SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em João 15,16 e 17 há 27, 33 e 26 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, João 17.1-21 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Esta lição é uma oportunidade para discutirmos um assunto multo mal interpretado no contexto cristão, que é o fato de algumas pessoas pensarem que o conhecer Jesus é ter a nossa vida mudada em todas as áreas, como se Deus tivesse o dever de transportar-nos deste mundo para um outro mundo onde muitas coisas maravilhosas que desejamos seriam reais. No entanto, a nossa fé não nos tira do mundo após nos convertermos; ao invés disso, permanecemos vivendo sob as mesmas circunstâncias. O propósito de Deus não é nos tirar do mundo, mas nos livrar das ações do maligno (Jo 17.15), Sendo assim, a vida eterna não significa estar fora da realidade deste mundo, mas conhecer o único Deus verdadeiro (Jo 17.3).
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Após a leitura e uma breve introdução sobre a lição, convide um aluno para testemunhar a respeito das dificuldades que enfrentou após ter tido um encontro com Jesus. Em seguida, faça um paralelo entre as dificuldades superadas e a oração sacerdotal de Jesus. Leve a classe a concluir que essa pessoa que testemunhou não foi tirada do mundo, mas foi guardada das ações do maligno; e, em meio ao sistema desse mundo, também pôde ter gozo completo, pois este não depende das coisas externas (Jo 17.13).
LEITURA ADICIONAL
TEXTO ÁUREO
‘Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.” Jo 17.15
VERDADE PRÁTICA
Somos resposta da oração de Jesus por nós e o Espírito Símio nos faz transbordar até produzir muitos frutos.
LEITURA BÍBLICA COM TODOS
João 17.1-21
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DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Esta é a sétima e última expressão de Jesus: “Eu sou”. Ele Já havia dito: Eu sou o pão da vida. Eu sou a luz do mundo. Eu sou a porta. Eu sou o Bom Pastor. Eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. E, por último, diz: “Eu sou a videira verdadeira.” Veremos também, nesta lição, que Jesus conclui Seus ensinos no cenáculo falando sobre a missão do Espírito Santo e orando por seus discípulos, na oração sacerdotal.
I- VIDEIRA VERDADEIRA (Jo 15.1-27)
1- Produz frutos (15.1-11). Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. (15.1-2)
Nesta ilustração de Jesus, são abordadas quatro figuras distintas: a videira (Jesus), os ramos (discípulos, e nós), o agricultor (Deus) e os frutos (resultados de nossa obra), O propósito precípuo de Jesus aqui é mostrar que o Pai está trabalhando na vida dos discípulos, que permanecem em Cristo, a fim de que produzam muitos frutos. Os discípulos são os ramos, e a finalidade dos ramos que permanecem ligados a Cristo é produzir frutos. Se eles não permanecem em Cristo, não fazem parte da videira, da família, da Igreja, do rebanho; secam e são lançados no fogo e queimados. Deus, como agricultor, espera de nós frutos. No relacionamento do crente com Cristo o termo chave é “permanecer”, usado 10 vezes em 11 versículos. A ênfase é união. “Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo”. Quando permanecemos em Cristo, produzimos muito fruto. O Pai é glorificado. E uma alegria indizível e cheia de glória enche o nosso coração (Jo 15.11).
2- Frutos que permanecem (15.6-20). Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. (15.16)
Embora Seus discípulos continuem sendo Seus servos, passa a chamá-los de amigos (15.13). A evidência dessa amizade é o amor (15.12) e a obediência (15.14); e o propósito dessa amizade, a abundância de frutos (15-16). Mais uma vez, Ele reafirma que o amor entre os discípulos precisa ter o peso do sacrifício. Quem ama se dispõe a dar sua vida pelo irmão (1Jo 3.16). A amizade sobre a qual Jesus está talando aqui é um relacionamento de compromisso com os mesmos valores, com os mesmos propósitos. Por isso, ninguém pode arrogar a si o privilégio de ei amigo de Jesus, sem pronta obediência às suas ordenanças.
3- O mundo nos odeia (15.21-26). Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. (15.20)
Tiago, irmão do Senhor, declara que quem quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus (Tg 4.4). E o evangelista João diz que quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1Jo 2.15) Agora, Jesus deixa claro que os discípulos serão odiados pelo mundo pelo fato de serem Seus amigos (15.18-20). O mundo nos persegue porque somos servos de Cristo (15.20,21). O Senhor relembra aqui o que já havia ensinado (13.16). Uma vez que o servo não é maior do que o seu senhor, e o senhor foi perseguido pelo mundo, logo nós, servos de Cristo, que agora somos Seus amigos, certamente seremos também perseguidos pelo mundo. Hoje estamos vendo o crescimento espantoso da cristofobia. A religião mais perseguida do mundo é a cristã. O mundo ainda odeia Cristo, por isso persegue Cristo na Igreja.
