderação, que são frutos do Espírito (Gálatas 5:22-23).
A Teologia da Moralidade Sexual
- Autocontrole: A Bíblia ensina que é possível dominar os desejos sexuais. 1 Coríntios 10:13 nos lembra que Deus não permite que sejamos tentados além das nossas forças. Isso implica que temos a capacidade, por meio do poder de Deus, de resistir às tentações e viver de maneira que honre a Ele.
- Matrimônio como Instituição Sagrada: A visão cristã da sexualidade é que ela deve ser expressa dentro dos limites do matrimônio, onde o amor e o compromisso mútuo permitem um ambiente seguro para a intimidade sexual (Hebreus 13:4).
- Consequências Espirituais: O envolvimento em práticas sexuais fora dos padrões bíblicos não traz apenas consequências físicas e emocionais, mas também espirituais. A Escritura adverte que tais ações podem levar a uma separação de Deus (Isaías 59:2).
Reflexão Pessoal
Para os jovens que vivem em um mundo saturado pela sexualidade, é essencial:
- Buscar Sabedoria: A sabedoria de Deus deve ser buscada para navegar em meio a tentações. Provérbios 2:6 nos lembra que "o Senhor dá a sabedoria".
- Educação Sexual à Luz da Bíblia: É importante educar-se sobre a sexualidade sob a ótica cristã, entendendo os princípios de Deus para a vida sexual e as suas consequências.
- Desenvolver Autocontrole: Praticar o autocontrole é uma habilidade que pode ser cultivada, orando e pedindo a Deus força e sabedoria.
- Relacionamentos Saudáveis: Construir relacionamentos que respeitem os princípios bíblicos pode ajudar a criar um espaço seguro para a expressão da sexualidade, longe da superficialidade promovida pela cultura pop.
Conclusão
A mensagem de Provérbios e a visão bíblica da sexualidade oferecem uma alternativa vital à ideologia promovida pelo Movimento de 1968 e suas consequências. Ao buscarmos viver de acordo com os ensinamentos de Deus, podemos não apenas evitar os perigos da imoralidade, mas também desfrutar de relacionamentos saudáveis e de uma vida plena que honra ao Senhor. A chamada para a santidade e a moralidade sexual é um convite para que os jovens cristãos vivam com propósito e integridade, reconhecendo que a verdadeira liberdade reside em obedecer a Deus.
A Ideologia Sexual do Movimento de 1968
O Movimento de 1968 trouxe à tona uma revolução cultural que influenciou profundamente a maneira como a sexualidade é percebida e vivenciada. As ideias promulgadas nesse período se basearam na liberdade sexual como um direito fundamental, uma noção que se espalhou rapidamente pela sociedade e influenciou gerações subsequentes. Essa nova visão propõe que os desejos sexuais não devem ser reprimidos, mas sim explorados e expressos livremente, mesmo fora dos limites do matrimônio.
O Impacto na Juventude
Os jovens, especialmente, são impactados por essa ideologia, que é reforçada por músicas, filmes e a cultura pop em geral. Essa exposição constante à sexualidade como algo banal e sem restrições tem levado a uma normalização de comportamentos que, sob a luz da fé cristã, são vistos como prejudiciais e pecaminosos. A crença de que é impossível moderar os instintos sexuais se torna uma armadilha que priva muitos de entenderem a sabedoria e a proteção que vêm de uma vida sexual dentro dos parâmetros divinos.
As Consequências da Imoralidade
As consequências dessa mentalidade incluem:
- Gravidez Precoce: A falta de educação sexual adequada, combinada com a promoção de um comportamento sexual irresponsável, resulta em muitas gravidezes indesejadas entre os jovens.
- Abortos Propositais: A gravidez não planejada frequentemente leva à escolha do aborto, uma prática que tem aumentado, refletindo a desconexão entre a sexualidade e a responsabilidade.
- Vícios em Pornografia: A facilidade de acesso a conteúdo sexualizado pela internet tem contribuído para um aumento significativo de vícios em pornografia, que não apenas distorcem a visão do sexo, mas também prejudicam relacionamentos e a saúde mental dos jovens.
- Transição de Gêneros: A fluidez na compreensão de gênero, exacerbada por uma cultura que enfatiza a liberdade de escolha, tem levado a uma confusão em relação à identidade sexual, resultando em transições que, em muitos casos, são impulsivas e mal compreendidas.
A Visão Bíblica da Sexualidade
A Bíblia apresenta uma visão diferente sobre a sexualidade. Em 1 Coríntios 6:18-20, Paulo exorta os crentes a fugir da imoralidade sexual, enfatizando que o corpo é templo do Espírito Santo e deve ser honrado. A raiz grega para “imoralidade” (porneia) abrange toda forma de atividade sexual que se desvia dos padrões divinos estabelecidos no casamento. A perspectiva cristã enfatiza a importância do autocontrole e da moderação, que são frutos do Espírito (Gálatas 5:22-23).
A Teologia da Moralidade Sexual
- Autocontrole: A Bíblia ensina que é possível dominar os desejos sexuais. 1 Coríntios 10:13 nos lembra que Deus não permite que sejamos tentados além das nossas forças. Isso implica que temos a capacidade, por meio do poder de Deus, de resistir às tentações e viver de maneira que honre a Ele.
- Matrimônio como Instituição Sagrada: A visão cristã da sexualidade é que ela deve ser expressa dentro dos limites do matrimônio, onde o amor e o compromisso mútuo permitem um ambiente seguro para a intimidade sexual (Hebreus 13:4).
- Consequências Espirituais: O envolvimento em práticas sexuais fora dos padrões bíblicos não traz apenas consequências físicas e emocionais, mas também espirituais. A Escritura adverte que tais ações podem levar a uma separação de Deus (Isaías 59:2).
Reflexão Pessoal
Para os jovens que vivem em um mundo saturado pela sexualidade, é essencial:
- Buscar Sabedoria: A sabedoria de Deus deve ser buscada para navegar em meio a tentações. Provérbios 2:6 nos lembra que "o Senhor dá a sabedoria".
- Educação Sexual à Luz da Bíblia: É importante educar-se sobre a sexualidade sob a ótica cristã, entendendo os princípios de Deus para a vida sexual e as suas consequências.
- Desenvolver Autocontrole: Praticar o autocontrole é uma habilidade que pode ser cultivada, orando e pedindo a Deus força e sabedoria.
- Relacionamentos Saudáveis: Construir relacionamentos que respeitem os princípios bíblicos pode ajudar a criar um espaço seguro para a expressão da sexualidade, longe da superficialidade promovida pela cultura pop.
