SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive ...
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número de páginas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Lucas 5 e 6 há 39 e 49 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Lucas 5.1-26 (5 a 7 min.). A revista funciona com o guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Nesta lição, veremos que os atos de Jesus expõe quem Ele é. Ao dizer como Ele age, Lucas quer mostrar o caráter do Senhor. Seja a pesca milagrosa ou a cura das doenças, esses atos testemunham a natureza divina de Jesus. Contudo, a decisão de tomar contato com pessoas consideradas impuras revela uma nova ética a ser vivida por nós.
Professor(a), não deixe de mostrar aos irmãos o que Jesus nos ensina: se não podemos curar enfermos, isso não nos isenta de abraçá-los e amá-los. Se não podemos perdoar pecados, isso não nos manda odiar o pecador. Tais atos não são revolucionários, mas misericordiosos. O amor confronta o pecado, inclusive aos sábados, pois todos os dias foram feitos para o homem.
OBJETIVOS
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PARA COMEÇAR A AULA
O tema da lição aponta para o amor de Jesus por pessoas marginalizadas da época. Atualmente, ainda são praticados atos que excluem as pessoas por causa de sua fé no Senhor Jesus. Peça a alguns irmãos que testemunhem sobre como Jesus os acolhe, mesmo que às vezes se sintam excluídos por serem cristãos evangélicos. Mesmo que muitos tentem associar a fé evangélica a uma atitude que incomoda os atuais padrões morais, conservamos nossa fidelidade ao que Jesus ensinou.
DINÂMICA LIÇÃO 04
Por Hubner Braz
Título da Dinâmica: "Caminhando com os Apóstolos"
Objetivo: Esta dinâmica tem como objetivo proporcionar uma compreensão mais profunda dos ensinamentos e milagres de Jesus, bem como da escolha dos apóstolos conforme apresentado nas lições 04 de Lucas 5 e 6.
Materiais Necessários:
- Folhas de papel em branco
- Canetas ou lápis coloridos
- Fitas adesivas
- Cadeiras
Passos:
- Preparação:
- Antes de iniciar a dinâmica, prepare cartões com o nome dos apóstolos escolhidos por Jesus (Simão Pedro, André, Tiago, João, etc.).
- Cole esses cartões de forma aleatória nas costas dos participantes, sem que eles vejam o nome.
- Formação dos Grupos:
- Divida os participantes em grupos pequenos de 4 a 6 pessoas.
- Explicação:
- Explique que cada grupo representará um momento específico na jornada de Jesus com seus discípulos. Os momentos serão os seguintes:
- Chamado dos Primeiros Discípulos (Lucas 5:1-11)
- Jesus e os Pecadores (Lucas 5:27-32)
- Controvérsia sobre o Sábado (Lucas 6:1-11)
- Escolha dos Doze (Lucas 6:12-16)
- Discurso no Plano (Lucas 6:17-49)
- Preparação da Representação:
- Cada grupo terá 15 minutos para preparar uma breve encenação ou representação do momento designado. Eles podem usar as cadeiras, papel, canetas, e qualquer outro recurso disponível.
- Apresentação das Representações:
- Após o tempo de preparação, cada grupo apresentará sua representação para os demais participantes.
- Reflexão em Grupo:
- Após cada apresentação, promova uma breve discussão sobre o significado e lições aprendidas com o momento representado.
- Identificação dos Apóstolos:
- Ao final de cada apresentação, permita que os participantes tentem adivinhar qual apóstolo foi representado. Os cartões nas costas podem ser removidos para verificar se a identificação foi correta.
- Conclusão:
- Encerre a dinâmica com uma breve reflexão sobre como os momentos representados impactaram a jornada de Jesus e seus discípulos, destacando os ensinamentos e milagres apresentados nas lições 04 de Lucas 5 e 6.
Essa dinâmica visa criar uma experiência interativa e envolvente para os participantes, permitindo que eles se aprofundem nos ensinamentos e escolhas feitas por Jesus durante seu ministério terreno. Além disso, a identificação dos apóstolos ajuda a reforçar o aprendizado sobre a escolha dos doze discípulos.
