TEXTO AUREO “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26) ...
TEXTO AUREO
“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O versículo 26 faz parte do discurso de Paulo aos coríntios sobre a Ceia do Senhor. O apóstolo está instruindo a igreja sobre a importância e o significado desta ordenança instituída por Jesus durante a última ceia antes de Sua crucificação.
Raiz das Palavras:
- Ceia: A palavra grega usada é "deipnon" (δεῖπνον), que se refere à refeição da ceia. No contexto da Ceia do Senhor, esta palavra destaca não apenas um ato ritual, mas uma refeição simbólica.
- Anunciais: Vem da palavra grega "katangellō" (καταγγέλλω), que significa proclamar ou anunciar. A escolha dessa palavra enfatiza a natureza testemunhal da Ceia, uma proclamação da morte de Cristo.
Comentário Teológico:
- Memorial da Morte de Cristo: A Ceia do Senhor é um memorial solene da morte de Jesus. Ao participar do pão e do cálice, os crentes estão relembrando o sacrifício vicário de Cristo na cruz. O pão simboliza Seu corpo, e o cálice representa Seu sangue derramado.
- Antecipação da Segunda Vinda: A frase "até que venha" aponta para a dimensão escatológica da Ceia. Os crentes celebram a morte de Cristo, mas também olham para frente, aguardando Sua segunda vinda. A Ceia é, portanto, um ato de esperança e antecipação.
- Compartilhamento e Comunhão: A Ceia do Senhor é um ato comunitário. Ao participarem juntos, os crentes expressam sua comunhão uns com os outros e com Cristo. O ato de comer e beber em conjunto simboliza a unidade do corpo de Cristo.
- Responsabilidade e Exame Pessoal: O contexto mais amplo em 1 Coríntios 11 enfatiza a importância de participar da Ceia com reverência e autoexame. Os crentes são chamados a avaliar sua própria conduta e a se aproximarem da mesa com um coração sincero.
- Culminação do Plano Redentor: A Ceia encapsula a culminação do plano redentor de Deus. A morte de Cristo é proclamada como o evento central na história da redenção, e os crentes são convidados a participar ativamente desse memorial como testemunhas vivas do sacrifício salvífico.
1 Coríntios 11.26 encapsula a profunda teologia da Ceia do Senhor, destacando seu significado como memorial, antecipação escatológica, expressão de comunhão e responsabilidade individual. Este versículo nos lembra da importância de mantermos viva em nossos corações e na comunidade cristã a lembrança da morte redentora de Jesus, enquanto aguardamos com esperança Sua gloriosa volta.
O versículo 26 faz parte do discurso de Paulo aos coríntios sobre a Ceia do Senhor. O apóstolo está instruindo a igreja sobre a importância e o significado desta ordenança instituída por Jesus durante a última ceia antes de Sua crucificação.
Raiz das Palavras:
- Ceia: A palavra grega usada é "deipnon" (δεῖπνον), que se refere à refeição da ceia. No contexto da Ceia do Senhor, esta palavra destaca não apenas um ato ritual, mas uma refeição simbólica.
- Anunciais: Vem da palavra grega "katangellō" (καταγγέλλω), que significa proclamar ou anunciar. A escolha dessa palavra enfatiza a natureza testemunhal da Ceia, uma proclamação da morte de Cristo.
Comentário Teológico:
- Memorial da Morte de Cristo: A Ceia do Senhor é um memorial solene da morte de Jesus. Ao participar do pão e do cálice, os crentes estão relembrando o sacrifício vicário de Cristo na cruz. O pão simboliza Seu corpo, e o cálice representa Seu sangue derramado.
- Antecipação da Segunda Vinda: A frase "até que venha" aponta para a dimensão escatológica da Ceia. Os crentes celebram a morte de Cristo, mas também olham para frente, aguardando Sua segunda vinda. A Ceia é, portanto, um ato de esperança e antecipação.
- Compartilhamento e Comunhão: A Ceia do Senhor é um ato comunitário. Ao participarem juntos, os crentes expressam sua comunhão uns com os outros e com Cristo. O ato de comer e beber em conjunto simboliza a unidade do corpo de Cristo.
- Responsabilidade e Exame Pessoal: O contexto mais amplo em 1 Coríntios 11 enfatiza a importância de participar da Ceia com reverência e autoexame. Os crentes são chamados a avaliar sua própria conduta e a se aproximarem da mesa com um coração sincero.
- Culminação do Plano Redentor: A Ceia encapsula a culminação do plano redentor de Deus. A morte de Cristo é proclamada como o evento central na história da redenção, e os crentes são convidados a participar ativamente desse memorial como testemunhas vivas do sacrifício salvífico.
1 Coríntios 11.26 encapsula a profunda teologia da Ceia do Senhor, destacando seu significado como memorial, antecipação escatológica, expressão de comunhão e responsabilidade individual. Este versículo nos lembra da importância de mantermos viva em nossos corações e na comunidade cristã a lembrança da morte redentora de Jesus, enquanto aguardamos com esperança Sua gloriosa volta.
VERDADE PRÁTICA
A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Verdade Prática destaca a Ceia do Senhor como uma ordenança que celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado. Vamos explorar alguns aspectos teológicos e bíblicos cristãos relacionados a essa verdade:
1. Comemoração da Ressurreição:
- A Ceia do Senhor não apenas lembra a morte de Cristo, mas também celebra Sua ressurreição. Ao participar do pão e do cálice, os crentes proclamam não apenas a redenção através da morte de Cristo, mas também a vitória sobre a morte em Sua ressurreição.
2. Comunhão Intima:
- A Ceia é um momento de comunhão íntima com o Senhor. O ato de participar dos elementos simbólicos do pão e do cálice representa uma união espiritual entre o crente e Cristo ressuscitado. Essa comunhão é vital para a vida espiritual e o crescimento na fé.
3. Ordenança Instituída por Cristo:
- A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus durante a última ceia com Seus discípulos. Em Mateus 26:26-28, Ele instruiu os discípulos a comerem o pão e beberem o cálice em memória d'Ele. Isso estabeleceu a base bíblica para a prática contínua da Ceia na igreja.
4. Expressão de Submissão e Reconhecimento:
- Ao participar da Ceia, os crentes expressam submissão a Cristo como Senhor e reconhecem Sua obra redentora. A obediência a essa ordenança é uma demonstração tangível da fé e devoção dos seguidores de Jesus.
5. Antecipação da Comunhão Eterna:
- A Ceia do Senhor também antecipa a futura comunhão dos crentes com Cristo na eternidade. Em 1 Coríntios 11:26, a referência "até que venha" aponta para a expectativa da volta de Cristo, quando a comunhão será plenamente realizada na presença gloriosa do Senhor.
6. Vínculo com a Igreja Universal:
- Ao participar da Ceia, os crentes também expressam seu vínculo com a igreja universal, o corpo de Cristo. A Ceia é uma prática que une os cristãos em todo o mundo, enfatizando a unidade do corpo de Cristo.
Conclusão:
A Verdade Prática destaca a riqueza teológica e bíblica da Ceia do Senhor como uma ordenança que vai além da mera lembrança da morte de Cristo. É um momento de profunda comunhão com o Senhor ressuscitado, uma obediência à instrução de Cristo e uma antecipação da comunhão eterna que aguarda os crentes na volta gloriosa de Jesus. Essa prática não só fortalece a fé individual, mas também une a comunidade cristã na celebração do grandioso sacrifício e triunfo de nosso Senhor.
A Verdade Prática destaca a Ceia do Senhor como uma ordenança que celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado. Vamos explorar alguns aspectos teológicos e bíblicos cristãos relacionados a essa verdade:
1. Comemoração da Ressurreição:
- A Ceia do Senhor não apenas lembra a morte de Cristo, mas também celebra Sua ressurreição. Ao participar do pão e do cálice, os crentes proclamam não apenas a redenção através da morte de Cristo, mas também a vitória sobre a morte em Sua ressurreição.
2. Comunhão Intima:
- A Ceia é um momento de comunhão íntima com o Senhor. O ato de participar dos elementos simbólicos do pão e do cálice representa uma união espiritual entre o crente e Cristo ressuscitado. Essa comunhão é vital para a vida espiritual e o crescimento na fé.
3. Ordenança Instituída por Cristo:
- A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus durante a última ceia com Seus discípulos. Em Mateus 26:26-28, Ele instruiu os discípulos a comerem o pão e beberem o cálice em memória d'Ele. Isso estabeleceu a base bíblica para a prática contínua da Ceia na igreja.
4. Expressão de Submissão e Reconhecimento:
- Ao participar da Ceia, os crentes expressam submissão a Cristo como Senhor e reconhecem Sua obra redentora. A obediência a essa ordenança é uma demonstração tangível da fé e devoção dos seguidores de Jesus.
5. Antecipação da Comunhão Eterna:
- A Ceia do Senhor também antecipa a futura comunhão dos crentes com Cristo na eternidade. Em 1 Coríntios 11:26, a referência "até que venha" aponta para a expectativa da volta de Cristo, quando a comunhão será plenamente realizada na presença gloriosa do Senhor.
6. Vínculo com a Igreja Universal:
- Ao participar da Ceia, os crentes também expressam seu vínculo com a igreja universal, o corpo de Cristo. A Ceia é uma prática que une os cristãos em todo o mundo, enfatizando a unidade do corpo de Cristo.
Conclusão:
A Verdade Prática destaca a riqueza teológica e bíblica da Ceia do Senhor como uma ordenança que vai além da mera lembrança da morte de Cristo. É um momento de profunda comunhão com o Senhor ressuscitado, uma obediência à instrução de Cristo e uma antecipação da comunhão eterna que aguarda os crentes na volta gloriosa de Jesus. Essa prática não só fortalece a fé individual, mas também une a comunidade cristã na celebração do grandioso sacrifício e triunfo de nosso Senhor.
LEITURA DIÁRIA
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: "Comunhão em Reflexo"
Objetivo:
Promover a reflexão sobre a importância da Ceia do Senhor como um momento de comunhão com Cristo e os irmãos na fé.
Materiais Necessários:
- Espelhos pequenos (um para cada participante).
- Pequenos pedaços de papel e canetas.
Procedimento:
- Preparação Inicial:
- Distribua os espelhos para cada participante antes do início da dinâmica.
- Momento de Reflexão:
- Peça aos participantes que olhem para seus próprios reflexos nos espelhos por alguns momentos.
- Incentive-os a observar seus rostos e pensar sobre a importância da auto-reflexão espiritual antes de participar da Ceia do Senhor.
- Registro Pessoal:
- Entregue pequenos pedaços de papel e canetas para cada participante.
- Peça que escrevam brevemente uma reflexão sobre o significado da Ceia do Senhor em suas vidas e o que representa para a comunhão com Cristo e a igreja.
- Compartilhamento em Duplas:
- Forme pares entre os participantes.
- Incentive-os a compartilhar suas reflexões sobre a Ceia do Senhor com seus parceiros.
- Criação de uma Cadeia de Reflexão:
- Após o compartilhamento em duplas, peça que cada participante compartilhe sua reflexão com o grupo.
- Ao compartilhar, peça que formem uma "cadeia" ao conectar suas reflexões, destacando a unidade na diversidade de experiências e entendimentos.
- Conclusão:
- Encerre a dinâmica destacando a importância da auto-reflexão, comunhão pessoal com Cristo e a partilha dessa experiência com a comunidade de fé durante a Ceia do Senhor.
- Ressalte como a Ceia é um momento especial de união espiritual e comunhão entre os crentes.
Observação:
Esta dinâmica visa criar um ambiente reflexivo e promover a comunhão entre os participantes, destacando a importância da Ceia do Senhor como um momento significativo na vida espiritual da igreja.
Dinâmica: "Comunhão em Reflexo"
Objetivo:
Promover a reflexão sobre a importância da Ceia do Senhor como um momento de comunhão com Cristo e os irmãos na fé.
Materiais Necessários:
- Espelhos pequenos (um para cada participante).
- Pequenos pedaços de papel e canetas.
Procedimento:
- Preparação Inicial:
- Distribua os espelhos para cada participante antes do início da dinâmica.
- Momento de Reflexão:
- Peça aos participantes que olhem para seus próprios reflexos nos espelhos por alguns momentos.
- Incentive-os a observar seus rostos e pensar sobre a importância da auto-reflexão espiritual antes de participar da Ceia do Senhor.
- Registro Pessoal:
- Entregue pequenos pedaços de papel e canetas para cada participante.
- Peça que escrevam brevemente uma reflexão sobre o significado da Ceia do Senhor em suas vidas e o que representa para a comunhão com Cristo e a igreja.
- Compartilhamento em Duplas:
- Forme pares entre os participantes.
- Incentive-os a compartilhar suas reflexões sobre a Ceia do Senhor com seus parceiros.
