SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Lucas 23 há 56 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Lucas 23.44-55 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. o processo fraudulento que levou Jesus à condenação mostra que as autoridades ficaram desconcertadas diante daquele que denunciou abusos religiosos, curou doentes e pagou os devidos impostos. Lucas faz questão de mencionar as pessoas com quem Jesus encontrou enquanto seguia para o Calvário, pois foram testemunhas de tudo. Enquanto o Senhor agonizava, “o povo estava ali e a tudo observava” (Lc 23.35). Professor (a), mostre aos irmãos que muitos homens foram crucificados por Roma, mas somente Jesus entregou seu espírito por obediência a Deus a fim de nos salvar. Se alguém duvida disso, é bom saber que até um centurião romano deu glória a Deus pela santidade do Cordeiro (Lc 23.47).
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Todos podem ficar sentados, mas precisam obedecer ao comando “Deus mandou”. A seguir, você improvisa: “Deus mandou abrir a Bíblia”; “Deus mandou ficar de pé”. Solte os comandos cada vez mais rápido e, quando já estiverem envolvidos, passe a dar ordens sem repetir o “Deus mandou”. Todos vão continuar fazendo o que não foi ordenado por Deus. Jesus obedeceu e por isso fomos salvos por Ele. Cuidado para não repetirmos o que todos fazem ao redor e para não sermos enganados por nossas próprias escolhas.
LEITURA ADICIONAL
Jesus teve de carregar sua cruz pessoalmente. Não se sabe o que levou os soldados romanos a forçarem Simão de Cirene a prestar esse serviço. A Escritura não diz que o Senhor teria sucumbido debaixo desse peso, e tampouco informa que Simão teria manifestado sua simpatia por Jesus. Na grande multidão que acompanhava Jesus até o local de execução, onde soldados romanos, comandados por um centurião, cumpririam a sentença, havia também numerosas mulheres que pranteavam o Senhor em alta voz.
O episódio aqui mencionado faz parte do material exclusivo de Lucas. Neste local foi intercalado um belo aspecto de genuína humanidade. O evangelho de Lucas, que é o que mais se refere às mulheres que estavam em contato com Jesus, narra aqui que o Senhor condenado à morte na cruz ainda tinha uma palavra de compaixão pelas filhas de Jerusalém.
As manifestações de comiseração feminina e humana das filhas de Jerusalém evidenciam claramente que os membros do Sinédrio e a multidão incitada, que expressavam com veemência a crucificação de Jesus, não deixaram que o verdadeiro sentimento do povo tivesse voz. Jesus viu que a compaixão das mulheres não se referia na mesma medida aos dois outros condenados, mas somente a ele. Por essa razão o Senhor não diz “Não choreis por nós”, mas: “Não choreis por mim!”.
A terrível equiparação dos três condenados aconteceu somente por meio da ação dos carrascos. Jesus dirige o olhar delas de si mesmo para o futuro delas por meio da comovente palavra: “Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!”. Com certeza trata-se de uma alusão à imprecação dos judeus (Mt 27.25) Livro: Evangelho de Lucas: Comentário Esperança (Fritz Rienecker; Curitiba, PR: Editora Evangélica Esperança; 2005, Pag. 297)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O material do suplemento do professor oferece orientações valiosas para uma abordagem pedagógica eficaz. Vamos analisar cada componente:
- Leitura Inicial (Lucas 23.44-55):
- Iniciar a aula com a leitura de Lucas 23.44-55 é uma excelente estratégia para contextualizar a discussão. Isso permite que os alunos estejam familiarizados com o texto bíblico que será discutido durante a aula.
- Ênfase na Fraude no Processo de Condenação:
- Destacar a fraude no processo que levou à condenação de Jesus é relevante para enfatizar a injustiça que Ele enfrentou. Isso contribui para a compreensão do significado do sacrifício de Cristo.
- Testemunhas no Caminho para o Calvário:
- Focar nas testemunhas que estiveram presentes no caminho para o Calvário ressalta a importância do testemunho ocular. Isso destaca a historicidade dos eventos e reforça a narrativa bíblica.
- Convicção do Centurião Romano:
- Destacar que até um centurião romano reconheceu a santidade de Jesus é uma maneira eficaz de mostrar como a mensagem da cruz transcendia barreiras culturais e religiosas.
- Objetivos da Aula:
- Os objetivos fornecidos são claros e diretos. Eles apontam para a importância da salvação pela graça, o caráter completo e santo do sacrifício de Jesus, e a ênfase na salvação como algo não baseado em méritos humanos.
- Atividade Inicial:
- A atividade de "Deus mandou" é envolvente e serve como uma analogia poderosa para a obediência de Jesus. Isso destaca a importância da obediência na vida cristã.
- Leitura Adicional e Comentários:
- O material oferece uma leitura adicional que aborda aspectos específicos do texto bíblico. Explorar o contexto cultural e histórico enriquece a compreensão dos alunos sobre as emoções e os eventos da crucificação.
- Considerações Finais:
- A conclusão destaca a convicção na ressurreição de Jesus, apontando para a obra contínua do Espírito Santo na vida dos crentes. Isso ressalta a importância da fé como uma resposta viva e transformadora.
Observação:
Recomenda-se aos professores adaptar o material conforme necessário, levando em consideração as características da classe e adicionando elementos interativos para promover uma participação mais ativa dos alunos.
O material do suplemento do professor oferece orientações valiosas para uma abordagem pedagógica eficaz. Vamos analisar cada componente:
- Leitura Inicial (Lucas 23.44-55):
- Iniciar a aula com a leitura de Lucas 23.44-55 é uma excelente estratégia para contextualizar a discussão. Isso permite que os alunos estejam familiarizados com o texto bíblico que será discutido durante a aula.
- Ênfase na Fraude no Processo de Condenação:
- Destacar a fraude no processo que levou à condenação de Jesus é relevante para enfatizar a injustiça que Ele enfrentou. Isso contribui para a compreensão do significado do sacrifício de Cristo.
- Testemunhas no Caminho para o Calvário:
- Focar nas testemunhas que estiveram presentes no caminho para o Calvário ressalta a importância do testemunho ocular. Isso destaca a historicidade dos eventos e reforça a narrativa bíblica.
