TEXTO PRINCIPAL “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina.” (Ef 2.20) ...
TEXTO PRINCIPAL
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina.” (Ef 2.20)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Texto Principal: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina." (Efésios 2.20)
- Edificados sobre o Fundamento:
- A metáfora da edificação destaca a construção da comunidade cristã sobre um fundamento sólido. Esse fundamento é composto pelos apóstolos e profetas, representando a revelação divina tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Aqui, a igreja é vista como uma estrutura em constante crescimento, sustentada pela Palavra revelada.
- Apóstolos e Profetas como Colaboradores de Deus:
- A menção dos apóstolos e profetas enfatiza seu papel como colaboradores diretos de Deus na edificação da igreja. Os apóstolos, especialmente, foram comissionados por Cristo para estabelecer os alicerces da fé cristã, enquanto os profetas, no Antigo Testamento, contribuíram com a revelação divina.
- Jesus Cristo como a Principal Pedra da Esquina:
- A expressão "principal pedra da esquina" indica a pedra angular ou fundamental que dá coesão e estabilidade a toda a estrutura. Aqui, Jesus Cristo é identificado como esse elemento crucial. Essa metáfora é tirada do contexto da construção, onde a pedra da esquina é vital para a firmeza e integridade do edifício.
- Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra "edificados" vem do grego "oikodomeo," que significa construir, erguer. Reflete a ideia de uma construção contínua e progressiva da comunidade cristã.
- "Fundamento" em grego é "themelios," indicando a base ou alicerce. Destaca a solidez da base sobre a qual a igreja é construída.
- "Principal pedra da esquina" vem do termo grego "akrogoniaios," referindo-se à pedra angular que ocupa a posição de destaque, essencial para a integridade da estrutura.
Implicações Teológicas:
- Continuidade e Progressão: A metáfora da edificação sugere que a obra de construção da igreja continua ao longo do tempo, com cada geração contribuindo para o crescimento espiritual da comunidade.
- A Autoridade da Palavra Revelada: A menção aos apóstolos e profetas destaca a autoridade das Escrituras como o fundamento inabalável da fé cristã. A revelação divina por meio deles é o guia seguro para a edificação da igreja.
- Jesus Cristo como o Centro e Sustentáculo: A identificação de Jesus como a principal pedra da esquina reforça Sua posição central na fé cristã. Ele não apenas é o alicerce, mas a pedra angular que confere coesão e firmeza à comunidade dos crentes.
Aplicação Pessoal:
Este versículo desafia cada crente a reconhecer a importância da Palavra revelada na edificação da fé pessoal e na contribuição para a edificação da igreja como um todo. Além disso, destaca a centralidade de Jesus Cristo em nossas vidas e na comunidade cristã, encorajando uma adesão constante à verdade revelada e uma confiança inabalável na fundação que Ele proporciona.
Texto Principal: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina." (Efésios 2.20)
- Edificados sobre o Fundamento:
- A metáfora da edificação destaca a construção da comunidade cristã sobre um fundamento sólido. Esse fundamento é composto pelos apóstolos e profetas, representando a revelação divina tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Aqui, a igreja é vista como uma estrutura em constante crescimento, sustentada pela Palavra revelada.
- Apóstolos e Profetas como Colaboradores de Deus:
- A menção dos apóstolos e profetas enfatiza seu papel como colaboradores diretos de Deus na edificação da igreja. Os apóstolos, especialmente, foram comissionados por Cristo para estabelecer os alicerces da fé cristã, enquanto os profetas, no Antigo Testamento, contribuíram com a revelação divina.
- Jesus Cristo como a Principal Pedra da Esquina:
- A expressão "principal pedra da esquina" indica a pedra angular ou fundamental que dá coesão e estabilidade a toda a estrutura. Aqui, Jesus Cristo é identificado como esse elemento crucial. Essa metáfora é tirada do contexto da construção, onde a pedra da esquina é vital para a firmeza e integridade do edifício.
- Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra "edificados" vem do grego "oikodomeo," que significa construir, erguer. Reflete a ideia de uma construção contínua e progressiva da comunidade cristã.
- "Fundamento" em grego é "themelios," indicando a base ou alicerce. Destaca a solidez da base sobre a qual a igreja é construída.
- "Principal pedra da esquina" vem do termo grego "akrogoniaios," referindo-se à pedra angular que ocupa a posição de destaque, essencial para a integridade da estrutura.
Implicações Teológicas:
- Continuidade e Progressão: A metáfora da edificação sugere que a obra de construção da igreja continua ao longo do tempo, com cada geração contribuindo para o crescimento espiritual da comunidade.
- A Autoridade da Palavra Revelada: A menção aos apóstolos e profetas destaca a autoridade das Escrituras como o fundamento inabalável da fé cristã. A revelação divina por meio deles é o guia seguro para a edificação da igreja.
- Jesus Cristo como o Centro e Sustentáculo: A identificação de Jesus como a principal pedra da esquina reforça Sua posição central na fé cristã. Ele não apenas é o alicerce, mas a pedra angular que confere coesão e firmeza à comunidade dos crentes.
Aplicação Pessoal:
Este versículo desafia cada crente a reconhecer a importância da Palavra revelada na edificação da fé pessoal e na contribuição para a edificação da igreja como um todo. Além disso, destaca a centralidade de Jesus Cristo em nossas vidas e na comunidade cristã, encorajando uma adesão constante à verdade revelada e uma confiança inabalável na fundação que Ele proporciona.
RESUMO DA LIÇÃO
A Igreja deve preservar o compromisso de manter e ensinar a doutrina dos apóstolos, que é a doutrina de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A essência da lição destaca a responsabilidade da Igreja em preservar e ensinar a doutrina dos apóstolos, que é fundamentalmente a doutrina de Deus. O versículo-chave, Efésios 2.20, ilustra a importância de construir a fé sobre o alicerce sólido estabelecido pelos apóstolos e profetas, com Jesus Cristo como a principal pedra angular.
Pontos-chave:
- Compromisso com a Doutrina:
- A Igreja é chamada a manter um compromisso firme com a doutrina dos apóstolos. Isso implica preservar a verdade revelada nas Escrituras e transmiti-la fielmente à próxima geração. (2 Timóteo 1.13-14)
- Alicerce Firme:
- O alicerce da fé cristã é formado pelos apóstolos e profetas, que foram instrumentos de Deus na revelação da Sua vontade. A solidez desse fundamento é crucial para a estabilidade e crescimento da Igreja. (1 Coríntios 3.10-11)
- Identificação com Cristo:
- O alicerce não é apenas um conjunto de ensinamentos, mas está centrado em Jesus Cristo como a principal pedra angular. A identificação com Cristo é essencial para a autenticidade e eficácia da fé cristã. (1 Pedro 2.4-6)
- Preservação da Doutrina:
- A preservação da doutrina não é apenas uma tarefa intelectual, mas um compromisso contínuo de viver e transmitir a verdade divina. Isso envolve uma compreensão profunda da Palavra de Deus e uma aplicação prática em todas as áreas da vida. (2 Timóteo 3.14-17)
Aplicação Pessoal:
Os crentes são desafiados a reconhecer a responsabilidade de preservar e ensinar a doutrina dos apóstolos. Isso implica um compromisso pessoal com a busca da verdade nas Escrituras, uma vida em conformidade com os ensinamentos de Cristo e a transmissão fiel desses princípios às gerações futuras. O alicerce sólido da fé é vital para a edificação contínua da Igreja e para a glorificação de Deus. (Mateus 28.18-20)
A essência da lição destaca a responsabilidade da Igreja em preservar e ensinar a doutrina dos apóstolos, que é fundamentalmente a doutrina de Deus. O versículo-chave, Efésios 2.20, ilustra a importância de construir a fé sobre o alicerce sólido estabelecido pelos apóstolos e profetas, com Jesus Cristo como a principal pedra angular.
Pontos-chave:
- Compromisso com a Doutrina:
- A Igreja é chamada a manter um compromisso firme com a doutrina dos apóstolos. Isso implica preservar a verdade revelada nas Escrituras e transmiti-la fielmente à próxima geração. (2 Timóteo 1.13-14)
- Alicerce Firme:
- O alicerce da fé cristã é formado pelos apóstolos e profetas, que foram instrumentos de Deus na revelação da Sua vontade. A solidez desse fundamento é crucial para a estabilidade e crescimento da Igreja. (1 Coríntios 3.10-11)
- Identificação com Cristo:
- O alicerce não é apenas um conjunto de ensinamentos, mas está centrado em Jesus Cristo como a principal pedra angular. A identificação com Cristo é essencial para a autenticidade e eficácia da fé cristã. (1 Pedro 2.4-6)
- Preservação da Doutrina:
- A preservação da doutrina não é apenas uma tarefa intelectual, mas um compromisso contínuo de viver e transmitir a verdade divina. Isso envolve uma compreensão profunda da Palavra de Deus e uma aplicação prática em todas as áreas da vida. (2 Timóteo 3.14-17)
Aplicação Pessoal:
Os crentes são desafiados a reconhecer a responsabilidade de preservar e ensinar a doutrina dos apóstolos. Isso implica um compromisso pessoal com a busca da verdade nas Escrituras, uma vida em conformidade com os ensinamentos de Cristo e a transmissão fiel desses princípios às gerações futuras. O alicerce sólido da fé é vital para a edificação contínua da Igreja e para a glorificação de Deus. (Mateus 28.18-20)
LEITURA SEMANAL
📥ADQUIRA O SLIDE DA AULA => CLIQUE AQUI (se quiser mais slides diferentes dessa lição, adquira o acesso vip)
📩 Receba rápido a sua revista em PDF | ou tenha o acesso vip 1ºTRIM 2024, saiba mais:
O acesso vip EBD 1ºTRIM 2024, dá direito a slides, subsídios, livros de apoio, revistas, atividades para dep. infantil, vale a pena adquirir. Editoras CPAD, PECC, BETEL, Central Gospel entre outras. Em formato PDF disponível para Professor e Aluno. Entre em contato, clique no botão abaixo.
Abrir Whatsapp
O acesso vip EBD 1ºTRIM 2024, dá direito a slides, subsídios, livros de apoio, revistas, atividades para dep. infantil, vale a pena adquirir. Editoras CPAD, PECC, BETEL, Central Gospel entre outras. Em formato PDF disponível para Professor e Aluno. Entre em contato, clique no botão abaixo.
Abrir Whatsapp
👆ADQUIRA O ACESSO VIP | Pelo zap ou e-mail: hubnerbraz@pecadorconfesso.com
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Professor (a), a Igreja está firmada sobre a doutrina dos apóstolos, que está firmada em Cristo, o fundamento da Igreja. Por esta razão, a lição se dedica a esta temática, com o objetivo de mostrar a importância do nosso compromisso com a doutrina dos apóstolos. Estudaremos a respeito da praticidade do ensino dos apóstolos, mostrando que tal ensino produz o verdadeiro amor e conduz o crente a uma vida de serviço a Deus e ao próximo. É importante que os alunos compreendam o significado do vocábulo apóstolo. Esse termo vem do latim apostolus e do grego apóstolos, cujo significado vai além de simplesmente “mensageiro”, e aponta para “o enviado”. É importante ressaltar que, embora tenham desempenhado importante papel na edificação da igreja, os apóstolos não tinham autoridade em si mesmos, pois o que fizeram e ensinaram foi na autoridade de Jesus Cristo, quem os escolheu e os enviou.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Construindo Juntos a Doutrina"
Objetivo: Refletir sobre a importância da unidade na compreensão e aplicação da doutrina cristã, inspirada nos ensinamentos dos apóstolos.
Materiais:
- Papéis grandes ou cartolinas
- Canetas coloridas
- Tesouras
- Cola
- Marcadores
- Bíblias
Passos:
- Preparação:
- Antes do encontro, crie cartazes grandes ou utilize cartolinas para representar os alicerces da doutrina dos apóstolos. Cada cartaz pode representar um ensinamento específico, como amor, serviço, fé, entre outros.
- Divisão em Grupos:
- Divida os jovens em grupos pequenos. Certifique-se de que cada grupo tenha acesso aos materiais mencionados.
- Leitura Bíblica:
- Comece com uma breve leitura de alguns versículos-chave que abordam a doutrina dos apóstolos, como João 13:34-35, 1 Coríntios 13 e Filipenses 2:3-4.
- Identificação dos Alicerces:
- Atribua a cada grupo um alicerce específico da doutrina dos apóstolos. Eles devem identificar versículos na Bíblia que fundamentem esse ensinamento e destacar palavras-chave.
- Construção Visual:
- Peça aos grupos que usem os materiais disponíveis para criar visualmente seus alicerces. Eles podem desenhar, escrever versículos, ou destacar palavras-chave. Cada grupo deve tornar seu alicerce o mais visual e representativo possível.
- Apresentação dos Alicerces:
- Cada grupo terá a oportunidade de apresentar seu alicerce, explicando a importância do ensinamento e como ele se relaciona com a doutrina dos apóstolos.