- Criação de uma Cadeia de Reflexão:
- Após o compartilhamento em duplas, peça que cada participante compartilhe sua reflexão com o grupo.
- Ao compartilhar, peça que formem uma "cadeia" ao conectar suas reflexões, destacando a unidade na diversidade de experiências e entendimentos.
- Conclusão:
- Encerre a dinâmica destacando a importância da auto-reflexão, comunhão pessoal com Cristo e a partilha dessa experiência com a comunidade de fé durante a Ceia do Senhor.
- Ressalte como a Ceia é um momento especial de união espiritual e comunhão entre os crentes.
Observação:
Esta dinâmica visa criar um ambiente reflexivo e promover a comunhão entre os participantes, destacando a importância da Ceia do Senhor como um momento significativo na vida espiritual da igreja.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Versículos 17-19: Dissensões e Heresias na Celebração:
Paulo inicia sua repreensão à igreja de Corinto destacando a presença de dissensões e heresias durante a celebração da Ceia do Senhor. Esses conflitos e divergências revelam uma falta de unidade e compromisso com a verdadeira fé. As Escrituras alertam sobre a importância da unidade na comunidade cristã (Efésios 4:3) e advertem contra as heresias que podem surgir (2 Pedro 2:1).
Versículos 20-22: Irreverência na Participação:
Paulo continua sua repreensão, evidenciando a falta de reverência na forma como alguns participavam da Ceia. Ao invés de compartilharem juntos, alguns agiam de maneira egoísta, antecipando a refeição e até mesmo se embriagando. O apóstolo questiona se não tinham casas para comer, indicando que estavam desconsiderando a importância da comunhão e envergonhando os menos favorecidos na igreja. Esse comportamento reflete uma distorção do propósito da Ceia, que é a comunhão em Cristo.
Versículos 23-26: Instituição da Ceia do Senhor:
Paulo introduz a origem da Ceia, relembrando as palavras de Jesus durante a Última Ceia. Ele destaca a entrega do pão e do cálice como símbolos do corpo e sangue de Cristo, e instrui os crentes a participarem em memória d'Ele. Essa prática é uma expressão da Nova Aliança em Cristo (Lucas 22:19-20) e um testemunho constante da morte redentora de Jesus até Sua volta.
Versículos 27-29: Participação Indigna e Autoexame:
Paulo adverte sobre a gravidade de participar indignamente na Ceia, alertando que isso pode resultar em culpa pelos atos cometidos contra o corpo e sangue de Cristo. Ele exorta os crentes a se examinarem antes da participação, reconhecendo a seriedade do ato e discernindo o significado da Ceia. A prática do autoexame é uma maneira de evitar a condenação que pode surgir da participação irreverente (Mateus 5:23-24).
Versículos 30-32: Disciplina e Autojulgamento:
Paulo associa a participação indigna à fraqueza, doença e até morte entre os coríntios. Ele destaca que o autojulgamento evita o julgamento do Senhor. Essa disciplina divina tem como objetivo corrigir os crentes, para que não sejam condenados juntamente com o mundo. Essa ideia reflete a importância da disciplina como um ato de amor do Senhor para com Seus filhos (Hebreus 12:5-11).
Versículos 33-34: Ordem e Compartilhamento na Ceia:
Paulo conclui exortando à ordem e ao compartilhamento durante a Ceia. Os crentes devem esperar uns pelos outros, demonstrando respeito e consideração. Ele sugere que, se alguém tem fome, deve comer em casa para evitar a condenação que resulta da participação indigna. Essa atitude reflete a importância da ordem e consideração mútua na prática da Ceia (1 Coríntios 14:40).
Conclusão:
1 Coríntios 11.17-34 destaca a Ceia do Senhor como um momento sagrado que exige reverência, unidade e discernimento. A celebração deve ser permeada pelo amor mútuo, compreensão do significado dos símbolos e respeito pela santidade do ato. O autoexame, a disciplina divina e a prática da ordem e consideração são aspectos cruciais para uma participação digna na Ceia do Senhor, conforme estabelecido nas Escrituras. Isso não apenas fortalece a comunhão entre os crentes, mas também testemunha a redenção em Cristo até Sua segunda vinda. A Ceia é mais do que um ritual; é uma expressão viva da identidade e unidade da comunidade cristã, fundamentada na obra redentora de Jesus Cristo.
Versículos 17-19: Dissensões e Heresias na Celebração:
Paulo inicia sua repreensão à igreja de Corinto destacando a presença de dissensões e heresias durante a celebração da Ceia do Senhor. Esses conflitos e divergências revelam uma falta de unidade e compromisso com a verdadeira fé. As Escrituras alertam sobre a importância da unidade na comunidade cristã (Efésios 4:3) e advertem contra as heresias que podem surgir (2 Pedro 2:1).
Versículos 20-22: Irreverência na Participação:
Paulo continua sua repreensão, evidenciando a falta de reverência na forma como alguns participavam da Ceia. Ao invés de compartilharem juntos, alguns agiam de maneira egoísta, antecipando a refeição e até mesmo se embriagando. O apóstolo questiona se não tinham casas para comer, indicando que estavam desconsiderando a importância da comunhão e envergonhando os menos favorecidos na igreja. Esse comportamento reflete uma distorção do propósito da Ceia, que é a comunhão em Cristo.
Versículos 23-26: Instituição da Ceia do Senhor:
Paulo introduz a origem da Ceia, relembrando as palavras de Jesus durante a Última Ceia. Ele destaca a entrega do pão e do cálice como símbolos do corpo e sangue de Cristo, e instrui os crentes a participarem em memória d'Ele. Essa prática é uma expressão da Nova Aliança em Cristo (Lucas 22:19-20) e um testemunho constante da morte redentora de Jesus até Sua volta.
Versículos 27-29: Participação Indigna e Autoexame:
Paulo adverte sobre a gravidade de participar indignamente na Ceia, alertando que isso pode resultar em culpa pelos atos cometidos contra o corpo e sangue de Cristo. Ele exorta os crentes a se examinarem antes da participação, reconhecendo a seriedade do ato e discernindo o significado da Ceia. A prática do autoexame é uma maneira de evitar a condenação que pode surgir da participação irreverente (Mateus 5:23-24).
Versículos 30-32: Disciplina e Autojulgamento:
Paulo associa a participação indigna à fraqueza, doença e até morte entre os coríntios. Ele destaca que o autojulgamento evita o julgamento do Senhor. Essa disciplina divina tem como objetivo corrigir os crentes, para que não sejam condenados juntamente com o mundo. Essa ideia reflete a importância da disciplina como um ato de amor do Senhor para com Seus filhos (Hebreus 12:5-11).
Versículos 33-34: Ordem e Compartilhamento na Ceia:
Paulo conclui exortando à ordem e ao compartilhamento durante a Ceia. Os crentes devem esperar uns pelos outros, demonstrando respeito e consideração. Ele sugere que, se alguém tem fome, deve comer em casa para evitar a condenação que resulta da participação indigna. Essa atitude reflete a importância da ordem e consideração mútua na prática da Ceia (1 Coríntios 14:40).
Conclusão:
1 Coríntios 11.17-34 destaca a Ceia do Senhor como um momento sagrado que exige reverência, unidade e discernimento. A celebração deve ser permeada pelo amor mútuo, compreensão do significado dos símbolos e respeito pela santidade do ato. O autoexame, a disciplina divina e a prática da ordem e consideração são aspectos cruciais para uma participação digna na Ceia do Senhor, conforme estabelecido nas Escrituras. Isso não apenas fortalece a comunhão entre os crentes, mas também testemunha a redenção em Cristo até Sua segunda vinda. A Ceia é mais do que um ritual; é uma expressão viva da identidade e unidade da comunidade cristã, fundamentada na obra redentora de Jesus Cristo.
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EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja
PLANO DE AULA
INTRODUÇÃO
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Ceia do Senhor, também conhecida como Santa Ceia, é uma ordenança sagrada instituída por Jesus Cristo durante a Última Ceia com Seus discípulos. Essa prática é um testemunho visual da obra redentora de Cristo, oferecendo aos cristãos uma oportunidade única de se conectarem com a paixão, morte e ressurreição do Senhor. A introdução destaca três perspectivas fundamentais para uma compreensão mais profunda desse sacramento.
1. Olhar para Trás: O Sacrifício Vicário de Cristo na Cruz:
A Ceia do Senhor evoca um olhar contemplativo para trás, relembrando o sacrifício vicário de Jesus na cruz. Ao instituir a Ceia, Jesus disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim" (Lucas 22:19). Essa ordenança é uma recordação solene do preço pago por Cristo para a redenção da humanidade, cumprindo profecias do Antigo Testamento sobre o Servo Sofredor (Isaías 53).
2. Olhar para o Presente: Condição Diante de Deus e a Graça Alcançada:
A Ceia também proporciona um olhar para o presente, convidando os crentes a avaliarem sua condição diante de Deus. Paulo, ao escrever sobre a Ceia em 1 Coríntios 11, destaca a necessidade de autoexame antes de participar, reconhecendo a graça divina e a reconciliação obtida por meio do sacrifício de Cristo (1 Coríntios 11:28-29). É um momento de profunda reflexão sobre a própria fé, arrependimento e gratidão pela obra salvífica de Jesus.
3. Olhar para o Futuro: Expectativa e Esperança na Segunda Vinda de Cristo:
A Ceia do Senhor também aponta para o futuro, alimentando a expectativa e esperança dos cristãos na Segunda Vinda de Cristo. A própria declaração de Jesus, "anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Coríntios 11:26), conecta essa ordenança à esperança escatológica da consumação do Reino de Deus. A Ceia é uma antecipação do banquete celestial que será desfrutado plenamente na presença gloriosa de Cristo (Apocalipse 19:9).
Essas três perspectivas convergem para destacar a riqueza teológica e espiritual da Ceia do Senhor. Ela transcende o simbolismo meramente ritualístico, sendo um meio de comunhão profunda com Deus e com a comunidade de fé. A introdução ressalta a importância de celebrar a Ceia com reverência, júbilo e a antecipação da glória futura, tornando-se uma prática vital na espiritualidade cristã.
Referências Bibliográficas:
- Grudem, Wayne. "Teologia Sistemática."
- Ladd, George Eldon. "Teologia do Novo Testamento."
- Morris, Leon. "O Evangelho Segundo Mateus."
O termo Santa Ceia está incorreto?
(1) Em primeiro lugar é preciso dizer que realmente não existe o termo “Santa Ceia” na Bíblia.
Normalmente esse memorial ordenado por Jesus era chamado de “ceia” ou “ceia do Senhor”:
“Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis. Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague” (1 Coríntios 11:20-21).
Também foi chamada em alguns momentos de “partir do pão”: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42).
(2) O fato de não haver a expressão “Santa Ceia” na Bíblia invalida seu uso? Para respondermos a essa pergunta devemos compreender o termo e observar se ele é contrário a alguma verdade bíblica.
Algo “santo” no contexto das Escrituras Sagradas é algo “dedicado, consagrado, separado a Deus”. Nesse sentido temos um grande uso da palavra “santo” na Bíblia: “porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:16).
Os servos de Deus são chamados de santos; no Velho Testamento lugares e coisas eram santas ao Senhor, por exemplo:
Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR” (Êxodo 30:37)
Assim, fica claro que – na Bíblia – o uso correto desse termo não está ligado a idolatria, mas a indicação de que algo ou alguém é dedicado, consagrado, separado a Deus. Nesse sentido, qual seria o problema de usar o adjetivo “santa” para a ceia do Senhor?
(3) O adjetivo “Santa” colocado para a Ceia do Senhor indica um momento separado, consagrado a Deus! Um memorial especial que Cristo instituiu para lembrança de seu sacrifício!
O fato de usar o adjetivo “santa” para a ceia do Senhor apenas reforça seu objetivo e propósitos. Não há no uso desse adjetivo quaisquer objetivos de idolatrar os elementos da ceia ou o ritual em si (digo em relação à teologia reformada).
Mas, única e exclusivamente, reforçar a importância dessa ordenança na vida da igreja como um memorial sagrado ao Senhor e para a edificação da igreja.
(4) Quero salientar também que esse termo foi usado em grandes confissões de fé e, por isso, foi também aprovado por renomados teólogos.
Veja, por exemplo, na Confissão de fé de Westminster (1640), capítulo XXVII, dos sacramentos, IV: “Há só dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor, no Evangelho – O Batismo e a Santa Ceia…”.
O Catecismo de Heidelberg (1563) também usa a expressão: “Pergunta 68: Quantos sacramentos são instituídos no Novo Testamento?” Resposta: “Dois: O batismo e a Santa Ceia.”
Assim, me causaria espanto que uma diversidade enorme de teólogos tivesse cometido o erro infantil de usar um adjetivo que não cabia ser usado para designar a ceia do Senhor. Fica claro, então, que o termo é perfeitamente condizente.