LEITURA ADICIONAL
A pesca maravilhosa (5:1-11). Lucas nos conta acerca de um incidente no ministério de Jesus, João relata um acontecimento bem diferente depois de Jesus ter ressuscitado. Uma observação semelhante deve ser feita acerca da história da chamada dos discípulos em Marcos 1:13-20. Há alguma possibilidade de que Marcos tenha contado o incidente sem o milagre (embora haja, mesmo então, diferenças não consideráveis). Mas é mais provável que Lucas se refira a um incidente diferente (1-3).
Jesus viu dois barcos cujos pescadores desembarcaram para lavar as redes. Depois de cada saída para a pesca, o equipamento precisava ser averiguado e limpo, como preparativo para a saída seguinte. Jesus, pois, entrou num dos barcos, que pertencia a Simão, e pediu que o afastasse um pouco da praia. Jesus, então, assentando-se, adotando a posição costumeira para ensinar, instruiu o povo de onde Ele estava no barco.
Jesus sugeriu a Pedro que fossem pescar. Respondendo, Pedro chama Jesus de Mestre (Epistata), palavra esta que é achada somente neste Evangelho no Novo Testamento. O termo não é específico como “Rabi” (que Lucas nunca usa), mas denota qualquer pessoa de autoridade. Pedro continua: havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos. Há, talvez, uma repreensão subentendida A noite era considerada o melhor período para a pesca, e Pedro talvez tenha sugerido que, quando os peritos, pescando na hora certa, nada apanharam, era inútil tentar mediante o pedido de um Carpinteiro.
Se for assim, a disposição de Pedro de agir conforme a sugestão de Jesus revela o reconhecimento que Sua palavra não deveria ser desconsiderada em qualquer assunto que fosse. Pedro talvez não concordasse, mas poderia obedecer. Livro: Lucas Introdução e Comentário ( MORRIS . Leon L . Vida Nova, São Paulo, SP 2007. Págs. 106,107).
TEXTO ÁUREO
“Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam -se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia de Jerusalém . E o poder do Senhor estava com ele para curar.” Lc 5.17
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
O texto áureo de Lucas 5:17 apresenta um contexto significativo no ministério de Jesus. Aqui, vemos uma congregação de fariseus e mestres da Lei reunidos para ouvir os ensinamentos de Jesus. A presença dessas figuras religiosas é notável, pois representa uma audiência que inclui autoridades e especialistas nas Escrituras, vindos de várias regiões, demonstrando o interesse e a atenção que o ministério de Jesus atraía.
O versículo também destaca que "o poder do Senhor estava com ele para curar". Essa afirmação ressalta a manifestação do poder divino em Jesus, evidenciando sua autoridade e capacidade de realizar milagres de cura. Aqui, a palavra "poder" (δύναμις - dunamis) tem uma conotação especial na língua grega, referindo-se não apenas à capacidade física, mas também à habilidade sobrenatural de realizar feitos extraordinários.
Além disso, é importante observar o uso da palavra "curar" (θεραπεύω - therapeúo) neste contexto. A raiz grega "therapeúo" implica não apenas na cura física, mas também na restauração integral, incluindo aspectos emocionais e espirituais. Essa nuance enfatiza a abrangência do ministério de Jesus, que não apenas aliviava o sofrimento físico, mas também buscava a total restauração e bem-estar das pessoas.
O contexto histórico e geográfico é relevante para compreender a diversidade da audiência. A Galileia era uma região multicultural e habitada por pessoas de diversas origens, o que contribui para a diversidade da plateia presente naquele momento. Além disso, a presença de representantes da Judéia e de Jerusalém indica um interesse e reconhecimento mais amplo em relação ao ministério de Jesus, mesmo em centros religiosos mais tradicionais.
Em suma, o texto áureo de Lucas 5:17 nos oferece uma visão profunda do impacto e do alcance do ministério de Jesus, ilustrando sua autoridade, poder divino e a ampla gama de pessoas que foram tocadas por seus ensinamentos e milagres, independentemente de sua origem ou posição social. Isso nos convida a refletir sobre a universalidade e a relevância duradoura do ministério de Jesus, que transcende fronteiras e culturas, e continua a influenciar vidas até os dias de hoje.
LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO - Lucas 5.1-26
VERDADE PRÁTICA
Estudar a pessoa e a obra de Jesus deve nos levar à obediência e prática da Sua Palavra.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A Verdade Prática apresentada ressalta um princípio central da fé cristã: o estudo da pessoa e obra de Jesus deve resultar em obediência e prática dos seus ensinamentos. Isso está em consonância com as próprias palavras de Jesus em João 14:15, quando ele diz: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos."
