LEITURA BÍBLICA - João 11.17-27 ¹⁷ Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura. ¹⁸ (Ora Betânia distava...
LEITURA BÍBLICA - João 11.17-27
A MENSAGEM
Jesus chorou. João 11.35
DEVOCIONAL
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OBJETIVOS
DINÂMICA LIÇÃO 04: por Hubner Braz
Título: Descobrindo a Misericórdia de Cristo
Objetivo: Explorar o ensinamento de Cristo sobre a misericórdia através do relato de João 11.17-35 e promover uma reflexão sobre como aplicar esse princípio na vida diária dos adolescentes.
Materiais Necessários:
- Bíblias
- Cartões ou papéis em branco
- Canetas coloridas
- Caixa para coleta dos cartões
Duração: Aproximadamente 45 minutos
Passos:
- Introdução (5 minutos)
- Inicie a dinâmica perguntando aos adolescentes o que eles entendem por misericórdia. Ouça as respostas e explique que hoje eles vão explorar o ensinamento de Jesus sobre esse tema.
- Leitura do Texto (João 11.17-35) (10 minutos)
- Leia o texto bíblico João 11.17-35 em voz alta ou peça a um dos adolescentes para fazer a leitura. Em seguida, discuta brevemente o que eles observaram sobre a misericórdia de Jesus no texto.
- Reflexão Pessoal (10 minutos)
- Distribua os cartões em branco e peça aos adolescentes que escrevam uma situação em que precisaram ou poderiam ter demonstrado misericórdia. Podem ser situações fictícias ou reais. Eles não precisam assinar os cartões, para garantir privacidade.
- Envolvendo os Sentidos (10 minutos)
- Peça para os adolescentes fecharem os olhos e imagine a cena do texto lida anteriormente. Peça que se concentrem nos sentimentos de Jesus e dos presentes na cena. Como eles se sentem? O que estão vendo? O que estão ouvindo? Permita um momento de reflexão silenciosa.
- Compartilhamento e Discussão em Grupo (5 minutos)
- Abra a discussão para que os adolescentes compartilhem, se desejarem, as situações que escreveram nos cartões. Não é necessário identificar quem escreveu. Em seguida, promova uma conversa sobre como a misericórdia pode ser aplicada nessas situações.
- Compromisso (5 minutos)
- Peça aos adolescentes que guardem os cartões em um local seguro como lembrete de praticar a misericórdia em seu dia a dia. Encoraje-os a fazer um compromisso pessoal de aplicar a misericórdia em uma situação concreta durante a semana.
- Conclusão (5 minutos)
- Encerre a dinâmica reforçando a importância da misericórdia como ensinamento fundamental de Cristo. Destaque como a prática da misericórdia não apenas beneficia os outros, mas também traz crescimento espiritual para cada um.
Essa dinâmica proporciona aos adolescentes a oportunidade de refletirem sobre o ensinamento de Cristo acerca da misericórdia e de considerar como aplicar esse princípio em suas próprias vidas. Ao envolver os sentidos e promover a reflexão pessoal, a dinâmica busca tornar o ensinamento de Cristo mais tangível e relevante para os adolescentes.
por Hubner Braz
Título: Descobrindo a Misericórdia de Cristo
Objetivo: Explorar o ensinamento de Cristo sobre a misericórdia através do relato de João 11.17-35 e promover uma reflexão sobre como aplicar esse princípio na vida diária dos adolescentes.
Materiais Necessários:
- Bíblias
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- Canetas coloridas
- Caixa para coleta dos cartões
Duração: Aproximadamente 45 minutos
Passos:
- Introdução (5 minutos)
- Inicie a dinâmica perguntando aos adolescentes o que eles entendem por misericórdia. Ouça as respostas e explique que hoje eles vão explorar o ensinamento de Jesus sobre esse tema.
- Leitura do Texto (João 11.17-35) (10 minutos)
- Leia o texto bíblico João 11.17-35 em voz alta ou peça a um dos adolescentes para fazer a leitura. Em seguida, discuta brevemente o que eles observaram sobre a misericórdia de Jesus no texto.
- Reflexão Pessoal (10 minutos)
- Distribua os cartões em branco e peça aos adolescentes que escrevam uma situação em que precisaram ou poderiam ter demonstrado misericórdia. Podem ser situações fictícias ou reais. Eles não precisam assinar os cartões, para garantir privacidade.