(5) Dessa forma, colocados os argumentos, creio que o uso da expressão “Santa Ceia” não seja incorreto e contrário ao que a Bíblia diz. Pode ser usado sem problemas para apontar para a ceia do Senhor.
A Ceia do Senhor, também conhecida como Santa Ceia, é uma ordenança sagrada instituída por Jesus Cristo durante a Última Ceia com Seus discípulos. Essa prática é um testemunho visual da obra redentora de Cristo, oferecendo aos cristãos uma oportunidade única de se conectarem com a paixão, morte e ressurreição do Senhor. A introdução destaca três perspectivas fundamentais para uma compreensão mais profunda desse sacramento.
1. Olhar para Trás: O Sacrifício Vicário de Cristo na Cruz:
A Ceia do Senhor evoca um olhar contemplativo para trás, relembrando o sacrifício vicário de Jesus na cruz. Ao instituir a Ceia, Jesus disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim" (Lucas 22:19). Essa ordenança é uma recordação solene do preço pago por Cristo para a redenção da humanidade, cumprindo profecias do Antigo Testamento sobre o Servo Sofredor (Isaías 53).
2. Olhar para o Presente: Condição Diante de Deus e a Graça Alcançada:
A Ceia também proporciona um olhar para o presente, convidando os crentes a avaliarem sua condição diante de Deus. Paulo, ao escrever sobre a Ceia em 1 Coríntios 11, destaca a necessidade de autoexame antes de participar, reconhecendo a graça divina e a reconciliação obtida por meio do sacrifício de Cristo (1 Coríntios 11:28-29). É um momento de profunda reflexão sobre a própria fé, arrependimento e gratidão pela obra salvífica de Jesus.
3. Olhar para o Futuro: Expectativa e Esperança na Segunda Vinda de Cristo:
A Ceia do Senhor também aponta para o futuro, alimentando a expectativa e esperança dos cristãos na Segunda Vinda de Cristo. A própria declaração de Jesus, "anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Coríntios 11:26), conecta essa ordenança à esperança escatológica da consumação do Reino de Deus. A Ceia é uma antecipação do banquete celestial que será desfrutado plenamente na presença gloriosa de Cristo (Apocalipse 19:9).
Essas três perspectivas convergem para destacar a riqueza teológica e espiritual da Ceia do Senhor. Ela transcende o simbolismo meramente ritualístico, sendo um meio de comunhão profunda com Deus e com a comunidade de fé. A introdução ressalta a importância de celebrar a Ceia com reverência, júbilo e a antecipação da glória futura, tornando-se uma prática vital na espiritualidade cristã.
Referências Bibliográficas:
- Grudem, Wayne. "Teologia Sistemática."
- Ladd, George Eldon. "Teologia do Novo Testamento."
- Morris, Leon. "O Evangelho Segundo Mateus."
O termo Santa Ceia está incorreto?
(1) Em primeiro lugar é preciso dizer que realmente não existe o termo “Santa Ceia” na Bíblia.
Normalmente esse memorial ordenado por Jesus era chamado de “ceia” ou “ceia do Senhor”:
“Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar, não é a ceia do Senhor que comeis. Porque, ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague” (1 Coríntios 11:20-21).
Também foi chamada em alguns momentos de “partir do pão”: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42).
(2) O fato de não haver a expressão “Santa Ceia” na Bíblia invalida seu uso? Para respondermos a essa pergunta devemos compreender o termo e observar se ele é contrário a alguma verdade bíblica.
Algo “santo” no contexto das Escrituras Sagradas é algo “dedicado, consagrado, separado a Deus”. Nesse sentido temos um grande uso da palavra “santo” na Bíblia: “porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:16).
Os servos de Deus são chamados de santos; no Velho Testamento lugares e coisas eram santas ao Senhor, por exemplo:
Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o SENHOR” (Êxodo 30:37)
Assim, fica claro que – na Bíblia – o uso correto desse termo não está ligado a idolatria, mas a indicação de que algo ou alguém é dedicado, consagrado, separado a Deus. Nesse sentido, qual seria o problema de usar o adjetivo “santa” para a ceia do Senhor?
(3) O adjetivo “Santa” colocado para a Ceia do Senhor indica um momento separado, consagrado a Deus! Um memorial especial que Cristo instituiu para lembrança de seu sacrifício!
O fato de usar o adjetivo “santa” para a ceia do Senhor apenas reforça seu objetivo e propósitos. Não há no uso desse adjetivo quaisquer objetivos de idolatrar os elementos da ceia ou o ritual em si (digo em relação à teologia reformada).
Mas, única e exclusivamente, reforçar a importância dessa ordenança na vida da igreja como um memorial sagrado ao Senhor e para a edificação da igreja.
(4) Quero salientar também que esse termo foi usado em grandes confissões de fé e, por isso, foi também aprovado por renomados teólogos.
Veja, por exemplo, na Confissão de fé de Westminster (1640), capítulo XXVII, dos sacramentos, IV: “Há só dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor, no Evangelho – O Batismo e a Santa Ceia…”.
O Catecismo de Heidelberg (1563) também usa a expressão: “Pergunta 68: Quantos sacramentos são instituídos no Novo Testamento?” Resposta: “Dois: O batismo e a Santa Ceia.”
Assim, me causaria espanto que uma diversidade enorme de teólogos tivesse cometido o erro infantil de usar um adjetivo que não cabia ser usado para designar a ceia do Senhor. Fica claro, então, que o termo é perfeitamente condizente.
(5) Dessa forma, colocados os argumentos, creio que o uso da expressão “Santa Ceia” não seja incorreto e contrário ao que a Bíblia diz. Pode ser usado sem problemas para apontar para a ceia do Senhor.
Palavra chave: Comunhão
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A palavra-chave "Comunhão" assume uma importância central na celebração da Ceia do Senhor, representando tanto a união entre os crentes como a comunhão íntima com Cristo.
Em termos linguísticos, a palavra "comunhão" não possui uma raiz etimológica que seja derivada de outra palavra. "Comunhão" é uma palavra que vem diretamente do latim "communio", que significa "participação comum" ou "união em conjunto". Ela tem uma base semântica relacionada à ideia de compartilhamento, participação e união entre indivíduos.
Esta expressão rica em significado permeia toda a ordenança, evidenciando-se em diversos aspectos:
- Comunhão entre os Crentes:
- A Ceia do Senhor é um momento singular em que os membros do corpo de Cristo se reúnem para compartilhar dessa refeição espiritual. A partilha do pão e do cálice simboliza a unidade da igreja, transcendo barreiras sociais, étnicas e culturais. A comunhão horizontal entre os crentes, baseada na reconciliação e amor mútuo, é um aspecto vital da celebração da Ceia (1 Coríntios 10:17).
- Comunhão com Cristo:
- A Ceia não é apenas um símbolo de comunhão entre os fiéis, mas também um meio pelo qual os crentes desfrutam de comunhão vertical com Cristo. O ato de participar do pão e do cálice representa uma comunhão espiritual, recordando a presença contínua de Cristo nas vidas dos crentes. A frase "Isto é o meu corpo... este cálice é o Novo Testamento no meu sangue" (Lucas 22:19-20) ilustra essa união profunda.
- Comunhão na Reconciliação:
- A Ceia do Senhor destaca a importância da reconciliação antes de participar deste sacramento. Paulo adverte que, antes de comer do pão e beber do cálice, cada crente deve examinar-se a si mesmo, buscando a reconciliação e removendo qualquer divisão entre irmãos (1 Coríntios 11:28-29). Assim, a comunhão na Ceia é diretamente vinculada à pureza e unidade na igreja.
- Comunhão na Esperança:
- A expressão "anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Coríntios 11:26) ressalta a dimensão escatológica da comunhão na Ceia. Os crentes celebram não apenas o sacrifício passado de Cristo, mas também olham para o futuro com esperança, aguardando a plena comunhão na consumação do Reino, quando Cristo retornar.
Essa palavra-chave, "Comunhão", permeia a Ceia do Senhor, envolvendo relacionamentos horizontais e verticais, reconciliação, esperança e, acima de tudo, a presença constante de Cristo na vida do crente. Celebrar a Ceia é, portanto, participar de uma experiência profunda de comunhão, nutrindo a unidade da igreja e fortalecendo a relação pessoal com o Salvador.
Referências Bibliográficas:
- Kostenberger, Andreas J. "Teologia do Novo Testamento."
- Clowney, Edmund P. "A Mensagem da Bíblia: Teologia Bíblica Reformada."
- Carson, D.A. "A Ceia do Senhor."
A palavra-chave "Comunhão" assume uma importância central na celebração da Ceia do Senhor, representando tanto a união entre os crentes como a comunhão íntima com Cristo.
Em termos linguísticos, a palavra "comunhão" não possui uma raiz etimológica que seja derivada de outra palavra. "Comunhão" é uma palavra que vem diretamente do latim "communio", que significa "participação comum" ou "união em conjunto". Ela tem uma base semântica relacionada à ideia de compartilhamento, participação e união entre indivíduos.
Esta expressão rica em significado permeia toda a ordenança, evidenciando-se em diversos aspectos:
- Comunhão entre os Crentes:
- A Ceia do Senhor é um momento singular em que os membros do corpo de Cristo se reúnem para compartilhar dessa refeição espiritual. A partilha do pão e do cálice simboliza a unidade da igreja, transcendo barreiras sociais, étnicas e culturais. A comunhão horizontal entre os crentes, baseada na reconciliação e amor mútuo, é um aspecto vital da celebração da Ceia (1 Coríntios 10:17).
- Comunhão com Cristo:
- A Ceia não é apenas um símbolo de comunhão entre os fiéis, mas também um meio pelo qual os crentes desfrutam de comunhão vertical com Cristo. O ato de participar do pão e do cálice representa uma comunhão espiritual, recordando a presença contínua de Cristo nas vidas dos crentes. A frase "Isto é o meu corpo... este cálice é o Novo Testamento no meu sangue" (Lucas 22:19-20) ilustra essa união profunda.
- Comunhão na Reconciliação:
- A Ceia do Senhor destaca a importância da reconciliação antes de participar deste sacramento. Paulo adverte que, antes de comer do pão e beber do cálice, cada crente deve examinar-se a si mesmo, buscando a reconciliação e removendo qualquer divisão entre irmãos (1 Coríntios 11:28-29). Assim, a comunhão na Ceia é diretamente vinculada à pureza e unidade na igreja.
- Comunhão na Esperança:
- A expressão "anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Coríntios 11:26) ressalta a dimensão escatológica da comunhão na Ceia. Os crentes celebram não apenas o sacrifício passado de Cristo, mas também olham para o futuro com esperança, aguardando a plena comunhão na consumação do Reino, quando Cristo retornar.
Essa palavra-chave, "Comunhão", permeia a Ceia do Senhor, envolvendo relacionamentos horizontais e verticais, reconciliação, esperança e, acima de tudo, a presença constante de Cristo na vida do crente. Celebrar a Ceia é, portanto, participar de uma experiência profunda de comunhão, nutrindo a unidade da igreja e fortalecendo a relação pessoal com o Salvador.
Referências Bibliográficas:
- Kostenberger, Andreas J. "Teologia do Novo Testamento."
- Clowney, Edmund P. "A Mensagem da Bíblia: Teologia Bíblica Reformada."
- Carson, D.A. "A Ceia do Senhor."
I- A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÄ
1- Na tradição romana. O romanismo compreende de forma literal as expressões ditas por Jesus em referência aos elementos da Ceia do Senhor “isto é o meu corpo (Lc 22.19); “Este cálice é […] meu sangue” (Lc 22.20). Assim, segundo esse entendimento, durante o cerimonial os elementos da Ceia se convertem no corpo e no sangue de Cristo. Esse ensino é conhecido como transubstanciação. Há pelo menos dois problemas com essa interpretação. O primeiro de natureza lógica, pois quando Jesus celebrou a última Páscoa, Ele estava presente e, portanto, não poderia estar fisicamente no pão e muito menos no cálice, já que fisicamente ele se encontrava lá. Por outro lado, entender essas palavras de forma literal e não como metáforas, cria problemas de natureza exegética. Jesus disse, por exemplo, que ele era a porta (Jo 10.9). Evidentemente, Ele não se referia a uma porta literal.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Tradição Romana - Transubstanciação:
Na tradição romana, a interpretação da Ceia do Senhor adota a doutrina da transubstanciação, entendendo que os elementos da Ceia se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo durante a celebração. Essa visão, embora enraizada na tradição, apresenta desafios lógicos e exegéticos.
- Problemas Lógicos:
- Presença de Jesus na Última Páscoa: Logicamente, quando Jesus instituiu a Ceia, Ele estava fisicamente presente. A transubstanciação levanta a questão de como os elementos poderiam se tornar literalmente o corpo e sangue de Cristo quando Ele estava ali em sua forma física.
