SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Estabeleça esta aula apontando lugares, como países de primeiro mundo, onde não há fome, problemas educacionais, bem como saúde pública em precariedade. Em seguida, afirme à turma que, dentro desse contexto, se as promessas de Deus estivessem ligadas sobretudo às coisas da terra, não haveria necessidade alguma de as pessoas desses lugares conhecerem a Deus. Mas, como a nossa esperança não está aqui, ainda que bens materiais não nos faltem, podemos ser consolados com a promessa de vida eterna (Jo 14.1).
LEITURA ADICIONAL
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A
A
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TEXTO ÁUREO
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.” Jo 14.1
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto de João 14:1 é uma passagem poderosa e reconfortante que tem sido uma fonte de esperança para muitos crentes ao longo dos séculos. Neste versículo, Jesus está falando aos seus discípulos, oferecendo-lhes paz e confiança em um momento de ansiedade e incerteza. Vamos explorar este versículo detalhadamente, analisando cada palavra no grego original para entender melhor o significado profundo das palavras de Jesus.
Texto em Grego
João 14:1 no grego original diz:
"Μὴ ταρασσέσθω ὑμῶν ἡ καρδία· πιστεύετε εἰς τὸν Θεόν, καὶ εἰς ἐμὲ πιστεύετε."
Análise das Palavras Gregas
- Μὴ (Mē):
- Significado: Não, não deixem.
- Comentário: Uma partícula negativa usada aqui para dar um comando direto. Jesus começa com uma negação enfática, exortando os discípulos a não deixarem que seus corações sejam perturbados.
- ταρασσέσθω (tarassesthō):
- Raiz: ταράσσω (tarassō)
- Significado: Perturbar, agitar, deixar inquieto.
- Comentário: No contexto, Jesus está dizendo aos discípulos para não deixarem que seus corações fiquem perturbados ou inquietos. A palavra sugere uma perturbação interna profunda, como a agitação da água.
- ὑμῶν (hymōn):
- Significado: Vosso, de vocês.
- Comentário: Este pronome possessivo indica que Jesus está falando diretamente aos discípulos, tornando a mensagem pessoal e íntima.
- ἡ καρδία (hē kardia):
- Significado: Coração.
- Comentário: No contexto bíblico, o "coração" frequentemente representa a sede das emoções, pensamentos e vontade. Jesus está falando sobre a parte mais íntima e central da pessoa.
- πιστεύετε (pisteuete):
- Raiz: πιστεύω (pisteuō)
- Significado: Crer, confiar, ter fé.
- Comentário: Este verbo é crucial no Novo Testamento, frequentemente associado à fé em Deus e em Cristo. Aqui, é um comando para acreditar, sugerindo um ato contínuo de confiança.
- εἰς (eis):
- Significado: Em, para.
- Comentário: Preposição que indica direção ou finalidade. Denota a ação de crer direcionada para Deus e Jesus.
- τὸν Θεόν (ton Theon):
- Significado: Deus.
- Comentário: Refere-se a Deus Pai. Jesus está pedindo aos discípulos que mantenham sua fé em Deus.
- καὶ (kai):
- Significado: E, também.
- Comentário: Conjunção que liga duas partes da frase, mostrando que a crença em Deus e em Jesus deve ser simultânea e igual.
- ἐμὲ (eme):
- Significado: Em mim.
- Comentário: Pronome pessoal referindo-se a Jesus. Jesus iguala a necessidade de crer Nele à necessidade de crer em Deus Pai, sublinhando Sua divindade e a confiança que os discípulos devem ter Nele.
Comentário Bíblico
Jesus inicia esta passagem com um comando para não deixar que seus corações sejam perturbados, uma palavra de conforto e comando ao mesmo tempo. Os discípulos estavam prestes a enfrentar a maior crise de suas vidas com a prisão e crucificação de Jesus, e Ele os exorta a manter a calma e a fé.
A raiz da palavra "tarassō" implica uma perturbação profunda, comparável à agitação da água, sugerindo uma perturbação emocional intensa. Jesus reconhece essa emoção, mas oferece uma solução: crer.
A palavra "pisteuō" é central neste versículo. Jesus primeiro pede que os discípulos continuem a crer em Deus, algo que era parte de sua herança e prática religiosa. Em seguida, Ele os exorta a crer Nele da mesma maneira. Este é um chamado à confiança absoluta em Jesus, equiparando a fé Nele à fé em Deus Pai.
Ao dizer "em mim", Jesus está fazendo uma declaração profunda sobre Sua identidade e Sua relação com Deus Pai. Ele está pedindo a mesma confiança que os discípulos têm em Deus, estabelecendo a base para a compreensão cristã da Trindade e da divindade de Cristo.
Conclusão
João 14:1 é um chamado à fé e à confiança em tempos de perturbação. Jesus, ao pedir que Seus discípulos não deixem que seus corações sejam perturbados e que creiam em Deus e Nele, oferece um alicerce firme para enfrentar as tempestades da vida. A análise das palavras gregas deste versículo revela a profundidade e a riqueza do encorajamento que Jesus oferece, mostrando que a fé Nele é a chave para a paz interior.
O texto de João 14:1 é uma passagem poderosa e reconfortante que tem sido uma fonte de esperança para muitos crentes ao longo dos séculos. Neste versículo, Jesus está falando aos seus discípulos, oferecendo-lhes paz e confiança em um momento de ansiedade e incerteza. Vamos explorar este versículo detalhadamente, analisando cada palavra no grego original para entender melhor o significado profundo das palavras de Jesus.
Texto em Grego
João 14:1 no grego original diz:
"Μὴ ταρασσέσθω ὑμῶν ἡ καρδία· πιστεύετε εἰς τὸν Θεόν, καὶ εἰς ἐμὲ πιστεύετε."
Análise das Palavras Gregas
- Μὴ (Mē):
- Significado: Não, não deixem.
- Comentário: Uma partícula negativa usada aqui para dar um comando direto. Jesus começa com uma negação enfática, exortando os discípulos a não deixarem que seus corações sejam perturbados.
- ταρασσέσθω (tarassesthō):
- Raiz: ταράσσω (tarassō)
- Significado: Perturbar, agitar, deixar inquieto.
- Comentário: No contexto, Jesus está dizendo aos discípulos para não deixarem que seus corações fiquem perturbados ou inquietos. A palavra sugere uma perturbação interna profunda, como a agitação da água.
- ὑμῶν (hymōn):
- Significado: Vosso, de vocês.
- Comentário: Este pronome possessivo indica que Jesus está falando diretamente aos discípulos, tornando a mensagem pessoal e íntima.
- ἡ καρδία (hē kardia):
- Significado: Coração.