- Montagem Coletiva:
- Una todos os alicerces em uma estrutura coletiva. Isso simboliza a unidade na compreensão e aplicação da doutrina dos apóstolos, formando uma representação visual da igreja como edifício construído sobre esses fundamentos.
- Reflexão e Discussão:
- Incentive uma discussão sobre a importância da unidade na fé e prática cristã, destacando como cada alicerce contribui para a solidez do edifício da igreja.
- Oração e Compromisso:
- Encerre a dinâmica com um momento de oração, agradecendo a Deus pelos ensinamentos dos apóstolos e comprometendo-se a aplicar esses princípios na vida diária.
Essa dinâmica não apenas promove a compreensão dos ensinamentos dos apóstolos, mas também destaca a importância da colaboração e unidade na construção da fé cristã.
Dinâmica: "Construindo Juntos a Doutrina"
Objetivo: Refletir sobre a importância da unidade na compreensão e aplicação da doutrina cristã, inspirada nos ensinamentos dos apóstolos.
Materiais:
- Papéis grandes ou cartolinas
- Canetas coloridas
- Tesouras
- Cola
- Marcadores
- Bíblias
Passos:
- Preparação:
- Antes do encontro, crie cartazes grandes ou utilize cartolinas para representar os alicerces da doutrina dos apóstolos. Cada cartaz pode representar um ensinamento específico, como amor, serviço, fé, entre outros.
- Divisão em Grupos:
- Divida os jovens em grupos pequenos. Certifique-se de que cada grupo tenha acesso aos materiais mencionados.
- Leitura Bíblica:
- Comece com uma breve leitura de alguns versículos-chave que abordam a doutrina dos apóstolos, como João 13:34-35, 1 Coríntios 13 e Filipenses 2:3-4.
- Identificação dos Alicerces:
- Atribua a cada grupo um alicerce específico da doutrina dos apóstolos. Eles devem identificar versículos na Bíblia que fundamentem esse ensinamento e destacar palavras-chave.
- Construção Visual:
- Peça aos grupos que usem os materiais disponíveis para criar visualmente seus alicerces. Eles podem desenhar, escrever versículos, ou destacar palavras-chave. Cada grupo deve tornar seu alicerce o mais visual e representativo possível.
- Apresentação dos Alicerces:
- Cada grupo terá a oportunidade de apresentar seu alicerce, explicando a importância do ensinamento e como ele se relaciona com a doutrina dos apóstolos.
- Montagem Coletiva:
- Una todos os alicerces em uma estrutura coletiva. Isso simboliza a unidade na compreensão e aplicação da doutrina dos apóstolos, formando uma representação visual da igreja como edifício construído sobre esses fundamentos.
- Reflexão e Discussão:
- Incentive uma discussão sobre a importância da unidade na fé e prática cristã, destacando como cada alicerce contribui para a solidez do edifício da igreja.
- Oração e Compromisso:
- Encerre a dinâmica com um momento de oração, agradecendo a Deus pelos ensinamentos dos apóstolos e comprometendo-se a aplicar esses princípios na vida diária.
Essa dinâmica não apenas promove a compreensão dos ensinamentos dos apóstolos, mas também destaca a importância da colaboração e unidade na construção da fé cristã.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado (a) professor (a), inicie a lição explicando aos alunos que “a igreja somente poderá ser genuína se for alicerçada na revelação infalível, inspirada por Cristo aos primeiros apóstolos”. Os apóstolos do Novo Testamento foram os mensageiros originais, testemunhas e representantes autorizados do Senhor crucificado e ressurreto (Ef 2.20). Foram as pedras fundamentais da Igreja, e sua mensagem encontra-se nos escritos do Novo Testamento, como o testemunho original e fundamental do Evangelho de Cristo, válido para todas as épocas” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 1811).
TEXTO BÍBLICO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Versículos 42-47 de Atos 2:
42. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações."
- Perseverança na Doutrina: A comunidade cristã primitiva destacava-se pela constância no ensino dos apóstolos, indicando uma dedicação contínua à instrução bíblica e à ortodoxia cristã.
- Comunhão e Partir do Pão: A união da comunidade era evidente na prática regular da comunhão e na celebração da Ceia do Senhor, simbolizando a unidade do corpo de Cristo.
- Vida de Oração: A vida de oração permeava todas as atividades da comunidade, indicando uma dependência constante de Deus e uma busca pela Sua orientação.
43. "Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos."
- Temor e Admiração: A presença do temor sugere uma profunda reverência a Deus, enquanto as maravilhas e sinais autenticavam o ministério dos apóstolos como divinamente ordenado.
44. "Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum."
- Comunhão e Generosidade: A união da fé cristã transcendeu a esfera espiritual para a prática da generosidade e compartilhamento material, refletindo uma verdadeira comunhão e solidariedade entre os crentes.
45. "Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade."
- Desapego Material: A disposição para vender propriedades e compartilhar recursos evidencia um desapego material em prol do bem-estar coletivo, refletindo o princípio do amor ao próximo.
46. "E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração."
- Perseverança e Alegria: A continuidade no culto público e nas reuniões nas casas ilustra uma perseverança unânime. A alegria e a simplicidade de coração indicam uma autenticidade nas relações e uma celebração sincera da fé.
47. "Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
- Testemunho Público: O louvor a Deus e o favor do povo destacam a influência positiva da comunidade cristã na sociedade ao seu redor. O crescimento constante da igreja é atribuído à obra divina na salvação daqueles que respondiam à mensagem do Evangelho.
Análise da Raiz das Palavras:
- Palavras-chave como "perseveravam" (proskartereo), "temor" (phobos), "maravilhas" (teras), "sinais" (semeion), "comunhão" (koinonia), "partir do pão" (klasis tou artou), e "orações" (proseuche) destacam a vitalidade espiritual e a prática constante desses elementos na vida da comunidade.
Implicações Teológicas:
- O relato de Atos 2 revela uma igreja vibrante, caracterizada pela devoção à doutrina apostólica, unidade, generosidade, adoração, testemunho público e crescimento sob a bênção divina.
Aplicação Pessoal:
- Esse retrato da igreja primitiva desafia os crentes contemporâneos a buscar uma comunhão profunda, generosidade, perseverança na doutrina, autenticidade nas relações e uma vida de adoração que impacte positivamente a sociedade ao seu redor.
Versículos 42-47 de Atos 2:
42. "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações."
- Perseverança na Doutrina: A comunidade cristã primitiva destacava-se pela constância no ensino dos apóstolos, indicando uma dedicação contínua à instrução bíblica e à ortodoxia cristã.
- Comunhão e Partir do Pão: A união da comunidade era evidente na prática regular da comunhão e na celebração da Ceia do Senhor, simbolizando a unidade do corpo de Cristo.
- Vida de Oração: A vida de oração permeava todas as atividades da comunidade, indicando uma dependência constante de Deus e uma busca pela Sua orientação.
43. "Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos."
- Temor e Admiração: A presença do temor sugere uma profunda reverência a Deus, enquanto as maravilhas e sinais autenticavam o ministério dos apóstolos como divinamente ordenado.
44. "Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum."
- Comunhão e Generosidade: A união da fé cristã transcendeu a esfera espiritual para a prática da generosidade e compartilhamento material, refletindo uma verdadeira comunhão e solidariedade entre os crentes.
45. "Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade."
- Desapego Material: A disposição para vender propriedades e compartilhar recursos evidencia um desapego material em prol do bem-estar coletivo, refletindo o princípio do amor ao próximo.
46. "E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração."
- Perseverança e Alegria: A continuidade no culto público e nas reuniões nas casas ilustra uma perseverança unânime. A alegria e a simplicidade de coração indicam uma autenticidade nas relações e uma celebração sincera da fé.
47. "Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
- Testemunho Público: O louvor a Deus e o favor do povo destacam a influência positiva da comunidade cristã na sociedade ao seu redor. O crescimento constante da igreja é atribuído à obra divina na salvação daqueles que respondiam à mensagem do Evangelho.
Análise da Raiz das Palavras:
- Palavras-chave como "perseveravam" (proskartereo), "temor" (phobos), "maravilhas" (teras), "sinais" (semeion), "comunhão" (koinonia), "partir do pão" (klasis tou artou), e "orações" (proseuche) destacam a vitalidade espiritual e a prática constante desses elementos na vida da comunidade.
Implicações Teológicas:
- O relato de Atos 2 revela uma igreja vibrante, caracterizada pela devoção à doutrina apostólica, unidade, generosidade, adoração, testemunho público e crescimento sob a bênção divina.
Aplicação Pessoal:
- Esse retrato da igreja primitiva desafia os crentes contemporâneos a buscar uma comunhão profunda, generosidade, perseverança na doutrina, autenticidade nas relações e uma vida de adoração que impacte positivamente a sociedade ao seu redor.
INTRODUÇÃO
A doutrina dos apóstolos deve ser estudada e praticada pelos crentes, pois consiste em Cristo, o fundamento da Igreja. Esta lição tem como objetivo mostrar que precisamos manter o compromisso de não negligenciar a doutrina dos apóstolos. Vamos discorrer a respeito do ensino prático dos apóstolos, mostrando que ele produz o verdadeiro amor e conduz o crente a uma vida de serviço a Deus e ao próximo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A doutrina dos apóstolos, fundamentada em Cristo, é o alicerce da Igreja e um guia indispensável para a vida cristã. Nesta lição, exploraremos a importância de estudar e praticar essa doutrina, destacando como ela é crucial para a formação de um verdadeiro amor e para orientar os crentes em um serviço dedicado a Deus e ao próximo.
Comentário Profundo:
- A Doutrina como Fundamento:
- A palavra "doutrina" tem sua raiz em "ensino" e refere-se ao corpo de princípios fundamentais. Os apóstolos, como emissários de Cristo, estabeleceram a base doutrinária da fé cristã. Essa doutrina não é meramente teórica, mas prática, moldando a vida dos crentes.
- Compromisso com a Doutrina:
- O compromisso de não negligenciar a doutrina dos apóstolos implica uma dedicação constante ao estudo das Escrituras. A palavra "compromisso" sugere uma aliança inquebrável, indicando que essa doutrina não deve ser tratada com leviandade, mas com a seriedade de quem compreende seu valor central.
- O Ensino Prático dos Apóstolos:
- A doutrina dos apóstolos não é apenas teoria; é um guia prático para a vida diária. Ao examinarmos as epístolas do Novo Testamento, encontramos instruções específicas sobre como viver em amor, santidade e serviço. Os apóstolos não apenas pregaram palavras, mas exemplificaram um estilo de vida cristã.
- Produção do Verdadeiro Amor:
- A raiz da palavra "amor" no contexto bíblico vai além do sentimento; envolve ação e compromisso. A doutrina dos apóstolos, quando internalizada e praticada, leva a um amor que transcende emoções superficiais, resultando em serviço genuíno e altruísta.
- Serviço a Deus e ao Próximo:
- O ensino prático dos apóstolos direciona os crentes a uma vida de serviço. A raiz da palavra "serviço" implica em ser um servo, alguém que se dedica ao bem dos outros. Assim, a doutrina não apenas informa a mente, mas transforma o coração, impulsionando os crentes a viverem em serviço a Deus e ao próximo.
Concordância Bíblica:
- Textos como 2 Timóteo 3.16, Efésios 2.20 e Colossenses 3.16 evidenciam a autoridade das Escrituras na formação da doutrina, destacando a sua utilidade para ensino, repreensão, correção e instrução em justiça.
Aplicação Pessoal:
- Os crentes são desafiados a não apenas acumular conhecimento teórico, mas a incorporar a doutrina dos apóstolos em seu cotidiano, permitindo que ela influencie seus pensamentos, afeições e ações. Isso resultará em um amor genuíno e em um serviço vibrante, refletindo a transformação operada pela Palavra de Deus.
A doutrina dos apóstolos, fundamentada em Cristo, é o alicerce da Igreja e um guia indispensável para a vida cristã. Nesta lição, exploraremos a importância de estudar e praticar essa doutrina, destacando como ela é crucial para a formação de um verdadeiro amor e para orientar os crentes em um serviço dedicado a Deus e ao próximo.
Comentário Profundo:
- A Doutrina como Fundamento:
- A palavra "doutrina" tem sua raiz em "ensino" e refere-se ao corpo de princípios fundamentais. Os apóstolos, como emissários de Cristo, estabeleceram a base doutrinária da fé cristã. Essa doutrina não é meramente teórica, mas prática, moldando a vida dos crentes.
- Compromisso com a Doutrina:
- O compromisso de não negligenciar a doutrina dos apóstolos implica uma dedicação constante ao estudo das Escrituras. A palavra "compromisso" sugere uma aliança inquebrável, indicando que essa doutrina não deve ser tratada com leviandade, mas com a seriedade de quem compreende seu valor central.
- O Ensino Prático dos Apóstolos:
- A doutrina dos apóstolos não é apenas teoria; é um guia prático para a vida diária. Ao examinarmos as epístolas do Novo Testamento, encontramos instruções específicas sobre como viver em amor, santidade e serviço. Os apóstolos não apenas pregaram palavras, mas exemplificaram um estilo de vida cristã.