- Convicção do Centurião Romano:
- Destacar que até um centurião romano reconheceu a santidade de Jesus é uma maneira eficaz de mostrar como a mensagem da cruz transcendia barreiras culturais e religiosas.
- Objetivos da Aula:
- Os objetivos fornecidos são claros e diretos. Eles apontam para a importância da salvação pela graça, o caráter completo e santo do sacrifício de Jesus, e a ênfase na salvação como algo não baseado em méritos humanos.
- Atividade Inicial:
- A atividade de "Deus mandou" é envolvente e serve como uma analogia poderosa para a obediência de Jesus. Isso destaca a importância da obediência na vida cristã.
- Leitura Adicional e Comentários:
- O material oferece uma leitura adicional que aborda aspectos específicos do texto bíblico. Explorar o contexto cultural e histórico enriquece a compreensão dos alunos sobre as emoções e os eventos da crucificação.
- Considerações Finais:
- A conclusão destaca a convicção na ressurreição de Jesus, apontando para a obra contínua do Espírito Santo na vida dos crentes. Isso ressalta a importância da fé como uma resposta viva e transformadora.
Observação:
Recomenda-se aos professores adaptar o material conforme necessário, levando em consideração as características da classe e adicionando elementos interativos para promover uma participação mais ativa dos alunos.
TEXTO ÁUREO
“O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmos e salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido.” Lucas 23:35
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O versículo 35 de Lucas 23 apresenta um retrato vívido do momento da crucificação de Jesus. Vamos explorar aspectos importantes deste texto à luz de contextos históricos e bíblicos:
- O Povo Observando:
- O fato de que "o povo estava ali e a tudo observava" destaca a presença massiva de testemunhas durante a crucificação. A multidão testemunhou um evento que transcendeu a mera execução, pois o Filho de Deus estava sendo sacrificado. Essa observação reflete o propósito divino de apresentar a redenção de forma pública.
- Zombaria das Autoridades:
- A zombaria das autoridades, expressa na frase "Salvou os outros; a si mesmos e salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido", revela a falta de compreensão espiritual dessas figuras. A ironia nas palavras destaca a incompreensão quanto à natureza messiânica de Jesus, que veio para salvar não apenas a Si mesmo, mas toda a humanidade.
- Conceito de Cristo de Deus, o Escolhido:
- A referência a Jesus como "o Cristo de Deus, o escolhido" está enraizada na expectativa messiânica judaica. Cristo (ou Messias) é o Ungido de Deus, o prometido Salvador. Este título enfatiza a singularidade e a divindade da missão de Jesus, cumprindo profecias do Antigo Testamento.
- Intertextualidade e Cumprimento Profético:
- Ao analisar esse verso, é crucial considerar a intertextualidade com as profecias do Antigo Testamento, especialmente aquelas que apontam para o sofrimento do Servo Sofredor (Isaías 53). A zombaria das autoridades ecoa a incredulidade presente nas profecias messiânicas, ressaltando o cumprimento inescapável do plano divino.
- Culminação da Obra Salvífica:
- Este momento na cruz é a culminação do plano salvífico de Deus. Enquanto Jesus estava ali, aparentemente indefeso, Ele estava realizando a obra mais poderosa e transformadora da história, reconciliando a humanidade com Deus por meio de Seu sacrifício.
Conclusão:
O versículo 35 de Lucas 23 não apenas descreve um evento histórico, mas encapsula a complexidade teológica da crucificação. Nesse contexto, o sofrimento aparente de Jesus revela-se como a manifestação suprema do amor divino e a realização das profecias que apontam para o Messias.
O versículo 35 de Lucas 23 apresenta um retrato vívido do momento da crucificação de Jesus. Vamos explorar aspectos importantes deste texto à luz de contextos históricos e bíblicos:
- O Povo Observando:
- O fato de que "o povo estava ali e a tudo observava" destaca a presença massiva de testemunhas durante a crucificação. A multidão testemunhou um evento que transcendeu a mera execução, pois o Filho de Deus estava sendo sacrificado. Essa observação reflete o propósito divino de apresentar a redenção de forma pública.
- Zombaria das Autoridades:
- A zombaria das autoridades, expressa na frase "Salvou os outros; a si mesmos e salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido", revela a falta de compreensão espiritual dessas figuras. A ironia nas palavras destaca a incompreensão quanto à natureza messiânica de Jesus, que veio para salvar não apenas a Si mesmo, mas toda a humanidade.
- Conceito de Cristo de Deus, o Escolhido:
- A referência a Jesus como "o Cristo de Deus, o escolhido" está enraizada na expectativa messiânica judaica. Cristo (ou Messias) é o Ungido de Deus, o prometido Salvador. Este título enfatiza a singularidade e a divindade da missão de Jesus, cumprindo profecias do Antigo Testamento.
- Intertextualidade e Cumprimento Profético:
- Ao analisar esse verso, é crucial considerar a intertextualidade com as profecias do Antigo Testamento, especialmente aquelas que apontam para o sofrimento do Servo Sofredor (Isaías 53). A zombaria das autoridades ecoa a incredulidade presente nas profecias messiânicas, ressaltando o cumprimento inescapável do plano divino.
- Culminação da Obra Salvífica:
- Este momento na cruz é a culminação do plano salvífico de Deus. Enquanto Jesus estava ali, aparentemente indefeso, Ele estava realizando a obra mais poderosa e transformadora da história, reconciliando a humanidade com Deus por meio de Seu sacrifício.
Conclusão:
O versículo 35 de Lucas 23 não apenas descreve um evento histórico, mas encapsula a complexidade teológica da crucificação. Nesse contexto, o sofrimento aparente de Jesus revela-se como a manifestação suprema do amor divino e a realização das profecias que apontam para o Messias.
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO
Lucas 23.44-55
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
- Lucas 23:44 - "Era quase à hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona."
- Comentário: A escuridão que cobriu a terra durante as últimas horas da crucificação é um fenômeno significativo. Essa escuridão não era um eclipse natural, mas uma manifestação sobrenatural. Pode ser entendida como a resposta da criação à morte do Criador. Esse evento, além de cumprir a profecia em Amós 8:9, simboliza o afastamento de Deus da humanidade enquanto Jesus levava sobre Si os pecados do mundo.
- Lucas 23:45 - "E rasgou-se ao meio o véu do santuário."
