TEXTO ÁUREO “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20) COMENTÁRIO EXTRA Comentá...
TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A carta aos Filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo durante seu encarceramento, provavelmente em Roma, por volta de 61 d.C. A igreja de Filipos foi uma das primeiras comunidades cristãs na Europa, fundada durante a segunda viagem missionária de Paulo (Atos 16:12-40). Os filipenses tinham uma forte ligação emocional e espiritual com Paulo, demonstrando grande apoio a ele. Nesta carta, Paulo aborda temas como alegria, humildade, unidade e a esperança cristã.
Análise das Palavras no Grego
- Mas (γὰρ - gar):
- Raiz: γὰρ
- Significado: "Pois", "porque", "mas".
- Comentário: Este termo é frequentemente usado para introduzir uma explicação ou uma justificativa. Aqui, Paulo está contrastando a conduta dos inimigos da cruz de Cristo (Fp 3:18-19) com a cidadania celestial dos crentes.
- Nossa cidade (πολίτευμα - politeuma):
- Raiz: πολιτεία (politeia), de πολίτης (polites) - cidadão.
- Significado: "Comunidade", "cidadania", "estado".
- Comentário: A palavra politeuma sugere uma forma de vida comunitária e responsabilidades cívicas. Paulo usa essa palavra para enfatizar que a verdadeira cidadania dos crentes não é terrena, mas celestial. Para os filipenses, orgulhosos de sua cidadania romana, essa afirmação era profunda e transformadora.
- Está (ὑπάρχει - huparchei):
- Raiz: ὑπάρχω (huparchō) - "existir", "ser", "estar presente".
- Significado: "Exisitr", "estar".
- Comentário: Indica a presença contínua e atual da cidadania celestial dos crentes, em contraste com qualquer outra forma de existência terrena temporária.
- Nos céus (ἐν οὐρανοῖς - en ouranois):
- Raiz: οὐρανός (ouranos) - "céu", "céus".
- Significado: "No céu", "nos céus".
- Comentário: Refere-se à esfera espiritual onde Deus habita. Os céus são a verdadeira pátria dos crentes, onde está Deus e de onde Cristo virá novamente.
- Donde (ἐξ οὗ - ex hou):
- Raiz: ἐκ (ek) - "de", "de dentro de", e ὅς (hos) - "que", "o qual".
- Significado: "De onde".
- Comentário: Indica a origem da esperança dos crentes. Não é algo vindo da terra, mas do céu.
- Esperamos (ἀπεκδεχόμεθα - apekdechometha):
- Raiz: ἀπεκδέχομαι (apekdechomai) - "aguardar ansiosamente".
- Significado: "Aguardar ansiosamente", "esperar com grande expectativa".
- Comentário: Este verbo sugere uma expectativa ativa e ansiosa. Os crentes não apenas esperam passivamente, mas vivem em antecipação ativa pela vinda de Cristo.
- Salvador (σωτῆρα - soter):
- Raiz: σώζω (sōzō) - "salvar", "curar".
- Significado: "Salvador", "libertador".
- Comentário: Soter é um termo frequentemente usado para descrever Jesus Cristo como o redentor da humanidade, aquele que traz salvação e libertação do pecado e da morte.
- Senhor (κύριον - kyrion):
- Raiz: κύριος (kyrios) - "senhor", "mestre".
- Significado: "Senhor", "dono", "mestre".
- Comentário: Kyrios é um título de autoridade e soberania. Jesus não é apenas o Salvador, mas também o Senhor, o soberano governante sobre tudo.
- Jesus Cristo (Ἰησοῦν Χριστόν - Iesoun Christon):
- Raiz: Ἰησοῦς (Iēsous) - "Jesus" e Χριστός (Christos) - "Ungido", "Messias".
- Significado: "Jesus Cristo", "Jesus, o Ungido".
- Comentário: Este nome combina a humanidade e a missão divina de Jesus. Jesus (o nome humano) e Cristo (o título messiânico) juntos enfatizam sua identidade como o Deus-homem que salva e governa.
Aplicação Teológica
Este versículo resume uma das esperanças centrais do cristianismo: a expectativa do retorno de Jesus Cristo. Para Paulo, a cidadania celestial não é apenas um conceito teórico, mas uma realidade prática que influencia a vida diária dos crentes. Viver como cidadãos do céu implica em valores, comportamentos e esperanças diferentes daqueles que são comuns aos cidadãos da terra.
Os crentes são chamados a viver na terra com uma perspectiva celestial, esperando ativamente o retorno de Cristo, o Salvador e Senhor, que transformará a realidade presente em uma nova criação. Esta esperança deve moldar nossas prioridades, ações e atitudes, lembrando-nos constantemente que nossa verdadeira pátria está com Deus, nos céus.
Conclusão
Filipenses 3:20 não é apenas uma declaração sobre onde está a cidadania dos crentes, mas um chamado para viver à luz dessa realidade celestial. Ao entender as raízes gregas das palavras utilizadas, ganhamos uma compreensão mais profunda do que significa viver como cidadãos do céu, aguardando ansiosamente o retorno do nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo.
A carta aos Filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo durante seu encarceramento, provavelmente em Roma, por volta de 61 d.C. A igreja de Filipos foi uma das primeiras comunidades cristãs na Europa, fundada durante a segunda viagem missionária de Paulo (Atos 16:12-40). Os filipenses tinham uma forte ligação emocional e espiritual com Paulo, demonstrando grande apoio a ele. Nesta carta, Paulo aborda temas como alegria, humildade, unidade e a esperança cristã.
Análise das Palavras no Grego
- Mas (γὰρ - gar):
- Raiz: γὰρ
- Significado: "Pois", "porque", "mas".
- Comentário: Este termo é frequentemente usado para introduzir uma explicação ou uma justificativa. Aqui, Paulo está contrastando a conduta dos inimigos da cruz de Cristo (Fp 3:18-19) com a cidadania celestial dos crentes.
- Nossa cidade (πολίτευμα - politeuma):
- Raiz: πολιτεία (politeia), de πολίτης (polites) - cidadão.
- Significado: "Comunidade", "cidadania", "estado".
- Comentário: A palavra politeuma sugere uma forma de vida comunitária e responsabilidades cívicas. Paulo usa essa palavra para enfatizar que a verdadeira cidadania dos crentes não é terrena, mas celestial. Para os filipenses, orgulhosos de sua cidadania romana, essa afirmação era profunda e transformadora.
- Está (ὑπάρχει - huparchei):
- Raiz: ὑπάρχω (huparchō) - "existir", "ser", "estar presente".
- Significado: "Exisitr", "estar".
- Comentário: Indica a presença contínua e atual da cidadania celestial dos crentes, em contraste com qualquer outra forma de existência terrena temporária.
- Nos céus (ἐν οὐρανοῖς - en ouranois):
- Raiz: οὐρανός (ouranos) - "céu", "céus".
- Significado: "No céu", "nos céus".
- Comentário: Refere-se à esfera espiritual onde Deus habita. Os céus são a verdadeira pátria dos crentes, onde está Deus e de onde Cristo virá novamente.
- Donde (ἐξ οὗ - ex hou):
- Raiz: ἐκ (ek) - "de", "de dentro de", e ὅς (hos) - "que", "o qual".
- Significado: "De onde".
- Comentário: Indica a origem da esperança dos crentes. Não é algo vindo da terra, mas do céu.
- Esperamos (ἀπεκδεχόμεθα - apekdechometha):
- Raiz: ἀπεκδέχομαι (apekdechomai) - "aguardar ansiosamente".
- Significado: "Aguardar ansiosamente", "esperar com grande expectativa".
- Comentário: Este verbo sugere uma expectativa ativa e ansiosa. Os crentes não apenas esperam passivamente, mas vivem em antecipação ativa pela vinda de Cristo.
- Salvador (σωτῆρα - soter):
- Raiz: σώζω (sōzō) - "salvar", "curar".
- Significado: "Salvador", "libertador".
- Comentário: Soter é um termo frequentemente usado para descrever Jesus Cristo como o redentor da humanidade, aquele que traz salvação e libertação do pecado e da morte.
- Senhor (κύριον - kyrion):
- Raiz: κύριος (kyrios) - "senhor", "mestre".
- Significado: "Senhor", "dono", "mestre".
- Comentário: Kyrios é um título de autoridade e soberania. Jesus não é apenas o Salvador, mas também o Senhor, o soberano governante sobre tudo.
- Jesus Cristo (Ἰησοῦν Χριστόν - Iesoun Christon):
- Raiz: Ἰησοῦς (Iēsous) - "Jesus" e Χριστός (Christos) - "Ungido", "Messias".
- Significado: "Jesus Cristo", "Jesus, o Ungido".
- Comentário: Este nome combina a humanidade e a missão divina de Jesus. Jesus (o nome humano) e Cristo (o título messiânico) juntos enfatizam sua identidade como o Deus-homem que salva e governa.
Aplicação Teológica
Este versículo resume uma das esperanças centrais do cristianismo: a expectativa do retorno de Jesus Cristo. Para Paulo, a cidadania celestial não é apenas um conceito teórico, mas uma realidade prática que influencia a vida diária dos crentes. Viver como cidadãos do céu implica em valores, comportamentos e esperanças diferentes daqueles que são comuns aos cidadãos da terra.
Os crentes são chamados a viver na terra com uma perspectiva celestial, esperando ativamente o retorno de Cristo, o Salvador e Senhor, que transformará a realidade presente em uma nova criação. Esta esperança deve moldar nossas prioridades, ações e atitudes, lembrando-nos constantemente que nossa verdadeira pátria está com Deus, nos céus.
Conclusão
Filipenses 3:20 não é apenas uma declaração sobre onde está a cidadania dos crentes, mas um chamado para viver à luz dessa realidade celestial. Ao entender as raízes gregas das palavras utilizadas, ganhamos uma compreensão mais profunda do que significa viver como cidadãos do céu, aguardando ansiosamente o retorno do nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo.
VERDADE PRÁTICA
A cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A verdade prática apresentada destaca a importância e o destino final da jornada cristã, que começa com o Novo Nascimento e culmina na entrada na cidade celestial. Esse conceito é fundamental na teologia cristã e encontra suporte em diversas passagens bíblicas. Vamos explorar esse conceito em maior profundidade, analisando algumas dessas passagens e seu significado.
O Novo Nascimento
O Novo Nascimento é um termo usado para descrever a regeneração espiritual que ocorre quando uma pessoa aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Jesus fala sobre isso em João 3:3-7, onde Ele diz a Nicodemos que "quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus". Esse renascimento espiritual é essencial para iniciar a jornada cristã.
A Jornada Cristã
Após o Novo Nascimento, o cristão entra em um caminho de crescimento espiritual, santificação e serviço a Deus. Hebreus 12:1-2 compara a vida cristã a uma corrida, exortando os crentes a correr com perseverança, "olhando firmemente para Jesus, o autor e consumador da nossa fé". Esta metáfora indica que a jornada é contínua e exige dedicação e foco.
A Cidade Celestial
A cidade celestial é uma referência ao céu, a nova Jerusalém mencionada em Apocalipse 21:2-4. Esta é a cidade prometida por Deus onde "Ele habitará com eles; eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou".
Essa cidade representa o destino final da jornada cristã, onde todas as promessas de Deus serão plenamente cumpridas. É um lugar de perfeição, paz e comunhão eterna com Deus, onde não há mais sofrimento ou pecado.
Comentário Bíblico
A mensagem central desta verdade prática é a esperança escatológica que motiva e sustenta os cristãos em sua caminhada. Paulo, em Filipenses 3:13-14, expressa essa perspectiva ao dizer que "prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus". Isso implica que a jornada não é sem propósito, mas dirigida para um fim glorioso.
A certeza da cidade celestial dá aos crentes uma perspectiva eterna que molda suas vidas presentes. Conforme Colossenses 3:1-2, "portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas".
Em resumo, a cidade celestial como alvo final da jornada cristã oferece esperança e propósito, começando com o Novo Nascimento e culminando na plena realização das promessas de Deus. Este entendimento encoraja os crentes a perseverarem na fé, vivendo vidas dedicadas a Deus e aguardando com expectativa a gloriosa conclusão de sua peregrinação terrena.
A verdade prática apresentada destaca a importância e o destino final da jornada cristã, que começa com o Novo Nascimento e culmina na entrada na cidade celestial. Esse conceito é fundamental na teologia cristã e encontra suporte em diversas passagens bíblicas. Vamos explorar esse conceito em maior profundidade, analisando algumas dessas passagens e seu significado.
O Novo Nascimento
O Novo Nascimento é um termo usado para descrever a regeneração espiritual que ocorre quando uma pessoa aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Jesus fala sobre isso em João 3:3-7, onde Ele diz a Nicodemos que "quem não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus". Esse renascimento espiritual é essencial para iniciar a jornada cristã.
A Jornada Cristã
Após o Novo Nascimento, o cristão entra em um caminho de crescimento espiritual, santificação e serviço a Deus. Hebreus 12:1-2 compara a vida cristã a uma corrida, exortando os crentes a correr com perseverança, "olhando firmemente para Jesus, o autor e consumador da nossa fé". Esta metáfora indica que a jornada é contínua e exige dedicação e foco.
A Cidade Celestial
A cidade celestial é uma referência ao céu, a nova Jerusalém mencionada em Apocalipse 21:2-4. Esta é a cidade prometida por Deus onde "Ele habitará com eles; eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou".
Essa cidade representa o destino final da jornada cristã, onde todas as promessas de Deus serão plenamente cumpridas. É um lugar de perfeição, paz e comunhão eterna com Deus, onde não há mais sofrimento ou pecado.
Comentário Bíblico
A mensagem central desta verdade prática é a esperança escatológica que motiva e sustenta os cristãos em sua caminhada. Paulo, em Filipenses 3:13-14, expressa essa perspectiva ao dizer que "prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus". Isso implica que a jornada não é sem propósito, mas dirigida para um fim glorioso.
A certeza da cidade celestial dá aos crentes uma perspectiva eterna que molda suas vidas presentes. Conforme Colossenses 3:1-2, "portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas".
Em resumo, a cidade celestial como alvo final da jornada cristã oferece esperança e propósito, começando com o Novo Nascimento e culminando na plena realização das promessas de Deus. Este entendimento encoraja os crentes a perseverarem na fé, vivendo vidas dedicadas a Deus e aguardando com expectativa a gloriosa conclusão de sua peregrinação terrena.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Segunda-feira – Lucas 23.46; 2 Coríntios 12.2-4: O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos salvos
Lucas 23.46: "Jesus clamou com grande voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, tendo dito isso, expirou."
2 Coríntios 12.2-4: "Conheço um homem em Cristo que há quatorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que aos homens não é lícito falar."
Comentário: No contexto pré-tribulacionista e dispensacionalista, o "Paraíso" mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12 é entendido como uma parte do Céu, onde Deus habita juntamente com os anjos e os salvos. O versículo de Lucas 23.46, onde Jesus entrega seu espírito ao Pai, reforça a crença de que o espírito dos crentes, após a morte, vai imediatamente à presença de Deus, aguardando a ressurreição dos corpos no arrebatamento. Este conceito está alinhado com a visão dispensacionalista de que haverá um período de tribulação na Terra após o arrebatamento dos crentes, que estarão seguros no Paraíso.
Terça-feira – Apocalipse 3.12: A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Apocalipse 3.12: "A quem vencer, eu farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome."
Comentário: A Nova Jerusalém é descrita como a cidade celestial que descerá do céu após o período da tribulação e o Milênio, na visão dispensacionalista. Esta cidade será o local de habitação final dos salvos, onde Deus habitará com eles eternamente. O versículo de Apocalipse 3.12 oferece uma promessa de segurança e pertencimento eterno, um aspecto central para os crentes que aguardam a era vindoura. A cidade celestial simboliza a consumação do plano redentor de Deus e a restauração plena de Sua criação.
Quarta-feira – Colossenses 1.20: A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Colossenses 1.20: "E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus."