O apóstolo Tiago também enfatiza a necessidade de agir em conformidade com o que se aprende sobre a fé. Em Tiago 1:22-25 (NVI), ele escreve: "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Quem ouve a palavra, mas não a põe em prática, é como alguém que olha a sua face no espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer."
A ideia de que o conhecimento de Jesus e seus ensinamentos deve ser refletido em nossas ações é uma tônica presente em diversos textos cristãos. Por exemplo, em "O Sermão do Monte", Jesus instrui seus discípulos sobre a importância de viver de acordo com seus ensinamentos, não apenas ouvindo, mas praticando (Mateus 7:24-27).
C.S. Lewis, em seu livro "Cristianismo Puro e Simples", também destaca a necessidade de transformação prática resultante do conhecimento de Cristo. Ele escreve: "O cristianismo, se fôssemos ver bem, não é nada que nós podemos fazer. Dizer que Jesus era um mestre moral muito bom, como Sócrates, é dizer a coisa mais absurda que você pode dizer."
Essa Verdade Prática nos chama a não apenas acumular conhecimento teórico sobre Jesus, mas a viver de maneira coerente com seus ensinamentos. Devemos procurar aplicar seus princípios em nossas vidas diárias, demonstrando o amor, a compaixão e a justiça que ele exemplificou. Dessa forma, o estudo da pessoa e obra de Jesus não é um fim em si mesmo, mas um meio para uma transformação efetiva e uma vida cristã autêntica.
DEVOCIONAL DIÁRIO
INTRODUÇÃO
Os capítulos 4 e 5 mostram a expansão do ministério público de Jesus. Veremos milagres, ensinos e a escolha dos apóstolos.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A introdução oferece uma visão abrangente dos acontecimentos registrados nos capítulos 4 e 5 do livro de Lucas, onde o ministério público de Jesus se expande de forma notável, apresentando uma combinação de milagres, ensinamentos e a seleção dos apóstolos.
Esses capítulos de Lucas marcam uma fase crucial no ministério de Jesus, onde ele transita de ensinar em sinagogas e casas para atuar em uma escala mais pública, com um impacto ainda mais amplo em diversas comunidades. Nesse período, a natureza divina de Jesus é demonstrada através dos milagres que realiza, revelando a autoridade que ele possui sobre a natureza e as enfermidades.
O convite aos apóstolos também é de grande relevância, pois marca o início da formação do núcleo central de discípulos que desempenhariam um papel fundamental na propagação do evangelho após a ascensão de Jesus.
Comentários de Livros Cristãos:
- "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" - Warren W. Wiersbe
- O autor destaca o significado dos milagres de Jesus como sinais do Reino de Deus e a importância da escolha dos apóstolos para o estabelecimento da igreja primitiva.
- "Lucas: Comentário Esperança" - William L. Lane
- Lane explora a progressão do ministério público de Jesus em detalhes, destacando como cada milagre e ensinamento contribuem para a revelação progressiva de sua identidade messiânica.
- "Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal" - Chuck Swindoll
- Swindoll ressalta a relevância prática desses eventos, incentivando os leitores a aplicar os ensinamentos de Jesus em suas próprias vidas.
Esses comentários destacam a importância dos eventos descritos nos capítulos 4 e 5 de Lucas, não apenas como registros históricos, mas como lições e inspiração para os crentes de hoje, enfatizando a relevância eterna do ministério de Jesus para a vida cristã contemporânea.
I- MILAGRES E O MÉDICO LUCAS (LC 5.1-26)
1- A pesca maravilhosa [Lc 5.1-11] Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. (5.6)
Lucas mostra que Jesus era tão popular a ponto de ser comum as multidões irem ouvi-lo. Lucas é o único dos quatro evangelistas que designa esta massa de água com o nome adequado de lago. Esse milagre apresenta três aspectos: primeiro, o domínio completo de Cristo sobre a criação animal; segundo, mostra o chamado de Pedro para ser discípulo de Cristo; terceiro, tem similaridades com o que Ele realizou no final do seu ministério, após a sua ressurreição, quando Pedro renovou seus votos como apóstolo. (Jo 21.11-14).