- Comentário: O rasgar do véu do santuário é simbólico. O véu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo no templo. O rasgar representa o acesso direto a Deus por meio da morte de Cristo. Agora, todos têm a oportunidade de se aproximar de Deus, não através de rituais, mas pela fé em Jesus.
- Lucas 23:46 - "E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou."
- Comentário: As últimas palavras de Jesus expressam Sua entrega voluntária e confiança total no Pai. Ele entrega Seu espírito nas mãos de Deus, cumprindo assim Sua missão redentora. Essas palavras ecoam o Salmo 31:5 e demonstram a paz e a confiança de Jesus mesmo no momento da morte.
- Lucas 23:47 - "E o centurião, vendo o que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo."
- Comentário: A resposta do centurião, um oficial romano, é notável. Ao testemunhar os eventos que cercaram a morte de Jesus, ele reconhece a justiça de Jesus e dá glória a Deus. Isso destaca a universalidade da obra redentora de Cristo, que não se limita a uma nação ou grupo específico.
- Lucas 23:48 - "E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos."
- Comentário: A reação da multidão, batendo nos peitos, indica um senso de pesar e arrependimento. Eles podem ter percebido a natureza divina do evento e a injustiça que foi cometida contra Jesus. Esse gesto pode simbolizar um reconhecimento coletivo da culpabilidade humana na morte do Filho de Deus.
- Lucas 23:49 - "E todos os conhecidos dele e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe, vendo estas coisas."
- Comentário: As mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia permanecem leais mesmo na hora da crucificação. Esse grupo de mulheres é testemunha ocular da morte de Jesus, e elas serão as primeiras a testemunhar Sua ressurreição, desempenhando um papel crucial na narrativa do Evangelho.
- Lucas 23:50-53 - "E eis que um homem chamado José, natural de Arimateia, cidade dos judeus, membro do Sinédrio, homem bom e justo, o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, que esperava também o reino de Deus, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus."
- Comentário: José de Arimateia, membro do Sinédrio, surge como uma figura corajosa e justa que não concordou com o plano de condenação de Jesus. Seu pedido pelo corpo de Jesus demonstra sua reverência e desejo de oferecer apropriado sepultamento ao Mestre.
- Lucas 23:54-55 - "E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e pô-lo num sepulcro aberto numa rocha, onde ninguém ainda jazera."
- Comentário: O sepultamento de Jesus por José de Arimateia reflete o cumprimento das profecias messiânicas, especialmente Isaías 53:9. O túmulo escavado na rocha e o lençol sugerem a dignidade e singularidade do enterro de Jesus, enquanto o detalhe de que ninguém ainda jazera ali destaca a pureza do local.
Conclusão:
O relato de Lucas 23:44-55 oferece uma visão profunda e comovente dos eventos que cercaram a morte de Jesus. Cada detalhe revela camadas de significado teológico e espiritual, destacando a justiça de Cristo, a resposta humana diante de Sua morte e a preparação respeitosa de Seu corpo para o sepultamento. Esses eventos são centrais para a mensagem redentora do Evangelho.
- Lucas 23:44 - "Era quase à hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona."
- Comentário: A escuridão que cobriu a terra durante as últimas horas da crucificação é um fenômeno significativo. Essa escuridão não era um eclipse natural, mas uma manifestação sobrenatural. Pode ser entendida como a resposta da criação à morte do Criador. Esse evento, além de cumprir a profecia em Amós 8:9, simboliza o afastamento de Deus da humanidade enquanto Jesus levava sobre Si os pecados do mundo.
- Lucas 23:45 - "E rasgou-se ao meio o véu do santuário."
- Comentário: O rasgar do véu do santuário é simbólico. O véu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo no templo. O rasgar representa o acesso direto a Deus por meio da morte de Cristo. Agora, todos têm a oportunidade de se aproximar de Deus, não através de rituais, mas pela fé em Jesus.
- Lucas 23:46 - "E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou."
- Comentário: As últimas palavras de Jesus expressam Sua entrega voluntária e confiança total no Pai. Ele entrega Seu espírito nas mãos de Deus, cumprindo assim Sua missão redentora. Essas palavras ecoam o Salmo 31:5 e demonstram a paz e a confiança de Jesus mesmo no momento da morte.
- Lucas 23:47 - "E o centurião, vendo o que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo."
- Comentário: A resposta do centurião, um oficial romano, é notável. Ao testemunhar os eventos que cercaram a morte de Jesus, ele reconhece a justiça de Jesus e dá glória a Deus. Isso destaca a universalidade da obra redentora de Cristo, que não se limita a uma nação ou grupo específico.
- Lucas 23:48 - "E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos."
- Comentário: A reação da multidão, batendo nos peitos, indica um senso de pesar e arrependimento. Eles podem ter percebido a natureza divina do evento e a injustiça que foi cometida contra Jesus. Esse gesto pode simbolizar um reconhecimento coletivo da culpabilidade humana na morte do Filho de Deus.
- Lucas 23:49 - "E todos os conhecidos dele e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe, vendo estas coisas."
- Comentário: As mulheres que seguiram Jesus desde a Galileia permanecem leais mesmo na hora da crucificação. Esse grupo de mulheres é testemunha ocular da morte de Jesus, e elas serão as primeiras a testemunhar Sua ressurreição, desempenhando um papel crucial na narrativa do Evangelho.
- Lucas 23:50-53 - "E eis que um homem chamado José, natural de Arimateia, cidade dos judeus, membro do Sinédrio, homem bom e justo, o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, que esperava também o reino de Deus, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus."
- Comentário: José de Arimateia, membro do Sinédrio, surge como uma figura corajosa e justa que não concordou com o plano de condenação de Jesus. Seu pedido pelo corpo de Jesus demonstra sua reverência e desejo de oferecer apropriado sepultamento ao Mestre.
- Lucas 23:54-55 - "E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e pô-lo num sepulcro aberto numa rocha, onde ninguém ainda jazera."
- Comentário: O sepultamento de Jesus por José de Arimateia reflete o cumprimento das profecias messiânicas, especialmente Isaías 53:9. O túmulo escavado na rocha e o lençol sugerem a dignidade e singularidade do enterro de Jesus, enquanto o detalhe de que ninguém ainda jazera ali destaca a pureza do local.
