TEXTO ÁUREO ” O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” João 15.12 COMENTÁRIO EXTRA Comentário de Hu...
TEXTO ÁUREO
” O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” João 15.12
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 15:12 é um dos versículos mais profundos e significativos do Novo Testamento, encapsulando o cerne do ensino de Jesus sobre o amor. Este versículo está inserido no discurso de despedida de Jesus aos Seus discípulos, pouco antes de Sua crucificação, onde Ele enfatiza a importância do amor mútuo entre os Seus seguidores.
Contexto
No contexto de João 15, Jesus está falando aos Seus discípulos sobre a importância de permanecerem nEle, usando a metáfora da videira e dos ramos (João 15:1-11). Jesus destaca que a vida espiritual e a frutificação só são possíveis através da união com Ele. Logo após esta metáfora, Ele enfatiza a necessidade de amar uns aos outros, estabelecendo o amor como o distintivo dos Seus seguidores (João 13:34-35).
Análise das Palavras Gregas
Vamos analisar cada palavra-chave do versículo em seu original grego para compreender melhor a profundidade do ensinamento de Jesus.
- "Mandamento" (ἐντολή, entolē)
- Esta palavra grega refere-se a uma ordem ou preceito específico. Não é uma sugestão ou conselho, mas um imperativo claro e autoritário. Jesus usa esta palavra para enfatizar a seriedade e a centralidade deste mandamento em Sua ética.
- "Ameis" (ἀγαπᾶτε, agapate)
- A raiz desta palavra é agapao (ἀγαπάω), que é um verbo que indica o amor no sentido mais elevado e altruísta. Agape (ἀγάπη), o substantivo correspondente, é o tipo de amor que Deus tem pela humanidade. Este amor é incondicional, sacrificial e busca o bem-estar do outro, mesmo às custas do próprio conforto.
- "Uns aos outros" (ἀλλήλους, allēlous)
- Esta palavra denota reciprocidade e mutualidade. O amor que Jesus comanda deve ser compartilhado e experimentado mutuamente entre os discípulos. Não é apenas um amor individual, mas comunitário e interativo.
- "Assim como" (καθὼς, kathōs)
- Este termo estabelece a medida ou padrão do amor que Jesus espera dos Seus discípulos. Não é qualquer tipo de amor, mas especificamente como Jesus amou. Este "assim como" é crucial, pois define a qualidade e a extensão do amor requerido.
- "Eu" (ἐγώ, egō)
- A ênfase no "eu" aqui é pessoal e direta. Jesus está se apresentando como o modelo perfeito e supremo do amor. O amor deve ser conforme o exemplo que Ele deu durante Seu ministério.
- "Amei" (ἠγάπησα, ēgapēsa)
- Novamente, derivado de agapao, mas agora no aoristo, indicando a ação completa e definitiva do amor de Jesus. Refere-se ao amor demonstrado por Jesus ao longo de Sua vida e, particularmente, no ato supremo de amor na cruz.
Reflexão Teológica
O mandamento de Jesus para amar uns aos outros assim como Ele amou os discípulos é profundamente teológico e prático. Ele estabelece o amor como a base da vida cristã e como a marca distintiva dos Seus seguidores. Este amor não é baseado em sentimentos voláteis ou em condições favoráveis, mas em uma decisão volitiva e sacrificial que imita o amor de Cristo.
- Amor Sacrificial: Jesus não apenas ordena o amor, mas personifica-o em Sua própria vida. Seu amor foi demonstrado através do sacrifício na cruz (João 15:13), onde Ele deu Sua vida pelos amigos. Este é o padrão para o amor cristão - sacrificial e abnegado.
- Amor Comunitário: O uso de allēlous enfatiza que o amor cristão deve ser vivido na comunidade. Os discípulos de Jesus são chamados a formar uma comunidade de amor, onde cada membro é cuidado e amado reciprocamente.
- Imitação de Cristo: Kathōs sublinha que o amor cristão deve ser conforme o modelo de Jesus. A vida cristã não é apenas sobre seguir mandamentos, mas sobre seguir a Pessoa de Jesus e imitar Suas ações e atitudes.
Aplicação Prática
Para os cristãos hoje, João 15:12 desafia-nos a viver um amor que vai além do ordinário. Este amor deve ser visível em nossas interações diárias, refletindo o amor sacrificial e incondicional de Cristo. Devemos amar nossos irmãos e irmãs na fé com um compromisso profundo e uma disposição para servir e sacrificar. Este amor deve ser a marca que diferencia a comunidade cristã e que testemunha ao mundo a realidade transformadora do Evangelho.
Conclusão
João 15:12 encapsula o coração do ensino de Jesus sobre o amor, desafiando-nos a amar uns aos outros com o mesmo amor sacrificial e altruísta que Ele demonstrou. Este mandamento não é apenas um preceito ético, mas uma convocação a viver de acordo com o exemplo de Cristo, impactando assim a família, a igreja e a sociedade.
João 15:12 é um dos versículos mais profundos e significativos do Novo Testamento, encapsulando o cerne do ensino de Jesus sobre o amor. Este versículo está inserido no discurso de despedida de Jesus aos Seus discípulos, pouco antes de Sua crucificação, onde Ele enfatiza a importância do amor mútuo entre os Seus seguidores.
Contexto
No contexto de João 15, Jesus está falando aos Seus discípulos sobre a importância de permanecerem nEle, usando a metáfora da videira e dos ramos (João 15:1-11). Jesus destaca que a vida espiritual e a frutificação só são possíveis através da união com Ele. Logo após esta metáfora, Ele enfatiza a necessidade de amar uns aos outros, estabelecendo o amor como o distintivo dos Seus seguidores (João 13:34-35).
Análise das Palavras Gregas
Vamos analisar cada palavra-chave do versículo em seu original grego para compreender melhor a profundidade do ensinamento de Jesus.
- "Mandamento" (ἐντολή, entolē)
- Esta palavra grega refere-se a uma ordem ou preceito específico. Não é uma sugestão ou conselho, mas um imperativo claro e autoritário. Jesus usa esta palavra para enfatizar a seriedade e a centralidade deste mandamento em Sua ética.
- "Ameis" (ἀγαπᾶτε, agapate)
- A raiz desta palavra é agapao (ἀγαπάω), que é um verbo que indica o amor no sentido mais elevado e altruísta. Agape (ἀγάπη), o substantivo correspondente, é o tipo de amor que Deus tem pela humanidade. Este amor é incondicional, sacrificial e busca o bem-estar do outro, mesmo às custas do próprio conforto.
- "Uns aos outros" (ἀλλήλους, allēlous)
- Esta palavra denota reciprocidade e mutualidade. O amor que Jesus comanda deve ser compartilhado e experimentado mutuamente entre os discípulos. Não é apenas um amor individual, mas comunitário e interativo.
- "Assim como" (καθὼς, kathōs)
- Este termo estabelece a medida ou padrão do amor que Jesus espera dos Seus discípulos. Não é qualquer tipo de amor, mas especificamente como Jesus amou. Este "assim como" é crucial, pois define a qualidade e a extensão do amor requerido.
- "Eu" (ἐγώ, egō)
- A ênfase no "eu" aqui é pessoal e direta. Jesus está se apresentando como o modelo perfeito e supremo do amor. O amor deve ser conforme o exemplo que Ele deu durante Seu ministério.
- "Amei" (ἠγάπησα, ēgapēsa)
- Novamente, derivado de agapao, mas agora no aoristo, indicando a ação completa e definitiva do amor de Jesus. Refere-se ao amor demonstrado por Jesus ao longo de Sua vida e, particularmente, no ato supremo de amor na cruz.
Reflexão Teológica
O mandamento de Jesus para amar uns aos outros assim como Ele amou os discípulos é profundamente teológico e prático. Ele estabelece o amor como a base da vida cristã e como a marca distintiva dos Seus seguidores. Este amor não é baseado em sentimentos voláteis ou em condições favoráveis, mas em uma decisão volitiva e sacrificial que imita o amor de Cristo.
- Amor Sacrificial: Jesus não apenas ordena o amor, mas personifica-o em Sua própria vida. Seu amor foi demonstrado através do sacrifício na cruz (João 15:13), onde Ele deu Sua vida pelos amigos. Este é o padrão para o amor cristão - sacrificial e abnegado.
- Amor Comunitário: O uso de allēlous enfatiza que o amor cristão deve ser vivido na comunidade. Os discípulos de Jesus são chamados a formar uma comunidade de amor, onde cada membro é cuidado e amado reciprocamente.
- Imitação de Cristo: Kathōs sublinha que o amor cristão deve ser conforme o modelo de Jesus. A vida cristã não é apenas sobre seguir mandamentos, mas sobre seguir a Pessoa de Jesus e imitar Suas ações e atitudes.
Aplicação Prática
Para os cristãos hoje, João 15:12 desafia-nos a viver um amor que vai além do ordinário. Este amor deve ser visível em nossas interações diárias, refletindo o amor sacrificial e incondicional de Cristo. Devemos amar nossos irmãos e irmãs na fé com um compromisso profundo e uma disposição para servir e sacrificar. Este amor deve ser a marca que diferencia a comunidade cristã e que testemunha ao mundo a realidade transformadora do Evangelho.
Conclusão
João 15:12 encapsula o coração do ensino de Jesus sobre o amor, desafiando-nos a amar uns aos outros com o mesmo amor sacrificial e altruísta que Ele demonstrou. Este mandamento não é apenas um preceito ético, mas uma convocação a viver de acordo com o exemplo de Cristo, impactando assim a família, a igreja e a sociedade.
VERDADE APLICADA
O amor de Deus derramado em nós pelo Seu Espírito deve ser expressado em nosso relacionamento com Deus e com o próximo.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Bíblico e Teológico sobre o Amor de Deus
O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo é um tema central na teologia cristã, refletindo a profundidade do relacionamento entre Deus e a humanidade. Este amor divino não é apenas um sentimento passivo, mas uma força ativa que transforma nossas vidas e nossos relacionamentos com Deus e com o próximo.
1. O Amor de Deus em Nossas Vidas
A Bíblia nos ensina que o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo:
"E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu." (Romanos 5:5)
Este versículo revela que o amor de Deus é uma dádiva, um presente que nos é dado pelo Espírito Santo. Este amor é a base da nossa fé e da nossa esperança, sustentando-nos em todas as circunstâncias da vida.
2. O Amor como Fundamento do Relacionamento com Deus
Nosso relacionamento com Deus deve ser fundamentado no amor. Jesus, em sua resposta sobre o maior mandamento, destacou a centralidade do amor a Deus:
"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento." (Mateus 22:37)
Amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento implica um compromisso total e integral com Ele. Este amor não é apenas uma emoção, mas um ato de vontade e obediência.
3. O Amor de Deus no Relacionamento com o Próximo
O amor que recebemos de Deus deve ser refletido em nossos relacionamentos com os outros. Jesus continua em Mateus 22:39:
"E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo."
Amar o próximo como a nós mesmos é uma extensão do amor que temos por Deus. Este amor é prático e deve ser expresso através de ações de bondade, misericórdia e justiça.
4. O Testemunho do Amor em Ação
Pastores da Editora Betel frequentemente enfatizam a importância de viver o amor de Deus de maneira prática. O pastor Hernandes Dias Lopes afirma:
"O amor de Deus em nossos corações deve nos impulsionar a amar os outros com o mesmo fervor e dedicação. Este amor transforma e edifica a comunidade cristã."
A prática do amor de Deus é um testemunho poderoso para o mundo. Jesus disse:
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13:35)
5. A Comunidade de Amor
A igreja, como corpo de Cristo, é chamada a ser uma comunidade de amor. O apóstolo Paulo escreveu:
"Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito." (Colossenses 3:14)
O amor é o vínculo que une os crentes, promovendo a unidade e a paz. Na comunidade cristã, o amor deve ser a característica dominante.
O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo deve ser a base de nossa vida cristã. Este amor transforma nossos relacionamentos com Deus e com o próximo, refletindo a natureza de Deus e atraindo outros para Ele. Que possamos viver este amor de maneira plena, sendo testemunhas fiéis do poder transformador do amor divino em nossas vidas e na vida da comunidade cristã.
Bíblico e Teológico sobre o Amor de Deus
O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo é um tema central na teologia cristã, refletindo a profundidade do relacionamento entre Deus e a humanidade. Este amor divino não é apenas um sentimento passivo, mas uma força ativa que transforma nossas vidas e nossos relacionamentos com Deus e com o próximo.
1. O Amor de Deus em Nossas Vidas
A Bíblia nos ensina que o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo:
"E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu." (Romanos 5:5)
Este versículo revela que o amor de Deus é uma dádiva, um presente que nos é dado pelo Espírito Santo. Este amor é a base da nossa fé e da nossa esperança, sustentando-nos em todas as circunstâncias da vida.
2. O Amor como Fundamento do Relacionamento com Deus
Nosso relacionamento com Deus deve ser fundamentado no amor. Jesus, em sua resposta sobre o maior mandamento, destacou a centralidade do amor a Deus:
"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento." (Mateus 22:37)
Amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento implica um compromisso total e integral com Ele. Este amor não é apenas uma emoção, mas um ato de vontade e obediência.
3. O Amor de Deus no Relacionamento com o Próximo
O amor que recebemos de Deus deve ser refletido em nossos relacionamentos com os outros. Jesus continua em Mateus 22:39:
"E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo."
Amar o próximo como a nós mesmos é uma extensão do amor que temos por Deus. Este amor é prático e deve ser expresso através de ações de bondade, misericórdia e justiça.
4. O Testemunho do Amor em Ação
Pastores da Editora Betel frequentemente enfatizam a importância de viver o amor de Deus de maneira prática. O pastor Hernandes Dias Lopes afirma:
"O amor de Deus em nossos corações deve nos impulsionar a amar os outros com o mesmo fervor e dedicação. Este amor transforma e edifica a comunidade cristã."
A prática do amor de Deus é um testemunho poderoso para o mundo. Jesus disse:
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13:35)
5. A Comunidade de Amor
A igreja, como corpo de Cristo, é chamada a ser uma comunidade de amor. O apóstolo Paulo escreveu:
"Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito." (Colossenses 3:14)
O amor é o vínculo que une os crentes, promovendo a unidade e a paz. Na comunidade cristã, o amor deve ser a característica dominante.
O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo deve ser a base de nossa vida cristã. Este amor transforma nossos relacionamentos com Deus e com o próximo, refletindo a natureza de Deus e atraindo outros para Ele. Que possamos viver este amor de maneira plena, sendo testemunhas fiéis do poder transformador do amor divino em nossas vidas e na vida da comunidade cristã.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
TEXTO DE REFERÊNCIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica dos Versículos Referenciados
Marcos 12:31
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Análise Contextual e Linguística:
Neste versículo, Jesus está respondendo à pergunta sobre qual é o maior mandamento. Ele cita Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18, resumindo a lei e os profetas.
- Raiz Grega: O termo grego para "amarás" é "ἀγαπήσεις" (agapēseis), derivado de "ἀγάπη" (agapē), que é o amor incondicional e sacrificial. Este tipo de amor vai além das emoções e envolve uma decisão deliberada de buscar o bem-estar do próximo.
- Contexto: Jesus está colocando o amor ao próximo no mesmo nível do amor a Deus, mostrando que ambos são inseparáveis. O amor ao próximo é uma extensão do amor a Deus.
Romanos 13:8
"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
Análise Contextual e Linguística:
Paulo, em sua carta aos Romanos, destaca a importância do amor como cumprimento da lei.
- Raiz Grega: O verbo "ἀγαπᾶτε" (agapate) vem de "ἀγάπη" (agapē), novamente indicando o amor altruísta e incondicional.
- Contexto: Paulo está discutindo a ética cristã, especialmente em relação às obrigações sociais. Ele argumenta que o amor é uma dívida contínua que nunca pode ser completamente paga, e que cumprir esta obrigação é cumprir toda a lei.
1 João 3:11
"Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros."
Análise Contextual e Linguística:
João enfatiza a mensagem central do evangelho, que é o amor mútuo entre os crentes.
- Raiz Grega: "ἀγαπῶμεν" (agapōmen) é a primeira pessoa do plural do verbo "ἀγαπάω" (agapaō), novamente relacionado ao amor sacrificial e incondicional.
- Contexto: João está reiterando um mandamento fundamental que os crentes ouviram desde o início de sua fé. Este amor é uma evidência da verdadeira fé e do relacionamento com Deus.
1 João 4:11
"Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
Análise Contextual e Linguística:
João reforça a lógica do amor divino e humano.
- Raiz Grega: "ἠγάπησεν" (ēgapēsen) é o verbo no aoristo indicativo ativo de "ἀγαπάω" (agapaō), mostrando uma ação completa e perfeita de amor por parte de Deus.
- Contexto: A palavra "Amados" (ἀγαπητοί, agapētoi) indica a relação íntima entre Deus e os crentes. Se Deus nos amou de maneira tão profunda e sacrificial, é natural e obrigatório que nós também amemos uns aos outros.
Reflexão Teológica e Prática
Os versículos analisados convergem para uma verdade central: o amor é o cumprimento da lei e o reflexo do caráter de Deus em nossas vidas. Este amor é "ἀγάπη" (agapē), um amor que é mais do que sentimento, é uma decisão e um compromisso contínuo.
- Marcos 12:31: Nos desafia a amar nosso próximo com a mesma intensidade e cuidado com que amamos a nós mesmos, mostrando que o amor ao próximo é um reflexo direto do amor a Deus.
- Romanos 13:8: Ensina que o amor é uma dívida permanente, destacando que o cumprimento das obrigações sociais e morais se resume no amor ao próximo.
- 1 João 3:11: Reafirma que o amor mútuo é uma mensagem primordial do evangelho, essencial para a vida cristã autêntica.
- 1 João 4:11: Nos lembra que nosso amor pelos outros deve ser uma resposta ao amor de Deus por nós, um amor sacrificial que exige ação e compromisso.
Aplicação Prática
Os crentes são chamados a viver este amor "ἀγάπη" (agapē) em todas as áreas de suas vidas:
- Na Igreja: Promovendo a unidade e o cuidado mútuo.
- Na Família: Demonstrando paciência, bondade e sacrificialidade.
- Na Sociedade: Sendo testemunhas do amor de Cristo através de ações justas e compassivas.
Que cada um de nós possa ser um canal deste amor divino, permitindo que o Espírito Santo nos capacite a amar como Cristo amou, transformando nossos relacionamentos e impactando o mundo ao nosso redor.
Análise Bíblica e Teológica dos Versículos Referenciados
Marcos 12:31
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Análise Contextual e Linguística:
Neste versículo, Jesus está respondendo à pergunta sobre qual é o maior mandamento. Ele cita Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18, resumindo a lei e os profetas.
- Raiz Grega: O termo grego para "amarás" é "ἀγαπήσεις" (agapēseis), derivado de "ἀγάπη" (agapē), que é o amor incondicional e sacrificial. Este tipo de amor vai além das emoções e envolve uma decisão deliberada de buscar o bem-estar do próximo.
- Contexto: Jesus está colocando o amor ao próximo no mesmo nível do amor a Deus, mostrando que ambos são inseparáveis. O amor ao próximo é uma extensão do amor a Deus.
Romanos 13:8
"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
Análise Contextual e Linguística:
Paulo, em sua carta aos Romanos, destaca a importância do amor como cumprimento da lei.