O acontecimento é significativo e até mesmo emocionante, tudo isso para mostrar quão maravilhoso é Jesus. O Cristo é revelado aqui tendo cinco atributos, de modo que cada um mostra os aspectos de sua grandeza, os quais são estes; sua sabedoria prática (Lc 5.1-3), seu penetrante conhecimento (Lc 5.4,5), sua profusa generosidade (Lc 5.6,7), sua inefável majestade (Lc 5.8-10) e seu profundo senso missionário (Lc 5.11).
2- A cura de um leproso (Lc 5.12-16) E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E, no mesmo instante, lhe desapareceu a lepra. (5.13)
O leproso era considerado como alguém castigado por causa de alguma culpa especial. 0 texto evidencia que Cristo alcança também os que estão segregados na sociedade. Lucas, como médico, conhecia a gravidade da doença e não apresenta o homem como “um leproso”, mas sim como “um homem coberto de lepra”, o que nos fez inferir que a doença teria atingido um estágio muito avançado. Isso é relevante, pois as pessoas com essa doença, conforme Levítico 13.1-3, ficavam afastadas de todos e, se entrassem na idade, precisavam gritar que eram leprosas. Na narrativa de Lucas, porém, o leproso chega clamando por misericórdia, mas sem tocar no mestre; Jesus, por sua vez, mesmo podendo só falar, escolhe tocar no enfermo, quebrando o protocolo e mostrando que a graça alcança os excluídos.
3- A cura de um paralítico em Cafarnaum (Lc 5.17-21) Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados. (5.20)
Nessa viva história, o Filho do Homem estava ensinando em uma casa, possivelmente na casa de Pedro. Lucas enfatiza a presença dos fariseus e mestres da Lei. Eles estavam ali com objetivos bem diferentes da multidão. Observavam Jesus com o olhar crítico de fiscais da Lei e tradições judaicas. Com a fama crescente do nazareno, precisavam saber se seus ensinos representavam ameaça à classe dominante de Israel.
Nesse contexto, quatro homens trazem um amigo paralítico para ser curado e, achando que era impossível aproximar-se de Jesus de outra forma, fazem-no descer através do telhado. A declaração inicial de Jesus sobre o perdão dos pecados do paralítico, deixou os adversários chocados. Eles consideravam mais importante a cura do que o perdão dos pecados, mal sabiam eles que Jesus pensava diferente e tinha poder tanto para uma coisa quanto para outra, todavia, queria ensinar que Sua prioridade era perdoar pecados. Jesus fez do Seu poder maior de curar a comprovação do Seu poder de perdoar.
Realizando o que seus críticos consideravam o mais difícil, mostrou que podia fazer o que eles achavam mais fácil”. Na verdade Jesus tem poder para fazer o que os homens consideram mais fácil e mais difícil, sem subverter a ordem e a prioridade das coisas. Era exatamente isso que fariseus e saduceus não queriam aceitar: que Jesus é o Filho de Deus e Nele reside todo poder.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A Pesca Maravilhosa (Lucas 5:1-11)
Este milagre da pesca maravilhosa é um relato marcante do poder e autoridade de Jesus sobre a criação. O fato de as redes se romperem é simbólico, indicando que o poder de Cristo transcende as limitações humanas e supera as expectativas. O termo grego para "romper" é "διαρήσσω" (diaréssō), que denota uma ruptura completa e é usado para enfatizar a magnitude do milagre.
A escolha de Pedro como discípulo nesse contexto é significativa. Ele reconhece sua própria pecaminosidade diante da presença de Jesus e é confrontado com a soberania divina. O Senhor não apenas o chama para pescar peixes, mas para ser um pescador de homens. Esta chamada representa uma transformação de vida, onde Pedro é convocado para um propósito muito maior.
2. A Cura do Leproso (Lucas 5:12-16)
O encontro de Jesus com o leproso é uma poderosa demonstração da graça divina. O toque de Jesus, mesmo em relação a um leproso, desafia todas as normas sociais e religiosas da época. Ele não apenas cura a lepra, mas restaura a dignidade e integridade do homem. O termo grego para "tocou-lhe" é "ἥψατο" (hēpsato), que implica em um contato pessoal e compassivo.