- Desafios Exegéticos:
- Natureza Metafórica das Palavras de Jesus: Jesus frequentemente usava linguagem metafórica para transmitir verdades espirituais. Por exemplo, Ele se autodenominou a porta (João 10:9), uma expressão claramente metafórica. Aplicar uma interpretação literal apenas à passagem da Ceia do Senhor parece inconsistente com o uso geral da linguagem por Jesus.
- Aplicação Pessoal:
- Compreensão do Simbolismo: Na tradição romana, a ênfase recai na presença literal de Cristo nos elementos. Uma abordagem mais simbólica pode permitir uma compreensão mais rica da Ceia, enfatizando a significância espiritual e a comunhão simbólica com o sacrifício de Cristo.
2. Abordagem Alternativa - Simbolismo e Presença Espiritual:
Considerando as palavras de Jesus à luz do contexto e das metáforas usadas por Ele, muitos teólogos adotam uma visão simbólica da Ceia, onde os elementos representam o corpo e o sangue de Cristo espiritualmente presente.
- Fundamentação Bíblica:
- Metáforas nas Palavras de Jesus: Entender as palavras de Jesus como metáforas é consistente com seu estilo de ensino, utilizando linguagem figurativa para transmitir verdades espirituais.
- Aplicação Pessoal:
- Compreensão Espiritual: Essa perspectiva destaca a importância da comunhão espiritual e participação simbólica na obra redentora de Cristo. A Ceia torna-se um meio de expressar e renovar compromissos espirituais.
Referências Bíblicas:
- João 10:9 - "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagem."
- Lucas 22:19-20 - "E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós."
Conclusão:
Embora as tradições variem na interpretação da Ceia do Senhor, é crucial buscar uma compreensão que respeite tanto a clareza das Escrituras quanto a riqueza simbólica do sacramento. A abordagem simbólica permite uma participação significativa na Ceia, enfatizando a presença espiritual de Cristo e a comunhão dos crentes no corpo de Cristo.
Referências:
- Livro Recomendado: "Teologia Sistemática" de Wayne Grudem.
- Citação Teológica: "A interpretação bíblica deve levar em conta o contexto cultural e literário das passagens." - Hermenêutica Prática, por Zuck e Rey.
1. Tradição Romana - Transubstanciação:
Na tradição romana, a interpretação da Ceia do Senhor adota a doutrina da transubstanciação, entendendo que os elementos da Ceia se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo durante a celebração. Essa visão, embora enraizada na tradição, apresenta desafios lógicos e exegéticos.
- Problemas Lógicos:
- Presença de Jesus na Última Páscoa: Logicamente, quando Jesus instituiu a Ceia, Ele estava fisicamente presente. A transubstanciação levanta a questão de como os elementos poderiam se tornar literalmente o corpo e sangue de Cristo quando Ele estava ali em sua forma física.
- Desafios Exegéticos:
- Natureza Metafórica das Palavras de Jesus: Jesus frequentemente usava linguagem metafórica para transmitir verdades espirituais. Por exemplo, Ele se autodenominou a porta (João 10:9), uma expressão claramente metafórica. Aplicar uma interpretação literal apenas à passagem da Ceia do Senhor parece inconsistente com o uso geral da linguagem por Jesus.
- Aplicação Pessoal:
- Compreensão do Simbolismo: Na tradição romana, a ênfase recai na presença literal de Cristo nos elementos. Uma abordagem mais simbólica pode permitir uma compreensão mais rica da Ceia, enfatizando a significância espiritual e a comunhão simbólica com o sacrifício de Cristo.
2. Abordagem Alternativa - Simbolismo e Presença Espiritual:
Considerando as palavras de Jesus à luz do contexto e das metáforas usadas por Ele, muitos teólogos adotam uma visão simbólica da Ceia, onde os elementos representam o corpo e o sangue de Cristo espiritualmente presente.
- Fundamentação Bíblica:
- Metáforas nas Palavras de Jesus: Entender as palavras de Jesus como metáforas é consistente com seu estilo de ensino, utilizando linguagem figurativa para transmitir verdades espirituais.
- Aplicação Pessoal:
- Compreensão Espiritual: Essa perspectiva destaca a importância da comunhão espiritual e participação simbólica na obra redentora de Cristo. A Ceia torna-se um meio de expressar e renovar compromissos espirituais.
Referências Bíblicas:
- João 10:9 - "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagem."
- Lucas 22:19-20 - "E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós."
Conclusão:
Embora as tradições variem na interpretação da Ceia do Senhor, é crucial buscar uma compreensão que respeite tanto a clareza das Escrituras quanto a riqueza simbólica do sacramento. A abordagem simbólica permite uma participação significativa na Ceia, enfatizando a presença espiritual de Cristo e a comunhão dos crentes no corpo de Cristo.
Referências:
- Livro Recomendado: "Teologia Sistemática" de Wayne Grudem.
- Citação Teológica: "A interpretação bíblica deve levar em conta o contexto cultural e literário das passagens." - Hermenêutica Prática, por Zuck e Rey.
2- Na tradição protestante. A tradição luterana diverge da católica quando nega que os elementos da Ceia, o pão e o vinho, se tornem ou se convertam no corpo e no sangue de Cristo Contudo, afirma que o corpo físico de Jesus está presente no pão da Ceia. Esse entendimento luterano é denominado de consubstanciação. Como se vê, Lutero não conseguiu se desvencilhar por completo da tradição católica quando dá uma versão modificada da sua antiga crепса.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Na Tradição Romana (Católica): A Transubstanciação:
Na tradição católica romana, a interpretação da Ceia do Senhor é guiada pela doutrina da transubstanciação, que sustenta a mudança real dos elementos (pão e vinho) na substância do corpo e do sangue de Cristo. Essa interpretação literal das palavras de Jesus na Última Ceia enfrenta desafios lógicos e exegéticos. Logicamente, Jesus estava presente fisicamente durante a última Páscoa, o que questiona a necessidade de uma transformação literal dos elementos. Exegeticamente, a abordagem se depara com o desafio de interpretar as palavras de Jesus de maneira consistente, já que Ele frequentemente usava metáforas em seu ensinamento, como evidenciado quando se declarou a "porta" em João 10:9.
2. Na Tradição Protestante (Luterana): A Consubstanciação:
A tradição luterana, liderada por Martinho Lutero, adota a doutrina da consubstanciação, que se diferencia da transubstanciação ao negar a transformação real dos elementos. No entanto, os luteranos afirmam a presença real do corpo físico de Jesus no pão da Ceia. A consubstanciação é uma tentativa de equilibrar a distinção protestante da presença simbólica com a ênfase católica na presença real. Essa abordagem, no entanto, também enfrenta desafios, pois introduz uma dualidade complexa na natureza dos elementos, sem uma clara base bíblica para a presença física de Cristo no pão.
Análise Sistemática e Aplicação Pessoal:
Ambas as tradições destacam a importância da Ceia do Senhor como um meio de comunhão com Cristo. No entanto, as interpretações divergentes refletem a complexidade teológica dessa ordenança. A tradição protestante, em sua diversidade, muitas vezes enfatiza a presença espiritual e simbólica de Cristo nos elementos, promovendo uma compreensão mais aberta e metafórica das palavras de Jesus.
Raiz das Palavras:
- A palavra "transubstanciação" tem sua raiz no latim "trans" (além de) e "substantia" (substância), significando uma mudança de substância.
- "Consubstanciação" também se origina do latim, combinando "con" (com) e "substanciação", sugerindo uma coexistência de substâncias.
Referências Bíblicas e Contexto:
- João 10:9 - Jesus utiliza metáforas para descrever Sua identidade como "porta".
- 1 Coríntios 11:23-26 - As palavras de Jesus na instituição da Ceia do Senhor, que são interpretadas de maneiras diversas pelas tradições.
Citações de Livros Cristãos:
- "Institutas da Religião Cristã" de João Calvino e "Comentário sobre 1 Coríntios" de Martinho Lutero oferecem perspectivas reformadas sobre a Ceia do Senhor.
Essas análises ressaltam a importância de uma compreensão cuidadosa e reflexiva da Ceia do Senhor, destacando desafios teológicos que surgem na tentativa de interpretar as palavras de Jesus e a natureza dos elementos da Ceia.
Visão Pentecostal sobre a Natureza da Ceia do Senhor:
A perspectiva pentecostal em relação à Ceia do Senhor muitas vezes reflete uma abordagem mais enfatizada na experiência espiritual e na presença dinâmica de Cristo durante o ato cerimonial. Enquanto a tradição católica defende a transubstanciação e os luteranos a consubstanciação, os pentecostais geralmente adotam uma visão mais simbólica e espiritual da Ceia. Aqui estão alguns aspectos que caracterizam a visão pentecostal:
1. Ênfase na Presença Espiritual:
Os pentecostais tendem a destacar a presença espiritual e simbólica de Cristo durante a Ceia do Senhor. Acreditam que, ao participar da Ceia, os crentes experimentam uma comunhão especial com Cristo, alimentando-se espiritualmente da Sua obra redentora.
2. Elemento Profético e de Lembrete:
A Ceia do Senhor, na perspectiva pentecostal, é vista como um ato profético e um memorial que aponta para a morte redentora de Cristo até que Ele retorne. Cada participação na Ceia serve como um lembrete solene do sacrifício de Jesus na cruz.
3. Ênfase na Participação Pessoal:
Há uma ênfase na participação ativa e pessoal dos crentes na Ceia do Senhor. Acreditam que a comunhão vai além da simples observação, envolvendo uma interação espiritual significativa entre o crente e Deus.
4. Valor na Experiência Carismática:
Alguns grupos pentecostais, especialmente aqueles envolvidos em tradições carismáticas, podem enfatizar experiências espirituais durante a Ceia, como manifestações de dons espirituais, orações fervorosas e momentos de louvor e adoração intensos.
Aplicação Pessoal:
Para os pentecostais, a Ceia do Senhor não é apenas um ritual, mas um encontro significativo com o Senhor Jesus Cristo. O ato de participar da Ceia é considerado uma oportunidade para renovar o relacionamento pessoal com Deus, expressar gratidão pela salvação e antecipar a volta de Cristo.
Observação:
É importante notar que as visões podem variar dentro do movimento pentecostal, e nem todos os pentecostais adotam exatamente a mesma perspectiva sobre a Ceia do Senhor. Essa abordagem representa uma tendência geral encontrada no meio pentecostal.
1. Na Tradição Romana (Católica): A Transubstanciação:
Na tradição católica romana, a interpretação da Ceia do Senhor é guiada pela doutrina da transubstanciação, que sustenta a mudança real dos elementos (pão e vinho) na substância do corpo e do sangue de Cristo. Essa interpretação literal das palavras de Jesus na Última Ceia enfrenta desafios lógicos e exegéticos. Logicamente, Jesus estava presente fisicamente durante a última Páscoa, o que questiona a necessidade de uma transformação literal dos elementos. Exegeticamente, a abordagem se depara com o desafio de interpretar as palavras de Jesus de maneira consistente, já que Ele frequentemente usava metáforas em seu ensinamento, como evidenciado quando se declarou a "porta" em João 10:9.
2. Na Tradição Protestante (Luterana): A Consubstanciação:
A tradição luterana, liderada por Martinho Lutero, adota a doutrina da consubstanciação, que se diferencia da transubstanciação ao negar a transformação real dos elementos. No entanto, os luteranos afirmam a presença real do corpo físico de Jesus no pão da Ceia. A consubstanciação é uma tentativa de equilibrar a distinção protestante da presença simbólica com a ênfase católica na presença real. Essa abordagem, no entanto, também enfrenta desafios, pois introduz uma dualidade complexa na natureza dos elementos, sem uma clara base bíblica para a presença física de Cristo no pão.
Análise Sistemática e Aplicação Pessoal:
Ambas as tradições destacam a importância da Ceia do Senhor como um meio de comunhão com Cristo. No entanto, as interpretações divergentes refletem a complexidade teológica dessa ordenança. A tradição protestante, em sua diversidade, muitas vezes enfatiza a presença espiritual e simbólica de Cristo nos elementos, promovendo uma compreensão mais aberta e metafórica das palavras de Jesus.
Raiz das Palavras:
- A palavra "transubstanciação" tem sua raiz no latim "trans" (além de) e "substantia" (substância), significando uma mudança de substância.
- "Consubstanciação" também se origina do latim, combinando "con" (com) e "substanciação", sugerindo uma coexistência de substâncias.
Referências Bíblicas e Contexto:
- João 10:9 - Jesus utiliza metáforas para descrever Sua identidade como "porta".
- 1 Coríntios 11:23-26 - As palavras de Jesus na instituição da Ceia do Senhor, que são interpretadas de maneiras diversas pelas tradições.
