OBJETIVOS COMPREENDER que o amor ao dinheiro é uma fonte de males. E que os bens materiais são transitórios; FALAR sobre a verdadeira pr...
OBJETIVOS
LEITURA BÍBLICA
Lucas 12.13-21
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Para realizar um comentário bíblico de Lucas 12.13-21, vamos analisar versículo por versículo, explorando o contexto e a raiz das palavras onde relevante:
Contexto Geral: Lucas 12 começa com Jesus ensinando seus discípulos e a multidão sobre temas como hipocrisia dos fariseus, temor a Deus e a confissão diante dos homens. Ele então aborda questões de ansiedade, providência divina e vigilância espiritual. Nesse contexto, um homem da multidão pede a Jesus que interceda em uma questão de partilha de herança, levando Jesus a contar a parábola do rico insensato.
Versículo 13: "Então, alguém lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança."
Neste versículo, vemos um homem da multidão abordando Jesus com uma questão prática sobre herança. A palavra grega para "mestre" aqui é "διδάσκαλος" (didáskalos), que significa mestre ou professor. Essa abordagem reflete a preocupação humana com questões materiais e legais.
Versículo 14: "Mas ele lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?"
Jesus responde à solicitação de intervenção na disputa de herança com uma pergunta retórica que desvia o foco da questão material para uma reflexão espiritual mais profunda. Ele não veio para ser um juiz de questões seculares, mas para ensinar sobre o Reino de Deus.
Versículos 15-17: "E lhes disse: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E propôs-lhes uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos."
Jesus adverte contra a avareza, explicando através de uma parábola sobre um homem rico cuja resposta ao aumento de riquezas é armazenar mais para si mesmo. A palavra grega para "avareza" é "πλεονεξία" (pleonexia), que denota ganância ou cobiça descontrolada. O homem na parábola se preocupa apenas com sua prosperidade material, ignorando as necessidades dos outros e sua dependência de Deus.
Versículos 18-19: "Assim, direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"
O homem na parábola se autoelogia pela sua riqueza e planeja usufruir dela por muitos anos. No entanto, Deus o confronta chamando-o de "louco", indicando que sua vida é requerida naquela mesma noite. A palavra grega para "louco" é "ἄφρων" (aphrōn), que significa insensato ou tolo. Esse homem negligenciou a vida espiritual e a eternidade em favor do conforto material temporário.
Versículo 20: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus."
Jesus conclui a parábola ressaltando a tragédia de alguém que acumula riquezas para si mesmo, mas não é rico diante de Deus. Ser "rico para com Deus" implica em viver uma vida de fé, obediência e generosidade, reconhecendo que tudo o que temos vem d'Ele e deve ser usado de acordo com Seus propósitos.
Versículo 21: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus."
Este versículo reforça a lição da parábola: a verdadeira riqueza está na relação com Deus e no cuidado com o próximo, não em acumular bens materiais. É um convite à sabedoria espiritual sobre a futilidade de buscar apenas os tesouros terrenos.
Conclusão
Lucas 12.13-21 nos ensina sobre a importância de priorizar o Reino de Deus sobre os interesses materiais. Jesus usa a parábola do rico insensato para alertar contra a ganância e a auto-suficiência, incentivando seus ouvintes a serem ricos para com Deus através da generosidade e da busca pela vontade divina em suas vidas.
Para realizar um comentário bíblico de Lucas 12.13-21, vamos analisar versículo por versículo, explorando o contexto e a raiz das palavras onde relevante:
Contexto Geral: Lucas 12 começa com Jesus ensinando seus discípulos e a multidão sobre temas como hipocrisia dos fariseus, temor a Deus e a confissão diante dos homens. Ele então aborda questões de ansiedade, providência divina e vigilância espiritual. Nesse contexto, um homem da multidão pede a Jesus que interceda em uma questão de partilha de herança, levando Jesus a contar a parábola do rico insensato.
Versículo 13: "Então, alguém lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança."