Conclusão:
O relato de Lucas 23:44-55 oferece uma visão profunda e comovente dos eventos que cercaram a morte de Jesus. Cada detalhe revela camadas de significado teológico e espiritual, destacando a justiça de Cristo, a resposta humana diante de Sua morte e a preparação respeitosa de Seu corpo para o sepultamento. Esses eventos são centrais para a mensagem redentora do Evangelho.
VERDADE PRÁTICA
Por amor, Jesus sofreu morte cruel para que tivéssemos vida abundante.
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Em todo esse capítulo, Lucas enfatizará a fidelidade amorosa de Jesus, o justo que sofreu inocentemente; aquele que encarnou a misericórdia de Deus entre os pecadores e que nos amou até o Seu último suspiro.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Nesta introdução, Lucas é apresentado como o evangelista que destaca a fidelidade amorosa de Jesus, revelando-o como o justo que sofreu injustamente. Esse é um tema central no Evangelho de Lucas, onde o autor procura transmitir a compaixão e a misericórdia divinas manifestadas por meio da vida e morte de Jesus Cristo.
- Fidelidade Amorosa de Jesus:
- Comentário: A fidelidade de Jesus destaca-se como um tema-chave, enfatizando Sua devoção e compromisso com a vontade divina. Jesus permanece fiel mesmo diante da incompreensão, traição e sofrimento, demonstrando o amor inabalável de Deus pela humanidade.
- O Justo que Sofreu Inocentemente:
- Comentário: A imagem de Jesus como o justo que sofre inocentemente é crucial para a compreensão da teologia lucana. Isso não apenas destaca a injustiça da condenação de Jesus, mas também aponta para Sua identificação com os pecadores, revelando a natureza sacrificial de Sua morte.
- Encarnação da Misericórdia de Deus entre os Pecadores:
- Comentário: A encarnação de Jesus é apresentada como a manifestação da misericórdia divina entre os pecadores. Sua presença terrena não é apenas um ato de julgamento, mas um convite à reconciliação e redenção. A misericórdia divina se personifica em Jesus.
- Amor de Jesus até o Último Suspiro:
- Comentário: Destacar que Jesus amou até Seu último suspiro ressalta a extensão e a intensidade do amor redentor. Sua morte na cruz é o ápice desse amor, revelando a profundidade da graça divina e proporcionando a salvação àqueles que creem.
Ao examinar esses aspectos, é possível perceber que a narrativa de Lucas transcende uma simples biografia de Jesus; ela é uma exposição teológica que busca comunicar a compaixão, justiça e misericórdia divinas reveladas na vida e morte do Filho de Deus. O contexto social e cultural da época, aliado à raiz etimológica das palavras, enriquecem ainda mais essa compreensão, oferecendo uma visão profunda e abrangente do significado teológico presente no Evangelho de Lucas.
Nesta introdução, Lucas é apresentado como o evangelista que destaca a fidelidade amorosa de Jesus, revelando-o como o justo que sofreu injustamente. Esse é um tema central no Evangelho de Lucas, onde o autor procura transmitir a compaixão e a misericórdia divinas manifestadas por meio da vida e morte de Jesus Cristo.
- Fidelidade Amorosa de Jesus:
- Comentário: A fidelidade de Jesus destaca-se como um tema-chave, enfatizando Sua devoção e compromisso com a vontade divina. Jesus permanece fiel mesmo diante da incompreensão, traição e sofrimento, demonstrando o amor inabalável de Deus pela humanidade.
- O Justo que Sofreu Inocentemente:
- Comentário: A imagem de Jesus como o justo que sofre inocentemente é crucial para a compreensão da teologia lucana. Isso não apenas destaca a injustiça da condenação de Jesus, mas também aponta para Sua identificação com os pecadores, revelando a natureza sacrificial de Sua morte.
- Encarnação da Misericórdia de Deus entre os Pecadores:
- Comentário: A encarnação de Jesus é apresentada como a manifestação da misericórdia divina entre os pecadores. Sua presença terrena não é apenas um ato de julgamento, mas um convite à reconciliação e redenção. A misericórdia divina se personifica em Jesus.
- Amor de Jesus até o Último Suspiro:
- Comentário: Destacar que Jesus amou até Seu último suspiro ressalta a extensão e a intensidade do amor redentor. Sua morte na cruz é o ápice desse amor, revelando a profundidade da graça divina e proporcionando a salvação àqueles que creem.
Ao examinar esses aspectos, é possível perceber que a narrativa de Lucas transcende uma simples biografia de Jesus; ela é uma exposição teológica que busca comunicar a compaixão, justiça e misericórdia divinas reveladas na vida e morte do Filho de Deus. O contexto social e cultural da época, aliado à raiz etimológica das palavras, enriquecem ainda mais essa compreensão, oferecendo uma visão profunda e abrangente do significado teológico presente no Evangelho de Lucas.
I- O FILHO DO HOMEM NOS TRIBUNAIS (Lc 23.1-25)
Na época de Jesus, a região da Judéia estava sob domínio da autoridade romana, a quem cabia o poder de decretar culpa ou inocência; vida ou morte.
1- O tribunal de Pilatos (Lc 23.1-7) Levantando-se toda a assembleia, levaram Jesus a Pilatos. (23.1)
2- O tribunal de Herodes (Lc 23.8-12) Herodes, vendo a Jesus, sobremaneira se alegrou, pois havia muito queria vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; esperava também vê-lo fazer algum sinal. (23.8)
Herodes tinha esperado encontrar-se com Jesus desde os dias de seu ministério na Galiléia (Lc 9.9), e, quando viu o Senhor, alegrou-se muito, não somente porque tinha ouvido falar a respeito Dele muitas coisas, mas esperava que Jesus lhe revelasse sua identidade messiânica através de um sinal. Contudo, Jesus nada lhe respondia Essa recusa em cooperar sem dúvida encheu Herodes de frustração e ira. Além disso, o ato de Pilatos era cortesia política que viria a aproximá-los. Esse detalhe faz com que Herodes, por subserviência a Pilatos, também não queira sentenciar Jesus (v. 12). Entretanto, apesar da expectativa das autoridades judaicas, Herodes não pronuncia um veredito de culpa, limitando-se a participar da violência e das zombarias que seus soldados praticaram contra Jesus. Assim, dois governadores da Palestina, Pilatos, da Judeia, e Herodes, da Galileia, por mais que não mostrassem simpatia por Jesus, consideram-no inocente.