Citações de Livros Cristãos:
- "Institutas da Religião Cristã" de João Calvino e "Comentário sobre 1 Coríntios" de Martinho Lutero oferecem perspectivas reformadas sobre a Ceia do Senhor.
Essas análises ressaltam a importância de uma compreensão cuidadosa e reflexiva da Ceia do Senhor, destacando desafios teológicos que surgem na tentativa de interpretar as palavras de Jesus e a natureza dos elementos da Ceia.
Visão Pentecostal sobre a Natureza da Ceia do Senhor:
A perspectiva pentecostal em relação à Ceia do Senhor muitas vezes reflete uma abordagem mais enfatizada na experiência espiritual e na presença dinâmica de Cristo durante o ato cerimonial. Enquanto a tradição católica defende a transubstanciação e os luteranos a consubstanciação, os pentecostais geralmente adotam uma visão mais simbólica e espiritual da Ceia. Aqui estão alguns aspectos que caracterizam a visão pentecostal:
1. Ênfase na Presença Espiritual:
Os pentecostais tendem a destacar a presença espiritual e simbólica de Cristo durante a Ceia do Senhor. Acreditam que, ao participar da Ceia, os crentes experimentam uma comunhão especial com Cristo, alimentando-se espiritualmente da Sua obra redentora.
2. Elemento Profético e de Lembrete:
A Ceia do Senhor, na perspectiva pentecostal, é vista como um ato profético e um memorial que aponta para a morte redentora de Cristo até que Ele retorne. Cada participação na Ceia serve como um lembrete solene do sacrifício de Jesus na cruz.
3. Ênfase na Participação Pessoal:
Há uma ênfase na participação ativa e pessoal dos crentes na Ceia do Senhor. Acreditam que a comunhão vai além da simples observação, envolvendo uma interação espiritual significativa entre o crente e Deus.
4. Valor na Experiência Carismática:
Alguns grupos pentecostais, especialmente aqueles envolvidos em tradições carismáticas, podem enfatizar experiências espirituais durante a Ceia, como manifestações de dons espirituais, orações fervorosas e momentos de louvor e adoração intensos.
Aplicação Pessoal:
Para os pentecostais, a Ceia do Senhor não é apenas um ritual, mas um encontro significativo com o Senhor Jesus Cristo. O ato de participar da Ceia é considerado uma oportunidade para renovar o relacionamento pessoal com Deus, expressar gratidão pela salvação e antecipar a volta de Cristo.
Observação:
É importante notar que as visões podem variar dentro do movimento pentecostal, e nem todos os pentecostais adotam exatamente a mesma perspectiva sobre a Ceia do Senhor. Essa abordagem representa uma tendência geral encontrada no meio pentecostal.
3- A posição pentecostal. A tradição pentecostal entende que o pão e o vinho não se convertem fisicamente no corpo de Jesus nem tampouco Jesus está presente fisicamente neles. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). Essa é a posição da maioria dos pentecostais. Também enfatizamos o aspecto memorial na celebração da Ceia do Senhor. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é para quem está em comunhão, e não para dar comunhão. Esse entendimento se ajusta ao ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Posição Pentecostal sobre a Ceia do Senhor:
A perspectiva pentecostal em relação à Ceia do Senhor destaca-se pela ênfase na presença espiritual de Cristo durante o ato cerimonial, enfatizando a simbologia dos elementos e a participação ativa dos crentes. Aqui está uma análise mais detalhada dessa posição:
- Natureza Simbólica dos Elementos:
- Os pentecostais entendem que o pão e o vinho não sofrem uma transformação física em relação ao corpo e sangue de Cristo. Em vez disso, são símbolos que representam o corpo quebrado e o sangue derramado de Jesus na cruz.
- Essa abordagem simbólica destaca a importância da compreensão espiritual e do significado profundo por trás dos elementos.
- Presença Espiritual de Cristo:
- Embora não acreditem em uma presença física de Cristo nos elementos, os pentecostais enfatizam a presença espiritual de Jesus durante a Ceia. Cremos que, quando nos reunimos em Seu nome, Ele está presente espiritualmente (Mateus 18:20).
- Essa presença espiritual é vista como uma comunhão íntima entre Cristo e os participantes da Ceia, proporcionando uma experiência espiritual significativa.
- Aspecto Memorial:
- A Ceia do Senhor é considerada um memorial do sacrifício redentor de Cristo na cruz. A cada celebração, os crentes são lembrados do preço pago por Jesus pela nossa salvação.
- O ato de participar da Ceia é uma oportunidade para refletir sobre a obra redentora de Cristo, expressar gratidão e renovar o compromisso com Ele.
- Comunhão e Participação Ativa:
- Os pentecostais enfatizam que a Ceia é para aqueles que estão em comunhão com Cristo, uma celebração da relação viva e pessoal com o Salvador.
- A participação ativa e consciente dos crentes na Ceia do Senhor é vista como crucial para uma experiência significativa e espiritualmente enriquecedora.
Aplicação Pessoal:
Para os pentecostais, a Ceia do Senhor é mais do que um ritual; é um encontro espiritual significativo com Cristo. Ao participar da Ceia, os crentes são convidados a mergulhar profundamente na realidade simbólica dos elementos, experimentar a presença espiritual de Cristo e renovar seu compromisso pessoal com o Senhor. A celebração da Ceia torna-se, assim, uma expressão vívida da fé e da comunhão com Jesus.
- Unidade e Comunhão na Igreja:
- Os pentecostais destacam a importância de celebrar a Ceia do Senhor como um corpo unido em Cristo. A ênfase na comunhão não apenas com Cristo, mas também entre os membros da congregação, é crucial.
- A Ceia do Senhor se torna um momento de confraternização, compartilhando a mesma fé e reconhecendo a obra redentora de Cristo que nos une como membros do corpo de Cristo.
- Exame Pessoal e Arrependimento:
- Antes de participar da Ceia, os pentecostais enfatizam a necessidade de autoexame e arrependimento. O apóstolo Paulo instrui que cada pessoa examine a si mesma antes de participar, evitando uma participação indigna (1 Coríntios 11:28).
- Esse processo de autoavaliação e arrependimento contribui para uma participação mais significativa e reverente na Ceia do Senhor.
Conclusão:
A posição pentecostal sobre a Ceia do Senhor destaca-se pela ênfase na presença espiritual de Cristo, na natureza simbólica dos elementos e na participação ativa e consciente dos crentes. Essa abordagem busca proporcionar uma experiência significativa e espiritualmente enriquecedora, enfatizando a unidade na comunhão e a reverência no ato de celebrar a Ceia do Senhor.
Posição Pentecostal sobre a Ceia do Senhor:
A perspectiva pentecostal em relação à Ceia do Senhor destaca-se pela ênfase na presença espiritual de Cristo durante o ato cerimonial, enfatizando a simbologia dos elementos e a participação ativa dos crentes. Aqui está uma análise mais detalhada dessa posição:
- Natureza Simbólica dos Elementos:
- Os pentecostais entendem que o pão e o vinho não sofrem uma transformação física em relação ao corpo e sangue de Cristo. Em vez disso, são símbolos que representam o corpo quebrado e o sangue derramado de Jesus na cruz.
- Essa abordagem simbólica destaca a importância da compreensão espiritual e do significado profundo por trás dos elementos.
- Presença Espiritual de Cristo:
- Embora não acreditem em uma presença física de Cristo nos elementos, os pentecostais enfatizam a presença espiritual de Jesus durante a Ceia. Cremos que, quando nos reunimos em Seu nome, Ele está presente espiritualmente (Mateus 18:20).
- Essa presença espiritual é vista como uma comunhão íntima entre Cristo e os participantes da Ceia, proporcionando uma experiência espiritual significativa.
- Aspecto Memorial:
- A Ceia do Senhor é considerada um memorial do sacrifício redentor de Cristo na cruz. A cada celebração, os crentes são lembrados do preço pago por Jesus pela nossa salvação.
- O ato de participar da Ceia é uma oportunidade para refletir sobre a obra redentora de Cristo, expressar gratidão e renovar o compromisso com Ele.
- Comunhão e Participação Ativa:
- Os pentecostais enfatizam que a Ceia é para aqueles que estão em comunhão com Cristo, uma celebração da relação viva e pessoal com o Salvador.
- A participação ativa e consciente dos crentes na Ceia do Senhor é vista como crucial para uma experiência significativa e espiritualmente enriquecedora.
Aplicação Pessoal:
Para os pentecostais, a Ceia do Senhor é mais do que um ritual; é um encontro espiritual significativo com Cristo. Ao participar da Ceia, os crentes são convidados a mergulhar profundamente na realidade simbólica dos elementos, experimentar a presença espiritual de Cristo e renovar seu compromisso pessoal com o Senhor. A celebração da Ceia torna-se, assim, uma expressão vívida da fé e da comunhão com Jesus.
- Unidade e Comunhão na Igreja:
- Os pentecostais destacam a importância de celebrar a Ceia do Senhor como um corpo unido em Cristo. A ênfase na comunhão não apenas com Cristo, mas também entre os membros da congregação, é crucial.
- A Ceia do Senhor se torna um momento de confraternização, compartilhando a mesma fé e reconhecendo a obra redentora de Cristo que nos une como membros do corpo de Cristo.
- Exame Pessoal e Arrependimento:
- Antes de participar da Ceia, os pentecostais enfatizam a necessidade de autoexame e arrependimento. O apóstolo Paulo instrui que cada pessoa examine a si mesma antes de participar, evitando uma participação indigna (1 Coríntios 11:28).
- Esse processo de autoavaliação e arrependimento contribui para uma participação mais significativa e reverente na Ceia do Senhor.
Conclusão:
A posição pentecostal sobre a Ceia do Senhor destaca-se pela ênfase na presença espiritual de Cristo, na natureza simbólica dos elementos e na participação ativa e consciente dos crentes. Essa abordagem busca proporcionar uma experiência significativa e espiritualmente enriquecedora, enfatizando a unidade na comunhão e a reverência no ato de celebrar a Ceia do Senhor.
SINOPSE I
A Ceia do Senhor é celebrada em nossa igreja sob uma perspectiva memorial em que Jesus está espiritualmente presente.
AUXILIO TEOLÓGICO
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EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja
II- O PROPOSITO DA CEIA DO SENHOR
1- Celebrar a expiação de Cristo. Ao escrever sobre a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo destacou como propósito dessa celebração “anunciar a morte do Senhor (1 Co 11.26). Nesse caso, a Ceia do Senhor aponta para o Calvário. Ela celebra a vitória de Cristo na cruz sobre o pecado, a morte e o Diabo (Hb 2.14,15) Por intermédio da morte de Cristo na cruz, fomos justificados e reconciliados com Deus (2 Co 5.21). Portanto, na Ceia do Senhor celebramos a vitória de Jesus na cruz, que também é a nossa vitória (Ap 12.11)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- O propósito da Ceia do Senhor, conforme enfatizado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11:26, é de fato celebrar a morte do Senhor. Essa celebração vai além de um mero ritual; ela tem implicações profundas na compreensão da obra redentora de Cristo. Vamos analisar alguns aspectos:
- Celebrar a Expiação de Cristo:
- A Ceia do Senhor é um memorial que aponta para o sacrifício vicário de Jesus na cruz. O pão simboliza o corpo de Cristo dado, e o vinho representa o sangue derramado para a remissão dos pecados (1 Coríntios 11:23-25).
- A expiação é central na teologia cristã, e a Ceia do Senhor é um meio de relembrar e celebrar a obra redentora de Cristo, que proporciona a reconciliação entre Deus e o homem.
- Vitória sobre o Pecado, a Morte e o Diabo:
- A Ceia do Senhor não apenas recorda a morte de Cristo, mas proclama a vitória conquistada por Ele. A obra na cruz não foi apenas um ato de sacrifício, mas também uma manifestação da vitória sobre o pecado, a morte e as forças espirituais malignas (Hebreus 2:14-15; Apocalipse 12:11).
- Ao participar da Ceia, os crentes reconhecem e celebram a libertação proporcionada pela morte e ressurreição de Cristo.
- Justificação e Reconciliação:
- A morte de Cristo na cruz é o fundamento da justificação e reconciliação. Por meio desse ato redentor, os crentes são justificados diante de Deus, recebendo perdão e aceitação (2 Coríntios 5:21).
- A Ceia do Senhor, portanto, é um momento de reflexão sobre a graça redentora, lembrando que, em Cristo, fomos reconciliados com Deus.
- Vitória Pessoal:
- O texto menciona que, por meio da morte de Cristo, experimentamos vitória pessoal (Apocalipse 12:11). Isso destaca a dimensão individual da celebração da Ceia, lembrando que cada crente tem uma participação pessoal na obra redentora de Cristo.
