SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o n...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVOS
PARA COMEÇAR A AULA
Sonde na classe se há alguém que já se sentiu decepcionado por ter a expectativa frustrada em crer que Jesus faria alguma coisa que Ele não fez. Após as experiências compartilhadas, volte a atenção ao texto em apreço, mencionando a postura de Marta e Maria ao receberem, em meio ao luto, o Jesus que havia dito que a doença não era para morte. Pois elas, ainda naquela situação, não perderam a convicção que se Jesus estivesse ali o milagre teria ocorrido. Isso ensina-nos que não devemos deixar de crer que Jesus tem uma palavra de vida para qualquer ocasião (Jo 11.21,32).
LEITURA ADICIONAL
TEXTO ÁUREO
Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Jo 11.40
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
João 11:40 está situado no contexto do milagre da ressurreição de Lázaro. Jesus havia sido informado da doença de Lázaro, mas deliberadamente permaneceu onde estava por dois dias antes de ir para Betânia. Quando chegou, Lázaro já estava morto e sepultado há quatro dias. O diálogo de Jesus com Marta ocorre neste contexto de luto e esperança. Ele assegura a Marta que ela verá a glória de Deus se ela crer.
Análise das Palavras na Raiz Grega:
- "Respondeu-lhe" (εἶπεν αὐτῇ - eipen autēi):
- "Eipen" é uma forma do verbo "lego", que significa "dizer" ou "falar". "Autēi" é o pronome dativo feminino, referindo-se a Marta. A resposta de Jesus é um lembrete e uma reafirmação do que Ele já havia dito.
- "Não te disse eu" (Οὐκ εἶπόν σοι - ouk eipon soi):
- "Ouk" é uma negação enfática em grego. "Eipon" é uma forma de "lego" no aoristo, indicando uma ação passada. "Soi" é o pronome dativo singular, referindo-se a Marta. Jesus lembra a Marta de Sua declaração anterior.
- "Se creres" (ἐὰν πιστεύσῃς - ean pisteusēs):
- "Ean" é uma conjunção condicional significando "se". "Pisteusēs" é uma forma do verbo "pisteuō", que significa "crer" ou "ter fé". A fé é o pré-requisito para ver a glória de Deus.
- "Verás" (ὄψῃ - opsēi):
- "Opsēi" é uma forma do verbo "horaō", que significa "ver" ou "perceber". Implica uma percepção não apenas física, mas espiritual.
- "Glória" (δόξαν - doxan):
- "Doxan" é uma forma do substantivo "doxa", que significa "glória", "esplendor" ou "honra". Refere-se à manifestação visível do poder e majestade de Deus.
- "De Deus" (τοῦ Θεοῦ - tou Theou):
- "Tou Theou" é o genitivo singular de "Theos", significando "de Deus". Enfatiza que a glória a ser vista pertence a Deus e é uma revelação de Seu caráter e poder.
Referências Bíblicas Relacionadas:
- João 11:25-26: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto?”
- Aqui, Jesus desafia Marta a crer na Sua identidade e no poder que Ele tem sobre a morte, preparando-a para o milagre.
- João 2:11: “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.”
- Este versículo liga a manifestação da glória de Jesus com os sinais que Ele realiza, levando as pessoas à fé.
- João 14:12: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”
- A crença em Jesus permite que os crentes vejam e participem de obras poderosas, refletindo a glória de Deus.
- Romanos 4:20-21: “E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.”
- A fé de Abraão é um exemplo de como a crença nas promessas de Deus resulta na manifestação da Sua glória.
Comentário Final:
João 11:40 destaca a relação crucial entre fé e a revelação da glória de Deus. Jesus reafirma a Marta que a manifestação do poder de Deus é acessível através da fé. A glória de Deus, que será vista na ressurreição de Lázaro, é uma antecipação da glória futura que será plenamente revelada em Cristo. Esta glória não é apenas um espetáculo visual, mas uma profunda revelação do caráter, poder e presença de Deus. Os crentes são chamados a uma fé que transcende as circunstâncias visíveis, confiando nas promessas de Deus mesmo em face da morte e do desespero. A fé verdadeira não apenas espera pelo milagre, mas vê a mão de Deus agindo em todas as situações, revelando Sua glória e fortalecendo os crentes em sua caminhada espiritual.
João 11:40 está situado no contexto do milagre da ressurreição de Lázaro. Jesus havia sido informado da doença de Lázaro, mas deliberadamente permaneceu onde estava por dois dias antes de ir para Betânia. Quando chegou, Lázaro já estava morto e sepultado há quatro dias. O diálogo de Jesus com Marta ocorre neste contexto de luto e esperança. Ele assegura a Marta que ela verá a glória de Deus se ela crer.
Análise das Palavras na Raiz Grega:
- "Respondeu-lhe" (εἶπεν αὐτῇ - eipen autēi):
- "Eipen" é uma forma do verbo "lego", que significa "dizer" ou "falar". "Autēi" é o pronome dativo feminino, referindo-se a Marta. A resposta de Jesus é um lembrete e uma reafirmação do que Ele já havia dito.
- "Não te disse eu" (Οὐκ εἶπόν σοι - ouk eipon soi):
- "Ouk" é uma negação enfática em grego. "Eipon" é uma forma de "lego" no aoristo, indicando uma ação passada. "Soi" é o pronome dativo singular, referindo-se a Marta. Jesus lembra a Marta de Sua declaração anterior.
- "Se creres" (ἐὰν πιστεύσῃς - ean pisteusēs):
- "Ean" é uma conjunção condicional significando "se". "Pisteusēs" é uma forma do verbo "pisteuō", que significa "crer" ou "ter fé". A fé é o pré-requisito para ver a glória de Deus.