- Comentário: No contexto bíblico, o "coração" frequentemente representa a sede das emoções, pensamentos e vontade. Jesus está falando sobre a parte mais íntima e central da pessoa.
- πιστεύετε (pisteuete):
- Raiz: πιστεύω (pisteuō)
- Significado: Crer, confiar, ter fé.
- Comentário: Este verbo é crucial no Novo Testamento, frequentemente associado à fé em Deus e em Cristo. Aqui, é um comando para acreditar, sugerindo um ato contínuo de confiança.
- εἰς (eis):
- Significado: Em, para.
- Comentário: Preposição que indica direção ou finalidade. Denota a ação de crer direcionada para Deus e Jesus.
- τὸν Θεόν (ton Theon):
- Significado: Deus.
- Comentário: Refere-se a Deus Pai. Jesus está pedindo aos discípulos que mantenham sua fé em Deus.
- καὶ (kai):
- Significado: E, também.
- Comentário: Conjunção que liga duas partes da frase, mostrando que a crença em Deus e em Jesus deve ser simultânea e igual.
- ἐμὲ (eme):
- Significado: Em mim.
- Comentário: Pronome pessoal referindo-se a Jesus. Jesus iguala a necessidade de crer Nele à necessidade de crer em Deus Pai, sublinhando Sua divindade e a confiança que os discípulos devem ter Nele.
Comentário Bíblico
Jesus inicia esta passagem com um comando para não deixar que seus corações sejam perturbados, uma palavra de conforto e comando ao mesmo tempo. Os discípulos estavam prestes a enfrentar a maior crise de suas vidas com a prisão e crucificação de Jesus, e Ele os exorta a manter a calma e a fé.
A raiz da palavra "tarassō" implica uma perturbação profunda, comparável à agitação da água, sugerindo uma perturbação emocional intensa. Jesus reconhece essa emoção, mas oferece uma solução: crer.
A palavra "pisteuō" é central neste versículo. Jesus primeiro pede que os discípulos continuem a crer em Deus, algo que era parte de sua herança e prática religiosa. Em seguida, Ele os exorta a crer Nele da mesma maneira. Este é um chamado à confiança absoluta em Jesus, equiparando a fé Nele à fé em Deus Pai.
Ao dizer "em mim", Jesus está fazendo uma declaração profunda sobre Sua identidade e Sua relação com Deus Pai. Ele está pedindo a mesma confiança que os discípulos têm em Deus, estabelecendo a base para a compreensão cristã da Trindade e da divindade de Cristo.
Conclusão
João 14:1 é um chamado à fé e à confiança em tempos de perturbação. Jesus, ao pedir que Seus discípulos não deixem que seus corações sejam perturbados e que creiam em Deus e Nele, oferece um alicerce firme para enfrentar as tempestades da vida. A análise das palavras gregas deste versículo revela a profundidade e a riqueza do encorajamento que Jesus oferece, mostrando que a fé Nele é a chave para a paz interior.
VERDADE PRÁTICA
Jesus nos conforta dizendo que o melhor está por vir; que o final será glorioso e apoteótico: Sua vinda.
LEITURA BÍBLICA COM TODOS
João 14.1-27
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise de João 14:1-27
Este trecho faz parte do discurso de despedida de Jesus aos Seus discípulos, onde Ele os conforta e instrui antes de Sua crucificação. Vamos analisar cada versículo:
João 14:1
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim."
- Comentário: Jesus começa confortando os discípulos, exortando-os a não deixarem seus corações perturbados. Ele coloca a fé Nele ao lado da fé em Deus, indicando Sua divindade e a importância de confiar Nele.
João 14:2
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."
- Comentário: Jesus fala sobre o céu, descrevendo-o como a casa de Seu Pai com muitas moradas. Ele está indo para preparar um lugar para os Seus discípulos, assegurando-lhes um futuro com Ele.
João 14:3
"E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."
- Comentário: Jesus promete Seu retorno e garante que levará os discípulos para estarem com Ele, sublinhando a promessa da vida eterna juntos.
João 14:4
"Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho."
- Comentário: Jesus afirma que os discípulos sabem para onde Ele vai e como chegar lá, embora eles ainda não compreendam plenamente.
João 14:5
"Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?"
- Comentário: Tomé expressa confusão, mostrando que os discípulos não entendem totalmente o que Jesus está dizendo sobre Seu destino e o caminho para chegar lá.
João 14:6
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
- Comentário: Jesus faz uma das Suas declarações mais importantes, identificando-se como o único caminho para Deus Pai, a verdade suprema e a fonte de vida.
João 14:7
"Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto."
- Comentário: Jesus explica que conhecê-Lo é conhecer o Pai, revelando a unidade e a relação íntima entre Ele e Deus Pai.
João 14:8
"Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta."
- Comentário: Filipe pede uma revelação direta de Deus Pai, mostrando que ainda não compreende plenamente a identidade e a missão de Jesus.
João 14:9
"Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?"
- Comentário: Jesus repreende Filipe gentilmente, explicando que Ele, Jesus, é a revelação visível de Deus Pai.
João 14:10
"Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras."
- Comentário: Jesus enfatiza Sua unidade com o Pai, explicando que Suas palavras e obras são do Pai que está Nele.
João 14:11
"Crede-me que eu estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras."
- Comentário: Jesus pede fé na Sua união com o Pai, se não por Suas palavras, então pelos milagres e obras que realizou.
João 14:12
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai."
- Comentário: Jesus promete que aqueles que creem Nele realizarão obras ainda maiores, indicando o poder do Espírito Santo que virá após Sua ascensão.
João 14:13
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho."
- Comentário: Jesus assegura que as orações feitas em Seu nome serão atendidas, destacando a finalidade de glorificar o Pai através do Filho.
João 14:14
"Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei."
- Comentário: A promessa é reafirmada, enfatizando a eficácia da oração em nome de Jesus.
João 14:15
"Se me amais, guardai os meus mandamentos."
- Comentário: Jesus conecta o amor por Ele à obediência aos Seus mandamentos, destacando que o verdadeiro amor se manifesta na ação.
João 14:16
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre."
- Comentário: Jesus promete enviar o Espírito Santo, o Consolador, que estará com os discípulos para sempre, proporcionando ajuda e conforto contínuos.
João 14:17
"O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
- Comentário: O Espírito Santo é descrito como o Espírito da verdade, que o mundo não conhece. Os discípulos o conhecem porque Ele vive com eles e estará neles.
João 14:18
"Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós."
- Comentário: Jesus promete que não deixará os discípulos sozinhos, garantindo Seu retorno.
João 14:19
"Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis."
- Comentário: Jesus fala sobre Sua morte iminente e ressurreição, dizendo que o mundo não O verá, mas os discípulos O verão e terão vida Nele.
João 14:20
"Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós."