Aplicação Pessoal:
Participar da Ceia do Senhor não é apenas um ato ritualístico, mas uma oportunidade de mergulhar na profundidade da graça redentora de Cristo. Ao celebrar Sua morte, somos lembrados da vitória sobre o pecado, da justificação e reconciliação alcançadas por meio da cruz. A Ceia é um momento de gratidão e reflexão, renovando nosso compromisso com Cristo e proclamando Sua morte até que Ele venha.
2- Comunhão com Cristo e Entre os Irmãos:
- A Ceia do Senhor não é apenas um memorial da morte de Cristo, mas também uma oportunidade para os crentes desfrutarem de uma comunhão mais profunda com Cristo. Jesus disse: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (João 6:56).
- A celebração da Ceia do Senhor renova a comunhão espiritual entre o crente e Cristo, fortalecendo a relação pessoal e vivificando a fé.
3- Lembrança e Proclamação:
- A Ceia do Senhor serve como uma lembrança constante do sacrifício de Cristo. Ao participar regularmente, os crentes são lembrados da paixão, morte e ressurreição de Jesus, renovando o significado dessa obra redentora em suas vidas.
- A Ceia também é uma forma de proclamar a morte de Cristo, não apenas para os participantes, mas também para o mundo ao redor. Ao celebrar publicamente, os crentes testemunham da salvação por meio do sacrifício de Cristo.
4- Antecipação da Vinda de Cristo:
- A Ceia do Senhor não apenas olha para trás, mas também aponta para o futuro. Paulo enfatiza que, ao participar da Ceia, anunciamos a morte do Senhor "até que ele venha" (1 Coríntios 11:26). Isso cria uma expectativa da segunda vinda de Cristo.
- Os crentes, ao celebrar a Ceia, expressam a esperança e a antecipação da promessa da volta de Jesus, quando a comunhão plena será restaurada e o Reino de Deus será consumado.
Conclusão:
O propósito da Ceia do Senhor abrange a celebração da expiação de Cristo, a comunhão íntima com o Salvador, a lembrança e proclamação pública da morte redentora, e a expectativa da segunda vinda de Cristo. Esses aspectos combinados tornam a Ceia do Senhor uma prática rica em significado e vital para a vida espiritual da comunidade cristã.
1- O propósito da Ceia do Senhor, conforme enfatizado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11:26, é de fato celebrar a morte do Senhor. Essa celebração vai além de um mero ritual; ela tem implicações profundas na compreensão da obra redentora de Cristo. Vamos analisar alguns aspectos:
- Celebrar a Expiação de Cristo:
- A Ceia do Senhor é um memorial que aponta para o sacrifício vicário de Jesus na cruz. O pão simboliza o corpo de Cristo dado, e o vinho representa o sangue derramado para a remissão dos pecados (1 Coríntios 11:23-25).
- A expiação é central na teologia cristã, e a Ceia do Senhor é um meio de relembrar e celebrar a obra redentora de Cristo, que proporciona a reconciliação entre Deus e o homem.
- Vitória sobre o Pecado, a Morte e o Diabo:
- A Ceia do Senhor não apenas recorda a morte de Cristo, mas proclama a vitória conquistada por Ele. A obra na cruz não foi apenas um ato de sacrifício, mas também uma manifestação da vitória sobre o pecado, a morte e as forças espirituais malignas (Hebreus 2:14-15; Apocalipse 12:11).
- Ao participar da Ceia, os crentes reconhecem e celebram a libertação proporcionada pela morte e ressurreição de Cristo.
- Justificação e Reconciliação:
- A morte de Cristo na cruz é o fundamento da justificação e reconciliação. Por meio desse ato redentor, os crentes são justificados diante de Deus, recebendo perdão e aceitação (2 Coríntios 5:21).
- A Ceia do Senhor, portanto, é um momento de reflexão sobre a graça redentora, lembrando que, em Cristo, fomos reconciliados com Deus.
- Vitória Pessoal:
- O texto menciona que, por meio da morte de Cristo, experimentamos vitória pessoal (Apocalipse 12:11). Isso destaca a dimensão individual da celebração da Ceia, lembrando que cada crente tem uma participação pessoal na obra redentora de Cristo.
Aplicação Pessoal:
Participar da Ceia do Senhor não é apenas um ato ritualístico, mas uma oportunidade de mergulhar na profundidade da graça redentora de Cristo. Ao celebrar Sua morte, somos lembrados da vitória sobre o pecado, da justificação e reconciliação alcançadas por meio da cruz. A Ceia é um momento de gratidão e reflexão, renovando nosso compromisso com Cristo e proclamando Sua morte até que Ele venha.
2- Comunhão com Cristo e Entre os Irmãos:
- A Ceia do Senhor não é apenas um memorial da morte de Cristo, mas também uma oportunidade para os crentes desfrutarem de uma comunhão mais profunda com Cristo. Jesus disse: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (João 6:56).
- A celebração da Ceia do Senhor renova a comunhão espiritual entre o crente e Cristo, fortalecendo a relação pessoal e vivificando a fé.
3- Lembrança e Proclamação:
- A Ceia do Senhor serve como uma lembrança constante do sacrifício de Cristo. Ao participar regularmente, os crentes são lembrados da paixão, morte e ressurreição de Jesus, renovando o significado dessa obra redentora em suas vidas.
- A Ceia também é uma forma de proclamar a morte de Cristo, não apenas para os participantes, mas também para o mundo ao redor. Ao celebrar publicamente, os crentes testemunham da salvação por meio do sacrifício de Cristo.
4- Antecipação da Vinda de Cristo:
- A Ceia do Senhor não apenas olha para trás, mas também aponta para o futuro. Paulo enfatiza que, ao participar da Ceia, anunciamos a morte do Senhor "até que ele venha" (1 Coríntios 11:26). Isso cria uma expectativa da segunda vinda de Cristo.
- Os crentes, ao celebrar a Ceia, expressam a esperança e a antecipação da promessa da volta de Jesus, quando a comunhão plena será restaurada e o Reino de Deus será consumado.
Conclusão:
O propósito da Ceia do Senhor abrange a celebração da expiação de Cristo, a comunhão íntima com o Salvador, a lembrança e proclamação pública da morte redentora, e a expectativa da segunda vinda de Cristo. Esses aspectos combinados tornam a Ceia do Senhor uma prática rica em significado e vital para a vida espiritual da comunidade cristã.
2- Proclamar a segunda vinda de Cristo. A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26), Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor. Quando essa bendita esperança é perdida, a igreja se seculariza. Assim, na Ceia do Senhor, a Igreja mantém um olhar no passado, quando contempla a vitória de Jesus na cruz, mas também mantem o seu olhar no futuro, esperando e ansiando pur sua Segunda Vinda. Ac contemplar o retorno de Cristo, a Igreja lembra que é peregrina nesta Terra e que a sua pátria não é aqui (Fp 3.20,21)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A proclamação da segunda vinda de Cristo na Ceia do Senhor é de suma importância para a fé cristã pentecostal, pois traz uma perspectiva escatológica que molda a visão e a prática da igreja. Essa ênfase escatológica é fundamentada nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.26, onde ele afirma que, ao participar da Ceia, proclamamos a morte do Senhor até que Ele venha.
Perspectiva Escatológica:
- Olhar no Passado: Ao contemplar a vitória de Jesus na cruz, a igreja pentecostal reconhece o significado redentor da obra consumada no Calvário. A Ceia do Senhor serve como um memorial poderoso, lembrando os crentes da vitória sobre o pecado e da reconciliação com Deus através do sacrifício de Cristo.
- Olhar no Futuro: A ênfase na segunda vinda de Cristo na celebração da Ceia traz consolo, esperança e expectativa para a comunidade pentecostal. A igreja é lembrada de que este mundo não é sua morada permanente, e a promessa da volta de Cristo é uma âncora para a fé, especialmente em meio às adversidades.
Importância para a Vida da Igreja:
- Prevenção contra Secularização: A perda da esperança na segunda vinda de Cristo pode resultar na secularização da igreja, onde os valores eternos são substituídos pelos valores temporais. A ênfase escatológica na Ceia do Senhor é um antídoto contra essa secularização, lembrando constantemente aos crentes a natureza transitória deste mundo.
- Identidade Peregrina: Ao enfatizar que a pátria da igreja não é deste mundo (Filipenses 3.20,21), a celebração da Ceia do Senhor reforça a identidade peregrina dos crentes pentecostais. Isso os encoraja a viverem de maneira santa e consagrada, esperando ansiosamente o retorno do Senhor.
Raiz das Palavras e Referências:
- A palavra grega para "até que venha" em 1 Coríntios 11.26 é "ἕως ἂν ἔλθῃ" (heōs an elthē), destacando a expectativa contínua da segunda vinda de Cristo.
- A raiz escatológica encontra base em passagens como 1 Tessalonicenses 4.16-17 e Apocalipse 22.20, que enfatizam a volta visível de Jesus.
Referências de Livros:
- "The Second Coming of Christ" por George Eldon Ladd.
- "The Blessed Hope" por George Eldon Ladd.
- "A Escatologia Pentecostal e a Teologia de Esperança" por Stanley Horton.
Essa perspectiva escatológica na Ceia do Senhor não apenas fortalece a fé pentecostal, mas também inspira uma vida piedosa, centrada na esperança da gloriosa segunda vinda de Cristo.
A proclamação da segunda vinda de Cristo na Ceia do Senhor é de suma importância para a fé cristã pentecostal, pois traz uma perspectiva escatológica que molda a visão e a prática da igreja. Essa ênfase escatológica é fundamentada nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.26, onde ele afirma que, ao participar da Ceia, proclamamos a morte do Senhor até que Ele venha.
Perspectiva Escatológica:
- Olhar no Passado: Ao contemplar a vitória de Jesus na cruz, a igreja pentecostal reconhece o significado redentor da obra consumada no Calvário. A Ceia do Senhor serve como um memorial poderoso, lembrando os crentes da vitória sobre o pecado e da reconciliação com Deus através do sacrifício de Cristo.
- Olhar no Futuro: A ênfase na segunda vinda de Cristo na celebração da Ceia traz consolo, esperança e expectativa para a comunidade pentecostal. A igreja é lembrada de que este mundo não é sua morada permanente, e a promessa da volta de Cristo é uma âncora para a fé, especialmente em meio às adversidades.
Importância para a Vida da Igreja:
- Prevenção contra Secularização: A perda da esperança na segunda vinda de Cristo pode resultar na secularização da igreja, onde os valores eternos são substituídos pelos valores temporais. A ênfase escatológica na Ceia do Senhor é um antídoto contra essa secularização, lembrando constantemente aos crentes a natureza transitória deste mundo.
- Identidade Peregrina: Ao enfatizar que a pátria da igreja não é deste mundo (Filipenses 3.20,21), a celebração da Ceia do Senhor reforça a identidade peregrina dos crentes pentecostais. Isso os encoraja a viverem de maneira santa e consagrada, esperando ansiosamente o retorno do Senhor.
Raiz das Palavras e Referências:
- A palavra grega para "até que venha" em 1 Coríntios 11.26 é "ἕως ἂν ἔλθῃ" (heōs an elthē), destacando a expectativa contínua da segunda vinda de Cristo.
- A raiz escatológica encontra base em passagens como 1 Tessalonicenses 4.16-17 e Apocalipse 22.20, que enfatizam a volta visível de Jesus.
Referências de Livros:
- "The Second Coming of Christ" por George Eldon Ladd.
- "The Blessed Hope" por George Eldon Ladd.
- "A Escatologia Pentecostal e a Teologia de Esperança" por Stanley Horton.
Essa perspectiva escatológica na Ceia do Senhor não apenas fortalece a fé pentecostal, mas também inspira uma vida piedosa, centrada na esperança da gloriosa segunda vinda de Cristo.
3- Celebrar a comunhão cristã. Uma das razões que levou o apóstolo Paulo a escrever a sua Primeira Carta aos Coríntios estava relacionada à questão de divisões entre os irmãos daquela igreja (1 Co 1.11) Esse era um problema recorrente entre os coríntios e estava presente também durante a celebração da Cela do Senhor. Paulo os reprova por isso (1. Co 11.17). O clima fraterno e de comunhão deixara de existir (At 2.42: 1 Jo 1.7). Nesse sentido, alguns não esperavam peles outros para celebrarem a Ceia juntos (1 Co 11.22). Quando há o espirito de divisão, litígios e intrigas entre os crentes, a celebração da Cela do Senhor perde todo o seu sentido.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A celebração da Ceia do Senhor como um ato de comunhão cristã é um tema crucial para a fé pentecostal, pois destaca a importância da unidade e fraternidade dentro da comunidade de crentes. Paulo aborda essa questão em 1 Coríntios 11, identificando divisões e falta de espera pelos outros durante a Ceia.