- Produção do Verdadeiro Amor:
- A raiz da palavra "amor" no contexto bíblico vai além do sentimento; envolve ação e compromisso. A doutrina dos apóstolos, quando internalizada e praticada, leva a um amor que transcende emoções superficiais, resultando em serviço genuíno e altruísta.
- Serviço a Deus e ao Próximo:
- O ensino prático dos apóstolos direciona os crentes a uma vida de serviço. A raiz da palavra "serviço" implica em ser um servo, alguém que se dedica ao bem dos outros. Assim, a doutrina não apenas informa a mente, mas transforma o coração, impulsionando os crentes a viverem em serviço a Deus e ao próximo.
Concordância Bíblica:
- Textos como 2 Timóteo 3.16, Efésios 2.20 e Colossenses 3.16 evidenciam a autoridade das Escrituras na formação da doutrina, destacando a sua utilidade para ensino, repreensão, correção e instrução em justiça.
Aplicação Pessoal:
- Os crentes são desafiados a não apenas acumular conhecimento teórico, mas a incorporar a doutrina dos apóstolos em seu cotidiano, permitindo que ela influencie seus pensamentos, afeições e ações. Isso resultará em um amor genuíno e em um serviço vibrante, refletindo a transformação operada pela Palavra de Deus.
I – O ENSINO DOS APÓSTOLOS ERA PRÁTICO
1- Os apóstolos. O vocábulo apóstolo vem do latim apostolus e do grego apóstolos, cujo significado vai além de “mensageiro”. O termo significa também “o enviado”, e nas Escrituras Sagradas a ênfase é mais sobre aquele que envia do que quem é enviado. É importante destacar que, embora tenham desempenhado um importante papel na edificação da igreja, os apóstolos não tinham autoridade em si mesmos, pois o que fizeram e ensinaram foi na autoridade de Jesus Cristo, quem os escolheu e os enviou. As palavras de alguns dos apóstolos nas apresentações de suas cartas atestam isso, já que elas deveriam ser lidas e obedecidas, não porque eles as estavam escrevendo, mas porque foram chamados pelo Senhor Jesus (Rm 1.1; 1 Pe 1.1). Portanto, falar sobre a doutrina dos apóstolos refere-se aos ensinos dos que receberam o chamado e a autoridade necessária para isso, o que faz dessa doutrina “digna de toda aceitação” (1Tm 1.15).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico:
- Significado do Termo "Apóstolo":
- O termo "apóstolo" denota um enviado ou mensageiro, com ênfase naquele que é enviado por uma autoridade superior. Na tradição bíblica, os apóstolos são representantes especiais de Jesus Cristo, chamados e comissionados por Ele para estabelecer e edificar a igreja.
- Autoridade Derivada de Jesus Cristo:
- A autoridade dos apóstolos não era intrínseca, mas derivada de Jesus Cristo. Eles eram embaixadores do Reino de Deus, agindo e ensinando em nome de Cristo. Isso é evidente nas introduções das cartas apostólicas, onde os apóstolos afirmam que estão escrevendo não por sua própria autoridade, mas como enviados de Cristo.
- Autoridade e Obediência nas Cartas Apostólicas:
- Ao iniciar suas cartas, os apóstolos enfatizam que suas palavras devem ser aceitas e obedecidas não por causa de sua própria sabedoria ou mérito, mas por causa da autoridade de Jesus Cristo. Essa ênfase destaca a submissão necessária dos crentes à autoridade apostólica, que é, por sua vez, uma extensão da autoridade divina.
- Dignidade e Aceitação da Doutrina Apostólica:
- A expressão "digna de toda aceitação" (1Tm 1.15) ressalta a importância e a relevância da doutrina apostólica. A natureza dessa dignidade está na origem divina da autoridade apostólica. A doutrina dos apóstolos não é mera opinião humana, mas é fundamentada na revelação divina através de Jesus Cristo.
Trechos de Livros Cristãos:
- "Teologia Sistemática", de Wayne Grudem: Grudem explora a autoridade das Escrituras e a importância dos ensinamentos apostólicos para a fé cristã. Ele destaca como os apóstolos foram escolhidos e comissionados por Jesus para transmitir com fidelidade a mensagem divina.
- "Apostles Today: Making Sense of Contemporary Apostleship", de Christopher Blake: Este livro analisa o papel dos apóstolos na igreja primitiva e explora a relevância e a continuidade desse ministério nos dias de hoje.
Implicações Expositivas e Práticas:
- A compreensão da autoridade dos apóstolos é vital para interpretar corretamente as Escrituras e aplicar seus ensinamentos na vida cristã. A aceitação da doutrina apostólica não é apenas um ato intelectual, mas uma resposta de fé à autoridade divina que se revela através dos apóstolos.
- A doutrina dos apóstolos serve como alicerce seguro para a fé e prática cristãs. A submissão a essa doutrina não é uma questão de legalismo, mas uma resposta amorosa à autoridade divina expressa através da comissão especial dada aos apóstolos por Jesus Cristo. A obediência à doutrina apostólica é, portanto, uma expressão de fidelidade a Cristo.
1. Os Apóstolos:
- O termo "apóstolo" transcende a mera designação de mensageiro; sua raiz em grego, "apóstolos," enfatiza ser "o enviado." Nas Escrituras, destaca-se mais quem envia do que quem é enviado. Importante ressaltar que a autoridade dos apóstolos não era intrínseca, mas derivada de Jesus Cristo, que os escolheu e os enviou. Suas cartas eram reconhecidas como portadoras da autoridade divina, não deles próprios, evidenciando uma submissão à autoridade de Cristo (Rm 1.1; 1 Pe 1.1).
Comentário Teológico:
- A função dos apóstolos era única na formação da igreja primitiva, sendo testemunhas oculares da vida, morte e ressurreição de Cristo. Seus ensinamentos eram fundamentados na autoridade conferida por Jesus e eram considerados normativos para a fé cristã.
Concordância Bíblica:
- Passagens como 1 Timóteo 1.15 destacam a importância da doutrina dos apóstolos como digna de aceitação, sublinhando sua autoridade divina.
2. Ensino Prático e Autoridade de Jesus:
- A ênfase está na natureza prática do ensino dos apóstolos, cuja autoridade derivava diretamente de Jesus Cristo. Suas palavras não eram meramente humanas, mas divinamente inspiradas, e, portanto, dignas de aceitação irrestrita (1Tm 1.15).
Análise da Raiz das Palavras:
- A raiz grega de "apóstolos" (apóstolos) ressoa com a ideia de envio, destacando o caráter comissionado e delegado dos apóstolos, os quais eram enviados com uma missão específica.
3. Digna de Toda Aceitação:
- A expressão "digna de toda aceitação" ressalta a singularidade e autoridade inquestionável da doutrina dos apóstolos. Não era uma opção, mas uma necessidade para a saúde espiritual e o crescimento da igreja.
Aplicação Expositiva:
- Ao compreender a autoridade e a origem divina do ensino dos apóstolos, os crentes são desafiados a receber, acatar e praticar esses ensinamentos de maneira integral. A aceitação não é seletiva, mas abrangente, moldando toda a vida cristã.
Aplicação Teológica:
- A autoridade dos apóstolos é inseparável da autoridade de Cristo. A aceitação da doutrina dos apóstolos não é uma mera formalidade, mas um ato de submissão à vontade revelada de Deus por meio de Seus enviados.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Significado do Termo "Apóstolo":
- O termo "apóstolo" denota um enviado ou mensageiro, com ênfase naquele que é enviado por uma autoridade superior. Na tradição bíblica, os apóstolos são representantes especiais de Jesus Cristo, chamados e comissionados por Ele para estabelecer e edificar a igreja.
- Autoridade Derivada de Jesus Cristo:
- A autoridade dos apóstolos não era intrínseca, mas derivada de Jesus Cristo. Eles eram embaixadores do Reino de Deus, agindo e ensinando em nome de Cristo. Isso é evidente nas introduções das cartas apostólicas, onde os apóstolos afirmam que estão escrevendo não por sua própria autoridade, mas como enviados de Cristo.
- Autoridade e Obediência nas Cartas Apostólicas:
- Ao iniciar suas cartas, os apóstolos enfatizam que suas palavras devem ser aceitas e obedecidas não por causa de sua própria sabedoria ou mérito, mas por causa da autoridade de Jesus Cristo. Essa ênfase destaca a submissão necessária dos crentes à autoridade apostólica, que é, por sua vez, uma extensão da autoridade divina.
- Dignidade e Aceitação da Doutrina Apostólica:
- A expressão "digna de toda aceitação" (1Tm 1.15) ressalta a importância e a relevância da doutrina apostólica. A natureza dessa dignidade está na origem divina da autoridade apostólica. A doutrina dos apóstolos não é mera opinião humana, mas é fundamentada na revelação divina através de Jesus Cristo.
Trechos de Livros Cristãos:
- "Teologia Sistemática", de Wayne Grudem: Grudem explora a autoridade das Escrituras e a importância dos ensinamentos apostólicos para a fé cristã. Ele destaca como os apóstolos foram escolhidos e comissionados por Jesus para transmitir com fidelidade a mensagem divina.
- "Apostles Today: Making Sense of Contemporary Apostleship", de Christopher Blake: Este livro analisa o papel dos apóstolos na igreja primitiva e explora a relevância e a continuidade desse ministério nos dias de hoje.
Implicações Expositivas e Práticas:
- A compreensão da autoridade dos apóstolos é vital para interpretar corretamente as Escrituras e aplicar seus ensinamentos na vida cristã. A aceitação da doutrina apostólica não é apenas um ato intelectual, mas uma resposta de fé à autoridade divina que se revela através dos apóstolos.
- A doutrina dos apóstolos serve como alicerce seguro para a fé e prática cristãs. A submissão a essa doutrina não é uma questão de legalismo, mas uma resposta amorosa à autoridade divina expressa através da comissão especial dada aos apóstolos por Jesus Cristo. A obediência à doutrina apostólica é, portanto, uma expressão de fidelidade a Cristo.
1. Os Apóstolos:
- O termo "apóstolo" transcende a mera designação de mensageiro; sua raiz em grego, "apóstolos," enfatiza ser "o enviado." Nas Escrituras, destaca-se mais quem envia do que quem é enviado. Importante ressaltar que a autoridade dos apóstolos não era intrínseca, mas derivada de Jesus Cristo, que os escolheu e os enviou. Suas cartas eram reconhecidas como portadoras da autoridade divina, não deles próprios, evidenciando uma submissão à autoridade de Cristo (Rm 1.1; 1 Pe 1.1).
Comentário Teológico:
- A função dos apóstolos era única na formação da igreja primitiva, sendo testemunhas oculares da vida, morte e ressurreição de Cristo. Seus ensinamentos eram fundamentados na autoridade conferida por Jesus e eram considerados normativos para a fé cristã.
Concordância Bíblica:
- Passagens como 1 Timóteo 1.15 destacam a importância da doutrina dos apóstolos como digna de aceitação, sublinhando sua autoridade divina.
2. Ensino Prático e Autoridade de Jesus:
- A ênfase está na natureza prática do ensino dos apóstolos, cuja autoridade derivava diretamente de Jesus Cristo. Suas palavras não eram meramente humanas, mas divinamente inspiradas, e, portanto, dignas de aceitação irrestrita (1Tm 1.15).
Análise da Raiz das Palavras:
- A raiz grega de "apóstolos" (apóstolos) ressoa com a ideia de envio, destacando o caráter comissionado e delegado dos apóstolos, os quais eram enviados com uma missão específica.
3. Digna de Toda Aceitação:
- A expressão "digna de toda aceitação" ressalta a singularidade e autoridade inquestionável da doutrina dos apóstolos. Não era uma opção, mas uma necessidade para a saúde espiritual e o crescimento da igreja.
Aplicação Expositiva:
- Ao compreender a autoridade e a origem divina do ensino dos apóstolos, os crentes são desafiados a receber, acatar e praticar esses ensinamentos de maneira integral. A aceitação não é seletiva, mas abrangente, moldando toda a vida cristã.
Aplicação Teológica:
- A autoridade dos apóstolos é inseparável da autoridade de Cristo. A aceitação da doutrina dos apóstolos não é uma mera formalidade, mas um ato de submissão à vontade revelada de Deus por meio de Seus enviados.
2- A doutrina dos apóstolos. Paulo afirma que os crentes em Cristo estão “edificados sobre o fundamento dos apóstolos” (Ef 2.20), que é o mesmo que “doutrina dos apóstolos” (At 2.42), pois a eles foi dada a missão de Lançar as bases doutrinárias da Igreja de Cristo. No entanto, essas duas expressões fazem referência ao ensino dos apóstolos e não aos apóstolos em si, ou seja, a Igreja não está fundamentada nestes homens, mas na doutrina que receberam de Cristo e repassaram à Igreja do Senhor. A validade do que eles ensinaram está no fato de que “Jesus Cristo é a principal pedra de esquina”, ou seja, o Senhor é a base e o sustento de toda doutrina ensinada pelos apóstolos. Sem Cristo, esses ensinos não existiriam ou não teriam valor nenhum, pois Cristo é o insubstituível.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
2.1. Fundamento dos Apóstolos:
- Paulo, ao declarar que os crentes estão "edificados sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2.20), evidencia a importância crucial desse alicerce. Essa fundação não repousa nos apóstolos como indivíduos, mas na doutrina que receberam de Cristo e transmitiram à igreja.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "fundamento" em Efésios 2.20 é "themelios," indicando uma base sólida e essencial para a construção. A raiz grega destaca a ideia de estabilidade e firmeza.