- Comentário: Refere-se ao dia da ressurreição e ao envio do Espírito Santo, quando os discípulos compreenderão plenamente a união entre Jesus, o Pai e eles mesmos.
João 14:21
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele."
- Comentário: O amor verdadeiro por Jesus é demonstrado pela obediência aos Seus mandamentos, resultando no amor do Pai e na manifestação de Jesus à pessoa.
João 14:22
"Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?"
- Comentário: Judas (Tadeu) pergunta por que Jesus se manifestará apenas aos discípulos e não ao mundo.
João 14:23
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada."
- Comentário: Jesus explica que Sua manifestação é íntima e pessoal, baseada no amor e na obediência à Sua palavra, resultando na habitação de Deus na pessoa.
João 14:24
"Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou."
- Comentário: A ausência de amor por Jesus é demonstrada pela desobediência, e as palavras de Jesus são do Pai, sublinhando Sua autoridade divina.
João 14:25
"Tenho-vos dito isto, estando convosco."
- Comentário: Jesus está falando estas coisas enquanto ainda está fisicamente presente com os discípulos, preparando-os para Sua partida.
João 14:26
"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."
- Comentário: O Espírito Santo é prometido como mestre e lembrador, ajudando os discípulos a compreender e recordar os ensinamentos de Jesus.
João 14:27
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
- Comentário: Jesus conclui com a promessa de Sua paz, que é diferente da paz do mundo. Ele reafirma a exortação inicial para não deixar que os corações dos discípulos se perturbem ou temam, assegurando-lhes a Sua presença e paz duradoura.
Conclusão
João 14:1-27 é um trecho ricamente consolador e teologicamente profundo, onde Jesus prepara Seus discípulos para a Sua partida, prometendo-lhes a presença contínua do Espírito Santo, paz, e a certeza da vida eterna com Ele. A mensagem central é a fé em Jesus, a obediência aos Seus mandamentos, e a promessa da habitação de Deus com aqueles que O amam.
Análise de João 14:1-27
Este trecho faz parte do discurso de despedida de Jesus aos Seus discípulos, onde Ele os conforta e instrui antes de Sua crucificação. Vamos analisar cada versículo:
João 14:1
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim."
- Comentário: Jesus começa confortando os discípulos, exortando-os a não deixarem seus corações perturbados. Ele coloca a fé Nele ao lado da fé em Deus, indicando Sua divindade e a importância de confiar Nele.
João 14:2
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."
- Comentário: Jesus fala sobre o céu, descrevendo-o como a casa de Seu Pai com muitas moradas. Ele está indo para preparar um lugar para os Seus discípulos, assegurando-lhes um futuro com Ele.
João 14:3
"E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."
- Comentário: Jesus promete Seu retorno e garante que levará os discípulos para estarem com Ele, sublinhando a promessa da vida eterna juntos.
João 14:4
"Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho."
- Comentário: Jesus afirma que os discípulos sabem para onde Ele vai e como chegar lá, embora eles ainda não compreendam plenamente.
João 14:5
"Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?"
- Comentário: Tomé expressa confusão, mostrando que os discípulos não entendem totalmente o que Jesus está dizendo sobre Seu destino e o caminho para chegar lá.
João 14:6
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
- Comentário: Jesus faz uma das Suas declarações mais importantes, identificando-se como o único caminho para Deus Pai, a verdade suprema e a fonte de vida.
João 14:7
"Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto."
- Comentário: Jesus explica que conhecê-Lo é conhecer o Pai, revelando a unidade e a relação íntima entre Ele e Deus Pai.
João 14:8
"Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta."
- Comentário: Filipe pede uma revelação direta de Deus Pai, mostrando que ainda não compreende plenamente a identidade e a missão de Jesus.
João 14:9
"Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?"
- Comentário: Jesus repreende Filipe gentilmente, explicando que Ele, Jesus, é a revelação visível de Deus Pai.
João 14:10
"Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras."
- Comentário: Jesus enfatiza Sua unidade com o Pai, explicando que Suas palavras e obras são do Pai que está Nele.
João 14:11
"Crede-me que eu estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras."
- Comentário: Jesus pede fé na Sua união com o Pai, se não por Suas palavras, então pelos milagres e obras que realizou.
João 14:12
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai."
- Comentário: Jesus promete que aqueles que creem Nele realizarão obras ainda maiores, indicando o poder do Espírito Santo que virá após Sua ascensão.
João 14:13
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho."
- Comentário: Jesus assegura que as orações feitas em Seu nome serão atendidas, destacando a finalidade de glorificar o Pai através do Filho.
João 14:14
"Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei."
- Comentário: A promessa é reafirmada, enfatizando a eficácia da oração em nome de Jesus.
João 14:15
"Se me amais, guardai os meus mandamentos."
- Comentário: Jesus conecta o amor por Ele à obediência aos Seus mandamentos, destacando que o verdadeiro amor se manifesta na ação.
João 14:16
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre."
- Comentário: Jesus promete enviar o Espírito Santo, o Consolador, que estará com os discípulos para sempre, proporcionando ajuda e conforto contínuos.
João 14:17
"O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
- Comentário: O Espírito Santo é descrito como o Espírito da verdade, que o mundo não conhece. Os discípulos o conhecem porque Ele vive com eles e estará neles.
João 14:18
"Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós."
- Comentário: Jesus promete que não deixará os discípulos sozinhos, garantindo Seu retorno.
João 14:19
"Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis."
- Comentário: Jesus fala sobre Sua morte iminente e ressurreição, dizendo que o mundo não O verá, mas os discípulos O verão e terão vida Nele.
João 14:20
"Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós."
- Comentário: Refere-se ao dia da ressurreição e ao envio do Espírito Santo, quando os discípulos compreenderão plenamente a união entre Jesus, o Pai e eles mesmos.
João 14:21
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele."
- Comentário: O amor verdadeiro por Jesus é demonstrado pela obediência aos Seus mandamentos, resultando no amor do Pai e na manifestação de Jesus à pessoa.
João 14:22
"Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?"
- Comentário: Judas (Tadeu) pergunta por que Jesus se manifestará apenas aos discípulos e não ao mundo.
João 14:23
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada."
- Comentário: Jesus explica que Sua manifestação é íntima e pessoal, baseada no amor e na obediência à Sua palavra, resultando na habitação de Deus na pessoa.
João 14:24
"Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou."
- Comentário: A ausência de amor por Jesus é demonstrada pela desobediência, e as palavras de Jesus são do Pai, sublinhando Sua autoridade divina.
João 14:25
"Tenho-vos dito isto, estando convosco."
- Comentário: Jesus está falando estas coisas enquanto ainda está fisicamente presente com os discípulos, preparando-os para Sua partida.
João 14:26
"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."