- Raiz Grega: O verbo "ἀγαπᾶτε" (agapate) vem de "ἀγάπη" (agapē), novamente indicando o amor altruísta e incondicional.
- Contexto: Paulo está discutindo a ética cristã, especialmente em relação às obrigações sociais. Ele argumenta que o amor é uma dívida contínua que nunca pode ser completamente paga, e que cumprir esta obrigação é cumprir toda a lei.
1 João 3:11
"Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros."
Análise Contextual e Linguística:
João enfatiza a mensagem central do evangelho, que é o amor mútuo entre os crentes.
- Raiz Grega: "ἀγαπῶμεν" (agapōmen) é a primeira pessoa do plural do verbo "ἀγαπάω" (agapaō), novamente relacionado ao amor sacrificial e incondicional.
- Contexto: João está reiterando um mandamento fundamental que os crentes ouviram desde o início de sua fé. Este amor é uma evidência da verdadeira fé e do relacionamento com Deus.
1 João 4:11
"Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
Análise Contextual e Linguística:
João reforça a lógica do amor divino e humano.
- Raiz Grega: "ἠγάπησεν" (ēgapēsen) é o verbo no aoristo indicativo ativo de "ἀγαπάω" (agapaō), mostrando uma ação completa e perfeita de amor por parte de Deus.
- Contexto: A palavra "Amados" (ἀγαπητοί, agapētoi) indica a relação íntima entre Deus e os crentes. Se Deus nos amou de maneira tão profunda e sacrificial, é natural e obrigatório que nós também amemos uns aos outros.
Reflexão Teológica e Prática
Os versículos analisados convergem para uma verdade central: o amor é o cumprimento da lei e o reflexo do caráter de Deus em nossas vidas. Este amor é "ἀγάπη" (agapē), um amor que é mais do que sentimento, é uma decisão e um compromisso contínuo.
- Marcos 12:31: Nos desafia a amar nosso próximo com a mesma intensidade e cuidado com que amamos a nós mesmos, mostrando que o amor ao próximo é um reflexo direto do amor a Deus.
- Romanos 13:8: Ensina que o amor é uma dívida permanente, destacando que o cumprimento das obrigações sociais e morais se resume no amor ao próximo.
- 1 João 3:11: Reafirma que o amor mútuo é uma mensagem primordial do evangelho, essencial para a vida cristã autêntica.
- 1 João 4:11: Nos lembra que nosso amor pelos outros deve ser uma resposta ao amor de Deus por nós, um amor sacrificial que exige ação e compromisso.
Aplicação Prática
Os crentes são chamados a viver este amor "ἀγάπη" (agapē) em todas as áreas de suas vidas:
- Na Igreja: Promovendo a unidade e o cuidado mútuo.
- Na Família: Demonstrando paciência, bondade e sacrificialidade.
- Na Sociedade: Sendo testemunhas do amor de Cristo através de ações justas e compassivas.
Que cada um de nós possa ser um canal deste amor divino, permitindo que o Espírito Santo nos capacite a amar como Cristo amou, transformando nossos relacionamentos e impactando o mundo ao nosso redor.
LEITURAS COMPLEMENTARES
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MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que possamos amar o próximo e fazer o bem, sem olhar a quem.
DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Ordenança para Amar o Próximo
Objetivo: Ajudar os adolescentes a compreenderem e praticarem o mandamento de amar o próximo, refletindo sobre o significado do amor cristão e sua aplicação no dia a dia.
Material Necessário:
- Cartões com versículos bíblicos sobre amor
- Papel e caneta
- Uma caixa ou cesta
- Fita adesiva
- Cadeiras
Preparação:
- Escreva diferentes versículos bíblicos sobre o amor em cartões. Aqui estão alguns exemplos:
- João 13:34-35
- 1 João 4:7-8
- Romanos 12:10
- 1 Coríntios 13:4-7
- Efésios 4:2
- Coloque os cartões em uma caixa ou cesta.
- Organize as cadeiras em círculo, deixando uma cadeira a menos que o número de participantes.
Passos da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando o tema da lição: "Ordenança para Amar o Próximo". Destaque a importância do amor ao próximo conforme ensinado por Jesus e pelos apóstolos.
- Leia João 13:34-35: "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros."
- Quebra-gelo (10 minutos):
- Peça aos participantes para se apresentarem e compartilharem brevemente uma experiência em que sentiram o amor de alguém ou quando amaram alguém de uma maneira especial.
- Explorando os Versículos (15 minutos):
- Passe a caixa ou cesta com os cartões de versículos bíblicos.
- Cada participante deve pegar um cartão, ler o versículo em voz alta e explicar em suas próprias palavras o que ele significa e como pode ser aplicado no dia a dia.
- Jogo das Cadeiras do Amor (20 minutos):
- Organize os adolescentes em um círculo com as cadeiras, tendo uma cadeira a menos do que o número de participantes.
- Toque uma música animada e peça aos adolescentes para caminhar ao redor das cadeiras.
- Quando a música parar, eles devem encontrar uma cadeira para sentar. Quem ficar de pé deve escolher um cartão com um versículo e explicar como podem praticar aquele amor na escola, em casa ou na comunidade.
- Após explicar, a pessoa que ficou de pé pode colocar a cadeira de volta no círculo e se sentar. Continue o jogo até que todos tenham participado.
- Reflexão e Aplicação (10 minutos):
- Após o jogo, peça aos adolescentes para refletirem sobre as atividades e como elas podem ser aplicadas em suas vidas.
- Faça perguntas como:
- O que significa amar o próximo para você?
- Quais são algumas maneiras práticas de mostrar amor em sua vida diária?
- Como você pode superar os desafios de amar aqueles que são difíceis de amar?
- Conclusão e Oração (5 minutos):
- Encerre a dinâmica lembrando os adolescentes de que o amor ao próximo é uma ordenança de Deus e que, com a ajuda do Espírito Santo, todos podem crescer nesse amor.
- Ore para que Deus os capacite a amar genuinamente e mostrar esse amor em suas ações diárias.
Dica:
- Certifique-se de criar um ambiente acolhedor e seguro, onde todos se sintam à vontade para compartilhar e participar.
- Use exemplos práticos e histórias para ilustrar os conceitos discutidos, tornando a dinâmica mais envolvente e aplicável à vida dos adolescentes.
Dinâmica: Ordenança para Amar o Próximo
Objetivo: Ajudar os adolescentes a compreenderem e praticarem o mandamento de amar o próximo, refletindo sobre o significado do amor cristão e sua aplicação no dia a dia.
Material Necessário:
- Cartões com versículos bíblicos sobre amor
- Papel e caneta
- Uma caixa ou cesta
- Fita adesiva
- Cadeiras
Preparação:
- Escreva diferentes versículos bíblicos sobre o amor em cartões. Aqui estão alguns exemplos:
- João 13:34-35
- 1 João 4:7-8
- Romanos 12:10
- 1 Coríntios 13:4-7
- Efésios 4:2
- Coloque os cartões em uma caixa ou cesta.
- Organize as cadeiras em círculo, deixando uma cadeira a menos que o número de participantes.
Passos da Dinâmica:
- Introdução (5 minutos):
- Comece explicando o tema da lição: "Ordenança para Amar o Próximo". Destaque a importância do amor ao próximo conforme ensinado por Jesus e pelos apóstolos.
- Leia João 13:34-35: "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros."
- Quebra-gelo (10 minutos):
- Peça aos participantes para se apresentarem e compartilharem brevemente uma experiência em que sentiram o amor de alguém ou quando amaram alguém de uma maneira especial.
- Explorando os Versículos (15 minutos):
- Passe a caixa ou cesta com os cartões de versículos bíblicos.
- Cada participante deve pegar um cartão, ler o versículo em voz alta e explicar em suas próprias palavras o que ele significa e como pode ser aplicado no dia a dia.
- Jogo das Cadeiras do Amor (20 minutos):
- Organize os adolescentes em um círculo com as cadeiras, tendo uma cadeira a menos do que o número de participantes.
- Toque uma música animada e peça aos adolescentes para caminhar ao redor das cadeiras.
- Quando a música parar, eles devem encontrar uma cadeira para sentar. Quem ficar de pé deve escolher um cartão com um versículo e explicar como podem praticar aquele amor na escola, em casa ou na comunidade.
- Após explicar, a pessoa que ficou de pé pode colocar a cadeira de volta no círculo e se sentar. Continue o jogo até que todos tenham participado.
- Reflexão e Aplicação (10 minutos):
- Após o jogo, peça aos adolescentes para refletirem sobre as atividades e como elas podem ser aplicadas em suas vidas.
- Faça perguntas como:
- O que significa amar o próximo para você?
- Quais são algumas maneiras práticas de mostrar amor em sua vida diária?
- Como você pode superar os desafios de amar aqueles que são difíceis de amar?
- Conclusão e Oração (5 minutos):
- Encerre a dinâmica lembrando os adolescentes de que o amor ao próximo é uma ordenança de Deus e que, com a ajuda do Espírito Santo, todos podem crescer nesse amor.
- Ore para que Deus os capacite a amar genuinamente e mostrar esse amor em suas ações diárias.
Dica:
- Certifique-se de criar um ambiente acolhedor e seguro, onde todos se sintam à vontade para compartilhar e participar.
- Use exemplos práticos e histórias para ilustrar os conceitos discutidos, tornando a dinâmica mais envolvente e aplicável à vida dos adolescentes.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Amar a Deus e ao próximo, antes de se tratar de sentimento, é uma questão de obediência por parte do discípulo de Cristo. Assim, veremos que o amor que devemos expressar tem como fonte o próprio Deus. Nas Escrituras encontramos as propriedades e características deste amor, para não confundir com mero sentimentalismo ou os muitos conceitos expostos por uma sociedade que não leva em conta os princípios bíblicos.
PONTO DE PARTIDA – Devemos amar uns aos outros.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Bíblico e Teológico sobre o Mandamento de Amar a Deus e ao Próximo
Introdução
Amar a Deus e ao próximo é mais do que um sentimento; é um ato de obediência e um mandamento central para os discípulos de Cristo. Este amor tem sua fonte em Deus, e as Escrituras fornecem as propriedades e características desse amor, distinguindo-o dos conceitos de amor promovidos por uma sociedade que frequentemente ignora os princípios bíblicos.
Ponto de Partida – Devemos Amar Uns aos Outros
Base Bíblica
- Amar a Deus e ao Próximo como Mandamento
- Marcos 12:30-31: "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: Ame o seu próximo como a si mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
- Estes versículos sublinham a centralidade do amor em nossa relação com Deus e com o próximo. Amar a Deus completamente e amar ao próximo como a si mesmo resume a lei e os profetas, integrando todos os mandamentos em um único princípio fundamental.
- O Amor Cumpre a Lei
- Romanos 13:8: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
- O amor é visto como uma dívida contínua. Paulo ensina que o amor é a plenitude da lei, pois todos os mandamentos são cumpridos através do amor ao próximo.
- O Mandamento Desde o Princípio
- 1 João 3:11: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros."
- João relembra os crentes de que o mandamento de amar uns aos outros não é novo, mas parte integrante da mensagem cristã desde o início.
- Amor Recíproco como Resposta ao Amor de Deus
- 1 João 4:11: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
- O amor entre os crentes é uma resposta ao amor sacrificial de Deus. Se Deus nos amou de maneira tão profunda, devemos refletir esse amor em nossas relações com os outros.
Análise Teológica
- Fonte do Amor
- Deus como Fonte: O amor que devemos expressar não é oriundo de nós mesmos, mas de Deus. "Nós amamos porque Ele nos amou primeiro" (1 João 4:19). Este amor é um reflexo do caráter de Deus, que é descrito como amor em sua essência (1 João 4:8).
- Natureza do Amor Cristão
- Ágape: O termo grego para amor usado nestes contextos é "ágape," que se refere a um amor incondicional e sacrificial. Este amor transcende emoções e é uma decisão de agir em benefício do outro, refletindo o amor de Cristo.
Comparação com Outras Religiões
- IslamismoNo Islã, o amor é também um tema importante, mas está mais frequentemente ligado à obediência a Allah e à justiça social. Embora o amor ao próximo seja incentivado, a motivação principal é a obediência à vontade de Allah e a preparação para o Dia do Juízo.
- Similaridade: O Islã valoriza a compaixão e a justiça.
- Diferença: O foco maior está na obediência e na justiça, e não necessariamente em um amor sacrificial e incondicional como "ágape".
- HinduísmoO Hinduísmo promove o conceito de "ahimsa" (não-violência) e amor universal. No entanto, este amor é frequentemente entendido no contexto do karma e da reencarnação, visando a harmonia e o equilíbrio cósmico.
- Similaridade: Enfatiza o amor e a não-violência.
- Diferença: O amor é mais visto como um meio para alcançar harmonia e boa karma, não necessariamente um reflexo de um relacionamento pessoal com um Deus amoroso.
- BudismoO Budismo prega a compaixão ("karuna") e o amor bondoso ("metta") como parte do caminho para a iluminação. Este amor é desprovido de apego e visa aliviar o sofrimento de todos os seres.
- Similaridade: A compaixão e o amor bondoso são altamente valorizados.
- Diferença: O amor budista é mais focado na libertação do sofrimento e na não-adesão ao apego emocional, diferindo do amor sacrificial e relacional de "ágape".
Oposição ao Conceito Cristão de Amor
O amor cristão, baseado no conceito de "ágape," é único por seu fundamento no sacrifício de Cristo e na natureza relacional e pessoal de Deus. Outras religiões promovem o amor e a compaixão, mas geralmente não no contexto de um amor incondicional e sacrificial que espelha o relacionamento íntimo e pessoal entre Deus e os seres humanos.
Conclusão
O mandamento de amar a Deus e ao próximo é um pilar da fé cristã, fundamentado no amor sacrificial de Deus por nós. Este amor "ágape" é uma obediência intencional e contínua, que deve ser refletida em nossas ações diárias. Enquanto outras religiões também valorizam o amor e a compaixão, a visão cristã do amor como reflexo do caráter de Deus e como cumprimento da lei é singular e profunda, chamando-nos a viver de maneira que reflita a natureza de Cristo em todas as áreas da vida.
Bíblico e Teológico sobre o Mandamento de Amar a Deus e ao Próximo
Introdução
Amar a Deus e ao próximo é mais do que um sentimento; é um ato de obediência e um mandamento central para os discípulos de Cristo. Este amor tem sua fonte em Deus, e as Escrituras fornecem as propriedades e características desse amor, distinguindo-o dos conceitos de amor promovidos por uma sociedade que frequentemente ignora os princípios bíblicos.
Ponto de Partida – Devemos Amar Uns aos Outros
Base Bíblica
- Amar a Deus e ao Próximo como Mandamento
- Marcos 12:30-31: "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: Ame o seu próximo como a si mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
- Estes versículos sublinham a centralidade do amor em nossa relação com Deus e com o próximo. Amar a Deus completamente e amar ao próximo como a si mesmo resume a lei e os profetas, integrando todos os mandamentos em um único princípio fundamental.
- O Amor Cumpre a Lei
- Romanos 13:8: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
- O amor é visto como uma dívida contínua. Paulo ensina que o amor é a plenitude da lei, pois todos os mandamentos são cumpridos através do amor ao próximo.
- O Mandamento Desde o Princípio
- 1 João 3:11: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros."
- João relembra os crentes de que o mandamento de amar uns aos outros não é novo, mas parte integrante da mensagem cristã desde o início.
- Amor Recíproco como Resposta ao Amor de Deus
- 1 João 4:11: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
- O amor entre os crentes é uma resposta ao amor sacrificial de Deus. Se Deus nos amou de maneira tão profunda, devemos refletir esse amor em nossas relações com os outros.
Análise Teológica
- Fonte do Amor
- Deus como Fonte: O amor que devemos expressar não é oriundo de nós mesmos, mas de Deus. "Nós amamos porque Ele nos amou primeiro" (1 João 4:19). Este amor é um reflexo do caráter de Deus, que é descrito como amor em sua essência (1 João 4:8).
- Natureza do Amor Cristão
- Ágape: O termo grego para amor usado nestes contextos é "ágape," que se refere a um amor incondicional e sacrificial. Este amor transcende emoções e é uma decisão de agir em benefício do outro, refletindo o amor de Cristo.
Comparação com Outras Religiões
- IslamismoNo Islã, o amor é também um tema importante, mas está mais frequentemente ligado à obediência a Allah e à justiça social. Embora o amor ao próximo seja incentivado, a motivação principal é a obediência à vontade de Allah e a preparação para o Dia do Juízo.
- Similaridade: O Islã valoriza a compaixão e a justiça.
- Diferença: O foco maior está na obediência e na justiça, e não necessariamente em um amor sacrificial e incondicional como "ágape".
- HinduísmoO Hinduísmo promove o conceito de "ahimsa" (não-violência) e amor universal. No entanto, este amor é frequentemente entendido no contexto do karma e da reencarnação, visando a harmonia e o equilíbrio cósmico.
- Similaridade: Enfatiza o amor e a não-violência.
- Diferença: O amor é mais visto como um meio para alcançar harmonia e boa karma, não necessariamente um reflexo de um relacionamento pessoal com um Deus amoroso.
- BudismoO Budismo prega a compaixão ("karuna") e o amor bondoso ("metta") como parte do caminho para a iluminação. Este amor é desprovido de apego e visa aliviar o sofrimento de todos os seres.
- Similaridade: A compaixão e o amor bondoso são altamente valorizados.
- Diferença: O amor budista é mais focado na libertação do sofrimento e na não-adesão ao apego emocional, diferindo do amor sacrificial e relacional de "ágape".
Oposição ao Conceito Cristão de Amor
O amor cristão, baseado no conceito de "ágape," é único por seu fundamento no sacrifício de Cristo e na natureza relacional e pessoal de Deus. Outras religiões promovem o amor e a compaixão, mas geralmente não no contexto de um amor incondicional e sacrificial que espelha o relacionamento íntimo e pessoal entre Deus e os seres humanos.
Conclusão
O mandamento de amar a Deus e ao próximo é um pilar da fé cristã, fundamentado no amor sacrificial de Deus por nós. Este amor "ágape" é uma obediência intencional e contínua, que deve ser refletida em nossas ações diárias. Enquanto outras religiões também valorizam o amor e a compaixão, a visão cristã do amor como reflexo do caráter de Deus e como cumprimento da lei é singular e profunda, chamando-nos a viver de maneira que reflita a natureza de Cristo em todas as áreas da vida.
1- AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO
Não é novidade para qualquer pessoa que a convivência entre os seres humanos nem sempre é pacífica e harmônica. Logo no início da civilização já a primeira família teve que lidar com desentendimentos sérios entre seus membros [G n 4.8]. Contudo, também é realidade que amar o próximo é mandamento divino [Mc 12.31]. Portanto, trata-se de u m desafio constante e uma atitude imprescindível para todo autêntico discípulo de Cristo. O amor ao próximo é reflexo do amor de Deus derramado em nossas vidas.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica: "Amarás o Teu Próximo como a Ti Mesmo"
Contexto Histórico e Bíblico
A convivência humana sempre enfrentou desafios. Desde o início da civilização, vemos exemplos de conflitos, como o desentendimento entre Caim e Abel:
"Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o matou." (Gênesis 4:8)
Este relato mostra que a primeira família humana já enfrentava sérios conflitos, refletindo a natureza pecaminosa do ser humano. No entanto, em meio a esta realidade, Deus nos dá um mandamento crucial para a vida comunitária e pessoal:
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." (Marcos 12:31)
Análise Bíblica
1. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Marcos 12:31)
Raiz das Palavras no Original Grego:
- "Amarás" (ἀγαπήσεις): Derivado de "ἀγαπάω" (agapaō), que significa um amor altruísta e sacrificial, diferente do amor eros (amor romântico) ou philos (amor fraternal). Este tipo de amor é deliberado e orientado pelo compromisso e ação, não apenas pelo sentimento.