Neste versículo, vemos um homem da multidão abordando Jesus com uma questão prática sobre herança. A palavra grega para "mestre" aqui é "διδάσκαλος" (didáskalos), que significa mestre ou professor. Essa abordagem reflete a preocupação humana com questões materiais e legais.
Versículo 14: "Mas ele lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?"
Jesus responde à solicitação de intervenção na disputa de herança com uma pergunta retórica que desvia o foco da questão material para uma reflexão espiritual mais profunda. Ele não veio para ser um juiz de questões seculares, mas para ensinar sobre o Reino de Deus.
Versículos 15-17: "E lhes disse: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E propôs-lhes uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos."
Jesus adverte contra a avareza, explicando através de uma parábola sobre um homem rico cuja resposta ao aumento de riquezas é armazenar mais para si mesmo. A palavra grega para "avareza" é "πλεονεξία" (pleonexia), que denota ganância ou cobiça descontrolada. O homem na parábola se preocupa apenas com sua prosperidade material, ignorando as necessidades dos outros e sua dependência de Deus.
Versículos 18-19: "Assim, direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"
O homem na parábola se autoelogia pela sua riqueza e planeja usufruir dela por muitos anos. No entanto, Deus o confronta chamando-o de "louco", indicando que sua vida é requerida naquela mesma noite. A palavra grega para "louco" é "ἄφρων" (aphrōn), que significa insensato ou tolo. Esse homem negligenciou a vida espiritual e a eternidade em favor do conforto material temporário.
Versículo 20: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus."
Jesus conclui a parábola ressaltando a tragédia de alguém que acumula riquezas para si mesmo, mas não é rico diante de Deus. Ser "rico para com Deus" implica em viver uma vida de fé, obediência e generosidade, reconhecendo que tudo o que temos vem d'Ele e deve ser usado de acordo com Seus propósitos.
Versículo 21: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus."
Este versículo reforça a lição da parábola: a verdadeira riqueza está na relação com Deus e no cuidado com o próximo, não em acumular bens materiais. É um convite à sabedoria espiritual sobre a futilidade de buscar apenas os tesouros terrenos.
Conclusão
Lucas 12.13-21 nos ensina sobre a importância de priorizar o Reino de Deus sobre os interesses materiais. Jesus usa a parábola do rico insensato para alertar contra a ganância e a auto-suficiência, incentivando seus ouvintes a serem ricos para com Deus através da generosidade e da busca pela vontade divina em suas vidas.
A MENSAGEM
“[…] Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas.” Lucas 12.15
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O versículo em questão é Lucas 12.15:
"Então lhes disse: 'Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens.'" (Lucas 12.15)
Contexto Geral: Este versículo faz parte do ensinamento de Jesus sobre a ansiedade e a preocupação com as necessidades materiais. Ele começa falando aos discípulos sobre a hipocrisia dos fariseus e a importância de temer a Deus, em seguida, responde a um pedido de intervenção em uma questão de herança. Jesus então ensina sobre a riqueza e a verdadeira prioridade na vida, utilizando uma parábola para ilustrar a insensatez de acumular riquezas apenas para si mesmo.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- "Cuidado!" - A palavra grega usada aqui é "Προσέχετε" (prosechete), que significa "ter cuidado", "estar atento", "prestar atenção". É um aviso de Jesus para seus ouvintes estarem alertas quanto a algo que representa um perigo espiritual.
- "Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância" - A expressão "de sobreaviso contra todo tipo de ganância" traduz o termo grego "πάσης πλεονεξίας" (pasēs pleonexias), que significa literalmente "toda forma de cobiça" ou "todo tipo de avareza". Essa palavra denota uma busca insaciável por mais, uma ganância descontrolada que desvia o foco das coisas espirituais para o material.
- "A vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens" - Em grego, "ἐν τῷ περισσεύειν τινὶ ἡ ζωὴ αὐτοῦ οὐκ ἔστιν ἐκ τῶν ὑπαρχόντων αὐτῷ" (en tō perisseuin tini hē zōē autou ouk estin ek tōn huparchontōn autou). Jesus ensina que a vida de uma pessoa não é definida pela abundância de suas posses materiais, mas por algo mais significativo e espiritual.