Comentário: Em uma perspectiva pré-tribulacionista e dispensacionalista, este versículo fala da reconciliação universal que será plenamente realizada após o retorno de Cristo. A obra de Cristo na cruz é vista como o ponto central dessa reconciliação, que se manifestará em sua plenitude após o arrebatamento da igreja, durante o Milênio e na criação de novos céus e nova terra. Esta visão reforça a expectativa de uma renovação cósmica e a restauração da ordem original da criação de Deus.
Quinta-feira – João 4.10: O rio da água da vida fluirá abundantemente
João 4.10: "Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva."
Comentário: Este versículo, no contexto do dispensacionalismo pré-tribulacionista, aponta para a provisão espiritual que Cristo oferece. A "água viva" é uma metáfora para a vida eterna e a satisfação espiritual que Jesus proporciona. No cenário escatológico, a abundância desta água viva é refletida na visão da Nova Jerusalém, onde o rio da água da vida fluirá (Apocalipse 22.1). Isto simboliza a vida eterna e a comunhão ininterrupta com Deus que os salvos experimentarão na Nova Jerusalém.
Sexta-feira – Filipenses 3.20: A nossa verdadeira morada está nos Céus
Filipenses 3.20: "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo."
Comentário: Este versículo reforça a visão dispensacionalista pré-tribulacionista de que os crentes são cidadãos celestiais, aguardando o arrebatamento quando serão levados para estar com o Senhor. A cidadania celestial destaca a temporariedade da vida terrena e a esperança futura da presença eterna com Deus. Após o arrebatamento, os crentes desfrutarão dessa cidadania celestial durante o período da tribulação na Terra, retornando com Cristo para reinar no Milênio.
Sábado – 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.21,23: A esperança sincera de todo cristão peregrino
2 Coríntios 5.8: "Mas temos confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor."
Filipenses 1.21,23: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro... Ora, de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."
Comentário: Estes versículos enfatizam a esperança do cristão de estar com Cristo após a morte. No entendimento pré-tribulacionista, os crentes que morrem antes do arrebatamento vão imediatamente à presença do Senhor, onde aguardam a ressurreição dos seus corpos. Esta expectativa de estar com Cristo reflete a confiança na promessa da vida eterna e a esperança no retorno iminente de Jesus para buscar a Sua igreja, antes do início do período de tribulação.
Segunda-feira – Lucas 23.46; 2 Coríntios 12.2-4: O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos salvos
Lucas 23.46: "Jesus clamou com grande voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, tendo dito isso, expirou."
2 Coríntios 12.2-4: "Conheço um homem em Cristo que há quatorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que aos homens não é lícito falar."
Comentário: No contexto pré-tribulacionista e dispensacionalista, o "Paraíso" mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12 é entendido como uma parte do Céu, onde Deus habita juntamente com os anjos e os salvos. O versículo de Lucas 23.46, onde Jesus entrega seu espírito ao Pai, reforça a crença de que o espírito dos crentes, após a morte, vai imediatamente à presença de Deus, aguardando a ressurreição dos corpos no arrebatamento. Este conceito está alinhado com a visão dispensacionalista de que haverá um período de tribulação na Terra após o arrebatamento dos crentes, que estarão seguros no Paraíso.
Terça-feira – Apocalipse 3.12: A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Apocalipse 3.12: "A quem vencer, eu farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome."
Comentário: A Nova Jerusalém é descrita como a cidade celestial que descerá do céu após o período da tribulação e o Milênio, na visão dispensacionalista. Esta cidade será o local de habitação final dos salvos, onde Deus habitará com eles eternamente. O versículo de Apocalipse 3.12 oferece uma promessa de segurança e pertencimento eterno, um aspecto central para os crentes que aguardam a era vindoura. A cidade celestial simboliza a consumação do plano redentor de Deus e a restauração plena de Sua criação.
Quarta-feira – Colossenses 1.20: A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Colossenses 1.20: "E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus."
Comentário: Em uma perspectiva pré-tribulacionista e dispensacionalista, este versículo fala da reconciliação universal que será plenamente realizada após o retorno de Cristo. A obra de Cristo na cruz é vista como o ponto central dessa reconciliação, que se manifestará em sua plenitude após o arrebatamento da igreja, durante o Milênio e na criação de novos céus e nova terra. Esta visão reforça a expectativa de uma renovação cósmica e a restauração da ordem original da criação de Deus.
Quinta-feira – João 4.10: O rio da água da vida fluirá abundantemente
João 4.10: "Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva."
Comentário: Este versículo, no contexto do dispensacionalismo pré-tribulacionista, aponta para a provisão espiritual que Cristo oferece. A "água viva" é uma metáfora para a vida eterna e a satisfação espiritual que Jesus proporciona. No cenário escatológico, a abundância desta água viva é refletida na visão da Nova Jerusalém, onde o rio da água da vida fluirá (Apocalipse 22.1). Isto simboliza a vida eterna e a comunhão ininterrupta com Deus que os salvos experimentarão na Nova Jerusalém.
Sexta-feira – Filipenses 3.20: A nossa verdadeira morada está nos Céus
Filipenses 3.20: "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo."
Comentário: Este versículo reforça a visão dispensacionalista pré-tribulacionista de que os crentes são cidadãos celestiais, aguardando o arrebatamento quando serão levados para estar com o Senhor. A cidadania celestial destaca a temporariedade da vida terrena e a esperança futura da presença eterna com Deus. Após o arrebatamento, os crentes desfrutarão dessa cidadania celestial durante o período da tribulação na Terra, retornando com Cristo para reinar no Milênio.
Sábado – 2 Coríntios 5.8; Filipenses 1.21,23: A esperança sincera de todo cristão peregrino
2 Coríntios 5.8: "Mas temos confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor."
Filipenses 1.21,23: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro... Ora, de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."
Comentário: Estes versículos enfatizam a esperança do cristão de estar com Cristo após a morte. No entendimento pré-tribulacionista, os crentes que morrem antes do arrebatamento vão imediatamente à presença do Senhor, onde aguardam a ressurreição dos seus corpos. Esta expectativa de estar com Cristo reflete a confiança na promessa da vida eterna e a esperança no retorno iminente de Jesus para buscar a Sua igreja, antes do início do período de tribulação.
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DINAMICA EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Dinâmica: Preparando-se para a Cidade Celestial
Objetivo: Refletir sobre a esperança da Cidade Celestial descrita na Bíblia e incentivar os participantes a considerarem como podem viver de forma mais alinhada com essa esperança em suas vidas diárias.
Material Necessário:
- Bíblias
- Papel e canetas
- Papel grande ou quadro para anotações
Passos:
- Introdução (10 minutos):
- Comece com uma breve explanação sobre o tema da Cidade Celestial, usando as passagens principais como base (Apocalipse 21:2-3, Hebreus 11:9-10, entre outros).
- Explique a importância de manter essa esperança viva em nossas vidas cotidianas, mesmo diante dos desafios e distrações deste mundo.
- Estudo Bíblico (15 minutos):
- Divida a classe em pequenos grupos (de 4 a 6 pessoas).
- Distribua cópias das passagens bíblicas mencionadas e peça para que cada grupo leia e discuta o significado desses textos.
- Incentive-os a compartilhar o que esses textos dizem sobre a Cidade Celestial e como isso impacta a vida cristã.
- Dinâmica de Reflexão Pessoal (15 minutos):
- Peça para que cada participante escreva em um papel uma área de sua vida em que deseja refletir se está vivendo de acordo com a esperança da Cidade Celestial (por exemplo: relacionamentos, trabalho, prioridades pessoais, etc.).
- Eles devem refletir sobre como essa área poderia ser mais alinhada com os valores do Reino de Deus.
- Compartilhamento em Grupo (20 minutos):
- Convide os participantes a compartilhar suas reflexões pessoais em seus pequenos grupos.
- Encoraje um ambiente de escuta atenta e de apoio mútuo para que possam aprender uns com os outros.
- Plano de Ação (10 minutos):
- No grupo todo, discuta ideias sobre como podem aplicar essas reflexões em suas vidas diárias.
- Anote as sugestões principais em um papel grande ou quadro.
- Conclusão (5 minutos):
- Encerre com uma breve oração, agradecendo a Deus pela esperança da Cidade Celestial e pedindo Sua ajuda para viverem de acordo com essa esperança todos os dias.
- Incentive-os a compartilhar com outros o que aprenderam e a continuar crescendo na fé e na esperança da vida eterna com Cristo.
Considerações Finais:
Esta dinâmica não apenas permite uma exploração mais profunda do tema bíblico, mas também oferece espaço para aplicação prática e compromisso pessoal. Ao envolver os participantes em discussões significativas e reflexões pessoais, você pode ajudá-los a perceber como a esperança da Cidade Celestial pode transformar suas vidas aqui e agora.
Dinâmica: Preparando-se para a Cidade Celestial
Objetivo: Refletir sobre a esperança da Cidade Celestial descrita na Bíblia e incentivar os participantes a considerarem como podem viver de forma mais alinhada com essa esperança em suas vidas diárias.
Material Necessário:
- Bíblias
- Papel e canetas
- Papel grande ou quadro para anotações
Passos:
- Introdução (10 minutos):
- Comece com uma breve explanação sobre o tema da Cidade Celestial, usando as passagens principais como base (Apocalipse 21:2-3, Hebreus 11:9-10, entre outros).
- Explique a importância de manter essa esperança viva em nossas vidas cotidianas, mesmo diante dos desafios e distrações deste mundo.
- Estudo Bíblico (15 minutos):
- Divida a classe em pequenos grupos (de 4 a 6 pessoas).
- Distribua cópias das passagens bíblicas mencionadas e peça para que cada grupo leia e discuta o significado desses textos.
- Incentive-os a compartilhar o que esses textos dizem sobre a Cidade Celestial e como isso impacta a vida cristã.
- Dinâmica de Reflexão Pessoal (15 minutos):
- Peça para que cada participante escreva em um papel uma área de sua vida em que deseja refletir se está vivendo de acordo com a esperança da Cidade Celestial (por exemplo: relacionamentos, trabalho, prioridades pessoais, etc.).
- Eles devem refletir sobre como essa área poderia ser mais alinhada com os valores do Reino de Deus.
- Compartilhamento em Grupo (20 minutos):
- Convide os participantes a compartilhar suas reflexões pessoais em seus pequenos grupos.
- Encoraje um ambiente de escuta atenta e de apoio mútuo para que possam aprender uns com os outros.
- Plano de Ação (10 minutos):
- No grupo todo, discuta ideias sobre como podem aplicar essas reflexões em suas vidas diárias.
- Anote as sugestões principais em um papel grande ou quadro.
- Conclusão (5 minutos):
- Encerre com uma breve oração, agradecendo a Deus pela esperança da Cidade Celestial e pedindo Sua ajuda para viverem de acordo com essa esperança todos os dias.
- Incentive-os a compartilhar com outros o que aprenderam e a continuar crescendo na fé e na esperança da vida eterna com Cristo.
Considerações Finais:
Esta dinâmica não apenas permite uma exploração mais profunda do tema bíblico, mas também oferece espaço para aplicação prática e compromisso pessoal. Ao envolver os participantes em discussões significativas e reflexões pessoais, você pode ajudá-los a perceber como a esperança da Cidade Celestial pode transformar suas vidas aqui e agora.
Apocalipse 21.9-14; 22.1-5
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Análise Versículo por Versículo e Exploração da Raiz Grega
Apocalipse 21:9-14
Versículo 9: "Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro."
- Análise: O anjo que traz as últimas pragas agora revela a glória da Nova Jerusalém, simbolizando a transição do julgamento para a redenção e glorificação.
- Raiz Grega: "Esposa" (γυναῖκα, gynaika) – reflete a íntima união e relacionamento entre Cristo e a Igreja.
Versículo 10: "E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu."
- Análise: João é levado em espírito para ver a visão da Nova Jerusalém, simbolizando a revelação divina e a origem celestial da cidade.
- Raiz Grega: "Espírito" (πνεύματι, pneumati) – denota a inspiração e o transporte espiritual de João para ver a visão.
Versículo 11: "E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente."
- Análise: A cidade reflete a glória de Deus, resplandecente e pura, simbolizada pelo jaspe e cristal, representando pureza e valor.
- Raiz Grega: "Glória" (δόξαν, doxan) – refere-se ao esplendor e majestade de Deus refletidos na cidade.
Versículo 12: "E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel."
- Análise: As doze portas com os nomes das tribos de Israel mostram a inclusão de Israel na nova aliança e a proteção divina.
- Raiz Grega: "Portas" (πύλαι, pylai) – simbolizam acesso, entrada e a proteção do povo de Deus.
Versículo 13: "Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas."
- Análise: A distribuição das portas em todas as direções enfatiza a universalidade do convite para entrar na cidade celestial.
- Raiz Grega: "Três" (τρεῖς, treis) – número que simboliza perfeição e completude divina.
Versículo 14: "E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."
- Análise: Os doze fundamentos com os nomes dos apóstolos mostram a base doutrinária da Igreja, fundada nos ensinamentos dos apóstolos.
- Raiz Grega: "Fundamentos" (θεμέλια, themelia) – refere-se à base sólida e inabalável da cidade, fundamentada na verdade apostólica.
Apocalipse 22:1-5
Versículo 1: "E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro."
- Análise: O rio da água da vida simboliza a pureza, a vida eterna e a provisão contínua de Deus, fluindo diretamente do Seu trono.
- Raiz Grega: "Água da vida" (ὕδωρ ζωῆς, hydor zoēs) – denota a fonte de vida espiritual e eterna, essencial para a existência eterna.
Versículo 2: "No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações."
- Análise: A árvore da vida proporciona alimento contínuo e cura, simbolizando a plenitude e a restauração completa em Deus.
- Raiz Grega: "Árvore da vida" (ξύλον ζωῆς, xylon zoēs) – enfatiza a continuidade da vida e a bênção eterna.
Versículo 3: "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão."
- Análise: A ausência de maldição e a presença do trono de Deus indicam a restauração plena e a comunhão eterna com Deus.
- Raiz Grega: "Maldição" (κατάθεμα, katathema) – a remoção de toda maldição representa a completa redenção e santidade.
Versículo 4: "E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome."
- Análise: A visão do rosto de Deus representa a comunhão direta e pessoal com Ele, e o nome na testa simboliza pertencimento e identidade em Deus.
- Raiz Grega: "Verão" (ὄψονται, opsontai) – a visão direta de Deus, uma promessa de comunhão íntima e eterna.
Versículo 5: "E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre."
- Análise: A ausência de noite e necessidade de luz artificial simboliza a presença constante e iluminadora de Deus, trazendo segurança e eternidade.
- Raiz Grega: "Alumia" (φωτίζει, phōtizei) – iluminar, denotando a presença de Deus como fonte de toda luz e vida.
Conclusão
Esses versículos de Apocalipse 21 e 22 oferecem uma visão gloriosa da Nova Jerusalém, onde Deus habita com Seu povo, proporcionando vida, cura e luz eternas. A linguagem rica e simbólica ressalta a esperança e a promessa de uma redenção completa, uma vida sem maldição e uma comunhão íntima e eterna com Deus. A análise das raízes gregas revela camadas mais profundas de significado, enriquecendo a compreensão do texto e sua aplicação teológica.
Análise Versículo por Versículo e Exploração da Raiz Grega
Apocalipse 21:9-14
Versículo 9: "Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro."
- Análise: O anjo que traz as últimas pragas agora revela a glória da Nova Jerusalém, simbolizando a transição do julgamento para a redenção e glorificação.
- Raiz Grega: "Esposa" (γυναῖκα, gynaika) – reflete a íntima união e relacionamento entre Cristo e a Igreja.
Versículo 10: "E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu."
- Análise: João é levado em espírito para ver a visão da Nova Jerusalém, simbolizando a revelação divina e a origem celestial da cidade.
- Raiz Grega: "Espírito" (πνεύματι, pneumati) – denota a inspiração e o transporte espiritual de João para ver a visão.
Versículo 11: "E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente."
- Análise: A cidade reflete a glória de Deus, resplandecente e pura, simbolizada pelo jaspe e cristal, representando pureza e valor.