Conclusão
A mensagem de Provérbios e a visão bíblica da sexualidade oferecem uma alternativa vital à ideologia promovida pelo Movimento de 1968 e suas consequências. Ao buscarmos viver de acordo com os ensinamentos de Deus, podemos não apenas evitar os perigos da imoralidade, mas também desfrutar de relacionamentos saudáveis e de uma vida plena que honra ao Senhor. A chamada para a santidade e a moralidade sexual é um convite para que os jovens cristãos vivam com propósito e integridade, reconhecendo que a verdadeira liberdade reside em obedecer a Deus.
3- O enfraquecimento da ideia do casamento. Naturalmente, em muitas realidades, o conceito bíblico de casamento e enfraquecido, a ideia de que o casamento e para sempre, que o relacionamento profundo e verdadeiro e para a vida toda, não faz sentido para muitos jovens hoje, Muitos deles se tornaram, de fato, produto do meio e infelizmente já se casam com o pensamento de se separar se o casamento não der certo. Não por acaso, o apóstolo Paulo traça um panorama da profunda distorção da natureza humana que pode ser constatado na vida de muitos jovens hoje: “Por isso, Deus os entregou aos desejos pecaminosos de seu coração. Como resultado, praticam entre si coisas desprezíveis e degradantes com o próprio corpo” (Rm 1.24- NW). É uma distorção completa do propósito de Deus para o bem-estar do ser humano. Por isso, Provérbios 5 faz muito sentido no cenário em que vivemos hoje.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Distorção do Conceito Bíblico de Casamento
O casamento, conforme instituído por Deus, é um pacto sagrado que representa a união entre um homem e uma mulher, destinado a ser um compromisso para a vida toda (Gênesis 2:24). No entanto, nas últimas décadas, essa visão tem se enfraquecido, especialmente entre os jovens. O ideal de um relacionamento profundo e duradouro tem sido substituído por uma mentalidade mais utilitária e temporária, onde o casamento é visto como uma conveniência que pode ser desfeita caso não atenda às expectativas.
A Influência da Cultura Contemporânea
A cultura contemporânea, marcada por uma ênfase na individualidade e na gratificação imediata, contribui para essa distorção. Muitos jovens são influenciados pela narrativa de que o casamento é uma instituição ultrapassada e que o amor romântico deve ser livre de compromissos. Essa visão se distancia da compreensão bíblica do casamento, que é um reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja (Efésios 5:25-32).
A ideia de que “se não der certo, é melhor separar” se tornou comum, revelando uma falta de comprometimento e uma visão distorcida do amor, que na cultura bíblica é sacrificial e abnegado. A profundidade do compromisso exigido no casamento é frequentemente ignorada, levando a uma visão superficial das relações.
A Distorção da Natureza Humana
O apóstolo Paulo, em Romanos 1:24, aponta para a degradação moral que resulta de Deus "entregar" os seres humanos aos desejos de seus corações. A raiz grega da palavra "entregar" (paradidomi) implica uma entrega a algo indesejado, o que reflete a condição humana distorcida quando afastada dos princípios de Deus. A prática de "coisas desprezíveis" e "degradantes" se manifesta em várias áreas da vida, incluindo a sexualidade, que, longe de ser sagrada, se torna uma mera satisfação de desejos momentâneos.
A Importância de Provérbios 5
O capítulo 5 de Provérbios oferece um antidoto à imoralidade e à visão distorcida do casamento. Ele enfatiza a importância da sabedoria e da prudência nas relações, e a necessidade de evitar a sedução da mulher imoral (ou homem imoral). Ao chamar a atenção para as consequências destrutivas da imoralidade, o autor sagrado alerta para o fato de que o verdadeiro amor e a verdadeira satisfação só podem ser encontrados dentro do contexto do casamento, conforme projetado por Deus.
A Aplicação Pessoal
Para os jovens cristãos, a compreensão do verdadeiro propósito do casamento é essencial:
- Compreender o Pacto: O casamento é um pacto diante de Deus, e entender sua importância ajuda a moldar expectativas realistas e saudáveis sobre o relacionamento.
- Cultivar a Comunicação: Relacionamentos saudáveis se baseiam em comunicação aberta e honesta, fundamentais para resolver conflitos e fortalecer a união.
- Buscar a Sabedoria de Deus: A busca contínua pela sabedoria divina em Provérbios e em toda a Escritura é crucial para navegar pelos desafios da vida conjugal e para tomar decisões que honrem a Deus.
- Valorizar o Compromisso: Aprender a importância do compromisso e da fidelidade, não apenas na vida matrimonial, mas em todas as áreas da vida, é vital para o crescimento espiritual e emocional.
Conclusão
Em um mundo onde a ideia do casamento é frequentemente distorcida e desvalorizada, é imperativo que os cristãos voltem às Escrituras para encontrar clareza e propósito. Provérbios 5 serve como um guia, alertando para os perigos da imoralidade e reafirmando o valor do compromisso no casamento. A sabedoria divina nos ensina que o verdadeiro amor não é efêmero, mas é uma escolha diária de honrar a Deus e ao cônjuge, refletindo assim a beleza do plano divino para a união matrimonial.
A Distorção do Conceito Bíblico de Casamento
O casamento, conforme instituído por Deus, é um pacto sagrado que representa a união entre um homem e uma mulher, destinado a ser um compromisso para a vida toda (Gênesis 2:24). No entanto, nas últimas décadas, essa visão tem se enfraquecido, especialmente entre os jovens. O ideal de um relacionamento profundo e duradouro tem sido substituído por uma mentalidade mais utilitária e temporária, onde o casamento é visto como uma conveniência que pode ser desfeita caso não atenda às expectativas.
A Influência da Cultura Contemporânea
A cultura contemporânea, marcada por uma ênfase na individualidade e na gratificação imediata, contribui para essa distorção. Muitos jovens são influenciados pela narrativa de que o casamento é uma instituição ultrapassada e que o amor romântico deve ser livre de compromissos. Essa visão se distancia da compreensão bíblica do casamento, que é um reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja (Efésios 5:25-32).
A ideia de que “se não der certo, é melhor separar” se tornou comum, revelando uma falta de comprometimento e uma visão distorcida do amor, que na cultura bíblica é sacrificial e abnegado. A profundidade do compromisso exigido no casamento é frequentemente ignorada, levando a uma visão superficial das relações.