- Comentário: O Espírito Santo é prometido como mestre e lembrador, ajudando os discípulos a compreender e recordar os ensinamentos de Jesus.
João 14:27
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
- Comentário: Jesus conclui com a promessa de Sua paz, que é diferente da paz do mundo. Ele reafirma a exortação inicial para não deixar que os corações dos discípulos se perturbem ou temam, assegurando-lhes a Sua presença e paz duradoura.
Conclusão
João 14:1-27 é um trecho ricamente consolador e teologicamente profundo, onde Jesus prepara Seus discípulos para a Sua partida, prometendo-lhes a presença contínua do Espírito Santo, paz, e a certeza da vida eterna com Ele. A mensagem central é a fé em Jesus, a obediência aos Seus mandamentos, e a promessa da habitação de Deus com aqueles que O amam.
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Jesus estava se despedindo dos discípulos. Aquela era a quinta-feira do Getsêmani, do suor de sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro, da prisão de Jesus. Nesse momento crucial Ele é quem conforta e instrui Seus discípulos.
I- NÃO SE TURBE O CORAÇÃO (Jo 14.1-3)
Os discípulos estão com o coração turbado. Jesus se levanta como terapeuta da alma, os consola, dizendo: “Não se turbe o vosso coração”. O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto em tela nos dá a resposta.
1- Creia em Deus e em Jesus (Jo 14.1). Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Jesus conforta Seus discípulos dizendo que, da mesma maneira que eles creem em Deus, deveriam crer também Nele. Com isso, Jesus reafirma sua divindade. Uma pequena fé no grande Deus vale mais do que uma grande fé no objeto errado. Não é fé na fé. Muitos dizem: “Ah! Eu tenho uma grande fé”. Confiam na fé que têm, e não no grande Deus. Fé em Cristo é o remédio para a doença do coração turbado. Os problemas aparecem, a solidão, a crise financeira, a doença, o luto, a dor, as lágrimas, os vales profundos, as noites escuras virão, mas “continuem confiando em mim”, conclamou Jesus. A fé olha para Jesus, e não para a tempestade. A fé ri das impossibilidades. A fé triunfa nas crises.
2- O céu é o nosso lar (Jo 14.2,3). Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
Quando Jesus fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.
3- Como Jesus descreve o céu? (Jo 14.3) E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Jesus estava se despedindo dos Seus discípulos. Aquela era a quinta-feira do Getsêmani, do suor de sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro e da prisão de Jesus. Nesse momento crucial, Ele é quem conforta e instrui Seus discípulos.
I. Não se Turbe o Coração (João 14:1-3)
Os discípulos estavam com o coração turbado. Jesus se levanta como terapeuta da alma e os consola, dizendo: “Não se turbe o vosso coração”. O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto nos dá a resposta.
1. Creia em Deus e em Jesus (João 14:1)
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim."
Jesus conforta Seus discípulos dizendo que, da mesma maneira que eles creem em Deus, deveriam crer também Nele. Com isso, Jesus reafirma Sua divindade. Uma pequena fé no grande Deus vale mais do que uma grande fé no objeto errado. Não é fé na fé. Muitos dizem: “Ah! Eu tenho uma grande fé”. Confiam na fé que têm, e não no grande Deus. Fé em Cristo é o remédio para a doença do coração turbado. Os problemas aparecem, a solidão, a crise financeira, a doença, o luto, a dor, as lágrimas, os vales profundos e as noites escuras virão, mas “continuem confiando em mim”, conclama Jesus. A fé olha para Jesus e não para a tempestade. A fé ri das impossibilidades. A fé triunfa nas crises.
2. O Céu é o Nosso Lar (João 14:2-3)
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."
Quando Jesus fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.
3. Como Jesus Descreve o Céu? (João 14:3)
"E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."
a) É a Casa do Pai com Muitas Moradas (João 14:2)
O céu é onde se encontra o trono de Deus. Se o céu é a casa do Pai, significa que o céu é o nosso lar. No céu, há morada permanente para todos os filhos de Deus. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com Jesus para sempre!
b) O Céu é o Lugar Preparado por Jesus (João 14:3)
Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. Jesus preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão. Lá na cruz, Jesus abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus. Estamos a caminho da glória!
c) O Céu é o Lugar de Comunhão Eterna com Cristo e com os Irmãos (João 14:3)
A maior glória do céu é estarmos com Cristo para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo e exaltá-lo a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.
Conclusão
Jesus, ao confortar os discípulos, revela-lhes verdades profundas sobre a fé e o futuro. Ele mostra que a fé em Deus e Nele é essencial para encontrar consolo nas dificuldades. Ele nos aponta para o céu, um lugar preparado por Ele, onde a comunhão eterna com Ele e os santos nos aguarda. Essa esperança deve fortalecer nossos corações e nos capacitar a enfrentar as tribulações com confiança e paz. Em momentos de aflição, que possamos lembrar das palavras de Jesus e encontrar conforto na promessa de que Ele está preparando um lugar para nós e que voltará para nos levar para estarmos com Ele para sempre.
Jesus estava se despedindo dos Seus discípulos. Aquela era a quinta-feira do Getsêmani, do suor de sangue, da traição de Judas, da negação de Pedro e da prisão de Jesus. Nesse momento crucial, Ele é quem conforta e instrui Seus discípulos.
I. Não se Turbe o Coração (João 14:1-3)
Os discípulos estavam com o coração turbado. Jesus se levanta como terapeuta da alma e os consola, dizendo: “Não se turbe o vosso coração”. O que pode confortar um coração turbado? Como podemos encontrar consolo na hora da aflição? O texto nos dá a resposta.
1. Creia em Deus e em Jesus (João 14:1)
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim."
Jesus conforta Seus discípulos dizendo que, da mesma maneira que eles creem em Deus, deveriam crer também Nele. Com isso, Jesus reafirma Sua divindade. Uma pequena fé no grande Deus vale mais do que uma grande fé no objeto errado. Não é fé na fé. Muitos dizem: “Ah! Eu tenho uma grande fé”. Confiam na fé que têm, e não no grande Deus. Fé em Cristo é o remédio para a doença do coração turbado. Os problemas aparecem, a solidão, a crise financeira, a doença, o luto, a dor, as lágrimas, os vales profundos e as noites escuras virão, mas “continuem confiando em mim”, conclama Jesus. A fé olha para Jesus e não para a tempestade. A fé ri das impossibilidades. A fé triunfa nas crises.
2. O Céu é o Nosso Lar (João 14:2-3)
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar."
Quando Jesus fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.