- "Verás" (ὄψῃ - opsēi):
- "Opsēi" é uma forma do verbo "horaō", que significa "ver" ou "perceber". Implica uma percepção não apenas física, mas espiritual.
- "Glória" (δόξαν - doxan):
- "Doxan" é uma forma do substantivo "doxa", que significa "glória", "esplendor" ou "honra". Refere-se à manifestação visível do poder e majestade de Deus.
- "De Deus" (τοῦ Θεοῦ - tou Theou):
- "Tou Theou" é o genitivo singular de "Theos", significando "de Deus". Enfatiza que a glória a ser vista pertence a Deus e é uma revelação de Seu caráter e poder.
Referências Bíblicas Relacionadas:
- João 11:25-26: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês isto?”
- Aqui, Jesus desafia Marta a crer na Sua identidade e no poder que Ele tem sobre a morte, preparando-a para o milagre.
- João 2:11: “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.”
- Este versículo liga a manifestação da glória de Jesus com os sinais que Ele realiza, levando as pessoas à fé.
- João 14:12: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”
- A crença em Jesus permite que os crentes vejam e participem de obras poderosas, refletindo a glória de Deus.
- Romanos 4:20-21: “E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.”
- A fé de Abraão é um exemplo de como a crença nas promessas de Deus resulta na manifestação da Sua glória.
Comentário Final:
João 11:40 destaca a relação crucial entre fé e a revelação da glória de Deus. Jesus reafirma a Marta que a manifestação do poder de Deus é acessível através da fé. A glória de Deus, que será vista na ressurreição de Lázaro, é uma antecipação da glória futura que será plenamente revelada em Cristo. Esta glória não é apenas um espetáculo visual, mas uma profunda revelação do caráter, poder e presença de Deus. Os crentes são chamados a uma fé que transcende as circunstâncias visíveis, confiando nas promessas de Deus mesmo em face da morte e do desespero. A fé verdadeira não apenas espera pelo milagre, mas vê a mão de Deus agindo em todas as situações, revelando Sua glória e fortalecendo os crentes em sua caminhada espiritual.
LEITURA BÍBLICA COM TODOS
João 11.21-48
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Vamos explorar João 11:21-48, um texto denso que narra o milagre da ressurreição de Lázaro e suas implicações.
Versículos 21-22:
"21 Disse Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22 Mas também sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá."
Marta expressa sua confiança na capacidade de Jesus de curar seu irmão Lázaro, mesmo após sua morte. Aqui, vemos a raiz da fé de Marta na autoridade e poder de Jesus, mesmo em meio à tragédia. A palavra grega para "pedires" é "aiteó", denotando uma petição sincera e confiante a Deus.
Versículos 23-27:
"23 Disse-lhe Jesus: Teu irmão ressuscitará. 24 Disse-lhe Marta: Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia. 25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 26 E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? 27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo."
Jesus proclama sua identidade divina como a fonte e a personificação da ressurreição e da vida. Ele não apenas promete a ressurreição futura, mas também a presente realidade da vida eterna para aqueles que creem nele. A palavra grega para "ressurreição" é "anastasis", que se refere ao ato de se levantar da morte. Marta reconhece a divindade de Jesus como o Messias esperado.
Versículos 28-32:
"28 E, dito isto, foi chamar a Maria, sua irmã, dizendo-lhe em segredo: O Mestre está aqui, e chama-te. 29 Ela, ouvindo isto, levantou-se rapidamente, e foi ter com ele. 30 Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara. 31 Os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, vendo que Maria se levantava apressadamente e saía, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro, para chorar ali. 32 Quando Maria chegou onde Jesus estava, e o viu, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido."
Maria expressa a mesma convicção de sua irmã Marta, mostrando sua confiança na capacidade de cura de Jesus. Sua reação demonstra uma mistura de dor pela perda de seu irmão e fé na possibilidade de intervenção divina.
Versículos 33-37:
"33 Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. 34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. 35 Jesus chorou. 36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. 37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?"
A comoção de Jesus diante do sofrimento de Maria e dos outros enlutados é evidente, e Ele compartilha de sua dor, demonstrando a humanidade de Cristo. Sua reação também leva alguns a ponderar sobre a possibilidade de que ele poderia ter evitado a morte de Lázaro, mostrando a expectativa e a fé que as pessoas tinham em seu poder miraculoso.
Versículos 38-44:
"38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. 44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto estava envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir."
Aqui, testemunhamos o clímax do milagre da ressurreição de Lázaro. Jesus, movido pela fé de Marta e Maria, realiza um milagre que confirma sua identidade divina e seu poder sobre a morte. Ele ordena que a pedra seja removida, mesmo após quatro dias de morte, demonstrando a sua autoridade sobre a morte física. Jesus expressa gratidão ao Pai, não porque Ele precisava ser ouvido, mas para que a multidão ao redor pudesse testemunhar o poder de Deus em ação. Ele chama Lázaro para sair do túmulo, e este emerge, ainda envolto em faixas mortuárias, testemunhando o poder de Jesus sobre a morte e seu papel como o ressuscitador da vida.
Versículos 45-48:
"45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele. 46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito. 47 Então os principais dos sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e disseram: Que faremos nós? Porque este homem faz muitos sinais. 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação."