A Distorção da Natureza Humana
O apóstolo Paulo, em Romanos 1:24, aponta para a degradação moral que resulta de Deus "entregar" os seres humanos aos desejos de seus corações. A raiz grega da palavra "entregar" (paradidomi) implica uma entrega a algo indesejado, o que reflete a condição humana distorcida quando afastada dos princípios de Deus. A prática de "coisas desprezíveis" e "degradantes" se manifesta em várias áreas da vida, incluindo a sexualidade, que, longe de ser sagrada, se torna uma mera satisfação de desejos momentâneos.
A Importância de Provérbios 5
O capítulo 5 de Provérbios oferece um antidoto à imoralidade e à visão distorcida do casamento. Ele enfatiza a importância da sabedoria e da prudência nas relações, e a necessidade de evitar a sedução da mulher imoral (ou homem imoral). Ao chamar a atenção para as consequências destrutivas da imoralidade, o autor sagrado alerta para o fato de que o verdadeiro amor e a verdadeira satisfação só podem ser encontrados dentro do contexto do casamento, conforme projetado por Deus.
A Aplicação Pessoal
Para os jovens cristãos, a compreensão do verdadeiro propósito do casamento é essencial:
- Compreender o Pacto: O casamento é um pacto diante de Deus, e entender sua importância ajuda a moldar expectativas realistas e saudáveis sobre o relacionamento.
- Cultivar a Comunicação: Relacionamentos saudáveis se baseiam em comunicação aberta e honesta, fundamentais para resolver conflitos e fortalecer a união.
- Buscar a Sabedoria de Deus: A busca contínua pela sabedoria divina em Provérbios e em toda a Escritura é crucial para navegar pelos desafios da vida conjugal e para tomar decisões que honrem a Deus.
- Valorizar o Compromisso: Aprender a importância do compromisso e da fidelidade, não apenas na vida matrimonial, mas em todas as áreas da vida, é vital para o crescimento espiritual e emocional.
Conclusão
Em um mundo onde a ideia do casamento é frequentemente distorcida e desvalorizada, é imperativo que os cristãos voltem às Escrituras para encontrar clareza e propósito. Provérbios 5 serve como um guia, alertando para os perigos da imoralidade e reafirmando o valor do compromisso no casamento. A sabedoria divina nos ensina que o verdadeiro amor não é efêmero, mas é uma escolha diária de honrar a Deus e ao cônjuge, refletindo assim a beleza do plano divino para a união matrimonial.
SUBSÍDIO 2
É difícil ignorar a beleza e o charme. Pessoas atraentes tentam nos convencer a comprar determinados produtos. O candidato político com aparência física mais atraente tem vantagem nas pesquisas. Assim, por que esperaríamos que esta preocupação com a beleza física cessasse, repentina e automaticamente, quando interagimos com pessoas normais, no trabalho, na escola, em casa ou no mercado? Infelizmente, este autocontrole mental é uma questão de disciplina. Não é fácil, nem automático. Devemos reeducar, conscientemente, nossas mentes, para remover a beleza física de nosso processo mental. Devemos nos educar para olhar além dela. Devemos tomar a decisão consciente e habitual de deixar de lado qualquer consideração sobre a beleza e nos relacionarmos com qualquer pessoa como se fosse um irmão ou irmã. Devemos nos educar para olhar além da beleza e assim não ser levado pela imoralidade.” (Adaptado de, SWINDOLL, Charles R Vivendo Provérbios, Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 114.)
III – A MORALIDADE SEXUAL CRISTÃ COMO PROTEÇÃO CONTRA A IMORALIDADE
1- A delimitação sexual da moralidade cristã. Em uma de suas obras, o apologeta cristão, C. S. Lewis, nos lembra uma doutrina cristã constrangedora para quem não passou pela experiência da regeneração e se encontra imerso na cultura atual: a castidade como uma prática da virtude cristã. Dessa maneira, ele ainda nos lembra que a virtude da castidade se resume na seguinte regra: “O casamento deve ser com fidelidade completa ao cônjuge ou, fora dele, apenas completa abstinência sexual”. Sim, pela Palavra de Deus, a moralidade sexual tem uma delimitação muito clara: “Fugi da prostituição”. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” (1 Co 6.18; cf, 7.8; 1 Tm 2.22). Assim, diferentemente das ideias dominantes de nossa sociedade cultural a Bíblia não considera o instinto sexual degenerado como algo insuperável em que o ser humano não pode vencer, Quem passou pela experiência de regeneração, com o auxílio do Espírito Santo, pode desenvolver as virtudes do “domínio próprio” e da “temperança” e, como o apóstolo Paulo, pode exclamar: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Co 6.12)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A moralidade sexual cristã é frequentemente vista como restritiva e desatualizada, especialmente em um mundo que valoriza a liberdade individual e a expressão sexual. Entretanto, C. S. Lewis, em suas obras, nos desafia a reconsiderar a castidade como uma virtude fundamental da fé cristã. Ele define a castidade como um compromisso que se resume a duas opções: fidelidade total no casamento ou completa abstinência sexual fora dele. Essa perspectiva reflete um entendimento profundo das implicações espirituais e emocionais da sexualidade.
A Escritura estabelece claramente que a imoralidade sexual é prejudicial, não apenas para a relação com Deus, mas também para a integridade do indivíduo. Em 1 Coríntios 6:18, o apóstolo Paulo nos orienta: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” Aqui, a palavra grega para “prostituição” (porneia) abrange uma gama de comportamentos sexuais imorais que se afastam do ideal divino.
A Visão Bíblica do Instinto Sexual
A Bíblia não apresenta o instinto sexual como algo degenerado e insuperável. Em vez disso, ela nos ensina que, com a regeneração e a ajuda do Espírito Santo, é possível desenvolver virtudes como o domínio próprio (enkrateia) e a temperança (sophrosyne). O domínio próprio, como mencionado em Gálatas 5:22-23, é um fruto do Espírito que permite ao cristão resistir às tentações e viver de maneira que glorifique a Deus.
Paulo, em 1 Coríntios 6:12, reflete essa tensão entre liberdade e responsabilidade: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” Aqui, a palavra “dominar” (exousiazo) sugere que, embora tenhamos liberdade em Cristo, devemos ser intencionais em como usamos essa liberdade.
A Moralidade Sexual como Protetora
A moralidade sexual cristã serve como um sistema de proteção. A prática da castidade e a fidelidade dentro do casamento não são meramente regras a serem seguidas, mas sim princípios que guardam o coração, a mente e o corpo de consequências prejudiciais. A Bíblia nos ensina que as relações sexuais fora do casamento podem levar a dores emocionais, arrependimentos e, em muitos casos, a uma desconexão com o propósito que Deus tem para nossas vidas.