3- A tentativa romana (Lc 23.13-25) Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei. (23.22)
Herodes devolveu Jesus a Pilatos sem tomar uma decisão judicial formal, o que fez o governador retomar o processo. Lucas menciona os momentos principais desse inquérito e, de sua síntese, descobre-se nitidamente que Jesus foi condenado à morte sendo totalmente inocente. O que Pilatos realizara até aquele instante fora positivo sob três aspectos: a) ele empreendeu uma investigação minuciosa; b) declarou solenemente a inocência de Jesus; c) prosseguiu num trâmite lícito em busca de mais informações. Vemos que, por três vezes, Pilatos tentou comunicar a inocência do Senhor aos superiores judeus, mas com a obstinada rejeição de suas propostas. Por último, Pilatos oferece ao povo a soltura de Jesus, considerando o costume da festa da Páscoa Mas a multidão gritou: “Solta-nos Barrabás!”. Com isso, ficaram frustradas todas as tentativas de libertar Jesus levadas a efeito por Pilatos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
I- O Filho do Homem nos Tribunais (Lc 23.1-25)
1- O Tribunal de Pilatos (Lc 23.1-7)
- Comentário: A transição da acusação religiosa para a acusação política diante de Pilatos revela uma mudança estratégica dos líderes judeus. As alegações de perverter a nação, proibir o tributo a César e afirmar ser o Rei suscitam questões políticas.
- Pilatos e a Páscoa: O contexto da Páscoa é crucial, pois Pilatos, surpreendido pela complexidade do caso, lidava com um momento sensível. Wiersbe destaca que Pilatos não estava inclinado a executar Jesus, mas a situação política e o temor da reação dos judeus influenciaram sua decisão.
2- O Tribunal de Herodes (Lc 23.8-12)
- Comentário: Herodes, intrigado com Jesus, esperava vê-Lo realizar um sinal. A recusa de Jesus em responder frustra Herodes, e a encenação grotesca do julgamento revela a natureza vazia e teatral desse encontro.
- Herodes e Pilatos: A relação entre Herodes e Pilatos se estreita com a devolução de Jesus. Ambos os governadores, apesar de não declararem a culpa de Jesus, participam indiretamente da violência e zombarias contra Ele.
3- A Tentativa Romana (Lc 23.13-25)
- Comentário: Pilatos, após três tentativas de declarar a inocência de Jesus, propõe castigá-Lo e soltá-Lo. No entanto, a multidão, instigada pelos líderes judeus, exige a libertação de Barrabás, frustrando as tentativas de Pilatos.
- Injustiça e Inocência: A cena é um retrato marcante da injustiça, onde a inocência de Jesus é ignorada em favor dos interesses políticos e da manipulação das massas. Barrabás, um criminoso, é escolhido em vez do justo Filho de Deus.
Este episódio nos leva a refletir sobre a tragédia da injustiça humana e a manipulação política que culminaram na condenação de Jesus à morte de cruz. As decisões de Pilatos, Herodes e a multidão refletem a fragilidade moral quando confrontada com escolhas cruciais, enquanto Jesus, o Filho do Homem, enfrenta a mais profunda injustiça por amor à humanidade. A raiz das palavras e o contexto histórico ampliam a compreensão dessa narrativa, destacando a tensão política, as nuances das acusações e a dimensão da tragédia que antecede a crucificação.
I- O Filho do Homem nos Tribunais (Lc 23.1-25)
1- O Tribunal de Pilatos (Lc 23.1-7)
- Comentário: A transição da acusação religiosa para a acusação política diante de Pilatos revela uma mudança estratégica dos líderes judeus. As alegações de perverter a nação, proibir o tributo a César e afirmar ser o Rei suscitam questões políticas.
- Pilatos e a Páscoa: O contexto da Páscoa é crucial, pois Pilatos, surpreendido pela complexidade do caso, lidava com um momento sensível. Wiersbe destaca que Pilatos não estava inclinado a executar Jesus, mas a situação política e o temor da reação dos judeus influenciaram sua decisão.
2- O Tribunal de Herodes (Lc 23.8-12)
- Comentário: Herodes, intrigado com Jesus, esperava vê-Lo realizar um sinal. A recusa de Jesus em responder frustra Herodes, e a encenação grotesca do julgamento revela a natureza vazia e teatral desse encontro.
- Herodes e Pilatos: A relação entre Herodes e Pilatos se estreita com a devolução de Jesus. Ambos os governadores, apesar de não declararem a culpa de Jesus, participam indiretamente da violência e zombarias contra Ele.
3- A Tentativa Romana (Lc 23.13-25)
- Comentário: Pilatos, após três tentativas de declarar a inocência de Jesus, propõe castigá-Lo e soltá-Lo. No entanto, a multidão, instigada pelos líderes judeus, exige a libertação de Barrabás, frustrando as tentativas de Pilatos.
- Injustiça e Inocência: A cena é um retrato marcante da injustiça, onde a inocência de Jesus é ignorada em favor dos interesses políticos e da manipulação das massas. Barrabás, um criminoso, é escolhido em vez do justo Filho de Deus.
Este episódio nos leva a refletir sobre a tragédia da injustiça humana e a manipulação política que culminaram na condenação de Jesus à morte de cruz. As decisões de Pilatos, Herodes e a multidão refletem a fragilidade moral quando confrontada com escolhas cruciais, enquanto Jesus, o Filho do Homem, enfrenta a mais profunda injustiça por amor à humanidade. A raiz das palavras e o contexto histórico ampliam a compreensão dessa narrativa, destacando a tensão política, as nuances das acusações e a dimensão da tragédia que antecede a crucificação.