- Raiz Grega: "Glória" (δόξαν, doxan) – refere-se ao esplendor e majestade de Deus refletidos na cidade.
Versículo 12: "E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel."
- Análise: As doze portas com os nomes das tribos de Israel mostram a inclusão de Israel na nova aliança e a proteção divina.
- Raiz Grega: "Portas" (πύλαι, pylai) – simbolizam acesso, entrada e a proteção do povo de Deus.
Versículo 13: "Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas."
- Análise: A distribuição das portas em todas as direções enfatiza a universalidade do convite para entrar na cidade celestial.
- Raiz Grega: "Três" (τρεῖς, treis) – número que simboliza perfeição e completude divina.
Versículo 14: "E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."
- Análise: Os doze fundamentos com os nomes dos apóstolos mostram a base doutrinária da Igreja, fundada nos ensinamentos dos apóstolos.
- Raiz Grega: "Fundamentos" (θεμέλια, themelia) – refere-se à base sólida e inabalável da cidade, fundamentada na verdade apostólica.
Apocalipse 22:1-5
Versículo 1: "E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro."
- Análise: O rio da água da vida simboliza a pureza, a vida eterna e a provisão contínua de Deus, fluindo diretamente do Seu trono.
- Raiz Grega: "Água da vida" (ὕδωρ ζωῆς, hydor zoēs) – denota a fonte de vida espiritual e eterna, essencial para a existência eterna.
Versículo 2: "No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações."
- Análise: A árvore da vida proporciona alimento contínuo e cura, simbolizando a plenitude e a restauração completa em Deus.
- Raiz Grega: "Árvore da vida" (ξύλον ζωῆς, xylon zoēs) – enfatiza a continuidade da vida e a bênção eterna.
Versículo 3: "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão."
- Análise: A ausência de maldição e a presença do trono de Deus indicam a restauração plena e a comunhão eterna com Deus.
- Raiz Grega: "Maldição" (κατάθεμα, katathema) – a remoção de toda maldição representa a completa redenção e santidade.
Versículo 4: "E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome."
- Análise: A visão do rosto de Deus representa a comunhão direta e pessoal com Ele, e o nome na testa simboliza pertencimento e identidade em Deus.
- Raiz Grega: "Verão" (ὄψονται, opsontai) – a visão direta de Deus, uma promessa de comunhão íntima e eterna.
Versículo 5: "E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre."
- Análise: A ausência de noite e necessidade de luz artificial simboliza a presença constante e iluminadora de Deus, trazendo segurança e eternidade.
- Raiz Grega: "Alumia" (φωτίζει, phōtizei) – iluminar, denotando a presença de Deus como fonte de toda luz e vida.
Conclusão
Esses versículos de Apocalipse 21 e 22 oferecem uma visão gloriosa da Nova Jerusalém, onde Deus habita com Seu povo, proporcionando vida, cura e luz eternas. A linguagem rica e simbólica ressalta a esperança e a promessa de uma redenção completa, uma vida sem maldição e uma comunhão íntima e eterna com Deus. A análise das raízes gregas revela camadas mais profundas de significado, enriquecendo a compreensão do texto e sua aplicação teológica.
PLANO DE AULA
INTRODUÇÃO
Os cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros (1 Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso, estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de nossa Jornada Cristã.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Esperança Cristã na Cidade Celestial
Introdução
Os cristãos, iluminados pelo conhecimento das Sagradas Escrituras, compreendem que sua existência transcende este mundo temporal. Como mencionam as Escrituras, somos peregrinos e forasteiros nesta terra (1 Pedro 2:11). O apóstolo Pedro nos exorta a viver como estrangeiros, abstendo-nos dos desejos carnais que combatem contra a nossa alma. Esta consciência molda a perspectiva do cristão sobre a vida presente e a esperança futura.
Peregrinos e Forasteiros
A metáfora de peregrinos e forasteiros não é apenas uma figura de linguagem, mas uma realidade teológica profunda. A teologia cristã vê o mundo presente como uma etapa transitória na jornada espiritual. Paulo, em sua carta aos Filipenses, enfatiza que nossa cidadania está nos céus (Filipenses 3:20). Esta declaração é essencial para a compreensão da identidade cristã. Os crentes vivem neste mundo, mas sua lealdade e destino final pertencem ao Reino Celestial.
A Nova Jerusalém
A descrição da Nova Jerusalém em Apocalipse 21 e 22 oferece uma visão detalhada do destino final dos crentes. João, em sua visão apocalíptica, descreve uma cidade que desce do céu, adornada como uma noiva para seu marido (Apocalipse 21:2). A cidade é um símbolo da perfeição e da comunhão plena entre Deus e Seu povo.
O teólogo Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, publicado pela CPAD, destaca que a Nova Jerusalém representa não apenas um lugar físico, mas a culminação do plano redentor de Deus. Horton explica que a cidade é descrita com dimensões e detalhes que simbolizam a plenitude e a perfeição divina: "A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente" (Apocalipse 21:11). Esta imagem evoca a pureza e a santidade que caracterizam a presença de Deus.
A Glorificação Final
A glorificação final dos crentes é um tema central na escatologia cristã. Paulo, em 1 Coríntios 15, fala sobre a transformação que ocorrerá na ressurreição: "Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual" (1 Coríntios 15:44). Esta transformação é a culminação da obra redentora de Cristo. Os crentes serão revestidos de incorruptibilidade e imortalidade, refletindo a vitória de Cristo sobre a morte.
O pastor e teólogo Antônio Gilberto, em sua obra "A Doutrina do Espírito Santo", também publicada pela CPAD, argumenta que a glorificação é a fase final da salvação, onde os crentes experimentarão a plenitude da redenção. Gilberto enfatiza que a presença de Deus na Nova Jerusalém é o ponto culminante da esperança cristã: "Ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre" (Apocalipse 22:5). Esta luz divina é uma metáfora poderosa da presença contínua e eterna de Deus com Seu povo.
A Vida Eterna na Presença de Deus
A vida eterna na presença de Deus é descrita com detalhes que destacam a restauração e a perfeição. A árvore da vida, mencionada em Apocalipse 22:2, produz frutos mensais e suas folhas são para a cura das nações. Esta imagem é um retorno ao Éden, mas com uma glória e perfeição que excedem a criação original. A presença do trono de Deus e do Cordeiro indica a autoridade e a soberania divina sobre a nova criação.
John F. Walvoord, em seu comentário "The Revelation of Jesus Christ", também sublinha que a presença de Deus é a característica mais significativa da Nova Jerusalém. Para Walvoord, a cidade representa a consumação do plano redentor de Deus, onde a humanidade redimida viverá em comunhão perfeita com seu Criador.
Conclusão
A esperança cristã na cidade celestial é uma âncora segura para a fé. A consciência de que somos peregrinos e forasteiros neste mundo nos motiva a viver de acordo com os princípios do Reino de Deus, aguardando com expectativa o cumprimento de Suas promessas. A Nova Jerusalém, descrita em Apocalipse, não é apenas um lugar de beleza indescritível, mas o cumprimento da comunhão eterna com Deus, onde não haverá mais dor, morte ou maldição. Este é o destino glorioso que aguarda os crentes ao final de sua jornada cristã, uma esperança viva e transformadora que molda a vida presente e orienta a fé na direção da eternidade.
Comentário Bíblico e Teológico sobre a Esperança Cristã na Cidade Celestial
Introdução
Os cristãos, iluminados pelo conhecimento das Sagradas Escrituras, compreendem que sua existência transcende este mundo temporal. Como mencionam as Escrituras, somos peregrinos e forasteiros nesta terra (1 Pedro 2:11). O apóstolo Pedro nos exorta a viver como estrangeiros, abstendo-nos dos desejos carnais que combatem contra a nossa alma. Esta consciência molda a perspectiva do cristão sobre a vida presente e a esperança futura.
Peregrinos e Forasteiros
A metáfora de peregrinos e forasteiros não é apenas uma figura de linguagem, mas uma realidade teológica profunda. A teologia cristã vê o mundo presente como uma etapa transitória na jornada espiritual. Paulo, em sua carta aos Filipenses, enfatiza que nossa cidadania está nos céus (Filipenses 3:20). Esta declaração é essencial para a compreensão da identidade cristã. Os crentes vivem neste mundo, mas sua lealdade e destino final pertencem ao Reino Celestial.
A Nova Jerusalém
A descrição da Nova Jerusalém em Apocalipse 21 e 22 oferece uma visão detalhada do destino final dos crentes. João, em sua visão apocalíptica, descreve uma cidade que desce do céu, adornada como uma noiva para seu marido (Apocalipse 21:2). A cidade é um símbolo da perfeição e da comunhão plena entre Deus e Seu povo.
O teólogo Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, publicado pela CPAD, destaca que a Nova Jerusalém representa não apenas um lugar físico, mas a culminação do plano redentor de Deus. Horton explica que a cidade é descrita com dimensões e detalhes que simbolizam a plenitude e a perfeição divina: "A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente" (Apocalipse 21:11). Esta imagem evoca a pureza e a santidade que caracterizam a presença de Deus.
A Glorificação Final
A glorificação final dos crentes é um tema central na escatologia cristã. Paulo, em 1 Coríntios 15, fala sobre a transformação que ocorrerá na ressurreição: "Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual" (1 Coríntios 15:44). Esta transformação é a culminação da obra redentora de Cristo. Os crentes serão revestidos de incorruptibilidade e imortalidade, refletindo a vitória de Cristo sobre a morte.
O pastor e teólogo Antônio Gilberto, em sua obra "A Doutrina do Espírito Santo", também publicada pela CPAD, argumenta que a glorificação é a fase final da salvação, onde os crentes experimentarão a plenitude da redenção. Gilberto enfatiza que a presença de Deus na Nova Jerusalém é o ponto culminante da esperança cristã: "Ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre" (Apocalipse 22:5). Esta luz divina é uma metáfora poderosa da presença contínua e eterna de Deus com Seu povo.
A Vida Eterna na Presença de Deus
A vida eterna na presença de Deus é descrita com detalhes que destacam a restauração e a perfeição. A árvore da vida, mencionada em Apocalipse 22:2, produz frutos mensais e suas folhas são para a cura das nações. Esta imagem é um retorno ao Éden, mas com uma glória e perfeição que excedem a criação original. A presença do trono de Deus e do Cordeiro indica a autoridade e a soberania divina sobre a nova criação.
John F. Walvoord, em seu comentário "The Revelation of Jesus Christ", também sublinha que a presença de Deus é a característica mais significativa da Nova Jerusalém. Para Walvoord, a cidade representa a consumação do plano redentor de Deus, onde a humanidade redimida viverá em comunhão perfeita com seu Criador.
Conclusão
A esperança cristã na cidade celestial é uma âncora segura para a fé. A consciência de que somos peregrinos e forasteiros neste mundo nos motiva a viver de acordo com os princípios do Reino de Deus, aguardando com expectativa o cumprimento de Suas promessas. A Nova Jerusalém, descrita em Apocalipse, não é apenas um lugar de beleza indescritível, mas o cumprimento da comunhão eterna com Deus, onde não haverá mais dor, morte ou maldição. Este é o destino glorioso que aguarda os crentes ao final de sua jornada cristã, uma esperança viva e transformadora que molda a vida presente e orienta a fé na direção da eternidade.
Palavra-Chave: Cidade
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A palavra "cidade" aparece diversas vezes na Bíblia e em vários contextos. A origem e a raiz dessa palavra variam entre o hebraico do Antigo Testamento e o grego do Novo Testamento.
- Hebraico (Antigo Testamento):
- A palavra hebraica para "cidade" é עִיר (ʿîr).
- Raiz Semítica: Esta palavra está relacionada a uma raiz semítica que significa "despertar" ou "guardar", refletindo a cidade como um lugar protegido, murado e organizado.
- Exemplo de Uso: Gênesis 4:17 – "E aconteceu que Caim edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho, Enoque."
- Grego (Novo Testamento):
- A palavra grega para "cidade" é πόλις (polis).
- Raiz: O termo "polis" é a raiz de muitas palavras modernas, como "política" e "polícia", e se refere a uma comunidade urbana estruturada.
- Exemplo de Uso: Mateus 5:14 – "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte."
Visão Escatológica da "Cidade" na Bíblia
1. A Cidade de Deus vs. Cidades Terrenas
A Bíblia frequentemente contrasta as cidades dos homens com a cidade de Deus. As cidades terrenas são muitas vezes associadas ao pecado e à rebelião contra Deus, enquanto a cidade celestial representa a perfeição e a morada de Deus com Seu povo.
- Babel/Babilônia: Representa a arrogância humana e a tentativa de alcançar Deus por meios próprios (Gênesis 11:4-9; Apocalipse 17-18).
- Jerusalém: Tanto uma cidade histórica significativa como um símbolo espiritual do povo de Deus e, no fim dos tempos, a Nova Jerusalém.
2. A Nova Jerusalém
A visão escatológica mais proeminente da "cidade" na Bíblia é a Nova Jerusalém, descrita em Apocalipse 21-22.
- Apocalipse 21:2 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido."
- Significado: A Nova Jerusalém é a culminação da esperança escatológica cristã. Representa a morada eterna dos santos com Deus, onde não haverá mais dor, sofrimento, ou pecado.
3. Características da Nova Jerusalém
- Fundamentos e Portas: A cidade tem doze fundamentos, com os nomes dos doze apóstolos, e doze portas, com os nomes das doze tribos de Israel (Apocalipse 21:12-14). Isto simboliza a inclusão de todo o povo de Deus, tanto do Antigo como do Novo Testamento.
- A Glória de Deus: A cidade brilha com a glória de Deus, e a sua luz é semelhante a uma pedra preciosíssima, como jaspe, cristal resplandecente (Apocalipse 21:11).
- Presença de Deus: Não haverá templo na cidade, pois o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o seu templo (Apocalipse 21:22).
4. A Vida Eterna na Cidade Celestial
- Árvore da Vida e Rio da Água da Vida: No meio da praça da cidade está a árvore da vida e o rio da água da vida, simbolizando a provisão contínua de Deus (Apocalipse 22:1-2).
- Ausência de Maldição: Ali nunca mais haverá maldição; os servos de Deus o servirão e verão o Seu rosto (Apocalipse 22:3-4).
Conclusão
A palavra "cidade" na Bíblia, seja em hebraico (ʿîr) ou em grego (polis), carrega uma profundidade teológica que vai além de um simples aglomerado urbano. Escatologicamente, a "cidade" representa o clímax da redenção divina: a Nova Jerusalém. Esta cidade simboliza a culminação da história redentora, a morada eterna de Deus com Seu povo, onde reina a paz, a santidade e a presença constante do Senhor. Estudar essas passagens nos proporciona uma visão mais rica e completa do propósito eterno de Deus e da esperança cristã.
A palavra "cidade" aparece diversas vezes na Bíblia e em vários contextos. A origem e a raiz dessa palavra variam entre o hebraico do Antigo Testamento e o grego do Novo Testamento.
- Hebraico (Antigo Testamento):
- A palavra hebraica para "cidade" é עִיר (ʿîr).
- Raiz Semítica: Esta palavra está relacionada a uma raiz semítica que significa "despertar" ou "guardar", refletindo a cidade como um lugar protegido, murado e organizado.
- Exemplo de Uso: Gênesis 4:17 – "E aconteceu que Caim edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho, Enoque."
- Grego (Novo Testamento):
- A palavra grega para "cidade" é πόλις (polis).
- Raiz: O termo "polis" é a raiz de muitas palavras modernas, como "política" e "polícia", e se refere a uma comunidade urbana estruturada.
- Exemplo de Uso: Mateus 5:14 – "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte."
Visão Escatológica da "Cidade" na Bíblia
1. A Cidade de Deus vs. Cidades Terrenas
A Bíblia frequentemente contrasta as cidades dos homens com a cidade de Deus. As cidades terrenas são muitas vezes associadas ao pecado e à rebelião contra Deus, enquanto a cidade celestial representa a perfeição e a morada de Deus com Seu povo.