Além disso, as consequências da imoralidade não afetam apenas o indivíduo, mas também as comunidades, as famílias e a sociedade em geral. Quando a moralidade sexual é ignorada, o resultado é uma quebra de relacionamentos, a desvalorização do casamento e o surgimento de comportamentos destrutivos.
A Aplicação Pessoal
Para os cristãos, viver de acordo com a moralidade sexual bíblica implica:
- Fidelidade e Compromisso: Para aqueles que estão casados, o compromisso com a fidelidade deve ser uma prioridade. Isso envolve cultivar um relacionamento saudável, com comunicação aberta e respeito mútuo.
- Abstinência e Pureza: Para os solteiros, a prática da abstinência e o cultivo da pureza sexual são fundamentais. Isso não é apenas uma restrição, mas uma forma de honrar a si mesmo e a Deus.
- Busca por Sabedoria e Discernimento: Estudar as Escrituras e buscar a orientação do Espírito Santo ajuda os cristãos a discernir entre as pressões culturais e a verdade de Deus. A sabedoria nos leva a fazer escolhas que refletem nosso compromisso com Cristo.
- Foco na Transformação Interior: A transformação não se trata apenas de evitar comportamentos, mas de permitir que o Espírito Santo trabalhe em nossos corações, moldando-nos à imagem de Cristo e nos capacitando a viver de maneira que glorifique a Deus.
Conclusão
A moralidade sexual cristã, longe de ser uma limitação, é uma proteção divina contra a imoralidade. Ao abraçar os princípios bíblicos, os cristãos podem experimentar a verdadeira liberdade e alegria que vêm de viver de acordo com o propósito de Deus para a sexualidade. Em um mundo que promove a indulgência, a castidade e a fidelidade tornam-se não apenas um testemunho da fé, mas também um meio de viver uma vida plena e abundante, que reflete a glória de Deus.
A moralidade sexual cristã é frequentemente vista como restritiva e desatualizada, especialmente em um mundo que valoriza a liberdade individual e a expressão sexual. Entretanto, C. S. Lewis, em suas obras, nos desafia a reconsiderar a castidade como uma virtude fundamental da fé cristã. Ele define a castidade como um compromisso que se resume a duas opções: fidelidade total no casamento ou completa abstinência sexual fora dele. Essa perspectiva reflete um entendimento profundo das implicações espirituais e emocionais da sexualidade.
A Escritura estabelece claramente que a imoralidade sexual é prejudicial, não apenas para a relação com Deus, mas também para a integridade do indivíduo. Em 1 Coríntios 6:18, o apóstolo Paulo nos orienta: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” Aqui, a palavra grega para “prostituição” (porneia) abrange uma gama de comportamentos sexuais imorais que se afastam do ideal divino.
A Visão Bíblica do Instinto Sexual
A Bíblia não apresenta o instinto sexual como algo degenerado e insuperável. Em vez disso, ela nos ensina que, com a regeneração e a ajuda do Espírito Santo, é possível desenvolver virtudes como o domínio próprio (enkrateia) e a temperança (sophrosyne). O domínio próprio, como mencionado em Gálatas 5:22-23, é um fruto do Espírito que permite ao cristão resistir às tentações e viver de maneira que glorifique a Deus.
Paulo, em 1 Coríntios 6:12, reflete essa tensão entre liberdade e responsabilidade: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” Aqui, a palavra “dominar” (exousiazo) sugere que, embora tenhamos liberdade em Cristo, devemos ser intencionais em como usamos essa liberdade.
A Moralidade Sexual como Protetora
A moralidade sexual cristã serve como um sistema de proteção. A prática da castidade e a fidelidade dentro do casamento não são meramente regras a serem seguidas, mas sim princípios que guardam o coração, a mente e o corpo de consequências prejudiciais. A Bíblia nos ensina que as relações sexuais fora do casamento podem levar a dores emocionais, arrependimentos e, em muitos casos, a uma desconexão com o propósito que Deus tem para nossas vidas.
Além disso, as consequências da imoralidade não afetam apenas o indivíduo, mas também as comunidades, as famílias e a sociedade em geral. Quando a moralidade sexual é ignorada, o resultado é uma quebra de relacionamentos, a desvalorização do casamento e o surgimento de comportamentos destrutivos.
A Aplicação Pessoal
Para os cristãos, viver de acordo com a moralidade sexual bíblica implica:
- Fidelidade e Compromisso: Para aqueles que estão casados, o compromisso com a fidelidade deve ser uma prioridade. Isso envolve cultivar um relacionamento saudável, com comunicação aberta e respeito mútuo.
- Abstinência e Pureza: Para os solteiros, a prática da abstinência e o cultivo da pureza sexual são fundamentais. Isso não é apenas uma restrição, mas uma forma de honrar a si mesmo e a Deus.
- Busca por Sabedoria e Discernimento: Estudar as Escrituras e buscar a orientação do Espírito Santo ajuda os cristãos a discernir entre as pressões culturais e a verdade de Deus. A sabedoria nos leva a fazer escolhas que refletem nosso compromisso com Cristo.
- Foco na Transformação Interior: A transformação não se trata apenas de evitar comportamentos, mas de permitir que o Espírito Santo trabalhe em nossos corações, moldando-nos à imagem de Cristo e nos capacitando a viver de maneira que glorifique a Deus.
Conclusão
A moralidade sexual cristã, longe de ser uma limitação, é uma proteção divina contra a imoralidade. Ao abraçar os princípios bíblicos, os cristãos podem experimentar a verdadeira liberdade e alegria que vêm de viver de acordo com o propósito de Deus para a sexualidade. Em um mundo que promove a indulgência, a castidade e a fidelidade tornam-se não apenas um testemunho da fé, mas também um meio de viver uma vida plena e abundante, que reflete a glória de Deus.