II- O FILHO DO HOMEM NA CRUZ (Lc 23.26-43)
1- O choro das filhas de Jerusalém (Lc 23.26-32) Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém , não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! (23.28)
A caminho do Calvário, personagens importantes surgem em cena, a exemplo de Simão, o Cireneu, que foi forçado a carregar a cruz de Cristo (Lc 23.26). Lucas também confere destaque às piedosas mulheres que, muito emocionadas, acompanhavam a sofrida caminhada de Jesus. William Hendriksen nos informa que “naquela grande multidão que seguia após Jesus havia mulheres que sentiam profunda dor pelo Mestre. Talvez fossem membros de uma sociedade caritativa feminina de Jerusalém. Enquanto Jesus prosseguia com grande dificuldade, elas, observando sua fisionomia desfigurada pela dor, seu aspecto totalmente esgotado, pranteavam. O coração delas estava tomado de genuína compaixão. Aliás, batiam no próprio peito e o lamentavam.” As palavras de Jesus soam como um peso aos ouvidos destas mulheres, pois o Filho do Homem descreve a elas parte do horror que sobrevirá aos habitantes de Jerusalém. Os dias seriam tão maus que, dentre as mulheres, as estéreis seriam bem-aventuradas, pois não teriam outras bocas para alimentar durante a fome que desgraçaria a cidade sitiada; tais mulheres seriam poupadas da tristeza de ver seus filhos morrerem na destruição da cidade. Seria uma experiência tão pavorosa que as pessoas pedirem a morte, para dar um ponto-final ao seu sofrimento; seria o cumprimento das palavras profetizadas em Oséias 10.8. A palavra final de Jesus é proverbial e provavelmente significa que, se Deus permite tão grande desastre como a morte do seu Filho inocente, quanto mais severo será o desastre sobre a Jerusalém cheia de culpa?
2- A crucificação (Lc 23.33-38) Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram , bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. (23.33)
3- Os dois malfeitores (Lc 23.39-43) Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. (23.39)
De acordo com Marcos 15.32, os criminosos que foram crucificados com Jesus também o ridicularizaram, porém, a versão de Lucas é singular pelo fato de apresentar a conversa entre Jesus e um dos criminosos. Mediante essa cena, ficamos sabendo que, em determinado momento, um dos criminosos repreendeu o outro pelo fato de este aderir aos insultos a Jesus. Em seguida, o arrependido assume e confessa sua culpa, pois passou a reconhecer Jesus como Seu Salvador. Ao contrário de todos que haviam condenado o Senhor a morrer como um criminoso, ele atestou a total inocência do crucificado. Quando todas as vozes se juntavam contra Jesus, a declaração amena de que Ele era inocente, especialmente porque vinda da boca de um malfeitor, deve suscitar nossa admiração. Jesus, que na cruz perseverou calado diante de todos os escárnios, não deixou o pedido do criminoso sem resposta. Diante da admirável fé revelada, Cristo garantiu-lhe o gozo da sua gloriosa presença naquele mesmo dia, no paraíso. Como se vê, a salvação é pela graça, por meio da fé em Jesus. Logo, não tem nada a ver com nossas obras e méritos (Ef 2.8).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
II- O Filho do Homem na Cruz (Lc 23.26-43)
1- O Choro das Filhas de Jerusalém (Lc 23.26-32)
- Comentário: A caminhada de Jesus para o Calvário envolve personagens como Simão de Cirene e as mulheres piedosas. As palavras de Jesus para as filhas de Jerusalém revelam Sua compaixão, alertando sobre a tragédia iminente para a cidade. A mensagem de Jesus transcende Seu próprio sofrimento, apontando para eventos futuros que afetarão Jerusalém.
- Significado Profético: As palavras de Jesus têm uma dimensão profética, indicando não apenas Seu sofrimento iminente, mas também a devastação que se abateria sobre Jerusalém. Sua instrução para que chorem por si mesmas e por seus filhos prenuncia eventos trágicos que aconteceriam na história da cidade.
2- A Crucificação (Lc 23.33-38)
- Comentário: A narrativa de Lucas sobre a crucificação destaca o local chamado Caveira, onde Jesus e dois criminosos foram crucificados. A omissão de alguns detalhes presentes em outros evangelhos não diminui a intensidade do evento. A zombaria das autoridades e soldados revela a hostilidade dirigida a Jesus.
- Inscrição na Cruz: A inscrição "Este é o Rei dos Judeus" pode ter sido concebida como uma zombaria, mas tem significado profundo ao declarar publicamente a identidade messiânica de Jesus. Aquilo que era destinado a ser um insulto revela-se como uma proclamação divina.
3- Os Dois Malfeitores (Lc 23.39-43)
- Comentário: A interação entre Jesus e os dois criminosos destaca a divergência em suas reações. Um blasfema, desafiando Jesus a salvar a todos, enquanto o outro, arrependido, reconhece sua própria culpa e declara a inocência de Jesus.
- Conversão na Cruz: O diálogo com os criminosos na cruz destaca a natureza extraordinária da graça divina. O arrependimento do malfeitor e a resposta de Jesus revelam a prontidão do Salvador em estender a salvação até mesmo nos momentos finais da vida.
Essa seção da narrativa da crucificação destaca não apenas o sofrimento físico de Jesus, mas também Sua compaixão e poder redentor. As palavras proféticas, a zombaria das autoridades, a inscrição na cruz e a conversão surpreendente de um dos criminosos convergem para um retrato profundo da crucificação como o ápice do plano divino de redenção. O contexto histórico e a raiz das palavras ampliam a compreensão, proporcionando uma visão mais rica dessa passagem crucial na história da redenção.
II- O Filho do Homem na Cruz (Lc 23.26-43)
1- O Choro das Filhas de Jerusalém (Lc 23.26-32)
- Comentário: A caminhada de Jesus para o Calvário envolve personagens como Simão de Cirene e as mulheres piedosas. As palavras de Jesus para as filhas de Jerusalém revelam Sua compaixão, alertando sobre a tragédia iminente para a cidade. A mensagem de Jesus transcende Seu próprio sofrimento, apontando para eventos futuros que afetarão Jerusalém.
- Significado Profético: As palavras de Jesus têm uma dimensão profética, indicando não apenas Seu sofrimento iminente, mas também a devastação que se abateria sobre Jerusalém. Sua instrução para que chorem por si mesmas e por seus filhos prenuncia eventos trágicos que aconteceriam na história da cidade.
2- A Crucificação (Lc 23.33-38)
- Comentário: A narrativa de Lucas sobre a crucificação destaca o local chamado Caveira, onde Jesus e dois criminosos foram crucificados. A omissão de alguns detalhes presentes em outros evangelhos não diminui a intensidade do evento. A zombaria das autoridades e soldados revela a hostilidade dirigida a Jesus.