3. Como Jesus Descreve o Céu? (João 14:3)
"E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."
a) É a Casa do Pai com Muitas Moradas (João 14:2)
O céu é onde se encontra o trono de Deus. Se o céu é a casa do Pai, significa que o céu é o nosso lar. No céu, há morada permanente para todos os filhos de Deus. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com Jesus para sempre!
b) O Céu é o Lugar Preparado por Jesus (João 14:3)
Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. Jesus preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão. Lá na cruz, Jesus abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus. Estamos a caminho da glória!
c) O Céu é o Lugar de Comunhão Eterna com Cristo e com os Irmãos (João 14:3)
A maior glória do céu é estarmos com Cristo para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo e exaltá-lo a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.
Conclusão
Jesus, ao confortar os discípulos, revela-lhes verdades profundas sobre a fé e o futuro. Ele mostra que a fé em Deus e Nele é essencial para encontrar consolo nas dificuldades. Ele nos aponta para o céu, um lugar preparado por Ele, onde a comunhão eterna com Ele e os santos nos aguarda. Essa esperança deve fortalecer nossos corações e nos capacitar a enfrentar as tribulações com confiança e paz. Em momentos de aflição, que possamos lembrar das palavras de Jesus e encontrar conforto na promessa de que Ele está preparando um lugar para nós e que voltará para nos levar para estarmos com Ele para sempre.
II- O CAMINHO E A ORAÇÃO (Jo 14.4-15)
Sabendo que podemos buscar o Pai em oração (14.12-15).
1- Caminho, verdade e vida (Jo 14.4-6). Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
2- Mostra-nos o Pai (Jo 14.7-11). Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Até então, os discípulos não tinham compreendido que aquele que vê Jesus vê o Pai, pois Jesus e o Pai são um. Jesus diz aos discípulos que conhecê-lo é conhecer o Pai. Essa declaração levou Filipe a fazer uma pergunta: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (14.8). Jesus não apenas é um com o Pai, mas é também o porta-voz do Pai. O que Ele fala não fala por si mesmo, mas fala da parte do Pai. Jesus é o agente do Pai (14.11). A evidência absoluta da unidade entre o Pai e o Filho é que o Filho realiza as mesmas obras do Pai. Ele é o Verbo criador. O Pai e Ele trabalham até agora.
3- Conforto da oração (Jo 14.12-15). E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Sabendo que Podemos Buscar o Pai em Oração (João 14:12-15)
Jesus não apenas instrui Seus discípulos sobre quem Ele é, mas também sobre o poder e a importância da oração em Sua ausência física. Vamos analisar os pontos centrais dessa passagem.
1. Caminho, Verdade e Vida (João 14:4-6)
"Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)
- Caminho: Jesus é o caminho pelo qual devemos andar. Ele é o caminho inerrante, que nos conduz à comunhão com Deus. Assim como o caminho nos leva a um destino, Jesus nos leva ao Pai. A separação causada pelo pecado foi superada por Cristo, que abriu um novo e vivo caminho para o Pai.
- Verdade: Ele é a verdade que devemos crer. A verdade infalível de Deus é revelada em Cristo. Ele é a encarnação da verdade divina, desafiando as falsas crenças e filosofias do mundo.
- Vida: Jesus é a vida que devemos viver. A vida infindável que Ele oferece é a vida eterna com Deus. Ele nos concede a verdadeira vida, que transcende a existência terrena.
2. Mostra-nos o Pai (João 14:7-11)
"Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." (João 14:8)
Até então, os discípulos não tinham compreendido plenamente que ver Jesus era ver o Pai. Jesus afirma que conhecê-Lo é conhecer o Pai, destacando a unidade entre Eles.
- Unidade com o Pai: Jesus e o Pai são um. Ele é o porta-voz do Pai, falando e agindo de acordo com a vontade divina. Suas palavras e obras são manifestações diretas da vontade de Deus.
- Obras do Pai: A evidência absoluta da unidade entre o Pai e o Filho é que o Filho realiza as mesmas obras do Pai. Jesus, sendo o Verbo Criador, trabalha juntamente com o Pai na obra da criação e redenção. A unidade é demonstrada pelos milagres e ensinamentos de Jesus, que refletem o poder e a presença de Deus.
3. Conforto da Oração (João 14:12-15)
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." (João 14:13)
A oração é um dos melhores remédios para um coração perturbado. Falar com Deus faz bem à alma e nos traz satisfação.
a) Orar com Fé (João 14:12)
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai."
- Obras Maiores: Essa declaração de Jesus tem sido interpretada de várias maneiras. As maiores obras que os crentes farão não são maiores em natureza, mas em extensão. No dia de Pentecostes, Pedro, com um único sermão, levou quase três mil pessoas ao reino. Não há obra maior do que a conversão de uma alma. Jesus está afirmando que, através do Espírito Santo, Seus seguidores terão um alcance maior.
- Parceria Divina: Warren Wiersbe destaca que não é o cristão que realiza essas “coisas maiores”; quem opera os milagres é Deus trabalhando no cristão e através dele. A fé no Cristo exaltado, que está à destra do Pai, abre-nos portas mais amplas para colhermos frutos abundantes.
b) Orar em Nome de Jesus (João 14:13-15)
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os meus mandamentos."
- Pedir em Nome de Jesus: Orar em nome de Jesus significa pedir o que Ele pediria, o que Lhe agradaria e glorificaria. Não é uma fórmula mágica, mas um reconhecimento da autoridade e dos méritos de Jesus. Nossas orações precisam ser baseadas nos méritos de Cristo e feitas segundo a vontade de Deus.
- Amor e Obediência: A oração eficaz está enraizada no amor e na obediência a Deus. A prova do nosso amor a Deus é a nossa obediência amorosa aos Seus mandamentos. Orar em nome de Jesus é uma expressão de nossa confiança na Sua mediação e intercessão.
Conclusão
Jesus, ao revelar-se como o caminho, a verdade e a vida, não apenas define o caminho para Deus, mas também estabelece a base para a comunhão contínua através da oração. Ele nos mostra que, mesmo em Sua ausência física, podemos encontrar conforto e direção através da fé e da oração em Seu nome. A oração não é apenas um pedido de necessidades, mas uma expressão de confiança e comunhão com Deus, baseada na obra redentora de Cristo. A promessa de realizar maiores obras através da fé no Cristo exaltado nos desafia a viver uma vida de fé ativa, confiante no poder e na presença contínua de Deus em nossas vidas.
Sabendo que Podemos Buscar o Pai em Oração (João 14:12-15)
Jesus não apenas instrui Seus discípulos sobre quem Ele é, mas também sobre o poder e a importância da oração em Sua ausência física. Vamos analisar os pontos centrais dessa passagem.
1. Caminho, Verdade e Vida (João 14:4-6)
"Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)
- Caminho: Jesus é o caminho pelo qual devemos andar. Ele é o caminho inerrante, que nos conduz à comunhão com Deus. Assim como o caminho nos leva a um destino, Jesus nos leva ao Pai. A separação causada pelo pecado foi superada por Cristo, que abriu um novo e vivo caminho para o Pai.