Referências Bíblicas:
- Em Atos 2.42, a expressão "doutrina dos apóstolos" ressalta o conteúdo específico do ensino transmitido, estabelecendo os princípios fundamentais que moldaram a fé cristã.
2.2. A Igreja e a Doutrina Recebida:
- A ênfase recai sobre a doutrina recebida dos apóstolos, não nos apóstolos como objetos de adoração. A Igreja não está fundamentada nos homens, mas na verdade revelada por meio deles, proporcionando uma base sólida para a compreensão da fé.
Referências Bíblicas:
- Em Atos 2.42, a expressão "doutrina dos apóstolos" ressalta o conteúdo específico do ensino transmitido, estabelecendo os princípios fundamentais que moldaram a fé cristã.
2.3. Jesus Cristo, a Pedra de Esquina:
- O valor e a validade da doutrina dos apóstolos encontram-se em Jesus Cristo, declarado como a "principal pedra de esquina." Ele é o alicerce inabalável sobre o qual repousam todas as verdades doutrinárias. Sem Cristo, esses ensinamentos perderiam sua essência e propósito.
Análise da Raiz das Palavras:
- A expressão "pedra de esquina" em grego é "akrogoniaios," indicando a pedra angular que dá estabilidade e orientação a todo o edifício espiritual.
Referências Bíblicas:
- O conceito de Cristo como a pedra angular é mencionado em Salmos 118.22 e Isaías 28.16, reforçando a solidez e centralidade de Jesus na edificação espiritual.
Aplicação Teológica:
- A compreensão profunda da raiz das palavras e das referências bíblicas destaca a natureza sólida e essencial da doutrina dos apóstolos. A fé cristã encontra sua base na revelação de Cristo, que é a pedra angular, assegurando a firmeza e a direção da igreja.
Aplicação Expositiva:
- Os crentes são incentivados a não apenas aceitar a doutrina dos apóstolos, mas aprofundar-se na compreensão de Cristo como a principal pedra de esquina. Isso fortalece a confiança na base da fé e inspira uma devoção mais profunda a Cristo, o fundamento inabalável da igreja.
2.1. Fundamento dos Apóstolos:
- Paulo, ao declarar que os crentes estão "edificados sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2.20), evidencia a importância crucial desse alicerce. Essa fundação não repousa nos apóstolos como indivíduos, mas na doutrina que receberam de Cristo e transmitiram à igreja.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "fundamento" em Efésios 2.20 é "themelios," indicando uma base sólida e essencial para a construção. A raiz grega destaca a ideia de estabilidade e firmeza.
Referências Bíblicas:
- Em Atos 2.42, a expressão "doutrina dos apóstolos" ressalta o conteúdo específico do ensino transmitido, estabelecendo os princípios fundamentais que moldaram a fé cristã.
2.2. A Igreja e a Doutrina Recebida:
- A ênfase recai sobre a doutrina recebida dos apóstolos, não nos apóstolos como objetos de adoração. A Igreja não está fundamentada nos homens, mas na verdade revelada por meio deles, proporcionando uma base sólida para a compreensão da fé.
Referências Bíblicas:
- Em Atos 2.42, a expressão "doutrina dos apóstolos" ressalta o conteúdo específico do ensino transmitido, estabelecendo os princípios fundamentais que moldaram a fé cristã.
2.3. Jesus Cristo, a Pedra de Esquina:
- O valor e a validade da doutrina dos apóstolos encontram-se em Jesus Cristo, declarado como a "principal pedra de esquina." Ele é o alicerce inabalável sobre o qual repousam todas as verdades doutrinárias. Sem Cristo, esses ensinamentos perderiam sua essência e propósito.
Análise da Raiz das Palavras:
- A expressão "pedra de esquina" em grego é "akrogoniaios," indicando a pedra angular que dá estabilidade e orientação a todo o edifício espiritual.
Referências Bíblicas:
- O conceito de Cristo como a pedra angular é mencionado em Salmos 118.22 e Isaías 28.16, reforçando a solidez e centralidade de Jesus na edificação espiritual.
Aplicação Teológica:
- A compreensão profunda da raiz das palavras e das referências bíblicas destaca a natureza sólida e essencial da doutrina dos apóstolos. A fé cristã encontra sua base na revelação de Cristo, que é a pedra angular, assegurando a firmeza e a direção da igreja.
Aplicação Expositiva:
- Os crentes são incentivados a não apenas aceitar a doutrina dos apóstolos, mas aprofundar-se na compreensão de Cristo como a principal pedra de esquina. Isso fortalece a confiança na base da fé e inspira uma devoção mais profunda a Cristo, o fundamento inabalável da igreja.
3- A praticidade da doutrina dos apóstolos. Um aspecto importante da doutrina dos apóstolos é o seu aspecto prático. Embora, do ponto de vista teórico, fossem bem fundamentados, esses ensinamentos evocam a necessidade de práticas que refletem a fé genuína (Tg 1.21,22). No Evangelho Segundo João, somos exortados à produção de frutos que evidenciem o verdadeiro arrependimento (Jo 15.16). O Livro de Atos registra a conversão de milhares de pessoas e o fato de que elas “perseveravam na doutrina dos apóstolos”, como demonstração de uma verdadeira conversão, compreensão e obediência aos princípios ensinados pelos apóstolos. Quem ama a Cristo e ao próximo, guarda e pratica toda a doutrina de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3.1. Aspecto Prático da Doutrina:
- A doutrina dos apóstolos não é meramente teórica; sua essência está intrinsecamente ligada à prática. O apóstolo Tiago destaca a necessidade de uma fé que se manifesta em ações concretas, não apenas em palavras (Tg 1.21,22).
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "praticar" em Tiago 1.22 é "poieo," indicando uma ação contínua e diligente, evidenciando a aplicação prática da fé.
Referências Bíblicas:
- Tiago 1.21,22 ressalta a importância de receber a Palavra com mansidão e, ao praticá-la, evidenciar uma fé viva.
3.2. Produção de Frutos e Verdadeiro Arrependimento:
- No Evangelho de João, a produção de frutos é indicativa do verdadeiro arrependimento (Jo 15.16). A prática da doutrina dos apóstolos é visível na transformação de vidas e na evidência de um coração genuinamente convertido.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "fruto" em João 15.16 é "karpos," destacando a ideia de resultado, algo tangível que se desenvolve como produto de uma ação.
Referências Bíblicas:
- João 15.16 enfatiza a relação entre a produção de frutos e a eleição divina, indicando que a prática da fé resulta em uma vida frutífera.
3.3. Perseverança na Doutrina dos Apóstolos como Evidência de Conversão:
- O livro de Atos registra a conversão de milhares de pessoas que, como evidência de uma verdadeira conversão, perseveravam na doutrina dos apóstolos. A prática contínua dos princípios ensinados pelos apóstolos era uma demonstração de obediência e compreensão profunda.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "perseverar" em Atos 2.42 é "proskartereo," denotando uma aderência constante e dedicada aos ensinamentos dos apóstolos.
Referências Bíblicas:
- Atos 2.42 destaca a importância da perseverança na doutrina dos apóstolos como um testemunho de uma fé autêntica.
3.4. Guarda e Prática da Doutrina como Expressão de Amor a Cristo e ao Próximo:
- Aqueles que amam a Cristo e ao próximo são instigados a guardar e praticar toda a doutrina de Deus. A verdadeira expressão de amor manifesta-se na obediência aos ensinamentos divinos.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "guardar" em João 14.15 é "tereo," sugerindo uma observância cuidadosa e protetora dos mandamentos divinos.
Referências Bíblicas:
- João 14.15 enfatiza que o amor a Cristo é demonstrado pela obediência, que inclui a guarda e a prática dos ensinamentos divinos.
Aplicação Teológica:
- A prática da doutrina dos apóstolos não é opcional, mas intrínseca à genuinidade da fé. A fé verdadeira se revela em ações e frutos que testemunham uma transformação interna.
Aplicação Expositiva:
- A exortação é para que os crentes não apenas ouçam a doutrina dos apóstolos, mas a vivam diariamente, manifestando-a em ações que refletem a transformação interior proporcionada pela verdadeira fé. A prática é a evidência visível de uma fé viva.
3.1. Aspecto Prático da Doutrina:
- A doutrina dos apóstolos não é meramente teórica; sua essência está intrinsecamente ligada à prática. O apóstolo Tiago destaca a necessidade de uma fé que se manifesta em ações concretas, não apenas em palavras (Tg 1.21,22).
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "praticar" em Tiago 1.22 é "poieo," indicando uma ação contínua e diligente, evidenciando a aplicação prática da fé.
Referências Bíblicas:
- Tiago 1.21,22 ressalta a importância de receber a Palavra com mansidão e, ao praticá-la, evidenciar uma fé viva.
3.2. Produção de Frutos e Verdadeiro Arrependimento:
- No Evangelho de João, a produção de frutos é indicativa do verdadeiro arrependimento (Jo 15.16). A prática da doutrina dos apóstolos é visível na transformação de vidas e na evidência de um coração genuinamente convertido.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "fruto" em João 15.16 é "karpos," destacando a ideia de resultado, algo tangível que se desenvolve como produto de uma ação.
Referências Bíblicas:
- João 15.16 enfatiza a relação entre a produção de frutos e a eleição divina, indicando que a prática da fé resulta em uma vida frutífera.
3.3. Perseverança na Doutrina dos Apóstolos como Evidência de Conversão:
- O livro de Atos registra a conversão de milhares de pessoas que, como evidência de uma verdadeira conversão, perseveravam na doutrina dos apóstolos. A prática contínua dos princípios ensinados pelos apóstolos era uma demonstração de obediência e compreensão profunda.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "perseverar" em Atos 2.42 é "proskartereo," denotando uma aderência constante e dedicada aos ensinamentos dos apóstolos.
Referências Bíblicas:
- Atos 2.42 destaca a importância da perseverança na doutrina dos apóstolos como um testemunho de uma fé autêntica.
3.4. Guarda e Prática da Doutrina como Expressão de Amor a Cristo e ao Próximo:
- Aqueles que amam a Cristo e ao próximo são instigados a guardar e praticar toda a doutrina de Deus. A verdadeira expressão de amor manifesta-se na obediência aos ensinamentos divinos.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "guardar" em João 14.15 é "tereo," sugerindo uma observância cuidadosa e protetora dos mandamentos divinos.
Referências Bíblicas:
- João 14.15 enfatiza que o amor a Cristo é demonstrado pela obediência, que inclui a guarda e a prática dos ensinamentos divinos.
Aplicação Teológica:
- A prática da doutrina dos apóstolos não é opcional, mas intrínseca à genuinidade da fé. A fé verdadeira se revela em ações e frutos que testemunham uma transformação interna.
Aplicação Expositiva:
- A exortação é para que os crentes não apenas ouçam a doutrina dos apóstolos, mas a vivam diariamente, manifestando-a em ações que refletem a transformação interior proporcionada pela verdadeira fé. A prática é a evidência visível de uma fé viva.
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical | Lição 09: A doutrina dos Apóstolos
SUBSÍDIO 1
Professor (a), todos os crentes e igrejas locais dependem das palavras, da mensagem e da fé dos primeiros apóstolos, conforme estão registradas historicamente em Atos e nos seus escritos. A autoridade deles é conservada no Novo Testamento. As gerações posteriores da igreja têm o dever de obedecer à revelação apostólica e dar testemunho da sua verdade. O Evangelho concedido aos apóstolos do Novo Testamento, mediante o Espírito Santo, é a fonte permanente de vida, verdade e orientação à igreja.
II – A DOUTRINA SUSCITA AMOR
1- O amor na doutrina de Pedro. O amor é a virtude que evidencia a prática da doutrina (Jo 15.10). A fé e os ensinos de Pedro foram moldados pelo seu relacionamento com Jesus, e o que ensinou sobre o amor foi influenciado pelas marcas de seu último diálogo com o Mestre (Jo 21.15-17). Em sua Primeira Carta, Pedro adverte os crentes a amarem uns aos outros ardentemente (1 Pe 4-8). Este versículo é a chave para a compreensão de seu ensino sobre 0 amor. Pedro aponta para a transformação e mudança que Cristo operou nos crentes pelo seu amor demonstrado na cruz. Ele diz que o amor é a maior das virtudes, e a que valida todas as demais.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico:
- O Contexto de João 21:15-17:
- O diálogo entre Jesus e Pedro após a ressurreição, registrado em João 21:15-17, é significativo para entender a ênfase de Pedro sobre o amor. Jesus, ao perguntar a Pedro se ele O amava, destaca a importância do amor como a base para o serviço e o pastoreio. Esse encontro pessoal impactou profundamente a compreensão de Pedro sobre o amor e seu papel na vida dos crentes.