Comentário Bíblico: Neste versículo, Jesus adverte seus ouvintes contra a ganância e a avareza, pois esses sentimentos desviam o coração humano do verdadeiro propósito da vida. Ele destaca que a vida não se resume ao acúmulo de bens materiais, pois essas coisas são passageiras e não podem trazer plenitude ou sentido verdadeiro à existência humana. Em vez disso, Jesus convida seus seguidores a buscar a riqueza espiritual, que é duradoura e eterna.
Esse ensinamento de Jesus é relevante em todas as épocas, especialmente em uma sociedade que frequentemente valoriza o sucesso material e o consumo. Ele nos lembra que nossa identidade e felicidade não estão enraizadas nas coisas que possuímos, mas em nosso relacionamento com Deus e nosso propósito de viver de acordo com Seus princípios.
Portanto, Lucas 12.15 nos desafia a refletir sobre nossas prioridades e a buscar uma vida de contentamento e generosidade, longe da armadilha da ganância e do materialismo, e mais próxima da verdadeira abundância que vem de viver em comunhão com Deus.
O versículo em questão é Lucas 12.15:
"Então lhes disse: 'Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens.'" (Lucas 12.15)
Contexto Geral: Este versículo faz parte do ensinamento de Jesus sobre a ansiedade e a preocupação com as necessidades materiais. Ele começa falando aos discípulos sobre a hipocrisia dos fariseus e a importância de temer a Deus, em seguida, responde a um pedido de intervenção em uma questão de herança. Jesus então ensina sobre a riqueza e a verdadeira prioridade na vida, utilizando uma parábola para ilustrar a insensatez de acumular riquezas apenas para si mesmo.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- "Cuidado!" - A palavra grega usada aqui é "Προσέχετε" (prosechete), que significa "ter cuidado", "estar atento", "prestar atenção". É um aviso de Jesus para seus ouvintes estarem alertas quanto a algo que representa um perigo espiritual.
- "Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância" - A expressão "de sobreaviso contra todo tipo de ganância" traduz o termo grego "πάσης πλεονεξίας" (pasēs pleonexias), que significa literalmente "toda forma de cobiça" ou "todo tipo de avareza". Essa palavra denota uma busca insaciável por mais, uma ganância descontrolada que desvia o foco das coisas espirituais para o material.
- "A vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens" - Em grego, "ἐν τῷ περισσεύειν τινὶ ἡ ζωὴ αὐτοῦ οὐκ ἔστιν ἐκ τῶν ὑπαρχόντων αὐτῷ" (en tō perisseuin tini hē zōē autou ouk estin ek tōn huparchontōn autou). Jesus ensina que a vida de uma pessoa não é definida pela abundância de suas posses materiais, mas por algo mais significativo e espiritual.
Comentário Bíblico: Neste versículo, Jesus adverte seus ouvintes contra a ganância e a avareza, pois esses sentimentos desviam o coração humano do verdadeiro propósito da vida. Ele destaca que a vida não se resume ao acúmulo de bens materiais, pois essas coisas são passageiras e não podem trazer plenitude ou sentido verdadeiro à existência humana. Em vez disso, Jesus convida seus seguidores a buscar a riqueza espiritual, que é duradoura e eterna.
Esse ensinamento de Jesus é relevante em todas as épocas, especialmente em uma sociedade que frequentemente valoriza o sucesso material e o consumo. Ele nos lembra que nossa identidade e felicidade não estão enraizadas nas coisas que possuímos, mas em nosso relacionamento com Deus e nosso propósito de viver de acordo com Seus princípios.
Portanto, Lucas 12.15 nos desafia a refletir sobre nossas prioridades e a buscar uma vida de contentamento e generosidade, longe da armadilha da ganância e do materialismo, e mais próxima da verdadeira abundância que vem de viver em comunhão com Deus.
DEVOCIONAL
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Aqui está uma dinâmica cristã para adolescentes com o tema "Uma História sobre Dinheiro", que pode explorar lições sobre administração financeira à luz dos princípios bíblicos:
Dinâmica: Administradores Fieis
Objetivo: Refletir sobre a importância de ser um bom administrador dos recursos financeiros e materiais conforme os princípios cristãos.