- Verdade: Ele é a verdade que devemos crer. A verdade infalível de Deus é revelada em Cristo. Ele é a encarnação da verdade divina, desafiando as falsas crenças e filosofias do mundo.
- Vida: Jesus é a vida que devemos viver. A vida infindável que Ele oferece é a vida eterna com Deus. Ele nos concede a verdadeira vida, que transcende a existência terrena.
2. Mostra-nos o Pai (João 14:7-11)
"Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." (João 14:8)
Até então, os discípulos não tinham compreendido plenamente que ver Jesus era ver o Pai. Jesus afirma que conhecê-Lo é conhecer o Pai, destacando a unidade entre Eles.
- Unidade com o Pai: Jesus e o Pai são um. Ele é o porta-voz do Pai, falando e agindo de acordo com a vontade divina. Suas palavras e obras são manifestações diretas da vontade de Deus.
- Obras do Pai: A evidência absoluta da unidade entre o Pai e o Filho é que o Filho realiza as mesmas obras do Pai. Jesus, sendo o Verbo Criador, trabalha juntamente com o Pai na obra da criação e redenção. A unidade é demonstrada pelos milagres e ensinamentos de Jesus, que refletem o poder e a presença de Deus.
3. Conforto da Oração (João 14:12-15)
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." (João 14:13)
A oração é um dos melhores remédios para um coração perturbado. Falar com Deus faz bem à alma e nos traz satisfação.
a) Orar com Fé (João 14:12)
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai."
- Obras Maiores: Essa declaração de Jesus tem sido interpretada de várias maneiras. As maiores obras que os crentes farão não são maiores em natureza, mas em extensão. No dia de Pentecostes, Pedro, com um único sermão, levou quase três mil pessoas ao reino. Não há obra maior do que a conversão de uma alma. Jesus está afirmando que, através do Espírito Santo, Seus seguidores terão um alcance maior.
- Parceria Divina: Warren Wiersbe destaca que não é o cristão que realiza essas “coisas maiores”; quem opera os milagres é Deus trabalhando no cristão e através dele. A fé no Cristo exaltado, que está à destra do Pai, abre-nos portas mais amplas para colhermos frutos abundantes.
b) Orar em Nome de Jesus (João 14:13-15)
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardai os meus mandamentos."
- Pedir em Nome de Jesus: Orar em nome de Jesus significa pedir o que Ele pediria, o que Lhe agradaria e glorificaria. Não é uma fórmula mágica, mas um reconhecimento da autoridade e dos méritos de Jesus. Nossas orações precisam ser baseadas nos méritos de Cristo e feitas segundo a vontade de Deus.
- Amor e Obediência: A oração eficaz está enraizada no amor e na obediência a Deus. A prova do nosso amor a Deus é a nossa obediência amorosa aos Seus mandamentos. Orar em nome de Jesus é uma expressão de nossa confiança na Sua mediação e intercessão.
Conclusão
Jesus, ao revelar-se como o caminho, a verdade e a vida, não apenas define o caminho para Deus, mas também estabelece a base para a comunhão contínua através da oração. Ele nos mostra que, mesmo em Sua ausência física, podemos encontrar conforto e direção através da fé e da oração em Seu nome. A oração não é apenas um pedido de necessidades, mas uma expressão de confiança e comunhão com Deus, baseada na obra redentora de Cristo. A promessa de realizar maiores obras através da fé no Cristo exaltado nos desafia a viver uma vida de fé ativa, confiante no poder e na presença contínua de Deus em nossas vidas.
III- O ESPÍRITO SANTO E A PAZ (Jo 14.16-3)
Embora todas as versões do Evangelho se refiram ao Espírito Santo, o Evangelho segundo João apresenta o ensino mais amplo de Jesus com relação ao Espírito. Só no livro de João Jesus o chama de espírito da verdade e consolador (14-16). Estes dois são peculiares a João.
1- Temos o Espírito Santo (Jo 14.16,17). E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
2- Desfrutemos o amor do Pai (Jo 14.18-24). Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Antes de partir, Jesus deixou claro aos discípulos que não os deixaria órfãos nem abandonados (14.18). O mundo não verá mais Jesus quando Ele partir. Então, assim como o Filho está no Pai e o Pai no Filho, nós também estaremos em Jesus, e Ele, em nós, através do Espírito Santo (19,20). Assim o amor de Deus manifesta-se aos cristãos no presente (14.20-24). Aquele que ama a Jesus é o que guarda os seus mandamentos. Aquele que ama a Jesus e guarda os seus mandamentos é aquele que é amado pelo Pai. É a estes que Jesus se manifesta.
3- Deixo-vos a paz (Jo 14.25-31). Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Evangelho segundo João apresenta um dos ensinamentos mais amplos de Jesus sobre o Espírito Santo. Neste trecho, Jesus fala sobre o Espírito como o "Espírito da verdade" e o "Consolador". Vamos explorar essas promessas e ensinamentos.
1. Temos o Espírito Santo (João 14:16-17)
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
- Enviado pelo Pai: Jesus promete que, ao subir ao Pai, o Espírito Santo será enviado como resposta à Sua oração. Este Espírito é o "outro Consolador" que estará para sempre com os discípulos.
a) Semelhante a Jesus (João 14:16)
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador".
O termo grego para "outro" (ἄλλος, allos) significa "outro igual, da mesma substância". O Espírito Santo é Deus, compartilhando os mesmos atributos do Pai e do Filho. A palavra grega "parakletos" significa “consolador”, “advogado”, alguém chamado para estar ao lado de outro, para ajudar e defender.
b) Permanente (João 14:16b)
"Para que fique para sempre convosco".
O Espírito Santo nunca deixaria os discípulos. Sua presença é contínua e permanente, diferente da presença física temporária de Jesus durante Seu ministério terrenal.
c) Espírito de Verdade que Habita em Nós (João 14:17)
"O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
O Espírito Santo é a fonte da verdade que o mundo não pode receber, pois o mundo não O vê nem O conhece. No dia de Pentecostes, Ele veio não apenas para habitar entre nós, mas para morar em nós. Nosso corpo tornou-se o Lugar Santíssimo, o Santo dos Santos de Sua habitação.
2. Desfrutemos o Amor do Pai (João 14:18-24)
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele."
Jesus assegura aos discípulos que não os deixará órfãos. Mesmo que o mundo não O veja mais, os crentes estarão em comunhão com Ele através do Espírito Santo.
- Promessa de Presença: Jesus promete Sua contínua presença espiritual com os discípulos. Eles estarão em Jesus e Jesus neles, assim como o Filho está no Pai e o Pai no Filho.