- Envolvendo os Sentidos (10 minutos)
- Peça para os adolescentes fecharem os olhos e imagine a cena do texto lida anteriormente. Peça que se concentrem nos sentimentos de Jesus e dos presentes na cena. Como eles se sentem? O que estão vendo? O que estão ouvindo? Permita um momento de reflexão silenciosa.
- Compartilhamento e Discussão em Grupo (5 minutos)
- Abra a discussão para que os adolescentes compartilhem, se desejarem, as situações que escreveram nos cartões. Não é necessário identificar quem escreveu. Em seguida, promova uma conversa sobre como a misericórdia pode ser aplicada nessas situações.
- Compromisso (5 minutos)
- Peça aos adolescentes que guardem os cartões em um local seguro como lembrete de praticar a misericórdia em seu dia a dia. Encoraje-os a fazer um compromisso pessoal de aplicar a misericórdia em uma situação concreta durante a semana.
- Conclusão (5 minutos)
- Encerre a dinâmica reforçando a importância da misericórdia como ensinamento fundamental de Cristo. Destaque como a prática da misericórdia não apenas beneficia os outros, mas também traz crescimento espiritual para cada um.
Essa dinâmica proporciona aos adolescentes a oportunidade de refletirem sobre o ensinamento de Cristo acerca da misericórdia e de considerar como aplicar esse princípio em suas próprias vidas. Ao envolver os sentidos e promover a reflexão pessoal, a dinâmica busca tornar o ensinamento de Cristo mais tangível e relevante para os adolescentes.
EI PROFESSOR!
Caro(a) professor(a), a Palavra de Deus nos ensina que as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos. Elas se renovam a cada manhã, pois grande é a fidelidade do Senhor para conosco (Lm 3.22,23). Do mesmo modo como o Senhor estende a sua misericórdia sobre nós, devemos estendê-la sobre a vida dos que mais precisam. O momento do luto, por exemplo, é muito difícil, pois trata-se da separação do convívio de pessoas que amamos. Agir com misericórdia em relação à dor do próximo é uma forma de demonstrar que nos importamos com ele. Assim sendo, converse com seus alunos sobre o luto e mostre-lhes de que forma a Bíblia orienta a lidar com esse momento tão difícil O Espírito Santo tem o consolo de que precisamos nessas horas.
PONTO DE PARTIDA
Professor(a), inicie a sua aula compartilhando com os seus alunos algum testemunho em que a misericórdia do Senhor se fez presente quando você imaginou que não havia mais solução para a situação. Mostre-os, a partir do seu exemplo, que a primeira pessoa que deve ser alvo de misericórdia somos nós mesmos. Muitas vezes, temos facilidade em perdoar ou exercer a misericórdia em relação ao próximo. Contudo, não temos o mesmo comportamento em relação às nossas ações. Explique aos seus alunos que eles não podem ser rigorosos consigo mesmos, haja vista que esse tipo de atitude não faz bem para a autoestima. Uma mente saudável exercita o amor-próprio e mostra disposição para melhorar sempre.
VAMOS DESCOBRIR
Você sabia que Jesus chorou quando um amigo morreu? Não é incrível pensar que Deus, embora seja o Criador Todo-Poderoso e mantenedor de todo o universo, entenda o que é o sofrimento humano? Se o próprio Deus manifesta misericórdia por aqueles que estão angustiados, não deveríamos nós também nos preocuparmos com essa atitude de amor?
HORA DE APRENDER
Na última aula, aprendemos sobre a compaixão para com as pessoas enfermas. Hoje, falaremos sobre o exercício da misericórdia. De acordo com o Dicionário Caldas Aulete, misericórdia diz respeito ao “sentimento de dor e solidariedade causado pela miséria alheia”. Nesta lição, focaremos nos casos em que há tristeza em razão do luto. Devemos demonstrar misericórdia em favor daqueles que perderam alguém querido.
I- JESUS E SEU AMIGO LÁZARO
Jesus fez amigos enquanto exerceu seu ministério terreno. Alguns deles foram os irmãos Lázaro, Marta e Maria. Eles moravam em Betânia, perto de Jerusalém, e Jesus os visitava com frequência. Certo dia, Lázaro ficou doente e suas irmãs pediram para avisarem a Jesus. No entanto, o Mestre estava a dois dias de viagem de distância e, certamente, demoraria a chegar (Jo 11.6,7).