- "Próximo" (πλησίον): Refere-se a qualquer outra pessoa, não limitada a parentes ou amigos. Inclui todos os seres humanos, enfatizando a universalidade do mandamento.
- "Como a ti mesmo" (ὡς σεαυτόν): Este termo sugere um padrão de referência. Assim como cuidamos de nossas próprias necessidades e buscamos nosso bem-estar, devemos fazer o mesmo pelos outros.
Contexto:
Jesus cita Levítico 19:18, onde o mandamento original aparece. No contexto judaico, isso significava agir com justiça e misericórdia, refletindo o caráter de Deus. Jesus coloca este mandamento ao lado do maior mandamento de amar a Deus (Deuteronômio 6:5), mostrando que ambos estão intrinsecamente ligados.
2. O Amor como Reflexo do Amor de Deus
Raiz do Amor Divino:
- Romanos 5:5: "E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
O amor "ágape" é um presente de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. Este amor divino nos capacita a amar o próximo, transcendente a nossa capacidade natural.
3. Cumprimento da Lei
- Romanos 13:8: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
Paulo ensina que o amor é a essência da lei. Quando amamos verdadeiramente, cumprimos todos os mandamentos, pois o amor não faz mal ao próximo (Romanos 13:10).
4. O Amor como Mandamento desde o Princípio
- 1 João 3:11: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros."
João reafirma que o amor ao próximo é uma mensagem constante desde o início da fé cristã. É um mandamento essencial e contínuo.
5. Amor Recíproco como Resposta ao Amor de Deus
- 1 João 4:11: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
O amor entre os crentes é uma resposta natural ao amor de Deus. Este amor é um testemunho do relacionamento que temos com Deus e deve ser refletido em nossas ações diárias.
Teologia do Amor ao Próximo
1. A Natureza do Amor Cristão
O amor cristão é caracterizado por ser incondicional e sacrificial, refletindo o amor de Deus por nós. Este amor vai além das emoções e é uma decisão contínua de buscar o bem-estar do outro.
2. Desafios e Necessidade Constante
Amar o próximo é um desafio contínuo devido à nossa natureza pecaminosa e às circunstâncias do mundo. No entanto, é uma necessidade essencial para demonstrar a autenticidade de nossa fé.
3. Comparação com Outras Religiões
Islamismo: Enfatiza a justiça social e a obediência a Allah, onde o amor é vinculado à submissão e às boas ações.
Hinduísmo: Promove "ahimsa" (não-violência) e a harmonia cósmica através do amor universal, muitas vezes relacionado ao ciclo de karma e reencarnação.
Budismo: Foca na compaixão ("karuna") e no amor bondoso ("metta"), visando aliviar o sofrimento e alcançar a iluminação.
Oposição ao Conceito Cristão: Enquanto outras religiões valorizam o amor e a compaixão, o conceito cristão de "ágape" é único, baseado no amor sacrificial de Cristo e na relação pessoal com Deus. Este amor é um reflexo direto do caráter de Deus e é demonstrado em ações práticas e sacrificialmente em prol do próximo.
Conclusão
Amar o próximo como a si mesmo é um mandamento essencial para os cristãos. Este amor é um reflexo do amor de Deus derramado em nossos corações e deve ser praticado de forma contínua e sacrificial. Comparado a outras religiões, o amor cristão "ágape" destaca-se por sua base no sacrifício de Cristo e na relação íntima com Deus. Este amor transforma nossas vidas e comunidades, mostrando ao mundo a verdadeira natureza de Deus. Que possamos viver este amor em todas as áreas de nossas vidas, sendo autênticos discípulos de Cristo.
Análise Bíblica e Teológica: "Amarás o Teu Próximo como a Ti Mesmo"
Contexto Histórico e Bíblico
A convivência humana sempre enfrentou desafios. Desde o início da civilização, vemos exemplos de conflitos, como o desentendimento entre Caim e Abel:
"Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o matou." (Gênesis 4:8)
Este relato mostra que a primeira família humana já enfrentava sérios conflitos, refletindo a natureza pecaminosa do ser humano. No entanto, em meio a esta realidade, Deus nos dá um mandamento crucial para a vida comunitária e pessoal:
"E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." (Marcos 12:31)
Análise Bíblica
1. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Marcos 12:31)
Raiz das Palavras no Original Grego:
- "Amarás" (ἀγαπήσεις): Derivado de "ἀγαπάω" (agapaō), que significa um amor altruísta e sacrificial, diferente do amor eros (amor romântico) ou philos (amor fraternal). Este tipo de amor é deliberado e orientado pelo compromisso e ação, não apenas pelo sentimento.
- "Próximo" (πλησίον): Refere-se a qualquer outra pessoa, não limitada a parentes ou amigos. Inclui todos os seres humanos, enfatizando a universalidade do mandamento.
- "Como a ti mesmo" (ὡς σεαυτόν): Este termo sugere um padrão de referência. Assim como cuidamos de nossas próprias necessidades e buscamos nosso bem-estar, devemos fazer o mesmo pelos outros.
Contexto:
Jesus cita Levítico 19:18, onde o mandamento original aparece. No contexto judaico, isso significava agir com justiça e misericórdia, refletindo o caráter de Deus. Jesus coloca este mandamento ao lado do maior mandamento de amar a Deus (Deuteronômio 6:5), mostrando que ambos estão intrinsecamente ligados.
2. O Amor como Reflexo do Amor de Deus
Raiz do Amor Divino:
- Romanos 5:5: "E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
O amor "ágape" é um presente de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. Este amor divino nos capacita a amar o próximo, transcendente a nossa capacidade natural.
3. Cumprimento da Lei
- Romanos 13:8: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
Paulo ensina que o amor é a essência da lei. Quando amamos verdadeiramente, cumprimos todos os mandamentos, pois o amor não faz mal ao próximo (Romanos 13:10).
4. O Amor como Mandamento desde o Princípio
- 1 João 3:11: "Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros."
João reafirma que o amor ao próximo é uma mensagem constante desde o início da fé cristã. É um mandamento essencial e contínuo.
5. Amor Recíproco como Resposta ao Amor de Deus
- 1 João 4:11: "Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
O amor entre os crentes é uma resposta natural ao amor de Deus. Este amor é um testemunho do relacionamento que temos com Deus e deve ser refletido em nossas ações diárias.
Teologia do Amor ao Próximo
1. A Natureza do Amor Cristão
O amor cristão é caracterizado por ser incondicional e sacrificial, refletindo o amor de Deus por nós. Este amor vai além das emoções e é uma decisão contínua de buscar o bem-estar do outro.
2. Desafios e Necessidade Constante
Amar o próximo é um desafio contínuo devido à nossa natureza pecaminosa e às circunstâncias do mundo. No entanto, é uma necessidade essencial para demonstrar a autenticidade de nossa fé.
3. Comparação com Outras Religiões
Islamismo: Enfatiza a justiça social e a obediência a Allah, onde o amor é vinculado à submissão e às boas ações.
Hinduísmo: Promove "ahimsa" (não-violência) e a harmonia cósmica através do amor universal, muitas vezes relacionado ao ciclo de karma e reencarnação.
Budismo: Foca na compaixão ("karuna") e no amor bondoso ("metta"), visando aliviar o sofrimento e alcançar a iluminação.
Oposição ao Conceito Cristão: Enquanto outras religiões valorizam o amor e a compaixão, o conceito cristão de "ágape" é único, baseado no amor sacrificial de Cristo e na relação pessoal com Deus. Este amor é um reflexo direto do caráter de Deus e é demonstrado em ações práticas e sacrificialmente em prol do próximo.
Conclusão
Amar o próximo como a si mesmo é um mandamento essencial para os cristãos. Este amor é um reflexo do amor de Deus derramado em nossos corações e deve ser praticado de forma contínua e sacrificial. Comparado a outras religiões, o amor cristão "ágape" destaca-se por sua base no sacrifício de Cristo e na relação íntima com Deus. Este amor transforma nossas vidas e comunidades, mostrando ao mundo a verdadeira natureza de Deus. Que possamos viver este amor em todas as áreas de nossas vidas, sendo autênticos discípulos de Cristo.
1.1. O amor é uma evidência do novo nascimento. A conversão ao Evangelho de Jesus traz um novo nascimento [2Co 5.17; Ef 4.21-24]. Quando o novo nascimento acontece, o amor passa a permear o seu coração e o seu viver, o pessoas, normalmente estende a mão aos carentes, aos órfãos e viúvas, e socorre os aflitos, entende as fraquezas e debilidades dos outros. Amar é tolerar os mais fracos, perdoar as suas ofensas e aceitá-lo como ele é, com a sua personalidade, pois todos somos diferentes uns dos outros [Rm 15.1].
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984) comenta que é possível ter o amor de Deus em nossa vida através da salvação [2Co 5,14-17]: “O homem experimenta o amor de Deus através da salvação. A nova natureza que o homem então recebe [2Pe 1.4] é “Cristo em vós” [Cl 1.27]. Como Cristo é a expressão do amor de Deus, a nova natureza caracteriza-se pelo amor. Por isso, o amor de Deus em nós é a evidência da salvação. “Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos” [1 Jo 3.14]. Esse amor aumenta com a vida de comunhão com Deus [ 1 Ts 4.9-10]. Pelo fruto do Espírito em nós, este amor fica mais dominante na vida do crente [GI 5.22]. Pela operação do Espírito Santo este amor toma-se cada vez mais operante [Rm 5.5] ”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica: O Amor como Evidência do Novo Nascimento
1. Contexto Bíblico do Novo Nascimento
A conversão ao Evangelho de Jesus Cristo resulta em um novo nascimento espiritual, como destacado por Paulo:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Coríntios 5:17)
"Se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e a vos renovar no espírito do vosso entendimento, e a vos revestir do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade." (Efésios 4:21-24)
Este novo nascimento é acompanhado pela transformação do caráter, onde o amor divino começa a permear o coração e a vida do crente.
2. O Amor como Evidência da Salvação
Raiz das Palavras no Original Grego:
- Novo nascimento (γεννηθῇ ἄνωθεν - gennēthē anōthen): Refere-se ao nascimento de cima, ou nascimento espiritual, uma transformação radical da natureza humana através do Espírito Santo.
- Amor (ἀγάπη - agape): Um amor altruísta e sacrificial, que se manifesta na vida do crente como fruto do Espírito Santo.
Contexto:
Paulo ensina que a nova natureza em Cristo é marcada por um amor que transcende o entendimento humano natural:
"Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram." (2 Coríntios 5:14)
3. A Prática do Amor na Vida Cristã
Este amor divino é demonstrado em ações práticas de cuidado e compaixão:
"Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos." (Romanos 15:1)
O amor ao próximo implica em:
- Tolerar os mais fracos: Demonstrar paciência e compreensão diante das falhas e limitações dos outros.
- Perdoar ofensas: Libertar o outro das dívidas emocionais, refletindo o perdão de Deus em nossas vidas.
- Aceitar diferenças: Reconhecer e valorizar a individualidade e diversidade dentro do corpo de Cristo.
4. Comentário de Eurico Bergstén
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984):
Bergstén comenta que o amor de Deus é experimentado através da salvação. Ele destaca:
“O homem experimenta o amor de Deus através da salvação. A nova natureza que o homem então recebe é 'Cristo em vós' (Colossenses 1:27). Como Cristo é a expressão do amor de Deus, a nova natureza caracteriza-se pelo amor. Por isso, o amor de Deus em nós é a evidência da salvação. 'Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos' (1 João 3:14). Esse amor aumenta com a vida de comunhão com Deus (1 Tessalonicenses 4:9-10). Pelo fruto do Espírito em nós, este amor fica mais dominante na vida do crente (Gálatas 5:22). Pela operação do Espírito Santo este amor toma-se cada vez mais operante (Romanos 5:5).”
5. Referências Literárias
1. "O Amor que Dá Vida" de John Piper:
Piper explora a profundidade do amor de Deus e como ele se manifesta na vida dos crentes. Ele destaca que o amor divino transforma radicalmente nosso entendimento e prática do amor.
2. "A Imitação de Cristo" de Tomás de Kempis:
Este clássico da literatura cristã enfatiza a necessidade de amar ao próximo como expressão de nossa devoção a Cristo, destacando a humildade e o serviço aos outros como reflexos do amor divino.
3. "A Vida de Jesus Cristo" de Giovanni Papini:
Papini oferece uma visão profunda sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, destacando o amor ao próximo como um dos princípios fundamentais do cristianismo.
6. Teologia do Amor
Fruto do Espírito:
O amor é o primeiro fruto do Espírito mencionado em Gálatas 5:22. Este amor é um sinal visível da presença do Espírito Santo na vida do crente e é desenvolvido através da comunhão contínua com Deus.
A Operação do Espírito Santo:
- Romanos 5:5: "E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
O Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações, tornando-nos capazes de amar de maneira divina.
Conclusão
O amor ao próximo é uma evidência clara do novo nascimento e da salvação em Cristo. Este amor não é natural, mas fruto da operação do Espírito Santo em nossas vidas. É um amor altruísta, sacrificial e prático, refletindo a natureza de Deus. Através de autores como Eurico Bergstén, John Piper, Tomás de Kempis e Giovanni Papini, podemos aprofundar nosso entendimento e prática deste amor transformador. Que possamos viver este amor de forma cada vez mais intensa e visível, demonstrando ao mundo a realidade do Evangelho através de nossas ações e atitudes diárias.
Análise Bíblica e Teológica: O Amor como Evidência do Novo Nascimento
1. Contexto Bíblico do Novo Nascimento
A conversão ao Evangelho de Jesus Cristo resulta em um novo nascimento espiritual, como destacado por Paulo:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Coríntios 5:17)
"Se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e a vos renovar no espírito do vosso entendimento, e a vos revestir do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade." (Efésios 4:21-24)
Este novo nascimento é acompanhado pela transformação do caráter, onde o amor divino começa a permear o coração e a vida do crente.
2. O Amor como Evidência da Salvação
Raiz das Palavras no Original Grego:
- Novo nascimento (γεννηθῇ ἄνωθεν - gennēthē anōthen): Refere-se ao nascimento de cima, ou nascimento espiritual, uma transformação radical da natureza humana através do Espírito Santo.
- Amor (ἀγάπη - agape): Um amor altruísta e sacrificial, que se manifesta na vida do crente como fruto do Espírito Santo.
Contexto:
Paulo ensina que a nova natureza em Cristo é marcada por um amor que transcende o entendimento humano natural:
"Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram." (2 Coríntios 5:14)
3. A Prática do Amor na Vida Cristã
Este amor divino é demonstrado em ações práticas de cuidado e compaixão:
"Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos." (Romanos 15:1)
O amor ao próximo implica em:
- Tolerar os mais fracos: Demonstrar paciência e compreensão diante das falhas e limitações dos outros.
- Perdoar ofensas: Libertar o outro das dívidas emocionais, refletindo o perdão de Deus em nossas vidas.
- Aceitar diferenças: Reconhecer e valorizar a individualidade e diversidade dentro do corpo de Cristo.
4. Comentário de Eurico Bergstén
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984):
Bergstén comenta que o amor de Deus é experimentado através da salvação. Ele destaca:
“O homem experimenta o amor de Deus através da salvação. A nova natureza que o homem então recebe é 'Cristo em vós' (Colossenses 1:27). Como Cristo é a expressão do amor de Deus, a nova natureza caracteriza-se pelo amor. Por isso, o amor de Deus em nós é a evidência da salvação. 'Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos' (1 João 3:14). Esse amor aumenta com a vida de comunhão com Deus (1 Tessalonicenses 4:9-10). Pelo fruto do Espírito em nós, este amor fica mais dominante na vida do crente (Gálatas 5:22). Pela operação do Espírito Santo este amor toma-se cada vez mais operante (Romanos 5:5).”
5. Referências Literárias
1. "O Amor que Dá Vida" de John Piper:
Piper explora a profundidade do amor de Deus e como ele se manifesta na vida dos crentes. Ele destaca que o amor divino transforma radicalmente nosso entendimento e prática do amor.
2. "A Imitação de Cristo" de Tomás de Kempis:
Este clássico da literatura cristã enfatiza a necessidade de amar ao próximo como expressão de nossa devoção a Cristo, destacando a humildade e o serviço aos outros como reflexos do amor divino.
3. "A Vida de Jesus Cristo" de Giovanni Papini:
Papini oferece uma visão profunda sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, destacando o amor ao próximo como um dos princípios fundamentais do cristianismo.
6. Teologia do Amor
Fruto do Espírito:
O amor é o primeiro fruto do Espírito mencionado em Gálatas 5:22. Este amor é um sinal visível da presença do Espírito Santo na vida do crente e é desenvolvido através da comunhão contínua com Deus.
A Operação do Espírito Santo:
- Romanos 5:5: "E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
O Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações, tornando-nos capazes de amar de maneira divina.
Conclusão
O amor ao próximo é uma evidência clara do novo nascimento e da salvação em Cristo. Este amor não é natural, mas fruto da operação do Espírito Santo em nossas vidas. É um amor altruísta, sacrificial e prático, refletindo a natureza de Deus. Através de autores como Eurico Bergstén, John Piper, Tomás de Kempis e Giovanni Papini, podemos aprofundar nosso entendimento e prática deste amor transformador. Que possamos viver este amor de forma cada vez mais intensa e visível, demonstrando ao mundo a realidade do Evangelho através de nossas ações e atitudes diárias.
1.2. O amor é o expoente das virtudes do fruto do Espírito. A primeira virtude do fruto do Espírito é justamente o amor, que abarca todas as outras, pois sem amor as outras diminuem o seu valor [G 15.22-23]. O amor é a raiz de todas as virtudes, o amor pode fazer coisas inesperadas e de difícil compreensão de acordo com a magnitude do seu alcance. As atitudes e ações revelam que não é só sentimento de querer bem uma pessoa, mas mostrar uma capacidade de se colocar à disposição. Na parábola do bom samaritano [Lc 10.25-37], Jesus dá uma aula ao doutor da lei, esclarecendo que aquele que usou de misericórdia para com o homem que foi espancado pelos assaltantes foi o seu próximo.
Klyne Snodgrass (Compreendendo todas as parábolas de Jesus, 2018, CPAD, p. 506-509) comenta sobre a parábola do Bom Samaritano: “Esta parábola nos obriga a perceber a importância do nosso próximo. O cristianismo é uma religião relacional. (…) nosso relacionamento com Deus é expresso por intermédio do nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor e é Deus que torna possível este relacionamento com as outras pessoas. (…) O samaritano esteve realmente presente para ajudar a vítima, ao passo que os outros se ausentaram, e ele viu de verdade, enquanto que os outros viram superficialmente. O “estar realmente presente” e o “ver as pessoas de verdade” são coisas que se espera dos seguidores de Jesus. A misericórdia é uma exigência para os discípulos do Reino: ela precisa ser demonstrada.”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica: O Amor como Expoente das Virtudes do Fruto do Espírito
1. Contexto Bíblico do Fruto do Espírito
A carta de Paulo aos Gálatas destaca as características do fruto do Espírito, com o amor sendo a primeira e a mais proeminente virtude listada:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei." (Gálatas 5:22-23)
O amor é a base sobre a qual todas as outras virtudes são construídas. Sem amor, as demais virtudes perdem seu verdadeiro valor e significado.