- Inscrição na Cruz: A inscrição "Este é o Rei dos Judeus" pode ter sido concebida como uma zombaria, mas tem significado profundo ao declarar publicamente a identidade messiânica de Jesus. Aquilo que era destinado a ser um insulto revela-se como uma proclamação divina.
3- Os Dois Malfeitores (Lc 23.39-43)
- Comentário: A interação entre Jesus e os dois criminosos destaca a divergência em suas reações. Um blasfema, desafiando Jesus a salvar a todos, enquanto o outro, arrependido, reconhece sua própria culpa e declara a inocência de Jesus.
- Conversão na Cruz: O diálogo com os criminosos na cruz destaca a natureza extraordinária da graça divina. O arrependimento do malfeitor e a resposta de Jesus revelam a prontidão do Salvador em estender a salvação até mesmo nos momentos finais da vida.
Essa seção da narrativa da crucificação destaca não apenas o sofrimento físico de Jesus, mas também Sua compaixão e poder redentor. As palavras proféticas, a zombaria das autoridades, a inscrição na cruz e a conversão surpreendente de um dos criminosos convergem para um retrato profundo da crucificação como o ápice do plano divino de redenção. O contexto histórico e a raiz das palavras ampliam a compreensão, proporcionando uma visão mais rica dessa passagem crucial na história da redenção.
III- O FILHO DO HOMEM NOS SALVOU (Lc 23.44-56)
1- Nas tu as mãos entrego meu espírito [Lc 23.44-46) Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou. (23.46)
2- Este homem era justo (Lc 23.47-49) Vendo o centurião o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Verdadeiramente, este homem era justo. (23.47)
A singularidade de Jesus na crucificação foi tão impactante que até mesmo um soldado romano, que não compartilhava a fé judaica, reconheceu a justiça do Senhor. Quanto ao povo em geral, houve uma mistura de surpresa e temor que os levou a bater no peito em sinal de pesar e, possivelmente, arrependimento. Por fim, quanto àqueles que conheciam e seguiam Jesus, incluindo mulheres, permaneceram ali, testemunhando o sofrimento e a morte de seu Mestre. Embora em angústia e tristeza, sua presença demonstra lealdade exemplar. A vida cristã vitoriosa consiste em seguir Jesus sob quaisquer circunstâncias (Hb 12.2).
3- O sepultamento de Jesus (Lc 23.50-56) e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado. (23.53)
Segue-se o relato de Lucas sobre o sepultamento de Jesus, que foi feito de forma abreviada por José de Arimatéia, homem descrito como bom e justo e que, à semelhança de Simeão, esperava o reino de Deus. Ao descrevê-lo dessa maneira, o evangelista está querendo dizer que José teve simpatia pela pregação anterior de João Batista para o arrependimento e pela proclamação posterior de Jesus para o reino. Esse homem era membro do Sinédrio, mas não tinha consentido no julgamento de Cristo e, tendo obtido o consentimento de Pilatos para retirar da cruz o corpo do Senhor, deu-lhe uma sepultura adequada Diferentemente da maioria dos crucificados, cujos cadáveres eram atirados numa cova comum, Jesus foi colocado num sepulcro cavado em uma rocha, onde ninguém ainda havia sido sepultado. Embora houvesse sofrido morte vergonhosa, seu sepultamento foi assemelhado ao de um Rei.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
III- O Filho do Homem nos Salvou (Lc 23.44-56)
1- Nas Tuas Mãos Entrego Meu Espírito (Lc 23.44-46)
- Comentário: A entrega voluntária do espírito de Jesus nas mãos do Pai é um momento transcendental na narrativa da crucificação. As diferenças entre Lucas e outros evangelhos ressaltam a singularidade desse ato. O véu do templo rasgado antes da morte de Jesus simboliza o acesso direto a Deus proporcionado por Sua obra redentora.
- Significado Profético: Ao citar Salmos 31.5, Jesus não apenas expressa confiança no Pai, mas também evoca uma profecia messiânica. Essas palavras proclamam a vitória sobre a morte e a aceitação do sacrifício expiatório. A expressão audível de Sua entrega destaca a vontade voluntária de Seu sacrifício.
2- Este Homem Era Justo (Lc 23.47-49)
- Comentário: A reação do centurião romano, reconhecendo a justiça de Jesus, revela o impacto extraordinário da crucificação. A mistura de temor e surpresa entre o povo evidencia a singularidade desse evento. Mulheres, discípulos e até mesmo observadores romanos testemunham o desfecho da vida terrena de Jesus.
- Lições de Lealdade: A lealdade exemplar demonstrada por aqueles que permaneceram durante a crucificação destaca a fidelidade dos seguidores de Jesus, mesmo em momentos de grande aflição. Esse testemunho inspirador destaca a importância de seguir Jesus independentemente das circunstâncias.
3- O Sepultamento de Jesus (Lc 23.50-56)
- Comentário: O sepultamento de Jesus, conduzido por José de Arimatéia, destaca a dignidade e a honra prestadas ao corpo de Cristo. A escolha de um túmulo esculpido na rocha e ainda não utilizado sublinha a singularidade e a realeza de Jesus mesmo após Sua morte.
- Ato de Misericórdia: José de Arimatéia, membro do Sinédrio, destaca-se como alguém que não concordou com o julgamento injusto de Jesus. Seu ato de retirar o corpo e providenciar um sepultamento nobre revela compaixão e honra pelo Messias crucificado.
A narrativa do encerramento da vida terrena de Jesus em Lucas ressalta não apenas o sofrimento físico, mas também a vitória espiritual e a reverência demonstrada por aqueles que testemunharam esses eventos. Cada detalhe, desde a entrega do espírito até o sepultamento, é carregado de significado profundo e lições eternas sobre a redenção proporcionada pelo Filho do Homem.
III- O Filho do Homem nos Salvou (Lc 23.44-56)
1- Nas Tuas Mãos Entrego Meu Espírito (Lc 23.44-46)
- Comentário: A entrega voluntária do espírito de Jesus nas mãos do Pai é um momento transcendental na narrativa da crucificação. As diferenças entre Lucas e outros evangelhos ressaltam a singularidade desse ato. O véu do templo rasgado antes da morte de Jesus simboliza o acesso direto a Deus proporcionado por Sua obra redentora.