1.1. A notícia do amigo doente. Ao receber a notícia, Jesus decidiu ir até Betânia com seus discípulos. Mas, antes de eles chegarem, Lázaro não sobreviveu à enfermidade e acabou falecendo. Quando Jesus estava chegando ao povoado. Marta e algumas visitas o encontraram (Jo 11.17-19). Na tradição judaica, o ritual do funerário durava sete dias, então, as pessoas chegavam e prestavam seus sentimentos à família. Por isso, eram muitos os que estavam com Marta e Maria em sua casa, chorando e consolando pela perda de Lázaro.
1.2. Jesus se compadeceu. Ao ver a angústia da separação entre as pessoas daquela família, Jesus chorou com elas (Jo 11.35). Não podemos nos esquecer de que Jesus, embora tivesse a essência divina, encontrava-se perfeitamente na condição humana. Uma das características do ser humano é expressar a tristeza com lágrimas, e Jesus teve essa experiência no tempo da encarnação. Lázaro tinha sido enterrado há quatro dias e Marta parecia chateada com o atraso de Jesus. Ela declarou ao Mestre: “Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido!’’ (Jo 11.21). E a resposta de Jesus a Marta foi: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25). O Mestre aceitou a queixa de Marta porque conhecia a sua dor. Assim, devemos ter paciência para com aqueles que sofrem com a perda familiar.
I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Autopercepção. Conhecer as próprias emoções ou gerenciar a si mesmo é o primeiro pilar da teoria da inteligência emocional. Esse pilar é considerado o mais importante, pois suas competências foram a base necessária para desenvolvermos os outros. A autopercepção envolve identificar e analisar crenças, atitudes, sentimentos e valores pessoais. Quem possui autoconsciência emocional é capaz de identificar as emoções que sente e por que as sente, entende a ligação entre o que sente e o que pensa, e reconhece como as emoções afetam suas ações. A prática de se conhecer melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas emoções, independentemente de serem positivas ou não.
Quanto mais o indivíduo se expressa emocionalmente e o ambiente aceita essa expressão, mais contato ele tem com a sua inteligência emocional e mais confiante se torna. ‘As pessoas mais seguras acerca de seus próprios sentimentos são os melhores pilotos de suas vidas, tendo consciência maior de como se sentem em relação a decisões pessoais, desde com quem se casar a que emprego aceitar’ (GOLEMAN). Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos. Quando somos capazes de fazer essa análise conseguimos evitar sentimentos de baixa autoestima, de ansiedade, de medo, de inquietude, de frustração, entre outros” (LOPES, Jamiel. Psicologia Aplicada à Educação Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p. 50).
II- RESPEITO PELO LUTO
Além de aprendermos sobre o poder de Deus, o acolhimento de Jesus nos ensina o quanto é importante estar presente com as pessoas que perdem seus entes queridos.
2.1. A importância de estar presente. Ao chorar, Jesus demonstrou não só seu amor por Lázaro, bem como também refletiu o sentimento solidário em relação à dor daqueles que o amavam. Luto é a tristeza pelo falecimento de alguém, é perceber que ele está sofrendo. Nesse sentido, a presença de Jesus junto da família de Lázaro era uma forma de expressar que o Mestre se preocupava com a dor que eles estavam sentindo (Jo 11.33-36). Sabemos que a dor da separação é muito pessoal, pois cada um reage de uma forma diferente à perda. Por essa razão, devemos apoiar os enlutados da mesma maneira que o Senhor Jesus apoiou.
2.2. Uma demonstração de misericórdia. Ao nos importarmos com a dor do Luto sofrida pelo próximo, agimos com misericórdia e mostramos que respeitamos o momento difícil pelo qual a outra pessoa está passando. O apóstolo Paulo nos ensina a dizer palavras de esperança aos familiares no momento de luto. Pela Palavra de Deus, sabemos que haverá o reencontro entre os salvos e Cristo (1 Ts 4.13-18). No dia da Volta de nosso Senhor, os mortos ressuscitarão primeiro e os vivos serão transformados pelo poder de Deus. Ao final, todos juntos encontrarão com o Senhor nas nuvens. Essa é uma mensagem de esperança que deve ser compartilhada.
II- AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Tipos de separação. A morte indicando uma separação é uma das consequências do pecado (Gn 2.17; Rm 6.232). […] De acordo com Pearlman (1991, pp. 94,95), a primeira [morte física] corresponde à separação da alma do corpo. Segundo o autor,'[…] a dissolução física era uma indicação do desagrado de Deus, do fato que o homem estava sem contato com a Fonte da vida’. Quanto ao alcance e abrangência da morte física, não há distinção entre salvos e não salvos. […] A segunda [espiritual], de acordo com Thiessen (1999, p. 193), e a separação entre a alma e Deus. O castigo anunciado no Éden, que recaiu sobre a raça humana, é primariamente esta morte da alma’. Erickson (1998), p. 253) reforça essa ideia quando afirma que ‘o pecado é uma barreira para o relacionamento entre Deus e os seres humanos’.
[…] A terceira (eterna) é simplesmente a extensão e a finalização da morte espiritual. De acordo com Erickson (1998, p. 253): ‘Se alguém chega à morte física estando ainda espiritualmente morto, separado de Deus, esta condição torna-se permanente’” (SILVA, Gil M. O Significado da Morte. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, pp. 28,29,33,37).
III- AGINDO COM MISERICÓRDIA NO LUTO
Ao recebermos a notícia da morte de alguém, é gentil de nossa parte entrar em contato com os familiares para manifestarmos nossos sentimentos ou, simplesmente, estar presentes. Embora seja um pequeno gesto trata-se de demostrar amor e misericórdia por aqueles que estão aflitos.
3.1. Lidando com a tristeza. Caro(a) adolescente, se você estiver vivendo o luto, entregue sua tristeza a Deus em oração. Aproxime-se daquelas pessoas que te amam e são boa companhia. Seja gentil também com você mesmo e descanse no Senhor. O Espírito Santo, nosso Consolador, cuidará do seu coração (Jo 14.16-18).
3.2. Vivendo o luto. Uma das maiores dores que podemos sentir, certamente, é a separação de alguém que amamos muito. Por essa razão, é necessário se permitir viver o luto. Especialistas da área da saúde mental já admitem que o luto é necessário para que a pessoa possa enfrentar o trauma da perda de um ente querido e tenha condições de se recompor para seguir em frente. Nesse sentido, é fundamental que o crente aceite a vontade de Deus e creia que o Senhor tem todo o domínio, inclusive, sobre a morte (Jo 11.25).
III – AUXÍLIO DEVOCIONAL
“Jesus tem o poder sobre a vida e a morte, bem como o poder de perdoar pecados, porque Ele é o Criador da vida” (Jo 14.6). Ele é a vida e pode certamente restaurá-la. Quem crê em Cristo tem uma vida espiritual que a morte não é capaz de vencer ou diminuir. Quando reconhecemos o poder de Jesus quão maravilhosa é a oferta que nos faz, como podemos ser capazes de não nos comprometermos com Ele? Nós, os que cremos, temos uma segurança e uma certeza maravilhosa: ‘Porque eu vivo, e vós vivereis’ (14.19), […] João enfatiza que temos um Deus que se importa conosco, a ponto de demonstrar toda sua comoção publicamente. Esta descrição contrasta com o conceito grego comum naquela época de que os deuses eram indiferentes, não se envolviam com os seres humanos.
Mas Jesus demonstrou muitas emoções (compaixão, indignação, tristeza e até mesmo frustração). Muitas vezes, Jesus expressou profundos sentimentos; jamais devemos ter medo de revelar nossos verdadeiros sentimentos a Ele, pois Jesus os entende, porque os experimentou. Seja honesto e não tente esconder qualquer coisa de seu Salvador! Ele se importa com você!” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1440,1441).
CONCLUSÃO
Amar é colocar sentimento em ação. Ao vermos alguém sofrendo porque algum ente querido faleceu, devemos agir com misericórdia, porque Jesus agiu dessa forma e nos deixou o exemplo.
VAMOS PRATICAR
2- O que aprendemos com o apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 4.13-18 no tocante ao luto? O apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 4.13-18 nos ensina a dizer palavras de esperança aos familiares no momento de luto.
PENSE NISSO
Os salvos em Jesus Cristo se reencontrarão quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja. Portanto, é necessário pregar o Evangelho para que as pessoas aceitem Jesus como Salvador, e dessa forma, poderão desfrutar da alegria plena quando ocorrer o Arrebatamento dos salvos.
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