A narrativa ressalta o cuidado individualizado que Jesus tem para com cada pessoa, independentemente de sua condição ou estigma social. Ele demonstra que Sua graça não tem limites e que alcança aqueles que estão à margem da sociedade.
3. A Cura do Paralítico em Cafarnaum (Lucas 5:17-26)
Esta história destaca o poder de Jesus tanto para perdoar pecados quanto para curar enfermidades físicas. O fato de Jesus ver a fé dos amigos que trouxeram o paralítico e agir com base nessa fé é notável. Isso destaca a importância da fé na dinâmica da cura e restauração.
O termo grego para "perdoados" é "ἀφίημι" (aphiēmi), que implica em remissão e liberação da culpa. Jesus estava proclamando uma libertação espiritual profunda e completa para o paralítico. Ao realizar a cura física como uma comprovação de Seu poder de perdoar pecados, Jesus estava demonstrando que Sua autoridade ia além do visível e tangível, alcançando as profundezas da alma humana.
Indicações de Livros Cristãos:
- "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" - Warren W. Wiersbe
- Wiersbe oferece uma análise aprofundada desses eventos, destacando os significados espirituais e práticos por trás de cada milagre.
- "Lucas: Comentário Esperança" - William L. Lane
- Lane aborda as nuances culturais e teológicas dessas histórias, enfatizando o impacto transformador da ação de Jesus.
Esses comentários fornecem insights valiosos sobre a riqueza espiritual e prática desses relatos, ajudando a compreender não apenas os eventos em si, mas também as implicações mais profundas para a fé e a vida cristã.
II- A COSMOVISÃO DO FILHO DO HOMEM (Lc 5.27 – 6.11 )
Lucas contrasta a visão e os costumes dos religiosos da época, impregnados por tradições legalistas, apresentando a perspectiva de Jesus, alinhada à essência da mensagem divina na Lei e nos Profetas.
1- Sobre os pecadores (Lc 527-32) Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento. (5.31,32)
Lucas, nesse fragmento, tem como foco o chamado do publicano Levi, o qual aceita o convite de Cristo incondicionalmente, mostrando que houve mudança interior em seu coração e que estava pronto para seguir a Jesus. Tal fato, porém, enfurece os fariseus, os quais têm uma visão seletiva de quem pode ser salvo. Depois que Levi disse sim ao chamado de Jesus, ele realizou um grande banquete em sua casa para o qual foram convidados seus amigos publicanos.
Para os fariseus, contudo, isso era escandaloso, pois se reunir para ter comunhão à mesa com coletores de impostos e pecadores era considerado uma contaminação cultural. Para os escribas e fariseus, Levi e seus amigos eram pecadores condenados, mas, para Jesus, eram “pacientes” espiritualmente enfermos que precisavam da ajuda de um médico, fato que ele ilustrou ao purificar o leproso e curar o paralítico. Esta era a missão de Jesus e nesse versículo Ele reafirma isto.
2- Sobre o jejum (Lc 5.33-39) Jesus, porém , lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? (5.34)
Quando Jesus foi questionado sobre o fato de seus discípulos não jejuarem, Ele aproveitou para ensinar a visão correta sobre esse tema, haja vista que a prática do jejum era algo do qual os fariseus se orgulhavam. Para ilustrar Seu ensino, Ele conta pelo menos três pequenas parábolas, (do noivo, do remendo e do odre) justamente com o intuito de mostrar o porquê de seus discípulos ainda não jejuarem. É nesse sentido que Jesus, contrariando seus interrogadores, denomina-se de noivo, chamando o tempo de Sua presença entre os seus de tempo de alegria nupcial e não de jejum enquanto o noivo estava com eles.
Ao falar sobre o remendo novo (v. 36) e o vinho novo em odres velhos (v. 38-39), temos uma afirmação que só aparece dessa forma em Lucas. Reforça a mesma ideia de que as pessoas devem ter equilíbrio entre as boas coisas novas e as boas coisas antigas. Sem extremismos ou radicalismos desnecessários. Eles preferiam se apegar ao seu status social e às suas tradições do que aceitar os novos ensinos de Jesus.
3- Sobre o sábado (Lc 6.1-11) E acrescentou-lhes: O Filho do Homem é senhor do sábado (6.5).