2. O Amor como a Raiz de Todas as Virtudes
Raiz das Palavras no Original Grego:
- Amor (ἀγάπη - agape): Este termo grego se refere a um amor altruísta e incondicional, diferente do amor emocional ou romântico. É um amor que se manifesta em ações práticas de serviço e sacrifício.
- Fruto (καρπός - karpos): No contexto espiritual, "karpos" se refere ao resultado ou produto da presença e ação do Espírito Santo na vida do crente.
Contexto:
O amor como o primeiro fruto do Espírito significa que todas as outras virtudes fluem dele. Sem amor, as virtudes como a alegria, a paz, e a paciência tornam-se meras ações sem essência.
3. A Parabóla do Bom Samaritano
Jesus utiliza a parábola do Bom Samaritano para ilustrar o verdadeiro significado do amor ao próximo:
"E respondendo ele disse: 'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.'... Jesus prosseguiu, dizendo: 'Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de salteadores... Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão." (Lucas 10:25-37)
Comentário de Klyne Snodgrass
Klyne Snodgrass (Compreendendo todas as parábolas de Jesus, 2018, CPAD, p. 506-509):
Snodgrass destaca que a parábola nos obriga a reconhecer a importância de nosso próximo. Ele comenta:
"Esta parábola nos obriga a perceber a importância do nosso próximo. O cristianismo é uma religião relacional. (…) nosso relacionamento com Deus é expresso por intermédio do nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor e é Deus que torna possível este relacionamento com as outras pessoas. (…) O samaritano esteve realmente presente para ajudar a vítima, ao passo que os outros se ausentaram, e ele viu de verdade, enquanto que os outros viram superficialmente. O 'estar realmente presente' e o 'ver as pessoas de verdade' são coisas que se espera dos seguidores de Jesus. A misericórdia é uma exigência para os discípulos do Reino: ela precisa ser demonstrada.”
Teologia do Amor
1. Amor como a Expressão Máxima do Fruto do Espírito
O amor é a virtude que abrange todas as outras, pois ele motiva e molda a expressão das demais virtudes do fruto do Espírito. A alegria, a paz, a paciência, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio são, em sua essência, manifestações do amor.
- Alegria (χαρά - chara): Alegria verdadeira surge do amor genuíno.
- Paz (εἰρήνη - eirēnē): A paz é mantida através do amor.
- Paciência (μακροθυμία - makrothymia): A paciência é um ato de amor.
- Benignidade (χρηστότης - chrēstotēs): A benignidade é a bondade ativa em amor.
- Bondade (ἀγαθωσύνη - agathōsynē): A bondade é a manifestação do amor.
- Fidelidade (πίστις - pistis): A fidelidade é uma expressão de amor leal.
- Mansidão (πραΰτης - prautēs): A mansidão é amor em ação suave.
- Domínio próprio (ἐγκράτεια - enkrateia): O domínio próprio é a disciplina motivada pelo amor.
2. Livros e Opiniões Escritos sobre o Tema
1. "O Amor que Dá Vida" de John Piper:
Piper explora como o amor é a base de todas as ações cristãs e como ele é alimentado pela alegria em Deus. Ele argumenta que o amor genuíno é um resultado direto da obra do Espírito Santo na vida do crente.
2. "A Imitação de Cristo" de Tomás de Kempis:
Este clássico aborda a importância de viver uma vida de amor e serviço, imitando o exemplo de Cristo. Kempis enfatiza a necessidade de humildade e sacrifício como expressões do amor verdadeiro.
3. "O Caminho para Cristo" de Ellen G. White:
White discute como o amor de Deus, manifestado em Cristo, transforma o coração humano e capacita os crentes a amar os outros de maneira genuína e sacrificial.
4. "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd:
Ladd analisa o conceito de amor no Novo Testamento, destacando como o amor de Deus é a base de todas as virtudes cristãs e como ele se manifesta na vida dos crentes através do Espírito Santo.
Conclusão
O amor é o expoente das virtudes do fruto do Espírito e a base sobre a qual todas as outras virtudes são construídas. Ele não é apenas um sentimento, mas uma ação prática de cuidado, compaixão e serviço. A parábola do Bom Samaritano, comentada por Klyne Snodgrass, ilustra claramente como o amor se manifesta em ações concretas de misericórdia e presença real. Através do estudo de autores como John Piper, Tomás de Kempis, Ellen G. White e George Eldon Ladd, podemos aprofundar nosso entendimento do amor como a virtude central da vida cristã. Que possamos viver este amor de maneira intensa e visível, refletindo a realidade do Evangelho em nossas ações diárias.
Análise Bíblica e Teológica: O Amor como Expoente das Virtudes do Fruto do Espírito
1. Contexto Bíblico do Fruto do Espírito
A carta de Paulo aos Gálatas destaca as características do fruto do Espírito, com o amor sendo a primeira e a mais proeminente virtude listada:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei." (Gálatas 5:22-23)
O amor é a base sobre a qual todas as outras virtudes são construídas. Sem amor, as demais virtudes perdem seu verdadeiro valor e significado.
2. O Amor como a Raiz de Todas as Virtudes
Raiz das Palavras no Original Grego:
- Amor (ἀγάπη - agape): Este termo grego se refere a um amor altruísta e incondicional, diferente do amor emocional ou romântico. É um amor que se manifesta em ações práticas de serviço e sacrifício.
- Fruto (καρπός - karpos): No contexto espiritual, "karpos" se refere ao resultado ou produto da presença e ação do Espírito Santo na vida do crente.
Contexto:
O amor como o primeiro fruto do Espírito significa que todas as outras virtudes fluem dele. Sem amor, as virtudes como a alegria, a paz, e a paciência tornam-se meras ações sem essência.
3. A Parabóla do Bom Samaritano
Jesus utiliza a parábola do Bom Samaritano para ilustrar o verdadeiro significado do amor ao próximo:
"E respondendo ele disse: 'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.'... Jesus prosseguiu, dizendo: 'Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de salteadores... Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão." (Lucas 10:25-37)
Comentário de Klyne Snodgrass
Klyne Snodgrass (Compreendendo todas as parábolas de Jesus, 2018, CPAD, p. 506-509):
Snodgrass destaca que a parábola nos obriga a reconhecer a importância de nosso próximo. Ele comenta:
"Esta parábola nos obriga a perceber a importância do nosso próximo. O cristianismo é uma religião relacional. (…) nosso relacionamento com Deus é expresso por intermédio do nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor e é Deus que torna possível este relacionamento com as outras pessoas. (…) O samaritano esteve realmente presente para ajudar a vítima, ao passo que os outros se ausentaram, e ele viu de verdade, enquanto que os outros viram superficialmente. O 'estar realmente presente' e o 'ver as pessoas de verdade' são coisas que se espera dos seguidores de Jesus. A misericórdia é uma exigência para os discípulos do Reino: ela precisa ser demonstrada.”
Teologia do Amor
1. Amor como a Expressão Máxima do Fruto do Espírito
O amor é a virtude que abrange todas as outras, pois ele motiva e molda a expressão das demais virtudes do fruto do Espírito. A alegria, a paz, a paciência, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio são, em sua essência, manifestações do amor.
- Alegria (χαρά - chara): Alegria verdadeira surge do amor genuíno.
- Paz (εἰρήνη - eirēnē): A paz é mantida através do amor.
- Paciência (μακροθυμία - makrothymia): A paciência é um ato de amor.
- Benignidade (χρηστότης - chrēstotēs): A benignidade é a bondade ativa em amor.
- Bondade (ἀγαθωσύνη - agathōsynē): A bondade é a manifestação do amor.
- Fidelidade (πίστις - pistis): A fidelidade é uma expressão de amor leal.
- Mansidão (πραΰτης - prautēs): A mansidão é amor em ação suave.
- Domínio próprio (ἐγκράτεια - enkrateia): O domínio próprio é a disciplina motivada pelo amor.
2. Livros e Opiniões Escritos sobre o Tema
1. "O Amor que Dá Vida" de John Piper:
Piper explora como o amor é a base de todas as ações cristãs e como ele é alimentado pela alegria em Deus. Ele argumenta que o amor genuíno é um resultado direto da obra do Espírito Santo na vida do crente.
2. "A Imitação de Cristo" de Tomás de Kempis:
Este clássico aborda a importância de viver uma vida de amor e serviço, imitando o exemplo de Cristo. Kempis enfatiza a necessidade de humildade e sacrifício como expressões do amor verdadeiro.
3. "O Caminho para Cristo" de Ellen G. White:
White discute como o amor de Deus, manifestado em Cristo, transforma o coração humano e capacita os crentes a amar os outros de maneira genuína e sacrificial.
4. "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd:
Ladd analisa o conceito de amor no Novo Testamento, destacando como o amor de Deus é a base de todas as virtudes cristãs e como ele se manifesta na vida dos crentes através do Espírito Santo.
Conclusão
O amor é o expoente das virtudes do fruto do Espírito e a base sobre a qual todas as outras virtudes são construídas. Ele não é apenas um sentimento, mas uma ação prática de cuidado, compaixão e serviço. A parábola do Bom Samaritano, comentada por Klyne Snodgrass, ilustra claramente como o amor se manifesta em ações concretas de misericórdia e presença real. Através do estudo de autores como John Piper, Tomás de Kempis, Ellen G. White e George Eldon Ladd, podemos aprofundar nosso entendimento do amor como a virtude central da vida cristã. Que possamos viver este amor de maneira intensa e visível, refletindo a realidade do Evangelho em nossas ações diárias.
1.3. O amor não faz mal nem julga o próximo. Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja [Ef 5.29]. Quem ama não mata, não furta, não dá falso testemunho , não cobiça, não toma a mulher do outro, não age com desonestidade [Rm 13.8-10]. Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós [Mt 7.1-5]. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir: Tu, porém, quem és, que julgas a outrem ? [Tg 4.11-12].
O amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita facilmente, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade [1 Co 13.1-7]. Quando ao que é fraco na fé, o apóstolo Paulo diz que precisamos recebê-lo, mas não para condená-lo em questões discutíveis, é necessário, ao invés de julgá-lo, manter a tolerância em amor [Rm 14.1].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica: O Amor que Não Faz Mal Nem Julga o Próximo
1. O Amor que Nutre e Sustenta
Efésios 5:29:
"Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja."
Paulo usa a metáfora do cuidado com o próprio corpo para ilustrar o amor de Cristo pela igreja. O termo grego para "alimenta" (ἐκτρέφει - ektrephei) implica em criar e cuidar de algo até a maturidade. "Sustenta" (θάλπει - thalpei) refere-se a manter aquecido, indicando um cuidado contínuo e atencioso. Assim como Cristo nutre e sustenta a igreja, somos chamados a amar e cuidar uns dos outros com o mesmo zelo.
2. O Amor que Cumpre a Lei
Romanos 13:8-10:
"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não cobiçarás, e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor."
Paulo explica que todas as obrigações morais e éticas da lei são cumpridas no amor ao próximo. O termo grego "ἀγάπη" (agape) descreve um amor incondicional e sacrificial que é a essência da lei divina. Quando amamos, evitamos cometer ações que prejudicam o próximo, cumprindo assim a lei.
3. O Amor que Não Julga
Mateus 7:1-5:
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão."
Jesus adverte contra o julgamento hipócrita, enfatizando que a mesma medida que usamos para julgar os outros será usada contra nós. O amor verdadeiro se abstém de julgar precipitadamente e busca compreender e ajudar o próximo.
Tiago 4:11-12:
"Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir; tu, porém, quem és, que julgas a outrem?"
Tiago reitera que o julgamento dos outros é uma forma de usurpar a autoridade de Deus, o único verdadeiro Juiz. O amor verdadeiro reconhece a soberania divina e se abstém de julgar, focando em amar e ajudar o próximo.
4. O Amor que Manifesta as Virtudes Cristãs
1 Coríntios 13:1-7:
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
Paulo descreve o amor (ἀγάπη - agape) como a essência das virtudes cristãs. Sem amor, todas as outras manifestações espirituais são inúteis. O amor é paciente, bondoso, e não guarda rancor. Ele é a manifestação prática da presença de Deus na vida do crente.
5. A Tolerância em Amor
Romanos 14:1:
"Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas."
Paulo encoraja a aceitação dos fracos na fé, sem julgar ou discutir questões secundárias. A palavra grega "προσλαμβάνεσθε" (proslambanesthe) significa receber, acolher. A aceitação mútua em amor reflete a atitude de Cristo e promove a unidade no corpo de Cristo.
Referências Literárias sobre o Tema
1. "The Difficult Doctrine of the Love of God" de D.A. Carson:
Carson explora as diferentes dimensões do amor de Deus, oferecendo uma análise teológica profunda que ajuda os crentes a compreender e viver o amor divino.
2. "O Caminho para Cristo" de Ellen G. White:
White discute como o amor de Deus, manifestado em Cristo, transforma o coração humano e capacita os crentes a amar os outros de maneira genuína e sacrificial.
3. "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd:
Ladd analisa o conceito de amor no Novo Testamento, destacando como o amor de Deus é a base de todas as virtudes cristãs e como ele se manifesta na vida dos crentes através do Espírito Santo.
Conclusão
O amor é a virtude central que permeia todas as outras virtudes do fruto do Espírito. Ele não faz mal ao próximo, não julga, mas busca o bem e a edificação dos outros. O amor é a essência do cumprimento da lei divina e a base sobre a qual todas as ações cristãs devem ser fundamentadas. Através do estudo e aplicação do amor como descrito nas Escrituras e elucidado por autores teológicos, os crentes podem viver de maneira que reflete verdadeiramente o caráter de Cristo ao mundo.
Análise Bíblica e Teológica: O Amor que Não Faz Mal Nem Julga o Próximo
1. O Amor que Nutre e Sustenta
Efésios 5:29:
"Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja."
Paulo usa a metáfora do cuidado com o próprio corpo para ilustrar o amor de Cristo pela igreja. O termo grego para "alimenta" (ἐκτρέφει - ektrephei) implica em criar e cuidar de algo até a maturidade. "Sustenta" (θάλπει - thalpei) refere-se a manter aquecido, indicando um cuidado contínuo e atencioso. Assim como Cristo nutre e sustenta a igreja, somos chamados a amar e cuidar uns dos outros com o mesmo zelo.
2. O Amor que Cumpre a Lei
Romanos 13:8-10:
"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não cobiçarás, e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor."
Paulo explica que todas as obrigações morais e éticas da lei são cumpridas no amor ao próximo. O termo grego "ἀγάπη" (agape) descreve um amor incondicional e sacrificial que é a essência da lei divina. Quando amamos, evitamos cometer ações que prejudicam o próximo, cumprindo assim a lei.
3. O Amor que Não Julga
Mateus 7:1-5:
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão."
Jesus adverte contra o julgamento hipócrita, enfatizando que a mesma medida que usamos para julgar os outros será usada contra nós. O amor verdadeiro se abstém de julgar precipitadamente e busca compreender e ajudar o próximo.
Tiago 4:11-12:
"Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir; tu, porém, quem és, que julgas a outrem?"
Tiago reitera que o julgamento dos outros é uma forma de usurpar a autoridade de Deus, o único verdadeiro Juiz. O amor verdadeiro reconhece a soberania divina e se abstém de julgar, focando em amar e ajudar o próximo.
4. O Amor que Manifesta as Virtudes Cristãs
1 Coríntios 13:1-7:
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
Paulo descreve o amor (ἀγάπη - agape) como a essência das virtudes cristãs. Sem amor, todas as outras manifestações espirituais são inúteis. O amor é paciente, bondoso, e não guarda rancor. Ele é a manifestação prática da presença de Deus na vida do crente.
5. A Tolerância em Amor
Romanos 14:1:
"Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas."
Paulo encoraja a aceitação dos fracos na fé, sem julgar ou discutir questões secundárias. A palavra grega "προσλαμβάνεσθε" (proslambanesthe) significa receber, acolher. A aceitação mútua em amor reflete a atitude de Cristo e promove a unidade no corpo de Cristo.
Referências Literárias sobre o Tema
1. "The Difficult Doctrine of the Love of God" de D.A. Carson:
Carson explora as diferentes dimensões do amor de Deus, oferecendo uma análise teológica profunda que ajuda os crentes a compreender e viver o amor divino.
2. "O Caminho para Cristo" de Ellen G. White:
White discute como o amor de Deus, manifestado em Cristo, transforma o coração humano e capacita os crentes a amar os outros de maneira genuína e sacrificial.
3. "Teologia do Novo Testamento" de George Eldon Ladd:
Ladd analisa o conceito de amor no Novo Testamento, destacando como o amor de Deus é a base de todas as virtudes cristãs e como ele se manifesta na vida dos crentes através do Espírito Santo.
Conclusão
O amor é a virtude central que permeia todas as outras virtudes do fruto do Espírito. Ele não faz mal ao próximo, não julga, mas busca o bem e a edificação dos outros. O amor é a essência do cumprimento da lei divina e a base sobre a qual todas as ações cristãs devem ser fundamentadas. Através do estudo e aplicação do amor como descrito nas Escrituras e elucidado por autores teológicos, os crentes podem viver de maneira que reflete verdadeiramente o caráter de Cristo ao mundo.
EU ENSINEI QUE:
O amor ao próximo é reflexo do amor de Deus derramado em nossas vidas.
2- AQUELE QUE NÃO AMA NÃO CONHECE A DEUS
Deus é amor e todos os Seus atos demonstram esse amor [1 Jo 4.8]. Se Deus nos amou, também devemos amar uns aos outros [Jo 15.12; 1 Jo 4.11 ]. A maior prova de que somos discípulos de Jesus é quando amamos uns aos outros [Jo 13.35]. Quem não ama o seu irmão permanece na morte [ 1 Jo 3.14], Quem não ama a seu irmão não é de Deus [1 Jo 3.10]. Quem ama a Deus não pode detestar o seu irmão [ 1 Jo 4.20].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica: Aquele que Não Ama Não Conhece a Deus
1. Deus é Amor
1 João 4:8:
"Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor."
O termo grego para "amor" aqui é "ἀγάπη" (agape), que descreve um amor incondicional e sacrificial. Este amor é a essência do caráter de Deus. Quando João afirma que "Deus é amor," ele está revelando que todas as ações de Deus são motivadas pelo amor, e este é o padrão pelo qual devemos viver.
Contexto:
João está escrevendo para a comunidade cristã, enfatizando que o conhecimento verdadeiro de Deus se manifesta através do amor. O amor é a prova de que conhecemos e somos conhecidos por Deus.
2. O Mandamento de Amar
João 15:12:
"O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei."
Jesus aqui estabelece o padrão do amor cristão baseado em seu próprio exemplo. O verbo grego "ἀγαπάω" (agapao) usado aqui implica um amor ativo, que busca o bem do outro acima de si mesmo.