O milagre da ressurreição de Lázaro divide as multidões. Muitos judeus que testemunharam o milagre acreditaram em Jesus, reconhecendo sua autoridade divina. No entanto, outros, principalmente os líderes religiosos, ficaram alarmados com a popularidade crescente de Jesus e seu potencial para desestabilizar a ordem estabelecida. Eles consideram o que fazer com Jesus, preocupados com as possíveis repercussões políticas de seu ministério e temendo a perda de seu próprio poder e influência.
Contexto:
O milagre da ressurreição de Lázaro é um dos mais poderosos e comoventes relatos encontrados nos Evangelhos. Ele não apenas demonstra o poder de Jesus sobre a morte física, mas também aponta para o seu papel como o ressuscitador da vida espiritual, oferecendo esperança e vida eterna aos crentes. Além disso, este milagre desencadeia eventos que levam à crucificação de Jesus, tornando-se um ponto crucial na narrativa do Evangelho de João.
Comentário:
Este relato nos convida a refletir sobre a natureza do poder e autoridade de Jesus. Ele é não apenas um mestre ou curandeiro, mas o próprio Filho de Deus, com poder sobre a morte e a vida. A ressurreição de Lázaro antecipa a própria ressurreição de Jesus, fortalecendo a fé dos crentes e desafiando aqueles que se opõem a Ele. É um lembrete poderoso de que, em Cristo, há esperança mesmo nas circunstâncias mais sombrias e aparentemente sem esperança.
Este episódio também destaca a reação das pessoas diante do poder divino manifestado por Jesus. Enquanto alguns creram nele e o seguiram, outros ficaram alarmados e buscaram maneiras de neutralizar sua influência, revelando a dureza de coração e a resistência à verdade espiritual que podem existir mesmo entre aqueles que testemunham milagres.
O contexto político e religioso tenso também é evidenciado aqui, mostrando como os líderes judaicos estavam preocupados com a popularidade crescente de Jesus e como isso poderia ameaçar seu próprio poder e posição diante do povo e das autoridades romanas.
Em suma, João 11.21-48 nos oferece uma visão profunda do poder divino de Jesus sobre a morte e a vida, bem como da variedade de reações humanas diante desse poder. É um lembrete do papel transformador de Jesus na vida daqueles que creem Nele e da importância de reconhecer e responder à sua autoridade divina.
Vamos explorar João 11:21-48, um texto denso que narra o milagre da ressurreição de Lázaro e suas implicações.
Versículos 21-22:
"21 Disse Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22 Mas também sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá."
Marta expressa sua confiança na capacidade de Jesus de curar seu irmão Lázaro, mesmo após sua morte. Aqui, vemos a raiz da fé de Marta na autoridade e poder de Jesus, mesmo em meio à tragédia. A palavra grega para "pedires" é "aiteó", denotando uma petição sincera e confiante a Deus.
Versículos 23-27:
"23 Disse-lhe Jesus: Teu irmão ressuscitará. 24 Disse-lhe Marta: Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia. 25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 26 E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? 27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo."
Jesus proclama sua identidade divina como a fonte e a personificação da ressurreição e da vida. Ele não apenas promete a ressurreição futura, mas também a presente realidade da vida eterna para aqueles que creem nele. A palavra grega para "ressurreição" é "anastasis", que se refere ao ato de se levantar da morte. Marta reconhece a divindade de Jesus como o Messias esperado.
Versículos 28-32:
"28 E, dito isto, foi chamar a Maria, sua irmã, dizendo-lhe em segredo: O Mestre está aqui, e chama-te. 29 Ela, ouvindo isto, levantou-se rapidamente, e foi ter com ele. 30 Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara. 31 Os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, vendo que Maria se levantava apressadamente e saía, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro, para chorar ali. 32 Quando Maria chegou onde Jesus estava, e o viu, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido."
Maria expressa a mesma convicção de sua irmã Marta, mostrando sua confiança na capacidade de cura de Jesus. Sua reação demonstra uma mistura de dor pela perda de seu irmão e fé na possibilidade de intervenção divina.
Versículos 33-37:
"33 Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. 34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. 35 Jesus chorou. 36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. 37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?"
A comoção de Jesus diante do sofrimento de Maria e dos outros enlutados é evidente, e Ele compartilha de sua dor, demonstrando a humanidade de Cristo. Sua reação também leva alguns a ponderar sobre a possibilidade de que ele poderia ter evitado a morte de Lázaro, mostrando a expectativa e a fé que as pessoas tinham em seu poder miraculoso.
Versículos 38-44:
"38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? 41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. 42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. 44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto estava envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir."
Aqui, testemunhamos o clímax do milagre da ressurreição de Lázaro. Jesus, movido pela fé de Marta e Maria, realiza um milagre que confirma sua identidade divina e seu poder sobre a morte. Ele ordena que a pedra seja removida, mesmo após quatro dias de morte, demonstrando a sua autoridade sobre a morte física. Jesus expressa gratidão ao Pai, não porque Ele precisava ser ouvido, mas para que a multidão ao redor pudesse testemunhar o poder de Deus em ação. Ele chama Lázaro para sair do túmulo, e este emerge, ainda envolto em faixas mortuárias, testemunhando o poder de Jesus sobre a morte e seu papel como o ressuscitador da vida.
Versículos 45-48:
"45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele. 46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito. 47 Então os principais dos sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e disseram: Que faremos nós? Porque este homem faz muitos sinais. 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação."
O milagre da ressurreição de Lázaro divide as multidões. Muitos judeus que testemunharam o milagre acreditaram em Jesus, reconhecendo sua autoridade divina. No entanto, outros, principalmente os líderes religiosos, ficaram alarmados com a popularidade crescente de Jesus e seu potencial para desestabilizar a ordem estabelecida. Eles consideram o que fazer com Jesus, preocupados com as possíveis repercussões políticas de seu ministério e temendo a perda de seu próprio poder e influência.