2- A pedagogia da abstinência sexual. Aos Jovens solteiros, cabe o desenvolvimento da virtude da castidade cristã, isto é, a abstinência sexual como preparação para o casamento. Como vimos, do ponto de vista bíblico, o(a) jovem cristão(ã) não é puramente instinto sexual. Ele(a) sabe que a satisfação sexual tal qual a Bíblia ensina não é egoísta, descartável é ilusória, mas cumpre um sentido quando nos unimos a pessoa amada e com ela compartilhamos e dividimos toda uma história de vida que glorifique a Deus no casamento (1 Co 6.20; cf. 1 Co 10.31,32). Enquanto esse tempo não chega, nós guardamos, esperamos a pessoa amada. Desse modo, percebemos que a abstinência sexual e pedagógica, pois ela nos ensina que em tudo deve haver comedimento, equilíbrio e parcimônia, Com ela, na vida de solteiro, aprendemos que devemos esperar passar por períodos de abstinência na vida de casado. Sim, a abstinência sexual também ocorre na vida dos casados, por causa de uma doença ou tratamento de saúde em que um dos cônjuges não pode manter um relacionamento sexual regular por um período, quer por propósitos espirituais entre os cônjuges em comum acordo (1 Co 2.5). Assim, a abstinência sexual na vida de solteiro ensina que na vida de casado nem tudo no relacionamento entre homem e mulher tem a ver com sexo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A abstinência sexual é frequentemente vista como uma restrição ou um fardo, especialmente para os jovens solteiros. No entanto, a partir de uma perspectiva cristã, ela deve ser entendida como uma prática pedagógica, uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento de virtudes que preparam os indivíduos para o casamento.
A Virtude da Castidade Cristã
A castidade, que implica a abstinência sexual fora do casamento, é uma virtude essencial que os jovens cristãos são chamados a cultivar. Essa virtude não deve ser entendida como uma negação do desejo sexual, mas sim como um reconhecimento de que a sexualidade tem um propósito divino que se manifesta plenamente dentro do contexto do casamento. O apóstolo Paulo nos lembra em 1 Coríntios 6:20: “Porque já fostes comprados por preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Essa passagem ressalta que o corpo não é apenas um meio de satisfação, mas deve ser usado para glorificar a Deus.
A Abstinência Sexual Como Preparação
A abstinência sexual ensina os jovens a esperar pela pessoa amada, formando uma base sólida de compromisso e respeito mútuo. Durante esse período, eles aprendem sobre o valor do amor verdadeiro, que vai além do prazer físico e busca um relacionamento que glorifique a Deus. Essa preparação é vital, pois um casamento bem-sucedido exige mais do que atração física; ele requer compreensão, amizade, e um compromisso de longo prazo.
Além disso, a abstinência é um exercício de autocontrole e domínio próprio. A palavra grega para "domínio próprio" (ἐγκράτεια, enkrateia) significa ter poder sobre si mesmo e sobre seus desejos. Em Gálatas 5:22-23, Paulo destaca que o domínio próprio é um fruto do Espírito, o que significa que, através da obra do Espírito Santo, podemos ser capacitados a viver de acordo com os princípios de Deus, mesmo em um mundo que glorifica a gratificação instantânea.
A Abstinência na Vida de Casados
É importante notar que a abstinência sexual não se limita à vida de solteiro. Na vida matrimonial, podem ocorrer períodos de abstinência devido a razões de saúde, fadiga ou questões espirituais, conforme mencionado em 1 Coríntios 7:5: “Não vos negueis um ao outro, senão talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, torneis a juntar-vos.” A abstinência no casamento, portanto, é uma prática que reforça o princípio de que o relacionamento entre homem e mulher vai além do aspecto sexual. Esse tempo pode ser usado para fortalecer a comunicação, a intimidade emocional e a espiritualidade do casal.
O Comedimento e o Equilíbrio
A abstinência sexual também nos ensina a importância do comedimento, do equilíbrio e da parcimônia em todas as áreas da vida. Em uma sociedade que muitas vezes prioriza a gratificação imediata, a prática da abstinência ajuda os jovens a entender que há momentos apropriados para esperar e que essa espera pode enriquecer a experiência de vida. É um treinamento espiritual que não só prepara para a vida matrimonial, mas também ensina a enfrentar outros desafios e tentações que podem surgir ao longo da vida.
Aplicação Pessoal
Para os jovens solteiros, a prática da abstinência sexual deve ser vista como um ato de fé e um passo em direção à maturidade espiritual e emocional. Aqui estão algumas reflexões para a aplicação pessoal:
- Cultivar a Paciência: Aprender a esperar pela pessoa certa é uma virtude que se reflete em outras áreas da vida. A paciência desenvolve a capacidade de lidar com a espera e as frustrações de maneira saudável.
- Fortalecer a Relacionamento: Em vez de se concentrar apenas na atração física, os jovens devem investir tempo em construir relacionamentos baseados na amizade e na compreensão mútua.
- Desenvolver a Vida Espiritual: O tempo de abstinência pode ser utilizado para aprofundar a vida espiritual através da oração, do estudo da Bíblia e do envolvimento em atividades na comunidade da fé.
- Preparar-se para o Futuro: Ao entender que a vida conjugal não é apenas sobre sexo, os solteiros podem se preparar para um relacionamento mais equilibrado e saudável.
Conclusão
A pedagogia da abstinência sexual oferece uma perspectiva positiva e enriquecedora para os jovens cristãos. Ao compreender essa prática como uma preparação para o casamento, os jovens podem desenvolver virtudes que não apenas fortalecem sua própria vida, mas também contribuem para a construção de relacionamentos duradouros e significativos. A abstinência sexual, portanto, é uma oportunidade de crescimento espiritual e emocional que prepara os indivíduos para honrar a Deus em todas as áreas de suas vidas.
A abstinência sexual é frequentemente vista como uma restrição ou um fardo, especialmente para os jovens solteiros. No entanto, a partir de uma perspectiva cristã, ela deve ser entendida como uma prática pedagógica, uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento de virtudes que preparam os indivíduos para o casamento.
A Virtude da Castidade Cristã
A castidade, que implica a abstinência sexual fora do casamento, é uma virtude essencial que os jovens cristãos são chamados a cultivar. Essa virtude não deve ser entendida como uma negação do desejo sexual, mas sim como um reconhecimento de que a sexualidade tem um propósito divino que se manifesta plenamente dentro do contexto do casamento. O apóstolo Paulo nos lembra em 1 Coríntios 6:20: “Porque já fostes comprados por preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Essa passagem ressalta que o corpo não é apenas um meio de satisfação, mas deve ser usado para glorificar a Deus.
A Abstinência Sexual Como Preparação
A abstinência sexual ensina os jovens a esperar pela pessoa amada, formando uma base sólida de compromisso e respeito mútuo. Durante esse período, eles aprendem sobre o valor do amor verdadeiro, que vai além do prazer físico e busca um relacionamento que glorifique a Deus. Essa preparação é vital, pois um casamento bem-sucedido exige mais do que atração física; ele requer compreensão, amizade, e um compromisso de longo prazo.