Jesus demonstra que tem autoridade sobre o sábado, sobretudo quando analisamos este episódio em que os discípulos estavam apanhando grãos no campo e comendo-os, em dia de sábado (6.1,2), Jesus se defendeu contra a acusação de descumprir a lei executando trabalho no sábado (6.3-5), mas a polêmica reaparece no segundo episódio, quando Jesus cura o homem da mão ressequida (paralítica), sendo acusado de quebrar a lei do sábado (6.6-11).
A cura do homem com a mão ressequida também é narrada pelos outros evangelistas; Lucas, porém, tem uma informação adicional sobre esse milagre, isto é, evidencia que os inimigos de Jesus ficaram cheios de furor devido à cura que o Senhor realizou no sábado. Isso evidencia de maneira vivida como os fariseus se importavam mais com os suas tradições do que com as pessoas que sofriam à sua volta.
Com suas ações, Jesus deixa claro que a lei não pode ser um fim em si mesma Se deixar de considerar o amor ao próximo, qualquer preceito da Lei torna-se letra fria, vazio de propósito e de significado.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. Sobre os Pecadores (Lucas 5:27-32)
Neste trecho, Jesus se apresenta como o "Médico" espiritual para os pecadores. Ele desafia a visão dos fariseus e mestres da Lei, que se consideravam justos e se distanciavam dos pecadores. A expressão "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes" revela a compreensão de Jesus sobre a condição espiritual da humanidade. A raiz grega de "sãos" é "ὑγιαίνω" (hygiainō), que implica em estar em boa saúde espiritual. Por outro lado, a palavra grega para "doentes" é "κακῶς ἔχων" (kakōs echōn), que sugere uma condição de sofrimento e enfermidade espiritual.
A narrativa destaca o convite de Jesus para o arrependimento, enfatizando a necessidade de reconhecimento da própria pecaminosidade e a busca por restauração espiritual. O termo grego para "arrependimento" é "μετάνοια" (metanoia), que implica em uma mudança profunda de mente e coração, resultando em uma transformação de vida.
2. Sobre o Jejum (Lucas 5:33-39)
Neste segmento, Jesus aborda a prática do jejum, confrontando a visão dos fariseus e escribas. Ele usa parábolas como a do "noivo" e do "remendo" para ilustrar a inadequação de tentar impor práticas antigas em um contexto novo e revolucionário. A raiz grega de "remendo" é "ῥάκος" (rhakos), que se refere a um remendo novo. Essa metáfora destaca a incompatibilidade entre o antigo e o novo na perspectiva do Reino de Deus.
Jesus se apresenta como o Noivo, indicando uma nova era de alegria e comunhão espiritual. Ele enfatiza a importância de discernir o tempo e a estação espiritual, adaptando as práticas religiosas de acordo com a obra redentora que Ele trazia.
3. Sobre o Sábado (Lucas 6:1-11)
A questão do sábado é central nesta passagem. Jesus reivindica autoridade sobre o sábado, apresentando-se como o "Senhor do sábado". Isso vai além de uma simples autorização para realizar trabalhos no sábado; é uma afirmação de Sua divindade e soberania sobre todas as coisas, incluindo o sábado. A raiz hebraica para "sábado" é "שַׁבָּת" (Shabbat), que denota o dia de descanso instituído por Deus.
Ao curar o homem com a mão paralítica, Jesus confronta os fariseus, evidenciando que a misericórdia e a restauração humana têm prioridade sobre a observância legalista do sábado. Ele destaca que o propósito do sábado é promover o bem-estar e a liberdade, não a escravidão a regras rígidas.
Indicações de Livros Cristãos:
- "Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal" - Chuck Swindoll
- Swindoll oferece uma análise prática e espiritual desses ensinamentos de Jesus, destacando a relevância para a vida cristã contemporânea.
- "Luke: An Expositional Commentary" - R.C. Sproul
- Sproul fornece insights teológicos profundos sobre o Evangelho de Lucas, incluindo a interpretação desses trechos específicos.
Esses comentários oferecem perspectivas valiosas sobre a cosmovisão de Jesus, contrastando-a com as práticas religiosas e tradições da época. Eles destacam a importância de compreender o coração da mensagem de Jesus e aplicá-la de forma relevante em nossas vidas hoje.