1 João 4:11:
"Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
João reforça que nosso amor pelo próximo é uma resposta ao amor que Deus nos demonstrou. O "devemos" (ὀφείλομεν - opheilomen) indica uma obrigação moral, um débito que temos devido ao amor de Deus por nós.
3. A Identidade dos Discípulos de Jesus
João 13:35:
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
O distintivo dos seguidores de Cristo é o amor que demonstram uns pelos outros. Este amor é um testemunho ao mundo da autenticidade de sua fé.
4. O Amor como Evidência de Vida Espiritual
1 João 3:14:
"Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte."
João usa o amor como critério para discernir a vida espiritual. A ausência de amor é um sinal de que a pessoa ainda está espiritualmente morta.
1 João 3:10:
"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça e não ama a seu irmão, não é de Deus."
O amor é um marcador claro de identidade espiritual. Os filhos de Deus são conhecidos por sua justiça e amor ao próximo.
1 João 4:20:
"Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê."
João argumenta que o amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis. O verdadeiro amor a Deus se manifesta em amar o próximo.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984, CPAD):
Bergstén comenta sobre o amor de Deus em nossa vida através da salvação:
"O homem experimenta o amor de Deus através da salvação. A nova natureza que o homem então recebe é 'Cristo em vós'. Como Cristo é a expressão do amor de Deus, a nova natureza caracteriza-se pelo amor. Por isso, o amor de Deus em nós é a evidência da salvação."
Bergstén enfatiza que a transformação operada pela salvação é evidenciada pelo amor ativo em nossas vidas.
Klyne Snodgrass (Compreendendo todas as parábolas de Jesus, CPAD, 2018):
Snodgrass destaca a importância do amor ao próximo:
"Esta parábola nos obriga a perceber a importância do nosso próximo. O cristianismo é uma religião relacional. (…) Nosso relacionamento com Deus é expresso por intermédio do nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor e é Deus que torna possível este relacionamento com as outras pessoas."
Snodgrass sugere que o amor é fundamental para a identidade cristã e deve ser demonstrado em nossos relacionamentos diários.
John Stott (A Mensagem de 1 João, Editora Betel):
Stott comenta sobre a interdependência entre o amor a Deus e o amor ao próximo:
"O amor a Deus e o amor ao próximo são dois lados da mesma moeda. Não podemos professar amar a Deus sem demonstrar esse amor através do nosso comportamento para com os outros."
Stott argumenta que a autenticidade do amor a Deus é testada pelo amor que demonstramos aos outros.
Conclusão
A Bíblia ensina que o amor é a essência do caráter de Deus e a evidência de uma vida transformada por Ele. Aquele que não ama, portanto, demonstra que não conhece verdadeiramente a Deus. Jesus, Paulo, e João, todos reforçam que o amor ao próximo é um mandamento central para os seguidores de Cristo e uma prova tangível de nossa fé e comunhão com Deus. Escritores como Eurico Bergstén, Klyne Snodgrass, e John Stott ampliam essa compreensão, enfatizando a interdependência do amor a Deus e ao próximo e sua centralidade na vida cristã. Que possamos, portanto, buscar viver este amor em nossas ações diárias, refletindo a natureza de Deus ao mundo.
Análise Bíblica e Teológica: Aquele que Não Ama Não Conhece a Deus
1. Deus é Amor
1 João 4:8:
"Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor."
O termo grego para "amor" aqui é "ἀγάπη" (agape), que descreve um amor incondicional e sacrificial. Este amor é a essência do caráter de Deus. Quando João afirma que "Deus é amor," ele está revelando que todas as ações de Deus são motivadas pelo amor, e este é o padrão pelo qual devemos viver.
Contexto:
João está escrevendo para a comunidade cristã, enfatizando que o conhecimento verdadeiro de Deus se manifesta através do amor. O amor é a prova de que conhecemos e somos conhecidos por Deus.
2. O Mandamento de Amar
João 15:12:
"O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei."
Jesus aqui estabelece o padrão do amor cristão baseado em seu próprio exemplo. O verbo grego "ἀγαπάω" (agapao) usado aqui implica um amor ativo, que busca o bem do outro acima de si mesmo.
1 João 4:11:
"Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros."
João reforça que nosso amor pelo próximo é uma resposta ao amor que Deus nos demonstrou. O "devemos" (ὀφείλομεν - opheilomen) indica uma obrigação moral, um débito que temos devido ao amor de Deus por nós.
3. A Identidade dos Discípulos de Jesus
João 13:35:
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
O distintivo dos seguidores de Cristo é o amor que demonstram uns pelos outros. Este amor é um testemunho ao mundo da autenticidade de sua fé.
4. O Amor como Evidência de Vida Espiritual
1 João 3:14:
"Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte."
João usa o amor como critério para discernir a vida espiritual. A ausência de amor é um sinal de que a pessoa ainda está espiritualmente morta.
1 João 3:10:
"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça e não ama a seu irmão, não é de Deus."
O amor é um marcador claro de identidade espiritual. Os filhos de Deus são conhecidos por sua justiça e amor ao próximo.
1 João 4:20:
"Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê."
João argumenta que o amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis. O verdadeiro amor a Deus se manifesta em amar o próximo.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984, CPAD):
Bergstén comenta sobre o amor de Deus em nossa vida através da salvação:
"O homem experimenta o amor de Deus através da salvação. A nova natureza que o homem então recebe é 'Cristo em vós'. Como Cristo é a expressão do amor de Deus, a nova natureza caracteriza-se pelo amor. Por isso, o amor de Deus em nós é a evidência da salvação."
Bergstén enfatiza que a transformação operada pela salvação é evidenciada pelo amor ativo em nossas vidas.
Klyne Snodgrass (Compreendendo todas as parábolas de Jesus, CPAD, 2018):
Snodgrass destaca a importância do amor ao próximo:
"Esta parábola nos obriga a perceber a importância do nosso próximo. O cristianismo é uma religião relacional. (…) Nosso relacionamento com Deus é expresso por intermédio do nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor e é Deus que torna possível este relacionamento com as outras pessoas."
Snodgrass sugere que o amor é fundamental para a identidade cristã e deve ser demonstrado em nossos relacionamentos diários.
John Stott (A Mensagem de 1 João, Editora Betel):
Stott comenta sobre a interdependência entre o amor a Deus e o amor ao próximo:
"O amor a Deus e o amor ao próximo são dois lados da mesma moeda. Não podemos professar amar a Deus sem demonstrar esse amor através do nosso comportamento para com os outros."
Stott argumenta que a autenticidade do amor a Deus é testada pelo amor que demonstramos aos outros.
Conclusão
A Bíblia ensina que o amor é a essência do caráter de Deus e a evidência de uma vida transformada por Ele. Aquele que não ama, portanto, demonstra que não conhece verdadeiramente a Deus. Jesus, Paulo, e João, todos reforçam que o amor ao próximo é um mandamento central para os seguidores de Cristo e uma prova tangível de nossa fé e comunhão com Deus. Escritores como Eurico Bergstén, Klyne Snodgrass, e John Stott ampliam essa compreensão, enfatizando a interdependência do amor a Deus e ao próximo e sua centralidade na vida cristã. Que possamos, portanto, buscar viver este amor em nossas ações diárias, refletindo a natureza de Deus ao mundo.
2.1. O amor exige perdão. O perdão está no coração de quem ama. A atitude de perdoar como forma de amor, exprime o verdadeiro sentido do cristianismo, normalmente nos escondemos para não exercer o perdão; quem não perdoa carrega um fardo pesado nunca limpa o seu coração de rancor e ira. Como podemos orar como Jesus ensinou em Mateus 6.12? Não existe Evangelho sem amor, como não existe também Evangelho sem perdão, um está atrelado ao outro. Precisamos estar dispostos como cristãos a perdoar aqueles que nos fizeram mal, mas também estar dispostos a pedir perdão aos que nos ofendem. É uma estrada de mão dupla. Este ato deve ser recíproco.
Precisamos ser sensatos e coerentes em nossas ações para com o próximo; exercer amor sem perdão é uma grande insensatez e incoerência da nossa parte. Todo o nosso relacionamento com o próximo está intimamente ligado ao nosso relacionamento com Deus [Mt 6.14-15; Mc 12.30-31].
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Bíblica e Teológica: O Amor que Exige Perdão
1. O Perdão como Essência do Amor
Mateus 6:12:
"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores."
No Sermão da Montanha, Jesus ensina a oração do Pai Nosso, onde o pedido por perdão está intrinsecamente ligado ao nosso perdão aos outros. A palavra grega usada para "perdoar" aqui é "ἀφίημι" (aphiēmi), que significa "deixar ir" ou "cancelar uma dívida". Este ato de liberar a ofensa é um reflexo do amor incondicional que recebemos de Deus.
2. A Indissociabilidade do Amor e Perdão no Evangelho
Mateus 6:14-15:
"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas."
Jesus sublinha a reciprocidade do perdão. O perdão divino que recebemos é diretamente proporcional à nossa disposição em perdoar os outros. Este princípio destaca a natureza relacional do cristianismo, onde o amor e o perdão são fundamentais.
3. O Mandamento do Amor ao Próximo
Marcos 12:30-31:
"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Jesus coloca o amor a Deus e ao próximo como os dois maiores mandamentos. Estes estão inseparavelmente conectados; não se pode amar verdadeiramente a Deus sem amar ao próximo, e amar ao próximo implica em perdoar, como Deus nos perdoa.
4. Perdoar como Reflexo da Natureza Divina
Efésios 4:32:
"Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
Paulo exorta os crentes a serem bondosos e misericordiosos, perdoando-se mutuamente. A base para este perdão é o próprio perdão que recebemos em Cristo. O verbo grego "χαρίζομαι" (charizomai) usado aqui para "perdoar" implica um ato de graça, uma dádiva que espelha a graça de Deus para conosco.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel sobre Perdão e Amor
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984, CPAD):
Bergstén discute a importância do perdão no contexto do amor cristão:
"O perdão é a evidência de que experimentamos o amor transformador de Deus. É através do perdão que mostramos ao mundo que somos discípulos de Cristo. Sem perdão, o amor não pode ser plenamente manifestado em nossas vidas."
Bergstén destaca que o ato de perdoar é central à experiência cristã e à manifestação do amor de Deus em nós.
John Stott (A Mensagem de 1 João, Editora Betel):
Stott escreve sobre a interconexão entre amor e perdão:
"O amor que não perdoa é uma contradição em termos. O verdadeiro amor, conforme revelado em Cristo, inclui o perdão. A ausência de perdão é uma negação da essência do amor cristão."
Stott argumenta que amor e perdão são inseparáveis e essenciais para a vida cristã autêntica.
A Coerência entre Amor e Perdão
A prática do amor cristão exige uma disposição contínua para perdoar. Este perdão não é apenas uma obrigação moral, mas uma manifestação do amor de Deus operando em nossas vidas. O perdão alivia o fardo do rancor e da ira, permitindo que o coração seja purificado e livre para amar verdadeiramente.
Mateus 6:14-15 e Marcos 12:30-31:
Jesus ensina que nossa capacidade de amar a Deus e ao próximo está condicionada à nossa disposição de perdoar. A falta de perdão impede um relacionamento autêntico com Deus, pois Deus nos perdoa na medida em que perdoamos os outros.
Conclusão
O amor e o perdão são inextricavelmente ligados no ensino de Jesus e na prática cristã. O verdadeiro amor se manifesta no perdão, e o perdão é uma expressão tangível do amor de Deus em nós. Escritores como Eurico Bergstén e John Stott sublinham a centralidade do perdão no amor cristão, destacando que sem ele, o amor perde seu verdadeiro sentido e eficácia. Portanto, que possamos viver este amor perdoador, refletindo a graça e a misericórdia de Deus em todas as nossas relações.
Análise Bíblica e Teológica: O Amor que Exige Perdão
1. O Perdão como Essência do Amor
Mateus 6:12:
"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores."
No Sermão da Montanha, Jesus ensina a oração do Pai Nosso, onde o pedido por perdão está intrinsecamente ligado ao nosso perdão aos outros. A palavra grega usada para "perdoar" aqui é "ἀφίημι" (aphiēmi), que significa "deixar ir" ou "cancelar uma dívida". Este ato de liberar a ofensa é um reflexo do amor incondicional que recebemos de Deus.
2. A Indissociabilidade do Amor e Perdão no Evangelho
Mateus 6:14-15:
"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas."
Jesus sublinha a reciprocidade do perdão. O perdão divino que recebemos é diretamente proporcional à nossa disposição em perdoar os outros. Este princípio destaca a natureza relacional do cristianismo, onde o amor e o perdão são fundamentais.
3. O Mandamento do Amor ao Próximo
Marcos 12:30-31:
"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes."
Jesus coloca o amor a Deus e ao próximo como os dois maiores mandamentos. Estes estão inseparavelmente conectados; não se pode amar verdadeiramente a Deus sem amar ao próximo, e amar ao próximo implica em perdoar, como Deus nos perdoa.
4. Perdoar como Reflexo da Natureza Divina
Efésios 4:32:
"Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
Paulo exorta os crentes a serem bondosos e misericordiosos, perdoando-se mutuamente. A base para este perdão é o próprio perdão que recebemos em Cristo. O verbo grego "χαρίζομαι" (charizomai) usado aqui para "perdoar" implica um ato de graça, uma dádiva que espelha a graça de Deus para conosco.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel sobre Perdão e Amor
Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, 3° trimestre de 1984, CPAD):
Bergstén discute a importância do perdão no contexto do amor cristão:
"O perdão é a evidência de que experimentamos o amor transformador de Deus. É através do perdão que mostramos ao mundo que somos discípulos de Cristo. Sem perdão, o amor não pode ser plenamente manifestado em nossas vidas."
Bergstén destaca que o ato de perdoar é central à experiência cristã e à manifestação do amor de Deus em nós.
John Stott (A Mensagem de 1 João, Editora Betel):
Stott escreve sobre a interconexão entre amor e perdão:
"O amor que não perdoa é uma contradição em termos. O verdadeiro amor, conforme revelado em Cristo, inclui o perdão. A ausência de perdão é uma negação da essência do amor cristão."
Stott argumenta que amor e perdão são inseparáveis e essenciais para a vida cristã autêntica.
A Coerência entre Amor e Perdão
A prática do amor cristão exige uma disposição contínua para perdoar. Este perdão não é apenas uma obrigação moral, mas uma manifestação do amor de Deus operando em nossas vidas. O perdão alivia o fardo do rancor e da ira, permitindo que o coração seja purificado e livre para amar verdadeiramente.
Mateus 6:14-15 e Marcos 12:30-31:
Jesus ensina que nossa capacidade de amar a Deus e ao próximo está condicionada à nossa disposição de perdoar. A falta de perdão impede um relacionamento autêntico com Deus, pois Deus nos perdoa na medida em que perdoamos os outros.
Conclusão
O amor e o perdão são inextricavelmente ligados no ensino de Jesus e na prática cristã. O verdadeiro amor se manifesta no perdão, e o perdão é uma expressão tangível do amor de Deus em nós. Escritores como Eurico Bergstén e John Stott sublinham a centralidade do perdão no amor cristão, destacando que sem ele, o amor perde seu verdadeiro sentido e eficácia. Portanto, que possamos viver este amor perdoador, refletindo a graça e a misericórdia de Deus em todas as nossas relações.
2.2. O amor exige disciplina. Amar não è deixar de corrigir, repreender ou disciplinar [Hb 12.6], Amar não é deixar de falar a verdade, mas falar a verdade com educação e respeitar Amar não é deixar virar bagunça ou ficar desorganizado, mas colocar regras e normas, regimentos e estatutos, estipular limites e áreas de ação; cobrando o seu cumprimento. Amar é não se portar com leviandade ou indecência [ 1 Co 13.5]. Jesus amava as pessoas, mas colocava ordem [Jo 2.13-17]. Há pessoas que pensam que o amor cobre as maldades, as falsidades, as mentiras e a falta de respeito principalmente com as coisas e lugares sagrados, a rebeldia e insubmissão com os líderes e autoridades espirituais [Nm 16.1-2,30-33].
O amor ao próximo não é para validar tudo que ele faz ou todos os seus conceitos, principalmente os errôneos. Amar é querer para o próximo aquilo que nos fez bem, desejar a ele a sua felicidade e a sua conversão e salvação se ainda não for cristão. Amor não é deixar de disciplinar para restaurar, onde não há correção se pressupõe que não há amor.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico: "O amor exige disciplina"
Contexto e Versículos-chave:
- Hebreus 12.6: "Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe."
- 1 Coríntios 13.5: "[O amor] não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;"
- João 2.13-17: Relato de Jesus expulsando os cambistas do Templo.
- Números 16.1-2, 30-33: A rebelião de Corá e suas consequências.
Análise Bíblica e Teológica:
- Hebreus 12.6 - A Disciplina como Expressão de Amor:
- Raiz das Palavras: A palavra grega para "corrige" é "παιδεύει" (paideuei), que se refere à instrução e educação de uma criança, incluindo disciplina. "Açoita" é "μαστιγοῖ" (mastigoi), indicando uma correção severa.
- Comentário: Este versículo enfatiza que a correção divina é uma manifestação do amor de Deus. Assim como um pai amoroso disciplina seus filhos para ensiná-los e protegê-los, Deus usa a disciplina para moldar o caráter e a espiritualidade dos crentes. A correção não é um ato de ira, mas de amor, visando o crescimento e a santificação do cristão.
- 1 Coríntios 13.5 - O Amor em Ação:
- Raiz das Palavras: "Indecência" vem do grego "ἀσχημονεῖ" (aschemonei), que significa agir de forma imprópria ou vergonhosa. "Busca os seus interesses" é "ζητεῖ τὰ ἑαυτῆς" (zētei ta heautēs), indicando uma atitude egoísta.
- Comentário: O amor genuíno, conforme descrito por Paulo, não age de forma indecente nem é egoísta. Amar implica em promover a verdade e a justiça. Portanto, corrigir e disciplinar alguém que está errado é uma forma de amor, pois visa o bem-estar e o crescimento dessa pessoa.
- João 2.13-17 - A Ordem no Templo:
- Contexto: Jesus expulsa os cambistas do Templo, mostrando zelo pela casa de Deus.
- Comentário: Esta passagem demonstra que o amor de Jesus não exclui a correção e a disciplina. Seu ato de expulsar os cambistas foi um gesto de amor pela pureza e santidade do Templo. Ele não tolerou o desrespeito e a corrupção, mas agiu firmemente para restaurar a ordem e a reverência.
- Números 16.1-2, 30-33 - A Rebelião de Corá:
- Contexto: Corá e seu grupo se rebelaram contra Moisés e Arão, resultando na punição divina.
- Comentário: A rebelião de Corá ilustra que a desobediência e a insubordinação contra a liderança divinamente estabelecida têm graves consequências. Deus, em Seu amor pela ordem e justiça, disciplinou severamente os rebeldes, mostrando que o amor também exige limites e consequências para as ações.
Teologia da Disciplina no Amor Cristão: O amor verdadeiro, conforme ensinado nas Escrituras, não é uma aceitação cega de todos os comportamentos. Ele exige disciplina e correção para promover o crescimento espiritual e moral. A disciplina, quando feita em amor, visa restaurar e edificar a pessoa, conforme Efésios 4.15: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo."
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Amar alguém inclui falar a verdade e corrigir com gentileza e respeito. A disciplina deve ser motivada pelo desejo de ver o outro crescer e prosperar espiritualmente.