Além disso, a abstinência é um exercício de autocontrole e domínio próprio. A palavra grega para "domínio próprio" (ἐγκράτεια, enkrateia) significa ter poder sobre si mesmo e sobre seus desejos. Em Gálatas 5:22-23, Paulo destaca que o domínio próprio é um fruto do Espírito, o que significa que, através da obra do Espírito Santo, podemos ser capacitados a viver de acordo com os princípios de Deus, mesmo em um mundo que glorifica a gratificação instantânea.
A Abstinência na Vida de Casados
É importante notar que a abstinência sexual não se limita à vida de solteiro. Na vida matrimonial, podem ocorrer períodos de abstinência devido a razões de saúde, fadiga ou questões espirituais, conforme mencionado em 1 Coríntios 7:5: “Não vos negueis um ao outro, senão talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, torneis a juntar-vos.” A abstinência no casamento, portanto, é uma prática que reforça o princípio de que o relacionamento entre homem e mulher vai além do aspecto sexual. Esse tempo pode ser usado para fortalecer a comunicação, a intimidade emocional e a espiritualidade do casal.
O Comedimento e o Equilíbrio
A abstinência sexual também nos ensina a importância do comedimento, do equilíbrio e da parcimônia em todas as áreas da vida. Em uma sociedade que muitas vezes prioriza a gratificação imediata, a prática da abstinência ajuda os jovens a entender que há momentos apropriados para esperar e que essa espera pode enriquecer a experiência de vida. É um treinamento espiritual que não só prepara para a vida matrimonial, mas também ensina a enfrentar outros desafios e tentações que podem surgir ao longo da vida.
Aplicação Pessoal
Para os jovens solteiros, a prática da abstinência sexual deve ser vista como um ato de fé e um passo em direção à maturidade espiritual e emocional. Aqui estão algumas reflexões para a aplicação pessoal:
- Cultivar a Paciência: Aprender a esperar pela pessoa certa é uma virtude que se reflete em outras áreas da vida. A paciência desenvolve a capacidade de lidar com a espera e as frustrações de maneira saudável.
- Fortalecer a Relacionamento: Em vez de se concentrar apenas na atração física, os jovens devem investir tempo em construir relacionamentos baseados na amizade e na compreensão mútua.
- Desenvolver a Vida Espiritual: O tempo de abstinência pode ser utilizado para aprofundar a vida espiritual através da oração, do estudo da Bíblia e do envolvimento em atividades na comunidade da fé.
- Preparar-se para o Futuro: Ao entender que a vida conjugal não é apenas sobre sexo, os solteiros podem se preparar para um relacionamento mais equilibrado e saudável.
Conclusão
A pedagogia da abstinência sexual oferece uma perspectiva positiva e enriquecedora para os jovens cristãos. Ao compreender essa prática como uma preparação para o casamento, os jovens podem desenvolver virtudes que não apenas fortalecem sua própria vida, mas também contribuem para a construção de relacionamentos duradouros e significativos. A abstinência sexual, portanto, é uma oportunidade de crescimento espiritual e emocional que prepara os indivíduos para honrar a Deus em todas as áreas de suas vidas.
3- A beleza da vida sexual dentro do matrimônio cristão. Segundo o ensino bíblico, o relacionamento sexual só é possível no casamento (1 Co 7.8,9). Essa união profunda e verdadeira se concretiza diante de Deus no relacionamento sexual entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). Essa união, segundo o texto bíblico, ninguém pode separar (Mc 10.7-9), pois ela não se resume a mera necessidade fisiológica, mas e a necessidade de, diante de Deus, estabelecer um projeto de vida e viver um projeto atemporal divino que é o estabelecimento de uma família. Em vista disso, Provérbios 5 traz uma seção de versículos em que o sábio estimula que se desfrute da vida sexual com sua esposa, aquela da sua juventude (Pv 5.15-19). No casamento, homem e mulher podem, e devem, desfrutar do prazer sexual em que o amor, o respeito e o compromisso de vida de ambos foram aliançados diante de Deus e da igreja do Senhor, até que a morte os separe (Mt 19.6).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O ensino bíblico acerca do relacionamento sexual é claro: a sexualidade é um dom de Deus que se expressa plenamente dentro do matrimônio. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 7:8-9, orienta que a vida sexual é um aspecto legítimo e necessário do casamento, e isso é reafirmado desde o início da narrativa bíblica em Gênesis 2:24, onde lemos que um homem deve deixar seu pai e sua mãe e se unir à sua esposa, tornando-se uma só carne.
A União Profunda e Verdadeira
O casamento, conforme apresentado nas Escrituras, é muito mais do que uma união legal; é um pacto sagrado diante de Deus que estabelece uma nova realidade. O conceito de "uma só carne" implica uma união total e inquebrantável, que abrange não apenas a esfera física, mas também a emocional e espiritual. Esta união é um reflexo do plano divino para a família e é descrita em Marcos 10:7-9, que nos lembra que o que Deus uniu, o homem não pode separar.
O relacionamento sexual dentro do matrimônio é visto como uma expressão desse compromisso. Ao se unirem sexualmente, o casal participa de um ato que não é apenas físico, mas espiritual, projetando-se como co-criadores na obra divina e estabelecendo um espaço sagrado para o amor e a intimidade.
Prazer e Satisfação Sexual
Provérbios 5:15-19 exorta os cônjuges a desfrutarem da vida sexual um com o outro. Esses versículos falam da alegria e satisfação que o relacionamento sexual pode trazer. O sábio sugere que a união sexual entre marido e mulher deve ser celebrada como um presente de Deus. Essa visão contrasta com a abordagem secular que frequentemente vê o sexo como um ato isolado e meramente físico.
A sexualidade no contexto do casamento é um reflexo do amor, do respeito e do compromisso mútuo. No entanto, essa intimidade exige que ambos os cônjuges se sintam valorizados e respeitados. As instruções de Provérbios 5 nos lembram da importância de priorizar a satisfação do cônjuge e de cultivar um relacionamento onde a comunicação e a confiança são fundamentais.
Um Projeto de Vida e uma Família
A vida sexual no casamento é parte de um projeto maior que envolve a construção de uma família e o cumprimento do propósito de Deus. O compromisso que um casal assume no altar se estende ao cuidado mútuo e ao amor que deve ser cultivado ao longo de suas vidas. O relacionamento sexual é uma expressão desse amor e do compromisso feito diante de Deus, servindo como um ato de adoração e submissão a Ele.