- Babel/Babilônia: Representa a arrogância humana e a tentativa de alcançar Deus por meios próprios (Gênesis 11:4-9; Apocalipse 17-18).
- Jerusalém: Tanto uma cidade histórica significativa como um símbolo espiritual do povo de Deus e, no fim dos tempos, a Nova Jerusalém.
2. A Nova Jerusalém
A visão escatológica mais proeminente da "cidade" na Bíblia é a Nova Jerusalém, descrita em Apocalipse 21-22.
- Apocalipse 21:2 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido."
- Significado: A Nova Jerusalém é a culminação da esperança escatológica cristã. Representa a morada eterna dos santos com Deus, onde não haverá mais dor, sofrimento, ou pecado.
3. Características da Nova Jerusalém
- Fundamentos e Portas: A cidade tem doze fundamentos, com os nomes dos doze apóstolos, e doze portas, com os nomes das doze tribos de Israel (Apocalipse 21:12-14). Isto simboliza a inclusão de todo o povo de Deus, tanto do Antigo como do Novo Testamento.
- A Glória de Deus: A cidade brilha com a glória de Deus, e a sua luz é semelhante a uma pedra preciosíssima, como jaspe, cristal resplandecente (Apocalipse 21:11).
- Presença de Deus: Não haverá templo na cidade, pois o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o seu templo (Apocalipse 21:22).
4. A Vida Eterna na Cidade Celestial
- Árvore da Vida e Rio da Água da Vida: No meio da praça da cidade está a árvore da vida e o rio da água da vida, simbolizando a provisão contínua de Deus (Apocalipse 22:1-2).
- Ausência de Maldição: Ali nunca mais haverá maldição; os servos de Deus o servirão e verão o Seu rosto (Apocalipse 22:3-4).
Conclusão
A palavra "cidade" na Bíblia, seja em hebraico (ʿîr) ou em grego (polis), carrega uma profundidade teológica que vai além de um simples aglomerado urbano. Escatologicamente, a "cidade" representa o clímax da redenção divina: a Nova Jerusalém. Esta cidade simboliza a culminação da história redentora, a morada eterna de Deus com Seu povo, onde reina a paz, a santidade e a presença constante do Senhor. Estudar essas passagens nos proporciona uma visão mais rica e completa do propósito eterno de Deus e da esperança cristã.
I- O PARAÍSO ETERNO
1- O que é o Paraíso? Uma definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc 23.46). Não há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (2 Co 12.4), que é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Paraíso é um termo que biblicamente se refere ao Céu como a morada de Deus, dos anjos e dos salvos. A palavra "paraíso" deriva do grego παράδεισος (paradeisos), que por sua vez vem do persa pairidaeza, significando "jardim" ou "parque". Este termo é utilizado para descrever um estado ou lugar de bem-aventurança e comunhão plena com Deus.
Referências Bíblicas
- 2 Coríntios 12:2-4: O apóstolo Paulo descreve uma experiência de arrebatamento ao "terceiro céu" e ao "paraíso", um lugar de indescritível glória e revelação divina.
- Análise: Paulo não distingue entre o "terceiro céu" e o "paraíso", sugerindo que ambos referem-se ao mesmo lugar, a morada celestial de Deus.
- Lucas 23:43: Jesus promete ao ladrão arrependido na cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso".
- Análise: A promessa de Jesus garante ao ladrão uma imediata transição para a presença de Deus após a morte, enfatizando a certeza e a proximidade do paraíso para os que são redimidos.
- Lucas 23:46: Jesus entrega Seu espírito ao Pai, confirmando a sua entrada imediata na presença de Deus.
- Análise: Isto reforça a compreensão de que o paraíso é a habitação de Deus, onde os espíritos dos justos vão imediatamente após a morte.
- Apocalipse 2:7: "Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus".
- Análise: A árvore da vida, presente no paraíso, simboliza a vida eterna e a continuidade da bênção divina, conectando o paraíso ao Éden original e à promessa futura de vida eterna.
Visão Teológica
Do ponto de vista teológico, o paraíso representa a plenitude da comunhão com Deus. Na teologia cristã, especialmente nas doutrinas da salvação e da escatologia, o paraíso é visto como a etapa intermediária ou final na jornada da alma redimida.
- Antônio Gilberto, em "Teologia Sistemática Pentecostal", afirma que o paraíso é um estado de bênção imediata para os crentes após a morte, contrastando com os sofrimentos do inferno.
- Stanley Horton, em "Apocalipse: Comentário Bíblico", destaca que o paraíso é a plena expressão da presença de Deus e a recompensa final dos justos, sendo o cumprimento das promessas de bem-aventurança feitas por Cristo.
Visão Escatológica
Escatologicamente, o paraíso está associado tanto ao estado intermediário das almas dos justos após a morte quanto à consumação final no novo céu e nova terra. A escatologia cristã vê o paraíso como um lugar de espera na presença de Deus antes da ressurreição final e o estabelecimento da Nova Jerusalém.
- Ressurreição e Juízo Final: Na consumação dos tempos, os crentes experimentarão a ressurreição dos corpos e a vida eterna no novo céu e nova terra (1 Coríntios 15:52; Apocalipse 21:1-4).
- Nova Jerusalém: Descrita em Apocalipse 21-22, a Nova Jerusalém é a expressão final do paraíso, onde Deus habitará permanentemente com Seu povo.
Aplicação Pessoal
A promessa do paraíso proporciona ao crente uma esperança viva e um objetivo eterno. Saber que o destino final dos justos é a comunhão plena e eterna com Deus molda a perspectiva e as prioridades da vida cristã. A certeza de um lugar na presença de Deus deve motivar a santidade, a perseverança na fé e o evangelismo fervoroso, sabendo que este destino glorioso aguarda todos os que são redimidos por Cristo.
Reflexão Final
A compreensão do paraíso como a morada eterna de Deus e dos salvos fornece um alicerce teológico sólido para a esperança cristã. A promessa de Jesus ao ladrão na cruz exemplifica a graça e a misericórdia disponíveis a todos, independentemente do passado, contanto que haja arrependimento e fé. Esta verdade deve inspirar confiança, alegria e um profundo compromisso com a vida cristã, sabendo que o paraíso é a expressão culminante das bem-aventuranças em Cristo.
O estudo do paraíso como morada eterna dos salvos oferece uma visão rica e multidimensional do destino final dos crentes. A análise bíblica, teológica e escatológica revela que o paraíso é um estado de bem-aventurança na presença de Deus, assegurado pela promessa de Cristo e aguardando a consumação final na Nova Jerusalém. Esta esperança deve encher os corações dos crentes de alegria e expectativa, motivando uma vida de fé e dedicação ao Senhor.
Paraíso é um termo que biblicamente se refere ao Céu como a morada de Deus, dos anjos e dos salvos. A palavra "paraíso" deriva do grego παράδεισος (paradeisos), que por sua vez vem do persa pairidaeza, significando "jardim" ou "parque". Este termo é utilizado para descrever um estado ou lugar de bem-aventurança e comunhão plena com Deus.
Referências Bíblicas
- 2 Coríntios 12:2-4: O apóstolo Paulo descreve uma experiência de arrebatamento ao "terceiro céu" e ao "paraíso", um lugar de indescritível glória e revelação divina.
- Análise: Paulo não distingue entre o "terceiro céu" e o "paraíso", sugerindo que ambos referem-se ao mesmo lugar, a morada celestial de Deus.
- Lucas 23:43: Jesus promete ao ladrão arrependido na cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso".
- Análise: A promessa de Jesus garante ao ladrão uma imediata transição para a presença de Deus após a morte, enfatizando a certeza e a proximidade do paraíso para os que são redimidos.
- Lucas 23:46: Jesus entrega Seu espírito ao Pai, confirmando a sua entrada imediata na presença de Deus.
- Análise: Isto reforça a compreensão de que o paraíso é a habitação de Deus, onde os espíritos dos justos vão imediatamente após a morte.
- Apocalipse 2:7: "Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus".
- Análise: A árvore da vida, presente no paraíso, simboliza a vida eterna e a continuidade da bênção divina, conectando o paraíso ao Éden original e à promessa futura de vida eterna.
Visão Teológica
Do ponto de vista teológico, o paraíso representa a plenitude da comunhão com Deus. Na teologia cristã, especialmente nas doutrinas da salvação e da escatologia, o paraíso é visto como a etapa intermediária ou final na jornada da alma redimida.
- Antônio Gilberto, em "Teologia Sistemática Pentecostal", afirma que o paraíso é um estado de bênção imediata para os crentes após a morte, contrastando com os sofrimentos do inferno.
- Stanley Horton, em "Apocalipse: Comentário Bíblico", destaca que o paraíso é a plena expressão da presença de Deus e a recompensa final dos justos, sendo o cumprimento das promessas de bem-aventurança feitas por Cristo.
Visão Escatológica
Escatologicamente, o paraíso está associado tanto ao estado intermediário das almas dos justos após a morte quanto à consumação final no novo céu e nova terra. A escatologia cristã vê o paraíso como um lugar de espera na presença de Deus antes da ressurreição final e o estabelecimento da Nova Jerusalém.
- Ressurreição e Juízo Final: Na consumação dos tempos, os crentes experimentarão a ressurreição dos corpos e a vida eterna no novo céu e nova terra (1 Coríntios 15:52; Apocalipse 21:1-4).
- Nova Jerusalém: Descrita em Apocalipse 21-22, a Nova Jerusalém é a expressão final do paraíso, onde Deus habitará permanentemente com Seu povo.
Aplicação Pessoal
A promessa do paraíso proporciona ao crente uma esperança viva e um objetivo eterno. Saber que o destino final dos justos é a comunhão plena e eterna com Deus molda a perspectiva e as prioridades da vida cristã. A certeza de um lugar na presença de Deus deve motivar a santidade, a perseverança na fé e o evangelismo fervoroso, sabendo que este destino glorioso aguarda todos os que são redimidos por Cristo.
Reflexão Final
A compreensão do paraíso como a morada eterna de Deus e dos salvos fornece um alicerce teológico sólido para a esperança cristã. A promessa de Jesus ao ladrão na cruz exemplifica a graça e a misericórdia disponíveis a todos, independentemente do passado, contanto que haja arrependimento e fé. Esta verdade deve inspirar confiança, alegria e um profundo compromisso com a vida cristã, sabendo que o paraíso é a expressão culminante das bem-aventuranças em Cristo.
O estudo do paraíso como morada eterna dos salvos oferece uma visão rica e multidimensional do destino final dos crentes. A análise bíblica, teológica e escatológica revela que o paraíso é um estado de bem-aventurança na presença de Deus, assegurado pela promessa de Cristo e aguardando a consumação final na Nova Jerusalém. Esta esperança deve encher os corações dos crentes de alegria e expectativa, motivando uma vida de fé e dedicação ao Senhor.
2- O que é a Cidade Eterna? Depois do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio de fogo (2 Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3). A Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (2 Pe 3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap 21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado glorioso (1Co 15.54).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Cidade Eterna, conhecida como a Nova Jerusalém, é o estado final e glorioso do povo de Deus após o julgamento final e a purificação da Terra. Este conceito é ricamente descrito nos capítulos finais de Apocalipse (21-22) e é o cumprimento das promessas divinas de uma morada eterna para os santos.
Referências Bíblicas
- Apocalipse 20: Descreve o julgamento final e o destino dos ímpios e justos.
- Análise: Após o Milênio e o julgamento final, haverá um novo céu e uma nova terra (Apocalipse 21:1). Este é o contexto em que a Nova Jerusalém é introduzida.
- 2 Pedro 3:10: Fala da purificação da Terra por meio de fogo.
- Análise: Este evento precede o surgimento da Nova Jerusalém, garantindo a renovação e a purificação completa da criação.
- João 14:2-3: Jesus promete preparar um lugar para os santos.
- Análise: Esta promessa é cumprida na Nova Jerusalém, onde Jesus assegura um lugar de habitação eterna para os Seus seguidores.
- Apocalipse 21:1-3: Descreve a descida da Nova Jerusalém dos céus.
- Análise: A Nova Jerusalém é apresentada como a morada de Deus com os homens, marcando a comunhão eterna entre Deus e Seu povo.
Características da Cidade Eterna
- Origem Celestial e Descida à Terra
- A Nova Jerusalém é criada no contexto da renovação após a purificação da Terra (2 Pedro 3:10) e desce dos céus, simbolizando a união do celestial com o terrenal.
- Morfologia e Beleza
- Apocalipse 21:9-27 detalha a estrutura da cidade, com muros de jaspe, ruas de ouro puro, e fundamentos adornados com pedras preciosas.
- Análise: Estas descrições enfatizam a santidade, a beleza e a perfeição da cidade, refletindo a glória de Deus.
- Habitação de Deus com os Homens
- Apocalipse 21:3 destaca que Deus habitará com os homens, e eles serão Seu povo.
- Análise: A presença de Deus é o elemento central da Nova Jerusalém, significando a plena comunhão e ausência de separação entre Deus e a humanidade redimida.
- Ausência de Mal e Sofrimento
- Em Apocalipse 21:4, é prometido que Deus enxugará todas as lágrimas, e não haverá mais morte, tristeza, choro ou dor.
- Análise: Este estado de perfeição e ausência de sofrimento representa a consumação do plano redentor de Deus.
- Vida Eterna e Provisão Divina
- A árvore da vida e o rio da água da vida (Apocalipse 22:1-2) simbolizam a vida eterna e a provisão contínua de Deus para Seus santos.
- Análise: Estas imagens ecoam o Jardim do Éden, mas agora em um contexto de redenção e restauração completa.
Transformação dos Salvos
- Corpos Glorificados
- 1 Coríntios 15:54 fala sobre a transformação dos corpos mortais em imortais.
- Análise: Na Nova Jerusalém, os salvos terão corpos glorificados, livres de corrupção e mortalidade, aptos para habitar eternamente na presença de Deus.
- Cidadania Celestial
- Os salvos serão cidadãos da Nova Jerusalém, desfrutando de uma nova identidade e posição diante de Deus.
- Análise: Esta cidadania implica em direitos e bênçãos eternas, asseguradas pela obra redentora de Cristo.
Teologia e Escatologia
A Cidade Eterna é um tema central na teologia escatológica cristã. Ela representa a consumação do plano de salvação de Deus, onde a redenção alcança sua plenitude.
- Teologia da Presença de Deus
- A Nova Jerusalém enfatiza a teologia da presença de Deus. No Antigo Testamento, a presença de Deus estava confinada ao Tabernáculo e ao Templo. No Novo Testamento, Jesus encarna a presença de Deus. Na escatologia, a presença de Deus é universal e direta.
- Antônio Gilberto em "Teologia Sistemática Pentecostal" afirma que a Nova Jerusalém é a realização final da presença de Deus entre Seu povo, sem barreiras ou intermediários.
- Escatologia da Renovação
- A escatologia cristã inclui a ideia de renovação e restauração de todas as coisas. A Nova Jerusalém é a culminação dessa renovação, onde todas as coisas são feitas novas (Apocalipse 21:5).
- Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, destaca que a Nova Jerusalém simboliza a nova ordem de existência, onde o pecado e suas consequências são completamente erradicados.
Aplicação Pessoal
A promessa da Cidade Eterna oferece ao crente uma esperança que transcende as circunstâncias temporais. Saber que existe um lugar preparado por Jesus, onde a comunhão com Deus será plena e eterna, motiva uma vida de santidade e dedicação.
- Viver com Propósito: A visão da Nova Jerusalém incentiva os crentes a viverem com propósito, sabendo que suas vidas têm um destino eterno.
- Esperança e Perseverança: A promessa de uma morada eterna onde Deus estará presente encoraja os crentes a perseverar na fé, mesmo diante das tribulações.
Conclusão
A Cidade Eterna, a Nova Jerusalém, é a culminação da esperança cristã. É a manifestação final da comunhão eterna entre Deus e Seu povo, um lugar de indescritível glória, beleza e perfeição. Este destino final não apenas proporciona uma esperança viva, mas também molda a vida presente dos crentes, orientando-os para uma existência que reflete a santidade e a glória do Reino de Deus. A promessa da Nova Jerusalém é um convite para viver com a expectativa da eternidade, sabendo que um lugar glorioso nos aguarda, preparado por Cristo, onde habitaremos com Deus para sempre.