Materiais necessários:
- Papel
- Canetas ou lápis coloridos
- Bíblias
Passos:
- Introdução:
- Inicie explicando aos adolescentes que a dinâmica explorará o tema de ser um administrador fiel dos recursos que Deus nos confia, incluindo o dinheiro.
- Preparação:
- Divida os adolescentes em grupos pequenos de 3 a 5 pessoas.
- Entregue a cada grupo um conjunto de materiais (papel, canetas/lápis) e uma Bíblia.
- Passagem Bíblica:
- Leia e discuta juntos Lucas 16:10-12, onde Jesus ensina sobre ser fiel no pouco e ser confiável com os recursos que nos são dados.
- Desafio:
- Cada grupo receberá a tarefa de criar uma história curta (pode ser em forma de parábola) que ilustre o princípio de ser um bom administrador dos recursos financeiros e materiais.
- Eles devem incluir elementos como: como o dinheiro foi usado, quais foram os resultados dessa administração e qual foi o impacto nas pessoas ao redor.
- Criação da História:
- Dê tempo para os grupos discutirem e criarem suas histórias. Eles podem usar as Bíblias para buscar inspiração em outras passagens que ensinam sobre finanças e administração.
- Apresentação:
- Cada grupo apresenta sua história para os outros. Eles podem usar desenhos, textos ou dramatizações para tornar a apresentação mais dinâmica.
- Discussão:
- Após as apresentações, conduza uma discussão sobre as lições aprendidas em cada história. Questione como os princípios bíblicos sobre finanças foram aplicados e quais são os desafios de ser um bom administrador dos recursos.
- Conclusão:
- Encerre destacando a importância de ser fiel e responsável com tudo o que Deus nos confia, incluindo o dinheiro, e como isso pode impactar positivamente nossas vidas e a dos outros ao nosso redor.
Esta dinâmica não só envolve os adolescentes de maneira criativa, mas também os desafia a refletir sobre a importância de aplicar princípios bíblicos em suas finanças pessoais e em suas vidas de forma geral.
Aqui está uma dinâmica cristã para adolescentes com o tema "Uma História sobre Dinheiro", que pode explorar lições sobre administração financeira à luz dos princípios bíblicos:
Dinâmica: Administradores Fieis
Objetivo: Refletir sobre a importância de ser um bom administrador dos recursos financeiros e materiais conforme os princípios cristãos.
Materiais necessários:
- Papel
- Canetas ou lápis coloridos
- Bíblias
Passos:
- Introdução:
- Inicie explicando aos adolescentes que a dinâmica explorará o tema de ser um administrador fiel dos recursos que Deus nos confia, incluindo o dinheiro.
- Preparação:
- Divida os adolescentes em grupos pequenos de 3 a 5 pessoas.
- Entregue a cada grupo um conjunto de materiais (papel, canetas/lápis) e uma Bíblia.
- Passagem Bíblica:
- Leia e discuta juntos Lucas 16:10-12, onde Jesus ensina sobre ser fiel no pouco e ser confiável com os recursos que nos são dados.
- Desafio:
- Cada grupo receberá a tarefa de criar uma história curta (pode ser em forma de parábola) que ilustre o princípio de ser um bom administrador dos recursos financeiros e materiais.
- Eles devem incluir elementos como: como o dinheiro foi usado, quais foram os resultados dessa administração e qual foi o impacto nas pessoas ao redor.
- Criação da História:
- Dê tempo para os grupos discutirem e criarem suas histórias. Eles podem usar as Bíblias para buscar inspiração em outras passagens que ensinam sobre finanças e administração.
- Apresentação:
- Cada grupo apresenta sua história para os outros. Eles podem usar desenhos, textos ou dramatizações para tornar a apresentação mais dinâmica.
- Discussão:
- Após as apresentações, conduza uma discussão sobre as lições aprendidas em cada história. Questione como os princípios bíblicos sobre finanças foram aplicados e quais são os desafios de ser um bom administrador dos recursos.