- A Admoestação de Pedro em 1 Pedro 4:8:
- Em sua Primeira Carta, Pedro exorta os crentes a amarem uns aos outros ardentemente. Essa admoestação vai além de um amor superficial; é um apelo à intensidade, à constância e à sinceridade no amor mútuo. Pedro, que experimentou a restauração e o amor redentor de Jesus, agora instiga os crentes a manifestarem esse mesmo amor uns pelos outros.
- A Transformação Pelo Amor de Cristo:
- A chave para compreender o ensinamento de Pedro sobre o amor está na compreensão da transformação operada por Cristo no coração dos crentes. Pedro destaca que é o amor de Cristo, exemplificado na cruz, que capacita os crentes a amarem de maneira semelhante. O amor de Cristo não apenas serve como modelo, mas é uma força transformadora que possibilita aos crentes amarem de maneira divinamente significativa.
- O Amor como a Maior das Virtudes:
- Pedro afirma que o amor é a maior das virtudes e a que valida todas as demais. Essa afirmação ecoa os ensinamentos de Jesus, especialmente quando Ele resume os mandamentos em amar a Deus e ao próximo (Mateus 22:36-40). O amor, nesse contexto, é a base para uma vida virtuosa e reflete a natureza de Deus.
Trechos de Livros Cristãos:
- "O Amor que Vale a Pena", de Adrian Rogers: Neste livro, Rogers explora a importância do amor cristão e destaca como o amor de Deus, exemplificado em Cristo, deve ser a fonte e o padrão do amor dos crentes.
- "O Evangelho Segundo Jesus", de John MacArthur: MacArthur aborda a centralidade do amor no Evangelho e na vida cristã, ressaltando como o amor é a marca distintiva dos verdadeiros discípulos de Jesus.
Implicações Expositivas e Práticas:
- A ênfase de Pedro no amor não é apenas uma exortação moral; é um chamado para uma experiência transformadora do amor de Cristo. Esse amor não é apenas uma expressão de sentimentos, mas um compromisso ativo de buscar o bem dos outros, mesmo quando isso envolve sacrifício.
- O ensinamento de Pedro destaca que o amor não é uma opção ou uma virtude secundária; é a essência da vida cristã. O amor autêntico não apenas manifesta a bondade de Cristo, mas também valida e dá significado a todas as outras virtudes cristãs. Portanto, a prática do amor, como ensinada por Pedro, é um indicador claro da verdadeira compreensão e vivência da doutrina cristã.
2.1. O Amor na Doutrina de Pedro:
- Pedro, influenciado por seu relacionamento pessoal com Jesus, destacou a centralidade do amor na prática da doutrina. Seu entendimento foi moldado pelos ensinamentos do Mestre e evidenciado no diálogo pós-ressurreição (Jo 21.15-17). Na Primeira Carta de Pedro, ele exorta os crentes a praticarem um amor fervoroso entre si (1 Pe 4-8).
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "amor" em 1 Pedro 4.8 é "agape," indicando um amor sacrificial, incondicional e dedicado.
Referências Bíblicas:
- João 15.10 destaca a conexão intrínseca entre amor e obediência aos ensinamentos de Jesus.
2.2. O Amor como Virtude Suprema:
- Pedro enfatiza que o amor é a virtude que valida todas as demais. Ele reconhece que o amor não é apenas uma ação, mas a expressão máxima de transformação, evidenciada pelo sacrifício de Cristo na cruz.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "virtude" em 1 Pedro 4.8 pode ser entendida como "excelência moral" e destaca o alto padrão ético do amor cristão.
Referências Bíblicas:
- João 21.15-17 registra o diálogo entre Jesus e Pedro, enfatizando a relação entre o amor por Cristo e o serviço aos outros.
2.3. Transformação pelo Amor de Cristo:
- Pedro aponta para a transformação operada pelo amor de Cristo nos crentes. O amor sacrificial de Jesus na cruz é o padrão e o motivador para a prática do amor entre os seguidores de Cristo.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "transformação" em 1 Pedro 4.8 é "metamorphoo," sugerindo uma mudança radical e interna.
Referências Bíblicas:
- 1 João 4.10 destaca que o amor não é apenas um exemplo, mas uma realidade transformadora, visto no sacrifício de Cristo.
Aplicação Teológica:
- A doutrina dos apóstolos, conforme ensinada por Pedro, destaca que o amor não é uma mera virtude, mas a essência transformadora que valida a autenticidade da fé cristã.
Aplicação Expositiva:
- A exortação é para que os crentes não apenas conheçam intelectualmente a doutrina, mas permitam que ela se manifeste em amor prático uns pelos outros. O amor não é apenas uma ação exterior, mas a expressão visível da transformação interior operada pelo amor de Cristo.
Comentário Bíblico e Teológico:
- O Contexto de João 21:15-17:
- O diálogo entre Jesus e Pedro após a ressurreição, registrado em João 21:15-17, é significativo para entender a ênfase de Pedro sobre o amor. Jesus, ao perguntar a Pedro se ele O amava, destaca a importância do amor como a base para o serviço e o pastoreio. Esse encontro pessoal impactou profundamente a compreensão de Pedro sobre o amor e seu papel na vida dos crentes.
- A Admoestação de Pedro em 1 Pedro 4:8:
- Em sua Primeira Carta, Pedro exorta os crentes a amarem uns aos outros ardentemente. Essa admoestação vai além de um amor superficial; é um apelo à intensidade, à constância e à sinceridade no amor mútuo. Pedro, que experimentou a restauração e o amor redentor de Jesus, agora instiga os crentes a manifestarem esse mesmo amor uns pelos outros.
- A Transformação Pelo Amor de Cristo:
- A chave para compreender o ensinamento de Pedro sobre o amor está na compreensão da transformação operada por Cristo no coração dos crentes. Pedro destaca que é o amor de Cristo, exemplificado na cruz, que capacita os crentes a amarem de maneira semelhante. O amor de Cristo não apenas serve como modelo, mas é uma força transformadora que possibilita aos crentes amarem de maneira divinamente significativa.
- O Amor como a Maior das Virtudes:
- Pedro afirma que o amor é a maior das virtudes e a que valida todas as demais. Essa afirmação ecoa os ensinamentos de Jesus, especialmente quando Ele resume os mandamentos em amar a Deus e ao próximo (Mateus 22:36-40). O amor, nesse contexto, é a base para uma vida virtuosa e reflete a natureza de Deus.
Trechos de Livros Cristãos:
- "O Amor que Vale a Pena", de Adrian Rogers: Neste livro, Rogers explora a importância do amor cristão e destaca como o amor de Deus, exemplificado em Cristo, deve ser a fonte e o padrão do amor dos crentes.
- "O Evangelho Segundo Jesus", de John MacArthur: MacArthur aborda a centralidade do amor no Evangelho e na vida cristã, ressaltando como o amor é a marca distintiva dos verdadeiros discípulos de Jesus.
Implicações Expositivas e Práticas:
- A ênfase de Pedro no amor não é apenas uma exortação moral; é um chamado para uma experiência transformadora do amor de Cristo. Esse amor não é apenas uma expressão de sentimentos, mas um compromisso ativo de buscar o bem dos outros, mesmo quando isso envolve sacrifício.
- O ensinamento de Pedro destaca que o amor não é uma opção ou uma virtude secundária; é a essência da vida cristã. O amor autêntico não apenas manifesta a bondade de Cristo, mas também valida e dá significado a todas as outras virtudes cristãs. Portanto, a prática do amor, como ensinada por Pedro, é um indicador claro da verdadeira compreensão e vivência da doutrina cristã.
2.1. O Amor na Doutrina de Pedro:
- Pedro, influenciado por seu relacionamento pessoal com Jesus, destacou a centralidade do amor na prática da doutrina. Seu entendimento foi moldado pelos ensinamentos do Mestre e evidenciado no diálogo pós-ressurreição (Jo 21.15-17). Na Primeira Carta de Pedro, ele exorta os crentes a praticarem um amor fervoroso entre si (1 Pe 4-8).
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "amor" em 1 Pedro 4.8 é "agape," indicando um amor sacrificial, incondicional e dedicado.
Referências Bíblicas:
- João 15.10 destaca a conexão intrínseca entre amor e obediência aos ensinamentos de Jesus.
2.2. O Amor como Virtude Suprema:
- Pedro enfatiza que o amor é a virtude que valida todas as demais. Ele reconhece que o amor não é apenas uma ação, mas a expressão máxima de transformação, evidenciada pelo sacrifício de Cristo na cruz.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "virtude" em 1 Pedro 4.8 pode ser entendida como "excelência moral" e destaca o alto padrão ético do amor cristão.
Referências Bíblicas:
- João 21.15-17 registra o diálogo entre Jesus e Pedro, enfatizando a relação entre o amor por Cristo e o serviço aos outros.
2.3. Transformação pelo Amor de Cristo:
- Pedro aponta para a transformação operada pelo amor de Cristo nos crentes. O amor sacrificial de Jesus na cruz é o padrão e o motivador para a prática do amor entre os seguidores de Cristo.
Análise da Raiz das Palavras:
- A palavra grega para "transformação" em 1 Pedro 4.8 é "metamorphoo," sugerindo uma mudança radical e interna.
Referências Bíblicas:
- 1 João 4.10 destaca que o amor não é apenas um exemplo, mas uma realidade transformadora, visto no sacrifício de Cristo.
Aplicação Teológica:
- A doutrina dos apóstolos, conforme ensinada por Pedro, destaca que o amor não é uma mera virtude, mas a essência transformadora que valida a autenticidade da fé cristã.
Aplicação Expositiva:
- A exortação é para que os crentes não apenas conheçam intelectualmente a doutrina, mas permitam que ela se manifeste em amor prático uns pelos outros. O amor não é apenas uma ação exterior, mas a expressão visível da transformação interior operada pelo amor de Cristo.
2- O amor na doutrina de João. O amor é um tema central nos ensinos de João. Por isso, ele tem sido chamado de “o apóstolo do amor”. Parte do conteúdo do capítulo 4 de sua Primeira Epístola identifica o quão essencial é o amor para João. Os versículos 10,11 e 19 do capítulo 4 podem ser considerados o eixo central do ensino sobre o amor. João afirma que Deus é que amou e ama o ser humano primeiro e nós respondemos adequadamente ou não a este amor. João defende que o amor evidencia a nova vida em Cristo e o fato de conhecer a Deus (1 Jo 4-7-9). Embora Ele não possa ser visto, todavia, por meio do seu amor a sua presença é revelada e percebida. O amor de Deus faz com que venhamos a desfrutar da comunhão com o Senhor e com o Espírito Santo. O amor testifica a obra realizada por Cristo na cruz do Calvário em nosso favor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O trecho destacado de 1 João 4:10, 11 e 19 realmente destaca a ênfase de João no amor como um tema central em seus ensinamentos. Vamos analisar esses versículos mais profundamente, considerando o contexto, a raiz das palavras e a aplicação pessoal.
- Contexto e Raiz das Palavras:
- 1 João 4:10: "Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."
- A palavra-chave aqui é "propiciação" (grego: "hilasmos"), que se refere ao ato de aplacar a ira divina e reconciliar a humanidade com Deus. O sacrifício de Jesus na cruz é apresentado como o ápice do amor divino, onde Deus toma a iniciativa de restaurar o relacionamento rompido pela queda.
- 1 João 4:11: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
- A palavra para "amor" aqui é "ágape", denotando um amor sacrificial e incondicional. A exortação de João é que, à luz do amor de Deus manifestado em Cristo, devemos expressar esse amor aos outros.
- 1 João 4:19: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro."
- João enfatiza que nosso amor é uma resposta ao amor divino. A palavra "amor" aqui também é "ágape," ressaltando a fonte e o modelo desse amor.
- Aplicação Pessoal e Teológica:
- A compreensão teológica desses versículos ressalta a iniciativa de Deus no amor redentor. Ele não apenas nos ama, mas é a própria fonte e definição do amor. Isso desafia a visão de que nosso relacionamento com Deus é baseado em méritos próprios; ao contrário, é uma resposta ao amor gracioso de Deus.
- A aplicação pessoal envolve reconhecer a centralidade do amor divino em nossa vida e responder a esse amor amando os outros de maneira sacrificial. Isso implica transcender o amor condicional e egoísta, modelando nosso amor conforme o exemplo de Cristo.
- O conceito de "propiciação" destaca a importância da cruz como o meio pelo qual Deus reconciliou a humanidade consigo mesma. Isso motiva a profunda gratidão e leva à compreensão de que, através do sacrifício de Cristo, somos convidados a desfrutar da comunhão com Deus.
- Conclusão:
- Em resumo, os ensinamentos de João sobre o amor destacam a natureza sacrificial do amor divino, instando os crentes a responderem a esse amor através de uma vida de amor aos outros. A compreensão teológica desses ensinamentos molda a perspectiva sobre nosso relacionamento com Deus e com o próximo, proporcionando uma base sólida para a prática cristã centrada no amor.