A Cidade Eterna, conhecida como a Nova Jerusalém, é o estado final e glorioso do povo de Deus após o julgamento final e a purificação da Terra. Este conceito é ricamente descrito nos capítulos finais de Apocalipse (21-22) e é o cumprimento das promessas divinas de uma morada eterna para os santos.
Referências Bíblicas
- Apocalipse 20: Descreve o julgamento final e o destino dos ímpios e justos.
- Análise: Após o Milênio e o julgamento final, haverá um novo céu e uma nova terra (Apocalipse 21:1). Este é o contexto em que a Nova Jerusalém é introduzida.
- 2 Pedro 3:10: Fala da purificação da Terra por meio de fogo.
- Análise: Este evento precede o surgimento da Nova Jerusalém, garantindo a renovação e a purificação completa da criação.
- João 14:2-3: Jesus promete preparar um lugar para os santos.
- Análise: Esta promessa é cumprida na Nova Jerusalém, onde Jesus assegura um lugar de habitação eterna para os Seus seguidores.
- Apocalipse 21:1-3: Descreve a descida da Nova Jerusalém dos céus.
- Análise: A Nova Jerusalém é apresentada como a morada de Deus com os homens, marcando a comunhão eterna entre Deus e Seu povo.
Características da Cidade Eterna
- Origem Celestial e Descida à Terra
- A Nova Jerusalém é criada no contexto da renovação após a purificação da Terra (2 Pedro 3:10) e desce dos céus, simbolizando a união do celestial com o terrenal.
- Morfologia e Beleza
- Apocalipse 21:9-27 detalha a estrutura da cidade, com muros de jaspe, ruas de ouro puro, e fundamentos adornados com pedras preciosas.
- Análise: Estas descrições enfatizam a santidade, a beleza e a perfeição da cidade, refletindo a glória de Deus.
- Habitação de Deus com os Homens
- Apocalipse 21:3 destaca que Deus habitará com os homens, e eles serão Seu povo.
- Análise: A presença de Deus é o elemento central da Nova Jerusalém, significando a plena comunhão e ausência de separação entre Deus e a humanidade redimida.
- Ausência de Mal e Sofrimento
- Em Apocalipse 21:4, é prometido que Deus enxugará todas as lágrimas, e não haverá mais morte, tristeza, choro ou dor.
- Análise: Este estado de perfeição e ausência de sofrimento representa a consumação do plano redentor de Deus.
- Vida Eterna e Provisão Divina
- A árvore da vida e o rio da água da vida (Apocalipse 22:1-2) simbolizam a vida eterna e a provisão contínua de Deus para Seus santos.
- Análise: Estas imagens ecoam o Jardim do Éden, mas agora em um contexto de redenção e restauração completa.
Transformação dos Salvos
- Corpos Glorificados
- 1 Coríntios 15:54 fala sobre a transformação dos corpos mortais em imortais.
- Análise: Na Nova Jerusalém, os salvos terão corpos glorificados, livres de corrupção e mortalidade, aptos para habitar eternamente na presença de Deus.
- Cidadania Celestial
- Os salvos serão cidadãos da Nova Jerusalém, desfrutando de uma nova identidade e posição diante de Deus.
- Análise: Esta cidadania implica em direitos e bênçãos eternas, asseguradas pela obra redentora de Cristo.
Teologia e Escatologia
A Cidade Eterna é um tema central na teologia escatológica cristã. Ela representa a consumação do plano de salvação de Deus, onde a redenção alcança sua plenitude.
- Teologia da Presença de Deus
- A Nova Jerusalém enfatiza a teologia da presença de Deus. No Antigo Testamento, a presença de Deus estava confinada ao Tabernáculo e ao Templo. No Novo Testamento, Jesus encarna a presença de Deus. Na escatologia, a presença de Deus é universal e direta.
- Antônio Gilberto em "Teologia Sistemática Pentecostal" afirma que a Nova Jerusalém é a realização final da presença de Deus entre Seu povo, sem barreiras ou intermediários.
- Escatologia da Renovação
- A escatologia cristã inclui a ideia de renovação e restauração de todas as coisas. A Nova Jerusalém é a culminação dessa renovação, onde todas as coisas são feitas novas (Apocalipse 21:5).
- Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, destaca que a Nova Jerusalém simboliza a nova ordem de existência, onde o pecado e suas consequências são completamente erradicados.
Aplicação Pessoal
A promessa da Cidade Eterna oferece ao crente uma esperança que transcende as circunstâncias temporais. Saber que existe um lugar preparado por Jesus, onde a comunhão com Deus será plena e eterna, motiva uma vida de santidade e dedicação.
- Viver com Propósito: A visão da Nova Jerusalém incentiva os crentes a viverem com propósito, sabendo que suas vidas têm um destino eterno.
- Esperança e Perseverança: A promessa de uma morada eterna onde Deus estará presente encoraja os crentes a perseverar na fé, mesmo diante das tribulações.
Conclusão
A Cidade Eterna, a Nova Jerusalém, é a culminação da esperança cristã. É a manifestação final da comunhão eterna entre Deus e Seu povo, um lugar de indescritível glória, beleza e perfeição. Este destino final não apenas proporciona uma esperança viva, mas também molda a vida presente dos crentes, orientando-os para uma existência que reflete a santidade e a glória do Reino de Deus. A promessa da Nova Jerusalém é um convite para viver com a expectativa da eternidade, sabendo que um lugar glorioso nos aguarda, preparado por Cristo, onde habitaremos com Deus para sempre.
3- Quando a eternidade começará? De acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja, ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado Eterno (Ap 21; 22). Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passamos com Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova Terra e a Nova Jerusalém!
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Início da Eternidade
De acordo com o estudo atento de Apocalipse e outros textos escatológicos, a eternidade para os crentes começará após uma série de eventos proféticos culminantes. Esta sequência de eventos inclui o Arrebatamento da Igreja, a Grande Tribulação, a Segunda Vinda de Cristo, o Milênio e finalmente o Juízo Final, após o qual entramos no Estado Eterno.
Eventos Proféticos
- Arrebatamento da Igreja
- Referência: 1 Tessalonicenses 4:16-17 – "Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor."
- Análise: Este evento marca o início da série escatológica, onde os crentes são retirados da Terra antes da Grande Tribulação.
- Grande Tribulação
- Referência: Apocalipse 7:14 – "Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro."
- Análise: Um período de sete anos de julgamento divino sobre a Terra, descrito em detalhes em Apocalipse 6-19.
- Segunda Vinda de Cristo
- Referência: Apocalipse 19:11-16 – Descreve a vinda gloriosa de Cristo para estabelecer Seu reino.
- Análise: Este evento culmina com a derrota do Anticristo e das forças do mal, preparando o caminho para o Reino Milenial.
- Reino Milenial
- Referência: Apocalipse 20:1-6 – Descreve o reinado de Cristo por mil anos.
- Análise: Um período literal de mil anos onde Cristo reinará na Terra, trazendo paz e justiça.
- Juízo Final
- Referência: Apocalipse 20:11-15 – Descreve o julgamento diante do Grande Trono Branco.
- Análise: O julgamento final de todos os não-crentes, culminando com a condenação definitiva dos ímpios e Satanás ao lago de fogo.
Estado Eterno
Após esses eventos, a eternidade propriamente dita começa com a criação de um novo céu e uma nova terra, onde os redimidos viverão em comunhão eterna com Deus.
- Novo Céu e Nova Terra
- Referência: Apocalipse 21:1 – "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe."
- Análise: Esta nova criação representa a renovação total do cosmos, livre de pecado e corrupção.
- Nova Jerusalém
- Referência: Apocalipse 21:2-3 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus."
- Análise: A Nova Jerusalém é a morada eterna dos santos, um lugar de indescritível beleza e perfeita comunhão com Deus.
- Estado Eterno
- Referência: Apocalipse 22:1-5 – Descreve o estado eterno dos redimidos.
- Análise: Um estado de bênção perpétua, onde não haverá mais noite, maldição ou separação de Deus. A árvore da vida e o rio da água da vida simbolizam a vida eterna e a provisão contínua de Deus.
Visão Teológica
A transição para a eternidade é uma doutrina central na teologia cristã, particularmente na escatologia.
- Antônio Gilberto, em "Teologia Sistemática Pentecostal", destaca que o Estado Eterno representa a consumação do plano redentor de Deus, onde Ele finalmente habita com Seu povo sem qualquer barreira de pecado ou morte.
- Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, enfatiza que a Nova Jerusalém é a expressão final do Reino de Deus, onde todas as promessas de Deus são cumpridas e a redenção é completa.
Visão Escatológica
Do ponto de vista escatológico, o Estado Eterno é o ponto final do cronograma divino. Os eventos que levam a este estado final são essenciais para entender o propósito redentor de Deus e Sua justiça.
- Millard Erickson, em "Christian Theology", observa que o Estado Eterno é o cumprimento das profecias do Antigo e Novo Testamento sobre a renovação de todas as coisas e a restauração da criação ao seu estado perfeito.
- Wayne Grudem, em "Systematic Theology", ressalta que o Estado Eterno não é apenas um destino, mas um estado contínuo de vida e comunhão com Deus, onde o propósito original da criação é finalmente realizado.
Aplicação Pessoal
A expectativa do Estado Eterno tem implicações práticas e espirituais profundas para os crentes:
- Esperança e Perseverança: A certeza de um futuro glorioso motiva os crentes a perseverarem na fé, mesmo diante de tribulações.
- Viver em Santidade: A promessa da Nova Jerusalém incentiva uma vida de santidade e dedicação a Deus, sabendo que este mundo é temporário e que uma morada eterna nos aguarda.
- Missão e Evangelismo: A consciência do julgamento final e da eternidade deve impulsionar os crentes a compartilhar o evangelho com fervor, para que mais pessoas possam participar desse glorioso futuro.
Conclusão
A eternidade começará após uma série de eventos escatológicos culminantes, que incluem o Arrebatamento da Igreja, a Grande Tribulação, a Segunda Vinda de Cristo, o Milênio e o Juízo Final. O Estado Eterno será caracterizado pela criação de um novo céu e uma nova terra, e pela descida da Nova Jerusalém, onde os redimidos viverão em comunhão eterna com Deus. Esta esperança escatológica não só molda nossa teologia, mas também impacta profundamente nossa vida prática e espiritual, chamando-nos a viver com propósito, santidade e um fervor renovado pela missão de Deus.
Início da Eternidade
De acordo com o estudo atento de Apocalipse e outros textos escatológicos, a eternidade para os crentes começará após uma série de eventos proféticos culminantes. Esta sequência de eventos inclui o Arrebatamento da Igreja, a Grande Tribulação, a Segunda Vinda de Cristo, o Milênio e finalmente o Juízo Final, após o qual entramos no Estado Eterno.
Eventos Proféticos
- Arrebatamento da Igreja
- Referência: 1 Tessalonicenses 4:16-17 – "Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor."
- Análise: Este evento marca o início da série escatológica, onde os crentes são retirados da Terra antes da Grande Tribulação.
- Grande Tribulação
- Referência: Apocalipse 7:14 – "Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro."
- Análise: Um período de sete anos de julgamento divino sobre a Terra, descrito em detalhes em Apocalipse 6-19.
- Segunda Vinda de Cristo
- Referência: Apocalipse 19:11-16 – Descreve a vinda gloriosa de Cristo para estabelecer Seu reino.
- Análise: Este evento culmina com a derrota do Anticristo e das forças do mal, preparando o caminho para o Reino Milenial.
- Reino Milenial
- Referência: Apocalipse 20:1-6 – Descreve o reinado de Cristo por mil anos.
- Análise: Um período literal de mil anos onde Cristo reinará na Terra, trazendo paz e justiça.
- Juízo Final
- Referência: Apocalipse 20:11-15 – Descreve o julgamento diante do Grande Trono Branco.
- Análise: O julgamento final de todos os não-crentes, culminando com a condenação definitiva dos ímpios e Satanás ao lago de fogo.
Estado Eterno
Após esses eventos, a eternidade propriamente dita começa com a criação de um novo céu e uma nova terra, onde os redimidos viverão em comunhão eterna com Deus.
- Novo Céu e Nova Terra
- Referência: Apocalipse 21:1 – "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe."
- Análise: Esta nova criação representa a renovação total do cosmos, livre de pecado e corrupção.
- Nova Jerusalém
- Referência: Apocalipse 21:2-3 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus."
- Análise: A Nova Jerusalém é a morada eterna dos santos, um lugar de indescritível beleza e perfeita comunhão com Deus.
- Estado Eterno
- Referência: Apocalipse 22:1-5 – Descreve o estado eterno dos redimidos.
- Análise: Um estado de bênção perpétua, onde não haverá mais noite, maldição ou separação de Deus. A árvore da vida e o rio da água da vida simbolizam a vida eterna e a provisão contínua de Deus.
Visão Teológica
A transição para a eternidade é uma doutrina central na teologia cristã, particularmente na escatologia.
- Antônio Gilberto, em "Teologia Sistemática Pentecostal", destaca que o Estado Eterno representa a consumação do plano redentor de Deus, onde Ele finalmente habita com Seu povo sem qualquer barreira de pecado ou morte.
- Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, enfatiza que a Nova Jerusalém é a expressão final do Reino de Deus, onde todas as promessas de Deus são cumpridas e a redenção é completa.
Visão Escatológica
Do ponto de vista escatológico, o Estado Eterno é o ponto final do cronograma divino. Os eventos que levam a este estado final são essenciais para entender o propósito redentor de Deus e Sua justiça.
- Millard Erickson, em "Christian Theology", observa que o Estado Eterno é o cumprimento das profecias do Antigo e Novo Testamento sobre a renovação de todas as coisas e a restauração da criação ao seu estado perfeito.
- Wayne Grudem, em "Systematic Theology", ressalta que o Estado Eterno não é apenas um destino, mas um estado contínuo de vida e comunhão com Deus, onde o propósito original da criação é finalmente realizado.
Aplicação Pessoal
A expectativa do Estado Eterno tem implicações práticas e espirituais profundas para os crentes:
- Esperança e Perseverança: A certeza de um futuro glorioso motiva os crentes a perseverarem na fé, mesmo diante de tribulações.
- Viver em Santidade: A promessa da Nova Jerusalém incentiva uma vida de santidade e dedicação a Deus, sabendo que este mundo é temporário e que uma morada eterna nos aguarda.
- Missão e Evangelismo: A consciência do julgamento final e da eternidade deve impulsionar os crentes a compartilhar o evangelho com fervor, para que mais pessoas possam participar desse glorioso futuro.
Conclusão
A eternidade começará após uma série de eventos escatológicos culminantes, que incluem o Arrebatamento da Igreja, a Grande Tribulação, a Segunda Vinda de Cristo, o Milênio e o Juízo Final. O Estado Eterno será caracterizado pela criação de um novo céu e uma nova terra, e pela descida da Nova Jerusalém, onde os redimidos viverão em comunhão eterna com Deus. Esta esperança escatológica não só molda nossa teologia, mas também impacta profundamente nossa vida prática e espiritual, chamando-nos a viver com propósito, santidade e um fervor renovado pela missão de Deus.
SINOPSE I
O Paraíso e a Nova Jerusalém como realidades eternas do Céu.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
II- O ETERNO E PERFEITO ESTADO
1- O estado perfeito à luz da doutrina bíblica. De Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1). Nesse tempo, o propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória. Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as coisas, em que Céu e Terra serão a mesma região (Cl 1.20). Por isso, o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Estado Perfeito à Luz da Doutrina Bíblica
De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia apresenta um propósito divino que culmina na consumação dos séculos. Este propósito é realizado plenamente na Segunda Vinda de Cristo, após o Milênio, com a criação de um Novo Céu e uma Nova Terra. Este estado perfeito e eterno reflete a reconciliação de todas as coisas e a plena realização do plano redentor de Deus.