- Significado Profético: Ao citar Salmos 31.5, Jesus não apenas expressa confiança no Pai, mas também evoca uma profecia messiânica. Essas palavras proclamam a vitória sobre a morte e a aceitação do sacrifício expiatório. A expressão audível de Sua entrega destaca a vontade voluntária de Seu sacrifício.
2- Este Homem Era Justo (Lc 23.47-49)
- Comentário: A reação do centurião romano, reconhecendo a justiça de Jesus, revela o impacto extraordinário da crucificação. A mistura de temor e surpresa entre o povo evidencia a singularidade desse evento. Mulheres, discípulos e até mesmo observadores romanos testemunham o desfecho da vida terrena de Jesus.
- Lições de Lealdade: A lealdade exemplar demonstrada por aqueles que permaneceram durante a crucificação destaca a fidelidade dos seguidores de Jesus, mesmo em momentos de grande aflição. Esse testemunho inspirador destaca a importância de seguir Jesus independentemente das circunstâncias.
3- O Sepultamento de Jesus (Lc 23.50-56)
- Comentário: O sepultamento de Jesus, conduzido por José de Arimatéia, destaca a dignidade e a honra prestadas ao corpo de Cristo. A escolha de um túmulo esculpido na rocha e ainda não utilizado sublinha a singularidade e a realeza de Jesus mesmo após Sua morte.
- Ato de Misericórdia: José de Arimatéia, membro do Sinédrio, destaca-se como alguém que não concordou com o julgamento injusto de Jesus. Seu ato de retirar o corpo e providenciar um sepultamento nobre revela compaixão e honra pelo Messias crucificado.
A narrativa do encerramento da vida terrena de Jesus em Lucas ressalta não apenas o sofrimento físico, mas também a vitória espiritual e a reverência demonstrada por aqueles que testemunharam esses eventos. Cada detalhe, desde a entrega do espírito até o sepultamento, é carregado de significado profundo e lições eternas sobre a redenção proporcionada pelo Filho do Homem.
APLICAÇÃO PESSOAL
Todos os dias nossa vida deve ser um sinal de que o sacrifício de Jesus nos libertou da condenação.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aplicação Pessoal:
A cada dia, somos chamados a viver nossas vidas como testemunho do libertador sacrifício de Jesus. Seu sofrimento e morte na cruz não foram apenas eventos históricos, mas uma fonte contínua de libertação para aqueles que creem. Como seguidores de Cristo, nossa vida cotidiana deve refletir essa redenção de maneira tangível e transformadora.
1. Gratidão pela Libertação:
Cada ação, palavra e atitude devem ser permeadas pela gratidão pela libertação que recebemos através do sacrifício de Jesus. Reconhecer diariamente a profunda dívida que temos com Ele cria uma atitude de humildade e ações de graças em nossas vidas.
2. Viver em Liberdade, não Condenação:
A consciência da libertação pela obra de Cristo nos capacita a viver em liberdade, não sob condenação. Jesus não apenas nos redimiu do pecado, mas nos libertou da culpa e da condenação eterna. Isso deve se refletir em como nos relacionamos conosco mesmos e com os outros.
3. Testemunho Vivo do Amor de Cristo:
Nossa vida diária deve ser um testemunho vivo do amor de Cristo. Ao amar e servir os outros, revelamos a realidade transformadora do evangelho. As boas obras e a compaixão demonstram ao mundo que fomos alcançados pelo sacrifício de Jesus.
4. Conduzir uma Vida Consagrada:
A consciência da redenção não apenas nos liberta, mas também nos desafia a uma vida consagrada. A busca diária pela santidade e a conformidade com a imagem de Cristo são respostas apropriadas ao Seu sacrifício. A consagração é a expressão prática de nossa gratidão.
5. Compartilhar a Boa Notícia:
Parte integrante da aplicação pessoal é o compartilhamento ativo da boa notícia da salvação. A redenção que experimentamos não é algo para guardar egoisticamente, mas para proclamar ao mundo. Cada oportunidade de compartilhar o evangelho é uma expressão de nossa resposta ao sacrifício de Jesus.
Que cada passo, palavra e atitude de nossa vida diária seja um eco constante do sacrifício redentor de Jesus, manifestando Sua graça e amor a um mundo que precisa desesperadamente dessa libertação.
Aplicação Pessoal:
A cada dia, somos chamados a viver nossas vidas como testemunho do libertador sacrifício de Jesus. Seu sofrimento e morte na cruz não foram apenas eventos históricos, mas uma fonte contínua de libertação para aqueles que creem. Como seguidores de Cristo, nossa vida cotidiana deve refletir essa redenção de maneira tangível e transformadora.
1. Gratidão pela Libertação:
Cada ação, palavra e atitude devem ser permeadas pela gratidão pela libertação que recebemos através do sacrifício de Jesus. Reconhecer diariamente a profunda dívida que temos com Ele cria uma atitude de humildade e ações de graças em nossas vidas.
2. Viver em Liberdade, não Condenação:
A consciência da libertação pela obra de Cristo nos capacita a viver em liberdade, não sob condenação. Jesus não apenas nos redimiu do pecado, mas nos libertou da culpa e da condenação eterna. Isso deve se refletir em como nos relacionamos conosco mesmos e com os outros.
3. Testemunho Vivo do Amor de Cristo:
Nossa vida diária deve ser um testemunho vivo do amor de Cristo. Ao amar e servir os outros, revelamos a realidade transformadora do evangelho. As boas obras e a compaixão demonstram ao mundo que fomos alcançados pelo sacrifício de Jesus.
4. Conduzir uma Vida Consagrada:
A consciência da redenção não apenas nos liberta, mas também nos desafia a uma vida consagrada. A busca diária pela santidade e a conformidade com a imagem de Cristo são respostas apropriadas ao Seu sacrifício. A consagração é a expressão prática de nossa gratidão.
5. Compartilhar a Boa Notícia:
Parte integrante da aplicação pessoal é o compartilhamento ativo da boa notícia da salvação. A redenção que experimentamos não é algo para guardar egoisticamente, mas para proclamar ao mundo. Cada oportunidade de compartilhar o evangelho é uma expressão de nossa resposta ao sacrifício de Jesus.
Que cada passo, palavra e atitude de nossa vida diária seja um eco constante do sacrifício redentor de Jesus, manifestando Sua graça e amor a um mundo que precisa desesperadamente dessa libertação.
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