O trecho destacado de 1 João 4:10, 11 e 19 realmente destaca a ênfase de João no amor como um tema central em seus ensinamentos. Vamos analisar esses versículos mais profundamente, considerando o contexto, a raiz das palavras e a aplicação pessoal.
- Contexto e Raiz das Palavras:
- 1 João 4:10: "Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."
- A palavra-chave aqui é "propiciação" (grego: "hilasmos"), que se refere ao ato de aplacar a ira divina e reconciliar a humanidade com Deus. O sacrifício de Jesus na cruz é apresentado como o ápice do amor divino, onde Deus toma a iniciativa de restaurar o relacionamento rompido pela queda.
- 1 João 4:11: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
- A palavra para "amor" aqui é "ágape", denotando um amor sacrificial e incondicional. A exortação de João é que, à luz do amor de Deus manifestado em Cristo, devemos expressar esse amor aos outros.
- 1 João 4:19: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro."
- João enfatiza que nosso amor é uma resposta ao amor divino. A palavra "amor" aqui também é "ágape," ressaltando a fonte e o modelo desse amor.
- Aplicação Pessoal e Teológica:
- A compreensão teológica desses versículos ressalta a iniciativa de Deus no amor redentor. Ele não apenas nos ama, mas é a própria fonte e definição do amor. Isso desafia a visão de que nosso relacionamento com Deus é baseado em méritos próprios; ao contrário, é uma resposta ao amor gracioso de Deus.
- A aplicação pessoal envolve reconhecer a centralidade do amor divino em nossa vida e responder a esse amor amando os outros de maneira sacrificial. Isso implica transcender o amor condicional e egoísta, modelando nosso amor conforme o exemplo de Cristo.
- O conceito de "propiciação" destaca a importância da cruz como o meio pelo qual Deus reconciliou a humanidade consigo mesma. Isso motiva a profunda gratidão e leva à compreensão de que, através do sacrifício de Cristo, somos convidados a desfrutar da comunhão com Deus.
- Conclusão:
- Em resumo, os ensinamentos de João sobre o amor destacam a natureza sacrificial do amor divino, instando os crentes a responderem a esse amor através de uma vida de amor aos outros. A compreensão teológica desses ensinamentos molda a perspectiva sobre nosso relacionamento com Deus e com o próximo, proporcionando uma base sólida para a prática cristã centrada no amor.
3- O amor na doutrina de Paulo. No capítulo dois da Carta aos Filipenses, o apóstolo Paulo fala de alguns pontos doutrinários a respeito do amor. Ele enfatiza que o amor é: uma virtude a ser compartilhada entre os irmãos; que a humildade é uma face genuína do amor, e leva o crente a celebrar as qualidades uns dos outros, e que Cristo é o modelo maior de amor, humildade e serviço (Fp 2.5-10). Paulo também ensina que o amor não é somente um sentimento, mas uma ação, atitude. No capítulo 13 da Primeira Carta aos Coríntios ele mostra que o amor tudo sofre, é benigno, não invejoso, não leviano e que ele “tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta” (1 Co 13.7). Sendo assim, não há doutrina aprovada por Deus que não produza o verdadeiro amor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O ensinamento de Paulo sobre o amor, como expresso nos textos mencionados, revela uma compreensão profunda e abrangente do papel central do amor na vida cristã. Vamos explorar esses pontos à luz de um comentário bíblico, destacando raízes das palavras, contexto e implicações teológicas.
Raiz das palavras:
- Em grego, o termo "ágape" também é utilizado por Paulo para expressar o amor. Essa palavra denota um amor sacrificial, altruísta e comprometido com o bem-estar do outro.
Contexto:
- Na Carta aos Filipenses, Paulo escreve enquanto está na prisão, e seu objetivo é encorajar os crentes a viverem de maneira digna do evangelho, exortando-os à unidade e humildade. Em 1 Coríntios 13, Paulo aborda a supremacia do amor no contexto da vida da igreja e dos dons espirituais.
Comentário Teológico e Expositivo:
- Amor como Virtude Compartilhada (Filipenses 2:2-5):
- Paulo destaca a importância de os crentes compartilharem o amor entre si, promovendo unidade e comunhão na igreja. A humildade é apresentada como uma manifestação genuína do amor, levando os crentes a valorizarem os outros acima de si mesmos. O exemplo supremo dessa humildade é Cristo, que se esvaziou, tornando-se servo por amor.
- O Modelo de Amor em Cristo (Filipenses 2:5-10):
- Paulo aponta para Cristo como o modelo máximo de amor, humildade e serviço. O esvaziamento de Cristo e Sua obediência até a morte na cruz ilustram a natureza sacrificial do amor cristão. A exaltação subsequente de Cristo destaca que Deus recompensa a atitude de amor e humildade.
- Ação e Atitude do Amor (1 Coríntios 13):
- No capítulo 13 de 1 Coríntios, Paulo apresenta uma descrição detalhada das características do amor. Ele destaca que o amor não é apenas um sentimento, mas uma ação e atitude. O amor agape se manifesta em paciência, benignidade, ausência de inveja e orgulho. Paulo enfatiza que o verdadeiro amor suporta, crê, espera e sofre, indicando uma dimensão prática e contínua desse amor.
- Relação entre Doutrina e Amor:
- Paulo estabelece a conexão inseparável entre a verdadeira doutrina e o amor. Uma doutrina que não resulta em amor genuíno e prático não é aprovada por Deus. A ortodoxia deve se manifestar na ortopraxia, ou seja, na prática correta e amorosa.
Implicações Práticas:
- O ensinamento de Paulo ressalta que a fé cristã não é meramente uma questão de crenças intelectuais, mas uma expressão prática de amor e serviço. Os crentes são chamados a imitar o amor sacrificial de Cristo, evidenciando humildade, paciência e bondade em suas vidas diárias. Isso implica em uma igreja que valoriza a unidade, celebra as qualidades uns dos outros e demonstra amor de maneira tangível.
Portanto, a ênfase de Paulo no amor como virtude central na vida cristã enfatiza a importância de uma fé que se manifesta em ações concretas, refletindo o caráter divino e promovendo a edificação da comunidade de fé.
O ensinamento de Paulo sobre o amor, como expresso nos textos mencionados, revela uma compreensão profunda e abrangente do papel central do amor na vida cristã. Vamos explorar esses pontos à luz de um comentário bíblico, destacando raízes das palavras, contexto e implicações teológicas.
Raiz das palavras:
- Em grego, o termo "ágape" também é utilizado por Paulo para expressar o amor. Essa palavra denota um amor sacrificial, altruísta e comprometido com o bem-estar do outro.
Contexto:
- Na Carta aos Filipenses, Paulo escreve enquanto está na prisão, e seu objetivo é encorajar os crentes a viverem de maneira digna do evangelho, exortando-os à unidade e humildade. Em 1 Coríntios 13, Paulo aborda a supremacia do amor no contexto da vida da igreja e dos dons espirituais.
Comentário Teológico e Expositivo:
- Amor como Virtude Compartilhada (Filipenses 2:2-5):
- Paulo destaca a importância de os crentes compartilharem o amor entre si, promovendo unidade e comunhão na igreja. A humildade é apresentada como uma manifestação genuína do amor, levando os crentes a valorizarem os outros acima de si mesmos. O exemplo supremo dessa humildade é Cristo, que se esvaziou, tornando-se servo por amor.
- O Modelo de Amor em Cristo (Filipenses 2:5-10):
- Paulo aponta para Cristo como o modelo máximo de amor, humildade e serviço. O esvaziamento de Cristo e Sua obediência até a morte na cruz ilustram a natureza sacrificial do amor cristão. A exaltação subsequente de Cristo destaca que Deus recompensa a atitude de amor e humildade.
- Ação e Atitude do Amor (1 Coríntios 13):
- No capítulo 13 de 1 Coríntios, Paulo apresenta uma descrição detalhada das características do amor. Ele destaca que o amor não é apenas um sentimento, mas uma ação e atitude. O amor agape se manifesta em paciência, benignidade, ausência de inveja e orgulho. Paulo enfatiza que o verdadeiro amor suporta, crê, espera e sofre, indicando uma dimensão prática e contínua desse amor.
- Relação entre Doutrina e Amor:
- Paulo estabelece a conexão inseparável entre a verdadeira doutrina e o amor. Uma doutrina que não resulta em amor genuíno e prático não é aprovada por Deus. A ortodoxia deve se manifestar na ortopraxia, ou seja, na prática correta e amorosa.
Implicações Práticas:
- O ensinamento de Paulo ressalta que a fé cristã não é meramente uma questão de crenças intelectuais, mas uma expressão prática de amor e serviço. Os crentes são chamados a imitar o amor sacrificial de Cristo, evidenciando humildade, paciência e bondade em suas vidas diárias. Isso implica em uma igreja que valoriza a unidade, celebra as qualidades uns dos outros e demonstra amor de maneira tangível.
Portanto, a ênfase de Paulo no amor como virtude central na vida cristã enfatiza a importância de uma fé que se manifesta em ações concretas, refletindo o caráter divino e promovendo a edificação da comunidade de fé.
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical | Lição 09: A doutrina dos Apóstolos
SUBSÍDIO 2
III – A DOUTRINA GERA SERVIÇO
1- Jesus, o servo por excelência. O Antigo Testamento anunciou a chegada de Jesus em suas mais diferentes condições, inclusive como Servo (Is 53.1-12). Os textos do Antigo Testamento apontavam para o caráter de servo que Jesus assumiria em seu ministério terreno, com o propósito de atender aos necessitados (Is 61.1-3). O apóstolo Paulo fundamentou o seu argumento sobre o dever cristão de auxiliar os enfermos em suas necessidades nas palavras de Jesus de que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35), Esse princípio está alinhado ao que o Senhor ensinou – em palavras e obras – aos seus discípulos sobre servirem aos outros e não a si mesmos (Mt 20.26,27), Jesus disse que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45), Ele entrega a própria vida em favor de outros, razão pela qual o Pai o exaltou e lhe deu um nome sobre todos os nomes (Fp 2.9). Jesus é o servo por excelência.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O tema do serviço, com ênfase na figura de Jesus como o servo por excelência, é uma verdade central nas Escrituras e no ensino cristão. Vamos explorar isso com um comentário bíblico profundo, teológico e textual, destacando passagens-chave e referências relevantes.
Raiz das palavras:
- O termo "servo" em hebraico é "ebed", e em grego é "pais". Ambos denotam a ideia de um servo, alguém que serve de maneira voluntária e dedicada.
Contexto:
- As profecias do Antigo Testamento, especialmente em Isaías 53, destacam a figura messiânica como um Servo Sofredor que traria salvação através de seu sacrifício. Isaías 61 também enfatiza a missão do Servo como alguém enviado para proclamar boas novas e libertar os cativos.
Comentário Teológico e Textual:
- Jesus como Servo Sofredor (Isaías 53):
- Isaías 53 é uma profecia messiânica que descreve o Servo de Deus sofrendo e morrendo pelos pecados do povo. Jesus cumpre essa profecia ao sacrificar Sua vida na cruz para redimir a humanidade. O Servo, em vez de buscar reconhecimento ou poder, carrega o fardo da culpa humana.
- Jesus e o Princípio do Dar (Atos 20:35):
- Paulo cita Jesus em Atos 20:35, ressaltando o princípio do dar em contraste com o receber. Esse princípio reflete a natureza do serviço cristão, onde a verdadeira bênção está em servir e dar aos outros. Essa atitude sacrificial se alinha com o exemplo de Jesus, que veio não para ser servido, mas para servir.
- Jesus como Modelo de Serviço (Mateus 20:26-27, Marcos 10:45):
- Nos Evangelhos, Jesus ensina que o maior na comunidade cristã é aquele que serve. Ele rejeita a mentalidade de busca de poder e destaque, destacando que Ele mesmo veio como servo. Marcos 10:45 é especialmente poderoso, afirmando que Jesus veio para servir e dar Sua vida como resgate.
- Exaltação de Jesus devido ao Seu Serviço (Filipenses 2:9):
- Paulo, em Filipenses 2:9, conecta a exaltação de Jesus à Sua disposição de servir. Ao humilhar-se e obedecer até a morte de cruz, Jesus é exaltado pelo Pai. Isso demonstra que o serviço sacrificial é um caminho para a verdadeira exaltação, contrastando com a mentalidade do mundo.
Trechos de Livros Cristãos:
- "O Servo Sofredor", de Isaiah Berlin: Este livro explora a figura do Servo Sofredor em Isaías 53 e sua aplicação nas tradições judaica e cristã.
- "A Imitação de Cristo", de Tomás de Kempis: Embora não diretamente citado, este clássico da literatura cristã destaca a importância de imitar o exemplo de Cristo, especialmente em Sua disposição de servir.