Fundamentos Bíblicos
- Novo Céu e Nova Terra
- Referência: Apocalipse 21:1 – "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe."
- Análise: A visão de João descreve a renovação completa da criação, simbolizando o fim da antiga ordem e o início de uma nova era de perfeição.
- Reconciliação Geral
- Referência: Colossenses 1:20 – "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus."
- Análise: A reconciliação abrange toda a criação, unindo céu e terra em uma nova realidade de paz e harmonia.
- Glória de Deus
- Referência: Habacuque 2:14 – "Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar."
- Análise: A profecia de Habacuque prevê a totalidade da terra sendo preenchida com a glória de Deus, indicando um estado de completa santidade e perfeição.
Características do Estado Perfeito
- Beleza e Santidade
- Referência: Apocalipse 21:2 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido."
- Análise: A Nova Jerusalém é descrita com uma beleza incomparável, refletindo a santidade e a pureza de Deus.
- Ausência de Pecado
- Referência: Apocalipse 21:27 – "E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro."
- Análise: A ausência de pecado é uma característica central do estado eterno, onde só os redimidos em Cristo podem entrar.
- Perfeição e Pureza
- Referência: Apocalipse 22:3 – "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão."
- Análise: A remoção da maldição e a presença contínua de Deus garantem um estado de perfeição e pureza eterna.
Teologia e Escatologia do Estado Perfeito
O estado perfeito e eterno é o clímax do plano redentor de Deus. Ele é descrito como um lugar de beleza, santidade e perfeição, onde a antiga ordem do pecado é abolida.
- Teologia da Redenção e Restauração
- Antônio Gilberto, em "Teologia Sistemática Pentecostal", argumenta que o estado perfeito representa a culminação da obra redentora de Cristo, onde a criação é restaurada ao seu propósito original de refletir a glória de Deus.
- Wayne Grudem, em "Systematic Theology", enfatiza que a renovação de todas as coisas em um Novo Céu e Nova Terra é a concretização das promessas de Deus, onde a criação é libertada da corrupção e trazida à sua plena glória.
- Escatologia da Esperança e Consumação
- Millard Erickson, em "Christian Theology", observa que o estado perfeito é a realização da esperança escatológica cristã, onde a história culmina na plena manifestação do Reino de Deus.
- Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, destaca que o estado eterno é a consumação dos propósitos divinos, onde a justiça, paz e a presença de Deus são plenamente estabelecidas.
Aplicação Pessoal
A expectativa do estado perfeito e eterno tem implicações profundas para a vida dos crentes:
- Viver em Santidade
- Aplicação: A visão de um futuro sem pecado e repleto da glória de Deus motiva os crentes a buscar uma vida de santidade e pureza no presente.
- Esperança e Perseverança
- Aplicação: A promessa de um estado eterno de perfeição encoraja os crentes a perseverar na fé, mesmo diante de dificuldades e tribulações.
- Missão e Evangelismo
- Aplicação: A certeza de um futuro glorioso impulsiona os crentes a compartilhar o evangelho, convidando outros a participar desta esperança eterna.
Conclusão
O estado perfeito e eterno, como descrito na Bíblia, é o ponto culminante do plano redentor de Deus. Após a Segunda Vinda de Cristo e o Milênio, a criação de um Novo Céu e uma Nova Terra marca o início de um estado eterno de beleza, santidade e perfeição. Esta visão escatológica não apenas molda nossa compreensão teológica, mas também inspira uma vida de santidade, esperança e missão, enquanto aguardamos a plena manifestação do Reino de Deus.
O Estado Perfeito à Luz da Doutrina Bíblica
De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia apresenta um propósito divino que culmina na consumação dos séculos. Este propósito é realizado plenamente na Segunda Vinda de Cristo, após o Milênio, com a criação de um Novo Céu e uma Nova Terra. Este estado perfeito e eterno reflete a reconciliação de todas as coisas e a plena realização do plano redentor de Deus.
Fundamentos Bíblicos
- Novo Céu e Nova Terra
- Referência: Apocalipse 21:1 – "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe."
- Análise: A visão de João descreve a renovação completa da criação, simbolizando o fim da antiga ordem e o início de uma nova era de perfeição.
- Reconciliação Geral
- Referência: Colossenses 1:20 – "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus."
- Análise: A reconciliação abrange toda a criação, unindo céu e terra em uma nova realidade de paz e harmonia.
- Glória de Deus
- Referência: Habacuque 2:14 – "Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar."
- Análise: A profecia de Habacuque prevê a totalidade da terra sendo preenchida com a glória de Deus, indicando um estado de completa santidade e perfeição.
Características do Estado Perfeito
- Beleza e Santidade
- Referência: Apocalipse 21:2 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido."
- Análise: A Nova Jerusalém é descrita com uma beleza incomparável, refletindo a santidade e a pureza de Deus.
- Ausência de Pecado
- Referência: Apocalipse 21:27 – "E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro."
- Análise: A ausência de pecado é uma característica central do estado eterno, onde só os redimidos em Cristo podem entrar.
- Perfeição e Pureza
- Referência: Apocalipse 22:3 – "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão."
- Análise: A remoção da maldição e a presença contínua de Deus garantem um estado de perfeição e pureza eterna.
Teologia e Escatologia do Estado Perfeito
O estado perfeito e eterno é o clímax do plano redentor de Deus. Ele é descrito como um lugar de beleza, santidade e perfeição, onde a antiga ordem do pecado é abolida.
- Teologia da Redenção e Restauração
- Antônio Gilberto, em "Teologia Sistemática Pentecostal", argumenta que o estado perfeito representa a culminação da obra redentora de Cristo, onde a criação é restaurada ao seu propósito original de refletir a glória de Deus.
- Wayne Grudem, em "Systematic Theology", enfatiza que a renovação de todas as coisas em um Novo Céu e Nova Terra é a concretização das promessas de Deus, onde a criação é libertada da corrupção e trazida à sua plena glória.
- Escatologia da Esperança e Consumação
- Millard Erickson, em "Christian Theology", observa que o estado perfeito é a realização da esperança escatológica cristã, onde a história culmina na plena manifestação do Reino de Deus.
- Stanley Horton, em seu comentário sobre Apocalipse, destaca que o estado eterno é a consumação dos propósitos divinos, onde a justiça, paz e a presença de Deus são plenamente estabelecidas.
Aplicação Pessoal
A expectativa do estado perfeito e eterno tem implicações profundas para a vida dos crentes:
- Viver em Santidade
- Aplicação: A visão de um futuro sem pecado e repleto da glória de Deus motiva os crentes a buscar uma vida de santidade e pureza no presente.
- Esperança e Perseverança
- Aplicação: A promessa de um estado eterno de perfeição encoraja os crentes a perseverar na fé, mesmo diante de dificuldades e tribulações.
- Missão e Evangelismo
- Aplicação: A certeza de um futuro glorioso impulsiona os crentes a compartilhar o evangelho, convidando outros a participar desta esperança eterna.
Conclusão
O estado perfeito e eterno, como descrito na Bíblia, é o ponto culminante do plano redentor de Deus. Após a Segunda Vinda de Cristo e o Milênio, a criação de um Novo Céu e uma Nova Terra marca o início de um estado eterno de beleza, santidade e perfeição. Esta visão escatológica não apenas molda nossa compreensão teológica, mas também inspira uma vida de santidade, esperança e missão, enquanto aguardamos a plena manifestação do Reino de Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Estado Perfeito à Luz de Apocalipse 22.1-5
Símbolos do Divino Estado Perfeito
O livro do Apocalipse utiliza vários símbolos para descrever o estado perfeito e eterno de todas as coisas. Estes símbolos comunicam a singularidade desse novo estado e fornecem uma imagem vívida da vida eterna:
- O Rio da Vida
- Referência: Apocalipse 22:1 – "E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro."
- Análise Bíblica: O rio da vida simboliza a vida eterna que flui diretamente do trono de Deus e do Cordeiro. Esta imagem é reminiscente da promessa de Jesus de fornecer a "água da vida" (Jo 4:10). Em Salmos 46:4, um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus simboliza a presença vivificadora de Deus. Em Ezequiel 47:1-12, o rio que flui do templo traz vida e cura por onde passa, reforçando a ideia de uma fonte de vida abundante e eterna.
- Análise Teológica: A imagem do rio enfatiza a continuidade e a abundância da vida que Deus proporciona aos seus. É um fluxo incessante de bênçãos e vida, contrastando com a seca e a morte causadas pelo pecado.
- Análise Escatológica: No estado eterno, a vida é plenamente sustentada e renovada pela presença direta de Deus. O rio que flui do trono de Deus simboliza a provisão contínua e infinita de vida para os redimidos.
- A Árvore da Vida
- Referência: Apocalipse 22:2 – "No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações."
- Análise Bíblica: A árvore da vida remonta ao Jardim do Éden (Gênesis 2:9; 3:22). Sua presença no estado eterno simboliza a restauração e a plenitude da vida que triunfa sobre a morte. Os doze frutos mensais e as folhas para a cura das nações indicam a abundância e a constância da vida divina.
- Análise Teológica: A árvore da vida representa a eterna sustentação e saúde providas por Deus. A vida eterna não é apenas uma existência prolongada, mas uma existência de qualidade superior, plena e perfeita.
- Análise Escatológica: A presença da árvore da vida no estado eterno sinaliza a reversão da maldição do pecado e a plena restauração da criação. É um símbolo de vitória sobre a morte e de comunhão restaurada com Deus.
- Ausência de Males
- Referência: Apocalipse 22:3 – "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão."
- Análise Bíblica: A erradicação da maldição é uma reversão direta da queda (Gênesis 3). No estado eterno, a presença do mal será completamente eliminada.
- Análise Teológica: A ausência de maldição indica a total purificação e santificação dos redimidos. O trono de Deus no meio de seu povo simboliza a restauração da ordem divina e da justiça.
- Análise Escatológica: O estado eterno é caracterizado pela completa ausência de mal, dor e sofrimento. É uma era de paz e justiça, onde a ordem original de Deus é plenamente restaurada.
- Presença de Deus
- Referência: Apocalipse 22:4-5 – "E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre."
- Análise Bíblica: Ver a face de Deus (1 Coríntios 13:12) é uma promessa de intimidade e comunhão profunda. A luz de Deus elimina a necessidade de qualquer outra fonte de luz, indicando a presença constante e a glória de Deus.
- Análise Teológica: A visão de Deus face a face representa a plena revelação e comunhão com Ele. A inscrição do nome de Deus nas testas dos redimidos indica pertencimento e identidade divina.
- Análise Escatológica: A presença de Deus como luz eterna simboliza a perfeição do estado eterno, onde não há escuridão ou separação. Reinar com Deus para sempre reflete a dignidade e a responsabilidade compartilhada com os redimidos.
Aplicação Pessoal
Os símbolos de Apocalipse 22.1-5 não apenas descrevem a glória do estado eterno, mas também inspiram os crentes a viverem com esperança, santidade e fidelidade no presente.
- Esperança e Confiança
- Aplicação: A certeza de um futuro de vida eterna e abundante nos motiva a confiar em Deus e a perseverar em meio às adversidades atuais.
- Santidade e Pureza
- Aplicação: A visão de um estado sem maldição nos incentiva a buscar uma vida de santidade, afastando-nos do pecado e vivendo de acordo com os princípios de Deus.
- Comunhão e Intimidade com Deus
- Aplicação: A promessa de ver a Deus face a face nos chama a cultivar uma relação íntima e pessoal com Ele, antecipando a comunhão plena que teremos na eternidade.
- Missão e Serviço
- Aplicação: A certeza de que reinaremos com Cristo nos desafia a viver em serviço ao próximo e em compromisso com a missão de Deus no mundo, compartilhando a esperança do evangelho.
Conclusão
A visão do estado perfeito e eterno em Apocalipse 22.1-5, com seus ricos símbolos de vida, cura, ausência de mal e presença divina, oferece uma imagem poderosa do destino final dos redimidos. Este estado reflete a consumação do plano redentor de Deus e inspira os crentes a viverem com esperança, santidade e missão, enquanto aguardam a plena manifestação do Reino de Deus.
O Estado Perfeito à Luz de Apocalipse 22.1-5
Símbolos do Divino Estado Perfeito
O livro do Apocalipse utiliza vários símbolos para descrever o estado perfeito e eterno de todas as coisas. Estes símbolos comunicam a singularidade desse novo estado e fornecem uma imagem vívida da vida eterna:
- O Rio da Vida
- Referência: Apocalipse 22:1 – "E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro."
- Análise Bíblica: O rio da vida simboliza a vida eterna que flui diretamente do trono de Deus e do Cordeiro. Esta imagem é reminiscente da promessa de Jesus de fornecer a "água da vida" (Jo 4:10). Em Salmos 46:4, um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus simboliza a presença vivificadora de Deus. Em Ezequiel 47:1-12, o rio que flui do templo traz vida e cura por onde passa, reforçando a ideia de uma fonte de vida abundante e eterna.
- Análise Teológica: A imagem do rio enfatiza a continuidade e a abundância da vida que Deus proporciona aos seus. É um fluxo incessante de bênçãos e vida, contrastando com a seca e a morte causadas pelo pecado.
- Análise Escatológica: No estado eterno, a vida é plenamente sustentada e renovada pela presença direta de Deus. O rio que flui do trono de Deus simboliza a provisão contínua e infinita de vida para os redimidos.
- A Árvore da Vida
- Referência: Apocalipse 22:2 – "No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações."
- Análise Bíblica: A árvore da vida remonta ao Jardim do Éden (Gênesis 2:9; 3:22). Sua presença no estado eterno simboliza a restauração e a plenitude da vida que triunfa sobre a morte. Os doze frutos mensais e as folhas para a cura das nações indicam a abundância e a constância da vida divina.
- Análise Teológica: A árvore da vida representa a eterna sustentação e saúde providas por Deus. A vida eterna não é apenas uma existência prolongada, mas uma existência de qualidade superior, plena e perfeita.
- Análise Escatológica: A presença da árvore da vida no estado eterno sinaliza a reversão da maldição do pecado e a plena restauração da criação. É um símbolo de vitória sobre a morte e de comunhão restaurada com Deus.
- Ausência de Males
- Referência: Apocalipse 22:3 – "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão."
- Análise Bíblica: A erradicação da maldição é uma reversão direta da queda (Gênesis 3). No estado eterno, a presença do mal será completamente eliminada.
- Análise Teológica: A ausência de maldição indica a total purificação e santificação dos redimidos. O trono de Deus no meio de seu povo simboliza a restauração da ordem divina e da justiça.
- Análise Escatológica: O estado eterno é caracterizado pela completa ausência de mal, dor e sofrimento. É uma era de paz e justiça, onde a ordem original de Deus é plenamente restaurada.
- Presença de Deus
- Referência: Apocalipse 22:4-5 – "E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre."
- Análise Bíblica: Ver a face de Deus (1 Coríntios 13:12) é uma promessa de intimidade e comunhão profunda. A luz de Deus elimina a necessidade de qualquer outra fonte de luz, indicando a presença constante e a glória de Deus.
- Análise Teológica: A visão de Deus face a face representa a plena revelação e comunhão com Ele. A inscrição do nome de Deus nas testas dos redimidos indica pertencimento e identidade divina.
- Análise Escatológica: A presença de Deus como luz eterna simboliza a perfeição do estado eterno, onde não há escuridão ou separação. Reinar com Deus para sempre reflete a dignidade e a responsabilidade compartilhada com os redimidos.
Aplicação Pessoal
Os símbolos de Apocalipse 22.1-5 não apenas descrevem a glória do estado eterno, mas também inspiram os crentes a viverem com esperança, santidade e fidelidade no presente.
- Esperança e Confiança
- Aplicação: A certeza de um futuro de vida eterna e abundante nos motiva a confiar em Deus e a perseverar em meio às adversidades atuais.
- Santidade e Pureza
- Aplicação: A visão de um estado sem maldição nos incentiva a buscar uma vida de santidade, afastando-nos do pecado e vivendo de acordo com os princípios de Deus.