Através do ato sexual, um casal tem a oportunidade de experimentar a intimidade que se estende além do físico, envolvendo a comunicação profunda, a vulnerabilidade e a partilha de sonhos e esperanças. Esse ambiente de amor e respeito é essencial para um casamento saudável, onde ambos se sentem seguros para se abrir e explorar sua sexualidade juntos.
Implicações Práticas
Para aplicar esses princípios à vida prática, aqui estão algumas reflexões:
- Celebrar a Sexualidade: O casamento deve ser um espaço onde o sexo é celebrado como uma bênção, não como um tabu. Os casais devem se sentir à vontade para explorar e apreciar a intimidade sexual.
- Cultivar a Comunicação: O diálogo aberto sobre sexualidade, desejos e necessidades é fundamental para garantir que ambos os cônjuges se sintam ouvidos e valorizados. Isso promove um espaço seguro para discutir e explorar a vida sexual.
- Priorizar o Compromisso: A vida sexual não deve ser vista como um simples ato físico, mas como uma expressão do compromisso e da aliança que foi feita diante de Deus. Isso ajuda a construir um relacionamento mais forte e significativo.
- Foco no Prazer Mútuo: É importante que ambos os cônjuges busquem o prazer um do outro, entendendo que a satisfação sexual é um aspecto vital de um casamento saudável. Isso envolve entender e respeitar as necessidades e desejos do parceiro.
Conclusão
A beleza da vida sexual dentro do matrimônio cristão é uma expressão rica e profunda do amor e do compromisso mútuo. É um dom que deve ser celebrado e protegido, permitindo que os casais experimentem a intimidade que Deus designou para eles. Ao seguir os princípios bíblicos e cultivar uma vida sexual saudável, os casais podem construir uma base sólida para uma vida de casamento que glorifica a Deus e que é satisfatória e significativa.
O ensino bíblico acerca do relacionamento sexual é claro: a sexualidade é um dom de Deus que se expressa plenamente dentro do matrimônio. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 7:8-9, orienta que a vida sexual é um aspecto legítimo e necessário do casamento, e isso é reafirmado desde o início da narrativa bíblica em Gênesis 2:24, onde lemos que um homem deve deixar seu pai e sua mãe e se unir à sua esposa, tornando-se uma só carne.
A União Profunda e Verdadeira
O casamento, conforme apresentado nas Escrituras, é muito mais do que uma união legal; é um pacto sagrado diante de Deus que estabelece uma nova realidade. O conceito de "uma só carne" implica uma união total e inquebrantável, que abrange não apenas a esfera física, mas também a emocional e espiritual. Esta união é um reflexo do plano divino para a família e é descrita em Marcos 10:7-9, que nos lembra que o que Deus uniu, o homem não pode separar.
O relacionamento sexual dentro do matrimônio é visto como uma expressão desse compromisso. Ao se unirem sexualmente, o casal participa de um ato que não é apenas físico, mas espiritual, projetando-se como co-criadores na obra divina e estabelecendo um espaço sagrado para o amor e a intimidade.
Prazer e Satisfação Sexual
Provérbios 5:15-19 exorta os cônjuges a desfrutarem da vida sexual um com o outro. Esses versículos falam da alegria e satisfação que o relacionamento sexual pode trazer. O sábio sugere que a união sexual entre marido e mulher deve ser celebrada como um presente de Deus. Essa visão contrasta com a abordagem secular que frequentemente vê o sexo como um ato isolado e meramente físico.
A sexualidade no contexto do casamento é um reflexo do amor, do respeito e do compromisso mútuo. No entanto, essa intimidade exige que ambos os cônjuges se sintam valorizados e respeitados. As instruções de Provérbios 5 nos lembram da importância de priorizar a satisfação do cônjuge e de cultivar um relacionamento onde a comunicação e a confiança são fundamentais.
Um Projeto de Vida e uma Família
A vida sexual no casamento é parte de um projeto maior que envolve a construção de uma família e o cumprimento do propósito de Deus. O compromisso que um casal assume no altar se estende ao cuidado mútuo e ao amor que deve ser cultivado ao longo de suas vidas. O relacionamento sexual é uma expressão desse amor e do compromisso feito diante de Deus, servindo como um ato de adoração e submissão a Ele.
Através do ato sexual, um casal tem a oportunidade de experimentar a intimidade que se estende além do físico, envolvendo a comunicação profunda, a vulnerabilidade e a partilha de sonhos e esperanças. Esse ambiente de amor e respeito é essencial para um casamento saudável, onde ambos se sentem seguros para se abrir e explorar sua sexualidade juntos.
Implicações Práticas
Para aplicar esses princípios à vida prática, aqui estão algumas reflexões:
- Celebrar a Sexualidade: O casamento deve ser um espaço onde o sexo é celebrado como uma bênção, não como um tabu. Os casais devem se sentir à vontade para explorar e apreciar a intimidade sexual.
- Cultivar a Comunicação: O diálogo aberto sobre sexualidade, desejos e necessidades é fundamental para garantir que ambos os cônjuges se sintam ouvidos e valorizados. Isso promove um espaço seguro para discutir e explorar a vida sexual.
- Priorizar o Compromisso: A vida sexual não deve ser vista como um simples ato físico, mas como uma expressão do compromisso e da aliança que foi feita diante de Deus. Isso ajuda a construir um relacionamento mais forte e significativo.
- Foco no Prazer Mútuo: É importante que ambos os cônjuges busquem o prazer um do outro, entendendo que a satisfação sexual é um aspecto vital de um casamento saudável. Isso envolve entender e respeitar as necessidades e desejos do parceiro.
Conclusão
A beleza da vida sexual dentro do matrimônio cristão é uma expressão rica e profunda do amor e do compromisso mútuo. É um dom que deve ser celebrado e protegido, permitindo que os casais experimentem a intimidade que Deus designou para eles. Ao seguir os princípios bíblicos e cultivar uma vida sexual saudável, os casais podem construir uma base sólida para uma vida de casamento que glorifica a Deus e que é satisfatória e significativa.
CONCLUSÃO
Temos visto os apelos da imoralidade sexual presente em nossa sociedade, Entretanto, a Palavra de Deus nos afirma que não precisamos ser dominados por eles. E muito melhor viver de acordo com o que a Palavra de Deus nos ensina, de modo que podemos, sob o Espírito Santo, ter nossos sentimentos e vontade ordenados pela Palavra de Deus. Logo, no matrimônio, podemos nos realizar por completo de um modo que glorifique a Deus em nós.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Temos visto os apelos da imoralidade sexual presentes em nossa sociedade, que frequentemente promovem uma visão distorcida da sexualidade, tornando-a uma mera questão de prazer e consumo. No entanto, a Palavra de Deus nos afirma que não precisamos ser dominados por essas influências. Ao contrário, somos convidados a viver de acordo com os princípios divinos, que não apenas protegem, mas também promovem um entendimento mais profundo e gratificante da sexualidade.