III- OS 12 APÓSTOLOS E AS BEM-AVENTURANÇAS (Lc 6.12-49)
1- A escolha dos 12 apóstolos (Lc 6.12-23) E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. (6.13)
Agora, com a oposição intensificada, Jesus se retira e passa a noite toda em oração. E, ao descer do monte, Jesus escolhe doze de seus discípulos para se tomarem apóstolos. O Filho do Homem ensinou-lhes pacientemente, com palavras e principalmente com o Seu exemplo, os princípios e valores do Reino. Seria questão de tempo para que Cristo morresse, ressuscitasse e fosse elevado aos céus. Logo, os apóstolos teriam a missão de expandir o Reino de Deus e precisariam de toda a instrução necessária e aprendizado pelo exemplo e convivência com Jesus.
2- As bem-aventuranças (Lc 6.24-38) Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas. (6.26)
Em contraposição às quatro bem-aventuranças, seguem quatro ‘Ais” – narrativa exclusiva de Lucas e que fazem parte da caracterização completa do contraste. Servem de alerta aos atuais e futuros discípulos. Seu propósito é provocar mudanças, não condenar uma classe social. Segue o contraste entre as bem- -aventuranças e os Ais em Lucas 6.20-26: “Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino d e Deus” (v. 20); Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação (v. 24). “Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome, porque sereis fartos Bem-aventurados vós, os que agora chorais, porque haveis de rir” (v. 21); mas “Ai de vós os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós os que agora rides!
Porque haveis de lamentar e chorar” (v. 25). “Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam os seus pais com os profetas “(v. 22-23); mas ‘Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas.”
3- Guia de cego, trave no olho e dois fundamentos (Lc 6.39-49) O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém , que for bem-instruído será como o seu mestre (6.40).
Essas parábolas reforçam o ensino que vem sendo ministrado. A parábola do cego que não pode guiar outro cego remete aos falsos mestres da comunidade judaica guiando pessoas até o momento em que seus olhos são abertos pelo ensinamento de Jesus. A parábola do cisco esclarece como é tolo é impossível que alguém, que tenha deficiências de caráter na vida e fé, tente corrigir alguém que sofre de um mal menor.
O empenho de criticar e corrigir outros irmãos sem amor, por causa de pequenos erros, é completamente equivocado quando os próprios erros e falhas são ignorados. Antes de concluir o capítulo com os dois fundamentos, Jesus passa por outros dois exemplos preciosos, quais sejam: o da árvore e seus frutos e o da boca e o coração (6.43- 45), ilustra, assim, a verdade de que nossas ações, revelam nossa natureza e de que as nossas palavras são a radiografia do nosso coração.
Conclui com os dois fundamentos (6.46- 49), no qual ensina que o homem sábio edifica a sua casa – isto é, sua vida – sobre Cristo, a Rocha sólida; já o homem insensato construiu sua casa sobre a areia As duas casas, aos olhos desatentos, eram iguais. A diferença não estava naquilo que era visto, mas no alicerce. Ouvir Jesus ou mesmo chamá-lo de Senhor, embora seja importante, não é suficiente. É necessário praticar a Sua Palavra, evidenciando uma coerência entre a fé e a vida de obediência a Deus.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
1. A Escolha dos 12 Apóstolos (Lucas 6:12-23)
A escolha dos doze apóstolos é um momento crucial no ministério de Jesus. Ele passa a noite em oração antes de tomar essa decisão significativa. A palavra grega para "apóstolos" é "ἀπόστολος" (apostolos), que significa "enviado" ou "mensageiro com autoridade". Ao designar esses doze discípulos como apóstolos, Jesus está conferindo a eles uma autoridade única e uma missão específica.
A escolha dos doze reflete o modelo judaico de liderança, onde doze tribos representavam o povo de Deus. Jesus está simbolicamente constituindo uma nova comunidade, um novo Israel, sob Sua liderança. Esse evento também é uma demonstração do cuidado e planejamento divino na formação da Igreja.
2. As Bem-Aventuranças (Lucas 6:24-38)
As bem-aventuranças e os "Ais" apresentam uma visão radicalmente diferente dos valores do Reino de Deus em contraste com os valores do mundo. O termo grego para "bem-aventurados" é "μακάριος" (makarios), que denota uma felicidade profunda e duradoura, independentemente das circunstâncias externas.