Contexto:
O milagre da ressurreição de Lázaro é um dos mais poderosos e comoventes relatos encontrados nos Evangelhos. Ele não apenas demonstra o poder de Jesus sobre a morte física, mas também aponta para o seu papel como o ressuscitador da vida espiritual, oferecendo esperança e vida eterna aos crentes. Além disso, este milagre desencadeia eventos que levam à crucificação de Jesus, tornando-se um ponto crucial na narrativa do Evangelho de João.
Comentário:
Este relato nos convida a refletir sobre a natureza do poder e autoridade de Jesus. Ele é não apenas um mestre ou curandeiro, mas o próprio Filho de Deus, com poder sobre a morte e a vida. A ressurreição de Lázaro antecipa a própria ressurreição de Jesus, fortalecendo a fé dos crentes e desafiando aqueles que se opõem a Ele. É um lembrete poderoso de que, em Cristo, há esperança mesmo nas circunstâncias mais sombrias e aparentemente sem esperança.
Este episódio também destaca a reação das pessoas diante do poder divino manifestado por Jesus. Enquanto alguns creram nele e o seguiram, outros ficaram alarmados e buscaram maneiras de neutralizar sua influência, revelando a dureza de coração e a resistência à verdade espiritual que podem existir mesmo entre aqueles que testemunham milagres.
O contexto político e religioso tenso também é evidenciado aqui, mostrando como os líderes judaicos estavam preocupados com a popularidade crescente de Jesus e como isso poderia ameaçar seu próprio poder e posição diante do povo e das autoridades romanas.
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VERDADE PRÁTICA
Quem crê em Jesus, ainda que morra viverá
O acesso vip EBD 2ºTRIM 2024, dá direito a slides, subsídios, livros de apoio, revistas, atividades para dep. infantil, vale a pena adquirir. Editoras CPAD, PECC, BETEL, Central Gospel entre outras. Em formato PDF disponível para Professor e Aluno. Entre em contato, clique no botão abaixo.
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DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Este é o sétimo, o último e o maior dos milagres públicos operados por Jesus e registrados neste Evangelho. Foi realizado na última semana antes de Jesus ser preso e morto na cruz.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O relato do milagre da ressurreição de Lázaro, como registrado no Evangelho de João, é realmente um ponto culminante na narrativa do ministério de Jesus antes de sua crucificação. Este milagre é único por várias razões significativas.
O milagre da ressurreição de Lázaro, descrito em João 11, é um dos eventos mais notáveis registrados nos Evangelhos. Jesus, ao ressuscitar Lázaro, não apenas demonstrou Seu poder sobre a morte física, mas também apontou para Sua própria ressurreição vindoura e para a esperança da vida eterna em Cristo.
A base bíblica para este milagre pode ser encontrada em várias passagens-chave:
- João 11:1-44 - Este é o relato direto do milagre da ressurreição de Lázaro, onde Jesus é movido pela compaixão diante do sofrimento das irmãs de Lázaro, Marta e Maria, e realiza o milagre de trazê-lo de volta à vida após quatro dias de morte.
- João 11:25-26 - Aqui, Jesus proclama a si mesmo como a ressurreição e a vida, declarando que aqueles que creem Nele, mesmo que morram, viverão. Esta afirmação reforça Sua divindade e Seu papel como o doador da vida eterna.
- João 11:40-42 - Antes de ressuscitar Lázaro, Jesus dirige-se a Deus em oração, agradecendo ao Pai por sempre ouvi-lo e por realizar o milagre não apenas para o benefício daqueles presentes, mas também para que outros cressem Nele.
Além disso, podemos fazer conexões com outros textos bíblicos que destacam a ressurreição como um tema central da fé cristã e a autoridade de Jesus sobre a vida e a morte:
- 1 Coríntios 15:20-22 - Paulo ensina que assim como em Adão todos morreram, em Cristo todos serão vivificados. A ressurreição de Lázaro antecipa a ressurreição final e universal que virá através de Jesus Cristo.
- João 14:6 - Jesus afirma ser o caminho, a verdade e a vida. Sua capacidade de ressuscitar Lázaro confirma Sua autoridade como o único mediador entre Deus e os homens, e o único caminho para a vida eterna.
- Romanos 8:11 - Paulo escreve que o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em nós, garantindo que também nós ressuscitaremos com corpos glorificados no último dia.
Primeiramente, é o maior dos milagres públicos registrados em João, não apenas em termos de sua magnitude física, mas também em seu impacto espiritual e teológico. Ressuscitar alguém que estava morto há quatro dias desafia qualquer explicação humana e evidencia o poder divino de Jesus sobre a morte.
Em segundo lugar, este milagre é um exemplo extraordinário da compaixão e amor de Jesus por seus seguidores. Ele responde ao apelo angustiado de Marta e Maria, e é profundamente tocado pela dor e pelo sofrimento deles pela perda de seu irmão. Sua reação emocional e sua disposição em enfrentar a morte e o luto demonstram não apenas sua humanidade, mas também sua divindade, mostrando que ele é o Messias prometido que traz consolo e esperança àqueles que sofrem.
Do ponto de vista teológico, a ressurreição de Lázaro prefigura a própria ressurreição de Jesus, apontando para a vitória final sobre a morte que ele alcançaria através de sua própria morte e ressurreição. Este milagre é um sinal poderoso da autoridade de Jesus como o Filho de Deus e o Salvador do mundo, confirmando sua identidade messiânica e sua capacidade de conceder vida eterna àqueles que creem Nele.