- Comunhão e Intimidade com Deus
- Aplicação: A promessa de ver a Deus face a face nos chama a cultivar uma relação íntima e pessoal com Ele, antecipando a comunhão plena que teremos na eternidade.
- Missão e Serviço
- Aplicação: A certeza de que reinaremos com Cristo nos desafia a viver em serviço ao próximo e em compromisso com a missão de Deus no mundo, compartilhando a esperança do evangelho.
Conclusão
A visão do estado perfeito e eterno em Apocalipse 22.1-5, com seus ricos símbolos de vida, cura, ausência de mal e presença divina, oferece uma imagem poderosa do destino final dos redimidos. Este estado reflete a consumação do plano redentor de Deus e inspira os crentes a viverem com esperança, santidade e missão, enquanto aguardam a plena manifestação do Reino de Deus.
SINOPSE II
A vida eterna é descrita na Bíblia como um rio, uma árvore, lugar sem males e a presença eterna de Deus.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
III- O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
1- O que todo crente salvo deve esperar? Os santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl 4.26; Hb 11.16). Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb 11.24-27). Por isso, o cristão que vive neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Estado Final de Todos os Santos
O Que Todo Crente Salvo Deve Esperar?
Os santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, viviam com a esperança de um destino celestial, não considerando esta Terra como sua morada eterna. Esta esperança é profundamente enraizada na fé bíblica e é um tema recorrente na Escritura, refletindo a certeza de um futuro glorioso na presença de Deus.
Exemplos de Fé do Antigo Testamento
- Abraão
- Referência: Hebreus 11:9-10 – "Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus."
- Análise Bíblica: Abraão viveu como peregrino na Terra Prometida, consciente de que sua verdadeira esperança estava na Cidade Celestial, construída por Deus.
- Análise Teológica: A fé de Abraão é um modelo para os crentes, demonstrando que a vida de fé envolve uma expectativa contínua de algo melhor e eterno além desta vida terrena.
- Análise Escatológica: A Cidade Celestial que Abraão esperava simboliza a Nova Jerusalém, a habitação eterna de Deus com os seus santos (Apocalipse 21:2-3).
- Moisés
- Referência: Hebreus 11:24-27 – "Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado, tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa."
- Análise Bíblica: Moisés rejeitou as glórias temporais do Egito, preferindo os sofrimentos do povo de Deus, pois tinha em vista uma recompensa eterna.
- Análise Teológica: A decisão de Moisés reflete a escolha consciente de viver em função das promessas de Deus, com a expectativa de uma recompensa gloriosa além desta vida.
- Análise Escatológica: A recompensa que Moisés esperava é a participação no Reino Eterno de Deus, a vida plena e perfeita na presença divina.
A Esperança Cristã de Uma Cidade Celestial
Os cristãos, como os santos do Antigo Testamento, vivem com a consciência de que são peregrinos neste mundo, aguardando a sua verdadeira pátria celestial.
- Consciência de Peregrinação
- Referência: Hebreus 11:13-16 – "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade."
- Análise Bíblica: A fé dos santos envolvia a confissão de que eram estrangeiros e peregrinos na terra, buscando uma pátria celestial.
- Análise Teológica: Esta perspectiva de fé destaca a natureza transitória da vida terrena e a expectativa de uma morada eterna com Deus.
- Análise Escatológica: A "cidade" preparada por Deus é a Nova Jerusalém, onde os redimidos viverão eternamente com Ele.
- A Nova Jerusalém
- Referência: Apocalipse 21:2-3 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus."
- Análise Bíblica: A Nova Jerusalém é descrita como a habitação de Deus com os homens, um lugar de perfeita comunhão e presença divina.
- Análise Teológica: A imagem da Nova Jerusalém simboliza a realização plena do propósito redentor de Deus, onde Ele habita eternamente com o Seu povo.
- Análise Escatológica: Este é o destino final dos redimidos, um estado de felicidade eterna na presença de Deus, livre de todo sofrimento e pecado.
Aplicação Pessoal
A certeza do estado final dos santos oferece esperança e orientação prática para a vida dos crentes hoje:
- Viver como Peregrinos
- Aplicação: Os cristãos são chamados a viver como peregrinos, conscientes de que esta vida é transitória e que a verdadeira pátria é celestial. Isso deve moldar nossas prioridades e valores, focando nas coisas eternas e não nas temporais.
- Esperança e Perseverança
- Aplicação: A expectativa da Nova Jerusalém motiva os crentes a perseverarem na fé, mesmo em meio a dificuldades e tribulações, sabendo que uma glória eterna os aguarda.
- Fidelidade e Serviço
- Aplicação: A certeza do destino final deve inspirar uma vida de fidelidade a Deus e serviço ao próximo, refletindo o amor e a esperança que temos em Cristo.
Conclusão
O estado final dos santos, como descrito nas Escrituras, é uma esperança viva e poderosa que molda a vida cristã. A exemplo de Abraão e Moisés, os crentes são chamados a viver com a expectativa da Cidade Celestial, a Nova Jerusalém, onde habitarão eternamente com Deus. Esta esperança escatológica não só oferece conforto e propósito, mas também inspira uma vida de santidade, fidelidade e serviço no presente.
O Estado Final de Todos os Santos
O Que Todo Crente Salvo Deve Esperar?
Os santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, viviam com a esperança de um destino celestial, não considerando esta Terra como sua morada eterna. Esta esperança é profundamente enraizada na fé bíblica e é um tema recorrente na Escritura, refletindo a certeza de um futuro glorioso na presença de Deus.
Exemplos de Fé do Antigo Testamento
- Abraão
- Referência: Hebreus 11:9-10 – "Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus."
- Análise Bíblica: Abraão viveu como peregrino na Terra Prometida, consciente de que sua verdadeira esperança estava na Cidade Celestial, construída por Deus.
- Análise Teológica: A fé de Abraão é um modelo para os crentes, demonstrando que a vida de fé envolve uma expectativa contínua de algo melhor e eterno além desta vida terrena.
- Análise Escatológica: A Cidade Celestial que Abraão esperava simboliza a Nova Jerusalém, a habitação eterna de Deus com os seus santos (Apocalipse 21:2-3).
- Moisés
- Referência: Hebreus 11:24-27 – "Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado, tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa."
- Análise Bíblica: Moisés rejeitou as glórias temporais do Egito, preferindo os sofrimentos do povo de Deus, pois tinha em vista uma recompensa eterna.
- Análise Teológica: A decisão de Moisés reflete a escolha consciente de viver em função das promessas de Deus, com a expectativa de uma recompensa gloriosa além desta vida.
- Análise Escatológica: A recompensa que Moisés esperava é a participação no Reino Eterno de Deus, a vida plena e perfeita na presença divina.
A Esperança Cristã de Uma Cidade Celestial
Os cristãos, como os santos do Antigo Testamento, vivem com a consciência de que são peregrinos neste mundo, aguardando a sua verdadeira pátria celestial.
- Consciência de Peregrinação
- Referência: Hebreus 11:13-16 – "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade."
- Análise Bíblica: A fé dos santos envolvia a confissão de que eram estrangeiros e peregrinos na terra, buscando uma pátria celestial.
- Análise Teológica: Esta perspectiva de fé destaca a natureza transitória da vida terrena e a expectativa de uma morada eterna com Deus.
- Análise Escatológica: A "cidade" preparada por Deus é a Nova Jerusalém, onde os redimidos viverão eternamente com Ele.
- A Nova Jerusalém
- Referência: Apocalipse 21:2-3 – "E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus."
- Análise Bíblica: A Nova Jerusalém é descrita como a habitação de Deus com os homens, um lugar de perfeita comunhão e presença divina.
- Análise Teológica: A imagem da Nova Jerusalém simboliza a realização plena do propósito redentor de Deus, onde Ele habita eternamente com o Seu povo.
- Análise Escatológica: Este é o destino final dos redimidos, um estado de felicidade eterna na presença de Deus, livre de todo sofrimento e pecado.
Aplicação Pessoal
A certeza do estado final dos santos oferece esperança e orientação prática para a vida dos crentes hoje:
- Viver como Peregrinos
- Aplicação: Os cristãos são chamados a viver como peregrinos, conscientes de que esta vida é transitória e que a verdadeira pátria é celestial. Isso deve moldar nossas prioridades e valores, focando nas coisas eternas e não nas temporais.
- Esperança e Perseverança
- Aplicação: A expectativa da Nova Jerusalém motiva os crentes a perseverarem na fé, mesmo em meio a dificuldades e tribulações, sabendo que uma glória eterna os aguarda.
- Fidelidade e Serviço
- Aplicação: A certeza do destino final deve inspirar uma vida de fidelidade a Deus e serviço ao próximo, refletindo o amor e a esperança que temos em Cristo.
Conclusão
O estado final dos santos, como descrito nas Escrituras, é uma esperança viva e poderosa que molda a vida cristã. A exemplo de Abraão e Moisés, os crentes são chamados a viver com a expectativa da Cidade Celestial, a Nova Jerusalém, onde habitarão eternamente com Deus. Esta esperança escatológica não só oferece conforto e propósito, mas também inspira uma vida de santidade, fidelidade e serviço no presente.
2- Viveremos todos em unidade. Ao se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das 12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14). As pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas: “nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28). Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação, discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Viveremos Todos em Unidade
Análise Bíblica e Teológica
A promessa de viver em unidade na Nova Jerusalém, mencionada em Apocalipse 21:9-14, é um tema central na teologia cristã, que enfatiza a reconciliação e a unidade de todos os crentes, independente de suas origens. O texto de Apocalipse descreve a cidade celestial com 12 portas, sobre as quais estão escritos os nomes das 12 tribos de Israel, e com 12 fundamentos, onde estão escritos os nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro. Este simbolismo aponta para a inclusão de todos os crentes, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, na Nova Jerusalém.
Unidade das Tribos de Israel e da Igreja
- As 12 Tribos de Israel
- Referência: Apocalipse 21:12 – "E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel."
- Análise Bíblica: As portas com os nomes das 12 tribos de Israel representam a continuidade e a inclusão do povo de Deus da antiga aliança no plano eterno de salvação. Israel não é esquecido, mas é integrado na nova criação.
- Análise Teológica: A presença das tribos de Israel na cidade celestial sublinha a fidelidade de Deus às suas promessas ao povo judeu, mostrando que a salvação e a bênção divina são para toda a humanidade, começando com Israel.
- Os 12 Apóstolos
- Referência: Apocalipse 21:14 – "E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."
- Análise Bíblica: Os fundamentos com os nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro destacam a igreja do Novo Testamento, fundada sobre o ensinamento e o testemunho dos apóstolos.
- Análise Teológica: A inclusão dos apóstolos nos fundamentos da cidade celestial indica que a revelação de Jesus Cristo e o evangelho pregado pelos apóstolos são essenciais para a nova criação. Eles representam a continuidade e a consumação do plano redentor de Deus.
Unificação de Israel e da Igreja
A unificação de Israel e da Igreja é plenamente cumprida na Nova Jerusalém, onde não há distinção entre judeu e grego, como Paulo enfatiza em Gálatas 3:28: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”
- Referência: Gálatas 3:28 – "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
- Análise Bíblica: Esta passagem sublinha a nova identidade dos crentes em Cristo, que transcende todas as barreiras culturais, sociais e de gênero.
- Análise Teológica: A unidade em Cristo é um dos temas centrais do Novo Testamento, onde todos os crentes, independentemente de sua origem, são reconciliados em um só corpo. Na Nova Jerusalém, esta unidade será plenamente manifesta, sem qualquer tipo de segregação ou discriminação.
A Vida na Nova Jerusalém
A vida na Nova Jerusalém será caracterizada pela ausência de segregação, discriminação e diferença de classes. Seremos um só povo em Cristo Jesus, vivendo em perfeita unidade e harmonia.
- Ausência de Segregação
- Referência: Apocalipse 21:24-26 – "E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e a honra das nações."
- Análise Bíblica: Este trecho destaca a inclusão de todas as nações na Nova Jerusalém, simbolizando a unidade e a universalidade da salvação de Deus.
- Análise Teológica: A universalidade da cidade celestial reflete o plano redentor de Deus para toda a humanidade, onde todas as divisões são abolidas em Cristo.
- Vida em Perfeita Unidade
- Referência: Apocalipse 22:3-5 – "E nela nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre."
- Análise Bíblica: Este texto final de Apocalipse descreve a vida na Nova Jerusalém como uma existência em plena comunhão com Deus, onde não haverá mais noite ou maldição.
- Análise Teológica: A presença contínua de Deus entre o seu povo simboliza a restauração completa e a perfeição da criação. A unidade e a paz serão eternas, pois Deus será tudo em todos.
Aplicação Pessoal
A esperança da Nova Jerusalém deve inspirar os crentes a buscar unidade e reconciliação no presente:
- Viver em Unidade Aqui e Agora
- Aplicação: Esforçar-se para superar divisões e discriminações dentro da comunidade cristã e na sociedade, refletindo a unidade que será plenamente realizada na Nova Jerusalém.
- Testemunhar da Esperança Celestial
- Aplicação: Compartilhar a esperança da Nova Jerusalém com outros, mostrando que a fé cristã oferece uma visão de futuro onde todos são reconciliados e vivem em perfeita harmonia.
- Cultivar Comunhão e Serviço
- Aplicação: Envolver-se ativamente na vida da igreja local, promovendo comunhão e serviço mútuo, antecipando a vida de perfeita unidade que teremos na presença de Deus.
Conclusão
A promessa da Nova Jerusalém e da vida em unidade é uma das mais poderosas esperanças da fé cristã. Ela nos chama a viver agora de maneira que reflete a glória e a unidade que serão plenamente manifestas na presença eterna de Deus. Ao meditarmos nessa esperança, somos desafiados a buscar a unidade, a justiça e a reconciliação em nossas vidas diárias, preparando-nos para o glorioso futuro que nos aguarda.
Viveremos Todos em Unidade
Análise Bíblica e Teológica
A promessa de viver em unidade na Nova Jerusalém, mencionada em Apocalipse 21:9-14, é um tema central na teologia cristã, que enfatiza a reconciliação e a unidade de todos os crentes, independente de suas origens. O texto de Apocalipse descreve a cidade celestial com 12 portas, sobre as quais estão escritos os nomes das 12 tribos de Israel, e com 12 fundamentos, onde estão escritos os nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro. Este simbolismo aponta para a inclusão de todos os crentes, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, na Nova Jerusalém.
Unidade das Tribos de Israel e da Igreja
- As 12 Tribos de Israel
- Referência: Apocalipse 21:12 – "E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel."
- Análise Bíblica: As portas com os nomes das 12 tribos de Israel representam a continuidade e a inclusão do povo de Deus da antiga aliança no plano eterno de salvação. Israel não é esquecido, mas é integrado na nova criação.
- Análise Teológica: A presença das tribos de Israel na cidade celestial sublinha a fidelidade de Deus às suas promessas ao povo judeu, mostrando que a salvação e a bênção divina são para toda a humanidade, começando com Israel.
- Os 12 Apóstolos
- Referência: Apocalipse 21:14 – "E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."
- Análise Bíblica: Os fundamentos com os nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro destacam a igreja do Novo Testamento, fundada sobre o ensinamento e o testemunho dos apóstolos.
- Análise Teológica: A inclusão dos apóstolos nos fundamentos da cidade celestial indica que a revelação de Jesus Cristo e o evangelho pregado pelos apóstolos são essenciais para a nova criação. Eles representam a continuidade e a consumação do plano redentor de Deus.
Unificação de Israel e da Igreja
A unificação de Israel e da Igreja é plenamente cumprida na Nova Jerusalém, onde não há distinção entre judeu e grego, como Paulo enfatiza em Gálatas 3:28: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”
- Referência: Gálatas 3:28 – "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
- Análise Bíblica: Esta passagem sublinha a nova identidade dos crentes em Cristo, que transcende todas as barreiras culturais, sociais e de gênero.