- Vida pessoal: Receber a correção com humildade e gratidão, reconhecendo-a como um ato de amor e cuidado por parte de Deus e dos outros.
- Comunidade Cristã: Estabelecer regras, normas e limites baseados em princípios bíblicos, mantendo a ordem e a reverência nas coisas de Deus, sem tolerar desrespeito ou rebeldia.
Conclusão: Amar é mais do que sentimentos afetuosos; é uma responsabilidade que inclui disciplina e correção. Essa abordagem holística do amor, que combina carinho e firmeza, reflete a própria natureza de Deus e deve ser a base dos relacionamentos cristãos. Amar é buscar o melhor para o outro, mesmo que isso exija confrontar e corrigir, sempre com o objetivo de restaurar e edificar.
Comentário Bíblico e Teológico: "O amor exige disciplina"
Contexto e Versículos-chave:
- Hebreus 12.6: "Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe."
- 1 Coríntios 13.5: "[O amor] não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;"
- João 2.13-17: Relato de Jesus expulsando os cambistas do Templo.
- Números 16.1-2, 30-33: A rebelião de Corá e suas consequências.
Análise Bíblica e Teológica:
- Hebreus 12.6 - A Disciplina como Expressão de Amor:
- Raiz das Palavras: A palavra grega para "corrige" é "παιδεύει" (paideuei), que se refere à instrução e educação de uma criança, incluindo disciplina. "Açoita" é "μαστιγοῖ" (mastigoi), indicando uma correção severa.
- Comentário: Este versículo enfatiza que a correção divina é uma manifestação do amor de Deus. Assim como um pai amoroso disciplina seus filhos para ensiná-los e protegê-los, Deus usa a disciplina para moldar o caráter e a espiritualidade dos crentes. A correção não é um ato de ira, mas de amor, visando o crescimento e a santificação do cristão.
- 1 Coríntios 13.5 - O Amor em Ação:
- Raiz das Palavras: "Indecência" vem do grego "ἀσχημονεῖ" (aschemonei), que significa agir de forma imprópria ou vergonhosa. "Busca os seus interesses" é "ζητεῖ τὰ ἑαυτῆς" (zētei ta heautēs), indicando uma atitude egoísta.
- Comentário: O amor genuíno, conforme descrito por Paulo, não age de forma indecente nem é egoísta. Amar implica em promover a verdade e a justiça. Portanto, corrigir e disciplinar alguém que está errado é uma forma de amor, pois visa o bem-estar e o crescimento dessa pessoa.
- João 2.13-17 - A Ordem no Templo:
- Contexto: Jesus expulsa os cambistas do Templo, mostrando zelo pela casa de Deus.
- Comentário: Esta passagem demonstra que o amor de Jesus não exclui a correção e a disciplina. Seu ato de expulsar os cambistas foi um gesto de amor pela pureza e santidade do Templo. Ele não tolerou o desrespeito e a corrupção, mas agiu firmemente para restaurar a ordem e a reverência.
- Números 16.1-2, 30-33 - A Rebelião de Corá:
- Contexto: Corá e seu grupo se rebelaram contra Moisés e Arão, resultando na punição divina.
- Comentário: A rebelião de Corá ilustra que a desobediência e a insubordinação contra a liderança divinamente estabelecida têm graves consequências. Deus, em Seu amor pela ordem e justiça, disciplinou severamente os rebeldes, mostrando que o amor também exige limites e consequências para as ações.
Teologia da Disciplina no Amor Cristão: O amor verdadeiro, conforme ensinado nas Escrituras, não é uma aceitação cega de todos os comportamentos. Ele exige disciplina e correção para promover o crescimento espiritual e moral. A disciplina, quando feita em amor, visa restaurar e edificar a pessoa, conforme Efésios 4.15: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo."
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Amar alguém inclui falar a verdade e corrigir com gentileza e respeito. A disciplina deve ser motivada pelo desejo de ver o outro crescer e prosperar espiritualmente.
- Vida pessoal: Receber a correção com humildade e gratidão, reconhecendo-a como um ato de amor e cuidado por parte de Deus e dos outros.
- Comunidade Cristã: Estabelecer regras, normas e limites baseados em princípios bíblicos, mantendo a ordem e a reverência nas coisas de Deus, sem tolerar desrespeito ou rebeldia.
Conclusão: Amar é mais do que sentimentos afetuosos; é uma responsabilidade que inclui disciplina e correção. Essa abordagem holística do amor, que combina carinho e firmeza, reflete a própria natureza de Deus e deve ser a base dos relacionamentos cristãos. Amar é buscar o melhor para o outro, mesmo que isso exija confrontar e corrigir, sempre com o objetivo de restaurar e edificar.
2.3. O amor exige verdade. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade [1 Co 13.6]. O amor não suporta a injustiça nem a mentira, pois Deus é amor e a mentira é filha do diabo [Jo 8.44]. Aquele que permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. A verdade liberta, não oprime, não coloca medo, pois o amor lança fora o medo, porque ele produz tormento [ 1 Jo 4.16-18]. Para amar o nosso irmão, não precisa aceitar as coisas erradas e malfeitas dele, nem aceitar a quebra de regras e princípios, nem ser conivente com seus erros e pecados; amar o próximo não quer dizer que aprovaremos tudo que ele faz. O bem ao próximo não pode suplantar a justiça, a honestidade e a legalidade da ação. Podemos amar o próximo, mas não podemos amar as suas mentiras. Nem querer ser amado usando mentiras.
Leon Morris ( 1 Coríntios – Introdução e comentário, Vida Nova, 1981, p. 149) comenta sobre o amor “folga com a verdade” [IC o 13.6]: “O amor não deve ser julgado indiferente às considerações morais. Terá que ver a verdade vitoriosa, se houver de regozijar-se. Muitas vezes a verdade é considerada em estreita conexão com o âmago do cristianismo [Jo 14.6; Ef 4.21]. Em 2 Tessalonicenses 2.10-12, com o neste versículo, a verdade é colocada em contraste com a injustiça (a mesma palavra grega que aqui a AV traduz por “iniquidade”). Provavelmente devemos compreender o emprego mais amplo aqui. O amor regozija-se na verdade de Deus, na verdade do Evangelho [Jo 8.56].”
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
No capítulo 13 da Primeira Carta aos Coríntios, Paulo discorre sobre o amor cristão, descrevendo suas características e superioridade. Ele coloca o amor como a maior das virtudes cristãs, superior aos dons espirituais, e essencial para a vida cristã. Em 1 Coríntios 13.6, Paulo afirma que "o amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade". Este versículo é crucial para entender que o verdadeiro amor cristão está intrinsicamente ligado à justiça e à verdade.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- "Não se alegra com a injustiça" - A palavra grega para "injustiça" é "ἀδικία" (adikia), que significa injustiça, iniquidade ou ações contrárias à justiça. A expressão "não se alegra" traduz o verbo grego "χαίρω" (chairō), indicando que o amor não sente alegria ou prazer em ações injustas ou pecaminosas.
- "Se regozija com a verdade" - A palavra grega para "verdade" é "ἀλήθεια" (alētheia), que se refere à verdade factual e moral, integridade e realidade conforme reveladas por Deus. O verbo "regozija-se" é "συγχαίρει" (sygchairei), que significa alegrar-se conjuntamente ou celebrar com entusiasmo.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Verdade e Amor são Inseparáveis:
- Leon Morris (1 Coríntios - Introdução e Comentário, Vida Nova, 1981, p. 149): Morris observa que o amor não pode ser indiferente às questões morais e deve ver a verdade triunfar para se alegrar verdadeiramente. Ele destaca que a verdade é central ao cristianismo, citando João 14.6 e Efésios 4.21, e coloca a verdade em contraste com a injustiça.
- Comentário: O amor verdadeiro não ignora ou minimiza o pecado e a injustiça, mas busca a verdade. Amar alguém não significa encobrir suas falhas ou pecados, mas buscar a verdade e a justiça em todas as situações. O amor cristão é comprometido com a verdade de Deus e do Evangelho.
- A Verdade Liberta e Promove o Amor:
- João 8.44: Jesus descreve Satanás como o "pai da mentira", mostrando a antítese entre a verdade divina e a falsidade demoníaca. O amor genuíno rejeita a mentira e a injustiça, pois estas são contrárias à natureza de Deus.
- 1 João 4.16-18: João destaca que quem permanece no amor, permanece em Deus. A presença do amor divino expulsa o medo, pois o amor perfeito lança fora o medo. Amar na verdade significa viver sem medo, em liberdade e confiança.
- Disciplina e Verdade no Amor:
- Contexto de João 2.13-17: Quando Jesus purificou o Templo, Ele demonstrou que o amor inclui disciplina e a busca pela verdade. Seu zelo pela casa de Deus era uma expressão de amor pela verdade e justiça.
- Comentário: A correção e a disciplina, quando motivadas pelo amor, visam restaurar a justiça e a verdade. Amar alguém inclui confrontar e corrigir em amor, para o bem-estar espiritual e moral da pessoa.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel:
- Eurico Bergstén (Lições Bíblicas): Em suas lições, Bergstén enfatiza que o amor cristão é ativo e transformador. Ele ressalta que o amor de Deus em nossas vidas nos impele a viver em santidade e verdade, não tolerando o pecado, mas buscando a justiça.
- John Piper (Desiring God): Piper frequentemente escreve sobre a supremacia de Deus em todas as coisas, incluindo a verdade. Ele argumenta que amar alguém é buscar o melhor para essa pessoa, que é conhecer e viver a verdade de Deus.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Amar verdadeiramente significa falar a verdade em amor (Efésios 4.15), confrontando e corrigindo com gentileza e respeito, visando sempre a edificação do próximo.
- Vida pessoal: Buscar a verdade em todas as áreas da vida, rejeitando a mentira e a injustiça. Acolher a disciplina divina e das autoridades espirituais como expressões de amor e cuidado.
- Comunidade Cristã: Promover um ambiente de verdade e justiça, onde o pecado não é tolerado, mas é confrontado com amor, visando a restauração e o crescimento espiritual dos membros.
Conclusão: O amor cristão, conforme ensinado nas Escrituras, exige um compromisso com a verdade e a justiça. Esse amor não se alegra com a injustiça ou a mentira, mas se regozija na verdade, refletindo o caráter de Deus. Amar é desejar e promover o bem-estar integral do próximo, incluindo a correção e a disciplina necessárias para viver em conformidade com a verdade do Evangelho.
No capítulo 13 da Primeira Carta aos Coríntios, Paulo discorre sobre o amor cristão, descrevendo suas características e superioridade. Ele coloca o amor como a maior das virtudes cristãs, superior aos dons espirituais, e essencial para a vida cristã. Em 1 Coríntios 13.6, Paulo afirma que "o amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade". Este versículo é crucial para entender que o verdadeiro amor cristão está intrinsicamente ligado à justiça e à verdade.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- "Não se alegra com a injustiça" - A palavra grega para "injustiça" é "ἀδικία" (adikia), que significa injustiça, iniquidade ou ações contrárias à justiça. A expressão "não se alegra" traduz o verbo grego "χαίρω" (chairō), indicando que o amor não sente alegria ou prazer em ações injustas ou pecaminosas.
- "Se regozija com a verdade" - A palavra grega para "verdade" é "ἀλήθεια" (alētheia), que se refere à verdade factual e moral, integridade e realidade conforme reveladas por Deus. O verbo "regozija-se" é "συγχαίρει" (sygchairei), que significa alegrar-se conjuntamente ou celebrar com entusiasmo.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Verdade e Amor são Inseparáveis:
- Leon Morris (1 Coríntios - Introdução e Comentário, Vida Nova, 1981, p. 149): Morris observa que o amor não pode ser indiferente às questões morais e deve ver a verdade triunfar para se alegrar verdadeiramente. Ele destaca que a verdade é central ao cristianismo, citando João 14.6 e Efésios 4.21, e coloca a verdade em contraste com a injustiça.
- Comentário: O amor verdadeiro não ignora ou minimiza o pecado e a injustiça, mas busca a verdade. Amar alguém não significa encobrir suas falhas ou pecados, mas buscar a verdade e a justiça em todas as situações. O amor cristão é comprometido com a verdade de Deus e do Evangelho.
- A Verdade Liberta e Promove o Amor:
- João 8.44: Jesus descreve Satanás como o "pai da mentira", mostrando a antítese entre a verdade divina e a falsidade demoníaca. O amor genuíno rejeita a mentira e a injustiça, pois estas são contrárias à natureza de Deus.
- 1 João 4.16-18: João destaca que quem permanece no amor, permanece em Deus. A presença do amor divino expulsa o medo, pois o amor perfeito lança fora o medo. Amar na verdade significa viver sem medo, em liberdade e confiança.
- Disciplina e Verdade no Amor:
- Contexto de João 2.13-17: Quando Jesus purificou o Templo, Ele demonstrou que o amor inclui disciplina e a busca pela verdade. Seu zelo pela casa de Deus era uma expressão de amor pela verdade e justiça.
- Comentário: A correção e a disciplina, quando motivadas pelo amor, visam restaurar a justiça e a verdade. Amar alguém inclui confrontar e corrigir em amor, para o bem-estar espiritual e moral da pessoa.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel:
- Eurico Bergstén (Lições Bíblicas): Em suas lições, Bergstén enfatiza que o amor cristão é ativo e transformador. Ele ressalta que o amor de Deus em nossas vidas nos impele a viver em santidade e verdade, não tolerando o pecado, mas buscando a justiça.
- John Piper (Desiring God): Piper frequentemente escreve sobre a supremacia de Deus em todas as coisas, incluindo a verdade. Ele argumenta que amar alguém é buscar o melhor para essa pessoa, que é conhecer e viver a verdade de Deus.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Amar verdadeiramente significa falar a verdade em amor (Efésios 4.15), confrontando e corrigindo com gentileza e respeito, visando sempre a edificação do próximo.
- Vida pessoal: Buscar a verdade em todas as áreas da vida, rejeitando a mentira e a injustiça. Acolher a disciplina divina e das autoridades espirituais como expressões de amor e cuidado.
- Comunidade Cristã: Promover um ambiente de verdade e justiça, onde o pecado não é tolerado, mas é confrontado com amor, visando a restauração e o crescimento espiritual dos membros.
Conclusão: O amor cristão, conforme ensinado nas Escrituras, exige um compromisso com a verdade e a justiça. Esse amor não se alegra com a injustiça ou a mentira, mas se regozija na verdade, refletindo o caráter de Deus. Amar é desejar e promover o bem-estar integral do próximo, incluindo a correção e a disciplina necessárias para viver em conformidade com a verdade do Evangelho.
EU ENSINEI QUE:
A maior prova de que somos discípulos de Jesus é quando amamos uns aos outros
3- O AMOR SEJA NÃO FINGIDO
O amor não pode ser fingido [Rm 12.9]. Não pode ser da boca para fora, com máscaras, com fingimento, mas autêntico, cristalino e verdadeiro. O amor não aceita ser iludido, comprado, trocado por favores ou presentes, mas é algo do coração. O amor não pode ser mendigado, forçado, deve ser de livre e espontânea vontade, livre-arbítrio, decisão própria. O amor não pode estar fundamentado em variáveis, principalmente aquelas que não se cumprem.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Romanos 12 é um capítulo onde Paulo exorta os cristãos a viverem uma vida que reflete a transformação operada pela renovação da mente em Cristo. No versículo 9, ele especifica que o amor deve ser "não fingido". Esta exortação é parte de um conjunto maior de instruções sobre como os crentes devem se comportar em suas relações uns com os outros e com o mundo, destacando a importância da autenticidade e sinceridade no amor.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Romanos 12:9 - "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem."
- "Amor" (Ἀγάπη, agape): Refere-se ao amor divino e incondicional, distinto do amor eros (romântico) e philia (amizade). Este é o amor que busca o bem do outro sem esperar nada em troca.
- "Não fingido" (ἀνυπόκριτος, anupokritos): Significa "sem hipocrisia", "sem fingimento". A palavra grega é composta por "a" (não) e "hypokrisis" (hipocrisia), indicando que o amor deve ser genuíno e sem falsidade.
- "Aborrecei" (ἀποστυγέω, apostygeō): Significa "detestar", "odiar profundamente". Paulo usa esta palavra para indicar um sentimento forte contra o mal.
- "Apegai-vos" (κολλάω, kollaō): Significa "aderir", "grudar-se". Esta palavra implica uma ligação forte e inquebrável ao bem.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Amor Autêntico:
- Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, CPAD): Bergstén enfatiza que o amor cristão deve ser genuíno, refletindo o caráter de Cristo em nós. Ele argumenta que um amor fingido não pode cumprir o propósito divino de edificação e unidade no corpo de Cristo.
- Comentário: O amor autêntico é um reflexo da transformação interna operada pelo Espírito Santo. Não é baseado em palavras vazias ou ações superficiais, mas em uma profunda e sincera afeição que procura o bem do outro.
- Oposição ao Mal e Apego ao Bem:
- John Piper (Desiring God): Piper destaca que o amor verdadeiro se manifesta em um ódio ao mal e um apego ao bem. Ele argumenta que o amor cristão não pode ser indiferente à moralidade; amar verdadeiramente significa abominar o pecado e buscar a justiça.
- Comentário: O amor genuíno envolve uma postura ativa contra o mal. Isso inclui não apenas evitar o mal, mas também lutar contra ele e promover o bem. O amor verdadeiro não é passivo, mas dinâmico e transformador.
- Amor como Decisão e Ação:
- Leon Morris (Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova, p. 436): Morris observa que o amor, para ser genuíno, deve ser uma decisão consciente e uma ação contínua. Ele enfatiza que o amor cristão é uma escolha deliberada de buscar o bem do próximo, independentemente das circunstâncias.
- Comentário: O amor verdadeiro não depende de emoções passageiras ou circunstâncias externas. É uma decisão voluntária e um compromisso contínuo de agir em benefício do outro.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel:
- Klyne Snodgrass (Compreendendo Todas as Parábolas de Jesus, CPAD, 2018): Snodgrass argumenta que o amor autêntico é uma marca distintiva dos seguidores de Cristo. Ele ressalta que as parábolas de Jesus frequentemente desafiam os ouvintes a demonstrar um amor sincero e sacrificial.
- William MacDonald (Comentário Bíblico Popular, CPAD): MacDonald destaca que o amor cristão deve ser visível em ações concretas. Ele menciona que o amor fingido é uma contradição ao ensinamento de Cristo e uma negação do Evangelho.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Demonstrar amor genuíno envolve sinceridade e transparência em nossas relações. Devemos evitar falsidade e hipocrisia, buscando sempre o bem do próximo.
- Vida pessoal: Cultivar um coração que abomina o mal e se apega ao bem, refletindo o caráter de Cristo em nossas ações diárias.
- Comunidade Cristã: Promover uma cultura de autenticidade e integridade, onde o amor verdadeiro é praticado e encorajado.
Conclusão: O amor verdadeiro, conforme ensinado por Paulo em Romanos 12:9, é sem fingimento e profundamente comprometido com a verdade e a justiça. Este amor é um reflexo do caráter de Deus em nós, evidenciado em ações sinceras e decisões deliberadas de buscar o bem do outro. Escritores reforçam a importância de um amor autêntico e sacrificial como marca distintiva dos seguidores de Cristo, desafiando-nos a viver de acordo com este elevado padrão de amor.