A Liberdade em Cristo
A Bíblia nos ensina que, através do Espírito Santo, podemos ter nossos sentimentos e nossa vontade alinhados com os propósitos de Deus. Gálatas 5:22-23 nos lembra que o fruto do Espírito inclui o domínio próprio, uma virtude essencial na luta contra a imoralidade. Isso significa que, sob a influência do Espírito, somos capacitados a resistir à tentação e a escolher o que é bom, justo e puro.
A Realização no Matrimônio
No contexto do matrimônio, encontramos a oportunidade de vivenciar uma sexualidade que glorifica a Deus. O casamento é a arena onde a intimidade e o prazer sexual são não apenas permitidos, mas incentivados, sempre dentro dos limites que Deus estabeleceu. Essa relação íntima, fundamentada em amor, respeito e compromisso mútuo, é um reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja.
- A Glorificação de Deus no Casamento: Ao vivermos a sexualidade dentro do casamento, fazemos isso com a intenção de glorificar a Deus. O ato sexual se torna um símbolo da união e do amor que refletem a aliança que fizemos diante d’Ele. A experiência sexual é enriquecida quando é vista como um ato de adoração, onde cada parceiro busca agradar e satisfazer o outro.
- O Papel da Comunicação: É crucial que os casais cultivem uma comunicação aberta e honesta sobre suas necessidades e desejos. Isso não só fortalece a relação, mas também assegura que ambos se sintam valorizados e respeitados. Um casamento saudável se baseia na disposição de cada um em ouvir e compreender o outro, promovendo um espaço seguro para a expressão da intimidade.
- A Abstinência e o Autodomínio: A prática da abstinência sexual antes do casamento é uma expressão do autocontrole e da disciplina que aprendemos na fé cristã. Ao esperarmos, estamos nos preparando para um relacionamento mais profundo e significativo no casamento. Esse tempo de espera ensina lições valiosas sobre paciência e compromisso, fundamentais para uma vida conjugal saudável.
- Intimidade como Projeto de Vida: O relacionamento sexual não é um fim em si mesmo, mas parte de um projeto maior de vida em comum. A intimidade física é apenas uma parte da conexão que deve existir entre um casal. A construção de uma vida compartilhada, que inclui sonhos, desafios e crescimento mútuo, é essencial para que o amor se torne mais profundo ao longo do tempo.
Conclusão
A moralidade sexual, conforme ensinada na Palavra de Deus, oferece um caminho de vida que promove não apenas a proteção contra as seduções da imoralidade, mas também a realização plena dentro do casamento. Ao vivermos de acordo com os princípios divinos, somos capazes de glorificar a Deus em nossas vidas e em nossos relacionamentos. Portanto, ao focarmos em nossos compromissos diante de Deus e em nosso amor um pelo outro, podemos experimentar a beleza da sexualidade dentro do matrimônio de maneira que enriquece nossas vidas e honra o Criador.
Temos visto os apelos da imoralidade sexual presentes em nossa sociedade, que frequentemente promovem uma visão distorcida da sexualidade, tornando-a uma mera questão de prazer e consumo. No entanto, a Palavra de Deus nos afirma que não precisamos ser dominados por essas influências. Ao contrário, somos convidados a viver de acordo com os princípios divinos, que não apenas protegem, mas também promovem um entendimento mais profundo e gratificante da sexualidade.
A Liberdade em Cristo
A Bíblia nos ensina que, através do Espírito Santo, podemos ter nossos sentimentos e nossa vontade alinhados com os propósitos de Deus. Gálatas 5:22-23 nos lembra que o fruto do Espírito inclui o domínio próprio, uma virtude essencial na luta contra a imoralidade. Isso significa que, sob a influência do Espírito, somos capacitados a resistir à tentação e a escolher o que é bom, justo e puro.
A Realização no Matrimônio
No contexto do matrimônio, encontramos a oportunidade de vivenciar uma sexualidade que glorifica a Deus. O casamento é a arena onde a intimidade e o prazer sexual são não apenas permitidos, mas incentivados, sempre dentro dos limites que Deus estabeleceu. Essa relação íntima, fundamentada em amor, respeito e compromisso mútuo, é um reflexo do relacionamento de Cristo com a Igreja.
- A Glorificação de Deus no Casamento: Ao vivermos a sexualidade dentro do casamento, fazemos isso com a intenção de glorificar a Deus. O ato sexual se torna um símbolo da união e do amor que refletem a aliança que fizemos diante d’Ele. A experiência sexual é enriquecida quando é vista como um ato de adoração, onde cada parceiro busca agradar e satisfazer o outro.
- O Papel da Comunicação: É crucial que os casais cultivem uma comunicação aberta e honesta sobre suas necessidades e desejos. Isso não só fortalece a relação, mas também assegura que ambos se sintam valorizados e respeitados. Um casamento saudável se baseia na disposição de cada um em ouvir e compreender o outro, promovendo um espaço seguro para a expressão da intimidade.
- A Abstinência e o Autodomínio: A prática da abstinência sexual antes do casamento é uma expressão do autocontrole e da disciplina que aprendemos na fé cristã. Ao esperarmos, estamos nos preparando para um relacionamento mais profundo e significativo no casamento. Esse tempo de espera ensina lições valiosas sobre paciência e compromisso, fundamentais para uma vida conjugal saudável.
- Intimidade como Projeto de Vida: O relacionamento sexual não é um fim em si mesmo, mas parte de um projeto maior de vida em comum. A intimidade física é apenas uma parte da conexão que deve existir entre um casal. A construção de uma vida compartilhada, que inclui sonhos, desafios e crescimento mútuo, é essencial para que o amor se torne mais profundo ao longo do tempo.
Conclusão
A moralidade sexual, conforme ensinada na Palavra de Deus, oferece um caminho de vida que promove não apenas a proteção contra as seduções da imoralidade, mas também a realização plena dentro do casamento. Ao vivermos de acordo com os princípios divinos, somos capazes de glorificar a Deus em nossas vidas e em nossos relacionamentos. Portanto, ao focarmos em nossos compromissos diante de Deus e em nosso amor um pelo outro, podemos experimentar a beleza da sexualidade dentro do matrimônio de maneira que enriquece nossas vidas e honra o Criador.
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Comentário excelente, obrigado por tanto!! Parabéns.
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