Comunhão Cristã na Ceia do Senhor:
- Repreensão às Divisões: O apóstolo Paulo, ao repreender as divisões entre os coríntios, enfatiza a necessidade de uma comunhão genuína e unidade dentro da igreja. As divisões refletiam uma falta de entendimento sobre o verdadeiro significado da Ceia como um ato que simboliza a união dos crentes com Cristo e entre si.
- Perda de Significado na Divisão: A falta de esperar uns pelos outros durante a celebração da Ceia demonstrava uma ausência do espírito fraterno e amor cristão. Quando a comunhão é quebrada por dissensões, intrigas e litígios, a própria celebração da Ceia perde seu significado, pois o ato é projetado para ser um testemunho visível da unidade do corpo de Cristo.
Raiz das Palavras e Referências:
- A palavra grega para "divisões" em 1 Coríntios 11.18 é "σχίσματα" (schismata), indicando cismas e divisões dentro da igreja.
- O termo "Ceia do Senhor" em grego é "Κυριακὸν δεῖπνον" (Kuriakon deipnon), enfatizando a relação direta com o Senhor.
Referências de Livros:
- "The Unity Factor: One Lord, One Church, One Mission" por John MacArthur.
- "Life Together" por Dietrich Bonhoeffer.
- "The Church: The Gospel Made Visible" por Mark Dever.
Aplicação Teológica Pentecostal:
- A tradição pentecostal enfatiza a importância do Espírito Santo na construção da comunhão cristã. A falta de comunhão é vista como uma quenching (extinção) do Espírito (1 Tessalonicenses 5.19).
- A prática do "Lava-pés", muitas vezes associada à Ceia do Senhor, destaca a humildade e o serviço mútuo como elementos fundamentais para a comunhão cristã.
A celebração da Ceia do Senhor, quando vivenciada em um contexto de comunhão autêntica, não apenas fortalece a relação do crente com Cristo, mas também promove a unidade e amor entre os membros do corpo de Cristo. É uma lembrança de que, ao participar da Ceia, a igreja testemunha a sua identidade como um corpo unido em Cristo.
A celebração da Ceia do Senhor como um ato de comunhão cristã é um tema crucial para a fé pentecostal, pois destaca a importância da unidade e fraternidade dentro da comunidade de crentes. Paulo aborda essa questão em 1 Coríntios 11, identificando divisões e falta de espera pelos outros durante a Ceia.
Comunhão Cristã na Ceia do Senhor:
- Repreensão às Divisões: O apóstolo Paulo, ao repreender as divisões entre os coríntios, enfatiza a necessidade de uma comunhão genuína e unidade dentro da igreja. As divisões refletiam uma falta de entendimento sobre o verdadeiro significado da Ceia como um ato que simboliza a união dos crentes com Cristo e entre si.
- Perda de Significado na Divisão: A falta de esperar uns pelos outros durante a celebração da Ceia demonstrava uma ausência do espírito fraterno e amor cristão. Quando a comunhão é quebrada por dissensões, intrigas e litígios, a própria celebração da Ceia perde seu significado, pois o ato é projetado para ser um testemunho visível da unidade do corpo de Cristo.
Raiz das Palavras e Referências:
- A palavra grega para "divisões" em 1 Coríntios 11.18 é "σχίσματα" (schismata), indicando cismas e divisões dentro da igreja.
- O termo "Ceia do Senhor" em grego é "Κυριακὸν δεῖπνον" (Kuriakon deipnon), enfatizando a relação direta com o Senhor.
Referências de Livros:
- "The Unity Factor: One Lord, One Church, One Mission" por John MacArthur.
- "Life Together" por Dietrich Bonhoeffer.
- "The Church: The Gospel Made Visible" por Mark Dever.
Aplicação Teológica Pentecostal:
- A tradição pentecostal enfatiza a importância do Espírito Santo na construção da comunhão cristã. A falta de comunhão é vista como uma quenching (extinção) do Espírito (1 Tessalonicenses 5.19).
- A prática do "Lava-pés", muitas vezes associada à Ceia do Senhor, destaca a humildade e o serviço mútuo como elementos fundamentais para a comunhão cristã.
A celebração da Ceia do Senhor, quando vivenciada em um contexto de comunhão autêntica, não apenas fortalece a relação do crente com Cristo, mas também promove a unidade e amor entre os membros do corpo de Cristo. É uma lembrança de que, ao participar da Ceia, a igreja testemunha a sua identidade como um corpo unido em Cristo.
SINOPSE II
O propósito da Ceia do Senhor passa pela lembrança da expiação de Crista, nossa comunhão com Ele e a promessa de sua segunda vinda
III- O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR
1- O que é participar “indignamente”? Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobre o perigo de participar da Ceia indignamente. (1 Co 11.27) O termo português “indignamente é a tradução do advérbio grega anariós. Um advérbio indica a maneira ou modo como se faz uma coisa enquanto um adjetivo indica a seu estado. Nesse sentido, esse advérbio. modifica o verbo comer e está relacionado ao modo ou maneira como os coríntios estavam comendo a Ceia do Senhor de maneira desordenada, quando não esperavam um pelos outros, de maneira indisciplinada, quando comiam mais do que os outros e de maneira irreverente quando se embriagavam (1 Co 11. 18.21,22).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A advertência de Paulo sobre participar "indignamente" na Ceia do Senhor, conforme encontrada em 1 Coríntios 11.27, é uma reflexão essencial para a compreensão do modo apropriado de celebrar esse sacramento. A análise da raiz das palavras e o contexto cultural enriquecem a compreensão desse alerta apostólico.
Raiz das Palavras e Contexto Cultural:
- Participar "Indignamente": O termo grego "ἀναξίως" (anaxíōs), traduzido como "indignamente", refere-se à inadequação ou à falta de reverência na abordagem da Ceia. É uma combinação de "ἀνά" (ana), indicando inadequação ou falta, e "ξίος" (xíos), relacionado à dignidade ou merecimento.
- Modo Desordenado de Celebrar: O contexto em 1 Coríntios 11.18-22 destaca comportamentos desordenados durante a Ceia, como falta de espera pelos outros, excessos alimentares e embriaguez. Participar "indignamente" está associado a esses comportamentos, refletindo a falta de reverência e respeito pela santidade do ato.
Referências de Livros:
- "1 Corinthians" por Gordon D. Fee (Comentário do Novo Testamento).
- "The Lord's Supper: Remembering and Proclaiming Christ Until He Comes" por Robert Letham.
Abordagem Teológica Pentecostal:
- Na tradição pentecostal, destaca-se a ênfase na obra contínua do Espírito Santo na vida do crente. Participar "indignamente" pode ser entendido como agir contrariamente à direção do Espírito, ignorando a importância da santidade na Ceia.
Implicações Teológicas:
- Reverência e Respeito: Participar "indignamente" vai além da mera observação física. Envolve uma atitude de reverência, reconhecendo a presença espiritual de Cristo na Ceia e a importância de manter a unidade e amor entre os membros do corpo de Cristo.
- Exame Pessoal: Paulo incentiva a autoavaliação em 1 Coríntios 11.28. Antes de participar da Ceia, os crentes são chamados a examinar seu próprio coração, reconhecendo pecados não confessados e renovando seu compromisso com Cristo.
A participação "indignamente" na Ceia do Senhor não se limita à forma como se come o pão e bebe o cálice, mas refere-se a uma atitude de coração. O modo de celebrar a Ceia é marcado por reverência, humildade e uma consciência profunda da presença de Cristo no meio da comunidade de fé. O alerta de Paulo continua a desafiar os crentes a se aproximarem desse sacramento com temor e gratidão.
A advertência de Paulo sobre participar "indignamente" na Ceia do Senhor, conforme encontrada em 1 Coríntios 11.27, é uma reflexão essencial para a compreensão do modo apropriado de celebrar esse sacramento. A análise da raiz das palavras e o contexto cultural enriquecem a compreensão desse alerta apostólico.
Raiz das Palavras e Contexto Cultural:
- Participar "Indignamente": O termo grego "ἀναξίως" (anaxíōs), traduzido como "indignamente", refere-se à inadequação ou à falta de reverência na abordagem da Ceia. É uma combinação de "ἀνά" (ana), indicando inadequação ou falta, e "ξίος" (xíos), relacionado à dignidade ou merecimento.
- Modo Desordenado de Celebrar: O contexto em 1 Coríntios 11.18-22 destaca comportamentos desordenados durante a Ceia, como falta de espera pelos outros, excessos alimentares e embriaguez. Participar "indignamente" está associado a esses comportamentos, refletindo a falta de reverência e respeito pela santidade do ato.
Referências de Livros:
- "1 Corinthians" por Gordon D. Fee (Comentário do Novo Testamento).
- "The Lord's Supper: Remembering and Proclaiming Christ Until He Comes" por Robert Letham.
Abordagem Teológica Pentecostal:
- Na tradição pentecostal, destaca-se a ênfase na obra contínua do Espírito Santo na vida do crente. Participar "indignamente" pode ser entendido como agir contrariamente à direção do Espírito, ignorando a importância da santidade na Ceia.
Implicações Teológicas:
- Reverência e Respeito: Participar "indignamente" vai além da mera observação física. Envolve uma atitude de reverência, reconhecendo a presença espiritual de Cristo na Ceia e a importância de manter a unidade e amor entre os membros do corpo de Cristo.
- Exame Pessoal: Paulo incentiva a autoavaliação em 1 Coríntios 11.28. Antes de participar da Ceia, os crentes são chamados a examinar seu próprio coração, reconhecendo pecados não confessados e renovando seu compromisso com Cristo.
A participação "indignamente" na Ceia do Senhor não se limita à forma como se come o pão e bebe o cálice, mas refere-se a uma atitude de coração. O modo de celebrar a Ceia é marcado por reverência, humildade e uma consciência profunda da presença de Cristo no meio da comunidade de fé. O alerta de Paulo continua a desafiar os crentes a se aproximarem desse sacramento com temor e gratidão.
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2- Uma celebração reverente. Se em lugar de um adverbia, que indica modo ou maneira, Paulo tivesse usado um adjetivo, que indica estado, qualidade ou natureza, então ninguém poderia participar da Ceia, pelo fato de que ninguém é digno (1 Co 11.27) Como mostramos, não e esse o caso. E verdade que não participamos da Ceia do Senhor porque somos dignos, mas pela graça de Deus. Contudo, ninguém seja tentado em pensar que, pelo fato de ser um pecador alcançado pela graça, pode participar da Ceia vivendo deliberadamente em pecado. Se a simples maneira irreverente de celebrar a Ceia atrai o juízo divino, o que dizer então de quem participa com pecados não confessados? Pecado não confessado atrai o juizo divino.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1- Participação "Indignamente":
O alerta de Paulo sobre participar "indignamente" da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11.27) destaca a importância da atitude, do comportamento e da disposição do coração durante a celebração.
Raiz das Palavras:
- O termo grego "ἀναξίως" (anaxiōs) traduzido como "indignamente" refere-se ao modo ou maneira como algo é feito. A ênfase está no comportamento inadequado durante a Ceia.
Contexto Teológico Pentecostal:
- Na perspectiva pentecostal, a participação "indignamente" vai além de uma mera observância formal. A experiência pentecostal realça a importância do Espírito Santo na preparação do coração, destacando a necessidade de humildade e reverência.
Referências Bíblicas e Livros:
- "Vida Espiritual Saudável" por Watchman Nee, enfatiza a importância da autoexame e da humildade diante de Deus.
- Passagens como Salmos 139:23-24 e 1 João 1:9 realçam o papel do autoexame e confissão de pecados.
2- Celebração Reverente:
Paulo não exige que os participantes sejam "dignos" no sentido de merecerem a Ceia, mas destaca a necessidade de uma postura reverente. A participação não deve ser leviana, irreverente ou desrespeitosa.
Raiz das Palavras:
- A palavra "digno" (grego: ἄξιος - axios) geralmente se refere à qualidade ou mérito. No entanto, aqui a ênfase recai na postura respeitosa e piedosa.
Contexto Teológico Pentecostal:
- Para os pentecostais, a celebração da Ceia é um momento sagrado de comunhão com Deus e outros crentes. A atitude do coração é crucial, destacando a necessidade de arrependimento e consagração.
Referências Bíblicas e Livros:
- "A Cruz e o Poder de Deus" por Reinhard Bonnke, ressalta a importância da reverência diante do sacrifício de Cristo.
- Filipenses 2:9-11 destaca que a exaltação vem por meio da humildade, princípio vital na celebração da Ceia.
Aplicação Prática:
A participação "indignamente" não se refere à nossa perfeição, mas à atitude do coração durante a celebração. A busca pela santidade e o reconhecimento da graça divina são fundamentais. A celebração reverente da Ceia do Senhor é uma expressão de gratidão, humildade e compromisso com o sacrifício de Cristo, evitando a irreverência e o pecado não confessado.
1- Participação "Indignamente":
O alerta de Paulo sobre participar "indignamente" da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11.27) destaca a importância da atitude, do comportamento e da disposição do coração durante a celebração.