Romanos 12 é um capítulo onde Paulo exorta os cristãos a viverem uma vida que reflete a transformação operada pela renovação da mente em Cristo. No versículo 9, ele especifica que o amor deve ser "não fingido". Esta exortação é parte de um conjunto maior de instruções sobre como os crentes devem se comportar em suas relações uns com os outros e com o mundo, destacando a importância da autenticidade e sinceridade no amor.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Romanos 12:9 - "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem."
- "Amor" (Ἀγάπη, agape): Refere-se ao amor divino e incondicional, distinto do amor eros (romântico) e philia (amizade). Este é o amor que busca o bem do outro sem esperar nada em troca.
- "Não fingido" (ἀνυπόκριτος, anupokritos): Significa "sem hipocrisia", "sem fingimento". A palavra grega é composta por "a" (não) e "hypokrisis" (hipocrisia), indicando que o amor deve ser genuíno e sem falsidade.
- "Aborrecei" (ἀποστυγέω, apostygeō): Significa "detestar", "odiar profundamente". Paulo usa esta palavra para indicar um sentimento forte contra o mal.
- "Apegai-vos" (κολλάω, kollaō): Significa "aderir", "grudar-se". Esta palavra implica uma ligação forte e inquebrável ao bem.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Amor Autêntico:
- Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, CPAD): Bergstén enfatiza que o amor cristão deve ser genuíno, refletindo o caráter de Cristo em nós. Ele argumenta que um amor fingido não pode cumprir o propósito divino de edificação e unidade no corpo de Cristo.
- Comentário: O amor autêntico é um reflexo da transformação interna operada pelo Espírito Santo. Não é baseado em palavras vazias ou ações superficiais, mas em uma profunda e sincera afeição que procura o bem do outro.
- Oposição ao Mal e Apego ao Bem:
- John Piper (Desiring God): Piper destaca que o amor verdadeiro se manifesta em um ódio ao mal e um apego ao bem. Ele argumenta que o amor cristão não pode ser indiferente à moralidade; amar verdadeiramente significa abominar o pecado e buscar a justiça.
- Comentário: O amor genuíno envolve uma postura ativa contra o mal. Isso inclui não apenas evitar o mal, mas também lutar contra ele e promover o bem. O amor verdadeiro não é passivo, mas dinâmico e transformador.
- Amor como Decisão e Ação:
- Leon Morris (Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova, p. 436): Morris observa que o amor, para ser genuíno, deve ser uma decisão consciente e uma ação contínua. Ele enfatiza que o amor cristão é uma escolha deliberada de buscar o bem do próximo, independentemente das circunstâncias.
- Comentário: O amor verdadeiro não depende de emoções passageiras ou circunstâncias externas. É uma decisão voluntária e um compromisso contínuo de agir em benefício do outro.
Opiniões de Escritores da Editora CPAD e Betel:
- Klyne Snodgrass (Compreendendo Todas as Parábolas de Jesus, CPAD, 2018): Snodgrass argumenta que o amor autêntico é uma marca distintiva dos seguidores de Cristo. Ele ressalta que as parábolas de Jesus frequentemente desafiam os ouvintes a demonstrar um amor sincero e sacrificial.
- William MacDonald (Comentário Bíblico Popular, CPAD): MacDonald destaca que o amor cristão deve ser visível em ações concretas. Ele menciona que o amor fingido é uma contradição ao ensinamento de Cristo e uma negação do Evangelho.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Demonstrar amor genuíno envolve sinceridade e transparência em nossas relações. Devemos evitar falsidade e hipocrisia, buscando sempre o bem do próximo.
- Vida pessoal: Cultivar um coração que abomina o mal e se apega ao bem, refletindo o caráter de Cristo em nossas ações diárias.
- Comunidade Cristã: Promover uma cultura de autenticidade e integridade, onde o amor verdadeiro é praticado e encorajado.
Conclusão: O amor verdadeiro, conforme ensinado por Paulo em Romanos 12:9, é sem fingimento e profundamente comprometido com a verdade e a justiça. Este amor é um reflexo do caráter de Deus em nós, evidenciado em ações sinceras e decisões deliberadas de buscar o bem do outro. Escritores reforçam a importância de um amor autêntico e sacrificial como marca distintiva dos seguidores de Cristo, desafiando-nos a viver de acordo com este elevado padrão de amor.
3.1. Amai-vos cordialmente uns aos outros. Um dos maiores desafios do ser humano é o relacionamento interpessoal, nós precisamos aprender a exercitar o amor nos nossos relacionamentos, não há como se relacionar com uma pessoa de acordo com o estabelecido nas Escrituras se não for com as virtudes do fruto do Espírito e a graça de Deus em nossas vidas. Devido à nossa natureza adâmica e pecaminosa, somos imperfeitos, egoístas, convenientes e, às vezes, não abrimos mão das nossas posições radicais. Amar uns aos outros deve ser de forma respeitosa, agradável, educada [Rm 12.10; lPe 1.22]. O amor entre os irmãos deve ser fraternal, cordial, afetuoso, que pertence ao coração. Amar o próximo é repartir o que temos e não dar tudo que temos. Não é perder a nossa personalidade e deixar o outro fazer o que quiser conosco, é viver de forma amigável.
F. F. Bruce (Romanos: introdução e comentário, Vida Nova, 1979, p. 185) comenta sobre Romanos 12.9-21: “As injunções nesta seção ao amor profundo, sincero e prático constituem reminiscências em especial do Sermão do Monte. O amor, a solidariedade e a honra uns para com os outros dentro da fraternidade dos crentes são virtudes que se devem esperar, mas alguma coisa mais é exigida aqui – amor e perdão aos de fora da comunidade, e não menos aos que os perseguem e lhes desejam o mal”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O apóstolo Paulo, em Romanos 12, fornece uma série de instruções práticas para a vida cristã, focando na transformação pela renovação da mente e na vivência de um amor sincero e prático. No versículo 10, ele enfatiza a importância do amor fraternal e da honra mútua entre os crentes. Este trecho é parte de um discurso mais amplo sobre a ética cristã e o comportamento dentro da comunidade de fé.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Romanos 12:10 - "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros."
- "Amai-vos cordialmente" (φιλαδελφία, philadelphia): Refere-se ao amor fraternal, o tipo de afeição e carinho que deve existir entre irmãos. Esta palavra é composta por "philos" (amigo, amado) e "adelphos" (irmão).
- "Com amor fraternal" (φιλαδελφία, philadelphia): Reforça a ideia de um amor mútuo e afetivo que caracteriza os relacionamentos familiares e deve ser a marca dos relacionamentos dentro da comunidade cristã.
- "Preferindo-vos" (προηγούμενοι, proēgoumenoi): Significa "antecipar-se", "tomar a dianteira", sugerindo uma atitude proativa em honrar os outros.
- "Em honra" (τιμῇ, timē): Refere-se ao respeito e à consideração que se deve ter pelos outros. Esta palavra implica valorizar os outros acima de nós mesmos.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Amor Cordial e Fraternal:
- F. F. Bruce (Romanos: introdução e comentário, Vida Nova, 1979, p. 185): Bruce comenta que o amor profundo, sincero e prático entre os crentes é uma reminiscência do Sermão do Monte. Ele destaca que a fraternidade dos crentes deve ser caracterizada por amor, solidariedade e honra.
- Comentário: O amor cordial implica um afeto genuíno e profundo que transcende as relações superficiais. É um amor que envolve cuidado, consideração e um desejo sincero pelo bem-estar do outro.
- Honra Mútua:
- Leon Morris (Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova, p. 436): Morris observa que honrar uns aos outros significa valorizar e respeitar as contribuições e a dignidade de cada pessoa dentro da comunidade. Este tipo de honra é uma expressão prática do amor cristão.
- Comentário: Preferir-se em honra implica uma atitude de humildade e serviço, onde os crentes colocam as necessidades e a dignidade dos outros acima de suas próprias.
- Desafio do Relacionamento Interpessoal:
- Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, CPAD): Bergstén enfatiza que devido à nossa natureza pecaminosa, os relacionamentos interpessoais podem ser desafiadores. No entanto, com a graça de Deus e o fruto do Espírito, podemos amar de forma respeitosa e afetuosa.
- Comentário: Amar cordialmente exige uma transformação do coração e da mente, onde o egoísmo e as posições radicais são substituídos por uma disposição para o compromisso, o respeito e a mutualidade.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Demonstrar amor fraternal envolve ações práticas de cuidado e consideração. É importante buscar ativamente formas de honrar e valorizar os outros.
- Vida pessoal: Cultivar um coração que pratica a humildade e a honra, sempre buscando o bem do próximo e colocando suas necessidades acima das nossas.
- Comunidade Cristã: Promover uma cultura de amor sincero e respeito mútuo, onde cada membro é valorizado e suas contribuições são reconhecidas.
Conclusão: Amar cordialmente uns aos outros, conforme ensinado por Paulo em Romanos 12:10, é um chamado para uma vida de amor fraternal e honra mútua. Este amor é um reflexo da transformação operada pelo Espírito Santo, manifestando-se em ações práticas de cuidado, respeito e consideração pelos outros. Escritores como F. F. Bruce e Leon Morris destacam a importância deste amor sincero e prático, desafiando-nos a viver de acordo com os elevados padrões do Evangelho em nossos relacionamentos diários.
O apóstolo Paulo, em Romanos 12, fornece uma série de instruções práticas para a vida cristã, focando na transformação pela renovação da mente e na vivência de um amor sincero e prático. No versículo 10, ele enfatiza a importância do amor fraternal e da honra mútua entre os crentes. Este trecho é parte de um discurso mais amplo sobre a ética cristã e o comportamento dentro da comunidade de fé.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Romanos 12:10 - "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros."
- "Amai-vos cordialmente" (φιλαδελφία, philadelphia): Refere-se ao amor fraternal, o tipo de afeição e carinho que deve existir entre irmãos. Esta palavra é composta por "philos" (amigo, amado) e "adelphos" (irmão).
- "Com amor fraternal" (φιλαδελφία, philadelphia): Reforça a ideia de um amor mútuo e afetivo que caracteriza os relacionamentos familiares e deve ser a marca dos relacionamentos dentro da comunidade cristã.
- "Preferindo-vos" (προηγούμενοι, proēgoumenoi): Significa "antecipar-se", "tomar a dianteira", sugerindo uma atitude proativa em honrar os outros.
- "Em honra" (τιμῇ, timē): Refere-se ao respeito e à consideração que se deve ter pelos outros. Esta palavra implica valorizar os outros acima de nós mesmos.
Comentário Bíblico e Teológico:
- Amor Cordial e Fraternal:
- F. F. Bruce (Romanos: introdução e comentário, Vida Nova, 1979, p. 185): Bruce comenta que o amor profundo, sincero e prático entre os crentes é uma reminiscência do Sermão do Monte. Ele destaca que a fraternidade dos crentes deve ser caracterizada por amor, solidariedade e honra.
- Comentário: O amor cordial implica um afeto genuíno e profundo que transcende as relações superficiais. É um amor que envolve cuidado, consideração e um desejo sincero pelo bem-estar do outro.
- Honra Mútua:
- Leon Morris (Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova, p. 436): Morris observa que honrar uns aos outros significa valorizar e respeitar as contribuições e a dignidade de cada pessoa dentro da comunidade. Este tipo de honra é uma expressão prática do amor cristão.
- Comentário: Preferir-se em honra implica uma atitude de humildade e serviço, onde os crentes colocam as necessidades e a dignidade dos outros acima de suas próprias.
- Desafio do Relacionamento Interpessoal:
- Eurico Bergstén (Lições Bíblicas, CPAD): Bergstén enfatiza que devido à nossa natureza pecaminosa, os relacionamentos interpessoais podem ser desafiadores. No entanto, com a graça de Deus e o fruto do Espírito, podemos amar de forma respeitosa e afetuosa.
- Comentário: Amar cordialmente exige uma transformação do coração e da mente, onde o egoísmo e as posições radicais são substituídos por uma disposição para o compromisso, o respeito e a mutualidade.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os outros: Demonstrar amor fraternal envolve ações práticas de cuidado e consideração. É importante buscar ativamente formas de honrar e valorizar os outros.
- Vida pessoal: Cultivar um coração que pratica a humildade e a honra, sempre buscando o bem do próximo e colocando suas necessidades acima das nossas.
- Comunidade Cristã: Promover uma cultura de amor sincero e respeito mútuo, onde cada membro é valorizado e suas contribuições são reconhecidas.
Conclusão: Amar cordialmente uns aos outros, conforme ensinado por Paulo em Romanos 12:10, é um chamado para uma vida de amor fraternal e honra mútua. Este amor é um reflexo da transformação operada pelo Espírito Santo, manifestando-se em ações práticas de cuidado, respeito e consideração pelos outros. Escritores como F. F. Bruce e Leon Morris destacam a importância deste amor sincero e prático, desafiando-nos a viver de acordo com os elevados padrões do Evangelho em nossos relacionamentos diários.
3.2. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor. A única dívida que devemos ter é a de amor [Rm 13.8]. Amar o próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios [Mc 12.33]. Nenhum trabalho ou realização no Reino de Deus, nenhum esforço seja de que natureza for, não substitui nem suplanta o amor devedor. O que mais se destaca neste texto é o dever do perdão, se você ofendeu alguém, se a sua consciência está lhe acusando, enquanto não pedir perdão é um eterno devedor. Se você está arranhado com um irmão, é necessário acertar as pendências e as diferenças. Não deva satisfação de uma coisa malfeita a ninguém, não deixe um trato ou uma promessa sem cumprimento. Mesmo o amor sendo uma dívida permanente, precisamos ser recíprocos, corresponder ao máximo o amor de nossos irmãos.
R. N. Champlin – O Novo Testamento interpretado versículo por versículo – Volume 3, Hagnos, 2014, p.1010) comenta sobre Romanos 13.8: “O amor é a única dívida permissível para o crente. É por igual modo, uma dívida necessária e perpétua. Paulo havia salientado no capítulo 12 desta epístola, como o amor deve controlar todas as ações dos crentes, dentro e fora da comunidade da igreja. O amor cristão, similarmente, deve controlar nossas ações no que concerne às questões monetárias. […] O amor, entretanto» é um princípio geral, sendo o cumprimento de todas as obrigações morais, e não somente das obrigações econômicas. Na realidade, o amor é o grande cumpridor da “lei”.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
No capítulo 13 de Romanos, Paulo aborda a relação dos cristãos com as autoridades e com o próximo. Ele enfatiza a importância da obediência às leis civis e, em seguida, discute a responsabilidade moral e ética dos crentes, especialmente em relação ao amor ao próximo. Romanos 13:8 destaca a primazia do amor como uma dívida contínua que nunca pode ser plenamente paga, pois é um mandamento que transcende todas as outras obrigações.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Romanos 13:8 - "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
- "A ninguém devais coisa alguma" (Μηδενὶ μηδὲν ὀφείλετε, Mēdeni mēden opheilete): A palavra "ὀφείλετε" (opheilete) significa dever ou estar em dívida. Paulo instrui a não dever nada a ninguém, exceto o amor.
- "Amor" (ἀγάπη, agapē): Refere-se ao amor sacrificial e incondicional, que é uma marca distintiva do amor cristão. Esta palavra enfatiza uma escolha deliberada de buscar o bem-estar dos outros.
- "Amais uns aos outros" (ἀγαπᾶτε ἀλλήλους, agapate allēlous): O verbo "ἀγαπᾶτε" (agapate) é uma forma imperativa, indicando um mandamento contínuo de amar uns aos outros.
Comentário Bíblico e Teológico:
- A Dívida de Amor:
- R. N. Champlin (O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Volume 3, Hagnos, 2014, p. 1010): Champlin destaca que o amor é a única dívida permissível para o crente e que é uma dívida perpétua. Ele enfatiza que Paulo vê o amor como o controle de todas as ações dos crentes, tanto dentro como fora da igreja, e que este amor é o cumprimento de todas as obrigações morais.
- Comentário: A dívida de amor é permanente e universal, diferentemente das dívidas materiais que podem ser quitadas. Amar ao próximo é um mandamento contínuo que reflete o caráter de Deus e cumpre a lei.
- Amor Como Cumprimento da Lei:
- Leon Morris (Epístola aos Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova, p. 462): Morris comenta que o amor cumpre a lei porque é a essência de todas as obrigações morais. Ao amar o próximo, o crente naturalmente cumpre os mandamentos que regulam as relações interpessoais.
- Comentário: O amor é a essência da lei moral de Deus. Quando amamos, cumprimos não apenas as exigências específicas dos mandamentos, mas também o espírito da lei, que é a preocupação com o bem-estar dos outros.
- Amor e Perdão:
- Comentário Adicional: A referência à necessidade de perdão em amar ao próximo é crucial. Jesus ensina que o perdão é uma parte fundamental do amor cristão (Mateus 6:12). Sem perdão, o amor é incompleto, e a amargura e o ressentimento impedem relacionamentos saudáveis.
- Comentário: Amar implica perdoar. Manter um espírito de perdão contínuo é uma expressão do amor de Deus em nós. O amor verdadeiro busca restaurar e reconciliar, mantendo a comunhão e a paz.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os Outros: Os crentes devem continuamente buscar amar e perdoar, reconhecendo que o amor é uma dívida que nunca pode ser totalmente paga. Este amor deve se manifestar em ações concretas de cuidado e preocupação pelo bem-estar dos outros.
- Vida Pessoal: Manter a consciência limpa em relação aos outros, corrigindo erros e buscando reconciliação quando necessário. Amar o próximo como a si mesmo significa viver de forma ética e justa em todas as áreas da vida.
- Comunidade Cristã: Promover uma cultura de amor e perdão dentro da igreja, onde os membros se esforçam para honrar e valorizar uns aos outros, criando um ambiente de apoio mútuo e crescimento espiritual.
Conclusão: O mandamento de amar ao próximo como a si mesmo, destacado em Romanos 13:8, é um princípio fundamental da ética cristã. Este amor é uma dívida contínua que os crentes devem aos outros, refletindo o caráter de Deus e cumprindo a lei. Escritores como R. N. Champlin e Leon Morris sublinham a importância do amor como o controle de todas as ações cristãs e o cumprimento de todas as obrigações morais. Vivendo este amor, os crentes demonstram a realidade do Evangelho e promovem a paz e a justiça nas suas relações diárias.
No capítulo 13 de Romanos, Paulo aborda a relação dos cristãos com as autoridades e com o próximo. Ele enfatiza a importância da obediência às leis civis e, em seguida, discute a responsabilidade moral e ética dos crentes, especialmente em relação ao amor ao próximo. Romanos 13:8 destaca a primazia do amor como uma dívida contínua que nunca pode ser plenamente paga, pois é um mandamento que transcende todas as outras obrigações.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Romanos 13:8 - "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."
- "A ninguém devais coisa alguma" (Μηδενὶ μηδὲν ὀφείλετε, Mēdeni mēden opheilete): A palavra "ὀφείλετε" (opheilete) significa dever ou estar em dívida. Paulo instrui a não dever nada a ninguém, exceto o amor.
- "Amor" (ἀγάπη, agapē): Refere-se ao amor sacrificial e incondicional, que é uma marca distintiva do amor cristão. Esta palavra enfatiza uma escolha deliberada de buscar o bem-estar dos outros.