- Análise Teológica: A unidade em Cristo é um dos temas centrais do Novo Testamento, onde todos os crentes, independentemente de sua origem, são reconciliados em um só corpo. Na Nova Jerusalém, esta unidade será plenamente manifesta, sem qualquer tipo de segregação ou discriminação.
A Vida na Nova Jerusalém
A vida na Nova Jerusalém será caracterizada pela ausência de segregação, discriminação e diferença de classes. Seremos um só povo em Cristo Jesus, vivendo em perfeita unidade e harmonia.
- Ausência de Segregação
- Referência: Apocalipse 21:24-26 – "E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e a honra das nações."
- Análise Bíblica: Este trecho destaca a inclusão de todas as nações na Nova Jerusalém, simbolizando a unidade e a universalidade da salvação de Deus.
- Análise Teológica: A universalidade da cidade celestial reflete o plano redentor de Deus para toda a humanidade, onde todas as divisões são abolidas em Cristo.
- Vida em Perfeita Unidade
- Referência: Apocalipse 22:3-5 – "E nela nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre."
- Análise Bíblica: Este texto final de Apocalipse descreve a vida na Nova Jerusalém como uma existência em plena comunhão com Deus, onde não haverá mais noite ou maldição.
- Análise Teológica: A presença contínua de Deus entre o seu povo simboliza a restauração completa e a perfeição da criação. A unidade e a paz serão eternas, pois Deus será tudo em todos.
Aplicação Pessoal
A esperança da Nova Jerusalém deve inspirar os crentes a buscar unidade e reconciliação no presente:
- Viver em Unidade Aqui e Agora
- Aplicação: Esforçar-se para superar divisões e discriminações dentro da comunidade cristã e na sociedade, refletindo a unidade que será plenamente realizada na Nova Jerusalém.
- Testemunhar da Esperança Celestial
- Aplicação: Compartilhar a esperança da Nova Jerusalém com outros, mostrando que a fé cristã oferece uma visão de futuro onde todos são reconciliados e vivem em perfeita harmonia.
- Cultivar Comunhão e Serviço
- Aplicação: Envolver-se ativamente na vida da igreja local, promovendo comunhão e serviço mútuo, antecipando a vida de perfeita unidade que teremos na presença de Deus.
Conclusão
A promessa da Nova Jerusalém e da vida em unidade é uma das mais poderosas esperanças da fé cristã. Ela nos chama a viver agora de maneira que reflete a glória e a unidade que serão plenamente manifestas na presença eterna de Deus. Ao meditarmos nessa esperança, somos desafiados a buscar a unidade, a justiça e a reconciliação em nossas vidas diárias, preparando-nos para o glorioso futuro que nos aguarda.
3- Finalmente em casa. Sabemos que Nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20). Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa quando findarmos, aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão sincero que deseja morar no Céu.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Finalmente em Casa
Análise Bíblica e Teológica
A ideia de que nossa morada final não é neste mundo é profundamente enraizada nas Escrituras. Os cristãos são frequentemente descritos como peregrinos e estrangeiros nesta Terra, apontando para uma esperança e uma pátria celestial. Esta seção reflete sobre a natureza transitória da vida terrena e a esperança permanente e gloriosa que os crentes têm no Céu.
- Peregrinos e Estrangeiros
- Referência: Hebreus 11:13 – "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra."
- Análise Bíblica: Este versículo se refere aos heróis da fé que viveram e morreram sem ver o cumprimento total das promessas de Deus, reconhecendo que sua verdadeira pátria estava além deste mundo.
- Análise Teológica: A condição de estrangeiros e peregrinos dos crentes aponta para a transitoriedade da vida terrena e a expectativa de uma morada celestial. Este conceito sublinha a natureza temporária de nosso estado atual e a promessa de uma nova realidade em Deus.
- Nossa Cidade está nos Céus
- Referência: Filipenses 3:20 – "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo."
- Análise Bíblica: Paulo fala da cidadania celestial dos crentes, contrastando-a com a vida presente e suas limitações. Esta cidadania implica um pertencimento e uma lealdade ao Reino de Deus.
- Análise Teológica: A cidadania celestial enfatiza a identidade e a esperança dos crentes. Vivemos na Terra, mas nossa verdadeira identidade e destino estão com Deus. Este versículo nos lembra de viver com uma perspectiva eterna, buscando as coisas do alto.
- Desejo de Estar com Cristo
- Referência: 2 Coríntios 5:8 – "Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor."
- Análise Bíblica: Paulo expressa seu desejo de estar com Cristo, um anseio que supera o medo da morte. Para ele, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor.
- Análise Teológica: Este desejo reflete a esperança cristã de uma vida após a morte em comunhão plena com Deus. A morte não é vista como uma derrota, mas como uma transição para uma existência gloriosa com Cristo.
- Referência: Filipenses 1:21, 23 – "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho... Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."
- Análise Bíblica: Paulo vê a vida e a morte através da lente do evangelho. Viver é uma oportunidade de servir a Cristo, e morrer é um ganho porque o levará à presença de Cristo.
- Análise Teológica: A tensão entre viver e morrer que Paulo descreve destaca a esperança cristã na ressurreição e na vida eterna. Esta perspectiva dá aos crentes uma esperança inabalável e uma missão clara enquanto estão na Terra.
Aplicação Pessoal
- Vivendo como Peregrinos
- Aplicação: Viver com a consciência de que esta vida é temporária e que nossa verdadeira morada é com Deus nos motiva a investir em valores eternos. Devemos buscar a santidade, a justiça e o amor, sabendo que nosso tempo aqui é uma preparação para a eternidade.
- Perspectiva Eterna
- Aplicação: Ter uma perspectiva eterna nos ajuda a enfrentar dificuldades e sofrimentos com esperança. Sabendo que nossa cidadania está nos céus, podemos suportar as tribulações terrenas com a confiança de que um dia estaremos em perfeita comunhão com Deus.
- Desejo de Estar com Cristo
- Aplicação: Cultivar um relacionamento profundo com Cristo e desejar estar com Ele deve ser uma aspiração diária. Este desejo nos impulsiona a viver de maneira que honra a Deus e a compartilhar o evangelho com os outros.
Conclusão
A esperança da Cidade Celestial é uma das mais preciosas promessas para os crentes. Ela nos chama a viver como peregrinos, com os olhos fixos na eternidade, onde nossa verdadeira cidadania e nosso lar nos aguardam. A bendita esperança de morar no Céu deve moldar nossa vida presente, inspirando-nos a viver em santidade, a buscar a justiça e a amar a Deus e ao próximo com todo o nosso ser. Que cada crente possa viver com essa esperança ardente, aguardando ansiosamente o dia em que finalmente estaremos em casa com o Senhor.
Finalmente em Casa
Análise Bíblica e Teológica
A ideia de que nossa morada final não é neste mundo é profundamente enraizada nas Escrituras. Os cristãos são frequentemente descritos como peregrinos e estrangeiros nesta Terra, apontando para uma esperança e uma pátria celestial. Esta seção reflete sobre a natureza transitória da vida terrena e a esperança permanente e gloriosa que os crentes têm no Céu.
- Peregrinos e Estrangeiros
- Referência: Hebreus 11:13 – "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra."
- Análise Bíblica: Este versículo se refere aos heróis da fé que viveram e morreram sem ver o cumprimento total das promessas de Deus, reconhecendo que sua verdadeira pátria estava além deste mundo.
- Análise Teológica: A condição de estrangeiros e peregrinos dos crentes aponta para a transitoriedade da vida terrena e a expectativa de uma morada celestial. Este conceito sublinha a natureza temporária de nosso estado atual e a promessa de uma nova realidade em Deus.
- Nossa Cidade está nos Céus
- Referência: Filipenses 3:20 – "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo."
- Análise Bíblica: Paulo fala da cidadania celestial dos crentes, contrastando-a com a vida presente e suas limitações. Esta cidadania implica um pertencimento e uma lealdade ao Reino de Deus.
- Análise Teológica: A cidadania celestial enfatiza a identidade e a esperança dos crentes. Vivemos na Terra, mas nossa verdadeira identidade e destino estão com Deus. Este versículo nos lembra de viver com uma perspectiva eterna, buscando as coisas do alto.
- Desejo de Estar com Cristo
- Referência: 2 Coríntios 5:8 – "Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor."
- Análise Bíblica: Paulo expressa seu desejo de estar com Cristo, um anseio que supera o medo da morte. Para ele, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor.
- Análise Teológica: Este desejo reflete a esperança cristã de uma vida após a morte em comunhão plena com Deus. A morte não é vista como uma derrota, mas como uma transição para uma existência gloriosa com Cristo.
- Referência: Filipenses 1:21, 23 – "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho... Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."
- Análise Bíblica: Paulo vê a vida e a morte através da lente do evangelho. Viver é uma oportunidade de servir a Cristo, e morrer é um ganho porque o levará à presença de Cristo.
- Análise Teológica: A tensão entre viver e morrer que Paulo descreve destaca a esperança cristã na ressurreição e na vida eterna. Esta perspectiva dá aos crentes uma esperança inabalável e uma missão clara enquanto estão na Terra.
Aplicação Pessoal
- Vivendo como Peregrinos
- Aplicação: Viver com a consciência de que esta vida é temporária e que nossa verdadeira morada é com Deus nos motiva a investir em valores eternos. Devemos buscar a santidade, a justiça e o amor, sabendo que nosso tempo aqui é uma preparação para a eternidade.
- Perspectiva Eterna
- Aplicação: Ter uma perspectiva eterna nos ajuda a enfrentar dificuldades e sofrimentos com esperança. Sabendo que nossa cidadania está nos céus, podemos suportar as tribulações terrenas com a confiança de que um dia estaremos em perfeita comunhão com Deus.
- Desejo de Estar com Cristo
- Aplicação: Cultivar um relacionamento profundo com Cristo e desejar estar com Ele deve ser uma aspiração diária. Este desejo nos impulsiona a viver de maneira que honra a Deus e a compartilhar o evangelho com os outros.
Conclusão
A esperança da Cidade Celestial é uma das mais preciosas promessas para os crentes. Ela nos chama a viver como peregrinos, com os olhos fixos na eternidade, onde nossa verdadeira cidadania e nosso lar nos aguardam. A bendita esperança de morar no Céu deve moldar nossa vida presente, inspirando-nos a viver em santidade, a buscar a justiça e a amar a Deus e ao próximo com todo o nosso ser. Que cada crente possa viver com essa esperança ardente, aguardando ansiosamente o dia em que finalmente estaremos em casa com o Senhor.
SINOPSE III
No Estado Final, finalmente, poderemos dizer: estamos em casa.
CONCLUSÃO
O Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que tentam nos desviar da rota para o Céu. Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda vigilância e zelo, sabendo que aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial é logo ali.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Desde o momento em que nascemos de novo em Cristo, iniciamos uma caminhada rumo à nossa pátria celestial, enfrentando desafios e adversidades que buscam nos desviar do nosso caminho. A jornada cristã é marcada por lutas e batalhas contra inimigos espirituais que tentam nos impedir de alcançar a glória eterna.
É crucial mantermos a vigilância e o zelo em nossa caminhada. A Bíblia nos lembra que Deus, que começou a boa obra em nós, a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6). Essa promessa nos dá a confiança de que não estamos sozinhos; Deus está trabalhando em nós e através de nós, moldando-nos e fortalecendo-nos para perseverar até o fim.
Devemos manter nossos olhos fixos no Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo (Hebreus 12:2). Ele é o nosso exemplo e a nossa força. Olhando para frente, para a Canaã Celestial, somos motivados a seguir firmes, sabendo que a glória que nos espera é incomparavelmente maior do que qualquer tribulação presente.
Reflexão Final e Aplicação
- Vigilância e Zelo
- Aplicação: Devemos ser vigilantes em nossa vida espiritual, mantendo uma vida de oração, estudo da Palavra e comunhão com outros crentes. Isso nos ajuda a permanecer firmes e a resistir às tentações e ataques que enfrentamos.
- Confiança na Obra de Deus
- Aplicação: Confie que Deus está trabalhando em sua vida. Mesmo quando enfrentamos dificuldades, podemos ter a certeza de que Ele é fiel e continuará a nos guiar e fortalecer até alcançarmos a meta final.
- Olhar para Jesus
- Aplicação: Faça de Jesus o centro da sua vida. Medite em Seus ensinamentos, siga Seu exemplo e mantenha a esperança viva, sabendo que Ele está preparando um lugar para você na Cidade Celestial.
- Esperança na Canaã Celestial
- Aplicação: Viva com a esperança e a expectativa do Céu. Essa esperança nos motiva a viver de maneira que agrada a Deus e a perseverar até o fim, sabendo que nossa recompensa é eterna e gloriosa.
Conclusão Inspiracional
A jornada rumo à Canaã Celestial é desafiadora, mas também é cheia de esperança e promessas divinas. Mantenhamos nossos olhos fixos em Jesus, confiando que Ele nos levará ao destino final. A Canaã Celestial é logo ali, um lugar onde não haverá mais dor, sofrimento ou lágrimas, mas onde viveremos em perfeita comunhão com Deus para sempre. Que essa esperança nos inspire a perseverar e a viver de maneira que glorifique a Deus em cada passo de nossa jornada.
O Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Desde o momento em que nascemos de novo em Cristo, iniciamos uma caminhada rumo à nossa pátria celestial, enfrentando desafios e adversidades que buscam nos desviar do nosso caminho. A jornada cristã é marcada por lutas e batalhas contra inimigos espirituais que tentam nos impedir de alcançar a glória eterna.
É crucial mantermos a vigilância e o zelo em nossa caminhada. A Bíblia nos lembra que Deus, que começou a boa obra em nós, a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6). Essa promessa nos dá a confiança de que não estamos sozinhos; Deus está trabalhando em nós e através de nós, moldando-nos e fortalecendo-nos para perseverar até o fim.
Devemos manter nossos olhos fixos no Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo (Hebreus 12:2). Ele é o nosso exemplo e a nossa força. Olhando para frente, para a Canaã Celestial, somos motivados a seguir firmes, sabendo que a glória que nos espera é incomparavelmente maior do que qualquer tribulação presente.
Reflexão Final e Aplicação
- Vigilância e Zelo
- Aplicação: Devemos ser vigilantes em nossa vida espiritual, mantendo uma vida de oração, estudo da Palavra e comunhão com outros crentes. Isso nos ajuda a permanecer firmes e a resistir às tentações e ataques que enfrentamos.
- Confiança na Obra de Deus
- Aplicação: Confie que Deus está trabalhando em sua vida. Mesmo quando enfrentamos dificuldades, podemos ter a certeza de que Ele é fiel e continuará a nos guiar e fortalecer até alcançarmos a meta final.
- Olhar para Jesus
- Aplicação: Faça de Jesus o centro da sua vida. Medite em Seus ensinamentos, siga Seu exemplo e mantenha a esperança viva, sabendo que Ele está preparando um lugar para você na Cidade Celestial.
- Esperança na Canaã Celestial
- Aplicação: Viva com a esperança e a expectativa do Céu. Essa esperança nos motiva a viver de maneira que agrada a Deus e a perseverar até o fim, sabendo que nossa recompensa é eterna e gloriosa.
Conclusão Inspiracional
A jornada rumo à Canaã Celestial é desafiadora, mas também é cheia de esperança e promessas divinas. Mantenhamos nossos olhos fixos em Jesus, confiando que Ele nos levará ao destino final. A Canaã Celestial é logo ali, um lugar onde não haverá mais dor, sofrimento ou lágrimas, mas onde viveremos em perfeita comunhão com Deus para sempre. Que essa esperança nos inspire a perseverar e a viver de maneira que glorifique a Deus em cada passo de nossa jornada.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- Como podemos definir o Paraíso? Uma definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4).
2- De onde virá a Nova Jerusalém? Do céu.
3- De acordo com a lição, como o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia? O perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
4- Quais os símbolos apresentados no livro de Apocalipse que descrevem o divino estado perfeito de todas as coisas? São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus
5- O que os cristãos sinceros devem cultivar em seu coração? Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23).
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Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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