- Conclusão:
- Encerre destacando a importância de ser fiel e responsável com tudo o que Deus nos confia, incluindo o dinheiro, e como isso pode impactar positivamente nossas vidas e a dos outros ao nosso redor.
Esta dinâmica não só envolve os adolescentes de maneira criativa, mas também os desafia a refletir sobre a importância de aplicar princípios bíblicos em suas finanças pessoais e em suas vidas de forma geral.
EI PROFESSOR!
Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e. é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.
PONTO DE PARTIDA
Introduzo o tema de hoje recitando as palavras de Jesus Cristo registradas em Mateus 6.33: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas”. Após, diga-nos que, segundo a Bíblia, não podemos colocar nossa confiança nas riquezas (1 Tm 6.17) e que por isso, não convém acumulá-las (Mt 6.19). Pois, as riquezas, quando não colocadas no seu devido lugar, podem nos levar a cair em tentação, a praticar opressão e nos conduzir ao engano (Tg 5.4). Deixe claro à turma que não é pecado ser rico. A advertência bíblica é sobre amar ao dinheiro. Boa aula!
VAMOS DESCOBRIR
Querido (a) aluno (a), na aula de hoje trabalharemos sobre o tema dinheiro, à Luz das Escrituras Sagradas. Esse assunto tem gerado visões distorcidas sobre o papel do dinheiro na vida das pessoas. Mas, como veremos, o amor ao dinheiro é a causa de todos os males e não o dinheiro em si. Vamos nos aprofundar na questão?
HORA DE APRENDER
O cenário desta parábola é o seguinte: Jesus está ensinando à multidão, quando de repente um homem lhe interrompe solicitando sua ajuda na resolução de um problema familiar. Seu pai havia morrido e o irmão mais velho, em sua opinião, não estava cumprindo o acordado no testamento. Para tristeza do rapaz, Jesus se recusa a se envolver na questão e, ao invés disso, resolve expor a real causa do conflito dos homens: o problema da avareza (Lc 21.13-15)
I – CUIDADO COM A AVAREZA
Você sabe o que é avareza? Os dicionários a definem como “uma característica de quem tem apego demasiado e sórdido ao dinheiro, de quem vive para adquirir e acumular riquezas”. Você reconhece esse comportamento? Infelizmente, esse tipo de atitude tem conquistado o coração de inúmeras pessoas, inclusive de alguns cristãos que foram seduzidos pelo consumismo desenfreado. Entretanto, Jesus faz uma forte advertência aos seus ouvintes, que serve para todas as gerações: “[…] Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza […]” (v.15). Ao percorrermos o texto bíblico, nos deparamos com diversas passagens que nos alertam sobre os cuidados que devemos ter com o dinheiro.
O salmista disse: “[…] Ainda que suas riquezas aumentam, não confiem nelas” (Sl 62.10); Jesus falou que “pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Mt 6.21); Paulo afirmou que “os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus” (I Co 6.10); e a Timóteo ele fala da causa do problema: “Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos” (1 Tm 6.10). Como observamos, o problema é quando o dinheiro se torna um ídolo oculto em nosso coração.
A partir desse momento, aquilo que conquistamos para o nosso benefício e das pessoas que nos cercam, passa a nos conquistar e nos tornamos escravos. Foi assim com o jovem rico, que amou tanto o dinheiro que escolheu não seguir a Jesus (Lc 18.18,22-25). Afinal de contas, não podemos servir a Deus e também servir ao dinheiro (Mt 6.24). Guarde o seu coração! Não se esqueça que ele tem um dono: Jesus Cristo, o Senhor
I – AUXÍLIO TEOLÓGICO
“Frequentemente, as pessoas citam este versículo erroneamente (1 Tm 6.10). Mas é contra o amor do dinheiro que Paulo fala. O dinheiro em si não é mau; na verdade, o dinheiro pode fazer muita coisa boa para o avanço do reino de Deus. O dinheiro sustenta missionários em todo o globo terrestre; […] ajuda a alimentar os famintos e vestir os pobres. Obviamente, embora Deus não precise de dinheiro (na verdade, todo o dinheiro do mundo pertence a Ele), Ele pode usar o dinheiro doado por pessoas generosas para ajudar os necessitados. Estas pessoas podem dar porque elas controlam o seu dinheiro. O problema aparece quando é o dinheiro que controla as pessoas. As pessoas que amam o dinheiro são controladas por um senhor cruel e insaciável, pois o amor ao dinheiro nunca pode ser satisfeito.
O amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males: problemas matrimoniais, atos ilegais, rompimentos de relacionamentos, inveja, imoralidade, mentira, crueldade, roubos, e um desejo de até mesmo ferir outras pessoas, se isto resultar em dinheiro. O pior cenário, naturalmente, é aquele em que o dinheiro efetivamente afasta uma pessoa da fé. É trágico quando o dinheiro substitui a Deus na vida de uma pessoa” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. VOL 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.511).
II – A PROSPERIDADE ILUSÓRIA GERA ESQUECIMENTO
A história contada por Jesus nos mostra como um homem que recebe uma bênção é capaz de torná-la uma maldição. O fazendeiro rico da parábola foi agraciado com uma grande colheita, sendo necessário ampliar seus depósitos de cereais (Lc 12.16-18). Entretanto, em nenhum momento, o fazendeiro agradece a Deus pela produção abundante da terra ou cogita demonstrar generosidade com o próximo. Pelo contrário, diante da colheita abundante, ele planeja construir um novo depósito para guardar tudo apenas para si (vv. 18,19).
Ele estava tão equivocado em suas prioridades que, segundo Jesus, sua Loucura é revelada no esquecimento de algumas verdades básicas e essenciais da vida:
1- Ele se esqueceu de Deus. Deus não fazia parte da equação de sucesso desse fazendeiro tolo. Ele estava convencido de que era possível ser bem-sucedido sem o Altíssimo. Sua fé e esperança estavam depositadas exclusivamente nos bens materiais, por isso ele diz confiantemente: “[…] homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se” (v.19). Ele escolheu amar as coisas criadas no lugar do Criador. Seu coração foi iludido pela falsa prosperidade; confiou que tudo que precisava estava diante dos seus olhos. Tolo, ignorou o primeiro mandamento (Mc 12.30).
2- Ele se esqueceu do próximo. Sua colheita abundante seria uma ótima oportunidade para compartilhar generosamente as bênçãos recebidas com outras pessoas, mas, como se esqueceu de Deus (sua fonte de provisão, amor e contentamento), ele também esqueceu o próximo. Ele escolheu viver como que se o próximo não existisse; preferiu a apatia ao invés do envolvimento com as necessidades dos seus semelhantes. Tolo, desconsiderou o segundo mandamento (Mc 12.31).
3- Ele se esqueceu que era mortal. Infelizmente ele se esqueceu de que a vida é como um sopro e que não temos qualquer controle sobre os acontecimentos futuros (Tg 4.13-15). O mesmo bem material que gera um aparente conforto, segurança e tranquilidade, quando idolatrado, pode escravizar, matar e inquietar a alma. Deus faz questão de Lembrá-lo: “seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?” (Lc 12.20). Afinal de contas, “o que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira?” (Mc 8.36).
II – AUXÍLIO DIDÁTICO
“Sucesso e consumo são termos que definem bem o que seja hoje uma vida próspera. Por outro lado, prosperidade no Novo Testamento não está vinculada a uma vida de realização material, mas com a restauração da comunhão com o Senhor que havia sido perdida. Se a ideia que se tem hoje de alguém próspero é a daquele que galgou os degraus do sucesso e da fama, no Novo Testamento ser próspero significa até mesmo a perda desse sucesso e dessa mesma fama (Fp 3.7,8; Lc 18.22; 19.2,8). O Novo Testamento grego possui dois vocábulos que expressam bem o sentido daquilo que é um viver próspero no Novo Testamento. A primeira palavra, euodoo, é um composto de duas outras: eu, que significa passar bem, e hodos, significando caminho.