Por fim, este milagre desencadeia uma série de eventos que levam à crucificação de Jesus, colocando-o em rota de colisão direta com as autoridades religiosas e políticas de seu tempo. Sua ressurreição de Lázaro serve como o clímax dramático antes de sua própria ressurreição, preparando o caminho para os eventos finais de seu ministério terreno.
Em resumo, o milagre da ressurreição de Lázaro é um testemunho vívido do poder, compaixão e autoridade divina de Jesus, e um ponto crucial na narrativa do Evangelho de João, preparando o cenário para a consumação do plano redentor de Deus através da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Em suma, o milagre da ressurreição de Lázaro não apenas ilustra o poder de Jesus sobre a morte, mas também aponta para Sua própria morte e ressurreição como o cumprimento das Escrituras e a fonte da esperança da vida eterna para todos aqueles que creem Nele.
O relato do milagre da ressurreição de Lázaro, como registrado no Evangelho de João, é realmente um ponto culminante na narrativa do ministério de Jesus antes de sua crucificação. Este milagre é único por várias razões significativas.
O milagre da ressurreição de Lázaro, descrito em João 11, é um dos eventos mais notáveis registrados nos Evangelhos. Jesus, ao ressuscitar Lázaro, não apenas demonstrou Seu poder sobre a morte física, mas também apontou para Sua própria ressurreição vindoura e para a esperança da vida eterna em Cristo.
A base bíblica para este milagre pode ser encontrada em várias passagens-chave:
- João 11:1-44 - Este é o relato direto do milagre da ressurreição de Lázaro, onde Jesus é movido pela compaixão diante do sofrimento das irmãs de Lázaro, Marta e Maria, e realiza o milagre de trazê-lo de volta à vida após quatro dias de morte.
- João 11:25-26 - Aqui, Jesus proclama a si mesmo como a ressurreição e a vida, declarando que aqueles que creem Nele, mesmo que morram, viverão. Esta afirmação reforça Sua divindade e Seu papel como o doador da vida eterna.
- João 11:40-42 - Antes de ressuscitar Lázaro, Jesus dirige-se a Deus em oração, agradecendo ao Pai por sempre ouvi-lo e por realizar o milagre não apenas para o benefício daqueles presentes, mas também para que outros cressem Nele.
Além disso, podemos fazer conexões com outros textos bíblicos que destacam a ressurreição como um tema central da fé cristã e a autoridade de Jesus sobre a vida e a morte:
- 1 Coríntios 15:20-22 - Paulo ensina que assim como em Adão todos morreram, em Cristo todos serão vivificados. A ressurreição de Lázaro antecipa a ressurreição final e universal que virá através de Jesus Cristo.
- João 14:6 - Jesus afirma ser o caminho, a verdade e a vida. Sua capacidade de ressuscitar Lázaro confirma Sua autoridade como o único mediador entre Deus e os homens, e o único caminho para a vida eterna.
- Romanos 8:11 - Paulo escreve que o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em nós, garantindo que também nós ressuscitaremos com corpos glorificados no último dia.
Primeiramente, é o maior dos milagres públicos registrados em João, não apenas em termos de sua magnitude física, mas também em seu impacto espiritual e teológico. Ressuscitar alguém que estava morto há quatro dias desafia qualquer explicação humana e evidencia o poder divino de Jesus sobre a morte.
Em segundo lugar, este milagre é um exemplo extraordinário da compaixão e amor de Jesus por seus seguidores. Ele responde ao apelo angustiado de Marta e Maria, e é profundamente tocado pela dor e pelo sofrimento deles pela perda de seu irmão. Sua reação emocional e sua disposição em enfrentar a morte e o luto demonstram não apenas sua humanidade, mas também sua divindade, mostrando que ele é o Messias prometido que traz consolo e esperança àqueles que sofrem.
Do ponto de vista teológico, a ressurreição de Lázaro prefigura a própria ressurreição de Jesus, apontando para a vitória final sobre a morte que ele alcançaria através de sua própria morte e ressurreição. Este milagre é um sinal poderoso da autoridade de Jesus como o Filho de Deus e o Salvador do mundo, confirmando sua identidade messiânica e sua capacidade de conceder vida eterna àqueles que creem Nele.
Por fim, este milagre desencadeia uma série de eventos que levam à crucificação de Jesus, colocando-o em rota de colisão direta com as autoridades religiosas e políticas de seu tempo. Sua ressurreição de Lázaro serve como o clímax dramático antes de sua própria ressurreição, preparando o caminho para os eventos finais de seu ministério terreno.
Em resumo, o milagre da ressurreição de Lázaro é um testemunho vívido do poder, compaixão e autoridade divina de Jesus, e um ponto crucial na narrativa do Evangelho de João, preparando o cenário para a consumação do plano redentor de Deus através da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Em suma, o milagre da ressurreição de Lázaro não apenas ilustra o poder de Jesus sobre a morte, mas também aponta para Sua própria morte e ressurreição como o cumprimento das Escrituras e a fonte da esperança da vida eterna para todos aqueles que creem Nele.
I- A AMIZADE COM JESUS (Jo 11.1-19)
No meio do deserto de hostilidades enfrentado por Jesus em Jerusalém, havia um oásis em Betânia: a amizade de Marta, Maria e Lázaro.