- "Amais uns aos outros" (ἀγαπᾶτε ἀλλήλους, agapate allēlous): O verbo "ἀγαπᾶτε" (agapate) é uma forma imperativa, indicando um mandamento contínuo de amar uns aos outros.
Comentário Bíblico e Teológico:
- A Dívida de Amor:
- R. N. Champlin (O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Volume 3, Hagnos, 2014, p. 1010): Champlin destaca que o amor é a única dívida permissível para o crente e que é uma dívida perpétua. Ele enfatiza que Paulo vê o amor como o controle de todas as ações dos crentes, tanto dentro como fora da igreja, e que este amor é o cumprimento de todas as obrigações morais.
- Comentário: A dívida de amor é permanente e universal, diferentemente das dívidas materiais que podem ser quitadas. Amar ao próximo é um mandamento contínuo que reflete o caráter de Deus e cumpre a lei.
- Amor Como Cumprimento da Lei:
- Leon Morris (Epístola aos Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova, p. 462): Morris comenta que o amor cumpre a lei porque é a essência de todas as obrigações morais. Ao amar o próximo, o crente naturalmente cumpre os mandamentos que regulam as relações interpessoais.
- Comentário: O amor é a essência da lei moral de Deus. Quando amamos, cumprimos não apenas as exigências específicas dos mandamentos, mas também o espírito da lei, que é a preocupação com o bem-estar dos outros.
- Amor e Perdão:
- Comentário Adicional: A referência à necessidade de perdão em amar ao próximo é crucial. Jesus ensina que o perdão é uma parte fundamental do amor cristão (Mateus 6:12). Sem perdão, o amor é incompleto, e a amargura e o ressentimento impedem relacionamentos saudáveis.
- Comentário: Amar implica perdoar. Manter um espírito de perdão contínuo é uma expressão do amor de Deus em nós. O amor verdadeiro busca restaurar e reconciliar, mantendo a comunhão e a paz.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os Outros: Os crentes devem continuamente buscar amar e perdoar, reconhecendo que o amor é uma dívida que nunca pode ser totalmente paga. Este amor deve se manifestar em ações concretas de cuidado e preocupação pelo bem-estar dos outros.
- Vida Pessoal: Manter a consciência limpa em relação aos outros, corrigindo erros e buscando reconciliação quando necessário. Amar o próximo como a si mesmo significa viver de forma ética e justa em todas as áreas da vida.
- Comunidade Cristã: Promover uma cultura de amor e perdão dentro da igreja, onde os membros se esforçam para honrar e valorizar uns aos outros, criando um ambiente de apoio mútuo e crescimento espiritual.
Conclusão: O mandamento de amar ao próximo como a si mesmo, destacado em Romanos 13:8, é um princípio fundamental da ética cristã. Este amor é uma dívida contínua que os crentes devem aos outros, refletindo o caráter de Deus e cumprindo a lei. Escritores como R. N. Champlin e Leon Morris sublinham a importância do amor como o controle de todas as ações cristãs e o cumprimento de todas as obrigações morais. Vivendo este amor, os crentes demonstram a realidade do Evangelho e promovem a paz e a justiça nas suas relações diárias.
3.3. Suportando-vos uns aos outros em amor. Só temos condições de suportar alguém se for em amor [Ef 4.2]. Conscientizar de que o cristão precisa suportar os outros com amor, pois o maior mandamento divino está na área do amor; a lei de Cristo é o amor [Rm 13.1-8]. Só o amor cristão poderá nos fazer suportar as cargas pesadas uns dos outros com mais facilidade. Somente com amor temos condições de sofrer, crer, esperar e suportar uns aos outros [ 1 Co 13.7]. Com amor suportam os as imperfeições, as limitações, as fraquezas. Com amor não reagimos de forma abrupta, não nos irritamos facilmente, não nos ofendemos por qualquer coisa nem damos o troco na mesma moeda, não nos vingamos a nós mesmos.
John Stott (A mensagem de Efésios, ABU, 2001, p. 104-106) comenta sobre Efésios 4.2, enfatizando que a vida digna do nosso chamamento é caracterizada pelas qualidades mencionadas neste versículo, dentre as quais encontramos a tolerância mútua e o amor: “A unidade cristã depende da caridade da nossa conduta. Paulo apela a nós no sentido de vivermos uma vida de amor. É aqui que ele começa, e também é aqui que nós devemos começar. Há pessoas em demasia que começam com as estruturas (e estruturas de algum tipo são indispensáveis), mas o apóstolo começa com qualidade morais. (…) suportar uns aos outros fala daquela mútua tolerância sem a qual nenhum grupo de seres humanos pode conviver em paz. O amor é a qualidade final, que abrange os quatro anteriores, e é a coroa e a soma de todas as virtudes. Visto que amar é procurar de modo construtivo o bem-estar do outros e o bem da comunidade, suas propriedades são celebrados em Colossenses 3.1-4-7.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Em Efésios 4, Paulo exorta os crentes a viverem de maneira digna da vocação a que foram chamados, enfatizando a unidade do corpo de Cristo. Ele destaca virtudes como humildade, mansidão, paciência e, especialmente, o amor, que é fundamental para manter a unidade entre os crentes. Suportar uns aos outros em amor é essencial para a coesão e harmonia dentro da comunidade cristã.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Efésios 4:2 - "com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,"
- "Humildade" (ταπεινοφροσύνη, tapeinophrosynē): Refere-se a uma atitude de modéstia e ausência de arrogância.
- "Mansidão" (πραΰτης, praotēs): Implica gentileza e suavidade, uma disposição pacífica e controlada.
- "Longanimidade" (μακροθυμία, makrothymia): Significa paciência, especialmente em face de provocações ou dificuldades.
- "Suportando-vos uns aos outros" (ἀνεχόμενοι ἀλλήλων, anechomenoi allēlōn): O verbo "ἀνεχόμενοι" (anechomenoi) sugere a ideia de suportar ou tolerar, implicando uma disposição de suportar as falhas e imperfeições dos outros.
- "Amor" (ἀγάπη, agapē): Refere-se ao amor sacrificial e incondicional, que é uma escolha deliberada de buscar o bem-estar dos outros.
Comentário Bíblico e Teológico:
- A Unidade no Amor:
- John Stott (A Mensagem de Efésios, ABU, 2001, p. 104-106): Stott enfatiza que a unidade cristã depende da caridade na conduta. Ele destaca que a tolerância mútua é essencial para qualquer grupo de seres humanos viver em paz e que o amor é a qualidade final que abrange todas as outras virtudes.
- Comentário: A unidade na igreja não pode ser mantida sem o amor. Este amor envolve humildade, mansidão, paciência e uma disposição para suportar as falhas e fraquezas dos outros. É uma expressão prática do mandamento de Jesus de amar uns aos outros.
- O Amor como Base para a Tolerância:
- F. F. Bruce (Romanos: Introdução e Comentário, Vida Nova, 1979, p. 185): Bruce comenta que o amor é a base para suportar uns aos outros. Sem amor, a tolerância mútua seria insustentável.
- Comentário: Suportar uns aos outros em amor significa mais do que apenas tolerar; implica uma disposição ativa de ajudar e apoiar, refletindo o amor sacrificial de Cristo.
- Virtudes Necessárias para Suportar:
- Comentário Adicional: As virtudes de humildade, mansidão e paciência são fundamentais para suportar uns aos outros. Estas virtudes ajudam os crentes a não reagirem de forma abrupta, a não se irritarem facilmente e a não buscarem vingança.
- Comentário: A prática destas virtudes cria um ambiente onde os relacionamentos podem florescer e onde as diferenças e conflitos podem ser resolvidos de maneira construtiva e amorosa.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os Outros: Os crentes são chamados a demonstrar humildade, mansidão e paciência em suas interações. Suportar uns aos outros em amor significa estar disposto a perdoar e a ajudar os outros, mesmo quando isso exige sacrifício pessoal.
- Vida Pessoal: Desenvolver uma atitude de humildade e mansidão nas relações diárias, evitando a arrogância e a impaciência. Buscar ser uma influência positiva e construtiva no meio em que vive.
- Comunidade Cristã: Promover um ambiente de amor e aceitação na igreja, onde os membros se esforçam para apoiar e encorajar uns aos outros, refletindo o amor de Cristo em todas as suas ações.
Conclusão: Suportar uns aos outros em amor, como enfatizado em Efésios 4:2, é fundamental para a unidade e harmonia na comunidade cristã. As virtudes de humildade, mansidão e paciência são essenciais para manter essa unidade, e o amor sacrificial e incondicional é a base para todas as interações entre os crentes. Comentários de estudiosos como John Stott e F. F. Bruce ressaltam a importância do amor como o cumprimento das obrigações morais e a chave para viver em paz e unidade. Vivendo este amor, os crentes demonstram a realidade do Evangelho e promovem a paz e a justiça em suas relações diárias.
Em Efésios 4, Paulo exorta os crentes a viverem de maneira digna da vocação a que foram chamados, enfatizando a unidade do corpo de Cristo. Ele destaca virtudes como humildade, mansidão, paciência e, especialmente, o amor, que é fundamental para manter a unidade entre os crentes. Suportar uns aos outros em amor é essencial para a coesão e harmonia dentro da comunidade cristã.
Análise Bíblica e Raiz das Palavras em Grego:
- Efésios 4:2 - "com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,"
- "Humildade" (ταπεινοφροσύνη, tapeinophrosynē): Refere-se a uma atitude de modéstia e ausência de arrogância.
- "Mansidão" (πραΰτης, praotēs): Implica gentileza e suavidade, uma disposição pacífica e controlada.
- "Longanimidade" (μακροθυμία, makrothymia): Significa paciência, especialmente em face de provocações ou dificuldades.
- "Suportando-vos uns aos outros" (ἀνεχόμενοι ἀλλήλων, anechomenoi allēlōn): O verbo "ἀνεχόμενοι" (anechomenoi) sugere a ideia de suportar ou tolerar, implicando uma disposição de suportar as falhas e imperfeições dos outros.
- "Amor" (ἀγάπη, agapē): Refere-se ao amor sacrificial e incondicional, que é uma escolha deliberada de buscar o bem-estar dos outros.
Comentário Bíblico e Teológico:
- A Unidade no Amor:
- John Stott (A Mensagem de Efésios, ABU, 2001, p. 104-106): Stott enfatiza que a unidade cristã depende da caridade na conduta. Ele destaca que a tolerância mútua é essencial para qualquer grupo de seres humanos viver em paz e que o amor é a qualidade final que abrange todas as outras virtudes.
- Comentário: A unidade na igreja não pode ser mantida sem o amor. Este amor envolve humildade, mansidão, paciência e uma disposição para suportar as falhas e fraquezas dos outros. É uma expressão prática do mandamento de Jesus de amar uns aos outros.
- O Amor como Base para a Tolerância:
- F. F. Bruce (Romanos: Introdução e Comentário, Vida Nova, 1979, p. 185): Bruce comenta que o amor é a base para suportar uns aos outros. Sem amor, a tolerância mútua seria insustentável.
- Comentário: Suportar uns aos outros em amor significa mais do que apenas tolerar; implica uma disposição ativa de ajudar e apoiar, refletindo o amor sacrificial de Cristo.
- Virtudes Necessárias para Suportar:
- Comentário Adicional: As virtudes de humildade, mansidão e paciência são fundamentais para suportar uns aos outros. Estas virtudes ajudam os crentes a não reagirem de forma abrupta, a não se irritarem facilmente e a não buscarem vingança.
- Comentário: A prática destas virtudes cria um ambiente onde os relacionamentos podem florescer e onde as diferenças e conflitos podem ser resolvidos de maneira construtiva e amorosa.
Aplicação Prática:
- Relacionamento com os Outros: Os crentes são chamados a demonstrar humildade, mansidão e paciência em suas interações. Suportar uns aos outros em amor significa estar disposto a perdoar e a ajudar os outros, mesmo quando isso exige sacrifício pessoal.
- Vida Pessoal: Desenvolver uma atitude de humildade e mansidão nas relações diárias, evitando a arrogância e a impaciência. Buscar ser uma influência positiva e construtiva no meio em que vive.
- Comunidade Cristã: Promover um ambiente de amor e aceitação na igreja, onde os membros se esforçam para apoiar e encorajar uns aos outros, refletindo o amor de Cristo em todas as suas ações.
Conclusão: Suportar uns aos outros em amor, como enfatizado em Efésios 4:2, é fundamental para a unidade e harmonia na comunidade cristã. As virtudes de humildade, mansidão e paciência são essenciais para manter essa unidade, e o amor sacrificial e incondicional é a base para todas as interações entre os crentes. Comentários de estudiosos como John Stott e F. F. Bruce ressaltam a importância do amor como o cumprimento das obrigações morais e a chave para viver em paz e unidade. Vivendo este amor, os crentes demonstram a realidade do Evangelho e promovem a paz e a justiça em suas relações diárias.
EU ENSINEI QUE:
O amor não pode ser fingido. Não pode ser da boca para fora, com máscaras, mas autêntico e verdadeiro.
CONCLUSÃO
Amar não é aceitar tudo, pois, onde tudo é aceito, presume-se que haja falta de amor, pois nem Deus com o Seu amor infinito aceita tudo. O amor não é desorganizado, relaxado, indisciplinado nem se porta com indecência, mas com coerência, sensatez e prudência.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O amor, conforme ensinado nas Escrituras, vai muito além de um mero sentimento ou aceitação indiscriminada. É uma virtude profunda e complexa que exige coerência, sensatez e prudência em sua prática. A verdadeira essência do amor cristão é refletida na capacidade de equilibrar a compaixão e a disciplina, a aceitação e a correção.
A Natureza do Amor Cristão
- Amor e Disciplina:
- O amor autêntico não ignora a necessidade de disciplina. Conforme Hebreus 12:6, "Porque o Senhor disciplina a quem ama, e educa todo aquele a quem recebe por filho." A correção é um componente essencial do amor, refletindo a preocupação genuína pelo bem-estar do outro.
- Amor e Verdade:
- O amor se regozija com a verdade (1 Coríntios 13:6). Isso implica que o amor não compactua com a mentira ou a injustiça. Amar é também falar a verdade com educação e respeito, como ensinado por Paulo em Efésios 4:15, "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo."
- Amor e Tolerância:
- Amar envolve suportar as fraquezas e imperfeições dos outros com paciência e compreensão, como descrito em Efésios 4:2. No entanto, essa tolerância não significa aceitar comportamentos prejudiciais ou pecaminosos. Amar é ajudar o próximo a crescer e melhorar.
Perspectivas Teológicas e Práticas
- John Stott enfatiza que a unidade cristã depende da qualidade moral de nossa conduta. O amor deve ser a base de todas as nossas interações, dentro e fora da comunidade cristã.
- F. F. Bruce destaca que o amor é a base para suportar uns aos outros, e sem ele, a tolerância seria insustentável.
- R. N. Champlin aponta que o amor é o cumprimento de todas as obrigações morais, incluindo as econômicas, refletindo o princípio geral de que o amor é essencial para todas as nossas relações e responsabilidades.
Aplicações Práticas
- No Dia a Dia:
- Praticar o amor com coerência e sensatez significa abordar as situações com equilíbrio, evitando extremos de permissividade ou rigidez excessiva.
- Estabelecer limites claros e justos, mantendo a ordem e a disciplina, enquanto se age com compaixão e compreensão.
- Na Comunidade Cristã:
- Promover um ambiente de amor autêntico, onde a verdade é dita em amor e a disciplina é aplicada com o objetivo de restaurar e edificar.
- Encorajar um ao outro a viver de acordo com os princípios bíblicos, buscando sempre o crescimento mútuo em Cristo.
- Relacionamentos Interpessoais:
- Exercitar a paciência e a tolerância, suportando uns aos outros em amor, enquanto se busca resolver conflitos e diferenças de maneira construtiva.
- Demonstrar um amor que é ativo e sacrificial, refletindo o amor de Cristo em todas as interações.
Conclusão Final
O amor cristão não é desorganizado, relaxado ou indisciplinado. Pelo contrário, é fundamentado na verdade, disciplina e prudência. Este amor exige ação e sacrifício, buscando sempre o bem-estar do próximo e a glorificação de Deus. Vivendo este amor, mostramos ao mundo a verdadeira essência do Evangelho e cumprimos nosso chamado como discípulos de Cristo.
O amor, conforme ensinado nas Escrituras, vai muito além de um mero sentimento ou aceitação indiscriminada. É uma virtude profunda e complexa que exige coerência, sensatez e prudência em sua prática. A verdadeira essência do amor cristão é refletida na capacidade de equilibrar a compaixão e a disciplina, a aceitação e a correção.
A Natureza do Amor Cristão
- Amor e Disciplina:
- O amor autêntico não ignora a necessidade de disciplina. Conforme Hebreus 12:6, "Porque o Senhor disciplina a quem ama, e educa todo aquele a quem recebe por filho." A correção é um componente essencial do amor, refletindo a preocupação genuína pelo bem-estar do outro.
- Amor e Verdade:
- O amor se regozija com a verdade (1 Coríntios 13:6). Isso implica que o amor não compactua com a mentira ou a injustiça. Amar é também falar a verdade com educação e respeito, como ensinado por Paulo em Efésios 4:15, "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo."
- Amor e Tolerância:
- Amar envolve suportar as fraquezas e imperfeições dos outros com paciência e compreensão, como descrito em Efésios 4:2. No entanto, essa tolerância não significa aceitar comportamentos prejudiciais ou pecaminosos. Amar é ajudar o próximo a crescer e melhorar.
Perspectivas Teológicas e Práticas
- John Stott enfatiza que a unidade cristã depende da qualidade moral de nossa conduta. O amor deve ser a base de todas as nossas interações, dentro e fora da comunidade cristã.
- F. F. Bruce destaca que o amor é a base para suportar uns aos outros, e sem ele, a tolerância seria insustentável.
- R. N. Champlin aponta que o amor é o cumprimento de todas as obrigações morais, incluindo as econômicas, refletindo o princípio geral de que o amor é essencial para todas as nossas relações e responsabilidades.
Aplicações Práticas
- No Dia a Dia:
- Praticar o amor com coerência e sensatez significa abordar as situações com equilíbrio, evitando extremos de permissividade ou rigidez excessiva.
- Estabelecer limites claros e justos, mantendo a ordem e a disciplina, enquanto se age com compaixão e compreensão.
- Na Comunidade Cristã:
- Promover um ambiente de amor autêntico, onde a verdade é dita em amor e a disciplina é aplicada com o objetivo de restaurar e edificar.
- Encorajar um ao outro a viver de acordo com os princípios bíblicos, buscando sempre o crescimento mútuo em Cristo.
- Relacionamentos Interpessoais:
- Exercitar a paciência e a tolerância, suportando uns aos outros em amor, enquanto se busca resolver conflitos e diferenças de maneira construtiva.
- Demonstrar um amor que é ativo e sacrificial, refletindo o amor de Cristo em todas as interações.
Conclusão Final
O amor cristão não é desorganizado, relaxado ou indisciplinado. Pelo contrário, é fundamentado na verdade, disciplina e prudência. Este amor exige ação e sacrifício, buscando sempre o bem-estar do próximo e a glorificação de Deus. Vivendo este amor, mostramos ao mundo a verdadeira essência do Evangelho e cumprimos nosso chamado como discípulos de Cristo.
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