Implicações Teológicas e Práticas:
- A figura de Jesus como Servo por excelência redefine a natureza do poder e autoridade no reino de Deus. O serviço sacrificial é a verdadeira grandeza no cristianismo. Isso desafia os crentes a viverem uma vida de humildade e serviço, espelhando o exemplo de Cristo, que, ao se entregar pelos outros, trouxe redenção e exaltação divina.
Em resumo, o ensino bíblico sobre Jesus como o Servo por excelência é central para a compreensão cristã do serviço, humildade e exaltação divina. Esse entendimento molda a prática cristã, incentivando os crentes a seguir o exemplo de Cristo no serviço abnegado ao próximo.
O tema do serviço, com ênfase na figura de Jesus como o servo por excelência, é uma verdade central nas Escrituras e no ensino cristão. Vamos explorar isso com um comentário bíblico profundo, teológico e textual, destacando passagens-chave e referências relevantes.
Raiz das palavras:
- O termo "servo" em hebraico é "ebed", e em grego é "pais". Ambos denotam a ideia de um servo, alguém que serve de maneira voluntária e dedicada.
Contexto:
- As profecias do Antigo Testamento, especialmente em Isaías 53, destacam a figura messiânica como um Servo Sofredor que traria salvação através de seu sacrifício. Isaías 61 também enfatiza a missão do Servo como alguém enviado para proclamar boas novas e libertar os cativos.
Comentário Teológico e Textual:
- Jesus como Servo Sofredor (Isaías 53):
- Isaías 53 é uma profecia messiânica que descreve o Servo de Deus sofrendo e morrendo pelos pecados do povo. Jesus cumpre essa profecia ao sacrificar Sua vida na cruz para redimir a humanidade. O Servo, em vez de buscar reconhecimento ou poder, carrega o fardo da culpa humana.
- Jesus e o Princípio do Dar (Atos 20:35):
- Paulo cita Jesus em Atos 20:35, ressaltando o princípio do dar em contraste com o receber. Esse princípio reflete a natureza do serviço cristão, onde a verdadeira bênção está em servir e dar aos outros. Essa atitude sacrificial se alinha com o exemplo de Jesus, que veio não para ser servido, mas para servir.
- Jesus como Modelo de Serviço (Mateus 20:26-27, Marcos 10:45):
- Nos Evangelhos, Jesus ensina que o maior na comunidade cristã é aquele que serve. Ele rejeita a mentalidade de busca de poder e destaque, destacando que Ele mesmo veio como servo. Marcos 10:45 é especialmente poderoso, afirmando que Jesus veio para servir e dar Sua vida como resgate.
- Exaltação de Jesus devido ao Seu Serviço (Filipenses 2:9):
- Paulo, em Filipenses 2:9, conecta a exaltação de Jesus à Sua disposição de servir. Ao humilhar-se e obedecer até a morte de cruz, Jesus é exaltado pelo Pai. Isso demonstra que o serviço sacrificial é um caminho para a verdadeira exaltação, contrastando com a mentalidade do mundo.
Trechos de Livros Cristãos:
- "O Servo Sofredor", de Isaiah Berlin: Este livro explora a figura do Servo Sofredor em Isaías 53 e sua aplicação nas tradições judaica e cristã.
- "A Imitação de Cristo", de Tomás de Kempis: Embora não diretamente citado, este clássico da literatura cristã destaca a importância de imitar o exemplo de Cristo, especialmente em Sua disposição de servir.
Implicações Teológicas e Práticas:
- A figura de Jesus como Servo por excelência redefine a natureza do poder e autoridade no reino de Deus. O serviço sacrificial é a verdadeira grandeza no cristianismo. Isso desafia os crentes a viverem uma vida de humildade e serviço, espelhando o exemplo de Cristo, que, ao se entregar pelos outros, trouxe redenção e exaltação divina.
Em resumo, o ensino bíblico sobre Jesus como o Servo por excelência é central para a compreensão cristã do serviço, humildade e exaltação divina. Esse entendimento molda a prática cristã, incentivando os crentes a seguir o exemplo de Cristo no serviço abnegado ao próximo.
2- O serviço cristão na doutrina dos apóstolos. Os apóstolos lançaram as bases da doutrina cristã, e Cristo é o fundamento central. Uma vez que o serviço foi uma das características fundamentais do ministério de Jesus, essa virtude não poderia estar fora dos ensinos apostólicos. Historicamente, o serviço a Deus e ao próximo é visto como fruto da doutrina dos apóstolos a partir do registro no livro dos Atos. Doutrinariamente, o apóstolo Pedro ensina que os dons espirituais devem ser usados em favor do Corpo de Cristo, tratando-os como um serviço. No mesmo contexto, ele indica que o cristão é chamado a sofrer à semelhança de Cristo, ou seja, trabalhar em favor da Igreja, do Reino de Deus. No ensino de João, o cristão deve estar pronto a servir o seu próximo com os seus bens e com a sua própria vida (1 Jo 3.16,17). Paulo ensinou também que o crente deve considerar o outro superior a si mesmo, e reafirma a sua alegria em se entregar no serviço em favor dos outros (Fp 2.3,17). A verdadeira doutrina faz com que os crentes desejem servir a Deus e ao próximo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O tema do serviço cristão é profundamente enraizado nos ensinamentos dos apóstolos, conforme registrado nas Escrituras do Novo Testamento. Vamos explorar esses ensinamentos de Pedro, João e Paulo em um comentário bíblico, destacando a profundeza teológica e a temática central do serviço na doutrina apostólica.
Raiz das palavras:
- O termo "serviço" em grego é frequentemente traduzido como "diakonia", que denota serviço, ministério ou diaconia. Essa palavra é crucial para entender a ênfase apostólica no serviço cristão.
Contexto:
- A doutrina apostólica é construída sobre o fundamento de Jesus Cristo e Sua obra redentora. Os apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, ensinaram e aplicaram os princípios do serviço a Deus e ao próximo.
Comentário Teológico e Temático:
- Serviço e Dons Espirituais (Atos e Pedro):
- No livro dos Atos, a prática do serviço é evidente na vida da comunidade cristã primitiva. O apóstolo Pedro, em suas epístolas, destaca a importância de usar os dons espirituais em serviço ao Corpo de Cristo. Essa ênfase não apenas reconhece a diversidade de dons, mas também enfatiza que eles são concedidos para a edificação e serviço mútuo.
- Chamado ao Sofrimento e Serviço (1 João):
- O apóstolo João destaca que o verdadeiro discipulado envolve estar disposto a sacrificar-se pelos outros, assim como Cristo fez. Em 1 João 3:16,17, João ensina que o cristão deve estar pronto a servir não apenas com bens materiais, mas até mesmo com a própria vida. Esse ensinamento ressalta a ligação intrínseca entre amor, serviço e a natureza sacrificial do discipulado cristão.
- Humildade e Alegria no Serviço (Filipenses):
- Paulo, em Filipenses 2:3, destaca a importância da humildade no serviço, ensinando que os crentes devem considerar os outros superiores a si mesmos. Ele exemplifica isso em seu próprio ministério, expressando alegria em se entregar no serviço pelos outros (Filipenses 2:17). Isso reflete a compreensão de que o serviço cristão é um ato de amor e humildade, modelando o exemplo de Cristo.
Trechos de Livros Cristãos:
- "A prática do Poder de Deus" de A.W. Tozer: Tozer destaca a importância do serviço e humildade como características cruciais da vida cristã, ressaltando que o poder de Deus se manifesta naqueles que estão dispostos a servir.
- "O Chamado Radical" de David Platt: Platt aborda a radicalidade do chamado cristão, enfatizando a importância do serviço e sacrifício em resposta ao evangelho.
Implicações Teológicas e Práticas:
- O serviço cristão, conforme ensinado pelos apóstolos, não é apenas uma atividade externa, mas uma expressão da verdadeira doutrina. O serviço é uma resposta à graça redentora de Deus em Cristo e reflete a transformação interna que ocorre nos corações dos crentes.
- A temática central do serviço na doutrina apostólica destaca que o cristão não apenas serve por obrigação, mas por amor e alegria. É um meio de imitar o exemplo de Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir. Portanto, o serviço cristão é mais do que uma atividade; é uma atitude de coração que flui da compreensão da graça de Deus.
Em resumo, a doutrina apostólica estabelece uma base sólida para o serviço cristão, destacando a importância dos dons espirituais, do sacrifício pessoal, da humildade e da alegria no serviço ao próximo como expressões autênticas da fé cristã.
O tema do serviço cristão é profundamente enraizado nos ensinamentos dos apóstolos, conforme registrado nas Escrituras do Novo Testamento. Vamos explorar esses ensinamentos de Pedro, João e Paulo em um comentário bíblico, destacando a profundeza teológica e a temática central do serviço na doutrina apostólica.
Raiz das palavras:
- O termo "serviço" em grego é frequentemente traduzido como "diakonia", que denota serviço, ministério ou diaconia. Essa palavra é crucial para entender a ênfase apostólica no serviço cristão.
Contexto:
- A doutrina apostólica é construída sobre o fundamento de Jesus Cristo e Sua obra redentora. Os apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, ensinaram e aplicaram os princípios do serviço a Deus e ao próximo.
Comentário Teológico e Temático:
- Serviço e Dons Espirituais (Atos e Pedro):
- No livro dos Atos, a prática do serviço é evidente na vida da comunidade cristã primitiva. O apóstolo Pedro, em suas epístolas, destaca a importância de usar os dons espirituais em serviço ao Corpo de Cristo. Essa ênfase não apenas reconhece a diversidade de dons, mas também enfatiza que eles são concedidos para a edificação e serviço mútuo.
- Chamado ao Sofrimento e Serviço (1 João):
- O apóstolo João destaca que o verdadeiro discipulado envolve estar disposto a sacrificar-se pelos outros, assim como Cristo fez. Em 1 João 3:16,17, João ensina que o cristão deve estar pronto a servir não apenas com bens materiais, mas até mesmo com a própria vida. Esse ensinamento ressalta a ligação intrínseca entre amor, serviço e a natureza sacrificial do discipulado cristão.
- Humildade e Alegria no Serviço (Filipenses):
- Paulo, em Filipenses 2:3, destaca a importância da humildade no serviço, ensinando que os crentes devem considerar os outros superiores a si mesmos. Ele exemplifica isso em seu próprio ministério, expressando alegria em se entregar no serviço pelos outros (Filipenses 2:17). Isso reflete a compreensão de que o serviço cristão é um ato de amor e humildade, modelando o exemplo de Cristo.
Trechos de Livros Cristãos:
- "A prática do Poder de Deus" de A.W. Tozer: Tozer destaca a importância do serviço e humildade como características cruciais da vida cristã, ressaltando que o poder de Deus se manifesta naqueles que estão dispostos a servir.
- "O Chamado Radical" de David Platt: Platt aborda a radicalidade do chamado cristão, enfatizando a importância do serviço e sacrifício em resposta ao evangelho.
Implicações Teológicas e Práticas:
- O serviço cristão, conforme ensinado pelos apóstolos, não é apenas uma atividade externa, mas uma expressão da verdadeira doutrina. O serviço é uma resposta à graça redentora de Deus em Cristo e reflete a transformação interna que ocorre nos corações dos crentes.
- A temática central do serviço na doutrina apostólica destaca que o cristão não apenas serve por obrigação, mas por amor e alegria. É um meio de imitar o exemplo de Cristo, que veio não para ser servido, mas para servir. Portanto, o serviço cristão é mais do que uma atividade; é uma atitude de coração que flui da compreensão da graça de Deus.
Em resumo, a doutrina apostólica estabelece uma base sólida para o serviço cristão, destacando a importância dos dons espirituais, do sacrifício pessoal, da humildade e da alegria no serviço ao próximo como expressões autênticas da fé cristã.
3- O serviço na vida cristã. Jesus é o alicerce da doutrina cristã, o modelo de servo a ser seguido pelos seus discípulos e todos os crentes. Paulo rogou aos irmãos da igreja em Roma para que não se amoldassem aos padrões deste mundo, mas que mudassem a forma (Rm 12.2). Segundo a forma de pensar deste mundo, maior é o que é servido, aquele que está assentado à mesa. Entretanto, Jesus Cristo ensinou que no Reino de Deus maior é o que serve (Lc 22.26,27). Portanto, uma vida cristã bíblica e madura é marcada pelo serviço a Deus e ao próximo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O ensinamento sobre o serviço na vida cristã é intrinsecamente ligado ao exemplo de Jesus e às exortações apostólicas, especialmente as de Paulo. Vamos explorar essa temática de maneira mais profunda, destacando aspectos teológicos e exegéticos relevantes.
1. Jesus como Modelo de Servo:
- Jesus não apenas ensinou sobre o serviço, mas Ele mesmo exemplificou o mais alto padrão de serviço ao lavar os pés de Seus discípulos (João 13:1-17). Sua vida e morte são o fundamento teológico para a compreensão do serviço cristão, pois Ele veio não para ser servido, mas para servir e dar Sua vida como resgate.