- Amor e Obediência: O amor a Jesus é demonstrado pela obediência aos Seus mandamentos. Aqueles que amam a Jesus e guardam Seus mandamentos são amados pelo Pai, e Jesus se manifestará a eles de maneira especial.
3. Deixo-vos a Paz (João 14:25-31)
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
Jesus conclui Sua mensagem de consolo falando sobre verdades importantes e a paz que Ele oferece.
a) O Espírito nos Ensinará (João 14:25-26)
"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."
O Espírito Santo será o Mestre e lembrará aos discípulos tudo o que Jesus ensinou. Em momentos de crise, Ele trará as palavras certas, nas horas certas.
b) A Paz Diferente do Mundo (João 14:27)
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
A paz que Jesus oferece não é a paz temporária e superficial que o mundo oferece, mas uma paz profunda e duradoura. A paz de Cristo traz alegria e segurança mesmo em meio às tribulações, defendendo nosso coração e mente da ansiedade.
c) Alegrar por Sua Volta para o Pai (João 14:28-31)
"Ouvistes que eu vos disse: Vou e venho para vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu."
A ida de Jesus ao Pai deve ser motivo de alegria, pois isso resultaria no envio do Espírito Santo e na obra intercessora de Jesus junto ao trono da graça. Quando Jesus diz que "o Pai é maior do que eu", Ele se refere à Sua limitação voluntária enquanto estava na terra. Após Sua ascensão, Ele reassume plenamente Sua glória e autoridade.
Conclusão
Jesus, ao ensinar sobre o Espírito Santo e a paz, oferece um conforto profundo e duradouro aos Seus discípulos. Ele promete a presença contínua do Espírito Santo, que é semelhante a Ele, permanente e habitando em nós. Através do Espírito, experimentamos o amor do Pai e a manifestação de Jesus em nossas vidas. Além disso, Jesus nos deixa uma paz que transcende as circunstâncias, uma paz que protege nossos corações e mentes. Essas promessas fortalecem e capacitam os crentes a viverem em obediência, amor e comunhão com Deus, mesmo em meio às adversidades da vida.
O Evangelho segundo João apresenta um dos ensinamentos mais amplos de Jesus sobre o Espírito Santo. Neste trecho, Jesus fala sobre o Espírito como o "Espírito da verdade" e o "Consolador". Vamos explorar essas promessas e ensinamentos.
1. Temos o Espírito Santo (João 14:16-17)
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
- Enviado pelo Pai: Jesus promete que, ao subir ao Pai, o Espírito Santo será enviado como resposta à Sua oração. Este Espírito é o "outro Consolador" que estará para sempre com os discípulos.
a) Semelhante a Jesus (João 14:16)
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador".
O termo grego para "outro" (ἄλλος, allos) significa "outro igual, da mesma substância". O Espírito Santo é Deus, compartilhando os mesmos atributos do Pai e do Filho. A palavra grega "parakletos" significa “consolador”, “advogado”, alguém chamado para estar ao lado de outro, para ajudar e defender.
b) Permanente (João 14:16b)
"Para que fique para sempre convosco".
O Espírito Santo nunca deixaria os discípulos. Sua presença é contínua e permanente, diferente da presença física temporária de Jesus durante Seu ministério terrenal.
c) Espírito de Verdade que Habita em Nós (João 14:17)
"O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós."
O Espírito Santo é a fonte da verdade que o mundo não pode receber, pois o mundo não O vê nem O conhece. No dia de Pentecostes, Ele veio não apenas para habitar entre nós, mas para morar em nós. Nosso corpo tornou-se o Lugar Santíssimo, o Santo dos Santos de Sua habitação.
2. Desfrutemos o Amor do Pai (João 14:18-24)
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele."
Jesus assegura aos discípulos que não os deixará órfãos. Mesmo que o mundo não O veja mais, os crentes estarão em comunhão com Ele através do Espírito Santo.
- Promessa de Presença: Jesus promete Sua contínua presença espiritual com os discípulos. Eles estarão em Jesus e Jesus neles, assim como o Filho está no Pai e o Pai no Filho.
- Amor e Obediência: O amor a Jesus é demonstrado pela obediência aos Seus mandamentos. Aqueles que amam a Jesus e guardam Seus mandamentos são amados pelo Pai, e Jesus se manifestará a eles de maneira especial.
3. Deixo-vos a Paz (João 14:25-31)
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
Jesus conclui Sua mensagem de consolo falando sobre verdades importantes e a paz que Ele oferece.
a) O Espírito nos Ensinará (João 14:25-26)
"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."
O Espírito Santo será o Mestre e lembrará aos discípulos tudo o que Jesus ensinou. Em momentos de crise, Ele trará as palavras certas, nas horas certas.
b) A Paz Diferente do Mundo (João 14:27)
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."
A paz que Jesus oferece não é a paz temporária e superficial que o mundo oferece, mas uma paz profunda e duradoura. A paz de Cristo traz alegria e segurança mesmo em meio às tribulações, defendendo nosso coração e mente da ansiedade.
c) Alegrar por Sua Volta para o Pai (João 14:28-31)
"Ouvistes que eu vos disse: Vou e venho para vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu."
A ida de Jesus ao Pai deve ser motivo de alegria, pois isso resultaria no envio do Espírito Santo e na obra intercessora de Jesus junto ao trono da graça. Quando Jesus diz que "o Pai é maior do que eu", Ele se refere à Sua limitação voluntária enquanto estava na terra. Após Sua ascensão, Ele reassume plenamente Sua glória e autoridade.
Conclusão
Jesus, ao ensinar sobre o Espírito Santo e a paz, oferece um conforto profundo e duradouro aos Seus discípulos. Ele promete a presença contínua do Espírito Santo, que é semelhante a Ele, permanente e habitando em nós. Através do Espírito, experimentamos o amor do Pai e a manifestação de Jesus em nossas vidas. Além disso, Jesus nos deixa uma paz que transcende as circunstâncias, uma paz que protege nossos corações e mentes. Essas promessas fortalecem e capacitam os crentes a viverem em obediência, amor e comunhão com Deus, mesmo em meio às adversidades da vida.
APLICAÇÃO PESSOAL
Temos o Espírito dentro de nós, o Salvador acima de nós e a Palavra diante de nós – recursos tremendos para nos dar paz.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A promessa e a presença do Espírito Santo, a intercessão contínua de Jesus e a orientação clara da Palavra de Deus são recursos inestimáveis que oferecem paz e segurança ao coração do crente. Vamos refletir sobre como cada um desses elementos pode transformar nossa vida cotidiana.
1. O Espírito Santo Dentro de Nós
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós." (João 14:16-17)
- Presença Contínua: A presença do Espírito Santo dentro de nós significa que nunca estamos sozinhos. Em momentos de alegria ou de tristeza, de certeza ou de dúvida, o Espírito Santo está ali para nos consolar, orientar e fortalecer.