Jesus inverte as expectativas sociais e culturais, declarando bem-aventurados os pobres, os famintos, os que choram e os perseguidos. Ele desafia a busca desenfreada por riquezas e conforto material, apontando para uma felicidade que transcende as condições externas. O contraste com os "Ais" adverte sobre a ilusão da prosperidade e elogios humanos.
A raiz grega de "Ai" é "οὐαί" (ouai), que expressa pesar e condenação. Essa é uma advertência séria contra a confiança nas riquezas e na aprovação dos homens, que podem levar à perdição espiritual.
3. Guia de Cego, Trave no Olho e Dois Fundamentos (Lucas 6:39-49)
Essas parábolas destacam a importância da autenticidade espiritual e da coerência entre a fé professada e a prática de vida. A imagem do guia de cego enfatiza a necessidade de um líder espiritual verdadeiro e íntegro. A raiz grega de "guia de cego" é "τυφλός ὁδηγός" (typhlos hodegos), que evoca a ideia de alguém que está espiritualmente cego, incapaz de guiar os outros.
A parábola da trave no olho alerta contra o julgamento hipócrita e a crítica sem autoexame. Jesus destaca a necessidade de lidar com nossas próprias falhas antes de corrigir os outros. A raiz grega de "trave" é "δοκός" (dokos), que denota um grande pedaço de madeira.
A parábola dos dois fundamentos destaca a importância de construir nossa vida espiritual sobre a Rocha sólida, que é Cristo. Essa fundação sólida é estabelecida não apenas ao ouvir a Palavra de Deus, mas ao praticá-la. A imagem da Rocha evoca segurança e estabilidade, enquanto a areia representa a instabilidade e a ilusão de segurança.
Indicações de Livros Cristãos:
- "Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento" - Warren W. Wiersbe
- Wiersbe oferece uma análise profunda desses ensinamentos de Jesus, destacando as implicações práticas para a vida cristã.
- "Luke: The Gospel of Amazement" - Michael Card
- Card oferece insights poéticos sobre o Evangelho de Lucas, incluindo uma interpretação desses trechos específicos.
Esses comentários fornecem uma compreensão mais profunda dos ensinamentos de Jesus sobre liderança, valores do Reino e a fundação da fé. Eles ressaltam a importância da autenticidade, da prática da Palavra e da construção sobre a Rocha sólida que é Cristo.
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus é o Mestre e Senhor em sentido único e perfeito. Mais do que aprender sobre Ele , o grande desafio é tornar-se semelhante a Ele.
COMENTÁRIO EXTRA
Comentário de Hubner Braz
A afirmação de que Jesus é o Mestre e Senhor de forma única e perfeita encontra respaldo nas Escrituras. Em Filipenses 2:9-11, lemos: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai."
Essa passagem enfatiza a supremacia de Jesus sobre toda a criação e a necessidade de reconhecer Sua autoridade absoluta. A raiz grega para "Senhor" é "κύριος" (kýrios), que denota soberania e domínio sobre tudo. Portanto, afirmar que Jesus é o Senhor é confessar Sua autoridade incontestável sobre nossas vidas.
Tornar-se semelhante a Ele é o desafio supremo do discipulado cristão. Em Romanos 8:29, Paulo escreve: "Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho..." Esta conformidade com a imagem de Cristo é um processo contínuo de transformação espiritual e moral. A raiz grega para "conformes" é "σύμμορφον" (summorphon), indicando uma moldagem ou semelhança compartilhada.
Para alcançar essa semelhança com Cristo, precisamos empenhar-nos na imitação de Suas virtudes e no alinhamento com Seu caráter. Isso envolve a prática constante da humildade, amor, compaixão, justiça e santidade, como exemplificado em Sua vida terrena.
Citações de Livros Cristãos:
- "A Imitação de Cristo" - Tomás de Kempis
- Este clássico da literatura cristã explora a necessidade de imitar a vida e os ensinamentos de Jesus para alcançar a verdadeira santidade.
- "Following Jesus: Discipleship in the Gospel of Mark" - N.T. Wright
- Neste livro, Wright destaca a centralidade do discipulado em seguir os passos de Jesus, buscando tornar-se mais semelhante a Ele.
Essas obras ressaltam a importância da imitação de Cristo no processo de discipulado e crescimento espiritual. Elas oferecem orientações práticas e espirituais sobre como incorporar os ensinamentos e o caráter de Jesus em nossas vidas diárias.
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