A resposta de Jesus em João11.4 parece enigmática: Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. O que ele está dizendo é que a essa enfermidade não se seguiria um triunfo ininterrupto da morte; antes, ela seria um motivo para a manifestação da glória de Deus, na vitória da ressurreição e da vida. O amor de Jesus por Lázaro e suas irmãs não impediu que eles passassem pelo vale da morte, mas lhe trouxe vitória sobre a morte.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
Este trecho de João 11 nos leva a refletir sobre a amizade profunda entre Jesus, Marta, Maria e Lázaro, e as lições valiosas que podemos extrair das circunstâncias difíceis que enfrentaram.
- Amigo doente e morto (João 11:3):
- A notícia da doença de Lázaro é enviada a Jesus, destacando sua amizade especial com a família de Betânia. Mesmo sendo amado por Jesus, Lázaro adoece gravemente e morre. Isso nos lembra que a amizade com Jesus não nos isenta de dificuldades e sofrimentos nesta vida.
- A manifestação da glória de Deus (João 11:4-5):
- Jesus declara que a enfermidade de Lázaro não é para a morte, mas para a glória de Deus. Aqui, vemos a promessa de que mesmo nas situações mais sombrias, Deus pode ser glorificado e Seu poder revelado. Essa passagem aponta para a ressurreição de Lázaro como um sinal do poder e da glória de Deus.
- Uma demora surpreendente (João 11:6):
- Jesus, ao ouvir sobre a enfermidade de Lázaro, permanece dois dias no lugar onde estava antes de partir para Betânia. Sua demora aparentemente contradiz Seu amor por Lázaro e Sua família. No entanto, essa demora revela a confiança de Jesus no plano soberano de Deus e Sua capacidade de trazer glória mesmo em meio à tragédia.
Neste contexto, somos desafiados a confiar na soberania de Deus mesmo quando as circunstâncias parecem desanimadoras. A amizade com Jesus não nos isenta de aflições, mas nos garante Sua presença constante e Seu poder para nos sustentar e nos guiar através delas. Assim como Marta e Maria, podemos buscar ajuda em Jesus, confiando em Seu amor e Sua sabedoria para trazer glória a Deus em todas as situações.
Este trecho de João 11 nos leva a refletir sobre a amizade profunda entre Jesus, Marta, Maria e Lázaro, e as lições valiosas que podemos extrair das circunstâncias difíceis que enfrentaram.
- Amigo doente e morto (João 11:3):
- A notícia da doença de Lázaro é enviada a Jesus, destacando sua amizade especial com a família de Betânia. Mesmo sendo amado por Jesus, Lázaro adoece gravemente e morre. Isso nos lembra que a amizade com Jesus não nos isenta de dificuldades e sofrimentos nesta vida.
- A manifestação da glória de Deus (João 11:4-5):
- Jesus declara que a enfermidade de Lázaro não é para a morte, mas para a glória de Deus. Aqui, vemos a promessa de que mesmo nas situações mais sombrias, Deus pode ser glorificado e Seu poder revelado. Essa passagem aponta para a ressurreição de Lázaro como um sinal do poder e da glória de Deus.
- Uma demora surpreendente (João 11:6):
- Jesus, ao ouvir sobre a enfermidade de Lázaro, permanece dois dias no lugar onde estava antes de partir para Betânia. Sua demora aparentemente contradiz Seu amor por Lázaro e Sua família. No entanto, essa demora revela a confiança de Jesus no plano soberano de Deus e Sua capacidade de trazer glória mesmo em meio à tragédia.
Neste contexto, somos desafiados a confiar na soberania de Deus mesmo quando as circunstâncias parecem desanimadoras. A amizade com Jesus não nos isenta de aflições, mas nos garante Sua presença constante e Seu poder para nos sustentar e nos guiar através delas. Assim como Marta e Maria, podemos buscar ajuda em Jesus, confiando em Seu amor e Sua sabedoria para trazer glória a Deus em todas as situações.
II- ATITUDES DE MARTA, MARIA E JESUS (Jo 11.20-37)
O ensino essencial de todo esse episódio está contido na promessa de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (11.25,26).
Marta vai ao encontro de Jesus com uma declaração: Senhor, se estivesses aqui, não teria morrido meu irmão. Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus te concederá. (11.21,22). Quando Marta se encontra com Jesus, foi seu coração que falou através de seus lábios. Marta lamenta a demora, mas crê que Jesus, em resposta à oração a Deus, pode reverter a situação. Vale destacar que Marta ainda não tem plena consciência de que Jesus é o próprio Deus. Marta crê no Jesus que poderia ter evitado a morte (11.21), ou seja, intervindo no passado. Marta crê no Jesus que ressuscitará os mortos no último dia (11.23,24), ou seja, agindo no futuro. Mas Marta não crê que Jesus possa fazer um milagre agora, no presente. Marta vacila entre a fé (11.22) e a lógica (11.24). Somos assim também. Não temos dúvida de que Jesus realizou prodígios no passado. Não temos dúvida de que ele fará coisas extraordinárias no futuro, no fim do mundo. Mas nossa dificuldade é crer que Ele opera ainda hoje com o mesmo poder. O grande erro do “Ah, se fosse diferente” de Marta foi omitir o poder presente do Cristo vivo. Marta vivia no passado ou no futuro. Mas é no presente que o tempo toca a eternidade.
Marta se retira e comunica a Maria: O mestre chegou e te chama (11.28). Apressadamente, ela também sai ao encontro de Jesus, fazendo a mesma declaração de sua irmã: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido (11.32). Maria se prostra aos pés de Jesus e chora. Maria aparece apenas três vezes no Evangelho. Nas três vezes, ela está aos pés do Senhor. Na primeira vez, estava aos pés do Senhor para aprender (Lc 10.39). Dessa feita, está aos pés do Senhor para chorar (11.32,33). Finalmente, ela está aos pés do Senhor para agradecer (12.3).