O sentido, portanto, de euodoo é prosperar, ser bem-sucedido (1 Co 16.2; 3Jo 2). Ainda outros termos que possuem significados semelhantes são: perisseuo e perissos, ambos traduzidos em nossas bíblias como abundância. A primeira palavra é um verbo, cujo sentido é o de ter em excesso, e a última é um adjetivo, que mantém o significado de mais do que é necessário (Jo 10.10; Fp 4.12,18)” (GONÇALVES, José. A prosperidade à luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 71).
III – SER OU TER, EIS A QUESTÃO
Vivemos em uma cultura consumista, de maneira que, para muitos, nosso valor está na quantidade de bens que possuímos, na marca de roupa que vestimos, no lugar em que trabalhamos, etc. Por essa razão, inúmeras pessoas, inclusive jovens, seduzidos pela Lógica do “ter”, acabam comprando o que não precisam, com o dinheiro que não possuem, para mostrar o que não são, a pessoas que não conhecem. Mas, graças a Deus que no seu Reino a Lógica é diferente. Aqui, o importante não é o que temos, mas o que somos diante de Deus. Somos desafiados a viver uma vida de essência e não de aparência. Somos movidos por princípios e valores eternos, nossa vontade é fazer a vontade de Deus.
Pela Palavra, somos ensinados a amar pessoas, de maneira que, os que invertem tal lógica estão literalmente na contramão do Reino de Deus. Usando as palavras de Jesus, estão ajuntando “[…] riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos” (Lc 12.21). Ser rico para com Deus é valorizar e amar aquilo que é importante para Deus. O fazendeiro da parábola escolheu “ter” riqueza material e “ser” miserável diante de Deus. Que o Espírito Santo nos desperte para sermos tudo o que Deus espera que sejamos: obedientes, fiéis, amorosos e santificados (Ef5.8-11; Cl 3.5-14; 1 Pe 1.15,16), porque isso é importante no Reino de Deus. Que vivamos para a Glória de Deus, buscando as riquezas do seu Reino.
III – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“O homem rico não estava preocupado com mais ninguém, nem mesmo com Deus. Sem nenhuma perspectiva eterna, a vida do homem estava completamente concentrada nas coisas temporais. O seu objetivo era descansar, comer, beber e folgar […]. A moral da história: o tolo passa todo o seu tempo acumulando tesouros terrenos mas não é rico para com Deus. A questão decisiva é para quem os tesouros estão sendo guardados. Se para si mesmo, então os males da riqueza sobrevirão. Ser rico para com Deus significa usar a riqueza que Ele provê para satisfazer as suas prioridades.
As pessoas que são “ricas” desta maneira amam a Deus e são cheias de uma paixão por obedecer e servir a Ele e dar a outros. Sendo assim, os “tesouros” que uma pessoa pode ganhar nesta vida podem ser alegremente colocados à disposição de Deus, para que sejam utilizados em benefício do aumento de seu Reino” (Comentário Bíblico do Novo Testamento – Aplicação Pessoal (Vol). Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.407).
CONCLUSÃO
A prosperidade sem Deus tem seus perigos (Pv 30.7-9). A riqueza é capaz de sufocar a Palavra de Deus semeada no coração (Mt 13.22), de criar armadilhas e tentações desnecessárias (1 Tm 6.6-10) e de oferecer uma falsa sensação de segurança (1 Tm 6.17). Assim, devemos procurar incessantemente juntar “[…] riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las” (Mt 6.20).
VAMOS PRATICAR
PENSE NISSO
Para muitas pessoas ser rico é melhor do que ser amigo de Deus. Enquanto que para outras, ter riquezas é sinal da graça generosa de Deus, como foi o caso de Abraão, José, Jó, José de Arimateia, Dorcas, etc. O importante é entendermos que rico ou pobre, na visão deste mundo, todos nós podemos ser ricos para com Deus. Basta vivermos para sua glória e fazermos de suas prioridades as nossas.
EBD Adolescentes | 2° Trimestre De 2024 | Tema: As Parábolas de Jesus são Vivas | Escola Biblica Dominical | CPAD |
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Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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