2. Transformação da Mente (Romanos 12:2):
- Paulo, ao escrever aos Romanos, destaca a necessidade de uma transformação na mente dos crentes. O padrão do mundo é buscar grandeza no serviço prestado, mas no Reino de Deus, a grandeza está em servir. A renovação da mente implica uma mudança na perspectiva, onde os valores do Reino se tornam a referência para a ação.
3. Contraste de Valores (Lucas 22:26-27):
- O ensino de Jesus em Lucas 22 destaca a inversão de valores no Reino de Deus. Enquanto o mundo valoriza a posição elevada, Jesus coloca a ênfase naquele que serve. Ele redefine a grandeza como sendo aquele que está disposto a humilhar-se em serviço aos outros. Isso desafia os padrões culturais e exige uma mudança radical na mentalidade.
4. Serviço como Manifestação da Fé (Tiago 2:14-17):
- O apóstolo Tiago complementa esse ensinamento, destacando que a fé sem obras é morta. O serviço é uma expressão tangível da fé genuína. Uma vida cristã madura não é apenas fundamentada em crenças teológicas, mas se manifesta em ações práticas que refletem o amor e a compaixão pelos outros.
Trechos de Livros Cristãos:
- "O Chamado ao Discipulado", de Dietrich Bonhoeffer: Bonhoeffer aborda a relação intrínseca entre seguir a Cristo e o chamado ao serviço. Ele destaca que o discipulado genuíno envolve imitar o exemplo de Jesus como Servo.
- "O Cristianismo Puro e Simples", de C.S. Lewis: Lewis aborda a ideia de que o serviço cristão não é uma mera opção, mas uma consequência natural da transformação interior. Ele destaca a necessidade de os cristãos viverem de maneira que reflitam os ensinamentos de Cristo no serviço aos outros.
Implicações Práticas e Teológicas:
- O serviço na vida cristã não é uma mera atividade externa, mas uma resposta à compreensão da graça e do amor de Deus manifestados em Cristo. A inversão de valores proposta por Jesus desafia a mentalidade egoísta do mundo e destaca que a verdadeira grandeza está em servir.
- Uma vida cristã madura é caracterizada por uma transformação interna que se manifesta em ações de serviço. A prática do serviço é uma evidência tangível da fé e um testemunho do poder transformador do Evangelho na vida do crente.
Em síntese, o serviço na vida cristã é um reflexo do modelo de Jesus, uma expressão da renovação da mente proposta por Paulo e uma evidência prática da fé genuína destacada por Tiago. Isso transcende a mera prática religiosa, moldando a identidade e a conduta dos seguidores de Cristo.
O ensinamento sobre o serviço na vida cristã é intrinsecamente ligado ao exemplo de Jesus e às exortações apostólicas, especialmente as de Paulo. Vamos explorar essa temática de maneira mais profunda, destacando aspectos teológicos e exegéticos relevantes.
1. Jesus como Modelo de Servo:
- Jesus não apenas ensinou sobre o serviço, mas Ele mesmo exemplificou o mais alto padrão de serviço ao lavar os pés de Seus discípulos (João 13:1-17). Sua vida e morte são o fundamento teológico para a compreensão do serviço cristão, pois Ele veio não para ser servido, mas para servir e dar Sua vida como resgate.
2. Transformação da Mente (Romanos 12:2):
- Paulo, ao escrever aos Romanos, destaca a necessidade de uma transformação na mente dos crentes. O padrão do mundo é buscar grandeza no serviço prestado, mas no Reino de Deus, a grandeza está em servir. A renovação da mente implica uma mudança na perspectiva, onde os valores do Reino se tornam a referência para a ação.
3. Contraste de Valores (Lucas 22:26-27):
- O ensino de Jesus em Lucas 22 destaca a inversão de valores no Reino de Deus. Enquanto o mundo valoriza a posição elevada, Jesus coloca a ênfase naquele que serve. Ele redefine a grandeza como sendo aquele que está disposto a humilhar-se em serviço aos outros. Isso desafia os padrões culturais e exige uma mudança radical na mentalidade.
4. Serviço como Manifestação da Fé (Tiago 2:14-17):
- O apóstolo Tiago complementa esse ensinamento, destacando que a fé sem obras é morta. O serviço é uma expressão tangível da fé genuína. Uma vida cristã madura não é apenas fundamentada em crenças teológicas, mas se manifesta em ações práticas que refletem o amor e a compaixão pelos outros.
Trechos de Livros Cristãos:
- "O Chamado ao Discipulado", de Dietrich Bonhoeffer: Bonhoeffer aborda a relação intrínseca entre seguir a Cristo e o chamado ao serviço. Ele destaca que o discipulado genuíno envolve imitar o exemplo de Jesus como Servo.
- "O Cristianismo Puro e Simples", de C.S. Lewis: Lewis aborda a ideia de que o serviço cristão não é uma mera opção, mas uma consequência natural da transformação interior. Ele destaca a necessidade de os cristãos viverem de maneira que reflitam os ensinamentos de Cristo no serviço aos outros.
Implicações Práticas e Teológicas:
- O serviço na vida cristã não é uma mera atividade externa, mas uma resposta à compreensão da graça e do amor de Deus manifestados em Cristo. A inversão de valores proposta por Jesus desafia a mentalidade egoísta do mundo e destaca que a verdadeira grandeza está em servir.
- Uma vida cristã madura é caracterizada por uma transformação interna que se manifesta em ações de serviço. A prática do serviço é uma evidência tangível da fé e um testemunho do poder transformador do Evangelho na vida do crente.
Em síntese, o serviço na vida cristã é um reflexo do modelo de Jesus, uma expressão da renovação da mente proposta por Paulo e uma evidência prática da fé genuína destacada por Tiago. Isso transcende a mera prática religiosa, moldando a identidade e a conduta dos seguidores de Cristo.
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical | Lição 09: A doutrina dos Apóstolos
SUBSÍDIO 3
Servir os outros é um sinal característico dos cristãos no mundo, Jesus iniciou o seu sermão com palavras que parecem contradizer uma à outra. Mas o modo de vida prescrito e exigido por Deus normalmente contradiz o do mundo. Se você quer viver para Deus, deve estar pronto a dizer e fazer o que parece estranho para o mundo. Você deve estar disposto a dar, quando os outros tomam; a amar, quando os outros odeiam; a ajudar, quando os outros maltratam. Ao renunciar aos seus próprios direitos para servir os outros, um dia você receberá tudo o que Deus reservou para você.
CONCLUSÃO
A doutrina dos apóstolos está fundamentada em Jesus Cristo, e tal verdade implica aspectos teóricos e práticos. A doutrina dos apóstolos revela o que os crentes de todos os tempos, precisam crer e praticar. Aprendemos a respeito da praticidade dos ensinos apostólicos, indicando a expectativa de Deus e das pessoas em relação à Igreja. Isso se dá em dois aspectos na doutrina dos apóstolos: o primeiro é o amor, como fruto da verdadeira doutrina, o segundo é o serviço abnegado, do qual o Senhor Jesus é o exemplo maior.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A conclusão ressalta a natureza essencial e abrangente da doutrina dos apóstolos, destacando tanto seus aspectos teóricos quanto práticos. Aqui, a ênfase é colocada nos pilares fundamentais que permeiam essa doutrina: o amor e o serviço abnegado, ambos exemplificados por Jesus Cristo.
- Fundamentação em Jesus Cristo:
- A doutrina dos apóstolos não é uma construção autônoma, mas está enraizada em Jesus Cristo, o fundamento central. Essa ligação direta com Cristo confere à doutrina uma autoridade divina e uma base sólida para a fé e prática cristãs.
- Aspectos Teóricos e Práticos:
- A doutrina dos apóstolos transcende a mera teoria e estende-se à prática da vida cristã. Ela não é meramente um conjunto de crenças intelectuais, mas orienta a maneira como os crentes devem viver e interagir com o mundo ao seu redor.
- Praticidade dos Ensinos Apostólicos:
- A ênfase na praticidade dos ensinamentos apostólicos destaca a relevância e a aplicabilidade desses ensinos em todas as épocas. Os apóstolos não apenas transmitiram verdades abstratas, mas princípios que moldam a conduta e as relações na comunidade cristã e além.
- O Amor como Fruto da Verdadeira Doutrina:
- A conclusão destaca o amor como um fruto essencial da verdadeira doutrina. O amor não é apenas uma virtude isolada, mas um reflexo da transformação operada pelos ensinamentos apostólicos. Ele se torna a expressão tangível da fé cristã.
- O Serviço Abnegado como Exemplo de Jesus:
- O serviço abnegado é apresentado como o segundo pilar importante na doutrina dos apóstolos, sendo exemplificado pelo próprio Jesus Cristo. Seguir o exemplo de Cristo implica não apenas em crer, mas em servir desinteressadamente, buscando o bem do próximo antes do próprio.
Em síntese, a conclusão destaca que a doutrina dos apóstolos vai além de meras formulações teóricas; ela é um chamado à transformação prática da vida cristã. O amor e o serviço abnegado, como ensinados pelos apóstolos e exemplificados por Jesus, emergem como as marcas distintivas desse modo de vida, expressando a verdadeira compreensão e prática da fé cristã ao longo dos tempos.
A conclusão ressalta a natureza essencial e abrangente da doutrina dos apóstolos, destacando tanto seus aspectos teóricos quanto práticos. Aqui, a ênfase é colocada nos pilares fundamentais que permeiam essa doutrina: o amor e o serviço abnegado, ambos exemplificados por Jesus Cristo.
- Fundamentação em Jesus Cristo:
- A doutrina dos apóstolos não é uma construção autônoma, mas está enraizada em Jesus Cristo, o fundamento central. Essa ligação direta com Cristo confere à doutrina uma autoridade divina e uma base sólida para a fé e prática cristãs.
- Aspectos Teóricos e Práticos:
- A doutrina dos apóstolos transcende a mera teoria e estende-se à prática da vida cristã. Ela não é meramente um conjunto de crenças intelectuais, mas orienta a maneira como os crentes devem viver e interagir com o mundo ao seu redor.
- Praticidade dos Ensinos Apostólicos:
- A ênfase na praticidade dos ensinamentos apostólicos destaca a relevância e a aplicabilidade desses ensinos em todas as épocas. Os apóstolos não apenas transmitiram verdades abstratas, mas princípios que moldam a conduta e as relações na comunidade cristã e além.
- O Amor como Fruto da Verdadeira Doutrina:
- A conclusão destaca o amor como um fruto essencial da verdadeira doutrina. O amor não é apenas uma virtude isolada, mas um reflexo da transformação operada pelos ensinamentos apostólicos. Ele se torna a expressão tangível da fé cristã.
- O Serviço Abnegado como Exemplo de Jesus:
- O serviço abnegado é apresentado como o segundo pilar importante na doutrina dos apóstolos, sendo exemplificado pelo próprio Jesus Cristo. Seguir o exemplo de Cristo implica não apenas em crer, mas em servir desinteressadamente, buscando o bem do próximo antes do próprio.
Em síntese, a conclusão destaca que a doutrina dos apóstolos vai além de meras formulações teóricas; ela é um chamado à transformação prática da vida cristã. O amor e o serviço abnegado, como ensinados pelos apóstolos e exemplificados por Jesus, emergem como as marcas distintivas desse modo de vida, expressando a verdadeira compreensão e prática da fé cristã ao longo dos tempos.
HORA DA REVISÃO
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
📩 Receba rápido a sua revista em PDF de alta qualidade ou tenha o acesso Vip total ou por classe.
O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios, Livros, Revista EBD de todas as classes e faixas etárias - das editoras CPAD, BETEL, PECC, CENTRAL GOSPEL, entre outros. Adquira! Em formato PDF disponível para Professor e Aluno. Entre em contato.
Abrir Whatsapp
O acesso vip foi pensado para facilitar o superintende e professores de EBD, dá a possibilidade de ter em mãos, Slides, Subsídios, Livros, Revista EBD de todas as classes e faixas etárias - das editoras CPAD, BETEL, PECC, CENTRAL GOSPEL, entre outros. Adquira! Em formato PDF disponível para Professor e Aluno. Entre em contato.
Abrir Whatsapp
ADQUIRA O ACESSO VIP 👆👆👆👆👆👆 Entre em contato.
Os conteúdos tem lhe abençoado? Nos abençoe também com Uma Oferta Voluntária de qualquer valor pelo PIX: E-MAIL pecadorconfesso@hotmail.com – ou, PIX:TEL (15)99798-4063 Seja Um Parceiro Desta Obra. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos dará; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Lucas 6:38
- ////////----------/////////--------------///////////
- ////////----------/////////--------------///////////
SUBSÍDIOS DAS REVISTAS
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
(1) ESCALA DE PROFESSORES EM PDF - ESCOLA DOMINICAL
(2) APOSTILAS GRATUIDAS EM PDF PARA MELHORAR EBD
(3) MARCADORES DE PAGINAS PARA EBD(caderneta e relatório EBD em PDF)
(4) CERTIFICADO DE CONCLUSÃO EBD E OUTROS
(5) DICAS PARA ENCERRAMENTO DA EBD - ESCOLA DOMINICAL
- ////////----------/////////--------------///////////
COMMENTS