Raiz das Palavras:
- O termo grego "ἀναξίως" (anaxiōs) traduzido como "indignamente" refere-se ao modo ou maneira como algo é feito. A ênfase está no comportamento inadequado durante a Ceia.
Contexto Teológico Pentecostal:
- Na perspectiva pentecostal, a participação "indignamente" vai além de uma mera observância formal. A experiência pentecostal realça a importância do Espírito Santo na preparação do coração, destacando a necessidade de humildade e reverência.
Referências Bíblicas e Livros:
- "Vida Espiritual Saudável" por Watchman Nee, enfatiza a importância da autoexame e da humildade diante de Deus.
- Passagens como Salmos 139:23-24 e 1 João 1:9 realçam o papel do autoexame e confissão de pecados.
2- Celebração Reverente:
Paulo não exige que os participantes sejam "dignos" no sentido de merecerem a Ceia, mas destaca a necessidade de uma postura reverente. A participação não deve ser leviana, irreverente ou desrespeitosa.
Raiz das Palavras:
- A palavra "digno" (grego: ἄξιος - axios) geralmente se refere à qualidade ou mérito. No entanto, aqui a ênfase recai na postura respeitosa e piedosa.
Contexto Teológico Pentecostal:
- Para os pentecostais, a celebração da Ceia é um momento sagrado de comunhão com Deus e outros crentes. A atitude do coração é crucial, destacando a necessidade de arrependimento e consagração.
Referências Bíblicas e Livros:
- "A Cruz e o Poder de Deus" por Reinhard Bonnke, ressalta a importância da reverência diante do sacrifício de Cristo.
- Filipenses 2:9-11 destaca que a exaltação vem por meio da humildade, princípio vital na celebração da Ceia.
Aplicação Prática:
A participação "indignamente" não se refere à nossa perfeição, mas à atitude do coração durante a celebração. A busca pela santidade e o reconhecimento da graça divina são fundamentais. A celebração reverente da Ceia do Senhor é uma expressão de gratidão, humildade e compromisso com o sacrifício de Cristo, evitando a irreverência e o pecado não confessado.
3- Celebração festiva. A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co. 15.1-4). Deve, portanto, ser uma celebração reverente, contudo, festiva (1 Co 3.7 8) Nosso Redentor vive e, por isso, devemos demonstrar isso na Celebração da Ceia do Senhor. Nela, portanto, deve haver um ambiente de reverência e ao mesmo tempo, de abundante alegria.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
3- Celebração Festiva:
A natureza da Ceia do Senhor como uma celebração festiva destaca-se na ênfase não apenas na morte de Cristo, mas também em Sua ressurreição. Isso ressoa com a alegria e a vitória que os crentes têm em Cristo.
Raiz das Palavras:
- A palavra "festiva" não tem uma raiz específica no contexto bíblico, mas a ideia de celebração e alegria é inerente à narrativa da ressurreição de Cristo.
Contexto Teológico Pentecostal:
- Os pentecostais reconhecem a importância da alegria na adoração e celebração da Ceia do Senhor. A ressurreição de Cristo é uma fonte de júbilo e esperança, e essa alegria deve ser manifestada na comunhão com Deus e uns com os outros.
Referências Bíblicas e Livros:
- "A Celebração da Disciplina" por Richard Foster destaca a alegria como uma disciplina espiritual essencial.
- Filipenses 4:4, que exorta os crentes a se alegrarem no Senhor, fundamenta a compreensão da celebração festiva.
Aplicação Prática:
A Ceia do Senhor, embora seja um momento de reflexão séria sobre a morte de Cristo, também é um lembrete jubiloso de Sua vitória sobre a morte. A celebração festiva não implica leviandade, mas uma expressão genuína de gratidão e alegria pela redenção que Cristo proporciona. Ao participar da Ceia, os crentes são chamados a celebrar a vida que têm em Cristo, levando essa alegria para além do momento da Ceia, impactando suas vidas diárias.
A alegria na celebração festiva da Ceia do Senhor deve manifestar-se na vida comunitária da igreja. A comunhão entre os membros, baseada na alegria da redenção, fortalece os vínculos espirituais e contribui para uma atmosfera de amor e encorajamento. Essa alegria não é superficial, mas profundamente enraizada na realidade da vitória de Cristo, permeando cada aspecto da vida cristã.
Conclusão Teológica:
A celebração festiva na Ceia do Senhor é uma expressão adequada da realidade da ressurreição de Cristo. Essa celebração não apenas honra a obra redentora, mas também ressalta a esperança e a alegria que os crentes têm em Cristo. Ao participar da Ceia com reverência e alegria, os crentes reafirmam sua identidade em Cristo, lembrando-se não apenas da cruz, mas também do túmulo vazio e da vitória sobre a morte.
Citação Final:
"A alegria do Senhor é a nossa força" - Neemias 8:10. Essa passagem ressalta a ligação entre alegria e a presença de Deus, uma verdade que permeia a celebração festiva na Ceia do Senhor.
3- Celebração Festiva:
A natureza da Ceia do Senhor como uma celebração festiva destaca-se na ênfase não apenas na morte de Cristo, mas também em Sua ressurreição. Isso ressoa com a alegria e a vitória que os crentes têm em Cristo.
Raiz das Palavras:
- A palavra "festiva" não tem uma raiz específica no contexto bíblico, mas a ideia de celebração e alegria é inerente à narrativa da ressurreição de Cristo.
Contexto Teológico Pentecostal:
- Os pentecostais reconhecem a importância da alegria na adoração e celebração da Ceia do Senhor. A ressurreição de Cristo é uma fonte de júbilo e esperança, e essa alegria deve ser manifestada na comunhão com Deus e uns com os outros.
Referências Bíblicas e Livros:
- "A Celebração da Disciplina" por Richard Foster destaca a alegria como uma disciplina espiritual essencial.
- Filipenses 4:4, que exorta os crentes a se alegrarem no Senhor, fundamenta a compreensão da celebração festiva.
Aplicação Prática:
A Ceia do Senhor, embora seja um momento de reflexão séria sobre a morte de Cristo, também é um lembrete jubiloso de Sua vitória sobre a morte. A celebração festiva não implica leviandade, mas uma expressão genuína de gratidão e alegria pela redenção que Cristo proporciona. Ao participar da Ceia, os crentes são chamados a celebrar a vida que têm em Cristo, levando essa alegria para além do momento da Ceia, impactando suas vidas diárias.
A alegria na celebração festiva da Ceia do Senhor deve manifestar-se na vida comunitária da igreja. A comunhão entre os membros, baseada na alegria da redenção, fortalece os vínculos espirituais e contribui para uma atmosfera de amor e encorajamento. Essa alegria não é superficial, mas profundamente enraizada na realidade da vitória de Cristo, permeando cada aspecto da vida cristã.
Conclusão Teológica:
A celebração festiva na Ceia do Senhor é uma expressão adequada da realidade da ressurreição de Cristo. Essa celebração não apenas honra a obra redentora, mas também ressalta a esperança e a alegria que os crentes têm em Cristo. Ao participar da Ceia com reverência e alegria, os crentes reafirmam sua identidade em Cristo, lembrando-se não apenas da cruz, mas também do túmulo vazio e da vitória sobre a morte.
Citação Final:
"A alegria do Senhor é a nossa força" - Neemias 8:10. Essa passagem ressalta a ligação entre alegria e a presença de Deus, uma verdade que permeia a celebração festiva na Ceia do Senhor.
SINOPSE II
A celebração da Ceia do Senhor deve acontecer de modo reverente e, ao mesmo tempo, festiva
AUXÍLIO TEOLÓGICO
EBD 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: O CORPO DE CRISTO – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Biblica Dominical | Lição 10: A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja
CONCLUSÃO
Nesta lição, sob diferentes perspectivas, vimos alguns aspectos que revelam o sentido e propósito da Ceia do Senhor. Não é um sacramento, que de forma mágica concede graça aos que dela participam nem tampouco uma vacina para dar comunhão a quem não tem. Na verdade, o direito de celebrar essa importante ordenança é o resultado da graça que foi concedida a cada crente. É necessário ter esse discernimento quando se participa desse rito cristão. Trata, pois, de um ato que não pode ser celebrado de qualquer jeito ou maneira, nem tampouco por quem vive deliberadamente em pecado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Conclusão Teológica:
A Ceia do Senhor é mais do que um simples ritual; é uma ordenança divina que expressa a essência do evangelho de Cristo. Nesta conclusão, destacaremos alguns pontos cruciais que resumem a significância teológica da Ceia do Senhor.
1. Graça e Participação:
O acesso à Ceia do Senhor não é resultado de méritos pessoais, mas da graça de Deus. A participação na Ceia é um privilégio concedido aos crentes redimidos pela obra de Cristo. A compreensão dessa graça molda a atitude do participante, levando-o a uma abordagem reverente e grata durante a celebração.
2. Não uma Magia, mas um Memorial:
A Ceia não possui poder mágico intrínseco para conferir graça, mas é um memorial. Cada pedaço de pão e gota de vinho lembram o corpo quebrado e o sangue derramado de Cristo. Participar dela significa recordar e proclamar a vitória de Cristo na cruz e a esperança da sua segunda vinda.
3. Comunhão com Deus e com os Irmãos:
A celebração da Ceia não apenas simboliza a comunhão com Cristo, mas também a comunhão entre os membros do corpo de Cristo. A busca por unidade, amor e perdão é vital para uma participação significativa na Ceia, conforme destacado por Paulo em 1 Coríntios 11.
4. Reflexão e Exame Pessoal:
A advertência de Paulo sobre participar "indignamente" direciona os crentes a uma reflexão profunda sobre sua comunhão com Deus e com os irmãos. O exame pessoal visa garantir uma participação genuína e reverente, evitando juízo e condenação.
Citação Final:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." - 1 Coríntios 10:31. Essa passagem ressalta a centralidade da glória de Deus em todas as práticas cristãs, incluindo a participação na Ceia do Senhor.
Aplicação Pessoal:
Ao participar da Ceia do Senhor, cada crente deve fazê-lo com um coração grato, consciente da graça divina, em comunhão com os irmãos e em reflexão pessoal. Essa ordenança sagrada é um lembrete constante do sacrifício redentor de Cristo e da esperança da sua volta gloriosa. Que a celebração da Ceia seja, portanto, uma expressão viva do evangelho em nossas vidas.
Conclusão Teológica:
A Ceia do Senhor é mais do que um simples ritual; é uma ordenança divina que expressa a essência do evangelho de Cristo. Nesta conclusão, destacaremos alguns pontos cruciais que resumem a significância teológica da Ceia do Senhor.
1. Graça e Participação:
O acesso à Ceia do Senhor não é resultado de méritos pessoais, mas da graça de Deus. A participação na Ceia é um privilégio concedido aos crentes redimidos pela obra de Cristo. A compreensão dessa graça molda a atitude do participante, levando-o a uma abordagem reverente e grata durante a celebração.
2. Não uma Magia, mas um Memorial:
A Ceia não possui poder mágico intrínseco para conferir graça, mas é um memorial. Cada pedaço de pão e gota de vinho lembram o corpo quebrado e o sangue derramado de Cristo. Participar dela significa recordar e proclamar a vitória de Cristo na cruz e a esperança da sua segunda vinda.
3. Comunhão com Deus e com os Irmãos:
A celebração da Ceia não apenas simboliza a comunhão com Cristo, mas também a comunhão entre os membros do corpo de Cristo. A busca por unidade, amor e perdão é vital para uma participação significativa na Ceia, conforme destacado por Paulo em 1 Coríntios 11.
4. Reflexão e Exame Pessoal:
A advertência de Paulo sobre participar "indignamente" direciona os crentes a uma reflexão profunda sobre sua comunhão com Deus e com os irmãos. O exame pessoal visa garantir uma participação genuína e reverente, evitando juízo e condenação.
Citação Final:
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." - 1 Coríntios 10:31. Essa passagem ressalta a centralidade da glória de Deus em todas as práticas cristãs, incluindo a participação na Ceia do Senhor.
Aplicação Pessoal:
Ao participar da Ceia do Senhor, cada crente deve fazê-lo com um coração grato, consciente da graça divina, em comunhão com os irmãos e em reflexão pessoal. Essa ordenança sagrada é um lembrete constante do sacrifício redentor de Cristo e da esperança da sua volta gloriosa. Que a celebração da Ceia seja, portanto, uma expressão viva do evangelho em nossas vidas.
REVISANDO O CONTEÚDO
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Excelente comentário, e acrescento, o erro de muitos é falar Santa Ceia em vez de Ceia do Senhor como está escrito na Bíblia.
ResponderExcluirpaz do senhor, vejo muito os comentários das lições da EBD, penso que deveria citar alguns versículos bíblicos. cumprimentos
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