- Ensino e Recordação: O Espírito Santo nos ensina todas as coisas e nos lembra dos ensinamentos de Jesus. Nas situações desafiadoras, Ele nos traz à memória as verdades bíblicas e nos dá sabedoria para aplicá-las.
- Fonte de Verdade: Em um mundo cheio de confusão e mentiras, o Espírito Santo é a nossa fonte de verdade. Ele nos guia em toda a verdade, ajudando-nos a discernir o que é de Deus e o que não é.
Aplicação Pessoal: Diariamente, devemos nos abrir para a orientação do Espírito Santo. Isso envolve uma vida de oração, leitura da Bíblia e sensibilidade à Sua voz. Reconhecer Sua presença em nós nos dá paz e segurança, sabendo que temos um Consolador divino sempre ao nosso lado.
2. O Salvador Acima de Nós
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)
- Intercessão Contínua: Jesus, nosso Salvador, está à destra do Pai, intercedendo por nós. Sua obra não terminou na cruz; Ele continua a agir em nosso favor no céu.
- Modelo de Vida: Jesus é o caminho que devemos seguir, a verdade em que devemos crer e a vida que devemos viver. Sua vida e ensinamentos são o padrão pelo qual devemos moldar nossa existência.
- Fonte de Paz: A paz que Jesus nos dá não é a ausência de problemas, mas a presença de Deus em meio a eles. Sua promessa de estar conosco até o fim dos tempos nos dá coragem e serenidade.
Aplicação Pessoal: Devemos manter nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Meditar em Sua intercessão nos dá confiança para enfrentar os desafios da vida, sabendo que Ele está continuamente trabalhando em nosso favor.
3. A Palavra Diante de Nós
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." (João 14:27)
- Guia Inerrante: A Bíblia é a Palavra de Deus, nossa guia inerrante para a vida. Ela nos fornece princípios e preceitos divinos para cada aspecto da nossa vida.
- Fonte de Sabedoria: A Palavra de Deus é cheia de sabedoria prática. Ela nos ensina a viver de maneira que honra a Deus e traz paz e ordem às nossas vidas.
- Fortaleza em Tempos de Crise: Nas crises, a Palavra de Deus é nossa fortaleza. Suas promessas nos fortalecem e nos dão esperança. Ao nos firmarmos na Escritura, encontramos estabilidade em meio às tempestades da vida.
Aplicação Pessoal: Devemos fazer da leitura e meditação na Palavra de Deus uma prioridade diária. Ao aplicar seus ensinamentos em nossa vida, experimentamos a paz e a direção que ela oferece.
Conclusão
Com o Espírito Santo habitando em nós, Jesus intercedendo por nós e a Palavra de Deus guiando-nos, temos tudo o que precisamos para viver em paz e segurança. Esses recursos divinos são mais do que suficientes para enfrentar qualquer circunstância que a vida possa trazer. Devemos, portanto, valorizar e utilizar esses recursos diariamente, permitindo que a presença de Deus nos transforme e nos dê a paz que excede todo entendimento.
A promessa e a presença do Espírito Santo, a intercessão contínua de Jesus e a orientação clara da Palavra de Deus são recursos inestimáveis que oferecem paz e segurança ao coração do crente. Vamos refletir sobre como cada um desses elementos pode transformar nossa vida cotidiana.
1. O Espírito Santo Dentro de Nós
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós." (João 14:16-17)
- Presença Contínua: A presença do Espírito Santo dentro de nós significa que nunca estamos sozinhos. Em momentos de alegria ou de tristeza, de certeza ou de dúvida, o Espírito Santo está ali para nos consolar, orientar e fortalecer.
- Ensino e Recordação: O Espírito Santo nos ensina todas as coisas e nos lembra dos ensinamentos de Jesus. Nas situações desafiadoras, Ele nos traz à memória as verdades bíblicas e nos dá sabedoria para aplicá-las.
- Fonte de Verdade: Em um mundo cheio de confusão e mentiras, o Espírito Santo é a nossa fonte de verdade. Ele nos guia em toda a verdade, ajudando-nos a discernir o que é de Deus e o que não é.
Aplicação Pessoal: Diariamente, devemos nos abrir para a orientação do Espírito Santo. Isso envolve uma vida de oração, leitura da Bíblia e sensibilidade à Sua voz. Reconhecer Sua presença em nós nos dá paz e segurança, sabendo que temos um Consolador divino sempre ao nosso lado.
2. O Salvador Acima de Nós
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)
- Intercessão Contínua: Jesus, nosso Salvador, está à destra do Pai, intercedendo por nós. Sua obra não terminou na cruz; Ele continua a agir em nosso favor no céu.
- Modelo de Vida: Jesus é o caminho que devemos seguir, a verdade em que devemos crer e a vida que devemos viver. Sua vida e ensinamentos são o padrão pelo qual devemos moldar nossa existência.
- Fonte de Paz: A paz que Jesus nos dá não é a ausência de problemas, mas a presença de Deus em meio a eles. Sua promessa de estar conosco até o fim dos tempos nos dá coragem e serenidade.
Aplicação Pessoal: Devemos manter nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Meditar em Sua intercessão nos dá confiança para enfrentar os desafios da vida, sabendo que Ele está continuamente trabalhando em nosso favor.
3. A Palavra Diante de Nós
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." (João 14:27)
- Guia Inerrante: A Bíblia é a Palavra de Deus, nossa guia inerrante para a vida. Ela nos fornece princípios e preceitos divinos para cada aspecto da nossa vida.
- Fonte de Sabedoria: A Palavra de Deus é cheia de sabedoria prática. Ela nos ensina a viver de maneira que honra a Deus e traz paz e ordem às nossas vidas.
- Fortaleza em Tempos de Crise: Nas crises, a Palavra de Deus é nossa fortaleza. Suas promessas nos fortalecem e nos dão esperança. Ao nos firmarmos na Escritura, encontramos estabilidade em meio às tempestades da vida.
Aplicação Pessoal: Devemos fazer da leitura e meditação na Palavra de Deus uma prioridade diária. Ao aplicar seus ensinamentos em nossa vida, experimentamos a paz e a direção que ela oferece.
Conclusão
Com o Espírito Santo habitando em nós, Jesus intercedendo por nós e a Palavra de Deus guiando-nos, temos tudo o que precisamos para viver em paz e segurança. Esses recursos divinos são mais do que suficientes para enfrentar qualquer circunstância que a vida possa trazer. Devemos, portanto, valorizar e utilizar esses recursos diariamente, permitindo que a presença de Deus nos transforme e nos dê a paz que excede todo entendimento.
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