II- O ESPÍRITO SANTO (Jo 16.1-33)
1- O Espírito Santo no Mundo (16.5-11). Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. (16.7-8)
2- O Espírito Santo nos crentes (16.12-15). Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. (16.13)
Primeiramente, o Espírito Santo exerce o ministério de ensino (16.13). A função do Espírito na Igreja é “guiar”, literalmente, “mostrar o caminho”. O Espírito não usa armas externas. Ele não empurra, mas guia. Em segundo lugar, o Espírito Santo exerce o ministério do holofote (16.14,15). Um holofote é uma luz cuja finalidade é iluminar não a si mesmo, mas um alvo específico. O Espírito Santo não vem para glorificar a si mesmo, mas para glorificar Jesus. Se quisermos saber se uma pessoa está cheia do Espírito Santo, basta examinar se ela está vivendo uma vida cristocêntrica. O propósito do ministério do Espírito Santo é exaltar Jesus, anunciá-lo e torná-lo conhecido.
3- Paz e bom ânimo (Jo 16.23-33). Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (16.33)
O Espírito Santo desempenha um papel importantíssimo no Evangelho de João. O Espírito veio sobre Jesus em Seu batismo (1.32). Nenhum indivíduo pode entrar no reino de Deus sem nascer da água e do Espírito (3.5). Jesus falou que “quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (7.38) e “isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (7.39), Reunido com Seus discípulos no cenáculo, Jesus lhes apresentou o Espírito Santo como o outro Consolador (14.16), o Espírito da verdade (14.17), o Consolador que o Pai enviará em Seu nome para ensinar os discípulos e fazê-los lembrar de Seus ensinos (14.26) e o Consolador que dará testemunho a Seu respeito (15.26), A atuação do Espírito Santo é muito clara no mundo e nos crentes. O primeiro e grande cumprimento dessas promessas ocorreu no dia de Pentecostes, quando Pedro, cheio do Espírito Santo, apresentou essas provas, e cerca de três mil pessoas foram convencidas de seus pecados, convertidas a Cristo e salvas.
III- JESUS ORA POR NÓS (Jo 17.1-26)
Jesus fez três súplicas distintas na oração sacerdotal. Ele orou por si mesmo e por salvação, dizendo ao Pai que havia concluído Sua obra aqui na terra (17.1-5); orou por Seus discípulos, pedindo ao Pai que os guardasse e os santificasse (17.6-19); e orou por Sua Igreja, para que pudéssemos ser unidos Nele e, um dia, participarmos de Sua glória (17.20-26)
1- Jesus ora por salvação. (17-1-5). Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. (17.1-2)
Cristo disse que Sua hora ainda não tinha chegado; mas agora, Sua hora de ir para a cruz havia chegado; e Ele irá não como um derrotado, mas como um rei caminha para o trono. É na cruz que Ele cumpre o plano da redenção. A cruz é o instrumento de glória para o Pai porque a prioridade de Jesus era a glória de Deus, e Sua crucificação trouxe glória ao Pai. A cruz é o instrumento de glória para o Filho. A cruz glorificou Sua compaixão, Sua paciência e Seu poder em dar Sua vida por nós, dispondo-se a sofrer por nós, a se fazer pecado por nós, a se tornar maldição por nós para comprar-nos com Seu sangue. Jesus recebeu autoridade para dar a vida eterna (17.2). A vida eterna é uma dádiva do Pai oferecida pelo Filho. Todo aquele que Nele crê tem a vida eterna. Quem Nele crê não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Não há vida eterna fora de Jesus Cristo. Vida eterna é mais do que um tempo interminável nos recônditos da eternidade. A vida eterna é, em essência, qualidade de vida em vez de quantidade de vida. Vida eterna não é essencialmente uma vida que jamais se finda, mas o conhecimento Daquele que é eterno.
2- Jesus ora por proteção (17.6-20). Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (17.15)
3- Jesus ora por unidade (17.21-26). E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (17.20-21)
Jesus só tem uma Igreja, um rebanho. A unidade da Igreja é o desejo expresso de Jesus, o alvo da Sua oração, a expressa vontade do Pai. A unidade que Jesus pede para a Igreja tem como paradigma e origem a unidade do Pai e do Filho no Espírito Santo. Se nós somos filhos de Deus e membros de Sua família, não podemos viver em desunião. Não há desarmonia entre o Pai e o Filho. Nunca houve tensão nem conflito entre a vontade do Pai e a do Filho. Nossa origem espiritual nos compele a buscar a unidade, e não a desunião. Na verdade, Pai, Filho e Espírito Santo são um em essência; os crentes, por outro lado, devem ser um em mente, esforço e propósito.
APLICAÇÃO PESSOAL
O resultado prático da operação do Espírito Santo e da oração de Jesus não somente produz fé, mas também nos desafia à ação de demonstrar a vida que essa fé produz abençoando as pessoas.
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