Jesus perguntou aos judeus onde haviam sepultado Lázaro. Eles conclamaram Jesus a vir e ver. Jesus chorou (11.35), demonstrando Sua plena humanidade e Sua imensa simpatia. De fato, Jesus amava a Lázaro. Outros, porém, objetaram, dizendo que Ele poderia ter evitado a morte de Lázaro (11.37). Jesus se identifica com a nossa dor (11.35). Aquele que cura as nossas chagas é ferido conosco. Os gregos pensavam que Deus era um ser solitário, sem paixão e sem compaixão. O choro de Jesus foi uma espécie de quebra de paradigma na crença dos gregos acerca de Deus. Jesus se importa com você e com sua dor. Ele não é o Deus morto, pregado numa cruz, Ele é o Deus Emanuel. Sofre por você, se importa com você e se identifica com você em sua dor. Jesus sabe o que é a dor da solidão, pois nas horas mais difíceis ele estava só. Foi deixado só no Getsêmani e na cruz. Jesus sabe o que é a dor da perseguição, pois foi caçado por Herodes, vigiado pelos fariseus, odiado pelos escribas e entregue pelos sacerdotes. Jesus sabe o que é a dor da humilhação, pois foi preso, espancado, cuspido, deixado nu, pregado na cruz como um criminoso.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
- A atitude de Marta (João 11:20-21):
- Marta expressa sua fé em Jesus, reconhecendo que, se Ele estivesse presente, a morte de Lázaro poderia ter sido evitada. Sua declaração reflete uma mistura de confiança e dúvida, pois embora ela acredite no poder de Jesus para intervir, sua compreensão é limitada pela noção de que Jesus só poderia agir no passado ou no futuro, não no presente. Isso nos lembra como muitas vezes também lutamos para confiar no poder presente de Cristo em nossas vidas.
- A atitude de Maria (João 11:32):
- Assim como Marta, Maria expressa sua fé e lamenta a ausência de Jesus durante a doença e morte de Lázaro. Sua reação de se prostrar aos pés de Jesus e chorar demonstra sua profunda conexão emocional com Ele e sua dor pela perda de seu irmão. A imagem de Maria aos pés de Jesus nos lembra sua busca por aprendizado, adoração e gratidão em diferentes momentos de sua interação com o Senhor.
- A atitude de Jesus (João 11:34):
- Ao chegar ao local onde Lázaro foi sepultado, Jesus questiona onde ele foi colocado e, ao testemunhar a dor dos enlutados, Ele compartilha em seu sofrimento, chorando junto com eles. Este momento revela a humanidade compassiva de Jesus, que se identifica com a dor e o luto de Seus amigos. Sua resposta também desafia a visão dos judeus sobre Deus, mostrando que Ele não é distante ou impassível, mas sim um Deus que se importa profundamente com Seu povo e compartilha de suas emoções mais profundas.
Essas atitudes de Marta, Maria e Jesus destacam a complexidade e a profundidade das relações humanas e divinas, e nos lembram da importância de confiar no poder e na compaixão de Cristo, mesmo diante das circunstâncias mais desafiadoras.
- A atitude de Marta (João 11:20-21):
- Marta expressa sua fé em Jesus, reconhecendo que, se Ele estivesse presente, a morte de Lázaro poderia ter sido evitada. Sua declaração reflete uma mistura de confiança e dúvida, pois embora ela acredite no poder de Jesus para intervir, sua compreensão é limitada pela noção de que Jesus só poderia agir no passado ou no futuro, não no presente. Isso nos lembra como muitas vezes também lutamos para confiar no poder presente de Cristo em nossas vidas.
- A atitude de Maria (João 11:32):
- Assim como Marta, Maria expressa sua fé e lamenta a ausência de Jesus durante a doença e morte de Lázaro. Sua reação de se prostrar aos pés de Jesus e chorar demonstra sua profunda conexão emocional com Ele e sua dor pela perda de seu irmão. A imagem de Maria aos pés de Jesus nos lembra sua busca por aprendizado, adoração e gratidão em diferentes momentos de sua interação com o Senhor.
- A atitude de Jesus (João 11:34):
- Ao chegar ao local onde Lázaro foi sepultado, Jesus questiona onde ele foi colocado e, ao testemunhar a dor dos enlutados, Ele compartilha em seu sofrimento, chorando junto com eles. Este momento revela a humanidade compassiva de Jesus, que se identifica com a dor e o luto de Seus amigos. Sua resposta também desafia a visão dos judeus sobre Deus, mostrando que Ele não é distante ou impassível, mas sim um Deus que se importa profundamente com Seu povo e compartilha de suas emoções mais profundas.
Essas atitudes de Marta, Maria e Jesus destacam a complexidade e a profundidade das relações humanas e divinas, e nos lembram da importância de confiar no poder e na compaixão de Cristo, mesmo diante das circunstâncias mais desafiadoras.
III- A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO (Jo 11.38-48)
Jesus não apenas sente os nossos dramas, mas também tem poder para resolvê-los.
2- Se creres verás a glória (Jo 11.40-42). Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
Jesus corrige Marta e, ao mesmo tempo, a encoraja a crer. A fé vê o que os olhos humanos não conseguem enxergar. Jesus disse: “Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?”. Jesus quer não apenas que encontremos a solução, mas que nos tornemos a solução. Em vez de duvidar, questionar e lamentar, Marta deveria crer. Jesus dá graças ao Pai porque Sua oração já tinha sido ouvida. O milagre consolidará a fé dos discípulos e despertará a cartada final da incredulidade. Ao mesmo tempo que tiraram a pedra e olharam para dentro do túmulo, Jesus olhou para cima e orou (11.41). Ao enfrentar o mau cheiro de um túmulo aberto, Jesus orou.
3- Um milagre extraordinário (Jo 11.43-48). E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
- Tirai a pedra (João 11:38,39):
- Ao ordenar que a pedra fosse removida do túmulo de Lázaro, Jesus demonstra seu poder sobre a morte e também a necessidade da participação humana em Sua obra milagrosa. Embora apenas Ele tenha o poder de ressuscitar os mortos, Ele envolve as pessoas no processo, mostrando que a fé e a obediência são essenciais para testemunhar Seu poder transformador. A remoção da pedra também simboliza a necessidade de remover as barreiras que nos separam da intervenção de Cristo em nossas vidas.
- Se creres verás a glória (João 11:40-42):
- A resposta de Jesus a Marta enfatiza a importância da fé na manifestação do poder de Deus. Ele encoraja Marta a crer e promete que aqueles que têm fé verão a glória de Deus. Essas palavras ressoam em nossos próprios desafios e provações, lembrando-nos de que, mesmo quando as circunstâncias parecem sombrias, a fé nos capacita a enxergar além do visível e confiar no poder e na providência de Deus. A oração de Jesus também nos ensina a buscar a vontade do Pai em todas as circunstâncias, confiando na Sua soberania e sabedoria.
- Um milagre extraordinário (João 11:43-48):
- O milagre da ressurreição de Lázaro não apenas demonstra o poder divino de Jesus sobre a morte, mas também cumpre seus propósitos de manifestar a glória de Deus e despertar a fé naqueles que testemunham o milagre. A voz poderosa de Jesus chamando Lázaro da sepultura mostra Seu domínio sobre a morte e Sua autoridade como o próprio Deus encarnado. O desligamento de Lázaro das faixas e mortalhas representa a liberdade que Cristo traz àqueles que Ele ressuscita espiritualmente, libertando-os do poder do pecado e da morte. No entanto, esse milagre também desencadeia a reação dos líderes religiosos, que, cegos pela incredulidade e inveja, buscam conspirar contra Jesus, ignorando a clara evidência de Sua divindade.
Essa narrativa não apenas nos lembra da realidade da ressurreição física, mas também aponta para a ressurreição espiritual que Cristo oferece a todos os que creem Nele. Além disso, mostra como a fé em Cristo pode ser desafiada pela incredulidade e oposição, mas também como o testemunho de Seu poder transformador pode levar à conversão e à fé genuína.
- Tirai a pedra (João 11:38,39):
- Ao ordenar que a pedra fosse removida do túmulo de Lázaro, Jesus demonstra seu poder sobre a morte e também a necessidade da participação humana em Sua obra milagrosa. Embora apenas Ele tenha o poder de ressuscitar os mortos, Ele envolve as pessoas no processo, mostrando que a fé e a obediência são essenciais para testemunhar Seu poder transformador. A remoção da pedra também simboliza a necessidade de remover as barreiras que nos separam da intervenção de Cristo em nossas vidas.
- Se creres verás a glória (João 11:40-42):
- A resposta de Jesus a Marta enfatiza a importância da fé na manifestação do poder de Deus. Ele encoraja Marta a crer e promete que aqueles que têm fé verão a glória de Deus. Essas palavras ressoam em nossos próprios desafios e provações, lembrando-nos de que, mesmo quando as circunstâncias parecem sombrias, a fé nos capacita a enxergar além do visível e confiar no poder e na providência de Deus. A oração de Jesus também nos ensina a buscar a vontade do Pai em todas as circunstâncias, confiando na Sua soberania e sabedoria.
- Um milagre extraordinário (João 11:43-48):
- O milagre da ressurreição de Lázaro não apenas demonstra o poder divino de Jesus sobre a morte, mas também cumpre seus propósitos de manifestar a glória de Deus e despertar a fé naqueles que testemunham o milagre. A voz poderosa de Jesus chamando Lázaro da sepultura mostra Seu domínio sobre a morte e Sua autoridade como o próprio Deus encarnado. O desligamento de Lázaro das faixas e mortalhas representa a liberdade que Cristo traz àqueles que Ele ressuscita espiritualmente, libertando-os do poder do pecado e da morte. No entanto, esse milagre também desencadeia a reação dos líderes religiosos, que, cegos pela incredulidade e inveja, buscam conspirar contra Jesus, ignorando a clara evidência de Sua divindade.
Essa narrativa não apenas nos lembra da realidade da ressurreição física, mas também aponta para a ressurreição espiritual que Cristo oferece a todos os que creem Nele. Além disso, mostra como a fé em Cristo pode ser desafiada pela incredulidade e oposição, mas também como o testemunho de Seu poder transformador pode levar à conversão e à fé genuína.
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus sabe o que é a dor da morte, pois suportou a morte para arrancar o aguilhão da morte e nos trazer a ressurreição. Ele sabe. Continue crendo.
RESPONDA
SAIBA TUDO SOBRE A ESCOLA DOMINICAL:
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SLIDES: REVISTA JOAO O EVANGELHO DO FILHO DE DEUS ESBOÇO LIÇÃO 1 LIÇÃO 2 LIÇÃO 3 LIÇÃO 4 LIÇÃO 5 LIÇÃO 6 LIÇÃO 7 LIÇÃO 8 LIÇÃO 9 LIÇÃO 10 LIÇÃO 11 LIÇÃO 12 LIÇÃO 13
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Quem compromete-se com a EBD não inventa histórias, mas fala o que está escrito na Bíblia!
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